Revista Integração Ed. 21

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nº 21 – jan/fev 2013 O compromisso com o futuro sempre foi uma característica marcante de nossa empresa. Agora efetivamente como uma companhia de presença internacional, temos novos e instigantes desafios NOVOS (E GRANDES) DESAFIOS

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Revista Integração Ed. 21

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nº 21 – jan/fev 2013

O compromisso com o futuro sempre foi uma característica marcante de nossa empresa. Agora efetivamente como uma companhia de presença internacional, temos novos e instigantes desafios

NOVOS (E GRANDES)DESAFIOS

Integração: Publicação da InterCementPresidente: José Édison Barros FrancoCEO Cimpor: Ricardo LimaVice Presidente de Desenvolvimento Organizacional: Nelson Tambelini JúniorCoordenação Geral: Fernanda GuerraComitê Editorial: Tatiana Nelsen, Virginia Vannoni e Filipa Mendes

Projeto Gráfico e Editoração: unodesignEdição de Textos: Vogal ComunicaçõesJornalista Responsável: Alberto Sarmento Paz (MTb18523/SP)Reportagem: Luciana Fleury

É permitida a reprodução dos textos desta publicação, desde que indicada a procedência e com a autorização do editor.

*Os textos contidos nesta publicação encontram-se em Português do Brasil.

EDITORIAL

ÍNDICE

Editorial

Desafios 2013 - BrasilExpectativa de forte aceleração

Desafios 2013 - ArgentinaFoco nos resultados

Desafios 2013 - ParaguaiEm operação

Desafios 2013 - Portugal e Cabo VerdeExcelência na Exportação

Desafios 2013 - EgitoRetomada do crescimento

Desafios 2013 - MoçambiqueCrescimento continuado

Desafios 2013 - África do SulPreparada para crescer

EXPEDIENTE

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*Os textos contidos nesta publicação encontram-se em Português do Brasil.

EDITORIAL

O FUTURO BATE ÀNOSSA PORTA

No final de 2012, mais precisamente no dia 21 de dezembro, InterCement e Cimpor passaram a atuar juntas, após a oficialização da permuta de ativos com a Votorantim.

Como disse à época – e que reflete o sentimento de todos nós, profissionais da InterCement e Cimpor em torno desse novo cenário, a ação não é apenas a concretização de um objetivo estratégico: é a realização de um sonho que foi devidamente compartilhado com inúmeros profissionais. E fui além, conclamando a todos a terem foco em tornar nossa companhia cada vez mais forte, mais competitiva e um exemplo de sucesso na geração de negócios, em excelência operacional, em transparência, em responsabilidade social e ambiental, e em modelo a ser seguido.

Trabalhamos muito no âmbito do Programa de Integração Pós-Aquisição para estabelecer um ambiente altamente propício para criar sinergia entre as equipes, incentivar a troca de experiências e o compartilhamento de informações, certos de que só dessa forma poderíamos alcançar a excelência na captação de valor.

Os resultados estão sendo altamente promissores e chama particularmente atenção o forte espírito de equipe criado em tão pouco tempo. Percebemos claramente um desejo genuíno dos profissionais em atuar de forma proativa, focada em resultados superiores e em melhoria contínua.

A alta gerência também agiu rapidamente para criar ferramentas para que os objetivos estratégicos fossem disseminados em todas as áreas. E todo esse esforço foi devidamente divulgado junto aos profissionais.

Agora, nesse primeiro trimestre de 2013, teremos a primeira reunião entre os diretores corporativos e todos os diretores gerais dos diversos países onde estamos presentes, após a consolidação do novo organograma. Será um momento absolutamente especial, quando vamos reforçar conceitos, consolidar expectativas, avaliar questões locais, dentre outros aspectos. Todos esses desafios corporativos e das UNs de negócios serão compartilhados com cada um de nossos profissionais.

Enfim, o futuro bate à nossa porta e com uma equipe coesa e focada vamos trilhar um caminho consistente para nos estabelecermos como uma das melhores empresas de cimento do mundo.

José Édison Barros FrancoPresidente do Conselho de Administração da InterCement

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DESAFIOS DE UMA EMPRESA COM PRESENÇA INTERNACIONAL

Hoje somos uma empresa com 39 unidades de produção espalhadas por oito países em três continentes. Em um ano, com a integração InterCement Cimpor, passamos a trabalhar com mais que o dobro do volume em relação ao início de 2012 e dez vezes o que vendemos em 2003.

E agora, após um processo de integração altamente produtivo, que abriu espaço para um trabalho em equipe de excelência, passamos para uma nova fase. Aquela em que os desafios englobam países de culturas diferentes.

Não que as fases sejam estanques, uma após a outra; elas se sobrepõem – e isso vai ocorrer sempre. A diferença é que agora ações locais podem ganhar maior dimensão e serem incorporadas em outras unidades. Daí decorre a grande necessidade de mantermos na nossa rotina o compartilhamento de informações.

O coprocessamento, por exemplo, já é uma realidade nas operações do Brasil e começa a ser implantado nas da África do Sul. É natural que as operações troquem informações para acelerar os resultados. A lista de exemplos é longa, porém o mais importante é que ela é uma indicadora clara de como podemos captar valor, gerir melhor nossos conhecimentos e como a inovação pode ser aproveitada em todas as áreas do negócio.

Para alinhar expectativas, em breve, vamos organizar o primeiro encontro dos diretores corporativos e diretores gerais de todas as unidades da InterCement no mundo. Após a consolidação do organograma e definição de planejamento orçamentário, dentre outras ações corporativas de alcance global, esse é o momento exato para uma reunião estratégica que permita aprofundar a integração entre os profissionais (na próxima edição, acompanhe um balanço dessa reunião).

A troca de informações é um dos grandes trunfos para que as empresas com presença internacional possam se valer de sua posição e, dessa forma, conseguir resultados efetivos.

Nesta edição, o Integração traz um cenário geral do que cada operação irá enfrentar em seu mercado local. É interessante observar como cada uma tem suas peculiaridades, e como cada país passa por um momento econômico e social específico. Portanto, cabe bem o ensinamento “pensar localmente, agir globalmente”.

Sou daqueles que não acha que o PIB é o único indicador a ser levado em consideração na avaliação de um mercado, pela grande complexidade que envolve análises desse porte e expectativas de médio e longo prazo. Porém, é fato que ele mobiliza governos e mercados, pois é um indicador de que a economia caminha bem e, assim, há possibilidade de desenvolvimento social. Por isso, o profissional vai encontrar nos textos das unidades a recorrente citação sobre expectativas do PIB de cada país. Acompanhem a edição, é um interessante exercício sobre a nova situação da InterCement.

Ricardo LimaCEO Cimpor

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Cerca de 40% dos ativos da InterCement estão localizados no Brasil, portanto, este é um

mercado de altíssimo valor para a empresa, notadamente se

juntarmos essa informação a de que o país tem alto potencial de

desenvolvimento econômico nos próximos anos (expectativa de

cerca de 3 a 4% de crescimento do PIB em 2013 ), após amargar um

tímido crescimento(cerca de 1%) em 2012.

Expectativade forte aceleração

DESAFIOS 2013 – BRASIL

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Cenário

As projeções de diversos estudos indicam expectativas de crescimento entre 3% e 4%, retomando o patamar médio do período de 2004-2010 (cerca de 4,5% ao ano em média). A expectativa do FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, é de crescimento de 4% e elevação dos preços ao consumidor na faixa de 4,9% (dados de relatório publicado em outubro de 2012). A forte desaceleração econômica no segundo semestre foi provocada por uma série de fatores tais como a grave crise na Zona do Euro, a demorada recuperação da economia norte-americana e o menor fluxo de capital (parte em função da política de queda dos juros, que se mostra benéfica e estimula investimentos no médio e longo prazo).

As autoridades deram rápidas respostas, adotando medidas de estímulo econômico que devem criar um ambiente mais favorável ao crescimento em 2013, como a desoneração da folha de pagamento de diversos setores, redução de impostos, redução dos spreads bancários, queda histórica da taxa Selic (juros básicos). Também se prevê uma retomada, ainda que lenta, da Zona do Euro e um ambiente mais favorável nos Estados Unidos e em

outros países da América Latina, com os quais o Brasil tem fortes laços econômicos.

A infraestrutura, particularmente, teve tratamento especial no anúncio de novos investimentos públicos no decorrer de 2012. A estrutura portuária, talvez o maior gargalo logístico do país, receberá R$ 54 bilhões até 2017. O plano de investimentos em Rodovias e Ferrovias, anunciado em agosto, tem a meta de investir R$ 79 bilhões também nos próximos cinco anos.

Para dar um quadro mais geral sobre os investimentos no mercado de infraestrutura, as consultorias CriActive e Exit8, publicaram relatório que indica investimentos de US$ 1,683 trilhões, no período de 2012 a 2017, sendo que US$ 424,4 bilhões já foram investidos e destinados a obras prontas ou em andamento. Desse total, 43% estão direcionados ao setor de petróleo e gás, 24% ao de transporte, 13% ao de energia e 11% ao de indústria.

Esses números grandiosos de investimentos explicam em grande parte a expectativa da retomada de crescimento econômico nos próximos anos.

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InterCement

O foco principal continua sendo a integração da InterCement Cimpor para a excelência na captura das sinergias e detecção de novas oportunidades, com forte espírito de superação.

Entre as ações objetivas, pode-se citar a potencialização dos resultados da nova planta de Cubatão e que deve gerar uma presença mais efetiva dos nossos produtos na Grande São Paulo e Baixada Santista, dois importantes mercados, e a busca por operar a plena carga em todas as nossas 16 unidades de produção localizadas no Brasil.

Quanto aos investimentos diretos na produção, destaque para três iniciativas: o projeto Caxitu (nova planta no estado da Paraíba), com start up previsto para o primeiro semestre de 2014; a ampliação da linha 3 da unidade de Cezarina, com entrega prevista para o segundo semestre de 2014; e incrementar a capacidade do teleférico de Apiaí –

aumento de 325 para 400 toneladas por hora, com entrega prevista para outubro de 2013.

Já pensando no longo prazo, vamos iniciar o pré-marketing na região Norte, onde há previsão de instalação de uma nova planta. Para tanto, em 2013, a InterCement no Brasil vai trabalhar para a obtenção de licenças ambientais para a instalação dessa fábrica em Manaus e de outra a ser instalada em Cerrado Grande (PR), sendo que ambas as obras devem ter início apenas em 2014.

No aspecto ambiental e social, os destaques serão o foco na melhoria dos índices de coprocessamento (o planejamento estratégico prevê fecharmos 2013 com substituição energética de 11,9% contra os 8,9% obtidos em 2012) e levar os programas sociais desenvolvidos em parceria com o Instituto Camargo Corrêa – ICC para todas as unidades de produção da Cimpor.

Avançamos muito no processo de integração, com resultados altamente positivos. A sinergia das operações InterCement e Cimpor no Brasil, somadas à capacidade

e o entusiasmo demonstrado por nossas lideranças e equipes, nos dá a certeza que ainda temos muito a conquistar com o aprofundamento da integração. Foco no resultado, excelência operacional, cultura de segurança, melhoria dos processos,

sistemas de gestão e trabalho em equipe são os fatores que permitirão tornar a empresa cada vez mais forte e competitiva.”

Cleber Acurcio MachadoDiretor Geral UN Brasil

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DESAFIOS 2013 – ARGENTINA

Foco nosresultados

A liderança de mercado é um ativo que não devemos abrir mão. E, para tanto, todos os esforços e chances para manter e ampliaro market share devem ser avaliados.

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Foco nosresultados

Manter a liderança da InterCement no mercado argentino, tanto em vendas quanto em qualidade de produtos, é nosso maior desafio e também nosso maior trunfo em uma avaliação mais abrangente de mercado. O desafio maior será, sem dúvida, garantir ganhos reais (acima da inflação) para manter os investimentos destinados a ampliar a competitividade industrial.

Cenário

O crescimento econômico da Argentina bateu os 2,7% entre outubro de 2011 e outubro de 2012 e deve fechar o ano próximo dos 2,5%. A queda em relação ao PIB de 2011 (de 8,9%) é um traço comum na maior parte dos países da América Latina que experimentaram uma forte desaceleração econômica no segundo semestre com a crise do endividamento soberano europeu e outras situações pontuais.

O FMI, em outubro, divulgou estudo que prevê crescimento de 3,1% (alguns institutos projetam até 3,9%) e inflação de 9,7% em 2013. A projeção de alta pode estar ligada ao aumento das exportações de soja (a safra 2012/2013 tem previsão de recorde histórico), recuperação do Brasil (o que implica em alta na venda de manufaturados) e demanda interna aquecida.

InterCement

A liderança de mercado é um ativo que não devemos abrir mão. E, para tanto, todos os esforços e chances para manter e ampliar o market share devem ser avaliados. O programa de fidelização dos clientes, por exemplo, deve ser reforçado, ampliando seu escopo e tornando-o cada vez mais uma efetiva oportunidade não só de reforçar parceria, mas também de gerar novos negócios.

Nesse sentido, estão previstos para 2013 os primeiros passos para a construção da nova unidade de produção, em San Juan, que deve ampliar nossa capacidade de produção em cerca de 8%.

As atividades sociais desenvolvidas pela Fundação Loma Negra não sairão do foco em 2013. A ideia é manter todos os programas existentes e, se possível, ampliar ações e incentivar continuamente as equipes a participarem de trabalhos voluntários.

A liderança de mercado é um ativo que não devemos abrir mão. E, para tanto, todos os esforços e chances para manter e ampliaro market share devem ser avaliados.

A manutenção do nosso market share deve ser um objetivo constante para nós. Nossa marca é a mais lembrada e tem grande credibilidade, situação que é um dos ativos primordiais para nosso negócio. Além disso, nossa tradição e nosso

conhecimento nos permitem buscar um aprimoramento contínuo de performance visando redução de custos. É a forma de termos mais condições de investir e obter

resultados superiores.”

Osvaldo SchutzDiretor Geral UN Argentina

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DESAFIOS 2013 – PARAGUAI

Em operaçãoA InterCement está presente no Paraguai desde 2000 através da Cementos Iguazu e hoje detém 67% da companhia. A construção da fábrica de Villa Rayes, em sociedade com a Concret-Mix, levou a empresa a atuar diretamente na venda e ações de marketing, criando um terreno adequado para quando ocorrer o star up do moinho de cimento, previsto para junho de 2013, com a operação completa da nova unidade em abril de 2014.

Cenário

O Banco Central do Paraguai prevê fechar o ano de 2012 com retração de 1,2%, o pior resultado da América do Sul. A quebra da safra de soja e um surto de aftosa, no final de 2011, que prejudicou a exportação de carne no primeiro semestre, foram os principais responsáveis pela queda abrupta do crescimento.

Em 2013, com a estabilidade institucional preservada, recuperação das exportações de soja e de carne e investimentos em construção pesada e civil, o país deve ser um dos líderes em crescimento econômico global. O BC do Paraguai prevê 10,5% e o FMI, 11%. A recente descoberta de novos campos de petróleo e gás na região do Chaco, com previsão de exploração a partir do segundo semestre de 2013, pode potencializar os resultados.

InterCement

A nossa participação de mercado, na casa dos 24%, tem grande potencial de crescimento com a entrada em operação da nova fábrica. Atualmente, esse valor é mantido por meio de importação de cimento, notadamente de Portugal. E o desafio é exatamente esse, ampliar exponencialmente nossa participação no market share local.

O conhecimento adquirido até agora pelas equipes Comercial, de Marketing e Logística será importante para ampliar o mercado. Além disso, os profissionais poderão tomar como referência a expertise dos profissionais da Argentina, criando uma sinergia que resultará em resultados superiores em um curto espaço de tempo.

O trabalho de pré-marketing foi importante para consolidarmos nossa marca e ter expressiva participação no mercado local. Com a entrada em operação da nossa

planta, o desafio é ampliar nossa presença com crescente rentabilidade.”

Cleber CeroniSuperintendente Paraguai

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A crise do endividamento soberano provocou uma forte queda da economia portuguesa e a manutenção de resultados das operações está muito ligada à exportação de cimento. Já em Cabo Verde, os necessários investimentos em infraestrutura permitem avaliar um cenário positivo.

Cenário

O PIB português deve fechar 2012 negativo em 3% e as projeções indicam que em 2013 ele continuará negativo em cerca de 1,5% (o FMI projetou -1%, com inflação de 0,7%). A ligeira melhora se deve, em parte, a uma expectativa de crescimento positivo da Zona do Euro em 2013. Dessa forma, serão três anos consecutivos com resultados negativos em um ambiente de ajustamento dos desequilíbrios estruturais e orçamentários.

Cabo Verde, um dos países mais estáveis da África, também sofreu com a crise na Zona do Euro, mas reformas substantivas melhoraram o ambiente de negócios e há que se investir em infraestrutura para permitir um desenvolvimento sustentável. O Banco Africano de Desenvolvimento prevê resultados positivos do PIB em 2012 (4,8%) e em 2013 (5%), percentuais próximos aos 5,1% previstos pelo governo, além de inflação entre 2,5% e 3,5%.

InterCement

Temos uma capacidade instalada em Portugal de mais de 7,5 milhões de toneladas e quatro unidades de produção, e a liderança inconteste de mercado (55% de market share). O desafio é tornar a operação local uma referência em exportação, levando a excelência a todas as fases necessárias para a maior eficiência do processo de exportação. Dessa forma, vamos manter as operações estáveis e competitivas e estaremos muito mais fortes quando o mercado interno e europeu se recuperar.

A estratégia de intensificar cada vez mais as vendas externas tem se mostrado positiva. Em 2012, Portugal registrou um crescimento de 38% nos volumes exportados em relação a 2011, e os contratos já garantem crescimento de 34% em 2013. Agora é aprofundar essa política e ampliar ainda mais as vendas externas.

Outro aspecto relevante é a readequação da estrutura organizacional e sua efetiva implementação e funcionamento em Portugal e Cabo Verde, gerando maior alinhamento, sinergia e foco das equipes.

Excelênciana exportação

DESAFIOS 2013 – PORTUGAL E CABO VERDE

O forte desafio em exportação de cimento é a oportunidade que temos para enfrentar esse momento de queda no mercado local, preservando nossas

operações e utilizando o potencial e conhecimento de nossas equipes.”

Luis FernandesDiretor Geral UN Portugal

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DESAFIOS 2013 – EGITO

Depois de um período de instabilidade política e social, o Egito começa a estabelecer uma nova rotina, abrindo as portas para a retomada das atividades econômicas consistentes e investimentos de longo prazo.

Cenário

Mesmo com um cenário de forte instabilidade política, o Egito fechou o ano de 2012 com crescimento estimado em 2% e projeta 3% para 2013. Além da situação interna, a crise na Zona do Euro também impactou negativamente a economia local, já que o turismo responde por cerca de 6% do PIB egípcio.

Terceira maior economia africana, o Egito é uma potência regional. A expectativa de crescimento de 3%, informada pelo FMI, poderá se mostrar conservadora caso se alcance maior estabilidade no país. Essa retomada deve aquecer o mercado do cimento.

Retomadado crescimento

InterCement

As operações locais empregam mais de mil profissionais, que estão alinhados com o compromisso da empresa em ampliar a produtividade e a competitividade de nossos produtos para expandir nossa participação no mercado local, que hoje está na casa dos 6,5%.

Além de mobilizada em função dos novos desafios corporativos e expectativa de crescimento da economia local, a InterCement fará investimentos na renovação de uma linha de produção; em fornecimento de energia elétrica para atender à produção, em decorrência da baixa disponibilidade do insumo durante o verão e possíveis aumentos de preços de Mazut (espécie de óleo combustível) a níveis internacionais; e no desenvolvimento estratégico da política comercial, para garantir o alinhamento de preços dos produtos à inflação local.

O foco em 2013 será a busca pela excelência operacional apoiada nas ferramentas do nosso sistema de gestão e encontrar soluções que garantam o abastecimento de energia térmica e elétrica. Para tanto, vamos valorizar nosso capital humano, estabelecer relações duradouras com nossos clientes e fortalecer processos na

área de sustentabilidade.”

Ricardo Frederico Buarque BarbosaDiretor Geral UN Egito

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DESAFIOS 2013 – MOÇAMBIQUE

Nossas fábricas e produtos estão por toda a parte em Moçambique, em função de nossa histórica presença no país. O grande compromisso com o desenvolvimento e a oferta de produtos de qualidade consolidaram nossa liderança, com mais de 70% do market share. E é na manutenção ou mesmo ampliação desse percentual que a empresa deve estar focada.

Cenário

Os grandes projetos de mineração estão na base do crescimento econômico em Moçambique. Em 2011, o país passou a ser exportador mundial de minérios. Na última década, foi registrada a impressionante média de 7,2% de crescimento. Essa escalada permitiu ao governo implementar recentemente um ambicioso plano de investimentos em infraestrutura e o fomento de um sistema de proteção social mais efetivo.

A expectativa do governo era de crescer 7,2% em 2012 e projeta 8,4% para 2013, percentuais próximos às previsões do Banco Africano de Desenvolvimento (7,5% em 2012 e 7,9% em 2013). A introdução de uma rígida política monetária, por sua vez, fez reduzir a inflação. Em 2013, a previsão é de 7,5% (contra 12,4% em 2010).

Retomadado crescimento

InterCement

Na integração das equipes foram detectadas oportunidades de melhoria operacional que já estão sendo aplicadas. Dessa forma, com compartilhamento de informações e foco nos resultados, as operações em Moçambique vão se fortalecer, garantindo a liderança e ampliação da produtividade.

Com o aumento da renda das famílias, mantém-se o crescimento da construção civil, o que abre espaço para o aumento das vendas e da produtividade operacional.

Crescimento continuado

Ampliar a produtividade e implementar melhorias operacionais serão fundamentais para transformarmos o enorme potencial de crescimento em resultados. E temos como

conseguir, pois as equipes estão muito motivadas com esse novo jeito de trabalhar e existe um suporte corporativo que aporta conhecimentos e acelera o uso de novas ferramentas.”

Sérgio BandeiraDiretor Geral UN Moçambique

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DESAFIOS 2013 – ÁFRICA DO SUL

Preparada para crescerPrimeira potência econômica do continente, respondendo por mais de 20% do PIB da África, a África do Sul tem uma economia desenvolvida e pronta para lançar voos mais altos. E a InterCement, com sua equipe de mais de 500 profissionais no país, está preparada para atender às demandas que surgirão.

Cenário

Os resultados econômicos da África do Sul em 2012 foram prejudicados por uma longa greve no importante setor de mineração. Mesmo assim, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê fechar 2012 com um PIB de 2,6% e boas expectativas para o futuro (crescimento de 3,3% em 2013), apesar de pressão inflacionária já detectada, notadamente em função das altas da energia elétrica e carvão acima da taxa anual de inflação de 5,4%.

Especificamente no mercado de cimento, a tendência é de fechar 2012 com ampliação de 5,8% em relação ao total comercializado no ano anterior. Esse crescimento acima do PIB mostra que o setor da construção civil está revigorado e caminhando acima da média da economia local.

InterCement

Existem grandes desafios na operação. O maior deles é reconquistar seu market share histórico em torno de 10% do mercado nacional. Outro importante objetivo é aprofundar o plano de coprocessamento, iniciado no final de 2012. A meta é de fechar o ano de 2013 com uma taxa de substituição energética de 1,2%, o que prepara a companhia para maiores níveis de substituição nos anos subsequentes.

Os ajustes estruturais, implementados no âmbito do PMI, notadamente para ampliar a produtividade e eficiência da operação, já começam a surtir efeito. Se impõe um forte compromisso de todos com a continuidade da implementação desses ajustes para melhorar os resultados operacionais. O lançamento de uma nova marca de cimento vai contribuir para alcançar os resultados planejados.

Nossos principais desafios são reconquistar nosso patamar histórico do market share local, enfrentando a concorrência do cimento importado. Para tanto, vamos lançar novos produtos

e desenvolver novas ferramentas comerciais. O coprocessamento é uma oportunidade de reduzirmos custo variável e aumentarmos nossa competitividade. Esses desafios serão conquistados com empenho, espírito de equipe e tirando proveito da integração com as

operações da empresa nos demais países em que estamos presentes”

Pieter StraussDiretor Geral UN África do Sul

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