Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

12
Revista Digital da Acieg Entenda quando é necessário acabar com uma sociedade e como reduzir os possíveis desgates Divórcio no mundo dos negócios Empresários dão novas roupagens ao comércio tradicional Empreendimentos móveis ganham espaço em Goiás Fortalecimento do comércio é foco de 2015 Link Acieg Fevereiro de 2015 - Edição 18 ww.acieg.com.br

description

Edição nº 18 da revista digital da Acieg (fevereiro de 2015) traz reportagens sobre fim da sociedade, golpe do boleto de associação, food truck e inovação no mercado de panificadoras.

Transcript of Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

Page 1: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

Revista Digital da Acieg

Entenda quando é necessário acabar com uma sociedade e como

reduzir os possíveis desgates

Divórcio no mundo dos negócios

Empresários dão novas

roupagens ao comércio

tradicional

Empreendimentos móveis

ganham espaço em Goiás

Fortalecimento do

comércio é foco

de 2015

LinkAciegFevereiro de 2015 - Edição 18 ww.acieg.com.br

Page 2: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios
Page 3: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

EXPEDIENTE

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEG

Atuar na defesa incondicional do setor

produtivo, fomentando e

desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

Gestor

Leandro Resende (JP-1145)

Supervisão

Ana Helena Borges

Reportagem

Ana Helena Borges

Iara Nunes

Estagiários (a)

Marina Romagnoli

Jéssica Adriani

Edição e diagramação

Marina Romagnoli

REDAÇÃO

(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS)

(62) 3237-2613 (Paulo Ramosi)

PresidenteHelenir Queiroz

CONTATOS GESTÃO

LINK Acieg

Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]

sociedade

Acompanhe a Acieg

facebook.com/acieg twitter.com/acieg flicker.com/acieg plus.google.com/acieg

Sócios até que a falta de bomsenso, na gestão da empresa,

nos separeVeja como identificar se a sociedade chegou ao fim e como evitar

fins traumáticos à parceria

Por Ana Helena Borges

Aamizade é pura e real, aafinidade clara, os doispossuem planos para o

futuro e almejam o mesmo obje-tivo, ainda que diferentes sãocomplementares e, assim, logopensam “porque não fazermosjuntos?”. Surge, então, a socie-dade e dela um negócio promis-sor. A parceria traz bonsresultados e geram lucrativi-dade. Tudo vai bem até que osobjetivos deixam de ser os mes-mos, os dois começam a se de-sentender, os interesses com onegócio se tornam distintos e di-fusos, a convivência não é mais amesma e as diferenças não sãomais complementares… hora decolocar fim à parceria. Mas o

que fazer com o negóciopromissor, os bons resulta-dos e a lucratividade?

Se você achou que o pa-rágrafo anterior se parecia muitomais com a descrição de um ca-samento que não deu certo, vocêentendeu o ‘espírito da coisa’. Osócio do NOM AC, Marlos No-gueira, que é especialista emFusões, Aquisições e Reorgani-zações Societárias, afirma que asociedade “é um casamento nomundo dos negócios”, por isto –por mais que imaginar uma pos-sível dissolução pareça ser con-traditório ao motivo do própriosurgimento desta ‘união’ – é ne-cessário fazer um planejamentosocietário com antecedência.

Este planejamento fun-ciona como um acordo pré-nup-cial, ou seja, nele serão descritasas possíveis soluções em caso desurgimento de conflitos, tra-tando do problema antes de suaexistência, sem interferênciasemocionais. “O planejamento éuma forma de estabelecer o queserá feito também em caso demorte de um dos sócios, se serápossível e de que forma seráfeita a venda de ações em casode rompimento de vínculo e atémesmo se será permitido o em-prego de filhos”, explica.

O indicado é que o planeja-mento seja feito antes mesmo dasociedade ser estabelecida formal-

Page 4: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

sociedade

mente. Ou durante a vida do negó-cio, antecedendo a existência doconflito. Mas quando a sociedade jáparece com o fim do casamento enenhum planejamento foi reali-zado, o ideal é buscar uma orienta-ção jurídica especializada antesque as emoções tornem aindamais difíceis a negociação para

decidir o que acontecerá.“Assim como nos casa-

mentos há emoções envolvidas.Tem que haver alguém para fil-trar as informações para que obom senso prevaleça. Venda departicipação ou mesmo da em-presa no mercado são assuntosdelicados, mas nada justifica o

encerramento se o empreendi-mento gera resultados positi-vos. A promoção do acordoentre as partes facilita queambas saiam satisfeitas. A dis-solução judicial é sempre o piorcaminho porque torna a finali-zação do processo ainda maistraumático”, relata.

Se você está em dúvida se é hora de encerrar a união com seu sócio ou buscar uma forma dereacender o bom convívio, confira as dicas abaixo, do advogado Marlos e da revista Pequenas Empre-sas, Grandes Negócios, de quando é a hora ideal para por um fim à parceria:

1 – O convívio não é mais o mesmo

Marlos afirma que o maior indicativo de que a sociedade chegou ao fim é a quebra de vínculoentre os sócios. Quando isto acontece, em geral, a falta de afeição transcende a convivência dos negó-cios tornando as desavenças que venham a surgir um desgaste pessoal. Os sócios passam a ter dificul-dades sérias de se relacionar, o que afeta as deliberações de interesse da empresa como investimentos,contratações, lançamento de novos produtos ou serviços no mercado etc. A sociedade trava e o queseria benéfico para a empresa deixa de ser feito. Com isto o crescimento fica estagnado.

2 – A conversa é uma missão impossível

Especialistas afirmam que os sócios devem estar alinhados e todos devem ter conhecimento doque acontece na empresa, por mais que haja delegação de tarefas. Segredos são pecados mortais – elesdemonstram falta de confiança e competitividade nociva. De acordo com a revista Pequenas Empresas,Grandes Negócios, “se objetivo dos dois é ter sucesso com a empresa, não faz muito sentido ‘ser me-lhor’ que o outro”.

3 – Palavras ao vento

Uma boa parceria é formada por responsabilidade de ambas as partes. Mas não basta apenasprometer, é necessário cumprir a promessa. Se algum dos cofundadores não entrega os resultados, ouseja, não cumpre com as promessas feitas é hora de romper a sociedade. Para avaliar com clareza faça a

Page 5: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

sociedade

seguinte analogia: se ele fosse meu funcionário, eu já teria demitido por improdutividade? Caso a res-posta seja sim, está na hora de acabar com as palavras ao vento.

4 – Sempre na hora do descanso

Os donos do negócio devem ser sempre os ‘funcionários do mês’, mas sem os benefícios do trabalhador.Para o empreendedor não deve existir a carga horária máxima, dias úteis com feriados e horários de des-canso bem definidos. Em especial, nos primeiros anos de vida da empresa. Se algum sócio não atende aestes requisitos é bom reavaliar o comprometimento dele com negócio.

5 – Síndrome do ‘eu sou o cara’

Em um bom relacionamento não existe esta de a “última bolacha do pacote”. Os orgulhos devemser deixados de lado. A humildade deve entrar em cena. Afinal, o objetivo é o sucesso da empresa, não osurgimento de uma estrela.

6 – Parece que sou eu no corpo de outra pessoa

Lembra-se do começo desta matéria? “Diferentes, mas complementares”? O sócio nunca deve serigual a você. Competências semelhantes, conforme os especialistas ouvidos pela revista Pequenas Em-presas, Grandes Negócios, impedem um contraponto na tomada de decisões. Visões diferentes e discor-dantes são essenciais para que se pensar de formas diferentes e avaliar informações, tornando maissensata a gestão da empresa. Mas não se esqueça: complementares, ok?!. Se as diferenças em nada secompletam, rapidamente a sociedade acabará no primeiro item desta lista.

USP lança na web curso gratuitode administração de empresas

nota

Professor da Faculdade de Economia e Administração ensina conceitos

básicos para quem deseja fazer negócios

AUniversidade de São Paulo (USP), emparceria com Fundação Lemann, acabade lançar um curso online e gratuito

sobre fundamentos da administração. Por meiode 17 aulas em vídeo, os alunos aprendem con-ceitos que vão desde ciência social aplicada atéferramentas para melhorar o desempenho de umnegócio. O curso é ministrado por Hélio JannyTeixeira, professor titular da Faculdade deEconomia e Administração (FEA/USP) e trans-mitido pela plataforma Veduca. Não é necessárioter nenhum tipo de conhecimento específico do

assunto. Segundo o professor, qualquerpessoa interessada na área pode participar.

Ao longo das aulas, o aluno também re-cebe sugestõesde bibliografiascomplementarespara aprofundaro conteúdo.

Via Revis taPequenas E m -p r e s a s &Grandes Negó-cios e redação

Page 6: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

comunicado

Prezados associados,

Alguns de nossos filiadostêm relatado o recebimento deum boleto de cobrança da Asso-ciação Comercial Industrial doBrasil, no valor de aproximada-mente R$ 400. Informamos queesta cobrança, bem como enti-dade, não possui nenhuma rela-ção com a Associação Comercial,Industrial e de Serviços do Es-tado de Goiás (Acieg).

A entidade que tem en-viado este boleto possui sedeem São Paulo, segundo seu site,e, conforme sua assessoria decomunicação, atende às normasdo Banco Central, tratando-sede um boleto proposta faculta-tivo, ou seja, o objetivo é propora filiação. A adesão das empre-sas é confirmada somente apóso pagamento. Caso não haja,não há adesão. Desta forma, opagamento não é obrigatório enão imputa filiação à Acieg.

Recomendamos aos nos-sos associados confirmaremcom seus contadores a legali-dade de uma cobrança antes deefetuarem a quitação do valorcobrado, uma vez que os órgãosde proteção ao consumidor detodos os Estados do País têmalertado para o envio, por este-lionatários, de cobrança deinsti tuições que só existemna internet .

Para aumentar a credibi-lidade da falsa fatura e confun-dir a vítima, alguns boletosapresentam artigos da Consti-tuição Federal que citam prová-veis punições caso o valorcobrado não seja quitado.

A Associação ComercialIndustrial do Brasil possui re-gistro em diversos órgãos deproteção ao crédito e em sites dereclamações, como o ReclameAqui, por gerar confusões como envio de boletos como este.

De acordo com a Confe-

deração das Associações Em-presariais do Brasil (CACB), elanão possui registro junto àCACB e desde 2009 adota a prá-tica avaliada pela Confederaçãocomo um “golpe”. “O método jáé conhecido desde 2009 e os va-lores cobrados variam de R$ 100a R$ 400, de acordo com o porteda empresa. A entidade utilizauma técnica simples. As dupli-catas são emitidas no períodoem que ocorre a maior movi-mentação de documentos nasempresas, próximo às datas depagamentos”, informa em notaa CACB.

Além da Associação Co-mercial Industrial do Brasil, aCACB afirma também que écomum o envio de boletos pelassuposta entidade AssociaçãoNacional da Indústria e Comér-cio. E que não é recomendável àrealização de pagamento de ne-nhuma das duas instituiçõessem prévia certificação de quedeseja se filiar.

Comunicado aosAssociados:

Envio de boleto daAssociação

Comercial do Brasil

Page 7: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios
Page 8: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

inovação

Padaria: comércio antigo comnovos formatos

Quem é que não gosta de um pão francês quentinho? Mesmo sendo um dos empreendimentos

mais antigos, as padarias continuam nos sonhos de muitos empresários

Segundo levantamentofeito pelo Sebrae para arevista EXAME.com, abrir

uma padaria é a ideia de negó-cio preferida dos empresários.Para se diferenciar, muitas saemdo convencional, como aspadarias artesanais e as espe-cializadas em produtos orgânicos.

Mas o negócio pode re-querer grande investimento,principalmente com o local e amão de obra especializada, po-dendo se tornar pouco lucrativoa curto prazo. Além da altacompetitividade, já que quaseem quase toda esquina, pode-sever uma padaria.

No entanto, como emtodos os setores, as redes defranquias têm se consoli-dado no ramo alimentício. APão to go é uma delas. A redefoi fundada em 2013 no interiorpaulista e é a primeira padariadrive-thru do Brasil.

E a franquia já chegou

em Goiânia. Foi inaugurada háuma semana e está localizadana avenida D, nº 440, no setorOeste. Na padaria, nada con-vencional, o consumidor podeencontrar pães, frios, bebidas eaté biscoitos de queijo com pi-menta ou broa temperada.

Tudo isso sem descer docarro. Esse é o grande diferen-cial, é o que aposta o em-presário Eduardo Vale, “aspessoas adoraram a ideia denão ter que procurar estaciona-mento, enfrentar filas e perdertempo. A aceitação é positiva”,conta.

O investimento foi de,aproximadamente, R$180 mil,com retorno financeiro previstode 14 a 24 meses, podendo seestabelecer em locais menores eaté em postos de gasolina.

Melhor do que isso, só re-cebendo o pãozinho em casa. É oque propõe a Padaria Delivery.

Empresa goiana, está nomercado há quase um ano e játem intenção de abrir franquiasno interior do estado.

Através do telefone ou dowhatsapp, pode-se pedir os maisvariados tipos de pães, bolos elanches gourmet. A empresa tra-balha com cardápio do dia e o kitcomprado serve até quatro pessoas.

Praticidade é a palavra.Rafael Lins, gerente da padaria,conta que o retorno dosclientes tem sido muito fa-vorável, “fornecemos produtosdo meio da panificação deforma prática e fácil. Os con-sumidores acham bacana”.

Como já é de se imaginar, a

Padaria Delivery pode ser en-

contrada apenas pelo telefone

3995-1010, pelo whatsapp 82004546

e pelas redes sociais, onde sem-

pre tem promoções e lançamen-

tos de novos produtos.

Por Jéssica Adriani

Page 9: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

comércio

Fortalecimento do comérciogoiano é tema de reunião da

diretoria da AciegEncontro foi o primeiro de 2015 e teve como objetivo discutir quais tópicos

vão ser trabalhados pelos empresários

Foi realizada no dia 29 aprimeira reunião de 2015da diretoria da Acieg. O

encontro contou com a presençade empresários de diversos se-tores na capital e teve comoprincipal objetivo estabelecer asprincipais metas para seremcumpridas este ano pelo setorprodutivo goiano.

Para isso, os diretores seposicionaram a respeito da

atual situação enfrentada não sópor Goiás, mas por todo o País.Entre as preocupações do meio,estão o aumento de impostosanunciado pelo governo Fede-ral, e também questões trabalhis-tas, como as mudanças noseguro-desemprego para imporlimite à concessão de benefíciosprevidenciários a fim de au-mentar caixa como forma de es-capar da atual crise financeira.

Outro tema debatido nareunião foi a necessidade deapoio para o setor varejista. So-mente em 2013, o número deimportações da China para oBrasil aumentou 43% em rela-ção a 2012. A presidente daAcieg, Helenir Queiroz, afir-mou que Goiás tem potencialpara vender e competir com oschineses. “Nós temos muitasempresas que são capazes, sim,

Por Iara Nunes

Page 10: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

de vender pela rede e resgataresses clientes que estão impor-tando produtos.”

Para chegar ao resultado de-sejado é preciso paciência, segundoa presidente. “Quando o VaptVupt Foi criado, eram realizadoscerca de 200 atendimentos pormês. Hoje somos referência na-cional e temos, em média, maisde 5 mil atendimentos. É precisoter paciência”, alegou Helenir.

O presidente do GrupoNovo Mundo, Carlos LucianoMartins Ribeiro, também apon-

tou que Goiás tem condições parafornecer qualquer produto paratodo País. “Nossa localização geo-gráfica nos favorece bastante, o quefacilita toda a logística da entrega damercadoria.”

Destaque para o mercadoda moda em Goiás

Helenir Queiroz acreditaque o mercado de moda de baixocusto é o mais propenso a cres-cer este ano. “O consumidor estábuscando na internet produtosque nós temos condições de ofe-recer. Não podemos perder todaesta renda que a China esta ti-rando de nós.” Ela ressaltouainda que é importante que o e-commerce seja fortalecido no Es-tado, de modo que osconsumidores sejam atraídos acomprar de empresas goianas.“É possível evitar pelo menos80% dessas vendas para os chi-neses, principalmente no quetange roupas e cosméticos.”

Carlos Luciano MartinsRibeiro representa também o shop-ping Mega Model e acredita que osempresários devem buscar apoiodo governo estadual para as lojas daregião da rua 44 se consolidarem emelhorarem sua infraestrutura.“A feira Hippie, por exemplo, tempotencial para se tornar um íconeno Estado, mas ainda é mal tra-balhada. Nós podemos ser des-taque nesse mercado da moda eexportarmos tanto pelas lojas fí-sicas quanto eletrônicas” , com-pletou.

O empresário João Ba-tista Santana Barros, proprietá-rio da loja América Malhas, nosetor Campinas há 23 anos, co-mentou que a expectativa é deque as vendas se mantenham noritmo dos anos anteriores. “Nestaépoca vendemos bastante tecidopara a confecção de uniformes,mas no decorrer do ano, os ou-tros tipos também aumentam, oque é bom para nosso negócio.”

comércio

Page 11: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

praticidade

Empresas móveis, já co-muns nos EUA e na Eu-ropa, estão cada vez mais

presentes no Brasil. A tendênciaé maior no setor alimentício,mas não atinge somente ele.Empreendimentos como petshops e até mesmo lojas móveisjá podem ser vistos circulandopor Goiânia e pelo interior.

Um desses negócios é aUnic Loja de Rua. A loja ambu-lante de roupas femininas, mas-culinas e infantis começou emsetembro de 2014. Segundo asócia Tatyane Martins, seuirmão havia morado fora doBrasil e visto esse tipo de negó-cio, foi quando surgiu a ideia demontar algo semelhante aqui.“O grande diferencial é propor-cionar comodidade para ocliente”, afirma Tatyane.

A Unic está presenteem feiras, eventos e tambématende seus clientes apósagendamentos no site.Atualmente a loja investena personalização deroupas. Tatyane destaca oquanto é gratificante vero encantamento dosclientes diante do negócioinovador.

Outra loja quepode ser vista porGoiânia epelo interiorde Goiásdesp e r t a n d oa curiosidadedas pessoas é aKombinô. Op r o p r i e t á r i oTeodoro Netoafirma que seu

grande incentivo foi a in-sat is fação prof issional na

qual se encontrava e por isso

Empreendimentos móveis: eficiência e comodidade

Por Marina Romagnoli

Negócios e serviços que vão até o cliente estão ganhando espaço

no mercado goiano

Page 12: Revista Link Acieg - Divórcio no mundo dos negócios

resolveu se empenhar no seu pró-prio sonho. Para isso, comprouuma Kombi e criou sua loja.

A Kombinô tem hoje tam-bém uma loja física. Comparandoos dois modelos de negócio, Teo-doro observa que as dificuldadesdo empreendimento móvel são,principalmente, a segurança e a difi-culdade de encontrar um localpara estacionar. Por isso, normal-mente, as vendas são realizadasem condomínios. Além disso, háum alto custo para a manutençãoda loja. Mas Teodoro acredita queesse tipo de negócio é o “futurodo Brasil”, já que economiza otempo do cliente.

A maior dificuldade se-gundo os empreendedores é emrelação à legislação. De acordocom eles não existe uma legisla-ção específica e há pouca informa-ção a respeito. Outracomplicação é a própria gera-ção de energia no veículo, fatodestacado por Teodoro.

O serviço vai até você

Mas empreendimentomóvel não é só aquele que estásobre quatro rodas, pode serainda um serviço que vai até asua casa. A franquia Dona Re-solve é um exemplo. Fundada

em 2013 e especializada em lim-peza, a rede proporciona a faci-lidade de levar à casa do clientefuncionários treinados e super-visionados pela Resolve Franchi-sing. “Queremos proporcionarpraticidade e garantir a quali-dade na prestação destes servi-ços que, cada vez mais,tornam-se essenciais”, explicaRebeca Pinto, sócia da rede.

Além disso, a empresáriadestaca a importância da segu-rança fornecida pela franquia eque as responsabilidades de ges-tão dos profissionais tambémsão das franquias, o que au-menta a tranquilidade do cliente.A ideia de criar uma empresa deserviços de limpeza surgiuquando a proprietária da DonaResolve sentiu dificuldade decontratar profissionais para ocuidado de casa.

A empresa oferece os ser-viços de diaristas e mensalistas,motoristas, cozinheiras, babás,dog walkers, personal organi-zers, pet sitters, churrasqueiros,copeiras, costureiras e o serviçodenominado “bom vizinho” comuma metodologia própria delimpeza, denominada “ResolveClean”. A técnica garante umserviço otimizado, em menortempo e com qualidade.

Outra novidade no mer-cado é a Frutas em casa, umafrutaria que pode ser acessadadireto da sua casa. O planeja-mento da empresa começou nosegundo semestre de 2013 e seconcretizou no início do ano pas-sado. “Após pesquisa foi perce-bido um lacuna no mercado noque diz respeito a serviços de co-modidade com produtos perecí-veis, não existia em Goiânia umdelivery online de frutas”,afirma Márcio Fleury, fundadorda Frutas em casa.

Márcio observa que omaior benefício deste tipo deempreendimento é a otimizaçãodo processamento de pedidos.Ele também destaca que o acessoà internet é uma opção mais sim-ples para o cliente.

A empresa realiza suasvendas em três diferentes mode-los para atender públicos distin-tos. Existem, para pessoa física,duas formas de venda. Uma emque o cliente assina um kit pré-montado e paga por ele mensal-mente e outra em que a compraé personalizada, entretanto éúnica, avulsa. Já para as empre-sas, a Frutas em casa realiza oserviço de fornecimento de ali-mentos para funcionários.

praticidade