Revista .out

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.out Lady Gaga CANTORA, DANÇARINA, “BUSINESS WOMAN” E CRIADORA DE ALGUNS ELEMENTOS DE PALCO DE SEUS SHOWS, LADY GAGA É A ARTISTA COM MAIOR NÚMERO DE DOWNLOADS OFICIAIS DA HISTÓRIA DO REINO UNIDO Mariana Rios Não gosto de copiar os outros Fotos lindíssimas com Caio Castro Edição 1 Ano 1 R$ 5,00 Abaporu

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Trabalho apresentado a disciplinca de Planejamento Gráfico em Jornalismo. Dezembro de 2009.

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.out

Lady Gaga

CANTORA, DANÇARINA, “BUSINESS

WOMAN” E CRIADORA DE ALGUNS

ELEMENTOS DE PALCO DE SEUS SHOWS,

LADY GAGA É A ARTISTA COM MAIOR

NÚMERO DE DOWNLOADS OFICIAIS DA

HISTÓRIA DO REINO UNIDOMariana Rios“Não gosto de copiar os outros” Fotos lindíssimas

com Caio Castro

Edição 1Ano 1R$ 5,00

Aba

poru

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Anúncio

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NATAL

Chegou o fim de ano e todo mundo quer saber: quem

você pegou no amigo secre-to. Será que entrar nessa foi

uma boa pedida?

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SérieVocê conhece Glee? Glee

é a nova série adolescente que que dispensa as líderes de torcida e jogadores de futebol americano, por can-tores nerd e excluídos da es-cola

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CAPA

A musa pop da vez atende pelo

nome de Lady GaGa, 23 anos.

Esta garota americana é de

família italiana e tem o mundo a

ser conquistado, Lady Gaga.

13 DicaUnhas coloridas são as última

tendência para o verão 2010. Ainda não sabe que cor usar?

Ainda não sabe que marca usar? Vá até a página e diverta-

se com as opções.

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Ensaio Fotográfi co

com Caio Castro

Você vai perder?

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Busca

Abaporu

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Não é só na ficção que as famílias passam por esse drama. Que o diga Sarah Palin, governadora do Alas-ca e candidata à vice-presidente dos Estados Unidos, ao lado do republicano John McCain. Com ideais con-servadores e de uma família evangélica que prega

a abstinência sexual, Sarah descobriu recentemente que sua filha, Bristol, de 17 anos, está grávida.

Os números mostram friamente uma realidade vivida por famílias de todas as classes sociais. A proporção de nascimentos de filhos de mães menores de 20 anos no Brasil caiu de 20,8%, em 2003, para 20,6%, em 2004, segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil,

.outUniversidade

Estadual de LondrinaCECA- Centro de Educação,

Comunicação e ArtesDepartamento de

ComunicaçãoComunicação Social - 2ªano Jornalismo

NoturnoTrabalho

apresentado a disciplina de

Planejamento Gráfico em Jornalismo

Professor Mário Benedito Sales

Aluna: Gabriela da Silva Pereira

divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano passado. Este é o menor percentual desde 1997, quando a proporção havia sido de 20,4%.

Aumentando a escala da pesquisa para um prazo de 10 anos, porém, verifica-se uma elevação no número de gravidez na adoles-cência. Entre 1994 e 2004, os percentuais cresceram.

Oi, da editora!

O papo de hoje é sobre gravidez na adolêsccencia!

Um beijo queridas!

Tha Navarro ;*

Aba

poru

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.diz aí:

A matéria preferida das leitoras da edição

passada, foi a que contava um pouco mais sobre Mallu Magalhães.

Um pouco de música, amor e Marcelo Camelo.

Simplesmente adorei a matéria sobre como usar jeans, É mui-to legal saber que existe um

modelo apropriado para cada corpo e estilo de menina.

Mariana de Paula, 15 anos, Rio Claro, SP

Chorei quando vi a matéria so-bre a Disney. Fui para Orlando

no ano passado e me emocionei vendo as fotos. Adorei as dicar e fiquei com vontade de ir nova-mente. A revista, como sempre, está toltalmente demais. Para-

béns, .out!Camila B., 14 anos, Itu, SP

Gente, e quem é fã do Daniel Radcliffe? Faz tempo que ele não sai na capa nem dá as caras em nenhuma matéria. O que vocês

tem contra ela? rs Nós fãs querermos saber o que está acontecendo na carreira dele, e

muito mais. Yolanda Feniz, 16 anos, Jaú, SP

Adorei a entrevista com o Dougie, do McFLY, principal-

mente a parte em que ele fala que as brasileiras são as fãs mais loucas do mundo.

MARA!Letícia Assis, 17 anos,

Ribeirão Preto, SP

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.colírio

Nome completo: Allan Cory MonteithIdade: 27 anosUma música: Somebody love, QueenUm filme: O resgate do soldado RyanNão pode faltar em uma mulher: bom humor

Cory MonteitthO Finn da série Glee gosta de meninas que tem bom humor.

Você tem?

Aba

poru

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?

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Série

Glee é a nova série adolescente que que dispensa as líderes de torcida e jogadores de futebol americano, por cantores nerd e

excluídos da escola

Você conheceA

bapo

ru

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JANAINA LAGEdE NovA York

Depois das milhares de séries estrela-das por líderes de torcida e jogadores

truculentos de futebol america-no, a TV e o cinema apostam agora nos “losers” para o papel de protagonista.

É o que indicam o filme “High School Band”, que estreia nes-ta sexta, e a série “Glee”.

Com pré-estreia brasileira marcada para o dia 13, às 22h, no canal pago Fox, “Glee” con-ta a história do professor Will Schuester (interpretado por Matthew Morrison), que resolve

reativar o coral da escola.O elenco de “Glee”, com os

“losers” na lixeira; série estreia no canal pago Fox no dia 13.

Os únicos que se oferecem para participar da empreitada são os marginalizados do co-légio, numa equipe que junta nerds, góticos e a menina que acha que nasceu para ser uma estrela, mas não consegue se enturmar com ninguém.

Entre um copo e outro de suco jogado no rosto pelas “co-legas” de colégio, Rachel Berry sonha com o estrelato desde criança, quando começou au-las de dança e canto, incentiva-da pelos dois pais (gays) com

quem mora. E logo no primei-ro episódio define sua meta: “Hoje, ser anônimo é pior do que ser pobre”.

A atriz Lea Michele, que in-terpreta Berry, não esconde as semelhanças. Com 22 anos, já é praticamente uma veterana. Começou na Broadway aos oito anos e diz que sempre soube o que queria fazer. “Rachel quer ser lembrada. Fama é realmen-te uma coisa importante, mas o que a série diz é que vale a pena ser você mesmo”, expli-ca.

De modo geral, o elenco de “Glee” acabou de sair da es-cola. O ator Chris Colfer, que

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interpreta Kurt, um soprano li-gado em roupas de marca, diz que foi estranho ver os amigos indo para a faculdade enquanto ele voltava para o colégio.

No primeiro episódio, ele é jogado numa caçamba de lixo pelos valentões do time de fute-bol, mas antes disso pede para tirar o casaco, da nova coleção de Marc Jacobs. “Nunca me jo-garam literalmente no lixo na escola, mas emocionalmente passei muitas vezes por isso.”

Ironias à parte, a atriz Amber Riley interpreta Mercedes, uma aluna com um vozeirão que não aceita ficar em segundo plano no palco. Na vida real, a atriz

ganhava a vida como “backing vocal”. Segundo ela, a diversão do elenco nas horas vagas é cantar em um karaokê.

Living La vida Loser

Um dos principais trunfos de “Glee” é contar com adaptações de músicas conhecidas em no-vos arranjos. A versão de “Don’t Stop Believing”, da banda Jour-ney, tema do episódio piloto e interpretada pelo elenco, alcan-çou o primeiro lugar em down-loads no iTunes e superou a versão original da música na parada da “Billboard”.

Segundo o ator Kevin McHa-le, o clima nos ensaios é tão bom que às vezes ele se deixa

levar -até demais. Ele interpre-ta Arty, um aluno que anda de cadeira de rodas, e foi repreen-dido pelo diretor porque estava marcando o compasso das mú-sicas com os pés.

O ator já visitou o Brasil e tão logo descobriu a origem da repórter arriscou até mesmo al-gumas palavras em português.

No mundo de “Glee” nin-guém é perfeito, uma regra que vale para alunos e professores. Nesse universo, onde a graça está nos defeitinhos, o único papel que sobrou para as líde-res de torcida e os capitães tru-culentos de time de futebol é o de coadjuvante.

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1ª tempora-da de Glee estreiou em setembro no EUA

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Mesma roupa!Taylor e Selena com o mesmo look: quem usou melhor?

Taylor Swift usou o vestido azul com saia ampla para o edi-torial de uma revista clicado há um tempinho. Já Selena Gomez usou o seu em um show em Hollywood no último fi nal de se-mana.

A gente sabe que as duas são super amigas… será que Taylor ganhou o vestido e emprestou para a Selena?

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Ambas completaram o look com meia-calça preta desenhada (a da Taylor é rendada, enquan-to a da Selena tem um desenho xadrez). Até por ser um look para uma revista, Taylor aparece com um colar que chama mais aten-ção. Selena preferiu acessórios mais discretos, e na saída do show colocou um maxicardigã para espantar o frio.

Quem vocês acham que ficou

melhor com o look: Taylor Swift ou Selena Gomez?

Taylor Swift

Selena Gomez

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Escolha a melhor univesidade para você!

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Em “Gossip Girl”, uma das tan-tas batalhas entre as amigas Blair Waldorf (Leighton Meester) e Se-rena van der Woodsen (Blake Li-vely) rolou porque elas queriam estudar em uma das melhores universidades dos Estados Uni-dos, a Yale. Com Dan Humphrey (Penn Badgley) e Nate Archibald (Chace Crawford), a disputa para ingressar na melhor escola tam-bém rendeu atritos.

Já em “Glee”, outra série ameri-cana que mostra estudantes pres-tes a entrar na faculdade, Finn Hudson (Cory Monteith) repensa se deve valorizar no currículo sua aptidão musical ou o talento para o esporte. Tudo para conseguir uma vaga em uma universidade de ponta.

No mundo das séries, Blair, Serena, Finn, Nate e tantos outros personagens vivem as angústias de ir para a faculdade. E aqui no Brasil, você também deve fi car com aquela dúvida: qual será a melhor escolha? Afi nal, em um universo de 24 mil cursos ofere-

Veja só:-As melhores universidades do BrasilO V Prêmio Melhores Universida-des selecionou as duas melhores escolas do país : a PUC – RS, que venceu na categoria Universidade Privada do Ano, e a USP, campeã na categoria Universidade Pública do Ano.- As melhores universidades de JornalismoAs quatro escolas cinco estre-las do país são PUC-Rio, UFSC,

cidos por quase 2 mil universida-des, fi ca difícil mesmo saber se a instistuição para a qual sua BFF quer prestar Medicina é também a melhor escola para cursar Moda.

Para ajudá-la, conferimos o que o Guia do Estudante Melho-res Universidades 2009 avaliou e adiantamos alguns resultados para você. E é para confi ar, porque a publicação avalia há 18 anos os cursos superiores do país!

Em dúvida sobre qual faculdade cursar? Conheça as escolas que podem oferecer

um ensino de primeira

PUC-SP e USP- As melhores universidades de Medicina Veterinária.As dez escolas cinco estrelas do país neste curso são UFG, UFMG, UFV, UEL, UFRGS, UFSM, Unesp (Araçatuba), Unesp (Botucatu), Unesp (Jaboticabal) e USP- As melhores universidades de ModaA única faculdade que obteve cinco estrelas neste curso foi a Udesc.- As melhores universidades de DireitoAs dez escolas que conseguiram cinco estrelas neste curso foram UnB, PUC-MG, UFMG, UFPR, UERJ, UFRGS, UniRitter, UFSC, PUC-SP e USP- As melhores universidades de Comércio ExteriorA única escola que obteve cinco estrelas neste curso foi a Univille.

Se você ainda estiver em dúvidas, pesquise sobre as universidades e cursos no guia Onde Estudar, do Guia do Estudante.Mas, se o seu problema é saber que curso deve escolher, faça os testes profi ssionais do GE. Ou se preferir, envie suas dúvidas sobre mercado e profi ssões ao Consulte o Orientador.

Cena de Gossip Girl

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O amigo secreto

virou amigo da onça?

Natal

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O fim do ano vai chegando e lá vamos nós para a velha brin-cadeira de amigo secreto. A in-tenção, claro, é que todos vol-tem para casa com um presente bacana nas mãos e um sorrisão estampado no rosto.

Mas quem nunca saiu frustra-do com o presente que ganhou?

As blogueiras da .out contam os piores presentes que já rece-beram de amigos…

Um Cd do Leandro e Leonar-do!

Tayanne Scott, do blog http://tayanando.blogspot.com

Todo final de ano é a mesma tortura. Se consigo escapar da praga de tirar alguém que não conheço ou, principalmente, al-guém que não gosto no amigo secreto, posso esperar que lá vem algum presente bizarro para acabar com a minha alegria. Ge-ralmente são coisas sem nexo ou que jamais vou usar. Exemplo inesquecível foi o CD do Lean-dro e Leonardo que ganhei numa dessas tentativas. Nada contra sertanejo, mas sempre deixei claro que essa dupla em especial não me agradava. Agradeci com cara de paisagem e fui tratando logo de achar uma utilidade para o presente: virou um frisbee.

anjinho de porCeLana mUUUito Cafona

Louise Mira, do blog http://ro-sas-inglesas.blogspot.com

Quem nunca ganhou um an-jinho de porcelana no amigo secreto, daqueles bem bregas que a gente acha em qualquer

por Nathalia Duprat

Chegou o fim de ano e todo mundo quer saber: quem você pegou no amigo secreto. Será que entrar nessa foi uma boa

pedida?R$ 1,99 da vida? Daqueles que você ganha e dá para a avó co-locar naquela estante de madei-ra junto com os porta-retratos de família? Eu já. Aliás, anjinhos, bonequinhas, bichinhos e todas as variações de bibelôs barati-nhos e cafonas pra chuchu que, quando você olha, até suspira de desgosto e não sabe como fazer pra sumir com aquilo sem mago-ar a pessoinha sem-noção que te deu com tão boas intenções (e tão pouco dinheiro e bom-gosto). Ate hoje lembro o último anjinho de porcelana que ganhei: acabei derrubando no chão sem que-rer e ele quebrou na hora. Ainda bem.

sUtiã de onCinha? nããããoooo!!!

Samia Pereira, do blog http://excecaodomundo.blogspot.com

Imagine al- guém, em ple-no amigo se-creto de famí-lia, ganhando um sutiã de oncinha. Ten-so, não? Acre-dite, aconteceu comigo. Uma pri-ma minha, que-rendo bancar a engraçadinha, fez toda aquela enro-lação característica dessas brincadeiras (cá entre nós: ô coisi-nha chata!), disse meu nome e sussurrou: “esse é pra seduzir, hein!”. Até

aí, eu não tinha entendido nada. Na hora em que abri o embrulho, me deparei com aquele sutiã es-candalosamente estampado e um bilhetinho escrito “graw”. Se o presente é de grego, não sei; já essa prima é, com certeza, uma amiga da onça.

Uma bLUsa qUe eU já tinha (e tamanho g!)

Camila Chevitarese, do blog http://borboletaemmetamorfose.blogspot.com

Há alguns anos, fizemos um amigo secreto entre a nossa tur-ma por um site especializado. Comecei a receber bilhetinhos da pessoa que me tirou pergun-tando se eu gostava dessa e da-quela loja. Fiquei toda contente achando que ganharia um vesti-do caríssimo ou uma calça que estava na moda e contei os dias pra nossa troca de presentes. Já tinha até pensando em qual oca-sião usaria minha roupinha nova. Quando abri o pacote, vi que era uma blusa que eu já tinha - e pra piorar, no tamanho G. Na hora, abri o maior sorriso falso e voltei triste pra casa. Mesmo se eu tro-casse a peça, jamais conseguiria comprar o vestido de gala.

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Capa

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I’m sorry, but my name is:

Lady Gaga

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A musa pop da vez atende pelo nome de Lady GaGa,

23 anos. Esta garota americana é de família

italiana e tem o mundo a ser conquistado

Por Luciana Bugni

O fã Elias Júnior, participante assíduo do Fórum da .out, nos re-comendou a reportagem do jornal O Globo desta sexta, na qual se en-contra a declaração de Lady Gaga sobre sua vinda ao Brasil ano que vem. Claro que não íamos perder a oportunidade de compartilhar com vocês o texto na íntegra!

LADY GAGA, ANTES DE TUDO FILHINHA DO PAPAI

Lady Gaga não veio ao mundo a passeio. Ela mesma diz, às gar-galhadas, que veio ao mundo para causar escândalo. Mas acontece que, atualmente, ela não conse-gue passar mais de dois dias na mesma cidade. A única interrup-ção, ainda que breve, na sua ma-ratona internacional de shows, veio inesperadamente, e de modo dramático: na semana passada, ela foi parar num hospital de Nova York porque seu pai precisou fazer

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uma cirurgia cardíaca de emer-gência. E, naqueles dias no hos-pital, pela primeira vez nos últimos três anos, Stefani Joanne Angeli-na Germanotta tirou a fantasia de Lady Gaga. Foi quando Stefani descobriu que ela é “antes de tudo, uma fi lhinha do papai e depois, só depois, muito depois, Lady Gaga, a loura da vez do pop dance ame-ricano, a herdeira de Madonna, com quem aliás ela trocou tapas e tabefes num esquete humorístico

para o Saturday Night Live, no ho-rário nobre da TV americana.

Depois que seu pai voltou para casa, Lady Gaga voltou a desfi lar louríssima pelas noites de Nova York, numa versão dark de Ma-rilyn Monroe, com vestido preto, óculos escuros e baton vermelho sangue, para lançar seu novo dis-co, “The fame monster”, um álbum duplo que vai estar disponível nas lojas dia 23 de novembro com o selo da Universal e que, além das

músicas já conhecidas de seu dis-co de estréia, inclui oito canções inéditas, todas falando sobre um mesmo tema: o medo. Daí o título, que mistura “The fame”, nome do primeiro disco que já vendeu qua-tro milhões de cópias, e “Monster”, tema do segundo, falando sobre medo do amor, da solidão, do sexo, da morte, do álcool… Nesta entrevista exclusiva, a cantora de 23 anos fala sobre fama, medo, música, sonhos e ativismo políti-

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co, depois que se tornou militante pelos direitos dos gays na imensa passeata pela igualdade que sa-cudiu Washington DC em outubro.

Quem é Lady Gaga?

LAdY GAGA: Eu sou uma fi -lhinha do papai! Descobri isto no hospital, quando meu pai estava entre a vida e a morte. Voltei a ser aquela garotinha de tenis e calça jeans que fi cava ao lado dele que-rendo ouvir histórias. Foi ele quem me disse, quando já se sentia mais forte: “Stefani: quero ver você com um vestido lindo, com o seu me-lhor baton vermelho e cantando aquelas músicas que fazem todo mundo dançar…” E então eu senti as lágrimas correrem e soube que ele estava me mandando trabalhar porque já estava mais forte. Você vê que eu sou uma tremenda fi lhi-nha do papai, disfarçada de loura má…

Mas esta que você descreveu é Stefani. Quem é então este perso-nagem pop chamado Lay Gaga?

LG: Ah, bem… Este persona-gem é alguém que batalha muito, que compõe feito uma louca, que não passa mais de dois dias na mesma cidade e que vai seguindo de festa em festa pelo mundo a fora. Não estou dizendo que minha vida é um grande passeio, não, eu tenho uma vida de muito trabalho.

Como é o disco novo e por que você decidiu falar do medo?

LG: Eu compus as canções no-vas quando estava fazendo shows pelos países do leste europeu. De repente, eu me vi numa sala can-tando para chefões da máfi a russa, politicos de estados que eu nunca tinha ouvido falar, uma gente que dava medo só de olhar. Este album tem um clima meio gótico, com ba-tidas industriais misturadas a um instrumental pop. O disco tem um lado dançante, claro, mas ao mes-mo tempo profundamente melan-cólico, uma melancholia que tem a ver com os anos 80, um clima meio dark… Isto está nas letras também, que falam de medos que todos nós temos, medo da solidão,

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do fracasso no amor, do sexo ruim, da morte… Mas esses medos no caso de celebridades parecem mais fortes e mais urgentes…

Por que a vida de gente famosa é cercada por tanto medo?

LG: A gente vive num mundo que quer destruir celebridades. Tudo se consome com uma velo-cidade incrível e os paparazzi não deixam ninguém curtir o sucesso em paz. Eu estou no showbiz ape-nas há três anos e tudo o que eu faço é assunto de mídia, tudo é uma cena diante de uma platéia. Eu resolvi transformar esse de-sejo de destruir celebridades no tema da minha música, dos meus shows e dos meus videos. Querem ver a minha morte? Então eu vou encenar a minha morte na frente de todos, vou passar dez minutos ensanguentada no palco para que todos me vejam sofrer! E se tenho este visual de Marilyn Monroe não só porque faço uma homenagem à artista que se suicidou e que só não teve sua foto com pílulas para dormir nas mãos porque a época era outra e não havia tan-to pa- parazzi como agora. Tenho esse visual Marilyn porque quero encenar e s t a g u e r r a de cele-b r i dades , essa guerra entre louras e morenas, quero trans-formar numa grande co-média esta concor rên-cia entre as celebridades, exatamente como fi z com Madon-na, no quadro de humor do SNL. A gente escreveu aquilo juntas. Eu disse para Madonna: sabe o que o público mais gostaria de ver? A gente saindo no sopapo, porque todos pensam que eu quero roubar o seu lugar… E ela disse: ah, mas então é isto mesmo que a gente vai fazer: vamos dar ao público o que eles querem ver!

como Mackin Pulsifer e SGBand, em shows burlescos. O seu nome artístico veio de um sucesso do Queen, “Radio Ga Ga”. E na épo-ca você rodava pela noite de Nova York sem muito sucesso, até que resolveu se mudar para Los Ange-les. O que é esta volta a Nova York para você?

LG: Acho que o sucesso em L.A. só aconteceu depois da mi-nha batalha em Nova York. Uma coisa leva à outra. Nova York vai ser sempre a minha casa. Eu amo essa cidade. Se eu tiver uma casa no mundo ela fi ca em Nova York…! Então não vem com essa istória de que eu precisei ir para L.A. para fazer sucesso…

Você participou e discursou na parada gay pela igualdade de di-reitos em Washington e também participou de um jantar com líderes do movimento gay e o presidente Obama. Você acha que Obama

Você tem uma música que fala do medo do amor… Você tem medo do amor?

LG: Claro! Quem não tem? Amor e sexo são muito fortes… São de dar medo! Aliás, para os meus fãs brasileiros, eu fi z uma música falando do medo do sexo, inspirada num namorado que tive chamado Alessandro. Vão todos querer saber quem é e eu não vou dizer… Acho que esta é uma canção que vai falar muito com os brasileiros…. Adoro os brasileiros, tenho muitos fãs brasileiros no twitter e a gente conversa muito… Quero ir ao Brasil em 2010. Ano-te aí: a turnê deste disco novo vai passar pelo Brasil em 2010.

Você conhece música brasilei-ra?

LG: Não, infelizmente não. Eu sou do tipo heavy metal, que dor-me e acorda ouvindo Black Saba-th… Imagina…

Você aprendeu piano de ouvi-do aos 4 anos, aos 13 já estava compondo e aos 14 já estava fa-zendo shows para crianças. Mas sua carreira deslan-chou apenas há três anos, nos clubes do Lower East Side, ao lado de bandas

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vai fazer algo pelos gays?LG: Acho que a gente tem que

ter fé.Isto significa que você confia

em Obama?LG: Sim. Eu sei que muita gen-

te critica porque Obama ainda não fez nada e tudo parece que fica só no discurso. Eu mesma disse no jantar com o presidente que a gente tem pressa, que a gente quer tudo para agora e não para um amanhã que não chega nunca. Mas ele disse que é preciso ter pa-ciência e ter confiança. Então eu digo que é preciso ter fé.

Você acha que o show busi-ness está mudando? Você acha que existe homofobia no show bu-siness?

LG: Existe sim! E quem disser que não existe estará mentindo. Existe homofobia e existe misogi-nia. Os poderosos da indústria da música não gostam de gays e nem de lésbicas e também não gostam de mulheres fortes. Mas isto está mudando…

Mas você não acha que vi-vemos uma época de mulheres poderosas na música, como por exemplo Madonna, Beyoncé e Lady Gaga, todas figuras femini-nas poderosas?

LG: Concordo, é verdade, a gente está mudando o cenário mu-sical. Mas isto não quer dizer que a homofobia e a misoginia acaba-ram na indústria da música… De jeito nenhum! O show business sempre foi muito machista, muito humilhante para as mulheres. Não havia lugar algum para gays e lés-bicas. Eu sou de outra geração, cresci do meio de gays e lésbicas, tenho milhares de amigos gays, ando e trabalho com lésbicas ma-ravilhosas, e não trabalharei ja-mais com quem quer que tenha preconceito sexual ou de qualquer tipo. Mas isto é uma novidade no meio artístico. E olha que eu es-tou falando de Los Angeles e Nova York, as cidades mais liberadas da América! A reação dos conserva-dores não é fácil… E precisa ser enfrentada.

Você reconhece que muitas

De acordo com o encarte do

“The Fame” seu Verdadeiro nome é Stefani Joanne

Germanotta

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vezes se veste com o objetivo de provocar, como aconteceu em To-ronto, em junho passado, quando você entrou no palco com um cor-pete transparente que cuspia fogo dos seios, ao lado de dançarinos vestidos de policiais, numa coreo-grafia que sugeria uma orgia sexu-al?

LG: Você achou aquilo cho-cante? Ah, thanks! Ninguém mais acha nada chocante… Minha idéia era usar o corpo como uma arma, claro. Vivemos o sexo como uma guerra e a sedução é uma arma feminina. O hip hop fala muito dis-to, o funk fala muito disto. A cena disco tem que falar de sexo, tem que expor o sexo. Esta é a idéia do Monster Ball Tour! Vamos voltar ao Canadá em novembro, vamos

para o Reino Unido em fevereiro e no fim de 2010 quero chegar ao Brasil!

Quantas tatuagens você tem?LG: Tenho nove. A última que

eu fiz foi um coração com a pala-vra “Dad”, perto do meu coração, em homenagem ao meu pai. Mas a que eu mais gosto é a que eu fiz no braço esquerdo, que é um po-ema do meu autor preferido, o po-eta Rainer Maria Rilke, que diz em alemão: “Confessa a você mesma, na hora mais profunda da noite, se você preferiria morrer caso fosse proibida de escrever. Olhe fundo no seu coração, onde a resposta encontra raízes no seu ser, e en-tão pergunte a você mesma: devo escrever?”

Madonna declarou recentemen-

te que vê um brilho dela em você. O que você acha disto? Você se sente uma “herdeira da Madon-na”?

LG: Ela é mesmo uma doçu-ra, não é? Adoro Madonna, adoro Beyoncé, queria ser as duas! Que-ria ser a loura e a morena! Mas eu sou muito pequenininha diante de-las… Tenho apenas três anos de estrada. Sinto que ainda me falta estrada. E o que é pior: sou de um tempo em que a fama dura mui-to menos. Por isto, tenho pressa de fazer o meu trabalho. Quando penso em como gostaria que as pessoas se lembrassem de mim… Quero que digam que fiz uma mú-sica de liberação. Quero que no futuro Lady Gaga seja sinônimo de liberação! Em todos os sentidos!

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“Quero ser lembrada por ser importante para

a música e cultura, e possivelmente, por

mudar a cultura pop”Lady Gaga

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Mariana Rios

Perfil

Mariana Rios nasceu em Araxá, e anos, se mudou para Uberaba, onde passou a fazer shows com bandas em barzi-nhos. Aos 18 anos fcomeçou cantando aos sete anos. Parti-cipou de festivais de músicas e foi contratada por um estúdio para cantar jingles, como 15 oi para o Rio de Janeiro onde se formou pela Casa de Arte das Laranjeiras. Antes de Malha-ção participou de dois musicais com Oswaldo Montenegro, "Ti-pos" e "Aldeia dos Ventos", e participou de três DVD's dele. Também esteve na banda Lois Lane.

Em 2008, entrou em na no-vela Malhação como Yasmin, uma menina que tem os pais ausentes e tentam compensar isso com presentes caros. Na no-vela a atriz pode usar também seu talento de cantora quando foi criado o grupo "Faniquito" e também ficou conhecida por seus bordões como "Jesus apa-ga a luz!". Com o sucesso como Yasmin, Mariana foi capa da edição de agosto da revista Capricho.

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.tá na modaUnhas coloridas

Dica

Depois que a Chanel colocou recentemente as mo-delos para desfilarem de esmalte verde, a cor virou a

favorita das fashionistas!Outro esmalte que vai estar nas unhas de toda meni-

na antenada no próximo verão é o laranja fluorescente. Aliás, todos os tons de pink e laranja fluo, bem acesos! As leitoras da .out mandaram essas fotos aí em cima, e

estão curtindo muito a moda das unhas coloridas.

Já sabe que cor

usar hoje?

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Esmalte Colorama

Verde -palmeira

R$ 4,00

Esmalte MayBelli-ne Rosa-choque

R$ 9,00Esmalte Arezzo

Alaranjado

R$ 16,00

Esmalte Risque Azul Hortência

R$ 5,00

Esmalte Essie

Amarelo

R$ 9,00

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Page 24: Revista .out

Caio Castro

EnsaioA

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Page 25: Revista .out

Ele é ator de Malhação, lindo e com os cabelos cacheados,

Caio Castro posou em um ensaio especial para .out

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Ator por acidente, Caio Castro, 20 anos, desacredita no rumo que sua vida tomou. Os papéis se inverteram e de uma hora para outra o fã virou o ídolo. O garoto inscreveu-se no concurso Casal Malhação, do programa Caldeirão do Huck, da Globo. Desbancou mais de 21 mil participantes e de cara deu vida ao protago-nista Bruno, seu primeiro per-sonagem nas telinhas. Desde os 15 anos, o paulistano já pegava no batente, na empre-sa do pai. “Sou o tipo que não foge à luta”, confessou. Con-victo de que escolheu a pro-fissão certa, Caio dedica-se à carreira. Ele faz aulas diárias

de interpretação e voz no Pro-jac. Residente carioca há cerca de um ano, ele não faz planos para o futuro. “O meu futuro é agora, não me programo para nada, apenas vivo.”

Você já trabalhou em diver-sas funções. Como era a sua vida antes da fama?

Foi para meu pai que eu mais trabalhei. Comecei cedo, aos 17 anos cuidava da parte administrativa da empresa dele. Nunca gostei de pedir nada a ninguém. Sempre corri atrás dos meus objetivos, mas, por sorte, na minha vida as coisas aconteceram de uma maneira prazerosa, nada foi muito pe-noso. Não mudou muita coisa

depois da fama, a diferença é que antes eu não assumia grandes responsabilidades, em compensação hoje sou realizado profissionalmente.

No concurso do Caldei-rão do Huck você desban-cou mais de 21 mil jovens e foi escolhido para ser o novo rosto de Malhação. Você acha que venceu pelo talen-to ou porque é mais um rosti-nho bonito?

Eu trabalho numa empre-sa onde eu sou o produto. A Globo vive de números e se me contrataram eu tenho que somar e jamais diminuir. Confesso que não estava to-talmente preparado, mas se

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A atriz está desde a primiera temporada no séris 90210

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Caio em ensaio exlcusivo para a .out

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eu fosse apenas uma pedra, não seria escolhido. Eles uni-ram o útil ao agradável, ou seja, perceberam que minha imagem venderia e que eu tinha poten-cial como ator. Durante as eli-minatórias, sofri preconceito por ser só mais um rostinho bo-nito, mas passou. Apesar de ter caído de paraquedas na televi-são, hoje já me vejo como um profissional.

E como você encara a comparação com Cauã Reymond?

Foram maneiras dife-rentes de entrar no mes-mo mundo, ele já sabia o que queria e comigo foi tudo uma surpresa, mas essa compara-ção é a melhor pos-sível em termos profissionais. Ele é incrível como ator e como pes-soa, nunca tive problemas em ser comparado a ele.

Você foi mo-rar sozinho no Rio por cau-sa da nove-la. Como foi o impacto de não ter mais a proteção dos pais? E como está sendo a vida no Rio? A mu-dança mais radical foi deixar o con-forto de casa, o carinho dos meus pais e especialmente o da minha avó, Dona Isaura. No

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início, tive que me virar sozi-nho, pois eu não tinha grana, mas hoje tenho alguém que cuida de mim, que lava, passa e cozinha. Mas a minha família está sempre comigo e quando tenho tempo vou a São Paulo.

Você deixou algum affair em São Paulo? (Risos) Assim... (pausa). Eu estava solteiro quando fui morar no Rio, mas sempre fica alguém especial. (risos). Você manteve um rela-cionamento de três meses com sua companheira de elenco, a Sophie Charlotte. Vocês ainda são amigos?

O nosso relacionamento simplesmente não deu certo, mas continuo amigo dela, claro que não temos o mesmo conta-to, até porque não trabalhamos mais juntos. Mas antes do na-moro já éramos amigos e isso ainda se mantém.

Nessa fase de curtição, quais atributos uma mulher deve ter para ganhar seu coração?

Não sei, senão eu saía à procura. É um conjunto de ca-racterísticas. Gosto de mulher independente, decidida, não muito saidinha. Não curto mui-to o tipo menininha, sou mais o tipo mulherão, mas não como as mulheres-frutas (risos).

Qual foi a melhor e a pior cantada que você recebeu?

A pior foi quando uma me-nina quis trocar um gole de bebida por um beijo. Essa foi péssima! E a que você já deu? Cantada é o maior caô (risos)!

Na balada, você faz o tipo reservado ou aquele que par-te para o ataque? Eu não es-tou mais nessa pegada de sair para ‘caçar’, hoje estou mais tranquilo (risos). O que você gosta de fazer quando não está gravando? Gosto de surfar e jogar uma ‘pelada’ com os ami-gos. Dizem que os aquarianos.mais fotos no site : www.out.com.br

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Como é chato ser adulto. Contas pra pagar, horário pra cumprir, comer coisas saudá-veis por causa do colesterol ou menopausa, impostos batendo na sua porta toda hora, juntar um amontoado de papéis pra fazer declaração de renda e por aí vai.Mas pra falar a verdade, eu não troco meus trinta e poucos pelos meus dezoito. Falo isso pelas experiências q adquiri ao longo dos anos. Com dezoito anos, o q sabia eu da vida? Nada! E pior q achava q sabia...

Porém tenho saudades da minha adolescência. Aliás, de uma parte boa da adolescência em q a gente começa a des-cobrir o mundo. Todo dia uma novidade: O primeiro beijo, o primeiro namorado, a primeira vez, os amigos q se juntavam em bandos, das festinhas q eram realizadas só por diver-timento mesmo, sem compro-misso social algum. Ah era tão bom esperar pela festa, aquele frio na barriga pq sabíamos q o rapaz que paquerávamos estaria lá.

Frio na barriga...Há qto tempo não temos essa sen-sação? Não me refi ro ao frio na barriga causada por uma ansiedade desenfreada, e sim aquele frio na barriga q nos motivava a colocar a melhor roupa, fazer o me-lhor penteado, o melhor tudo. Será q esse frio na barriga é so-mente coisa de adolescente ou podemos ainda viver esse frio na barriga sem correr pro arma-rinho e tomar um Diazepam?

Tornamo-nos adulto. Temos q pensar como adulto e se

comportar como tal. Sensações são vividas por adolescentes e não por gente grande. Adulto racionaliza tudo. Mas não acho pecado algum pensar como adolescente. Tudo bem, o com-portamento tem q ser de um adulto, mas o pensamento não necessariamente.

Um exemplo? Relaciona-mento. Vc já tem sua profi ssão, está estabilizada na vida fi nan-ceira e profi ssional e qual é o próximo passo? Casar, ter fi -lhos, ou seja, tudo como manda o fi gurino. “Filha, vc já está com 30 anos, qdo vai achar um ho-mem bom e se casar?” A minha vontade é de dizer: “Se Deus quiser, nunca!”. Isso não é ser radical, mas quem gosta de viver intensamen-te a vida, de viver apaixo-nado,

o casamento nem sempre é uma boa saída, a não ser q vc encontre alguém q pense como vc e q partilhe mesma fi losofi a de vida q vc. Mas vamos combi-nar q é mais fácil encontrar uma agulha num palheiro.

Quem nunca fi cou preso num relacionamento por conve-niências? É a pior coisa q exis-te. Qdo acaba o frio na barriga, qdo acaba aquela ansiedade de querer estar ao lado da pessoa ou a vontade de querer matar a saudade qdo um dos cônju-ges viajam, nem q a viajem seja apenas por dois dias? Se isso já não existe mais, a meu ver, o casamento já ta indo rumo à falência. Claro q isso é uma opinião minha, não é uma ver-

dade absoluta. Há quem goste de viver assim,

na tranqüilidade de um relaciona-

mento morno.

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.crônica Por Madame Pimenta

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Zac Efron

Nome: Zachary David Alexander EfronApelido: HollywoodData de Nascimento: 18 de outubro de 1987Idade: 22 anosSigno: LibraOnde nasceu: São Luis Obispo, CalifórniaAltura: 1,79

Perfil

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