Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Outubro 2014Ano 5 - Nº 53

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátimae Santo Antônio de Lisboa

INFORMATIVO PAROQUIAL

Festa da Transfiguração do Senhor

Página 08

AgostoMês das Vocações

Página 05

Queridos, nesta edição teremos grandes matérias! Apreveitem! Um beijo e um

sorriso.

NÃO PERCAM!!Conheça a história de

Frei Antônio de Sant’Anna Galvão: O primeiro santo brasileiro.

Páginas 11

Ser missionárioVeja porque fazer da própria vida um testemunho de fé para outras pessoas

E X P E D I E N T EOutubro2014

Paróquia Nossa Senhora do

Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa

Rua Bacaris, 390 – TaquaraCEP 22730-120Telefones: 2423-5414 2423-4071

www.rosariodefatima.org.brFacebook: Rosário de Fátima

Administrador ParoquialPe. Julio CesarVigárioPe. José Francisco IrmãoDiáconoMarcos

Confissões e aconselhamento espiritualTerça, quarta, quinta e Sexta-feiraDas 15h às 17h

Expediente da Secretaria ParoquialDe segunda à sábadodas 08h às 11h e das 14h às 17h

Horário das MissasMissas Semanais:De Segunda a Sexta - às 19h

Missas DominicaisSabado: 16h (Missa das Crianças) e 18hDomingo: 6:30 - 8:30 - 10:30 - 19h

Hora da GraçaDia 13 às 15hPrimeira terça-feira do mês às 20h

BatismoSábado de 8h às 11h

ProduçãoPastoral da Comunicação

Contato e anúnciosinformparoquial@yahoo.com.br

PASTORAL/MOVIMENTO LOCAL DIAS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Ação Social Sala 4 - Térreo Segunda e terça das 9h às 11hAlfabetização Sala 6 Quarta e sexta às 18h às 21hApostolado da Oração Igreja Primeira sexta do mêsCatequese Salas 2o Andar Sábado (09h às 14h)Catequese em Família Sala 1 3º sábado do mês

Circulo Bíblico Sala 6 Primeira segunda do mês e nas seguintes na terça e domingo (8h30min às 10h)

Comunicação Segunda terça do mês às 20hCoral Adulto Sala 6 Segunda às 19h30minCoral Infantil Sala 2 Segunda às 18h30minCriançaDízimo Sala Dízimo Final de semana 1h antes das Missas

Estudo BíblicoSala 6 Sala 2

Domingo (08h30min às 10h) Terça-feira (20h às 22h)

Segunda na Cidade dos Velhinhos (14h às 16h)Família Salão Último domingo do mês às 16 horasG.O.Maria Mãe Igreja Toda segunda após a Missa das 19 horasG.O.Jesus Luz Sala 5 Toda sexta (15h30min até 17h30min)Intercessão Sala 2 Toda segunda às 19 horasLegião de Maria Sala 2 - Térreo Terça e quarta (08h às 10h)Liturgia Sala 6 Último sábado do mês às 8h30min

Mãe Rainha Terceiro domingo do mês das 16h às 17h30min

Mater Ecclesiae Sala 5 Segunda, quarta e quinta às 19hMissão Continental Sala 1 Penúltimo sábado do mês às 15hOficina de Oração Sala 6 Segunda (14h às 18h) e Terça (19h às 22h)

OVS Paróquia Sala 6

Última quinta-feira do mês às 12h Primeiro domingo após Missa das 06h30mim

Perseverança Colégio Sábado às 14hSaúde Sala 2 Primeiro sábado do mêsTerceira Idade Sala 3 Segunda às 15hTerço dos Homens Igreja Quarta às 20h

03

Não compliquemos o Evangelho: escutem e pratiquem

Monique Bittencourt

A vida cristã é "simples": ouvir a Palavra de Deus e colocá-la em prática – esta a mensagem clara do Papa Francisco na Missa ce-lebrada na capela da Casa Santa Marta nesta terça-feira, dia 23 de setembro.

No Evangelho de S. Lucas podemos ler na leitura deste dia no capítulo 8: “Naquele tempo, sua mãe e seus irmãos vieram ter com Ele, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. Anunciaram--lhe: ’Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.’ Mas Ele respondeu-lhes: ‘Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática’.”

Não basta "ler" o Evangelho – afirmou o Santo Padre – mas é ne-cessário perguntarmo-nos de que forma é que a Palavra de Deus fala nas nossas vidas.

"Mas Jesus continuava a falar com as pessoas e amava as pessoas e amava a multidão, a tal ponto que diz ‘estes que me seguem, aquela imensa multidão, são a minha mãe e os meus irmãos… são estes'. E explica: "aqueles que escutam a Palavra de Deus, co-locam-na em prática". Estas são as duas condições para seguir Je-sus: ouvir a palavra de Deus e colocá-la em prática. Esta é a vida cristã, nada mais. Simples, fácil. Talvez nós fizemo-la um pouco

difícil, com muitas explicações que ninguém entende, mas a vida cristã é isto: Escutar a Palavra de Deus e praticá-la."

“Cada vez que nós fazemos isto – abrimos o Evangelho e lemos uma passagem e perguntamo-nos: 'Com isto Deus fala-me, diz--me qualquer coisa? E se diz alguma coisa, o que me diz? ‘- isto é escutar a Palavra de Deus, escutar com os ouvidos e escutar com o coração.

Abrir o coração à Palavra de Deus. Os inimigos de Jesus ouviam a Palavra de Jesus, mas estavam perto dele para tentar encontrar um erro, para fazê-lo escorregar para que perdesse a autoridade. Mas nunca se perguntavam: "O que diz Deus para mim com esta Palavra?' E Deus não fala só para todos: sim, fala para todos, mas fala para cada um de nós. O Evangelho foi escrito para cada um de nós.”

Colocar em prática aquilo que se escuta não é fácil – observou o Papa Francisco – pois é mais fácil viver tranquilamente sem preocupar-se com as exigências da Palavra de Deus. No final da sua homilia o Santo Padre propôs duas pistas concretas para co-meçarmos a pôr prática aquilo que Deus nos ensina com a sua Palavra: os Mandamentos e as Bem-Aventuranças.

Fonte: Radio Vaticano

Parabéns Padre Julinho

No último dia 23/09, na celebração da Santa Missa, comemora-mos um ano da posse de nosso querido e amado Padre Julio

como Administrador Paroquial .“Padre Julinho, louvemos e bendizemos ao Senhor pelo

seu pastoreio. O senhor conquistou nossa amizade, nosso respeito e admiração. Obrigado por tudo, nós te amamos

pequeno gigante!”

04Um dia de cada vez

Regina Polido

Quando temos um vício que nos prejudica e sentimos vontade de nos libertar dele, não é aconse-

lhável que queiramos extirpá-lo de uma só vez para sempre, porque na maioria dos casos vem a recaída. O melhor é que se trabalhe, vencer a tentação dia após dia, de dentro para fora, um dia de cada vez.

Assim também com nosso modo de ser, de pensar, de agir, de reagir, de sentir e até de amar, a mudança para melhor tem que ser gradativa, tem que vir da mente e do coração, como disse Nelson Mandela: “Uma boa cabeça e um bom coração fa-zem uma combinação formidável”.

Uma coisa que atormenta a maioria das pessoas é a preocupação, como define o provérbio: “A preocupação é uma ave que pousa na nossa cabeça. A sabedoria da vida é não deixar que ela faça ninho”.

Por que quando nos preocupamos, es-peramos que o pior aconteça? Por que não esperar o melhor? É só prestar atenção e constataremos que a maioria das nossas preocupações são infundadas, pura perda de tempo e da saúde, porque causa insônia e hipertensão. Quando ocupamos nossa mente com pensamentos negativos, coisas que podem vir a acontecer, estamos que-rendo ser Deus, porque o futuro só a Ele pertence, e não a nós. Então, por que não entregar tudo em suas mãos? Ele mesmo se oferece para cuidar de nós quando diz: “Vinde a mim todos que andais cansados e preocupados e Eu vos darei paz”.

Uma vez ouvi em uma palestra a se-guinte frase: “Preocupação é falta de fé”, e nessa época a carapuça me serviu e tratei de trabalhar esse defeito em mim. Garan-to que já melhorei bastante. Muitos dos dilemas enfrentados pelo mundo hoje é porque não agimos guiados pela fé. Temos que pedir ao Senhor que cure a nossa fé, para que possamos viver com mais sere-nidade e confiança. Uma vez fortes na fé, certamente, a vitória virá na solução dos diversos problemas.

Jesus sabe de nossas necessidades e se

compadece de nós quando adoecemos, quando o impossível para nós surge, e geralmente nos pega de surpresa. Mesmo nossa fé sendo do “tamanho de um grão de mostarda”, o importante é não deixar escapar esse fio de fé, pois é ele que nos liga ao Divino, e então, todos os medos, inseguranças, ansiedades, porão nossos joelhos no chão e nosso olhar se voltará para o céu, buscando na fé a misericór-dia do Pai. Infelizmente, é na dor que nos aproximamos mais do Senhor. Precisamos mudar isso em nós: “Vê melhor, quem en-xerga com o coração”.

Cristo não exige de nós uma fé perfei-ta, visto que nossa condição humana nos torna cegos e surdos ao entendimento dos mistérios insondáveis de Deus. Quantas vezes a dúvida toma conta de nós e ques-tionamos por que isso está acontecendo comigo. Todos passamos por momentos desse tipo, porque nossa fé é pequena.

“Não és responsável pelo mundo intei-ro, mas perante Deus e o mundo, és res-ponsável por ti mesmo”, portanto conver-ta-se e ajude as pessoas a se converterem pelo teu exemplo de fé. Precisamos ter coragem de mudar de atitude e de vida, de romper com o pecado e com os vícios, que não são somente os das drogas, mas também do nosso jeito de proceder. Por exemplo, existem os eternos insatisfeitos, aqueles que reclamam de tudo. Então, que tal experimentarmos algumas sugestões para começarmos a viver melhor a partir de hoje, num esforço de mudar um pou-quinho, um dia de cada vez, cada um pro-pondo a si mesmo:

- “Só por hoje, viverei este meu dia como se fosse o último sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma vez. Só por hoje, mudarei o meu modo de olhar as pessoas sem preconceitos, nem julga-mentos e sim com delicadeza e caridade. Só por hoje aceitarei e amarei minha famí-lia, meu trabalho, meus irmãos, como são e não como eu gostaria que fossem. Só por hoje usarei bem as 24 horas do meu dia,

incluindo nele uma boa ação sem fazer alarde. Só por hoje, não terei pressa, inde-cisão, ansiedade, porque o mundo não vai acabar, e amanhã será um novo dia. Só por hoje, não viverei por viver, farei bom uso do meu tempo, incluindo nele meus sonhos e as coisas que me fazem feliz. Só por hoje, terei humildade e admitirei que errei. Só por hoje, amarei minha vida e valorizarei a vida dos que me amam. Só por hoje, não vou me aborrecer por tão pouco, serei mais paciente e melhor ouvinte. Só por hoje, vou cuidar da minha saúde me alimentando saudavelmente saindo do sedentarismo. Só por hoje, não me deixarei corromper pela mentalidade do mundo. Só por hoje, ligarei para aquele amigo que não vejo há algum tempo, e se estiver doente, irei visitá-lo. Só por hoje, perdoarei aquele que me deixou triste e ressentido. Só por hoje, darei mais atenção às maravilhas da criação de Deus na natureza. Só por hoje, convidarei o Es-pírito Santo, meu consolador e meu guia, para cuidar de mim. Só por hoje, dedicarei um tempinho para crescer na fé, ouvindo o que meu Mestre e Autor da minha vida, tem a me dizer. Só por hoje, vou orar, não somente por mim, mas por toda a huma-nidade.

Só por hoje, terei consciência que o ca-minho que Jesus me oferece não é fácil, mas é caminho de luz. Só por hoje, quero sentir e transmitir a paz que vem somente de Deus.

Só por hoje, serei feliz porque Deus me ama e me quer feliz, pois foi para isso que Ele me criou!”

São Francisco de Assis: O santo da Paz e do bem05

Monique Bittencourt

“Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser ama-do. Pois é dando, que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna!” (Oração de São Francisco)

Francisco nasceu na cidade de Assis, na Itália, no ano de 1182. Era de uma família burguesa, com muitos bens.

Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos bo-êmios. Jovem, orgulhoso e vaidoso, Francis-co era muito conhecido na sua região pelas aventuras motivadas pelas paixões carnais.

No entanto, no mês de outubro, a Igreja Católica celebra a vida de Francisco por cau-sa de uma outra paixão: Jesus Cristo.

Assim como na história de outros san-tos, Francisco se converteu na fé em Deus através de um processo. Com vinte anos, ele queria ser um cavaleiro, motivado por gló-rias humanas. E Deus permitiu. Mas ali, o Senhor começou a trabalhar no coração de Francisco. Ele sabia o tamanho do vazio que estava no coração daquele jovem.

Aconteceu que Francisco foi para a guer-ra como cavaleiro, mas doente ouviu e obe-deceu a uma voz que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao cria-do?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, repli-cou a voz. Confundido, Francisco disse: Que queres que eu faça?, e a voz replicou: Volta para tua terra, e te será dito o que haverás de fazer. Pois deves entender de outro modo a visão que tiveste.

Poucos dias depois, já em Assis, durante uma algazarra com seus amigos, teria sido tocado pela presença divina, e desde então, começou a perder o interesse por seus anti-gos hábitos de vida e mostrar preocupação pelos necessitados. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Po-breza”. Ele sentiu um desejo de obter o te-souro da sabedoria e seguir a vida religiosa.

Certo dia saiu em um passeio pelos cam-pos, e se deparou com um leproso. Fazia frio e o leproso tinha apenas trapos sobre o corpo. Francisco sempre sentira repulsa dos leprosos, mas nesse momento desceu de seu cavalo e cobriu o homem com seu próprio

manto. Espantado consigo mesmo, olhou nos olhos do outro, e viu sua gratidão, e en-quanto ele mesmo chorava, beijou aquele rosto deformado pela moléstia. Este parece ter sido o ponto de virada em sua vida.

No início de sua conversão, foi como pe-regrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”. O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele. Francisco ti-nha vinte e cinco anos.

Francisco também partiu em missão de paz e de bem, para anunciar a verdade, no ardor do Espírito de Cristo a outras partes do mundo. De acordo com estudiosos, ele foi o mais perfeito seguidor de Jesus.

Convidou outros a se associarem a ele na busca da perfeita santidade, insistindo para que levassem uma vida de penitência. As-sim, fundou a ordem dos Frades Menores, com 12 discípulos.

A fama de santidade que recebeu em vida e perdura até os dias de hoje não é por causa de grandes manifestações de erudição religiosa, nem por seus milagres, que foram muitos e impressionantes, mas do seu exem-plo de uma vida de completa dedicação ao próximo. Ele era simples e autêntico em to-das as coisas.

Francisco morreu em 1226, e passados menos de dois anos, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

“Habemos” um Papa é Franciscano

Ao ser eleito Papa, em 213, o então car-del argentino Jorge Mario Bergoglio deci-diu que seu pontificado seria inspirado nos ensinamentos de São Francisco.Assim, a comunidade Católica ganhou um Papa sim-ples, amoroso e preocupado com os mais necessitados.

Na época, Papa Francisco explicou por-que escolheu o nome . ratou-se de uma ho-menagem a São Francisco de Assis, o santo que simboliza a paz e o serviço aos pobres.

“Francisco é o nome da paz, e foi assim que esse nome entrou no meu coração”, disse o Papa.

“Durante a eleição, eu estava ao lado do arcebispo [emérito] de São Paulo Cláudio Hummes, um grande amigo (...) Quando as coisas ficaram perigosas, ele reconfortou--me. Quando os votos atingiram os dois ter-ços, ele abraçou-me, beijou-me e disse-me: 'Não te esqueças dos pobres”. Imediatamen-te, em relação com os pobres, eu pensei em Francisco de Assis. É um homem da pobre-za, um homem da paz, um homem que ama-va e protegia a criação”, contou o Papa.

Asim, inspirados no exemplo de santida-de de São Francisco e de influencia dos en-sinamentos de nosso Santo Padre, rezemos para que possamos ter uma vida de paz, so-lidariedade e amor ao próximo.

São Francisco, rogai por nós!

06

Viver a missão em Cristo: A partilha dos dons em favor de todosPois assim o Senhor nos ordenou: “ ‘Eu fiz de você luz para os gentios para que você leve a salvação até aos confins da terra’”. (Ato dos Apóstolos 13:47)

Em todo o mundo, a Igreja Cató-lica celebra outubro como o Mês das Missões. No dia 7 é a memó-

ria de Nossa Senhora do Rosário, que marca também este mês e nos convida a contemplar os mistérios de nossa fé na oração do Terço.

Jesus Cristo confiou à Igreja, 2000 anos atrás, a Missão de evangelizar to-dos os povos até os confins da terra. Re-lembrando essa confiança, a Igreja res-salta durante esse período, que é missão de todo batizado ser evangelizador.

O Papa João Paulo II nos fez um con-vite no início do novo milênio, que foi bastante explícito: Duc in altum! Vamos adiante, com esperança!

Missionário é aquele que anuncia o Evangelho, fazendo suas as palavras e o testemunho de Jesus Cristo; mas é tam-bém aquele que, mesmo sem anúncio explícito, encarna e vive cada uma des-sas palavras, transformando-as em ges-tos concretos de solidariedade.

Ao longo dos séculos, a Missão da Igreja não foi fácil, muito menos isenta de obstáculos. Foi sempre alimentada pelo sangue dos mártires, pelo sofri-mento e privações dos Missionários, que mesmo torturados, não renegaram sua fé.

Nos dias de hoje, apesar de toda in-credulidade e das armadilhas do mun-do moderno, são muitos os exemplos de cristãos corajosos, que seguem o cha-mado de Deus para exercer a missão de evangelizar. É o caso dos jovens Renan

Felix, de 30 anos, missionário da Can-ção Nova, e de Afonso César Borges, de 22 anos, membro da comunidade Sha-lon.

Os dois sentiram em seus corações a necessidade de levar o amor de Deus aos outros. E é exatamente isso que um verdadeiro missionário faz: ele é a pon-te de amor entre os seres humanos. Não há missão se não ousamos sair de nós mesmos e partir ao encontro do outro. Deus é quem conduz nossos passos e caminhos.

“Ser missionário é ter possibilidade de levar a palavra de Deus onde quer que Ele queira. É muito bonito ver arder no coração esse desejo e esse chamado específico de ser conduzido por Deus onde quer que Ele quei-

ra que a palavra Dele chegue. Não só através da pregação, mas através de um tes-temunho, através de um olhar, através de um sinal.” Diz o Diácono Renan Felix.

A missão nasce no coração da Santíssima Trindade, de onde recebemos o chamado para sermos testemunhas do amor no mundo.

Missionário nascido na paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e San-to Antônio de Lisboa, da Taquara, Afonso Cesar Borges diz: “Ser missionário para mim é simplesmente viver o chamado que Deus nos fez no Batismo. É viver a santidade, a amizade com Deus em todos os lugares. Somos enviados em missão todos os dias no seio familiar, na convivência com nossos amigos, no ambiente de trabalho”,diz o jovem.

Partilhar seus dons em favor de todos: Esse é o lema do missionário. Ele sabe que os dons que possui não são seus, mas sim presentes de Deus a serem oferta-dos a cada irmão e irmã que encontrar pelos caminhos da vida. Em uma socie-dade que oferece, muitas vezes, presentes ilusórios, o missionário é chamado a ofertar generosa e pacientemente os dons nascidos do amor de Deus por cada

O sentido de ser missionário: fazer da própria vida um testemunho

de fé para outras pessoas

Diacono Renan Felix

07

Viver a missão em Cristo: A partilha dos dons em favor de todosTathiana Lopes e Marcos Ribeiro

Pois assim o Senhor nos ordenou: “ ‘Eu fiz de você luz para os gentios para que você leve a salvação até aos confins da terra’”. (Ato dos Apóstolos 13:47)

filho, que conduzem cada um ao cami-nho do amor, da paz e da esperança.

“Ardia em meu coração o desejo de corresponder a esse infinito amor. Eu queria dar uma resposta de gratidão. Conheci a Comunidade Shalom e co-mecei pouco a pouco a ser atraído pela Vocação. Depois de todo um caminho de oração e escuta de Deus, me decidi por pedir ingresso na Comunidade Shalom. Era muito claro pra mim que Deus par-ticularmente me chamava a deixar tudo (família, trabalho, faculdades, amigos, planos, sonhos...) e por outro lado, me abandonar na Sua Vontade. Todos os dias, vivo a experiência que Jesus diz "quem perde a sua vida por mim, me encontrará.” explica Afonso

Todo missionário é alimentado pela oração. Quando a vida espiritual missio-nária deixa de ser oração, a vocação se torna apenas um ativismo que termina

no desânimo, abandonando pelo cami-nho as sementes que trazia guardadas no coração. Na oração, o missionário faz de sua vida uma entrega total de si mesmo aos planos divinos na sua vida e na vida de todos aqueles que lhe são confiados ao seu cuidado e amor. Só se-remos bons e animados missionários se vivermos uma vida de intensa oração.

“Posso dizer que uma coisa que sempre confirma a vontade de Deus na minha vida, é quando encontro aquele olhar se-dento pela palavra de Deus. Que é capaz de se emocionar ouvindo a palavra de Deus. Aí eu vejo que vale a pena. Estou no caminho certo. Ser verdadeiramente missionário, é ser aquilo que Jesus pediu para que nós pudéssemos ser: homens e mulheres que encarnam a palavra de Deus de tal forma nas suas vidas que por onde passam há testemunho”, conta o Di-ácono.

Este mês, os dois temas: missões e rosário, demonstram bem a mística da Igreja que se move entre a ação e contem-plação, oração e trabalho. Te-mos dois patronos das missões: Santa Teresinha e São Francis-co Xavier, significando essas duas faces do trabalho evange-lizador da Igreja.

Na Quaresma a Igreja no Brasil, já se questionou, por meio da Campanha da Frater-nidade, sobre a realidade do Tráfico Humano. A Campa-nha Missionária 2014 retoma essa reflexão ao propor “Mis-são para Libertar” com o lema:

“Enviou-me para anunciar a liberta-ção.”( Lc 4,18)

“Podemos ser verdadeiros missioná-rios buscando sempre fazer a vontade de Deus... como Santa Teresinha do Meni-no Jesus nos ensina: a perfeição consiste em fazer a Vontade de Deus. Ele tem um chamado para cada um de nós. E isso é belo demais. Hoje sou feliz por ser missio-nário da Comunidade Católica Shalom...Os primeiros que me incentivaram nesse caminho foram o padre Renato e o padre Julinho. A eles tenho gratidão profunda. Acho que precisaria de 1 mês para ten-tar escrever quantas graças recebi em mi-nha vida por causa da oferta desses dois padres. Ainda bem que Deus os recom-pensará no Céu.” Finaliza o missionário Afonso.

Assim como Afonso, Renan, e tantos outros cristãos, que possamos manter os nossos corações abertos à Palavra de Cristo, e a partir disso, semear o amor com nossos irmãos e irmãs.Afonso Cesar

08Mémoria

Terço dos Homens

D ia desses, num dos encontros da vida, curtimos papo bastante salutar com um integrante do Terço dos Homens, e dentre tantos assuntos, as ameni-

dades obviamente, ficaram à parte, posto que, um em es-pecial este Irmão nos chamou a atenção, trazendo à nossa lembrança as Procissões Luminosas, sempre precedidas de Santas Missas, realizadas em comunidades situadas no âm-bito territorial da Paróquia.

Passamos um longo período dialogando, discorrendo sobre o tema, o quanto fora lindo e importante ao nível de evangelização, e a própria maneira, de como essa evange-lização ocorrera, isto é, a Igreja deixando seus muros para alcançar a periferia, ou ainda, deixando até mesmo de ser periférica, para ir ao encontro de seus Filhos, de seus Fiéis, parecendo uma prévia do que alguns meses depois, ouvi-ríamos do Santo Padre o Papa Francisco, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Certamente, diria o Padre Julinho, isto é belíssimo, o que ratificamos em nome de JESUS.

Importante destacar, o arrebanhamento de uma(s) e/ou outra (s) ovelha(s), posto que, era perceptível o interesse das pessoas , principalmente pela presença física do Sacer-dote, prontamente interagindo com elas que, até então, se encontravam distante da Igreja, que agora vinha aos seus encontros como Mãe zelosa que é .

E mais rico ainda, se tornara cada evento, porque não fora tarefa exclusiva do Terços Homens, por quanto, havia o empenho também, na mesma dimensão de outros Gru-pos, como Liturgia, MESC e Círculo Bíblico, cada qual se doando ao máximo para que o melhor acontecesse. Enfim, uma verdadeira integração entre Pastoral e/ou Movimen-to em face de objetivos comuns, quais sejam Pastoreio e Evangelização liderado pelo Sacerdote.

Algumas Comunidades e/ou Logradouros tiveram a primazia desses encontros. Evidentemente, graças foram alcançadas por esses moradores ou convivas, tão somente

pelo fato de participarem e contemplarem aqueles encon-tros especiais com o SENHOR, tendo MARIA SANTÍSSI-MA como intercessora, tocando em seus corações e apon-tando-lhes para o seu AMADO FILHO e SENHOR, bem como , pela presença do Sacerdote, sumamente importante para o objetivo da própria Igreja, na sua missão de evange-lizar, agora indo ao encontro de seus Filhos, numa abertu-ra nunca antes vista, em se tratando de Igreja Local.

Vale dizer, contudo, que NÓS, Terço dos Homens, Litur-gia, MESC e Círculo Bíblico, também, em proporção idên-tica fomos abençoados e agraciados, porque, ao ouvirmos o chamado, respondemos positivamente e nos colocamos à disposição do SENHOR para realização de SUA VONTA-DE e sem pestanejar, partimos em missão e, algo nos cha-mou a atenção , o fato de, constatarmos em cada evento realizado, os frutos produzidos . E, de uma forma bastante específica, o quanto é fundamental a presença do Padre, não só no seu aspecto motivacional, mas como Autoridade Eclesial, vestindo de legalidade tais eventos em relação aos circunstantes.

Diferentemente de “ver, por isso cremos”, podemos afir-mar esvaziados de vaidade, que vimos e cremos em um DEUS, Onipresente, Onisciente e Onipotente que realiza tudo em NÓS, desde que, NELE nos abandonemos plena-mente.

Oxalá, possamos dia desses, retomar as Missas Campais e Procissões Luminosas, com o envolvimento da Comuni-dade como um todo e, logicamente, com a interação das diversas Pastorais, Movimentos e demais Grupos Religio-sos, liderados pelos Padres Julinho e Francisco, nosso Pa-dre Vovô, com o firme propósito de irmos ao encontro da-queles irmãos mais distantes, que muitas vezes necessitam reascender a chama do amor de CRISTO em seus corações.

HOMENS, esperamos por VOCÊS todas as 4ª feiras, às 20:00 horas para a récita do Terço. Aqui mesmo na Paro-quia.

09

Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e cele-bramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Apa-

recida.A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem

seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto – MG. Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pe-droso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tenta-tivas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma ima-gem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores. Durante 15 anos seguidos, a ima-gem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar.

A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pú-blica. Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, pes-cada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, feita de argila, que depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura. A cor acane-lada com que, hoje, é conhecida , deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros.Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Se-nhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de

romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igre-ja, atual Basílica Nova, o ‘maior Santuário Mariano do mun-do’. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional.

Nossa Senhora Aparecida… rogai por nós!!!

Nossa Senhora Aparecida a santa que protege o Brasil Monique Bittencourt

10“Vinde a mim os pequeninos...”

Marcos Bittencourt

CAÇA-PALAVRASVAMOS PINTAR

Certa tarde chega-ram os discípulos a Jesus e perguntaram a ele: Quem é, por-ventura, o maior no reino dos céus? Je-sus, chamando para junto de si um me-nino, pô-lo no meio deles e disse: Em verdade vos digo que

se não vos converterdes e não forem puros de coração como são as crianças, de modo algum entrarão no reino dos céus. Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no reino dos céus. Aquele que receber um menino, tal como este, em meu nome, a mim é que recebe; mas quem puser uma pedra de tropeço no ca-minho de um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar.

O dia das crianças também é o dia de Nossa Senhora Aparecida! Nes-te dia é lembrado o episódio onde aqui no Brasil, uma imagem de nossa senhora foi encon-trada dentro do rio por três pescado-

res. Os pescadores tentavam apanhar peixes no rio, mas não ti-veram nenhum sucesso, até que ao invés de peixes, encontraram a imagem de nossa senhora no mar. Após apanharem a imagem e juntar seus pedaços, uma enormidade de peixes apareceu, sur-preendendo os pescadores, que de tanto apanhar quase afunda-ram o barco!

Viva as crianças! Delas é o Reino dos Céus! Dia de Nossa Senhora Aparecida

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Frei Galvão: O primeiro santo brasileiroEloy

O dia 25 de outubro é dedicado à celebração de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. A escolha da data remete ao dia da beatificação do santo, pelo saudoso Papa João Paulo II.

Frei Galvão não é conhecido apenas por seus milagres, mas espe-cialmente por causa da sua atividade apostólica na região Sudeste e Paraná, que o fez conhecido como Defensor da Justiça, Paz e Carida-de, Padroeiro da Construção Civil, “Doçura de Deus”, como definiu João Paulo II.

Segundo Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, ter um san-to que viveu entre nós tem um significado muito especial. “Significa, antes de tudo, que os santos não são mitos inventados pela fantasia humana, nem caíram do céu, como seres superiores, que não fazem parte da nossa experiência histórica. São pessoas reais, com endereço e história pessoal, com familiares e parentes, e que também lutaram pela vida e sofreram”, diz o arcebispo.

Antônio Galvão de França (Frei Galvão) nasceu em 1739, na cida-de de Guaratinguetá, região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Com aproximadamente 13 anos, o jovem Antônio foi para o Se-minário Jesuíta, em Belém, distrito de Cachoeira, na Bahia. Alguns anos mais tarde, em 1760, depois de contato com os franciscanos em Taubaté/SP, ele foi encaminhado para o noviciado, no Convento São Boaventura, em Porto das Caixas/RJ. Lá mudou o próprio nome em homenagem à santa padroeira da família e passou a chamar-se Frei Antônio de Sant’Anna Galvão.

Frei Galvão recebeu o hábito franciscano e professou os votos reli-giosos de pobreza, obediência e castidade. A excelente formação que recebera dos Jesuítas fez com que os superiores permitissem que a sua ordenação fosse antecipada. E assim, em 1762, ele foi ordenado sacerdote, com apenas 23 anos.

Frei Galvão destacou-se de modo especial pela construção da Igreja e do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, que fica em São Paulo. Foram 14 anos para a construção do recolhimento e outros 14 anos para a construção da Igreja. E além de paredes muito sólidas, feitas com taipa de pilão, firmes até os dias atuais, deixou um extenso estatuto para as recolhidas, com instruções sobre o modo de vida, segundo os conselhos evangélicos.

Seu exemplo de santidade, demonstrado através da obediência, vida de oração, austeridade e imenso espírito missionário, fez com

que o chamassem de santo ainda em vida. Passou os últimos anos da sua vida no Mosteiro da Luz. E mes-mo com a sua morte em 1822 um inúmero grupo de pessoas passou a visitar o seu túmulo, pedindo a in-tercessão do santo franciscano.

No ano de 2007 foi canonizado pelo nosso Papa Bento XVI, diante de imensa multidão, em São Paulo.

A História das Pílulas de Frei Galvão

Certo dia um moço, que se debatia com fortes do-res provocadas por cálculos renais, pediu a Frei Galvão que o aben-çoasse para ficar livre da dor.

Frei Galvão, lembrando-se do poder de intercessão da Santíssima Virgem, escreveu em um papelzinho o verso do breviário: “Post par-tum Virgo inviolata permansisti, Dei Gentitrix Intercede pro nobis”, que significa “Depois do parto, ó Virgem, permanecestes inviolável, ó mãe de Deus, intercedei por nós”, e mandou ao moço ingerir o papel-zinho feito, em forma de pílulas. O moço o fez, confiando em Nossa Senhora e expeliu os cálculos sem dificuldade.

Caso semelhante se deu: Frei Galvão foi procurado por um se-nhor, pedindo ajuda para sua mulher que se achava em grave traba-lho de parto e com perigo de vida.

Frei Galvão se lembrou do caso do moço curado dos cálculos e deu novamente a este senhor as pílulas de papel com os mesmos di-zeres. Depois de ter ingeridos as pílulas, a mulher deu à luz sem difi-culdades ou quaisquer problemas.

A origem das pílulas.

Antes da sua morte, Frei Galvão confiou o trabalho de confecção das pílulas às Irmãs do Mosteiro. Como uma tradição familiar, o tra-balho é passado de irmã para irmã. Desde então, as pílulas tem sido muito procuradas por devotos de Frei Galvão. Elas são distribuídas gratuitamente para as pessoas que têm confiança na intercessão de Frei Galvão.

Os Dons de Frei Galvão Por causa do imenso amor e caridade de seu Servo, Deus o agra-

ciou com diversos dons, dos quais jamais serviu-se em interesse próprio,ao contrário, sempre os colocou a serviço da misericórdia di-vina. Todos os casos narrados foram devidamente comprovados por documentos.

São eles: Bilocação (estar em mais de um lugar ao mesmo tempo), telepatia (transmissão ou comunicação de pensamento e sensações, a distância entre duas ou mais pessoas), premonição (sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer), clarividência (vê o que está para acontecer), levitação (erguer-se acima do solo) e telepercep-ção (adquirir conhecimento de fatos ocorridos a grandes distâncias).

Muito mais que milagreiro, um exemplo de amor a Jesus e ao próximo

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Trabalho como produtora de reportagem há seis anos e vinha lutando há bastante tempo para mudar de cargo. Queria ser repórter ou editora.

Foram muitos os testes, e muitos os nãos. As vagas surgiam, mas ou eu não estava preparada, ou eventualmente apareciam outras pessoas, de outras emissoras, que ganhavam essas va-gas antes de mim. A opção de mudar de emprego ou largar o jornalismo passou a ser uma alternativa, tamanho era o meu desânimo.

Foi então que fiz uma reflexão sobre minha vida e con-clui que não estava me esforçando o suficiente, e pior ainda: minha fé não era forte o bastante para pedir ao Senhor essa graça, e confiar plenamente no poder Dele.

Demorei pra entender que confiar significa sair de cena para Deus tomar o controle de todas as coisas. Mas eu estava tentando fazer tudo sozinha.

Resolvi, portanto, colocar a “mão na massa” e, além de mostrar ainda mais o meu trabalho, entreguei nas mãos de Deus, e acreditei que Ele saberia o que era melhor pra mim. Ser repórter, ou editora (Porque isso passou a ser uma dúvida na minha cabeça).

Então, um dia meu chefe me chamou na sala dele e disse que havia surgido uma vaga para a edição. Era uma oportu-nidade, como tantas outras que já havia surgido. Deixei a sala dele, e como sempre, saí correndo atrasada para cobrir um evento na Paróquia. Era o primeiro dia do Cerco de Jericó, que foi realizado entre os dias 11 e 15 de agosto.

Naquele momento de intensa oração e adoração ao Senhor para a quebra das muralhas de nossas vidas, resolvi rezar pela

minha vida profissional, e especialmente pela de meu irmão, que estava desempregado.

No final da missa, corri para entrevistar rapidamente o padre Fabrício, da Canção Nova, para o Informativo do mês de setembro. Fiz apenas duas perguntas, ele me respondeu bem resumidamente e no final da entrevista, quando eu es-tava quase desligando o gravador, ele disse: Vai dar certo, tá?

Eu fiquei surpresa e entendi que podia ser uma resposta de Deus através dele, para as minhas questões.

E deu certo mesmo. Apenas dois dias depois meu irmão foi chamado para o emprego onde havia feito uma entrevista. E na semana seguinte, meu chefe confirmou que a vaga era minha!

Durante o Cerco de Jericó, muitas muralhas foram que-bradas e muitas vitórias foram alcançadas na vida de cada um que crê no poder de Deus.

Como o padre Fabrício me disse durante a entrevista, “ten-tar derrubar as muralhas dos nossos problemas, sem se apro-ximar de Jesus é plano furado. Então o caminho é esse: se aproximar de Jesus, para que junto com Ele, nós derrubemos as dificuldades”.

A mensagem do padre, eu guardo comigo, no meu grava-dor. A minha história, aproveito para compartilhar com você, leitor, e abrir esse novo espaço no Informativo, para que você também possa anunciar as obras de Deus em suas vidas, atra-vés dos testemunhos.

Testemunhos.....

Todos nós podemos dar testemunho do poder de Cristo em nossas vidas. Envie também a sua história de fé e esperança, e assim, ajude o próximo a sentir o poder do amor de Deus. Envie um e-mail para testemunhosrosariodefatima@gmail.com e dê seu testemunho.

Testemunho enviando por Monique Bittencourt

“Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você” (Marcos 5:19)