Revista Municipal 32

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bimestral edição 32 novembro 2010 pág. 7 Futuro da agricultura debatido no Cadaval informar pág. 13 Cruz Vermelha inaugura Centro de Atendimento Social em Saúde apoiar centrais Nova escola do Vilar já em funcionamento educar em foco

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Novembro 2010

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bimestral edição 32

novembro 2010

pág. 7

Futuro da agricultura debatido no Cadaval

informar

pág. 13

Cruz Vermelha inaugura Centro de Atendimento Social em Saúde

apoiar

centrais

Nova escola do Vilar já em funcionamento

educar

em foco

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editorial 3

em foco “adiafas“ brindaram ao final das colheitas 4

qualificar diversas obras pelo concelho 6

informar futuro da agricultura discutido no cadaval 7

preservar município adere a “pacto de autarcas“ 9

centrais inaugurada nova escola do vilar 10

apoiar cruz vermelha do cadaval inaugura CASS 13

animar ateliês e exposições animaram biblioteca 14

educar município acolheu alunos e professores 15

parar p’ra conversar mário ribeiro, antigo moleiro do cadaval 16

deliberar 18

contactar 19

REVISTA MUNICIPALEDIÇÃO N.º 32novembro 2010Periodicidade bimestral

CapaIX Festa das Adiafas 2010

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DirecçãoAristides Lourenço Sécio (Presidente)

Coordenação GeralEugénia Correia de Sousa(Vice-Presidente)Vitor Pinto Lemos (Vereador)

Coordenação Editorial e RedacçãoBruno Fialho(Gab. de Informação e Relações Públicas)

Colaboraram nesta edição:Ricardo Coelho e Teresa Rocha (CMC) Alexandra Azevedo (MPI).

FotografiaBruno Fialho, David Leiroz (GIRP/CMC)

Concepção e Composição GráficaPaulo Fialho

ImpressãoGRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.CADAVAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

ficha técnica

Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]

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3Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

Caros Cadavalenses,

Como é do conhecimento geral, a estação do Outono é uma das quatro subdivisões do ano, com base nos padrões climáticos.O Outono sucede ao Verão, antecedendo o Inverno e ocorre, como igualmente sabemos, entre 22 de Setembro e 21 de De-zembro.Hoje, com as alterações climáticas que se observam no planeta, a distinção das quatro estações não é tão nítida como era há quatro ou cinco décadas atrás.Mesmo assim, ainda hoje os vários actos agrícolas e pecuários são vaticinados por uma publicação famosíssima, que basean-do-se na astronomia, conforme vão passando as estações do ano, aconselha a determinadas práticas; refiro-me, claro está, ao Almanaque Borda-d’água ou “folhinha do cartola”, como tam-bém é conhecido.O que não será fácil de prever são os efeitos da crise económica e financeira que se instalou no nosso país, provocada por siste-máticos erros de gestão das diferentes acções governativas, que levaram à situação em que hoje nos encontramos.É certo que a chamada crise praticamente ainda se não fez sen-tir, começando agora, neste fim de Outono, a notar-se os primei-ros efeitos práticos daquilo que, em teoria, há muito já se sabia.Na sequência do Outono chegará o Inverno, e com ele os rigores próprios da estação do frio, das chuvas e dos dias sombrios, que por certo trarão o desconforto a muita gente, sobretudo aos mais necessitados.Transpondo para a economia, é previsível que a estação que se avizinha seja de rigorosa dificuldade, sendo que será, por certo, um Inverno longo. A Primavera de uma economia mais próspe-ra, em vez de meses, demorará certamente muitos anos a che-gar, obrigando a medidas de grandes restrições que, de resto, começam agora a ser do conhecimento geral da população.Diz a prática que antes do Inverno devemos cuidar dos telhados, calafetar as janelas, arrecadar a lenha, guardar “na salgadeira, na arca e na adega” os viveres e, sobretudo, guardar e gerir bem as economias, que mais tarde nos ajudarão a passar a invernia, ou seja, devemos poupar.Nesta situação figurada podemos todos antever o futuro, e a Autarquia não foge à regra. Na Câmara Municipal, tal como com todos nós, o cinto já começou a apertar, reflectindo-se numa significativa redução das transferências do Orçamento Geral do Estado (OGE) para a Câmara Municipal, que desde Julho e até ao final do corrente ano nos reterá cerca de 200 mil euros.Também a redução significativa das receitas directas do Município, provenientes sobretudo da crise que afecta a construção civil; o au-mento de custos com o tratamento das águas residuais; os custos das mercadorias compradas, acrescidos com o agravamento do IVA; o aumento dos descontos sociais; o aumento das despesas correntes, mercê da entrada em funcionamento dos investimentos que temos vindo a fazer, bem como um novo corte nas receitas oriundas do OGE para 2011, que se estima neste momento em cerca de 600 mil euros, dizem bem das dificuldades que nos espe-ram no próximo ano e seguintes para a gestão do Município, bem como para todas as Juntas de Freguesia, que igualmente sentirão os efeitos da crise em que o país mergulhou.A tudo isto, há a juntar a incapacidade dos serviços de Saúde fazerem face às necessidades mínimas da nossa população, onde, para já, cerca de 3 mil pessoas deixaram de ter médico de família e onde os serviços de atendimento local e os serviços de atendimento hospitalar regionais estão muito longe de prestar uma assistência mínima e indispensável à população. Esta situação faz, por outro lado, aumentar significativamente

os custos de transporte, quer às pessoas que necessitam desses serviços, quer às instituições que os fazem, como é o caso dos Bombeiros Voluntários, Associação Mútua e Cruz Vermelha, en-tre outros. Com efeito, 2010 foi um ano que ficará na nossa memória como o tempo da invernia cuja tempestade não poupou, mais uma vez, o funcionamento de algumas das nossas escolas básicas, como foi o caso de Ventosa e Martim Joanes, que viram essas re-ferências da nossa memória colectiva fecharem as suas portas, por razões sobretudo economicistas, deixando no ar a ameaça de outro encerramento que, a acontecer, deixará uma freguesia inteira sem um único estabelecimento de ensino, como é a von-tade expressa do Ministério em relação à Freguesia do Cercal.É certo que, quando os pais transferem as crianças para escolas na zona de trabalho, estão naturalmente a contribuir para o fe-cho da escola na área da residência e, com isso, obrigando a que as crianças sejam expostas diariamente aos transportes rodo-viários, a menos tempo de descanso, a privá-las, muitas vezes, do apoio insubstituível dos avós ou familiares próximos e até mesmo da comunidade local, contribuindo para a redução do tempo a que têm direito para brincar.Contudo, há normalmente uma esperança que a todos anima; é que depois da invernia chegará, mais cedo ou mais tarde, a próxima estação – a Primavera, que trará melhores dias, mais cor e alegria, e um novo ânimo, retemperador de forças.Estou crente que, com a capacidade de trabalho de todos, o país ultrapassará este tempo de dificuldades com que nos depara-mos e, por isso, não devemos baixar os braços mas sim acreditar que seremos capazes de contribuir decisivamente para que a geração que nos há-de suceder possa desenvolver-se com me-lhores condições que as actuais.Tenho a certeza, também, que os Cadavalenses, como noutras ocasiões, darão um contributo importante e com isso havemos, juntos, de afirmar o desenvolvimento concelhio.

Termino desejando um final de ano com saúde, muita esperan-ça e determinação nos desafios pessoais e profissionais que to-dos temos pela frente.

Sempre ao Vosso serviço

O Presidente da CâmaraAristides Sécio

Aristides Sécio, Â Presidente da Câmara

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Economia da região voltou a ser homenageada

“Adiafas” brindaram ao final das colheitas

A economia regional esteve em evidência, de 16 a 24 de Outubro, no Cadaval. A “Festa das Adiafas” saiu à rua pela nona vez, de braço dado com o “Festival

Nacional do Vinho Leve”. Gastronomia, exposições e animação diversa não faltaram ao certame…

A gastronomia típica voltou a proporcionar os tão aprecia-dos pratos, petiscos e doces confeccionados e servidos por sete restaurantes e cinco tasquinhas concelhios, maiorita-riamente dinamizados por associações locais. O Município do Cadaval, entidade organizadora, entendeu, este ano, editar e lançar, no certame, um Livro de Receitas que reúne algumas das iguarias confeccionadas pelos participantes do espaço gastronómico. Por seu turno, o pavilhão de actividades económicas aco-lheu cerca de 30 expositores da região. O espaço consa-grado ao festival vinícola reuniu as Adegas Cooperativas de Arruda dos Vinhos, Cadaval, Dois Portos, Labrugeira, S. Mamede da Ventosa, Vermelha e Companhia Agrícola do Sanguinhal.

Recriada implantação da República

Logo no dia de abertura, a recriação histórica, encenada pela Companhia de Teatro “Viv’arte”, que teve por mote o Centenário da República, proporcionou, junto aos Paços do Concelho, um pouco de história, contada de uma forma bem disposta. Após o momento de recriação, público e grupo teatral

seguiram, em arruada, até ao recinto da Festa das Adiafas (Campo da Feira), onde decorreu a inauguração oficial do certame. A cerimónia contou com a presença de João Ma-chado, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal e de Duarte Pacheco, Deputado da Assembleia da República, para além do Presidente da Câmara Munici-pal do Cadaval, entre diversas outras entidades locais e da região. Também as Confrarias dos Enófilos da Estremadura e da Pêra Rocha do Oeste não faltaram à inauguração.

Animação com enfoque na etnografia

A nível musical, muitos foram os espectáculos que ani-maram o recinto. Em evidência esteve a música popular e tradicional portuguesa, para além de serão de fados, en-contro de ranchos folclóricos, actuações rock e de música ligeira, com destaque para a actuação da Orquestra Ligeira do Exército.Na vertente equestre, o certame proporcionou o espectá-culo equestre nocturno “A alegria da Adiafa” e um desfile equestre pelas ruas da vila, que reuniu perto de 40 partici-pantes da região, cavaleiros e charretes. O recinto equestre acolheu ainda uma típica vacada.O “V Passeio Turístico Todo-o-Terreno – Rota dos Vinhos do Oeste”, organizado pelo Montejunto Rally Clube, juntou 42 jipes e 120 participantes, provindos de diversos pontos do país. A Festa das Adiafas acolheu ainda a realização da conferên-cia “Produtos regionais, produção biológica e gastronomia tradicional» (Ver pág. 8).

A música, o convívio e a gastronomia continuam a ser a mais-valia do certame Â

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5Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

Festa das Adiafas elegeu Rainha

Raquel Coelho da Silva, do Cadaval, foi eleita “Rainha das Adiafas 2010”, concurso onde desfilaram 13 jovens, maio-ritariamente oriundas do Concelho. A nova Rainha das Adiafas foi premiada com um cruzeiro no Douro, oferecido por “Almeida Viagens”, bem como um cheque no valor de 150 euros, oferta de “Duarte & Bernardino”. Raquel Coelho representará o Cadaval, no próximo ano, no concurso “Rai-nha das Vindimas de Portugal”, organizado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).Como 1ª Dama de Honor elegeu-se Sara Fonseca, da Mur-teira (Cadaval), distinguida com um programa de bem-es-tar “Zen & Spa”, oferecido por “Almeida Viagens”. A 2ª Dama de Honor foi Adriana Cruz, do Barrocalvo (Bombarral), que teve como prémio duas entradas VIP no parque de diver-sões PortAventura (Espanha), também oferta de “Almeida Viagens”. Escolhida pelas respectivas colegas como Miss Simpatia ficou Sandra André, do Vilar (Cadaval). Como Miss Fotogenia foi eleita Natacha Oneil, da Vermelha (Cadaval).Todas as candidatas receberam ainda diversos prémios oferecidos por Maria’s Perfumaria, Espaço Aromático, He-alth Club Equilíbrio, Forma Física, Doces e Licores d’Amélia, Moinho da Música, Bambino e Sketchers.O júri do concurso ficou constituído por Nuno Carvalho (produtor musical), Ana Margarida (Rainha das Vindimas de Portugal 2010), Patrícia Couto (Membro das Maxgirls), José Arruda (Secretário-Geral da AMPV), André Cordeiro (Gestor Turístico) e José Afonso (Adega Cooperativa da La-brugeira; representante do sector vitivinícola).

Espectáculo equestre “A alegria das Adiafas” Â

1ª Dama, Rainha das Adiafas e 2ª Dama de Honor Â

A música popular foi uma constante na Festa das Adiafas Â

Recriação histórica trouxe momentos de boa disposição  Uma amostra das muitas iguarias presentes no certame Â

A juventude já se habituou a trocar a cerveja pelo vinho leve Â

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Requalificação da Rua do Rossio, em conclusão, no Cadaval Â

Passeio-valeta na R. do Moinho,em Casais de Montejunto (c/ J.F.) Â

Reasfaltagem e muro de contenção na Estrada Vermelha-Dagorda Â

Calcetamento de passeio-valeta em Vila Nova (c/ J.F.) Â

Requalificação da Praça da República em execução, no Cadaval Â

Calcetamento de estacionamento, em Vale Canada (c/ J.F.) Â

Calcetamento de passeio-valeta na estrada do Avenal (c/ J.F.) Â

Arranjo paisagístico na Rua da Barroca, no Cadaval (c/ J.F.) Â

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7Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

I Jornadas da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval

Futuro da Agricultura discutido no Cadaval

As Jornadas ocorridas, a 21 de Outubro, no auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, debateram

Agricultura e Desenvolvimento, e contaram com a especial presença do Secretário de Estado do

Desenvolvimento Rural e das Pescas, Rui Barreiro.

Na sua intervenção, Rui Barreiro realçou a importância do crédito agrícola e do sector primário e defendeu que «a internacionalização da economia portuguesa passa mui-to por promover os produtos que nos diferenciam pela qualidade.» Segundo João Costa Pinto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central do Crédito

Agrícola Mútuo, os bancos de base cooperativa europeus, em época de crise, assumem particular relevância, sendo que a «característica de enraizamento nas comunidades a que está ligado» é, segundo Costa Pinto, o grande factor de diferenciação do Crédito Agrícola, a par das suas pre-ocupações de natureza social, de apoio a organizações locais da sociedade civil.Segundo Francisco Avillez, coordenador do Grupo de Pe-ritos sobre o futuro da PAC pós-2013, a reforma da PAC (Política Agrícola Comum) deverá trazer como principal novidade a criação de um novo sistema de pagamento aos produtores, mais equitativo e com maior legitimidade social. Assim, deverá manter-se o apoio directo de base a todos os produtores, calculado na base de um determina-do valor por hectare. Mas haverão, depois, os apoios su-plementares a explorações agrícolas que sejam capazes de desempenhar funções ambientais específicas, de uma forma certificada, e também àquelas que desempenhem actividade em zonas com vulnerabilidades do ponto vista económico e social. Aristides Sécio abordou a Estratégia de Desenvolvimento para o Concelho “Cadaval 2015 – Território Rural de Exce-lência”, definida com vista ao aproveitamento dos fundos estruturais europeus, a qual fora já apresentada publica-mente em 2009. O edil reconhece que a actual conjun-tura condiciona bastante a implementação da Estratégia, contudo sublinha que a Autarquia redobrará esforços para a concretizar.

O presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe, José Cardoso Cassandra, visitou, a 17 de Setembro, o Con-celho do Cadaval, para se inteirar dos avanços aí regista-dos ao nível do sector agrícola.A visita surge na sequência da vinda do governante a Portugal e do interesse em estabelecer parcerias com um município em que existissem exemplos de sucesso na área agrícola, nomeadamente ao nível da investigação, associativismo e formação. A jornada iniciou-se, nos Paços do Concelho, com uma sessão de boas-vindas, a que se seguiu um almoço, aber-to a toda a comitiva, no empreendimento turístico “Quin-ta do Castro”.As instalações da Coopval – Cooperativa Agrícola dos Fru-ticultores do Cadaval constituíram o primeiro ponto da visita oficial de José Cassandra, a que se seguiu o centro de produção avícola “Aviário do Pinheiro, S.A.”, APAS – As-sociação de Produtores Agrícolas da Sobrena e Adega Co-operativa da Vermelha.O périplo foi acompanhado por cerca de 30 empresários do Concelho e representantes do sector cooperativo lo-cal, para além de membros do executivo da Câmara Mu-nicipal e Juntas de Freguesia.

Durante a visita, José Cassandra foi evidenciando o inte-resse na cooperação entre a Região Autónoma do Prín-cipe e o Concelho do Cadaval. José Cassandra enfatizou o facto de existirem vantagens tais como a inexistência de barreira linguística e os laços históricos que unem os dois povos. Aristides Sécio referiu, por seu turno, estar a Autarquia disponível para ajudar a estabelecer relações de parceria com o Governo da Região do Príncipe.

Os apoios à Agricultura foram um dos temas discutidos Â

A Adega da Vermelha foi um dos pontos de visita Â

Para se inteirar dos casos de sucesso agrícola

Presidente da Ilha do Príncipe visitou Cadaval

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Em conferência promovida na “Festa das Adiafas”

Defendidos alimentos tradicionais e biológicos

Defender e privilegiar os alimentos tradicionais e biológicos, em prol da saúde, da economia e da tradição alimentar é a

principal conclusão do colóquio «Produtos regionais, produção biológica e gastronomia tradicional»,

realizado a 17 de Outubro, na Festa das Adiafas.

Esta conferência-debate foi promovida pelo MPI – Movimento Pró-In-formação para a Cidadania e Ambiente, em parceria com o Município do Cadaval, e integra-se no I Fórum do Oeste pela Educação e Desen-volvimento Sustentável.A conferência, moderada por Alexandra Azevedo (MPI), iniciou-se com a projecção do documentário “TranXgénia: a história do verme e o milho”.Fernando Serrador, da Certiplanet, apresentou alguns dados sobre a produção em modo biológico – o modo de produção que mais tem crescido a nível mundial, representando já 5% da Superfície Agrícola Útil na Europa –, bem como as normas éticas das empresas certifica-doras.De seguida, coube a Daniela Geraldes apresentar o «Projecto 270». Trata-se de um projecto de dinamização de uma horta biológica certi-ficada, em plena área de paisagem protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, com o objectivo de facilitar o escoamento da produção da horta e promover hábitos de vida sustentáveis. Vítor Lamberto esteve em representação do “Slow Food” – Movimento de defesa dos produtos tradicionais e seus processos de fabrico artesa-nais. Como explicou, muitos destes produtos passaram para a ilegalida-de devido a normas europeias desajustadas e, por isso, estão na mira da ASAE. Uma estratégia para contornar a situação é a sua promoção em eventos gastronómicos no estrangeiro, para que, depois de alcançarem notoriedade, possam vir a ser de novo aceites. Para Vítor Lamberto, as autarquias locais têm um papel determinante na promoção dos produtos e gastronomia regionais. O representante explicou ainda que o Movimento “Slow Food” defende o alimento bom (saboroso, nutritivo, fresco, da época), limpo (sem resíduos e sem trans-génicos) e justo (a preço justo para o produtor).Finalmente, José Manuel Costa e Oliveira, secretário-geral da FENADE-GAS, realçou a importância do vinho na gastronomia e na saúde, tendo apresentado o trabalho desenvolvido na promoção de um consumo re-grado de vinho e na sensibilização dos mais jovens para os perigos do consumo irresponsável de bebidas alcoólicas.

Cadaval mais eficienteNo Cadaval foram já instalados redutores de consumo de energia na iluminação de rua, indo iniciar-se, entretanto, experiências de instalação da tecnologia LED e de outros sistemas de baixo consumo energético. No entanto, segundo Aristi-des Sécio, «mais importante do que instalar seja o que for, é racionalizar o que estamos a gastar, uma vez que estamos a gastar energia acima do necessário.» Mas, para além de contribuir para a redução dos desperdícios, torna-se essencial, de acordo com o presidente da CMC, optimizar energeticamente os edifícios e aproveitar energias renováveis tais como o vento ou o sol, uma vez que Portugal é um dos países da Europa com melhor recurso solar, in-devidamente aproveitado.A eficiência energética tem, com efeito, merecido a especial atenção do Município, sendo também de referir a dinamização de colóquios sobre a te-mática ou a realização da recente campanha de distribuição porta-a-porta de 6 mil lâmpadas eco-nomizadoras pelas diferentes localidades do Con-celho, em parceria com a EDP Serviço Universal.

Cadaval testou FUTINuma iniciativa da “Oeste Sustentável” - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, o pri-meiro veículo eléctrico português - FUTI circulou, de 23 a 30 de Agosto, nas ruas do Cadaval, para demonstração. O objectivo foi o de sensibilizar a população para as questões ambientais e energé-ticas.O FUTI trata-se de um pequeno carro eléctrico, sendo amigo do ambiente por não consumir com-bustíveis fósseis e não produzir emissões de car-bono. É fabricado com material reciclável e carre-ga totalmente em 8 horas, tendo uma autonomia de 70kms, sendo extremamente leve e de baixo consumo.O exemplar foi cedido, a título experimental, pelo fabricante, e está a percorrer, em regime de rotati-vidade e de test-drive, os doze Municípios da Co-munidade Intermunicipal do Oeste.

O painel de oradores presente na conferência Â

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9Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

Visando o aumento da eficiência energética

Município adere a “Pacto de Autarcas”

O Cadaval foi um dos 47 municípios portugueses e um dos quatro concelhos oestinos que já

subscreveram o “Pacto de Autarcas”, iniciativa da Comissão Europeia que visa mobilizar os autarcas

europeus em prol do aumento da eficiência energética.

A adesão do Município do Cadaval decorre de delibera-ção da Assembleia Municipal do Cadaval, realizada a 24

de Setembro, de mandatar o edil cadavalense, Aristides Sécio, representante legal no presente pacto.A subscrição pressupõe a aceitação de um conjunto de compromissos por parte das autarquias aderentes. Supe-rar os objectivos definidos pela União Europeia para 2020, de reduzir em, pelo menos, 20 por cento as emissões de C02 (Dióxido de Carbono) nos respectivos territórios, é a principal meta a atingir. Seguidamente, apresentar, no prazo de um ano após a adesão, um plano de acção para a energia sustentável, incluindo um inventário de referência das emissões, que defina o modo de concretizar os objectivos. Cada autarquia deverá depois entregar, o mais tardar de dois em dois anos, um relatório de execução, para fins de avaliação, acompanhamento e verificação. Aos municípios aderentes caberá, igualmente, organizar Jornadas de Energia, em cooperação com a Comissão Eu-ropeia e outros agentes, informar regularmente os meios de comunicação locais sobre a evolução do plano de ac-ção e assistir à Conferência anual de Autarcas da União Europeia, dando-lhe o seu contributo.Outras metas subjacentes a este acordo consistem em aumentar a produção de energias renováveis baixando a dependência dos combustíveis fósseis e sensibilizar a população para a optimização energética.

Realizou-se, a 10 de Setembro, no auditório municipal, uma acção de divulgação de incentivos

para o financiamento de projectos de eficiência energética e utilização de energia solar.

A acção foi dirigida a Pequenas e Médias Empresas e tam-bém a Pessoas Colectivas de Direito Privado sem Fins Lu-crativos, tendo sido promovida pelo Município do Cada-val em parceria com as entidades adiante designadas.Rogério Ivan representou a Oeste Sustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, que visa a pro-moção da gestão sustentável dos recursos naturais da re-gião mediante a implementação de projectos e soluções inovadoras. Luís Silva, da ADENE - Agência para a Energia, divulgou os incentivos disponíveis, por parte do QREN, com vista a apoiar PME’s a concretizarem os seus objectivos de efi-ciência energética e de utilização de energias renováveis, designadamente através da instalação de sistema solares térmicos. Divulgou ainda um incentivo para projectos de eficiência energético-ambiental em equipamentos colec-tivos sociais, geridos por Instituições Particulares de Soli-dariedade Social. Luís Fernandes, falou pela RNAE – Associação das Agên-cias de Energia e Ambiente, a qual constitui o interlocutor das principais entidades nacionais que definem as políti-cas de energia, ambiente e desenvolvimento sustentável,

bem como o representante internacional das Agências de Energia portuguesas.Por fim, Carlos Campos interveio pela APISOLAR – Asso-ciação Portuguesa da Indústria Solar, que existe em prol das áreas do sector solar, quer sejam industriais, fabrican-tes, importadores, exportadores, grossistas, retalhistas de componentes e acessórios, projectistas, instaladores, etc. As energias solar térmica e fotovoltaica são, como defende Carlos Campos, das mais promissoras fontes de energia renováveis e a melhor solução energética para o desenvolvimento sustentável de Portugal.

Logótipo do compromisso entre autarcas europeus Â

“Eficiência energética” conta com diversos incentivos e entidades Â

Apresentadas entidades e incentivos disponíveis

Eficiência energética foi tema de acção

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O edifício-sede do Centro Escolar do Vilar já está a funcionar

Inaugurada nova Escola do Vilar

Inaugurou, a 11 de Setembro, a nova Escola Básica de 1.º Ciclo do Vilar, um

equipamento que representa uma viragem, em termos de condições de aprendizagem, para as

crianças da freguesia do Vilar.

O novo equipamento escolar foi inaugurado por Aristi-des Sécio, Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, tendo a cerimónia contado com a presença de diversas entidades, nomeadamente os deputados da Assembleia da República Rui Prudêncio e Duarte Pacheco, e ainda vereadores da Câmara, membros da Assembleia Muni-cipal, presidentes de Juntas de Freguesia, presidente e membros da Assembleia de Freguesia do Vilar, coman-dante dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, para além de representantes das diversas associações da freguesia, do Agrupamento de Escolas do Cadaval e de outras insti-tuições locais.Descerrada a placa inaugural por Aristides Sécio, acom-panhado simbolicamente por duas crianças da escola, iniciou-se a visita guiada às instalações do novo edifício escolar.

Um motivo de satisfação para todos

Após a visita guiada ao recém-inaugurado estabeleci-mento, seguiu-se uma sessão solene, onde teve, inicial-mente, a palavra Eduardo Nobre, Presidente da Junta de Freguesia do Vilar. O autarca deixou agradecimentos, em nome da população da freguesia, ao governo, à Câma-ra Municipal, à Junta de Freguesia, à Associação de Pais, bem como a professores e auxiliares pelo importante pa-pel que tiveram na concretização de uma obra ansiada há alguns anos. Com efeito, as antigas instalações da EB1 Vilar demonstravam, há muito, ser insuficientes para re-ceber a totalidade de alunos que a frequentavam.O Deputado da Assembleia da República, Duarte Pache-co, felicitou, por seu turno, o Vilar pela nova infra-estru-tura, considerando que «uma escola é dos investimentos mais importantes para o futuro do nosso país».Também Rui Prudêncio, Deputado da Assembleia da Re-pública, deixou à população «um bem-haja por terem aqui um equipamento fundamental para o desenvolvi-mento da população, das crianças e da terra», referindo ser a educação «a melhor ferramenta que podemos dei-xar aos nossos filhos.» Por último, Aristides Sécio, salientou a importância do

Um edifício moderno constitui a sede do novo Centro Escolar do Vilar Â

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11Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

novo equipamento, por vir criar melhores condições de ensino às crianças do Vilar, Avenal e Ventosa, mas tam-bém por permitir centralizar e optimizar os recursos exis-tentes. Reconhecendo o enorme esforço financeiro que o Mu-nicípio depositou nesta obra, bem como a importância que tiveram os fundos públicos para a sua concretização, o edil considera caber agora «à comunidade em geral, e aos pais em particular, a tarefa importante de sermos to-dos vigilantes deste espaço e, ainda mais importante, co-laborar de forma permanente com a escola na educação dos seus filhos.»

As valências do novo edifício escolar

Ao nível do piso de entrada (piso 1), a nova infra-estrutura compreende quatro salas de aula dimensionadas para 24 alunos cada, um gabinete de trabalho para docentes, um gabinete de atendimento e uma sala de professores. Este piso é ainda servido por instalações sanitárias para alunos e adultos, por um elevador e por escadas que conduzem ao piso inferior.No piso inferior localiza-se a sala polivalente/refeitório, uma biblioteca/centro de recursos, instalações sanitárias para alunos e para pessoas com deficiência, dois módulos de ar-recadações e uma cozinha e respectivas dependências.Ao nível do espaço exterior, o novo equipamento oferece um amplo espaço ajardinado de recreio e de jogos.Refira-se que os espaços e equipamentos da nova escola passam a ser partilhados pelo Jardim-de-Infância do Vilar, situado junto ao novo estabelecimento de ensino, que, conjugados com o também próximo pavilhão gimnodes-portivo Rui Nunes Lopes, constituem o novo Centro Es-colar, que permite, deste modo, a rentabilização de infra-estruturas comuns.O custo total da construção da nova EB1 do Vilar rondou os 750 mil euros, tendo a mesma sido financiada por fun-dos comunitários FEDER, ao abrigo do Programa Opera-cional Regional “Mais Centro” e pela Câmara Municipal do Cadaval, tendo a comparticipação por parte do Municí-pio rondado os 200 mil euros. Refira-se, por último, que a construção do novo equi-pamento se enquadra na estratégia de valorização do parque escolar concelhio, estando referenciado na Carta Educativa do Município.

O descerrar da placa inaugural Â

A visita guiada ao novo equipamento Â

Momento da recepção aos convidados Â

Vista parcial sobre o espaço de recreio ÂAspecto de uma das salas de aula Â

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No âmbito do ciclo “Conversas em Família”

“Sexualidade” foi debatida no Cadaval

A Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 15 de Outubro, no auditório municipal, a sessão de

esclarecimento “Sexualidade”.

Enquadradas no projecto social “Cada 1 Val +”, as “Conver-sas em Família” atingem a quarta sessão com a conferên-cia “Sexualidade”, que teve cerca de 80 participantes na assistência, entre os quais muitos jovens e idosos.A abordar a vertente jovem/adulto esteve a Associação para o Planeamento da Família (APF), representada pela psicóloga Ana Denasulin. Sendo técnica de atendimento e aconselhamento a jovens na APF, Ana Denasulin apon-tou as principais dúvidas sobre sexualidade que assolam os jovens. As dificuldades sexuais são naturais nestas fai-xas etárias, devido sobretudo à ansiedade, não sendo, portanto, verdadeiras disfunções. Sobre infecções sexual-

mente transmissíveis, a terapeuta alertou para a necessi-dade de «haver sempre o cuidado da prevenção pois nem sempre o aspecto mais ou menos convencional de uma pessoa significa correr-se maior ou menor risco com ela.»Segundo a psicóloga, os jovens devem sempre «parti-lhar com o próximo as suas questões – com um pai ou uma mãe, um professor(a) ou outro qualquer familiar com abertura». Deixou ainda duas linhas de informação e apoio – “Sexualidade em Linha” (808 22 2003) e “Linha Opções” (707 2002 49), bem como dois sites com informa-ção de interesse (www.juventude.gov.pt e www.apf.pt).Na vertente idoso interveio Fernando Mesquita, psicólo-go clínico com especialização em sexologia clínica, que se debruçou sobre diversos aspectos que podem pertur-bar a sexualidade, em especial na população idosa.A ideia de que o idoso é «assexuado» e de que a sua vida sexual se resume a «lembranças do passado» é um mito. Na velhice, «a sexualidade pode ser mais demorada, mas também podem tirar-se muitos outros proveitos», explica o terapeuta. «Os idosos devem aceitar a sua sexualidade sem receio ou vergonha de serem ridicularizados», defen-de, «e perceber as mudanças do organismo e da mente como algo natural, não encarando as dificuldades como o fim da vida sexual. Por outro lado, procurar a ajuda do parceiro e/ou terapeuta para o «exercício saudável e prazeroso da sexualidade». E são aqueles casais que, ao longo da sua vida sexual, foram experimentando outras formas de prazer, que no futuro conseguem ter uma se-xualidade mais gratificante.O psicólogo terminou reforçando a ideia de que «a capaci-dade de amar não depende da idade da pessoa. O sexo não tem prazo de validade nem termina com a juventude».

Para assinalar o Dia Internacional do Idoso, a Câmara Mu-nicipal do Cadaval promoveu, a 1 de Outubro, em parceria com as instituições sociais concelhias, uma “Gincana dos Avós”, realizada no Pavilhão do Clube Atlético do Cadaval, que reuniu cerca de 70 idosos de instituições locais.A iniciativa compreendeu a realização de jogos tradicio-nais que deram lugar à entrega de prémios aos três me-lhor classificados, terminando com um pequeno lanche--convívio. A “Gincana dos Avós” tratou-se de uma actividade consti-tuída por sete jogos e teve como objectivo o intercâmbio de experiências e convívio entre os utentes das institui-ções envolvidas.Participaram nesta iniciativa utentes de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social locais (IPSS’s), a sa-ber: Centro Social Paroquial de Lamas, Caritas Paroquia do Vilar, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Campus Social do Olival e Asavida – Associação de Apoio Social “Ajudar a Viver” da Dagorda, tendo esta última alcançado o primeiro lugar nesta salutar competição.Também vocacionado para os idosos institucionalizados,

o pelouro da Acção Social da CMC promoveu ainda, a 8 de Setembro, um passeio à Herdade do Cascavel, em Co-ruche, onde 120 idosos das seis IPSS’s do Concelho parti-ciparam em diversas actividades.

A informação é o modo de vencer mitos e obstáculos Â

O jogo da pesca foi uma das vertentes da gincana Â

Para comemorar o Dia Internacional do Idoso

“Gincana dos Avós” animou seniores

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13Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

Centro de Atendimento Social em Saude, uma obra há muito ansiada

Cruz Vermelha do Cadaval inaugura CASS

Inaugurou, a 1 de Novembro, o Centro de Atendimento Social em Saúde (CASS)

da Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), o qual assume por missão

prestar atendimento na área da saúde, de forma humanizada e com enfoque social.

Presidiu ao acto inaugural o Governador Civil de Lisboa, António Galamba, acompanhado pelo Presidente da CMC, Aristides Sécio, e por José Pinteus, Presidente da Delegação do Cadaval da CVP. À cerimónia compareceram também António Sousa, representante da CVP/Plataforma de Emer-gência, membros de órgãos municipais e de instituições locais, para além de elementos da direcção, voluntários e associados da delegação do Cadaval da CVP.Dois anos após a sua formação, a CVP – Cadaval concreti-za uma antiga aspiração. Para José Pinteus, a inauguração «representa o culminar de muito esforço, preserverança e dedicação, por parte de direcção, colaboradores e volun-tários». Segundo o responsável da CVP – Cadaval, «este equipamento social não é um Centro de Saúde, nem está enquadrado no Sistema Nacional de Saúde. Muito menos é um serviço que se proponha concorrer ou complemen-tar outros serviços de solidariedade existentes, mas cons-titui, por certo, uma mais-valia para o Concelho e para a região». Como informou José Pinteus, o novo CASS con-tará com a colaboração profissional de técnicos de servi-ço social, higienistas orais, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros. O responsável da CVP – Cadaval agradeceu à Câmara Muni-cipal «todo o apoio financeiro e logístico prestado, sem o qual esta obra não seria possível.» Manifestou também «sincero reconhecimento e apreço pelo trabalho e dedi-cação dos colaboradores desta delegação e, em especial,

à Dra. Jussara Cursino, autora e grande dinamizadora do projecto.»Para Aristides Sécio, o CASS «simboliza muito do querer de um grupo de pessoas, vindo permitir minimizar, de forma significativa, aquilo que são as lacunas da assistên-cia ao nível da saúde no nosso Concelho, resultado das restrições a nível nacional».Também António Galamba sublinhou o esforço feito pela CVP – Cadaval na concretização de uma «resposta diferenciada». Segundo o Governador Civil, «este é o tipo de investimentos que fazem sentido para conseguirmos responder às necessidades, que são muito diferenciadas em todo o distrito. Avançou ainda que o Governo Civil irá continuar a canalizar os apoios disponíveis para este tipo de projectos, «onde existe a partilha de esforços e a cons-trução de novas respostas, que têm em atenção a nossa realidade».Refira-se que o novo CASS da Cruz Vermelha se situa na vila do Cadaval, em instalações cedidas pela Câmara Mu-nicipal, sitas no Pátio do Município. O custo total do investimento, que contemplou remode-lação e apetrechamento do rés-do-chão do edifício onde está sediado o CASS, rondou os 106 mil euros, valor finan-ciado pela delegação do Cadaval da CVP, Câmara Munici-pal do Cadaval e fundos comunitários PRODER.A nova unidade de saúde vai proporcionar, numa primeira fase, atendimento nas áreas da reabilitação física, psicolo-gia, nutrição, odontologia (medicina dentária), educação para a saúde, para além da promoção de campanhas de rastreio de patologias.Para além do atendimento à comunidade em geral, o CASS deverá, mediante avaliação especializada, fixar um número de consultas mensais para beneficiar utentes com carências sócio-económicas.

O descerrar da placa inaugural do CASS pelas entidades presentes Â

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Biblioteca Municipal promove o acesso à Cultura

Ateliês e exposições animaram biblioteca

O clube de leitura “Entre Livros” é uma das mais recentes propostas

da Biblioteca Municipal do Cadaval. De entre as muitas que a instituição

tem levado a cabo para públicos distintos…

Têm, com efeito, sido diversas as iniciativas da Biblioteca Municipal do Cadaval no presente período da Revista. No dia 21 de Outubro, a instituição acolheu o ateliê “Biblioteca Sensí-vel”, no âmbito do programa de itinerâncias da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), dinamizado pela Associação Truta, em que vá-rios objectos foram dispostos de forma a compor a “biblioteca sensível”, na qual cada objecto é encarado como um livro e tem, por esse motivo, “uma história dentro de si”. De 4 a 15 de Outubro, a Biblioteca acolheu uma exposição alusiva ao Centenário da República, denominada “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”, sob a responsabilidade da DGLB. A exposição foi com-posta por dez cartazes, elaborados por dez ilustradores convidados, que trabalharam dez ideias da República, a partir de textos de alguns autores.De 4 a 20 de Setembro, a Biblioteca mostrou o trabalho de Eva Afon-so, numa exposição de pintura de óleo sobre tela, intitulada “ad infini-tum...”.Dias 3 e 4 de Setembro, a BMC promoveu o ateliê “Leitura de corpo intei-ro”, desenvolvido pela actriz Manuela Pedroso e que se resumiu a uma nova forma de contar histórias, através da expressão corporal e vocal e com o auxílio de uma cadeira.Nos meses de Julho e Agosto, a instituição acolheu o ATL de Verão, que envolveu cerca de 20 crianças dos 6 aos 10 anos em actividades lúdico-didácticas de preenchimento das férias. O grupo de jovens pôde, in-clusive, ensaiar e encenar, perante uma pequena plateia, um teatrinho baseado na obra de José Vaz, “O Rei Lambão”.

Biblioteca Municipal acolhe clube de leituraDinamizado por Maria João Veiga, numa parceria com a Biblioteca Municipal, o supra-referido clube de leitura visa estimular a leitura, o debate e o con-vívio. «Vamos viajar dentro das páginas daqueles que são os guardiães das palavras», sugere a dina-mizadora.O clube está a decorrer na BMC, com uma sessão de 3 em 3 semanas, realizada ao sábado, das 15h às 16h30.Cada grupo de leitores deverá ter até 12 partici-pantes e cada membro deverá trazer sugestões de leitura, sendo que a obra mais votada será lida em primeiro lugar. Deverá, depois, comparecer às ses-sões de discussão da obra, após ter lido os excertos combinados previamente. Para mais informações, contactar a BMC através do telefone 262 696 155 ou do e-mail [email protected]. Participe!

“Fulia Kids Tour 2010” passou pelo CadavalO Pavilhão Municipal foi palco, a 11 de Setembro, de um espectáculo infantil enquadrado na inicia-tiva nacional “Fulia Kids Tour 2010”, tendo propor-cionado um divertido final de tarde, a reter na me-mória de cerca de 300 miúdos e graúdos. A iniciativa teve por tema “A Alimentação e a Vida Saudável” e levou, nos meses de Agosto e Setem-bro, os heróis da criançada a diversos pontos do país, tendo o Cadaval constituído ponto de para-gem da digressão. Apresentado por Pedro Leitão, conhecida cara do “Zig Zag” (programa infantil da RTP 2), o espectá-culo contou com a presença, em palco, de três per-sonagens bem conhecidas dos mais petizes, no-meadamente Ruca, Irmãos Koala e Carteiro Paulo. Para além de concertos e animação variada, a ini-ciativa contou ainda com insufláveis e stand de oferta de farturas, no exterior do pavilhão muni-cipal.O evento, de cariz nacional, tratou-se de uma ini-ciativa da “Fula”, que contou com produção da “Le-mon” e com diversos apoios, entre os quais o do Município do Cadaval e Câmara Cadaval Clube.

O teatro foi uma das actividades do “ATL de Verão” da Biblioteca Â

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A assinalar a abertura do novo ano lectivo

Município acolheu alunos e professores

Para assinalar o arranque do ano lectivo, no dia 13 de Setembro, a Câmara Municipal promoveu,

em parceria com o Agrupamento de Escolas, as Recepções ao Aluno e ao Professor.

A Recepção ao Aluno aconteceu, pela manhã, no pavilhão municipal e con-tou com a massiva presença de alunos da EB 2,3 de Cadaval e Escola Se-cundária C/3.º Ciclo de Montejunto. A iniciativa foi marcada pela habitual acção de entrega dos Prémios Municipais de Mérito Escolar e Desportivo 2009/2010, que visa premiar e estimular o esforço estudantil.António Galamba, Governador Civil de Lisboa, foi presença de destaque na cerimónia, tendo deixado, aos jovens alunos, alguns conselhos relacionados com a prevenção contra incêndios, aproveitando o facto do novo ano lecti-vo ser dedicado à temática da Protecção Civil.No que respeita ao mérito escolar, a autarquia voltou a atribuir três prémios pecuniários (no valor de 500, 250 e 125 euros, respectivamente), para além de um diploma, aos três melhores estudantes do 3.º ciclo do ensino básico da E.B. 2,3 do Cadaval (respectivamente Laura Varges, Alexandre Marinho e Mariana Nunes) e da Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto (Chei-la Brito, Filipa Garcia e Joana Santos), bem como do ensino secundário da mesma escola (Joana Henriques, Diana Oliveira e Ema Pereira), o que totaliza nove alunos premiados.No que toca ao mérito desportivo, esta categoria contemplou a entrega, por parte da edilidade, de uma salva, para além de um diploma a cada um dos alunos, de ambas as escolas, que se destacaram nas modalidades de Volei-bol, Atletismo e Ténis.Também o Agrupamento de Escolas procedeu à entrega de diplomas aos alunos finalistas e distinguiu os alunos que se destacaram, no ano lectivo anterior, a nível de conduta e aproveitamento, com os denominados “Diplo-mas de Valor e de Excelência”. À mesma instituição coube, ainda, a entrega dos “Diplomas de Mérito” aos alunos Joana Henriques (Curso de Ciências e Tecnologias) e Gonçalo Costa (Curso Profissional Técnico de Restauração, Variante Bar), que receberam, ainda, dois prémios de mérito pecuniários no valor de 500 euros, atribuídos pelo Ministério da Educação no âmbito do “Dia do Diploma”.

Professores visitaram Montejunto A Recepção ao Professor aconteceu na tarde do dia 13 e consistiu numa visita à Serra de Montejun-to, tendo o grupo de docentes sido acompanhado por Eugénia Correia, Vice-presidente e Vereadora da Educação da CMC.Os professores aderentes à iniciativa tiveram opor-tunidade de travar contacto com o património na-tural e caracterização geral de Montejunto, através de uma pequena apresentação decorrida no Cen-tro de Interpretação Ambiental. Seguiu-se uma visita guiada à Real Fábrica do Gelo e ao Moinho de Aviz, onde, para além de conhecerem a típica estrutura de moagem, puderam desfrutar de um pequeno lanche-convívio.

EB 2,3 do Cadaval alcança “Galardão Eco-Escola”A Escola Básica 2,3 de Cadaval recebeu, a 24 de Setembro, em Ourém, uma Bandeira Verde e obte-ve o “Galardão Eco-Escola”, no designado “Dia das Bandeiras Verdes”, evento promovido numa parce-ria da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e Secção Portuguesa da “Foundation for Environ-mental Education“ (FEE).O “Eco-Escolas” trata-se de um Programa Interna-cional que pretende encorajar acções e reconhe-cer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas no âmbito da Educação Ambiental/EDS (Educação para o Desenvolvimento Sustentável). Fornece, fundamentalmente, metodologia, for-mação, materiais pedagógicos, apoio e enquadra-mento ao trabalho desenvolvido por cada estabe-lecimento de ensino.A coordenação do projecto da EB 2,3 Cadaval ga-lardoado ficou a cargo da professora Sandra Gou-veia, tendo o Município do Cadaval constituído entidade parceira.

Alunos premiados por mérito escolar e entidades presentes Â

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Mário Ribeiro, antigo moleiro do Cadaval

«Gostava que vissem como se fazia a farinha do pão que hoje comem»

Foi no Moinho das Castanholas (Cadaval) que falámos com Mário Miguel Ribeiro, de 79 anos, antigo moleiro daquela estrutura de moagem,

construída no ano de 1948 e hoje transformada em Núcleo Museológico.

Como conta Mário Ribeiro, os moinhos de armação metá-lica, chamados moinhos de tipo americano, aparecem no Cadaval por intermédio da família Mónica, que foi quem começou a fabricá-los aqui na zona. «Fizeram um que tí-nhamos ali em baixo, para o meu pai, e dois que o meu avô tinha na Dagorda. Este moinho [das Castanholas] já foi feito por um senhor do Painho que aprendeu a fabri-car este tipo de moinhos com os Mónica.»Era uma época em que, segundo o antigo moleiro, «as pessoas produziam o próprio trigo. Hoje, infelizmente, quase ninguém tem trigo, pelo menos aqui na nossa zona». Apenas durante um ou dois anos, Mário Ribeiro chegou também a cultivar trigo, numa propriedade que compra-ra em Casal Cabreiro. «Era uma vinha, arranquei-a e se-meei lá trigo, mas eu também não era grande cerealeiro! Mas cheguei a ter uma máquina debulhadora e, nessa altura, começava a debulhar pelo S. João e só parava pela vindima, em Setembro! Agora já não há ninguém para debulhar.»No que toca à actividade moageira, os motores auxiliares para a falha do vento só chegam mais tarde, na época em que passou a haver autorização para serem montados. Até lá, nas faltas de vento, quando o moinho parava, era numa moagem da Vermelha que seu pai se abastecia de farinha. «Foi então que o meu pai pensou fazer este moi-

nho aqui, por ser um sítio mais alto. E com dois moinhos já se fazia o dobro da farinha». Eram tempos sem horários de trabalho – a noite con-fundia-se com o dia para o antigo moleiro. «Olhe, eu ti-nha aqui uma cama e fiquei aqui muitas noites, mesmo! Quando isto parava é que acordava». Reposto o trigo ou o milho, a moagem continuava… e o sono também.Desde que saiu da escola, onde fez a quarta classe [4.º ano], nunca conheceu outra actividade. «Nem à tropa ao menos fui! [risos]. Então, eu com dez anos, já andava aí a acartar saquinhos às costas! Uma vez, com doze anos, o meu pai tinha ido a Lisboa, e eu com um tio meu, picámos aqui uma mó, que estava cansada, pôs-se a trabalhar e, quando o meu pai voltou, já tínhamos feito 20 e tal sacas de trigo num bocado de tarde!»Comparando os moinhos de armação metálica com os tradicionais moinhos de alvenaria, Mário Ribeiro refere que «têm muita diferença! Então se este era trabalhoso, os outros, então, eram muito mais! Havia um senhor, que tinha um moinho de pedra, que me dizia que eu fazia mais numa hora do que ele num dia inteiro!».Mário “moleiro”, assim conhecido pelas gentes da terra, não sabe dizer se gostava ou não da única actividade que exerceu por mais de 50 anos – simplesmente porque nunca conheceu outra. «Era a profissão que o meu pai ti-nha e a que tive de me dedicar até poder trabalhar… Pa-rei só quando me reformei, tinha 64 anos». Confessa, no entanto, que até gostava quando percorria, de furgoneta, o Concelho do Cadaval e limítrofes a entregar farinha e a ir buscar trigo. Na sua vida de moleiro não havia domingos, feriados ou dias santos. Parava-se somente em épocas como o Natal.

Mário Ribeiro, mais de 50 anos na actividade moageira Â

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17Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

«Eu, quando namorava a minha mulher, ao domingo à tarde queria ir lá namorá-la, mas o moinho, estando a tra-balhar, eu podia lá largar isto!»«Terrível para o trabalho» é como recorda seu pai. «Era um homem que veio para aqui sem nada, ficou com aquele moinho que estava acolá em baixo, que era do meu avô, e comprou estes cabeços todos. Também, na-quele tempo, era a 25 tostões [0,01 euros] o metro qua-drado de terreno, portanto com pouco dinheiro com-prava-se muita coisa!», constata o ex-moleiro.Os moinhos começam a parar à medida que o trigo vai deixando de se produzir, há cerca de 20 anos. «Depois, as mulheres, quase nenhuma já sabe cozer! A minha mulher sabe porque a mãe dela a ensinou, mas também já tem 70 e tal anos… Agora, as raparigas novas nem sabem de que é feito o pão que comem! Não conhecem um bago de trigo, quanto mais saber amassar o pão! Isso acabou tudo, a nossa arte acabou! Hoje existem só os padeiros, mais nada! Hoje os supermercados já têm lá farinha à venda, mas mesmo assim as pessoas não com-pram muito porque já ninguém coze em casa! Noutros tempos, eu cheguei a ir à Murteira, uma terra que tinha muita gente, e trazer a furgoneta com mil e tal quilos de saquinhos de trigo. Depois, chegava aqui, fazia a farinha e ia lá na outra semana entregá-la. Toda a gente cozia e se acabava o pão em casa, pediam-no uns aos outros… Chegava-se a comer o pão de oito dias, agora não, só se come o pão do dia!»Há cerca de 60 anos, recorda-se de vender farinha a 25 tostões o quilo, e farinha de milho branco, que se dizia vir de Angola, a 15 tostões. Era o seu pai que mandava vir esse milho. «Vinha em barcos, depois nós mandávamos vir em vagões para o Bombarral, que a seguir íamos bus-car, fazia-se a farinha e vendia-se aos clientes.»A moagem de Mário Ribeiro chegou a ser das principais moagens da região, a julgar pela quantidade de farinha que produzia e vendia. «Vendi muito para fora do conce-lho! Até ao concelho das Caldas cheguei a levar farinha! Bombarral, Torres Vedras, enfim, levava farinha a muitos lados!»Mas o sucesso da sua moagem não tinha somente que ver com a capacidade produtiva mas também com muito empenho e profundo conhecimento da arte. «A gente, aqui, todo o trigo que ia buscar, fosse aos armazéns da fe-

deração dos trigos, fosse aos clientes, era todo lavado. Ti-nha uma lavadoura, o trigo entrava, era lavado, sacudido e enxuto num secador próprio. Depois ia para dentro dos tegões e era feito no outro dia. Era uma coisa consecutiva. O milho já não era assim, joeirava-se, punha-se a moer e aquilo fazia-se. Só quem sabe é que sabe!...»O antigo moleiro relata como o Moinho das Castanholas se tornou património municipal. «Este moinho era para ser deitado abaixo porque começou a deteriorar-se e en-tão os vizinhos começaram a reclamar. Mas, na altura das partilhas, isto tinha calhado a um irmão meu mais novo, já falecido, que tinha estudado e trabalhava no Banco de

Portugal. Contei-lhe então que, se calhar, ele tinha de dei-tar o moinho abaixo». É nesse instante que o seu irmão decide vendê-lo. E foi o cadavalense Rui Antunes, cunha-do de Mário Ribeiro, que sugeriu à Câmara Municipal que seria importante adquirir o moinho, «por ser uma coisa cá da vila e um ponto de referência importante até para os aviões», ao que a Autarquia desde logo acedeu. «E então o meu irmão vendeu tudo à Câmara, incluindo o terreno», entidade que mais recentemente viria a remodelar e mu-sealizar a anciã estrutura de moagem. Mário Ribeiro viu com bons olhos a recuperação e muse-alização do Moinho das Castanholas, no entanto consi-dera que seria importante que a estrutura pudesse estar a funcionar de facto, por ocasião das visitas ao Núcleo Museológico, o que, em sua opinião, as tornaria mais interessantes, nomeadamente para as crianças, mas até para adultos. «Gostava que vissem isto a funcionar para ver como é que se fazia a farinha do pão que eles comem hoje. Se é feita de trigo, se é de milho e como é o bago de cada um deles. Também era preciso haver aqui pessoas que percebessem disso e os que há custam dinheiro. Mo-leiros aqui no Concelho, já quase não existem.»Recorda com saudade tempos idos, que são os seus. «Eu, não há dia nenhum que não venha aqui pelo menos uma ou duas vezes por dia… Tanto que eu trabalhei aqui, tanto!» Das três filhas que tem nenhuma aprendeu a amassar pão. Apesar de saudosista, considera, no entanto, que a evolução dos tempos é normal e também é importante. «São épocas! Agora vai tudo à padaria, as pessoas que-rem pão macio todos os dias!»Naturalmente que na sua casa, o pão que se come vem também da padaria, apesar da mulher saber cozer. «Te-nho o forno mas ela não coze. Só para nós dois não vale a pena… eu, agora, só como pão integral e um cacete chega-me para todo o dia!»

Agora, as raparigas novas nem sabem de que é feito o pão que comem! Não conhecem um bago de trigo,

quanto mais saber amassar o pão!

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Assembleia Municipal

O órgão deliberativo do Município realizou, no período de Agosto a Ou-tubro, a seguinte sessão pública:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 24 DE SETEMBRO DE 2010- Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD) e 15 abstenções (13 PS, 1 PSD e 1 CDU), do Projecto de “Regulamento e Tabela de Taxas do Mu-nicípio”;- Aprovação, por 17 votos a favor (16 PSD, 1 CDU) e 13 abstenções (PS), do Projecto de “Regulamento para a Estação Central de Camionagem do Cadaval”;- Aprovação, por unanimidade, do Projecto de “Regulamento de Funcio-namento do Serviço de Apoio à Família”;- Aprovação, por unanimidade, do Projecto de “Regulamento Municipal de Publicidade”;- Aprovação, por 16 votos a favor (16 PSD) e 14 votos contra (13 PS e 1 CDU), da Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis;- Aprovação, por 16 votos a favor (16 PSD) e 12 abstenções (11 PS e 1 CDU), da 3ª Revisão Orçamental e 3ª Revisão às Grandes Opções do Pla-no;- Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD) e 14 votos contra (13 PS e 1 CDU), do Projecto de “Regulamento da Organização dos Serviços”;- Aprovação, por unanimidade, do “Pacto de Autarcas”;- Eleição, com 16 votos, do Senhor Henrique Manuel Gomes Pratas da Silva para a Comissão Municipal de Protecção Civil.

Câmara Municipal

No período de reuniões compreendido entre 17 de Agosto e 12 de Ou-tubro de 2010, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:

LOTEAMENTOSNeste âmbito, deferiu-se o seguinte processo:- Processo n.º 02/2007, de Afalmifi – Loteamento urbano a ser edificado em “Rua das Junqueiras”, na localidade de Chão de Sapo, Freguesia de Lamas, Concelho do Cadaval.

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS:- Atribuição de subsídio à Associação Cultural e Recreativa de S. Salva-dor – Espinheira no valor de 1.000,00 € (mil euros) como forma de apoio à mesma;- Atribuição de subsídios a diversas entidades na área do Desporto:• GrupoDesportivoVilarense – 4.500,00 € (quatromil e quinhentos

euros), destinados à modalidade de Futsal e Ginástica;• AssociaçãoCultural Recreativa eDesportiva de S. Salvador e Espi-

nheira – 1.000,00 € (mil euros), destinado à modalidade de Karaté;• GrupoCulturaleRecreativodeValeCanada–250,00€(duzentose

cinquenta euros), destinado à organização do 6.º passeio de BTT;• AssociaçãodeDesenvolvimentodaVermelha–250,00€(duzentose

cinquenta euros), destinado à organização do 11.º passeio de BTT;• GrupoMotardFalcõesdeMontejunto–1.250,00€ (milduzentose

cinquenta euros), destinado à organização do 8.º passeio de TT e ao passeio de BTT;

• ClubeAtléticodoCadaval–300,00€(trezentoseuros),destinadoaoTorneio de Futebol (Escolas) da Páscoa;

• CasadoPovodoConcelhodoCadaval–500,00€(quinhentoseuros),destinado ao Sarau de Ginástica;

• GrupoDesportivoVilarense–250,00€(duzentosecinquentaeuros),destinados ao Sarau de Ginástica.

APOIO SOCIAL- Aprovação dos escalões atribuídos aos diferentes requerentes, no âm-bito da Acção Social Escolar 2010/2011 – Pré-escolar e 1.º ciclo do ensi-no básico, para o corrente ano lectivo;- Aprovação do “Escalão A” a doze alunos e do “Escalão B” a um aluno, para o corrente ano lectivo; - Isenção do pagamento de Transportes Escolares a dois alunos, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento de Transportes Escolares a um aluno, para o corrente ano lectivo.

DIVERSOSAutorização da cedência das instalações da Escola Primária da Ventosa ao Ventosa Atlético Clube;Aprovação do pedido de alteração do prazo para a conclusão das obras de construção de lar e centro de dia para idosos da Associação de Soli-dariedade de Montejunto;Aprovação da Moção sobre a falta de Médicos no Posto de Saúde de Figueiros e no Centro de Saúde do Cadaval;Aprovação de Voto de Louvor e Reconhecimento à Atleta Vanessa Pe-reira;Isenção da Associação de Solidariedade de Montejunto do pagamento de todas as taxas que venham a ser apuradas no âmbito da obra de construção do Lar e Centro de Dia;Aprovação do Prémio de Mérito Escolar e Desportivo 2009/2010.

MOVIMENTOS DE PESSOAL(Agosto a Setembro de 2010)

RENOVAÇÕES DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOAntónio José Rodrigues Ferreira - Técnico SuperiorCarla Sofia Mendonça Martins - Assistente OperacionalEduardo Jorge de Oliveira Nunes - Assistente OperacionalJoão Roque Nunes Henriques - Assistente OperacionalMaria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Assistente OperacionalJuliana Isabel Correia Paulo Gomes - Assistente OperacionalMaria Leonarda Valadas Vicente - Assistente OperacionalGina Maria dos Santos Fialho - Assistente OperacionalMaria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Assistente OperacionalDina Maria Silvestre Ulpiano Soares - Assistente OperacionalPaula Cristina Fernandes da Rocha Vasconcelos - Assistente OperacionalSónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Assistente OperacionalMaria do Carmo Barros Carvalho Lopes - Assistente OperacionalSandra Maria Ribeiro Leandro - Assistente OperacionalRita Isabel Bernardes Gomes Alfenim - Assistente OperacionalCláudia Maria Fialho Almeida Santos - Assistente OperacionalAna Isabel Martins Clemente Figueiredo - Assistente OperacionalMaria de Fátima Jesus Alberto - Assistente OperacionalCristina Paula Matos Isidoro Romão - Assistente OperacionalIsabel Maria Gomes de Deus - Assistente OperacionalCarla Maria Fonseca das Neves - Assistente OperacionalAlcina Nobre dos Santos - Assistente OperacionalDália Isabel Narciso António Duarte - Assistente OperacionalMarta Manuela Martins do Vale - Assistente Operacional

FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTODiogo Miguel Carvalho Gaspar de Almeida - Técnico Informática Grau 1Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Assistente OperacionalLara Vanessa Duarte Coelho - Assistente OperacionalCatarina Filomena Morgado Gaspar de Almeida - Assistente OperacionalClara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Assistente Operacional

NOVO CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTODiogo Miguel Carvalho Gaspar de Almeida - Técnico Superior

Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal (2010)• 7deDezembroInício das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horasTodas as reuniões decorrem no Auditório da CMC

Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal (2010)• 17deDezembroSexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC

Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)

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19Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt

Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691137Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . .927295099Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696155Bombeiros Cadaval Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699110 Secretaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699113Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690171 Águas - Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . .800208118 Águas - Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .916172194Cartório Notarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698456Centro de Interpretação Ambiental . . . . . . . . . . . . . .262777888Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696400Extensões de Saúde Barreiras (Peral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744216 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741023 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696321 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777733Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262605440Com. Prot. Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . .912232070Conservatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691470CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698340Cruz Vermelha - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262083536 EDP Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505506 Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505505Escolas Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699081 E.B 2,3 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699080 Sec. Montejunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230Farmácias Central (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696176 Ferreira (Figueiros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744152 Luso (Vilar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777153 Misericórdia (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696220

Montejunto (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696178 Montejunto (Painho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741207 Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698209Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696104GNR - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690010Inst. Particulares de Solidariedade Social Santa Casa Misericórdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696147 C. S. Paroquial de Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744140 C. S. Paroquial de Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695444 Cáritas Paroquial do Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777982 Campus Social do Olival . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698283 Centro de Dia da Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . . .932720104Juntas de Freguesia Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744000 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696841 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741139 Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695421 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744011 Peral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691098 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695504 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262771060LeaderOeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691545Museu Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691690Parque de Campismo Rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777888Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691680Posto de Atend. ao Cidadão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690128Residencial Lourenço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696476Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras) . . . . . . . . . . . . . . . . .261334150 Tejo (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .967449860Segurança Social (local) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696326Telefones – P.T. Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208Tribunal Judicial do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699010GIP - Emprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690187Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .917568406

Café “Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691115Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval . . . . . . . . . . . . .262691313Churrasqueira do Leal - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696542Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696282“Pit-Stop” Fast Food - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696599Rest. “A Brilhante” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696121Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696119Rest. “Casa do Pão” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . .262691633Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . .262695572Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744738Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . .262695153Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .961054714Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . .262771080Rest. “O Intervalo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691315Rest. “O Jardim” – Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691331Rest. “O Ninho do Rato” – C. Cabreiro . . . . . . . . . . . . .262695098Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . .262696655

Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . .262744264Rest. “Quinta do Castro” - Pragança . . . . . . . . . . . . . .262771117Rest. “A Telha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262082223Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262282332Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval . . . . . . . . . . .262698471Snack-Bar “Chama do Oeste“ - Cadaval . . . . . . . . . . .915258557Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262691339Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . .262695606Snack-Bar “Girassol” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696844Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262283122Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval . . . . . . . .262691303Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262105099Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696846Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . .262186795Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . .963008594Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . .918091178

Presidente - Sr. Aristides Sécio4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia)4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico

Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia5ª feira, todo o dia - por marcação prévia

Vereador - Sr. Vítor Pinto4ª feira de tarde - por marcação prévia

E-mail do executivo [email protected]

Procuradora das ComunidadesElo entre quem está longe e a Câmara Municipaltel.: 262 690 100 - e-mail: [email protected]

Balcão Único Municipal2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00

Serviço de Acção Social3ª e 5ª feira - por marcação prévia

Arquitectos (DOPGU)4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia

Engenheiro (DOPMU)6ª feira - por marcação prévia

Gabinete de Inserção Profissional2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira: 09h00-12h30 / 14h00-16h00

Gabinete de Terapia Familiar4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183

Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]

Page 20: Revista Municipal 32

Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro

2550-103 Cadaval Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270

[email protected]

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