Revista Pernambuco music

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Rua José dos Santos, 379 Engenho do MeioFone : (81) 3224-2626 / 88787878 www.tok.com.br

Fevereiro Nº1 - R$ 12,00

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Lançamentos e Dicas

Fantasias

Dos personagens clássicos da commedia dell’arte italiana, como dominó,

pierrô, arlequim e colombina aos super-heróis dos desenhos ani-mados She-ra, Heman, Mulher-gato e Batman, as possibilidades de fantasias para o Carnaval são imensas e fica mesmo difícil de escolher qual é a melhor para aproveitar os dias de folia. As roupas podem ser para bailes em salões, onde as lantejoulas, plumas e paetês predominam, ou para a festa na rua, em que acessórios coloridos ou fantasias criativas completam o fuzuê. Até mesmo pessoas que se desta-caram na política ou na tele-visão, podem ser alvo de sátiras transformadas em fantasias.Além do desejo de interpretar algum personagem no Carnaval, a escolha do disfarce deve estar vinculada ao local em que o folião vai brincar e o horário da festa. A consultora de moda Maria Leopoldina alerta que “quem vai de manhã para Olinda deve se preocupar com roupas que são confortáveis, não muito

apertadas, com tecidos leves e cores claras”. Já aqueles que preferem o glamour dos salões fechados, podem optar por ves-tidos longos com muito bordado ou smokins clássicos e máscar-as à la Veneza.

DICAS

1. Para as mulheres, um body com uma sainha curta, uma gravatinha borboleta e algum arranjo de flores no cabelo é uma boa opção de fantasia barata.

2. Para os homens, a dica é uma calça listrada, uma camisa regata branca, suspensório e cartola.

Uma coletânea iluminada pela presença luxuosa de consagrados inté-

rpretes a romper fronteiras, para engrandecimento da nos-sa música no cenário nacio-nal. Assim define o compositor J. Michiles o novo CD Asas do Frevo, o Carnaval de J. Mich-iles, que celebra 40 anos de carreira de uma caprichada retrospectiva de sua obra. O

show de lan-çamento, que é aberto ao pú-blico, acontece no próximo dia 14, a partir das 21h, em frente ao Paço Alfân-dega, no Recife Antigo.O trabalho reúne um elenco de craques, de Ma-

ria Bethânia a Alceu Valença, mais Antônio Nóbrega, Fafá de Belém, Chico César, Silvério Pessoa, Elba Ramalho dando um sabor mais universal a este ritmo tão pernambucano. Também abrilhantam o trab-alho, Antônio Carlos Nóbrega, André Rio, Almir Rouche, Geraldinho Lins, Claudionor Germano, Véio Mangaba, Amelinha e Claudionor Ger-mano. São 20 faixas com os principais sucessos que vêm animando o Carnaval de Per-nambuco, além de algumas canções inéditas como Sau-dando o Brasil, interpretada por Daniela Mercury.

Súmario

Você sabia ?..................

Novos destinos .............

Matéria Especial ..........

Destaque ......................

Ídolos ............................

Lançamentos e Dicas ..

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6 e 7

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Presidente Vice-Presidente

Diretor

Macelo

MusicTecEDITORA

Diretoria EditorialRedatora

Repórter-EstagiáriaDiretor de arteDiagramação

ColaboradoresProdução Gráfica

Secretária de RedaçãoEndereço

Fausto van.

REDAÇÃO

CoelhoEduardo

Flavia PascoalCarol RodriguesRafael MaranhãoPaulo CezarFátima silva e Fernanda P.Rafael e FaustoMagdaRua José dos Santos, 379, Engenho do Meio.CEP 50730-040 TEL.(81)3271.2658 FAX (81)3274.0036

ATENDIMENTO AO LEITORMacelo Farias

[email protected]

ASSINATURAS Tel.: (81) 3084.2038FAX (81) 3084.2040

LenineShow por

todo mundo !5

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Você sabia ?

Para acompanhar o passo do capoeira, o regente da banda começou a acelerar a batida, tornando a música mais ‘remexenta’.

A caixa do frevo é como se fosse um dobrado com mais molho, com mais firulas”, define Antônio Carlos. Embora a execução da capoeira fosse proibida no País, em Pernambuco havia certa vista grossa e, talvez por esse motivo, o passo e a música tenham tomado corpo nos Carnavais do Recife. A diferença, aponta o jornalista Rui Duarte (História Social do Frevo), é que enquanto as ordens foram obedecidas no Rio, que adotou um Carnaval Europeu, no Recife a proibição foi driblada com a fundação de clubes carnavalescos. O fato é que por volta de 1905, a marcha pernam-bucana, depois chamada de marcha-frevo, evoluiu para o que conhecemos hoje como frevo-de-rua.

A palavra frevo foi publicada pela primeira vez no dia 9 de fevereiro de 1907, no ex-tinto Jornal Pequeno. A nota, uma desco-berta do pesquisador Evandro Rabello, citava um ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, no Recife. Um das músicas do repertório chamava-se O Frevo. Mas a palavra é uma expressão popular mais antiga e vem de ferver e, por corruptela, frever, sinônimo de festa quente, animada. Dizem que quem lançou o vocábulo foi o escritor Osvaldo de Almeida (pseudôni-mos Paulo Tadeu e Pierrot).

Do esporte ádança

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Ídolos

Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba, nas-cido em Surubim em 1904,filho de um mes-tre de banda, Severino Atanásio de Souza

Barbosa, viveu e respirou música desde a infância. Começou a trabalhar como pianista, ainda garoto em Campina Grande (PB). Depois de uns poucos anos em João Pessoa, onde completou o curso médio, e também trabalhou como músico, além de criar suas primeiras composições, uma das quais chegou a ganhar um concurso promovido por uma revista carioca (um vivaldino, no entanto, chegou antes do compositor e seu parceiro, e recebeu o prêmio pelo primeiro lugar), veio morar no Recife, em 1930, quando passou num concurso para o Banco do Brasil, emprego que lhe daria segurança econômica para dar vazão ao seu enorme talento como compositor (formou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão). Em 1931 teve seu nome reconhecido como compositor, e músico da Jazz Band Acadêmica, na capital pernambucana, com Valsa verde (feita em parceria com Ferreira dos Santos). Em 1934, Consolidou-se como autor, ao vencer um certame de música carnavalesca, com o frevo-canção É de amargar. Até os primei-ros anos da década de 80, do século 20, Capiba pontificou na música pernambucana, e brasileira. E não apenas como autor de memoráveis frevos-canção. Seu primeiro grande sucesso nacional foi a canção Maria Betânia, gravada por Nelson Gonçalves, em 1945.

CapibaSeus frevos-canção tornaram-se ainda mais con-hecidos no final da década de 50, com o lança-mento pela Rozenblit, do LP Capiba 25 Anos de Frevo, interpretados por Claudionor Germano. Falecido em 31 de dezembro de 1997, Capiba pro-duziu uma obra caudalosa, tanto gravada, quanto inédita (neste último item, estima-se que tenha deixado mais de quatro centenas de composições, entre frevos, peças eruditas).

Oh! BelaAutor: Capiba

Você diz que ela é belaEla é bela sim senhor

Porém poderia ser mais belaSe ela tivesse o meu amor

Meu amorBela é toda natureza

Oh BelaBelo é tudo que é belo

Oh BelaO sorriso da criança

Belo é ver o passarinhoOh belo

Indo em busca do seu ninhoOh Bela

Todo mundo se amandoCom amor e com carinho

Uns sorrindo outros chorandoDe amor

Música

9capiba

capiba

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Destaque

A lceu Velença volta à baila embolando tem-pos num novo disco. Mas é o embolardor de misturar, não o de confundir. Artista múltiplo,

ele agora une música e cinema no novo disco “Na Embolada do Tempo“ (Indie Records). O álbum, 26º de uma carreira de 35 anos, tem o tempo como motivo, o mesmo motivo que permeia o filme que ele prepara ao lado do premiado diretor Walter Carvalho. O filme inspirou o disco, que deve voltar à película como trilha.

Nas 12 novas faixas, Alceu Valença reencontra velhos parceiros, músicos e compositores, todos ligados às tradições que têm em Alceu Valença um renhido defensor, quase um Policarpo Quaresma. Ele volta a beliscar com estilo no coco, maracatu, baladas, samba e frevo num belo disco como há muito não fazia. A última dessas boas levas valencianas foi em 1994, com o CD “Maracatus, Batuques e Ladeiras” (BMG).

Alceu diz-se feliz com o disco, mas é o filme “Cordel Virtual” que o obceca. Nas quase duas horas de conversa que teve com a reportagem, ele discorreu longamente sobre cinema, motivo que o joga de novo no tempo da carreira que incluiu incursões como ator e até na meninice que lem-bra o pai que ajudou a sepultar, literalmente, o bando de Lampião. E Lampião também ser figura cortejada no longa, cujo roteiro chegou a ter mil páginas, reduzidas sensatamente a cerca de 75. Alceu encontra-se agora no roteiro carnavalesco do Recife, cidade que ele acha não prezar tanto o frevo quanto parece. Confira a seguir trechos da entrevista, concedida de um hotel em Aracaju (SE), dividida entre o disco e o filme

Grande sucesso !

Biografia Nascido em Pernambuco, cresce ouvindo música brasileira nos alto-falantes da feira da cidade, e aos 4 anos participa de um concurso infantil, inter-pretando Capiba.Nos anos 50 vai com a família para Recife, e mais tarde se envolve em atividades político-estudantis. Participa de festivais no final da década de 60, e em 1970 se forma em Direito, exercendo a pro-fissão por apenas alguns meses. Participou do Festival Universitário da TV Tupi com Geraldo Azevedo, com quem gravou seu primeiro LP, em 1972 e ganhou projeção participando do Festival Abertura, da TV Globo, em 75, com “Vou Danado Pra Catende”. O sucesso mesmo aconteceu a partir de 80 com as músicas “Tropicana” (com Vicente Barreto) e “Coração Bobo”. Nos anos 90, fez sucesso com canções como “La Belle de Jour” e “Tesoura do Desejo”. Em 1996, o show “O Grande Encontro”, com Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, trouxe o artista de volta ao centro dos holofotes, que virou também CD, vendendo mais de 500 mil cópias. Outros sucessos de Alceu: “Talismã” (Geraldo Azevedo/ Alceu Valença), “Papagaio do Futuro”, “Como dois animais” (Alceu Valença), “Cavalo de Pau” (Alceu Valença), “Na Primeira Manhã” (Alceu Valença), “Anunciação” (Alceu Valença), “Solidão” (Alceu Valença), “Pelas ruas que andei” (com Vicente Barreto), “Estação da Luz”, “Amor Covar-de”, “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença), “FM Rebeldia” (Alceu Valença), “Bicho Maluco Beleza” (Alceu Valença) e outros.

ALCEU

VALENÇA

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Novos Destinos

O músico possui um catálogo com mais de 500 canções requisitadas e gravadas por outros artistas, como Maria Bethâ-

nia, Fernanda Abreu, Maria Rita, O Rappa, Milton Nascimento, Gabriel o Pensador, Frejat, Daniela Mercury, Elba Ramalho e Zélia Duncan. Fora do Brasil Lenine também é sucesso. Na França, por exemplo, seus CDs já venderam mais de 60 mil cópias.Cantor, compositor, arranjador, músico e produ-tor, poucos artistas reúnem reconhecido talento em tantas atividades. Lenine tornou-se uma personalidade da música brasileira, reconhecida pelo grande público, pela imprensa, por artistas e multiplicadores de opinião. Seu som inovador, transpõe as fronteiras do Brasil e se consolida no exterior. Um dos artistas de maior vendagem na Europa , suas turnês costumam passar por deze-nas de países, atingindo mais de 800 mil pessoas. Apenas na França, onde seu público é mais signifi-cativo e onde seus cds já venderam mais de 60 mil cópias, este pernambucano de alma carioca es-teve em mais de 15 cidades, sendo sempre apon-tado como um dos nomes mais representativos da nova safra da musica popular brasileira. Do Japão à Republica Tcheca, do Canadá à Madagascar, da Dinamarca às Ilhas Canarias este cronista sonoro, se diz planetário ao fazer questão de mostrar sua música, aos quatro cantos do mundo.

Como compositor, possui um catalogo com mais de 500 canções requisitadas e gravadas por artistas de várias gerações e estilos como Maria Bethânia, Fernanda Abreu, Maria Rita, O Rappa, Milton Nascimento, Gabriel o Pensador, Frejat, Daniela Mercury, Elba Ramalho, Zélia Duncan, entre outros .Como produtor, Lenine atualmente é responsável pelo segundo cd de carreira da cantora Maria Rita, que será lançado, pela Warner, em setembro, e pelo novo trabalho de Chico César, primeiro na gravadora Biscoito Fino. Envolvido na “Saison”, onde o Brasil será hom-enageado pela França, Lenine compôs, com Lula Queiroga, a convite do Ministério da Cultura, o tema do evento. A canção “Sob o mesmo céu”, além de fazer parte do novo roteiro de seu show, já está sendo executada em todas as rádios da França e nos eventos programados pela Saison.Como artista, Lenine participa da Saison, se apre-sentando, no dia 23 de Junho, no Teatro Zenith, com a Orquestra National de Ille de France, acom-panhado de 1300 vozes infanto juvenis, interpre-tando sua obra. Além desta homenagem, seu novo show Lenine Incite estréia no segundo semestre de 2005, em Paris, e se apresenta em diversos países e cidades do mundo.

LENINE

Sucesso na frança

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100 Anos do Frevo !Recife e Olinda celebram

100 anos do frevo

Sinônimo de carnaval de rua, o eixo Recife-Olinda recebe cerca de 1 milhão de turistas para pular, dançar, subir e descer ladeiras

no pique do frevo. O ritmo, que completa 100 anos em 2007, foi escolhido para ser o tema da festa nas duas cidades.

Na capital pernambucana, a folia já começou. Desde ontem, 37 orquestras de frevo, com mais de 400 músicos, desfilam por vários pontos da cidade, no projeto Atrás da Orquestra. A programa-ção será intensa na sexta-feira (dia 9), quando se comemora o centenário do frevo. A partir das 16h30, o Arrastão do Frevo vai reunir foliões, sob a batuta de Antônio Nóbrega, para percorrer as ruas do centro até o Marco Zero. Ali, às 20 horas, Maria Rita, Gilberto Gil, Lenine, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença e Ney Matogrosso, entre outros, têm encontro marcado para lançar o CD 100 Anos do Frevo.

A abertura oficial do carnaval será feita por Naná Vasconcelos, na noite de 16, também no Marco Zero. Como manda a tradição, o percursionista pernambucano comanda 500 batuqueiros e 13 na-ções de maracatu. Depois, Maria Bethânia, Clau-dionor Germano e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério fazem homenagem ao frevo.

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Matéria especial

Em 1957, o frevo Evocação No. 1, de Nelson Fer-

reira, gravado pelo Bloco Batutas de São José

(o chamado frevo de bloco) invadiria o carnaval

carioca derrotando a marchinha e o samba. O

lançamento era da gravadora local, Mocambo, que

se destacaria no registro de inúmeros frevos e em

especial a obra de seus dois maiores compositores,

Nelson (Heráclito Alves) Ferreira (1902-1976) e

Capiba (Lourenço da Fonseca Barbosa, 1904-

1997). Além de prosseguir até o número 7 da série

Evocação, Nelson Ferreira teve êxitos como o frevo

Veneza Brasileira, gravado pela sambista Aracy

de Almeida e outros como No Passo, Carnaval da

Vitória, Dedé, O Dia Vem Raiando, Borboleta Não

É Ave, Frevo da Saudade. A exemplo de Nelson,

Capiba também teve sucessos em outros estilos

como o clássico samba canção Maria Bethânia gra-

vado por Nelson Gonçalves em 1943, que inspiraria

o nome da cantora. Depois do referido É de Amar-

gar, de 1934, primeiro lugar no concurso do Diário

de Pernambuco, Capiba emplacou Manda Embora

Essa Tristeza (Aracy de Almeida,

1936), e vários outros frevos que

seriam regravados pelas gera-

ções seguintes como De Chapéu

de Sol Aberto, Tenho uma Coisa

pra lhe Dizer, Quem Vai pra Farol

É o Bonde de Olinda, Linda Flor

da Madrugada, A Pisada É Essa,

Gosto de Te Ver Cantando.

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