Revista Linhas 06

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Ano 3 Setembro 2006

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04Maria Isabel

MartinsVice-reitora para a

Formação Pós-graduadaUA

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setembro ‘06Linhas 4 54 a formação pós-graduada segundo bolonha na ua

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06António Vassalo

LourençoDocente no

Departamento de Comunicação e Arte

UA

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setembro ‘06Linhas 6 76 sinfonias de beethoven

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1 Os 24 Violons du Roy, criados pelo Rei Luís XIII

em 1626 e, mais tarde, Les Petits Violons, grupo

de elite criado por Lully, viriam a influenciar outras

cortes europeias.

2 A Suite é também importante devido à construção

interna de cada andamento, normalmente baseada

em formas binárias, tal como acontece com os

andamentos das primeiras sinfonias, e que mais

tarde evolui para a forma sonata, uma das mais

importantes do Séc. XVIII e a preferida para primeiro

andamento deste género.

3 Tanto a Mozart como a Haydn é atribuído um

número de sinfonias superior ao aqui indicado (41

e 104 respectivamente) mas, por corresponderem

às sinfonias que estão numeradas, mantenho estes

números como referência.

4 As Codas, por vezes, de tão extensas tomam

quase a forma de segundo desenvolvimento.

sinfonias de beethoven

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10António Manuel

FerreiraDocente no

Departamento de Línguas e culturas

UA

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setembro ‘06Linhas 10 1110 branquinho da fonseca

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Bibliografia

FERREIRA, António Manuel (2004). Arte Maior: os

contos de Branquinho da Fonseca. Lisboa: IN-CM.

FONSECA, Branquinho da (1966). Contos Tradicionais

Portugueses II série. Lisboa: Portugália.

MELO, Daniel (2004). A Leitura Pública no Portugal

Contemporâneo – 1926-1987. Lisboa: Imprensa de

Ciências Sociais.

PALLA, Maria Antónia (1969). “A situação do escritor

de Língua Portuguesa”. Diário Popular, 26 de Junho

de 1969, 10-11.

POPPE, Manuel (1976). “Branquinho da Fonseca”.

Diário de Notícias, 23 e 30 de Setembro de 1976.

SAMPAYO, Nuno de (1964). “O realismo integral de

Branquinho da Fonseca”. Colóquio – Revista de Artes

e Letras 28, 63-64.

1 Digo consciente, porque, em entrevistas,

Branquinho disse que considerava o conto a sua

“expressão natural” (Poppe, 1976: 17).

branquinho da fonseca

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14Fernando Santos

Director da GrupUNAVE

UA

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setembro ‘06Linhas 14 1514 incubadora de empresas da ua

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16Celso Gomes

Docente no Departamento de

GeociênciasUA

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setembro ‘06Linhas 16 1716 geologia médica

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Mário Lima é um dos antigos alunos cabo-verdianos da

Universidade de Aveiro que optou por se formar em Portugal.

Em 1990 licenciou-se em Física – ramo Física de Materiais.

Foi bolseiro de investigação científica no Departamento de

Física da UA, experimentou a docência no Departamento

de Ciência e Tecnologia do Instituto Superior de Educação

de Cabo Verde e regressou à UA para, em 2001, concluir

Mestrado em Metodologia de Ensino da Física e da Química.

Hoje, com 47 anos, é Director-Geral do Instituto do Emprego

e Formação Profissional, na Cidade da Praia, em Cabo Verde,

onde vive.

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Como Director Técnico da Durit Brasil Lda., é a Nuno Miranda,

licenciado em Engenharia de Materiais pela Universidade de

Aveiro, que cabe a responsabilidade de coordenar toda a

produção de peças e ferramentas de metal duro e aço de

grande precisão. Este antigo aluno da UA concluiu o curso em

1999, passou pela Durit Metalurgia Portuguesa do Tungsténio,

em Albergaria-a-Velha, e pouco depois foi convidado a

integrar a empresa do grupo, no Brasil. Em Salvador da Bahia

assentou arraiais e constituiu família. Hoje tem 30 anos e, pelo

menos por enquanto, não pensa num regresso a Portugal.

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Rita Coelho licenciou-se em Biologia na Universidade de

Aveiro há apenas quatro anos. Hoje tem 28 anos, está

envolvida num fascinante projecto sobre aquacultura de

lesmas-do-mar, a decorrer no Zoomarine de Albufeira,

no Algarve, e a iniciar Doutoramento na mesma área de

investigação.

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Ricardo Deus concluiu, em 2000, a licenciatura em

Meteorologia e Oceanografia Física na Universidade de Aveiro.

Logo depois, um estágio, que se dividiu entre o Instituto de

Meteorologia, em Lisboa, e a Universidade de Granada, em

Espanha, foi o bastante para ser convidado a integrar os

quadros do Instituto de Meteorologia. Hoje, com 33 anos,

trabalha na área da observação meteorológica deste Instituto

e está também envolvido no projecto de desenvolvimento

de serviços que a página web do Instituto de Meteorologia

disponibiliza ao público, o quinto site mais visitado da função

pública, com aproximadamente 40 mil visitantes diários.

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Gonçalo Silva, 36 anos, licenciou-se em Novas Tecnologias

da Comunicação em 1997. Hoje, divide a sua carreira

profissional entre a gerência da Mental Factory, Lda. – uma

empresa, na Marinha Grande, que se dedica à concepção e

desenvolvimento de soluções de comunicação multimédia

– e a docência da disciplina de Edição Multimédia, na

Universidade Católica, em Lisboa.

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setembro ‘06Linhas 28 2928 casos de sucesso

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setembro ‘06Linhas 30 3130 helicobacter pylori

Equipa de investigação da UA

Prof. Manuel A. Coimbra

Prof. Ivonne Delgadillo

Prof. Maria do Rosário Domingues

Prof. António S. Barros

Mestre José Alexandre Ferreira (Bolseiro de

Doutoramento)

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setembro ‘06Linhas 44 454444 45 academia de verão

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Nos bastidores da Academia de Verão, os

monitores falam da sua experiência

O Nuno, a Andreia, o Ricardo, a Andreia Pinho,

o João, a Leonor e a Alexandra foram os alunos

universitários da UA que, durante a primeira semana

da Academia de Verão acompanharam, apoiaram e

divertiram os participantes.

Garantem que valeu a pena, que foi uma experiência

“positiva, enriquecedora e reconfortante” e já nem

se lembram do cansaço acumulado e das escassas

horas de sono. Os oito monitores que, durante

uma semana, acompanharam os participantes

da Academia de Verão, foram mais do que isso

“estabelecemos uma relação recíproca, e deixamos

bem claro, desde o início que, antes de sermos

monitores, éramos sobretudo, amigos”.

O sentimento de amizade que vigorou durante

a semana possibilitou a realização das mais

diversas actividades e a troca de vivências, não só

entre monitores, mas também entre os próprios

participantes. Peritos em animar o grupo – cada

programa ficava ao cuidado de dois Monitores – ao

longo do dia, os monitores prestaram todo o tipo de

apoio “houve um dia em que todos decidiram ter uma

crise emocional, e nós fomos um suporte importante”.

Filmes, jogos, actividades desportivas, passeios

na Ria, pela cidade e a festa, da última noite,

completaram, paralelamente às actividades científicas,

a semana de iniciativas da Academia de Verão.

Uma semana, vivida a tempo inteiro no campus

universitário que pôs em contacto directo os alunos

do secundário de todo o país com a realidade

académica, que desconheciam, “os mais curiosos

aproveitaram para perguntar o que é ser estudante”.

Numa semana marcante e marcada tanto, para

“futuros caloiros” como para monitores, professores

e investigadores que os acompanharam, o saldo

e a convivência foram “extremamente positivos”.

Em Geociências, por exemplo, “os professores

preparam um lanche de despedida com bolinhos e

refrigerantes. Também imprimiram umas fotografias

com as actividades que os jovens participantes foram

desenvolvendo ao longo da semana, em folhas A4,

onde escreveram dedicatórias que distribuíram no

final. Isso tem muito valor”.

A semana terminou com a entrega dos diplomas

de participação e a cerimónia de despedida, aquele

que foi “o pior momento da semana”, asseguram.

“Teve muito choro, muitos abraços, muitas trocas de

contactos e de dedicatórias”. Não foi um adeus, foi

um “até logo”.

O primeiro período da Academia de Verão terminou

com uma semana que vai deixar saudade e que

unanimemente adjectivam de “alucinante, brutal,

espectacular, cinco estrelas e… da pinta”.

academia de verão

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48 ministro mariano gago marcou presença na cerimónia de entrega dos diplomas

Linhas setembro‘06

celebrado a 27 de maiodia da ua

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setembro ‘06Linhas 48 4948 dia da universidade

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(FOTO

AUGUSTOTOME.JPEG)

Para o Prof. Augusto Tomé, que acabava de receber

o seu diploma de Agregação, era o culminar de

uma longa carreira; para uma das mais recentes

doutoradas pela UA, Doutora Isabel Huet, o

momento marcava uma nova etapa. Já para a

nova Mestre Berta Neto, a cerimónia vai ficar-lhe

na memória pela emoção e satisfação com que

recebeu o seu diploma das mãos da Reitora da UA.

Vera Tavares, licenciada em Educação de Infância,

preferiu adjectivar a circunstância de nostálgica

e Dina Estanislau, agraciada com uma Bolsa de

Mérito, não teve dúvidas em apontá-la como

prestigiante.

Agregação é o culminar de todo o meu

percurso

O Prof. Augusto Costa Tomé foi um dos 10

Professores que recebeu, este sábado, o diploma

de Agregação. Depois de ter ingressado, em 1981,

na Licenciatura em Química na UA e de ter sido o

primeiro aluno a concluí-la, o momento é o culminar

de todo o seu percurso percorrido ao longo destes

25 anos.

O percurso académico do Prof. Augusto Costa

Tomé desenhou-se naturalmente.

Entrou na carreira da docência como Assistente

Estagiário. A distinção nas provas de aptidão

pedagógica e científica levaram-no a Assistente.

Seguiu-se o Doutoramento que lhe valeu o cargo de

Professor Auxiliar e depois de Associado.

A vida académica de Augusto Tomé é marcada

por três grandes momentos. “A licenciatura é um

passo importante: somos jovens e queremos acabar

o curso e começar a trabalhar. O Doutoramento

também marca: pela tese, pela carga de enfrentar

o Júri e estar à espera do que vão perguntar (risos).

Depois a Agregação é o culminar de tudo isso e tem

uma carga emotiva muito grande. Todas as fases

são importantes”.

No entanto, o Professor reconhece que a Agregação

tem uma responsabilidade acrescida e confessa

“é nos dias de prestação de provas que a emoção

atinge o clímax. Trata-se de uma prova perante

colegas, ex-professores, cientistas de várias áreas

que nos podem perguntar tudo e mais alguma coisa

de que não estamos à espera, há uma certa tensão

emocional, é uma fase que depois de passada é

óptima”.

Início de uma nova etapa

De entre os 78 Doutorados que aguardavam a

chamada para receber o canudo encontrava-se

Isabel Huet. Investigadora na área das Ciências da

Educação, o diploma de Doutoramento significa o

início de uma nova etapa.

Isabel Huet desenvolveu um estudo de caso com

alunos e professores na área das engenharias.

A tese, intitulada “Docência e sucesso académico

no ensino superior” pretende atestar até que ponto

as práticas e métodos pedagógico-didácticos

influenciam o sucesso dos alunos em determinadas

disciplinas, nomeadamente nas de introdução à

programação.

A carreira académica desta investigadora inicia

logo após a licenciatura. Ruma aos EUA, onde

permanece durante um ano para frequentar a

Pós-Graduação e leccionar Português numa escola

privada.

Quando regressou, integrou um grupo de

investigação no Departamento de Ciências da

Educação e foi a partir dessa altura que traçou o

percurso académico e “vestiu a camisola da UA”.

Durante o tempo que esteve na América, recebeu

sucessivos convites para prosseguir a carreira,

mas na altura de decidir, Isabel não teve dúvidas

“queria dar uma hipótese ao meu país e trabalhar

em Portugal”.

Agora que está a começar uma nova etapa, é com

orgulho que exclama “senti-me muito mais realizada

do que quando terminei a licenciatura há cinco ou

seis anos, também na UA”!

Emoção e satisfação

Depois de se ter licenciado em Física, na Faculdade

de Ciências da Universidade do Porto, Berta Neto,

31 anos, decidiu avançar para o Mestrado em Física

Aplicada na Universidade de Aveiro. No sábado, foi

com satisfação e emoção que recebeu o seu novo

canudo.

Depois de ter realizado a sua tese na área das

“Comunicações Ópticas” e a trabalhar, actualmente,

no Instituto de Telecomunicações, foi com “grande

satisfação” que Berta Neto recebeu, no Sábado, o

Diploma das mãos da equipa reitoral. Confessa que,

quando veio frequentar o Mestrado à UA não tinha

quaisquer perspectivas definidas. Foi, por isso, com

grande emoção que viveu a cerimónia organizada

pela Universidade. “Foi uma cerimónia muito bonita.

No Porto não existe uma sessão assim”, revela.

Da sua experiência, na UA, salienta o lado

humanista da instituição. “A UA é aberta aos alunos

e às suas dificuldades; a UP é um bocadinho mais

elitista e acaba por não se debruçar tanto sobre a

população estudantil”.

Os projectos académicos a curto-prazo da diplomada

passam pelo Doutoramento “candidatei-me a uma

bolsa de Doutoramento e gostava de continuar o que

estou a fazer”.

Nostalgia e alegria

Tem 22 anos e concluiu a licenciatura, no ano lectivo

2004 / 2005, em Educação de Infância. Nostalgia e

alegria marcaram o dia de Vera Tavares.

Vera Tavares escolheu a UA para estudar pelo

prestígio que lhe é reconhecido nos cursos que

oferece. Factor que, na opinião desta diplomada, foi

determinante na apreciação curricular no momento

de integrar o mercado de trabalho.

Com a obtenção da licenciatura, Vera Tavares

considera terminada “uma etapa há muito

perspectivada”, mas não pretende ficar por aqui.

Está já a pensar no Mestrado e, posteriormente

pretende seguir para o Doutoramento. Afinal de

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contas “esta é uma cerimónia que pretendo repetir”.

Apesar de ser ainda recém-licenciada, esta

educadora de infância já sente saudades dos

tempos de estudante e é com alguma nostalgia que

recorda os colegas, o convívio e os tempos vividos

naquela que foi, durante quatro anos “a sua casa”.

Se tivesse que eleger os momentos mais marcantes

do seu percurso académico distinguiria o primeiro

e o último ano de faculdade. “O primeiro pela

praxe: foi a entrada, o começar a conviver com a

universidade e conhecê-la melhor, a integração.

O último pela saída, pelo contacto com o mundo do

trabalho”.

Um prémio prestigiante

A receber pela terceira vez uma Bolsa de Mérito,

a Cerimónia do Dia da Universidade é para Dina

Estanislau associada a prestígio. “Uma mais-valia e

uma óptima ajuda para suportar as propinas”.

Deixou de estudar quando terminou o 12º ano e,

passados 10 anos, resolveu tentar ingressar na UA.

Entrou no ISCA (Instituto Superior de Contabilidade

e Administração de Aveiro), em Contabilidade.

Dina Estanislau tem 36 anos, é Contabilista e

concluiu a Licenciatura no ramo de Fiscalidade, em

Fevereiro.

Para esta diplomada, a cerimónia não é novidade,

já que é a terceira vez que é agraciada com uma

Bolsa de Mérito “a primeira vez é que foi mais

emocionante, mas gosto de vir cá todos os anos

(sorrisos) porque para além do prestígio, o valor

também é agradável de receber e é sempre uma

mais-valia. Ajuda a pagar as propinas”, comenta.

Dina é uma, dentre muitos alunos, que tem

actividade profissional. Foi a pensar nestes

estudantes que a UA possibilitou a frequência nas

licenciaturas, no horário pós-laboral. E até mesmo à

noite “a UA é um espectáculo: o espaço é agradável

para estar e estudar”, afirma satisfeita.

A aguardar desenvolvimentos na transição para

o Tratado de Bolonha, Dina Estanislau, pretende

prosseguir os estudos rumo ao Mestrado. E apesar

de ter deixado a ensino politécnico, apenas há

três meses, é já com saudade que recorda “a

convivência com os colegas, principalmente na

época de exames em que nos juntávamos para

estudar”.

Cerimónia de entrega de medalhas aos

funcionários da UA

A par das celebrações do Dia da UA 2006,

realizou-se na véspera, a cerimónia da entrega das

medalhas aos funcionários. A cerimónia distinguiu os

funcionários que completaram 10, 20, 25 e 30 anos

de serviço prestado à Universidade e contou com a

habitual intervenção da Reitora.

O Prof. Carlos Borrego foi um dos 24 funcionários

contemplados com a medalha comemorativa

dos 30 anos de serviço. O Professor Catedrático,

ex-Ministro do Ambiente do Governo de Cavaco

Silva e responsável pela criação do Departamento

de Ambiente e Ordenamento da UA, em 1980,

considera este galardão “gratificante e um

reconhecimento pelo contributo prestado ao

longo dos anos a esta casa, onde se trabalha

agradavelmente”.

Para além do simbolismo, a entrega da medalha

comemorativa de três décadas de serviço

representa também “um misto de emoções”.

É a altura em que se faz uma retrospectiva das

vivências e das pessoas que se foram conhecendo

ao longo da carreira. “Emocionalmente é

complicado, há colegas que já saíram ou que

já faleceram”, afirma Lola Morais, funcionária na

Secretaria do Conselho Científico, que recebeu

igualmente a medalha representativa dos 30 anos.

E, se o momento de entrega da primeira medalha

é marcante, o da quarta não deixa de o ser “a

responsabilidade é maior”, afirma emocionada.

As 105 medalhas entregues, destinadas aos

funcionários docentes e não docentes, foram

distribuídas da seguinte forma: 40 contemplaram os

10 anos de serviço, 9 os 20 anos, 32 abarcaram os

25 e por terem completado os 30 anos de serviço,

foram agraciados 24 funcionários.

Para além das 105 medalhas, foi também entregue

o prémio Eng. Rui Henriques Galiano Barata

Pinto, criado em homenagem ao 1º Administrador

da UA, que pretende distinguir um funcionário

não-docente cuja dedicação, competência e

trabalho desenvolvido seja merecedor do aplauso

dos colegas e da comunidade universitária em

geral. Este ano, a agraciada foi a funcionária

Teresa Sequeira, coordenadora dos Serviços de

Documentação.

Teresa Sequeira, 58 anos, iniciou funções na

UA em Janeiro de 1977 e, desde então está

integrada na equipa de indexação dos Serviços de

Documentação, onde, entre outras actividades,

identifica os assuntos mais relevantes de cada

documento para, no momento da pesquisa,

funcionarem como pontos de acesso a esse

documento.

Com a notícia de que tinha sido eleita pelos colegas

a melhor funcionária da UA, Teresa Sequeira

não esconde que ficou muito satisfeita. “É muito

agradável ser distinguida com o Prémio Eng.

Galiano, embora tenha consciência de como é

subjectivo eleger o melhor funcionário”.

Na habitual intervenção, a Reitora, Prof. Maria

Helena Nazaré, salientou a dedicação dos

funcionários e o esforço feito pelos vários

departamentos para o sucesso da UA, numa altura

de constrangimento orçamental “tem sido esta

partilha de projectos e o trabalho em equipa que nos

permite afirmar desassombradamente que somos

uma das melhores universidades de Portugal”.

Foi, de igual modo, destacado o contributo

dos Serviços Académicos e Administrativos na

preparação para a entrada no processo de Bolonha.

Veja também

Discurso da Reitora:

http://www.ua.pt/uaonline/uplimages/med_225.pdf

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52 fórum 3eua coloca finalistas em contacto directo com o mercado de trabalho

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ua coloca finalistas em contacto directo com o mercado de trabalho

52 53 fórum 3e

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professoras da ua

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homenageadaspela comunidade académica

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setembro ‘06Linhas 54 5554 professoras da ua homenageadas

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setembro ‘06Linhas 56 5756

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setembro ‘06Linhas 56 5756 pmate – projecto matemática ensino

António Batel Anjo

Docente no Departamento de Matemática da UA

e Coordenador do Pmate

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setembro ‘06Linhas 58 5958

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setembro ‘06Linhas 58 5958 ua tem novo laboratório de línguas

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setembro ‘06Linhas 60 6160

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Page 63: Revista Linhas 06

setembro ‘06Linhas 60 6160 associação de antigos alunos da ua

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setembro ‘06Linhas 62 6362

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Page 65: Revista Linhas 06

setembro ‘06Linhas 62 6362 ua na linha da frente em robótica

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setembro ‘06Linhas 64 6564

Sociedade Portuguesa de Robótica tem

sede na UA

Resultado da aspiração de um grupo de

investigadores e docentes de várias universidades

portuguesas, a Sociedade Portuguesa de Robótica

(SPR) está formalmente constituída. Promover

e estimular o ensino, a investigação científica,

o desenvolvimento tecnológico e as aplicações

(indústria e serviços) na área da robótica são os

principais objectivos desta Sociedade sedeada na

Universidade de Aveiro.

Entre as seis candidatas para albergar a sede

da SPR, a escolha pela Universidade de Aveiro é

um bom indicador de que a UA está “na linha da

frente nestas áreas mais avançadas da tecnologia”,

admite o Prof. Vítor Santos, docente da UA e um

dos membros da Sociedade. Este docente do

Departamento de Engenharia Mecânica salienta

ainda o facto de que a SPR reúne “um grande

leque de pessoas com fortes competências

nacionais na área da robótica”, e acrescenta que a

sua localização na UA poderá colocar a instituição

numa “posição privilegiada para estabelecer

protocolos de cooperação em acções ligadas

à divulgação e dinamização da robótica e da

tecnologia em geral”.

A Sociedade Portuguesa de Robótica nasceu de

uma aspiração de um grupo de investigadores e

docentes de várias Universidades Portuguesas que

se começaram a encontrar regularmente em provas

onde a competição de robôs era o tema central.

A adesão do público em geral, e em especial dos

mais novos, acabou por funcionar como motor de

arranque para a tentativa de se fazer da robótica

um veículo para promover a actividade de ensino e

investigação em engenharia e tecnologia em geral.

“A dimensão desta aspiração cresceu de tal forma

com a adesão de participantes nos festivais de

robótica que entretanto se foram organizando,

que o crescimento da organização tinha que

se consolidar e formalizar no plano jurídico para

ganhar dimensão e sustentabilidade”, conta o Prof.

Vítor Santos, concluindo que assim aconteceu com

a criação da SPR no passado mês de Abril.

A Sociedade Portuguesa de Robótica tem

como objectivo promover e estimular o ensino,

a investigação científica, o desenvolvimento

tecnológico e as aplicações (indústria e serviços) na

área da robótica; metas que deverão ser atingidas

através de acções como, entre outras, o Festival

Nacional de Robótica, publicações regulares,

seminários e encontros.

As 11 pessoas que constituem a Comissão

Técnico-Científica (CTC) do Festival Nacional de

Robótica (FNR), que se realiza desde 2001, fazem

actualmente parte da Comissão Instaladora da

Sociedade, devendo a eleição dos seus corpos

gerentes fazer-se a curto prazo.

A actividade da Associação, instalada no

Departamento de Engenharia Mecânica, deverá

em Setembro arrancar em força com os eventos e

acções que os estatutos prevêem.

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