Revista Logweb 97

68
Logística Supply Chain Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem Log web referência em logística revista Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº97 | Mar | 2010 | R$ 12,00 |

description

Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

Transcript of Revista Logweb 97

Page 1: Revista Logweb 97

� Logística

� Supply Chain

� Multimodal

� Comércio Exterior

� Movimentação

� Armazenagem

� Automação

� EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

Lo gwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº97 | Mar | 2010 | R$ 12,00 |

Page 2: Revista Logweb 97
Page 3: Revista Logweb 97

� Logística

� Supply Chain

� Multimodal

� Comércio Exterior

� Movimentação

� Armazenagem

� Automação

� EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

Lo gwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº97 | Mar | 2010 | R$ 12,00 |

Foto

: Gui

lher

me

Pupo

/Bot

icário

CustosLogísticos

Conhecimento deTransporte Eletrônico

Page 4: Revista Logweb 97

4 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Page 5: Revista Logweb 97

5 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e osanúncios não expressam,

necessariamente,a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Diversidade é anossa proposta

Fazer uma grande mistura entre os assuntos da logística interna, ouintralogística, e da logística externa num aspecto global é e sempre foi a nossaproposta. Tanto que, nas páginas da revista, detalhes da movimentação e armaze-nagem internas, por exemplo, se misturam às grandes operações em nível mundial eem todos os modais, sejam em pátios de empresas, portos ou aeroportos, apenas paracitar mais alguns exemplos.

É o que se pode notar claramente nesta edição. Começamos “falando” dacomposição de Centros de Distribuição e armazéns – com enfoque na escolha dasempilhadeiras, das estruturas de armazenagem e dos pisos a serem utilizados nesteslocais – para, em seguida, enfocarmos os acessórios para empilhadeiras (aquidetalhando os vários modelos disponíveis) e os carregadores de baterias tracionárias.

Vale lembrar que estas duas últimas matérias ainda são integrantes dasanálises do setor de empilhadeiras que iniciamos na edição de janeiro último darevista Logweb, apontando os resultados do ano de 2009, as perspectivas para2010, as tendências e as novidades tecnológicas.

E tem mais: incluímos aqui uma análise do segmento de veículos leves efurgões, através de representantes de duas empresas fornecedoras, damos amplodestaque ao novo CD da Boticário – com a participação de seus parceiros fornece-dores – e retomamos a publicação de artigos, que fizeram sucesso anos atrás emnossas páginas.

Já no caderno Multimodal, começamos por uma ampla análise dos custoslogísticos, mostrando como contratar um Operador Logístico para reduzi-los.

E seguimos pelo CT-e, ou Conhecimento de Transporte Eletrônico, mostrando osresultados apontados pelas empresas que o adotaram. E sem nos esquecermos derelacionar alguns dos softwares disponibilizados para a emissão do CT-e.

E tem mais: apresentamos a logística dos fluidos refrigerantes e, concluindo,mostramos a terceirização na distribuição dos produtos químicos.

Ao lado destas, outras reportagens, pequenas notícias –mas com importantes informações – e os negócios fechados,além da agenda, completam esta edição.

E lembre-se: todas as versões da revista estãodisponibilizadas em PDF no site, sem necessidade de senhas oude ser assinante. O acesso é livre. Indique para seus amigos,

consulte as edições antigas, utilize o amplo material,aplicando a nossa avançada ferramenta de busca.

Page 6: Revista Logweb 97

6 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda ..........................................................64

Erratas

Brasif RentalA foto publicada à página 27 da edição 95, janeiro/2010, da revistaLogweb, referente à matéria “Locação: 2010 promete ser melhorque 2009”, é de Maurício Amaral, diretor da Brasif Rental, e nãode Maurício Rangel, gerente nacional de negócios da empresa,conforme indicado.

Ceva LogisticsO telefone da Ceva Logistics indicado na tabela de transportado-res e Operadores Logísticos certificados, publicado à página 46também da edição 95 – matéria “Certificações dão vantagens atransportadores e OLS” – está incorreto. O número correto é: 112199.6700.

CDs e armazéns

Saiba como escolhera empilhadeira ideal ...................................... 6

Pisos industriais:cuidados especiais na escolha .................... 12

Estruturas de armazenagem:em busca do layout perfeito ....................... 16

CosméticosLogística é um dos pilares da Body Store ..21

EmpilhadeirasAcessórios: um futuro bastante promissor ..22Carregadores de baterias:bons ventos em 2010................................... 28

Veículos levesFord e Iveco comentam utilizaçãode veículos leves e furgões no país ............ 30

CaminhõesVolvo teve ano históricono Brasil e quer mais ................................... 31

ExpansãoNovo Centro de Distribuição do Boticáriocomeça a operar em Registro, SP ...............34

Sobremesas e refrescos

Apti Alimentos vê logística comodiferencial de concorrência ............... 44

Epson

Coleta de fitas e cartuchos dá continui-dade ao programa ambiental ............. 46

TerceirizaçãoContratar um OL pode contribuirpara a redução de custos logísticos ......... 48

FiscoCT-e promete agilidade notransporte de cargas ................................. 54

EspecialDuPont e a logística dosfluidos refrigerantes .................................. 60

Produtos QuímicosquantiQ atua na terceirizaçãode operações logísticas ............................. 62

Artigo

Logística é estratégica nocomércio exterior pós-crise ..........................43

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado .........................38

Tr a n s p o r t eTr a n s p o r t e ............................. 40

OperOperOperOperOperaaaaadordordordordoreeeees Ls Ls Ls Ls Logísticogísticogísticogísticogísticooooosssss ............................ 15

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 7: Revista Logweb 97

7 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Carta ao leitor○

Marca, a vida da empresa

A identificação de umaempresa no mercado em que vaiatuar começa pela “marca”.

Esta definição vai refletir oposicionamento anterior aonegócio.

É exatamente por isso que onome não pode ser apenasbonitinho.

Há que ter personalidade ecoerência com aquilo que irárepresentar para o seu negócio.

Isso é importante porque onome valerá muito, mas muitomesmo, “mais” do que todo orestante.

O exemplo mais simples é o daCoca-Cola.

Essa marca, segundo fontesinternacionais de consultoriassobre marcas, vale hoje cerca deUS$ 67 bilhões.

Veja que esse valor não incluinenhuma fábrica, nenhumcaminhão e nem mesmo umalatinha do refrigerante.

É exatamente por isso que a“marca” é a coisa mais impor-tante de uma empresa.

Esse negócio de escolher umnome porque a esposa gostoudemais, os filhos adorarame ainda os amigos acha-ram o maior barato, nãotem nada a ver.

Tem de fazerpesquisa e maispesquisa para não

cometer um erro que é funda-mental para o futuro do seunegócio.

Quando o empreendedordefinir o público-alvo e osdiferenciais do negócio em quevai atuar, estará no caminhocerto de como a empresa irá seapresentar ao mercado e, éclaro, o nome que vai adotar,que virá sem dúvidas.

Pense também no seguinte:✓ a não ser que faça

algum sentido, evitemodismos ou palavrasem língua estrangeira;

✓ prefira palavrascurtas, de fácil leitura,de boa assimilação epronúncia.

Tudo o que foi escrito atéagora é para que não se deixeenganar por amadores, prefiraprofissionais qualificados queirão decidir o futuro do seuempreendimento e definir o seufuturo como uma empresa desucesso.

Com todos estes percalçosvocê deverá ter em mãos a maior

fonte de riqueza que sonhou:“sua marca”.

José LuízNammur,Diretor demarketing daLogweb Editora

Page 8: Revista Logweb 97

8 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

CDs e armazéns

Saiba como escolher aempilhadeira idealPiso, paletes, peso da carga, volume de mercadoria movimentada, altura de elevação, estruturas dearmazenagem, local de operação e ambiente influenciam no tipo ideal de equipamentos paramovimentação de materiais em Centros de Distribuição e armazéns.

1.Tipo de produto e suascaracterísticas – todo o tipo demovimentação deve se basear nasparticularidades dos produtos,tais como:

➠ Natureza, por exemplo,detergente, computadores,filtros, chocolates, carne;

➠ Valor agregado do produto(alto/baixo);

➠ Fragilidade;➠ Permanência na prateleira;➠ Fator de esmagamento dos

paletes;➠ Sensibilidade de temperatura;➠ Contaminação (química);➠ Fatores de risco (tintas, produtos

químicos, produtos tóxicos);➠ Obsolescência;➠ Sazonabilidade (brinquedos,

sorvetes, bebidas, etc.)

2.Volume a ser armazenadoou metas de armazenagemque devem ser atingidas

Neste item, o que deve ser maisanalisado será a quantidade a serarmazenada, que dependerá doproduto de dois fatores: empilha-deiras e estanterias. Para cada tipode rack de armazenagem usado emconjunto com uma determinadamáquina haverá um coeficiente deutilização cúbica. Para se obter estenúmero, é preciso determinar ocoeficiente de utilização de cadanível de armazenagem que,multiplicado pelo número de níveis,indica o coeficiente cúbico. Para secalcular o coeficiente de cada nível,deve-se considerar:

otnemirpmocedmm002.1edetelapmocoãçarepoedseroderroC otnemirpmocedmm002.1edetelapmocoãçarepoedseroderroC otnemirpmocedmm002.1edetelapmocoãçarepoedseroderroC otnemirpmocedmm002.1edetelapmocoãçarepoedseroderroC otnemirpmocedmm002.1edetelapmocoãçarepoedseroderroC:mm002edaçnarugesedaglofe :mm002edaçnarugesedaglofe :mm002edaçnarugesedaglofe :mm002edaçnarugesedaglofe :mm002edaçnarugesedaglofe

mm003.4:not5,2edoãtsubmocaaniuqáM mm003.4:not5,2edoãtsubmocaaniuqáM mm003.4:not5,2edoãtsubmocaaniuqáM mm003.4:not5,2edoãtsubmocaaniuqáM mm003.4:not5,2edoãtsubmocaaniuqáM

mm002.1 mm003.4 mm002.1

%128,53=001x12853,0=)002.1+003.4+002.1(/)002.1+002.1(

mm058.2:not0,2edlitárteraniuqáM mm058.2:not0,2edlitárteraniuqáM mm058.2:not0,2edlitárteraniuqáM mm058.2:not0,2edlitárteraniuqáM mm058.2:not0,2edlitárteraniuqáM

mm002.1 mm058.2 mm002.1

%417,54=001x41754,0=)002.1+058.2+002.1(/)002.1+002.1(

mm058.1:not3,1edlaretalirtaniuqáM mm058.1:not3,1edlaretalirtaniuqáM mm058.1:not3,1edlaretalirtaniuqáM mm058.1:not3,1edlaretalirtaniuqáM mm058.1:not3,1edlaretalirtaniuqáM

mm002.1 mm058.1 mm002.1

%174,65=001x17465,0=)002.1+058.1+002.1(/)002.1+002.1(

mm002.3:not5,1edalpudacifárgotnapaniuqáM mm002.3:not5,1edalpudacifárgotnapaniuqáM mm002.3:not5,1edalpudacifárgotnapaniuqáM mm002.3:not5,1edalpudacifárgotnapaniuqáM mm002.3:not5,1edalpudacifárgotnapaniuqáM

mm002.1 mm002.1 mm002.3 mm002.1 mm002.1

%00,06=001x0006,0=)002.3+008.4(/)002.1+002.1+002.1+002.1(

mm003.4:oãtsubmocaaniuqámmocsocolbsiesedni-evirdametsiS mm003.4:oãtsubmocaaniuqámmocsocolbsiesedni-evirdametsiS mm003.4:oãtsubmocaaniuqámmocsocolbsiesedni-evirdametsiS mm003.4:oãtsubmocaaniuqámmocsocolbsiesedni-evirdametsiS mm003.4:oãtsubmocaaniuqámmocsocolbsiesedni-evirdametsiS

mm002.1 mm002.1 mm002.1 mm002.1 mm002.1 mm002.1 mm003.4

%906,26=001x90626,0=)003.4+002.1x6(/)002.1x6(

EEEEE sta é a primeira detrês matériasespeciais da revista

Logweb com foco nasoperações em Centros deDistribuições e armazéns.A seguir, serão abordadasas empilhadeiras: o queconsiderar na escolha equais os tipos maisutilizados.

Quatro itensAs empilhadeiras são

o resultado da somatóriade quatro itens:

Existemmuitosmodelos deequipamentosque podem serotimizados emdiversasnecessidades

Page 9: Revista Logweb 97

9 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Resumindo, em um armazém de 1.000metros quadrados, a um custo de 10 reais pormetro quadrado, tem-se:

Máquina a combustão: seriamocupados 358 metros quadrados a um custode R$ 27,93 por metro quadrado de armaze-nagem (R$ 10,00 x 1.000 dividido por 358).

Máquina retrátil: seriam ocupados 457metros quadrados a um custo de R$ 21,88 pormetro quadrado de armazenagem.

Máquina trilateral: seriam ocupados564 metros quadrados a um custo deR$ 17,73 por metro quadrado de armazenagem.

Máquina pantográfica dupla: seriamocupados 600 metros quadrados a um custode R$ 16,67 por metro quadrado de armaze-nagem.

Sistema drive-in de seis blocos:seriam ocupados 626 metros quadrados a umcusto de R$ 15,97 por metro quadrado dearmazenagem.

Para chegar à utilização cúbica, deve-semultiplicar pelos níveis usados em cadasituação. Como para toda operação logística,em que o mais importante é armazenar amaior quantidade possível no menor espaçopossível, isto impacta diretamente no custode armazenagem, tornando, assim, umarmazém mais ou menos competitivo.

É preciso tomar cuidado para nãosuperdimensionar o equipamento colocandoas chamadas “folgas de capacidade”.Equipamentos superdimensionados ocupammais espaços na operação, gastam maiscombustível e têm sua manutenção maiscara. O fabricante tem em seu departamentode engenharia alguém que já calcula estasfolgas.

3.Giro do produto a ser armazenado(velocidade de recebimento eexpedição dos produtos armazenados)

Isto impactará diretamente no dinamismode operação que será necessário nestearmazém, ou seja, quanto maior a velocidadede movimentação necessária, mais técnicasdiferenciadas deverão ser usadas e/ou atémodais diferentes deverão ser usados.A localização do CD também terá relaçãoneste item, pois quanto mais perto do centroconsumidor, mais rápida será a reposição, oque certamente demandará uma quantidadede máquinas maior.

4.Determinação da curva ABC dosprodutos a serem armazenados

Esta determinação é essencial paraqualquer CD, pois os produtos de alto girodevem ser colocados em lugares de fácilacesso, afinal, são armazenados emgrandes quantidades e exigem uma fortemovimentação, tanto de entrada quanto desaída. Isto também impactará diretamenteno número de docas e de “stages” deembarque e desembarque dentro do CD,ou, até mesmo, na determinação deoperações de cross docking. Deve-se terum cuidado enorme neste ponto, para queem um breve futuro o número de docas nãoseja um limitador no CD.

Outro fator importante é a localizaçãode armazenagem, pois dependendo do tipode operação, onde se tem a necessidadede fazer uma grande lista de seleção,muitas vezes não há número de espaçossuficientes no nível zero (chão) dentro deum circuito pequeno. Assim, eleva-se aextensão deste circuito, o que poderádemandar um número maior de posições,aumentando o tempo deste processo, ouentão a invasão de outras áreas por estaextensão do circuito de seleção.

A operação detranspaleteiras

elétricas comempilhadeiras

deverá sersempre

analisada nodimensionamento

da frota

De olho nelesNa escolha de empilhadeiras e

transpaletes para operação em centros dedistribuição e armazéns também énecessário se atentar a outros fatores.

Piso – Pisos irregulares, com buracos,falhas e emendas normalmente geramproblemas de manutenções nos equipa-mentos elétricos. Geralmente, os CDspossuem o piso da sua área internaregular, liso e plano, condição ideal paraas empilhadeiras e os transpaleteselétricos. Os pisos precisam receber

Page 10: Revista Logweb 97

10 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

tratamento de superfície e juntas paraque não haja esborcinamento (esmaga-mento) durante o tráfego dasempilhadeiras e para que isso não afeteinclusive a durabilidade dos pneus emotores dos equipamentos elétricos compartículas em suspensão.

Paletes – Paletes fechados nãopodem ser movimentados porempilhadeiras patoladas, a não ser que asmesmas sejam adaptadas. No caso depaletes com dimensões maiores que opadrão (o palete PBR é o palete padrão epossui medidas 1.000 mm x 1.200 mm),deve-se verificar o centro de carga domodelo de empilhadeira utilizado. Paletesmaiores também determinam o tamanhodo garfo a ser utilizado.

Peso da carga – Este é um dosprincipais fatores que definem a escolhado modelo ideal de equipamento para aoperação em CDs e armazéns. Além daverificação de que a capacidade de cargamáxima do equipamento suporta o paletemais pesado da operação, deve-se consi-derar que as empilhadeiras não elevam acarga nominal (sua capacidade máxima)até sua altura máxima. Este fatodenomina-se capacidade residual decarga. Para cada altura determinada, aempilhadeira eleva apenas o valorresidual, conforme tabela do fabricante.

Desta forma, deve-se considerar oconjunto da operação “equipamento xcapacidade de carga x altura de eleva-ção”, ou seja, além de verificar-se acapacidade máxima do equipamento, deve-se considerar qual carga será elevada aqual altura.

Volume de mercadoria movimenta-da – Deve-se considerar o volume demercadorias movimentadas por dia (ou porhora) para a determinação da quantidadede equipamentos necessários e do númerode baterias utilizadas por equipamento.O número de turnos trabalhados influenciadiretamente na determinação da autono-mia de trabalho necessária. A forma comoé realizada a separação da mercadoria(picking) também influencia na determina-ção do tipo de equipamento necessário.

Altura de elevação – Deve-se levarem conta a altura máxima de empilhamento,ou seja, da última longarina da estanteporta-paletes, porém, é importante verificar aaltura do pé direito do armazém, altura devigas e lâmpadas, se a empilhadeira entraráem caminhões ou contêineres e, principal-mente, se a empilhadeira fará passagenspor portas. Estas medidas são necessáriaspara definir corretamente a altura máximae a altura mínima (altura da torre abaixa-da), para que a empilhadeira operecorretamente e não ocorram acidentes ouimpossibilidades de passagem com amáquina.

Estruturas de armazenagem – O tipode porta-paletes (ou estanteria) utilizadodeve também ser considerado para adeterminação da empilhadeira (drive-in,estrutura com roletes, cantilever, FIFO, etc.).

Local de operação – Devem serconsideradas as larguras dos corredoresdos CDs e armazéns para que a empilha-deira possa realizar o trabalho de armaze-nagem e movimentação de carga (análisedo raio de giro das máquinas), ou seja,

deve-se verificar o corredor de operação(espaço livre dentro do corredor – entrepaletes) onde o equipamento irámanobrar.

Devem-se conhecer todos os locaispor onde o equipamento irá transitar,não só para verificar as alturas e tipo depiso, mas também para verificar aocorrência de rampas e desníveis.A temperatura do ambiente (sistemas derefrigeração) deve também ser analisa-da, inclusive para a definição da sala debaterias e acessórios.

Disponibilidade de espaço parasala de baterias – A escolha dasempilhadeiras para um CD inclui oplanejamento de uma adequada sala debaterias. Elas são sensíveis e precisamde correto manuseio para que asempilhadeiras estejam sempre disponí-veis. Uma sala bem projetada, equipadacom acessórios corretos à manutençãodas baterias e bem gerenciada não podeser negligenciada na escolha daempilhadeira, sob pena de indisponi-bilidade com equipamentos e prejuízoscomo a falta de produtividade.

Ambiente – Normalmente cadaambiente tem o tipo certo de equipa-mento, por exemplo, se for utilizar emfrigorífico, necessita-se de umaempilhadeira especial, com proteçãopara o sistema elétrico e eletrônico, emfunção de condensação e umidade.Outro exemplo é quando se trabalha emambientes de risco, onde existem gasesem suspensão e poderá haver explo-sões, neste caso deve-se partir paramáquinas a prova de explosão.

Martinez, da Bauko:todo o tipo demovimentação devese basear nasparticularidades dosprodutos

Faria, da Paletrans:deve-se consideraro volume demercadoriasmovimentadas pordia ou por hora

Pedrão, da Retrak:a escolha dasempilhadeiraspara um CD incluiuma adequadasala de baterias

Maia, da Real: opapel das paleteirascada vez mais vemtornando-se primor-dial na logística deum CD

Page 11: Revista Logweb 97

11 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Devem ser escolhidas as máquinasque reduzem os custos de estocageme aumentam a produtividade

De forma simples, são escolhidos osequipamentos que permitam reduzir oscustos de estocagem, aumentar a produti-vidade, melhorar o aproveitamento doequipamento de movimentação de carga eproporcionar maior conforto e segurançapara o operador.

Existe uma busca constante peladiminuição nos custos operacionais semdistanciar da eficiência operacional ecompetitiva do ponto de vista custo,qualidade e rapidez no processo como umtodo, principalmente nas empresas quedesenvolvem suas atividades na armazena-gem aérea, separação de pedidos emovimentação de paletes continuamente.

Neste cenário realista e altamentecompetitivo, houve um grande desenvolvi-mento de equipamentos para movimenta-ção e estocagem de materiais, comgrandes evoluções de recursos técnicossempre visando ao aumento da produtivi-dade com um custo cada vez menor,quando comparado com o aumento dasáreas de armazenagens e movimentações.

Sendo a empilhadeira o recursoprincipal para as movimentações, entra anecessidade de o operador logísticotambém se profissionalizar tecnicamentepara desempenhar com conhecimento afunção de selecionar a empilhadeira queapresente recursos necessários para atendera sua demanda. Portanto, necessariamentedeverá ter conhecimentos técnicossuficientes para especificar, comprar eutilizar de forma correta todos os recursostécnicos disponíveis na empilhadeira e atépropor ao fabricante novos recursos,possíveis e utilizáveis em seu CD.

Então, deve-se considerar primordial-mente os fatores agilidade, economia,mobilidade e recursos técnicos disponíveisnas operações, custo de manutenção, redede assistência técnica – de preferênciacom algumas facilidades de contratação –aliados ao preço de revenda para substitui-ção da empilhadeira por uma com novosrecursos, que somente terão validade se oCD permitir o adequação.

Para um projeto satisfatório, é necessá-rio procurar ajuda profissional, que podeser provida pelos próprios fornecedores,

para combinar os recursos do armazém deforma a aproveitar ao máximo suas funcio-nalidades. Convém lembrar que o projetodever ter a participação conjunta dosfornecedores de empilhadeiras, estruturasde armazenagem, fornecedores de portase docas e outros recursos, pois a escolhade cada um destes recursos impactadiretamente nos demais. Ou seja, não sedeve definir qual a estrutura porta-paletesa ser utilizada sem a participação dofornecedor de empilhadeiras, para haver aassociação perfeita entre estes doisrecursos.

Outro fator importante e que deve seravaliado é a viabilidade de se ter equipa-mentos próprios ou locados.

Além disso, fatores como o treinamen-to constante de pessoal para conduzir eoperar as empilhadeiras estão intrinseca-mente relacionados à segurança nas opera-ções e habilidade para executar as ativida-des com os equipamentos. Se houverconstante treinamento dos operadores,mais adequada será a condução dasempilhadeiras, melhor serão aproveitadosseus recursos e tecnologias, a manutençãoserá baixa e as máquinas estarãodisponíveis para uso. E as possibilidadesde acidentes serão remotas.

Extrapolando esse ponto, há discussõesreferentes à própria instalação do CD quepodem interferir na escolha dos equipa-mentos por tornar sua dirigibilidade maisdifícil ou por exigir adaptações emdecorrência de condições especiais daatividade (um ambiente com materiaisexplosivos). Por exemplo, a localização dospilares internos. Nos CDs projetados maisrecentemente existe uma preocupaçãocom a localização desses pilares desustentação da estrutura para que nãohaja bloqueio de corredores e vias decirculação das empilhadeiras. Colunastrazem prejuízo à movimentação demateriais, pois há perda de espaço, podendointerferir na operação até mesmo daempilhadeira mais compacta que existe.

Tipos mais utilizadosComo explicado, para cada tipo de uso

e movimentação existirá um determinadotipo de máquina a ser empregado, conformea configuração interna de cada CD. Hojeem dia no Brasil, poderia se dizer que em100% dos CD existem ao menos dois tiposbásicos de equipamentos: máquinasretráteis, que podem variar a elevação de5.000 a 12.000 mm, e as paleteiras comoperador embarcado ou não, que visambasicamente à movimentação horizontal.Isto se deve ao fato de as máquinas retráteisserem 3 a 4 vezes mais caras que as

Page 12: Revista Logweb 97

12 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Nossos agradecimentos

Agradecemos aos seguintes profissionais, que forneceram as informações necessárias para a realização desta matéria especial: ArmandoCampanini Neto, gerente de vendas da Auxter (Fone: 11 3622.4845); Guilherme G. Martinez, gerente comercial da Bauko Máquinas (Fone:11 3693.9323); Ricardo Matos, gerente comercial da Brasif Rental em São Paulo (Fone: 0800 709.8000); Flávio Cardone Jr., gerente comercialda Byg Transequip (Fone: 11 3583.1312); Guilherme Antunes, gerente rental da Commat Comércio de Máquinas (Fone: 11 2808.3333);Jean Robson Baptista, do departamento comercial da Empicamp Comércio e Serviços de Empilhadeiras (Fone: 19 3246.3113); AmadeuIgnácio de Faria, gerente comercial da Paletrans Equipamentos (Fone: 16 3951.9999); Bruno Fernandes, vendedor da Piazza Equipamentose Empilhadeiras (Fone: 11 2954.8544); Valentim Maia, gerente técnico da Real Empilhadeiras (Fone: 11 2047.8731); Fábio Pedrão, diretorexecutivo da Retrak Empilhadeiras (Fone: 11 2431.6464); Maria Teodoro, do departamento comercial da Safe Elétrica (Fone: 11 4584.1171);Vitor Manuel Marques de Oliveira, diretor geral da SAS Indústria e Comércio de Máquinas (Fone: 47 3397.3551); Carlos Douglas, gerente depós-vendas da Skam Empilhadeiras Elétricas (Fone: 11 4531.8500); Sérgio Roberto Belchior, gerente geral comercial da Somov (Fone: 113718.5000); Adolpho Troccoli Filho, gerente comercial da Still Brasil (Fone: 11 4066.8100); Carlos Henrique Filizzola, gerente de logística doGrupo Tradimaq (Fone: 31 2104.8004); e Jorge Bittencourt, da área de vendas da Nacco-Yale (Fone: 11 5683.8579).

paleteiras, portanto o uso destas deve sermaximizado em sua principal função, que éde baixar e levantar paletes.

As retráteis têm melhor aproveitamen-to na relação altura x corredor x versatili-dade de operação por ocuparem corredoresmenores e atingirem locais mais altos queequipamentos frontais (elétricos ou acombustão), além de o valor de aquisição emanutenção ser menor do que o deequipamentos trilaterais. E, ainda, aempilhadeira retrátil é de fácil substituiçãono mercado de locação em caso de quebraou necessidade temporária de uso (como,por exemplo, para inventários dewarehouse).

Para o transporte horizontal, bem comoo embarque e desembarque de paletes, oque sempre se dá no nível do chão, aspaleteiras são as mais indicadas,logicamente em CDs que possuem docasniveladoras para isto. Nos CDs que não aspossuem, o embarque geralmente é feitoatravés de máquinas contrabalançadas,sejam a combustão ou elétricas (conformepreferência do operador – embora amáquina elétrica seja bem mais barata alongo prazo), pois geralmente precisamrodar em áreas externas ou de piso denivelamento precário, onde, com certeza, ouso de rodagem no formato pneumático(superelástico ou pneumático) se faznecessário.

Uma configuração com empilhadeirasretráteis trabalhando nos corredores,realizando a elevação e a descida demercadorias, e com os transpaleteselétricos percorrendo as grandes distân-cias horizontais (trazendo a mercadoria dosetor de recebimento ou levando para aexpedição) é ideal para os grandesarmazéns. A operação de transpaleteiraselétricas combinada com as empilhadeirasdeverá ser sempre analisada na hora dodimensionamento da frota.

Logicamente que, conforme a comple-xidade de cada CD, outros tipos de equipa-mentos podem ser agregados, tais como:

➠➠➠➠➠ paleteiras de garfos duplos, triplosou quádruplos – visando a uma maiormovimentação horizontal com omesmo número de operadores, ou ondea operação de cross docking faz parteda rotina diária com uma curvacrescente;

➠➠➠➠➠ máquinas trilaterais – visando auma maior utilização cúbica, visto quesão as únicas que permitem aestocagem acima de um limite de12.000 mm;

➠➠➠➠➠ máquinas pantográficas duplas –visando também a uma maiorestocagem, no entanto, ficandolimitado a altura de 10.000 mm;

➠➠➠➠➠ selecionadoras de pedidos demédio e alto nível – são máquinasque permitem ao operador subir juntocom a máquina para fazer a separaçãode uma vasta lista de itens que devefazer parte do pedido a ser embarcado.Isto geralmente acontece em CDs nosquais a curva de produtos tipo C émuito vasta, tais como de peçasautomotivas, calçados, etc.

➠➠➠➠➠ transpalete manual – é um equipa-mento muito utilizado para organizaçãode paletes na expedição e na separa-ção de mercadorias (picking).

Não existe uma fórmula, mas podemoscitar paleteiras com ou sem torre deelevação, empilhadeiras contrabalançadaspara maior capacidade de carga, dentreoutros. Existem muitos modelos que podemser otimizados em diversas necessidades.

O papel das paleteiras elétricas emanuais cada vez mais vem tornando-seprimordial na logística de um CD, pois sãonotórios que a cada dia os Centros deDistribuição têm seu tamanho aumentadoe os números de docas em operaçõessimultâneas é grande. Daí existe anecessidade da rapidez no transporte comum número maior de equipamentos quesão bem mais baratos, porém eficientes naoperação, ficando a função de “armazenarnas alturas” para as empilhadeiras queexige um investimento bem maior.

Convém lembrar que as empilhadeirasa combustão interna, principalmente GLP,são muito utilizadas tanto em movimenta-ção de pátio como em lugaressemifechados, desde que os problemas deconcentração de monóxido de carbono nãoafetem o produto manuseado ou atémesmo coloquem em risco o ambiente.

As empilhadeiras elétricas, por suavez, são mais indicadas para ambientesfechados, pois não poluem o ambiente e,por sua concepção, são equipamentos aptosao manuseio em corredores operacionaisestreitos e com maior altura de estocagem.Consequentemente, promovem maioraproveitamento da área de armazena-mento, disponibilizando na fase deelaboração do projeto de estocagem maiorquantidade de posição porta-paletes.

Em contrapartida, para uma operaçãomista, em que o equipamento necessitatrabalhar parte do tempo dentro do galpãoe parte fora dele, o equipamento acombustão é mais adequado em função dasua flexibilidade, sendo necessária umaadequação da sua combinação com asestruturas de armazenagem, especialmen-te quanto à largura dos corredores (teráque ser maior do que os corredores paramáquinas elétricas), bem como nautilização de proteções que evitem danos aestas estruturas. ●

Page 13: Revista Logweb 97

13 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Page 14: Revista Logweb 97

14 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

CDs e Armazéns

Pisos industriais: cuidadosespeciais na escolhaFundamentais para a segurança das operações nestes locais, os pisos requerem cuidados na hora daescolha, levando em conta, principalmente, fatores como trânsito de empilhadeiras e outros veículose as cargas estáticas e dinâmicas que atuarão sobre ele.

piso para estas aplicações,Mário Sérgio Guimarães,gerente comercial da GlasserPisos e Pré-Moldados (Fone: 112488.9199), diz que o pavimentointertravado de concreto écomposto por peças pré-moldadas de concreto, tambémconhecido como “pavers” oupisos intetravados. Portanto,deve-se levar em consideração avida útil do pavimento x seucusto de manutenção.

O engenheiro MauroFernando Dreher, sócio-diretorda PisoGround Tecnologia dePisos (Fone: 51 3715.4114), émais detalhista. Ele aponta maisespecificamente os fatores aserem levados em consideração:quais os equipamentos detransporte que serão utilizadossobre o piso para movimentaçãodas mercadorias; quais as cargas

estáticas e dinâmicas queatuarão sobre o piso; qual aexigência de desempenho eestética do piso; qual a alturadas estanterias; qual o layout deutilização e das estanterias; equal o modelo de fixação dasestanterias no piso.

“Em projeto desta natureza,faz-se necessário prever quaisserão as situações de trânsito,como o de empilhadeiras,caminhões e outros equipamen-tos, além de saber quais os tiposde rodas e suas respectivascargas”, complementaWanderley Pfefferkorn, gerentede negócios da ResinarMateriais Compostos (Fone: 114070.5155), no que é acompa-nhado por Humberto OlivaJunior, diretor comercial da ZaroRevestimentos Industriais (Fone:11 3866.7600).

Porém, segundo este último,além das consideraçõesanteriores, outras questõesprecisam ser levadas em conta,pois cada caso é um caso –algum tipo de vazamento deprodutos químicos, por exemplo.

ProblemasSobre quais os problemas

encontrados na aplicação depisos nesses locais e comopodem ser solucionados,Guimarães, da Glasser, lembraque o maior deles se dá aoexecutar o preparo do subleito,que é o terreno de fundação e abase da estrutura do pavimento:é necessário um projeto dedimensionamento que analise,entre outras coisas, o CBR dosolo (Índice de Suporte

PPPPPode-se afirmar, sem medode errar, que os pisos sãoos alicerces para a boa

atividade logística nos Centrosde Distribuição e armazéns, bemcomo em seus respectivos pátiosde manobra e embarque. Assim,eles requerem cuidados especiaisna hora da escolha, para que nãoacarretem problemas futuros,como os de falta de segurança,desgaste prematuro dos equipa-mentos de movimentação eoutros.

É isto o que mostram algunsrepresentantes de empresas queatuam na área nesta matériaespecial.

EscolhaComo relação ao que levar

em consideração na escolha do

Limpeza é produtividade

O piso, como um dos itens importantes a seconsiderar em Centros de Distribuição e armazéns,necessita de cuidados especiais para nãointerferir no bom andamento das operaçõeslogísticas. Galdino Andrade Gois, diretor daArtlav (Fone: 11 3833.0122), fabricante delavadoras automáticas de pisos, diz quehoje a maioria dos grandes CDs, como os doPão de Açúcar, faz a manutenção do pisoatravés de máquinas lavadoras com homema bordo. “Nossa maior lavadora lava e secasimultaneamente 5.000 m2 por hora,operando junto com as empilhadeiras, semparar a movimentação no CD. A máquina contacom equipamentos de segurança, faróis, buzina, todosos itens que as empilhadeiras possuem, se misturando a elas parafazer seu trabalho.”

O profissional conta que a escolha de umalavadora pelos clientes é baseada no item produtivi-dade. “Sem o equipamento, não se consegue lavaro piso com qualidade, pois seriam necessários 15homens e, ainda, a parada das atividades no local.”

Segundo Gois, o piso de um grande CD precisaser limpo pelo menos uma vez por dia para retirarsujeiras grudadas, já que para materiais soltos oprocesso é feito com varredoras, por exemplo.

O diretor também diz que a Artlav é a únicaempresa que oferece produtos de grande porte

feitos 100% no Brasil – todos os similares sãoimportados. A linha de lavadoras atende de pequenas a

grandes áreas, sendo a maior máquina modelo AL200, e, a menor,AL450. “Entre elas, há outros modelos que funcionam a cabo ou abateria, pois, dependendo do local, os cabos podem causaracidentes”, finaliza Gois.

Page 15: Revista Logweb 97

15 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Califórnia), a fim de dimensionaras camadas sobrejacentes deforma a proteger o subleito decarregamentos excessivos.“Considera-se indispensável,no entanto, os ensaios decaracterização, de expansão e adeterminação dos índices físicosdo material. Este projeto leva emconta o tipo de carga (móvel ouestática), a magnitude ouquantidade, a frequência e aconfiguração.”

O gerente comercial daGlasser informa, ainda, que sedeve averiguar, também, nacontratação, se o fornecedoroferece todas as garantias defabricação, como no caso deproblemas com a resistência àcompressão e com a variabilida-de nas dimensões, se possuiselo de qualidade da ABCP eMarca de Conformidade doInmetro.

Já Dreher, da PisoGround,prefere fazer uma lista dosproblemas encontrados naaplicação dos pisos: patologias

em juntas; problemas denivelamento e planicidade nopiso; desgaste superficial dopiso ocasionado pelo atrito/abrasão; e especificaçõesinadequadas que futuramentecomprometem a plena utilizaçãodo galpão.

“As formas de se evitar taisproblemas são: contratação deum bom projeto estrutural dopiso (definição do traço doconcreto, dimensionamento dopiso e do tamanho de panos deacordo com as necessidadeslocais e de utilização); corretaespecificação da proteçãosuperficial, dos revestimentos edos materiais a serem utilizadosno piso, a fim de que se possagarantir o bom e adequadodesempenho do mesmo;contratação de boas empresasexecutoras de pisos que tenhamcapacidade de obter bonsíndices de planicidade enivelamento e que possuamequipamentos adequados eequipes capacitadas para

atendimento das necessidadesdefinidas e especificadas;contratação de concreteira comcapacidade de atendimento efornecimento de concreto dentrodas necessidades de execução;que a execução do piso ocorracom a terraplanagem pronta eque o galpão esteja comcobertura e fechamentos lateraisconcluídos, evitando-se serviçosde compactação do solo e aincidência de sol, vento e chuvasobre o piso durante a execuçãodo mesmo”, completa o sócio-diretor da PisoGround.

Pelo seu lado, Pfefferkorn,da Resinar, lembra que se oprojeto for definido adequada-mente, não deveria apresentarproblemas. No entanto, aindasegundo ele, precisa-se tomarmuito cuidado principalmentenas juntas de emendas dorevestimento do piso e/ou nasjuntas de dilatação da edificação– resolve-se isso detalhando opreenchimento destas juntascom material adequado.

“Os maiores problemasencontrados no assentamento depisos nestes locais são a formade assentamento, o uso deargamassa indevida, a passagemde empilhadeiras e pessoasantes da argamassa estar total-mente seca, contrapiso malfeito, falta de avaliação do localonde o piso será aplicado eescolha errada do piso.Os problemas podem ser solu-cionados com a especificaçãocorreta do piso, avaliação dolocal por um técnico especializa-do, que pode ser feita por visitaao local, que é mais aconselhá-vel, ou por foto, e ter oscuidados necessários durante ainstalação”, completa OlivaJunior, da Zaro.

Tipos de produtosTambém perguntamos aos

entrevistados sobre os tipos depiso que a empresa oferece,suas vantagens e aplicações.

Page 16: Revista Logweb 97

16 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

A Glasser oferece doismodelos para Centros deDistribuição: o piso retangular(Squadro) e o piso 16 faces(G16), na espessura de 8 e10 cm, com 35 e 50 Mpa deresistência à compressão,podendo ser naturais ecoloridos.

Segundo o gerentecomercial da empresa, asvantagens na utilização destespisos são: fácil execução, semequipamentos pesados; aspeças já chegam prontas àobra, permitindo utilizaçãoimediata; facilidade deestocagem; não precisam demão de obra especializada;podem ser construídos poretapas de maneira econômica;melhor alternativa técnica eeconômica para muitascomunidades por empregarmão de obra local; projeto pormétodos racionais, paraqualquer tipo de tráfego emvolume ou carga; têm,simultaneamente, grandecapacidade estrutural e altaresistência a ataques de óleoou derramamento de combustí-veis; proporcionam maiorvisibilidade na chuva ou à noitee, em consequência, maiorsegurança; maior confortetérmico; níveis de geração deruídos menores; resistênciamelhor à derrapagem; menor

consumo de energia à noite, poishá uma maior reflexão dailuminação; mantêm a continui-dade do pavimento mesmo comacomodações do subleito;facilidade de acesso às redessubterrâneas e consequentemanutenção; permitem areutilização das peças, o quetorna o pavimento maiseconômico; excelente relaçãocusto/benefício a médio e longoprazo devido aos custos menoresde manutenção e conservação epela reutilização das peças deconcreto; permeabilidade,provocando um menor impactono meio ambiente.

Já a PisoGround é umaempresa de engenharia especia-lizada em pisos, atendendoobras do segmento industrial ecomercial. Executa pisos deconcreto e decorativos, revesti-mentos resinados e cimentícios,lapidação e recuperação depisos e tratamentos de superfí-cie e de juntas.

“Na verdade, o quebuscamos é a melhor relaçãocusto x benefício para o clientedentre as diversas alternativasexistentes. Em todas as obrasque executamos, quando contra-tados antes de se definirem asespecificações do piso, fazemoso estudo das alternativas que seadéquam à necessidade docliente”, explica Dreher.

No caso da Resimar, a linhade pisos e revestimentos é muitoampla, pois atende a diversasnecessidades. Para o segmentoem questão, os mais utilizadossão o “Resilit Ar” e o “ResilitAn” – que são pisos monolíticosde resinas especiais, comvantagem de liberação para otráfego em poucas horas.

“O tipo de piso que ofere-cemos para este tipo de obra éo piso cerâmico extrudado, cujasprincipais vantagens são a suaresistência, o fato de serantiderrapante, a sua baixaexpansão térmica e por umidadee a facilidade na limpeza. Estetipo de piso pode ser usado,também, em locais comofrigoríficos, em indústrias comoalimentícia e bebidas, farmacêu-tica, química e petroquímica, delaticínios, têxtil, automobilística,etc.”, completa o diretorcomercial da Zaro. ●

Oliva Junior, da Zaro:passagem deempilhadeiras e pessoasantes da argamassa estartotalmente seca podeacarretar problemas noassentamento de pisos

NotíciasRápidas

Da esquerda para a direita:Sarzano, Torres e Schönberg

Foto

: Car

ina

Herre

ra

Continental Pneus patrocinaa Copa de 2014A Continental Pneus (Fone: 11 4583.6161) tem comogrande objetivo consolidar a marca PremiumContinental em todo o planeta e, especialmente,no Brasil, mercado que entende ser muitopromissor. E o meio escolhido pela companhiapara aproximar a marca do público é o futebol.Por isso, no dia 24 de fevereiro último, em SãoPaulo, SP, anunciou oficialmente que irá patroci-nar a Copa do Mundo de 2014, que será disputadano Brasil. Até mesmo o capitão do tricampeonatomundial da Seleção Brasileira, Carlos AlbertoTorres, esteve presente para prestigiar o anúncio.Durante a cerimônia, o CEO da Continental,Mathias Schönberg, lembrou que a empresa vemsendo patrocinadora oficial de Copas do Mundodesde 2006, quando o torneio foi realizado naAlemanha, e que neste ano, na África do Sul, maisuma vez marcará presença. Outra competição degrande porte que contou com o patrocínio daContinental recentemente foi a Eurocopa de 2008.Renato Sarzano, diretor-superintendente daempresa no Brasil, ressaltou que o paíspentacampeão mundial representa um mercadode extrema importância para a empresa, tanto quetodas as divisões da Continental estão por aqui.“Estamos no Brasil desde 1998. Do início até 2003,a empresa só atuava como importadora de pneuse em 2004 estabelecemos uma fábrica por aqui”,contou. De acordo com ele, com este investimentode patrocínio da Copa no Brasil, até 2015 aContinental almeja um crescimento de cerca de60% no mercado nacional, onde, hoje, garantepossuir 10% de market share em peças dereposição e pretende aumentar bastante aparticipação no segmento de peças originais.

Page 17: Revista Logweb 97

17 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

OperOperOperOperOperaaaaadordordordordoreeeees Ls Ls Ls Ls Logísticogísticogísticogísticogísticooooosssss

Trafti inaugura unidadeem Varginha, MG

A Trafti, formada em junho de 2009 pela fusão decinco empresas dos setores de logística e transportede cargas – Fantinati, Mestralog, Riches Log, Trans-Postes e Transvec – acaba de inaugurar uma unidadena cidade de Varginha, MG, localizada próxima aoPorto Seco Sul de Minas. Além da matriz em SãoBernardo do Campo, SP, a empresa possui mais noveunidades nas cidades de Guarulhos, Campinas,Santos, Cubatão, Rio Claro, Hortolândia e Louveira,todas no Estado de São Paulo, e em São Francisco doSul, SC, e Varginha, MG, contando também comequipes de trabalho nas principais EADIs. Possuiplanos de expansão para todo o território nacional.

Gefco reforça atendimentoà PSA Peugeot Citröen

A Gefco Logística do Brasil (Fone: 212103.8109), subsidiária da PSA PeugeotCitröen, acaba de concluir as obras deextensão do pátio da filial de Sete Lagoas,MG. O local, utilizado para estocar osveículos da montadora, duplicou suacapacidade para 993 veículos – anterior-mente o limite era de 465.

Page 18: Revista Logweb 97

18 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

CDs e armazéns

Estruturas dearmazenagem: em buscado layout perfeitoConhecer os diversos tipos destes equipamentos ajuda a escolher o ideal para cada operação.Mas nem só isso basta para ter um espaço adequado para as cargas, é o que contam os especialistasna área, citando vários itens importantes.

SSSSS

1

23 4

5

6

Do melhor modo de armazenaro material – Qual será o melhormodo de armazenar o materialem função da quantidade depaletes por item, ou seja: gruposde produtos que serão armazena-dos no CD que contenham emmédia poucos paletes de 1 a 5;grupos de produtos que terãocomo média de armazenagemmuitos paletes de 5 a 15; egrupos que terão grandesquantidades de paletes por itens,de 15 a 30 ou mais paletes.

Do giro do CD – Quantos dias deestoque haverá no CD, ou emquantos dias ele vai girar? 2, 3 ou4 dias (CDs de produtos comtempo de flach of de curto prazo,produtos perecíveis com 1, 2, 3 ou4 semanas), 10, 20 dias (CDs comprodutos com prazo de validademaior), 30, 60 dias (CDs comprodutos com prazo de validademaior, cuja estratégia de mercadoou prazo de entrega da indústriajustifique a armazenagem pormaiores tempos.

Da filosofia na venda dosprodutos (fracionados oucaixa fechada) – Como vai sera filosofia na venda dosprodutos no que diz respeito àquantidade? Vai atender vendade produtos fracionados? Vaiatender venda de produtos decaixa fechada? Vai atenderambas as situações?

Do FIFO, LIFO, FEFO e anecessidade da seletividadedos paletes no CD – Compreen-der a importância destesprincípios é vital na definiçãodas estruturas de um CD, poisleva a delimitar o melhor tipo deestrutura em função da necessi-dade de seletividade dosprodutos [FIFO First in, first out(o primeiro que entra é oprimeiro que sai); LIFO last in,first out (o último que entra é oprimeiro que sai); LEFO lastexperied, first out (o primeiroque vence é o primeiro a sair) –este é um conceito que pouquís-simos consultores conhecem oulevam em consideração, mas éde grande importância nestesmomentos em que qualquer tipode desperdício tem de ser elimi-nado no processo. Não é raroencontrar nos CDs produtosvencidos por não ser levado emconsideração este pequenodetalhe. Importante lembrar quea produção de produtos é porlote e, portanto, cada lote temdatas de vencimentos diferentes];

aber escolher as estruturasde armazenagem faz partedo detalhado projeto de um

Centro de Distribuição ouarmazém. Mas vários itens estãointerligados, o que exigeconhecimento sobre cada umdeles para a bom funcionamentodas operações. Entre o que deveser considerado estão: caracte-rísticas do prédio em questão,equipamentos de movimentação,software de gestão ou WMS,infraestrutura de dados,telefonia, iluminação, etc.,conforme explica o Eng. JesusHumberto Aleman, diretor dodepartamento técnico –comercial da Metalsistem doBrasil (Fone: 42 3219.8500).Ele cita:

Da operacionalidade do CD –Primeiramente tem que existirclareza na conscientização dafinalidade, objetivo e operacio-nalidade do Centro de Distribui-ção. Como receberá, comoarmazenará e como expedirá omaterial do CD.

Dos paletes e sua operacio-nalidade – Como o materialserá recebido: paletizado ou nãopaletizado? Em paletes padrãoou on-way? Será necessáriorepaletizar a mercadoria ouhaverá utilização de paleteescravo? Qual ou quais serão asalturas da carga nos paletes?Qual ou quais serão as cargasdos paletes?

O piso precisa suportar o peso total da estrutura mais opeso da carga que será armazenada. Dessa forma evitam-seproblemas graves no futuro

Page 19: Revista Logweb 97

19 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

7

8

910

11

Das áreas para recebimentoe expedição de mercadorias– Dimensionar adequadamenteestas áreas certamente tem umreflexo importante no bomfuncionamento do CD. Frequen-temente encontram-se prédiospara CDs com áreas para docassuperdimensionadas ousubdimensionadas. Convémlembrar que normalmenteexistem mezaninos de concretoacima destas áreas e, então, adefinição, na maioria dos casos,antecede ao estudo do layout.

Da modulação dos pilaresdo prédio – Partindo doprincípio de que o prédio emquestão está destinado a umCD específico, é importanteantes de mais nada definir olayout, para em seguida partirpara a modulação dos pilaresdo prédio. Isto traz umaeconomia no aproveitamento doespaço físico do CD, casocontrário, estas indefinições setransformam em espaços malutilizados.

Dos equipamentos de movi-mentação e sala de baterias –Os equipamentos de movimenta-ção são extremamente importan-tes para o bom funcionamento doCD, entre eles:

➥➥➥➥➥ Empilhadeiras –Capacidade de carga,raio de giro, altura deoperação, velocidade deoperação, autonomia dabateria, entre outras;

➥➥➥➥➥ Transpaleteiras –Capacidade de carga,quantidade de paletes/máquina, velocidade deoperação, autonomia dabateria, etc.;

➥➥➥➥➥ Paleteiras – Capacidade de carga.

Não convém esquecer-se dasala de baterias, assim como daqualidade dos carrinhos roletadospara troca de bateria das empilha-deiras ou transpaleteiras.

Importante também mencionarque nem todos os tipos de empilha-deiras possuem as torres aptas a

adequado de cada sistema dearmazenagem certamente éimportante para definição dolayout. Outro detalhe importantenesta era da tecnologia é autilização de maquetes eletrôni-cas, como ferramenta no estudoe análise do CD.

Segundo Marcos Passarelli,diretor de Ulma Brasil (Fone: 113711.5940), diante deste quadro,deve-se analisar a especificaçãoe a quantidade de equipamentosnecessários à movimentação naarmazenagem e na mão de obrade abastecimento dos pontos depicking (caso haja) e do fluxo deexpedição, para concluir a opçãopor um sistema convencional deestruturas de armazenagem comempilhadeiras, ou se justificacontemplar uma estrutura dearmazenagem verticalizada, comaplicação maior de tecnologiade automação. Ou, em outraspalavras, se contemplará por qualtipo de empilhadeira e operacio-nalidade com mão de obra inten-siva ou se o conceito adotadoserá por transelevadores, menor

operar em estruturas tipo drive-ine drive-through, que necessitamde torres mais estreitas.

Da qualidade do piso do CD –O piso do CD é extremamenteimportante em dois aspectos:

➥ Quanto à capacidade decarga, definido basicamentepela carga dos paletes ealtura das estruturas equantidade de paletesarmazenados verticalmente;

➥ Quanto ao acabamento dopiso para evitar o desgasteprematuro ou o aparecimentode áreas com problemas(trincas ou esfarelamento doconcreto). Procurar empresasespecializadas no assunto setransforma em economia.

Dos tipos de estruturas dearmazenagem e equipamentoscomplementares – a Tabela 1mostra os diversos tipos de estru-turas existentes para utilizaçãoem um CD. O conhecimento

Page 20: Revista Logweb 97

20 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

meganezamraedsaruturtseedsopiT:1alebaT meganezamraedsaruturtseedsopiT:1alebaT meganezamraedsaruturtseedsopiT:1alebaT meganezamraedsaruturtseedsopiT:1alebaT meganezamraedsaruturtseedsopiT:1alebaTsiapicnirpsacitsíretcaracemeganezamraedaruturtseedopiT siapicnirpsacitsíretcaracemeganezamraedaruturtseedopiT siapicnirpsacitsíretcaracemeganezamraedaruturtseedopiT siapicnirpsacitsíretcaracemeganezamraedaruturtseedopiT siapicnirpsacitsíretcaracemeganezamraedaruturtseedopiT sodadiuC sodadiuC sodadiuC sodadiuC sodadiuC OFIF OFIF OFIF OFIF OFIF OFIL OFIL OFIL OFIL OFIL OFEF OFEF OFEF OFEF OFEF

:lanoicnevnocsetelap-atroP :lanoicnevnocsetelap-atroP :lanoicnevnocsetelap-atroP :lanoicnevnocsetelap-atroP :lanoicnevnocsetelap-atroP;seroirepussoçerednesonsetelapsodairótaelameganezamraaetimreP*

.soerrétsoçerednesonadahcefaxiacedlaunamgnikciporautefeetimreP*

levártsinimdA levártsinimdA levártsinimdA

:roirefnietrapansajednabmocsetelap-atroP :roirefnietrapansajednabmocsetelap-atroP :roirefnietrapansajednabmocsetelap-atroP :roirefnietrapansajednabmocsetelap-atroP :roirefnietrapansajednabmocsetelap-atroP;seroirepussoçerednesonsetelapsodairótaelameganezamraaetimreP*

.sajednabmocsoçerednesonsodanoicarfedlaunamgnikciporautefeetimreP*

aimonogrE levártsinimdA levártsinimdA levártsinimdA

:rodavelesnartuosotiertseseroderrocedsetelap-atroP :rodavelesnartuosotiertseseroderrocedsetelap-atroP :rodavelesnartuosotiertseseroderrocedsetelap-atroP :rodavelesnartuosotiertseseroderrocedsetelap-atroP :rodavelesnartuosotiertseseroderrocedsetelap-atroP.oçerednereuqlauqmesetelapsodairótaelameganezamraaetimreP*

levártsinimdA levártsinimdA levártsinimdA

:ni-evirD :ni-evirD :ni-evirD :ni-evirD :ni-evirDsetelap51edamicasairodacremedsetoledmeganezamraetimreP*

.lacitrevan5eedadidnuforpansetelap3edoãçarugifnocarap

atneloãçarepO %001 levártsinimdAsetolrop

:hguorht-evirD :hguorht-evirD :hguorht-evirD :hguorht-evirD :hguorht-evirDoãçarugifnocarapsetelap03edamicasairodacremedsetoledmeganezamraetimreP*

.lacitrevan5eedadidnuforpansetelap6edatoN ::::: lanoicarepoedadilibitapmocniedamelborpmuatneserpaaruturtseedopitetsE

.seõçacilpasadairoiamanleváivnianrotoeuqo,lairetamodadíasaeadartneaertne

atneloãçarepO

:)atlovearrupmE(kcabhsuP :)atlovearrupmE(kcabhsuP :)atlovearrupmE(kcabhsuP :)atlovearrupmE(kcabhsuP :)atlovearrupmE(kcabhsuPsetelapsiamuo4,3,2edsetolropsetelapedmeganezamraaetimreP*

.)atsipadedadidnuforpadedneped(

%001 levártsinimdAsetolrop

:setelaparapskcarwolFuoocimâniDametsiS :setelaparapskcarwolFuoocimâniDametsiS :setelaparapskcarwolFuoocimâniDametsiS :setelaparapskcarwolFuoocimâniDametsiS :setelaparapskcarwolFuoocimâniDametsiS.sotudorpedsetolropsetelapedmeganezamraaetimreP*

%001 levártsinimdAsetolrop

:pusetelaPesereniêtnoC :pusetelaPesereniêtnoC :pusetelaPesereniêtnoC :pusetelaPesereniêtnoC :pusetelaPesereniêtnoC,pusetelaPuo,sereniêtnocmocodacolbopitodsotudorpedmeganezamraametimreP*

.tuoyaloaedadilitasrevoãdeuqe,sievín5étaedotnemahlipmeotuamoc

levártsinimdA

:pusetelaPuosereniêtnocmesodacolB :pusetelaPuosereniêtnocmesodacolB :pusetelaPuosereniêtnocmesodacolB :pusetelaPuosereniêtnocmesodacolB :pusetelaPuosereniêtnocmesodacolBotnemahlipmeotuamocodacolbopitodsotudorpedmeganezamraaetimreP*

.)seroirefnisievínsodsairodacremsadsaxiacsaagartse(sievín3uo2ed

levártsinimdA

:kcarwolF :kcarwolF :kcarwolF :kcarwolF :kcarwolF.sorigoidémeotlaedsairodacremedoãçarapesuognikcipedsaeráaodanitseD

aimonogrE %001 levártsinimdA

:setnatsE :setnatsE :setnatsE :setnatsE :setnatsE .origoxiabedsairodacremedoãçarapesuognikcipedsaeráasadanitseD aimonogrE levártsinimdA

:otnemanoicartmesseteloredsarodatropsnartsarietsE :otnemanoicartmesseteloredsarodatropsnartsarietsE :otnemanoicartmesseteloredsarodatropsnartsarietsE :otnemanoicartmesseteloredsarodatropsnartsarietsE :otnemanoicartmesseteloredsarodatropsnartsarietsE.sairodacremedoãçarapesuognikcipedsaerásàsadanitseD

:sadazirotomanoledsarodatropsnartsarietsE :sadazirotomanoledsarodatropsnartsarietsE :sadazirotomanoledsarodatropsnartsarietsE :sadazirotomanoledsarodatropsnartsarietsE :sadazirotomanoledsarodatropsnartsarietsEoãs,otnemanoicartmesseteloredsarietsemocsadanibmoC

.oãçidepxeesairodacremedaicnêrefnocedsaerásàsadanitsed

:saeráedoãçarapesarapsiairtsudnisairósiviD :saeráedoãçarapesarapsiairtsudnisairósiviD :saeráedoãçarapesarapsiairtsudnisairósiviD :saeráedoãçarapesarapsiairtsudnisairósiviD :saeráedoãçarapesarapsiairtsudnisairósiviD.oãçidepxeedsacodsaevisulcni,DCmuedortnedsaeráararapesasadanitseD

:sacodedsarodalevinsamrofatalP :sacodedsarodalevinsamrofatalP :sacodedsarodalevinsamrofatalP :sacodedsarodalevinsamrofatalP :sacodedsarodalevinsamrofatalP.sairodacremedotnemagerraceotnemibeceredossecorpomaziligaematilicaF

:socilátemsoninazeM :socilátemsoninazeM :socilátemsoninazeM :socilátemsoninazeM :socilátemsoninazeMuosodanoicarfedgnikciparapsaeráasodanitseD

.DCodoiopaedovitartsinimdalaossepodsoirótircse

:agracedserodavelE :agracedserodavelE :agracedserodavelE :agracedserodavelE :agracedserodavelEodsievínsoeDCodoerrétlevínoertnesotudorpedoãçatnemivomàsodanitseD

ropuosariedahlipmesalepsadazilaeroãsmébmatseõçatnemivomsatsE.soninazemsiaméeuqoenifedeuqétuoyalododutseO.sadanilcnisarodatropsnartsarietse

.DCodotnemanoicnufodoãçnufmeetneinevnoc

:setnatropotuA :setnatropotuA :setnatropotuA :setnatropotuA :setnatropotuAsodanimretedarapavitanretlaomocmébmatmatneserpaessetnatropotuasaruturtsE

araiopaarapmeganezamraadlaruturtseedadisnedaazilituessaruturtsesatseN.sDC.siaretalsederapsadearutrebocedaruturtse

lisarBodmetsislateM:etnoF

Page 21: Revista Logweb 97

21 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

aporte de mão de obra e maiorautomação de gestão, etc.

“Esta análise é de fundamen-tal importância, haja vista poderáselar o futuro por questões deinflexibilidade em não conseguiratender ao crescimento devidoàs possíveis mudanças operacio-nais, conceito de armazenagem ede movimentação com a respectivaoperacionalidade e, por conse-quência, a tecnologia e aengenharia logística a ser adotadapara atender a um patamar defluxo e a complexidade das opera-ções, no presente e no futuro,etc.”, acrescenta Passarelli.

De forma geral, EduardoJustino Vessio, diretor de vendasda SSI Schaefer (Fone: 19 3826.8080), diz que as principaisconsiderações dizem respeito àoperação do cliente (como funcio-na sua operação dentro do arma-zém), tipos de cargas e ambienteonde a estrutura será instalada(temperatura ambiente oucâmara fria).

“Um sistema drive-in, porexemplo, não é indicado para ope-rações que possuem alto grau deseparação (picking) e/ou neces-sidade de controle FIFO. Assimcomo um sistema porta-paletesnão é indicado para câmarasfrigoríficas, uma vez que seaproveita menos de 25% doespaço cúbico disponível, e o

custo do metro quadrado de umacâmara fria é altíssimo”, descreve.

Dessa forma, existemsoluções ou um mix de soluçõespara cada operação, tipo decarga e ambiente de operação.

Já Flavio dos SantosMiranda, diretor comercial daAltamira (Fone: 11 2095.2855),toca em outro ponto: a qualidadedos fornecedores. “Eles devemser classificados de modo queofereçam em suas estruturasaços qualificados, além disso, épreciso ser verificado o históricode cada fornecedor”, expõe.

Finalizando este tópico, AfifMiguel Filho, diretor comercial/industrial da Scheffer Logística eAutomação (Fone: 42 3239.0700),

diz que ao iniciar um estudoreferente à armazenagem deprodutos deve-se levar em contao melhor aproveitamento deespaço, melhor acuracidade deestoque, facilidade no controle,diminuição de itens danificadosno manuseio, etc.

Estudos “amarrados”Como foi visto, o estudo das

estruturas de armazenagem deveestar “amarrado”, entre outrositens, com o das máquinas demovimentação de cargas.“A definição da empilhadeira estáatrelada ao dimensionamento daaltura da estrutura em função da

elevação e, também, na largurado corredor operacional para quepossibilite uma operação combaixo risco”, diz Vale, da Águia.

Flávio Piccinin, gerente devendas da Isma (Fone: 193814.6000), lembra que em umCD não necessariamente osprodutos são manuseadossomente com empilhadeiras.É importante levar em conta omodo de manuseios dos itenspara a elaboração do layout.“Uma operação com cargasfracionadas usualmente é feitamanualmente com o auxílio decarrinhos e, em uma operaçãocom cargas paletizadas, omanuseio é feito através deempilhadeiras e paleteiras.

Detalhe do projetodesenvolvido pela Ulmana Belenus do Brasil

Page 22: Revista Logweb 97

22 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Em ambos os casos, osequipamentos de movimentaçãopossuem restrições de medidase capacidade de carga quedevem ser considerados naelaboração do layout.Por exemplo, as empilhadeiraspossuem restrições, comocorredor operacional mínimo,capacidade máxima de elevaçãoe capacidade de carga deelevação, levando em contaque há uma perda de eficiência(redução na capacidade decarga) da máquina em função daelevação dos garfos”, explicaseu ponto de vista.

Quanto ao estudo da movi-mentação por empilhadeiras, oupor outra tecnologia de movimen-tação, Passarelli, da Ulma,declara que é necessário optarpela tecnologia adequada, cujocusto benefício seja o maisatraente, levando-se em contaos fluxos e a complexidade dasoperações logísticas atuais efuturas.

Em outras palavras, ele expõeque a decisão pela tecnologia demovimentação, seja por transe-

levadores e/ou por empilhadeiras,deverá sempre ser levada emconta, e não simplesmente deixar”amarrado” em uma ou em outratecnologia, por premissa básicafundamental em cada projetode CD.

“Por consequência destedesvinculamento, deve-se deixarlivre para não permitir que oestudo seja tendencioso por umaou por outra tecnologia, atéporque, ao se definir por empilha-deiras, o estudo da qualidadesuperficial de acabamento dopiso deve ser muito bem obser-vado, dado o atrito dos pneusdas empilhadeiras que o desgas-tam, e, ainda, corre-se mais riscode danos nas estruturas dearmazenagem. Já o transele-vador não danifica a estruturasde armazenagem e independe daqualidade superficial (e denivelamento) dos pisos por sedeslocarem em trilhos calçadose fixados no chão, a despeito damaior concentração de cargas nopiso pelos transelevadores.Porém, este conceito economizaárea construída e reduz a

imobilização devido ao menorinvestimento em construção civile na manutenção predial, etc. eainda preserva áreas disponíveispara atender ao crescimentofuturo”, defende o diretor daUlma.

Dentro deste tema, MiguelFilho, da Scheffer, acrescentaque no uso de transelevadoresautomáticos para movimentaçãoe armazenagem de cargas, oprojeto do piso deve estaramarrado tanto com a estruturade armazenagem como com otrilho do transelevador, respei-tando as cargas estabelecidaspelos fabricantes.

Falando em piso, este éoutro dos itens bem citados.“No estudo de implantação doCD, já deve estar prevista acolocação das estruturasmetálicas e das cargas que asmesmas exercerão sobre o pisoindustrial”, declara Miranda, daAltamira. Ao que Aline Iwanski,coordenadora comercial daLonga Industrial (Fone: 153262.8100), complementa:“o piso precisa suportar o peso

total da estrutura mais o peso dacarga que será armazenada”.Dessa forma evitam-se proble-mas graves e desagradáveis nofuturo.

O piso é, sem dúvida, a basepara a circulação dos equipa-mentos de movimentação e devepossuir planicidade e resistênciasuficiente para receber as reaçõesprovocadas pelas estruturas dearmazenagem e pelos equipa-mentos de movimentação.“O piso deve possuir boa resis-tência a abrasão, que usualmen-te é resolvido com a aplicaçãode epóxi integralmente ousomente nas área de circulação”,salienta Piccinin, da Isma.

Vessio, da SSI Schaefer,considera que é comum seencontrar grandes armazéns queforam mal concebidos, impedin-do assim o aproveitamentoracional do espaço. “O piso deveseguir as especificações decargas fornecidas pelofabricante, e o armazém deveser concebido com base naestrutura que será instalada”,finaliza. ●

Page 23: Revista Logweb 97

23 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Cosméticos

Logística é um dospilares da Body Store

“A partir dele, foi possível aperfeiçoar nossosistema logístico, integrando este sistemaao sistema interno de produção, gerandouma alta otimização de todo o processo”,revela Rech, informando que, além disso,para 2010 também foi implementada nosistema Body Store uma ferramenta deextranet, que deve facilitar o processo depedidos por parte dos franqueados da rede.

Para armazenagem, a Body Store contacom expedição e estoque próprios, em umaárea de 600 m², próxima à fábrica, no RioGrande do Sul, o que otimiza o tempo detransporte. Nessa estrutura, há uma equipetreinada para o manuseio dos produtos.“Por se tratar de cosméticos artesanais, épreciso ter cuidados no manuseio.Os produtos não podem se sujeitar amudanças radicais de temperatura e, poreste motivo, existe um acondicionamentopadrão no ambiente”, explica o assessorcomercial.

Já no processo de distribuição, asoperações, que têm abrangência nacional,são terceirizadas. Cada franqueado tem apossibilidade de optar por sua transportado-ra e, por isso, não há uma definição precisada frota empregada no processo. “O cuidadoespecial que se recomenda é o bom tratocom as caixas, desenvolvidas especialmentepara produtos da Body Store.”

A preocupação com a logística e adistribuição dos produtos, segundo opresidente da empresa, Tobias Chanan, sejustifica pelo fato de cada região do país terque receber o tipo mais indicado de produtopara o clima local, faixa etária e sexo.“A marca trabalha com fragrâncias maissuaves e fluidos hidratantes, indicados paratemperaturas mais altas, como também comprodutos mais encorpados e perfumesmarcantes, ideais para as regiões baixas efrias”, argumenta.

Sobre a expansão, a previsão é quecinco novas lojas sejam inauguradas aindano primeiro trimestre deste ano, nas cidadesde Rio de Janeiro, RJ, São Paulo, SP,Uberlândia, MG, e Goiânia, GO. Além disso,a empresa estima que o plano de expansãodeva movimentar cerca de R$ 5 milhões eincrementar em 20% a venda de produtosda marca, que hoje oferece um mix de 200itens. As inaugurações podem aumentar ofaturamento da rede em 18%. ●

EEEEE specializada na produção e comerciali-zação de cosméticos artesanais, a redeEmpório Body Store (Fone: 51

3026.2808), que conta com 20 lojas emfuncionamento em oito estados brasileiros,pretende inaugurar outras 30 unidadesainda em 2010. Para esta expansão, oinvestimento total será de aproximadamenteR$ 1,2 milhão, sendo que 20% desta quantiaserão destinados à área de logística.

Segundo Rodrigo Tavares Rech, assessorcomercial da Body Store, não só a área delogística, mas toda a empresa receberánovos investimentos neste ano, a fim deabastecer melhor todas as operações emfuncionamento, bem como garantircapacidade para abastecer as que estão porser inauguradas.

De acordo com ele, hoje a área logísticada Body Store tem capacidade para atender,ainda, 25 novas operações. Porém, paraotimizar processos, está sendo contratadauma nova profissional no departamentologístico, que hoje conta com seis funcio-nários na expedição, além de um coordena-dor de processos, um gerente de operação eum controller.

Por falar em investimentos, no últimoano, a empresa adotou um sistemainformatizado de pedidos chamado Base6.

Presente em oito estados brasileiros,a Body Store pretende inaugurar mais30 unidades ainda em 2010

Page 24: Revista Logweb 97

24 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Empilhadeiras

Acessórios: um futurobastante promissorApós passar pela crise econômica de 2009 e fechar o ano já com uma relativa recuperação nas vendas,o setor se apresenta otimista quanto ao futuro, com base no desempenho econômico e nas várias obrasde infraestrutura que estão por vir.

40% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior.A retração em nosso caso se deupor dois motivos principais.O primeiro foi excesso deestoque de nossos clientesfrente à desaceleração súbita desuas demandas. E o segundomotivo foi a falta de confiança/incerteza do mercado como umtodo. Nossas vendas semantiveram em 60% de volume,sustentadas, basicamente, pelomercado de reposição que, emcontrapartida, experimentou umincremento no volume de vendasem decorrência do congelamentode investimentos em novosequipamentos. Já no 2º semestre,mais especificamente de agostoem diante, pudemos perceber

um incremento gradual de nossasvendas e a clara retomada domercado mês a mês. O últimotrimestre do ano foi umaavalanche de pedidos paraatender demandas que estavamrepresadas durante todo o ano,culminando com o maior mês devendas em dezembro, que emnossa série histórica sempre foio mais baixo.”

Cruz complementa dizendoque o balanço final do ano foirazoável em termos de resulta-dos financeiros e extremamentegratificante em termos deamadurecimento da empresa.

“O ano de 2009 foi duro emfunção da redução drástica navenda de empilhadeiras novas.Por outro lado, reforçamos nossaposição como líder no desenvol-vimento de soluções paramovimentação de materiais.Como exemplo, projetamosequipamentos para giro eposicionamento de rolos de fio-máquina, equipamento pararemoção de carepa em cadinhode alumínio de grande porte ecarreta bidirecional de grandeporte, entre outros. Isso permitiuum posicionamento emsegmentos que requeremsoluções mais ‘engenheiradas’ eespeciais, mantendo, assim, osníveis de faturamento próximosa 2008.” A avaliação é de RafaelKessler, consultor de negóciosda Saur (Fone: 55 3376.9300).

Sem falar em crise econômi-ca, Gilberto Guilherme Boettcher,diretor da Movikraft Indústria deEquipamentos para Movimenta-ção (Fone: 47 3425.0044),ressalta que a sua empresaregistrou, em 2009, um significa-

tivo aumento nas vendas,principalmente no segmento deacessórios automatizados, ondea concorrência é crescente e ademanda do mercado manteveuma certa estabilidade, apesarda crise.

2010E o ano que se inicia, o que

promete? Para Boettcher, daMovikraft, este será um ano derecuperação para a indústria.“As perspectivas de funciona-mento de um novo porto naregião (Itapoá, SC) e a ampliaçãode outros dois (São Francisco eItajaí, também em Santa Catari-na), irão aquecer sobremaneira anecessidade de movimentaçãode materiais. Serão inúmeras asoportunidade que surgirão nesteano. Haverá uma retomada dosinvestimentos que ficaramrepresados no ano que passou ecom isso todo o mercado serábeneficiado”, aposta.

O gerente de Marketing &Vendas da MSI-Forks também éotimista. Ele ressalta que aindaestamos experimentando o finalda demanda reprimida de 2009 eacredita na continuidade do ciclovirtuoso de crescimento que foiinterrompido em 2008, pré-crise.“Estamos investindo na ampliaçãode nossa capacidade de produçãoe na qualificação de nossoscolaboradores para atender anossa expectativa de crescimen-to em 2010”, informa Cruz.

De fato, o ano começouaquecido, há uma série deprojetos iniciados em 2009 quejá estão sendo efetivados,

OOOOOsetor de acessórios paraempilhadeiras – fundamen-tais na operacionalidade

destas máquinas – passou por2009 enfrentando, como todos,os percalços da crise econômicamundial, mas fechou o ano comvendas em ascensão e ótimasperspectivas para os próximosanos. Veja porque nesta matériaespecial.

2009Começamos por fazer uma

análise do que ocorreu no setorem 2009, ano marcado pela criseeconômica.

De fato, Ramatis Fernandes,diretor-presidente da Cascade doBrasil (Fone: 13 2105.8800), dizque o ano passado foi difícilpara vários segmentos e aCascade do Brasil, como asdemais empresas do setor demovimentação de materiais,sofreu as consequências daretração da economia nacional emundial. “Nossos negócios comgarfos e acessórios, em compa-ração ao período fiscal anterior,reduziram-se em torno de 45%.Ainda assim, este número émenor do que a queda de 55%no volume total de empilhadei-ras novas que foram comercia-lizadas no mesmo período”,destaca.

Victor Cruz, gerente deMarketing & Vendas da MSI-ForksGarfos (Fone: 11 5694.1000),também atesta que o ano quepassou foi de grande retração novolume de vendas. “Durante o 1ºsemestre tivemos uma quedanas vendas de aproximadamente

Boettcher, da Movikraft:haverá retomada dosinvestimentos que ficaramrepresados no ano passado,beneficiando todo omercado

Foto

: Osn

i Alve

s

Page 25: Revista Logweb 97

25 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

revela, por sua vez, Kessler, daSaur. “Estamos acompanhando oprocesso de mecanização daconstrução civil e a expansão doóleo e gás”, destaca.

Por último, Fernandes, daCascade do Brasil, também dizque as perspectivas para 2010são boas. “Esperamos umamelhora em virtude da retomadados investimentos pelas empresas(expansão e novas tecnologias),do reaquecimento da economiadoméstica e internacional (PAC,futuros eventos esportivos, etc.)e da liberação de linhas decrédito pelos bancos (públicos eprivados).

Eventos esportivosJá que se está falando em

recuperação econômica e eventosesportivos, como as obras doPAC, para as Olimpíadas e aCopa do Mundo no Brasil podemajudar o setor de acessórios paraempilhadeiras?

Para Fernandes, da Cascadedo Brasil, esses eventos irãoaquecer todos os setores daeconomia. De acordo com odiretor-presidente, altos investi-mentos deverão ser realizadospelo governo e setor privado,ativando a economia e todas asetapas da cadeia produtiva, oque gerará milhares de empre-gos e estimulará o consumo.“As indústrias de bebidas,alimentos e logística/transportesdeverão estar entre as maisaquecidas. Todos os setores irãoprecisar de acessórios quesolucionem problemas, ofereçamsegurança na operação, propor-cionem aumento de produtivida-de e redução de danos na áreade produção, logística, armaze-namento e movimentação demateriais”, comemora.

Para Boettcher, da Movikraft,com a carência de infraestruturano setor de movimentação demateriais são grandes as oportu-nidades apresentadas nestesprojetos, pois no caso da Copa

do Mundo e das Olimpíadas, irãomovimentar o país por pelomenos seis anos consecutivos,sem considerar a velocidadeacima do normal com que estesprojetos deverão ser executados.

Outro otimista é Cruz, daMSI-Forks. Ele acredita que osinvestimentos diretos e indire-

tos, principalmente na área deconstrução, trarão enormesbenefícios ao setor, principalmen-te na ampliação do número deveículos industriais do tipoempilhadeira toda-terreno (tele-handler) e minicarregadeiras(Skid-Steer), devido a sua versa-tilidade. “Esses dois equipamen-tos são amplamente utilizados nomercado americano em quasetodos os canteiros de obras,enquanto no Brasil sua participa-ção é quase desprezível. Uma veztendo um maior número demáquinas no mercado, osacessórios certamente acompa-nharão a nova demanda”, relatao gerente de Marketing & Vendas.

Finalizando, Kessler, da Saur,também não tem dúvida de queestes eventos, juntamente com oPrograma “Minha Casa, MinhaVida”, irão contribuir para especia-lização e eventual escassez demão de obra qualificada, o queirá aumentar a demanda porsoluções mais seguras e produ-tivas para a construção civil.

Cruz, da MSI-Forks:o balanço final do ano de2009 foi extremamentegratificante em termosde amadurecimentoda empresa

Page 26: Revista Logweb 97

26 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Acessórios para empilhadeiras

Garfo

Fabricante: MSI-ForksModelo: Classe 2Capacidade: 1.000 a 2.500 kgAplicação: Elevação de cargasConfigurações especiais:Lâminas de 1.000 a 2.400 mm

Fabricante: MSI-ForksModelo: OlhalCapacidade: 1.000 a 8.000 kgAplicação: Elevação de cargasConfigurações especiais:Lâminas de 1.000 a 2.400 mm

Fabricante: MovikraftCapacidade: 1.000 a 11.000 kg

ou especiais sobencomenda

Aplicação: Elevação de cargasConfigurações adicionais:Olhal ou fixação especial conformenecessidade da operação, compri-mentos especiais

Fabricante: MSI-ForksModelo: Classe 3Capacidade: 3.000 a 4.500 kgAplicação: Elevação de cargasConfigurações especiais:Lâminas de 1.000 a 2.400 mm

Fabricante: MSI-ForksModelo: Classe 4Capacidade: 5.000 a 8.000 kgAplicação: Elevação de cargasConfigurações especiais:Lâminas de 1.000 a 2.400 mm

Fabricante: MSI-ForksModelo: Alta capacidadeCapacidade: 10.000 a 300.000 kgAplicação: Elevação de cargasConfigurações especiais:Lâminas de 1.000 a 2.400 mm

Garfo Telescópico

Fabricante: SaurModelo: T4666Capacidade: 2.000 a 4.500 kgAplicação: Carregamento de

caminhões por umlado só, armazena-mento com duplaprofundidade

Configurações adicionais: Podem ser acopladas luvas limitadoras

Dispositivo parafardos longos

Fabricante: MovikraftCapacidade: De acordo com o

tipo de fardo a sermovimentado

Aplicação: Movimentação defardos longos

Configurações especiais:Projeto desenvolvido de acordocom a máquina utilizada edetalhes específicos da carga

Dispositivo para quatroou mais garfos

Fabricante: MovikraftCapacidade: De acordo com a

área deabrangência e acapacidade decarga residual daempilhadeira

Aplicação: Movimentação decargas

Configurações especiais:Projeto desenvolvido de acordocom a máquina utilizada namovimentação

Dispositivo para transportede tambores

Fabricante: MovikraftAplicação: Transporte de até

três tamboressimultaneamente

Configurações especiais:Olhais de acoplamento deacordo com a empilhadeira ondeserá utilizado

Caçamba hidráulica

Fabricante: SaurModelo: CHSCapacidade: De 0,4 a 2,0 m³ –

peso de 380 a960 kg

Aplicação: Carregamento,transporte edescarregamentode diversos tiposde graneis

Configurações adicionais:O basculamento é realizadoatravés de cilindro hidráulico erequer uma função hidráulicana empilhadeira

Dispositivo automáticopara carregamentode big-bags

Fabricante: SaurModelo: EspecialCapacidade: 4.000 kgAplicação: Manipulação

automática debig-bags

Configurações adicionais:Parte inferior com chapaabaulada, com rotator, carretele válvula solenóide

Novas tecnologiasE as novas tecnologias no

setor?O diretor-presidente da

Cascade do Brasil aponta asapresentadas por sua empresa:balança eletrônica Cascade/Ravas para empilhadeiras –dispositivo de medição de pesoque se encontra em fase final detestes, sendo o lançamentoprevisto para abril deste ano;controle digital de inclinação detorre para empilhadeira –acessório eletrônico que controlaa inclinação da torre, consequen-temente, dos garfos e acessórios,como garra para bobinas depapel, posicionadores múltiplosde garfos para operação paleti-zada, etc.; e reguladores depressão eletrônicos e hidráu-licos de bobinas de papel.

Outro que fala em novastecnologias referindo-se a suaempresa é Kessler, da Saur. Deacordo com ele, além de novassoluções para a construção civil,a associação com a Kaup trouxepara o Brasil os garfos telescópi-cos, que permitem empilhamentoduplo e carregamento de cami-nhões por um só lado. A Saurintroduziu, também, válvulas rege-nerativas, além de agregar novosprodutos para construção civil.

“A tendência no desenvolvi-mento dos acessórios é nosentido de utilizar cada vez maisacessórios inteligentes, quepermitam comando remotoatravés da empilhadeira, cominterferência direta cada vezmenor do ser humano, no sentidode preservar sua integridade físicae contribuindo para diminuir cadavez mais os riscos de acidentede trabalho”, afirma, por suavez, o diretor da Movikraft.

Kessler, da Saur: progra-mas como o “Minha Casa,Minha Vida” irão aumentara demanda por soluçõespara a construção civil

Page 27: Revista Logweb 97

27 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Garra para blocos de concreto

Fabricante: SaurModelo: T412Capacidade: 1.250 a 6.200 kgAplicação: Carregamento de blocos

de concretoConfigurações adicionais:Braços com revestimentos em Vulcollan,borracha e poliuretano e êmbolos comdimensões variadas

Garra para caixas

Fabricante: SaurModelo: GHSCapacidade: 1.000 a 5.000 kgAplicação: Movimentação

de caixasConfigurações adicionais:Braços em aço de alta resistên-cia e revestidos internamentecom placas de borracha branca,preta ou de poliuretano

Garra para barris(Drum Clamp)

Fabricante: CascadeModelo: Série DCapacidade: 1.135 a 1.590 kgAplicação: Movimentação de

barris nasindústrias químicae petrolífera

Configurações adicionais:Válvula reguladora de pressão

Garra para bobinas

Fabricante: CascadeModelo: Séria HCapacidade: 2.050 a 12.000 kgAplicação: Movimentação de

bobinas dequalquer diâmetro,peso ou tipo depapel

Configurações adicionais: Placas de contato, reguladoresde pressão manuais, reguladoresde pressão hidráulico/eletrônico,controle de rotação, controle deinclinação da torre, acumulado-res de choque e indicador deforça de aperto

Fabricante: SaurModelo: GGBS 38 MEU

com SwingCapacidade: Até 3.800 kgAplicação: Manuseio e

deslocamentolateral de bobinasde papel

Configurações adicionais:Braços delgados e garra comarticulações com buchasautolubrificadas, eixos tempera-dos e pontos de contato com osolo resistentes ao desgaste,bem como superfície de contatorevestida de inox

Page 28: Revista Logweb 97

28 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Garra para eletrodomésticos(Carton Clamp)

Fabricante: CascadeModelos: Série DCapacidade: 680 a 2.270 kgAplicação: Movimentação de

eletrodomésticos,produtos eletrôni-cos e bebidas e deuso em armazénsque lidam comcargas em caixasde papelão

Configurações adicionais: Válvula reguladora eletrônica de7 pressões, válvula reguladora manual de pressão, controle deinclinação da torre e indicador de força de aperto

Garra para fardos

Fabricante: CascadeModelos: Bale Clamp e Pulp Bale ClampCapacidade: 1.135 a 8.170 kgAplicação: Movimentação geral de fardos de celulose, algodão,

lã, tecidos, papelão ondulado, papel de imprensa,trapo, feno e sucata

Configurações adicionais:Controle hidráulico de pressão

Fabricante: SaurModelo: GHSCapacidade: 1000 a 10.000 kgAplicação: Manuseio de fardos

de celulose, aparasde papel, algodão,lã, feno, bagaço decana e blocos desucata e espuma. Também pode ser utilizada paramovimentação de caixas

Configurações adicionais: Buchas autolubrificantes, regulador defluxo hidráulico, válvulas de alívio para ajuste da pressão de aperto,engate traseiro de acordo com o porta-garfos da empilhadeira edeslocamento lateral opcional

Garra giratória paramontantes

Fabricante: SaurModelo: AGSCapacidade: Abertura entre 550

e 1.800 mmAplicação: Movimentação de

montantes,permitindo o giroem cargas longas

Configurações adicionais:Possui engate traseiro para porta-garfos ISO I e ISO II

Acessórios para empilhadeiras

Garra hidráulica para tubos de concreto

Fabricante: SaurModelo: GGBSCapacidade: 2.800 kgAplicação: Carregamento

de tubos deconcreto dediversosdiâmetros

Configurações adicionais: Abertura de 300 a 1.600 mm, girocontínuo de 360º e conchas estriadas

Garra para tijolos

Fabricante: SaurCapacidade: 2.000 a 3.000 kgAplicação: Manuseio de tijolosConfigurações adicionais: Braços com revestimento internode borracha, com densidade 20 macia e 20 dura

Inversor/empurrador de cargas

Fabricante: SaurModelo: ICSCapacidade: 1.500 a 2.500 kgAplicação: Transferência da

carga de umpalete paraoutro ecarregamento decaminhões semutilização dospaletes

Configurações adicionais: Pode ter deslocador lateral Integra-do ou instalado na empilhadeira

Pinos de carga

Fabricante: MovikraftCapacidade: Para cargas limitadas à capacidade da máquina ou

empilhadeiraAplicação: Movimentação de rolosConfigurações adicionais: Diâmetros e comprimentosdimensionados para garantir a estabilidade dos rolos a seremmovimentados

Posicionador múltiplo degarfos (Single-Double)

Fabricante: CascadeTipo: Modelo Série GCapacidade: 2.500 a 4.090 kgAplicação: Transporte de até

quatro paletes por vezConfigurações adicionais:Encosto de carga especial e estabilizador de cargas

Page 29: Revista Logweb 97

29 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Posicionador triplo de garfos

Fabricante: SaurModelo: T429-1-2-3Capacidade: 3.000 a 5.000 kgAplicação: Carregamento de até três

paletes simultaneamenteConfigurações adicionais:Deslocamento lateral independente egarfos parafusados

Fabricante: SaurModelo: T429-4-6Capacidade:6000 a 10.000 kgAplicação: Movimentação de 4 ou 6

paletes simultaneamenteConfigurações adicionais:Deslocamento lateral independente egarfos parafusados com dupla profundidade

Push-pull

Fabricante:CascadeModelos:Série ECapacidade:1.260 a 2.045 kgAplicação:Movimentação de cargas armazenadassobre folhas deslizantes (slip sheets)Configurações adicionais:Válvula de controle e alívio de pressão,engate rápido, salva-folhas eposicionador hidráulico de garfos paramovimentar slip sheet e/ou palete

Quadro porta-garfos

Fabricante: MovikraftAplicação: Movimentação de cargasConfigurações especiais:De acordo com a máquina ou empilhadei-ra onde será usado, os tipos de garfosque serão acoplados e a necessidadeespecífica de movimentação

Selecionador de camadas(Layer Picker)

Fabricante: CascadeCapacidade: 545 kgAplicação: Ao empilhar paletes de

carga mista, movimentacamadas individuais oumúltiplas de produtosenlatados e engarrafados

Configurações adicionais: Válvulareguladora de pressão, controle demovimentos laterais e placas especiais

Posicionador quádruplo de garfos

Fabricante: SaurModelo: T419-2-4/-4-8LCapacidade: 4.000 a 12.000 kgAplicação: Movimentação de

2 ou 4 paletes lado a lado ou4 ou 8 paletes

Configurações adicionais:Deslocamento lateral independente

Prolongador de garfos

Fabricante: MovikraftAplicação: Para atender à demanda

adicional de volume a sermovimentada

Configurações adicionais:Sistema de travamento fixo ou móvel,de acordo com a aplicação, capasnormais até 60% de prolongamento emrelação ao garfo e construção reforçadapara situações de cargas especiais

Spreader

Fabricante: SaurModelo: TSS e SISCapacidade: 5. 000 a 35.000 kgAplicação: Movimentação de

contêineres vazios ecarregados

Configurações adicionais:Modelos adaptáveis em empilhadeiras,pórticos e guindastes ●

Page 30: Revista Logweb 97

30 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Empilhadeiras

Carregadores de baterias:bons ventos em 2010Além de analisarem os mercados nos anos de 2009 e 2010,os representantes de duas empresas fabricantes destes equipamentosapontam as tendências e as novidades.

Se forem três turnos, teremosR$ 18.000,00 e se multiplicarmospor 100 baterias, sãoR$ 600.000,00 de prejuízo em5 anos”, procura mostrar.

2009 e 2010Gilmar Kafka e Nelson

Macan, sócios-diretores da KMCarregadores de Baterias (Fone:19 3886.8044), tambémaproveitam a oportunidade parafalar sobre os reflexos do ano de2009 no segmento de carregado-res de baterias.

“De modo geral, 2009 foi umano com atitudes cautelosas dosetor de movimentação demateriais, no qual os investi-mentos foram bastante tímidos,principalmente nos primeirostrimestres. No entanto, a partirdo terceiro trimestre houve oinício de uma lenta e contínuarecuperação, que gerou umquarto trimestre muito movimen-tado. Considerando a economiade forma geral, o balanço dosetor de logística pode serconsiderado razoável”, apontam.Esta é a mesma opinião deWaldmann, da JLW.

Já para 2010, o diretorcomercial da JLW ressalta que,em função do fechamento de2009 ter sido em alta, asperspectivas são as melhores.“Fomos o primeiro pais a sair dacrise mundial, para os investido-res internacionais a rentabilida-de é alta e segura. Os pontosfortes para 2010 serão as áreasde alimentação, automobilística,petróleo e distribuição, o quedeve puxar toda área industrial.A única preocupação é com aalta de matéria-prima no Brasil:quando não é o dólar são os

comoditis que atrapalham omercado”, aponta.

Kafka e Macan, da KMCarregadores, também estãoconfiantes em 2010. Elesacreditam que existe umatendência de crescimento nosetor, pois houve uma reduçãonos investimentos no ano de2009 por conta da crisemundial. Porém, o mercadonacional foi pouco afetado,ocupando, assim, para seuatendimento, grande parte dacapacidade instalada dasempresas. Em 2010, com arecuperação obtida naeconomia mundial, paraatender ao mercado nacional eàs exportações, há necessidadede investimentos nos setoresprodutivos e logísticos dasempresas. Isso projeta para osetor um crescimentosignificativo.

TendênciasFinalizando, Waldmann, da

JLW, fala das tendências daárea. Ele destaca que o setorde carregadores de baterias épequeno, se for comparado como de outros países. Enquanto noBrasil se produz 7.000 a 8.000peças/ano, só a Itália produz50.000 unidades/ano. “A JLWpossui hoje 80% do mercado demaquinas novas, e esperamosum aumento nas vendas de10% a 20% este ano. Atendência lógica do mercadoseria a troca de carregadoresantigos que prejudicam a vidaútil da bateria por carregadoresda nova geração que sãocompatíveis com as bateriasatuais”, completa o diretorcomercial. ●

NNNNNas duas últimas edições darevista demos amplodestaque às empilhadei-

ras, enfocando, inclusive, asbaterias tracionárias e os pneus.

Nesta, abordamos umintegrante também fundamentalpara o bom funcionamentodestas máquinas: os carregado-res de baterias tracionárias.

“Vivemos a globalizaçãomundial, hoje para sobreviver-mos no mercado temos que terum produto com tecnologia quepode ser vendido e comparadocom qualquer carregadorfabricado nos Estados Unidos ouna Europa”, diz João CarlosWaldmann, diretor comercial daJLW Indústria de AparelhosEletro Eletrônicos (Fone: 193491.6163).

Ele informa que a suaempresa criou, há três anos, umcarregador que diminui oconsumo de energia em 20%,com controle de energia elétricaem quatro estágios de carga esistema de dessulfatação, o queaumenta a vida útil da bateriaem até 2 anos. “Este sistema émuito utilizado na Europa comoequipamento para regeneraçãode baterias e faz parte do nossoproduto sem custo adicional”,aponta.

Waldmann também enumeraas outras características destemercado: “temos fabricantes eimportadores que insistem emfabricar ou importar carregado-res mecânicos. Porém, seconsiderarmos que uma bateriacusta R$15.000,00 e deve durarpelo menos 5 anos, paraeconomizar 10 a 20% no preçodo carregador se perde de 1 a 2anos de vida útil da bateria, ouseja, para economizar R$ 500,00se perde R$ 6.000,00 por bateria.

Vale faz parceriacom a USP edesenvolvesimulador de trensA Vale (Fone: 21 3814.4360)inicia agora em março, noCentro de Excelência emLogística (CEL), em Vitória,ES, os testes com o maismoderno simulador deoperação de trens domundo, desenvolvidoem parceria com a EscolaPolitécnica da USP.O equipamento possibilita areprodução fiel das malhasferroviárias da Vale emtecnologia 3D e recebeuinvestimentos da ordem deR$ 2,5 milhões. O objetivo étreinar maquinistas comuma tecnologia de pontatotalmente brasileira.O simulador de realidadevirtual reproduz as malhasdas estradas de ferro Vitóriaa Minas (EFVM), Carajás(EFC), Norte Sul (FNS)e Ferrovia Centro-Atlântica(FCA) que, juntas, somammais de 10 mil quilômetrosde linha. A imagem produzi-da em 3D é capaz de mostraro comportamento do trem,ao longo de todo o trajeto deuma ferrovia, sob diferentescondições climáticas, comosol, neblina e chuva.Por meio de um sistema degeorreferenciamento, osimulador também podecriar diferentes malhasferroviárias, que nãoexistem, e projetar situa-ções de risco como, porexemplo, animais cruzandoa linha do trem durante anoite. O simulador temfuncionalidades inovadoras,como a leitura de dadosgeorreferenciados (latitudee longitude) que permitedeterminar, por meio davisão em 3D, todas ascaracterísticas topográficasdo relevo da malhaferroviária, como curvasacentuadas e desníveis.

NotíciasRápidas

Page 31: Revista Logweb 97

31 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Page 32: Revista Logweb 97

32 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Veículos leves

Ford e Iveco comentam utilização deveículos leves e furgões no país

serviços públicos, comomanutenção de rede elétrica ede telefonia”, explica.

De acordo com AntonioDadalti, vice-presidentecomercial e institucional daIveco (Fone: 08007023443) paraa América Latina, o uso dosveículos leves na área delogística é cada vez maiscrescente, pois eles atendemaplicações de resgate esalvamento, transporte de cargageral, posto de atendimentomóvel, transporte de produtosresfriados ou congelados,serviços gerais, oficina volante,lanchonete móvel, transporte devalores e estande móvel, entreoutros ligados ao comércio, àindústria e ao fornecimento deprodutos aos grandes centrosurbanos.

Dadalti destaca que tanto osveículos leves como os furgõessão bastante utilizados nosserviços de entrega de cargasem grandes centros urbanos.Isso porque são fáceis demanobrar, estacionar e possuemboa capacidade de carga.No entanto, o que define acompra de um ou outro modelo ediferencia sua aplicação é anecessidade do cliente.

Ele comenta que os furgões,por exemplo, têm menor alturado solo à plataforma de carga,acesso pela porta traseira elateral e são veículos prontospara o trabalho, que nãorequerem encarroçamento, comoo modelo leve. Além disso, têmmaior velocidade, mobilidade,concepção ergonômicaapropriada e o custo depropriedade/investimento équase o mesmo de umcaminhão leve.

Campana, da Ford, diz queos furgões são indicados paracasos em que a necessidade épor densidade de carga epraticidade nas entregas, ao

passo que os chassi/cabine sãomais indicados quando anecessidade é volume de cargae customização do implemento.“Essas são as diferenciaçõesdas aplicações entre essesmodelos, considerando apenasaspectos técnicos. Sempreexiste a predileção do transpor-tador, que pode optar por umdos modelos, de acordocom outras necessidades”,esclarece.

Um dos modelos da Fordque pode ser aplicado para osdois casos é a Transit, lançadaem janeiro de 2009. Segundo osupervisor de vendas da FordCaminhões, o estudo deviabilidade de lançamentodeste veículo já projetava ocenário de aumento dademanda por veículos leves efurgões nas grandes cidades.“Os volumes já estavampreviamente ajustados a umcenário de crescimento daindústria desde o lançamento

CCCCC om os grandes centrosurbanos cada vez maisabarrotados de carros e

caminhões, acarretando um dosgrandes entraves logísticosexistentes no Brasil na atualidade,gerando inclusive a criação dezonas de restrição paracirculação de veículos de grandeporte, uma saída encontrada porempresas de logística e outrasque necessitam circular porestes locais é a utilização deveículos leves e furgões.

Segundo Uilson Campana,supervisor de vendas da FordCaminhões (Fone: 08007033673),as restrições de circulação nosgrandes centros urbanos estãotrazendo frotistas tradicionais decaminhões acima de 3,5 tonela-das para o segmento de comer-ciais leves. “Essa demandaainda está vindo, principalmentepara o transporte de bebidas,abastecimento da rede varejista,entrega fracionada e alguns

Dadalti, da Iveco:“Tanto os veículos levescomo os furgões sãobastante utilizados nosserviços de entrega decargas em grandes centrosurbanos. Isso porque sãofáceis de manobrar,estacionar e possuem boacapacidade de carga”

Campana, da FordCaminhões: “as restriçõesà circulação nos grandescentros urbanos estãotrazendo frotistastradicionais de caminhõesacima de 3,5 toneladaspara o segmento decomerciais leves”

da Transit, que ultrapassou amarca de 1.000 unidadesemplacadas no ano passado.Em dezembro, este produtoconquistou 7,5% de participa-ção no segmento em que atua,com o recorde de 180 unidadescomercializadas no período”,revela.

A Iveco, por sua vez, paralidar com este crescimento dedemanda, aumentou suacapacidade produtiva expandin-do sua fábrica em Sete Lagoas,MG. Projetada inicialmentepara ser uma montadora decomerciais leves e caminhõesleves, com duas linhas demontagem e capacidade totalcombinada pra 27.000unidades/ano, atualmente, aplanta tem capacidadeprodutiva de 70.000 veículoscomerciais/ano, dividida emtrês linhas de montagem: Daily(18.000 unidades/ano),caminhões pesados (24.000unidades/ano) e Ducato (28.000unidades/ano).

Segundo o vice-presidentecomercial e institucional daIveco para América Latina,embora a produção dasmontadoras no ano passadotenha sido menor do que em2008, a reação positiva domercado a partir do segundosemestre fez com que asvendas voltassem a crescer.Por fim, um ano que a princípioseria péssimo para a indústriade caminhões superou o de2007, até então considerado osegundo melhor ano da históriada indústria.

Ele afirma que, em todos osmomentos, mesmo quando aeconomia não mostrava sinaisde crescimento, a Ivecocontinuou pisando no acelera-dor e investindo. Fechou o anode 2009 com 7,3% de marketshare, o mesmo resultado de2008. ●

Page 33: Revista Logweb 97

33 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Caminhões

Volvo teve ano históricono Brasil e quer mais

sucesso da nova linha F e a consolidaçãoda linha VM. “O FH 440cv foi o caminhãopesado mais vendido em 2009”,acrescenta Bernardo Fedalto Jr., gerentede caminhões da linha F.

E se o ano passado foi bom, a Volvoespera que 2010 seja ainda melhor.“A empresa está muito bem preparadapara ter mais um ano de bons resulta-dos”, garante Svensson, endossado porGomes, que cita algumas razões quelevam a Volvo a crer que poderá produziralgo em torno de 15.000 unidades noBrasil: crescimento com base no consumodoméstico, aumento dos investimentosna indústria e crescimento de 8%, safrade grãos 5% maior do que em 2009,aumento de 28% na produção de aço,compras antecipadas de bitrens e arecuperação econômica de países comoChile e Peru.

Para alcançar esta produção recorde,os executivos garantem que a Volvo jáestá preparada, tanto que contratou 250funcionários e criou o segundo turno paraa produção de caminhões, que teve iníciono final de janeiro último. Além disso, osinvestimentos para o triênio 2009/10/11preveem R$ 460 milhões, dos quaisapenas algo próximo de R$ 60 milhões jáforam gastos.

FinanciamentosA Volvo Financial Services Brasil,

braço da empresa na área de serviçosfinanceiros, encerrou o último ano comuma carteira de R$ 2,4 bilhões, superan-do em 41% a marca alcançada em 2008,quando obteve R$ 1,7 bilhão. “Em 2009,44% dos caminhões vendidos pela Volvoforam financiados pela VFS”, comemorao diretor-presidente da divisão, AdrianoMerigli.

Um ponto de destaque nestedesempenho é que no ano passado aVFS foi o único banco a financiarcaminhões usados pelo BNDES,destinando boa parte dos recursos parapessoas físicas e pequenas empresas,que dos aproximadamente R$ 80 milhõesfinanciados no segundo semestrereceberam cerca de 85%. ●

Svensson, sobre 2010: “a empresaestá muito bem preparada para termais um ano de bons resultados”

NNNNNo último ano, a Volvo Trucks (Fone:0800 41.1050) alcançou a marca de8.730 caminhões vendidos no

Brasil, o que representa o segundomelhor ano da história da companhia nopaís, perdendo apenas para 2008, quando10.134 unidades foram comercializadas.

Além disso, a Volvo do Brasil, cujofaturamento foi de R$ 3,2 bilhões em2009, representou, pela primeira vez, omaior mercado de caminhões da empresano mundo: nos Estados Unidos foramcomercializadas 6.622 unidades, aopasso que na França, Grã-Bretanha eSuécia foram vendidos, respectivamente,3.020, 2.551 e 1.803 caminhões. Tambémsegundo o gerente de PlanejamentoEstratégico, Sérgio Gomes, em 2008, aAmérica do Sul detinha 12% de participa-ção nos negócios da Volvo Trucks, e em2009 este número subiu para 21%.

De acordo com Tommy Svensson,presidente da Volvo do Brasil, o primeirosemestre de 2009 foi muito complicado,mas as medidas adotadas pelo governobrasileiro contra a crise mundialajudaram muito para que houvesse umareviravolta no mercado a partir do meiodo ano e a companhia conseguiu serecuperar bem.

Outros aspectos que contribuírampara o bom desempenho da empresa noúltimo ano, segundo Svensson, foram o

Page 34: Revista Logweb 97

34 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Informe publicitário

O lançamento oficial da Cemat SouthAmerica aconteceu no dia 9 de marçode 2010, em São Paulo, SP, com avinda do Ministro da Economia eTransporte da Baixa Saxônia –Hannover –, Jörg Bode, chefiandoa delegação de trinta empresáriosalemães.

De acordo com a organização doevento, no contexto mundial dasgrandes promotoras de feiras, existeuma tendência no sentido de realizarseus eventos junto aos mercadosconsumidores em expansão e/ou emdesenvolvimento tecnológico. Sendoassim, a CeMAT, que começou comoum dos setores da Feira Industrial deHannover, há cerca de 10 anos, evoluiupara uma feira individual e se desen-volveu junto a outros mercados, comoChina, Rússia, Turquia e Índia.

Seguindo esta tendência e objetivandotornar-se um canal de desenvolvimen-to tecnológico e comercial para o setorde movimentação de materiais,logística e intralogística, a HannoverFairs Sulamérica, que faz parte dogrupo Deutsche Messe AG Hannover,irá realizar a CeMAT South America emSão Paulo, mas tendo como foco todoo continente sul-americano.

A meta principal do evento é reunir,através de uma feira de negócios,seminários e workshops, açõesdinâmicas que tragam para expositorese visitantes soluções técnicas para osetor, já que a movimentação decargas e os sistemas de logística têmuma significativa participação noscustos de produção, comercialização edistribuição de produtos, tendo,portanto, alta prioridade quando seprocura eficiência, produtividade eredução de gastos.

Para viabilizar esta meta, como sededa feira foi escolhido o Centro deExposições Imigrantes, que ofereceaos expositores uma infraestruturacom inúmeras opções para demons-tração dinâmica de seus produtos,com uma área externa específica parademonstrações técnicas de equipa-mentos e processos, como, porexemplo, o show de empilhadeiras, oconcurso de operadores de empilha-deiras, a apresentação de sistemas decargas e descargas e outras atrações.

No entendimento da organizadora daCeMAT South America, o mercadosetorial da América do Sul encontra-seem grande expansão comercial, e asituação cambial é bastante favorávelpara formação de parceiros internacio-nais, principalmente em termos decompra de tecnologias. Assim, aexpectativa é de que haverá umasignificativa participação na feira deempresas da Europa, dos EstadosUnidos e da Ásia.

Como a Deutsche Messe conta comuma rede de representantes distribuídos

São Paulo receberá a primeiraCeMAT South America,

em 2011No próximo ano, os brasileirose demais sul-americanosfrequentadores da tradicionalCeMAT Hannover, a maior feirade intralogística do mundo,realizada em Hannover, naAlemanha, pela DeutscheMesse, poderão visitar umaversão da feira sem precisaratravessar o Oceano Atlântico.Isto porque de 4 a 7 de abril de2011, no Centro de ExposiçõesImigrantes, em São Paulo, SP,ocorrerá pela primeira vez aCeMAT South America.

São Paulo receberá a primeiraCeMAT South America,

em 2011No próximo ano, os brasileirose demais sul-americanosfrequentadores da tradicionalCeMAT Hannover, a maior feirade intralogística do mundo,realizada em Hannover, naAlemanha, pela DeutscheMesse, poderão visitar umaversão da feira sem precisaratravessar o Oceano Atlântico.Isto porque de 4 a 7 de abril de2011, no Centro de ExposiçõesImigrantes, em São Paulo, SP,ocorrerá pela primeira vez aCeMAT South America.

O Ministro da Economia eTransporte da Baixa Saxônia –Hannover –, Jörg Bode,participou do lançamentoda CeMAT South America

34 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Page 35: Revista Logweb 97

35 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

por todo o mundo, a divulgaçãointernacional do evento está aconte-cendo simultaneamente às açõespromocionais no Brasil. Apesar docurto espaço de divulgação, diversasempresas que participam regularmenteem Hannover já demonstraraminteresse em vir para o Brasil. Emtermos práticos, a Deutsche Messeacredita que cerca de 20% da área daCeMAT South America deverá serocupada por empresas estrangeiras.

“A América do Sul é um componentechave na nossa estratégia internacional.Além disso, o Brasil é atualmente omaior mercado para nossos clientesexpositores”, observa o membro dadiretoria executiva da Deutsche MesseAG, Andreas Gruchow. “O Brasilconseguiu evitar grande parte doimpacto da crise financeira mundial.Seu crescimento econômico para esteano está previsto para aproximada-mente 5%. Como a economia cresce,a demanda para soluções modernasde logística também irá aumentar.Com isso, muitos dos principaisfabricantes têm demonstrado grandeinteresse na CeMAT South America”,acrescenta.

Ao analisar a atratividade do cenárioeconômico brasileiro, ele constata queos setores que mais crescem no paíssão os de petróleo e gás natural,infraestrutura, construção, energiarenovável, tecnologia de meio ambiente,cosméticos e aparelhos médicos.Ainda, lembra que a indústriaautomotiva brasileira apresentou umresultado recorde com o apoio dogrande auxílio governamental porconta da crise financeira. “O númerode veículos novos produzidos entrejaneiro e outubro de 2009 foi 6,1%

mais alto do que no ano anterior, já debastante sucesso”, destaca Gruchow.

Sobre as expectativas de crescimentoque rondam o Brasil, o membro dadiretoria executiva da Deutsche MesseAG aponta que a atual política econô-mica do país tem enfatizado o desen-volvimento da infraestrutura, a qualpoderá dar um grande incentivo àeconomia durante este ano. Eleressalta, ainda, que além da política deinfraestrutura, estabelecida em 2007, oBrasil irá sediar a Copa do Mundo de2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.Por isso, necessitará de investimentossubstanciais em aeroportos, hotéis,estradas e estádios.

Mais informações:Mais informações:Fones: 11 3521.8000

41 [email protected]

www.hanover.com.br

Expertise narealização de feiraspelo mundo

Expertise narealização de feiraspelo mundoA Deutsche Messe AG administra omaior recinto de feiras e congressos domundo, com 27 pavilhões, construídosem uma área de 1 milhão de metrosquadrados, com um espaço coberto de500 mil metros quadrados. A empresarealiza mais de 50 feiras em Hannover,onde recebe anualmente 27.500expositores e 2,3 milhões deempresários.

Neste local são realizadas feiras paraos seguintes setores: industrial, metal-mecânico e de tecnologia industrial;transporte e logística; agricultura;medicina, saúde e educação; varejo,atacado e serviços comerciais;especializados; mobiliário, construçõesde prédios industriais e residências; eestilo de vida, família e hobbies.

Apesar de ser um grupo alemão, aexperiência da Deutsche Messe AG naorganização de feiras extrapola oslimites do país germânico. No exterior,em países como Austrália, Brasil, China,Espanha, Índia, Rússia, Turquia,Estados Unidos, Emirados Árabes eVietnã, são realizados, ainda, outros100 eventos.

“Estas ações globais de promoçãocomercial conferem à Deutsche MesseAG um caráter internacional único e quegera uma energia importante para odesenvolvimento de seus produtosjunto aos diferentes mercados,garantindo ao seu cliente um padrão dequalidade em diferentes países”,finaliza Gruchow.

Gruchow: “ações globais depromoção comercial conferem àDeutsche Messe AG um caráterinternacional único e que gerauma energia importante para odesenvolvimento de seus produtosjunto aos diferentes mercados”

35 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Page 36: Revista Logweb 97

36 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Expansão

Novo Centro de Distribuição do Boticáriocomeça a operar em Registro, SP

pequenos volumes a umavelocidade de 25.000 itens/hora.Antes, a empresa possuía 900SKUs mas, com o CD deRegistro, esse número foi para1.500 SKUs.

O armazém opera comempilhadeiras e transpaleteirasda marca Linde e é equipadocom estruturas da ÁguiaSistemas de Armazenagem. Já ogalpão foi construído pelaMedabil.

Segundo o presidente doBoticário, Artur Grynbaum, foraminvestidos 170 milhões de reaisna construção do CD e naampliação da capacidadeprodutiva em São José dosPinhais, PR. “Entre chuvas etrovoadas, inauguramos o nossoCD”, disse, na ocasião dolançamento.

Por que Registro?O diretor de operações do Boticário, Giuseppe Musella,

informou que a razão da construção do CD em Registro se deupelas limitações da malha logística e industrial da empresa emSão José dos Pinhais. “Projeções identificaram que teríamosdeficiência de produção se não ampliássemos nossas estruturas.”

A partir daí, começou-se a busca pelo melhor local paraabrigar o novo CD. “Nossa escolha foi baseada no aspectotécnico-econômico, levando em consideração pedágio, distânciae disponibilidade de galpões, sendo os principais critériosproximidade dos centros de consumo (São Paulo, Rio de Janeiroe Minas Gerais) e segurança”, disse.

Assim, chegou-se à cidade de Registro, que pela RodoviaRégis Bittencourt (BR 116) oferece fácil acesso aos demaisestados do país. “A mercadoria sobe de São José dos Campossem passar por dentro de São Paulo”, destacou.

Além disso, a região do Vale do Ribeira precisava deinvestimentos, e o Boticário resolveu apostar em Registro, ondeencontrou mão de obra de qualidade, conforme destacou odiretor de operações.

CCCCCom 30.000 m2 de áreaconstruída em um terrenode 130.000 m2, o novo

Centro de Distribuição doBoticário (Fone: 0800 413011) –maior rede de franquias decosméticos do mundo – acabade ser inaugurado na cidade deRegistro, no Vale do Ribeira, SP.

Já em operação, temcapacidade de expedição de 700caixas/hora, e a estocagemcomporta até 26.000 paletes –mais do que o dobro da capaci-dade atual. A partir de agora, osmais de 600 itens do portfólio(entre perfumes, cremes emaquiagens) passam a serdistribuídos do novo CD para osoutros nove centros regionais deredistribuição terceirizados que,por sua vez, enviam as mercado-rias para as 2.810 lojas da marcano Brasil. Apenas para as lojasde São Paulo os produtoschegam vindos diretamente doCD de Registro, o que representa30% das entregas.

“Com o CD, o abastecimentodos pontos de vendas em SãoPaulo ganhou, praticamente, umdia, ou seja, conseguimos umganho de 25% a 30% no tempodas entregas”, disse Raul PauloGoulart Netto, gerente deoperações logísticas.

A estrutura possui 36 docas,divididas entre recebimento eexpedição, e as parceiras daempresa no transporte são:Grupo DSR, Expresso Jundiaí,Rapidão Cometa, Atlas, Plimor,Expresso Araçatuba (TNT Mer-cúrio) e Patrus. Já a inteligêncialogística é própria do Boticário.

Para atuar com itensfracionados, o novo CD contacom a solução de pick-by-lightoferecida pela Knapp, formadapor uma linha de alto giro eoutra de baixo e médio giros,garantindo a separação corretatanto de grandes como de

A solução de pick-by-light garante a separação correta dos produtosa uma velocidade de 25.000 itens/hora, proporcionando agilidade

Foto

: Gui

lher

me

Pupo

Page 37: Revista Logweb 97

37 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Parceirosfornecedores

Águia – A Águia Sistemasde Armazenagem (Fone: 423220.2660) forneceu toda asolução de armazenagem para oCD de Registro, desde os flow-racks com capacidade paraaproximadamente 10.000 caixasque complementam a linha deseparação, divisórias de docasaté as estruturas porta-paletes,com 26.000 posições.

Segundo Paulo José Ribeirodo Vale, gerente de negócios daÁguia, o Boticário é umaempresa rigorosa na escolha deseus fornecedores. “Para ser umfornecedor, temos que atender avários critérios de qualidade,segurança, meio ambiente,garantias, assistência, cumpri-mento de prazos e requisitoslegais, entre outros. Uma vezqualificados, inicia-se umprocesso de negociação até ofechamento do contrato”,revelou.

Atlas – Parceira do Boticáriodesde o final de 2006, a AtlasTransportes & Logística (Fone: 112795.3000) atua na transferênciade mercadorias para as franquiasdos estados do Mato Grosso doSul, Mato Grosso, Rondônia eAcre. Antes do novo CD emRegistro, a empresa realizava acoleta na unidade fabril de SãoJosé dos Pinhais do Boticário etransportava para a filial da Atlasem Campo Grande, MS, onde arede possui sua distribuidora.Partindo de MS, a Atlas faz asentregas dos produtos para todasas suas franquias nos Estados doAC, MS, MT e RO.

Com o novo CD, a coleta éfeita diretamente em Registro esegue para Campo Grande,explicou Rose Bombarde, gerenteda filial da Atlas em Curitiba.“Como a cidade tem ótimalocalização, próxima a São Paulo,onde fica a matriz da Atlas, oprocesso é facilitado, compossibilidade de redução dotempo de entrega, emconsequência da redução da

distância percorrida peloscaminhões. A frota sai de SP,segue para Registro e vai diretopara MS”, disse a profissional.

De acordo com Rose, aparceria com o Boticário épautada em agilidade dasinformações e qualidade dosserviços prestados, desde aprogramação da coleta até aentrega nas lojas, sendo todas asetapas monitoradas pelo cliente.

DSR – Para o Boticário,o Grupo DSR (Fone: 413227.8700) é responsávelpelos serviços de conferên-cia, proteção da carga,carregamento e liberaçãodos serviços na fábrica emSão José dos Pinhais,transferência da fábrica aoCentro de Distribuição emRegistro com serviços dedescarregamento paraconferência earmazenamento, além deposterior logística reversa.

Eloir Bellorini, gerentede negócios da DSR, contouque após a qualificação daempresa foram desenvolvi-dos, em conjunto com a áreade logística do Boticário,equipamentos personaliza-dos e customizados para aoperação. “Entregamossoluções de inteligêncialogística focadas em reduçãode custos e responsabilidadesocioambiental, alinhadascom a política organizacionaldo cliente.”

Rose, da Atlas: com o novoCD, a coleta será feitadiretamente em Registro esegue para Campo Grande

Page 38: Revista Logweb 97

38 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Expresso Araçatuba –Responsável pela distribuiçãopara lojas do Boticário noCentro-Oeste e Norte do país,o Expresso Araçatuba (Fone:11 2108.2800), que foiadquirido pela TNT em 2009,executa transporte rodoviáriodoméstico, transferência demercadorias e matéria-primaentre fornecedores e distri-buição para as lojas da rede.

Dentre os principaismotivos que justificam aescolha da transportadorapela perfumista, segundoRoberto Rodrigues, presiden-te da TNT, destacam-se: oBoticário é cliente há mais de10 anos do ExpressoAraçatuba; estrutura de filiaise veículos; em Curitiba eBrasília, em que a empresaopera há mais tempo, umaunidade operacional édedicada ao Boticário,fazendo a reemissão de notae classificação das remessas.

Com 30.000 m2 de área construída, o CD tem capacidade de expediçãode 700 caixas por hora, e a estocagem comporta até 26.000 paletes

Foto

: Gui

lher

me

Pupo

Cerimônia valorizou a região

O Boticário planejou um evento de inauguração do CDque valorizasse a região e o Brasil. O grupo Kateretec, deVale do Ribeira, se apresentou utilizando vários segmentosartísticos, como a música, o sapateado, a poesia, instrumen-tos de cordas e de percussão. Também o coral formado porfuncionários do Boticário cantou músicas brasileiras.

A cerimônia contou, ainda, com as presenças dogovernador do Estado de São Paulo, José Serra, dosecretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e daprefeita de Registro, Sandra Kennedy, além deautoridades locais.

“Vim para testemunhar o investimento que simbolizaum salto importante para a região”, declarou ogovernador, aproveitando para convidar a empresa atambém produzir no local, contando a colaboração dogoverno estadual.

Já o presidente do Conselho do Boticário, MiguelKrigsner, revelou que o CD é um sonho realizado.“A inauguração traz para a comunidade um potencialenorme de crescimento. Registro será uma nova cidadea partir de agora.”

Expresso Jundiaí – AExpresso Jundiaí (Fone: 11 2152.6128) atende o Boticário em todasas suas compras, para abasteci-mento da fábrica em São José dosPinhais, realizando todo o trabalhode amostragem para o controle dequalidade, separação, controle delotes, unitização, etc., na Unidadede Curitiba, conforme explicouKleber Alexandre Lazarini, dagerência nacional comercial daempresa.

Além do transporte de compras,a Expresso Jundiaí atende aperfumista nas cargas expedidas doCD de Registro para os Estado deSão Paulo, Rio de Janeiro e EspíritoSanto desde 2001. “Já operávamoscom o Boticário no período de1997 a 1999 através de operado-res logísticos (DDF/Danzas) e, em2001, o mesmo passou a assumirtoda sua logística diretamente,e fomos novamente escolhidospelo profissionalismo, éticae qualidade”, declarou Lazarini.

Knapp – Conforme já desta-cado, a Knapp (Fone: 41 3311.4953)forneceu para o Boticário a linha deseparação de pedidos, composta desistema transportador inteligente,tecnologia pick-to-light e softwarede controle do armazém. “A linhafoi desenvolvida para atender àdemanda crescente do Boticárionos próximos 10 anos com oacréscimo de estações de sepa-ração de pedidos de acordo com anecessidade”, revelou MarcioSchilling, gerente comercial daKnapp Sudamérica.

Ele também disse que acompanhia é parceira do Boticáriodesde 1999 e que sempre tiveramum excelente relacionamentoprofissional. “Desenvolvemos umprojeto inovador, com tecnologiaultramoderna (somente dois CDs nomundo possuem as estações deseparação instaladas no Boticário)e fomos escolhidos como parceirosneste projeto também.”

Rodrigues,da TNT: emCuritiba eBrasília,unidadesoperacionaisda empresasãodedicadasao Boticário

Schilling, daKnapp: linhafoi desen-volvida paraatender àdemandacrescentedo Boticárionos próximos10 anos

Foto

: Car

ol G

onça

lves

Page 39: Revista Logweb 97

39 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Remocarga/Linde – ARemocarga/Linde (Fone: 41 3381.7361) forneceu toda a solução deequipamentos de movimentação earmazenagem para o novo CD deRegistro, com os seguintesequipamentos: cinco empilhadei-ras retráteis do modelo R-17 BR! esete transpaleteiras EWR-20.“Cumprimos com todos osquesitos necessários para aetapa inicial e a Remocarga foiqualificada para a execuçãodesse projeto”, contou ocoordenador de logística,Marcio Antonio de Carvalho.

Patrus – A Patrus Transportes(Fone: 31 2191.1001) é responsá-vel pelo transporte de cargafracionada com coletas no CD deRegistro e entregas em todos os300 pontos de vendas dosprodutos do Boticário no Estadode Minas Gerais. O diretor-presidente, Marcelo MartinsPatrus, disse que a empresapassou por um processo deseleção do Boticário para sercontratada.

Plimor – Nos estados do RioGrande do Sul, Santa Catarina eParaná, é a Transportadora Plimor(Fone: 54 2109.1000) que faz a coletada mercadoria no novo CD doBoticário e leva para os CDs datransportadora em Porto Alegre,Curitiba e Blumenau. De lá, osprodutos são distribuídos para asunidades da Plimor na Região Sul epara os franqueados de cada Estado.

O Boticário possui uma saladentro de cada CD da Plimor. Asmercadorias chegam de São Paulocom uma nota de transferência deproduto e, no estado de destino, sãoemitidas as notas fiscais. “A existên-cia de 13 unidades da empresa noParaná, 13 em Santa Catarina e 29no Rio Grande do Sul foi fundamen-tal para a conquista do cliente”,explica o gerente da unidade deCuritiba, Jan Carlo Muller.

Segundo ele, além da entregafracionada, que é a especialidade daempresa, a companhia possui licençada Anvisa – Agência Nacional deVigilância Sanitária e da VigilânciaSanitária local para o transporte decosméticos. ●

NotíciasRápidas

ANTAQ publica norma sobreInstalação Portuária Pública dePequeno PorteA ANTAQ – Agência Nacional de TransportesAquaviários (Fone 61 2029.6500) publicou, no dia 17de fevereiro último, no Diário Oficial da União,Seção 1, a norma sobre autorização paraconstrução, exploração e ampliação de InstalaçãoPortuária Pública de Pequeno Porte – IP4, aprovadapela Diretoria da Agência, através da Resolução nº1.590-ANTAQ, de 9 de fevereiro de 2010. A IP4 é ainstalação destinada às operações portuárias demovimentação de passageiros, de mercadorias ouambas, na navegação interior. Segundo a norma, aconstrução, ampliação e exploração de IP4 somenteserá autorizada a estados ou municípios. Contudo,poderá ser transferida à iniciativa privada, com aprévia autorização da ANTAQ e mediante arealização de processo licitatório. A íntegra danorma de IP4 está disponível no site da Agência(www.antaq.gov.br), clicando-se na “Resolução1.590”, que está no link “legislação” (portos).

Page 40: Revista Logweb 97

40 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Negócio Fechado Negócio Fechado

FCA e Louis Dreyfus Commoditiesassinam contratoA Ferrovia Centro-Atlântica(FCA), empresa controladapela Vale, e a LouisDreyfus Commodities, queatua no processamento,comércio, armazenagem,transporte e exportação decommodities agrícolas,assinaram contrato paratransporte de 1,5 milhão detoneladas de grãos peloperíodo de três anos. Das525 mil toneladas/anuaisprevistas no acordo, 425mil toneladas serão captadas nos estados de Mato Grosso e Goiás eembarcadas na ferrovia nos terminais mineiros de Araguari e Uberlândia. As100 mil toneladas restantes serão captadas na região de Pirapora, MG, eembarcadas no Terminal Intermodal de Pirapora (TIP), inaugurado pela Vale eFCA no ano passado. A Louis Dreyfus Commodities usará espaço de armazena-gem da Vale no Porto de Tubarão, de onde a carga segue para o exterior.

ALL vai transportarareia para a MinermixA ALL – América Latina Logística (Fone: 0800701.2255) fechou contrato com a Minermix Minera-ção para o transporte de 25 mil toneladas mensaisde areia. Com investimento, em parceria, de R$ 2milhões na reforma de 41 vagões tipo gôndola emelhorias em via permanente e locomotivas, aoperação será a primeira da ALL no segmento deareia para construção. Em trecho intermodal, a ALLrealiza o carregamento de areia em sua estação emPirambáia, SP, e segue para área de estocagem daMinermix em Presidente Altino, SP, num trajeto totalde 220 km. Segundo Alonso Fernandes Bee, gerenteda Unidade de Produtos Industrializados da ALL, “omercado paulista de areia deve continuar crescendoem 2010, impulsionado pelos programas do governopara a construção civil e incentivado pelo PAC.Nesse ano vamos jogar com o objetivo de abrir novosclientes e viabilizar novas rotas. Pretendemostransportar 100 mil toneladas de areia por mês até ofim do ano”.

Page 41: Revista Logweb 97

41 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Negócio Fechado Negócio Fechado

Unipac e Syngenta consolidam parceriacom inauguração de unidade in-houseA Unipac (Fone: 11 4166.4260) celebra a inauguração daunidade fabril in-house e o contrato de fornecimento deembalagens para a Syngenta Brasil – uma das líderesmundiais na área de agribusiness –, consolidando umaparceria existente há mais de 30 anos. A Syngenta Brasilpassa a ser a única unidade da marca no mundo a ter umprojeto in-house com esse porte. Para a implantaçãodesta linha de produção, a Unipac aplicou aportes nareestruturação do prédio, que fica dentro do parque fabrilda Syngenta, em Paulínia, SP, e na aquisição de máqui-nas sopradoras para produzir embalagens de 1,5 e 20litros monocamadas, em Polietileno de Alta Densidade(PEAD) e destinadas ao envase de defensivos agrícolas.A Unipac também investiu no gerenciamento de toda aoperação logística da unidade in-house. Para tanto,construiu galpões que funcionam como entreposto defrascos prontos, pois a empresa é responsável peloabastecimento das embalagens nas linhas de produção,conforme a demanda da Syngenta. Ao todo, este projetoocupa uma área construída equivalente a 5.000 m2.

Retrakadquireequipamentosda StillAbrindo a temporadade negócios em 2010,a Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464),especializada na venda elocação de empilhadeiras epaleteiras, efetuou a comprade 29 equipamentos– 17 empilhadeiras a combus-tão e 12 transpaleteiraselétricas – da marca Still.A entrega dos novos reforçosestá prevista para marçoe já estão destinadosa empresas-clientespara locação.

Page 42: Revista Logweb 97

42 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Asia Shipping conquistaliderança entre os agentesde cargaCom pouco mais de um ano da abertura do escritóriopróprio em Porto Alegre, RS, a Ásia Shipping (Fone: 112179.1799) conquistou a liderança entre os agentes decarga na importação no trade entre o Extremo Orientee o porto de Rio Grande, RS, em 2009, segundo dadosda consultoria Datamar, especializada na análise decomércio exterior via marítima. De acordo com odiretor comercial da Asia Shipping, Alexandre Pimenta,a conquista é resultado não apenas da abertura doescritório em Porto Alegre, mas também do lançamen-to do serviço de carga consolidada semanal para oporto gaúcho e da opção logística para entrega nosprincipais polos econômicos do estado. A empresaconta com oito escritórios na China – Tiajing, Xangai,Ningbo, Ganzhou, Guangzhou, Shenzen, Hong Kong eChongquing –, além de sete unidades no Brasil – SãoPaulo e Santos, SP, Vitória, ES, Rio de Janeiro, RJ,Curitiba, PR, Paranaguá, PR, Porto Alegre, RS – e duasno Equador: Quito e Guayaquil.

Azul Cargo começa a operarserviço de carga expressa eencomendas em VitóriaA Azul Cargo (Fone: 11 3296.2990)começou a operar o envio e recebimen-to de carga expressa e encomendas emVitória, ES. A partir da capital capixaba,os aeroportos de destino atendidossão: Belo Horizonte, Campo Grande,Curitiba, Florianópolis, Fortaleza,Maceió, Manaus, Maringá, Natal,Navegantes, Porto Alegre, Recife, Riode Janeiro, Salvador e Viracopos (baseoperacional principal). São três voosdiários partindo de Vitória paraViracopos, onde ocorrem as conexõespara os demais destinos, e um voodireto para Salvador. A Azul Cargo éuma área de negócios de logística daAzul Linhas Aéreas Brasileira queutiliza o espaço disponível dos porõesde suas 14 aeronaves.

Tran

spor

teTr

ansp

orte

Page 43: Revista Logweb 97

43 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Empresas do segmento detransportes inauguram complexologístico em Guarulhos, SPFoi inaugurado, em fevereiro último, o complexologístico da Aço Trans (Fone: 11 2229.5359), Jadlog,M3 e MWM em Cumbica, Guarulhos, SP. Localizadoem uma área coberta de 1.000 m², o local tem comoproposta atender às empresas do segmento comercial,industrial e de serviços no tocante às atividades delogística (armazenagem, distribuição, transportes –fracionado e lotação –, consultoria e assessoria).A expectativa é que o complexo logístico crie oportuni-dades de negócios e complemente as atividadeslogísticas na região. O atendimento do complexofunciona da seguinte maneira: Aço Trans – Transporterodoviário de cargas de lotação; JadLog – Encomendasexpressa: serviços de coleta e entrega em âmbitonacional, especializada em cargas de até 30 kg; M3 –Consultoria e assessoria em transportes rodoviários decargas; MWM – Agenciamento de transportesrodoviários de cargas nacional e internacional –Mercosul.

Direct Expresstambém atua comlogística reversaEspecializada em entregas expressas, a DirectExpress utiliza dispositivos móveis (comtecnologia WAP) para alimentar seus bancos dedados com informações pontuais e precisas dasentregas. Este aparato tecnológico é disponibili-zado como solução também para a logísticareversa, principalmente para varejistas,indústrias e SACs das empresas de produto deconsumo. Com essas ferramentas, os portado-res informam em tempo real os clientes daempresa sobre o status da retirada e reposiçãodos produtos. No exato momento em que coletaum produto do consumidor, já alimenta edisponibiliza as informações ao cliente, paraque ele saiba o status de sua entrega.A empresa informa ser uma das poucas domercado que pode oferecer a troca simultânea(com coleta do produto indesejado e entrega docorreto) e com agendamento prévio.

Page 44: Revista Logweb 97

44 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

NotíciasRápidas

Mercado deimplementos rodoviáriosdeve crescer cerca de8% em 2010Os fabricantes de implementosrodoviários fecharam o ano de 2009com desempenho bem abaixo doregistrado em 2008. O mercadogeral sofreu uma perda de 12,27% eas exportações ficaram 55,37%abaixo das realizadas no anoanterior. Diante disso, o faturamentodo setor fechou com uma cifra daordem de R$ 4,5 bilhões, contraR$ 5,5 bilhões obtidos em 2008.“A queda nas vendas não afeta oânimo dos empresários da área queiniciam 2010 com expectativa decrescimento ao redor de 8%.Estamos confiantes e otimistas comrelação a 2010”, diz Mário Rinaldi,diretor-executivo da ANFIR –Associação Nacional dos Fabri-cantes de Implementos Rodoviários(Fone: 11 2972.5577). De acordo comdados levantados pelo Departa-mento de Estatística da entidade,considerando o desempenho daslinhas leve (carroçarias sobrechassis) e pesada (reboques esemirreboques), a indústria deimplementos rodoviários comercia-lizou 115.107 unidades no anopassado, volume que representouuma queda de 12,27% ante as131.201 unidades emplacadasdurante o exercício de 2008. Já as vendas de reboques esemirreboques em 2009 somaram40.509 unidades, registrando umdesempenho 25,65% inferior aoapurado de janeiro a dezembro de2008, quando o setor comercializou54.486 unidades. As empresas dalinha leve (carroçarias sobrechassis) comercializaram no anopassado 74.598 unidades e registra-ram queda de 2,76% sobre os 76.715equipamentos licenciados em 2008.Por último, as vendas externas daindústria de implementos rodoviáriosforam as que mais sofreram com acrise econômica mundial durante oano de 2009. De janeiro a dezembrodo ano passado, as empresas da áreaexportaram 3.163 unidades, volume55,37% abaixo dos 7.087 equipamen-tos comercializados no mercadoexterno durante o ano de 2008.

PolibrásNet implantasistema e aumenta aeficiência operacionalno Armazém Ouro PretoA PolibrásNet (Fone: 62 3954.4133),especializada no desenvolvimento deprojetos voltados para mobilidade eautomação em força de venda, implan-tou no Armazém Ouro Preto, atacadistalocalizado no Vale do São Francisco, osistema FastSeller Pré-Venda, permitin-do aos vendedores externos gerar ospedidos com maior rapidez e eficácia.O sistema também possibilitoumonitorar o envio dos pedidos feitos emcampo pelos vendedores por meio daCentral Web, uma ferramenta criadapara administrar e facilitar o controledas equipes de vendas. Segundo PauloBarboza da Silva Júnior, gerente de TIdo Armazém Ouro Preto, “depois desseinvestimento, a mudança maisperceptível foi a melhoria na logística.Apesar do FastSeller ser um sistema deautomação em força de vendas, avelocidade do processamento dospedidos é tão rápida que a empresa estáliberando veículos no mesmo dia emque os pedidos são entregues”.

Especializada emoperações de M&A,Gaullar estuda entrada nomercado brasileiroA empresa espanhola Gaullar, especia-lizada em operações de M&A – Mergers& Aquisition (Aquisições e Fusões) nasáreas de logística e de transportes,estuda sua entrada no mercado brasilei-ro. Sediada em Madrid, atende todo oterritório espanhol e tem escritórios emLisboa, Paris, Londres e Berlim. RobertoLacerda Oliva, administrador deempresas e que ostenta a dupla cidada-nia, brasileira e espanhola, é o diretorresponsável pela implantação daGaullar no Brasil. Com a inauguraçãodo escritório de São Paulo, a empresapretende dispor de uma plataforma parao desenvolvimento da organização emtodo o continente Latino-Americano.Rio de Janeiro, Brasília, Recife, PortoAlegre, Fortaleza e Manaus tambémfazem parte da estratégia da empresapara ampliar negócios e multiplicarfusões.

Page 45: Revista Logweb 97

45 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Artigo

Logística é estratégicano comércio exteriorpós-crise

querem encontrar todosestes serviços em apenasum lugar. Competêncialogística, alicerçada poruma gama de serviçospara entregar o produtono exterior ou trazer aencomenda de fora, éuma qualidade essencialpara os prestadores detais serviços. Assim, asempresas-clientes têmmais tempo para sededicar a dois aspectosfundamentais: aadministração do próprionegócio e a análise domercado externo.

A logística deve serentendida como parte deum todo, de um conjuntode atividades quedeterminam o que chamode processo de interna-cionalização. Seja aabertura de uma filial ouexportações, é muitoimportante não descuidarda empresa e domercado. A organizaçãoprecisa estar preparadapara operar internacional-mente. Não há comodescartar a capacidade

de produção e sua relação direta com osucesso das exportações. Adaptações deproduto e melhoria de processos têmimpacto direto na formação do preçointernacional.

A análise do mercado também éimprescindível, pois países culturalmentediferentes ou muito distantes podeminviabilizar o envio ou a compra deprodutos brasileiros. Portanto, a logísticadeve ser vista dentro desse contextomaior, ou seja, avaliando-se o grau depreparação da empresa para se interna-cionalizar ou ampliar suas ações e, aomesmo tempo, em constante sinergiacom as mudanças da economia e docomércio exterior. ●

Olavo Henrique Furtado –Coordenador de pós-graduação e MBA da

Trevisan Escola de Negó[email protected].

PPPPP assado o momento decrise, é importanteressaltar que o

comércio internacional foium dos grandes prejudica-dos. Se, por um lado, aeconomia domésticabrasileira passou bemnesse período, por outro,as exportações sofreramquedas vertiginosas, já quemuitas empresas pratica-mente cessaram suasatividades no exterior.A dúvida que paira nesteinício de ano é sobre o queesperar do pós-crise?

Primeiramente, para asempresas brasileiras queinterromperam seuprocesso de inserçãointernacional, a perspecti-va mais recomendável nomédio prazo é retomar acaptação de novosnegócios no mercadoexterno; para as quemantiveram suas opera-ções externas, o momentoé de retomar estratégiasproteladas em função dacrise. Significa dizer – demaneira bem simples –que o processo deinternacionalização das empresasbrasileiras veio para ficar e, nos casos deinterrupção, o fluxo de bens e capitaispara o exterior deve ser retomado. Comou sem crise, esse processo éirreversível. O ritmo pode variar, mas aengrenagem não para de rodar.

Um dos pontos mais importantesnesse processo é obviamente a logísticainternacional. Cada vez mais temosempresas especializadas oferecendopacote completo de serviços: são, aomesmo tempo, agentes de carga,despachantes e operadoras logísticasenvolvidas em uma rede de empresasseguradoras e transportadoras. O motivoé muito claro: as organizações-cliente

Page 46: Revista Logweb 97

46 | edição nº97 | Mar | 2010 |

& BebidasAlimentos

Logweb

AAAAA

Sobremesas e refrescos

Apti Alimentos vêlogística como diferencialde concorrência

indústria alimentíciabrasileira conta commuitas empresas grandes

e de qualidade, o que natural-mente gera acirrada concorrên-cia no mercado. Neste contexto,a Apti Alimentos (Fone: 493361.5712) tem eficiência nasoperações logísticas e conseguesucesso, pois o diferencial entreas empresas deste segmentoestá no atendimento ao clientecom agilidade.

Conforme explicação doanalista de transportes da Apti,Jonas César Scatolin, a eficácianas operações de logística impe-de que os produtos da empresafaltem nas gôndolas dos super-mercados e torna possível arealização do objetivo de queestejam presentes no maiornúmero possível de lares do país.

Ele entende que uma formade garantir o sucesso logístico éque os processos desta áreaacompanhem o crescimento dosnegócios da empresa, superandoas eventuais dificuldadesatravés do fortalecimento dasparcerias com os fornecedores.

Outro ponto observado porele são os investimentos.“A empresa vem investindo emlogística e em novos sistemascomo o OMS, por exemplo.Com ele objetivamos agilizar amontagem das cargas com omelhor roteiro possível, a fim dereduzir custos e agilizar asentregas. Para 2010, estamosdesenvolvendo o projeto de umnovo CD na Região Sul, com afinalidade de nos aproximarmoscada vez mais de nosso cliente”revela.

A sede da Apti é em Chapecó,SC, mas além do projeto do novoCD, a empresa já dispõe de umem Araras, SP, que foi inaugura-

do em 2007 para facilitar asoperações nas regiões Sudestee Nordeste do país. Juntas, asduas unidades contam com18.000 m² de área construída,capacidade de produção de7.500 toneladas/mês e 2.500posições-palete. “Com projetosque temos para este ano, estacapacidade de armazenagempode atingir 3.400 paletes”,informa Scatolin.

Além destas estruturas, aempresa dispõe de um CD emCuritiba, PR, que é responsávelpelo atendimento em um raio de200 km a partir da capital para-naense. “Esta unidade contacom planejamento e controle dofluxo diário de toda a movimen-tação e tem o apoio de 15caminhões que fazem a distri-buição na região metropolitanade Curitiba, totalizando mais de33 cidades atendidas”, revela.

A frota utilizada pela Apti,não só em Curitiba, mas emtodas as unidades, é terceirizadae formada por cerca de 60 cami-nhões diretos e 30 indiretos,dentre os quais estão caminhõestoco, truck, carretas frigoríficassaider e baú, que são responsá-veis por distribuir pelo Brasil osprodutos das linhas de sobre-mesas, refrescos, condimentos,achocolatados, caldos etemperos, entre outras.

Por manusear este tipo deproduto, que necessita decuidados especiais – ainda maisem um país com um clima bas-tante quente como o Brasil –,a empresa garante que toda aestrutura de armazenagem émuito bem ventilada. “Na épocade calor, as linhas de sobreme-sas e refrescos têm umademanda maior e o fluxo internode produtos gira com muito

mais rapidez. O percurso entreprodução, armazenagem eentrega até o cliente ocorre emum intervalo de tempo peque-no”, explica o analista detransportes, revelando que paraestas operações os caminhõesbaú e frigoríficos são osescolhidos.

Ele ressalta que esteprocesso logístico não se iniciaapenas no momento de entregaros produtos, mas, sim, naretirada da matéria-prima.Nesta primeira etapa, a Apti jáavalia as condições dos veículosque serão carregados. Emseguida, quando o caminhãochega à indústria é avaliadonovamente, assim como oproduto que fora transportado.

Feito isto, a etapa seguinteé armazenar a matéria-prima nolocal adequado, sempre comfácil acesso para a área deprodução. Aí sim, após oprocesso produtivo, a carga écolocada em armazénsverticalizados, de onde seráretirada para carregar oscaminhões e ser entregue aospontos de destino. ●

A frota da Apti éterceirizada ecomposta porcaminhões toco,truck, carretasfrigoríficas saidere baú

As unidades de Chapecóe Araras possuemcapacidade dearmazenagem de2.500 posições-palete

Page 47: Revista Logweb 97
Page 48: Revista Logweb 97

Logística & Meio Ambiente48 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

N

Epson

Coleta de fitas e cartuchosdá continuidade aoprograma ambiental

o papel de fabricante deprodutos de imagem –incluindo impressoras,

projetores, tecnologia digital deimpressão, mini-impressoras,tecnologia de cristais líquidospara projetores e módulos LCDpara PDAs e telefonia celular –a Epson do Brasil (Fone: 113956.6868), subsidiária do grupojaponês Seiko-EpsonCorporation, tem uma grandepreocupação ambiental, já que acomposição destes produtos trazelementos que necessitam deatenção especial para a corretadestinação.

Um dos braços do PlanoVisão Ambiental 2050 – queenvolve um conjunto deiniciativas para abordar ecombater os problemasassociados ao aquecimentoglobal, ao esgotamento dosrecursos naturais do planeta e àsperdas de sua biodiversidade – éo Programa de Coleta deCartuchos de Tinta e FitasMatriciais. Ele consiste nadisponibilização, por parte daEpson, de uma maneira corretapara o descarte de cartuchos efitas matriciais usados, evitandoa degradação e poluição domeio ambiente.

As bases do Programa são osCentros de Serviço AutorizadoEpson (mais de 130 lojas, em 26estados), que são responsáveispor receber os cartuchos e asfitas usadas. Todos os pontos decoleta espalhados pelo paísestão cadastrados no sitewww.epson.com.br. Nesteendereço, o usuário que desejadestinar corretamente umcartucho ou uma fita que nãotêm mais finalidade podeverificar qual o ponto de coletamais próximo e levar o material

até ele. Assim, estará contribuin-do não só com o meio ambiente,como também facilitará oprocesso de Logística Reversadestes componentes.

De acordo com RobertaD’Angelo Mellis, gerente demarketing da Epson, nos pontosde coleta os materiais serãodepositados em um coletorespecialmente desenvolvido paraesse fim e o transporte fica acargo de uma empresa especia-lizada em cargas especiais, comaprovação da CETESB –Companhia Ambiental do Estadode São Paulo, ligada à Secretariado Meio Ambiente, paradestinação de resíduosindustriais.

Roberta conta que apóscoletado, o material passa porum co-processamento, queconsiste na destruição térmicados resíduos em fornos decimento, na empresa VeoliaServiços Ambientais – UnidadeResicontrol (Fone: 11 3235.6900).“O grande diferencial desteprocedimento está no aproveita-mento do resíduo como potencialenergético ou substituto dematéria-prima na indústriacimenteira, sem qualqueralteração na qualidade doproduto final”, comenta agerente de marketing, citandoainda outras vantagens do co-processamento: “destruição totaldos resíduos, emissões atmosfé-ricas totalmente controladas,tecnologia consagrada interna-cionalmente e economia derecursos naturais não-renováveis”.

Com o Programa de Coletade Cartuchos de Tinta e FitasMatriciais, a Epson pretende daraos resíduos um encaminhamen-to ecologicamente correto sem

prejudicar o meio ambiente,conscientizando o usuário dopapel de todos na preservação doplaneta. “Acreditamos que temosum papel muito importante napreservação do planeta eestamos constantementebuscando participar de açõescom este foco”, afirma Roberta.

Ela destaca que, no Brasil, aempresa foi uma das primeiras areceber a certificação ambientalbaseada na norma ISO 14.001 egarante que a Epson segue adiretiva ROHs da União Européia,a qual visa a eliminar, dosequipamentos elétricos eeletrônicos, substânciasperigosas como chumbo,mercúrio e cádmio, entre outras.A Epson estuda e empregarigorosos controles para reduzir oimpacto de seus produtos nomeio ambiente, durante todas asetapas do seu ciclo de vida,desde o desenvolvimento até arecuperação e reciclagem aofinal da vida útil.

A empresa compreende esteciclo pelas seguintes etapas:desenvolvimento do produto,componentes e materiais,processo de produção, distribui-ção, utilização, recuperação ereciclagem. “Não analisamosnenhuma dessas etapas de formaisolada, mas, sim, o ciclo de vida,pensando no impacto total. Porexemplo: muitos perguntam porque empregamos poliestirenonas caixas dos nossos equipa-mentos, e o motivo é que issonos permite reduzir o tamanhodas caixas, o que significa quecabem mais produtos nocaminhão e, portanto, há menorconsumo de combustíveis fósseise menos emissões de gáscarbônico”, finaliza a gerente demarketing. ●

Page 49: Revista Logweb 97
Page 50: Revista Logweb 97

Multimodal

50 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Terceirização

Contratar um OL podecontribuir para a reduçãode custos logísticosConsultores e especialistas afirmam que a terceirização das operações logísticas possibilita maiorprodutividade e menos gastos às empresas contratantes, por conta da expertise dos OperadoresLogísticos e do compartilhamento dos recursos que eles utilizam com outros clientes.

Avançados em Logística (Fone:11 5581.7326), a redução decustos logísticos com a contra-tação de um OL pode ocorrer porconta da otimização de custoscom aumento de produtividadeoperacional proporcionada pela

maior quantidade de recursos deque o OL dispõe para realizar asatividades, por ter melhoresvalores de mão de obra, imobili-zados, etc. “As análises devemser realizadas, também, levandoem conta o nível de serviço que

o OL ofertará, pois há casos emque a empresa terceiriza aoperação, gera redução decustos para o contratante,porém, constata-se uma dimi-nuição do nível de serviço daoperação”, condiciona.

Para o diretor-geral daVantine Solutions (Fone: 11 3262.5464), José Gerado Vantine, aredução de custos logísticosocorre porque naturalmente o OLdetém tecnologia da informação,mão de obra qualificada ecapacitação gerencial quepermitem maior eficácia nosprocessos. Além disso, ele contacom a vantagem da diluição doscustos fixos através da sinergia,tanto na armazenagem quantono transporte.

Sinergia também é a palavrautilizada por Felipe Trigueiro,diretor-executivo da FTLOGSoluções em Logística & SupplyChain (Fone: 81 9633.0078) parasalientar que a estratégia deutilizar um OL deve partir dasinergia operacional de obtermelhor nível de serviço e redu-ção de custos. “As grandesoportunidades estão na reduçãodo custo de armazenagem,distribuição e transportes delongas distâncias”, observa.

Antes de qualquer processode avaliação de seleção destestipos de serviços, as empresasprecisam estar bem estruturadasde informações detalhadas deseus custos operacionais paraque o processo decisório possaser assertivo, de acordo com

AAAAA terceirização das operaçõeslogísticas tem se mostradouma forte tendência no

Brasil, já que as empresas têmbuscado alternativas para focarem suas atuações e a preocupa-ção com as questões de armaze-nagem, transporte e distribuiçãodemandam muito tempo eresponsabilidade. Desta forma,contratar um Operador Logísticopara cuidar deste tipo deoperação tem sido uma saídabastante comum.

De acordo com a pesquisa“Custos Logísticos no Brasil2009”, realizada pelo ILOS –Instituto de Logística e SupplyChain (Fone: 21 3445.3000), nas87 empresas que participaram doestudo, 66% dos custos logísti-cos estão relacionados com acontratação de terceiros, aopasso que 34% representam oscustos internos. Além disso, apesquisa aponta que houve umaumento na priorização doserviço em relação ao custo.

Conforme relato do professorMaurício Lima, um dos diretoresdo Instituto, do ponto de vistamacroeconômico, em 2008, ocusto logístico no país represen-tou 11,6% do PIB nacional (cercade R$ 334 bilhões). Partindo daanálise microeconômica, emmédia o custo logístico (transpor-te, estoque e armazenagem)representa 8,3% da receitalíquida de uma empresa.

No entendimento de PauloRago, presidente do Ceteal –Centro de Estudos Técnicos e

Segundo pesquisa do ILOS, 66% dos custos logísticosestão relacionados com a contratação de terceiros e34% representam os custos internos

Foto

: Sto

ck.xc

hng

Page 51: Revista Logweb 97

51 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

explicação de Trigueiro. Ele dizque a decisão passa, também,pela Logística Tributária que,através dos incentivos fiscaisexistentes no Brasil, pode viabi-lizar ainda mais o processo deparceria e reduzir os investimen-tos em ativos operacionais.

Por parte do Grupo IMAM(Fone: 11 5575.1400), o diretorDaniel Gasnier ressalta que é,sim, possível reduzir os custoscom a contratação de um OL,mas em médio e longo prazo.Para ele, esta não deve ser aprioridade de curto prazo para aterceirização da atividadelogística, mas se trata de umaconsequência natural decorrenteda melhor competência e do focodesta empresa na produtividadedas operações logísticas.

“A primeira finalidade deveser focalizada na melhoria doatendimento (nível de serviço).As reduções de custos decorremdo compartilhamento dosrecursos entre diversos clientese das melhorias dos processos.

Neste sentido, o acompanha-mento dos gastos logísticos faz afunção de indicadores críticos dedesempenho, provendo feedbackdas estratégias que estãofuncionando ou não”, explica.

Por sua vez, Antonio CarlosRezende, gerente da IMAMConsultoria, enfatiza que, apesarda redução de custos serpossível, para que a contrataçãodo OL seja bem sucedida há umasérie de cuidados que devem serobservados, como ter domínio daoperação, procedimentos, custose indicadores antes de passarpara terceiros, caso contrário oresultado não será adequado.“O problema é manter ou melho-rar o nível de serviço”, afirma.

Já João Butori, diretor daSanta Rita Logistics (Fone: 114141.7000), condiciona que namedida em que as empresasconseguirem focar seus própriosnegócios, dando ênfase e estraté-gia à busca de valor agregado aoproduto final, a contrataçãomadura e consciente de um OL,

que venha a atuar como parceirode negócios dentro da cadeiaprodutiva, irá representar umaevolução na prestação de servi-ços e fator decisivo na reduçãode custos.

Vantagensda parceria

Considerando que a indústriavem investindo em seu corebusiness e evitando a geraçãode custos com ativos logísticos,é preciso conhecer quais são asvantagens que os segmentosindustriais têm ao partir paraeste tipo de parceria com OL´s.Segundo Vantine, da VantineSolutions, o não investimentoem ativos logísticos já é consa-grado e cada mais frequente.É uma nova equação financeiraque colabora profundamentepara as reduções dos custoslogísticos.

Segundo Lima, do ILOS, sãotrês as vantagens principais: oconhecimento do OL, que sabecomo utilizar os ativos logísticos;o fato de a empresa contratantepoder focar em seu core business;e um terceiro fator que é a escalade operação, considerando que oOL sabe como aproveitar as

Rezende, da IMAMConsultoria: “devemoslembrar que os custoslogísticos são importantes,mas não são os únicosindicadores relevantes”

Page 52: Revista Logweb 97

Multimodal

52 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

otsucodedadivitatneserpeR otsucodedadivitatneserpeR otsucodedadivitatneserpeR otsucodedadivitatneserpeR otsucodedadivitatneserpeRlisarBonetropsnarted lisarBonetropsnarted lisarBonetropsnarted lisarBonetropsnarted lisarBonetropsnarted

:oiráivodoR :oiráivodoR :oiráivodoR :oiráivodoR :oiráivodoR seõhlib5,461$R )BIPod%7,5(

:oiráivorreF :oiráivorreF :oiráivorreF :oiráivorreF :oiráivorreF seõhlib2,31$R )BIPod%5,0(

:oiráivauqA :oiráivauqA :oiráivauqA :oiráivauqA :oiráivauqA seõhlib8,41$R )BIPod%5,0(

:oiráivotuD :oiráivotuD :oiráivotuD :oiráivotuD :oiráivotuD seõhlib6,3$R )BIPod%1,0(

:oeréA :oeréA :oeréA :oeréA :oeréA seõhlib8,3$R )BIPod%1,0(

:LATOT :LATOT :LATOT :LATOT :LATOT seõhlib002$R seõhlib002$R seõhlib002$R seõhlib002$R seõhlib002$R )BIPod%9,6( )BIPod%9,6( )BIPod%9,6( )BIPod%9,6( )BIPod%9,6(

ocitsémodetropsnartoasanepasetnerefersoremúN

”9002lisarBonsocitsígoLsotsuC“SOLIasiuqseP:etnoF

O transporte é omaior custo logísticoem muitos países,conforme análise deLima, do ILOS. No Brasil,além das dimensões conti-nentais, a falta de infraestru-tura de transportes acabatornando este custo muitomais representativo.A pesquisa realizada peloInstituto, com dados referen-tes ao ano de 2008, apontaque o custo logístico dotransporte no Brasil foi deR$ 200 bilhões, ou 6,9% doPIB, seguido pelos custos deestoque (R$ 100 bilhões, ou3,5% do PIB), por volume naarmazenagem (R$ 21,5 bilhões,ou 0,7% do PIB) e o custologístico administrativo(R$ 12,4 bilhões, ou 0,4%do PIB).

Trigueiro, da FTLOG, dizque o custo de transporte nãoé somente o principal custologístico, podendo represen-tar até mais de 65% do custologístico total em alguns

casos, como também o principalgerador de custos extras pelaalta ineficiência em suautilização, gerando avarias deprodutos, altos períodos derecursos parados e o alto índicede roubo de cargas, agregandomais custos com seguros egerenciamento de riscos. “Umaboa gestão das atividades detransportes e distribuição podetrazer reduções de mais de 70%de ineficiências e uma reduçãode 45% dos custos com estasatividades”, orienta.

Indo ao encontro da análisede Trigueiro, Butori, da SantaRita, aponta que pelas peculiari-dades do território nacional, apredominância do modal rodoviá-rio (apesar das dificuldades damalha rodoviária existente),preço do diesel e gasto comgerenciamento de riscos, otransporte representa cerca de60% dos custos ligados àlogística.

Vantine, da VantineSolutions, também entende queo custo do transporte pode

Transporte:o principalcustologístico

sinergias das operações com asoutras empresas para as quaispresta serviços. Com isso,consegue otimizar as operaçõese reduzir os gastos.

Edson Carillo, diretor daGlobal Connexxion do Brasil(Fone: 11 3521.7038), pensa damesma forma. Para ele, como oOL poderá compartilhar os recur-sos com mais de um cliente,uma redução de custo deveser esperada, ainda mais porqueo prestador de serviço logísticodeve contar com uma maiorprodutividade do que quando ocliente desenvolve a logísticadiretamente, o que ocorre naverticalização de atividades.“A terceirização logística permitea desmobilização de recursos(investimentos), como emqualquer terceirização, e, assim,mesmo que os custos com acontratação do OL não sealterem, por si só já há obenefício da melhoria deprodutividade”, detalha.

Butori, da Santa Rita,lembra que os OLs estãopreparados para a apresentaçãoe execução de múltiplosserviços, desde as operações decarga, descarga, armazenagem,cross-docking, transporte dedistribuição e transferência elogística reversa, entre outras.Tudo isto acompanhado por umalto grau de acuracidade deestoques, agendamentos,rastreamento de veículos,acompanhamento on-line das

operações pelos clientes, alémde equipes dedicadas a cadaperfil de cliente.

Rezende, da IMAMConsultoria, aponta comovantagens proporcionadas pelaparceria com um OL a maiordedicação ao core business,redução e melhoria do controledos custos logísticos, reduçãode problemas trabalhistas,absorção de expertise (know-how), não precisar realizarinvestimentos e substituircustos fixos por variáveis eutilizar novos canais dedistribuição, entre outras.

Enquanto isso, Gasnier, doGrupo IMAM, destaca vanta-gens como a implementação deestratégias modernas e maisefetivas, compartilhamento derecursos, minimização de riscos,planejamento e controle dosprocessos, gestão profissiona-lizada com utilização decontratos de gestão e acordossobre nível de serviços, melhorcapacidade de resposta einvestimentos, entre outras.

Sintetizando as vantagensque enxerga na terceirizaçãoas operações logísticas, Rago,do Ceteal, cita quatro ganhospara a empresa contratantedos serviços: direcionamentodos custos para as atividadescorretas, aumento de escala eprodutividade operacional,melhor gestão de pessoal emelhor capacitação operacional.

De acordo com Trigueiro,da FTLOG, os OLs prestamserviços sob medida, personali-zado para cada necessidade,aumentando desta forma aflexibilidade de atendimento,podendo transformar custosfixos em variáveis. Além disso,eles se caracterizam exata-mente por poder oferecer ummaior grau de qualificação nasatividades logísticas. “Por isso,as empresas contratantesdevem observar não somente opreço do serviço oferecido,mas, também, como esteinvestimento pode ser pagopela eliminação dasineficiências existentesatualmente nos processos eaté mesmo o baixo nível deserviço praticado em relaçãoao que pode ser obtido com ouso do OL”, aconselha.

Gasnier, do Grupo IMAM:é possível reduzir oscustos com acontratação de um OL,mas esta não deve ser aprioridade para aterceirização

Page 53: Revista Logweb 97

53 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

representar entre 60 a 70% docusto logístico de umaempresa, sob o ponto de vistafinanceiro. Porém, consideran-do a logística como elementoestratégico, por exemplo, ocusto stock out, que represen-ta a venda devida, pode ter umsignificado mais impactante doque o financeiro, na visão dele.

Em contrapartida, Rago, doCeteal, entende que otransporte é um dos custosmais visíveis, mas pode nãoser o principal em algumasempresas onde o produto é degrande valor agregado. Nestecaso, o estoque terá maisrepresentatividade.“O transporte é um dos maisfáceis de gerenciar, mas nãopodemos afirmar que sempreserá o principal custo. Emalguns casos, pode ser aarmazenagem, em função detoda estrutura para armazenar,por exemplo produtos refrige-rados ou de alto valor”, explica.

Seguindo esta mesmalinha, Carillo, da GlobalConnexxion, garante que não épossível afirmar diretamenteque o impacto do custo detransporte seja o maior doscustos relacionados àlogística, já que em váriossegmentos o custo demanutenção dos estoques(inventário) é o mais significa-tivo. “Depende do valor doproduto, das distâncias apercorrer, dos níveis defracionamento, dos canais dedistribuição, etc.”,complementa Rezende, daIMAM Consultoria.

Da mesma forma, Gasnier,do IMAM, prefere não ser tãotaxativo quanto à participaçãodo transporte nos custoslogísticos. Ele partilha daanálise de Carillo e destacaque há produtos de alto valorespecífico, que fazem com queo custo financeiro do capitalimobilizado em estoques sejaproporcionalmente maior. Poroutro lado, os gastos comtransportes inbound e/ououtbound são proporcional-mente maiores para itens combaixo valor específico.

Medindo arepresentatividadedos custoslogísticos

A maneira mais utilizada dese medir os custos logísticos,segundo Lima, do ILOS, é pelopercentual da receita. A pesquisarealizada pelo Instituto mostraque no Brasil, em média, o custologístico representa 8,3% dareceita líquida de uma empresa.No entanto, é importante salientarque este percentual varia muitode um segmento de atuação paraoutro. No agronegócio, por exem-plo, os custos logísticos repre-sentam 13,3% da receita líquida,ao passo que no varejo e atacadoequivale a somente 3,1%.“É possível medir o custo logísticopelo estoque, por volume naarmazenagem, pelo custologístico administrativo e pelocusto do transporte”, comenta.

Os custos logísticos precisamser gerenciados diariamente e aadoção de indicadores precisaser repensada pelas organizaçõese praticadas de forma pragmáti-ca. “O indicador mais fácil de seradotado é a relação percentualcom volume financeiro de saída:o faturamento. Esta relação poderepresentar até 7%, dependendodo segmento industrial e do nívelde automação operacional, sendonecessária a realização debenchmarking setorial”, explicaTrigueiro.

Conforme análise do diretor-executivo da FTLOG, estes valoresreferenciais devem servir demetas e transformados em açõesde melhoria nas rotinas operacio-nais. As boas práticas operacio-nais apontam que o trabalho deexcelências em custos logísticoscomeça com a consciência dabase operacional e de como cadaatividade impacta no custo.“Desta forma, o indicador devepercorrer sob a responsabilidadede todos, da base operacionalaté a presidência”, salienta.

Para ele, o principal aliadoda Gestão de Custo é umaferramenta apropriada para amedição e o acompanhamento.A ferramenta principal é oCusteio ABC, mas as empresasainda encontram dificuldades emapurar os custos com esta meto-dologia pela falta de investimen-tos em tecnologia de gestão.“O importante deste processo évocê ter as informações em tempode promover ações corretivas.O que acontece em muitasempresas é que suas metodolo-gias de apuração só tiram afotografia de como foi o mêsanterior e não conseguem enxer-gar o desempenho do mês emandamento para evitar, em tempohábil, que se tenha problemasainda no mesmo mês”, ressalta.

Sendo assim, o diretorexecutivo da FTLOG garante quea tecnologia e a capacitaçãodos recursos humanos nesteprocesso é fundamental para quese tenha posturas proativas degestão com ações de melhorias,e não posturas reativas comações corretivas.

Rago, do Ceteal, comentaque a forma mais simples demedir a representatividade doscustos logísticos é através dovalor do custo gerado sobre ovalor de faturamento. Ele contaque esta porcentagem serve debalizamento para indicar o teto degasto, frente ao que foi ofertadode preço final. Caso haja umpercentual de participação maiordo que o previsto, constata-se quea empresa reduziu sua margem,ou seja, aumentou o custo.Com este indicador simples, aempresa pode entender o motivode se gastar mais ou menos.

“Quando há uma mensura-ção definida numa métrica, fica

muito mais fácil o gerenciamentoe a identificação de onde e porquese gasta, ofertando, assim,possibilidades de melhoras nosprocessos e, consequentemente,nos custos”, revela, apontandoque a gestão dos custos logísticospode ser feita por aspectoscomo operação, cliente, região,transporte, armazenagem,estoque, entrega, etc.

Carillo, da Global Connexxion,também afirma que o percentualsobre o faturamento é o modelomais usual para medir os custoslogísticos. Segundo ele, a adoçãode um indicador padrão permitecomparações e análises sobre odesempenho atual e definição demetas, em comparação comoutras empresas de um mesmosegmento. “Como em qualqueranálise, os custos logísticosdevem ser compreendidos, istoé, apurados. É preciso estabele-cer exatamente as fontes doscustos, como eles são compos-tos e permitir estratégias deredução/melhoria”, aconselha.

Gasnier, do Grupo IMAM,também aponta a comparaçãocom outros players como umaspecto importante da mensura-ção dos gastos logísticos, além daevolução histórica. Ele informaque usualmente se mede aproporção do gasto logístico emrelação ao valor de bens transpor-tados e/ou armazenados, masalém dos percentuais relativostambém é importante observaros valores absolutos, pois sãoestes que contam no final do dia.

Carillo, da GlobalConnexxion: custoslogísticos, que na verdadesão despesas, por suanatureza contábil, devemser apurados e gerenciados

Vantine: existe muitacontrovérsia sobre a realrepresentação do custologístico nas empresas,pois são muitas asvariáveis que asdiferenciam

Page 54: Revista Logweb 97

Multimodal

54 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

“A gestão deve monitorar aanálise vertical e horizontalconta a conta, buscandodiscrepâncias e oportunidadesde melhorias”, avisa.

Já Rezende, da IMAM Con-sultoria, diz que normalmente épossível avaliar pelo indicadorrepresentado pela relação entreo faturamento e o custo logístico.Para ele, o problema é que amaior parte das empresas nãotem um custo logístico confiável.“Devemos lembrar que os custoslogísticos são importantes, masnão são os únicos indicadoresrelevantes, e não devemosnunca nos esquecer que nãoadianta reduzir custos semcontrolar o nível de serviço.

Na visão dele, para realizar agestão dos custos logísticos épreciso mapear o processo logís-tico, identificar as atividades ecustos, classificar as maisimportantes e atacar. “Quando oembarcador assina o contrato deterceirização de uma operaçãologística acha que os problemasterminaram, e se engana profun-damente, pois a inteligência e aco-gestão da operação nuncaserão terceirizadas”, alerta.

Já Vantine, da VantineSolutions, entende que existemuita controvérsia sobre a realrepresentação do custo logísticonas empresas, pois são muitasas variáveis que as diferenciam.Mesmo entre duas empresas domesmo segmento há diferençasnas políticas de vendas, deestoques e de serviços aosclientes.

Mesmo assim, ele diz que oindicador mais utilizado é o querelaciona o custo logístico comas vendas líquidas, gerando umpercentual, e comenta que a suaimportância é fundamental parao monitoramento contínuo, ressal-tando que há, ainda, outrosindicadores que devem compor aequação dos custos logísticos.

Ainda de acordo com Vantine,a gestão dos custos logísticosdeve ser efetuada através dacomposição dos diversos indica-dores relacionados aos proces-sos, que devem ser originadospor meio das fontes primáriasgeradas principalmente dasatividades comerciais, financei-ras e logísticas. “Sua importân-cia é essencial, uma vez que aausência de indicadores oumesmo a deficiência no monito-ramento pode levar umaempresa a ter custos logísticossuperiores ao próprio lucro ouperderem a competitividade nomercado”, adverte.

Administração doscustos logísticos

Segundo Rago, do Ceteal,as empresas estão cada vezmais conscientizadas de quequalquer atividade na cadeia desuprimentos gera um custo. Comas margens de ganhos cada vezmenores, torna-se imprescindívela gestão para controlar custospor atividade/atendimento,dimensionamento de serviços deacordo com os custos, onde estásendo gasto o dinheiro daempresa, entender a razão destesgastos, bem como, identificarpossíveis gargalos e melhoriasnecessárias em toda a cadeia.

Vantine conta que desde oinício do Plano Real, em 1994, asempresas brasileiras passaram adar atenção aos custos logísticos,anteriormente insignificantesdiante da correção monetária,que chegou ao patamar superiora 80% ao mês. De acordo comele, na atualidade, os custoslogísticos de todas as cadeias desuprimentos chegam a ser maisimportantes até mesmo que oscustos de produção, não relacio-nado ao valor em si, mas novalor agregado aos clientes.

“Um produto só tem valor nomomento em que um cliente orecebe. E como a competição écada vez mais forte, os custoslogísticos fazem parte hoje dodiferencial competitivo”, justifica.

Já Carillo, da GlobalConnexxion, lembra que aquestão dos custos é pauta emqualquer empresa, independen-temente de serem referentes àlogística ou qualquer outraatividade. Para ele é válida amáxima “somente melhoramosaquilo que conhecemos”. Sendoassim, os custos logísticos, quena verdade são despesas e nãocustos, por sua natureza contábil,devem ser apuradose gerenciados.

Rezende, da IMAM Consulto-ria acrescenta que custos logís-ticos não agregam valor econô-mico aos produtos e, portanto, agestão de tais custos é funda-mental. “Administrar custos éidentificar cada atividade logís-tica e saber seus custos para, apartir daí, reduzi-los, mantendo oumelhorando o nível de serviço.

Butori, da Santa Rita, recordaque o mundo acabou de passarpor um período de crise econô-mica, que afetou pontualmentealguns países e no Brasil afetousetorialmente alguns segmentos,com ênfase naqueles queestavam ligados a algumagrande cadeia de abastecimentoque estivesse direcionada aocomércio exterior.

No entendimento dele, alição de casa foi dura para ossegmentos atingidos e deveriaser seguida à risca também pelosque não foram afetados.Contudo, na visão de Butori aindaexiste um desconhecimento dasempresas acerca dos custoslogísticos e o que é preciso hojeé buscar a redução dos estoquese processos administrativos.“As empresas devem buscar aterceirização de atividades quenão façam parte de seu corebusiness”, resume.

Neste cenário pós-crise, noqual a competição global é cadavez maior entre empresas domesmo segmento, Gasnier, doIMAM, acredita que a adminis-tração dos custos logísticos setornou fundamental. “É uma áreaestratégica, que determina quaisempresas enriquecem e

prosperaram e quais mal sobrevi-vem ou, por fim, encerram suasatividades”, comenta, destacandoque a importância da administra-ção dos custos logísticos residena gestão dos processoslogísticos em termos deplanejamento (orçamento) econtrole (acompanhamento).

O processo competitivoacelerado, aliado à pressão domercado consumidor por melhoresníveis de serviço e preços menores– de acordo com Trigueiro daFTLOG –, fizeram ao longo dosúltimos dez anos com que asempresas buscassem formasdiferentes e criativas de driblar aconcorrência e obter alguma van-tagem. “A análise dos processosinternos e a busca por fornecedo-res qualificados para desenvol-vimento de parcerias foram osprincipais focos de gestão.Enxergar os processos internoscomo um sistema e analisar oimpacto das atividades na cadeiade suprimentos possibilitaram odespertar das empresas para aGestão Estratégica dos CustosLogísticos”, afirma.

Para isso, ele explica queentender o conceito de Trade-offLogístico é fundamental, assimcomo não esquecer o objetivoprincipal das empresas: gerarlucro e atender com excelência orespectivo mercado. “O entendi-mento da relação dos fatorescomo Nível de Serviço x Custos xRentabilidade x Preço passarama ser mais fundamentais, pois osprodutos estão cada vez maissimilares, os preços cada vez maisiguais e os níveis de serviçoscom custos baixos passam a sero grande diferencial para asobrevivência neste mercadoagressivo”, explica Trigueiro.

Na visão dele, a busca porestratégias de parcerias, planeja-mento colaborativo e o foco nocore business passaram a fazerparte do vocabulário diário dosexecutivos das áreas de logísticae Supply Chain. Desta forma, asinergia entre todos os elemen-tos envolvidos na cadeia desuprimentos possibilitam àsempresas terem maior visibili-dade da cadeia e, desta forma,buscarem soluções adequadaspara reduções de custos emelhorias das performances deníveis de serviço. ●

Trigueiro, da FTLOG:a estratégia de utilizar umOL deve partir da sinergiaoperacional de obtermelhor nível de serviçoe redução de custos

Page 55: Revista Logweb 97

55 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Page 56: Revista Logweb 97

Multimodal

56 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Fisco

CT-e promete agilidadeno transporte de cargasO documento fiscal eletrônico que garante segurança, confiabilidade e rapidez na prestação deserviços logísticos ainda está em teste em São Paulo por algumas transportadoras, mas já garanteganhos fiscais, sociais e até em relação ao meio ambiente.

tributária da NTC&Logística.Ela conta que são realizadas

reuniões mensais ou bimestraisentre as empresas participantesdo projeto para discussão dasmelhorias. A criação do projeto éem conjunto com os fiscosestaduais e nacional. O fiscoexpõe seus interesses e asempresas, as suas necessidades,conforme conta Valdete.“Ainda não está perfeito, mas aperfeição vem com o tempo.”

Para quem não participa doprojeto, a advogada dá a dica:“já vão se preparando, pois apóso credenciamento serão apenasoito meses para adequação, oque pode ser pouco para grandes

empresas”. O CT-e gera todas asinformações da empresa e épreciso integração com os outrossistemas da companhia. “Não éum assunto para ser esquecido eficar esperando”, avisa Valdete.

A advogada também alertaas empresas sobre os softwaresdisponibilizados no mercado,pois eles não são baratos eainda não há nada definitivo.“Cuidado para não gastar comnovas versões e atualizações dosistema”. Além disso, qualquertransportadora que adquira umsoftware e não esteja no projetotem de fazer os testes sozinha enão está credenciada para enviaras informações ao Fisco.

OOOOO CT-e – Conhecimento deTransporte Eletrônico é umdocumento de existência

apenas digital, emitido earmazenado eletronicamente,que objetiva documentar, parafins fiscais, uma prestação deserviço de transporte de cargasrealizada por qualquer modal(rodoviário, aéreo, ferroviário,aquaviário e dutoviário).

Em São Paulo, não estáaberto o credenciamento deempresas para o uso dodocumento, ou seja, apenasaquelas que fazem parte doprojeto-piloto estão emitindo CT-e e, mesmo assim, não em 100%das operações.

O projeto é resultado de umtrabalho da NTC&Logística(Fone: 11 2632.1500), através desua Comissão Permanente daTecnologia da Informação –CPTI, realizado desde 2006 emconjunto com representantesdas Secretarias da Fazenda devários estados. Em São Paulo, asempresas participantescomeçaram a emitir o documen-to em abril de 2008.

Apesar de ser um projetoque envolve o Brasil todo, SãoPaulo ficou com o compromissode criar uma Sefaz virtualnacional e um programa emissorgratuito, que ainda não têm datapara ficarem prontos. “Nãopodemos dizer que o processoestá lento ou que há desinteres-se. É compreensível que, devidoà grandeza do estado, aconte-çam atrasos. Além disso,também engloba outros órgãos,cada um com sua limitação”,declara Valdete Marinheiro,advogada e assessora jurídica e

O Conhecimento de Transporte Eletrônico proporcionou melhorias de processosoperacionais, administrativos e fiscais para as empresas que o adotaram

Luciane, da Ramos: épreciso conscientizar oscolaboradores dos prejuízosque podem surgir pelo nãoacatamento da legislação

Page 57: Revista Logweb 97

57 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Participantes doprojeto-piloto

Algumas das empresas queparticipam do projeto de CT-econtam como foi a implantaçãodo sistema e quais as suasvantagens. Por exemplo, a Binotto(Fone: 49 3221.1816), emitindo oCT-e, obteve segurança e confia-bilidade na realização dos servi-ços, pois todas as informaçõessão validadas pelo Fisco antesmesmo do término de cadaoperação, o que consequente-mente agiliza todo processo comtransporte e paradas em postosfiscais. É o que explica o analistade suporte, Vitor RobsonGonçalves de Almeida.

“Não houve somente ganhosna parte fiscal, eles tambémpodem ser vistos na sociedade eno meio ambiente – um exemploa ser dado é a redução de custosde impressão, o que proporcional-mente reduz a aquisição de papel,contribuindo para a diminuição dederrubadas de florestas”,acrescenta.

De fato, Ibanez de Lima Dias,auditor interno da Eichenberg &Transeich (Fone: 51 3023.1132),lembra que o conhecimento detransporte eletrônico propiciavantagens a todos os envolvidos noprocesso de transporte de cargas,podendo apontá-las como fatoresdeterminantes não só para aempresa, mas, também, para seusclientes. Além dos já apontados,cita os relacionados no quadro.

A vantagem “agilidade”também é citada por Carla PedrosaGalvão Barrígio, controladorafiscal da Líder Logística (Fone: 323696.2832). “Nos postos fiscais,a transportadora que emite CT-etem preferência de passagem,pois os documentos anexos aoCT-e não precisam ser redigitadospelos fiscais”, diz.

Paulo Westmann, diretor detecnologia do Mira Transportes

(Fone: 11 2142.9000), apontatambém os ganhos, como adesburocratização e a agilidadepara transitar nas barreirasinterestaduais, além da melhoriana qualidade das informaçõessobre os clientes embarcadores.

“O ganho de dinheiro, nocurto prazo, é o menor delesporque o que será economizadona redução de impressos fiscaisdo conhecimento de transporterodoviário de cargas (CTRCs) serágasto e investido em novasimpressoras laser para impressãodo DACTE, para os softwares dewebservices, para tratar oscomprovantes que acompanharãoas faturas e toda a estrutura deinformação sobre os comprovantesde entrega, pois os clientes nãoabrem mão de terem a assinaturado recebedor da mercadoria.”

Outra vantagem do CT-e é asimplificação de obrigaçõesacessórias, como dispensa deAIDF – Autorização para Impres-são de Documentos Fiscais. É oque apontam Roberto Rodrigues,presidente da TNT Mercúrio(Fone: 11 3573.7700), Luciane

Eliminação dos custos de armazenagem ouarquivamento físico, já que o meio é eletrônico;

Otimização de processos fiscais com eliminação deerros na emissão, já que o conhecimento é validadopela Sefaz previamente à prestação do serviço;

Agilidade na liberação junto aos postos fiscaisdurante o trânsito da carga;

Padronização e rapidez na troca de informaçõeseletronicamente junto aos clientes;

A cobrança é beneficiada pelo envio eletrônico dafatura, o que dá maior agilidade ao processo e,também, elimina custos de impressão e postagemno seu envio.

Page 58: Revista Logweb 97

Multimodal

58 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Carvalho Gonçalves BarrenseLima, gerente da área fiscal daRamos Transportes (Fone: 112955.1500) e a Transpetro (Fone:0800 789001). Esta últimaempresa ainda cita comobenefícios indiretos: uma maiorintegração entre as diversasáreas da companhia, melhoria naqualidade das informaçõesincluídas nos sistemas eaprimoramento da relação com ofisco.

Sem dúvidas, para a TA –Transportadora Americana (Fone:19 2108.9061), o uso do sistemaproporcionou melhorias deprocessos operacionais, adminis-trativos e fiscais, conforme contaa gerente de sistemas deinformação, Shirley CristinaRosseto.

Diferenças legaisApesar de a legislação ser

bem parecida em todas asunidades da federação do Brasil,cada estado possui maneiraspróprias de controles e tributa-ções divergentes, como lembraDias, da Eichenberg & Transeich,empresa que possui filiais emcinco estados. “Com o Conheci-mento Eletrônico, infelizmenteessas divergências aindacontinuarão a existir, principal-mente em termos de alíquotas.O ideal é que se fizesse umareforma tributária mais ampla nosentido de que a tributação de

todos os estados fosse uniforme,isso traria grandes ganhos, nãosó para as empresas e ostomadores de serviços, mas,principalmente, para os governosestaduais, pois facilitaria emmuito as fiscalizações volantes eem fronteira”, opina.

Devido à diferenciação nasnormas locais dos estados noque diz respeito às obrigaçõesacessórias, Luciane, da RamosTransportes, diz que é precisotreinar e orientar as pessoasenvolvidas no processo. “Alémdo conhecimento técnico, épreciso a conscientização doscolaboradores acerca daconsequências, dos prejuízos àempresa que podem surgir pelonão acatamento da legislação”,declara.

Rodrigues, da TNT Mercúrio,concorda que é necessária umaárea tributária bastante robustaque possa efetuar o acompanha-mento de legislação tributária,apuração de tributos, cumprircom as obrigações secundáriasadvindas da operação (principal-mente informativos aos fiscosmunicipais, estaduais e federal)bem como consiga rapidamenteadequar-se às alteraçõestributárias.

“Atualmente, com a comprado Expresso Araçatuba, aempresa está atuando em todasas unidades federativas do paíse, para manter em ordem todasas necessidades e requisiçõestributárias, contamos com umaequipe de dez pessoas, além deassessores legais e empresas deauditoria que validam osprocedimentos adotados pelaempresa”, explica.

Já a Transpetro mantém 78filiais em 21 unidades dafederação, e seus dutos cortammais de 300 prefeituras. Deacordo com a empresa, cada umdestes entes tem suas peculiari-dades e legislações que devemser conhecidas e respeitadas, oque demanda muitas vezes umgrande esforço para atendimen-to às diversas interpretaçõesque naturalmente decorrem dacomplexa legislação tributáriabrasileira. “Nesse cenário, aatuação da Transpetro tem sidomarcada pela composição,através da busca do permanentediálogo com os entes tributan-

tes, pois temos consciência deque o tributo é importanteferramenta de desenvolvimentosocial e, ao mesmo tempo, jásob a ótica dos acionistas,devemos manter um rígidocontrole, a fim de que não serecolha tributo além do devido”,responde a companhia.

Mas, para Westmann, doMira, as diferenças se restrin-gem a poucas particularidades.“No geral os procedimentos sãoos mesmos em todos os estadose em todas as SecretariasEstaduais da Fazenda, o quemuda são itens específicos emlugares como Manaus, que temZona Franca, alguns benefíciospara os laboratórios farmacêuti-cos e de cosméticos em Brasíliae Goiânia, mas nada que crieproblemas”, ressalta.

Shirley, da TA, conta que,além de São Paulo, a empresatambém emite CT-e no RioGrande do Sul e Santa Catarinae tem empresas do grupoemitindo no Amazonas. Noentanto, mesmo em São Paulo,ainda não emite 100% de CT-e,já que ainda não existemprocedimentos de contingência.Então, quando a Sefaz-SPinterrompe seus serviços deautorização de CT-e, para umamanutenção preventiva em seusistema, por exemplo, a empresaemite CTRC em contingência.

“Essas diferenças não nosgeram grandes problemas, noentanto, os ganhos serão

maiores quando não precisarmosemitir nenhum CTRC. Hoje, porexemplo, precisamos enviar asprimeiras vias dos CTRCs para osclientes. Quando passarmos aemitir só CT-e, nenhum papelprecisará ser encaminhado, o quecertamente agilizará os procedi-mentos de faturamento”, conta agerente de sistemas de informa-ção da TA.

DificuldadesComo em todo grande

projeto, há o período de adapta-ção e, claro, dificuldades a seremenfrentadas. Foi no início dopiloto que a Transpetro encontrouas maiores delas, principalmenteligadas à conscientização sobreos benefícios e abrangência doprojeto. “Até o advento do SPED– Sistema Público de Escritura-ção Digital, as áreas meio dasempresas (tributário, contabilida-de, tecnologia da informação,telecomunicações, etc.) eramvistas como meras cumpridorasde obrigações decorrentes doexercício das atividades-fim. Como início do projeto, pudemosdemonstrar que a situação estámudando rapidamente, e as áreasmeio, mais do que nunca, podemtanto gerar resultado comomesmo inviabilizar um negócio,se não forem devidamenteconsideradas, principalmentepelas grandes empresas”, explicaa companhia.

A primeira dificuldade para aLíder Logística foi a análise de sea empresa iria desenvolver opróprio sistema ou não. Deacordo com Carla, qualqueralteração em sistemas adotadospelas empresas gera um certotranstorno e, em função disto, foidecidido que seria implantado,até mesmo para testes, em cadafilial separada. E na medida emque se concluía determinadafilial, iniciava-se o procedimentoem outra. “Assim, o processo temse tornado mais tranquilo paraimplantação até que atinjamos100%”, conta.

Para a Ramos, as dificuldadesestão no preenchimento dealguns campos do CT-e que atéentão não eram exigidos noCTRC, além da qualidade dainformação recebida dos clientes

Filgueiras, da Signa:CT-e obriga ter umainterface em temporeal com os sistemasde receita de cadaestado

Shirley, da TA: com aemissão somente doCT-e certamente serãoagilizados osprocedimentos defaturamento

Page 59: Revista Logweb 97

59 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

que, em alguns casos,chega ao transportadorcom inconsistência. Paraminimizar, segundo Luciane,é importante treinar asequipes que digitam osdocumentos e conscientizar osclientes acerca da necessidadede melhoria das informaçõesprestadas ao transportador.

Para Westmann, do Mira,trata-se de uma mudança deprocessos em que o embarcadorda carga deve inicialmente“validar” as suas informaçõesjunto à Secretaria de Fazenda esó depois disso a informação éliberada para o transportador.“Isso é completamente diferenteda sistemática atual, e até todosse adaptarem, o esforço serágrande. Além disso, nem todasas Secretarias de todos osEstados estão prontas paraoperar o CT-e e nesse meiotempo há que se manter asistemática antiga convivendocom a nova. São investimentos eesforços que têm de ser feitospara manter as duas estruturasfuncionando.”

Por sua vez, Rodrigues, daTNT Mercúrio, lista as dificulda-des enfrentadas: Necessidadede adequação dos sistemas daTNT ao CT-e e integração com aSolução Mastersaf CT-e. Paralidar com esta questão foramalocadas pessoas experientesem processos fiscais e emprojetos de sistemas, assimcomo a contratação daMastersaf para centralização dasolução fiscal em um únicosistema; Necessidade demodificações de hardware, comoimpressoras a laser, leitores decódigos de barras e centraliza-ção de processos; Mudanças noprocesso operacional: foramdiversas mudanças no processooperacional e, para lidar com asmesmas, foi realizado umtreinamento intensivo eacompanhamento in locodurante a implantação.

No entanto, a Binotto nãoencontrou muitas dificuldadesquanto à adaptação do uso doCT-e, pois, de acordo comAlmeida, o processo de emissãomudou muito pouco no queenvolve a expedição – uma daspoucas mudanças seria naimpressão do documento, pois

ele é impresso somente quandoseus dados são validados eautorizados. “O que pode servisto como dificuldade é areadaptação do expedidorquanto a alguns processos. Porexemplo, verificação do relatóriogerado contendo o status decada conhecimento. A empresaestá lidando com elas com o usode um manual explicativo detodo o processo”, ressalta.

Dias, da Eichenberg &Transeich, também declara que aempresa não encontroudificuldades. “Os problemasmaiores foram nos arquivos declientes que possuímos no nossosistema, pois tivemos deacrescentar mais detalhes einformações. Em termos detributação e layout, o CT-e enosso antigo sistema de emissão

de conhecimentos rodoviários empapel em poucos itens foramalterados”, revela.

Já a TA, como participa doprojeto-piloto do CT-e desde seuinício, teve a oportunidade derealizar muitas das adaptaçõesnecessárias nos sistemas eprocessos, antes mesmo de alegislação estar vigente, contaShirley. “Isso nos permitiurealizar muitos testes, o queminimizou os impactos emnossas operações, permitiu que aTA fosse a primeira empresa aemitir CT-e em São Paulo e serhoje responsável por grandeparte dos CT-e emitidos no país.Por outro lado, esse pioneirismoexigiu que explicássemos ofuncionamento do CT-e paranossos clientes e colaboradoresinternos”, declara.

Para melhorar oprojeto

As empresas que participamdo projeto-piloto já têm algumassugestões de melhoria dosistema. Almeida, da Binotto,aponta a elaboração de umaforma de o cliente confirmar orecebimento da entrega deforma eletrônica. “Isso sim traráreais benefícios porque essaconfirmação eliminaria ooneroso processo de ‘custodiar’as provas de entrega, assinatu-ras e suas consequênciaslegais”, concorda Westmann, doMira.

Para Dias, da Eichenberg &Transeich, o ramo de transportede cargas tem muitas peculiari-dades, e cada vez mais osclientes querem rapidez emtransporte e informações.“Algumas vezes a legislaçãoemperra a parte operacional, e éprincipalmente isso que asempresas, em conjunto com osdemais representantes dosEstados, tentam aperfeiçoar”,expõe.

Na opinião de Carla, da LíderLogística, o Projeto Piloto estácaminhando muito bem, masainda é preciso definir algunspontos, como, por exemplo,anulação de valores no que dizrespeito a algum erro deemissão do CTRC, nos casos emque a carta de correção nãopode ser utilizada. “Estamostambém em estudo sobre o MC-e– Manifesto de Carga Eletrônico,que hoje é utilizado pelastransportadoras que realizam otransporte de carga fracionada.”

Além de melhorar os proce-dimentos para anulação de valo-res (CT-e emitido com valor amaior), Luciane, da Ramos, citacomo melhorias disponibilizarcontingência, impor obrigatorie-dade de implantação a todo osegmento – e não de formagradual – e permitir que oemissor da NF-e disponibilizedados ao transportador paramaior celeridade e qualidade nageração do CT-e.

Nos trilhos

A MRS Logística (Fone: 32 3239.3905), operadoralogística ferroviária, está no projeto piloto desde 2007 e,

no mês de maio/2009, emitiu o primeiro CT-e para o Estado deSão Paulo.

Segundo o gerente tributário, Paulo Cesar Rabello, aparticipação da empresa no projeto-piloto agregou valor paraa companhia na medida em que obteve a oportunidade deconhecer e atuar, junto aos Fiscos Estaduais, sobre asdificuldades encontradas desde o primeiro momento do projeto.“Dessa forma, participamos e sugerimos melhorias nasdefinições do projeto CT-e no âmbito nacional. Ainda enfrenta-mos dificuldades, como o fato de gerar o documento necessi-tando digitar todos os dados da nota fiscal do cliente, uma vezque estes não são recebidos de forma eletrônica”, conta.

Para suprir essadificuldade, a MRS decidiuimplantar o CT-e somentepara dois clientes no Estadode São Paulo, e estádesenvolvendo algumasmelhorias internas paraaumentar o número deemissão.

Rabello diz que nosúltimos meses foi criado umsubgrupo ferroviáriocontemplando algumasempresas do segmento, comobjetivo de trabalhar com ofisco de Minas Gerais, a fimde receber os dados dasnotas fiscais dos clientes deforma eletrônica, para que acompanhia possa gerar o CT-ede forma automática.

Rabello: empresa sugeriumelhorias nas definiçõesdo projeto CT-e noâmbito nacional

Page 60: Revista Logweb 97

Multimodal

60 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

SoftwaresComplementando a matéria,

empresas que oferecemsoftwares para emissão do CT-econtam as vantagens do sistema,como as transportadoras devemse adequar a ele e, ainda, quaisos gargalos em sua operação.Segundo Jônatas Filgueiras,gerente comercial da Signa,(Fone: 11 3016.9877), o CT-e éuma mudança legal que insereuma grande novidade no processode transporte, que é a obrigaçãode ter uma interface em temporeal com os sistemas de receita decada estado. “É uma mudançasignificativa nos processos atuais,porém continua sendo a emissãode um documento de transporteque legaliza o processo do trans-portador, servindo como fontepara pagamento de impostos,comprovante de entrega efaturamento. O papel não deixade existir, visto que se emite umdocumento auxiliar (DACTE), mas anova dinâmica impõe uma revisãodos procedimentos atuais e insereainda a necessidade de umasérie de controles sobre estacomunicação, que é um serviçode mensageria, que automatiza ocontrole e a gestão desse tráfegode informações entre o transporta-dor e a Sefaz”, expõe.

Fausto Reichert, diretorcomercial da E-Sales (Fone: 513325.8100), conta que o softwareda empresa atende tanto o CT-e

de saída como também o seurecebimento automatizado coma conferência eletrônica naSecretaria de Fazenda, buscandoeliminar, assim, todas aspossibilidades de erros.

Segundo ele, os processosde recebimento da NF-e tornam-se mais ágeis, pois o softwareidentifica a existência da NF-ejunto à Sefaz de origem. Destaforma, o transportador garante aNF-e validada no instante daemissão do CT-e, eliminando adigitação da nota no início dopercurso.

O software também atendeos fretes subcontratados, quetambém recebem o CT-e, elimi-nando o retrabalho no cadastra-

mento de dados. Embarcadorestambém são contemplados emsuas necessidades operacionais,pois o sistema pode ser integradoàs diversas plataformas de EDI,explica o profissional.

Adequações etreinamentos

Para utilizar o software,Reichert, da E-Sales, diz que asempresas precisam apenasdisponibilizar as informaçõesnecessárias já existentes narotina operacional das transporta-doras. São pré-requisitos: possuirinfraestrutura (pode ser contrata-da no modelo SaaS); gerararquivo XML (viabilizado, muitasvezes, com a utilização de umERP); e instalar o sistema E-Sales(o treinamento pode ocorrerremotamente em até 2 horas).O profissional explica que otreinamento é muito rápido.

De acordo com Felipe Laus,gerente de desenvolvimento demercado da Neogrid (Fone: 472101.6500), as empresas terãoalgumas linhas de adequação,como fluxo de processos opera-cionais, de tecnologia, logísticose financeiros. Como por exemplo,adequar os cadastros dos seusclientes e fornecedores ao novoformato que o Projeto CT-e define(campo de endereço e númeroseparados, utilização da tabela doIBGE para cidades e estados,entre outros).

Quanto ao treinamento,acredita que as soluções maismaduras do mercado não neces-sitam dele, “pois trabalham total-mente integradas ao sistema degestão das empresas, ou seja, avida do usuário apresenta poucasmudanças”.

A primeira adequação étecnológica, na opinião deFilgueiras, da Signa. “Cada vezmais se torna imperativo que otransportador tenha um sistemacentralizado e atualizadotecnologicamente para poderatender às demandas que estetipo de interface requer.”

Segundo ele, hoje a interfacecom o fisco é a última etapa detodo o processo de transporte,posterior ao transporte, emissãode documentos e processos defaturamento. “Nesta nova

realidade, a primeira etapa é ainterface com a Sefaz, logo, hápouquíssimo tempo para sedetectar e corrigir erros ouenganos. O cuidado com oscadastros, manutenção detabelas, tratamentos fiscais eprincipalmente automatização dasatividades, sempre que possível,será um fator cada vez maisimportante. Dependendo dosvolumes envolvidos na operação,pode ser um fator crítico desucesso”, salienta.

Filgueiras acrescenta que omódulo CT-e foi totalmenteintegrado ao sistema e-cargo,sendo parte integrante do TMS daSigna, não requerendo treinamen-to específico, que não seja oesclarecimento das novasobrigações impostas por estanova realidade.

Sérgio Grisa, diretor para osegmento de distribuição elogística da TOTVS (Fone: 112099.7320), diz que a empresainteressada em emitir CT-edeverá, em resumo:

1. Estar credenciada para emitirCT-e junto à Secretaria daFazenda do Estado em queestá estabelecida. O creden-ciamento em uma Unidade daFederação não credencia aempresa perante as demaisUnidades, ou seja, a empresadeve solicitar credenciamentoem todos os Estados em quepossuir estabelecimentos enos quais deseja emitir CT-e;

2. Possuir certificado digital(emitido por AutoridadeCertificadora credenciado aoICP-BR) contendo o CNPJ daempresa;

3. Possuir acesso à internet;

4. Testar seus sistemas emambiente de homologaçãoem todas as Secretarias daFazenda em que desejar emitirCT-e;

5. Obter a autorização daSecretaria da Fazenda paraemissão de CT-e em ambientede produção (CT-e comvalidade jurídica).

Para operar o sistema daempresa, são necessáriosaproximadamente dois dias detreinamento.

serawtfoSsodsoiráusU serawtfoSsodsoiráusU serawtfoSsodsoiráusU serawtfoSsodsoiráusU serawtfoSsodsoiráusU

/arodatropsnarT /arodatropsnarT /arodatropsnarT /arodatropsnarT /arodatropsnarTocitsígoLrodarepO ocitsígoLrodarepO ocitsígoLrodarepO ocitsígoLrodarepO ocitsígoLrodarepO

oecerefoeuqaserpmE oecerefoeuqaserpmE oecerefoeuqaserpmE oecerefoeuqaserpmE oecerefoeuqaserpmEe-TCederawtfos e-TCederawtfos e-TCederawtfos e-TCederawtfos e-TCederawtfos

acitsígoLeoãçagevaNaçnailA sametsiSeairotlusnoCangiS

ottoniB latigiDDN

hciesnarT&grebnehciE procavA

acitsígoLredíL )oirpórpametsis(redíL-IT

setropsnarTariM sohpO

acitsígoLSRM orhcnyS

setropsnarTsomaR SVTOT

oirúcreMTNT fasretsaM

anaciremAarodatropsnarT oirpórpametsiseorhcnyS

Grisa, da TOTVS: aqualidade das informaçõesde retorno e tempos derespostas não atendem àsexpectativas

Page 61: Revista Logweb 97

61 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

GargalosQuanto aos gargalos que o

sistema ainda enfrenta, Reichert,da E-Sales, diz que algumasSecretarias de Fazenda ainda nãodisponibilizaram a inclusão denovas empresas após o piloto.Assim sendo, vários clientes quejá implementaram o projetoestão apenas aguardando aliberação das receitas estaduais.

Segundo ele, os estados deSão Paulo e Paraná são exemplosde demanda de grande volume detráfego de transportadoras jáaptas a participar do projeto eimpedidas pelos cronogramasfazendários.

“Já as empresas dos estadosde Mato Grosso, Goiás e RioGrande do Sul hoje já sedestacam operacionalmente,trabalhando com custos menoresadvindos do processo automa-tizado existente no CT-e. Estefato está gerando uma concor-rência entre as unidades dafederação”, expõe.

Em implantação

A Aliança Navegação e Logística (Fonte: 11 5185.5600)pretende implantar o projeto de CT-e no primeiro trimestre de2010, o que, segundo Carlos Macedo, gerente de sistemas, traráredução no custo de confecção do formulário do conhecimentode transporte, uma vez que a empresa utiliza formulário desegurança, que é bem mais caro que o comum.

Uma das grandes dificuldades que a Aliança enfrenta é avisão diferenciada dos diversos termos utilizados pelos modaisparticipantes do grupo do CT-e. Para isso, a empresa fez umglossário de termos técnicos que podem ser consultados pelasempresas piloto. “Outra dificuldade que tivemos foi o tratamentopara a certificação digital, já que era um processo novo para nós.Para isso, procuramos empresas especializadas em certificaçãoe também a ajuda da equipe técnica da Sefaz local”, acrescenta.

O maior gargalo que o projetoenfrenta, de acordo com Laus, daNeogrid é a falta de informaçãodo mercado. “O projeto precisaser mais divulgado para que asempresas tenham melhor possibi-lidade de conseguir as informa-ções certas e consistentes”.

Pela análise de Filgueiras, da

Signa, algumas regras ainda nãoforam totalmente implementadas,como é o caso da contingência edo formulário padrão a ser usadopara este fim. “Ainda não existea obrigatoriedade de uso do CT-e, salvo no estado do MatoGrosso, e, ainda neste, somentepara algumas empresas de

maior porte, de forma que aindanão é possível medir se o temporequerido de interface, entre oenvio da informação, processa-mento e retorno da Sefaz iráonerar a operação de transporte,mas consideramos a necessida-de de ter uma autorização dogoverno antes de iniciar aoperação de transporte como umgargalo importante a serconsiderado, dada a altacapilaridade do transporte e aofato de ser normal as operaçõesserem 24 horas, inclusive emfins de semana.”

Grisa, da TOTVS, diz quehoje, o principal gargalo é acomunicação, “pois, como oprojeto está em amadurecimen-to, os serviços disponibilizadospelas secretarias estãoinstáveis, além das constantesmudanças de layouts diferentesem cada estado”. E finaliza:“a qualidade das informações deretorno e tempos de respostas,em algumas situações, nãoatendem às expectativas”. ●

Page 62: Revista Logweb 97

Multimodal

62 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Especial

DuPont e a logística dosfluidos refrigerantes

origem em países da Europa,Ásia, América Latina e Américado Norte”, salienta.

Barra Mansa, segundo Santos,é responsável pelas operações derecebimento, estocagem, fracio-namento e distribuição ao merca-do brasileiro, além de gerenciaras estimativas de reposição deinventários da companhia.“A operação é complexa, já quenossa atuação começa no forne-

cimento de dados para a fabri-cação dos produtos nas unidadesde origem até a entrega aosclientes no Brasil”, acrescenta.

Trabalham no centro dedistribuição da DuPont de BarraMansa em torno de 80 pessoas.Uma ampla equipe técnica,coordenada por engenheiros,conta com suporte de equipa-mentos de última geração pararealização de análises de

Os fluidos refrigerantes nas operações logísticas

CCCCC onsiderada líder domercado brasileiro defluidos refrigerantes –

compostos largamente utilizadosnas indústrias de refrigeração econdicionamento de ar, a partirde cuja ação se obtém apropriedade de ‘frio’ nosequipamentos –, a DuPont doBrasil (Fone: 0800 171.715)mantém no município fluminensede Barra Mansa um dos maismodernos centros de distribuiçãodesses produtos da AméricaLatina. De lá, atende em torno de200 clientes de todo o país.

ReferênciaAberta na década de 1940, a

unidade de Barra Mansa recebeinvestimentos constantes em suaestrutura de distribuição defluidos refrigerantes para omercado brasileiro. A posição deliderança da empresa no setor fazcom que o centro movimenteanualmente milhares de toneladasde produtos, segundo RicardoSantos, gerente da planta.“O volume movimentado aqui tem

amostras, controle de qualidade esegurança e adoção de medidasde proteção do meio ambiente.“Estas evitam, por exemplo, aemissão de gases na atmosfera”,explica o gerente.

Entre os diversos recursos deponta empregados na unidade,destaque para o sistema DuPontDirect. Trata-se de uma ferramentaque permite ao cliente dacompanhia acompanhar, a partirde um terminal de computador,o andamento de seu pedido decompra, a programação de datasde entrega, o saldo de vasilhamesretornáveis e outras informaçõesrelevantes ao negócio. “Funcionacomo um terminal bancário,aquele em que o cliente acompa-nha sua conta corrente”, comparaSantos, ressaltando queo sistema ainda permite acesso ainformações técnicas e desegurança, tudo isso sem que ocliente saia de sua loja.

De acordo com Santos, aferramenta fica disponível 24 horaspor dia, inclusive aos domingos eferiados, e 90% dos clientes autilizam. “O ambiente é seguro ea DuPont provê treinamento ao

A logística aplicada aos fluídos refrigerantesapresenta várias peculiaridades

Os fluidos refrigerantes também são itens importantespara o negócio dos Operadores Logísticos. Com eles, asempresas que fazem transporte de produtos perecíveis, porexemplo, asseguram as boas condições de refrigeração dasquais sempre dependerão a qualidade e a durabilidade dealimentos e medicamentos, entre outros produtos.

E por falar em refrigeração aplicada ao transporte, aDuPont faz um alerta ao segmento. É bom que as empresasestejam atentas à necessidade de substituição, em suasfrotas de veículos, dos refrigerantes que contêm CFCs eHCFCs. Danosos à camada de ozônio, esses gases têm suasubstituição prevista pelo Protocolo de Montreal, umdocumento celebrado mundialmente em 1989 e chanceladopelo governo brasileiro. O Protocolo estipula prazos para adescontinuidade da produção e do uso de substâncias quedestroem a camada de ozônio.

No Brasil, os CFCs deixaram de ser fabricados no fimda década de 1990 e sua importação foi banida em 2007.“De outra forma, vários HCFCs terão sua importaçãoencerrada já em 2013”, diz Maurício Xavier, gerente denegócios da DuPont Refrigerantes para a América Latina.Ele explica que os HCFCs surgiram como compostosalternativos aos CFCs. “Embora concentrem menorpotencial de destruição da camada de ozônio, já hácondições para que possamos trocá-los por compostosainda melhores, considerando a sustentabilidadeambiental: os HFCs”.

A DuPont mantém um programa de consultoria àsempresas do segmento logístico que queiram promover asubstituição dos CFCs e HCFCs em suas frotas de veículos.Mais informações:www.fluidosrefrigerantes.br.dupont.com.

Page 63: Revista Logweb 97

63 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

usuário. Para se ter uma idéiados padrões de segurançaempregados, vale dizer que asenha entregue ao usuário vemdos EUA”, enfatiza RicardoSantos.

TreinamentoMarcelo Dias, gerente de

negócios da DuPont Fluorquími-cos para o Brasil e líder dosegmento de Especialidadespara a América Latina, assinalaque a estratégia logísticaempregada pela companhia estáatrelada a um amplo programade treinamento. Voltado adistribuidores da companhia,apoia-se em medidas desegurança para utilização,armazenagem e manuseio defluidos refrigerantes. O intuito,segundo o executivo, é ajudar osprofissionais da área a operarcom segurança e a valorizar omeio ambiente, baseado numconceito de responsabilidadecorporativa chamado “ProductStewardship”.

“É uma metodologia degestão aplicada ao ciclo de vidade cada produto DuPont, comênfase em saúde, segurança emeio ambiente. Graças a isso,temos sucesso ininterruptoquanto a promover a sustenta-bilidade ambiental e na prepa-ração de nossos distribuidores,sobretudo para repassar aousuário final as melhorespráticas envolvendo produtosquímicos”, afirma o gerente.

Dias adianta que esseprograma abrange, ainda, ummódulo especial, com açõesvoltadas ao processo de comprade fluidos refrigerantes de boaprocedência. “O mercado vemsendo invadido por compostossem origem conhecida, que emgeral causam prejuízos por nãoatender às especificaçõestécnicas. É altamente recomen-dável que as empresas dosegmento logístico fiquematentas a esse risco, para nãosofrerem perdas de rendimentonos equipamentos de seusveículos e, consequentemente,danificar produtos transportadospara seus clientes”, finalizaDias. ●

NotíciasRápidas

Matrac foca sala de bateriasdos clientesA partir deste ano, a Matrac (Fone: 11 2905.4108) passa a focar as salas de baterias dosclientes, atuando na locação das baterias eno fornecimento de mão de obra parasubstituição, abastecimento de água,acompanhamento de carga e manutençãopreventiva das baterias tracionárias.“É simples. O cliente possui o pacoteempilhadeiras x carregadores x baterias, eo que mais lhe causa transtornos é o itembateria, no que tange à conservação, trocanas empilhadeiras e ao acompanhamentodas recargas. Muitos não possuem mão deobra específica para esse segmento, econsequentemente não conseguem obterdas baterias a vida útil proposta pelosfabricantes, tornando o custo/benefíciopara esse item sempre abaixo das expecta-tivas. Contratando a Matrac, o clientemantém suas empilhadeiras e carregadorese deixa as baterias por nossa conta”,informa o gerente comercial da empresa,Antonio Donizetti Mazzetti.

NC2 confirma intençãode estabelecer operaçõesno BrasilEm setembro de 2009, as empresas norte-americanas Navistar, considerada líder nafabricação de caminhões comerciais, e aCaterpillar, líder na fabricação de equipa-mentos pesados, anunciaram a criação daNC2 para desenvolvimento, produção ecomercialização global de caminhões forada América do Norte e Índia. Além doBrasil, a nova empresa pretende fabricar evender caminhões com cabines convencio-nais e avançadas em mercados comoAustrália, China, Rússia, África do Sul eTurquia. A sede mundial da NC2 estásituada em Lisle, Illinois – Estados Unidos.

Page 64: Revista Logweb 97

Multimodal

64 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Produtos Químicos

quantiQ atua na terceirizaçãode operações logísticas

químico e petroquímico”, lembrao gerente.

Do ponto de vista dele, aterceirização de serviços logís-ticos para a indústria química éum bom negócio, já que quandouma empresa otimiza custos,pode se dedicar à sua atividadeprincipal. “O desejo é que o nívelde serviço oferecido pelo opera-dor o faça ser percebido pelos

clientes como uma continuidade,um braço da empresa”,complementa, lembrando que aUN Serviços tem em seuportfólio de clientes grandesindústrias químicas e petroquí-micas (multinacionais em suamaioria) que não têm estruturalogística local ou optaram pelaterceirização para dar foco aoseu core business.

A integração de váriosserviços em um mesmo site é agrande vantagem de se terceiri-zar a logística com um operadorespecializado. Esta integração –analisa Maranho Neto – permitea otimização do custo da cadeiade suprimento e evita o passeioexcessivo de produtos químicos.Assim, o cliente economiza fretesde transferência (sendo que aconta frete representa em média70% do custo logístico total dasempresas) e minimiza riscoambiental com a menor circula-ção e manuseio dos produtos.

EstruturaA logística da quantiQ, que

movimenta mais de 200 mil tone-ladas por ano, tem abrangêncianacional, por meio de CDs emCanoas, RS, Duque de Caxias, RJ,e Guarulhos, SP, sendo que esteúltimo ocupa uma área de104.000 m2 . Ainda, a empresa seapóia em filiais logísticas emSimões Filho, BA, e Recife, PE, etem filiais comerciais em Rio

PPPPP ara a quantiQ (Fone: 112195 9000) – distribuidorade produtos químicos que

atua em 52 segmentos industriaiscom um portfólio de mais de700 produtos, entre commoditiese especialidades químicas –terceirizar as operaçõeslogísticas significa compartilharresponsabilidades, principalmen-te quando se fala em produtosquímicos.

Luiz Maranho Neto, gerentede Unidade de Negócios Serviçosda empresa, aponta que, no início,a indústria química transferiasua logística a um parceiroporque buscava inicialmentereduzir custos. No entanto, navisão dele, atualmente, terceirizarvai muito além disso. “Envolve odesenvolvimento de uma aliança,de um parceiro que trabalhealinhado com os princípios evalores da empresa, estandodisposto a compartilhar os riscose a representar a empresa juntoao cliente”, explica.

Responsável por oferecersoluções logísticas, a unidadegerenciada por ele realizaatividades como armazenagemde produtos a granel e embala-dos, blending, envase, fraciona-mento, gerenciamento daimportação e da logística deabastecimento e distribuição,análises químicas, pesquisa edesenvolvimento em cosméticos etintas, além de serviços ambien-tais, como assessoria para desti-nação de resíduos industriais erecuperação de solventes.

“A UN Serviços (unidade deserviços da quantiQ) foi criadaem 2002 para atuar na prestaçãode serviços logísticos e ambien-tais. A partir de 2004, com ainstauração da IQAG ArmazénsGerais (empresa 100% quantiQ),tornou-se um operador especia-lizado em soluções logísticasintegradas para o mercado

O CD de Guarulhos, SP, é o maior da quantiQ e ocupa uma área de 104.000 m2

A armazenagem de produtos químicos é uma das soluçõeslogísticas oferecidas pela empresa

Page 65: Revista Logweb 97

65 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Grande, RS, São Paulo, SP,Santos, SP, e Salvador, BA.

Os CDs contam comarmazéns devidamente licencia-dos para a operação de produtosperigosos (inflamáveis, oxidantes,tóxicos). Além disso, a infraestru-tura para manuseio de granéislíquidos – tanques, unidades deenvase e mistura de produtos –dispõe de modernos sistemas decontrole e segurança de processo.

Nesse sentido, a quantiQdestaca que no manuseio decarga embalada há proteçãoindividual com sprinklers emtodas as posições porta-paletesdo armazém, além de um WMSpróprio, desenvolvido para totalintegração com os processos doERP da empresa. Já no manuseiode granéis líquidos, a operaçãodispõe de válvulas de pressão evácuo e inertização de tanquespara acondicionamento deprodutos inflamáveis; telemetriae intertravamento nos processosde armazenagem, carga,descarga, envase e mistura;

bacias de contenção emconcreto estrutural; e sistema decaptura e queima de vaporescom 90% de conversão em gáscarbônico e água, o que evita aemanação de hidrocarbonetosdiretamente à atmosfera.

Por sua vez, a frota utilizadapela empresa para transporte edistribuição é terceirizada. Todosos parceiros, sejam transporta-dores, terminais portuários, etc.são qualificados e periodicamen-te auditados com base nospadrões de trabalho quantiQ,que é certificada ISO 9000, ISO14000, PRODIR – Programa deDistribuição Responsável e SA8000 – Responsabilidade Social.“O modal mais utilizado pelaquantiQ é o rodoviário, masparte das commodities utilizabulk marítimo, há algumasoperações envolvendo transporteaéreo e também utilizamos asinergia entre os modais, comorodoviário e cabotagem, porexemplo”, finaliza MaranhoNeto. ●

NotíciasRápidas

Caljan Rite-Hitese instala no Brasil

A Caljan Rite-Hite E.U. está se instalando nomercado brasileiro de carregamento/descarrega-mento, oferecendo suporte local aos seus clientes(Fone: 11 3527.9590). “Continuando a nossaestratégia como o único verdadeiro fornecedorglobal de transportador telescópico e de soluçõesde logística, estamos muito satisfeitos emanunciar nosso novo escritório em São Paulo, SP,dirigido por Guillaume Rannou”, afirmou MarkRehder, vice-presidente/diretor geral de CaljanRite-Hite, América. A linha Safetrack incluisoluções para manuseio de mercadorias soltas e écomposta por transportadores telescópicos decorreia (BeltTrack) e de rolos usando a força dagravidade (RollerTrack), transportadores decorreia em curva (CurveTrack) e opções especiais,como o ParceLift Vaculex, solução de ajuda deelevação a vácuo. Além disso, a empresa oferecenovos transportadores telescópicos de 2 e 3seções, bem como o BeltTrack Mobile Loader.

Page 66: Revista Logweb 97

66 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb

Agenda Abri l Abr i l Abr i l Abr i l

Veja a agenda completado ano de 2010 no Portal

www.logweb.com.br

Feiras

Intermodal South AmericaPeríodo: 6 a 8 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: UBM BrazilInformações:

[email protected]

Fone: 11 4689.1935

Future.Log &Expo.Logística

Período: 26 e 27 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: ILOS – Institutode Logística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

2010 North AmericanMaterial Handling &

Logistics Show (NA 2010)Período: 26 a 29 de abrilLocal: Cleveland, Ohio –

Estados UnidosRealização: MHIA – MaterialsHandling Industry of America

Informações:[email protected]

Fone: +1 (704) 676-1190

Cursos

Técnicas Avançadas emGestão Logística

abril de 2010 a abril de 2011Local: São Paulo – SP

Realização: ILOSInformações:

[email protected]

Fone: 21 3445.3000

Transporte Marítimo deProdutos PerigososPeríodo: 5 a 8 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: 11 2602.1700

Formação de Custos deArmazéns com Excel

Período: 7 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: CEBRALOG– Centro Brasileiro de Aperfeiço-

amento LogísticoInformações:

[email protected]: 19 3289.0903

Analista de Exportação

Período: 9 e 10 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: Portal NetComexInformações:

[email protected]

Fone: 11 2157.0479

Legislação Tributária no TRCPeríodo: 10 de abril

Local: São PauloRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Melhores Práticas de Gestãodos Estoques e das Compras

Período: 10 de abrilLocal: Caruaru – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Técnicas de Gestão deEstoques

Período: 12 de abrilLocal: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações:www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Gestão Estratégica deCompras e Suprimentos

Período: 12 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: 11 5581.7326

Gestão de Alto Desempenhoem Armazéns com Módulode Projetos em Centros de

DistribuiçãoPeríodo: 13 de abril

Local: São José dos Campos – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Técnicas de Negociaçãopara CompradoresPeríodo: 14 de abrilLocal: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações:www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Projetos LogísticosPeríodo: 14 e 15 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Auditoria Logísticaem Planejamento

de InventárioPeríodo: 15 de abril

Local: Campinas – SPRealização: CEBRALOG

Informações:[email protected]: 19 3289.0903

Siscomex CargaPeríodo: 17 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Portal NetComex

Informações:www.netcomex.com.br

[email protected]: 11 2157.0479

Gestão da Produção eOperações com PCP –

Logística de ManufaturaPeríodo: 24 de abrilLocal: Caruaru – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Manuseio e Armazenagem deProdutos Químicos Perigosos

Período: 24 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Gestão de ArmazenagemPeríodo: 26 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: 11 5581.7326 ou 11

5584.9031

Gestão da SegurançaIntegrada do Sistema de

Movimentação de MateriaisPeríodo: 26 a 28 de abril

Local: Belo Horizonte – MGRealização: Safemov Logística

Informações:[email protected]: 31 3278.2828

Padrão de Descrição deMateriais – PDMPeríodo: 27 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

[email protected]: 11 5575.1400

Page 67: Revista Logweb 97

67 | edição nº97 | Mar | 2010 | Logweb

Page 68: Revista Logweb 97

68 | edição nº97 | Mar | 2010 |Logweb