Revista Leia

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L e ia R E V I S T A Editora Leia Edição 50 20 de Março de 2010 R$3,00 OLHAR FASHION Os cuidados com os pés, orientados por especialistas na área PÁG. 16 Na foto, o registro de um nascimento na Santa casa, na manhã de sexta-feira, 19: mais de um século cuidando de cachoeiro cuidando de vidas ANOS 110 ROMÁRIO VARGAS Dicas para quem deseja ser líder com eficiência na vida profissional PÁG. 05 WELLINGTON SANTIAGO O futuro colunista da Revista Leia abre o jogo em entrevista polêmica PÁG. 07 S A N T A C A S A Foto: Pedro Junior

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Edição nº 50

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LeiaR E V I S T AEditora LeiaEdição 5020 de Março de 2010R$3,00

OLHAR FASHION

Os cuidados com os pés, orientados

por especialistas na área

PÁG. 16

Na foto, o registro de um nascimento na Santa casa, na manhã de sexta-feira, 19: mais de um século cuidando de cachoeiro

cuidando de vidascuidando de vidascuidando de vidascuidando de vidascuidando de vidasanos 110

ROMÁRIO VARGAS

Dicas para quem deseja ser líder

com efi ciência na vida profi ssional

PÁG. 05

WELLINGTON SANTIAGO

O futuro colunista da Revista Leia abre o jogo em

entrevista polêmicaPÁG. 07

anos 110110anos 110anos S A N T A C A S A

Foto: Pedro Junior

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02 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

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LeLeL iaR E V I S T A

índice

No ano de 1900 surge a Santa Casa de Cachoeiro. Certamente, um marco para história do município e Sul do Estado. Grandes foram as difi culdades e são até hoje. Mas por trás dessa instituição é possível visualizar seres humanos, incansáveis na busca pelo bem ao próximo. Parece papo demagógico de falso moralista, preocupado em ser bom moço, mas não é. Para chegar aos 110 anos, a Santa Casa contou e ainda conta, de fato, com homens e mulheres de bem, que quebram barreiras para manter vivo o principal hospital fi lantrópico sulino capixaba.Não seria possível, talvez, enumerar todos que contribuíram para o sucesso da Santa Casa. Por isso, a Revista desta semana faz uma singela homenagem, àqueles que passaram pelo hospital e fi zeram a sua parte. Não há, nisso tudo, o trabalho mais ou menos virtuoso. Não poderia o médico trabalhar no Centro Cirúrgico se o mesmo não estivesse todo limpo, desinfetado. Portanto, todos que vestem o uniforme azul e branco merecem, de verdade, ser homenageados. A Revista Leia agradece, com a permissão de todos, em nome da população,a todos que passaram pela Santa Casa e também aqueles que ainda estão lá, trabalhando e lutando para que a população mais carente, principalmente, continue a ter atendimento médico.Em meio a comemorações e homenagens, não tem como deixar de registrar o trabalho do Centro de Apoio Psicosocial (Caps) de Cachoeiro. Um pessoal que trabalha no anonimato, cuidando daqueles que enfrentam transtornos mentais e, muitas vezes, são excluídos do mercado de trabalho, consequentemente, da sociedade. Mas essa semana a diretoria do Caps conseguiu parceria com o Senar e desenvolveu durante uma semana curso para profi ssionalizar os seus pacientes. Agora, todos estão aptos a ser jardineiros.Duas instituições – Santa Casa e Caps – duas histórias e a mesma lição: amor ao próximo. Enquanto a maioria da população preocupa-se com o próprio umbigo, uma pequena parcela está emancipada em seus ideais de vida, com ações em prol do próximo, porque não há felicidade plena na individualidade, tampouco, numa vida egocêntrica e em busca dos próprios interesses, apenas.

Filipe Rodrigues

08 Chick’ESA festa de aniversário surpresa para Regina Grafanassi

10 VeículosSossai Veículos lança em Cachoeiro novo Corolla 2.0

20NaturezaCaps realiza uma

semana de curso de jardinagem

22PaladarA simplicidade e o sabor da torta

de galinha

Expediente

Revista LeiaCachoeiro de Itapemirim - ESRua Ludário Fonseca, n°54CEP 29 305-520Tel.: 28 3521-1019E-mail [email protected]

DIRETOR EXECUTIVOJackson Júnior

([email protected])

REPÓRTERFilipe Rodrigues

(fi [email protected])

FOTÓGRAFOPedro Junior

([email protected])

COLUNISTASCristiane Feu,

Guilherme Gomes,

Pedro Junior

COLABORADORESRomário Vargas,

Wilson Márcio Depes

DIRETOR FINANCEIROMarcos Tristão

([email protected])

DIAGRAMAÇÃO E ARTEJackson Júnior

IMPRESSÃO E FOTOLITOGrafBand - Gráfi ca e Editora

28 3526-2750

TIRAGEM5.000 exemplares

PERIODICIDADE SEMANALEdição n°50,

20 de Março de 2010

Escreva para nós: vale crítica, elogio, sugestão. Não deixe de enviar também seu nome completo e [email protected]

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04 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA04 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA20 de Março de 2010

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05REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

Romário VargasPalestrante e Consultor de Empresas

Algumas vezes já escrevi sobre liderança nesta coluna e, bem recentemente, transcrevi a resposta de Jack Welch a uma pergunta que lhe fi z, sobre o tema, e que foi publicada em seu mais recente livro: PAIXÃO POR VENCER: A RESPOSTA.Cada vez mais me interesso sobre o tema lide-rança, principalmente pelo fato de que todo ser humano pode se tornar líder, pois já possui o dom, só falta descobrir e desenvolver essa habilidade através de treinamento. Em algum momento da vida de qualquer pessoa foi afl orada essa habili-dade e, muitas vezes, de forma inconsciente.

A liderança é desa-fi o número um da nossa vida. O mundo deseja, clama, e está sofrendo por falta de liderança em todas as áreas. Aqui no Brasil, notadamente na política, os nossos representantes não lideram, eles pensam que os votos que re-

cebem os tornam líderes. Eles se colocam em um patamar tão superior, que jamais irão participar de um treinamento sobre liderança. Poucas pessoas sabem disso, mas a introdução da liderança na terra foi feita por Jesus Cristo e os primeiros seguidores foram os doze Após-tolos, que não eram obrigados a segui-lo, mas o faziam pelo exemplo de servidão, retidão e sim-plicidade. Jesus os fez líderes. Hoje, o mesmo Jesus tem bilhões de seguidores no mundo e Ele continua treinando e fazendo líderes com os en-sinamentos deixados através da Bíblia.Para entendermos melhor sobre liderança: Nada acontece sem liderança, nada muda sem liderança, Nações, Comunidades, Igrejas, Governo, Institui-ções, Empresas. É por isso que a grande maioria dessas categorias está patinando, fazendo tudo igual e não alcança o sucesso pleno, simplesmente porque

não estão regidas e administradas por uma lideran-ça marcante. Nada se desenvolve sem liderança e, para melhorar tudo, se deve começar pela liderança.Nada é corrigido sem liderança. Quando algo está errado e precisa ser corrigido, entra a liderança. Todo mundo, em todo lugar, em todo tempo, as pessoas estão sendo dirigidas por alguém e quase sempre de forma errada, pois lhe falta o principal ingrediente, que é o treinamento. Algumas pessoas podem nascer com alguns traços de liderança que os ajudam, mas todas as qualidades de um líder podem ser aprendidas através de treinamento. São poucas as empresas, governos, instituições, religiões e na-ções que treinam seus líderes.A liderança nunca deve ser imposta, porque liderar é agrupar seguidores, é formar novos líderes. O lí-der deve servir antes de ser servido. O líder deve sempre procurar ser transferido ou até demitido, não por falta de competência, muito pelo contrário, mas porque ele vive para formar novos líderes, que muitas vezes se tornam melhores do que ele. O ver-dadeiro líder tem seguidores e não servidores. Martin Luther King teve seguidores e morreu por eles. Madre Tereza de Calcutá teve seguidores; exis-te uma frase dela que gosto muito: “Você não tem o direito de sair da presença de uma pessoa, sem deixá-la feliz”. Nelson Mandela, preso por quaren-ta anos, principal representante do movimento anti-apartheid como ativista, considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade. Eles não obrigaram ninguém a seguí-los, foi espon-tâneo. É o poder da liderança servidora.Infelizmente, em pleno século XXI, especial-mente no Brasil, milhares de empresas e ins-tituições, ainda têm chefes, gerentes, diretores e muitos deles são ditadores e opressores. Isso prejudica, sobremaneira, as próprias empresas e as instituições, o desenvolvimento das pessoas e deles próprios. Aquelas que têm liderança bem treinada estão no topo, crescendo e prosperando em um mercado, local e mundial, cada vez mais competitivo. É o poder da liderança.

O Poder da Liderança Servidora

Para entendermos melhor sobre liderança: Nada acontece sem liderança, nada muda sem liderança, Nações, Comunidades...

05REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

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06 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

Revista Leia vai comemorar um ano com novo projeto, lançando, inclusive, portal de notícias

A Revista Leia com-pleta no próximo dia 27 um ano no mer-cado cachoeirense. Até agora, foram

produzidas 50 edições, causando uma verdadeira revolução na co-municação impressa e semanal do Sul do Estado. Não faltaram críti-cas, mas também sobraram elogios. E, para uma data importante como essa, o pessoal da redação, lidera-dos por Jackson Junior, vai apre-sentar um novo layout, bem como uma diversidade maior de informa-ção, e novos colunistas, agregando ainda mais valor a este periódico.A princípio, Jackson Junior mon-tou uma nova diagramação, mais leve e didática, buscando apro-veitar também melhor os espaços em cada página e proporcionando ao leitor uma leitura rápida e com

volume de conteúdo, passando por várias editorias. Durante esse ano, farão parte também novos colunistas, como Wellington Santiago (social) e Marcos Jacob (empresarial). Pedro Junior (Chick’es) e Cristiane Feu (Olhar Fashion) continuam, apre-sentando também novos planeja-mentos e ações.No entanto, a maior inovação, cer-tamente, será o Portal de Notícias Leia. Seguindo os padrões das grandes empresas de comunicação, como a Rede Globo e Record, a principal característica será o bata-lhão de informações em tempo real, acompanhando a tendência da co-municação mundial. Desde que iniciou – e foi em grande estilo, com direito a Roberto Carlos na capa – houve muita especulação negativa, mas, hoje, a Revista Leia

inovações e conquistasUm ano de

consolidou-se no mercado e, aos poucos, torna-se referência, ao apresentar a sociedade de um ângulo diferente, exaltando não o que possuem, mas o que são: social com conteúdo.

Em breve no leiatudo.com

+ DinâmicoVisual moderno vai proporcionar leitura mais dinâmica e informação atualizada minuto a minuto.

+ Novidadespodcasts, vídeos, enquetes, leitor repórter, blogs, revista da semana e imagens que marcam o dia.

+ InteratividadeNo portal, o leitor pode participar através do twitter e comentar todas as matérias que serão publicadas

o LAYouT do novo portal da Leia já está pronto e poderá ser acessado a partir do próximo dia 27(leiatudo.com)

imprensa

Revista Leia vai comemorar um ano com novo

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07REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

Foto: Jhonatan Lessa

Como diz uma lenda bairrista da cidade, quem nasce em Cachoei-ro, não nasce, estréia, e a “avant premier” de Wellington Santiago

foi em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 23 de dezembro. Graduou-se em Comunicação So-cial na São Camilo Espírito Santo. A vida pro-fissional começou em 1999 quando foi convi-dado para ser roteirista na Cachoeiro Vídeo, produtora de vídeos que funciona anexo ao Prédio da antiga TV Cachoeiro. Foram anos de muita experiência e bom aprendizado, que consequentemente, o levaram para TV Gaze-ta Sul do Grupo Rede Gazeta, que adquiriu a TV Cachoeiro. Lá, foi gerente de marketing, apresentador de programas especiais, colunis-

Wellington Santiago(Jornalista/Publicitário)

A coluna tem minha cara... e gostar de mim é fácil!‘ta social eletrônico entre tantas outras funções.

Uma verdadeira escola que o ensinou todas as técnicas de televisão e o inseriu na sociedade como figura presente em todos os momentos importantes. Desta época nasceu uma carac-terística que lhe acompanha até hoje, a de ser conhecido por todos, e particularmente, parte destes conhecidos são amigos que ele preser-va. Após saída da TV Gazeta para debutar na vida pública na administração de Roberto Va-ladão, como Diretor de Marketing Institucio-nal, surgiu o convite para escrever a Coluna Zig-Zag no Caderno Regional Sul do Jornal A Gazeta. Foi a primeira experiência como co-lunista social de veículo impresso. Depois de uma temporada em Guarapari trabalhando na

perfil

campanha política que elegeu o atual Prefeito da cidade e de passar pela Prefeitura de Pre-sidente Kennedy, enquanto sub- Secretário de Comunicação, surgiu o convite para escrever a Coluna Wellington Santiago, veiculada todos os dias no Jornal Folha do Caparaó, que faz um sucesso absoluto até hoje. E a partir do dia 27 de março, Wellington será o mais novo co-lunista social desta revista.

Como você analisa o mercado de comu-nicação em Cachoeiro? Em sua opinião, os leitores ainda não estão acostumados a consumir informação e acabam limitan-do a opinião dos veículos?A comunicação tem evoluído diariamente, acompanhando novas tecnologias. Cachoeiro tem um mercado legal, mas precisa evoluir mais, precisa de conteúdo de qualidade, ousa-dia, modernidade e profissionais comprometi-dos com um padrão de qualidade. A maior par-te dos leitores consegue separar o que é bom do que é ruim. Desta forma, os bons veículos abusam de criatividade e conteúdo, enquanto os ruins ou fazem uma cópia mal feita ou limi-tam-se ao seu conteúdo fraco e vazio.

Como profissional da área, qual sua ex-pectativa com a estreia como colunista social da Revista Leia?Nossa, eu estou super empolgado, felicís-simo com o convite e com muito gás para fazer um trabalho memorável. A coluna vem bonita, chique, moderna e com informações que de alguma forma acrescentarão ao pú-blico. Sem contar nos bastidores sociais, no cotidiano político e econômico e nas exclu-sivas. Todo mundo vai amar, afinal ela tem a minha cara, e gostar de mim é fácil... (risos)

Como fazer para quebrar barreiras im-postas pelo tradicionalismo cachoeirense, já que a Revista Leia é nova no mercado e, como toda novidade, enfrenta resistên-cia até mesmo em aspectos publicitários?Toda novidade vem acompanhada de des-confiança e curiosidade. Já não cabe tra-dicionalismo quando o profissionalismo impõe resultados financeiros e padrão de qualidade. A Leia chegou, conquistou a confiança do leitor e a admiração dos for-madores de opinião. O mercado precisa de veículos assim, com conteúdo, qualidade e que leva resultados positivos para todos os clientes que se propõem a utilizar o veículo como ferramenta de comunicação eficiente.

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Surpresa! Esta é a palavra para defi nir o que Regina Grafanassi recebeu na data de seu aniversário. Ela foi surpreendida por seus fi lhos e alguns amigos que a homenagearam de maneira carinhosa e discreta.

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Com sinônimo de modernidade, sofisticação, alegria e diversão, a The One reabre suas portas em 2010 em alto estilo. Confira alguns flashes do final de semana:

The One reabre suas portas em 2010!

O domingo, 14, foi de muita diversão no Jaraguá Tênis Clube. Durante a tarde, o grupo de samba raiz de Cachoeiro, 522, levou entretenimento e aproximou o público dos produtos da Cola Veículos. A nova linha Fiat 2010 ajudou a dar mais requinte e glamour numa tarde de muita samba e alegria em família.

Chega de Blá Blá Blá... A Cola Veículos deu samba na piscina do Jaraguá!

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10 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

Na última quinta-feira, a Sossai Veículos mos-trou ao público a linha Corolla 2011, que a

partir de agora, se apresenta da se-guinte forma: o modelo topo de li-nha SE-G passa a se chamar Corolla Altis e vem equipado exclusivamen-te com o novo motor 2.0 litros e com uma nova transmissão automática de quatro velocidades. O Corolla XEi também estará disponível com os novos motor e o câmbio. A ver-são GLi continua a oferecer o motor 1.8 16V VVT-i Flex, disponível nas

transmissões automática de quatro velocidades e manual de cinco velo-cidades. O mesmo vale para a versão de entrada XLi. Já a versão XLi 1.6 16V VVT-i será descontinuada.O novo gerente geral da concessio-nária, Cloves Custódio, ficou entu-siasmado com as novas mudanças do Corolla e está muito otimista com o mercado, pois essa nova motorização estava sendo esperada pelos clientes.

veículos

Corolla 2.0Elegante por fora e sofisticado por dentro. Novo Corolla chega na Sossai

Novo3322-3322

Fotos: Pedro Junior

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11REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

Faróis baixo de xênon com regulagem automática de altura e lavador

Acabamento em padrão mandeira

Sensor de estacionamento

ALTIS 2.0

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12 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

especial

Respeito à tra-dição histó-rica da Santa Casa; Valori-zação dos re-

cursos humanos; Foco no cliente; Prestar serviços de

saúde dentro dos padrões técnicos e éticos profissio-nais; Prestar apoio psíquico – espiritual; Não discrimina-ção de raça, credo, político e social; Atualização técnica – cientifico; Empreendedo-

rismo e lucratividade com res-ponsabilidade social e ambien-tal; Promover a humanização através da educação; Gestão através do planejamento; Con-trole e racionalidade do uso de recursos. Esses são os princí-pios que moveram e movem até hoje a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim, que comemora este ano 110 anos de serviços prestados à comunidade.Quem nunca precisou da Santa Casa um dia? Até as crianças quando estão lá, brincando, sem nenhuma preocupação, e

casualmente acabam sofrendo algum tipo de lesão, a primeira coisa que vem à cabeça é: “leva para a Santa Casa”. Parece até que é cultural. Mas, de uns anos para cá, muita coisa mudou, principalmente no atendimento de Pronto Socorro.Não só porque foi fundada em 1900, mas pela excelência no serviço prestado, a Santa Casa tornou-se referência no Espí-rito Santo, chegando a ganhar prêmio nacional, concedido pelo Ministério Saúde, por es-tar entre os melhores no con-

Santa Casa faz solenidade este mês para comemorar os 110 anos de história em Cachoeiro de Itapemirim

anos salvando vidas

110Fotos: Pedro Junior

PARTE dA EquIPE que trabalha incansavelmente para manter todos os serviços da Santa Casa funcionando perfeitamente

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13REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

A primeira telefonistaNercerdes Canal, hoje superintendente da Santa Casa, em um breve bate papo com a reportagem, contou sua trajetória de ascensão dentro do hospital. “Cheguei a Santa Casa em 1967, para substituir uma pessoa de férias. Depois, não parei mais. Fui a primeira telefonista do hospital, a lidar com o primeiro PABX, na época, uma novidade para todos nós”, revelou Nercedes.

Hoje, após passar por vários setores do administrativo, está à frente da Santa Casa, colaborando com os antigos e os novos projetos, tornando-se uma das pessoas de destaque do hospital, bem como da sociedade cachoeirense.

trole de infecção hospitalar. Muitos nomes ajudaram e aju-dam a escrever essa história. Por isso, para não ser injusto com nenhum deles, é melhor não enumerar nessas poucas páginas esses personagens. No entanto, nesses 110 anos, pode-se destacar um período em que a Santa Casa teve, digamos, seu ápice: fi nal da década de 70, até o fi nal da de 80. Foi nessa época que o hospital adquiriu muitos equipamentos para cozi-nha, lavanderia, radiologia, gabi-nete dentário, central de PABX, implantação da Contabilidade de Custos, Serviço de Nutrição e Dietética e Lactário, construção de mais duas salas cirúrgicas e da Central de Esterilização. Inaugurado o CTI com 9 leitos e modernos equipamentos.

Na década de 1980 chegou-se a ter 315 leitos. A residência médica, formando novos orto-pedistas, também foi destaque.Hoje, depois de certo re-cuo, até mesmo por conta da tabela defasada do SUS (Sistema Único de Saúde), a Santa Casa retoma o ritmo do crescimento. Para essa ex-pansão, não há como negar: o atual Governo do Estado tem parcela considerável e, por-que não, é um dos principais responsáveis pelos investi-mentos, que beneficiam dire-tamente a população de Ca-choeiro de do Sul do Estado.

Na década de 1980 chegou a ter 315 leitos. A residência médica, formando novos ortopedistas, também foi destaque.

Os últimos dados, de

2007/08, foram realizadas

66.737 consultas,

4.325 procedimentos

cirúrgicos,

6.500 internações e

169.672 serviços

auxiliares terapêuticos e

de diagnósticos.

Fotos: Pedro Junior

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14 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

Trabalhar na Santa Casa é gratifi cante, principalmente, quando pessoas nos encontram na rua e, às vezes, pedem para nos dar um abraço, agradecendo uma cirurgia feita há muitos anos em algum parente. Normalmente, esse sentimento

de retribuição da gratidão é feito por pessoas mais humildes. Você salva vidas de pessoas que realmente precisam”

especial

‘‘

NúmerosFalar em Santa Casa, após 110 anos de história, impressiona. Os números são sempre em grande escala. Não surpreen-de que 70% dos atendimentos em saúde passam por hospi-tais fi lantrópicos, num pri-meiro momento. Segundo consta no site da San-ta Casa, os últimos dados, de 2007/08, foram realizadas 66.737 consultas, 4.325 procedimentos

cirúrgicos, 6.500 internações e 169.672 serviços auxiliares tera-pêuticos e de diagnósticos. Dos serviços prestados, mais de 85% são para pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS.Segundo a superintendente Nercedes Canal, são realiza-dos por dia, em média, 120 atendimentos de urgência e emergência. Isso porque, ain-da existe no município o Pron-to Atendimento Municipal.

José Maria Sá Gonçalves, há 34 anos trabalhando na Santa Casa.

Fazer parte de um projeto e ver que ele está dando certo é sempre gratifi cante. Nesses dez anos de atuação junto a Santa Casa, tenho me realizado como cidadão, ser humano e cristão. Mas, nada disso seria possível se não fosse o apoio da própria sociedade.

Queremos contribuir ainda mais, incentivando e sugerindo que os funcionários continuem a estudar, se especializando, e, também, buscando sempre a modernização do hospital e sua revitalização”. ‘‘

Dimas Magnago, há 10 anos trabalhando com a Santa Casa.

Nesses 10 anos trabalhando no Conselho da Santa Casa verifi camos que é possível fazer alguma coisa pelo semelhante. Como o hospital visa atender as pessoas mais carentes, nos sentimos honrados em poder ajudar, de forma voluntária, a ampliar e melhorar os

atendimentos à população. No princípio, achamos que seria uma situação tranquila, mas com o tempo desobri que é como aquele ditado: é preciso matar um leão por dia. Tudo é feito com muito suor de várias pessoas. O resultado é sempre satisfatório”. ‘‘

Carlos Amboss, há 10 anos no Conselho da Santa Casa.

ALGuNS MÉdICoS que contribuíram e ainda colaboram para que a Santa Casa continue fazer história em Cachoeiro e Sul do Estado. Fotos da década de 90

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15REVISTA LEIA 20 de Março de 2010

anos salvando vidasanos salvando vidasanos 110

A história em sínteseA Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, Instituição Hospitalar locali-zada no Sul do Espírito Santo, teve seu início como “Asso-ciação de Benefi cência Cacho-eirense’’, que era mantenedora da Santa Casa fundada em 27 de janeiro de 1900.Em 1945 foi elaborado um pro-jeto com o objetivo de consti-tuírem Farmácia, Sala de Ope-rações, Gabinete de Raio X, Ambulatório, Laboratório de Análises Clínicas. No setor Ad-ministrativo davam-se os pri-meiros sinais de organização: Secretaria, Portaria e Serviços Econômicos que consideravam refeitório, despensa, cozinha, rouparia e lavanderia. O Hos-pital viveu seu apogeu nas dé-cadas de 1970 e 1980, quando avança o desenvolvimento de diversos setores e a criação de

tantos outros. Neste período ad-quiriram-se muitos equipamen-tos para cozinha, lavanderia, radiologia, gabinete dentário, central de PABX, implantação da Contabilidade de Custos, Serviço de Nutrição e Dietética e Lactário, construção de mais duas salas cirúrgicas e da Cen-tral de Esterilização. Inaugurado o CTI com 9 leitos e modernos equipamentos. Na década de 1980 chegou-se a ter 315 leitos.Na década de 1990, apesar de muitas difi culdades fi nanceiras o hospital continuou investin-do para oferecer cada vez mais qualidade e resolutividade aos pacientes da região. Deram-se alguns passos importantes no intuito de modernizar, ampliar os recursos de diagnóstico e de complexidade da Assistência Médico Hospitalar.Em 1991 foi criado o Plano de Saúde, próprio, que chegou

a ter aproximadamente 35 mil vidas. Dois anos após adquiriu-se, um Aparelho de Tomografi a Computadorizada e Ultrasso-nografi a, que vieram comple-tar o Centro de Diagnóstico por Imagem, dinamizando os serviços de diagnóstico e tra-tamento. No ano de 1994 foi inaugurado a nova Unidade de Tratamento Intensivo, com a sua capacidade instalada am-pliada para 17 leitos. No mes-mo período foi inaugurado o Instituto da Mulher, com 04 consultórios equipados, que teve por objetivo dar assistên-cia a mulher, tomando por base a PAISM- Plano de Assistência Integral a Saúde da Mulher- do Ministério da Saúde. Dando ênfase ao atendimento de Pré-Natal de baixo e alto risco, pre-venção do câncer ginecológico e planejamento familiar. Inau-gurada ainda, uma creche para

atender aos fi lhos dos funcio-nários. O Centro Cirúrgico foi ampliado com a construção de mais três salas cirúrgicas. Em 1995 os serviços administrati-vos foram implementados com aquisição de computadores e software com uma rede de 28 estações de trabalho. Em 1996 foi inaugurada as novas instala-ções do Serviço de Ortopedia e Traumatologia com três consul-tórios e sala de gesso.(www.santacasacachoeiro.org.br)

Page 16: Revista Leia

A importância da podologia

Os pés são o os responsáveis pelo equilíbrio, pela sustentação e

pela locomoção. No entanto, nem sempre recebem os merecidos

cuidados por suportarem o dia-a-dia, destas três árduas tarefas.

Como se não bastasse o trabalho desgastante, ha, ainda, outros

inimigos rotineiros: os calçados apertados, os saltos e os bicos

finos, causando calosidade, unha encravada, frieiras e micoses.

Sem Pânico! a solução e procurar um podólogo (a).

Rua 25 de Março, n°33 - Sala 106 - 1° Andar Shopping Cachoeiro - Centro

Eliza Ribeiro (Podóloga) veste Sion Modas

O que e Podologia?E a disciplina que se dedica ao estudo dos pés do ponto de vista da sua ana-tomia e patologia.Este um procedimento da medicina se dedica ao exame, diagnostico, tratamento e a prevenção das doenças dos pés.

Qual o papel da podóloga(o)?Em conjunto com outros profi ssionais da área da saúde como dermatolo-gistas, auxiliando no tratamento de patologias ungueais como ( Micoses nas unhas e tinea pedis frieira, entre outras patologias relacionadas a mi-croorganismos nocivos ao bem estar dos pés, atua também no tratamento de Unhas Encravadas (onicocriptose), corrigindo a curvaturas da lamina un-guel com o auxilio da (onicoortese) aparelhos que se aplica sobre a lamina para corrigir a curvatura e também tratamento de fi ssuras (rachaduras).

O que é podologia Estética?E a parte da podologia que tem por objetivo revitalizar e embelezar os pés, utilizando-se de diversos recursos como hidratações e des-bastes com lamina de bisturi.

Você sabia que 90% dos casos de amputações em pés diabéticos poderiam ser evitados se fi zerem o devido

acompanhamento com um podólogo.

DICA - O inverno e uma época em que devemos fi car bem atentos aos pés, pois nesta época fi cam mais

tempo dentro de calçados fechados, podendo assim causar bolha, frieiras, dores na região do metatarso devido aos salto altos entre outros agravos aos pés. CO

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Page 18: Revista Leia

18 20 de Março de 2010 REVISTA LEIA

sociedade

Acontece no próximo dia 23/03 as eleições para síndico do Shopping Cachoeiro. Maioria esmagadora dos lojistas e salistas anseiam por mudança na administração daquele centro comercial. Carlos, da loja Via Miami encabeça o movimento para recuperar o tempo perdido.

Shopping Cachoeiro

ELEM, CARLoS ALBERTo e o novo gerente geral da concessionária, CLoVES CuSTÓdIo animados com a aceitação do novo Corolla 2.0 no mercado.

AcisciOutra instituição que está passando por mudanças é a Associação Comercial de Ca-choeiro, o atual presidente Francisco Mantovanelli pas-sará o cajado para Roberval, da Shangai eletrônicos.

Bruno Noventa informou que em breve vai dar apoio ao setor de marketing da Federação de Futebol Capi-xaba. Ele e Elmo Junior são especilistas no assunto e, se fecharem mesmo o contrato, a Federação só tem a ganhar.

Futebol Capixaba

AMARILdo E CLÁudIA de férias em Cachoeiro. Aproveitaram para apresentar a família brasileira de LETÍCIA, nascida nos Estados Unidos, onde moram

Bem na fi taO vereador mais votado de Vitória, Esmael Almeida, está bem cotado entre o meio batista de Cachoeiro. Ele faz parte da denominação há mais de 50 anos e por sua con-duta ética e ilibada tem conseguido agregar novos corre-ligionários e ampliar sua base política também no Sul do Estado. É um bom nome para este ano.

BaladaNão é difícil encontrar os pro-prietários da Flecha Branca curtindo a noite na The One. O proprietário da casa de entre-tenimento, Nelson Filho, não esconde a satisfação em ver o local bem freqüentado. Agora, é continuar trabalhando para manter o alto nível e evitar crí-ticas desnecessárias.

AlmoçoQuem estava almoçando na churrascaria Rio Grande na sexta-feira, 19, era o ex-pre-feito Roberto Valadão, acom-panhado de alguns amigos. O peemedebista está atento ao cenário político e poderá até sair candidato a uma vaga de deputado estadual.

Museu do reiA GF Tour Turismo está reali-zando um pacote de viagem a exposição do documen-tário que comemora os 50 anos de sucesso do cantor Rei Roberto Carlos em São Paulo, com a saída dia 15.

NATÁLIA, FLÁVIA e RAFAEL curtindo uma noite dessas em Cachoeiro. Os três, no entanto, só frequentam locais alto nível.

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Entrelinhas... Dayane, da churrascaria Rio Grande, além de ótima empresária, sabe valorizar os parceiros.. Coleções outono/inverno já presente nas vitrines de lojas da cidade. Shopping Sul completando dois anos de sucesso. Selita passando por transição de diretoria. Vereador Glauber Coelho vai se casar. Em maio acontecerá a II Expo-feira de noivas com a realização da Grafband. Revista Leia completando 1 ano de circulação semanal

Nova coleçãoA loja Karamelada está lan-çando nova coleção outono/inverno, são roupas que acom-panham as novas tendências para criançada andar na moda.

RepercussãoRepercutiu positivamente no meio acadêmico a notícia que as faculdades do Sul do Esta-do não poderão mais cobrar taxas para emissão de docu-mentos, como a carteirinha de estudante e o histórico esco-lar. Na FDCI, na última sema-na, os alunos já aproveitaram e tiraram carteirinha de graça.

Avaliação de CachoeiroO jornal A Gazeta divulgou essa semana o balanço sobre as pesquisas de avaliação de Governo nas cidades capixabas. Infelizmen-

te, Cachoeiro teve o prefeito que foi o mais mal avaliado, fi cando não só em último lu-gar, mas com percentual bem abaixo da mé-

dia. Os analistas políticos já previam, mas eram censurados pela velha e boa frase de defesa: “ainda é cedo para avaliações“.

O senador RENATo CASAGRANdE esteve presenta na assembléia da Coop serrana. Na foto, ladeado por integrantes da cooperativa

Essa dupla tem propostas para voltar a dar crescimento ao Shopping Cachoeiro e alegria aos seus lojistas. CARLoS (Via Miami) e GuSTAVo (Pirulito)

O HoSPITAL EVANGÉLICo e a Casa de Apoio aos Pacientes Portadores de Câncer realizam pelo quinto ano consecutivo o projeto Páscoa Solidária. O projeto envolve colaboradores e voluntários que trabalham na confecção de ovos e produtos de chocolate.

A Cooperativa Educacional COTECI/ANCHIETA, em conjunto com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras, seccional do Espirito Santo, realizou nesta semana cerimônia de entrega dos livros e materiais didáticos aos alunos participantes do projeto Cooperjovem

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meio ambiente

Caps realiza uma semana de curso para pessoas que sofrem de transtornos mentais

Incluir pessoas com trans-tornos mentais no mer-cado de trabalho. Essa é a proposta do Centro de Assistência Psicosocial

(Caps) de Cachoeiro. Enfrentar preconceitos, falta de recursos e apoio, também. Mas, na última semana, em parceria com o Se-nar e o Sindicato Rural, o Caps realizou cinco dias de curso de jardinagem para seus pacientes, tornando-os aptos a desenvol-ver a função de jardineiro. Esse foi o primeiro de uma seqüên-cia que visa especializá-los,

conforme suas capacidades, em diversos segmentos, como arte-sanal, por exemplo.O curso foi ministrado por Edu-ardo Baleia, instrutor do Senar. Durante os cinco dias, Eduardo ensinou a teoria e prática para implantação e manutenção de jardins externos e em recipientes. “Desenvolvemos habilidades bá-sicas e específi cas, que vão desde a preservação ambiental, até con-duta como profi ssional, equipa-mentos de segurança no trabalho, por exemplo”, ressaltou Eduardo.Conhecer a planta quase em sua

profi ssional e terapêuticaJardinagem

totalidade, adequando-a a melhor luz, clima e solo, de acordo com a necessidade. Forma de compo-sição de adubos, equipamentos e ferramentas. Já em áreas externas, limpeza, nivelamento, correção de acidez, marcação e abertura de berços, adubação química e orgâ-nica, plantio e irrigação, enfi m... O pessoal do Caps, além de desen-volver uma profi ssão, teve uma se-mana terapêutica, que, certamente, contribui para o tratamento desen-

volvido na instituição.“Este curso, especifi camente, tem alcance social muito impor-tante, porque trata com um pú-blico diferenciado. A proposta do Caps é muito interessante e serve como exemplo”, destacou, ainda, Eduardo Baleia.Ao fi nal de um dia inteiro de curso, onde os alunos puderam aparar a grama, cuidar de peque-nos e médios jardins, recuperar e transportar plantas de um re-

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O instrutor do Senar, EduARdo BALEIA, orientando um de seus alunos a podar parte do jardim

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cipiente para outro, o cansaço era notável, mas escondido pela satisfação, estampada no sorriso de cada um dos participantes.A terapeuta ocupacional do Caps, Elizandra Rodrigues, adiantou que já existem outros cursos agendados. “Marcamos para as próximas semanas cur-sos de artesanato, bijuteria, te-cido e seltro”, disse.

Instrutoria e ConsultoriaEduardo Baleia, cachoeirense responsável por qualificar a rapaziada do Caps, é formado em Engenharia Florestal na Universidade Federal de Vi-çosa (UFV), com especializa-ção em Paisagismo e Plantas Ornamentais pela Universi-dade Federal de Lavras, em Minas Gerais. É instrutor e consultor do Senar em Minas e Espírito Santo e do Sebrae em vários Estados brasileiros. Desenvolve em Mato Grosso,

a convite do Sebrae, projeto de consultoria e instrutoria em tratos e paisagismo nas pro-priedades de produtores de flores, com vistas ao turismo.

Também desenvolve esse mes-mo trabalho na região Serrana do Espírito Santo.É autor de dois vídeos cursos de jardinagem pelo Centro

de Produções Tecnológicas (CPT), da UFV, que são co-mercializados no Brasil, Por-tugal, Japão, Moçambique e Angola e também na internet.

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paladar

receita

Torta de galinha e Legumes

3 colheres (sopa) de azeite1 alho-poró lavado e picadoSal e pimenta-do-reino2 xícaras de cogumelos cortados em quatro1 e ½ xícara de caldo de galinha1 ramo de alecrim fresco2 cenouras médias, cortadas em rodelas2 coxas de galinha, sem osso e cortadas em cubos1 xícara de ervilhas, frescas ou congeladas2 colheres (sopa) de maisena1 xícara de farinha de trigo3/4 de colher (sopa) de fermento1 pitada de bicarbonato1/4 de colher (chá) de sal2 ou 3 colheres (sopa) de manteiga sem sal, cortada em pedaços1 ovo1/2 xícara de nata (se preferir, aqueça leite até uns 38°C, adicione duas colheres de chá de vinagre e deixe descansar por uns 5 minutos)

INGREdIENTESAqueça o forno a 200°C. Ponha óleo numa frigideira grande e leve ao fogo médio.Quando o óleo estiver quente, ponha o alho-poró, tempere com sal e pimenta-do-reino e deixe fritar, me-xendo de vez em quando, até amole-cer, por uns 5 minutos. Acrescente os cogumelos e cozinhe até evaporar o líquido que sair, por 8 a 10 minutos. Adicione o caldo e o alecrim. Deixe ferver, espere por 1 ou 2 minutos e acrescente as cenouras e o frango. Diminua o fogo e espere a fervura baixar. Cozinhe até que as cenouras fiquem macias porém firmes e a carne do frango esteja cozida, por aproxi-madamente 8 a 10 minutos. Acrescente as ervilhas e cozinhe, mexendo de vez em quando para que cozinhem por igual e ama-ciem, o que leva mais 1 ou 2 minutos. Retire o ramo de alecrim e dispense. Com um batedor de arame, bata a maisena e algumas colheres de caldo

para fazer o molho. Junte este molho ao cozido na panela e mexa até o líquido engrossar ligeiramente. Trans-fira tudo para uma vasilha que possa ir ao forno e deixe de lado. Ponha a farinha num processador com o fermento, o bicarbonato e sal. Acrescente manteiga e bata por não mais que 30 segundos, até que a mis-tura forme pequenas bolinhas (você pode fazer isso manualmente, usando duas facas, um garfo, os dedos ou um cortador de massa). Transfira a massa para uma vasilha e misture com nata e o ovo, até dar liga. Tem de ficar grudento. Com uma colher, despeje essa massa sobre os vegetais e o frango e espalhe com a ajuda de uma faca, co-brindo a maior área possível, mas dei-xando alguns furos para o vapor sair. Asse por 35 a 45 minutos, até que o topo doure e esteja borbulhando por baixo. Com uma concha, ponha nos pratos e sirva imediatamente.

PREPARo

Torta de galinha é uma boa maneira de fazer a carne da ave render - misturada a

outros ingredientes no recheio, seu volume cresce bastante. Mas, apesar disso, as pessoas não costumam se arriscar a pre-pará-la em casa, com receio de que seja muito trabalhosa. Esta nossa versão é diferente, bem mais simples: trata-se de uma torta de galinha repensada, com menos massa e mais vege-

tais. A ideia é preparar boa parte do prato em uma panela, subs-tituindo a crosta por uma massa simples, uma espécie de biscoito. Comece cozinhando os vege-tais e a carne de frango numa panela grande e funda. Uma vez cozidos, vamos ao molho - que é uma pequena trapaça. Em vez de usar o roux (aquela base francesa que combina fa-rinha e manteiga para engros-sar os molhos), como muitas receitas do gênero costumam

recomendar, esse nosso molho é ralinho e simples. Basta mis-turar um pouco de caldo quen-te com maisena e levar à pane-la com os vegetais e o frango. Ao mexer, o líquido começa a engrossar. Os puristas podem debochar, e o sabor de nosso molho de fato é menos com-plexo que os feitos com roux. Mas a facilidade compensa.

É torta. Mas nem parece

oS PuRISTAS vão debochar. Mas a facilidade de preparo compensa.

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