Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamentos térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros www.tecnologiademateriais.com.br www.feipur.com.br PIR: o maior uso na Europa Publicação da Editora do Administrador • Ano VIII • Nº 48 • janeiro/março • 2012 Congreso Sudamericano Laminados: tendências Construção civil: CasaE Poliureia: case de sucesso Chuteira ergonômica

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Uma publocação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamento térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros

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Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamentos térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros

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PIR: o maior uso na Europa

P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o V I I I • N º 4 8 • j a n e i r o / m a r ç o • 2 0 12

Congreso Sudamericano Laminados: tendênciasConstrução civil: CasaE Poliureia: case de sucesso

Chuteira ergonômica

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ÍNDICE

6 – Editorial • 8 – E-mails e consultas • 9 – Pauta Editorial • 10 – InfoPU • 34 – Copa 2014 • 36 – Conjuntura • 48 – Tecnologia

Seções

Air Products ............................................. 41Amino ....................................................... 5Argentinos na FEIPLAR ............................ 15Arinos ...............................................4ª capaBayer ................................................2ª capaCatálogo de Visitação .............................. 45Commissair ............................................. 13Congresso da Argentina ............................. 7Embrapol ................................................. 37

Evonik ..............................................16 e 17Expor Aero ............................................. 35FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 ... 6 e 33Fiberpu .................................................... 11Fimec ...................................................... 45Hennecke ................................................ 47Huntsman .........................................3ª capaMac Siscon .............................................. 37Navalshore .............................................. 43

Painéis Setoriais ....................................... 21Painel Ferroviário ..................................... 41PR 3 ........................................................ 29Química Anastácio .................................... 7Retraprene ............................................... 39Stac Plastic .............................................. 27Tecnologia de Materiais ............................. 4

3 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

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RevestimentosFortemente indicada para aplicação em áreas de boa dimensão sujeitas a infi ltrações, ataque dos raios do sol e tráfego constante, a poliureia híbrida foi a solução encontrada pela Du-roshield para resolver os problemas que atacavam o prédio da Fuvest há anos

Congreso SudamericanoConfi ra o elevado nível das pales-tras da Bayer, Airplast e Cedecor na segunda e última parte da cobertura do Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería, que ocorreu nos dias 8 e 9 de novembro de 2011, na Argentina

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Guia de Anunciantes

Construção CivilCom diversas soluções em poliu-retano, nas mais variadas formas e formulações, a CasaE, da BASF, lan-çada no começo de março, promete constituir-se numa grande vitrine de soluções e produtos sustentáveis para construção civil. Confira algumas soluções42

Painel MMA/PNUD: MetilalO evento “Atualização sobre as Alternativas ao HCFC-141b”, do Ministério do Meio Ambiente com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), reuniu fabricantes de agen-tes de expansão e transformadores que debateram o uso de metilal24

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NovidadeUma invenção inusitada vem me-xendo com os gramados: a chuteira ergonômica, ou, como a imprensa a batizou, a chuteira quadrada. Criada pelo designer Antonio De Mitry, a chuteira, que usa espuma de PU, facilita e proporciona maior força aos chutes

4638

LaminadosLaminados sintéticos, presentes em diversos mercados, como calçadista, moveleiro, automotivo e náutico, podem fazer uso de poliuretano ou PVC. O poliuretano possui as vantagens do conforto, beleza e resistência, e tem bases coaguladas já produzidas no paísC

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Esporte & LazerIndicados para áreas em que se necessita resistência mecânica e à corrosão, impermeabilização e elevada durabilidade, o poliuretano para pisos foi o material escolhido para as quadras poliesportivas e para a academia de ginástica do Corinthians paulista

PoliisocianuratoO maior edifício de escritórios da Bélgica, o Arteveldetoren, de 119 metros, está sendo construído na cidade de Ghent com isolamento térmico de poliisocianurato. Maior obra do gênero na Europa, o edifício será a nova sede do braço de seguros do grupo KBC

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EDITORIAL

A química, um dom discretoTirando os apaixonados pela matéria, que divulgam suas conquistas aos quatro cantos, a química é um ofício

discreto. É misturando os componentes certos que o especialista busca – e às vezes encontra – soluções para problemas muitas vezes sequer imaginados. Com o poliuretano não poderia ser diferente.

A discrição está, por exemplo, na exposição dos resultados a que o Ministério do Meio Ambiente em associação ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e diversas empresas chegaram quanto à avaliação do metilal como agente de expansão substituto ao HCFC-141b, que está em fase de descarte para cumprir o artigo 5 do Protocolo de Montreal. Tudo muito técnico, mas definidor para todo o meio ambiente, na medida em que isso determinará a substituição de matérias-primas essenciais para a fabricação de refrigeradores, sistemas de resfriamento e muitos outros artefatos. Confira na matéria Painel Alternativas ao HCFC-141b a partir da página 24.

Em aplicações, você verá o uso do PU em obras para a Copa 2014 (o Estádio Independência, em Belo Horizonte), em laminados, em quadras poliesportivas (no Corinthians paulista), sob a forma de poliureia em lajes de construções (na Fuvest), sob a forma de PIR em edifícios de escritórios (no Arteveldetoren, na Bélgica) e numa invenção que já dá o que falar (a Chuteira Ergonômica de Antonio De Mitry). Isso sem contar uma série enorme de outras aplicações. Você verá, também, nesta edição a segunda parte da cobertura do 1º Congreso Sudamericano de Composites y Poliuretano, que ocorreu em Buenos Aires, Argentina, e que reuniu muitos especialistas e empresários interessados em matérias-primas e produtos finais em PU.

Boa leitura!

Rodrigo ContreraEditor técnico

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Page 5: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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6 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

TECNOLOGIA

Divulgação Ofi cial

Megapatrocinadores

Realização/Organização

Apoio:

Para a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR deste ano, que acontecerá de 6 a 8 de novembro no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, Brasil, o objetivo

Para atender as necessidades do transformador de peças

Com o objetivo de apresentar soluções em plásticos de performance diferenciada, ou seja, poliuretano, composites e plásticos de engenharia, feira e congresso são organizados de acordo com

as necessidades do mercado. Para isso, diversas pesquisas estão sendo feitas a fi m de oferecer um evento “sob demanda”, ou taylor made, como diriam os ingleses

é realizar ações específicas para atender as necessidades dos transformadores da América Latina. Confira algu-mas ações:

Será realizado, no dia 6 de novembro, à tarde, o workshop “Como abrir uma empresa para a fabricação de peças”, com apresentações introdutórias sobre os materiais necessários, legislação e demonstrações práticas

Para quem quer iniciar uma empresa de fabricação de peças

Além da feira, com exposição de matérias-primas, equipamentos e serviços de mais de 280 empresas, haverá 12 demonstrações técnicas de processos e materiais, e mais de 100 palestras técnicas (durante os painéis setoriais e os congressos internacionais)

Para o transformador de poliuretano que busca aprimorar o conhecimento técnico

Serão criadas visitações elaboradas e específicas para diversas indústrias usuárias, serão realizados 9 Painéis Setoriais (que mostrarão as aplicações e benefícios dos materiais para cada segmento in-dustrial em específico – automotivo, energia eólica, isolamento térmico, espumas flexíveis, construção civil, náutico, aeroespacial, ambientes agressivos e sustentabilidade: reciclagem e matérias-primas de fontes renováveis), serão organizadas as rodadas de negócios para a conversa entre diferentes elos da cadeia e será montada uma exposição de peças acabadas. Serão distribuídos guias específicos

Para o transformador que deseja abrir mercado, ou seja, expandir as vendas

Pesquisas que estão sendo conduzidas no primeiro semestre:

Com os transformadores brasi-leiros e dos demais países da Amé-rica Latina: esta pesquisa tem o objetivo de mostrar o que estas em-presas gostariam de encontrar no evento, em termos de tecnologias e informações

Sobre reciclagem, com toda a indús-tria de poliuretano, com a finalidade de mapear o que está sendo feito no mo-mento atual e levantar as necessidades emergentes, visando fornecer informa-ções úteis para novas soluções sobre este tema

Com os visitantes do evento nas três últimas edições, com a meta de aprimorar o resultado da visitação

Mais informações:www.feipur.com.br ou Tel.: 55 (11) 2899-6395

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Page 7: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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• auditorias internas de avaliação e efetividade do sistema de Garantia de qualidade

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Page 8: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

E-MAILS & CONSULTAS

8 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Estou precisando de uma matéria sobre dublagem a fogo, porém o link está danifi -cado, a matéria é: “Dublagem a Fogo: uma questão de tem-po”. Poderial disponibilizá-la para mim? Ronaldo Donizete de Souza, Plasto do Brasil

Gostaria de receber a Re-vista Poliuretano – Tecnolo-gia & Aplicações em minha empresa. Como faço? Varlei Neto, Dinatec

Estou trabalhando como consultor de negócios para poliuretanos e elastômeros. Tenho esta experiência há mais de trinta anos no mer-cado de plásticos e poliure-tanos. Trabalhei na BASF como gerente da América do Sul para poliuretanos, depois na Arch Química nos EUA e também fui representante da Hoocker, Merquinsa, Rhino Linings e Sinthesia. Agora, porém, estou realizando um levantamento de dados sobre adesivos de poliuretanos para a área calçadista e como sou consultor na área de poliuretanos, principalmente com ên-fase em TPUs, estou realizando um estudo de mercado para uma empresa que não possui atualmente nenhum negócio com o Brasil e que deseja informações sobre este importante segmento em calçados com adesivos de poliuretanos. Alguns dados que eu preciso levantar sobre adesivos de poliuretanos para uma empresa européia são: fotos/imagens ou fi lmes de aplicações de adesivos de PURs ou TPUs, estatísticas de mercado, tendências, propriedades versus processo e aplicações que resultam na escolha de PUR como adesivos, mercado de adesivos de PUR mono e bi componentes com meio aquoso e solvente, bem como TPUs termo adesivos, entre outros. Caso vocês possuam e possam me enviar as informações acima descritas ou mesmo parte delas, já me ajudará bastante nesta empreitada. Cirenini A. Aprileo, C. A. Poliuretanos

Estarei visitando a Feiplar Composites & Feipur 2012, em novembro. Haverá creden-ciamento on line na epoca do evento? Ou somente no local? Welington Freitas, RFV Componentes

A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa

do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano,

fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

Rodrigo Contrera (editor técnico)

Marketing e EventosTamara Leite

Representantes de VendasBernardo Nogales

Hermas Braga NetoRosely Pinho

Tabatha MagalhãesConselho Editorial

Francisco Xavier Carvalho (Ibcom)Waldomiro Moreira (Elekeiroz)Antonio Carvalho (Reichhold)

Ismael Corazza (Jushi)Marcio Sandri (Owens Corning)

Administrativo/FinanceiroPriscila Aquino

CirculaçãoCristiane Shirley Guimarães

InternetAndré Tavares de Oliveira

Projeto Gráfi co, DiagramaçãoElisângela Souza HiratsukaMarcelo Marcondes MarinPré-impressão e impressão

ArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 3779-0270www.artsim.com.br

Tiragem8.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.

Administração, Redação e PublicidadeR. José Gonçalves, 96

05727-250 – São Paulo – SPPABX: (11)2899-6363

e-mail: [email protected]

É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem

autorização prévia da Editora do Administrador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente ado-tadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia

& Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários.

Circulaçãojaneiro/março de 2012

CapaPIR: maior uso na Europa: Huntsman

Congreso Sudamericano: Cedecor/ CannonConstrução civil: BASF

Laminados: tendências: CipatexPoliureia: case de sucesso: Duroshield

Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo:

Assunto Descritivo da notícia

Isolamento térmico Mercado de câmaras e portas cresceMercado Bayer, dentre as empresas mais admiradasMineração Pöyry elege mercado para crescerObra Vale vai construir ferrovia de US$ 1 biTecnologia Whirlpool, destaque em patentes Parceria All, Triunfo e Vetorial criam a VetriaAgricultura Valtra aposta em grandes tratores em 2012Mercado Plástico cai 1,5% em 2011, diz AbiplastInvestimento Bayer constrói planta para revestimentosCiência Novidades na teoria de tensores Ferroviário Setor tem 2º melhor ano da históriaAutomotivo Portas usam PU com fi bras naturaisFeiras 5º Salão InspiraMaisEmpresas AkzoNobel investe 80 mi em nova fábricaEconomia Brasil importa US$ 3,1 bi em químicos

www.artsim.com.br

ErrataNo índice da edição 47 da Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações, foi mencionada a veiculação de anúncio da em-presa Química Anastácio, mas o anúncio não foi publicado. Confi ra o anúncio desta edição, à página 7.

[email protected] fax: 55 (11) 2899-6395

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Page 9: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

Março/Abril Maio/Junho Julho/Agosto Setembro/Outubro Novembro/Dezembro

Isocianatos Poliol poliéter Equipamentos

Catálogo O� cial de Visitação da

FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012

Cobertura completa da FEIPLAR COMPOSITES

& FEIPUR 2012

Espumas rígidas: aplicações

Adesivos e selantes p/ móveis

Agentes de expansãoData de fechamento

06/09 22/11

AditivosIsolamento acústico

Sistemas: calçados

Pisos e revestimentosSistemas: espumas flexíveis

Reciclagem

Poliureia: impermeabilização

MineraçãoComposites de poliuretano

PoliisocianuratoMercado automotivo

Moldes

Sistemas: espuma semirrígida

PU na ind. eletroeletrônica

TPU: novas aplicações

Mercado da construção civil

DesmoldantesIsolamento térmico industrial

TPU: destaques Pele integral Pigmentos

Data de Fechamentos

20/04 04/06 30/07

PAUTA EDITORIAL*

*Esta pauta poderá ser alterada sem aviso prévio

Feira e Congresso Internacionais de

Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

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Page 10: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

INFO PU

10 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

amino na abraFati

700 milhões de euros em gastos de capital na Ale-manha nos próximos três anos”, disse. A nova planta multipropósito será integrada à produção já existente de HDI e IPDI no site de Leverkusen e utilizará tec-nologias de processo modernas e inovadoras para a produção eficiente de ambas matérias-primas. Uma área importante de aplicação de ambas matérias--primas é em revestimentos de poliuretano de alta qualidade ecologicamente amigáveis. A Bayer Mate-rialScience tem desenvolvidos produtos inovadores para essas aplicações baseados em HDI e IPDI, o que também permite a formulação de revestimentos com baixo teor de solventes. As duas matérias-primas são também usadas em revestimentos industriais, revestimentos têxteis e adesivos.

PiSoS PoliuretÂnicoSOs pisos autonivelantes de poliuretano possuem

diversas qualidades. Espatulados e texturizados, os pisos de PU caracterizam-se por uma alta resistên-cia mecânica, não provocarem derrapagens, serem práticos e fáceis de limpar, durarem muito e por resistirem a abrasão e a ataques químicos, sendo indicados, dentre outros usos, para aplicações in-dustriais e sanitárias. A Amino Química (Diadema, SP) comercializa o poliol Amipol PF 287 e o MDI modificado AMISO IF 015 especialmente para esse tipo de aplicação. Para aplicação dos pisos, ambos produtos devem ser aplicados conjuntamente, em mistura com componentes como areia, cimento, pigmentos, solventes, etc., a depender da formulação de cada cliente.

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A Amino (Diadema, SP) participou, no final de no-vembro passado, da Abrafati, a maior feira do setor de tintas na América Latina e uma das maiores do mundo. A empresa, que apresentou suas soluções em recobrimento e revestimento, mostrou todo o portifólio de produtos de PU e poliureia, além do seu sistema de PU para pisos autonivelantes (composto pelo poliol Amipol PF 287 e o MDI modificado Amiso IF 015). A poliureia da Amino utiliza tecnologia da Hepce Chem, empresa coreana especializada no produto. A empresa também divulgou sua representação, desde início de 2011, da Graco, im-portante indústria de manipulação de fluidos. A empresa também apresentou a Delta Aplicações, empresa especia-lizada em soluções de aplicações em PU, elastômeros, tintas industriais, primer e consultoria.

baYer materialScience conStrÓi Planta

multiProPÓSito Para matÉriaS PrimaS De reveStimentoS

A Bayer MaterialScience começou a construção de uma nova planta de produção multipropósito de matérias-primas para revestimentos em poliuretano em Chempark Leverkusen. Os produtos hexametileno diisocianato (HDI) e isoforona diisocianato (IPDI) são usados primeiramente em revestimentos automotivos e industriais de alta qualidade e ecologicamente amigáveis. A companhia está investindo por volta de 35 milhões de euros na expansão da produção, fortalecendo o site e mantendo trabalhos ao mesmo tempo. A planta deve começar suas atividades no inverno de 2013.

Segundo o Dr. Marijn Dekkers, CEO da Bayer, a nova planta é apenas um elemento do planejamento de investimentos da empresa. “Somente com a Bayer MaterialScience, nós pretendemos investir pelo menos

Dr. Marijn Dekkers (centro), CEO da Bayer, Patrick Thomas, CEO da Bayer MaterialScience (segundo à esquerda), Dr. Tony Van Osselaer, Chefe de Operações Industrial da Bayer MaterialScience (esquerda), Daniel Meyer, Chefe da Unidade de Revestimentos, Adesivos e Especialidades da Bayer MaterialScience (direita), e Thomas de Win, Chairman do Bayer Central Works Council, durante a cerimônia de construção da nova planta de produção multipropósito.

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Page 11: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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INFO PU

12 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

alta PreSSÃo: DeStaQue Da hennecKe

Tegostab B 84503, para poliisocianurato (PIR) em painéis. Segundo a empresa, esse surfactante melhora signifi cati-vamente a estética da espuma. Já para espumas fl exíveis, a Evonik lançará o Tegostab B 8155, um surfactante de propriedades antichamas com média atividade para espuma convencional fl exível em todas as suas densidades. Entre os diferenciais apontados pela empresa está a excelente latitude de processo, sendo igualmente apropriado para as normas CAL 117, MVSS 302, bem como formulações que atendam a norma BS 5852 Crib V. Os aditivos Ortegol HPH 1 & Ortegol HPH 2, por sua vez, aumentam a hidrofi licidade das espumas. Estes são relevantes para todas as aplicações onde a água necessita penetrar na estrutura da espuma fl exível. Para espumas moldadas e requisitos de emissões baixas VOC, a empresa mostrará o Tegostab B 8742 LF 2, que tem sido provado para reduzir transmissividade (A/A0) de vibração nas espumas moldadas de assento base TDI ou TM20 e desta forma otimizar o conforto dinâmico do passa-geiro. Outro destaque da Evonik será o agente desmoldante Gorapur LI 1029-41 B, para fabricação de volantes, com baixo VOC, proporcionando uma superfície muito fosca.

conFerÊnciaS Os seminários técnicos sempre foram uma atração à

parte nas edições da UTECH EUROPE, uma das mais tradicionais exposições e conferências técnicas sobre poliu-retano no mundo, a próxima das quais irá ocorrer de 17 a 19 de abril na Holanda. Nas sessões do dia 17, por exemplo, a BASF Poliuretanos apresentará o CosyPUR, um novo conceito de espumação para aplicações fl exíveis moldadas, e a Bayer MaterialScience explorará composites avançados e de grande leveza para componentes automotivos. No dia 18, haverá uma sessão sobre espumas fl exíveis que abordará catalisadores de gel, espuma fl exível livre de halogênios com combustão modifi cada e aditivos para reduzir as emissões e melhorar a hidrofi licidade. Nessa ocasião, um especialista da Johnson Controls da Bélgica falará sobre os últimos desenvolvimentos em termos de envelhecimento pelo calor e pela umidade de espumas de poliuretano em assentos de automóveis. Já um especialista da ICL - IP Europa apresentará os últimos desenvolvimentos em retardantes de chama sustentáveis para sistemas de espuma de baixa emissão, e executivos da SABA Dinxperlo discorrerão sobre o futuro da adesivagem de espuma, tecnologia em adesivos e sistemas. A sessão se encerrará com um paper sobre sistemas de divisão de longos blocos de espuma para conversão em produtos utilizáveis, por uma especialsita da Albrecht Baumer. A conferència se encerrará no dia 19, com uma sessão dedicada a produtos CASE (revestimentos, adesivos, selantes e elastômeros), que terá uma palestra da Huntsman Poliuretanos sobre modelagem da infl uência da microestrutura nas propriedades de absorção de som da espuma de poliuretano, tópico de grande importância no setor automotivo.

O cabeçote modelo MT 3 de alta pressão é especialmente indicado para vazões extremamente pequenas, começando por 1,5 gramas/segundo

Hen

neck

e

A fabricante de máquinas e plantas Hennecke (Alema-nha/Brasil – São Paulo) irá ocupar por volta de 60 metros quadrados da UTECH Europa deste ano, de 17 a 19 de abril, em Maastricht, Holanda, para promover seu abrangente portfolio de produtos. Estarão destacados, por exemplo, diferentes elementos estruturais reforçados com fi bra de vidro para aplicações automotivas fazendo uso do processo de RTM de alta pressão (HP-RTM). A versão melhorada do clássico processo de RTM dá aos usuários capacidades ilimitadas para produzir grandes volumes na medida do alto grau de automação e tempo de ciclo. A Hennecke também oferece uma máquina STREAMLINE tailor-made (feita sob encomenda) para esse tipo de processo. Além disso, a Hennecke introduzirá um novo tipo de máquina dosadora para vazões extremamente pequenas. O sistema poderá ser usado na aplicação de gaskets de espuma formada no local, onde a dosadora de alta pressão para matérias-primas particularmente reativas possibilita a combinação efetiva, num tempo de ciclo curto, de diferentes passos do processo. O novo cabeçote MT 3 para vazões muito pequenas é ideal para vazões a partir de 1,5 gramas/segundo por componente.

DeStaQueS Da evoniK Na edição deste ano da tradicional UTECH, realizada

em Maastricht, Holanda, a Unidade de Negócios Comfort & Insulation, da Evonik Industries AG, trará como destaque o lançamento do Kosmos 27, novo catalisador de estanho, isento do ácido 2-Etil-hexanóico. Podendo ser utilizado como alternativa ao bem conhecido Kosmos 29 na produção de espumas de poliuretano poliéter, o Kosmos 27 atua como um efi ciente catalisador e acelera a reação de gelifi cação. A empresa também apresentará o surfactante de silicone

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Page 13: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

INFO PU

SoluçõeS automotivaS A UTECH Europa de Maastricht, Holanda, apresentará diver-

sas novidades em soluções para a indústria automotiva. A Bayer MaterialScience, por exemplo, mostrará o seu Bayflex RIM Light Weight, um novo material para fabricação de peças automotivas em RIM (Moldagem por Injeção e Reação) mais leve inclusive que a água, e que permite, com o uso de enchimentos, reduzir em 20 a 30% o peso de peças em relação ao poliuretano convencional sem reduzir suas propriedades mecânicas. Já a Huntsman mostrará sua solução Vitrox de adesivagem que pretende reduzir o gap entre os adesivos de poliuretano e epóxi, sendo extremamente útil em aplicações onde a resistência ao calor é de fundamental importância, especialmente em veículos cujos motores e componentes asso-ciados precisam trabalhar em espaços menores e mais quentes. A Shijiazhuang Hejia Chemical Products, por sua vez, mostrará seus catalisadores balanceados e de espumação retardada para espumas moldadas a frio para aplicações em assentos dos automóveis. A Milliken, por outro lado, apresentará diversos aditivos, inclusive um absorvedor de luz ultravioleta 100% reativo para revestimentos em epóxi e clearcoats automotivos. A ICL - IP Europa exporá seu completo portfolio de retardantes de chama, inclusive o novo Fyrol HF-5 não halogenado para espuma flexível aprovado para os requi-sitos de emissão de voláteis da VW/Audi e o Fyrol PNX-LE não halogenado para espuma flexível para os requisitos extremamente exigentes de voláteis da Mercedes. A Invista mostrará a amina Dytek DCH-99 para aplicações de alta performance, ao passo que a Evonik mostrará um surfactante de silicone desenvolvido para

reduzir a transmissão de vibração da espuma de assento HR TDI ou TM20, melhorando o conforto do passageiro, dentre outros produtos. A AINY Ele-Mechanical apresentará o elastômero de uretano TODI, com propriedades de resistência ao calor e à hidrólise únicas, e a Chemtura destacará seu novo estabiliza-dor líquido LOWILITE UV B1260, de elevado desempenho compararado a estabilizadores convencionais em termos de testes de fogging.

Dow venDe uS$ 60 bilhõeS em 2011 e creSce 12%

A Dow (São Paulo, SP) registrou vendas de US$ 60 bilhões em 2011, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, sendo um novo recorde de vendas. O aumento nas vendas foi de 18% em todas as regiões. Todos os negócios de atuação da companhia apresentaram crescimento de dois dígitos, exceto a divisão Electronic and Functional Materials (9%). As economias emergentes (o que inclui o Brasil) representaram mais de US$ 19 bilhões em vendas. O volume de vendas declinou 1% no total. Mas, excluindo os desinvestimentos, houve um aumento de 4% em todas as regiões. Esse aumento foi liderado pela América Latina (9%) e Asia (6%). O relatório completo pode ser aces-sado em www.dow.com/financial/earnings/2011/11q4earn.htm.

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Page 14: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

INFO PU

14 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

lacKStone eSmalte alto brilho

em 2011. O novo material foi apresentado pelo gerente de desenvolvimento da Sonderhoff Chemicals, Volker Welsch, num paper de título “Qual é o potencial para o poliuretano reforçado com fibra natural?”. Segundo Welsh, o material reforçado com fibra natural tem 67% de conteúdo de matéria-prima reutilizada. Isso não se deve apenas ao linho, mas também ao uso de poliol com um alto conteúdo naturalmente reutilizado.

Welsch descreveu as vantagens usuais das fibras de linho em relação às fibras de vidro em termos de mais baixa densidade e ao fato de que os plásticos reforçados com linho não dão origem a arestas pontudas em caso de fratura, o que é o caso de fibras de vidro e especialmente de carbono. Welsch sustentou que o novo material possui potencial para ser usado como uma alternativa de poliu-retano a produtos baseados em resina epóxi fabricados pelo processo de infusão de resina, e isso tanto em termos de propriedades como em facilidade de processamento. Segundo o executivo, o novo sistema de poliuretano hidrofóbico de baixa viscosidade proporciona alta resis-tência mecânica. Welsch ilustrou algumas características apresentando um painel de porta feito com o material, similar ao painel de porta do VW Golf.

Pu bioDeGraDÁvelVersátil como poucos outros plásticos, o poliuretano

se caracteriza por ser forte e virtualmente indestrutível, o que faz com que ele crie problemas ambientais, além do fato de que, incinerado, ele produz cianeto de hidrogênio, um gás tóxico muito perigoso. Mas isso pode mudar nos próximos anos. Ano passado, um grupo de estudantes da prestigiosa Universidade de Yale visitaram a fl oresta do Equador, retornando com amostras do fungo Pestalotiopsis microspora, cujo alimento favorito é o poliuretano. Esse fungo, ao contrário de outros colegas que também conso-mem plásticos, funciona sob condições anaeróbicas, e como testes de laboratório comprovaram, uma amostra do fungo de dez dias de idade pode devorar um (quart) de poliure-tano em poucos dias. E, como ele não precisa de oxigênio para fazer isso, a bioremediação - o uso do metabolismo de microorganismos para remover substâncias poluidoras - oferece diferentes possibilidades. A bioremediação não é nova: microorganismos foram, por exemplo, utilizados no vazamento de óleo do Golfo do México este ano, além do que o casco do Titanic, como as pesquisas mostraram, foi lentamente carcomido por microorganismos. A descoberta - do fungo que come poliuretano - foi publicada na revista Applied and Environmental Microbiology.

PU Lackstone: esmalte de alto brilho

Mon

tana

A Montana Química (São Paulo, SP) lançou o Lacks-tone Esmalte Poliuretânico Alto Brilho na cor branca. Segundo o químico da Montana, Vilnei Schreiber, trata--se de uma importante evolução nesta linha de acaba-mentos para móveis da empresa. “Conseguimos melhorar performance de aplicação e o brilho do esmalte, que ficou muito mais acentuado”, destacou. “O novo esmalte ganha em alastramento, dureza, tempo de secagem e cobertura. Esses fatores melhoram o processo produtivo e beneficiam o cliente com mais qualidade, tornando seu produto ainda mais competitivo”, avaliou o químico. O alto brilho é uma tendência que vem ganhando força nos mercados mais exigentes como o europeu, como mostrou o último Salão do Móvel de Milão. “O Esmalte PU Alto Brilho é um acabamento nobre que evidencia detalhes do substrato. Por isso, o cuidado com o preparo da superfície é fundamental para que o resultado final seja perfeito. A melhor dica é o uso de um bom primer antes do acabamento, especialmente quando o substrato é muito poroso, como os da linha LBR (poliuretânico) ou LRR (poliéster), ambos da empresa”, explicou Vilnei. A aplicação do Lackstone Esmalte PU Alto Brilho deve ser feito a pistola. Resiste bem ao amarelecimento e aceita polimento. É ideal para painéis decorativos, móveis de sala e quartos, cozinhas e ambientes corporativos. O Lackstone Esmalte PU Alto Brilho é à base de solvente e bicomponente. Usa catalisadores da linha LNB10 da Montana que têm baixos teores de monômero de isocia-nato (TDI) livre.

PortaS utiliZam FibraS naturaiS com Poliuretano

A Sonderhoff (Köln, Alemanha) apresentou no simpó-sio da associação da indústria de espumas plásticas FSK, um poliuretano reforçado com 40% de fi bra de linho.

O simpósio ocorreu na Volkswagen de Wolfsburg

InfoPU_PU48_02.indd 14 4/2/12 2:53 PM

Page 15: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

Expo Center Norte Pavilhão verde São Paulo - SP - Brasil

6 - 8 de novembro de 2012 12 h às 21 h

Argentina terá destaque na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012

Com expressiva importância na indústria plástica latino-americana, a Argentina será o país de destaque na sétima edição da feira e congresso internacionais de

composites, poliuretano e plásticos de engenharia

Megapatrocinadores

De 6 a 8 de novembro, em São Paulo, SP, Brasil, será realiza-da a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, um evento que reúne pro� ssionais das indústrias de composites,

poliuretano e plásticos de engenharia de toda a América Latina. Neste ano, ações direcionadas serão tomadas para se ter uma presença maciça de transformadores argentinos. “Sempre traba-lhamos para que os países vizinhos visitem a feira e participem de todos os eventos paralelos, como os congressos, por exem-plo, e o índice tem crescido a cada edição. Em 2010, na última edição do evento, 680 visitantes eram latino-americanos (5%)”, de� niu Simone Martins Souza, diretora da feira.

No ano passado, foi realizada a primeira edição do Congreso Sudamericano de Composites/Plásticos Reforzados, Poliu-retano y Plásticos de Ingeniería, em Buenos Aires, na Argen-

tina, e este evento contou com a presença de mais de 230 pro-� ssionais do setor, de diversos países da América do Sul, com expressiva presença argentina. “Fomos muito bem recebidos pelos transformadores argentinos que, não só participaram do evento, mas também atenderam nossa equipe de forma bri-lhante, nos orientando sobre suas necesidades e já combinan-do eventos futuros”, complementou Simone. Para retribuir toda esta atenção, os argentinos serão os convi-dados de honra neste ano, na feira. Uma série de ações espe-cí� cas será realizada para otimizar o resultado desta visitação. A primeira ação é uma pesquisa, junto ao público convidado, que tem a � nalidade de entender os principais objetivos da vi-sita e facilitar a obtenção destes resultados.

Divulgação Ofi cial Realização/Organização

Apoio:

MALA Feiplar_2012_argentina_tera_destaque.indd 1 4/2/12 2:56 PM

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18 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

BAYER: LINHA BAYMER – NOVA GERAÇÃO DE EXPANSORES

André Borba, gerente de marketing e aplicação técnica da Bayer MaterialS-cience (São Paulo, SP), mostrou os novos limites de consumo de HCFCs, agentes expansores adotados em lugar do CFC-11, prejudicial à camada de ozônio, para os próximos 30 anos no mundo, válidos para países do artigo 5 signatários do Protocolo de Montreal. Conforte as novas metas do protocolo, o consumo de HCFCs deve sofrer cortes, em relação ao valor de base adotado em 2013, de 10% até 2015, 35% até 2020, 67,5% até 2025, 97,5% até

2030 e fi nalmente ser totalmente eliminado até 2040. Como opção aos HCFCs, em especial ao HCFC-141b, o mercado tem apresentado diversos outros produtos.

Buscando adequar sua linha de sistemas de poliuretanos a essas metas, a Bayer desenvolveu uma linha de sistemas para fabricação de espumas rígidas de PU, para aplicações des-contínuas, com o expansor alternativo de 3ª geração, Solkane 365/227, da Solvay (Taboão da Serra, SP), na proporção de 93:7. Segundo Borba, as vantagens do novo agente expansor são o ODP zero, a não infl amabilidade, o fato de ser líquido à temperatura ambiente e a característica de produzir espumas de ótima qualidade com poucos defeitos. Dentre as desvan-tagens, Borba elencou o custo (o novo produto é cerca de 3 vezes mais caro que o HCFC-141b) e o fato de que o produto mantém potencial de aquecimento global, propriedade já existente nos HCFCs.

Feita a escolha do Solkane 365 mfc/B227, coexpandido com CO2 a fi m de reduzir o impacto do aumento no custo da formulação, Borba apresentou 4 produtos da empresa para diversas destinações, todos assumindo o uso do novo agente

expansor. Esses produtos são: Baymer 15IC24/M5, para isola-mento técnico de tanques, Baymer 15RB21/ML20, para blocos de espuma rígida, Baymer PD 0513/M5, para telhas e painéis sanduíche, e Baymer PZ 0514/M5, para espuma aplicada por pulverização (spray).

O Baymer 15IC24/M5, que utiliza como produto referência o Baymer PE 8562/B13, é orientado para isolamento técnico em campo de tanques, em que as camadas de poliuretano são sobrepostas em crescimento livre em moldes que limitam apenas o crescimento axial. O Baymer 15IC24/M5 possui reatividade (nas condições de 2000 rpm, em 10s, a 22º C) de tempo de creme próxima a 17 s, de tempo de gel próxima a 100 s, e produz espumas com densidade livre (ao nível do mar) próximas a 40,4 kg/m3.

Para blocos rígidos, o produto proposto pela Bayer é o Baymer 15RB21/ML20, cujo produto referência foi o Baymer RB 7591/B26, para aplicação em blocos rígidos confeccio-nados em caixotes. Suas reatividades são (a 2000 rpm, em 20s, e a 22º C): tempo de creme, por volta de 57 s, tempo de gel, por volta de 210 s, e densidade livre (ao nível do mar) de próximo a 38 kg/m3.

O próximo produto, o Baymer PD 0513/M5, para iso-lamento térmico de telhas e painéis sanduíche, utiliza como produto referência o Baymer PE 8570/B16. A reatividade do produto (a 2000 rpm, em 10 s e a 22º C) é próxima a 19 s, em tempo de creme, e de cerca de 110 s, em tempo de gel, com densidade livre, ao nível do mar, de por volta de 25,5 kg/m3.

Por último, Borba apresentou o Baymer PZ0514/M5, para isolamento por aplicação por aspersão (spray), desenvolvido tendo como referência o Baymer 9590/B16. Criado para apli-cação em superfícies acabadas, como paredes, telhados, etc., esse produto tem o desenvolvimento fi nalizado. A reatividade do produto (a 4000 rpm, em 2 s e 22º C) é: tempo de creme de 4 s em média, tempo de gel de 12 s, em média, e densidade livre, ao nível do mar, de por volta de 27,3 kg/m3.

Borba elencou também 4 outros agentes expansores,

Tecnologias em formulações: os destaques

do poliuretanoApresentações de elevado nível técnico serviram para diversas empresas mostrarem novidades em

formulações e produtos com base em poliuretano. Confi ra descritivos de algumas delas

Poliuretano: platéia seleta

Bayer: formulações com agente expansor alternativo

Congresso Sudamericano_PU48_01.indd 18 4/2/12 3:06 PM

Page 19: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

19 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

todos de 4ª geração, desenvolvidos pelas empresas DuPont, Honeywell e Arkema, que também estão sendo testados pela empresa. Esses produtos (moléculas) apresentam baixo GWP (potencial de aquecimento global).

ExpansorFEA – 1100

(DuPont)

HFO – 1234ze (E)

(Honeywell)

HBA – 2 (Honeywell)

AFA – L1 (Arkema)

Peso molecular (MW)

164 114 <134 < 134

Condutibi-lidade do gás a 25º C (mW/m.K)

10,7 13,0Não

informado10

Temperatura de ebulição (o C)

33 -19 15 a 32Não

informada

Potencial de aquecimento global (GWP)

9,4 6 < 15 < 15

Potencial de danos à camada de ozônio (ODP)

0 0 0 0

Infl amável? Não NãoNão

informadoNão

informado

AIRPLAST: PET MICRONIZADO PARA ESPUMAS DE POLIURETANO

Marcelo Bernart, representante para o Mercosul da Air Plast (Mauá, SP), explicou as atividades da empresa, que consistem na produção de polietileno tereftalato (PET) micro-nizado para uso, na formulação de espumas de poliuretano, em substituição a partes do poliol e do isocianato, diminuindo custo de produção e melhorando as propriedades mecânicas sem alterar os processos de produção. No caso do produto da Air Plast, o PET é micronizado em granulometrias de até 200 mesh e interage com os componentes convencionais, passando a fazer parte da formulação, mantendo as propriedades mecâni-cas e eliminando o teor de cinzas. A patente do produto já saiu.

O representante da Air Plast apresentou a resina PET, polímero termoplástico do grupo poliéster obtido pela po-licondensação em massa, sendo composto por monômeros de tereftalato de dimetila, um sólido com ponto de fusão de 140o C, e o glicol etilênico, líquido com ponto de ebulição de 197o C. A resina PET é preparada a 280o C. Como plástico de engenharia, a resina PET tem alta resistência mecânica, térmica e química, sendo amplamente utilizada na indústria de refrigerantes gaseifi cados, água, sucos e alimentos. O PET é também utilizado na indústria têxtil como fi bra e na indústria automobilística sob a forma de artefatos diversos. A estratégia

adotada pela Air Plast para utilizar o PET micronizado na fabri-cação de espuma de PU consistiu na necessária micronização do PET para compatibilizar a temperatura de fusão do plástico com a temperatura máxima encontrada durante o processo de expansão da espuma. O PET micronizado pela Air Plast para esse fi m possui granulometria ideal entre 250 e 400 mesh.

Partículas maiores conferem toque áspero à espuma. A Air Plast também alterou aspectos reológicos do PET para facilitar a micronização e permitir a interação entre o PET e o PU.

A utilização do PET na fabricação de espuma de PU não requer, segundo o gerente da Air Plast, alterar os processos de fabricação, sendo que para máquinas de pressão pode-se usar PET com granulometria de 40 μ, que não causa abrasividade no equipamento. A incorporação do PET no lugar de parte do poliol e do isocianato exige um ajuste da fórmula pelos métodos normais de espumação. A Tabela 1 a seguir sugere a percentagem de poliol/isocianato que pode ser substituída por PET micronizado. A tabela é apenas sugestiva e tem como base estudos e experimentos realizados, mas o formulador de espuma pode encontrar outros valores mais adequados.

Tabela 1 – Sugestões de substituição de poliol/isocianato por PET micronizado

Densidade Substituir com até

De D7 a D17 10% de PET micronizado

De D17 a D33 15 a 20% de PET micronizado

De D33 a D45 25% de PET micronizado

De D45 a D80 30% de PET micronizado

De D80 a D300 40% de PET micronizado

O gerente da Air Plast apresentou então dados retirados de um estudo de caso desenvolvido pela empresa. O caso referiu-se à produção de um bloco retangular de espuma de poliuretano com PET micronizado pelo processo descontínuo (caixote). Veja na tabela 2 a seguir a parcela, em peso, dos principais componentes da formulação. O bloco fi nal teve comprimento de 5,2 m, largura de 1,9 m, altura de 1,0 m e densidade D30,1.

Tabela 2 – Estudo de caso, componentes em peso

Matéria-prima Em partes (%) Em kg (fator 220)Poliol 80 176,0

PET 20 44,0

Água 2,8 6,16

Silicone 0,93 2,046

Amina 0,25 0,550

Estanho 0,21 0,462

TDI 39,66 87,26

As propriedades mecânicas fi nais da espuma conseguida foram as seguintes: força de indentação (dureza), 310 N, tensão de ruptura, 129 KPa, tensão de alongamento, 236%, tensão ao rasgo, 680 N/m, resiliência, 44% e teor de cinzas, 0,1%.

Os gráfi cos 1, 2, 3, 4 e 5 a seguir mostram resultados com-parativos entre blocos de espuma padrão, com PET micronizado e com carga, em termos de resistência à tensão de ruptura em

Congresso Sudamericano_PU48_01.indd 19 4/2/12 3:06 PM

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20 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

kPa pela NBR 8515 (Gráfi co 1), resistência ao alongamento em % pela mesma norma (Gráfi co 2), resistência ao rasgamento em N/m pela NBR 8516 (Gráfi co 3), resiliência em % pela NBR 8619 (Gráfi co 4) e teor de cinzas em % pela NBR 149161 (Gráfi co 5).

CEDECOR: TECNOLOGIAS INOVADORAS CANNON PARA PUS

E PLÁSTICOSMarilu Gomez, gerente comercial da Cedecor (Buenos Ai-

res, Argentina), distribuidora de máquinas da italiana Cannon, de resinas e gelcoats da Reichhold e de produtos da Lucite, Neos ChlorVinyls e Mexichem, apresentou o sistema VAI (Vaccum assisted injection ou Injeção Assistida por Vácuo), tanto para paineis isolantes como para refrigeradores domés-ticos, sistemas de injeção múltipla e o cabeçote misturador Cannon JL. As máquinas Cannon são utilizadas na indústria de refrigeração em geral (doméstica, comercial, de transporte, para armazéns e gôndolas, assim como para termotanques), de construção (com painéis sanduíche isolantes para telhados, estruturas curvas, paredes, portas e tubulações, dentre outras aplicações) e automotiva (para fabricação de bancos, peças em pele integral, painéis dianteiros e de portas, liners, peças para isolamento acústico, peças encapsuladas, paineis e partes em RRIM e peças em composites).

Para poliuretano rígido, a Cannon lançou recentemente diversas tecnologias, que foram explicadas. A primeira foi o VAI (Vaccum assisted injection ou Injeção assistida por vácuo) para paineis isolantes em moldes fechados e também para refrigeradores domésticos, sistemas de injeção múltipla e o cabeçote misturador patenteado Cannon JL.

O sistema VAI foi idealizado, dentre outras coisas, para produzir paineis de poliuretano rígido com chapas metálicas por meio de prensas. Para aplicação da formulação de poliu-retano, o sistema faz uso de uma máquina Cannon “A-System 100” de alta pressão, com uso de dois poliois e um isocianato. O VAI segue um sistema especial de submissão do cabeçote à aplicação. Utilizando pressões no molde bem inferiores que o sistema convencional (veja Gráfi co 1), o VAI leva também menos da metade do tempo para completar o processo.

Gráfi co 1

Gráfi co 2 - Resistência ao alongamento (%) - NBR 8515

Gráfi co 3 - Resistência ao rasgamento (N/m) - NBR 8515

Gráfi co 4 - Risiliência (%) - NBR 8619

Gráfi co 5 - Teor de cinzas (%) - NBR 149161

Bernart concluiu que a substituição de poliol e isocianato por PET micronizado reologicamente adaptado em determinada granulometria ideal permite produzir espuma de poliuretano com efi ciência e qualidade idênticas às de espuma de poliuretano sem PET micronizado, com praticidade, versatilidade e redução do custo de produção. A Air Plast comercializa o PET microniza-do TM-40 (D50, de 37 μ) (o qual, se usado nas especifi cações recomendadas, atende as normas da ABNT), o copolímero base PET TMCOPPO, o poliol poliéster base PET T’400 e o aditivo antirrasgo AC 200.

Gráfi co 1 – Pressões no Molde

Convencional

tempo (segundos)

Outra vantagem do sistema VAI diz respeito à limpeza de produção, evitando a formação de acúmulos de restos de poliuretano nas interfaces dos paineis. As propriedades do espuma (produto fi nal) pelo Vai estão na Tabela 1 abaixo.

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Expo Center Norte Pavilhão Verde São Paulo - SP - Brasil

Março20/03 - Painel Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ)22/03 - Painel Calçadista (Novo Hamburgo, RS) Abril11/04 - Painel Tecnologias de Materiais para Construção e Manutenção de Estádios e Centros Esportivos (São Paulo, SP)25/04 - Painel Tecnologias para Abrasivos (São Paulo, SP) Maio09/05 - Painel Puericultura (São Paulo, SP)30/05 - Painel Energia Solar (São Paulo, SP) Junho13/06 - Painel Blindagem (São Paulo, SP)27/06 - Painel Ferroviário (São Paulo, SP) Agosto02/08 - Painel Naval (Rio de Janeiro, RJ)22/08 - Painel Mineração (Belo Horizonte, MG) Setembro12/09 - Painel Médico-Hospitalar (São Paulo, SP)

Novembro (paralelamente a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012)

Dia 6Painel Isolamento TérmicoPainel AutomotivoPainel Energia Eólica Dia 7Painel Espumas FlexíveisPainel Construção CivilPainel Náutico Dia 8Painel AeroespacialPainel Ambientes AgressivosPainel Sustentabilidade – Reciclagem e Matérias-primas de Fontes Renováveis

6 - 8 de novembro del 2012 12 h às 21 h

Painéis Setoriais 2012Realizados desde 2006, os Painéis Setoriais têm o objetivo de mostrar soluções especí� cas em composites,

poliuretano e plásticos de engenharia para cada segmento industrial. São eventos exclusivos para fabricantes de peças e pro� ssionais de indústrias usuárias. Con� ra a programação para este ano:

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Page 21: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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Page 22: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

22 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Em tempo de desmoldagem, o VAI também oferece vantagens, conforme o Gráfico 2, que mostra que o tempo de desmoldagem médio com o VAI cai em 1/3 em relação ao tempo de desmoldagem de sistemas convencionais, independente da espessura da parede do painel.

de paineis de alta qualidade, o ambiente limpo de trabalho e a abertura do sistema a futuros desenvolvimentos. O VAI é também adequado para espuma de poliisocianurato (PIR) e pode ser usado como HCFC-141b, HFCs, água e dióxido de carbono líquido.

Para refrigeradores domésticos, o VAI deu origem à nova tecnologia Pascal, desenvolvida em conjunto pela Cannon e pela Dow Química. De acordo com essa tecno-logia, cria-se, antes da injeção de poliuretano, um vácuo na máscara do molde, onde se colocou um gabinete, sendo que a reduzida pressão na cavidade durante a injeção facilita o preenchimento do gabinete. Para refrigeradores domés-ticos, o VAI proporciona o dobro da produtividade para cada posição, utilizando espumas reativas de menor tempo de desmoldagem, assim como o melhor preenchimento do gabinete, a ótima distribuição da espuma e a densidade uniforme da espuma em todo o gabinete.

Segundo a especialista da Cannon, a Dow possui siste-mas especiais para aplicação com VAI que permitem atingir espumas de menor condutividade térmica com a mesma densidade e mesmos padrões. O sistema está sendo usado numa primeira planta na China, dos refrigeradores Haier. Esses produtos são de classe A++++.

Para a tecnologia VAI, a Cannon desenvolveu uma nova máscara especial para a tecnologia de vácuo. Note-se que, durante o ciclo de injeção, o gabinete do refrigerador se mantém com um vácuo controlado. No parque de produção é utilizado um novo RotoJig, que consiste em duas más-caras montadas nos lados opostos de qualquer plataforma rotativa. Com o VAI, o sistema permite redução do espaço necessário na planta fabril e a redução pela metade do tempo de ciclo.

Tabela 1 – Propriedades da espuma pelo sistema VAI

Sistema tradicional Sistema VAI

Itens de teste Unidade Típica Mínima Máxima Típica Mínima Máxima

Densidade da espuma no núcleo *

kg/m3 37 34 38 37 36 38

Resistência à compressão

kPa 100-120 100 140 140-160 130 190

Resistência à tensão da adesão

kPa 100-120 100 130 140-160 130 190

Resistência à adesão em quatro pontos

N/mm2 1.9-2.1 1.9-2.1

Estabilidade dimensional

Boa Boa

Condutividade térmica

mW/moK 22-23 21 23 22-23 21 23

* Para paineis com densidade moldada global de 40 kg/m3

Convencional

Gráfi co 2 – VAI – tempo de desmoldagem

Tem

po d

e de

smol

dage

m (m

inut

os)

Espessura do painel (mm)

O produto em poliuretano resultante pelo sistema VAI não proporciona fuga da espuma pelos cantos dos paineis, mantendo-os limpos e dispensando o uso de ceras para desmoldagem. Segundo a Cannon, outras vantagens do sistema são, como já comentado, a desmoldagem mais rápida (entre 30 e 40%), uma importante redução no uso de agente expansor, uma melhor distribuição da densidade e preenchimento das cavidades, uma melhor adesão às super-fícies metálicas, a ausência de rejeitos (scrap), a fabricação

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Page 23: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

23 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

Requisito do mercado para economizar energia, a utilização de sistemas de injeção múltipla para produzir refrigeradores domésticos envolve cabeçotes (2 ou 4) de alta saída no mesmo molde, com 2 ou 4 máquinas trabalhan-do juntas e um sistema de injeção “door down”, pelo lado da parede traseira. O resultado são espumas com células pequenas (na mesma espessura de parede), formulações rápidas (com tempo de gel mais curto) e um fluxo laminar durante a injeção (sem o aparecimento de bolhas de ar).

O sistema Cannon de injeção múltipla utiliza um carro duplo de suporte de 2 cabeçotes (2 FPL 24), com duas máquinas dosificadoras com vazão de 100 kg de material formulado por minuto. Os gabaritos (jigs) são hidráulicos, de alta precisão, baixo ruído, rapidez de operação e baixa taxa de manutenção. Uma planta de espumação completa possui 8 gabaritos, 2 máquinas e 2 cabeçotes.

A Cannon possui também tecnologia para a fabrica-ção, de forma descontínua, de paineis sanduíche termoiso-lantes, tanto em processos de molde fechado como aberto, passando pelas fases de adesivagem e de prensagem (com prensas de diversos vãos manuais ou automatizadas). A Cannon desenvolve também soluções para paineis curvos.

Por último, a Cannon trabalha também com formula-ções com resina DCPD (diciclopentadieno), misturando dois componentes principais em relação 1:1. A fabricação de peças em DCPD envolve diversos parâmetros de pro-cessamento, apresentados na tabela 1 abaixo.

Tabela 1 – Parâmetros de processamento de DCPD

Parâmetros Variação

Temperatura dos componentes

Entre 20 e 35º C

Temperatura do molde Entre 60 e 80º C

Tempo de desmoldagem padrão

Entre 30 e 90 s

Tempo de ciclo padrão De 2 a 5 minutos

Pico exotérmico (após 10s) De 125 a 150º C

Relação 1:1 não crítica

Tempo possível de gel A partir de 10 s

Desmoldante Não necessário

Polímero de baixa densidade, a resina DCPD pro-porciona excelente combinação de dureza e resistência a impactos, mesmo sob baixas temperaturas, boa esta-bilidade dimensional, alta resistência química a ácidos e bases, excelente adesão por tintas e adesivos, além de altas propriedades de isolamento elétrico. A resina é fácil de perfurar e cortar. O processamento da resina exige uma máquina especial para RIM (Reaction Injection Molding ou moldagem por injeção e reação), utilizando baixa pressão de mistura (baixa viscosidade para ambos os componentes) e de injeção (entre 2 e 5 bar). A resina permite variações de espessura, utilização de costelas ou reforços, uso de qualquer tipo de fixações (insertos sobre o molde, para rosquear, etc.), associação com aço e polietileno, etc. As resinas DCPD podem ser usadas em aplicações para a indústria química, máquinas agrícolas e para preparo de solo, automóveis (seres de baixa pro-dução e reposição), tratores, veículos de movimentação, etc. Para trabalhar resinas DCPD a Cannon recomenda o modelo A-Compact DCPD, com itens específicos para a resina, barreira de nitrogênio nos tanques e atmosfera de nitrogênio nos tambores. A empresa comercializa um kit DCPD para trabalho com a resina.

Saída de poliuretano

Figura 1 - Diagrama esquemático do sistema de alimentação do cabeçote Cannon JL

Fluxo de poliolFluxo de isocianato

Câmara comum de alimentação em formato de V

Câmara de mistura

Duto de descarga

Nova família de cabeçotes de alta pressão, a linha Cannon JL é baseada no já conhecido projeto em L (com dois pistões), realizando a mistura por velocidade e não por pressão. A sigla JL significa Jet Less, ou seja, sem injetores. O cabeçote, cuja peça de mistura tem formato em V, está esquematizada na figura 1, abaixo.

O modelo JL 24/6 de cabeçote misturador de alta pres-são de bico longo, com vazão de 300 a 2,000 cc/s, permite fluxo laminar de até 1,250 cc/s. Com 200 mm de compri-mento e 24 mm de conduto de descarga, a JL 24/6 possui câmara de mistura de 6 mm e permite mistura eficiente de 2 ou mais componentes com pressões de 70 a 210 bar. As vantagens do novo cabeçote são diversas: reduz o consumo do agente de expansão em 5 a 10% (estimado), permite um melhor valor λ em 2 a 3% (estimativa), economia energia (por reduzir a pressão de injeção), permite alta produção, é muito bom para formulações pegajosas e agentes de expansão de baixo ponto de ebulição, é fácil de instalar e operar e possui um nariz de bom comprimento que permite posições especiais de injeção.

Congresso Sudamericano_PU48_01.indd 23 4/2/12 3:06 PM

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24 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

Também chamado de dimetóximetano, o Metilal, subs-tância química da ordem dos acetais, foi apresentado como um agente de expansão físico de espumas de

poliuretano. Produzido a partir do metanol e do formaldeído, sendo este também advindo do metanol, cuja fonte é o gás natural (material muito abundante na Terra), o metilal não utiliza, em sua fabricação, óleos não-renováveis, como acontece com os pentanos, por exemplo. A principal propriedade físico-química do metilal, que o indica para agente de expansão, é seu ponto de ebulição (à pressão de 760 torr) de 42,3º C, possuindo pressão de valor de 44.0 kPa a 20º C e 126.3 kPa a 50º C. Veja a seguir, na tabela 1, as propriedades de isolamento do metilal em fase gasosa comparadas às de diversos HFCs. Condutividade térmica mais baixa signifi ca melhor isolamento térmico.

Tabela 1 – Propriedades de isolamento comparativas

ProdutoΛ

(10-2.W/m.K)T

(o C)Λ

(10-2.W/m.K)T

(o C)

Metilal 1.4530 41,85 2.0390 109,85

n-Pentano 1.5829 37,78 2.2542 104,44

Isopentano 1.6736 50 2.1757 100

Ciclopentano 1.5158 49,25 2.2722 117,01

Material infl amável, o metilal pertence, na Europa, à classe intermediária de fl amabilidade, sendo porém menos infl amável que o n-Pentano e o Isopentano, que são extremamente infl amá-veis. A despeito disso, o uso do metilal como parte de blendas com polióis para produção de espumas de poliuretano faz com que, em quantidades moderadas, as blendas possuam alto ponto de fulgor (“Flash Point”) e, em quantidades elevadas do produto, apresentem tendência a combustão menor que as observadas em blendas de pentanos com semelhante composição. O metilal é também usado para elevar a miscibilidade de agentes de expan-

são pouco solúveis em póliois, como os pentanos. Material com um perfi l toxicológico bem documentado,

o metilal é uma substância registrada na Europa no REACH (Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals), sendo que tanto com esse padrão como pelo TLV (threshold limit value ou valor limite de tolerância) e pelo MAK (Maximale Arbeitsplatz-Konzentration ou máxima concentração no ambiente de trabalho) os patamares recomen-dados são de no máximo 1000 ppm. Esse valor é válido para a Alemanha, e foi confi rmado em 2002/2003 pelas mesmas autoridades. Em termos toxicológicos, o metilal é bem classifi -cado pelo WGK (Wassergefährdungsklasse, também alemão), atingindo 1 numa escala de 0 a 3 (0 é não tóxico).

Em termos de efeitos na atmosfera, o metilal reage pouca e lentamente com o radical hidroxila (4.6 +/- 0.1 10-12 cm3 molécula-1 s-1), nada menos do que 14 vezes mais lentamente do que se fosse um éter. Já na atmosfera, o metilal migra às camadas superiores antes de formar ozônio e apenas contribui moderadamente à formação do ozônio troposférico. O metital tem um baixo POCP (Photochemical Ozone Creation Potential ou potencial de criação do ozônio fotoquímico). Em MIR (Maximum Incremental Reactivity ou máxima reatividade incremental), que é uma forma de quantifi car os impactos relativos ao ozônio no nível do terreno por parte de compostos orgânicos voláteis, o metilal apresenta resultado bem menor que os HFCs, conforme tabela 2 abaixo.

Tabela 2 – Nível de MIR

Agente expansor MIR % de aumento

Metilal 0.89

n-Pentano 1.23 + 38%

Isopentano 1.36 + 53%

Ciclopentano 2.25 + 153%

Painel avalia metilal como agente de expansão

Reunidos em São Paulo num evento de dois dias, especialistas de várias empresas explicaram as propriedades e

desempenho de vários agentes de expansão alternativos ao HCFC-141b. O metilal, abordado nas apresentações a

seguir, foi identifi cado como uma das alternativas para a substituição, com adoção de cuidados de manuseio. Veja a

primeira parte da cobertura, sobre o metilal e o HFC-245fa e o HBA-2 ou 1233zd(E), da Honeywell

Avaliação do uso de Metilal como agente de expansão em substituição ao HCFC em espumas de poliuretano – Propriedades e Usos Atuais (Michel Beaujean – Lambiotte)

PNUD_PU48_03.indd 24 4/2/12 3:11 PM

Page 25: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

25 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

O potencial de aquecimento global (GWP) do metilal é insignifi cante, assumindo apenas 3/5 partes do GWP de pen-tanos. Já em potencial de danos à camada de ozônio o patamar alcançado pelo metilal é de zero, por não conter qualquer átomo halogênio.

Estável termicamente por 7 dias a 200º C, o metilal não forma peróxidos e é estável, como todo acetal, em condições neutras e básicas, podendo hidrolizar em condições ácidas aquosas. Apesar disso, o metilal apresenta taxa muito baixa de hidrólise: após um ano num pH de 4, não há traços de hidrólise do metilal. O metilal é disponível em dois grades, de qualidade pura e de qualidade anidro. Veja tabela 3 abaixo.

Tabela 3 – Grades disponíveis do metilal

Componente Qualidade pura Qualidade anidro

Metilal 99,5% mínimo 99,9% mínimo

Metanol < 0,05% < 0,05%

Formaldeído < 0,0005% < 0,005%

Água < 0,5% < 0,03%

O metilal é inteiramente miscível com qualquer poliol, inclusive poliésteres aromáticos, sendo um forte redutor de viscosidade. Esse potencial depende também da viscosidade do próprio poliol: quanto mais alta a viscosidade, mais alta a redução. Veja a tabela 4 abaixo.

Tabela 4 – Efeito do metilal na viscosidade de blendas com polióis

Composição (% w/w) Viscosidade (mPa.s)

Poliol MetilalTercarol 8092

(a 20º C)

Poliol (a 22º C)

100 0 21840 930

98 2 8740 700

96 4 4566 500

94 6 3183 380

92 8 1416 300

90 10 448 235

85 15 361 140

Blendas de polióis com metilal podem apresentar altos índices de ponto de fulgor em câmara fechada, sendo que o ponto de fulgor depende também da viscosidade e natureza do poliol: quanto mais altas suas viscosidades, mais altos seus pontos de fulgor. Veja na tabela 5 abaixo alguns resultados de ponto de fulgor para determinadas blendas.

HCFCS: CRONOGRAMA DE ELIMINAÇÃOEm setembro de 2007, os países signatários do Protocolo de Montreal comprometeram-se a cumprir com um cronograma

de redução gradativa do uso dos HCFCs. Os prazos para eliminação dos HCFCs para países do Artigo 5 do Protocolo de Montreal, como o Brasil, fi cou assim defi nido:

É neste contexto que estudos vêm sendo executados em diferentes países do mundo com o objetivo de avaliar as possíveis tecnologias para substituição do HCFC-141b na produção de espumas de PU. No Brasil, dois projetos demonstrativos1 foram realizados com este mesmo objetivo. Os resultados do projeto que avaliou o uso do metilal com alternativa ao HCFC-141b foram discutidos durante o Seminário Atualização sobre as Alternativas ao HCFC-141b, ocorrido em dezembro do último ano em São Paulo.

Considerando o atual cenário do país, com o início da implementação do Programa Brasileiro de Elimi-nação dos HCFCs que em sua primeira fase prevê a conversão do setor de espumas de PU, toda tecnologia pretendida por qualquer empresa deve ser avaliada individualmente pelo interessado, seja para formulação de sistemas, seja na linha de produção, levando em conta custo-benefício, fatores ocupacionais e de meio ambiente, segurança, estabilidade, processabilidade e ciclo de vida.

1 O Brasil desenvolveu dois projetos pilotos no âmbito do Protocolo de Montreal: o Projeto Piloto de Validação do Metilal com Agente Expansor na Produ-ção de Espumas de Poliuretano e o Projeto Piloto de Validação do Formiato de Metila com Agente Expansor na Produção de Espumas de Poliuretano.

Linha de Base = Média do consumo nos anos 2009 e 2010

2013 – congelamento no valor da linha de base

2015 – redução de 10% em relação à linha de base

2020 – redução de 35% em relação à linha de base

2025 – redução de 67,5% em relação à linha de base

2030* – redução de 97,5% em relação à linha de base

2040 – redução de 100% em relação à linha de base

* O consumo residual (2,5%) poderá ser usado apenas para o setor de serviço

Cronograma das reduções no consumo dos HCFCs.

PNUD_PU48_03.indd 25 4/2/12 3:11 PM

Page 26: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

26 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

O ponto de fulgor das blendas de metilal com poliol em câmaras abertas apresenta valores muito mais alto, tanto em espumas de spray (ponto de fulgor de 64º C) como em paineis (ponto de fulgor de 68º C), em relação às mesmas blendas em câmaras fechadas.

Em termos de combustibilidade, testes confi rmam que so-mente a partir da proporção de 10% as blendas de metilal com polióis tende a sofrer ignição (apenas dos vapores), sendo que a 12% a ignição (também dos vapores) é auto-extinguível e a partir de 14% a queima é contínua. A classifi cação da blenda na Europa não é como produto infl amável porque, embora o ponto de fulgor da mistura esteja entre 21º C e 55º C, ela não contribui para a combustão.

O metilal também é miscível com isocianatos. Os pontos de fulgor em câmara fechada desse tipo de blenda costumam ser altos com baixa percentagem de metilal e estão na tabela 6 a seguir. Conclui-se que as blendas com polióis apresentam maior fl amabilidade que as com isocianatos.

Tabela 6 – Pontos de fulgor em câmara fechada de blendas de metilal com isocianato

Isocianato Suprasec 5025

MetilalPonto de fulgor

em câmara fechada (o C)

99,5 0,5 > 70,0

99,0 1,0 46,0

98,5 1,5 29,0

98,0 2,0 23,0

97,5 2,5 18,0

97,0 3,0 18,0

96,5 3,5 8,0

96,0 4,0 4,0

O metilal pode ser combinado com outros agentes de expansão, como o pentano, o ciclopentano, o HFC-365mfc e o HFC-245fa. Suas principais vantagens dizem respeito

à miscibilidade, fl uidez, pressão de vapor, uniformidade da espuma, tamanho das células, condutividade térmica, adesão e custo.

Com pentano, o metilal melhora a miscibilidade e a uniformidade da espuma, diminuindo o número de va-zios, crateras, etc. O metilal também reduz o tamanho das células e torna a mistura do poliol, isocianato e agentes de expansão muito mais fácil nos cabeçotes. No processa-mento, o metilal com pentano torna-se mais fluido, adere melhor a superfícies metálicas e apresenta condutividade térmica mais baixa (próxima à do ciclopentano). Outro efeito relevante na mistura de metilal com pentano é a redução da pressão de vapor, cujos índices estão na tabela 7 abaixo. Note-se que o fenômeno de redução da pressão ocorre mesmo quando a pressão do metilal é mais baixa que a do pentano.

Tabela 7 – Pressões de vapor da mistura de metilal com pentano

Blendas (%w/w)Pressão de vapor

(kPa) (ASTM D 323-modificada)

n-pentano metilal a 25º C a 50º C

100 0 66,5 156,5

80 20 72,5 168,5

75 25 73,0 170,5

65 35 73,5 173,0

60 40 73,5 173,0

0 100 51,0 128,2

Combinado com ciclopentano, agente que possui ponto de ebulição mais alto, o metilal é geralmente usado para conseguir maior pressão de vapor na espumação. Ao contrário de com o isopentano, porém, esse aumento não é linear, sendo que em baixa percentagem o metilal proporciona, com o ciclopentano,

Tabela 5 – Pontos de fulgor em câmara fechada para blendas de polióis com metilal

Blenda % (w/w) Ponto de fulgor (câmara fechada) (º C) com

Poliol Metilal Poliol * Tercarol 8092 ** Terate 2033 Terate 2541 Terate 7541

100 099.5 0.5 > 70.099 1 48.0 > 70.0 > 70.0 70.0

98.5 1.5 39.0 58.0 56.0 47.098 2 25.5 45.0 53.0 37.0 35.596 4 9.0 31.594 6 2.0 22.092 8 -3.0 12.590 10 -10.0 7.5

* Viscosidade a 22º C: 930 mPa.s** Viscosidade a 25º C: 14500 mPa.s

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PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

tanta pressão quanto com o isopentano. Veja na tabela 8 a seguir as pressões de vapor de blendas do metilal com o ciclopentano. Veja também o gráfi co 1 a seguir com os patamares de pressão de vapor a 25º C de metilal com ciclopentano comparados com os de isopentano.

Outros efeitos encontrados nas blendas de metilal com ciclopentano são: diminuição da condutividade térmica da espuma, aumento da taxa de espumação da espuma e aumento da resistência à compressão da espuma. No geral, o metilal proporciona com o ciclopentano as mesmas vantagens do que com o pentano.

Tabela 8 – Pressões de vapor de blendas de metilal com ciclopentano

Blendas de ciclopentano com coagente expansor

(% w/w)

Pressão de vapor da blenda com o coagente expansor (kPa) (ASTM D-323 modificada)

a 25º C a 50º C

Isopentano Metilal * Isopentano Metilal *

100/0 40,8 40,8 100,2 100,2

80/20 50,5 50,8 119,6 120,9

60/40 60,4 55,2 138,4 131,4

40/60 69 57,2 157,3 136,1

20/80 77,8 56,1 175,8 135,4

0/100 86,6 51,8 195,1 126,3

* Blenda com ciclopentano

Metilal

Gráfi co 1 – Pressões de valor de metilal combinado com ciclopentano

Pres

são

de v

apor

a 2

5º C

(kPa

)

Ciclopentano

Isopentano

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Page 28: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

28 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

Combinado com o HFC-365mfc, o metilal melhora o isolamento térmico e, em baixas percentagens, não afeta o desempenho da espuma submetida ao fogo.

Ainda em flamabilidade, as blendas de poliol com HFC-365mfc (sem HFC-227ea) e de poliol com metilal apresentam desempenhos similares. O metilal também serve para reduzir custos.

Já com respeito ao HFC-245fa, produto não inflamá-vel, o metilal proporciona pontos de fulgor aceitáveis e não afeta o desempenho da espuma submetida ao fogo, permitindo assim substituí-lo na blenda com o poliol.

O melhor ponto de fulgor da blenda com HFC-245fa não é alcançada com o nível mais baixo de metilal. Na mistura, a principal vantagem do metilal é a redução de custo.

O metilal pode ser utilizado na fabricação de blocos de espuma, painéis, isolamento em refrigeração, bóias, isolamento em caminhões, sistemas spray, isolamento de tubos, espumas flexíveis moldadas e pele integral, assim como em espumas monocomponente.

Arinos: o Metilal como agente expansor de espumas de poliuretano

(Felipe Janunci)

O metilal, produto a ser distribuído pela Arinos--Univar (Osasco, SP), do grupo Univar (São Paulo, SP), é uma das opções ao HCFC-141b.

Segundo Felipe Janunci, especialista químico da empresa, cujo trabalho consistiu em esmiuçar o resultado de testes de uso do produto em diversas aplicações de espuma rígida e flexível, dentre outras, diversos fatores contribuíram para a escolha do metilal: o zero ODP (potencial de dano à camada de ozônio) e baixo GWP, as propriedades da espuma (estabilidade térmica dimensio-nal, isolamento térmico, densidade e processabilidade) e critérios de ordem comercial (idoneidade do fabricante, custo e possibilidade de fornecimento imediato).

As aplicações do novo agente de expansão no mercado são inúmeras, abrangendo desde espumas pele integral e microcelular, rígidas, semirrígidas e espumas flexíveis.

Segundo Janunci, foram enfrentados diversos desafios durante o desenvolvimento de produtos com metilal, os mais importantes com respeito à estabilidade térmica dimensional, propriedades físicas e manutenção de baixa flamabilidade.

Como resultado, constatou-se a fácil conversão dos sistemas para pele integral, flexível moldado e rígido estrutural, os bons resultados dos testes e o desenvolvi-mento de novos aditivos.

Antes de entrar nas fórmulas propriamente ditas, Janunci diferenciou, por características desejadas, vários tipos de espuma de PU. A tabela 1 mostra como são di-versos os requisitos críticos esperados para espumas de poliuretano de vários tipos.

Tabela 1 – Características críticas desejadas para diversos tipos de espuma

Tipo de espuma

AplicaçãoCaracterísticas

críticas

Pele integral e espuma microcelular

Flexível Toque, superfície

Solado de sapatos Boa resistência mecânica

Rígido estrutural Superfície, dureza

Semi-fl exível Aspecto, toque

Espumas rígidas

Refrigeração comercial

Isolamento, estabilidade dimensional

PIR

Garrafa térmica

Bloco

Spray Isolamento, estabilidade dimensional, adesão

Painel

Caminhão frigorífi co

Espumas semirrígidas

Embalagem Absorção de impacto

Quebrassol Aspecto, toque

Espumas fl exíveis

Flexível modado Superfície, toque

Hipersoft bloco Aspecto, toque

Viscoelástico moldado Resiliência, aspecto, toqueViscoelástico bloco

FORMULAÇÕESPara produzir espuma rígida de PU para refrigeração comercial

(rígido injeção), rígido descontínuo, garrafas térmicas, caminhão frigorífi co, aquecedores solares e para spray, o especialista da Arinos-Univar desenvolveu 7 formulações, com os componentes necessários e quantidade para produzir espuma de poliuretano com metilal e HCFC-141b. Os resultados das medições e dos ensaios físicos das espumas resultantes estão na Tabela 2 abaixo.

Cada uma das fórmulas ensaiadas pela Arinos-Univar fez uso de equipamentos específi cos e ocasionou fenômenos variados. Alguns deles:

• em espumas para refrigeração comercial (1), redução da resistência à compressão, densidade moldada maior e maior fator K com metilal em comparação com HCFC-141b

• em blocos de rígido descontínuo (2) e garrafas térmicas (3), constatou-se uma redução na resistência à compressão e um aumento no fator K

• para espumas para caminhões frigorífi cos (4), aquecedo-res solares (5) e rígidas para spray (6), foi também constatada uma redução na resistência à compressão com metilal e um aumento no fator K, além de aumento na densidade.

Comparativamente a outros agentes expansores ditos eco-lógicos, os resultados de fator K foram semelhantes.

Como conclusões gerais, Janunci explicou que, para espumas rígidas, os maiores desafi os referiam-se a fator K,

PR3 do Brasil Ltda. Rua Arizona, 1.349 – São Paulo - SP Tels.: (11) 3488-1907 - (11) 3488-1919

A Petroquímica Rio Terceiro é um dos principais produtores de TDI no Mercosul, que se distingue pela qualidade de seus produtos e serviços, além do cuidado especial com a cadeia de suprimentos.

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Obrigado e continuem contando conosco.

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Page 29: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

Tabela 2 – Espumas rígidas: resultados de medições e ensaios físicos das formulações da Tabela 2

ResultadosAgente

expansor

Densidade de núcleo (kg/m3)

Resistência à compressão

* (kPa)

Estabilidade dimensional +70º C **

(%)

Estabilidade dimensional *** -20º C

(%)

Estabilidade dimensional **** +70º

C (%)

Estabilidade dimensional ***** -20º

C (%)

Espessura máxima

(+70º C/ -20º C)

Espessura mínima

(+70º C/ -20º C)

Fator K

(mW/mK)

1 Refrigeração comercial (Rígido injetado)

Metilal 40,6 182,6/ 183,5 +1,67 / -0,81 +0,41 / -0,01 -0,90 / +0,05 +0,28 / -0,03 +4,78 /

-0,92+0,13 / -0,28 23,66

HCFC-141b 38,2 195,3 /

197,7 +6,97 / -0,24 -0,16 / -0,01 -0,81 / -0,31 -0,59 / -0,14 +0,73 / -5,87

-0,25 / -0,52 22,70

2 Bloco de rígido descontínuo

Metilal 43,0 262,9 / 211,8 -0,90 / -0,04 -0,08 / -0,02 -1,11 / -0,52 -0,32 / -0,06 -2,85 /

-6,26+1,18 / -0,12 25,1

HCFC-141b 43,7 276,5 /

243,1 -1,19 / -0,09 +0,53 / -0,11 -0,44 / -0,01 -0,32 / +0,05 -6,31 / +6,21

-0,91 / -0,05 22,23

3 Garrafa térmica

Metilal 43,0 262,9 / 211,8 -0,90 / -0,04 -0,08 / -0,02 -1,11 / -0,52 -0,32 / -0,06 -2,85 /

-6,26+1,18 / -0,12 24,20

HCFC-141b 43,7 276,5 /

243,1 -1,19 / -0,09 +0,53 / -0,11 -0,44 / -0,01 -0,32 / +0,05 -6,31 / +6,21

-0,91 / -0,05 22,83

4 Caminhão frigorífico

Metilal 41,33 210,3 / 172,1 -0,64 / -0,18 +0,04 / -0,02 -0,67 / -0,22 +0,04 /

+0,03-2,24 / +0,12

+1,82 / +0,04 24,59

HCFC-141b 39,8 213,2 /

174,4 -0,58 / -0,16 +0,03 / -0,01 -0,56 / -0,19 +0,03 / +0,01

-4,11 / +0,09

+2,32/ +0,01 22,50

5 Aquecedor solar

Metilal 42,8 210,8 / 236,8 -0,31 / -0,29 -0,10 / -0,06 -0,41 / -0,28 -0,07 / -0,04 -0,57 /

-0,27-0,55 / -0,23 24,89

HCFC-141b 41,2 217,7 /

249,9 +0,85 / -0,11 +0,25 / +0,06 -0,35 / +0,03 +0,10 /

+0,03-4,31 / +0,21

-0,18 / +0,04 22,57

6 Rígido spray

Metilal 31,5 181,9 / 194,3 -0,62 / -0,17 +0,05 / -0,03 -0,65 / -0,21 +0,05 /

+0,04-2,17 / +0,16

+1,76/ +0,05 23,15

HCFC-141b 28,6 183,5 /

198,6 -0,56 / -0,15 +0,04 / -0,01 -0,54 / -0,18 +0,04 / +0,01

-3,98 / +0,12

-0,18 / +0,04 21,03

* 10% Transversal/ Paralelo ** (lado 1 máximo/ lado 1 mínimo) *** (lado 1 máximo/ lado 1 mínimo) **** (lado 2 máximo/ lado 2 mínimo) ***** (lado 2 máximo/ lado 2 mínimo)

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30 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

densidade e fl amabilidade, sendo que os aspectos positivos verifi cados foram: melhoria de propriedades em sistemas base água, estabilidade no sistema e no produto, e o uso de novos aditivos no mercado de matérias-primas.

O mesmo método foi utilizado para formulações de espu-mas fl exíveis de poliuretano (fl exível moldado, viscoelástico de bloco e viscoelástico moldado). A tabela 3 a seguir elenca os resultados obtidos nos testes com essas formulações.

Já no caso das espumas fl exíveis, Janunci informou que os principais desafi os enfrentados diziam respeito à resistência ao rasgo e fl amabilidade, resultado como aspectos positivos a produção de espumas mais abertas (o que facilita a quebra da célula), a estabilidade dos sistemas formulados e a necessidade

de poucos ajustes de formulação.Para pele integral, a Tabela 4 resume os resultados veri-

fi cados. Segundo Janunci, as propriedades das espumas com um e outro agente expansor foram semelhantes.

Como conclusões para pela integral, Janunci disse que o maior desafi o foi a fl amabilidade da espuma. Como aspectos positivos, ele elencou a menor viscosidade, a menor formação de bolhas, a melhor formação de pele, a necessidade de poucos ajustes de formulação e a estabilidade em sistemas formulados.

A tabela 5 abaixo expressa os principais resultados de en-saios físicos realizados em formulações de sistemas de solados com metilal e HCFC-141b em sistemas da casa de sistemas Quimiuretanos Zadro (México).

Tabela 3 – Espumas fl exíveis: resultados de medições e ensaios físicos das formulações da tabela 4

ResultadosAgente

expansor

Densidade sem pele (kg/m3)

Resiliência (%)

Tensão de ruptura (kPa)

Resistência ao rasgo (N/mm)

Alongamento (%)

Deformação a 50% (%)

IDL 25% (N)

IDL 40% (N)

IDL 65% (N)

7 Flexível moldado

Metilal 38,3 46 126,8 575,5 128,6 9,83 151 233 527

HCFC-141b 40,1 46 130,9 614,5 123,8 11,0 150 236 536

8 Viscoelástico de bloco

Metilal 42,5 6 63,6 267,9 284,3 0,61 35 49 92

HCFC-141b 36,0 6 77,7 378,0 234,3 0,94 41 58 105

9 Viscoelástico moldado

Metilal 46,7 10 109,2 545,3 461,0 3,6 31 43 72

HCFC-141b 48,6 12 101,4 518,2 494,8 3,7 36 46 73

Tabela 4 – Pele integral: resultados de medições e ensaios físicos das formulações

Resultados Metilal HCFC-141b

Peça inteira

Densidade moldada kgm3 356,7 348,6

Dureza Shore A 50 52

Resiliência % 35 34

Espuma interna

Densidade interna kgm3 265,3 244,2

Tensão de ruptura kPa 241 238

Alongamento % 63 66

Resistência ao rasgo N/mm 1090 1150

Deformação (50%) % 21 19

Pele da peça

Tensão de ruptura kPa 980 975

Alongamento % 78 77

Resistência ao rasgo N/mm 3810 3780

PNUD_PU48_03.indd 30 4/2/12 3:11 PM

Page 31: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

31 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

PAINEL ALTERNATIVAS AO HCFC-141b

Tabela 5 – Sistemas para solados: resultados de ensaios físicos

Propriedade Todos os

tipos

R-095 R-096 R-099 QZCT15Método de teste

Tipo SPORT TRAVEL RIGID SEMIRRÍGIDO

Agente expansor

HCFC-141b Metilal Metilal Metilal Metilal

Densidade (kg/m3) <450 450 450 400 400 53420

D-792

Resistência ao cisalhamento (kgf/cm)

>6* 25,4 41,6 n/a n/a 53507D-624

Resistência à abrasão (mg máximo)

<350 161,3 242,3 96,5 232,8 42516D-1044

Resistência à fl exão (%, 30,000 ciclos)

<200 0 0 n/a n/a 53543D-1052

Como conclusão de todas as formulações e ensaios, Janunci explicou que, em sua grande maioria, o uso de metilal como substi-tuto ao HCFC-141b requer mudanças nas formulações, proporcio-nando resultados que o indicam para esse uso. Apresentando bom desempenho, o metilal pode, segundo Janunci, ser utilizado sem grandes modifi cações nas fórmulas, melhorando inclusive algumas propriedades de sistemas de espuma rígida. Estável nos sistemas e na espuma, o metilal caracteriza-se também por não formar ácidos. Comercialmente, Janunci salientou a imediata disponibilidade do produto, ao contrário dos agentes expansores de 4ª geração (HFOs), e o baixo custo comparativo (os HFOs deverão custar, segundo Janunci, de 5 a 6 vezes mais do que o HCFC-141b).

PNUD: o metilal como agente expansor na fabricação de sistemas de espuma de poliuretano – Uma avaliação para a aplicação em projetos de conversão

tecnológica (Bert Veenendal)

O Projeto Piloto de Validação do Metilal com Agente Expansor na Produção de Espumas de Poliuretano, o segundo1

desenvolvido no Brasil, integra as ações brasileiras para a proteção da camada de ozônio, coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Foi avaliada a aplicabilidade do metilal em 18 aplicações nos setores de espumas rígidas e fl exíveis, enfatizando-se também os aspectos de segurança do produto, riscos à saúde, propriedades físicas e aspectos econômicos (custos e viabilidade de implantação comercial).

O estudo contou com a participação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, na im-plementação do projeto, avaliação dos resultados e custos envolvidos no processo de conversão e ainda, nas conclu-sões do estudo. A Arinos-Univar (Osasco, SP) fi cou a cargo da preparação de formulação e condução de teste sobre as propriedades físico-químicas das espumas de PU resultantes

dos sistemas utilizando metilal como agente expansor e a belga Lambiotte pela apresentação das propriedades físico--químicos do produto.

Os resultados permitiram concluir que, embora o produto não apresente efeitos adversos à saúde e ao meio ambiente, a sua fl amabilidade requer atenção para sua utilização como agente expansor. O consultor do PNUD, Bert Veenendal, apresentou recomendações para as casas de sistema como utilizar equipamentos pessoais de proteção apropriados, re-cipientes fechados utilizando nitrogênio seco, equipamentos à prova de explosão, equipamentos e tambores aterrados, ventilação apropriada e adequação às regulações locais. Também devem ser observados o Sistema Globalmente Harmonizado de Rotulagem, o GHS, e as orientações da Ficha de Dados de Segurança da Substância. Os sensores de emissão de vapor para o metilal devem possuir alarme regulado para 20% (aproximadamente igual ao valor do limite de tolerância – TLV do gás). Para usuários fi nais, as recomendações são a utilização de equipamentos pessoais de proteção adequados, equipamentos e tambores aterrados, ventilação apropriada e adequação às regulações locais e internacionais e também, sensor de emissão de vapor para o metilal regulados para 20%.

Quanto às suas propriedades, o metilal pode substituir o HCFC-141b com propriedades idênticas ou melhores tanto em espuma para espumas fl exíveis moldadas, rígidas para aplicações em spray e rígidas para outros usos. No caso destas últimas, o metilal pode substituir o HCFC-141b com valores de isolamento de 5 a 15% menores, sem causar ataque ao liner nem produzir outras propriedades relevantes. O metilal é aceito em usuários de formulações que já testaram o produto.

Veenendal ateve-se também aos custos de conversão. Para casas de sistema e usuários fi nais, os custos2 envolvem a instalação de monitores de vapor, sistema de prova de explosão, injetores de de nitrogênio para inertização da mis-tura , pacotes de retrofi t para PIP (Pour in Place) ou Spray , pacotes de retrofi t para injetoras de alta e baixa pressão LPD/HDP, picnômetro (aparelho de ensaio de células fechadas) e aparelho de ensaio de fator K.

Como conclusões, Veenendal destacou que o metilal é uma das alternativas válidas para a substituição do HCFC--141b como agente expansor na produção de PU e que as conversões devem ser feitas, preferencialmente, via casas de sistema e respeitando as regulações locais referentes à utilização de substâncias infl amáveis. Alguns cuidados devem também ser tomados quanto à compatibilidade química, a densidade mínima e as recomendações em termos de saúde, segurança e efeitos no meio ambiente.

1) O Brasil desenvolveu dois projetos pilotos no âmbito do Protocolo de Montreal: o Projeto Piloto de Validação do Metilal com Agente Expansor na Produção de Espumas de Poliuretano e o Projeto Piloto de Validação do Formiato de Metila com Agente Expansor na Produção de Espumas de Poliuretano

2) Maiores detalhes sobre os custos de conversão podem ser obtidos em http://www.protocolodemontreal.org.br/efi ciente/repositorio/Seminario%20Metilal/643.pdf

espumas de poliuretano (Felipe Janunci)

PNUD_PU48_03.indd 31 4/2/12 3:11 PM

Page 32: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

32 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

ESPORTE E LAZER

Não é de hoje que o poliuretano é um material indicado e usado em quadras poliesportivas e academias. Suas propriedades e beleza fi zeram com que, entre julho e

agosto de 2011, o material fosse aplicado na quadra esportiva do Corinthians pela Retaprene (Santo André, SP).

A obra, resolvida em 15 dias, envolveu uma área de 700 m2 para a quadra, cujo projeto envolvia a disposição do brasão do clube no seu centro, e 120 m2 para a academia, “feita” para o atleta Anderson Silva.

A quadra, que estava em estado razoável, envolvia um piso de ripas de madeira um pouco antigo por cima (5 cm). A substituição do piso de madeira se deveu a diversos fatores, um deles a segurança – os pisos em madeira podem acarretar acidentes (ver box). Para se usar PU, houve a necessidade de realizar uma obra a mais. “Como a aplicação do poliuretano requer uma superfície totalmente seca, foi necessário retirar o material do contrapiso e refazê-lo”, disse Edison Lopes Junior, técnico comercial da empresa.

Feito o contrapiso, a superfície estava pronta para aplicação do poliuretano. Essa aplicação é feita em 4 etapas. Primeira-mente, acontece a aplicação do primer de PU para impermea-bilização, neutralização e adesão da camada de concreto com a camada inicial do piso em PU. “O concreto é normalmente a melhor superfície para aplicação do produto, devido ao seu enraizamento, ainda líquido, sobre a porosidade do material”, disse Lopes. A fase seguinte é a aplicação de uma multicamada (multilayer) de poliuretano, camada que tem como principal função o enrijecimento da superfície, tornando-a mais resisten-te a impactos e propícia para o tráfego pesado. “A fase seguinte é a aplicação do piso fi nal em PU, uma camada autonivelante que tem por função resistir ao desgaste e à abrasão, além de criar uma ótima estética”, completou Lopes. A pintura fi nal é executada após o piso autonivelante de acordo com a escolha de cores e linhas demarcatórias conforme orientação pelo cliente.

Os pisos em poliuretano da Retaprene para quadras res-

Indicados para áreas em que se

necessita resistência mecânica e

à corrosão, impermeabilização e

elevada durabilidade, o poliuretano

para pisos foi o material escolhido

para as quadras poliesportivas

e para a academia de ginástica

do Corinthians paulista. Veja as

principais propriedades do piso e

como foi realizada a obra

PU para quadras poliesportivas

Quadra do Corinthians: beleza, resistência e durabilidade

Multicamada: enrijecimento e resistência

Mais informações: (55 11) 2899-6381 [email protected] www.feipur.com.br

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6 - 8 de novembro de 2012

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tina visitaram o evento.

Ao participar da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, sua empresa:

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b) inicia um novo banco de dados de prospects, que serão trabalhados pela equipe comercial nos meses seguintes

c) reencontra clientes (e prospects) que, até então, estavam distantes de sua empresad) apresenta, de forma objetiva e e� ciente, toda a sua gama de produtos

Os transformadores (cerca de 6 mil pro� ssionais) que visitaram o evento em 2010 informaram os seguintes objetivos:98% - conhecer novos produtos64% - conhecer novas tecnologias58% - conhecer novos fornecedores36% - desenvolver parcerias15% - efetuar compras26% - participar do congresso

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Page 33: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

ESPORTE E LAZER

pondem de forma particular às solicitações da superfície. Veja na tabela 1 ao lado as principais características genéricas do piso em PU da empresa, que abrangem também a variável para quadras.

Desde 2010, foram no mínimo 3 as ocorrências mais conhecidas de lesões em atletas causadas pelo desprendimento de lascas de madeira de pisos esportivos. Em março de 2010, o jogador Robson Rocha Costa, do Clube Atlético Deportivo de Guara-puava, deu um carrinho durante uma disputa com o Palmeiras/Jundiaí no Ginásio Joaquim Prestes, em Guarapuava (PR), e teve a coxa atravessada transversalmente por uma lasca, que veio a atingir o intestino do atleta. Devido ao ferimento, Costa não resistiu e morreu. Em novembro, aconteceu quase o mesmo com o jogador de futsal Ederson Mendes Ferreira, que ao disputar uma partida válida pelo Campeonato Citadino, em Goioerê, região centro-oeste do PR, teve um pedaço de 20 cm de madeira atravessado na perna. O jogador conseguiu se recuperar. Na Espanha, em fevereiro deste ano, outro atleta amador de futsal também passou pela mesma situação, tendo um pedaço de madeira de meio metro atravessado sua perna. Com o piso de poliuretano, tais ocorrências são evitadas.

Piso em PU é alternativa segura à madeira

Piso em PU: visual de grande impacto

Tabela 1 – Características/ propriedades genéricas do PU Retaprene

Característica/ propriedade Resultado

Viscosidade 100 cps

Dureza De 80 a 95 Shore A

Alongamento De 100 a 150%

Resistência química geral Excelente

Resistência a impacto 600 J

Resistência a tração 5,5 MPa

Absorção de água 0,1%

Agüenta extremos de temperatura De -30º C a +80º C

Outras propriedades relativas à propagação de chama e toxidade de fumaça também são atendidas pelos pisos po-liuretanicos.

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c) reencontra clientes (e prospects) que, até então, estavam distantes de sua empresad) apresenta, de forma objetiva e e� ciente, toda a sua gama de produtos

Os transformadores (cerca de 6 mil pro� ssionais) que visitaram o evento em 2010 informaram os seguintes objetivos:98% - conhecer novos produtos64% - conhecer novas tecnologias58% - conhecer novos fornecedores36% - desenvolver parcerias15% - efetuar compras26% - participar do congresso

MALA Feiplar_2012_reserve seu estande 1 4/2/12 5:22 PMEsporteLazer_PU48_02.indd 33 4/2/12 5:28 PM

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34 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

ESPORTE E LAZER

Com as obras para a Copa de 2014 e para as Olim-píadas de 2016 a todo vapor, os materiais disputam arduamente seu espaço, com argumentos de ambos os

lados. Nessa disputa, o poliuretano já vem conseguindo algu-mas vitórias. O Estádio Independência (formalmente Estádio Raimundo Sampaio), localizado no bairro do Horto, em Belo Horizonte, MG, é uma dessas vitórias.

Com capacidade estimada em quase 24 mil pessoas, o In-dependência, que foi construído para a Copa de 1950, foi agora inteiramente reformado para a Copa de 2012. Nessa reforma, houve a necessidade de utilizar um isolamento termoacústico de ótimo rendimento. O produto escolhido foi a espuma rígida de PU em telhas.

TELHASAs camadas supe-

rior e inferior da telha são fabricadas em zin-calume (material simi-lar ao aço galvanizado) com revestimento em processo contínuo em pó por imersão a quente e pós pintada nas duas faces por deposição ele-trostática com poliéster em pó. O poliuretano entra na camada intermediária, nas densidades de 38 a 42 kg/m2, com espessura mínima de 30 mm (máxima de 70 mm), e uso de retardante de chamas. Foram 7509 m2 de área coberta. t

A opção pelo uso das telhas metálicas com núcleo de PU de espessura variável se deveu aos seguintes diferenciais: um sistema de fi xação por travamento entre as telhas (o que evita que sejam danifi cadas por corrosão galvânica nos furos dos pontos de fi xação com a estrutura metálica), um sistema de isolamento termoacústico mais efi ciente (pela espessura variável e não uniforme da telha) e a não necessidade de um sistema adicional de revestimento ou de isolamento por cima da superfície superior da telha.

Resistente a temperaturas baixas e elevadas e a intem-péries, o novo sistema de telhas com PU do Independência possui ainda outras vantagens: a possibilidade de a telha ser furada sem danos no isolamento termoacústico de PU, a fl exibilidade da base da telha e o fechamento inferior com acabamento tipo forro em chapa lisa (visualmente atraente e, como já foi dito, que utiliza a variação de espessura do núcleo de PU para elevar o isolamento termoacústico do sistema).

Estádio Independência (MG): isolamento

termoacústico em PU

Obra de grandes dimensões, com mais de 7,5 mil m2 de telhas, a reforma do Estádio Independência

(Belo Horizonte, MG) demandou o uso de estruturas sanduíche com núcleo de PU. Saiba mais detalhes

Telhado com PU: ótimo isolamento termoacústico

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Espessuras variáveis: melhor isolamento

Telhas do estádio: aço zincalume com núcleo de PU

COPA 2014

Copa2014_PU48_01.indd 34 4/2/12 3:28 PM

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36 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

CONJUNTURA

Estima-se que o mercado global de espumas polimé-ricas vá girar em torno de 18 milhões de toneladas em 2015. Embora tenha experimentado queda na

demanda nos últimos anos, espera-se que o crescimento futuro seja favorecido por iniciativas dos fabricantes, tais como a introdução de espumas de poliuretano livres de classificação, aplicações emergentes, como PVC espumado para janelas, portas e paredes externas de residências, e o uso de espuma de poliolefinas com crosslinks para produtos de esporte e lazer.

O mercado mundial sofreu uma grande contração duran-te 2008 e 2009, seguindo-se de uma queda na produção au-tomotiva, contração na atividade de construção e reduzidos gastos pelos consumidores, devido a condições econômicas adversas. Espera-se uma recuperação do mercado a partir da demanda emergente das economias asiáticas e do foco renovado, pela indústria da construção, em produtos de construção verdes e sustentáveis. Espumas poliméricas são onipresentes nessas aplicações por exibirem propriedades isolantes excepcionais, leveza, características de resistência a impacto e excelentes relações resistência-peso, dentre outros atributos. As espumas de poliuretano, produzidas nas formas rígida ou flexível, constituem o maior segmento no

mercado global de espumas poliméricas, enquanto as espu-mas de poliolefinas são o segmento de maior crescimento.

Oportunidades potenciais para espumas de poliuretano estão na demanda sustentável por espumas de poliuretano em spray e em aplicações residenciais. Espera-se que o mercado mostre ganho no setor de Faça-Você-Mesmo, em que as pessoas fazem uso do tempo disponível para renovar e realizar reparos em suas residências. A necessidade de cumprir novas especificações regulativas e certificações de segurança cria também oportunidades de crescimento para os fabricantes. Com a redução estimada em 20 a 30% das emissões de gás pelas residências na Europa, a região deve se focar em casas, eletrodomésticos e veículos mais eficientes, aspectos nos quais as espumas de poliuretano têm um papel crítico a desempenhar. Entre as variantes rígida e flexível, o segmento de espumas rígidas deve experimentar maior crescimento até 2013. Em regiões em desenvolvimento, existe potencial significativo para plás-ticos como substituição de materiais tradicionais.

Embora o mercado da Ásia-Pacífico represente o maior mercado regional e de mais forte crescimento, regi-ões em desenvolvimento dessa área e da América Latina devem apresentar também maior crescimento ao redor do

O mercado mundial de poliuretano vem experimentando grandes mudanças em aplicações

e regulações ambientais, que tem impulsionado os fabricantes a produzirem novidades. Veja

um panorama abrangente do mercado mundial

Aplicações emergentes

puxam crescimento das espumas de PU

Mercado: a aplicação de PU por spray puxa o consumo no mercado da construção

CONJUNTURA

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CONJUNTURA

mundo, pois países dessas regiões tentam se tornar mais competitivos em relação às nações industrializadas. Con-sequentemente, a indústria de plásticos tem testemunhado programas de redução de custo, esforços de consolidação e uma série de investimentos estrangeiros.

A Europa, a região da Ásia-Pacífi co e os Estados Unidos dominam o mercado de plásticos espumosos (poliuretano). Liderado pelos robustos mercados chineses, indiano e de Hong Knog, a região da Ásia-Pacífi co representa o mercado de espumas de PU de maior crescimento como uma taxa anual de 4,9%. O mercado moveleiro representa, globalmente, o maior mercado fi nal para espumas de PU, com a região da Ásia--Pacífi co oferecendo enormes oportunidades de crescimento para o segmento. Uma população mais idosa com consciência das questões da saúde vem provocando signifi cativas mudan-ças na indústria de colchões e outros produtos para o sono. A demanda por adesivos reativos de poliuretano hot melt deve também crescer, deslocando os adesivos base solvente.

Na China, há numerosos empreendimentos para pro-dução de materiais espumosos plásticos, mas a maioria deles é de empresas e pequeno e médio portes. O número de fabricantes de espumas naquele país superava 1,2 mil em 2010. Embora a indústria desses produtos na China já seja madura, fabricantes domésticos focam-se principal-mente em produtos de baixa e média tecnologia, sendo que produtos high-end ainda são importados. Em termos de poliuretano, a Nanjing Hongbaoli and a Guangdong Wanhua Rongwei Polyurethane são os maiores fabricantes de espuma rígida de poliuretano na China, a primeira delas

Poliuretano spray: crescimento da demanda

com capacidade de produção de 90 mil toneladas, com um projeto de mais 60 mil toneladas de espuma rígida a entrar em fase produção. Já a Guangdong Wanhua é uma filial da Yantai Wanhua que pode produzir de forma independente materiais combinados de espuma rígida de PU com vanta-gens consideráveis em custo.

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38 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

LAMINADOS

Os laminados sintéticos estão em toda parte. Seja sob a forma de calçados, móveis, revestimentos inter-nos de aeronaves ou de automóveis, os laminados

sintéticos servem de infinitas formas para proporcionar beleza, resistência e conforto. A Cipatex (Cerquilho, SP) é uma importante empresa desse segmento, com forte atuação nos mercados calçadista, moveleiro, automotivo, náutico entre outros. A empresa participou, no começo de fevereiro, do 5º Salão Inspira Mais, em São Paulo, SP, e, em meados de março, da 36ª edição da FIMEC – Feira In-ternacional de Couros, Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes, no Parque de Exposições FENAC, em Novo Hamburgo, RS.

COMPONENTESOs laminados da Cipatex são de dois tipos principais:

de poliuretano e de PVC. Fabricados pelos processos de espalmagem, calandra e extrusão, os laminados desses materiais tornam os tecidos maleáveis e permitem acaba-mentos de nível elevado, similar ao couro, por exemplo. A depender do uso, são aplicados poliuretanos mono ou

bicomponentes. Alguns usos dos laminados de PU e PVC: móveis, calçados (cabedal, forro e solados, palmilhas), interior de automóveis, etc. A Cipatex, que tem 47 anos de existência, começou a trabalhar com poliuretano em 1999.

BASES COAGULADASSegundo Leonardo Vieira, gerente de produtos e desen-

volvimento da Cipatex, a empresa é a primeira fabricante nacional a produzir ela mesma as bases coaguladas de poliuretano que são posteriormente aplicadas sobre teci-dos, não tecidos ou outros substratos. “O PU, que também pode ser base água, é aplicado após a espalmagem, e pode também ser utilizado, em camadas, entre lâminas de PVC”, disse.

CALÇADOSEm calçados, a aplicação de laminados é indicada,

dentre outros fatores, pela restrição, por motivos de perdas, do uso de couro. Muito similares ao couro natural (ao con-trário dos de PVC), os laminados de poliuretano são mui-

Bases coaguladas de PU nacionalizadas dão

destaque à Cipatex no 5º Inspira Mais e na 36ª FIMEC

Laminados de PU e PVC são indicados para substituir couro e para atribuir propriedades

diferenciadas de resistência e conforto

Primavera-Verão Masculino 2012

LAMINADOS

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Page 39: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

LAMINADOS

to leves e permitem altas performances em diversos quesitos, além de consegui-rem transpirar (ao contrário do PVC). “Os laminados de PU para calçados de alta performance – diga-se, es-portivos – permitem alcan-çar resistência à hidrólise de 5 anos, resistência de 4,5 quilos em abrasão, por meio de dinamômetro, e resistên-cia à flexão acima de 150 mil ciclos sem deformar”, afirmou Vieira, que nota que esses resultados são alcançados também pelos lami-nados de PVC, com conforto, porém, muito prejudicado, no caso do PVC. Outro mercado para os laminados de PU é o de calçados femininos. Estima-se que o mercado de PU de forma geral cresça 10% ao ano, com destaque para o setor calçadista.

OUTROS MERCADOSForração de portas, revestimentos para bancos, coifas,

etc., são alguns dos usos de laminados de poliuretano no interior de automóveis, às vezes por meio de poliuretanos 100% sólidos, de elevada resistência. “Nas laterais internas,

nas partes posteriores dos bancos e outros usos, menos nos assentos, os poliuretanos aparecem”, disse Vieira. No mercado náutico, os poliuretanos precisam ter proteção contra raios ultravioleta.

INSPIRA MAISNo 5º Inspira Mais,

ocorrido no começo de fevereiro em São Paulo, a Cipatex destacou-se por

lançar 5 linhas novas de laminados de PU para sua cole-ção Primavera-Verão, utilizados em calçados esportivos e femininos. “A produção nacional de coagulados de PU permite enfrentar a concorrência estrangeira de igual para igual. Além do que estamos também exportando nossos produtos”, explicou Vieira. Segundo Fabiano Bianchi, atualmente 15% da produção da Cipatex é exportada para 20 países. Hoje, segundo Vieira, os chineses superaram os fabricantes italianos, que há apenas 10 anos dominavam tecnologicamente o mercado. Outro destaque da empresa no salão foi o laminado PorUs Acqua, espalmado, com 100% de resinas base água, não agressivas ao meio ambiente, em parceria com a Lanxess alemã.

Primavera-Verão Masculino 2012

Laminados: qualidade e resistência

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40 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

REVESTIMENTOS

40 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

REVESTIMENTOS

A Fuvest (Fundação para o Vestibular) concentra a responsabilidade pela confecção, organização, cor-reção e guarda das provas para entrar na Universi-

dade de São Paulo (USP). Sob sua responsabilidade fi cam,

durante 5 anos a contar da realização dos exames, todas as provas feitas por, em média, 100 mil candidatos por ano. Só que havia um problema.

O prédio da Fuvest, localizado no campus na Ci-dade Universitária, em São Paulo, vinha apresentando já há alguns anos problemas de infi ltração. Isso com-prometia, como consequência, a integridade das provas armazenadas. Era preciso achar uma saída.

A solução foi aplicar poliureia em toda a laje do prédio, de forma a impermeabilizá-la. Para isso, foi deixado de lado o paliativo de realizar obras pontuais, nos locais de infi ltração. Ao invés disso, optou-se por compor uma superfície monolítica, sem emendas, de um produto – a poliureia – que de forma alguma permitiria a entrada de água para o piso inferior, as-sim como resistiria à ação dos raios ultravioleta e ao tráfego de pessoas.

“Optamos para essa obra pelo uso de uma formu-lação de poliureia híbrida compatível com a aplica-ção”, disse Hamilton Nogueira, diretor da Duroshield (Caxingui, SP). Além de proporcionar as resistências almejadas, a poliureia híbrida sairia também mais em conta que a poliureia pura.

Antes da aplicação, feita numa área de aproxima-damente 2 mil m2, foi realizada a limpeza mecânica da área, por meio de hidrojateamento e lixamento.

Escolhida para proteger as provas do maior vestibular realizado no país, a poliureia

resolveu defi nitivamente problemas de infi ltração que atacavam o prédio da fundação

organizadora das provas

Poliureia: solução

defi nitiva para um grave problema

Antes da obra: problemas de infi ltração

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Fuvest: impermeabilização completa

REVESTIMENTOS

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REVESTIMENTOS

A aplicação, na área seca, de um primer – no caso de epóxi – veio logo a seguir. Esse primer pode consistir, a depender do caso, de um sistema por spray. Em seguida, veio a aplicação da poliureia, aplicada por equipamento de airless tipo hot spray bicomponente, com pressões entre 2500 e 3500 libras.

A obra levou 30 dias. A opção pela poliureia híbrida, na qual a química do isocianato está asso-ciada à reação com uma blenda de polióis e poliaminas, demandou o emprego de mão de obra experiente e treinada para o sucesso na aplica-ção, vista a existência de umidade residual no local. Os resultados foram uma superfície com dureza Shore D 40, com elasticidade de até 300%, o que já era suficiente para essa aplicação em especial. Por fim, de forma a atender ao projeto arquitetônico do prédio, toda a área recebeu acabamento em poliure-tano alifático elastomérico na cor escolhida pela Fuvest.

Aplicação do primer: cuidados

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42 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

CONSTRUÇÃO CIVIL

Em cerimônia muito concorrida, a BASF apresentou em São Paulo algumas tecnologias em poliuretano utilizadas na

CasaE, projeto de destaque que pretende mostrar ao mercado soluções sustentáveis para a casa do futuro

O início de março deste ano foi a data escolhida pela BASF para apresentar ao mercado sua proposta de construção para economia e efi ciência energética no Brasil. A CasaE,

como é chamada, é um projeto com investimento estimado em 3 milhões de reais que será construída, em seis meses, num terreno da Avenida Vicente Rao, em São Paulo, com as mais recentes e efi cientes tecnologias da empresa para esse setor. Algumas dessas tecnologias utilizam poliuretano. A CasaE é a proposta da empresa para o novo cenário que afetará o mundo nos próximos anos, com aumento da população idosa, 9 bilhões de habitantes e 75% da população nas cidades, a qual exigirá moradias confortáveis e ecologicamente sustentáveis.

“O mercado da construção é estratégico para o crescimento da empresa nos próximos 10 anos. Queremos mostrar que o conceito construtivo (método, técnica e produtos) utilizado na CasaE pode ser utilizado em uma moradia comum, sendo totalmente factível ao mercado. Queremos, aos poucos, transformar a cultura da indústria da construção e de seus consumidores”, diz Alfred Hackenberger, Presidente da BASF para a América do Sul.

POLIURETANOTrês tecnologias em poliuretano foram

apresentadas no evento do lançamento da pedra fundamental da obra: Elastocoat, sistema de poliuretano de dois componentes; Elastopave, composto de poliuretano, e o Elastopor/Elasto-pir, espuma rígida de poliuretano.

Os poliuretanos entram na CasaE como soluções para conforto térmico e redução no consumo de energia. Nesses quesitos, entram as linhas Elastopor e Elastopir, espumas rígidas de poliuretano (Elastopor) e de poliisocianurato (Elastopir). As espumas rígidas são também aplicadas como o principal material de painéis metalizados em sanduíche, como fachada e materiais de telhado, em câmaras frigorífi cas e em instalações de armazenamento. “O Elas-topor será utilizado em paredes divisórias da

O poliuretano na tecnologia sustentável

da CasaE da BASF

sala e dos quartos em painéis do tipo sanduíche e na cobertura da casa será aplicado por spray”, disse Marcos Carreiro, consultor térnico/vendas da BASF. “Será utilizado também como núcleo de telhas na casa de máquinas e guarita”. A densidade do material será de 42kg/m3 com fator K de 0,021 W/mK (a espessura será defi nida posteriormente). Já o Elas-topir é um material indicado onde se requeiram propriedades de resistência a propagação de chamas com especifi cações mais elevadas. “Será aplicado nas áreas que necessitam de alta proteção ao fogo como a casa de máquinas. O fator K será o mesmo que o Elastopor: 0,021 w/mK e utilizado em núcleo de telhas ou painéis”, completou Carreiro.

Outros usos do poliuretano incluem os pisos drenantes, em que são utilizados os produtos Elastocoat (sistema de poliuretano de dois componentes), como ligante ou membrana impermeabilizante, e Elastopave, composto que, misturado a pedras ou cascalhos, funciona como uma supercola, formando superfícies resistentes e drenantes. O Elastocoat é um sistema de poliuretano que consiste na mistura de um poliol amínico de alta reatividade e isocianato modifi cado. Conhecido por poliuréia, ele é utilizado como impermeabilizante. “O Elastocoat é aplicado por spray e forma uma camada de pequena espessura com alta resistência mecânica e resistência à abrasão aliada a propriedades de elasticidade/alongamento”, afi rmou Carreiro. “A vida útil do produto depende do tipo de aplicação para a qual será utilizado. Na CasaE, o Elastocoat será utilizado para impermeabilizar o piso da guarita e a cobertura da casa”. Já o Elastopave, que é um sistema de dois componentes: o isocianato e o poliol, é aplicado em qualquer tipo de substrato como seixos e brita e após um período de cura, que pode variar entre 1 a 3 dias, ele deixa o local pronto para ser utilizado como via pedestre ou veicular. “Na CasaE, iremos aplicar o produto no jardim, áreas de passeio e também em partes do estacionamento”, afi rmou Carreiro. O Elastopave apresenta um potencial de drenagem de 100% do líquido da superfície sendo que 87% do volume é drenado diretamente para a camada de solo que está logo abaixo do local aplicado.

Elastopave: utilizações diversas

Espuma rígida de PU: telhas, dentre outros usos

Elastocoat: elastômero impermeabilizante

CONSTRUÇÃO CIVIL

CasaE: materiais ecologicamente sustentáveis B

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44 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

GRANDES OBRAS

O grupo fi nanceiro belga KBC está construindo uma impres-sionante torre de 27 andares na cidade de Ghent, Bélgica. Com altura de 119 metros, a Arteveldetoren (também

chamada de Torre MG) será a nova sede do braço de seguros da KBC. Será a mais alta estrutura da cidade, o mais alto edifício de escritórios da Bélgica e o primeiro edifício da Europa com fachada de pedra natural a empregar isolamento em poliisocianurato (PIR).

A inclusão de painéis isolantes em PIR é um marco que acom-panha os esforços contínuos da IKO Insulations – fornecedor de primeira linha de produtos de isolamento de PIR – na promoção do alto valor de isolamento das placas de PIR. O projeto também vem anos após extensas visitas da equipe da Huntsman Polyurethanes para executivos europeus em posições-chave evidenciando a segurança do isolamento em PIR numa ampla gama de projetos arquitetônicos.

O projeto em PIR começou em 2010, quando desenvolvedo-res da Arteveldetoren pediram à IKO Insulations que avaliasse o fornecimento de um sistema de isolamento para paredes de alta performance. Embora a presença do isolamento em PIR não tenha precedentes num edifício dessa altura na Europa, a IKO Insulations convenceu a equipe de projeto da torre de que a espessura e leveza de seus painéis IKO enertherm ALU 50 TG eram a melhor solução para instalação e efi ciência de energia.

PAINÉIS DE ALTA PERFORMANCEFeitos de fi nas placas de alumínio puro, com núcleo de espu-

ma rígida de poliisocianurato baseada no MDI da Huntsman, os painéis possuem espessura de 4,72 polegadas, com um valor R de 5,2 m2K/W e livres de clorofl uorocarbonos (CFCs) e outros elemen-tos similares. Graças ao valor de lambda de alta performance dos painéis (0,023 W/mK) (40% menor que a variante de lã de vidro), os desenvolvedores puderam economizar uma signifi cante quantidade de dinheiro usando fi xações de aço inox mais curtas para colocar as pedras naturais no lugar. A natureza extremamente leve dos painéis também os tornam fáceis de instalar e seu sistema de fechamento ajuda a prevenir a entrada de água e a criação de pontes térmicas.

Isolamento em PIR atinge novos

patamares na Bélgica

A construção da mais alta torre de escritórios da Bélgica e uma

das maiores da Europa envolve o uso de painéis isolantes em

poliisocianurato que lhe dá excelentes qualidades em termos de

isolamento térmico e resistência ao fogoArteveldetoren: maior torre comercial da Bélgica

Poliisocianurato: altos índices de isolamento

Com a equipe da Arteveldetoren convencida dos benefícios do material, a IKO Insulations precisava também convencer o Centro de Pesquisa de Fogo Ghent Warrington – um instituto europeu renoma-do, constituído em reconhecida autoridade em termos de segurança de fogo. Para cumprir o desafi o, uma série de modelos de PIR foram desenvolvidos para serem submetidos a ensaios muito rigorosos.

RESISTÊNCIA AO FOGOExpostas às chamas, as placas demonstraram excelentes proprie-

dades de resistência ao fogo. Elas não derreteram, não espalharam o fogo nem produziram gotejamento com chamas. Elas também produ-ziram baixas emissões de fumaça e ajudaram a prevenir a extensão do fogo – características que dariam aos serviços de emergência mais tempo para evacuar o bloco da torre no caso de um fogo real. Persuadidos da segurança do isolamento, foi conseguida autorização para ir em frente. A construção da torre vem atualmente progredindo à razão de um andar por semana. Estimando que a obra esteja conclu-ída na Primavera de 2012, a Arteveldetoren possuirá mais de 11 mil metros quadrados de isolamento IKO enertherm.

Bert Declerck, gerente de isolamento de marketing de produto e vendas da IKO In-sulations, disse: “A Artevelde-toren é um projeto magnífi co. Quebrando recordes belgas de construção, ele será um marco no uso de isolamento baseado em poliuretano em edifícios de grande altura na Europa. Nós trabalhamos nesse tipo de iniciativa há vários anos e esta-mos satisfeitos em termos uma referência de alto perfi l para usar como futuro estudo de caso”.

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NOVIDADE

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NOVIDADE

O mundo está repleto de oportunidades para quem tem boas ideias. Mas, para que elas se tornem realidade, é preciso bem mais do que imaginação.

A chuteira ergonômica ou “quadrada”, como está ficando conhecida, é uma invenção do designer Antonio De Mitry que acaba de ser patenteada e que vem causando muita polêmica nos últimos meses, chegando a aparecer em programas na TV Globo e Record, assim como em repor-tagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, com o apelido “chuteira quadrada”.

COMO NASCEU A IDEIADe Mitry conta que a ideia surgiu de tanto assistir

partidas de futebol e constatar o percentual de chutes que vão para fora da meta (segundo ele, mais ou menos 80%). Por que isso? Segundo De Mitry, porque a chuteira, ou seja, a ferramenta que o jogador está usando, está sim-plesmente “errada”. “Curvas côncavas (como as da bola) não coincidem com curvas convexas da chuteira, daí que os chutes aplicados não seguem a direção pretendida pelo jogador”, explicou.

A PRIMEIRA PEÇASabendo que de nada adiantaria a ideia sem uma de-

monstração prática, De Mitry esculpiu em resina poliéster insaturado uma biqueira com conformações ergonômicas, ou seja, com curvas coincidindo com a curva da bola, o que promove maior área de contato com a bola e maior quantidade de vetores força, direcionando e proporcionando potência aos chutes. A partir da biqueira ergonômica, De

Mitry conformou o molde necessário (também em compo-sites) e passou à escolha do material da biqueira.

ONDE ENTRA O POLIURETANODe Mitry cogitou diversos materiais para compor a

nova biqueira, sendo o poliuretano um deles. O silicone ele descartou pelo peso, era muito superior ao desejado. O EVA foi também descartado, pela processabilidade: De Mitry não conhecia ninguém que pudesse injetar o material no molde. “Meus amigos são do ramo do poliuretano”, disse. Os principais fatores técnicos que o levaram a escolher o poliuretano para fabricação da chuteira foram: o baixo peso, a flexibilidade, a rigidez e a facilidade de formulação e de processamento. “O poliuretano utilizado é flexível e a formulação muito simples, o mesmo acontecendo com a injeção”, explicou. “Eu fiz o primeiro exemplar da biqueira em poliuretano na minha lavanderia, na mão mesmo”.

A FASE DE TESTESPara fabricar a chuteira,

De Mitry contratou um sa-pateiro, que achou o calçado tão horrível que quase não aceita o trabalho. As maté-rias-primas empregadas na fabricação: poliuretano com densidade 33, vinyl e couro.

Chuteira ergonômica: design a serviço da efi ciência

Produto inovador e polêmico, a

chuteira ergonômica do designer

Antonio De Mitry propõe uma

abordagem científi ca ao ato de fazer

gols. Veja em que consiste o produto

design a serviço da

De Mitry: a ciência usada para fazer gols

Chuteira quadrada: poucas adaptações

Inserto em poliuretano: apenas 20 gramas

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NOVIDADE

Com o exemplar da chuteira ergonômica em mãos, De Mitry foi à prática. Levou as chuteiras a um campo de futebol de várzea e propôs o seu uso a alguns jogadores. Uns disseram sentir problemas de calçá-las. Outros disse-ram que seu uso requereria uma certa adaptação. Houve também jogadores que, ao comprovarem a tese de De Mitry, queriam levar a chuteira a qualquer custo, o que o designer não permitiu, prometendo que quando acontecesse a produção, ele lhe daria um exemplar.

A GALOCHAComo os programas de

TV também mostraram, houve perplexidade e re-sistência ao uso da chuteira ergonômica. As razões fo-ram diversas: a chuteira era feia, estranha, difícil de usar, o jogador poderia ser alvo de gozação, etc. Pensando nisso, De Mitry foi além, criando a galocha acoplável, uma peça em poliuretano fle-xível moldado feita para ser aplicada por cima da chuteira comum e causar o mesmo efeito prático que a chuteira ergonômica. “A galocha diminui o impacto negativo da chuteira”, comentou.

PLANOSDe Mitry sonha alto. Quer ver a chuteira ergonômica

sendo fabricada pelos grandes grupos que vendem chu-teiras no mundo, como Nike, Adidas, Mizuno, etc. Para isso, divulga seu achado aos quatro ventos. Alguns antigos clientes ligam para ele, surpresos por vê-lo ainda em ple-na atividade. De Mitry, que tem 76 anos de idade, não se mostra surpreso. O design está em seu sangue.

Galocha (à direita): para facilitar a aceitação

Chute de bico: maior número de vetores força

Passe lateral: maior área de contato

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48 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

TECNOLOGIA

O desenvolvimento de polióis base poliéster de hidroxilas sob medida teve um importante efeito na tecnologia de adesivos hot melt monocomponentes com cura por umida-

de há alguns anos. Desde então, os copoliésteres amorfos, líquidos e cristalinos, que podem ser combinados de acordo com o conceito de montagem de blocos, têm permitido o desenvolvimento de formulações específi cas de hot melts de PU reativos (RHM) para várias aplicações nas indústrias de adesivos e selantes. Análises de mercado confi rmam um crescimento rápido e signifi cativo no passado: a demanda global por polióis de poliéster cresceram numa média de 5,4% por ano entre 2005 e 2008 1.

Os hot melts monocomponentes de PU baseados em polióis poliéster são bastante resistentes a altas temperaturas, proporcio-nam altas resistências fi nais, baixas temperaturas de processamento e um amplo espectro de adesão em vários substratos. Resistências iniciais muito altas também possibilitam um processamento rápido - e as vantagens são óbvias: tempos de ciclo curtos traduzidas em efi ciência de energia e altos níveis de produtividade.

MUDANÇA DE POLÍTICA VERDEEnquanto no passado polióis poliéster convencionais eram

quase todos baseados em blocos de monômeros petroquímicos , por vários anos os departamentos de pesquisa e desenvolvimento para o desenho de polímeros vêm se defrontando com novos desafi os.

A demanda pelo aumento do uso de matérias-primas renováveis na indústria química tem aumentado de forma constante desde a adoção do Protocolo de Kyoto em 1997 e agora se estende muito além do simples desenvolvimento de biocombustíveis. A indústria química inteira tem sido submetida a uma mudança de política verde por vários anos e está fortalecendo de forma constante sua imagem de lucrativa sustentabilidade. A efi ciência de recursos é considerada uma das forças condutoras para o crescimento no futuro. Isso é con-fi rmado, por exemplo, por uma análise conduzida pela consultoria de gerenciamento Frost & Sullivan 2 em 2008, de acordo com a qual as vendas no mercado global por químicos de matérias-primas renováveis crescerá 28% entre 2007 e 2015 (Figura 2).

Matérias-primas renováveis são defi nidas como produtos agrí-colas e fl orestais que são usados por seres humanos para geral calor, eletricidade ou combustíveis ou para fabricar químicos de base. Ao contrário de substâncias petroquímicas, as matérias-primas renováveis não são fi nitas e nos ajudam portanto a proporcionar recursos sustentáveis.

IDENTIFICANDO MONÔMEROS DE BASE BIOLÓGICA

Os desafi os para uso de material começa por identifi car mo-nômeros apropriados. Os diésteres aromáticos e alifáticos, ácidos dicarboxílicos e dióis de base petroquímica usados para produzir polióis poliéster geralmente não estão disponíveis como materiais de base biológica. Consequentemente, eles não podem ser sim-plesmente substituídos, o que signifi ca que monômeros inovadores de base biológica precisam ser identifi cados e testados de acordo com a sua adequabilidade à síntese de poliéster. O foco principal da pesquisa é a adequabilidade básica de ácidos dicarboxílicos ou dióis de base biológica, por exemplo, da soja, milho ou óleo de rícino: há sufi ciente reatividade na reação de policondensação e ela é incorporada no poliéster? Eles têm sufi ciente estabilidade sob as duras condições de reação da polimerização de derretimento de

Polióis poliéster de base biológica para adesivos hot

melt reativos de PUOs primeiros polióis poliéster baseados em matérias-primas renováveis já foram desenvolvidos e estão prontos para entrar no mercado. Quais foram os desafi os de desenvolver poliéster de base biológica e produzir

as primeiras formulações-chave para adesivos hot melt reativos de poliuretano? O artigo a seguir apresenta alguma informação e compara os perfi s de propriedades de várias formulações modelo de RHMs (hot

melt reativos de PU) baseadas nesses novos polióis poliéster

Sabine Thüner ([email protected]) é gerente de marketing de hot melts na Evonik Industries AG em Marl, Alemanha.

Gabriele Brenner ([email protected]) gerencia Tecnologia aplicada de hot melts reativos, e Dra. Christina Diehl ([email protected]) gerencia Gerenciamento de inovação de poliésteres para adesivos.

Figura 2 – Análise de mercado “Químicos de matérias-primas renováveis” 2007 - FC 2015

Volume (milhares de toneladas)Vendas (milhões de dólares)

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As autoras:

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49 j A N E I R O • m A R Ç O • 2012

TECNOLOGIA

forma que a decomposição ou outras reações secundárias possam ser excluídas?

Se esses requisitos elementares são cumpridos, basicamente vários monômeros novos são considerados adequados, os quais em alguns casos nem são acessíveis via petroquímicos. Isso pode possibilitar o acesso a poliésteres inovadores para a formulação de adesivos com propriedades melhoradas. Por exemplo, monômeros de longas cadeias lineares podem ser recuperados a partir de gor-duras e óleos e recomendados para sintetizar políester altamente cristalinos com resistência inicial aprimorada.

Dois objetivos devem ser perseguidos no desenvolvimento de polióis poliéster de base biológica:

* O espectro de ação dos formuladores de adesivos não pode ser restringido; em outras palavras, uma variada combinação de poliésteres amorfos, líquidos e cristalinos baseados no conceito de montagem de blocos deve também ser possível com os tipos de base biológica.

* Uma grande parte de monômeros de base biológica no po-liéster é desejável; o conteúdo mínimo deve ser de 30% em peso.

POLIÉSTER DE BASE BIOLÓGICA: STATUS QUO

Os primeiros polióis poliéster de base biológica que cumprem esses requisitos têm sido desenvolvidos e comercializados sob a marca Dynacoll Terra. Pode-se prover formuladores de adesivos com seis diferentes poliésteres de base biológica - dois tipos amorfos, dois líquidos e dois cristalinos. Para alcançar sufi ciente densidade de crosslink e, ao mesmo tempo, viscosidades boas e manuseáveis, foi escolhido um valor de hidroxila (OH) de 30. A Figura 3 mostra um panorama das propriedades desses tipos de poliéster de base biológica.

Num modelo, experimentos de polióis poli-éster foram combinados uns com os outros em termos de um sistema de montagem de blocos em várias difernetes razões de mistura e as proprieda-des físicas e de adesivação dos hot melts reativos foram sujeitas a ensaios. A depender da seleção e da razão de mistura de tipos amorfos, líquidos ou cristalinos as propriedades dos hot melts reativos (RHMs) podem ser defi nidas sob medida usando métodos conhecidos.

FORMULAÇÕES DE RHM COM POLIÉSTERES DE BASE

BIOLÓGICAUma análise das importantes propriedades dos

hot melts, tais como viscosidade, tempo de traba-lho, comportamento de confi guração, resistência inicial e coesão proporciona a primeira informação no desenvolvimento de formulações-guia.

A fabricação de adesivos hot melt de cura por umidade no material derretido é feita pela conver-são dos polióis e misturas com o 4,4’-difenilmetano diisocianato (MDI) numa razão OH/NCO de 1/2.2.

Para determinar o tempo de trabalho, fi tas de papel são aplicadas no fi lme adesivo em intervalos determinados e eles são puxados nova-mente tão logo a superfície alcança o estado de tack-free. O tempo de trabalho é o ponto no tempo em que a última fi ta de papel exibe rasgo da fi bra. Com o tempo de confi guração é determinado o ponto no tempo em que dois substratos de madeira de faia adesivados em formato em T podem sofrer cargas de um peso de 500 g.

Inicialmente, as propriedades dos hot melts reativos foram de-terminadas na base de polióis poliésteres individuais. Como mostra a Figura 4, os poliésteres amorfos têm tempos de trabalho e tempos de confi guração mais curtos, enquanto os tipos líquidos permitem a formulação de adesivos altamente fl exíveis. Os produtos cristalinos controlam o comportamento de confi guração e aumentam a coesão do adesivo.

Em outros experimentos foram pesquisadas as propriedades de RHM de misturas binárias e ternárias de tipos de poliéster especial-mente escolhidos. Baseada no RHM 1, que é baseado no poliéster K1, a adição do poliéster líquido F1 prolonga o tempo de trabalho e o tempo de confi guração do hot melt reativo RHM 2. Por outro lado, as formulações de RHM 3 e 4, baseadas nas misturas ternárias de A2, F1 e K1, exibem tempos de trabalho longos e um tempo de confi guração relativamente curto. Com a adição de um tipo amorfo o tempo de trabalho relativamente longo permanece mas o tempo de confi guração torna-se mais curto. Para encurtar o tempo de confi gu-ração ainda mais e para aumentar a resistência inicial para aplicações tais como um perfi l, o envolvimento é adequado com o mais elevado poliéster cristalino K2 (formulações RHM5 e RHM6) (Figura 5).

Tipos de poliéster de base biológica

Parcela de monômeros

de base biológica

Valor de OH

Valor de ácido

Temperatura de transição

vítrea

Ponto de derretimento

Ponto de amolecimento

(R&B)

Viscosidade de

derretimento

[%][mg

KOH/g][mg

KOH/g][o C] [o C] [o C] [Pa s]

AmorfoA 1 > 30 30 máx. 2 30 - 85 35 (130º C)A 2 > 30 30 máx. 2 30 - 90 32 (130º C)

Líquido

F 1 > 85 30 máx. 2 -38 - - 4 (80º C)F 2 > 75 30 máx. 2 -41 - - 4 (80º C)

Cristalino

K 1 100 30 máx. 2 -45 55 60 2 (80º C)K 2 100 30 máx. 2 -20 65 80 3 (80º C)

Figura 3 – Características de tipos de poliéster de base biológica

RHM baseado em poliéster de base biológica

Viscosidade de derretimento

130º C

Ponto de amolecimento

(R+B)

Tempo de

trabalho

Tempo de configuração

Resistência à tensão *

Alongamento *

[Pa s] [o C] (s) (s) [N/mm2] [%]

Amorfo

A1 400 105 < 5 < 5 frágilA2 350 100 < 5 < 5 frágilLíquidoF1 5 ( - ) > 24h > 24h 10 1100F2 4 ( - ) > 24h > 24h 15 1200CristalinoK1 6 61 660 150 27 600K2 4 78 100 50 28 500

* depois de 7 dias de cura a umidade a 20º C e umidade relativa do ar de 65%

Figura 4 – Propriedades de hot melts reativos baseados em polióis poliéster de base biológica

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50 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

TECNOLOGIA

TEMPO DE CONFIGURAÇÃO MAIS CURTO NA LAMINAÇÃO DE SUPERFÍCIES PLANASConsiderando o uso de polióis poliéster de base biológica em hot

melts de PU reativos, a formulação RHM3 produziu resultados espe-cialmente positivos na laminação de superfícies planas e materiais de madeira (Figura 8).

Formulação de RHM 1 2 3 4 5 6

Partes de poliol por peso

A2 30 25 25 25

F1 50 30 25 25 25

K1 100 50 40 50 25

K2 25 50

MDI OH/ NCO 1/ 2,2

Características

Viscosidade a 130º C [Pa s] 7 6 17 10 11 13

Tempo de trabalho [s] 660 900 840 1200 130 80

Tempo de configuração [s] 180 400 150 160 50 15

Figura 5 – Características de conversão de produtos com MDI

REQUISITOS DE ADESÃODeixando de lado as propriedades físicas de uma formulação,

o adesivo precisa também naturalmente satisfazer requisitos de adesão. A mistura ternária RHM3 mostrou propriedades de adesão especialmente boas para diferentes substratos após ser curada por 7 dias a 20º C numa umidade relativa do ar de 65% (Figura 6).

Figura 6 – Propriedades de adesão

Madeira Alumínio

bom excelente

A versatilidade do espectro de adesão é muito importante, dado que os hot melts reativos processados com equipamento padrão (tais como sistemas de aplicação com rolete) são usados em tecnicas de junção em várias indústrias diferentes. Enquanto o foco da indústria de trabalho com madeira é o bandeamento de lâminas, o envolvimento de perfi s e a laminação de superfícies planas, na indústria automotiva os adesivos hot melt são usados principalmente no interior de automóveis para aderir vários substratos diferentes. Outras áreas de aplicação para adesivos hot melt de PU reativos são lombadas de livros, adesivagem de peças sanduíche na indústria da construção (Figura 7) e adesivagem na indústria têxtil, como em membranas respiráveis.

Figura 7 – Adesivagem de material sanduíche e laminação de superfície plana

Em alguns casos, os adesivos hot melt reativos formulados exclusi-vamente com polióis poliéster convencionais não preenchem o perfi l de requisitos para laminação de superfícies planas com respeito a tempos de trabalho muito longos de forma a garantir tempos de manuseio sufi cientemente longos com uma boa resistência inicial e um tempo de confi guração relativamente curto. Com uma combinação adequada de biopoliésteres inovadores é agora possível formular hot melts reativos com as propriedades desejadas melhoradas.

A ideia de “química verde” é especialmente óbvia na laminação de superfícies de madeira, dado que a sustentabilidade ecológica ocupa o lugar de outros produtos sob a forma de uma cascata de três níveis:a. Uso de hot melt reativos (RHMs) com efi ciência de energiab. Formulação de RHMs com base em polóis polésteres de base

biológicac. Adesivagente em materiais renováveis, madeira.

Outras aplicações são os primeiros materiais decorativos baseados em matérias-primas renováveis, disponíveis na indústria automotiva.

RESUMODeixando de lado várias atividades diferentes de pesquisadores

e desenvolvedores da indústria, diversos institutos estão também trabalhando de forma intensiva no campo da “química a partir de matérias-primas renováveis”. Em estreita colaboração entre compa-nhias e institutos, a pesquisa vem levando a novas soluções para o uso sustentável de recursos.

A despeito dos primeiros sucessos com os poliésteres de base bioló-gica na formulação de hot melts de PU reativos, o trabalho de desenvol-vimento nesse campo está ainda no começo. O monitoramento contínuo do mercado com o foco em matérias-primas novas e comercialmente disponíveis é um requisito para a completa triagem de matérias-primaas para descobrir monômero de base biológica para a síntese de poliéster. À parte a substituição sustentável de monômeros petroquímicos, outro foco está no uso de novos monômeros, que são disponíveis apenas a partir de fontes renováveis. Desta forma, será possível sintetizar polióis poliéster que não são apenas de base biológica mas que também têm perfi s de propriedades melhoradas para uso em hot melts reativos. Isso permitirá a abertura de novos campos de aplicação.

Figura 8 – Comportamento de confi guração de hot melts reativos com tempo de trabalho longo

Tempo (s)

Tempo de trabalhoTempo de configuração

RHM de poliésteres

estabelecidos

RHM 3 de poliésteres de base biológica

Artigo publicado, com autorização por escrito, e com pequenas adaptações pela Adhesives & Sealants, 4/2011, páginas 20 a 23

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Page 51: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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Page 52: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.48

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