Revista On Três Rios #13

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Estamos em nossa 13º edição, mas o ano só está começando. No mês de aniversário da Revista On, Vinicius Farah conta toda sua vida embasado pelos depoimentos da família e amigos.

Transcript of Revista On Três Rios #13

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2 Janeiro | Fevereiro

3revistaon.com.br

4 Janeiro | Fevereiro

www.wizard.com.br

Quando você vê, já está falando inglês!a Wizard é a maior rede de ensino de idiomas do mundo. a liderança deve-se à qualidade do método de ensino, que inovou o conceito em seu segmento de atuação. Confi ra os diferenciais da Wizard:

Francês

Portuguêspara estrangeiros

Italiano

Espanhol

Chinês

Japonês

Inglês

Alemão

Idiomas disponíveis

É a maior rede de ensino de idiomas do mundo

Possui 1.300 escolas no Brasil, EUA, Europa, América Latina, Japão e China

Mais que ler e escrever, você fala desde a primeira aula e ainda aprende técnicas de liderança

Na modalidade fl ex, você pode avançar, acelerar, interromper o curso e voltar ao mesmo ponto em que parou, com aulas de manhã, à tarde ou à noite.

Método de ensino inovador, com foco em resultados

A Wizard possui certifi cação Toiec (Teste de Inglês para Comunicação Internacional) como modelo pedagógico.

Encontro Nacional de Estudantes Wizard nos maiores parques temáticos do Brasil e do exterior

Única rede de ensino de idiomas que possui um canal de TV próprio

Intercâmbio com escolas Wizard do exterior

Curso de inglês em braile

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Quando você vê, já está falando inglês!a Wizard é a maior rede de ensino de idiomas do mundo. a liderança deve-se à qualidade do método de ensino, que inovou o conceito em seu segmento de atuação. Confi ra os diferenciais da Wizard:

Francês

Portuguêspara estrangeiros

Italiano

Espanhol

Chinês

Japonês

Inglês

Alemão

Idiomas disponíveis

É a maior rede de ensino de idiomas do mundo

Possui 1.300 escolas no Brasil, EUA, Europa, América Latina, Japão e China

Mais que ler e escrever, você fala desde a primeira aula e ainda aprende técnicas de liderança

Na modalidade fl ex, você pode avançar, acelerar, interromper o curso e voltar ao mesmo ponto em que parou, com aulas de manhã, à tarde ou à noite.

Método de ensino inovador, com foco em resultados

A Wizard possui certifi cação Toiec (Teste de Inglês para Comunicação Internacional) como modelo pedagógico.

Encontro Nacional de Estudantes Wizard nos maiores parques temáticos do Brasil e do exterior

Única rede de ensino de idiomas que possui um canal de TV próprio

Intercâmbio com escolas Wizard do exterior

Curso de inglês em braile

6 Janeiro | Fevereiro

A maior rede de ensino de idio-mas do mundo também está em Três Rios. Desde 2005 na cidade, a escola completa o

primeiro ano de sua mais nova fase com avaliação positiva pelos alunos, pais e pro-fessores. A grande mudança aconteceu em dezembro de 2011, quando a Wizard Três Rios ganhou nova sede e diversas possibi-lidades de tornar o ensino ainda mais dinâ-mico, agradável e funcional.

Durante o ano de 2012, os alunos aproveitaram e aprovaram as novidades. “Apenas uma excelente metodologia não é suficiente para encantar, principal-mente os mais novos, e fazer o aprendi-zado de uma nova língua ser prazeroso. A forma como ela é aplicada faz toda a diferença, e com esta mudança, pude-mos colocar em prática vários sonhos e vontades que a equipe já tinha”, explica Deise Grossi, professora e empresária.

A nova escola tem 14 salas de aula, uma de vídeo e uma de informática. Além disso, toda a estrutura foi criada para dar conforto aos alunos, pais, pro-fessores, com rampas de acesso, banhei-ro para cadeirantes, biblioteca, snack bar para lanches, sala de espera e segurança. Com a mudança, dois grandes atrativos chegaram para auxiliar ainda mais o en-sino de idiomas para os mais novos.

A primeira foi a Wizpen, a caneta que fala inglês. “Ela fez com que os alu-nos ficassem muito mais estimulados a aprender a língua com a união de brin-cadeira e ensino”, conta Deise. A caneta lançada pela Wizard possui tecnologia

avançada e funciona como extensão de todo o conteúdo de áudio dos livros uti-lizados. A Wizpen é um recurso que fa-cilita a assimilação do idioma.

A segunda grande novidade do ano foi a Wizard Kids, uma casinha de madeira montada no pátio da escola com o obje-tivo de ser uma sala de aula lúdica. Alu-nos das turmas Kids e Teen têm aulas fre-quentemente na casa, que conta com lousa interativa de 50 polegadas. “O lugar é tão atrativo e mágico que até os alunos adultos pedem para visitar”, revela a professora.

UM NOVO JEITODE APRENDERWizard Três Rios comemora nova fase e prepara novidades para os alunos

FOTOS divulGaÇÃo

Se os estudantes ganharam mais es-paços para aprender, as professoras descobriram novas formas de ensinar. Na cozinha da escola, por exemplo, já foram realizadas aulas práticas, com a turma preparando cupcakes e todas as conversas em inglês. “Atualmente, nossas professoras podem sair da sala de aula e ensinar em ambientes reais. Já levamos turmas ao supermercado, a lanchonetes e lojas de conveniência para que aprendam fora dos livros. As profes-soras tinham muitas vontades e ideias para tornar o ensino mais prazeroso, mas sempre esbarravam na questão do espaço”, lembra Deise. Segundo a em-presária, uma professora já montou um “shopping” dentro da sala de aula para uma explicação sobre compra e venda.

Benefícios para os alunos, para os professores e, claro, para os pais. Com a dificuldade de muitos em levar ou buscar

o filho, a Wizard Três Rios permite que as crianças fiquem na escola antes e após as aulas, aguardando a chegada dos res-ponsáveis, com segurança e supervisão da equipe. Como muitos passam esse tempo na sala de informática, mais no-vidades estão chegando! O espaço será ampliado e ganhará Xbox e Playstation 3 para distrair e divertir os pequenos.

Com todas as vantagens e benefí-cios, já está na hora de fazer sua ma-trícula ou dos seus filhos na Wizard. São diversos horários semanais para fa-cilitar e adequar ao seu cotidiano. São oferecidos cursos de inglês, espanhol,

francês, alemão, japonês, chinês, italia-no e português (para estrangeiros).

A Wizard oferece as modalidades Class, Executive, Vip, Flex, Top En-glish, University, Tots, Kids e Teens. Com certeza uma delas se encaixa no seu perfil. Por isso, acesse o site, conhe-ça ainda mais cada uma das modalidades e faça uma visita à unidade Três Rios.

rua duque de caxias, 408centro - três rios – rJTelefone: (24) 2252-0887www.wizard.com.brwww.facebook.com/wizard3rios

A Wizard faz o ensino de idiomas ser prazeroso e efi caz

KIDS

A Wizard tem ambientes especiais para as turmas mais jovens

TECNOLOGIA

Importante aliada para o aprendizado mais fácil

WIZPEN

A caneta auxilia no ensino de inglês e atrai as crianças

ATRATIVOS

O novo visual da escola deixa o ensino ainda mais agradável

DIA DAS CRIANÇAS

A equipe está em constante busca por novas formas de ensinar idiomas

A maior rede de ensino de idio-mas do mundo também está em Três Rios. Desde 2005 na cidade, a escola completa o

primeiro ano de sua mais nova fase com avaliação positiva pelos alunos, pais e pro-fessores. A grande mudança aconteceu em dezembro de 2011, quando a Wizard Três Rios ganhou nova sede e diversas possibi-lidades de tornar o ensino ainda mais dinâ-mico, agradável e funcional.

Durante o ano de 2012, os alunos aproveitaram e aprovaram as novidades. “Apenas uma excelente metodologia não é suficiente para encantar, principal-mente os mais novos, e fazer o aprendi-zado de uma nova língua ser prazeroso. A forma como ela é aplicada faz toda a diferença, e com esta mudança, pude-mos colocar em prática vários sonhos e vontades que a equipe já tinha”, explica Deise Grossi, professora e empresária.

A nova escola tem 14 salas de aula, uma de vídeo e uma de informática. Além disso, toda a estrutura foi criada para dar conforto aos alunos, pais, pro-fessores, com rampas de acesso, banhei-ro para cadeirantes, biblioteca, snack bar para lanches, sala de espera e segurança. Com a mudança, dois grandes atrativos chegaram para auxiliar ainda mais o en-sino de idiomas para os mais novos.

A primeira foi a Wizpen, a caneta que fala inglês. “Ela fez com que os alu-nos ficassem muito mais estimulados a aprender a língua com a união de brin-cadeira e ensino”, conta Deise. A caneta lançada pela Wizard possui tecnologia

avançada e funciona como extensão de todo o conteúdo de áudio dos livros uti-lizados. A Wizpen é um recurso que fa-cilita a assimilação do idioma.

A segunda grande novidade do ano foi a Wizard Kids, uma casinha de madeira montada no pátio da escola com o obje-tivo de ser uma sala de aula lúdica. Alu-nos das turmas Kids e Teen têm aulas fre-quentemente na casa, que conta com lousa interativa de 50 polegadas. “O lugar é tão atrativo e mágico que até os alunos adultos pedem para visitar”, revela a professora.

UM NOVO JEITODE APRENDERWizard Três Rios comemora nova fase e prepara novidades para os alunos

FOTOS divulGaÇÃo

Se os estudantes ganharam mais es-paços para aprender, as professoras descobriram novas formas de ensinar. Na cozinha da escola, por exemplo, já foram realizadas aulas práticas, com a turma preparando cupcakes e todas as conversas em inglês. “Atualmente, nossas professoras podem sair da sala de aula e ensinar em ambientes reais. Já levamos turmas ao supermercado, a lanchonetes e lojas de conveniência para que aprendam fora dos livros. As profes-soras tinham muitas vontades e ideias para tornar o ensino mais prazeroso, mas sempre esbarravam na questão do espaço”, lembra Deise. Segundo a em-presária, uma professora já montou um “shopping” dentro da sala de aula para uma explicação sobre compra e venda.

Benefícios para os alunos, para os professores e, claro, para os pais. Com a dificuldade de muitos em levar ou buscar

o filho, a Wizard Três Rios permite que as crianças fiquem na escola antes e após as aulas, aguardando a chegada dos res-ponsáveis, com segurança e supervisão da equipe. Como muitos passam esse tempo na sala de informática, mais no-vidades estão chegando! O espaço será ampliado e ganhará Xbox e Playstation 3 para distrair e divertir os pequenos.

Com todas as vantagens e benefí-cios, já está na hora de fazer sua ma-trícula ou dos seus filhos na Wizard. São diversos horários semanais para fa-cilitar e adequar ao seu cotidiano. São oferecidos cursos de inglês, espanhol,

francês, alemão, japonês, chinês, italia-no e português (para estrangeiros).

A Wizard oferece as modalidades Class, Executive, Vip, Flex, Top En-glish, University, Tots, Kids e Teens. Com certeza uma delas se encaixa no seu perfil. Por isso, acesse o site, conhe-ça ainda mais cada uma das modalidades e faça uma visita à unidade Três Rios.

rua duque de caxias, 408centro - três rios – rJTelefone: (24) 2252-0887www.wizard.com.brwww.facebook.com/wizard3rios

A Wizard faz o ensino de idiomas ser prazeroso e efi caz

KIDS

A Wizard tem ambientes especiais para as turmas mais jovens

TECNOLOGIA

Importante aliada para o aprendizado mais fácil

WIZPEN

A caneta auxilia no ensino de inglês e atrai as crianças

ATRATIVOS

O novo visual da escola deixa o ensino ainda mais agradável

DIA DAS CRIANÇAS

A equipe está em constante busca por novas formas de ensinar idiomas

8 Janeiro | Fevereiro

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10 Janeiro | Fevereiro

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Editorial#13

Direção Felipe Vasconcellos ([email protected])

FinanceiroSabrina Vasconcellos ([email protected])Juliana Brandelli ([email protected])

CoordenaçãoBárbara [email protected](24) 8864-8524

EdiçãoRafael Moraes ([email protected])

RedaçãoAline Rickly ([email protected])Frederico Nogueira ([email protected])

Novos negóciosTrês Rios: Tamiris [email protected](24) 8843-7944

Petrópolis: Ingrid [email protected](24) 8862-8528

Alexandre [email protected](24) 8852-8529

CriaçãoFelipe Vasconcellos ([email protected])Neílson Júnior ([email protected])Robson Silva ([email protected])

EstagiáriaTatila Nascimento ([email protected])

Colaboração Barão ([email protected])Bernadete Mattos ([email protected])Bernardo Vergara ([email protected])Diego Raposo ([email protected])Euler Massi ([email protected])Fernanda Eloy ([email protected])Helder Caldeira ([email protected])Heverton da Mata ([email protected])José Ângelo Costa ([email protected])Leonardo Muniz ([email protected])Leticia Knibel ([email protected])Luiz Cesar ([email protected])Roberto Wagner ([email protected])

Foto de capa Flávio Duarte (multimagemfotoevideo.com.br)

DistribuiçãoGratuita e dirigida em Três Rios, Paraíba do Sul, Areal e ComendadorLevy Gasparian. Também à venda nas bancas.

Tiragem 3.000

Fiobranco Editora Rua Prefeito Walter Francklin, 13/404 | Centro | Três Rios - RJ | 25.803-010

Telefone (24) 2252-8524 E-mail [email protected] Portal www.revistaon.com.br

Impressão WalPrint

Estamos em nossa 13º edição, mas o ano só está começando. No mês de aniversário da Revista On, Vinicius Farah conta toda sua vida embasado pelos depoimentos da família e amigos. Quem pen-sa que conhece a história do prefeito trirriense vai se surpreender

nas seis páginas da editoria Inspiração. Sabe aquelas estátuas espalhadas pela cidade? Todas são homenagens a

personalidades importantes para a sociedade. A matéria de Frederico No-gueira desvenda quem foram essas figuras que viveram no passado. De volta ao futuro, empresas de Três Rios investem em estratégias online para con-quistar novos clientes e fortalecer suas marcas.

Outro personagem, motivo de orgulho da cidade, está do outro lado do Atlântico. O trirriense Gecenei conquistou os alemães e criou uma marca para mudar a vida de quem quer sair do sedentarismo.

Já pensou que para cada perfume há uma pele diferente? Por isso há per-fumes que fixam mais que outros. Certamente você escolhe bem suas colô-nias, mas e seus óculos escuros? Pois é, especialistas alertam para o perigo de lentes falsas.

As novidades você só vai conhecer quando começar a passar as páginas, mas podemos adiantar que preparamos um matéria sobre os cuidados com a pele no verão, doenças do mundo pós-moderno, tem colônia de férias, um breve perfil dos novos vereadores e também um texto especial sobre o pa-droeiro de Três Rios. O que podemos garantir nestas primeiras páginas é que as próximas estão lindas e com um conteúdo muito instigante.

Boa Leitura!

Índice

22

122

68

Opinião

Cultura

Negócio

Carreira

Comportamento

Moda

Estilo

Inspiração

Eu sei fazer

Saúde

Cotidiano

Papo de colecionador

Km Livre

Religião

Gastronomia

Viagem

Sabores

Guia

14

22

29

39

47

57

61

68

76

81

96

116

120

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tt

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Sto

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flá

vio

du

ar

te

14 Janeiro | Fevereiro

Pérola

roberto Wagner lima Nogueira

é procurador do município de Areal, mestre em direito

tributário - ucaM-rio, advogado

tributarista .

[email protected]

Roberto Wagner Sabe o leitor o que lhe trago aqui? Uma pérola. Não acredita? Leia. Oliveira pa-peava com seu amigo. Falavam sobre a vida e suas perspectivas. O amigo já de-

cidira seguir a profissão do pai, comerciante. Oli-veira não, não desejava seguir a vida medíocre de seus pais, funcionários públicos aposentados da prefeitura de Tombos. Oliveira sonhava alto.

Pensava em estudar, fazer mestrado, doutora-do, mudar o mundo, “deixar rastro” como sugere São Josemaria Escrivá de Balaguer em “Cami-nho”. Assim o fez, dedicou-se aos estudos, obte-ve disputadíssima vaga em uma universidade fe-deral e seguiu, após, para fora do país. Nas férias, visitava os pais na pequena cidade de Tombos e tinha vergonha daquela vida miúda, despreten-siosa, vivida por ambos. Não os compreendia e pensava consigo: − viver é isso?

Oliveira criou uma empresa que exportava produtos de informática de Xangai para o Brasil. Enriqueceu, teve filhos, casa na Europa, carros, lanchas e muitos atrativos do mundo moderno. Viveu um amor fortíssimo com uma francesa com quem teve seus dois filhos. A crise econô-mica de 2008 colheu Oliveira no auge de seus investimentos, a turbulência foi violenta e em poucos meses seus negócios ruíram. Separou-se da mulher e os filhos ficaram com ela em Nice, na França. Oliveira adoeceu e voltou ao Brasil.

Endividado e já passando da meia idade, Oliveira veio tratar de sua doença próximo dos pais. Tratava em hospitais na grande Belo Ho-rizonte e nos finais de semana ia para Tombos visitar seus pais, bastante idosos nesta ocasião. Dos negócios antigos só restaram dívidas im-possíveis de serem pagas. Os filhos já adultos

raramente faziam contato, não tiveram uma boa relação na juventude com o pai, sequer o conhe-ciam a fundo, aliás, nem ele a si mesmo.

Longe de um passado que não mais voltava, Oliveira abriu uma pequena lojinha de comércio em Tombos. Apaixonou-se por Luana, psicóloga da prefeitura e foram morar juntos na casa dos pais de Oliveira. Seus pais faleceram e na casa passaram a morar apenas ele e Luana. A rotina do casal era espartana, Oliveira abria seu comércio às 8h invariavelmente e Luana começava a aten-der no município às 11h, de segunda à quinta. Almoçavam juntos em um restaurante da cidade e às 18h ambos já estavam em casa. Finais de semana gostavam de cozinhar em casa.

Os sonhos de deixar marcas no mundo fo-ram esquecidos. Oliveira agora só queria deixar marcas no coração de Luana e conhecer o seu próprio coração. Amava e era amado, sentia uma imensa falta de seus pais. Caminhavam juntos de mãos dadas, adorava rever as fotos do álbum de família de seus pais e curtia cada cantinho de Tombos. Sua alegria maior era o dinheirinho que tinha para comprar seus remé-dios, pagar a farmácia em dia, comer quando ti-nha fome e ler bons livros que chegavam à úni-ca e modesta livraria da cidade. A simplicidade de Luana era a sua paixão e alimento cotidiano. Oliveira, a partir de Luana, católica convicta, reaproximou-se um pouco da religiosidade, no entanto, gostava mais de visitar a Igreja quan-do estava vazia. Para ele as pessoas atrapalham a religião, assim naquele vazio de assentos e imagens, aproveitava para ler Schopenhauer e Nietzsche. Oliveira era assim, inteiro, parado-xal, humano: uma pérola.

Tinha vergonha daquela vida miúda, despretensiosa, vivida por ambos. Não os compreendia e pensava consigo: − viver é isso?

OPINIÃO

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16 Janeiro | Fevereiro

[email protected]

helder caldeira é escritor, articulista

político, palestrante, conferencista, colunista

do portal Revista On e autor do livro “a 1ª

Presidenta”, primeira obra publicada no

Brasil com a análise da trajetória da presidente

Dilma Rousseff e que está entre os livros mais

vendidos do país em 2011. É apresentador

do quadro “iPolÍtica” com comentários nos telejornais da

afi liada da Rede Record em Mato Grosso.

As forças da minha natureza vivem me levando para bem longe dos grandes centros. Ao contrário da maioria dos jornalistas e comentaristas políticos

da TV e da mídia impressa, que gostam de fazer ninho nas árvores frondosas dos jardins palacia-nos ou vestir sobretudo e cachecol pra falar sobre política brasileira direto de uma nevasca em Paris ou Londres, meus instintos gostam de farejar, in loco, a vida mazelar da caatinga, os troncos retor-cidos do cerrado e o poeirão vermelho do Centro--Oeste. Só é possível ousar analisar a política na-cional se você conhece, a fundo e de verdade, o solo brasileiro, a realidade desse país. Não raro, me sinto um idiota!

Seria interessante abrir os trabalhos de 2013 nesta estimada coluna na Revista On com ditames positivos, pensamentos nobres e desejos festivos, típicos das floradas de ano. No entanto, quero di-vidir com vocês, caríssimos leitores e leitoras, uma experiência tétrica e ainda em curso. Talvez, falar sobre ela tenha algum efeito calmante... ou até la-xativo. Já diz a psicologia de botequim: na maioria das vezes é importante “botar pra fora”. Ei-lo.

No finalzinho de 2012, decidi embarcar numa jornada à região do Xingu, no extremo nordes-te do estado de Mato Grosso. De antemão, tinha convicção de que seria uma viagem e uma tem-porada árdua, ainda que o mundo esteja em fran-ca transição desde o advento da alta tecnologia e o governo brasileiro anuncie quase diariamente os tais “maciços investimentos” na melhoria da infraestrutura do país. Hoje, um mês após o iní-cio dessas férias imbecis (posso chamar assim!), só há uma conclusão: o governo mente! E mente descaradamente. Não há o que comemorar diante de um Brasil tão miserável.

Percorri pouco mais de 500 km na BR 070, entre a capital mato-grossense Cuiabá e o muni-cípio de Barra do Garças, passando pela avassa-ladora e turística Chapada dos Guimarães e pela bela cidade de Primavera do Leste. O desafio se-ria encarar a outra “perna” da viagem: os demais 654 km pela BR 158 até o município de Confresa,

cidade limítrofe entre os estados de Mato Grosso, Tocantins e o Pará. Já na rota, tudo parecia bem, apesar da mudança brutal ao longo da rodovia: trechos enormes e planos de vazio absoluto e silêncio assustador, algumas aldeias indígenas e seus membros cobrando pedágios ilegais (e ca-ríssimos!) e raras cidadelas, cuja pobreza extre-ma salta aos olhos e é capaz de enternecer até o mais frio dos seres humanos. Sinal das mãos do governo? Só mesmo nas dezenas de obras inaca-badas e abandonadas e nas crateras mal cobertas no asfalto de péssima qualidade.

A grande surpresa veio logo após o minúscu-lo município de Ribeirão Cascalheira: o asfalto acabou! Ao contrário do que dizem os sites ofi-cias do Ministério das Cidades e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a BR 158 possui cerca de 100 km de rodovia sem pavimentação, além de pontes improvisadas pelos próprios motoristas desesperados e outras destruí-das (carros e caminhões atravessam pela parte rasa dos córregos!). É assim que Dona Dilma quer que o Brasil cresça? Ou é falta de vergonha na cara daqueles que recebem a maior carga tributária do planeta e nada fazem, só roubam?!

Por fim, chegamos à região do Xingu, no gran-de Araguaia. Cidades com enorme fluxo comer-cial, mas paradoxalmente paupérrimas. Ruas sem pavimentação, não há saneamento básico, energia elétrica e iluminação pública são precárias e é di-fícil encontrar alguém que consiga falar uma frase completa sem cometer atentados brutais à Língua Portuguesa. Sinal de qualquer operadora de celular e internet, por aqui são abstrações de luxo abso-luto. Por muito pouco, esse artigo não chegou à redação da revista para publicação!

Diante de tantas mazelas, de tamanha misé-ria que ainda assola o interior do Brasil, fica fácil compreender como o governo safado do PT ainda goza de tamanha popularidade: por aqui, muitos ainda acham que Lula da Silva é presidente e festejam sua própria desgraça! Não amanhece um único dia sem que eu pense: sou um idiota no meio do Xingu.

Um idiota no Xingu

Helder Caldeira

Um mês após o início dessas férias imbecis, só há uma conclusão: o governo mente!

OPINIÃO

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18 Janeiro | Fevereiro

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20 Janeiro | Fevereiro

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22 Janeiro | Fevereiro

HISTÓRIANA RUAPOR frederico NoGueira FOTOS reviSta oN

Eles marcaram a história e, por isso, são lembrados até hoje. alguns nomes que contribuíram com a sociedade, reconhecidos nacional ou regionalmente, permanecem vivos em Três Rios e Paraíba do Sul por meio de homenagens públicas. Basta dar uma volta por praças e avenidas nestes municípios para deparar-se com Ayrton Senna ou Juscelino Kubitschek e conhecer um pouco mais a história da região.

Passado e presente se encontram diariamente na paisagem urba-na. Seja em fachadas de casas e prédios ou no momento que

você atravessa uma praça construída há décadas. Porém, outra forma de encon-trar o passado é conhecer de perto quem esteve nele. Devido à importância de seus gestos e ações para a sociedade, a morte não é o fim para algumas persona-lidades que contribuíram com a evolu-ção da região. Nada mais justo, portan-to, que homenageá-las e permitir que as nova gerações também as conheçam.

O território onde está Paraíba do Sul, cidade-mãe de quase toda a região, nasceu após a descoberta de Garcia Ro-drigues Paes há mais de 300 anos. Não seria fantástico encontrar, hoje, com este homem? Ainda que sem diálogos ou aperto de mãos, o encontro é possí-vel! Uma estátua do filho do bandeirante Fernão Dias pode ser vista no centro da cidade e mantem a história sempre viva.

Paraíba do Sul tem, além desta, mais de uma dezena de estátuas em suas ruas e praças, algumas de personalidades locais e outras, como Ayrton Senna, Yasser Arafat e Tim Lopes, nacionais e mundiais. Segundo o historiador Luiz Carlos Tavares Coelho, muitas das es-tátuas existentes são recentes. “Entre as mais antigas, estão as quatro que re-presentam as estações do ano no Jardim Velho. Já entre as mais recentes estão as de Che Guevara, Tim Lopes, Tiradentes e Herbert de Souza [o Betinho]”. Ainda de acordo com Luiz Coelho, na época em que as mais novas foram inseridas na paisagem [durante o governo de Rogério

Onofre], houve aumento no número de turistas e repercussão nacional.

Uma das mais polêmicas construídas no período foi a do líder palestino Yasser Arafat, mas Luiz recorda que ela causou comoção em alguns visitantes. “Quando um grupo de palestinos esteve em Para-íba do Sul, um deles chorou muito en-quanto era entrevistado em uma rádio e falou que o Yasser Arafat nunca havia sido homenageado em outro lugar e isso foi acontecer justamente em uma cidade pequena no interior do Rio de Janeiro. Ele disse que todos estavam muito emo-cionados”. O historiador vê as estátuas como importantes itens de manutenção da história e cultura local.

A opinião é compartilhada com a se-cretária de Turismo do município, Elaine Cristina de Moura. “Ainda que alguns sejam considerados polêmicos, em sua maioria eles agradam a população. Mui-tos se tornaram pontos de referência, o que também facilita o dia a dia, não só dos cidadãos, mas também de visitantes”.

Moradora da cidade, a fisioterapeu-ta Ingrid Alvim reforça que as estátuas chamam a atenção de visitantes. “Afinal, não é em qualquer lugar que podemos encontrar uma do Ayrton Senna no meio da rua”, diz. Porém, ela vê que nem toda a população consegue aproveitar a his-

Ayrton Senna, Yasser Arafat e Tim Lopes podem ser vistos em Paraíba do Sul

PERSONALIDADE LOCAL

Walter Francklin é lembrado como um dos maiores prefeitos de Três Rios

TIRADENTES

O líder da inconfi dência é um vulto histórico que passou pela região

CULTURA

22 Janeiro | Fevereiro

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HISTÓRIANA RUAPOR frederico NoGueira FOTOS reviSta oN

Eles marcaram a história e, por isso, são lembrados até hoje. alguns nomes que contribuíram com a sociedade, reconhecidos nacional ou regionalmente, permanecem vivos em Três Rios e Paraíba do Sul por meio de homenagens públicas. Basta dar uma volta por praças e avenidas nestes municípios para deparar-se com Ayrton Senna ou Juscelino Kubitschek e conhecer um pouco mais a história da região.

Passado e presente se encontram diariamente na paisagem urba-na. Seja em fachadas de casas e prédios ou no momento que

você atravessa uma praça construída há décadas. Porém, outra forma de encon-trar o passado é conhecer de perto quem esteve nele. Devido à importância de seus gestos e ações para a sociedade, a morte não é o fim para algumas persona-lidades que contribuíram com a evolu-ção da região. Nada mais justo, portan-to, que homenageá-las e permitir que as nova gerações também as conheçam.

O território onde está Paraíba do Sul, cidade-mãe de quase toda a região, nasceu após a descoberta de Garcia Ro-drigues Paes há mais de 300 anos. Não seria fantástico encontrar, hoje, com este homem? Ainda que sem diálogos ou aperto de mãos, o encontro é possí-vel! Uma estátua do filho do bandeirante Fernão Dias pode ser vista no centro da cidade e mantem a história sempre viva.

Paraíba do Sul tem, além desta, mais de uma dezena de estátuas em suas ruas e praças, algumas de personalidades locais e outras, como Ayrton Senna, Yasser Arafat e Tim Lopes, nacionais e mundiais. Segundo o historiador Luiz Carlos Tavares Coelho, muitas das es-tátuas existentes são recentes. “Entre as mais antigas, estão as quatro que re-presentam as estações do ano no Jardim Velho. Já entre as mais recentes estão as de Che Guevara, Tim Lopes, Tiradentes e Herbert de Souza [o Betinho]”. Ainda de acordo com Luiz Coelho, na época em que as mais novas foram inseridas na paisagem [durante o governo de Rogério

Onofre], houve aumento no número de turistas e repercussão nacional.

Uma das mais polêmicas construídas no período foi a do líder palestino Yasser Arafat, mas Luiz recorda que ela causou comoção em alguns visitantes. “Quando um grupo de palestinos esteve em Para-íba do Sul, um deles chorou muito en-quanto era entrevistado em uma rádio e falou que o Yasser Arafat nunca havia sido homenageado em outro lugar e isso foi acontecer justamente em uma cidade pequena no interior do Rio de Janeiro. Ele disse que todos estavam muito emo-cionados”. O historiador vê as estátuas como importantes itens de manutenção da história e cultura local.

A opinião é compartilhada com a se-cretária de Turismo do município, Elaine Cristina de Moura. “Ainda que alguns sejam considerados polêmicos, em sua maioria eles agradam a população. Mui-tos se tornaram pontos de referência, o que também facilita o dia a dia, não só dos cidadãos, mas também de visitantes”.

Moradora da cidade, a fisioterapeu-ta Ingrid Alvim reforça que as estátuas chamam a atenção de visitantes. “Afinal, não é em qualquer lugar que podemos encontrar uma do Ayrton Senna no meio da rua”, diz. Porém, ela vê que nem toda a população consegue aproveitar a his-

Ayrton Senna, Yasser Arafat e Tim Lopes podem ser vistos em Paraíba do Sul

PERSONALIDADE LOCAL

Walter Francklin é lembrado como um dos maiores prefeitos de Três Rios

TIRADENTES

O líder da inconfi dência é um vulto histórico que passou pela região

24 Janeiro | Fevereiro

tória disponível a céu aberto. “Só acho uma pena a população daqui dar mais importância a uma estátua 'famosa' e nem procurar saber quem foi a pessoa ‘anônima’ que também está ali e teve importância para a cidade”.

Segundo Elaine Cristina, as famo-sas estátuas não são vistas como pro-dutos turísticos, mas agregam valores ao município e tornam as visitas mais interessantes e curiosas. “O turista faz questão de conhecer o monumento e, em grande parte das vezes, fotografá--lo, contribuindo para a disseminação do nome da cidade”. Ela garante que, devido aos valores artístico e cultural agregados, o governo pretende ampliar o acervo das esculturas e avaliar as já existentes para possíveis reparos.

Em Três Rios, onde é possível “es-barrar” com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, Tancredo Neves e até mes-mo a Condessa do Rio Novo, também há planos para novas homenagens públicas, como explica o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcos Pinho. “Soli-citamos uma relação de pessoas ilustres

em toda a história do município para criarmos um registro definitivo e em ordem cronológica destas pessoas im-portantes para o crescimento da cidade. Depois disso, algumas destas pessoas ganharão reconhecimento público por meio de novas estátuas”. O secretário in-forma, ainda, que durante este processo, as já existentes serão restauradas.

“Cada pessoa contribui de alguma forma para o desenvolvimento econômi-co, social, religioso, educacional e cul-tural do município. Mas há aquelas que se sobressaem devido aos cargos exerci-dos e nada mais justo que homenagear desta forma. Aqui, por exemplo, temos os autonomistas e os ferroviários que merecem ser lembrados de uma maneira especial”, explica Marcos Pinho.

A jornalista Mayara Stoepke gos-ta das estátuas trirrienses, mas, assim como a moradora de Paraíba do Sul, vê que elas não recebem a devida atenção por parte da população. “Quem nunca tirou foto com alguma estátua? Esta forma de homenagem é muito bonita, mas deve ser cuidada. Muitas pessoas

GETÚLIO VARGAS

Um busto do ex-presidente está na Praça da Autonomia, em Três Rios

CHE GUEVARA

A estátua do líder da revolução cubana já foi alvo de tiros

BETINHO

O sociólogo lutou em prol dos direitos humanos

GARCIA RODRIGUES PAES

O descobridor da região está no centro de Paraíba do Sul

não têm consciência da importância desses monumentos e os destroem, o que é uma pena. Em Três Rios, por exemplo, há estátuas em praças fal-tando braço, cabeça. E o que falta, na verdade, é educação nas pessoas para preservar aquilo que faz parte da cultu-ra e da história”.

No Rio de Janeiro, é natural “bater um papo” com Carlos Drummond de Andra-de à beira da praia ou sentar-se à mesa com Noel Rosa para colocar a conversa em dia. Turistas de todos os lugares, ao passar por estas estátuas, não resistem e registram os momentos em fotografias. Ainda assim, parte da população prefe-re depredar e destruir os monumentos, como é visto eventualmente em notícias. Em Paraíba do Sul, Che Guevara foi ba-leado. Em Três Rios, Juscelino Kubits-chek sofreu um “traumatismo craniano” e Zumbi dos Palmares também já sofreu “acidentes”. É a história na rua, disponí-vel para quem quiser conhecê-la e enten-der o presente.

VANDALISMO

A homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek está em péssimo estado

TANCREDO NEVES

Após a reforma da praça, a estátua ganhou nova base

CULTURA

25revistaon.com.br

tória disponível a céu aberto. “Só acho uma pena a população daqui dar mais importância a uma estátua 'famosa' e nem procurar saber quem foi a pessoa ‘anônima’ que também está ali e teve importância para a cidade”.

Segundo Elaine Cristina, as famo-sas estátuas não são vistas como pro-dutos turísticos, mas agregam valores ao município e tornam as visitas mais interessantes e curiosas. “O turista faz questão de conhecer o monumento e, em grande parte das vezes, fotografá--lo, contribuindo para a disseminação do nome da cidade”. Ela garante que, devido aos valores artístico e cultural agregados, o governo pretende ampliar o acervo das esculturas e avaliar as já existentes para possíveis reparos.

Em Três Rios, onde é possível “es-barrar” com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, Tancredo Neves e até mes-mo a Condessa do Rio Novo, também há planos para novas homenagens públicas, como explica o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcos Pinho. “Soli-citamos uma relação de pessoas ilustres

em toda a história do município para criarmos um registro definitivo e em ordem cronológica destas pessoas im-portantes para o crescimento da cidade. Depois disso, algumas destas pessoas ganharão reconhecimento público por meio de novas estátuas”. O secretário in-forma, ainda, que durante este processo, as já existentes serão restauradas.

“Cada pessoa contribui de alguma forma para o desenvolvimento econômi-co, social, religioso, educacional e cul-tural do município. Mas há aquelas que se sobressaem devido aos cargos exerci-dos e nada mais justo que homenagear desta forma. Aqui, por exemplo, temos os autonomistas e os ferroviários que merecem ser lembrados de uma maneira especial”, explica Marcos Pinho.

A jornalista Mayara Stoepke gos-ta das estátuas trirrienses, mas, assim como a moradora de Paraíba do Sul, vê que elas não recebem a devida atenção por parte da população. “Quem nunca tirou foto com alguma estátua? Esta forma de homenagem é muito bonita, mas deve ser cuidada. Muitas pessoas

GETÚLIO VARGAS

Um busto do ex-presidente está na Praça da Autonomia, em Três Rios

CHE GUEVARA

A estátua do líder da revolução cubana já foi alvo de tiros

BETINHO

O sociólogo lutou em prol dos direitos humanos

GARCIA RODRIGUES PAES

O descobridor da região está no centro de Paraíba do Sul

não têm consciência da importância desses monumentos e os destroem, o que é uma pena. Em Três Rios, por exemplo, há estátuas em praças fal-tando braço, cabeça. E o que falta, na verdade, é educação nas pessoas para preservar aquilo que faz parte da cultu-ra e da história”.

No Rio de Janeiro, é natural “bater um papo” com Carlos Drummond de Andra-de à beira da praia ou sentar-se à mesa com Noel Rosa para colocar a conversa em dia. Turistas de todos os lugares, ao passar por estas estátuas, não resistem e registram os momentos em fotografias. Ainda assim, parte da população prefe-re depredar e destruir os monumentos, como é visto eventualmente em notícias. Em Paraíba do Sul, Che Guevara foi ba-leado. Em Três Rios, Juscelino Kubits-chek sofreu um “traumatismo craniano” e Zumbi dos Palmares também já sofreu “acidentes”. É a história na rua, disponí-vel para quem quiser conhecê-la e enten-der o presente.

VANDALISMO

A homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek está em péssimo estado

TANCREDO NEVES

Após a reforma da praça, a estátua ganhou nova base

A empresa se dedicada à exe-cução, planejamento, proje-tos, consultoria e gerencia-mento de obras civis, tendo

a excelência e o profissionalismo como princípios consolidados em mais de dez anos de experiência. A Zaquieu já desen-volveu obras em Valença, Areal, Levy Gasparian, Volta Redonda, Juiz de Fora, Santana do Deserto, Três Rios, Petrópo-lis, Rio de Janeiro e Paraíba do Sul.

Além de toda experiência, a mão de obra qualificada, perfeição nos acaba-mentos das obras e cumprimento do

prazo conforme o planejamento, fazem da Zaquieu referência na região. Den-tre as principais obras estão o Spoleto e Domino’s, Armazém Gourmet Ave-nida, Planeta Vida e um dos maiores planetários do mundo na UFJF (Uni-

versidade Federal de Juiz de Fora).“A empresa teve um crescimento

muito grande nos últimos anos, o inves-timento na mão de obra está credencian-do a empresa a executar obras de grande porte. Em 2013 estaremos entrando no mercado imobiliário com um edifício de aproximadamente 80 unidades”, revela o diretor Rodrigo Zaquieu. Neste ano, a empresa vai lançar um edifício comercial e residencial em Três Rios, um empreen-dimento idealizado pela Zaquieu desde o projeto até a execução final.

Com os colaboradores, a empresa

a Zaquieu está construindo um dos maiores planetários do mundo na ufJf

Quem já comprou um empreendimento imobiliário jamais conseguirá imaginar o planejamento, a quantidade de profi ssionais envolvidos e a responsabilidade ao assentar cada tijolo. Por isso, na hora de construir, seja uma casa ou um prédio, é

preciso escolher uma empresa com ferramentas sufi cientes para cumprir o combinado sem comprometer a qualidade. Voltada para a construção civil, a Zaquieu Arquitetura e

Construção garante a excelência e cumprimento de prazos nas obras projetadas.

O ALICERCE DAQUALIDADE

FOTOS divulGaÇÃo

ARMAZÉM GOURMETPROJETO DO PLANETÁRIOSPOLETO E DOMINO’S

O ALICERCE DAQUALIDADE

EQUIPE

A valorização dos colaboradores é um dos diferenciais

Prédio da engenharia computacional da UFJF – 5.000m²

Galpão industrial para o programa Somando Forças do Governodo Estado em Valença, destinado a uma metalúrgica – 1.800m²

Instituto de Artes e Design da UFJF – 6.400m²

Um dos maiores planetários do mundo na UFJF

Spoleto, Domino’s

armazém Gourmet

Bob’s Três Rios e Paraíba do Sul

Praça cruzeiro do Sul

Planeta vida

2013: lançar, em Três Rios, um edifício comerciale residencial ainda no primeiro semestre

Obras Zaquieu

busca fortalecer ainda mais a relação. “Temos profissionais que trabalham na empresa desde o início”, garante Rodrigo. Ainda de acordo com ele, uma das prioridades da empresa são os funcionários. “A valorização e o investimento em ca-pacitação dos colaborares é muito grande”, completa. Isso é reforçado pelo engenheiro civil Gustavo Barcelos Pereira. “Trabalhamos em um ambiente familiar, o que facilita e aju-da nesta interface entre colaboradores e diretoria”, garante.

Atualmente são 100 profissionais que ficam nos canteiros de obra e 12 técnicos, dentre os quais incluem engenheiros, arquitetos, mestres de obras e encarregados. “Ouço muito os nossos colaboradores e procuramos manter uma relação de parceria na resolução dos problemas.”, revela o diretor em relação aos funcionários. Para recrutar, a Zaquieu já promoveu um curso de aprendiz de pedreiro com recursos próprios em parceria com a Prefeitura Municipal de Três Rios, uma forma de fomentar, ainda mais, o mercado da construção civil.

Premiação

Única empresa no interior do estado do Rio de Janeiro com o prêmio de Incentivo a Qualidade, recebeu a home-nagem no dia 23 de novembro de 2012. Os colaboradores Leandro Silva de Oliveira, gerente de suprimento, e José de Alencar, gerente de produção, representaram a empresa.

Agora, o objetivo é a certificação PBQPH, programa gerado para habitação que fornece o credenciamento para realizar obras financiadas pela Caixa Econômica Federal.

COLABORADORES

Entre pedreiros e serventes, são mais de 100 profi ssionais

Rua Domingos dos Anjos, 155Centro - Três Rios - RJ

(24) 2252-3229 | 2255-2936www.zaquieu.com.br

A empresa se dedicada à exe-cução, planejamento, proje-tos, consultoria e gerencia-mento de obras civis, tendo

a excelência e o profissionalismo como princípios consolidados em mais de dez anos de experiência. A Zaquieu já desen-volveu obras em Valença, Areal, Levy Gasparian, Volta Redonda, Juiz de Fora, Santana do Deserto, Três Rios, Petrópo-lis, Rio de Janeiro e Paraíba do Sul.

Além de toda experiência, a mão de obra qualificada, perfeição nos acaba-mentos das obras e cumprimento do

prazo conforme o planejamento, fazem da Zaquieu referência na região. Den-tre as principais obras estão o Spoleto e Domino’s, Armazém Gourmet Ave-nida, Planeta Vida e um dos maiores planetários do mundo na UFJF (Uni-

versidade Federal de Juiz de Fora).“A empresa teve um crescimento

muito grande nos últimos anos, o inves-timento na mão de obra está credencian-do a empresa a executar obras de grande porte. Em 2013 estaremos entrando no mercado imobiliário com um edifício de aproximadamente 80 unidades”, revela o diretor Rodrigo Zaquieu. Neste ano, a empresa vai lançar um edifício comercial e residencial em Três Rios, um empreen-dimento idealizado pela Zaquieu desde o projeto até a execução final.

Com os colaboradores, a empresa

a Zaquieu está construindo um dos maiores planetários do mundo na ufJf

Quem já comprou um empreendimento imobiliário jamais conseguirá imaginar o planejamento, a quantidade de profi ssionais envolvidos e a responsabilidade ao assentar cada tijolo. Por isso, na hora de construir, seja uma casa ou um prédio, é

preciso escolher uma empresa com ferramentas sufi cientes para cumprir o combinado sem comprometer a qualidade. Voltada para a construção civil, a Zaquieu Arquitetura e

Construção garante a excelência e cumprimento de prazos nas obras projetadas.

O ALICERCE DAQUALIDADE

FOTOS divulGaÇÃo

ARMAZÉM GOURMETPROJETO DO PLANETÁRIOSPOLETO E DOMINO’S

O ALICERCE DAQUALIDADE

EQUIPE

A valorização dos colaboradores é um dos diferenciais

Prédio da engenharia computacional da UFJF – 5.000m²

Galpão industrial para o programa Somando Forças do Governodo Estado em Valença, destinado a uma metalúrgica – 1.800m²

Instituto de Artes e Design da UFJF – 6.400m²

Um dos maiores planetários do mundo na UFJF

Spoleto, Domino’s

armazém Gourmet

Bob’s Três Rios e Paraíba do Sul

Praça cruzeiro do Sul

Planeta vida

2013: lançar, em Três Rios, um edifício comerciale residencial ainda no primeiro semestre

Obras Zaquieu

busca fortalecer ainda mais a relação. “Temos profissionais que trabalham na empresa desde o início”, garante Rodrigo. Ainda de acordo com ele, uma das prioridades da empresa são os funcionários. “A valorização e o investimento em ca-pacitação dos colaborares é muito grande”, completa. Isso é reforçado pelo engenheiro civil Gustavo Barcelos Pereira. “Trabalhamos em um ambiente familiar, o que facilita e aju-da nesta interface entre colaboradores e diretoria”, garante.

Atualmente são 100 profissionais que ficam nos canteiros de obra e 12 técnicos, dentre os quais incluem engenheiros, arquitetos, mestres de obras e encarregados. “Ouço muito os nossos colaboradores e procuramos manter uma relação de parceria na resolução dos problemas.”, revela o diretor em relação aos funcionários. Para recrutar, a Zaquieu já promoveu um curso de aprendiz de pedreiro com recursos próprios em parceria com a Prefeitura Municipal de Três Rios, uma forma de fomentar, ainda mais, o mercado da construção civil.

Premiação

Única empresa no interior do estado do Rio de Janeiro com o prêmio de Incentivo a Qualidade, recebeu a home-nagem no dia 23 de novembro de 2012. Os colaboradores Leandro Silva de Oliveira, gerente de suprimento, e José de Alencar, gerente de produção, representaram a empresa.

Agora, o objetivo é a certificação PBQPH, programa gerado para habitação que fornece o credenciamento para realizar obras financiadas pela Caixa Econômica Federal.

COLABORADORES

Entre pedreiros e serventes, são mais de 100 profi ssionais

Rua Domingos dos Anjos, 155Centro - Três Rios - RJ

(24) 2252-3229 | 2255-2936www.zaquieu.com.br

28 Janeiro | Fevereiro

29revistaon.com.br

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de investimentos,

certifi cado pela

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pela CVM. Também

é palestrante da

ativa educar, braço

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mercado de capitais

e presta assessoria

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clientes, pessoas física

e jurídica na cidade do

rio de Janeiro. cursa

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universidade

estácio de Sá.

[email protected] Massi

Os jornais divulgam, diariamente, ma-térias sobre as crises europeia e ame-ricana. Sem me aprofundar muito nos dois assuntos, tudo se resume ao

consumismo liberado, alavancagem financeira e, por fim, falta de planejamento para o futuro.

Mas afinal, o que podemos aprender com este cenário e trazer para o nosso cotidiano? Primeiro devemos planejar bem nosso futuro. A boa notícia é que isto é bem simples e pos-sível! Criar uma poupança com um pouqui-nho sempre, é garantia de um futuro bem mais confortável, por exemplo.

É importante se pagar todo mês. Quando você recebe seu salário ou faz uma retirada em sua empresa, parte deste dinheiro deve ser se-parado para lhe garantir um futuro mais tran-quilo. Muitos usam a teoria dos 10%, é uma boa opção para começar a criar este hábito. Tem que ter disciplina e lembrar que no futuro você precisará de descanso e, automaticamen-te, vai querer baixar o ritmo de trabalho. Para isso, é importantíssimo criar uma reserva que lhe proporcione este descanso merecido. É pre-ciso ter a consciência que o “você” de hoje é responsável pelo “você” de amanhã!

Quanto antes melhor, pois o tempo é seu aliado. Desta forma, uma pessoa de 20 anos que juntar para quando tiver 60, terá mais tempo e não precisará sacrificar tanto o orça-mento mensal, já uma pessoa de 45 precisará

correr, pois o tempo é menor.Nunca é tarde, pois não sabemos por quanto

tempo vamos viver, o importante é sair da inér-cia e começar. Aproveite o ano novo e inclua nas promessas criar uma poupança para o futu-ro. Com certeza você só tem a ganhar!

É possível garantir o futuro dos filhos e dependentes desde já com a aquisição de um bom seguro que cubra as necessidades em caso de invalidez ou falecimento. Com isso, você blinda seu patrimônio, assegura que seus filhos continuarão estudando onde planejou e mantém o padrão de vida de sua família, sem que eles precisem liquidar o patrimônio que foi deixado ou recorrer a empréstimos.

A indústria de seguros está inovando. Uma inovação é o seguro resgatável, caso você não faça uso do mesmo, poderá resgatar uma boa par-te do valor investido na segurança que lhe pro-porcionou durante o período que precisou, ou até 100% do valor, dependendo do período de con-tribuição. Outra novidade é que as coberturas são contratadas no momento da aquisição, não tendo surpresas posteriores, na velhice ou na descoberta de uma doença grave. Uma vez contratado, você conta com o seguro até os 100 anos de vida ou até parar de pagá-lo e solicitar o resgate.

Esta é minha mensagem para o ano novo. Comece, o quanto antes, a planejar e poupar. Crie este hábito!

Abraço, até a próxima edição!

Ano novo, metas novas...Quando você recebe seu salário ou faz uma retirada em sua empresa, parte deste dinheiro deve ser separado para lhe garantir um futuro mais tranquilo.

NEGÓCIO

Pelo tempo que passam em sa-las de aula, muitas crianças e jovens veem a escola como a segunda casa, onde aprendem e

se divertem na companhia dos amigos e, por fim, tornam-se uma verdadeira famí-lia, visto que muitas amizades que duram a vida inteira surgem nesta convivência. O Centro Educacional Laura Cabral, que funciona em uma casa adaptada para atender às necessidades de uma escola, mantém ainda mais este clima familiar.

Entre as mais jovens escolas de Três Rios, ela “nasceu” no dia 5 de fevereiro de 1996. Naquele ano, as matrículas fo-ram feitas na varanda da casa, que tinha apenas uma cadeira e uma mesa. No primeiro dia de aula, os alunos assisti-ram às aulas sentados no chão, devido ao atraso na entrega do mobiliário. As mães e pais dos 196 alunos matriculados teriam motivos para não deixar os filhos na escola, mas, acreditando no sonho e determinação de Laura Cabral, tiveram a certeza que aquele seria o lugar certo para a formação dos pequenos.

“Na primeira formatura de quarta série uma mãe deu o depoimento, fa-lando que no dia que fez a matrícula, chegou em casa falando da situação da escola e o marido disse para tirar o fi-lho de lá, mas ela deixou. E, naquele

centro educacional laura cabral une qualidade de ensino ao clima familiar e

participa da realização dos sonhos de seus alunos.

FOTOS divulGaÇÃo

APRENDA,

CRIE E CRESÇA

momento da formatura, emocionada, mostrava satisfação com o ensino que o filho teve”, conta a responsável pela escola, Laura Cabral.

Professora com experiência em outras salas de aula de Três Rios, ela iniciou o centro educacional com apoio da família e amigos. Seu pai, Paulo José Cabral, foi o responsável pelo primeiro pagamento do aluguel da casa. O nome da escola é uma homenagem à avó de Laura, Laura Coelho Cabral, professora que trabalhou muitos anos no colégio estadual Condes-sa do Rio Novo e é lembrada até hoje no município como um dos grandes nomes da educação. Maria José Dottori Maciel (a falecida Marocas) foi a primeira di-retora da escola que tem, hoje, Ângela Mesquita e Juliana Carretieiro à frente do corpo docente.

Durante os primeiros anos, a escola oferecia as séries iniciais do ensino fun-damental. Em seguida, atendendo aos

pedidos dos pais, foram acrescentadas as outras séries e, há menos tempo, o ensino médio, que teve a primeira turma em 2009. “Mesmo com pouco tempo e muita experiência ainda a ser adquirida, nós já conseguimos contribuir com a en-

trada dos nossos alunos em cursos supe-riores. Temos alunos em universidades federais, alunos que serão engenheiros, médicos e psicólogos, por exemplo. É um orgulho muito grande para nossa equipe”, conta Laura.

O Centro Educacional Laura Cabral tem, ainda, uma classe especial. “Tive um aluno com Síndrome de Down que precisou, com a família, mudar-se para Niterói. Hoje, trabalha na Petrobras”, conta com satisfação por ter participado da formação.

A escola oferece aulas de reforço para todas as turmas, além de atividades como futsal e dança. “Hoje, com pais e mães trabalhando, a escola tem o papel de orientar e direcionar as crianças e os jovens. Tem que ter esta parceria com os pais e estamos preparados para isso”, ga-rante a professora.

Formação, valores e conhecimento. A equipe do Centro Educacional Laura Cabral está pronta para contribuir com a educação e o futuro do seu filho e as ma-trículas estão abertas. Faça uma visita, conheça as dependências da escola, seus projetos pedagógicos e tenha certeza que seu filho vai se sentir em casa.

CENTRO DE TRÊS RIOS

Há aproximadamente 17 anos no municípío,as matrículas já estão abertas

CRESCIMENTO

Em breve, a intenção é ampliar o espaço físico

EXTRACURRICULARES

Os alunos também aprendem fora dos muros da escola

ENSINO MÉDIO

A escola participa do ingresso dos alunos em cursos superiores

a escola tem orgulho de participar da formaçãodos alunos

Pelo tempo que passam em sa-las de aula, muitas crianças e jovens veem a escola como a segunda casa, onde aprendem e

se divertem na companhia dos amigos e, por fim, tornam-se uma verdadeira famí-lia, visto que muitas amizades que duram a vida inteira surgem nesta convivência. O Centro Educacional Laura Cabral, que funciona em uma casa adaptada para atender às necessidades de uma escola, mantém ainda mais este clima familiar.

Entre as mais jovens escolas de Três Rios, ela “nasceu” no dia 5 de fevereiro de 1996. Naquele ano, as matrículas fo-ram feitas na varanda da casa, que tinha apenas uma cadeira e uma mesa. No primeiro dia de aula, os alunos assisti-ram às aulas sentados no chão, devido ao atraso na entrega do mobiliário. As mães e pais dos 196 alunos matriculados teriam motivos para não deixar os filhos na escola, mas, acreditando no sonho e determinação de Laura Cabral, tiveram a certeza que aquele seria o lugar certo para a formação dos pequenos.

“Na primeira formatura de quarta série uma mãe deu o depoimento, fa-lando que no dia que fez a matrícula, chegou em casa falando da situação da escola e o marido disse para tirar o fi-lho de lá, mas ela deixou. E, naquele

centro educacional laura cabral une qualidade de ensino ao clima familiar e

participa da realização dos sonhos de seus alunos.

FOTOS divulGaÇÃo

APRENDA,

CRIE E CRESÇA

momento da formatura, emocionada, mostrava satisfação com o ensino que o filho teve”, conta a responsável pela escola, Laura Cabral.

Professora com experiência em outras salas de aula de Três Rios, ela iniciou o centro educacional com apoio da família e amigos. Seu pai, Paulo José Cabral, foi o responsável pelo primeiro pagamento do aluguel da casa. O nome da escola é uma homenagem à avó de Laura, Laura Coelho Cabral, professora que trabalhou muitos anos no colégio estadual Condes-sa do Rio Novo e é lembrada até hoje no município como um dos grandes nomes da educação. Maria José Dottori Maciel (a falecida Marocas) foi a primeira di-retora da escola que tem, hoje, Ângela Mesquita e Juliana Carretieiro à frente do corpo docente.

Durante os primeiros anos, a escola oferecia as séries iniciais do ensino fun-damental. Em seguida, atendendo aos

pedidos dos pais, foram acrescentadas as outras séries e, há menos tempo, o ensino médio, que teve a primeira turma em 2009. “Mesmo com pouco tempo e muita experiência ainda a ser adquirida, nós já conseguimos contribuir com a en-

trada dos nossos alunos em cursos supe-riores. Temos alunos em universidades federais, alunos que serão engenheiros, médicos e psicólogos, por exemplo. É um orgulho muito grande para nossa equipe”, conta Laura.

O Centro Educacional Laura Cabral tem, ainda, uma classe especial. “Tive um aluno com Síndrome de Down que precisou, com a família, mudar-se para Niterói. Hoje, trabalha na Petrobras”, conta com satisfação por ter participado da formação.

A escola oferece aulas de reforço para todas as turmas, além de atividades como futsal e dança. “Hoje, com pais e mães trabalhando, a escola tem o papel de orientar e direcionar as crianças e os jovens. Tem que ter esta parceria com os pais e estamos preparados para isso”, ga-rante a professora.

Formação, valores e conhecimento. A equipe do Centro Educacional Laura Cabral está pronta para contribuir com a educação e o futuro do seu filho e as ma-trículas estão abertas. Faça uma visita, conheça as dependências da escola, seus projetos pedagógicos e tenha certeza que seu filho vai se sentir em casa.

CENTRO DE TRÊS RIOS

Há aproximadamente 17 anos no municípío,as matrículas já estão abertas

CRESCIMENTO

Em breve, a intenção é ampliar o espaço físico

EXTRACURRICULARES

Os alunos também aprendem fora dos muros da escola

ENSINO MÉDIO

A escola participa do ingresso dos alunos em cursos superiores

a escola tem orgulho de participar da formaçãodos alunos

32 Janeiro | Fevereiro

33revistaon.com.br

ESTRATÉGIA ONLINEJá não é mais segredo que a relação do homem com o mundo virtual é profunda. Agora, empresas que até então não acreditavam em ações online estão condicionadas a esse investimento. foi dada a largada cujas concorrências extrapolaram os espaços físicos para os virtuais, dada a facilidade de acesso. Em Três Rios, empresas constituídas na cidade oferecem o suporte como soluções exclusivas para as redes sociais.

POR rafael MoraeS FOTOS reviSta oN

33revistaon.com.br

NEGÓCIO

34 Janeiro | Fevereiro

nos aperfeiçoarmos mais no atendi-mento às suas necessidades”, explica.

Machado é um dos poucos empre-sários que pensa diferente, pois grande parte (49%) espera resultados financei-ros das ações em redes sociais. Diretor de marketing de uma agência que ofere-

ce consultoria a empresas de Três Rios, Mateus Sacramento explica que essa ex-pectativa afeta muito o trabalho desem-penhado por sua empresa. “Mesmo as grandes empresas, que passam uma ima-gem de acreditar nas redes sociais, aca-bam interferindo no dia a dia das redes,

pois ficam alucinadas em números de crescimento. A pressão por metas e nú-meros é maior do que a busca por reais consumidores para as redes”, completa.

Renata Hagge é gerente em uma em-presa de produtos para piscina e mate-riais de construção. Criado em 1998, o empreendimento possui 11 mil clientes, o que dificulta um contato constante a não ser na hora das compras. Desta for-ma, a internet entra para suprir essa difi-culdade. No entanto, encontrar um res-ponsável pela imagem da empresa nas redes sociais não foi fácil. Segundo ela, falta proposta. “Há pouco que veio uma empresa e ofereceu o serviço. Nós gosta-mos e começamos a investir”, relembra.

Como os trabalhos começaram há pouco tempo, Hagge ainda não conse-gue mensurar os resultados, mas espe-ra levar mais visitantes a sua loja. Para Mateus Sacramento, mostrar o retorno do investimento em redes sociais é um grande desafio em cidades do interior. “As empresas estão acostumadas a fazer ações com carro volante, quando a res-

APOSTADOR

Rafael Machado de Souza é diretor de um grupo de sapatarias e acredita nas redes sociais

Considerado novo mas promis-sor, o mundo virtual trouxe uma demanda que, por conse-quência, obrigou profissionais

da comunicação a se especializarem. Mesmo com essa tendência, algumas empresas ainda não acreditam no po-tencial das redes sociais. Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Deloitte, em 2010, reuniu informações sobre empresas brasileiras para consta-tar o que os empresários pensam sobre rede social.

Neste estudo, pode-se verificar que 70% das empresas consultadas moni-toram suas redes sociais e 38% das que acompanham seus perfis são prestadoras de serviço. Para a jornalista especialista em comunicação integrada e marketing digital, Bianca Furtado, o mercado está em crescimento no Brasil e cada vez mais as pessoas utilizam as redes sociais para manter contato com as marcas como auxílio em atendimentos e para buscar promoções ou novidades. “Infelizmente a maior parte das empresas ainda investe pouco em redes sociais por achar que é um trabalho barato, mas na verdade um bom investimento é diretamente propor-cional a um bom resultado”, explica. Ela ainda alerta que o trabalho precisa ser fei-to por profissionais experientes e que co-nheçam o funcionamento das redes, sem-

pre adaptando aos objetivos da empresa.Virgínia Cassini Antunes Fonseca

é diretora de uma companhia de trans-porte coletivo em Três Rios e revela que a empresa, que existe há 35 anos, só começou a investir nas redes sociais há seis meses. No entanto, aponta outro fator: a dificuldade em encontrar pro-fissionais para gerenciar os perfis. Uma realidade que, no Brasil, chegou a 24%, segundo a pesquisa Deloitte.

Rafael Machado de Souza também é um apostador dos resultados online. Ele é diretor de um grupo de sapatarias em Três Rios. Formado em adminis-tração de empresas e MBA em gestão empresarial e publicidade, acredita que a web é um forte canal de comunicação e, além de ser direta, deixa muito mais transparente a relação do consumidor com a marca de sua empresa, que exis-te há 25 anos. “Buscamos nos conectar com os desejos dos consumidores para

ASSESSORIA

Para Mateus Sacramento, a pressão por metas é maior que a busca por consumidores para as redes

Pesquisa revela que empresas pretendem aumentar em até 60% os investimentos em açõesnas redes sociais

34 Janeiro | Fevereiro

35revistaon.com.br

nos aperfeiçoarmos mais no atendi-mento às suas necessidades”, explica.

Machado é um dos poucos empre-sários que pensa diferente, pois grande parte (49%) espera resultados financei-ros das ações em redes sociais. Diretor de marketing de uma agência que ofere-

ce consultoria a empresas de Três Rios, Mateus Sacramento explica que essa ex-pectativa afeta muito o trabalho desem-penhado por sua empresa. “Mesmo as grandes empresas, que passam uma ima-gem de acreditar nas redes sociais, aca-bam interferindo no dia a dia das redes,

pois ficam alucinadas em números de crescimento. A pressão por metas e nú-meros é maior do que a busca por reais consumidores para as redes”, completa.

Renata Hagge é gerente em uma em-presa de produtos para piscina e mate-riais de construção. Criado em 1998, o empreendimento possui 11 mil clientes, o que dificulta um contato constante a não ser na hora das compras. Desta for-ma, a internet entra para suprir essa difi-culdade. No entanto, encontrar um res-ponsável pela imagem da empresa nas redes sociais não foi fácil. Segundo ela, falta proposta. “Há pouco que veio uma empresa e ofereceu o serviço. Nós gosta-mos e começamos a investir”, relembra.

Como os trabalhos começaram há pouco tempo, Hagge ainda não conse-gue mensurar os resultados, mas espe-ra levar mais visitantes a sua loja. Para Mateus Sacramento, mostrar o retorno do investimento em redes sociais é um grande desafio em cidades do interior. “As empresas estão acostumadas a fazer ações com carro volante, quando a res-

APOSTADOR

Rafael Machado de Souza é diretor de um grupo de sapatarias e acredita nas redes sociais

NEGÓCIO

36 Janeiro | Fevereiro

posta pode ser imediata. Então, eles que-rem essa mesma velocidade, só que nas redes, o trabalho é de imagem, fideliza-ção e outros objetivos”, explica ele que a demanda varia de quatro a 12 meses para criação de uma boa rede de contatos. Di-retora de outra agência trirriense, Bárba-ra Oliva de Mello compactua com essa opinião. Para ela que está no mercado há mais de um ano e meio, o cliente quer acompanhar de perto, porém, na maioria das vezes, não tem tempo e não delega a função para colaboradores e, “como é um trabalho dinâmico, o ideal seria que cada cliente tivesse um responsável para atender a agência de comunicação, mas nem sempre isso acontece”, aponta.

A especialista Bianca Furtado ponde-ra ao dizer que cada empresa deve bus-car um “tipo” de resultado. “Por exem-plo: se o objetivo for aumentar a venda de um produto, o resultado esperado ao executar as ações das redes será justa-mente um aumento na quantidade de vendas. Assim, devem ser trabalhados conteúdos voltados para venda, com links tagueados e aplicativos diferen-ciados”, exemplifica ao considerar que, além disso, há empresas e profissionais despreparados com ações equivocadas nas redes sociais. “Falta de integração entre os meios de comunicação (onli-ne e off-line), pouco investimento em ferramentas, necessidade de resultados em curto prazo, falta de planejamen-to e objetivos definidos”, completa. Ainda de acordo com ela, não adianta ter 1 milhão de fãs se não existir uma comunicação saudável com eles, seja por meio de conteúdos interessantes ou atendimento ágil. O ideal, sugere ela, é explorar novos formatos, sempre pen-sando no melhor para o público e para

a estratégia da empresa.O fato é que o mercado já mudou e

as expectativas para esse tipo de serviço são as melhores. A pesquisa da Deloitte percebeu, em 2010, que, até 2013, 60% das empresas entrevistadas, na época, pretendiam aumentar, em 60%, os in-vestimentos em ações das redes sociais. Mateus Sacramento acredita que esse crescimento se dá no momento certo. “É consenso entre todas as agências e especialistas que a mídia social ainda é muito nova. Todos estão aprendendo na prática e, só agora, formando uma equipe realmente especializada”, ex-plica ele complementado por Bárbara que também sente o mercado aquecido. “O mercado mundial mudou e é natural que a forma de se comunicar também mude. Estamos otimistas, temos obtido bons resultados”, garante.

Para quem ainda não apostou nas redes, a especialista Bianca Furtado aconselha: “é importante que o traba-lho nas redes esteja de acordo com as outras formas de comunicação da em-presa e que seja tratado com a devida importância. Quando o trabalho possui planejamento, e é realmente estratégi-co, para a empresa os bons resultados não demoram a aparecer”, finaliza.

“Infelizmente a maior parte das empresas ainda investe pouco em redes sociais”, especialista em comunicação integrada e marketing digital, Bianca furtado.

ESPECIALISTA

Bianca Furtado afi rma que, com planejamento, os resultados positivos aparecem

36 Janeiro | Fevereiro

NEGÓCIO

37revistaon.com.br

posta pode ser imediata. Então, eles que-rem essa mesma velocidade, só que nas redes, o trabalho é de imagem, fideliza-ção e outros objetivos”, explica ele que a demanda varia de quatro a 12 meses para criação de uma boa rede de contatos. Di-retora de outra agência trirriense, Bárba-ra Oliva de Mello compactua com essa opinião. Para ela que está no mercado há mais de um ano e meio, o cliente quer acompanhar de perto, porém, na maioria das vezes, não tem tempo e não delega a função para colaboradores e, “como é um trabalho dinâmico, o ideal seria que cada cliente tivesse um responsável para atender a agência de comunicação, mas nem sempre isso acontece”, aponta.

A especialista Bianca Furtado ponde-ra ao dizer que cada empresa deve bus-car um “tipo” de resultado. “Por exem-plo: se o objetivo for aumentar a venda de um produto, o resultado esperado ao executar as ações das redes será justa-mente um aumento na quantidade de vendas. Assim, devem ser trabalhados conteúdos voltados para venda, com links tagueados e aplicativos diferen-ciados”, exemplifica ao considerar que, além disso, há empresas e profissionais despreparados com ações equivocadas nas redes sociais. “Falta de integração entre os meios de comunicação (onli-ne e off-line), pouco investimento em ferramentas, necessidade de resultados em curto prazo, falta de planejamen-to e objetivos definidos”, completa. Ainda de acordo com ela, não adianta ter 1 milhão de fãs se não existir uma comunicação saudável com eles, seja por meio de conteúdos interessantes ou atendimento ágil. O ideal, sugere ela, é explorar novos formatos, sempre pen-sando no melhor para o público e para

a estratégia da empresa.O fato é que o mercado já mudou e

as expectativas para esse tipo de serviço são as melhores. A pesquisa da Deloitte percebeu, em 2010, que, até 2013, 60% das empresas entrevistadas, na época, pretendiam aumentar, em 60%, os in-vestimentos em ações das redes sociais. Mateus Sacramento acredita que esse crescimento se dá no momento certo. “É consenso entre todas as agências e especialistas que a mídia social ainda é muito nova. Todos estão aprendendo na prática e, só agora, formando uma equipe realmente especializada”, ex-plica ele complementado por Bárbara que também sente o mercado aquecido. “O mercado mundial mudou e é natural que a forma de se comunicar também mude. Estamos otimistas, temos obtido bons resultados”, garante.

Para quem ainda não apostou nas redes, a especialista Bianca Furtado aconselha: “é importante que o traba-lho nas redes esteja de acordo com as outras formas de comunicação da em-presa e que seja tratado com a devida importância. Quando o trabalho possui planejamento, e é realmente estratégi-co, para a empresa os bons resultados não demoram a aparecer”, finaliza.

“Infelizmente a maior parte das empresas ainda investe pouco em redes sociais”, especialista em comunicação integrada e marketing digital, Bianca furtado.

ESPECIALISTA

Bianca Furtado afi rma que, com planejamento, os resultados positivos aparecem

38 Janeiro | Fevereiro

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GÊNIOCOMEÇA COM

GÊos irmãos Grimm, que dedica-ram-se ao registro de fábulas in-fantis, são alemães. Ludwing van Beethoven, um dos mais respei-tados compositores do mundo, também é alemão. O infl uente fi lósofo Friedrich Nietzsche é mais um na lista. e ainda tem Mi-chael Schumacher, o maior pilo-to de todos os tempos da Fórmu-la 1 em números. Na “terra das ideias” e de vários ícones mun-diais, também vive um trirriense!

POR frederico NoGueira e rafael MoraeS

FOTOS arQuivo PeSSoal

39revistaon.com.br

CARREIRA

40 Janeiro | Fevereiro

Brasileiros, pelo natural po-der de adaptação, bom hu-mor, gentileza e simpatia, saem do país e se espalham

por todos os cantos do mundo. Alguns escolhem os Estados Unidos, outros constroem carreira em Portugal. Há os que chegam ao outro lado do globo e são bem sucedidos no Japão. Já o Ge-cenei Fernandes de Carvalho escolheu a Alemanha. “Foi uma vontade de Deus na minha vida. Em 2005, quando minha mãe faleceu, eu conheci minha esposa, que é alemã. Aproveitei a oportunidade

para conhecer a Europa e sair um pouco da tristeza da perda. Acabou que gostei da Alemanha e resolvi ficar”, resume.

A mudança foi acompanhada de per-to pelo amigo Bráulio Auad Santos. “Ele sempre foi um filho muito dedicado, pre-ocupado e atencioso com a mãe. E, apesar de ter muitos amigos e parentes, o Gê per-deu sua referência e, como dizem, foi ten-tar a sorte fora do país”, lembra o bancário.

Gê, como é conhecido, é trirriense, tem 37 anos e, como profissional de edu-cação física, conquista cada vez mais espaço no país onde vive atualmente.

Formou-se como treinador profissional, fez curso complementar de musculação, possui duas carteiras de treinador de futebol internacional, uma de personal trainer e é mestre em treinamento fun-cional. “Como um acadêmico, assim que cheguei à Alemanha, sem falar o idioma, tive que trabalhar na área de limpeza para poder pagar os meus estudos. As dificul-dades de um brasileiro quando chega à Europa são várias, entre elas, além do idioma, tem a cultura, a culinária, o clima e a mentalidade da população. Depois de sete anos vivendo no país, Deus me deu uma empresa de personal trainer, passa-gem por clubes de futebol da primeira di-visão e este mestrado”, diz Gecenei.

Considerado o melhor personal trai-ner da cidade onde vive (Bielfeld), con-seguir um horário para treinamento com ele leva, atualmente, de quatro a oito se-manas, visto sua agenda sempre cheia. “Já tive muitas conquistas profissionais, como ser auxiliar técnico no futebol fe-minino do DSC Arminia Bielfeld, entre 2007 e 2009, mas a maior delas foi a criação da minha própria marca. Junto dela, veio a parceria com uma das maio-res redes de academia do mundo”.

Em sua sala de treinamento de 55m², atende jogadores de futebol, artistas e empresários com um novo método cha-mado Treinamento com Eletroestimula-ção Muscular. “Ele começou a ser estu-dado no esporte a partir da década de 70, na União Soviética, e mostrou-se capaz de causar ganhos na força muscular em indivíduos, atletas e sedentários”, expli-ca. Em sua jornada profissional alemã, teve a oportunidade de conhecer duas jogadoras da seleção brasileira, Renata Costa e Rosana. Ele recorda que fez a tra-dução da entrevista da dupla e, a partir de então, nasceu a amizade. “No Mundial, elas me convidaram como VIP e eu esti-

“As difi culdades de um brasileiro quando chega à Europa são várias, como o idioma”, Gecenei Fernandes de Souza

PERSONAL TRAINER

Suas especializações o transformaram em um profi ssional completo

ve no hotel da seleção em Dresdenh an-tes do jogo da semifinal contra os EUA. Participei do almoço e conversei bastante com quase todas as jogadoras”.

Por falar em amizade, Gecenei faz mui-tas no atual país que mora, mas faz ques-tão de manter as que fez em Três Rios. Atualmente, retorna ao Brasil apenas uma vez por ano, mas fica com saudade da ter-ra natal e conta o que faz para diminuí-la. “Quando a saudade bate, eu vejo televisão brasileira e escuto rádio brasileira. Quan-do tenho tempo, me encontro com bra-sileiros que moram aqui [na Alemanha] para praticar um pouco o nosso portu-guês. Quando chego ao Brasil, a primeira coisa que eu faço é agradecer a Deus por permitir que eu tenha voltado com segu-rança. Depois desço do avião”, brinca e logo completa: “Logo vou encontrar os amigos e parentes. São várias pessoas de Três Rios que moram no meu coração. Onde quer que eu esteja, jamais esquece-rei a contribuição que elas tiveram para o meu crescimento profissional e pessoal”.

Um dos amigos é Herivelto Moreira, ex-jogador profissional de futebol que é visto como irmão por Gecenei. “Nas minhas férias, sempre me condicionava fisicamente com ele. Seu trabalho é deter-minante para quem quer obter resultados

positivos no esporte”, enfatiza. Herivelto também já viveu fora do país, por isso co-nhece de perto as dificuldades que o ami-go passou. “Tem que ter muita coragem e perseverança. Por isso, o admiro ainda mais. Sua garra, determinação e fé tam-bém são características que marcam”.

O amigo Michel Morão achou auda-ciosa sua decisão de trocar o Brasil pela Alemanha. “Mas se tratando do Gê, é mais um desafio bem sucedido em sua vida”, reforça. Eles se conheceram na escolinha de futebol do Entrerriense F.C., há 25 anos. “O Michel é o melhor jogador de futsal que a seleção de Três Rios já teve. Assim como o Herivelto, ele também já me visitou na Alemanha”, conta Gecenei. “Fiquei dois meses hos-pedado em sua casa e pude acompanhar seu trabalho na academia, além de seus clientes particulares. Ele conquistou o mercado com êxito”, analisa Michel.

“Quando a saudade bate, eu vejo televisão brasileira e escuto rádio brasileira”, diz o atleta

EXEMPLO

Segundo os amigos, sua determinação o fez chegar onde está

SUCESSO

Gecenei conquistou o reconhecimento na cidade que vive atualmente

CARREIRA

41revistaon.com.br

Brasileiros, pelo natural po-der de adaptação, bom hu-mor, gentileza e simpatia, saem do país e se espalham

por todos os cantos do mundo. Alguns escolhem os Estados Unidos, outros constroem carreira em Portugal. Há os que chegam ao outro lado do globo e são bem sucedidos no Japão. Já o Ge-cenei Fernandes de Carvalho escolheu a Alemanha. “Foi uma vontade de Deus na minha vida. Em 2005, quando minha mãe faleceu, eu conheci minha esposa, que é alemã. Aproveitei a oportunidade

para conhecer a Europa e sair um pouco da tristeza da perda. Acabou que gostei da Alemanha e resolvi ficar”, resume.

A mudança foi acompanhada de per-to pelo amigo Bráulio Auad Santos. “Ele sempre foi um filho muito dedicado, pre-ocupado e atencioso com a mãe. E, apesar de ter muitos amigos e parentes, o Gê per-deu sua referência e, como dizem, foi ten-tar a sorte fora do país”, lembra o bancário.

Gê, como é conhecido, é trirriense, tem 37 anos e, como profissional de edu-cação física, conquista cada vez mais espaço no país onde vive atualmente.

Formou-se como treinador profissional, fez curso complementar de musculação, possui duas carteiras de treinador de futebol internacional, uma de personal trainer e é mestre em treinamento fun-cional. “Como um acadêmico, assim que cheguei à Alemanha, sem falar o idioma, tive que trabalhar na área de limpeza para poder pagar os meus estudos. As dificul-dades de um brasileiro quando chega à Europa são várias, entre elas, além do idioma, tem a cultura, a culinária, o clima e a mentalidade da população. Depois de sete anos vivendo no país, Deus me deu uma empresa de personal trainer, passa-gem por clubes de futebol da primeira di-visão e este mestrado”, diz Gecenei.

Considerado o melhor personal trai-ner da cidade onde vive (Bielfeld), con-seguir um horário para treinamento com ele leva, atualmente, de quatro a oito se-manas, visto sua agenda sempre cheia. “Já tive muitas conquistas profissionais, como ser auxiliar técnico no futebol fe-minino do DSC Arminia Bielfeld, entre 2007 e 2009, mas a maior delas foi a criação da minha própria marca. Junto dela, veio a parceria com uma das maio-res redes de academia do mundo”.

Em sua sala de treinamento de 55m², atende jogadores de futebol, artistas e empresários com um novo método cha-mado Treinamento com Eletroestimula-ção Muscular. “Ele começou a ser estu-dado no esporte a partir da década de 70, na União Soviética, e mostrou-se capaz de causar ganhos na força muscular em indivíduos, atletas e sedentários”, expli-ca. Em sua jornada profissional alemã, teve a oportunidade de conhecer duas jogadoras da seleção brasileira, Renata Costa e Rosana. Ele recorda que fez a tra-dução da entrevista da dupla e, a partir de então, nasceu a amizade. “No Mundial, elas me convidaram como VIP e eu esti-

“As difi culdades de um brasileiro quando chega à Europa são várias, como o idioma”, Gecenei Fernandes de Souza

PERSONAL TRAINER

Suas especializações o transformaram em um profi ssional completo

ve no hotel da seleção em Dresdenh an-tes do jogo da semifinal contra os EUA. Participei do almoço e conversei bastante com quase todas as jogadoras”.

Por falar em amizade, Gecenei faz mui-tas no atual país que mora, mas faz ques-tão de manter as que fez em Três Rios. Atualmente, retorna ao Brasil apenas uma vez por ano, mas fica com saudade da ter-ra natal e conta o que faz para diminuí-la. “Quando a saudade bate, eu vejo televisão brasileira e escuto rádio brasileira. Quan-do tenho tempo, me encontro com bra-sileiros que moram aqui [na Alemanha] para praticar um pouco o nosso portu-guês. Quando chego ao Brasil, a primeira coisa que eu faço é agradecer a Deus por permitir que eu tenha voltado com segu-rança. Depois desço do avião”, brinca e logo completa: “Logo vou encontrar os amigos e parentes. São várias pessoas de Três Rios que moram no meu coração. Onde quer que eu esteja, jamais esquece-rei a contribuição que elas tiveram para o meu crescimento profissional e pessoal”.

Um dos amigos é Herivelto Moreira, ex-jogador profissional de futebol que é visto como irmão por Gecenei. “Nas minhas férias, sempre me condicionava fisicamente com ele. Seu trabalho é deter-minante para quem quer obter resultados

positivos no esporte”, enfatiza. Herivelto também já viveu fora do país, por isso co-nhece de perto as dificuldades que o ami-go passou. “Tem que ter muita coragem e perseverança. Por isso, o admiro ainda mais. Sua garra, determinação e fé tam-bém são características que marcam”.

O amigo Michel Morão achou auda-ciosa sua decisão de trocar o Brasil pela Alemanha. “Mas se tratando do Gê, é mais um desafio bem sucedido em sua vida”, reforça. Eles se conheceram na escolinha de futebol do Entrerriense F.C., há 25 anos. “O Michel é o melhor jogador de futsal que a seleção de Três Rios já teve. Assim como o Herivelto, ele também já me visitou na Alemanha”, conta Gecenei. “Fiquei dois meses hos-pedado em sua casa e pude acompanhar seu trabalho na academia, além de seus clientes particulares. Ele conquistou o mercado com êxito”, analisa Michel.

“Quando a saudade bate, eu vejo televisão brasileira e escuto rádio brasileira”, diz o atleta

EXEMPLO

Segundo os amigos, sua determinação o fez chegar onde está

SUCESSO

Gecenei conquistou o reconhecimento na cidade que vive atualmente

42 Janeiro | Fevereiro

“Ele vive e respira esporte”, completa.Enquanto trabalhou no Clube Atléti-

co Entre Rios, Gecenei também fez boas amizades. “A Mariluce sempre me ajudou muito. Nossa escolinha de futsal ganhou todos os torneios que disputou”, diz Gê sobre a gerente do Caer, Mariluce Gomes Lavinas. “Ele é muito competente, perse-verante e perfeccionista. Sempre que está na cidade, ele vem ao clube colocar os assuntos em dia”, retribui a amiga. Quem também o conheceu no Caer foi o atual secretário municipal de Esportes, José Roberto Padilha. “Aprendi muito com ele, o brilhante meia-esquerda da máqui-na Tricolor”, afirma Gecenei.

O secretário elogia o amigo e garante: “Todo pai merecia ter, na formação espor-tiva do seu filho, uma pessoa como ele. Meu filho, Bruno, foi seu atleta por mui-tos anos, desde o mirim. Várias gerações se beneficiaram com a disciplina e dos fundamentos técnicos e táticos que trei-nava à exaustão. Logo o levamos para o campo, onde foi treinador da Cooperbol [primeira cooperativa de futebol do in-terior do estado] treinando e dirigindo, com muito sucesso, nossa equipe infantil no campeonato carioca da categoria”.

Apesar da distância, o amigo Bráu-lio Auad garante que a relação superou uma simples amizade e é fraternal. “O Gê sempre buscou se qualificar para estar preparado para quando a oportu-nidade batesse à porta. Ele é um pro-fissional de ponta. Fico feliz por fazer parte da história dele. Apesar da distân-cia, para nós o tempo não passa”.

José Roberto define Gecenei como “o esporte”. Segundo o ex-jogador, ele blin-da seus atletas com a proteção do bem.

“Se não se tornarem profissionais, serão cidadãos respeitáveis e ele deixou uma grande geração formada e uma enorme saudade do seu carisma e talento em Três Rios”. Seria a hora de voltar para casa? “No momento, meu plano com o Brasil é somente de passar férias, mas o amanhã pertence a Deus. Tenho vários projetos na Alemanha e que podem até expandir para outros países europeus”, finaliza o trirriense cheio de sonhos e muita vontade de realizá-los.

“Todo pai merecia ter, na formação esportiva do seu fi lho, uma pessoa como ele”,diz José Roberto Padilha sobre Gecenei

DESAFIOS

O idioma, a culinária e o clima foram algumas difi culdades na mudança para a Alemanha

TREINAMENTO

O trirriense está sempre em constante aperfeiçoamento

MESTRADO

Ele estudou na Alemanha o treinamento funcional

FUTEBOL

Gê ao lado da jogadora Marta

CARREIRA

43revistaon.com.br

“Ele vive e respira esporte”, completa.Enquanto trabalhou no Clube Atléti-

co Entre Rios, Gecenei também fez boas amizades. “A Mariluce sempre me ajudou muito. Nossa escolinha de futsal ganhou todos os torneios que disputou”, diz Gê sobre a gerente do Caer, Mariluce Gomes Lavinas. “Ele é muito competente, perse-verante e perfeccionista. Sempre que está na cidade, ele vem ao clube colocar os assuntos em dia”, retribui a amiga. Quem também o conheceu no Caer foi o atual secretário municipal de Esportes, José Roberto Padilha. “Aprendi muito com ele, o brilhante meia-esquerda da máqui-na Tricolor”, afirma Gecenei.

O secretário elogia o amigo e garante: “Todo pai merecia ter, na formação espor-tiva do seu filho, uma pessoa como ele. Meu filho, Bruno, foi seu atleta por mui-tos anos, desde o mirim. Várias gerações se beneficiaram com a disciplina e dos fundamentos técnicos e táticos que trei-nava à exaustão. Logo o levamos para o campo, onde foi treinador da Cooperbol [primeira cooperativa de futebol do in-terior do estado] treinando e dirigindo, com muito sucesso, nossa equipe infantil no campeonato carioca da categoria”.

Apesar da distância, o amigo Bráu-lio Auad garante que a relação superou uma simples amizade e é fraternal. “O Gê sempre buscou se qualificar para estar preparado para quando a oportu-nidade batesse à porta. Ele é um pro-fissional de ponta. Fico feliz por fazer parte da história dele. Apesar da distân-cia, para nós o tempo não passa”.

José Roberto define Gecenei como “o esporte”. Segundo o ex-jogador, ele blin-da seus atletas com a proteção do bem.

“Se não se tornarem profissionais, serão cidadãos respeitáveis e ele deixou uma grande geração formada e uma enorme saudade do seu carisma e talento em Três Rios”. Seria a hora de voltar para casa? “No momento, meu plano com o Brasil é somente de passar férias, mas o amanhã pertence a Deus. Tenho vários projetos na Alemanha e que podem até expandir para outros países europeus”, finaliza o trirriense cheio de sonhos e muita vontade de realizá-los.

“Todo pai merecia ter, na formação esportiva do seu fi lho, uma pessoa como ele”,diz José Roberto Padilha sobre Gecenei

DESAFIOS

O idioma, a culinária e o clima foram algumas difi culdades na mudança para a Alemanha

TREINAMENTO

O trirriense está sempre em constante aperfeiçoamento

MESTRADO

Ele estudou na Alemanha o treinamento funcional

FUTEBOL

Gê ao lado da jogadora Marta

44 Janeiro | Fevereiro

45revistaon.com.br

46 Janeiro | Fevereiro

47revistaon.com.br

Imagine acordar, levantar da cama, ir até o banheiro, lavar as mãos e o rosto, lavar as mãos e o rosto, lavar as mãos e o rosto, e ficar neste ritual

durante 30 minutos. Logo depois, entra no banho. E lá você fica durante oito horas. Parece bom? Não se você quer interrom-per esse processo e não consegue. Aliás, isso te faz sofrer. Casos como esses já fo-ram relatados por portadores do Transtor-no Obsessivo Compulsivo, o TOC.

“Lavar verduras para evitar impu-rezas é fundamental, mas há quem, de tanto inspecionar, lavar e esfregar cada folha, estrague o alimento e não consiga preparar o resto da refeição. Escovar os dentes também é importantíssimo, porém o problema é quando a pessoa faz isso por mais de meia hora e prejudique, até mesmo, a gengiva. Outros desistem de fazer a higiene bucal por saberem que o fim do processo acontecerá apenas uma hora depois”. Os exemplos são da psi-cóloga graduada pela PUC-SP, mestra e

doutora em psicologia experi-mental, Regina Wielenska. Ela é supervisora voluntária das facilita-doras dos grupos de apoio da Astoc (Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Ob-sessivo Compulsivo). Criada em 1996, a instituição busca dar apoio aos familiares e portadores do transtorno.

Regina explica que as manias que temos são normais, mas há um limite. “Quase todo mundo tem um jeito próprio de adormecer, de arrumar os objetos, co-locar as coisas em ordem. Tudo bem, desde que não se dedique até de madru-gada, beirando a exaustão, a colocar chi-nelos, travesseiros, toalhas, despertador ou outros objetos em arbitrárias posições milimetricamente exatas, as quais apenas seu cérebro será capaz de considerar sub-jetivamente satisfatórias”.

Para diferenciar as “manias” simples dos sinais de TOC, o médico psiquiatra e psicanalista, doutor em medicina pela

UM TOQUE NO TRANSTORNO

ele tem medo de germes, bactérias, altura e leite. Não pisa em linhas. Toca em todos os postes da rua e, se perder a conta, volta ao primeiro. “Pessoas pensam que sou louco porque vivo preocupado o tempo todo. Se prestar atenção, fi cará também”. A frase é do tema de abertura do seriado “Monk” e as características são do personagem que dá título à série, interpretado por Tony Shalhoub. Ele é fi cção, mas as manias que se transformam em sofrimento são reais em pessoas portadoras do Transtorno Obsessivo Compulsivo.

POR frederico NoGueira FOTOS divulGaÇÃo

47revistaon.com.br

COMPORTAMENTO

48 Janeiro | Fevereiro

Universidade de Würzburg, na Alema-nha, Mario Louzã, resume a resposta. “Manias simples são controladas pela pessoa, que não tem a sensação de que aquilo ‘não lhe pertence’. No TOC, há um descontrole sobre o pensamento ou o ritual e a pessoa sabe que aquilo que está pensando ou fazendo não tem sentido, po-rém se vê obrigada a repetir o pensamento ou o ato, mesmo contra sua vontade.

Segundo Regina Wielenska, o TOC atinge igualmente homens e mulheres, de diferentes idades, níveis socioeco-nômicos, graus de instrução, países e regiões que habitam. “É mais comum ter início na infância ou adolescência e perdurar ao longo da vida, com evolução variável, caso não seja tratado adequa-damente. A predisposição genética e a infecção por Streptococcus, uma bac-téria do grupo A beta-hemolítico, são alguns dos fatores de risco. Há famílias nas quais se registram vários casos entre parentes consanguíneos”.

Quem teve, ainda na infância, os sin-tomas do transtorno foi Miguelito, ape-lido de N.G.J., hoje engenheiro, com 38 anos. “Desde os seis anos sabia que tinha algo incomum, mas achava que era o único no mundo com esses pensamen-tos. Aos 26 anos procurei um psiquiatra por insistência da minha família e ele me diagnosticou como portador do TOC”.

Suas principais manias ou obsessões são de cunho religioso. Os rituais ou com-pulsões são variados, destacando-se a mania de molhar as pontas dos dedos na água. Miguelito afirma que o TOC nun-ca limitou sua vida. “Já deixei de lavar o rosto ao acordar e de usar uma camisa que queria muito, mas nunca deixei de fa-zer algo significativo como faculdade ou namorar. Passei por muitos apertos por causa do TOC e por situações que, hoje, classifico como cômicas”, confessa.

Por ser caracterizado por obsessões e compulsões, Mario Louzã explica cada uma. “As obsessões são pensamentos que vem à mente da pessoa sem que ela queira ou tenha controle, dos quais ela não consegue se livrar, como o pensa-mento repetitivo intenso de que é preciso verificar se uma porta está trancada. As compulsões são ações ou rituais repetiti-vos. Muitas vezes, a obsessão está ligada a uma compulsão, como em uma pessoa

que tem o pensamento obsessivo de que pode se contaminar ou de que objetos que ela toca estão contaminados e preci-sa lavar as mãos inúmeras vezes”, diz ao apontar a mais marcante característica do personagem Monk.

Regina concorda que o mais comum é a ocorrência simultânea, mas conta que pode haver obsessão sem compulsão. “As obsessões aparecem e desnorteiam o indivíduo por seu conteúdo. Compul-sões são, então, desempenhadas, física ou mentalmente, como forma de neutra-lizar um suposto perigo, evitar alguma tragédia, trazer a sensação de dever bem cumprido, remover sensações de culpa, trazendo relativa paz de espírito, geral-mente por poucos minutos. O produto final é a escravidão ao ritual de neutra-lização, a ser desempenhado como for-ma de lidar com a ansiedade própria dos pensamentos obsessivos”.

A psicóloga acrescenta que a qualida-de de vida do portador de TOC também sofre prejuízos e mostra um exemplo. “Tomar banho de três horas, com bucha e sabão, acarreta dermatites de conta-to, fragiliza a cútis, aumenta o risco de infecções cutâneas, traz despesas enor-mes com água, produtos de perfumaria e energia elétrica, além de deixar a pessoa exausta e sem tempo para cuidar do que deveria ser importante”.

Miguelito buscou ajuda após sofrer 20 anos. “Acredito que se tivesse bus-cado antes, muitos sofrimentos teriam sido evitados”, confessa. Sua opinião,

BLOGUEIRO

Miguelito usa a internet para divulgar o assunto e acabar com possíveis preconceitos

MONK

O personagem interpretado por Tony Shalhoub tem o pensamento obsessivo de que pode se contaminar por objetos ou contato humano

ar

Qu

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Pe

SSo

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É normal que as pessoas tenham manias, mas elas não podem dominar o indivíduo

COMPORTAMENTO

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Universidade de Würzburg, na Alema-nha, Mario Louzã, resume a resposta. “Manias simples são controladas pela pessoa, que não tem a sensação de que aquilo ‘não lhe pertence’. No TOC, há um descontrole sobre o pensamento ou o ritual e a pessoa sabe que aquilo que está pensando ou fazendo não tem sentido, po-rém se vê obrigada a repetir o pensamento ou o ato, mesmo contra sua vontade.

Segundo Regina Wielenska, o TOC atinge igualmente homens e mulheres, de diferentes idades, níveis socioeco-nômicos, graus de instrução, países e regiões que habitam. “É mais comum ter início na infância ou adolescência e perdurar ao longo da vida, com evolução variável, caso não seja tratado adequa-damente. A predisposição genética e a infecção por Streptococcus, uma bac-téria do grupo A beta-hemolítico, são alguns dos fatores de risco. Há famílias nas quais se registram vários casos entre parentes consanguíneos”.

Quem teve, ainda na infância, os sin-tomas do transtorno foi Miguelito, ape-lido de N.G.J., hoje engenheiro, com 38 anos. “Desde os seis anos sabia que tinha algo incomum, mas achava que era o único no mundo com esses pensamen-tos. Aos 26 anos procurei um psiquiatra por insistência da minha família e ele me diagnosticou como portador do TOC”.

Suas principais manias ou obsessões são de cunho religioso. Os rituais ou com-pulsões são variados, destacando-se a mania de molhar as pontas dos dedos na água. Miguelito afirma que o TOC nun-ca limitou sua vida. “Já deixei de lavar o rosto ao acordar e de usar uma camisa que queria muito, mas nunca deixei de fa-zer algo significativo como faculdade ou namorar. Passei por muitos apertos por causa do TOC e por situações que, hoje, classifico como cômicas”, confessa.

Por ser caracterizado por obsessões e compulsões, Mario Louzã explica cada uma. “As obsessões são pensamentos que vem à mente da pessoa sem que ela queira ou tenha controle, dos quais ela não consegue se livrar, como o pensa-mento repetitivo intenso de que é preciso verificar se uma porta está trancada. As compulsões são ações ou rituais repetiti-vos. Muitas vezes, a obsessão está ligada a uma compulsão, como em uma pessoa

que tem o pensamento obsessivo de que pode se contaminar ou de que objetos que ela toca estão contaminados e preci-sa lavar as mãos inúmeras vezes”, diz ao apontar a mais marcante característica do personagem Monk.

Regina concorda que o mais comum é a ocorrência simultânea, mas conta que pode haver obsessão sem compulsão. “As obsessões aparecem e desnorteiam o indivíduo por seu conteúdo. Compul-sões são, então, desempenhadas, física ou mentalmente, como forma de neutra-lizar um suposto perigo, evitar alguma tragédia, trazer a sensação de dever bem cumprido, remover sensações de culpa, trazendo relativa paz de espírito, geral-mente por poucos minutos. O produto final é a escravidão ao ritual de neutra-lização, a ser desempenhado como for-ma de lidar com a ansiedade própria dos pensamentos obsessivos”.

A psicóloga acrescenta que a qualida-de de vida do portador de TOC também sofre prejuízos e mostra um exemplo. “Tomar banho de três horas, com bucha e sabão, acarreta dermatites de conta-to, fragiliza a cútis, aumenta o risco de infecções cutâneas, traz despesas enor-mes com água, produtos de perfumaria e energia elétrica, além de deixar a pessoa exausta e sem tempo para cuidar do que deveria ser importante”.

Miguelito buscou ajuda após sofrer 20 anos. “Acredito que se tivesse bus-cado antes, muitos sofrimentos teriam sido evitados”, confessa. Sua opinião,

BLOGUEIRO

Miguelito usa a internet para divulgar o assunto e acabar com possíveis preconceitos

MONK

O personagem interpretado por Tony Shalhoub tem o pensamento obsessivo de que pode se contaminar por objetos ou contato humano

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É normal que as pessoas tenham manias, mas elas não podem dominar o indivíduo

segundo Mario, está correta. “A pessoa deve procurar o psiquiatra para a confir-mação do diagnóstico. Este poderá ini-ciar o tratamento com medicações para diminuir os sintomas. É muito comum que o portador faça, também, psicotera-pia para ajudar a reduzir os sintomas”, explica. Regina completa a receita. “É

fundamental que o portador deixe de lado a vergonha ou o medo de se abrir, e se disponha a revelar tudo o que sente, pensa e faz. Nem sempre isso ocorrerá na primeira consulta, a confiança demo-ra um tempo para se estabelecer. Tudo bem que seja assim, o importante é não desistir da ideia de buscar ajuda”.

Poucos meses após iniciar o trata-mento com anti-depressivos, Miguelito notou mudanças nos pensamentos inva-sivos. “A terapia cognitiva-comporta-mental também é uma ferramenta essen-cial para a cura do TOC e muitas vezes apenas essa terapia é o suficiente. Hoje digo que está controlado e não que estou curado, porque ele não é uma doença, mas, sim, um transtorno”, conta ele que criou um blog para dividir suas vitórias e sofrimentos. “Sempre li muito sobre o TOC e percebi que ele é pouco divulga-do e, por isso, pouco conhecido. Então, resolvi criar um blog para divulgar o transtorno para que outros portadores se identificassem e procurassem ajuda de um profissional e para que outras pesso-

as tomassem ciência do assunto, a fim de diminuir o preconceito”.

A opinião de Wielenska vai de en-contro à ação do engenheiro e blogueiro. “É grande o número de indivíduos que desconhecem o TOC ou que possuem um entendimento incompleto ou mui-to distorcido a seu respeito. A consulta com um profissional precisa se conver-ter num rico diálogo, no qual o portador e a família recebam esclarecimentos, orientações e dicas adicionais sobre os recursos da comunidade para tratamento do portador e sua reinserção social”.

Embora afete 2% da população mun-dial, segundo pesquisa do Instituto Nacio-nal de Saúde Mental dos Estados Unidos, as barreiras citadas nos dois depoimentos acima foram visíveis, inclusive, na apu-ração desta matéria. Na busca de perso-nagens para a pauta, pessoas afirmaram ter manias, mas não acreditam serem portadoras do TOC. Um toque: se essas “manias bobas” se tornarem obrigações, conforme você acabou de ler, não tenha medo de buscar ajuda.

O TRANSTORNO NÃO VÊ CARA

Regina Wielenska informa que o TOC atinge homens e mulheres de diferentes idades

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O clube trirriense teve uma iniciativa única e pretende transformá-la em uma ação de saúde pública. Todo ano,

uma equipe de Rotarianos visita os colé-gios públicos para identificar os proble-mas visuais dos alunos, fator que preju-dica, consideravelmente, o aprendizado. Ao contrário do que se pode imaginar, o número de crianças com problemas de visão é maior do que o imaginado. O projeto “Ver para Aprender” tem dez anos e, nos últimos três anos houve ações de maior impacto. O projeto pas-sou a contar com os recursos viabiliza-dos pelo “Rotary In Fest”, evento este promovido por esta instituição trirriense, conta o presidente Ricardo Monteiro.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 50 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de dis-túrbio da visão e que 60% dos casos de cegueira e deficiência visual podem ser evitados. Quando avaliadas as crianças

em idade escolar, os números são mais alarmantes. Cerca de 6% têm problemas na visão e muitas destas nunca passaram por um exame de vista, de acordo com os números apresentados pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia, respectivamente. O projeto “Ver para Aprender” é fruto de uma par-ceria do Rotary Club de Três Rios com a Prefeitura do Município de Três Rios, com o médico oftalmologista Márcio Queiroz e a Tepedinu’s Ótica. Em 2012, 14 escolas foram visitadas e dos 1.048 alunos (1ª, 2ª e 3ª série do ensino fun-

damental), 935 foram pré-examinados. Destes, 181 foram encaminhados para exames com o oftalmologista, 156 com-pareceram e 62 tiveram que usar óculos.

Em 2011, o número de alunos que usa-ram as lentes corretivas foi 183% maior que do ano passado. Até 2012, o Rotary Club de Três Rios doou um total de 176 óculos para jovens estudantes. Para o presidente Ricardo Monteiro, enquanto sociedade civil organizada é preciso um olhar diferenciado - “devemos fazer um paralelo entre nossa realidade de vida em relação ao que nos deparamos duran-te a realização do projeto. Esta simples ação pode ser um ato decisivo na vida de uma criança”. O coordenador do projeto, Marco Aurélio Soares, demonstra clara-mente as pretensões do Rotary Club de Três Rios: “desenvolver ações e parce-rias para erradicar a deficiência visual como causa do déficit de aprendizagem de crianças nas escolas públicas trirrien-ses”. “Existem dois fatos importantes: a

Disse o fi lósofo e educador Paulo Freire que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”, mas como aproveitar o que o mundo do conhecimento tem a oferecer se a visão estiver conturbada? O Rotary Club Três Rios criou o projeto “Ver para aprender” e o resultado é surpreendente.

de acordo com a organização Mundial da Saúde, cerca de 6% das crianças em fase escolar têm problemas de visão

FOTOS divulGaÇÃo

dificuldade da própria percepção da de-ficiência visual pelo aluno, bem como de alguns professores, gerando dificuldade no aprendizado e rendimento escolar”, ressalta o diretor da comissão de ima-gem pública, José Carlos Coelho.

A instituição

O Rotary é uma entidade internacio-nal que congrega líderes de mais de 200 países, com o objetivo de desenvolver trabalhos humanitários e estabelecer a

paz mundial. O Rotary Club de Três Rios faz parte deste projeto que inclui 34 mil clubes no mundo. A instituição tem como um dos seus maiores Projetos a campa-nha End Polio Now que se propõe a er-radicação da poliomielite (doença viral altamente contagiosa, que afeta princi-palmente crianças). Para isso, a Fundação Rotária, que é o braço de apoio para os projetos humanitários de Rotary Interna-cional, arrecada recursos com os mais de 1,2 milhões de rotarianos e pessoas inte-ressadas em promover o bem. Em 2011, foram 150 milhões de dólares aplicados em projetos humanitários no mundo intei-ro, entre os quais o “Ver para Aprender” que, em especial, em Três Rios, no ano de 2011, teve 40% dos recursos oriundo da instituição internacional. O Rotary Club de Três Rios também contribui com essa causa no mundo, destinando parte da renda do Rotary In Fest para a Fundação Rotária. Em 2012 foi promovida a quarta edição do evento. “Com isso, já destina-mos 4.000 dólares para a Fundação Rotá-ria”. A cada 1.000 dólares é possível com-prar 2.000 vacinas contra poliomielite, ou seja, com reforço do Rotary Club de Três Rios, 8.000 crianças foram beneficiadas. Explica o presidente Monteiro.

De acordo com a politica internacional de Rotary, para cada 1.000 dólares doados à sua Fundação, o clube recebe uma Co-menda denominada título “Paul Harris” (a mais importante da organização), sendo o mesmo doado a personalidade que se des-tacam por suas ações a favor do SERVIR. Os títulos em Três Rios foram destina-dos a Agnelo Vital Vieira, o Nelinho, ao empresário Carlo Sola, ao oftalmologista Márcio Eduardo Queiroz de Paula e ao farmacêutico o saudoso Companheiro Arlindo Corrêa da Farmácia Real.

CERIMÔRIA

Na foto, integrantes do Rotary Club de Três Rios e os jovens atendidos pelo projeto

RESULTADO

Mais de 60 crianças receberam os óculos em dezembro de 2012

Finalmente queremos agradecer, aos nossos parceiros da realização do “Projeto Ver para Aprender”, a imprensa escrita e falada que nos apoia em termos de divulgação do trabalho, ao Prefeito Vinicius Farah que tem sido um parceiro da boa causa, enfi m a todos os membros da sociedade trirriense que nos apoiam e de uma forma muito especial àqueles que nos prestigiam no Rotary in Fest, e vamos em frente rumo à erradicação da defi ciência visual como causa do défi cit de aprendizagem.

TÍTULO PAUL HARRIS

Arlindo Corrêa da Farmácia Real, de preto, já recebeu a homenagem

TRIAGEM

Identifi cados possíveis defi ciências visuais, os jovens são encaminhados ao oftalmologista

52 Janeiro | Fevereiro

Em 2011 o setor de perfumaria do Brasil vendeu mais de R$ 4 bilhões segundo dados da Abihpec (Associação Brasilei-

ra da Indústria de Higiene Pessoal, Per-fumaria e Cosméticos). Mas, escolher o perfume perfeito não é uma tarefa simples e requer um conhecimento dos próprios gostos. O que é bom para alguns pode não ser para outros. Existem pessoas que

não gostam de variar e outras que tem um vidro para cada ocasião. A escolha é de acordo com cada indivíduo e o interesse pela essência é extremamente pessoal.

Helena Guimarães vende perfumes há 15 anos. Atualmente, trabalha em uma loja tradicional em Petrópolis que comer-cializa produtos importados. Ela diz que as pessoas geralmente analisam a fixação do perfume. “A originalidade também é

importante e geralmente eles são esco-lhidos de acordo com a ocasião em que serão usados. Para a noite, geralmente são os mais quentes e, para o dia, os mais cí-tricos”. Já a empresária trirriense Eliana Garrido Perebolle diz que tudo é questão de pele. “Tem perfume que não pega em determinadas pessoas”, argumenta.

A estudante sul-paraibana Bruna Mello de Oliveira, 23 anos, não abre mão do seu

O AROMA DA PERSONALIDADENada como sentir no ar aquele cheiro que remete a uma pessoa, um lugar ou um simples instante. Perfumes registram uma ocasião e trazem à tona lembranças de momentos únicos que fi cam guardados na memória. Porém, na hora de escolher uma fragrância é indispensável levar em conta a personalidade.

POR ALINE RICKLY FOTOS reviSta oN

53revistaon.com.br

Em 2011 o setor de perfumaria do Brasil vendeu mais de R$ 4 bilhões segundo dados da Abihpec (Associação Brasilei-

ra da Indústria de Higiene Pessoal, Per-fumaria e Cosméticos). Mas, escolher o perfume perfeito não é uma tarefa simples e requer um conhecimento dos próprios gostos. O que é bom para alguns pode não ser para outros. Existem pessoas que

não gostam de variar e outras que tem um vidro para cada ocasião. A escolha é de acordo com cada indivíduo e o interesse pela essência é extremamente pessoal.

Helena Guimarães vende perfumes há 15 anos. Atualmente, trabalha em uma loja tradicional em Petrópolis que comer-cializa produtos importados. Ela diz que as pessoas geralmente analisam a fixação do perfume. “A originalidade também é

importante e geralmente eles são esco-lhidos de acordo com a ocasião em que serão usados. Para a noite, geralmente são os mais quentes e, para o dia, os mais cí-tricos”. Já a empresária trirriense Eliana Garrido Perebolle diz que tudo é questão de pele. “Tem perfume que não pega em determinadas pessoas”, argumenta.

A estudante sul-paraibana Bruna Mello de Oliveira, 23 anos, não abre mão do seu

O AROMA DA PERSONALIDADENada como sentir no ar aquele cheiro que remete a uma pessoa, um lugar ou um simples instante. Perfumes registram uma ocasião e trazem à tona lembranças de momentos únicos que fi cam guardados na memória. Porém, na hora de escolher uma fragrância é indispensável levar em conta a personalidade.

POR ALINE RICKLY FOTOS reviSta oN

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COMPORTAMENTO

54 Janeiro | Fevereiro

vidro de perfume há 11 anos. A jovem se identificou com o cheiro e apesar de já ter tentado trocar, nunca conseguiu. “Depois de inúmeras tentativas frustradas, percebi que aquela fragrância virou minha marca. Sempre que alguém sente aquele cheiro lembra de mim”, diz a estudante. Ela diz que não gosta de essências muito fortes e enjoativas e curte mais as cítricas. “Além do mais, gosto da sensação que meu per-fume passa e das lembranças de muitos momentos que vivi. Foram viagens, fes-tas, namoro, passeios e amigos. A gente sempre passa um ‘perfuminho’ para ir vi-ver as coisas boas da vida”, brinca.

Existem também aquelas pessoas que não saem de casa sem estarem perfuma-das, como é o caso da petropolitana Sa-brina Carla. “Sinto um vazio se esquecer. Às vezes passo mais de uma vez e é pos-sível que já tenha incomodado alguém”, confessa. Atualmente, ela possui quatro perfumes diferentes e assume que só não tem mais porque o bolso não permite. Por falar em preço, a especialista em perfu-mes e autora do livro “Brasilessencia: A cultura do perfume”, Renata Aschar, es-clarece que o valor varia de acordo com os ingredientes, a publicidade, o conceito da marca e a embalagem. “Imagine que para fazer um litro de óleo de rosas são necessárias cerca de três toneladas de pé-talas. Este é um fator que explica o valor exorbitante desta matéria-prima que cus-ta cerca de R$ 45 mil o litro”, diz.

O estudante de direito João Victor Coimbra, 21, acredita que ter mais que três vidros de perfumes é bobagem. “Con-sidero que um dos principais objetivos da essência é criar uma identidade para que a pessoa possa ser reconhecida pelo cheiro do perfume que usa”. Para ele, basta ter um para o dia a dia, um para o trabalho e outro para sair à noite. “Eu costumo aju-dar meus amigos a escolherem perfumes

mais exclusivos, pois alguns já estão satu-rados pela grande quantidade de pessoas que os usam. Na maioria das vezes são mais caros, mas em contrapartida é mais difícil encontrar alguém com um chei-ro igual”, destaca. João Victor se baseia sempre na boa fixação na pele. Para ele o aroma tem que ser sentido pelas pessoas ao redor, sem causar desconforto.

A dermatologista Ângela Gasparini, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o perfume ideal é aquele que agrada o olfato do indivíduo e combina com a personalidade e o estilo. Acima de tudo não deve causar alergia na pele nem nas vias respiratórias. “É preciso lembrar sempre que qualquer fragrância pode desencadear alergia como coceira e irritação, neste caso é preciso parar de usar o produto e procurar ajuda médica. Também é importante observar a data de validade e guardá-los em lugares fres-cos, protegidos da luz, além de evitar per-fumes e loções perfumadas antes da praia, pois podem manchar a pele”, alerta.

Quanto à fixação, Gasparini dá algu-mas dicas para que o cheiro dure mais tempo na pele. “É indispensável estar com a pele e a roupa bem limpas, sem cheiro de suor e testar o produto previamente. Tam-

PERFUMISTA

Renata é autora do livro “Brasilessencia: A cultura do perfume”

COMBINAÇÃO

Para a dermatologista Ângela Gasparini o perfume ideal tem a ver com a personalidade

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DEMANDA

Segundo a vendedora Eliana, o resultado do perfume vai depender de fatores como a pele

COMPORTAMENTO

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vidro de perfume há 11 anos. A jovem se identificou com o cheiro e apesar de já ter tentado trocar, nunca conseguiu. “Depois de inúmeras tentativas frustradas, percebi que aquela fragrância virou minha marca. Sempre que alguém sente aquele cheiro lembra de mim”, diz a estudante. Ela diz que não gosta de essências muito fortes e enjoativas e curte mais as cítricas. “Além do mais, gosto da sensação que meu per-fume passa e das lembranças de muitos momentos que vivi. Foram viagens, fes-tas, namoro, passeios e amigos. A gente sempre passa um ‘perfuminho’ para ir vi-ver as coisas boas da vida”, brinca.

Existem também aquelas pessoas que não saem de casa sem estarem perfuma-das, como é o caso da petropolitana Sa-brina Carla. “Sinto um vazio se esquecer. Às vezes passo mais de uma vez e é pos-sível que já tenha incomodado alguém”, confessa. Atualmente, ela possui quatro perfumes diferentes e assume que só não tem mais porque o bolso não permite. Por falar em preço, a especialista em perfu-mes e autora do livro “Brasilessencia: A cultura do perfume”, Renata Aschar, es-clarece que o valor varia de acordo com os ingredientes, a publicidade, o conceito da marca e a embalagem. “Imagine que para fazer um litro de óleo de rosas são necessárias cerca de três toneladas de pé-talas. Este é um fator que explica o valor exorbitante desta matéria-prima que cus-ta cerca de R$ 45 mil o litro”, diz.

O estudante de direito João Victor Coimbra, 21, acredita que ter mais que três vidros de perfumes é bobagem. “Con-sidero que um dos principais objetivos da essência é criar uma identidade para que a pessoa possa ser reconhecida pelo cheiro do perfume que usa”. Para ele, basta ter um para o dia a dia, um para o trabalho e outro para sair à noite. “Eu costumo aju-dar meus amigos a escolherem perfumes

mais exclusivos, pois alguns já estão satu-rados pela grande quantidade de pessoas que os usam. Na maioria das vezes são mais caros, mas em contrapartida é mais difícil encontrar alguém com um chei-ro igual”, destaca. João Victor se baseia sempre na boa fixação na pele. Para ele o aroma tem que ser sentido pelas pessoas ao redor, sem causar desconforto.

A dermatologista Ângela Gasparini, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o perfume ideal é aquele que agrada o olfato do indivíduo e combina com a personalidade e o estilo. Acima de tudo não deve causar alergia na pele nem nas vias respiratórias. “É preciso lembrar sempre que qualquer fragrância pode desencadear alergia como coceira e irritação, neste caso é preciso parar de usar o produto e procurar ajuda médica. Também é importante observar a data de validade e guardá-los em lugares fres-cos, protegidos da luz, além de evitar per-fumes e loções perfumadas antes da praia, pois podem manchar a pele”, alerta.

Quanto à fixação, Gasparini dá algu-mas dicas para que o cheiro dure mais tempo na pele. “É indispensável estar com a pele e a roupa bem limpas, sem cheiro de suor e testar o produto previamente. Tam-

PERFUMISTA

Renata é autora do livro “Brasilessencia: A cultura do perfume”

COMBINAÇÃO

Para a dermatologista Ângela Gasparini o perfume ideal tem a ver com a personalidade

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DEMANDA

Segundo a vendedora Eliana, o resultado do perfume vai depender de fatores como a pele

bém é indicado não misturar outros odores como desodorantes, loções hidratantes e pós-barba”, ressalta. Além disso, a der-matologista recomenda que sejam utili-zados nas partes quentes do corpo, como

atrás das orelhas, pulsos, nucas e dobras dos braços. “É sempre válido ressaltar que deve ser usado com moderação para não incomodar as pessoas ao redor”.

Rafael Barbosa, 27, é apaixonado

por perfumes e tem nove frascos atu-almente. Ele afirma que para cada oca-sião há um cheiro ideal. “Tem perfumes que são especiais, aqueles que só usa-mos em momentos diferentes e os que passamos para ir ao banco ou resolver coisas do cotidiano”. Para ele, o fato de assumir cargos de alta responsabilida-de, participar ativamente de reuniões com clientes e alta gerência, exigem uma boa aparência e um bom perfume.

Agora que você já sabe que a perso-nalidade é fundamental na escolha de um perfume, vale ressaltar dicas práticas for-necidas por Ângela Gasparini. “Procure escolher pela manhã, quando a poluição e outros odores ainda não afetaram seu olfato. Teste previamente na própria pele, bem limpa e sem outros perfumes, nos pulsos, por exemplo, para observar sua fixação e se a fragrância escolhida real-mente lhe agrada, combina com sua pele, traz boas sensações, ou mesmo boas re-cordações”, recomenda. A partir de en-tão, basta procurar uma loja próxima e o aroma da sua personalidade.

OPÇÃO

A escolha depende do gosto individual de cada pessoa

TRADIÇÃO

Há 11 anos, Bruna usa o mesmo perfume que é sua marca registrada

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56 Janeiro | Fevereiro

Fernanda Eloyfernanda@dafi lha.com.br

Designer de moda, proprietária do e-commerce www.dafi lha.com.br e do blogde moda ww.sushidechocolate.blogspot.com

O VERDE ESMERALDAE O BORDÔ

FOTOS ShutterStock

O bordô apareceu bastante nas passarelas, nos desfiles de inverno e está bombando nas lojas e nas ruas. Linda cor no

inverno e super sexy para quem quer sair das cores chamativas ou até mesmo do preto básico. Minha dica é apostar no look total, podendo usar tanto no estilo mais formal como na alfaiataria ou até mesmo em looks casuais em peças de couro e lã.

O verde foi eleito pela Pantone, fornece-dora profissional de padrões de cores para indústria da moda e do design, a principal cor de 2013. Ela, que é uma variação entre o verde militar e o verde folha, e pode ser usada tanto de dia quanto à noite, com-bina com peles desde morenas às mais claras. Para looks mais refinados, com-bine com preto, cinza ou nude, mas se optar por um look com cara de verão, uma opção é combinar verde esme-ralda com a cor coral.

A esmeralda traz um efeito de renovação, clareza e rejuvenes-cimento. Também inspira bem--estar, equilíbrio, harmonia e po-sitividade, além de ser luminoso e sofisticado. Aproveite as liqui-dações do verão para já começar o inverno na moda.

57revistaon.com.br

Fernanda Eloyfernanda@dafi lha.com.br

Designer de moda, proprietária do e-commerce www.dafi lha.com.br e do blogde moda ww.sushidechocolate.blogspot.com

O VERDE ESMERALDAE O BORDÔ

FOTOS ShutterStock

O bordô apareceu bastante nas passarelas, nos desfiles de inverno e está bombando nas lojas e nas ruas. Linda cor no

inverno e super sexy para quem quer sair das cores chamativas ou até mesmo do preto básico. Minha dica é apostar no look total, podendo usar tanto no estilo mais formal como na alfaiataria ou até mesmo em looks casuais em peças de couro e lã.

O verde foi eleito pela Pantone, fornece-dora profissional de padrões de cores para indústria da moda e do design, a principal cor de 2013. Ela, que é uma variação entre o verde militar e o verde folha, e pode ser usada tanto de dia quanto à noite, com-bina com peles desde morenas às mais claras. Para looks mais refinados, com-bine com preto, cinza ou nude, mas se optar por um look com cara de verão, uma opção é combinar verde esme-ralda com a cor coral.

A esmeralda traz um efeito de renovação, clareza e rejuvenes-cimento. Também inspira bem--estar, equilíbrio, harmonia e po-sitividade, além de ser luminoso e sofisticado. Aproveite as liqui-dações do verão para já começar o inverno na moda.

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MODA

58 Janeiro | Fevereiro

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60 Janeiro | Fevereiro

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QUEM NÃO TEM COLÍRIO USA ÓCULOS ESCUROSo trecho clássico da canção de raul Seixas

descreve o acessório principal dessa matéria. Apesar de ser usado durante o

ano inteiro, é no verão que as pessoas usam e abusam dos óculos escuros.

POR ALINE RICKLY FOTOS reviSta oN

ESTILO

62 Janeiro | Fevereiro

ESTILISTA

Apaixonada por óculos, Manoela afi rma que eles têm o poder de mudar um visual

COMPOSIÇÃO DO LOOK

Para Karoline o acessório deve combinar com o que ela veste

VARIEDADE

Bruno tem um tipo de óculos para cada ocasião

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Os tipos, formatos, cores e ta-manhos são variados. A cada estação, uma novidade volta do passado com um toque do

futuro. Além de serem essenciais para proteger os olhos dos raios ultravioletas, os óculos escuros também são acessórios indispensáveis para compor um look.

A estilista Manoela Salgado é apaixo-nada pelo acessório e tem uma coleção. Ela considera que, sozinho, imprime o estilo que a pessoa quer compor. “Ele tem a capacidade de carregar o look”, afirma. Segundo ela, o importante é que sejam escolhidos de acordo com a perso-nalidade. “Os óculos mudam você, mas você não muda os óculos”, destaca.

Manoela ressalta algumas dicas im-portantes para quem está a procura do óculos perfeito. “Para começar, não se compra sem experimentar. A escolha requer uma atenção maior e, também, o bom senso. O ideal é equilibrar os traços do rosto com o formato dos óculos. Por exemplo: quem tem o rosto redondo deve optar pelos mais quadrados e quem possui o rosto mais quadrado, deve escolher os estilos mais arredondados”, sinaliza.

A estilista Julia Maria Cogliatti afir-ma que eles refletem e completam o estilo das pessoas que o adotam no dia a dia. “Com a armação correta pode-mos realçar os pontos fortes e esconder

os defeitinhos. Além disso, o acessório que combina com o feitio de rosto e a cor certa tem o poder de deixar o visual mais harmonioso”, enfatiza.

A estudante Karoline Turba diz que na hora de comprar analisa se o acessório combina com o seu jeito de vestir. “Levo em consideração se o formato combina com o meu tipo de rosto e se tem prote-ção suficiente para meus olhos”, comen-ta. Para a estudante, o objeto faz parte da roupa e, por isso, deve harmonizar com o que ela veste. Adepta do uso diário de

óculos escuros, confessa que ele é um forte aliado para esconder as olheiras e o sono estampado no rosto pela manhã, mas, também, é indispensável em dias de praia e piscina.

Manoela afirma que as lentes degra-dês para homens são clássicas e moder-nas ao mesmo tempo, além de torná-los mais charmosos. A diferença entre os

estilos estão, de acordo com ela, no formato. “Os femininos costumam ser mais delicados, enquanto os masculi-nos são mais brutos”, ressalta.

Bruno Rodrigues tem, atualmente, cinco modelos diferentes de óculos escu-ros. “Uso para proteger do sol e porque acho que realça o visual”, disse. Todas as suas compras foram, conforme expli-ca, impulsivas. “Estava passando, vi o acessório, gostei, parei, experimentei e comprei”, conta. O jovem tem modelos para cada ocasião, inclusive para corri-das esportivas. “Se tiver sol, eu coloco o óculos no rosto”, afirma.

Prova de que a maioria das pessoas usa mais no verão é o aumento nas vendas desse segmento na estação mais quente do ano. Gerente de uma loja tradicional de óculos em Petrópolis, Bianca Alves garante que o fluxo é diferente neste perí-odo, o que não significa que não deixa de vender o ano inteiro. “Aqui temos lentes para cada ocasião, até para quem vai via-jar para lugares com neve”, explica.

Empresário de uma loja trirriense, Ed-vanio dos Santos concorda com a afirma-ção da Bianca. “No verão, a procura de óculos solares aumentam”, diz. Segun-do ele, os compradores deste acessório podem ser divididos em: consumidores de óculos solares, que seguem a moda através de uma marca ou estilo, muito in-

“os óculos mudam você, mas você não mudaos óculos”, estilista Manoela Salgado

ESTILO

63revistaon.com.br

fluenciados por artistas e celebridades, e consumidores de óculos receituário, que buscam a estética da armação com o ros-to, o conforto e o preço do produto.

Tendências

De acordo com Manoela, a linha forte dos óculos escuros em 2013 é a dos anos 80 com referência aos 60. “As armações mais grossas e coloridas remetem ao que era usado na década de 80. As gatinhadas têm uma pegada dos anos 60. A novidade é que misturaram o gatinho com arma-ções mais grossas”, esclarece. Quanto às

cores, afirma que estão bem coloridas, democráticas e para todos os gostos.

Os clássicos, de acordo com a esti-lista, são as armações pretas e tartaruga. As lentes espelhadas, salienta, que foram ressuscitadas diretamente da gaveta do brega. “Há dois anos era considerado ca-fona e agora é uma tendência forte. As grandes marcas estão vindo forte com essas lentes”, revelou.

Os estilos também seguem a moda das roupas e, por isso, é natural que vejamos pelas ruas as armações candy colors (co-res pastéis ou de bala). “O flúor também é uma tendência retrô, um antigo mais re-cente com referência aos anos 80, na qual era comum as cores vibrantes”.

Na loja onde Bianca é gerente os espelhados e as cores mais fortes to-mam conta do estoque. “Temos muitos óculos coloridos. Quanto ao formato, a moda é os redondos, mas o tamanho não importa. Também temos os aviadores que estão sempre em alta”, informou. Já na loja trirriense, Edvanio destaca que o forte está nas armações pequenas e nas cores vibrantes.

“Aqui temos lentes para cada ocasião, até para quem vai viajar paralugares com neve”, gerente de loja de óculos Bianca Alves

ESTILO

Para cada rosto há um tipo que se encaixa melhor, a dica é experimentar antes de comprar

NA MODA

A tendência resgata o que era usado nas décadas de 60 e 80, mas mantém um toque de modernidade

CORES VIBRANTES

Loja petropolitana aposta nas cores mais fortes no verão 2013

A ideia de montar um brechó infantil surgiu em 2006, depois que duas amigas se reuniram e não sabiam o

que fazer com as roupas de suas filhas que não serviam mais, no entanto, es-tavam praticamente novas. A iniciativa empreendedora começou

com 25 pessoas, que forneciam as roupas. Com o crescimento, agora a VIK tem um banco de dados com 1.700 fornecedores e mais de 2.300 marcas.

O negócio deu tão certo que, em me-nos de um ano, abriram uma loja na rua 16 de Março em Petrópolis. Em Três Rios, a nova filial abriu as portas em dezembro de 2012 visto o crescimento expansivo e publicitário da cidade.

Criança perde roupa muito rápido, por isso, essa modalidade de negócio, muito utilizada nos Estados Unidos, deu

CONSIGNAÇÃORENTÁVEL

Já pensou em ganhar dinheiro com roupas usadas? A VIK Brechó e Mul-timarcas trouxe para Três Rios essa novidade que existe há seis anos em Itaipava. Essa modalidade de negócio proporciona grande economia para os clientes, além de, indiretamente, preservar o meio ambiente.

FOTOS divulGaÇÃo

VESTIDOS

Com certeza você vai encontrar a roupa certa para deixar sua fi lha ainda mais linda

QUALIDADE

As mães fi cam encantadas com a quantidade de produtos

certo. A negociação funciona da seguin-te forma: o cliente (fornecedor) leva as roupas e deixa na loja, onde serão ava-liadas. “Pedimos roupas com cara de nova, lavadas, passadas, sem manchas e marcas de uso”. O brechó é contagian-te, quando a venda é efetuada, o crédito pode ser retirado em dinheiro ou trocada por qualquer outra peça da loja. É um troca-troca” muito gostoso.” Não tem como não sair satisfeito. A mercadoria fica consignada e o pagamento é feito mensalmente após a venda.

Na VIK, a mãe que optar por conhe-cer a loja consegue montar todo o en-xoval por até 70% mais barato que em outros lugares. Lá são expostas roupas, sapatos, brinquedos, berços e outros mo-biliários seminovos. A VIK de Três Rios possui roupas seminovas de marcas na-cionais e importadas de zero a seis anos. E também atende clientes de zero à idade adulta com roupas novas e importadas.

Outro diferencial é o rodízio de produtos entre as lojas. Desta forma, a VIK tem novidades todos os dias e, roupas para todas as estações.

A mercadoria fica consignada e o pagamento é feito mensalmente após a venda. Sabendo desta novidade, fica a dica! Passe na VIK e aproveite para renovar o guarda-roupa do seu filho.

MOBILIÁRIOBerços, guarda-roupa, cômoda, cadeira de amamentação, mini cama.

ACESSÓRIOSCarrinhos, banheira, babá eletrônica, b omba de tirar leite, bebê conforto.

Outros produtos

ROUPAS | IMPORTADASCarter’s, Gap, Ralph Lauren, Gymboree, Nike, Puma, Adidas, Abercrombie, Hollister, Aero Postale, Zara

ROUPAS | NACIONAISLilica, Tigor, Pituchinhus, Millon, Malwee, Puc, Hering, Babies

BRINQUEDOSGracco, Fisher-Price, Peg-perego, Infante, Chicco, Safety 1ST

Marcas

SEMINOVAS

As roupas comercializadas pela VIK passam por rigoroso critério de qualidade

BRINQUEDOS

Didáticos ou não, eles conquistam a criançada

Mais de 2.300 marcas cadastradas

ESCOLA

No início do ano também é possível comprar mochilas para as crianças

TRÊS RIOSRua da Bandeira, 41, Loja 8 - Praça São SebastiãoCentro - Três Rios/RJTel: 24 2252-2298

ITAIPAVAEstrada União e Indústria, 9.600, Lojas 7 e 8Petrópolis/RJTel: 24 2222-0637

PETRÓPOLISRua 16 de Março, 80, Loja 10 - CentroTel: 24 2237-3118

SAPATOS

Eles também são de ótima qualidade

66 Janeiro | Fevereiro

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VINICIUS FARAHDE GOLEIRO A PREFEITO EMPREENDEDOR

Ele já foi desportista, secretário de esportes, vereador, vice-prefeito e agora comanda a cidade de Três Rios pelo segundo mandato. Sonhos possui muitos! Um deles é se formar em medicina, uma pretensão que, por enquanto, dá espaço para suas aspi-rações políticas.

POR rafael MoraeS FOTOS arQuivo PeSSoal

Vinicius Medeiros Farah, 47 anos, é si-nônimo de segurança para muitos trir-rienses, pois desde a infância sempre esteve defendendo a cidade. Assim

como todo garoto tem o sonho de ser jogador de futebol, com ele não poderia ser diferente, a não ser a paixão pelo gol. Fora dos campos, agora tra-balha para que a cidade marque pontos quando o assunto é desenvolvimento e qualidade de vida.

Ele nasceu no dia 21 de junho de 1965 e, na infância, se relacionava com várias pessoas, inde-pendente da idade. “Consegui viver com duas gera-ções diferentes: amigos da minha faixa etária com uma convivência constante e, ao mesmo tempo, com amigos do meu irmão”, revela Vinicius. “Ba-tia surdo no carnaval. Desde criança já era muito expansivo, político”, conta o pai, José Michel Fa-rah, que lembrou a influência que o jovem tinha em seus amigos. “Reuníamo-nos em um bar próximo ao Caer (Clube Atlético Entre Rios) e quando eu chegava lá eles logo perguntavam pelo meu filho e pediam para chamá-lo”. “Eu militei nessas duas ge-rações e acho que foi importante para mim. Sempre tive espírito aventureiro”, revela o atual prefeito que chegou a ter uma moto aos 11 anos, um brin-quedo que deixava os pais de “cabelo em pé”.

Sobre o único irmão, aponta a afinidade entre os dois, apesar das divergências normais nesta relação. “Tenho respeito, admiração e divergência pertinen-tes à família”, completa. A resposta veio de Evan-dro Farah em um resumo. “Tenho muito orgulho. Vinicius está sabendo usar, com grande sabedoria, a oportunidade que a vida lhe oferece. Com respon-sabilidade, valor e comprometimento está transfor-mando a vida de muita gente. Seu desempenho me fez voltar a acreditar na verdadeira política, dos ho-mens de bem”, garante o publicitário.

Em cada depoimento sobre o jovem ou prefeito Vinicius Farah, ficou evidente ser impossível a des-vinculação do filho de José Michel Farah e Eunice de Medeiros Farah da política. Do pai, herdou as duas paixões: o futebol e o poder público. “Com dez anos ele já me acompanhava quando fui candidato a pre-feito (1976). ‘Eu quero pedir a vocês que votem no meu pai’, era o discurso dele no palanque”, revela o pai. Já a mãe, lembra a vontade do filho em querer ajudar as pessoas. “Ele devia ter seis anos e, naquela época, as crianças andavam sozinhas pelas ruas. O Banco do Brasil não tinha a grade que tem hoje e ele passou ali e viu um idoso dormindo no chão. Como era frio, chegou em casa e me pediu um cobertor para cobrir aquela pessoa. Dei e ele levou”, relembra uma das primeiras boas ações do filho. Quanto a pirraça na infância: “tinha que arrastá-lo”, disse em meio aos risos. Sobre o governo, diz que dá palpites e que tem muitas sugestões para falar, “mas ainda não deu tem-po”, brinca ao confessar que ainda puxa a orelha do

filho caçula que costumava matar aulas para andar no carro de som da campanha do pai e deixava a mãe enlouquecida. “Nos próximos quatro anos que ainda temos vou puxar a orelha quando precisar, mas dar os parabéns quando for merecido”, garante.

Com o pai como inspiração, Vinicius foi levado ao centro de treinamento do Flamengo, onde o ge-nitor havia sido jogador de futebol. Apesar da pouca idade, foi atleta profissional no América, Flamengo e Entrerriense, um total de quatro anos. “Joguei até os 13 anos no infantil do Entrerriense. Fui morar no Rio para jogar no Flamengo de 1977 a 1984 nos times infantil, juvenil e juniores. Neste mesmo ano, estuda-va e ainda representava o clube rubro-negro quando foi convidado para trabalhar em uma empresa de táxi aéreo na divisão de operações”, relembra. A volta para Três Rios aconteceu em 87, ano que precedia sua investida como empresário ao montar a primeira loja de materiais esportivos. Unindo o útil ao agradá-vel, no mesmo ano foi convidado pelo então chefe do executivo, Alberto Lavinas, a se candidatar ao cargo de vereador pelo PDT, foi então que começou, de fato, sua empreitada na vida pública.

O campo, nesta ocasião, era dividido entre as responsabilidades de empresário e vereador, já que continuou jogando no América e foi campeão invicto na terceira divisão dos times profissionais sem levar nenhum gol em 12 partidas em um total de 13. O futebol saiu de cena em 1990. Agora o es-porte só é praticado por lazer e a festa dos funcioná-rios públicos é o momento para relembrar os bons tempos. “Ninguém quer fazer gol em mim. Eles avisam onde vão chutar para eu defender”, brinca ele que ainda é empresário e atualmente emprega 67 profissionais em suas cinco empresas.

Apesar do sonho da medicina, tem um curso de direito trancado e está terminando o outro. “No último período de marketing fui candidato a depu-tado federal”, justifica o atraso. De volta às salas de aula, garante que vai concluir neste ano, apesar das constantes viagens e compromissos em cima da hora, pertinentes ao cargo que ocupa. A foto para capa da revista, por exemplo, teve que ser adiada algumas vezes por conta de uma agenda superlotada, compromissos inadiáveis e idas à ca-pital para reuniões de emergência.

Da sugestão de roupa para foto, o azul já era es-perado, visto o apego pela cor que também inspira o cantor Roberto Carlos. Uma curiosidade que não poderia “passar em branco”. “Acho que essa cor me inspira. Traz um sentimento de leveza, de tranqui-

Vinicius Farah foi goleiro do Flamengo, américa de três rios e entrerriense

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INSPIRAÇÃO

69revistaon.com.br

VINICIUS FARAHDE GOLEIRO A PREFEITO EMPREENDEDOR

Ele já foi desportista, secretário de esportes, vereador, vice-prefeito e agora comanda a cidade de Três Rios pelo segundo mandato. Sonhos possui muitos! Um deles é se formar em medicina, uma pretensão que, por enquanto, dá espaço para suas aspi-rações políticas.

POR rafael MoraeS FOTOS arQuivo PeSSoal

Vinicius Medeiros Farah, 47 anos, é si-nônimo de segurança para muitos trir-rienses, pois desde a infância sempre esteve defendendo a cidade. Assim

como todo garoto tem o sonho de ser jogador de futebol, com ele não poderia ser diferente, a não ser a paixão pelo gol. Fora dos campos, agora tra-balha para que a cidade marque pontos quando o assunto é desenvolvimento e qualidade de vida.

Ele nasceu no dia 21 de junho de 1965 e, na infância, se relacionava com várias pessoas, inde-pendente da idade. “Consegui viver com duas gera-ções diferentes: amigos da minha faixa etária com uma convivência constante e, ao mesmo tempo, com amigos do meu irmão”, revela Vinicius. “Ba-tia surdo no carnaval. Desde criança já era muito expansivo, político”, conta o pai, José Michel Fa-rah, que lembrou a influência que o jovem tinha em seus amigos. “Reuníamo-nos em um bar próximo ao Caer (Clube Atlético Entre Rios) e quando eu chegava lá eles logo perguntavam pelo meu filho e pediam para chamá-lo”. “Eu militei nessas duas ge-rações e acho que foi importante para mim. Sempre tive espírito aventureiro”, revela o atual prefeito que chegou a ter uma moto aos 11 anos, um brin-quedo que deixava os pais de “cabelo em pé”.

Sobre o único irmão, aponta a afinidade entre os dois, apesar das divergências normais nesta relação. “Tenho respeito, admiração e divergência pertinen-tes à família”, completa. A resposta veio de Evan-dro Farah em um resumo. “Tenho muito orgulho. Vinicius está sabendo usar, com grande sabedoria, a oportunidade que a vida lhe oferece. Com respon-sabilidade, valor e comprometimento está transfor-mando a vida de muita gente. Seu desempenho me fez voltar a acreditar na verdadeira política, dos ho-mens de bem”, garante o publicitário.

Em cada depoimento sobre o jovem ou prefeito Vinicius Farah, ficou evidente ser impossível a des-vinculação do filho de José Michel Farah e Eunice de Medeiros Farah da política. Do pai, herdou as duas paixões: o futebol e o poder público. “Com dez anos ele já me acompanhava quando fui candidato a pre-feito (1976). ‘Eu quero pedir a vocês que votem no meu pai’, era o discurso dele no palanque”, revela o pai. Já a mãe, lembra a vontade do filho em querer ajudar as pessoas. “Ele devia ter seis anos e, naquela época, as crianças andavam sozinhas pelas ruas. O Banco do Brasil não tinha a grade que tem hoje e ele passou ali e viu um idoso dormindo no chão. Como era frio, chegou em casa e me pediu um cobertor para cobrir aquela pessoa. Dei e ele levou”, relembra uma das primeiras boas ações do filho. Quanto a pirraça na infância: “tinha que arrastá-lo”, disse em meio aos risos. Sobre o governo, diz que dá palpites e que tem muitas sugestões para falar, “mas ainda não deu tem-po”, brinca ao confessar que ainda puxa a orelha do

filho caçula que costumava matar aulas para andar no carro de som da campanha do pai e deixava a mãe enlouquecida. “Nos próximos quatro anos que ainda temos vou puxar a orelha quando precisar, mas dar os parabéns quando for merecido”, garante.

Com o pai como inspiração, Vinicius foi levado ao centro de treinamento do Flamengo, onde o ge-nitor havia sido jogador de futebol. Apesar da pouca idade, foi atleta profissional no América, Flamengo e Entrerriense, um total de quatro anos. “Joguei até os 13 anos no infantil do Entrerriense. Fui morar no Rio para jogar no Flamengo de 1977 a 1984 nos times infantil, juvenil e juniores. Neste mesmo ano, estuda-va e ainda representava o clube rubro-negro quando foi convidado para trabalhar em uma empresa de táxi aéreo na divisão de operações”, relembra. A volta para Três Rios aconteceu em 87, ano que precedia sua investida como empresário ao montar a primeira loja de materiais esportivos. Unindo o útil ao agradá-vel, no mesmo ano foi convidado pelo então chefe do executivo, Alberto Lavinas, a se candidatar ao cargo de vereador pelo PDT, foi então que começou, de fato, sua empreitada na vida pública.

O campo, nesta ocasião, era dividido entre as responsabilidades de empresário e vereador, já que continuou jogando no América e foi campeão invicto na terceira divisão dos times profissionais sem levar nenhum gol em 12 partidas em um total de 13. O futebol saiu de cena em 1990. Agora o es-porte só é praticado por lazer e a festa dos funcioná-rios públicos é o momento para relembrar os bons tempos. “Ninguém quer fazer gol em mim. Eles avisam onde vão chutar para eu defender”, brinca ele que ainda é empresário e atualmente emprega 67 profissionais em suas cinco empresas.

Apesar do sonho da medicina, tem um curso de direito trancado e está terminando o outro. “No último período de marketing fui candidato a depu-tado federal”, justifica o atraso. De volta às salas de aula, garante que vai concluir neste ano, apesar das constantes viagens e compromissos em cima da hora, pertinentes ao cargo que ocupa. A foto para capa da revista, por exemplo, teve que ser adiada algumas vezes por conta de uma agenda superlotada, compromissos inadiáveis e idas à ca-pital para reuniões de emergência.

Da sugestão de roupa para foto, o azul já era es-perado, visto o apego pela cor que também inspira o cantor Roberto Carlos. Uma curiosidade que não poderia “passar em branco”. “Acho que essa cor me inspira. Traz um sentimento de leveza, de tranqui-

Vinicius Farah foi goleiro do Flamengo, américa de três rios e entrerriense

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lidade”, disse ao afirmar que não é uma seita ou pagamento de promessa. Muito católico, possui em seu gabinete uma grande imagem da padroeira do Brasil, mais uma herança dos pais. “Também aprendi com eles a respeitar as particu-laridades, ser acessível. Tenho o coração muito grande, com espírito de ajudar. O que tiro de maior proveito no que me educaram é o sentimento da gratidão. Ensinaram que nunca podemos virar as costas para quem nos ajudou”, expeliu as palavras repetidas fielmente pelo pai ao revelar outra característica do caçula da família: “ele é teimoso e difícil de mudar suas posições quando convencido de que está fazendo o melhor”.

Longe da firmeza que exige suas decisões, diz ser movido pela emoção e carrega dos genitores a humildade e gratidão, que ainda aprende diariamen-te. “Tenho uma família muito cuida-dosa. Os momentos são grandes pelos nossos sentimentos”, explica.

Família

O casamento aconteceu em 1992, mas Sônia Nasser entrou em sua vida dez anos

antes. Uma relação que vai completar 31 anos. Para Vinicius, a primeira dama exer-ce um dos maiores papéis de seu governo: estar presente nos bastidores da política, quando ele chega em casa depois de uma jornada de até 21 horas de trabalho. “Na maioria das vezes, a primeira dama quer participar, mas acho que a maior função dela é a tranquilidade de cuidar de nossa filha, de entender as ausências. Acho que a Soninha conseguiu fazer isso com mui-ta competência; entender o meu sonho de ser prefeito”, elogia.

Para ela, “é um orgulho poder com-partilhar minha vida com o Vinicius, alguém tão especial que me conquista a cada dia. Uma pessoa humilde e ge-nerosa que respeito e admiro há mais de trinta anos e com quem venho construin-do uma história de vida”. Do relacio-namento, nasceu a única filha do casal, fã número um do prefeito, Bruna Nasser

Farah, 16 anos. “O admiro com todas as qualidades e defeitos, virtudes e limites. Admiro toda a sua esperança, certeza e confiança. Admiro a sua alegria, suas brincadeiras, mas também o seu silên-cio”, declara a filha ao também apontar a fé, luta e dedicação. Para ela, o pai é o melhor exemplo que poderia ter.

Como todo pai babão, falar da filha desmonta o homem que comanda a ci-dade em pleno desenvolvimento. “Em tudo que eu faço e todas as decisões que eu tomo, é a primeira pessoa que vem em minha mente. Visualizo como eu posso deixar ela orgulhosa. Sem dúvida, tem uma participação fundamental em todas as minhas atitudes. Disse na minha pri-meira posse, no discurso, que a única cer-teza que deixaria para ela é o orgulho”, garante. Ainda de acordo com ele, Bruna é intensa e forte em sua vida, tanto que é capaz de arrastá-lo para shows de rock

“Tenho uma família muito cuidadosa. os momentos são grandes pelos nossos sentimentos”, Vinicius Farah

PAIS

Michel Farah e Eunice Farah sempre apoiaram as candidaturas do fi lho

FAMÍLIA

Para Farah, todas suas decisões são baseadas em sua família

CASAMENTO

Vinicius se casou com Sonia Nasser em 1992

VEREADOR

Ele foi autor da lei que garante o transporte gratuito para idosos no município

JUVENTUDE

O carisma da criança permanece ainda hoje em Vinicius

como no Rock in Rio, por exemplo. “Vou de companhia e gosto também”, ameni-za. “A Bruninha veio e preencheu o que achamos ideal”, completa.

Definir as ações da prefeitura é uma constante, mas além da fé e do homem supersticioso que é, Farah assume todas as responsabilidades pensando sempre em sua família. “Tenho que tomar deze-nas de decisões todos os dias e a família me dá essa base, muito forte, de saber a certeza das posições que tomo, ao mes-mo tempo em que tenho preocupações na hora de definir atitudes que podem criar feridas em minha família e isso me preocupa muito”, confessa.

Política

A resposta veio depois de risos, visto o tom da questão, mas seria impossível não perguntar o que seria mais difícil, de-fender a cidade como chefe do executivo ou como goleiro? “Dizem que para ser goleiro e prefeito tem que ter um pouco de loucura. O defensor do gol tem mais responsabilidade no time, treina mais, ga-nha menos e é o único cujo erro vira gol imediatamente. Ser prefeito é o mesmo, no entanto, como o jogador da pequena área, você prejudica um time, já como chefe do executivo, pode prejudicar mi-lhares de vidas”, pondera.

Do esporte, levou para a política o co-nhecimento sobre a coletividade, o rela-cionamento com pessoas de todos os tipos e classes sociais. “Ensinou-me a perder mas ter sempre a vontade de ganhar. Já perdi muito”, lembra a derrota como can-didato a deputado federal e como candi-dato a prefeito.

No entanto, a vida de Vinicius é muito mais rica de vitórias. Ele foi eleito vere-ador em 1988, secretário de Esportes do governo Alberto Lavinas, quando criou a Setures (Secretaria de Turismo e Es-porte), responsável pela mesma pasta no primeiro mandato do ex-prefeito Celso Jacob, vice-prefeito no segundo e, agora, reeleito em Três Rios.

Como vereador, foi autor da lei que garante a gratuidade dos ônibus muni-cipais aos idosos. “Fiquei um ano como vereador e depois fui convidado para ser secretário de esportes”, lembra.

Depois desta atuação, se afastou da vida pública. O motivo? Decepção. “Ima-ginei, na época, que conseguiria transfor-mar sonhos em realidade e acreditar que todos pensavam assim. Mas me deparei com uma realidade que não conhecia. Não era o mundo que eu queria”, expli-ca. O retorno se deu oito anos mais tar-de, mais maduro, como ele mesmo diz e “movido por uma paixão louca de querer

mudar as pessoas, vim como candidato a prefeito em 2000”, completa.

Sobre a carreira política, duas pessoas foram as principais responsáveis: o pai José Michel e Alberto Lavinas. “Depois tive duas pessoas que foram importantes para chegar onde estou: Lélio Langoni, quando fazia comício em cima de engra-dados de cerveja para duas ou três pesso-as, e a outra foi o Leonardo Jacob, atual secretário de governo”, conta. “São mais de dez anos de amizade e de grandes mo-mentos. Com o seu carisma, sua humil-dade, garra, lealdade, fé e sensibilidade, mas acima de tudo, sua determinação em transformar a vida das pessoas, Vinicius vem ao longo desses anos nos mostrando o quanto é importante sonhar e acreditar. Então, em um desses momentos, tive a oportunidade de parar e refletir sobre o real sentido da vida, percebendo como é importante rever princípios e, principal-mente, rever conceitos”, confessa o ami-go e secretário de Governo e Planejamen-to Leonardo Jacob.

Dentre as amizades, uma das mais importantes é a do governador Sérgio Ca-bral. Dela, Vinicius colhe bons frutos não só para seu círculo de amizades, mas para a cidade também. O relacionamento entre os dois começou há 23 anos, quando ain-da era secretário de esportes em Três Rios e Sérgio, presidente da TurisRio. “Na-quela época, era a secretaria de Esporte e Turismo e, então, comecei uma relação próxima com o Cabral que era novo, tam-bém tocando um órgão tão importante”, completa ao revelar a importância dessa afeição para o governo municipal, já que é “através de uma afinidade que começou

GOLEIRO

A foto com o ídolo rubro-negro registra a época desportista

ENTRERRIENSE

Nesta foto, Farah é o goleiro ofi cial do time trirriense

PELÉ

Encontro com o rei do futebol quando ainda era secretário de Esportes

INSPIRAÇÃO

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lidade”, disse ao afirmar que não é uma seita ou pagamento de promessa. Muito católico, possui em seu gabinete uma grande imagem da padroeira do Brasil, mais uma herança dos pais. “Também aprendi com eles a respeitar as particu-laridades, ser acessível. Tenho o coração muito grande, com espírito de ajudar. O que tiro de maior proveito no que me educaram é o sentimento da gratidão. Ensinaram que nunca podemos virar as costas para quem nos ajudou”, expeliu as palavras repetidas fielmente pelo pai ao revelar outra característica do caçula da família: “ele é teimoso e difícil de mudar suas posições quando convencido de que está fazendo o melhor”.

Longe da firmeza que exige suas decisões, diz ser movido pela emoção e carrega dos genitores a humildade e gratidão, que ainda aprende diariamen-te. “Tenho uma família muito cuida-dosa. Os momentos são grandes pelos nossos sentimentos”, explica.

Família

O casamento aconteceu em 1992, mas Sônia Nasser entrou em sua vida dez anos

antes. Uma relação que vai completar 31 anos. Para Vinicius, a primeira dama exer-ce um dos maiores papéis de seu governo: estar presente nos bastidores da política, quando ele chega em casa depois de uma jornada de até 21 horas de trabalho. “Na maioria das vezes, a primeira dama quer participar, mas acho que a maior função dela é a tranquilidade de cuidar de nossa filha, de entender as ausências. Acho que a Soninha conseguiu fazer isso com mui-ta competência; entender o meu sonho de ser prefeito”, elogia.

Para ela, “é um orgulho poder com-partilhar minha vida com o Vinicius, alguém tão especial que me conquista a cada dia. Uma pessoa humilde e ge-nerosa que respeito e admiro há mais de trinta anos e com quem venho construin-do uma história de vida”. Do relacio-namento, nasceu a única filha do casal, fã número um do prefeito, Bruna Nasser

Farah, 16 anos. “O admiro com todas as qualidades e defeitos, virtudes e limites. Admiro toda a sua esperança, certeza e confiança. Admiro a sua alegria, suas brincadeiras, mas também o seu silên-cio”, declara a filha ao também apontar a fé, luta e dedicação. Para ela, o pai é o melhor exemplo que poderia ter.

Como todo pai babão, falar da filha desmonta o homem que comanda a ci-dade em pleno desenvolvimento. “Em tudo que eu faço e todas as decisões que eu tomo, é a primeira pessoa que vem em minha mente. Visualizo como eu posso deixar ela orgulhosa. Sem dúvida, tem uma participação fundamental em todas as minhas atitudes. Disse na minha pri-meira posse, no discurso, que a única cer-teza que deixaria para ela é o orgulho”, garante. Ainda de acordo com ele, Bruna é intensa e forte em sua vida, tanto que é capaz de arrastá-lo para shows de rock

“Tenho uma família muito cuidadosa. os momentos são grandes pelos nossos sentimentos”, Vinicius Farah

PAIS

Michel Farah e Eunice Farah sempre apoiaram as candidaturas do fi lho

FAMÍLIA

Para Farah, todas suas decisões são baseadas em sua família

CASAMENTO

Vinicius se casou com Sonia Nasser em 1992

VEREADOR

Ele foi autor da lei que garante o transporte gratuito para idosos no município

JUVENTUDE

O carisma da criança permanece ainda hoje em Vinicius

como no Rock in Rio, por exemplo. “Vou de companhia e gosto também”, ameni-za. “A Bruninha veio e preencheu o que achamos ideal”, completa.

Definir as ações da prefeitura é uma constante, mas além da fé e do homem supersticioso que é, Farah assume todas as responsabilidades pensando sempre em sua família. “Tenho que tomar deze-nas de decisões todos os dias e a família me dá essa base, muito forte, de saber a certeza das posições que tomo, ao mes-mo tempo em que tenho preocupações na hora de definir atitudes que podem criar feridas em minha família e isso me preocupa muito”, confessa.

Política

A resposta veio depois de risos, visto o tom da questão, mas seria impossível não perguntar o que seria mais difícil, de-fender a cidade como chefe do executivo ou como goleiro? “Dizem que para ser goleiro e prefeito tem que ter um pouco de loucura. O defensor do gol tem mais responsabilidade no time, treina mais, ga-nha menos e é o único cujo erro vira gol imediatamente. Ser prefeito é o mesmo, no entanto, como o jogador da pequena área, você prejudica um time, já como chefe do executivo, pode prejudicar mi-lhares de vidas”, pondera.

Do esporte, levou para a política o co-nhecimento sobre a coletividade, o rela-cionamento com pessoas de todos os tipos e classes sociais. “Ensinou-me a perder mas ter sempre a vontade de ganhar. Já perdi muito”, lembra a derrota como can-didato a deputado federal e como candi-dato a prefeito.

No entanto, a vida de Vinicius é muito mais rica de vitórias. Ele foi eleito vere-ador em 1988, secretário de Esportes do governo Alberto Lavinas, quando criou a Setures (Secretaria de Turismo e Es-porte), responsável pela mesma pasta no primeiro mandato do ex-prefeito Celso Jacob, vice-prefeito no segundo e, agora, reeleito em Três Rios.

Como vereador, foi autor da lei que garante a gratuidade dos ônibus muni-cipais aos idosos. “Fiquei um ano como vereador e depois fui convidado para ser secretário de esportes”, lembra.

Depois desta atuação, se afastou da vida pública. O motivo? Decepção. “Ima-ginei, na época, que conseguiria transfor-mar sonhos em realidade e acreditar que todos pensavam assim. Mas me deparei com uma realidade que não conhecia. Não era o mundo que eu queria”, expli-ca. O retorno se deu oito anos mais tar-de, mais maduro, como ele mesmo diz e “movido por uma paixão louca de querer

mudar as pessoas, vim como candidato a prefeito em 2000”, completa.

Sobre a carreira política, duas pessoas foram as principais responsáveis: o pai José Michel e Alberto Lavinas. “Depois tive duas pessoas que foram importantes para chegar onde estou: Lélio Langoni, quando fazia comício em cima de engra-dados de cerveja para duas ou três pesso-as, e a outra foi o Leonardo Jacob, atual secretário de governo”, conta. “São mais de dez anos de amizade e de grandes mo-mentos. Com o seu carisma, sua humil-dade, garra, lealdade, fé e sensibilidade, mas acima de tudo, sua determinação em transformar a vida das pessoas, Vinicius vem ao longo desses anos nos mostrando o quanto é importante sonhar e acreditar. Então, em um desses momentos, tive a oportunidade de parar e refletir sobre o real sentido da vida, percebendo como é importante rever princípios e, principal-mente, rever conceitos”, confessa o ami-go e secretário de Governo e Planejamen-to Leonardo Jacob.

Dentre as amizades, uma das mais importantes é a do governador Sérgio Ca-bral. Dela, Vinicius colhe bons frutos não só para seu círculo de amizades, mas para a cidade também. O relacionamento entre os dois começou há 23 anos, quando ain-da era secretário de esportes em Três Rios e Sérgio, presidente da TurisRio. “Na-quela época, era a secretaria de Esporte e Turismo e, então, comecei uma relação próxima com o Cabral que era novo, tam-bém tocando um órgão tão importante”, completa ao revelar a importância dessa afeição para o governo municipal, já que é “através de uma afinidade que começou

GOLEIRO

A foto com o ídolo rubro-negro registra a época desportista

ENTRERRIENSE

Nesta foto, Farah é o goleiro ofi cial do time trirriense

PELÉ

Encontro com o rei do futebol quando ainda era secretário de Esportes

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de forma profissional, depois se consoli-dou uma relação de amizade, político par-tidária e hoje, mais do que nunca, fide-lidade e comprometimento político, que me proporcionou bons investimentos para nossa cidade”, garante. “Vinicius Farah foi a grande revelação da gestão das médias cidades do Brasil nos últimos quatro anos”, elogia o governador do es-tado, Sérgio Cabral.

Mas não é só o chefe do executivo es-tadual, as relações vão além, visto a capa-cidade que Vinicius tem de conquistar as pessoas. O secretário de Governo do es-tado, Wilson Carlos, também está em sua lista. “Através do Sérgio, tive o privilégio e a sorte de conviver com o Wilson que, junto com o governador, são importantes para nossa gestão”, complementa.

“As grandes transformações são acompanhadas por muita dedicação, trabalho, liderança e espírito público. O prefeito Vinicius Farah reúne todas essas características e por isso Três Rios vivencia este ciclo de grande de-senvolvimento econômico com justiça social”, retribuiu o secretário.

“Ter o Vinicius como líder político é um grande privilégio, pois desde seu pen-samento, a elegância está presente provo-cando alto nível em qualquer proposta ou ação. A honradez e a visão de futuro nos traz segurança e entusiasmo para seguir com ele”, diz a secretária de Educação, Carla Monnerat, cuja parceria permanece por longos anos. Esse depoimento só vem fortalecer os próximos. A subsecretária de comunicação social, Isabella Bogossian, acompanha o prefeito em todos os even-tos e garante: “como jornalista afirmo que ele nos dá trabalho até demais [brinca], e é

por meio deste relacionamento de respei-to com a imprensa que estamos levando Três Rios ao reconhecimento nacional e, por vezes, até internacional”, disse. “Comecei a trabalhar diretamente com o Vinicius em 2006 e posso afirmar que o amadurecimento foi a marca des-te tempo. Vi crescer o político e o ser humano que hoje é motivo de orgulho para todos nós”, completa.

Católico fervoroso, a amizade com o padre Medoro de Oliveira, pároco de São José Operário, o aproxima ainda mais da religião e fortalece sua fé. “Ele valoriza o trabalho em equipe, prestigia seus parceiros, dialoga e interage res-ponsavelmente com as comunidades. De inteligência privilegiada, coração hu-manitário e liderança democrática, sabe

submeter a economia ao desenvolvimen-to social; faz da segurança dada aos em-presários, igual a segurança, qualidade de vida e trabalho para o conjunto de Três Rios”, finaliza o padre.

Na ciência de seu cargo, entende que suas decisões implicam diretamente na vida de quase 450 mil pessoas que depen-dem, direta e indiretamente, do desenvol-vimento de Três Rios. “É uma responsa-bilidade e um privilégio. Sinto-me uma pessoa muito realizada por isso”, garante.

Dentre as dificuldades em gerir o pro-gresso da cidade, cita a missão de manter, na mesma proporção, a qualidade de vida dos trirrienses. “Fazer uma cidade crescer economicamente não é uma missão fácil, mas depois que coloca os trens na linha, ele vai embora, mas acompanhar com a qualidade pública é mais complicado. Es-tamos conseguindo gerir progresso e qua-lidade de vida”, acredita ao definir este o diferencial de seu governo.

A característica é não ter uma carac-terística, ou seja, Vinicius nunca quis que seu governo tivesse uma única “bandeira”, seja da saúde, trabalho ou lazer. Como ele mesmo exemplificou, a cidade é formada por inúmeros setores fundamentais e, assim, deve ser trata-da. “Não escolhemos uma prioridade”, pondera ao afirmar o sonho de ser rotu-lado como o prefeito que mudou a cida-de como um todo. Esse projeto é o que

PRÊMIO NACIONAL

Depois do estadual, Vinicius foi eleito o prefeito empreendedor do Brasil

ESTADUAL

Vinicius recebeu o prêmio de prefeito empreendedor do Rio de Janeiro

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FRUTOS DO PRÊMIO

Superintendente do Sebrae, Cezar Vasquez, o ministro conselheiro para assuntos comerciais na embaixada de Londres,Rodrigo Azeredo e o prefeito Vinicius Farah

NESTLÉ

Vinicius com o governador Sérgio Cabral e IvanZurita, presidenteda empresa

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está em andamento. “Mudamos o trânsito da cidade, im-

plementamos as ciclovias, o viaduto. Em segurança pública, dobrei o efetivo da guarda, conseguimos novos 40 veículos, implantei o sistema per capita maior do país. Pegamos a saúde com 400 funcioná-rios e passamos para 1.360. Eram inves-tidos R$ 10,7 milhões em 2008 e inves-timos 65 milhões em 2012”, elenca suas principais mudanças.

Na educação, criou o plano de cargos e salário e aderiu o piso nacional para o setor. Para ele, um rendimento digno possibilita um planejamento aos servi-dores. Também foram distribuídos kits escolares e escolas foram reformadas. Na indústria, 1.041 empresas se instala-ram em quatro anos, o que gerou 8.600 empregos diretos. O retorno da exposi-ção, depois de 18 anos, e os festivais de teatro, dança e gastronomia têm movi-mentado a cidade e a transformado em um ponto turístico na região.

Prêmio Sebrae

O reconhecimento foi recebido como prova do bom trabalho que tem desen-volvido. “Em 2009, primeiro ano de administração, eu fiquei entre os 20 pre-feitos empreendedores no estado. Talvez tenha sido o pontapé inicial para ganhar o prêmio. Eu reuni todos os secretários envolvidos no projeto e disse que eu não aceitaria perder nos próximos dois anos. A partir de então começamos a trabalhar para ganhar o estadual em abril de 2012 e o nacional em 25 maio de 2012”, conta.

Mas nem tudo foi fácil assim. Para se reeleger, passou por situações delicadas, quando foi acusado pela oposição de en-volvimento em um escândalo. Ciente de sua posição, na época, Vinicius convocou uma coletiva para explicar à população o que estava acontecendo. Já reeleito, volta a dizer que tudo o que foi dito na ocasião não passou de interesses políticos. “Em nosso país, algumas pessoas tentam, de uma forma maldosa e leviana, denegrir a imagem de políticos de bem”, defende.

Apesar de ter passado pelas atribu-lações do período eleitoral, as notícias preocuparam os pais que acompanham, de perto, o trabalho do filho. “Isso cau-sou uma tristeza muito grande, mas tudo foi em consequência dos objetivos polí-ticos. Ficou provado que a intenção era desestabilizar a candidatura dele que fluía naturalmente em consequência do período eleitoral”, conta o pai, Michel Farah. A mãe diz que ficou revoltada por serem boatos sem fundamentos. “Se fosse algo verdadeiro não teria como nos posicionarmos, mas como era mentira, nos indignamos e nos preocupamos com ele”, disse apreensiva.

O resultado de tudo veio das urnas com 83,22% dos votos válidos. “Isso é a resposta de um trabalho feito em todo

mandato. Eu monitoro o governo com pesquisas setoriais a cada seis meses. Ve-rificamos nossos erros e acertos com pre-cisão. Isso nos permitiu fazer um governo com mais acertos do que erros”, revela.

Para os próximos quatro anos, Farah garante que serão ainda melhores. Entre os principais objetivos está o projeto de colocar a cidade entre as dez primeiras no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Outra novidade ainda para este ano será a licitação de transporte para implantar o bilhete único em Três Rios.

Ainda tem a construção de um con-domínio industrial em uma área de 1 milhão de metros quadrados à margem da rodovia BR-040, investimento de em-presários estrangeiros.

Sobre o futuro, respondeu nas entre-linhas que, “quando o homem público bem intencionado faz política e não po-liticagem, e lógico que esse é o perfil ao qual me incluo, acaba pavimentando uma estrada que permite voos mais altos, em cima de fatos concretos”, filosofa.

As expectativas são boas e como um bom supersticioso, acredita no ano de 2013 baseado em previsões astrólo-gas. “Uma grande astróloga, a qual não me lembro o nome, disse no jornal ‘O Globo’, no dia primeiro de janeiro, que nunca, no horóscopo, teve um ano bom para os cancerianos e, como eu sou, isso me ajuda a ter mais fé”, finaliza. Com ou sem milagre e superstição, Três Rios está no caminho certo e, com esse atleta guardando as defesas, com certeza as vitórias estão garantidas.

AMIZADE

A relação com o governador Sérgio Cabral já rendeu bons investimentos em Três Rios

VIADUTO

A obra inaugurada em 5 de julho de 2012 marcou a gestão

2013

No segundo mandato, Vinicius promete mudanças para a educação

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Em maio de 2012, foi eleito o prefeito empreendedor do Brasil

INSPIRAÇÃO

73revistaon.com.br

de forma profissional, depois se consoli-dou uma relação de amizade, político par-tidária e hoje, mais do que nunca, fide-lidade e comprometimento político, que me proporcionou bons investimentos para nossa cidade”, garante. “Vinicius Farah foi a grande revelação da gestão das médias cidades do Brasil nos últimos quatro anos”, elogia o governador do es-tado, Sérgio Cabral.

Mas não é só o chefe do executivo es-tadual, as relações vão além, visto a capa-cidade que Vinicius tem de conquistar as pessoas. O secretário de Governo do es-tado, Wilson Carlos, também está em sua lista. “Através do Sérgio, tive o privilégio e a sorte de conviver com o Wilson que, junto com o governador, são importantes para nossa gestão”, complementa.

“As grandes transformações são acompanhadas por muita dedicação, trabalho, liderança e espírito público. O prefeito Vinicius Farah reúne todas essas características e por isso Três Rios vivencia este ciclo de grande de-senvolvimento econômico com justiça social”, retribuiu o secretário.

“Ter o Vinicius como líder político é um grande privilégio, pois desde seu pen-samento, a elegância está presente provo-cando alto nível em qualquer proposta ou ação. A honradez e a visão de futuro nos traz segurança e entusiasmo para seguir com ele”, diz a secretária de Educação, Carla Monnerat, cuja parceria permanece por longos anos. Esse depoimento só vem fortalecer os próximos. A subsecretária de comunicação social, Isabella Bogossian, acompanha o prefeito em todos os even-tos e garante: “como jornalista afirmo que ele nos dá trabalho até demais [brinca], e é

por meio deste relacionamento de respei-to com a imprensa que estamos levando Três Rios ao reconhecimento nacional e, por vezes, até internacional”, disse. “Comecei a trabalhar diretamente com o Vinicius em 2006 e posso afirmar que o amadurecimento foi a marca des-te tempo. Vi crescer o político e o ser humano que hoje é motivo de orgulho para todos nós”, completa.

Católico fervoroso, a amizade com o padre Medoro de Oliveira, pároco de São José Operário, o aproxima ainda mais da religião e fortalece sua fé. “Ele valoriza o trabalho em equipe, prestigia seus parceiros, dialoga e interage res-ponsavelmente com as comunidades. De inteligência privilegiada, coração hu-manitário e liderança democrática, sabe

submeter a economia ao desenvolvimen-to social; faz da segurança dada aos em-presários, igual a segurança, qualidade de vida e trabalho para o conjunto de Três Rios”, finaliza o padre.

Na ciência de seu cargo, entende que suas decisões implicam diretamente na vida de quase 450 mil pessoas que depen-dem, direta e indiretamente, do desenvol-vimento de Três Rios. “É uma responsa-bilidade e um privilégio. Sinto-me uma pessoa muito realizada por isso”, garante.

Dentre as dificuldades em gerir o pro-gresso da cidade, cita a missão de manter, na mesma proporção, a qualidade de vida dos trirrienses. “Fazer uma cidade crescer economicamente não é uma missão fácil, mas depois que coloca os trens na linha, ele vai embora, mas acompanhar com a qualidade pública é mais complicado. Es-tamos conseguindo gerir progresso e qua-lidade de vida”, acredita ao definir este o diferencial de seu governo.

A característica é não ter uma carac-terística, ou seja, Vinicius nunca quis que seu governo tivesse uma única “bandeira”, seja da saúde, trabalho ou lazer. Como ele mesmo exemplificou, a cidade é formada por inúmeros setores fundamentais e, assim, deve ser trata-da. “Não escolhemos uma prioridade”, pondera ao afirmar o sonho de ser rotu-lado como o prefeito que mudou a cida-de como um todo. Esse projeto é o que

PRÊMIO NACIONAL

Depois do estadual, Vinicius foi eleito o prefeito empreendedor do Brasil

ESTADUAL

Vinicius recebeu o prêmio de prefeito empreendedor do Rio de Janeiro

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FRUTOS DO PRÊMIO

Superintendente do Sebrae, Cezar Vasquez, o ministro conselheiro para assuntos comerciais na embaixada de Londres,Rodrigo Azeredo e o prefeito Vinicius Farah

NESTLÉ

Vinicius com o governador Sérgio Cabral e IvanZurita, presidenteda empresa

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está em andamento. “Mudamos o trânsito da cidade, im-

plementamos as ciclovias, o viaduto. Em segurança pública, dobrei o efetivo da guarda, conseguimos novos 40 veículos, implantei o sistema per capita maior do país. Pegamos a saúde com 400 funcioná-rios e passamos para 1.360. Eram inves-tidos R$ 10,7 milhões em 2008 e inves-timos 65 milhões em 2012”, elenca suas principais mudanças.

Na educação, criou o plano de cargos e salário e aderiu o piso nacional para o setor. Para ele, um rendimento digno possibilita um planejamento aos servi-dores. Também foram distribuídos kits escolares e escolas foram reformadas. Na indústria, 1.041 empresas se instala-ram em quatro anos, o que gerou 8.600 empregos diretos. O retorno da exposi-ção, depois de 18 anos, e os festivais de teatro, dança e gastronomia têm movi-mentado a cidade e a transformado em um ponto turístico na região.

Prêmio Sebrae

O reconhecimento foi recebido como prova do bom trabalho que tem desen-volvido. “Em 2009, primeiro ano de administração, eu fiquei entre os 20 pre-feitos empreendedores no estado. Talvez tenha sido o pontapé inicial para ganhar o prêmio. Eu reuni todos os secretários envolvidos no projeto e disse que eu não aceitaria perder nos próximos dois anos. A partir de então começamos a trabalhar para ganhar o estadual em abril de 2012 e o nacional em 25 maio de 2012”, conta.

Mas nem tudo foi fácil assim. Para se reeleger, passou por situações delicadas, quando foi acusado pela oposição de en-volvimento em um escândalo. Ciente de sua posição, na época, Vinicius convocou uma coletiva para explicar à população o que estava acontecendo. Já reeleito, volta a dizer que tudo o que foi dito na ocasião não passou de interesses políticos. “Em nosso país, algumas pessoas tentam, de uma forma maldosa e leviana, denegrir a imagem de políticos de bem”, defende.

Apesar de ter passado pelas atribu-lações do período eleitoral, as notícias preocuparam os pais que acompanham, de perto, o trabalho do filho. “Isso cau-sou uma tristeza muito grande, mas tudo foi em consequência dos objetivos polí-ticos. Ficou provado que a intenção era desestabilizar a candidatura dele que fluía naturalmente em consequência do período eleitoral”, conta o pai, Michel Farah. A mãe diz que ficou revoltada por serem boatos sem fundamentos. “Se fosse algo verdadeiro não teria como nos posicionarmos, mas como era mentira, nos indignamos e nos preocupamos com ele”, disse apreensiva.

O resultado de tudo veio das urnas com 83,22% dos votos válidos. “Isso é a resposta de um trabalho feito em todo

mandato. Eu monitoro o governo com pesquisas setoriais a cada seis meses. Ve-rificamos nossos erros e acertos com pre-cisão. Isso nos permitiu fazer um governo com mais acertos do que erros”, revela.

Para os próximos quatro anos, Farah garante que serão ainda melhores. Entre os principais objetivos está o projeto de colocar a cidade entre as dez primeiras no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Outra novidade ainda para este ano será a licitação de transporte para implantar o bilhete único em Três Rios.

Ainda tem a construção de um con-domínio industrial em uma área de 1 milhão de metros quadrados à margem da rodovia BR-040, investimento de em-presários estrangeiros.

Sobre o futuro, respondeu nas entre-linhas que, “quando o homem público bem intencionado faz política e não po-liticagem, e lógico que esse é o perfil ao qual me incluo, acaba pavimentando uma estrada que permite voos mais altos, em cima de fatos concretos”, filosofa.

As expectativas são boas e como um bom supersticioso, acredita no ano de 2013 baseado em previsões astrólo-gas. “Uma grande astróloga, a qual não me lembro o nome, disse no jornal ‘O Globo’, no dia primeiro de janeiro, que nunca, no horóscopo, teve um ano bom para os cancerianos e, como eu sou, isso me ajuda a ter mais fé”, finaliza. Com ou sem milagre e superstição, Três Rios está no caminho certo e, com esse atleta guardando as defesas, com certeza as vitórias estão garantidas.

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2013

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Em maio de 2012, foi eleito o prefeito empreendedor do Brasil

74 Janeiro | Fevereiro

www.jovempan2.fm.br

(24) 2252-3368

A maior rede

de rádio do Brasil.

Há mais de 10 anos

presente em

Três Rios e Região.

A liderança da Jovem Pan

na região não é à toa. Surgiu

da união dos principais

ingredientes para se fazer

a melhor programação do

rádio: Informação, humor,

entretenimento, e claro, as

músicas mais badaladas

das paradas nacionais e

internacionais.

E para você que quer

falar com Três Rios

e Região, fica a dica:

A Jovem Pan é a

única que oferece

as melhores opções

de negócios em

mídia e promoções.

Então quando for

anunciar, faça um

bom negócio e fale

antes com a Pan.

A número 1

do Brasil também é a número 1

de Três rios.

Foto

: Flá

vio

Dua

rte

(24

) 88

11 8

754

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76 Janeiro | Fevereiro

Manoel Luiz Ferreira nas-ceu em 1940, mora no bairro Santa Rosa, em Três Rios, é pai de três

filhas e tem seis netos. Com o trabalho que faz, garante manter-se ativo, uma ocupação cujas recompensas são os sorrisos das crianças que recebem suas obras. “Não faço para ganhar dinheiro. Aqui fico perto das crianças [netos] e da família”, conta ele que trabalha todos os dias; ressalva para sábados e domingos.

No bairro onde vive, na periferia da cidade, costuma fazer consertos em ob-jetos de madeira para vizinhos, mas o que gosta mesmo é produzir brinquedos e resgatar ferramentas antigas, como um

moinho movido a água, por exemplo.Os objetos são interessantes, mas

antes é preciso conhecer, de perto, o marceneiro, armador e pedreiro Ma-noel. “Eu tinha o sonho de ter um em-prego e um lar honrado. Queria sair de casa para trabalhar, chegar a tarde e encontrar minha família. E isso veio a acontecer”, conta o sonho realizado.

Ele, que sente prazer ao ver uma crian-ça sorrir, diz ter sofrido muito na meni-nice. “Eu faço meus brinquedos e depois

O GEPETO TRIRRIENSE

Ele tem 72 anos e se vivesse no mundo dos desenhos seria o Gepeto, lembra-se dele? O perso-nagem do desenho animado “Pinóquio”, responsável pela criação do menino de madeira cujo nariz crescia a cada mentira contada. No entanto, as criações de nosso personagem não são animadas como o boneco da televisão, mas servem para aguçar a imaginação das crianças.

POR rafael MoraeS FOTOS reviSta oN

“eu tinha o sonho de ter um emprego e um lar honrado”, Manoel Luiz Ferreira

EU SEI FAZER

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78 Janeiro | Fevereiro

de terminado vou brincar com eles. Não tive infância. Fui criado na roça. Meu pai não podia me dar nada”, revela ele que, ao sair de casa após a morte do pai e de dois irmãos, chegou a dormir em banco de praças e debaixo de pontes.

Das três profissões que exerceu duran-te a vida, tem orgulho de contar, mas pon-tua a valorização desses profissionais nos próximos anos. Para ele, quem investir em cursos de pedreiro, armador e marce-neiro vai ganhar dinheiro porque “os an-tigos estão se aposentando e não querem mais trabalhar, no entanto, os mais jovens não querem aprender”, acredita.

A dupla

Engana-se quem pensa que Mano-el é apenas um simples profissional do ferro, madeira e cimento. Ele já foi ar-tista e possuía uma dupla registrada em cartório [foi pontual ao dizer isso]. Com “Estrela do Oriente Cordeiro e Cordeiri-nho” criou 43 músicas, o que lhe rendeu dinheiro para comprar roupas e sapatos, além de ter contribuído para sua alfabe-tização. “Nunca ocupei uma cadeira de colégio”, diz orgulhoso por saber ler a Bíblia [ele e a família são evangélicos]. “Só minha irmã que estudou até a quarta série. Eu aprendi lendo e escrevendo as modinhas. Eu falava e as pessoas escre-viam. Depois eu começava a soletrar e ia lendo. Aprendi cantando! Decoradas as letras que eu criava, era fácil de ler”,

explica. A dupla terminou depois que o parceiro resolveu parar a carreira.

A madeira

Desde a viola a qual conduzia na du-pla, a madeira sempre teve uma relação com este artesão, tanto que durante a en-trevista, ao verificar o empeno no braço da viola, revelou a forma para recuperá--la. “Vou colocar um peso de um lado e outro no sentido oposto com um pano molhado para a madeira voltar para o lugar”, explica. Além de brinquedos, também já fez móveis para casa. “Faço cadeiras, mesas e racks. Já fiz até para minha filha. Aprendi copiando de livros, vendo profissionais fazerem”, garante.

A história com os brinquedos co-meçou com a aposentadoria, isso há 15 anos. “Tudo que está parado enferruja, então inventei essa ocupação para não ficar ocioso. Para mim é uma distração, mas aqui esquenta muito, então não pos-so ficar o dia todo”, avalia o espaço onde pratica o ofício atual.

Para a esposa, Arlete Ventura Ferrei-ra, o começo era interessante pelo valor que as pessoas davam aos produtos que Manoel produzia. “Quando começamos a trabalhar com isso, era mais chama-tivo. As pessoas achavam interessante, mas, agora, com o avanço das tecnolo-

gias, o encanto ficou para trás”, apon-ta. Ela ajudava o marido na produção de brinquedos quando participavam de exposições com um grupo de artesana-to. “Trabalhávamos muito, já viramos a noite produzindo”, lembra Arlete.

Nogueira, em Petrópolis, Vassouras e Três Rios foram destinos das obras de Manoel. “A prefeitura fornecia a barraca instalada e nós entrávamos com o pro-duto. Vendia muito e tinha mês que eu faturava quase dois salários”, diz ele ao contabilizar o lucro.

A qualidade dos objetos ele também garante: “são mais duráveis, dão mais trabalho para fazer. Tenho um neto de

FUNCIONAMENTO

Com areia, Manoel coloca o monjolo para funcionar

APRECIAÇÃO

Miryelle, a neta caçula, adora brincar com as peças que o avô produz

FAMÍLIA

O sonho de ter uma família honrada foi conquistado pelo marceneiro

EU SEI FAZER

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15 anos que a carreta que eu fiz para ele, quando era criança, ainda está per-feita”. Miryelle Ferreira Silva, 8, tem o sonho de ser veterinária, mas enquanto as preocupações universitárias não che-gam, adora brincar com os brinquedos que o avô produz. O que ela mais gosta é o jogo de quarto. “Brinco com minhas bonecas”, conta a jovem.

Apesar da falta de reconhecimento dos clientes, a família ainda se fascina

com o trabalho do artesão. A filha Mar-ciene Ferreira Silva gosta dos produtos que o pai fabrica. “Acho interessante, apesar das pessoas não valorizarem mais, eu gosto”, disse.

Atualmente o marceneiro aposenta-do vende caixas para manicure e costura. Quanto aos brinquedos, produz grande parte durante o ano para doar no Natal. Se-gundo ele, algumas crianças guardam seu endereço para ganhar presente no próximo

ano. “Quando presenteio uma criança com um carrinho ou jogo de móveis de quarto em miniatura, me sinto farto, é muito bom. Quem fizer um bem para uma criança, está nas mãos de Jesus”, aposta ele que é pres-bítero em uma igreja evangélica.

Mesmo sem contar com os encantos da ficção, esse humilde marceneiro con-segue, de forma simplória, encantar e dei-xar ainda mais divertida a imaginação das crianças que recebem seus brinquedos.

MINIATURAS

Jogos de quarto em miniatura encantam as meninas

CAMINHÃO

Este é um dos preferidos da molecada

PARQUE

Ele possui a réplica de todos os brinquedos e encanta as crianças

de terminado vou brincar com eles. Não tive infância. Fui criado na roça. Meu pai não podia me dar nada”, revela ele que, ao sair de casa após a morte do pai e de dois irmãos, chegou a dormir em banco de praças e debaixo de pontes.

Das três profissões que exerceu duran-te a vida, tem orgulho de contar, mas pon-tua a valorização desses profissionais nos próximos anos. Para ele, quem investir em cursos de pedreiro, armador e marce-neiro vai ganhar dinheiro porque “os an-tigos estão se aposentando e não querem mais trabalhar, no entanto, os mais jovens não querem aprender”, acredita.

A dupla

Engana-se quem pensa que Mano-el é apenas um simples profissional do ferro, madeira e cimento. Ele já foi ar-tista e possuía uma dupla registrada em cartório [foi pontual ao dizer isso]. Com “Estrela do Oriente Cordeiro e Cordeiri-nho” criou 43 músicas, o que lhe rendeu dinheiro para comprar roupas e sapatos, além de ter contribuído para sua alfabe-tização. “Nunca ocupei uma cadeira de colégio”, diz orgulhoso por saber ler a Bíblia [ele e a família são evangélicos]. “Só minha irmã que estudou até a quarta série. Eu aprendi lendo e escrevendo as modinhas. Eu falava e as pessoas escre-viam. Depois eu começava a soletrar e ia lendo. Aprendi cantando! Decoradas as letras que eu criava, era fácil de ler”,

explica. A dupla terminou depois que o parceiro resolveu parar a carreira.

A madeira

Desde a viola a qual conduzia na du-pla, a madeira sempre teve uma relação com este artesão, tanto que durante a en-trevista, ao verificar o empeno no braço da viola, revelou a forma para recuperá--la. “Vou colocar um peso de um lado e outro no sentido oposto com um pano molhado para a madeira voltar para o lugar”, explica. Além de brinquedos, também já fez móveis para casa. “Faço cadeiras, mesas e racks. Já fiz até para minha filha. Aprendi copiando de livros, vendo profissionais fazerem”, garante.

A história com os brinquedos co-meçou com a aposentadoria, isso há 15 anos. “Tudo que está parado enferruja, então inventei essa ocupação para não ficar ocioso. Para mim é uma distração, mas aqui esquenta muito, então não pos-so ficar o dia todo”, avalia o espaço onde pratica o ofício atual.

Para a esposa, Arlete Ventura Ferrei-ra, o começo era interessante pelo valor que as pessoas davam aos produtos que Manoel produzia. “Quando começamos a trabalhar com isso, era mais chama-tivo. As pessoas achavam interessante, mas, agora, com o avanço das tecnolo-

gias, o encanto ficou para trás”, apon-ta. Ela ajudava o marido na produção de brinquedos quando participavam de exposições com um grupo de artesana-to. “Trabalhávamos muito, já viramos a noite produzindo”, lembra Arlete.

Nogueira, em Petrópolis, Vassouras e Três Rios foram destinos das obras de Manoel. “A prefeitura fornecia a barraca instalada e nós entrávamos com o pro-duto. Vendia muito e tinha mês que eu faturava quase dois salários”, diz ele ao contabilizar o lucro.

A qualidade dos objetos ele também garante: “são mais duráveis, dão mais trabalho para fazer. Tenho um neto de

FUNCIONAMENTO

Com areia, Manoel coloca o monjolo para funcionar

APRECIAÇÃO

Miryelle, a neta caçula, adora brincar com as peças que o avô produz

FAMÍLIA

O sonho de ter uma família honrada foi conquistado pelo marceneiro

80 Janeiro | Fevereiro

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Médico coordenador de reconstrução de seios do Departamento de cirurgia Plástica do Hospital Federal de Ipanema/RJ e Cirurgião Plástico do centro de tratamento de Queimados - Hospital Pedro II/RJ

[email protected] Muniz

SAÚDE

Saúde na folia

A hidratação é um dos pontos mais importantes para se manter sau-dável durante o carnaval. Reco-menda-se que entre três e quatro

horas antes da maratona o folião consuma de 250 a 500 ml de água, sucos ou água de coco. Durante a folia, o ideal é beber de 150 a 200 ml a cada meia hora. Bebidas energé-ticas e esportivas são uma boa opção para quem vai praticar exercícios intensos e por um longo tempo. Mas existe um alerta para as bebidas energéticas que contém cafeína, pois aumentam a perda de líquidos do orga-nismo, merecendo hidratação em dobro.

Só beba água mineral, evite beber água em fontes, chuveiros de praia, cachoeiras, lagos, bebedouros públicos ou fontes desco-nhecidas para evitar risco de intoxicação por microorganismos patogênicos. Na praia, por causa do sol e do calor, consuma alimentos leves, de fácil digestão e que ajudem na repo-sição de água e dos sais minerais perdidos na transpiração. Consuma muitas frutas, que são excelentes fontes de água, vitaminas e mine-rais. Também é importante ingerir proteínas encontradas nas carnes magras, ovos e feijão.

O carnaval é uma época do ano em que as lesões de músculo se tornam mais co-muns e podem ser divididas em dois gran-des grupos: lesões traumáticas decorrentes de acidentes e as lesões por sobrecarga, decorrentes da maior atividade física sem o preparo adequado. Pessoas com sobrepeso, sedentárias e que já apresentam problemas musculares são o grupo de maior risco para lesões, e, portanto, devem ter mais cuidado. Além disso, sambar na avenida com sapatos de salto alto exige das passistas um preparo extra, pois os saltos aumentam a carga nas

articulações, principalmente dos joelhos. Por isso é importante utilizar um calçado adequado, de preferência um tênis confor-tável, fazer exercícios de alongamento e um aquecimento antes de cair na folia.

Abusar de bebidas e comidas típicas na esperança de resolver o problema com medi-camentos é uma armadilha perigosa. Nesses casos, a moderação é mesmo o melhor re-médio. Não existe medicamento milagroso e grande parte deles não podem ser usados após a ingestão de bebidas alcoólicas. É importante esclarecer que o uso de todo e qualquer me-dicamento envolve riscos, incluídos aí os que não necessitam de prescrição médica e os que são feitos à base de plantas (fitoterápicos). Além disso, o uso indiscriminado pode provo-car novos problemas. Por exemplo, o paraceta-mol tem metabolização no fígado e o abuso de bebidas alcoólicas concomitante ao uso desta medicação pode levar a problemas hepáticos.

Não exagere nas bebidas alcoólicas e se be-ber, não dirija, pois o consumo de bebidas alco-ólicas aumenta a probabilidade de ocorrência de acidentes de trânsito, situações de violência, gravidez indesejada, casos de afogamentos, en-tre outros. Por isso todo o cuidado é vital.

Antes de sair de casa não se esqueça do protetor solar, mesmo que o dia esteja nubla-do. Quanto maior for o FPS (Fator de Prote-ção Solar), maior será a proteção para a sua pele. Se ficar exposto ao sol, seja na praia ou no campo, utilize um chapéu ou boné para proteger a cabeça do sol.

Faça sexo seguro. A utilização de preser-vativos é necessária, sobretudo com a dis-seminação de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Além disso, a camisinha evita gravidez indesejada.

O carnaval é uma das épocas mais esperadas pelos brasileiros. No entanto, nada melhor que cuidar da saúde para que não haja contratempos na hora de ir para a folia.

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82 Janeiro | Fevereiro

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84 Janeiro | Fevereiro

VISÃO PROTEGIDA

além de charmosos, os óculos escuros são essen-ciais para proteger os olhos dos raios ultravioletas e prevenir doenças que podem surgir em longo pra-zo, como as cataratas e as infl amações na córnea

POR ALINE RICKLY FOTOS reviSta oN

84 Janeiro | Fevereiro

SAÚDE

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Na editoria “estilo”, aborda-mos o quanto os óculos de sol contribuem na compo-sição de um look, porém,

muito mais que visual, eles são funda-mentais para proteger os olhos dos raios UV (ultravioletas) e evitar problemas no futuro como cataratas, degeneração macular (perda da visão no centro do campo visual devido a danos na retina) e pterígeos (crescimento anormal da membrana que reveste a parte interna do olho). Além disso, é importante in-vestir na qualidade das lentes para que a proteção seja mais segura.

Segundo o especialista em oftalmolo-gia Guilherme Tannure, atualmente até as lentes mais simples possuem prote-ção. De acordo com ele, as de resina já vêm com uma proteção natural. “O uso dos óculos inadequados pode ocasionar a sensação de visão borrada ou dupla, dor de cabeça e desconforto que cau-sam incômodo ao indivíduo”, alerta. O especialista afirma que ao comprar um óculos, a pessoa tem a expectativa de

proteção da claridade. “A primeira coisa é procurar uma ótica, pois elas têm pro-tocolo a seguir pela vigilância sanitária. Além disso, buscar um lugar com ética, qualidade e tradição, porque oferecem

produtos que protegem contra a clarida-de e os raios ultravioletas”.

A arealense Alessandra Caiaffa afir-ma que quando escolhe o óculos analisa se o produto é original e se as lentes são

CLIMA

Os óculos escuros são expostos pelos camelôs quando o tempo está aberto

86 Janeiro | Fevereiro

boas, pois o utiliza diariamente. “Uso o acessório até quando está chovendo. Por ter olhos claros, a claridade me incomo-da demais e por isso prefiro usá-los”, diz. Ela opta por comprar em óticas ou em marcas conhecidas.

Já o petropolitano Ector Cataldo con-fessa que só analisa o design, mas usa diariamente por reduzir a sensibilidade da luz. “Uso mais pelo conforto do que pela estética”, afirma.

O membro da diretoria da SOB (So-ciedade Brasileira de Oftalmologia) Giovanni Colombini ressalta que o prin-cipal objetivo do óculos é proteger os olhos da forte claridade e evitar danos como a conjuntivite e a inflamação da córnea. Para ele, a lente deve oferecer repouso aos olhos em relação ao excesso da luminosidade, além da proteção dos raios ultravioletas. Segundo Colombini, é indispensável, ao adquirir o acessório, observar a idoneidade da loja que comer-cializa o produto, a procedência da lente e o certificado de garantia. “Também é necessário solicitar a realização do teste da presença de filtro de proteção, que é realizado através de um simples apare-lho que indica o percentual de absorção dos raios”, o especialista afirma que o valor ideal varia de 99 a 100%.

Em Três Rios, o empresário Arthur

Teixeira explica que na sua ótica todos os óculos fabricados e vendidos são aprova-dos nos testes de qualidade e podem ser comprovados pelo aparelho citado por Colombini que mostra a proteção. Além disso, ele diz que algumas marcas entre-gam o comprovante de autenticidade da lente e garantia. Quanto ao valor, ele co-menta que variam de R$90 a R$600, de-pendendo da marca e do modelo.

Com relação aos produtos comprados no comércio informal, Giovanni assinala

o perigo de adquirir um acessório, sem a garantia da estrutura da lente que blo-queiam os raios UV. “Outro ponto a ser observado é a qualidade da lente utilizada que pode levar a distorções nas imagens e desconforto ocular. Os óculos escuros criam um ambiente de menos luminosida-de, o que leva à dilatação da pupila e ex-põe os olhos aos raios UV”, destaca. Para Giovanni, o ideal é procurar lentes de boa procedência e as tonalidades cinza, casta-nho e verde, porque estas influenciam nas cores reais dos produtos, não deturpando a cor real do objeto visualizado.

Segundo o camelô Gerson Costa, os óculos escuros só ficam expostos quan-do tem sol. De novembro a março, ele garante que a venda é maior e que nunca recebeu reclamação de nenhum cliente.

Mas, segundo o presidente da Abióp-tica (Associação Brasileira da Indústria

“o uso dos óculos inadequados podem ocasionar a sensação de visão borrada ou dupla, dor de cabeça e desconforto que causam incômodo ao indivíduo”, oftalmologista Guilherme Tannure

BENEFÍCIOS

Os óculos de ótica são fabricados e vendidos com aprovação nos testes de qualidade

ESPECIALISTA

O principal objetivo do óculos é proteger os olhos da claridade e evitar danos como a conjuntivite

OFTALMOLOGISTA

Guilherme Tannure alerta para a importância de proteger os olhos dos raios ultravioletas

SAÚDE

87revistaon.com.br

Óptica), Bento Alcoforado o grande peri-go de comprar em um lugar não especiali-zado ou estabelecido é o prejuízo causado à visão. “No caso dos óculos solares, os problemas começam desde a sua fabrica-ção, pois possuem uma coloração escura por terem suas lentes tingidas, sem passar por nenhuma técnica especial. Essa cor forte das lentes provoca a dilatação da pu-pila permitindo que os raios prejudiciais do sol passem pelos olhos”, orienta. Ben-to cita também o cansaço na visão. Em contrapartida, ele garante que os óculos originais apresentam um processo de con-trole de lente que protegem os olhos dos raios solares, além de possuírem aspectos comerciais como garantias, transparência de fabricação e origem do produto. O pre-sidente orienta que em caso de dúvidas o cliente deve procurar um especialista óp-tico antes de comprar o acessório.

Se você, além de estar na moda, pen-sa no futuro e quer cuidar dos olhos, procure a ótica mais próxima e siga as dicas dos especialistas.

ÓCULOS TODO DIA

Alessandra usa o acessório até em dias de chuva para amenizar os efeitos da claridade

88 Janeiro | Fevereiro

Pensar em serviço de excelência nos dias atuais não é uma tarefa difícil se comparada com a difi-culdade de décadas passadas. No

entanto, o Laboratório Tinoco sempre foi referência em exames. Neste ano, passado e futuro se unem para marcar 60 anos de serviços de qualidade prestados à popula-ção de Três Rios e região.

A história do Laboratório Tinoco co-meçou ainda no século passado quando, no início da década de 50 [1953], Hélvio Tinoco inaugurou a empresa que continua como referência em exames na cidade de Três Rios. Atualmente, o laboratório é ge-renciado pelo filho Cláudio e o neto Dio-go Tinoco, responsáveis pela continuação da excelência do serviço.

Para a viúva de Hélvio, Maria da Gló-ria Dias Tinoco, a continuação desse le-gado do marido pelo filho e neto lhe “traz muitas alegrias, já que o laboratório foi o primeiro de Três Rios”, revela.

Em expansão, para atender melhor aos clientes, o Laboratório Tinoco busca novas tecnologias e novos métodos de

trabalho. “Esses investimentos propor-cionam maior agilidade e precisão nos resultados dos exames e a consequência foi a conquista do grau de excelência pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas durante dez anos consecutivos”, explica o bioquímico e gerente Diogo Tinoco.

Diferenciais

Ir além é uma das perspectivas da em-presa que oferece coleta domiciliar, resul-tados online e atendimento empresarial. Com a automatização das técnicas, o la-boratório garante uma logística altamente eficiente. A coleta em casa proporciona a comodidade de fazer o exame sem a ne-cessidade do cliente se locomover, já que até o resultado é possível ser verificado pelo sistema online, o que contribui para um diagnóstico mais rápido e preciso.

Com a implantação do SAE (Sistema de Atendimento Empresarial) é possível garantir um padrão de qualidade em exa-mes para empresas. Pioneira nesse tipo de serviço, oferece a possibilidade de coleta

nas empresas associadas. Sabendo da tradição e novas tecnolo-

gias, fica fácil definir o lugar para fazer seus exames. Precisão e rapidez é no La-boratório Tinoco. A empresa também está investindo em dois novos espaços que se-rão inaugurados neste ano. Ficou curioso? Venha conhecer o projeto, pois a equipe do Laboratório Tinoco faz de tudo para cuidar melhor de você.

PASSADO E PRESENTE A FAVOR DA SAÚDE

FOTO 1960

Hélvio Tinoco [in memorian] inaugurou a empresa que continua referência em Três Rios

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90 Janeiro | Fevereiro

QUANDO OCORPO FALA

O QUE A MENTE CALA

POR leticia kNiBel FOTOS ShutterStock

O médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de autoajuda Augusto Cury con-sidera que as pessoas nunca estiveram tão propensas a desenvolver doenças psi-quiátricas como nos dias atuais. uma das principais causas, segundo ele, está em como a vida moderna afeta a sociedade.

90 Janeiro | Fevereiro

SAÚDE

91revistaon.com.br

Um estudo divulgado recente-mente pela OMS (Organiza-ção Mundial de Saúde) reve-lou que mais de 150 milhões

de pessoas sofrem de depressão. Só no Brasil, a doença atinge cerca de 10% da população. O psiquiatra Luiz Paiva Ferrari explica que distúrbios como estes, assim como a ansiedade crônica e a síndrome do pânico, sempre existiram, a diferença é que agora estão em evidência pelo fato das pessoas terem mais acesso à informação e às formas de tratamento. “Atualmen-te, nós temos muito mais conhecimento sobre o assunto devido à facilidade da troca de notícias sobre doenças que sem-pre existiram. Tais problemas podem ser agravados na medida em que vivemos condições mais estressantes”, alerta.

A cobrança e a pressão social são fa-tores que influenciam o agravamento de problemas psicológicos. Porém, de acor-do com Paiva, o “gatilho” para o desen-volvimento de doenças como depressão e síndrome do pânico é a coibição que o indivíduo desenvolve de não mostrar

as emoções que sente. “Às vezes, para ter uma aceitação social, escondemos o que sentimos”. O processo de reprimir o que se sente desencadeia o desequilí-brio. “Quanto maior for a cobrança para que as pessoas não sejam autênticas e, muitas vezes elas têm que fazer isto para

sobreviver, mais doentes ficam. Essa é a maior porta de entrada para a evolução destes transtornos”, afirma.

O tratamento para os distúrbios psico-lógicos consiste basicamente em psicote-rapia. “O psiquiatra é o médico, ou seja, lida com medicação, avaliando a situação

do paciente, que muitas vezes é tão incô-moda que o uso de remédio é necessário”, explica Paiva. Já o psicoterapeuta, que pode ser um médico ou um psicólogo, trata o indivíduo através de terapias como psicanálise, terapia cognitivo comporta-mental, corporal, ou seja, ajuda a iden-tificar o problema e o orienta durante o processo. “Deve-se ter em mente que a medicação isolada não cura, por isso é ex-tremamente importante o paciente manter o cuidado terapêutico”, alerta.

A publicitária e produtora Nathalia Ponce revela que desenvolveu transtorno de ansiedade e descobriu apenas quan-do passou a frequentar especialistas em doenças psicossomáticas (distúrbios de fundo emocional que se manifestam fi-sicamente). “Acredito que o que tenha me levado a desenvolver esse problema foram o estresse e a pressão social”. Pon-ce conta que fez terapia durante algum tempo e há três anos passou a tratar-se, também, com medicamentos (prescritos e recomendados por profissionais). A publicitária explica que de todos os sinto-

“A cobrança e a pressão social são fatores que infl uenciam o agravamento de problemas psicológicos”psiquiatra Luiz Paiva Ferrari

92 Janeiro | Fevereiro

mas causados pela ansiedade crônica, os mais comuns, em seu caso, foram relati-vos à perda do sono. “Geralmente, todo problema que costumo ter, seja transtorno psicológico ou não, é amenizado quando eu paro um tempo para realizar atividades que me relaxem”, conclui a jovem.

A.C.S. é estudante e não quis se iden-tificar. Ela conta que já sofreu de síndro-me do pânico. Em 2003 começou a ter recaídas, porém não sabia ainda do que se tratava. Os sintomas eram crises de ansiedade sem motivo aparente, falta de ar, medo de sair de casa e ficar sozinha. “Conversei com um amigo cujos pais são psicólogos e ele me alertou para possi-bilidade de ser síndrome do pânico. De-pois de um tempo, tive uma crise forte, não saía desacompanhada, não gostava de ficar sozinha em casa e aquilo me im-pedia de fazer coisas que sempre gostei de fazer”, revela. Foi então que resolveu procurar ajuda e descobriu que realmente tinha este transtorno. A psicóloga Rejane Ritter explica que a síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada, de-finida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.

A.C.S. explica que, durante o trata-mento, não fez uso de medicamentos, apenas terapia e exercícios respirató-rios. “Considero a terapia essencial para quem sofre de problemas psicológicos”.

Segundo a psicóloga Rejane Ritter, a psicoterapia cognitivo comportamental tem alcançado bons resultados com esse tipo de transtorno, mas é importante a presença de um médico psiquiatra para a inserção medicamentosa”.

Paiva ressalta que existe cura para tais distúrbios, basta tratá-los corretamente, como é o caso da depressão, muitas vezes confundida com tristeza. “É necessário fazer esta distinção, já que tristeza não é doença”. Em alguns casos o indivíduo acaba medicado sem necessidade. A de-pressão é algo que vai além, é o “conge-lamento” dos sentimentos. Segundo ele, a pessoa deprimida não sente nada; torna-se incapaz ou desenvolve uma dificuldade de sair de casa, trabalhar, de se cuidar e tomar banho, por exemplo.

Alguns casos de transtornos psico-lógicos são comuns em jovens e afetam principalmente o desempenho e compor-tamento na fase escolar. Quem explica melhor este fato é a professora de artes Rosali Cruz da Silva, do Colégio Estadual Dr. Valmir Peçanha. “Nós não podemos diagnosticar distúrbios psicológicos por-que esta função cabe a um profissional de psicologia devidamente habilitado. O que identificamos são desvios de com-portamento, como agressividade ou com-portamento depressivo, falta de respeito a autoridades e uso de drogas”.

Rosali destaca que o papel principal da escola é a identificação do problema e apoio ao aluno. “Após as orientadoras educacionais fazerem o contato com o aluno e a família, é acionado o Conselho Tutelar e assistentes sociais que, se não conseguirem atuação da família, podem informar ao Ministério Público”. O aluno vai, sempre que necessário, ser encami-nhado ao tratamento com psicólogos e/ou médicos. “Temos, infelizmente, constata-do que o maior problema dos estudantes é o dos maus tratos e abusos. Mesmo não sendo especialistas em psicologia, pode-mos associar os distúrbios psicológicos à violência no meio familiar”.

Meu corpo, meu templo

A psicóloga Rejane Ritter destaca al-guns transtornos ligados à imagem corpo-ral, muito comuns entre os jovens, como

a anorexia nervosa. “Trata-se de uma per-turbação significativa na imagem corpo-ral, ou seja, da auto percepção da forma e ou tamanho do corpo. A recusa alimentar é uma consequência dessa distorção do-entia do esquema corporal”, explica. Nos casos mais graves, além da suspensão da alimentação ou da dieta restrita, algu-mas pessoas adotam métodos adicionais, como uso de laxantes ou diuréticos e au-toindução do vômito. “A terapia desem-penha um papel crucial no tratamento da anorexia. Os objetivos são: identificar os pensamentos e sentimentos negativos so-bre o peso e a autoestima que estão por trás dos comportamentos anoréxicos e substituí-las por atitudes saudáveis e me-nos distorcidas”. Outra meta importante que a psicóloga destaca é ajudar o pacien-te a lidar com emoções difíceis, proble-mas de relacionamento e estresse de uma forma que não seja autodestrutiva.

A busca excessiva por um corpo per-feito pode ser sinal também de outro transtorno: a vigorexia, que é a dependên-cia do exercício. Neste caso, as pessoas realizam práticas esportivas de forma contínua. Ritter explica que o indivíduo busca, na perfeição corporal, a aceitação social. “Exige tanto do seu corpo que não impõe limites, mesmo com contraindi-cações. Esse transtorno nasce da nossa sociedade consumista, competitiva, visto que o culto à imagem acaba adquirindo um status de religião”, destaca.

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PREVENÇÃO

Para o psiquiatra Luiz Paiva Ferrari, uma vida saudável ajuda a evitar a pressão do cotidiano

SUPERAÇÃO

Nathalia alivia os sintomas se dedicando à atividades que fazem bem

SAÚDE

93revistaon.com.br

94 Janeiro | Fevereiro

Imagine um lugar onde é possí-vel encontrar brinquedos para as crianças, utensílios para o lar, materiais hidráulicos, produtos de

beleza, materiais escolares e diversos outros itens. Não é necessário ir de loja em loja em busca dos melhores produ-tos e preços, afinal, você pode ir direto ao Mercadão do Carioca.

Há três anos em Três Rios, a loja co-meçou com o nome de G4 Presentes, na Rua Padre Solano, no bairro Vila Isa-bel. Com a procura crescente devido à qualidade dos produtos e o preço baixo, foi necessário expandir para uma nova e movimentada área no mesmo bairro. As-sim surgiu o Mercadão do Carioca, na conhecida “rua da feira”.

Já com as duas lojas em atividade e atraindo clientes de toda a cidade, em 2012 foi inaugurada a terceira unidade, esta no centro, localizada na Rua Nelson Viana.

O Mercadão do Carioca confirma que é possível unir boa qualidade e preço bai-xo. Com isso, o objetivo da empresária Anailza Dias Alves é resumido em pou-cas palavras. “Queremos que todos pos-

QUALIDADE E PREÇO BAIXO

FOTOS divulGaÇÃo

EndereçosRua Padre Solano, 596 eRua Elza M. de Miranda, 38Vila Isabel – Três Rios – RJTel: (24) 2252-0039

Rua Nelson Viana, 152Centro – Três Rios – RJTel: (24) 2251-0246

sam ter acesso a bons produtos e isso é o que acontece no Mercadão”, garante.

Desta forma, a principal loja da Vila Isabel, na rua da feira (Rua Elza M. de Miranda) está em processo de expan-são, com ampliação da área que será inaugurada em breve.

Com atrativos durante todo o ano, neste verão, as condições estão ainda

melhores. Uma promoção da estação dá descontos de até 20% nos produtos. Enquanto faz calor, você não esquenta a cabeça com preocupações na hora de comprar o que precisa.

São três lojas esperando por você! Veja os endereços e faça uma visita. Com tantos itens, prepare-se para voltar para casa com presentes para toda a família.

BRINQUEDOS

Bonecas para agradaras meninas

PARA O LAR

Utilidades e itens para decoraçãotambém estão nas prateleiras

ESTILO

Para fi car na moda, o Mercadão tem itens que combinam com você

95revistaon.com.br

Imagine um lugar onde é possí-vel encontrar brinquedos para as crianças, utensílios para o lar, materiais hidráulicos, produtos de

beleza, materiais escolares e diversos outros itens. Não é necessário ir de loja em loja em busca dos melhores produ-tos e preços, afinal, você pode ir direto ao Mercadão do Carioca.

Há três anos em Três Rios, a loja co-meçou com o nome de G4 Presentes, na Rua Padre Solano, no bairro Vila Isa-bel. Com a procura crescente devido à qualidade dos produtos e o preço baixo, foi necessário expandir para uma nova e movimentada área no mesmo bairro. As-sim surgiu o Mercadão do Carioca, na conhecida “rua da feira”.

Já com as duas lojas em atividade e atraindo clientes de toda a cidade, em 2012 foi inaugurada a terceira unidade, esta no centro, localizada na Rua Nelson Viana.

O Mercadão do Carioca confirma que é possível unir boa qualidade e preço bai-xo. Com isso, o objetivo da empresária Anailza Dias Alves é resumido em pou-cas palavras. “Queremos que todos pos-

QUALIDADE E PREÇO BAIXO

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EndereçosRua Padre Solano, 596 eRua Elza M. de Miranda, 38Vila Isabel – Três Rios – RJTel: (24) 2252-0039

Rua Nelson Viana, 152Centro – Três Rios – RJTel: (24) 2251-0246

sam ter acesso a bons produtos e isso é o que acontece no Mercadão”, garante.

Desta forma, a principal loja da Vila Isabel, na rua da feira (Rua Elza M. de Miranda) está em processo de expan-são, com ampliação da área que será inaugurada em breve.

Com atrativos durante todo o ano, neste verão, as condições estão ainda

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BRINQUEDOS

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PARA O LAR

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ESTILO

Para fi car na moda, o Mercadão tem itens que combinam com você

96 Janeiro | Fevereiro

DIVERSÃO NAS

FÉRIASNa maior parte do ano as crianças vivem uma rotina que inclui idas diárias à escola. Nos períodos de férias, aproveitam o merecido descanso enquanto prepa-ram-se para mais um ano letivo ou, no curto recesso de julho, o segundo semestre de aulas. Para evitar o sedentarismo e manter o corpo e a mente dos peque-nos em atividade, as colônias de férias são alternati-vas saudáveis que benefi ciam, ainda, a socialização.

POR frederico NoGueira FOTOS ANTÔNIO PINHEIRO / SESC RIO

96 Janeiro | Fevereiro

COTIDIANO

97revistaon.com.br

Eles batalham com testes e pro-vas durante todo o ano. Para alguns, a batalha é dura com a matemática, para outros, a

geografia é a grande vilã. Há, também, os que aprendem todas as matérias com facilidade, mas, ainda assim, em algum momento, o cansaço chega e surge a necessidade de um pouco de diversão fora dos livros e atividades escolares. Então, nas férias, o que fazer?

Com a evolução da tecnologia e fa-cilidade no acesso aos equipamentos, é raro encontrar, principalmente nos cen-tros urbanos, crianças que não passem grande parte dos dias em frente a com-putadores e vídeo games. E, ainda, se os pais continuam no trabalho, há uma dificuldade de controlar e proporcionar atividades saudáveis aos filhos. Por isso, as colônias de férias recebem, todos os anos, grande número de inscrições.

“É uma ótima opção tanto para as crianças que estão de férias e querem fa-zer algo de diferente e novo, assim como para os pais, que não necessariamente encontram-se de férias. Para os pais, não é tarefa fácil ter que fazer uma progra-mação diária com a criança, que está de

férias e cheia de energia para gastar”, explica a psicóloga Andrea Bellingal, especialista em educação infantil.

Segundo Andrea, a rotina da criança muda neste período e ela se diverte com atividades prazerosas, diferentes e lúdi-cas. “Fora isso, irá ampliar o seu meio social onde passará a conviver com co-legas novos. Essa experiência é bastante enriquecedora e, ao mesmo tempo, reno-vadora, pois quando a colônia terminar, a criança estará pronta para reiniciar o ano de cabeça fresca e cheia de novida-des para contar”, complementa.

Gisele Aparecida Machado Lourenço de Souza participou de colônias de férias na infância e, hoje, proporciona o mesmo prazer que sentia em participar aos dois filhos. “Por participar, minhas capaci-dades cognitivas e motoras foram muito beneficiadas e, agora, é a vez dos meus

além da diversão, a criança amplia o seu meio social com novos amigos

BENEFÍCIOS

A psicóloga Andrea Bellingal garante que a experiência é enriquecedora e renovadora

SOCIALIZAÇÃO

A convivência com outras crianças e jovens é um dos pontos fortes

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filhos participarem”, conta. Ela é mãe de Cauã Felipe, de 9 anos, e Lucas, de 13. “Eles participaram no meio do ano pas-sado e agora, nestas férias, novamente. É um ambiente ótimo que incentiva a práti-ca esportiva e trabalha o corpo e a mente”.

Porém, engana-se quem pensa que com as atividades as crianças chegam em casa cansadas. “Eles chegam com mais disposição ainda”, revela Gisele, que completa: “Querem contar tudo o que fizeram, repetir em casa as brinca-deiras e isso é ótimo. Ficam em casa muito tempo ligados somente ao vide-ogame e computador e, por isso, preci-sam mesmo aproveitar”.

E as atividades em colônias de férias são variadas, como explica Carlos Filipe Elmor Domingues, professor de educação física e executivo técnico de esporte e la-zer do Sesc Três Rios. “Não planejamos a colônia apenas para o lazer, mas sim para estimular novas experiências e aquisição de novos conhecimentos através de ofici-nas. As atividades fazem um complemen-to e estimulam práticas esportivas, cultu-rais e recreativas para minimizar e ocupar de maneira mais prazerosa e útil as férias escolares”, Segundo Filipe, por ser uma colônia de férias tradicional na cidade, a procura por vagas se mantém praticamen-te igual nos últimos anos.

Sobre os benefícios, ele garante que vão além da saúde. “Gosto de citar a so-cialização e momentos únicos de lazer e informação. Quanto à saúde, orientações sobre bons hábitos alimentares e ofici-nas de culinária, além de práticas des-portivas, recreativas e gincanas favore-cem o fomento de tais práticas futuras”.

Sandro Souza Lopes, também educa-dor físico, tem experiência com colônias de férias há mais de 13 anos e é o res-ponsável pelas atividades no Sesi Três Rios. Ele também vê os benefícios da socialização nas atividades proporciona-das. “Às vezes as pessoas pensam que é só vir se divertir, mas não é. Aqui traba-lhamos com temas, e a programação de cada dia é baseada nele, com objetivos específicos. Cada vez mais as crianças estão apegadas a computadores e redes sociais. A colônia é importante porque é um passatempo de integração entre elas. Elas estão cada vez mais individualistas,

isoladas, e esquecem do prazer de brin-car fora de casa com outras crianças”.

O professor vê crianças que participam das atividades e se espantam por ainda não terem conhecido algumas brincadei-ras, por descobrirem que há vida fora dos computadores. “Hoje, vejo principalmen-te nos grandes centros, que algumas colô-nias são inteiramente digitais, com todas as atividades ligadas a equipamentos ele-trônicos. Porém, o que acho ser interes-sante nas atividades, é a capacidade de sair um pouco, lidar com o meio ambiente e com os novos amigos. Por isso, sempre

incluímos brincadeiras como queimada, pique bandeira e polícia e ladrão”.

Com isso, a psicóloga Andrea Bellin-gal acredita que as atividades têm muitos pontos positivos, mas faz uma orienta-ção aos pais. “A criança só tem a ganhar sabendo escolher uma boa colônia de fé-rias. Deve-se observar a divisão das fai-xas etárias evitando a mistura de crian-ças pequenas com crianças maiores, pois os interesses e tipos de atividades são bem diferentes para cada idade”.

Outro ponto importante é a segurança oferecida nos ambientes. “Os pais preci-

SAÚDE

As atividades nas colônias de férias incentivam a prática esportiva

COTIDIANO

99revistaon.com.br

sam observar a programação, também. Por exemplo, se contar com atividades a céu aberto e chover, o clube precisa ter um plano B. Com relação à segurança, temos monitores sempre participando das atividades e observando todas as turmas, o que é sempre importante”, explica San-dro Souza. A exigência de atestado médi-co também acontece nos dois locais trir-rienses que oferecem as atividades.

Bom para os pais, bom para as crianças e, principalmente, saudável para o futuro delas. Agora o ano letivo está recomeçan-do, mas nas próximas férias escolares, siga as dicas e permita que seus filhos conhe-çam o mundo de outra forma.

Cada vez mais apegadas às tecnologias, as crianças descobrem novas formas de diversão nas colônias de férias

SEGURANÇA

Os pais precisam estar atentos à estrutura dos locais que oferecem atividades

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100 Janeiro | Fevereiro

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102 Janeiro | Fevereiro

do trabalho da Liga é, segundo o presidente, ter a responsa-bilidade de buscar os jurados que decidem o carnaval. “Não é uma ciência exata. Buscamos jurados preparados, que não sejam da cidade e sempre há alguma confusão na abertura dos envelopes. Talvez todos os jurados sejam modificados este ano mas sempre haverá os que ficam felizes com as no-tas e os que ficam tristes”.

Vice-presidente do G.R.E.S. Bom das Bocas, escola do bairro Caixa d’Água que acaba de completar 50 anos, Hamil-ton Santana garante que a população pode aguardar um belo desfile. “Nossa intenção é fazer um carnaval bonito na avenida e estamos preparando, assim como as outras escolas, um belo espetáculo. Com a comunidade envolvida e ativa na escola, te-mos certeza que vamos conseguir”. Sobre o fato da escola ter o mesmo número de títulos da vermelho e branco do Cantagalo, Hamilton diz que “pode ser que este ano desempate, pode ser que não. Mas, muito mais importante que competir, é partici-par da festa e engrandecer o carnaval de Três Rios”.

Fernando Barbosa, presidente do G.R.E.S. Bambas do Rit-mo, também entende que o espetáculo é mais importante que a competição. “O Bambas e o Bom das Bocas sempre tiveram essa leve competição, mas o mais importante é pensar no carnaval como um todo. O Bom das Bocas é um ano mais velho que o Bambas, alguns dos fundadores da nossa escola vieram de lá, inclusive, e temos muito respeito uma pela outra. O julgamento fica a cargo dos jurados”. Segundo Fernando, os trabalhos na escola do Cantagalo, que apresenta o enredo “Andar com fé eu vou e a fé não costuma faiá” começaram assim que o carnaval de 2012 terminou. “Uma das minhas primeiras ações na diretoria foi entender que a escola precisava construir um patrimônio, por isso realizamos vários eventos na quadra. Apenas a sub-venção da Prefeitura não garantiria um espetáculo tão bonito como queremos proporcionar. Hoje, temos um compromisso com a família bambina e com toda a população”.

Quem também está em busca do título é o G.R.E.S. Moci-dade Independente de Vila Isabel. “Preparamos desfiles lindos todos os anos. São desfiles bonitos, muito técnicos, sem bura-cos entre as alas, com muito entrosamento. A vitória depende dos jurados, mas vamos prontos para ganhar”, diz o presidente da escola, Erli Pereira. Os trabalhos necessários para encher a avenida de beleza estão sendo feito por membros da comuni-dade do bairro. “Optamos por utilizar os serviços de quem está perto, afinal a escola pertence a uma comunidade muito gran-de, não há motivos para buscar, por exemplo, costureiras em outras cidades”, explica. Segundo Erli, o carnaval da Mocida-de é diferenciado e o público pode aguardar surpresas. “Todas nossas alas estão incríveis. A bateria da escola atrai a atenção de muita gente no Rio de Janeiro e também dará um show na avenida. A comissão de frente, que é sempre esperada e muito

aplaudida pelo público, também prepara surpresas”, garante. Já o G.R.E.S. Independente do Triângulo, que leva para a

avenida o enredo “Domingo é dia de clássico”, vai apresentar um desfile com muito brilho e muita luz, é o que garante a aderecista Valéria Iote Monteiro. “Temos algumas dificulda-des financeiras, não temos patrocínio e o dinheiro da prefei-tura saiu em cima da hora, então corremos contra o tempo. Sabemos que é difícil ganhar, mas é um sonho. Se ficarmos entres as três primeiras, já vamos comemorar muito”.

Pela primeira vez no grupo A, o G.R.E.S. Unidos da Ladeira das Palmeiras, segundo a presidente Patrícia Lima Rodrigues, passa por algumas dificuldades normais e já esperadas para o primeiro ano, mas se prepara, também, para participar da festa. “Ainda estamos engatinhando em comparação com as outras escolas. Crescemos muito rápido e a comunidade ainda está se preparando para isso. Tivemos que aumentar o número de alas e componentes e só de conseguir colocar a escola na avenida será uma vitória para nós”, diz entusiasmada.

E chegou a hora de ir para a avenida! Lutar pela comunida-de, pela cultura e apreciar todos os trabalhos realizados com muitas dificuldades e suor. Marcos Pinho já faz planos para o carnaval de 2014. “É um sonho fazer uma escola de samba mirim, com crianças de todas as escolas. Vamos tentar coloca--la em prática para abrir o carnaval. Afinal, essas crianças vão manter as escolas no futuro”, finaliza.

o resultado de um ano de trabalho é apresentado em uma noite na avenida

Em 2013, o carnaval de Três Rios conta com grandes shows, como da Banda Calypso e Preta Gil, mas o grande espetáculo da cul-

tura popular fica com as escolas de samba e blocos carnavalescos que colocam na Ave-nida Condessa do Rio Novo o trabalho de, na maior parte das vezes, um ano inteiro.

Desde o ano passado, as escolas e blocos competem não apenas pelo título mas, tam-bém, pelo acesso ao grupo superior. Desta forma, quem está no Grupo B busca uma vaga no Grupo A e quem está no Grupo C busca a vaga no B. Enquanto isso, todos, em busca do título ainda precisam realizar bons trabalhos para manter-se onde estão.

“A cada ano os desfiles ficam mais bo-nitos, com mais qualidade. Esse ano, a dis-tribuição de recurso ficou em torno de R$ 280 mil no total. Para as escolas principais, o repasse aumentou e foi de R$ 50 mil para cada”, explica o secretário municipal de Cultura e Turismo Marcos Pinho.

Segundo ele, a festa foi preparada com o apoio de todas as secretarias para que o es-

petáculo agrade à população e aos turistas. “Nossa expectativa é que seja ainda mais bo-nito que no último ano. É um carnaval de rua com muita segurança e opções para todos os gostos. Pode ter alguém que não goste dos shows principais, mas há, na programação, os blocos, como ‘Total Flex’ e ‘Zuera’ e, ainda, o Carnaval Social, que resgata o estilo antigo da folia, com marchinhas”.

A festa de hoje está muito diferente de quando retornou, em 2001. “Naquele ano, poucas pessoas ficavam na cidade, muitos viajavam para a praia. Talvez o público no dia do desfile tenha sido de 5.000 pessoas. Hoje é ao contrário, muitos ficam e ainda chamam os de fora para vir”, revela José Rodrigues, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Três Rios, a Liest.

Outro ponto importante destacado por José Rodrigues é a qualidade dos traba-lhos apresentados. “Algumas pessoas que desenvolvem ou desenvolveram seus trabalhos nas escolas da cidade estão conquistando espaço nas grandes escolas cariocas”, informa. A parte mais difícil

É HORA DE

IR PARA A AVENIDA

o carnaval em três rios é visto e divulgado como um dos maiores do interior do estado do rio de Janeiro.

com escolas de samba e blocos tradicionais que envolvem suas comunidades, o espetáculo na avenida

é preparado e planejado durante todo o ano para ser admirado por moradores e turistas em uma noite.

Chegou a hora de esquentar os tamborins!

POR frederico NoGueira FOTOS ShutterStock

COTIDIANO

103revistaon.com.br

do trabalho da Liga é, segundo o presidente, ter a responsa-bilidade de buscar os jurados que decidem o carnaval. “Não é uma ciência exata. Buscamos jurados preparados, que não sejam da cidade e sempre há alguma confusão na abertura dos envelopes. Talvez todos os jurados sejam modificados este ano mas sempre haverá os que ficam felizes com as no-tas e os que ficam tristes”.

Vice-presidente do G.R.E.S. Bom das Bocas, escola do bairro Caixa d’Água que acaba de completar 50 anos, Hamil-ton Santana garante que a população pode aguardar um belo desfile. “Nossa intenção é fazer um carnaval bonito na avenida e estamos preparando, assim como as outras escolas, um belo espetáculo. Com a comunidade envolvida e ativa na escola, te-mos certeza que vamos conseguir”. Sobre o fato da escola ter o mesmo número de títulos da vermelho e branco do Cantagalo, Hamilton diz que “pode ser que este ano desempate, pode ser que não. Mas, muito mais importante que competir, é partici-par da festa e engrandecer o carnaval de Três Rios”.

Fernando Barbosa, presidente do G.R.E.S. Bambas do Rit-mo, também entende que o espetáculo é mais importante que a competição. “O Bambas e o Bom das Bocas sempre tiveram essa leve competição, mas o mais importante é pensar no carnaval como um todo. O Bom das Bocas é um ano mais velho que o Bambas, alguns dos fundadores da nossa escola vieram de lá, inclusive, e temos muito respeito uma pela outra. O julgamento fica a cargo dos jurados”. Segundo Fernando, os trabalhos na escola do Cantagalo, que apresenta o enredo “Andar com fé eu vou e a fé não costuma faiá” começaram assim que o carnaval de 2012 terminou. “Uma das minhas primeiras ações na diretoria foi entender que a escola precisava construir um patrimônio, por isso realizamos vários eventos na quadra. Apenas a sub-venção da Prefeitura não garantiria um espetáculo tão bonito como queremos proporcionar. Hoje, temos um compromisso com a família bambina e com toda a população”.

Quem também está em busca do título é o G.R.E.S. Moci-dade Independente de Vila Isabel. “Preparamos desfiles lindos todos os anos. São desfiles bonitos, muito técnicos, sem bura-cos entre as alas, com muito entrosamento. A vitória depende dos jurados, mas vamos prontos para ganhar”, diz o presidente da escola, Erli Pereira. Os trabalhos necessários para encher a avenida de beleza estão sendo feito por membros da comuni-dade do bairro. “Optamos por utilizar os serviços de quem está perto, afinal a escola pertence a uma comunidade muito gran-de, não há motivos para buscar, por exemplo, costureiras em outras cidades”, explica. Segundo Erli, o carnaval da Mocida-de é diferenciado e o público pode aguardar surpresas. “Todas nossas alas estão incríveis. A bateria da escola atrai a atenção de muita gente no Rio de Janeiro e também dará um show na avenida. A comissão de frente, que é sempre esperada e muito

aplaudida pelo público, também prepara surpresas”, garante. Já o G.R.E.S. Independente do Triângulo, que leva para a

avenida o enredo “Domingo é dia de clássico”, vai apresentar um desfile com muito brilho e muita luz, é o que garante a aderecista Valéria Iote Monteiro. “Temos algumas dificulda-des financeiras, não temos patrocínio e o dinheiro da prefei-tura saiu em cima da hora, então corremos contra o tempo. Sabemos que é difícil ganhar, mas é um sonho. Se ficarmos entres as três primeiras, já vamos comemorar muito”.

Pela primeira vez no grupo A, o G.R.E.S. Unidos da Ladeira das Palmeiras, segundo a presidente Patrícia Lima Rodrigues, passa por algumas dificuldades normais e já esperadas para o primeiro ano, mas se prepara, também, para participar da festa. “Ainda estamos engatinhando em comparação com as outras escolas. Crescemos muito rápido e a comunidade ainda está se preparando para isso. Tivemos que aumentar o número de alas e componentes e só de conseguir colocar a escola na avenida será uma vitória para nós”, diz entusiasmada.

E chegou a hora de ir para a avenida! Lutar pela comunida-de, pela cultura e apreciar todos os trabalhos realizados com muitas dificuldades e suor. Marcos Pinho já faz planos para o carnaval de 2014. “É um sonho fazer uma escola de samba mirim, com crianças de todas as escolas. Vamos tentar coloca--la em prática para abrir o carnaval. Afinal, essas crianças vão manter as escolas no futuro”, finaliza.

o resultado de um ano de trabalho é apresentado em uma noite na avenida

Em 2013, o carnaval de Três Rios conta com grandes shows, como da Banda Calypso e Preta Gil, mas o grande espetáculo da cul-

tura popular fica com as escolas de samba e blocos carnavalescos que colocam na Ave-nida Condessa do Rio Novo o trabalho de, na maior parte das vezes, um ano inteiro.

Desde o ano passado, as escolas e blocos competem não apenas pelo título mas, tam-bém, pelo acesso ao grupo superior. Desta forma, quem está no Grupo B busca uma vaga no Grupo A e quem está no Grupo C busca a vaga no B. Enquanto isso, todos, em busca do título ainda precisam realizar bons trabalhos para manter-se onde estão.

“A cada ano os desfiles ficam mais bo-nitos, com mais qualidade. Esse ano, a dis-tribuição de recurso ficou em torno de R$ 280 mil no total. Para as escolas principais, o repasse aumentou e foi de R$ 50 mil para cada”, explica o secretário municipal de Cultura e Turismo Marcos Pinho.

Segundo ele, a festa foi preparada com o apoio de todas as secretarias para que o es-

petáculo agrade à população e aos turistas. “Nossa expectativa é que seja ainda mais bo-nito que no último ano. É um carnaval de rua com muita segurança e opções para todos os gostos. Pode ter alguém que não goste dos shows principais, mas há, na programação, os blocos, como ‘Total Flex’ e ‘Zuera’ e, ainda, o Carnaval Social, que resgata o estilo antigo da folia, com marchinhas”.

A festa de hoje está muito diferente de quando retornou, em 2001. “Naquele ano, poucas pessoas ficavam na cidade, muitos viajavam para a praia. Talvez o público no dia do desfile tenha sido de 5.000 pessoas. Hoje é ao contrário, muitos ficam e ainda chamam os de fora para vir”, revela José Rodrigues, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Três Rios, a Liest.

Outro ponto importante destacado por José Rodrigues é a qualidade dos traba-lhos apresentados. “Algumas pessoas que desenvolvem ou desenvolveram seus trabalhos nas escolas da cidade estão conquistando espaço nas grandes escolas cariocas”, informa. A parte mais difícil

É HORA DE

IR PARA A AVENIDA

o carnaval em três rios é visto e divulgado como um dos maiores do interior do estado do rio de Janeiro.

com escolas de samba e blocos tradicionais que envolvem suas comunidades, o espetáculo na avenida

é preparado e planejado durante todo o ano para ser admirado por moradores e turistas em uma noite.

Chegou a hora de esquentar os tamborins!

POR frederico NoGueira FOTOS ShutterStock

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104 Janeiro | Fevereiro

105revistaon.com.br

106 Janeiro | Fevereiro

NOVIDADEPARLAMENTAROs 13 novos vereadores trirrienses foram eleitos em outubro de 2012 e, propor novas leis, além de fi scalizar o poder executivo, são suas obrigações até dezembro de 2016. Uma das maiores renovações da Câmara Municipal, apenas três

parlamentares se reelegeram e uma mulher foi diplomada.

POR rafael MoraeS

107revistaon.com.br

NOVIDADEPARLAMENTAROs 13 novos vereadores trirrienses foram eleitos em outubro de 2012 e, propor novas leis, além de fi scalizar o poder executivo, são suas obrigações até dezembro de 2016. Uma das maiores renovações da Câmara Municipal, apenas três

parlamentares se reelegeram e uma mulher foi diplomada.

POR rafael MoraeS

COTIDIANO

108 Janeiro | Fevereiro

Clécius Silva de Sousa Diógenes Borsato Fabiano Batista da SilvaProfissão: Funcionário PúblicoIdade: 33Formação: Superior incompletoBairro: Monte CasteloQual seu principal objetivo para este mandato? Ligar à população ao execu-tivo, tentando amenizar as necessidades dos trirriensesPorque entrou na política? Quero participar desta melhoria que está acon-tecendo no município. Acho que, com este mandato, posso contribuir muito.

Profissão: AdvogadoIdade: 63Formação: Superior CompletoBairro: CentroQual seu principal objetivo para este mandato? Legislar consultando os anseios da população, transformando ideias em projetos de lei que possam ser convertidos em benefícios para o povo e fiscalizar as ações do executivo.Por que entrou na política? Porque acredito que posso contribuir muito com esse processo, visto a experiência que trago da iniciativa privada aliada à públi-ca como secretário de governo.

Profissão: Policial MilitarIdade: 33Formação: Superior incompletoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Assegurar o pleno exercício dos direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência, proteção à ma-ternidade, infância e assistênciaaos desamparados. Porque entrou na política? Através do mandato, dar oportunidade à população de participar das decisões.

Neste mandato, um dos grandes desafios dos novos legisladores será aproximar a população do legislativo. No entanto, a princi-pal causa apontada pela maioria será a saúde pública.

Na disputa por uma cadeira no legislativo de Três Rios, os atu-ais vereadores tiveram que disputar com 218 candidatos, uma concorrência de 16,76 pessoas por vaga. Neste pleito, o número de mulheres na disputa chegou a 47,29% enquanto 148 homens disputaram. Passada a correria das campa-nhas, a Revista On conversou com os 13 eleitos para saber seus objetivos para este mandato e o motivo do ingresso na vida pública. As perguntas são iguais para todos e a ordem alfabética foi usada para determinar a ordem dos dados.

Anailza Carioca

Antônio Marcos de Souza (Pratinha)

Profissão: EmpresáriaIdade: 46Formação: Primeiro Grau completoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Trabalhar para população e cumprir tudo prometi duranteà campanhaPorque entrou na política? Por causa dos meus projeto e por sempre gostar de ajudar a população.

Profissão: Funcionário PúblicoIdade: 43Formação: Fundamental CompletoBairro: BempostaQual seu principal objetivo para este mandato? Conseguir colocar em prática o que planejei na campanha: procurar caminhos para ajudar o máximo de pessoas possíveis.Porque entrou na política? Porque acredito que é o meio de ajudarmuitas pessoas.

COTIDIANO

108 Janeiro | Fevereiro

109revistaon.com.br

Clécius Silva de Sousa Diógenes Borsato Fabiano Batista da SilvaProfissão: Funcionário PúblicoIdade: 33Formação: Superior incompletoBairro: Monte CasteloQual seu principal objetivo para este mandato? Ligar à população ao execu-tivo, tentando amenizar as necessidades dos trirriensesPorque entrou na política? Quero participar desta melhoria que está acon-tecendo no município. Acho que, com este mandato, posso contribuir muito.

Profissão: AdvogadoIdade: 63Formação: Superior CompletoBairro: CentroQual seu principal objetivo para este mandato? Legislar consultando os anseios da população, transformando ideias em projetos de lei que possam ser convertidos em benefícios para o povo e fiscalizar as ações do executivo.Por que entrou na política? Porque acredito que posso contribuir muito com esse processo, visto a experiência que trago da iniciativa privada aliada à públi-ca como secretário de governo.

Profissão: Policial MilitarIdade: 33Formação: Superior incompletoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Assegurar o pleno exercício dos direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência, proteção à ma-ternidade, infância e assistênciaaos desamparados. Porque entrou na política? Através do mandato, dar oportunidade à população de participar das decisões.

Neste mandato, um dos grandes desafios dos novos legisladores será aproximar a população do legislativo. No entanto, a princi-pal causa apontada pela maioria será a saúde pública.

Na disputa por uma cadeira no legislativo de Três Rios, os atu-ais vereadores tiveram que disputar com 218 candidatos, uma concorrência de 16,76 pessoas por vaga. Neste pleito, o número de mulheres na disputa chegou a 47,29% enquanto 148 homens disputaram. Passada a correria das campa-nhas, a Revista On conversou com os 13 eleitos para saber seus objetivos para este mandato e o motivo do ingresso na vida pública. As perguntas são iguais para todos e a ordem alfabética foi usada para determinar a ordem dos dados.

Anailza Carioca

Antônio Marcos de Souza (Pratinha)

Profissão: EmpresáriaIdade: 46Formação: Primeiro Grau completoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Trabalhar para população e cumprir tudo prometi duranteà campanhaPorque entrou na política? Por causa dos meus projeto e por sempre gostar de ajudar a população.

Profissão: Funcionário PúblicoIdade: 43Formação: Fundamental CompletoBairro: BempostaQual seu principal objetivo para este mandato? Conseguir colocar em prática o que planejei na campanha: procurar caminhos para ajudar o máximo de pessoas possíveis.Porque entrou na política? Porque acredito que é o meio de ajudarmuitas pessoas.

110 Janeiro | Fevereiro

Francisco Carlos Gama (Bill)

Hedílio de Araújo Cortez

Isaias de Oliveira Joacir Barbaglio Pereira (Joa)

Profissão: Técnico em ContabilidadeIdade: 46Formação: Ensino Médio completoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Unir forças com o executivo para levar melhorias estruturaisaos bairros.Porque entrou na política? São dois os motivos: primeiro porque meu pai foi vereador três vezes em Paraíba do Sul e me espelhei nele. Segundo, gosto de me envolver em causas sociais, então uni o útil ao agradável.

Profissão: MédicoIdade: 76Formação: Superior CompletoBairro: CentroQual seu principal objetivo para este mandato? Melhorar, cada vez mais, a saúde em nosso município.Porque entrou na política? Evitar que a maternidade Walter Franklin, uma casa de saúde que presta atendimento aos menos favorecidos, fechasse suas portas e lutar por uma saúde cada vez melhor.

Profissão: Policial MilitarIdade: 42Formação: TeologiaBairro: Cidade NovaQual seu principal objetivo para este mandato? De forma humilde, fazera diferença.Porque entrou na política? Quero olhar e poder ajudar os menosfavorecidos.

Profissão: Funcionário PúblicoIdade: 50Formação: Ensino Médio completoBairro: CantagaloQual seu principal objetivo para este mandato? Continuar servindo o povo trirriense com trabalho e dedicação.Porque entrou na política? Porque acompanhava meu pai em sua carreira política desde minha mocidade e por entender que um bom caminho para poder servir a população e fazer algo para o próximo.

COTIDIANO

110 Janeiro | Fevereiro

111revistaon.com.br

Rogério Camarinho

Josimar Ribeiro Alves (Zimar da Dengue)

Nilcélio Sá

Rafael Brasiel Rinaldi

Profissão: ComercianteIdade: 39Formação: Superior IncompletoBairro: Vila IsabelQual seu principal objetivo para este mandato? Atender às necessidades do povoPorque entrou na política? Porque gosto da política e entendo que, uma vez dentro, acredito que posso melhorar ainda mais para contribuir pelos menos favorecidos.

Profissão: Agente EndêmicoIdade: 38Formação: Ensino Médio completoBairro: PurysQual seu principal objetivo para este mandato? Continuar sendo o “Zimar da Dengue”, ou seja, visitando rotinei-ramente todas as secretarias e mantendo contato direto com o prefeito Vinicius Farah e o vice-prefeito José Ricardo, buscando o melhor para o povo.Porque entrou na política? Em primeiro lugar, pelo meu bairro, que pedia socorro por um representante. No entanto, quando fui eleito pelas pessoas que acreditaram e acreditam em meu trabalho, pude auxiliar de forma direta e indireta, diversas famílias trirrienses.

Profissão: Inspetor da Polícia Rodoviá-ria FederalIdade: 46Formação: Bacharel em direitoBairro: CentroQual seu principal objetivo para este mandato? Representar o povo fiscali-zando e apresentando projetos de leis que possam ser úteis para população de Três Rios.Porque entrou na política? Acredito que a política pode potencializar o meu desejo de trazer o bem comum.

Profissão: MédicoIdade: 34Formação: MedicinaBairro: CentroQual seu principal objetivo para este mandato? Trabalhar para melhoria na saúde. Porque entrou na política? Minha mãe é política e convivi neste meio há 20 anos. Veio de família

Ela tem 46 anos, é mãe, avó, empresária e acaba de chegar à Câmara de Vereadores de Três Rios. Anailza Dias Al-

ves foi eleita com 1.064 votos na última eleição e, com o novo cargo, quer ajudar ainda mais a população trirriense, prin-cipalmente com ações sociais, e mostrar, em uma casa onde atuará com outros 12 homens, a força da mulher na política.

Nascida em Governador Valadares (MG), Anailza teve uma infância humilde e morou até os sete anos com os avós, que trabalhavam como lavradores, na cidade mineira. Nesta idade, com o falecimento da avó, mudou-se para Três Rios, onde a mãe já trabalhava como doméstica. “Mo-rei na Vila Isabel e estudei no Colégio Es-tadual Valmir Peçanha”, recorda.

Seu primeiro emprego foi na indús-

tria alimentícia, ainda em Três Rios, como auxiliar de produção, aos 17 anos. “Na década de 1980, era difícil con-seguir emprego na cidade e, por isso, fui para o Rio de Janeiro aos 19 anos, onde trabalhei como babá, cozinheira e doméstica. Depois disso, conheci meu primeiro marido, que era empresário, e comecei a gostar do ramo”, conta sobre o início da nova fase.

Anailza Dias Alves assume uma cadeira na Câmara de Vereadores de Três Rios com muitos planos e sonhos de diminuir problemas crescentes na sociedade.

Conheça a vereadora que chamou atenção nas ruas durante a campanha política e fi que por dentro dos principais projetos para o futuro de Três Rios.

A MULHER DA CASAFOTOS reProduÇÃo

ÚNICA MULHER

Anailza quer mostrar aforça da mulher na política

Com dois filhos, Anailza retornou a Três Rios anos mais tarde, já casa-da com Carioca, de quem adotou seu “sobrenome” conhecido no município durante o período eleitoral: Anailza Carioca. O apelido virou a marca de seus empreendimentos na cidade. Pri-meiro, em 2007, com o Hamburgão Carioca, que conquistou inúmeros fãs. “A lanchonete vendia sanduíches a R$ 1. Não tinha como dar errado”, revela a empresária. Em seguida, a Sapataria Carioca surgiu na Vila Isabel e logo chamou atenção pelos preços baixos, nunca vistos no mercado. Porém, o maior sucesso da empresária fica com o Mercadão do Carioca, que hoje tem três lojas no município. “Mas não que-ro parar. Adoro comércio, o convívio com as pessoas. Pretendo abrir novas empresas na cidade e sempre continu-ar com esse diferencial, que é a união de preços baixos com qualidade. Além disso, é do comércio que vem o sus-tento da minha família e assim con-tinuará sendo. Não entrei na política para ganhar dinheiro, mas para contri-buir com a sociedade”.

A vontade de ingressar na políti-ca surgiu da necessidade de ampliar seus projetos já existentes e beneficiar uma parte ainda maior da população. “Sempre estive muito ligada à família.

Vejo que ela é a base de tudo e, muitas vezes, acaba se perdendo. Precisamos preservar e ajudar, porque só desta forma vamos conseguir diminuir ou impedir problemas ainda maiores para a cidade, que está em crescimento”.

Os três grandes projetos respon-sáveis pela entrada de Anailza na política trirriense são a construção de um centro de recuperação para dependentes químicos, o núcleo de apoio à mulher e um centro de apoio às famílias de presidiários. “O que o político promete, tem que cumprir. Eu entrei para ajudar. Já fui muito ajudada na vida, minhas patroas me incentivavam a estudar, por exemplo. Logo depois da cerimônia de posse, a população já começou a cobrar, principalmente as mulheres. Agora a luta começa, mas tenho certeza que vamos conseguir bons resultados”, garante a vereadora.

O centro de recuperação é um anti-go sonho que já começou a se tornar

realidade. Com o apoio de empresá-rios, o local começa a surgir na Vila Isabel, porém, é necessário que tam-bém exista apoio do governo para que ele tenha maior abrangência e melhores condições de atendimento à população. “Nossos jovens estão se perdendo no mundo das drogas. Já conheci uma mulher que tem cinco filhos viciados, são vidas se perden-do e ninguém para ajudar. Muitas ve-zes, só a força de vontade não basta, o problema é muito maior. Neste cen-tro, o objetivo é mostrar novos cami-nhos, novas alternativas”, comenta.

Outro projeto de Anailza está rela-

Os principais projetos da vereadora visam manter as famílias trirrienses unidas

MESA DIRETORA

A vereadora foi eleita como2ª vice-presidente da casa

DIPLOMAÇÃO

Anailza foi diplomada pelo juizEduardo Buzzinari Ribeirode Sá, em dezembro

cionado diretamente às mulheres que sofrem violência doméstica. A verea-dora tinha vontade de contribuir com a chegada de uma Delegacia da Mulher, mas encontrou barreira porque, para isto, é obrigatório um número mínimo de habitantes, que Três Rios ainda não atingiu. “Não é só a mulher que sofre agressão, já que os filhos ou parentes próximos sofrem também. Muitas, vio-lentadas, fazem a primeira denúncia e voltam para casa. Depois disso, são novamente agredidas, mas não voltam. Ou seja, precisamos de um lugar para dar abrigo a elas. A criação deste am-biente está nos planos e quero, agora na Câmara, conseguir apoio para iniciar”.

A maior parte dos projetos da verea-dora está relacionada a manter famílias estruturadas. Segundo ela, há um mo-tivo. “A coluna da casa é a família. Se esta se desestruturar, a casa cai”, diz. Por isso, ela pretende contribuir, ainda, com famílias que sofrem quando um de seus membros comete crimes e é preso. “Não sou contra o sistema penitenciá-rio, mas quando alguém é preso, a fa-mília fica do lado de fora desamparada. Por esse motivo, precisamos ter um lu-gar que dê apoio a estas famílias”.

Com muitos desafios pela frente,

Anailza não esquece que passa a ser uma funcionária do povo e está à dis-posição dos habitantes da cidade para fiscalizar e buscar mudanças. “Preciso agradecer demais à população que me colocou na Câmara, as pessoas que

acreditaram nos meus projetos, na for-ça que eles têm e na importância para o crescimento. As meninas e rapazes que trabalharam incansavelmente na campanha também merecem todos os agradecimentos, eles vestiram a cami-sa desses ideais e batalharam por eles, lutando até mesmo com a desconfiança de parte da população. Aos que não vo-taram, farei o possível para conquistar a confiança de cada um, mostrar que vim para ajudar”, finaliza.

Ela tem 46 anos, é mãe, avó, empre-

sária, acaba de chegar à Câmara de Ve-readores de Três Rios e já tem o cargo de 2ª vice-presidente da mesa diretora! A força de uma mulher na política, que já é vista em âmbito nacional, agora será vista no município.

“A população aprovou meus projetos e, agora, está na hora de colocar em prática”, anailza dias alves

MOMENTO INESQUECÍVEL

Com o marido, um dos fi lhos e o prefeito Vinicius Farah na diplomação

CERIMÔNIA DE POSSE

A vereadora afi rma que ascobranças da populaçãojá começaram

115revistaon.com.br

116 Janeiro | Fevereiro

Sempre dedicada aos estudos, a co-lecionadora faz uma crítica aos novos estudantes e deixa um exemplo a ser se-guido. “Agora, todos querem formar. No meu tempo, eu queria estudar, aprender. Até hoje leio dez livros por mês. Gosto de estar informada, por isso acompanho cinco ou seis jornais diariamente. Minha

cachaça é jornal! Fico até sem comer, mas sem jornal não fico”.

Mas sua vida não fica restrita aos li-vros, jornais, aulas, estudos e informa-ção. “Já dancei muito. Sempre fui car-navalesca. Fui campeã do carnaval do Caer por mais de 20 anos. Também já ganhei por estar com a fantasia bonita.

Sempre gostei de festas, já fui até rainha dos estudantes em Juiz de Fora. Já ba-dalei muito. Eu sou normal, estranho é quem não faz isso”.

Com opinião para tudo, a evolução tecnológica não poderia ficar de fora. “Atualmente tudo é com esse bendito desse computador, que não sei se veio para o bem ou para o mal. Não uso nem quero aprender. E sou contra o jeito que é usado. Ele é um equipamento feito para ajudar, para o bem, mas sempre aparece alguém, como em tudo, para usar para o mal, que acaba predominando”. Para Jurema, o uso contínuo de computadores é um vício. “E tenho pavor de tudo o que é vício. Se for usado corretamente, acho uma beleza, mas o mau uso é errado. E também acho errado que crianças pas-sem muito tempo jogando”.

É ou não papo de colecionadora? Na verdade, é ou não uma excelente cole-cionadora de papos? Ela buscou muitos itens em jornais, mas nada é tão interes-sante quanto a história de Jurema que os jornais jamais buscaram.

PRESENTES

Como não se apega às coleções, ela presenteia amigos com alguns itens

CUIDADOS

Jurema não deixa as coleções ao alcance das crianças

DIRETO DOSJORNAISEla coleciona diversos tipos de objetos, mas, levando a editoria “Papo de Colecionador” ao pé da letra, a simpática senhora também coleciona boas histórias para contar, que vão de itamar franco à evolução da tecnologia. Se conhecer os itens colecionados é interessante, melhor ainda é ouvir um pouco sobre sua vida.

POR frederico NoGueira e rafael MoraeS FOToS reviSta oN

Jurema do Carmo nasceu no dia 22 de setembro de 1928, na rua da Ma-çonaria, em Três Rios. “Tenho or-gulho da minha idade”, diz. Ela co-

leciona objetos variados, todos das bancas de jornais. “O jornaleiro já sabe que eu gosto e guarda para mim e avisa sempre”.

Ela tem diversas caixinhas e vidros de perfumes, miniaturas de instrumen-tos musicais, copos e até 80 relógios antigos. “Estes, no último Natal, dei uma para cada sobrinho, para cada cunhado, e alguns outros parentes, e ainda sobraram muitos”, diz Jurema, que não é casada nem tem filhos.

Suas coleções são feitas com empe-

nho, dedicação e carinho. “Não deixo meus sobrinhos mexerem. Pode ser que caia no chão, quebre alguma parte. Não é pelo dinheiro, mas não é bom ver no chão aquilo que você gastou muito tem-po juntando”, afirma.

O prazer da colecionadora não está em encher a casa de objetos, mas em juntá-los. “Tem coleções que eu faço três vezes. E tem uma coisa: se eu gostar de uma pessoa e ela admirar alguma co-leção minha, pode ser que eu a dê com-pletinha para ela”, revela Jurema, que garante já ter colecionado 500 miniatu-ras de garrafas de bebidas, adquiridas em diversos lugares diferentes.

O bom papo da colecionadora

Conversar com Jurema é ter certe-za de longas horas de boas histórias. A admiração pelas coleções é grande, mas suas palavras também são surpreenden-tes, como as de um pedido especial que fez. “Sou a primeira advogada de Três Rios. Me formei no dia 8 de dezembro de 1954. A minha inscrição na OAB é número 1.347. Isso eu faço questão que as pessoas saibam. Esse número que di-zer que eu fui a 1.347ª advogada de todo o estado. Mais antigo que eu, há apenas outro aqui”, afirma.

Formada em direito na Universidade Federal de Juiz de Fora, estudou em Três Rios e na cidade mineira. “Minha turma da faculdade se encontra até hoje”, re-vela. Dos tempos em que estudou fora, ela fez amizade com pessoas que, mais tarde, destacaram-se nacionalmente. “O Itamar Franco foi meu colega quando es-tudei em Juiz de Fora. Estava no primei-ro ano do científico e ele no segundo. Sempre acompanhei sua carreira políti-ca. Ele nunca me chamava de Jurema, só de ‘Moreninha de Três Rios’. No dia do enterro dele [em Juiz de Fora], eu estava lá. Foi muito triste ver o caixão passando no caminhão do Corpo de Bombeiros”.

PRAZER

O ato de colecionar é o que instiga Jurema

PERFUMES

A colecionadora possui de várias marcas e aromas

PAPO DE COLECIONADOR

116 Janeiro | Fevereiro

117revistaon.com.br

Sempre dedicada aos estudos, a co-lecionadora faz uma crítica aos novos estudantes e deixa um exemplo a ser se-guido. “Agora, todos querem formar. No meu tempo, eu queria estudar, aprender. Até hoje leio dez livros por mês. Gosto de estar informada, por isso acompanho cinco ou seis jornais diariamente. Minha

cachaça é jornal! Fico até sem comer, mas sem jornal não fico”.

Mas sua vida não fica restrita aos li-vros, jornais, aulas, estudos e informa-ção. “Já dancei muito. Sempre fui car-navalesca. Fui campeã do carnaval do Caer por mais de 20 anos. Também já ganhei por estar com a fantasia bonita.

Sempre gostei de festas, já fui até rainha dos estudantes em Juiz de Fora. Já ba-dalei muito. Eu sou normal, estranho é quem não faz isso”.

Com opinião para tudo, a evolução tecnológica não poderia ficar de fora. “Atualmente tudo é com esse bendito desse computador, que não sei se veio para o bem ou para o mal. Não uso nem quero aprender. E sou contra o jeito que é usado. Ele é um equipamento feito para ajudar, para o bem, mas sempre aparece alguém, como em tudo, para usar para o mal, que acaba predominando”. Para Jurema, o uso contínuo de computadores é um vício. “E tenho pavor de tudo o que é vício. Se for usado corretamente, acho uma beleza, mas o mau uso é errado. E também acho errado que crianças pas-sem muito tempo jogando”.

É ou não papo de colecionadora? Na verdade, é ou não uma excelente cole-cionadora de papos? Ela buscou muitos itens em jornais, mas nada é tão interes-sante quanto a história de Jurema que os jornais jamais buscaram.

PRESENTES

Como não se apega às coleções, ela presenteia amigos com alguns itens

CUIDADOS

Jurema não deixa as coleções ao alcance das crianças

DIREÇÃO SEGURAFOTOS divulGaÇÃo

A Pneus Mil é uma empresa es-pecializada em venda e troca de pneus e surgiu em Três Rios no ano de 1994 com o

objetivo de prestar um serviço diferen-ciado. “Desde a fundação da empresa não paramos de crescer. O Grupo Mil investe em tecnologia e na qualificação dos funcionários. Ampliamos nossa loja e melhoramos a qualidade do atendimen-to, sempre pensando na satisfação total de nossos clientes”, afirma o superinten-dente da Pneus Mil, Nilson Tarcitano.

Destaque mundial na venda de pneus, a Pirelli é líder em novas tecnologias. A

Pneus Mil é a revendedora autorizada na região, especializada em suspensão, ba-lanceamento, alinhamento, troca de óle-os lubrificantes, injeção eletrônica e ar refrigerado. De acordo com a direção da empresa, o foco é a satisfação total dos clientes. “Procuramos sempre surpreen-dê-los em nossas lojas”, afirma.

Todos os veículos são vistoriados e apenas são entregues aos proprietá-rios se estiverem em plenas condições de circular, sem nenhum tipo de risco. “Nossos princípios básicos são qualida-de do serviço, atendimento e seguran-ça”, destacou o superintendente.

Um belo exemplo de parceria, que comprova a qualidade dos serviços oferecidos pela empresa é o gerente de manutenção da Transa Transportes Coletivos, Sérgio Lardosa Cocchi. “A maioria dos ônibus de nossa frota utili-zam os pneus da Pirelli que compramos na Pneus Mil”, garante. Sérgio diz que a empresa em que trabalha é cliente há mais de dez anos e, além dos pneus, usam os serviços de alinhamento e ba-lanceamento, além das revisões periódi-cas.

A Pneus Mil conta com profissio-nais especializados que estão sempre

Direção e segurança são palavras que estão intimamente relacio-nadas. Um veículo, para circular, sem riscos, precisa de um apara-to técnico que envolve alinhamento, balanceamento, suspensão, troca de óleo e principalmente os pneus que precisam estar no estado ideal de conservação para não oferecer riscos aos passa-geiros nem tão pouco aos pedestres.

participando de treinamento, inclusive na fábrica da Pirelli.

Entre a grande variedade de pneus que são oferecidos destacam-se os de carga, agricultura, veículos fora da es-trada, veículos de passeio, industrial e motocicletas. Atualmente, a Pneus Mil possui mais de 6.000 clientes cadastra-dos. O sucesso da empresa está atribuído ao excelente atendimento, à qualidade dos produtos e serviços. Ressaltando que a maior preocupação é com a satisfação dos clientes. Prova disso é o serviço de pós-venda que avalia o nível de conten-tamento após a compra dos produtos ou utilização dos serviços da empresa.

Além de toda preocupação com a quali-dade dos serviços, a empresa tem também

os projetos de responsabilidade ambiental. Ao fazer a troca de pneus, a empresa fica com os antigos, que são recolhidos e enca-minhados para uma empresa especializada no Rio de Janeiro onde é feita a recicla-gem. Esta empresa é cadastrada pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

Em 2000, surgiu a necessidade de al-çar novos voos e a empresa abriu uma filial em Petrópolis, mais um exemplo de sucesso e desenvolvimento do Grupo Mil.

Se você tinha dúvidas em qual lu-gar levar seu carro para troca os pneus, alinhar e balancear, trocar a suspensão, entre outros, já sabe que a Pneus Mil é a garantia de qualidade e segurança, e tem sempre uma promoção especial esperando por você.

Três RiosAvenida Zoello Sola, 2273Triângulo - Três Rios - RJ

Tel: (24) 2252-1501 | 2255-3083

PetrópolisAvenida Barão do Rio Branco50 - Centro - Petrópolis - RJ

Tel: (24) 2243-4327 | 2245-8610 2237-8042

EXCELÊNCIA

Com o excelente atendimento, a empresa conquistou mais de 6.000 clientes

SEGURANÇA

Equipe especializada, qualidade dos produtos e serviços são motivos de garantia de segurança para os clientes

A EMPRESA

Além da troca de pneus, a Pneus Mil oferece o serviço de alinhamento, balanceamento, suspensão, troca de óleo, injeção eletrônica e revisão de ar condicionado dos veículos.

REVENDEDORA

A Pneus Mil recebeu o prêmio de destaque entre as principais revendedoras Pirelli do Brasil

120 Janeiro | Fevereiro

Já ficou em dúvida na hora de es-colher a cera para passar na pintu-ra? E quando surgiu uma mancha indesejada, ficou desesperado? Se

não, você pode ser considerado um ex-pert no assunto, mas se surgiu um frio-zinho na barriga, não é nada de mais, apenas um sinal de principiante. Mas não se preocupe, pois vamos lhe dar as recomendações principais.

A primeira dica para manter a pintura bonita é manter o carro limpo, sempre. O serviço deve ser feito com água e de-tergente específico para carros. Ah! Não se esqueça que a lataria deve estar fria e na sombra. Os cuidados na hora de esta-cionar também devem ser considerados.

O técnico em segurança do trabalho Helton Faria de Almeida comprou um

Gol 2002 há sete meses e um vazamento na garagem de sua casa quase estragou a lataria do carro. “A pintura foi danifi-cada pela água que passava pelo cimen-to”, diz ao apontar a forma que resol-veu o problema. “Eu comprei uma lixa indicada por um mecânico conhecido e consegui retirar a mancha, mas acredito que foi sorte”, completa. Depois do sus-to, garante que vai tomar mais cuidado.

“Não costumo usar produtos para pro-teger a pintura e a única precaução que tenho é não deixá-lo exposto ao sol para não queimar a tinta. A partir de agora vou me atentar e procurar uma forma de resolver o problema da goteira”, garante.

Quanto à proteção da lataria, outra dúvida também assola os motoristas. Cera natural ou sintética? A diferença está basicamente na duração do brilho. Enquanto a natural fixa na pintura de quatro a seis semanas, em condições ide-ais, o selante, ou a sintética, forma uma camada rígida em torno de sua pintura, proporcionando um brilho suave. Dura, consideravelmente, mais tempo do que a cera natural, de quatro a seis meses, além de ser mais fácil de aplicar.

O diretor do Sindirepa-SP (Sindicato

TRATO NA LATARIAComprar um carro é o sonho de muitos brasileiros. Entre-tanto, para a maioria, entender os cuidados básicos não é tão simples assim. Além de manutenções simples, como a veri-fi cação de água, óleo e freios, o cuidado com a pintura tam-bém está na lista de prioridades, pois é através dela que será possível valorizar os veículos, ainda mais na hora de vender.

Manter a pintura limpa, lavar o veículo na sombra e com lataria fria são as principais dicas.

POR rafael MoraeS FOTOS reviSta oN

KM LIVRE

121revistaon.com.br

da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), Silvio Rivarolla, diz que, apesar dos ve-ículos contarem com o verniz, uma pro-teção excelente que já vem de fábrica, há polidores que formam mais uma pe-lícula protetora. Ele cita alguns serviços que podem cuidar da pintura, como o es-pelhamento, revitalização ou cristaliza-ção. “Alguns destes tratamentos ajudam, inclusive, a remover riscos superficiais”, garante o diretor da entidade.

Cristalização

Esse recurso é um polimento que utiliza o teflon, material antiaderente, cuja finalidade é proteger a pintura. Esse procedimento pode durar até três meses. No entanto, um novo método, conhecido como vitrificação, utiliza a mesma lógi-ca, mas com outro produto, um líquido à base de flúor, que é mais eficaz na prote-ção da pintura, mais duradouro. Ele pode agir por até dois anos.

DESCUIDO

Uma goteira chegou a danifi car a pintura do carro do técnico em segurança do trabalho Helton Faria de Almeida

122 Janeiro | Fevereiro

De família pobre e cristã, São Sebastião saiu de sua terra natal para Roma, onde teve de omitir suas crenças. O

santo que foi condenado à morte duas vezes, ajudou muitos cristãos acuados pelo então imperador Diocleciano. Atu-almente, inspira milhões de fieis brasi-leiros e, principalmente, trirrienses, cuja cidade o tem como padroeiro.

A festa em comemoração ao dia de São Sebastião acontece em 20 de janei-ro. De acordo com o padre Leszek Ku-las, pároco da Matriz de São Sebastião, em Três Rios, o padroeiro do município, nasceu em Narbonna, atualmente região da França, em 256 d.C, e foi um dos pri-meiros santos da igreja Católica.

O jovem Sebastião vivia na época do Império Romano, “se tornou um militar romano e chegou a assumir o cargo de comandante da guarda imperial, então era a pessoa mais próxima do imperador. Já na sua juventude, recebeu a formação cristã”, explica ele que, naquela época,

eram perseguidos, o impedindo de ma-nifestar abertamente a sua fé.

No entanto, o sentimento cristão nunca foi oprimido e, sempre que podia, ajudava

os irmãos oprimidos. Isso foi justamente a causa de acusação e, depois, o martírio duplo, pois, na verdade, foi condenado à morte. “A primeira vez, por flechas, ou seja, o imperador mandou os arqueiros africanos, considerados integrantes da tropa de elite, o alvejarem”, completa.

Os católicos, assim como o padre Leszek, atribuem essa sobrevivência a um milagre de Deus. “Uma viúva com o nome de Irene, que também é consi-derada uma santa, o socorreu. Ela cui-dou dele por muito tempo”, continua o padre ao lembrar que após a recupera-ção, Sebastião voltou a se manifestar perante o imperador Diocleciano para dizer que o culto que ele prestava era falso. Assim, foi espancado até a morte.

Como líder autoritário que era, o imperador queria evitar o surgimento de um mártir e, assim, mandou jogar o corpo do futuro santo em uma espé-cie de rede de esgoto. Apesar disso, os cristãos recuperam e o enterraram. Atu-almente, os restos mortais do santo es-

O SOLDADO CRISTÃOImagine viver em uma época em que expor suas ideias e crenças rendesse penas tão duras ao ponto de eximir sua vida. O que parece irreal em 2013, foi realidade há centenas de anos. No entanto, a pergunta é a seguinte: o que você faria? Aceitaria o que era disseminado para a maioria ou manteria sua posição e colocava a vida a disposição da fé? São Sebastião é o sinônimo da luta em defesa dos ideais cristãos, uma bandeira que ergueu e lhe custou a vida.

ALTAR

A imagem do padroeiro fi ca no centro do altar

POR rafael MoraeS FOTOS reviSta oN

tão em uma igreja construída em Roma. Considerado pelo povo como o san-

to que socorre os que sofrem de peste, teve seu nome associado à cura em sur-tos da doença. “Isso faz parte da história no ano de 780 d.C. quando Roma so-freu essa mazela. O povo clamava por ele, quando, milagrosamente, a doença

sumiu. Não se sabe como, mas ela de-sapareceu. Outro feito foi em 1509, em Paris, que também sofreu com a peste e o povo fiel, novamente, apelou para ele até à cura da cidade”, conta Leszek.

O pároco também aponta que em 1786, foi a vez de Lisboa ser salva pela interces-são do santo da mesma doença. “Foi por

esta justa causa que ele foi escolhido como padroeiro desta cidade. Três Rios foi cons-truída entre rios, onde tinha muitos mos-quitos, que trouxeram doenças para cida-de. A taxa de mortalidade era muito alta”, complementa o padre sobre a escolha do santo como padroeiro trirriense.

Para quem não sabe, a primeira cape-la trirriense como nome do padroeiro fi-cava onde, atualmente, está a rodoviária velha. A nova matriz realiza quatro mis-sas no domingo e duas, por dia, durante a semana, todas cheias de fieis, garante o padre. “Acho que o povo brasileiro tem grande devoção pelos santos. Isso é sur-preendente se comprarmos com outros países. Nós, poloneses, por exemplo, te-mos devoção a Nossa Senhora. O povo brasileiro também, mas junto a isso, tem vários outros santos”, completa.

Quem ainda não conhece a matriz de São Sebastião em Três Rios, está perdendo tempo. Desde a estrutura, às imagens e a pintura do altar, toda feita a mão, é um convite à renovação da fé e uma volta ao passado.

LESZEK KULAS

O padre é o responsável pela Matriz São Sebastião

Shu

tt

er

Sto

ck

BASÍLICA

O corpo do santo está em uma igreja em Roma, na Itália

RELIGIÃO

123revistaon.com.br

De família pobre e cristã, São Sebastião saiu de sua terra natal para Roma, onde teve de omitir suas crenças. O

santo que foi condenado à morte duas vezes, ajudou muitos cristãos acuados pelo então imperador Diocleciano. Atu-almente, inspira milhões de fieis brasi-leiros e, principalmente, trirrienses, cuja cidade o tem como padroeiro.

A festa em comemoração ao dia de São Sebastião acontece em 20 de janei-ro. De acordo com o padre Leszek Ku-las, pároco da Matriz de São Sebastião, em Três Rios, o padroeiro do município, nasceu em Narbonna, atualmente região da França, em 256 d.C, e foi um dos pri-meiros santos da igreja Católica.

O jovem Sebastião vivia na época do Império Romano, “se tornou um militar romano e chegou a assumir o cargo de comandante da guarda imperial, então era a pessoa mais próxima do imperador. Já na sua juventude, recebeu a formação cristã”, explica ele que, naquela época,

eram perseguidos, o impedindo de ma-nifestar abertamente a sua fé.

No entanto, o sentimento cristão nunca foi oprimido e, sempre que podia, ajudava

os irmãos oprimidos. Isso foi justamente a causa de acusação e, depois, o martírio duplo, pois, na verdade, foi condenado à morte. “A primeira vez, por flechas, ou seja, o imperador mandou os arqueiros africanos, considerados integrantes da tropa de elite, o alvejarem”, completa.

Os católicos, assim como o padre Leszek, atribuem essa sobrevivência a um milagre de Deus. “Uma viúva com o nome de Irene, que também é consi-derada uma santa, o socorreu. Ela cui-dou dele por muito tempo”, continua o padre ao lembrar que após a recupera-ção, Sebastião voltou a se manifestar perante o imperador Diocleciano para dizer que o culto que ele prestava era falso. Assim, foi espancado até a morte.

Como líder autoritário que era, o imperador queria evitar o surgimento de um mártir e, assim, mandou jogar o corpo do futuro santo em uma espé-cie de rede de esgoto. Apesar disso, os cristãos recuperam e o enterraram. Atu-almente, os restos mortais do santo es-

O SOLDADO CRISTÃOImagine viver em uma época em que expor suas ideias e crenças rendesse penas tão duras ao ponto de eximir sua vida. O que parece irreal em 2013, foi realidade há centenas de anos. No entanto, a pergunta é a seguinte: o que você faria? Aceitaria o que era disseminado para a maioria ou manteria sua posição e colocava a vida a disposição da fé? São Sebastião é o sinônimo da luta em defesa dos ideais cristãos, uma bandeira que ergueu e lhe custou a vida.

ALTAR

A imagem do padroeiro fi ca no centro do altar

POR rafael MoraeS FOTOS reviSta oN

tão em uma igreja construída em Roma. Considerado pelo povo como o san-

to que socorre os que sofrem de peste, teve seu nome associado à cura em sur-tos da doença. “Isso faz parte da história no ano de 780 d.C. quando Roma so-freu essa mazela. O povo clamava por ele, quando, milagrosamente, a doença

sumiu. Não se sabe como, mas ela de-sapareceu. Outro feito foi em 1509, em Paris, que também sofreu com a peste e o povo fiel, novamente, apelou para ele até à cura da cidade”, conta Leszek.

O pároco também aponta que em 1786, foi a vez de Lisboa ser salva pela interces-são do santo da mesma doença. “Foi por

esta justa causa que ele foi escolhido como padroeiro desta cidade. Três Rios foi cons-truída entre rios, onde tinha muitos mos-quitos, que trouxeram doenças para cida-de. A taxa de mortalidade era muito alta”, complementa o padre sobre a escolha do santo como padroeiro trirriense.

Para quem não sabe, a primeira cape-la trirriense como nome do padroeiro fi-cava onde, atualmente, está a rodoviária velha. A nova matriz realiza quatro mis-sas no domingo e duas, por dia, durante a semana, todas cheias de fieis, garante o padre. “Acho que o povo brasileiro tem grande devoção pelos santos. Isso é sur-preendente se comprarmos com outros países. Nós, poloneses, por exemplo, te-mos devoção a Nossa Senhora. O povo brasileiro também, mas junto a isso, tem vários outros santos”, completa.

Quem ainda não conhece a matriz de São Sebastião em Três Rios, está perdendo tempo. Desde a estrutura, às imagens e a pintura do altar, toda feita a mão, é um convite à renovação da fé e uma volta ao passado.

LESZEK KULAS

O padre é o responsável pela Matriz São Sebastião

Shu

tt

er

Sto

ck

BASÍLICA

O corpo do santo está em uma igreja em Roma, na Itália

124 Janeiro | Fevereiro

Situadas em áreas diferentes do estado do Rio de Janeiro, Três Rios e Petrópolis têm história e características distintas, entre-

tanto, possuem um ponto em comum: a variedade dos tipos de culinária interna-cional. Na cidade da serra fluminense, a gastronomia ganhou repercussão nacio-nal não apenas pela vocação turística da região, mas por sediar eventos como o “Petrópolis Gourmet”, que reúne reno-mados profissionais deste setor, através de palestras e demonstrações de como preparar variadas refeições. Contudo, a cozinha estrangeira já conquistou um público específico devido à presença de restaurantes situados no Centro Histórico e em Itaipava, o mais badalado distrito de todo o município. O bairro sedia casas de

comida italiana, japonesa e até árabe. Para os amantes desta última especiali-

dade, por exemplo, aí vão alguns dos mais requisitados itens do cardápio alimentar. Kibes crus, recheados ou na coalhada, e as esfihas, que podem ser de carne, ricota com espinafre, frango e acelga. O queijo com presunto, orégano e camarão com catupiry, os kaftas e as mussakas, o tabule e o falafel, assim como berinjela, repolho,

abobrinha, ou folha de uva recheada, são outros aperitivos degustados por admira-dores dos pratos típicos de países do me-diterrâneo. Segundo o proprietário de um restaurante árabe em Itaipava, Marcelo Sapha Silveira, atualmente, a gastrono-mia oriunda da península arábica é uma das mais contempladas por petropolitanos e turistas. O comerciante garante que nes-te distrito petropolitano há uma colônia de imigrantes vindos do Oriente Médio e que estão habituados a frequentar o seu estabelecimento. “Fazemos a dan-ça do ventre, todo mês, há mais de 17 anos e isso é um atrativo”. Com relação ao perfil da clientela, alega se mostrar mais exigente quanto à qualidade do serviço e, principalmente, o preço, in-dependentemente do poder aquisitivo.

DELÍCIASINTERNACIONAISPOR JoSÉ ÂNGelo coSta FOTOS reviSta oN

Ronaldo Nakayama diz que tem crescido o número de admiradores da comida japonesa em Itaipava.

Kibe, sushi e lasanha. Estes são apenas alguns exemplos de pratos típicos da cozinha estrangei-ra, um setor que vem conquistando cada vez mais adeptos. Atualmente, um grupo seleto da socieda-de não esconde o gosto por frequentar restauran-tes árabes, japoneses ou italianos, o que revela a força deste tipo de gastronomia.

GASTRONOMIA

125revistaon.com.br

Situadas em áreas diferentes do estado do Rio de Janeiro, Três Rios e Petrópolis têm história e características distintas, entre-

tanto, possuem um ponto em comum: a variedade dos tipos de culinária interna-cional. Na cidade da serra fluminense, a gastronomia ganhou repercussão nacio-nal não apenas pela vocação turística da região, mas por sediar eventos como o “Petrópolis Gourmet”, que reúne reno-mados profissionais deste setor, através de palestras e demonstrações de como preparar variadas refeições. Contudo, a cozinha estrangeira já conquistou um público específico devido à presença de restaurantes situados no Centro Histórico e em Itaipava, o mais badalado distrito de todo o município. O bairro sedia casas de

comida italiana, japonesa e até árabe. Para os amantes desta última especiali-

dade, por exemplo, aí vão alguns dos mais requisitados itens do cardápio alimentar. Kibes crus, recheados ou na coalhada, e as esfihas, que podem ser de carne, ricota com espinafre, frango e acelga. O queijo com presunto, orégano e camarão com catupiry, os kaftas e as mussakas, o tabule e o falafel, assim como berinjela, repolho,

abobrinha, ou folha de uva recheada, são outros aperitivos degustados por admira-dores dos pratos típicos de países do me-diterrâneo. Segundo o proprietário de um restaurante árabe em Itaipava, Marcelo Sapha Silveira, atualmente, a gastrono-mia oriunda da península arábica é uma das mais contempladas por petropolitanos e turistas. O comerciante garante que nes-te distrito petropolitano há uma colônia de imigrantes vindos do Oriente Médio e que estão habituados a frequentar o seu estabelecimento. “Fazemos a dan-ça do ventre, todo mês, há mais de 17 anos e isso é um atrativo”. Com relação ao perfil da clientela, alega se mostrar mais exigente quanto à qualidade do serviço e, principalmente, o preço, in-dependentemente do poder aquisitivo.

DELÍCIASINTERNACIONAISPOR JoSÉ ÂNGelo coSta FOTOS reviSta oN

Ronaldo Nakayama diz que tem crescido o número de admiradores da comida japonesa em Itaipava.

Kibe, sushi e lasanha. Estes são apenas alguns exemplos de pratos típicos da cozinha estrangei-ra, um setor que vem conquistando cada vez mais adeptos. Atualmente, um grupo seleto da socieda-de não esconde o gosto por frequentar restauran-tes árabes, japoneses ou italianos, o que revela a força deste tipo de gastronomia.

A culinária da terra do sol nascente é outra a obter grande aceitação entre os moradores de Petrópolis e arredores, mesmo com a descrença da maioria das pessoas durante o início da década de 90. Pelo menos é o que assegura o dono de uma casa de comida nipônica locali-zado em Itaipava. De acordo com Ronal-do Kiyoshi Nakayama, quando a família dele, de descendência japonesa, decidiu criar o espaço, muitos conhecidos enten-diam, naquela época, que comer peixe cru na serra e no frio era algo que não combinava. A barreira não só foi que-brada como atualmente a gastronomia oriental se tornou moda no mundo in-teiro e atraiu um público bem peculiar. “Existe e tem aumentado cada vez mais. Até hoje tem gente que não conhece a culinária japonesa e vem aqui com esse interesse. Itaipava está crescendo e a ocupação imobiliária é grande, como pode ser reparado por aí. Tem muita gente vindo morar aqui e, graças a Deus, o movimento tem crescido”, explica.

Entre as novidades do menu, apare-

ce o Torimandju, um pastel grelhado de frango, Harumaki de camarão, Yakisoba de frutos do mar, Tekka de atum e, é cla-ro, o conhecido Sushi. Além disso, têm os chamados pratos quentes, tais como o Shakê Nikko, salmão grelhado com mo-lho de maracujá e arroz com shimejii, o

Yakimeshi, especial arroz colorido com filet ou frango e shiitake, Yakizakana, peixe assado, acompanhado de missoshi-ru, arroz quente e daikon-oroshi, o nabo japonês ralado, dentre outros. Os clientes dispostos a consumir qualquer um desses pratos são, conforme avalia Nakayama,

ÁGUA NA BOCA

As iguarias nipônicas estão entre as mais apreciadas por petropolitanos e turistas

RONALDO NAKAYAMA

Dono de um dos restaurantes de culinária japonesa mais visitados de Itaipava

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Ão

126 Janeiro | Fevereiro

indivíduos nivelados financeiramente. Já quanto à exigência, destaca-se principal-mente a categoria dos alimentos.

Três Rios também preserva notorieda-de por deter um diversificado polo gastro-nômico, mas assim como no município serrano, a cozinha estrangeira espalha-se nos estabelecimentos comerciais. Maria Inês Pessoa e o marido, Nedeu Bezer-ra, gerenciam um bistrô onde a culinária italiana e um requintado acervo com 500 rótulos de vinho são os aperitivos centrais. De acordo com eles, este tipo de gourmet conquistou admiradores seletos na cidade trirriense, fator que também pode estar as-sociado ao crescimento econômico do ter-ritório nos últimos cinco anos e impulsio-nado pela chegada de grandes empresas. Por isso, garante que o nível da freguesia da loja dela é de poder aquisitivo eleva-do. “Fazemos um trabalho diferenciado e quem vem aqui é a classe média alta. São muitos empresários alemães, portugueses, espanhóis e japoneses”. Além disso, os adeptos desta gastronomia diferenciada priorizam o bom atendimento, produtos de primeira categoria e serviços qualificados.

Apreciadores

Jornalista e professora universitária, Carla Coelho é uma apaixonada pela co-mida japonesa e garante que uma de suas alegrias é saborear pratos especiais desta gastronomia milenar. “Tenho diversos amigos que “fingem” apreciar as igua-

rias por elas se tratarem de uma culinária elegante, delicada e que está na moda, digamos assim. É chique e, para mim, de-licioso um jantarzinho romântico no “ja-ponês”, ou mesmo uma reunião acompa-nhada com sushis e sashimis”, declara. Na opinião dela, quem vive na cidade precisa conhecer melhor os restaurantes sem ter a necessidade de ir até o Rio de Janeiro para ser bem servido. Quando indagada sobre as suas preferências como cliente, Carla esclarece que atualmente não é mais pre-ciso optar por qualidade ou preço, pois às vezes é possível unir as duas coisas.

Ingrid Massambani gosta de tudo o que seja de comer, no entanto, não es-

conde a preferência por massas. “Muita pizza, muito macarrão, lasanha e pães. Esse papo está me deixando com fome”, brinca a jovem. A professora Maria Au-xiliadora tem o mesmo anseio e, na con-dição de cliente, prioriza a eficiência no atendimento e no serviço. “Sou capaz de pagar por um preço mais alto, desde que a comida seja limpa, de boa qualidade, saborosa e que os garçons sejam educa-dos e atenciosos”. Mas há quem goste de várias especialidades como é o caso de Flávia Lodron, apesar de ser da descen-dência ítalo-brasileira. “Geralmente vou a mais restaurantes de comida japonesa ou árabe do que italiana”, conclui.

ESTRATÉGIA

Para Sapha, o fato do estabelecimento retratar um cenário árabe é um atrativo para os admiradores

CONFORTO

Além da culinária, o restaurante também ambienta traços da cultura da terra do sol nascente

MARCELO SAPHA

Empresário no ramo da cozinha árabe em Itaipava

GASTRONOMIA

127revistaon.com.br

128 Janeiro | Fevereiro

ONDE SONHOS SE TORNAM REALIDADE

tudo começou com o sonho de um cidadão em dar vida a personagens de histórias em quadrinhos e assim foi se desenhando um mundo mágico, esplendoroso e grandioso. Estamos falando da Disney World, um mundo onde a magia e a diversão são tão vivas que personagens se tornam reais e proporcionam aos visitantes momentos únicos e inesquecíveis. Um lugar onde é impossível fi car triste diante de tanta magia. Quem não conhece possui o sonho de conhecer, já quem conheceu certamente quer voltar. Vamos desbravar um pouco dessa cidade temática que é sinônimo do lugar mais feliz do mundo.

FOTOS arQuivo PeSSoal

128 Janeiro | Fevereiro

VIAGEM check-iN

129revistaon.com.br

Característico chapéu de Hollywood Studios

A famosa esfera de Epcot Center

130 Janeiro | Fevereiro

Estar lá é fazer parte da magia de um mundo encantado. Um mundo onde a barreira do real é transcendida pelo encanto

de personagens que dão vida a uma es-pécie de conto de fadas. Desde 1971, quando o primeiro parque em Anahein, na Califórnia, foi inaugurado, não há quem não tenha sonhado em fazer parte desse mundo. Pessoas de idades, na-ções e características distintas, que ao cruzar a catraca de entrada de um dos parques voltam a ser crianças sonhado-ras, quase que num toque de mágica.

É difícil dimensionar o tamanho da cidade Disney World, digo isso porque o complexo de entretenimento possui uma estrutura digna de grandes cidades, com largas avenidas, áreas verdes, res-taurantes, boates, lojas e transportes de diversos tipos interligando os seis par-ques de diversão e os aproximadamente 30 hotéis e resorts temáticos do grupo.

Dos seis parques que fazem parte do complexo Disney World em Orlando, po-demos dizer que a cereja do bolo é real-mente o Magic Kingdom. Parque este que melhor retrata a magia dos personagens, onde se localiza o místico castelo da Cin-derela. Cito ainda o Hollywood Studios, que explora as grandes produções cine-matográficas, o Animal Kingdom e sua natureza fielmente reproduzida, o Epcot Center, parque da tecnologia e inovação científica, e, ainda, dois parques aquáti-cos de água quente, o Typhoon Lagoon e o Blizzard Beach. Além disso, a cidade Disney World ainda conta com um gran-dioso complexo esportivo, o ESPN Wide World of Sports Complex, e com uma vila chamada Downtown Disney, composta por teatros, lojas, boates e restaurantes.

Como ficar indiferente a um mundo mágico como esse, onde personagens como Mickey, Minnie, Pateta, Cinderela, Branca de Neve, o peixinho Nemo entre outros exalam felicidade? Um lugar onde não existe tristeza, onde os sorrisos estão estampados na cara de todos e, a cada ano que passa, consegue se reinventar. Não é à toa que a Disney World é um dos três lugares mais visitados do planeta.

A força do nome Disney World é tão

grande que quem é perguntado para onde está indo, responde sutilmente Dis-neylândia, esquecendo-se que na ver-dade a cidade tem nome e vida própria e se chama Orlando. Mas ninguém se importa com isso, o fato relevante é que Orlando é muito bem estruturada, rece-be maravilhosamente bem todos esses turistas e arrecada muito dinheiro com esse nicho de entretenimento.

Depois de ter conhecido o mundo Dis-ney quando criança, na companhia dos meus pais, e quando mais velho ter re-tornado e visto de perto a operação euro-peia, situada em Paris, fui graciosamente presenteado com a oportunidade de tra-balhar com o universo DisneyWorld. A carreira é recente. Há pouco mais de dois anos e meio, o turismo me proporcionou a chance de me tornar guia turístico de viagens. Dentre outras rotas, o destino quis que eu me aperfeiçoasse logo no mundo mágico. Atualmente, prazero-samente, conduzo grupos de crianças e adolescentes a DisneyWorld durante as temporadas de janeiro e julho. Grupos de todas as idades, mas em sua maioria de adolescentes na faixa dos 15 anos que estão debutando para a vida e recebendo esse grande presente dos pais.

Espero ter passado um pouco da ma-gia Disney World, assim desenvolven-do a vontade e curiosidade do leitor da Revista On em ver de perto esse mun-do incrível e mágico.

Novas amizades

e grandes lembranças

Trabalho em equipe

A magia toma conta

130 Janeiro | Fevereiro

VIAGEM check-iN

131revistaon.com.br

Quando ir A melhor época para visitar é durante os meses de junho e julho, quando o ve-rão é mais intenso e as férias escolares estão em andamento.

Como chegar Companhias nacionais como Tam e Gol ou por internacionais como American Airlines e Delta Airways. Os bilhetes tem variação de preço de acordo com a temporada, na média variam entre R$ 2.000 e R$ 4.000.

Onde fi car Preferencialmente em um dos muitos hotéis/resorts espalhados pelo comple-xo Disney. As opções são vastas e para todas as classes, desde hotéis simples a estruturas cinematográficas.

Onde comer A variedade de restaurantes é impressio-nante, todas as grandes cadeias de restau-

rantes do mundo se encontram em Orlan-do. Cito em especial o famoso restaurante Red Lobster (5936 International Drive, Orlando), especializado em frutos do mar e a excelente churrascaria Espeto de Prata (5350 International Drive, Orlando).

O que fazer Explorar esse infinito universo da ale-gria, voltando a ser criança nos seis par-ques do complexo. Ah! Se você tiver um tempinho extra, as compras nos shoppin-gs de Orlando são bem interessantes.

Antes de viajarTuristas necessitam de visto para entrada nos Estados Unidos. O visto é solicitado junto ao consulado americano e tem um custo de US$ 160 e duração de dez anos.

Quem leva O curso de idiomas Cultura Inglesa de Três Rios organiza grupos guiados para as temporadas de janeiro e julho. Para ou-tras informações visite a Cultura Inglesa Três Rios na rua Doutor Walmir Peçanha, 27, Centro - Três Rios. Os telefones de lá são (24) 2252-3626 / (24) 8806-3850 / (24) 8829-2645. Você também pode aces-sar o site www.cultura3rios.com.br.

Walt Disney

Região Orlando / Flórida

Inauguração Outubro de 1971 Parques 4 temáticos e 2 aquáticos

Àrea 122km²Funcionários e colaboradores 51 milQuartos no complexo hoteleiro 31 milVisitantes 40 milhões por ano

Walt Disney

132 Janeiro | Fevereiro

Depois da queda do comunismo em 1989

e da criação da então República Tcheca

em 1993, Praga, a capital, caiu na graça

dos turistas e virou a porta de entrada para

desbravar o leste europeu. No passado, durante a Alta

Idade Média, Praga chegou a ser maior que Paris e

Londres, com sua arquitetura que mistura do gótico

ao renascentista e prédios modernos que convivem

lado a lado com um dos maiores castelos do mundo.

A cidade esbanja beleza e surpresas em cada esquina.

Feita para ser conhecida a pé, é bem pequena e ainda

preserva aquela sensação de uma cidade esquecida

no tempo, mesmo tendo que se desviar dos milhões

de turistas que tomaram a cidade. Apesar de pequena,

Praga tem vida noturna bastante agitada, muitas ga-

lerias de arte e, de quebra, famosa por suas cervejas.

Os pontos turísticos ficam concentrados nas regiões

Staré Mesto (Centro Antigo), Malá Strana (Pequeno

Bairro) e Nové Mesto (Centro Novo). No centro antigo,

você vai encontrar o famoso relógio astronômico, com

um mecanismo diferente que marca, além do tempo, mo-

vimento da lua e do sol por meio dos 12 signos do zodí-

aco. Quando o relógio bate as horas, figuras articuladas

aparecem e milhões e milhões de fotos são batidas.

Você também atravessará inúmeras vezes o cartão

postal mais famoso de Praga, a ponte Carlos, que liga a

Cidade Velha a Malá Strana.

Acredito que duas ou três noites são ideais para

descobrir os segredos de Praga. A comida é barata,

e como disse, pode-se circular a cidade toda a pé ou

de bonde (tram). É segura, mas o povo não é muito

simpático, talvez essa impressão seja só minha, mas já

está adaptado ao turista! Outras informações no site da

cidade http://www.praguewelcome.cz/en/.

RUMO AO LESTEPOR DIEGO RAPOSO [email protected]

132 Janeiro | Fevereiro132 Janeiro | Fevereiro

VIAGEM cartÃo PoStal

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134 Janeiro | Fevereiro

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Quando ir Em maio a temperatura está bastante agradável. Não tem o frio congelante do inverno e também não é tão quente.

Como chegar Fui e recomendo navios, mas a Alita-lia tem voos Rio x Veneza e Veneza x Rio com escala em Roma na faixa dos R$ 2.000.

Antes de viajarO seguro viagem é obrigatório, faça com sua operadora do cartão de cré-dito. Uma dica: contribuintes do INSS podem procurar o Ministério da Saúde de sua cidade e se informar sobre o acordo entre Brasil e Itália, o que faci-lita bastante com relação ao seguro de saúde que é um pouco caro.

Onde fi car All Seasons Hotel

o ano passado resolvi me aventurar e traba-lhar em navios de cruzeiro e, como tripulan-te, tive a oportunidade de conhecer muitos lugares lindos, pessoas maravilhosas, mas nenhum me marcou tanto como a bela Ve-neza! Acho que no mesmo nível ou num 2º

lugar só Dubai, mas isso é outra história! A Itália é um país realmente mágico! Desde criança sou apaixonada pela cultura, pela música, pela culinária e, por que não dizer, pelos italianos!

Quem costuma ver Veneza nos filmes de romance, onde o casal faz passeios de gôndola, com direito ao gondoleiro cantando, fica imaginando como deve ser viver um momento como esses!

Eu posso dizer que tive essa experiência e foi inesquecível!Era meu último dia, eu voltaria para o Brasil no dia seguinte e me despedi em

grande estilo! O navio chegou bem cedo, pela manhã, e assim que pude, já tratei de descer, pois meu príncipe encantado me aguardava do lado de fora! Menos de dez mi-nutos a pé do porto ao centro da cidade e ali começou o passeio. Em alguns minutos me senti sendo transportada para um universo paralelo. As pessoas pareciam andar em câmera lenta, tudo parecia silencioso, acho que era meu inconsciente querendo aproveitar cada segundo daquele passeio.

Situada na região nordeste da Itália, na região do Vêneto, Veneza é banhada pelo mar Adriático. Com suas “ruas de água” e vielas que quase formam um labirinto, a cidade traz o charme encantador de suas famosas máscaras venezianas.

Após viajar por estes labirintos, passamos pela famosa Ponte Rialto, um dos car-

VIAGEM diário de Bordo

Veneza, a cidade mais romântica do mundo

N

VenezaPaís itália

Região veneto

Posição geografi ca Nordeste

da península Itálica

Data de fundação século 5

Gentílico veneziano

População 271.009

Área 412km²

Temperatura média anual 15ºc

Clima mediterrâneo

Língua italiano

Praça de São Marco

Gondoleiro

136 Janeiro | Fevereiro

Onde comer Restaurante Antico Martini - com mais de 300 anos de história é co-nhecido pela tradicional culinária veneziana e ambiente romântico.

O que fazer Por €60 você faz um passeio de 35 a 40 minutos em uma gôndola pe-los principais canais de Veneza. Se for um casal, o gondoleiro ainda canta as mais belas melodias do cancioneiro italiano.

Ponte RialtoGôndolas

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tões postais mais famosos de Veneza. Da ponte se avista o Grande Canal, que é um dos marcos da cidade e até difícil fotografar, por ter tantos turistas do mundo todo aglomerados tentando achar o melhor ângulo. Da ponte fomos à Piazza San Marco, uma praça maravilhosa e bem conservada, em frente à Basílica di San Marco. É o point onde todo mundo se encontra. Tem cafés com mesinhas ao ar livre, música ao vivo, cheia de pombos e onde acontece o Carnaval. Rodeada também pela Torre do Relógio, Campanile, o Museu Correr e muitas outras atrações. A Basílica de San Marco tem arquitetura bizantina e foi construída para abrigar a relíquia de San Mar-co. Possui uma maravilhosa coleção de 8.000 m² de mosaicos nas paredes, que vem sendo restauradas por tremores, danificações, desde o século 18.

Na hora do almoço fica difícil decidir onde comer com tantas opções convidativas, mas como eu estava com um nativo, deixei que ele escolhesse o melhor restaurante. Para variar um pouco das tradicionais massas, resolvemos pedir um «pesce» (peixe) à moda da casa. Sábia decisão!

Antes de voltar para o navio, uma parada para observar a vista maravilhosa do Grand Canale onde o pôr-do-sol proporciona uma imagem inesquecível e românti-ca! Recomendo a todos, uma viagem que vale cada centavo de euro.

Muito mais coisas e muitos lugares eu ainda tenho pra contar, mas quem sabe numa próxima edição?

Arrivederci e alla prossima

Piazza San Marco com

a Basílica de San Marco

Vista parcial do canal de Veneza

VIAGEM diário de Bordo

138 Janeiro | Fevereiro

Waldorf

Entre 1893 e 1896 foi criada e servida pela primeira vez, no Hotel Wal-dorf, em Nova York, a salada que levou o nome do hotel.

Oscar Tschirky, maître d´hôtel Waldorf, inspirou, desenvolveu e criou muitos dos seus pratos originais. A criação da Salada Waldorf é

amplamente creditada a ele. Em 1896, este prato apareceu no The Cook Book por ‘Oscar do Waldorf’. A

receita original não continha nozes, mas foi acrescentada quando editada no livro do cozinheiro Reitor, em 1928. A salada tornou-se tão popular que o músico e compositor Cole Porter gravou, em 1934, a canção “Você é o Máximo”.

Com o passar do tempo, variações com frango, peru, uvas e frutos secos foram adicionadas. Versões mais atualizadas substituindo a maionese pelo iogurte tam-bém são usadas. De qualquer forma, é uma excelente sugestão para nossos dias quentes de verão.

INGREDIENTES

1 xícara de chá de maionese

1 xícara de chá de creme de leite

1 xícara de chá de aipo em fatias fi nas

2 maçãs descascadas cortadas em

lâminas e 1 maçã com a casca

para colorir

½ xícara de chá de nozes picadas

½ xícara de chá de uva passa branca

hidratada

6 folhas de alface lisa para decorar

Bernadete Mattos consultora graduada em gastronomia [email protected]

Luiz Cesar Apresentador do programa Papo Gourmet, no Canal [email protected]

Jcli

ck

MODO DE FAZER

Em um recipiente, misture os ingredien-

tes. Divida em seis porções e coloque so-

bre as folhas de alface. Sirva gelada.

SABORES

139revistaon.com.br

Waldorf

Entre 1893 e 1896 foi criada e servida pela primeira vez, no Hotel Wal-dorf, em Nova York, a salada que levou o nome do hotel.

Oscar Tschirky, maître d´hôtel Waldorf, inspirou, desenvolveu e criou muitos dos seus pratos originais. A criação da Salada Waldorf é

amplamente creditada a ele. Em 1896, este prato apareceu no The Cook Book por ‘Oscar do Waldorf’. A

receita original não continha nozes, mas foi acrescentada quando editada no livro do cozinheiro Reitor, em 1928. A salada tornou-se tão popular que o músico e compositor Cole Porter gravou, em 1934, a canção “Você é o Máximo”.

Com o passar do tempo, variações com frango, peru, uvas e frutos secos foram adicionadas. Versões mais atualizadas substituindo a maionese pelo iogurte tam-bém são usadas. De qualquer forma, é uma excelente sugestão para nossos dias quentes de verão.

INGREDIENTES

1 xícara de chá de maionese

1 xícara de chá de creme de leite

1 xícara de chá de aipo em fatias fi nas

2 maçãs descascadas cortadas em

lâminas e 1 maçã com a casca

para colorir

½ xícara de chá de nozes picadas

½ xícara de chá de uva passa branca

hidratada

6 folhas de alface lisa para decorar

Bernadete Mattos consultora graduada em gastronomia [email protected]

Luiz Cesar Apresentador do programa Papo Gourmet, no Canal [email protected]

Jcli

ck

MODO DE FAZER

Em um recipiente, misture os ingredien-

tes. Divida em seis porções e coloque so-

bre as folhas de alface. Sirva gelada.

140 Janeiro | Fevereiro

125g de farinha1 pitada de sal1 colher de chá de fermento em pó4 ovos140g de açúcar1 colher de chá de essência de nozes60g de manteiga sem sal derretidae resfriada100g de uva passa branca100g de nozes picadas2 latas de doce de leite4 sacos de suspiros

INGREDIENTES

Dias de foliaPernil de cabrito a antenor

O Carnaval é uma festa anual celebrada de forma diferente em vários países do mundo.

A festa teria tido origem no latim carnevale e francês Mardi Gras (carne gorda). Seria a designação da “Terça-feira Gorda”, o último dia do calendário

cristão em que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a quares-ma. Muitas das celebrações carnavalescas são mais antigas do que a própria religião cristã.

Os festejos carnavalescos foram trazidos para o Brasil pelos portugueses. Durante estes

festejos eram levadas a cabo brincadeiras violentas, com os foliões a lançarem farinha, tintas e água suja uns aos outros. Estas práticas foram proibidas por lei e, por isso, pas-saram a ser utilizadas serpentinas de papel e confettis coloridos. Aos poucos, o entrudo português foi sendo adaptado, ao assimilar as tradições africanas. A tradição dos desfiles tem origem nas reuniões de escravos, que organizavam cortejos com bandeiras e improvi-savam cantigas ao ritmo de marcha. Aos escravos devem-se os ritmos e instrumentos de percussão usados no Carnaval brasileiro. No século 19, os operários urbanos começaram a juntar-se em grêmios (associações profissionais), que continuaram e desenvolveram a tradição dos desfiles.

FOTOS heNriQue MaGro

Em um recipiente, coloque a cebola picada, o alho picado, a sálvia, o tomilho, o alecrim, as raspas de limão, a pimenta do reino a gosto e o sal a gosto. Misture bem todos os temperos e, em seguida, coloque a água, misture e reserve.Coloque o pernil de cabrito em uma bandeja plástica e cubra com todo o tempero. Passe um filme na bandeja plástica e leve a geladeira por 24 horas, virando o pernil pelo menos quatro vezes. Caso não tenha uma caixa plástica, coloque o pernil de cabrito em um saco plástico com o tempero e amarre com barbante o saco plástico e leve à geladeira.No dia seguinte, coloque o pernil temperado em um tabuleiro, acrescente o vinho tinto e cubra o tabuleiro com papel alumínio.Leve o pernil de cabrito ao forno 180 graus por duas horas para cozinhar. Em seguida, retire o papel alumínio e retorne o pernil ao forno para dourar e ir regando com o molho para não ressecar.Sirva o Pernil de Cabrito a Antenor com o molho e legumes cozidos no vapor ou legumes assado com azeite, tomilho e alho porro.

MODO DE PREPARO

Barão Chef do restaurante Barão Gastronomia & Eventos, indicado e recomendado pelo Guia Quatro Rodas 2012 [email protected]

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SABORES

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125g de farinha1 pitada de sal1 colher de chá de fermento em pó4 ovos140g de açúcar1 colher de chá de essência de nozes60g de manteiga sem sal derretidae resfriada100g de uva passa branca100g de nozes picadas2 latas de doce de leite4 sacos de suspiros

INGREDIENTES

Dias de foliaPernil de cabrito a antenor

O Carnaval é uma festa anual celebrada de forma diferente em vários países do mundo.

A festa teria tido origem no latim carnevale e francês Mardi Gras (carne gorda). Seria a designação da “Terça-feira Gorda”, o último dia do calendário

cristão em que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a quares-ma. Muitas das celebrações carnavalescas são mais antigas do que a própria religião cristã.

Os festejos carnavalescos foram trazidos para o Brasil pelos portugueses. Durante estes

festejos eram levadas a cabo brincadeiras violentas, com os foliões a lançarem farinha, tintas e água suja uns aos outros. Estas práticas foram proibidas por lei e, por isso, pas-saram a ser utilizadas serpentinas de papel e confettis coloridos. Aos poucos, o entrudo português foi sendo adaptado, ao assimilar as tradições africanas. A tradição dos desfiles tem origem nas reuniões de escravos, que organizavam cortejos com bandeiras e improvi-savam cantigas ao ritmo de marcha. Aos escravos devem-se os ritmos e instrumentos de percussão usados no Carnaval brasileiro. No século 19, os operários urbanos começaram a juntar-se em grêmios (associações profissionais), que continuaram e desenvolveram a tradição dos desfiles.

FOTOS heNriQue MaGro

Em um recipiente, coloque a cebola picada, o alho picado, a sálvia, o tomilho, o alecrim, as raspas de limão, a pimenta do reino a gosto e o sal a gosto. Misture bem todos os temperos e, em seguida, coloque a água, misture e reserve.Coloque o pernil de cabrito em uma bandeja plástica e cubra com todo o tempero. Passe um filme na bandeja plástica e leve a geladeira por 24 horas, virando o pernil pelo menos quatro vezes. Caso não tenha uma caixa plástica, coloque o pernil de cabrito em um saco plástico com o tempero e amarre com barbante o saco plástico e leve à geladeira.No dia seguinte, coloque o pernil temperado em um tabuleiro, acrescente o vinho tinto e cubra o tabuleiro com papel alumínio.Leve o pernil de cabrito ao forno 180 graus por duas horas para cozinhar. Em seguida, retire o papel alumínio e retorne o pernil ao forno para dourar e ir regando com o molho para não ressecar.Sirva o Pernil de Cabrito a Antenor com o molho e legumes cozidos no vapor ou legumes assado com azeite, tomilho e alho porro.

MODO DE PREPARO

Barão Chef do restaurante Barão Gastronomia & Eventos, indicado e recomendado pelo Guia Quatro Rodas 2012 [email protected]

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142 Janeiro | Fevereiro

Música

GUIA

Cinema

ADAM DONATO

Lincoln(Steven Spielberg)

Dirigido por Steven Spielberg, o fi lme é baseado no livro

“Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris

Kearns Goodwin. O longa se passa durante a Guerra Civil

dos EUA e apresenta a luta do presidente para aprovar a

13ª emenda, que abolia a escravidão. Com 12 indicações

ao Oscar 2013, incluindo as de melhor diretor, melhor fi le

e melhor ator (Daniel Day-Lewis), ele também era favorito

ao Globo de Ouro, com sete indicações, mas apenas o

intérprete de Abraham Lincoln levou o prêmio como

melhor ator de drama. Estão no elenco, também, Joseph

Gordon-Levitt, Tommy Lee Jones e Sally Field.

aos 13 anos, o trirriense adam donato

ganhou um violão, se aprofundou no ins-

trumento e, através de uma metodologia

própria, obteve sucesso. O jovem formou

a banda dr. Watson, onde é guitarrista, e,

por querer participar ainda mais do cená-

rio musical, iniciou um trabalho paralelo.

adam donato canta e toca em bares e

casas de show da região e conquista um pú-

blico fi el. MPB, pop e rock fazem parte do

repertório que apresenta, na maioria das

vezes, ao lado do baterista João Miguel.

Como reconhecimento, já foi convida-

do para tocar nas mais importantes festas

da região e para abrir shows importantes,

como dos consagrados Wagner tiso e tunai.

143revistaon.com.br

144 Janeiro | Fevereiro