Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

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1 ESPECIAL Agosto - Setembro de 2014 - Ano 7 - nº 42 www.obrasedicas.com.br SUSTENTABILIDADE Distribuição Gratuita

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ESPECIAL

Agosto - Setembro de 2014 - Ano 7 - nº 42w w w . o b r a s e d i c a s . c o m . b r

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Agosto - Setembro / 2014Nº 42 - Ano 7Foto: Divulgação

Diretor-GeralDonizeti Batista

Diretora EditorialArquiteta Denise Farina

Executiva de Vendas: Mariana Guarezimi

Jornalista responsávelCris Oliveira - Mtb 35.158

Projeto Gráfico / EditoraçãoMarcelo Arede

Dep. Financeiro Bruna Lubre

Sugestõ[email protected]

Had Captações e Propaganda Ltda-ME17 3033-3030 - 3353-2556 [email protected]@obrasedicas.com.brwww.obrasedicas.com.br

Distribuição Gratuita. Dirigida aos setores relacionados à Construção Civil - São José do Rio Preto e Região.

revistaobras&dicas

EXPEDIENTE

A cada ano, em nossa edição sobre sus-tentabilidade, a equipe toda se surpre-ende com a quantidade de produtos

sustentáveis presentes no mercado. Desde tintas à base de cacos de telha, a revestimen-tos feitos com cabos de vassoura, a variedade e criatividade impressionam!

Agora, impressionante mesmo são as ati-tudes sustentáveis, começando por projetos relativamente simples de serem executados, como o telhado verde proposto pela arquite-ta Martha Alves, até planejamento de parques, praças e bairros voltados a estas questões.

Atitudes que pessoas do bem levam a sério,

Denise FarinaDiretora Editorial

[email protected]

EDITORIAL

como o Sr. Valdemar Marques, que resolveu aproveitar a madeira do entulho da própria obra, para fazer, ele mesmo, um deck ma-ravilhoso! Ou do arquiteto e designer Ricar-do Rodrigues, que nos conta um pouco de sua viagem aos Estados Unidos, para onde exporta suas peças feitas com material total-mente reaproveitado.

Tudo isso, e muito mais, está em nossa matéria de capa, que norteia praticamente toda a revista, com reportagens que têm, em comum, o fato de mostrar que, apesar de tudo, há gente que não desiste e acredita num mundo melhor, justo e autossuficiente!

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DESISTIR? JAMAIS!

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ÍNDICE

PAPO DE OBRAPisos Ecológicos

ESPECIALProdutos da Tarkett

VITRINEObjetos de desejos

Casa Cor 2014

VIAGEMFort Lauderdale, FL, USA

SOCIALPor Ilda Vilela

ESTRUTURAMadeira volta a ganhar espaço nas estruturas

PAINEL DE NEGÓCIOSTradição em fundição e serralheria artística

ESPECIAL SUSTENTABILIDADEUm direito do planeta e um dever de todos

PROJETOSilvia Scali - Criatividade e aconchego

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ESPECIALLelé: o Arquiteto que eu gostaria de ter sido52

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C H U R R A S Q U E I R A A G Á S

C O N S T R U F L A M A

E s p a ç o G o u r m e t d e

C o n s u e l o J o r g e

Do jardim ao espaço gourmet, nós fabricamos seus sonhos.

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Foto: DivulgaçãoESTRUTURA

A madeira é um dos materiais mais utili-zados nas construções, especialmente nas antigas, sendo que o metal apenas

ganhou espaço com a revolução industrial. E com a chegada do concreto armado, a ma-deira foi deixada em segundo plano nas estru-turas, por muitos, mas na atualidade isso tem mudando consideravelmente.

Para a arquiteta urbanista Silvia Scali, as van-tagens de investir em estruturas de madeira são “ter uma obra mais rápida e limpa, gerar menos entulho e a madeira de reflorestamen-to ser renovável”. A arquiteta Solange Cálio

completa destacando também “o aconchego, apelo visual e a valorização do ambiente”. Além disso, apresenta bom isolamento térmi-co e acústico, exige baixa demanda de ener-gia para produção, pode ser reutilizada várias vezes, tem custo relativamente baixo e não oxida como o metal, que quando é levado à altas temperaturas pela ocorrência de fogo deforma-se, perdendo a função estrutural.

Entre as desvantagens está a de requerer maior manutenção. “A madeira tem peque-nas dilatações que acontecem entre a alvena-ria e a madeira, que se tomados os devidos

cuidados não ficarão tão aparentes. Tenha cuidado ao comprar a madeira, saiba a espé-cie para não adquirir uma inadequada ao uso que ficará sujeita ao apodrecimento”, acon-selha Silvia.

“Toda madeira utilizada deve receber tra-tamento com produtos específicos, que ga-rantam uma maior durabilidade. Uma das opções usadas é o autoclave, um cilindro que suporta pressão, onde a madeira é in-troduzida e produtos químicos são injetados, tornando-a mais resistente à ação de fungos e insetos (brocas e cupins), principalmente se

MADEIRA VOLTA A GANHAR ESPAÇO NAS ESTRUTURAS

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a madeira ficar em contato direto com a água ou o solo. Existem outros produtos químicos específicos para cada madeira. As madeiras mais macias são mais vulneráveis às pragas, do que as duras”, ensina Solange.

“A madeira tratada (usada em praticamente 80% das construções) já vem assim da usina e, portanto, totalmente imune a ataques de insetos e pragas. Reaplicar, a cada três anos, o stain (impregnante que oferece alta repe-lência a água, e realça o relevo da madeira) ajuda a manter a aparência mais nova. Um preconceito comum com a madeira é por conta do uso do verniz. Isso acontece porque com um ano ele craquela e descasca, e para sua reaplicação é necessário lixar tudo. Com stain as aplicações penetram na madeira e não é necessária a remoção, além de durar mais e não descascar como o verniz”, destaca Silvia.

Em geral, todo tipo de edificação pode ter estrutura de madeira. Nos terrenos em aclive e declive esse tipo de estrutura é uma opção menos agressiva ao meio, por interferir me-nos na topografia do terreno. Condomínios e terrenos com bastante verde, geralmente pedem uma construção mais aconchegante, que só a madeira pode proporcionar.

As espécies mais utilizadas em estruturas no Brasil são: peroba rosa, eucalipto, pinho, jatobá, maçaranduba, garapa, aroeira e itaúba.

“Quase todas as obras que executo são com eucalipto tratado em autoclave (rolião ou aparelhado), mas ainda temos procura por estruturas de jatobá, garapeira, madeiras mais nobres, porém, muito mais caras. A durabili-dade do eucalipto tratado é igual a estas ma-deiras”, conclui Silvia Scali.

Como a madeira tem muitas variações, devido às suas espécies apresentarem pro-priedades distintas, é importante que o pro-fissional contratado tenha conhecimento das características para o melhor aproveitamen-to do material. Também é importante estar atento para que a madeira seja certificada e de reflorestamento. Por isso, procure com-prar de fornecedores que possuem a certi-ficação, para garantir não só a espécie, mas a procedência da mesma. Lembrando que o eucalipto não necessita de certificação. “A madeira certificada vem com carimbo e ano-tações na Nota Fiscal. Procure, sempre, em-presas idôneas”, finaliza Solange Cálio.

Foto: DivulgaçãoESTRUTURA

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PAPO DE OBRA

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“Os pisos ecologicamente corretos, não precisam passar por fornos, são apenas colocados em uma

câmara de cura, alimentada com energia so-lar. Com isso, não há gasto de energia elétrica e emissão de gases poluentes. Portanto, sua fabricação é ecológica. Sua função também é ecológica por drenar a água das chuvas e devolvê-la ao lençol freático imediatamente, evitando enchentes e preservando a quali-dade do solo em áreas construídas”, explica William Seraphim proprietário da Pec Pisos.

“Os pisos intertravados são considerados ecológicos, pois, como ele é só intertravado um ao outro, sem juntas, ele faz com que a água penetre no solo. No caso do intertrava-do drenante este índice de absorção aumen-ta, o que o torna mais ecológico ainda. E os que mais têm funções ecológicas são os piso-gramas, que tem espaços para plantar grama entre eles, mantendo o verde presente. O único inconveniente é que o pisograma não tem a resistência de um intertravado”, pontua Ítalo Garisto Conte, engenheiro civil e pro-prietário da Conte Pisos Intertravados.

Os pisos intertravados têm conseguido cada vez mais espaços, e vem substituindo os sistemas de pavimentação existentes (asfalto, paralelepípedo, concreto lixado). Também é crescente a procura por pisos drenantes, que absorvem muito mais água, por ser inteiro fu-rado e deixar a água correr dentro da peça. Ambos têm a mesma função, a diferença é que os intertravados são de concreto pré--fabricado, com grande resistência ao trafego pesado, enquanto os drenantes são porosos, devido a sua permeabilidade e absorção da água.

“Os pisos drenantes absorvem a água e reduzem o risco de enchentes, pois esco-am quase completamente a água (até 80%) com muita rapidez, impedindo o acumulo do líquido. Para espaços públicos, garante uma drenagem ideal nas calçadas, não deixan-do poças. Por sua qualidade antiderrapante, também aumenta a segurança das calçadas

PISOS ECOLÓGICOS A ÁGUA DE VOLTA AOS LENÇÓIS FREÁTICOS

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PAPO DE OBRA

- durabilidade superior aos pisos co-muns;

- dispensa o uso de argamassa ou contra piso na instalação, podendo ser colocado em cima da areia ou pó de pedra;

- pode ser reutilizado em reformas ou projetos futuros, basta destravar todo o piso, fazer as intervenções e re-formas e reinstala-lo;

- conforto térmico: sua temperatura é mais baixa, se comparado aos de-mais, pois, por ser de cor clara e conter juntas entre as peças, dissipa o calor absorvido com mais facilidade;

- resistência: por ser feito em prensa hidráulica e cimento ARI, possui uma resistência indicada para qualquer pa-vimento, desde residências até rodo-vias e portos.

Isso tudo sem falar no custo. “Hoje, pelo processo produtivo em larga escala, ele se tornou mais barato que muitos pisos. Outro fato importante desse baixo custo é que não utiliza cimento para seu assentamento, é so-mente colocado lado a lado, e ficam intertra-vados, como o próprio nome já diz. E por ser facilmente assentados, a sua mão de obra se torna mais barata (utiliza poucos equipa-mentos), o que no custo final traz um grande beneficio”, finaliza Ítalo Conte.

ou dos entorno de piscinas, pois evita aci-dentes como quedas e escorregões”, destaca William Seraphim.

Esse segmento de pisos pode ser usado em calcadas, jardins, praças, áreas de lazer, gara-gens, margem de piscina, espaços gourmet, indústrias, residências, ruas, pátios, enfim se adapta a muitos projetos.

VANTAGENSVeja algumas vantagens de investir

em pisos intertravados:

Fotos: Divulgação

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PAINEL DE NEGÓCIOS

A Art-Placas Metais abriu suas portas, em São José do Rio Preto, em fevereiro de 1975. Na cidade, mantêm uma in-

dústria no primeiro distrito industrial, e uma loja, na região central. Outra loja está na ci-dade de Presidente Prudente, responsável por atender aquela região do estado de São Paulo, há 35 anos.

Com uma história de sucesso, a empresa se estruturou oferecendo aos seus clientes o que há de melhor em fundição artística, ferra-mentaria e serralheria artística.

“O que diferencia a Art-Placas Metais de outras empresas do ramo é a diversidade de produtos que fabrica. Notadamente, nos tor-namos referência quando se exige maior co-

nhecimento técnico, tanto nos produtos me-cânicos quanto nas peças artísticas, visto que a empresa domina, com muita competência, a fabricação de matrizes para os mais dife-rentes tipos de metais fundidos, bem como os metais forjados (ferreiros, modeladores, fundidores, designers), fatores que a coloca em grande vantagem quando se procura pro-dutos diferenciados e com qualidade”, explica David Neves.

A empresa iniciou suas atividades por ex-tensão da experiência adquirida na fabrica-ção de bustos, sinos, imagens, entre outros. Hoje, na sua extensa linha de fabricação, tem o seguimento da construção civil como foco, tendo se especializado na fabricação de es-

TRADIÇÃO EM FUNDIÇÃO E SERRALHERIA ARTÍSTICA

cadas metálicas (alto padrão), guarda-corpo, corrimão (desde os mais simples aos mais sofisticados), portas de alto padrão e vários outros produtos que podem ser apreciados no seu showroom, que fica anexo à indústria.

“Acredito que o sucesso se deve ao fato de reunir pessoas com extremo amor à arte. Muitos dos nossos colaboradores estão na empresa, praticamente, desde a sua funda-ção. É uma equipe comprometida com a satisfação dos clientes, e consciente de suas responsabilidades. Para a Art-Placas, é um verdadeiro prêmio saber da satisfação de mi-lhares de clientes com o nosso trabalho, ao longo de todos esses anos”, conclui David Neves.

Fotos: Divulgação

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ESPECIAL Fotos: Leandro Marcato

A Ecori disponibiliza, há três anos, para seus clientes de São José do Rio Preto e região, os pisos vinílicos da Tarkett. A

empresa é líder mundial no setor de piso viní-lico, com 37 fábricas no mundo, dispondo de uma gama enorme de cores e modelos, para atender a todos os gostos. Além disso, possui farto estoque de todos os produtos.

FOCO NA SUSTENTABILIDADEREGIÃO JÁ CONTA COM PRODUTOS DA TARKETT

“Na Ecori estão disponíveis 15 linhas de produtos da Tarkett, nos sistemas de réguas, placas e mantas, com centenas de cores di-ferentes. Eles apresentam várias funcionali-dades, podendo ser aplicados nos setores residencial, comercial, de saúde, educação, hotelaria, corporativo e esportivo”, destaca Marcelo von Gal, diretor comercial da Ecori.

Os pisos ainda têm a vantagem de serem considerados como produtos sustentáveis, pois a Tarkett possui o ISO 14.001 e utiliza produtos reciclados para a produção de seus pisos.

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SAIBA MAISO Grupo Tarkett produz anualmente mais de 400 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos. É líder mundial em produção de

vinílicos e oferece a mais ampla gama de soluções e acessórios para pisos, revestimentos e superfícies desportivas. As soluções de alto desempenho da Tarkett incluem uma grande variedade de materiais e cores, que podem ser personalizados para combinar

perfeitamente com qualquer ambiente.

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CAPA

SUSTENTABILIDADEUM DIREITO DO PLANETA E UM

DEVER DE TODOS

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A sustentabilidade na construção civil é crescente. Chamada por alguns de construção verde, as soluções ambien-tais têm ido além do interesse de pro-

fissionais, sendo uma exigência dos clientes. E como uma coisa alavanca

a outra, hoje o mercado oferece uma infinidade de produtos e

soluções que ajudam a viabilizar esse tipo de projeto.

Considera-se sus-tentável a obra que, desde o iní-

cio do projeto até sua conclusão, bus-

ca meios para fazer o melhor uso dos recursos

naturais, investe em sistemas e tecnologias que possibilitam a redução de gastos de água e

energia, além de criar a coleta seletiva para que o lixo produzido

pelos moradores possa ser descarta-do de maneira correta.

Alguns exemplos do que tem sido empregado nos projetos des-te seguimento são: reutilização da água da chuva ou do chuveiro, va-

lorização da luz natural, aquecimento solar, torneiras com temporizadores, lâmpa-das e luminárias de LED, sensores de presen-ça para acionamento de iluminação, vasos sa-nitários com baixo consumo de água, madeira certificada, tintas à base de água e uma varie-dade de produtos para a construção seca.

Outra preocupação está relacionada ao en-tulho produzido. Para sanar o desperdício, a

primeira coisa a ser levada em consideração é o consumo consciente, ou seja, nada de des-perdiçar material. Também é importante fazer o acondicionamento correto de tudo que não terá mais serventia, e destinar para a recicla-gem. Felizmente, muitas cidades já mantêm projetos deste tipo, que ajudam o meio am-biente e geram renda.

De olho na tendência atual, várias cons-trutoras e incorporadoras têm demonstrado preocupação com o tema e, na hora de mos-trar seus empreendimentos aos comprado-res, fazem questão de destacar tudo que o projeto tem de sustentável, e o quanto isso pode ser interessante para evitar desperdí-cios, gerando economia também nas contas do mês. Um exemplo vem das construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS e Andra-de Gutierrez, que, através de uma parceria com o Instituto Ethos, lançaram o Guia Me-todológico para Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na Engenharia e Construção.

Algumas pessoas ainda se perguntam se investir nesse tipo de construção realmente vale a pena. A resposta é: sim. Se por um lado alguns materiais podem ser um pouco mais caros que os comuns, por outro, a curto, mé-dio e longo prazo, a economia é visível. Esses materiais levam maior vida útil para a constru-ção e menores custos de manutenção. E tem mais, uma construção sustentável é beneficia até para a saúde dos moradores, pois conta com materiais mais saudáveis.

E para os que ainda não se convenceram, pense como será a vida dos seus filhos e ne-tos, se as providências não forem tomadas desde já.

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CAPA

O projeto da Praça Victor Civita se tor-nou realidade através de uma parce-ria público-privada. Ele venceu o VII

Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa e do IAB 2008. Trata-se da recuperação de um espaço público contaminado, localizado em Pinheiros, São Paulo, através da implemen-tação de um museu a céu aberto com 13,6 mil m².

A arquiteta urbanista Adriana Levisky é quem assina o projeto. A praça tem como objetivo proporcionar, para a população, uma reflexão sobre conceitos de cidadania, susten-tabilidade, responsabilidade social e cultural, transformando um espaço antes contamina-do, em uma área de lazer para a população.

PRAÇA VICTOR CIVITAMUSEU ABERTO DA SUSTENTABILIDADE

Um grande deck de madeira certificada pousa sobre o terreno, sustentado por estru-tura metálica, de modo a impedir o contato com o solo contaminado. O deck se esten-de na diagonal do terreno, propondo um percurso que enfatiza a perspectiva natural do espaço e convida o usuário a percorrer os caminhos da Praça. Como o casco de um grande barco, o deck se desdobra do plano horizontal ao vertical com formas curvilíne-as, criando ambientes que se delimitam pela tridimensionalidade da forma, grandes “salas urbanas” que diversificam e incentivam o uso público do espaço.

Idealizada para ser um Museu da Susten-tabilidade, a Praça Victor Civita ganha novas

vocações, voltadas à música experimental, ao cinema noturno, musica instrumental que acabaram por recepcionar eventos e ativida-des com algumas milhares de pessoas. Junto a essas experiências, o usuário tem acesso a outros programas, como: deck de madeira e deck de piso de concreto: percurso conscien-te; laboratório de plantas (sistema de reuso de águas + biocombustíveis); Museu da Re-abilitação Ambiental – Edifício Incinerador; praça de paralelepípedos; centro da terceira idade; arena, arquibancada para 240 pessoas; sanitários, depósitos, cabine de som; cama-rins; oficina de educação ambiental; bosque; jardins verticais; e alagados construídos (reuso de águas).

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Fotos: Divulgação

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CAPA

O Cidade Jardim é um bairro planejado no Rio de Janeiro, que ocupa uma área de 512 mil m², sendo que cerca

de 150 mil m², ou 30% de todo o terreno, comporta áreas verdes de acesso público, entre parques lineares, cinturões verdes e alamedas. Para uso dos moradores: vias de acesso, calçadas e ciclovias, todos arboriza-dos. Já os dois parques são abertos também à população. “Isto mostra a necessidade de planejamento urbano dotado de áreas verdes que conectem as diversas atividades do coti-diano. Os parques permitem a evidente me-

BAIRRO PLANEJADO ATENDE POPULAÇÃO COM ÁREAS VERDES

lhora na qualidade ambiental com a utilização de vegetação nativa, frutíferas e floríferas para atrair a avifauna, promover sombreamentos para os deslocamentos/atividades e um ganho em conforto térmico. Todos estes aspectos contribuem para uma tendência urbana de promover um contato maior com a nature-za”, destaca o arquiteto paisagista Benedito Abbud, responsável pela arquitetura paisagís-tica do empreendimento.

Para a garantia de uma ocupação mais equi-librada com preservação estética e ambiental, as redes de telefonia, eletricidade, água, es-

goto e iluminação pública são subterrâneas. O projeto contempla ainda espaço esportivo com equipamentos para todas as idades, or-quidário, área para atividades físicas (agility), destinada aos cães, e lago. No bairro, todo o calçamento é em piso intertravado, de fá-cil manutenção, que auxilia na drenagem da água da chuva e é acessível em termos de lar-gura e inclinação. Possui também rampa para vencer desníveis entre a calçada e a rua, de modo confortável para pedestres e bicicletas, além de iluminação que privilegia também a calçada.

Fotos: Divulgação

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CAPA Fotos: Rubens Campo

Após nove meses de obras, o Parque Celso Daniel em Santo André (SP) ga-nhou nova iluminação no mês de abril.

Parte do projeto de remodelação do Parque envolvendo melhorias estruturais, adequa-ções e criação de novas áreas para lazer, inclui o sistema de iluminação LED que é consi-derado um marco pela gestão local, porque inaugura o programa municipal de investi-mento em qualidade e economia de energia. Denominado de “Banho de Luz”, o programa visa atingir o máximo de investimento na cida-de, com tecnologia LED.

As lâmpadas Vapor de Sódio de 150W e Vapor de Mercúrio 150W que estavam no local, foram substituídas por 253 luminárias LED. Além da depreciação luminosa, após 14 anos de uso sem retrofit das tecnologias usadas, não atendiam mais as demandas dos usuários do parque, pois o baixo Índice de Reprodução de Cor (IRC) do sistema com Vapor de Sódios contribuía para um aumento

PARQUE CELSO DANIEL GANHA “BANHO DE LUZ”REVITALIZAÇÃO DE PARQUE EM SANTO ANDRÉ INCLUI SISTEMA DE ILUMINAÇÃO LED

da sensação de insegurança. O nível de iluminação existente possuía bai-

xos níveis com pouca uniformidade e, após a remodelação, passou para 34 lux de média, com uniformidade de 0,49, o que garante um sistema de iluminação excelente. As len-tes ópticas da luminária LED proporcionam uniformidade na distribuição da luz, cuja tem-peratura de cor branca contribui para aumen-tar efetivamente a luminosidade, sem danos à fauna e à flora.

Do ponto visto de gestão de recursos pú-blicos, as lâmpadas, com aproximadamente 14 anos de uso, tinham um elevado consu-mo e pouca eficiência. “Devido à precarie-dade do sistema anterior, é difícil dizer com precisão qual o nível de consumo existente, mas com o novo projeto pode-se afirmar que a economia de energia está em torno de 76%”, afirma Ricardo Longarço das Lâmpa-das Golden, empresa fornecedora.

Outra vantagem do “Banho de Luz”, que

o parque recebeu é a redução dos custos de manutenção em decorrência da maior longevidade dos produtos LED. No sistema convencional trocava-se lâmpadas a cada dois anos e meio e com as novas luminárias, ocor-rerá somente daqui 11 anos.

Além de trocas de postes e luminárias, fo-ram adicionados mais pontos de iluminação para melhorar o resultado do projeto. No total, o espaço recebeu 720 pontos de Ilu-minação, sendo 84 lâmpadas convencionais (brancas) e 636 de LED. Também foram ins-talados 200 balizadores com tecnologia LED para demarcação da pista de corrida.

Com 67.500 m² de área e uma média de 25mil usuários por mês, o Parque Celso Da-niel é um espaço urbano para uso público dos mais importantes de Santo André, reunindo em um único local pista de cooper, campos de futebol, quadra de tênis, espaço para leitu-ra, estacionamento, redário, lagos, área para academia e brinquedoteca.

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Sabemos, que toda interferência na pai-sagem natural provoca um impacto ambiental e que os recursos naturais do

Planeta são finitos. Por isso, existe um um movimento, dentre os profissionais que atu-am na transformação dos ambientes naturais, na direção de projetos sustentáveis, que tem como base, o mínimo impacto ambiental, uso e renovação de recursos naturais e geração de energia.

Pensar as intervenções inseridas no contex-to atual, de escassez ou de distribuição de re-cursos energéticos e naturais desequilibrados, quebra o paradigma do final do século XIX, da produção em série e em massa para aten-der as necessidades de sobrevivência do ser humano, sem a preocupação com a qualidade de vida futura.

O Planeta tem seus ciclos e sistemas, e faze-mos parte dele como todos os outros seres. Um arquiteto, um designer, tem que pensar soluções que atendam não só as necessidades dos humanos no uso dos espaços, mas tam-bém observar os ciclos e sistemas da Terra, para minimizar os impactos dessa constru-ção em toda sua vida útil, bem como saber

CAPA

TELHADO VERDEo que fazer, quando deixar de ser útil. Pensar na devolução, para o ambiente, desse espaço construído, que convive com outros espaços construídos e naturais.

Em 1987 a ONU definiu sustentabilidade como: “atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibi-lidade de satisfação do atendimento das ne-cessidades das gerações futuras.”

Em 1993 foi criado, nos Estados Unidos, o “United States Green Building Concil” (US-GBC), Conselho Americano de Construções Sustentáveis. Esse Conselho estabeleceu cri-térios e pontuação para controlar e certificar as novas construções e renovações, divididas em categorias, o chamado “Leadership in Energy and Environmental Design” (LEED), Liderança Energia e Projeto Ambiental.

Os critérios são: o uso racional da água, eficiência energética, redução, reutilização e reciclagem de materiais e recursos, qualidade dos ambientes internos da edificação, espaço sustentável, inovação e tecnologia e atendi-mento as necessidades locais.

Também na preservação, conservação, restauração, retrofit e reformas. Evitando as

demolições e a produção de entulhos e lixo, adequando as edificações existentes segundo os critérios de sustentabilidade. Sendo que muitas delas foram erguidas de acordo com técnicas construtivas antigas, planejadas de acordo com as condições climáticas e geográ-ficas, com utilização de recursos naturais, tan-to na escolha de materiais tirados da própria natureza, que são reabsorvidos pelo ambien-te sem causar danos, assim como os recur-sos técnicos de boa ventilação, iluminação e orientação. Além de se basear nos preceitos de sustentabilidade, mantém a referência afe-tiva e de identidade do lugar.

Mas isso não depende só da vontade e entendimento dos arquitetos e designers, depende também do cliente, seja público ou privado. Quando somos contratados para fazer um projeto temos obrigação, sim, de propor e mostrar a importância e necessida-de de uma construção em harmonia com o meio ambiente. Essa possibilidade existe, mas o entendimento é que leva a sua concretiza-ção. Muitos profissionais têm buscado esses conhecimentos e aplicado em seus projetos e construções.

“Gaia, mãe de todos nós, canto-te, a mais antiga das deusas,De alicerces firmes, tu que alimentas todasas criaturas que vivem na Terra,Tantas como as que se movem na terra iluminada,nadam no marE voam no ar – a todas elas alimentascom generosidade.Senhora, de ti vem nossos filhos e as colheitas abundantes,Tu és o poder que cria vidas mortais eas leva consigo.”

J. Donald Hughes

Page 31: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

31

Essa casa que foi construída em Tanabi, atende parte dos critérios estabelecidos. E só foi construída, graças a proposta do arquiteto Ivo Giroto em parceria comigo, a arquiteta Martha Alves, e do entendimento da cliente Sila Scrocchio, dessa necessidade. Podemos ver soluções simples, como o armazenamen-to e utilização de toda a água da chuva, inclu-sive a excedente que cai no telhado verde. Ela é captada e levada através de dutos para um poço previamente construído, e depois utilizada para rega do jardim e lavagem de cal-çada. Temos também placa de aquecimento solar, para aquecimento da água, sem a ne-cessidade de utilização de energia elétrica. Investimos em iluminação e ventilação natu-ral, através de aberturas generosas e estrate-gicamente colocadas para a circulação de ar e

PASSO A PASSOentrada de luz, evitando o uso de ar condicio-nado e diminuindo o uso de energia elétrica, proveniente da iluminação artificial.

Na implantação, as áreas externas per-meáveis com vegetação, jardim interno, e a construção do telhado verde, colaboram para manter a umidade do ar e temperatura am-biente confortáveis, interna e externamente, estendendo assim esses benefícios para a cidade onde esta inserida, produzindo bem--estar e qualidade de vida, no habitar e usar o espaço. Assim respeitamos o ambiente no qual vivemos, tendo como inspiração, a pró-pria mãe Gaia em sua generosidade.

Martha Alves Ferreira, arquiteta e sócia no escri-

tório “1922” especializado em retrofit e restauração

Fotos: Martha Alves

Page 32: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

32

CAPA

São Paulo ganhou, em 2014, o primeiro EcoCommercial Building (ECB) da Amé-rica Latina. A iniciativa é comandada pela

Bayer Material Science. O edifício foi criado para conscientizar o mercado da construção civil sobre os diferentes materiais e tecnolo-gias disponíveis em prol da sustentabilidade. O ECB funciona como espaço de convivência dos dois mil colaboradores da unidade, além de ser aberto para visitação, treinamentos e eventos em construção sustentável.

O projeto reúne o que há de mais mo-derno em tecnologias, sistemas e materiais. Isso torna possível, por exemplo, transferir a energia solar não utilizada no edifício para outros prédios localizados dentro da sede da empresa.

Todas as particularidades do local onde o edifício foi erguido foram levadas em consi-deração. Desta forma, houve uma queda significativa no custo de operação do prédio, que consome muito menos energia e água, além de ter uma maior durabilidade para uso, em função dos materiais utilizados. “Essas ca-racterísticas, somadas a materiais altamente tecnológicos, resultaram em um prédio com alta eficiência energética e 98% de insumos produzidos por empresas locais”, comenta Fernando Resende, Head do EcoCommercial Building no Brasil.

Para viabilizar a construção do ECB e de prédios sustentáveis para o mercado de cons-trução em geral no Brasil, a Bayer conta com o apoio de 13 empresas parceiras: Thermo-pol (isolamento térmico em spray de seca-gem rápida); Schneider Electric (automação); Bosch (aquecimento de água solar e a gás); Andaluz Acessibilidade e Acesso; NS Brazil; Aquabrasilis (tratamento da água da chuva utilizada no espelho d’água localizado no edi-fício e bacias sanitárias); Command Commis-sioning e Cushman&Wakefield (responsável pelo processo de certificação LEED); TÜV Rheiland; Loeb Capote; Bayer Material Scien-ce; Artecola; Grupo FCC; e Henkel.

O PRIMEIRO ECOCOMMERCIAL BUILDING DA AMÉRICA LATINA

Fotos: Divulgação

Page 33: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

33

Page 34: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

34

CAPACAPA

O aposentado Antonio Waldemar Mar-ques é um exemplo de que, com um pouco de criatividade, observação e

esforço conjunto, é possível aproveitar o que parecia lixo, para embelezar e levar conforto, unindo o útil ao agradável.

Durante a construção do projeto da sua casa, feito pela arquiteta Denise Farina, viu que parte da madeira de caibro comprada, para ser utilizada na estrutura, acabava sendo descartada, e junto à arquiteta, resolveram dar a ela uma nova função.

“Percebemos que se perde muito desse material, e então tivemos a ideia de fazer algo diferente. Sempre fui muito observador, e me ocorreu usar essas sobras do caibro para fa-zer um deck. Como não tenho as ferramen-tas adequadas, chamei um marceneiro para tornar realidade o que eu estava pensando. E deu certo, ficou como eu imaginava e a De-nise adorou! Agora é cuidar da manutenção. Acho que morar em um lugar e poder ver algo que você idealizou é muito gratificante”, conta Marques.

Além de economizar no bolso, o aposenta-do ainda fez uma boa ação ambiental, já que o material seria descartado, e pode ter uma destinação útil e limpa.

O LIXO QUE VIROU DECK

Fotos: Denise Farina

Page 35: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

35

Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014

Page 36: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

36

CAPA

PENSE VERDE - GADIA HOUSEO Conceito básico da arquitetura na atualidade é a sustentabilidade. Por meio da aplicação de conceitos de eficiência energética, apro-

veitamento de águas pluviais, sistema construtivo visando à sustentabilidade, incorporando conceitos que promovem a diminuição de impactos ambientais, e com a verificação de seu potencial através do monitoramento ambiental e de consumo.

A sustentabilidade baseia-se no desenvolvimento, de acordo com as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras, de satisfazer suas próprias necessidades. Portanto, um projeto realmente sustentável deve considerar seu impacto sobre as gerações futu-ras, onde os principais aspectos a serem considerados no ambiente construído são o uso da energia, água, materiais, emissão de poluentes e trans-porte. Abaixo, estão algumas soluções, materiais e sistemas, que estão sendo implantados em minha residência e pensados nos projetos atuais:

•Energia Renovável Fotovoltaica;Os sistemas fotovoltaicos são capazes de

gerar energia elétrica, através das chamadas células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de materiais capazes de transformar a radiação solar, diretamente, em energia elé-trica, através do chamado “efeito fotovoltai-co”. Hoje, o material mais difundido para este uso é o silício.

O custo do sistema fotovoltaico depende do seu tamanho e equipamentos seleciona-dos, que por sua vez dependem da quantida-de de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema comple-

to e instalado custa aproximadamente de $ 15mil a $ 30mil.

Um sistema fotovoltaico conectado à rede tem uma vida útil de 30 a 40 anos, sendo que a maioria dos painéis fotovoltaicos tem garan-tia de 25 anos, para produção de pelo menos 80% da potência nominal.

O sistema joga a energia excedente na rede e o relógio registra esse excedente como crédito, que será compensado pelo consumo durante a noite, dias nublados ou até mesmo nos meses subsequentes. Para isso, a conces-sionária trocará o relógio comum por um bi-direcional. É como se a rede pública fosse sua

“bateria”, recebendo a energia para o uso em outro momento

O sistema funciona de forma integrada com a rede elétrica e o consumidor pode trocar energia com esta rede, pagando apenas a diferença entre seu consumo e a produção própria de energia.

•Aquecimento solar de água através de painéis coletores;

•Equipamentos eletroeletrônicos eficien-tes: pelo menos 80% dos equipamentos de-vem atender o nível A da etiqueta Procel;

Page 37: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

37

Page 38: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

38

•Uso racional de água com medição e ge-renciamento do consumo de água fria. (medi-ção setorizada);

•Projeto luminotécnico calculado com mais de 70% de lâmpadas LED, lâmpadas de baixo consumo e automatizadas;

•Instalações hidráulicas utilizando dispositi-vos economizadores;

•Aproveitamento de água pluvial;Reduzir a conta mensal de água e contribuir

para a sustentabilidade do planeta, são as van-tagens de se instalar um sistema de captação de água da chuva em residências. Já usados em larga escala por condomínios, indústrias e prédios comerciais, os sistemas de capta-ção estão cada vez mais acessíveis para as residências. O investimento inicial vai de R$ 1,5 mil a R$ 8 mil e acaba sendo pago alguns

CAPA

anos após a instalação do equipamento, isso porque a economia proporcionada reduzirá a conta de água em torno de 30%, mas pode ser ainda maior.

Para quem está construindo uma casa, a vantagem de incluir o sistema de captação no projeto é que o processo fica mais prático e rápido, mas o custo é praticamente o mes-mo para instalar o sistema em residências já construídas. “O ideal é pensar na captação de água, desde o projeto com telhado e calhas, para recolher a chuva e ainda prever a cons-trução do reservatório subterrâneo”, conta a arquiteta Paula Mattar. “O sistema deve ter um filtro para retirar partes suspensas, que podem estar na água vinda do telhado, como folhas e insetos.”

A tendência de usar água da chuva é cada vez maior, para finalidades não potáveis como: regar jardim, lavar o carro e o quintal, entre outras, pois a necessidade de preserva-

ção desse recurso natural é irreversível.

•Sistema construtivo em EPS, oferecendo condições de resistência ao envelhecimento, a química, a mecânica e a umidade, isolamen-to térmico, acústico, amortização do Impac-to, versatilidade e facilidade de formatação, e de manipulação, leveza e 100% reciclável;

•Teto jardim: facilitando a drenagem, for-necendo isolamento térmico e acústico, pro-duzindo um diferencial estético e ambiental à edificação, e compensando parcialmente a área impermeável que foi ocupada no térreo da edificação;

•Jardim vertical;

•Esquadrias com vidros de 70% a 90% de proteção solar;

3,70

1,50

1,70

3,35

7,15

6,85

7,15

1,70

3,35

1,50 1,50

3,00

3,00

1,50

6,23

3,85

3,69

10,3

5

2,75

1,30

3,43

1,30

2,50

2,76

2,50

3,43

1,98

5.00

5.50

18.5

0

1.500.1515.35

1.50

4.00

0.15

10.4

55.

00

21.00 6.00

3,63

0,95

1,80

1,43

3,63

3,70

0,99 0,99

1,50

2,12

1,98

7,57

2,501,50

1,501,50

P1

P2

P3P3

P3

P4 P4

P5

J1

J2

J4 J4 J5J6

J7

J9

27.00

30.0

0

28.93

29.9

6

3,20

0,50

P4

1,00

9.40

14.6

0

7.90

1,60

3,67

1,57

2,53 1,10

P25

P24

1,70

N

TÉRREOESCALA 1:125

FECHAMENTO EM EPS

VIDRO REFLETIVO (49% PROTEÇÃO SOLAR)

COLETA SELETIVA

AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA

4/8

Térreo

Page 39: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

39

3,78

3,03

1,30

2,63

3,78

2,82

2,73

1,30

1,00

4,05

2,50

5,80

1,50

4,21

6,15

1,70

12,6

5

8,77

3,85

6.65

12.9

59.

40

1.50 9.08 3.35 7.74 3.84 1.50

5.20

13.3

05.

505.

00

6.006.873.5510.58

J10J11

J12

J13

30.0

0

28.93

29.9

6

27.00

2,96

4,60

2,10

P22

P23

1,00

0,50

N

PAV. SUPERIORESCALA 1:125

TETO JARDIM

PANÉIS FOTOVOLTAICOS

TELHA TERMOACÚSTICA NA COR BRANCA

ESQUADRIAS EM PVC

PLACAS DE AQUECIMENTO SOLAR

5/8

Pav. Superior

Page 40: Revista Obras & dicas - Ed. 42 Agosto - Setembro 2014

40

•Redução de ilha de calor nas áreas de pi-sos e calçadas;

•50% de área minima permeável;

•Controle de pragas e doenças sem pro-dutos tóxicos;

•Implantação do projeto com base na carta solar;

•Envoltória eficiente: transmitância térmi-ca, ventilação e iluminação natural;

•Paisagismo: não utilização de plantas inva-soras, e o uso de espécies nativas da Mata Atlântica, em vias de extinção e de espécies frutíferas. Uso da vegetação para criação de micro clima local e plantas que apresentam baixo consumo de água.

•Sistema deirrigação automatizada;

•Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção e Operação;

•Madeira legalizada e preferência por ma-teriais certificados e ambientalmente preferí-

veis: materiais de reuso, materiais regionais, materiais e produtos com conteúdo reciclado pré e pós-consumo, materiais de rápida re-novação e materiais recicláveis;

•Controle de materiais contaminantes: não utilização de uréia formaldeído, controle de compostos orgânicos voláveis (COV) para tintas, vernizes, adesivos e selantes, dentro dos limites estabelecidos, não utilização de metais pesados como o chumbo, cádmio e mercúrio, não utilização de halogênios como o bromo e cloro;

Lâmpadas automatizadas e70% LED e econômicas.

Churrasqueira à gás.

i = 5%

LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA

CLOSET HOME THEATER HALL GARAGEM

2.15

0.85

0.15

MEZANINO

2.00

3.00

0.15 0.

85

2.10

0.60

3.00

1.90

0.90

0.20

3.00

1.00

1.10

1.90

3.884.

29

3.35

PERGOLADO

TELHA TERMOACÚSTICAPLATIBANDA h:1,00m

PLATIBANDA h :1,20m

PERGOLADO

PERGOLADO

i: 20%

i: 5%

CORTE AAESCALA 1:100

LAJE INCLINADA

3.00

ACADEMIA

2.85

0.15

0.70

1.00

4.70

3.70

DEQUE DE MADEIRA 0.50

0.50

1.00

TELHATERMOACÚSTICA

LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

DORMITÓRIO CASAL DORMITÓRIO 2 DORMITÓRIO VISITA COZINHA

3.00

0.15

0.85

3.00

0.85

0.15

3.00

FORRO EM GESSOLAJE PRÉ MOLDADA

DORMITÓRIO 1

1.48

0.73

6.05

2.00

1.20

1.20

3.00 3.00

1.00

2.79

2.00

2.00

3.00

1.00

4.96

PERGOLADO

TELHATERMOACÚSTICA

i: 20%

i: 20%

GUARDA CORPO

CHURRASQUEIRA

JARDIM SUSPENSO

LAJE INCLINADA

LAJE INCLINADA

PLATIBANDA h :1,20m

PLATIBANDA h :1,20m

6,79

1.50

3.50

JARDIM

DEQUE DE MADEIRA0.50

TELHATERMOACÚSTICA

CORTE BBESCALA 1:100

Placas de captação solar . Placas Fotovoltaicas.

Lâmpadas de alta eficiênciaenergética, 70% lâmpadasLED de baixo consumo eautomatizadas.

Piso externodrenante.

Móveis ecológicos feito commateriais naturais renováveisreutilizados.

Eletrodomésticos ecológicoscom selo Procel (80%).

Caixa D'água secundária paraarmazenar a água coletadada chuva, usada nas baciassanitárias.

Teto Jardim.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Deck Ecológico (madeiraplástica).

Espaço Garantido paraseparação de lixo reciclável.

Brises em EPS.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Piso externodrenante.

Esquadrias em PVC comvidro Refletivo Champanhe(49% Proteção Solar).

Automação Residencial. Piso Internona Cor Clara.

na Cor Clara.

Telha Termoacústicana Cor Branca.

Otimização das aberturas.

Placas Fotovoltaicas.

Pedra Natural da Região.

6/8

CAPA

Corte AA

Corte BB

Lâmpadas automatizadas e70% LED e econômicas.

Churrasqueira à gás.

i = 5%

LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA

CLOSET HOME THEATER HALL GARAGEM

2.15

0.85

0.15

MEZANINO

2.00

3.00

0.15 0.

85

2.10

0.60

3.00

1.90

0.90

0.20

3.00

1.00

1.10

1.90

3.884.

29

3.35

PERGOLADO

TELHA TERMOACÚSTICAPLATIBANDA h:1,00m

PLATIBANDA h :1,20m

PERGOLADO

PERGOLADO

i: 20%

i: 5%

CORTE AAESCALA 1:100

LAJE INCLINADA

3.00

ACADEMIA

2.85

0.15

0.70

1.00

4.70

3.70

DEQUE DE MADEIRA 0.50

0.50

1.00

TELHATERMOACÚSTICA

LAJE PRÉ MOLDADA LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

LAJE PRÉ MOLDADA

DORMITÓRIO CASAL DORMITÓRIO 2 DORMITÓRIO VISITA COZINHA

3.00

0.15

0.85

3.00

0.85

0.15

3.00

FORRO EM GESSOLAJE PRÉ MOLDADA

DORMITÓRIO 1

1.48

0.73

6.05

2.00

1.20

1.20

3.00 3.00

1.00

2.79

2.00

2.00

3.00

1.00

4.96

PERGOLADO

TELHATERMOACÚSTICA

i: 20%

i: 20%

GUARDA CORPO

CHURRASQUEIRA

JARDIM SUSPENSO

LAJE INCLINADA

LAJE INCLINADA

PLATIBANDA h :1,20m

PLATIBANDA h :1,20m

6,79

1.50

3.50

JARDIM

DEQUE DE MADEIRA0.50

TELHATERMOACÚSTICA

CORTE BBESCALA 1:100

Placas de captação solar . Placas Fotovoltaicas.

Lâmpadas de alta eficiênciaenergética, 70% lâmpadasLED de baixo consumo eautomatizadas.

Piso externodrenante.

Móveis ecológicos feito commateriais naturais renováveisreutilizados.

Eletrodomésticos ecológicoscom selo Procel (80%).

Caixa D'água secundária paraarmazenar a água coletadada chuva, usada nas baciassanitárias.

Teto Jardim.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Deck Ecológico (madeiraplástica).

Espaço Garantido paraseparação de lixo reciclável.

Brises em EPS.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Piso externodrenante.

Esquadrias em PVC comvidro Refletivo Champanhe(49% Proteção Solar).

Automação Residencial. Piso Internona Cor Clara.

na Cor Clara.

Telha Termoacústicana Cor Branca.

Otimização das aberturas.

Placas Fotovoltaicas.

Pedra Natural da Região.

6/8

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41

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42

•Plano de Gerenciamento de Resíduos na Construção: Cálculo do volume e destino dos resíduos de obra

•Exaustão localizada - automatizada;

•Filtragem de ar exterior - otimizada;

•Controle de emissão de gases de com-bustão;

•Acessibilidade Universal: um banheiro e um dormitório acessíveis.

•Boas práticas sociais para o projeto e obra: educação para a gestão de resíduos de Construção (RDC), Desenvolvimento pesso-al dos empregados através de cursos, pales-

tras e capacitação profissional.

•Manual do usuário: Ao final da obra, de-verá ser entregue ao proprietário, um guia de operação e manutenção de todos os equipa-mentos instalados na residência, bem como informações gerais sobre o uso eficiente da água, energia e recursos naturais.

Na concepção desses projetos, busca-se o equilíbrio entre a tecnologia e o meio am-biente, adotando-se critérios coerentes com a sustentabilidade na escolha dos materiais construtivos e nas técnicas de aproveitamen-to dos condicionantes naturais.

Ao final, a arquitetura se integra a paisagem, a natureza envolve-se ao projeto, e o clima fará com que os proprietários e/ou ocupan-

tes, tenham uma intensa vida exterior. Um objeto de contemplação, como tal deve ser uma manifestação de beleza, emoção, poe-sia, imaginação, que foi projetado e pensado em conjunto com a cidade, seu entorno e meio ambiente.

Conclui-se que é possível construir uma edificação, seja ela qual for, com menor im-pacto ambiental e de desempenho termo--energético eficiente, fazendo uso de mate-riais convencionais e técnicas já disseminadas no mercado da construção civil.

Juntos, por um mundo melhor.

Bia Gadia - Arquiteta, Urbanista & Design

17 98127-2727

HALL SALA DE ESTAR SALA DE TV

7.57

2.50

FORRO DE GESSO

1.00

0.50

3.60

0.40

1.00

2.57

0.15

2.44

1.20

3.00

3.57

1.00

1.502.50

0.40

1.00

1.50

1.07

2.59

3.00

1.00

2.00

PLATIBANDA h :1,20m

TELHA TERMOACÚSTICA

PLATIBANDA h:1,00m

JARDIM SUSPENSO

3.00

2.00

3.00

3,57

TELHATERMOACÚSTICA

CORTE CCESCALA 1:100

0.70

1.00

1.70

0.15

2.85

4.70

HOME THEATER

Lâmpadas automatizadas e70% LED e econômicas.

Piso externo drenante. Cobertura verde.

Áreas internas sociaisamplas, bem iluminadas comventilação cruzada e luznatural.

Placas de captação solar .

Caixa para armazenamentoda agua de chuva.

Teto Jardim.

Brises em EPS

Área externa permeável evegetada.

Piso externo drenante.

Área externa permeável evegetada. Área externa permeável e

vegetada.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Piso externodrenante.

Sistema de IrrigaçãoAutomatizado.

Automação Residencial.

Piso Internona Cor Clara.

na Cor Clara.

Telha Termoacústicana Cor Branca.

Irrigação Automatizada.

Deck em madeira Plástica.

Paisagismo com plantas queapresentam baixo consumode água.

Placas Fotovoltaicas.

7/8Corte DD

Corte CC

CAPA

HALL SALA DE ESTAR SALA DE TV

7.57

2.50

FORRO DE GESSO1.

00

0.50

3.60

0.40

1.00

2.57

0.15

2.44

1.20

3.00

3.57

1.00

1.502.50

0.40

1.00

1.50

1.07

2.59

3.00

1.00

2.00

PLATIBANDA h :1,20m

TELHA TERMOACÚSTICA

PLATIBANDA h:1,00m

JARDIM SUSPENSO

3.00

2.00

3.00

3,57

TELHATERMOACÚSTICA

CORTE CCESCALA 1:100

0.70

1.00

1.70

0.15

2.85

4.70

HOME THEATER

Lâmpadas automatizadas e70% LED e econômicas.

Piso externo drenante. Cobertura verde.

Áreas internas sociaisamplas, bem iluminadas comventilação cruzada e luznatural.

Placas de captação solar .

Caixa para armazenamentoda agua de chuva.

Teto Jardim.

Brises em EPS

Área externa permeável evegetada.

Piso externo drenante.

Área externa permeável evegetada. Área externa permeável e

vegetada.

Captação de água da chuva,que será utilizada nadescarga de baciassanitárias.

Piso externodrenante.

Sistema de IrrigaçãoAutomatizado.

Automação Residencial.

Piso Internona Cor Clara.

na Cor Clara.

Telha Termoacústicana Cor Branca.

Irrigação Automatizada.

Deck em madeira Plástica.

Paisagismo com plantas queapresentam baixo consumode água.

Placas Fotovoltaicas.

7/8

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VITRINE

ELES SÃO SUSTENTÁVEIS...

BRILIA Bulbo FilamentoIdeal para substituir as tradicionais lâmpadas incandescentes em luminárias decorativas, como lustres, pendentes, abajures e arandelas.

De tijolos à peças de mobiliário, acompanhe algumas das incríveis novidades de apelo ecológico.

ATLAS Pastilhas Linha SupremaProduto final com 65% de massa reaproveitada. Para piscinas, cozinhas, banheiros e churrasqueirasFormato: 2,5 x 2,5 cm

LEPRIPiso drenante da linha Toscano, um lançamento da empresa que é indicado para pisos de áreas externas, principalmente por não precisar de argamassa nem rejunte.

Fotos: Divulgação

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Fotos: Divulgação

NDT BRAZIL Horta EstanteProduzida em alumínio reciclado com pintura eletrostática, um dos mais avançados sistemas de revestimento e jardiniras em madeira certificada, acompanhadas de jardineiras plásticas com prato corta-pingos. Largura 65cm x altura 130cm x profundidade 30cm.

LIGNE ROSETVasos decorativos Asira Produzidos com filtro de lã cortado e trançados à mão, em oficina de promoção social, os vasos utilizam sobras de tecido “Divina”, da marca Kvadrat, que é 100% lã.

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VITRINE

MOSARTEPAIOL RENDA A Coleção Campagna retoma as origens da vida no campo, reutiliza pedaços de madeira, mármore e ardósia,Tamanho: 49,1 x 39,9 cm.

NDT BRAZIL MoringaFabricada em alumínio reciclado, a peça possui pintura eletrostática que garante maior qualidade e durabilidade de sua cor, conferindo ainda um toque de charme para seu visual. De design exclusivo, é indicada principalmente para servir água, mas pode ser utilizada em qualquer ocasião devido a sua praticidade. Capacidade 700 mL

Fotos: Divulgação

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BRANNO TINTASTexturas produzidas com a utilização de resíduos de marmorarias e mineradoras, como granitos e pedras semi preciosas. Sem adição de corantes artificiais, a tonalidade da cor é garantida por muito mais tempo. Além disso traz a energia, o aconchego e a luminosidade das pedras para as paredes.

MOSARTELinha Bioplant Cerne Decape é feito de pedaços de cabo de vassoura. A madeira passa por um sistema de secagem e tratamento que fixa elementos que a conservam por mais tempo, prevenindo sua deterioração e tornando-a resistente à ação de fungos e insetos.

TRONCO NATIVAMesa de centro AcaráFeita a partir da utilização de produtos descartados pelo setor produtivo, que se encontram em processo de decomposição.

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PROJETO

O entorno, com natureza exuberante, pedia um projeto compatível com a tranquilidade do lugar. Para valorizar

a paisagem, a arquiteta Silvia Scali planejou

CRIATIVIDADE E ACONCHEGOuma casa com grandes aberturas e espaços que se integram.

Sem agredir a natureza, a estrutura de eu-calipto citriodora tratado em auto clave, foi

fator preponderante para a agilidade da obra, assim como a contratação de mão de obra local.

Fresca no verão, a casa também fica agra-

Fotos: Divulgação

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PROJETO

dável no inverno, graças à proteção solar e à manta térmica aplicada sob o telhado, que reforça o conforto térmico. Piso de cimento queimado garantiu economia e a madeira no pavimento superior, aconchego.

Ainda estão previstas as construções da pis-cina e garagem, a serem executadas na pró-xima etapa.

Interessante foi o que a arquiteta ouviu dos proprietários, ao final da obra: que o resul-

tado estava ótimo e que havia superado as expectativas!

Serviço: Silvia Scali, arquiteta e urbanista, especializada

em projetos com madeira. www.scali.com.br

Fotos: Divulgação

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FORT LAUDERDALEO arquiteto Ricardo Rodrigues conta um pouco de sua viagem à Florida, EUA

VIAGEM Foto: D RameyLogan - Divulgação

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No segundo semestre de 2013 fui convidado para participar da Miami Design, uma exposição de design

e arte que se realiza durante a Art Basel de Miami, EUA. Fiquei muito orgulhoso do con-vite e tentado a aproveitá-lo da melhor forma possível. Então decidi ir à exposição, e esticar minha estada em terras americanas, para ver como eles vivem, como consomem e quem sabe poder projetar algo para eles.

Mas em qual cidade do sul da Florida de-veria ficar? Queria algo deferente, longe do burburinho de Miami e do Mickey. Através de uma pesquisa rápida achei Fort Lauderdale, uma cidade a 60 milhas de Miami, mas com características únicas.

Em 30 de novembro peguei minha família, Carla e Rafael, e com um inglês digno de um apache fui para Fort Lauderdale, FL. Aluguei um apartamento por 35 dias, em um com-plexo de apartamentos a margem do Gran Canal! Fort Lauderdale é considerada a Vene-za americana, e a maioria das casas possuem um acesso a um canal, onde normalmente guardam suas lanchas ou equipamentos náu-

ticos e de onde saem para passear em mar aberto. Outra peculiaridade da cidade é ter a maior concentração de lanchas e iates por habitante, nos Estados Unidos. Tem um clima propicio para se velejar e manter uma ligação muito bacana com o mar. A cidade tem um sistema viário invejável, avenidas limpas e sem buracos, o que facilita o trânsito dos grandes carrões, que também existem ali.

Confesso não ser adepto do padrão pro-jetual das casas e edifícios que predominam por lá. Trata-se de um estilo rancheiro, mis-turado com Art Deco e Vitoriano, que já está virando febre por aqui também. Mas existem alguns bons projetos, onde se destacam gran-des edifícios contemporâneos, com projetos impecáveis e suas docas recheadas de grandes embarcações.

Passando a primeira semana de adaptação e deslumbre, começamos a viver o cotidiano do povo local, como se comportam, como consomem e mesmo sendo um critico aos Estados Unidos, acabei me rendendo ao povo e ao local em que estava. A cultura do design é ensinada na escola primária, bem como as

MUDANDO A ROTINA: FORT LAUDERDALE, FL, USAnoções de civilidade e educação. As pessoas cultuam a arte, móveis e objetos de design tem valor significativo e comerciável, mui-to alem dos nossos aqui no Brasil. Design e arte...

Os primeiros rabiscos começaram a sair e, quando me dei conta, já tinha criado um novo rumo para minhas criações, vários mo-veis e objetos, tudo muito prático, confortável e acessível a todos os bolsos. Tive em Fort Lauderdale um dos períodos mais criativos de minha carreira. Foi preciso sair de minha rotina e viver em outro local para enxergar detalhes, cores e formas que esquecemos em nosso dia a dia, criei um vinculo afetivo com aquela atmosfera.

Conheci pessoas boas e criei muito. Voltei para o Brasil em dezembro, com o mesmo inglês apache que fui, mas renovado, com grandes projetos e a certeza que preciso aju-dar muito mais as pessoas através da minha arte, o design.

Ricardo Rodrigues, arquiteto, design e um ilustre

“birolo” de Bady Bassitt

VIAGEM Fotos: Doug Castanedo - Divulgação

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CAU

Um convênio entre a Sociedade dos Engenheiros, Arquitetos e Agrô-nomos de São José do Rio Preto e

o Conselho de Arquitetura e Urbanismo foi firmado no dia 21 de julho, na presença do presidente do CAU-SP, o arquiteto Afonso Bueno Monteiro e o presidente da Associa-ção, o engenheiro Avilson Ferreira de Almei-da. Através dele foi firmada a locação de um espaço para instalação da subsede regional do CAU-SP, na atual sede da Associação.

No local haverá uma equipe formada pelo subgerente regional, fiscal e assessor adminis-trativo, com o objetivo de melhor atendimen-to aos arquitetos das regiões de São José do

Rio Preto, Araçatuba e Barretos, e fortalecer ainda mais a instituição. O CAU irá fornecer toda assistência, orientação e fiscalização ne-cessária, para melhor exercício profissional, o que antes só era possível fazer através da sede na cidade de São Paulo, e agora está dis-ponível nas 10 regionais do Estado.

As cidades que foram contempladas pelas sedes regionais são: Rio Preto, Ribeirão Pre-to, Bauru, Presidente Prudente, Sorocaba, Campinas, região do ABC Paulista, Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Santos.

“O interior de São Paulo merece a existên-cia destas novas 10 regionais, mesmo por-que, temos 56 mil profissionais de arquitetura

e urbanismo no Estado, sendo que 50% des-tes estão no interior”, declara Afonso.

Na sede regional também estarão presen-tes outras instituições de grande relevância para a melhor atuação do Conselho, são elas: SASP - Sindicato dos Arquitetos do estado de São Paulo; IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil (núcleo de Rio Preto); e Arquitetos Ponto Com Ação (associação de escritórios de arquitetura), responsável pela realização de palestras e eventos voltados para os pro-fissionais de arquitetura.

A Regional o CAU está instalada na rua Dr. Raul Silva, 1417 - Nova Redentora.

CAU INAUGURASEDE REGIONAL

Fotos: Donizetti Batista

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LELÉ

A frase que dá título a esta matéria, não é minha. Quem disse isso foi ninguém menos que o saudoso professor Lúcio

Costa, arquiteto autor do Plano Piloto de Bra-sília.

Conheci pessoalmente Lelé há cerca de 12 anos, quando fui convidado a proferir uma palestra na Universidade Paulista de Ribeirão Preto numa “semana de arquitetura”. Che-guei um pouco antes do horário combina-do e fiquei esperando o palestrante anterior terminar sua fala. Era um senhor de cabelos brancos que, com uma simplicidade ímpar, mostrava aos estudantes, a sua maneira de ver e conceber a arquitetura.

“Esse cara é o Lelé em pessoa”, pensei com meus botões. E era. Quando terminou sua palestra, fui correndo me apresentar a ele e dizer-lhe o quanto eu o admirava. Lelé (nas-cido João Filgueiras Lima há 82 anos) estava temporariamente em Ribeirão Preto a convite da prefeitura local, para projetar e construir várias creches municipais. O resultado dessa minha tietagem foi o agendamento de uma visita à fábrica de elementos pré-moldados que ele implantou na cidade, para fazer as creches.

Dias depois, fui com meus alunos de arqui-

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ESPECIAL

O ARQUITETO QUE EU GOSTARIA DE TER SIDO

O arquiteto Lelé em frente ao auditório do Hospital Sarah Kubitschek - RJ

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Foto divulação: 2008 Moskow/ Resvista Au

tetura e urbanismo das Faculdades D. Pedro II de São José do Rio Preto conhecer o trabalho de Lelé em Ribeirão. Chegamos lá por volta de 9 horas, e mais que depressa ele subiu no nosso ônibus. Juntos fomos fazer um “tour” pelas suas obras. Com o brilho nos olhos de um menino que acabou de construir seu primeiro carrinho de rolimã, ele nos mos-trou cada um de seus projetos, cada uma de suas obras, cada uma de suas peças de pré--moldado que ele concebeu para erguer seus inventos.

Carioca de origem humilde, então recém formado em arquitetura e urbanismo, Lelé foi a Brasília no início da década de 60, tra-balhar com Niemeyer. Foi lá na capital federal que ele desenvolveu o gosto pelas estruturas pré-moldadas de concreto, tecnologia larga-mente utilizada na Europa para reconstruir as cidades devastadas pela segunda grande guer-ra. Pesquisou largamente os sistemas cons-trutivos, as estruturas metálicas, a argamassa armada. Colocou poesia na “dureza” da ar-quitetura de escala industrial. Semeou hospi-tais da Rede Sarah Kubtscheck pelos quatro cantos do país. Humanizou a arquitetura hos-pitalar mesmo lançando mão de alta tecnolo-gia. Projetou, de passarelas, pontos de ônibus

e bancos de jardim, a centros administrativos, escolas e igrejas, sempre com inovação, pes-quisando novos materiais, novas tecnologias, sem perder a magia das formas aprendidas com seu mestre Oscar Niemeyer.

Lelé foi um arquiteto completo, do sonho do projeto ao canteiro de obras. Deixou um legado arquitetônico enorme e uma grande lição de vida a todos nós, brasileiros. Foi um lutador. Lutou em prol da arquitetura brasi-leira e também contra um câncer que con-traiu bem antes daquela palestra na Unip de Ribeirão Preto. Infelizmente a doença venceu a luta no ultimo dia 21 de maio.

Prefiro acreditar que Lelé não morreu. Quero crer que Deus o contratou para pro-jetar alguma grande obra “lá em cima”, junta-mente com Niemeyer e com meu caro ami-go arquiteto Miguel Pereira, outro ícone da arquitetura brasileira que também nos deixou no mês de maio.

Por tudo isso eu volto a parafrasear o mes-tre Lúcio Costa: “Léle é o arquiteto que todos nós, arquitetos, gostaríamos de ter sido”.

Afonso Celso Bueno Monteiro

Arquiteto e Urbanista

Presidente do CAU/SP

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01 - Gustavo Melo, Patricia Verissi-mo, Afonso C.B. Monteiro, Kedson Barbeiro e Eder Silva 02 - Regiane Zanetti, Sol Belline, Carla Bonfim 03 - Carla Monteiro, Tattiane Narvaes e Tayna Farath 04 -Karina Vaz Olivei-ra, Antonio Alberto Cortêz e Maisa Ramos 05 -Paulo Jordão e Felicio Si-queira Filho 06 -Flavia Borges e Mar-cella Fratantonio

12 - Donizeti Batista e Afonso Celso C. B.Monteiro 13 - Josiane Sabino 14 - Anderson R. de Oliveira e Re-giane de Oliveira 15 - Daniella Zan-caner, Susi Campos, Claudia Passarini, Daniela Abud, Vanessa Paiva, Flávia Seixas e Ana Carolina 16 - Mirian Ferreira e Carlos Moreira 17 - Bruno Mamoru e Karina 18 - Fabian, Denise Farina e Martha Alves

Profissionais do setor da construção civil estiveram reunidos em coquetéis, para conhecer novidades do setor, que poderão ser usadas em próximos projetos. A chegada da sede do CAU em São José do Rio Preto, também foi responsável por levar um clima de confraternização e conquista, aos arquitetos e urbanistas.

NOVIDADES

SOCIAL

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07 - Mara de Faria, Afonso Celso C. B. Monteiro, Vilma Monteiro e Ricardo Zamarian 08 - Marcos Torturelo - 09 - Luiza Mariani, Oswaldo Polizio, Gilson Rocha e Neto Polizio 10 - Ana Paula, Ivan Lopes, Ivete Lopes, Edson Pereira Souza e Patricia Bonfim 11 - Renata Domarco

Ilda Vilela

Por

Fotos: Luiz Áureo - Donizeti Batista

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19 - Diego Carmona, Fabiana Mazza e Jose Edson Ristum 20 - Marcos Antonio Miceli 21 - Flavia Seixas e Beta Bozzani 22 - Juliane Affini e Thèlio Pedrosa 23 - Thais Bueno - Aline Gino24 - Sandra Bergo 25 - Rosa-na, Guilherme Fabiano e Maria Augusta

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APLICADOR DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Marcos R. Decrescenzo ..........98103-2765

ASSENTADORES DE PEDRAS DECORATIVAS

Celso .....................................99775-0945Luiz (Bico) ..............................99613-8613Vitor Malta .............................99617-8300Sebastião Carlos.....................99147-1685

ASSENTADORES DE

PISOS E REVESTIMENTOSAcir ........................................99158-6994Berto .....................................99175-8575José M. Da Silva Filho .............99132-8968José Roberto ..........................99615-4549Luiz .......................................99116-3111Luis Antonio ...........................99614-6600José Ferreira Jr. .......................3 2 1 9 - 1 9 2 2Moisés ...................................99614-5585Osmar Donizeti .....................99107-9204Roberto .................................99201-2110Sigmar ...................................99156-4957

ASSENTADORES DE PORTASJosé Maria ..............................99603-7312Joãozinho...............................99722-9628Luiz Leoral .............................99722-9628Luiz Roberto ........................3 2 2 2 - 2 4 9 5Laércio Rodr. Da Silva ...........99165-5342Marcelo .................................3 0 1 3 - 3 2 3 4

CARPINTEIROSClaudinho ..............................99701-9702Clóvis ....................................3 2 2 4 - 7 5 4 2Jair .........................................3 0 1 2 - 9 5 6 0José Bigode ............................3 2 1 9 - 2 8 9 2Lupércio ................................3 2 3 7 - 3 3 8 7Rubão ....................................99712-9405Rubens ..................................99703-7744Samuel ..................................3 0 1 1 - 4 6 3 7Sebastião ...............................99608-5645Zequinha ...............................3 2 0 6 - 5 3 5 1

CONSTRUTORESAdemir O. Colombo ..............99112-4237Adriano Ap. Ferreira ...............99751-4939Alcindo Batista Santos ...........99135-0134Alipio F. Rodello......................99175-3072Amilton Vieira ........................99117-4001Antonio A. Bonil .....................3 0 1 6 - 8 9 0 7 Antônio C. Scrignoli ...............99112-5264Arnando Lois .........................98811 2423Carlos Jorge Galdino .............99187-8048Celio Campanhole .................99157-4785 Claudemir Rodrigues ..............3 2 1 6 - 7 3 7 7Djalma Ap. Troestrof ..............99739-1954Djalma Dias ..........................99103-5644Ednaldo A. Silva......................99166-7396Ernesto R. Neto .....................99755-3711Genilton Gomes ....................99703-1291Gilberto M. Sales ...................99182-8167 Ildo Borges Leal .....................99124-4296 João C. Piovani ......................99115-6167

José Campanhola .....................99619-1835 José Carlos Gagliardi ................99702-2110José Felício ...............................98816-7148José Roberto Pessoa................ 99771 -3501 Leonilda S. Roberto .................99601-8819Leonildo José (Zé) ...................99607-9538Luis Antônio .............................99614-6600Luis Ant. De Lima .....................3012-1527Luis C. Fr. Gonçalves ...............99774-7124Marcelo Roberto de Assis .........99106-7696Marcio Renato C. da Silva ........99722-0040Miguel E. Vetorasso ...................3224-7070Nilvaldo Antonio Calbo ............99100-2764Oderdam P. da Silva .................99160-3744Paulo Manoel Da Silva ..............99103-6073Roberto D. Oliveira ..................3013-1265Roberto R. De Moura ..............99161-6713Roberto Pereira Joles ...............99201-2110Santana Construções ...............99106-0267Sebastiao Ap. Carvalho ............99732-4048 Sebastião Venancio ...................99118-2352

ELETRICISTASAntônio D. Marques ................99128-4595Anderson .................................99726-5729Chicão .....................................99791-3464Delmondes ...............................3011-9897Eletromaser ..............................3013-0434Eletrificação Regiane ................99107-7292Jair Delamura ............................3014-0729H-luz ........................................3222-3631Leandro P. Da Silva ....................3014-6320Nei ..........................................99154-1189Elletrisa (Ricardo) .....................99232-4507Toninho ...................................99716-2235Valdir Lino ................................99722-1191Volts (Davi) ..............................99196-9137

ENCANADORESAntônio A Da Silva ...................99114-4273Carlos Alberto ..........................3011-1338Ismael R Da Silva .......................3014-7105Joaquim R. Da Silva .................99784-6546Luciano A. Ferreira ...................99167-0716Pedro Osmar ...........................99605-1927

PINTORESAdão M. de Moraes ...............99104-0121Augusto .................................99713-4718Benedito ................................99164-2102Caticilene Ap. Tavares ............98161-2506Dito .......................................99100-2700Edilson ...................................99736-7639Edmar ....................................99101-4610Elson (Branco) .......................9 9 7 2 8 2 6 8 6 Januário (Gê) .........................3 2 2 4 - 2 0 1 6Jamil.......................................99113-8278João Candido .........................99702-8467Lúcio Ol. Silva ........................99116-0487Moisés Antoniassi ...................99112-3869Marcos R. da Silva ..................99117-7019Marcos ..................................99706-4839Márcio Carvalho ....................99101-8280Mister Solução ......................98106-5039 Nicão ....................................99791-2299 Reis .......................................99116-9780

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As questões levantadas pelas leis de proteção dos mananciais têm um efeito paralisante, em termos de dis-

cussão. De um lado, a necessidade técnica e premente da desocupação de 50 metros de APPs (Áreas de Preservação Permanente), visando à produção de água para todos, in-clusive para quem, no momento, ocupa essa área. De outro, a sensação de injustiça social de mover famílias, que mesmo habitando a área em condições miseráveis e inóspitas, têm ali o seu grupo social, suas relações emo-cionais, sua identidade.

Os técnicos mais pragmáticos defendem a desocupação imediata, como um custo social necessário, para que um grupo muito maior de pessoas possa se beneficiar dessa medida. Os agentes sociais, estando mais próximos dessas comunidades, defendem que nova-mente eles - os menos favorecidos - serão injustiçados.

De uma forma ou de outra essas comu-nidades são removidas e enviadas para con-juntos populares feitos às pressas, projetados

Por Marisa MurtaArquiteta e urbanista

OPINIÃO

baseados num mínimo de habitabilidade e nenhum adorno, nada do que é considera-do supérfluo. Um desafio para arquitetos e administradores públicos realmente criativos.

E se fôssemos capazes de projetar um con-domínio popular “belo”, em termos de arqui-tetura e planejamento urbano? E se ele fosse belo o suficiente para encantar os moradores das APPs, a ponto de quererem se mudar tão logo fosse possível habitá-lo, a mesma urgência que acomete a classe média assim que um edifício recém-construído se exiba em folders, com decoração assinada pelo arquiteto da moda, mostrando as tendências que deverão ser copiadas ou reinventadas ao gosto de cada um?

E se cada empreendimento desses se tor-nasse um concurso nacional no qual arquite-tos jovens, ou experientes, exercitassem a criatividade em busca de, primeiro identificar e depois projetar, o desejo de consumo ar-quitetônico dessas comunidades?

Arquitetos que projetam para as classes mais altas conhecem esse sistema: escutar

com sensibilidade os desejos (até os mais tolos) do cliente e projetar soluções técnicas que os inclua, recebendo em troca os hono-rários e elogios pela sua criação.

Nós tratamos a beleza com preciosismo elitista. A ideia de uma arquitetura popular “bela” é considerada apenas para descartá-la como tola e ingênua. Reservamos às popula-ções mais carentes a aridez e insensatez de um Cingapura, as dimensões insuficientes e localização “no meio do nada” dos conjun-tos habitacionais. Depois nos surpreendemos com a falta de cuidado por parte da comuni-dade para com esses espaços, com a venda ou o abandono deles e o retorno para as re-giões de origem.

A única certeza sobre esse assunto, é que essa é uma grande discussão que se inicia. Antes de descartarmos e reprimirmos o fator da beleza nos projetos habitacionais popula-res, precisamos nos lembrar de que o jeito usual, que privilegia o “feio”, não tem dado lá muito certo.

MANANCIAIS EREPRESSÃO DA BELEZA

Fotos: Divulgação

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