Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

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www.tecnologiademateriais.com.br www.feipur.com.br Publicação da Editora do Administrador Ano XII 56 2014 Revestimentos: crescimento Mineração: processos e aplicações Adesivos: matérias-primas Poliureia: crescimento da tecnologia no mercado Visita de delegação russa Fenatran: estande temático

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Poliureia: crescimento da tecnologia no mercado

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w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b rw w w. f e i p u r. c o m . b r

P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o X I I • N º 5 6 • 2 0 1 4

Revestimentos: crescimento Mineração: processos e aplicações Adesivos: matérias-primas

Poliureia:crescimento da tecnologia no mercadoVisita de delegação russa

Fenatran: estande temático

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Com uma equipe técnica qualifi cada e

intensivo intercâmbio de tecnologias

nos diversos países onde atua, a BASF

Poliuretanos oferece um amplo portfólio

de produtos com características únicas

e exclusivas.

BASF Poliuretanos Av. Papa João XXIII, 4502-A CEP 09370-904 | Mauá-SP

Tel.: 11 4542-7200 E-mail: [email protected] Site: www.basf.com.br

SEGURANÇA TEM PAIXÃOPOR CONFORTO

A tecnologia inovadora dos sistemas de poliuretanos da BASF permite a fabricação de solados altamente resis-tentes, leves e confortáveis. Calçados de segurança fabricados com o sistema de poliuretanos Elastopan® oferecem excelentes propriedades de fl exão e resis-tência à abrasão sem perder o conforto para quem os utiliza no dia a dia.

Segurança e conforto em um mesmo produto? Isso é possível, porque na BASF nós transfor-mamos a química.

Anuncio Elastopan - 205 x 275 mm_BASF-2012.indd 1 07/12/2012 09:50:20

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ÍNDICE

4 – Editorial • 6 – E-mails e consultas • 7 – Info PU • 41 – Equipamentos SAIP • 50 – Visão Atual

Seções

Agência de Notícias ...........................9Air Products ......................................21Asta Química ...................................45BASF ................................ 2a capa e 25Bayer ..................................................5Biblioteca Virtual ..............................26Chemtura .........................................31

Evonik ......................................14 e 15FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 ..42Hennecke .........................................20Huntsman ................................. 3a capaKraussMaffei .....................................33M.Cassab ..........................................11Painéis Técnicos ...............................29

Poliequip ..................................17 e 39Química Anastácio ...........................19Revista Poliuretano ...........................35SAIP .................................................37Sulpol ...............................................23Tecnologia de Materiais ......................4Univar ...................................... 4a capa

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Guia de Anunciantes

PoliureiaIntroduzidas há alguns anos no mercado brasileiro, as tecnologias de poliureia encontram aos poucos seu lugar em aplicações anticorro-sivas e de alta resistência mecânica graças ao exemplo de grandes obras recentes e à introdução de novas formulações16

Fenatran – Estande TemáticoA Fenatran, evento realizado em São Paulo, SP, contou com um estande temático promovido e organizado pela Revista Poliuretano – Tecnolo-gia & Aplicações, na qual diversos transformadores e fabricantes de matérias-primas apresentaram pro-dutos, novidades e atrações diversas 24

Entrevista Comemorando 150 anos, a Solvay, por intermédio de Mário Avezu, gerente comercial e de marketing, comenta a introdução de produtos substitutos ao HCFC-141b no mer-cado nacional, de forma a atender os Protocolos de Montreal e de Kyoto. 22

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Agentes de expansãoConvidada pela seção russa da UNI-DO, agência de desenvolvimento industrial da ONU, uma delegação russa composta por 10 integrantes, visitou as instalações da Randon (Cha-pecó, SC) para verifi car como se dá a substituição do agente de expansão HCFC-141b pelo Ecomate

Feicon NordesteMuito concorrida, a edição nordes-tina da Feicon, a Feicon Nordeste, contou com muitos interessados em sistemas de poliuretano, que visita-ram o estande temático da revista Poliuretano e conferiram algumas novidades em PU para os diversos mercados. Confi ra26

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RevestimentosEmbora não seja realmente novo, o uso de poliuretano como revesti-mento de superfícies variadas para construção civil ainda não está completamente disseminado no mercado. Mas desde já surgem va-riedades especiais para diferenciá-lo ainda mais dos concorrentes28D

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MoveleiroA utilização do poliuretano em sofás e estofados, assim como em colchões, pode assumir formatos e especifi ca-ções as mais variadas, a depender do nicho de mercado. Veja algumas novidades vindas do exterior com espuma de poliuretano amplamente conhecida por aquiD

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Com uma equipe técnica qualifi cada e

intensivo intercâmbio de tecnologias

nos diversos países onde atua, a BASF

Poliuretanos oferece um amplo portfólio

de produtos com características únicas

e exclusivas.

BASF Poliuretanos Av. Papa João XXIII, 4502-A CEP 09370-904 | Mauá-SP

Tel.: 11 4542-7200 E-mail: [email protected] Site: www.basf.com.br

SEGURANÇA TEM PAIXÃOPOR CONFORTO

A tecnologia inovadora dos sistemas de poliuretanos da BASF permite a fabricação de solados altamente resis-tentes, leves e confortáveis. Calçados de segurança fabricados com o sistema de poliuretanos Elastopan® oferecem excelentes propriedades de fl exão e resis-tência à abrasão sem perder o conforto para quem os utiliza no dia a dia.

Segurança e conforto em um mesmo produto? Isso é possível, porque na BASF nós transfor-mamos a química.

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EquipamentosNa fabricação de espuma fl exível de poliuretano, assim como na transfor-mação da espuma para desenvolvi-mento de produtos dela derivados, é utilizada uma grande variedade de equipamentos, com ou sem acompa-nhamento de sistemas de automação e controle. Confi raD

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MineraçãoEnquanto ganha cada vez mais espaço numa infinidade de aplicações em mineradoras, o poliuretano, em suas formas termofi xa e termoplástica, pas-sa também a ser adotado em moldes e aplicado por spray para aplicações específi cas. Confi ra em que consistem essas novidadesD

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Adesivos e selantesOs adesivos de PU, utilizados numa infi nidade de mercados, fazem uso de matérias-primas locais e importa-das e primam por satisfazer deman-das as mais diversas. Conheça mais sobre eles e sobre os equipamentos que tornam a produção ainda mais rentávelD

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FEIPUR 2014, o lugar do poliuretano no BrasilO poliuretano é um polímero termofi xo, o que poderia fazer crer que não tem uma presença maciça em nossa vida.

Falácia. O poliuretano está tão presente nas nossas vidas que mal conseguiríamos imaginá-las sem ele. Imaginem a vida sem colchão de espuma, sem estofados, sem sofás de espuma, automóveis sem bancos em espuma, geladeiras sem espuma de PU (e portanto infi nitamente mais inefi cientes que com PU), só para citar uns casos...

Mas infelizmente o poliuretano não é tão conhecido do mercado quanto deveria. Vem daí o fato de que em diversas feiras no Brasil e no exterior, o poliuretano apareça timidamente, inserido em produtos que vendem outras qualidades ou que, mesmo ao venderem conforto (por exemplo), não atribuem ao poliuretano a importância que ele merece.

A FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 visa preencher essa lacuna apresentando todas as maiores novidades em poliuretano para todos os segmentos de mercado, sem exceção, incluindo desde fabricantes de matérias-primas, aditivos, acessórios e equipamentos até transformadores de todos os ramos. Visitar a FEIPUR 2014 é, já há alguns anos, obrigatório para todo e qualquer interessado em fabricar peças nesse material e para os fornecedores de matérias-primas para todos esses interessados.

Neste exemplar da Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações, você verá diversas tecnologias que passam a ser mais utilizadas em território nacional apesar dos imensos desafi os em termos de aplicação e custos, mostrando fi nalmente ao público em geral de que maneira um produto que à primeira vista é mais caro pode ser infi nitamente mais barato. Algumas matérias destacadas são sobre Poliureia, PU na Mineração, Adesivos e Selantes, Equipamentos e Moveleiro, além das coberturas do estande temático da Fenatran 2013 e da Feicon Nordeste 2013.

Boa leitura!

Rodrigo ContreraEditor técnico

Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.

Confira sempre.

Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia

Entre em Contato: Tel.: (11) 2899-6395 • [email protected]

plásticos de engenharia

matérias-primas e processos, aplicações, eventos, matérias-primas e processos, aplicações, eventos,

O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo

eDITORIAL

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e-MAILS & CONSULTAS

6 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

G o s t a r i a d e s a b e r como poderia ver as notí-cias de 2010. Leonardo Silva Capilupi de Oliveira

Gostaria de receber in-formação referente a botas de Poliuretano, em especial quanto à questão sustentabili-dade ou potencial ecológico, o que torna o PU menos agressivo ao meio ambi-ente. Esse tema me interessa muito e tem muito potencial de crescimento. Antonia Santos.

A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa

do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano,

fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

Rodrigo Contrera (editor técnico)

Marketing e EventosTamara Leite

Representantes de VendasRosely Pinho

Tabatha MagalhãesRH

Giselle AlmeidaCirculação

Cristiane Shirley GuimarãesInternet

André Tavares de OliveiraProjeto Gráfi co, Diagramação

Mike HeitorRafael Pires dos Reis

Pré-impressão e impressãoArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 2899-6359

www.artsim.com.brTiragem

8.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.

Administração, Redação e Publicidade

R. José Gonçalves, 96

05727-250 – São Paulo – SP

PABX: (11)2899-6363

e-mail: [email protected]

www.tecnologiademateriais.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial

de qualquer matéria desta publicação sem

autorização prévia da Editora do Administrador.

Os artigos assinados são de responsabilidade

exclusiva dos autores. As opiniões expressas

nestes artigos não são necessariamente ado-

tadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia

& Aplicações. A Revista também não se

responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos

anúncios, mesmo os informes publicitários.

Capa

Poliureia: Divulgação Silicone Roof Repair

Revestimentos: Divulgação Brpisos

Fenatran: Divulgação

Mineração: Divulgação

Adesivos e selantes: Divulgação

Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo:

Assunto Descritivo da notícia

Mercado Défi cit em produtos químicos mantém marca de U$ 32,0 bilhões em doze meses

Calçados Aposta do setor é de crescimento real de 6 a 8%

Lazer Violoncelo do Futuro mais leve e com efeitos ópticos

Mercado Sobe número de empresas com alto crescimento no Brasil

Calçados Assintecal recebe Conexão Internacional com Altemar Candido de Souza

Mercado Indústria brasileira propõe fi rmar acordo de livre-comércio com EUA

Empresas ORBI QUÍMICA E MANN-HUMMEL oferecem treinamento técnico gratuito sobre uso de produtos automotivos

Destaque BASF é uma das empresas mais sustentáveis do Brasil

Construção civil Prédios podem ser reformados de modo sustentável

Empresas Evonik completa 60 anos no Brasil e aposta no crescimento

Empresas BASF é eleita a empresa mais admirada no setor químico

Calçados Estão abertas as inscrições para o Inspiramais Verão 2015

Automotivo Land Rover deve anunciar fábrica no Brasil até dezembro

Automotivo OXITENO apresenta nova tecnologia solvente para pintura automobilística

Calçados CIPATEX inaugura ampliação da unidade sul e projeta crescimento

Automotivo BASF apresentou soluções para a indústria automotiva no Congresso SAE Brasil 2013

www.artsim.com.br Errata

Na matéria “Maior qualidade em colchões e estofados em todo o Brasil” (Espumas flexíveis) (Revista Poliuretano - Tecnologia e Aplicações 55), o profissional da Bayer MaterialScience entrevistado foi Rosely Baptista, gerente de poliuretano matérias-primas da empresa para a América Latina. Além disso, duas declarações foram publicadas com erro. As versões corretas vão a seguir. 1) “Pelos padrões internacionais, a espuma viscoelásticas deveria ter entre 50 e 70 kg/m3 de densidade, mas no Brasil esse patamar é bem inferior, e por isto temos trabalhado continuamente para fomentar o aumento do padrão de qualidade destas espumas”. 2) “Existem, é claro, opções em MDI para camadas de conforto ou itens diferenciados, mas a demanda local por essa tecnologia ainda não é sólida o suficiente para viabilizar a introdução destes produtos em larga escala”.

[email protected] fax: 55 (11) 2899-6395

E-mails Twitter

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bridGesTone consTrÓi PlanTa no mÉXico Para Fabricar

assenTos de auTomÓveisA japonesa Bridgestone (Tóquio) anunciou a decisão

de construir uma nova planta na cidade de Celaya, em Guanajuato, México, para produzir assentos de automóveis em espuma moldada de poliuretano. Será a quinta planta da empresa no país, que se tornará o quinto do mundo com planta para fabricação desse tipo de produto. A nova planta deve iniciar a produção no primeiro semestre de 2015, e a capacidade máxima de produção deve ser de 360 mil assentos de veículo por ano.

lineTec oFerece novos ProduTos Para isolamenTo TÉrmico

aPrimorado

A norte-americana Linetc (Wisconsin) ampliou recen-temente sua linha de produtos e serviços, e agora oferece mais três soluções para isolamento térmico de diversos tipos de instalação arquitetônica. Os novos produtos da empresa incluem dispositivos de punção para adesão aprimorada de sistemas de barreira térmica em poliuretano aplicado por escorrimento, fi tas de isolamento em poliamida com espessuras de até 50 mm, e instalação completa e efi caz de fi tas de isolamento de 90º.

nova FÁbrica da henKelna rÚssia começa

a ProduzirA alemã Henkel Bautechnik (Düsseldorf) já está pro-

duzindo adesivos para construção em sua nova fábrica na Rússia, na região de Stavropol. Suprindo mais de 20 distribuidores da região, a nova fábrica foi planejada para reduzir tempos de entrega e abaixar custos e sua pegada de consumo de combustível. Foi devido a esses objetivos em mente que a região russa, rica de recursos, infraestrutura e proximidade aos mercados, foi a escolhida pela empresa para a nova fábrica, que tem capacidade de produção anual de 160 mil toneladas.

Automotivo: PU em assentos automotivos

assenTos auTomoTivos: a busca de desiGners Por

novos maTeriaisA norte-americana Johnson Controls vem demons-

trando diversas soluções alternativas para reduzir peso e melhorar a efi ciência da espuma de poliuretano moldada em assentos automotivos, inclusive a adoção de molas com outros tipos de plástico. A empresa vem testando, em seu campus tecnológico nos arredores de Detroit, molas plásticas de peso menor do que assentos de PU (a depender da densidade), mas também investindo em no-vas formulações químicas de poliuretano que promovam vantagens em custo, manufatura e facilidade de molda-gem. Segundo porta-vozes da empresa, esses progressos têm reduzido em 10%, em média, a massa dos assentos automotivos da Johnson Controls.

maTÉrias-Primas inovadorasPara adesivos PermiTem

FÁcil remoçãoOs produtos da l inha Baymedix, da Bayer

MaterialScience (Düsseldorf, Alemanha), são matérias-primas de base poliuretânica usadas para diversas aplicações, como no tratamento de feridas, em espumas absorventes e em fi lmes de alta resistência para revestimentos base

água. Na Compamed 2013, também em Düsseldorf, a empresa apresentou dois produtos, o Baymedix AP501 e o Baymedix AR602, livres de solventes para adesivos amigáveis à pele por sua natureza hidrofílica e resistência ajustável. Na mesma feira a empresa apresentou fi lmes extrudados feitos de poliuretano termoplástico, p a r a v e s t i m e n t a s d e proteção e respiráveis.

PU para aplicação em contatocom a pele

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8 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

arGoTec inTroduz novo Filmede TPu em Feira GrÁFica

A norte-americana Argotec (Greenfi eld, Massachusetts) introduziu seu sistema ArgoGraph de dois componentes na SGIA 2013 (Specialty Graphic Imaging Association), em Orlando, Flórida. O ArgoGraph -WHITE é um novo fi lme gráfi co em TPU imprimível indicado para aplicaões externas, enquanto o ArgoGraph-CLEAR é um facestock sobrelaminado protetivo de base TPU a ser aplicado por cima do ArgoGraph-WHITE ou outros substratos sob a forma de fi lmes, de forma a proteger a parte gráfi ca.

neWaGe inova com TubosPneumÁTicos diversiFicados

A norte-americana NewAge (Philadelphia) inova ao produzir tubulações em poliuretano em três versões: não-reforçadas, trançadas para reforço e num projeto específico para aplicações pneumáticas. Em todas as versões, as tubulações se destacam pela durabilidade, flexibilidade natural, excelente resistência ao intempe-rismo e boa resistência química. Usos típicos para essas tubulações são em transferência de líquidos e gases, linhas de transporte de pó abrasivo em grão, jaqueta-mento de cabos, luvas de isolamento e transferência de produtos do petróleo.

Precisão, resisTência a imPacTo e À Prova de choQue em

comPonenTes KraussmaFFeiA alemã KraussMaffei apre-

sentou, na próxima PU Tech Eu-rasia, feira realizada em Instam-bul, Turquia, diversas soluções para o mercado de poliuretano que se destacam em precisão dimensional, resistência a im-pactos e por serem à prova de choques. Alguns destaques na feira foram: um sistema bicom-ponente com base em DCPD, com vantagens em estabilidade térmica, resistência a impactos, resiliência, baixa densidade e

baixa emissão de estireno; cabeçotes exclusivos de mistura da série RimStar para sistemas de base PU com aditivos retardantes de chama e abrasivos como grafi te expansível ou dióxido de titânio; o bico Vario, para proporções, em quantidade, de até 1:5, com garantia de alta qualidade de mistura e razão de mistura constante, e baixo trabalho de manutenção e limpeza; uma nova estrutura de molde com sistema por quadro, força de fechamento de 400 kN e ampla área de fi xação do molde, etc.

Tubos em PU: resistências diferenciadas

Bico Vario: proporções diferenciadas e qualidade

selanTe e adesivo a ParTirde PrePolímero “verde”

Foi recentemente patenteada uma formulação para fabricação de selantes e adesivos a partir de prepolí-meros de base biológica ou “verdes”. A formulação utiliza poliol inteiramente derivado de bases bioló-gicas, uma blenda de poliol de base petroquímica, isocianato, pelo menos um catalisador, agente secante e plastificante. O conteúdo de base biológica para esses produtos vai de 15% a 75%.

PoliureTano como alTernaTiva À Fabricação

de Tecidos sem PFoaA Noruega irá tornar-se, a partir de 1o de junho de 2014, a primeira nação a banir o ácido perfluoroctanóico (PFOA) da fabricação de produtos para o consumidor, na maioria das vezes vestimentas com tecidos resistentes a água e sujeira. O PFOA é, na União Europeia, uma substância SVHC (Substância de Preocupação Muito Alta) e está sujeita a regulações REACH que determinam obrigações se estiver presente, em um artigo comercial, em mais de 0,1%. O poliuretano como polímero para o mercado têxtil é uma opção contra o PFOA, sendo que sua emulsão é inteiramente livre de solventes e combina compatibilidade ambiental e fisiológica com repelência à água, resistência a sujeira e à abrasão e alto conforto.

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acme lança ProPorcionador

sPeedFloW a7000A ACME Machinery (Mumbai, Índia), importante

fabricante de máquinas e equipamentos para aplicação de espuma por spray e poliureia, acaba de lançar seu novo proporcionador de alta performance de espuma e poliureia por spray SpeedFlow A7000, equipamento que propor-ciona uma solução sim-ples, de baixo custo, alta performance e à prova de falhas para transfor-madores de spray de PU e de poliureia. O novo equipamento da empre-sa caracteriza-se por ter removido todos os pon-tos de possíveis falha e por tê-los substituído por tecnologia madura, comprovada e de baixo custo. O equipamento foi lançado na ICAA de 2013, realizada em Tucson, Arizona.

beazer homes, reconhecida como líder enerGY sTar com

a aJuda da baYer

A divisão da cidade de Houston, Estados Unidos, da Beazer Homes (Atlanta, Georgia) acaba de receber da EPA (Agência de Proteção Ambiental) dos Estados Unidos a premiação Energy Star Leadership 2013 (Líder Energy Star 2013) por seu trabalho de isolamento com espuma de po-liuretano por spray de células abertas, nos últimos três anos, de cada casa construída pela empresa. Cada residência, no caso, é certifi cada Energy Star, o que é conseguido após inspe-ção, teste e verifi cação por uma empresa independente, que avalia se o projeto e construção cumpre ou mesmo excede os requisitos estritos estabeleci-dos pela EPA. Toda edifi cação isolada pela Beazer Homes utilizou a espuma Bayseal OC, da Bayer MaterialScience norte-americana.

Isolamento em espuma de PU:selo verdeB

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SpeedFlow A7000: alto rendimento

Novidades sobre aplicações em composites, poliuretano e plásticos de engenharia são enviadas para diversos veículos de comunicação

Notícias para veículos de comunicação

Conheça melhor este serviço gratuito

www.noticiascpp.com.br

Se sua empresa fabrica peças em poliuretano, pode contar com este serviço gratuito de assessoria de imprensa. Basta entrar em contato conosco para que nossa equipe divulgue seus produtos para diversas revistas, jornais, sites e outros tipos de mídias.

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PinTura de Pu iluminacaminhos PerTo de cambridGeUma pintura à base de poliuretano com topcoat poliás-

partico foi usada em caminhos traçados perto de Cambridge, Inglaterra, entre o centro da cidade e o Grafton Centre, para iluminá-los, à noite, e proporcionar maior segurança aos ha-bitantes do lugar. O produto, de nome Starpath, da empresa Pro-Teq Surfacing, pode ser aplicado em quase qualquer superfície sólida, incluindo tarmac, concreto e madeira.

Starpath: solução para caminhos à noite

duroshield cria ÁPice elança ProduTos imPorTados

A Duroshield (São Paulo, SP) criou uma nova empresa, de nome Ápice Revestimentos Técnicos (São Paulo, SP), e lançou recentemente diversos produtos de empresas estrangeiras para o mercado de construção civil, principalmente. Os principais produtos lançados foram: Duropaint, PU base água, para pinturas imobiliárias de alta performance, da nacional Durocolor (Cotia, SP); EcoFoam, sistema de spray de poliuretano expandido para isolamento térmico, da IGR Poliuretanos (Espanha); os Roof Coatings, sistemas impermeabilizantes amigáveis com o meio am-biente (que incluem o Roof Mate, telhado frio), da Quest Construction Products (Estados Unidos) e o Streetbond, revestimento especial para revitalização de pavimentos asfálticos, também da Quest.

saPici lança linha conduTivade elasTÔmero de casTinG

A italiana Sapici (Caronno Pertusella) anunciou recen-temente o lançamento de uma nova linha de prepolímeros eletricamente condutivos para aplicações de poliuretano por casting sem negro de fumo. De acordo com a empresa, a nova linha, batizada de Polurcast EC, e desenvolvida nos laboratórios da empresa de San Cipriano Po, em Pávia, é caracterizada por desenvolver valores de condutividade elé-trica ideais para aplicações onde as descargas eletrostáticas sejam necessárias em conjunção com propriedades químicas e mecânicas elevadas.

PoliureTano leve e ÓTicoPara o violoncelo do FuTuroUm material à base de poliuretano, criado pela alemã Bayer

MaterialScience (Düsseldorf), foi usado pela empresa para projetar e fabricar um violoncelo de linhas futuristas chamado de “Violoncelo do Futuro”. Leve e transparente, o violoncelo de poliuretano tem corpo feito de resina fundida de forma cristalina a ser moldada no formato desejado. O material é um poliuretano alifático que depois de fabricado é preparado a partir de dois líquidos não solventes. Dependendo dos componentes selecionados, é possível adaptar os materiais às especifi cações necessárias em fl exibilidade e rigidez. A empresa apurou que

EcoFoam: sistema de revestimentos

Violoncelo do futuro: poliuretano com linhas futuristas

os estudantes de música gostariam de afi nar o instrumento com a ajuda de sinais coloridos, para saber se tocam a nota certa ou errada, enquanto os músicos profi ssionais se interessam nos efeitos luminosos para as apresentações ao vivo e gravadas em vídeo. Em um variante potencial, diferentes LEDs e projetores de vídeo foram instalados no pescoço e braço do violoncelo.

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12 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

inscriçÕes Para o insPiramaisverão 2015 esTão aberTas

Marcado para os dias 14 e 15 de janeiro do ano que vem, o Salão Inspiramais – Salão de Design e Inovação de Com-ponentes, em sua 9ª edição, está com as inscrições abertas. Frequentam o evento designers, estilistas e equipes de de-senvolvimento de produtos de mais de cinco mil empresas, interessados em informação, produtos inéditos, soluções e tecnologias inovadoras para o setor de matérias-primas e componentes, em especial para o mercado calçadista.

Purcom Torna-se membroda comissão seTorial

de Pu da abiQuim

A casa de sistemas Purcom (Barueri, SP) tornou--se membro da Comissão Setorial de Poliuretanos da Abiquim - Associação Brasileira de Produtos Químicos (São Paulo, SP), entidade que representa todo o setor químico do país, o que inclui o mercado de poliureta-nos. Segundo Giuseppe Santanchè, diretor comercial, a aceitação da empresa pela comissão confirma a forte atuação da Purcom com sistemas e agentes de expansão em todos os mercados do setor.

basF É eleiTa uma dasemPresas mais susTenTÁveis

O Guia Exame de Sustentabilidade, da Revista Exame, da Editora Abril, em sua 14ª edição, escolheu a BASF como uma das empresas mais sustentáveis do país, em premia-ção a partir de pesquisa desenvolvida por metodologia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, SP. A pesquisa faz uma avaliação do desempenho das práticas corporativas nas dimensões geral, econômica, social e ambiental, além de destacar pontos fortes e fracos de cada instituição.ciPaTeX amPlia unidade

sul com 10 milhÕese ProJeTa crescimenTo

Fabricante de revestimentos sintéticos, o Grupo Cipatex (Nova Hartz, RS) concluiu recentemente a primeira etapa de investimentos em sua unidade Sul, com investimento de 10 milhões de reais na ampliação, aquisição de novos equipamentos e montagem de um laboratório de desenvolvimento de produtos para cal-çados femininos e esportivos. A planta da fábrica foi ampliada em 1,4 mil m2, totalizando 6,3 mil m2 de área construída, o quadro de funcionários aumentou em 80% e a unidade recebeu uma estrutura fabril completa, de alta tecnologia.

iPl invesTe em nova

PlanTa na ÁusTriaA divisão da cidade de Houston, Estados Unidos, da Be-

azer, a italiana IPL (Industrie Plastiche Lombarde) (Besozzo) abrirá uma nova planta em Völkermarkt, na região da Caríntia, na Áustria. Com área coberta prevista de 4,3 mil m2, a nova planta terá capacidade de produção inicial de 389 toneladas/ano e capacidade total de 1015 toneladas/ano em junho de 2015. A IPL fabrica mangueiras e tubos em silicone, fl uorpolímeros e bioplásticos para os mercados biofarmacêuticos e de proces-samento de alimentos. O investimento é um novo passo num processo de internacionalização da empresa.

hunTsman lançanovo siTe Para isolamenTo em

PoliureTano

A norte-americana Huntsman (The Woodlands, Texas) anunciou recentemente o lançamento de um website remodelado para seus acionistas e clientes do seu negócio de isolamento térmico com poliure-tano. O novo site divide as páginas por produtos e aplicações, assim como apresenta informação sobre a nova linha de polióis de poliéster aromático Terol, o último acréscimo ao portifolio da Huntsman em soluções de isolamento. O recurso inclui mais de 50 apresentações, datasheets, documentos e informativos de vendas dos produtos da Huntsman em tecnologia de poliuretano.

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Inspiramais: tecnologia e aplicações

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siTe ensina comoaPlicar Pu numamesa de cozinha

O site ehow (www.ehow.com.br) publicou recentemente uma matéria, assinada por Dale Yalanovsky e traduzida por Graciana Brum, em que são explicados os passos necessários para se aplicar resina de poliuretano em mesas de cozinhas, com o intuito de atribuir maior beleza, durabilidade e im-permeabilidade à peça. A matéria está em http://www.ehow.com.br/melhor-maneira-aplicar-poliuretano-mesa-cozinha--estrategia_183456/

dÉFiciT em Químicosalcança 32 bilhÕes no ano

O défi cit na balança comercial de produtos químicos, nos últimos 12 meses, até outubro, alcançou US$ 32,0 bilhões. Os dados mostram que, de novembro de 2012 a outubro deste ano, o Brasil importou US$ 46,2 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 14,2 bilhões. Na comparação com os 12 meses anteriores (novembro de 2011 a outubro de 2012), as importações cresceram 7,9% e as exportações tiveram queda de 6,1%.

baYer eXPande caPacidade de Produção de maTÉrias-Primas Para

revesTimenTos

Com o crescimento do setor de transportes e mobilidade ao redor do mundo, particularmente nas grandes cidades, aumenta a demanda por revestimen-tos automotivos de alta performance e amigabilidade ambiental. Escolhido muitas vezes como material para revestimento, devido a suas excelentes propriedades, o poliuretano está presente em diversos substratos, onde proporciona durabilidade e resistência. Para fazer frente a essas demandas, a Bayer expandiu a produção de duas importantes matérias-primas para revestimentos o HDI (hexametileno diisocianato) e o IPDI (isoforona diiso-cianato). Para essa expansão de fábricas da empresa, a Bayer investou mais de 35 milhões de euros.

basF Produz PrimeiroloTe de buTanodiol

de maTerial renovÁvel

A alemã BASF acaba de anunciar a produção dos primeiros volumes comerciais de 1,4 butanodiol (BDO) a partir de matérias-primas renováveis e já está oferecendo seu produtos aos clientes para testes e uso comercial. O processo de produção tem como base uma tecnologia de fermentação patenteada pela Genomatica, empresa com base na Califórnia, Estados Unidos. O processo de fermentação usa destroxe como um componente renovável, sendo que a qualidade do butanodiol com base em material renovável é comparável a butanodiol de base petroquímica. A BASF planeja expandir seu portifolio com derivados de butanodiol retirados de matérias-primas renováveis. O butanodiol e seus derivados são usados para produzir plásticos, solventes, químicos eletrônicos e fi bras para os mercados de embala-gem, automotivo, têxtil e de esporte e lazer, dentre outros.

PoliureTano TermoPlÁsTico enriJecido

Neste ano, a Nike depositou o pedido de patente sobre um método de enrijecimento de poliuretano ter-moplástico, que alega que o TPU é impenetrável com um PU termofi xo ao se usar um solvente. De acordo com

esta invenção, um TPU convencional pode ser “enrijecido” ao ser mergulhado e inchado com uma solução que conte-nham cerca de 20% de PU – composição de poliol poliéster, extensor de cadeia, mistura de MDI puro e polimérico, e DBTDL como catalisador. O solvente é preferencialmente a acetona. O TPU é, então, seco e curado por calor. Acredita--se que seja formada uma rede polimérica impenetrável de PU-TPU (IPN). Esta invenção objetiva o aprimoramento da resistência ao desgaste de bolas de golfe (resistência contra danos no acabamento da bola por tensão de cisalhamento).

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casa Passiva de PoliureTano

A Isopa – Associação de Fabricantes de Polióis e Diiso-cianatos concluiu, em novembro, a construção de sua Casa Passiva de Poliuretano. De acordo com o secretário geral da Isopa, Jörg Palmersheim, “o isolamento de poliuretano se tem se tornado o material ideal para edifícios que desejam baixo consumo de energia em toda a Europa, uma vez que oferece a melhor isolação disponível atualmente. A Casa Passiva de Poliuretano da Isopa e outras construções similares terão papel fundamental para atender as metas de energia e clima da Europa em 2030 e 2050”. A Casa da Isopa foi cons-truída em Evere, Bruxelas, Bélgica, e sua construção teve início em setembro de 2011, e consome cerca de 85% menos de energia do que as casas modernas. Com a finalização de sua Casa Passiva, a Isopa une-se a 12 mil casas passivas já construídas em toda a Europa (a primeira foi feita em 1991 na Alemanha).

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16 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Poliureia

Tecnologia que estourou nos Estados Unidos há pouco mais do que 10 anos, a poliureia fi nalmen-te começa a ser aplicada no Brasil com maior re-

gularidade. “A tecnologia de poliureia está se desenvolvendo rapidamente no Brasil”, afi rmou Ricardo L’Abbate do Valle, diretor da Poliequip (São Paulo, SP). “Mas a poliureia em si continua sendo uma especialidade, um revestimento com propriedades químicas e física excepcionais. Entretanto, o mercado já percebe suas grandes qualidades e conhece cada vez mais suas formulações básicas, principalmente na área de impermeabilização”. “No Brasil, a poliureia está em fase de grande crescimento devido à disponibilidade de formulações diferentes para cada tipo de necessidade”, afi rmou Eric Ingegneri, representante técnico de cons-trução civil e óleo & gás da BASF (São Paulo, SP). “As aplicações de poliureia vêm crescendo consideravelmente

Resistências química e

mecânica com maior presença

no mercado Poliureia: aplicação especializada

a cada ano”, disse Gustavo Medeiros, diretor técnico da Custom Linings do Brasil (Goiânia, GO).“A tecnologia que envolve as poliureias, tanto nos produtos disponíveis, quanto nas aplicações, tem evoluído bastante no Brasil nos últimos anos, pois a divulgação e o consequente aumento da demanda puxam essa evolução”, afi rmou Marcelo Barbosa, assessor de negócios da Univar Brasil (Osasco, SP). “A tecnologia da poliureia tem se desenvolvido localmente por um aumento de consumo, o que é esperado em todas as tec-nologias”, disse Vinicius Serves, gerente de marketing para os mercados de infraestrutura e aplicações industriais para a América Latina, da Dow Brasil (São Paulo, SP). “Porém, como o conhecimento ainda se encontra muito concentrado nos formuladores e aplicadores (não nos especifi cadores e usuários fi nais), os desenvolvimentos se dão de acordo com as necessidades, em termos de produto e aplicação”.

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Introduzidas há alguns anos no mercado brasileiro, as tecnologias de poliureia encontram

aos poucos seu lugar em aplicações anticorrosivas e de alta resistência mecânica graças

ao exemplo de grandes obras recentes e à introdução de novas formulações

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Poliureia

TreinamenTo“A poliureia é um produto técnico e requer treina-

mento para sua aplicação”, disse Barbosa, da Univar Brasil (Osasco, SP). “Com o crescente aumento dos tipos de aplicação, ela necessita, sim, de um constan

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poly

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Canais de irrigação: aplicação em crescimento

polióis, mas as poliéteraminas são importadas”, explicou Serves, da Dow. “Mas, de forma geral, as matérias--primas estão disponíveis”.

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disPonibilidade“A maioria dos produ-

tos disponíveis no mer-cado são importados e a produção no Brasil ainda é relativamente peque-na”, disse Barbosa, da Univar. “A maioria das formulações de que tenho conhecimento e disponí-veis no mercado brasileiro ainda são importadas”, afirmou Medeiros, da Custom. Como está a disponi-bilidade das matérias-primas para poliureia no Brasil? Há quem discorde. “As formulações de poliureia ainda têm número limitado no Brasil, mas estão crescendo. Pelo que sabemos, grande parte das matérias-primas já são produzidas localmente, embora algumas ainda precisem ser importadas”, afirmou do Valle, da Polie-quip. “Temos um portfólio completo de sistemas para aplicação de poliureia em nossa região, que conta com tecnologia global”, afirmou Ingegneri, segundo o qual toda a gama de produtos pode ser produzida localmente. “Existe fabricação local de uma série de matérias-primas para produção de poliureias, tais como os isocianatos e

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Aplicações industriais:alta relação benefício-custo

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18 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Poliureia

tencial (elas estão crescendo gradati-vamente)”, afi rmou Barbosa, da Univar. “As propriedades mecânicas possuem grande importância, porém as proprieda-des de resistência química têm au-mentado de importância com o crescimento das aplica-ções industriais”, completou, citando o uso de poliureia na mineração e em plantas químicas e petroquímicas. “A resistência mecânica responde, sim, por um grande mercado, mas a resistência química vem aumentando sua participação”, afi rmou do Valle, da Poliequip. “Impor-tante é lembrar que, para cada aplicação, deve-se usar a poliureia correspondente. Uma poliureia para impermea-bilização difere bastante, por exemplo, de uma poliureia para caçambas de caminhões em suas propriedades físicas, mecânicas e químicas”, explicou do Valle, indicando que as principais aplicações no país são de impermeabilização, contenção primária e secundária, revestimentos de tanques industriais, de caçambas de caminhões, mineração e re-vestimentos arquitetônicos.

vanTaGens

O aumento da participação da aplicação de poliureia no mercado de corrosão e revestimentos se dá em virtu-de, especialmente, de suas vantagens anticorrosivas e de resistência mecânica. “As grandes obras têm contribuído para a disseminação da tecnologia do uso de poliureia por meio do impermeabilizante e do coating para prevenção de corrosão”, disse Ingegneri, da BASF. “Os sistemas de poliureia em spray podem ser utilizados na impermeabi-lização de diversos tipos de substratos e estruturas, como garagens ou em lajes de estacionamento que precisam de proteção contra a água da chuva, para a não penetração dessa água nos pavimentos inferiores”, explicou Serves. “Seu excelente desempenho e durabilidade reduz drastica-mente a necessidade de manutenção, eliminando qualquer geração de resíduos, além de evitar infi ltrações e problemas de abrasão e corrosão de superfície (aço, metal, concreto ou madeira)”. “Hoje no Brasil a grande aplicação de poliureias é na construção civil, sendo que as aplicações industriais ainda são relativamente limitadas, apesar do grande po-

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Revestimento de poliuretano: estacionamentos

FormulaçÕes

É tradicional dividir o mercado de poliureia em formulações puras e híbridas, mas, segundo diversos especialistas, essa divisão é artifi cial. “Formulações de poliureia pura, híbrida e poliuretano vêm sendo comu-mente utilizadas, a depender da aplicação e da necessida-de técnica específi ca”, afi rmou Ingegneri. “O termo puro e híbrido deve ser evitado, uma vez que praticamente não há poliureias aonde se encontre 100% de ligações ureia ao invés de uretano em sua composição”, afi rmou Serves, acrescentando que essa confusão acabou sendo errada-mente implementada no mercado, tendo sido, segundo ele, algumas vezes usada para enganar os especifi cadores e consumidores fi nais. “O produto deve ser especifi cado pela sua necessidade em termos do projeto, resistência a

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Impermeabilização a poliureia permite fácil aplicação

Indústrias: necessidade de preparara superfície

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qualidade, eficiência,experiência, inovação e responsabilidade.

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te aperfeiçoamento da equipe de aplicadores”. “Os aplicadores de poliureia no Brasil têm, em sua maio-ria, capacidade para aplicar qualquer formulação de poliureia existente”, afirmou do Valle, da Poliequip. “Ocorre que, na grande maioria das vezes que há pro-blemas na aplicação, o problema se dá na preparação da superfície, e não na escolha da matéria-prima, sua formulação ou mistura dos componentes”, ressaltou. “O número de empresas com um bom grau de conhe-cimento da tecnologia ainda é limitado no país, mas o fato é que com a disseminação da tecnologia e a redução dos custos dos equipamentos e dos produtos o número de aplicadores tem aumentado considera-velmente”, afirmou Serves, da Dow Brasil. “Ocorre, porém, que muitos desses novos aplicadores não têm base técnica nem treinamento adequados para uma boa aplicação”, concluiu.

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Poliureia

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PoliureiaPoliureiaPoliureia

TendênciasAs tecnologias de poliureia passam também por trans-

formações, e elas começam a atingir o mercado brasileiro. “Uma nova tecnologia de poliureia no Brasil é o chamado polyaspartic, basicamente um tipo de poliureia alifática que pode ser aplicada como pintura por meio de rolo, promo-vendo um acabamento com excelentes propriedades mecâ-nicas, além de ser resistente aos raios ultravioleta”, afirmou Barbosa, da Univar. “Algumas novidades em tecnologias de poliureia são realmente as poliureias de base poliaspártica Detalhes: a poliureia permite aplicações perfeitas

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para resistência à abrasão e intempéries extremas, mas ou-tras são as poliureias com elevadas resistências químicas”, disse Serves, notando que esse tipo de poliureia (com alta resistência química) não é ainda comum no Brasil, nem as poliureias com alta resistência aos raios ultravioleta. “Existem formulações, especialmente usadas no mercado norte-americano, chamadas de HAR (High Abrasion Resis-tent), que são pouco utilizadas no Brasil, embora existam já empresas locais com know-how para aplicar esse tipo de formulação, mais avançado”, disse Medeiros.

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intempéries e produtos químicos, etc., e não por ser pura ou híbrida”, disse. “Quanto ao conceito de pura e híbrida, há ainda confusão sobre isso, sendo comum a ideia de que uma poliureia híbrida seria inferior a uma poliureia pura”, disse Barbosa, da Univar. “A verdade é que o tipo de apli-cação é o que define o tipo de poliureia a ser usado, pois quimicamente todas as poliureias de uso comercial possuem ligações uretânicas em suas moléculas, ou seja, todas são híbridas”. Em outras palavras, embora todas as poliureias sejam híbridas até certo ponto, as que possuem um elevado teor de ligações ureicas em relação ao de ligações uretânicas são consideradas poliureias puras. “Uma coisa é certa: a diferença de preço entre formulações híbridas e puras pode chegar a até 70%, a depender da especificação”, afirmou Medeiros, da Custom.

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PoliureiaPoliureiaPoliureia

Grandes obras Nos últimos anos,

têm ocorrido no Brasil algumas aplicações im-pactantes de poliureia que atraíram a atenção do mercado para essa solução de revestimen-to. “O fato de grandes obras, como a reforma

do Maracanã, terem sido destacadas pela imprensa, tem contribuído para que mais pessoas tenham conhecimento das vantagens de se usar a poliureia”, afirmou Medeiros, da Custom Linings. “Além disso, com o conhecimento dos benefícios proporcionados pela poliureia tem sido visto um aumento significativo nas aplicações industriais, especial-mente com formulações de alta resistência química”, disse o especialista da Custom. “Mais pessoas estão conhecendo e se interessando pelo produto, o que significa que mais pesso-as fazem cursos técnicos sobre ela e são descobertas sempre mais aplicações e usos para o produto”, afirmou do Valle, da Poliequip, que acrescenta: “o que aconteceu nos Estados Unidos há 10 ou 15 anos vemos agora acontecer no Brasil”. “Conforme a indústria e especificadores têm contato com a poliureia, o uso de poliureia torna-se expandido. Em linhas

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Impermeabilização a poliureia permite fácil aplicação

Poliureia: agilidade na aplicação por spray

gerais, acredito que hoje haja muito espaço a ser explorado, em virtude do desconhecimento do mercado”, disse Serves, da Dow Brasil. “Os usos mais comuns são concentrados nas áreas de construção civil, re-vestimentos industriais, mercado naval e para a proteção anticorrosiva para diversos fins”, disse o profissional da BASF.

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entreViSta

Agentes de expansão: as empresas de médio e pequeno

porte se acomodaramMário Avezu, gerente comercial e de marketing na América Latina da área global de negócios Special Chemicals da Solvay (Taboão da Serra, SP), multinacional que completou 150 anos de

existência em 2013, comenta em que ponto está a introdução de produtos substitutos ao HCFC-141b no mercado nacional, de forma a atender os Protocolos de Montreal e de Kyoto

Como vêm sendo introduzidas novas tecnologias em sistemas para o mercado de isolamento térmico, com um foco importante na questão dos agentes de expansão?R – Lentamente. As empresas parecem estar acomodadas com o fato de que a obrigatoriedade na substituição será mandatória somente em 2015.

Em que medida as tecnologias que atendem o Protocolo de Montreal e de Kyoto já são adotadas no país? Quem são os principais clientes para essas tecnologias?R – A maior parte do mercado de linha branca (gela-deiras), refrigeração comercial e painéis contínuos já realizou o phase out do HCFC 141b, substituindo-o por hidrocarbonetos, os quais atendem o protocolo de Montreal e o de Kioto.

Que tipo de cliente ainda se mantém relutante em novas soluções?R – As empresas dos demais setores não substituíram os HCFCs principalmente por razões econômicas já que os produtos alternativos ou são mais caros ou existem altos investimentos em adaptações das linhas de produção.

A maior parte das novidades para sistemas para iso-lamento térmico vêm mesmo da introdução de agentes de expansão de ODP e GWP zero ou quase zero? Ou existem também novidades em termos de sistemas que permitam mais fácil expansão, melhor fl uidez, melhores (menores) densidades, alto potencial de adesividade, etc.? R – Existem alternativas com GWP baixo ou nulo e alter-nativas com GWP moderado. O GWP em si não mede a adequação do produto à substituição, já que se o produto tiver GWP nulo, mas uma capacidade de isoamento muito baixa, levará a um maior consumo de energia, maior emissão de CO2 e maior efeito estufa. A eficiência no isolamento térmico, propriedades da espuma e facilidade e segurança no manuseio e estocagem do agente de ex-pansão, e não apenas o GWP, são os fatores orientativos da escolha do substituto do HCFC 141b.

Quais são as princi-pais tecnologias em ter-mos de sistemas de PU para isolamento térmico existentes no exterior que ainda não chegaram por aqui? R – A tecnologia ofer-ecida por nós (o Solkane 365 mfc e as mesclas Solkane 365/227), usada há anos na Europa e Japão, começou a ser usada em 2013 também nos Estados Unidos (onde não podiam ser utilizadas até então por restrições de patentes) e está disponível no Brasil.

O desenvolvimento do uso de PU em sistemas para isolamento térmico de aplicações variadas (câmaras, baús, caminhões, etc.) vem exigindo esforços em novos sistemas para atender requisitos que poucos anos atrás praticamente não existiam?R – Além de propiciarem espumas com elevado des-empenho no isolamento, os sistemas devem permitir a produção de espumas com baixo custo (em $/m3 de espuma), com resistência e estabilidade mecânica boas e serem de manuseio simples e seguro. Além disso, as demandas quanto às propriedades de compatibilidade ambiental vêm sendo cada vez mais elevadas. Tudo isso tem exigido um esforço muito grande da indústria.

Quais são as perspectivas em termos de tecnologias em sistemas para isolamento térmico? R - Sistemas cada vez mais eficientes e específicos para cada aplicação e cada vez mais compatíveis do ponto de vista ambiental constituem a principal tendência. Na medida em que o Brasil é um mercado importante no cenário mundial, certamente nos beneficiaremos com a introdução dessas novas tecnologias com defasagens em tempo cada vez menores relativamente aos países desenvolvidos.

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Page 24: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

24 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Fenatran

24 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

A Fenatran, evento realizado no fi nal de outubro e começo de novembro em São Paulo, SP, contou com um estande temático promovido e organizado pela Revista Poliuretano –

Tecnologia & Aplicações, no qual diversos transformadores e fabricantes de matérias-primas apresentaram produtos, novidades e atrações diversas. Confi ra

aboissaA Aboissa (São Paulo, SP) apresentou um estofado

para trator cedido pelo cliente CG Espumas (Itápolis, SP). A peça, revestida em corvim, apresenta densidade média de 60 kg/m3.

PrinceTonImportadora e distribuidora de especialidades químicas,

a Princeton (São Paulo, SP) apresentou diversas matérias-primas e aditivos para poliuretano, tais como retardantes de chama, extensores de cadeia e agentes de cura.

Fenatran 2013: aplicações diversifi cadas de poliuretano

Estofado para trator

air PlasTA Air Plast (Mauá, SP)

apresentou seus polióis micro-nizados da linha Airpol 400 e o PET micronizado TM40.

Peças com polióismicronizados

Estande temático: atraçõesdiversas e tecnologia

Fenatran

Page 25: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

Fenatran

aminoA Amino (Diadema,

SP) apresentou diversas peças feitas com maté-rias-primas distribuídas pela empresa. Elas foram: um filtro de caminhão com espuma de poliure-tano, com e sem agente de expansão; um reves-timento de poliureia para caçambas de caminhões e pick-ups, com propriedades anticorrosivas e antiabrasivas, um volante em integral skin para o setor automotivo, e uma peça em poliuretano rígido para painel automotivo.

asTa QuímicaA Asta Química (Franca,

SP), fabricante de dispersões para pigmentos para poliure-tano, apresentou suas linhas Motoasta, de pigmentos de base poliol, e Poliasta, de pigmentos base plastificantes.

Peças automotivas diversas em poliuretano

Peças com pigmentos base poliol e base plastificante

Peças Mercedes: uso amplo de poliuretano

bliTzA Blitz Plásticos (Ribei-

rão Pires, SP) apresentou diversas peças para cami-nhões Mercedes-Benz. Elas foram: um pára-lama em poliuretano por RIM, um estribo pelo mesmo processo, uma manopla de câmbio e uma alça de porta por pele integral e um isolador do cofre do motor, além de uma lateral de porta para a L200, da Mitsubishi, feita pelo processo Woodstock, de PP com fibra natural.

chem-TrendFabricante de especialidades

químicas e mais especialmente de desmoldantes para os merca-dos de composites e poliuretano, a Chem-Trend (Louveira, SP) apresentou seus desmoldantes

para PU (todos os tipos, indo desde flexível a elastômeros). Um destaque da empresa foram os produtos Sealer 15 E2 (selador) e PMR 90 E2 (desmoldante).

Desmoldantes para PU: folders

Page 26: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

ConStrução CiVil

26 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Feicon Nordeste: movimentoacima das expectativas

Diversas empresas expuseram produtos acabados e matérias-primas para poliuretano na

construção civil na última Feicon Nordeste (Recife, PE) de 26 a 28 de setembro. Saiba quais

foram os destaques e como foi a feira, em depoimentos dos profi ssionais

asTa QuímicaA Asta Química (Fran-

ca, SP) apresentou dis-persões de pigmento para poliuretano, poliureia, PVC, gelcoat, epóxi e re-sina poliéster sendo que as dispersões mais solicitadas na ocasião foram para gel-

coat e poliéster. Segundo Bruno Maniglia, do departamento de vendas da empresa, os resultados da feira foram bons, e

o foco agora será fortalecer os contatos feitos para obter os resultados esperados. Segundo Maniglia, uma boa oportuni-dade foi ter contato com outros expositores.

Feicon Nordeste: público regional com demandas diferenciadas

Estande temático: boa presençade público

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Page 27: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

27

MoVeleiro

Espuma tradicionalnovos formatos

A utilização do poliuretano em sofás e estofados pode assumir formatos e especifi cações as mais variadas. Veja algumas novidades vindas do exterior com

espuma de poliuretano amplamente conhecida por aqui.

O uso de PU em móveis e estofados no Brasil segue uma tendência de crescimento e ver-satilidade que é prenunciada em modelos

lançados no exterior, e com o passar do tempo entram mais especialidades no mercado local. “Há uma demanda crescente pela utilização de espumas especiais na fabri-cação de móveis, e nesse sentido percebemos uma maior conscientização do consumidor fi nal”, afi rmou Tiago Carnavali, analista de laboratório da Amino (Diadema, SP). “Essa conscientização gera uma maior preferência e exigência por conforto, maior resiliência e durabilidade”.

A maior exigência por qualidade não tem levado contudo à adoção de matérias-primas diferenciadas, pelo menos de forma geral. “As matérias-primas utilizadas têm se mantido as mesmas, sendo elas utilizadas em estofados de linhas médias/altas”, afi rmou Carnavali. “Mas outros materiais, não para poliuretano, também vêm sendo usados em conjunção com o PU, como madeira, tecidos sintéticos, fi bra de bambu, dentre outros”.

Ascot Mini: com quadro de madeira sólida, o estofado da R&D Studio Emme utiliza espuma de poliuretano de densidade diferenciada (30 kg/m3) coberta por fibras termoformadas.

Alvar Aalto: o renovado designer desenvolveu este sofá com espuma de poliure-tano e cobertura de poliéster, com estofamento em couro ou tecido.

O estúdio Calia Itá-lia desenvolveu este sofá, com espuma de poliuretano ambientalmente amigável, com camada de conforto em tecido 100% poliéster e cobertura em couro, tecido e microfi bras.

Ascot Mini

Os designers Peter Her-tel e Sebastian Klarhoefer desenvolveram o Bla Station Ally, sofá montado em mó-dulos com espuma moldada de poliuretano. O quadro in-terno pode ser de styrofoam ou amadeirado e o quadro geral em aço inoxidável.

Bla Station Ally: sofá de Hertel & Klarhoefer

Sofá por Alvar Aalto Sofá da Calia Italia

Page 28: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

28 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

reVeStiMentoS

Aaplicação de poliuretano como revestimento de superfícies vai muito além do tradicional uso em pisos industriais e esportivos, duas das mais

tradicionais aplicações do produto. “Os revestimentos poliu-retânicos estão presentes, na construção civil, nas fachadas com sistemas easy to clean e antipichação, autonivelantes 100% sólidos, acabamentos para primers, pisos decorativos, revestimentos para estacionamentos, hospitais, também em pisos cimentícios”, afi rmou Alberto Hassessian, gerente da unidade de negócios CAS (Coatings, Adesivos e Especia-lidades) para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP).

versaTilidade“A grande versatilidade das tintas e vernizes em po-

liuretano está nas propriedades que podem ser ajustadas conforme a necessidade de aplicação”, disse Hassessian, da Bayer. “Os revestimentos são um segmento de alta importância, uma vez que são utilizados para proteger, prover segurança, compor esteticamente, etc. Devi-do às suas características, o PU já cumpre um papel importante na construção civil devido a sua grande versatilidade e resistências química e física”, afirmou

Poliuretanopor rolo, rodo ou spray:

um mercado de especialidadesEmbora não seja realmente novo, o uso de poliuretano como revestimento

de superfícies variadas para construção civil ainda não está completamente

disseminado no mercado. Mas desde já surgem variedades especiais para

diferenciá-lo ainda mais dos concorrentes

Aristides D. Ziantonio, representante comercial da Amino (Diadema, SP).

mercadoApesar de tanta versatilidade, a aplicação de PU como

revestimento no Brasil ainda é relativamente incipiente. “Ainda não há um consumo elevado de revestimentos de poliuretano na construção civil. Isso faz com que o domínio das diversas tecnologias ainda seja escasso no Brasil em termos de especifi -cação, aplicação e até mesmo produto”, disse Vinícius Serves, gerente de marketing para os mercados de infraestrutura e aplicações industriais para a América Latina da Dow Brasil (São Paulo, SP). “Em termos de produto, a questão não diz respeito à falta de conhecimento dos grandes produtores, mas à falta de demanda”. Para outros especialistas, a tendência de uso desse tipo de produto é crescente. “O uso de revestimentos acompanha o crescimento favorável do setor de construção civil, impulsionado pela maior demanda e preferência de seu uso devido às vantagens técnicas desse tipo de revestimento”, disse Ziantonio, da Amino. “Devido ao valor do investimento dos revestimentos de PU, o mercado brasileiro ainda está se integrando quanto a buscar produtos de alta produtividade e desempenho”, afi rmou Hassessian, da Bayer MaterialScience.

Page 29: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Confira a programação geral dosEventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014Eventos de 2014

Calendário 2014

Março » Painel Construção Civil (FEICON Batimat – São Paulo, SP)

Abril» Painel Automotivo (Automec Pesados e Comerciais – São Paulo, SP)

» Painel Náutico (Nordeste Motor Show – Recife, PE)

Maio » Painel Petróleo & Gás (Protection Offshore)

Agosto» Painel Mineração (Belo Horizonte, MG)

» Painel Ambientes Agressivos (Fenasucro – Sertãozinho, SP)

Setembro » Painel Construção Civil (FEICON Batimat Nordeste – Recife, PE)

Novembro

» 10/11 - Oficina de Composites – Treinamentos e Reuniões sobre Matérias, Processos, Normas e Negócios (Incluindo ações do projeto “Faça parte dos desafio dos transformadores de composites”). - Oficina de Poliuretano – Treinamentos e Reuniões sobre Matérias, Processos, Normas e Negócios (Incluindo ações do projeto “Faça parte dos desafio dos transformadores de poliuretano”).

» 11 a 13/11 - FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia (Pavilhão Verde do Expo Center Norte - São Paulo, SP, Brasil).

Simultaneamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 (novembro)

11/11- II Congresso Sampe    - Painel Náutico               - Painel Isolamento Térmico

- Congresso Poliuretano + Prêmio Excelência em Poliuretano   - Painel Processos Automatizados          - Demonstrações técnicas       

12/11

- Painel Automotivo       - Painel Construção Civil               - Painel Energia Eólica    - Demonstrações técnicas

- Congresso Composites + Prêmio Excelência em Composites  - Congresso Poliuretano              - I Congresso Int. de Associações - Composites e Poliuretano

13/11

- Painel Aeroespacial     - Painel Espumas Flexíveis          - Painel Ambientes Agressivos - Congresso Plásticos de Engenharia + Prê-mio Excelência em Plásticos de Engenharia

- Painel Nanotecnologia- Projeto Alunos da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR- Demonstrações técnicas

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Page 30: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

30 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

reVeStiMentoS

ProcessosOs revestimentos de

poliuretano podem, a grosso modo, ser apli-cados manualmente, por rolo e rodo, a pistola a frio e a pistola a quente. “Os revestimentos líquidos são os mais relevantes, pela facilidade de aplica-ção, e custo de produto e

aplicação na obra”, afi rmou Serves, da Dow Brasil. “O fato é que, globalmente e não só no mercado brasileiro, a aplicação manual de formulações líquidas de PU é a mais comum”, explicou. “Os principais passos do processo manual são a preparação do substrato, a mistura dos componentes e fi nal-mente a aplicação (por processo espatulado e autonivelante a depender do tipo de formulação)”, afi rmou Ziantonio. “Os revestimentos são formulados para serem aplicados de formas determinadas, indo desde sistemas espatulados, passando pela tradição aplicação a rodo, a rolo e a spray”, afi rmou Hassessian.

cusTo/beneFícioExiste no mercado um movimento em termos de mi-

gração de tecnologias e processos. “A cultura do menor custo por litro ou por metro quadrado está começando a migrar para a de maior durabilidade e melhor custo/benefício”, disse Hassessian, da Bayer. Uma matéria--prima cujo uso envolve superação tecnológica no sentido da aquisição e utilização de equipamentos avançados é a poliureia. “O investimento em equipamento para aplicar poliureia ainda é uma barreira para pequenos aplicadores. Mas existe muito espaço ainda para o crescimento deste produto”, disse Ziantonio, da Amino. “O grande diferencial desse produto é unir mão de obra qualifi cada para aplica-ção com equipamento correto e produto de qualidade”.

concorrenTes“Os revestimentos

são, tratando de poliu-retano, um segmento de alta importância, na medida em que eles são utilizados para proteger, prover segurança, com-por esteticamente, etc.”, disse Ziantonio. Nesse

sentido, o PU concorre em diversas situações de

forma direta com outros materiais como epóxi e MMA (metil meta acrilato). “Em isolamento térmico, que também pro-porciona certo tipo de revestimento, os concorrentes do PU

são o polietileno e o EPS em painéis, e a lã de rocha e a fi bra de vidro”, afi rmou o profi ssional da Amino. “Dependendo da área, o PU para isolamento térmico pode ser considerado um revestimento por proteger o substrato, mas geralmente, em áreas abertas, o spray tem de ser protegido contra as intempéries para o aumento de sua vida útil”, disse Serves.

novas variedadesNos últimos anos, diversas tecnologias de revestimento

em PU foram introduzidas no mercado mundial e local. Algumas dessas tecnologias dizem respeito à manutenção de cor e brilho sem alteração, à fl exibilidade dos pisos para regiões de alto tráfego e à possibilidade de aplicar o acaba-mento para pisos com liberdade para trânsito em menos de uma hora. “Como nos casos de pisos poliuretânicos base água e anti-UV”, afi rmou Hassessian, da Bayer. Outras tecnologias são, por exemplo, os poliuretano base água 2K, apropriados para aplicações em indústrias alimentícias, de perfumes e em hospitais, aplicações que exigem alta resistência química e não liberam muitos solventes. “Os sistemas 2K, 100% sólidos, como os poliaspárticos, permi-tem a rápida liberação das áreas revestidas com brilho ex-cepcional e alta durabilidade”, completou Hassessian. “Os 2K 100% sólidos poliaspárticos e os de alta produtividade são cada vez mais solicitados pelo mercado, e isso porque há uma maior demanda destinada a edifícios sustentáveis e selos ecológicos, bem como para aplicações industriais, comerciais e hospitalares”, afi rmou o profi ssional da Bayer.

TendênciasCorrendo por fora

nos requisitos exigidos para pisos e revesti-mentos de alta perfor-mance, há diversas pro-priedades que são, dia a dia, mais valorizadas em produtos aplicados em superfícies de cons-

trução civil em geral e industrial. “Os uretanos

cimentícios vêm sendo muito utilizados, e em proporção crescente, em pisos autonivelantes, competindo com o epóxi”, afirmou Serves, da Dow Brasil. “Há um aumento na demanda devido ao apelo ecológico, ao conforto de trabalhar com materiais de baixo odor (tanto para o apli-cador quanto para o usuário), quanto ao fator segurança de inflamabilidade, produtividade e certeza de se conse-guir acabamentos de alta performance e durabilidade”, disse Hassessian, da Bayer. “Também para o setor do Do it yourself (Faça você mesmo), há PUs base água, mono ou bicomponentes, para substratos de madeira sem problemas de impregnação de cheiro, fácil aplicação e rápida secagem”, concluiu.

Pisos industriais: resistência mecâni-ca e química oliuretano em pisos de escritório: qualidade e beleza

Argamassado epóxi-poliuretano: concorrência

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Page 31: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

reVeStiMentoS

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Page 32: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

32 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Mineração

Opoliuretano é um habituée frequente nas in-dústrias de mineração. Formulado de forma a resistir às elevadas exigências de ordem

abrasiva, mecânica, química, térmica e de intemperismo, o poliuretano nessas indústrias oferece diversas vantagens em relação a peças similares feitas de metal e borracha, com aumento de produtividade e menor necessidade de manuten-ção, assumindo, nessas aplicações, formas as mais diversas.

Foto

CD

E

Diversos processos para usos especializados

Enquanto ganha cada vez mais espaço numa infi nidade de aplicações em

mineradoras, o poliuretano, em suas formas termofi xa e termoplástica, passa também

a ser adotado em moldes e por spray para aplicações específi cas. Confi ra

vel técnico e comercial de poliuretanos da BASF (São Paulo, SP). “A indústria de mineração é cada vez mais pressionada a reduzir custos e a usar materiais que prolonguem a vida útil de seus equipamentos, assim como que diminuam o número de paradas para manutenção, permitindo grandes ganhos econômicos para as mineradoras”, disse Bruno Motta, gerente de vendas técnicas de uretanos da Chemtura (São Paulo, SP). “Nesse sentido, as aplicações de poliuretano têm aumentado tanto em variedade – uso do PU em aplicações antes res-tritas a outros materiais – como em quantidade. A expansão da atividade mineira tem feito com que mais equipamentos sejam instalados”, afi rmou ele. Há quem discorde, ao menos em grau. “Apesar disso, não vemos um aumento signifi cativo de novas aplicações no mercado, e isso assim acontece pela

Mineração: exigências extremas em abrasão e resistência mecânica

aPlicaçÕes Tradicionais“As principais aplicações da resina de poliuretano no

setor de mineração se concentram nas quais a resistência ao desgaste é indispensável”, afi rmou Wander Pascini, responsá-

Page 33: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

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Mineração

falta de iniciativas, tanto por parte do consumidor como do fabricante”, afirmou Sinésio Dozzi Tezza, presidente do conselho técnico da Hausthene (Mauá, SP).

necessidade de inovação

Segundo Tezza, o papel dos fabricantes e processa-dores no processo de desen-volver novas aplicações é primordial. “São eles que irão identificar possíveis usos do poliuretano em campo, arcan-do além disso com a iniciativa de propor testes aos usuários”,

explicou. “Nesse sentido, profissionais de experiência em PU trabalhando em conjunto com usuários experientes são sempre necessários, na medida em que possam compartilhar experiências e propor soluções”, disse Tezza, da Hausthene, segundo o qual devem existir inúmeras aplicações em PU na mineração no Brasil que ainda não foram visualizadas pelos profissionais do mercado. Seja como for, uma coisa é certa: a grande vantagem competitiva do poliuretano em relação aos metais. “A aplicação de poliuretano em mineração tem aumentado devido ao desenvolvimento de soluções em peças

e aplicações em PU que substituem peças metálicas, pois estas não apresentam a mesma durabilidade do poliuretano e ainda contam com peso elevado”, comentou Pascini, segundo o qual, com a utilização de PUs em equipamentos é possível aumentar a eficiência das aplicações em toneladas/horas.

Raspadores: maior durabilidade do poliuretano

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ção

moldaGemMas outros usos não muito tradicionais também chamam

a atenção dos consumidores de peças em poliuretano. Um desses usos é como material para moldes para fabricação de peças em PU ou mesmo outros materiais. “O poliuretano pode ser utilizado na construção de moldes de forma rápida, precisa e com baixo custo, além do que ele pode ser usado também em prototipagem dos mais diversos tipos de peças, como de partes do corpo humano ou automóveis”, disse Motta, da Chemtura. “O uso de moldes em PU normalmente é recomendado quando o volume de peças a ser produzido é baixo, uma vez que a troca térmica nesses moldes é menor do que em moldes metálicos”, explicou ele, acrescentando que nesses moldes costumam ser usadas formulações para materisi com maior resistência à temperatura e de maior dureza. “Os moldes em PU só podem ser usados algumas dezenas de vezes, pois os ciclos de aquecimento e resfria-mento recorrentes danificam as propriedades do molde com o tempo de uso”, disse. “Realmente o poliuretano pode ser usado como resina para preencher moldes em outros mate-

Page 34: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

34 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

Mineração

ProcessosO principal processo utiliza-

do para fabricação de peças em PU para o setor de mineração é, sem dúvida nenhuma, o cha-mado casting (moldado). “Isso é assim principalmente devido às resistências físico-químicas superiores do PU fabricado por esse processo”, afi rmou Tezza. “O processo de casting é usado em grande escala no mercado nacional para peças utilizadas

em empresas de mineração”, confi rmou Pascini, da BASF. “Embora possa também ser utilizado o processo de injeção para fabricação desse tipo de peça, o casting permite pro-duzir materiais com propriedades fi nais melhores”, afi rmou Motta, da Chemtura. Mas a injeção é outro processo passível de ser usado. “Os pré-requisitos normalmente utilizados para se optar pelo PU injetado são: produção de grande quantidade de peças de menor volume, maior investimento em ferramental, menor custo por peça e continuidade de consumo”, afi rmou Tezza. “Ou seja, a injeção é cogitada quando há de se produzir uma boa quantidade de peças, de preferência menores, que justifi que o desenvolvimento do molde para injeção”, explicou.

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ção

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Conexões de tubulações: exigências severas

sPraYOutro processo de possível uso em empresas de minera-

ção é a aplicação de poliuretano por spray. “Uma opção é o revestimento de superfícies metálicas por spray, com a grande vantagem de o processo poder ser feito na área do cliente, muitas vezes sem a necessidade de remoção da superfície”, afi rmou Tezza, da Hausthene. O processo funciona com um sistema de revólver, semelhante ao usado em pinturas. “As linhas de produto oferecidas para revestir a superfície de equipamentos em mineração exige atenção especial em função das intempéries às quais as superfícies serão submeti-das”, afi rmou Pascini, da BASF. “Por isso, sua formulação é distinta quando comparada à produção de peças técnicas”. “O spray de poliuretano é aplicado com o uso de um compressor airless e uma pistola apropriada, em que o compressor não permite o contato do ar com a resina e a pistola garante a formação do spray”, disse Motta, da Chemtura. “A principal vantagem do sistema por spray é a excelente resistência à abrasão e a produtos químicos do material, face a ataques à

bases QuímicasAs formulações de PU para

mineração (e outros merca-dos) podem ser base poliéter ou poliéster. “Geralmente, as matérias-primas utilizadas são as resinas poliéter, que costu-mam apresentar boa resistência à hidrólise, mas sempre há de se considerar o uso de bases poliéter (em caso, por exemplo, de ambientes químicos ou oleo-sos)”, disse Tezza. “As aplicações de revestimentos em PU são normalmente de base poliéter, e não usam MOCA, mas sim catalisadores específi cos, necessários para garantir a correta cura do material”, explicou Motta, da Chemtura. “Es-ses produtos são normalmente aquecidos antes da aplicação para diminuir a viscosidade do produto, sendo o substrato tratado ou não, a depender da sua natureza”, afi rmou.

superfície nua, com o que uma peça recoberta com PU deve ter seu tempo de vida muito prolongado”. “O revestimento em PU protege o metal contra a corrosão, oferece resistência à abrasão e diminui ruídos”, confi rmou Tezza. “As aplicações que utilizam o spray de PU para revestimento nesse mercado ainda são pouco difundidas”, afi rmou Motta.

mocaAditivo muito importante em especial para fabricação de

peças em casting, o MOCA, sólido em condições naturais e muito tóxico, pode ou não ser usado na fabricação desse tipo de peças. “Tudo depende do ambiente de trabalho e das espe-cifi cações do cliente”, afi rmou Tezza, da Hausthene. “Mas há uma linha crescente no mercado de mineração solicitando sis-temas de produção com PU mais “verde”, como, por exemplo, o MDI curado com 1,4 butanodiol”, completou. “O MOCA normalmente é utilizado com tecnologias que operem em altas temperaturas (acima de 100º C)”, disse Pascini, da BASF. “Mas a tecnologia de nossa empresa é isenta de MOCA e trabalha, também, com temperaturas mais baixas (máximo de 60º C), podendo ser usada em máquinas de baixa pressão ou em caso de processamento manual”, explicou. “Efetivamente, a única preocupação que se nota nas empresas mineiras é quanto ao uso do MOCA como curativo em PU, mas mesmo essa pre-ocupação não está totalmente amadurecida”, explicou Motta. “Isso faz com que as mineradoras ainda aceitem peças feitas com esse material”. De maneira geral, o PU é um tipo de material que não pode sofrer biodegradação, mas sim reutili-zação. “Nós temos produtos que, agregados ao rejeito de PU moído em pó, permitem a fabricação de peças, diminuindo o impacto ambiental gerado pelo descarte do poliuretano”. “Nós acreditamos muito no crescimento do MDI no setor de mine-ração, em especial por não levar MOCA em sua formulação”, afi rmou Tezza. “Já a baixa emissão de voláteis, resistência aos raios UV e biodegradabilidade, embora ainda não sejam regra geral solicitadas nesse setor, devem aparecer cada vez mais”.

Tubulação em poliuretano para mineração

Div

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ção

riais”, confi rmou Pascini, da BASF. “Mas o percentual de PUs em moldes é baixo pois, para melhor aspecto visual e durabilidade dos moldes, o ideal é utilizar ligas metálicas (alumínio ou aço)”. “Na aplicações de moldes, o poliuretano ainda não é muito usado, exceto para casos específi cos em que haja necessidade de fl exibilidade para desmoldagem”, ponderou Tezza, da Hausthene. “Atualmente, ainda há poucas aplicações de moldes em poliuretano”.

Page 35: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

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sobre eles e sobre os equipamentos que tornam a produção ainda mais rentável

Uma das aplica-ções mais tradicio-nais do poliuretano é como adesivo e selante, em formu-lações de grande di-versidade e alcance em termos de subs-tratos, temperaturas e demais condições de aplicação. “As m a t é r i a s - p r i m a s para produção de

adesivos e selantes de PU variam amplamente, passando por polióis poliéster e poliéter, aditivos, promotores de adesão, cargas, sílicas, catalisadores, poliisocianatos, etc.”, afirmou Evandro Kunst, di-retor executivo da Artecola (Campo Bom, RS). “Na fabricação de adesivos aquosos à base de poliuretano a principal matéria-prima é a própria emulsão aquosa de PU, que atualmente é importada”, disseram Adria-na Nicolini, gerente de pesquisa e desenvolvimento, e Émerson dos Santos, consultor técnico da FCC (Campo Bom, RS). “Em linhas gerais, cada caso é um caso. Adesivos à base de solventes usam borrachas de PU importadas e solventes, a maioria nacionais. Mas em ambas tecnologias usam-se aditivos nacionais ou importados”, esclareceu Santos, salientando que os principais países que fornecem essas matérias--primas são a China e os Estados Unidos. “A origem das matérias-primas pode ser Estados Unidos, Europa e Ásia”, afirmou Kunst, da Artecola.“Para selantes, usam-se polióis, isocianatos, plastificantes e cargas minerais, a maior parte importados”, completou Santos, da FCC.

Adesivo PU para baixa vazão: precisão

FormulaçÕes

As formulações usadas em adesivos e selantes de-pendem muito das necessidades de cada cliente e apli-cação. “No geral, há dois tipos de desenvolvimentos: as formulações mais básicas (que normalmente requerem pequenos ajustes) e as diferenciadas (específi cas para as necessidades do cliente e da aplicação)”, afi rmou Nicolini, da FCC. “Normalmente, há muita semelhança entre os produtos, embora seja possível, sem qualquer problema, fabricar produtos para aplicações específi cas”,

disse Kunst, da Artecola. No geral, os fabricantes diferenciam-se,

além de pelo desempenho (qualidade) dos adesivos e dos selantes, também pela quantidade de itens no por-tfólio. “Ajuda nessa diver-sifi cação o fato de que os adesivos e selantes de PU são aplicados virtualmente

em todos os mercados”, afirmou a profissional da

Artecola. “Os mercados que fazem uso de adesivos de PU são

praticamente todos aqueles em que há a necessidade de um adesivo de alta performance, como por exemplo os mercados automotivo, ferroviário, de fi ltros, de pultrusão, vidraçaria, entre tantos outros”, afi rmou Ricardo L’Abbate do Valle, diretor da Poliequip (São Paulo, SP). “As propriedades dos adesivos de PU são diferenciadas e de acordo com o cliente e o mercado a ser atendido. Os principais mercados são mesmo o calça-dista, moveleiro, de construção civil, automotivo, metal--mecânico e a agroindústria”, afi rmou Nicolini, da FCC.

Adesivo para cura UV: especialidade

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Page 38: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

38 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

aDeSiVoS e SelanteS

cado a ser atendido. “As propriedades dos adesivos de poliure-tano são diferencia-das e dependem do cliente e do mercado a ser atendido”, disse Nicolini, da FCC. “Para aplicações na indústria automoti-va normalmente a exigência é maior devido às normas do setor”, disse Kunst, para quem a indústria é quem tende a exigir mais das formulações dos adesivos. “Por trás de tudo isso há também as propriedades que os adesivos passam a proporcionar simplesmente com o amadurecimento do mercado”, completou. Como parâmetros de qualidade, os adesivos obedecem por sua vez a exigências que têm como base normas ABNT, Cetemo, Ibtec, Falcão Bauer e Inmetro, para citar apenas algumas. “As tendências costumam se iniciar nas indústrias, devido a exigências maiores, a regulamentações e a outros fatores diversos”, afi rmou Santos, da FCC.

subsTraTosMas, como todo produto

químico formulado, o poliureta-no tem as suas preferências em termos de substratos, ou seja, ma-teriais em que ele “pega” melhor ou em que ele pode apresentar desempenho diferenciado. Por-que é sobre isso que o mercado mais comenta: ótimo desempe-nho comparativo. “As principais aplicações de adesivos de PU são: colagem de para-brisas e outras partes de automóveis e aplicações em construção civil e em geral”, afi rmou Kunst. “De

forma geral, os adesivos de PU se comportam melhor com metais, fi bra de vidro, vidro e alguns tipos de plástico”, acrescentou. “Os substratos preferidos para adesivos de PU são: o próprio poliuretano, TPU (poliuretano termoplástico), PVC e poliéster. Já substratos como PP, PA, EVA, borracha termoplástica e borracha de estirenobutadieno necessitam ser preparados antes da aplicação do adesivo/selante de PU”, afi rmou Santos, da FCC. Os substratos, cabe dizer, normal-mente não precisam ser tratados para tal operação. “Importa também saber quais mercados estão em expansão neste tipo de produto, e eles são, em linhas gerais, o automotivo e o de construção civil, devido principalmente à grande variedade de materiais”.

Poliuretano bicomponente:mercado náutico

resisTênciaAs resistências mecânicas, térmicas, químicas, ao

intemperismo e aos raios ultravioleta dos adesivos de poliuretano assumem variações muito amplas. “Normal-mente, o poliuretano tem boa resistência a bases fracas, mas pouca resistência aos raios ultravioleta”, afi rmou Kunst, da Artecola. “Mas é possível formular adesivos com diferentes níveis de resistência mecânica, ou seja, desde produtos com características de selagem até pro-dutos para adesões mais nobres”, explicou. As exigências por resistência dependem claramente contudo do mer-

aPlicaçãoOs adesivos e selantes de poliuretano quase sempre

podem ser aplicados manualmente, mas nas indústrias o mais comum, por causa de demandas de produtivida-de e homogeneidade de aplicação, é utilizar máquinas dosadoras. Essas máquinas podem fazer uso de bombas ou sistemas de gravidade, sempre possuindo unidade dosadora, mangueiras e válvulas de aplicação. “A forma como os equipamentos funcionam dependem de fatores como vazão e relação de mistura, mas em geral existem duas bombas, uma para cada produto, que dosam e pressurizam os componentes”, disse Val-le, da Poliequip. “Após as bombas há as mangueiras, que devem ter diâmetros de acordo com a relação de mistura, e posteriormente a válvula dosadora, que pode

PU com cura UV: adesivopara aplicações especiais

Plásticos: adesivo de poliuretano possui boa compatibilidade

Aplicação porpistola: a proporçãodo adesivo éajustada manualmente

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Page 39: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

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aDeSiVoS e SelanteS

Máquina de aplicação de adesivos: controle automático da vazão

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Gra

co

eQuiPamenTosAs máquinas de aplicação de adesivos e selantes de

PU normalmente destacam-se pela alta precisão e ele-vado desempenho, seja qual for o mercado que venham a atender (automotivo, ferroviário, de filtros, vidraçaria, etc.). Mas uma característica fundamental nesse tipo de equipamento é, em apenas uma palavra, confiabilidade. “A máquina de adesivo e selante faz parte do sistema produtivo como um todo e portanto não pode dar proble-ma, sendo normalmente de simples uso. Por outro lado, requer treinamento específico para o operador”, afirmou Valle, segundo o qual existem máquinas nas quais podem ser programados até 100 tiros de tamanhos diferentes e diversos fluxos de vazão (por exemplo, um tiro de 25 cc com vazão de 2,5 cc/s ou outro de 50 cc com vazão de 5 cc/s). “A opção por equipamentos mais baratos ou de última geração (estes, geralmente importados) depende do cliente e da complexidade do projeto”, finalizou.

ser fixa ou móvel, como uma pistola”, explicou. Em-bora existam máquinas com relações de mistura entre 1:1 e 32:1 e vazões entre 0,005 ccs/tiro e 20 l/min, em equipamentos de custo normalmente elevado, a maioria dos transformadores utiliza sistemas com relação fixa, aquecidos ou não, com pressões de trabalho bem varia-das, a depender dos componentes a serem misturados. “É importante ressaltar que, no caso das máquinas para selantes e adesivos, cada máquina é configurada para trabalhar com um produto determinado, com dados

dos componentes específicos (viscosidade, densidade, tixotropia, potencial de corrosão, uso ou não de carga, percentagem no peso final do componente, etc.) e da aplicação (tiro mínimo, tiro máximo, litros por hora, se há necessidade de controle de vazão, etc.)”, explicou Valle, da Poliequip.

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Page 40: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

40 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

aGenteS De eXPanSão

Uma delegação russa composta por dez profi s-sionais acompanhou, no dia 20 de novembro, a fabricação de painéis frigorífi cos para cami-

nhões na Randon (Chapecó, SC), interessados na adoção do agente de expansão Ecomate em empresas daquele país. O convite foi da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization), agência da ONU que atua em países em desenvolvimento, de forma a orientar as empresas russas na adoção de tecnologias que atendam os Protocolos de Montreal e Kyoto na fabricação de espuma rígida de poliuretano para uso em isolamento térmico.

Com o intuito de demonstrar o uso do agente de expan-são Ecomate, ou formiato de metila, na fabricação de painéis isolantes para seus semirreboques frigorífi cos, a Randon abriu as portas da empresa, mostrando detalhes da fabricação dos painéis isolantes e explicando as vantagens de usar o Ecomate, fornecido pela Purcom (Barueri, SP), há mais de três anos. O Ecomate proporciona excelente rendimento como agente de expansão sem afetar a camada de ozônio (ODP zero) nem causar aquecimento global (GWP zero). Os painéis isolantes utilizam poliuretano como material de núcleo e chapas de alumínio e composites (fi bra de vidro) nas laterais.

Durante a visita, direcionada por Geison Werner, gerente da unidade de negócios da Randon em Chapecó, e por Ana Paola Sartori, coordenadora de manufatura, a delegação russa pôde conferir os sistemas de fabricação dos pisos, laterais e tetos dos compartimentos de carga dos caminhões semirreboques frigorífi cos da empresa, com explicação das espessuras dos painéis, dos pontos de injeção da espuma de poliuretano a partir de máquinas da italiana Cannon, da quantidade de divisões dos painéis e da quantidade de espuma por divisão, da aplicação de tiras de PU rígido

para os espaços vazios entre as divisões, e da aplicação das portas das carretas, também com isolamento em PU, fabri-cadas pela MVC (São José dos Pinhais, PR). As questões relativas ao uso de Ecomate versaram sobre adaptações ne-cessárias nos equipamentos (segundo a Randon, mínimas), a necessidade de cuidados quanto à armazenagem e uso do Ecomate (normais), custos e investimentos em tecnologia para conversão do HCFC-141b para o Ecomate.

O convite da UNIDO à delegação russa originou-se do interesse que os representantes da agência da ONU mani-festaram pelo case da Randon apresentado pela Purcom em 2012, em Bangcoc, como forma de demonstrar as vantagens do Ecomate na substituição do HCFC-141b para fabricação de peças de poliuretano de espuma rígida, utilizada nos painéis dos caminhões frigorífi cos da Randon. Com 220 funcionários, a fi lial da Randon em Chapecó é inteiramente dedicada à fabricação de semirreboques frigorífi cos e utiliza 100% de agente de expansão Ecomate, há dois anos.

A delegação russa foi composta por: Yuri Esipov e Sergey Samartcev, da Vladipur, uma das maiores casas de sistemas da Rússia; Mikail Vturin e Anna Smekalova, da Blokform, também uma casa de sistemas importante na-quele país; Inna Katova e Artem Klimenko, da Dow-Isolan, fi lial da norte-americana Dow; Anatolij Markov, do centro de produção limpa e gerenciamento ambiental russo para indústrias de óleo e gás; Sergey Korotkov, do Centro para Cooperação Industrial Internacional da UNIDO russa; Yuri Sorokin, também da UNIDO, e Vladimir Rodichikin, do governo da Rússia. Giuseppe Santanchè, diretor comercial da Purcom, acompanhou a visita.

Delegação russaacompanha uso de

Ecomate na Randon (Chapecó - SC)

Convidada pela seção russa da UNIDO, agência de desenvolvimento industrial da ONU, uma delegação russa composta por 10 integrantes, dentre eles representantes de empresas

e organismos e do governo russo, visitou as instalações da Randon (Chapecó, SC) para verifi car como se dá a substituição do agente de expansão HCFC-141b pelo Ecomate,

considerado uma forte opção com zero ODP e zero GWP para empresas de diversos tipos

* O editor técnico desta Revista foi convidado a Chapecó pela UNIDO.

Delegação russa: interesse no Ecomate

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eQuiPaMentoS

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SAIP lança equipamentos para cumprir substituição do HCFC-141b

Novo sistema de injeção da SAIP, com préblendagem de poliol com HC e terceiro sistema de

abastecimento do HC, possui acessórios importantes que podem melhorar o trabalho com

poliuretano rígido para isolamento térmico

Aitaliana SAIP (Romanò di Inverigo) acaba de lançar no mercado novas máquinas injetoras de poliuretano rígido, com uma grande série

de novidades, para manuseio de formulações com agentes de expansão substitutos do HCFC-141b, de forma a cum-prir com os ditames dos Protocolos de Montreal e Kyoto.

As máquinas, de uma linha batizada de HC, são capa-zes de trabalhar com blendas de poliol com hidrocarbo-netos e com a opção de dispensar hidrocarbonetos como pentano diretamente no cabeçote de mistura e injeção. O resultado são máquinas com as seguintes características:

Na linha do isocianato, numa confi guração padrão:* Ausência de armazenagem e de ventilação* Ausência de sistema de detecção* Ausência de ex-proof (exame comprobatório)

Na linha da blenda com poliol e hidrocarboneto:* Armazenagem e ventilação* Bandeja coletora* Tubos, mangueiras e conexões livres de perdas* Bloqueio do tanque com nitrogênio* Aterramento* Sistema de detecção (sensores)* Componentes com exame comprobatório (níveis de tan-que, elementos de aquecimento do tanque, etc.)* Acoplamento magnético para a bomba dosadora com motor* Acoplamento magnético para o agitador do tanque com motor

* A linha do poliol segue o padrão europeu ATEX 94/9/EC e está em conformidade com o II 2 Gc IIB T4.

Na linha do hidrocarboneto:* Armazenagem e ventilação* Bandeja coletora* Tubos, mangueiras e conexões livres de perdas* Bloqueio do tanque com nitrogênio* Aterramento* Sistema de detecção (sensores)* Componentes com exame comprobatório* Acoplamento magnético para a bomba dosadora com motor* Acoplamento magnético para o agitador do tanque com motor

O cabeçote de mistura permite fl uxo de autolimpe-za laminar de alta pressão para os três componentes e proporciona um dispositivo de descarga de nitrogênio, sendo que todos os componentes elétricos são montados no cabeçote de mistura de acordo com o padrão ATEX.

Comparativamente à injeção com HCFC-141b, o sistema da linha HC – com um sistema de préblendagem e um terceiro sistema de abastecimento – pode sofrer retrofi t para utilização do HC num terceiro sistema de abastecimento e evitar usar um prémisturador do HC, com ganhos elevados de investimento.

Todo o equipamento da linha HC segue o padrão europeu ATEX 94/9/EC e está em conformidade com o II 2 Gc IIB T4.

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44 Po l i u r e t a n o - teCnoloGia & aPliCaçÕeS

eQuiPaMentoS

variÁveisSendo esses os

principais equipamen-tos, pode dar a impres-são de que produzir espuma em caixote não envolve muitas outras variáveis. Mas isso é um engano. “O fabricante está sempre

diante de opções que acabam interferindo na qualidade da espuma, na produtividade, no desperdício ou melhor aproveitamento da matéria-prima e na própria adequação da espuma à necessidade do cliente fi nal”, afi rmou Bonato,

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Fabricação de blocosde espuma fl exível

Sistemas de produção por batelada ou caixote prioritariamente manuais convivem no mercado com sistemas de elevado controle e automatização na produção de espumas

fl exíveis de características bem diversas. Confi ra as tendências para o setor

Osetor moveleiro e a fabricação de colchões em

particular compõem a maior participação, em porcentagem, do mercado de espuma fl exível de poliuretano. Nesse mercado, atomizado em todo o território nacional, com mais de 400 fabricantes, cada um focado

em sua própria região geográfi ca, o sistema mais comum de fabricação de espuma é, sem sombra de dúvidas, o descontínuo, também chamado por caixote ou por batelada. Esse sistema envolve o uso de equipamentos, muitos deles fabricados no país.

Espuma fl exível em blocos:sistema descontínuo

variedade“Os principais equipamentos para fabricação de blocos

de espuma fl exível de PU são os batedores e as caixas de diversas medidas, de formatos retangular, quadrado e ci-líndrico, feitas em metal ou madeira”, afi rmou Carlos João dos Santos, da tecnologia de suporte e aplicação da Amino (Diadema, SP). “Os batedores industriais são, em sua grande maioria, no país, ainda do sistema de caixote, embora já haja bastante procura pelo sistema contínuo de produção”, disse Bruno Bonato, diretor da Cofama (Araruna, PR), fabricante de equipamentos de produção e corte de espuma fl exível de PU. Os equipamentos básicos para o sistema descontínuo são, portanto, o agitador ou batedor e a caixa ou caixote. “O agitador faz parte do equipamento principal, mas trabalha também como um acessório, na medida em que tem de se adequar e ser confi gurado quanto ao tipo de espuma que se quer produzir, seja para o setor colchoeiro, de dublagem, etc.”, disse Santos, da Amino.

manual ou auTomaTizado?“Os equipamentos para produção de espuma podem,

por sua vez, ser manuais, semimanuais ou totalmente automatizados, com sistemas de exaustão, por exemplo”,

disse Santos, da Amino. “Os equipamentos totalmente controlados por computador, automatizados, permitem a fabricação de blocos de espuma milimetricamente controlados, em todos os sentidos, de forma a produzir espumas homogêneas, com pouca perda do bloco, para transformação de qualidade”, disse Bonato, salientando que, embora seja claramente possível fabricar espuma de poliuretano sem equipamentos automatizados, com o passar do tempo o espaço para esse sistema de fabri-cação de espuma torna-se cada vez menor, em função das exigências por qualidade e menor desperdício por parte de todos, fabricante, cliente e entidades reguladoras (associações de classe e organismos aferidores da quali-dade dos produtos no mercado). “É claramente possível para o transformador improvisar equipamentos para a fabricação dos blocos, mas realmente não é possível atingir o mesmo desempenho na espuma se comparado ao processo automatizado”, ressaltou Santos, da Amino. “A maior vantagem de se produzir manualmente é a pos-sibilidade de diversificar a produção em lotes de pequena quantidade”, afirmou, concluindo: “o transformador acaba se direcionando a uma maior automatização do processo porque, dentre outros fatores, ele ganha maior agilidade na produção”.

Colchões: espuma fl exível parao setor moveleiro

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Page 45: Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações - Ed.56

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eQuiPaMentoS

cuidados de ProduçãoAo ser fabricada a espuma pelo sistema de caixote,

muitas questões podem interferir na qualidade do pro-duto final. Uma dessas questões diz respeito à pesagem e manuseio do bloco. “A questão da pesagem é relevante na medida em que, com ela, tem-se a certeza de que a espuma tem as propriedades efetivamente desejadas”, disse Bonato. “Outra questão diz respeito ao nivelamento do bloco, medindo e controlando suas dimensões. Outra questão ainda diz respeito ao manuseio da espuma, que não pode sofrer contatos indevidos sob risco de perdas consideráveis no produto final”. “O sistema manual pode acarretar falhas na pesagem, um maior gasto de tempo na fabricação de uma mesma quantidade de espuma (em relação a processos automatizados), além de ser mais difícil fabricar um volume maior de espuma, compa-rativamente falando”, disse Santos, da Amino. É claro que também existem meios pelos quais o transformador de espuma por caixote pode aproximar-se bastante do sistema contínuo de produção de espuma de poliureta-no. “Muitas vezes não é necessário fazer com que cada processo vá até o fim para começar o processo de outro caixote. Pode-se dispor os blocos em esteiras que, aos poucos, vão dando lugar a outros, em melhores condições de cura”, afirmou Bonato. “Outra solução são máquinas que produzem o dobro de quantidade de caixotes por lote”, ressaltou.

QualidadeA qualidade da espuma produzida pelo sistema de

caixote varia muito a depender dos cuidados tomados em sua produção e dos sistemas de controle adotados por meio de máquinas ou pelo próprio sistema de tra-balho adotado. Essa qualidade está, nos últimos meses, no centro das atenções do mercado. “A partir de agosto, com a entrada em vigor das normas do Inmetro, não vão mais ser aceitas no mercado espumas com variações muito elevadas de densidade ou com problemas diver-sos que acabam ocorrendo em sistemas de produção improvisados”, disse Bonato. “Isso quer dizer que, com o passar do tempo, vão cada vez mais ser necessários – e

ouTras mÁQuinasApós a espumação, outras máquinas que devem ser

levadas em conta na fabricação de produtos fi nais com espuma fl exível de poliuretano são as tosquiadoras (má-quinas de corte no sentido vertical) e as laminadoras (no sentido horizontal). “Há diversos fabricantes desse tipo de máquina, tanto no Brasil quanto no exterior, especial-mente na China, existindo também máquinas multicorte, que permitem trabalhos mais complexos na espuma”, afi rmou Bonato, que admite que, nas máquinas de corte e costura de colchões, e no quesito automação, as empresas chinesas acabam se destacando. “Os chineses possuem um know-how superior a nós, brasileiros”, assumiu.

TendênciasE para o futuro? Tanto para Santos quanto para Bo-

nato, ainda deve haver espaço para os espumadores de caixote com sistemas prioritariamente manuais, apesar da adoção cada vez mais disseminada de normas e outros controles de qualidade. Mas, a longo prazo, a tendência vai na contramão dessa realidade. “O mercado de venda de máquinas de espumação, que anda bem aquecido (temos encomendas até meados do ano que vem), vem requerendo cada vez mais soluções em termos de produ-ção contínua da espuma, ou seja, máquinas que envolvem investimentos bem mais altos do que a média, em 1 ou mesmo 2 milhões de reais”, explicou Bonato. “A pro-cura por sistemas de maior produção e qualidade deve aumentar, mais e mais”. Já em termos de espumas, as tendências parecem também bem claras. “Vem diminuin-do gradativamente a procura por espumas de baixíssima densidade, e por outro lado as espumas de toque suave aumentam também gradativamente, assim como a procura por matérias-primas de origem natural, devido à crescente conscientização pelas questões ambientais”, informou Carnavali, da Amino.

da Cofama. Ele dá alguns exemplos. “Por exemplo, o transformador pode produzir caixotes nas dimensões de 3m x 2m ou de 5m x 2m. Em cada um desses sistemas, a depender do produto fi nal a ser retirado, pode-se ter mais ou menos sobras, maior ou menor produção por dia, maior ou menor controle da produção, com efetivo encaminha-mento dos blocos às áreas para fi nalização da cura, etc.”, explicou, dizendo que, seja como for, é sempre interessante que o transformador tenha a sua disposição equipamentos que permitam defi nir, em questão de centímetros, a sua real necessidade em termos de produto fi nal.

ser adotados – equipamentos que melhorem parâmetros de tempo, velocidade de batida, pesagem, etc., ou seja, equipamentos que minimizem as ocorrências devidas a falhas humanas”, ressaltou. “Consideramos uma maior exigência do consumidor fi nal por produtos de maior durabilidade, o que também está infl uenciando a especi-fi cação de matériasprimas”, disse Tiago Carnavali, ana-lista de laboratório da Amino, que dá destaque também a regulamentações adotadas no exterior, como a Norma Californiana (CAL TB-117), que pode ser utilizada tanto no segmento de espuma rígida quanto na fl exível. “Em linhas gerais, as matérias-primas continuam as mesmas, excetuando os retardantes de chama não-halogenados, mas houve um aumento na qualidade do produto acabado em virtude de maior consciência e exigência do consu-midor por qualidade superior”.

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