Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

60
EDIÇÃO 28 - ABRIL/MAIO 2014 VOCÊ DESDE O INÍCIO MAMÃES Em tempo integral, tecnológicas e pela segunda vez ESPECIAIS Belas imagens de amor DIREITO SEU Aspectos legais do parto humanizado

description

A Revista Petit é um publicação bimestral com distribuição gratuita em escolas particulares de São José do Rio Preto e Mirassol

Transcript of Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

Page 1: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

EDIÇÃO 28 - ABRIL/MAIO 2014

VOCÊ DESDE O INÍCIO

MAMÃESEm tempo integral,

tecnológicas e pela segunda vez

ESPECIAISBelas imagens de amor

DIREITO SEUAspectos legais do parto

humanizado

Page 2: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 3: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 4: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

10PSICOLOGIAA mãe e o medo de errar, pela Drª Claudia Shiota

Ano 05 – Nº 28 – Abr/Mai 2014A Revista PETIT é uma publicação bimestral, com distribuição gratuita em escolas particulares de São José do Rio Preto e Mirassol, bem como em outros pontos nas mesmas cidades.

Editora:Danila Igarashi

Redação:Mila Carvalho

Projeto e Produção Gráfi ca:Petit Comunicação

Impressão:Fotogravura Rio Preto

Jornalista Responsável:Betto Alves (MTB – 54675)

Revisão de Texto:Ana Maria Suares Rocha

Para Anunciar:[email protected] 3016 8992 17 99137.8557

Revista Online:issuu.com/petitcomunicacao

Tiragem:6.000 exemplares

Para se corresponder:[email protected]/revistapetit

Para adquirir um exemplar, procure um dos colégios parceiros da revista e peça o seu.”

17 3016.8992 FALE COM A PETIT

18MAMÃE TECNOLÓGICATecnologia já faz parte da rotina das mães de todo o Brasil

26ESPECIAL MAMÃE PETITpela Revista e Estúdio Petit

46VOVÃES

Avós que criam netos repetem a função de mãe em suas vidas

MAMÃE FULLTIMEOptar por se dedicar com exclusividade aos filhos e à casa é um dilema atual

08

ÍNDI

CE

22 ESPECIAL DE MÃES

pela fotógrafa Deise Cordon

Page 5: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 6: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

Nossa capaDra. Alexandra Angeloni

Beatriz AngeloniRafael Angeloni

Alexandre Angeloni

FotoEstúdio Anoni 17 3012-2399

MaquiagemRenata Rodrigues 17 99644-0034

CabeloVivian 17 99113-9424

Editorial

De todas as edições do ano, esta é especialmente cor de rosa! Estamos comemorando o DIA DAS MÃES! Ser mãe é uma linda tarefa, mas também uma grande responsabilidade. Envolve diversos sentimentos muito fortes, como frustrações, felicidades, abdicações, carinho, estresse... enfi m, um agito extremo na vida de qualquer mulher. Mas sabe qual é a melhor parte? É maravilhoso! Então vamos comemorar - afi nal, todas merecem! Esta edição traz uma matéria sobre os diversos tipos e estilos de mães, além de uma homenagem por meio de fotos, mostrando toda a beleza e determinação dessas mulheres. Tem também o Diário de Grávida, com mais uma linda barrigudinha dividindo conosco suas alegrias e dúvidas da gestação. E tem sempre muito mais por aqui! Desejamos a todos uma ótima leitura.

Beijos e até a próxima!

Danila Igarashi

Page 7: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 8: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

8

Optar por se dedicar com exclusividade aos fi lhos e à casa é um dilema atual

Sabe aquela dorzinha no peito ao deixar o fi lho na escola ou com a babá e ir para o serviço? Pois é. Muitas mulheres não resistem ao encanto de participar de cada momento da criança e escolhem se dedicar à maternidade e ao lar com exclusividade. Abandonar a carreira, não receber uma remuneração direta e não ter um momento mais particular – estas são algumas das renúncias desse pacote.

Para muitas mulheres, controle do lar e trabalho profi ssional simplesmente não se harmonizam. Isso faz com que especialistas de todo o globo considerem a difícil opção entre maternidade e carreira um dos grandes dilemas do século. Para a psicóloga e lifecoach Rosa Castro, do Rio de Janeiro, o mais forte nessas mulheres é a vinculação com os fi lhos. “Para elas, com o nascimento do fi lho, as demais áreas da vida, principalmente a profi ssional, perdem o signifi cado em relação à maternidade, que fi ca em alto relevo e o restante vira pano de fundo.”

E diante de algo que não saiu conforme o planejado, não adianta sentir-se culpada. Não é incorreta uma frase bastante ouvida por aí: “ser mãe é acertar errando e errar acertando”...

É preciso lembrar que nossa tendência é agir de acordo com nossas aprendizagens, ocorridas ao longo de nossa própria experiência de vida. Além disso, os comportamentos que as mães apresentam perante seus fi lhos serão infl uenciados também por suas concepções de educação e infância, por seu estado emocional naquele momento e, especialmente, pela forma como essa mãe pensa sobre seu fi lho - o que dependerá da relação que ela foi construindo com ele até aquele momento.

E como é a mãe quem apresenta o mundo para o fi lho, o resultado é que parte da sua visão de mundo é “transferida” para a

criança: ela coloca um pouco de si na forma como ensina, cuida e orienta.

Como ressaltam estudiosos da área, a mãe desejável é aquela mãe atenta às necessidades da criança, que protege e ajuda o fi lho no seu desenvolvimento. E o mais importante: a mãe ideal não existe. Existe a “mãe possível”, cada uma de acordo com a sua individualidade.

Por fi m, não devemos esquecer que ser uma mãe atenta e dedicada signifi ca também ser mulher e cuidar de si, para que possa assim investir na felicidade dos seus pequenos. Uma mãe bem estruturada psicologicamente poderá contribuir de forma decisiva para o saudável desenvolvimento psicológico de seus fi lhos.

Portanto, mamães, jamais se esqueçam de olhar-se com atenção e cuidar de si mesmas, de seus desejos e necessidades! Feliz dia das mães!

ELAS FIZERAM A OPçÃO!

Ellen Veronica Vellani Bellintani, de 36 anos, conta como e por que fez a opção. Mãe de três fi lhos, Beatriz, 18, João, 9, e Pedro, 5, lembra o caminho que percorreu até abandonar a profi ssão. A administradora diz que trabalhou na infância de Beatriz e de João, mas quando Pedro nasceu, percebeu que sua casa estava “de pernas para o ar”. “Eu estava no auge da minha carreira, tinha acabado de receber uma proposta de trabalho melhor, mas notei que minha fi lha estava na adolescência e meu fi lho havia sido diagnosticado com hiperatividade e transtorno de défi cit de atenção; além disso, um novo bebê estava chegando, exigindo mais de mim. Cheguei à conclusão de que não os via. Conversei com o meu esposo e resolvi encarar a missão de reorganizar minha

Maes Maes Maes Maes Maes Maes em em em em em em periodo periodo periodo periodo periodo periodo integralintegralintegralintegralintegralintegralperiodo integralperiodo periodo periodo integralperiodo integralperiodo integralperiodo periodo periodo integralperiodo periodo integralperiodo periodo periodo integralperiodo integralperiodo integralperiodo periodo periodo integralperiodo

~por Mani Jardim

Page 9: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

família, dar mais atenção e estar mais presente.” Ellen comenta que há 5 anos assumiu a decisão e que, para ajudar no orçamento, faz artesanato no horário da escola das crianças.

Mas engana-se quem pensa que a troca não gerou desgastes. A rotina da mamãe “full time” é corrida: seu marido viaja e ela só pode contar com sua presença nos fi nais de semana. “Eu acordo às 6 horas para levar a Bia ao estágio, às 9 horas as crianças fazem o dever e mais tarde tem almoço, banho e trânsito novamente para levá-los à escola. Às 17h40 busco os menores, duas vezes na semana levo Pedro à natação, além de sair às 22h30 para pegar minha fi lha na faculdade. Finalmente às 23h30 todos estão na cama, mas dali a 7 horas tudo começa novamente.”

Aos 27 anos, Paula Angeli Teodoro, mãe de Nicole, 5, sabe bem o que é renúncia. Ela recorda que quando sua fi lha tinha 10 meses, tentou continuar trabalhando como recepcionista, mas que suas mamas fi cavam doloridas por conta do leite e seu coração fi cava apertado. Ela, então, se dedicou à pequena até os 3 anos e tentou novamente voltar ao mercado de trabalho. Mas a experiência só durou alguns meses, pois fi cava angustiada por não ter ninguém mais próximo para fi car com a menina. Embora admire as mães que têm mais de um fi lho e trabalham fora, ela admite que essa postura não coube à ela, mas que o suporte e compreensão do marido foram fundamentais para que admitisse a si mesma que não seria capaz de deixar Nicole. “Fizemos as contas e vimos que não fazia grande diferença ter o dinheiro ante o tanto de coisas que eu perderia longe dela. Mas tive que lutar contra a vontade de ser independente fi nanceiramente.” Paula faz uma refl exão e afi rma – sem a menor dúvida – que a troca valeu a pena. “O tempo que a gente divide não tem preço. Companheirismo, bem-estar e amparo são fundamentais

na minha vida e na de minha família.”

Geisiani Caurin, 33, mãe de Caetano, de 2 anos, relata que sempre trabalhou fora, mas sabia que, quando tivesse um fi lho, optaria por fi car um tempo com ele, sem trabalhar. Hoje, com planejamento e determinação, ela conseguiu realizar este sonho. “As vantagens foram várias: pude acompanhar cada descoberta dele. Como desvantagem, assumo que foi abrir mão da minha liberdade fi nanceira e do convívio com pessoas no ambiente de trabalho. Isso, de certa forma, te deixa um pouco desatualizada, mas nada que com o tempo você não consiga recuperar. De modo geral, foi tudo perfeito ao seu tempo.”

9

Foto: Magda P

inheiro

DICAS PARA LIDAR COM A NOVA ESCOLHA A melhor forma de lidar com a culpa é a aceitação! É

normal se sentir culpada depois de largar anos de estudo, ou uma profi ssão promissora ou já bem sucedida. Talvez o melhor seja ver este momento como uma das fases da vida. E uma fase que possui grande valor, pois está-se investindo na estruturação de um novo ser humano: seu fi lho!

Com relação à parte fi nanceira, o casal precisa conversar sobre isso abertamente, entrando em acordo quanto a um valor mensal a ser disponibilizado para a mulher. Isso evita a necessidade de um pedido de recursos fi nanceiros.

A mulher deve acreditar que seu trabalho como mãe e dona de casa é tão valioso para a família quanto o papel do marido como provedor. Cada um está apenas fazendo a sua parte; e, ao conjunto dessas partes (todas de igual importância), dá-se o nome de família. Se você acredita em seu valor, você passa isso para as pessoas a sua volta. Valorize-se!

Programe-se para ter um tempo na semana para se atualizar num site de notícias ou em uma revista semanal. Não dá para fi car desatualizada para sempre.

Pelo menos uma vez por mês (deve ser um compromisso), encontre-se com suas amigas! Marque no salão de beleza, ou vá tomar um chá ou café, pegar aquele cineminha ou fazer qualquer outra coisa com elas. Divirta-se!

Fonte: Rosa Castro, psicóloga e lifecoach

Page 10: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

Claudia Milhim Shiota | CRP 06/62836Mestre em Psicologia Clinica e Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental

Clínica: Cognitiva TDAH – Ciências Comportamentais

17 3305 4778 | 98188 4568cognitivatdah.blogspot.com.br

Rua Lafaiete Spínola de Castro, 1562 - Boa Vista | São José do Rio Preto - SP

A MÃE E O MEDO DE ERRAR

PSICOLOGIA

10

A vida é constituída por sucessivas fases, nas

quais assumimos diferentes papéis, cada qual com seus

desafios. No caso das mulheres, chega um dia em que

a maior parte delas assume uma importante e complexa

função: ser mãe.

Do ponto de vista psicológico, sabe-se que a

função materna é essencial para o bom desenvolvimento

psíquico da criança. É a partir da organização psicológica

desenvolvida no relacionamento com a mãe (ou com outra

pessoa que exerça tal função) que a criança conquista a

capacidade de se relacionar com o resto do mundo.

Quanta responsabilidade! Daí a preocupação

constante em fazer tudo certo, sem errar, e a exigência de

ser uma “supermãe” parece só aumentar...

Atualmente, por meio da internet e das redes sociais,

as mamães têm acesso instantâneo a um número infinito

de informações. Isso sem falar nos livros, revistas e, é

claro, nas ”recomendações” de familiares, amigos,

vizinhos... O que fazer com tudo isso?

Para começar, é importante esclarecer que, mesmo

conhecendo profundamente todas as teorias, truques e

dicas, uma coisa é certa: não dá para acertar sempre!

E, diante de algo que não saiu conforme o planejado,

não adianta sentir-se culpada. Não é incorreta uma frase

bastante ouvida por aí: “ser mãe é acertar errando e errar

acertando”...

É preciso lembrar que nossa tendência é agir de

acordo com nossas aprendizagens, ocorridas ao longo

de nossa própria experiência de vida. Além disso, os

comportamentos que as mães apresentam perante seus

filhos serão influenciados também por suas concepções

de educação e infância, por seu estado emocional naquele

momento e, especialmente, pela forma como essa mãe

pensa sobre seu filho - o que dependerá da relação que ela

foi construindo com ele até aquele momento.

E como é a mãe quem apresenta o mundo para o

filho, o resultado é que parte da sua visão de mundo é

“transferida” para a criança: ela coloca um pouco de si na

forma como ensina, cuida e orienta.

Como ressaltam estudiosos da área, a mãe desejável

é aquela mãe atenta às necessidades da criança, que

protege e ajuda o filho no seu desenvolvimento. E o mais

importante: a mãe ideal não existe. Existe a “mãe possível”,

cada uma de acordo com a sua individualidade.

Por fim, não devemos esquecer que ser uma mãe

atenta e dedicada significa também ser mulher e cuidar de

si, para que possa assim investir na felicidade dos seus

pequenos. Uma mãe bem estruturada psicologicamente

poderá contribuir de forma decisiva para o saudável

desenvolvimento psicológico de seus filhos.

Portanto, mamães, jamais se esqueçam de olhar-se

com atenção e cuidar de si mesmas, de seus desejos e

necessidades! Feliz dia das mães!

Page 11: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 12: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

Cacá El Assal www.cacaelassal.com.br

cacaelassal

MODA DE MÃE

12

Olá! Estou muito feliz em poder trocar ideias novamente com vocês.Minha estação preferida do ano se aproxima: o inverno! A pele, o cabelo, a

comida... Tudo fi ca melhor! E é claro que os looks não poderiam fi car de fora, né?

Sapatilhas combinadas com meia calça é escolha certeira. Sobre as botas, minhas preferidas são as de montaria e texanas. Neste inverno vale apostar também no modelo “over the knee” (aquelas acima do joelho) que, além de lindas, dão aquela alongada que tanto amamos - e tudo sem salto!

As calças também fazem parte das produções, certo? As minhas preferidas para a estação são as de couro ou enceradas (parecem de couro, mas não são!). E reparem que elas combinam com os sapatos mencionados acima! Imagem que look bacana: sapatilha vermelha, calça reta de couro (ou material parecido) e uma camisa! Chique e mega confortável!

Imag

ens

da in

tern

et

Completando o look, minha parte preferida: os casacos! Em primeiro lugar, entendam uma coisa: casaco vai de acordo com cada região! Eu não uso blusas sem mangas (para quem acha que só as mulheres mais velhas não usam), então amo quando podemos abusar dos blazers, tweeds e cardigãs. Como moramos em uma região quente, as marcas produzem peças que apenas aparentam ser quentes. Vale dar uma pesquisada nesses itens para ninguém morrer de calor!

Para fechar: apostem nos moletons! Já viram aqueles com pedrarias, estampados ou escritos? São peças modernas e confortáveis! Vale a pena investir!

Esta é uma época em que conseguimos fi car elegantes e confortáveis com mais facilidade. Começando pelos sapatos: botas e sapatilhas são peças essenciais!

Se tiverem qualquer dúvida, é só mandar para a redação que vamos ajudar a resolvê-la!

Beijos, beijos!

Page 13: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 14: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 15: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 16: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

TIAGO VOLPONIArtista Plástico

COMO NASCE UM ARTISTA!

TALENTO NATO

16

Ao entrar no novo Centro Clínico do pediatra Marco Volponi, todos têm a satisfação de se deparar com um ambiente aconchegante e próprio ao bem-estar de crianças e pais. Mas este aspecto, sem dúvida, não é melhor do que a grata surpresa de ver várias obras harmoniosamente dispostas nas paredes.

A cor toma conta de todos os espaços do

centro clínico, expondo ao visitante belas imagens do mundo infantil e todo o talento de um artista ainda em formação, mas com um dom inquestionável.

Logo vem a pergunta: Quem é o artista?Tiago Volponi é o nome por trás de tanta coisa

bonita. Com apenas seis anos, ele tem uma linda história de superação em sua vida.

A orgulhosa mamãe Tarcyla foi quem nos descreveu os primeiros passos de Tiago até às paredes. Conta Tarcyla que quando o fi lho interessou-se pela pintura, ela logo comprou pincéis, telas e tintas, e deixou a imaginação do pequeno artista fl uir. As primeiras pinceladas foram feitas com a orientação da mãe, mas, em pouco tempo, o menino já se sentiu

seguro para pintar sozinho. Após algumas telas, ele despertou a atenção de

uma amiga da família, profi ssional da área, que sugeriu materiais diferentes e inovadores. Assim, como uma divertida brincadeira, nasciam suas primeiras obras de arte.

A descrição da emoção de Tiago ao ver suas telas na parede do Centro Clínico é igualmente comovente e compartilhada pelos pais. Estes se sentem não somente privilegiados em ter um artista adornando e alegrando seus dias, mas também imensamente felizes ao verem o talento do seu fi lho impressionando os visitantes, que se entusiasmam com as pinceladas fortes e cheias de personalidade desse novo artista que surge no cenário riopretense.

Todos que quiserem prestigiar o trabalho de Tiago podem visitar o Centro Clínico Integrado em horário comercial.

Rua Joaquim Manoel Pires, 541 Jd Pinheiros

São José doi Rio Preto-SPTel: 3234.5697

Page 17: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 18: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

18

Mães ModernasMães ModernasMães ModernasNo ano passado, a empresa de pesquisas Ibope Media

realizou um estudo que comprova o quanto as mamães brasileiras estão modernas e “antenadas”. A análise informou que 48% delas já estão conectadas à internet. Dentre estas, 39% acessam a rede em busca de informações, enquanto 29% navegam em busca de entretenimento. Em nota, Juliana Sawaia, executiva do Ibope Media, afi rmou que “a internet, além de proporcionar entretenimento e informação, é ainda uma ferramenta facilitadora das inúmeras tarefas do dia a dia".

Aos 46 anos, Rosana Maria Medeiros, de Pederneiras, mãe de dois fi lhos e atendente em uma lanchonete, reforça que a internet favorece a vida de qualquer mulher. Rosana utiliza e-mails, Facebook e acessa sites de notícias diariamente. Ela não se vê mais sem o suporte da web: “conectada, eu me atualizo, reforço laços com parentes distantes, encontro informações específi cas que busco, enfi m, me sinto inserida e participativa nos assuntos cotidianos.”

Mãe de três fi lhos, Aparecida Sanches Felici, 51, de Rio Preto, que acaba de entrar na faculdade, acredita que evolução e atualização devem ser constantes. “Este ano comecei minha faculdade; paralelamente aos estudos, manipulo o Facebook, e-mails e o aplicativo de mensagens WhatsApp.”

A psicóloga Cristiane Alves Lorga, do Instituto de Terapia Sistêmica (ITS) de Rio Preto, esclarece que, independentemente da idade dos fi lhos, o contato dessas mamães com a tecnologia pode ser um fator muito positivo. “É importante os pais estarem em contato com os fi lhos, falando a mesma língua e participando da vida deles. Este uso, desde que não seja em excesso, pode trazer mais proximidade com o fi lho.” Ela também destaca outros fatores benéfi cos, como o aumento da criatividade, a abertura de novos horizontes, a conexão com o mundo e um novo olhar sobre ele.

Em meio a tantos atrativos, a psicóloga alerta para o uso exagerado das mídias eletrônicas. De acordo com ela, as mães precisam cuidar para que não fi quem escravas da tecnologia, buscando um ponto de equilíbrio. “Filhos de todas as idades precisam ser ouvidos com toda a atenção. Isso signifi ca parar tudo o que se está fazendo e olhar em seus olhos. Nem precisa dizer nada: muitas vezes, tudo o que a criança, o adolescente ou mesmo o adulto precisa é de um silêncio compreensivo”, orienta.

Tecnologia já faz parte da rotina das mães de todo o Brasil

por Mani Jardim

Page 19: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

19

ELAS QUEREM APARATOS TECNOLÓGICOS!Comprovando ainda mais a constante inserção das mães no

ambiente tecnológico, uma segunda pesquisa, encomendada pelo MercadoLivre e realizada pela OH! Panel, mostrou que, quando questionadas sobre qual presente mais desejariam, as mães da América Latina responderam: tablets. O estudo ouviu mulheres da Colômbia, Uruguai, Venezuela e Brasil, totalizando 1300 entrevistadas. Delas, 25% responderam que gostariam de ganhar o aparato. Já no Brasil, 40% das mães desejam o produto. Além deles, cresce a cada dia a busca por notebooks e smartphones, entre outros gadgets.

Declaradamente apaixonada por tecnologia, a rio-pretense Dircilei Pacheco Velho, 51, mãe de dois fi lhos e avó, adquiriu um smartphone no ano passado e diz que está amando a aquisição. Além de adorar interagir com seus amigos pelo Facebook, ela ainda aproveita para acessar sites de notícias com rapidez, verifi car e-mails, controlar a conta bancária e, principalmente, acessar o WhatsApp.

Atividades mais realizadas na internet pelas mães:

Enviar e receber e-mails (84%); | Acessar redes sociais (75%);

Ler notícias (67%); | Trocar mensagens instantâneas (59%);

Consultar mapas e endereços (57%). Fonte: Ibope Media

TECNOLOGIA A SERVIçO DA RELAçÃO ENTRE MÃE E FILHOCom um fi lho de apenas 5 anos, a jovem Nayara Aguilar

Potiguara, 26, de Rio Preto, conta que utiliza as redes Facebook, Twitter e Instagram. Nayara diz que, de uma forma geral, a internet é uma boa aliada. “Encontro notícias sobre alimentação saudável, educação, atividades esportivas e até musicais dentro do universo infantil.”

Quando questionada sobre os benefícios trazidos pela internet na relação com seu fi lho, ela ressalta inúmeros. “Eu e meu fi lho compartilhamos excelentes momentos juntos quando estamos 'conectados'. Assistimos desenhos e fi lmes para a idade dele; ouvimos músicas e clipes para aprender a coreografi a (morremos de rir!); jogamos vários jogos, e tudo isso sempre um ao lado do outro”, sintetiza. Entretanto, ela lembra que estes são momentos que complementam aqueles offl ine, nos quais jogam bola, brincam de carrinho, andam de bicicleta e muito mais.

APRECIE COM MODERAçÃO! @Evite a carência, a necessidade de sempre estar online em chats. Ou seja: substitua a máquina por um contato real - uma amiga, por exemplo;

#Nada em exagero é saudável. É preciso distribuir o tempo;

@Busque usar a internet mais nos tempos livres - assim ela não se sobrepõe ao tempo com os fi lhos;

#Esteja disponível. Sempre que o fi lho chamar ou precisar de ajuda a mãe deve parar e ver o que a criança precisa;

@Coloque-se no lugar do fi lho. Às vezes, a mãe fi ca brava pelo tempo que ele passa na internet, mas ela acaba passando tanto tempo quanto ele.

Fonte: Cristiane Alves Lorga, psicóloga do Instituto de Terapia Sistêmica (ITS).

Page 20: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

THAISA MARA OLIVEIRAFotógrafa e proprietária do Stúdio Pintando 7

Rua Independência, 4412 | 3013-2555 www.studiopintando7.com.br

QUANDO O PLANO B VIRA PLANO A

PROFISSIONAL

20

Nunca imaginei um dia ser fotógrafa. Trabalhei numa instituição fi nanceira por 14 anos. Tinha um sonho, ser executiva – até que os primeiros cliques surgiram com a chegada do meu fi lho e a vontade de congelar todos os minutos em que estava ao seu lado.

Foi quando comecei a diagramar páginas com várias fotos – tipo um scrapbook, mas digital. O primeiro álbum que diagramei foi o do meu fi lho, na sua formatura do Jardim II. Neste mesmo dia, vendi o projeto para outras três mães, sem ao menos saber como fi caria depois de pronto.

Comecei então a fazer cursos nas horas vagas, a vontade de clicar era tanta, que eu presenteava minhas colegas de trabalho com as fotos dos aniversários de seus fi lhos, até que comecei a cobrar. Passei a levar a fotografi a como um plano B, e fi quei cada vez mais empolgada com a ideia.

Quando vi que o plano B já podia andar com suas “próprias pernas”, arrisquei deixar o banco. Ainda tive umas idas e vindas, e é claro que esta decisão me deixou com muita enxaqueca e noites em claro. Uma escola havia visto o álbum que fi z para a formatura do meu fi lho e aprovou meu trabalho, contratando-me para fotografar as crianças no ambiente escolar. Pouco tempo depois conquistei a segunda escola.

Lembro-me como se fosse hoje: pensei que conquistando mais uma escola, estaria segura para sair defi nitivamente do banco. Deus ouviu minha vontade, e eu cumpri a promessa.

Com isso fui me identifi cando com as crianças, criando uma afi nidade e um carinho muito grande. Quando eu chegava às escolas para fotografar, fazia como se fosse a própria mãe daquela criança, pensando no quanto ela adoraria ver aquela cena. E foi assim que me encontrei: eu, como uma mãe fotógrafa, registrando um momento único para aquela mãe que não tem o privilégio de estar ali naquele momento.

Meu relacionamento é tão forte que, quando entrego um álbum para uma mãe, conto junto a história do seu fi lho. Em todas as festas de fi m de ano as professoras choram... e eu também! Por trás da máquina estou eu, de olhos vermelhos e cheios de lágrimas, revivendo com elas um ano inteiro de histórias. Falo para algumas mães que tenho mais tempo com os fi lhos delas do que as professoras, já que as professoras mudam todo ano, e eu sou a mesma tia: a tia da foto! Sou até mesmo convidada para os aniversários... “tia, quero que você fotografe meu aniversário!” - frases como esta, para mim, são a recompensa pela minha dedicação.

Confesso que a mídia social deu um up na minha carreira. Quando eu apenas diagramava alguns álbuns, cheguei a criar um site. E ao abrir minha empresa, este site passou a ter o nome do estúdio. Mas nada se compara ao Facebook: este sim, fez com que as pessoas pudessem realmente conhecer meu trabalho.

O problema é que, com o aumento de eventos e, agora, com a grande quantidade de clientes do Estúdio, fi ca difícil postar todas as fotos. Além disso, recebo inúmeras mensagens solicitando fotos para postar. Procuro sempre dar um retorno aos meus clientes, mas, em tempos de Instagram e Facebook , é muito difícil atender a todas as solicitações.

O bom da minha profi ssão é não ter rotina. Detesto rotina: a mesmice do dia-a-dia me deixa triste. Por isso, posso dizer que sou feliz. Vivo na correria e é assim que aprendi a trabalhar. Afi nal, para quem trabalhou numa vida louca de banco desde os 19 anos - cliente ligando, cliente esperando... se meu estúdio fosse diferente, acho que teria desistido da profi ssão. (risos)

Acabei descobrindo na fotografi a um sentido à minha vida. Descobri que posso tirar um sorriso de qualquer pessoa sem ao menos conhecê-la; e que, mesmo nos tempos de fotografi a digital, em que todo mundo é fotógrafo, existe ainda um lado afetivo que precisa ser desvendado: o sentimento daquela emoção a ser recordada por toda uma vida.

Page 21: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 22: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 23: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 24: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 25: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 26: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

2626

Três mamães em diferentes períodos de suas gestações, mostrando as diferenças de pensamentos e sentimentos em cada etapa desse momento mágico.

DIÁRIO DE GRÁVIDA

26

Mamãe: Ana Maria RochaMamãe: Ana Maria RochaMamãe: Ana Maria RochaPeríodo: Período: Período: 24 semanas24 semanas24 semanas

Uma das coisas que aprendi durante a gravidez é que, junto com o bebê, há uma mãe em formação dentro de mim. E que o processo todo dos nove meses é essencial para que esses dois seres se formem adequadamente.

Não me senti mãe desde o início. Mas hoje, depois de mais de cinco meses frequentando este “curso”, meu sentimento já é outro. Tenho me sentido cada vez mais conectada ao bebê. Ele tem me ensinado muito - talvez o mais importante destes ensinamentos, até agora, tenha sido o exercício da paciência, o que me acalenta naqueles momentos de ansiedade em que fi co louca para ver o seu rostinho e sentir o cheirinho de sua pele!

Mas sei que esse sentimento só vai crescer mais e mais dentro de mim, assim como meu pequeno.

Nesta edição, a pergunta é:Você já se sente mãe? O que mudou nos seus pensamentos em relação à nova vida?

É incrível essa relação! Um sentimento inexplicável que muda logo de cara: vou ser mãe...

Tudo se torna mais intenso; a gente sorri mais, se acha bonita, poderosa, e todos os pensamentos se voltam para o bem estar de um "serzinho" que, em breve, chegará. Sinto-me mãe e apaixonada por essa fase tão maravilhosa!!!

Mamãe: Walkyria dos SantosMamãe: Walkyria dos SantosMamãe: Walkyria dos SantosMamãe: Walkyria dos SantosMamãe: Walkyria dos SantosMamãe: Walkyria dos SantosPeríodo: Período: Período: 09 semanas09 semanas09 semanas

Mamãe: Jacqueline CampaniaMamãe: Jacqueline CampaniaMamãe: Jacqueline CampaniaMamãe: Jacqueline CampaniaMamãe: Jacqueline CampaniaMamãe: Jacqueline CampaniaPeríodo: Período: Período: 22 semanas22 semanas22 semanas

Na verdade, já me sinto mãe, pois tenho a Rhafaela, de 3 anos – e este é um fato que acaba não permitindo que eu preste muita atenção à gravidez. Assim, são muito diferentes a ansiedade e as expectativas quando se está grávida do segundo fi lho.

O Arthur cresce saudável, aumentando minha barriga; mas, quando se tem uma criança pequena, é muito difícil desviar o foco daquela que está aqui fora.

Page 27: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

KIDS COLLECTION

Telefone: 17 3216 9492 | www.fraldaecia.com.br

Av. Francisco das Chagas Oliveira, 455 - São José do Rio Preto. Vida nova todo dia.

Page 28: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 29: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 30: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 31: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 32: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 33: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 34: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 35: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 36: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 37: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 38: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 39: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 40: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 41: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 42: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 43: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 44: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 45: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 46: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

4646

Rotina acelerada, falta de planejamento, imaturidade e divórcio dos fi lhos - estes são alguns dos motivos que têm levado cada vez mais os avós a assumirem a responsabilidade pelos netos. De acordo com o IBGE, mais da metade dos idosos do país são chefes de família e sustentam os fi lhos.

A imagem daquela senhorinha sentada na varanda, calma e sem compromissos, distancia-se cada dia mais da realidade das avós brasileiras. Participativas, elas comprometem sua renda, seu tempo e sua disposição física e emocional, assumindo o papel de responsável ou servindo como importante pilar no apoio à mãe da criança.

A rio-pretense Aurora Velho Alves está com a corda toda. Aos 70 anos, ela já criou quatro fi lhos e agora cria duas netas para o fi lho que mora sozinho em Goiânia. As meninas, de 11 e 16 anos, moram há 4 anos com a avó, que participa ativamente da educação, dos gastos e da vida social de ambas.

VOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSVOVÓSMães em dose dupla

Avós que criam netos repetem a função

de mãe em suas vidas

por Mani Jardim

Page 47: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

47

5 DICAS SUPER úTEIS PARA A VOVÓ CUIDADORA

1- Respeite a ordem que os pais derem - este é um bom exemplo para os netos;2- Não tenha medo de colocar limites. Crianças sentem-se mais protegidas quando dizemos não;3- Estabeleça com os pais as regras básicas e, na hora dessa conversa, exponha seus pontos de vista e difi culdades;4- Quando for impor as regras, tarefas e limites, coloque como se fossem suas. Não diga “seu pai não deixa”; diga “eu não quero”;5- Você é a avó. Curta isso e, se necessário, diga não aos seus fi lhos.

Fonte: Márcia Regina Orsi do Instituto Terapia Sistêmica (ITS)

“Não posso dizer que não há desgaste, mas também há muito amor e companhia, capazes de satisfazer o coração da gente”, conta Aurora. As meninas concordam que às vezes é complicado lidar com a distância de gerações. A mais velha lembra, inclusive, das situações em que precisa explicar algum trabalho que exige internet, por exemplo. Mas resumem que o amor e a atenção presentes na rotina fazem com que se sintam especiais.

+ QUE UMA MÃE

Não é novidade dizer que "avós são mães com açúcar". Elas amam e cuidam com o carinho das mães, agregam experiência extra e um toque de doçura de quem já viveu o sufi ciente para saber lidar com as emoções da vida. Além disso, preparam a comida preferida, gostam de agradar e satisfazer com mimos o tempo todo.

Se tivesse de contar a história de sua vida, o publicitário Jorge Lima, 47, destacaria antes de tudo o papel de sua avó, Maria Conceição de Paula, responsável por sua guarda. “Deus me deu a oportunidade de receber todo o amor, educação, carinho e atenção que nenhuma outra mãe poderia me dar.” Jorge conta que, por ter sido criado sem a presença da mãe biológica, os laços entre ele e a avó foram estabelecidos de forma que se sentisse – antes de tudo – um fi lho, e não um neto. Hoje, ele lembra da avó, falecida há 21 anos, e sente o peito apertar de gratidão por todo o cuidado recebido de forma tão especial.

DICA DA ESPECIALISTA

A psicóloga Márcia Regina Orsi, do Instituto Terapia Sistêmica (ITS), explica que quando uma avó assume o papel de mãe, como cuidadora integral e até legal dos netos, existe uma renovação pessoal e emocional. “As avós cuidadoras afastam o sentimento de solidão e menos valia. De maneira geral, os netos são objeto de um amor incomensurável e fonte de renovação.”

A profi ssional enfatiza que esses netos-fi lhos devem entender os limites da avó, tanto físicos quanto fi nanceiros, entre outros que possam haver. “As frustrações e preocupações parecem dobradas às avós, o que acarreta cansaço e esgotamento emocional. Aqui então vale o conselho de entender os limites. O que de melhor estes avós cuidadores estão oferecendo é a possibilidade de se ter uma família, amor e boa base.”

Já as avós, segundo Márcia, devem dar a liberdade necessária a cada idade e até mesmo a independência

desta criança, uma vez que o vínculo com os netos é muito forte, podendo, devido à convivência, criar uma codependência, o que o impede de partir para sua própria vida.

MÃES E AVÓS JUNTAS NA CRIAçÃO

Quando mães e avós se juntam na criação, novos problemas podem surgir. É comum que, pela rotina de trabalho e estudos, muitas mães e pais deixem seus fi lhos parte do tempo com os avós. A psicóloga registra que essas complicações implicam sentimentos que podem, inclusive, trazer à tona assuntos não resolvidos entre as gerações (avós e mães). Portanto, enfatiza a importância de conversar e entender os sentimentos de cada parte envolvida.

De acordo com Márcia, cabe à mãe reconhecer o empenho da avó e deixar claro o objetivo das regras impostas - como, por exemplo, o porquê da proibição à criança de beber refrigerante durante a semana. Esta conduta, aliada ao diálogo, evita que haja desautorização. E, às avós, é fundamental que falem dos seus sentimentos e difi culdades com as regras impostas, bem como que descrevam o que acontece, caso a criança faça mais birra quando está sozinha com ela, por exemplo. “Não acusem uma à outra e não briguem na frente da criança. Conversem reservadamente e cheguem ao senso comum à todos. A comunicação é primordial para que essa relação fl oresça e prospere”, completa a especialista.

Page 48: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

Dr. Rhafael Augusto Campania | OAB/SP 277.338Advogado militante em Direito da Família e Sucessões

17 3231 8140 | 3222 1435 | 3232 0210 | 99111 [email protected] | www.campaniaadvogados.com.br

Rua Martinho Gonçalves, nº 2252 - Boa Vista | São José do Rio Preto - SP

ASPECTOS LEGAIS SOBRE PARTO HUMANIZADO

DIREITO SEU

48

O parto humanizado é um procedimento de opção voluntária pelos pais, no qual a gestante permanece à disposição da natureza, em um ambiente domiciliar junto a uma banheira ou piscina, acompanhada de uma doula ou parteira, bem como das pessoas de seu agrado.

No parto humanizado não há intervenção de equipe médica ou de enfermagem. Portanto, não há a aplicação de anestesias, hormônios, tampouco de analgésicos. Tudo é absolutamente natural e humanizado.

Durante o período do parto, estarão à disposição da gestante apenas a doula ou a parteira, que se encarregará de todo o procedimento, ou seja, desde os incentivos ao relaxamento até o ato fi nal, que é exatamente o nascimento do bebê.

Vale dizer que, apesar da doula ou parteira não possuir graduação em medicina ou enfermagem, a mesma possui conhecimentos técnicos sufi cientes para perceber se algo não está bem ou está fora do planejado. Neste caso, imperioso se faz o encaminhamento ao hospital mais próximo ou àquele de escolha da família.

Aspectos Legais:Caros leitores, o parto humanizado é uma opção

dos pais. Por assim ser, o Estado deve se curvar a esta vontade e atender esta opção, mas com uma ressalva.

Por primeiro, ninguém precisa temer em optar por este tipo de parto, com receio do bebê não ser registrado pelo cartório de registro civil.

Entendam: nenhum indivíduo pode fi car sem seu registro civil, independente da forma como veio ao mundo. Existem inúmeros programas no Brasil, inclusive para o registro de brasileiros que ainda não possuem sua Certidão de Nascimento, problema este muito vivenciado no norte e nordeste do país.

O que ocorre é que o parto humanizado precisa seguir alguns critérios legais - ou seja, a Secretaria de Saúde de cada município disponibiliza formulários para preenchimento e homologação naquele órgão, com o fi m de habilitar aquela doula ou parteira.

Com isto, quem irá assinar e atestar o nascimento do bebê é a própria doula ou parteira, documento este que servirá para o cartório de registro civil providenciar o registro do bebê. No momento do registro, o cartório exigirá também duas testemunhas, que servirão apenas para declarar o estado de gravidez da mãe biológica, estando dispensadas de assistir o parto.

Pode ainda o cartório de registro civil, eventualmente, noticiar o fato à Vara da Infância e Juventude da comarca, para mera ciência e conhecimento do fato. Esta, por sua vez, se desconfi ar de algum indício de ilegalidade, pode, de ofício, dar início a um procedimento de investigação, onde Conselho Tutelar e Assistente Social poderão fazer visitas, a fi m de apurar com mais rigor o parto e se certifi car de que aquele bebê, de fato, pertence à mãe e ao pai que o registraram. Tudo isto para evitar a adoção clandestina e ilegal.

Por fi m, vale ainda esclarecer que o CREMESP – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo - é terminantemente contrário a esta prática, por entender que qualquer intercorrência médica pode acontecer. E, caso aconteça, o correto é que seja em ambiente hospitalar, acompanhado por profi ssionais da área da saúde.

Não compete a este colunista expressar opinião sobre outro órgão; todavia, me permito afi rmar que todos têm o direito de livre escolha e, acima de tudo, de ser feliz. Assim sendo, desde que anteceda o parto um bom e completo pré-natal, desde que sejam asseguradas e tomadas todas as precauções a fi m de minimizar eventuais intercorrências, não vejo mal algum que uma família opte por tal parto.

Por fi m, lembrem-se: “AMAR É FACULDADE, CUIDAR É OBRIGAÇÃO!”.

Como sempre, estou à disposição dos leitores, para, caso queiram enviar suas dúvidas, recebê-las por e-mail, ou até mesmo por telefone, que desde já disponibilizo no cabeçalho acima. Até a próxima edição.

Page 49: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 50: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 51: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 52: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 53: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 54: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

INGREDIENTES

1 lata de Creme de Leite ° 1 colher (sopa) de suco de limão ° 1 pacote de pão de fôrma sem casca, corte horizontal Creme de queijo200 g de ricota, sal a gosto e pimenta-do-reino a gosto

Recheio de Beterraba1 beterraba grande , passada no processador e sal a gosto

Recheio de cenoura1 cenoura grande , passada no processador e sal a gosto

Recheio de ovos1/2 colher (chá) de curry ° 2 ovos cozidos ° 2 colheres (sopa) de patê de presunto 2 colheres (sopa) de maionese ° 2 colheres (sopa) de salsão picado MODO DE PREPARO

1 - Bata no liquidificador os ingredientes do creme de queijo e reserve. 2 - Ponha num prato plano retangular (13cm x 30cm) uma fatia de pão. 3 - Misture os ingredientes do recheio de presunto e espalhe sobre a fatia. 4 - Cubra com outra, espalhe uma camada fina de creme de queijo e a beterraba temperada com sal. 5 - Ponha outra fatia de pão e espalhe o recheio de ovos. 6 - Cubra com mais uma fatia de pão, espalhe uma camada de creme de queijo e a cenoura temperada com sal. 7 - Depois ponha a última fatia de pão. 8 - Cubra toda o sanduíche com o creme de queijo restante e decore a gosto. 9 - Leve à geladeira até o momento de servir.

Fonte: receitasdecomida.com.br

SANDUICHE JUMBO

delÍcias da petit

5454

Page 55: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 56: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

ACONTECE NAS ESCOLAS

56

Em 27 de março comemora-se no Brasil o DIA DO CIRCO. É hora de celebrar essa arte milenar que continua a fascinar pessoas de todas as idades. Os espetáculos circenses aliam imaginação, habilidade, criatividade, ousadia e mistério. E isto é muito adequado principalmente nos dias de hoje, quando as brincadeiras estão sendo substituídas por jogos de computador e videogames.O Colégio Carlos Chagas Filho vivenciou uma manhã de cultura, arte, habilidades e muitos sorrisos, com mágicos, dançarinas, domadores, equilibristas, palhaços, malabaristas, público, cores... A magia do circo tomou conta da escola, fazendo com que alunos, funcionários e professores se integrassem num entretenimento cultural e artístico. Tudo isto feito pelas próprias crianças, numa mistura de criatividade e socialização.Que os artistas circenses continuem a nos proporcionar alegrias, dando-nos a oportunidade de olhar e vibrar com o picadeiro, ver luzes e ação, e ouvir a célebre frase “RESPEITÁVEL PÚBLICO!”

Colégio Santa TeresaCARNAVAL

Durante o mês de março foi desenvolvido por todas as turmas o Projeto "Água - Fonte de Vida", que terminou com um passeio pela Represa e Palácio das Águas.

Colégio Carlos Chagas FilhoRESPEITáVEL PúBLICO: O SHOw VAI COMEçAR!

Em comemoração ao Dia Mundial da Água (22/03), os alunos do Colégio Quintal Mágico fizeram um piquenique na represa de nossa cidade e, lá, declamaram o poema “Água”, de José Paulo Paes. Com essa excursão, os pequenos aprenderam, de forma divertida e cultural, a valorizar esse recurso natural tão precioso!

Escola ColméiaáGUA - FONTE DE VIDA!

O Carnaval é uma festa cultural que se originou na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C., na qual os gregos realizavam seus cultos de agradecimento aos deuses

pela fertilidade do solo e produção. O atual, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX.

Resgatando a cultura, o Colégio Santa Teresa comemorou a data com seus alunos e funcionários.

Quintal MágicoDIA MUNDIAL DA áGUA

Colégio UniversitárioA IMPORTÂNCIA DA LEITURA

A professora do 1° ano está desenvolvendo um projeto com seus alunos, demonstrando que ensinar e aprender a gostar de ler livros é algo significativo. Por meio de uma tenda, os alunos têm um momento de leitura diferenciada, podendo ser coletiva ou individual.O objetivo da tenda é que a criança entre em contato com os livros em lugares onde ela se sinta à vontade, bem como que possa instalar-se com conforto.É sempre válido o esforço do educador que objetiva despertar, no aluno, o prazer de ler.

Page 57: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

57

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

A4_Petit.pdf 1 22/04/2014 11:36:10

Page 58: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

PARCEIROS DE DISTRIBUIÇÃO

17 3242 8583Est. Municipal Antonio Navarrete Barroso, 3650 - Beija Florespacomagicomirassol.com.br

17 3242 5185Rua Eduardo Angelino, 1130 - Mirassol-SPcoopem.com.br

America School for Kids17 3231 2615Rua Cila, 3230 - Redentoraescolabilingueamerica.com.br

Escola de Educação Infantil Cris17 3216 6000Rua Luis Figueiredo Filho, 560 - N. S. do Bonfimescolacris.com.br

Escola Infantil Colméia17 3227 6418Av. JK de Oliveira, 1100 - Jardim Panoramaescinfcolmeia.com.br

Colégio Interativo17 3235 3063Rua Bonfá Natale, 1822 - Santos Dumontcolegiointerativo.com.br

Colégio Vem Ser - Infantil17 3232 4585Rua São Benedito, 2255 - Alto Rio Pretocolégiovemsaber.com.br

Colégio Universitário17 3201 1122Rua Emília J.J Castro, 350 - Jardim Redentoresquemauniversitario.com.br

Alfa e Ômega17 3217 2182Rua José Teodoro de Mesquita, 400 - Porto Seguroescolaalfaeomega.com.br

Colégio Azevedo Marques17 3232 2438Rua Fritz Jacobs, 3373 - Alto Rio Pretocolegioazevedomarques.com.br

Escola Exata

17 3234 2044Rua Tiradentes, 2097 - Boa Vista

Colégio Santa Teresa17 3233 2344Rua Dr. Eduardo Niesen, 389 - Jardim Congonhascolegiosantateresa.net.br

Colégio Coopec17 3201 0000Rua José Scarpelli Sobrinho, s/nº - Jardim Vivendascoopec.com.br

Colégio Cata-Vento17 3225 1449Rua Afonso Guimarães Junior, 68 - Parque Celestecolegiocatavento.com.br

Colégio Objetivo

17 3211 8910Rua Regente Feijó, 667 - Vila Ercília

Colégio Espaço Anglo COOPEM

17 3242 8583Est. Munic. Antonio Navarrete Barroso, 3650 - Beija Florespacomagicomirassol.com.br

17 3242 5185 Rua Eduardo Angelino, 1130 - Mirassol / SPcoopem.com.br

Colégio C.E.O17 3216 3978 Rua Maria Carolina Trevisan Fava, 2330 - Jardim Universitáriocolé[email protected]

Baby Nove Luas17 3227 7223Rua Raul Silva, 1214 - Nova Redentorababynoveluas.com.br

Carlos Chagas Filho17 3355 4323Av. Fernando Bonvino, 8260 - Distrito Industrialcarloschagasfilho.com.br

Colégio Ateneu17 3211-3399Rua General Osório, 1896 - Parque Industrial colegioateneu.g12.br

Escola Passatempo17 3222 7026Av. Bartolomeu de Gusmão, 77 - Jardim Alto Rio Preto

Maple Bear - Canadian School17 3212-9676Rua Redentora, 3333 Vila Redentoramaplebear.com

Colégio Quintal Mágico - Anglo

17 3227 1456Rua Antônio Marconi, 600 - Jardim Yolanda

Escola Infantil Passinho Livre

17 3011 4307Rua Amadeu S. Cherubini, 468 - São Manoel

Colégio Luminum Delphos17 3305 1033Rua Humberto Delboni, 1126 - Jardim [email protected]

Page 59: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014
Page 60: Revista Petit - Edição 28 - 04/2014

w w w . f a c e b o o k . c o m / p u c r i o p r e t op i S O 1 - L o J a 1 4 0 | 1 7 3 2 1 6 4 2 0 3

p U c p L A Z A A V E N I D A S H o p P I N G

AF-An_FRANQUEADOS_210x280mm.indd 1 16/01/14 09:58