Revista Mormaii #06

170

description

Revista Mormaii 6

Transcript of Revista Mormaii #06

Page 1: Revista Mormaii #06
Page 2: Revista Mormaii #06
Page 3: Revista Mormaii #06

FOTO James Thisted

Page 4: Revista Mormaii #06

Essa é a conclusão que se chega depois de ler a revista Mormaii cujo tema principal é o arquipélago de Galápagos.

São 13 ilhas que pertencem ao Equador com habitantes em apenas três delas. Mas em todas, uma fauna exuberante se desenvolve livremente.

San Cristóbal é a ilha onde o catamarã Itusca ficou ancorado por um mês e também onde foi produzido grande parte do material desta edição.

A revista Mormaii registra essa passagem inesquecível por Galápagos e presta uma homenagem ao local, onde o naturalista inglês Charles Darwin

A natureza é perfeita

Page 5: Revista Mormaii #06

San Cristóbal é a ilha onde o catamarã Itusca ficou ancorado por um mês e também onde foi produzido grande parte do material desta edição.

A revista Mormaii registra essa passagem inesquecível por Galápagos e presta uma homenagem ao local, onde o naturalista inglês Charles Darwin

FOTO James Thisted

colheu dados fundamentais para a teoria da evolução das espécies.

Embarque nesta edição para curtir também os anúncios de produtos Mormaii e outras seções editoriais que são aguardadas ansiosamente pelos visitantes do site, que querem ver belas fotos e ler boas histórias.

Felipe Fernandes

Page 6: Revista Mormaii #06
Page 7: Revista Mormaii #06
Page 8: Revista Mormaii #06
Page 9: Revista Mormaii #06
Page 10: Revista Mormaii #06
Page 11: Revista Mormaii #06
Page 12: Revista Mormaii #06

Todos nós trazemos no corpo a marca de nossa ligação com a mãe... o umbigo.

Também em Galápagos, mesmo nas ilhas mais antigas, podemos ver estes umbigos bem demarcados na terra.

São as bocas dos vulcões imponentes que nos relembram que esta terra um dia nasceu do fundo dos mares.

Lá, ainda hoje, continuam nascendo novas terras, substrato para novas vidas, ao mesmo tempo que as terras mais velhas são novamente engolidas pelo mar numa eterna luta entre a entalpia e a entropia.

Assim, entre a vida e a morte, surgem novas formas que evoluem de maneiras diferentes dando um colorido todo especial à eterna dança.

No meio desta maravilha encontramos o Diogo e o Flávio que, no comando do nosso catamarã Itusca, estão fazendo volta ao mundo. Indescritível o impacto, a beleza e a paz.

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 13: Revista Mormaii #06

Fiquei então tentando imaginar como puderam os pequenos dinossauros serem transformados em frágeis pássaros, os tentilhões que Darwin notou terem bicos diferentes em diferentes ilhas.

Peixes arrastaram-se rumo à terra, tornaram-se lagartos. Mais tarde, voltaram ao mar para alimentarem-se de algas quando a terra não mais os sustentou.

Que magia esta que não para de criar, desafiar, modificar e finalmente engolir a sua própria criação?

A nós, simples seres humanos produtos desta magia, apenas nos resta perguntar sem muita

esperança de receber as respostas.Segue a música aonde canto e me encanto

com nossa mãe... o mar.Morongo

Page 14: Revista Mormaii #06
Page 15: Revista Mormaii #06
Page 16: Revista Mormaii #06

O Itusca abriu caminho pelo Oceano Pacífico com os capitães

Ilha de San Cristóbal, em Galápagos, no Equador.

Page 17: Revista Mormaii #06

FOTO James Thisted

O Itusca abriu caminho pelo Oceano Pacífico com os capitães

Ilha de San Cristóbal, em Galápagos, no Equador. Primeira parada:

Diogo Guerreiro e Flávio Jardim.

Page 18: Revista Mormaii #06

A vida embaixo da água revela surpresas, como os lobos-marinhos curiosos que cercam Morongo neste mergulho livre de compromissos e reuniões. FOTO James Thisted

Page 19: Revista Mormaii #06

A vida embaixo da água revela surpresas, como os lobos-marinhos curiosos que cercam Morongo neste mergulho livre de compromissos e reuniões. FOTO James Thisted

Page 20: Revista Mormaii #06

Diogo Guerreiro acerta a manobra na onda e ela vira um buraco numa rasa bancada de pedras, só para dar mais emoção à viagem de Volta ao Mundo Destino Azul/Mormaii. FOTOS James Thisted

Page 21: Revista Mormaii #06
Page 22: Revista Mormaii #06

Flávio Jardim vai até a pontinha do lip e projeta a prancha para seguir a mil por hora na rápida direita da Loberia. FOTOS James Thisted

Page 23: Revista Mormaii #06
Page 24: Revista Mormaii #06

Em terra firme, o Cerro Brujo se apresenta majestoso para Flávio e Diogo, que apreciam o visual do lago El Junco, formado na cratera de um vulcão. FOTOS James Thisted

Page 25: Revista Mormaii #06
Page 26: Revista Mormaii #06

O desejo de todo surfista é chegar aos 46 anos de surf no rip e pegando ondas com bom preparo físico, em alto estilo. Morongo chegou lá e vai mais além, como mostra este tubo de backside, sem mão na borda. FOTOS James Thisted

Page 27: Revista Mormaii #06

O desejo de todo surfista é chegar aos 46 anos de surf no rip e pegando ondas com bom preparo físico, em alto estilo. Morongo chegou lá e vai mais além, como mostra este tubo de backside, sem mão na borda. FOTOS James Thisted

Page 28: Revista Mormaii #06

San Cristóbal tem altas ondas sem crowd, visuais paradisíacos e animais. Imagine nas outras 12 ilhas do arquipélago! FOTO James Thisted

Page 29: Revista Mormaii #06
Page 30: Revista Mormaii #06

Vestindo uma wetsuit Mormaii dos anos 80, Carlos Carpinelli faz um bottom turn que remete aos surfistas daquela época. FOTOS James Thited

Page 31: Revista Mormaii #06
Page 32: Revista Mormaii #06
Page 33: Revista Mormaii #06
Page 34: Revista Mormaii #06

FOTOS Ricardo Ribas

Praia dos Açores, Florianópolis

Digiácomo é ícone de um esporte nascido em Florianópolis (SC). Este ano, assumiu a responsabilidade de mapear os melhores lugares para sandboard em Santa Catarina. Leia na entrevista a seguir.

Page 35: Revista Mormaii #06
Page 36: Revista Mormaii #06

O esporte é a versão tropical do snowboard? Quais as semelhanças entre os dois?São muito similares, mas não iguais. O princípio do equilíbrio é o mesmo e as manobras são as mesmas. O que diferencia principalmente é a velocidade que no snow é bem superior e os saltos são bem mais altos e longos. Neste ponto que o sand se torna difícil, pois é preciso executar as mesmas manobras do snow num espaço de tempo bem menor. Se fosse para eu escolher dropar uma duna gigante ou uma montanha de neve, fico com a duna!

Qual a maior emoção que o sandboarder sente ao descer a duna?Esqueço de tudo e no momento só existe eu, a prancha e a duna, numa mistura de adrenalina e emoção. Só escuto o barulho quando faço as curvas e a borda da prancha rasgando a areia.

Qual a melhor duna do mundo que você já desceu?Sem dúvida, a melhor duna que já desci foi o Cerro Blanco, a maior duna do mundo com 1200m de altura e que se localiza na cidade peruana de Nazca. Foi um dos dias mais emocionantes na minha carreira dropar essa duna pela primeira vez. Foi tão emocionante como meu primeiro título mundial.

Como é a expedição em busca de dunas em Santa Catarina?É a primeira sand trip do Brasil. Já exploramos as dunas de São Francisco do Sul, na Guarda, em Garopaba e todas de Florianópolis (Lagoa, Joaquina, Açores, Ingleses, Santinho, Rio Vermelho e Moçambique), mas ainda falta explorar as dunas de Imbituba, Laguna, Jaguaruna, Araranguá e Balneário Gaivotas.

Page 37: Revista Mormaii #06

Qual a melhor duna do mundo que você já desceu?Sem dúvida, a melhor duna que já desci foi o Cerro Blanco, a maior duna do mundo com 1200m de altura e que se localiza na cidade peruana de Nazca. Foi um dos dias mais emocionantes na minha carreira dropar essa duna pela primeira vez. Foi tão emocionante como meu primeiro título mundial.

Como é a expedição em busca de dunas em Santa Catarina?É a primeira sand trip do Brasil. Já exploramos as dunas de São Francisco do Sul, na Guarda, em Garopaba e todas de Florianópolis (Lagoa, Joaquina, Açores, Ingleses, Santinho, Rio Vermelho e Moçambique), mas ainda falta explorar as dunas de Imbituba, Laguna, Jaguaruna, Araranguá e Balneário Gaivotas.

Praia da Joaquina, Florianópolis

Page 38: Revista Mormaii #06

Explique a manobra mais espetacular que já executou.Foi o double front flip (dois mortais pra frente). Fui o primeiro no mundo a executar essa manobra no sandboard e o primeiro brasileiro no snowboard. A primeira vez no campeonato catarinense de 2000 quando nas eliminatórias tinha ficado em segundo lugar e sabia que teria que fazer algo inacreditável para superar meu adversário. Então desci com o máximo de velocidade possível e consegui completar o mortal duplo. No mesmo dia mandei outra manobra dessas e garanti a vitória em duas categorias neste evento. Foi também com essa manobra que conquistei meu primeiro título mundial, na Alemanha, em 2001.

Praia Grande, São Francisco do Sul

Page 39: Revista Mormaii #06
Page 40: Revista Mormaii #06
Page 41: Revista Mormaii #06

Hawaii 2008 FOTO Sebastian Rojas

Praia do Moçambique, Florianópolis

Page 42: Revista Mormaii #06

Como são as competições de sandboard?Existe o campeonato mundial que é realizado sempre em junho na Alemanha e o sul-americano que é realizado no Peru no final do ano. Esse ano não terá o mundial devido à crise mundial que também afetou o sandboard com a falta de patrocínio para o evento. Nos campeonatos existem as modalidades big air (saltos com manobras), slope style (com rampas, corrimão e outros obstáculos, onde o atleta deve fazer suas melhores manobras nesse percurso), slalom (contornando as bandeiras), boardercross (corrida com obstáculos) e o speed (velocidade). Minhas favoritas são big air e slope style.

Page 43: Revista Mormaii #06

Lagoa da Conceição, Florianópolis

Page 44: Revista Mormaii #06

Quantas vitórias você coleciona na cerreira?Conquistei 72 títulos entre eles 3 mundiais e 4 sul-americanos. Fui condecorado na cidade de Ica, no Peru, como embaixador esportivo pelos títulos e por divulgar o esporte e incentivar jovens a praticarem o sandboard.

Page 45: Revista Mormaii #06

Rio Vermelho, Florianópolis

Page 46: Revista Mormaii #06
Page 47: Revista Mormaii #06

Prainha, Guarda do Embaú

Page 48: Revista Mormaii #06

DIVULGAÇÃO

Page 49: Revista Mormaii #06

Festival Puroritmo no Aragua

Pela primeira vez, o festival aconteceu em Florianópolis, no Centro de Treinamento Aragua, em abril. O evento foi prestigiado por diversos grupos e pessoas comprometidas com uma proposta de vida saudável e consciente.

O dia ensolarado garantiu o sucesso de atrações ligadas à conscientização ecológica, gastronomia natural e shows. À noite, a lua cheia também iluminou o festival Puroritmo num clima de magia e energia.

Todas as atividades foram movimentadas. A feira, as oficinas, palestras, gastronomia e atrações musicais. Esta parceria foi certeira e fortaleceu a proposta da cultura consciente em Florianópolis.

Para 2010, já está programada a segunda edição do Festival Puroritmo com mais força, na sede do Aragua, na praia Mole. Não perca!

Page 50: Revista Mormaii #06
Page 51: Revista Mormaii #06

BoardShortS

FOTO

Car

los

Carp

inel

li

Page 52: Revista Mormaii #06

Daniel ErnstJames ThistedMichele Cruz

FOTOS

Page 53: Revista Mormaii #06
Page 54: Revista Mormaii #06
Page 55: Revista Mormaii #06
Page 56: Revista Mormaii #06
Page 57: Revista Mormaii #06
Page 58: Revista Mormaii #06
Page 59: Revista Mormaii #06
Page 60: Revista Mormaii #06
Page 61: Revista Mormaii #06
Page 62: Revista Mormaii #06
Page 63: Revista Mormaii #06
Page 64: Revista Mormaii #06
Page 65: Revista Mormaii #06
Page 66: Revista Mormaii #06
Page 67: Revista Mormaii #06
Page 68: Revista Mormaii #06

A frase pode soar comum, não tivesse sido dita, de forma emocionada, pelo oceanógrafo e fotografo Marcelo Skaf, na época com mais de 1500 mergulhos em quatro oceanos, muitos dos quais nos mais cobiçados points do planeta.

Era 25 de Julho de 1998, acabáramos de subir de um mergulho inesquecível na Ilha de Darwin, norte do arquipélago de Galápagos. Hoje, mesmo depois de 7 expedições às “Ilhas Encantadas”, e com

Galápagos, o melhor point de mergulho do mundoPor Lawrence WahbaFOTOS Murillo Caldas & James Thisted

“Eu acabei de ver mais animais marinhos na última hora, do que em toda minha vida!”

Page 69: Revista Mormaii #06

mais de 3500 mergulhos no currículo, me lembro daquele ali como se fosse ontem...

Ao longo de uma hora e dez minutos, vimos praticamente todos os animais da lista dos mais desejados pelos mergulhadores: polvos, moréias, tartarugas, cardume de raias douradas, raia jamanta, tubarões de Galápagos, tubarões galha branca de arrecife, cardumes de tubarões martelo e dois tubarões baleia.

Galápagos, o melhor point de mergulho do mundoPor Lawrence WahbaFOTOS Murillo Caldas & James Thisted

“Eu acabei de ver mais animais marinhos na última hora, do que em toda minha vida!”

Page 70: Revista Mormaii #06
Page 71: Revista Mormaii #06

Marcelo conseguiu uma foto de um imenso cardume de tubarões martelo com um tubarão baleia no background! E para finalizar na parada de descompressão, fomos acompanhados durante 15 minutos por um grupo de vinte golfinhos brincalhões. Terminada a parada, deixamos os cilindros no bote e ficamos brincando em apnéia por mais vinte minutos com os golfinhos.

“Em 26 anos de mergulho nunca mais tive a chance de brincar 35 minutos seguidos com golfinhos selvagens!”

Page 72: Revista Mormaii #06

Mas nem sempre os mergulhos de Galápagos são um sonho como este. As mesmas correntes marinhas que se encontram trazendo nutrientes que alimentam esta fartura de vida, muitas vezes se tornam traiçoeiras.

Dias antes vivemos um verdadeiro pesadelo. Nós quase morremos ao ficar perdidos em alto-mar por mais de duas horas, boiando na superfície com ondulação de 2 metros, arrastados por uma forte correnteza e rodeados por 14 ameaçadores tubarões bico-fino (Carcharhinus falciformis - uma das espécies que mais atacam náufragos).

A cena era digna do pior dos pesadelos,

mas teve final feliz e difícil de acreditar. Um golfinho da espécie nariz-de-garrafa apareceu do nada e enxotou os tubarões, depois conseguimos escalar numa ilhota e fomos resgatados.

Page 73: Revista Mormaii #06
Page 74: Revista Mormaii #06

Seja pelo bem, ou pelo mal, um mergulho em Galápagos nunca será sem emoção (positivas, em 99% das vezes). Por isto, mesmo eu que sempre hesito em comparar os points de mergulho - já que cada um tem seus encantos – não consigo evitar concluir que, para mim, as Ilhas Encantadas de Galápagos são o melhor point de mergulho do mundo.

Page 75: Revista Mormaii #06

Seja pelo bem, ou pelo mal, um mergulho em Galápagos nunca será sem emoção (positivas, em 99% das vezes). Por isto, mesmo eu que sempre hesito em comparar os points de mergulho - já que cada um tem seus encantos – não consigo evitar concluir que, para mim, as Ilhas Encantadas de Galápagos são o melhor point de mergulho do mundo.

Page 76: Revista Mormaii #06
Page 77: Revista Mormaii #06
Page 78: Revista Mormaii #06
Page 79: Revista Mormaii #06
Page 80: Revista Mormaii #06
Page 81: Revista Mormaii #06

FOTO

S D

ivul

gaçã

o

Page 82: Revista Mormaii #06
Page 83: Revista Mormaii #06
Page 84: Revista Mormaii #06
Page 85: Revista Mormaii #06
Page 86: Revista Mormaii #06
Page 87: Revista Mormaii #06
Page 88: Revista Mormaii #06
Page 89: Revista Mormaii #06
Page 90: Revista Mormaii #06
Page 91: Revista Mormaii #06
Page 92: Revista Mormaii #06
Page 93: Revista Mormaii #06
Page 94: Revista Mormaii #06
Page 95: Revista Mormaii #06
Page 96: Revista Mormaii #06
Page 97: Revista Mormaii #06
Page 98: Revista Mormaii #06

Por Diogo GuerreiroDIVULGAÇÃO Destino Azul

Para saber a respeito da travessia do Atlântico ao Pacífico pelo Panamá, leia aqui as dicas do capitão do Itusca.

Antes de chegar ao Panamá, reserve lugar na Marina Shelter Bay - visite o site www.shelterbaymarina.com. É muito importante reservar espaço, pois a marina é pequena e o Panamá Canal Yatch Clube foi fechado em março 2009.

O preço é em torno de 1,10 dólares

o pé/dia, até uma semana, depois baixa para 0,66 centavos de dólar, por pé/dia. O catamarã tem acréscimo de 50%.

Para dar entrada no país é um pouco mais complicado que o normal. Além da cidade de Colón ser muito perigosa, a burocracia de “Customs e Imigration” é grande e se faz necessário ir a diversos lugares diferentes.

Page 99: Revista Mormaii #06

O preço é em torno de 1,10 dólares

o pé/dia, até uma semana, depois baixa para 0,66 centavos de dólar, por pé/dia. O catamarã tem acréscimo de 50%.

Para dar entrada no país é um pouco mais complicado que o normal. Além da cidade de Colón ser muito perigosa, a burocracia de “Customs e Imigration” é grande e se faz necessário ir a diversos lugares diferentes.

Siga essas dicas para facilitar: - imigração: pegar um documento

de entrada da tripulação (antes ficava no Panamá Yatch Club);

- Banco do Panamá: comprar um selo de 5 dólares por pessoa;

- Prédio da Imigração no centro: tirar o visto;

- Precisa ter uma foto de rosto igual do passaporte (US$15,00 pessoa);

Page 100: Revista Mormaii #06

- Customs: pegar um Cruising Permit (30 dias por 29 dólares);

- Táxi custa 1 dólar dentro da cidade e 2 a 3 para os arredores.

Depois de todo o trâmite burocrático e o abastecimento, a próxima parte é o transito do canal do Panamá.

Deve-se agendar a data da medição e vistoria da embarcação e pagar as taxas no City Bank. Essa medição é feita nos dois extremos do barco. Se o bote ou algo estiver para fora, vai contar como se fosse barco, não interessa a medida da documentação da embarcação.

Barcos até 49 pés pagam 610 dólares, mais um depósito caução de 860, que é devolvido logo após a passagem do canal, se nada der errado. Barcos acima de 50 pés pagam 750 dólares.

A fila do trânsito do canal varia de ano para ano. No nosso caso, se feita

Page 101: Revista Mormaii #06

Marina Shelter Bay

Page 102: Revista Mormaii #06

Flávio e Daniel Farias manejando os cabos.

Page 103: Revista Mormaii #06

com despachantes era de até quatro dias. Normalmente demora no máximo uma semana.

Tanto na parte de imigração quanto na travessia do canal existem dois despachante que podem facilitar a sua vida:

- Victor, motorista do ônibus da Shelter Bay

- Tito, no Service to Transit the Panamá Canal - [email protected]

O custo foi de 50 dólares pela imigração, customs e travessia, e mais 50 dólares para dar a saída do país. Recomendamos já fazer a saída de Colón, com múltiplas escalas.

Com Tito pode-se alugar os cabos para o trânsito. É necessário 4 cabos de 40 metros (125 pés) sem emenda e 22mm de espessura.

É recomendável uso de pneus, que podem ser comprados por 3 dólares cada, ou fique atento na net todos os dias às 8 da manhã no Canal VHF 74, pois outros barcos

Page 104: Revista Mormaii #06

que estão no sentido contrário informam sua chegada. E se alguém necessita de pneus, pode consegui-los de graça.

Quanto ao abastecimento de combustível, pagamos 2,6 dólares o galão na Shelter Bay (de excelente qualidade). Um amigo abasteceu no Balboa Yate Clube em Panamá City, bem mais barato, mas teve problema com muita água no diesel.

O gás de cozinha é bem barato, enchem praticamente todos os tipos de bocas. É só deixar na secretaria da marina, que será entregue no outro dia.

Depois de tudo pronto, é hora de cruzar o Canal. Por dia passam 60 navios, 30 Pacífico- Caribe, 30 Caribe - Pacífico. Eles pagam em torno de 100 mil a 200 mil dólares cada navio. São 10 mil funcionários no Canal. Junto com os navios passam 6 barcos menores, veleiros, lanchas, pesqueiros etc. Existem algumas formas de se posicionar na eclusa. Na sua entrevista faça a escolha de qual é melhor para você.

E se no dia não sentir confiança, ou achar que está prejudicado, pode pedir para trocar.

Sempre o maior barco do dia fica

Page 105: Revista Mormaii #06

Eclusa Gatún, Canal do Panamá.

E se no dia não sentir confiança, ou achar que está prejudicado, pode pedir para trocar.

Sempre o maior barco do dia fica

no meio. Nas suas pontas são amarrados mais 2 barcos, formando uma linha de três, com o navio à sua frente.

Page 106: Revista Mormaii #06

Primeira comporta se abrindo

Pode-se passar também grudado a um rebocador, dependendo do dia, até sozinho ou como aconteceu com a gente, com apenas um veleiro preso a nosso bombordo. Tem que estar preparado (com pneus

Page 107: Revista Mormaii #06

Pode-se passar também grudado a um rebocador, dependendo do dia, até sozinho ou como aconteceu com a gente, com apenas um veleiro preso a nosso bombordo. Tem que estar preparado (com pneus

e cabos) nesta travessia para qualquer uma das opções.

É obrigatório ter cinco tripulantes a bordo, sendo quatro para os cabos e o piloto. No barco sempre vai um prático (funcionário do Canal).

Arranjar tripulação é relativamente fácil já que sempre tem pessoas dispostas a ajudar no trânsito, e muitos querem passar com outro barco antes, para entender quais são as dificuldades.

No dia marcado da travessia tem que encontrar o prático às 17 horas no ancoradouro na frente do PYC (Zona F). Geralmente a travessia começa às 19 horas e leva em torno de 1 hora para cruzar as 3 primeiras eclusas.

Existem dois tipos de turbulências nas eclusas. Uma quando começa a encher e outra quando o navio que passa junto acelera.

Por isso os cabos têm que estar sempre tencionados. Os barcos sobem

Page 108: Revista Mormaii #06

quase 30 metros e chegam ao Lago Gatún onde o prático desembarca, onde se pernoita amarrado à uma enorme poita.

Às 7 horas da manhã, ou antes, um novo prático vem a bordo para navegar as 25 milhas até as eclusas da descida (Miraflores).

Durante a travessia o motor tem que permanecer ligado, porém, pode ajudar com a vela se quiser, mas somente no lago, nunca nas eclusas.

Perto do meio-dia, começa a descida com muito menos turbulência. O barco desce as três eclusas e literalmente as portas do mar do Pacífico se abrem.

Existem iates clubes na Cidade do Panamá, como o Yatch Clube de Balboa, onde as embarcações ficam em poitas. Além de estar sempre lotado, recomendamos a ancoragem em La Plaita, onde ficamos. Fica perto do

Yatch Clube Flamenco, onde cobra-se uma pequena fortuna.

O lugar da ancoragem é bem legal, vários barzinhos, boates, lojas. É bem agitado e parecia muito seguro.

O Panamá de modo geral é um lugar muito interessante. A rota normal dos

Page 109: Revista Mormaii #06

Porta para o pacífico.

Yatch Clube Flamenco, onde cobra-se uma pequena fortuna.

O lugar da ancoragem é bem legal, vários barzinhos, boates, lojas. É bem agitado e parecia muito seguro.

O Panamá de modo geral é um lugar muito interessante. A rota normal dos

veleiros é para Las Perlas. Nós seguimos atrás de ondas na costa panamenha a oeste, onde desfrutamos de lugares totalmente desertos, mata virgem, água quente e boas ondas. Mas essa é outra historia.

Page 110: Revista Mormaii #06
Page 111: Revista Mormaii #06
Page 112: Revista Mormaii #06

FOTO

S Ja

mes

Thi

sted

Page 113: Revista Mormaii #06
Page 114: Revista Mormaii #06
Page 115: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 116: Revista Mormaii #06
Page 117: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 118: Revista Mormaii #06
Page 119: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 120: Revista Mormaii #06
Page 121: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 122: Revista Mormaii #06
Page 123: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 124: Revista Mormaii #06
Page 125: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 126: Revista Mormaii #06
Page 127: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 128: Revista Mormaii #06
Page 129: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 130: Revista Mormaii #06
Page 131: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 132: Revista Mormaii #06

FOTOS e produção: Michele Cruz

Nasce uma estrela em Garopaba

Cheia de atitude, ela saiu de Tunápolis (SC) e foi para o leste, viver no litoral. Perto do mar, o antigo sonho deve se realizar, ainda mais agora que tem uma wetsuit novinha da Mormaii.

Page 133: Revista Mormaii #06

Nasce uma estrela em Garopaba

Dalva Schnorrenberger aos 18 anos tem muitos sonhos. Um deles é surfar.

Cheia de atitude, ela saiu de Tunápolis (SC) e foi para o leste, viver no litoral. Perto do mar, o antigo sonho deve se realizar, ainda mais agora que tem uma wetsuit novinha da Mormaii.

Page 134: Revista Mormaii #06
Page 135: Revista Mormaii #06
Page 136: Revista Mormaii #06
Page 137: Revista Mormaii #06

A estrela Dalva posou com exclusividade, numa

praia de Garopaba, para brilhar na revista

eletrônica Mormaii.

Page 138: Revista Mormaii #06
Page 139: Revista Mormaii #06
Page 140: Revista Mormaii #06
Page 141: Revista Mormaii #06
Page 142: Revista Mormaii #06
Page 143: Revista Mormaii #06
Page 144: Revista Mormaii #06
Page 145: Revista Mormaii #06
Page 146: Revista Mormaii #06

Capacetes

MX Cross

Design moderno e segurança, aliados a sua excelente qualidade, os capacetes da Mormaii impressionam até mesmo os motociclistas mais exigentes. As duas linhas Street e Waves seguem o estilo open-face helmet. Outro lançamento é o modelo Cross.

Page 147: Revista Mormaii #06

Waves

Street

Page 148: Revista Mormaii #06

HarmônicasCompanhia em qualquer viagem ou em momentos de descontração. São dois modelos: Diatônica Bends Juke Mormaii (Soul Harp) e Diatônica Bends Croma Mormaii (Tecno Harp). Acompanha o estojo em EVA que protege o instrumento de impactos e ocupa pouco espaço nabagagem.

SOUL Harp

Page 149: Revista Mormaii #06

TECHNO Harp

Page 150: Revista Mormaii #06

TênisÚltimo lançamento da Mormaii, os tênis para homens e mulheres chegam nas cores atuais e têm design especial, para pessoas de bom gosto. Proporcionam conforto e durabilidade. Solado exclusivo da Mormaii e outros detalhes legítimos da marca.

Outdoor I WOOD

Page 151: Revista Mormaii #06

Casual Urbano I NEURON

Page 152: Revista Mormaii #06

Wetsuits VulcanusNovas cores em 2009!Moderna e ultra-anatômica, a wetsuit Mormaii Vulcanus concentra o calor do seu corpo. Fabricada com Techprene Super Stretch 300%, uma exclusividade da Mormaii, que tem mais de trinta anos de experiência em roupas de neoprene para surf.

· Disponível nos modelos full suit 3/2 mm e 2/2 mm e spring suit manga longa 2 mm

WCt Mormaii teamhEitor alvES

Page 153: Revista Mormaii #06

Wetsuits Vulcanus

WCt Mormaii teamhEitor alvES

Page 154: Revista Mormaii #06

Malas e MochilasA alta qualidade que virou padrão para os produtos da Mormaii está também nas linhas de malas e mochilas.Resistentes, extremamente práticos e bonitos, esses produtos da Mormaii são testados por surfistas da equipe em suas constantes surf trips.

Page 155: Revista Mormaii #06
Page 156: Revista Mormaii #06

MalhasAproveite os dias frios com conforto vestindo as malhas da Mormaii. Confeccionadas em fios de algodão e acrílico, são peças em jackard elistras, com bordados e apliques.

Page 157: Revista Mormaii #06
Page 158: Revista Mormaii #06
Page 159: Revista Mormaii #06

FOTO

Dan

iel E

rnst

Page 160: Revista Mormaii #06

MUSICAL

O que é o que é: quanto mais a gente tira maior ele fica? Não sabe? Então leia a coluna inteira que vai entender!

Você acredita que o homem realmente pisou na Lua? E o ET de Varginha?

Será que realmente existiu?Isso na verdade pouco importa. Não

estou aqui pra falar da lua ou do espaço, e sim da KRATERA, quarteto formado em meados de 2004 numa tarde pré tempestuosa aqui em Floripa, a ilha das bruxas.

Inspirados no repúdio ao bom mocismo do Pop Rock Nacional e tendo como um dos componentes o lendário Gastão Moreira (MTV, Musikaos e documentário Botinada - A origem do punk no Brasil), vulgo MOGS no contrabaixo, que ele ainda não aprendeu a tocar (hahahaha!), o quarteto ainda conta com o vocal de Roberta Kiefer, Galináceo nas guitarras e Beto Fonseca na bateria.

O SEGREDO MORA NA LUAPor Julio Rodrigues

Page 161: Revista Mormaii #06

MUSICAL

O que é o que é: quanto mais a gente tira maior ele fica? Não sabe? Então leia a coluna inteira que vai entender!

Você acredita que o homem realmente pisou na Lua? E o ET de Varginha?

Será que realmente existiu?Isso na verdade pouco importa. Não

estou aqui pra falar da lua ou do espaço, e sim da KRATERA, quarteto formado em meados de 2004 numa tarde pré tempestuosa aqui em Floripa, a ilha das bruxas.

Inspirados no repúdio ao bom mocismo do Pop Rock Nacional e tendo como um dos componentes o lendário Gastão Moreira (MTV, Musikaos e documentário Botinada - A origem do punk no Brasil), vulgo MOGS no contrabaixo, que ele ainda não aprendeu a tocar (hahahaha!), o quarteto ainda conta com o vocal de Roberta Kiefer, Galináceo nas guitarras e Beto Fonseca na bateria.

O SEGREDO MORA NA LUAPor Julio Rodrigues

Brincadeiras a parte, a originalidade nos sons e letras, além das cabeças pensantes, fazem do Kratera uma banda que vale muito ser ouvida. Ainda mais em época embalada por funks, sertanejos, emos e afins. O Kratera chuta a porta e serve de bandeja um rockão invocado, de cara feia.

Se você realmente quer entrar neste buraco negro, acessa aí:

http://www.myspace.com/krateraTem música, fotos e muito mais,

tudo Free. Woohoo! Agora, falando em cara feia, ceis viram como o Chimbinha ficou lindo sem a mecha branca?!

Vista pro Caos (2009)

Page 162: Revista Mormaii #06
Page 163: Revista Mormaii #06
Page 164: Revista Mormaii #06
Page 165: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

De longe, parecem inofensivos, mas se chegar muito perto, os lobos-marinhos botam qualquer um para corrrer. Morongo entendeu o recado e fez meia volta depressa.

Page 166: Revista Mormaii #06

Surf e vários outros esportes ligados ao mar, como windsurf, mergulho, kitesurf, jetski, vela e triatlo, viraram negócios que geram renda para muitas famílias.

O mais estranho, e ao mesmo tempo fantástico, é o fato de que os próprios atletas estão migrando da prática esportiva para as empresariais no mesmo ramo. Isto faz com que as empresas tenham forte identidade com a pura alma do esporte, e também que a história real acompanhe todos os momentos desta caminhada empresarial.

O esporte vira negócio natural-mente, os resultados são reflexos ou consequências do puro amor destes esportistas pelo que fazem, traduzindo

agora em números, estatísticas, faturamento, vendas e marketing.

Será muito difícil “o negócio” surgido no esporte de forma natural, com os próprios esportistas formando e tocando suas empresas, sucumbir perante a instabilidade sempre presente na economia mundial, pois a criatividade e principalmente a alma “destes negócios” são fortes e verdadeiras.

A Mormaii não foge desta nova realidade, onde o fundador e presidente é esportista, seus colaboradores, diretos e indiretos, que fazem a frente no mercado como um todo, são esportistas, alguns praticam surf, outros windsurf, kitesurf, skate, mergulho e outros esportes.

O surf como negócioPor Eduardo Nedeff

Marca R egistrada Eduardo Nedeff é íntimo do kitesurf. FOTO Cris Nedeff

Page 167: Revista Mormaii #06

agora em números, estatísticas, faturamento, vendas e marketing.

Será muito difícil “o negócio” surgido no esporte de forma natural, com os próprios esportistas formando e tocando suas empresas, sucumbir perante a instabilidade sempre presente na economia mundial, pois a criatividade e principalmente a alma “destes negócios” são fortes e verdadeiras.

A Mormaii não foge desta nova realidade, onde o fundador e presidente é esportista, seus colaboradores, diretos e indiretos, que fazem a frente no mercado como um todo, são esportistas, alguns praticam surf, outros windsurf, kitesurf, skate, mergulho e outros esportes.

Assim, fica muito difícil perder a autoridade perante o mercado, como também muito difícil não haver produtos e equipamentos que reflitam a real necessidade do uso no dia a dia, pois são “produtos de quem sabe o que faz, para quem sabe o que quer.” E isto faz a grande diferença neste negócio chamado “surf”.

Eduardo Nedeff é íntimo do kitesurf. FOTO Cris Nedeff

Page 168: Revista Mormaii #06

Presidente - Marco Aurélio RaymundoEditor - Felipe FernandesDiretor de marketing - Gerson Vignoli PerrenoudColunistas - Eduardo Nedeff e Julio Rodrigues Colaboradores - Daniel Ernst, Michelle Cruz, James Thisted, Ricardo Ribas, Lawrence Wahba, Diogo Guerreiro, Flávio Jardim, Carlos “Duka” Machado, Cris Nedeff e Murillo Caldas.Criação e Layout - Marcelo Palma, Carlos Carpinelli, Gustavo Rolim, Paula Haas, André Bernardo e Zhen.Web developer - Max ArmanRealização - MXM e InvitroContato: [email protected]

Page 169: Revista Mormaii #06

FOTO

Jam

es T

hist

ed

Page 170: Revista Mormaii #06