Revista Locaweb 22 Ed

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Startups: Modo de fazer

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Capa:Capa Locaweb 31/5/2010 17:57 Page 2

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REVENDA LOCAWEB:SUA EMPRESA DE HOSPEDAGEM DE SITES. USE NOSSA INFRAESTRUTURA COMO SE FOSSE SUA.

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REVENDA LINUXA PARTIR DER$ 59,00/MÊS- 5GB de espaço- 100GB de transferência mensal- Bases MySQL ilimitadas- Domínios e e-mails ilimitados(conforme espaço contratado)

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SERVIDORESDEDICADOSTambém disponibilizamos Revenda nesta modalidade.Consulte-nosLocaweb.com.br/dedicados

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Os planos de Revenda Locaweb são a oportunidade ideal para você ter seu próprio provedor de hospedagem com a segurança, qualidade e estrutura da maior empresa de hospedagem de sites da América Latina. Tudo isso com liberdade de gerenciamento dos recursos, domínios e e-mails ilimitados, personalização do painel de controle e sistema de ticket para atender seus clientes. Acesse www.locaweb.com.br e aproveite vantagens como o Instalador de Aplicativos, nosso suporte 24h e a infraestrutura do melhor Data Center do Brasil, segundo prêmio Info. Isso é Locaweb.

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Locaweb em Revista Edição 22VP Comercial: Cláudio GoraGerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da SilvaCoordenação de Comunicação: Daniela VeroneseCoordenação Editorial: Douglas Camargo

Editora EuropaEditor e Diretor Responsável: Aydano RorizDiretor Executivo: Luiz Siqueira

Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - [email protected]: Paulo Basso Jr. e Sérgio ViníciusRevisão: Marianna RussoEditor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani)Colaboração: Eduardo Costela, Felipe Magalhães, Leonor Ribeiro e Yan Borowski

Publicidade São Paulo: E-mail: [email protected] de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093Executivos de Negócios: Flavia Pinheiro (coordenadora),Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Claudia Alves,Elisangela Xavier e Rodrigo Sacomani e Marcos RobertoCriação Publicitária: João Paulo Gomes (11) 3038-5103 Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097Circulação e Promoção - Gerente: João AlexandreDesenvolvimento de Pessoal:Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki

Locaweb em Revista é uma publicação da Editora EuropaLtda. e do departamento de comunicação e marketing daLocaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não seresponsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.

Distribuidor Exclusivo para o Brasil:Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro daSilva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ

Impressão: Prol Editora Gráfica

Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas

O termo é novo: startup. O sonho, porém, érecorrente a profissionais das mais variadas áreas há

muitos anos. Montar uma empresa nova, por diversas vezesembrionária, que desenvolve projetos promissores, ligados a pesquisa, investigação edesenvolvimento de ideias inovadoras, é um projeto de vida extremamente tentador. Ter um empreendimento de sucesso, porém, não é fácil. É preciso acertar decisões, seenvolver com pessoas certas, ter comprometimento.

A sorte é que, para quem lida com TI e almeja montar um negócio próprio, asnotícias são favoráveis. Os jovens empreendedores digitais são os grandes responsáveispelo “boom” da Web 2.0. Não faltam cases de sucesso no Brasil e no mundo de pessoasque, com uma boa ideia e um pouco de iniciativa, encontraram espaço no mercado,conquistaram independência financeira e, acima de tudo, alcançaram o prazer de ser seupróprio patrão. Em uma reportagem aprofundada sobre o assunto, a repórter LeonorRibeiro revela algumas das startups de maior sucesso do momento e dá os caminhos daspedras para você criar um bom negócio e vencer no mercado.

Ainda na trilha do sucesso, Locaweb em Revista revela nas próximas páginas aprofissão da moda no mundo de TI: community manager, uma galera que ganhadinheiro administrando mídias sociais. De quebra, apresenta o outro lado da moeda emuma reportagem a respeito da febre em torno dos social games, especialmente os doFacebook e Orkut. Dá para ganhar dinheiro nesse mercado também. Basta arriscar.

Nas próximas páginas, ainda há uma entrevista com o piloto de Fórmula 1 Lucas diGrassi, detalhes do iPad, o novo queridinho da Apple, as novidades do Silverlight 4,informações importantes sobre a sopa de letrinhas PaaS, SaaS e IaaS, e muito mais. Boa leitura. E ótimos negócios!

Claudio [email protected]

ao leitorO sonho donegócio próprio

* Entrevista: Lucas di Grassi ...................06

* Notícias .................................................10

* Novas unidades Locaweb ....................16

* Portfólio ................................................18

* Análise: iPad: ........................................20

* Espaço ABRADi .....................................23

* Review: Adobe CS5 ..............................24

* Startups.................................................28

* Artigo: René de Paula Jr.......................36

* Design: dicas de especialistas .............38

* Community Manager ...........................42

* Artigo: Marcelo Trípoli.........................45

* Campanhas online ...............................46

* Social Games ........................................52

* SaaS, PaaS e IaaS ...................................60

* Silverlight 4...........................................62

* Locavip ..................................................66

O que tem nesta edição...

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• Social games 52 • Community manager 42

• Startups 28 • Campanhas online 46

Editorial_Sumario:W2008 31/5/2010 18:50 Page 4

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1 - Fonte: IDC, 1º trimestre 2010 (12/02/2010). Celeron, Celeron Inside, Centrino, Logotipo Centrino, Core Inside, Intel, Logotipo Intel, Intel Core, Intel Inside, Logotipo Intel Inside, Intel Viiv, Intel vPro, Itanium, Itanium Inside, Pentium, Pentium Inside, Xeon e Xeon Inside são marcas registradas da Intel Corporation nos Estados Unidos e em outros países. Microsoft e Windows são marcas registradas da Microsoft Corporation nos EUA. Empresa benefi ciada pela Lei de Informática. Fotos meramente ilustrativas. © 2010 Dell Inc. Todos os direitos reservados.

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Lucas di Grassi //”O que o Twitter fez – e isso é o maisimportante – foi ter dadoa chance a qualquerpessoa de acompanharo dia-a-dia de outrosesportistas e de artistas também”

Por Eduardo Costela

Em sua primeira temporada naFórmula 1, o brasileiro Lucasdi Grassi, 25, da equipe

Virgin Racing, já mostra ser um dospilotos mais envolvidos comtecnologia, tanto dentro como foradas pistas. O piloto, patrocinadopela Locaweb, usa como poucos asferramentas da web para mantercontato com os fãs. Nesta entrevistaexclusiva à Locaweb em Revista, eleconta também como seu carro foidesenvolvido com a utilização detécnicas inovadoras de computaçãoe fala sobre o futuro do esportecom os avanços tecnológicos.

Locaweb em Revista - Você é umdos esportistas do Brasil maisativos na internet, principalmenteno Twitter. Além disso, você temsite oficial, blog, página noYouTube etc. Na sua opinião, quaissão os principais benefícios queessas ferramentas proporcionam,seja profissionalmente ou nocontato com os fãs?Lucas di Grassi - O site oficial é umaferramenta mais completa deinformações. Por outro lado, oTwitter é muito importante porquedá ao fã uma oportunidade muitomelhor de interação. Há dez, 15 anos, o fã não imaginava que ele

poderia mandar uma pergunta parao piloto e tê-la respondida. Hoje,chegamos a este ponto. Claro quenão dá para responder a todas asperguntas, mas sempre que possíveltento responder à maioria e interagircom eles. Isso é muito legal.

LR - Especialmente na Fórmula 1,parece existir um tipo de“confraria” de pilotos no Twitter.Você acredita que o microblogaproximou os pilotos? Como você

Tecnologia é essencialna F1 moderna, masnão é a única coisaLucas di Grassi, piloto de Fórmula 1, fala sobre a relação entreinformática e esporte e explica como a web o aproximou dos fãs

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Entrevista

vê a relação de outros esportistascom as novas mídias?LG - O Twitter ainda não chegou aeste ponto, de aproximar os pilotos.Ainda não mudou nada. O que oTwitter fez – e isso é o maisimportante – foi ter dado a chance aqualquer pessoa de acompanhar odia-a-dia de outros esportistas (eartistas também).

LR - O Rubens Barrichello, assimcomo você, é um dos mais ativos

Entrevista:W2008 28/5/2010 14:58 Page 6

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no Twitter. E o Felipe Massa, seráque vai se render? Quem são, emsua opinião, os pilotos ouesportistas que melhor têm usadoas redes sociais? LG - Eu acho que cada um tem seujeito de interagir com os fãs. Não sei se esta é a maneira doFelipe, mas temos tentado convencê-lo (risos). Da parte dospilotos, creio que ainda temos quemelhorar muito nessa área.

LR - O retorno do público pode ser sentido de forma mais evidente com os recursos dainternet atual? Qual é a grandediferença deste contato sefizermos a comparação com o queacontecia alguns anos atrás?LG - O público maior queacompanha a Fórmula 1 ainda vemdas arquibancadas dos autódromose, principalmente, da audiência dasTVs. Mas, em termos de notíciasespecializadas, a internet é o melhormeio. Anos atrás, o público que querianotícias especializadas procurava porrevistas brasileiras e importadas. Ainternet abreviou um pouco estaespera por cada nova edição. O fã temtodos os dias as informações etambém pode interagir com os pilotosque têm Twitter.

LR - Além de difundir informação epermitir interação com o público,que outras funções você consideraque as mídias sociais podemcumprir? Em especial para quempassa a maior parte do tempo longede casa, elas se tornaramessenciais? Ou podem ser um vício? LG - Na minha opinião – e no meucaso –, as mídias sociais sãoutilizadas apenas para interação como público e para promoções com ospatrocinadores. Há pouco tempocriamos um concurso cultural nomeu Twitter: o primeiro queacertasse a resposta a uma pergunta,ganharia um iPad da Locaweb.

LR - Como o marketing pode serexplorado por meio deste contatodireto com o público sem ferirquestões éticas? Isso é possível, nasua opinião? LG - Acho que é possível, sim.Embora eu não seja um especialistano assunto, sei que estamos muitono início desta era, então há muito oque ser desenvolvido e pensado.

LR - O que você acha que é possívelesperar do futuro das redes sociais?A “distância” entre fãs e ídolos podeficar ainda menor?

LG - Pode haver uma interação maiorcom o público, mas de uma formaque a privacidade do atleta ou doartista seja mantida.

LR - Seu carro na equipe Virgin deFórmula 1 foi desenvolvidototalmente em computadores, semo uso de túneis de vento. Comovocê avalia o uso desta tecnologia?LG - Em termos de custo-benefício,esse tipo de tecnologia tem provadoser muito interessante. No entanto,ainda precisamos desenvolvê-lamais, já que outras equipes utilizamo CFD [Computational FluidDynamics, tecnologia que analisa a

aerodinâmica no computador] comoum complemento dos estudos emtúnel de vento.

LR - Em um tweet recente, vocêquestionou se existia um aplicativopara iPad que permitisse conectaro aparelho ao carro para auxiliarno acerto do motor. Como vocêencara o avanço da tecnologia edo esporte? O que é possívelesperar num futuro próximo?LG - Essa foi uma brincadeira que eufiz (risos). Mas seria bem legal.Quanto ao avanço da tecnologia noesporte, a Fórmula 1 é o melhorexemplo disso, mas os custos têmsido muito altos, a ponto de a FIA[Federação Internacional doAutomóvel] adotar medidas querestringem um pouco este avanço etentam evitar a escalada dos gastos.

LR - Em um esporte como aFórmula 1, frequentemente, voltaà berlinda a discussão sobre osavanços tecnológicos, os custos dacategoria e a diferença decompetitividade entre as equipes.Você acredita que possa haver, emalgum momento, um equilíbrioentre estes fatores?LG - Nem é questão de poder haverequilíbrio. Acho que é preciso queexista [Lucas coloca ênfase na frase]o tal do equilíbrio. Avanços emtecnologia, custos e diferença decompetitividade devem serequilibrados para que o esportecontinue saudável. A graça dascorridas para o público – e para ospilotos também – é ver disputasacirradas, corridas competitivas. Atecnologia é parte essencial naFórmula 1 moderna, mas não é aúnica coisa que importa.

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Entrevista

* Na minha opinião e no meu caso, em especial, as mídias sociais são utilizadas apenas parainteração com o público e para promoções com os patrocinadores, como a Locaweb

* O público maior queacompanha a Fórmula 1ainda vem dasarquibancadas e daaudiência das TVs. Mas,em termos de notíciasespecializadas, ainternet é o melhor meio de informação

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Swiff Saver \\ No site www.globfx.com, é possível encontrar uma ferramenta que transforma arquivos Flashem protetores de tela, especialmente para serem usados em sistemas de espera dos computadores

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Form mailGostaria de saber

se é possível encaminharum resultado de um formmail para dois ou mais e-mails usando apenas opadrão HTML.Enio Ferreira - Por e-mail

É possível sim. Pararealizar essa tarefa,

é preciso colocar oendereço no parâmetroaction da tag. Caso vocêqueira mandar para maise-mails, basta separá-lospor vírgula. Veja como:<form name="email"method="POST"action="mailto:[email protected];[email protected]"enctype="text/plain"><!-- Campos do formulário --></form>

Para que essa soluçãofuncione, entretanto, énecessário que o programade e-mail do cliente estejaconfigurado corretamente.Além disso, ele receberáuma mensagem que operguntará se o e-mailpode ou não ser enviado.

Busca por CEP

Olá, amigos! Estoudesenvolvendo um siteem ASP para um trabalhona universidade e, nesseprojeto, tenho de colocaruma loja virtual paravenda de camisetas.Gostaria de saber como éfeita uma busca em que ocliente digita o CEP e osistema já retorna osdados de endereço, entreoutras informações.Danielle Silva - Por e-mail

Cara Danielle, paracriar uma solução

como essa, é preciso adquiriruma base de dados comtodos os CEPs do Brasil. A boa notícia é que, no site oficial dos Correios(www.correios.com.br), vocêencontra mais informaçõessobre esse serviço, inclusivecom os planos de venda e ospreços. Depois, é necessáriocriar uma rotina que pegueo CEP enviado pelo usuário eretorne o registro com oendereço correspondente nobanco de dados. Boa sorteno seu projeto!

Proteção de tela

Existe alguma ferramentaque transforme meusarquivos Flash emproteção de tela? Estouprecisando da solução

com alguma urgência,para um projeto emminha empresa. Jonas Saveiro - Por e-mail

Há programas quefazem essa

conversão, porém os maisindicados são pagos. Osgratuitos avaliados pela Locaweb em Revistasão muito fracos ouincompletos. Nesse caso, asmelhores opções podem sercompradas via internet. Dê uma olhada nos sitesFlash2X Screensaver Builder (www.flash2x.net),Pretty Screen Saver(www.esansoft.com) e SwiffSaver (www.globfx.com)para conhecer melhor osprogramas. Depois,verifique se vale a penaobtê-los para o seutrabalho. Por fim, vejacomo realizar a comprasegura via internet antes deefetuar o pedido.

ERRAMOSO nome da agência WLD saiu grafadoerroneamente na página18 da edição 19, na seçãoPortfólio. Na reportagem,a agência é descrita comoWDL, em vez de WLD. Osmeios de contato com aempresa também foramomitidos. É possível falarcom a companhia pelotelefone (11) 2615-8180, pelo correio eletrô[email protected] epela página eletrônicawww.agenciawld.com.br.

e-mails // Envie seu e-mailSe você tem alguma dúvida, sugestão oucrítica, entre em contato com nossa redaçãopelo e-mail [email protected].

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notícias

Em maio de 2010,

entrou em operação

o segundo módulo do

segundo data center da

Locaweb, que terá

capacidade para hospedar

até 6,4 mil servidores.

Concluído o plano

de ampliação, que terá

investimento de nada menos

que R$ 111 milhões nos

próximos sete anos, apenas

em infraestrutura de data

center, prevê-se que a nova

instalação terá capacidade

total para 25 mil servidores

e um ambiente capaz

de suportar até 20 MW

de energia para

processamento. Esses

números o posicionarão

como o maior do Brasil

nesse quesito.

A nova estrutura

possibilitará à Locaweb

oferecer aos clientes

redundância de data center

e de links de internet,

assim como capacidade

adicional para abrigar servidores de alta

performance. Além disso, o segundo módulo

do data center conta com dupla redundância

de energia e de ar-condicionado em toda a

instalação. Já foram feitos todos os estudos

necessários para a implantação de uma

subestação de energia no terreno. Com

isso, a empresa

proverá ainda

mais segurança

e confiabilidade

ao sistema.

blog.locaweb.com.brConfira as novidades da maior empresa de serviços de internet do Brasil

Locawb investe R$ 111 miem infra de data centerEmpresa amplia estrutura, que terá capacidade para 25 mil servidores eambiente capaz de suportar até 20 MW de energia para processamento

Nova estrutura \\Instalação permitirá que a

Locaweb ofereça aosclientes redundância de datacenter e de links de internet;abaixo, a fachada do prédio

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Webcast: como melhorar aperformance do meu site?

Levy Carneiro, membro da equipe de desenvolvimento do site daLocaweb, criou uma apresentação que fala sobre “como deixar

seu site mais rápido”. O vídeo mostra várias técnicas e dicas paramelhorar a performance de carregamento das páginas. Confira maisem http://migre.me/G8iB.

LOCAWEB AUMENTA LIDERANÇA NOMERCADO DE HOSPEDAGEM DE SITES

e mais...

• O relatório HostMapper Brasil, que apresenta

bimestralmente o panorama do mercado brasileiro de

hospedagem de sites, divulgou os resultados do primeiro

bimestre de 2010. Segundo o estudo, a Locaweb, líder em

serviços de infraestrutura de hosting, ficou em primeiro

lugar com 23,2% sobre o total de domínios “.br” ativos.

Assim, ampliou a participação no mercado e passou a ter

17,58 pontos percentuais a frente do segundo colocado.

• Se você é um usuário

MacOSX, MS Windows ou GNU

Linux e quer usar o

revolucionário sistema de

arquivos ZFS, encontrará no

livro ZFS – Para usuários

OpenSolaris, Windows, Mac e

Linux, de Marcelo Leal, um

guia prático para com o qual,

em poucos minutos,

aprenderá a instalar o sistema

operacional OpenSolaris.

Além disso, a obra traz

exemplos completos de como desfrutar do ZFS a partir

desses sistemas operacionais usando protocolos comuns,

como NFS, iSCSI e CIFS. Tudo sem complicação, pois a

palavra de ordem do ZFS é simplicidade! Analista de

tecnologia da Locaweb, o autor Marcelo Leal trabalha em

computação há mais de 15 anos (sistema operacional e

redes), dez deles dedicados a administração e suporte de

ambientes Unix, GNU/Linux e BSD. Publicado pela Brasport

(www.brasport.com.br), tem preço sugerido de R$ 49,30.

12º Encontro Locaweb deProfissionais de Internet

O12º Encontro Locawebde Profissionais de

Internet foi um sucesso. Oevento passou por seisEstados e reuniuaproximadamente 3.500pessoas, que tiveram aoportunidade de assistir arenomados palestrantes, conhecer profissionais de mercado e atualizar sconhecimentos. Para conferir as palestras, fotos e vídeos de todas asedições, acesse www.locaweb.com.br/encontro/o-evento

ZFS – PARA USUÁRIOS OPENSOLARIS,WINDOWS, MAC E LINUX

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O melhor dacultura digital

Dockstation universalO TSi Radio, da TELE System, é muito mais que umsimples dockstation para iPod. Além de trazer aentrada universal para os aparelhos da Apple, odispositivo oferece entrada analógica P2 para outrasfontes de áudio, USB para a reprodução direta deMP3 e WMA e conexão Wi-Fi com a internet, quepermite sintonizar milhares de rádios online domundo inteiro. Com botões iluminados esensíveis ao toque, o TSi Radio ainda sintonizaas ondas de rádio FM e traz controle remotocompleto. E o melhor de tudo é que seu preçonem é dos mais caros: R$ 700.Mais informações: www.telesystem-world.com

Skype TV A bola da vez é usar o sofá e a tela grandeda sala para fazer videoconferências comos amigos e familiares. A ideia partiu doSkype e dois grandes fabricantes já seanimaram com a ideia. LG e Panasonicanunciaram a integração de algunsmodelos de TV com acesso à internetcom Skype TV ainda em 2010. Acomunicação é feita por uma webcamcom microfone ligada na entrada USB daTV. Ainda não tem preço sugerido.Info: www.skype.com

Nesta seção, você confere o que há de mais interessante nasprateleiras ao redor do mundo quando os assuntos são altatecnologia, conectividade com a web e diversão eletrônica

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Tablet e notebookEnquanto o tão aguardado tablet dedicado da HPnão chega ao mercado, a fabricante “cutuca” osetor lançando o HP Elitebook 2740p, um híbridode notebook e tablet que traz características beminteressantes. Equipado com processador IntelCore i5, o laptop traz tela LED de 12,1” comsensibilidade de toque capacitiva (toquesmúltiplos) e bateria de seis células queproporciona uma autonomia de até 5 horascontínuas de uso. O preço sugerido nos EstadosUnidos é de US$ 1.600.Mais informações: www.hp.com

Simplesinha,mas bonitinhaA camcorder digital portátil DXG-567VB da DXG é umaótima companheira, principalmente para quemcostuma postar vídeos no YouTube. A pequena câmera,que captura imagens com 5 MPixels e faz vídeos emalta definição (720p), possui display de 2”, memóriainterna de 32 MB (expansível para até 8 GB comcartões SD), USB retrátil e traz software que faz oupload do conteúdo capturado diretamente nos sites derelacionamento. Porém, o que mais chama a atenção éseu preço nos Estados Unidos: apenas US$ 40. Casová passear no país do Tio Sam, não custa quase nadatrazer uma dessa pra cá.Mais informações: www.dxgtech.com

iPad made in CingapuraA Fusion Garage, empresa de tecnologia com sede em Cingapura, acaboude lançar no exterior o que pode ser uma boa alternativa ao iPad. Batizadode JooJoo, o tablet, que lembra muito o aparelho da Apple, se destaca poroferecer câmera digital integrada e interatividade sem limites com a internet,exatamente os dois calcanhares de Aquiles do iPad. Tem configuração bemparecida com a dos netbooks atuais: processador Intel Atom de 1,6 GHz ememória RAM de 1 GB. O preço sugerido é de US$ 500.Mais informações: https://thejoojoo.com

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Porta-retrato inteligenteO Vizit, porta-retrato digital da empresa Isabella Products,pretende revolucionar a maneira de compartilhar fotos nosdias atuais. Dispensando computadores, configuraçõescomplicadas e até cartões de memória para seufuncionamento, o dispositivo se conecta à internet via redede telefonia celular, permitindo o envio e o recebimentoinstantâneo de imagens provenientes de váriosdispositivos: computadores, celulares e até mesmo deoutro Vizit. Tem preço sugerido de US$ 280.Mais informações: http://isabellaproducts.com

Receptor BluetoothO receptor Bluetooth F8Z492 lançado pela Belkin adiciona facilmente atecnologia sem fio em qualquer sistema de som com uma entrada de áudioauxiliar. O aparelho oferece uma saída de áudio estéreo (acompanha adaptadorespara as conexões RCA e P2) e consegue reproduzir músicas de dispositivoscompatíveis com a conectividade Bluetooth (como celulares, computadores evários outros) que estejam a até 10 m de distância. O adaptador só é vendidonos EUA (por enquanto) e tem o valor médio de US$ 49. Info: www.belkin.com

GPS com iPodO XGPS300 é um receptor de GPS lançado pela Dual Eletronics que adiciona afuncionalidade de localização por satélite ao iPod touch. O dispositivo, queparece um mini dockstation, é encaixado na entrada de dados do player e égerenciado pelo software navegador NavAtlas, que permite a montagem de rotase oferece orientação por meio de voz. Para completar, o XGPS300 ainda funcionacomo uma bateria externa para o iPod, prolongando sua autonomia em quaseduas vezes. Preço sugerido: US$ 180. Mais informações: www.dualav.com

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Entre 2007 e 2009, a Locawebexpandiu suas dimensões -fisicamente falando - para

diversos lugares do Brasil e doexterior. Marcou presença emMiami (EUA) e no Uruguai, além deinaugurar novas unidades em doisdos maiores Estados do Brasil: Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Hoje, ambas as filiais da maior empresa de hospedagem de sites do Brasil - carioca e gaúcha - dão mostras que asapostas foram acertadas.

Com o objetivo de ofereceratendimento personalizado eaproveitar a crescente demanda daregião sudeste, a Locaweb inaugurouem abril de 2009 um escritóriocomercial na cidade do Rio deJaneiro. A ideia da companhia eraestreitar o relacionamento com osclientes corporativos na região econsolidar a imagem no mercadofluminense. Entre as empresascariocas que fazem - e fizeram - parte do portfólio de clientes estão o jornal Lance!, Pimaco, a Odebrecht,entre outros.

Passado um ano, a companhiacolhe frutos da aposta. SegundoRonaldo Bomfim, gerente comercialda Locaweb e responsável pelaunidade, o Rio de Janeiro sempre foi um dos Estados que maisdemandaram serviços corporativos,como Cloud Computing, Servidores

Em 2009, a Locaweb identificou anecessidade de se firmar na regiãodo Rio de Janeiro de maneiraestratégica e direta, dando atençãopersonalizada aos clientes.

Rio Grande do SulEm novembro de 2009, o

escritório gaúcho da Locawebcomemorou o segundo aniversário.A atuação na região tem superado as expectativas e, somente em 2009,registrou crescimento de 33,7% em termos de contratos fechados,valor que posiciona a filial comoprimeira colocada em relação aorestante do Brasil.

Locaweb pelo País e pelo Mundo

negócios

Conheça um pouco mais sobre as unidades da empresa no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Miami e Montevidéu

* A atuação no Estado doRio Grande do Sulsuperou todas asexpectativas da Locaweb.Em 2009, registroucrescimento de 33,7% nos contratos fechados

Dedicados e PABX Virtual. “Omercado carioca tem cada vez maisnecessidade de soluções robustas eprojetos de outsourcing de TI, alémde ter apresentado um crescimentosuperior a 40% no setor de DataCenter”, conta o executivo.

Ronaldo Bonfim \\ “O Rio de Janeiro sempre foi um dos Estados que mais demandaram serviços corporativos como Cloud Computing, Servidores Dedicados e PABX Virtual da Locaweb”

NovasUnidades:W2008 28/5/2010 15:26 Page 16

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negócios

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A unidade já alcançou a marca de24 mil clientes, entre eles o SportClub Internacional, Tramontina,Azaléia – Grupo Vulcabrás, Renaultdo Brasil, Hering e Grendene. “Odesempenho na região sul tem sido extremamente positivo. A áreajá é a segunda em termos derepresentatividade para os nossosnegócios e é responsável por 11,7%do faturamento do grupo”, ressaltaBonfim também responsável pelafilial do Rio Grande do Sul.

Graças à crescente demanda, oquadro de funcionários da unidadefoi ampliado e, aos poucos, deveganhar ainda mais contratados.Segundo Bonfim, a estratégia deampliar a atuação no Sul do paísnasceu em 2006, quando parte doinvestimento de marketing foidestinado às atividades da região.

Miami e MontevidéuEm 2009, a Locaweb deu outro

passo para aumentar seus domínios.No segundo semestre, iniciou oprojeto de estabelecer um centro

técnico em Miami, nosEUA, e outro de serviçosde suporte eatendimento, emMontevidéu, no Uruguai,visando a atenderclientes de línguaespanhola em todo ocontinente americano. Àépoca, a ação demandouinvestimentos iniciais deUS$ 1 milhão e aexpectativa é querepresentasse 5% dofaturamento total dogrupo, em até três anos.

Sem sentir os reflexos da crisefinanceira que atacou o mundo noprimeiro semestre a do ano passado,a Locaweb registrou um crescimentode 32,4%. Com isso, considerou aexpansão internacional como umimportante elemento de sustentaçãodo dinamismo do seu crescimento.

Henrique Macedo é o coordenadordas operações internacionais. Há nove anos na empresa, já foidesenvolvedor de software e gerente

de desenvolvimento. No último ano,recebeu a incumbência de preparar oportfólio de ofertas para os novosmercados. “Estruturamos uma ofertadiferenciada, unindo estrutura técnicaotimizada para atender à região comprodutos e atendimento sob medidapara as necessidades de nossos novosclientes”, comenta o executivo. “Acompetição na América Latina temdado pouca ênfase à qualidade. Vamosexplorar o nosso diferencial nessesentido”, finaliza.

Inauguração da unidade gaúcha \\ Com mais de 24 mil clientes, a Locaweb sulista conta comnomes como SC Internacional, Tramontina, Azaléia – Grupo Vulcabrás, Renault do Brasil e Hering

Site do Jornal Lance! \\ Periódico de esportes foi um dosprimeiros clientes cariocas da unidade regional da Locaweb

Raio-X NacionalPORTO ALEGREInauguração: 2007 Projeção para 2010: 1o trimestre - manter ocrescimento na ordem 36%.Equipe composta por:• Gerente Comercial .............Ronaldo Bonfim• Coordenador Comercial ......Cristiano Braier• Supervisor de Negócios......Luis Debastiani• Executivos de Vendas...........Luciano Sperb

...........................................Fernando Jaques• Consultores de Negócios .........Luiz Mester,

..............................................Renusa Pereira, ............................................Michel Magrisso.........................................e Silvana Sarmatz.

• BackOffice ..........................Camila Santana.

RIO DE JANEIROInauguração: 2009Equipe composta por:• Gerente Comercial .............Ronaldo Bonfim• Executivos de Vendas .......Sérgio Carrenõ e

..............................................João Palombini• Executiva de Negócios..........Carla Andrade• Consultora de Negócios..................Ludmila

......................................................Magalhães• BackOffice .................................Taís Cristina

NovasUnidades:W2008 28/5/2010 15:26 Page 17

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portfólioConfira o cliente do mês, destacado pela Locaweb, por produzir trabalhos online diferenciados que atraem muitos visitantes

Confira asinovaçõesimplementadas no site da L&PM Editores(www.lpm.com.br)

Construtiva Internet SoftwareA agência digital édesenvolvedora daplataforma CIS Manager,solução de CMS paragerenciamento de sites eportais corporativosimplantado em empresas dediversos segmentos. O casede destaque da Construtiva(www.construtiva.com.br) éo novo site da L&PMEditores, editora da maiorcoleção de livros de bolsodo País, lançado em março.O site foi reotimizado paramelhorar ainda mais acatalogação em sistemas de busca (SEO).

1A grande novidade é a Web TV,que traz entrevistas exclusivascom autores, dicas de cultura enovidades da editora e do meio cultural.

2e3O site conta com catálogocompleto dos livros, vida eobra dos autores, integração aredes sociais (Twitter e Blog),entre outras ferramentas. Vale a visita!

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Por Felipe Magalhães

Achegada do iPad causoualvoroço no mundo datecnologia, mas entre críticos

e adoradores, quem tem oudesenvolve sites figura entre os maisatingidos pelo lançamento daplataforma da Apple. Ou, pelo menos,deveria figurar, já que a presença com qualidade em todos os meiospropagadores de conteúdo web éfundamental para a divulgação dequalquer negócio online.

Antes de sair por aí criando ouadaptando páginas para o iPad,porém, é preciso saber que existemalgumas pedras no meio do caminho.Tecnicamente, o que mais se discutedentro desse cenário é o fato de odispositivo não renderizar nada queesteja em Flash (swfs, player de vídeo,entre outros). Isso tem impacto em

A lista figurou como uma resposta dogrupo da maçã aos inúmeros críticosda nova plataforma, que soltaram overbo mundo afora, inconformadoscom o fato de o iPad não suportarFlash. Para a turma de Steve Jobs,presidente da Apple, basta se inspirarnos sites da tal lista para se adaptar ouaté criar versões exclusivas deconteúdo para iPad. O problema, nessesegundo caso, é que ele remete aomesmo caminho pelo qual um diapassou o WAP, que apareceu comopromissor, mas foi atropelado com olançamento dos smartphones, querenderizam páginas como um PC.

Seu siteno novoqueridinhoda Apple

análise

O iPad não renderiza nada que estejaem Flash, mas antes de sair por aíreclamando, saiba o que fazer paraadaptar seu conteúdo ao dispositivo

uma quantidade enorme de sites, jáque o Flash é tão difundido hoje emdia que está presente na maioria daspáginas da internet.

Para não ficar de fora da onda,alguns players saíram na frente ecriaram versões em HTML 5, como oYouTube (www.youtube.com/html5),que ainda está em fase de teste. Além disso, a Apple publicou umalista de endereços que, segundo aempresa, “tiram vantagem dospadrões web para entregar umconteúdo bem apresentável e quefunciona de maneira bela no iPad”(www.apple.com/ipad/ready-for-ipad).

No meio da guerra\\ Enquanto a batalhaentre Flash e HTML 5parece ficar cada vezmais acirrada, o jeito é adotar alternativas para colocar seu site no brinquedinho de Steve Jobs

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* Com o lançamento dopacote CS5 da Adobe,tornou-se possívelimportar com facilidadeanimações em Flash parao Canvas do HTML 5. O duro é ter de comprar a nova licença do software

Conteúdo para iPad

locaweb 21

E as alternativas?Uma alternativa talvez não muito

conhecida, mas que causa umaapresentação impactante e que seaproxima bastante do Flash é oProcessing.js (http://processingjs. org).Inicialmente criada como umalinguagem de programação e IDEvoltada para artes eletrônicas com opropósito de aplicar os conceitos deprogramação em um contexto visual,a ferramenta é muito conhecidaentre VJ’s e desenvolvedores deinterfaces interativas. A versãojavascript do Processing.js é muitopotente. Permite o desenvolvimentode animações admiráveis e apossibilidade de se trabalhar com atag <audio> do HTML 5 emparalelo, a fim de se obter ummelhor resultado. Veja algumasamostras do que já foi feito comProcessing.js no endereçohttp://goo.gl/TtbB.

Outra alternativa ao Flash é o“Gordon”. A ideia desse aplicativo éusar javascript para converterarquivos Flash para uma saída SVG(Scalable Vectorial Graphics) – sevocê nunca ouviu falar disso, vale a

pena pesquisar a partir do endereçohttp://pt.wikipedia. org/wiki/SVG). O projeto está sob a licença MIT e éaberto, mas a má notícia é que ele

Recheio da maçã \\ Ainda não se sabe oquanto o iPad será aceito pelo mercado, mas odispositivo aparece como um divisor de águas e,portanto, o conteúdo do seu site precisa estar nele

ainda está engatinhando e suportaapenas elementos básicos do Flash.De qualquer forma, se você temalgum vídeo no site e está com aintenção de renderizá-locorretamente no iPad, o Gordonoferece uma tag video, que contacom recursos de player idênticos aosdo Flash. A ferramenta permite ainclusão de elementos como pré-carregamento, controles,execução em loop e reproduçãoautomática e também a configuraçãodas dimensões do vídeo.

Seja qual for a alternativaescolhida, é bom ter em mente que é preciso ser cuidadoso aodesenvolver em HTML 5. Afinal, opadrão ainda está sendo elaboradopela W3C. Dessa forma, o site podesofrer alterações bruscas. Além disso, nem todos os navegadores dãosuporte à tecnologia.

É bom ter cautelaPor outro lado, quem não abre

mão do uso do Flash recebeu umaboa notícia com o lançamento dopacote CS5 da Adobe. Agora, é

possível importar comfacilidade animaçõesem Flash para oCanvas do HTML 5.Assim, qualquerconteúdo desenvolvidoem Flash poderá ser

Lista \\ A Apple divulgouuma lista com sites que“tiram vantagem dos padrõesweb para entregar umconteúdo bem apresentável eque funciona no iPad”

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Conteúdo para iPad

visualizado nosdispositivos quesuportam HTML 5 sem a necessidade de instalação do plugin Flash Player. Ou seja, dispositivosque não aceitamFlash, com o iPad, poderão visualizaro conteúdo normalmente por setratar, na verdade, de uma tag doHTML 5. É o “pulo do gato” daAdobe. O único problema é que,claro, você terá de comprar umalicença do CS5, o que pode serimpraticável para muitas pessoas.

Não se esqueça ainda de que,para quem se preocupa comsemântica e padrões web, é precisopesar onde cada tecnologia pode sermelhor aproveitada. Para entregarvídeos, por exemplo, o HTML 5parece ser a melhor opção a curtoprazo. Já para a criação de games ouaplicações RIA, de longe a melhoralternativa continua sendo o Flash,ainda mais com as novasferramentas do CS5. É tudo umaquestão de analisar antes de aplicar.

Softwares para iPadAntes de adaptar conteúdo para

o iPad, é bom usar como referênciaalguns softwares que já foramdesenvolvidos para o dispositivo.Confira os mais interessantes:

» The ElementsEsta tabela periódica em tela cheiatem como grande destaque ainteratividade. Vem com riqueza deinformações sobre os elementosquímicos e permite visualização em3D (com óculos). O interessante é aconexão do software com o

buscador Wolfram Alpha, conhecidopor sua inteligência em pesquisas eresultados muito completos sobreos mais variados tópicos.

» Marvel ComicsPermite a leitura dos quadrinhos daMarvel, com destaque para ariqueza das cores. É possível fazerum preview dos quadrinhos antesde comprá-los (online) e tambémbaixar conteúdo diretamente para o iPad.

» The Wall Street JournalPermite a leitura online do WallStreet Journal, conceituado jornalnorte-americano que trata deeconomia, com análises detalhadas,cotações em tempo real, vídeo eacesso ao WSJ. Para completar, épossível personalizar o aplicativopara que sejam mostradas apenasas notícias mais interessantes.

» OrkUpAplicativo que permite integraçãocom o Orkut e oferece recursos paramanipulação dos álbuns, incluindoedição das legendas das fotos eenvio de múltiplos arquivos.

» NimbuzzIntegra o acesso a várias redes sociais e mensageirosinstantâneos. É possível realizarchamadas gratuitas, trocar

mensagens com usuários do Skype,MSN, Yahoo! Messenger, GoogleTalk, AIM, ICQ e também doMySpace e do Facebook.

» Desktop for iPadCom este pacote de aplicativos, épossível navegar ao mesmo tempoem que se escreve um e-mail ou,por exemplo, visualizar um mapaenquanto procura notícias sobre atemperatura. A necessidade desteprograma veio a partir do fato deque o iPad não é multitarefa. Vemcom ferramentas como navegador,dicionário de inglês, calculadora,tradutor, conversor de moedas,mapas e gadget de clima, entreoutros aplicativos úteis.

» E*Trade Mobile ProEste aplicativo faz com que vocêfique antenado nos investimentos,bem como recebimento de cotaçõesem tempo real e visualizaçãocompleta da carteira de ações.

» EchofonEste já é um velho conhecido.Mudou de empresa, foi rebatizado,mas continua fazendo sucesso porpermitir o uso do Twitter de umamaneira mais proveitosa. Aindamais agora com a versão para iPad.

» Apontador TáxiEste é nacional! Integrado com osistema de mapas do Apontador,permite a localização dos pontos detáxis mais populares próximos aousuário. Pesquisa endereços,calcula o preço de corridas e salvaos pontos de táxis favoritos.

» Justin.tvDispensa maiores comentários,não? Este aplicativo permite avisualização das transmissões doJustin.tv, oferecendo interfaceamigável, busca, acesso aos canaisfavoritos e criação de conta.

Quadrinhos na tela \\A Marvel Comics foi ligeirae colocou rapidamente seu

conteúdo no iPad. Umaplicativo foi desenvolvido

para baixar quadrinhos

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locaweb 23

Vamos começar pela empresa mais assediada domundo atual, que atende pelo nome de Google. Em

que negócio o Google realmente está? No de buscas, é claro,e é por isso que vamos usá-lo como exemplo principal. Oserviço de buscas do Google não tem rendimento, assimcomo Gmail, Google Maps, Google Docs e todos osderivados, com exceção de um: o de publicidade, seja emlinks patrocinados ou na venda de espaços nos AdServers.Por conclusão, o Google conta com uma gama de serviçosgratuitos que gera um fluxo enorme de seguidores econsumidores para poder vender a publicidade apresentada.Ou seja, a principal receita não vem dos grandes serviços,mas de uma porta lateral pouca notada pelos consumidores.

O negócio em que o Google realmente está é o de vendade espaço publicitário via exposição de conteúdo publicadopor terceiros. Trata-se de um dos negócios mais rentáveis daatualidade, pois a empresa apenas organiza os conteúdospara depois vender espaço entre eles, ganhando dinheirocom o trabalho dos outros. Absurdamente inteligente.

Mas não estou aqui para falar do Google, mas sim danecessidade de descobrirmos em que negócio estamos. Voucolocar um exemplo pessoal. Tenho um casal de amigos,Carla Toledo e Vanderlei Marques, que é proprietário daReserva Floral, empresa de design floral. Eles foraminteligentes ao analisar o negócio e perceber onde estavam.

Descobriram que não estão alinhados com as empresas decomércio online para venda de flores. Eles são diferenciados,pois atuam no ramo corporativo, sem dúvida mais rentávelpara quem conhece o segmento. Mas eles poderiam ter seiludido com a ideia de ser mais uma empresa de arranjoscomuns. Porém, o que gerou rentabilidade foram as técnicase apresentações profissionais, além de cursos e palestrasministrados por Carla.

No caso das grandes corporações, a AOL acreditou estar nonegócio de conteúdo e iludiu até a gigante Timer Warner, comquem fez parceria. Na verdade, a AOL estava no mercado decomunidades muito antes de as redes sociais virarem febre. Os chats e fóruns foram populares em uma época na qual nãoexistia Facebook ou Orkut. O problema é que eles não fizerama pergunta certa: em que negócio realmente estamos?

A Kodak demorou para constatar que o filme estavaaposentado e só deixou de fabricar câmeras instantâneascom filme em 2008. Por isso, quando você pensa em foto,lembra de qual empresa? Sony, Nokia e outras, mas não daKodak. Se tivesse perguntado “em que negócio realmenteestamos?”, talvez teria comprado o Flickr antes do Yahoo!.

Em todos os segmentos, podemos criar essa dúvida:consultórios médicos são empresas de doenças ou empresasde saúde? Os restaurantes são cozinhas ou comunidades? E você, sabe em que negócio realmente está?

Inicialmente, parece uma questão simples, mas você já parou parafazer uma análise e responder a essa pergunta com total segurança?

Espaço ABRADi

Em que negóciorealmente estamos?

Marcello BarbusciDiretor de planejamento estratégico daAddcomm, BrANDSgroup e IdeiasNet 

Email: [email protected]

Twitter: @mbarbusci Site: www.addcomm.com.br

marketing

artigo_assossiação:W2008 28/5/2010 14:47 Page 23

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24 locaweb

Por Sérgio Vinícius

AAdobe colocou no mercadoo novo pacote AdobeCreative Suite 5 (CS5),

família de programas de design edesenvolvimento para profissionais domundo digital. O CS5 recebeumelhorias do ponto de vista prático,com aperfeiçoamento nasferramentas de criação e integraçãoem itens de medição e otimização deconteúdo online e de marketing demídias digitais.

Um dos destaques do novo pacoteé a tecnologia Omniture, que permiteaos usuários capturar, armazenar eanalisar informações geradas porwebsites e outras fontes. Uma novidadeé o Flash Catalyst, que permite aosusuários criar conteúdo interativo semcomposição de códigos. Comoresultado, há, segundo informações daAdobe, a diminuição de ruídos nosprocessos colaborativos que envolvemdesigners e programadores.

Dois conhecidos produtos da Adobe também ganharaminovações no pacote CS5. O Flash e o Adobe AIR foramotimizados para telas de dispositivosmóveis. Assim, ambos os sistemasforam remodelados para aproveitar ascapacidades nativas de portáteis e

Creative Suite 5 Web Premium, CreativeSuite 5 Production Premium e CreativeSuite 5 Design Standard, bem como 15 produtos individuais.

Mais de 250 novos recursos foramintegrados ao CS5. O InDesign CS5, porexemplo, teve melhorias no item depublicação digital com novosdocumentos interativos e suporteaperfeiçoado a dispositivo leitoreletrônico. Sobre o Photoshop, umasdas novidades é o Refine Edge, quedetecta bordas de figura e ofereceresultados de máscaras em menostempo. O Photoshop CS5 tambéminclui a capacidade de remover um

Adobe CS5 chega àsprateleiras do Brasil

review

Novo pacote de aplicativos voltado à criação e à publicação de conteúdodigital ganha foco em web; Photoshop ganhou novos recursos

proporcionar melhor experiência –leia-se, mais rápida e prática – para o usuário.

PacoteA nova suíte inclui, em um único

pacote, Photoshop, Illustrator, InDesign,Flash Catalyst, Flash Professional,Dreamweaver, Adobe Premiere Pro eAfter Effects. Todas as ferramentastambém estão disponíveisseparadamente, ou em uma das cincoedições da Creative Suite. A linhacompleta da Creative Suite 5 inclui aCreative Suite 5 Master Collection,Creative Suite 5 Design Premium,

Ficha TécnicaNome e versão: Adobe CS5Desenvolvedor: Adobe

CS5 \\ Mais de 250 novos recursos foram integrados aos aplicativos do pacote; o InDesign CS5,por exemplo, teve melhorias no item de publicação digital com novos documentos interativos

Review_Adobe:W2008 31/5/2010 18:46 Page 24

Page 25: Revista Locaweb 22 Ed

locaweb 25

Review

1 O CS5 Web Premium,voltado principalmente a

desenvolvedores de plataformasde internet, inclui FlashProfessional, Dreamweaver,Photoshop Extended, Illustrator,Fireworks, o novo Flash Catalyst eo Flash Builder.

2 No pacote, há as trêsexclusivas ferramentas

Flash. A Professional para webé voltada para designerscriarem experiênciasimersivas. A Catalyst, paradesigners criarem interfacesde aplicações de web einteração de design. O Flash Builder 4 tem comoobjetivo ser usado por

desenvolvedores que preferemtrabalhar especialmente comcódigos, criando aplicaçõesricas de internet.

3 O CS5 também apresentasuporte aos sistemas de

gerenciamento de conteúdo defonte aberta; acesso ao OmnitureSiteCatalyst e OmnitureTest&Target a partir do FlashProfessional e Dreamweaver; eintegração com os serviçosonline Adobe CS Live.

4 No Flash Professional CS5,webdesigners têm em mãos

o novo recurso Text LayoutFramework, que oferececapacidade de tipografia de nível

profissional com funções comokerning, ligatures, tracking,leading, threaded text block ecolunas múltiplas, bem comorecursos avançados de tipografiamultilíngue e layout para mais de30 línguas, incluindo Árabe,Hebraico, Chinês e Japonês.

5 Outra novidade no Flash Professional CS5 é

um Code Snippets Panel pré-instalado, que permite aodesigner injetar códigorapidamente em projetos paranavegação na linha do tempo,ações, animação, áudio e vídeo.Designers e desenvolvedorespodem criar, testar edisponibilizar conteúdo de web

em uma grande gama deplataformas e dispositivos, comosmartphones, tablets, netbooks,smartbooks. É possível gerarconteúdo em navegadores com oFlash Player 10.1. Designerspodem criar aplicações AIRutilizando o novo Packager para oiPhone tool Preview, umcomponente do FlashProfessional CS5 que pode seraplicado no iPhone e no iPad,com suporte futuro para Android,BlackBerry e Palm webOS.

Os programas

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Review

CS Live \\ Projeto online da Adobe, que temintegração com o CS5, inclui Adobe BrowserLab,Adobe CS Review, Acrobat.com, Adobe Story eSiteCatalyst NetAverages da Omniture

Dreamweaver \\ Software suporta sistemaspopulares de gerenciamento de conteúdo, comoDrupal, Joomla! e WordPress, permitindo aodesigner trabalhar com conteúdo dinâmico

elemento de imagem eimediatamente repor opixel faltante por meio doContent Aware Fill.

Photoshop, PremierePro e After Effects agorasão aplicativos nativos de64 bits, tanto em Macquanto em Windows. Issosignifica que os softwarespermitem ao usuáriotrabalhar de modo maisfluído em projetos de altaresolução. O MercuryPlayback Engine, comaceleração por Unidade deProcessamento Gráfico da NVIDIA,permite ao usuário do Adobe PremierePro abrir projetos mais rapidamente,refinar em tempo real sequências dealta definição ricas em efeitos ereproduzir projetos complexos sem renderizar.

A ferramenta Roto Brush do AfterEffects, que permite economizar tempo,ajuda a isolar elementos móveis doprimeiro plano em uma fração dotempo normal. Além disso, oDreamweaver agora suporta sistemaspopulares de gerenciamento de

conteúdo, como Drupal, Joomla! eWordPress, permitindo ao designerobter visões precisas de conteúdodinâmico da web a partir do próprio produto.

Os produtos CS5 se integramtambém com o novo Adobe CS Live,conjunto de cinco serviços online paraacelerar fluxo de trabalho de criação epermitir ao designer mais foco emcriação. Os serviços online CS Live(gratuitos por período limitado detempo) incluem Adobe BrowserLab,

Adobe CS Review, Acrobat.com, AdobeStory e SiteCatalyst NetAverages da Omniture.

Os preços sugeridos as suítes são:US$ 4.946 para a Master Collection CS5,US$ 3.766 para a CS5 Design Premium,US$ 3.570 para a CS5 Web Premium,US$ 2.964 para a CS5 ProductionPremium e US$ 12.784 para a CS5Design Standard.

Para o mercado brasileiro emespecial, a Adobe realiza umapromoção de 15% nos softwares.

* Photoshop,Premiere e AfterEffects agora são

aplicativos nativosde 64 bits, tanto em

Mac quanto emWindows; softwarespermitem ao usuário

trabalhar de modomais fluído em

projetos de criaçãoPremiere \\ Mercury Playback Engine, com aceleração por Unidade deProcessamento Gráfico da NVIDIA, permite abrir projetos mais rapidamente

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Page 27: Revista Locaweb 22 Ed

Coisas assim não são fáceis de encontrarContrate um plano de hospedagem de sites na Locaweb e ganhe a primeira anuidade de um novo domínio.

E mais: a Locaweb oferece diversos benefícios e serviços gratuitos para tornar seu site mais conhecido na Internet.

Confira:

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locaweb 29

Por Leonor Ribeiro

A s pessoas iniciam um negócio por diferentesrazões. Alguns seguem a trilha de uma ideiaoriginal para explorar um nicho ainda não

atendido no mercado, outros investem no desejo deficar rico rapidamente. Mas é fato comprovado: agrande maioria aposta no prazer de ser seu própriopatrão. Seja qual for o motivo, quatro ingredientes sãofundamentais para conquistar o sucesso.

O primeiro deles é iniciar o negócio com boaspessoas, comprometidas no desenvolvimento de algoque seja objeto de desejo dos consumidores e, para tal,investindo o mínimo de recurso possível. E, acima de tudo, ser perseverante, mesmo diante deum cenário não muito animador. Muitosempreendedores falham pela falta de algum destesingredientes. A boa nova é que uma startup que invistanestes quatro fatores será muito provavelmente bem-sucedida. Mas, afinal, o que define uma startup? De maneira bem simples, podemos defini-la como uma empresa nova, muitas vezes embrionária, quedesenvolve projetos promissores, ligados a pesquisa,investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras.

O caminho das pedras para você se tornar umempreendedor digital. Conheça os cases desucesso de jovens profissionais que criaram

companhias de tecnologia, venceram na web ehoje são referência no Brasil e no mundo

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Page 30: Revista Locaweb 22 Ed

2Busque mercados rentáveis

Identifique setores da

indústria que estejam

mais ativos e onde seu

produto atenda a uma

necessidade específica

3 Encontre consumidores dispostos apagar Escolha um nicho de mercado, noqual os consumidores estejam prontos apagar por um produto como o seu.Certifique-se de que sua oferta estárealmente de acordo com o preço cobrado

4Mantenha o foco

Identifique o que

exatamente seu

produto/serviço é e crie

uma proposta de valor

única desde o início

5 Seja a resposta para a “dor”do seu cliente Desenvolva eentregue um produto/serviçoque seja efetivo e confiávelpara resolver o problema deseu consumidor

Startups: modo de fazer

30 locaweb

“bolha da internet” nos meados dos anos 1990,capitaneada pelas inúmeras aquisições lideradaspela Microsoft e pelo Yahoo! em empresaslocalizadas na região do Vale do Silício, nosEstados Unidos. Muitas delas hoje sãoadmiradas como referência de sucesso nomercado como YouTube, Facebook, Orkut,Last.fm, entre muitas outras.

Startups brazucas No Brasil, entretanto, embora se reconheça

imenso potencial empreendedor no País,ainda é difícil encontrar empresas que sejampromissoras no mercado, como os casosconhecidos do MercadoLivre e do Buscapé,que se consolidaram como modelos sólidos de

Passopasso

1para o sucessoa

Tenha clareza Resuma sua ideiaou produto e apresente para umgrupo desconhecido. Se elesforem capazes de entender suaoferta e perceberem real valor,você está no caminho certo

Diferenciam-se, geralmente, por seremmuito dinâmicas e com potencial decrescimento acelerado. Além disso, omaior ativo de uma startup não são os ativosfísicos – máquinas e estrutura física – e sim seuscérebros idealizadores e realizadores do projeto.

Em sua grande maioria, os idealizadores de uma startup são jovens, entre 19 e 30 anos, e também podem ser chamados de“empreendedores digitais” e, atualmente, estãoentre os principais responsáveis pela avalancheWeb 2.0. Ou seja, a atual era digital, que provocauma revolução quase diária nas tendênciastecnológicas, econômicas e sociais, ofereceambiente propício para o desenvolvimento destenovo tipo de empreendimento.

Mas o conceito em si não é novo. Elenasceu junto com a evolução da tecnologia,mais precisamente durante a formação da

* Em sua maioria, os idealizadoresde uma startup são jovens, entre 19e 30 anos, que podem ser chamadosde empreendedores digitais e estãoentre os principais responsáveis pela avalanche Web 2.0

MercadoLivre \\ Site de leilões é um dos exemplos brasileiros deempresas que venceram e são cases de sucesso no mundo digital

Buscapé \\Página de comparação de

preços é um projeto quecomeçou por iniciativa de

alguns estudantes da USP ehoje é acessado por

milhares de brasileiros

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Page 31: Revista Locaweb 22 Ed

locaweb 31

geração de receita. Mas já temos boas histórias paracontar. Este é o caso da KingoLabs, que nasceu,literalmente, de uma aposta entre blogueiros queparticipavam da Campus Labs, painéis que reúnemempreendedores e investidores durante a CampusParty – maior evento de inovação tecnológica,internet e entretenimento eletrônico em rede domundo. Pioneira na pesquisa e no desenvolvimentoem reality mining, a empresa é uma startup que atuaem desenvolvimento de ferramentas de métricas,monitoração para web e mobilidade.

O pontapé inicial surgiu da ideia de Jonny Ken,responsável pela criação e pelo desenvolvimento domigre.me (www.migre.me), um contador de cliquesque se tornou uma ferramenta de enorme sucessopor sua capacidade de selecionar os conteúdosenviados pelo Twitter a partir do número de cliques ede retuites (quantas vezes a mensagem foi repassadapara frente), mas sem a intervenção do usuário.

A necessidade de mais tempo para administrar,atualizar e criar novas funcionalidades para a ferramentaabriu espaço para o “casamento” de Ken com PaulaSignorini e Maria Carolina Cintra, que decidiram investir em uma empresa com foco em desenvolvimento deprodutos. Ou seja, a oportunidade obedeceu a uma nova demanda do mercado. Foi neste mesmo modelo que nasceu a Startupi, projeto da SocialSmartVentures, empresa criada no final de 2008 pelo investidor norte-americano Michael Nickas em sociedade com Gilberto Junior e o blogueiroAlexandre Fugita.

O negócio foi impulsionado pela necessidade demapear o cenário brasileiro de startups do mercado deTecnologia da Informação, ainda sem informaçõesreunidas em um único diretório. Hoje, o Startupi(www.startupi.com.br) se define como blog dirigido parao mercado de startups de tecnologia. Sob acoordenação de Diego Remos, aborda em seu conteúdoessencialmente iniciativas web e todo o mercado que o circunda, como, por exemplo, capital de risco,incubadoras e aplicativos.

Já a Improve It, fundada em 2001, startupespecializada em desenvolvimento de software, é um exemplo de iniciativa que nasceu da necessidadede os fundadores terem a própria empresa.

Startups: modo de fazer

Equipe Migre.me \\ Contador de cliquesalcançou sucesso por sua capacidade deselecionar os conteúdos enviados pelo Twitter apartir do número de cliques e de retuites

Site do sistema \\ Ferramenta versátil, éusada também para encolher URLs grandes, quepodem render espaço em postagens no Twitter,que somente aceita 140 caracteres por post

Startupi \\ Blog, coordenado por Diego Remos, é especializado em abordar assuntos relativos ao mercado de startups de tecnologia

Materia de Capa:W2008 28/5/2010 15:20 Page 31

Page 32: Revista Locaweb 22 Ed

Startups: modo de fazer

32 locaweb

“Sempre quisemos ter uma empresa, mas,quando fundamos a Improve It, não tínhamosuma ideia clara de que negócio atacaríamos”,explica Vinícius Manhães Teles, atualproprietário do empreendimento digital.

Prova disso é que a empresa reinventou seumodelo de negócios muitas vezes, passando deaconselhamento e análise do mercado, quandose dedicava à prestação de serviços de consultoria, mentoring e treinamento, até o atual foco: desenvolvimento ágil de software,dedicado à criação de produtos web-base. E hojeestão 100% dedicados ao produto Be on the Net,com planos de expandir a operação na Américado Sul, começando pela Argentina.

É fácil perceber que a internet tem um papelfundamental para a existência dos trêsempreendimentos. Porém, a característica maismarcante nos empreendedores destas startups éa vontade de dar certo. E o primeiro ano de

cada uma delas parece dar otom do tamanho da expectativa.“Obviamente, esperávamos queo faturamento fosse maior noprimeiro ano, mas essadificuldade não atrapalhou osplanos futuros”, explica Paula Signorini, diretoraexecutiva da KingoLabs.

Ou seja, no início, a entradade receitas é muito flutuante, e éimportante buscar alternativaspara lidar com os altos e baixos.“Como em qualquer negócio,tivemos momentos de altorendimento financeiro e outrosem que não entrava um tostão.Conseguir superar a pior fasesem fechar as portas édesafiador”, afirma ViníciusManhães Teles, proprietário da Improve It.

7 Seja rápido

Ações rápidas e

planos claros

podem ser a

chave para estar à

frente no mercado

8 Construa um time apaixonadoO DNA de uma companhia éformado nos primeiros 90 dias.Invista em colaboradores quesejam pautados pelos mesmosvalores e objetivos que a empresa

9Seja único

Envolva-se com

a inovação e

deixe de lado

o conformismo

Não caia na tentação de gastar sem controle Limite seusgastos ao que impactadiretamente sua produtividade.Mantenha o foco no objetivoprincipal, sempre

Passopasso

6para o sucessoa

Controle os custosGaste apenas oabsolutamentenecessário. Evitecustos supérfluos

* A característica mais marcante nos empreendedores das startupsbrasileiras é a vontade de dar certo. Os primeiros 12 meses de cada uma delas parece dar o tom do tamanho da expectativa

KingoLabs \\ Segundo Paula Signorini, diretora da empresa, no início, a entrada dereceitas é muito flutuante; é importante criar alternativas para lidar com altos e baixos

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Onde está o dinheiroUma saída para este momento mais complicado

é a busca por investidores. No caso das startups que estão baseadas em tecnologia, este é ummovimento comum e bem-sucedido. Por isso, aprender a medir o valor destesempreendimentos é uma tarefa importante, mesmo que dependa de aporteimediato ou não.

Embora pareça simples estipular umpreço ao seu negócio, o valor de umastartup depende de o quanto estãodispostos a pagar por ela ou mesmo poruma parte, por um determinado período.Por isso, é fundamental que oempreendedor aprenda a se distanciaremocionalmente de seu negócio eencontre métricas menos subjetivas paraquantificá-lo. É uma equação complicadaque envolve percepção de valor donegócio no mercado, conhecimento definanças e ainda uma boa dose de sanguefrio para o momento da negociação com oinvestidor. Na experiência da KingoLabs,

contar com uma parceria da Microsoft foi fundamentalpara o crescimento no primeiro ano da empresa. “Aparceria tem nos dado muitos recursos e muitos frutos,principalmente no que toca o desenvolvimento deaplicativos para celulares”, pondera a executiva PaulaSignorini. Este caminho também é seguido pelo blogStartupi, que conta com o aporte financeiro daSocialSmarts Ventures para cobrir os custos operacionaisdo empreendimento.

Normalmente, os investidores buscamempreendimentos que já tenham um plano de negóciosbem formatado e com possibilidade de crescimentosustentado. No Brasil, sabe-se que empresas de peso, comoa Microsoft, têm programas de consultoria e capacitaçãodiretamente voltada para este nicho. Além disso, outrosplayers conhecidos no mercado como Niklas Zennström, co-fundador do Kaaza e do Sype, também estão de olhobuscando startups na área de TI para investir.

Os números do mercado impressionam. Atualmenteno Brasil, há 257 fundos registrados, que movimentamcerca de 45 bilhões de dólares em investimentos, deacordo com Associação Brasileira de Private Equity eVenture Capital (ABVCAP). Segundo estudos dainstituição, o número de investimentos cresceu cerca de21% no Brasil e os setores mais procurados pelos fundosestão relacionados a inovação e tecnologia.

O fato é que, para atrair investimentos, o negócioprecisa ser escalável em receita e também em margem.Isto significa apontar consistentemente paracrescimento e estabilidade e também para geração delucro que permita o reinvestimento na empresa e

Startups: modo de fazer

locaweb 33

Site da Improve It \\ Empresa reinventou seu modelo de negóciosdiversas vezes, passando de aconselhamento até análise do mercado

Vinícius, da Improve It \\

“Como em qualquernegócio, tivemos

momentos de altorendimento financeiro e outros em que não

entrava um tostão”

Microsoft \\ Gigante da tecnologia mundial tem histórico de realizar palestras comprofissionais, de forma a fomentar o desenvolvimento da internet e do TI no Brasil e no mundo

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34 locaweb

Startups: modo de fazer

também a remuneração de seus investidores.Até porque, embora sejam muitas vezeschamados de anjo-investidores, por seu papelfundamental no pontapé inicial, a geração deriqueza é a meta principal nessa operação.

Exatamente por isso, é importante manteruma linha direta com o investidor, deixando-o apar de todos os acontecimentos da empresa.“Essa transparência ajuda os investidores aficarem mais confiantes e apostarem ativamenteno negócio”, alerta Paula Signorini.

Há também a possibilidade de contar com areserva financeira da empresa ou dos sócios,caso da Improve IT, que usou os recursos de umgrande projeto realizado para reinvestir nocrescimento da empresa. “Não usamos nenhumtipo de recurso externo. Até porque sou a favor de evitar o uso de tais recursos, sejam eles na forma de empréstimo, capital de riscoou outro”, afirma Vinícius Manhães Teles.

O importante é entender seu própriomodelo de negócio e saber que os momentosdifíceis também fazem parte do cotidiano deuma startup e estar preparado para eles. Asdicas de quem já passou pela experiênciaincluem ter um bom plano de negócio e nuncaperder o foco. Além disso, participar dasdiscussões sobre o setor pode fazer a diferençapara encontrar boas respostas para questõespráticas comuns. Outro segredo para o sucesso é

contar com profissionaisaltamente envolvidos com oprojeto, que acreditam nocrescimento. Desafios comunscomo crescer, sem perder aqualidade, podem ser maisfacilmente superados com umaequipe 100% qualificada eobstinada. É preciso tambéminvestir em talentoscomplementares, que tragampara a empresa o mix adequadode competências que ajude aconstruir um portfólio robusto deofertas para o mercado.

Espíritos empreendedoresencontram no Brasil ambientepropício para crescer. É precisoestar atento e pronto para lidarcom uma boa dose de burocraciae altos impostos. O caminho estáaberto, quem mais vem?

Dica de recrutamentopara uma startup

Identifique do que você precisaDefina a vaga e o perfil do profissional baseado na cultura e nos objetivos que sua empresa tem. O

sucesso da empresa dependerá do trabalho integrado eamistoso da equipe

DivulgueDivulgue na internet, nas redes sociais e tambémentre os amigos. Normalmente, as melhores

indicações vêm das pessoas mais próximas

Conte sua histórias e investigueConte os sonhos da empresa, os objetivos e certifique-se de que o candidato está apaixonado por

ela. Tire dúvidas sobre o perfil profissional, busquereferências sobre os históricos pessoal e profissional. Parauma startup, é fundamental encontrar parceiros do sonho

Seja sinceroÉ importante conquistar o coração do candidato, paraque ele se interesse genuinamente pelo projeto, mas

também é fundamental que ele saiba onde está pisando. Porisso, conte sobre a dificuldade do começo e a incerteza deque a empresa irá existir nos próximos meses. Se ele toparo desafio, é porque acredita que pode dar certo

Dê retornoValorize seus candidatos, mesmo que eles não sejamos escolhidos para as oportunidades. Respeite aqueles

que investem tempo em um processo seletivo, dando ofeedback sobre o andamento do processo

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Página da ABVCAP \\ De acordo com associação, há, no Brasil, 257 fundosregistrados, que movimentam cerca de 45 bilhões de dólares em investimentos

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Internet à moda da casa

Eu não sei bem o que anda acontecendo com TV acabo, mas aqueles canais que eu sempre curti

(National Geographic, Discovery, History Channel) viraram avitrine do bizarro. Num canal, a vida no presídio. No outro,desastres retumbantes. Mudo de novo e... mudança de sexo.Nem os programas mais sossegados, aqueles de turismo egastronomia, escaparam da maldição do freak show: turistasgastronômicos radicais saem por aí comendo minhoca,morcego, besouro... Se você quiser perder peso, assista.

Eu até que viajo bastante, quase sempre a trabalho, massou zero aventureiro em termos de comida. Pensando bem,aventuras não são meu forte. Esse negócio de botar opescoço em risco só pela adrenalina não é minha praia. Soumais acrobático e malabarista mesmo em termos de carreirae pensamento e vida e obra e criatividade e tal, nada que memande para o hospital, mas coisas que podem mudar deverdade o rumo do que eu faço.

Voltando à história da comida: uma coisa que descobricirculando por aí, sobretudo nos Encontros Locaweb, é queinternet tem gosto diferente em cada lugar. Curioso isso.Internet deveria ser “global”, mas de global não tem nada: ainternet mineira não tem nada a ver com a internet paulistanem carioca nem gaúcha, e não estou falando de velocidadede banda, mas sim de mercado, tipo de trabalho, perfil dos profissionais, perspectivas, abertura para inovações. E, curiosamente, descubro os “sabores” mais vivos einusitados onde não esperava.

Vou dar um exemplo. Pensemos em Sampa, onde nasci evivo. Num evento de web realizado por aqui, tem gente quejá nasceu com web e vive de web. Você pergunta: quem aquié designer? Vários levantam a mão. Quem aqui faz motion?Outros tantos. Quem é developer? Quem é mídia? Quem égerente de projeto? As mãos vão se levantando.

O que isso quer dizer? Esse é um mercado onde está tudoconsolidado, no qual os papéis são mais claros e é possívelfazer carreira em apenas uma área. Tem gente que éwebdesigner faz 15 anos, praticamente um vovozinhointerativo que só pensa naquilo (webdesign).

Se eu vou para BH (ou Curitiba, ou Salvador) e pergunto omesmo, o cenário é diferente: tem empreendedor quedesenvolve, designer que faz atendimento, desenvolvedorque desenha. Em suma: mercados em que, por não seremtão focados como grandes agências, têm gente multitarefapreparada para toda situação. É esse o ponto que interessa:abertura para inovação. Gente que deseja explorar novasfronteiras. Profissionais que querem ser vistos comoparceiros. Empresas que querem pensar e agir fora da caixa.

Estou estereotipando, generalizando e tal? Talvez, esse é orisco de ser turista: você tromba com uma moça bonita emCucamonga e acha que o país é o paraíso de mulhereslindas. Generalizando ou não, espero que a provocaçãovalha: até que ponto você está viciado no arroz com feijãodigital? Esteja você onde estiver, pense seriamente em virar amesa. Tem gente fazendo receita... com novas receitas.

Ela deveria ser global, mas não é. Em termos de mercado e perfil dosprofissionais, entre outros fatores, a web é para lá de regional

opinião/articulista

René de Paula Jr.User Experience Evangelist

Microsoft Brasil@renedepaula

[email protected]: O UAU Nosso De Cada Dia

http://blogs.msdn.com/renedepaula

design

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Por Eduardo Costela

O processo de criação nomundo do design digital,como em qualquer outra

área, depende muito de fontes deinspiração. Dificilmente uma ideiasurge do zero. É por isso que grandesprofissionais sempre usam sitesespecíficos ou designers renomadoscomo referência na hora de produziruma campanha ou criar uma página.

É consenso entre especialistas daárea que o bom designer precisaantes de tudo ser um grandeobservador. Ao contrário da maiorparte das pessoas, esse profissionalprecisa estar atento a detalhes detudo o que vê, especialmente emrelação a sites inovadores ecriativos. Tudo isso deve serabsorvido e pode ser usado comobackground no momento dacriação. Para Diego Araújo,coordenador de criação da agência

Click, boas referências sãofundamentais no desenvolvimentode design digital porque énecessário estar sempre ligado nasnovas tendências. Essas fontes deinspiração, segundo ele, devemservir justamente para permitir que o trabalho alcance novospatamares criativos.

“É muito importante estaralinhado ao que acontece nomundo e estar em sintonia com omercado. Mas penso que as

Tudo se cria, (quase) nada se copia

designweb

Especialistas indicam sites de referência mundial para servir deinspiração na hora de criar e apontam as tendências do mercado

PorEduardo Costela

Oprocesso de criação nomundo do design digital,como em qualquer outra

área, depende muito de fontes deinspiração. Dificilmente uma idéiasurge do zero. É por isso que grandesprofissionais sempre usam sitesespecíficos ou designers renomadoscomo referência na hora de produziruma campanha ou criar uma página.

É consenso entre especialistas daárea que o bom designer precisaantes de tudo ser um grandeobservador. Ao contrário da maiorparte das pessoas, este profissionalpreciso estar atento a detalhes detudo o que vê, especialmente emrelação a sites inovadores ecriativos. Tudo isso deve serabsorvido e pode ser usado comobackground no momento dacriação. Para Diego Araújo,coordenador de criação da agência

Click, boas referências sãofundamentais no trabalho dodesenvolvimento de design digitalporque é necessário estar sempreligado nas novas tendências. Essasfontes de inspiração, segundo ele,devem servir justamente parapermitir que o trabalho alcancenovos patamares criativos.

“É muito importante estaralinhado com o que acontece nomundo e estar em sintonia com omercado. Mas penso que as

Tudo secria,nada se copiaEspecialistas apontam sites de referência mundial para servir deinspiração na hora de criar e apontam as tendências do mercado

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Design

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referências não devem ser apenasfonte de inspiração. Elas sãoparâmetros para o que já foi feito ounão, além de inspirações dequalidade e inovação. Referênciasdevem dar repertório justamentepara você ir além do que já foi feito.”

Araújo cita o site criado pelaDDB de Estocolmo em parceira coma produtora North Kingdom pararecrutamento das Forças Armadasda Suécia (http://rekryt.mil.se/recruitment2009) como exemplo detrabalho de design inovador, com

* É consenso entreespecialistas da área que o bom designer precisaantes de tudo ser umgrande observador. Tem deestar atento a detalhes detudo o que vê, sobretudoem relação a sitesinovadores e criativos

layout bonito e usabilidade bemresolvida. A página funciona comoum game online em que o visitanteé levado para uma misteriosa basemilitar subterrânea, onde enfrentauma série de testes psicológicos quevão definir se o candidato tem oque é preciso para se alistar. “Nesseexemplo, o trabalho de design estáem todos os elementos queenvolvem o visitante. É um sitemuito bom, que mostra como umassunto que muitos poderiamconsiderar burocrático pode ser uma excelente peça deentretenimento. Como se nãobastasse, identifica queprofissionais que trabalham comdesign para internet precisamestudar diversas disciplinas para orquestrar um bom projeto”,diz Araújo.

MutanteComo tudo o que é relacionado

com a internet, o webdesigntambém é um campo em constante

Artístico \\ Concebido pela produtorajaponesa Projector para a Uniqlovender roupas, site vira exemplo doconceito de design “menos é mais”

evolução – e em ritmo acelerado.Emerson Viegas, diretor de arte daagência de marketing digital iThink,lembra que nada pode serconsiderado estático nessa área.“Um só site não consegue ser umagrande referência mundial dedesign, pois as tendências da áreapara a web são muito ágeis emutantes. O que é referência hojepode não ser mais daqui a um mês.O importante é saber usar amultiplicidade de formatos,linguagens e tendências para criaralgo realmente diferente. Só assim osite se destacará e não ficará comuma linguagem datada”, analisa.

Como exemplo de referência que se destaca pelo design não-datado, Viegas cita o siteUniqLock (www.uniqlo.jp/uniqlock),concebido pela produtora japonesaProjector para a Uniqlo venderroupas. “Nesse trabalho, a famosafrase ‘menos é mais’ é materializadade forma brilhante. Como umtrabalho artístico, cada detalheprecisa estar alinhado com oconceito para tornar-se uma obra-prima. Desde a trilha sonora,passando pelo desenho daarquitetura de informação, layout e

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coreografias, chegando até aprogramação dos códigos. Tudoinfluencia no impacto do projeto esua representação junto ao mercadocriativo e concorrente”, diz Viegas.“Para construir um projeto assim, épreciso empregar um bom tempoem conceitualização, rascunhos ediscussões. Tudo isso muito antes deir para o computador. Esse é ogrande segredo em qualquer grandesucesso no design, nocinema, nos games.”

Viegas tambémaponta o site Get TheGlass (www.gettheglass.com) como bomexemplo. A página foidesenvolvida para acampanha “Got Milk?”,que incentivou oconsumo de leite nosEstados Unidos. “Apesarde ser um trabalho de

* Para Schartzman, gerente-geral da Ogilvy Interactive,é importante prestar atenção nas novas interfacescriadas para o iPad e outros tablets de interface touch

Leite derramado \\ Desenvolvido para a campanha “Got Milk?”, que incentivou o consumo de leite nos Estados Unidos, o site Get The Glass (www.gettheglass.com) é referência em criação 3D

Os melhores \\ O FWA premia os melhores sites da web deacordo com a criatividade do design e da inovação tecnológica

João Ferraz, coordenador de arteda agência Enken, sugere dois sitesque servem como compiladores detrabalhos interessantes. No Lürzer’sArchive (www.luerzersarchive.net),revista alemã que trata depropaganda, a seleção dos trabalhosque entram é feita por editoresacostumados a conviver com o quede melhor acontece na publicidadeao redor do globo, principalmenteno que se refere a designs criativos.“Não há um júri, não há lobby, ocritério é a imparcialidade [doseditores]. A [Lürzer’s] Archive gozade grande respeito do mercadomundial não só entre as agências,mas também com os principaisanunciantes globais, porqueprivilegia a linguagem e osconceitos universais”, afirma Ferraz.

Outro escolhido por Ferraz como boa referência é o FWA(www.thefwa.com). O FavouriteWebsite Awards, fundado naInglaterra no ano 2000, premia osmelhores sites da web de acordocom a criatividade do design e dainovação tecnológica apresentada.Até janeiro de 2010, o site já haviarecebido mais de 75 milhões devisitantes, o que dá uma ideia daimportância da publicação nomercado. “É um site de referênciamundial em webdesign, os melhorestrabalhos estão lá”, resume Ferraz.

ConvergênciaMichel Lent Schartzman,

gerente-geral da Ogilvy Interactive,agência de marketing digital dogrupo OgilvyOne, vai além e cita aconvergência entre mídias comoparadigma. “Devemos olhar para o design em movimento. Para o que está sendo feito na TV,principalmente a cabo e nos canaisHD. É importante prestar atenção nasnovas interfaces criadas para o iPad e outros tablets de interface touch. O mundo caminha para o touch epara o motion graphics”, diz.

alguns anos atrás, ainda é grandereferência para quem deseja fazersites com imagens tridimensionais,com interações envolventes e umaboa história por trás. Assim comoacontece na produção de games paraconsoles famosos, a criação doconceito durou anos. O cenário, ospersonagens e o humor presentes emcada etapa tornam o Get The Glassatual”, explica.

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Design

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os profissionais da categoria. Por isso mesmo, usou dois extremosem suas sugestões de referências: o gigante buscador Google(www.google.com.br) e o Nike+(http://nikeplus.com), programa emparceira da empresa de materiaisesportivos com a Apple – consisteem um dispositivo acoplado ao tênisque manda informações para iPodssobre os exercícios realizados epode ser descarregado e analisadonum computador.

“Cito os dois por serem sitesextremamente preocupados com o serviço. O Google pelasimplicidade total voltada para arapidez das respostas. E o Nike+ porser um exemplo de duas marcasjuntas criando serviço para osclientes. Esse foco em serviço, naminha opinião, é para onde caminha o mundo”, afirma Lent. 

Sem plágioTão importante quanto a busca

pela inspiração é o cuidado paranão incorrer em plágio. É consensoentre os especialistas da área que olimite entre copiar e criar algo novoa partir de conceitos já existentes

Quem são asreferências dasreferênciasAlém de sites, é bom ficar de olho em nomes que são referência no mundodo webdesign. João Ferraz, da agênciaEnken, indica os trabalhos de DieterRams, designer da Braun nas décadasde 1950/60. “Jonathan Ive [designer daApple] e Steve Jobs são fãs do trabalhode Rams e do design alemão da época.Alguns dos trabalhos deles sãoinspirados em Rams. Ele estava muitoalém de seu tempo”, diz.

O brasileiro Adhemas Batista,conhecido por usar cores bastante vivas nos seus trabalhos, foi citado por Ferraz e também por EmersonViegas, da agência iThink. “Poucossabem usar cores como ele. Suasformas e ilustrações remetem aosmovimentos orgânicos, como gotasd’água”, afirma Viegas.

“Gosto muito dos trabalhos doAdhemas. É uma pessoa que influencioubastante o design na web de hoje, comsuas curvas e florais”, completa Ferraz.

Abaixo \\ O gigante das buscas tem designsimples, mas totalmente funcional e voltadopara a rapidez na prestação de seu serviço

Ao lado \\ A empresa de materiaisesportivos e a Apple se reuniram para criarum serviço inovador para seus clientes,usando a web como base

deve ser bem explícito. “Referência éo que inspira você a criar algo novo.Se um designer faz plágio, ele estácontra o princípio da profissão, queé criar”, afirma Viegas.

Quando se trata de internet, avelha máxima lançada por Chacrinhacom relação à TV, de que nela “nadase cria, tudo se copia”, deve ser vistacom ressalvas, já que a web é umverdadeiro paraíso para osplagiadores. “É preciso conhecer, seinspirar, mas buscar sempre umaoferta de valor diferenciada naquiloque criamos e projetamos. Aoencontrar essa oferta de valorrelevante, não há plágio”, avalia Lent.

Muitas vezes, as própriascaracterísticas do trabalho que está sendo realizado levam odesigner a produzir algo único,diferenciado, já que cada caso temsuas necessidades específicas. “Épreciso focar no direcionamento doproblema a ser resolvido, de acordocom as limitações, como formatos,pesos, veículo, público, verba. Usaralgo já criado como referência paraaquele mesmo problema é umaquestão de releitura, redescobrir,repensar”, finaliza Ferraz.

Lent, porém, não deixa de lado apureza do design limpo, que levaem consideração a ideia de que“menos é mais”, tão difundida entre

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Por Eduardo Costela

Ocrescimento frenéticoocorrido nos últimos anoscom redes sociais como

Facebook, Orkut e Twitter, querapidamente se transformaram emgigantes plataformas virtuais nãoapenas de simples interação social,mas também de trabalho, fez nascermais uma profissão de nomepomposo e aparentementecomplicado, mas que aos poucosdeverá se tornar tão conhecida – eindispensável – como a de advogados

de síndico de conteúdo. Essa figura éresponsável por servir como elo deligação entre audiência e conteúdo –ou entre consumidores e empresa. Ou seja, é a pessoa que faz o “meio-campo” entre potenciaisclientes/ consumidores e determinadasempresas ou instituições no mundovirtual, em especial nas mídias sociais.

Para o especialista norte-americano em TI JeremiahOwyang, um dos pioneiros naprofissão – exerceu a função em 2006para a Hitachi Data Systems –, o papeldo community manager muitas vezesé confundido com o de um ouvidor ou

Community Manager, o síndico do conteúdo

mídiassociais

O crescimento das redes sociais e da força da voz do internauta fez surgir mais uma profissão ligada à web: a dos gerentes de comunidades

* O gerente decomunidades precisa agir

mesclando as característicasde um anfitrião de uma

festa e um host derestaurante. Tem de sersimpático e eficiente

ou gerentes comerciais. Trata-se docommunity manager, profissão cujonome não tem equivalente exato emportuguês, mas que vem sendochamada de gerente de comunidadesou, numa expressão mais adequada,

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Mídias Sociais

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até mesmo de um advogado, que oraatua ao lado da empresa, ora atendeao consumidor. Apesar de admitirque esse conceito não está por todoerrado, ele ressalta que o objetivo doprofissional é outro. “O papel centraldeve ser o de ouvir e informar”, contaOwyang em seu blog Web Strategy(www.webstrategist.com/blog), noqual discute o impacto da tecnologiana comunicação entre empresas e consumidores.

Muito mais que apenas umaferramenta com a qual homens,mulheres e crianças enviammensagens e trocam fotos, as mídiassociais deram voz ativa a um públicoque, antigamente, apenas recebiainformações e era obrigado a engolir quase tudo calado. Assim, areputação de uma grande empresa,por mais que esteja sedimentada porlongos anos de credibilidade, podefacilmente ser colocada em xeque porconsumidores na base do “boca a boca online”. Pior: acampanha negativa pode ser iniciadapor um simples boato, mas osestragos são bastante reais.

O community manager tem papelimportantíssimo na prevenção e nogerenciamento de crises como essa.Em caráter preventivo, o contatodireto com os clientes pode ajudar aencontrar soluções para problemasindividuais. Na outra mão dorelacionamento, a empresa podedetectar erros e encontrar caminhospara aperfeiçoar os serviços. No casode uma crise já deflagrada, o gerentede comunidades trabalha paraminimizar os estragos – e nada é maiseficaz para combater a velocidade de

propagação da campanhanegativa que usar aspróprias mídias sociaispara explicar o problema.

PapelMesmo com a função

de ouvir e interagir com opúblico em geral, muitasvezes o communitymanager precisa saber sairde foco e encaminhar ocliente para o setor correto daempresa. Ou seja, precisa sair docaminho quando não puder esclarecerplenamente um problema e fazer aconexão certa. Em resumo, precisaouvir tudo, responder o que fornecessário, informar a empresa sobreas demandas e conectar as pessoascertas. Para isso, o profissional precisamonitorar tudo o que é dito sobre a

empresa em que trabalha nos jácitados Facebook, Orkut e Twitter,além de diversos outros sites, comoYouTube, Ning e LinkedIn. Apesar demuitas empresas considerarem aposição como um cargo “menor” – ede relegarem a função a estagiários –,as habilidades requeridas não sãopoucas. Um bom community managerprecisa não só ouvir, mas também

* Em uma crise já deflagrada, o gerente de comunidades trabalha para minimizar osestragos – e nada é mais eficaz para combater a velocidade de propagação dacampanha negativa que usar as próprias mídias sociais para explicar o problema

Facebook, Orkut e muito mais \\ O community manager de uma empresa ou meio de comunicaçãoprecisa monitorar tudo que sai no Facebook, Orkut e Twitter, além de sites como YouTube, Ning e LinkedIn

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Mídias Sociais

Ao lado \\ Um dos papéis do “síndico doconteúdo” de empresas com nomeconsolidado no mercado é impedir boatos enotícias negativas propagadas na internet

Abaixo \\ Mais que correr atrás do que é ditosobre a empresa na web, o profissional deveatrair o público para as comunidades oficiais em diferentes plataformas de comunicação

* Bastante difundida nosEUA, onde existe até o Diada Community Manager,festejado na quartasegunda-feira do mês dejaneiro, a função aindaengatinha no Brasil

com que as pessoas se engajem nacomunidade e interajam com osdemais membros. Isso é feito por meiode estímulos à interação, pelavalorização de quem participaativamente e pelo diálogo entre oadministrador e quem participa”,explica Robinson Melgar, analista demídia e community manager darevista Veja São Paulo. “Além disso,deve-se estar atento às singularidadese à linguagem de cada uma das redessociais disponíveis.”

Bastante difundida nos EUA, ondeinclusive já existe o Dia da CommunityManager, festejado na quartasegunda-feira do mês de janeiro, afunção ainda engatinha no Brasil. Masos profissionais brasileiros já sabemquais são alguns dos pecadoscapitais para quem exerce o cargo.Um dos mais graves é o da omissão.“Para que uma comunidade vingue,é necessária a presença constante doadministrador. Ele deve moderar acomunicação e estimular aparticipação. Quando as pessoaspercebem que uma comunidade estáabandonada, elas rapidamenteperdem o interesse”, diz Melgar.

traduzir os anseios e necessidades dosconsumidores. É necessário gostar de tecnologia e entender a culturaonline. Além de grande capacidade decomunicação, é necessário gostar depessoas, ter experiência de vida paraservir como background e saber serflexível para lidar com problemas reais.Segundo o norte-americano ChrisBrogan, presidente do New MarketingLabs (www.newmarketinglabs.com),empresa de marketing digital queplaneja estratégias para engajamentoem comunidades sociais, o gerente decomunidades precisa agir mesclandoas características de um anfitrião deuma festa e um host de restaurante.“Faço a distinção porque um anfitriãode uma festa é mais pessoal, enquantoo host de um restaurante precisa terem mente que se trata de um negócio.O community manager precisa dasduas habilidades igualmente. Oanfitrião de uma festa vai fazer aspessoas se aproximarem, receberáconvidados apropriadamente, manteráconversações durante o evento e verátodos saírem em segurança, com umsorriso e um aceno. O host de umrestaurante precisa ter certeza de que

tudo está certo com relação aoambiente, saber se a cozinha estáfuncionando bem e ajudar osfuncionários a proporcionarem umaexperiência sem falhas aos clientes. Amistura das duas atitudes é o que umcommunity manager precisa ser”, dizBrogan no blog www.chrisbrogan.com.

Atrair e engajarSe por um lado o gerente de

comunidades precisa ir atrás do queestá sendo dito pela web afora arespeito da empresa, por outro devetentar atrair o público para ascomunidades oficiais em diferentesplataformas de comunicação. Nestesentido, sua função é estimular.

“O profissional que atua nessa áreaprecisa pensar em maneiras de fazer

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Trabalho com comunicação digital desde 1995 e,desde então, escuto sistematicamente a mesma

promessa, feita na maioria das vezes por empresas quevendem softwares de milhões de dólares: que os sitesseriam personalizados de acordo com o perfil e osdesejos de cada consumidor. Vitrines mostrariam apenasprodutos relevantes para mim, sites de notícias teriamfiltros automáticos e muitas outras conveniências. 

Essa maravilha da comunicação one-to-one,invariavelmente, não passou de promessas nãocumpridas. Com exceção da Amazon.com e pouquíssimasoutras empresas, o sonho de uma internet relevante econtextualizada ficou apenas na imaginação.

Vários fatores impediram, até pouco tempo, que essemodelo funcionasse. O principal deles é que, ainda hoje,cada site na internet é como um ponto isolado, que nãose comunica com outras plataformas. Dessa forma, apersonalização da experiência proporcionada por eles éextremamente limitada e, muitas vezes, baseada apenasno cadastro e na própria navegação.

Por outro lado, redes sociais como Orkut, Facebook eTwitter são riquíssimas em informações relevantes, queaté então ficavam restritas. Esse cenário, porém,começou a mudar quando o Facebook anunciou, emmaio de 2008, o Facebook Connect, que permite aqualquer site ou aplicativo trocar informações com a

maior rede social do mundo. Em 15 meses, o serviçoatingiu 100 milhões de usuários, número que o própriofacebook.com demorou 55 meses para alcançar.

Semanas atrás, foi lançada uma plataforma atualizadachamada Open Graph, que aumenta ainda mais aspossibilidades da internet social. A visão do fundador doFacebook, Marck Zuckerber, é que as interações nainternet deixaram de funcionar baseadas em hiperlinksestáticos entre páginas, evoluindo para uma navegaçãobaseada no que você e seus amigos estão fazendo.

Sites que adotam a plataforma permitem que vocêveja quais dos seus amigos passaram por ali, comeramnaquele restaurante ou compraram um determinadoproduto. Para os gestores de marca, esse cenário é onirvana. Uma base gigantesca de informação com hábitose preferências fica disponível e permite que mensagenspublicitárias funcionem como mísseis teleguiados,reduzindo para praticamente zero a dispersão.

Além do Facebook, outros players, como Twitter eGoogle, estão tentando se firmar como a "cola social" dainternet. Existe um debate em torno da privacidadedessas iniciativas, mas o que podemos constatardiariamente é que, cada vez mais, as pessoas estãodispostas a abrir mão de certos níveis de sigilo em trocade conveniência e relevância.

A promessa está se tornando realidade.

Ferramentas como a Open Graph, apresentada pelo Facebook,aparecem como o caminho da tão prometida internet personalizada

opinião/articulista

Enfim,a internet social

Marcelo TrípoliPresidente da agência de

marketing digital iThink e autordo blog ifound.com.br

@[email protected]

e-business

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Campanhas Online

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Por Eduardo Costela

C ada vez mais, as campanhas de marketing dos maisdiversos produtos tomam a via digital como opção àpublicidade tradicional. A web, com suas infinitas

possibilidades de interação com o público, permite queempresas possam difundir suas marcas de maneirainteligente e criativa e ainda oferece, na maior parte dasvezes, condições financeiras muito mais convidativas.

Esse imenso campo de atuação, noqual não é possível saber quais são oslimites, já que a tecnologia está emconstante evolução, vem aos poucoscriando novos conceitos nacomunicação – e com a publicidade e omarketing não é diferente. Comcampanhas online, é mais fácil atingirpúblicos específicos, com interessesdiretos em determinados assuntos,informações, produtos ou serviços. Osucesso, nesse caso, pode ser medidocom facilidade. Algumas campanhas setornam verdadeiros hits da internet,graças ao efeito “boca a boca” online. O fenômeno ganhouo nome de marketing viral, já que a campanha se espalhade maneira exponencial, como um vírus numa epidemia.

Os principais meios depropagação para esses links, hoje,são os blogs, mídias sociais e sitespopulares, como Orkut, Twitter,YouTube, Facebook e MySpace.Muitas campanhas usam o meioonline não apenas como apoio, mascomo único modo de atingir oconsumidor. É o caso, por exemplo,dos virais da fabricante de materialesportivo norte-americana Nike. Entreeles, o que mais ficou famoso noBrasil provavelmente foi aquele em

que Ronaldinho Gaúcho, então astro do Barcelona e no augeda forma, acerta a bola três vezes seguidas no travessão,chutando de fora da área, em meio a malabarismos diversos.

O poder da

As campanhas digitais não param de criar novos conceitos nacomunicação. Da Copa do Mundo aoGreenpeace, veja como o marketingviral se espalha como uma epidemia

publicidade

Lembra dessa? \\ A campanha em que Ronaldinho Gaúcho acerta a bola notravessão três vezes traz uma propaganda sutil, mas um marketing avassalador

online

* Uma campanha onlinefez os ex-jogadores Pelé eZidane se enfrentarem em

uma partida de pebolim.O técnico argentino

Diego Maradonaapresentou o embate, mas

quem decidiu a pelejaforam os internautas

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Tudo isso sem deixar que ela caia no chão (veja emhttp://is.gd/bDVaW). Nenhuma grande referência àmarca é feita no vídeo.

De forma bastante discreta, logo no início, omeia-atacante recebe chuteiras Nike novas de umfuncionário do clube e as calça. É o bastante paraatingir o efeito desejado. Outro viral de sucesso daNike é o vídeo em que o golfista Tiger Woodsaparece com ar sério, numa imagem em preto ebranco, calado, enquanto ouve a voz de seu falecidopai, Earl Woods, questionando seu comportamento(http://is.gd/bDVVU). O vídeo, que faz parte dacampanha para promover a volta do esportista àscompetições, depois do escândalo sexual em queTiger admitiu diversos casos extraconjugais, tevemais de 6 milhões de acessos, segundolevantamento do site Visible Measures em parceriacom a Advertising Age.

Explorar recursos interativos que só podem serutilizados na web é uma das grandes vantagens dascampanhas online. Na nova campanha para oCrossFox, por exemplo, a Volkswagen induz ointernauta a navegar pelo hotsite de maneirainovadora. No lugar de um filme publicitáriotradicional, há um vídeo em que o internautaescolhe o ângulo de visão que deseja ter. Ao mesmo tempo, é possível clicar em diversas partesespecíficas do carro para obter mais informações(assista em http://is.gd/bDY0s).

Muitas vezes, apenas a criatividade para explorar meios específicos faz toda a diferença.

É o que ocorre na série de vídeos desenvolvidos parao YouTube em uma campanha do Greenpeace.Neles, o conceito é simples: o filme consiste em umabarra de progressão que fica logo acima da barraque mostra a evolução do vídeo. O anúncio sugereque a barra do tempo representa, por exemplo, atemperatura do planeta, em crescimento constante.Enquanto isso, a barra de cima, que representa onível dos oceanos, corre muito mais rápido. O efeito visual é o de um gráfico animado(http://is.gd/bDZfT). Em outro exemplo, a barrasuperior representa a biodiversidade e corre emsentido contrário ao da evolução do vídeo, quemostra o aquecimento global.

África do Sul-2010A Copa do Mundo de futebol também instigou a

publicidade digital. A grife francesa Louis Vuittonpreparou para o Mundial da África do Sul umacampanha online em que os ex-jogadores Pelé eZidane se enfrentam em um jogo de pebolim. Quem decidiu a peleja, porém, foram os internautas.

Campanhas Online

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=GreenpeaceO Greenpeace usou criatividade para “brincar” com a barra deevolução do vídeo e chamar a atenção para o aquecimento globale outras preocupações ambientais

=BatmanO site Dark Campaign convocou internautas em uma campanhapara tentar fazer com que o filme Batman – O Cavaleiro das Trevaslevasse o Oscar de Melhor Filme. Não conseguiu, mas fez barulho

BOAS IDEIAS

* Em uma campanha promovidapelo Greenpeace no YouTube, umabarra no alto da tela representa abiodiversidade e corre em sentidocontrário ao da evolução do vídeo,que mostra o aquecimento global

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Algumas campanhas, porém, vão além. Demorou até queas pessoas percebessem que um vídeo no YouTube era partede uma campanha da editora Marvel Comics. As imagens,supostamente gravadas de um celular, mostravam umhomem mascarado defendendo uma pessoa de criminososem Nova York. Somente quando o escritor Mark Millaranunciou a criação da página da HQ Kick Ass no MySpace omistério foi revelado – a página tinha o mesmo vídeo.

Até ferramentas de streaming de vídeos ao vivo podem serusadas. Em uma experiência no Yahoo! Live, a Axe promoveude forma inusitada o lançamento de um desodorante comfragrância de chocolate. A empresa colocou duas belasgarotas, vestidas em trajes insinuantes, para conversar aovivo com internautas enquanto comiam chocolates.

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=UmbroA Umbro lançou a camisa número 2 da seleção de futebol da Inglaterranum show da banda de rock Kasabian em Paris e espalhou o vídeo pelaweb. Até os franceses, rivais dos ingleses, curtiram

=MarvelImagens supostamente gravadas em um telefone celular mostravam umhomem mascarado defendendo uma pessoa de criminosos em Nova York.Ninguém sabia o que era, até lançarem o HQ Kick Ass no MySpace

Mistério \\ Empresa de eletrônicos apela para o mistério e instiga osinternautas a desvendarem um enigma na filmagem da campanha online

Para isso, foi criado um hotsite (http://is.gd/bDZS3) em queninguém menos que o também ex-jogador e atual técnicoda seleção argentina, Diego Maradona, apresentava oembate. Também embarcando na Copa do Mundo, a Coca-Cola usou sua página no Youtube (www.youtube.com/cocacolabr) para promover a campanha “comemoração semfim”, na qual os usuários podiam fazer uploads de vídeosem que mostram sua maneira de festejar – e com issoconcorreram a ingressos para os jogos.

A Umbro, por sua vez, fez correr na web um vídeo queserviu como lançamento para a camisa número 2 da seleçãoinglesa, que o time usa quando joga como visitante(http://is.gd/bE1jF). A jogada consistiu em fazer o líder dabanda de rock Kasabian, Tom Meighan, entrar no palcousando a nova camiseta em um show “fora de casa”, noteatro Olympia de Paris – a rivalidade entre ingleses efranceses é comparável à que existe entre brasileiros eargentinos. Em meio a vaias, a banda iniciou o hit Fire, oque fez com que os apupos passassem a vibração.

MistériosUm truque interessante usado pela Samsung para

gerar um viral foi criar um mistério que chamou a atençãodos geeks, justamente seu público-alvo na ocasião. Um vídeo publicado pela marca convidava a desvendar um enigma sobre como uma cena havia sido filmada. Em certo momento, o celular que faz a filmagemsimplesmente desaparece (http://is.gd/bE2Qd). Depois, a empresa explicou a “mágica” também peloscompartilhadores de vídeo, dando ainda mais publicidadeao produto (http://is.gd/bE2S8).

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=Banco do BrasilA página do Banco do Brasil com o nome do cliente assustouinternautas e foi exemplo de ação online desastrada. É precisotomar cuidado, pois nem sempre o vírus do marketing é do bem

=Dave CarrolO músico Dave Carrol se revoltou pelo fato de a companhia aéreaUnited Airlines ter quebrado seu violão. Fez músicas contra aempresa, postou na internet e agitou a galera

PÉSSIMAS IDEIAS

Campanhas Online

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A Sony chegou a criar um reality showonline para promover o console devideogames PlayStation. Com nome de TheTester (www.thetester.com), o programadivulgado pela PlayStation Network visavaescolher uma pessoa para testar gamespara a companhia – e, de quebra,funcionou como uma eficiente campanha.

Mas uma campanha digital nemsempre dá certo. O Banco do Brasil, porexemplo, sofreu com uma açãomalsucedida. Certo dia, o site dainstituição passou a exibir, no bannerprincipal, a inscrição “Banco do Fulano(nome do cliente)” em vez de Banco doBrasil. Resultado: milhares de clientes seapavoraram e superlotaram as linhas telefônicas deatendimento para relatar o que consideravam serum ataque de hackers. O site acabou sendoretirado do ar provisoriamente – e a ação causouum grande prejuízo.

DemocraciaCom plataformas de publicação tão democráticas

quanto as redes sociais, é natural que o internauta“comum” também tenha a oportunidade de criarcampanhas. Mesmo que sejam negativas. Foi o quefez, por exemplo, o músico Dave Carrol. Depois de aUnited Airlines ter quebrado seu violão – e de terignorado suas reclamações –, ele publicou uma sériede vídeos com músicas bem-humoradas criticando a

companhia, a começar por United Breaks Guitars(http://is.gd/bE5Wp). O sucesso do vídeo fez comque a companhia fosse inundada por reclamaçõesque diziam não perdoar omissões.

Por outro lado, internautas também se unempara promover empresas ou marcas. Ou até umfilme, como aconteceu com Batman – O Cavaleirodas Trevas. Uma ação conjunta intitulada DarkCampaign (http://www.darkcampaign.com) decidiuusar a internet como trampolim para tentar levar ofilme a conquistar o Oscar de Melhor Filme, usando,além da página oficial, sites como Facebook eYouTube. O filme acabou perdendo o Oscar deMelhor Filme – não foi nem indicado –, mas levouvários prêmios. Campanhas digitais têm seu poder.

Antídoto \\ Depois de se envolver em um escândalo sexual no qual admitiuter “pulado o muro”, o golfista Tiger Woods “ressurgiu” em um vídeo online

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Por Luciano Delfini

D e um ano para cá, social games como Farmville(www.farmville.com), do Facebook, e Colheita Feliz(http://colheitafeliz.org), do Orkut, ganharam

fãs em uma velocidade digna de internet. Prova disso é que,muito provavelmente, você já recebeu convites para fazerparte do Mafia Wars (www.facebook.com/MafiaWars),também do Facebook, ou então do Buddy Poke(www.buddypoke.com), do Orkut, entre outros.

Com estética própria e dinâmicas distintas deinteratividade e jogabilidade, além de competição ecooperação mútua, esses games viraram mania entre osusuários de redes sociais e criaram uma legião de casualgamers (ou jogadores casuais) no universo da web. Issoporque os jogos online se transformaram nos aplicativoscom maior número de adeptos dentro das plataformassociais da internet, segundo avalia Mitikazu Lisboa, diretorda Hive Digital Entertainment (www.hive.com.br), agência de criação, publicação e gestão de games e outros aplicativos de redes sociais e comunidades online, que tem em seu catálogo jogos como o Takô Online(www.takoonline.com.br).

Se voltarmos um pouco no tempo, logo descobrimosque os games para web disputam público há algum tempo.O World of Warcraft (www.worldofwarcraft.com), porexemplo, em 2005 e 2006, já havia se tornado uma grande

comunidade virtual, repleta de personagens fantásticos – osavatares – capazes de se “teletransportar” de um ambientepara outro, com direito até a epidemia de um vírus mortalvirtual que eliminava quem não tivesse força o bastante paraderrotá-lo. No entanto, o World of Warcraft nunca rodou emuma rede social. Ele mesmo se tornou um vasto territórioonline abrigado por jogadores do mundo todo. Nessesentido, Guilherme Tsubota, criador de games da 8D Games(www.8d.com.br), que também oferece cursos voltados aentretenimento digital e negócios online, garante que adiferença entre um game e um social game é apenasquestão de nomenclatura, uma vez que ambos são jogosonline com a participação de muitas pessoas com interessescomuns. O diretor da Hive completa: “social games estãodentro de ou são uma grande rede social”.

A mesma visão é compartilhada por Guilherme Loureiro,gerente de interatividade da Talent e autor do blogwww.nosgeeks.com.br. “Os social games já existiam hámuito tempo. Eles apenas tomaram maior proporção agora.Todos aqueles games que têm comunidade, para mim, sãosociais.” Loureiro, um fanático por games e advergames,lembra que a Atrativa, empresa brasileira de jogos que foicomprada pela Realgames, dispõe há bastante tempo doClube do Poker (www.clubedopoker.com), no qual aspessoas interagem, conversam, marcam jogos, e por aí vai.“O Farmville não fez nada além de transportar o Sims para afazenda e criar o fator ‘comunidade’ para o jogo”, comenta.

Os games online tornaram-se febre nas redes sociais e criaram umambiente no qual é possível não apenas se divertir, mas também fazercampanhas publicitárias na internet e até mesmo gerar receita

Todomundoestá no jogo

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O que realmente vem fazendo a diferença dosjogos que rodam exclusivamente em redes sociais,e chamando a atenção de analistas e estudiososda web nos últimos meses, porém, é o poder dealcance em comparação aos games convencionaise a capacidade de gerar experiência em grupo.Afinal, os usuários são levados a buscar novosparticipantes em seus próprios perfis, ou mesmoem outros grupos, desde que façam parte damesma rede online de relacionamentos.

É consenso entre os especialistas no assuntoque os games sociais surgiram com a proposta decolocar à disposição do público uma opção muitoconvincente de entrar na onda e virar um gamer.Diferentemente de um jogo de videogame, queexige do jogador um nível de conhecimento bemmais elevado, até mesmo para dominar ocomplexo painel do joystick em diversassequências, os games para web funcionam na basedo clique. Afinal de contas, a internet é o grandeterritório em que grande parte dos problemas éresolvida com apenas um ou mais cliques.

Tem também a questão do tempo gastodiante de um jogo. Tsubota explica que o socialgame não exige que o usuário fique três horas nafrente da tela para, por exemplo, pular de fase.“Você pode jogar cinco minutos, sair paraalmoçar, voltar e jogar mais um tempo. E o jogose mantém onde você parou.” Contudo, elereconhece que essa dinâmica não faz com que o casual gamer jogue menos que o gamer.

Social Games

“Muita gente passa horas no Farmville, o quesignifica que, em tempo gasto no jogo, o casualgamer é parecido com o gamer, porém, ele dispõede uma forma mais simples de jogar.”

Uma legião de fãsPara se ter uma ideia parcial dos números

que envolvem a adesão de internautas em social games, a produtora PopCap Games(www.popcap.com) publicou um levantamento emfevereiro deste ano. Nele, é revelado que EstadosUnidos e Grã-Bretanha reúnem, atualmente, 100 milhões de jogadores sociais (ou socialgamers). Das 5 mil pessoas selecionadas, 1.200 foram caracterizadas como “social gamer” defato por jogarem pelo menos uma vez por semana,o que se enquadrava na proposta da enquete.Desse total, 95% afirmaram que jogam várias vezespor semana e 64%, pelo menos uma vez ao dia.Ainda segundo o levantamento, o Facebook aparececomo a plataforma que mais agrega jogadoressociais, tendo sido citado por 83% dos participantesem comparação a 24% do MySpace (não se sabe omotivo, mas o Orkut ficou de fora da pesquisa).

Um dos resultados do trabalho encomendadopela PopCap Games que mais geraramcomentários, no entanto, foi o que trata dogênero e da idade do casual gamer. De acordocom o estudo, 55% dos usuários de jogos sociaissão mulheres, contra 45% do sexo masculino. Afaixa etária desses adeptos ficou na média dos

Ao lado \\ Com 83 milhões de jogadoresno mundo, o Farmville, também conhecidocomo a fazendinha do Facebook, é osocial game mais jogado no mundo

Abaixo \\ Na sequência, aparece o Café World, também do Facebook, no qual você cria seu próprio restaurante virtual, com cerca de 32 milhões de usuários

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43 anos; nos Estados Unidos, ela se aproximou dos 48 anos, enquanto na Grã-Bretanha girou em torno de 38 anos. Ao juntar os dois países de língua inglesainseridos na pesquisa, somente 6% dos jogadores casuaistêm 21 anos ou menos.

Na opinião de Tsubota, os dados da enquete referentesa sexo e idade não trazem grandes novidades. “Muitoantes do advento das redes sociais, mulheres na faixaetária de 30 a 45 anos já eram as maiores consumidorasdaqueles joguinhos que vêm no Windows”, lembra ocriador de games. Mitikazu reforça a tese ao afirmar queos produtores sempre trabalharam com a perspectiva deatrair públicos específicos em determinados jogos.“Existem métodos para desenvolver uma estética para oinconsciente de um público específico gostar mais oumenos. Não sei se a Zynga [criadora do Farmville e doMafia Wars] aplicou isso no Farmville, mas acreditamosque sim”, avalia Tsubota.

Ganha uma cerca nova e dois sacos de semente quemadivinhar qual o game social preferido dos internautas naatualidade. Ele, o Farmville! O queridinho entre asmulheres e que hoje já conta com uma população na casa, ou melhor, na fazenda dos 83 milhões de jogadoresno mundo, transformou-se no aplicativo mais bombado do Facebook. Depois, vem o Café World(www.facebook.com/cafeworld), no qual você cria seupróprio restaurante virtual, com cerca de 32 milhões deusuários, e o Mafia Wars, que reúne aproximadamente 27 milhões de “mafiosos” no mundo todo, ambos doFacebook. No Orkut, o Colheita Feliz já fez cerca de 14 milhões de pessoas “experimentarem a vida no campo”,mas o campeão de audiência ainda é o Buddy Poke, comaproximadamente 34 milhões de jogadores.

Outras informações do levantamento, em inglês,podem ser checadas no endereço http://goo.gl/uPw8. OMashable publicou um resumo do estudo, disponível(também em inglês) em http://goo.gl/CI0r. É importantelembrar que, na internet, os números mudam de ummomento para outro. Aplicativos, redes sociais, games eoutros serviços oferecidos pela web ganham e perdemusuários todos os dias, em todos os lugares.

No Brasil, infelizmente, os números relacionados aadeptos de jogos sociais ainda divergem. Em uma buscarápida pela internet, é possível encontrar diversas cifras. Noentanto, estima-se que a população brasileira de jogadorescasuais seja da ordem de 32 milhões de internautas. Omomento é mais do que propício para um levantamentocompleto sobre a quantidade de internautas que seconverteu em usuários de jogos em redes sociais da web, afaixa etária que mais tem mostrado interesse nesse tipo deentretenimento, quem paga e quem não paga para jogar,os games mais bombados no Brasil, e por aí vai.

Pago ou não pago? Eis a questão...Apesar do número elevado de adeptos, a pesquisa

divulgada pela PopCap Games revela que apenas 28% dosentrevistados disseram que já pagaram por um jogo social,o que nos leva a pensar que, por enquanto, o casual gamer não pretende gastar dinheiro com esse tipo deentretenimento. E aí surge a grande questão: como gerarreceita com jogos para web?

Tsubota divide o universo dos jogos sociais em doismercados: do Brasil e do exterior. Segundo ele, o mercadoexterno já está bem consolidado, dispondo de seu própriomodelo de negócios. No Brasil, o potencial existe, mas a

Social Games

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Aplicativo virasocial gameOs aplicativos para web semprebuscam novas formas de entreterusuários e conquistar novosadeptos. Há algum tempo,desenvolvedores passaram a inserirlógicas de games nos aplicativos,adicionando insígnias (ou badges)que podem ser conquistadas àmedida que o usuário enriqueça a

participação dentro da dinâmica oferecida pelo serviço. GuilhermeTsubota, criador de games da 8D Games, diz que o segmento de e-Learning já usa essa metodologia há bastante tempo. “Elesentenderam que o game leva à concentração total do jogador, emuitos conceitos de jogabilidade foram parar no e-Learning. Até portratar-se de ensino à distância, sem a presença do professor paraestimular o interesse do aluno na tarefa proposta.”

Tsubota acredita que o mesmo pode acontecer com o segmentode aplicativos para web. Como exemplo, ele cita o Foursquare(http://foursquare.com) para iPhone, que, segundo ele, começoucomo aplicativo até os criadores perceberam que ele era maisparecido com um game. “O Foursquare funciona da seguintemaneira: você está em um café e decide escrever alguma coisainteressante sobre o local ou produto que está consumindo, como aqualidade do grão usado, a origem, em que época ele é colhido epor aí vai. Pronto, você ganha um ponto no aplicativo. Caso dêoutra informação, considerada mais importante, como divulgar oendereço do café, dois pontos são somados. Ao voltar dez vezesnaquele estabelecimento e fizer algum comentário em todas asvisitas, uma insígnia de consumidor VIP é concedida. Isso gerauma competição informal para ver quem conhece mais sobre otema. É jogo! O aplicativo usou todos os conceitos de um game.”

Se isso vai mudar a maneira como se usa a web hoje em dia, ocriador de games prefere não arriscar palpites. Mas lembra que os grandes portais já aplicam esse tipo de dinâmica quandopropõem aos internautas, por exemplo, que votem dizendo segostaram ou não de uma determinada notícia ou serviço. “Outroexemplo: compartilhe esse link no Twitter. Sempre haverá aqueleusuário que mais divulga, que mais retuita. Isso é ranking, e rankingé oriundo do game. Pode ser que os portais nem saibam que essadinâmica venha do jogo, mas já estão aplicando o conceito dejogabilidade”, avalia.

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dinâmica ainda está totalmente no início. “Temos empresas nacionais que desenvolvemsocial games, mas quem ainda ganha dinheirosão as estrangeiras.” Em sua avaliação, existemdois modelos para se gerar receita com jogossociais: a cobrança de uma taxa mensal para ousuário ou a publicidade.

A partir dessa perspectiva, o criador de gamesda 8D reconhece que as produtoras brasileiras degames terão de se adaptar a determinadasexigências e costumes para obter lucro com essetipo de entretenimento. “O brasileiro não quergastar dinheiro, pois prefere serviços gratuitos.Isso é notório pelos altos índices de pirataria, nãosó nos games, mas em softwares e diversos outrosprodutos.” Nesse caso, se o estúdio que cria umgame optar por cobrar uma taxa do usuário, sejapara comprar um item dentro do jogo, seja umamensalidade por uso, essa taxa deve flutuar emníveis baixos, algo em torno de R$ 5 a R$ 20,valores, segundo Tsubota, aceitos peloconsumidor brasileiro para se divertir. “Se o casualgamer tiver de gastar R$ 200 por um jogo, como éo caso do PlayStation, provavelmente desistirá.”

Mesmo na hipótese de o jogo ser barato, valelembrar de que é preciso que se estabeleça noBrasil uma cultura de pagar por um social game,de mostrar ao usuário que existem meios segurosde pagamento digital via cartão de crédito, atéporque, no caso dos jogadores adolescentes, sãoos pais que compram os tíquetes para os filhospoderem jogar. “Os social games que deram certoseguem um padrão: uma área é gratuita e outra,paga, como é o caso do Farmville. As pessoaspreferem se limitar à área gratuita, mesmo quehaja coisas muito legais na parte paga.Daí, são necessárias artimanhas eestratégias de marketing para o usuárioaderir à parte cobrada e gastar uma certaquantia por mês”, avalia Tsubota.

A questão do pagamento é muitonítida entre os casual gamers brasileiros.Gisela Ostronoff, gerente comercial da GW São Paulo Comunicação(www.gw.com.br), aderiu ao Farmville nosegundo semestre do ano passado apósreceber o convite de uma amiga italiana.Hoje, considera-se uma verdadeira fã douniverso campesino hospedado noFacebook. Inclusive, já atingiu o últimoestágio do jogo, que é a fase 70. Giselapassa ao menos três horas por noite na

frente da tela, entretida em sua fazenda. Noentanto, afirma que nunca pagou pelo jogo e quenão pretende pagar, pelo menos por enquanto.“Morro de vontade de entrar na área paga, mas seique isso seria apenas um impulso de consumo, jáque na parte cobrada você pode adquirir váriosincrementos para a fazenda. É um grande esforçopara não cair na tentação”, brinca. Sua amigaSandra Junqueira, também adepta do Farmville,engrossa o coro ao dizer que, apesar de se divertirmuito com o jogo, não tem a menor inclinação paragastar dinheiro com esse tipo de entretenimento.Com uma justificativa mais precisa, a publicitáriaCristina Andrade, outra fã da famosa fazendinha doFacebook, explica que não paga porque o game écobrado em dólar. “Penso muito em aderir à áreapaga, mas acabo desistindo. Se fosse taxado emreal, até pagaria”, confessa Cristina.

Com isso, o mundo dos jogos online se vêdiante de um verdadeiro quebra-cabeça virtual, oumelhor, real. Mas ainda existe outro modeloapontado por Tsubota para se gerar receita comsocial games: a publicidade. No caso, o patrocíniode uma marca por trás do jogo. Esse modelo denegócio é defendido por Mitikazu, que destaca queos jogos da Hive já são lançados no mercado compatrocínio ao propor diferentes opções para queuma empresa destaque os benefícios e atributos doproduto no ambiente de um jogo social. “Umabebida customizada, por exemplo, pode gerar umefeito real no game ao garantir mais força evelocidade para o personagem. O patrocinadortambém pode manter a marca integrada no foco dojogador nos momentos mais cruciais de cada fasedo game”, sugere.

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Milhões \\ Segundo levantamento da produtora PopCap Games, EstadosUnidos e Grã-Bretanha reúnem 100 milhões de jogadores sociais

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Por fim, Mitikazu avalia que o efeito da publicidadetambém tende ao êxito se a empresa gerar um ambientevirtual dentro do jogo, onde o consumidor consegue itens epower-ups exclusivos. “É possível criar uma loja integradacom o tema e o cenário do game.”

Com experiência em publicidade para games, Loureiroreforça a ideia de que os anunciantes precisam entenderque os jogos sociais devem ser encarados como uma novaferramenta de relacionamento na web e que a empresaestará inserida no momento de maior descontração dointernauta. “Se um anúncio chamar mais a atenção dojogador que o próprio game, ele vai parar de jogar e clicarno banner para ver a mensagem. Assim, o melhor tipo decampanha é aquela que está contextualizada com o game.Por exemplo, ninguém anuncia charutos em um jogovoltado ao universo feminino [ainda que muitas mulheres játenham aderido ao hábito de dar tragadas num bomcubano]. Tampouco pode partir para um anúncio de estéticamedieval em um game futurista. A contextualização damensagem é essencial para a efetividade da campanha”,resume o gerente da Talent.

Loureiro cita como exemplo o aplicativo Bola SocialSoccer, do Facebook, que vem conquistando um númeroconsiderável de jogadores no Brasil e foi lançado aosinternautas com o patrocínio de grandes marcasconsolidadas no mercado. “Claro que houve uma carga demídia gigantesca para a divulgação do game, que simula ouniverso do futebol. Porém, se o jogo for muito bom,apenas o boca a boca dentro da rede social já é suficiente.Ninguém viu campanhas na mídia sobre Farmville, MafiaWars, Yoville, Colheita Feliz, entre outros. Foram os convitese as atualizações que geraram ovolume de usuários que esses gamessociais têm hoje”, analisa.

O gerente da Talent tambémdestaca o caminho inverso, ou seja,jogos que foram lançados no mercadosem patrocínio e depois conquistaramo apoio de um produto. “O ColheitaFeliz teve uma campanha do Mini Bissurpreendente. O anunciante não serestringiu a colocar o logo doproduto no ambiente do game, mascriou um mecanismo para que elefosse plantado na fazenda. Isso sim écontextualizar a mensagem”, defende.

Nesse cenário de modelosdistintos de negócio, é possível criarum game pensando em determinadamarca ou produto, conforme avaliaTsubota. “Eu posso imaginar um jogojá com a ideia de patrocínio de uma

marca de refrigerante ou de cerveja.” Para o criador degames da 8D, a publicidade é o caminho preferido doempreendedor brasileiro, uma vez que o retorno pode serbem mais rápido. “Entrar pelo outro lado, o de convencer ojogador a fazer uma assinatura do game, exige mais tempoe criatividade para se capitalizar. Porém, trata-se de umcrescimento orgânico do faturamento, cujo resultadotambém pode ser bem mais duradouro”, explica. Na visãode Tsubota, é arriscado depender apenas de patrocínio, umavez que determinada marca pode decidir por bancar umgame apenas por três meses e depois não voltar mais. “Issodeve ocorrer no período da Copa do Mundo deste ano. Aempresa patrocinará apenas um jogo durante o evento.Quando o Mundial acabar, o patrocínio também acaba.”

Por isso, nem tudo são flores na relação da publicidadecom a web. Para Loureiro, essa integração é ainda maisdifícil no segmento de games, que não é encarado com adevida seriedade e muitas vezes taxado como “coisa demoleque.” “Muitas pessoas que criminalizam os games seesquecem que cresceram jogando e que, hoje, buscam osvideogames de terceira geração para jogarem com os filhos.

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E são bons também...Games indicados pelos especialistas e que ainda não contam com tantos fãs

Happy Aquarium (www.fabebook.com/happyaquariumgame) Travian (www.travian.com.br) Castle Age (www.facebook.com/castleage)Aldeia Virtual (http://pibmirim.socioambiental.org)

Convite para a máfia \\ Se você tem e-mail ou participa de alguma rede social, provavelmente járecebeu o convite para participar de games como o Mafia Wars. É o boca a boca que os propaga

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Quando uma mulher adere a um jogo como oBejeweled (www.popcap.com/games/free/bejeweled2) ou até mesmo ao Paciência, ela estájogando. Hoje, todo mundo brinca virtualmente,independentemente da faixa etária e do gênero.Então, por que a resistência?”

Tsubota também critica essa resistência dascampanhas de marketing com relação aos games.Para ele, a impressão que fica é que a publicidadetem medo de mídias novas. “Tudo depende decomo você apresenta o produto, mas é precisotambém que as empresas reconheçam que osnúmeros envolvendo social games são muitoexpressivos. O usuário gasta, no mínimo, cincominutos na frente do jogo e em diferentesperíodos do dia. A marca está lá, cara a cara com o consumidor.”

Vida própriaCriar um game não é tão simples como

parece. Para muita gente, basta uma ideia genial.Ok, a criatividade é a essência do bom negócio,mas colocar um jogo para web no mercado exigeuma estrutura que vai além da “sacada certa.”Com exceção dos jogos amadores, conhecidoscomo games indies, normalmente criados porestudantes ou fanáticos por competições online,os games profissionais têm por trás uma equipede especialistas em diferentes aspectos inseridosno ambiente no jogo. Tanto Mitikazu comoTsubota destacam a necessidade do trabalho em

conjunto que envolve animador, roteirista,ilustrador, músico, programador, gerente de projetoe divulgador, entre outros. “Um jogo profissionalsimples mobiliza, em média, de sete a dez pessoas”,conta o criador de games da 8D. “Não adianta terum game pronto e não dispor de um profissionalpara divulgá-lo e vendê-lo no mercado. O mesmovale para quem tem uma ideia na cabeça e nãosabe como transformá-la em animação, comodesenhar os personagens e ambientes, comoelaborar o roteiro que sustentará a proposta dojogo, selecionar a melhor trilha sonora e etc. Tudoisso deve estar em sintonia para que o game façasentido”, explica o diretor da Hive.

Diante dessa estrutura, é possível imaginar queum social game é capaz de ter vida própria, desobreviver fora de uma grande rede social. Osespecialistas no assunto garantem que os gamespodem caminhar sozinhos, mas reconhecem queeles são bem mais potencializados quando estãodentro de uma plataforma de relacionamento daweb. “É necessário ter comunidade, e isso pode sercriado em qualquer ambiente, não apenas nasredes sociais. A vantagem das redes está no fato deque cada atualização feita será compartilhadanaquele ambiente. Todos os amigos saberãodaquela atualização e isso gera curiosidade eexperimentação, causando o efeito viral que todosos publicitários sonham em alcançar”, afirmaLoureiro. “A sobrevivência de um game fora da redesocial irá depender da estratégia do desenvolvedor.

Social Games

Ao lado \\ A Hive Digital Entertainment(www.hive.com.br), agência de criação,publicação e gestão de games, vê os jogossociais como um grande negócio

Abaixo \\ O Takô Online (www.takoonline.com.br)é um dos games do catálogo da empresa. Produzir um jogo de qualidade exige a presença de profissionais das mais variadas áreas

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O Farmville, por exemplo, está totalmente amarrado aoFacebook. Nesse sentido, é mais fácil ficar em uma rede derelacionamento”, aponta Tsubota.

Apesar do sucesso da parceria entre redes e jogossociais, o criador de games da 8D não acredita que osjoguinhos se transformem em core business das plataformassociais. “O Facebook quer manter a fidelidade do usuário eestimulá-lo a fazer tudo ali dentro. Seu objetivo é continuarcomo uma plataforma, um ecossistema. Não creio que aempresa vá investir na produção de games, mas, ao mesmo tempo, ela gera ferramentas para auxiliar osdesenvolvedores a criarem coisas legais para o internautaque está no site”, avalia Tsubota.

Em que pese todas as questões levantadas porespecialistas em games e em publicidade para esse tipo deentretenimento, o fato é que os joguinhos sociais estãofazendo a cabeça de muitos internautas. Gisela, porexemplo, diz que começou a se interessar por gamesquando seu filho ganhou um Nintendo. “Adorava jogarSuper Mario com ele”, conta. Hoje, além do Farmville, Giselajoga o Yoville (www.yoville.com), versão urbana do colegacamponês. A gerente comercial da GW Comunicação relataque o compromisso com o game é levado a sério, uma vezque, no caso do Farmville, é necessário se planejar para nãoperder as horas certas da plantação, da colheita e até paraalimentar o cachorro na fazenda. “O grande barato é que,caso não esteja disponível nesses momentos cruciais dogame, um amigo pode completar as tarefas. Por exemplo, acooperativa do Farmville estabelece prazos na dinâmicaoperacional, o que o obriga a se juntar a outrosparticipantes, como em uma cooperativa de verdade. No caso do cachorro, o que está em jogo é a confiançadepositada nos amigos. Se não puder alimentá-lo na horaestipulada, o animal ficará mais fraco e pontos serãoperdidos. Para que o amigo o alimente, você tem defornecer login e senha do Facebook. É um belo exercício deconfiança e cooperação”, analisa.

Gisela diz que prefere jogar com os amigos, mas garanteque já conheceu pessoas novas dentro do Facebook a partirdas necessidades surgidas ao longo da dinâmica do game.“A ajuda vem à medida que os pedidos aparecem na rede, eessa colaboração acaba fazendo com que você descubraoutros perfis que não façam parte de sua comunidade.”

Sandra também defende o potencial de integração social dogame. Além do Farmville, jogo que a fez entrar no universovirtual, é adepta de Happy Island, Café World e Social City,todos do Facebook. “Jogo com amigos e com os amigos dosamigos. Chego a passar de quatro a cinco horas por dia nafrente da tela, descansando a cabeça e descontraindo”,garante Sandra. Nesse cenário, Cristina destaca que gamescomo Farmville e Social City sugerem que o participanteacrescente vizinhos que sejam amigos no perfil da redesocial. “Quem está jogando vai descobrindo pessoasconhecidas que também estão no jogo”, conta a publicitária.

Apesar de toda a dedicação a esses games que nosfazem lembrar a febre do Second Life, as três amigasgarantem que nunca deixaram de fazer outras coisas paraficar na frente da tela do computador plantando semente,decorando um restaurante ou construindo o telhado deuma casa na cidade. Por outro lado, elas são categóricas aoafirmar que, em uma situação inversa, ou seja, quando nãohá nada para fazer, os games sociais são imbatíveis parapreencher o ócio.

Nem sempre o game está associado à falta do que fazer.Alguns jogadores não quiseram participar desta reportagemexatamente porque acessam os jogos durante o período detrabalho. Mas que isso não sirva de mote para que chefes egerentes proíbam o acesso dos funcionários a aplicativos eoutros serviços da web. Como bem lembra Tsubota, proibirnão é a melhor saída, mesmo que para a chefia sejacomplicado lidar com esse tipo de realidade que já faz partedo cotidiano de muita gente, seja na vida pessoal ouprofissional. “Jogar durante o trabalho é uma questão debom senso, uma vez que não se pode descartar o risco deser mandado embora por passar o dia todo brincando naweb. O correto é usar o intervalo de almoço ou do café pararelaxar a cabeça num social game, e isso é saudável. O quenão pode é entrar num ciclo vicioso”, conclui.

Social Games

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Colheita abaixo da média \\ É preciso tomar cuidado para não viciar,prejudicar o ritmo de trabalho e tornar triste a colheita que era para ser feliz

* Os anunciantes precisam entender que os jogos sociais devem serencarados como uma nova ferramentade relacionamento na web e que aempresa estará inserida no momento de maior descontração do internauta

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Conheça algumas categorias de Cloud Computing, tendências da computação em nuvem com escalabilidade e alta disponibilidade, oferecidas pela Locaweb

Aprenda o que são SaaS, PaaS e IaaS

Por Eduardo Martinez

O Cloud Computing dita asregras atualmente nainternet. É, de fato, uma

realidade que teve um boom nosegundo semestre de 2009 e estáfuncionando a todo vaporatualmente, em meados de 2010.Como se sabe, a computação emnuvem, diante de diversos benefícios,oferece itens como escalabilidade,segurança, alta disponibilidade,economia e agilidade.

Mais uma vez se colocando comoumas das principais empresas detecnologia do mercado, a Locawebestá constantemente ajustando seusprodutos para esse novo conceito.Nesta reportagem, serão abordadosdetalhes de cada tipo de serviço ligado aoCloud Computing que a empresa oferece.

ServiçosO conceito de Cloud Computing possui,

no momento, 11 categorias de serviços. Asmais populares são: Saas, PaaS e IaaS. Asdemais vertentes são aprimoradas dia a dia. Em curto prazo, outros serviçosestarão segmentados de acordo com essascategorias no mercado. Entretanto, o idealé analisar, mais de perto, as três categoriasmais populares quando o assunto écomputação em nuvem.

Saas (Software as a Service) É um conceito de software oferecido em

forma de serviço ou prestação de serviços. Osoftware é executado em um servidor

Cloud computing SaaS, PaaS e IaaS

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Blue Cloud da IBM \\ Categoria de computação do tipo IaaS, usada pela gigante datecnologia IBM, refere-se ao fornecimento de infraestrutura computacional como serviço

Google AppEngine \\ Plataforma de desenvolvimento de aplicações, inclusive de software como umserviço, é um dos pilares do Google e um dos exemplos de Cloud Computing mais populares na rede

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remoto. Não é necessário instalar o sistema nocomputador do cliente, basta acessá-lo pela internet.Alguns serviços da Locaweb que se encaixam nessamodalidade são:

PABX Virtual e Call Center VirtualE-mail MarketingMobimailLoja Pronta

Os serviços do tipo SaaS mais comuns no mercado:Google DocsGmailSales Force (salesforce.com)

PaaS (Platform as a Service)Este conceito oferece uma plataforma de

desenvolvimento de aplicações, inclusive de softwarecomo um serviço. Em resumo: ações como desenvolver,compilar, debugar, deploy e test em uma aplicaçãopassaram a ser executadas na nuvem.

Pode parecer que estamos voltando à época dosmainframes – e, de certa forma é isso mesmo –, porém deforma organizada e escalar. A vantagem deste serviço époupar custos, não alocar hardware desnecessariamente epoder escalar dados de forma simples sem ter que lidarcom o ambiente físico diretamente. Alguns serviços daLocaweb que se encaixam nessa modalidade são:

Hospedagem de SitesRevenda

Serviços comuns no mercado:Google AppEngineForce.com da Salesforce

IaaS (Infrastructure as a Service) Refere-se ao fornecimento de infraestrutura

computacional (geralmente em ambientes virtualizados)como um serviço. Em vez de o cliente comprarservidores para uma determinada aplicação, ele contrataum serviço dentro de um datacenter proporcional aosseus requisitos de infraestrutura e tem acesso completoà plataforma e ao software. Esse tipo de serviço écobrado de acordo com a utilização ou pela reserva derecursos contratados.

Alguns serviços da Locaweb que se encaixam nessamodalidade são:

Cloud Server com Gerenciamento pelo Cliente (G0)Servidor Dedicado com Gerenciamento pelo Cliente (G0)

Serviços comuns no mercado:EC2 da AmazonBlue Cloud da IBM

Cloud computing SaaS, PaaS e IaaS

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* A vantagem da Platform as a Service (PaaS) é poupar custos, não alocar hardware desnecessariamente e poder escalar dados de formasimples sem ter que lidar com oambiente físico de forma direta

Outras alternativas...Fora as categorias de Cloud Computing mencionadas, quesão as que se aplicam aos serviços da Locaweb, existemoutras que estão ganhando força no mercado agora em2010. Segue uma lista com outras categorias:

DB as a Service Oferece serviço de banco de dados como serviço operando em umdatacenter, podendo ser acessado externamente por qualquer tipo deaplicação, como se fosse local.

Governance as a Service Serviço que viabiliza o gerenciamento de topologias, monitoramentode recursos e virtualização via internet, com base em políticasdefinidas para dados e serviços.

Information as a Service Conceito que tem como objetivo consumir informações hospedadasremotamente, assim como uma integração de softwares, utilizando,por exemplo, APIs.

Integration as a Service Serviço que oferece as funções e os recursos de um (EAI)“Enterprise Application Integration” operando em Cloud.

Process as a ServiceRecurso que oferece remotamente meios de criar processos denegócio. O aplicativo pode interagir com sistemas, serviços einformações, que, combinados, geram uma sequência de processos empresariais.

Security as a Service Oferece serviços de segurança lógica aplicadas a e-mail, navegação,controle de vulnerabilidades, entre outros, incluindo uma interface demonitoramento via internet.

Storage as a Service Modalidade que oferece armazenamento como serviço dentro de umdatacenter, podendo ser acessado por aplicações externas.

Test as a Service Ambiente para testes de aplicações em nuvem, websites e aplicaçõesremotas disponibilizado na internet.

O conceito vem evoluindo constantemente, tanto que já se fala atéem Everything as a Service (EaaS ou XaaS), ou seja, “tudo comoserviço” rodando na nuvem. O caminho, sem dúvida, tende a essefinal, visto que a rede pode, de fato, viabilizar essa tendência.

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Novas funções da ferramenta multimídia da Microsoft incluem itens comosuporte a caching no lado cliente e política de recuperação de arquivos via HTTP

Silverlight 4: o quevocê está esperando?

Por Yan Borowski

OSilverlight 4 trouxe aos usuários muitas novidades.Na edição 20 da Locaweb em Revista, foramretratadas funcionalidades como suporte a

webcam, campo RichText, microfone, streaming multicast edrag and drop do desktop.

Nesta reportagem, serão detalhadas maisfuncionalidades da nova versão da ferramentamultimídia da Microsoft, que visa bater de frente com oAdobe Flash.

Silverlight 4 Training KitO Training Kit é uma excelente fonte de pesquisa

para quem não conhece muito sobre a tecnologia e queraprender a utilizá-la. É um item indispensável para quemestá começando com o Silverlight e está meio perdido.O link para download está no box Material de Apoio /Downloads (ver na página 65) juntamente com outroslinks interessantes para testes.

No Training Kit, há links para oChannel 9, onde você encontravídeos de treinamento datecnologia e gravações de eventos.Lá, existem também o whitepaper,com todos os detalhes do que háde novo nesta versão, e muitoshands-on mostrando como utilizarcada funcionalidade nova. Há aindacursos com exemplos práticos decomo montar uma aplicaçãoSilverlight utilizando WCF RIAServices, autenticação de usuários,validações, RichTextBox, WebCam,Drag and Drop, Microfone.

O Training Kit está em inglês,mas usuários com conhecimentobásico do idioma não terãodificuldades em compreendê-lo.

Silverlight 4 ToolkitO Toolkit do Silverlight é um conjunto de controles

adicionais, desenvolvido pela equipe do Silverlight, paraauxiliar os desenvolvedores a criarem novas aplicações. Seuintuito é difundir melhor o produto entre a comunidade efazer com que ela ajude a melhorá-lo. Serão detalhados, aseguir, dois dos principais controles, inclusos no novo Toolkit:

Menu de Contexto (ContextMenu)A classe de menu de contexto é um controle ideal para serutilizado com a nova funcionalidade de clique com o botãodireito do mouse. Esta classe possui um conjunto de"MenuItens", que pode conter texto e ícones. Temos aqui umexemplo no qual há um Menu de Contexto utilizando os itenscom ícones e somente texto. Eles não suportam sub-itens,pois o "ContextMenu" é uma subclasse de "ItemsControl". Elesuporta um "ItemTemplate", o que permite customizar os itens.

Programação Silverlight 4

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Visual Studio 2010 Training Kit \\ Na página da Microsoft (www.microsoft.com), há um kit paradownload que ensina iniciantes em Silverlight a trabalharem com a ferramenta de multimídia da empresa

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Exemplo em XAML:<Controls:ContextMenu HorizontalAlignment="Left" VerticalAlignment="Top"

Width="110" FontWeight="Bold"><Controls:MenuItem Header="Copy">

<Controls:MenuItem.Icon><Image Source="/SilverlightApplication1;

component/Copy.png"/></Controls:MenuItem.Icon>

</Controls:MenuItem><Controls:MenuItem Header="Cut">

<Controls:MenuItem.Icon><Image Source="/SilverlightApplication1;

component /Cut.png"/></Controls:MenuItem.Icon>

</Controls:MenuItem><Controls:MenuItem Header="Paste">

<Controls:MenuItem.Icon><Image Source="/SilverlightApplication1;

component/ Paste.png"/></Controls:MenuItem.Icon>

</Controls:MenuItem></Controls:ContextMenu>

BuzyIndicatorEste controle permite que o desenvolvedor insira conteúdodentro dele, pense nele como uma "<div></div>", para que aiteração do usuário seja interrompida via código, quandonecessário. Ele disponibiliza uma propriedade booleanachamada "IsBuzy", que deve ser alterada para "true" quando vocênão deseja que o conteúdo, dentro do BuzyIndicator, responda auma iteração do usuário. Quando isso acontece, o BuzyIndicatorexibe uma UI simples para o usuário, exibindo a mensagemconfigurada, bloqueando as iterações.

Exemplo em XAML:<controlsToolkit:BusyIndicator

IsBusy="{Binding MyBusyProperty}"BusyContent="{Binding}"><!-- O conteúdo vem aqui... --><Border VerticalAlignment="Center"

HorizontalAlignment="Center" Background="#FF669CC7"

CornerRadius="20"><Canvas Margin="8" Height="200"

Width="300" Background="#FF669CC7"><Button Content="Button"

Height="23" Name="button2" Width="75" Canvas.Left="160" Canvas.Top="22" />

<TextBox Height="23" Name="textBox1" Width="120" Text="Hello World"

Canvas.Left="24" Canvas.Top="22" />

</Canvas></Border>

</controlsToolkit:BusyIndicator>

O BuzyIndicator mostra uma mensagem para o usuárioindicando que ele está ocupado. A mensagem pode serdefinida pelo código no Bind. Ainda existe a possibilidade deadicionar uma barra de progresso ao controle.

Exemplo em XAML:<controlsToolkit:BusyIndicator

IsBusy="{Binding MyBusyProperty}"BusyContent="{Binding}"><!-- Permite uma mensagem personalizada

para o estado de ocupado --><controlsToolkit:BusyIndicator.Busy

ContentTemplate><DataTemplate>

<StackPanel><TextBlock Text="Downloading Email"

FontWeight="Bold" HorizontalAlignment="Center"/>

<StackPanel Margin="6"><TextBlock Text="{Binding MyStatus}"/>

<ProgressBar Value="{Binding MyProgress}" Height="15"/>

Silverlight 4 Programação

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* O Training Kit é uma excelente fontede pesquisa para quem não conhecemuito sobre a tecnologia e quer aprendera utilizá-la. Nele, há links para oChannel 9, com vídeos de treinamentoda tecnologia e gravações de eventos

Progresso no carregamento \\ Função permite que a aplicação saibaquando o conteúdo começa a ser enviado, para que informe ao usuário

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</StackPanel><Button Content="Cancel"

HorizontalAlignment="Center"/></StackPanel>

</DataTemplate></controlsToolkit:BusyIndicator.Busy

ContentTemplate><!-- Remove a barra de progresso padrão-->

<controlsToolkit:BusyIndicator.ProgressBarStyle><Style TargetType="ProgressBar">

<Setter Property="Visibility" Value="Collapsed"/>

</Style></controlsToolkit:BusyIndicator.

ProgressBarStyle><!-- O conteúdo vem aqui... -->

</controlsToolkit:BusyIndicator>

Novas FuncionalidadesEntre os destaques do Microsoft Silverlight 4, estão

novos controles de impressão e suporte a clienteMulticast. Confira alguns detalhes dessas ferramentas,que podem ser muito úteis.

ImpressãoO Silverlight introduziu suporte para que o desenvolvedorespossam controlar o que e como suas páginas serão impressaspor linha de comando. Veja o exemplo:

PrintDocument pd = new PrintDocument();pd.PrintPage += (s, args) =>

{args.PageVisual = LayoutRoot;

};pd.Print();

Ampliação dos idiomas suportadosNesta versão, há suporte a idiomas que fluem da direita para aesquerda, como hebreu e árabe. Este suporte está disponível em todos os controles, configurando a propriedade"FlowDirection" para "RightToLeft". Para o texto fluir daesquerda para a direita (que é o padrão), a propriedade deveser configurada para "LeftToRight".

Controle RichTextBoxSuporta conteúdo XAML, hiperlinks, incorporação de imagense todas as outras configurações, como cor da fonte, itálico,negrito, cor de fundo. Este controle permite que arquivos detexto (como doc, docx e txt) possam ser arrastados doWindows Explorer para dentro dele. Estes arquivos sãoconvertidos em texto, que aparece instantaneamente dentro do RichTextbox.

Controle ViewBoxEste controle nada mais é que um contêiner comredimensionamento flexível da janela do navegador. Confiraalgumas de suas particularidades:

Viewbox com as propriedades padrão - janela maximizada

Viewbox com a propriedade  "StretchDirection" como "UpOnly" - janela com 500x500 pixels

Suporte a cliente Multicast UDPO Silverlight agora suporta Multicast em UDP de ”um paramuitos” por meio de infraestrutura IP. Ele faz isso muitobem para um grande número de pessoas que estãorecebendo a transmissão. Existem dois métodos deutilização do suporte UDP. Confira:

Single Source Multicast (um para muitos): usa oSystem.Net.Sockets.UdpSingleSourceMulticastClient

Any Source Multicast (muitos para muitos): usa oSystem.Net.Sockets.UdpAnySourceMulticastClient

Programação Silverlight 4

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Webcasts RecomendadosPara quem não tem o costume de assistir a Webcast, érecomendável que passe a ficar por dentro dos Webcasts daMicrosoft para a comunidade. Os assuntos são sempre muitobem detalhados por profissionais extremamente competentes,da Microsoft e da comunidade, que estão empenhados emdisseminar o conhecimento. Vou listar alguns Webcasts sobreSilverlight e o link do MSDN para vocês estarem de olho nospróximos Webcasts.

• Webcasts MSDN: http://msdn.microsoft.com/pt-br/events/default.aspx

• Visão geral do Microsoft Silverlight 4: O que o Silverlight 4 trará de novo?• Apresentador: Márcio Fábio Althmann • Link: https://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?EventID=1032449972&EventCategory=4&culture=pt-BR&CountryCode=BR

• Como um desenvolvedor pode criar aplicações visualmente ricas• Apresentador: Rafael Godinho• Link: https://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?EventID=1032450046&EventCategory=4&culture=pt-BR&CountryCode=BR

• Construindo aplicações para Windows Phone com Silverlight• Apresentador: Luciano Condé de Souza (@luconde)• Link: https://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?EventID=1032449982&EventCategory=4&culture=pt-BR&CountryCode=BR

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Melhorias no SDKNovos namespaces foram adicionados ao SDK para suporte ao Microsoft Managed Extensibility Framework (MEF), que é uma biblioteca do .NET. Ele permite uma grande reutilização de aplicações e componentes, construindo aplicações modularizadas, onde estes componentes podem ser adicionados incrementalmente.

Suporte para autenticação com ClientHttpWebRequestFoi adicionada a capacidade de passar as credenciais daaplicação para o servidor, para suportar autenticação NTLM,Basic e Digest. Isto permite que aplicações Silverlightpassem as credenciais do usuário para serviços comoADO.NET Data Services ou Live Mesh.

Silverlight 4 Programação

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WCF TCP-based Binding Agora o WCF no Silverlight permite comunicação baseadaem TCP, o que permite a comunicação com serviços WCFconfigurados com "NetTcpBinding". Nenhum tipo desegurança é suportado nesta release.

Melhorias com rede O Silverlight 4 traz as seguintes novas funcionalidades para rede:

• Progresso de upload no cliente. Isto permite que sua aplicação saiba quando o conteúdo começa a ser enviado, para que você informe o usuário.

• Suporte a Caching no lado do cliente. • Nova política de recuperação de arquivos via HTTP. • O cabeçalho Accept-Language foi incluso.

Material de Apoio/Downloads• Microsoft Silverlight 4 Runtime: www.microsoft.com/getsilverlight

• Microsoft Visual Studio 2010 RTM:www.microsoft.com/visualstudio/en-us/products

• Microsoft Silverlight 4 RC2 para Visual Studio 2010:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?FamilyID=bf5ab940-c011-4bd1-ad98-da671e491009&displaylang=en

• Silverlight 4 Training Kit:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?FamilyID=24cea29e-042e-41c9-aa16-684a0ca5f5db&displaylang=en

• Visual Studio 2010 Training Kit:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=752CB725-969B-4732-A383-ED5740F02E93&displaylang=en

• Documentação Offline do Silverlight 4:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=B6127B9B-968C-46C2-8CB6-D228E017AD74&displaylang=en

• Microsoft Enterprise Library 5:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=BCB166F7-DD16-448B-A152-9845760D9B4C&displaylang=en

• Microsoft Expression Blend 4:www.microsoft.com/downloads/details. aspx?FamilyID =88484825-1b3c-4e8c-8b14-b05d025e1541&displaylang=en

• WCF RIA Services Abril 2010:www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=7B43BAB5-A8FF-40ED-9C84-11ABB9CDA559&displaylang=en

Microsoft Enterprise Library 5 \\ A biblioteca do Microsoft Silverlight é bastante completa e podeservir como vasto material de apoio para usuários que querem começar a trabalhar com a ferramenta

* O Microsoft Silverlight,na versão 4, agorasuporta Multicast emUDP de “um paramuitos” por meio deinfraestrutura IP. Ele fazisso muito bem para umgrande número depessoas que estãorecebendo a transmissão

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• Bobs• www.bobs.com.br

locavipparceiros/locaweb

• Só Matemática• www.somatematica.com.br

• Accera• www.accera.com.br

Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb

* “O portal Só Matemáticafornece materiais didáticospara estudantes eprofessores dos países quefalam língua portuguesa. ALocaweb nos oferece a

estrutura ideal para atender essa demanda,além de uma equipe de alto know how,que garante a disponibilidade do portal demaior tráfego do nosso grupo.”Juliano Niederauer, diretor do Grupo Virtuous

* “Com o serviço decloud computingoferecido pela Locaweb,ficou muito mais fácilgerenciar os relatórios emelhorar a performance

do sistema. Agora, podemos dobrar ademanda de processamento e pagarapenas pelo período usado, o que émuito conveniente.” Felippe Malafaia Carneiro Cunha, analista de sistemas

* “Ao buscar um parceiropara o hosting de nossassoluções, procuramos amelhor tecnologia, muitaflexibilidade e altaescalabilidade, além de um

ótimo atendimento. Com o serviço decloud computing da Locaweb,conseguimos satisfazer todos estesrequisitos. Estamos muito satisfeitos.” Eduardo Kazmierczak Neto, diretor de Produto e Inovação

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