Revista Mercado Empresarial - Brasilplast Feimafe

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CRISE ESTANCA MÁQUINAS-FERRAMENTA CRESCIMENTO DO SETOR DE Segmento do plástico Reciclagem de plásticos cresce no Brasil Governo anuncia medidas de estímulo à indústria crê em retomada modesta em 2009 Distribuída nas feiras: Brasilplast e Feimafe Distribuição gratuita

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Apesar dos estragos causados pela crise econômico-financeira global, importantes atividades da economia brasileira já esboçam uma reação positiva. A cadeia produtiva do plástico, por exemplo, antevê um 2009 bem menos tempestuoso do que era previsto no segundo semestre do ano passado

Transcript of Revista Mercado Empresarial - Brasilplast Feimafe

Crise estanCamáquinas-ferramenta

CresCimento do setor deSegmento do plástico

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no Brasil

Governo anuncia medidas de estímulo à indústria

crê em retomadamodesta em 2009

Distribuídanas feiras: Brasilplaste Feimafe

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Oportunidades para reno-var o maquinário

Henkel apresenta os primeiros resultados do projeto piloto sobre pega-da de carbono

Crise mundial: governo anuncia medidas de estí-mulo à indústria

Foco na qualidade e na proteção ambiental

Sistemas de destinação final de embalagens vazias é ecoeficiente

BC: Demanda Interna vai ditar ritmo de investimentos

Os impactos do comércio externo

Deus é brasileiro, mas não gerencia nossos negócios

Mercado demanda renova-ção tecnológica M&G investe US$ 1,65

milhão e amplia capacida-de produtiva no Brasil

Reciclagem de plásticos cresce no Brasil

Papel sintético feito com plástico reciclado

HSC: Avanço tecnológico para usinagem

CPFL Energia observa recuperação da demanda industrial

Programa de qualidade e consumo responsável de sacolas plásticas

Vitrine - Lançamentos dos setores de plásticos e máquinas-ferramenta

Não é biodegradável

Índice de anunciantes

Caderno Especial

Igus - Inovação em redução de custos

Rhodia e Dow Corning ino-vam com acordo global para pneus verdes

sumário

Segmento do plástico crê em retomada modesta em 2009

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FascículoSaúde!

Diabetesafinal o que é açúcar no sangue?

Nesta edição:

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47 Gestão sustentável para MPES

Rohm and Haas foca no mercado de limpeza para crescerCrise estanca crescimento

do setor de máquinas-ferramenta

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Tecnologia

3mercado empresarialmercado empresarial

editorial

expediente

Mercado Empresarial

MeRcaDoS já SinalizaM Reação poSitiva

Coordenação: Mariza SimãoDiagramação: Lisia Lemes e Vladimir A. RamosArte: Ivanice Bovolenta, Cesar Souza, Silvia Naomi Oshiro, José Francisco dos Santos, José Luiz Moreira, Edmilson Mandiar, Leonid Chyczy, Gustavo Monreal.Capa: Lisia LemesRedatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPcontato: [email protected] nesta edição: Irineu Uehara e João LopesCaderno Especial: Daniela de Pádua Dias Gomes - contato: [email protected]ção: Brasilplst - 12ª Feira Internacional da Indústria do Plástico e Feimafe - 12ª Feira Internacional de Máqui-nas-ferramenta e Sistema Integrados de Manufatura

Araçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 1º and. - s/ 14 - Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569 Fax: (18) 3622-1309Bauru - Centro Empresarial das Américas Av. Nações Unidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP 17013-905 - Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068 Fax: (14) 3226-4046Piracicaba: Sisal Center: Rua 13 de Maio, 768, sl 53 - 5ª andar - Cep.: 13400-300 - Tel.: (19) 3432-1524 - Fax.: (19) 3432-1434Presidente Prudente - Av. Cel. José Soares Marcondes, 871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000 Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão Preto - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. cj 92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628 Fax: (16) 3625-9895Santos - Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 238 cj 43 - 4º andar - CEP 11070-101 - Vila Belmiro - Santos - SPTel.: (13) 3232-4763 - Fax: (13) 3224-9326São José do Rio Preto - Rua XV de Novembro, 3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110 Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São Paulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro CEP 01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

pesar dos estragos causados pela crise econômico-financeira global, im-portantes atividades da economia brasileira já esboçam uma reação posi-

tiva. A cadeia produtiva do plástico, por exemplo, antevê um 2009 bem menos tempestuoso do que era previsto no segundo semestre do ano passado. Até setembro de 2008, quando a crise irrompeu e começou a irradiar-se por todas as direções, o segmento vinha registrando um bom desempenho, que se reflete nos dados e indicadores referentes a nichos básicos como o de transformação, de embalagens flexíveis, de máquinas e de resinas termoplásticas. De outubro para frente, contudo, o quadro se deteriorou acentuadamente, com quedas ge-neralizadas nas vendas e no faturamento. Nos primeiros meses de 2009, graças, sobretudo, à retomada nas vendas de automóveis e ao ritmo ainda aquecido da construção civil, houve alguma reação nas atividades desta indústria, como explica Mehreg Cachum, presidente da Abiplast, que diz manter um “otimismo moderado” quanto ao restante do ano.

Outras atividades, entretanto, ainda estão sob o impacto causado pela tur-bulência econômica global. É o caso do segmento de máquinas-ferramenta que, como seus participantes costumam repisar, é sempre a primeira a desacelerar aos primeiros indícios de crise, sendo, ao mesmo tempo, a última a recobrar fôlego depois que a tempestade amaina. “Após a interrupção dos investimentos, nossos clientes só retomam as compras com muita cautela, depois de, primeiramente, eliminar a capacidade ociosa”, explica Hermes Lago, diretor de comercialização de máquinas-ferramenta da Romi. Após registrar um bom desempenho em grande parte do ano passado, o ramo sofreu um baque com a eclosão da crise em setembro último, vendo os pedidos diminuirem nos meses que se seguiram, tanto no País quanto no Exterior.

Como bem coloca o articulista Hugo Bethlem, vice-presidente da Cadeia de Suprimentos e TI do Grupo Pão de Açúcar, temos pela frente um ano de desafios, medos e incertezas, mas... quando não foi assim? Não nos esqueçamos que, crise à parte, perduram os entraves estruturais aos negócios da indústria, como os criados pelas políticas monetária e tributária.

Ou seja, se talvez 2009 seja um ano mais crítico pelas notícias negativas que temos recebido de todos os lados, temos que nos posicionar: queremos sucum-bir diante delas ou queremos apostar nas nossas convicções, forças internas e competências?

Parodiando Bethlem, fica aqui um convite à reflexão. “Afinal, a escolha por pensar negativamente ou positivamente é nossa e o esforço mental é o mesmo para qualquer uma das duas opções. Está em nossas mãos decidirmos se este ano será perdido e teremos regressão e desemprego ou acreditar que será um ano de desafios a serem superados, onde buscaremos as oportunidades, o progresso, a geração de empregos e de novos investimentos produtivos.”

Os fatos estampados nas várias seções da Mercado Empresarial estão aí para comprovar que, apesar da crise, as pessoas não estão paradas e as idéias e projetos – de micro, pequenos, médios ou grandes negócios - tomam forma, e felizmente, com foco na qualidade, na preservação ambiental e na sustentabilidade. Podemos, sem dúvida, sair desta fase fortalecidos!

a

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importantes

atividades do

setor já esboçam

reação positiva.

consumo aparente de transformados plásticos (resultado da soma de produção mais impor-tações, subtraindo-se as exportações) teve uma expansão de 5,31% no ano passado, comparati-vamente ao anterior. O faturamento, por sua vez, cresceu 10,36%, saltando de R$ 36,4 bilhões em 2007 para R$ 40,2 bilhões em 2008.

Ainda segundo a Abiplast, a área de trans-formação compõe-se hoje de 11.329 empresas (87,5% delas abrigando até 49 empregados, o que comprova a pulverização da produção), mobilizando um contingente de 314.794 tra-balhadores.

Nos primeiros meses de 2009, graças, sobre-tudo, à retomada nas vendas de automóveis e ao ritmo ainda aquecido da construção civil, houve alguma reação nas atividades desta indústria, como explica Mehreg Cachum, presidente da Abiplast, que diz manter um “otimismo mode-rado” quanto ao restante do ano. “O cenário é problemático, mas houve uma melhora no mês de março. Esperamos uma recuperação mais forte a partir de abril e, principalmente, do segundo semestre”, afirma, sem entretanto arriscar um prognóstico numérico.

setores mantêm pedidosPara Cachum, os setores automotivo e de

construção deverão continuar puxando os

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MoDeSta eM 2009

cRê eM RetoMaDa

SeGMento Do pláStico

cadeia do plástico no Brasil, a exemplo do que se verificou no conjunto da eco-nomia, viu seus negócios serem pesada-

mente afetados pela crise econômico-financeira global, causadora de estragos tanto no mercado interno quanto no externo. Nos primeiros me-ses deste ano, porém, está se esboçando uma reação positiva em algumas atividades impor-tantes do setor, o que talvez deixe entrever um 2009 menos tempestuoso do que se temia.

Até setembro de 2008, quando a crise ir-rompeu e começou a irradiar-se por todas as direções, o segmento vinha registrando um bom desempenho, o qual se reflete nos dados e indicadores referentes a nichos básicos como o de transformação, de embalagens flexíveis, de máquinas e de resinas termoplásticas. De outu-bro para frente, contudo, o quadro se deteriorou acentuadamente, com quedas generalizadas nas vendas e no faturamento.

De acordo com estimativas da Abiplast (As-sociação Brasileira da Indústria do Plástico), o

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“o ano será difícil, mas, como quase tudo leva embala-

gem, sobreviveremos a esta tempestade”

pedidos em 2009, vindo a seguir eletroeletrô-nicos e embalagens. Espera-se também que a manufatura das linhas marrom/branca e de utilidades domésticas em geral ajude a manter o fôlego dos produtores.

De seu lado, Rogério Mani, presidente da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), observa que os maiores desafios deste ano não estão direta-mente relacionados à área, mas ao agravamento da crise. “O que nos dá um certo otimismo é o fato de estarmos com o mercado interno em um bom patamar, o qual, provavelmente, nossas autoridades monetárias se esforçarão em manter. O ano será difícil, mas, como quase tudo leva embalagem, sobreviveremos a esta tempestade”, acredita.

Assim, a Abief projeta que os negócios em sua seara poderão marchar, em volumes, na cadência do crescimento do PIB previsto pela Fundação Ge-túlio Vargas: entre 2% e 2,5%. No que tange ao faturamento, antecipa-se um incremento ao redor de 3%, a depender da volatilidade nos preços das ma-térias-primas, a qual se refletirá nos das embalagens. Em 2008, o ramo cresceu, em valor, cerca de 3,5%, girando um montante da ordem de US$ 3,2 bilhões, com geração de 700 mil toneladas.

A indústria alimentícia, vindo a de bebidas a seguir, é tradicionalmente a maior demandadora de embalagens, respondendo por 55% a 60% do consumo total. Mesmo em face da performance relativamente fraca da produção de alimentos nos últimos anos, nota o presidente da Abief, esse quadro não se alterou. De qualquer forma, há outros nichos interessantes, e de maior valor agregado, a explorar, como os de produtos médico-farmacêuticos, higiene pessoal e cos-méticos, além dos de limpeza doméstica.

Notícias alentadoras chegam também da área de resinas termoplásticas, atividade que se encontra na base da cadeia. De acordo com levantamento da Comissão Setorial de Resi-nas Termoplásticas da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), no primeiro bimestre deste ano, as vendas no mercado in-terno bateram nas 438 mil toneladas, subindo 2,5% frente a novembro/dezembro de 2008. Em relação a igual período do ano passado houve recuo de 21,6%.

Em manifestações públicas, a Comissão Setorial da Abiquim tem avaliado que o recente

aumento das vendas internas sinaliza o início de uma reação do mercado, após um processo de regularização de estoques na cadeia produtiva. A expectativa colocada é de que esta tendência se fortaleça nos próximos meses.

Tomando-se todo o ano de 2008, o consumo aparente de resinas superou o volume de 4,7 mi-lhões de toneladas, um incremento de 8% sobre 2007. A produção, de 4,5 milhões de toneladas, diminuiu 6,9%, em razão, principalmente, das paradas para manutenção e ampliação de capaci-dade ocorridas em alguns pólos petroquímicos. Venderam-se internamente mais de 3,3 milhões de toneladas, nível 5% inferior ao de 2007.

Comércio externo é essencialEmbora o plástico, sob os mais diversifica-

dos formatos, seja um material com presença largamente disseminada em numerosas ativi-

dades econômicas, a verdade é que o Brasil não é capaz de absorver toda a produção dispo-nível, ainda mais nestes tempos adversos.

“O mercado nacional não é tão grande como se imagina. Nós dependemos muito tam-bém do mundo para vender. E as exportações, na maior parte voltadas para os EUA e a Euro-

pa, despencaram em razão da crise”, lamenta Cachum. Para se ter ideia do status do comércio externo, o setor de transformação, conforme estimativas da Abiplast, exportou US$ 1,3 bi-lhão de dólares em 2008, uma alta de 17,48% em relação a 2007, ao passo que as importações somaram US$ 2,3 bilhões, aumentando 30,43% frente ao ano retrasado.

A balança comercial, no que concerne aos transformados de plástico, há tempos vem regis-trando desequilíbrio em favor dos importados, mas Cachum ressalva que esse fenômeno é nor-mal em uma economia aberta como a brasileira. O câmbio atual, com a desvalorização do real

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MoDeSta eM 2009

cRê eM RetoMaDa

SeGMento Do pláStico

Rogério Mani, presidente da abief

“o cenário é problemático, mas houve uma melhora no mês de março. esperamos uma recuperação mais for-te a partir de abril e, principalmente,

do segundo semestre”

Mehreg cachum, presidente da abiplast

7mercado empresarialmercado empresarial

induzida pela crise, poderia ser um fator posi-tivo não fosse a demanda contraída e a queda nos preços das matérias-primas no Exterior, contribuindo para baratear os produtos.

A saída, para o dirigente da Abiplast, é os nossos produtores saírem mais agressivamente à caça de negócios do outro lado de nossas fronteiras. “A indústria de transformação não tem uma cultura de exportação, até porque a maioria das empresas é de porte pequeno, sem condições de olhar para fora do País”, analisa ele.

Por isso mesmo, a aposta do momento é o programa Export Plastic – concebido em conjun-to com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) – que visa apoiar as vendas externas. A iniciativa, colocada em prática há alguns anos e congregando hoje cerca de 80 empresas, é vista como essen-cial para amparar os potenciais exportadores em quesitos refe-rentes a marketing, inteligência comercial, ca-pacitação, documentação, suporte operacional e participação em eventos internacionais, como detalha Paulo Dacolina, diretor-superintendente do INP (Instituto Nacional do Plástico). “Serão investidos, entre 2008 e 2009, cerca de R$ 9 milhões no projeto, com apoio financeiro das entidades setoriais”, completa.

No front das embalagens, destaca Rogério Mani, unidades mais sofisticadas representariam uma saída para elevar as exportações, fazendo com que o segmento se centrasse menos em

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commodities. “O Brasil poderia ser grande exportador de alimentos prontos para consu-mo em vez de comercializarmos apenas grãos, frangos ou carne in natura”, ilustra ele.

exportações de resinasEntre os produtores de resinas, o balanço do

comércio internacional já acena com números francamente favoráveis. Em janeiro/fevereiro últimos, segundo as estatísticas da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas da Abiquim, as exportações totalizaram 242 mil toneladas,

aumentando 86,4% vis-à-vis o último bimestre de 2008 e 80,2% sobre janeiro/fevereiro de 2008.

As importações, de 154,6 mil toneladas, expandiram-se 1,3% sobre novembro/dezem-bro, mas caíram 9,6% frente a janeiro/fevereiro de 2008. No ano passado como um todo, exportaram-se 761 mil tonela-das (decréscimo de 31,8%) e importou-se pouco mais de um

milhão de toneladas (alta de 47,4%).Esperanças à parte, o ambiente macroeco-

nômico tem, obviamente, importância decisiva para os rumos da cadeia do plástico. Nesse sentido, as políticas monetária e tributária do governo são alvo de ácidas críticas por parte de seus integrantes, que neste particular engrossam o coro dos descontentes de todo o empresa-riado industrial. Cachum, de saída, classifica como “absurdas” as taxas de juros praticadas, julgando que os cortes mais recentes da Selic são insuficientes, além de tardios: “Estamos indo na contramão de outros países diante do risco de recessão”, frisa.

Em relação aos impostos, o presidente da Abiplast afirma que a carga tributária, que já bate nos 37% do PIB (Produto Interno Bruto), “é extorsiva, ajudando a afundar as empresas brasileiras e beneficiando os chineses”. E prega que “o governo precisa acordar e agir rapida-mente para desonerar a produção”.

No que diz respeito às políticas de crédito, Merheg Cachum diz que o BNDES (Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e So-cial) é “grande parceiro” do setor, mas recorda que, em contraste, os bancos privados aumenta-ram as restrições para conceder financiamentos. “Eles estão segurando os recursos, exagerando nas exigências de garantias”, conclui.

paulo Dacolina, diretor-superintendente do inp

“o Brasil poderia ser grande exportador

de alimentos prontos para consumo em vez de comercializarmos

apenas grãos, frangos ou carne in natura”

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o ramo de máquinas para a indústria do plástico, em que pese o baque sofrido com as ondas de choque da turbulência

global, nem tudo são nuvens negras no hori-zonte. Não se descarta a possibilidade de uma recuperação, ainda que modesta. E há sempre a expectativa de que os clientes mais pró-ativos aproveitem o momento para repensar suas operações no mercado e decidam, a partir daí, modernizar o seu parque produtivo.

Os números da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) ates-tam o bom desempenho que marcou o período pré-crise. Em 2008, o setor de máquinas e aces-sórios para o plástico – que acolhe em torno de 150 fabricantes – teve crescimento de 18,2% em comparação com 2007. O faturamento foi de R$ 846,51 milhões, contra R$ 715,90 milhões contabilizados no ano retrasado.

“Antes da eclosão da crise, em setembro, vínhamos caminhando muito bem. Contudo, a partir do quarto trimestre, as vendas caíram acentuadamente”, situa Fabio Seabra, diretor de comercialização de máquinas para plástico da Romi. O quadro presente, completa ele, é de recuperação moderada.

A boa notícia, revela o executivo, é que “a grande maioria dos projetos dos clientes envolvendo aquisição de equipamentos não foi cancelada, mas apenas suspensa”. Além do mais, prossegue ele, a conjuntura abre uma oportunidade para que as empresas olhem com

mais calma para dentro de suas operações e sejam mais criteriosas na seleção das máqui-nas para compor seu parque. “Elas podem introduzir políticas de melhoria, adotando, por exemplo, equipamentos que consumam menos energia”, sugere ele.

Por seu turno, Jorge Lakatos, presidente da Eletro-Forming e vice-presidente da CSMAIP (Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico) da Abimaq, faz uma avaliação menos otimista da conjuntura mais recente: “Janeiro e fevereiro sempre foram meses de recuo nas vendas, mas neste ano o quadro foi trágico”, revela.

Na visão do executivo, o mau desempenho se deveu, sobretudo, à retração nos segmentos de veículos (ônibus, caminhões, motocicletas, etc) e componentes e, em menor grau, no ramo de materiais de consumo (peças, embalagens, itens descartáveis, entre outros). Um fenômeno paradoxal é que a Eletro-Forming está traba-lhando a todo vapor no momento, recorrendo a horas extras, para honrar as encomendas fei-tas até dezembro passado. “O problema é que há poucos pedidos para os próximos meses”, pondera.

Além da freada na demanda em decorrência da crise, o presidente da Eletro-Forming aponta um fator sazonal desfavorável: há sempre retra-ção das vendas às vésperas da Brasilplast (Feira Internacional da Indústria do Plástico, na sua 12ª. Edição, de 4 a 8 de maio, em São Paulo).

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Fabio Seabra, diretor de comercialização de máqui-nas para plástico da Romi

opoRtuniDaDeS paRa RenovaR o MaquináRio

Grande maioria

dos projetos não

foi cancelada.

n

9mercado empresarialmercado empresarial

“Os clientes suspendem as compras porque querem checar antes as novidades da Feira. Só ali decidem o que vão adquirir”. Após o evento, em contrapartida, a perspectiva normalmente é de que haja um aquecimento nos negócios.

Panorama imprevisívelPor essas e por outras, o panorama atual,

frisa Lakatos, não permite fazer nenhum prog-nóstico e inviabiliza qualquer planejamento para este ano: “Tudo pode acontecer. Temos de estar preparados para qualquer coisa. Antes, por exemplo, acreditava-se que o setor auto-motivo iria afundar, mas isso não ocorreu”, recorda ele.

Em face destes desafios, Fabio Seabra diz que é preciso, mais do que nunca, estreitar a aproximação com os clientes, além, é claro, de conquistar novos. “Não podemos ficar sentados, esperando a situação melhorar. Temos de nos programar para agir rapidamente”, preconiza.

O comércio externo representa sempre uma frente a prospectar, a despeito do encolhimento do mercado mundial e a queda generalizada de preços, acirrando a competição com outros países. A fim de incrementar nossas vendas ao Exterior, Seabra prega maior agressividade na busca de nichos e oportunidades para as má-quinas nacionais, até tirando proveito do fato de que o Brasil enfrenta menos problemas que outras nações. Ele também enfatiza a importân-cia de prover suporte e assistência aos clientes em outros países, o que inclui a abertura de escritórios locais.

De outra parte, o dólar fortalecido deverá inibir as importações e tornar mais atraentes as alternativas locais. Aliás, na estimativa de Jorge Lakatos, cerca de 90% da demanda interna pode ser contemplada por equipamentos fabricados no País. “Os modelos mais sofisticados, projeta-

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dos na Itália, EUA e Alemanha, têm aplicações restritas por aqui”, frisa.

Complementando, Seabra nota que, na hora de decidir uma compra, as condições de financiamento para o cliente são tão relevantes quanto os ativos tecnológicos embutidos nos equipamentos. Daí a importância de o forne-cedor desfrutar de uma situação sólida, o que facilita a concessão de crédito por parte de entidades como a Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial).

Tecnologicamente falando, a procura mais intensa hoje é por maquinário de alta confiabi-lidade e precisão, baixo consumo de energia e de mão-de-obra, além de ter aumentado o nível de exigência na prestação de serviços de pré e pós-vendas, municiando-se os clientes com suporte técnico e assistência ágeis.

Os sistemas hidráulicos e pneumáticos, constata Lakatos, perdem terreno na infra-estrutura, em favor aos equipamentos elétricos, que estão mais baratos e permitem melhor con-trole. “A expectativa é de que o barateamento possibilite a migração tecnológica até das peque-nas empresas”, afirma. A rapidez dos sistemas, neste quadro, também está crescendo. Se antes as máquinas trabalhavam à razão média de 12 ciclos por minuto, agora o padrão operacional oscila entre 25 e 30 ciclos, detalha o presidente da Eletro-Forming.

Outra característica que se tornou obriga-tória é citada por Seabra: o maquinário precisa deter um bom nível de repetibilidade, isto é, a garantia de que a cada ciclo haja um controle sobre o volume de plástico injetado, de maneira que as quantidades utilizadas se repitam e se evitem desperdícios. Vale por fim mencionar o largo emprego atual dos softwares de CAE/CAD/CAM, que possibilitam aperfeiçoar o desenho e a elaboração dos produtos.

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fim de preencher aos requisitos cada vez mais rigorosos do mercado em relação à produtividade, qualidade final, segurança

e preservação do meio ambiente, os participan-tes mais avançados da cadeia do plástico vêm ampliando esforços no sentido de aprimorar os processos de gestão e introduzir tecnologias mais sofisticadas e “verdes” no parque fabril.

É verdade que o segmento, em sua imensa maioria, é constituído por um contingente de médias, pequenas e microempresas, muitas delas familiares, para as quais a modernização de procedimentos se encontra em um hori-zonte muito distante. Contudo, há também um número nada desprezível – e crescente – de fabricantes de ponta que detêm certificações de qualidade e plataformas de produção que nada ficam a dever aos seus competidores do Primeiro Mundo.

Desse modo, Fabio Seabra, diretor de comercialização de máquinas para plástico da Romi, destaca a importância das normas ISO (International Organization for Standardiza-tion) para o ramo. A ISO 9000, lembra ele, ga-rante a qualidade dos processos de fabricação e dos produtos e serviços, permitindo estabelecer uma política de melhoria contínua.

Por sua vez, a ISO 14000 fixa parâmetros para a boa gestão ambiental, num cenário em que a questão da sustentabilidade foi inserida de vez na agenda do mundo corporativo. “Não adianta um equipamento deter muitos recursos técnicos se ele for nocivo ao meio ambiente. O tratamento correto deste tema é hoje um diferencial competitivo”, frisa Seabra.

A propósito, Paulo Dacolina, diretor-superintendente do INP (Instituto Nacional do Plástico), menciona algumas iniciativas na trilha do ambientalismo, desencadeadas no setor. Encontra-se em pleno andamento, por exemplo, o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, empreendido conjuntamente pelo INP, pela Abief (Asso-ciação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) e pelo Plastivida Instituto

Há um número

crescente de fabri-

cantes de ponta

que detêm certi-

ficações de quali-

dade e platafor-

mas de produção

competitivas.

e na pRoteção aMBiental

raio x

Foco na qualiDaDe

a Sócio-Ambiental dos Plásticos. “O objetivo é conscientizar a sociedade, empresas e cidadãos sobre a necessidade de fazer uso ecologicamen-te correto das sacolas e promover a reciclagem do material”, explica ele.

Outras empreitadas do INP dignas de nota são os programas de qualidade que visam asse-gurar, na fabricação, a conformidade às normas técnicas brasileiras (consolidadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas) e às boas práticas, em benefício de produtores e consumidores. Atualmente, são abrangidos três itens: sacolas, cadeiras e copos plásticos. Mais para a frente, a meta é introduzir programas também para a manufatura de lonas plásticas e de filmes esticáveis de PVC.

Esses avanços foram delineados com apoio das principais empresas do setor, que respondem pelo grosso da produção nacional. “Estamos conseguindo dar um grande salto neste tema, mas ainda há muito a ser feito”, observa Dacolina. O Brasil, para ele, “já está bem servido de normas, não estando defasado em relação ao restante do mundo”.

A área de PET é outra ramificação da cadeia do plástico que vem se notabilizando pelo trata-mento correto de material usado. Os dados mais recentes disponíveis, constantes do “4.º Censo da Reciclagem de PET no Brasil”, elaborado pela Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET), dão conta de que a reciclagem das emba-lagens no País teve um crescimento de 19,1% em 2007, na comparação com o ano anterior – um total de 231 mil toneladas do material recebeu destinação ambientalmente adequada, contra 194 mil toneladas de 2006. A quantidade reaproveita-da correspondeu a 53,5% das 432 mil toneladas de novas embalagens consumidas.

Por meio das ações de conscientização que efetiva junto aos consumidores, catadores e recicladores, a Abipet contribuiu para que a reciclagem do material se elevasse 14 vezes no período de 1994 a 2007. A taxa de expansão é muito superior ao uso de embalagens novas que no mesmo período cresceu quatro vezes. Me

11mercado empresarialmercado empresarial

economia

governo anunciou, no dia 30 de março último, uma série de medidas de estímulo fiscal para dar fôlego à atividade eco-

nômica brasileira, mas a mais aguardada foi a prorrogação do prazo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que es-tava em vigor desde 11 de dezembro e valeria somente até 31/3. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a redução do imposto será estendida até junho, já valendo desde 1º de abril.

A mudança na alíquota do IPI foi a primeira medida tomada pelo governo brasileiro para conter os efeitos da crise finan-ceira mundial no País. Desde dezembro, quando as vendas de automóveis, estavam praticamen-te estagnadas, o benefício fiscal vale para carros populares (de até 1.000 cilindradas), que caiu de 7% para zero. Os modelos médios, com motor entre 1.000 e 2.000 cilindradas, tiveram a tri-butação cortada de 13% para 6,5% (modelos a gasolina) e de 11% para 5,5% nos modelos flex e a álcool. Picapes e motocicletas também foram beneficiadas dessa vez. “Queremos ampliar também as vendas de motos”, disse Matega, lembrando que a fabricação dos veículos de duas rodas também terá desoneração de Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

O ministro da Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Miguel Jorge, fez questão de destacar que a prorrogação do IPI será condicionada à manutenção dos empregos por parte dos fabricantes de veículos e mo-tos. “A alíquota menor deve estimular as

vendas, de modo que o setor consiga manter empregos e a geração de renda”, disse Jorge. Mantega ressaltou: “a indústria automotiva é importante para o País porque é uma cadeia produtora que chega a representar 23% do PIB industrial”.

Sindicalistas disseram que negociaram a inclusão da questão do emprego com os mi-nistérios da Fazenda, do Planejamento e do Trabalho. Segundo José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM no Brasil, o acordo permite a implementação de Programa de Demissão Voluntária e também a demissão

de trabalhadores temporários ao final de seus contratos. “É o preço do acordo”, disse Pinheiro Neto, acrescentando que houve muita negociação.

Mantega também anunciou um corte de IPI sobre alguns materiais para construção. Se-gundo ele, o imposto será reduzido de 4% para 0% na

fabricação de cimentos; o segmento de tintas e vernizes, de 5% para 0%, os revestimentos não-refratário, de 10% para 2% e o chuveiro elétrico.

O ministro da Fazenda informou ainda um corte na alíquota do Imposto de Renda para a indústria localizada na Zona Franca de Manaus (AM). “Vamos ampliar a lista de setores para região que terão redução de impostos. Agora, serão beneficiados os fabricantes de papel e celulose (desde que dentro de programas de reflorestamento), material descartável como caneta, lápis, lapiseira, apontador, escova, esqueiro, brinquetos, ótica e relógios”, afir-mou.

GoveRno anuncia MeDiDaS De eStíMulo à inDúStRia

a redução do

ipi foi estendi-

da até junho

próximo.

acordo com montadoras pre-vê manutenção de empregos por 3 meses.

cRiSe MunDial:

o

14

economia

GoveRno anuncia MeDiDaS De eStíMulo à inDúStRia

cRiSe MunDial: Desde 1º de abril, a alíquota de ipi que incide sobre cimento caiu de 4% para 0%; tintas e vernizes de 5% para 0%; massa de vidra-ceiro, de 10% para 2%; indutos utilizados em pinturas, de 5% para 2%; revestimentos não refratários do tipo dos utilizados em alvenaria, de 5% para 0%; aditivos preparados para cimentos, argamassas ou concreto, de 10% para 5%; argamassa e concreto para construção, de 5% para 0%; banheiros, boxes para chuveiros, pias e lavatórios de plástico, de 5% para 0%; assentos e tampas de sanitários de plástico, de 5% para 0%; caixas de descarga e artigos semelhantes de plástico, de 5% para 0%; pias, lavatórios de porcela e cerâmica, de 5% para 0%; grades e redes de aço, de 5% para 0%; pias e lavatórios de aço inoxidável, de 5% para 0%; fechaduras, ferrolhos, cadeados e dobradiças, de 5% para 0%; outras guarnições e ferragens, de 10% para 5%; válvulas para escoamento e outros dispositivos dos tipos utilizados em banheiros e cozinhas, de 5% para 0%; disjuntores de 15% para 10%; e chuveiro elétrico, de 5% para 0%.

!alíquota de ipiCigarro sobeO ministro anunciou também o aumento

da alíquota do PIS/Cofins e do IPI que incide sobre a venda de cigarros. Segundo ele, o preço final ao consumidor aumentará 20% no caso dos cigarros mais populares e 25% para os produtos mais sofisticados.

“É bom para a saúde daqueles que fumam, pois é melhor que sintam no bolso do que no pulmão”, afirmou.

“É por meio dos recursos provenientes desse desestímulo ao consumo de cigarro que vamos arrecadar e pagar a conta das outras medidas que têm o objetivo de aquecer a eco-nomia e manter os empregos”, declarou. Me

Fontes: InvestNews, Reuters e Agência Estado

15mercado empresarialmercado empresarial

erá difícil o Brasil receber em 2009 o mesmo volume de investimentos que nos anos anteriores, mas a situação pode

evoluir para um cenário mais benigno na medi-da em que a demanda interna mostrar alguma recuperação. A avaliação faz parte do Relatório Trimestral de Inflação de Março divulgado pelo Banco Central (BC).

O documento destaca que o investimento, que vinha se configurando como o componente mais dinâmico da demanda doméstica, foi o que apresentou maior ajuste no quarto trimestre de 2008, em linha com um fato estilizado longa-mente identificado.

Após expansão de 8,4% no terceiro trimes-tre frente ao trimestre anterior, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), recuou 9,8% no quarto trimestre, interrompendo sequência de nove trimestres de crescimento. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação se deslocou de 19,7% no terceiro trimestre para 3,9% no último. Ainda assim, após incremento de 9,8% em 2006 e de 13,5% em 2007, a FBCF se expandiu 13,7% em 2008.

“Note-se ainda que, como percentual do Produto Interno Bruto (PIB), a FBCF pas-sou de 17,5% em 2007 para 19,0% em 2008. Todavia, o agravamento da crise financeira mundial levou à deterioração do cenário para

investimentos. Além da reavaliação dos planos de investimento, em parte por causa da piora nas perspectivas para o crescimento da demanda e da maior incerteza macroeconômica, as em-presas enfrentam deterioração das condições de financiamento, no que tange a prazos e custo do crédito”.

De acordo com os técnicos, além disso, de-vido à queda do preço das ações, a opção pelo financiamento via mercado de capitais perdeu atratividade. “Finalmente, cabe notar que a depreciação do real pode ter determinado um aumento nos custos de bens de capital impor-tados, com impacto adverso sobre o volume de investimentos”. Me

Fonte: InvestNews

a avaliação faz

parte do Relatório

trimestral de

inflação de Março

divulgado pelo

Banco central.

Bc: DeManDa inteRna vai DitaR RitMo De inveStiMentoSS

economia 17mercado empresarialmercado empresarial

gestão

DeuS É BRaSileiRo,

está em nossas

mãos decidirmos

se este ano será

de regressão e

desemprego ou

acreditar que

será um ano de

desafios e oportu-

nidades

*por Hugo Bethlem

stamos começando um ano de desafios, medos e incertezas, mas quando não foi assim? Não é à toa que a cada passagem

de ano cumprimos velhos rituais, fazemos pe-didos e sempre desejamos um Bom Ano Novo. E não foi nem será diferente desta vez.

Talvez 2009 seja mais “crítico” pelas notícias negativas que temos recebido de todos os lados. Bem ai, está a diferença! Queremos ouvir e dar crédito a elas? Ou queremos apostar nas nossas convicções, forças internas e competências?

A ideia aqui é fazer um convite à reflexão. Afinal, a escolha por pensar negativamente ou positivamente é nossa e o esforço mental é o mesmo para qualquer uma das duas opções. Está em nossas mãos decidirmos se este ano será perdido e teremos regressão e desempre-go ou acreditar que será um ano de desafios a serem superados onde buscaremos as oportu-nidades, o progresso, a geração de empregos e de novos investimentos produtivos.

Seremos menos afetados pela crise externa do que vários outros paises, chamados “desen-volvidos”, pois estamos mais preparados. Não foi por acaso, nem por sorte (Deus é brasileiro,

mas não gerencia nossos negócios), afinal so-fremos e apanhamos muito no passado para chegarmos a esse “status” e assim podemos enfrentar melhor a crise. Haverá problemas, sem dúvida, mas haverá mais ainda soluções.

Essa é uma crise de caixa e esta deverá ser a preocupação número um de todos os empre-sários: conservar a sua liquidez. Não porque o dinheiro vai ficar muito caro (já está muito caro, mas quando foi barato no Brasil?), mas porque não haverá recursos disponíveis para tomar. A razão é que as grandes corporações que há anos financiam suas operações no exterior perderam ou viram diminuir essas fontes de recursos, vindo buscá-los no mercado interno.

Assim, podemos pensar em várias alterna-tivas para minimizarmos os impactos externos nos nossos negócios e várias delas passarão por maior sinergia e espírito cooperativo entre as companhias, sejam prestadores de serviços, fornecedores, distribuidores, bancos, governos e até concorrentes que possam sinergizar ações “não concorrenciais” como compras de consu-míveis, gestão de energia, acordos coletivos de salário, logística integrada etc.

MaS não GeRencia noSSoS

neGÓcioS

e

18

gestão

DeuS É BRaSileiRo, Também será um ano para crescer no mo-

mento correto. Pensar no próximo passo com um planejamento minucioso, estar alerta para todas as oportunidades que aparecerem e, nes-se caminho, controlar despesas e, fortemente, o endividamento e saídas de caixa. Por fim, acreditar que 2009 pode ser um grande ano, mantendo a economia viva, a riqueza e renda girando, transferindo-se de mão, na busca do círculo virtuoso do crescimento econômico, evitando a poupança desnecessária. O medo de “fazer negócios” reduz os seus níveis e, ao contrário, gera um círculo vicioso e que dá co-mando a uma espiral negativa de desaquecimen-to da economia e regressões de vendas, perdas de rentabilidade, demissões e, dessa forma, a materialização da crise, que até então era uma realidade e um problema externo.

A situação externa é preocupante, alguns países estarão passando momentos econômicos muito difíceis e que não podem ser relegados, mas a nossa situação é diferente e com consci-

a sigla ecR representa um movimento global, nascido nos estados unidos, por meio do qual integrantes de toda a cadeia de abastecimento (varejo, atacado,

distribuidores, indústria, serviços e outros), independentemente de marcas, preços ou participação de mercado, trabalham em conjunto em busca de padrões comuns para a melhoria dos processos, redução de custos, aumento da eficiência e, princi-

palmente, atender às necessidades dos consumidores.

* Hugo Bethlem é presidente pelo varejo da asso-ciação ecR Brasil e vice-presidente da cadeia de

Suprimentos e ti do Grupo pão de açúcar

ência e respeito podemos sair fortaleci-dos e com maiores aprendizados dessa fase. Com isso, repito, caberá a nós “chorar ou vendermos lenços” e deixo para reflexão uma frase de um poeta uruguaio que gosto muito:

“Somos o que fazemos, mas somos prin-cipalmente o que fazemos para mudar o que somos” – Eduardo Galeano.

19mercado empresarialmercado empresarial

meio ambiente

esquisa da Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos aponta que a reciclagem de plásticos no Brasil deu um

importante salto nos últimos anos. Desenvolvida com base em 2007, de acordo com metodologia do IBGE, a pesquisa mostra que, em cinco anos, a atividade no País tem crescido a uma taxa de 13,7% ao ano. Se em 2003 eram recicladas 702.997 toneladas de plásticos, em 2007, esse montante passou para 962.566 toneladas.

A quantidade de empresas recicladoras au-mentou. Em 2003, eram 492 no País, contra 780 levantadas no ano passado, o que representa aumento de 14,6% ao ano. O faturamento total da atividade também cresceu, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2003 para R$ 1,8 bilhão em 2007. A taxa média de crescimento no período é de 12,1%.

A pesquisa revela também que houve uma evolução na quantidade de postos de trabalho diretamente gerados pela atividade de reciclagem de plásticos no Brasil. Em 2003, eram 11.500 empregos diretos na atividade contra 20 mil

constatados no ano passado, crescimento médio de 17,4% ao ano.

Das 780 empresas de reci-clagem do Brasil, a região Su-deste concentra a maior parte delas, ou seja, 464 empresas, que representam 59,5% do total. Na sequência, a região Sul se apresenta com 204 em-presas (26,2%). 69 empresas encontram-se no Nordeste (8,8%), o Centro-Oeste conta com 33 empresas (4,2%) e a região Norte do País com 10, que equivalem a 1,3% do total.

Do total dos plásticos reci-

clados, em 2007, ou seja 962.566 toneladas, o Sudeste aparece em primeiro lugar com 577.540 toneladas (60%); seguido do Sul, com 240.642 toneladas (25%); em terceiro lugar aparece a região Nordeste com 115.508 toneladas (12%); o Centro-Oeste com 19.251 toneladas (2%); e Norte com 9.626 (1%).

A pesquisa também apontou quais os segmentos que mais consumiram plásticos reciclados em 2007. Os bens de consumo são os maiores demandantes do produto: os semi-duráveis (utilidades domésticas, segmento têxtil, brinquedos, descartáveis, limpeza doméstica, calçados e acessórios), demandaram 52,3% dos plásticos reciclados em 2007; os bens de consu-mo duráveis (automobilístico, eletroeletrônico, móveis, entre outros), consumiram 18,7%. A agropecuária demandou 9,6% de reciclados, a construção civil, 11,9% e outras aplicações 7,5%.

O nível operacional médio da indústria bra-sileira de reciclagem de plásticos, em 2007, foi de 70,6% da capacidade instalada, que é de 1,5 milhão de toneladas. Para o presidente da Plasti-vida, Francisco de Assis Esmeraldo, a ociosidade ainda existente pode ser traduzida pela falta de ações efetivas por parte dos municípios no que diz respeito aos resíduos sólidos. “No Brasil, dos 5.564 municípios, somente 7% contam com coleta seletiva”, afirma o executivo.

Em relação aos cuidados ambientais que as empresas devem ter em seus processos produti-vos, a pesquisa aponta que a totalidade delas, que faz a lavagem do resíduo plástico, tem algum tipo de tratamento de efluente como lagoas, decanta-dores e outros.

A pesquisa sobre o índice de reciclagem dos plásticos foi encomendada pela Plastivida à Ma-xiquim, consultoria especializada no segmento industrial. Me

pesquisa da

plastivida em

780 recicladoras

revela que essas

empresas fatura-

ram R$ 1,8 bilhão

e geraram 20 mil

postos de traba-

lhos diretos em

2007.

ReciclaGeM De

cReSce no BRaSilp

pláSticoS

20

21meio ambiente

ReciclaGeM De

e nquanto governos de vários países im-põem à sua população medidas legais que restringem uso das sacolinhas, no

Brasil, a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), desen-volveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. Isso porque pesquisa realizada pelo Ibope, no fim do ano passado, com 600 pessoas das classes B, C e D, a pedido da Plastivida, mostrou que nada menos do que 71% delas manifestaram-se favoráveis ao uso de sacolinhas plásticas como a forma ideal para o transporte de compras. Revelou ainda que 100% usam as embalagens para o descarte do lixo doméstico, dispensando a compra de sacos para esse fim.

“O Programa representa um passo à frente no caminho rumo à sustentabilidade, com base no importante conceito dos 3’Rs - Reduzir, Reutilizar e Reciclar - e na responsabilidade compartilhada”, afirma Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida. Lançado em maio de 2008, conta também com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), além das associações de supermercados de cada Estado.

Até o momento já foram realizados três pro-jetos pilotos - em São Paulo, na Bahia e em Porto Alegre. A média da redução em um mês de Pro-grama já foi de 12%. Além dos pilotos, a Plastivida já assinou o Termo de Parceria para a implantação do Programa em Santa Catarina, Pernambuco e Goiás. A expectativa dos organizadores é que, em um ano de Programa, a redução seja em 30% no consumo de sacolas plásticas.

Pão de açúcar ingressa definitiva-mente no Programa

Depois de realizar o projeto-piloto com sucesso, os supermercados da marca Pão de Açúcar iniciaram o processo de sua adesão definitiva ao Programa. Em um mês de piloto, a rede obteve redução de 20% no volume de sacolas plásticas.

De início, serão treinados gerentes e funcio-nários das lojas na Capital paulista, passando posteriormente para o Estado e finalmente para todo o país. As sacolas adotadas pelo Programa são fabricadas em conformidade com a Norma Técnica ABNT 14.937. Elas podem acondicio-nar mais produtos sem a necessidade do uso de duas ou três embalagens sobrepostas. O peso que cada sacola suporta aparece em destaque, medida que permite ao consumidor calcular a resistência para transportar o que comprou. Uma vez que estas embalagens estarão mais resistentes e aguentarão uma quantidade maior de produtos em cada uma delas, esperada a redução do volume de sacolinhas usadas pelos consumidores da rede

Na implantação do Programa os funcioná-rios das lojas (caixas, ajudantes e supervisores) serão treinados para orientarem a população sobre a qualidade da nova sacolinha e sobre seu uso responsável.

“Essa iniciativa está alinhada aos esforços destacados pelo Pão de Açúcar para oferecer soluções viáveis que colaborem com a redução das sacolas plásticas e seu impacto no meio ambiente”, destaca Paulo Pompilio, diretor de Responsabilidade Sócio-Ambiental do Grupo Pão de Açúcar. Pompilio conta que, no início da campanha, 26% dos consumidores preenchiam as sacolas plásticas tradicionais até atingir sua capacidade máxima; hoje, esse percentual já chega a 60,8% e a expectativa é que esse índice se eleve a mais de 80% ainda neste ano. Me

em um mês de pi-

loto do programa,

a rede obteve

redução de 20%

no volume de sa-

colas plásticas.

21mercado empresarialmercado empresarial

pRoGRaMa De qualiDaDe e conSuMo ReSponSável

De SacolaS pláSticaS

meio ambiente

pós o Governo do Estado de São Paulo ter vetado, há um ano e meio, projeto de lei da Assembléia Legislativa que pre-

tendia obrigar todo comerciante a usar sacolas plásticas erroneamente chamadas de ecológi-cas, novas discussões e pesquisas recentes, no Brasil e no exterior, vêm confirmar o acerto da posição defendida pela Secretaria do Meio Am-biente. Exemplo disso é um estudo dirigido pelo engenheiro de materiais e pesquisador da Uni-versidade de São Paulo - USP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Guilhermino José Macêdo Fechine, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, e divulgado no início de 2009.

As pesquisas conduzidas por Fechine, que é especialista em biodegra-dação de polímeros, mais uma vez comprovam que o chamado plástico oxibiode-gradável na realidade não é biodegradável, mas apenas acelera a fragmentação dos polímeros, que compõem os plásticos. Conforme explica o engenheiro Casemiro Tércio Carvalho, Coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA, a tecnologia dos oxibio-degradáveis, com uso de aditivos químicos,

acelera o esfarelamento do plástico em pequenas partículas, até desaparecer

a olho nu. Não obstante, o mesmo continua presente na natureza.

Além disso, para o Coordenador da SMA, a degradabilidade, por si só, não

deve ser o foco principal. A degradabi-lidade, ou biodegradabilidade, no caso,

segundo Tércio, implica no consumo inte-gral dos fragmentos, por microorganismos

no meio ambiente, decompondo-os em água

e gás carbônico num curto período de tempo. “A degradabilidade é boa quando sob controle, como por exemplo, em processos de compos-tagem. Se o plástico não for reciclado e acabar em um aterro sanitário, não é bom que seja biodegradável, pois vai gerar gases do efeito estufa no curto prazo”, afirma.

Ele esclarece também que o processo, no aterro sanitário, ocorre de forma eficaz depen-dendo de fatores como temperatura, umidade e iluminação, entre outros. Além disso, devem ser consideradas na equação as velocidades de fixação e de emissão do carbono da e na atmos-fera, respectivamente. Na realidade, conforme Tércio, o “x” da questão das sacolas plásticas depositadas nos aterros é o volume. Estima-

se que o mundo utilize um milhão dessas sacolinhas por minuto.

Em São Paulo, 18% do lixo é composto desse ma-terial. Por outro lado, ele lembra que os esgotos do-mésticos, essencialmente formados por materiais orgâ-nicos biodegradáveis, se tor-naram os maiores poluentes de nossos rios. Com relação aos oxibiodegradáveis, além

de não se biodegradarem nos aterros, ainda continuam contaminando o meio ambiente de forma agressiva, em razão dos catalisado-res empregados, derivados de metais pesados, como níquel, cobalto e manganês. Pigmentos de tintas, utilizados nos rótulos, também se misturarão ao solo. As sacolas plásticas oxi-biodegradáveis poderão, ainda, causar um efeito contrário na educação ambiental, de-sestimulando a sociedade no que diz respeito à reciclagem.

Para o Coordenador de Planejamento Am-biental da SMA, as soluções para o problema

pesquisa conduzi-

da por especialis-

ta comprova que

o chamado plásti-

co oxibiodegradá-

vel na realidade

apenas acelera

a fragmentação

dos polímeros

que compõem os

plásticos.

a

“Se o plástico não for reciclado e acabar em

um aterro sanitário, não é bom que seja biode-gradável, pois vai gerar gases do efeito estufa

no curto prazo”

não ÉBioDeGRaDável...

22

mercado empresarial meio ambiente

dos resíduos sólidos passam obrigatoriamente pelo tripé Redução, Reutilização e - principal-mente - Reciclagem, explicitadas nas diretrizes da Política Estadual de Resíduos Sólidos, atu-almente em discussão. A ideia é que todos os produtos entrem em uma cadeia cíclica, retor-nando à cadeira produtiva. Em outras palavras, a saída correta reside no consumo sustentável.

Tércio enfatiza que a reciclagem, a com-postagem e a valorização energética são fundamentais nesse processo educativo. “É necessário que as pessoas alterem seu padrão de consumo, reutilizem suas sacolas, usem embalagens retornáveis. Sou favorável mes-mo a que cada cidadão compre seu saco de lixo. É importante que se pague por utilizá-lo, como forma de combate ao consumo descontrolado”, complementa. Ele destaca,

A Rhodia e a Dow Corning Corporation anunciaram um acordo para o desenvolvimento e comercialização de novos produtos de sílica/silano para apoiar o segmento de pneus em seus esforços para contribuir com uma direção mais segura e eficiente em termos energéticos. O objetivo do acordo é desenvolver e comercializar combinações inovadoras de síli-ca/silano, principalmente para o segmento de pneus, em que a associação de sílica precipitada e silano é usada em pneus que ajudam a reduzir a resistência à rolagem e, portanto, o consumo de combustível e as emissões de CO2. O silano é o componente que aumenta a interação entre polímero e sílica.

Por meio desta parceria, Dow Corning e Rhodia vêem opor-tunidades de criar soluções inovadoras no campo da mobilidade sustentável, como economia de combustível e reduções de emissões. “Esta colaboração entre dois líderes globais - Rhodia para sílica de alto desempenho e Dow Corning para silanos - fortalecerá nossa liderança tecnológica em um mercado de alto crescimento”, disse o Presidente mundial e CEO da Rhodia, Jean-Pierre Clamadieu. “A Rhodia confirma seu foco estratégico em mercados conduzidos pela preocupação com o desenvolvi-mento sustentável, que atualmente representam 30% das vendas de nosso grupo”.

De acordo com Stephanie Burns, Presidente e CEO da Dow Corning, “desta plataforma de desenvolvimento em comum, podemos fornecer soluções mais inovadoras e permitir que fabricantes de pneus atendam às demandas dos consumidores por mais tecnologias sustentáveis”.

RHoDia e Dow coRninG inovaM coM acoRDo GloBal paRa pneuS veRDeS

Rhodia e Dow Corning - Estruturado em seis empresas, o grupo Rhodia é parceiro dos maiores players mundiais em diferentes mercados: agroquí-micos e nutrição, automotivo e transportes, aromas e fragrâncias, bens de consumo e têxtil, eletroele-trônicos, energia e gases de efeito estufa, indústria e processamento, saúde e beleza. Emprega 15.000 pessoas e obteve faturamento de 4,8 bilhões de euros em 2007. A Dow Corning, uma joint venture de pro-priedade de The Dow Chemical Company e Corning Incorporated, é um dos líderes globais em silicones e tecnologia e inovação baseada em silicone.

estima-se que o

mundo utilize um

milhão de

sacolinhas

plásticas por

minuto.

ainda, a necessidade do apoio às iniciativas e investimentos envolvendo a compostagem e a implantação de novas tecnologias para recuperação energética, por meio da incine-ração, implementada com sucesso na Europa, onde os aterros sanitários estão a caminho da extinção: “O banimento de todos os aterros sanitários, no continente, faz parte das dire-tivas da União Européia”.

Por tudo isso, mais uma vez, os produtos oxibiodegradáveis dissimulam o problema, varrendo a sujeira para debaixo do tapete. Fi-nalmente, Tércio recorda que, como parte das soluções técnicas que estão sendo desenvolvi-das, vêm ganhando relevância os bioplásticos, biodegradáveis ou recicláveis, produzidos a partir de cana-de-açúcar e de milho, fontes renováveis da natureza. Me

BioDeGRaDável...

23mercado empresarialmercado empresarial

Henkel e demais empresas participantes do projeto piloto “Product Carbon Foo-tprint” (Pegada de Carbono de Produto)

prometem trazer maior transparência nos impactos ao aquecimento global da fabricação dos produtos e aumento da consciência dos consumidores sobre a consequência de seus hábitos de consumo. Os primeiros resultados do projeto foram apresentados recentemente na Alemanha. O objetivo foi desenvolver uma

medição padronizada das emissões de gases que causam o efeito estufa em produtos e

serviços das mais variadas indústrias. O impacto do conjunto desses gases, res-ponsáveis pelo aquecimento global, é chamado de “pegada de carbono”.

A análise incluiu todas as fases do ciclo de vida do produto, passando pela produção, transporte, consumo e des-carte, e permitirá mudar os processos em todos eles, minimizando o impac-to. O projeto irá estabelecer também qual a melhor forma de comunicar essas informações aos consumidores.

Em alguns casos, o maior impacto na emissão dos gases acontece na fase

de consumo – caso dos detergentes e xampus, por exemplo. Por isso, aumentar a consciência do consumidor e ajudá-lo a adaptar seus hábitos de consumo in-dividual é de grande importância para o

sucesso do projeto.Além da Henkel - fabricante global de

adesivos, detergentes e cosméticos - e de ou-tros parceiros corporativos, os participantes do projeto incluem a WWF, o “Öko-Institut” (Instituto para Ecologia Aplicada), o Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático e a agência alemã THEMA1. “Para a Henkel, a contribuição das empresas deve ir além do desenvolvimento de produtos com um saldo

ecológico mais positivo. A acessibilidade do conceito para o leigo é o grande ponto-chave do projeto”, explica o Dr. Thomas Förster, Chefe

de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão de Cosméticos da Henkel. “A pegada de carbono de um produto faz com que a questão da pro-teção climática seja mais tangível e acessível e permite que consumidores e empresas tenham meios para mensurar suas contribuições indi-viduais”, completa.

resultados iniciaisComo parte do projeto piloto, a Henkel já

completou os cálculos para avaliar a pegada de carbono de detergentes de limpeza pesada e de um xampu, não comercializados no Brasil. Na análise geral de um detergente, cerca de 70% das emissões ocorreram durante o processo de lavagem. Assim, selecionar na máquina de lavar uma temperatura mais baixa tem um impacto significativo no resultado geral. Se a lavagem for feita a 30ºC em vez de 60º C, a diferença é de cerca de 480g de gases por lavagem, com base nos valores médios de consumo. Com três lavagens por semana, o potencial de economia chega a um total de 74 kg de gases /ano. Isto corresponde, aproximadamente, às emissões de gases de efeito estufa de um carro médio (160g de gases por quilômetro) no percurso de São Paulo ao Rio de Janeiro (400 km).

Também no caso do xampu, a maior parte das emissões de gases de efeito estufa ocorre durante a fase de uso. Mais de 90% do total de liberação de gases ocorre durante o aquecimen-to da água para o banho ou lavagem de cabelo. Reduzir o volume de água utilizado de 22,5 para 18 litros, e a temperatura de 40º para 37ºC, reduz as emissões em 1/3 – gerando da mesma forma um enorme potencial de economia.

No caso dos detergentes da Henkel, várias embalagens e anúncios publicitários na Europa já foram alterados nos últimos meses, contendo orientações para o consumidor reduzir a tem-peratura de lavagem. Os detergentes também tiveram suas fórmulas alteradas, para que ofere-cessem o mesmo resultado de lavagem, mesmo com uma temperatura mais baixa.

Henkel apReSenta oS pRiMeiRoS ReSultaDoS Do pRojeto piloto

SoBRe peGaDa De caRBonoa

meio ambiente24

Estudo encomendado pelo inpEV – instituto que representa a indús-tria fabricante – comprovou os benefícios ao meio ambiente do sistema de destinação final de embalagens vazias de fitossanitários. O processo de recebimento e envio à reciclagem dessas embalagens representa um ganho ambiental que pode ser traduzido em 491 mil árvores plantadas (294,6 por hectare), 224 mil barris de petróleo economizados ou ainda a redução de 167 mil viagens de carro entre Rio e São Paulo.

A redução nas emissões de gás carbônico também se deve ao modelo logístico adotado pelo sistema, no qual o caminhão que antes levava os produtos até os distribuidores e cooperativas agrícolas e voltava vazio para a indústria, agora retorna carregado com as embalagens vazias para serem destinadas. Mais de 98% dos fretes de centrais ao destino final são realizados nesse formato de logística reversa.

“Antigamente, o agricultor reutilizava, enterrava ou mesmo queimava as embalagens vazias dos produtos fitossanitários. Esse estudo colocou na balança o impacto ambiental causado por esse comportamento inadequado versus o total de energia e gás carbônico dispensados no processo logístico e de reciclagem dessas embalagens vazias realizado hoje”, explica o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando.

Iniciado no segundo semestre de 2007, o estudo foi recém concluído e considera os dados de 2002 – início das operações do inpEV – a 2006. Nos próximos meses, também deve ser concluída a etapa de análise da socioeficiência do sistema, que medirá os impactos sociais do sistema de destinação final.

O estudo foi realizado pela Fundação Espaço ECO, organização que desenvolve atividades direcionadas às áreas de educação ambiental, ecoeficiência e reflorestamento. Para medir a sustentabilidade do pro-grama de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas, foi utilizada ferramenta que compara os processos realizados com e sem o sistema de destinação final, considerando cenários futuros e atribuindo o mesmo peso aos aspectos ambientais e econômicos no processo comparativo.

Desenvolvida pela BASF, a análise de Ecoeficência direciona e mensura a sustentabilidade, por meio da comparação de produtos e processos, com base na análise de ciclo de vida de produto (NBR ISO 14040).

inpEV - O Instituto Nacional de Processamento de Emba-lagens Vazias é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do Sistema de Destinação de Embalagens Vazias. Foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 76 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas.

Até o final do projeto piloto, a Henkel também fornecerá as análises para selantes utilizados na construção civil (Sista) e adesivos para embalagem industrial (Liofol), disponíveis no mercado nacional. “Nós trabalhamos há décadas para fazer com que nossa produção e nossos produtos sejam o mais eficiente possível em termos de energia, possibilitando uma con-tribuição de forma constante e relevante para a proteção climática”, disse Christian-André Weinberger, Vice-Presidente Corporativo Sê-nior e Diretor Executivo de Marketing Global da divisão de detergentes da Henkel. “Para que haja um progresso significativo em relação à proteção climática, empresas e consumi-dores devem seguir na mesma direção”, completou. Me

Benefícios do sistema o sistema possibilita menos 98 mil toneladas de co2 emitidas na atmosfera, o que equivale a: •491milárvoresplantadas;•224milbarrisdepetróleoamenos;•167milviagensdecarroentreRiodeJaneiro

e São paulo; •1362voltasnaterracomcaminhõesde20

toneladas de capacidade.

!a Henkel opera há 130 anos em três áreas de negócios – tecnologias em adesivos, cosméticos e Detergentes – e está classificada entre as 500 maiores empresas globais pela revista Fortune. em 2007, gerou um faturamento de 13 bilhões de euros e lucro operacional de 1,3 bilhão de euros. emprega mais de 55.000 funcionários em todo o mundo. no Brasil desde 1955, a Henkel produz marcas consagradas como Super Bonder, pritt, tenaz, Durepoxi, cascola, cascorez, Sista Flexite, loctite, liofol, Bonderite e Schwarzkopf professio-nal, entre outras. em 2007, a receita da Henkel local atingiu aproximadamente 200 milhões de euros (cerca de 600 milhões de reais).

Henkel

SiSteMa De DeStinação Final De eMBalaGenS vaziaS É ecoeFiciente

meio ambiente

Fonte: análise de ecoeficiência – inpev/Fundação espaço eco

25mercado empresarialmercado empresarial

panorama

cReSciMento Do SetoR De MáquinaS-FeRRaMenta

efinitivamente, a turbulência econômica global teve enorme impacto no segmento de máquinas-ferramenta. Após registrar

um bom desempenho em grande parte do ano passado, o ramo sofreu um verdadeiro baque com a eclosão da crise em setembro último, vendo os pedidos despencarem nos meses que se seguiram, tanto no País quanto no Exterior. O quadro geral segue marcado pela estagnação das atividades, não se descartando uma taxa negativa de crescimento para 2009.

Em 2008, de acordo com dados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máqui-nas e Equipamentos), o setor de máquinas-ferramenta faturou R$ 2,312 bilhões, o que representou um incremento de 3,7% frente aos R$ 2,229 bilhões movimentados em 2007. Essa performance postou-se bem abaixo dos 10% que vinham sendo projetados quando os bons ventos ainda sopravam. Ressalve-se, porém, que uma ou outra empresa obteve, isoladamente, um crescimento bem mais vigoroso nas receitas, algumas delas em torno de 20%.

O cenário econômico adverso, caracterizado por aguda retração na demanda, crise de con-fiança generalizada, enxugamento de custos nas empresas compradoras, suspensão de investi-mentos, escassez de crédito na praça e juros em níveis ainda proibitivos, entre outros aspectos negativos, praticamente freou a contratação.

A seara de máquinas-ferramenta, como seus participantes costumam repisar, é sempre a primeira a desacelerar aos primeiros indícios

de crise, sendo, ao mesmo tempo, a última a recobrar fôlego depois que a tempestade amaina. “Após a interrupção dos investimen-tos, nossos clientes só retomam as compras com muita cautela, depois de, primeiramente, eliminar a capacidade ociosa”, explica Hermes Lago, diretor de comercialização de máquinas-ferramenta da Romi.

Esta área de atuação, acrescenta ele, guarda estreita ligação com o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), o qual acusou um drástico declínio, de 3,6%, no último trimestre de 2008, sugerindo que o Brasil se encontrava mais vulnerável às sequelas da crise do que se supunha. “Esse número empanou os bons resultados que vínhamos obtendo nos meses anteriores”, constata Lago.

encolhimento das encomendasO fato concreto é que, a partir de setembro,

em decorrência da tsunami internacionalizada, as encomendas foram minguando à medida que os produtores finalizavam as entregas, sem que houvesse novos pedidos a sustentar o ritmo fa-bril. “No primeiro trimestre de 2009, a geração de carteiras estava extremamente baixa, com grande queda no faturamento”, relata Roberto Michael Schaefer, diretor-presidente da Cross Hueller e presidente da CSMF (Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta) da Abimaq.

Um exemplo bastante ilustrativo do que vem ocorrendo é oferecido pelas subsidiárias de multinacionais: em vez de investir na re-

D

cRiSe eStanca

Hermes lago, diretor de comercialização de máquinas-ferramenta da Romi.

28

panorama

cReSciMento Do SetoR De MáquinaS-FeRRaMenta

novação do parque, muitas delas optam por trazer de outros países máquinas usadas, ali desativadas pela recessão. “Quem deve ganhar com esta conjuntura são as empresas que se especializaram em reformar equipamentos”, pondera Schaefer.

Considerando-se este background, os prog-nósticos para 2009 não são nada alentadores. “O ano está perdido. As perspectivas são sombrias, devendo ocorrer taxa de crescimento negativa. Não há previsão de investimentos e a capacidade ociosa é relativamente grande”, avalia o presidente da Câmara. Exatamente em razão da incerteza vivida pelo mercado, ele diz não ser possível projetar nenhum valor para o faturamento deste ano.

Indo na mesma direção, e em vista dos números muito ruins contabilizados nos primeiros meses, Andreas Meister, pre-sidente da Ergomat, antecipa uma diminuição de dois dígitos nas vendas de 2009. “Podemos chegar a um recuo de até 30%, a julgar pelo cenário atual”, observa ele. Mais ainda: “A estagnação poderá estender-se até 2010, embora de forma mais amena”, adverte.

No que tange ao nível de emprego, não houve até o presente uma forte onda de demissões, mas esse fato, segundo Schaefer, será inevitável em consequência da freada na produção. De seu lado, Hermes Lago nota que,

por ora, não deverá haver nenhuma medida impactante sobre o número de vagas exis-tente. “No momento, o que está sendo feito são ajustes e mudanças no mix das fábricas”, informa.

setores que puxaram a demandaAté um passado muito recente, a indústria

automobilística, o agronegócio, os setores de energia e eletroeletrônico, os prestadores de serviços de usinagem e os produtores de maqui-nário em geral vinham liderando as aquisições de equipamentos, na trilha do crescimento do con-junto da economia. Agora, no entanto, nenhum

segmento vem encaminhando encomendas. “Há clientes que estão pedindo para suspender temporariamente as entregas, com as máquinas ficando arma-zenadas”, revela Schaefer.

O setor automotivo, que si-naliza os rumos do mercado por seu papel central na constituição

das carteiras, beneficiou-se recentemente de uma reação nas vendas devido à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os consumidores. A medida propiciou o enxugamento dos estoques e a consequente retomada no nível de atividades.

A dúvida que se coloca, contudo, é até que ponto essa retomada é consistente. As vendas poderão manter-se efetivamente em alta ou se trata apenas de um movimento de antecipa-

cRiSe eStanca

Roberto Michael Schaefer, diretor-presidente da cross

Hueller e presidente da cSMF (câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta) da

abimaq

o setor automotivo beneficiou-se recente-mente de uma reação nas vendas devido à

redução do ipi.

29mercado empresarialmercado empresarial

ção das compras para se tirar proveito do IPI menor? Seja como for, frisa Hermes Lago, a continuidade do aquecimento só será possível se o governo seguir prorrogando a política de isenção fiscal, importante para contrabalançar os abalos na confiança dos compradores.

Outro líder na requisição de máquinas-ferra-menta, o agronegócio, viu também suas receitas – e sua capacidade de investir – desabarem, diante da queda nos preços das commodities agrícolas e da redução do consumo global. Um nicho antes relevante, o de implementos para geração de energia eólica, cuja produção era na maior parte exportada, teve um decréscimo de 50% nos pedidos, nos cálculos de Schaefer.

Crise à parte, perduram os entraves estrutu-rais aos negócios do segmento (e da indústria em sua totalidade), como os criados pelas políti-cas monetária e tributária. Os fabricantes fazem coro com todo o setor produtivo ao preconiza-rem uma baixa significativa dos juros e dos spre-ads bancários. Em março, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, havia fixado a taxa Selic em 11,5% ao ano.

Além do alto custo do dinheiro, a verdade, critica Schaefer, é que os bancos privados es-tão colocando vários empecilhos à concessão de crédito: “Até empresas de primeira linha enfrentam dificuldades para conseguir financia-mentos”. Em face deste obstáculo, o presidente da CSFM sugere que o governo mobilize os bancos públicos no sentido de acirrar a con-corrência interbancária e fazer o dinheiro fluir mais rapidamente, abatendo ao mesmo tempo os spreads.

recursos represadosTambém esbarram no conservadorismo das

instituições privadas as políticas de fomento adotadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que têm procurado engrossar os volumes de finan-ciamento público. Ou seja, os recursos oficiais são liberados mas os bancos que deveriam redistribuí-los os mantêm represados.

Outro front a ser atacado é o tributário. De saída, os fabricantes destacam que os impostos

andreas Meister, presidente da ergomat

que incidem sobre máquinas e componentes, tais como o Cofins, ICMS, IPI, entre outros, deveriam ser eliminados ou reduzidos para to-dos os participantes da cadeia de valor. “Muitas empresas se beneficiam com cortes dos tributos mas seus parceiros não, o que os obriga a repas-sar a carga para os preços”, analisa Schaefer.

Complementando, Andreas Meister, da Er-gomat, enfatiza que “investimentos produtivos não deveriam ser tributados, como ocorre no restante do mundo”. E lamenta que não esteja havendo vontade política de modificar esta situação. De qualquer modo, o segmento está sugerindo ao governo a implementação de uma política emergencial de renúncia fiscal, pela qual o pagamento dos tributos seria postergado até que os efeitos da crise se suavizem.

Por fim, em que pesem as chuvas e trovoadas no horizonte, Meister não descarta a hipótese de o Brasil surpreender e reerguer-se rapidamente. “Temos uma economia forte e grande, com dinamismo próprio, desfrutando de uma série de vantagens estruturais que podem nos impul-sionar”, explica ele. Além do mais, arremata, o aguçamento da competição entre as empresas usuárias, com a entrada de players externos, poderá induzir a modernização dos parques fabris. “É uma chance de elas alcançarem um outro patamar tecnológico para fazer face à concorrência”, conclui.

Algumas outras janelas de oportunidade podem ser abertas, embora de forma limitada, pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), iniciativa patrocinada pelo Governo Federal que visa basicamente remodelar a infra-estrutura do País. Máquinas-ferramenta serão requisitadas em várias ações previstas pelo Plano, como constru-ção de navios, obras de terraplenagem, instalação de canos e tubulações, entre outros tópicos.

De resto, a própria Feimafe 2009 (12a Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sis-temas Integrados de Manufatura), que reunirá de 18 a 23 de maio, em São Paulo, cerca de 1.300 expositores de mais de 30 países, está sendo enxergada como uma espécie de divisor de águas que pode acenar com uma melhoria do quadro geral.

30 panorama

panorama

no coMÉRcio exteRnoc

oS iMpactoS

“após setembro

de 2008 e sobre-

tudo nos primeiros

meses deste ano,

a demanda enco-

lheu em todo o

planeta, gerando

uma superoferta

e acirrando ainda

mais a concorrên-

cia no país”

omo não poderia deixar de ser, a crise global alterou profundamente o qua-dro do comércio externo na área de

máquinas-ferramenta. A drástica contração da demanda em todos os mercados do mundo está tendo sérios desdobramentos no desempenho da nossa balança comercial, abrindo mais uma frente de incertezas no planejamento dos fa-bricantes.

Na realidade, não é de hoje que a deterio-ração dos termos de troca com outros países vem sendo alvo de intensa inquietação no setor. Antes do advento da crise, a taxa cambial, como se recorda, havia prejudicado os brasileiros, impulsionando as importações e dificultando as exportações de equipamentos. Sem esquecer, é claro, a elevada carga tributária que incide sobre a oferta local, reduzindo ainda mais suas margens e sua competitividade vis-à-vis a pro-dução estrangeira.

“O câmbio mexeu profundamente na situação do segmento, fazendo com que os nossos produtores perdessem grandes fatias do mercado nacional e mundial”, resume Andreas Meister, presidente da Ergomat. Ao consolidar estatísticas da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), ele lembra que, no período que se estende de 2006 a 2008, a participação das máquinas importadas no tecido produtivo brasileiro cresceu de 43% para 55%.

Números igualmente recentes levantados pela Abimaq ajudam a dimensionar melhor a questão. Em 2008, as exportações de máquinas-ferramenta somaram US$ 196,198 milhões, uma alta de 31,5% sobre os US$ 149,241 milhões contabilizados em 2007 (os principais países de destino foram, pela ordem, Alemanha, Es-tados Unidos e Argentina). Já as importações, no mesmo período, totalizaram US$ 1,454 bilhão, avançando 78,8% sobre os US$ 813,738 milhões registrados em 2007 (nossos maiores fornecedores foram, pela ordem, Japão, Ale-manha e Itália).

Desse modo, aumentou a grita sobre o processo de “desindustrialização” do País (aliás, não só no ramo de máquinas-ferramenta mas

também no conjunto da indústria). Em parti-cular, intensificaram-se as críticas à enxurrada de importações de países asiáticos, a preços considerados aviltados, no que foi classificado de “concorrência desleal”.

demanda mundial deprimidaTomada isoladamente, a taxa de câmbio

de hoje, após a expressiva desvalorização do real, poderia dinamizar a indústria brasileira, não fosse a depressão generalizada da procura, principalmente no Primeiro Mundo. “Após setembro de 2008 e sobretudo nos primeiros meses deste ano, a demanda encolheu em todo o planeta, gerando uma superoferta e acirrando ainda mais a concorrência no País”, conforme explica Hermes Lago, diretor de comercializa-ção de máquinas-ferramenta da Romi.

Todos os fabricantes, salienta Lago, estão estocados, já que a interrupção do processo produtivo não pode se dar do dia para a noite. Assim, o problema das “importações predató-rias” poderá ganhar contornos mais graves. Um fator, porém, que poderia trazer algum alívio neste panorama, nota o diretor da Romi, é uma possível retomada da China, o que demoveria aquele país de descarregar suas máquinas en-calhadas no restante do mundo.

Por sua vez, Roberto Michael Schaefer, diretor-presidente da Cross Hueller e presidente da CSMF (Câmara Setorial de Máquinas-Ferra-menta) da Abimaq, descreve com mais detalhes o status do mercado externo. Segundo ele, os pedidos caíram cerca de 60% na Alemanha e entre 50% e 60% nos EUA, forçando os fabri-cantes a rebaixarem os preços.

Na Ásia, completa ele, importações de má-quinas deverão despencar entre 40% e 50%, já havendo acúmulo de equipamentos parados nos portos, forçando a promoção de liqui-dações para permitir a desova. Não bastasse esse elenco de más notícias, os exportadores brasileiros estão às voltas com barreiras não tarifárias erguidas por países como a Argentina. “Nossas empresas não conseguem vender e receber naquele país”, queixa-se o presidente da CSMF.

31mercado empresarialmercado empresarial

m sintonia com as demandas de um mer-cado cada vez mais exigente em termos de qualidade e capacitação, as máquinas-

ferramenta hoje saem das linhas de produção mais rápidas e dotadas de maior grau de modularidade, o que requer dos fabricantes investimentos pesa-dos em tecnologia e pesquisa de ponta.

Como situa Roberto Michael Schaefer, diretor-presidente da Cross Hueller e presidente da CSMF (Câmara Setorial de Máquinas-Ferra-menta), os clientes não abrem mão de equipa-mentos modernos e confiáveis, além de suporte técnico local. “Demandam velocidades maiores dos eixos e dos trocadores de ferramentas, o que possibilita obter ganhos de tempo numa produção seriada”, nota ele.

Nesse contexto, a ordem é imprimir agilidade a todos os recursos que cercam a operação dos equipamentos, o que inclui, por exemplo, as ferra-mentas de corte. Ou seja, acaba-se criando, na des-crição de Hermes Lago, diretor de comercialização de máquinas-ferramenta da Romi, um “círculo virtuoso de crescimento de capacidade”.

Modularidade é outra característica estrei-tamente vinculada ao atendimento destas ne-cessidades, se for considerado, por exemplo, o funcionamento dos SFMs (Sistemas Flexível de Manufatura), grupos de máquinas interconectadas por um sistema flexível de manipulação de material (corriqueiramente robôs ou veículos de guiagem automática), com o controle geral efetivado por sistema computacional. “O perfil modular permite que as estações funcionem de modo autônomo, de sorte que, se uma falhar, o conjunto segue operando normalmente”, detalha Lago.

Na verdade, a crescente agilidade dos processos fabris, adiciona ele, é induzida pela pressão por redução de custos de quem adquire peças e componentes: “É preciso manufaturar com rapidez para se ter preços competitivos”. Para dar conta desses requerimentos, os planos diretores no ramo de máquinas-ferramentas procuram antecipar tendências e formatar a produção de acordo com elas, além de investir regularmente em pesquisa e desenvolvimento.

É justamente em virtude desses avanços que, segundo os executivos entrevistados por Merca-

do Empresarial, os equipamentos aqui fabricados encontram-se tecnicamente em pé de igualdade com os produtos do Primeiro Mundo. “Expor-tamos para os melhores mercados, ostentando as certificações requisitadas internacionalmen-te”, afirma, por exemplo, Lago.

O Brasil costuma se orientar pelas tendên-cias prevalecentes na Europa, recorda Andreas Meister, presidente da Ergomat. “Competir naquele mercado é essencial para medirmos nossa capacitação enquanto detentores de alta tecnologia. Assim, evitamos nos distan-ciar demasiadamente dos fabricantes de lá”, assinala.

formação de mão-de-obraNo entanto, deixando de lado o aspecto

tecnológico, o quesito capital humano ainda se mostra crítico para o setor, exigindo políticas mais abrangentes que multipliquem e qualifi-quem a mão-de-obra. Anos atrás, as empresas tinham, elas próprias, de instruir seus funcio-nários. De algum tempo para cá, houve maior difusão de escolas técnicas especializadas, mas o resultado é insuficiente para contemplar as necessidades do mercado. “Para ocupar certas funções que pedem conhecimentos específicos, é preciso ter de 10 a 15 anos de experiência. For-mar colaboradores para preencher essas vagas, portanto, leva tempo”, aponta Meister.

Seja como for, a realidade é que a expansão regional das atividades do segmento de máqui-nas-ferramenta acabou por levar a tecnologia de ponta e as iniciativas de treinamento de mão-de-obra para outros recantos do País, beneficiando diretamente as comunidades locais.

A descentralização das plantas da indústria automotiva no País teve papel decisivo nesse redirecionamento. Ao fazerem vultosos inves-timentos nestas empreitadas, as montadoras exigiram que os provedores de maquinário criassem postos avançados de suporte (englo-bando infra-estrutura e pessoal) para prestar atendimento local. Geraram-se assim em-pregos qualificados, com mobilização de alta tecnologia, em regiões distantes dos grandes centros. Me

Renovação tecnolÓGicaMeRcaDo DeManDa

e

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saem das linhas

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mais rápidas

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modularidade,

o que requer

dos fabricantes

investimentos pe-

sados em tecno-

logia e pesquisa

de ponta.

32 panorama

m breve, os setores gráfico e de emba-lagem poderão contar com mais uma inovação. O já conhecido papel sintético

ganha mais um atributo de sustentabilidade e passa a ser produzido com plásticos reciclados. O produto utiliza a tecnologia dos filmes de polipropileno biorientado (BOPP) – filmes plásticos que são usados em rótulos, embala-gens de biscoitos, salgadinhos, pet food, na indústria gráfica, entre outras aplicações – po-rém contendo diferentes tipos de polímeros em sua composição. O resultado é um material resistente, com aspecto diferenciado, similar ao do papel couché.

Segundo a Rede Energia, o grande diferen-cial da inovação é que não há no mundo outra tecnologia desenvolvida para usar diferentes plásticos reciclados - como o PP, PE, PVC, EVA – na composição do papel sintético. Vindo

de garrafas descartadas, embalagens, frascos plásticos usados, entre outros, o material resulta em uma mistura homogênea, perfeita para a produção do filme. Graças a esse diferencial no desenvolvimento, o produto conquistou uma patente, depositada em nome dos três parceiros envolvidos: Vitopel, UFSCar e Fapesp.

O projeto, que levou cerca de três anos para ser desenvolvido, é fruto dos esforços da Vitopel e do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (DEMa – UFSCar). A Vitopel é a maior com-panhia latino-americana, e terceira no mundo, na produção de filmes flexíveis biorientados. Os pesquisadores da UFSCar desenvolveram as formulações contendo material plástico des-cartado pós-consumo. Além do fornecimento da matéria-prima para o desenvolvimento, a Vitopel aprimorou as formulações originais e agregou a tecnologia para o desenvolvimento de filmes multicamadas, com tratamento que oferece ao produto final características como uma espessura mais fina, e ao mesmo tempo mais resistente, capaz de proporcionar barreiras à umidade, odores, etc. A parceria conta ainda com aporte da Fapesp.

A Vitopel já desenvolve filmes plásticos para papel sintético utilizando somente matérias-primas virgens. “A novidade neste caso foi a utilização de material reciclado vindo de coleta de plástico pós-consumo descartado, incluindo outros polímeros, visto que não é viável a total separação de cada tipo no processo de coleta seletiva”, afirmou o diretor industrial da Vitopel, Sérgio Fernandes.

Viabilidade econômica O produto já foi desenvolvido visando

mercado. A empresa tem a intenção de lançar o novo papel sintético comercialmente, assim

a inovação de-

senvolvida pela

vitopel e uFScar,

com o aporte da

Fapesp, já con-

ta com patente

registrada.

papel SintÉtico Feito coM pláStico ReciclaDo:

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34 cases & cases

A Keter acaba de introduzir no mercado brasileiro o Mistbuster, um sistema autônomo de remoção de névoa durante a usinagem de metais e outras fontes. A máquina é fabricada nos Estados Unidos, pela Air Quality Engineering. O sistema, projetado para capturar névoa e fumaça geradas pela usinagem, pode ser diretamen-te montado sobre a máquina-ferramenta ou separado, montado em paredes, teto ou pedestal. É uma alternativa considerada superior aos sistemas convencionais centrífugos ou com filtros substituíveis.

Todos os modelos possuem pré-filtro e filtros eletrostáticos, sem vibração e de baixa manutenção, sem filtros descartáveis, que podem alcançar 99,9% de pureza o ar devolvido ao ambiente.

que algumas etapas sejam cumpridas, incluin-do a criação de uma cadeia de fornecimento da matéria-prima (o plástico descartado). A Vitopel já tem os potenciais fornecedores: são algumas cooperativas de reciclagem com as quais a companhia mantém relacionamento.

A inovação atenderá ainda os segmentos de gráfica, de rótulos e etiquetas, de publicidade (banners e outdoors), entre outros. Os testes foram realizados no Centro de Pesquisa e De-senvolvimento da Vitopel, o único da América Latina dotado de uma linha piloto para testes em escala semi-industrial, localizado na unidade da companhia, em Votorantim, SP. A fabricação desta linha poderá acontecer, tanto em Votoran-tim, quanto nas outras unidades da Vitopel – em Mauá (SP) ou Totoral (Argentina).

A Vitopel investe anualmente cerca de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento

(P&D) “e detém outras patentes de produtos criados para diversos mercados, como o de embalagem entre outros” lembra o presidente da Vitopel, José Ricardo Roriz Coelho. A com-panhia produz anualmente 150 mil toneladas de filmes flexíveis de BOPP e prevê investimentos de US$ 55 milhões até 2010 na ampliação da produção.

Com mais de 800 colaboradores, a Vitopel tem presença global e escritórios corporativos no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Além de sua liderança no mercado brasileiro, exporta para o Chile, Argentina, EUA, México, países da América Central, Pacto Andino, Europa e África. Conta com clientes como Nestlé e Unilever, Kraft Food, PepsiCo., Coca Cola, Ambev, Bunge, Tetra Pak, International Pa-per, Suzano Papel e Celulose, Marilan, Accor e Havana.

exauStoR paRa nÉvoa e FuMaça GeRaDaS pela uSinaGeM De MetaiS

35mercado empresarialmercado empresarial cases & cases

HSC (High Speed Cutting) é atualmente um dos maiores avanços em termos de tecnologia para usinagem. Suas propostas

e fundamentos estão causando hoje o mesmo impacto que o CNC causou há 40 anos atrás. A HSC está sendo muito utilizada em indústrias que exigem velocidade de produção conciliada com precisão de usinagem, como a aeroespa-cial. Isto, devido aos diversos benefícios que a acompanham, tais como tempo de produção e custos reduzido, excelente qualidade de acaba-mento e menor distorção da peça final, menor stress do material, entre outros.

O conceito básico da HSC foi desenvolvido pelo Dr. Carl Salomon em 1931, o que resultou

em uma patente alemã. A idéia consiste em aumentar a velocida-de de usinagem e assim diminuir a temperatura da peça sendo usinada, o que causa um menor enfraquecimento do material. A razão é que a velocidade de corte (Machining Feed Rate) é maior do que a velocidade de condução térmica, concentrando a maior parte da dissipação de calor no material removido (cavaco).

A produção orientada em HSC teve início em 1976 com a indústria aeroespacial, e ainda hoje, este é o ramo que mais utiliza esta tecnologia como ferramenta de produção. A utilização da tecnologia HSC depende tanto da mecânica quanto da eletrônica que a equipa, por isso o conjunto completo que forma a máquina deve ser desenvolvido para tal finalidade. Os itens mais importantes na questão da mecânica são o spin-dle e o cabeçote (toolholder), pois a ferramenta está diretamente ligada à estes dois componentes (no caso de um centro de usinagem). O balancea-mento e a simetria do conjunto spindle+cabeçote é essencial para um bom desempenho da máqui-na, já que é neste conjunto que são exercidas as forças de usinagem.

A maioria das empresas do setor aeroespa-cial contam, desde a construção da fábrica até a usinagem dos componentes, com a Siemens como parceira, empresa que está familiarizada com a alta demanda do setor aeroespacial e que constrói plantas industriais avançadas. Seus produtos CNC Sinumerik 840D em conjunto com a linha Simodrive 611D, a linha de mo-tores lineares 1FN e os equipamentos Simatic S7, possuem os recursos necessários para a utilização da HSC.

paRa uSinaGeMHSc: avanço tecnolÓGico

a

36 cases & cases

paRa uSinaGeMHSc: avanço tecnolÓGico

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SaúdeFascículo

Vol. 2

Afinal, o que é “açúcar no sangue”?Diabetes

O diabetes é um distúrbio do metabolismo que afeta primeiramente os açúcares (glicose e outros), mas que também tem repercussões importantes sobre o metabolismo das gorduras (lípides) e das proteínas. Muita gente pensa que o diabetes é uma doença simples e benigna, um probleminha banal de “açúcar alto no sangue”. Infelizmente, não é bem assim. O diabetes é uma disfunção que, se não tratada e bem controlada, acaba produzindo, com o correr do tempo, lesões graves e potencialmente fatais, como o infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações de membros.

Por outro lado, quando bem tratado e bem controlado, todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal. Recentemente, foi concluído um grande estudo, nos Estados Unidos (o Dia-betes Control and Complications Trial - DCCT), que demonstrou que o controle adequado do diabetes é, realmente, o único caminho para se evitar as complicações mencionadas.

A revista Mercado Empresarial, cumprindo seu papel de trazer informação, ampliar e atualizar conhecimentos e alertar e conscientizar sobre questões que afetam a qualidade de vida, pesquisou a respeito do assunto. Confira.

S a ú d e

É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do processo com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria dos alimentos que ingerimos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo. Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago.

Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela é jogada fora sem ser utilizada.

Existem três tipos de diabetes: Diabetes do tipo 1, Diabetes do tipo 2 e Diabetes gestacional.

O que é o diabetes?

Diabetes gestacionalÉ uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gra-

videz. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se no diabetes do tipo 2.

Diabetes tipo 1Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria respon-

sável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insu-lina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.

Sintomas: vontade de urinar diversas vezes; fome freqüente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; ner-vosismo; mudanças de humor; náusea; vômito

Diabetes do tipo 2Esta é a forma mais comum. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas a doença, tem o tipo 2. Este dia-

betes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do seden-tarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.

Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas da doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem

repentinamente. Sintomas: cansaço extremo, náusea, aumento da quantidade de urina, sede além do normal, perda

de peso, visão embaçada, infecções frequentes. Há outros sintomas menos frequentes e mais graves: dificuldade de curar cortes e machucados, coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha), perda da visão, impotência. Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.

Vo l . 2

O que é o diabetes? O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável,

evitando complicações que podem surgir em consequência do mau con-trole da glicemia. Cuide-se bem e faça sua parte! Se, por acaso, você já estiver com o diagnóstico de alguma complicação crônica, saiba que exis-tem tratamentos específicos que irão ajudá-lo a levar uma vida normal.

A Retinopatia Diabética é caracterizada por alterações vascula-res. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos san-gramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual. Exames de rotina (como o “fundo de olho”) podem detectar anormalidades em estágios primários, o que possibilita o tratamento ainda na fase inicial do problema. Hoje, a Retinopatia é considerada uma das mais frequen-tes complicações crônicas do diabetes, junto com a Catarata.

O tratamento com a fotocoagulação (realizado com raio laser) tem demonstrado bons resultados na prevenção da perda visual e na tera-pia de alterações retinais.

Nefropatia Diabética - constitui-se por alterações nos vasos dos rins, fazendo com que estes percam a capacidade de filtrar adequada-mente essas substâncias. Uma das proteínas que circulam no sangue é a albumina, que possui alto valor biológico e fornece todos os aminoáci-dos essenciais para facilitar a recuperação do organismo. Na fase inicial da Nefropatia Diabética, aparecem pequenas quantidades dessa prote-ína na urina (detectada através do exame de microalbuminúria). É co-mum que nesse estágio ocorra, também, o aumento da pressão arterial (hipertensão). Esta situação pode levar à insuficiência renal avançada. No diabetes tipo 1, a insuficiência renal progressiva ocorre em cerca de 50% dos pacientes. No tipo 2, observa-se um crescente número dessa complicação, traduzindo o controle muito aquém do desejado.

Neuropatia Diabética - O sistema nervoso é responsável pelo controle de praticamente tudo o que fazemos. Quando movimenta-mos os músculos, respiramos, pensamos ou digerimos a comida, os nervos são utilizados como circuitos elétricos orgânicos. São eles que emitem e recebem os sinais no cérebro, que comunicam às outras cé-lulas as tarefas que devem ser realizadas. Com a Neuropatia, os nervos podem ficar incapazes de emitir as mensagens, emití-las na hora errada ou muito lentamente. Os sintomas irão depender e variar conforme o tipo de complicação e quais os nervos afetados. De forma geral, podemos classificar os sintomas em sensitivos, motores e autonômi-cos. Exemplos: Sensitivos: formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos. Dores locais e desequilíbrio; Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular; Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos pêlos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.

Infelizmente, a incidência de neuropatia diabética é alta e possui dife-rentes formas clínicas: Polineuropatia distal: uma das formas mais comuns, que acomete preferencialmente os nervos mais longos, localizados nas pernas e nos pés, causando dores, formigamento ou queimação nas per-nas; Neuropatia autonômica: causa principalmente hipotensão postural, como a queda da pressão arterial ao levantar-se (tonturas) e impotência

sexual. Outros sintomas incluem sensação de estômago repleto após as refeições, distúrbios de transpiração e outros mais raros; Neuropatia focal: esta é uma condição rara decorrente de danos a um único nervo ou grupo de nervos. Desenvolve-se quando o suprimento de sangue é interrompido devido ao entupimento do vaso que supre aquele nervo. Ou pode ser consequência de uma compressão do nervo.

No caso das mononeuropatias pode ser empregada a fisioterapia para evitar a compressão dos nervos ou realizar uma descompressão cirúr-gica. Já no caso da polineuropatia distal nenhum medicamento, até o momento, é comprovadamente eficaz para a cura, havendo, no entanto, medicações que podem aliviar os sintomas (como a dor e o formigamen-to). Também é importante prevenir lesões nos pés ou quedas.

Pé Diabético - Para as pessoas com diabetes, o pé merece uma atenção especial. Como são vulneráveis a ferimentos, é preciso exa-miná-los todos os dias. Esse deve ser um hábito, principalmente para aqueles que sofrem de neuropatia. Assim, a inspeção será baseada na procura de úlceras, calos ou qualquer outro problema visível. Consulte o médico caso haja qualquer preocupação a esse respeito. É possível prevenir as infecções nos pés. Manter um bom fluxo sanguíneo é, tam-bém, outro aspecto importante. Para isso, tome medidas que baixem a pressão alta e os níveis de colesterol. É importante também fazer caminhadas com regularidade ou outro tipo de exercício físico. Vícios como o fumo devem ser evitados. Só para se ter uma idéia, 95% de todas as amputações do pé acontecem em fumantes.

Infarto do Miocárdio, Angina do Peito e Acidentes Vascu-lares Cerebrais - Essas complicações ocorrem quando os grandes vasos são afetados, levando à obstrução/estenose (arteriosclerose) de órgãos vitais como o coração e o cérebro. O bom controle da glicose, somado à atividade física e medicamentos –que possam combater a pressão alta, o aumento do colesterol e suspender o tabagismo – são medidas imprescindíveis de segurança. A incidência deste problema é de 2 a 4 vezes maior nas pessoas com diabetes.

Infecções - A presença excessiva de glicose pode causar danos a muitas funções inerentes ao sangue, incluindo as tarefas do sistema imunológico. Ou seja, aumenta o risco da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre porque os glóbulos brancos (respon-sáveis pelo combate ao vírus, bactérias, etc.) ficam menos eficazes com a hiperglicemia. Além disso, o alto índice de açúcar no sangue é terreno ideal para alguns invasores (fungos, bactérias, etc.) e sua proliferação. As-sim, áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e local de incisão pós-cirurgia estão totalmente sujeitos a este risco. Ferimentos em geral podem se tornar verdadeiras portas de entrada. O importante é cuidar bem da higiene e manter um bom controle da glicemia.

Complicações crônicas do diabetes

S a ú d e

Próximo fascículo:

Hipertensão, fumo e

estresse:os grandes inimigos

do coração

Estudo brasileiro cria chance de cura para diabetes tipo 1

Esperança de cura para os diabéticos do tipo 1 é o experimento conduzido pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), que aprimorou as formas de isolar e purificar ilhotas pancreáti-cas (estruturas que contêm as células beta responsáveis pela produção da insulina) de doadores falecidos para repor essa substância ausente em portadores da doença.

A técnica, bastante sofisticada, envolve o processamento do pân-creas através da digestão com enzimas especiais, a fim de separar as ilhotas, que representam de 1% a 2% do órgão. Depois de isoladas e testadas para a funcionalidade, as ilhotas são implantadas no fígado do paciente através da veia porta. O implante não afeta a função hepática e estimula a produção da insulina. A primeira fase de testes com hu-manos envolveu pacientes com um tipo mais severo da diabete do tipo 1 e que necessitam de várias injeções de insulina diárias.

Luz no final do túnel para quem tem diabetes mellitus

Desde o final de 2007, e com pioneirismo, o Brasil realiza cirurgia que representa uma luz no fim do túnel para os diabéticos tipo 2. Trata-se da técnica de interposição de íleo (a terceira porção do intestino del-gado), desenvolvida no Hospital das Especialidades, em Goiânia, pelo cirurgião Áureo Ludovico De Paula, criador da técnica, e sua equipe.

Feita por laparoscopia, a cirurgia consiste em aproximar uma parte do íleo do estômago, de modo a intensificar a produção de uma incre-tina, a GLP-1. A operação prevê ainda a redução de 20% do estômago, o que reduz drasticamente a produção de grelina, o hormônio do ape-tite. Isso leva à perda de peso e, assim, diminui a resistência à insulina.

A cirurgia do diabetes não é um transplante nem um implante, ela combina simplicidade e engenhosidade. Os médicos estão conseguindo, com pequenas modificações na anatomia do intestino delgado, regular a produção de insulina no pâncreas e, com isso, restaurar as taxas de glicemia aos níveis normais. A cirurgia é fruto de uma constatação até há pouco nova e surpreendente: a de que o diabetes é uma disfunção cujas origens ultrapassam as fronteiras do pâncreas, o órgão produtor de insulina, e tem a ver também com o intestino delgado.

Resultados PositivosA experiência foi relatada na edição de agosto de 2007 da revista

Surgical Endoscopy, da Sociedade Americana de Cirurgiões Gastroin-testinais e Endoscópicos. Dos 39 pacientes citados no artigo, quase 90% ficaram completamente livres do diabetes. De cada dez, três sa-íram do hospital sem necessidade de nenhuma medicação antidiabé-tica - uma cura praticamente instantânea. “Se apenas metade desses resultados puder ser repetida, teremos uma revolução no tratamento do diabetes”, diz Alfredo Halpern, endocrinologista, da Universidade de São Paulo. A cirurgia tem efeito, ainda, sobre uma série de outras doenças associadas ao diabetes - hipertensão, colesterol alto e triglicé-rides em excesso.

Aparelho é outra fonte de esperança

E a medicina continua avançando e trazendo esperança para quem tem diabetes tipo 2. Cientistas desenvolveram um aparelho que esti-mula o aumento de insulina pelo pâncreas, controlando assim a doen-

ça. A nova técnica foi apresentada em maio de 2008, em São Paulo, para especialistas da América Latina. O procedimento médico dura 30 minutos. Através de uma endoscopia, é colocado no duodeno do pa-ciente um tubo de plástico de 60 cm fazendo uma ligação direta entre o final do estômago e o meio do intestino delgado.

Os especialistas descobriram que o mais importante é evitar o con-tato do alimento com o início do intestino delgado. “O alimento sai do estômago e entra no tubo, na primeira parte do intestino delgado. En-tão, ele está dentro do tubo; ou seja, não há contato; mais rapidamente ele chega à parte final do intestino e isso tem um efeito positivo na produção de insulina no pâncreas”, afirma o gastroenterologista Almino Cardoso Ramos, que fez as primeiras experiências com humanos no Brasil e já coordenou mais de 100 procedimen-tos, no aqui e no Chile, Holanda e EUA. Segundo ele, 80% dos pacientes têm uma melhora total do diabetes, sem precisar tomar remédios e nem fazer dieta, passando a levar uma vida normal. Cerca de 20 pacientes do Hospital das Clínicas, em São Paulo, estarão recebendo o tratamento nos próximos meses.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes,

Ministério da Saúde, INCOR, Hospital das Clínicas,

Laboratórios Roche, portal ABC da Saúde, American

Diabetes Association, Agência Reuters de Notícias.

sustentabilidade

tualmente o mercado de produtos de limpeza no Brasil chega à casa dos R$ 11,4 bilhões ao ano – segundo a Abipla

– Associação Brasileira de produtos e Limpeza e Afins. De olho na importante expansão do segmento, a Rohm and Haas, líder mundial em especialidades químicas e que agora em 2009 está completando 100 anos, decidiu reforçar sua estratégia para a área de Primary Materials e investir na expansão dos produtos sob a marca Acusol® (polímeros acrílicos desenvolvidos para substituição de STPP - tripolifosfato de sódio).

A substituição do elemento fósforo, presen-te no STPP, é relevante pois, quando despejado na natureza, acaba aumentando os nutrientes da água, o que gera um aumento de algas e consequente diminuição de oxigênio, desesta-bilizando assim todo o ecossistema (processo conhecido pelo nome de eutrofização). Com a utilização dos polímeros acrílicos da Rohm and Haas, é possível garantir uma formulação

isenta ou com teor reduzido de STPP, além de garantir ganho de produtividade, o que traz economia ao fabricante.

Outro benefício dos polímeros da Rohm and Haas, diz respeito ao fato de serem não tóxicos e ambientalmente corretos. “Com a aplicação do Acusol® na formulação dos produtos de limpeza, é possível garantir um aspecto sustentável ao produto, o que traz valor agregado à marca, já que se percebe uma preocupação crescente do consumidor por este tipo de diferencial”, pondera Franklin Santos, Gerente de Vendas da Rohm and Haas.

Os órgãos do Governo Federal também es-tão atentos à questão. Tanto que, recentemente, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CO-NAMA) determinou, através da Resolução 359, que nenhum produto de limpeza poderia ter mais de 4,80% de fósforo em sua formulação. Atentos à questão, muitos fabricantes buscam atender à resolução e alternativas à substância ganham cada vez mais espaço. Mas os ganhos

“com a aplicação

do acusol® na

formulação dos

produtos de lim-

peza, é possível

garantir um as-

pecto sustentável

ao produto...”

a

RoHM anD HaaSFoca no MeRcaDo De liMpeza paRa cReSceR

46

sustentabilidade

com a utilização de alternativas como o Acu-sol® vão além dos aspectos ambientais.

Segundo Santos, outro benefício ao se op-tar pela formulação contendo a tecnologia da Rohm and Haas é o fato do fabricante ganhar em eficácia de lavagem e otimização do pro-cesso de fabricação do detergente, bem como na redução de custos. “A utilização da tecno-logia na linha de produção garante economia de energia, menor número de paradas para limpeza do maquinário, ganho de espaço com a menor quantidade de matérias-primas, entre outros aspectos que tornam o produto ainda mais competitivo”, reforça o executivo.

Atualmente, a divisão de negócios respon-sável por esta tecnologia está entre os três principais negócios da Rohm and Haas no Brasil e tem importante papel no plano de expansão e crescimento regional traçado pela companhia, que visa dobrar o tamanho da em-presa até 2010. Para o presidente da companhia no Brasil, José Fernandes, ações comerciais focadas em tecnologias que agregam aspectos como sustentabilidade e ganhos de produção tendem a trazer cada vez mais diferenciais. “É com produtos como o Acusol® que posi-cionamos a Rohm and Haas na vanguarda da indústria química de especialidades”, conclui o executivo.Me

RoHM anD HaaSFoca no MeRcaDo De liMpeza paRa cReSceR

primeira feira e congresso de negócios sustentáveis com foco na América Latina e na Alemanha aconteceu em São Paulo, em março último. A Ecogerma 2009, or-ganizada pelo governo alemão e realizada pela Câmara

de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha com o apoio do Sebrae-SP (através de seu Programa de Gestão Ambiental), reuniu empresários que trabalham com bioplástico, energia verde, artesanato de madeira de reflorestamento e até uma consultoria que oferece soluções ambientais e sustentáveis para pequenas empresas. Do congresso constaram oito simpósios e dois eventos paralelos sobre temas como energias renováveis (eólica e solar), eficiência energética em edificações, tecnologias para redes de esgoto sustentáveis, e lixo eletrônico.

Um dos produtos apresentados na feira foi o aquecedor solar de baixo custo, da empresa Sociedade do Sol, que preten-de substituir parcialmente a energia consumida pelo chuveiro elétrico, com estimativa de reduzir a demanda elétrica entre 8% e 9% e reduzir as emissões do gás estufa.

Durante o evento, a consultoria alemã Roland Berger Stre-tegy Consultants divulgou uma pesquisa sobre o potencial de crescimento do segmento de meio ambiente e sustentabilidade no Brasil e no mundo. Atualmente, o setor movimento cerca de US$ 1,8 trilhão no mundo. O mercado brasileiro de tecnologias sustentáveis movimento US$ 17 bilhões. O estudo detectou que o Brasil lidera no segmento de energias renováveis, com 43% da matriz energética “limpa”.

“Na área de biocombustíveis há uma grande oportunidade de exportação da tecnologia brasileira para os países indus-trializados”, explica Thomas Kunze, sócio da consultoria. Kunze destaca as grandes oportunidades nesses setores. “Na Alemanha, são as pequenas e médias empresas que lideram os

negócios com tecnologia sus-tentável”, comenta.Me

liderando desde 1909, a Rohm and Haas é a pioneira global na criação e desenvolvimento de tecnologias inova-doras e soluções para a indústria de materiais especiais para os mercados da construção, indústria eletrônica e aparelhos eletrônicos, conservação de alimentos, produtos de limpeza e cuida-dos pessoais, processos industriais, em-balagens e papel, Farmacêutico e Hos-pitalar, transporte e água. a companhia gerou aproximadamente 8,9 bilhões de dólares em vendas em 2007.

!Sobre a Rohm and Haas

GeStão SuStentável paRa MpeS

a

47mercado empresarialmercado empresarial

tecnologiatecnologia

lastollan®, poliuretano termoplástico, já existente no portfólio do Grupo BASF e utilizado em diversos campos

da indústria automotiva, de maquinários, estofados, calçados e vestuário, foi adequado às solicitações do mercado para confecção de um produto final com maior resistência, segurança e produtividade. A inovação surge como opção mais vantajosa frente ao uso da borracha, material mais utilizado como matéria-prima para as mangueiras de incêndio.

O produto tem características de flexibilida-de mesmo em baixas temperaturas, elasticidade e ótima resiliência. As vantagens do poliuretano termoplástico, para esta aplicação em especial, são muitas. A principal delas é a segurança para sua utilização devido ao conjunto de caracterís-ticas mecânicas como a dureza, a resistência à hidrólise - até mesmo à água salgada -, ao resse-camento, ao alongamento e ao rasgamento.

Segundo a empresa, em relação à borracha o diferencial do Elastollan® é que, por ser um produto termoplástico, pode ser reutilizado. A borracha, produto termofixo, após sofrer o pro-cesso de vulcanização, não pode ser processada novamente para nenhuma aplicação. O produto pode ser processado por extrusão ou moldagem por sopro ou injeção.

Além disso, a mangueira confeccionada em poliuretano termoplástico tem resis-tência química a fungos, bactérias e micro-organismos, características imprescindíveis de durabilidade em relação ao armazenamento e à higienização do material. “É imprescindível que o produto final assegure a total integri-dade física do usuário, pois a mangueira de incêndio é utilizada em condições extremas de pressão em operações de combate a incêndios”, destaca Paulo Scarparo, repre-sentante técnico-comercial da unidade de poliuretanos.

Mangueiras produzidas com o produto já es-tão no mercado para exportação, fabricadas pela Kidde Brasil Ltda., de Vinhedo, em São Paulo, e vendidas para uso em países do Mercosul como Venezuela, Chile e Argentina.Me

e

eM

o produto tem

diferenciais quími-

cos bactericidas,

fungicidas e que

impedem a exis-

tência de micro-

organismos.

ManGueiRa De incênDiopoliuRetano

teRMopláStico

48

tecnologia

pontos de injeção. O produto tem, ainda, um gran-de diferencial: foi o primeiro plástico de engenharia da BASF a receber o selo de ecoeficiência.

styrolux®: linha de copolímeros em bloco de estireno-butadieno (SBS). Utilizado em embalagens alimentícias, como em copos termoformados e tampas, além de filmes termo-encolhíveis e cabides transparentes. Há grande compatibilidade entre o Styrolux® e o poliestireno, se pode misturar os dois produtos para atingir a resistência desejada, além de haver redução do custo da matéria-prima. Os diferenciais de mercado do produto são combina-ção de transparência, brilho e resistência a impacto, alta permeabilidade a gás e vapor d’água, atoxidade, baixa absorção de água e excelentes propriedades de termoformagem.

Lumogen® ir: pigmentos para aplicação em transparência. O produto é utilizado para a solda de plásticos transparentes, dispensando a aplicação de negro de fumo ou de qualquer outro colorante preto. O plástico transparente com aplicação do produto absorve o laser, o que causa o derretimento do plástico e, por fim, a soldagem. Assim, a solda atinge cores transparentes e brilhantes.

neopor®: poliestireno ex-pansível com micro-partículas de grafite, proporciona efi-ciente isolamento de con-dução e convecção do calor. Apresenta alta flexibilidade, baixa condutividade térmica, boa resistência a compressão e excelente comportamento na

inovaDoReSnovações tecnológicas focadas na construção de um futuro melhor: assim a Basf define a nova linha de produtos que está lançando no

mercado. Confira os destaques:

ecoflex®, ecovio® e ecobrast: linha de plásticos biodegradáveis, compostáveis e, no caso do Ecovio® e do EcobrasT, também de fontes renováveis.Utilizados na agricultura (tubetes e bandejas de replantio, filmes do tipo “mulch”, entre outros) e embalagens para diversos segmentos. Os principais diferenciais dos produtos são suas propriedades de biodegradação e compostabilidade, além da possibilidade de usá-los tanto para produção de filmes, quanto para peças sopradas e injeção.

Basotect®: espuma de melamina usada para aplicações de conforto acústico em indústrias como bens de consumo, automotiva e principalmente na de construção. Entre suas principais vantagens, estão: o alto poder de absorção acústica em baixas freqüências, baixa densidade, estabilidade química e principalmente sua propriedade de resistência às chamas sem necessidade de aditivos. Além disso, o Basotect® pode ser pintado e utilizado normalmente como um elemento funcional acústica e esteticamente.

ultradur High speed®: polibutileno tereftalato com nanotecnologia (nanopartículas), utilizado para confecção da cadeira conceitual MYTO. O produto tem inúmeros benefícios de produção como redução do ciclo de injeção em até 40%, menores temperaturas de trabalho, menor custo de energia, maior liberdade na concepção das peças (que têm paredes mais finas), além da redução de

tecnologia

i

conceito e pRoDutoS 49mercado empresarialmercado empresarial

tecnologia

aviação vêm buscando desde 1918”, afirmou Carl Dietrich, presidente da Terrafugia. Aler-tas para os que já sonham em adquirir o carro voador: em primei-ro lugar, é preciso ser portador de uma licença especial de piloto, pois o veículo pertence à categoria de aeronave. Em se-gundo, o preço está em torno de 200 mil dólares...

A lista de espera já foi criada e o único requisito é um depósito no valor de 10 mil dólares. Me

protótipo Transition pode trans-portar duas pessoas e registra uma velocidade máxima de 185 km/h

no ar, é movido à gasolina comum, tem tração nas rodas dianteiras para circular nas ruas, um propulsor para o vôo e demora apenas 30 segundos para passar de carro para avião.

O modelo foi apresentado em março último, em Boston, EUA e de acordo com a Terrafugia, responsável pelo projeto, quan-do está no modo carro tem um tamanho que permite ser guardado em uma garagem comum. “As deslocações tornam-se agora uma experiência integrada terra-ar sem dores de cabeça. É o que os entusiastas da

caRRo voaDoR É teStaDo noS eua

empresa norte-

americana rea-

lizou o primeiro

teste de um car-

ro voador, com

uma autonomia

de voo de mais

de 700 km.

o

absorção de impactos. Além disso possui micro-partículas de grafite que absorvem e refletem os raios infravermelhos, prevenindo a dissipação do calor causado pela radiação. Desta forma, retarda os processos de condução, convecção e radiação de calor, podendo gerar dois resultados: melhor isolamento térmico e consequente maior economia de energia ou ganho de espaço por possibilitar a utilização de paredes mais estreitas. Em conjunto com a empresa Danica, Neopor® é usado para o isolamento térmico de câmaras frigoríficas indus-triais e comerciais, resultando em maior economia de energia para o proprietário da câmara, o que contribui para o meio ambiente.

Cellasto®: elastômero (microcelular) de poliure-tano de alta tecnologia, utilizado no segmento automotivo como com-ponente diferencial na suspensão de veículos. O produto já é reconhe-cido por aliar conforto e segurança.

elastocoast®: componente de poliuretano utili-zado para contenção de costas e diques. A aplicação de Elastocoast® em cascalhos ou pedras faz com que a costa seja contida, diminui o impacto das ondas e de outras intempéries sem impermeabi-lizar o solo e com biocompatibilidade (permite a presença de plantas e animais normalmente, sendo atóxico).

elastollan® e elastopan®: poliuretano termo-plástico e sistema de poliuretano, ambos já utiliza-dos em muitos campos da indústria (calçados, ca-bos, peças técnicas, peneiras de mineração, brincos de identificação animal, rodas e rodízios, filmes, peças automotivas, adesivos).Agora, combinados, os produtos fazem parte do calçado conceitual Pure 1.0, que demonstra todas as ótimas possibilidades de utilização dos dois materiais na indústria de calçados. Os diferenciais e benefícios dos produtos nesta indústria são elasticidade e excelentes pro-priedades mecânicas, leveza, não necessidade de acabamento, resistência a abrasão, flexão a baixas temperaturas, produtividade e custos de produção competitivos.Me

50

m peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos deve ser lançado em 2010 no mar do norte da Espanha (porto de

Gijon) para detectar poluição. Se o teste dos primeiros cinco modelos for bem sucedido, a equipe espera que eles sejam utilizados em rios, lagos e oceanos ao redor do mundo. O protótipo vem sendo desenvolvido pela companhia de engenharia BMT Group para os pesquisadores da Universidade de Essex.

Segundo Rory Doyle, cientista-sênior da BMT Group, há boas razões para se fabricar um robô em formato de peixe em vez de um mini-submarino convencional. “Ao usar um peixe-robô, estamos utilizando um design criado há centenas de milhões de anos pela evolução e que é incrivelmente eficiente em consumo de energia. Essa eficiência é algo que

peixe-RoBô que Detecta poluiçãou nós precisamos para garantir que nossos senso-

res de detecção de poluentes possam navegar no ambiente aquático por horas.”

Os peixes-robôs vão transmitir informações para a costa através de tecnologia de rede sem fio Wi-Fi. Para isso, contarão com ajuda de bases que também servem para recarregar suas baterias. São parecidos com as Carpas e tem um metro e meio de comprimento.

Imitam o movimento dos peixes verdadei-ros e têm sensores químicos para descobrir po-tenciais poluentes perigosos, como vazamentos de embarcações ou oleodutos submersos. Ao contrário de um protótipo produzido ante-riormente, este não precisa ser comandado e pode navegar sozinho sem nenhuma interação humana. Os robôs custam cerca de 21 mil libras (cerca de US$ 29 mil) a unidade.Me

cientistas britâni-cos criaram cinco

modelos: cada um custa cerca

de 21 mil euros e, em 2010, serão

testados no mar do norte da

espanha.

tecnologia

cRiaDo

Divu

lgaç

ão

51mercado empresarialmercado empresarial

ciGaRRo eletRônico

alto, médio e baixo. A carga é de um líquido, resultado da purificação do tabaco.

O preço também pode desencorajar os usuários a fumar. Um kit com cigarro clássico, com carregador e um cartucho de concentração alta de nicotina sai por R$ 180.

Já o kit com o formato mini custa R$ 210. Por cada cartucho é cobrado R$ 10. Me

em o mundo dos fumantes está de fora das novidades em tecnologia. Quem quiser parar de fumar tem mais um

artifício: o cigarro eletrônico ou, sim-plesmente, e-cigarro. É possível fumar, sentir o gosto e a sensação do cigarro comum. A diferença é que a fumaça é

apenas um vapor, sem produtos tó-xicos. A novidade é formada por um microchip, uma bateria e uma luz na

ponta que acende a cada tragada. Há cartuchos com três níveis de nicotina:

n

pRoMete SeR uM apoio na lutacontRa o FuMo

Divu

lgaç

ãotecnologia

informe-se:www.ecigarro.com.br

!

52

mercado

pRoMete SeR uM apoio na luta

CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, registrou nos primeiros meses do ano crescimento do

consumo de eletricidade em relação ao começo de 2008 nos segmentos residenciais e comerciais e em alguns setores da indústria.

No caso das indústrias de papel e celulose instaladas nas áreas de atuação da CPFL Ener-gia, o crescimento no consumo de energia na segunda semana de fevereiro foi de 15% sobre igual período de 2008. As indústrias químicas e de embalagens com plantas nos municípios atendidos pela distribuidora também regis-traram em média de janeiro a fevereiro cres-cimento no consumo em relação a média de novembro e dezembro de 2008.

Mesmo as indústrias metalúrgicas ligadas ao setor automotivo, segmento duramente afetado pela crise econômica no fim do ano passado, ini-ciaram 2009 registrando crescimento da deman-da em relação a dezembro de 2008, em resposta aos estímulos proporcionados pelas medidas governamentais de incentivo. “Até janeiro de 2009, nenhum grande cliente cativo ou grande consumidor livre solicitou à CPFL revisão do volume de demanda contratada”, afirma Wilson Ferreira Jr, presidente da companhia.

O consumo residencial de energia, que no quarto trimestre de 2008 registrou crescimento de 8% (ante mesmo período de 2007) nas áreas

de atuação da CPFL Energia , deve continuar crescendo em 2009. “A massa salarial vai crescer com o reajuste de 6,6% do salário mínimo. É um ganho real para as famílias. Além disso, a inflação está em queda, o que colabora para o aumento do poder aquisitivo”, afirma Ferreira Jr.

A alta real de 6,6% resulta da nova regra de reajuste que determina que a correção corres-ponda à alta do PIB do ano t-2 (no caso 2007, quando o PIB cresceu 5,7%), bem como da antecipação do reajuste para o mês de março (em 2008 o reajuste foi em abril).

A CPFL Energia atua em três segmentos: distribuição, geração e comercialização de energia. Na distribuição atende 6,4 milhões de clientes em 568 municípios, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Para-ná. Na comercialização, tem 21% do mercado livre brasileiro. Na geração, a holding controla relevantes empreendimentos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Tocantins e Minas Gerais. Seu parque gerador é composto por 33 PCH´s (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e tem participação relevante em oito Usinas Hidrelétricas. Atualmente sua capacidade de geração de energia atinge 1.704 MW, devendo alcançar 2.202 MW até 2010, quando a usina hidrelétrica Foz do Chapecó estiver operando comercialmente, e o contrato de cogeração da CPFL Bioenergia estiver em vigor.

cpFl eneRGia oBSeRva RecupeRação Da DeManDa inDuStRial

Resultados de

vendas mostram

sinais de retoma-

da da atividade

econômica.

a

53mercado empresarialmercado empresarial

mercado

Grupo M&G anunciou que, desde abril último, a capacidade de produção de sua planta brasileira de Resina PET

instalada em Ipojuca, estado de Pernambuco, passou de 450 mil toneladas/ano para 550 mil t/ano. Inaugurada em 2007, a unidade é equipada com reator único e mantém a posição de maior pro-dutora de resina PET do mundo. O investimento foi de US$ 1,65 milhão ou 16,50 US$/ tonelada. O aumento de capacidade usará uma tecnologia desenvolvida pela M&G que permite obter com baixo investimento e rápida implantação, grande incremento no volume e

significativos ganhos nos custos de produção. A nova capacidade permitirá atender plena-

mente o mercado brasileiro e também exportar para os países da região com os quais o Brasil tem vantagens competitivas. O aumento da produção ocorrerá sem descon-tinuidade de abastecimento do mercado interno, sem aumento de custo fixo e com redução dos custos de produção.

Uma segunda etapa de am-pliação já está prevista, elevando

a futura produção de 550 mil toneladas/ano para 650 mil toneladas/ano, e será realizada quando houver demanda. Me

M&G inveSte uS$ 1,65 MilHão e aMplia capaciDaDe pRoDutiva no BRaSil

o

capacidade produtiva passou de 450 mil tone-ladas/ano para

550 mil.

54

vitrine

Danisco, o maior produtor mundial de emulsificantes, promove sua linha de plastificantes para PVC, Grindsted Soft N Safe e Grindsted Acetem 60 Veg junto ao mercado de polímeros latino-americano. Os emulsicantes Danisco são versáteis e compatíveis com outras resinas, possibilitando o uso em PLA, Acrílicos, ABS e PS beneficiando flexibilidade e resistências a impactos. São de origem vegetal e estão em conformidade com a legislação Brasileira, a Comu-nidade Européia e a FDA Americana.

A M.H. apresenta sua recém lançada linha de homogeneizadores para a produção de Masterbatch, Compostos e Blendas (Drais) com medição de temperatura da massa em tempo real através de uma sonda sem contato. Esta tecnologia permite o controle total do processo bem como sua automatização completa. A Sonda possui um filtro eletrônico que lhe permite medir somente a temperatura da massa em processo, mesmo com esta a 30 mt/seg. de velocidade, com precisão de 0,5% da escala.

Os novos homogeneizadores, além de possuírem esta nova tecnologia, dispõem também de velocidade variável e controle de processo por CLP.

DiGitRol tRaz SiSteMa De contRole paRa extRuSoRaS

A Digitrol apresenta o mais novo lançamento de sua representada Dynisco: Optimal Control® é um sistema do tipo plug and play especialmente projetado para pequenas extrusoras, porém com características encontradas em sistemas maiores de controle de extrusão. O controle de temperatura com auto-sintonia com duas saídas de baixa corrente de 24 Vcc permite que todas as zonas possuam sistema de aquecimento ou aquecimento e resfriamento. A estação do operador inclui um display de cristal líquido com tela sensível ao toque (touch screen) com sistema operacional CE.NET e comunicação Modbus TCP/IP Ethernet, além de um cartão de memória de 1GB como padrão. A arquitetura de blocos no módulo de controle permite uma solução compacta e de baixo custo para pequenas extrusoras. As definições padrão do sis-tema de controle economizam horas de engenharia e gastos excessivos. O sistema é

pré-programado para atender as necessidades do usuário. O programa é carregado, testado e um cartão de memória é disponível para um sistema de backup externo. O cartão de temperatura é projetado especificamente para sistemas mono-rosca, dupla-rosca, co-extrusão ou aplicações em extrusora balão. Possui sintonia adaptativa total de controle de temperatura (bem como sintonia convencional). Telas pré-definidas e uma sequência lógica simplificam a instalação o setup. Receitas, capturas de tela e funções de registro podem ser armazenadas e carregadas a partir de vários dispositivos de memória. Possui relógio em tempo real e bateria de backup.

DaniSco a/S: pRoDutoRMunDial De eMulSiFicanteS

M.H. equipaMentoS MoStRalinHa De HoMoGeneizaDoReS

55mercado empresarialmercado empresarial

vitrine

pRopen p 5000: tecnoloGia De MaRca-

ção poR MicRpeRcuSSão

A Testor Equipamentos de Alta Qualidade traz para o mer-cado a máquina para marcação de peças Propen P 5000. Equipado com comando integrado na cabe-ça, o equipamento dispensa o uso de PC. Faz marcação com preci-são a velocidade de até 5 carac-teres por segundo em autopeças, componentes elétricos, plaquetas de identificação, tubos, barras, pe-ças metálicas e peças de plásticos

rígido em geral. Disponível nas versões eletro-pneumática e eletro-magnética, dispõe de uma área de gravação de 100 x 120 mm. Permite a identificação de componentes com textos, logotipos, data, hora, turno, etc., tanto na disposi-ção linear como radial, com caracteres de 1 a 80 mm de altura. A máquina é fornecida com um punção, teclado e software residente, pronta para utilização.

A Tidland já colocou no mercado o Eixo Contra Facas de diâmetro 200 mm e comprimento 2900 mm, que reduz o tempo de acerto das larguras de corte substancialmente, permitindo um aumento instantâneo de produtividade. As contra facas fornecidas foram fabricadas com tecnologia Tidland em aço D2, assegurando uma vida três vezes superior as contra facas anteriores (em aço 52-100). A empresa mostra também sua extensa linha de produtos, entre os quais estão acessórios, componentes e serviços para as indústrias de papel, filmes plásticos, gráficas, jor-nais, non-wovens, laminados e alumínio, eixos e castanhas pneumáticas, sistemas de corte longitudinal, recuperadores de tubetes, cortadores de tubetes, mancais de troca rápida, sistemas para movimentação e embalagem de bobinas e sistemas para medir e controlar cor.

tiDlanD: eixoS contRa

Faca pneuMáticoS

56

A Borealis, uma das líderes em soluções inovadoras em plásticos que agre-gam valor, mostra ao mercado sua nova família de produtos. Dentre as peças, estão o BorcomTM microcomposites, uma nova geração para reduzir peso e custos entre 8 a 24%, com desempenho único e excelente processabilidade; e o NepolTM, novo concentrado de polipropileno modificado com fibras de vidro longas. Para peças automobilísticas com alta demanda de desempenho, esta tecnologia reduz a quantidade de material compostado, utilizando-se de um concentrado de PP com fibra longa, diluído com um outro composto de PP, fornecido direto do reator com alta fluidez e altamente aditivado, pronto para uso no processo de injeção. Promete estabilidade dimensional, alta rigidez, resistência ao impacto, estabilidade de processo, baixa absorção de umidade e alta resistência a fluência, mesmo em elevadas temperaturas.

A empresa apresenta também os XmodTM, compostos de polipropileno modificados com fibra curta de alto desempenho (HPGF), alternativa de custo mais baixo, menor densidade, menor absorção de umidade, e tecnicamente viável como alternativa na substituição de PA 6 GF, particularmente em peças técnicas automobilísticas abaixo do capô, tais como defletores de ar, coletores de ar, distribuidor de água, entre outras.

BoRealiS apReSenta Sua FaMília De pRoDutoS

vitrine

SeRli: peçaS e inSeRtoS paRa toDoS oS SeGMentoS

A Serli, que atua no segmento de usinagem de alta precisão há mais de 8 anos e é certificada ISO 9001:2000, apresenta sua nova linha de peças em Aço, Metal Duro (Widia), e Diamante, fabricadas com avançada tecnologia. Apresenta também suas linhas de Ferramentas para extrusão, Cabeçotes, Difusores, Bicos com inserto em Metal Duro ou Diamante, Fêmeas em Metal Duro; Ferramentas para componentes eletrônicos, peças para insersora de componentes e empresas de eletrodomésticos; Ferramentas para estampa-gem (corte e dobra e repuxo): Punções, Matrizes e ferramentais completos, fabricados em aço, Metal Duro ou combinados; Facas especiais em Aço ou Metal Duro com perfis simples, serrilhadas ou especial, para corte de papel, papelão, celulose, entre outros produtos.

57mercado empresarialmercado empresarial

vitrine

Um dos obstáculos para se trabalhar com água mais fria, nos processos de injeção e sopro de resinas termoplásticas, é o fenômeno de condensação. É comum escutarmos que nessas condições o molde fica “suado”. Isso ocorre sempre que uma superfície fria está abaixo da temperatura de ponto de orvalho que, em dias úmidos, pode exceder 18ºC. Nestas condições, o vapor d’água presente no ar ambiente condensa, formando gotículas de água na cavidade e nas laterais do molde. Um dos atuais destaques da Mecalor é a Unidade de Ar Seco - UAS - desenvolvida especificamente para prevenir a condensação. O fluxo de ar seco (de 1.000 a 5.000m³/h) que sai do topo da unidade é transportado por um duto flexível e direcionado sobre a região ocupada pelo molde criando uma barreira à penetração do ar ambiente úmido. Desta maneira, o molde pode trabalhar mais frio e a produtividade pode ser mantida em seu ponto ótimo ao longo do ano. Ao contrário do que ocorre na maioria dos secadores de ar, o conceito inovador utilizado na Unidade de Ar Seco Mecalor dispensa o uso de água gelada para o pré-resfriamento ou pós-resfriamento do ar e possibilita uma economia de até 50% no consumo de energia em relação às tecnologias de secagem por dessecante. Um controlador PID garante o ajuste preciso do ponto de orvalho do ar seco independentemente das condições atmosféricas reinantes. O fácil acesso para manutenção e limpeza dos filtros de ar e a simplicidade de operação são outros fatores que explicam a boa receptividade da UAS.

uaS, Solução Da MecaloRpaRa pReveniR conDenSação

58

vitrine

noviDaDe paRa o MeRcaDo DepláStico-MaDeiRa: StRuktol tpw 709

Já está sendo comercializado o Struktol Tpw709, o único lubrificante não-metálico com ação externa/interna, utilizado como solução na melhoria do pro-cessamento por extrusão de compostos carregados com farinha de madeira ou fibras naturais, através de um exclusivo mecanismo de lubrificação e molhamento. Dentre os benefícios de sua aplicação, estão a melhor dispersão da fibra/madeira, fluxo balanceado através da matriz, eliminação de defeitos de superfície, aumento facilmente mensurável da produtividade, redução de torque e temperaturas de processo, excelentes resultados em uma série de polímeros: PEAD, PP, PVC, ABS e PS com ou sem agente de acoplamento, baixa dosagem requerida para alcançar o resultado desejado em relação a outros lubrificantes no mercado.

SeRRa autoMática euRoMatic 400 R cn - oMpA Euromatic lança a Serra Automática Euromatic 400 R Cn-Omp, que

possui linha de corte de tubos completamente automática, para corte de tubos em ângulo de + / - 60º a comando numérico (CN). Tem painel opera-tivo tipo “touch screen”. O avanço de barras tipo passo a passo é acionado eletronicamente via servo motor e fuso de esferas. Carregador de barras automático a plano inclinado, Velocidades de corte: 40 a 120 RPM (variável eletronicamente) – sendo redondos: 10 a 130 mm e quadrados 10 x 10 a 100 x 100 mm. Utiliza Serra Circular em HSS Diam. 400 mm. Pesa 2600 Kg.

A Kraton, focada em novas tecnologias e aplicações que têm revolucionado indús-tria dos SBC, inova novamente, oferecendo em escala global produtos e aplicações superiores em Adesivos Intercamadas, Alternativa ao PVC e Polímeros. Seus Adesivos Intercamadas unem materiais dissimilares, tais como resinas de barreira e poliolefinas, criando a força e a flexibilidade necessárias para aplicações em embalagens como os “stand up pouches” e as embalagens transparentes retornáveis, com os benefícios de características de melhor fluxo para filmes multi-camadas e métodos de processo mais eficientes. Como Alternativa ao PVC, a empresa mostra avanço tecnológico com um material que possui aparência e propriedades similares ao PVC sem a adição de plastificantes. Disponível em viscosidades apropriadas para filmes soprados e planos, moldagem e outros processos de extrusão com os benefícios de resistência ao calor que são necessários aos processos de esterilização, sendo compatível com poliolefinas. Quanto aos Polímeros ERS, lança a nova família de polímeros Kraton G de Segmento de Borracha Fortalecido (ERS) - que apresenta um segmento macio de borracha único e estruturas de polímero desenhadas sob medida e com precisão para a melhora da compatibilidade com polipropileno. Os produtos da nova linha trazem os benefícios de transparência mais pronunciada em polipropileno e uma ampla faixa de índices de fluxo, sendo uma alternativa ao PVC plastificado.

pRoDutoS e aplicaçõeS kRaton

59mercado empresarialmercado empresarial

A Avantemaq, empresa com larga experiência no mer-cado de Plástico e Máquinas Operatrizes, lança soluções para os problemas eenfrentados no dia-a-dia pela indústria de transformação e deformação. A parceria com empresas chinesas e com a Proimport Brasil (que fará toda a parte de Logística de importação, movimentação e distribuição dos produtos a serem comercializados) veio reforçar a capacidade de atender as necessidades e anseios desse mercado consumidor.

avanteMaq tRaz SoluçõeS eM MáquinaS

opeRatRizeS

DuRit: SoluçõeS eM FeRRaMentaS

De Metal DuRoA Durit apresenta suas

soluções em ferramentas de metal duro para a deforma-ção a frio nas mais diversas áreas de aplicação, como trefilação, extrusão, lamina-ção, corte, dobre, repuxo, compactação, ou seja, em todo processo produtivo onde há desgaste ou corro-são nas ferramentas de aço. A empresa realiza projetos customizados, atendendo às mais diferentes solicitações.

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vitrine

kyoceRa Do BRaSil lança inSeRtoS inovaDoReS

A Kyocera do Brasil acaba de lançar, entre outros produtos, insertos de Cermet, Ce-râmica e CBN com a exclusiva cobertura Megacoat, que proporciona maior resistência ao desgaste e craterização, além de maior temperatura de oxidação (200 graus acima das coberturas convencionais de TiN / AlTiN), garantindo resistência ao calor e usinagem estável mesmo em altas temperaturas. Confira:

• Inserto de Cermet PV7010 (acabamento de aços em geral) e PV7005 (acabamento de ferro fundido) - Os insertos de Cermet com estrutura supermicrogrão possuem a exclusiva cobertura Megacoat, combinação que permite altas velocidades de corte, maior resistência ao desgaste e ao calor além de alta precisão no acabamento.

• Inserto de Cerâmica PT600M - A sua composição Al2O3 com cobertura Megacoat garante alta performance no torneamento de materiais endurecidos e ferro fundido.

• Inserto de CBN KBN35M - Recomendado para cortes interrompidos de materiais endurecidos, como aço liga e aço molde. Além da cobertura Megacoatt, possui “cell fiber” em sua estrutura, o que permite uma excelente resistência a quebras e aumento da vida útil da ferramenta.

• Inserto de CBN KBN60M - Indicado para torneamento de ferro fundido cinzento, é uma combinação de partículas CBN com elementos aglutinadores de cerâmica e cobertura Megacoat, o que proporciona melhor resistência a lascamentos, excelente estabilidade em usinagens a altas velocidades e maior vida útil.

• Inserto de Cell Fiber CF1 - Recomendado para usinagem em altas velocidades de corte em materiais, como inconel e ligas resistentes ao calor.

• Barra de mandrilar Dynamic Bar - O exclusivo formato aerodinâmico da barra permite uma melhor evacuação de cavaco e sua maior rigidez garante excelente estabi-lidade na usinagem.

• Inserto de Cermet TN6010 - Ideal para semi-acabamento de aços em geral, possui uma dureza superior apresentando resistência a quebras e ao desgaste.

A Mash Compostos Plásticos apresenta aos consumidores sua linha MashPlus, destinada a industrialização de produtos de clientes e parceiros. Entre as peças industrializadas está a Estante Deslizante para Porta-moldes e Ferramentas da Brasfixo, um sistema inovador para armazenagem que valoriza o espaço e aumenta a eficiência e oferece os seguintes benefícios: reduz o tempo de set-up pelo aumento da praticidade, facilita o deslocamento de peças pesadas pelo uso de ponte rolante ou guindastes, elimina o uso de empilhadeiras quando usado com ponte rolante, facilita e otimiza a estocagem aumentando a durabilidade dos porta moldes e ferramentas, aumenta organização permitindo a criação de layout funcional, reduz o espaço ocupado com paletes no chão; a estrutura modular permite regular altura das gavetas, altura útil, largura útil e profundidade útil conforme necessidade do cliente. Os equipamentos da Mash são capacitados para a produção de produtos à base de PP, PE, ABS, PC, PPS, POM, e outros de Engenharia. Entre os produtos de linha destacam-se: 1- Linha MasterMash: auxiliares de processo, retardantes à chama, antibloqueio, antioxidantes, antiestáticos, absorvedores de UV, etc. 2- MashComp: reforço, condutivo, antichama com ou sem halogênio, coloridos, etc. 3- MashBlend: Antichama com ou sem halogênio, alto impacto, condutivos, entre outros.

MaSH lança a eStante DeSlizante BRaSFixo

61mercado empresarialmercado empresarial

A Injecom, especializada no processo de injeção de peças técnicas (e já se posicionando com uma das grandes empresas de transformação de plásticos no País), mostra ao mercado soluções tecnológicas para diversos segmentos do mercado interno e externo – produzidas em seu moderno parque de máquinas por uma equipe qualificada para o desenvolvimento, execução e manutenção de moldes e ferramentas.

injecoM: noviDaDeS na injeção De peçaS tÉcnicaS

nova GRaxa Multi-uSoRocol tuRMaline

A ITW Chemical Products apresenta a nova graxa Rocol Turmaline, desen-volvida com excelentes propriedades adesivas e aditivos EP, visando prolongar a vida de rolamentos submetidos à água, alta temperatura ou cargas. Aplicações em rolamento, mancais, motores elétricos, moinhos e tefila. Tem alta resistência à água e à temperaturas até +200ºC.

linHa De caStanHaS Da aBaFixAbafix Metalúrgica traz ao mercado sua linha de Castanhas Moles, Duras e

Especiais, além de Placas para Tornos Convencionais e CNC – especiais para o segmento de fixação para máquinas operatrizes. Para a produção da linha de aces-sórios Castanha Mole utiliza aços SAE 1045 e A36, e para a de Castanhas Duras usa aços SAE 8620 3 SAE 8640.

villaReS MetalS lançanovo centRo De SeRviçoS DetRataMento tÉRMico

A Villares Metals, maior fornecedor de Aço Ferramenta da América Latina, apresenta seu novo Centro de Serviço de Tratamento Térmico para clientes do seu Centro de Distri-buição e Serviços. Equipado com o que há de mais moderno em termos de fornos a vácuo, atmosfera controlada, nitretação a plasma, fornos de revenimento, sub-zero, possui um moderno sistema informatizado que controla e monitora todos equipamentos, garantindo a realização dos diversos ciclos térmicos de acordo com as melhores práticas e também o desempenho do ferramental dos clientes.

vitrine62

tanto interna quanto externa (ex.: em reach stacker, STS ou sistemas de movi-mentação de containers).

Em 2006 a Igus iniciou uma linha de pro-dução de cabos montados com conectores para atender a demanda no País.

redução de custos comprovada“O desenvolvimento constante dos produtos

Igus possibilita-nos oferecer aos clientes uma redução concreta de custos em relação às peças comuns de mercado. Fizemos um estudo nesse sentido e comprovamos, por exemplo, que, se um cliente que consome guias lineares com esferas (o modelo comum de mercado) passar a usar guias lineares autolubrificantes Drylin® da Igus, cujas dimensões de montagem são as mesmas, ele obtém uma redução de custos de até 25% dependendo da aplicação. Essa redução de custos se estende para os outros produtos de nossa linha”, enfatiza Rafael Goes.

“Diante do cenário que se encontra o merca-do mundial e nacional, produtos que consigam agregar qualidade e, ao mesmo tempo, apresen-tem uma redução de custos, são essenciais. E é com base nessa filosofia que a Igus mais um ano participa da Feimafe”, conclui o Coordenador de Marketing da empresa.

ilial de um grupo alemão presente no mercado mundial há 45 anos, a Igus do Brasil está tão integrada ao mercado na-

cional desde sua criação, em 1996, que já pode ser considerada uma empresa brasileira de alta tecnologia em sistemas industriais. A bagagem internacional veio agregar-se a uma filosofia de trabalho que tem como base a inovação em polímeros e que visa proporcionar aos clientes soluções que facilitem as instalações industriais e reduzam drasticamente os custos de manutenção.

“O tipo de polímeros trabalhados pela Igus poderiam ser traduzidos por plásticos de enge-nharia, devido aos componentes que adiciona-mos em sua composição” - explica Rafael Goes, Coordenador de Marketing da empresa.

Os principais produtos da Igus do Brasil são esteiras porta-cabos, cabos especiais de movimentação, cabos montados com conec-tores, conduítes flexíveis, guias lineares, buchas autolubrificantes, mancais de rótula e mesas fuso. Dessa linha, destaca-se a esteira porta-cabos, um sistema de proteção de condutores em movimentação, evitando que os mesmos estejam soltos e aumentando sua vida útil. Po-dem acondicionar cabos elétricos, mangueiras pneumáticas, hidráulicas, etc. Sua utilização é

iGuSF

“Diante do cenário

que se encontra o

mercado mundial

e nacional, produ-

tos que consigam

agregar qualidade

e, ao mesmo tempo,

apresentem uma

redução de custos,

são essenciais...”

especial

inovação eM ReDução De cuStoS!

63mercado empresarialmercado empresarial

release

tuBonil – DeSDe 2006, uMa novaopção

A Tubonil está no mercado desde 2006, mas seus profissionais contam com muitos anos de experiência no segmento. A empresa atua no mercado de tubos de aço carbono sem costura e com costura, de pequenos e grandes diâmetros, comercializando também a linha de Tubos Es-peciais de 12” a 24” SCH 40 A SCH 160, Tubos Mecânicos ST52 de 50,00mm a 650,00mm pare-des grossas, padrão e fora de padrão.

Localizada no município de Guarulhos – SP, numa área de 2.500m2, tem instalações moder-nas e funcionais que lhe permitem atender, com alto nível de qualidade, todas as demandas de seus clientes e fornecedores em todo o Brasil.

A maior preocupação da empresa é com a satisfação de seus clientes e com o cumpri-mento qualitativo de suas atividades: assim,

dedica-se à melhoria contínua de seus produtos e serviços.

Tudo isso faz da TUBONIL mais que um distribuidor de tubos de aço, um parceiro de negócios preocupado em atender seus clientes de forma diferenciada, orientando e prestando suporte técnico.

tubonil comercial de tubos de aço [email protected]•www.tubonil.com.br

Fone/Fax: (11) 2406-7494

64

BöllHoFF – FoRneceDoR inteRnacional De eleMentoS paRa Fixação

Com produção própria, inovação tecnológica e competência técnica, a Böllhoff oferece aos seus clientes sugestões de engenharia e soluções técni-cas através de uma completa gama de produtos e serviços.

Todos os produtos contam com certificação de qualidade, que vão desde itens standard e produtos especiais, até equipamentos de instalação, além do ECOSIT (Economic Supply In Time)

Para atender todas as necessidades dos clientes a Bölhoff disponibiliza:

• Parceria competente para indústrias inovadoras. • Estreita colaboração com os clientes na busca

contínua de uma melhor solução de desenvolvi-mento.

• Serviços atendem a diversos tipos de mercado. • Engenharia de aplicação que possibilita o

cliente optar sempre por uma solução mais segura,

eficaz e econômica em relação às suas necessidades de fixação.

Sua alta tecnologia está apta a tender aos mer-cados: Automobilístico, Fabricação de máquinas e equipamentos, Indústria eletro-eletrônica, plástica e estamparia, Indústria moveleira e Agroindústria.

www.bollhoff.com.brjundiaí (11) 2136.2634 / 2136.2671 - [email protected]

curitiba - pR (41) 2101.7077 - [email protected] alegre - RS (51) 3511.3050 - [email protected]

release 65mercado empresarialmercado empresarial

66

açoS e MetaiS MolDaluM - coRte e DoBRa SoB MeDiDa

www.moldalum.com.bre-mail: [email protected]

Fone/Fax: (11) 2036-9500

A Aços e Metais Moldalum Ind. Com. Ltda., apesar de jovem, foi formada com o objetivo de atender as necessidades das empresas na área de aços e metais, inclusive ligas especiais, sob o slogan “pontualidade gera produtividade” está focada na qualidade de seus produtos.

trabalhando sempre em parceria com nossos clientes, aliando atendimento personalizado comprofissionais altamente capacitados, à agi-lidade e presteza nas entregas.

A Moldalum trabalha com toda linha de aços inoxidáveis aisi 302 303 304 304l 310 316 316l 316ti 317 321 347 - anti salinico e duplex - a182gr 410 420 430,bem como alloys monel inconel incolloy titânio etc, em todos os forma-tos - barras-chapas-bobinas-tubos-cantoneiras, inteiros e cortados sob medida ou conforme desenho.

Trabalha tambem com a linha completa de metais não ferrosos - aluminio cobre bronze latão estanho niquel chumbo zamak - agora tambem com fundição, e aços p/ ferramen-ta - vc vnd vw3 vp20 vwm2 h13 vco etc aço prata carbono e tungstênio - beneficiamento e cementação.

Por tudo isso, não corra riscos - consulte-nos sempre

release 67mercado empresarialmercado empresarial

índice de anunciantes

123 achei ..........................................................................70/71

a Barateira Desentupimento ............................................... 45

acMw indústria e comércio ltda ..........................................19

açoramo Distribuidora de aços ............................................ 52

alfa produtos Siderúrgicos ................................................... 37

anuário das indústrias ......................................................... 73

astonia comércio de embalagens ltda ............................... 67

atlanta Rolamentos .............................................................66

Band Service com imp exp ltda ...........................................65

BGl - Bertoloto & Grotta ltda .............................................64

Böllhoff Service center ltda.................................................. 12

Bombas climax ind e comércio ltda ....................................40

Brasved .......................................................................... 16 / 51

cabos de aço São josé ltda ................................................ 17

casa Ferreira ........................................................................ 57

ciesp ............................................................................... 38-39

cntv .................................................................................... 33

cobermec ind e com de coberturas ltda ............................ 35

cobrasmaq Máquinas industriais ltda ................................65

cofibam ................................................................................ 27

comércio de aços e Metais Moldalum ltda ........................ 67

D & D Manufatureira ltda ...............................68-69 / 3ª capa

De carlo usinagem e componentes ltda ............................40

engemac de jundiaí ............................................................. 58

extretec indústria e comércio de trefilados ltda .................56

Faisteel central de aços ltda ............................................... 17

Fesma .................................................................................66

Furoexpress com chapas perfuradas ...................................66

Guarú-aço ............................................................................ 58

Guia empresarial ................................................................. 72

igus do Brasil ltda .......................................................4ª capa

Mudras comercial e industrial ltda .....................................56

Multiangulari usinagem de precisão ltda epp ..................... 15

novoaço especial ................................................................. 36

organizações king de contabilidade .............................. 26

perfisa ..................................................................................65

pirafer .................................................................................. 58

pitacrina ................................................................................10

poloplástico comércio de plático ltda ................................. 67

pordial componentes eletrônicos ltda ..................................10

prensas MvS ........................................................................ 58

primus industrial ltda...........................................................65

prócorte produtos Siderúrgicos ltda ..................................... 53

Raritubos Distribuidora tubos de aço ltda ......................... 36

Retentores inhasz indústria e comércio ltda ...... 60 / 2ª capa

Spar Flex Fios e cabos especiais .......................................... 13

Stamper indústria e comércio de peças ltda .......................66

Super Finishing do Brasil coml ltda .......................................5

tecmol Molas téc ind e com ltda ......................................54

torame ind de cabos de aço ltda ......................................60

tubonasa aços ltda ............................................................ 67

tubonil comercial ................................................................. 57

vedalara vedações industriais ............................................ 35

vidalfer comércio de Ferro e aço ltda ................................. 53

wimaq industrial ltda ..........................................................40

74

Este caderno é dedicado aosprodutos e equipamentos

do setor industrial.

Ex.:

Para obter informações adicionais

sobre os produtos, ligue para

0800 12 03 33e informe o código a ser

pesquisado

[ LANÇAMENTOS ]76 caderno especial

Dentre as mais significantes novas funcio-nalidades destacamos: Reconhecimento e Usinagem Automática da Topografia de Sólidos – o Mastercam X3 traz esta função poderosa para criar, num clicar do mouse, usinagens e furações destas

peças. A topografia é reconhecida, o bloco é reconhecido, e automaticamente as usinagens são criadas a fim de usinar a peça por completo. É uma automação do processo de grande valor para os usuários experientes e muito fácil de usar para os usuários novatos. Usinagens 2D em Alta Velocidade – O sucesso das usinagens 3D em Alta Velocidade do Mastercam X permitiu diversas novas estratégias e técnicas exclusivas para usinagens 2D. Além da otimização para corte em alta velocidade e usinagem de materiais duros, os acabamentos são melhores e vida útil da ferramenta é maior. Usinagens 4 e 5 Eixos mais Rápidas – Um aumento substancial na velocidade das usinagens multi-eixos, combinada com funções para controle ainda maior da trajetória, trouxe novo patamar de produtividade aos usuários.

Mastercam X3

BF 09 049-04Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O alimentador de barras CAM 325 é indicado para empresas que pre-tendem investir na automação da

usinagem de peças seriadas. O CAM 325 foi projetado para trabalhar exclu-sivamente com tornos automáticos (cames). Com um magazine para barras de 3 a 25 milímetros de diâmetro, em formatos redondos, tubos ou perfis, com até 3 metros de comprimento, o CAM 325 possui sistema de alimentação com duplo empurrador, característica que torna o alimentador mais curto, auxiliando no layout da fábrica. Dependendo do comprimento da peça, o CAM 325 pode aumentar a produtividade em, pelo menos, 30%.

Alimentador de Barra CAM 325Aumenta a produtividadeem no mínimo 30%

Desenvolvemos uma linha de compos-tos, voltada a melhorar o processo de fabricação da ráfia, material largamente

utilizado no setor agrícola (sacos de fertilizantes, embalagens de ração animal, etc) e também nas sacolas retornáveis (as chamadas ecobags). São três concentrados com codificação especial. O PP-RF 10146 (composto antifibrilante + Dióxido de titânio); PP-RF 10149 (composto antifibrilante); PP-RF 5453 (com propriedade anti UV e capacidade de redução no arraste de água). Os benefícios conferidos por esses produtos estão atrelados a uma maior produtividade nas linhas produtoras de ráfia, o que gera economia para quem produz. São componentes que inibem a geração de pó no processo, o que evita a abrasão e o desgaste das máquinas; reduzem considerável a formação de aparas, evitando perdas de material; melhoram o desempenho mecânico, contam com propriedade anti UV e, ainda, diminui o arraste de água no composto final (arraste de água).

Compostos para Ráfia

BF 09 128-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 086-04Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O equipamento industrial tem grande porte, rigidez e potência e é ideal para fresar, descascar e mandrilhar grandes peças em tempo reduzido. A máquina pode ser utilizada também para afiação

de facas industriais. É um equipamento único em sua categoria, por ter um custo aproximado ao de uma fresadora comum. Pode ser utilizado para usinagem de peças em geral e moldes, para empresas de pequeno e médio porte. As características gerais do equipamento é que para os modelos possuem guias quadrados dos eixos x e y, totalmente engrenada, subida automática da mesa, avanço automático dos eixos x e y. Com peso líquido entre 2100 e 2200 quilos, a Fresadora Universal ISO 50 possui tamanho da mesa de 320 x 1320mm, curso longitudinal 750mm, curso transversal 300mm, curso vertical de 400mm, ângulo giratório da mesa ±45º, motor principal 4KW e motor de avanço 0.75KW.

BF 09 077-04Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

A nova geração de Tochas Flux-Cored - ade-quado para aplicações extremas na construção de gasoduto, revestimento de soldas ferro-viárias, bem como reparos. Possui isolação

de cerâmica, robusta proteção de alumínio contra calor e bicos de contato banhados em prata. Equipado com tocha de troca-rápida de pescoço, fixa-se a qualquer ângulo e possui alta flexibilidade do cabo BIKOX® R para apli-cações em rigorosas temperaturas de até -30 C. Em todas estas operações, a ALPHA Flux oferece ótimo manuseio.Classificação:330 A com arame de solda FLUX-CORED auto-protegido 60% ED, Arame-ø:1.2 - 2.4.

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BF 09 054-03 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Fresadora Universal ClarkDesenvolve de 35 a 1.600 rpm.

BF 09 140-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Dotada de cabeçote com giro de 900 e alojamento cônico ISO 40, a FU 3/1500 é acionada por motor principal 5,5 cv, tra-balhando com velocidade de 35 á 1.600

rpm, avanço longitudinal e transversal de 12 a 2100 mm/min e vertical de 4 a 700 mm/min. Admite peças com peso de 300Kg sobre a mesa de 300 x 1500 mm, onde exerce ângulo de giro de 450. Possui curso longitudinal, eixo X, de 920; transversal, eixo Y, de 235 mm; e vertical, eixo Z, de 400 mm, equipada com leitura digital 3 eixos.

Fresadora Universal ISO 50

77mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

BF 09 125-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 124-02Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:BF 09 133-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 124-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

A Sopradora HC75 W é de grande porte, elevado rendimento e dotada de um excepcional diferencial em relação às máquinas disponíveis no mercado: in-versor de freqüência, das marcas Fuji ou Mitsubishi, instalado na extrusora, que proporciona considerável economia de energia na operação. A Sopradora

Invex HC75W atende volume máximo de sopro de 25 litros, com força de fechamento de 190 kN, possui sistema de retirada automático das peças sopradas por pinça e cabeçote acumulador tipo “fifo” – onde o primeiro material a entrar no cabeçote é o primeiro a ser expulso, não ficando material residente no cabeçote e com sopro inferior. Indicada para o sopro de embalagens de produtos químicos, partes e peças auto-motivas, produtos de higiene e limpeza, alimentício, entre outros.Outras características reforçam suas qualidades técnicas: circuito hidráulico proporcional, trabalhando com válvulas direcionais da japonesa Yuken garantindo maior precisão de movimentos; maior velocidade para o ciclo seco e melhor sistema de proteção do molde, ou seja, os movimentos do fechamento são mais rápidos e o travamento acontece com amorte-cimento; máquinas equipadas com programador de “parizon” da marca Moog e CLP tipo “touch screen”.

A Injetora Hidráulica BT-3200 V, Sinitron - Borchê, foi desenvolvida para trabalhar em ciclos rápidos com movimentos simultâneos. É indicada para a fabricação de variados tipos de

peças, atendendo mercados diversos, tais como utilidades domésticas, embalagens (de água, tampas, preformas, etc..), peças técnicas para os setores automotivo, de construção civil, telefonia e eletrônica; frascos para cosméticos e de higiene, além de itens para a indústria farmacêu-tica. A Injetora BT-3200V, que pode efetuar a extração de peças durante o movimento de abertura da placa móvel ou a plastificação durante a abertura da placa móvel, possui curso máximo de abertura de 580 mm, oferece espaço entre colunas de 670 x 670 mm, dimensões das placas fixa e móvel de 950 x 950 mm e alturas de molde máxima e mínima de 655 mm e 220 mm respectivamente. Com força de fechamento de 3200 KN, a Injetora BT-3200V tem 10 regulagens de parâmetros de injeção, 5 para recalque, 3 para a plastificação, contra pressão controlada pelo CLP da marca Keba e com acumulador de Nitrogênio Standard neste modelo, possui réguas transdutoras lineares para controle da posição do conjunto de fechamento, conjunto de injeção, encosto do bico injetor e para o extrator hidráulico, além de memória alfa numérica para moldes e regulagem automática da altura de molde e pressão de travamento.

A unidade de negócios Pigmentos Inorgânicos apresentará as linhas Bayferrox® Z (920Z, 512 Z e 360 Z) e Bayferrox® T (Preto 303T e Marrom

645T), base de materiais menos agressivos, com baixos teores de metais pesados, atóxicos e ecologicamente corretos. A novidade na feira é o novo Bayferrox 624 M que complementa o portfólio de tons marrons na linha de pigmentos inorgânicos. Os pigmentos Bayferrox® voltados para o mercado de plástico podem ser utilizados em embalagens e equipamentos plásticos em contato com alimentos e bebidas, plásticos laminados e master batch, aplicado em produtos que necessitam ser moldados ou injetados. Estes pigmentos apresentam alto grau de fineza e dispersabi-lidade - facilitando o processo de moagem, e atendem os requisitos de qualidade e pureza exigidos pelo Ministério da Saúde na Resolução 105 da Anvisa. A linha Bayferrox® para plásticos está disponível nas cores vermelho, preto, amarelo e verde (óxido de chromo).

Sopradora HC75 W

Injetora Hidráulica BT 3200 V

Nosso novo lançamento é a Linha de corte transversal 3,75 mm X 1600 mm desenvolvida especialmente para centros de serviços e empresas que necessitam de chapas com ótima qualidade e com velocidade de produção. Esta linha trabalha controlada automaticamente pelo painel, e para agilizar a colocação de bobina, algo que gera um grande desperdício de tempo nas empresas, desenvolvemos um desbobinador com expansão hidráulica para 15 ton em balanço com capacidade de expansão sem uso de complementos para bobinas com diâmetro interno de 508 mm e 610 mm (Temos modelos de desbobinadores até para 35 ton). Após a colocação da bobina, o braço “peeler” em conjunto com o abridor de pontas, levam a chapa até a mesa de entrada sem a necessidade de operações manuais (dando maior segurança para o operador). O equipamento além de possuir um conjunto pré-endireitador, no qual um dos eixos é produzido em sistema “bombê” (uma exclusividade de nossa empresa) e que permite tirar melhor as tensões da chapa tanto na transversal quanto longitudinal garantindo uma melhor qualidade no aplainamento, possui também conjunto de aplainamento com 11 eixos feitos com materiais especiais de primeira qualidade de forma a garantir uma chapa com um primoroso aplainamento. Ele possui as seguintes características: Chapas de 3,75 mm em material SAE 1020 ou chapas até 3,00 mm em materiais mais resistentes como kor 500, SAE 1045 e outros materiais. O equipamento além de dar um excelente aplainamento na chapa tem um corte rápido e com precisão de 0,5 mm de forma a satisfazer plenamente o seu cliente.

Linha de Corte Transversal Economiza até 60%de água

Corantes Inorgânicos Linha Bayferrox

[ LANÇAMENTOS ]78 caderno especial

Projetado em especial para os fabricantes de extrusoras e compostos, o novo dosador ProFlex assegura facilidade na operação, reconfiguração, limpeza, manutenção e concentra na flexibilidade o foco de seu desenvolvimento. Assim, a posição de mon-tagem do motor e do tubo de dosagem pode ser alterada. Dosador é de fácil operação e

manutenção otimizando o posicionamento do dosador, com possibilidade do arranjo de até oito dosadores.O novo equipamento também permite a montagem fácil e rápida de rosca simples ou dupla em caso de troca de material e nova aplicação. O ProFlex C se caracteriza pela assimetria do compartimento de dosagem flexível de poliuretano e pelo sistema de agitação, que compreende seis pontos de contato, podendo ser ajustado sem influência na velocidade da rosca de dosagem. Além do mais, o dosador propicia a execução de operações por dois lados diferentes, o que reduz o espaço para a sua instalação e facilita o acesso de todos os componentes críticos. Permite desmontagem rápida e sem necessidade de ferramentas especiais. O equipamento dispõe de duas células de carga tipo multi-point – o coração para a dosagem gravimétrica – e eletrônica dedicada Disocont. Aplica-se a resinas, pigmentos, cargas, modificadores e inibidores UV, com capacidade de dosagem até 6 mil l/h.

Dosador ProFlex

Os inversores de frequência da linha J1000 foram criados especialmente para aplicações que utilizam variação de velocidade, mas que dispensam a necessidade de frenagem.Estes inversores são ideais para uso em esteiras ergométricas, para fechamento e abertura de portões automáticos, compres-sores domésticos, bombas de piscinas, ventiladores, lavadoras industriais, máqui-nas de embalagem, exaustores, máquinas

agrícolas, entre outras aplicações. Apesar de compacto e de ter sido concebido para ser uma opção mais econômica, o J1000 oferece grande confiabilidade e facilidade de operação, além de poder ser ajustado para diferentes tipos de aplicação. Como uma evolução natural do J7, o novo produto é disponibilizado nas classes de tensão de 100V, 200V e 400V. Assim como os demais produtos, a nova linha de inversores foi desenvol-vida seguindo a norma RoHS (restrição do uso de substâncias nocivas no processo de fabricação), e apresenta MTBF (tempo médio entre falhas) de 28 anos e taxa de falha de 1 em 10.000. São disponibilizados também vários opcionais, como potenciômetro, comunicação RS-232 para operador digital remoto, unidade de cópia via USB, operador digital remoto (LCD), filtro de entrada padrão CE, entre outros.

Inversores Compactos J1000

BF 09 084-03Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 126-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

A CUT 30 possui maior capacidade para trabalhar com peças de grande porte, sendo os cursos X, Y e Z de 600 x 400 x 350 mm respectivamente, trabalhando com fios de (diâmetro) 0,15 a 0,30 mm. A mesa tem 950 x 630 mm e suporta peças de até 1050 x 800

x 350 mm e 1000 kg. A CUT 30 é uma máquina de alto desempenho, baixos custos operacionais, interface gráfica amigável e conceito plug-and-play. A sua operação é tão simples que com poucas horas de treinamento o operador da CUT 30 estará apto a utilizar todas as funções e capacidades da máquina. Obs: Máquina Standard, com enfiamento automático do fio, submersa, acabamento Ra 0,25 µm e escalas lineares.

CUT 30

Existem 3 tipos de sistemas IMPL, o Com-pacto, o Universal e o Performance, para atendimento de máquinas de plástico, sejam elas totalmente hidráulicas, híbridas

ou totalmente eletroeletrônicas, de forma que sempre há uma plataforma de hardware apropriada para a solução necessária do cliente. Redução de tempos de set up de máquina, calibração consistente das máquinas, inter-face transparente para o operador, soluções completas dispensando placas adicionais, gerenciamento da planta de produção e facilidade de atualização de softwares e set up das máquinas são só algumas das vantagens oferecidas por esta solução. Outra grande exigência do mercado atual é a redução do consumo de energia utilizada na produção, de forma que a aplicação de sistemas de controle como o IMPL, juntamente com bombas eletrônicas ou sistemas híbridos (bomba hidráulica controlada por servomotor), possibilita economia de 6 a 12%, dependendo do ciclo de produção.

IndraMotion for Plastics (IMPL)Solução para máquinas injetoras e sopradoras de plástico.

BF 09 046-03Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 135-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 074-04Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Desenvolvida para medidas em instalações indus-triais, fornecendo total segurança para medidas em instalações primárias de acordo com a categoria IV 300V. O modelo ET-2507A oferece recursos para as principais situações de medidas elétricas, tais como o AutoCheck™ (seleção automática de tensão, resistência ou continuidade), E.F. (detecção de campo

elétrico com ou sem contato) e captura de picos de 5ms, para avaliação de impulsos na rede ou carga. Incorpora também interface com PC via RS-232 ou USB (opcional) para registro de tabelas e gráficos.

Multímetro Profissional ET-2507AEm nova versão

79mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

Quebra-cavaco 4EPara torneamento de Ligas Aeroespaciais

A “4E Aerospace Turning Geometry”, de-senvolvida especificamente para suprir as demandas de usinagem de componentes

aeroespaciais, feitos de Alto Níquel, Alto Cobalto e ligas à base de Titânio. Disponível na classe SP0819, os insertos com quebra-cavaco 4E utilizam um substrato aeroespacial aprovado e são compostos por uma camada Nano TiAIN com cobertura PVD para uma performance inigualável.A nova “4E Aerospace Turning Geometry”, da ATI Stellram proporciona: Vida mais Longa à Ferramenta - A combinação de uma nova cobertura super-dura com o substrato de metal duro micro-grão da 4E aumenta significativamente a resistência ao desgaste e ao calor na usinagem de ligas de alta temperatu-ra, proporcionando uma vida mais longa à ferramenta e uma produtividade maior.Qualidade Superior do Componente Usinado - O novo desenho de quebra-cavaco reforçado e preciso da 4E, com ação de corte positiva; reduz drama-ticamente os danos na aresta, deixando uma superfície acabada mais lisa e melhor mantendo a integridade dimensional do componente trabalhado. Versatilidade de Aplicações - A 4E é designada para usinar uma larga gama de materiais, incluindo: Aços Inoxidáveis, Alto Níquel, Alto Cobalto e Ligas à base de Titânio; ajudando a reduzir o estoque de materiais, erros de operadores e custos. Comercializamos este material no Brasil.

BF 09 136-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O Polylab QC trata-se de um reômetro de torque modular, onde se pode co-nectar câmaras de mistura, extrusoras de rosca simples ou extrusora de rosca dupla cônica.

É fornecido como um instrumento de bancada ou com suporte para colocação sobre o chão. Possui compatibilidade com todos os sistemas anteriores, e mesmo câmaras de misturas ou extrusoras podem ser conectadas, mesmo de outros fabricantes. Sistema inteligente, com reconhecimento automático dos acessórios conectados.Quando conectado a uma câmara de mistura, permite testes de comportamento de fusão e degradação de polímeros fundidos, comportamento de plastificação de PVC, fluxo e cura de resinas termofixas, influência de diferentes aditivos, vulcanização e comportamento de elastômeros, absorção de plastificante, estabilidade do torque em relação a influência de aditivos e cargas, proces-sabilidade, medições de condutividade elétrica em elastômeros.Quando conectado a uma extrusora, permite testes de reologia capilar, produção em pequena escala de filmes e fitas, medição da pressão e temperatura da massa ao longo da extrusora, produção de corpos de prova.

Reômetro de torque Polylab QC

BF 09 129-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Este novo equipamento representa o máximo em evolução para aparelhos de teste de impacto. Oferece um desenho e tecnologia

superior, software embutido e uma linha de martelos de impacto patenteado. O aparelho é construído em uma estrutura monolítica, fornecendo uma rigidez absoluta e estabilidade da estrutura. A nova linha de pêndulos de impacto para testes de impacto Izod, Chapry e tração por impacto também possuem um novo desenho e construção monolítica, oferecendo uma vibração ne-gligenciável e perda de energia minimizada. Os martelos possuem faixa de energia de 0,5 J até 50 J máximo. Os martelos de impacto podem ser não instrumentados, para a obtenção somente da energia absorvida pelo impacto, ou não instrumentados, com célula de força na extremidade de impacto per-mitindo a obtenção também da curva força x tempo. O novo desenho permite ainda uma troca rápida entre os diferentes martelos, além de reconhecimento automático do martelo a ser utilizado e suas características: código, norma de teste, energia nominal e velocidade de impacto. O equipamento vem com proteção total conforme normas de segurança européias. O novo dispositivo de freio, manual ou pneumático, permite a parada do martelo após o impacto com baixo esforço e suave operação. Possui ainda uma interface touch-screen baseada em sistema Windows, com um display colorido de alta resolução, permitindo uma interface amigável com o usuário, conexão Ethernet a uma impressora, software estatístico embutido. Possui ainda acessórios para realização de testes a temperaturas baixas até –700C.

Resil Impactor IIPara a realização de testes de impacto Izod, Charpy ou Tração por impacto.

BF 09 129-02Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O sistema de escoramento para laje SAFEDECK pode ser aplicado para a

execução de lajes planas, nervuradas ou convencionais. Ele é composto por perfis principais de aço, em formato cartola, que apóiam barrotes secundá-rios – fabricados com madeira de reflorestamento - com cabedais também em aço. Os perfis se encaixam e intertravam - eliminando o risco de queda dos mesmos durante a montagem – e se encontram no topo, dispensando o transpasse.O sistema é capaz de reduzir a quantidade de cimbramento em 20%, quando comparado ao sistema convencional, oferecendo consequentemente economia de mão de obra e custo de material. As formas para lajes nervuradas podem ser apoiadas diretamente sobre os barrotes de madeira, sem utilização de compensado.Os perfis principais apresentam tubos em posições definidas, onde se encaixam peças adicionais para acoplá-los à escora, evitando o erro de montagem e conferindo maior rigidez ao cimbramento. O sistema SAFEDECK é completamente inofensivo ao meio ambiente e ainda colabora para sua preservação. A utilização de madeira de reflorestamento, como a de que são feitos os barrotes, contribui na fixação do carbono da atmosfera. Como todo o sistema, inclusive as peças de madeira, é recolhido, para reutilização, ao término do trabalho, não há geração de resíduos.

Sistema de escoramento para laje Oferece redução nautilização de mão de obra e economia de material.

BF 09 139-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

80 caderno especial

Atualmente somos a distribuidora exclusiva da Legris do Brasil para a região Oeste da Grande São Paulo. Trabalhamos com a linha completa de conexões instantâneas atendendo as NORMAS ISO 8434 e DIN 2353, além de porcas, anilhas, TEE, Cru-

zetas, uniões orientáveis, União macho, União Fêmea, Banjos, Flanges, válvulas de retenção, válvulas de esfera 1 via, 2 vias , 3 vias e 4 vias , tampões e anéis tredo.Temos também a linha completa de conectores instantâneos para linha pneumática como emenda , cruzeta , Y, Tee, joelhos, reduções, engate rápido e válvulas. Todos os produtos seguem os mais elevados padrões de qualidade e garantem o melhor custo benefício, tornando-nos referência no fornecimento de mangueiras e conexões para média, alta e super alta pressão.

Conexões Hidraúlicas Exclusivas Legris

BF 09 130-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

BF 09 092-02Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Estabilidade dimensional, alta precisão, confiabilidade e máxima produtividade, são alguns dos benefícios propiciados pelo centro de usinagem vertical, mo-delo MB-66VB.Com projeto mecânico realizado ao

redor de uma rígida estrutura de dupla coluna (estrutura tipo portal), a máquina se diferencia pela construção rígida, e por apresentar balanços reduzidos, baixa inércia nos componentes móveis, estrutura termo simétrica e ergonometria singular.O centro de usinagem vertical MB-66VB faz parte de uma família de máquinas que podem ser disponibilizadas em 4 tamanhos básicos, com cursos que vão de eixo X de 560mm, Y460mm e Z460mm, a X1500,Y660 e Z660 e receber opcionais que permitem configurações de 3 eixos, 4 eixos ou 5 eixos, com ou sem trocadores automáticos de pallets. Além disso, podem também receber opcionais para usinagem de moldes e matrizes como fusos com rotações que vão de standard 8.000 RPMs a 35.000 RPM. Permite também a utilização de robô ou gantry para realizar carga e descarga de peças automaticamente.O centro de usinagem apresenta ainda aceleração do spindle de 0 a 8.000 RPM em apenas 1,2 segundo quando equipado com cone 40,e de 0 a 6.000 RPM em 1,1 segundo quando com cone 50.Outra característica importante é a rapidez propiciada pelo trocador automático de ferramentas e a facilidade de manutenção. Por ser compacta, a MB-66-VB ocupa uma área reduzida no chão-de-fábrica, o que possibilita melhor aproveitamento do espaço na produção.

Centro de Usinagem Vertical MB-66VB

Prensa Viradeira PVC 125/3200 da marca Calvi, com CN 02 eixos, conta com comprimento de dobra de 3200 mm e passagem entre colunas de 2550 mm. A profundidade da garganta é de 320

mm. Curso de 130 mm e distância entre mesa e prensador de 380 mm. O modelo possui motor de 10 hp e peso de 7.300 kg. Distâncias (CxLxH): 3.300x1460x2450 mm. A Prensa Viradeira tem grades de proteção (traseira e lateral) e jogo de ferramentas standard em aço 1045. Acompanha pedal de comando e posicionador do top traseiro motorizado. Para modelos de prensa viradeira acima de 6.000mm, acompanha comando CNC de 3 a 8 eixos. A linha de máquinas Calvi, representada com exclusividade no país pela Fobrasa, é considerada sinônimo de qualidade, precisão, tecnologia, durabilidade e tradição no setor. Com ele também há o fim das preocupações com cupins e empenamentos da madeira.

Prensa Viradeira Calvi - PVC 125/3200

BF 09 058-03Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

TEGOMER® AntiScratch 100: Reco-mendado para permanente resistência à risco em compostos de poliolefinas. ACRYLITE PLUS® NTA: Resina Acríli-

ca Não-Transparente para aplicações automotivas. Foi desenvolvida para substituir peças plásticas pintadas. Apresenta excelente resistência aos raios UV, estabilidade térmica e dimensional, resistência química a gasolina, alto brilho, pode ser facilmente polido e moldado em várias formas, além de ser 100% reciclável. Polímeros de Alta Performance: VESTAMID® HT Plus (PPA) foi desenvolvido para substituir o metal. É um poliftalamida (PPA), um material semicristalino e estável a altas temperaturas.Cada vez mais partes metálicas vêm sendo substituídas por plástico, as quais possuem comparáveis propriedades mecânicas aliadas com baixo custo unitário. Além da resistência à corrosão, reduz o peso das peças em até 50% comparado a peças metálicas. Polímeros Acrílicos (PMMA): ACRYLITE® resinas e chapas acrílicas com altíssima transparência, cristal ou coloridas e resinas especiais com excelente performance em altas temperaturas e esterilização. Silanos: DYNASYLAN® são voltados para o mercado de plástico, atuam como reticulante de polietileno na produção de tubos para transporte de água quente, cabos elétricos e também no tratamento de cargas minerais proporcionando maior interação com o polímero, aumentando as propriedades mecânicas de compostos plásticos. Pigmentos – Negro de Fumo: PRINTEX®, FW, SPECIAL BLACK proporcionam excelente desem-penho para os plásticos, como maior resistência UV, condutividade elétrica e customização de cores.

Soluções Inovadoras para a Indústria do Plástico

BF 09 127-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

81mercado empresarialPara mais informações ligue: 0800 12 0333 caderno especial

BF 09 125-02Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

São corantes orgânicos com base solvente para coloração de plásticos de engenha-ria. A Linha de corantes para polímeros Macrolex apresenta uma das melhores solubilidades do mercado e possui apro-

vação para contato alimentício em diversos países (como necessário na coloração de garrafas PET e bandejas de PS expandido (isopor)).

Linha de Produtos Macrolex

BF 09 134-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Máquinas paraFundição de Alumínio por Baixa Pressão

As Máquinas para Fundição de Alumí-nio por Baixa Pressão CALENDE / LPM, representam o “State of the art” em seu segmento. São indicadas para peças de alumínio que exigem baixo índice de po-

rosidade e alta qualidade metalúrgica. São ideais para fabricação de rodas de alumínio de liga leve, carters de óleo, bloco de transmissão, bloco de motores, etc. Como diferenciais estão a extrema robustez e o baixo custo de manutenção, pois todo o processo é monitorado por CLP de altíssima tecnologia e com hidráulica de conceituadas empresas do ramo.

BF 09 137-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Linha Polisac CSW

Máquina de corte e solda com proces-so de empilhamento wicket. Composta por um desbobinador com controle de tensão, alinhamento de borda e triângulo dobrador com sanfonador

de fundo (disco); balança compensadora com rolo tracionador; dois con-juntos de rolos e servomotores para tração do filme; suporte para diversos dispositivos conforme a necessidade de produção; sistema de alinhamento eletrônico sincronizando o furador com as agulhas de empilhamento; corte e solda com cabeçote de solda tipo lateral e rolo de selagem acionado por servomotor independente; sistema de empilhamento wicket com excelente rendimento de vácuo e regulagens práticas de posicionamento dos braços e esteira de saída modular com controle de velocidade independente; agulhas de empilhamento com mesa acionada por servomotor; CLP com IHM de fácil manuseio e ótima localização, com importantes funções para facilitar a operação e a interação do operador.

BF 09 132-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Compostos PVC, Esp. Poliolefínicas eMasterbatch PVC

Atuamos no segmento de termoplásticos há 30 anos e, hoje, somos líderes no mercado brasileiro de compostos de

PVC. Nossa infra-estrutura nos torna referência nesse segmento e nossa linha de produtos é formada por Compostos PVC, Especialidades Poliolefínicas e uma infinidade de cores de masterbatch que são produzidos de acordo com as mais rigorosas normas e legislações nacionais e internacionais. Localizados em Guarulhos-SP, somos uma das maiores empresas do setor no planeta e nossos produtos podem ser aplicados em calçados, embalagens flexíveis e rígidas, fios e cabos elétricos, atóxicos, vedantes, tubos e conexões, mangueiras, perfis para construção civil, automobilístico, sacolas, materiais descartáveis, entre outros.Com um laboratório de tecnologia de ponta, e em parceria com diversos institutos privados de pesquisa e desenvolvimento do país, desenvolvemos e testamos os mais diferentes compostos para atender as demandas de nossos clientes em todo o Brasil, inclusive América Latina, EUA, China, África do Sul e União Européia. São milhares de formulações já catalogadas e a cada mês centenas são desenvolvidas. Nos colocamos como parceiros de nossos clientes, sempre buscando a máxima qualidade em nossos produtos e a excelência no atendimento. Qualidade, flexibilidade e assistência técnica são os nossos diferenciais.

BF 09 131-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Fluído de Corte EcológicoFluído semi-sintético deexcelente operação

O CLARUS® FlexCut SS-44 é um fluído eco-lógico semi-sintético, de excelente operação, anticorrosivo, pouco volátil, não inflamável, inodoro, atóxico, não insalubre, com poder refrigerante e anti-solda. Ao substituir o produto,

deve-se limpar a máquina com o CLARUS MLS-12 (multi-limpador), produto esse, que também pode ser usado na limpeza externa. Pode-se usar também, CLARUS EcoCleaning produto desaguante e desengraxante ecológico para as peças usinadas. O campo de aplicação do CLARUS® FlexCut SS-44 é voltado para metais ferrosos, ligas e alumínio. Também possui utilização em torneamento, fresamento, furação profunda, alargamento, mandrilamento, rosqueamento, retificação de desbaste, retificação de acabamento, brocha-mento, serramento, linha transfer e geração de engrenagens.

82 caderno especial

Soldagem de Dutos e Tubulações

Fonte de Soldagem PIPE PRO 450 RFC (MILLER) e Sistema Automático de Soldagem PIPE KAT (GULLCO), formam a solução integrada na solda-

gem de dutos e tubulações. Raiz, Enchimento e Acabamento com produtividade, qualidade e segurança. Pipekat – Gullco: Sistema automático de Soldagem de enchimento em juntas de tubulações de no mínimo 14 polegadas, após a realização do passe de raiz manualmente. Simples, fácil operação e rápido “set up”. Taxa de deposição de 3 kg/hr e velocidade de soldagem de 15 a 25 cm/min. PipePro 450 RFC – MILLER: A mais avançada tecnologia na soldagem de dutos e tubos, (passe de raiz, enchimento e acabamento) com processo MIG/MAG, manual. Excelente nas aplicações em Tubulações, Estruturas Offshore, Dutos de Transmissão de Óleo e Gás, Tubulações de Refinaria, Soldas Double-Joint, entre outras, sendo ideal para aços Duplex e Super Duplex. Sendo multiprocesso, trabalha também com os processos Arame Tubular, TIG, Eletrodo Revestido e Goivagem. Sem necessidade de mudanças de cabos, juntas especiais, ajustes aleatórios, técnicas especiais de soldagem, bem como sem interferência magnética quando dois soldadores trabalham simultaneamente na mesma junta. Auto Line, trabalha nas voltagens de 208 a 575 volts, sem mudanças de chaves ou jampeamentos. Características Técnicas: 450 ampéres, 44 volts @ 100% do fator de trabalho.

BF 09 138-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

ÍNDICE DE

PRODUTOS

[ PRODUTOS ] PG.

Alicate digital para medida de corrente de fuga com resolução de 0.01mA em um display de fácil leitura de 3 3/4 dígitos e 4000 contagens, capaz de efetuar medidas em condutores com até 30mm de diâmetro e classificado como Ca-tegoria II 600V de segurança. Apresenta filtro selecionável para banda de 50Hz a 60Hz ou de

40Hz a 1kHz, mudança de faixa manual e as funções de congelamento da leitura, leitura relativa e desligamento automático. Pode medir corrente AC em 4 faixas diferentes (40mA, 400mA, 4A e 40A), tensão AC, resistência e teste de continuidade.

Alicate Digital ET-3140Medidor de Corrente de Fuga

BF 09 074-03 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Alicate Digital ET-3140 .........................................................................................82

Alimentador de Barra CAM 325 ............................................................................76

Alpha Flux - Flux Cored .......................................................................................76

Centro de Usinagem Vertical MB-66VB ...............................................................80

Compostos para Ráfia ..........................................................................................76

Conexões Hidraúlicas Exclusivas Legris ..............................................................80

Corantes Inorgânicos ..........................................................................................77

CUT 30 .................................................................................................................78

Dosador ProFlex .................................................................................................78

Compostos PVC, Especialidades Poliolefínicas e Masterbatch PVC ....................81

Fluído de Corte Ecológico ....................................................................................81

Fresadora Universal Clark ....................................................................................76

Fresadora Universal ISO 50 ..................................................................................76

Máquinas para Fundição de Alumínio por Baixa Pressão .....................................81

IndraMotion for Plastics (IMPL) ...........................................................................78

Injetora Hidráulica BT 3200V ...............................................................................77

Inversores Compactos J1000 ..............................................................................78

Linha de CorteTransversal ...................................................................................77

Linha de Produtos Macrolex ...............................................................................81

Linha Polisac CSW ..............................................................................................81

Mastercam X3 ......................................................................................................76

Multímetro Profissional ET-2507A .......................................................................78

Prensa Viradeira Calvi - PVC 125/3200 ...............................................................80

Quebra-cavaco 4E ................................................................................................79

Reômetro de torque Polylab QC ...........................................................................79

Resil Impactor II ...................................................................................................79

Sistema de escoramento para laje .......................................................................79

Soldagem de Dutos e Tubulações .........................................................................82

Soluções Inovadoras para a Indústria do Plástico ...............................................80

Sopradora HC75 W ..............................................................................................77