Revista InterBuss - Edição 101 - 01/07/2012

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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 101 1º de Julho de 2012 A REPERCUSSÃO DA MATÉRIA SOBRE A BUSSCAR Leia também: CONHEÇA O PROJETO TOR 90 CONHEÇA O PROJETO TOR 90 Idealizado pela Gidion, projeto em parceria com Volksbus e Busscar rebaixa piso de ônibus com motor dianteiro

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Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 101 1º de Julho de 2012

A REPERCUSSÃO DA MATÉRIASOBRE A BUSSCAR

Leia também:

CONHEÇAO PROJETO TOR 90CONHEÇAO PROJETO TOR 90Idealizado pela Gidion, projeto em parceria comVolksbus e Busscar rebaixa piso de ônibus com motor dianteiro

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| Editorial

Revista InterBuss registra recorde no número deacessos Edição de aniversário de dois anosteve quase cinco vezes mais acessosque o habitual. Matéria daBusscar repercutiu bastante 06 E no próximo sábado tem atualização do Portal InterBuss! Participe

enviando a sua foto de ônibus para [email protected]

| A Semana Revista

Prefeitura de São Paulo aumentarepasse de subsídioàs viações locaisMedida foi necessária para garantir a manutenção da tarifa deônibus em R$ 3,00 09

Confiram as melhores fotos de ônibus da semana em diversos sites especializados!

CONHEÇA O TOR 90

Veículo desenvolvido emparceria entre a Gidion, a Volksbuse a Busscar traz mais conforto ao passageirodo ônibus com motorização dianteira. Confira os estágios. Página 24

CONHEÇA O TOR 90

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ANO 3 • Nº 101 • DOMINGO, 1 DE JULHO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 23h36 (2ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO transporte em Ponta Grossa 15

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALRecorde na edição Nº 100 6

SEU MURALA seção especial do leitor 22

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA história da E.T.Mairiporã 30

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28| Volvo para Manaus

Capital do AM recebe mais de 300 ônibus com chassis VolvoÚltimo lote foi entregue na semana passada pelo presidente da empresa e pelo prefeito da cidade. Chegaramconvencionais e articulados 20

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 12

Obs: O Diário de Bordo excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

| Novos Expresso Brasileiro

Empresa renova frota com chassis Scania e lançanovos serviçosTradicional empresa paulista opera no trecho entre São Pauloe o Rio de Janeiro 18

COLUNISTAS Adamo BazaniAs promessas dos candidados paulistanos 26

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 16

Scania

PROJETO TOR 90Mais conforto para o passageiro 24

VOLVO PARA MANAUSMais de 300 novos ônibus 20

NOVOS EXPRESSO BRASILEIRONova fase vai de Scania 18

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos ao colecionador Osmar Cordeiro pela colaboração e a Fábio Tanniguchi pelo envio do pôster da semana.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A publicação da Revista InterBuss Nº 100 foi um sucesso estrondoso. Somente no primeiro dia, que foi no último domingo, dia 24 de junho, o número de downloads foi quase cinco vezes maior que o habitual para o dia. No dia seguinte, houve um cresci-mento de mais de 400% no número de aces-sos, índice que se repetiu até quarta-feira. Os números foram muito maiores que o espe-rado. Isso mostra que o interesse dos leitores e do mercado em saber qual a real situação da Busscar Ônibus S/A é muito grande, e foi esse um dos grandes motivadores da ida de nossa equipe até à fábrica em Joinville, no es-tado de Santa Catarina. A repercussão da matéria foi gigan-tesca. Nunca uma matéria foi tão comentada como essa. É esse um dos motivadores para que continuemos a elaborar matérias que co-laborem com a informação aos interessados nas notícias do setor de transportes. Outras matérias tão esclarecedoras e importantes quanto à da Busscar já estão sendo elaboradas e vão ser publicadas nas próximas semanas.É importante deixar bem claro que a Busscar

Ônibus S/A não fez o pagamento de nenhum valor para que a matéria fosse publicada, como especularam alguns leitores e o Sindi-cato dos Mecânicos de Joinville, que nos de-ixo um recado no site da Revista insinuando que a matéria havia sido paga e que estava com informações mentirosas, além de des-merecer o aniversário da publicação. A men-sagem está publicada nesta edição, na seção Seu Mural, junto com outras manifestações do leitores, inclusive de outras pessoas criti-cando a encarroçadora. A matéria da Busscar foi um trab-alho minucioso realizado pela nossa equipe. Quem é do setor de transportes e da imprensa, sabe que a empresa joinvilense sempre foi muito fechada, raramente dava declarações e poucas vezes abriu as suas portas. Em crise há algum tempo, esse fechamento foi ainda maior, o que complicava qualquer possível contato com a direção da empresa. Depois de semanas de tentativas, conseguimos agendar a entrevista com o sr. Claudio Nielson, que nos atendeu muito bem na sede administra-tiva da Busscar, onde conversou conosco por

Os recordes da edição Nº 100 e a repercussão da Busscar

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial pouco mais de duas horas, apresentando todo

o plano de recuperação judicial com detalhes. Logo depois fomos convidados a conhecer a fábrica e acompanhar o ritmo da produção, além de termos tido a oportunidade de con-versar com alguns dos funcionários que estão trabalhando nos pedidos que são recebidos. Logo depois aproveitamos a viagem para fazer outras matérias na cidade. Uma delas é publicada nesta edição, que apresenta o pro-jeto TOR 90, elaborado em parceria entre a Gidion Transportes (empresa operadora do transporte coletivo de Joinville), a Volksbus e a Busscar. A Revista InterBuss sempre busca a imparcialidade nas suas matérias, mostrando todos os lados da situação. No caso da matéria sobre a Busscar, houve algumas reclamações sobre uma possível parcialidade pendendo à favor da encarroçadora. Até então haviam sido feitas publicações apenas em relação à situação econômica da empresa, sem um viés mais completo, mostrando a realidade da produção e em que condições os trabal-hadores estavam. Por tudo isso, mostramos o lado da empresa, o que ela tinha a apresentar aos seus funcionários, credores e clientes e por isso fizemos a grande matéria, fechando com imagens históricas de ônibus produzidos durante muitos anos. Todos nós esperamos que a Busscar se reerga e possa muito em breve voltar a povoar frotas em todo o Brasil.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• G1 São [email protected] A Polícia Militar vai usar carros da corporação sem identificação para escoltar ônibus na cidade de São Paulo, em uma ten-tativa de conter os ataques aos veículos que vêm ocorrendo na última semana em São Paulo. Por motivos de segurança, a PM não informou quantos policiais farão o trabalho nem quais linhas serão monitoradas. Em uma semana, 12 ônibus foram incendiados na Grande São Paulo - dois entre a noite desta quinta-feira (28) e a madrugada desta sexta-feira (29). A PM também já colocou policiais sem identificação dentro dos ônibus que atendem as linhas consideradas de maior risco. Além dos ataques a ônibus, bases da Polícia Militar, carros da corporação e policiais militares foram vítimas de crimi-nosos nas duas últimas semanas. Pelo me-nos três bases foram alvejadas por tiros na última semana - em todos os casos, nenhum policial ficou ferido. Carros da polícia em patrulhamento também foram atingidos por disparos. Nos últimos 15 dias, nove PMs foram assassinados. Apesar das medidas, o comando da PM diz que não existe relação entre os casos e que a violência é uma reação às ações da polícia contra crimes como roubo de caixas eletrônicos e tráfico de drogas. Ainda de acordo com a polícia, mais de 5 mil policiais estão participando de opera-ções especiais em todo o estado para evitar ações criminosas. Nesta quinta-feira (28), a secre-taria divulgou as fotos de três presos que são suspeitos de envolvimento nas mortes, além dos retratos-falados de três procura-dos e dois suspeitos já identificados.

Últimos casos Os dois casos de ônibus atacados

Mario Â

ngelo/Sigmapress/A

E

São Paulo

entre a noite de quinta e a madrugada de sexta ocorreram nas zonas Sul e Leste. Se-gundo informações do 24º Distrito Policial, em Ponte Rasa, na Zona Leste, um ônibus parou em um ponto na Rua Olho d’Água do Borges para deixar e pegar passageiros. O motorista ouviu um barulho e percebeu que havia fogo na traseira do veículo. A Polí-cia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram o incêndio rapida-mente. A PM não conseguiu localizar ne-nhum dos suspeitos de jogar as garrafas com líquido inflamável no ônibus. Como o fogo não se espalhou, o veículo continuou circulando sem problemas após a ocorrên-cia. Segundo o boletim de ocorrência, ele apenas sofreu danos na pintura da parte tra-seira. Ninguém ficou ferido. Na Zona Sul, um ônibus foi incen-diado e ficou totalmente destruído no fim da noite desta quinta no Capão Redondo, de acordo com a Polícia Militar. Dois menores foram responsáveis pelo ataque. Moradores da região disseram que a ação foi um pro-testo contra a morte de cinco pessoas que viviam no bairro.

A dupla parou com o carro em fr-ente ao ônibus e exigiu que os cerca de 40 passageiros descessem. Em seguida, os dois atearam fogo no veículo da Viação Miraca-tiba, que ficou completamente destruído. Ninguém ficou ferido e os menores con-seguiram fugir.

Frota recolhida Parte da frota de ônibus munici-pais da companhia Via Sul, que opera na região do Sacomã, na Zona Sul de São Paulo, chegou a ser recolhida na noite de quarta-feira (28). A circulação voltou ao normal na quinta. Moradores relataram ao G1 rumores de que criminosos ordenaram um “toque de recolher” na região. A polí-cia, entretanto, negou e disse que não foram registradas ocorrências do gênero. A SPTrans, responsável pelos co-letivos da capital paulista, disse que “man-tém conversa com o Comando da Polícia Militar para preservar a segurança do trans-porte público”. Na avaliação da SPTrans, a parada dos ônibus da empresa Via Sul ocor-reu em decorrência dos ônibus queimados nesta semana.

ATAQUES • Até o momento foram 12 ataques a ônibus na região da Grande São Paulo

A S E M A N A R E V I S T ADE 24 A 30 DE JUNHO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 01/07/12 07

Maior problema aconteceu na região do Sacomã, onde a empresa Via Sul recolheu parte de sua frota apósnovos ataques a seus ônibus

Empresas recolhem frotas após incêndio de ônibus

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01/07/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

Diadema inaugura centro de controle do transporte

Monitoramento

• Repórter Diá[email protected] Diadema inaugurou na sexta-fei-ra (29/6) a Central de Controle e Operação (CCO), que vai monitorar eletronicamente as linhas de ônibus municipais, e a Central Semafórica de Trânsito Urbano, para geren-ciamento de semáforos das principais aveni-das, inicialmente na avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível. Instaladas na sede da Secretaria de Transportes, onde já funciona a Central de Videomonitoramento da Guarda Civil, as centrais funcionarão de forma integrada, o que permitirá uma visão imediata da maioria das ocorrências do município e, portanto, in-tervenções mais rápidas. A instalação do sistema de GPS em toda a frota das duas operadoras do sistema municipal de transportes (Benfica e Mobi-Brasil) faz parte do processo de moderniza-ção do transporte público local. Essa tecnologia tornou possível o monitoramento eletrônico das linhas de ôni-bus municipais. O material embarcado nos ônibus é composto por um localizador GPS e um terminal de dados que permite a comuni-cação direta do motorista com a garagem. A central de monitoramento dos ôni-bus é composta por dois computadores, cada um com duas telas e mais um computador ligado a um telão, que gerenciam e moni-toram toda a frota municipal em tempo real e pela internet. Através da CCO é possível ter uma

Divulgação

visão completa do sistema e obter dados, como velocidade do veículo, tempo estimado de chegada aos pontos de ônibus e terminais, atrasos ou adiantamentos, exata localiza-ção, itinerário das linhas, eventuais desvios, defeitos e avarias no veículo e um histórico detalhado sobre as atividades do carro. Com as informações será possível melhorar a regu-laridade e a pontualidade da frota.

Trânsito A Central Semafórica de Trânsito Urbano tem por função principal o moni-toramento e a programação do sistema de semaforização dos principais eixos viários da cidade. Associado aos controladores remotos

e ao sistema de contagem de veículos insta-lado no pavimento das grandes avenidas, a central será capaz de aperfeiçoar os tempos de fase dos faróis, permitindo maior fluidez no tráfego. A central é composta por um com-putador ligado a um telão, com um software dedicado ao monitoramento e à programa-ção semafórica. O primeiro trecho equipado com a central compreende a avenida Presi-dente Kennedy (altura do cruzamento com a avenida Assembleia) até a avenida Fábio Eduardo Ramos Esquivel (altura do Corpo de Bombeiros). No trecho também foi feita a substituição dos semáforos pelos atuais, de-nominados semáforos de seleção automática de planos.

CONTROLE • Central de monitoramento e controle vai gerenciar trânsito e transporte

• Diário Democrático [email protected] As passagens de ônibus interestad-uais e internacionais de passageiros de linhas que percorrem mais de 75 quilômet-ros (km) vão ter um reajuste de 2,7% a partir de hoje. O aumento foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Passagens interestaduais sofrem reajuste de 2,7% a partir de hoje

Aumento de preço

O reajuste, que está previsto em contrato e é autorizado anualmente, não se aplica ao transporte rodoviário interestadual e internacional semiurbano de passageiros, aqueles com distância de até 75 quilômetros, que será determinado em um ato específico da ANTT. Os reajustes são calculados com base em custos da operação do serviço, como combustíveis, lubrificantes, peças e

assessórios e pagamento de funcionários. A variação dos itens de custo é apurada por índices oficiais específicos divulgados por entidades como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP). Nesta época do ano, vários outros reajustes para o setor de transporte são pro-gramados, inclusive estaduais.

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REVISTAINTERBUSS • 01/07/12 09

Prefeitura de S. Paulo aumenta subsídio a empresas de ônibus

Luciano Roncolato

MAIS DINHEIRO • Verba para empresas de ônibus cresceu para manter tarifa sem reajuste

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Mais repasse

• Diário do Grande [email protected] A Prefeitura de São Paulo aumen-tou o valor do subsídio repassado aos oito consórcios de ônibus e às cooperativas de perueiros da cidade em 17% como justifi-cativa para manter a tarifa em R$ 3. Com o acréscimo, as empresas receberão R$ 772,5 milhões até o fim de 2012. No início do ano, a previsão era de que a Prefeitura repassasse R$ 660 milhões. O aumento foi publicado na terça-feira no Diário Oficial da Cidade. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) costuma argumentar que o aumento do sub-sídio é necessário para manter o preço da passagem no atual valor. O último aumento no bilhete de ônibus foi realizado em 5 de janeiro de 2011, quando a viagem passou de R$ 2,70 para R$ 3. Até o início de 2010, a passagem de ônibus de São Paulo custava R$ 2,30. A manutenção do valor no primeiro ano de mandato havia sido uma promessa de cam-panha de Kassab. Para manter o preço por quatro anos, a Prefeitura desembolsou cerca de R$ 2 bilhões em subsídios. As informa-ções são do jornal O Estado de S. Paulo.

• Top News [email protected] O municipio de Paranatinga rep-resentado pelo prefeito municipal foi convidado para ir a Brasilia nesta ultima quarta feira dia 25 de junho, onde em audiência com o Ministro da Educação Aluizio Mercadante e o Ministro da Fa-zenda Guido Mantega e a Excelentíssima Senhora Presidenta da República, Dilma Roussef, que estava repassando aos muni-cipios via P.A.R (programa de ação artic-ulada), conforme projetos anteriormente aprovados pelo Pac 2 Equipamentos-Progaramas de compras Governamentais. Paranatinga foi contemplada com 5 novos onibus e também todo o mobiliário da Creche Municipal da Vila Concórdia que esta sendo construido, somando um valor total de mais de R$ 1.203,000,00.

Paranatininga/MT recebe 5 novos ônibus escolares do Gov. Federal

Caminhos da Escola

Divulgação

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• Último Segundo [email protected]

01/07/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T APAC Equipamentos

Governo federal vai estimular a economia comprando ônibus Prefeitos de diversas regiões do país assinaram na quarta-feira, durante o lançamen-to do PAC Equipamentos, termos de compro-misso para a construção de quadras esportivas, aquisição de mobiliário para escolas e ônibus para transporte de estudantes. O novo pro-grama de compras governamentais apresen-tado pela presidenta Dilma Rousseff investirá R$ 8,4 bilhões nas áreas de saúde, defesa, edu-cação e agricultura. Para o ministro Mercadante, o PAC Equipamentos, vinculado ao PAC 2, tem efei-tos além dos econômicos. “Na área da edu-cação, é um conjunto de investimentos que ajuda a qualidade da educação, principalmente na área rural, com o Pronacampo [Programa Nacional de Educação do Campo], e a busca ativa, que atende crianças com deficiência e que estão fora da escola porque não tem trans-porte”, disse. A meta do governo federal é construir 6.116 novas quadras escolares cobertas, além de 4 mil coberturas para quadras já existentes , até 2014. Para 2012, o investimento previsto é de cerca de R$ 381 milhões, garantindo a con-strução de 877 coberturas e 421 novas quadras escolares. Por meio dos programas Caminho da Escola, Educação no Campo (Pronacampo)

CAMINHOS DA ESCOLA •Ônibus que serão comprados vão sersimilares aos já adquiridos em outras oportunidades

Divulgação

e Viver sem Limite, serão adquiridos 8.570 novos ônibus escolares, beneficiando alunos da educação no campo e especial. Municípios poderão renovar e ampliar a frota. Entre 2008 e 2011, o governo federal transferiu recursos para a compra de 8.708 ônibus escolares. No período de quatro anos, o valor investido foi de R$ 1,5 bilhão. Mais de 7 milhões de alunos da rede

pública de ensino serão beneficiados com o recebimento de 3 milhões de conjuntos mobil-iários escolares, com investimento de cerca R$ 450 milhões para 2012 do governo federal. Em 2010 e 2011 foram adquiridos 1.285.924 conjuntos de mobiliário escolar (compostos de carteira e cadeira, ou carteira com apoio para escrita), com recursos de R$ 195,6 milhões.

• G1 Maranhão [email protected] Passageiros de um ônibus de turis-mo, que ia do estado do Pará a Minas Gerais, levaram um grande susto na madrugada desta quinta-feira (28). Na BR-010, próximo a Im-peratriz, o ônibus pegou fogo e explodiu. Ape-sar de muitas perdas materiais, ninguém ficou ferido. O ônibus que levava 16 passageiros saiu de Belém, capital do Pará, nesta quarta-feira (27), às 18h, com destino à cidade de Buritis, em Minas Gerais. O objetivo da caravana era buscar tratamento em uma clínica de cirurgia espiritual, mas, por volta das 3h desta madru-gada, próximo ao povoado de Lagoa Verde, o ônibus começou a pegar fogo. “Começou pelo pneu. Escutamos o barulho da explosão do pneu e, mais ou menos um minuto depois, o ônibus

Ônibus de turismo pega fogo em Imperatriz/MA

Incidente

começou a pegar fogo exatamente na parte onde ficava o pneu. Daí todo mundo saiu e ficamos vendo o ônibus incendiar, já que não podíamos fazer nada”, relatou Telma Abreu, responsável pela excursão. Pessoas que moram próximo à região do acidente se assustaram com os ruí-dos e se levantaram para ver a situação. “Por volta das 3h30 da manhã ouvimos um barulho como se fosse de tiros, até pensei que era as-salto. Quando nos levantamos, umas 5h, viemos até a rodovia e olhamos o ônibus queimado”, contou a dona de casa, Maria Paixão. O fogo destruiu rapidamente o ônibus e as bagagens, mas ninguém ficou ferido. Seis horas depois do acidente, ainda havia fumaça nas ferragens e o trânsito do local ficou lento e perigoso, pois o ônibus bloqueou uma das pistas, obrigando os motoristas a trafegar na contra-mão.

BRT atropela ciclista no Rio

Acidente

• G1 [email protected] Um um ônibus do consórcio Santa Cruz, que opera os veículos articulados BRT (Bus Rapid Transport), colidiu com um motoci-clista na Avenida das Américas, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, na manhã de quarta-feira (27). As informações são da CET-Rio. O aciden-te foi na altura do número 34.924, na pista sen-tido Barra da Tijuca. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, não há informações sobre o estado de saúde da vítima. Segundo o Centro de Operações Rio, da prefeitura, o tráfego seguia sem retenções na via por volta de 9h30. Na manhã de terça-feira (26), um pedestre foi at-ropelado por um ônibus BRT, quando circulava pela divisória entre as pistas de carro e exclusiva de ônibus. Ele foi socorrido por bombeiros do quartel da Barra da Tijuca e levado para o Hospi-tal Lourenço Jorge, no mesmo bairro.

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REVISTAINTERBUSS • 01/07/12 11

Grupo Network

Freiras percorrem os EUA de ônibus na defesa dos pobres Elas são alegres, apaixonadas, e pou-co se importam com o que dizem sobre elas no Vaticano: um grupo de freiras católicas per-corre desde meados de junho os Estados Unidos de ônibus, para defender os pobres e denunciar a redução da ajuda social votada no Congresso. As religiosas do grupo “Network”, entidade católica nacional que defende a justiça social, partiram de Des Moines (Iowa, centro) em 17 de junho, e, desde então, viajaram pelo norte do país, atravessando os estados de Wis-consin, Illinois, Indiana, Michigan e Ohio. Ontem, fizeram-se ouvir nas esca-das do Capitólio, em Harrisburg, Pensilvânia, exultantes, após a decisão da Suprema Corte, que avalizou a reforma da saúde do presidente Barack Obama. À noite, em Hershey, cidade fa-mosa por seus chocolates, as irmãs lotaram salas contando sua viagem e explicando sua filosofia. Nesta sexta-feira, elas já haviam seguido para a Filadélfia, e deverão chegar na segunda-feira a Washington. Seu ônibus se parece com o de estrelas do rock ou políticos em campanha: é grande e exibe o nome do grupo, Freiras no Ônibus, além de exibir imagens do que as irmãs defendem: “fé, família e igualdade”. As religiosas, que vestem roupas co-muns, viajam em grupos de quatro a sete pes-soas, e se revezam a cada etapa, exceto as irmãs Simone Campbell, 67, e Diane Donoghue, 81. Desde a sua partida, as freiras visita-ram restaurantes populares e organizações be-neficentes, mas também gabinetes de membros do Congresso. A irmã Simone, uma advogada que defende os pobres há 40 anos, envia “tweets” de dentro do ônibus. Em Harrisburg, onde foi aplaudida calorosamente, assinou autógrafos com a Bíblia nas mãos. Sobre o grupo Network, com sede em Washington, que ela dirige desde 2004, diz claramente que é “político”. “Sou uma lobista declarada e trabalho duro para que as políticas federais reflitam nossos princípios morais”,

DE ÔNIBUS • Freiras já percorreram diversas cidades nos Estados Unidosdisse à AFP. A ideia do ônibus nasceu em maio, depois que o Vaticano ordenou, numa avalia-ção doutrinal em meados de abril, a reforma da associação de líderes de congregações de reli-giosas católicas nos Estados Unidos, conhecida como Leadership Conference of Women reli-gious (LCWR), que representa a maioria das ir-mãs americanas, denunciando seu “feminismo radical”. O Vaticano também questionou a LCWR por seu envolvimento excessivo em temas ligados à justiça social, e sua falta de con-vicção contra o casamento gay ou o aborto. O Network, que se opunha aos bispos ao defender a lei sobre o seguro-saúde do gov-erno Obama, chamou a atenção em Roma por sua ligação com a LCWR. “Foi como um soco no estômago”, disse a irmã Simone, surpresa com o fato de o Vaticano conhecer o grupo, que

possui apenas nove integrantes. Soltando uma gargalhada, a freira ne-gou ser uma feminista radical. “Sou uma mul-her forte, sou advogada, faço perguntas. Isso não me parece radical, sou apenas uma mulher que defende os pobres com paixão”, disse. Por isso, a irmã decidiu atrair o inter-esse da imprensa, depois da queixa do Vatica-no. Assim surgiu a ideia do ônibus, e o apoio foi imediato. Em 10 dias, as irmãs arrecadaram 150 mil dólares. Em reuniões públicas, a irmã Simone denuncia o orçamento aprovado pela Câmara dos Representantes. Assinala que, com esta ini-ciativa, milhões de pessoas ficarão sem o Med-icaid, seguro-saúde para os pobres. “Nosso ônibus iniciou um debate político, para dizer: ‘Nós, o povo americano, podemos fazer melhor.’” A hierarquia católica não se pronunciou sobre o giro.

Divulgação

Motoristas e cobradores de ônibus em Manaus vão realizar um curso de conscientiza-ção para mostrar as dificuldades enfrentadas

por idosos e deficientes físicos no transporte coletivo da capital amazonense. O curso co-ordenado pelo Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) vai durar três dias e vai ajudar os profissionais do serviço

coletivo a lidarem com pessoas deficientes e idosas. Atividades práticas serão feitas para mostrar as dificulades dessas pessoas no dia-a-dia. As aulas serão ministradas no auditório do SMTU a partir das 8h de amanhã.

Curso vai orientar motoristas a agir com idososManaus

• G1 [email protected]

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Vale preocupada com YPF

Fiat deverá aumentar a suaparticipação na Chrysler em 3% Duas fontes citadas pela Dow Jones disseram que a italiana Fiat deverá aumen-tar sua participação na Chrysler de 58,5% para 61,9% na próxima semana, com a com-pra das ações pertencentes ao fundo de as-sistência à saúde do sindicato United Auto Workers (UAW). Segundo essas fontes, a Fiat está preparada para exercer a opção de compra de 3,3% das ações da Chrysler do fundo sindical, conhecido como Veba (sigla para Associação Voluntária Beneficente dos Funcionários). As fontes disseram que o preço poderá ficar entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões. A transação reduziria a partici-pação do fundo na Chrysler de 41,5% para 38,2%. A Fiat pode exercer sua opção de compra a partir de 1º de julho. Um porta-voz da Chrysler preferiu não responder quando a empresa italiana exerceria sua opção. Erickson Perkins, diretor do Depar-tamento de Pesquisa Estratégica do sindicato UAW, recusou-se a dar declarações; Perkins

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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Divulgação

foi nomeado para um posto no Conselho da Chrysler há duas semanas, no lugar do ex-governador de Michigan James Blanchard. A associação beneficente Veba foi formada em 2007, para transferir da Chrys-

ler para o sindicato dos metalúrgicos a re-sponsabilidade pelos serviços de saúde dos funcionários da montadora - que pediria concordata dois anos depois. As informa-ções são da Dow Jones.

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A Vale admitiu na terça-feira que está preocupada com o processo de estatiza-ção da petrolífera YPF pelo governo argenti-no, antes comandada pela espanhola Repsol. A Vale explora gás na formação de Las Lajas, no país vizinho, por meio de uma joint ven-ture paritária com a YPF. “Estamos um pouco preocupados com a questão da estatização da YPF”, disse o diretor global de Energia da Vale, João Coral, durante inauguração de uma planta produtora de óleo de palma em Moju (PA). O executivo ressaltou, no entanto, que as operações da joint venture continuam normalmente, apesar do movimento do gov-erno argentino. O objetivo da parceria com a YPF é assegurar o abastecimento de gás para o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina, que recentemente a mineradora disse estar reavaliando. Questionado se um dos motivos da reavaliação seria a questão

da estatização, o executivo amenizou o tom. “Não temos problemas nenhum com a YPF, problemas zero (...). Todos os compromissos assumidos estão sendo cumpridos e o crono-grama está em dia.” Ao ser perguntado se a continuidade dos trabalhos de exploração na formação de

Las Lajas indicaria a manutenção do projeto Rio Colorado, o executivo respondeu: “Aí é outra questão. Se depender de gás, acho que sim”. O projeto está em fase de exploração e a expectativa da Vale é até o fim do ano ter informações mais precisas de volume da reserva não convencional, do tipo “tight gas”.

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Latam Airlines convida empresas interessadas em permuta de slots

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Daimler AG e Renault-Nissan selam parceria estratégica

Uma importante parceria estraté-gica foi firmada entre a Daimler AG e a aliança Renault-Nissan. Trata-se do de-senvolvimento de veículos comerciais leves da Fuso (montadora do grupo Daim-ler) para a Nissan no mercado japonês. “O acordo de hoje emprega sin-ergias criadas no âmbito da parceria estratégica entre a Daimler AG e a Re-nault-Nissan”, afirma Albert Kirchmann, presidente da Fuso. “Através da troca de produtos, estamos gerando opções ainda mais atraentes para nossos clientes. Isso também contribui para a nossa estratégia

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de crescimento Fuso 2015, que visa au-mentar ainda mais a satisfação do cliente através dos produtos certos, atendimento e serviços pós-vendas”, completa. A parceria prevê a sinergia de conhecimentos em busca de uma possível redução dos custos de produção, além de fortalecer a presença das corporações no mercado de comerciais leves. Inicialmente, a Fuso cederá o caminhão semi-leve Canter de 5 toneladas para a Nissan. Em contrapartida, a Nissan disponibilizará o modelo Atlas F24 para o segmento abaixo de 5 toneladas de PBT. O cronograma de integração, entretanto,

ainda será formulado pela parceria. “A fim de alcançar os objetivos de nosso plano de negócios a médio prazo, a Nissan Power 88 (plano de negócios), expandirá o portfólio de produtos e for-talecer o negócio de veículos comerciais leves”, destaca Toshiyuki Shiga, COO da Nissan Motor Co. “A parceria estraté-gica entre a Renault-Nissan e a Daimler permitirá uma sinergia prevendo o inter-câmbio das melhores práticas, reforçando as operações das duas companhias. Como resultado, poderemos criar produtos que atendam exatamente às expectativas de nossos clientes”, finaliza.

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A Latam Airlines, empresa re-sultante da união entre a chilena LAN e a brasileira TAM, publicou comunicado nos jornais desta sexta-feira convidando empre-sas interessadas na permuta de slots (horários de pouso e decolagem) no Aeroporto Inter-nacional de São Paulo/Guarulhos. A empresa explica que o procedimento faz parte da de-cisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile. A companhia informou que permu-

tará até quatro slots de aterrissagem e até quatro slots de decolagem no Aeroporto de São Paulo/Guarulhos, obedecendo algumas condições, entre elas que as empresas interes-sadas utilizem os slots em voos diretos, sem escala ou conexão na rota São Paulo - San-tiago - São Paulo e com as quais a Latam não tenha qualquer vínculo societário ou de outra natureza. As empresas interessadas na per-muta deverão solicitá-la por escrito à Latam, indicando os horários de sua preferência. Os slots entregues pela Latam em virtude da

permuta poderão ter uma diferença máxima de 30 minutos do horário indicado pela em-presas interessadas em suas solicitações. A Latam informou ainda que a permuta não poderá envolver qualquer tipo de remunera-ção ou compensação em seu favor. A Latam Airlines nasceu há alguns dias resultado da união das operações entre a brasileira TAM e a LAN Chile. As duas em-presas, que fazem parte de uniões de aéreas diferentes, ainda estão discutindo em qual das asssociações a nova empresa deverá perman-ecer, já que nas duas não será possível.

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D E U N A I M P R E N S A

Caminhos da Escola entrega70 microonibus Iveco para SP

Gol deverá demitir até 2500funcionários até dezembro A Gol informou na terça-feira que entre janeiro e dezembro deste ano deve eliminar cerca de 2,5 mil postos de trabalho. “A Gol informa que, para adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação, entre janeiro e dezembro deste ano estima reduzir cerca de 2.500 pos-tos de trabalho”, informou em nota. A afirmação foi uma resposta à solicitação da Agência Estado para esclare-cimento sobre novas demissões na empresa. Na nota, a companhia reiterou que a redução é composta por cortes, congelamento de va-gas e não reposição do “turn over” natural da empresa. Desde janeiro, a Gol já eliminou cerca de 1,2 mil vagas, principalmente de pi-lotos e comissários de bordo. De acordo com o relatório divulgado pela empresa referente ao fechamento primeiro trimestre deste ano, o número de funcionários totalizava ao fi-nal de março 20.548, sendo 18.805 da Gol e 1.743 da WebJet.

Gol demite 84 pilotos,diz sindicato dos Aeronautas O Sindicato Nacional dos Aero-

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Luciano Roncolato

nautas comunicou nesta terça-feira que a Gol Linhas Aéreas informou a demissão de 84 comandantes. De acordo com nota emitida à imprensa, a direção do sindicato busca reverter as demissões com o Co-mandante Gelson Fochesato, presidente do

sindicato. Por meio de sua assessoria de imp-rensa, a Gol não confirmou o número exato de demissões, mas reconheceu a redução em seu quadro de funcionários. A companhia diz que divulgará comunicado a respeito.

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Por meio do programa federal, Caminho da Escola, 70 cidades paulis-tas receberão 70 microônibus do modelo Iveco CityClass. Os veículos já foram en-tregues pela montadora em solenidade no Palácio dos Bandeirantes, do governo do Estado de São Paulo. As 70 cidades beneficiadas são: Suzanápolis, Taiaçú, Taquarivaí, Torre

de Pedra, Urupês, Alfredo Marcondes, Aparecida d´Oeste, Aramina, Arco Íris, Areiópolis, Balbinos, Bálsamo, Barão de Antonina, Barrinha, Boracéia, Brejo Alegre, Cabreúva, Caiabu, Canas, Cesário Lange, Cristais Paulista, Cruzália, Dirce Reis, Divinolândia, Dolcinópolis, Engen-heiro Coelho, Fernando Prestes, Flora Rica, Guatapará, Indiana, Inúbia Paulista, Lavínia, Lindóia, Macatuba, Marinópolis, Mirassolândia, Monte Azul Paulista, Mon-

te Castelo, Murutinga do Sul, Neves Pau-lista, Nipoã, Nova Europa, Onda Verde, Oriente, Ouroeste, Palmares Paulista, Parapuã, Pardinho, Pedrinhas Paulista, Piquerobi, Pirangi, Pongaí, Pontal, Potim, Potirendaba, Quadra, Regente F eijó, Ri-beirão do Sul, Riversul, Rubinéia, Sales, Santa Albertina, Santa Fé do Sul, Santa Mercedes, Santo Expedito, São Francisco, São João das Duas Pontes, São João do Pau d´Alho, Silveiras e Sud Menucci.

REVISTA INTERBUSS. UMA NOVA EDIÇÃO A CADA DOMINGO!

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15REVISTAINTERBUSS • 01/07/12

Os Mega BRT e o transporte por ônibus em Ponta Grossa Há algumas semanas, estivemos na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, para o encontro da lista L’AutoBus, moderada por Pablo Dalalibera Silveira, a quem, desde já, agradecemos a acolhida e o excelente evento. Aproveitando a estada na cidade, estivemos no Terminal Central para conhecer os NeoBus Mega BRT articulado, da Viação Campos Gerais (VCG), a única operadora de linhas urbanas da cidade. Esses veículos foram comprados para operar as linhas tron-cais da cidade. Essas linhas ligam o Terminal Central aos terminais periféricos: Uvaranas, Nova Russia e Oficinas. Além deles, em termos de articulados, a empresa ainda tem o NeoBus Mega e alguns Marcopolo Viale, além dos Marcopolo Torino G6, que, aos poucos, estão sendo desativados. O sistema de transporte é simples: linhas tronco interligam os terminais. Es-tes são abastecidos por linhas alimentadoras formadas por micro-ônibus e ônibus conven-cionais com motor dianteiro – estes, em sua maioria, Megas 2006 e Torinos G7. Aliás, a respeito dos veículos, cada tipo é identificado por uma cor: os micros são pintados na cor amarela, os convencionais na cor laranja e os articulados na cor verde. Veículos em cores diferentes a estas, ainda estão na pintura pa-drão anterior e, aparentemente, não serão re-pintados. Os Megas BRT – Cheguei ao Termi-nal Central através da linha Santa Terezinha, que tanto na ida quanto na volta, tem o mes-mo nome no letreiro eletrônico. Logo vi um Mega BRT na plataforma e embarquei nele. O veículo estava operando na linha Terminal Central-Terminal Uvaranas. Era um articulado totalmente convencional, no real sentido do termo: piso de chapa, somente portas a direita, piso alto com elevador para cadeirantes na segunda porta. A única coisa que lembra os BRTs tradicionais é a gravação de fechamento das portas. A viagem entre os Terminais durou exatamente doze minutos. A via que ligava os dois terminais era uma avenida mesmo, sem faixa exclusiva para ônibus. O transito estava tranquilo – até por ser um domingo. O intervalo entre os carros era bom: mais ou menos seis minutos entre um carro e outro. No final de 25 minutos eu já estava de volta ao Terminal Central, uma vez que voltei no mesmo carro. Nessa mesma linha, além do Mega BRT em que andei, havia mais outro. Embora aparente ser um sistema efi-ciente, conversando com alguns moradores, soube que faltam linhas que façam ligações periféricas. Para que se possa fazer uma viagem entre bairros de uma mesma região,

muitas vezes é necessário pegar uma linha tronco do bairro de origem até o Terminal Central para, de lá, pegar uma linha de volta ao bairro de destino. Nesses casos, uma linha periférica ligando os dois bairros – ou mesmo uma linha-tronco que passasse por ambos – poderia agilizar o deslocamento dos usuários, sem ter de, necessariamente, ter de fazer uma

José Euvilásio Sales Bezerra

viagem inútil até o Centro. Ponta Grossa é uma cidade de porte médio e, até por essa grandeza e importância regional, merece um sistema de transporte a altura. Se mais investimentos forem feitos e pensarem em linhas periféricas, talvez ten-hamos um exemplo de transporte eficiente em uma cidade do interior do país.

PONTA GROSSA • NeoBus Mega BRT, Marcopolo Viale articulados e o convencional Mega 2006 da Viação Campos Gerais: uma cor para cada tipo de veículo

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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REVISTAINTERBUSS

M A R C O P O L OC A X I A S D O S U L / R S • T V R E C O R D

S C A N I A S Ã O P A U L O / S P • E X P R E S S O B R A S I L E I R O

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N O V O S E X P R E S S O B R A S I L E I R O

Os chassis Scania são os escolhidos pelo Expresso Brasileiro para renovar 60% de sua frota de ônibus e marcar o lançamento de sua nova identidade visual. Com a aquisição de 29 modelos rodoviários da Scania, a com-panhia, de mais de 70 anos de história, inicia nova estratégia de marca e apresenta inova-ções na pintura e layout da frota. Os novos ônibus entraram em opera-ção na última sexta-feira (29) em uma grande ação de apresentação aos clientes realizada nos terminais Tietê (SP) e Novo Rio (RJ) até on-tem (1º de julho). Além de alguns dos veículos expostos, agentes com camisetas alusivas dis-tribuíram brindes e folhetos ao público. “É um orgulho sermos escolhidos como a marca que representará para o merca-do a nova identidade visual de uma empresa

ícone do transporte rodoviário de passage-iros”, afirma Wilson Pereira, gerente execu-tivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil. “Essa negociação marca a retomada da parce-ria com o Expresso Brasileiro.” “Escolhemos a Scania porque seus produtos oferecem a melhor rentabilidade, a maior economia de combustível e o período de manutenção mais espaçado do mercado”, diz João Luis Mason, membro do conselho de administração do Grupo Santa Cruz, que realizou uma associação de interesse com o Expresso Brasileiro. “O próximo passo é tornar a frota do Expresso 100% Scania. Ter produtos de uma só marca ajuda a elevar a rentabilidade da operação, pois o motorista consegue melhores médias de consumo.” A nova frota do Expresso Brasileiro atua na linha interestadual São Paulo-Rio de Janeiro. Do lote de 29 chassis Scania, 19 são

modelos K340 4x2 com carroceria Marco-polo G7 Paradiso 1200. Os outros 10 chassis são K 380 6x2, divididos em sete carrocerias LD e três 1800 DD, o famoso ônibus de dois andares, ambos Marcopolo G7. A empresa possui no total 58 veículos. A nova identidade visual ganhou outro logotipo, com releitura dos tons de verde e amarelo característicos da compan-hia. Os ônibus ainda possuem duas estrelas nas laterais, retrovisores e parte da carroceria pintados de branco e tipologia mais moderna. Os veículos são equipados com tec-nologia wi-fi, acesso à internet, sistema de som e tomada individuais, além de poltronas leito-cama com inclinação 180 graus (dife-renciais do veículo leito). Os três modelos double decker oferecem sistema misto de ser-viço, com poltronas executivas leito e leito-cama.

• Da [email protected]

FROTA SCANIANA NOVA FASEDA EMPRESA

Nova frota entrou em operaçãona última sexta-feira; São 29 novos ônibus Scania

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FROTA NOVA • Volvo entregou 166 veículos articulados e 166 convencionais com motor dianteiro, encarroçados pela Comil e pela Marcopolo

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Page 20: Revista InterBuss - Edição 101 - 01/07/2012

01/07/12 • REVISTAINTERBUSS20

V O L V O E M M A N A U S

A Volvo Bus Latin America en-tregou na quarta-feira 27, as últimas uni-dades do lote de ônibus da marca para o sistema de transporte urbano da cidade de Manaus. A entrega contou com a presença do presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Pimenta, e do prefeito da cidade, Am-azonino Mendes. A Volvo vendeu, no ano passado, 332 ônibus, sendo 166 articulados e 166 convencionais, com motor frontal, para op-eradores de transporte da cidade. Os novos veículos foram adquiridos para renovar a frota do transporte urbano de passageiros. A compra também pode ser considerada um primeiro passo para a implantação do BRT local (Bus Rapid Transit), sigla em inglês

para sistemas rápidos de transporte orga-nizado. “Estes veículos que estão inte-grando o sistema de transporte urbano de Manaus são modernos e eficientes. São de alta performance e mais econômicos, o que garante menos emissões de poluentes e oferecem qualidade ao transporte público e conforto para os passageiros”, afirma Pi-menta. Os ônibus articulados da Volvo são veículos de alta capacidade. Transpor-tam até 180 passageiros, o que aumenta a eficiência do sistema de transporte urbano, pois diminui o número de ônibus nas ruas ao mesmo tempo que leva mais passageiros. Isso é possível porque os veículos foram encarroçados aproveitando o máximo das possibilidades que oferecem os chassis

Volvo em termos de dimensões, ficando com 21 metros de comprimento, 2,6m de largura e 2,2m de altura. Outra vantagem é a ambiental, já que com menos veículos circulando, há me-nos emissão de poluentes. “A principal van-tagem, é a melhoria da qualidade de vida para as pessoas, que gastarão menos tempo se deslocando”, ressalta o presidente. Por mês, o sistema de transporte de Manaus transporta 24 milhões de passageiros. A maior parte dos novos ônibus já está em circulação. Do total, 206 foram ad-quiridos pela Integração Transporte e Rondô-nia Transporte, do Grupo Eucatur; 120 pela Global GNZ; e seis pela Açaí Transporte. Os veículos articulados foram encarroçados pela Marcopolo e pela Neobus, e os conven-cionais pela Comil e Ciferal.

• Da [email protected]

332 ÔNIBUS ENTREGUES À POPULAÇÃO MANAUARA

Último lote foi entreguepelo prefeito Amazonino Mendes epelo presidente da Volvo Bus Latin America,Luis Carlos Pimenta, na última quarta-feira

332 ÔNIBUS ENTREGUES À POPULAÇÃO MANAUARA

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REVISTAINTERBUSS • 01/07/12 21

Divulgação

332 ÔNIBUS ENTREGUES À POPULAÇÃO MANAUARA332 ÔNIBUS ENTREGUES À POPULAÇÃO MANAUARA

FROTA NOVA • Volvo entregou 166 veículos articulados e 166 convencionais com motor dianteiro, encarroçados pela Comil e pela Marcopolo

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S E U M U R A L

EM SUMARÉOs colecionadores Guilherme Rafael e Carlos Alberto na frente de uma Volvo NL10 estacionada próximo à Rodovia Anhanguera.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em Junho de 2012

ORGANIZAÇÃO INTERNA

Parte traseira de um Viale BRT Volvo B215RH (Híbrido). A organização dos componentes no espaço destinado ao motor gerou um grande ganho de espaço no salão dos passageiros. A versão de testes do B5L, com piso baixo, tinha um grande armário nesse mesmo espaço, com grande ocupação de espaço.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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REVISTAINTERBUSS • 01/07/12 23

FOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

Wellington Castro •São Paulo/SP

Parabéns equipe Interbuss. Passei a noite lendo a revista e gostei muito. Faço votos para que continuem com esse trabalho e que essa revista continue nos premiando, gratuitamente com as informações que vocês trazem em todas as edições. Gostei muito das entrevistas e dos artigos. Gostei também do artigo do João Marcos e seria bom ter serm-pre algo parecido contado a história de uma empresa brasileira. Parabéns novamente.

Edição Nº 100Carta do Leitor

Márcio Spósito •Suzano/SP

A edição está ótima! A história da Ex-presso Brasileiro foi o parte que mais gostei.

Wanderson Vinicius Amorim •Ipatinga/MG

Para mim, apesar das falhas foi ex-celente.

Willian Fonseca •São Paulo/SP

Parabéns, muito boa!

Alexandre Belchior •Marília/SP

Só achei chato na edição em PDF algumas páginas inteiras aparecerem recorta-das.. ah, e deviam disponibilizar no site as fo-tos tiradas na Busscar.

Fábio Ferreira •Jundiaí/SP

Parabens pela edição e reportagem sobre a Busscar isso é jornalismo imparcial!

Vitor Prado •

Muito boa o artigo sobre fotografia. Gerou uma boa reflexão...

Luis Félix •

Trabalho excelente, bom com a história em Busscar era algo há muito espe-rado! Parabéns.

Meus parabéns pelos 2 anos, curto muito os artigos , virei fã da revista, parabéns.

Jairo Barbosa da Silva •Via site

Gostaria de parabenizar pela ótima surpresa e pela edição de comemoração dos 100 anos, ainda contando com o ressurgi-mento da BUSSCAR novamente, e também com o grupo RLC (GRUPO BELARMINO) voltando a comprar a carroceria que tanto ado-ra BUSSCAR para OURO VERDE, acredito que seja a primeira empresa a receber os no-vos busscar após a crise em nosso estado e/ou região.

Sandro Santos •Via site

Quem sabe na renovação de frota que possivelmente teremos em Valinhos e Vinhedo ainda neste ano, torço para que venha Busscar. Parabéns mais uma vez pela edição de comemoração e pelas reportagens.

Edsom da Silva •Via site

É indiscutivel o produto que a Buss-car faz em Joinville dispensa comentarios da qualidade e da competência que tem seus empregados, gostaria de resaltar a falta de cumprimento dos deveres trabalhista que vem ocorrendo na Busscar Ônibus, desde 2006 sem depositar o FGTS dos trabalhadotres, sem plano de saúde, sem pagamento do décimo terceiro de 2009/2010/2011 e posivél será de 2012, sem pagamento de salário a 28 meses a alguns trabalhadores, sem pagamento de ver-bas resciosórias e indenisatórias desde 2009 e varios processos na justiça do trabalho. Gos-taria também que a revista divulgasem estas informações. Obrigado.

O Sindicato dos Mecânicos de Join-ville e Região repudia a reportagem, ao que parece financiada pela Busscar, que tenta co-locar a culpa da quebra da empresa em tra-balhadores, crise, fornecedores, credores e Sindicato. Em nenhum momento o Sindicato dos Mecânicos foi procurado pela reportagem dessa revista que ainda está na primeira infân-cia. Portanto, as alegações contidas na falsa matéria são também falsas. Basta pesquisar em nosso site para verificar a luta dos trabal-hadores. Quem deve R$ 1,6 bilhão é a Buss-car e é a única encarroçadora do país que está falida, enquanto as demais andam a mil por hora. Será que são competentes? Difícil afir-mar que são com o caos em que deixaram mil-hares de famílias, sem salários há 26 meses, fato não citado na matéria. Repudiamos esse jornalismo de fachada, que não ouve todos os lados envolvidos, dando ênfase a declarações de uma empresa que não tem mais credibili-dade alguma em qualquer setor. A mentira não segue longe, e logo o mercado vai ter a certeza de quem são os acionistas da Busscar. Quanto ao Sindicato dos Mecânicos, não é pelego, e defende os direitos dos trabalhadores. Quem defende patrão é que deve explicações. Nossa luta será até o fim para que todos recebam seus direitos, e mais, que se mude a gestão e os gestores da Busscar, com novos investidores sérios, competentes e imbuídos de boa fé nos negócios, e com tratamento digno aos seus tra-balhadores.

Escrevo para parabenizar sua matéria sobre hobby na edição 100 da revista Portal In-terbuss. Sempre gostei de ônibus, mas só iniciei minha coleção de fotos após idéia da minha es-posa. E olha que sou casado à 12 anos. Deixei de usar o título de “busólogo”, pois a atitude de muito me enojou. Tiravam sarro de fotos, da máquina por mim utilizada entre outros fatos. No Term Tietê, não se importavam com os out-ros, entranto de própósito na frente da camera ou se jogando na frente dos ônibus. Continuo com a mesma admiração, não com tanto ímpeto como antes. Hoje, se per-guntam qual empresa eu gosto, digo: gosto de ônibus!!!

Rodrigo Viana •Osasco/SP

Respondendo ao Sindicato dos Mecânicos de Joinville, primeiramente agradec-emos pelo contato. Esclarecemos que a matéria não foi financiada pela Busscar. Todo o custeio da realização da reportagem ficou por conta de nossa equipe, inclusive passagens. A intenção da matéria foi mostrar o lado da empresa, que até então não havia sido ouvida pelos grandes meios de comunicação, inclusive alguns desses meios estavam baseando suas escassas maté-rias em textos vindos justamente de vocês, do Sindicato dos Mecânicos. A parcialidade na tratativa do assunto sempre visava prejudicar a Busscar Ônibus S/A e consequentemente seus milhares de trabalhadores. Justamente por isso, buscamos as informações junto à encarroçadora e a expusemos nessa grande matéria. Quanto à idade da publicação, realmente estamos no iní-cio de um longo trabalho que vem sendo feito com bastante afinco e já conseguimos o respeito e a admiração de milhares de leitores e do setor em tão pouco tempo, algo que várias publica-ções de mais idade ainda não conseguiu, graças ao nosso dedicado trabalho. Reiteramos que não houve nenhuma informação falsa, tudo foi colocado às claras e dado como oportunidade de esclarecimento de um assunto até então par-cialista. Qualquer informação adicional, esta-mos à disposição para esclarecimento.

* * * Respondendo ao leitor Alexandre Belchior, as fotos do acervo da Busscar serão dispobilibilizadas em breve para download em nossa Galeria de Imagens. Tão logo terminemos a catalogação e o crédito das imagens, faremos a disponibilização.

* * * Respondendo aos demais leitores, agradecemos pelo contato e pelas felicitações em virtude dos dois anos da Revista!

Notas da Redação

Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região • Via site

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01/07/12 • REVISTAINTERBUSS24

P R O J E T O T O R 9 0

Um veículo inovador. Uma solução para a acessibilidade e conforto do usuário. Um novo ônibus, mas com preço de conven-cional. Esta é a descrição do TOR 90, nascido da vontade do diretor consultivo da Gidion, Moacir Bogo, de viabilizar os avanços da in-dústria automotiva aos clientes de transporte coletivo municipal a um preço mais acessível. Feito de teimosia, obstinação e re-sultados, o TOR 90 é um ônibus convencional com mais estabilidade e conforto ao usuário. O diferencial dele é ter o piso 16 centímetros mais baixo do que o modelo tradicional: a al-tura do TOR é de 90 centímetros, do chão até o piso. Daí a junção do nome. Concebido pela Gidion, o TOR 90 conta com tecnologia Volkswagen, Rodo-

mondi e Busscar. Por manter o mesmo peso e volume de aço “engenheirado” do original, o conjunto modificado não deve sofrer alter-ação de preço, sendo uma alternativa viável se comparada ao ônibus de piso baixo. Este ônibus entrou em operação no sistema do transporte coletivo de Joinville em junho. O custo extra inicial de 20% foi bancado pela Gidion.

Novo conceito em transporte coletivo A resposta em aliar conforto e agi-lidade sem aumento na tarifa de transporte público é complexa e envolve sinergia das entidades. Desde a década de 1990, a Gidion procura contribuir de forma mais intensa com essas questões, sugerindo melhorias nos ôni-bus e no sistema. “Várias dessas mudanças já viraram realidade e oportunidade de negócio

aos fabricantes do veículo. É dessa obstina-ção em buscar alternativas específicas ao ôni-bus urbano, sem encarecer a tarifa, que nasce o TOR 90”, explica Moacir Bogo. O nascimento do TOR 90 é um im-portante passo para modernizar a frota de ônibus urbano no Brasil. “Com a idealização do TOR 90, a Gidion mostra que está preocu-pada com o seu usuário, não só no transporte de passageiro, mas no conforto dele. Entre as vantagens deste ônibus está o conforto e a economia com manutenção, pois como a suspensão é a ar, há uma menor trepidação do veículo. A Busscar já possuía essa tecno-logia, mas o desafio lançado pela Gidion foi incorporá-la ao motor dianteiro. Com certe-za, o TOR 90 é uma tendência de mercado”, afirma Adenizio Kempner, coordenador de Engenharia da Busscar.

• De [email protected]

DIANTEIRO COMCONFORTODIANTEIRO COMCONFORTO

Gidion, Busscar eVolksbus elaboram ônibusde motor dianteiro com piso maisbaixo e suspensão a ar, visando o conforto do passageiro

Gidion, Busscar eVolksbus elaboram ônibusde motor dianteiro com piso maisbaixo e suspensão a ar, visando o conforto do passageiro

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Modelo defasado Os ônibus urbanos que rodam pelas cidades do Brasil possuem mais de um metro de altura do chão, com o primeiro degrau a 46 centímetros e os demais com 30, dificultando o acesso. Os volante e assentos possuem pou-ca ou nenhuma regulagem e a falta de ergono-mia para passageiros e motoristas é evidente. A opção com mais conforto é o ônibus com piso baixo (sem degraus nas portas da frente), modelo mais compatível com os modernos conceitos do transporte coletivo. Entretanto, o custo de compra fica 50% maior, por ex-cesso de tributos governamentais. Em geral, a fórmula de fabricação continua sendo a mesma há décadas: dois eixos, quatro feixes de mola em lâmina e uma longarina (chassis) de sustentação. Foto: Di-vulgação.

Gidion, Busscar eVolksbus elaboram ônibusde motor dianteiro com piso maisbaixo e suspensão a ar, visando o conforto do passageiro

Gidion, Busscar eVolksbus elaboram ônibusde motor dianteiro com piso maisbaixo e suspensão a ar, visando o conforto do passageiro

1º passo• Com as sugestões de melhoria em mente, a Gidion partiu para sensibilização da Volks-wagen, chamando-a para participar do projeto. Ela cedeu uma unidade a preço incentivado.

2º passo • Por indicação da Volkswagen, a Gidion procurou a Rodomondi para instalar a suspensão a ar.

3º passo • Mais uma vez, a Gidion contou com a parceria tecnológica da Busscar, fabricante joinvilense. A pedido da concessionária do transporte coletivo, ela desenvolveu um projeto que eliminou as travessas-bases da carroceria, diminuindo a altura do piso. Com base em experiências anteriores, também foi utilizado um pneu com diâmetro inferior aos normais, contribuindo para re-duzir a altura do assoalho. A união desses esforços possibilitou que o TOR 90 ganhasse sus-pensão a ar plena no motor dianteiro, carroceria rebaixada e pneus meno-res, resultando num piso 15 centímetros mais baixo e degraus em média 5 centímetros mais baixos. Este ganho é significativo para acessibilidade dos clientes no transporte coletivo.

O PASSO-A-PASSO DO TOR 90

Sempre pronta a atender aos pe-didos e às necessidades de seus clientes, a Busscar Ônibus aceitou o desafio pro-posto pela Gidion para o desenvolvimento do TOR 90. Produzido em tempo recorde – apenas 60 dias –, o modelo será apre-sentado nesta sexta-feira, dia 25 de maio, durante o Seminário Mobilidade Urbana realizado no Auditório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), cam-pus Joinville. Em uma parceria inovadora no mercado de ônibus, a Busscar auxiliou no desenvolvimento tecnológico da suspen-são a ar e executou o projeto da carroceria Urbanuss Ecoss, que tem como caracter-ística principal a diminuição de quase 20 centímetros na altura do veículo. Além disso, ajudou o fornecedor no desenvolvi-mento do elevador para deficientes físicos. A redução na altura do veículo refletirá em benefício direto no acesso dos passageiros

ao ônibus.

Diferenciais do TOR 90:- Mais acessibilidade: menor altura do piso da carroceria em relação ao solo, com a diminuição da altura do primeiro degrau e também dos demais degraus da escada.- Menor ruído: eliminação do ruído com a suspensão a ar, que substitui a suspensão metálica por molas.- Maior estabilidade: a suspensão a ar ofer-ece condições mais estáveis para o veículo.- Mais conforto: rodagem do veículo mais suave, absorvendo as vibrações transmiti-das pelo pavimento ao ônibus.

Com o projeto, a Busscar compro-va junto ao mercado a sua já reconhecida tecnologia inovadora, o comprometimento com seus clientes e usuários e a sua capaci-dade de resposta operacional em todos seus departamentos.

Tecnologia BUSSCARa serviço da inovação

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Divulgação

As propostas dos candidatosde São Paulo para os transportes

Transporte público: inegavelmente uma das principais soluções para diversos problemas da cidade de São Paulo tais como congestionamentos, poluição, perda de recur-sos públicos e privados por causa do trânsito, prejuízos à saúde e à qualidade de vida dos cidadãos. Aliado à uma melhor distribuição de moradias e pólos geradores de emprego, renda, serviços e educação, pela qual as pes-soas não precisem se deslocar por grandes trajetos para atividades do cotidiano, o trans-porte público é uma necessidade vital e in-stiga qualquer candidato a fazer promessas. Aqui nesta reportagem você con-fere as mais recentes promessas de José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Soninha Francice (PPS), Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB) e Paulo Pereira da Silva (PDT). Mas antes das atuais promessas, é bom relembrar de alguns fatos envolvendo mobilidade urbana e palanques.

TRANSPORTES:UM HISTÓRICO DE PROMESSAS É histórico: mesmo com as carências e graves nas áreas de educação e saúde, mui-tos políticos, principalmente os pleiteantes aos cargos municipais, colocam o tema dos transportes como uma dos maiores destaques. O que é correto. Mas entre colocar o tema nas promessas e debates e tomar ati-tudes concretas há um abismo muito grande em diversas administrações. Fato é que metrô, ônibus e trem não servem apenas para transportar o cidadão. São veículos de votos. Muita gente já gan-hou eleições com promessas relacionadas aos transportes. Propostas não faltam, como a pre-feitura investir no Metrô, mesmo sendo este estadual, ampliação de corredores de ônibus, que é uma responsabilidade de fato da Prefei-tura e outras um pouco menos tradicionais, como monotrilhos (aerotrens) e VLT – Veícu-los Leves sobre Trilhos. Só em relação aos transportes por ônibus, a cidade de São Paulo possui pou-cos corredores para sua frota e quantidade de linhas. São cerca de 15 mil ônibus ou mi-cro-onibus que transportam em 1349 linhas mais de 6 milhões de pessoas diariamente, só no sistema municipal. Estes veículos, no entanto, só contam com 80,3 quilômetros de espaços exclusivos. A Prefeitura de São Paulo prometeu entregar até o final do ano 130 quilômetros de

faixas de ônibus, que são diferentes de cor-redores. Elas não oferecem o mesmo nível de segregação, conforto para os passageiros e velocidade aos ônibus, pelas constantes in-vasões de veículos de passeio, caminhões e motos. Além disso, a promessa é vista com dúvida, já que no início de sua gestão, Gilber-to Kassab, prefeito criador de partido, prom-eteu 66 quilômetros de corredores de fato de ônibus, o que não ocorreu. O não cumprimento de promessas de transportes não é privilégio de Kassab. Marta Suplicy prometeu criar inovações em transportes e conseguiu até certo ponto: cor-redores foram ampliados, o sistema Passa Rá-pido, mas a rede de trólebus, única tecnologia de ônibus economicamente viável que é cem por cento não poluente em sua operação, foi minguada. No ano 2000, a cidade chegou a ter 474 veículos elétricos em operação. Ao

assumir a prefeitura, Marta retirou as redes de Pinheiros, Santo Amaro, Butantã e zona Norte. A frota passou para cerca de 140 ôni-bus não poluentes. Kassab prometeu renovar 144 tróle-bus, o que só está sendo possível com a entra-da de um novo grupo controlador, a Ambien-tal Trans, de José Ruas Vaz, dono de cerca de 50% da frota paulistana de ônibus em geral. Os trólebus foram confinados na zona Leste de São Paulo e região central. Até então, operado pela Himalaia Transporte, componente do Consórcio Leste 4, o serviço de ônibus elétrico começou a se deteriorar. Além de não ter espaços e corredores pref-erenciais, ou pelo menos vias com bom pavi-mento, os trolebus sofriam problemas básicos de conservação, como ferrugem na lataria e defeitos mecânicos e no sistema elétrico, típi-cos de faltas de ações preventivas. A empresa é uma das envolvidas num dos grandes escândalos dos transportes

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

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PROMESSAS • Melhorar os transportes é essencial, mas na prática, as pessoas não vão deixar o carro em casa só pela qualidade dos coletivos. Restringir o uso desenfreado dos carros é fundamental, mas por ser polêmico, o tema não desperta coragem noscandidatos. A história política de São Paulo é marcada por promessas em transportes que ajudaram a eleger muita gente, mas não foram concretizadas: 66 quilômetros de corredores de Kassab que não saíram do papel e escândalos criminais e de má prestação de serviços numa das maiores áreas de operação da cidade, servida pelas empresas do Consórcio Leste 4, sucateamento e redução nos serviços de trólebus na época de Marta Suplicy e o famoso Fura Fila de Maluf/Pitta, inicialmente um bom projeto que quando teve parte do trajeto inaugurado, já estava desconfigurado totalmente. Leia o que dizem os atuais prefeituráveis: José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Soninha Francice (PPS), Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB) e Paulo Pereira da Silva (PDT). Foto: Acervo da SPTrans (São Paulo Transportes)

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na gestão Kassab: A precariedade do Con-sórcio Leste 4. Toda a situação das linhas do Consórcio reforça as denúncias aceitas pela Justiça feitas pelo Ministério Público Estad-ual sobre desvios de recursos das empresas, companhias que deveriam prestar serviços de transporte nas ruas, e mesmo recebendo repasses para isso, sequer possuem um veí-culo, como a Happy Play Tour, empresas que têm registro de S.A. mas na prática operam como cooperativas, no caso a empresa de Transportes Coletivos Novo Horizonte, má prestação de serviços, com atrasos, quebras, sujeira, com direito a baratas incomodando os passageiros. Com a entrada da AmbientalTrans há uma esperança de melhoria nos atuais ser-viços, mas a ampliação da rede de trólebus nem sequer é citada. As promessas históricas envolvendo transportes não param por aí: Poucos se es-quecem do Fura Fila, que depois foi chamado de Martão e, já inaugurado como Expresso Tiradentes, na época de José Serra, a promes-sa de Paulo Maluf, para eleger Celso Pitta, não tem nada a ver agora com o projeto origi-nal. O trajeto é bem mais curto, o restan-te deve virar um monotrilho que muitos acr-editam só vendo, e o sistema trata-se de um corredor de ônibus elevado. Originalmente, o Fura Fila seria um serviço diferenciado, com trólebus articulados e biarticulados, que poderiam atender 350 mol passageiros por dia. Os ônibus, chamados de VLP (Veículo Leve sobre Pneus), teriam roletes laterais que os guiariam, tornando as operações mais pre-cisas e seguras. Por serem trólebus, não have-ria emissão de poluição. O custo por quilômetro, em valores corrigidos, seria de R$ 12 milhões para a implantação, valor considerado viável pelos benefícios. Mas as denúncias de mau uso do din-heiro público, desvios e falta de continuidade administrativa deixaram o Fura Fila caro e o desconfiguraram totalmente. Parte de seu tra-jeto é uma incógnita com o monotrilho, que o paulistano, principalmente o que mora em parte da zona Leste, torce, mas desconfiando.

AS PROMESSAS Abaixo as promessas dos principais candidatos ao cargo máximo em São Paulo.Mas antes, não se esqueça que: - Discursos são bonitos, mas os can-didatos devem dar ideias de como vão fazer as obras e as mudanças. Expandir o metrô e os corredores de ônibus. Ótimo. Mas como o senhor ou senhora candidato (a) vai fazer isso? - Metrô: Modal indiscutivelmente melhor para as grandes demandas. Mas sen-

hor futuro (a) prefeito (a) não dá para colo-car metrô em toda a cidade. Não vale a pena economicamente, já que os custos podem ser dez vezes maiores que um corredor de ônibus bom que atenderia uma determinada demanda que não precisaria de investimentos tão caros. E nem geograficamente e tecnicamente daria para cobrir a cidade de São Paulo inteira com metrô. - Não se esqueça dos ônibus: Ôni-bus não é tão popular de votos como metrô, monotrilho e VLT. Mas é eficiente se operado com prioridade e eficiência. Hoje o metrô é de responsabilidade do Governo do Estado. A Prefeitura pode fazer sua parte ajudando o poder estadual, mas não deve renegar suas obrigações de fato que é o sistema de ônibus, que precisa ganhar eficiência, velocidade e conforto pela prioridade no transporte pú-blico. Não adianta ter um metrô excelente de 40 em 40 segundos, se para chegarem nele, as pessoas esperam os ônibus 40 minutos ou mais e ficam dentro dos veículos em pé, espremidas, presas no trânsito perdendo duas horas de viagem. - Ninguém vai deixar os transportes individuais por conta da melhor ocupação do solo, da melhoria das condições ambientais e para ter uma cidade mais amigável. Os trans-portes públicos têm de apresentar qualidade, mas só isso não basta. O uso desenfreado do carro tem que de alguma maneira ser contido. Seja por pedágio urbano, restrição de estac-ionamentos, redução de vias para ampliação de corredores de ônibus, calçadas e ciclovias. E restrição aos carros de passeio, aparente-mente os candidatos não têm coragem de ir a fundo em suas promessas. As declarações dos candidatos que você confere agora foram colhidas pelo jornal O Estado de São Paulo:

José Serra (PSDB) “Investir. Temos que continuar pisando no acelerador para diminuir o inter-valo entre os trens e, assim, melhorar o con-forto para os passageiros do metrô. São Paulo precisa ter uma teia de aranha de trilhos em-baixo da cidade. Isso não tira a importância de novas obras viárias e corredores de ôni-bus, que precisam ser feitos para alimentar o sistema de transporte sobre trilhos. A Pre-feitura e o governo estadual estão investindo. O governo federal também poderia ajudar a enfrentar essa questão.”

Celso Russomanno (PRB) “Vamos planejar o transporte pú-blico utilizando inovações tecnológicas para modernizar e melhorar os equipamentos. Re-estruturar a frota de ônibus e obrigar a im-plantação de ar-condicionado nos ônibus, in-vestir em infraestrutura - novos corredores e

terminais. Ampliar o transporte integrado, por meio de um sistema intermodal, onde serão incluídos os veículos não poluentes. Buscar junto aos governos estadual e federal recursos para ampliar a malha metroviária com mais rapidez. Transporte público tem que ter quali-dade.”

Soninha Francine (PPS) “A medida decisiva para desafogar o transporte público é reorganizar a cidade: criar trabalho na periferia; melhorar a infor-mação sobre o sistema (frequência e itin-erário dos ônibus, melhor rota, integração dos modais); organizar os corredores; criar linhas e refazer trajetos de ônibus para cobrir lugares desatendidos; criar mais paraciclos, bicicletários e ampliar a oferta de bicicletas públicas; implantar passarelas e encurtar as distâncias para pedestres e ciclistas; estudar cuidadosamente o rodízio e outras restrições.”

Fernando Haddad (PT) “Vamos retomar os corredores de ônibus. A Prefeitura deve contribuir com re-cursos para expansão do metrô, mas não se pode colocar dinheiro novo em ritmo velho de expansão. Daremos dinheiro, mas cob-rando metas de entrega de trechos de linhas e estações. É necessário melhorar a gestão do trânsito, investindo em recursos humanos e tecnológicos para a CET. Também vamos trabalhar por uma cidade equilibrada: levar moradias onde há emprego e vamos levar emprego onde estão as moradias.”

Gabriel Chalita (PMDB) “Para recuperar o tempo perdido na construção de metrô, é preciso somar esfor-ços e trabalhar junto com o governador do Es-tado e com a Presidência. É preciso agilizar as desapropriações, por exemplo. Há outras ações também, como a construção de cor-redores de ônibus. Por outro lado, é preciso começar a tratar de maneira moderna o siste-ma de gestão do trânsito. Por exemplo, dar um choque de gestão na rede de semáforos. É algo que pode ser feito rapidamente e tem impacto imediato no dia a dia.”

Paulinho Pereira da Silva (PDT) “Vamos trabalhar para cada bairro ser uma cidade. É preciso incentivar as indús-trias, empresas e comércio a mudarem para os bairros mais periféricos, aproximando o emprego da moradia dos trabalhadores. Para isto, vou reduzir o ISS e o IPTU para que es-sas empresas se desloquem para os bairros mais extremos. Vou, também, aumentar o número de corredores de ônibus, construindo corredores entre as marginais, por exemplo. E trabalhar junto com o governo do Estado para aumentar as linhas de metrô.”

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01/07/12 • REVISTAINTERBUSS28

FELIPE SISLEYCaio Apache Vip II MBB OF-1519 • Cidade Real

A S F O T O S D A S E M A N A

LEANDRO DE SOUZANeobus Spectrum Road 330 MBB OF-1722 • N.S.Amparo

FELIPE SISLEYCaio Apache Vip II MBB OF-1519 • Cidade Real

LEANDRO DE SOUZANeobus Mega BRS Scania K230 • Translitorânea

OCD Holding • ocdholding.wordpress.com

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Viale BRT MBB O-500MA • Jabour

GUILHERME RAFAELNielson Diplomata 380 Scania K112 • Expresso Brasileiro

Clube do Trecho • clubedotrecho.fotopages.com

Flickr Guilherme • www.flickr.com/guilhermerafael Flickr Busologando • www.flickr.com/busologando

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

SÉRGIO CARVALHOMarcopolo Viaggio G6 1050 Volvo B7R • Amarelinho

TIAGO DE GRANDEMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K340 • Expresso Brasileiro

ALEX MILJCOVICBusscar El Buss 360 MBB O-371 • Santa Cruz

CARLOS ALBERTOCMA Cometa Scania K124 • Cometa

ROMARIO JUNIORSucatas de ônibus velhos • Desmanche

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook •www.facebook.com/groups/129417520494728/

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

EDWARD CASTILLO SOLANOIrizar Century Volvo B10M • Lucero

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

A história e o crescimentoda Empresa Mairiporã de Transportes

A cidade de Mairiporã tem mais de 80 mil habitantes, e desde os anos 1960 a cidade é servida por uma única empresa, a Mairiporã, com seus ônibus municipais e intermunicipais para Franco da Rocha, Nazaré Paulista e São Paulo. Viações Atibaia e Bragança fazem out-ras linhas para suas respectivas cidades.

Antigas linhas A Empresa de Transportes Mairiporã iniciou suas atividades entre municípios em 1966. Sua primeira linha para São Paulo foi a 5265, atual 042, saindo do centro de Mairiporã até a região da Luz. Nove anos depois com a chegada do Metrô, a linha foi seccionada até a estação Tietê – isso bem antes de chegar a nova rodoviária. Três anos depois, surgiram outras duas linhas: a 6196, atual 187, que liga o centro de Mairiporã à antiga rodoviária Júlio Prestes, hoje Praça Princesa Isabel, e a 6137 que sai de Franco da Rocha até Mairiporã e em 1971 a linha foi prolongada até Nazaré Paulista, pas-sando por Comasp (hoje Sabesp) e Rio Acima. Alguns horários parciais que sai de Franco à Mairiporã é a atual linha 049. Em 1974 foi criada a linha 7567, partindo da Estrada de Santa Inês, na divisa com São Paulo, até Franco da Rocha. Mais tarde, o trecho de Santa Inês foi prorrogado até o bairro de Pedra Branca e recebeu o número EMTU 048. Atualmente esta linha é extinta, e foi substituída pela linha 281 Pedra Branca – Mairiporã. Em 1977, apareceu a linha 8174, Mairiporã-Nazaré Paulista, desmembrando a 6317. Quando o endereço da rodoviária paulistana foi transferido até o Tietê, foi criada a linha executiva 240, atendendo moradores de Mairiporã com destino à nova rodoviária com mais conforto, não deixando a linha 187 até o Centro de lado. Em 1984, a linha 8174 foi extinta e substituída pelas linhas 9538, fazendo o mes-mo percurso da antiga 6317 (Franco da Rocha-Mairiporã-Nazaré Paulista) e 9539, que parte de Mairiporã até Nazaré Paulista, fazendo o mesmo percurso da extinta 8174, ambas com somente uma partida. A linha ARTESP 9539 existe até hoje. E no final dos anos 1990 foi criada a linha 375, que é praticamente uma extensão da linha 240 que entra direto pelo bairro da Terra Preta sem passar pelo centro de Mairiporã.

Linhas municipais No site www.etmbus.com.br con-

Marisa V

anessa N. Cruz

stam todas as linhas de ônibus da empresa, e caso queira saber seus números de linhas municipais, a única fonte encontrada é o site naopercaoonibus.wordpress.com, editado em 2009. Reparem que a partir das 21 horas, 90% de suas linhas municipais praticamente não funcionam, voltando somente a um único horário para cada linha após às 23h20, se hou-ver aulas. E nem todas as linhas dispõem desse recurso. É como se a cidade terminasse sua vida diária às 20 horas, inexistindo qualquer vida noturna. Somente as linhas 1001-SABE-SP e 1009-Sausalito tem pelo menos uma ou duas linhas acima desse horário. E também, não há nenhuma linha com intervalo abaixo de 30 minutos. A linha 1012-Terra Preta é a linha municipal com maiores partidas em dias úteis sem contar período letivo de aulas: 22. Depois vem a linha 1001-SABESP, com 19. O terceiro é a linha Prainha, com 14 partidas. E o interessante é que, como é cidade pequena, dificilmente encontra-se reclamações de linhas com altos intervalos, ao contrário de Franco da Rocha, quase o dobro de habitantes e qualquer demora lá, o povo chia.

Pintura e renovação

Desde os anos 1980, a empresa Mai-riporã tinha sua pintura clássica, a Marrom/Bege, conhecida também como pintura café-com-leite. Até o ano passado ainda encontrava Urbanus II com aquela saudosa e clássica pin-tura. Por volta de 2000, a equipe Missemota elaborou uma nova pintura, verde com fundo branco, aplicada somente em veículos novos. E finalmente em 2009, seus ônibus municipais finalmente tiveram uma pintura única, com o tema verde, uma florzinha rosa-claro, fonte “Microgramma dMed Ext” para inscrição em cor branca e a frase “aldeia pi-toresca”. E por causa da numeração EMTU de prefixos que se inicia com 39 junto com a empresa Arujá, seus ônibus que fazem linhas municipais e ARTESP para Nazaré também têm seus prefixos começando com 39000. Na renovação de 2009 a 2011, a em-presa comprou 9 ônibus rodoviários Comil Campione 3.45, entre eles 5 Vision 2009 e 4 ano 2011, e 27 urbanos entre eles 12 Viale e 15 Svelto geração 2008, todos chassi VW 17-230 EOD. E lembre-se: a frota urbana tem pre-fixos pares e a frota seletiva/executa tem pre-fixos ímpares. Nos prefixos pares, o último é o 39124 e nos prefixos ímpares, o último nu-merado é o 39047.

EMPRESA DETRANSPORTEMAIRIPORÕ Ônibus com a pinturamunicipal, também usada no sistemasuburbano, e ao lado a pintura padrãometropolitana

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