REVISTA O CLARIM - ESQUELETO -...

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Ano XLIV u Nº 62 u Janeiro a Junho de 2014 DeOlhonaPalavra:umaprisãoondemuitosestão,semperceberem AmulherqueDeusmoldaé frutodagraçaquejorradomadeiro Especial:exemplodesuperação ou"superação"deDeus? ACRUZFOIPOR VOCÊ!

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Ano XLIV u Nº 62 u Janeiro a Junho de 2014

De�Olho�na�Palavra:�uma�prisão�onde�muitos�estão,�sem�perceberem

A�mulher�que�Deus�molda�é�fruto�da�graça�que�jorra�do�madeiro

Especial:�exemplo�de�superação�ou�"super�ação"�de�Deus?

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VOCÊ!

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Ele�morre�de�amor�por

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, queremos presentear você, leitora, com o melhor que podemos oferecer: Jesus! Sim, aquele que nos amou de forma incondicional, infinita e intensa, a ponto de deixar o céu e vir morrer por nós, em uma cruz! Loucura, para quem não entende, salvação, para quem crê. Na matéria de capa, ouça Cristo dizer o quanto a ama e viva o privilégio de ser alvo do maior presente de todos os tempos – o Seu amor!

Porque fomos perdoadas, fomos salvas. No entanto, por que é tão difícil perdoar? Mais ainda quando se trata de uma traição conjugal? Há como reconstruir um casamento no qual ocorreu o adultério? Leia o artigo “Perdoar uma traição é possível” e encontre respostas. Talvez tenhamos dificuldades, por não entender o verdadeiro conceito de perdão. Em “De olho na palavra”, um precioso texto nos instrui sobre o perdão, à luz da Bíblia.

Nesta edição, também abordamos os filhos, a herança que o Senhor nos concedeu. No “Portal de

oração”, você será convidada a orar por eles com afinco e persistência. Em “Comportamento”, saberá como discutir o tema homossexualismo sem parecer permissiva e discriminatória.

Destacamos, ainda, a história de duas mulhe-res especiais, daquelas que não encontramos com facilidade. Uma delas, trabalhando como missio-nária entre pessoas pobres, em Belém (PA), promove-lhes mudanças, por meio da pregação do evangelho e, ainda, angaria recursos para lhes prover as necessidades vitais. A outra história que desperta semelhante emoção tem a vida permeada da ação de Deus. O destino dessa mulher sofreu uma mudança radical, num acidente que a deixou paraplégica, mas Deus a segurou com mão forte, manifestou seu milagre a cada dia e a fez renascer!

Que o Deus Eterno seja glorificado em sua vida, com a leitura desta edição!

Lilian MendesEditora

3| O Clarimwww.fesofap.com.br

VOCÊ

E D I T O R I A L

Um olhar de amorVocê�cuida,�alimenta,�ampara,�intercede,�perdoa,�

abraça,�preocupa-se...�Mas�há�um�momento�em�que�você�deseja�ser�amparada,�alimentada,�abraçada,�

perdoada.�Jesus�Emanuel,�o�Deus�Conosco,�demonstrou�esse�cuidado�a�várias�mulheres�que�

cruzaram�seu�caminho.�Não�é�diferente�com�você.�Ele�a�observa,��sabe�exatamente�do�

que�precisa�e�tem�o�bálsamo�para�sua�vida.�Não�apenas�neste�8�de�março,�Dia�

Internacional�da�Mulher,�mas�em�todos�os�dias�de�sua�vida!

A�Fesofap�parabeniza�a�todas�as�mulheres,�filhas�de�um�

Pai�especial�do�qual�receberam�o�maior�presente�de�todos:�

amor�incondicional.

Um olhar de amor

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Ele�morre�de�amor�por

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, queremos presentear você, leitora, com o melhor que podemos oferecer: Jesus! Sim, aquele que nos amou de forma incondicional, infinita e intensa, a ponto de deixar o céu e vir morrer por nós, em uma cruz! Loucura, para quem não entende, salvação, para quem crê. Na matéria de capa, ouça Cristo dizer o quanto a ama e viva o privilégio de ser alvo do maior presente de todos os tempos – o Seu amor!

Porque fomos perdoadas, fomos salvas. No entanto, por que é tão difícil perdoar? Mais ainda quando se trata de uma traição conjugal? Há como reconstruir um casamento no qual ocorreu o adultério? Leia o artigo “Perdoar uma traição é possível” e encontre respostas. Talvez tenhamos dificuldades, por não entender o verdadeiro conceito de perdão. Em “De olho na palavra”, um precioso texto nos instrui sobre o perdão, à luz da Bíblia.

Nesta edição, também abordamos os filhos, a herança que o Senhor nos concedeu. No “Portal de

oração”, você será convidada a orar por eles com afinco e persistência. Em “Comportamento”, saberá como discutir o tema homossexualismo sem parecer permissiva e discriminatória.

Destacamos, ainda, a história de duas mulhe-res especiais, daquelas que não encontramos com facilidade. Uma delas, trabalhando como missio-nária entre pessoas pobres, em Belém (PA), promove-lhes mudanças, por meio da pregação do evangelho e, ainda, angaria recursos para lhes prover as necessidades vitais. A outra história que desperta semelhante emoção tem a vida permeada da ação de Deus. O destino dessa mulher sofreu uma mudança radical, num acidente que a deixou paraplégica, mas Deus a segurou com mão forte, manifestou seu milagre a cada dia e a fez renascer!

Que o Deus Eterno seja glorificado em sua vida, com a leitura desta edição!

Lilian MendesEditora

3| O Clarimwww.fesofap.com.br

VOCÊ

E D I T O R I A L

Um olhar de amorVocê�cuida,�alimenta,�ampara,�intercede,�perdoa,�

abraça,�preocupa-se...�Mas�há�um�momento�em�que�você�deseja�ser�amparada,�alimentada,�abraçada,�

perdoada.�Jesus�Emanuel,�o�Deus�Conosco,�demonstrou�esse�cuidado�a�várias�mulheres�que�

cruzaram�seu�caminho.�Não�é�diferente�com�você.�Ele�a�observa,��sabe�exatamente�do�

que�precisa�e�tem�o�bálsamo�para�sua�vida.�Não�apenas�neste�8�de�março,�Dia�

Internacional�da�Mulher,�mas�em�todos�os�dias�de�sua�vida!

A�Fesofap�parabeniza�a�todas�as�mulheres,�filhas�de�um�

Pai�especial�do�qual�receberam�o�maior�presente�de�todos:�

amor�incondicional.

Um olhar de amor

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O ClarimAno XLIVNº 62Janeiro a Junho de 2014

Diretora EditorialElaine C. Fontana Cunha

Diretor do Departamento de Educação CristãPr. Alan Rocha

Jornalista ResponsávelLilian Mendes - MTb 22.152

Conselho EditorialPr. Alan RochaElaine C. Fontana Cunha

Lilian MendesMeire Barbosa CorrêaMargareth A. Rebouças CovreMaristela Montanheiro de PaulaTerezinha M. do Prado Ferreira

RevisãoGeisa Oliveira

Capa, projeto gráfico e diagramaçãoPozati Comunicaçãowww.pozati.com

Fotografia da CapaShutter Stock / Décio Figueiredo

ImpressãoGráfica São SebastiãoEX

PED

IEN

TE

O Clarim é uma publicação semestral da Federação das Sociedades Femininas Adventista da Promessa (Fesofap). Os textos são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores. É permitida a reprodução dos artigos publicados, desde que tenha a fonte citada.

Tiragem6.000 exemplares

DistribuiçãoGráfica e Editora A Voz do Cenáculo

Equipe da FesofapAlice Dvoranen MachadoElaine C. Fontana CunhaMaisa das Neves GomesMargareth Alves Rebouças CovreMarinete Gonçalves do Santos JoséMeire Barbosa CorrêaNadir Maria Braz MendesSimone Cesário da Costa FariasSuely C. Rocha de OliveiraTerezinha Marques do Prado Ferreira

ColaboradoresAdriana Cristina MantelatoAlan RochaAlexandro Jorge da SilvaAna Cristina Sampaio SoaresAna Maria Ronchete DavidDanúbia GuarnieriFernanda Costa FernandesJosé Lima de Farias FilhoJuliana CoelhoKassio F. P. LopesLibia BitencourtLilian Gava FerreiraMaisa das Neves GomesMarcia Aparecida Pereira de PauloMaria Regina Guimarães Longo MendesMarta Olivia Oliveira SantosPaula Gabrielle de CastroSuely C. Rocha de Oliveira

CorrespondênciaRua Boa Vista, 314 - Cj G - 6º andar01014-010 - Centro - São Paulo - SPFone/fax: 11 [email protected]

38�Vida�a�dois�É�possível�perdoar�uma�traição?

Saúde�

43�Peso�e�saúde�sob�controle�

46�Meu�filho�não�quer�escovar�os�dentes.�O�que�eu�faço?

48�MissõesClamor�por�Chile�e�Estados�Unidos

51�EspecialSuperação�ou�"super�ação"��de�Deus?

59�Melhor�idadeArrumando�as�malas

63�Mulher�Moderna�Entrevista�de�emprego

67�Twittando�Minha�vida�é�um�livro�aberto

69�Projeto�CompartilharMinha�África�é�aqui

73�PoesiaVivo�para�Ti

74�Dica�de�Leitura

Í N D I C E Í N D I C E

17�ComportamentoMeu�filho�tem�um�amigo�homossexual.�E�agora?

20�De�olho�na�Palavra�Saia�da�prisão

27�ReflexãoÁgua�incomparável

30�CapaA�cruz�foi�por�você

36�Portal�de�OraçãoOrando�pela�herança�do�Senhor

6�Cartas�

7�Palavra�da�Diretora�Uma�criação�singular

9�PerfilLegado�de�mãe,�educadora�e�evangelista

12�Beleza�Ideal�Oásis�em�meio�ao�deserto

14�FesofapCristo�em�vós,�a�esperança�da�glória

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O ClarimAno XLIVNº 62Janeiro a Junho de 2014

Diretora EditorialElaine C. Fontana Cunha

Diretor do Departamento de Educação CristãPr. Alan Rocha

Jornalista ResponsávelLilian Mendes - MTb 22.152

Conselho EditorialPr. Alan RochaElaine C. Fontana Cunha

Lilian MendesMeire Barbosa CorrêaMargareth A. Rebouças CovreMaristela Montanheiro de PaulaTerezinha M. do Prado Ferreira

RevisãoGeisa Oliveira

Capa, projeto gráfico e diagramaçãoPozati Comunicaçãowww.pozati.com

Fotografia da CapaShutter Stock / Décio Figueiredo

ImpressãoGráfica São SebastiãoEX

PED

IEN

TE

O Clarim é uma publicação semestral da Federação das Sociedades Femininas Adventista da Promessa (Fesofap). Os textos são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores. É permitida a reprodução dos artigos publicados, desde que tenha a fonte citada.

Tiragem6.000 exemplares

DistribuiçãoGráfica e Editora A Voz do Cenáculo

Equipe da FesofapAlice Dvoranen MachadoElaine C. Fontana CunhaMaisa das Neves GomesMargareth Alves Rebouças CovreMarinete Gonçalves do Santos JoséMeire Barbosa CorrêaNadir Maria Braz MendesSimone Cesário da Costa FariasSuely C. Rocha de OliveiraTerezinha Marques do Prado Ferreira

ColaboradoresAdriana Cristina MantelatoAlan RochaAlexandro Jorge da SilvaAna Cristina Sampaio SoaresAna Maria Ronchete DavidDanúbia GuarnieriFernanda Costa FernandesJosé Lima de Farias FilhoJuliana CoelhoKassio F. P. LopesLibia BitencourtLilian Gava FerreiraMaisa das Neves GomesMarcia Aparecida Pereira de PauloMaria Regina Guimarães Longo MendesMarta Olivia Oliveira SantosPaula Gabrielle de CastroSuely C. Rocha de Oliveira

CorrespondênciaRua Boa Vista, 314 - Cj G - 6º andar01014-010 - Centro - São Paulo - SPFone/fax: 11 [email protected]

38�Vida�a�dois�É�possível�perdoar�uma�traição?

Saúde�

43�Peso�e�saúde�sob�controle�

46�Meu�filho�não�quer�escovar�os�dentes.�O�que�eu�faço?

48�MissõesClamor�por�Chile�e�Estados�Unidos

51�EspecialSuperação�ou�"super�ação"��de�Deus?

59�Melhor�idadeArrumando�as�malas

63�Mulher�Moderna�Entrevista�de�emprego

67�Twittando�Minha�vida�é�um�livro�aberto

69�Projeto�CompartilharMinha�África�é�aqui

73�PoesiaVivo�para�Ti

74�Dica�de�Leitura

Í N D I C E Í N D I C E

17�ComportamentoMeu�filho�tem�um�amigo�homossexual.�E�agora?

20�De�olho�na�Palavra�Saia�da�prisão

27�ReflexãoÁgua�incomparável

30�CapaA�cruz�foi�por�você

36�Portal�de�OraçãoOrando�pela�herança�do�Senhor

6�Cartas�

7�Palavra�da�Diretora�Uma�criação�singular

9�PerfilLegado�de�mãe,�educadora�e�evangelista

12�Beleza�Ideal�Oásis�em�meio�ao�deserto

14�FesofapCristo�em�vós,�a�esperança�da�glória

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revista os quesitos para envio de artigos/matérias. Vocês podem me informar qual é o protocolo para publicação? Fiquem na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

Paula Gabrielle de Castro

NR – Prezada Paula, os artigos devem ser enviados para [email protected] e não devem exceder o tamanho de duas páginas digitadas (em fonte Arial 12). Serão analisados pela equipe editorial e, caso aprovados, publicados. Nesta edição, já estamos publicando um artigo de sua autoria.

Artigo�para�compartilhar

Tenho lido a revista O Clarim, ela é maravilhosa. Minha mãe é promessista e sempre me presen-teia com um exemplar. Amo ler essa revista e sempre fico ansiosa para ver a próxima edição. Gostaria de lhes pedir um favor, porém. Há algum tempo, foi publicado um artigo intitulado: “Não se usa mais, que falta faz”. Eu o adorei, mas, infelizmente,

emprestei a revista e nunca mais a tive de volta. Como trabalho na igreja com famílias, gostaria de ter o artigo em mãos para utilizar e para que, assim como tocou minha vida, ele possa alcançar outras pessoas.Abraços

Jóira de Melo, Jabotiana / Aracaju (SE)

NR – Prezada Jóira, já lhe enviamos o exemplar pelo correio.

Elogios�da�Argentina

A revista O Clarim acabou de chegar por aqui e quero parabe-nizar toda a equipe, está maravi-lhosa! Conteúdo, imagens, tudo... Glória a Deus por todos vocês! Abraços

Danubia Guarnieri, missioná-ria da IAP na Argentina

Críticas, elogios ou sugestões devem ser enviados pelo [email protected]

C A R T A S

6| O Clarim www.fesofap.com.br

Revistas�O Clarim�e�Ultimato

D. Elaine,Acuso e agradeço o recebimento do último número da revista O Clarim. Não a conhecia. Gostei imensamente. O que mais me chamou atenção foram os motivos de oração do projeto Sara (p. 2). Envio-lhe pelos Correios todos os números de 2013 da revista Ultimato, da qual sou diretor desde seu lançamen-to, há 45 anos (janeiro de 1968).Gostaria de receber O Clarim em base de permuta com Ultimato.Que a bênção de Deus esteja sobre vocês e todos nós! Em Cristo,

Elben M. Lenz César

Quero�colaborar Olá, a paz do Senhor. Sou leitora de O Clarim e gostaria de me colocar à disposição para escre-ver matérias para a revista, na área da saúde. Não encontrei na

LEITORESNossos

7| O Clarimwww.fesofap.com.br

P A L A V R A D A D I R E T O R A

Depois�de�formar�o�primeiro�casal,��Deus�viu�tudo�quanto�fizera,�e�era�muito�bom�

“E viu Deus que tudo era bom” é a expressão proferida pelo criador que se repete a cada passo de sua criação. Contudo, ainda faltava algo... Então, ele fez o homem e a mulher. Após a criação do primeiro casal, a expressão mudou: “E Deus viu tudo quanto fizera e era muito bom”.

Reparemos na forma singular como ele nos fez, descrita em

Gênesis 2 e 3: “Façamos os seres humanos à nossa imagem, de forma que reflitam a nossa natureza.O Senhor fez o homem cair em um sono profundo (a primeira anestesia) e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma de suas costelas, fechando o lugar com carne (o primeiro cirurgião, com a habilidade para não deixar cicatriz...). Com a costela que havia tirado do homem (temos a

Foto

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Elaine�C.�Fontana�CunhaDiretora�da�Fesofap

Uma�criação

SINGULAR

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revista os quesitos para envio de artigos/matérias. Vocês podem me informar qual é o protocolo para publicação? Fiquem na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

Paula Gabrielle de Castro

NR – Prezada Paula, os artigos devem ser enviados para [email protected] e não devem exceder o tamanho de duas páginas digitadas (em fonte Arial 12). Serão analisados pela equipe editorial e, caso aprovados, publicados. Nesta edição, já estamos publicando um artigo de sua autoria.

Artigo�para�compartilhar

Tenho lido a revista O Clarim, ela é maravilhosa. Minha mãe é promessista e sempre me presen-teia com um exemplar. Amo ler essa revista e sempre fico ansiosa para ver a próxima edição. Gostaria de lhes pedir um favor, porém. Há algum tempo, foi publicado um artigo intitulado: “Não se usa mais, que falta faz”. Eu o adorei, mas, infelizmente,

emprestei a revista e nunca mais a tive de volta. Como trabalho na igreja com famílias, gostaria de ter o artigo em mãos para utilizar e para que, assim como tocou minha vida, ele possa alcançar outras pessoas.Abraços

Jóira de Melo, Jabotiana / Aracaju (SE)

NR – Prezada Jóira, já lhe enviamos o exemplar pelo correio.

Elogios�da�Argentina

A revista O Clarim acabou de chegar por aqui e quero parabe-nizar toda a equipe, está maravi-lhosa! Conteúdo, imagens, tudo... Glória a Deus por todos vocês! Abraços

Danubia Guarnieri, missioná-ria da IAP na Argentina

Críticas, elogios ou sugestões devem ser enviados pelo [email protected]

C A R T A S

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Revistas�O Clarim�e�Ultimato

D. Elaine,Acuso e agradeço o recebimento do último número da revista O Clarim. Não a conhecia. Gostei imensamente. O que mais me chamou atenção foram os motivos de oração do projeto Sara (p. 2). Envio-lhe pelos Correios todos os números de 2013 da revista Ultimato, da qual sou diretor desde seu lançamen-to, há 45 anos (janeiro de 1968).Gostaria de receber O Clarim em base de permuta com Ultimato.Que a bênção de Deus esteja sobre vocês e todos nós! Em Cristo,

Elben M. Lenz César

Quero�colaborar Olá, a paz do Senhor. Sou leitora de O Clarim e gostaria de me colocar à disposição para escre-ver matérias para a revista, na área da saúde. Não encontrei na

LEITORESNossos

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P A L A V R A D A D I R E T O R A

Depois�de�formar�o�primeiro�casal,��Deus�viu�tudo�quanto�fizera,�e�era�muito�bom�

“E viu Deus que tudo era bom” é a expressão proferida pelo criador que se repete a cada passo de sua criação. Contudo, ainda faltava algo... Então, ele fez o homem e a mulher. Após a criação do primeiro casal, a expressão mudou: “E Deus viu tudo quanto fizera e era muito bom”.

Reparemos na forma singular como ele nos fez, descrita em

Gênesis 2 e 3: “Façamos os seres humanos à nossa imagem, de forma que reflitam a nossa natureza.O Senhor fez o homem cair em um sono profundo (a primeira anestesia) e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma de suas costelas, fechando o lugar com carne (o primeiro cirurgião, com a habilidade para não deixar cicatriz...). Com a costela que havia tirado do homem (temos a

Foto

:�Déc

io�F

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iredo

Elaine�C.�Fontana�CunhaDiretora�da�Fesofap

Uma�criação

SINGULAR

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P A L A V R A D A D I R E T O R A

Usemos esta vida para espalhar o bom perfume de Cristo. Façamos uso dos dons recebidos do Pai para proclamar que Jesus é o C r i s t o e q u e v i v e ! Anunciemos que ele voltará para buscar sua Igreja.

Enquanto esperamos, oremos como Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos um coração sábio” (Sl 90:12).u

Dsa. Elaine C. Fontana Cunha congrega na IAP em Brás Cubas (Mogi das Cruzes, SP) e é diretora da Federação das Sociedades Femininas da IAP.

pudermos, a andar no caminho da salvação.

Nossa existência nessa terra é passageira. O salmista a compa-ra a um conto ligeiro, a uma erva que nasce, cresce e morre com rapidez, marcada por muitas escolhas. Sobre elas, nem sempre temos alçada, como a opção pelos pais, pela cor dos olhos, pela fase da história da humani-dade em que nascemos... Deus, entretanto, oferece a todos o privilégio da escolha mais significativa: o lugar em que passaremos a eternidade!

Escolhamos Deus, o Eterno! Escolhamos viver por ele e para ele! Escolhamos influenciar muitos a repetir tal escolha.

composição deles, somos feitas do mesmo material!), o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele” (ao ver a mulher pronta, Deus a tomou pelo braço e, como um pai amoroso no dia do casamento, conduziu-a até o marido).

A delicadeza na criação da mulher é algo que nos faz sentir privilegiadas. Fomos idealiza-das por Deus para completar a criação, separadas para ser ajudadoras, não apenas de nossos maridos, mas do Criador. Recebemos de Deus a possibili-dade de participar do processo de geração da vida, dentro e fora de nossos ventres! Dotadas de grande facilidade de comunica-ção, possuímos um coração que consegue abraçar os filhos para ele.

Nas Escrituras, as mulheres sempre foram citadas como ajudadoras do povo e da igreja de Deus. No início do ministério de Jesus, muitas o seguiram e serviram. Mantiveram-se a seu lado até chegar à cruz e também no sepulcro. Estiveram lá logo após sua ressurreição e perseve-raram, proclamando boas novas do evangelho!

Mulheres, Deus tem uma nova terra preparada para os filhos que hão de herdar a salvação. Somos convidadas a participar desse projeto divino ao ensinar nossos filhos, biológi-cos ou não, e a todos quantos

9| O Clarim

P E R F I L

Legado�de�mãe,�educadora�e�

EVANGELISTA

influenciaram muitas gerações. Em 73 anos de vida, Susanna Annesley Wesley deixou um legado inquestionável e se tornou referência de mãe e mulher sábia que edifica a casa. Ela foi mãe de dezenove filhos e isso já a destacaria. Entre eles, porém, estava Charles Wesley, um dos mais espirituais e conhecidos escritores de hinos

Na data em que se comemora o Dia das Mães – segundo domingo de maio – vemos em destaque várias biografias de mães que se tornaram notáveis, seja porque galgaram a fama ou porque seus filhos se tornaram famosos. Porém, uma mãe especial passa despercebida pela imprensa, mas decerto não por Deus, pois os frutos de sua casa

Duas�horas�diárias�com�Deus,�mesmo�tendo�dezenove�filhos.�Esta�foi�Susanna�Wesley,�cuja�família�gerou�frutos�para�muitas�gerações

Juliana Coelho

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P A L A V R A D A D I R E T O R A

Usemos esta vida para espalhar o bom perfume de Cristo. Façamos uso dos dons recebidos do Pai para proclamar que Jesus é o C r i s t o e q u e v i v e ! Anunciemos que ele voltará para buscar sua Igreja.

Enquanto esperamos, oremos como Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos um coração sábio” (Sl 90:12).u

Dsa. Elaine C. Fontana Cunha congrega na IAP em Brás Cubas (Mogi das Cruzes, SP) e é diretora da Federação das Sociedades Femininas da IAP.

pudermos, a andar no caminho da salvação.

Nossa existência nessa terra é passageira. O salmista a compa-ra a um conto ligeiro, a uma erva que nasce, cresce e morre com rapidez, marcada por muitas escolhas. Sobre elas, nem sempre temos alçada, como a opção pelos pais, pela cor dos olhos, pela fase da história da humani-dade em que nascemos... Deus, entretanto, oferece a todos o privilégio da escolha mais significativa: o lugar em que passaremos a eternidade!

Escolhamos Deus, o Eterno! Escolhamos viver por ele e para ele! Escolhamos influenciar muitos a repetir tal escolha.

composição deles, somos feitas do mesmo material!), o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele” (ao ver a mulher pronta, Deus a tomou pelo braço e, como um pai amoroso no dia do casamento, conduziu-a até o marido).

A delicadeza na criação da mulher é algo que nos faz sentir privilegiadas. Fomos idealiza-das por Deus para completar a criação, separadas para ser ajudadoras, não apenas de nossos maridos, mas do Criador. Recebemos de Deus a possibili-dade de participar do processo de geração da vida, dentro e fora de nossos ventres! Dotadas de grande facilidade de comunica-ção, possuímos um coração que consegue abraçar os filhos para ele.

Nas Escrituras, as mulheres sempre foram citadas como ajudadoras do povo e da igreja de Deus. No início do ministério de Jesus, muitas o seguiram e serviram. Mantiveram-se a seu lado até chegar à cruz e também no sepulcro. Estiveram lá logo após sua ressurreição e perseve-raram, proclamando boas novas do evangelho!

Mulheres, Deus tem uma nova terra preparada para os filhos que hão de herdar a salvação. Somos convidadas a participar desse projeto divino ao ensinar nossos filhos, biológi-cos ou não, e a todos quantos

9| O Clarim

P E R F I L

Legado�de�mãe,�educadora�e�

EVANGELISTA

influenciaram muitas gerações. Em 73 anos de vida, Susanna Annesley Wesley deixou um legado inquestionável e se tornou referência de mãe e mulher sábia que edifica a casa. Ela foi mãe de dezenove filhos e isso já a destacaria. Entre eles, porém, estava Charles Wesley, um dos mais espirituais e conhecidos escritores de hinos

Na data em que se comemora o Dia das Mães – segundo domingo de maio – vemos em destaque várias biografias de mães que se tornaram notáveis, seja porque galgaram a fama ou porque seus filhos se tornaram famosos. Porém, uma mãe especial passa despercebida pela imprensa, mas decerto não por Deus, pois os frutos de sua casa

Duas�horas�diárias�com�Deus,�mesmo�tendo�dezenove�filhos.�Esta�foi�Susanna�Wesley,�cuja�família�gerou�frutos�para�muitas�gerações

Juliana Coelho

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P E R F I L

evangélicos e John Wesley, homem que foi condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra, no século XXVIII.

S u s a n n a f o i m o r a r e m Epworth, Lincolnshire (Inglater-ra), cidade em que seu marido, Samuel Wesley , exerc ia o ministério pastoral. A rigidez de Samuel com os membros da congregação fez com que algu-mas pessoas passassem a odiá-lo e até persegui-lo, chegando a incendiar a casa da família Wesley em duas ocasiões.

Foi um tempo difícil e contur-bado e, ainda assim, nada fez com que Susanna deixasse em segundo plano a criação e a educação de todos os filhos.

Ela própria os alfabetizava e evangelizava. Em sua casa, no dia seguinte ao quinto aniversá-rio, a criança já era introduzida nos estudos com uma aula de seis horas sobre o alfabeto. Na

segunda aula, com base em Gênesis, começava a decifrar palavras. Susanna garantia que seu método de alfabetização ensinava os filhos a ler e escrever em três meses.

Já adulto e conhecido, John Wesley pediu que a mãe descre-vesse detalhes da criação dos filhos. Ela o fez, declarando: “Ninguém pode seguir meu método se não renunciar ao mundo no sentido mais literal. Há poucos, se houver, que devotariam cerca de vinte anos do primor de sua vida na espe-rança de salvar as almas dos seus filhos”.

Em seu dia, Susanna devota-va duas horas a sós com Deus. Além disso, preservava o

Desobediência�voluntária�não�se�deve�perdoar�na�criança,�sem�ser�castigada,�mais�ou�menos,�de�acordo�com�a�ofensa�e�a�circunstância.

Cultos�domésticos��às�dezoito�horas

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costume de um momento a sós com os filhos, um a cada dia.

Na carta enviada a John Wesley, a mãe descreveu deta-lhes das regras que regiam o lar da família. Havia número certo de refeições por dia, bem como de horas de sono e descanso.

No lar dos Wesley, os cultos domésticos aconteciam todos os dias, às dezoito horas, e a reve-rência foi ensinada às crianças por Susanna. Elas também aprenderam cedo a dar graças à mesa.

Quando completavam o primeiro ano de vida, as crianças eram ensinadas a temer a vara e chorar com brandura. Ela afirmou que isso lhe poupava outras correções e não fazia de sua casa um lugar com barulho odioso de crianças chorando.

A rigidez com que educou os filhos desde muito pequenos visava evitar castigos mais

penosos quando maiores . “Desobediência voluntária não se deve perdoar na criança, sem ser castigada, mais ou menos, de acordo com a ofensa e a circuns-tância.”

Logo que começavam a falar, os filhos de Susanna aprendiam a orar o Pai-Nosso, e as orações a u m e n t a v a m c o n f o r m e cresciam. Sobre o ensino religio-so, ela destacava: “Eu insisto no vencimento da vontade da criança, cedo, porque este é o único, forte e racional funda-mento da educação religiosa, sem o qual tanto o preceito quanto o exemplo ficam sem efeito. Mas, quando isto é bem feito, então a criança é capaz de ser governada pela razão e piedade dos pais, até o seu entendimento amadurecer e os princípios da religião criarem raízes na sua mente”.

Em agosto de 1742, firme na

fé, Susanna Wesley faleceu, e em seus últimos momentos de vida, cercada pela família, pediu a eles que, no momento de sua morte, cantassem um salmo de louvor a Deus. Mais tarde, em seu diário, John Wesley registrou que uma multidão numerosa demais para contar esteve na cerimônia fúnebre de sua mãe. u

Juliana Coelho congrega na IAP em Vila Maria (São Paulo, SP).

P E R F I L

Referências

REILY, D. A. História de uma mãe de coração aquecido. Igreja Metodista – Portal Nacional. Disponível em: <http://www.metodista.org.br/dia-das-maes-susana-wesley-uma-mae-do-coracao-aquecido>. Acesso em: 17 nov. 2013.

WESLEY, S.A.Criação de filhos.Biblioteca digital Scribd. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/9123090/A-CRIACAO-DE-FILHOS>. Acesso em: 11 nov. 2013.

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P E R F I L

evangélicos e John Wesley, homem que foi condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra, no século XXVIII.

S u s a n n a f o i m o r a r e m Epworth, Lincolnshire (Inglater-ra), cidade em que seu marido, Samuel Wesley , exerc ia o ministério pastoral. A rigidez de Samuel com os membros da congregação fez com que algu-mas pessoas passassem a odiá-lo e até persegui-lo, chegando a incendiar a casa da família Wesley em duas ocasiões.

Foi um tempo difícil e contur-bado e, ainda assim, nada fez com que Susanna deixasse em segundo plano a criação e a educação de todos os filhos.

Ela própria os alfabetizava e evangelizava. Em sua casa, no dia seguinte ao quinto aniversá-rio, a criança já era introduzida nos estudos com uma aula de seis horas sobre o alfabeto. Na

segunda aula, com base em Gênesis, começava a decifrar palavras. Susanna garantia que seu método de alfabetização ensinava os filhos a ler e escrever em três meses.

Já adulto e conhecido, John Wesley pediu que a mãe descre-vesse detalhes da criação dos filhos. Ela o fez, declarando: “Ninguém pode seguir meu método se não renunciar ao mundo no sentido mais literal. Há poucos, se houver, que devotariam cerca de vinte anos do primor de sua vida na espe-rança de salvar as almas dos seus filhos”.

Em seu dia, Susanna devota-va duas horas a sós com Deus. Além disso, preservava o

Desobediência�voluntária�não�se�deve�perdoar�na�criança,�sem�ser�castigada,�mais�ou�menos,�de�acordo�com�a�ofensa�e�a�circunstância.

Cultos�domésticos��às�dezoito�horas

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costume de um momento a sós com os filhos, um a cada dia.

Na carta enviada a John Wesley, a mãe descreveu deta-lhes das regras que regiam o lar da família. Havia número certo de refeições por dia, bem como de horas de sono e descanso.

No lar dos Wesley, os cultos domésticos aconteciam todos os dias, às dezoito horas, e a reve-rência foi ensinada às crianças por Susanna. Elas também aprenderam cedo a dar graças à mesa.

Quando completavam o primeiro ano de vida, as crianças eram ensinadas a temer a vara e chorar com brandura. Ela afirmou que isso lhe poupava outras correções e não fazia de sua casa um lugar com barulho odioso de crianças chorando.

A rigidez com que educou os filhos desde muito pequenos visava evitar castigos mais

penosos quando maiores . “Desobediência voluntária não se deve perdoar na criança, sem ser castigada, mais ou menos, de acordo com a ofensa e a circuns-tância.”

Logo que começavam a falar, os filhos de Susanna aprendiam a orar o Pai-Nosso, e as orações a u m e n t a v a m c o n f o r m e cresciam. Sobre o ensino religio-so, ela destacava: “Eu insisto no vencimento da vontade da criança, cedo, porque este é o único, forte e racional funda-mento da educação religiosa, sem o qual tanto o preceito quanto o exemplo ficam sem efeito. Mas, quando isto é bem feito, então a criança é capaz de ser governada pela razão e piedade dos pais, até o seu entendimento amadurecer e os princípios da religião criarem raízes na sua mente”.

Em agosto de 1742, firme na

fé, Susanna Wesley faleceu, e em seus últimos momentos de vida, cercada pela família, pediu a eles que, no momento de sua morte, cantassem um salmo de louvor a Deus. Mais tarde, em seu diário, John Wesley registrou que uma multidão numerosa demais para contar esteve na cerimônia fúnebre de sua mãe. u

Juliana Coelho congrega na IAP em Vila Maria (São Paulo, SP).

P E R F I L

Referências

REILY, D. A. História de uma mãe de coração aquecido. Igreja Metodista – Portal Nacional. Disponível em: <http://www.metodista.org.br/dia-das-maes-susana-wesley-uma-mae-do-coracao-aquecido>. Acesso em: 17 nov. 2013.

WESLEY, S.A.Criação de filhos.Biblioteca digital Scribd. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/9123090/A-CRIACAO-DE-FILHOS>. Acesso em: 11 nov. 2013.

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B E L E Z A I D E A L

Oásis�em�meio�ao�

DESERTO

12| O Clarim www.fesofap.com.br

Vocês já pararam para refletir como a maneira com a qual nos posicionamos diante das situações da vida pode criar um ambiente hostil e tenso, independente da realidade ao redor? Pensemos nos ambientes que frequentamos: escola, igreja, trabalho, até nossa casa. As atitudes que adota-mos têm cooperado para haver paz e tranquilida-de ou conflitos e agitação? Cabe ressaltar que, sim, o acúmulo das tensões diárias pode nos fazer perder o equilíbrio. No entanto, é necessário que nos lembremos de um dos frutos do Espírito, registrado em Gálatas 5.23: a mansidão.

E o que é ser manso? É agir de forma pacífica, tranquila, não importando a forma como os outros atuam. É não abusar dos próprios direitos, passando por cima de quem quer que seja. É evitar precipitação, desejo do mal, vingança, ou seja, mansidão é sofrer o dano. Algumas vezes, somos tentados a revidar e a alterar a voz. Nessa hora, o que fazer? Devemos fingir que está tudo bem, que não nos importamos? De maneira alguma. Conivência e passividade não têm qualquer relação com mansidão.

Ainda�que�vivendo�em�um�mundo�hostil,�devemos�manifestar�a�mansidão�que�Jesus�nos�ensinou

Libia Bitencourt

13| O Clarimwww.fesofap.com.br

Diante disso, aceitemos o convite de Jesus registrado no evangelho de Mateus 11.29: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”. Aprender transmite a ideia de algo contínuo, assimilar pela prática. Se nos perguntávamos como ser possível agir com brandura em meio a grandes tensões, aqui está a resposta. Ao observarmos o exemplo de Cristo, sabemos que é possível tratar as pessoas com respeito e delicadeza. Ele soube se posicio-nar sem ser agressivo, tinha consciência de quem era e, ainda assim, colocou-se na posição de servo. Foi dócil e amável e, ao

B E L E Z A I D E A L

mesmo tempo, decidido e corajoso para morrer em uma cruz.

Somente por meio do Espírito Santo conseguiremos ser como Jesus. Devemos nos empenhar na busca do que de fato nos torna admiráveis. Somos responsáveis por manter nossos relaciona-mentos saudáveis e, enquanto não tomarmos consciência disso, ficaremos no aguardo de que os outros façam as coisas mudar. Tornemos cada situação uma oportunidade única de fazer o bem, de acolher, seja com os braços ou com as palavras, como afirma Gálatas 6.9: “e não nos cansemos de fazer o bem, pois, se não desistirmos, colheremos no tempo certo”.

Tenhamos em mente que a brisa suave nos refresca e alivia, enquanto um furacão nos mata. Estejamos dispostos a suportar injúrias, perdoar, reconhecer que também somos sujeitos a falhas. Entretanto, com os olhos fixos em Jesus, tenhamos a certeza de que alcançaremos sua misericórdia e a condição de viver como ele. Deixemos para trás as atitudes grosseiras, a falta de cordialidade, o orgulho e, principalmente, a falta de coragem para viver a novidade de vida proposta por Jesus. u

Libia Bitencourt congrega na IAP em Telêmaco Borba (PR).

Responsáveis�por�relacionamentos�saudáveis

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B E L E Z A I D E A L

Oásis�em�meio�ao�

DESERTO

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Vocês já pararam para refletir como a maneira com a qual nos posicionamos diante das situações da vida pode criar um ambiente hostil e tenso, independente da realidade ao redor? Pensemos nos ambientes que frequentamos: escola, igreja, trabalho, até nossa casa. As atitudes que adota-mos têm cooperado para haver paz e tranquilida-de ou conflitos e agitação? Cabe ressaltar que, sim, o acúmulo das tensões diárias pode nos fazer perder o equilíbrio. No entanto, é necessário que nos lembremos de um dos frutos do Espírito, registrado em Gálatas 5.23: a mansidão.

E o que é ser manso? É agir de forma pacífica, tranquila, não importando a forma como os outros atuam. É não abusar dos próprios direitos, passando por cima de quem quer que seja. É evitar precipitação, desejo do mal, vingança, ou seja, mansidão é sofrer o dano. Algumas vezes, somos tentados a revidar e a alterar a voz. Nessa hora, o que fazer? Devemos fingir que está tudo bem, que não nos importamos? De maneira alguma. Conivência e passividade não têm qualquer relação com mansidão.

Ainda�que�vivendo�em�um�mundo�hostil,�devemos�manifestar�a�mansidão�que�Jesus�nos�ensinou

Libia Bitencourt

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Diante disso, aceitemos o convite de Jesus registrado no evangelho de Mateus 11.29: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”. Aprender transmite a ideia de algo contínuo, assimilar pela prática. Se nos perguntávamos como ser possível agir com brandura em meio a grandes tensões, aqui está a resposta. Ao observarmos o exemplo de Cristo, sabemos que é possível tratar as pessoas com respeito e delicadeza. Ele soube se posicio-nar sem ser agressivo, tinha consciência de quem era e, ainda assim, colocou-se na posição de servo. Foi dócil e amável e, ao

B E L E Z A I D E A L

mesmo tempo, decidido e corajoso para morrer em uma cruz.

Somente por meio do Espírito Santo conseguiremos ser como Jesus. Devemos nos empenhar na busca do que de fato nos torna admiráveis. Somos responsáveis por manter nossos relaciona-mentos saudáveis e, enquanto não tomarmos consciência disso, ficaremos no aguardo de que os outros façam as coisas mudar. Tornemos cada situação uma oportunidade única de fazer o bem, de acolher, seja com os braços ou com as palavras, como afirma Gálatas 6.9: “e não nos cansemos de fazer o bem, pois, se não desistirmos, colheremos no tempo certo”.

Tenhamos em mente que a brisa suave nos refresca e alivia, enquanto um furacão nos mata. Estejamos dispostos a suportar injúrias, perdoar, reconhecer que também somos sujeitos a falhas. Entretanto, com os olhos fixos em Jesus, tenhamos a certeza de que alcançaremos sua misericórdia e a condição de viver como ele. Deixemos para trás as atitudes grosseiras, a falta de cordialidade, o orgulho e, principalmente, a falta de coragem para viver a novidade de vida proposta por Jesus. u

Libia Bitencourt congrega na IAP em Telêmaco Borba (PR).

Responsáveis�por�relacionamentos�saudáveis

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Congresso�Extraordinário�reúne�mulheres�de�todas�as�Resofaps,�para�repensar�a�estrutura�do�trabalho�feminino

a�esperança�da�glóriaCRISTO�EM�VÓS,�

F E S O F A P

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F E S O F A P

identidade está na graça de Cristo”, no culto da sexta-feira à noite.

A Dsa. Margareth Covre, secretária da Fesofap, explanou a Palavra de Deus no sábado de manhã, falando sobre “O segre-do revelado: Jesus”. E destacou a importância da Bíblia, inerrante, prática, suficiente: “Ela deve ser

tos de plenário, mas contemplou vários cultos em louvor àquele que é o Senhor da Igreja. Na sexta-feira, o vice-presidente da Convenção Geral, Pr. Hermes Brito, recepcionou as congressis-tas, falando da alegria da Diretoria da IAP por entender a importância do evento. Segundo ele, “para repensar a estrutura administrativa feminina da Igreja Adventista da Promessa”. E declarou: “Nós cremos num Deus extraordinário, ele é o Deus deste Congresso. Ele propôs que todas estejam dispostas a somar, e não a dividir, para alargar as tendas da Fesofap”.

A participação da Banda do Demap levou as duzentas mulheres a adorarem ao Senhor, com belíssimos louvores. Com base em Mateus 16:13-19, a Dsa. Eliane Salvador, da Resofap Geral, ressaltou que “nossa

a única fonte para nossa fé”. O Pr. Otoniel Alves, diretor-financeiro da Convenção Geral, participou da direção dos trabalhos, também naquele período.

Ainda na manhã do sábado, uma encenação foi apresentada pela Dsa. Simone, da Fesofap, mostrando uma mulher que, de início, pensa ter tudo, menos Jesus. Ao se render aos pés de Cristo, o milagre da “troca de fardo”, que Jesus realiza na vida de todos que o aceitam, acontece outra vez, em mais aquela vida.

Já no culto da noite, orou o Pr. Gilberto Coelho, segundo diretor financeiro da Convenção Geral, invocando a presença de Deus. Dsa. Romi, da Resofap Sul, foi a preletora, com o tema “O Deus perfeito agindo no imper-feito”. As mulheres de Deus, reunidas, aproveitaram todos os

Deus�propôs�que�todas�estejam�dispostas�a�somar,�e�não�dividir,�

para�alargar�as�tendas�da�Fesofap.�

Plenário�e�cultoAs�200�mulheres�participantes�adoraram�ao�Senhor�em�todo�o�tempo

Foto

:�Fel

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Mar

cans

olla

�|�Po

zati.

com

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Adoração a Deus em tempo integral, tanto nos louvores como nas mensagens, nos momentos de plenário e no debate de ideias. Assim foi o Congresso Extraordinário da Federação das Sociedades Femininas Adventista da Promessa, entre 13 e 15 de setembro de 2013, na Estância Árvore da Vida (Sumaré, SP). O desafio era grande: consolidar mudanças para o Regimento Interno das Sofaps, que permitirão maior dina-mismo ao trabalho feminino. As 23 Resofaps estavam representadas e tudo transcorreu em um clima de unidade e amor cristão, sendo impossí-

vel não notar o mover de Deus em cada detalhe.A Fesofap já havia realizado uma consulta

diagnóstica, com antecedência, envolvendo as mulheres de todas as Resofaps, na qual foi possível colher as expectativas de mudanças das sócias. Assim, os pontos que foram levados a plenário já tinham sido amplamente debatidos, em um processo democrático e cristão. Todos os itens aprovados no Congresso foram referenda-dos pela Junta Geral Administrativa da IAP, reunida no final de novembro.

O evento não contou apenas com os momen-

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Congresso�Extraordinário�reúne�mulheres�de�todas�as�Resofaps,�para�repensar�a�estrutura�do�trabalho�feminino

a�esperança�da�glóriaCRISTO�EM�VÓS,�

F E S O F A P

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F E S O F A P

identidade está na graça de Cristo”, no culto da sexta-feira à noite.

A Dsa. Margareth Covre, secretária da Fesofap, explanou a Palavra de Deus no sábado de manhã, falando sobre “O segre-do revelado: Jesus”. E destacou a importância da Bíblia, inerrante, prática, suficiente: “Ela deve ser

tos de plenário, mas contemplou vários cultos em louvor àquele que é o Senhor da Igreja. Na sexta-feira, o vice-presidente da Convenção Geral, Pr. Hermes Brito, recepcionou as congressis-tas, falando da alegria da Diretoria da IAP por entender a importância do evento. Segundo ele, “para repensar a estrutura administrativa feminina da Igreja Adventista da Promessa”. E declarou: “Nós cremos num Deus extraordinário, ele é o Deus deste Congresso. Ele propôs que todas estejam dispostas a somar, e não a dividir, para alargar as tendas da Fesofap”.

A participação da Banda do Demap levou as duzentas mulheres a adorarem ao Senhor, com belíssimos louvores. Com base em Mateus 16:13-19, a Dsa. Eliane Salvador, da Resofap Geral, ressaltou que “nossa

a única fonte para nossa fé”. O Pr. Otoniel Alves, diretor-financeiro da Convenção Geral, participou da direção dos trabalhos, também naquele período.

Ainda na manhã do sábado, uma encenação foi apresentada pela Dsa. Simone, da Fesofap, mostrando uma mulher que, de início, pensa ter tudo, menos Jesus. Ao se render aos pés de Cristo, o milagre da “troca de fardo”, que Jesus realiza na vida de todos que o aceitam, acontece outra vez, em mais aquela vida.

Já no culto da noite, orou o Pr. Gilberto Coelho, segundo diretor financeiro da Convenção Geral, invocando a presença de Deus. Dsa. Romi, da Resofap Sul, foi a preletora, com o tema “O Deus perfeito agindo no imper-feito”. As mulheres de Deus, reunidas, aproveitaram todos os

Deus�propôs�que�todas�estejam�dispostas�a�somar,�e�não�dividir,�

para�alargar�as�tendas�da�Fesofap.�

Plenário�e�cultoAs�200�mulheres�participantes�adoraram�ao�Senhor�em�todo�o�tempo

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com

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Adoração a Deus em tempo integral, tanto nos louvores como nas mensagens, nos momentos de plenário e no debate de ideias. Assim foi o Congresso Extraordinário da Federação das Sociedades Femininas Adventista da Promessa, entre 13 e 15 de setembro de 2013, na Estância Árvore da Vida (Sumaré, SP). O desafio era grande: consolidar mudanças para o Regimento Interno das Sofaps, que permitirão maior dina-mismo ao trabalho feminino. As 23 Resofaps estavam representadas e tudo transcorreu em um clima de unidade e amor cristão, sendo impossí-

vel não notar o mover de Deus em cada detalhe.A Fesofap já havia realizado uma consulta

diagnóstica, com antecedência, envolvendo as mulheres de todas as Resofaps, na qual foi possível colher as expectativas de mudanças das sócias. Assim, os pontos que foram levados a plenário já tinham sido amplamente debatidos, em um processo democrático e cristão. Todos os itens aprovados no Congresso foram referenda-dos pela Junta Geral Administrativa da IAP, reunida no final de novembro.

O evento não contou apenas com os momen-

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F E S O F A P

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Pr. Leonardo Junior, diretor jurídico da Convenção Geral, além da preletora, Dsa. Suely, da Fesofap. “A mulher samaritana se esquivou tanto porque estava sendo confrontada e todas as vezes que somos confrontados por Deus, tentamos nos justifi-car”, disse o Pr. Junior, no momento final da oração. “É tempo de permitirmos sermos sondados pelo Espírito Santo, para sermos bênção neste mundo.”

Durante o culto de encerra-mento, a Dsa. Lilian Mendes, do Departamento Ministerial da Convenção Geral, falou sobre o tema “Cristo em vós, a esperança da glória”. Explanou sobre o casamento tão esperado, entre

momentos para orar! A dirigente convidou a todas para fazê-lo em favor dos missionários da IAP que estão no exterior, pregando o Evangelho. Em grupos, todas oraram nome a nome, em um momento de muito clamor ao Senhor. Em seguida, ofertaram para Missões.

No domingo, as mulheres acordaram cedo para fazer uma caminhada de oração. Foram trinta minutos de trajeto, em comunhão silenciosa, clamando ao Senhor pelos filhos. Muitas preces e lágrimas derramadas, precederam o testemunho de várias participantes sobre a forma como ouviram a voz de Deus, durante a atividade.

O culto teve a participação do

Cristo e sua noiva, a igreja. “Nem os casamentos mais famosos da história se compa-ram a este, porque se unirão o sobrenatural com o natural, o Altíssimo com aqueles que nada mereciam.”

No ato final, a Dsa. Elaine Fontana, diretora da Fesofap, agradeceu ao Senhor pela r e a l i z a ç ã o d o C o n g r e s s o Extraordinário e pelos resulta-dos alcançados. E, claro, a todas as mulheres e homens que estiveram envolvidos na organi-zação, na programação e na intercessão. u

Banda�do�DemapLiderando�a�adoração�ao�Senhor�em�todos�os�cultos

Caminhada�de�oraçãoMulheres�clamando�pelos�filhos,�em�momento�de�intimidade�com�Deus

Súplicas�no�altarEm�vários�momentos,�os�pastores�intercederam�por�pedidos�de�oração

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C O M P O R T A M E N T O

Segundo pesquisa realizada pela Federação das Uniões da Mocidade Adventista da P r o m e s s a ( F u m a p ) c o m 1 . 3 8 3 j o v e n s promessistas de todo o país, 47% afirmaram ter amigos homossexuais. Quando questionados s o b r e c o m o c o m p r e e n d i a m a homossexualidade, 78% disseram entender a prática como um pecado. Contudo, 7% do total não teve opinião a respeito, 13% encarou como

uma escolha pessoal, 1% como mais uma moda e 1% acreditou ser um comportamento normal.

Diante desses números, qual nosso papel como pais cristãos em uma sociedade cada vez mais distante de Deus, na qual há espaço para uma pluralidade de concepções, valores e crenças? Reconhecemos, pela experiência da igreja, que a orientação familiar é cada vez mais omissa em relação a todos os aspectos da educação dos filhos,

O�conformismo�ou�o�afastamento�não�são�posturas�aprovadas�por�Deus

Meu�filho�tem�um�amigo�HOMOSSEXUAL

Pr. Alexandro Jorge da Silva

E�agora?

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Você�tem�amigos�homossexuais?Como�os�jovens�promessistascompreendem�o�homossexualismo

não�seinão

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F E S O F A P

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Pr. Leonardo Junior, diretor jurídico da Convenção Geral, além da preletora, Dsa. Suely, da Fesofap. “A mulher samaritana se esquivou tanto porque estava sendo confrontada e todas as vezes que somos confrontados por Deus, tentamos nos justifi-car”, disse o Pr. Junior, no momento final da oração. “É tempo de permitirmos sermos sondados pelo Espírito Santo, para sermos bênção neste mundo.”

Durante o culto de encerra-mento, a Dsa. Lilian Mendes, do Departamento Ministerial da Convenção Geral, falou sobre o tema “Cristo em vós, a esperança da glória”. Explanou sobre o casamento tão esperado, entre

momentos para orar! A dirigente convidou a todas para fazê-lo em favor dos missionários da IAP que estão no exterior, pregando o Evangelho. Em grupos, todas oraram nome a nome, em um momento de muito clamor ao Senhor. Em seguida, ofertaram para Missões.

No domingo, as mulheres acordaram cedo para fazer uma caminhada de oração. Foram trinta minutos de trajeto, em comunhão silenciosa, clamando ao Senhor pelos filhos. Muitas preces e lágrimas derramadas, precederam o testemunho de várias participantes sobre a forma como ouviram a voz de Deus, durante a atividade.

O culto teve a participação do

Cristo e sua noiva, a igreja. “Nem os casamentos mais famosos da história se compa-ram a este, porque se unirão o sobrenatural com o natural, o Altíssimo com aqueles que nada mereciam.”

No ato final, a Dsa. Elaine Fontana, diretora da Fesofap, agradeceu ao Senhor pela r e a l i z a ç ã o d o C o n g r e s s o Extraordinário e pelos resulta-dos alcançados. E, claro, a todas as mulheres e homens que estiveram envolvidos na organi-zação, na programação e na intercessão. u

Banda�do�DemapLiderando�a�adoração�ao�Senhor�em�todos�os�cultos

Caminhada�de�oraçãoMulheres�clamando�pelos�filhos,�em�momento�de�intimidade�com�Deus

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Foto

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C O M P O R T A M E N T O

Segundo pesquisa realizada pela Federação das Uniões da Mocidade Adventista da P r o m e s s a ( F u m a p ) c o m 1 . 3 8 3 j o v e n s promessistas de todo o país, 47% afirmaram ter amigos homossexuais. Quando questionados s o b r e c o m o c o m p r e e n d i a m a homossexualidade, 78% disseram entender a prática como um pecado. Contudo, 7% do total não teve opinião a respeito, 13% encarou como

uma escolha pessoal, 1% como mais uma moda e 1% acreditou ser um comportamento normal.

Diante desses números, qual nosso papel como pais cristãos em uma sociedade cada vez mais distante de Deus, na qual há espaço para uma pluralidade de concepções, valores e crenças? Reconhecemos, pela experiência da igreja, que a orientação familiar é cada vez mais omissa em relação a todos os aspectos da educação dos filhos,

O�conformismo�ou�o�afastamento�não�são�posturas�aprovadas�por�Deus

Meu�filho�tem�um�amigo�HOMOSSEXUAL

Pr. Alexandro Jorge da Silva

E�agora?

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Você�tem�amigos�homossexuais?Como�os�jovens�promessistascompreendem�o�homossexualismo

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C O M P O R T A M E N T O

outro lado, nossos filhos não p o d e m a g i r d e f o r m a preconceituosa com as pessoas que estão na prática desse pecado.

Ensine-os a respeitar os amigos homossexuais. Ensine-os que a ironia, o sarcasmo, a falta de cordialidade, a indiferença e a antipatia no convívio com os homossexuais só os distanciam mais da Igreja e de Cristo. Ensine-os que toda atitude que leve à segregação, à violência física ou verbal, além de discriminação, é pecado. Ensine-os que o poderoso evangelho de Cristo (Rm 1.16) pode tirar toda e qualquer venda dos olhos dos seres humanos sobre os quais não resplandeceu a luz divina! Ensine-os a amar o homossexual, condenando a homos-sexualidade, a diferenciar o ser humano, alvo do amor de Deus, da sua conduta pecaminosa. Ensine-os a compart i lhar o evangelho com seus amigos, a denunciar seus comportamentos pecaminosos e a confrontá-los com o amor de Cristo que, em vez de a c e i t á - l o s c o m o s ã o , p o d e transformar suas vidas e perdoar seus erros. u

Pr. Alexandro Jorge da Silva congrega na IAP em Vila Maria (São Paulo, SP) e é diretor da F e d e r a ç ã o d a s U n i õ e s d a M o c i d a d e A d v e n t i s t a d a Promessa (Fumap).

homossexualidade como algo natural, biológico ou aceitável, antes a vê como um desvio sexual, significando afastamento de Deus (Rm 1.27); um obstáculo à entrada no Reino de Deus (I Co 6.9-10); uma rebelião ao plano n a t u r a l d e D e u s e u m a contradição à natureza (Rm 1.26); uma ati tude abominável e d e t e s t á v e l ( L v 1 8 . 2 2 ) e imoralidade sexual (I Tm 1.9-10). "As práticas homossexuais são terminantemente proibidas! O homossexualismo é um pecado terrível!” (Lv 18.22 – Bíblia Viva).

Assumem-se, quase sempre, duas posturas em relação ao a s s u n t o . A p r i m e i r a , d e conformismo ou indiferença, na qual se aceita a “condição” alheia, convivendo-se de forma absolutamente natural. A outra, de afastamento e preconceito. A m b a s s ã o e x t r e m i s t a s , perigosas e equivocadas.

Os jovens prec i sam ser orientados a não se conformar aos padrões desse mundo (Rm 12.2). Essa geração não pode aceitar a homossexualidade como prática natural ou, ainda, apenas ser indi ferente ao comportamento, omitindo-se ou fingindo que está tudo bem. Por

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comportamento ou opção, e sim uma condição sexual. Seus colegas homossexuais lhes dizem que já nasceram assim. Eles são confrontados por argumentos do tipo: “Qual o problema de duas pessoas do mesmo sexo se relacionarem, se elas se amam?”. Recebem, todos os dias, informações de uma “celebridade” que saiu em defesa dos homossexuais ou assumiu a sua própria condição. Assim, qualquer opinião em contrário é considerada preconceituosa ou ul t rapassada, quando não homofóbica. Nesse contexto, os p r i n c í p i o s a b s o l u t o s e inegociáveis da Palavra de Deus têm de ser inculcados.

Para nós, a Bíblia continua sendo atual e relevante, e a Palavra de Deus, viva, eficaz e poderosa (Hb 4.12). Por isso, ao defendermos nosso ponto de vista sobre o assunto, devemos tê-la em mãos! Segundo ela, o c a s a m e n t o é u m a u n i ã o h e t e r o s s e x u a l , v i t a l í c i a , monogâmica e indissolúvel, entre um homem e uma mulher. Ela é clara quanto à prática sexual e não dá margem a outras i n t e r p r e t a ç õ e s : t o d o relacionamento afetivo-sexual, dentro ou fora de um casamento, entre um homem e outro homem ou uma mulher e outra mulher, ainda que isso ocorra com compromisso e fidelidade, é pecado! A Bíblia não vê a

dentro do assunto” do que eles. Mas afinal, o que eles sabem? Ou ainda, quem lhes ensinou? A homossexualidade é vendida como prática natural, normal e a c e i t á v e l , p o r i s s o s e f a z necessário o ensinamento correto p e l o s p a i s c r i s t ã o s . Consideremos ainda que não é nada fácil a vida das crianças e jovens, expostos e incentivados a aceitarem o comportamento homossexual de seus amigos, no ambiente escolar e acadêmico. Por isso, precisamos romper o silêncio acerca do assunto e falar com clareza sobre ele, a fim de prover direção bíblica adequada para nossos filhos.

E l e s c o n v i v e m e m u m ambiente em que ouvem que a homossexualidade não é um

delegando a responsabilidade à escola, aos amigos e à mídia, entre outros. Portanto, é dever de todo cristão, em especial dos pais cristãos, exercer seu papel confrontador e transformador da sociedade. Como fazer isso? O caminho mais curto, e talvez mais estratégico, é começar dentro da própria casa.

Na companhia de minha esposa, tive a oportunidade de aconselhar uma adolescente de 14 anos que pastoreamos. Com lágrimas nos olhos, ela nos disse: “Tenho uma amiga homossexual e ela me pediu um beijo”. Aquele pedido pareceu ter mexido com ela e trazido confusão à menina. Seu drama é um exemplo do desafio que enfrentamos.

Já foi o tempo em que a homossexualidade era vivida de f o r m a s e c r e t a . H o j e , t a l comportamento é percebido dentro e fora de casa, seja nas ruas, nos shoppings, na escola, nas novelas, nos filmes, nos desenhos e até nos comerciais de televisão. Como pais e cristãos, é impossível permanecer alheios a essa realidade! Muitos, se ainda n ã o o f i z e r a m , i r ã o s e surpreender ao saber que os filhos parecem estar “mais por

�Abra�o�jogo��sobre�a�homossexualidade

Ensine�seu�filho�sobre�o�conceito�bíblico�

Com�lágrimas�nos�olhos,�a�adolescente�nos�disse:���Tenho�uma�amiga�homos-sexual�e�ela�me�pediu�um�beijo��.

Ensine�seu�filho�a�se�posicionar� sem� ser�homofóbico

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outro lado, nossos filhos não p o d e m a g i r d e f o r m a preconceituosa com as pessoas que estão na prática desse pecado.

Ensine-os a respeitar os amigos homossexuais. Ensine-os que a ironia, o sarcasmo, a falta de cordialidade, a indiferença e a antipatia no convívio com os homossexuais só os distanciam mais da Igreja e de Cristo. Ensine-os que toda atitude que leve à segregação, à violência física ou verbal, além de discriminação, é pecado. Ensine-os que o poderoso evangelho de Cristo (Rm 1.16) pode tirar toda e qualquer venda dos olhos dos seres humanos sobre os quais não resplandeceu a luz divina! Ensine-os a amar o homossexual, condenando a homos-sexualidade, a diferenciar o ser humano, alvo do amor de Deus, da sua conduta pecaminosa. Ensine-os a compart i lhar o evangelho com seus amigos, a denunciar seus comportamentos pecaminosos e a confrontá-los com o amor de Cristo que, em vez de a c e i t á - l o s c o m o s ã o , p o d e transformar suas vidas e perdoar seus erros. u

Pr. Alexandro Jorge da Silva congrega na IAP em Vila Maria (São Paulo, SP) e é diretor da F e d e r a ç ã o d a s U n i õ e s d a M o c i d a d e A d v e n t i s t a d a Promessa (Fumap).

homossexualidade como algo natural, biológico ou aceitável, antes a vê como um desvio sexual, significando afastamento de Deus (Rm 1.27); um obstáculo à entrada no Reino de Deus (I Co 6.9-10); uma rebelião ao plano n a t u r a l d e D e u s e u m a contradição à natureza (Rm 1.26); uma ati tude abominável e d e t e s t á v e l ( L v 1 8 . 2 2 ) e imoralidade sexual (I Tm 1.9-10). "As práticas homossexuais são terminantemente proibidas! O homossexualismo é um pecado terrível!” (Lv 18.22 – Bíblia Viva).

Assumem-se, quase sempre, duas posturas em relação ao a s s u n t o . A p r i m e i r a , d e conformismo ou indiferença, na qual se aceita a “condição” alheia, convivendo-se de forma absolutamente natural. A outra, de afastamento e preconceito. A m b a s s ã o e x t r e m i s t a s , perigosas e equivocadas.

Os jovens prec i sam ser orientados a não se conformar aos padrões desse mundo (Rm 12.2). Essa geração não pode aceitar a homossexualidade como prática natural ou, ainda, apenas ser indi ferente ao comportamento, omitindo-se ou fingindo que está tudo bem. Por

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comportamento ou opção, e sim uma condição sexual. Seus colegas homossexuais lhes dizem que já nasceram assim. Eles são confrontados por argumentos do tipo: “Qual o problema de duas pessoas do mesmo sexo se relacionarem, se elas se amam?”. Recebem, todos os dias, informações de uma “celebridade” que saiu em defesa dos homossexuais ou assumiu a sua própria condição. Assim, qualquer opinião em contrário é considerada preconceituosa ou ul t rapassada, quando não homofóbica. Nesse contexto, os p r i n c í p i o s a b s o l u t o s e inegociáveis da Palavra de Deus têm de ser inculcados.

Para nós, a Bíblia continua sendo atual e relevante, e a Palavra de Deus, viva, eficaz e poderosa (Hb 4.12). Por isso, ao defendermos nosso ponto de vista sobre o assunto, devemos tê-la em mãos! Segundo ela, o c a s a m e n t o é u m a u n i ã o h e t e r o s s e x u a l , v i t a l í c i a , monogâmica e indissolúvel, entre um homem e uma mulher. Ela é clara quanto à prática sexual e não dá margem a outras i n t e r p r e t a ç õ e s : t o d o relacionamento afetivo-sexual, dentro ou fora de um casamento, entre um homem e outro homem ou uma mulher e outra mulher, ainda que isso ocorra com compromisso e fidelidade, é pecado! A Bíblia não vê a

dentro do assunto” do que eles. Mas afinal, o que eles sabem? Ou ainda, quem lhes ensinou? A homossexualidade é vendida como prática natural, normal e a c e i t á v e l , p o r i s s o s e f a z necessário o ensinamento correto p e l o s p a i s c r i s t ã o s . Consideremos ainda que não é nada fácil a vida das crianças e jovens, expostos e incentivados a aceitarem o comportamento homossexual de seus amigos, no ambiente escolar e acadêmico. Por isso, precisamos romper o silêncio acerca do assunto e falar com clareza sobre ele, a fim de prover direção bíblica adequada para nossos filhos.

E l e s c o n v i v e m e m u m ambiente em que ouvem que a homossexualidade não é um

delegando a responsabilidade à escola, aos amigos e à mídia, entre outros. Portanto, é dever de todo cristão, em especial dos pais cristãos, exercer seu papel confrontador e transformador da sociedade. Como fazer isso? O caminho mais curto, e talvez mais estratégico, é começar dentro da própria casa.

Na companhia de minha esposa, tive a oportunidade de aconselhar uma adolescente de 14 anos que pastoreamos. Com lágrimas nos olhos, ela nos disse: “Tenho uma amiga homossexual e ela me pediu um beijo”. Aquele pedido pareceu ter mexido com ela e trazido confusão à menina. Seu drama é um exemplo do desafio que enfrentamos.

Já foi o tempo em que a homossexualidade era vivida de f o r m a s e c r e t a . H o j e , t a l comportamento é percebido dentro e fora de casa, seja nas ruas, nos shoppings, na escola, nas novelas, nos filmes, nos desenhos e até nos comerciais de televisão. Como pais e cristãos, é impossível permanecer alheios a essa realidade! Muitos, se ainda n ã o o f i z e r a m , i r ã o s e surpreender ao saber que os filhos parecem estar “mais por

�Abra�o�jogo��sobre�a�homossexualidade

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DE OLHO NA PALAVRA

Não�perdoar�é�uma�decisão�que�enclausura�a�si�e�aos�outros

Saia�da

PRISÃOPr. Alan Rocha

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DE OLHO NA PALAVRA

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Não�perdoar�é�uma�decisão�que�enclausura�a�si�e�aos�outros

Saia�da

PRISÃOPr. Alan Rocha

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DE OLHO NA PALAVRA

Alguém já disse que é fácil falar sobre perdão até você precisar perdoar alguém.O perdão é difícil de ser praticado, mas, é uma necessidade de todos. Sem ele, não há paz de espírito, nem saúde emocional. A mágoa e o ressentimento sufocam nossa alegria e nos fazem vítimas de seu veneno. Por isso, o perdão é algo essenci-al ao coração humano.

O filme Julgamento Final ilustra muito bem esse conceito. É a história de dois advogados que estão sempre “em pé de guerra”, tanto nos tribunais,

quanto na vida pessoal. O detalhe é que os dois são pai e filha. Ele, um advogado renoma-do que fora um pai distante, sempre ocupado com seus casos e clientes. Ela, uma mulher brilhante, com igual formação, porém uma filha revoltada com o pai, pois na adolescência sofrera com a ausência paterna. Sua revolta piorou ao descobrir a infidelidade deste homem com sua mãe, que o fez se afastar ainda mais da família.

O rancor da filha se projetou numa acirrada competição com o pai. No filme, ela aceita um caso

complicado, apenas para afron-tá-lo. Para ela, nada seria melhor do que vencê-lo. Seria uma oportunidade perfeita para extravasar sua raiva, humilhar o pai e vingar-se. Esse é o enredo do filme e, nele, o que mais chama a atenção, é que podemos perceber com nitidez, em cada atitude da jovem advogada, a opressão que o ressentimento causava em sua vida. A mágoa a consumia por dentro. Sem que percebesse, seu interior gritava por liberdade e aguardava com ansiedade o momento em que perdoaria o pai e se libertaria da

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prisão emocional em que se via envolvida.

Esta história fictícia traz lições para a nossa vida e tem alguns aspectos em comum com os ensinos de Cristo sobre o perdão. O Senhor Jesus pintou um belo quadro sobre este tema na “parábola do servo impiedoso”, registrada em Mateus 18:21-35. Um homem que devia ao rei uma quantia impagável em dinheiro ficou surpreso quando este, ao ouvir seu pedido de clemência, cancelou a sua dívida. O estra-nho é que, após ser perdoado, o servo foi até outro homem que lhe devia uma quantia bem menor e exigiu o pagamento imediato da dívida. Quando o rei ficou sabendo disso, as coisas mudaram por completo com relação ao acordo que tinha com aquele servo: “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia” (Mt 18:34). Aquele dia, que começou com felicidade e alívio para o servo, terminou com tristeza e desespero, puramente, porque faltou perdão.

Gostaria de chamar a atenção para algo curioso na parábola. Observe a palavra “torturado-res” que aparece no versículo 34. Jesus não a usou por acaso. Esta palavra, que ainda significa “inquisidores”, transmite a ideia de um “tormento pessoal” ou uma “tortura interior”. Está dizendo que quem não consegue

perdoar não tem paz no coração, pois passa a ser torturado pelo ressentimento e se torna prisio-neiro da amargura. Agora, veja como Jesus encerra seu ensino sobre perdão: “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (Mt 18:35). Ou seja, se você não perdoar, o Rei lhe entregará a essa tortura interior, que consumirá a sua alma. Portanto, a essência da parábola é esta: a falta de perdão é sinônimo de prisão e angústia!

Tente se imaginar dentro de uma prisão...Você olha e vê algumas celas à volta. Ao obser-var melhor, enxerga nelas pessoas do seu passado. Pessoas que lhe feriram na infância, que foram seus amigos mas que

A�essência�da�parábola�é�esta:�a�falta�de�perdão�é�sinônimo�de�prisão�e�angústia!

Pessoas�conhecidas�em�celas

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Alguém já disse que é fácil falar sobre perdão até você precisar perdoar alguém.O perdão é difícil de ser praticado, mas, é uma necessidade de todos. Sem ele, não há paz de espírito, nem saúde emocional. A mágoa e o ressentimento sufocam nossa alegria e nos fazem vítimas de seu veneno. Por isso, o perdão é algo essenci-al ao coração humano.

O filme Julgamento Final ilustra muito bem esse conceito. É a história de dois advogados que estão sempre “em pé de guerra”, tanto nos tribunais,

quanto na vida pessoal. O detalhe é que os dois são pai e filha. Ele, um advogado renoma-do que fora um pai distante, sempre ocupado com seus casos e clientes. Ela, uma mulher brilhante, com igual formação, porém uma filha revoltada com o pai, pois na adolescência sofrera com a ausência paterna. Sua revolta piorou ao descobrir a infidelidade deste homem com sua mãe, que o fez se afastar ainda mais da família.

O rancor da filha se projetou numa acirrada competição com o pai. No filme, ela aceita um caso

complicado, apenas para afron-tá-lo. Para ela, nada seria melhor do que vencê-lo. Seria uma oportunidade perfeita para extravasar sua raiva, humilhar o pai e vingar-se. Esse é o enredo do filme e, nele, o que mais chama a atenção, é que podemos perceber com nitidez, em cada atitude da jovem advogada, a opressão que o ressentimento causava em sua vida. A mágoa a consumia por dentro. Sem que percebesse, seu interior gritava por liberdade e aguardava com ansiedade o momento em que perdoaria o pai e se libertaria da

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prisão emocional em que se via envolvida.

Esta história fictícia traz lições para a nossa vida e tem alguns aspectos em comum com os ensinos de Cristo sobre o perdão. O Senhor Jesus pintou um belo quadro sobre este tema na “parábola do servo impiedoso”, registrada em Mateus 18:21-35. Um homem que devia ao rei uma quantia impagável em dinheiro ficou surpreso quando este, ao ouvir seu pedido de clemência, cancelou a sua dívida. O estra-nho é que, após ser perdoado, o servo foi até outro homem que lhe devia uma quantia bem menor e exigiu o pagamento imediato da dívida. Quando o rei ficou sabendo disso, as coisas mudaram por completo com relação ao acordo que tinha com aquele servo: “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia” (Mt 18:34). Aquele dia, que começou com felicidade e alívio para o servo, terminou com tristeza e desespero, puramente, porque faltou perdão.

Gostaria de chamar a atenção para algo curioso na parábola. Observe a palavra “torturado-res” que aparece no versículo 34. Jesus não a usou por acaso. Esta palavra, que ainda significa “inquisidores”, transmite a ideia de um “tormento pessoal” ou uma “tortura interior”. Está dizendo que quem não consegue

perdoar não tem paz no coração, pois passa a ser torturado pelo ressentimento e se torna prisio-neiro da amargura. Agora, veja como Jesus encerra seu ensino sobre perdão: “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (Mt 18:35). Ou seja, se você não perdoar, o Rei lhe entregará a essa tortura interior, que consumirá a sua alma. Portanto, a essência da parábola é esta: a falta de perdão é sinônimo de prisão e angústia!

Tente se imaginar dentro de uma prisão...Você olha e vê algumas celas à volta. Ao obser-var melhor, enxerga nelas pessoas do seu passado. Pessoas que lhe feriram na infância, que foram seus amigos mas que

A�essência�da�parábola�é�esta:�a�falta�de�perdão�é�sinônimo�de�prisão�e�angústia!

Pessoas�conhecidas�em�celas

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DE OLHO NA PALAVRA

“pisaram na bola”. Quem sabe você olha e vê ali seu pai, que foi ausente como o do filme citado, ou sua mãe pouco carinhosa, ou quem sabe ambos estejam lá dentro. Olha para outro lado e vê seu irmão ou sua irmã, ou outro familiar muito próximo. Estão todos ali presos. É possível que você apure a vista e note a presença de seu cônjuge, tranca-fiado com os outros neste presídio que você criou.

Esta prisão a qual me refiro está dentro do seu coração. Este lugar sombrio, frio e triste está aí, dentro de você. Porém, Jesus também se encontra dentro de seu coração, ele está oferecendo uma chave com a qual você poderá libertar todos os prisio-neiros. Você olha para a chave e pensa: “Não posso fazer isso, essas pessoas me feriram mui-to”; “Era o meu melhor amigo e me traiu”; “Era a pessoa em quem eu mais confiava e me machucou”. Ou ainda: “Essas pessoas merecem ficar aí, até pagarem pelo que fizeram”.

Quando vê a chave nas mãos de Jesus, você sabe muito bem o que ele está lhe pedindo. No entanto, vendo os prisioneiros, decide não fazer nada por eles. Seu desejo é só sair deste lugar mal cheiroso. Todavia, é tarde demais! Ao tentar sair, você descobre algo terrível: não há saída! Você está preso junto com os outros. Sua falta de perdão,

sua raiva e sua amargura tam-bém fizeram de você um prisio-neiro. Assim, como o servo na parábola de Jesus, você escolheu não perdoar e, por este motivo, está preso e entregue aos “tortu-radores”. Sua própria liberdade depende, agora, do seu perdão. A única saída desta prisão é o perdão! Esta é a chave que Jesus lhe ofereceu.

Perdão é uma necessidade de todo coração. É uma questão de sobrevivência. Você perdoa ou adoece. Perdoa ou vive amargu-rado. O perdão é um meio que Deus nos concede de fazermos uma higiene mental, de termos saúde emocional e de alcançar-mos paz interior. Quem não consegue perdoar vive em função da mágoa. O ressenti-mento prolongado nos enferma e escraviza, por outro lado, o perdão nos liberta.

Mas o que fazer quando não

Ao�tentar�sair�da�prisão,�você�descobrealgo�terrível:�não�hásaída!�Sua�falta�de�perdão�e�raiva�também�fizeram�devocê�um�prisioneiro.

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conseguimos perdoar? Esse é um problema de muitos, que dizem: “Eu não consigo sentir vontade de perdoar!”. É importante esclarecer que perdão não é um sentimento e sim uma escolha. Não é algo que sentimos, é um ato que praticamos. Costumo dizer que o perdão é um “ato jurídico”. É um “ato legal”. Posso explicar: quando uma pessoa nos ofende, nos machuca ou peca contra nós, essa pessoa viola o equilíbrio e a paz entre os envolvidos. Esse pecado “contra outro” cria, por assim dizer, uma dívida. Quer dizer, a pessoa que peca contra nós, de certa forma, contrai uma dívida conosco, igual ao que vimos na parábola. E essa dívida só pode ser resolvida de duas formas: sendo paga ou perdoada. Ela pode ser paga por compensa-ção ou perdoada tendo como base a proposta da cruz. Ali, Jesus Cristo cancelou o nosso débito. Em Isaías 53 lemos que “ele levou sobre si as nossas enfermidades... o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados”(Is 53:4-5).

Então, o que é perdoar? Não é um exercício emocional, antes disso, é um exercício legal, como ocorre em tribunais. Perante Jesus, dizemos: “Senhor, no que

tange a mim, abro mão de qualquer tipo de compensação, reconheço que esta pessoa tem uma pendência comigo, mas eu a perdoo desta dívida”. Em que parte da Bíblia está isso? É fácil responder: na cruz! Lá na cruz, Jesus disse: “Pai perdoa-lhes, por que eles não sabem o que fazem...” (Lc 23:34). Tente imaginar o que Jesus estava sentindo quando disse tal frase. Não creio que ele estivesse sentindo um grande carinho por aqueles homens. Pois ele estava morrendo, estava sangrando e sofrendo intensamente as dores causadas por aqueles homens, que além de tudo, debochavam dele. O que Cristo fez foi tratar o problema e cortar o mau pela raiz. O problema era uma dívida que tais homens estavam contra-indo com ele. Ali, Jesus poderia requerer uma vingança ou exigir uma compensação, poderia até morrer rancoroso, mas ele não fez isso. Ele escolheu perdoar! Fez isso em oração diante do Pai.

Com base na atitude de Jesus, o que faço para perdoar alguém? Vou diante do Pai e digo: “Se-nhor, no que tange a mim, abro mão desta dívida emocional, abro mão de qualquer tipo de compensação, de qualquer tipo de vingança. Senhor, eu perdoo esta pessoa! E, no que depender de mim, quero que o Senhor a perdoe também”. São palavras bastante difíceis de ser ditas.

DE OLHO NA PALAVRA

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Um�exercício�legal

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DE OLHO NA PALAVRA

“pisaram na bola”. Quem sabe você olha e vê ali seu pai, que foi ausente como o do filme citado, ou sua mãe pouco carinhosa, ou quem sabe ambos estejam lá dentro. Olha para outro lado e vê seu irmão ou sua irmã, ou outro familiar muito próximo. Estão todos ali presos. É possível que você apure a vista e note a presença de seu cônjuge, tranca-fiado com os outros neste presídio que você criou.

Esta prisão a qual me refiro está dentro do seu coração. Este lugar sombrio, frio e triste está aí, dentro de você. Porém, Jesus também se encontra dentro de seu coração, ele está oferecendo uma chave com a qual você poderá libertar todos os prisio-neiros. Você olha para a chave e pensa: “Não posso fazer isso, essas pessoas me feriram mui-to”; “Era o meu melhor amigo e me traiu”; “Era a pessoa em quem eu mais confiava e me machucou”. Ou ainda: “Essas pessoas merecem ficar aí, até pagarem pelo que fizeram”.

Quando vê a chave nas mãos de Jesus, você sabe muito bem o que ele está lhe pedindo. No entanto, vendo os prisioneiros, decide não fazer nada por eles. Seu desejo é só sair deste lugar mal cheiroso. Todavia, é tarde demais! Ao tentar sair, você descobre algo terrível: não há saída! Você está preso junto com os outros. Sua falta de perdão,

sua raiva e sua amargura tam-bém fizeram de você um prisio-neiro. Assim, como o servo na parábola de Jesus, você escolheu não perdoar e, por este motivo, está preso e entregue aos “tortu-radores”. Sua própria liberdade depende, agora, do seu perdão. A única saída desta prisão é o perdão! Esta é a chave que Jesus lhe ofereceu.

Perdão é uma necessidade de todo coração. É uma questão de sobrevivência. Você perdoa ou adoece. Perdoa ou vive amargu-rado. O perdão é um meio que Deus nos concede de fazermos uma higiene mental, de termos saúde emocional e de alcançar-mos paz interior. Quem não consegue perdoar vive em função da mágoa. O ressenti-mento prolongado nos enferma e escraviza, por outro lado, o perdão nos liberta.

Mas o que fazer quando não

Ao�tentar�sair�da�prisão,�você�descobrealgo�terrível:�não�hásaída!�Sua�falta�de�perdão�e�raiva�também�fizeram�devocê�um�prisioneiro.

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conseguimos perdoar? Esse é um problema de muitos, que dizem: “Eu não consigo sentir vontade de perdoar!”. É importante esclarecer que perdão não é um sentimento e sim uma escolha. Não é algo que sentimos, é um ato que praticamos. Costumo dizer que o perdão é um “ato jurídico”. É um “ato legal”. Posso explicar: quando uma pessoa nos ofende, nos machuca ou peca contra nós, essa pessoa viola o equilíbrio e a paz entre os envolvidos. Esse pecado “contra outro” cria, por assim dizer, uma dívida. Quer dizer, a pessoa que peca contra nós, de certa forma, contrai uma dívida conosco, igual ao que vimos na parábola. E essa dívida só pode ser resolvida de duas formas: sendo paga ou perdoada. Ela pode ser paga por compensa-ção ou perdoada tendo como base a proposta da cruz. Ali, Jesus Cristo cancelou o nosso débito. Em Isaías 53 lemos que “ele levou sobre si as nossas enfermidades... o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados”(Is 53:4-5).

Então, o que é perdoar? Não é um exercício emocional, antes disso, é um exercício legal, como ocorre em tribunais. Perante Jesus, dizemos: “Senhor, no que

tange a mim, abro mão de qualquer tipo de compensação, reconheço que esta pessoa tem uma pendência comigo, mas eu a perdoo desta dívida”. Em que parte da Bíblia está isso? É fácil responder: na cruz! Lá na cruz, Jesus disse: “Pai perdoa-lhes, por que eles não sabem o que fazem...” (Lc 23:34). Tente imaginar o que Jesus estava sentindo quando disse tal frase. Não creio que ele estivesse sentindo um grande carinho por aqueles homens. Pois ele estava morrendo, estava sangrando e sofrendo intensamente as dores causadas por aqueles homens, que além de tudo, debochavam dele. O que Cristo fez foi tratar o problema e cortar o mau pela raiz. O problema era uma dívida que tais homens estavam contra-indo com ele. Ali, Jesus poderia requerer uma vingança ou exigir uma compensação, poderia até morrer rancoroso, mas ele não fez isso. Ele escolheu perdoar! Fez isso em oração diante do Pai.

Com base na atitude de Jesus, o que faço para perdoar alguém? Vou diante do Pai e digo: “Se-nhor, no que tange a mim, abro mão desta dívida emocional, abro mão de qualquer tipo de compensação, de qualquer tipo de vingança. Senhor, eu perdoo esta pessoa! E, no que depender de mim, quero que o Senhor a perdoe também”. São palavras bastante difíceis de ser ditas.

DE OLHO NA PALAVRA

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Um�exercício�legal

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Nem para Jesus foram fáceis. São difíceis, mas libertadoras. Pois, após dizê-las, você pode seguir com sua oração, falando: “Se-nhor, cure o meu coração que está ferido. Pelo poder da cruz, perdoo esta pessoa e, por esse poder, peço-lhe: cure o meu coração!”.

Então, como saber se você de fato perdoou? Você sabe que perdoou quando, no instante que vê ou pensa na pessoa, em vez de o “sangue ferver”, você sente muito pelo ocorrido, sente misericórdia pela pessoa e deseja, com sinceridade, , que ela se transforme.

Antes de concluir, é preciso lhe dizer algo. O perdão não é algo baseado no merecimento do outro. Na verdade, ninguém merece! Nem você. Perdão é um ato de misericórdia. Foi o que Deus fez conosco. Perdoar é cancelar a dívida. É deixar para lá a pendência. Isso é fruto da graça de Deus em nós, não é algo natural, do ser humano comum. Sem o amor de Deus, somos

incapazes de perdoar os que nos ofenderam.

Saiba ainda que perdoar não é sinônimo de esquecer. Muitos fazem tal confusão. Quando uma pessoa perdoa, não passa a sofrer de amnésia. Como já dissemos, o perdão é abrir mão, de coração, da dívida que alguém tem conosco. Assim, dez ou vinte anos depois, você vai se lembrar do episódio; a diferença é que você não vai sentir dor seme-lhante. Não vai sofrer por aquilo. Ficará uma cicatriz que não lhe deixará esquecer, embora não mais seja uma ferida aberta, por ser algo resolvido.

O perdão é o remédio que cura as feridas. É a chave que abre as cadeias do nosso interior e extermina os fantasmas do nosso coração. Ele deixa o ofensor livre e é também a declaração da nossa própria liberdade.

Quero encerrar lembrando a bela exortação que o apóstolo Paulo nos deixou sobre o perdão: “Suportem-se uns aos outros e

perdoem as queixas que tiverem uns com os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Cl 3:13). Charles Swindoll disse uma frase que concorda com essa exortação e é bastante verdadei-ra: “Quando matamos, parece-mos animais. Quando julgamos, parecemos homens. E quando perdoamos, assemelhamo-nos a Deus”. Que o Espírito Santo ajude você a praticar esse ato divino. Que ele possa sondar o seu coração e auxiliar na soltura de todos os prisioneiros que estão ali, trazendo-lhe a própria liberdade. Que arranque de si toda a raiz de amargura. Que você tenha um coração igual ao de Jesus, sempre disposto a perdoar. Que tenha paz e seja feliz. u

Pr. Alan Rocha é responsável pela IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo, SP) e diretor do DEC (Departamento de Educação Cristã) da IAP.

DE OLHO NA PALAVRA

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R E F L E X Ã O

Jesus�não�queria�apenas�matar�a�sede,�mas�oferecer�à�mulher�samaritana�uma�nova�perspectiva�de�vida

ÁGUAINCOMPARÁVEL�

Dsa. Suely C. Rocha de Oliveira

Embora fizesse parte das tribos de Israel, os samaritanos eram conhecidos pela mistura com os povos pagãos, por suas mulheres, suas culturas, seus costumes idólatras. Os judeus não se comunica-vam com eles.

Jesus chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar. Era quase meio-dia quando, cansado da longa caminhada, sentou-se ao lado do conhecido Poço de Jacó. Logo, uma mulher samaritana chegou

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Nem para Jesus foram fáceis. São difíceis, mas libertadoras. Pois, após dizê-las, você pode seguir com sua oração, falando: “Se-nhor, cure o meu coração que está ferido. Pelo poder da cruz, perdoo esta pessoa e, por esse poder, peço-lhe: cure o meu coração!”.

Então, como saber se você de fato perdoou? Você sabe que perdoou quando, no instante que vê ou pensa na pessoa, em vez de o “sangue ferver”, você sente muito pelo ocorrido, sente misericórdia pela pessoa e deseja, com sinceridade, , que ela se transforme.

Antes de concluir, é preciso lhe dizer algo. O perdão não é algo baseado no merecimento do outro. Na verdade, ninguém merece! Nem você. Perdão é um ato de misericórdia. Foi o que Deus fez conosco. Perdoar é cancelar a dívida. É deixar para lá a pendência. Isso é fruto da graça de Deus em nós, não é algo natural, do ser humano comum. Sem o amor de Deus, somos

incapazes de perdoar os que nos ofenderam.

Saiba ainda que perdoar não é sinônimo de esquecer. Muitos fazem tal confusão. Quando uma pessoa perdoa, não passa a sofrer de amnésia. Como já dissemos, o perdão é abrir mão, de coração, da dívida que alguém tem conosco. Assim, dez ou vinte anos depois, você vai se lembrar do episódio; a diferença é que você não vai sentir dor seme-lhante. Não vai sofrer por aquilo. Ficará uma cicatriz que não lhe deixará esquecer, embora não mais seja uma ferida aberta, por ser algo resolvido.

O perdão é o remédio que cura as feridas. É a chave que abre as cadeias do nosso interior e extermina os fantasmas do nosso coração. Ele deixa o ofensor livre e é também a declaração da nossa própria liberdade.

Quero encerrar lembrando a bela exortação que o apóstolo Paulo nos deixou sobre o perdão: “Suportem-se uns aos outros e

perdoem as queixas que tiverem uns com os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Cl 3:13). Charles Swindoll disse uma frase que concorda com essa exortação e é bastante verdadei-ra: “Quando matamos, parece-mos animais. Quando julgamos, parecemos homens. E quando perdoamos, assemelhamo-nos a Deus”. Que o Espírito Santo ajude você a praticar esse ato divino. Que ele possa sondar o seu coração e auxiliar na soltura de todos os prisioneiros que estão ali, trazendo-lhe a própria liberdade. Que arranque de si toda a raiz de amargura. Que você tenha um coração igual ao de Jesus, sempre disposto a perdoar. Que tenha paz e seja feliz. u

Pr. Alan Rocha é responsável pela IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo, SP) e diretor do DEC (Departamento de Educação Cristã) da IAP.

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Jesus�não�queria�apenas�matar�a�sede,�mas�oferecer�à�mulher�samaritana�uma�nova�perspectiva�de�vida

ÁGUAINCOMPARÁVEL�

Dsa. Suely C. Rocha de Oliveira

Embora fizesse parte das tribos de Israel, os samaritanos eram conhecidos pela mistura com os povos pagãos, por suas mulheres, suas culturas, seus costumes idólatras. Os judeus não se comunica-vam com eles.

Jesus chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar. Era quase meio-dia quando, cansado da longa caminhada, sentou-se ao lado do conhecido Poço de Jacó. Logo, uma mulher samaritana chegou

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R E F L E X Ã O

com um cântaro e Ele lhe pediu água. Ela tinha a vasilha, tinha como tirar a água, mas não quis oferecer ao Senhor . Como descu lpas , procurando se justificar, ficou surpresa e lhe perguntou: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma mulher samaritana, água para beber?” Jesus lhe respondeu: “Se você soubesse quem sou eu, pediria água a mim, e eu lhe daria água pura, água da vida”.

De fato, ela não sabia quem era. Sabia apenas que não tinha como tirar a água. Conhecia a história do poço e não entendia como um estranho podia lhe oferecer uma água melhor do que aquela que Jacó, seus filhos e seu gado beberam à vontade e que servia àquela comunidade. Ela não sabia quem estava ali, mas Jesus a conhecia com pro-fundidade e lhe disse: “Quem

água e saciar a sede física. Depois do encontro pessoal com Cristo, sua perspectiva mudou, tinha uma nova visão. Testemunhou aos moradores daquela cidade e o resultado foi maravilhoso. Muitos samaritanos creram em Jesus por causa da declaração daquela mulher. Perceberam que tinham encontrado o Salvador do mundo.

Atualmente, a história se repete. Muitos estão dormindo espiritualmente. O Senhor pede tão pouco e nem assim sempre é atendido. Pessoas sem envolvi-mento na obra do Senhor, desmotivadas, sofrendo as consequências da inércia vivem se desculpando, procurando justificativas para a falta de atitude. A igreja perde quando seus membros adotam a posição de não querer realizar, muitas vezes criticando o que está sendo feito e quem faz. Ou não vivem, não entendem o real sentido da santidade, o devido cuidado com o corpo, que é morada do Espírito Santo, não valorizam o casamen-to, o leito sem mácula. Ainda hoje, ele diz: “Esse marido não é seu!”. Esse quadro precisa ser mudado. Jesus é especialista em

29

beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede”. Ela logo pensou na comodidade, no conforto de nunca mais ter de fazer a longa caminhada até o poço e implorou que ele lhe desse daquela água. A conversa continuou, até que, em dado momento, ela disse: “Eu sei que o Messias virá!”. Ela conhecia Jesus, afinal, embora apenas de ouvir falar.

Esperava o Cristo, o Messias, e de que forma? Com ansiedade? Não! Dormindo, espiritualmen-te. A prova era que não estava preocupada com os valores de uma família, com a santidade de um casamento, com a pureza do leito sem mácula, ouvindo do Messias: “Esse marido não é seu!”

Aquela mulher também não e n t e n d i a d e a d o r a ç ã o . Polemizava o local. No monte em que os samaritanos diziam ou em Jerusalém, na qual os judeus adoravam? A resposta de Jesus a desafiou a desviar os olhos do monte e enxergar para dentro de sua alma. “Mulher, eu sou o Messias! Eu estou falando com você. O Pai, como ser espiritual, está procurando verdadeiros adoradores.” Ele queria despertá-la daquele sono. Então, ela saiu e deixou o cântaro, que representava o apego ao que tinha nas mãos. Era o recurso que tinha para tirar

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R E F L E X Ã O

trazer vida, perdoar, renovar a esperança, encher o coração de paz e alegria, até em tempos difíceis. É necessário conhecê-lo, andar com ele e ouvir sua voz. A promessa é fiel, Ele virá!

O tempo do preparo é agora. A hora em que os verdadeiros adoradores venerarão o Pai em Espírito e em verdade já chegou! “O que conta para Deus é quem você é e como vive. Seu culto deve envolver seu espírito na busca da verdade. Este é o tipo de gente que o Pai está procurando:

aquele que é simples e honesto na presença dele, em seu culto. Deus é espírito e quem o adora deve fazê-lo de maneira genuí-na, algo que venha do espírito, do mais íntimo do ser.” (Jo 4.23-24 AM)

Você acredita que o Senhor fala com você? Que ele sabe tudo sobre sua vida e pode transfor-má-la, capacitá-la, tornando-a uma mulher de Deus? É tempo de produzir! Faça a diferença neste mundo tão deturpado e violento. Coloque-se nos propó-

sitos de Deus. Continue orando, louvando-o, adorando-o com o coração sincero. Deixe seu “cântaro” ou algo que a impeça de aceitar e anunciar o Salvador do mundo. Com certeza, você receberá a coroa da vitória, a água viva que jorra para a vida eterna. u

Dsa. Suely Correa Rocha de Oliveira congrega na IAP em Parque Itália – Campinas (SP) e integra a equipe da Fesofap.

Consequência�dainércia

Esperava�o�Cristo,�o�Messias,�e�de�que�forma?�Com�ansiedade?�Não!�Dormindo,�espiritualmente.�

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com um cântaro e Ele lhe pediu água. Ela tinha a vasilha, tinha como tirar a água, mas não quis oferecer ao Senhor . Como descu lpas , procurando se justificar, ficou surpresa e lhe perguntou: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma mulher samaritana, água para beber?” Jesus lhe respondeu: “Se você soubesse quem sou eu, pediria água a mim, e eu lhe daria água pura, água da vida”.

De fato, ela não sabia quem era. Sabia apenas que não tinha como tirar a água. Conhecia a história do poço e não entendia como um estranho podia lhe oferecer uma água melhor do que aquela que Jacó, seus filhos e seu gado beberam à vontade e que servia àquela comunidade. Ela não sabia quem estava ali, mas Jesus a conhecia com pro-fundidade e lhe disse: “Quem

água e saciar a sede física. Depois do encontro pessoal com Cristo, sua perspectiva mudou, tinha uma nova visão. Testemunhou aos moradores daquela cidade e o resultado foi maravilhoso. Muitos samaritanos creram em Jesus por causa da declaração daquela mulher. Perceberam que tinham encontrado o Salvador do mundo.

Atualmente, a história se repete. Muitos estão dormindo espiritualmente. O Senhor pede tão pouco e nem assim sempre é atendido. Pessoas sem envolvi-mento na obra do Senhor, desmotivadas, sofrendo as consequências da inércia vivem se desculpando, procurando justificativas para a falta de atitude. A igreja perde quando seus membros adotam a posição de não querer realizar, muitas vezes criticando o que está sendo feito e quem faz. Ou não vivem, não entendem o real sentido da santidade, o devido cuidado com o corpo, que é morada do Espírito Santo, não valorizam o casamen-to, o leito sem mácula. Ainda hoje, ele diz: “Esse marido não é seu!”. Esse quadro precisa ser mudado. Jesus é especialista em

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beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede”. Ela logo pensou na comodidade, no conforto de nunca mais ter de fazer a longa caminhada até o poço e implorou que ele lhe desse daquela água. A conversa continuou, até que, em dado momento, ela disse: “Eu sei que o Messias virá!”. Ela conhecia Jesus, afinal, embora apenas de ouvir falar.

Esperava o Cristo, o Messias, e de que forma? Com ansiedade? Não! Dormindo, espiritualmen-te. A prova era que não estava preocupada com os valores de uma família, com a santidade de um casamento, com a pureza do leito sem mácula, ouvindo do Messias: “Esse marido não é seu!”

Aquela mulher também não e n t e n d i a d e a d o r a ç ã o . Polemizava o local. No monte em que os samaritanos diziam ou em Jerusalém, na qual os judeus adoravam? A resposta de Jesus a desafiou a desviar os olhos do monte e enxergar para dentro de sua alma. “Mulher, eu sou o Messias! Eu estou falando com você. O Pai, como ser espiritual, está procurando verdadeiros adoradores.” Ele queria despertá-la daquele sono. Então, ela saiu e deixou o cântaro, que representava o apego ao que tinha nas mãos. Era o recurso que tinha para tirar

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trazer vida, perdoar, renovar a esperança, encher o coração de paz e alegria, até em tempos difíceis. É necessário conhecê-lo, andar com ele e ouvir sua voz. A promessa é fiel, Ele virá!

O tempo do preparo é agora. A hora em que os verdadeiros adoradores venerarão o Pai em Espírito e em verdade já chegou! “O que conta para Deus é quem você é e como vive. Seu culto deve envolver seu espírito na busca da verdade. Este é o tipo de gente que o Pai está procurando:

aquele que é simples e honesto na presença dele, em seu culto. Deus é espírito e quem o adora deve fazê-lo de maneira genuí-na, algo que venha do espírito, do mais íntimo do ser.” (Jo 4.23-24 AM)

Você acredita que o Senhor fala com você? Que ele sabe tudo sobre sua vida e pode transfor-má-la, capacitá-la, tornando-a uma mulher de Deus? É tempo de produzir! Faça a diferença neste mundo tão deturpado e violento. Coloque-se nos propó-

sitos de Deus. Continue orando, louvando-o, adorando-o com o coração sincero. Deixe seu “cântaro” ou algo que a impeça de aceitar e anunciar o Salvador do mundo. Com certeza, você receberá a coroa da vitória, a água viva que jorra para a vida eterna. u

Dsa. Suely Correa Rocha de Oliveira congrega na IAP em Parque Itália – Campinas (SP) e integra a equipe da Fesofap.

Consequência�dainércia

Esperava�o�Cristo,�o�Messias,�e�de�que�forma?�Com�ansiedade?�Não!�Dormindo,�espiritualmente.�

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C A P A

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C A P A

A�mulher�que�Deus�molda�não�nasce�da�visão�moderna�do�mundo,�mas�é�fruto�da�graça�que�jorra�do�madeiro,�cujo�líquido�precioso�vem�dos�cravos,�dos�espinhos�e�do�chicote�romano

A�cruz�foi�por�

VOCÊPr. José Lima de Farias Filho

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C A P A

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C A P A

A�mulher�que�Deus�molda�não�nasce�da�visão�moderna�do�mundo,�mas�é�fruto�da�graça�que�jorra�do�madeiro,�cujo�líquido�precioso�vem�dos�cravos,�dos�espinhos�e�do�chicote�romano

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VOCÊPr. José Lima de Farias Filho

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de Deus que tira o pecado do mundo!” Desde então, Jesus fechou a carpintaria e disse: "Me cumpria estar na casa de meu Pai" (Lc 2.49). Maria guardava esse futuro doloroso no coração.

A crucificação pública, à exceção de João, deixou todos os discípulos envergonhados. Maria, porém, estava ali, com a espada atravessada no coração. Viu o filho lutar por oxigênio, ouviu-o pedir água, escutou seu pedido de ajuda a Deus Pai e o viu dar o últ imo suspiro. Permaneceu ali, a mirar o filho morto. Nenhuma vergonha da

crucificação pública, nenhum murmúrio, nenhuma ameaça às autoridades executoras. Só a alma sangrando, explodindo de dor. Ver Maria assim, bem próxima da cruz, tem o poder de nos tornar o sacrifício de Jesus mais real e indispensável.

Não menos real é o exemplo de fé demonstrado por Salomé, que apesar de ter tido o seu pedido negado por Jesus , serviu-o até o fim. Sem entender

C A P A

Salomé�ao�pé�da�cruz

que o reino de Cristo é sacrificial, ela havia pedido a Jesus que seus dois filhos se assentassem, um à direita e o outro à esquerda dele (Mt 20.21). Até o “não” de Jesus foi-lhe favorável! A cruz de Cristo sempre favorece, a qual-quer pessoa, em qualquer tempo, independente das circunstânci-as. Todavia, faz-se necessário acompanhá-lo até o fim, sem resquícios de vergonha de ser salvo pelo Deus que morre de forma vil.

Vale destacar o modelo de fé deixado por Maria Madalena, mulher de quem Jesus expulsou sete demônios. Você, que lê, é provável que não deva saber o que é isso. Quem escreve está seguro em Cristo de que nunca saberá. Sete demônios! O Deus

E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. (Jo 19.25)

Enfrentar o horror sozinho, gemer sem socorro, bradar no vazio. No Antigo Testamento, o sacerdote conduzia o bode da expiação ao extremo do deserto, fazia as proclamações sobre a cabeça do animal (“os pecados do povo estejam sobre ti!”) e o soltava sem água, sem comida, sem chance de voltar. Sozinhos: ele, a areia e o sol. “Corre bode, corre!” O animal se lançava no deserto profundo. Movia-se, agitava-se, berrava...É o pecado, é o pecado. A cada hora o pavor maior, a solidão absoluta, a busca inútil. Quer oxigênio, num instinto insólito. Ofegante, briga até não mais respirar. O bode carregou o pecado. O mal foi banido. O povo de Israel ficava aliviado!

O Portador do pecado está só na cruz. Foi levado ao extremo do castigo: “os pecados do mundo estejam sobre Ti!” Ele, a cruz e o sol escaldante. Jesus fala, ora, pede água... Nenhuma interlocução, nenhuma resposta, apenas fel. Braços e pernas, mãos e pés, cabeça e tronco em posições desumanas e cruéis. Olhar embaçado por sangue. Desidratação acelerada. Luta feroz por oxigênio! Arritmia! O Filho foi abandonado. O coração do Pai dispara. É o pecado, é o

pecado. “Corre Cordeiro, corre!” Ele consegue um último movi-mento vocal: “Está consuma-do!”. Vê-se, então, o Cordeiro quieto, imóvel, pendurado no madeiro. Acabou! A justiça de Deus foi satisfeita. O pecado, o inferno e a morte estão destruí-dos! O pecador está aliviado, liberto, salvo!

Em baixo, bem ao pé da cruz,

está Maria, a mãe de Jesus, acompanhada por Salomé e Maria Madalena. João não registra uma, ao menos uma palavra de Maria. A mulher que poderia dizer tudo permanece calada. Seu silêncio é o testemu-nho mais vigoroso de que seu filho é, de fato, o Filho de Deus, é Deus, é o Messias, o Salvador do mundo. Ela o ama e o honra até o fim. Por dentro, porém, sua alma

está despedaçada, pois sua mente está a viajar no tempo. A voz do velho Simeão reverbera em seu coração: “O menino será Rei das nações!”. E a palavra fatal para ela: “Também uma espada traspassará a tua própria alma”. Cumpria-se ali, no Monte da Caveira, a profecia divina.

Trinta anos depois, a espada atravessou o coração de Maria. Seu filho fora levantado da terra. Os olhos da mãe se erguem e ela vê a testa, na qual dera o primei-ro beijo, agora espetada por espinhos. As mãos, que tanto apertara, pregadas estão na cruz. Os pés, que treinara para dar os primeiros passos, cravados estão no madeiro. A boca, que sugara o seu leite, está seca. O menino, que aos 12 anos dera aula para doutores, está morto, aos 33. A mãe sente o peso da separação. Uma separação clarificada no dia em que João Batista declarou: “Eis o Cordeiro

O�Portador�do�pecado�está�só�na�cruz.�Olhar�embaçado�por�sangue.�Desidratação�acelerada.�O�Filho�foi�abandonado.�

Maria�ao�pé�da�cruz

33| O Clarim32| O Clarim

Maria�Madalena�ao�pé�da�cruz

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C A P A

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de Deus que tira o pecado do mundo!” Desde então, Jesus fechou a carpintaria e disse: "Me cumpria estar na casa de meu Pai" (Lc 2.49). Maria guardava esse futuro doloroso no coração.

A crucificação pública, à exceção de João, deixou todos os discípulos envergonhados. Maria, porém, estava ali, com a espada atravessada no coração. Viu o filho lutar por oxigênio, ouviu-o pedir água, escutou seu pedido de ajuda a Deus Pai e o viu dar o últ imo suspiro. Permaneceu ali, a mirar o filho morto. Nenhuma vergonha da

crucificação pública, nenhum murmúrio, nenhuma ameaça às autoridades executoras. Só a alma sangrando, explodindo de dor. Ver Maria assim, bem próxima da cruz, tem o poder de nos tornar o sacrifício de Jesus mais real e indispensável.

Não menos real é o exemplo de fé demonstrado por Salomé, que apesar de ter tido o seu pedido negado por Jesus , serviu-o até o fim. Sem entender

C A P A

Salomé�ao�pé�da�cruz

que o reino de Cristo é sacrificial, ela havia pedido a Jesus que seus dois filhos se assentassem, um à direita e o outro à esquerda dele (Mt 20.21). Até o “não” de Jesus foi-lhe favorável! A cruz de Cristo sempre favorece, a qual-quer pessoa, em qualquer tempo, independente das circunstânci-as. Todavia, faz-se necessário acompanhá-lo até o fim, sem resquícios de vergonha de ser salvo pelo Deus que morre de forma vil.

Vale destacar o modelo de fé deixado por Maria Madalena, mulher de quem Jesus expulsou sete demônios. Você, que lê, é provável que não deva saber o que é isso. Quem escreve está seguro em Cristo de que nunca saberá. Sete demônios! O Deus

E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. (Jo 19.25)

Enfrentar o horror sozinho, gemer sem socorro, bradar no vazio. No Antigo Testamento, o sacerdote conduzia o bode da expiação ao extremo do deserto, fazia as proclamações sobre a cabeça do animal (“os pecados do povo estejam sobre ti!”) e o soltava sem água, sem comida, sem chance de voltar. Sozinhos: ele, a areia e o sol. “Corre bode, corre!” O animal se lançava no deserto profundo. Movia-se, agitava-se, berrava...É o pecado, é o pecado. A cada hora o pavor maior, a solidão absoluta, a busca inútil. Quer oxigênio, num instinto insólito. Ofegante, briga até não mais respirar. O bode carregou o pecado. O mal foi banido. O povo de Israel ficava aliviado!

O Portador do pecado está só na cruz. Foi levado ao extremo do castigo: “os pecados do mundo estejam sobre Ti!” Ele, a cruz e o sol escaldante. Jesus fala, ora, pede água... Nenhuma interlocução, nenhuma resposta, apenas fel. Braços e pernas, mãos e pés, cabeça e tronco em posições desumanas e cruéis. Olhar embaçado por sangue. Desidratação acelerada. Luta feroz por oxigênio! Arritmia! O Filho foi abandonado. O coração do Pai dispara. É o pecado, é o

pecado. “Corre Cordeiro, corre!” Ele consegue um último movi-mento vocal: “Está consuma-do!”. Vê-se, então, o Cordeiro quieto, imóvel, pendurado no madeiro. Acabou! A justiça de Deus foi satisfeita. O pecado, o inferno e a morte estão destruí-dos! O pecador está aliviado, liberto, salvo!

Em baixo, bem ao pé da cruz,

está Maria, a mãe de Jesus, acompanhada por Salomé e Maria Madalena. João não registra uma, ao menos uma palavra de Maria. A mulher que poderia dizer tudo permanece calada. Seu silêncio é o testemu-nho mais vigoroso de que seu filho é, de fato, o Filho de Deus, é Deus, é o Messias, o Salvador do mundo. Ela o ama e o honra até o fim. Por dentro, porém, sua alma

está despedaçada, pois sua mente está a viajar no tempo. A voz do velho Simeão reverbera em seu coração: “O menino será Rei das nações!”. E a palavra fatal para ela: “Também uma espada traspassará a tua própria alma”. Cumpria-se ali, no Monte da Caveira, a profecia divina.

Trinta anos depois, a espada atravessou o coração de Maria. Seu filho fora levantado da terra. Os olhos da mãe se erguem e ela vê a testa, na qual dera o primei-ro beijo, agora espetada por espinhos. As mãos, que tanto apertara, pregadas estão na cruz. Os pés, que treinara para dar os primeiros passos, cravados estão no madeiro. A boca, que sugara o seu leite, está seca. O menino, que aos 12 anos dera aula para doutores, está morto, aos 33. A mãe sente o peso da separação. Uma separação clarificada no dia em que João Batista declarou: “Eis o Cordeiro

O�Portador�do�pecado�está�só�na�cruz.�Olhar�embaçado�por�sangue.�Desidratação�acelerada.�O�Filho�foi�abandonado.�

Maria�ao�pé�da�cruz

33| O Clarim32| O Clarim

Maria�Madalena�ao�pé�da�cruz

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C A P A

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da cruz a libertou das garras de Satanás. Deu-lhe nova vida, novas esperanças. O Jesus crucificado lhe deu ainda uma das experiências mais gloriosas de que se tem notícia: ser a primeira pessoa a ver o Jesus ressurreto! (Jo 20.11-18). Não sem antes tê-la embaixo da cruz. Lá esteve Madalena: ao pé da cruz! Foi com Jesus, até ao fim. M u l h e r a g a r r a d a à c r u z ! Decidida a estar com Jesus na morte e na vida, como afirma Paulo: “se morrermos com ele, também com ele viveremos” (II Tm 2.11).

O mundo de hoje espera que você, mulher, consiga equilibrar os diversos papéis que as con-quistas modernas lhe proporcio-naram. Você tem de ser mãe, filha, irmã, profissional, dona de casa, estudante, gestora, subor-dinada... O mundo exige que você seja incansável, inesgotável. Você é a nova versão dos super-heróis. A “Mulher Maravilha”. Você não pode chorar, não pode falhar. A mulher que não sabe o que decidir e o que fazer está sendo banida da sociedade. O mundo espera de você o que se espera de Deus: perfeição.

Contudo, a mulher que Deus espera para si não nasce da visão moderna do mundo, mas da cruz

de Jesus. Ela é fruto da graça que jorra do madeiro, cujo líquido precioso vem dos cravos, dos espinhos e do chicote romano. Essa mulher é fruto da fé no Filho de Deus, o que a faz ser uma pessoa segura, inteligente, produtiva, íntegra, competente, integrada e interessada pela vida, pelas pessoas, pelos dilemas sociais e pelas questões complexas do mundo. Sua inteligência e sabedoria têm relação estreita com o Jesus crucificado e ressurreto, de quem não se envergonha. Tem consciência de que o drama da cruz lhe diz respeito e, por meio dele, achou graça diante de Deus.

A mulher que é refeita na cruz arrisca tudo para ficar com Jesus. É capaz de grandes sofrimentos pela causa de Cristo. Como M a r i a , S a l o m é e M a r i a Madalena, vai até a cruz, vai até

o túmulo, para então, poder ver o esplendor da ressurreição! A mulher iluminada pela cruz sabe que uma coisa é fazer sucesso entre os homens e outra, diferen-te e melhor, é vencer os poderes do mundo tenebroso pelo poder de Jesus.

Mulheres forjadas na cruz seguem Jesus não apenas quando ele cura suas enfermidades, expulsa seus demônios e ressus-cita mortos ante seus olhos, mas, sobretudo, seguem-no até o calvário, no qual o inimigo dá a impressão de ter sido vitorioso. Apenas impressão. Nessas horas, mulheres comprometidas com Jesus se mostram inabaláveis, tamanho o amor que sentem por aquele que as amou na cruz, de maneira incondicional.

Elas sabem que foi Cristo Jesus quem “nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregan-do-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. (Cl 1.13-15 – NVI)

“Corre Cordeiro, corre!”.u

Pr. José Lima de Farias Filho é presidente da Convenção Geral das Igre jas Advent is ta da Promessa.

Lá�esteve�Madalena:�ao�pé�da�cruz!�Foi�com�Jesus,�até�ao�fim

C A P A C A P A

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Você�ao�pé�da�cruz

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da cruz a libertou das garras de Satanás. Deu-lhe nova vida, novas esperanças. O Jesus crucificado lhe deu ainda uma das experiências mais gloriosas de que se tem notícia: ser a primeira pessoa a ver o Jesus ressurreto! (Jo 20.11-18). Não sem antes tê-la embaixo da cruz. Lá esteve Madalena: ao pé da cruz! Foi com Jesus, até ao fim. M u l h e r a g a r r a d a à c r u z ! Decidida a estar com Jesus na morte e na vida, como afirma Paulo: “se morrermos com ele, também com ele viveremos” (II Tm 2.11).

O mundo de hoje espera que você, mulher, consiga equilibrar os diversos papéis que as con-quistas modernas lhe proporcio-naram. Você tem de ser mãe, filha, irmã, profissional, dona de casa, estudante, gestora, subor-dinada... O mundo exige que você seja incansável, inesgotável. Você é a nova versão dos super-heróis. A “Mulher Maravilha”. Você não pode chorar, não pode falhar. A mulher que não sabe o que decidir e o que fazer está sendo banida da sociedade. O mundo espera de você o que se espera de Deus: perfeição.

Contudo, a mulher que Deus espera para si não nasce da visão moderna do mundo, mas da cruz

de Jesus. Ela é fruto da graça que jorra do madeiro, cujo líquido precioso vem dos cravos, dos espinhos e do chicote romano. Essa mulher é fruto da fé no Filho de Deus, o que a faz ser uma pessoa segura, inteligente, produtiva, íntegra, competente, integrada e interessada pela vida, pelas pessoas, pelos dilemas sociais e pelas questões complexas do mundo. Sua inteligência e sabedoria têm relação estreita com o Jesus crucificado e ressurreto, de quem não se envergonha. Tem consciência de que o drama da cruz lhe diz respeito e, por meio dele, achou graça diante de Deus.

A mulher que é refeita na cruz arrisca tudo para ficar com Jesus. É capaz de grandes sofrimentos pela causa de Cristo. Como M a r i a , S a l o m é e M a r i a Madalena, vai até a cruz, vai até

o túmulo, para então, poder ver o esplendor da ressurreição! A mulher iluminada pela cruz sabe que uma coisa é fazer sucesso entre os homens e outra, diferen-te e melhor, é vencer os poderes do mundo tenebroso pelo poder de Jesus.

Mulheres forjadas na cruz seguem Jesus não apenas quando ele cura suas enfermidades, expulsa seus demônios e ressus-cita mortos ante seus olhos, mas, sobretudo, seguem-no até o calvário, no qual o inimigo dá a impressão de ter sido vitorioso. Apenas impressão. Nessas horas, mulheres comprometidas com Jesus se mostram inabaláveis, tamanho o amor que sentem por aquele que as amou na cruz, de maneira incondicional.

Elas sabem que foi Cristo Jesus quem “nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregan-do-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. (Cl 1.13-15 – NVI)

“Corre Cordeiro, corre!”.u

Pr. José Lima de Farias Filho é presidente da Convenção Geral das Igre jas Advent is ta da Promessa.

Lá�esteve�Madalena:�ao�pé�da�cruz!�Foi�com�Jesus,�até�ao�fim

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Você�ao�pé�da�cruz

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P O R T A L D E O R A Ç Ã O

Só dimensiona a dor de se ter um filho afastado dos caminhos do Senhor quando se vive essa dura realidade.

Os pais conduzem seus filhos ainda pequenos à igreja, os e n s i n a m a g u a r d a r o s mandamentos e prece i tos contidos na Palavra de Deus, alegram-se ao vê-los se render a C r i s t o c o m o S a l v a d o r e reconhecem como um presente de valor incalculável.

Acompanham o crescimento espiritual com a sensação de dever cumprido: o batismo nas águas, no Espírito Santo, o envolvimento no trabalho do Mestre... De repente, veem que e les se dis tanciam e , sem explicação, saem. O que era tão importante para eles deixa

de ser.Recorrem, então, ao Senhor,

com súplicas e lágrimas, como se es t ivessem sozinhos . E les parecem ter se tornado apáticos, i n s e n s í v e i s . J o v e n s e adolescentes têm seus nomes retirados da relação de membros e dos corações e das mentes.

A proposta é que você, querida mulher promessista, unida aos pais aflitos, interceda em favor das famílias, cujos filhos se distanciaram do Senhor (Tg 5.16b; Jo 17.20-21).

1. Orar para que os pais tenham sabedoria para ensinar a Palavra de Deus aos filhos, e assim cresçam firmados na rocha que é Cristo (Tg 1.5).

2. Orar para que todos os pais jamais desistam de levar os

filhos a Cristo, apesar das dificuldades, crendo que para Deus nada é impossível (Lc 1.37).

3. Orar em favor dos pais, cujos filhos carecem de cuidados intensivos devido a dificuldades especiais ou enfermidades graves (Rm 8.26-28).

4. Orar para que as famílias da igreja se mobilizem para buscar os adolescentes e jovens afastados (Ef6.18).

5. Orar para que os pais deem bom testemunho, para que as crianças, adolescentes e jovens sintam prazer em servir ao Senhor (II Tm 2.2).

6. Orar para que em todos os lares haja oração, leitura e reflexão da Palavra de Deus, p a r a q u e a s c r i a n ç a s , o s adolescentes e os jovens sejam

Orando�pela�herança�do

SENHORDsa. Ana Maria Ronchete David

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estimulados a uma vida de busca, adoração e glorificação a Deus (Jo 17.4-7,26).

7. Orar para que os laços de comunhão e adoração sejam estreitados em todas as famílias (Fl 2.1-4).

8. Orar para que os pais façam de seus filhos discípulos de Cristo, de tal forma que eles possam levar Cristo a muitos (Mt 28.18-20).

9. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens cresçam em temor e tremor diante do Senhor (Pv 14.27).

10. Orar para que as crianças, os adolescentes e os jovens tenham um coração puro e espírito reto (Sl 51.10).

11. Orar pela formação de lares cristãos, em que os pais sejam sacerdotes de suas famílias e as mães, mulheres sábias que edificam sua casa (I Tm 3.4-5; Pv 14.1).

12. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham c a r á t e r i l i b a d o , d a n d o testemunho de Cristo onde estiverem (II Tm 1.3-5; At 1.8).

13. Orar para que os pais sejam usados por Deus com sabedoria e amor, para que os f i l h o s a f a s t a d o s s e j a m resgatados para a glória de Deus (Is 43.1-7).

14. Orar para que os pais não percam a esperança de ver seus filhos servindo a Cristo com alegria (Rm 15.13).

15. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham certeza de que Cristo está conosco todos os dias da nossa vida, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).

16. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens priorizem estar com Cristo todos os dias de suas vidas, amando e servindo ao Senhor com alegria (Sl 2.11).

17. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens andem com Deus como Enoque andou (Gn 5.24).

18. Orar para que as crianças, a d o l e s c e n t e s e j o v e n s compartilhem com Deus suas decisões (Pv 16.1).

19. Orar para que os pais criem seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4).

20. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham intimidade com Deus (Sl 25.14).

21. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens não se conformem com este século, se jam transformados pela renovação de suas mentes, e experimentem qual seja boa e agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1-2).

22. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens sejam consagrados ao Senhor, todos os dias, por seus pais (I Sm 1.11, 21-28).

23. Orar pela conversão genuína de nossos filhos (I Cr 28.9).

24. Orar para que o Espírito Santo convença as crianças, adolescentes e jovens do pecado e q u e e s t e s s e a r r e p e n d a m , entregando-se a Cristo (Jo 16.8).

25. Orar para que os pais amem, respeitem e tratem seus f i l h o s c o m s i n c e r i d a d e , disciplinando-os de acordo com a Palavra de Deus (Pv 22.15; 29.15).

26. Orar para que o processo de conversão das crianças, adolescentes e jovens não seja interrompido pelas ilusões do mundo, mas prossigam firmados na Rocha (Cl 3.1-4).

27. Orar para que os pais ensinem a seus filhos o caminho da salvação em Jesus Cristo enquanto pequenos (Pv 22.6).

28. Orar para que os pais preparem seus f i lhos para viverem no mundo sem se contaminar com o que há no mundo (Jo 17.16,18, 24 e 25).

29. Orar para que os pais conheçam e pratiquem a Palavra de Deus, para então transmitir a seus filhos (Dt 6.4-9; Cl 3.16).

30. Orar para que os pais sejam c o n s c i e n t e s d o d e v e r d e interceder por seus filhos (Mc 11.24; Fl 4.6). u

Dsa. Ana Maria Ronchete David congrega na IAP em Vila Medeiros (São Paulo, SP) e i n t e g r a o D e p a r t a m e n t o Ministerial - Convenção Geral.

Semeando�amor,�resgatando�almas

Projeto

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P O R T A L D E O R A Ç Ã O

Só dimensiona a dor de se ter um filho afastado dos caminhos do Senhor quando se vive essa dura realidade.

Os pais conduzem seus filhos ainda pequenos à igreja, os e n s i n a m a g u a r d a r o s mandamentos e prece i tos contidos na Palavra de Deus, alegram-se ao vê-los se render a C r i s t o c o m o S a l v a d o r e reconhecem como um presente de valor incalculável.

Acompanham o crescimento espiritual com a sensação de dever cumprido: o batismo nas águas, no Espírito Santo, o envolvimento no trabalho do Mestre... De repente, veem que e les se dis tanciam e , sem explicação, saem. O que era tão importante para eles deixa

de ser.Recorrem, então, ao Senhor,

com súplicas e lágrimas, como se es t ivessem sozinhos . E les parecem ter se tornado apáticos, i n s e n s í v e i s . J o v e n s e adolescentes têm seus nomes retirados da relação de membros e dos corações e das mentes.

A proposta é que você, querida mulher promessista, unida aos pais aflitos, interceda em favor das famílias, cujos filhos se distanciaram do Senhor (Tg 5.16b; Jo 17.20-21).

1. Orar para que os pais tenham sabedoria para ensinar a Palavra de Deus aos filhos, e assim cresçam firmados na rocha que é Cristo (Tg 1.5).

2. Orar para que todos os pais jamais desistam de levar os

filhos a Cristo, apesar das dificuldades, crendo que para Deus nada é impossível (Lc 1.37).

3. Orar em favor dos pais, cujos filhos carecem de cuidados intensivos devido a dificuldades especiais ou enfermidades graves (Rm 8.26-28).

4. Orar para que as famílias da igreja se mobilizem para buscar os adolescentes e jovens afastados (Ef6.18).

5. Orar para que os pais deem bom testemunho, para que as crianças, adolescentes e jovens sintam prazer em servir ao Senhor (II Tm 2.2).

6. Orar para que em todos os lares haja oração, leitura e reflexão da Palavra de Deus, p a r a q u e a s c r i a n ç a s , o s adolescentes e os jovens sejam

Orando�pela�herança�do

SENHORDsa. Ana Maria Ronchete David

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estimulados a uma vida de busca, adoração e glorificação a Deus (Jo 17.4-7,26).

7. Orar para que os laços de comunhão e adoração sejam estreitados em todas as famílias (Fl 2.1-4).

8. Orar para que os pais façam de seus filhos discípulos de Cristo, de tal forma que eles possam levar Cristo a muitos (Mt 28.18-20).

9. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens cresçam em temor e tremor diante do Senhor (Pv 14.27).

10. Orar para que as crianças, os adolescentes e os jovens tenham um coração puro e espírito reto (Sl 51.10).

11. Orar pela formação de lares cristãos, em que os pais sejam sacerdotes de suas famílias e as mães, mulheres sábias que edificam sua casa (I Tm 3.4-5; Pv 14.1).

12. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham c a r á t e r i l i b a d o , d a n d o testemunho de Cristo onde estiverem (II Tm 1.3-5; At 1.8).

13. Orar para que os pais sejam usados por Deus com sabedoria e amor, para que os f i l h o s a f a s t a d o s s e j a m resgatados para a glória de Deus (Is 43.1-7).

14. Orar para que os pais não percam a esperança de ver seus filhos servindo a Cristo com alegria (Rm 15.13).

15. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham certeza de que Cristo está conosco todos os dias da nossa vida, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).

16. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens priorizem estar com Cristo todos os dias de suas vidas, amando e servindo ao Senhor com alegria (Sl 2.11).

17. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens andem com Deus como Enoque andou (Gn 5.24).

18. Orar para que as crianças, a d o l e s c e n t e s e j o v e n s compartilhem com Deus suas decisões (Pv 16.1).

19. Orar para que os pais criem seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4).

20. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens tenham intimidade com Deus (Sl 25.14).

21. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens não se conformem com este século, se jam transformados pela renovação de suas mentes, e experimentem qual seja boa e agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1-2).

22. Orar para que as crianças, adolescentes e jovens sejam consagrados ao Senhor, todos os dias, por seus pais (I Sm 1.11, 21-28).

23. Orar pela conversão genuína de nossos filhos (I Cr 28.9).

24. Orar para que o Espírito Santo convença as crianças, adolescentes e jovens do pecado e q u e e s t e s s e a r r e p e n d a m , entregando-se a Cristo (Jo 16.8).

25. Orar para que os pais amem, respeitem e tratem seus f i l h o s c o m s i n c e r i d a d e , disciplinando-os de acordo com a Palavra de Deus (Pv 22.15; 29.15).

26. Orar para que o processo de conversão das crianças, adolescentes e jovens não seja interrompido pelas ilusões do mundo, mas prossigam firmados na Rocha (Cl 3.1-4).

27. Orar para que os pais ensinem a seus filhos o caminho da salvação em Jesus Cristo enquanto pequenos (Pv 22.6).

28. Orar para que os pais preparem seus f i lhos para viverem no mundo sem se contaminar com o que há no mundo (Jo 17.16,18, 24 e 25).

29. Orar para que os pais conheçam e pratiquem a Palavra de Deus, para então transmitir a seus filhos (Dt 6.4-9; Cl 3.16).

30. Orar para que os pais sejam c o n s c i e n t e s d o d e v e r d e interceder por seus filhos (Mc 11.24; Fl 4.6). u

Dsa. Ana Maria Ronchete David congrega na IAP em Vila Medeiros (São Paulo, SP) e i n t e g r a o D e p a r t a m e n t o Ministerial - Convenção Geral.

Semeando�amor,�resgatando�almas

Projeto

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V I D A A D O I S

Mesmo�com�o�modernismo�e�o�secularismo,��saber�amar�sem�trair��ainda�é�esperado�nos�relacionamentos

É�possível�perdoar�uma�

TRAIÇÃO?�Dsa. Maria Regina Guimarães Longo Mendes

39| O Clarimwww.fesofap.com.br

V I D A A D O I S

Ao me deparar com esta pergunta, achei oportuno começar por outra questão: Por que alguém trai seu cônjuge? Fiz esta indagação para algu-mas pessoas do meu relaciona-mento, cristãs ou sem religião, solteiras, casadas, homens ou mulheres, e julguei curiosas as r e s p o s t a s q u e o b t i v e . Resumindo, elenco as seguin-tes: por encontrar em outra pessoa aquilo que seu cônjuge não tem; por dificuldades ou problemas enfrentados no relacionamento; por fraqueza; por vício pornográfico; por falta de convicção; por falta de princípios; por falta de amor.

Achei interessante o fato de ter recebido respostas de fraqueza e falta de amor vindas de pessoas que não tem uma religião, ou seja, o sentimento do amor é algo universal, não é n e c e s s á r i o c o n h e c i m e n t o teológico para se valorizar sua essência, até porque, vemos cristãos que conhecem na teoria o conceito do amor, mas cujas vidas andam bem distantes de uma vida de amor...

Para mim, traição é uma questão de fraqueza e falta de amor, acima de qualquer coisa. Se você está em um relaciona-mento, começa a sentir a tenta-ção se aproximar e se entrega a ela, isto é fraqueza, problema de caráter...

A Bíblia deixa claro que o problema nos persegue desde a queda de Adão e Eva e, embora c r i t i q u e m o s t a n t o n o s s o s antepassados, fazemos tal escolha quase sempre, ao cometermos pequenos erros no dia-a-dia , e tentamos nos justificar, mostrando porque ag imos des ta ou daque la

maneira, findando por culpar outros por nossos erros.

Então, não é o que fizeram Adão e Eva?

Em Mateus 26, Jesus afirma: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Nosso caráter é fraco, somos fracos, nossa carne é fraca, somos exortados a alimentarmos nosso espírito, para que ele se fortaleça e vença as fraquezas da carne. É uma batalha que devemos travar por todos os dias de nossas vidas, minuto a minuto, nem sempre conseguindo vencer, seja na área sexual ou em outra qualquer.

Porém, Paulo nos alerta em 1 Coríntios 10:13: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação da-rá também o escape, para que a possais suportar”. Deus não nos deixa órfãos, se realmente o buscamos. Procurando agradá-lo constantemente, conseguire-mos ver os escapes que ele coloca a cada instante em nossa vida e evitaremos cair em tentação.

Deus sugere um modelo para os casais, em Hebreus 13:4: “Venerados sejam, entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostitu-ição, e aos adúlteros, Deus os

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V I D A A D O I S

Mesmo�com�o�modernismo�e�o�secularismo,��saber�amar�sem�trair��ainda�é�esperado�nos�relacionamentos

É�possível�perdoar�uma�

TRAIÇÃO?�Dsa. Maria Regina Guimarães Longo Mendes

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V I D A A D O I S

Ao me deparar com esta pergunta, achei oportuno começar por outra questão: Por que alguém trai seu cônjuge? Fiz esta indagação para algu-mas pessoas do meu relaciona-mento, cristãs ou sem religião, solteiras, casadas, homens ou mulheres, e julguei curiosas as r e s p o s t a s q u e o b t i v e . Resumindo, elenco as seguin-tes: por encontrar em outra pessoa aquilo que seu cônjuge não tem; por dificuldades ou problemas enfrentados no relacionamento; por fraqueza; por vício pornográfico; por falta de convicção; por falta de princípios; por falta de amor.

Achei interessante o fato de ter recebido respostas de fraqueza e falta de amor vindas de pessoas que não tem uma religião, ou seja, o sentimento do amor é algo universal, não é n e c e s s á r i o c o n h e c i m e n t o teológico para se valorizar sua essência, até porque, vemos cristãos que conhecem na teoria o conceito do amor, mas cujas vidas andam bem distantes de uma vida de amor...

Para mim, traição é uma questão de fraqueza e falta de amor, acima de qualquer coisa. Se você está em um relaciona-mento, começa a sentir a tenta-ção se aproximar e se entrega a ela, isto é fraqueza, problema de caráter...

A Bíblia deixa claro que o problema nos persegue desde a queda de Adão e Eva e, embora c r i t i q u e m o s t a n t o n o s s o s antepassados, fazemos tal escolha quase sempre, ao cometermos pequenos erros no dia-a-dia , e tentamos nos justificar, mostrando porque ag imos des ta ou daque la

maneira, findando por culpar outros por nossos erros.

Então, não é o que fizeram Adão e Eva?

Em Mateus 26, Jesus afirma: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Nosso caráter é fraco, somos fracos, nossa carne é fraca, somos exortados a alimentarmos nosso espírito, para que ele se fortaleça e vença as fraquezas da carne. É uma batalha que devemos travar por todos os dias de nossas vidas, minuto a minuto, nem sempre conseguindo vencer, seja na área sexual ou em outra qualquer.

Porém, Paulo nos alerta em 1 Coríntios 10:13: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação da-rá também o escape, para que a possais suportar”. Deus não nos deixa órfãos, se realmente o buscamos. Procurando agradá-lo constantemente, conseguire-mos ver os escapes que ele coloca a cada instante em nossa vida e evitaremos cair em tentação.

Deus sugere um modelo para os casais, em Hebreus 13:4: “Venerados sejam, entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostitu-ição, e aos adúlteros, Deus os

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V I D A A D O I S

julgará”.Precisamos pensar bastante

antes de assumir tão grande compromisso, como o do casa-mento, pois é diante de Deus que o fazemos e devemos mantê-lo sem manchas, sem máculas, puro e santo, como é o nosso Deus.

Claro que Deus conhece a dureza dos nossos corações, mas devemos cuidar e fazer o possí-vel para trilhar os caminhos que ele nos orienta a fazer. Afinal, seremos os primeiros beneficia-dos, pois Deus conhece aquilo que precisamos. Não me refiro à salvação, este departamento é exclusivo de Deus e não cabe a nós julgar quem será salvo ou não, só ele conhece a sinceridade e profundidade dos nossos corações e intenções.

Voltando ao assunto da traição, minha resposta é direta: sim, é claro que é possível perdo-ar. Se não fosse assim, Jesus não nos daria como modelo de oração algo que inclui a seguinte afirma-ção: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoa-mos aos nossos devedores” (Mateus 6. 12).

Ao nos orientar sobre como devemos orar, Jesus sabia da dureza dos nossos corações e da

maneira como julgamos o erro dos outros, sendo sempre c o m p a s s i v o s c o m n o s s o s próprios erros. Logo, se espera-mos o perdão de Deus, devemos saber perdoar.

A traição é algo terrível. Uma pessoa traída se sente humilha-

da, desprezada, inútil, mal-amada. Para o psiquiatra e psicoterapeuta Luis Cruschinir, sobre a questão da infidelidade entre famosos: “Ideal mesmo ainda é saber amar sem trair. Toda essa comoção em torno da infidelidade entre os casais

É�claro�que�é�possível�perdoar.�Se�não�fosse�assim,�Jesus�não�nos�daria�como�modelo�de�oração�o�Pai-Nosso.

41| O Clarimwww.fesofap.com.br

V I D A A D O I S

famosos só escancara que, apesar de uma liberdade aparentemente maior, o buraco é mais embaixo. Saber amar sem trair ainda é esperado nos dias atuais”.

Eduardo Borges administra o braço brasileiro do maior site de encontros extraconjugais do mundo, mas faz a seguinte afirmação: “Bom, sem fugir da pergunta: se for traído, vou passar um bom tempo refletindo. Se vou perdoar ou não, é outra questão. Em minha concepção, acho que não. Ninguém quer ser traído”.

Nem o modernismo ou o secularismo gostam da traição. O mais difícil não é o fato de perdo-ar, mas de continuar o relaciona-mento. Essa sim, em minha ótica, é a questão mais crucial, difícil e delicada. Como voltar a confiar em alguém que me traiu? Como conviver sem que isso se torne uma relação neurótica, opressora ou sofrida?

Eis a dificuldade de toda a questão: esta é a grande batalha que precisamos travar. Tive a oportunidade de conhecer vários casais que conseguiram com brilhantismo vencer este desafio, pessoas que foram traídas ainda no namoro, mas perdoaram, casando-se e vivendo muito bem há mais de 20 anos. Outras, que foram traídas pelos cônjuges e que também perdoaram, convi-vendo em harmonia em seus casamentos.

Não�apenas�perdoar,�mas�continuar�o�relacionamento

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V I D A A D O I S

julgará”.Precisamos pensar bastante

antes de assumir tão grande compromisso, como o do casa-mento, pois é diante de Deus que o fazemos e devemos mantê-lo sem manchas, sem máculas, puro e santo, como é o nosso Deus.

Claro que Deus conhece a dureza dos nossos corações, mas devemos cuidar e fazer o possí-vel para trilhar os caminhos que ele nos orienta a fazer. Afinal, seremos os primeiros beneficia-dos, pois Deus conhece aquilo que precisamos. Não me refiro à salvação, este departamento é exclusivo de Deus e não cabe a nós julgar quem será salvo ou não, só ele conhece a sinceridade e profundidade dos nossos corações e intenções.

Voltando ao assunto da traição, minha resposta é direta: sim, é claro que é possível perdo-ar. Se não fosse assim, Jesus não nos daria como modelo de oração algo que inclui a seguinte afirma-ção: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoa-mos aos nossos devedores” (Mateus 6. 12).

Ao nos orientar sobre como devemos orar, Jesus sabia da dureza dos nossos corações e da

maneira como julgamos o erro dos outros, sendo sempre c o m p a s s i v o s c o m n o s s o s próprios erros. Logo, se espera-mos o perdão de Deus, devemos saber perdoar.

A traição é algo terrível. Uma pessoa traída se sente humilha-

da, desprezada, inútil, mal-amada. Para o psiquiatra e psicoterapeuta Luis Cruschinir, sobre a questão da infidelidade entre famosos: “Ideal mesmo ainda é saber amar sem trair. Toda essa comoção em torno da infidelidade entre os casais

É�claro�que�é�possível�perdoar.�Se�não�fosse�assim,�Jesus�não�nos�daria�como�modelo�de�oração�o�Pai-Nosso.

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famosos só escancara que, apesar de uma liberdade aparentemente maior, o buraco é mais embaixo. Saber amar sem trair ainda é esperado nos dias atuais”.

Eduardo Borges administra o braço brasileiro do maior site de encontros extraconjugais do mundo, mas faz a seguinte afirmação: “Bom, sem fugir da pergunta: se for traído, vou passar um bom tempo refletindo. Se vou perdoar ou não, é outra questão. Em minha concepção, acho que não. Ninguém quer ser traído”.

Nem o modernismo ou o secularismo gostam da traição. O mais difícil não é o fato de perdo-ar, mas de continuar o relaciona-mento. Essa sim, em minha ótica, é a questão mais crucial, difícil e delicada. Como voltar a confiar em alguém que me traiu? Como conviver sem que isso se torne uma relação neurótica, opressora ou sofrida?

Eis a dificuldade de toda a questão: esta é a grande batalha que precisamos travar. Tive a oportunidade de conhecer vários casais que conseguiram com brilhantismo vencer este desafio, pessoas que foram traídas ainda no namoro, mas perdoaram, casando-se e vivendo muito bem há mais de 20 anos. Outras, que foram traídas pelos cônjuges e que também perdoaram, convi-vendo em harmonia em seus casamentos.

Não�apenas�perdoar,�mas�continuar�o�relacionamento

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�Que�seu�remédio�seja�seu�alimento,�e�que�seu�alimento�seja�seu�remédio!�

Peso�e�saúde�SOB�CONTROLE

Fernanda Costa Fernandes

Atualmente, quando falamos em alimentação, nossos maiores inimigos são o excesso de comida e o alto consumo de alimentos industrializados e refinados, cada vez mais gordurosos, salgados, açucarados, com aditivos químicos no papel de corantes, conservantes, acidulantes, espessantes, estabilizantes, adoçantes e realçadores de sabor (todos compostos que potencializam o surgimen-to de doenças). O quadro se agrava quando notamos que ingerimos cada vez menos frutas,

verduras, legumes, alimentos integrais, gorduras de boa qualidade e proteína magra. Como conse-quência, na maioria das vezes, adoecemos porque nos alimentamos de forma errada!O desequilíbrio orgânico do ser humano é poten-cializado pela má alimentação, que é uma das principais causas da obesidade, do sobrepeso e do início de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – aumento do colesterol ruim e suas frações, hipertensão, diabetes, doenças cardiovas-

43| O Clarimwww.fesofap.com.br

S A Ú DE

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V I D A A D O I S

Existem alguns pontos que julgo fundamentais para que isso venha a ser possível:

1. Assumir e denunciar seu próprio erro. A pessoa que traiu seu cônjuge deve ter a decência de contar a verdade, antes que o outro saiba do fato por outras pessoas.

2. R e c o n h e c e r o e r r o , pedindo perdão, é uma atitude que torna a continuidade do relacionamento menos traumáti-ca. É necessário que haja humil- dade e sentimento verdadeiro e profundo de dor por ter errado e machucado a outra pessoa.

3. M u d a r d e a t i t u d e . Avaliar a própria conduta, descobrir que brechas abriu e

proteger as demais. Isso também colabora para que tudo se normalize. Cristo nos pede mudança de comportamento e que o nosso velho homem seja morto para que o novo possa viver em nós. Paulo alerta, em Romanos 12:2: “E não sejais conformados com este mundo, mas transformados pela renova-ção de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vonta-de de Deus”.

Porém, o mais importante, e necessário, é a obra do Espírito Santo nos corações machucados e feridos, curando, trabalhando, acalmando, depositando confi-ança e fé em uma vida refeita e

transformada, fazendo com que ambos, traído e traidor, experi-mentem o poder curador do Senhor, em todo o seu ser. Apenas com a ação do Espírito Santo tudo pode ser refeito e reconstruído em nossos relacio-namentos. Filipenses 1:6 nos diz: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”. Acredite! u

D s a . M a r i a R e g i n a Guimarães Longo Mendes congrega na IAP em Pq. Itália (Campinas – SP) e atua no Departamento Ministerial – Convenção Paulista e Geral.

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�Que�seu�remédio�seja�seu�alimento,�e�que�seu�alimento�seja�seu�remédio!�

Peso�e�saúde�SOB�CONTROLE

Fernanda Costa Fernandes

Atualmente, quando falamos em alimentação, nossos maiores inimigos são o excesso de comida e o alto consumo de alimentos industrializados e refinados, cada vez mais gordurosos, salgados, açucarados, com aditivos químicos no papel de corantes, conservantes, acidulantes, espessantes, estabilizantes, adoçantes e realçadores de sabor (todos compostos que potencializam o surgimen-to de doenças). O quadro se agrava quando notamos que ingerimos cada vez menos frutas,

verduras, legumes, alimentos integrais, gorduras de boa qualidade e proteína magra. Como conse-quência, na maioria das vezes, adoecemos porque nos alimentamos de forma errada!O desequilíbrio orgânico do ser humano é poten-cializado pela má alimentação, que é uma das principais causas da obesidade, do sobrepeso e do início de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – aumento do colesterol ruim e suas frações, hipertensão, diabetes, doenças cardiovas-

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V I D A A D O I S

Existem alguns pontos que julgo fundamentais para que isso venha a ser possível:

1. Assumir e denunciar seu próprio erro. A pessoa que traiu seu cônjuge deve ter a decência de contar a verdade, antes que o outro saiba do fato por outras pessoas.

2. R e c o n h e c e r o e r r o , pedindo perdão, é uma atitude que torna a continuidade do relacionamento menos traumáti-ca. É necessário que haja humil- dade e sentimento verdadeiro e profundo de dor por ter errado e machucado a outra pessoa.

3. M u d a r d e a t i t u d e . Avaliar a própria conduta, descobrir que brechas abriu e

proteger as demais. Isso também colabora para que tudo se normalize. Cristo nos pede mudança de comportamento e que o nosso velho homem seja morto para que o novo possa viver em nós. Paulo alerta, em Romanos 12:2: “E não sejais conformados com este mundo, mas transformados pela renova-ção de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vonta-de de Deus”.

Porém, o mais importante, e necessário, é a obra do Espírito Santo nos corações machucados e feridos, curando, trabalhando, acalmando, depositando confi-ança e fé em uma vida refeita e

transformada, fazendo com que ambos, traído e traidor, experi-mentem o poder curador do Senhor, em todo o seu ser. Apenas com a ação do Espírito Santo tudo pode ser refeito e reconstruído em nossos relacio-namentos. Filipenses 1:6 nos diz: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”. Acredite! u

D s a . M a r i a R e g i n a Guimarães Longo Mendes congrega na IAP em Pq. Itália (Campinas – SP) e atua no Departamento Ministerial – Convenção Paulista e Geral.

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gado ou em déficit e acaba ficando doente.Uma alimentação saudável faz toda a diferença! Alimentar-se de forma saudável é:1. fazer de quatro a seis refeições por dia (café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia);2. consumir de três a cinco frutas por dia;3. consumir salada e legumes, duas vezes por dia;4. consumir carne, duas vezes por dia (de preferência as bran-cas, como frango, peixe e ovo); consumir pouca carne vermelha, duas a três vezes por semana;5. consumir carboidratos,de quatro a cinco vezes por dia; 6. consumir gordura boa (azeite extravirgem e oleaginosas);7. ingerir água, pelo menos 1,5 litro por dia.

Segundo os estudos e pesquisas da nutricionista americana Michelle Schoffro Cook, da Universidade de Columbia, alguns alimentos foram classifi-cados como os dez piores do mundo! Conheça-os e evite-os:1) Refrigerante diet – o primeiro da lista dos piores dos alimentos que podemos ingerir. O motivo é o aspartame. Causa ansiedade, compulsão alimentar, cegueira, tumores cerebrais, depressão, tontura, fadiga, palpitações cardíacas, insônia, problemas de

reproduções e outros.2) Refrigerante – uma lata traz, em média, duas colheres de sopa de açúcar, 150 calorias, de 30 a 50 mg de cafeína, além de corantes e sulfatos. É muito ácido (para cada copo de refrigerante deve-se tomar 32 copos de água para limpar o sangue e neutralizar a acidez), é prejudicial aos rins, enfraquece os ossos, aumenta o risco de osteoporose, obesidade e doenças cardíacas.3) Rosquinha doce (Donuts) – podemos comparar com os biscoitos recheados: 35% a 40% de gordura trans, provoca doenças cardíacas e câncer. Fartas em açúcar, condicionado-res artificiais e aditivos.4) Cachorro-quente – 67% de chance de causar câncer de pâncreas. A salsicha tem nitrito de sódio, que pode causar a leucemia infantil.5) Bacon – relaciona-se com doenças cardíacas e diabetes (quatorze porções por mês podem causar danos à função pulmonar).6) Salgadinhos de batata – causam todos os danos das batatas fritas comuns, não t r a z e m n e n h u m b e n e f i c i o nutricional e ainda contêm acrilamida, que é cancerígeno.7) Batata frita – contém acrilami-da, substância cancerígena dissipada quando as batatas são aquecidas em alta temperatura. Além disso, o óleo da fritura vira

ranço com o oxigênio e o alto calor. Isso serve para qualquer alimento frito, causando infla-mação no corpo, problemas cardíacos, câncer e artrite.8) Pizza – qualquer uma é ruim, piores ainda as congeladas de supermercado, farta em condi-cionadores de massa artificiais e conservantes, cuja farinha branca vira puro açúcar.9) Salgadinhos de milho (a própria franksfood, comida de Frankenstein, transgênica). Causam flutuações nos níveis de açúcar no sangue, mudança de humor, engordam, trazem óleo que vira ranço e estão ligados a processos inflamatórios.10) Sorvete – contém açúcar, gordura trans, corantes e sabori-zantes artificiais, que são neuro-toxinas causadoras de danos no cérebro e no sistema nervoso.

Conhecendo um pouco sobre as funções e qualidades dos alimen-tos, é importante ter consciência e consumir mais os alimentos saudáveis e menos os ruins! Pense no seu futuro, livre-se de problemas que você pode evitar!Como dizia Hipócrates, o pai da Medicina: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio!”.u

Fernanda Costa Fernandes é nutricionista e congrega na IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo).

Os�10�piores�alimentos

45| O Clarimwww.fesofap.com.br

culares, esteatose hepática (gordura no fígado) câncer e outras – sendo 72% das causas de morte no Brasil. A obesidade já é uma realidade preocupante, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, superlotando o sistema público. No Brasil, 75% dos gastos no Sistema Único de Saúde (SUS) são destinados ao tratamento de DCNT, que representam o maior problema de saúde, de acordo com o Ministério da Saúde.Outro importante fator que gera desequilíbrio no organismo é o sedentarismo! Vivemos na era da inatividade corporal, em frente à TV (com controle remoto), diante do computador, no elevador, na escada rolante, no carro e em tantas outras invenções que "facilitam" a vida e poupam energia , pre judicando-nos gradativamente.Diante dos dados apresentados, observamos que, muitas vezes, comemos mais do que precisa-mos, a maioria dos alimentos que consumimos é industrializada e, dia a dia, diminuímos o gasto de energia. Isso tudo aumenta a probabilidade de desenvolver-mos doenças. Logo, concluímos que, se não zelarmos por nossa saúde, cuidaremos da nossa doença!Para virar esse jogo, nada de procurar saídas milagrosas! Não existe dieta ou alimento que cure o diabetes ou abaixe o colesterol

ruim. O único que faz milagre é Jesus Cristo! Mas precisamos fazer o que nos cabe para que ele abençoe nossa saúde.O que precisamos, na verdade, é aprender a nos alimentar de forma correta e saudável, bus-cando não só ingerir alimentos, mas nos nutrir. Há uma diferen-ça entre se nutrir e se alimentar. Por exemplo, comer um hambúr-guer, um salgado ou um pedaço de bolo sacia a fome, mas não abastece, porque faltam nutrien-tes. Todos temos necessidades diárias de macro e micronutrien-tes, responsáveis pela manuten-ção de todas as reações bioquími-cas necessárias para o perfeito funcionamento do organismo. Os macronutrientes são os carboidratos (arroz integral, feijão, pão integral, batata doce, mandioca, aveia), as proteínas (frango, peixe, ovo) e os lipídeos (azeite, oleaginosas). Os micro-nutrientes são as vitaminas e os sais minerais (frutas, legumes, verduras). A água também é fundamental, pois atua para a formação das células e líquidos orgânicos, as reações químicas, o controle da temperatura e a secreção de urina (prevenção de cálculos renais). Quando ingerimos uma quanti-dade inadequada (pouco ou muito) de água e dos macro e micronutrientes mencionados, o organismo trabalha sobrecarre-

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S A Ú D E S A Ú D E

Se�não�zelarmos�por��nossa�saúde,�cuidaremos�danossa�doença!

www.fesofap.com.br

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gado ou em déficit e acaba ficando doente.Uma alimentação saudável faz toda a diferença! Alimentar-se de forma saudável é:1. fazer de quatro a seis refeições por dia (café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia);2. consumir de três a cinco frutas por dia;3. consumir salada e legumes, duas vezes por dia;4. consumir carne, duas vezes por dia (de preferência as bran-cas, como frango, peixe e ovo); consumir pouca carne vermelha, duas a três vezes por semana;5. consumir carboidratos,de quatro a cinco vezes por dia; 6. consumir gordura boa (azeite extravirgem e oleaginosas);7. ingerir água, pelo menos 1,5 litro por dia.

Segundo os estudos e pesquisas da nutricionista americana Michelle Schoffro Cook, da Universidade de Columbia, alguns alimentos foram classifi-cados como os dez piores do mundo! Conheça-os e evite-os:1) Refrigerante diet – o primeiro da lista dos piores dos alimentos que podemos ingerir. O motivo é o aspartame. Causa ansiedade, compulsão alimentar, cegueira, tumores cerebrais, depressão, tontura, fadiga, palpitações cardíacas, insônia, problemas de

reproduções e outros.2) Refrigerante – uma lata traz, em média, duas colheres de sopa de açúcar, 150 calorias, de 30 a 50 mg de cafeína, além de corantes e sulfatos. É muito ácido (para cada copo de refrigerante deve-se tomar 32 copos de água para limpar o sangue e neutralizar a acidez), é prejudicial aos rins, enfraquece os ossos, aumenta o risco de osteoporose, obesidade e doenças cardíacas.3) Rosquinha doce (Donuts) – podemos comparar com os biscoitos recheados: 35% a 40% de gordura trans, provoca doenças cardíacas e câncer. Fartas em açúcar, condicionado-res artificiais e aditivos.4) Cachorro-quente – 67% de chance de causar câncer de pâncreas. A salsicha tem nitrito de sódio, que pode causar a leucemia infantil.5) Bacon – relaciona-se com doenças cardíacas e diabetes (quatorze porções por mês podem causar danos à função pulmonar).6) Salgadinhos de batata – causam todos os danos das batatas fritas comuns, não t r a z e m n e n h u m b e n e f i c i o nutricional e ainda contêm acrilamida, que é cancerígeno.7) Batata frita – contém acrilami-da, substância cancerígena dissipada quando as batatas são aquecidas em alta temperatura. Além disso, o óleo da fritura vira

ranço com o oxigênio e o alto calor. Isso serve para qualquer alimento frito, causando infla-mação no corpo, problemas cardíacos, câncer e artrite.8) Pizza – qualquer uma é ruim, piores ainda as congeladas de supermercado, farta em condi-cionadores de massa artificiais e conservantes, cuja farinha branca vira puro açúcar.9) Salgadinhos de milho (a própria franksfood, comida de Frankenstein, transgênica). Causam flutuações nos níveis de açúcar no sangue, mudança de humor, engordam, trazem óleo que vira ranço e estão ligados a processos inflamatórios.10) Sorvete – contém açúcar, gordura trans, corantes e sabori-zantes artificiais, que são neuro-toxinas causadoras de danos no cérebro e no sistema nervoso.

Conhecendo um pouco sobre as funções e qualidades dos alimen-tos, é importante ter consciência e consumir mais os alimentos saudáveis e menos os ruins! Pense no seu futuro, livre-se de problemas que você pode evitar!Como dizia Hipócrates, o pai da Medicina: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio!”.u

Fernanda Costa Fernandes é nutricionista e congrega na IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo).

Os�10�piores�alimentos

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culares, esteatose hepática (gordura no fígado) câncer e outras – sendo 72% das causas de morte no Brasil. A obesidade já é uma realidade preocupante, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, superlotando o sistema público. No Brasil, 75% dos gastos no Sistema Único de Saúde (SUS) são destinados ao tratamento de DCNT, que representam o maior problema de saúde, de acordo com o Ministério da Saúde.Outro importante fator que gera desequilíbrio no organismo é o sedentarismo! Vivemos na era da inatividade corporal, em frente à TV (com controle remoto), diante do computador, no elevador, na escada rolante, no carro e em tantas outras invenções que "facilitam" a vida e poupam energia , pre judicando-nos gradativamente.Diante dos dados apresentados, observamos que, muitas vezes, comemos mais do que precisa-mos, a maioria dos alimentos que consumimos é industrializada e, dia a dia, diminuímos o gasto de energia. Isso tudo aumenta a probabilidade de desenvolver-mos doenças. Logo, concluímos que, se não zelarmos por nossa saúde, cuidaremos da nossa doença!Para virar esse jogo, nada de procurar saídas milagrosas! Não existe dieta ou alimento que cure o diabetes ou abaixe o colesterol

ruim. O único que faz milagre é Jesus Cristo! Mas precisamos fazer o que nos cabe para que ele abençoe nossa saúde.O que precisamos, na verdade, é aprender a nos alimentar de forma correta e saudável, bus-cando não só ingerir alimentos, mas nos nutrir. Há uma diferen-ça entre se nutrir e se alimentar. Por exemplo, comer um hambúr-guer, um salgado ou um pedaço de bolo sacia a fome, mas não abastece, porque faltam nutrien-tes. Todos temos necessidades diárias de macro e micronutrien-tes, responsáveis pela manuten-ção de todas as reações bioquími-cas necessárias para o perfeito funcionamento do organismo. Os macronutrientes são os carboidratos (arroz integral, feijão, pão integral, batata doce, mandioca, aveia), as proteínas (frango, peixe, ovo) e os lipídeos (azeite, oleaginosas). Os micro-nutrientes são as vitaminas e os sais minerais (frutas, legumes, verduras). A água também é fundamental, pois atua para a formação das células e líquidos orgânicos, as reações químicas, o controle da temperatura e a secreção de urina (prevenção de cálculos renais). Quando ingerimos uma quanti-dade inadequada (pouco ou muito) de água e dos macro e micronutrientes mencionados, o organismo trabalha sobrecarre-

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Se�não�zelarmos�por��nossa�saúde,�cuidaremos�danossa�doença!

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S A Ú D E

, Comece a higiene oral do bebê nos primeiros dias de vida, com fralda ou gaze úmida para remover todo o leite que fica aderido na língua, gengiva e céu da boca (paIato). Essa atitude previne a proliferação de fungos (como sapinho) e a criança já se acostuma com o hábito.

, Introduza o hábito da escovação a partir da erupção dos primeiros dentes de leite, entre 6 e 12meses.

, A partir dos 3 anos, quando a criança já tem os molares, é importante a introdu-ção do fio dental.

, Crianças são inteligentes, você precisa explicar o porquê da escovação. Estimule de forma lúdica, com historinhas e dese-nhos. Hoje em dia, a tecnologia pode ser uma aliada, havendo dispositivos para celulares e vídeos educativos na internet que podem auxiliar a compreen-são.

, Como tudo na vida, o exemplo é a melhor motivação. Escove os dentes perto ou junto de seu filho, com certeza ele vai querer imitar a ação. Isso serve para todos da família: pai, mãe e irmãos mais velhos.

, Crie uma rotina. Na hora do banho, mostre que a escova vai ajudar a dar um banho nos dentes e fazer com que a boca também fique cheirosa.

, Deixe a criança escovar do jeito dela primeiro, para que

possa aprender a manusear a própria boca. Depois faça a escovação adequada.

, Oriente babás, avós ou outras pessoas para fazerem parte da rotina da criança a

respeito da importância da frequência de escovação, ao menos três vezes por dia.

, Adquira uma escova dental compatível com a idade da criança, independente da marca, pois o tamanho adequa-do facilitará a escovação.

, Utilize cremes dentais próprios para a idade. Os mais indicados para crianças trazem entre 1.000 ppm a 1.100 ppm de flúor. A quantidade a ser utiliza-da até os 3 anos é semelhante a um grão de arroz. A partir dessa idade, passe para o equivalente a um grão de ervilha.

, Lembre-se de limpar a língua com a própria escova.

, Ensine e est imule a criança a cuspir a pasta, treinan-do antes da escovação.

, N ã o t e n h a p r e s s a , mantenha a calma e transforme o momento em algo divertido.

, M o t i v a ç ã o n u n c a é excessiva, independente da idade. Elogie sempre seu filho após a escovação, parabenizan-do pela colaboração ou lembran-ça dos passos.

, A visita ao odontopedia-tra é importante para prevenção de doenças e obtenção de informações quanto à higiene e ao cuidado com a criança. u

Paula Gabrielle de Castro é cirurgiã-dentista e congrega na IAP em Cuiabá (MT).

Crianças�são�inteligentes,�você�precisa�explicar�o�porquê�da�escovação.

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S A Ú D E

Contar�histórias,�ensinar�com�o�exemplo�e�elogiar�

podem�tornar�o�momento�agradável

Meu�filho�não�quer�

O�QUE�EU�FAÇO?

Paula Gabrielle de Castro

Lágrimas, choro, gritos e estresse são comuns na hora de escovar os dentes das crianças. Os pais ficam irritados com o drama gerado e acabam desanimando e, às vezes, até desistindo da higiene oral dos pequenos.

A boca é o órgão mais íntimo do bebê, em

especial até os 18 meses, quando descobrem o sabor e a textura dos objetos pela cavidade oral. Invadir esse espaço significa mexer em área privada.

Mas alguma dicas podem ajudar você a lidar com essa situação:

escovar�os�dentes�

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S A Ú D E

, Comece a higiene oral do bebê nos primeiros dias de vida, com fralda ou gaze úmida para remover todo o leite que fica aderido na língua, gengiva e céu da boca (paIato). Essa atitude previne a proliferação de fungos (como sapinho) e a criança já se acostuma com o hábito.

, Introduza o hábito da escovação a partir da erupção dos primeiros dentes de leite, entre 6 e 12meses.

, A partir dos 3 anos, quando a criança já tem os molares, é importante a introdu-ção do fio dental.

, Crianças são inteligentes, você precisa explicar o porquê da escovação. Estimule de forma lúdica, com historinhas e dese-nhos. Hoje em dia, a tecnologia pode ser uma aliada, havendo dispositivos para celulares e vídeos educativos na internet que podem auxiliar a compreen-são.

, Como tudo na vida, o exemplo é a melhor motivação. Escove os dentes perto ou junto de seu filho, com certeza ele vai querer imitar a ação. Isso serve para todos da família: pai, mãe e irmãos mais velhos.

, Crie uma rotina. Na hora do banho, mostre que a escova vai ajudar a dar um banho nos dentes e fazer com que a boca também fique cheirosa.

, Deixe a criança escovar do jeito dela primeiro, para que

possa aprender a manusear a própria boca. Depois faça a escovação adequada.

, Oriente babás, avós ou outras pessoas para fazerem parte da rotina da criança a

respeito da importância da frequência de escovação, ao menos três vezes por dia.

, Adquira uma escova dental compatível com a idade da criança, independente da marca, pois o tamanho adequa-do facilitará a escovação.

, Utilize cremes dentais próprios para a idade. Os mais indicados para crianças trazem entre 1.000 ppm a 1.100 ppm de flúor. A quantidade a ser utiliza-da até os 3 anos é semelhante a um grão de arroz. A partir dessa idade, passe para o equivalente a um grão de ervilha.

, Lembre-se de limpar a língua com a própria escova.

, Ensine e est imule a criança a cuspir a pasta, treinan-do antes da escovação.

, N ã o t e n h a p r e s s a , mantenha a calma e transforme o momento em algo divertido.

, M o t i v a ç ã o n u n c a é excessiva, independente da idade. Elogie sempre seu filho após a escovação, parabenizan-do pela colaboração ou lembran-ça dos passos.

, A visita ao odontopedia-tra é importante para prevenção de doenças e obtenção de informações quanto à higiene e ao cuidado com a criança. u

Paula Gabrielle de Castro é cirurgiã-dentista e congrega na IAP em Cuiabá (MT).

Crianças�são�inteligentes,�você�precisa�explicar�o�porquê�da�escovação.

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S A Ú D E

Contar�histórias,�ensinar�com�o�exemplo�e�elogiar�

podem�tornar�o�momento�agradável

Meu�filho�não�quer�

O�QUE�EU�FAÇO?

Paula Gabrielle de Castro

Lágrimas, choro, gritos e estresse são comuns na hora de escovar os dentes das crianças. Os pais ficam irritados com o drama gerado e acabam desanimando e, às vezes, até desistindo da higiene oral dos pequenos.

A boca é o órgão mais íntimo do bebê, em

especial até os 18 meses, quando descobrem o sabor e a textura dos objetos pela cavidade oral. Invadir esse espaço significa mexer em área privada.

Mas alguma dicas podem ajudar você a lidar com essa situação:

escovar�os�dentes�

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M I S S Õ E S

Nos�dois�países,�missionários�da�IAP�e�suas�famílias�têm�pelafrente�grandes�desafios

por�Chile�e�Estados�UnidosCLAMOR

49| O Clarimwww.fesofap.com.br

SITUAÇÃO�DA�IGREJA

M I S S Õ E S

Santiago é a capital desse país da América do Sul, que ocupa uma longa e estreita faixa costeira, encravada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Atualmente, é um dos países mais estáveis e prósperos do continente. No contexto da América Latina, é o que apresenta melhor desenvolvimento humano, competitividade, qualidade de vida, estabilidade política, nível de globali-zação, liberdade econômica e percepção de corrupção, além de baixos índices compara-tivos de pobreza.

O idioma oficial é o espanhol. No censo mais recente (2002), 69,9% da população acima de 14 anos se identificou como católica romana e 15,1%, como protestante.

A IAP Chilena hoje está sob a liderança do Dc. Gregório Cares e conta com quatro IAPs, em Santigo, Curanilahue, Santa Fé e Nacimiento. Sob a orientação da IAP Chilena, estão em Nacimiento o pastor brasileiro Gisnério de Araújo Silva, sua esposa, Dsa. Telma Maria dos Passos Silva e a pequena Isabelly.

A Igreja do Senhor segue seu avanço, propa-gando a mensagem de Cristo Jesus, reconstruin-do-se, tanto de modo físico quanto espiritual, e lutando pela santificação do jovem cristão univer-sitário (um dos grandes desafios da atualidade).

“Quando fomos chamados a servir, sentimos o grande privilégio de anunciar o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela graça divina e ação capacitadora e consoladora do Espírito Santo.” (Pr.Gisnério de Araújo Silva)

“Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos e pequenos nas mãos de um grande Deus.”(Hudson Taylor)

“A IAP chilena tem avançado na proclamação do evangelho de Cristo, em meio a tantos desa-fios. Louvamos ao Senhor por nossos irmãos, fiéis que prosseguem nas verdades da Santa Palavra.” (Junta de Missões)

Chile

Danúbia Guarnieri

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M I S S Õ E S

Nos�dois�países,�missionários�da�IAP�e�suas�famílias�têm�pelafrente�grandes�desafios

por�Chile�e�Estados�UnidosCLAMOR

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SITUAÇÃO�DA�IGREJA

M I S S Õ E S

Santiago é a capital desse país da América do Sul, que ocupa uma longa e estreita faixa costeira, encravada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Atualmente, é um dos países mais estáveis e prósperos do continente. No contexto da América Latina, é o que apresenta melhor desenvolvimento humano, competitividade, qualidade de vida, estabilidade política, nível de globali-zação, liberdade econômica e percepção de corrupção, além de baixos índices compara-tivos de pobreza.

O idioma oficial é o espanhol. No censo mais recente (2002), 69,9% da população acima de 14 anos se identificou como católica romana e 15,1%, como protestante.

A IAP Chilena hoje está sob a liderança do Dc. Gregório Cares e conta com quatro IAPs, em Santigo, Curanilahue, Santa Fé e Nacimiento. Sob a orientação da IAP Chilena, estão em Nacimiento o pastor brasileiro Gisnério de Araújo Silva, sua esposa, Dsa. Telma Maria dos Passos Silva e a pequena Isabelly.

A Igreja do Senhor segue seu avanço, propa-gando a mensagem de Cristo Jesus, reconstruin-do-se, tanto de modo físico quanto espiritual, e lutando pela santificação do jovem cristão univer-sitário (um dos grandes desafios da atualidade).

“Quando fomos chamados a servir, sentimos o grande privilégio de anunciar o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela graça divina e ação capacitadora e consoladora do Espírito Santo.” (Pr.Gisnério de Araújo Silva)

“Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos e pequenos nas mãos de um grande Deus.”(Hudson Taylor)

“A IAP chilena tem avançado na proclamação do evangelho de Cristo, em meio a tantos desa-fios. Louvamos ao Senhor por nossos irmãos, fiéis que prosseguem nas verdades da Santa Palavra.” (Junta de Missões)

Chile

Danúbia Guarnieri

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M I S S Õ E S

SITUAÇÃO�DA�IGREJA

Estados�UnidosConsiderado o principal país do mundo por sua força econômica e política, os Estados Unidos têm

Washington como capital e o inglês como idioma oficial.O “sonho americano” levou boa parte dos habitantes de outros países a desejar viver em seu solo, o

que o fez se tornar um país multiétnico em idiomas, religiões, costumes e culturas, entre outras carac-terísticas.

Hoje, muitos brasileiros promessistas vivem nos EUA e precisam de um pastor que os oriente, de uma igreja para congregar e de uma família para se unir.

Para a glória de Deus, esse tempo chegou. Em outubro de 2013, foi inaugurada na cidade de Kearny, em Nova Jersey, a Igreja Adventista da Promessa nos Estados Unidos, pastoreada pelo Pr. Diógenes Broietti, com sua esposa Andréia e os filhos Júlia e Enzo.

Cultos já são realizados, assim como visitas

pastorais. Registrou-se, há pouco, a participa-ção de um americano em uma de nossas cele-brações. Cremos que esse é apenas o início da grande obra que Deus fará nessa nação.

“A menos que a igreja se mobilize, o mundo inteiro não poderá ser alcançado. Esta mobili-zação só verá o resultado do seu esforço se tornar realidade, caso haja uma efetiva opera-ção conjunta do povo de Deus.” (John Stott)

“A principal missão da igreja de Cristo no mundo é evangelizar, promovendo a conver-são dos descrentes pelo exemplo de nossa própria vida transformada.” (Autor desconhe-cido)

“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta,senão para, lançado fora, ser pisado p e l o s h o m e n s . ” ( M a t e u s 5 : 1 3 ) u

Danúbia Guarnieri é missionária da IAP na Argentina.

�SUPER�AÇÃO�Paraplégica�aos�22�anos,�pensei�que�minha�vida�estava�acabada,�mas�vivi�o�milagre�divino,�dia�após�dia

de�Deus?

Superação�ou�

A palavra de Deus diz, em Mateus 10:30: “Não cai um fio de nossa cabeça, sem que Deus permita, ou seja, todos eles estão contados”. Sendo assim, o meu nascimento foi permissão de Deus. Minha mãe esperava por gêmeos, mas não sabia. Na hora do parto, a parteira tirou meu irmão, e eu fiquei. Momentos depois, minha mãe teve novas dores, tentou se levantar da cama e eu caí no chão do quarto, de modo literal. Estava dentro da placenta, roxa e sem respirar. Ao abrir a placenta, a parteira disse ao meu pai: “Ela nasceu

morta”. Uma tia, que estava na casa, levou-me ao hospital da cidade, que ficava a vinte minutos dali. Quando cheguei, puseram-me num balão de oxigênio, e eu voltei à vida. Foi coincidência minha tia estar em casa? Não, foi permissão de Deus. Ele tinha um plano de vida para mim. Desde o ventre materno, Deus me conhecia e me chamava pelo nome!

Atualmente, estou com 40 anos. Aos 22, escriturária, estudante do 3º ano de Magistério, era uma jovem ativa com uma vida supercorrida e

Márcia Aparecida Pereira de Paulo

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E S P E C I A L

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M I S S Õ E S

SITUAÇÃO�DA�IGREJA

Estados�UnidosConsiderado o principal país do mundo por sua força econômica e política, os Estados Unidos têm

Washington como capital e o inglês como idioma oficial.O “sonho americano” levou boa parte dos habitantes de outros países a desejar viver em seu solo, o

que o fez se tornar um país multiétnico em idiomas, religiões, costumes e culturas, entre outras carac-terísticas.

Hoje, muitos brasileiros promessistas vivem nos EUA e precisam de um pastor que os oriente, de uma igreja para congregar e de uma família para se unir.

Para a glória de Deus, esse tempo chegou. Em outubro de 2013, foi inaugurada na cidade de Kearny, em Nova Jersey, a Igreja Adventista da Promessa nos Estados Unidos, pastoreada pelo Pr. Diógenes Broietti, com sua esposa Andréia e os filhos Júlia e Enzo.

Cultos já são realizados, assim como visitas

pastorais. Registrou-se, há pouco, a participa-ção de um americano em uma de nossas cele-brações. Cremos que esse é apenas o início da grande obra que Deus fará nessa nação.

“A menos que a igreja se mobilize, o mundo inteiro não poderá ser alcançado. Esta mobili-zação só verá o resultado do seu esforço se tornar realidade, caso haja uma efetiva opera-ção conjunta do povo de Deus.” (John Stott)

“A principal missão da igreja de Cristo no mundo é evangelizar, promovendo a conver-são dos descrentes pelo exemplo de nossa própria vida transformada.” (Autor desconhe-cido)

“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta,senão para, lançado fora, ser pisado p e l o s h o m e n s . ” ( M a t e u s 5 : 1 3 ) u

Danúbia Guarnieri é missionária da IAP na Argentina.

�SUPER�AÇÃO�Paraplégica�aos�22�anos,�pensei�que�minha�vida�estava�acabada,�mas�vivi�o�milagre�divino,�dia�após�dia

de�Deus?

Superação�ou�

A palavra de Deus diz, em Mateus 10:30: “Não cai um fio de nossa cabeça, sem que Deus permita, ou seja, todos eles estão contados”. Sendo assim, o meu nascimento foi permissão de Deus. Minha mãe esperava por gêmeos, mas não sabia. Na hora do parto, a parteira tirou meu irmão, e eu fiquei. Momentos depois, minha mãe teve novas dores, tentou se levantar da cama e eu caí no chão do quarto, de modo literal. Estava dentro da placenta, roxa e sem respirar. Ao abrir a placenta, a parteira disse ao meu pai: “Ela nasceu

morta”. Uma tia, que estava na casa, levou-me ao hospital da cidade, que ficava a vinte minutos dali. Quando cheguei, puseram-me num balão de oxigênio, e eu voltei à vida. Foi coincidência minha tia estar em casa? Não, foi permissão de Deus. Ele tinha um plano de vida para mim. Desde o ventre materno, Deus me conhecia e me chamava pelo nome!

Atualmente, estou com 40 anos. Aos 22, escriturária, estudante do 3º ano de Magistério, era uma jovem ativa com uma vida supercorrida e

Márcia Aparecida Pereira de Paulo

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E S P E C I A L

perdeu a direção e capotou ao longo de trinta metros, por um barranco. O impacto foi tão forte que, do veículo, nada sobrou.

Naquele momento, coloquei as mãos na barriga e pedi que Deus protegesse meu bebê. E ele estendeu suas mãos para mim e ouviu o meu clamor. Quando acordei, estava caindo óleo quente do motor em cima da minha barriga, tentei sair de debaixo do carro, mas já não conseguia me movimentar, e chorava muito. A partir desse i n s t a n t e , c o m e c e i a t e r experiências com Deus, meus olhos e ouvidos foram abertos e comecei a ouvi-lo falar comigo e senti sua presença ao meu lado. Senti que fui cercada pela presença dos anjos de Deus, não os vi com meus olhos, mas sabia q u e e l e s e s t a v a m a l i . D e imediato, parei de chorar, a dor cessou e ouvi uma voz que falou ao meu coração: “Márcia, a partir de agora, você não vai mais caminhar com suas pernas, mas nunca estará sozinha, pois estarei sempre com você”. Tive certeza de que era Deus falando comigo, e me reconfortando! Nenhum médico precisou me dizer que não mais andaria, eu já sabia.

O resgate chegou e fui levada ao hospital em Jundiaí (SP). Como estava morrendo, fui direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os exames

dentro de mim.Sem aguentar mais meu vazio

interior, grávida de dois meses, fiz um pedido a Deus, voltando da faculdade, por volta das 11 horas de uma noite: “Senhor, já não aguento mais minha vida, faça o que o Senhor quiser comigo, mas mude minha história de vida!”. Deus ouviu o meu clamor. Ele ouviu minha oração e fez cumprir em mim as palavras de Ezequiel: “Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Farei entrar em vós o meu Espírito e vivereis!” (Ez 37.5).

No dia 15 de novembro de 1995 , Deus mudou minha história de vida. Deus permitiu que eu sofresse um acidente de carro, de Americana para São Paulo, indo para as eleições da Diretoria Geral da IAP. O carro

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E S P E C I A L

independente, apesar de já ser casada. Na igreja, também não era diferente, participava de tudo, era líder do grupo de louvor, tinha cargos na Umap (União da Mocidade Adventista da Promessa), era professora das crianças e secretariava a igreja. Minha vida era uma verdadeira loucura e, por causa disso, eu era extremamente infeliz.

Meu casamento era o caos, só dor, brigas e sofrimento, achava que nem amava mais meu marido. Não tinha tempo para ele, não tinha tempo para ser uma boa esposa e cuidar do meu lar. A “bênção”, o marido que Deus me deu, estava diante de m i m , e n ã o o c o n s e g u i a enxergar. Queria me separar, achava que a solução para a minha vida seria o divórcio!

A igreja também já não me satisfazia mais, porque vivia o templo e não Deus. Não tinha tempo para orar, para me consagrar, para meditar na Palavra e, por causa disso, parei de ouvir a voz de Deus. Parei de ter experiências com Deus. Eu me tornei indiferente com ele! E comecei a me perguntar o que fazia ali... Eu já não sabia. Eu era um grande vazio. Um vale de ossos secos (Ezequiel 37.1-11), viva por fora, morta em espírito por dentro. Quando estamos ass im, somos cortados da presença de Deus. Eu era uma mulher frustrada e perdida

Senhor,�já�não�aguento�mais�minha�vida,�faça�o�que�o�Senhor�quiser�comigo,�mas�mudeminha�história!

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E S P E C I A L

perdeu a direção e capotou ao longo de trinta metros, por um barranco. O impacto foi tão forte que, do veículo, nada sobrou.

Naquele momento, coloquei as mãos na barriga e pedi que Deus protegesse meu bebê. E ele estendeu suas mãos para mim e ouviu o meu clamor. Quando acordei, estava caindo óleo quente do motor em cima da minha barriga, tentei sair de debaixo do carro, mas já não conseguia me movimentar, e chorava muito. A partir desse i n s t a n t e , c o m e c e i a t e r experiências com Deus, meus olhos e ouvidos foram abertos e comecei a ouvi-lo falar comigo e senti sua presença ao meu lado. Senti que fui cercada pela presença dos anjos de Deus, não os vi com meus olhos, mas sabia q u e e l e s e s t a v a m a l i . D e imediato, parei de chorar, a dor cessou e ouvi uma voz que falou ao meu coração: “Márcia, a partir de agora, você não vai mais caminhar com suas pernas, mas nunca estará sozinha, pois estarei sempre com você”. Tive certeza de que era Deus falando comigo, e me reconfortando! Nenhum médico precisou me dizer que não mais andaria, eu já sabia.

O resgate chegou e fui levada ao hospital em Jundiaí (SP). Como estava morrendo, fui direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os exames

dentro de mim.Sem aguentar mais meu vazio

interior, grávida de dois meses, fiz um pedido a Deus, voltando da faculdade, por volta das 11 horas de uma noite: “Senhor, já não aguento mais minha vida, faça o que o Senhor quiser comigo, mas mude minha história de vida!”. Deus ouviu o meu clamor. Ele ouviu minha oração e fez cumprir em mim as palavras de Ezequiel: “Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Farei entrar em vós o meu Espírito e vivereis!” (Ez 37.5).

No dia 15 de novembro de 1995 , Deus mudou minha história de vida. Deus permitiu que eu sofresse um acidente de carro, de Americana para São Paulo, indo para as eleições da Diretoria Geral da IAP. O carro

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E S P E C I A L

independente, apesar de já ser casada. Na igreja, também não era diferente, participava de tudo, era líder do grupo de louvor, tinha cargos na Umap (União da Mocidade Adventista da Promessa), era professora das crianças e secretariava a igreja. Minha vida era uma verdadeira loucura e, por causa disso, eu era extremamente infeliz.

Meu casamento era o caos, só dor, brigas e sofrimento, achava que nem amava mais meu marido. Não tinha tempo para ele, não tinha tempo para ser uma boa esposa e cuidar do meu lar. A “bênção”, o marido que Deus me deu, estava diante de m i m , e n ã o o c o n s e g u i a enxergar. Queria me separar, achava que a solução para a minha vida seria o divórcio!

A igreja também já não me satisfazia mais, porque vivia o templo e não Deus. Não tinha tempo para orar, para me consagrar, para meditar na Palavra e, por causa disso, parei de ouvir a voz de Deus. Parei de ter experiências com Deus. Eu me tornei indiferente com ele! E comecei a me perguntar o que fazia ali... Eu já não sabia. Eu era um grande vazio. Um vale de ossos secos (Ezequiel 37.1-11), viva por fora, morta em espírito por dentro. Quando estamos ass im, somos cortados da presença de Deus. Eu era uma mulher frustrada e perdida

Senhor,�já�não�aguento�mais�minha�vida,�faça�o�que�o�Senhor�quiser�comigo,�mas�mudeminha�história!

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constataram lesão medular T11 e T12 e vazamento do líquido da medula. Teria de colocar uma haste metálica de sustentação na coluna, pois também havia vértebras lesadas, para que pudesse pelo menos me sentar normalmente.

O pastor Estível Ramos foi chamado para me ungir e, naquele momento, tive com Deus uma das experiências mais m a r a v i l h o s a s d a m i n h a existência: enquanto viver não me esquecerei dela. Ele não pôde me ungir, pois o azeite havia se derramado no banco do carro, mas ele orou por mim e senti um fogo percorrendo todo o meu corpo, desde a raiz dos meus cabelos até a ponta dos meus pés. Foi incrível! Embora já não sentisse mais as pernas, senti o fogo percorrendo nelas. O poder de Deus é tremendo! Falei ao Pr. E s t í v e l : “ P a s t o r , p o d e i r tranquilo, porque não foi preciso o óleo, eu já fui ungida pelo fogo do Espírito Santo”. Sei que foi a partir dali que Deus devolveu a vida para mim e meu bebê.

Tive de esperar quinze dias pela cirurgia. Durante esse p e r í o d o , m i n h a f i l h a f o i desenganada pelos médicos. Eles queriam tirar a criança, pois

E S P E C I A L

�Senhor,�fecha�esta�redoma�com�a�tua�mão�

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E S P E C I A L

me aplicar morfina.

Tinha perdido as contas de quantas radiografias já havia feito, sempre pedindo para colocarem um tampão para proteger o bebê. Eles diziam que não tinham como colocar o tampão na barriga, porque o exame era da coluna. Aí, pedia: “Deus, agora é com o Senhor, protege o meu bebê com a tua mão”. Dias depois da cirurgia, fiz um ultrassom da barriga, que constatou que minha filha, ao contrário do que os médicos acreditavam, estava viva! Como está escrito em Jó 5.9: “Ele faz coisas grandiosas, que não se podem esquadrinhar, milagres que não se podem contar”.

Fui para casa dos meus pais, um momento muito difícil para toda a família, porque ninguém sabia como lidar com uma deficiente física. Fiquei na cama, como uma imprestável. Mal me mexia, não vestia uma peça de roupa sequer, porque tinha dores t e r r í v e i s n a c o l u n a . F o i contratada uma enfermeira particular, que cuidava da minha higiene e me dava banho de leito. Apesar de tudo, as pessoas vinham me visitar para trazer conforto, e eram elas que saíam reconfortadas, porque eu tinha uma fé e uma força inabaláveis.

falavam que ela não suportaria a cirurgia. Eu disse: “NÃO!” Diziam que, se ela sobrevivesse, nasceria deficiente ou portadora da Síndrome de Down. Na noite anterior à cirurgia, o anestesista me explicou que aplicaria anestesia geral e que a cirurgia demoraria por volta de seis horas . Conte i que es tava grávida de quase três meses e ele me olhou bem nos olhos e respondeu: “Você é nova ainda, vai ter outros filhos, mas esse bebê não vai sobreviver. Ele vai morrer porque não tem feto que resista à cirurgia que você vai fazer”. Pasmem, porque o que fiz foi rir, falando em voz alta: “Em nome de Jesus, minha filha vai sobreviver!”. Em meu coração, já sabia que seria uma menina.

Naquela hora , f i z uma aliança com Deus. Pedi ao Senhor que fizesse dentro da minha barriga “uma redoma de vidro e colocasse meu bebê lá dentro e fechasse com suas mãos, como havia feito com a Arca de Noé”. Na manhã seguinte, antes do anestesista aplicar o medicamento, pedi: “Senhor, agora fecha com a tua mão esta redoma”. Quando acordei da cirurgia, estava com dores terríveis, gritava muito, davam-me remédios, mas nada cortava a dor. Então, ouvi o médico dizer à enfermeira para

Pedi�ao�Senhor�que�fizesse�dentro�da�minha�barriga�uma�redoma�de�vidro�e�colocasse�meu�bebê�lá�dentro�

Incontáveis�radiografias

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constataram lesão medular T11 e T12 e vazamento do líquido da medula. Teria de colocar uma haste metálica de sustentação na coluna, pois também havia vértebras lesadas, para que pudesse pelo menos me sentar normalmente.

O pastor Estível Ramos foi chamado para me ungir e, naquele momento, tive com Deus uma das experiências mais m a r a v i l h o s a s d a m i n h a existência: enquanto viver não me esquecerei dela. Ele não pôde me ungir, pois o azeite havia se derramado no banco do carro, mas ele orou por mim e senti um fogo percorrendo todo o meu corpo, desde a raiz dos meus cabelos até a ponta dos meus pés. Foi incrível! Embora já não sentisse mais as pernas, senti o fogo percorrendo nelas. O poder de Deus é tremendo! Falei ao Pr. E s t í v e l : “ P a s t o r , p o d e i r tranquilo, porque não foi preciso o óleo, eu já fui ungida pelo fogo do Espírito Santo”. Sei que foi a partir dali que Deus devolveu a vida para mim e meu bebê.

Tive de esperar quinze dias pela cirurgia. Durante esse p e r í o d o , m i n h a f i l h a f o i desenganada pelos médicos. Eles queriam tirar a criança, pois

E S P E C I A L

�Senhor,�fecha�esta�redoma�com�a�tua�mão�

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me aplicar morfina.

Tinha perdido as contas de quantas radiografias já havia feito, sempre pedindo para colocarem um tampão para proteger o bebê. Eles diziam que não tinham como colocar o tampão na barriga, porque o exame era da coluna. Aí, pedia: “Deus, agora é com o Senhor, protege o meu bebê com a tua mão”. Dias depois da cirurgia, fiz um ultrassom da barriga, que constatou que minha filha, ao contrário do que os médicos acreditavam, estava viva! Como está escrito em Jó 5.9: “Ele faz coisas grandiosas, que não se podem esquadrinhar, milagres que não se podem contar”.

Fui para casa dos meus pais, um momento muito difícil para toda a família, porque ninguém sabia como lidar com uma deficiente física. Fiquei na cama, como uma imprestável. Mal me mexia, não vestia uma peça de roupa sequer, porque tinha dores t e r r í v e i s n a c o l u n a . F o i contratada uma enfermeira particular, que cuidava da minha higiene e me dava banho de leito. Apesar de tudo, as pessoas vinham me visitar para trazer conforto, e eram elas que saíam reconfortadas, porque eu tinha uma fé e uma força inabaláveis.

falavam que ela não suportaria a cirurgia. Eu disse: “NÃO!” Diziam que, se ela sobrevivesse, nasceria deficiente ou portadora da Síndrome de Down. Na noite anterior à cirurgia, o anestesista me explicou que aplicaria anestesia geral e que a cirurgia demoraria por volta de seis horas . Conte i que es tava grávida de quase três meses e ele me olhou bem nos olhos e respondeu: “Você é nova ainda, vai ter outros filhos, mas esse bebê não vai sobreviver. Ele vai morrer porque não tem feto que resista à cirurgia que você vai fazer”. Pasmem, porque o que fiz foi rir, falando em voz alta: “Em nome de Jesus, minha filha vai sobreviver!”. Em meu coração, já sabia que seria uma menina.

Naquela hora , f i z uma aliança com Deus. Pedi ao Senhor que fizesse dentro da minha barriga “uma redoma de vidro e colocasse meu bebê lá dentro e fechasse com suas mãos, como havia feito com a Arca de Noé”. Na manhã seguinte, antes do anestesista aplicar o medicamento, pedi: “Senhor, agora fecha com a tua mão esta redoma”. Quando acordei da cirurgia, estava com dores terríveis, gritava muito, davam-me remédios, mas nada cortava a dor. Então, ouvi o médico dizer à enfermeira para

Pedi�ao�Senhor�que�fizesse�dentro�da�minha�barriga�uma�redoma�de�vidro�e�colocasse�meu�bebê�lá�dentro�

Incontáveis�radiografias

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E S P E C I A L

Na verdade, Jesus me carregava n o c o l o . E l e f a z i s s o n o s momentos de maior sofrimento de nossas vidas.

Quando completei sete meses de ges tação , contra í uma infecção urinária muito forte. Fiquei três dias com febre, fui internada às pressas na UTI. No hospital , constatou-se que estava com anemia profunda e, dias depois, contraí pneumonia dupla. Nenhum remédio fazia efeito. A médica disse que minha única saída era entrar em coma induzido, para ver se eu reagia. Fui entubada e levada ao coma, mas os dias se passaram e não conseguia reverter o quadro. Uma noite, o médico ligou para meus pais e disse: “Sinto muito, mas dessa noite a Márcia não passa”. Para a medicina, eu já estava morta. Minha família, em desespero, ajoelhou-se no chão da sala e pediu por minha vida para Deus. Na manhã seguinte, às 10 horas, abri os olhos. Os médicos não acreditavam que eu havia saído do coma. Eu disse ao médico que estava com “muita fome”. Deus me deu vida e meu bebê suportou tudo isso comigo.

O coma me fez sentir a perda das pernas, a dor, o sofrimento de nunca mais andar, porque na época do acidente não senti nada, guardei isso dentro de

mais tive depressão.Duas semanas antes de

comple t ar nove meses de gestação, fui internada para fazer uma cesariana. O médico havia me dito que a bebê era muito pequena, pesava pouco e, ao nascer, ficaria na incubadora por um mês, para ganhar o peso necessário. Contrariando toda a previsão médica, no entanto, no dia 16 de maio de 1996, minha filha nasceu forte, saudável, perfeita, pesando 2,1kg e com 44 cm. Não precisou f icar na incubadora. Eu a chamo com carinho de “vida”, o milagre que Deus operou! Seu pai a chama de “linda demais”. Jennifer é a minha alegria de viver e hoje, aos 17 anos, continua a sonhar em ser médica cardiologista! É seu sonho desde os 9 anos. Não temos dinheiro para isso, para nós é um sonho impossível, mas temos o Deus do impossível! Oro a Deus para que ele toque em alguém que possa apadrinhar seus estudos. Acreditamos que, se Deus plantou essa semente no coração da Jennifer, então assim será, a providência virá dele, para glória dele.

Depois disso, fiz mais duas cirurgias na coluna. Uma para a retirada da haste metálica de sustentação, pois houve rejeição e ela entortou por causa do peso da barriga. E outra, porque h o u v e u m e r r o m é d i c o : esqueceram dentro da minha

mim e só pensava na criança, anulando-me. Aquela vivência trouxe à tona uma realidade que eu não quis perceber. Então, entrei em depressão profunda. Chorava dia e noite, sem parar. Odiava todos e o mundo. Odiei até Deus, porque achei que minha vida havia se acabado. Porém, o poder divino é mais forte que nossa fraqueza, e todos na minha família e na igreja oraram pela cura da depressão. P r e o c u p a d o s , o s m é d i c o s sugeriram a contratação de uma psicóloga. Comecei a fazer as sessões e, com a ajuda de Deus e aquele auxílio, fui voltando à vida, vendo que nem tudo estava perdido, que poderia viver bem e feliz sobre uma cadeira de rodas. Recuperei-me e nunca

Uma�noite,�o�médico�ligou�para�meus�pais�e�disse:�'Sinto�muito,�mas�desta�noite,�a�Márcia�não�passa'.

Depressão�profunda

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coluna o fio que amarrava a haste. Por causa disso, quase morri, tive hemorragia interna, o médico disse: “Perdi a Márcia, ela não vai sobreviver!”. Deus, outra vez, poupou a minha vida. Recebi transfusão de sangue, recuperei-me e voltei para casa.

Ainda tive de enfrentar uma doença chamada osteomielite de ísquio, no quadril, e só não morri porque Deus me abençoou com a continuidade da vida, de novo. O médico disse que minha doença era para a morte, que não havia cura, mas respondi-lhe sorrindo: “Doutor, eu não vou

terríveis na coluna lombar e no cóccix (pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral), que está com degeneração, algo normal em minha deficiência, por não mais andar. Fiz mais uma minicirurgia na região e a i n d a e s t o u t o m a n d o medicações para controlar a dor que, segundo os médicos , tornou-se crônica. No entanto, ainda amo meu Deus e a ele sou fiel.

Sinto-me extremamente feliz, aceitei aquilo que Deus fez em minha vida porque ele me ama, conhece e sabe o que é melhor

morrer, tenho uma filha que Deus me deu para educar e vou educá-la”. Fiz três cirurgias no quadril e, para a glória de Deus, sobrevivi a todas e estou aqui, para honra do nome de Jesus!

Depois de muitos anos, decidi v o l t a r a e s t u d a r e e s t o u t e r m i n a n d o o 2 º a n o d e Psicologia na Unisal (Faculdade Salesiana de São Paulo), em Americana. É mais um sonho realizado. Faço o curso à noite e consegui uma bolsa de estudos. Não foi fácil chegar até esse ponto. Estive muito enferma durante o ano, com dores

E S P E C I A L

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Na verdade, Jesus me carregava n o c o l o . E l e f a z i s s o n o s momentos de maior sofrimento de nossas vidas.

Quando completei sete meses de ges tação , contra í uma infecção urinária muito forte. Fiquei três dias com febre, fui internada às pressas na UTI. No hospital , constatou-se que estava com anemia profunda e, dias depois, contraí pneumonia dupla. Nenhum remédio fazia efeito. A médica disse que minha única saída era entrar em coma induzido, para ver se eu reagia. Fui entubada e levada ao coma, mas os dias se passaram e não conseguia reverter o quadro. Uma noite, o médico ligou para meus pais e disse: “Sinto muito, mas dessa noite a Márcia não passa”. Para a medicina, eu já estava morta. Minha família, em desespero, ajoelhou-se no chão da sala e pediu por minha vida para Deus. Na manhã seguinte, às 10 horas, abri os olhos. Os médicos não acreditavam que eu havia saído do coma. Eu disse ao médico que estava com “muita fome”. Deus me deu vida e meu bebê suportou tudo isso comigo.

O coma me fez sentir a perda das pernas, a dor, o sofrimento de nunca mais andar, porque na época do acidente não senti nada, guardei isso dentro de

mais tive depressão.Duas semanas antes de

comple t ar nove meses de gestação, fui internada para fazer uma cesariana. O médico havia me dito que a bebê era muito pequena, pesava pouco e, ao nascer, ficaria na incubadora por um mês, para ganhar o peso necessário. Contrariando toda a previsão médica, no entanto, no dia 16 de maio de 1996, minha filha nasceu forte, saudável, perfeita, pesando 2,1kg e com 44 cm. Não precisou f icar na incubadora. Eu a chamo com carinho de “vida”, o milagre que Deus operou! Seu pai a chama de “linda demais”. Jennifer é a minha alegria de viver e hoje, aos 17 anos, continua a sonhar em ser médica cardiologista! É seu sonho desde os 9 anos. Não temos dinheiro para isso, para nós é um sonho impossível, mas temos o Deus do impossível! Oro a Deus para que ele toque em alguém que possa apadrinhar seus estudos. Acreditamos que, se Deus plantou essa semente no coração da Jennifer, então assim será, a providência virá dele, para glória dele.

Depois disso, fiz mais duas cirurgias na coluna. Uma para a retirada da haste metálica de sustentação, pois houve rejeição e ela entortou por causa do peso da barriga. E outra, porque h o u v e u m e r r o m é d i c o : esqueceram dentro da minha

mim e só pensava na criança, anulando-me. Aquela vivência trouxe à tona uma realidade que eu não quis perceber. Então, entrei em depressão profunda. Chorava dia e noite, sem parar. Odiava todos e o mundo. Odiei até Deus, porque achei que minha vida havia se acabado. Porém, o poder divino é mais forte que nossa fraqueza, e todos na minha família e na igreja oraram pela cura da depressão. P r e o c u p a d o s , o s m é d i c o s sugeriram a contratação de uma psicóloga. Comecei a fazer as sessões e, com a ajuda de Deus e aquele auxílio, fui voltando à vida, vendo que nem tudo estava perdido, que poderia viver bem e feliz sobre uma cadeira de rodas. Recuperei-me e nunca

Uma�noite,�o�médico�ligou�para�meus�pais�e�disse:�'Sinto�muito,�mas�desta�noite,�a�Márcia�não�passa'.

Depressão�profunda

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coluna o fio que amarrava a haste. Por causa disso, quase morri, tive hemorragia interna, o médico disse: “Perdi a Márcia, ela não vai sobreviver!”. Deus, outra vez, poupou a minha vida. Recebi transfusão de sangue, recuperei-me e voltei para casa.

Ainda tive de enfrentar uma doença chamada osteomielite de ísquio, no quadril, e só não morri porque Deus me abençoou com a continuidade da vida, de novo. O médico disse que minha doença era para a morte, que não havia cura, mas respondi-lhe sorrindo: “Doutor, eu não vou

terríveis na coluna lombar e no cóccix (pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral), que está com degeneração, algo normal em minha deficiência, por não mais andar. Fiz mais uma minicirurgia na região e a i n d a e s t o u t o m a n d o medicações para controlar a dor que, segundo os médicos , tornou-se crônica. No entanto, ainda amo meu Deus e a ele sou fiel.

Sinto-me extremamente feliz, aceitei aquilo que Deus fez em minha vida porque ele me ama, conhece e sabe o que é melhor

morrer, tenho uma filha que Deus me deu para educar e vou educá-la”. Fiz três cirurgias no quadril e, para a glória de Deus, sobrevivi a todas e estou aqui, para honra do nome de Jesus!

Depois de muitos anos, decidi v o l t a r a e s t u d a r e e s t o u t e r m i n a n d o o 2 º a n o d e Psicologia na Unisal (Faculdade Salesiana de São Paulo), em Americana. É mais um sonho realizado. Faço o curso à noite e consegui uma bolsa de estudos. Não foi fácil chegar até esse ponto. Estive muito enferma durante o ano, com dores

E S P E C I A L

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E S P E C I A L

para mim. Se Deus não tivesse me colocado em uma cadeira de rodas, já não o serviria e estaria longe dele, com toda a certeza. Nem mais estaria casada com meu marido e sabe-se lá o quê teria sido de mim e de minha filha. A palavra de Deus diz, em Jó 5.17 e 18: “Bem-aventurado o homem a quem Deus corrige, portanto não desprezes a disciplina do Todo-Poderoso. Pois ele faz a chaga, e ele mesmo a liga, ele fere, mas as suas mãos também curam”. Cadeira de rodas, para mim, não é um castigo, porque ela não me impede de nada. É Deus me dizendo que ele não deixou que eu perecesse sem salvação, porque me ama!

Por enquanto, posso afirmar que sou uma testemunha do que Deus pode fazer na vida de

fiel para com meu Deus, divirto-me, estudo, vou a todos os lugares e sou feliz assim, o que é mais importante! As pessoas podem considerar que sou um caso de superação, mas eu sei que, na verdade, fui alvo da "super ação" de Deus.u

Márcia Aparecida Pereira de Paulo congrega na IAP em A m e r i c a n a ( S P ) . E - m a i l : m a r c i a p p @ i g . c o m . b r , tel.(19)3458-8331 ou (19) 98364-9621.

Veja a íntegra da entrevista em e a www.fesofap.com.bríntegra do testemunho no Youtube :

http://www.youtube.com/watch?v=uGDcShqJRAY&hd=1

alguém, para melhor, e dizer: “Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Hoje, ouço a voz de Deus falando comigo. Ele restaurou meu casamento por completo, vivo feliz com meu marido, Da. Claudio de Paulo, um homem de Deus que me foi escolhido pelo próprio Deus. Tenho junto de mim uma filha linda e perfeita, que é um presente de Deus. O Senhor me leva a muitos locais, próximos ou distantes, para que eu possa pregar e contar meu testemunho, o que tem salvado pessoas, graças a Deus! Foi esse o pedido que lhe fiz: que me permitisse fazer sua obra. E ele me atendeu!

Levo a vida com otimismo, coragem, fé, superando os obstáculos e vencendo a cada dia. Faço tudo o que quero, sou

59| O Clarimwww.fesofap.com.br

M E L H O R I D A D E

O�crescimento�do�turismo�na��terceira�idade��mostra�que�viajar�é�uma�atividade�prazerosa,�independente�

da�faixa�etária

Arrumando�as�

MALASAdriana Cristina Mantelato Coveiro

vivido que fica para sempre na memória. Uma viagem proporciona mudança de ritmo de vida, rotina, horários, clima e quem descobre esse prazer sempre vai querer mais.

Já é possível se conhecer diferentes lugares em apenas alguns dias. Atualmente, os preços mais

A Bíblia relata que, depois de haver criado tudo, “Deus olhou para todas as coisas que havia feito; tudo era tão bom; tudo era ótimo!”(Gn 1:31 – Bíblia A Mensagem). O mundo está repleto de lugares exuberantes e culturas diferentes que despertam o desejo de conhecê-los.

Viajar é algo muito estimulante, com a desco-berta de novos lugares, no Brasil ou fora dele, diferentes culturas e hábitos, ampliando os horizontes. Traz conhecimento, interação, leva a se enfrentar desafios, é aventura, emoção, algo

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E S P E C I A L

para mim. Se Deus não tivesse me colocado em uma cadeira de rodas, já não o serviria e estaria longe dele, com toda a certeza. Nem mais estaria casada com meu marido e sabe-se lá o quê teria sido de mim e de minha filha. A palavra de Deus diz, em Jó 5.17 e 18: “Bem-aventurado o homem a quem Deus corrige, portanto não desprezes a disciplina do Todo-Poderoso. Pois ele faz a chaga, e ele mesmo a liga, ele fere, mas as suas mãos também curam”. Cadeira de rodas, para mim, não é um castigo, porque ela não me impede de nada. É Deus me dizendo que ele não deixou que eu perecesse sem salvação, porque me ama!

Por enquanto, posso afirmar que sou uma testemunha do que Deus pode fazer na vida de

fiel para com meu Deus, divirto-me, estudo, vou a todos os lugares e sou feliz assim, o que é mais importante! As pessoas podem considerar que sou um caso de superação, mas eu sei que, na verdade, fui alvo da "super ação" de Deus.u

Márcia Aparecida Pereira de Paulo congrega na IAP em A m e r i c a n a ( S P ) . E - m a i l : m a r c i a p p @ i g . c o m . b r , tel.(19)3458-8331 ou (19) 98364-9621.

Veja a íntegra da entrevista em e a www.fesofap.com.bríntegra do testemunho no Youtube :

http://www.youtube.com/watch?v=uGDcShqJRAY&hd=1

alguém, para melhor, e dizer: “Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Hoje, ouço a voz de Deus falando comigo. Ele restaurou meu casamento por completo, vivo feliz com meu marido, Da. Claudio de Paulo, um homem de Deus que me foi escolhido pelo próprio Deus. Tenho junto de mim uma filha linda e perfeita, que é um presente de Deus. O Senhor me leva a muitos locais, próximos ou distantes, para que eu possa pregar e contar meu testemunho, o que tem salvado pessoas, graças a Deus! Foi esse o pedido que lhe fiz: que me permitisse fazer sua obra. E ele me atendeu!

Levo a vida com otimismo, coragem, fé, superando os obstáculos e vencendo a cada dia. Faço tudo o que quero, sou

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O�crescimento�do�turismo�na��terceira�idade��mostra�que�viajar�é�uma�atividade�prazerosa,�independente�

da�faixa�etária

Arrumando�as�

MALASAdriana Cristina Mantelato Coveiro

vivido que fica para sempre na memória. Uma viagem proporciona mudança de ritmo de vida, rotina, horários, clima e quem descobre esse prazer sempre vai querer mais.

Já é possível se conhecer diferentes lugares em apenas alguns dias. Atualmente, os preços mais

A Bíblia relata que, depois de haver criado tudo, “Deus olhou para todas as coisas que havia feito; tudo era tão bom; tudo era ótimo!”(Gn 1:31 – Bíblia A Mensagem). O mundo está repleto de lugares exuberantes e culturas diferentes que despertam o desejo de conhecê-los.

Viajar é algo muito estimulante, com a desco-berta de novos lugares, no Brasil ou fora dele, diferentes culturas e hábitos, ampliando os horizontes. Traz conhecimento, interação, leva a se enfrentar desafios, é aventura, emoção, algo

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acessíveis das companhias aéreas, hotéis e pacotes das agências e operadoras de turis-mo, além da facil idade de pagamento, têm proporcionado aos interessados atravessar fronteiras e conhecer o mundo. O que era considerado artigo de luxo para poucos hoje é bastante viável. Entre os setores que mais crescem no turismo, desponta o do público da terceira idade (ou “melhor idade”) para conhecer novos destinos: pessoas acima de 60 anos, aposentados ou pensio-nistas.

Em diferentes locais, lá estão

M E L H O R I D A D E

Quente que, em datas específi-cas, concede gratuidade para pessoas acima de 60 anos, desde que acompanhadas por dois adultos pagantes, no mesmo apartamento, e pacotes interes-santes para as belas praias de Fortaleza, Natal e Maceió. Há, também, viagens de três ou quatro dias para Buenos Aires ou Santiago. Os sonhados cruzeiros marítimos, com duração entre três e sete noites, também são uma boa opção. Eles cumprem roteiros na costa brasileira, com paradas no Uruguai e/ou Argentina, possibilitando ao

eles, pontuais, curiosos abertos para novas descobertas, senho-res e senhoras experientes, com seus 70, 75, 80 anos, prontos para desbravar o mundo, para o quê, afinal, não há idade. O desejo acalentado por longos anos se torna uma doce realidade, casais, outros, já viúvos, com amigos conquistados ao longo dos anos ou em família.

Existe uma infinidade de roteiros interessantes. No Brasil, pode-se citar a Pousada do Rio

Cuidado�na�escolha

61| O Clarimwww.fesofap.com.br

viagem em grupo ou somente com a família ou amigos?

0 Na escolha do roteiro, fique atento aos serviços incluí-dos de alimentação: somente café, meia pensão (café e jantar), pensão completa (café, almoço e jantar) ou sistema all inclusive (refeições e bebidas incluídas na hospedagem). O roteiro exige caminhada? Ex is te a lgum passeio incluído no destino ou eles devem ser adquiridos à parte, no local? Em caso de viagem internacional, há um dia a dia definido?

0 Feche o contrato e peça

M E L H O R I D A D E

Caribe, ou cidades modernas dos Estados Unidos, como Nova York e Miami.

N o e n t a n t o , a t e n ç ã o ! Algumas dicas são importantes na hora de escolher uma viagem:

0 Procure agências creden-ciadas pelo Cadastur (Ministério do Turismo), assim será possível conhecer a empresa contratada e ter a quem recorrer em caso de dúvidas.

0 Escolha o roteiro com cuidado. Qual o meio de locomo-ção: carro, avião, navio? Quantos dias de viagem? Quais os locais visitados: Brasil ou exterior? Será

viajante visitar esses países. Os navios têm ótima infraestrutura, com atividades físicas acompa-nhadas por monitores, shows, cardápios variados e uma equipe bem preparada para receber os turistas. Incluem-se, ainda, as desejadas viagens em grupo pela Europa, com roteiros que permi-tem conhecer belas nações como Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, entre outras, muitos dos itinerários com acompanhamento de guias falando em português. Isso sem se falar em destinos paradisíacos como Cancun e Punta Cana, no

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acessíveis das companhias aéreas, hotéis e pacotes das agências e operadoras de turis-mo, além da facil idade de pagamento, têm proporcionado aos interessados atravessar fronteiras e conhecer o mundo. O que era considerado artigo de luxo para poucos hoje é bastante viável. Entre os setores que mais crescem no turismo, desponta o do público da terceira idade (ou “melhor idade”) para conhecer novos destinos: pessoas acima de 60 anos, aposentados ou pensio-nistas.

Em diferentes locais, lá estão

M E L H O R I D A D E

Quente que, em datas específi-cas, concede gratuidade para pessoas acima de 60 anos, desde que acompanhadas por dois adultos pagantes, no mesmo apartamento, e pacotes interes-santes para as belas praias de Fortaleza, Natal e Maceió. Há, também, viagens de três ou quatro dias para Buenos Aires ou Santiago. Os sonhados cruzeiros marítimos, com duração entre três e sete noites, também são uma boa opção. Eles cumprem roteiros na costa brasileira, com paradas no Uruguai e/ou Argentina, possibilitando ao

eles, pontuais, curiosos abertos para novas descobertas, senho-res e senhoras experientes, com seus 70, 75, 80 anos, prontos para desbravar o mundo, para o quê, afinal, não há idade. O desejo acalentado por longos anos se torna uma doce realidade, casais, outros, já viúvos, com amigos conquistados ao longo dos anos ou em família.

Existe uma infinidade de roteiros interessantes. No Brasil, pode-se citar a Pousada do Rio

Cuidado�na�escolha

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viagem em grupo ou somente com a família ou amigos?

0 Na escolha do roteiro, fique atento aos serviços incluí-dos de alimentação: somente café, meia pensão (café e jantar), pensão completa (café, almoço e jantar) ou sistema all inclusive (refeições e bebidas incluídas na hospedagem). O roteiro exige caminhada? Ex is te a lgum passeio incluído no destino ou eles devem ser adquiridos à parte, no local? Em caso de viagem internacional, há um dia a dia definido?

0 Feche o contrato e peça

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Caribe, ou cidades modernas dos Estados Unidos, como Nova York e Miami.

N o e n t a n t o , a t e n ç ã o ! Algumas dicas são importantes na hora de escolher uma viagem:

0 Procure agências creden-ciadas pelo Cadastur (Ministério do Turismo), assim será possível conhecer a empresa contratada e ter a quem recorrer em caso de dúvidas.

0 Escolha o roteiro com cuidado. Qual o meio de locomo-ção: carro, avião, navio? Quantos dias de viagem? Quais os locais visitados: Brasil ou exterior? Será

viajante visitar esses países. Os navios têm ótima infraestrutura, com atividades físicas acompa-nhadas por monitores, shows, cardápios variados e uma equipe bem preparada para receber os turistas. Incluem-se, ainda, as desejadas viagens em grupo pela Europa, com roteiros que permi-tem conhecer belas nações como Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, entre outras, muitos dos itinerários com acompanhamento de guias falando em português. Isso sem se falar em destinos paradisíacos como Cancun e Punta Cana, no

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dência, para que haja tempo para a empresa aérea se programar.

0 Para arrumar as malas, procure saber o clima do local visitado. Opte por calçados já em uso, para não machucar os pés, não se esqueça do protetor solar, que deve estar sempre na mala e nunca esqueça um agasalho, ainda que a previsão seja de calor, para uso em avião ou áreas internas de navio, devido ao ar-condicionado.

0 Em caso de viagem para o exterior e necessidade de remédi-os de uso contínuo durante o percurso, procure o médico com antecipação e peça uma receita para levar junto com os medica-mentos, lembrando-se de deixá-los em local de fácil acesso. Faça um checkup antes do embarque para certificar de que está tudo bem, a fim de assegurar uma viagem tranquila e desfrutar dias agradáveis.

0 F a ç a u m s e g u r o d e viagem junto com a compra do pacote (as próprias agências oferecem esse produto a preços acessíveis). Ele é indicado para a l g u m a e v e n t u a l i d a d e o u necessidade de assistência médica ou odontológica, além de imprevistos. Pense que você estará fora de casa e que ele fará

toda a diferença.0 D u r a n t e a v i a g e m ,

cuidado com tentações gastronô-micas e, principalmente, alimen-tos apimentados e fortes.

0 Na hora de preparar as malas, coloque o essencial para o período previsto. Nada de levar metade do guarda-roupa. Opte por malas práticas com rodinhas ou de fácil manuseio e identifi-que a bagagem com etiquetas e um lenço ou fita que auxilie na identificação no momento da retirada das esteiras.

0 Faça uma programação de acordo com as próprias limitações. Não sobrecarregue o dia a dia com muitas atividades. Sem se obrigar a conhecer tudo, há mais condição de aproveitar ao máximo o que tiver oportuni-dade de apreciar.

Se ainda não começou a viajar, sempre haverá tempo. Afinal, viajar é muito bom, ainda mais na melhor idade. u

Adriana Cristina Mantelato Coveiro é agente de viagens, c o n g r e g a n a I A P e m Votuporanga (SP) e integra a equipe da Resofap Noroeste Paulista.

M E L H O R I D A D E

sempre uma cópia deste e da reserva, para ter as informações de data e horário de saída e lugares a serem visitados.

0 Consulte os documentos necessários para a viagem: no Brasil, documento de identifica-ção original com foto; em países como Argentina e Chile, RG original recente e em bom estado de conservação ou passaporte válido; na Europa, passaporte, seguro de viagem, passagem aérea de ida e volta e comprova-ção de hospedagem. Alguns países, como Estados Unidos e Canadá, exigem visto, por isso é necessário sempre consultar a informação no momento do fechamento da viagem, pois há variação de documentos exigi-dos para embarque, de acordo com o destino escolhido.

0 Caso a viagem seja aérea e o passageiro tenha dificuldade de locomoção, precisando de assistência para embarque, é necessário avisar o agente de viagens, que pedirá auxílio para locomoção até a aeronave. Também é possível solicitar refeição especial para vôos internacionais para quem possua restrição alimentar, dieta especi-al ou controlada. Mas, lembre-se: isso deve ser feito com antece-

M U L H E R M O D E R N A

A�ansiedade�pode�ser�controlada�com�um�bom�preparo�e�a�certeza�de�que�Deus�é�soberano�em�todas��as�situações

Entrevista�de�

EMPREGO

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Dsa. Lilian Gava Ferreira

Embora a presença das mulheres em ativida-des fora do lar tenha sido crescente após a Revolução Industrial, no século XIX, registros bíblicos e extrabíblicos confirmam que elas sempre contribuíram com a sociedade, prestan-do os mais variados serviços.

Na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos mulheres que fize-

ram a diferença em seu tempo. Como exemplo, temos: Débora, a notável juíza em Israel (Jz 4, 4-5); a costureira Dorcas (At 9.39); Lídia, a bem-sucedida comerciante da indústria têxtil (At 16.14); a versátil Priscila, que além de auxiliar seu marido no negócio de fabricação de tendas, tinha ativo envolvimento no ministério cristão (At 18.18; Rm 16.3; 2Tm 4.19). Além destas, não

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dência, para que haja tempo para a empresa aérea se programar.

0 Para arrumar as malas, procure saber o clima do local visitado. Opte por calçados já em uso, para não machucar os pés, não se esqueça do protetor solar, que deve estar sempre na mala e nunca esqueça um agasalho, ainda que a previsão seja de calor, para uso em avião ou áreas internas de navio, devido ao ar-condicionado.

0 Em caso de viagem para o exterior e necessidade de remédi-os de uso contínuo durante o percurso, procure o médico com antecipação e peça uma receita para levar junto com os medica-mentos, lembrando-se de deixá-los em local de fácil acesso. Faça um checkup antes do embarque para certificar de que está tudo bem, a fim de assegurar uma viagem tranquila e desfrutar dias agradáveis.

0 F a ç a u m s e g u r o d e viagem junto com a compra do pacote (as próprias agências oferecem esse produto a preços acessíveis). Ele é indicado para a l g u m a e v e n t u a l i d a d e o u necessidade de assistência médica ou odontológica, além de imprevistos. Pense que você estará fora de casa e que ele fará

toda a diferença.0 D u r a n t e a v i a g e m ,

cuidado com tentações gastronô-micas e, principalmente, alimen-tos apimentados e fortes.

0 Na hora de preparar as malas, coloque o essencial para o período previsto. Nada de levar metade do guarda-roupa. Opte por malas práticas com rodinhas ou de fácil manuseio e identifi-que a bagagem com etiquetas e um lenço ou fita que auxilie na identificação no momento da retirada das esteiras.

0 Faça uma programação de acordo com as próprias limitações. Não sobrecarregue o dia a dia com muitas atividades. Sem se obrigar a conhecer tudo, há mais condição de aproveitar ao máximo o que tiver oportuni-dade de apreciar.

Se ainda não começou a viajar, sempre haverá tempo. Afinal, viajar é muito bom, ainda mais na melhor idade. u

Adriana Cristina Mantelato Coveiro é agente de viagens, c o n g r e g a n a I A P e m Votuporanga (SP) e integra a equipe da Resofap Noroeste Paulista.

M E L H O R I D A D E

sempre uma cópia deste e da reserva, para ter as informações de data e horário de saída e lugares a serem visitados.

0 Consulte os documentos necessários para a viagem: no Brasil, documento de identifica-ção original com foto; em países como Argentina e Chile, RG original recente e em bom estado de conservação ou passaporte válido; na Europa, passaporte, seguro de viagem, passagem aérea de ida e volta e comprova-ção de hospedagem. Alguns países, como Estados Unidos e Canadá, exigem visto, por isso é necessário sempre consultar a informação no momento do fechamento da viagem, pois há variação de documentos exigi-dos para embarque, de acordo com o destino escolhido.

0 Caso a viagem seja aérea e o passageiro tenha dificuldade de locomoção, precisando de assistência para embarque, é necessário avisar o agente de viagens, que pedirá auxílio para locomoção até a aeronave. Também é possível solicitar refeição especial para vôos internacionais para quem possua restrição alimentar, dieta especi-al ou controlada. Mas, lembre-se: isso deve ser feito com antece-

M U L H E R M O D E R N A

A�ansiedade�pode�ser�controlada�com�um�bom�preparo�e�a�certeza�de�que�Deus�é�soberano�em�todas��as�situações

Entrevista�de�

EMPREGO

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Dsa. Lilian Gava Ferreira

Embora a presença das mulheres em ativida-des fora do lar tenha sido crescente após a Revolução Industrial, no século XIX, registros bíblicos e extrabíblicos confirmam que elas sempre contribuíram com a sociedade, prestan-do os mais variados serviços.

Na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos mulheres que fize-

ram a diferença em seu tempo. Como exemplo, temos: Débora, a notável juíza em Israel (Jz 4, 4-5); a costureira Dorcas (At 9.39); Lídia, a bem-sucedida comerciante da indústria têxtil (At 16.14); a versátil Priscila, que além de auxiliar seu marido no negócio de fabricação de tendas, tinha ativo envolvimento no ministério cristão (At 18.18; Rm 16.3; 2Tm 4.19). Além destas, não

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M U L H E R M O D E R N A

podemos nos esquecer da mulher virtuosa de Provérbios 31, aquela que, segundo o pastor Hernandes Dias Lopes, "tem uma ampla visão de negócio".

Em seu livro Mulher nota 10, o autor cita que, atualmente, 70% das mulheres têm alguma atividade fora do lar. Ele tam-bém reconhece que as mulheres entraram de vez no mercado de trabalho, em um caminho sem retorno, e que estão presentes em todas as frentes da sociedade: na política, na educação, na ciência, na justiça, na indústria e no comércio, conquistando cada vez mais espaço.

Se já temos um verdadeiro exército de mulheres no merca-do de trabalho, as pesquisas indicam que a tendência é o aumento do contingente. Os motivos são inúmeros. De um lado, a necessidade de aumentar a renda financeira das famílias, a busca pela independência financeira da mulher em relação ao marido e a satisfação em utilizar dons e talentos concedi-dos por Deus. De outro, a falta de profissionais no mercado de trabalho, a melhor qualificação das mulheres (em geral, elas têm mais anos de estudo do que os homens) e, não temos como deixar de mencionar, uma mão de obra mais barata (as mulheres ainda ganham menos que os homens em funções e com qualificações semelhantes, o que

ser sal, o bom perfume. Podemos e devemos colocar diante de Deus as oportunidades que surgem em nossa vida, inclusive a de um emprego.

Quanto mais conhecemos da Palavra de Deus, mais temos certeza de que o melhor para nossas vidas é estar no centro da vontade de nosso Senhor . Quando estamos no local no qual ele deseja que estejamos, desfru-tamos dos seus benefícios, dos seus cuidados, da sua paz, até quando surgem os obstáculos, conflitos e frustrações.

Salomão nos encoraja, no c a p í t u l o 1 6 d o l i v r o d e Provérbios, a ter uma vida de sabedoria, submetendo nossos planos ao querer de Deus: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor” (v.1). Na linguagem contemporânea da Bíblia A Mensagem, o autor ainda nos alerta: “O homem fica satisfeito com o que lhe parece bom, mas o que é realmente bom só o Eterno pode avaliar” (v.2). E continua no v.3: “Entregue ao Eterno o comando do seu traba-lho e o que você planejou dará certo”.

Quase sempre, as pessoas ficam muito tensas diante dessa experiência, podendo ser preju-

é de se lamentar).Fato é que, neste momento,

muitas mulheres estão em busca do seu primeiro emprego ou buscam novas oportunidades de trabalho. Mulheres virtuosas, guerreiras, que desejam agradar a Deus em todas as áreas de suas vidas, inclusive no trabalho. Mulheres sábias que entendem que o Senhor tem poder para abrir e fechar portas segundo o seu querer. E que compreendem que o fato de Deus ser soberano não exime o ser humano de suas responsabilidades e se dedicam em todas as suas atividades com excelência, como para o Senhor (Cl 3:23).

A essas mulheres, desejamos ousadia do Espírito Santo para que não tenham medo dos desafios. Podemos servir a Cristo com o nosso trabalho, proclamar Jesus por onde pisarem a planta de nossos pés,

Neste�momento,�muitas�mulheres�estão�em�busca�do�seu�primeiro�emprego�ou�buscam�novas�oportunidades�de�trabalho

O�desafio�da�entrevista�

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M U L H E R M O D E R N A

dicadas pela falta de informação e de preparo adequado para o momento da seleção.

De início, quando estivermos diante de uma determinada oportunidade, devemos orar e jejuar, para discernir qual a vontade de Deus para nossas vidas. Em seguida, podemos oferecer o nosso melhor ao Senhor, observando algumas dicas compartilhadas a seguir.

1. Antes da entrevista, é importante:

, Es tar c iente que no processo seletivo não apenas a contratante está analisando o candidato a uma vaga para uma tomada de decisão, o candidato a emprego também tem a oportu-nidade de conhecer mais sobre a contratante e fazer sua escolha por determinado trabalho ou não.

perfeita, mas demonstrar capaci-dade de superação e aprendiza-do. É possível que o entrevista-dor (entre outras perguntas) questione sobre suas expectati-vas e o porquê se interessou pela vaga.

, Manter-se atualizada. Quanto mais capacitada você estiver e com melhor autoconhe-cimento, mais possibilidade terá de colher um bom resultado em uma entrevista de emprego. Você terá parâmetros melhores para analisar as condições da vaga e mais facilidade para a l i n h a r a s e x p e c t a t i v a s . Conhecer seu próprio perfil, ter objetivos na vida, saber o ponto em que quer chegar, reconhecer seus recursos e l imitações aumentam a chance de se sentir segura na entrevista e aproveitar a oportunidade.

, Compreender que o entrevistador não é um oponen-te a ser vencido. Pelo contrário, assim como você, ele anseia preencher a vaga o quanto antes. O entrevistador tem vários fatores para analisar. Não ser aprovado em um processo seletivo não significa incompe-tência. Somente que o candidato pode não apresentar o perfil solicitado para determinada v a g a , e m d e t e r m i n a d o momento.

, Preparar-se relacionan-do as possíveis perguntas que poderão ser feitas e tentar respondê-las. O entrevistador proporá questões buscando identificar, principalmente em fatos passados, seus conheci-mentos, suas habilidades e capacidades para o trabalho. O importante não é se mostrar

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podemos nos esquecer da mulher virtuosa de Provérbios 31, aquela que, segundo o pastor Hernandes Dias Lopes, "tem uma ampla visão de negócio".

Em seu livro Mulher nota 10, o autor cita que, atualmente, 70% das mulheres têm alguma atividade fora do lar. Ele tam-bém reconhece que as mulheres entraram de vez no mercado de trabalho, em um caminho sem retorno, e que estão presentes em todas as frentes da sociedade: na política, na educação, na ciência, na justiça, na indústria e no comércio, conquistando cada vez mais espaço.

Se já temos um verdadeiro exército de mulheres no merca-do de trabalho, as pesquisas indicam que a tendência é o aumento do contingente. Os motivos são inúmeros. De um lado, a necessidade de aumentar a renda financeira das famílias, a busca pela independência financeira da mulher em relação ao marido e a satisfação em utilizar dons e talentos concedi-dos por Deus. De outro, a falta de profissionais no mercado de trabalho, a melhor qualificação das mulheres (em geral, elas têm mais anos de estudo do que os homens) e, não temos como deixar de mencionar, uma mão de obra mais barata (as mulheres ainda ganham menos que os homens em funções e com qualificações semelhantes, o que

ser sal, o bom perfume. Podemos e devemos colocar diante de Deus as oportunidades que surgem em nossa vida, inclusive a de um emprego.

Quanto mais conhecemos da Palavra de Deus, mais temos certeza de que o melhor para nossas vidas é estar no centro da vontade de nosso Senhor . Quando estamos no local no qual ele deseja que estejamos, desfru-tamos dos seus benefícios, dos seus cuidados, da sua paz, até quando surgem os obstáculos, conflitos e frustrações.

Salomão nos encoraja, no c a p í t u l o 1 6 d o l i v r o d e Provérbios, a ter uma vida de sabedoria, submetendo nossos planos ao querer de Deus: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor” (v.1). Na linguagem contemporânea da Bíblia A Mensagem, o autor ainda nos alerta: “O homem fica satisfeito com o que lhe parece bom, mas o que é realmente bom só o Eterno pode avaliar” (v.2). E continua no v.3: “Entregue ao Eterno o comando do seu traba-lho e o que você planejou dará certo”.

Quase sempre, as pessoas ficam muito tensas diante dessa experiência, podendo ser preju-

é de se lamentar).Fato é que, neste momento,

muitas mulheres estão em busca do seu primeiro emprego ou buscam novas oportunidades de trabalho. Mulheres virtuosas, guerreiras, que desejam agradar a Deus em todas as áreas de suas vidas, inclusive no trabalho. Mulheres sábias que entendem que o Senhor tem poder para abrir e fechar portas segundo o seu querer. E que compreendem que o fato de Deus ser soberano não exime o ser humano de suas responsabilidades e se dedicam em todas as suas atividades com excelência, como para o Senhor (Cl 3:23).

A essas mulheres, desejamos ousadia do Espírito Santo para que não tenham medo dos desafios. Podemos servir a Cristo com o nosso trabalho, proclamar Jesus por onde pisarem a planta de nossos pés,

Neste�momento,�muitas�mulheres�estão�em�busca�do�seu�primeiro�emprego�ou�buscam�novas�oportunidades�de�trabalho

O�desafio�da�entrevista�

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dicadas pela falta de informação e de preparo adequado para o momento da seleção.

De início, quando estivermos diante de uma determinada oportunidade, devemos orar e jejuar, para discernir qual a vontade de Deus para nossas vidas. Em seguida, podemos oferecer o nosso melhor ao Senhor, observando algumas dicas compartilhadas a seguir.

1. Antes da entrevista, é importante:

, Es tar c iente que no processo seletivo não apenas a contratante está analisando o candidato a uma vaga para uma tomada de decisão, o candidato a emprego também tem a oportu-nidade de conhecer mais sobre a contratante e fazer sua escolha por determinado trabalho ou não.

perfeita, mas demonstrar capaci-dade de superação e aprendiza-do. É possível que o entrevista-dor (entre outras perguntas) questione sobre suas expectati-vas e o porquê se interessou pela vaga.

, Manter-se atualizada. Quanto mais capacitada você estiver e com melhor autoconhe-cimento, mais possibilidade terá de colher um bom resultado em uma entrevista de emprego. Você terá parâmetros melhores para analisar as condições da vaga e mais facilidade para a l i n h a r a s e x p e c t a t i v a s . Conhecer seu próprio perfil, ter objetivos na vida, saber o ponto em que quer chegar, reconhecer seus recursos e l imitações aumentam a chance de se sentir segura na entrevista e aproveitar a oportunidade.

, Compreender que o entrevistador não é um oponen-te a ser vencido. Pelo contrário, assim como você, ele anseia preencher a vaga o quanto antes. O entrevistador tem vários fatores para analisar. Não ser aprovado em um processo seletivo não significa incompe-tência. Somente que o candidato pode não apresentar o perfil solicitado para determinada v a g a , e m d e t e r m i n a d o momento.

, Preparar-se relacionan-do as possíveis perguntas que poderão ser feitas e tentar respondê-las. O entrevistador proporá questões buscando identificar, principalmente em fatos passados, seus conheci-mentos, suas habilidades e capacidades para o trabalho. O importante não é se mostrar

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2. Durante a entrevista, Mantenha sua atenção

nas informações transmitidas pelo entrevistador e nas pergun-tas por ele realizadas. Não tenha vergonha de solicitar esclareci-mentos, caso necessite.

, Procure ser assertiva em suas respostas, respondendo apenas o que lhe foi perguntado. Utilize a linguagem adequada para a situação (formal) e evite os erros de português. Escolha as palavras que melhor expressem sua experiência e expectativas. Não seja muito sucinta nem muito detalhista. Evidencie nas respostas qual é a sua capacidade em assumir responsabilidades e responder pelos compromissos assumidos. Dê exemplos.

, Seja espontânea. Mostrar-se de forma natural e transparen-te permitirá um melhor alinha-mento de expectativas. Algumas pessoas acreditam que vale a pena adequar o discurso para aquilo que o entrevistador deseja ouvir. Cuidado: vender uma imagem que não será possível manter trará problemas para ambas as partes.

, Cuidado com os comen-tários a respeito de lugares e pessoas com quem conviveu (ex-colegas de trabalho, ex-líderes, ex-empregadores) para que não sejam vistos como comporta-mento antiético.

, Quanto ao sa lár io e

, Faça suas perguntas no f ina l da entrevis ta ou no momento que o entrevistador indicar ser adequado. Fazer perguntas inteligentes, baseadas em pesquisas prévias e observa-ções sobre a contratante ou o trabalho é sempre positivo. Demonstra interesse pela vaga e maturidade.

3. Depois da entrevistaLogo em seguida, você pode

enviar uma carta ou e-mail, agradecendo a oportunidade da e n t r e v i s t a , c a s o j u l g u e pertinente.

Aguarde um novo contato da organização e só ligue para saber o resultado da entrevista após o vencimento do prazo fornecido pelo entrevistador.

Tire seus aprendizados dessa experiência e continue confian-do a Deus os seus planos, entendendo que a dependência dele é o melhor caminho a seguir e compreendendo que podemos fazer nossos planos, mas Deus tem o controle de tudo e sabe o que é melhor para nós.

Deus a abençoe! u

Dsa. Lilian Gava Ferreira é psicóloga, diretora da Resofap Norte Paranaense e atua na e q u i p e d o D e p a r t a m e n t o Ministerial – Convenção Geral.

benefícios, deixe claro quais são suas expectativas, mas tenha cuidado para não transparecer demasiado interesse apenas pelos ganhos f inanceiros . Demonstrar interesse e compro-misso com o aprendizado é bem-vindo. Procure, também, escla-recer quais as perspectivas de crescimento que terá.

, Quando o assunto for o motivo dos desligamentos dos empregos anter iores , se ja honesta. Porém, não entre em detalhes que possam não ficar claros em uma breve entrevista. Em geral, é um momento que gera ansiedade e vários outros sentimentos, negativos ou posit ivos, dependendo do histórico dos desligamentos.

M U L H E R M O D E R N A

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Nas�redes�sociais,�porém,�a�superexposição�é�altamente�prejudicial

Nos tempos atuais, Facebook e Twitter são as redes sociais mais utilizadas no mundo. É evidente que elas trazem inúmeros benefícios c o m o i n f o r m a ç ã o , e n t r e t e n i m e n t o e a possibilidade de manter relacionamentos, ainda que à distância. Contudo, algo se tornou motivo de extrema preocupação: a superexposição da

vida privada no ambiente público que elas proporcionam.

Acompanhamos, há pouco tempo, notícias de artistas que enfrentaram terríveis problemas ao terem a intimidade exposta ao mundo, depois da publicação de fotos, vídeos ou frases com conteúdos privados e íntimos. Também, como

T W I T T A N D O

Minha�vida�é�umLIVRO�ABERTO

Ms. Kassio Lopes

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2. Durante a entrevista, Mantenha sua atenção

nas informações transmitidas pelo entrevistador e nas pergun-tas por ele realizadas. Não tenha vergonha de solicitar esclareci-mentos, caso necessite.

, Procure ser assertiva em suas respostas, respondendo apenas o que lhe foi perguntado. Utilize a linguagem adequada para a situação (formal) e evite os erros de português. Escolha as palavras que melhor expressem sua experiência e expectativas. Não seja muito sucinta nem muito detalhista. Evidencie nas respostas qual é a sua capacidade em assumir responsabilidades e responder pelos compromissos assumidos. Dê exemplos.

, Seja espontânea. Mostrar-se de forma natural e transparen-te permitirá um melhor alinha-mento de expectativas. Algumas pessoas acreditam que vale a pena adequar o discurso para aquilo que o entrevistador deseja ouvir. Cuidado: vender uma imagem que não será possível manter trará problemas para ambas as partes.

, Cuidado com os comen-tários a respeito de lugares e pessoas com quem conviveu (ex-colegas de trabalho, ex-líderes, ex-empregadores) para que não sejam vistos como comporta-mento antiético.

, Quanto ao sa lár io e

, Faça suas perguntas no f ina l da entrevis ta ou no momento que o entrevistador indicar ser adequado. Fazer perguntas inteligentes, baseadas em pesquisas prévias e observa-ções sobre a contratante ou o trabalho é sempre positivo. Demonstra interesse pela vaga e maturidade.

3. Depois da entrevistaLogo em seguida, você pode

enviar uma carta ou e-mail, agradecendo a oportunidade da e n t r e v i s t a , c a s o j u l g u e pertinente.

Aguarde um novo contato da organização e só ligue para saber o resultado da entrevista após o vencimento do prazo fornecido pelo entrevistador.

Tire seus aprendizados dessa experiência e continue confian-do a Deus os seus planos, entendendo que a dependência dele é o melhor caminho a seguir e compreendendo que podemos fazer nossos planos, mas Deus tem o controle de tudo e sabe o que é melhor para nós.

Deus a abençoe! u

Dsa. Lilian Gava Ferreira é psicóloga, diretora da Resofap Norte Paranaense e atua na e q u i p e d o D e p a r t a m e n t o Ministerial – Convenção Geral.

benefícios, deixe claro quais são suas expectativas, mas tenha cuidado para não transparecer demasiado interesse apenas pelos ganhos f inanceiros . Demonstrar interesse e compro-misso com o aprendizado é bem-vindo. Procure, também, escla-recer quais as perspectivas de crescimento que terá.

, Quando o assunto for o motivo dos desligamentos dos empregos anter iores , se ja honesta. Porém, não entre em detalhes que possam não ficar claros em uma breve entrevista. Em geral, é um momento que gera ansiedade e vários outros sentimentos, negativos ou posit ivos, dependendo do histórico dos desligamentos.

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Nas�redes�sociais,�porém,�a�superexposição�é�altamente�prejudicial

Nos tempos atuais, Facebook e Twitter são as redes sociais mais utilizadas no mundo. É evidente que elas trazem inúmeros benefícios c o m o i n f o r m a ç ã o , e n t r e t e n i m e n t o e a possibilidade de manter relacionamentos, ainda que à distância. Contudo, algo se tornou motivo de extrema preocupação: a superexposição da

vida privada no ambiente público que elas proporcionam.

Acompanhamos, há pouco tempo, notícias de artistas que enfrentaram terríveis problemas ao terem a intimidade exposta ao mundo, depois da publicação de fotos, vídeos ou frases com conteúdos privados e íntimos. Também, como

T W I T T A N D O

Minha�vida�é�umLIVRO�ABERTO

Ms. Kassio Lopes

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não seria assim? Nas redes sociais, os usuários publicam quase de tudo: desde o término de um relacionamento à cor das roupas ín t imas que es tão usando!

Pessoas alfinetam outras, postam fotos de momentos fami l ia res e par t i cu lares , expõem o problema domiciliar, a doença que o acomete, a rotina de trabalho, o lugar em que m o r a , a e m p r e s a n a q u a l trabalha, o tipo de comida que i n g e r i u e p o r a í v a i . A s informações vão das mais confidenciais às mais banais e t r iv ia i s . Não são poucos , também, os que exibem, como que em uma vitrine, o carro novo, o computador que ganhou de aniversário, o celular que os pais lhe compraram, a moto que conseguiu financiar, o tablet de última geração que conquistou ou a roupa de grife que adquiriu.

Especialistas alertam: todo este exagero é perigosíssimo! Ele traz perigos bem reais para aquilo que é um aparente entretenimento vir tual . O primeiro deles é a própria segurança. No perfil e nas páginas de cada usuário estão informações que podem, com faci l idade, ser usadas por pessoas mal-intencionadas. Aliás, há quem diga que os bandidos de hoje não precisam mais ficar observando a casa de uma vítima para conhecer sua

rotina ou bens: basta entrar em uma rede social!

Além dos perigos com a p r ó p r i a s e g u r a n ç a , a superexposição pode trazer sérios danos à imagem. Muitas pessoas expõem o que pensam, sem qualquer tipo de critério ou pudor e, por vezes, acabam sendo mal compreendidas e até difamadas. Tornam-se pivôs de brigas e discussões, passam a ser mal vistas e, às vezes, chegam a ter a moral enlameada na praça pública de uma dessas redes.

Muitos não se importam com isso, mas uma pessoa cristã de verdade, preocupada com seu t e s t e m u n h o , d e c e r t o s e importará. Além disso, a atitude d e m o n s t r a u m t a n t o d e desequilíbrio ou fragilidade emocional. Na verdade, grande parte dos que se expõem desta forma é, em boa conta, composta por pessoas solitárias que não têm amigos de verdade com os

quais possam contar para abrir o coração. Expõem-se na internet para expressar o que estão v i v e n d o , a s c r i s e s q u e atravessam, as expectativas que nutrem em relação ao futuro, a felicidade ou a frustração, os pensamentos que têm sobre determinada ideologia ou filosofia.

Este é um comportamento muito preocupante. A Bíblia ressa l ta a importânc ia da amizade (I Sm 18:1-3; Pv 17; 18:24). Ela é essencial para nossa saúde emocional e também um poderoso instrumento de Deus para revelar sua graça. Por meio de amigos, Deus nos abençoa. A própria igreja deve ser um lugar de amizades significativas, que p r o m o v a m u m a m b i e n t e terapêutico e salutar.

Assim, fica a dica: cuidado com a superexposição nas redes sociais. Se você deseja abrir seu coração, faça-o com um amigo de verdade, de forma reservada. E lembre-se: você sempre poderá c o n t a r c o m o a u x í l i o , a compreensão e a amizade de Jesus Cristo, que está conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28:20). u

Ms. Kassio Lopes congrega na IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo, S P ) e é c o l a b o r a d o r d o Departamento de Educação Cristã (DEC) da Igreja Adventista da Promessa.

T W I T T A N D O

Grande�parte�dos�internautas�que�se�expõem�em�excesso�são�solitários

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P R O J E T O C O M P A R T I L H A R

A�missionária�que�atua�em�comunidades�menos�favorecidas�em�Belém�(PA)�relata�como�é�servir�entre�

um�povo�humilde�e�amoroso

Minha�África�

Ana Cristina Sampaio Soares

Minha�África�

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não seria assim? Nas redes sociais, os usuários publicam quase de tudo: desde o término de um relacionamento à cor das roupas ín t imas que es tão usando!

Pessoas alfinetam outras, postam fotos de momentos fami l ia res e par t i cu lares , expõem o problema domiciliar, a doença que o acomete, a rotina de trabalho, o lugar em que m o r a , a e m p r e s a n a q u a l trabalha, o tipo de comida que i n g e r i u e p o r a í v a i . A s informações vão das mais confidenciais às mais banais e t r iv ia i s . Não são poucos , também, os que exibem, como que em uma vitrine, o carro novo, o computador que ganhou de aniversário, o celular que os pais lhe compraram, a moto que conseguiu financiar, o tablet de última geração que conquistou ou a roupa de grife que adquiriu.

Especialistas alertam: todo este exagero é perigosíssimo! Ele traz perigos bem reais para aquilo que é um aparente entretenimento vir tual . O primeiro deles é a própria segurança. No perfil e nas páginas de cada usuário estão informações que podem, com faci l idade, ser usadas por pessoas mal-intencionadas. Aliás, há quem diga que os bandidos de hoje não precisam mais ficar observando a casa de uma vítima para conhecer sua

rotina ou bens: basta entrar em uma rede social!

Além dos perigos com a p r ó p r i a s e g u r a n ç a , a superexposição pode trazer sérios danos à imagem. Muitas pessoas expõem o que pensam, sem qualquer tipo de critério ou pudor e, por vezes, acabam sendo mal compreendidas e até difamadas. Tornam-se pivôs de brigas e discussões, passam a ser mal vistas e, às vezes, chegam a ter a moral enlameada na praça pública de uma dessas redes.

Muitos não se importam com isso, mas uma pessoa cristã de verdade, preocupada com seu t e s t e m u n h o , d e c e r t o s e importará. Além disso, a atitude d e m o n s t r a u m t a n t o d e desequilíbrio ou fragilidade emocional. Na verdade, grande parte dos que se expõem desta forma é, em boa conta, composta por pessoas solitárias que não têm amigos de verdade com os

quais possam contar para abrir o coração. Expõem-se na internet para expressar o que estão v i v e n d o , a s c r i s e s q u e atravessam, as expectativas que nutrem em relação ao futuro, a felicidade ou a frustração, os pensamentos que têm sobre determinada ideologia ou filosofia.

Este é um comportamento muito preocupante. A Bíblia ressa l ta a importânc ia da amizade (I Sm 18:1-3; Pv 17; 18:24). Ela é essencial para nossa saúde emocional e também um poderoso instrumento de Deus para revelar sua graça. Por meio de amigos, Deus nos abençoa. A própria igreja deve ser um lugar de amizades significativas, que p r o m o v a m u m a m b i e n t e terapêutico e salutar.

Assim, fica a dica: cuidado com a superexposição nas redes sociais. Se você deseja abrir seu coração, faça-o com um amigo de verdade, de forma reservada. E lembre-se: você sempre poderá c o n t a r c o m o a u x í l i o , a compreensão e a amizade de Jesus Cristo, que está conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28:20). u

Ms. Kassio Lopes congrega na IAP em Pq. Edu Chaves (São Paulo, S P ) e é c o l a b o r a d o r d o Departamento de Educação Cristã (DEC) da Igreja Adventista da Promessa.

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Grande�parte�dos�internautas�que�se�expõem�em�excesso�são�solitários

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P R O J E T O C O M P A R T I L H A R

A�missionária�que�atua�em�comunidades�menos�favorecidas�em�Belém�(PA)�relata�como�é�servir�entre�

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Ana Cristina Sampaio Soares

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71| O Clarim

Raimundo Rodrigues nos levou até Águas Lindas, nas proximidades de Belém. Ali, há um povo humilde e amoroso, que abraça o evangelho de Cristo e deseja servi-lo, com ardor. Muitos irmãos dali trabalham como catadores no lixão de Belém. Há um prazo determinado pela prefeitura local para a desativação do depósito e, em 2014, haverá uma grande mudança na vida dessas pessoas. Roguemos ao Senhor por elas, pois o Senhor as tem sustentado.

Em Águas Lindas, as limitações são extremas! O analfabetismo, a pobreza, a prostituição, o tráfico de drogas... Durante o último ano, pelo menos duas famílias mudaram de endereço sob ameaça de morte pelos traficantes da área. Porém, Deus ergueu uma equipe abençoada, pois se não fosse assim, não haveria como realizar o trabalho. Da. Gilson Gomes, com seu evangelismo na rádio do bairro e nos ônibus, e sua esposa, Dsa. Diene Neves, com sua equipe do DIJAP (Departamento

ele chama, ele separa, ele é quem capacita! Isso nos faz descansar, leva-nos aos seus pés com humilda-de e fé. Pois, sem ele, nada podemos fazer (Jo15.5). Eis a grandiosidade de seu excelso poder nas coisas insignificantes (2 Co 4.7)! Quando voltamos os olhos para o nosso templo, em um bairro humilde, vemos o quanto o Senhor tem grandes coisas para fazer ali. E, quando ele faz, sentimos o impacto.

Missões nascem de momentos de oração, de lágrimas derramadas pelas almas: é ponto indis-cutível. Se não fosse assim, não seria possível abraçar o pobre em sua pobreza, muito menos o rico em sua desventura, nem fazer, pelo poder do evangelho da cruz, com que todos contemplassem a face amorosa de Cristo.

Já são dois anos trabalhando na obra, com o apoio constante da Convenção Norte, que nos encaminhou para a IAP Paar, a maior invasão da América Latina, até então. Após um ano, Pr.

IAP�em�AuráCrianças�e�adolescentes�não�querem�ir�embora

AcolhimentoA�orfandade�faz�a�equipemais�apegada�aos�pequenos

www.fesofap.com.br

Voltamos a gritar “missões!” dentro das nossas igrejas. A palavra voltou a soar e comover os corações! Ela encabeça a lista de orações, está no ápice da pregação das quartas-feiras, é o tema do culto dos domingos à noite. Veio muito próxima de outras duas palavras: “Jesus voltará!”. Missões é fruto de oração, deve ser o objetivo de todos nós, direcionados em Cristo e sua cruz.

É o avivamento que pedíamos ao Senhor em nossas conferências missionárias, realizadas pela União da Mocidade Adventista da Promessa (UMAP), na direção de Thiago Braga, hoje pastor da IAP Bengui e Carmelândia, em Belém (PA), e também pelo jovem Andrei Soares, atuando agora no Departamento de Educação Cristã, além de tantos outros que ali passaram. Foram mais de sete conferências missionárias, dez Escolas Bíblicas de Férias para Jovens (EBF) antes do Senhor vir, com sua graça, separar pessoas para a sua obra.

Cito alguns eventos acontecidos na UMAP do

Bengui, pois era ali que, com o apoio do saudoso Pr. Ildebrando Braga, reuníamo-nos para buscar o Senhor em favor do trabalho missionário. Tínhamos um pastor missionário, o que nos cativava o coração. De lá, iniciamos o nosso trabalho, envolvendo a UMAP na EBF, Sofap (Sociedade Feminina Adventista da Promessa), Rumap Norte, com Edilson Farias e Leila Zuli Campelo, e a Faculdade de Teologia (Fatap). Daquele grupo, Patrícia Rocha também foi separada pelo Senhor e, atualmente, é missioná-ria na IAP do Jurunas em Belém, local que detém um dos maiores índices de criminalidade de nossa cidade.

Sei que, em muitos outros lugares, Deus levantou pessoas e realizou incríveis proezas, pois ele é Deus, ele faz o avivamento acontecer,

Missões�nascem�de�lágrimas

AssistênciaEncaminhamento�para�os�serviços�assistenciais�do�governo

IAP�em�Águas�LindasLimitações�extremas,�mas�a�presença�de�Deus!

Mulheres�da�igreja�em�Águas�LindasCuidado�no�trabalho�social�faz�a�diferença

P R O J E T O C O M P A R T I L H A R

70| O Clarim www.fesofap.com.br

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71| O Clarim

Raimundo Rodrigues nos levou até Águas Lindas, nas proximidades de Belém. Ali, há um povo humilde e amoroso, que abraça o evangelho de Cristo e deseja servi-lo, com ardor. Muitos irmãos dali trabalham como catadores no lixão de Belém. Há um prazo determinado pela prefeitura local para a desativação do depósito e, em 2014, haverá uma grande mudança na vida dessas pessoas. Roguemos ao Senhor por elas, pois o Senhor as tem sustentado.

Em Águas Lindas, as limitações são extremas! O analfabetismo, a pobreza, a prostituição, o tráfico de drogas... Durante o último ano, pelo menos duas famílias mudaram de endereço sob ameaça de morte pelos traficantes da área. Porém, Deus ergueu uma equipe abençoada, pois se não fosse assim, não haveria como realizar o trabalho. Da. Gilson Gomes, com seu evangelismo na rádio do bairro e nos ônibus, e sua esposa, Dsa. Diene Neves, com sua equipe do DIJAP (Departamento

ele chama, ele separa, ele é quem capacita! Isso nos faz descansar, leva-nos aos seus pés com humilda-de e fé. Pois, sem ele, nada podemos fazer (Jo15.5). Eis a grandiosidade de seu excelso poder nas coisas insignificantes (2 Co 4.7)! Quando voltamos os olhos para o nosso templo, em um bairro humilde, vemos o quanto o Senhor tem grandes coisas para fazer ali. E, quando ele faz, sentimos o impacto.

Missões nascem de momentos de oração, de lágrimas derramadas pelas almas: é ponto indis-cutível. Se não fosse assim, não seria possível abraçar o pobre em sua pobreza, muito menos o rico em sua desventura, nem fazer, pelo poder do evangelho da cruz, com que todos contemplassem a face amorosa de Cristo.

Já são dois anos trabalhando na obra, com o apoio constante da Convenção Norte, que nos encaminhou para a IAP Paar, a maior invasão da América Latina, até então. Após um ano, Pr.

IAP�em�AuráCrianças�e�adolescentes�não�querem�ir�embora

AcolhimentoA�orfandade�faz�a�equipemais�apegada�aos�pequenos

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Voltamos a gritar “missões!” dentro das nossas igrejas. A palavra voltou a soar e comover os corações! Ela encabeça a lista de orações, está no ápice da pregação das quartas-feiras, é o tema do culto dos domingos à noite. Veio muito próxima de outras duas palavras: “Jesus voltará!”. Missões é fruto de oração, deve ser o objetivo de todos nós, direcionados em Cristo e sua cruz.

É o avivamento que pedíamos ao Senhor em nossas conferências missionárias, realizadas pela União da Mocidade Adventista da Promessa (UMAP), na direção de Thiago Braga, hoje pastor da IAP Bengui e Carmelândia, em Belém (PA), e também pelo jovem Andrei Soares, atuando agora no Departamento de Educação Cristã, além de tantos outros que ali passaram. Foram mais de sete conferências missionárias, dez Escolas Bíblicas de Férias para Jovens (EBF) antes do Senhor vir, com sua graça, separar pessoas para a sua obra.

Cito alguns eventos acontecidos na UMAP do

Bengui, pois era ali que, com o apoio do saudoso Pr. Ildebrando Braga, reuníamo-nos para buscar o Senhor em favor do trabalho missionário. Tínhamos um pastor missionário, o que nos cativava o coração. De lá, iniciamos o nosso trabalho, envolvendo a UMAP na EBF, Sofap (Sociedade Feminina Adventista da Promessa), Rumap Norte, com Edilson Farias e Leila Zuli Campelo, e a Faculdade de Teologia (Fatap). Daquele grupo, Patrícia Rocha também foi separada pelo Senhor e, atualmente, é missioná-ria na IAP do Jurunas em Belém, local que detém um dos maiores índices de criminalidade de nossa cidade.

Sei que, em muitos outros lugares, Deus levantou pessoas e realizou incríveis proezas, pois ele é Deus, ele faz o avivamento acontecer,

Missões�nascem�de�lágrimas

AssistênciaEncaminhamento�para�os�serviços�assistenciais�do�governo

IAP�em�Águas�LindasLimitações�extremas,�mas�a�presença�de�Deus!

Mulheres�da�igreja�em�Águas�LindasCuidado�no�trabalho�social�faz�a�diferença

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Infantojuvenil da IAP). Na casa do casal, funciona um grupo de Escola Bíblica. A direção do Da. Andrei Lima, no ensino bíblico, e Vanda Neves, junto da Dsa. Joana, na oração e no aconselha-mento. Vejo aqui que o Senhor não nos deixa só. Ele levanta pessoas para que contribuam. Ele é Senhor. A equipe trabalha com muitos jovens que vieram das drogas ou de famílias muito carentes, mas a liberalidade no coração dos irmãos e seu cuidado no trabalho social faz a diferença. Tudo tem valor: alimentos, roupas, cadeiras de rodas. Quando necessário, é feito o encaminhamento para os servi-ços assistenciais do governo, como no caso do Instituto Demétrio Medrada, em Belém, um centro de assistência para portadores de deficiência física.

O trabalho na IAP Aurá caminha com mais dificuldade. Ali, o Senhor nos levou a lidar com crianças; jovens e adolescen-tes que a ele se renderam. Diante da tristeza de algumas de suas histórias, constatamos a dura realidade nas comunidades mais carentes. A orfandade nos faz mais apegados aos pequenos, em tudo carentes de nossa atenção. Costumo dizer que fazem a melhor igreja! Chegam na hora e

panhada nas visitas e no evange-lismo apenas da Irmã Deuzarina Araújo, mas o Senhor tem nos ajudado, por isso não desfaleço. Lembro que chegamos a ficar somente as duas no culto de domingo. Orávamos e íamos para casa. Hoje, a comunidade ouve as palmas e as vozes alegres de nossas crianças. Louvo ao Senhor, pois a Convenção Norte nos dá suporte, literaturas, B í b l i a s , r o u p a s e l a n c h e s para elas.

O que me surpreende nas duas igrejas, no entanto, é o fato de que nem mesmo em Belém se sabe da vida sofrida daqueles irmãos, talvez por causa de sua alegria contagiante... Afinal, eles desfrutam das riquezas celestes!

Deixo aqui meu pedido de oração para que o Senhor levante jovens, homens e mulheres para a judar nesta grande obra. Guardem todos meu relato em seus corações, pois tanto em Aurá e Águas Lindas, como no mundo inteiro, uma rua tem de ser evangelizada, uma casa precisa da assistência de um grupo de estudo bíblico.

E que seja eu – ou você – a fazer este trabalho. u

Ms. Ana Cristina Sampaio Soares é responsável pelas IAPs em Aurá e Águas Lindas (Belém, PA).

não desejam mais ir embora! Estão presentes no sábado, na quarta (nesse dia, é necessário que eu leve as crianças em suas casas, pois elas moram muito distante dali) e no domingo, com os cultos iniciados às cinco da tarde. É uma área de risco, com várias invasões, pouco policia-mento, políticas de segurança pública que não alcançam muitas das comunidades que brotam ali do dia para a noite, na beira da estrada.

Com poucos recursos e muita criatividade, as mulheres se revezam em oração, evangelismo e estudos, para tentar alcançar as famílias dessas crianças para o Reino. Muitas vezes, sou acom-

P R O J E T O C O M P A R T I L H A R

Evangelho�para�todosTrabalhando�com�famílias�muito�carentes

72| O Clarim www.fesofap.com.br 73| O Clarimwww.fesofap.com.br

P O E S I A

Preciso de Ti,Mais que o ar para respirar,Mais que o sol para aquecer,Mais que a água para saciar,Mais que o pão para alimentar,Mais que a luz para guiar,Mais que a força para caminhar.

Pois, se não for para Ti,Respirar e viver para quê?Que valeria o sol aquecedor,Se só Tu és fogo consumidor?

Que me valerá ter água e pão,Se não estiver em Tua doce comunhão?Se a fonte de água viva é o Senhor,Jamais me saciaria sem Teu amor

Que me vale a luz para guiar,Se não tiver o porto seguro para chegar?Que me valerá força para caminhar,Se o Senhor não for o alvo a alcançar?

Meu respirar é para Te adorar,Só me aquecerei em Teu amor,Só me saciarei com a água viva.Meu alimento é Tua doce voz,Tua segurança me guia a cada dia,Meu caminhar é para contigo estar,Para sempre!

Maisa das Neves Gomes congrega na IAP em Juquiá (SP), é secretária na Fesofap e diretora na Rumap Litoral e Leste Paulista.

Vivo�para�TiPOESIA

Maisa das Neves Gomes

Crianças�e�adolescentes�não�desejam�ir�embora

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Infantojuvenil da IAP). Na casa do casal, funciona um grupo de Escola Bíblica. A direção do Da. Andrei Lima, no ensino bíblico, e Vanda Neves, junto da Dsa. Joana, na oração e no aconselha-mento. Vejo aqui que o Senhor não nos deixa só. Ele levanta pessoas para que contribuam. Ele é Senhor. A equipe trabalha com muitos jovens que vieram das drogas ou de famílias muito carentes, mas a liberalidade no coração dos irmãos e seu cuidado no trabalho social faz a diferença. Tudo tem valor: alimentos, roupas, cadeiras de rodas. Quando necessário, é feito o encaminhamento para os servi-ços assistenciais do governo, como no caso do Instituto Demétrio Medrada, em Belém, um centro de assistência para portadores de deficiência física.

O trabalho na IAP Aurá caminha com mais dificuldade. Ali, o Senhor nos levou a lidar com crianças; jovens e adolescen-tes que a ele se renderam. Diante da tristeza de algumas de suas histórias, constatamos a dura realidade nas comunidades mais carentes. A orfandade nos faz mais apegados aos pequenos, em tudo carentes de nossa atenção. Costumo dizer que fazem a melhor igreja! Chegam na hora e

panhada nas visitas e no evange-lismo apenas da Irmã Deuzarina Araújo, mas o Senhor tem nos ajudado, por isso não desfaleço. Lembro que chegamos a ficar somente as duas no culto de domingo. Orávamos e íamos para casa. Hoje, a comunidade ouve as palmas e as vozes alegres de nossas crianças. Louvo ao Senhor, pois a Convenção Norte nos dá suporte, literaturas, B í b l i a s , r o u p a s e l a n c h e s para elas.

O que me surpreende nas duas igrejas, no entanto, é o fato de que nem mesmo em Belém se sabe da vida sofrida daqueles irmãos, talvez por causa de sua alegria contagiante... Afinal, eles desfrutam das riquezas celestes!

Deixo aqui meu pedido de oração para que o Senhor levante jovens, homens e mulheres para a judar nesta grande obra. Guardem todos meu relato em seus corações, pois tanto em Aurá e Águas Lindas, como no mundo inteiro, uma rua tem de ser evangelizada, uma casa precisa da assistência de um grupo de estudo bíblico.

E que seja eu – ou você – a fazer este trabalho. u

Ms. Ana Cristina Sampaio Soares é responsável pelas IAPs em Aurá e Águas Lindas (Belém, PA).

não desejam mais ir embora! Estão presentes no sábado, na quarta (nesse dia, é necessário que eu leve as crianças em suas casas, pois elas moram muito distante dali) e no domingo, com os cultos iniciados às cinco da tarde. É uma área de risco, com várias invasões, pouco policia-mento, políticas de segurança pública que não alcançam muitas das comunidades que brotam ali do dia para a noite, na beira da estrada.

Com poucos recursos e muita criatividade, as mulheres se revezam em oração, evangelismo e estudos, para tentar alcançar as famílias dessas crianças para o Reino. Muitas vezes, sou acom-

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Evangelho�para�todosTrabalhando�com�famílias�muito�carentes

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P O E S I A

Preciso de Ti,Mais que o ar para respirar,Mais que o sol para aquecer,Mais que a água para saciar,Mais que o pão para alimentar,Mais que a luz para guiar,Mais que a força para caminhar.

Pois, se não for para Ti,Respirar e viver para quê?Que valeria o sol aquecedor,Se só Tu és fogo consumidor?

Que me valerá ter água e pão,Se não estiver em Tua doce comunhão?Se a fonte de água viva é o Senhor,Jamais me saciaria sem Teu amor

Que me vale a luz para guiar,Se não tiver o porto seguro para chegar?Que me valerá força para caminhar,Se o Senhor não for o alvo a alcançar?

Meu respirar é para Te adorar,Só me aquecerei em Teu amor,Só me saciarei com a água viva.Meu alimento é Tua doce voz,Tua segurança me guia a cada dia,Meu caminhar é para contigo estar,Para sempre!

Maisa das Neves Gomes congrega na IAP em Juquiá (SP), é secretária na Fesofap e diretora na Rumap Litoral e Leste Paulista.

Vivo�para�TiPOESIA

Maisa das Neves Gomes

Crianças�e�adolescentes�não�desejam�ir�embora

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D I C A D E L E I T U R A

www.fesofap.com.br

Pare�e�ouça

DEUSEste é um livro bastante conhecido e adotado entre as

mulheres cristãs. No Brasil, foi lançado há cerca de uma década. Tem sido um instrumento maravilhoso para levar muitas mulheres ao resgate do equilíbrio entre as tarefas impostas nos tempos modernos, sobretudo o prazer de se sentar aos pés do Senhor, todos os dias, reencontrando-o nessa atitude, algo que só Deus pode oferecer.

Ao longo da leitura, a autora nos coloca lado a lado com Marta e Maria, que, apesar de terem vivido em outra época, em sua essência, eram idênticas a todas as mulheres.

O livro inclui um estudo bíblico de doze semanas para análise individual ou em grupo, que pode auxiliar no alívio do estresse típico dos dias atuais. Muitos testemunhos são ouvidos de mulheres que encontraram o tão sonhado equilíbrio em todas as áreas da vida feminina, por meio do livro.

Dsa. Marta Olívia de Oliveira Santos congrega na IAP em Brás Cubas (SP) e atua no Departamento Ministerial – Convenção Paulistana Leste.

Como�ter�o�coração�de�Maria�no�mundo�de�MartaFortalecendo�a�comunhão�com�Deus�em�uma�vida�atarefada(Joanna�Weaver���Editora�CPAD)

74| O Clarim

Dsa. Marta Olívia de Oliveira Santos

Congressos�Regionais�2014

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Pare�e�ouça

DEUSEste é um livro bastante conhecido e adotado entre as

mulheres cristãs. No Brasil, foi lançado há cerca de uma década. Tem sido um instrumento maravilhoso para levar muitas mulheres ao resgate do equilíbrio entre as tarefas impostas nos tempos modernos, sobretudo o prazer de se sentar aos pés do Senhor, todos os dias, reencontrando-o nessa atitude, algo que só Deus pode oferecer.

Ao longo da leitura, a autora nos coloca lado a lado com Marta e Maria, que, apesar de terem vivido em outra época, em sua essência, eram idênticas a todas as mulheres.

O livro inclui um estudo bíblico de doze semanas para análise individual ou em grupo, que pode auxiliar no alívio do estresse típico dos dias atuais. Muitos testemunhos são ouvidos de mulheres que encontraram o tão sonhado equilíbrio em todas as áreas da vida feminina, por meio do livro.

Dsa. Marta Olívia de Oliveira Santos congrega na IAP em Brás Cubas (SP) e atua no Departamento Ministerial – Convenção Paulistana Leste.

Como�ter�o�coração�de�Maria�no�mundo�de�MartaFortalecendo�a�comunhão�com�Deus�em�uma�vida�atarefada(Joanna�Weaver���Editora�CPAD)

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Congressos�Regionais�2014

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