Revista Notícias de Israel - Fevereiro de 2008

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BETH-SHALOM www.Beth-Shalom.com.br Fevereiro de 2008 • Ano 30 • Nº 2 • R$ 3,50

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Revista Notícias de Israel - Fevereiro de 2008 - Ano 30 - Nº 2 Assuntos abordados neste número: • O Caminho para a Justiça • Um Sacrifício Superior • Implorando o perdão do Islamismo? • Ação da Inquisição Portuguesa no Brasil • Reprovado pela Fé • Fuga do Paraíso • Maradona pirou

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BETH-SHALOM www.Beth-Shalom.com.br Fevereiro de 2008 • Ano 30 • Nº 2 • R$ 3,50

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É uma publicação mensal da ““OObbrraaMMiissssiioonnáárriiaa CChhaammaaddaa ddaa MMeeiiaa--NNooiittee”” comlicença da ““VVeerreeiinn ffüürr BBiibbeellssttuuddiiuumm iinn IIssrraaeell,,BBeetthh--SShhaalloomm”” (Associação Beth-Shalom paraEstudo Bíblico em Israel), da Suíça.

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As opiniões expressas nos artigos assinadossão de responsabilidade dos autores.

INPI nº 040614Registro nº 50 do Cartório Especial

OO oobbjjeettiivvoo ddaa AAssssoocciiaaççããoo BBeetthh--SShhaalloomm ppaarraaEEssttuuddoo BBííbblliiccoo eemm IIssrraaeell éé ddeessppeerrttaarr eeffoommeennttaarr eennttrree ooss ccrriissttããooss oo aammoorr ppeelloo EEssttaaddooddee IIssrraaeell ee ppeellooss jjuuddeeuuss.. Ela demonstra oamor de Jesus pelo Seu povo de maneiraprática, através da realização de projetossociais e de auxílio a Israel. Além disso,promove também CCoonnggrreessssooss ssoobbrree aa PPaallaavvrraaPPrrooffééttiiccaa eemm JJeerruussaalléémm e vviiaaggeennss, com aintenção de levar maior número possível deperegrinos cristãos a Israel, onde mantém aCasa de Hóspedes “Beth-Shalom” (no monteCarmelo, em Haifa).

ISRAELNotícias de

14

4 Prezados Amigos de Israel

HHOORRIIZZOONNTTEE

• Implorando perdão do islamismo? - 14• Ação da Inquisição Portuguesa no Brasil - 16• Reprovado pela fé - 18• Fuga do paraíso - 18• Maradona pirou - 18

índice6 O Caminho Para a Justiça

10 Um Sacrifício Superior

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44 Notícias de Israel, fevereiro de 2008

“Quando Israel era menino, eu o amei; e doEgito chamei o meu filho” (Oséias 11.1).

À medida que estudamos o livro de Oséias, érevelada a declaração de amor de Deus pelo Seu povo.Esse amor é diferente do amor que Ele tem pela Suacriação, conforme expresso em João 3.16: “PorqueDeus amou ao mundo de tal maneira que deu oseu Filho unigênito, para que todo o que nelecrê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Israel não pode ser comparado com qualquer outropovo neste mundo. Por isso, cometemos um graveerro quando usamos a história de Israel e tentamosaplicar esse relacionamento especial à nossa nação.Observe a diferença: “Feliz és tu, ó Israel! Quem écomo tu? Povo salvo pelo SENHOR, escudo que tesocorre, espada que te dá alteza. Assim, os teusinimigos te serão sujeitos, e tu pisarás os seusaltos” (Deuteronômio 33.29). Leia também as duasperguntas que Moisés fez ao seu povo: “ou se algumpovo ouviu falar a voz de algum deus do meiodo fogo, como tu a ouviste, ficando vivo; ou seum deus intentou ir tomar para si um povo domeio de outro povo, com provas, e com sinais, ecom milagres, e com peleja, e com mãopoderosa, e com braço estendido, e comgrandes espantos, segundo tudo quanto oSENHOR, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossosolhos” (Deuteronômio 4.33-34). Além disso, asingularidade de Israel é registrada em Deuteronômio7.6: “Porque tu és povo santo ao SENHOR, teuDeus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, paraque lhe fosses o seu povo próprio, de todos ospovos que há sobre a terra”.

Deus referiu-se a Israel como Seu filho. Enquanto osfilhos de Israel estavam no Egito, Deus disse a Moisés:“Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel émeu filho, meu primogênito” (Êxodo 4.22).

Israel é o filho de Deus. De acordo com Mateus2.15, o Filho de Deus é um israelita: “e lá ficou até àmorte de Herodes, para que se cumprisse o quefora dito pelo Senhor, por intermédio doprofeta: Do Egito chamei o meu Filho”. OSenhor Jesus é identificado com Seu povo. Éimportante recordar que Jesus é um judeu, Ele é umisraelita. Jesus não mudou, nem jamais mudará Suanacionalidade: “...o Leão da tribo de Judá, a Raizde Davi...” (Apocalipse 5.5).

A seguir, Oséias relata a grande tragédia: “Quantomais eu os chamava, tanto mais se iam daminha presença; sacrificavam a baalins equeimavam incenso às imagens de escultura.Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os

nos meus braços, mas não atinaram que eu oscurava. Atraí-os com cordas humanas, comlaços de amor; fui para eles como quem alivia ojugo de sobre as suas queixadas e me inclineipara dar-lhes de comer” (Oséias 11.2-4). Deusrepetidamente relembrou ao Seu povo a escravidão eos sofrimentos de que tinha sido resgatado.

Esse é um ponto que podemos espiritualizar e aplicarà Igreja. Cada um de nós que chegou a Jesus pela fé eLhe pediu perdão veio de uma situação sem esperanças.Jamais permita que em seus pensamentos você chegue àconclusão de que há algo de bom em alguém. Essa é amensagem que Lúcifer quer fazer as pessoas crerem,mas exatamente o contrário é a verdade.

Ficaríamos chocados e sem palavras se parássemose percebêssemos realmente a situação desesperadoraem que nos encontrávamos sem o Salvador, o SenhorJesus Cristo. Leia as palavras de Efésios 2.12:“naquele tempo, estáveis sem Cristo, separadosda comunidade de Israel e estranhos às aliançasda promessa, não tendo esperança e sem Deusno mundo” (Efésios 2.12). Essa, meus amigos, éuma autêntica situação sem esperança. Esse versículodescreve a nossa posição, como também a de Israel,mas através de Oséias Deus explica como Israelrecusou-se a ouvir Suas palavras e escolheu oferecersacrifícios aos baalins e queimar incenso às imagens deescultura. Os filhos de Israel violaram deliberadamenteos mandamentos de Deus.

Podemos sentir o amor compassivo de Deus peloSeu povo. O Senhor o ensinou a andar, tomou-o nosbraços, mas ele não o reconheceu. Deus o atraiu comlaços de amor, deu-lhe de comer e ajudou-o aenfrentar o peso da vida diária, mas tudo foi em vão.

A rejeição de obedecer a Deus e a teimosainsistência deles em fazerem a própria vontade fez comque ficassem sujeitos aos assírios: “Não voltarãopara a terra do Egito, mas o assírio será seu rei,porque recusam converter-se. A espada cairásobre as suas cidades, e consumirá os seusferrolhos, e as devorará, por causa dos seuscaprichos” (Oséias 11.5-6).

O versículo seguinte inclui a palavra “desviar-se”:“Porque o meu povo é inclinado a desviar-se demim, se é concitado a dirigir-se acima, ninguémo faz” (Oséias 11.7). Os israelitas tomaram suasdecisões e ficaram cansados de ouvir a verdade.

Quando lemos esses versículos, podemos sentir acompleta desesperança em que o povo de Israel seencontrava em relação a Deus. Mas O Senhor nãodesistiu dele:“Como te deixaria, ó Efraim? Comote entregaria, ó Israel? Como te faria como a

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Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coraçãoestá comovido dentro de mim, as minhascompaixões, à uma, se acendem. Não executareio furor da minha ira; não tornarei para destruir aEfraim, porque eu sou Deus e não homem, oSanto no meio de ti; não voltarei em ira” (Oséias11.8-9). Aqui vemos a grande contradição de Deus: Seuamor é claramente expresso, mas Sua justiça tem de serexecutada. Sua lei permanece para sempre, Seus juízossão justos e irrevogáveis. Mas, então há Seu amor peloSeu povo. Por essa razão, Ele faz estas perguntas: Comoeu deixaria Efraim? Como eu entregaria Israel? Deveriaeu destruí-lo como a Admá e Zeboim (lugaresdestruídos durante o juízo de fogo sobre Sodoma eGomorra)?

Na verdade, Deus enfrenta uma contradição: “Meucoração está comovido dentro de mim, asminhas compaixões, à uma, se acendem”. Somoslembrados de Jeremias 31.20: “Não é Efraim meuprecioso filho, filho das minhas delícias? Poistantas vezes quantas falo contra ele, tantas vezesternamente me lembro dele; comove-se por eleo meu coração, deveras me compadecerei dele,diz o SENHOR”. Finalmente, a graça irrompe. Essa graçaé profética, baseada no cumprimento do juízo e dajustiça, ou seja, o sacrifício do Filho de Deus na cruz doCalvário. Por isso, lemos três vezes a palavra “não”. Elenão destruirá Israel como fez com Admá e Zeboim.

Devemos entender que esse foi o tempo em queIsrael violou a aliança e rebelou-se contra Deus. Ossacrifícios oferecidos pelo povo através dos sacerdotesnão eram mais efetivos, porque a santa lei de Deus tinhasido violada de forma contínua e persistente.

Apesar do sangue de inúmeros animais serderramado no tempo dos sacrifícios, o pecado de Israelnunca era removido, sendo apenas temporariamentecoberto até a chegada do Cordeiro de Deus perfeito,sobre o qual João Batista exclamou: “Eis o Cordeirode Deus, que tira o pecado do mundo!” (João1.29). Essa era a única forma de solucionar acontradição de Deus, não somente com relação a Israel,mas com respeito a toda a humanidade. Hebreus 10.4confirma: “porque é impossível que o sangue detouros e de bodes remova pecados”.

Se entendermos em espírito esse importante fato,perceberemos que horrível insulto é tentar agradar aDeus cumprindo certos mandamentos do AntigoTestamento. Como crentes da Nova Aliança, estamossujeitos a uma lei muito superior – infinitamente maisalta que o Antigo Testamento – porque foi derramadoalgo indescritivelmente maior que o sangue de touros ede bodes, o sangue do Filho de Deus, Aquele que nãotinha pecado, o sacrifício perfeito.

Então, repentinamente, o Senhor fala do ajuntamentodos exilados e de salvação: “Andarão após o SENHOR;este bramará como leão, e, bramando, os filhos,

tremendo, virão doOcidente; tremendo,virão, como passarinhos,os do Egito, e, comopombas, os da terra da Assíria,e os farei habitar em suas próprias casas, diz oSENHOR” (Oséias 11.10-11). O próprio Deus daráinício ao retorno dos Seus filhos ao seu lar (suas casas).

Agora chegamos a uma controvérsia entre osestudiosos da Bíblia. Um grupo crê que o ajuntamentodos exilados se dará apenas quando Israel se arrependere Deus, em Sua graça, causar a volta do povo à suaterra. O outro grupo, no qual me incluo, crê que osjudeus retornarão à sua terra na incredulidade. Amotivação deles não será a busca do Senhor e o desejode restabelecer a Antiga Aliança na terra de Israel, massimplesmente por razões de sobrevivência e identidade.Apenas um passaporte israelense pode oferecer asegurança necessária para um judeu. Há diversas razõesporque cremos que os judeus retornarão à terra deIsrael na incredulidade:

1) O Messias, Jesus Cristo, voltará a Israel e Seus pésestarão sobre o monte das Oliveiras. Os judeus Oreconhecerão quando Ele retornar, o que significa queeles deverão estar na terra antes da volta do Messias.

2) Seria impossível para os judeus retornarem a Israelsem que a produtividade da terra tenha sidorestabelecida. Desse modo, os judeus realizaram umaobra admirável sob o sistema socialista, estabelecendoos kibbutzim (colônias coletivas) em todo o país. Essesistema garantiu alimentação para o povo e correspondea Ezequiel 36.8: “Mas vós, ó montes de Israel, vósproduzireis os vossos ramos e dareis o vossofruto para o meu povo de Israel, o qual estáprestes a vir”.

3) Os judeus que retornaram no passado, que estãoretornando hoje e que retornarão no futuro estãoestabelecendo uma realidade política que condena todasas nações em suas atitudes injustas com relação aJerusalém e à Terra Prometida. Jerusalém é a chave pelaqual serão julgadas as nações. Enquanto Israel insiste queJerusalém é a capital unificada do Estado de Israel, todasas nações se alinham com o Vaticano e disputam essefato. Ninguém quer aceitar a reivindicação israelense deque Jerusalém é sua capital indivisível. Mas, louvado sejao Senhor, Ele diz que sim!

“Efraim me cercou por meio de mentiras, e acasa de Israel, com engano; mas Judá ainda dominacom Deus e é fiel com o Santo” (Oséias 11.12).Nesse versículo final do capítulo 11, é feita a distinçãoentre Efraim-Israel e Judá-Israel. Entretanto, a salvação paraambos é baseada exclusivamente na graça de Deus.

Na certeza de que o Senhor chegará ao alvo com Seupovo, saúdo com um sincero

Shalom!

Arno Froese

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No dia 31 de outubro de 1517,Martim Lutero afixou as 95 tesesda fé cristã na porta da igreja deWittenberg, na Alemanha. Comesse ato, Lutero começou a Refor-ma Protestante, um movimentoque influenciou radicalmente todaa Europa, por romper com a do-minação da Igreja Católica Roma-na no norte do continente Euro-peu.

Em sua luta pessoal para en-contrar perdão e alívio da culpa dopecado, Lutero chegou ao conhe-cimento da justificação pela fé.

A Rejeição daJustiça Humana

Em Romanos 3, o apóstoloPaulo destacou essa importantedoutrina do cristianismo bíblico,ao esclarecer que a lei condena to-dos os seres humanos, tanto ju-

deus quanto gentios: “Ora, sabe-mos que tudo o que a lei diz, aos quevivem na lei o diz paraque se cale toda boca, etodo o mundo seja culpá-vel perante Deus” (v.19).

Todo ser humano épecador em decorrên-cia da lei de Deus. Porexemplo, a Lei Mosai-ca ordena: “Não terásoutros deuses diante demim” (Êx 20.3). Noentanto, a maioria denós prioriza muitas coi-sas acima de nosso re-lacionamento comDeus. Portanto, somoscondenados pela lei.

O Segundo Manda-mento da lei diz o se-guinte: “Não farás parati imagem de escultura”

[i.e., gravada ou esculpida] (Êx20.4). Entretanto, criamos toda

Em sua luta pessoal para encontrar perdão e alívioda culpa do pecado, Lutero chegou ao conhecimento

da justificação pela fé.

66 Notícias de Israel, fevereiro de 2008

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espécie de coisas que passamos aidolatrar acima de Deus.

“Não tomarás o nome do SE-NHOR, teu Deus, em vão” (Êx20.7). “Honra teu pai e tua mãe”(Êx 20.12). Deus proíbe o roubo,o falso testemunho [i.e., a menti-ra] e a cobiça (vv. 15-17). Essesmandamentos apontam continua-mente para a nossa pecaminosida-de. A lei não nos torna pecadores;ela revela que somos pecadores,que estamos condenados e que so-mos responsáveis perante Deus.

O texto de Romanos 3.20 afir-ma que a lei traz o conhecimentodo pecado, “visto que ninguém serájustificado diante dele por obras dalei, em razão de que pela lei vem opleno conhecimento do pecado”. Pau-lo declarou: “...eu não teria conhe-cido o pecado, senão por intermédioda lei; pois não teria eu conhecido acobiça, se a lei não dissera: Não cobi-çarás” (Rm 7.7).

Muitos de nós, ao lermos a Bí-blia, de repente, num dado mo-

mento, dissemos para nós mes-mos: Eu não percebia o que Deuspensava acerca disso. A Bíblia nosproporciona conhecimento do pe-cado e uma conscientização dequão pecadores realmente somos.

Como disse o rei Davi, o pro-blema é que já nascemos em peca-

do (Sl 51.5). Nascemos com umanatureza pecaminosa; nunca tive-mos que aprender a pecar. Esta-mos condenados desde o começode nossa vida. Eu fui criado numafazenda. Entretanto, antes mesmode colocar os pés fora da casa dafazenda, eu já tinha começado adesobedecer aos meus pais.

Em Romanos 3.23 lemos: “Poistodos pecaram e carecem da glória deDeus”. O critério de avaliação nãoé de 80% ou 90%; o padrão é de100% da santidade de Deus. A leidestaca o fato de que fomos desti-tuídos da glória de Deus. Pode-mos não ser os piores pecadoresque já existiram, mas estamos nu-ma situação tão ruim quanto opior deles, porque somos seres hu-manos pecadores. Além disso, ne-nhum ser humano será justificadopela lei.

Suponha, por exemplo, que eucometa um assassinato e depoisme sinta tremendamente mal porisso. Então eu tomo a decisão depraticar a maior quantidade deboas obras que puder pelo restoda minha vida. Quantas boasobras seriam necessárias para des-fazer o assassinato que cometi?

77Notícias de Israel, fevereiro de 2008

Nascemos com uma natureza pecaminosa; nunca tivemos queaprender a pecar. Estamos condenados desde o começo de nossa vida.

Quantas boasobras seriam

necessárias paradesfazer o

assassinato que cometi?

Nada poderiadesfazê-lo.

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Nada poderia desfazê-lo; eu sim-plesmente me tornaria um assassi-no “bom” – não alguém que ébom na prática de cometer assassi-natos, mas um assassino que ébondoso. Da mesma forma, o me-lhor que podemos ser é pecadores“bons”. Somos pecadores por na-tureza e pecadores na prática. Porconseguinte, um Deus santo se vêobrigado a nos rejeitar.

As boas obras que praticamosnão podem remover nossos peca-dos, nem tornar-nos justos; alémdo mais, sem o perdão de Deus,não podemos ficar livres da culpa.Hoje em dia, muita gente tem sidooprimida pela culpa e não sabeonde encontrar alívio. Essas são asmás notícias.

A Demonstração daJustiça de DeusEntretanto, também há boas

notícias. Deus mostrou Sua justiçade modo independente da lei. Alei separou as pessoas de Deus, aoassinalar constantemente o pecado

humano pela manifestação da san-tidade divina. No entanto, ela nãoajudou ninguém a se relacionarcom Deus.

A humanidade precisava de ou-tra demonstração da justiça deDeus à parte da lei. Essa justiçavem ao ser humano por meio da féem Jesus Cristo, [o Messias, o Un-gido]:

“Mas agora, sem lei, se manifes-tou a justiça de Deus testemunhadapela lei e pelos profetas; justiça deDeus mediante a fé em Jesus Cristo,para todos [e sobre todos] os quecrêem; porque não há distinção”(Rm 3.21-22).

Foi necessário que Deus de-monstrasse Sua justiça publica-mente na pessoa de Jesus, de mo-do que recebêssemos ajuda e nãoapenas condenação; a fim de quepara nós houvesse possibilidade dejustificação e não apenas impossi-bilidade. Jesus, Deus o Filho, as-sumiu a carne humana para quepudesse morrer em nosso lugar.Essa foi a demonstração da justiçade Deus, uma demonstração que

nos socorre ao invés de simples-mente condenar-nos. Através dela,temos a possibilidade de nos tor-nar participantes daquela justiçaque nunca poderíamos produzirou obter por esforço próprio atra-vés da lei.

Jesus manifesta a justiça deDeus, a qual está disponível comoum presente que advém da Suagraça. Ele quer nos dar essa justi-ça. Não temos condição de mere-cê-la; não somos capazes de com-prá-la; não podemos praticar boasobras o bastante para recebê-la.

O apóstolo Paulo escreveu:“Porque pela graça sois salvos, me-diante a fé; e isto não vem de vós; édom de Deus; não de obras, para queninguém se glorie” (Ef 2.8-9). Ajustiça de Deus chega até você co-mo um dom gratuito por meio dafé em Jesus.

Deus planejara que Jesus, oMessias, morresse (Is 53.5-6). Oplano de Deus era que o derrama-mento do sangue de Jesus provas-se publicamente que as exigênciasde um Deus santo tinham sidoperfeitamente cumpridas. A Bíbliasempre ensinou que “...o salário dopecado é a morte, mas o dom gratuitode Deus é a vida eterna em Cristo Je-sus, nosso Senhor” (Rm 6.23; cf. Ez18.20). Jesus não cometeu ne-nhum pecado, contudo Ele mor-reu como um criminoso por mime por você. Aquele que não era pe-cador morreu no lugar dos peca-dores e o Seu sangue foi vertidopor nós.

Aquele ato de Cristo tambémdemonstrou a justiça divina pelofato de que Deus deixara impunesos pecados das gerações anterio-res. No Antigo Testamento as pes-soas viviam sob o domínio da lei, aqual era um severo senhor de es-cravos. Ninguém conseguiu obe-decer toda a lei, razão pela qualDeus incluiu sacrifícios que os is-

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Jesus manifesta a justiça de Deus, a qual está disponível como um presente que advém da Sua graça.

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raelitas ofereceriam, sabendo queo sangue de touros e de bodes nãopodia remover [i.e., perdoar] seuspecados. No entanto, eles tambémsabiam que Deus prometera acei-tar a manifestação justa e fiel deseus sacrifícios, assim como pro-metera cobrir [i.e., cobrir comsangue] os pecados deles de anopara ano.

Assim, todo ano no Yom Kip-pur, o sumo sacerdote teria de ofe-recer o sangue de animais comoum sacrifício sobre o propiciatóriodentro do Santo dos Santos eDeus aceitaria esse sacrifício pormais um ano. Foi desse modo queDeus deixou impunes “os pecadosanteriormente cometidos” (Rm3.25b). Esses pecados tinham sido“cobertos” com sangue até que Je-sus, o Messias, viesse ao mundopara tornar-se o sacrifício perfeitoe definitivo pelos pecados. Aí estáa razão pela qual o livro de He-breus demonstra que Jesus é umsacrifício superior, através da ofer-ta de um sangue superior numtemplo superior – o Templo efeti-vo no céu.

O sacrifício de Cristo remove opecado e disponibiliza o dom davida eterna. É dessa forma que emRomanos 3.26 Paulo afirma queDeus seria o “justo e o justificadordaquele que tem fé em Jesus”.

A Aplicação daJustiça de DeusAs boas notícias residem no fa-

to de que a justiça de Deus é apli-cada ao ser humano como umpresente da graça de Deus: “Onde,pois, a jactância? Foi de todo excluí-da. Por que lei? Das obras? Não; pe-lo contrário, pela lei da fé” (Rm3.27).

Aqueles que receberam Jesuscomo seu Salvador pessoal foramgerados de novo e nasceram na fa-

mília de Deus, o que não lhes dá odireito de se orgulhar. Tais pes-soas não merecem o que ganha-ram; elas foram agraciadas comum presente de Deus.

Embora tenha sido privilegiadopor ser criado num lar de pessoascrentes em Cristo, eu era um pe-cador que estava tão perdidoquanto qualquer outro. Foi a gra-ça de Deus que me salvou. Talvezvocê venha de um lar onde nãohavia nenhum interesse pelas coi-sas espirituais. Tal fato não tornaa sua situação pior do que era aminha. A Bíblia comprova que to-dos nós nascemos na mesma con-dição: mortos espiritualmente.

Sem o presente da graça deDeus não temos nenhuma espe-rança. Podemos apenas nos tornarpecadores mais bondosos. Porém,o dom da justiça de Deus é recebi-do pela graça. Isso significa quevocê não pode conquistar a justiçade Deus por merecimento. Vocêtambém não tem condição decomprá-la, nem pode praticarboas obras o bastante para mere-cê-la. A graça de Deus está dispo-nível a qualquer pessoa que bus-que um relacionamento com JesusCristo pela fé; aquilo que se deno-mina fé em Jesus.

Se você está disposto a expres-sar sua fé naquilo que Jesus reali-zou naquela cruz há dois mil anosatrás, Deus deseja lhe conceder odom gratuito da vida eterna. Aí es-tá a solução maravilhosa para umproblema que não admitia outrasolução. A lei simplesmente con-dena, mas a justiça de Deus estádisponível a você como um pre-sente que é recebido por meio dafé em Jesus. Uma vez que Deusenviou Seu Filho, faz sentido queo Filho de Deus seja o único cami-nho de acesso a essa justiça. Jesusafirmou: “Eu sou o caminho, e a

verdade, e a vida; ninguém vem aoPai senão por mim” (Jo 14.6).

Por causa da graça, o ser hu-mano, legalmente condenado edestinado ao inferno, pode usu-fruir a justificação de Deus pormeio da fé. Deus seria absoluta-mente justo se nos abandonassena situação em que estávamos.Contudo, Ele não é apenas justo;também é amoroso. Deus desejaque passemos a eternidade ao Seulado, pelo que providenciou que aSua justiça fosse manifestada atra-vés de Jesus e não apenas atravésda lei. A lei é boa, mas não podetornar-nos justos.

Todo ser humano precisa sersalvo. Se a lei condena a todos,então todos precisam nascer denovo para serem salvos, a despeitode se denominarem protestantes,católicos ou judeus. Todos nósprecisamos nascer de novo, docontrário morreremos em nossospecados.

Sem o presente da graça de Deus nãotemos nenhuma esperança.

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Como crentes em Cristo, te-mos ordens expressas de procla-mar essa mensagem do Evangelhoao mundo todo. Milhares de pes-soas têm a mesma concepção errô-nea que Martim Lutero outrorateve e, como ocorreu no caso dele,também precisam ouvir a verdade.Qualquer pessoa pode ser salva, adespeito de quem você seja ou doque tenha feito. O presente da jus-tiça de Deus estádisponível, casovocê queira rece-bê-lo.

Caro amigo,se você nuncarecebeu a Jesuscomo seu Salva-dor pessoal, vocêainda precisa fa-zê-lo. Talvez vo-cê resista ou

apresente algumas desculpas, masdeve estar ciente de que, no fimdas contas, a fé em Jesus Cristo éo único meio de acesso à presençade Deus. (Israel My Glory)

Richard D. Emmons é professor titular deBíblia e Doutrina na Philadelphia BiblicalUniversity e pastor titular da igreja BibleBaptist Church em Hamilton, Nova Jersey,EUA.

O Filho de Deus é o único caminho deacesso à justiça. Jesus afirmou: “Eu souo caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”(Jo 14.6).

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Quando eu era menino, minha avó me levava a um aviá-rio no centro da cidade, onde vendiam frangos vivos. Paraela, esse era um dos passeios mais importantes. Ela se esfor-çava ao máximo para escolher a ave certa, chegando a apal-par algumas delas no viveiro, porque tinha uma finalidademuito especial para aquele frango. Ele seria morto (i.e., sa-crificado) num ritual que, segundo a crença dela, removeriaos seus pecados. Como muitos judeus praticantes, minhaavó cria que aquele frango era a sua kapparot (termo hebrai-co que significa “expiação”).

A época do ano – outono – também era significativa.Sempre comprávamos o frango entre o Rosh Hashanah(“Ano Novo judaico”) e o dia de Yom Kippur (“Dia da Ex-piação”), durante os Dez Dias de Reverência. Nesse perío-do, como revela a cerimônia do frango, o arrependimento eo perdão de pecados são extremamente importantes para opovo judeu.

Enquanto recita trechos do livro de Salmos(107.10,14,17-21) e do livro de Jó (33.23-24), um judeu al-tamente praticante sacode um frango três vezes sobre a ca-beça da pessoa que se submete à cerimônia. Após a leiturados textos das Escrituras, a pessoa declara: “Esta ave estaráem meu lugar, será a minha expiação; ela morrerá para queeu alcance uma vida boa e desfrute de paz”.[1]

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Os versículos bíblicos usadosdurante o ritual mencionam o divi-no livramento das trevas da morte.A cerimônia da kapparot ainda épraticada em Israel, como tambémem todas as cidades do mundo nasquais há uma expressiva populaçãojudaica.

Como a minhaavó, os judeus queguardam essas tradi-ções crêem que o úni-co elemento capaz defazer a expiação deseus pecados é o san-gue. Na verdade, estáescrito na Torah [noPentateuco]: “Porquea vida da carne está nosangue. Eu vo-lo tenhodado sobre o altar, parafazer expiação pela vos-sa alma, porquanto é osangue que fará expia-ção em virtude da vi-da” (Lv 17.11).

O livro de Levítico é o manualde culto e adoração do Antigo Tes-tamento. Nesse livro, as palavrassanto, sacrifício, oferta e sangue ocor-rem com freqüência. Nele são da-das instruções específicas para oRosh Hashanah e para o Yom Kip-pur, as principais festas sagradas,

consideradas no calendário judaicocomo as datas mais importantes (cf.Lv 16 e 23).

Embora a maioria dos judeus da“modernidade” sinta arrepios só depensar na idéia de sacrifício de san-gue, os judeus praticantes crêemque o ritual da kapparot possibilitao perdão. De fato, o derramamentode sangue é o único método de selidar com o pecado. Boas obras nãoremovem pecados hoje em dia, as-sim como não removiam pecadosnos dias de Moisés.

Quando Jesus viveu neste mun-do, o templo judeu ainda estava depé em Jerusalém; os judeus daquelaépoca traziam os seus sacrifícios atéaquele local, conforme estava pres-crito na lei. Entretanto, judeus co-mo o apóstolo João, um primo deJesus, reconheceram Jesus como “oCordeiro de Deus, que tira o pecado domundo!” (Jo 1.29).

Os apóstolos Pedro e Paulo, quetambém eram judeus, tinham cons-

ciência do fato de que osanimais sacrificados ti-nham de ser perfeitos,sem mancha e sem de-feito, e que a morte deJesus foi o sacrifício defi-nitivo que satisfez aDeus: “Sabendo que nãofoi mediante coisas corrup-tíveis, como prata ou ouro,que fostes resgatados dovosso fútil procedimentoque vossos pais vos lega-ram, mas pelo preciososangue, como de cordeirosem defeito e sem mácula,o sangue de Cristo” (1 Pe1.18-19).

Paulo escreveu queJesus foi aquele “a quemDeus propôs, no seu san-gue, como propiciação”[i.e., satisfação] (Rm3.25); “no qual temos aredenção, pelo seu sangue,

1122 Notícias de Israel, fevereiro de 2008

Um judeu ultra-ortodoxo sacode um frango sobre a cabeça de uma mulher, como parte do ritual da kapparot, antes do dia de Yom Kippur.

Quando Jesus viveu neste mundo, o templo judeu ainda estava de pé em Jerusalém; os judeus daquela época traziam os seus sacrifícios até aquele local, conforme estava prescrito na lei. Na foto: maquete do templo.

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a remissão dos pecados, segundo a ri-queza da sua graça” (Ef 1.7). Levoutempo para que os judeus daquelaépoca aceitassem a mudança de umsacrifício anual imperfeito para umsacrifício perfeito, realizado de umavez por todas. O autor da carta aosHebreus expressou isso da seguintemaneira: “Porque é impossível que osangue de touros e de bodes remova pe-

cados [...] Porque, com uma únicaoferta, aperfeiçoou para sempre quan-tos estão sendo santificados” (Hb10.4,14). O sangue de Jesus não eramágico; sua composição física nãoera incomum. Porém, havia algo deextraordinário, exclusivo e santo naPessoa de Jesus. Ele era [e continuaa ser] Deus-homem, nascido sempecado, que viveu uma vida pura,

sem mácula e im-pecável. O sanguede Cristo derrama-do na cruz foi o sa-crifício oferecidode uma vez parasempre pelos meuspecados e pelospecados do amigoleitor. Aqueles denós que, pela fé,aceitam essa ver-

dade espiritual, têm con-dição de cantar com gra-tidão e alegria este hinomaravilhoso compostopor William Cowper:

Há uma fonte cheia do sangueque brota das veias de Emanuel;e todo pecador, banhado na torrente,está livre das manchas da culpa de réu.

Outro hino magníficoexpressa o seguinte:

O que pode lavar-me do pecado?Nada, exceto o sangue de Jesus.

Hoje em dia, algumaspessoas se esquivam depregar e ensinar sobre osangue. Mas se não fosseo sangue do Cordeiro deDeus, todos estaríamos,em vão, sacudindo fran-gos sobre nossas cabeças.

Você já foi lavado pelo sangue doCordeiro? (Israel My Glory)

Steve Herzig é diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:1. “Kapparot (Atonement) Ceremony”, publica-

do na edição eletrônica da revista JewishHeritage Online Magazine, através do sitejhom.com/calendar/t ishrei /kapparot.-html.Kapparot.

1133Notícias de Israel, fevereiro de 2008

“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatadosdo vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como decordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pe 1.18-19).

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1144 Notícias de Israel, fevereiro de 2008

Nesta era de ilusões, era previ-sível que isto aconteceria:

Depois que 138 líderes muçul-manos escreveram, em novembrode 2007, uma carta aberta à Cris-tandade pedindo, aparentemente,coexistência pacífica e compreen-são mútua, líderes que se procla-mam cristãos e outras celebrida-des cristãs morderam a isca.

A resposta ideal seria pesqui-sar suas próprias Bíblias, ajoelhar-se para suplicar que Deus lhesdesse sabedoria e buscar o con-

selho de outros, principalmentedaqueles que são especialistas emislamismo, história e perseguiçãoda igreja em países muçulmanos.Em vez disso, alguns cristãos quevão na onda do mundo pediramdesculpas pelas ações passadas eatuais de outros cristãos ao de-fenderem suas vidas e suas cren-ças contra as agressões e o ter-ror islâmicos.

Entre os mais de 100 teólogos,líderes ministeriais e famosos pas-tores que assinaram a carta esta-

vam o ultraesquerdista Jim Wallis,presidente de Sojourners, RickWarren, pastor principal da IgrejaSaddleback e Leith Anderson,presidente da Associação Nacio-nal de Evangélicos [dos EUA].

Como cristão, quero deixarclaro que esses homens não falampor mim. Mais importante ainda:não creio que eles falam por Jesus.

“Se pudermos estabelecer apaz religiosa entre essas duas co-munidades religiosas, a paz nomundo será claramente mais fácilde se alcançar”, escreveram eles.Eles pediram diálogo inter-religio-so para construir relações que “re-moldarão” as duas comunidadespara que “reflitam genuinamentenosso amor comum por Deus euns pelos outros”. E eles pediramque os líderes muçulmanos per-doassem os cristãos por seus peca-dos – inclusive as Cruzadas e “osexcessos da guerra contra o terro-rismo”.

Algumas dessas questões pode-riam soar bastante comovedoras.Aliás, sem verdadeiro discerni-mento espiritual, a essência dacarta aberta dos líderes muçulma-nos poderia parecer um progressogenuíno no entendimento mútuo,digno de tal resposta contrita.

Por exemplo, leia o verso doCorão que serviu como inspiraçãopara os líderes muçulmanos em“Uma Palavra Comum Entre Nóse Vocês”.

“Dize-lhes: Ó adeptos do Livro,vinde, para chegarmos a um termo co-mum, entre nós e vós: Comprometa-mo-nos, formalmente, a não adorarsenão a Deus, a não Lhe atribuir par-ceiros e a não nos tomarmos uns aos

Implorando perdão do islamismo?

Longe de tentar encontrar pontos em comum com os cristãos, os líderes muçulmanos estão, na verdade, usando as palavras de seu próprio “livro sagrado” para se proclamarem como os únicos monoteístas verdadeiros no mundo atual.

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outros por senhores, em vez de Deus.Porém, caso se recusem, dize-lhes:Testemunhais que somos muçulma-nos”. – Aal ’Imran 3:64

Soa bonito. Mas qualquer es-tudante do islamismo entenderiaa mensagem real. O que ela signi-fica? A chave é a terceira senten-ça: “caso se recusem, dize-lhes:Testemunhais que somos muçul-manos”.

A palavra “muçulmano” querdizer literalmente “aquele que sesubmete a Alá”. Em outras pala-vras, longe de tentar encontrarpontos em comum com os cris-tãos, esses líderes muçulmanos es-tão, na verdade, usando as pala-vras de seu próprio “livro sagra-do” para se proclamarem como osúnicos monoteístas verdadeiros nomundo atual. Embora os muçul-manos, é claro, tenham liberdadede crer nisso, isso dificilmente ser-ve de base para um diálogo inter-religioso e para a busca de pontosem comum.

Examinando o verso no con-texto, é óbvio que essa parte doCorão é pouco mais que uma ar-gumentação com outros “adeptosdo livro” – isto é, judeus e cris-tãos:

3:65: “Ó adeptos do Livro, por quediscutis acerca de Abraão, se a Torá eo Evangelho não foram revelados se-não depois dele? Não raciocinais?”.

3:66: “Vá lá que discutais sobre oque conheceis. Por que discutis, então,sobre coisas das quais não tendes co-nhecimento algum? Deus sabe e vósignorais”.

3:67: “Abraão jamais foi judeu oucristão; foi, outrossim, monoteísta, mu-çulmano, e nunca se contou entre osidólatras”.

3:68: “Os mais chegados aAbraão foram aqueles que o segui-ram, assim como (o são) este Profeta eos que creram; e Deus é Protetor dosfiéis”.

3:69: “Uma parte dos adeptos doLivro tentou desviar-vos; porém, sem operceber, não fez mais do que desviara si mesma”.

3:70: “Ó adeptos do Livro, por quenegais os versículos de Deus, conhe-cendo-os?”.

3:71: “Ó adeptos do Livro, por quedisfarçais a verdade com a falsidade,e ocultais a verdade com pleno conhe-cimento?”.

Essa parte do Corão, como amaioria das suas seções, dificil-mente pode ser considerada umpedido para se encontrar pontosem comum. [Na realidade,] éuma denúncia contra o Judaísmoe o Cristianismo, um forte chama-do à conversão.

Aliás, isso é tudo o que ela é.Aos olhos do Islamismo orto-

doxo, só há um jeito de judeus,cristãos e muçulmanos se darembem – os judeus e os cristãos pre-cisam parar de acreditar em men-tiras, devem submeter-se ao Isla-mismo, tornar-se muçulmanos eaceitar o tratamento duro que me-recem, vivendo como cidadãosmuito inferiores (dhimmis) sob asordens dos seguidores do Corão.

De forma semelhante, é per-verter a Bíblia presumir que oscristãos precisam buscar a paz aci-ma da verdade. Não é nada pare-cido com o que Jesus pregou emMateus 10, onde Ele declarou aoscrentes que eles seriam “odiadospor todos os homens por causa domeu nome” (v.22) – até mesmodentro de nossaspróprias casas efamílias.

“Não cuideisque vim trazer apaz à terra; nãovim trazer paz,mas espada”,disse Jesus emMateus 10.34.

Essa mensagem vem repetidaem Lucas 12.51: “Cuidais vósque vim trazer paz à terra?Não, vos digo, mas antes dis-sensão”.

Jesus não ensinou os crentes abuscarem pontos em comum como mundo. Ele não nos ensinou anos adaptarmos aos modos da-queles que O negam. Ele não nosensinou a fazer concessões denossa fé para buscar a paz. Con-tudo, Ele nos deu a ordem: “Idepor todo o mundo, pregai oevangelho a toda criatura”(Marcos 16.15, ACF).

Se os líderes cristãos de hojequerem paz, eles deveriam cuidardos assuntos de seu Senhor, espa-lhando o Evangelho entre os mu-çulmanos e outros não-crentes, emvez de conduzirem diálogos inter-religiosos com aqueles que mantêmos não-crentes na escuridão. (Jo-seph Farah, WorldNetDaily – ex-traído de www.juliosevero.com.br)

O jornalista árabe-americano Joseph Farah éeditor e presidente do site WorldNetDaily –www.WND.com – e autor de diversos livros.

1155Notícias de Israel, fevereiro de 2008

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A intensa ação inquisitorial na Pe-nínsula Ibérica levou grande númerode suspeitos cristãos novos[1] a buscarrefúgio na América colonial. Poucotempo bastou para que três tribunaisreligiosos fossem instalados: na cidadede Lima (Peru, 1570); México (1571)e em Cartagena de las Índias (Colôm-bia, 1610).

Esses tribunais operaram até iníciosdo século 19 na busca de hereges,predominantemente cristãos novos,bruxas e suspeitos por conduta incon-veniente (sodomia, blasfêmia e biga-mia). Os réus, presos sem comprova-ção efetiva e submetidos à tortura, re-ceberam sentenças nos “Autos de Fé”,

realizados em praças públicas. Alguns[foram condenados] à pena máxima,[a morte] na fogueira, efetivada pelajustiça comum, determinada por sen-tença inquisitorial.

O tema “Inquisição e Cristãos No-vos” tem despertado a atenção de es-critores e jornalistas, além de historia-dores. Embora não fossem instaladostribunais no Brasil, dos 40.000 pro-cessos existentes no Arquivo Nacionalda Torre do Tombo, em Portugal, cer-ca de 1.200 eram de réus provenien-tes de várias capitanias brasileiras.

Os processos da Inquisição Portu-guesa constituem uma das mais ricasfontes para se estudar a sociedade

brasileira, especialmente o cotidianocolonial, pouco estudado pela HistóriaOficial. Os registros secretos dos notá-rios da Inquisição – abertos ao públi-co, no final do século 19 – compostosde exaustivas descrições manuscritas,permitem revelar, além dos aspectospolíticos e econômicos, a sociedade,os costumes, a moral e a religiosidadecolonial luso-brasileira. Dos processosexistentes no arquivo português, cercade 90% são de cristãos novos, senten-ciados como “hereges judaizantes”.Convertidos à força ao catolicismo noano de 1497, por D. Manoel, rei dePortugal, os cristãos novos – descen-dentes de judeus sefaraditas, eramacusados de praticantes secretos dareligião judaica.

Pesquisas históricas informam queo cristão novo, que, no Brasil, aportoudesde o início da exploração e coloni-zação da terra, era elemento pouco li-gado à religião. Veio fugindo da per-seguição que lhe movia a Inquisição,em Portugal. Presentes em diversas ca-pitanias, iniciaram dispersão espacialassim que os “Visitadores do SantoOfício” chegaram às capitanias nor-destinas, em fins do século 16. Os visi-tadores eram bispos encarregados defiscalizar, inquirir, registrar denúncias,prender e encaminhar os infratores dareligião católica para Lisboa. Judai-zantes, luteranos, islamitas, feiticeiros,bígamos, blasfemos e sodomitas eramos principais suspeitos. Além dos visi-tadores, os “Familiares do Santo Ofí-cio” (procedentes de vários grupos so-ciais) fiscalizavam e denunciavam “he-reges” e os que agiam contra osprincípios da “moral e dos bons costu-mes”.

Nomes de família como Pinheiro,Oliveira, Nogueira, Silva e Pereiranão comprovam origem judaica decristãos novos, pois grande número develhos cristãos traziam esses sobreno-mes. Da pesquisa emerge uma varie-dade de nomes, além dos citados: Ro-drigues, Mendes, Castro, Telles, Costa,

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Horizonte

Ação da InquisiçãoPortuguesa no Brasil

Os réus, presos sem comprovação efetiva e submetidos à tortura, receberam sentenças nos “Autos de Fé”, realizados em praças públicas.Alguns [foram condenados] à pena máxima, [a morte] na fogueira, efetivada pela justiça comum, determinada por sentença inquisitorial.

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Monforte, Dias, Paredes, Nunes, Fran-co, Montarroio e outros, registradosna documentação inquisitorial[2]. Em-bora a endogamia fosse comum entreos cristãos novos portugueses, no Bra-sil, era comum a união com índias enegras, resultando grande número demestiços da origem. Nas primeiras dé-cadas do século 18, povoadores devárias regiões, especialmente as doNordeste brasileiro, transferiram-separa a Capitania do Rio de Janeiro,onde, em terras de Minas Gerais, seefetivava a exploração do ouro. A ci-dade fluminense, porto oficial da saí-da do metal e entrada de mercado-rias, apresentava-se economicamenteagitada, o que levou a coroa portu-guesa a reforçar o sistema mercantilis-ta, controlando, diretamente, o movi-mento comercial, em especial o doabastecimento de gêneros de subsis-tência às regiões mineradoras.

O período foi marcado por gran-de número de denúncias de cristãosnovos à Inquisição.[3] A maioria foipresa e encaminhada ao Tribunal deLisboa. A leitura dos processos reve-lou senhores de engenho, explorado-res de minas, contratadores, comer-ciantes, clérigos, advogados e outrosprofissionais envolvidos na vida eco-nômica, administrativa e social luso-brasileira, acusados de judaizantes.No Rio de Janeiro, em vista das pri-sões de expressivos agentes, negóciosforam desfeitos, sociedades comerciaisestancadas e congelados ficaram osbens e as dívidas dos denunciados.A Inquisição determinava o seqüestrode bens dos acusados por práticasjudaizantes.

A paralisação dos negócios, estan-cando a economia luso-portuguesa, le-vou o Marquês de Pombal, ministroreal, a promulgar, em 1751, decretoque limitava o poder da Inquisição,buscando com a medida o reergui-mento da nação portuguesa, encora-jando a burguesia para empreendi-mentos ousados. Pelo decreto real,

não mais se permitiriam execuções eAutos de Fé no reino português.

Em 1768, para desalento dos his-toriadores, o ministro ordenou que asvelhas listas de tributos, onde consta-vam nomes dos cristãos novos contri-buintes, fossem destruídas. Logo de-pois, Pombal proibiu a distinção entrecristãos velhos e cristãos novos, na lin-guagem escrita e falada. Aos contra-ventores seriam aplicadas penas dedeportação e confisco de bens. Essasmedidas, além de estimular os negó-cios, amenizaram os conflitos entre oscristãos velhos e cristãos novos, exis-tentes no reino.

No Brasil, os cristãos novos nãoconstituíam grupo compacto e separa-do da comunidade nacional. As pri-sões na primeira metade do século 18,embora estancassem negócios, nãoconseguiram separar e excluir os con-versos da sociedade colonial, mesmoquando judaizavam.

Embora estereótipos insistam emcolocar os cristãos novos exclusiva-mente nos negócios comerciais, eleseram encontrados em diversas outrasatividades: nos engenhos, nas planta-ções de subsistência, nas minas, liga-dos à caça ao índio no sertão e, ain-da, na condição de “desocupados”.Posicionaram-se, inclusive, como cléri-gos de diferentes ordens religiosas.Ocuparam cargos públicos, legalmen-te proibidos pelos “Estatutos de Purezade Sangue”, que também funcionavamno Brasil.

A ação do Santo Ofício da Inquisi-ção tem sido interpretada por estudio-sos, da seguinte maneira: os que justi-ficam sua ação, ou seja, que defen-dem que o cripto-judaísmo foi umarealidade e o Tribunal agia de acordocom as contingências e os padrões re-ligiosos da época; e os que afirmamque a Inquisição – instrumento do po-der – ao cercear os cristãos novos,buscava impedir a ascensão da bur-guesia de origem judaica. Esta últimaassertiva, emitida por Antônio José

Saraiva, conclui que os inquisidoresutilizaram a religião como pretextopara encobrir o verdadeiro motivo daperseguição: a “luta de classe”.[4]

A professora Anita Waingort No-vinsky, da Universidade de São Paulo,endossando as idéias de Saraiva,aponta que as fontes inquisitoriais de-vem ser analisadas com muito cuida-do. Segundo a historiadora, o proces-so inquisitorial reflete a opinião dogrupo que está no poder e atua, por-tanto, na manutenção da velha estrutu-ra e com a “marca dos preconceitosque esse grupo queria encontrar nosperseguidos”.[5] Não se deve esque-cer que as “confissões” eram obtidassob tortura física. Embora não cheguea negar a existência do cripto-judaís-mo, Novinsky declara que, desde o sé-culo 17, a Inquisição portuguesa luta-va contra uma realidade que não eramais a religião judaica, mas uma for-ça de oposição. A perseguição viru-lenta dos inquisidores tinha transfor-mado o cristão novo em um homem deconflitos, que vivia num mundo cristão,sem ser aceito e identificado com a re-ligião judaica, sem sequer a conhecer.Para a historiadora, a secular perse-guição havia conduzido o cristão novoa elemento de oposição da estruturavigente. (extraído de www.mora-sha.com.br)

Notas:1. Judeus convertidos compulsoriamente ao

catolicismo, em terras da Espanha e Portu-gal.

2. Flávio Mendes de Carvalho, Raízes Judai-cas no Brasil: Arquivo secreto da Inquisi-ção. São Paulo, Nova Arcádia, 1992.

3. A historiadora Lina Gorenstein F. da Silvainforma que 30% da população do Rio deJaneiro, no período, era de cristãos novos.In: Heréticos e Impuros. Rio de Janeiro,Secretaria Municipal de Cultura, 1995.

4. Antonio José Saraiva. A Inquisição e cris-tãos novos. Lisboa, Ed Inova, 1968

5. Novinsky, Anita. Os cristãos novos na Ba-hia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972.

Rachel Mizrahi é autora de A Inquisição noBrasil: Miguel Telles da Costa. O capitão ju-daizante de Paraty. (2ª Ed., no prelo) e Imi-grantes no Brasil: Os judeus. São Paulo: La-zuli/Ed. Nacional, 2005.

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Reprovadopela fé

Uma Corte Rabínica de Israel, de-tentora do monopólio de aprovar con-versões ao judaísmo, reprovou um can-didato por ter declarado acreditar queo Messias é o Lubavitcher Rebbe – RavMenachem Mendel Schneerson, faleci-do em 1994. O jovem é um imigranterusso, que não era judeu segundo asleis ortodoxas, e fez o curso de prepa-ração, comparecendo perante a cortede terno, chapéu e tzitzit (franjas ri-tuais). O imigrante foi trazido ao ju-daísmo pelo movimento Lubavitch (BeitChabad). O professor Biniamin IshShalom declarou à imprensa israelenseque os rabinos da banca tinham umaprimeira impressão favorável ao pre-tendente, mas ao perguntarem sobre oMessias, o examinado afirmou que lhefoi ensinado que era o Rebbe. Apósesta resposta, um dos examinadoresrecusou-se a aceitar a conversão. (ex-traído de “Notícias da Rua Judaica”)

Fuga doparaíso

A Agência Judaica promoveu uma“operação secreta” para retirar 40 fa-mílias judias iranianas, a maioria deTeerã. Para despistar a saída, os via-jantes fizeram uma parada interme-diária em pais não divulgado. No ae-roporto israelense David Ben Gurion(Tel Aviv), dezenas de familiares seaglomeraram para saudar parentesque não viam há muitos anos. Atual-mente residem no Irã cerca de 25 miljudeus, e seu líder comunitário, Cia-mak Morsathegh, prevendo represá-lias do governo de Mahmoud Ahmadi-nejad, prontamente desmentiu que es-tes viajantes tenham saído do Irã.Ciamak acrescentou que os judeus vi-vem livremente no Irã e que os imi-grantes evitaram mostrar o rosto aochegar a Israel, pois não são irania-nos. Diante desta declaração, fica evi-dente que para os judeus, assim comopara as mulheres iranianas, para osoponentes do regime dos Aiatolás etantos outros segmentos minoritários, oIrã é um autentico “paraíso”. (extraídode “Notícias da Rua Judaica”)

Maradonapirou

Causou profunda indignação nacomunidade judaico-argentina a de-claração do ex-jogador Diego Mara-dona, por diversas vezes mergulhadono mundo das drogas e tóxicos, quedeseja conhecer pessoalmente a Mah-moud Ahmadinejad, o presidente doIrã. A onda de protestos a esta decla-ração também atingiu o governo ar-gentino que tenta, inutilmente, conse-guir que Ahmadinejad entregue à jus-tiça argentina os acusados iranís deterem participado na explosão daAMIA em 1994, que matou 85 argen-tinos e feriu a mais de 300. O presi-dente da DAIA, a entidade políticamaior do judaísmo argentino, JorgeKirszenbaum, afirmou que a comuni-dade judaica estava enojada com Ma-radona e debitou as palavras do joga-dor a um ato de frivolidade e irrefle-xão. (extraído de “Notícias da RuaJudaica”)

1188 Notícias de Israel, fevereiro de 2008

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Muitos adeptos do Beit Chabad crêemque o Lubavitcher Rebbe, MenachemMendel Schneerson, falecido em 1994, é o Messias.

Calorosa recepção dos judeus iranianosno Aeroporto Ben Gurion.

Maradona causa nojo na comunidade judaico-argentina.

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