Revista Panorama

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ENTREVISTA: Dôra Rodrigues Parnaíba: Praças abandonadas página 12 página 34 Turismo: Natureza exuberante página 76 EDIÇÃO 04 ANO 1 Nº 04 R$ 8,90 SETEMBRO DE 2011 MORAES SOUZA FILHO O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI MORAES SOUZA FILHO O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI PANORAMA Nº 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 1 5/6/2009 17:54:53

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Revista de Parnaíba e região

Transcript of Revista Panorama

  • ENTREVISTA: Dra

    Rodrigues

    Parnaba: Praas

    abandonadas

    pgina 12

    pgina 34

    Turismo: Natureza

    exuberante pgina 76

    EDIO 04

    ANO 1

    N 04

    R$ 8,90

    SETEMBRO DE 2011

    MORAES SOUZA FILHO

    O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI

    MORAES SOUZA FILHO

    O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI

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  • Capa

    REDAO

    Diretor

    Renato Calife

    [email protected]

    Tratamento de Imagens

    Mrcio Pessoa

    CARTAS REDAO

    BR-343, n 4670, KM 10

    So Judas Tadeu

    Parnaba - PI.

    CEP: 64.204-210

    PARA ASSINAR

    Tel.: (86) 3323.0460

    PARA ANUNCIAR

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    9953.0280

    9488.8400

    ndice

    Mesa composta pelas autoridades e diretoria da FIEPI na posse de Antnio Jos de Moraes Souza Contatos

    Dra Rodrigues

    Resgate e salvamento

    Notcias

    10 I Carta ao Leitor I Cartas

    11 I Eu Disse... Rui Barbosa

    12 I Entrevista Dra Rodrigues

    16 I Artigo Cmaras vo inchar em 2013

    14 I Capa Moraes Souza Filho o novo presidente da FIEPI

    22 I Parnaba Desafiando as autoridades

    23 I Parnaba Piau faz o dever de casa

    24 I Ensino Uma oportunidade para inovar

    25 I Ensino Nutrio Funcional e Esttica

    28 I Parnaba Para onde vo os gastos em 2011

    31 I Parnaba Mais vereadores

    Lazer e cultura

    32 I Gastronomia Novo Rios Restaurante: surpreendente

    38 I Solidariedade Semeadores da Alegria

    55 I Ensino Trajetria de sucesso

    Sociedade

    60 I Litoral Investindo em vidas

    61 I Culinria Receitas de Brandony

    69 I Infantil Impossvel ficar avessa a moda

    78 I Turismo Lindo, chique e sustentvel

    79 I Turismo O paraso ecolgico

    80 I Turismo Moderno, prtico e econmico

    Economia

    82 I Motor Economia sem riscos

    84 I Economia Crescimento de dois dgitos

    86 I Negcios Vo de Sky conquista o mercado

    88 I Empresas Valor humano

    89 I Meio Ambiente Beleza sem igual

    90 I Nacional Aeroporto ainda no existe

    94 I Artigo Jos Luis de Carvalho - Turismo internacional em

    Parnaba - Para onde vamos?

    Artigos

    98 I Artigo Francisco Moraes Souza - O Lder

    08 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Cobertura

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  • PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 9 5/6/2009 17:55:51

  • Carta ao Leitor

    A edio que est em suas mos apresenta no

    total, 96 pginas. Pela primeira vez, na imprensa

    parnaibana, uma revista local apresenta todo o

    seu contedo colorido. Com reportagens e arti-

    gos. O restante do contedo so de publicidade.

    So nmeros que impressionam e nos enchem de

    orgulho. Alm de refl etir a recuperao da

    economia, demonstra o grau de credibilidade,

    amplitude e prestgio da maior e mais infl uente

    revista de Parnaba.

    Esse prestgio pode ser medido de outras

    formas. Antes de mais nada, pela qualidade dos

    seus leitores. Eles formam um contingente de 385

    assinantes e cerca de 540 compradores em bancas,

    lotricas, supermercados e padarias. Nos pontos-

    de-venda espalhados pelas principais cidades do

    Norte do Piau e mais a capital, Teresina, a

    circulao da PANORAMA atinge mais de 5.000

    leitores. A qualidade e a quantidade de leitores da

    PANORAMA atraem, claro, um grande nmero

    de anunciantes igualmente qualifi cados. Juntos,

    leitores e anunciantes so a base material da

    independncia, iseno e liberdade de expresso

    do jornalismo da revista. Os assinantes, os leitores

    de banca, e os anunciantes impulsionam

    em sua misso primordial de servir ao Piau.

    Como no poderia deixar de ser, o cardpio

    editorial deste ms ainda mais diversifi cado do

    que o usual. A extensa variedade de assuntos

    cobertos habitualmente pela PANORAMA,

    aliada a sua credibilidade, transformou a revista

    numa referncia local. No possumos qualquer

    contrato ou acordo, com governos federal,

    estadual, municipal ou at mesmo com a oposio

    dos mesmos. Queremos ser um canal de debate

    democrtico. O crescimento de um veculo de

    comunicao sem vnculos partidrios, baseado na

    economia de mercado algo vital para a imprensa

    e para a democracia. Felizmente, j existem alguns

    polticos que compreendem o valor de uma

    imprensa livre e imparcial, porm, responsvel.

    Compromisso

    10 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    PANORAMA

    PANORAMA

    PANORAMA

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  • Eu Disse...

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  • 12 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Parnaba

    Entrevista I Maria das Dores da Silva Rodrigues

    Eu no quero outra cidade pra morar e viverDra Rodrigues comanda o Pro-Parnaba, portal que se tornou referncia para o jornalismo

    Qual foi o primeiro trabalho que a senhora desenvolveu atravs da internet? Fui colunista do 180 Graus

    com uma coluna esprita. Pas-

    sei uns trs anos no 180 Graus

    divulgando o movimento es-

    prita. Pra mim, o 180 Graus

    foi a minha escola. Aprendi

    muito.

    Quando a senhora percebeu que queria montar um site? Divulgando o movimento es-

    prita eu vi que muitas outras

    coisas poderiam ser divulga-

    das, porm meu espao no 180

    Graus era limitado. Eu liguei

    para o Barradas e expliquei pra

    ele que faria um site. Como o

    Pro-Parnaba precisava de uma

    dedicao 100%, eu sai.

    Como nasceu a ideia do Pro-Parna-ba?

    Dra Rodrigues, empresria e proprietria do Pro-Parnaba.

    O Pro-Parnaba nasceu de um

    desejo de comunicao que eu

    sempre tive. Eu sempre gostei

    de estar em contato com as

    pessoas, de passar informa-

    es, sempre gostei disso.

    Como a senhora despertou este de-sejo? Eu observava os fatos que

    aconteciam na cidade e chegou

    um tempo que eu comecei a

    me incomodar de uma maneira

    que nem eu entendia o porqu.

    E a, de repente veio a ideia, do

    dia pra noite de criar um site.

    Um site de notcias, onde eu

    pudesse colher todas as infor-

    maes relacionadas a Parna-

    ba, onde eu pudesse dar espao

    para pessoas da cidade falarem

    sobre suas necessidades, recla-

    mar.

    Quando de fato o projeto comeou a

    site e observaram que direcio-

    nando para a linha jornalstica

    a coisa seria bem melhor. Com

    a ajuda deles ns comeamos

    a trabalhar com esse aspecto

    de jornalismo, com o foco na

    notcia, do furo de reportagem.

    De repente o Pro-Parnaba saiu

    das minhas mos e no tive

    mais como segurar. Ele no me

    pertence mais, ele pertence a

    Parnaba, pertence ao Piau.

    E como a senhora avalia hoje o Pro-Parnaba? As pessoas solicitam, cobram,

    querem ver as coisas que acon-

    tecem e ns estamos fazendo

    tudo em equipe, tentando dar

    o suporte que o Pro-Parnaba

    est pedindo. Agora ele meu

    patro, ele que pede e eu ten-

    ho que correr e fazer.

    O Pro-Parnaba est entre os sites mais visitados da Regio Norte e do Estado. Quantas visitas vocs recebem diariamente? O Pro-Parnaba comeou em

    7 de maro de 2009. At um

    ano os acessos foram cres-

    cendo de uma forma modes-

    ta. Sempre eu consultava o

    Analitycs e observava como

    aumentava. Com apenas trs

    meses tnhamos uns 500 aces-

    sos. Mas quando essa equipe

    de jornalistas entrou regis-

    tramos em menos de um ano

    um crescimento acelerado de

    acessos. Ultrapassamos rapi-

    damente os mil, dois mil, trs

    mil acessos. Hoje temos uma

    mdia diria de sete a oito mil.

    Acessos nicos do IP, que voc

    entra hoje e depois pode entrar

    vrias vezes no mesmo dia

    mas conta s uma vez. Pginas

    vistas, agente tem uma mdia

    de 90 mil pginas. Tem dia

    que dependendo do contedo

    que postado o nmero bem

    maior.

    Conforme aumentam os acessos tambm aumenta a responsabili-

    ser desenvolvido? Eu corri atrs de profissionais

    que pudessem criar o site pra

    mim. Nessa busca eu me depa-

    rei com trs jovens do CEFET,

    de Parnaba, indicado pelo

    professor Regis que disse que

    tinha uma equipe muito boa.

    Eu convidei os meninos e ns

    comeamos a conversar.

    Qual a reao da sua famlia? A princpio, na minha fam-

    lia foi um boom ningum

    entendeu o que eu queria fazer

    com um site.

    Passo importante para todo site aglutinar colaboradores. Como a senhora fez isso? Eu corri atrs de profissio-

    nais da cidade, pessoas amigas,

    graas a Deus eu me relaciono

    muito bem.

    Como a senhora avalia o incio do Pro-Parnaba? No incio era um projeto mais

    de blog. No era pra ser o que o

    Pro-Parnaba hoje. Eu come-

    cei com a proposta de divulgar

    as coisas boas de Parnaba,

    mostrar os eventos, falar sobre

    as belezas, s que quando voc

    comea a entrar nesse mundo

    voc comea a ver que nem

    tudo s beleza. Tem tambm

    algumas coisas que precisam

    ser mostradas. Essas coisas

    comearam a chegar at ns e

    ns comeamos a publicar. Foi

    crescendo.

    Quando o Pro-Parnaba comeou a abordar assuntos jornalsticos? Chegou um ponto em que

    profissionais verdadeiramente

    da comunicao se juntaram

    a ns e analisaram o perfil do

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  • PANORAMA I Setembro, 2011 I 13

    dade.Sim. Milhares de pessoas aces-

    sam todos os dias o Pro-Par-

    naba em busca de novidades.

    Ns vivemos todos os dias

    essa correria em saber onde

    que tem notcia. O que a gente

    pode estar colocando.

    O site atualizado sistematica-mente?O site atualizando diari-

    amente com pelo menos vinte

    matrias novas e as vezes at

    mais.

    O Pro-Parnaba destaca-se pela va-riedade de contedo que oferece aos seus internautas. Quais assun-tos so mais requisitados? Ns no somos um site sen-

    sacionalista. Procuramos dizer

    a notcia mas sem chocar.

    A poltica chama muita aten-

    o. Essa questo de crimes e

    acidentes, infelizmente, quan-

    do voc posta matria dessa

    natureza voc v o acesso

    subir. As pessoas ainda buscam

    muito isso. Mas as pessoas

    buscam muito a informao no

    Pro-Parnaba. Procuram saber

    o que est acontecendo na ci-

    dade, quais so as novidades,

    as agendas culturais e muito

    mais. Ouo muito as pessoas

    dizerem que gostam da varie-

    dade do Pro-Parnaba.

    O que mais o internauta exige? Tudo o que se relaciona ci-

    dade, mostrando as suas bele-

    zas naturais e os pontos tursti-

    cos. Tanto das pessoas que

    moram em Parnaba como das

    pessoas que moram fora. Eles

    cobram da gente diariamente.

    Qual a base da formao dos colabo-radores do site? Temos prof issionais especial-

    istas em suas respectivas reas:

    veterinria, nutrio, meio

    ambiente, farmcia, religio

    (catlica, evanglica e espri-

    ta), jurdica, cultural, tecnolo-

    gia e muito mais variedades no

    site.

    Um fato curioso que j aconteceu? Uma vez fi camos dois dias

    fora do ar. Os acessos eram

    muito altos e pesou demais.

    Tivemos que mudar o plano

    para um servidor maior. Isso

    nos deixa angustiados quando

    acontece porque sabemos que

    temos milhares de pessoas es-

    perando ver o site.

    Quantas pessoas fazem parte do Pro-Parnaba? Hoje temos em mdia uns

    vinte colaboradores e direta-

    mente - com a responsabili-

    dade do trabalho dirio - quatro

    pessoas que todo dia esto

    voltados para o Pro-Parnaba.

    Os colaboradores postam

    livremente. Mas eles mesmo

    tm o interesse de atualizar

    suas colunas at duas vezes por

    semana.

    Como a senhora analisa o mundo digital? At pouco tempo atrs a in-

    ternet no era muito vista. E

    sim a TV e o rdio. Hoje, a

    maioria das pessoas se atua-

    lizam mesmo pela internet.

    na faculdade, no trabalho

    e todo mundo v o que est

    acontecendo na cidade. A in-

    ternet hoje quem leva a in-

    formao mais rpida. A inter-

    net na hora. Ela oferece at

    mesmo a interao.

    E como funciona esta interao? Ns temos uma rea de co-

    mentrios aberta onde o in-

    ternauta comenta muito o que

    ele l. Recebemos um nmero

    incrvel de comentrios diaria-

    mente. Ns temos que dedicar

    horas para analis-los. No se

    pode colocar tudo no ar. Muita

    gente posta anonimamente,

    achando que tem a liberdade

    de dizer o que quer e no pode

    ser assim.

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  • E as redes sociais? J trabalhamos a rea do site

    com as redes sociais. Logo

    mais vamos ter o comentrio

    aberto pelo Twitter, Facebook,

    Orkut e MSN. Hoje, tudo o

    que postado no site vai para

    o Twitter e Facebook automati -

    camente.

    So quantos seguidores? Temos mais de 1.200 se-

    guidores no Twitter e mais de

    1.100 no Facebook.

    Como a senhora v a importncia do Pro-Parnaba para a cidade? Hoje ns pautamos alguns

    veculos de comunicao da

    cidade e na capital. Muita

    coisa que postamos o pessoal

    reproduz ou entra em contato

    conosco, at mesmo da mdia

    nacional.

    Como surgem as pautas das not-

    cias? As pessoas ligam e dizem que

    aconteceu algo e ns vamos

    em busca de noticiar.

    Como o internauta faz contato com o site? Com os telefones e e-mail das pessoas diretamente relacio-

    nadas com o site, que sou eu

    e o Francisco Brando. Ns

    fizemos questo disso. O e-

    mail redao@pro-parnaiba.

    com

    Todos podem participar? Sim, com notcias, fotos e

    vdeos. Somos um site que o

    pblico faz parte. Ns recebe-

    mos denncias, que muitas

    vezes so pautas e ns vamos

    apurar. Se for importante e in-

    teressante e nada que ofenda

    ou agrida algum ser transfor-

    mada em matria pela redao

    e vai pro Pro-Parnaba com

    certeza.

    Continua a parceria com a TV Delta? No. No incio, como no

    tnhamos notcias tive a idia

    de buscar uma parceria com a

    TV Delta. Por seis meses o site

    manteve esta parceria. Quando

    comeamos com nossos pro-

    fissionais decidimos trabalhar

    de forma independente.

    Como sua equipe trabalha? Eu posso fazer minha posta-

    gem na minha casa, aqui na loja

    (Iguatemi), na rua. A gente vai

    em busca da notcia. Hoje ns

    fazemos um trabalho maravi-

    lhoso. Todos vestem a camisa

    do compromisso de construir

    cada vez mais um grande site.

    Algum desafeto nestes anos? Isso inevitvel. As pessoas acham que a imprensa pra fa-

    lar s bem de A ou B.

    Quais os momentos mais impor-tante que a senhora relata?AR

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  • sateno com a cidade. Ela ja-

    mais pode ser uma cidade do j

    teve. Mas ela pode ser uma ci-

    dade do que sempre ter, se to-

    dos ns pensarmos sempre em

    coisas melhores. Quando voc

    pensa numa cidade com amor,

    voc pensa o que falta para

    ela. O que seria bom para Par-

    naba? E a voc faz. Parnaba

    mudou, deu um salto por conta

    dela. Ela no esperou que al-

    gum fi zesse por ela. Agora

    ela est igual ao Pro-Parnaba,

    agora quem quiser que corra

    pra resolver a situao de Par-

    naba, pra d o que ela precisa

    porque agora ela cresceu. Que

    cada parnaibano faa o melhor

    para Parnaba. Que tenha mais

    amor por ela. Promova mais

    coisas boas porque ela est

    no momento de receber tudo

    de bom. Ela j cresceu, se ex-

    pandiu e est s esperando que

    faam alguma coisa. Parnaba

    tem potencial.

    A cobertura das eleies, a

    priso de trafi cantes e o tra-

    balho do Francisco Brando

    divulgando nosso litoral, como

    as Tartarugas do Delta para

    todo o Brasil.

    Qual a postura do Pro-Parnaba? No estamos do lado de nin-

    gum. Ns apenas mostramos

    os fatos.

    O Pro-Parnaba desenvolve um pa-pel social. Isso pra mim est em primeiro

    lugar. Nosso papel principal

    deve ser o lado social. Tudo o

    que o Pro-Parnaba puder fazer

    ele estar aberto para isso. Esse

    o nosso foco, o lado social.

    Cite uma personalidade parnaiba-na? Existe uma pessoa aqui na

    cidade que eu admiro muito.

    a Dona Zumira, da Fundao

    Ninho. Essa senhora desen-

    volve um trabalho h muitos

    anos ajudando mulheres que

    no tiveram apoio de famlia.

    Ela ampara todo mundo. Essa

    pessoa merece todo o des-

    taque, merece todo o respeito.

    Como a senhora v o cenrio social e econmico de Parnaba hoje? Parnaba me encanta. Eu s

    vezes olho Parnaba e digo:

    meu Deus, como pode tan-

    ta beleza reunida em um s

    lugar. uma cidade linda,

    uma cidade maravilhosa. Mas

    eu sinto que existe um desa-

    mor dos seus f ilhos, os que

    chegam aqui que promovem

    tudo. Eu vejo que ela tem f i-

    lhos poderosos que poderiam

    se juntar para desenvolv-la

    cada vez mais. Entretanto,

    so fi lhos que brigam muito.

    Que destoam muito, que no

    pensam na cidade e pensam

    mais em si. Por conta disso,

    Parnaba vive a situao que

    vive. Eu fi co imaginando se ela

    tivesse todo esse pessoal junto,

    trabalhando, o que seria Par-

    naba? Porque com todo esse

    abandono ela ainda tudo isso:

    uma cidade bela, uma cidade

    maravilhosa, uma cidade que

    est crescendo, se expandindo.

    Tanta gente lutando, batalhan-

    do e ela acolhedora com to-

    dos. Aqui se vive bem, se vive

    tranquilo. Eu no quero outra

    cidade pra morar e viver. Me

    sinto feliz aqui, graas Deus!

    Mas eu acho que ela poderia

    melhorar muito. Potencial tem.

    Porm, faltam algumas aten-

    es de quem pode e que saiba

    onde buscar o melhor para Par-

    naba.

    Que mensagem a senhora passa para o povo parnaibano? Eu no gosto quando dizem

    que Parnaba a cidade do j

    teve. Em nome disso a gente

    no pode justif icar a nossa de-

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 15 5/6/2009 17:55:58

  • ria dos 5,5 mil municpios

    brasileiros no tem a menor

    condio fi scal de arcar com o

    aumento dos gastos com suas

    Cmaras. So cidades pobres

    e pequenas - vrias delas sem

    base econmica e com baixa

    receita tributria. Para custear

    as atividades essenciais e pagar

    os salrios do funcionalismo

    municipal, esses municpios de-

    pendem de repasses dos Estados

    e da Unio.

    As Cmaras Municipais alegam

    que o aumento do nmero de

    vereadores fortalece a democ-

    racia, na medida em que eleva a

    representatividade poltica. Pode

    ser. Durante o perodo das Con-

    stituies de 1946 e 1967, quan-

    do os vereadores das cidades

    de pequeno porte no recebiam

    qualquer vencimento, as Cma-

    ras Municipais eram a porta de

    entrada das novas geraes na

    vida pblica e se constituam em

    verdadeiras escolas de civismo.

    Mas a partir de 1975, quando a

    ditadura militar estendeu o paga-

    mento a todos os vereadores do

    Pas, com o objetivo de garantir

    apoio poltico nas pequenas ci-

    dades, isso estimulou os aven-

    tureiros a ingressar na poltica

    e desfi gurou muitas Cmaras

    Municipais, que desde ento

    se assemelham a balces de

    negcios. Ou seja, o aumento

    do nmero de vereadores no

    fortalece necessariamente a de-

    mocracia nem assegura, auto-

    maticamente, melhorias para os

    muncipes.

    16 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Artigo Marcelle Ribeiro

    vereadores de todo o pas. Isso

    porque o reajuste salarial de

    62% para os deputados e sena-

    dores, j aprovado, tem efeito

    cascata, e nas Cmaras mu-

    nicipais chegar em 2013. Os

    novos vereadores j vo chegar

    ganhando mais. O teto salarial

    de um vereador, que hoje de

    R$ 9.288,27, poder chegar a

    R$ 15.031,75 em 2013.

    Um vereador pode ganhar

    20% do salrio dos deputados

    estadu-ais em cidades com at

    dez mil habitantes - o que hoje

    signifi ca R$ 2.476,87 - e at

    75% do salrio dos deputados

    em cidades com mais de 500

    mil habitantes. E o salrio dos

    deputados tambm pode variar

    de estado para estado, pois eles

    podem ganhar at 75% do que

    recebem os deputados federais.

    Por conta dessas inmeras

    variveis, os especialistas no

    se arriscam a apostar em quanto

    aumentaro as despesas nas Ca-

    sas de todo o pas.

    De concreto, sabe-se apenas

    que o aumento salarial concedi-

    do aos deputados este ano pode

    aumentar em at R$1,83 bilho

    os rendimentos dos vereadores,

    considerando somente o nme-

    ro de 51.992 exercendo man-

    dato atualmente. Fazendo uma

    conta por baixo, com base no

    salrio de R$ 2.246,87, ape-

    nas o aumento no nmero de

    vereadores custar mais R$

    Levantamento da Confede-

    rao Nacional dos Municpios

    indica que, em 2013, o nmero

    de vereadores do pas vai saltar

    dos atuais 51.992 para 59.708.

    As 7.716 novas vagas, a ser-

    em oferecidas j nas eleies

    municipais de 2012, sero jus-

    tifi cadas pelo aumento popula-

    cional constatado pelo Censo

    2010, do IBGE, e pela emenda

    constitucional que mudou o

    clculo do tamanho das Cma-

    ras. O aumento populacional

    verifi cado pelo Censo 2010, do

    IBGE, faz com que boa parte

    dos municpios brasileiros j

    esteja comeando a articular

    um novo aumento no nmero

    dos vereadores, a partir de

    2013. Como a Constituio

    federal determina que a quan-

    tidade de representantes nas

    Cmaras municipais deve ser

    proporcional ao nmero de ha-

    bitantes de cada cidade, o Bra-

    sil vai registrar uma exploso

    do nmero de vereadores daqui

    a dois anos: eles passaro de

    51.992 para 59.708, segundo

    clculos da Confederao.

    Ou seja, haver pelo menos

    7,7 mil parlamentares a mais j

    na prxima legislatura, aps a

    eleio municipal de 2012. E,

    com isso, uma garfada ainda

    maior nos cofres pblicos. Em

    2013, a chegada desses oito mil

    vai coincidir com o reajuste

    salarial generalizado para os

    Cmaras vo inchar em 2013 230 milhes por ano ao pas. Ou seja, a soma dos reajus-tes

    com o aumento do nmero de

    vereadores custar ao pas mais

    de R$ 2,1 bilhes por ano, sem

    contar despesas de gabinete.

    Os especialistas em ora-

    mento afi rmam que essa folha

    de pagamento da categoria ser

    superior a R$ 2,1 bilhes, den-

    tro de dois anos.

    Algumas cidades j comeam

    a fazer suas contas. Para evitar

    um buraco nos cofres pblicos,

    algumas cidades procuraram

    se precaver. Florianpolis, que

    ter sete vereadores a mais, de-

    cidiu diminuir a remunerao

    dos vereadores a partir de 2013,

    passando-a dos atuais R$ 8,1

    mil para R$ 6,1 mil.

    O crescimento populacional,

    no entanto, no vai interferir em

    algumas das maiores capitais. S

    So Paulo, Rio e Belo Horizon-

    te continuaro com o mesmo

    nmero de vereadores.

    No toda Cmara que vai

    fi xar o teto mximo. O STF j

    disse que as Cmaras no tm

    competncia para fi xar esse

    nmero.

    O TSE informou que at 5 de

    maro de 2012 vai regulamen-

    tar a nova redao do artigo da

    Constituio que trata do as-

    sunto. O mrito dessa liminar

    ainda no foi sequer apreciado

    pelo Supremo Tribunal Federal,

    mas as Cmaras de Vereadores

    j preparam a nova farra com

    dinheiro pblico.

    O mais grave que a maio-

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 16 5/6/2009 17:55:58

  • PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 17 5/6/2009 17:56:00

  • 18 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Capa

    Moraes Souza Filho o novo presidente da FIEPIA nova diretoria da FIEPI vai gerir a instituio durante o quadrinio 2011/2015

    O auditrio senador Fernan-

    do Bezerra, do prdio da FIEI-

    PI, em Teresina f icou pequeno

    para abrigar as mais de 500

    pessoas presentes durante a

    cerimnia de posse do em-

    presrio e vice-governador do

    Piau, Antnio Jos de Moraes

    Souza Filho, na presidncia da

    Federao das Indstrias do

    Estado do Piau (FIEPI).

    O evento aconteceu na noite

    da ltima quinta-feira (1 de

    setembro) e contou com as

    presenas de presidentes de di-

    versas federaes de indstrias

    do pas e de sindicatos patro-

    nais, autoridades polticas e

    empresariais locais, nacionais,

    representantes de entidades de

    classe, dos poderes pblicos e

    do judicirio.

    Presentes mesa de honra,

    alm do novo presidente da

    entidade, Moraes Souza Filho,

    o governador do Piau, Wilson

    Martins, prefeito de Teresina,

    Elmano Frrer, presidente

    da Assemblia Legislativa

    piauiense, deputado Tems-

    tocles Sampaio, senadores

    Joo Vicente Claudino e Ciro

    Nogueira, deputados federais,

    tila Lira e Hugo Napoleo.

    E mais: Valdeci Cavalcante,

    presidente da Fecomrcio,

    Jos Elias Tajra, presidente do

    Conselho Deliberativo do Se-

    brae/PI, Edilson Baldez, presi-

    dente da FIEMA, no ato rep-

    resentado pelo presidente da

    CNI, Robson Braga, e o vice-

    presidente da FIEPI, Fran-

    cisco Neto, que representou o

    ex-presidente Antnio Jos de

    Moraes Souza.

    Segundo ainda Moraes Souza

    Filho, a FIEPI se expandiu por

    todo o Piau e hoje desenvolve

    um trabalho voltado para o

    crescimento industrial, atravs

    de polticas e projetos desen-

    volvidos pelas entidades que

    compem o Sistema Indstria:

    SESI, SENAI e IEL. De norte

    a sul do Piau estas entidades,

    seja por meio de unidades fi xas

    e mveis, levam ao trabalhador

    da indstria e a comunidade em

    geral servios de sade, edu-

    cao, consultorias tcnicas e

    tecnolgicas para as empresas,

    alm de cursos de qualif icao

    profi ssional, ressaltou o novo

    presidente da FIEPI.

    Na oportunidade, o presidente

    da FIEMA, Edilson Baldez,

    representando o presidente

    da CNI, leu na ntegra o dis-

    curso de Robson Braga, onde

    ele af irmava que a bandeira da

    CNI ser a questo tributria,

    a luta por reforma ampla, que

    garanta a competitividade da

    indstria nacional. Hoje so-

    fremos com a concorrncia

    desleal dos importados. J es-

    tamos nos articulando junto

    ao governo federal. Temos de

    baixar o custo Brasil para pro-

    mover o desenvolvimento da

    economia brasileira, o que se

    refl ete em toda a sociedade,

    pontifi cou.

    Nada mais justo, oportuno e

    gratificante que o presidente

    da FIEPI e Vice-Governador

    do Estado do Piau seja um

    parnaibano. ABDORAL

    CNI, Robson Braga, e o vice-

    Presena dos presidentes dos Sindicatos das Industrias do Estado do

    Piaui, representantes da regio norte do estado.

    Representando a imprensa da regio norte durante a cerimonia de

    posse, Samaritana Saraiva e Monica Pessoa.

    Convidados prestigiam evento ao lado da deputada Juliana Falco

    Moraes Souza.

    A presena estratgica da FIEPI nas diversas

    regies do estado do Piaui tem sido fundamental

    no planejamento e coordenao de aes para

    a industria local, e a CNI tem participado e

    apoiado este trabalho por meio das parcerias.Pres. da FIEMA,EDILSON BALDEZ, representando o Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 18 5/6/2009 17:56:05

  • A Agenda da Indstria muito mais do que apenas pauta

    das empresas ou dos empresrios. Acreditamos num

    projeto que seja comprometido com o desenvolvimento

    do Piau e do Brasil: uma Agenda da Sociedade Brasileira

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 19

    ANTNIO JOS DE MORAES SOUZA

    Esta uma instituio slida

    e integrada sociedade brasileira

    e representa de forma expressiva

    o compromisso com o

    desenvolvimento da indstria.

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 19 5/6/2009 17:56:07

  • 20 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Eu fico muito feliz, porque ns temos uma relao fraterna, de famlia, ao longo

    de muitos anos. Convivncia como polticos e agora como governador

    e vice-governador. Ele tem nos ajudado muito como vice-governador

    e agora como presidente da FIEPI ele vai nos ajudar mais ainda

    GOVERNADOR WILSON MARTINS

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 20 5/6/2009 17:56:10

  • PANORAMA I Setembro, 2011 I 21

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 21 5/6/2009 17:56:27

  • 22 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Cidadania

    Desafi ando as autoridadesCamels invadem ruas e caladas em Parnaba

    Parnaba

    Centro sem camel no

    Centro. A declarao de uma

    vendedora ambulante suscita

    a polmica discusso sobre o

    reordenamento urbano do mais

    tradicional ponto do comrcio

    informal da cidade. Bancas

    de camels, boxes e at sacos

    plsticos no cho invadem

    as caladas e at as ruas, im-

    pedindo a passagem no passeio

    pblico e gerando transtornos

    para pedestres, motoristas,

    taxistas e lojistas.

    Nas bancas, a desordem

    evidente. Os camels mais or-

    ganizados colocam os produ-

    tos em prateleiras, outros em

    tabuleiros, aramados e cordes,

    enquanto que os mais des-

    cuidados expem no cho. No

    movimentado cruzamento da

    rua Caramuru com a avenida

    Pinheiro Machado, prximo ao

    Mercado Pblico, as caladas

    so tomadas por bancas de lojas

    e camels, verdadeiros obstcu-

    los para o pedestre, que dispe

    apenas de um corredor de pas-

    sagem de pouco mais de metro

    de largura.

    O jeito sair da calada e ir

    para o asfalto disputar espao

    com os veculos. O Centro

    justamente tradicional devido

    ao comrcio popular dos ca-

    mels, mas no um caso iso-

    lado. No calado h at ten-

    das de ferro para proteger os

    produtos. Os ambulantes so

    ousados e no temem os fi scais

    da Prefeitura, que passam pelo

    local e apenas observam.

    A Prefeitura ensaiou fazer a

    relocalizao do comrcio in-

    formal, desobstruindo as ruas e

    oferecendo aos ambulantes um

    local mais digno para traba-

    lhar. Claro, s promessas.

    Os vendedores ambulantes

    aproveitaram a ausncia dos

    fi scais da prefeitura e transfor-

    mam o calado em verdadeiro

    transtorno para o cidado.

    Roupas, calados, frutas,

    churrasquinho, pizza, rel-

    gios, culos, redes, toalhas,

    sandlias, tnis, sapatos, botas,

    cintos e muita variedade pode

    ser encontrada durante todo dia

    em pleno calado do Centro.

    Quem no gosta muito da

    farra dos camels so os lo-

    jistas. Na verdade, esta situa-

    o tira um pouco o foco de

    suas lojas. Os camels chegam

    por volta das 7h, queira ou no,

    acabam prejudicando as ven-

    das nas lojas que abrem geral-

    mente s 8h. Muitas vezes ven-

    dedores oferecem produtos na

    frente de lojas especializadas,

    justamente no comrcio que

    atuam (culos, bolsas, produ-

    tos de informtica) que geram

    empregos e pagam impostos.

    Mesmo os produtos no sendo

    iguais, os consumidores aca-

    bam sendo atrados para o co-

    mrcio paralelo.

    As autoridades bem que

    poderiam encontrar um local

    para essa gente. Com a ausn-

    cia dos fi scais tudo fi ca mais

    difcil de se resolver.

    Pouco espao no calado do Centro para as pessoas transitarem.

    FOTO: PANORAMA

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 22 5/6/2009 17:56:30

  • PANORAMA I Setembro, 2011 I 23

    Enem 2011

    Piau faz o dever de casaDuas escolas piauienses esto entre as dez melhores do Brasil

    Dois colgios privados de

    Teresina, no Piau, despon-

    taram novamente entre as

    melhores mdias do Enem no

    Pas: o Instituto Dom Barreto

    e o Educandrio Santa Maria

    Goretti. Ambas tiveram tam-

    bm uma alta participao de

    seus alunos na prova - 95%

    e 100% respectivamente. As

    duas ainda privilegiam uma

    carga horria elevada, com

    mais de sete horas dirias de

    aula e reforo aos sbados.

    Um dos colgios mais tradi-

    cionais da cidade, o Dom Bar-

    reto foi fundado na dcada de

    1960 pelas Irms Missionrias

    de Jesus Crucificado e hoje

    conhecido por ter um corpo

    docente formado apenas por

    professores com mestrado ou

    doutorado. A direo da esco-

    la estipula metas anuais a ser-

    em cumpridas.

    S 2 escolas tm mdia para

    vaga em Medicina. Para pas-

    sar para a segunda fase em

    Medicina, o curso mais con-

    corrido da UFMG, o candida-

    to que prestou o vestibular do

    ano passado teve de fazer 750

    pontos no Enem. Uma nota

    que apenas dois colgios do

    Brasil tiveram como mdia:

    So Bento, do Rio de Janeiro,

    e Instituto Dom Barreto, do

    Piau.

    Isso mostra que a peneira

    do Sistema de Seleo Uni-

    ficada (Sisu) - que seleciona

    estudantes para vagas em uni-

    versidades federais por meio

    da nota do Enem - apertada.

    Mesmo as notas de colgios

    no topo do ranking podem ser

    baixas demais para entrar nas

    instituies mais conceitua-

    das que adotam o Enem como

    critrio parcial ou nico de

    seleo.

    Ficar entre os primeiros co -

    locados no ranking do Enem

    no significa que a nota obtida

    pelos alunos seja boa, diz o

    educador Francisco Soares,

    especialista em sistemas de

    avaliao. Isso significa que,

    quando eu pego uma nota, ela

    verdade, mas no toda a

    verdade. Uma nota alta em

    comparao com outras esco-

    las no significa, necessari-a

    mente, que o resultado seja

    bom. Um bom resultado s

    aquele que produz um outro

    resultado, afirma.

    Um exemplo prtico do ques -

    tionamento do educador o

    resultado obtido pelos alunos

    brasileiros no Pisa, avaliao

    internacional organizada pela

    Organizao para a Coop-

    erao e o Desenvolvimento

    Econmico (OCDE).

    As melhores notas obtidas

    pelos alunos brasileiros dos

    melhores colgios privados

    foram inferiores s dos alunos

    de escolas pblicas medianas

    de vrios pases desenvolvi-

    dos.

    O grande mrito do Enem

    mostrar que h centros de ex-

    celncia espalhados pelo Pas

    todo.

    O Dom Barreto derruba

    um pouco essa ideia de pre-

    domnio do Sul e Sudeste

    que ainda reina na cabea de

    muita gente. Antes de sarem

    os resultados do Enem por es-

    cola, no se fazia ideia de que

    havia bons colgios longe do

    eixo que todos j conhecem.

    Todas as escolas pblicas

    que compem a lista das 100

    melhores no Enem de 2010

    tm modelo de organizao

    diferenciado e boa parte est

    vinculada s universidades

    pblicas. Ainda fazem parte

    desse grupo os colgios mili-

    tares, os institutos federais de

    Educao Profissional e as es-

    colas tcnicas estaduais. Ne-

    nhuma delas uma unidade

    da rede estadual com oferta

    regular.

    Os chamados colgios de

    Aplicao, ligados s facul-

    dades de Educao de uni-

    versidades pblicas, sempre

    ocupam posio de destaque

    nos rankings do Enem. O

    bom resultado dessas escolas

    se deve, em grande parte, ao

    modelo diferenciado de orga-

    nizao, qualidade dos pro-

    fessores e infraestrutura. Em

    geral, os professores tm mes-

    trado, doutorado e so ligados

    s universidades. So esco-

    las quase de tempo integral,

    o aluno fica o dia inteiro em

    laboratrios que funcionam.

    Tambm aparecem com

    destaque na lista das me-

    lhores escolas pblicas os

    colgios militares e os insti-

    tutos federais que oferecem

    o ensino mdio integrado

    educao profissional. As es-

    colas valorizam tanto a for-

    mao intelectual quanto a

    fsica e estimulam a partici-

    pao dos alunos em diversas

    competies escolares como

    olimpadas de qumica, fsica

    e matemtica.

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 23 5/6/2009 17:56:30

  • uma estrutura organizacional

    que possibilita uma fi scaliza-

    o dos atos da diretoria e ao

    mesmo tempo a autonomia de

    suas aes. A empresa jnior

    de turismo Rotas se insere no

    mercado de prestao de ser-

    vios tursticos com ideias

    inovadoras e com qualidade

    nos servios oferecidos com a

    garantia da superviso de pro-

    fessores de maneira a trabalhar

    com consultoria nas reas de:

    agenciamento e transportes,

    eventos e desenvolvimento re-

    gional e turstico.

    24 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    UFPI

    Ensino

    Uma oportunidade para inovarROTAS a nova empresa jnior de turismo da UFPI

    As empresas jniores so

    constitudas pela unio de alu-

    nos matriculados em cursos de

    graduao em instituies de

    ensino superior, organizados

    em uma associao civil com

    o intuito de realizar projetos e

    servios que contribuam para o

    desenvolvimento do pas e de

    formar profi ssionais capacita-

    dos e comprometidos com esse

    objetivo.

    A Rotas empresa jnior de

    turismo da Universidade Fed-

    eral do Piau que tem Alex

    Albuquerque Souza como Di-

    retor Presidente surgiu atravs

    da pro-atividade dos alunos em

    adiquirir experincias merca-

    dolgicas de uma empresa e

    da necessidade de desenvolver

    estudos e pesquisas relacio-

    nados ao turismo. Um grupo

    de alunos que deseja crescer

    profi ssionalmente cria uma

    empresa com a inteno de

    prestar servios que possam

    contribuir com a sociedade e a

    formao profi ssional de seus

    membros. Empresa Jnior tem

    Praia do Coqueiro, em Lus Correia.

    FOT

    O: M

    OR

    AIS

    BR

    ITO

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 24 5/6/2009 17:56:32

  • PANORAMA I Setembro, 2011 I 25

    FAP

    Nutrio Funcional e EstticaTemas foram abordados na IV Jornada de Nutrio da FAP

    A IV Jornada de Nutrio da

    FAP foi organizada como parte

    das comemoraes do dia do

    Nutricionista com o propsito

    de promover a interao entre

    acadmicos e profi ssionais da

    rea e atualizar o conhecimen-

    to atravs de palestras de pro-

    fi ssionais com slida formao

    tcnico-cientfi ca, socializan-

    do o conhecimento adquirido

    atravs da pesquisa cientf ica e

    do trabalho dirio.

    O evento foi realizado entre

    os dias 15 e 17 de setembro no

    auditrio do campus da FAP,

    em Parnaba, abordando os

    temas: Nutrio Funcional e

    Esttica.

    As conferncias, palestras e

    mesa-redonda foram organiza-

    das num programa cientfi co

    com muito rigor, reunindo re-

    nomados especialistas, como

    Ivone Freires Costa (Mestran-

    da em alimentos e Nutrio

    UFPI), Ana Carolina , Raniri-

    ka e Carla Eiras (Doutora em

    Fsica Aplicada pelo Instituto

    de Fsica de So Carlos, IFSC-

    USP, Vice-coordenadora do

    Ncleo de Pesquisa em Bio-

    diversidade e Biotecnologia,

    BIOTEC do CMRV, UFPI),

    Elenise Stucker Fernandes

    Freitas (Mestre em Nutrio

    e Nutricionista da Teresina

    Antiaging Clinic, Docente da

    Faculdade Santo Agostinho.

    Membro da Rede Brasileira

    de Nutrigenmica. Membro

    da Sociedade Brasileira de Nu-

    trio Funcional). Os mini-cur-

    sos contaram com a participa-

    o das professoras Sara Veras

    e Fabrina Almeida, professor

    Marco Antnio, e Masterson,

    da empresa Farmafrmula.

    A mesa-redonda contou com

    os debatedores, nutricionista,

    mdico e a fi sioterapeuta Leina

    Veras. O evento abordou temas

    atuais de reas da Nutrio

    para que sejam somados no-

    vos conhecimentos cientfi cos,

    feitas novas amizades, e que,

    assim, sejam aperfeioadas as

    discusses sobre o tema ali-

    mentao e nutrio.

    Os alunos do curso partici-

    param de todas as etapas da IV

    Jornada de Nutrio, j que o

    evento tem como foco os fu-

    turos profi ssionais.

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 25 5/6/2009 17:56:33

  • 26 I Agosto, 2011 I PANORAMA

    H dois anos atrs Romualdo

    recebeu a misso do presiden-

    te estadual do PSDC, Sergio

    Bandeira, de presidir o partido

    em Parnaba e de pronto teve

    liberdade para trabalhar o cres-

    cimento do PSDC Parnaba,

    foi essa maneira inteligente e

    democrtica do presidente es-

    tadual Sergio Bandeira traba-

    lhar que possibilitou o grande

    crescimento do PSDC, no s

    em Parnaba mais em todo

    o Piau, pois o presi-

    dente Sergio Bandeira

    sempre respeitou

    as decises do

    grupo e garan-

    tio o direito do

    PSDC de Par-

    naba crescer

    buscando o

    que melhor

    para a popu-

    lao visando

    sempre primei-

    ramente a von-

    tade popular o

    desenvolvim-

    ento econmico

    a melhoria da

    sade, educao

    e do bem star da

    coletividade, foi

    isso tudo que deu

    condies PSDC

    Romualdo Arajo

    Poltica

    Cara nova na polticaUm dos polticos mais atuantes de todos os tempos

    Jos Romualdo Seno de Arajo, Bacharel em Direito, ps gra-

    duado em Direito Processual, professor, contador, empresrio,

    eleito presidente da Associao dos Mototxis de Parnaba e

    regio norte, eleito presidente do Sindicato dos Taxistas de Par-

    naba e regio norte, tcnico em informtica eletrnica e me-

    gatrnica, eleito membro do diretrio estadual da UGT (Unio

    Geral dos Trabalhadores), Secretario do Trabalho e da Defesa do

    Consumidor da Prefeitura Municipal de Parnaba, eleito recente-

    mente por maioria absoluta presidente do PSDC Parnaba (Parti-

    do Social Democrata Cristo) com mandato de 4 anos, coordena-

    dor geral da implantao de todos os diretrios municipais PSDC

    da regio norte, representante e defensor de todos os condutores

    de veculos automotores de Parnaba e Regio Norte perante a

    JAR (Junta Administrativa de Recursos de

    Infraes), ex-candidato a vereador em

    2008 e grande poltico Parnaibano

    que agora exerce seu mandato

    de Presidente do PSDC de

    Parnaba. um dos polti-

    cos mais atuantes de Par-

    naba e regio.Um exem-

    plo de poltico honesto,

    competente e atuante,

    respeitado e amado

    por todos, provou

    com seu grande tra-

    balho e dedicao a

    Parnaba e ao Piau,

    que um poltico de

    verdade constri um

    mundo melhor com

    a mente aberta e os

    pensamentos volta-

    dos na direo de

    tudo que traz melhoria

    de vida para a popula-

    o. Romualdo vem con-

    seguindo ao longo da sua

    carreira poltica de apenas

    3 anos, um mundo melhor

    para todos.

    E cincia

    Histrico de homem pblicoA tragetria desse grande poltico parnaibano

    de se transformar em apenas

    dois anos, de um partido que

    na eleio passada s teve 17

    votos em um partido que tem

    chances reais de ter uma vota-

    o de 17.000 votos com este

    grande grupo formado pelo

    Romualdo. Poder eleger at

    6 vereadores em Parnaba e

    23 nas regies vizinhas, assim

    o PSDC hoje um dos maio-

    res partidos do Pau. A grande

    fora do PSDC vem da unio

    do grupo de amigos onde o

    ponto chave do crescimento do

    partido a amizade entre todos

    os membros. um partido que

    respeita a todos e d direito aos

    fi liados para que tenham voz e

    voto no partido, sendo assim

    democrtico e forte. Desta

    forma o presidente do PSDC

    de Parnaba, Romualdo Ara-

    jo, foi eleito recentemente

    para exercer seu mandato de

    4 anos no PSDC municpal e

    agora junto com o diretrio es-

    tadual est montando mais di-

    retrios em todo o Piau, sendo

    o nico partido poltico da ci-

    dade de Parnaba que recebeu

    a visita do presidente nacional

    e ex-candidato a presidente da

    repblica, Jos Maria Eymael,

    que deu total apoio ao seu

    trabalho como presidente do

    PSDC.

    Com Romualdo Arajo o

    PSDC desponta no mundo

    poltico como uma nova ma-

    neira de fazer poltica atravs

    de projetos de melhoria de

    vida em todos as camadas so-

    ciais.

    AR

    QU

    IVO

    PE

    SSO

    AL

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 26 5/6/2009 17:56:34

  • Na ltima sesso de setem-

    bro, dia15, os vereadores pau-

    taram o Projeto de Emenda

    Lei Orgnica Municipal

    LOM, alterando o nmero de

    cadeiras no parlamento par-

    naibano.

    Com exceo do voto ven-

    cido do vereador Fernando

    Gomes, que defendeu 19 ca-

    deiras a partir da prxima legis-

    latura, os outros 10 vereadores

    foram unnimes em aprovar o

    texto com 17 vagas.

    Justifi cativas bizarras do tipo

    no temos estrutura para abri-

    gar 19 gabinetes e no pas-

    sado tnhamos 17, hoje temos

    11, voltar a 17 um avano,

    marcaram a sesso que apro-

    vou a emenda Lei Orgnica

    Municipal.

    Defendo 19 vagas, por en-

    tender que aumenta a repre-

    sentatividade, alm de possi-

    bilitar uma maior fl exibilidade

    democrtica internamente, o

    poder desconcentra-se mais,

    justifi cou o vereador Fernando

    Gomes .

    Na manh do dia 23 de

    setembro, o vereador Fer-

    nando Gomes protocolou

    junto ao Diretrio Munici-

    pal do Partido dos Traba-

    lhadores (PT), em Parnaba,

    o pedido de desfi liao com

    o presidente Edivan Frana.

    Comunico o meu desliga-

    mento das fi leiras do Partido

    dos Trabalhadores, pedindo

    que seja este formalizado in-

    ternamente, ao tempo em que

    enalteo o trabalho da mili-

    tncia responsvel pela con-

    struo desse partido, cujo

    respeito aos princpios que o

    fundamentaram poderia ter

    estabelecido uma nova ma-

    neira de se fazer poltica em

    Parnaba.

    A sada do vereador do PT

    acende uma nova discusso na

    sucesso municipal em 2012.

    Ele deve pleitear o mandato

    como pr-candidato a prefeito

    pelo seu novo partido que ser

    o PCdoB?

    Poltica

    Destaque do ms

    A deputada Flora Izabel

    comunicou ao Presidente da

    Cmara Municipal de Par-

    naba que ser atendida em

    audincia pelo Ministro da

    Pesca, em setembro para

    discutir a edio de uma In-

    struo Normativa que deve

    regulamentar o transporte do

    caranguejo-u.

    Considerando as dis-

    cusses principiadas pelo

    vereador Fernando Gomes e

    tambm embasadas por estu-

    dos realizados pela EMBRA-

    PA, tratando sobre a mortan-

    dade dos caranguejos, vamos

    tratar com o Ministro Luiz

    Srgio a agilidade na aprova-

    o da norma de disciplina-

    mento do transporte daquele

    crustceo, disse a deputada.

    Atualmente, cerca de 3 mi-

    lhes de caranguejos morrem

    por ano em decorrncia do

    transporte inadequado, 50%

    de mortandade, nenhum am-

    biente natural suporta tal car-

    ga. Com a normatizao este

    ndice cai para 3%.

    Parnaba

    Ministro da Pesca atenderequerimento de Parnaba

    Talvez para no vet-los, mas

    reconhecendo a sua importn-

    cia... O Prefeito Jos Hamilton

    (PTB), encaminhou projeto de

    lei de sua iniciativa sob o n

    3.527/11 que obrigar ao Poder

    Executivo de Parnaba a utilizar

    como smbolo da administrao

    municipal apenas a bandeira,

    braso e selo municipal.

    Projeto de igual teor foi apre-

    sentado pelo vereador Fernando

    Gomes (PT), proibindo o uso de

    logomarcas pessoais da gesto.

    Outro ponto da Lei, prev a

    obrigatoriedade da execuo do

    hino da Parnaba em solenidades

    ofi ciais do Executivo e do Leg-

    islativo.

    O vereador Fernando Gomes,

    em maio de 2010, apresentou

    projeto que ampliava a execuo

    s escolas, mas que at o mo-

    mento no havia sido votado.

    Eleies 2012

    Vereadores aprovam17 cadeiras para o parlamentoApenas o vereador FernandoGomes votou a favor de 19 vagas

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 27

    Vereador Fernando Gomesdesfi lia-se do PT

    Prefeito editaprojeto defendido por Fernando Gomes

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 27 5/6/2009 17:56:35

  • 28 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Pesquisa

    Parnaba

    Para onde vo os gastos em 2011O consumo dos brasileiros atingir a marca de R$ 2,5 trilhes

    Esta perspectiva revela si-

    gnifi cativa expanso de con-

    sumo entre os brasileiros de

    todas as classes sociais, com

    destaque para o crescimento

    do potencial de consumo das

    regies Sul e Centro-Oeste, a

    interiorizao setorial da eco-

    nomia, bem como a concen-

    trao da classe C e o poder de

    compra da classe mdia.

    o que aponta a IPC Marke-

    ting Editora, empresa especia-

    lizada no clculo de ndices de

    potencial de consumo, ao con-

    cluir o clculos do estudo IPC

    Maps (sucessor do antigo IPC

    Target) para 2011, indicador da

    potencialidade de consumo na-

    cional, com detalhamento para

    cada um dos 5.565 municpios.

    O consumo dos brasileiros

    O Carlito

    deve chegar a R$ 2,452 tri-

    lhes, em 2011, apresentando

    um crescimento superior a R$

    250 bilhes quando compara-

    do com o IPC Maps 2010 (cer-

    ca de 2,2 trilhes). Em termos

    reais, os clculos do IPC Maps

    2011 mostram que as despesas

    das famlias crescero ligeira-

    mente abaixo do PIB (4,1%),

    indicando um aumento popu-

    lacional da ordem de 1,2%. O

    estudo foi feito com base em

    dados secundrios atualizados,

    pesquisados em fontes of ici-

    ais de informao, utilizando

    metodologia prpria da em-

    presa.

    A populao chegar a 193,1

    milhes de pessoas, clculo

    este j atualizado de acordo

    com os Primeiros Resultados

    do Censo 2010. O nmero de

    mulheres permanecer maior

    que o dos homens (51% con-

    tra 49%). A populao urbana

    representar 84,4% (em 2010

    eram 83%), apontando um

    consumo urbano per capita

    anual de R$ 14.297,74.

    Neste ano, o consumo da

    populao residente na rea

    rural bater nos R$ 122,5 bil-

    hes.

    Maior concentrao

    O IPC Maps de 2011 con-

    solida a importncia da classe

    C (C1 e C2) que, mesmo seg-

    mentada, evidencia a poten-

    cialidade de consumo ao con-

    centrar o maior contingente

    de domiclios urbanos mais

    de 24 milhes ou seja 49,3%

    dos domiclios brasileiros ,

    respondendo por 29,6% de

    tudo que ser consumido no

    Pas, observa Marcos Pazzini,

    diretor da IPC Marketing Edi-

    tora e responsvel pelo estudo.

    Para exemplifi car, Pazzini cita

    que a classe C vai absorver

    um valor prximo de R$ 690

    bilhes do consumo nacional,

    elevando o seu poder de com-

    pra em relao a 2010, cerca de

    19%, quando essa cifra era de

    R$ 579,7 bilhes. J os dados

    dessa tendncia de segmenta-

    o mostra, por sua vez, que

    classe C2 (R$ 249,5 bilhes)

    espelha comportamento mais

    prximo dos parmetros de

    consumo das classes D e E, de

    menor poder aquisitivo e base

    da pirmide social, gerando

    uma movimentao expressiva

    de R$ 367 bilhes, equivalente

    a 15,8% do consumo nacional.

    Mais de R$ 1 trilho,

    na classe mdia

    A classe mdia teve um cres-

    cimento signifi cativo de 2010

    para 2011, da ordem de 20%,

    superando o patamar de R$ 1

    trilho de consumo puxado

    pelas classes B2 com cerca

    de R$ 592,5 bilhes e C1

    (cerca de R$ 440,4 bilhes).

    Responde por 44,3% do total

    previsto para o Pas, em 2011,

    percentual signifi cativamente

    superior a demanda de 2010,

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 28 5/6/2009 17:56:35

  • Interiorizao

    Entre as inmeras variveis

    do cenrio nacional, o IPC

    Maps aponta perda de poten-

    cial de consumo entre as 27

    capitais quando comparado

    com 2010, revelando uma

    tendncia descentralizao

    do consumo para o interior. A

    participao das capitais ser

    de 32,7% em 2011, ante os

    34,5% registrados em 2010.

    Em valor, a participao das 27

    capitais brasileiras ser equi-

    valente a R$ 802,8 bilhes.

    e sade

    A 418,5

    B 973,0

    C 579,6

    D 113,4

    E 4,5

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 29

    quando a participao foi de

    41,4%. J as classes A1, A2 e

    B1 (topo da pirmide social)

    disputaro o poder de compra

    com a classe mdia com ou-

    tros R$ 929,4 bilhes, ou seja,

    39,9%.

    Setores da Economia x

    populao

    Em 2011 o Brasil tem quase 11

    milhes de empresas, compu-

    tando-se neste nmero inclu-

    sive as empresas com 0 (zero)

    funcionrios, que at o ano

    passado no eram considera-

    das na contagem de empresas

    do estudo IPC Maps. A maior

    quantidade est na regio Su-

    deste, onde se encontram 5,4

    milhes de empresas; a regio

    Sul est na segunda coloca-

    o, com quase 2,3 milhes

    de empresas e destaque para a

    maior quantidade de empresas

    por habitante: no Sul h uma

    empresa para cada 11 habitan-

    tes, enquanto na regio Norte

    h uma empresa para cada 25

    habitantes. Os 50 maiores mu-

    nicpios perderam participa-

    o, mas concentram quase a

    metade do consumo.

    Estes municpios respondero

    por 44% do consumo nacio-

    nal, em 2011. No ano passado,

    estes municpios eram respon-

    sveis por 45,8%. No topo do

    ranking, os 8 principais mer-

    cados perderam participao

    no potencial de consumo entre

    2010 e 2011.

    ALGUNS DADOS

    Ranking Estadual

    1 Teresina

    2 Parnaba

    Ranking Nordeste

    1 Bahia

    2 Pernambuco

    3 Cear

    4 Maranho

    5 Paraba

    6 Rio Grande do Norte

    7 Alagoas

    8 Piau

    9 Sergipe

    EM ALTA

    Potencial do mercado domstico em 2011

    Os 10 maiores Em R$ bilhes

    So Paulo 212,2

    Rio de Janeiro 128,9

    Braslia 47,9

    Belo Horizonte 47,0

    Salvador 39,6

    Curitiba 38,7

    Porto Alegre 32,4

    Fortaleza 30,3

    Campinas 21,8

    Recife 19,0

    No que o brasileiro ir gastar (Em % do oramento familiar)

    Os 10 maiores Em R$ bilhes

    Manuteno do lar 26,4

    Outras despesas 25,9

    Alimentos e bebidas 17,1

    Transporte/veculos 7,5

    Higiene/cosmticos

    8,0

    Vesturio e calado 4,7

    Recreao e viagens 3,4

    Educao 2,4

    Equipamentos

    Mveis e artigos do lar 1,8

    Fumo 0,5

    eletrnicos 2,2

    Despesas por classe social (Em R$ bilhes)

    Eletrodomstico/

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 29 5/6/2009 17:56:36

  • O destaque do ms

    Foi realizada na noite do

    dia 15 de setembro a pri-

    meira votao da Proposta

    de Emenda Lei Orgnica

    do Municpio de Parnaba

    039/11 para o aumento no

    nmero de assentos na C-

    mara de Vereadores de Par-

    naba.

    Conforme a pauta em

    votao, para o prximo

    pleito em 2012 Parnaba

    passar a ter 17 vereadores,

    aumentando em seis novas

    vagas se comparado com a

    atual legislatura que totaliza

    em 11 vereadores. A escolha

    por esta quantidade de vagas

    baseia-se na Re-soluo n

    66/2011 assinada pela de-

    sembargadora Marilza May-

    nard Salgado de Car-valho,

    do Tribunal Regional Eleito-

    ral de Sergipe que diz: os

    municpios podem f ixar, em

    suas leis orgnicas, nmero

    de vereadores inferior ao

    limite mximo da faixa em

    que se enquadra a respectiva

    populao (19 vereadores, no

    caso de Parnaba), sendo que

    este nmero est limitado, em

    cada faixa, pelo limite mxi-

    mo estabelecido para a faixa

    imediatamente anterior e de-

    ver obedecer ao princpio da

    proporcionalidade dentro da

    prpria faixa apreciada (17

    vereadores no caso de Par-

    naba), no podendo o legisla-

    dor municipal f ixar aleatoria-

    mente este nmero mnimo,

    diz a desembargadora.

    A pauta foi aprovada por dez

    votos a um, o vereador An-

    tnio Cardoso (PT) que votou

    a favor da quantidade de 17

    vereadores para a prxima

    legislatura em Parnaba disse

    que dessa forma a represen-

    tatividade da populao se

    apresenta de forma mais clara

    e no causa prejuzos casa

    no sentido estrutural, j que a

    sede do legislativo de Parna-

    ba j se encontra em condies

    de receber estes que chegaro

    no prximo pleito.

    O vereador Fernando Gomes

    (PT) foi nico a ser contra, o

    petista esclareceu que o ideal

    seria a ampliao para 19 va-

    gas. No ano de 2004 Parnaba

    j tinha 17 vereadores sendo

    que j se passaram sete anos e

    acredito que 19 seriam muito

    mais representativos que 17

    vereadores, por isso me posi-

    ciono contra, justifi cou.

    O vereador Gerivaldo Ben-

    cio que a favor das 17 vagas

    declarou que a Cmara de

    Parnaba aguardava a deciso

    sobre a proporcionalidade das

    eleies da Cmara dos Depu-

    tados e comparou a deciso do

    Legislativo Parnaibano com o

    da capital. Teresina aumen-

    tou em oito o nmero de

    vereadores passando de 21

    para 29 com uma popula-

    o de quase um milho de

    habitantes, isso signifi ca que

    a capital ter um vereador

    para cada 30 mil habitantes.

    Parnaba ampliou em seis

    vereadores, passando de 11

    para 17, com uma populao

    de 150 mil habitantes. Assim

    ter um legislador para cada

    nove mil habitantes. Dessa

    forma a cidade estar muito

    bem representada, alm do

    que 19 vereadores aqui cau-

    saria um tumulto enorme,

    afi rmou Gerivaldo Bencio.

    Dentro do prazo legal de 10

    dias a Cmara de Parnaba

    dever convocar uma nova

    sesso extraordinria para

    realizar a segunda votao

    da pauta e sua aprovao em

    defi nitivo da matria.

    Legislativo

    Mais vereadoresCmara de Parnabapassar de 11 para17 vereadores em 2013

    Os onze vereadores da Cmara Municipal de Parnaba aumentam a representatividade do povo.

    30 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    FOT

    O: A

    SCO

    M D

    A C

    MP

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 30 5/6/2009 17:56:37

  • PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 31 5/6/2009 17:56:38

  • Chef AntnioChef Brandony

    32 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    O Novo Rios Restaurante possui uma variedade

    no repertrio de sua programao musical ao vivo.

    Gastronomia

    SurpreendenteUma das virtudes da casa foi ter agregado conforto esofi sticao com a beleza do restaurante em vrios espaos

    Tudo uma delcia, os pratos

    surpreendem, deliciosos e bem

    elaborados com ingredientes de

    primeira.

    A galinha cabidela

    a criatividade

    e resgate da

    tradio com

    sabores nor-

    destinos.

    Prato exce-

    lente, o chef Antnio realmente

    faz por merecer seus elogios.

    Comida especial, as combina-

    es de ingredientes so genu-

    nas. Deliciosa comida nordes-

    tina, alegre e despojada.

    O Novo Rios Restaurante pos-

    sui excelentes frutos do mar em

    ambiente elegante e refi nado

    com servio muito prestativo.

    O melhor da regio, com uma

    A gerente Azinria apresentando o aconchegante pub do restaurante.

    vista linda do Rio Igarau.

    O chef Brandony, inspirado

    nos mares do litoral piauiense

    elabora uma peixada aos mares

    do sul para apreciadores de

    peixes preparada no estilo me-

    diterrneo. Arroz com crus-

    tceos e abacaxi,

    pargo frito e

    um molho de

    crustceos. S

    indo para en-

    tender a mara-

    vilha que .

    A decorao de um copo de coquetel

    algo que chama a ateno. Porm, o resul-

    tado de um coquetel depender, alm da ori-

    gem e qualidade das bebidas envolvidas, dos

    conhecimentos de quem o est elaborando.

    No Novo Rios Restaurante, dois barmans profi ssionais

    transformam em arte qualquer mistura aparentemente

    simples, usando algumas referncias sobre as bebidas

    mais utilizadas na preparao de coquetis alcolicos ou

    no. O ato de se combinar bebidas, de se descobrir novas

    frmulas, de se misturar cores e sabores torna-se um

    prazer a mais no espao pub do restaurante.

    a criatividade a criatividade

    e resgate da e resgate da

    tradio com tradio com

    sabores nor-sabores nor-

    destinos. destinos.

    Prato exce- Prato exce-

    Galinha a CabidelaPeixe aos Mares do Sul

    JOS

    DE

    MO

    UR

    A

    PAN

    OR

    AM

    A

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 32 5/6/2009 17:56:51

  • PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 33 5/6/2009 17:56:52

  • 34 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    A cidade de Parnaba, como

    todos sabem, prdiga em

    belezas naturais.

    Contudo, em diversos bairros,

    suas praas foram ao longo dos

    ltimos sete anos completa-

    mente abandonadas, reduzindo

    com isso, o nmero de reas

    de lazer da populao. Parale-

    lamente, o centro de Parnaba

    acompanhou um movimento

    de intenso abandono, mesmo

    sendo nossa principal rea de

    servios e corao fi nanceiro

    da cidade.

    Sem investimentos pblicos

    para a reforma, conservao

    e manuteno das praas da

    cidade quem sofre a popu-

    lao. A marca mais visvel

    do descaso acontece na Praa

    da Graa, no Centro, porm,

    existem casos at piores do

    descaso em diversos bair-

    ros da cidade, como no bairro

    Piau, Santa Luzia, Cear, Joo

    XXIII e tantos outros, gerando

    a decadncia dos espaos fsi-

    cos e das edif icaes, que pas-

    saram a refl etir tal situao. A

    falta de manuteno permitiu a

    deteriorao da pavimentao

    das caladas, monumentos e

    construes histricas. O co-

    mrcio ambulante intensifi cou

    a destruio de equipamen-

    tos urbanos, como bancos de

    jardim, orelhes, monumentos

    e mudas de rvores, culmi-

    nando na depredao das pra-

    as pblicas, exemplo disso

    a praa frente Santa Casa de

    Misericrdia.

    Hoje, o que se percebe,

    o total abandono das reas

    verdes e de lazer destinadas

    aos cidados. As praas de Par-

    naba converteram-se em ref-

    gio de camels, seus jardins

    tornaram-se depsito de lixo

    e imundcies e o que, antes se-

    ria um convite ao relaxamento

    e ao descanso, ilustrado pelo

    simples ato de sentar-se num

    banco de praa para apreciar

    a paisagem, jogar conversa

    fora, ou ler um livro, tornou-

    se sinnimo de medo, devido

    ao aumento da criminalidade,

    falta de iluminao conve-

    niente e ao descaso no policia-

    mento.

    A revitalizao das praas

    pblicas de Parnaba um

    convite a arquitetos, urbanis-

    tas, paisagistas e autoridades

    pblicas. A necessidade de

    conservao e restaurao das

    praas de utilidade pblica

    e um direito inerente a todo e

    qualquer cidado, tornou-se

    uma premissa bsica nos dias

    atuais, acompanhando uma

    tendncia internacional de

    preservao do meio ambiente

    e melhoria da qualidade de

    vida urbana.

    Propostas de renovao ur-

    bana adequada para o caso, em

    especial, das praas pblicas,

    sempre surgem em vspera

    de eleio. Os atuais adminis-

    tradores pblicos no f izeram

    nada para mudar esta realidade

    ao longo de sete anos. Para

    eles basta prometer ou fazer,

    mesmo que tardiamente, a tal

    reforma no ltimo ano de man-

    dato. A poltica de responsabi-

    lidade social, to difundida nos

    dias atuais, poderia congregar

    esforos mas nada realizado.

    Dessa forma, estariam no s

    contribuindo para a sua revita-

    lizao e manuteno, em prol

    do bem-estar dos cidados,

    que poderiam usufruir desse

    privilgio durante o horrio de

    almoo, mas, sobretudo, pres-

    tando um servio de utilidade

    pblica a todos os cidados

    parnaibanos, estimulando o

    turismo, valorizando as bele-

    zas naturais da cidade.

    O charme das praas da ci-

    dade deu lugar ao abandono.

    Mato alto, entulho e restos de

    poda de rvores podem ser

    vistos na maioria das dezenas

    de espaos pblicos, antes

    espaos de lazer, de um dos

    bairros nobres de Parnaba, o

    Reis Veloso. No Catanduvas,

    alm de servir de abrigo para

    insetos e animais peonhentos,

    a sujeira tem servido de escon-

    derijo para usurios de drogas

    e marginais.

    Na praa de Santa Luzia, o

    mato predomina no local. A

    lateral da praa, como a de

    muitas outras, serve como

    depsito de restos de podas de

    rvores. A prpria vizinhana

    aproveita o abandono para

    jogar entulho e galhos de r-

    vores podados, deixando o

    espao ainda pior. Na praa do

    Bebedouro, a situao ainda

    mais crtica. Alm do mato e

    dos galhos secos espalhados,

    o mau cheiro toma conta do

    espao. As caladas fi cam es-

    condidas e os moradores so

    obrigados a caminhar pelo

    meio da rua.

    O incrvel constatar que

    o abandono j est assim h

    muito tempo. A prefeitura

    no tem nmero sufi ciente de

    funcionrios para fazer a ma-

    nuteno dos espaos pbli-

    cos, o que uma pena para os

    moradores.

    Prefeitura

    Em pocas de movimentos

    tursticos ou pr-eleitorais

    um mutiro de conservao

    comea a atuar nas reas das

    praas, onde recebem a ao

    de maquiagem acelerando a

    poda e o corte da grama.

    As praas no so apenas um

    Cidadania

    Praas abandonadasPraas pblicas ref letem bem o descaso do poder pblico

    Reportagem especial do ms

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 34 5/6/2009 17:56:54

  • Iam reformar e entre oito a dez

    dias trazer de volta, mas at

    agora nada.

    Se as praas pblicas no so

    bem cuidadas, imagine os ou-

    tros setores da nossa adminis-

    trao pblica!

    Pagamos impostos e a Prefei-

    tura nos deixa numa situao

    precria.

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 35

    ponto de encontro ou local para

    se jogar conversa fora, elas so

    espaos de lazer essenciais

    para socializao e recreao

    dos moradores de um bairro.

    No bairro Piau, a nica praa

    que deveria assumir este papel

    est abandonada. Sem ma-

    nuteno ou espaos de lazer,

    o local ponto de lixo e inse-

    gurana para os moradores.

    Os presidentes das associa-

    es de moradores encami-

    nham pedidos Prefeitura em

    busca de um espao adequado

    para a prtica de esporte e la-

    zer, mas nunca so atendidos.

    O estranho sua aproximao

    e aprovao dos polticos que

    deveriam atend-los.

    H meses o parque para as

    crianas, ao lado da Praa San-

    to Antnio foi retirado do lo-

    cal, e os espaos que poderiam

    ser aproveitados no so.

    O nico espao de lazer para

    as crianas est abandonado.

    As crianas no tm nenhum

    brinquedo para passarem o dia.

    O jeito f icar brincando com

    a areia que a nica coisa que

    sobrou.

    A rea antes utilizada para

    o parquinho de propriedade

    pblica. A reinstalao dos

    brinquedos f icou apenas na

    promessa. A prefeitura retirou

    o parquinho e no trouxe mais.

    Os brinquedos ofereciam um

    perigo constante, pois nunca

    sofreram a manuteno devida

    por parte do poder pblico .

    PANORAMA

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 35 5/6/2009 17:56:56

  • Parnaba

    36 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    Semana da Imprensa

    Quem no se comunica, se trumbicaProfi ssionais da comunicao confraternizaram-se

    O Jornalista Rubem Freitas

    movimentou profi ssionais de

    imprensa no litoral piauiense

    com encontros sociais para

    comemorar as datas alusivas

    aos profi ssionais da imprensa

    parnaibana. O evento, sob a

    coordenao do Papa da co-

    municao, Rubem Freitas,

    abre as comemoraes da Se-

    mana da Imprensa.

    A Semana da Imprensa 2011

    iniciou-se na Festa da Pa-

    droeira de Parnaba, dia 4 de

    setembro e teve uma extensa

    programao durante toda a

    semana.

    O evento promovido pelo

    jornalista Rubem da Pscoa

    Freitas rene comunicadores

    do rdio, jornal impresso, TV,

    blogs e portais da cidade de

    Parnaba. A Semana da Im-

    prensa, em Parnaba, um fato

    nico no pas e comemora-se

    h mais de quatro dcadas e

    visa aproximar profi ssionais da

    rea, como forma de fortalecer

    a categoria.

    O destaque do ms

    O vereador Fernando Gomes

    ao fazer uso da palavra em um

    dos sete encontros programa-

    dos destacou a importncia

    da imprensa na consolidao

    da democracia. O vice-gover-

    nador Z Filho, parabenizou

    toda a categoria e disse im-

    portante termos uma imprensa

    livre, mas no podemos per-

    mitir o achincalhe, o deboche,

    preciso ter tica no fazer da

    comunicao.

    Rubem Freitas merecedor

    de todos os elogios e agra-

    deceu o apoio recebido e a pre-

    sena de todos participantes.

    O evento contou com o apoio

    da TV Costa Norte, Fundao

    Dr. Raul Furtado Bacellar,

    Federao das Indstrias do

    Estado do Piau (FIEPI), Asso-

    ciao Comercial de Parnaba

    (ACP), Prefeitura Municipal

    de Parnaba e do Sesc/Senac/

    Fecomrcio.

    O evento encerrou-se com

    almoo no Hotel Delta no dia

    11 de setembro.

    CARNEIRO JR

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 36 5/6/2009 17:56:57

  • PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 37 5/6/2009 17:56:58

  • 38 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    www.autocar.com.br

    acumulado e a inf lao de

    8,4 pontos percentuais abaixo

    da inf lao do perodo.

    Energia

    A Agncia Nacional de E-

    nergia Eltrica (ANEEL) di-

    vulgou os ndices de reajuste

    da tarifa de energia aprovados

    em reunio pblica realizada

    dia 23 de agosto da Eletro-

    brs Distribuio Piau que

    entrou em vigor a partir de 28

    de agosto para mais de hum

    milho de unidades consumi-

    doras do Estado do Piau.

    O efeito mdio a ser perce-

    bido pelos consumidores resi-

    denciais da Eletrobrs Distri-

    buio Piau ser de 12,23%.

    Para as indstrias, consumi-

    dores de alta tenso o reajuste

    ser de 10,08%.

    Para o calculo dos ndices

    de reajuste, a Aneel leva em

    considerao a variao de

    custos que a Eletrobrs Dis-

    tribuio Piau teve no decor-

    rer do perodo de referncia

    gasto com a compra e a distri-

    buio de energia.

    Se considerarmos a inf la-

    o dos ltimos trs anos

    (IPCA) que foi de 16,73%, os

    reajustes tarifrios, incluindo

    ContaaltaMedida est valendodesde 28 de agosto

    este que est valendo desde o

    dia 28 de agosto foi de ape-

    nas 7,69%, pois em 2009 o

    reajuste foi de 4,4% negativos

    e em 2010 foi apenas 1,82%.

    A diferena entre reajuste

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 38 5/6/2009 17:56:59

  • A situao ainda um tanto confusa: dezenas de rvores sero

    derrubadas na Praa da Graa, regio central de Parnaba. A Pre-

    feitura Municipal planeja junto com o Ibama promover a derruba-

    da. Muitos parnaibanos esto revoltados.

    A pretenso do poder local em fazer a derrubada das rvores

    da Praa da Graa s chamou a ateno da sociedade e imprensa

    local graas denncia da comerciante Santina, responsvel pelo

    plantio de dezenas das mesmas. A Prefeitura no comprova a exis-

    tncia de todas as licenas necessrias, bem como a apresentao

    de um laudo atestando a necessidade da retirada.

    Com as rvores derrubadas, a Prefeitura assegura que as retira-

    das sero automaticamente substitudas por outras.

    A novela longa. O IPAHN e a Prefeitura prometem um pro-

    jeto de revitalizao da praa, com as devidas licenas para corte

    de rvores e projetos completos de obra no local. A populao e

    os comerciantes do local afirmam que no foi consultada sobre

    o projeto e que, em nenhum momento o plano de revitalizao

    foi discutido com os moradores. Os planos ficaram abandonados.

    Talvez se realize prximo ano (de eleio). Na praa, com ps-

    simo calamento, j no existem flores. Em vez de grama, capim.

    E agora, eles ainda derrubam as rvores.

    Formado inicialmente por voluntrios da primeira Igreja Ba-

    tista, em Parnaba, esse grupo tem como objetivo levar alegria

    a todos que precisam de uma palavra de conforto, fora, nimo,

    descontrao, paz e esperana. Eles gostam de trabalhar e desco-

    brir coisas novas. O grupo tem grande interesse quando o assunto

    a palavra de Deus, acreditando na verdadeira felicidade que vem

    de Cristo, valorizam as coisas simples da vida, sempre renovando

    o estoque de sorrisos e dessa maneira diferente de falar de Jesus

    em hospitais, abrigos de idosos, escolas pblicas e particulares,

    clnicas e trabalhos sociais. Pautado pela criatividade, forma-se

    uma bagagem e nasce a inspirao para apresentaes, tais como:

    encenaes teatrais, coreografia e dana.

    Para saber mais, acesse o blog do grupo: semeadoresdaalegria-

    pib.blogspot.com e voc ficar informado e assim ficar mais per-

    to desta atividade. Caso voc tenha algum interesse em se juntar

    a ao grupo nesse trabalho entre em contato atravs dos telefones:

    Ryane (86) 9437-4636, Keite Marinho (86)9925-2117.

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 39

    PAN

    OR

    AM

    A

    Cidade

    Um crime anunciadoPrefeitura e Ibama querem derrubar rvores na Praa da Graa

    Solidariedade

    Semeadores da AlegriaGrupo Semeadores da Alegria valoriza as coisas simples da vida

    DIV

    ULG

    A

    O

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 39 5/6/2009 17:57:01

  • 40 I Setembro, 2011 I PANORAMA

    O destaque do ms

    Com a presena de bispos,

    amigos e familiares, Dom

    Joaquim Rufi no do Rgo,

    Bispo Emrito da Diocese

    de Parnaba e fi lho de Picos,

    comemorou no dia 04 de ju-

    lho, o seu 40 aniversrio de

    sagrao episcopal da santa

    missa na catedral de Nossa

    Senhora da Graa.

    Durante o almoo Dom

    Rufi no foi homenageado

    pela banda de msica do

    Colgio Diocesano, pelo

    senhhor Aguiar, que na oca-

    sio representou os leigos.

    Representando os padres da

    diocese, padre Jos Siqueira,

    lembrou de alguns ensina-

    mentos e frases clebres que

    Dom Ruf ino costumava pro-

    ferir ao ensinar e orientar

    os seus padres quando era o

    bispo diocesano. Dom Srgio

    da Rocha, ex-arcebispo de

    Teresina, representando os bis-

    pos do Regional NE 4, tambm

    prestou sua homenagem a Dom

    Rufi no, destacando seu lema:

    Caridade de Cristo. Ao fi nal

    Dom Alfredo, bispo diocesano,

    encerrou as homenagens, des-

    tacando o carinho que o povo

    da diocese de Parnaba tem

    pelo seu bispo emrito Dom

    Rufi no, o qual fi cou conhecido

    como O Bispo do Corao,

    depois de ser intitulado assim

    por padre Hernesto. Desde

    ento, o povo adotou este ttulo

    ao referir-se a Dom Rufi no, o

    qual fi cou muito emocionado

    com tantas homenagens.

    Dom Rufi no nasceu no dia 14

    de janeiro de 1926 e foi ordena-

    do padre no dia 5 de outubro de

    1952, em Roma, Itlia. Sua Or-

    denao Episcopal aconteceu

    em Picos, no dia 4 de julho de

    1971. Foi bispo da Diocese de

    Quixad/CE entre os anos de

    1971 e 1986, e de 1986-2001

    seguida da Diocese de Parna-

    ba, at 2001, quando tornou-se

    Bispo Emrito.

    Hoje, no limiar dos seus 85

    anos, Dom Rufi no, embora

    com a sade fragilizada, gos-

    ta de fazer suas caminhadas

    de fi m de tarde pelo ptio do

    Colgio Diocesano, de visitar a

    cria diocesana, conversar com

    as pessoas que ali trabalham,

    de modo especial com sua

    amiga Conceio Carvalho,

    que cuida da contabilidade da

    Diocese, e de vez em quando

    ainda encontra foras para

    fazer suas viagens. comum

    ver ao lado de Dom Rufi no,

    uma fi gura que o acompanha

    sempre, trata-se de Irm Ma-

    ria, da Consagrao das Ir-

    ms Josefi nas, que desde que

    Dom Rufi no chegou a Par-

    naba, tem se dedicado em

    auxili-lo incansavelmente,

    na administrao de sua casa.

    Sobre tudo no cuidado com

    sua sade. Por isso, faz-se

    necessrio reconhecer a dedi-

    cao e zelo que Irm Maria,

    ao longo dos anos tem dedi-

    cado ao nosso Bispo do Co-

    rao, para que assim pos-

    samos gozar de sua presena

    em nosso meio por muitos

    anos.

    Comemorao

    40 anosde EpiscopadoDom Rufi no celebracom missa

    Dom Joaquim Ru no do Rgo

    INT

    ER

    NE

    T

    Fonte: Jornal Millenium

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 40 5/6/2009 17:57:02

  • pao ao vivo do presidente

    da Associao Comercial de

    Parnaba (ACP), Luiz Souza

    Pessoa.

    PANORAMA I Setembro, 2011 I 41

    O Jornal do Piau que foi ao

    ar no dia 5 de setembro fez

    uma belssima viagem pela

    histria da segunda maior ci-

    dade do Estado, Parnaba.

    Na oitava parada da cara-

    vana comemorativa dos 25

    anos da emissora, o Jornal do

    Piau foi apresentado ao vivo

    do Porto das Barcas, centro f i-

    nanceiro da Vila de So Joo

    da Parnaba.

    A equipe da TV Cidade

    Verde focou Parnaba como

    uma cidade surpreendente por

    suas inmeras belezas natu-

    rais, o que a torna o maior

    atrativo turstico do Piau.

    No programa especial, todo

    o Estado conheceu tambm

    as caractersticas culturais do

    nosso litoral, seus encantos e

    suas lendas.

    A equipe da TV Cidade

    Verde mostrou curiosidades

    de vrios pontos tursticos de

    Parnaba, como a Pedra do

    Sal, a Praa da Graa e o Del-

    TV Cidade Verde

    Caravanaem ParnabaA equipe da TV Cidade Verde visita o nosso litoral

    ta, alm de atraes musicais

    de artistas locais.

    O programa da TV Cidade

    Verde contou com a partici-

    PANORAMA

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 41 5/6/2009 17:57:06

  • A Sertepa Auto Center ofe-

    rece uma linha completa de

    peas, pneus e acessrios pra

    deixar seu carro com uma alta

    performance e a mais completa

    assistncia tcnica do mercado

    com os melhores profissionais

    e garantias que s as melhores

    marcas oferecem.

    A Sertepa Eletro Eletrnicos

    vende guitarras, violes, tecla-

    dos, baterias, uma gama de

    amplificadores, mesas de som e

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    marcas do mercado.

    Em um ambiente de equipa-

    mentos com tecnolgia de ponta,

    toda a diferena fica por conta

    dos quase 50 colaboradores:

    um atendimento primoroso.

    Mercado

    Equipes de ouroOs colaboradores quefazem toda a diferena

    PAN

    OR

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    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 42 5/6/2009 17:57:12

  • Gente by

    Carneiro

    Jr.

    Padre Soares recebendo os parabns de Francisca Mendes Santos.

    Famlia Lira unida e reunida festejando o nver de Rosarinha Lira.NIVERS

    - A empresria de nossa culinria Rosarinha Lira apagou velinhas no dia 29 de agosto,

    celebrando a data com uma recepo em sua churrascaria O Lourival na companhia

    de ladies e amigas do Clube do Talento, servindo cremes como entrada e logo aps,

    um delicioso jantar com pratos de fil e peru.

    - O querido padre Francisco Soares, chanceler da Igreja parnaibana, festejou seu nver

    no dia 12 de setembro, comemorando em um jantar na churrascaria O Lourival com

    as presenas de amigos mais chegados.

    - A senhora Teresinha Silva apagou velinhas no dia 17 de setembro, celebrando com

    uma grande festa no Andreas Buffet, na companhia de amigos e familiares.

    CA

    RN

    EIR

    O J

    R

    CA

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    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 43 5/6/2009 17:57:14

  • O nome da nenen Mirella de Souza Albuquerque, nasceu em 24 de agosto de 2011, s 10:30h, com 3 Kg e 49cm, em Parnaiba. Filha de Assis Junior Albu-querque Medeiros(empresrio) e Dra. Juliana de Souza Albuquerque(psicloga), natu-rais de Fortaleza e residentes em Parnaba.

    Francisca Santos, querida colunvel do lito-ral, integrante do Clube das Ladies, Casa da Amizade, Igapa e outros, personalidade pre-sente nos melhores eventosde nossa sociedade, sempre na companhia do bancrio Petrnio.

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 44 5/6/2009 17:57:18

  • Rubem Freitas, mais uma vez, superou as expectativas e rea-lizou uma grande programa-

    o de homenagem imprensa da cidade. Parabns!

    SEMANA DA IMPRENSA

    - O papa da crnica parnaibana Rubem Freitas organizou mais

    uma vez uma vasta programao festiva em homenagem im-

    prensa da cidade entre os dias 4 a 11 de setembro, confraterni-

    zando jornalistas, radialistas e amigos da imprensa.

    - Um dos pontos altos da programao foi o almoo oferecido

    pelo vice-governador do Estado, Antnio Jos de Moraes Souza

    Filho, aos jornalistas no belo cenrio da Lagoa do Portinho, no

    restaurante do SESI, produzido pela empresria Rita Holanda,

    que por sinal recebeu calorosos elogios pelo buffet.

    O novo presidente da FIEPI, Antonio Jos de Moraes Souza Filho ao lado do vice-presidente, Flix Fernando Raposo.

    - A Reunio do Conselho de Representantes da Federao

    das Indstrias do Estado do Piau, foi realizada no dia 31 de

    agosto no auditrio da FIEPI, em Parnaba, com a solenidade

    de transmisso de cargo pelo elogiado presidente Antonio Jos

    de Moraes Souza ao novo presidente Antonio Jos de Moraes

    Souza Filho.

    - Depois da solenidade um grande coquetel foi servido aos con-

    vidados, com mesas recheadas de canaps e salgados, produzi-

    dos por Rita Holanda.

    POSSE

    CA

    RN

    EIR

    O J

    R

    CARNEIRO JR

    PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 45 5/6/2009 17:57:19

  • 46 I Setembro, 2011 I PANORAMA

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  • A charmosa Mana Oliveira Souza na companhia deEullia Costa e Silva.

    - O bioqumico e empresrio, Auriclio Arajo investindo

    pesado em seu Laboratrio Arajo, com a aquis