Revista PERFIL Navegantes - 12a Edição

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Edição 12 : : Julho de 2014 : : Navegantes Veja qual é indicado para cada pele PEELING LE PARKOUR O esporte francês que conquistou o Brasil CARRO Você está cuidando bem dele? Entrevista exclusiva com o Dr. Danilo e Adriana os melhores amigos do seu bichinho de estimação 9 772357 719003 00012 ISSN 2357-7193 R$ 2,00 Animal’s

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A sua revista de negócios e atualidades

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Edição 12 : : Julho de 2014 : : Navegantes

Veja qual é indicado para

cada pele

PEELING

LE PARKOURO esporte francês que

conquistou o Brasil

CARROVocê está cuidando

bem dele?

Entrevista exclusiva com o Dr. Danilo e Adrianaos melhores amigos do seu bichinho de estimação

9772357

719003

00012

ISSN 2357-7193

R$ 2,00Animal’s

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Marcelo Baumgarten,

Sérgio A. Branco Jr., Ana Ikeda, Adriana Sikora, Julia Wiltgen, Janete Krueger, Rafaella C.G. Baldança,

Isabela Leal, Flávia Mantovani, Kathia M. Donansan

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOStudio M

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 12, Ano 02, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

editorial12

Navegantes

Quem possui cachorro ou gato sabe o tamanho da alegria que esses animais proporcionam em nossas vidas. Eles podem ser de rua, de raça ou de graça, mas todos têm o mesmo carinho por nós, como temos deles. E por isso, sabemos da importância de cuidar da saúde do bichinho.

Neste mês, entrevistamos o Dr. Danilo Aires Chiminelli Jr. da Clínica Animal’s em Navegantes para saber mais sobre o profissional que cuida da vida de nossos melhores amigos. Em entrevista exclusiva à nossa reportagem, o profissional expôs a fiel relação entre veterinário e animal, mostrando que o amor aos bichos é apenas um dos motivos e que a função de veterinário vai muito além. Foge aos olhos do dono a real ligação entre o médico e o paciente, que é a ciência veterinária. Atender bem não é apenas amar aos bichinhos, mas também levar todo o conhecimento da medicina para melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Só assim, podemos amar de verdade aos animais. Este domínio do assunto e a paixão pela profissão você confere na leitura deste mês. É gratificante entrevistar pessoas apaixonadas pelos seus trabalhos e pelos seus clientes.

Espero que a matéria possa ilustrar um pouco sobre o trabalho do profissional Danilo; e não deixe de levar seu animal para vacinar, dar banho, e fazer exames preventivos: eles dependem de vocês!

Uma ótima leitura!

Henrique OtávioEditor

AmigoMeu melhor

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consultoria & negócios14

O termo “Inovação” apareceu fortemente no ce-nário empresarial como ferramenta chave para construção do diferencial competitivo das or-ganizações. Derivativa da palavra latina “Inno-

vatio”, inovação significa tornar novo, introduzir novidade ou fazer algo como não era feito antes.Apesar do conceito já ser comumente usado no âmbito estratégico empresarial, tendo empresas como a 3M, Google e Apple como referencial de sucesso neste campo, muitos empresários ainda desconhecem o seu funciona-mento, mesmo que já tenham usado inovações em suas empresas.Desde o surgimento do tema até os dias atuais muitas coisas já se transformaram no uso da inovação como es-tratégia, porém ainda existem muitas frentes divergentes quanto ao que é ou não inovação.Para compreendermos melhor o conceito, temos que fazer a distinção entre: inovação e invenção. Invenção é a criação de algo, sem que necessariamente esteja im-plementado no mercado, uma invenção criada poderá

Por : : Marcelo Baumgarten – Consultor [email protected]

até se tornar uma inovação. Já a inovação é a criação de algo novo ou significativamente melhorado que foi imple-mentado e aceito com sucesso pelo mercado e que tem a capacidade de gerar valor econômico. Como exemplos, podemos citar a criação do avião ou o telefone celular. Quando se fala em inovação como estratégia empresarial, entende-se que é possível criar através da formatação de um processo de gestão de inovação, vantagens contínuas para as empresas, e essas vantagens poderão contribuir com o crescimento do diferencial competitivo de uma or-ganização frente aos seus concorrentes.A inovação nas organizações é também um processo fi-nito, pois uma vez que uma inovação concebida por um empresário é aplicada em outro negócio, o diferencial competitivo criado acaba se perdendo, fazendo com que o empresário tenha que buscar uma nova inovação com capacidade de colocá-lo à frente novamente.Bom, até aí tudo bem, mas como usar a inovação como ferramenta estratégica na minha empresa?Primeiro é necessário conhecer a empresa como um todo,

saber o que ela tem de bom e de ruim, é preciso identifi-car as oportunidades e ameaças existentes no mercado e modificar a cultura da empresa para que esta passe atra-vés da cooperação mútua dos seus colaboradores a criar soluções para as questões identificadas. A criação desta cultura organizacional pautada na criação de soluções para as questões identificadas é que permitirá que a empresa esteja sempre à frente, criando ações novas ou melhoradas para seus processos, produtos e serviços deixando sempre consigo a vantagem sobre as outras no mercado.

Referências de leituras sobre o tema:

O Poder da Inovação - a Experiência da 3m e de Outras Empresas Inovadoras de Luiz Eduardo Serafim, editora Sa-raiva.A Estratégia do Oceano Azul - Como Criar Novos Merca-dos e Tornar a Concorrência Irrelevante de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, editora Campus.

A TAL DA

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Por : : Sergio A. Branco Jr. – Fundador da Investplan Planejamento Empresarial Ltda.

Essas são perguntas mais comuns do que se imagina, particularmente, entre os pequenos e médios empre-endedores que desejam conhecer o

valor de seu negócio, mesmo naquelas situações em que não há um efetivo interesse em vender a empresa, pois calcular devidamente o valor da em-presa vai além de um processo de venda e pode ajudar a traçar planos estratégicos para aumen-tar o patrimônio. Determinar o valor de um em-preendimento não é tarefa fácil. Existem algumas metodologias, que podem ajudar e uma das mais difundidas é a do Fluxo de Caixa Descontado, que consiste na determinação da geração futura de caixa através de projeções sustentadas por pre-missas. A expressão “Descontado” significa “tra-zer” o fluxo de caixa projetado ao valor presente, utilizando uma taxa que represente o custo médio ponderado do capital e o risco do negócio. A lógica é simples, por que uma pessoa ou empresa teria interesse em comprar outra empresa? Ganhar di-nheiro com o investimento seria a resposta e isso pode ocorrer de maneira direta ou indireta, mas, com certeza, todo investidor (pessoa física ou jurí-dica) espera retorno do investimento e isso significa

Quanto vale minha empresa?

“ganhar dinheiro”. Assim podemos afirmar que ao adquirir uma empresa, o investidor está adquirin-do a sua geração de caixa futuro. Mesmo sendo uma das formas mais adotadas pelas consultorias especializadas e internacionalmente aceita a me-todologia do fluxo de caixa descontado é cerca-da de incertezas, pois, como está sustentada por projeções, qualquer modificação nestas premissas pode alterar significativamente o valor da empresa. Além disso, definir uma taxa de desconto que re-presente adequadamente o custo médio do capital investido e o risco do negócio, nem sempre é fácil. Por essas razões a metodologia do fluxo de caixa descontado não é a única utilizada nos processos de avaliação, existem outras metodologias como a denominada Método de Múltiplos ou Método de Transações Comparáveis e a Metodologia da Avaliação dos Ativos. O Método de Múltiplos apre-senta como grande vantagem a sua simplicidade. Normalmente o próprio mercado já definiu alguma base de comparação (empresas semelhantes) que permite ao empreendedor determinar o valor do negócio. Essa base de comparação pode ser algum indicador, o faturamento, os ativos da empresa, etc. Contudo, se o segmento onde a empresa avaliada

não fornece uma boa base de informação a apli-cação do método de múltiplos fica prejudicada. A Metodologia da Avaliação dos Ativos consiste em determinar o valor da empresa pelo valor de liquidação dos seus ativos, ou seja, se a empresa parasse de operar e vendesse tudo o que possui quanto isso valeria? Essa é uma situação bastante atípica e faria sentido apenas na liquidação da em-presa. Calculado o valor do negócio, é importante mencionar que, para determinar o valor “líquido” da empresa, as dívidas são parte importante, ou seja, raramente uma empresa é constituída apenas com a utilização de recursos de sócios, normalmente existem dívidas junto a terceiros que oneram o negócio e que deverão ser deduzidas do valor da empresa para se chegar ao montante que sobra para o empreendedor. Como podemos observar, determinar o valor de uma empresa ou negócio não é uma ciência exata, são vários os fatores que podem influenciar negativa ou positivamente o cál-culo. Por outro lado, uma avaliação bem elaborada pode contribuir muito no aprimoramento da ges-tão e no aumento da geração de caixa, do lucro, e por consequência, no patrimônio das empresas.

Qual a melhor maneira de determinar seu valor?

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Por : : Ana Ikeda – Jornalista

Versão digital da nostálgica câmera Polaroid tem visor LCD e recursos para a edição das fotos antes de serem impressas

Sucesso nos anos 70 e 80, as Polaroides voltam ao mercado brasileiro com exclusividade pelo Walmart.com. Três modelos da marca já estão à venda na loja online: Z2300, PIC 300 e XS100, essa última voltada aos esportistas. Os filmes de revelação da Z2300 e da PIC 300, que possuem costas adesivas, contam com a tecnologia ZINK Zero, que garantem impressão seca ao toque, à prova de borrões e resistente ao tempo, e também podem ser encontrados no site. A Polaroid Z2300, versão digital da câmera nostálgica, vem com um display LCD colorido de três polegadas para visualizar as imagens, tiradas com uma resolução de 10 megapixels. A câmera permite que o usuário faça vários ajustes na imagem: recorte, coloque data, adicione bordas divertidas ou carregue suas próprias bordas personalizadas e filtros ao estilo Instagram. Por ter autofalantes e microfones, a máquina também grava vídeos. A Z2300 tem bateria recarregável e vem com cabo USB. Atualmente, é encontrada no site do Walmart por R$ 699. Já a PIC 300 é a mais analógica delas. Equipada com quatro modos de cena distintos que ajudam a capturar a imagem, a câmera revela em poucos minutos fotos no tamanho de um cartão de visitas (4,5cm x 6cm). A máquina ainda possui um sistema de desligamento automático depois de 5 minutos sem uso que ajuda a economizar bateria. Além disso, o flash e o ajuste de foco são automáticos. A PIC 300 funciona com quatro pilhas AA e custa R$ 299.

Concorrente da GoPro, a Polaroid XS100 Sports Video Camera destaca-se por seu desempenho em ambientes com pouca luz e lentes que evitam distorções na captação de imagens, além de possuir um sistema aerodinâmico e antichoque que potencializam a qualidade de captação das imagens em movimento. Câmera de ação, a XS100 pode ser acoplada em capacetes, barras e até em veículos, pois possui um sensor, chamado G-Sensor, de autorrotação. A lente que acompanha a câmera atinge até 170 graus de expansão, faz vídeos em Full HD com até 1080p de resolução e imagens estáticas de até 16 megapixels. Diferente das outras, ela não imprime as imagens.

XS 100, uma câmera de ação

A máquina tem memória interna de 32 MB, podendo ser expandida com cartão Micro SD. O modelo possui ainda compartimento à prova d’água com suporte para até 10 metros de profundidade. Equipada com bateria interna de 1200 mAh, a XS100 tem autonomia de até 2,5 horas de uso, e conta com entradas USB 2.0 e HDMI, que facilitam a sua conexão com outros dispositivos, balanço de branco, ajuste de exposição automático, ISO, foco fixo, abertura de f/2.8 e formato de áudio AAC+MP4. O kit da XS100 vendido pelo site do Walmart inclui a câmera, cabo HDMI, cabo USB, base de suporte, chave da base de suporte, alça de segurança, bolsa de transporte, suporte para capacete, suporte para barra e um guia Rápido.Ela pode ser encontrada a partir de R$ 799.

chegam com tudo desta vez

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NÃO FAZER O REPARO IMEDIATO DE POSSÍVEIS AMASSADOS Rodar com o veículo que sofreu algum tipo de amassado por muito tempo, sem fazer os reparos necessários, pode sair ainda mais caro do que seria. “Ocorre que com o tempo a peça danificada sofre corrosão, pre-judicando o processo de reparação da peça e fazendo com que a mes-ma tenha de ser trocada por uma nova”, explica José Luis Anapolski, engenheiro mecânico e proprietá-rio da loja especializada em pintura automotiva Clinicar de Porto Alegre.

MANTER O PÉ NA EMBREAGEM AO LONGO DO PERCURSO Este vício do motorista é muito arriscado, pois reduz a vida útil do conjunto disco, platô e rolamentos.“Em qualquer sis-tema de embreagem, seja à cabo ou hidráulico, essa prática pode afetar até mesmo o volante do motor, acarretando em uma manutenção cara”, alerta Francisco Oliveira, da Copa-gra. Segundo Tales Roger, o registro de ocorrências envolven-do problemas com a embreagem é frequente. “Geralmente a garantia de uma embreagem é de seis meses ou 10 mil quilômetros.rodados.Quem tem a mania de deixar o pé sempre na embreagem reduz esse tempo pela metade”, conta. Em média, o cus-to de um novo conjunto de embreagem é deR$ 290.

responsáveis pelo desgaste precoce do carro Por : : Adriana Sikora – Jornalista

DEIXAR DE LAVAR O CARRO POR LONGOS PERÍODOS

Para manter a pintura do carro impecável, existem diversos recursos disponíveis como polimento, espelhamento e en-velopamento do automóvel. Porém, de nada adianta investir nas técnicas sem realizar a manutenção básica de limpeza. Uma série de fatores como sementes e resíduos de árvores e dejetos de pássaros, se não retirados rapidamente e de for-ma correta, podem danificar a pintura com manchas. Antes de tentar retirar os resíduos já fixados na pintura o ideal é umedecê-los até que amoleçam e saiam com facilidade, sem riscar a lataria”, explica Andre Martini, gerente da unida-de Azenha da empresa especializada em pintura automotiva Make-Up. Outra dica é carregar sempre no carro itens para fazer a retirada imedia-ta das sujeiras: “tenha sempre no veículo um borrifador de água e um detergente neutro para remover as resinas”, in-dica José Luis Anapolski, da Clinicar.

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Realizar todas as revisões programadas pela con-cessionária em seu carro pode não ser garantia absoluta de que a vida útil de suas peças seja prolongada. Tudo porque, uma série de cuidados especiais extra-oficina devem ser tomados pelos proprietários de veículos. A fim de esclarecer o que ocorre a partir de alguns dos principais hábi-tos duvidosos dos motoristas em relação aos seus automóveis - como circular com tanque de com-bustível na reserva, manter o pé na embreagem durante o percurso ou postergar o conserto de amassados - consultamos especialistas do setor automotivo. Confira abaixo as explicações e evite que diversos sistemas do seu automóvel sofram desgaste antes do prazo normal.

CIRCULAR COM COMBUSTÍVEL NA RESERVA Deixar o tanque de combustível atingir a reserva e ainda rodar com ele pelas ruas, oferece diversos riscos ao moto-rista. Entre eles estão à pane seca - quando o motor apagar por falta de combustível - e a queima do motor da bomba elétrica de combustível. “ Essa prática pode reduzir a vida útil do sistema”, garante Francisco Oliveira, gerente da Ford Copagra em Porto Alegre. Um novo conjunto de tanque de

combustível pode custar em média cerca de R$ 280, fora das conces-sionárias. “Os problemas podem aparecer já nos três primeiros me-ses de vida do carro”, afirma Tales Roger, consultor técnico da Pedroso Auto Center há 18 anos.

RASPAR RODAS NO CORDÃO DA CALÇADA A falta de atenção ao estacionar ocasiona não só o prejuízo estéti-co ao automóvel, como também danos à roda e à banda lateral do pneu. “Outro problema é o desali-nhamento da geometria do veículo, que pode até rasgar a lateral do pneu e torná-lo inútil”, explica Fran-cisco Oliveira.

PASSAR EM QUEBRA-MOLAS NA DIAGONAL Prática muito realizada por donos de carros rebaixados para não “raspar” a lataria, é considerada pelos especia-listas, um “tempo perdido”. “Esse movimento costuma torcionar excessivamente a estrutura do veículo e com o tempo resulta em ruídos e desalinhamento. O correto é sempre passar em linha reta”, garante Francisco Oliveira.

DEIXAR O CÂMBIO EM ”PONTO MORTO” (MODO NEUTRO, SEM ENGATE EM MARCHA) Ao contrário do que muitos moto-ristas pensam deixar o cambio em ponto morto em descidas (lombas) não promove economia de com-bustível. “É uma prática errônea porque impede a ação do freio motor, sobrecarregando o sistema de freios”, explica o gerente da Co-pagra.

NÃO ATIVAR VIDROS ELÉTRICOS REGULARMENTE Pode não ser óbvio, mas a movimentação frequente de todos os vidros do carro – em especial dos vidros elétri-cos – evita possíveis travamentos e até mesmo a quebra de peças como a máquina de vidro, uma das principais ligadas à sustentação do vidro. Segundo Robson Morei-ra, proprietário da Agora Baterias e Acessórios, a falta de ativação e de outros cuidados, pode ocasionar problemas já nos primeiro meses de vida de alguns modelos do mer-cado. “Para garantir o bom funcionamento recomenda-se realizar a subida e descida dos vidros frontais e traseiros diariamente. Se possível o ideal é também fazer a lubrifi-cação das canaletas, pelo menos uma vez por semana”, recomenda. A ativação dos vidros também auxilia na remoção de detritos alojados nas pestanas e canaletas das janelas.

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22 mercado imobiliário

Não há bolha imobiliária, mas imóvel está caroAnálise da Poli-USP mostra que tudo indica que não há bolha no mercado imobiliário; o que não significa que imóveis não estejam caros para a população

Por : : Julia Wiltgen – Jornalista

Não, o Brasil não está vivendo uma bolha imobiliária no mercado residencial, mas re-almente os preços dos imóveis cresceram muito acima da renda do brasileiro – ou seja,

apesar do aumento da renda dos últimos anos, os imó-veis residenciais ficaram sim caros para a população. É o que mostra uma análise capaz de desanimar ainda mais os brasileiros que se sentem longe de conseguir comprar um imóvel próprio que não seja um cubículo em uma boa localização de um grande centro urbano no Brasil.

Feito pelo professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universi-dade de São Paulo (Poli-USP), o trabalho foi publicado na última Carta do NRE-Poli, publicação trimestral enviada ao mercado e disponível no site do núcleo. Intitulada “Lições sobre Bolhas”, a carta mostra que, ao se deflacionar a alta dos preços dos imóveis residenciais brasileiros entre 2005 e 2013 com base nos custos de construção, o que se mostra não é um cenário de bolha. Mas em 2011 houve sim um ciclo especulativo, já corrigido.“No segundo semestre de 2011, os preços do mercado chegaram a 22% acima do preço justo dos imóveis. Os preços cresceram gradativamente contra o preço justo, até se acomodarem novamente em dezembro de 2013”, disse Rocha Lima em entrevista.

Mas se, por um lado, a disparada dos custos de terrenos e de construção faz com que os preços dos imóveis não es-tejam altos em relação aos custos, o crescimento da renda do brasileiro no período, apesar de significativo, ainda ficou muito aquém da alta dos preços dos imóveis. Segundo a análise do NRE-Poli, de 2005 a 2011, um mesmo imóvel ficou nada menos que 74% mais caro para uma pessoa de um mesmo estrato social. Daí vem o desconforto das pessoas que sonham com a casa própria, mas sentem que não conseguirão pagar por ela tão cedo.

“Seria razoável se os preços subissem de acordo com a curva de capacidade de compra. Mas eles cresceram mui-to acima dessa curva. O que comprova que isso é verda-deiro é que os imóveis estão ficando cada vez menores. A renda não tem crescido na mesma proporção, porque os custos de construção estão subindo muito acima da renda”, diz o professor. Embora não espere uma queda acentuada de preços dos imóveis residenciais nas grandes cidades brasileiras, Rocha Lima acredita que agora os pre-ços devem ficar paralisados, crescendo apenas modesta-mente, de acordo com a inflação.Isso na média. O professor lembra que, em certos lugares – cidades ou mesmo bairros específicos – os custos de produção continuarão a pressionar os preços, por motivos pontuais.

“Ao se aprovar o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, por exemplo, os custos dos terrenos devem crescer muito, o que deve elevar os custos de construção. E não há como embarcar esse crescimento de custos em margens de lucro ainda menores para as construtoras, porque elas já estão muito comprimidas. Assim, os preços dos imóveis devem continuar aumentando”, explica.

Em outras localizações, por outro lado, os preços podem até cair nominalmente. “Construtoras que querem sair de alguns mercados estão fazendo liquidações de estoques, oferecendo descontos. É o que ocorre em Salvador, por exemplo”, observa Rocha Lima. O professor, no entanto, não descarta a possibilidade de queda de preços modera-da dentro de três ou quatro anos. Segundo ele, atualmente, o espaço para queda de preços seria de 6%, em média, segundo estudos da Poli-USP.“Para isso ocorrer, as construtoras precisam praticar custos mais eficazes. A partir do momento em que elas forem capazes de moderar sua eficiência de produção, em que se verificar que a obra ficou mesmo mais barata, aí pode ha-ver uma compressão de preços. Mas as empresas primeiro precisam ter essa visão de que os custos devem baixar e aplicar novas metodologias”, avalia Rocha Lima.

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Por : : Janete Krueger - Arquiteta Além das grandes intervenções arquitetônicas, o que mais chama a atenção é a preocupação com a sustentabilidade. A maioria dos estádios reaproveita água da chuva e tem geração de energia própria. Os padrões internacionais se baseiam na sustentabilida-de, que é o uso dos recursos naturais para a satis-fação das necessidades presentes e que não pode comprometer as gerações futuras. Alguns estádios como o Mineirão, em Belo Horizonte (MG), que foi um dos primeiros a ficarem prontos, em dezembro de 2012, sofreu intervenções preservando alguns traços. O estádio está na Pampulha, região turística projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. “Como se tratava de um prédio tombado, tivemos que pre-servar seu casco e, simultaneamente, atender às exigências da FIFA para a construção dos estádios”,

A Arquitetura na nossa vidaA Arquitetura dos Estádios de futebol está um pouco longe do nosso dia a dia, afinal são usados para grandes eventos esportivos em momentos específicos, mas neste mês vamos falar um pou-co deles para entender como a arquitetura e suas intervenções melhoram nossa vida e o uso que fazemos do espaço.

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27ambiente & decoração

informa um dos arquitetos responsáveis pela obra, Silvio Todeschi. O campo foi rebaixado para melho-rar a visibilidade, corredores foram abertos, elevado-res instalados; tudo para possibilitar que, em caso de imprevistos, os torcedores consigam evacuar o local em até 8 minutos, como a FIFA exige. O estádio mi-neiro, como os demais, adota diversos materiais e ferramentas para preservar o meio ambiente, como o reuso da água de chuva para fins não potáveis (ir-rigação do gramado, lavagem do estádio, descargas, etc. Também possui uma espécie de usina para gerar energia em seu interior. Isso graças às placas foto-voltaicas da cobertura que captam a energia solar e a transformam em energia elétrica suficiente para abastecer 2 mil residências.

O estádio Mané Garrincha, em Brasília abriga tribu-nas projetadas pelo arquiteto brasileiro Castro Mello. E a esplanada ao seu redor, projeto de um escritório alemão, que conta com um teto em forma de anéis sustentado por pilares cilíndricos e uma cobertura suspensa, enquadra seus projetos em conceitos ecologicamente corretos, pois os estádios precisam obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Enviromental Design), que avalia itens de acordo com um sistema de pontos, no qual são avaliados critérios como a localização da obra, conexão à rede de trans-portes públicos, teor de energia primária dos materiais de construção, gerenciamento da energia e da água, tetos solares fotovoltaicos, coleta do lixo, assim como o monitoramento de operações, dentre outros.

Os projetos arquitetônicos de grandes estádios, shoppings, hospitais e até mesmo de residências levantam questões importantes na sociedade atual, no qual a preocupação com eficiência energética, coleta de lixo, conceitos estéticos, preservação da história, dentre outros, são assuntos recorrentes e relevantes. Precisamos considerar todas as questões e aprender com o legado que nos é deixado, para assim melhorarmos nossas residências, espaços co-merciais e claro: nossa qualidade de vida.

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Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Vender conhecimento com honestidade é um negócio que o médico veteri-nário Danilo Aires Chiminelli Jr. aprendeu cedo. Aos 30 anos, o proprietário da clínica Animal’s, de Navegantes, divide com a esposa, a fisioterapeuta Adriana do Nascimento Chiminelli, 31, uma responsabilidade que vai além do amor pelos animais. “Eu sou apaixonado pela medicina. Trabalho, sobretudo, com vidas”, resume o doutor.Inaugurada em 2006 e ampliada quatro anos depois, a Animal´s abriga um verdadeiro centro médico especializado em tratamento de cães e gatos. Preo-cupado em oferecer o melhor diagnóstico, Danilo selecionou e acolheu os melhores profissionais do mercado. “Nós temos uma equipe formada por um cardiologista, um dermatologista, um oftalmologista, um ortopedista, um clí-nico-geral e um anestesista residente”, revela.

Proprietário da clínica veterinária Animal´s falou com exclusividade à PERFIL sobre o trabalho desenvolvido em Navegantes

Mais do que absorver uma demanda de mercado, a opção pelas especialida-des médicas refletiu a preocupação humana e científica do jovem empreen-dedor com a saúde do paciente. “Queremos que o animal tenha um bom atendimento, faça um diagnóstico e tenha uma vida saudável”, pontua.Fiel aos princípios médicos e dono de um senso de responsabilidade que transcende a própria medicina, Danilo Chiminelli Jr projeta como um vete-rano. “Quero trazer o que tem de melhor para a cidade e fomentar a medici-na veterinária em Navegantes. Esse é o meu sonho: mostrar a todos que essa visão profissional é a correta”. À PERFIL, o médico veterinário contou um pouco do trabalho desenvolvido na clínica, analisou o mercado e revelou par-te dos planos que o mantém ligado ao futuro. “A ideia é que tenhamos aqui, em breve, um hospital veterinário”, conclui.

Salvar Vidas

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O que motivou você a seguir essa profissão?Temos uma paixão declarada pela medicina veterinária, por isso decidimos trabalhar, sobretudo, com vidas. Foi uma escolha profissional, não uma opção que surgiu do amor pelos animais. Aprender a lidar com eles, ter carinho e amor pelos bichinhos, é o começo, o princípio de tudo, mas essa relação não guiou o meu desejo de ser médico. Desvendar os mistérios da vida foi o que me motivou, ainda na adolescência, quando eu escolhia por uma profissão, a seguir carreira como médico veterinário. A relação afetuosa entre homem e animal é o contraponto, o que eu realmente não gosto na profissão. Acredito que as pessoas que lidam com animais desde pequenos ainda confundem o amor por esses indivíduos com profissionalismo.

O que mais lhe atrai no dia a dia da medicinaveterinária?Fazer parte do desenvolvimento dessa ciência é o que mais me atrai, me impacta e não me faz desistir. Poder ajudar a medicina veterinária a ganhar espaço no mercado e contribuir para a sua importância e utilidade, sem dú-vida, é estimulante.

O que motivou o surgimento da clínica? Conte um pouco da história da fundação da Animal’s.A clínica surgiu depois de eu ter me formado. Trabalhei na vigilância sanitária de Navegantes e, posteriormente, atuei em outras áreas. Nasceu da vontade de amigos e parentes e da necessidade do mercado. Inicialmente montei um consultório no bairro Gravatá, em 2005. Com o passar do tempo, a estru-tura ficou pequena. Havia necessidade de fazer cirurgias, internamentos e procedimentos mais leves, estar em uma localização melhor. Em novembro de 2006, montamos a clínica, que, inicialmente, era pequena. Por incentivo da minha esposa, em meados 2010, decidimos aumentá-la e deixá-la do tamanho que está hoje. Eu necessitava de alguém para gerenciar o petshop e convidei-a para seguirmos juntos este negócio. Investimos também em serviços especializados, com o intuito de abraçar a demanda. No início desse ano reativamos também o consultório do Gravatá, que agora funciona para-

lelamente à clínica do centro, com pet shop, banho e tosa.

Quais são os serviços que a clínica oferece?A proposta da Animal´s no segmento sempre foi oferecer o maior número de serviços possíveis e trazer as especialidades para o cliente. Oferecemos serviços de cardiologia, ortopedia, dermatologia, oftalmologia e anestesio-logia, ou seja, todos esses profissionais, cada um em sua área de atuação, estão elencados na clínica. Além disso, temos raio-X, ultrassom, centro cirúr-gico, internação, plantão e atendimento generalista, como pet shop, banho e tosa. A equipe é composta de três médicos veterinários residentes, um especialista em dermatologia e felinos, um clínico-geral e uma anestesista.

Qual é o diferencial da clínica Animal’s? O que a desta-ca no mercado?A grande marca da Animal´s, sem dúvida, são as especialidades e a medicina diagnóstica. Lidamos com a medicina de forma muito séria e profissional. Queremos que o animal tenha um bom atendimento, faça um diagnóstico e tenha uma vida saudável. Não compactuamos com aquele slogan que diz: “Cuidamos porque amamos os animais”. Não é só isso. O profissional faz o melhor que pode pelos clientes. Sobretudo, queremos mostrar o conheci-mento da ciência veterinária. Houve um tempo em que o médico veterinário fazia tudo, mas não é mais possível pensar dessa maneira. Ele não pode restringir um diagnóstico, deve indicar um especialista, para não pôr em risco uma vida. O mercado está mais aberto e oferece um leque de especialidades que, sem dúvida, contribui para o sucesso do diagnóstico. Quero trazer o que tem de melhor e fomentar a medicina veterinária em Navegantes. Esse é o meu sonho: mostrar a todos que essa visão profissional é a correta.

Por que resolveu se instalar em Navegantes? O merca-do na cidade é receptivo?Nós já morávamos em Navegantes, então foi um processo natural. O mer-cado aqui é receptivo, as pessoas têm essa demanda, mas a grande barreira ainda é o impacto econômico. Todos os serviços prestados pelo médico

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Além da Animal’s, existem outras duas clínicas vete-rinárias em Navegantes e cerca de 15 em Itajaí. O que você acha que seduziu os profissionais desse segmen-to?O surgimento de novas clínicas tem uma relação estreita com o desenvolvi-mento do ensino no Brasil. O aumento no número de cursos de veterinária aumenta o número de profissionais que, lançados no mercado de trabalho em regiões de alta densidade populacional e desenvolvimento econômico serão mais procurados.

Você é pós-graduado e especialista em medicina feli-na. Acredita que só a graduação basta ao profissional da área?Certamente não, porque a medicina veterinária é pluralista. O profissional for-mado pode trabalhar a área de produção como bovinocultura e suinocultura, onde o foco é produtividade ao invés de medicina. Na área médica, pode atuar no segmento de pequenos ou grandes animais, onde a vida é o que mais importa, ou optar pelo setor de alimentos, entre outras dessas áreas. A formação, portanto, não vai dar uma definição. Um profissional recém--formado, por exemplo, às vezes não sabe sequer identificar uma patologia. Diria que é até arriscado trabalhar em uma área sem uma especialização ou até mesmo um estágio direcionado. Um constante aperfeiçoamento profis-sional é primordial.

Você não acha que faltam profissionais em especiali-dades diferentes no mercado?O mercado está se transformando. É apenas uma questão de tempo. Estão surgindo novos e bons doutores a cada dia. Somos hoje aqui na clínica uma prova disto. Estamos dispostos a oferecer gradativamente novas especiali-dades.

veterinário são particulares e não têm subsídio. Esse é o grande desafio: pro-porcionar o serviço de qualidade e acertar no preço.

Que qualidades um bom veterinário deve ter para se destacar no mercado? Sem dúvida, amor, ética e conhecimento são virtudes que caminham lado a lado, são necessárias e fundamentais. Acredito ainda que, sobre todas essas paixões, o veterinário precisa valorizar a vida. Porém, de nada adianta amor e carinho sem competência e transparência.

Foi muito difícil entrar no mercado de trabalho após a formação? Como está o mercado para futurosveterinários?Não foi exatamente fácil. Ser empresário no Brasil é algo difícil e que não exige apenas talento. Você precisa de fomento. O profissional da medicina veterinária tem a facilidade de depender apenas de si mesmo para come-çar a trabalhar. Sendo formado médico veterinário, acha que isto basta para que comece a atender. Mas conseguir entrar no mercado, montar a própria estrutura, não é uma tarefa das mais simples. Precisa de competência admi-nistrativa, organizacional, gerir pessoas, ser empreendedor e ter muita força de vontade para perseverar.

O que é mais estimulante e o que é mais difícil em sua profissão?A questão mais delicada é a financeira. Queremos o melhor para o paciente, o melhor diagnóstico, o melhor profissional, mas, muitas vezes, por essas barreiras econômicas, não conseguimos ajudá-lo. O que mais me motiva é translocar o conhecimento para o paciente e visualizar o benefício que isso trouxe a ele. É ver a alegria dos proprietários, ver o convívio do paciente recu-perado. É sentir a credibilidade e respeito que a profissão nos traz.

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CLÍNICA ANIMAL’SRua Adolfo C Müller, 67, Navegantes

Fone: 47 3342-1201

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTOSegunda a Sexta: 08:00–12:00, 14:00–19:00

Sábado: 08:00–12:00, 14:00–17:00

Qual é o maior erro cometido por pessoas que cuidam de animais domésticos?O erro principal é não vacinar. Se existem doenças facilmente prevenidas, é preciso trabalhar com prevenção. Não procurar ajuda no início da vida do animal é um equívoco grave e cometido por muitas pessoas. Hoje, infeliz-mente muitos animais chegam até a clínica com doenças graves, como a ci-nomose, que poderiam ser evitadas simplesmente com a vacinação. Muitas vezes uma simples conversa e uma boa orientação de seu veterinário poderá determinar uma vida longa e saudável.

Em algumas cidades da região há polêmica em torno do abandono de cães e a falta de ações do poder pú-blico para controlar a proliferação desses animais nas ruas. Por que você acha que esse problema ainda exis-te? O que deveria ser feito para solucioná-lo?

A falta de ações do poder público se deve a ausência de vontade política e competência. Os órgãos municipais têm de assumir sua responsabilidade, precisam reservar um local de guarda e castração. Eles tem o dever legal desde a década de 30. Precisam parar de dizer que não podem fazer nada e montar uma estrutura e trabalhar em cima do controle populacional. Quan-to ao que deveria ser feito, existe uma organização mundial de interesse e bem-estar animal que define essas prerrogativas. Há necessidade de ações integradas, a começar pela introdução, no curriculum escolar, em todos os níveis, da educação humanitária (respeito à vida, ao meio ambiente, posse responsável e maus tratos), políticas de castração em massa, chipagem para a identificação de animais e fiscalização do abandono. Temos de colocar na cabeça que abandono de animais é crime. De nada adianta castrar, colocar na rua e identificar, se as pessoas continuam abandonando esses animais, sem serem punidas. Quem tem feito valer essa lei é o Ministério Público, que é o precursor da implantação do centro de recuperação em Navegantes, para atender os animais de rua em sofrimento.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:Nós temos a oferecer confiança, honestidade e transparência nos serviços. Se você precisa de um médico, uma pessoa que vai tratar bem do seu animal, pode contar com a Animal´s. Oferecemos o melhor serviço possível dentro da clínica veterinária, e o que não estiver ao nosso alcance será referenciado. A pessoa tem de confiar no médico. Precisa perceber quando, por mais que não possa lhe ajudar naquele momento, o profissional será honesto e ético o suficiente para indicar outro mais capacitado. A pior coisa que existe é você ser ludibriado por um profissional da área médica. Assumimos a responsa-bilidade de salvar a vida de um bichinho tratado como filho. Queremos que nossos clientes saiam felizes e satisfeitos com o nosso trabalho e se sintam seguros para retornar sempre que necessário.

Dr. Éberson MoreiraClínico Geral Residente

Dr. Glauber GelsleichterOrtopedista

Dra. Manoela Moser Montagna Ultrassonografista

Dr. Thiago Ferreira Oftalmologista

Dra. Melissa Biasuz de Almeida Anestesista Residente

Dr. Fabrício Rezende Barros Cardiologista

Nossa Equipe

Plantão:47-8422-3446

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saúde & bem-estar34

Bandagem FuncionalPor : : Dra. Rafaella Caroline Gaya Baldança. Fisioterapeuta - CREFITO 10-177142-F da Clínica Humana - Navegantes

Em clima de Copa do Mundo no Brasil mais um recurso da fisioterapia ganha destaque. As bandagens funcionais são muito populares entre os atletas, sendo fácil observar essas “fitas coloridas” em qualquer esporte. A bandagem foi desenvolvida na década de 70, no Japão, sendo utilizada em clínicas de diversos países orientais. Porém, o método teve evidência internacional nas olimpíadas de Seoul, em 1988, e a partir deste momento a técnica foi difundida e vem ganhando cada vez mais adeptos.A bandagem é um método terapêutico, capaz de promover estímulos contínuos e prolongados na pele, por diminuir a pressão nos mecanorreceptores e receptores nervosos. Essa diminuição de pressão reduz o envio de estímulos nociceptivos (“dor”) através do sistema nervoso, fazendo diminuir a dor. As fitas não possuem medicamentos, elas agem apenas por efeitos neurofisiológicos e biomecânicos.Essas fitas são constituídas de 100% de algodão e micro fios de elastano, são porosas permitindo que possam ser molhadas e não contém látex, sendo hipoalérgica. Apresentam durabilidade de 3 à 5 dias.Este recurso é indicado para prevenção, tratamento e reabilitação das lesões, sendo um tratamento complementar. Pode ser utilizada para auxiliar na contração ou no relaxamento muscular. São indicadas para alívio da dor em geral, como tendinites, epicondilites, lombalgias, lesões em joelhos, edema, cicatrizes, entre outros.A bandagem funcional é um recurso da fisioterapia, sendo apenas realizada por fisioterapeutas que tenham conhecimento da técnica. O bom resultado da aplicação não está relacionado apenas ao material da bandagem, mas principalmente à avaliação, diagnóstico e aplicação correta, por depender do tipo de tensão necessária, do sentido e da biomecânica corporal.

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Por : : Isabela Leal – Jornalista

36 beleza & estética

peeling Veja qual é adequado para cada pele

Imagine um tratamento versátil que pode resolver desde problemas simples, como linhas finas e pele cansada, até sintomas difíceis de tratar, como rugas profundas, marcas de acne, manchas e flacidez? Este coringa é o peeling; palavra que vem do inglês e, em português, significa descascar. Feito com esfoliações mecânicas ou aplicação de substâncias químicas no rosto, suas diversas variações prometem restaurar a pele da região. “A pele fica renovada quando as células velhas dão lugar a novas. Além de clarear manchas, fechar os poros e promover uma limpeza profunda, o peeling deixa a cor e o aspecto melhores e é possível sentir a diferença já na primeira vez que se lava o rosto [ao retirar o produto]”, afirma a dermatologista Patricia Rittes, de São Paulo. Justamente por deixar a cútis fina e sensível, a melhor época para fazer o procedimento é no outono e no inverno, como explica a dermatologista Silvia de Mello, do Núcleo de Saúde e Beleza da Clínica Ivo Pitanguy, do Rio de Janeiro: “Com o sol mais ameno, o risco proveniente da descamação é menor. Mas, mesmo assim, fica proibido se expor para evitar manchas e pele queimada”. “A falta de proteção solar pode levar à hiperpigmentação pós-inflamatória, que é muito difícil de tratar, assim como as manchas, por isso todo cuidado é pouco”, completa Patricia.

Muitas possibilidadesOs peelings podem ser superficiais, médios ou profundos. Como a escala sugere, eles agem em diferentes camadas da pele. “A diferença é a substância aplicada, quantas camadas serão trabalhadas e a associação que se faz com os ativos”, afirma Silvia. A indicação de um ou outro tipo de peeling vai depender de uma criteriosa análise médica e do sintoma a ser tratado. “O princípio de todos os peelings é o mesmo: há uma destruição programada de partes da

epiderme e/ou derme, seguida da regeneração dos tecidos. Ao ser agredida, a pele busca se defender produzindo colágeno e esse mecanismo trata o sintoma em questão”, explica Silvia. Ainda é possível potencializar essa base de tratamento. “Quando a paciente tem manchas e rugas, por exemplo, é usado um ativo para a mancha e outro para a ruga. Se o pigmento está na superfície, ele sai com um peeling superficial. Mas, se estiver na camada média, é indicado um peeling médio”, conta Patricia Rittes. Em tempo: a combinação de peelings e laseres, no mesmo procedimento, é tiro e queda, segundo Patricia. “Pode-se usar o laser para rugas profundas e flacidez, e o peeling em regiões menos marcadas, como linhas finas e manchas. A associação é eficaz, com uma cicatrização fácil e rápida.”

Conheça os diferentes tipos de peeling:

SuperficiaisÉ um tratamento leve e sua vantagem é a recuperação da pele, que não fica tão vermelha e sofre descamação suave por, no máximo, dois dias. É indicado para peles oleosas, com acne, com manchas claras ou poros dilatados, deixando-as uniformes e luminosas. O tratamento pode ser repetido a cada 20 dias. Outro bom exemplo de peeling superficial é o físico, de cristal e diamante, aplicado com as mãos é feito com microcristais de hidróxido de alumínio e diamante, uma ponteira diamantada que, respectivamente, lixa a pele e esfolia.

MédiosOs peelings médios são um pouco mais agressivos, pois atingem camadas mais profundas que os superficiais. Dependendo da tolerância à dor, alguns pacientes podem necessitar de anestesia. Geralmente, cicatrizam depois de

quatro dias, mas a derme tende a ficar vermelha e com cascas grossas, de tom amarronzado. É preciso, no mínimo, um mês para voltar ao seu estado natural. É indicado para quem tem manchas superficiais, médias ou profundas e sardas. Melhora a textura e o viço da pele, fecha os poros e ameniza rugas finas. Após o tratamento, é necessário ficar em casa até terminar a descamação, o que pode demorar até sete dias. Nas semanas seguintes (até completar um mês), é possível camuflar a vermelhidão com maquiagem e voltar ao trabalho. Em média, esse peeling deve ser feito a cada seis meses.

ProfundosSão mais agressivos, pois as concentrações das substân-cias atingem os tecidos cutâneos, requer anestesia e, em alguns casos, sedação. Precisam de 15 a 20 dias para cicatrizar. Em compensação, o estímulo de colágeno é enorme, o que favorece ainda mais rejuvenescimento. É in-dicado para quem deseja tratar rugas profundas, cicatrizes de acne, manchas resistentes e flacidez média. No peeling profundo, as concentrações dos ativos são mais altas. Po-tentes na produção de colágeno, esses ativos favorecem o rejuvenescimento do rosto, combatendo as rugas e ate-nuando manchas, além de suavizar as cicatrizes de acne. Após o tratamento, a pele fica vermelha, formam-se cascas e crostas que vão cair em até 15 dias, mas a vermelhidão pode chegar a até 30. Quanto ao sol, fica proibido se expor por pelo menos dois meses, além de ser obrigatório o uso de protetor solar com FPS alto durante esse período. Pela intensidade de seu efeito, esse peeling requer um intervalo de, no mínimo, seis a oito meses.

superficial, médioou profundo?

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38 corpo & fitness

Por : : Flávia Mantovani – Jornalista

Le parkourEsporte francês que usa objetos da cidade como obstáculos, conquista adeptos no Brasil

Desenvolvido pelos franceses David Belle e Sebastien Foucan, o esporte foi se alastrando para outros países, principalmente por meio da internet. Os vídeos e fotos com imagens das manobras feitas pelos “traceurs” - como são chamados seus praticantes - rodaram o planeta e foram reproduzidos por pessoas dos mais diversos lugares. No início de 2004, um desses vídeos foi parar nas mãos do animador brasileiro Jacques Kaufmann, 28. “Fiquei impressionado, mostrei para os meus amigos, a gente se empolgou e começou a fazer”, conta ele, que montou com os amigos o grupo Le Parkour Brasil, que se reúne periodicamente para treinar o esporte. Assim como Jacques, que já lutava kung fu, muitos adeptos do “parkour” têm em comum o trajeto pelas artes marciais. “Alguns movimentos são parecidos, como o rolamento no chão”, diz Jacques. Outro integrante do grupo, o psicanalista Eduardo Bittencourt, 29, diz que, além de treinar quatro vezes por semana, percorre os 40 minutos a pé para o trabalho praticando uma modalidade um pouco mais leve do esporte, que ele chama de “miniparkour”. “Sempre levo para o meu consultório uma maleta com roupa esportiva. Tento usar as calçadas de forma criativa, andar pelas cerquinhas, saltar canteiros e pequenos lugares. É algo que exige muito equilíbrio”, conta Eduardo, que, devido à idade média dos participantes - quase todos com pouco mais de vinte anos -, se diz “praticamente um vovô do “parkour’”. “Muitas pessoas querem fazer uma atividade física que emagreça e deixe o corpo mais ágil sem precisar ir a uma academia”, diz o instrutor de defesa pessoal Leonard Akira Hka, 21, que dá também algumas aulas de “parkour” em Bauru e Botucatu (interior paulista). Ele conta que um aluno, que é executivo, usou as técnicas que aprendeu para driblar um engarrafamento. “Ele estava atrasado e ficou preso no trânsito. Estacionou o carro, tirou o blazer, colocou uma regata e saiu correndo e fazendo “parkour”. Ao chegar ao trabalho, se enxugou e entrou no prédio na hora exata.” Segundo Leonard, esse aluno não assume publicamente que pratica o esporte. “Ainda existe um preconceito envolvido. É uma atividade muito rápida, alguns acham até que estamos fugindo da polícia”, diz. De fato, a reação das pessoas ao “parkour” nem sempre é de simpatia. Se há transeuntes que se admiram, param para ver e tiram fotos, outros consideram vandalismo e chegam a chamar a polícia. “Quando eu estou sozinho, as pessoas se surpreendem e acham que sou meio maluco. Quando o grupo está junto, é quase um evento. Tem uma coisa de arte e de criatividade, de improvisar com o espaço que se tem. Muita gente gosta e pára para olhar. Mas tem outro time que acha que estamos destruindo o lugar”, diz Eduardo. Para evitar conflitos, muitos praticantes do “parkour” seguem algumas regras, das quais a não-invasão do espaço privado é a principal. “Há várias regras de bom senso, como não pular carro ou casa dos

O “parkour” é uma atividade puxada, que trabalha várias partes do corpo e exige uma boa dose de equilíbrio. “É um exercício físico completo. No dia seguinte, você estará totalmente cansado, não tem nenhum músculo que você não tenha usado. É um exercício aeróbico, de impacto muscular e ósseo”, afirma Diogo. De acordo com os “traceurs”, isso não significa que pessoas sem um grande preparo físico não possam se aventurar no esporte. “São movimentos que qualquer um pode fazer. No início, você pula de lugares baixos, claro, mas é uma questão de auto-superação”, diz Eduardo. “Correr, pular, saltar e escalar são coisas que o ser humano faz há milhares de anos e que todos deveríamos conseguir fazer naturalmente. O que acontece é que, com a vida moderna, nosso corpo acaba se despreparando”, completa Jacques. O importante é fazer um bom aquecimento antes e treinar a forma correta de realizar as manobras para amortecer o impacto. Há praticantes que usam joelheiras, luvas e caneleiras, mas muitos se valem apenas de uma roupa confortável e um bom tênis. A internet é o melhor lugar para encontrar os “traceurs”: muitos deles se reúnem em blogs e em fóruns virtuais. No site de relacionamentos Facebook, por exemplo, as comunidades sobre o esporte têm milhares de membros.

outros. O “parkour” é um esporte mesmo, não um ato rebelde”, afirma o bailarino Diogo Granato, 28, que decidiu começar a treinar quando viu os “traceurs” fazendo manobras na frente da casa onde mora. “A gente tenta deixar o lugar exatamente como estava quando entramos”, resume Jacques. “Não podemos colocar em risco os objetos públicos nem invadir o espaço do próximo”, diz Leonard.

David Belle Sebastien Foucan

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Dicas por Modellito e Vestindo Sonhos.

moda & estilo40

Casaquinhos, blazers ou jaquetinhas são peças in-dispensáveis para o inverno. Complementam a pro-dução da melhor forma, dando um toque fashion e quentinho para o dia ou para a noite.

Peça-chave dos dias frios, essas peças caem bem com todas as composições, desde calças, bermudões, shortinhos até vestidos ou outras peças curtas.

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moda & estilo 41

A Modellito e Vestindo Sonhos, claro, entrou nes-sa onda e trouxe diversas opções para o seu dia a dia. Em tons neutros, ou coloridos, os casacos da coleção são fáceis de combinar com qualquer tipo de peça. Nem é preciso dizer que o seu inverno será de charme e glamour, não é?

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Por : : Dra. Kathia Marcela Donansan Psicóloga Clínica - CRP 12/01066 - da M.C Donansan

comportamento & atitude42

A palavra ciúme tem sua origem etimológica no latim “zelumem” e no grego “zelus”. É um sentimento de alteridade, ou seja, voltado para o outro e não para si mesmo. É uma distorção de zelo, uma vez que é querer o bem do outro, pelo outro e para o outro. O ciúme é um tipo de projeção; ou seja, a pessoa acusa um outro de desejar o que ela própria gostaria, porém, sempre nega tal fato, seja por culpa, vergonha ou orgulho. O ciúme vai aumentando quanto mais a pessoa nega o descrito anteriormente, pois se vale cada vez mais de sistemas defensivos para que seu companheiro não perceba que é ele(a) que está sedento para buscar outra relação; assim sendo, é mais fácil para este último sentir primeiro o ciúme a fim de atestar sua completa inocência. Os ciumentos têm sentimentos e pensamentos negativos em relação a possível perda do parceiro, alguns deles são: insegurança, angústia, desconfiança, rejeição, e principalmente o medo. Pode-se considerar que o ciúme é um sentimento pertinente ao homem, e que envolve todas as relações humanas. No entanto, alguns indivíduos conseguem lidar de forma positiva com o ciúme, outros não controlam tal sentimento, chegando a riscos e sofrimentos mais graves. É comum que alguém espere do outro uma reação de ciúme de vez em quando, com

“O núcleo de todo o ciúme é a falta de amor.”

(CG Jung)

o intuito de testar se ainda existe o desejo ou algo mais. O problema é quando se acha que o oposto do ciúme é a total insensibilidade ou apatia, pois nesse ponto se perde toda a noção de equilíbrio numa relação, se atuando apenas no limite extremo: excesso de ciúme ou negligência e aí, obviamente, todos preferem o primeiro, se esquecendo de seus efeitos nefastos. A questão do ciúme remete ao medo da perda e, em última instância, ao medo da morte. Esses sentimentos sempre estão mais presentes em pessoas marcadas por experiência de abandono ou desamparo, sendo que o medo é o soberano, impedindo o livre fluir de outras emoções ou vivências. A pessoa que sente ciúme tem medo de perder o outro ou sua exclusividade sobre ele. No ciúme patológico, há um grande desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do companheiro(a), preocupações excessivas quanto a relacionamentos anteriores, as quais podem ocorrer como pensamentos repetitivos, imagens intrusivas e ruminações sem fim sobre fatos passados e seus detalhes. O ciúme patológico envolve riscos e sofrimentos, podendo ocorrer em diversos transtornos mentais. Na psicopatologia o ciúme pode se apresentar de formas distintas, tais como ideias prevalentes ou ideias delirantes sobre a infidelidade. No transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o ciúme surge como obsessão, normalmente associada a rituais de verificação. Suportar frustrações que ocorrem em qualquer relacionamento íntimo, e a habilidade tanto

de tolerar a frustração, como de ocasioná-la, sem que ocorram sentimento de culpa em excesso, são características de uma pessoa psicologicamente madura; portanto, quanto mais consciente a pessoa está de si mesmo, quanto mais se conhece, tanto mais pode se relacionar de maneira harmônica com outra pessoa. A partir do autoconhecimento e da aceitação, torna-se possível lidar com o problema. Se o que pega é a raiva, há livros, técnicas e terapias para aprender a viver com ela. Se é a ansiedade ou o ciúme, a mesma coisa: procuramos um psicólogo(a) para nos ajudar a aliviar a

tensão. É como ir à academia. Nós exercitamos mais as partes que mais necessitam. Se meus braços estão OK, eu trabalho um pouco com eles, mas vou dar mais atenção às pernas, que estão precisando mais. É preciso

coragem para enfrentar diretamente os próprios estados emocionais e dialogar com eles; é aí que repousa a chave da integridade pessoal, bem como da harmonia do relacionamento afetivo/familiar. Por um momento que seja, procure abrir mão da razão, mantenha sua atenção e foco naquele momento, no presente, sem atribuir juízo de valor, sem julgamentos, apenas questione-se “o que eu quero neste momento? Eu quero ter razão ou eu quero ser feliz e ter paz? ”

Lembre-se: “o que se leva desta vida é a vida que se leva!!!”

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social & eventos44

Imagens : : Studio M

Festa recheada de amor e carinho foi o aniversário de

1 aninho do Davi.

Ele e seus pais, Juliana e Igor Gaidarji, receberam

familiares e amigos no dia 22/06/2014 na

ASPMN - Navegantes/SC.

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social & eventos 45

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guia gastronômico46

Av. Itajuba, 2235, Itajuba Fone: 3456.5006

Barra Velha

Face: Samuraii Itajuba

Snooker Pub

Avenida Santa Catarina, 74, CentroDisk entrega: 3456.3169

Barra Velha

Rua Bernardo Aguiar, 92, CentroFone: 3446.0898

Barra Velha

Espaço para eventos

No Bier Coast você aproveita ao máximo o melhor da culinária da nossa região, de frente para o mar mais badalado de Barra Velha, na Praia do Sol – surfe, lua cheia refletindo no mar, ao som da MPB e muita gente bonita. Servindo jantares de quarta a domingo, é excelente opção para quem gosta de lugar bacana. Venha conhecer o NOVO CARDÁPIO!

QUE TAL COMER DE FRENTE PARA O MAR?

Rua Pedras Brancas, 149, Itajuba Fone: 3457.6871

Barra Velha

Espaço para eventos

foto: Ezequiel “Gringo”

Aberto de Segunda a sábado Face: Sinestesia Sentidos e Paladares

Av. João Sacavem, 959 sala 01, CentroFone: 3319.2133

Navegantes(atrás do posto nova era)

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arte & cultura48

PERFIL indica:

Jornada de Esperança Baseado em uma história real, o Philomena narra a vida de uma mulher que procurou pelo filho por 50 anos. Aos 18 anos, Philomena Lee pecou. Em uma noite de liberdade, na feira de uma pequena cidade na Irlanda, conheceu um belo rapaz que trabalhava nos correios. Ele elogiou sua beleza e ofereceu cerveja. Ela aceitou e se deixou levar pelo toque que despertava coisas que nunca sentira antes. Meses depois, as consequências do “crime” começaram a aparecer. Sua penitência duraria mais de 50 anos. Por muitos séculos, o pecado serviu como moeda de troca na igreja Católica. O medo mantinha os fiéis na linha e a culpa aterrorizava as almas perdidas. O con-vento da Abadia de San Ross seguia essa lógica, abrigando e punindo pe-cadoras como Philomena. As freiras faziam o parto e acolhiam as crianças. Grávida na adolescência em 1952, na Irlanda, Philomena Lee foi enviada ao Convento de Roscrea para ser cuidada, tida como uma mulher em des-graça. Quando seu bebê tinha apenas dias de vida, foi levado pelas freiras para ser adotado por americanos. Philomena passou os cinquenta anos seguintes procurando por ele em vão. Ela então conhece Martin Sixsmith, jornalista político que fica intrigado com sua história. Juntos, partem para os Estados Unidos em uma jornada que não só revela a extraordinária estória do filho de Philomena, mas também cria um inesperado laço entre eles.

Diretor: Stephen FrearsElenco: Judi Dench, Steve Coogan,

Sophie Kennedy ClarkNome Original: Philomena

Ano: 2014Duração: 98m

País: Reino Unido, França, EUAClassificação: 12 anos

Gênero: Drama

como eu era antes de você

Autor: Moyes, Jojo Editora: Intrinseca

Categoria: Literatura Estrangeira / Romance

Louisa Clark é uma mulher de 26 anos que ainda mora com os pais, trabalha como garçonete de um café em uma pequena cidade na Inglaterra e tem um relacionamento de quase sete anos, mas sem muito envolvimento, com Patrick, um atleta com-pletamente obstinado. Totalmente acomodada à sua vida ela não tem ambições, de forma que seu maior desejo é que as coisas continuem exatamente como estão. No entanto ela vê sua vida de cabeça para baixo quando o dono do café onde trabalha de-cide fechá-lo. Sem estudo e sem saber fazer outra coisa na vida, a única opção de emprego que Lou encontra é como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor é um homem de 35 anos que viu seu mundo girar completamente dois anos antes, quando uma moto o atropelou e o deixou tetraplégico. Inteligente, culto, porém extremamente amargurado e mal humorado, Will não aceita sua nova condição pós-acidente – o que só começa a mudar quando Louisa passa a trabalhar em sua casa. Com poucas semanas de trabalho Lou descobre que Will já tentou suicídio e que seu contrato foi determinado por seis meses porque, ao final deste período, Will pretende ir a Dignitas (clínica na Suíça) para morrer. Com essa descoberta Lou se sente completamente traída e pensa em desistir, porém ela toma como missão pessoal tentar convencer Will de que, mesmo com todas as suas limitações, vale a pena continuar vivendo, e para isso elabora planos e programas diários a fim de mostrar a Traynor que ele ainda pode viver uma vida feliz. É claro que no início foi um pouco difícil, uma vez que Will afastava qualquer pessoa que chegasse perto, mas Lou conseguiu o que pareceria ser impossível: entrar na bolha amargurada de Traynor. Dia a dia eles vão construindo uma relação de amizade que não demora muito para se transformar em amor.

Philomena Lee

“Tínhamos uma ligação muito forte. Pensei nele todos os dias da minha

vida e ele também nunca me esqueceu.”

PERFIL indica:

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