Revista InterBuss - Edição 228 - 25/01/2015

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PREFEITURA DE SP BAIXA ORDEM PARA COLOCAR AR EM ÔNIBUS LEIA TAMBÉM MELHORIAS AINDA NÃO CONVENCEM TROCA DE CARRO PELO ÔNIBUS REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 228 25 de Janeiro de 2015 Mesmo com investimentos e com agilidade, muitos ainda preferem ficar presos nos congestionamentos MELHORIAS AINDA NÃO CONVENCEM TROCA DE CARRO PELO ÔNIBUS

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PREFEITURA DE SPBAIXA ORDEM PARA COLOCAR AREM ÔNIBUS

LEIA TAMBÉM

MELHORIAS AINDA NÃOCONVENCEM TROCA DECARRO PELO ÔNIBUS

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 228 25 de Janeiro de 2015

Mesmo com investimentos e comagilidade, muitos ainda preferem ficar presos nos congestionamentos

MELHORIAS AINDA NÃOCONVENCEM TROCA DECARRO PELO ÔNIBUS

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 23

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Cuiabá reajustatarifa do transportemunicipal parao valor de R$ 3,10Valor da tarifa estava em R$ 2,80e novo preço deverá entrarem vigor nas catracasa partir de amanhã 09

MESMO COM AVANÇOS, MUITAGENTE AINDA PREFERE O CARRO

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

São Paulo baixaordem para quetodos os ônibustenham arEquipamento de ar condicionadodeve ser instalada em todaa frota da capital paulista 07

Muitos ainda preferem ficar parados no trânsito pesado

MESMO COM AVANÇOS, MUITAGENTE AINDA PREFERE O CARRO

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 23

ANO 5 • Nº 228 • DOMINGO, 25 DE JANEIRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 10h19 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO Movimento pelo Passe Livre 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MESMO COM AVANÇOS, MUITAGENTE AINDA PREFERE O CARRO

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Anderson Ribeiro

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniMudanças não convencem troca pelo ônibus 22| Deu na Imprensa

Mercado de foodtrucks tem grandecrescimento emtodo o paísPrevisão de faturamento comadaptação de caminhões alongo prazo é de cerca deR$ 2 bilhões no Brasil 18

| Deu na ImprensaAs diferençasno processo deelaboração doVolvo FHA diferenciação com a altatecnologia empregada naprodução dos caminhões 17

TEST-BUS

Muitos ainda preferem ficar parados no trânsito pesado

SCANIA NO EQUADORMais de 50 chassis vendidos 12

EDITORIALNovo ônus para o transporte 6

VOLVO NA CARRISEmpresa recebe 50 novos ônibus 13

MESMO COM AVANÇOS, MUITAGENTE AINDA PREFERE O CARRO

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

O calvário dos empresários do setor de transportes parece que vai contin-uar por mais algum tempo. Com o anúncio do aumento dos valores dos combustíveis na bomba, por conta da alta no PIS/Cofins e da volta da CIDE, o custo dessa diferença a maior do óleo diesel deverá ser mais uma vez absorvido totalmente pelas empreas de ônibus. Não dizemos pelas grandes corpo-rações, que ainda conseguem preços mel-hores, mas sim pelas empresas menores, as familiares com poucos veículos, que além de ter que enfrentar a concorrência direta das grandes viações, agora têm que arcar com mais um custo sem poder subir a tari-fa, ainda mais pelo fato de o país estar pas-sando por uma situação bastante grave com dificuldade de abastecimento em diversas frentes. Para o consumidor final, há um alento: se o aumento das tarifas do trans-porte público fosse anunciado nos próxi-mos dias, após o aumento do diesel, com certeza o índice seria maior, já que cerca de R$ 0,20 a mais por litro fará uma grande

diferença nas contas das empresas no final do mês. Esse problema de sincronia nas informações já é crônico no país. Não se-ria mais fácil realizar uma organização das contas e dos aumentos previstos para que todos pudessem tomar as medidas em con-junto? Se a população já está reclamando por conta do reajuste feito nos últimos dias, imaginem se houver um novo aumento nas tarifas do transporte público? A transparência nas contas é outro ponto essencial para que a população tome conhecimento acerca do destino do dinheiro pago na tarifa do ônibus. Por exemplo: para onde vão os R$ 4,00 de uma eventual tarifa de transporte? Pagamento de funcionários? Benefícios? Investimentos? Compra de peças? Aluguel de garagem? Tudo isso de-veria ser demonstrado de forma detalhada para que o cliente fique sabendo o porque a tarifa sobe periodicamente. Isso é algo que cobramos aqui com muita frequência, mas parece que os governos do país insistem em fazer tudo à penumbra, na calada da noite, ignorando o clamor da população, e quando

Mais ônus para o setorde transporte público

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial chega ano de eleição, promete-se mundos e

fundos, como de praxe, e passado o pleito, tudo volta a ser como era antes. Grande parte dessa situação com-plicada que estamos vivendo é da própria população, que acha que as eleições são uma palhaçada. Qualquer cidadão brasileiro pode se candidatar a um cargo público, e diferente do que é dito, não é necessária uma vultuosa quantia de din-heiro para que haja a chance de se vencer um pleito. Com um trabalho limpo de con-scientização da necessidade de se votar em candidatos honestos e que estão com-prometidos com as causas das cidades, sem qualquer obrigação partidária, é pos-sível chegar lá e se trabalhar pela sua lo-calidade. Ficar em casa reclamando dos políticos não vai resolver o problema de ninguém. Protestar também não resolve muito, e tivemos um grande exemplo em 2013, quando milhões de pessoas foram às ruas reivindicar melhorias em políticas e serviços públicos, e logo depois os nossos políticos prometeram mundos e fundos, sendo que muito pouco foi feito. No ano seguinte, os mesmos que reclamaram tanto voltaram a votar nos políticos de sempre, e agora estão reclamando de novo. Antes de ficar reclamando, procure votar em al-guém de qualidade, e não em qualquer um pois depois não há do que se queixar.

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• G1 SP [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 18 A 24 DE JANEIRO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 25/01/15 07

Apesar da novadeterminação, publicadano Diário Oficial dequinta-feira, ainda não háprazo para cumprimento

SP determina que toda a frota tenha ar condicionado

Divulgação

Destaque

NOVIDADE • Atualmente São Paulo não tem nem cem ônibus com ar condicionado. Com portaria da prefeitura, todos deverão ter

A Prefeitura de São Paulo determi-nou que todos os ônibus da cidade devem ter sistema de ar-condicionado. A decisão foi publicada em uma portaria no “Diário Oficial da Cidade” desta quinta-feira (22). A obrigatoriedade é válida somente para os ônibus vinculados à prestação de ser-viços do transporte coletivo do município de São Paulo através da Secretaria Municipal de

Transportes. Apesar da nova regra, o texto diz que cabe a SPTrans (São Paulo Transportes), empresa que gerencia o sistema de transporte público, estabelecer o prazo para a instalação dos equipamentos nos coletivos. Essa nova exigência deve fazer par-te do edital da nova licitação de ônibus, que deve ser realizada ainda neste ano.

Frota A frota de ônibus regulares com ar-condicionado que circula pela cidade de São Paulo irá quase dobrar até o mês de março deste ano, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Os coletivos que dispõem do equipamento pas-sará de 60 para 110 até o fim do verão. Apesar do aumento, o número de ônibus que possuem o refrigerador ainda é

muito pequeno e representa cerca de 1% do total da frota, que é de 15 mil veículos. Um dos motivos da dificuldade da implantação é o alto custo. Enquanto um ônibus biarticulado custa cerca de R$ 800 mil, com ar-condicio-nado sairia por R$ 1 milhão, 20% mais caro. Os passageiros do transporte público da capital que fazem longas viagens sofrem com as altas temperaturas. Rio de Janeiro foi a primeira capital a adotar o equipamento, 40 anos atrás, com o surgimento do Frescão, com tarifa mais cara. Porto Alegre usa ar-condiconado há 15 anos, mas apenas metade da frota está eq-uipada. Palmas, um dos lugares mais quentes do Brasil, está desde março do ano passado instalando o refrigerador nos ônibus. São Paulo começou em outubro de 2014 a ofer-ecer o alívio aos passageiros.

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Encapuzados incendeiam ônibus em Ribeirão Preto

A S E M A N A R E V I S T A

PREJUÍZO • Empresa TURB, que teve ônibus destruído, estima prejuízo em R$ 300 mil

• G1 Ribeirão e Franca@terra. com.br

25/01/15 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

Pelo menos cinco linhas de ônibus urbano foram suspensas nesta quarta-feira (21), em Ribeirão Preto (SP), após um cole-tivo ser incendiado por três homens no bairro Presidente Dutra, em frente à sede da Tran-serp, empresa que gerencia o trânsito na ci-dade. Segundo o consórcio Pró-Urbano, que reúne as permissionárias do transporte públi-co, as linhas Jardim Presidente Dutra (108), Geraldo de Carvalho (380), Marincek (308) e Vila Albertina (208), que atendem os bairros próximos ao ataque, só devem voltar a cir-cular na manhã de quinta-feira (22), caso o grupo considere que há segurança no local. A Polícia Civil investiga a motiva-ção do crime. O ataque ao ônibus ocorreu no início da tarde desta quarta-feira, na Rua Gen-eral Câmara, quando três homens encapuza-dos - um deles armado - pararam o ônibus da linha Jardim Presidente Dutra (R108) em um ponto em frente à Transerp, renderam o motorista e ordenaram que os passageiros descessem, antes de atearem fogo ao veículo. Segundo a Polícia Militar, testemunhas re-lataram que os suspeitos estavam a pé e em bicicletas, o que indicaria que moram próxi-mo ao local. O diretor do Pró-Urbano, Carlos Ro-berto Cherulli, diz que a decisão de suspender a circulação de parte dos ônibus na zona norte de Ribeirão foi tomada devido à falta de se-gurança e garantia de que novos ataques não voltem a ocorrer, apesar de a PM ter aumen-tado o policiamento na região próxima ao ataque.

“Há um ano, a mesma empresa teve um ônibus queimado às 19h. Eu tomei a decisão de não tirar os ônibus, mas tivemos outro queimado às 23h do mesmo dia. Então, eu não vou correr esse risco de novo. Enquan-to não percebermos que existe segurança para os ônibus rodarem, as linhas vão ficar preju-dicadas”, afirma. Ainda segundo Cherulli, as linhas que atendem os bairros próximos ao local do ataque, como Jardim Amália (708), Jardim Heitor Rigon (708), Expresso Via Norte

(388) e Expresso Jardim Amália (608), estão sendo reforçadas para que a população não seja prejudicada. “Nós não vamos deixar as pessoas sem transporte. Se correr tudo bem, amanhã pela manhã voltamos ao normal”, diz. Cherulli explica ainda que o prejuízo à empresa Turb, proprietária do ônibus incen-diado, pode chegar a R$ 300 mil. Além disso, a reposição do veículo pode demorar até seis meses, uma vez que é preciso encomendar a fabricação de um novo chassi.

São Vicente recebe novos micros Usuários do transporte coletivo de São Vicente poderão contar com uma nova frota de micro-ônibus, em comemoração aos 483 anos da cidade. A Cooperlotação apresentou na tarde da quinta-feira (22) os primeiros veículos para o transporte cole-tivo municipal. A apresentação e entrega dos 22 veículos aconteceu às 14 horas, no Centro de Convenções Costa da Mata Atlântica. Os novos ônibus terão o mesmo

padrão e especificações téc-nicas, incluindo: tamanho, cor, altura, largura, quanti-dade de bancos, duas portas e elevador para cadeirantes. Uma novidade para garantir a segurança dos usuários, as novas lotações utilizarão anjo da guarda, equipamento que não per-mite a partida do veículo com as portas abertas, e limitador de velocidade.

• Santa Portal@terra. com.br

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REVISTAINTERBUSS • 25/01/15 09

Cuiabá reajusta amanhãtarifa de ônibus para R$ 3,10• G1 Mato Grosso@terra. com.br O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, decretou na tarde desta sexta-feira (23) o aumento da tarifa de ônibus na capital. De R$ 2,80, os usuários do transporte cole-tivo passarão a pagar R$ 3,10 pela passagem, o que corresponde a 10,7% a mais no bolso do consumidor. De acordo com a assessoria da Prefeitura Municipal, o novo valor deverá ser cobrado nos ônibus e micro-ônibus da capital a partir da próxima segunda-feira (26). A proposta de aumento da tarifa dos coletivos já havia sido aprovada pelo Consel-ho Municipal de Transporte, na última sexta-feira (16). Em reunião, o conselho analisou planinhas de custos das empresas, montadas pela prefeitura e divulgadas em dezembro do ano passado. O valor apresentado ficou acima da inflação de 2014 , que girou em torno de 6,4%. Segundo a assessoria da Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Ager), o preço da passagem dos ônibus intermunicipais - que fazem o trajeto entre Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana - não deverá so-frer alteração. Em 2014, o prefeito da capital re-duziu o valor da tarifa, de R$ 2,94 para R$ 2,80, no mês de março, após recomendação do Ministério Público Estadual (MPE). No ano anterior, em 2013, a passagem chegou a custar R$ 2,95. No entanto, em meio às mani-festações realizadas em junho daquele ano, que tinha como uma das principais reivindica-ções a redução da tarifa do transporte coletivo, Mauro Mendes decretou a redução, passando para R$ 2,85. Os empresários alegaram que

Mato Grosso

AUMENTO • Tarifa do transporte público na capital matogrossense era de R$ 2,80

São Luís terá biometria até abrilMaranhão

O sistema de biometria facial deverá estar em funcionamento em toda a frota de ônibus de São Luís até o mês de abril, de acor-do com o Superintendente de Transportes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transport-es (SMTT), Nilson Brasiliano. Atualmente, o sistema foi instalado em oito linhas de ônibus que circulam na área Itaqui-Bacanga. Ainda de acordo com o superintendente, somente no mês de janeiro já foram bloqueadas 579 car-

teiras de transporte. “ O resultado dessa fase de testes na área Itaqui-Bacanga, do dia 02 ao dia 20 de janeiro, é que 579 carteiras já foram bloqueadas pelo uso indevido de meia-passa-gem para estudantes e gratuidade para idosos”, afirmou. O sistema de biometia facial funciona através do reconhecimento do rosto do titular do cartão de gratuidade ou de meia-passagem. Ao encostar o cartão na máquina para liberar a catraca do ônibus, o aparelho de biometria fa-cial faz três fotografias do rosto da pessoa que está fazendo o uso do benefício. Essas imagens

• G1 Maranhão@terra. com.br

são enviadas em tempo real para banco de da-dos da Prefeitura de São Luís, onde é realizada uma comparação entre o rosto da pessoa que está usando o cartão e o que está no sistema. Caso seja registrado até 40% de semelhança entre o rosto que está no banco de dados e o da pessoa que está utilizando o cartão de gra-tuidade ou meia-passagem, não há fraude. Abaixo desse percentual, já é levantada a sus-peita de irregularidade. É gerado um relatório e o benefício bloqueado temporariamente ou suspenso automaticamente.

o reajuste da tarifa é necessário por levar em conta o número de veículos circulando, os va-lores das peças de reposição, como pneus e óleo diesel, e mão de obra. O decreto assinado pelo prefeito, além do reajuste na tarifa, cria duas comissões. A primeira é composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procu-radoria Geral do Município . Ela terá 180 dias de prazo para entregar um estudo de viabi-lidade técnica e jurídica para fazer uma nova

licitação mediante concorrência pública para melhoria o serviço de transportes coletivos na capital. A última concessão foi feita em 2004, cujo prazo de vencimento era em 2012, mas foi prorrogada até junho de 2019. A outra comissão, também composta por represent-antes da Secretaria de Mobilidade Urbana, In-stituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município e ainda da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvim-ento Urbano, terá a missão de elaborar o Plano Municipal de Mobilidade Urbana.

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25/01/15 • REVISTAINTERBUSS10

Irregular, ônibus que transportavaestrangeiros é retido em Joinville

A S E M A N A R E V I S T A

RENOVAÇÃO • Cidade de Teresina recebe quarenta novos ônibus e idade média cai

• G1 Santa Catarinaterra. com.br

Santa Catarina

Divulgação PRF Um ônibus irregular foi retido pela

Polícia Rodoviária Federal em Joinville, no Norte de Santa Catarina, na manhã desta sex-ta-feira (23). O veículo transportava clandes-tinamente 30 passageiros, sendo que 26 deles eram estrangeiros e muitos estavam sem pas-saporte, segundo a PRF. De acordo com a PRF, o ônibus que não possui registro na Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), estava sem laudo de inspeção técnica, sem autorização de viagem, não possuía lista de passageiros e nem seguro para transportá-los. O motorista do veículo tam-bém está com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde outubro de 2014. O veículo foi abordado em uma fis-calização de rotina. Segundo a PRF, os pas-sageiros informaram que fretaram o ônibus para irem de São Paulo a Imaruí, no Sul de Santa Catarina, onde ocorre uma feira de roup-as. No ônibus havia mercadorias para comer-cialização. Dos 30 passageiros no veículo, ap-enas quatro eram brasileiros. Conforme a uni-dade operacional da PRF em Joinville, os de-mais eram de diversas nacionalidades e a maior parte não possuía passaporte. Alguns deles não tinha nem os documentos de identificação. O ônibus e os passageiros foram encaminhados à

sede da Polícia Federal em Joinville. A PF uma força tarefa para entrevi-star os estrangeiros e verificar se há alguma situação irregular. Segundo o órgão, entre os passageiros, estão chineses, bolivianos, sen-egaleses, libaneses, bolivianos, indianos e

sírios. Até a publicação desta reportagem, eles continuavam na sede da PF em Joinville, in-clusive os brasileiros. Até 14h50, os agentes da Polícia Federal não haviam constatado ne-nhuma irregularidade com as pessoas que já tinham sido entrevistadas.

Motoristas podem parar em Curitiba Sem qualquer previsão de pagamento do Estado e da prefeitura de Curitiba às em-presas de transporte coletivo, os trabalhadores prometem entrar em greve geral a partir da zero hora de segunda -feira. Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e Coordenação da Região Metropol-itana de Curitiba (Comec) acumulam dívida de R$ 16,7 milhões com as operadoras do sistema. Sem esse dinheiro em caixa, as empresas dizem que não podem acertar o vale salarial dos trabal-hadores, que deveria ter sido pago no último dia 20. O secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, se reuniu com o presi-dente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus (Sindimoc), Anderson Teixeira. Foi a primeira reação do governo após a manifestação de motoristas e cobradores em frente ao Palácio

Iguaçu, no último dia 8. Segundo o Sindimoc, Ratinho reconheceu a dívida, prometeu pagar, mas não disse quando nem como o governo fará isso. Ele teria apresentado planilhas de possibi-lidades para o subsídio estadual ao sistema em 2015. Como a Comec propôs reduzir o valor do repasse para custear a tarifa, a Urbs não reno-vou o convênio e “jogou” para o órgão estadual a responsabilidade de pagar as empresas met-

• Paraná Online@terra. com.br ropolitanas, que estão desde 1.º de janeiro sem

receber. O Sindimoc vai esperar até o final do dia para que as empresas depositem os valores referentes ao adiantamento salarial. Caso con-trário, está mantido o indicativo de greve para segunda -feira. Conforme o sindicato, a maioria das empresas não pagou o vale e apenas a CCD teria se comprometido a fazer o acerto hoje. Em seu site, o Sindimoc diz que a indignação to-mou conta da categoria e publicou fotos de tra-balhadores protestando com nariz de palhaço. “Mande sua foto com nariz de palhaço! Mostre o que o governo, a Urbs e as empresas estão fa-zendo com a categoria!”, conclama. Em protesto, a categoria cola adesi-vos pela cidade. Este, flagrado por uma leitora do Paraná Online, estava em um Ligeirinho da linha Centenário.

Paraná

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REVISTAINTERBUSS • 25/01/15 11

Ex-campeão da Série D agora trabalha como cobrador• Globo Esporte Santarém @terra. com.br Um pouco mais de cinco anos após a maior conquista de sua carreira, um jogador troca os gramados por ônibus que fazem linha na cidade de Santarém, oeste do Pará. Aos 31 anos, o volante Marcelo Pitbull, campeão brasileiro da série D pelo São Raimundo em 2009, trabalha como cobrador em uma em-presa de transporte público local. O atleta defendeu o mesmo Pantera santareno no ano passado durante a primeira fase do Campe-onato Paraense, mas como a equipe não con-seguiu a classificação para a etapa principal, ele teve que mudar de profissão, pelo menos temporariamente. - É uma experiência nova. Eu estava jogando e não conseguimos recolocar o time na elite. Já trabalhei como marceneiro, fiz parte da Liga Esportiva de Oriximiná antes de voltar para o São Raimundo e agora es-tou trabalhando nessa empresa. Independente de qualquer situação, a gente tem que achar uma maneira de sustentar a família. Princi-palmente quando acaba o futebol, uma tem-porada de três, quatro meses. Marcelo Pitbull é da cidade de Orixi-miná, também no Oeste do Pará, e começou a jogar no São Raimundo em 2003. O volante disputou vários Campeonatos Paraenses pelo Pantera e era titular da equipe que conquistou o primeiro Campeonato Nacional da quarta divisão e que disputou a Copa do Brasil em 2010, vencendo o Botafogo na primeira ro-dada, no estádio Colosso do Tapajós – na par-tida de volta, os santarenos foram eliminados no Engenhão. Em 2011 e 2012, ele teve pas-sagens pelo Arapirina-PE. No ano passado, ele foi contratado pelo maior rival do Pantera: o São Francisco. Pitbull disputou o segundo turno do Parazão pelo Leão santareno – entre fevereiro e maio de 2014 – e ficou sem clube após a elimi-nação nas semifinais da competição, para o Paysandu. Em agosto, ele chegou a treinar com o Tapajós – outro clube da cidade -, mas não se manteve no elenco que disputou a se-gunda divisão estadual. Pelo São Raimundo, o volante teve cerca de mais dois meses de atividade, entre treinamentos e a disputa da primeira fase, que aconteceu em novembro do ano passado. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Marcelo Pitbull lamentou não ter tido

mais chances em outros clubes após a con-quista da série D e afirma ter o desejo de voltar ao futebol profissional ainda este ano. Ele revela que é reconhecido por passageiros durante as viagens de ônibus e que faz parte de um time amador da empresa, que disputa jogos em Santarém e cidades vizinhas. Sem esquecer o carinho pelo São Raimundo, o atleta reitera o desejo de voltar a defender o Pantera e conseguir o acesso à primeira di-visão do Campeonato Paraense – o Pantera foi rebaixado em 2012 e tenta o retorno à fase principal há três anos. - Na verdade, eu não larguei o fute-bol. Dei apenas um tempo para pensar. As pessoas reconhecem sim, sabem quem eu sou até por terem acompanhado aqueles mo-mentos maravilhosos que vivemos, a torcida sempre ia ao estádio. Muita gente fica me ol-hando direto dentro do ônibus, mas não tem a coragem de perguntar – afirma o jogador, que completa. - Em 2009, passamos por um mo-

Pará

NOVO OFÍCIO • Marcelo Pitbull foi campeão da quarta divisão em 2009 pelo São Raimundomento muito bom. Tive muitas propos-tas, mas os próprios diretores e treinadores acabaram vetando minha ida, passavam in-formações ruins sobre mim. Acabei indo para o Araripina e fiz minha parte, com a ajuda do técnico Flávio Barros, mas essas coisas são parte do futebol. Ano passado, pensei em não voltar mais a jogar profissionalmente e acabei voltando. Agora, tenho realmente a vontade de retomar a carreira e se eu puder escolher, quero jogar no São Raimundo. É um time com o qual tenho uma identidade muito grande e queria ajudar a equipe a voltar à elite do estadual. Perguntado sobre o formato das temporadas do futebol brasileiro, Pitbull afir-mou que outros companheiros de profissão também passam pela mesma situação que ele quando as fases dos campeonatos regionais encerram. Muitos clubes - como São Rai-mundo, São Francisco e Tapajós - disputam apenas os estaduais e ficam sem atividades durante o restante do ano.

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25/01/15 • REVISTAINTERBUSS12

S C A N I A N O E Q U A D O R

SCANIA VENDE 54CHASSIS K310 IB 6X2À COOPERATIVA DE TRANSPORTE ECUADOR• Da Scania@terra. com.br A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões pesados, de ônibus e de motores industriais e marítimos, comer-cializou 54 chassis K410 IB6X2 para a Coop-erativa de Transporte Ecuador. O negócio irá representar a substituição de 100% da frota que hoje opera no trajeto entre as cidades de Quito, capital do Equador, e Guayaquil, con-hecida como polo econômico do país. “A partir da necessidade do cliente, baseada nas condições geográficas do per-curso – mais de 400 quilômetros de distância e uma variação de altitude que chega a 3.000 metros durante a rota –, a Scania desenvolveu uma solução customizada capaz de oferecer eficiência, redução da emissão de gás car-bônico e melhora na rentabilidade da op-eração”, conta o gerente comercial da Scania para América Latina, Alexandre Paschoaletti. Os ônibus são equipados com car-rocerias Marcopolo G7 Paradiso 1.800 DD (Double Decker), com capacidade para trans-portar 44 passageiros no piso superior e 16 no inferior em poltronas semileito, e entram em operação em fevereiro. A negociação foi conduzida em parceria com a SCANEQ, distribuidora lo-cal da Scania no Equador. “Temos oficinas em Quito e em Guayaquil, o que garante agilidade nos processos de manutenção pre-ventiva e corretiva, aumentando a disponibi-lidade da frota”, explica gerente de vendas da SCANEQ, Luis Gordillo. “Esses fatores, so-mados à qualidade dos chassis da marca, nos tornaram os fornecedores ideais para a opera-ção da Cooperativa de Transporte Ecuador”, completa Gordillo. Torque e durabilidade – Os chas-sis que a Cooperativa de Transporte Ecua-

dor adquiriu têm três eixos, 14 metros de comprimento e são equipados com o motor Scania DC13 107 turbodiesel de 13 litros e seis cilindros em linha, que atendem os níveis de emissões Euro 3 exigidos no país. Ele produz 410 hp a 1.900 rpm e 2.000 Nm de torque disponíveis entre 1.000 e 1.350 rpm. “Em conjunto com a caixa automatizada Sca-nia Opticruise GR875R, de 8 velocidades, essa motorização garante o desempenho ne-cessário para a operação da cooperativa neste trajeto, com alta disponibilidade do veículo e menor consumo de combustível, minimi-

zando o impacto no meio ambiente”, explica Paschoaletti. Para garantir a segurança do mo-torista e dos passageiros, o moderno chassi K410 IB6x2 traz freios com sistema antiblo-queio (ABS) e controle eletrônico de frena-gem (EBD), além de contar com o sistema auxiliar de freio hidráulico Retarder, exclu-sivo da Scania, e controle de tração. O chassi é equipado com suspensão a ar integral e con-trole eletrônico de estabilização, o que garan-te baixo nível de ruído, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros.

VENDA • Ônibus europeu encarroçado com chassi K410 6X2, porém na versão Euro 6

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V O L V O N A C A R R I S

CIA. CARRIS PORTO-ALEGRENSE RECEBE 50NOVOS ÔNIBUS VOLVO, SENDO 15 ARTICULADOS

• Adamo Bazani@terra. com.br A Volvo Bus Latin America infor-mou que já começou a entrega de parte dos 50 ônibus novos adquiridos da marca pela empresa pública de Porto Alegre, Carris. Os veículos foram comprados por licitação. Em nota, o diretor comercial da representante da Volvo, Dipesul, Joel Beck-enkamp, explica que a transportadora conta com pacote de manutenção exclusivo. “Temos profissionais especializados

que atendem exclusivamente a Carris dentro da sua garagem, e uma infraestrutura móvel que garante a qualidade e agilidade no atendi-mento” Os ônibus possuem um sistema de gerenciamento de frota que vai permitir o acompanhamento da operação em tempo real com dados como média de consumo, tempo de marcha lenta, quantidade e tempo de para-das, e velocidade por veículo e por motorista. “São informações que vão permitir ao opera-dor corrigir falhas, adequar e melhorar o de-sempenho do veículo para cada trajeto, para

que operem com a máxima eficiência”, ex-plica Euclides Castro, gerente de ônibus ur-banos da Volvo Bus Latin America, em nota à imprensa especializada. Este sistema de gerenciamento tam-bém possui um código de falhaS com ao me-nos 40 sensores que emitem alertas quando detecta desgaste de alguma peça. Todos os chassis adquiridos pela Carris são equipados com caixa de câmbio automática e freio à disco e EBS. Do total, 35 são do modelo B290R Urbano e 15 são unidades do B 340 M Articulado.

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REVISTAINTERBUSSANDERSON RIBEIRO DE PAULAAUTO VIAÇÃO CATARINENSE • CAMPINAS/SP

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• Do Site da Transporte [email protected]

Scania entrega 100.000ºcaminhão “conectado”

Em dezembro a Scania forneceu seu caminhão 100 000 com conectividade ativado, o que significa que o proprietário do veículo, bem como as oficinas da marca, estão interligados ao caminhão, podendo, as-sim, receber atualizações regulares sobre o desempenho do veículo. De um lado o empresário pode ter acesso a tudo o que acontece com o seu veículo e controlar custos operacionais, por exemplo, como acontece no Brasil com os sistemas de telemetria. De outro, estão às ofi-cinas da marca que podem acompanhar tudo o que acontece com o veículo e, em caso de qualquer eventualidade, intervir rapidamente. Esse recurso é incluído como pa-cote padrão em muitos mercados europeus e em vários dos principais mercados da Ásia e África. O veículo de número 100 000, desde

D E U N A I M P R E N S ATransporte Online

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que tudo começou em 2011, foi entregue para Emil Eggers AG, transportadora suíça que tem tido bons benefícios com esse serviço. “Disponível no mercado há alguns anos, agora atingimos a massa crítica ne-cessária para alavancar seu desenvolvimento. Atualmente 95% dos nossos clientes aceitam a oferta de ativar a conectividade; nossa meta é atingir 100%”, diz Mattias Lundholm, chefe da Scania Conect Serviços e Soluções. Todos os clientes da Scania nos mercados citados são capazes de conectar seus veículos para seus próprios escritóri-os e oficinas da Scania, por meio de um pacote que é gratuito. Com ele, o motor-ista tem à disposição o diagnóstico remoto e o motorista “coaching” (uma espécie de treinador à distância), estes, os serviços mais utilizados. Quando os clientes solicitam, as ofi-cinas da Scania podem acessar e ler o status

de um caminhão no que diz respeito a uma série de parâmetros que são importantes para os custos operacionais. Além disso, o “Driver Coaching” ou motorista treinador é outra fer-ramenta importante no que se refere à sus-tentabilidade. “Ao treinar ativamente os motor-istas e monitorar o consumo e como eles li-dam com o veículo em seu trabalho diário, há uma série de benefícios como economia de combustível e de itens do caminhão como os pneus, etc”, destaca Lundholm. “O Scania conectividade aliado a outros sistemas de apoio de nossa operação de transporte contribui ativamente para o au-mento da disponibilidade do veículo e para os custos operacionais reduzidos. Temos op-erações em toda a Suíça e seria inconcebível para nós ignorar esse serviço”, finaliza Mi-chael Egger, da transportadora Emil Egger AG.

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• Do Site da Transporte [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

As diferenças no processode desenvolvimento do FH

Projetar, desenvolver e lançar um caminhão, requer tempo, know-how e con-stante investimento em pesquisa, desen-volvimento e tecnologia. Prova disso é o projeto “Future Truck 2025” da Mercedes-Benz, que visa lançar em 2025 o primeiro caminhão com direção autônoma da marca. Você deve conhecer a linha FH da Volvo, na qual também consta o FH 16 750, o caminhão comercial mais potente do mundo. Pois, recentemente, a linha Volvo FH 2015 teve seu desenvolvimento com-parado ao do superesportivo. É assim tão

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diferente produzir um peso pesado e um superesportivo? Bom, enquanto em apenas dois anos, 15 engenheiros, de uma equipe de 50 engenheiros no total, desenvolveram e produziram seis Koenigsegg One:1. A Volvo divulgou que foi preciso cada um de seus 20 mil funcionários no mundo para de-senvolver e fabricar uma série mundial de caminhões como a FH 2015. Para definir qual o melhor desen-ho de cabine, a marca reuniu e entrevistou 900 motoristas profissionais, o resultado foi uma cabine totalmente nova, apesar da semelhança com a anterior, e mais tec-nológica com a adoção do sistema I-See,

que grava a topografia da estrada. Enquanto a marca do superesport-ivo fabricou apenas os seis veículos, a Vol-vo já produziu mais de 115 mil caminhões da linha FH. Quando os primeiros protótipos da linha FH começaram a deixar as linhas de produção, eles foram então enviados a diversos países para serem testados em diferentes solos e condições climáticas. Durante dois anos, estes protótipos roda-ram por mais de um milhão de quilômetros cada, em temperaturas que variavam entre -45° da Escandinávia e +45° do continente australiano.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transporte [email protected]

Onda de “Food Trucks” emSP faz adaptação crescer Os Food Trucks caíram de vez no gosto das pessoas e, cada vez mais, mostram que vieram para ficar. Facilmente encontra-dos, alguns têm se reunido em ruas e avenidas em locais específicas para aumentar as opções oferecidas aos clientes em um mesmo local.Em São Paulo, após a lei de comida de rua ser regulamentada pela prefeitura em maio de 2014, os Foods Trucks viraram unanimidade entre o público que aprecia diferentes tipos de comidas ou lanches. Por trás desse sucesso, existem em-presas que preparam e modificam os veículos a fim de adequar os modelos às necessidades dos clientes. Uma delas é a Truckvan, que fechou 2014, seu primeiro ano de mercado neste segmento, com 20 cozinhas móveis entregues, além de outras 10 em produção e faturamento de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, a empresa quer ampliar em 380% a produção de Food Trucks e quer entregar até oito unidades por mês, o que alca-nçaria um faturamento de R$ 12 milhões. “Para conquistarmos esse resultado, aumentaremos nossa capacidade produtiva, destinando as fábricas do Parque Novo Mun-

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do e da Fernão Dias para desenvolvermos mais modelos de acordo com a necessidade de cada cliente”, destaca Alcides Braga, sócio-diretor da Truckvan. Segundo estudo da consultoria

Vecchi Ancona, se a lei for regulamentada em outros estados brasileiros, os negócios em gas-tronomia móvel podem movimentar até R$ 2 bilhões neste ano.

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Nova lona para caminhõesTransporte Online

A Cipatex, empresa do segmento de revestimentos sintéticos, está entrando em um novo nicho com o lançamento da marca Toda Carga. O material é confeccionado em laminado de PVC e é reforçado com tecido de malha poliéster de alta tenacidade, segundo a empresa. O produto é totalmente impermeáv-el e pode ter acabamento com argola de metal niquelado e bainha costurada ou ilhós com bainha soldada. Antes de entrar no segmento de lonas para caminhões, a empresa afirma ter realizado uma série de pesquisas e testes para desenvolver uma cobertura resistente e prática. Além disso, a empresa afirma que o material conta com um plastificante especial, que facilita a limpeza e dificulta o acúmulo de sujeira, e pode suportar grandes variações

de temperatura. A nova lona chega ao mer-cado com garantia de dois anos, e a empresa diz que seu diferencial é o prazo de entrega, já que a empresa tem como meta entregar em até sete dias. Disponibilizada em vários tamanhos e cores, a lona também aceita impressão de

logotipos nas laterais e na traseira, para os cli-entes que desejam personalizar o material. A novidade da empresa pode ser utilizada em diversos caminhões truck, 3/4, carreta de dois e três eixos, basculante toco, bitrem, treminhão e rodotrem, e também nos modais ferroviário e marítimo.

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A Allison Transmission ingressou recentemente no mercado de transporte cole-tivo da Bolívia, precisamente em Santa Cruz de la Sierra, com os primeiros ônibus urbanos equipados com as transmissões totalmente automáticas da Série 2100. A transmissão está equipada nos modelos urbanos Volare W9 fabricados pela Marcopolo. Os novos ônibus W9 e WFLY eq-uipados com transmissões Allison requerem mínima manutenção, graças à robustez, próprias das caixas automáticas, o que sig-nifica menor tempo parados e custos redu-zidos de manutenção. Essa caixa Allison usa conversor de torque em vez da estrutura con-vencional de embreagem, portanto, dispensa os constantes reparos e substituições de peças que são inerentes ao sistema manual. “A Allison Transmission tem se mostrado uma parte muito importante de-sta iniciativa, que visa melhorar o sistema de transporte urbano da cidade de Santa Cruz de la Sierra, proporcionando grandes vantagens em termos de segurança, proteção do ambien-te e qualidade de serviço. Estamos totalmente comprometidos com esse projeto “, afirma Adrian Di Nunzio, gerente de contas Cone Sul da fabricante. Acomodando 60 passageiros (28 sen-tados), os ônibus são maiores do que os que estão atualmente em circulação. Eles propor-cionarão maior comodidade aos passageiros, já que contam com elevador para deficientes físicos, ar-condicionado, Wi-Fi, câmeras de segurança e cobrador de passagens. “Escolhemos o nome Chuturubí

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Divulgação Volvo

Allison entra no mercado de ônibus da Bolívia

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Iveco vende caminhões à Encaixe Transportes Em tempos difíceis, quando a mon-tadora fecha uma venda vale comemorar. E a Iveco começa bem o ano com a comer-cialização de 22 caminhões para a Encaixe Transportes, especializada em transporte de contêineres, peças e máquinas pesadas. A companhia amplia a frota com a compra de 16 caminhões Stralis e seis Tector. Os veículos adquiridos pela trans-portadora são compostos pelos modelos

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Stralis 530S36, Stralis 600S40 e os semipe-sados Tector 240E22 – todos configurados 6x2. Segundo Emílio Pisani Neto, di-retor-proprietário da Encaixe, a escolha pelos modelos se deu pela economia de combustível que os caminhões oferecem na operação da transportadora. “Além de os veículos apresentarem qualidade muito boa e não quebrarem, o consumo é sensacional”, completa. A empresa se tornou cliente da

para os micro-ônibus porque representa uma grande vespa, agressiva na região. Como empresários, estamos mudando para veícu-los maiores para que o usuário tenha maior conforto e nossos custos se mantenham com-petitivos. Queremos participar do progresso da nossa cidade e oferecer o melhor serviço para o público”, disse Arteaga.

Sobre a 2100 Trata-se de uma transmissão de 6 velocidades, que pode ser aplicada tanto em

ônibus de transporte urbano, como em peque-nos caminhões. A 2100 está presente em todo o mundo, e na America do Sul, com forte pre-sença no Chile, com micro-ônibus, e na Ven-ezuela e na Bolívia com ônibus. Vale ressaltar, ainda, que o modelo faz parte da família de transmissões da sé-rie 2000. Segundo informações da Allison, caminhões de agricultura (pulverizadores) na Argentina e veículos para uso militar no Bra-sil utilizam transmissões dentro dessa série.

Iveco há três anos e, no período, comprou apenas um caminhão para avaliar a marca. Hoje a Encaixe possui 150 veículos, dos quais 70% são da grife de origem italiana. Entre os caminhões da marca que rodam a serviço da Encaixe, a maioria é do modelo Stralis de 360 cavalos. Há 15 anos no mercado, a trans-portadora atua principalmente na região Sudeste. Com cinco filiais, a empresa tem entre os principais clientes montadoras de máquinas e veículos.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Diego Almeida Araújo

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOCaio Apache Vip MBB OF-1722 - Expresso FênixPublicada no perfil pessoal do autor

Esta semana foi a vez do “chefe” do OCD Holding dar as caras no grupo do Facebook. Um dos maiores colecionadores do país, Diego Almeida Araújo já rodou os quatro cantos do país atrás de ônibus para fotografar, e na semanapassada resolveu postar um pouco de seu acervo. Na primeira foto está um dos vários LDs da Satélite Norte. Na ocasião o carro foi fotografado em Araguaína/TO. Logo na sequência está um dos Marcopolo Paradiso G6 1800DD daEucatur, na ocasião, em Criciúma/SC. Para finalizar esta seleção, está um Comil Campione da Transbrasiliana Transportes e Turismo, empresa sempre muito comentada pela sua diversidade na frota. A foto foi feita também na cidade tocantinense de Araguaína, em uma das mais das diversas paradas de Diego. Parabéns pelo vasto e excelente acervo!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Aumento dastarifas públicas

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Além dos aumentos de tarifas dotransporte público, que ainda estãoacontecendo em diversas localidadesBrasil afora, agora o aumento doscombustíveis está dando o que falarnas redes sociais. Muita gente, contrária, está dando a sua opinião para maisesse aumento no que deveria ser umcombustível mais barato, uma vez queo nosso país já é autossuficiente e aindadispõe de uma estatal que controla todaa parte de combustíveis por aquiem nossa terra.

2º • Novos ônibussaindo das fábricasApesar do período relativamente parado,por conta das férias e das festas davirada do ano, não param de chegaràs redes sociais e sites especializadosfotos de ônibus saindo das fábricas emtodo o país. Os registros primários deônibus saindo das fábricas estão cadavez mais comum e sempre dão o quefalar no local de publicação.

Esta semana foi a vez do “chefe” do OCD Holding dar as caras no grupo do Facebook. Um dos maiores colecionadores do país, Diego Almeida Araújo já rodou os quatro cantos do país atrás de ônibus para fotografar, e na semanapassada resolveu postar um pouco de seu acervo. Na primeira foto está um dos vários LDs da Satélite Norte. Na ocasião o carro foi fotografado em Araguaína/TO. Logo na sequência está um dos Marcopolo Paradiso G6 1800DD daEucatur, na ocasião, em Criciúma/SC. Para finalizar esta seleção, está um Comil Campione da Transbrasiliana Transportes e Turismo, empresa sempre muito comentada pela sua diversidade na frota. A foto foi feita também na cidade tocantinense de Araguaína, em uma das mais das diversas paradas de Diego. Parabéns pelo vasto e excelente acervo!

Foto da GaleraINTERNACIONAL - HOBBY ÉPRATICADO TAMBÉM EM DIVERSASPARTES DO MUNDO, ATRAVÉS DEMOVIMENTOS ORGANIZADOS

Na foto acima, um grupo de busólogos de Rosario, na Argentina, emconjunto com outros colecionadores vindos de todo o país, se preparam para partir rumo a evento especializado local. De acordo com as informações registradas, a foto data do ano de 2003.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Mais um estudo comprova que o grande problema em relação aos custos do transporte nos ganhos do trabalhador não é apenas o valor das passagens, mas os baixos rendimentos no Brasil. Desta vez, o estudo foi elaborado pelos economistas Samy Dana e Leonardo Lima, da Fundação Getúlio Vargas - FGV, e pelo graduando em economia, Victor Cân-dido, da Universidade Federal de Viçosa. O levantamento leva em consid-eração a renda média do brasileiro em cada capital com base nos dados do IBGE – In-stituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2012, o mais recente. Depois, após con-versões na cotação atual pelo dólar, compara com o valor das tarifas e a renda salarial em outras capitais mundiais. Os resultados são muito semel-hantes a um estudo que levou em conta o salário-mínimo de 12 capitais no mundo e o valor das tarifas. Nas outras regiões do mun-do, as tarifas são até mais altas que no Brasil, mas o peso nos rendimentos é bem menor porque os ganhos da classe trabalhadora são significativamente maiores. A diferença é que neste estudo mais recente, os pesquisa-dores não levaram em consideração apenas o salário-mínimo, mas o rendimento médio. E em vez de calcularem o percentual sobre os salários, levaram em conta quantos minutos um trabalhador precisa para pagar a tarifa unitária. Por exemplo, em São Paulo, o valor da passagem em dólares está em aproxima-damente US$ 1,3. Em Londres, este valor é de US$ 4,4. Mas em São Paulo, o trabalhador precisa de 13,30 minutos para pagar a pas-sagem enquanto em Londres, são necessários 11,30 minutos. Mas o rendimento médio do trabalhador em Londres é de US$ 2 mil men-sais enquanto que em São Paulo é de apenas US$ 1 mil. Foi levado em consideração, para a comparação ser mais precisa, o padrão de 220 horas trabalhadas por mês.

BAIXA RENDA E ASDIFERENÇAS REGIONAIS O problema da baixa renda do Brasil é tão mais grave que o valor das tarifas pura e simplesmente que há diferenças entre cada capital no País. Em Brasília, por exemplo, onde o salário do funcionalismo público influencia

Levantamento anterior também revelou que os salários no Brasil são baixosem comparação a outros países cujo valor total das passagens é maior

Mais um estudo mostra que o grandeproblema não é o valor das tarifas em si,

mas o baixo rendimento do brasileiro

na média, são necessários apenas 6,50 minu-tos para pagar a tarifa de ônibus. Em Maceió, são necessários 15,5 minutos. Vale ressaltar que as diferenças tar-ifárias entre as capitais são menores que as diferenças salariais.

RELAÇÃO DE TEMPO NECESSÁRIO PARA PAGAR A TARIFA COM BASE NA RENDADO TRABALHADOR(Principais Capitais Mundiais):1) São Paulo: 13,30 minutos.2) Rio de Janeiro: 13,20 minutos.3) Londres: 11,30 minutos.4) Lisboa: 10,00 minutos.5) Santiago: 07,90 minutos.6) Tóquio: 06,50 minutos.7) Madri: 06,20 minutos.8) Nova Iorque: 05,80 minutos.9) Ottawa: 04,70 minutos.10) Pequim: 04,50 minutos.11) Paris: 04,50 minutos.12) Buenos Aires: 02,60 minutos.

RELAÇÃO DE TEMPO NECESSÁRIO PARA PAGAR A TARIFA DE ÔNIBUS COM BASE NA RENDA DO TRABALHADOR(Capitais Brasileiras):1) Maceió (AL): 15,50 minutos.2) Manaus (AM): 14,90 minutos.3) Belo Horizonte (MG): 14,80 minutos.4) Campo Grande (MS): 14,80 minutos.5) Salvador (BA): 14,80 minutos.6) Rio Branco (AC): 14,70 minutos.7) Goiânia (GO): 14,70 minutos.8) João Pessoa (PB): 14,60 minutos.9) Boa Vista (RR): 14,20 minutos.10) Aracaju (SE): 13,70 minutos.11) Fortaleza (CE): 13,60 minutos.12) São Paulo (SP): 13,30 minutos.13) Rio de Janeiro (RJ): 13,20 minutos.14) Natal (RN): 13,10 minutos.15) Recife (PE): 13,10 minutos.16) Teresina (PI): 13,00 minutos.17) Cuiabá (MT): 13,00 minutos.18) São Luís (MA): 13,00 minutos.19) Porto Alegre (RS): 12,40 minutos.20) Curitiba (PR): 12,40 minutos.21) Porto Velho (RO): 11,80 minutos.22) Belém (PA): 11,50 minutos.23) Palmas (TO): 10,20 minutos.24) Macapá (AP): 09,80 minutos.25) Vitória (ES): 09,80 minutos.

26) Florianópolis (SC): 09,80 minutos.27) Brasília (DF): 06,50 minutos.

ÓBVIOS É claro que algumas questões óbvias não devem ser deixadas de lado. A primeira delas é que ninguém está falando que no Bra-sil o transporte é barato. População que sente na pele, gestores públicos, estudiosos, imp-rensa e empresários sabem disso. Outra é que a qualidade do transporte no Brasil ainda está aquém dos serviços oferecidos em diversas capitais mundiais e na relação custo/benefí-cio, as passagens nas cidades brasileiras são caras. Além disso, é importante desta-car que, mesmo em valores absolutos algu-mas tarifas no mundo sendo mais caras, não pesam também tanto no bolso do trabalhador porque em boa parte da Europa e mesmo das Américas, o transporte público é subsidiado pelo Estado. Ninguém se espanta, diferente-mente no Brasil, em saber que as tarifas são pagas em até 50% com recursos de impostos. No Brasil, quando há subsídio, é em média de 15% do valor da passagem e mais precisa-mente para bancar gratuidades ou algumas in-tegrações e não para baixar o valor das tarifas. Nestes países, onde o trabalhador precisa de menos tempo para pagar as tarifas, o retorno financeiro das empresas transporta-doras, sejam públicas ou privadas, varia entre 5% e 15%. Ou seja, não é o lucro da viação o grande problema. Para que o trabalhador ganhe mais, é necessário fazer a economia crescer. Para isso, estimular o setor produtivo é fundamen-tal, com desonerações inteligentes também. Políticas sociais são importantes, mas como medidas emergenciais, não como ações per-manentes que mais rendem votos e populari-dade que uma base sólida para crescimento. Outro ponto: ninguém está tirando a legitimidade de o brasileiro reivindicar tarifas menores. Realmente os valores são altos para a renda e pela qualidade dos serviços. Mas não está na hora de as reivindicações serem mais maduras e mais abrangentes? Deixar de focar nos centavos das passagens e reivindi-car uma renda mais digna para o brasileiro que o garanta a oportunidade de se deslocar sem ter os ganhos reduzidos de forma signifi-cativa?

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Todos sabem que medidas em prol do transporte público, desde intervenções simples até as mais complexas e que neces-sitam de maior recurso, são mais que ne-cessárias para ampliar a qualidade de vida da população em qualquer local. Em São Paulo, no entanto, ações da prefeitura como mais modalidades do Bilhete Único, inclusive com o congelamento do valor dos tipos temporais (mensal, semanal, diário) e a implantação de mais de 460 quilô-metros de faixas exclusivas para ônibus, têm melhorado a situação de quem usa o trans-porte municipal, mas não têm atraído mais gente para o sistema, que é um dos objetivos para a redução do trânsito e da poluição. É o que mostra balanço da SPTrans – São Paulo Transporte, gestora dos serviços na Capital Paulista. Na comparação entre 2013 e 2014, houve uma pequena queda. Copa do Mundo e alguns feriados que foram emendados podem explicar uma pequena diferença, mas o fato de estas ações não terem pelo menos trazido algumas pessoas a mais para o transporte público por ônibus parece ter surpreendido a administração municipal. Em 2014 foram registradas 2 bil-hões 915 milhões 192 mil e 960 passagens. O número é 9 milhões 19 mil 506 registros de viagens a menos que o total de 2013, que foi de 2 bilhões 924 milhões 212 mil 466.

EMPRESAS DE ÔNIBUSREGISTRARAM CRESCIMENTOE COOPERATIVAS TIVERAM QUEDA Cooperativas, do subsistema local e que já estão se transformando em empresas de olho no novo sistema a ser elaborado na licitação deste ano, e as companhias de ôni-bus, que fazem parte do subsistema estrutur-al, tiveram desempenho diferentes: As empresas de ônibus registraram 1 bilhão 650 milhões 406 mil 987 utilizações em 2014 ante 1 bilhão 635 milhões 183 mil 317 de 2013, uma pequena elevação.Já as cooperativas tiveram queda nos regis-tros de usuários. Foram 1 bilhão 264 milhões 785 mil 973 em 2014, número inferior aos 1 bilhão 289 milhões. 029 mil 149 passagens.

OPINIÃO - FAIXAS E BILHETEÚNICO SÃO PRIMEIROS PASSOS:Os números, entretanto, não podem ser en-carados como resultados de um erro da pre-feitura ao adotar as políticas de implantação

Entre 2013 e 2014, o número de passageiros ficou praticamente estável,contrariando previsões da prefeitura de São Paulo

Faixas e modalidades Bilhete Único ainda nãoconvencem mais pessoas a optarem pelos ônibus

de faixas exclusivas e maior diversidade de opções de uso de integração pelas modali-dades do Bilhete Único. As faixas comprovadamente reduzi-ram o tempo de deslocamento dos passage-iros possibilitando uma melhor qualidade de vida com oportunidades para mais descanso ou mesmo para realização de cursos de quali-ficação, passeios, atividades culturais e com a família. O maior número de opções do Bil-hete Único é alternativa para redução dos custos do deslocamento, mesmo que para uma parcela dos passageiros. Mas o resultados do balanço da SP-Trans mostram que ainda há muito o que ser feito. As faixas de ônibus e as modali-dades do Bilhete Único não convenceram um número significativo de pessoas a deixar o carro em casa, o objetivo de toda a política de mobilidade, o que mostra que isoladamente são medidas insuficientes. Quanto à redução do tempo de via-gem, os resultados são mais positivos em sistemas de BRT, que são corredores de ôni-bus com maior velocidade, para demandas mais significativas que em faixas pintadas à

direita. No BRT, o espaço para os ônibus é mais qualificado, por haver uma maior sepa-ração entre os ônibus e demais veículos, há menos interrupções da viagem deixando o sistema mais confiável, ou seja, o número de atrasos tende a ser menor. Eliminar 100% os atrasos é uma tarefa quase impossível até mesmo em sistemas de trens e metrô, mas o passageiro precisa confiar no transporte pú-blico, o que ainda não ocorre plenamente. A prefeitura tenta, ainda sem sucesso diante de vários entraves, inclusive burocráti-cos num quase permanente imbróglio com o TCM – Tribunal de Contas do Município, implantar os 150 quilômetros de corredores prometidos na campanha. Além do menor tempo de viagem, o motorista do carro vai ser atraído com a ampliação da qualidade dos serviços. Hoje a lotação dos ônibus, a postura da tripulação, a ausência de mais informações sobre as linhas são alguns dos problemas que desestimulam a troca do privado pelo público. São Paulo não está no rumo errado, mas sentar-se à beira do caminho sendo que mais ações precisam ser tomadas, é pratica-mente desperdiçar todas as conquistas até agora, mesmo que pequenas.

ÔNIBUS EM SÃO PAULO • Apesar de ações como faixas à direita para o transporte público e mais opções de Bilhete Único, número de registros de viagens em São Paulo cai nos ônibus municipais. Isso não significa que medidas estão erradas, mas são insuficientes e mais deve ser feito para priorizar o transporte público, como os corredores de ônibus, e para aumentar a qualidade dos serviços. Foto: Adamo Bazani.

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

JOÃO VICTORIrizar Century MBB O-500RSD • Lopestur

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Viaggio G7 1050 Scania K310 • Real Maia

JOÃO VICTORIrizar PB MBB O-500RSD • Açailândia

RAYLLANDER ALMEIDABusscar Jum Buss 360 Scania K124IB • Nacional

JOÃO VICTORMarcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 260 OD • Transbrasiliana

RAYLLANDER ALMEIDAVolare W9 Agrale • Coobrataete

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REVISTAINTERBUSS • 25/01/15 25

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JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1050 Volvo B340R • Aparecida

RAFAEL CALDASBusscar Jum Buss 360 Scania K124IB • Gontijo

WEILLER ALVESMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 • Progresso

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O ideal pode ser utópico... Mas o movimento pode ter vários outros significados...

As “entrelinhas” do Passe Livre Nas duas últimas sextas-feira o Movimento Passe Livre (MPL) organizou o primeiro protesto contra o aumento da pas-sagem de ônibus da cidade de São Paulo que, no última dia 6 de janeiro, passou de R$ 3,00 para R$ 3,50. As manifestações ocorreram na região central da cidade e, seguindo por vias importantes. Mas a infiltração de “Black Blocks” fez com que houvessem confrontos com a Polícia Militar, o que dissolveu boa parte do movimento no meio do caminho. O MPL liderou protestos nos dois últimos aumentos de passagens de ônibus da Capital paulista. Em 2011 fizeram protes-tos que não impediram o aumento. Em 2013 voltaram a protestar mas graças aos excessos da Polícia Militar, o movimento ganhou uma proporção maior do era esperado, agregando outros movimentos sociais. Isso ajudou e seu objetivo de cancelar o aumento fosse alcan-çado. Com isso, a Prefeitura acabou recuando e o aumento para R$ 3,20 foi suspenso. Por outro lado, as manifestações daquele ano ajudaram a colocar em foco o que se quer para o transporte coletivo de nossa cidade. Isso fez com que a Prefeitura suspendesse a licitação que escolheria as no-vas operadoras do transporte paulistano, que estava em curso na época. Além disso, parte da “caixa preta” do transporte foi aberta: a Prefeitura começou a divulgar em seu site relatórios de arrecadação de todas as linhas paulistanas. Também foram colocados os contratos das operadoras e seus respectivos aditamentos. Foi divulgada a polêmica “taxa de retorno” que foi julgada alta por muitos es-pecialistas. E, por fim, foi contratada uma au-ditoria que fez uma análise completa de todo o sistema de transporte paulistano. E, como não poderia deixar de ser, encontrou muitos problemas. Os resultados das manifestações de junho de 2013, logicamente, não foram sufici-entes para segurar os custos do transporte. Es-ses custos foram, desde então, assumidos pela prefeitura que aguentou – por conveniência ou não – até o final de 2014. Para evitar que o valor do subsídio prejudicasse outros setores, um novo aumento acabou sendo inevitável. E isso gerou a manifestação que citamos no começo deste texto.

Transporte para todos Um dos princípios que norteiam o ideal é o de que o transporte tem de ser aces-sível a todos e que a passagem, nos níveis em que está hoje, é um fator de exclusão so-cial de um sistema que, constitucionalmente, deve ser assegurado pelo poder público. Esse

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

ideal é algo que a Prefeitura de São Paulo tem de perseguir. Ela tem a obrigação de procu-rar alternativas para melhorar o transporte coletivo, reduzindo o seu custo do sistema e, de quebra, reduzindo o valor da passagem – R$ 3,50 pode ser caro para muita gente mas o sistema não precisa ter tarifa zero para ser acessível. Em nenhum momento a Prefeitura declarou se pretende colocar como condição da licitação o valor da passagem. Além da in-clusão de faixas exclusivas, pouco fez – ou pôde fazer – para diminuir o alto custo do transporte. Custo esse que também é reflexo das péssimas condições de circulação a que os coletivos são submetidos em São Paulo – como vias congestionadas, corredores com péssimos pavimentos, itinerários caducos e frota inadequada em algumas linhas. O foco do MPL no “passe livre” é algo utópico. Ele parte do princípio que o transporte deve ser custeado totalmente através de impostos progressivos. São Paulo já possui uma carga tributária alta. Além do

transporte, há diversas outras áreas que são de responsabilidade da Prefeitura. Sustentar 100% do transporte coletivo é sacrificar as verbas de todas as demais áreas em nome de um só. E reformular todo o sistema tributário em função do transporte é inviabilizar a ci-dade como ela é hoje. Embora o foco do movimento seja algo de dificil alcance, as manifestações em si não são em vão. Elas são fruto de um descon-tentamento de parte da sociedade e que deve ser considerado pelos gestores públicos. No entanto, algo que os próprios manifestantes têm de se ater, é que a população paulistana está cansada de atos de vandalismo. É sabido que os adeptos da tática “Black Block” infil-tram-se em movimentos apenas para quebrar e, por conta disso, são pessoas de dificil iden-tificação. Mas se o MPL não pensar em uma maneira para desvincular esse tipo de gente de seu grupo, o movimento perderá força e ganhará a indiferença da sociedade paulistana – o que pode não ser necessariamente bom...

PROTESTO • Manifestação do MPL na Estrada do M’Boi-Mirim em 21/10/2013, contra o corte de linhas e a duplicação da estrada: algo mais além do passe livre - Foto de Gabriela Batista/VEJA.

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