Revista InterBuss - Edição 49 - 19/06/2011

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Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus no Brasil, peça fundamental para trazer a produção de híbridos para cá ANO 1 Nº 49 19/06/2011 R E V I S T A R E V I S T A InterBuss InterBuss Híbridos da Volvo serão produzidos no Brasil ELE CONSEGUIU ELE CONSEGUIU Híbridos da Volvo serão produzidos no Brasil

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Luiz Carlos Pimenta,presidente da Volvo Bus no

Brasil, peça fundamental para trazer a produção de

híbridos para cá

ANO 1Nº 49

19/06/2011

R E V I S T AR E V I S T A

InterBussInterBuss

Híbridos da Volvo serãoproduzidos no Brasil

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ELECONSEGUIU

Híbridos da Volvo serãoproduzidos no Brasil

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N E S T A E D I Ç Ã O

EDITORIAL • Empresas investigadas .............................. 4

PÔSTER • Anderson Ribeiro de Paula .......................... 10

MURAL • Os sociais da Revista InterBuss..................... 12

MATÉRIA DA SEMANA • Volvo produzirá B5L no Brasil .. 14

COLUNISTAS • Adamo Bazani ..................................... 13

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A SEMANA EM 10 TEMPOS ......................................... 5

Edição número 49 • Domingo, 19 de Junho de 2011 • Concluída às 14h49 • Esta edição tem 20 páginas

COLUNISTAS • José Euvilásio Sales Bezerra ................. 16

FLAGRA • Busscar entrega mais ônibus ...................... 12

COLUNISTAS • Fábio Takahashi Tanniguchi ............... 9

COLUNISTAS • Marisa Vanessa N. Cruz ....................... 17

Fotos da capa: Divulgação Volvo

A Semana em Revista • Página 8A Semana em Revista • Página 8

ÔNIBUS DE CAMPO GRANDE NÃO ACEITARÁ MAIS DINHEIRO A PARTIR

DE AGOSTO

Ônibus em Campo Grande: apartir de agosto, só com cartão

Excepcionalmente não trazemos a coluna de William Gimenes nestaedição, que volta na semana que vem.

E D I T O R I A L

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A cidade de Sorocaba anunciou o nome da empresa vencedora da licitação do transporte público local, que irá operar no lote que foi retirado da empresa TCS há alguns meses. A operação estava até então a cargo de quatro empresas em caráter emergencial. O Consórcio Sorocaba, for-mado pelas empresas CS Brasil e Metro-politana, venceu o certame. A CS Brasil é uma empresa que vem aumentando sua área de atuação pelo estado de São Paulo já há algum tempo. Começou pela sua região de origem, que

é Mogi das Cruzes, e continua crescendo. O que surge como curioso em meio a essa expansão é a memória curta de algumas autoridades, o que pode colocar em dúvida a lisura de alguns processos de seleção. Há alguns anos atrás a empresa Julio Simões foi acusada de pagar propina para vencer o processo licitatório de viatu-ras para a polícia de uma cidade baiana. Na época fez-se um circo e no fim acabou-se abafando o caso. Tempos depois aparece uma tal de CS Brasil, que nada mais é do que a Julio Simões com um novo nome, e

A licitação sorocabana e a empresa suspeita

Do Leitor

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Estava lendo o texto da coluna do Willian sobre o transporte lá em Vitória e vi algumas coisas que ele pode ter se confundido ao escrever. Veja só: Em 2006, eram 7 terminais, faltou incluir o de Itacibá, na beira da Rodovia José Sette, em Cariacica. O Transcol não chegou a ter Viale O-500 U. Os que ele se refere são os O-500M da Serena, que em 2006 rodavam em várias linhas, não apenas nos picos em linhas ex-pressas, como hoje. Na época que ele co-mentou, o sistema municipal era operado pela Tabuazeiro, Paratodos e Grande Vitória e os seletivos do Expresso Vitória (Unimar) também. A Paratodos em 2007 foi comprada pela Unimar. Tem várias linhas do sistema

Coluna do William

Franz HecherSalvador/BA

aparece participando de diversas outras licitações. Agora o nome da CS Brasil apa-rece envolvido no imbróglio da licitação da cidade de Piracicaba, já que a empresa foi eliminada e inconformada com o resulta-do entrou com um mandado de segurança paralisando tudo. Enquanto isso, a popula-ção local continua sofrendo com um trans-porte ruim, com ônibus velhos e operados praticamente sem contrato, pois a empresa anterior teve seu contrato vencido no ano passado, como o leitor pode conferir em matéria nesta edição. Esperamos que a cidade de Soro-caba tenha um transporte de qualidade, à sua altura, e que todos os imbróglios não sejam obstáculos para a prestação de um bom serviço.

municipal que “carregam” muito também, como as que ligam o centro à área de mangue da cidade (Rod. Serafim Derenze) 124, 331 e outras dos morros como a 103. Não chamem O Transcol de “A Transcol”, isso é motivo de chacota no ES.. rs Os Urbanuss Pluss articulados são de 2006 em diante. Mais antigos existiam em 2010 os Urbanuss e Apaches OH1621 e O-500M, de 2001. Os Viale O-500M com ar são de 2001, antigos também. O último B58 saiu do sistema em meados de 2010. No alimenta-dor, os GLSBus eram OF1318, junto com os GLSBus 16-180 e os Torino GV 16-180 eram os mais antigos. O sistema Seletivo metropolitano já é do começo da década de 2000, o que ocor-reu foi uma reformulação no layout (de novo)

e adoção de veículos maiores, abolindo a compra de novos micros. A Sanremo (tudo junto) de Vila Ve-lha tinha Alpha OF1318 e Urbanuss OF1417. Nada de OF1620 por lá. Os primeiros carros maiores da empresa acabaram de chegar, os primeiros OF1722M. E só pra terminar.. hehe.. não dá pra fotografar sem problemas nos terminais de jeito nenhum.. só com autorização por escrito desde o ano passado. Uma pena. Espero ter ajudado. Abraços a parabéns pela revista!

A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S

Briga na justiça emperra licitação e renovação da frota em Piracicaba

DE 12 A 18/06/2011

Uma briga judicial impede que a frota de ônibus de Piracicaba seja renovada. Embora o período de contrato com a Associação das Empresas de Transporte Urbano de Piracicaba (AETUP) tenha terminado em outubro do ano passado, a troca de empresa não ocorre até que haja uma posição da Justiça. Enquanto a situa-ção nos tribunais não se altera, quem sofre com as condições dos veículos é a população. Re-clamações não faltam e, em muitos casos, os problemas na frota são visíveis. “Os ônibus aqui da cidade estão hor-ríveis. Todo mundo reclama. São velhos e mal conservados. Volta e meia eu entro e encontro ônibus quebrado”, diz o auxiliar administrativo Marcelo Cabral. O contrato com a AETUP terminou em outubro de 2010, mas foi prorrogado en-quanto a nova empresa não for escolhida. O processo de licitação contava com 17 empresas. A CS Brasil ingressou na Justiça ao ser excluída, por considerar indevida sua saída. Em nota, a empresa diz que a companhia ingressou na Justiça com um mandado de segurança solici-tando sua permanência no processo de licitação até a escolha definitiva da empresa vencedora. Ao analisar o pedido de liminar formulado, o juiz responsável pelo processo decidiu pela sus-pensão da licitação até o julgamento do man-dado de segurança. “O caso continua na Justiça. Depende deles” , explica o secretário municipal de Trânsi-to e Transportes, Paulo Roberto Coelho Prates. O secretário diz que todas a reclamações feitas sobre os ônibus da cidade são repassadas para a AETUP, que por sua vez tem que procurar

5Revista InterBuss

Foto: Alex Fiori

CS Brasil entrou com mandado de segurança parando o processo pois não concorda com sua eliminação

sanar o problema com as empresas que fazem parte da associação. De acordo com a assessoria de imprensa da associação, os ônibus não serão trocados enquanto o processo de licitação esti-ver aberto. A auxiliar de produção Camila Souza diz que pelo preço pago na passagem, atual-mente R$ 2,80, os veículos deveriam ser muito melhores e seguros. “Eles balaçam muito e estão destruídos. Isso só pode ser sinal de que está velho. Já fui pra Curitiba, por exemplo. Não tem nem comparação andar de ônibus lá e aqui em Piracicaba.

Processo

Consta no edital que nos próximos 25 anos a empresa vencedora vai receber R$ 1,4 bilhão pelos serviços. Para isso, vai ter que inve-stir R$ 67,3 milhões na compra de 240 veículos. Para concorrer, a empresa precisa ter uma frota de 100 ônibus com até 24 meses de fabricação. A idade média dos veículos deve ser de três a quatro anos. A empresa que vencer a licitação terá que cuidar das 92 linhas disponíveis no mu-nicípio. A AETUP conta com 225 ônibus em sua frota. “Uma das exigências que o contrato prevê é que a empresa tenha uma renovação da frota ou o máximo possível de ônibus novos”, explica Prates. (EPTV)

Ônibus urbanos de Piracicaba são antigos; alguns são do início da década de 90

S. Caetano distribui mapa de linhas da cidade Os munícipes de São Caetano já rece-beram cerca de 10 mil mapas que mostram o itinerário das linhas de ônibus que operam na cidade. A iniciativa tem intuito de informar os pedestres sobre outras rotas, além das habituais utilizadas, e pretende estimular os moradores do município a utilizar o transporte coletivo. Cristina Baddini, responsável pelo setor de Transporte Público de São Caetano, comenta que, a partir da próxima semana, os panfletos serão distribuídos nos coletivos e fixados nos abrigos de ônibus. “Às vezes, o morador conhece

apenas o trajeto da linha que utiliza todos os dias e acaba perdido quando precisa ir a outros locais”, diz. A proposta, que atende indicação nº 1523 de 2009 do vereador Fabio Palacio (PR), também incentiva os motoristas a utilizarem o transporte coletivo, segundo Cristina. “Em São Caetano, temos quase um carro por habitante, o que intensifica problemas como trânsito e polu-ição”, destaca. Os interessados em adquirir o mapa podem retirá-lo gratuitamente em estabeleci-

mentos públicos, como farmácias, hospitais, no Terminal de Ônibus, no Atende Fácil (rua Major Carlo Del Prete, 651, Centro) e na Semob (Secre-taria de Mobilidade Urbana), localizada na ave-nida Conselheiro Antonio Prado, 250, Centro. Idealizador da medida, o vereador Fa-bio Palacio, comenta que protocolará, na próxi-ma terça-feira, nova indicação que complemen-tará o panfleto. “Esse foi um primeiro passo, mas acho que dá pra melhorar colocando os pontos de parada dos ônibus para que as pessoas saibam onde descer”, observa. (Repórter Diário)

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A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S

Rio de Janeiro apresenta layout dos novos Mega BRT da cidade

Foto

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ção

A Secretaria Municipal de Transport-es publicou na última quarta-feira no Diário Oficial resolução para alterar a padronização dos ônibus que circulam nos corredores exclu-sivos (BRS) de Copacabana, Ipanema e Leblon para um modelo mais moderno. A frota terá que ter mecanismos de acessibilidade — com piso baixo para facilitar a entrada e saída de cadeirantes —, suspensão pneumática, motor na parte de trás e câmbio automático. Não há exigência de ar-condicionado, para não enca-recer o preço da passagem e impedir a utiliza-ção do Bilhete Único nestes ônibus. A mudança da frota deve ser de, no mínimo, 20% ao ano. Com isso, a expectativa é de que, até dezembro, 60 veículos estejam adaptados às novas normas. Mas a resolução é rígida: até 2015 toda frota de 321 ônibus — e

mais de 50 linhas — que circulam por estes três bairros terá que estar adequada ao modelo. Paralelamente a estas mudanças, os veículos estão passando por alterações de cor — que correspondem aos consórcios a que pertencem, para facilitar a identificação.

Modelo atual vai parar de circular À medida que novos corredores de ônibus forem implantados — oito devem sair do papel até 2012, inclusive no Centro e na Zona Norte — , outras resoluções serão publicadas para que as frotas se adequem às mudanças de padrão de qualidade. O objetivo da Secretaria Municipal de Transporte é que o tradicional modelo de ônibus deixe de circular, já que é considerado desconfortável para pas-sageiros e motoristas. (O Dia)

Novo layout foi divulgado no Diário Oficial na última quarta-feira

Com a inauguração do terminal de ônibus no Jardim Zaíra, a Prefeitura de Mauá irá alterar os itinerários de quatro linhas municipais que atendem o bairro. Com as mudanças, os moradores do Zaíra serão acomodados em micro-ônibus e levados ao novo terminal. De lá, pegarão um veí-culo maior (articulado ou convencional), que os levará ao Terminal Central. Nos horários de pico, os usuários terão como opção o uso de uma linha expressa, que passará ao longo de toda a Avenida Castello Branco, sem parar nos pontos. Os itinerários modificados são os que atendem aos bairros Zaíra 3, 5 e 6. As linhas que servem o Zaíra 4 não sofrerão alterações, pois desembocam em um ponto da Avenida Cas-tello Branco mais próximo do Centro do que da nova estação. A Prefeitura avalia que a mudança diminuirá o tempo médio de viagem em até 12 minutos. A chamada linha-tronco, que faz a ligação direta entre os dois terminais, terá à dis-posição 6 veículos operados pela empresa Leblon. Segundo o secretário municipal de Mo-bilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, o terminal irá iniciar a operação em caráter experi-mental. O período de testes será feito durante as férias escolares, quando a demanda de passagei-ros é menor. Passado esse prazo, a administração poderá fazer novas alterações, como a extensão da linha expressa para todo o dia. Segundo a Leblon, a linha-tronco terá, nos horários de pico, intervalos de cinco minutos entre os veículos. Nos demais horários o tempo sobe para dez minutos. Já a linha expressa terá intervalos de 15 minutos. As demais linhas terão intervalos de dez minutos nos horários de pico e 15 minutos nos outros horários do dia. Haverá mudança nas nomenclaturas: as linhas 83, 85 e 86 passarão a ser chamadas de T83, T85 e T86. (Diário do Grande ABC)

Mauá/SP ganha novo terminal

Expresso Guanabara retoma viagens pela BR-222 A Expresso Guanabara voltou a operar pela BR-222 anteontem. A empresa de ônibus mantém linhas diárias entre Fortaleza e dezenas de Municípios da Zona Norte do Estado e ou-tras Capitais do Nordeste, passando por Sobral. De acordo com a sua assessoria, o ser-viço vale para os ônibus que começam a circular a partir da 5h, atendendo assim os usuários das cidades de Umirim, Itapajé, Irauçuba e Forqui-lha, apesar das condições de tráfego ainda serem consideradas críticas pela empresa, no trecho da BR-222 entre Fortaleza e Sobral. Antes, a rota era feita pela rodovia Estruturante, passando por Caucaia, via Itapipoca e Santana do Acaraú, para chegar até a cidade de Sobral. A direção da empresa decidiu deixar

de trafegar pela rodovia federal entre os me-ses de abril e maio, período em que as chuvas se concentraram com maior intensidade no Estado. A decisão foi tomada após considerar inviável operar por trechos da rodovia, compro-metida pela buraqueira e a falta de conservação. A mudança, além de prejuízo para empresa, au-mentou para seis horas o tempo de viagem entre Fortaleza e Sobral. A Guanabara chegou manter apenas 13% de sua frota entre os Municípios da região Norte e dos Estados do Piauí e Maranhão, do total de 130 ônibus. A mudança, segundo o diretor de Marketing da empresa, Rodrigo Mont´Alverne, deixou um prejuízo de mais de R$ 600 mil, além de aborrecimentos e insatisfa-

ção para muitos passageiros. Na sua avaliação, a mudança foi ne-cessária para preservar a vida dos clientes. O péssimo estado de conservação da rodovia foi motivo do “Rally da BR-222”, no dia 15 de maio, convocado pelo próprio governador Cid Gomes, após protagonizar uma polêmica com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que foi parar na Justiça. No dia 10, o ministro veio ao Ceará, para anunciar o plano de recu-peração das rodovias federais no Estado, que vai custar mais de R$ 1 bilhão. Segundo ele, a BR-222 será completamente reestruturada em um prazo de dois anos. Ao todo, serão 1,7 mil quilômetros de estradas contempladas. (Jornal da Região)

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Metropolitana e CS Brasil vencem licitação do segundo lote do transporte de Sorocaba Em meio ao turbilhão e escândalos que envolvem a área de Saúde, o prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi (PSDB), assinou nesta quinta-feira o contrato de concessão do lote 1 do transporte coletivo. A execução dos serviços de trans-porte coletivo em Sorocaba ficará a cargo da empresa Consórcio Sorocaba, vencedora da concorrência pública e constituída pelas empresas CS Brasil Transportadora de Pas-sageiros de Serviços Ambientais Ltda (Mogi das Cruzes) e Rodoviária Metropolitana Ltda (São Lourenço da Mata-PE). Além dos diretores representantes das duas empresas, a reunião da assinatura contratual contou com a presença do vice-prefeito de Sorocaba, José Ailton Ribeiro, do diretor presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Renato Gianolla; e do tesoureiro do Sindicato dos Condutores de Sorocaba e Região, Adalberto de Souza Carvalho. De acordo com o que reza o novo contrato, o consórcio vai operar 43 linhas ali-mentadoras e uma linha circular, relativa ao conhecido ônibus expresso. O consórcio vai operar 43 linhas ali-mentadoras e uma linha circular (expresso). Com valor anual de aproximada-mente R$ 60 milhões, o contrato de concessão terá prazo de oito anos, que são renováveis ao seu fim. Ainda pelo documento oficializado, a prefeitura dá o prazo de 120 dias a contar de anteontem, para que a empresa coloque toda a frota à disposição dos sorocabanos. O início da operação comercial

deve ocorrer em até 120 dias com os veículos abaixo relacionados frota zero quilômetro Por requisição de cláusulas contra-tuais, a Consórcio Sorocaba se comprometeu a trabalhar com uma frota com idade média de zero ano, contando ainda com uma tecno-logia moderna, acessibilidade, motores mais potentes e menos poluente. Outros itens de conforto, como maior espaçamento entre bancos, menor ruído interno, sistema de renovação do ar interno, piso antiderrapante, elevadores para cadeira de rodas, iluminação com lâmpadas

do tipo led e letreiro digital, também estão previstos.

Linha será composta por 179 ônibus A Concessionária Sorocaba irá ope-rar com 179 ônibus, sendo 165 deles opera-cional e outros 14 como uma frota reserva, em caso de manutenção ou urgência. 9 é o número de microônibus da frota que também estará em circulação no prazo máximo de 120 dias, dado pela Pre-feitura de Sorocaba à empresa vencedora da concorrência pública (Bom Dia)

Ônibus da TCS, cujas linhas passarão a ser operadas pelo Consórcio Sorocaba

Foto: Alex Fiori

Maceió já pode licitar transporte Os vereadores de Maceió aprovaram por unanimidade, durante sessão ordinária des-ta quinta-feira (16), o projeto de lei que autoriza o Executivo municipal a realizar a licitação do transporte público da capital. O plenário tam-bém aprovou o projeto encaminhado pelo Ex-ecutivo, por meio do qual torna lei a erradicação do trabalho infantil no âmbito do município de Maceió. Para aprovar este último projeto, os parlamentares convocaram uma sessão ex-traordinária. A matéria foi aprovada por una-nimidade e agora será encaminhada para a sanção do prefeito Cícero Almeida. A primeira votação do projeto para a licitação dos trans-portes aconteceu na terça-feira (14). O texto foi aprovado, igualmente, por unanimidade e possui três emendas que disciplinam algumas questões referentes à qualidade dos serviços prestados. A vereadora Tereza Nelma (PSB)

apresentou emenda propondo que 30% da frota de ônibus coletivos fossem adaptados para o acesso de pessoas com deficiência. Já o presiden-te da Casa, vereador Galba Novaes (PRB), quer que todos os pontos de ônibus sejam adaptados para esse mesmo público. Outra emenda, de autoria do vereador Silvio Camelo (PV), propõe que o percurso (ida e volta), seja qual for a localidade, dure no má-ximo 90 minutos. O relator do projeto, vereador Ricardo Barbosa, propôs algumas modificações, entre elas a participação de representantes do sindicato dos trabalhadores das empresas de transporte na Comissão de Apuração Financei-ra (CAF). Quanto às regras que passarão a reger especificamente o processo licitatório, a Câmara pouco pode fazer além de compilar as regras da Lei Nº 8.987, norma federal que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. (O Jornal e Sessão Pública)

A Companhia Municipal de Trans-portes de Osasco quer incentivar os idosos a tirar bilhetes eletrônicos para que possam passar para trás nos ônibus da cidade, a partir de julho. A companhia esclarece que a obtenção do bilhete é opcional e a passagem para os idosos continua gratuita. Quem não quiser ou não puder passar para trás pode continuar descendo pela frente. A CMTO afirma que a opção trará mais conforto aos idosos nos ônibus. Às vezes os veículos ficam cheios na frente, com idosos em pé, e com ban-cos vagos atrás, o que vai mudar. Outra questão que precisa mudar é o respeito dos motoristas. “Muitos tratam a gente mal, às vezes não param no ponto”, reclama Leonor Guatochi, da União dos Aposentados de Osasco. A CMTO pede que o desrespeito seja denunciado. (Visão Oeste)

Idosos terão cartão de transporte em Osasco/SP

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A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S

Campo Grande deixará de aceitar dinheiro no transporte a partir de 26 de agosto

Prometido desde 2008, na gestão de José Serra (PSDB), o corredor de ônibus metropolitano Itapevi-Butantã começou an-teontem a sair do papel, com o início da con-strução do primeiro trecho, de 5 km. Além de Itapevi (Grande SP) e São Paulo, o corredor passará por Jandira, Baru-eri, Carapicuíba e Osasco. Concluído, terá 30,4 km de extensão e será o terceiro maior da região metropolitana. Hoje, os maiores são o Diadema-Morumbi (45 km) --do Estado-- e o Parelhei-ros-Rio Bonito-Santo Amaro (30,5 km), que é do município. O trecho cujas obras foram lançadas

Foto: Luciano Roncolato

pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai ligar Itapevi a Jandira, custará R$ 67 mil-hões e deve ficar pronto até o final de 2012. Segundo o secretário dos Transport-es Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o gov-erno deve entregar até o final da gestão, em 2014, a segunda parte, que irá até o km 21 da rodovia Castello Branco, entre Carapicuíba e Osasco. Já o trecho até o Butantã não tem prazo em razão das dificuldades que o gov-erno prevê com desapropriações em grandes avenidas da zona oeste como a Eliseu de Al-meida e a Corifeu de Azevedo Marques. ‘É complicado. Como você vai falar que vai ras-

Queda de poste deixou duas vítimas fatais em Piracicaba

A expectativa é que, a partir do an-iversário de Campo Grande (26 de agosto), os ônibus coletivos da Capital não aceitem mais a compra da passagem com dinheiro, e sim somente com o uso do cartão de passe. O objetivo da medida é tentar di-minuir a quantidade crescente de assaltos a ônibus na cidade. Somente de janeiro a maio deste ano foram registrados 270 rou-bos, média de 54 mensalmente. Na manhã desta quarta-feira (15) uma reunião foi re-alizada na Câmara Municipal de Campo Grande para discutir o tema, convocada pela Comissão Permanente de Segurança Pública da Câmara Municipal - composta pelos vereadores Alex (PT, presidente), Carlão (PSB, vice-presidente) e Mario Ce-sar (sem partido, membro). “De uns anos para cá o número de casos destes aumentou, e também a vio-lência dos assaltos. Graças a Deus nenhum motorista foi morto ainda”, explicou De-métrio Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Público de Campo Grande. “Esperamos que sem dinheiros nos ônibus melhore a situação”, completou o representante. Há duas semanas foi iniciada op-eração de combate aos roubos em coletivos. Cerca de 100 policiais militares fazem segu-rança dentro dos veículos, fardados ou não. Para o comandante da corporação, Coronel Davi, a medida foi boa, mas não resolve a situação. “Entendemos que seja necessária uma ação mais drástica”, relatou o Coronel. O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trân-sito), Rudel Trindade, Campo Grande tem condições de acabar com o uso do dinheiro nos coletivos. “Cidades do mesmo porte

Corredor Itapevi-Butantã começa a sair do papel

que aqui alteraram já este sistema. Temos que melhorar a infraestrutura do nosso sistema, e vermos a possibilidade de usar somente o cartão”, relatou Rudel. A iniciativa, segundo o próprio Rudel, foi do Ministério Público Estadual. O representante do órgão na reunião, pro-curador José Aroldo de Lima, afirmou que uma nova reunião, desta vez com o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), tentará selar um pacto. “Temos que estipular o próximo aniversário da cidade como prazo para re-tirar o dinheiro de circulação dos ônibus. Também devemos realizar campanhas de mídia e conscientização”, afirmou o mem-

bro do MPE.

Conscientização Presente na reunião, a professora e advogada Tatiana Ujacow, militante do PV, realçou o caráter educativo na temática. “Temos que conscientizar a população, te-mos que repensar esses casos, traçar o pan-orama da situação, e tomar medidas que gerem efeitos”, relatou. “O trabalho tem que ser feito com a população, nos bairros. Não adianta só fi-car dando pena para assaltantes, até porque existe a questão da impunidade, que tam-bém deve ser repensada”, explicou a profes-sora e advogada. (MidiaMax)

gar tudo aquilo e fazer uma desapropriação pesada?’ O governo estima gastar R$ 320 milhões para implantar todo o corredor, que seguirá paralelo à linha 8-diamante da CPTM. Segundo Fernandes, as estações fer-roviárias ficam distantes, em média, a cada 3 km, enquanto os ônibus fazem paradas com intervalos menores e podem ‘abastecer’ os trens. Quando estiver concluído, a ex-pectativa é que o corredor provoque uma redução de 28% no tempo de viagem entre Itapevi e Butantã, que hoje é de 65 minutos. (Jornal Floripa)

Ônibus em Campo Grande: tentativa de diminuir os assaltos

9Revista InterBuss

Fábio Takahashi TanniguchiP A R A D A D I G I T A L

Enquanto em vários países pelo mundo os turistas usam o transporte público, no Brasil não há esse costume. Alguns podem dizer que é preconceito, outros podem dizer que é pela falta de qualidade dos sistemas, en-tre outros. Mas pouca gente se lembra que o turista precisa de informação, que nem sem-pre é achada com facilidade nas páginas dos órgãos públicos responsáveis pelo transporte público. Como já foi abordado em outro ar-tigo, nem Curitiba, a cidade-exemplo deste país, fornece informações consistentes ao usuário. Porém, vamos a Paris, na França. O turista pode contar com informações do transporte público especialmente direcio-nadas a esse público desde o momento do planejamento da viagem. São informações fornecidas pela RATP, estatal que atua em boa parte do transporte na cidade (tramways, metrô e parte dos ônibus e RERs - trens de subúrbio) e, por sinal, é uma das acionistas do ViaQuatro, que opera a linha 4 do metrô paulistano. É possível ver, em poucos cliques, os passes recomendados para compra (no caso, os passes ParisVisite e T+), informa-ções sobre o tour em ônibus de dois andares (Paris l’OpenTour), informações sobre linhas de ônibus especiais de interesse turístico, in-formações sobre aplicativos para smatphone e tablet para pesquisa de itinerários, roteiros e horários, baixar o mapa do metrô, ver as linhas de ônibus, metrô e RER que passam pelos aeroportos Charles de Gaulle e Orly, baixar o guia de uso do metrô, conhecer um pouco da rede de transporte público pa-risiense, entre outros. E não é somente a RATP que for-nece informações. O órgão que controla o sistema na “grande Paris”, o STIF (Syndicat des transports d’Île-de-France), possui um site (Transport-IDF) de para pesquisa de ro-teiros (o usuário coloca o local de partida e o de destino, o horário da viagem e o sistema dá o itinerário a ser feito, incluindo baldea-ções). Esse mesmo tipo de pesquisa pode ser feito no site da RATP e nos aplicativos para dispositivos móveis oferecidos pela mesma. Aliás, o site da RATP é muito mais completo em informações que o do STIF, que é quem realmente deveria fornecer as informações. No Brasil, chega-se ao absurdo de casos em que a associação de empresas de ônibus do transporte público de uma cidade empurra a responsabilidade pela divulgação dos horários e itinerários para o órgão pú-blico, com a (pouco consistente) justificativa de que as pessoas se confundem e acham que a associação é quem controla o transporte público. Enquanto isso, o órgão público até

O turismo e o transporte público

fornece alguma ferramenta de pesquisa, mas em um servidor lento com muita informação errada ou incompleta. O turista e até a própria população acabam prejudicados, como acon-tece na maioria das vezes. Num mundo em que o turista busca informações na internet (por onde ele tam-bém reserva hotéis e passagens aéreas), as ci-dades não podem ficar esperando que ele vá atrás das informações sobre o transporte pú-blico só quando desembarcar na cidade. Isso porque foi usada apenas a ci-dade de Paris como exemplo. Com certeza há várias cidades no mundo que poderiam ser citadas aqui. Porém, foi suficiente para per-ceber como faltam informações ao usuário que não conhece o sistema, o que é um e-lemento decisivo para encorajar o turista a usar o transporte público. Uma cidade como Curitiba, que apresenta um sistema-modelo,

poderia ter seu sistema muito mais divulgado se os turistas usassem mais o transporte pú-blico. Para tanto, é necessário encorajá-lo. E um elemento importante é por meio da in-formação, que começa quando o turista está na casa dele planejando o roteiro de viagem e procura informações sobre como se deslocar pela cidade.

Site da RATP: http://www.ratp.fr/en/Informações ao turista (RATP): http://www.ratp.fr/en/ratp/c_21879/tourists/Site do STIF: http://www.stif.info/Informações de roteiros (STIF): http://www.transport-idf.com/frontal?controller=Default&langue=en

Foto: Reprodução

Para entrar em contato com Fábio Takahashi Tannigu-chi e tirar dúvidas ou sugerir pautas para sua colunaquinzenal, é só enviar uma mensagem para o seu e-mail: [email protected]

Páginas do sistema RATP francês

R E V I S T A

InterBussAnderson Ribeiro de PaulaAnderson Ribeiro de Paula

12 Revista InterBuss

M U R A L

Colecionadores, frotistas epessoas ligadas ao setor detransportes estarão aqui,todas as semanas

11 de Outubro de 2007 • O colecionador de Londrina, André Aguirra Taioqui, ao lado de um ônibus da Viação São Francisco, em Cam-po Grande/MS. Esse carro é ex-Transporte Co-letivo Grande Londrina.

Envie você também a sua foto com sua equipe e veja-a aqui. O e-mail é [email protected]

F L A G R A

BUSSCARLIBERA MAIS ÔNIBUS

O morador de Joinville, Nicolas Eduardo, flagrou esse Ur-banuss Pluss MBB O-500MA saindo da fábrica da Busscar na noite da última quinta-feira.O veículo, produzido para o sistema Transmetro, da Gua-temala, seguiu para a cidade de São Paulo à meia-noite do mesmo dia, de onde seguiria para o Porto de Santos, onde iria embarcar no mesmo dia, de acordo com informações de Nicolas à Revista InterBuss.Nas últimas semanas a Busscar têm aumentado seu ritmo de produção e o atendimento está mais ágil. Mesmo assim o número de veículos que têm saído da fábrica continua pequeno. No próximo dia 6 a encarroçadora terá um re-curso trabalhista julgado pela justiça local, o que poderá definir o seu futuro. Agradecemos ao leitor Nicolas por ter nos encaminhado as fotos. (Da Redação)

Urbanuss Pluss para o sistemaTransmetro, da Guatemala, saiuna noite de quinta-feira

13Revista InterBuss

SPTrans afirma que o objetivo é apenas agilizar o embarque e diminuir os custos de operação

Adamo BazaniN O S S O T R A N S P O R T E

Duas catracas nos ônibus de São Paulo: uma tentativa de tirar o cobrador definitivamente?

A utilização de duas catracas em 19 ônibus da Capital Paulista, a título de ex-periência, tem agradado tanto empresas, pas-sageiros como a SPTrans, empresa gerencia-dora e fiscalizadora do sistema de transportes da Capital Paulista. São 19 ônibus que servem as zonas Sul e Leste de São Paul, com linhas que aten-dem, por exemplo São Mateus e as estações do Metrô Tamanduateí e Parque Dom Pedro II. A nova catraca é colocada ao lado da tradicional e só aceita passageiros com o Bil-hete Único. Segundo a SPTrans, em alguns casos, o tempo de embarque nos ônibus foi reduzido em 40%. Para as empresas, a medida significa custos menores, já que o ônibus parado para a entrada do passageiro é gasto de combustível e tempo de forma ociosa. O cobrador conti-nua na catraca antiga. Muitos, no entanto, veem a medida

como uma tentativa a mais para retirar os co-bradores dos ônibus. Depois de um determinado tempo, as empresas devem apresentar balanços à SPTrans dizendo que a catraca sem cobrador recebeu mais passageiros do que o equipa-mento com o profissional. A retirada dos cobradores de alguns ônibus da Capital Paulista já vem sido discu-tida há alguns anos, mas ganhou força agora com a ajuda do próprio Sindicato dos Motor-istas e Cobradores de Ônibus, que no último acordo salarial da categoria aceitou que os ônibus circulassem sem cobrador desde que o motorista ganhasse R$ 250,00 a mais trabal-hando sozinho. Uma ótima oportunidade para os empresários. Afinal, R$ 250,00 a mais para o motorista sai bem mais em conta que pagar o salário de um cobrador que ganha de R$ 978,00 a R$ 1072,00 dependendo do mês tra-balhado.

A SPTrans e as empresas afirmam que a minoria dos passageiros, apenas 8%, pagam as tarifas de ônibus a dinheiro e que o cobrador fica ocioso a maior parte do tempo. A ideia é reaproveitar o cobrador em outras funções. A dúvida, no entanto, é saber se haverá vagas para todos os cobradores que poderão ser dispensados. As empresas pretendem retirar os cobradores não de toda a frota, mas de cerca de 2/3, em especial dos ônibus que servem terminais e corredores. A Prefeitura, no entanto, não apre-sentou nenhuma proposta para criar nos corredores de ônibus da Capital o sistema de pré-embarque, pelo qual o passageiro paga a tarifa no ponto ou na estação antes de entrar no ônibus, a exemplo do que ocorre no siste-ma de BRT – Bus Rapid Transit – de Curitiba. Na capital do Paraná, os cobradores ficam na estação tubo.

Ônibus com duas catracas têm agradado empresas, pela redução dos custos, SPTrans e passageiros pela redução no tempo de embarque que pode chegar a 40%. No entanto, lugares dentro do ônibus são retirados para o passageiro sentar e medida é vista como tentativa de justificar retirada dos cobradores dos ônibus, algo que as empresas querem há algum tempo e que foi aceito pelo sindicato querepresenta os próprios cobradores. Foto: Isadora Brant – Folha Press.

14 Revista InterBuss

M A T É R I A D A S E M A N A

Da Volvo

Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus, dentro do modelo híbrido que está circulando por várias cidades brasileiras

A Volvo anunciou que sua fábrica brasileira foi escolhida para produzir chassis de ônibus híbridos, movidos a eletricidade e a diesel. A decisão foi anunciada pelo presidente mundial da Volvo Bus, Hakan Karlsson, ao prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que hoje está em Gotemburgo, sede mundial do Grupo Volvo, na Suécia. O produto escolhido é um chassi padrão, na configuração 4x2 eixos. A produção do ônibus articulado híbrido ainda não foi decidida. A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. Além da unidade fabril de Curitiba, no Paraná, as operações da Volvo na Índia e no México dis-putavam a planta de híbridos. A pré-produção começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. A operação brasileira será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia. Os híbridos Volvo são produzidos conjuntamente por duas plantas - a de Boros, a 80 quilômetros de Gotemburgo, e a de Wroclaw, na Polônia. “Estamos muito contentes e orgu-lhosos de anunciar esta decisão. Temos capa-cidade industrial, científica e intelectual para produzir híbridos e um grande mercado po-tencial”, declarou Luis Carlos Pimenta, presi-dente da Volvo Bus Latin America. Boa parte do desenvolvimento do novo produto será feita localmente, uma vez que será necessário desenvolver a tecnologia híbrida junto aos par-ceiros que produzem as carrocerias. No Brasil, a Volvo produz somente o chassi do ônibus. O encarroçamento é feito por outras empresas. Segundo Pimenta, pesou muito na decisão a grande aceitação que o ônibus hí-brido teve no País no ano passado, quando a

Volvo realizou uma extensa programação de testes com ônibus híbridos da marca em três capitais – Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. “Muita gente ficou interessada”, diz o executivo. A empresa testou, até o início deste ano, chassis 7700 Hybrid, importados da Suécia. Também colaborou para a escolha da fábrica local o grande potencial de vendas de chassis deste tipo para os sistemas organizados de transporte coletivo urbano, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit na sigla em inglês), como o existente na capital paranaense. “So-mos líderes em BRTs e temos certeza que este sistema continuará em expansão, justamente por conta de suas vantagens: maior capacidade de transporte, menos emissões de poluentes e mais conforto para os passageiros”, observa. Ele aposta também que a Copa da Mundo e as Olimpíadas no Brasil demandarão a aquisição de veículos mais limpos e ambientalmente cor-retos. “Vamos produzir no Brasil e para a sociedade brasileira a melhor solução híbrida em transporte urbano de passageiros já de-senvolvida pela indústria automotiva global”, afirmou Pimenta. A tecnologia da Volvo Bus é revolucionária, e permite uma economia de combustível (diesel) de até 35% e ainda reduz as emissões de gases poluentes entre 80 e 90%. Além disso, traz outro grande benefício: o ôni-bus da Volvo emite muito menos ruídos que os veículos convencionais. O ônibus tem dois motores, um a die-sel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.

O ônibus híbrido que a Volvo pro-duzirá no Brasil tem uma tecnologia revolu-cionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. Chamada de “Híbrida em Paralelo”, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma in-dependente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velo-cidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também é usado como gerador de energia durante as frenagens. O motor diesel entra em funciona-mento em velocidades mais altas. A cada vez

VOLVO ANUNCIAPRODUÇÃO DE ÔNIBUS HÍBRIDOS NO BRASILMontadora sueca fez o anúncio na semana passada; Modelo com carroceria própria não será produzido, apenas os chassis 4x2

Tecnologia híbrida da Volvo é a mais avançada do mercado

15Revista InterBuss

Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus, dentro do modelo híbrido que está circulando por várias cidades brasileiras

que se acionam os freios, a energia de desace-leração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trân-sito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor diesel se apaga completamente.

Menor consumo, menos poluentes “Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível

e grande redução no impacto ambiental”, destaca Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O sistema hí-brido da Volvo proporciona uma redução no consumo de combustível de até 35%. Já a diminuição das emissões de poluentes que saem do escape pode variar de 80% a 90%, na comparação com motores a diesel con-vencionais. Estes excelentes resultados não se devem somente por causa do reaproveita-mento de energia para tracionar o ônibus. A alta potência do motor elétrico possibilita a instalação de um motor diesel menor e mais

econômico. “Além disso, funções auxiliares como compressor de ar e bomba hidráulica, são feitas por motores elétricos”, explica Eu-clides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America. “O sistema híbrido da Volvo reduz não somente as emissões de CO2 (gás car-bônico, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa), mas também de NOx (Óxidos de Nitrogênio, responsáveis por alergias e ardência nos olhos, por exemplo) e de materiais particulados”, complementa Fábio Lorençon, engenheiro de vendas da empresa. (Da Volvo)

Tecnologia híbrida da Volvo é a mais avançada do mercado

16 Revista InterBuss

José Euvilásio Sales BezerraC I R C U L A N D O

1001 a noite..

Há algumas semanas fiz uma viagem até a cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião fui pela Viação 1001. Já havia viajado por ela em minha primeira viagem ao Rio, em fevereiro de 2009. E, convenhamos, pra quem gosta de ônibus, seus DDs são um belo convite. Cheguei na Rodoviária do Tietê por volta das 23h20. Fui ao guichê da empresa, onde retirei a passagem, já paga, já que a com-prei pela internet. Desci para a plataforma, adentrei a sala VIP das empresas do Grupo JCA, do qual a 1001 faz parte – ao lado da Catarinense, Cometa e Expresso do Sul – e fui direto para a Plataforma. A sala é bonita. A saída dela é direto nas plataformas onde ocorrem os embarques das linhas das empre-sas do Grupo. A plataforma, aliás, é forrada com tapete vermelho. O primeiro carro que vi foi um G7, da Viação Cometa, que seguiria para Curitiba. Era um Double Service muito bonito. Ao lado dele, havia um Marcopolo Paradiso G6 DD da 1001, chassi Volvo, pre-fixo 2819. Tirei a câmera da mochila para ten-

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tar fotografá-lo mas, como tinha muita gente, acabei me contentando somente com a frente do ônibus. Depois de alguns minutos, pergunto a um fiscal da 1001 qual o horário do 2819. Ele me responde que era o carro das 23h55 – o meu – e que já o abririam para embarque. Fiquei surpreso com a pontualidade do carro na plataforma. Praticamente em seguida, abriram-no para embarque. Na porta, apresentei a minha passa-gem com meu documento. Recebo a minha via de volta e ganho um kit-lanche. A caix-inha onde estavam embalados os biscoitos e doces do kit lanche era uma miniatura de um DD da 1001. Muito bem bolado. Lá dentro, me posiciono na pol-trona 33. Essa poltrona foi a última do lado esquerdo que sobrou, quando fui comprar a passagem. E dei sorte. Ninguém comprou a 34, então pude viajar sossegado. Aliás, vários lugares ficaram vagos. Minha poltrona pare-cia estar com um problema em seu encosto.

Este parecia meio torto. Mas nada que provo-casse um grande incômodo. Pra quem acha que turista es-trangeiro só anda de avião, essa viagem pro-vou o contrário. Dentre os passageiros, havia quatro alemães e uma americana no ônibus. Todos acompanhados por amigos brasileiros, que serviam de intérpretes. Um rapaz, que sentou no fundão, atrás da americana, ale-grou-se quando viu o “sofá” existente na tra-seira do DD. Disse que iria viajar dormindo nele. Mas o barato foi cortado quando o mo-torista, nas orientações pré-viagem, disse que era proibido dormir nele. Ao lado do “sofá” havia um frigobar lotado de copos d’água. O ônibus, como na minha primeira viagem pela empresa, em 2009, saiu atrasado. Era por volta das 0h10 quando deixou o Tietê – quinze minutos de atraso. E a viagem foi em comboio, pois logo o de 23h59, um Marcopo-lo Paradiso G6 1200HD, chassi Volvo, prefixo 2709, que também saiu atrasado, nos alcança. E eles viajam praticamente juntos durante todo o trajeto. A viagem transcorreu em boa velo-cidade. Até pelo horário, o transito era fraco, o que facilitou o bom desempenho do ônibus. Por volta da 3h40 da manhã, o ôni-bus faz sua única parada pelo caminho. Essa parada foi no Graal, em Resende, já no estado do Rio de Janeiro. Acostumado às paradas rá-pidas dos carros da Viação Garcia, em minhas viagens para o interior do Paraná, fui rápido. Comi um lanche e, em menos de 15 minutos, eu já estava na plataforma. Mas mal sabia eu que as paradas da São Paulo-Rio da 1001 são longas... Essa mesma durou quase 40 minu-tos. Aliás, parecia um encontro de ônibus da 1001. Estavam parados os carros das 23h15, 23h45, 23h55, 23h59 e 0h25, todos da São Paulo-Rio. Aproveitei a longa estadia e fiz fotos de vários ônibus que pararam por lá. Apesar do horário, a iluminação até que era razoável o suficiente para que as fotos saíssem boas. Um dos belos ônibus que vi parar por lá foi um Irizar PB, chassi MBB O500RSD, pre-fixo 165213, da Reunidas. Outro carro legal foi o belo Marcopolo Paradiso G7 chassi MBB O500RS, prefixo 13009, da Util. Eram quase 4h20 da manhã quando o ônibus deixa o Graal de Resende. Logo atrás vinha o 2709. O transito continuou bom e a viagem tranquila. Com isso, consegui cochi-lar um pouco durante a viagem, acordando por volta das 5h30 da manhã, já nas proximi-dades da cidade do Rio de Janeiro. Por volta das 6h10 da manhã o nosso 2819 estaciona na Rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro. E, curiosamente, atrás do seu colega de percurso 2709, que havia chegado momentos antes.

OMarcopolo Paradiso G6 da 1001 (o carro da viagem) e o belíssimo Irizar PB da Reunidas

Para entrar em contato com o José Euvilásio Sales Bezerra, é só enviar um e-mail para [email protected]

17Revista InterBuss

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Marisa Vanessa N. CruzV I A G E N S & M E M Ó R I A

Área 4 de SP: Novo corredor naRadial Leste urgente!

Todos os dias, nos horários de maior movimento, vemos intermináveis congestionamentos na Avenida Radial Leste, que liga praticamente o centro de São Paulo ao extremo leste da cidade. Passage-iros de ônibus ficam horas em pé, cansados e sem previsão de horário de destino. A Radial Leste já foi tema de inúmeros pro-gramas de TV, mostrando como é difícil a fluidez, onde motos e bicicletas podem chegar ao mesmo destino muito antes que automóveis. A baixa qualidade dos ônibus que servem a Radial fez com que milhares de usuários optassem pelo automóvel, mais

seguro e confortável. Mas o problema dos operadores da área 4 é o baixo lucro que as linhas oferecem, e com a Radial congestion-ada, seus ônibus permanecem parados ao mesmo tempo que demoram para subir ou descer algum passageiro. A solução para este ano está aí!! O novo corredor central de ônibus, que ligará inicialmente o início da Alcântara Machado até a esquina com a Av. Aricanduva, e só. Creio que para ficar perfeito, falta alça ex-clusiva para ônibus entre o Terminal D. Pe-dro II e o Viaduto 31 de março (ali também tem lentidão) para, assim, proporcionar melhor fluidez aos seus coletivos.

Só faltou o outro trecho entre a es-quina da Av. Aricanduva e a região da esta-ção Itaquera do metrô. Dizem que existem faixa exclusiva, mas nem todos os veículos respeitam aquela faixa, muito menos em dias de congestionamento. Acredito que, com a implantação deste novo corredor, os empresários da área 4 ficarão mais felizes, pois assistirão melhor fluidez e pontualidade de suas linhas que irão para o centro, e com isso, o número de reclamações tendem a diminuir, e quem sabe, investir em ônibus articulados para linhas como Cidade Tiradentes. E também seus passageiros desfrutarão com maior tempo de descanso em seus lares para pod-er se preparar para o dia seguinte! Linhas 3360 x 4301 Ainda na radial leste, passam duas linhas originadas para atender antigos usuários de ônibus fretados. A linha 3360, do Consórcio Plus, tem excelente frota, com intervalos ra-zoáveis, perfeitos para atender tanto o pas-sageiro que vai trabalhar como quem está voltando para casa. Já a linha 4301, da Hi-malaia, não existe pontualidade naquela linha, e no seu histórico, aos poucos o número de partidas vêm diminuindo a cada período. Na linha 4301, no horário do final da tarde, sentido centro, só existem duas partidas (antigamente eram seis ou sete). Se a linha fosse operada pelo Consórcio Plus, todas as seis partidas ainda estariam operando integralmente no final da tarde sentido centro. Na minha opinião, a Him-alaia deveria estar mais atento à qualidade da empresa, pois em vez de soltar duas par-tidas, que soltasse todas as sete partidas de ida, o mesmo que suas sete partidas de volta. Assim a empresa trará mais respeito ao passageiro. E não existe aquela desculpa de ‘baixa demanda’ pois demanda sempre tem e seus passageiros simplesmente aban-donaram a linha por excessiva demora. As-sim, se voltar as sete partidas, com certeza em pouco tempo seus passageiros voltarão a pegar a linha! E outra coisa, seu intervalo de partidas está bem gigantesco do que a 3360 – é muito melhor investir ainda mais na 4301, assim a demanda voltará. Lamentável o consórcio Leste 4 ai-nda não atender as solicitações do Minis-tério Público, por isso essa bagunça toda. E aquelas duas partidas do fim da tarde na 4301 sentido centro, nesses últimos dois meses eu não vi nenhum ônibus circulando. A prefeitura terá de resolver igual à UPP in-vadindo o Complexo do Alemão – só assim para a qualidade geral das linhas da área 4 melhorar.

Ônibus da SBCTrans: atual operadora em São Bernardo do Campo

A Radial Leste, na hora de pico

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