Revista Península Nº10

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Revista este exemplar é seu Ano I - Nº 10 - abril de 2010 www.peninsulanet.com.br Faça as malas Tour pelo velho mundo Check-up predial Você sabe o que é isto? Ensaio fotográfico Caminhar é preciso Península Segurança no trânsito

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A Revista é uma ferramenta de interação e de comunicação para os moradores do condomínio Península.

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Revista

este exemplar é seu

Ano I - Nº 10 - abril de 2010www.peninsulanet.com.br

Faça as malasTour pelo velho mundo

Check-up predialVocê sabe o que é isto?

Ensaio fotográficoCaminhar é preciso

PenínsulaSegurança no trânsito

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Chegamos à nossa 10ª Edição e, durante todo este tempo, pensamos no melhor assunto para levar até você. Apresentamos a forma como a

ASSAPE trabalha, sempre pensando em soluções para gerenciar um espaço do tamanho da Península. Apre-sentamos as pessoas que estão à frente do Conselho Comunitário, gente engajada em prol do bem-estar de todos. Cobrimos os eventos da Península, preparados especialmente para as comemorações de família e en-tre amigos. Publicamos a colaboração de moradores. Exaltamos o nosso bem maior, a preservação ambien-tal. Enfim, edição a edição, trabalhamos com o único intuito de prestar um bom serviço a quem nos lê.

O que você quer ler é o que desejamos escrever. O que você quer ver é o que queremos fotografar. A Penínsu-la é um universo rico, primoroso e, com você ao nosso lado, vamos saber explorá-lo de forma ímpar.

Portanto, continue sugerindo, criticando, porque é com a sua participação que poderemos aprimorar a nossa Revista, traçar novas rotas, escolher outros ca-minhos. Boa leitura!

ASSAPE

Editorial

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 20104

EDITORIAL E EXPEDIENTE

PresidenteCarlos Felipe Andrade de Carvalho

Vice-PresidenteSergio Lopes

Diretor-GeralJoelcio Candido

Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino

www.peninsulanet.com.br [email protected]

(21) 3325-0342

Revista Península é uma publicação

Diretor-ExecutivoPaulo Roberto Mesquita

Diretora AdministrativaRebeca Maia

Diretor ComercialMarcio Ayres

ComercialVictor Bakker | [email protected]

Editora-Chefe Tereza Dalmacio | [email protected]

EstagiáriaDebora Rolim

ColaboradoresAntônio Félix

Cidinha Fernandes

FotografiaBruno Leão

RevisãoGiselle Martins

Diretora de ArteTati Piqué

Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ

[email protected] | utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799 | (21) 7898-7623

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Tele

fone

s út

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ABAM: 2232-4580Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646Água e Esgoto: 0800-282 1195Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192Bombeiros (CBMERJ): 193CEG: 0800-24 7766CET-Rio: 2508-5500Correios: 0800-570 0100Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040Disque Denúncia: 2253-1177

Enfoque – Dite sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

Folha Dirigida: 0800-055 4849Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851Polícia Civil: 3399-3217Polícia Federal: 2291-2142Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857 2625-1530

Receita Federal: 055-78300-78300Telefonia Fixa - Oi: 103 31Telefonia Fixa - Livre (Embratel): 103 21Telefonia Fixa - TIM: 0800 7414TV por Assinatura – NET: 4004-8844TV por Assinatura – SKY: 4004-2884TV por Assinatura – TVA: 2223-6399TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99

TELEFONES ÚTEIS

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Armazém

Você sabia que, mais de 500 anos de-pois do descobrimento do Brasil, a mais antiga das práticas comerciais,

o escambo, ganha força novamente no mer-cado? Segundo o International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produ-tos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timidamente, esta cifra.

Este espaço aqui é o seu Armazém, para venda ou troca de objetos entre os morado-res da Península e também para os parcei-ros que prestam serviços aqui.

Vamos funcionar como um pequeno classifi-cado. Anuncie o seu produto. Faça um bom negócio sem sair de casa. Maiores informa-ções pelo telefone 3325-0342 ou pelo e-mail [email protected].

Caminho do saborO morador do Quintas do Sol e entrevistado da última edição, Carlos Alberto, nos enviou e-mail para corrigir endereço do Restauran-te Baroa, no centro da cidade. E se você passar por lá, não deixe de experimentar o cherne ao molho de tomate cereja ou o cre-me de bacalhau com requeijão, ou ainda o camarão com catupiry. Hummm... pratos de dar água na boca.Rua da Quitanda 187, Loja A, Centro, Rio de Janeiro | www.baroa.com.br | twitter.com/baroa_cafe

Personal trainer Daniela Camilo, moradora do Mandarim, é formada em Educação Física com pós-graduação em Nutrição Espor-tiva e oferece o serviço de personal trainer, com ênfase em musculação, ginástica localizada, alongamento, trei-namento aeróbico e assessoria nutricional. As aulas podem ser individuais ou em grupo (máximo de 4 pessoas). Todos os treinos são personalizados e adaptados ao perfil do aluno. Os interessados podem ligar para os telefones 2135-8846/7814-6551 ou enviar um e-mail para [email protected].

Stephanie Nielsen, moradora do Fit, oferece serviços de personal trainer e aulas coletivas de ginástica na Península. Professora de Educação Física qualificada (cref. 015270), integra há 5 anos a equipe Cesar Parcias na Academia Pró-Forma Leblon. Informações pelo cel. 9605-0001 ou pelo email [email protected].

ARMAZÉM

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É de casa

Neste espaço, você vai sempre encontrar uma cara conhecida. Pode ser seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida aqui na Península. E na décima edição, a atriz Fernanda Paes Leme, filha de um grande jornalista esportivo, conta pra

gente um pouco da sua trajetória profissional.

Revista Península: Como iniciou sua carreira?Fernanda Paes Leme: Desde pequena, sempre fui mui-to extrovertida, gostava de aparecer na escola, levan-tava a mão para ler o texto da redação, e via que mi-nhas amigas não gostavam, aí indagava ”como assim não gostam?”! Num dia, estava vendo televisão e dis-

se à minha mãe que queria estar ali dentro. Meu pai, Álvaro José, jornalista esportivo que trabalha na Re-cord atualmente, mas trabalhou durante muitos anos na Bandeirantes, foi contra. Isto porque ele já estava neste meio televisivo, mesmo que fosse na área de esporte, ficava preocupado. Ainda assim, aos 9 anos,

É DE CASA | ENTREVISTA FERNANDA PAES LEME

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É DE CASA | ENTREVISTA FERNANDA PAES LEME

ele me levou na agência de um amigo dele para fazer comercial, nada demais. Então, minha mãe me levava a todos os testes, e comecei a fazer vários comerciais. Até que surgiu a oportunidade para fazer o teste do seriado da Sandy e do Junior. Na verdade, era um tes-te para o piloto do seriado, que seria apresentado às emissoras. A Globo se interessou, aí, fiz outro teste, passei e integrei o elenco do seriado de especial de final de ano que, depois, foi para a grade. Foi meu primeiro trabalho. O seriado durou 4 anos, sendo os 3 primeiros gravados em Campinas e último no Rio de Janeiro. Foi nesta época que me mudei para a cidade, isto foi há 10 anos. Nunca mais voltei, porque quando “Sandy e Junior” terminou, fui chamada para outros trabalhos, então não parei mais. Dividi o apartamento com um amigo que também traba-lhava no seriado durante 3 anos, depois fui morar sozinha.

Revista Península: Quem foi o grande incentivador da sua carreira?Fernanda Paes Leme: No início, foi minha mãe, que me levava a todos os testes, me incentiva quando eu desanimava e não tinha paciência. Ela me ajudou e continua me auxiliando, principalmente no meu apar-tamento. Meu pai também, apesar de ter sido contra no primeiro mo-mento, hoje, ele é um coruja. Os dois têm muito orgulho de mim, da minha carreia.

Revista Península: Sendo filha de jornalista esportivo, você gosta de esporte?Fernanda Paes Leme: Adoro. Fiz faculdade de jorna-lismo, queria ser jornalista esportiva, mas desisti. Meu pai seguiu a carreira do meu avô, que também era um jornalista esportivo muito conhecido, Álvaro Paes Leme. O esporte sempre esteve presente na mi-nha vida, não tinha muito para onde fugir. Cresci com meus primos, jogava bola com eles, meu pai me leva-va aos jogos e, até hoje, é uma paixão. Faço comentá-rios sobre as partidas no twitter.

Revista Península: Qual é o seu time?Fernanda Paes Leme: Sou são paulina, mas no Rio, gos-to do Flamengo.

Revista Península: Você está cartaz com a peça “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. É grande o desafio de inter-pretar a Dona Flor, que já foi eternizada por Sonia Braga e é uma das obras de grande sucesso do Jorge Amado?Fernanda Paes Leme: Foi uma grande oportunidade que surgiu, uma peça de sucesso que já dura quase 3 anos. Quando me convidaram para substituir a Carol Castro, já tinha como objetivo encenar uma peça as-sim que a novela “Paraíso” terminasse. A experiência está sendo incrível, nunca tinha feito um trabalho no

teatro, e ainda protagonizar a Dona Flor é, sem dúvi-da, inacreditável. Ainda mais sendo uma obra de Jorge amado. A responsabilidade é muito grande, um per-sonagem que ficou imortalizado com a Sonia Braga. Porém não há comparações, e o mais bacana é que ninguém compara muito a nossa versão do teatro com a minissérie ou com o cinema. A gente é muito fiel à adaptação, é uma adaptação do livro de Jorge Amado. Durante 1 mês, me preparei, decorei o texto, ensaiei, tive aulas de dança de salão e de culinária, para entrar no universo do personagem. Não assisti à minissérie, apesar de já ter assistido ao filme. Não fiz justamen-te para me preparar. Minha fonte de inspiração para construir o personagem foi realmente o livro. Fui na fonte e criei a minha Dona Flor, assim como a Carol construiu a dela, e a Sonia Braga também. Cada um com a sua flor (risos).

Revista Península: Sendo a primeira vez no teatro, como foi este desafio, e ainda como protagonista?Fernanda Paes Leme: No primeiro momento, achei que não conseguiria decorar todo o texto. Na estreia, sem-pre dá certo, mas tem uma brincadeira, em que dizem que no segundo dia, o ator relaxa, já que na estreia

deu tudo certo. E então, acontece algo de errado. Mas, no meu caso, deu tudo certo também. Há uma energia quando se está no palco, o medo de errar e de ter de lidar com o improviso, mas no final, dá tudo certo. Já tive crise de riso, por exemplo, e a plateia adora. A cada dia é um espetáculo diferente, uma

recepção diferente do público, novas descobertas e o amadurecimento do personagem. Esta interação com o público só há no teatro. O teatro se torna uma grande diversão para mim, uma doce brincadeira de contar his-tória. Os atores londrinos dizem que encenar é se diver-tir, o que eles chamam de “to play”. Encaro desta forma.

Revista Península: O que a motiva na vida? Fernanda Paes Leme: Nunca estou satisfeita, acredito nunca estarei. Valorizo o que já conquistei e me sinto vitoriosa por ter 26 anos e já conseguir comprar um apartamento e morar em um lugar privilegiado. Tenho consciência de que são pouquíssimas as meninas da minha idade que têm esta oportunidade, como tam-bém a de conhecer diversos lugares. Gosto de buscar novos desafios e novas experiências, esta busca é o motor que me faz almejar, crescer profissionalmente. Sou geminiana, quero sempre mais. Gosto de trabalhar, a monotonia me deixa louca, preciso de movimento, de novidade, sou muito determinada em meus anseios.

Revista Península: Você seleciona os trabalhos?Fernanda Paes Leme: O astro tem de saber administrar a sua carreira, saber escolher seus personagens. No en-

“Embora tenha 11 anos de carreira, a sensação é de começo a cada trabalho,

pois é sempre umaprendizado.”

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tanto, quando é contratado por uma emissora ou ainda é iniciante na profissão, acaba aceitando convites que, se fosse mais experiente, não aceitaria. Passei por isso, foi um aprendizado, pois agora analiso melhor as propostas. Por exemplo, fiz 2 participações na Globo em “SOS Emer-gência” e “Força Tarefa”. O personagem tem que ser insti-gante, dar prazer de interpretar, não é só pelo dinheiro ou para aparecer que se aceita um personagem. Não larga-ria minha peça, onde me divirto e amadureço muito como atriz, para fazer algo que não me instigasse tanto assim. Procuro bons papéis, com os quais eu possa contar boas histórias e que seja possível fazê-lo de diversas maneiras.

Revista Península: Fora o trabalho, o que faz para se divertir?Fernanda Paes Leme: Sou bem normal, estou há 11 anos neste meio e não me deslumbrei com minha profissão, mesmo na época em que poderia, com 16 anos. Sempre fui pé no chão, mantenho minhas amizades desde a épo-ca em que ainda não trabalhava na Globo. Prezo muito as amizade e minha família também, eu estou sempre junto com eles, gosto muito, ouço o que eles têm para falar. Não perdi minhas referências, o que fazem de mim. Enfim, sou uma pessoa normal, vou ao mercado, à praia, ao bloco de Carnaval do Rio, tomo meu chope. Não me privo de absolutamente nada devido à minha profissão. Faço tudo que qualquer jovem da minha idade faz, não

me considero diferente de ninguém. Revista Península: Você poderia fazer um “balanção” de sua carreira nestes 11 anos pra gente?Fernanda Paes Leme: Nestes 11 anos, subi um degrau de cada vez, e fico muito feliz por isso. Cada conquista que obtive foi muito comemorada, houve muito esfor-ço. Ao longo destes anos, conheci pessoas maravilho-sas que me ajudaram e que fazem parte da minha vida. Amigos tanto na vida pessoal, quanto de profis-são. Embora tenha 11 anos de carreira, a sensação é de começo a cada trabalho, pois é sempre um apren-dizado. Adoro o que faço não me vejo em outra carrei-ra, a não ser que seja dentro deste meio. Por exemplo, tenho vontade de um dia dirigir e produzir, mas não agora, preciso me especializar na área. Preciso me estabilizar como atriz primeiro, me desenvolver na mi-nha profissão e crescer na empresa em que trabalho. Revista Península: Como conheceu a Península?Fernanda Paes Leme: Procurava um apartamento e vi o anúncio no jornal, quando cheguei com o corretor e olhei, reconheci que era o andar do Eri, não tive dúvi-da em comprar. Por ironia do destino, eu vim morar aqui na Península e me tornei vizinha de porta do Eri, que é um pai de consideração para mim. Agora posso pedir açúcar para meu vizinho (risos).

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TRILHA | DEPOIS DA CHUVA

A recuperação da trilha após a chuva que castigou o Rio

O mundo se emocionou com a catástrofe que o Rio de Janeiro passou recentemente. A soli-dariedade veio de todos os lados, inclusive de

muitos moradores da Península. Graças a Deus, aqui ficamos protegidos da fúria da natureza, apesar de re-gistrarmos que alguns espaços sofreram danos, como a trilha ecológica.

Toda a extensão da trilha, 3,5 km, ficou submersa por mais ou menos um metro de água. Várias árvores tom-

baram por causa deste excesso.

Assim que a água baixou, entrou em ação a equipe responsável pela manutenção, que começou o traba-lho de limpeza e plantio de novas árvores.

Um pequeno transtorno diante do que aconteceu com a nos-sa cidade. Em breve, a trilha estará majestosa como sempre foi, garante a equipe que se dedica diariamente à sua recu-peração. E os resultados já podem ser comprovados.

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CONSELHEIRO COMUNITÁRIO | ENTREVISTA CARLOS GUSTAVO RIBEIRO

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Conselheiro Comunitário

Dando sequência à apresentação dos conselheiros comunitários da ASSAPE – Associação Amigos da Península –, nesta edição, apresentamos o senhor Carlos Gustavo, analista de sistema e mo-rador do Style.

Revista Península: Como você conheceu a Península?Carlos Gustavo: Conheci a Península há 4 anos, quan-do minha avó comprou um apartamento para pas-sar finais de semana. Nesta época, morávamos no Recreio, e decidimos mudar para um apartamento maior e com área de lazer para as crianças. Visitamos outros empreendimentos na Barra, mas a Península atendeu a todas as nossas necessidades. Gostamos não só do prédio, mas também da área comum, já es-tamos aqui há 2 anos.

Revista Península: Do que você mais gosta na Península?Carlos Gustavo: O que mais gosto na Península é do es-paço e da área verde que temos para desfrutar. Cos-tumamos passear pela trilha ecológica e pelos jardins com árvores frutíferas. Quando saímos para passear com as crianças, sempre tenho que parar nas pitan-

gueiras e pés de amora, pois meu filho mais velho não vai pra casa enquanto não comer uma pitanga.

Revista Península: Quando e como se tornou conselhei-ro comunitário?Carlos Gustavo: Fui eleito conselheiro comunitário atra-vés de assembleia realizada no meu prédio. Também sou subsíndico e faço parte da Comissão de Orçamen-to e Festa Junina.

Revista Península: Quais são as funções do conselheiro comunitário?Carlos Gustavo: Dentre várias, uma destas funções é representar os moradores de seu prédio dentro da AS-SAPE. Esta participação pode ser deliberando sobre assuntos de interesse geral da Península ou especí-ficos, como também levando dúvidas, reclamações e

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CONSELHEIRO COMUNITÁRIO | ENTREVISTA CARLOS GUSTAVO RIBEIRO

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sugestões dos moradores para que as mesmas pos-sam ser endereçadas de forma correta. Podemos di-zer que conselheiro é também um canal de comunica-ção entre os moradores e a ASSAPE.

Revista Península: Qual é a diferença entre as funções de conselheiro comunitário e de subsíndico?Carlos Gustavo: O subsíndico zela pelo condomínio onde mora, apoia na decisão das questões que exis-tem para resolver e substitui o síndico quando este não está presente. O conselheiro comunitário zela pela Península como um todo, pensado nos interesses gerais dos que moram aqui, decidindo tanto questões específicas, quanto questões gerais da Península, apoiando a ASSAPE.

Revista Península: Como é a relação entre as comis-sões e os conselheiros comunitários?Carlos Gustavo: As comissões se reúnem e deliberam em cima dos pontos discutidos. Estes serão encaminhados para os conselheiros que irão tomar uma postura con-tra ou a favor. A função, neste caso, dos conselheiros é dar apoio para decisão daquilo que foi apontado pela comissão, colocando seu ponto de vista, apoiando ou pedindo mais explicação para a comissão.

Revista Península: Como são estas trocas de experiên-cias entre os conselheiros?Carlos Gustavo: São importantes, precisamos muito que isto aconteça, os conselheiros têm uma função fundamental, de suma importância dentro da Penín-sula. Estas funções são exercidas por pessoas de ida-des e profissões diferentes, com pontos de vista di-versos e que se complementam, pois quando um não tem conhecimento sobre um determinado assunto, o outro agrega. As decisões são tomadas juntas, há reuniões somente de conselheiros. Esta interação é muito importante, a quantidade de habitantes dentro da Península hoje é maior do que muitas cidades do interior do estado do Rio de Janeiro, que possuem ve-readores, secretários, dentre outros. Com isso, todas as decisões tomadas pelos conselheiros devem ser coerentes e de interesse comum.

Revista Península: Como é a relação do conselheiro co-munitário com os moradores? Carlos Gustavo: O conselheiro é o representante direto do morador dentro da ASSAPE. Com isso, é importante que o conselheiro tenha um canal livre de comunica-ção com os moradores de seu prédio, não somente para levar os assuntos de interesse dos moradores para ASSAPE, mas também para consultar os mesmos em tomadas de decisões a respeito de alguns assun-tos específicos. Nem todos os assuntos são levados aos moradores, pois teríamos que fazer diversas reu-niões mensais para decidir sobre alguns pontos.

Revista Península: Qual a sua opinião sobre a adminis-tração da ASSAPE? Carlos Gustavo: A ASSAPE vem fazendo um bom tra-balho dentro da Península. Ela é responsável por di-versos setores: desde a compra de um parafuso de porta à solução de problemas como transporte, até a organização de uma festa. Quando me tornei conse-lheiro, pude ver e participar mais da vida da ASSAPE e percebi que gerir a Península – uma pequena cidade do tamanho do Leblon, com diversas questões, neces-sidades e objetivos –, não é tarefa fácil.

Revista Península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península, eles contribuem com a sua administração?Carlos Gustavo: Pela quantidade de moradores que temos na Península, na minha visão, a participação dos moradores ainda é bem reduzida. É importante ter o maior número de pessoas participando das co-missões ou até mesmo levando suas sugestões para ASSAPE. A participação de mais moradores com mais sugestões e soluções, pessoas com diversos pontos de vista e necessidades diferentes, vem somar com a administração da ASSAPE, potencializando esta ad-ministração da Península, o que irá beneficiar direta-mente os moradores. A participação dos moradores é muito importante até mesmo para entender como funciona este processo, esta engrenagem.

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Voyeur da cidade

ACERVO CULTURAL | RUBEM GERCHMAN

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201014

Pintor, desenhista, escultor. Rubens Gerchman foi um artista completo, seus traços estão pre-sentes nas artes visuais e plásticas. Artista

pop, de vanguarda, Rubens Gerchman interveio no Rio de Janeiro através de suas impressões da cida-de. Cronista visual, um voyeur da cidade, suas obras demonstram os diversos ícones, facetas e aconteci-mentos da cultura carioca e dialogam com narrativa da vida urbana da cidade. A vivacidade de sua arte pode ser encontrada no acervo cultural da Península.

Rubens Gerchman começou a desenhar no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em 1957. Na déca-da de 60, matriculou-se na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou xilogravura com o professor catedrático e artista plástico Aldir Botelho. Durante 8 anos, trabalhou como progamador visual em revistas e editoras do Rio. Em 1968, mudou-se para os Esta-dos Unidos, onde morou por 4 anos e aprimorou a sua técnica. Estudou vídeo na Universidade de Nova Iorque e foi cofundador do Museu Latino-Americano do Imagi-nário. De volta ao Brasil, escolheu São Paulo como mo-rada. Lá produziu, fez o roteiro, a cenografia e a direção do filme experimental “Triunfo Hermético”, que fala a respeito do conceito de arte em sua luta de construção e desconstrução na busca por equilíbrio.

Sua primeira exposição de desenhos e litografias foi em 1964 na Galeria Vila Rica, o reconhecimento como vanguarda carioca veio durante a Mostra Opinião, em 1965, no Museu de Arte Moderna (MAM). Sua arte foi inspiração para a música tropicalista da década de 60, a letra “Lindoneia” de Caetano Veloso referencia o quadro “Lindoneia – a Gioconda do Subúrbio”. O artis-ta também ilustrou a capa do álbum “Tropicália ou Pa-nis et Circensis” (1968) . Em 2008, uma das pinturas da série “Beijos”, criada em 1989, virou estampa das camisetas do Bloco de Carnaval “Simpatia É Quase Amor”, de Ipanema.

Em 1975, volta para o Rio de Janeiro, onde se torna cofundador e diretor da Revista Malasartes e diretor do antigo Instituto de Belas Artes, transformando-o na Escola de Artes Visuais do Paque Lage, referência em todo país e no mundo. Em 1981, recebe o prêmio Gol-finho de Ouro do governo do estado do Rio de Janeiro e, em 1988, é condecorado como embaixador do Rio.

Rubens Gerchman foi reconhecido nos quatro cantos do planeta, participou de inúmeros eventos no Brasil e no exterior (em países da América Latina, Europa e Ásia). Morreu em 2008, em São Paulo.

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CANTINHO DO MORADOR | URUGUAIOS

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201016

Cidadão do Mundo

Na Península, encontramos gente dos quatro cantos do planeta. Gente que escolheu novos cami-nhos, novos lugares e que hoje soma com a nossa terra.Para esta edição, fomos conhecer os uruguaios Maria Carolina e Diego, que moram há 1 ano na

Península, pais de 3 meninos: Nicolas, Matias e Santiago.

Revista Península: Por que se mudaram para o Brasil?Diego: Fui transferido para o Brasil em 2008, mas mi-nha família só veio no ano passado. Sou presidente na empresa Ricoh, de soluções documentais, impres-soras e fax.

Revista Península: Estão gostando de morar no Brasil? Diego: São 2 culturas bem similares na questão da fa-mília, de ficar com a família e com os amigos no final de semana. Evidente que sentimos saudades dos nos-sos pais, irmãos e dos amigos. Porém, temos e fize-mos muitos amigos no Brasil também, estamos quase em casa, quase no nosso país.Maria Carolina: Estamos, sim, gostando muito. Fre-quentemente, nossa família vem nos visitar, minha mãe, meus irmãos, a família dele, amigos, e sempre fazemos churrasco.

Revista Península: Vocês falaram da semelhança com o Uruguai, e qual é a diferença entre estas culturas? Diego: Pra gente, é muito chocante a diferença de hu-mor do brasileiro. É um otimismo, uma alegria, que o

uruguaio não tem. O uruguaio é mais melancólico. Às vezes, me perguntam se é boa ou ruim esta caracte-rística. Não é que seja bom ou ruim, somos diferentes. Maria Carolina: Nosso ritmo é o tango, que é muito mais melancólico. O brasileiro é do samba, um ritmo pra cima, alegre. A característica do uruguaio é chorar por algo que se foi o ano inteiro. Acredito que o calor, o sol influenciam também no humor, deixam as pessoas mais bonitas. A cidade é para ser usufruída ao ar livre, sobretudo as atividades com crianças. Aqui, não estão preparados para o frio e para a chuva. Quando chove durante toda a semana aqui, as pessoas ficam mais preguiçosas. Por exemplo, o carioca tem o hábito de fazer muito exercício, vejo que, quando começa a cho-ver, as pessoas vão menos à academia. Mesmo sendo um lugar fechado! Em contrapartida, no Uruguai, cho-ve e faz muito frio, as pessoas estão preparadas para o frio, então é tudo fechado.

Revista Península: Vocês moravam na capital do Uruguai? Maria Carolina: Morei quase 15 anos no interior do Uruguai, uma cidadezinha que faz fronteira com o Bra-sil. Não falo muito bem o idioma, mas o ouvido está

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CANTINHO DO MORADOR | URUGUAIOS

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 17

muito preparado para o português, assistíamos à Glo-bo, à Bandeirantes. Quando comecei a faculdade, vol-tei para a capital. Diego: Sempre morei em Montevidéu. Na verdade, mais da metade da população mora na capital, isto porque somos 3 milhões de habitantes. Mas muitos residem fora do país. Aqui no bairro, conhecemos 10 uruguaios, entre pais e filhos.

Revista Península: Mas por que há este grande êxodo de uruguaios? Maria Carolina: Falta oportunidade de emprego no país, forma-se mão de obra qualificada, porém o país não acompanha esta demanda. Até porque é um país mui-to pequeno com apenas 3 milhões de habitantes, não é um mercado consumidor atrativo em comparação ao Brasil, que tem 180 milhões. Por isto, ter um parceiro comercial como Brasil é importante. A qualidade de vida no Uruguai é muito boa, as crianças brincam na rua, no interior, as portas ficam abertas, todo mundo se conhece. Alguns que saem retornam mais tarde, e europeus se mudam para o país depois que se aposen-tam, justamente por causa da qualidade de vida.Diego: A educação pública é muito boa, porém as opor-tunidades são pequenas. Podemos encontrar doutores dirigindo táxi. O profissional então irá buscar emprego em outros lu-gares. É um ótimo país para se mo-rar, tranquilo, não se compara ao Rio de janeiro.

Revista Península: Como foi chegar a um país diferente e sem falar o idioma? Contem um pouco desta experiência?Maria Carolina: A princípio, sentimos diferença na co-mida, é muito temperada, então começamos a procu-rar aquilo com que estivéssemos acostumados para nos alimentar. Outra dificuldade foi o idioma, como disse anteriormente, o ouvido já estava treinado, o problema foi a comunicação, sobretudo para as crian-ças, que tiveram que aprender a falar e a ler. Foi muito difícil, choravam muito na escola, a diretora falava que era angústia por não conseguir se comunicar com os outros. Agora eles têm amigos, e o Santiago está mis-turando tudo, por exemplo, nós pedimos “helados” e ele pede sorvete (risos)! Ele entende tanto português como espanhol. Diego: Agora, para ela, foi difícil deixar de trabalhar. Maria Carolina: Trabalhava em uma auditoria de conta-bilidade que demandava muito do meu tempo, porém era prazeroso. Quando nos mudamos para o Brasil, o Santiago era muito pequeno, e tinha a adaptação deles, então combinamos que não iria trabalhar. Isto foi muito difícil no início. Ficar dentro de casa 24 ho-ras por dia, com as crianças chorando. Havia dias em que só falava com as crianças, sentia falta de rela-cionamento, de realizar outra atividade que não fosse

trocar fraldas e cuidar da casa. Agora já estamos nos adaptando. Mas ainda o que acho difícil aqui são as prestações dos serviços. Esperava dias até o funcio-nário chegar para prestar um serviço. Diego: O Rio de Janeiro é uma cidade incrível. Escu-tamos bastante sobre o carioca: que é esperto, que enrola. O uruguaio, o argentino, o paulista não são muito diferentes, o americano talvez não seja assim, mas aqueles outros falam do carioca, e também são.Maria Carolina: É cultural, é do sul-americano.

Revista Península: O futebol é presente na vida de vocês? Diego: Ainda não fomos ao Maracanã. Aqui no Rio, somos flamenguistas e, no Uruguai, torcemos para o Penarol, os 2 times têm muito em comum. Assisto aos jogos do Penarol pela Internet. Maria Carolina: As crianças têm camisa do Uruguai e do Brasil e, como estão morando aqui, colocam a ca-misa do Brasil direto. Diego: É mais provável que tenhamos alegria com o Brasil do que com o Uruguai na Copa do Mundo (risos).

Revista Península: Como conheceram a Península?Diego: Há um amigo de trabalho que também é uru-guaio e que reside aqui na Península. Ele morava na

Praia do Pepe e, por ter filhos, procurava um lugar mais tranqui-lo, então escolheu a Península. Depois, quando procurávamos apartamentos, nos apresentou o empreendimento.

Revista Península: Do que você mais gosta na Penín-sula? Diego: Estamos há 1 ano aqui, e não me imagino mo-rando em outro lugar, porque é um lugar muito tran-quilo para as crianças. Maria Carolina: Da tranquilidade. As crianças podem andar de bicicleta sem problemas, eles já têm uma turminha, estão familiarizados com o lugar. Adoro os parquinhos, a trilha onde fazemos piquenique. Lem-bra minha cidade quando era criança. Literalmente, é uma península dentro Rio. É muito bom para quem não conhece o Rio, é seguro, protegido.

Revista Península: Como é o relacionamento com os outros estrangeiros?Diego: É mais nos eventos que a ASSAPE realiza, no prédio e na piscina.Maria Carolina: Fiz bastante amizade com as estran-geiras que moram aqui. Nos falamos no final de se-mana de semana, saímos para almoçar. Fazemos muitos programas com as famílias de estrangeiros. Os cariocas são hospitaleiros, mas eles já têm suas vidas, suas rotinas, então é mais difícil sairmos com eles, estabelecer uma amizade.

“Lembra minha cidade quando era criança.Literalmente, é uma

península dentro Rio.”

Page 18: Revista Península Nº10

Chocolate! Eu só quero é chocolate.

ACONTECE | PÁSCOA PENÍNSULA

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201018

Foi o grito de guerra da criançada que se lambuzou com esta maravilha dos deuses na Páscoa da Península, realizada no primeiro sábado de abril. A garotada aproveitou cada atividade. O sorriso no rosto estava por todo lado: na surpresa ao ver o

mágico tirar o coelho da cartola, na felicidade de ganhar os prêmios e na alegria de encontrar os choco-lates numa animada caça ao tesouro. Mas não foi só a molecada que pulou, dançou e pintou. Pais e avós também se divertiram, foi a festa da família.

Brincadeiras...

Delícias...

Alegria...

A descoberta dos pequenos diante do coelhinho...

Page 19: Revista Península Nº10

ACONTECE | PÁSCOA PENÍNSULA

Mais uma vez, a ASSAPE promoveu a festa que ficará

marcada no coração desta turma miúda e feliz. No ano que vem, tem mais

Páscoa, mais renovação e muiiiiiiiiiiiito chocolate!

Page 20: Revista Península Nº10

Rápido, fácil e eficienteEsta trilogia é o sonho de consumo quando nós,

cidadãos, procuramos um serviço que atenda às nossas necessidades. É necessá rio agilidade,

informação precisa, resposta imediata. Com o novo sistema implantado pela ASSAPE, o Serviço de Atendi-mento Península – SAP, já é assim aqui na Península.

O tempo de espera, as informações truncadas e falhas ficaram para trás. Com o SAP, a comunicação entre administração e morador flui de forma clara e sem ruído. É a tecnologia de ponta ao seu dispor, somada à busca permanente da Associação Amigos da Penín-sula por eficiência e excelência nos serviços.

Siga o caminho...Digite www.peninsulanet.com.br. Depois de logado, clique no ícone SAP. Lá você terá o seu espaço priva-do para comunicação direta com a administração. E o melhor é que as informações não se perdem. Cada acesso ficará registrado e, no momento de outro aten-

dimento, todos os registros estarão no banco de da-dos. Desta forma, se constrói um perfil de suas neces-sidades e de sua família.

E neste mesmo espaço, você poderá acompanhar todos os chamados que fez, o que solicitou e saber ainda como estão os processos de cada solicitação. Assim, você poderá não só acompanhar, mas cobrar e interagir mais com a administração do espaço que escolheu para morar.

Documentar...Você tem a possibilidade de anexar informações para enriquecer ou ilustrar o assunto em questão. Portan-to, é possível, fácil e simples enviar fotos, textos ou planilhas. É a comunicação ágil, eficiente, como você sempre buscou. Descubra mais este canal e desfrute da tranquilidade de um serviço feito exclusivamente para quem vive, pensa e mora na Península.

SAP | SERVIÇO DE ATENDIMENTO PENÍNSULA

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201020

Page 21: Revista Península Nº10
Page 22: Revista Península Nº10

Há 2 meses morando no Evidence,

Sergio e Artur pedalam pelo Lagoon

Park. Sintonia total.

Porta-RetratoDepois de uma semana de chuva, uma manhã ensolarada para afastar a tristeza que tomou conta do carioca.

E nada melhor do que a companhia daqueles que amamos, que somam e fazem a diferença na vida de cada um. A lente do fotógrafo Bruno Leão registrou a sintonia e a amorosidade nos parques, recantos e nas áreas

comuns da Península.

Henrique, que adora passear pela Península de bicicleta, hoje, abriu

mão deste prazer por um prazer ainda maior: caminhar com o seu

pai e colocar o papo em dia. Pai e filho moram no Royal Green.

Família reunida e feliz: Telma, João Filipe, Fausto, Fernando, Maria

Fernanda e Cristina Esteves. Os moradores do Green Garden

curtem os filhos e netos. Doce momento.

Alexandre e João Pedro, pai e filho

aproveitam o dia para brincar no

gramado do campo de golfe.

PORTA-RETRATO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201022

Page 23: Revista Península Nº10

Marcel e sua filha Rafaela

descansam ao sabor da

brisa em frente ao prédio

onde moram, o Green Bay.

Leandro e Leila, moradores do Atmosfera, passeiam com Melody e Maltine. Uma manhã deliciosa.

PORTA-RETRATO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 23

O encontro dos pequenos Rafael e João Pedro,

amigos e vizinhos que se divertem sempre juntos.

Olívia e Gustavo: afeto e inocência tornam o momento muito mais especial.

A turminha do Style: Rafael, Laura, Sara, Lívia, Maria Eduarda e

Juliana. Eles fazem uma pausa para o jogo e uma pose para a foto.

Page 24: Revista Península Nº10

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201024

Sergio LopesVice-Presidente

Pequenas atitudes em cadeia podem ajudar a mu-dar nossa vida e nosso planeta!

Você já pensou em pegar carona ou dividir o carro com amigos e vizinhos na ida para o tra-balho ou para a academia, para a escola ou para a universidade?

Menos carros na rua, menos fumaça e, conse-quentemente, mais uma atitude que colabora com o meio ambiente, socializa, relaxa e ainda pesa menos no bolso, pois permite que você eco-nomize com o combustível e com a manutenção de seu veículo.

Mas a atitude de dar carona também nos faz pen-

sar em outros aspectos como “quem será a pessoa que entrará no meu carro?”, “como pedir carona?”, “será um chato?”, ou ainda “será um fumante?”. No entanto, por outro lado, esta atitude poderá ser o início de uma nova amizade, a descoberta de alguém com pontos em comum, e até a oportuni-dade de interações profissionais poderá surgir com esta convivência.

Provavelmente, você deve estar achando tudo isso improvável, afinal, a imagem que nos surge de imediato é a de nós mesmos em frente ao nosso prédio ou no ponto de carona com o polegar es-tendido ou segurando uma plaquinha escrito “aca-demia” ou “Centro” (risos). Absolutamente, não

CARONA SOLIDÁRIA: ENQUANTO O ÔNIBUS PARA O CENTRO NÃO VEM...

Sergio Lopes é empresário da área de Meio Ambiente, pai de 3 filhos, vice-presidente da ASSAPE e um apaixonado pela Península.

Blog da Vice-Presidência

Page 25: Revista Península Nº10

Acesse meu blog: www.osergiolopes.com.br, clique no link Península.

seria esta a melhor solução. Alguns, com certeza, já pensam que na adolescência ou na época de fa-culdade talvez fossem capazes, mas hoje em dia.... seria uma situação inviável.

É justamente para evitar este tipo de pensamen-to dou de hesitação, que estamos colocando uma ferramenta eletrônica para a “carona solidária” no site da Península. Lá, você poderá preencher seus dados e encontrar dados de pessoas que ofereçam ou busquem carona, que gostariam ou não de ra-tear as despesas, entre outros. Certamente, den-tro da Península, existirão pessoas que frequentem a mesma faculdade, o mesmo colégio, que traba-lhem no mesmo local, e este poderá ser um facili-tador nestas relações.

Quando falamos em carona, alguns logo levantam a “bandeira” de que isto não é solução, ou que é uma solução romântica e amadora. Ledo engano. É uma ferramenta que funciona muito bem em ou-tros lugares e, com certeza, poderá auxiliar tam-bém aqui.

Alguns já devem estar se perguntando: Por que simplesmente não aumentar o número de ônibus ou colocar o ônibus para o Centro?

ESTATUTO SOCIAL

Capitulo VIII - Artigo 49

§ 1°. O custeio das despesas com o sistema de transporte coletivo dos moradores será suportado por todos os lotes integrantes do empreendimen-to Península construídos ou não, apenas para o transporte circular, o qual estará incluído nas con-tribuições ordinárias devidas pelos associados.

§ 2°. As eventuais despesas com o transporte co-letivo de longa distância dos moradores, conside-rado ponto-a-ponto, será rateada apenas entre os usuários efetivos e na forma de rateio aprovada em assembleia geral pelos associados.

Este é o artigo do nosso estatuto que define o siste-ma de transporte em nosso condomínio. O trans-porte para o Centro é fundamental para quem necessita. No trajeto de ida, gasta-se, no mínimo, uma hora e meia e, no trajeto de volta, pode che-gar a desgastantes duas horas e meia absolutamen-te perdidas em um interminável “anda e para”, fazendo com que cheguemos em casa exaustos e irritados muitas das vezes.

Podemos falar em dezenas de vantagens do trans-porte coletivo ao Centro e outras dezenas de des-vantagens para quem absolutamente não quer que exista este transporte. Lembre-se de que estas duas formas de pensamento existem no mesmo condomínio e conheço bem algumas pessoas que defendem distintamente cada corrente com entu-siasmo e coerência.

Estamos buscando soluções efetivas para o trans-porte ao Centro e sabemos que esta solução passa por diversas variáveis. Porém, não poderá ir de en-contro ao Estatuto ou ter um custo que compro-meta o orçamento familiar dos usuários.

Transporte de massa, defendido pelos especialistas como sendo a grande solução, é um dever do po-der público. Mas ficaremos esperando o metrô e as melhorias das linhas de ônibus até quando?

Temos que buscar uma solução, mas, acima de tudo, temos um custo para qualquer solução e uma responsabilidade para com todos. Com certeza, a carona não é a solução definitiva, mas enquanto o ônibus para o Centro não vem... Nossa família e o meio ambiente agradecem.

Forte abraço a todos,

Sergio Lopes

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 25

Page 26: Revista Península Nº10

Assim a dupla Ricardo e Miguel não perde a manhã de

sol. Eles caminham...caminham...caminham.

Há 2 dias morando no Saint Martin, Ugo Corti, aproveita a corrida para explorar a área e manter a forma.

Para Bianca Pi, o bem-estar que a corrida

proporciona é fantástico. E sendo na Penín-

sula, a sensação é ainda maior, a natureza

é perfeita. Com seu mp3, Bianca aproveita a

trilha sonora. E para dar o ritmo à atividade

física, música eletrônica.

“Caminhar é preciso.”E correr também...

A Península é um convite permanente para a prática de esportes. Os amantes das corridas e caminhadas apro-veitam cada manhã ensolarada para manter a forma e apreciar a beleza do lugar.

Todo sábado, Ronaldo, morador do

Atmosfera, dá 3 voltas na Península.

Para ele, o esporte é saúde.

ESPORTE | ENSAIO FOTOGRÁFICO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201026

Page 27: Revista Península Nº10

A corrida já faz parte da vida de Marco

Antônio há 6 anos, mas quando se

mudou para a Península, há 2, a

prática tornou-se mais ativa.

O engenheiro Wagner Trindade, morador do Fit, arranja tempo na sua agenda cheia para 40

minutos de caminhada. É a hora de recarregar as baterias.

ESPORTE | ENSAIO FOTOGRÁFICO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 27

A beleza da Península é um estímulo

a mais para Ana intensificar a

caminhada. “O espaço favorece muito

a prática de exercícios”.

Denise não abre mão do exercício. Mais do que uma obrigação, a caminhada é um prazer, tanto que ela caminha 2 vezes ao dia.

“Caminhar purifica o sangue e relaxa, você respira. E aqui neste paraíso, é ainda melhor!”, diz Lusia Oliveira, moradora do Aquarela.

Page 28: Revista Península Nº10

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201028

Por Márcia Sanches

Diário de bordo: tour pelo velho mundo

TURISMO | VELHO MUNDO

Europa, destino de muitos viajantes atraídos pela diversidade de sua história, cultura, arte, paisa-gem, arquitetura, clima, geografia etc. O equilí-

brio entre o passado e o presente. No meu sonho de menina, ainda estudante, descobria o velho mundo pelos livros.

Sonho que comecei a realizar há alguns anos atrás quando, pela primeira vez, tive a oportunidade e a grande emoção de visitar alguns dos países que co-nhecia somente através da literatura.

E, como era a primeira vez, estava muito feliz, ansio-sa e insegura em fazer uma viagem sozinha. Sabendo que poderia ter algumas dúvidas e dificuldades com relação à diversidade de idiomas, optei por fazer uma excursão. Pela segurança e também pela garantia de um guia acompanhante, de guias locais que davam todas as explicações e informações, de transporte etc. Sendo a minha primeira viagem, optei por um roteiro de 30 dias, queria conhecer o maior número de países e de cidades: Paris, Veneza, Florença e Roma, cidades que visitei e não esquecerei jamais. Mas nesta edição, vamos nos ater à capital italiana, é de tirar o fôlego de qualquer um.

Roma, museu a céu abertoRoma, cidade que conserva sua grandiosidade e re-putação como um dos maiores centros culturais do mundo. Imperdível a arquitetura, a beleza e a história deste lugar. Roma é um lugar onde a cada esquina existe algo de interessante, desde um prédio, uma fonte, passando por igrejas, pórticos, estátuas, até chegar às lojas, cantinas, tratorias e adegas. Visitei a Basílica de São Pedro, o Vaticano, os museus do Vaticano, a Capela Sistina (uma emoção ver os afres-cos no teto que foram pintados por Michelangelo), o Coliseu (maior anfiteatro romano, onde aconteciam combates mortais entre gladiadores e animais selva-gens), a Piazza di Spagna, a Fontana di Trevi, a Piazza Venezia, o Phanteon, entre outros.

Foram momentos de alegria e realização de um so-nho, e essa é apenas uma parte da experiência que tive. Continuo viajando, agora escolhendo roteiros menores, que me possibilitem conhecer cada lugar de uma forma mais detalhada, descobrindo o modo de vida, a cultura e trocando experiências.

Roma antiga

Page 29: Revista Península Nº10

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 29

TURISMO | VELHO MUNDO

Basílica de São Pedro | Basilica di San Pietro é a maior das igrejas do cristianismo e um dos locais cris-tãos mais visitados. Cobre um área de 23.000 m² e pode receber mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma. É adornada com 140 estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelangelo, Rafael e Bernini.

Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flavia-no. Localizado no centro de Roma, originalmente, era capaz de abrigar perto de 50 mil pessoas e, com 48 metros de altura, era usado para variados espe-táculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre 8 e 10 anos para ser construído.

O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos. O último registro feito data do século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entrete-nimento no começo da Idade Média e, mais tarde, foi usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano.

Basílica Santa Maria de Maggiore, também conhe-cida como Basílica de Nossa Senhora das Neves é uma das basílicas patriarcais de Roma. Foi constru-ída entre 432 e 440, durante o pontificado do Papa Sisto III, é dedicada ao culto de Maria, mãe de Deus, cujo dogma da Divina Maternidade acabara de ser declarado pelo Concílio de Éfeso (431).

Page 30: Revista Península Nº10

Dia das MãesParticipe da festano dia 08 de maio, às 9 horas, no Green Park

Com muita alegria iremos brincar, dançar,

nos divertir e celebrar este dia tão especial.

FESTA | PENÍNSULA

Vamos juntos comemorar o Dia das Mães.

Fotos de arquivo/Festa do Dia das Mães de 2009

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201030

Page 31: Revista Península Nº10

FESTA | PENÍNSULA

Fotos de arquivo/Festa do Dia das Mães de 2009

“O amor de mãe por seu filho é diferente de

qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem

remorso tudo o que ficar em seu caminho.”

Agatha Christie

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 31

Page 32: Revista Península Nº10

A vida pede passagem

A ASSAPE - Associação Amigos da Península, sem-pre trabalhando pelo bem estar de todos, lança campanha de conscientização do trânsito, com

a intenção de reduzir pequenos acidentes e melhorar o tráfego dentro da Península.

Dentre os principais fatos relatados pelos moradores, destacamos o excesso de velocidade, pequenos inciden-tes, além de crianças e adolescentes trafegando em alta velocidade com quadriciclos nas vias de automóveis.

A partir destas constatações, resolvemos lançar esta campanha para conscientização das normas, como o limite de 30km/h, que precisa ser cumprido para pre-venir acidentes. Algumas atitudes já foram tomadas como as novas lombadas em locais estratégicos e a reforma das lombadas já existentes.

A campanha será composta de: anúncio em nossa re-vista e site, galhardetes que ficarão temporariamen-te nos postes, placas de sinalizações nas cancelas e ações “pitstop” em nossos parques.

É importante que todos tenham percepção de que o

excesso de velocidade oferece perigo a todos dentro da Península. E esta campanha vem para ratificar este pensamento, dando orientações e relembrando a to-dos sobre este perigo.

A partir desta conscientização, cria-se um ambiente harmonizado, onde todos podemos viver e conviver ainda mais em paz. A ASSAPE não mede esforços para isso e conta com a colaboração de cada um nes-ta nova missão.

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201032

TRÂNSITO | RESPEITE A VIDA

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Check-up predial

Pelo menos uma vez ao ano, mesmo que não es-teja sentindo nenhum sintoma, é aconselhável ir ao médico para verificar se a saúde está em dia,

apenas como medida de prevenção. O mesmo pensa-mento deve-se ter com a nossa casa e com o nosso prédio. De tempos em tempos, temos que chamar um especialista para verificar a infraestrutura do condomí-nio ou de seu imóvel. Seria como fazer um check-up.

Fachadas, instalações, encanamento, tudo isso, com o passar do tempo, pode sofrer avarias que não perce-bemos, e justamente por isso, é de suma importância a visita de um técnico para um olhar mais apurado e sistêmico da edificação. O profissional realiza uma vistoria minuciosa, detectando as condições de con-servação e segurança do imóvel.

Verificam-se os cômodos e áreas externas, localizando

ASSUNTO SÉRIO | MANUTENÇÃO PREDIAL

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201034

Page 35: Revista Península Nº10

ASSUNTO SÉRIO | MANUTENÇÃO PREDIAL

possíveis problemas nas instalações elétricas como so-brecarga e má conservação; na parte hidráulica, como pontos de vazamentos e desperdício de água; na estru-tura, como trincas e rachaduras em paredes e pilares, apodrecimento de telhado, impermeabilização danifi-cada em áreas molhadas como box, área de serviço e varanda; entre outros. Já nos condomínios, a atenção é voltada para outros pontos graves: infiltrações e corro-são por ferrugem na armadura de ferro de pilares, lajes e vigas; problemas no sistema de combate a incêndio; instalação, aterramento e fixação de para-raios incor-retos; quadro de entrada e distribuição de eletricidade; áreas com impermeabilização danificada e vazamentos que encarecem a conta d’água do condomínio.

Os dados obtidos pela vistoria qualificam as confor-midades e desconformidades encontradas, estabele-cendo prioridade de serviços para consertos e análise da gravidade dos problemas. Desta forma, o morador ou responsável é orientado para futuros planos de manutenção, o que torna mais fácil a administração do condomínio e a deliberação de responsabilidades entre os envolvidos. O resultado é a valorização do pa-trimônio, a conservação das instalações e, sobretudo, a segurança dos condôminos.

A finalidade da inspeção predial é a prevenção de acon-tecimentos futuros. Além disto, é mais econômico, por

exemplo, consertar uma pequena rachadura ou infiltra-ção do que fazê-lo depois que esteja tudo deteriorado.

De acordo com a Norma de Inspeção Predial do Ins-tituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenha-ria de São Paulo (IBAPE/SP), a definição de inspeção predial é:

“A vistoria da edificação para determinarsuas condições técnicas, funcionais ede conservação, visando direcionar

o plano de manutenção.”

No Rio de Janeiro, a autovistoria dos prédios é obri-gatória e prevista na lei estadual nº 1237/2008. A lei consiste na prevenção de problemas estruturais que possam colocar em risco a vida dos moradores e tran-seuntes. A proposta é conscientizar sobre a importân-cia de fazer vistorias periódicas e a responsabilidade dos especialistas e síndicos.

O período para fazer a vistoria depende de alguns fa-tores como o tamanho, a idade e a complexidade das instalações da edificação verificada pelo técnico. O re-comendável para os edifícios mais antigos, acima de 10, 15 anos, é que a inspeção seja anual. Para os pré-dios mais novos, este tempo pode ser ampliado para 2 ou 3 anos. Portanto, cuide do seu imóvel como você cuida de sua saúde.

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 35

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Lombada, segurança para todos

Na Península, a preocupação com a seguran-ça é permanente, e dentro desde tema, está a segurança no trânsito. Milhares de pessoas

circulam por aqui. Há crianças correndo, carrinhos de bebês sendo empurrados, idosos caminhando e atra-vessando ruas, enfim, uma célula vibrante, gente indo e vindo a todo tempo.

Muitas vezes, é preciso trabalhar com rigidez para evi-tar acidentes, por isso a instalação das lombadas nas avenidas. Muita gente diz que é um mal necessário, mas é mais do que isso. É um controlador poderoso de velocidade e um disciplinador. O limite de velocidade é de 30km/h no espaço da Península. Nesta velocidade, é possível evitar acidentes, e as lombadas lembram, a

cada instante que é preciso cumprir este limite.

A lei diz que as lombadas devem ser sinalizadas com as faixas pintadas na transversal em amarelo, além de placas na vertical, a fim de alertar os motoristas da presença do redutor e, desta forma amenizar quais-quer danos que possam ocasionar aos veículos. As-sim, como está na Península.

Porém, não são somente os motoristas que devem se-guir as orientações do condomínio, pedestres, ciclis-tas e crianças com carrinhos motorizados devem ter atenção ao transitar pelas ruas da Península. A ordem é para todos. O respeito às leis de trânsito é garantia de vida. E viver, é muito bom.

TRÂNSITO | REDUTOR DE VELOCIDADE

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201036

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DECORAÇÃO | MILAN FURNITURE FAIR 2010

Neste mês de abril, os olhares de profissio-nais de design de interiores de vários países se concentram no grande acontecimento na

magnífica cidade de Milão. É a famosa Feira Interna-cional de Móveis, referência pra todos os admirado-res e profissionais. É lá que as grandes novidades do setor são apresentadas.

O Brasil, durante a última década, passou a ter um papel importante, com a presença de grandes profis-sionais de reconhecimento internacional como Sergio Rodrigues e os irmãos Campana nesta feita. Estas participações vêm atraindo arquitetos e designers, principalmente do eixo Rio - São Paulo.

É, sem dúvidas, um grande acontecimento anual, pas-

sando a ser um divisor de águas entre o ano que pas-sou e o que está começando.

A cada ano, a feira surpreende, o setor vive em total ebulição. São três dias para observar, admirar, memo-rizar, contemplar este momento único que, fatalmen-te, irá influenciar todos com suas novidades.

Vale a pena conferir, pois como já disse, acontece uma vez por ano. Esta influência pode ser constatada pos-teriormente com a chegada das novidades nas gran-des lojas de shoppings de decoração, principalmente no sudeste do país.

Antonio Félix é arquiteto E-mail: [email protected]

Milão o “berço” das grandes criações

Por Antonio Félix

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ENTREVISTA DRA. TEREZA CRISTINA RIBEIRO FURTADO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 201040

Saúde em casa

Nesta edição, a entrevistada é a médica Tereza Cristina Furtado, moradora da Península, homeopa-ta formada em Clínica Geral pela UFRJ, especialista em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida. A médica fala sobre o sério problema que aflige a população mundial, a gripe

H1N1 e sobre temas atuais da nossa saúde em geral.

Revista Península: A gripe H1N1 foi, inicialmente, de-tectada no México no final de março de 2009 e, desde então, se alastrou por diversos países. Desde junho de 2009, a OMS elevou o nível de alerta de pandemia para a fase 6, indicando ampla transmissão em pelo menos 2 continentes . A campanha de vacinação é su-ficiente para diminuir o aparecimento de novos casos? Quais os cuidados que a população deve ter, já que os casos aumentam nesta época do ano?Dra. Tereza Cristina: O intuito da campanha, como de tantas outras campanhas de vacinação, é de não só

evitar novos casos, mas tornar brandos os sintomas, no caso de adoecimento provocado pelo vírus. Deve-mos ficar atentos aos sintomas mais frequentes como febre, cefaleia, tosse, falta de ar e dores no corpo. Também os cuidados básicos como: evitar aglomera-ções, mantermos os ambientes arejados e cuidarmos de uma boa alimentação, rica em frutas, legumes, verduras, cereais, grãos e proteínas; pois desta forma, estaremos fortalecendo nosso sistema imunológico.

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ENTREVISTA DRA. TEREZA CRISTINA RIBEIRO FURTADO

REVISTA PENÍNSULA | ABRIL 2010 41

Revista Península: Recentemente, o Rio de Janeiro passou por uma grande enchente. As chuvas fizeram diversas vítimas em todo o estado. Quais os cuidados que a po-pulação deve ter com as ruas alagadas? E que doenças são mais frequentes por causa da água contaminada?Dra. Tereza Cristina: Infelizmente temos testemunhado verdadeiras tragédias. O contato com águas possivel-mente contaminadas pode levar a doenças de pele e a outras de origem bacteriana como leptospirose (transmitida pela urina de roedores) ou de origem viral como a hepatite A (transmitida por ingestão de água contaminada). Temos que primar pelo bom senso e alertar aqueles que tiveram o infortúnio deste contato para ficarem atentos aos sintomas de febre, dores no corpo, náuseas e/ou vômitos e procurarem imediata-mente auxílio médico nestes casos.

Revista Península: Em recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), parte do suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, a doença crô-nica mais apontada por médicos ou profissionais de saúde, em 2008, foi a hipertensão. Qual a principal causa da doença e quais são as suas consequências?Dra. Tereza Cristina: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica de natureza multifatorial que, apesar dos avanços do conhecimento científico, 90 a 95% dos casos têm etiologia não esclarecida. Alguns fatores como hereditariedade, meio ambiente, maus hábitos de vida, hábitos alimentares inadequados, ansiedade e estresse podem modificar (aumentar) os níveis pressóricos do indivíduo. Os casos crônicos po-dem evoluir para lesões renais, lesões de retina, aneu-rismas, acidente vascular cerebral e sobrecarga car-díaca. Como se trata de uma patologia multifatorial, todos os fatores envolvidos devem ser considerados, e alguns casos ainda necessitam de medicação e de acompanhamento especializado.

Revista Península: A hipertensão tem cura? Como evitá-la?Dra. Tereza Cristina: Como dito acima, manter um com-portamento saudável com alimentação balanceada e práticas regulares de exercícios físicos, além de seguir as recomendações médicas, são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Revista Península: Quais doenças são consideradas como resultado da modernidade?Dra. Tereza Cristina: A pior de todas é a ignorância, pois enquanto estivermos de olhos fechados para o desres-peito à natureza e aos seres vivos que com ela intera-gem, seremos vítimas de doenças do corpo e da alma.

Revista Península: O sedentarismo é o mal do século?Dra. Tereza Cristina: Como posso considerar sedenta-rismo como o mal do século, se estou diante de tantos outros males que assolam a humanidade: AIDS, uso e abuso de drogas, miséria, injustiças sociais e tantos outros males aos quais não podemos estar alheios.

Revista Península: A senhora é especialista em Medi-cina Ortomolecular. Recentemente, um programa de televisão de muita audiência falou que, nesta área, há muito charlatão e entrevistou diversos médicos sobre o tema. De que maneira a senhora vê esta repercus-são? Como separar o joio do trigo?Dra. Tereza Cristina: Sempre devemos ter o máximo de cautela ao procurarmos um profissional de saúde. Al-guns dos profissionais que foram entrevistados pelo programa de TV nem médicos eram!! Alguns eram “te-rapeutas”. Para clinicar com ortomolecular, é neces-sário possuir registro no Conselho Regional de Medi-cina, portanto, é necessário SER MÉDICO. Além disto, como são exigidos conhecimentos numa área muito específica da medicina, existem cursos de especiali-zação e de pós-graduação que capacitam o médico a atuar com seriedade. Procurar um bom profissional pode ser uma tarefa mais simples se tivermos uma boa indicação de algum amigo ou parente.

Revista Península: A vida de médica é corrida, estafan-te, é lidar diariamente com o sofrimento alheio. Morar na Península facilita o relaxamento? É onde recarrega as baterias para o trabalho?Dra. Tereza Cristina: A Península é o lugar para o bem-viver.

Revista Península: Do que mais gosta na Península?Dra. Tereza Cristina: Da possibilidade de ter qualida-de de vida.

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