Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

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Isolamento térmico: matérias-primas e processos Publicação da Editora do Administrador • Ano X • Nº 51 • outubro/novembro • 2012 www.tecnologiademateriais.com.br www.feipur.com.br Construção civil: casa de PU PU: 75 anos de história Equipamentos: avanços Calçados: tecnologia Sustentabilidade: Green Building

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Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamento térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros

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Isolamento térmico:

matérias-primas e processos

P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o X • N º 51 • o u t u b r o / n o v e m b r o • 2 012

w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b rw w w. f e i p u r. c o m . b r

Construção civil: casa de PU PU: 75 anos de históriaEquipamentos: avanços Calçados: tecnologia

Sustentabilidade: Green Building

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ÍNDICE

4 – Editorial • 6 – E-mails e consultas • 8 – Info PU • 16 – Grandes Obras • 23 – Maquinário • 26 – Sustentabilidade • 27 – Composites • 42 – Pelo Mundo • 46 – Visão Atual

Seções

Air Products ......................................37

Amino ................................................5

BASF ........................................ 2ª capa

Bayer ..................................................7

Ceralub ............................................15

Congresso Sul-Americano .................17

Evonik ......................................10 e 11

Feicon ................................................9

Feiplastic ..........................................35

Fiber PU ...........................................21

Hennecke .........................................31

Huntsman ................................. 3ª capa

Induspol ...........................................37

MacSiscon ........................................22

Painéis Setoriais ................................17

PR3 ..................................................19

Putech Eurasia ..................................30

TPUco ..............................................22

TXR ..................................................39

Univar ...................................... 4ª capa

3 o U T U B R O • n O V E M B R O 2012

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RefrigeraçãoTecnologias de processo, aditivos especiais e a adoção de normas específicas vêm fazendo com que a fabricação de aplicações com espuma rígida de PU se torne ainda mais padronizada e eficiente e faça uso intensivo de matérias-primas sustentáveis

ComemoraçãoSão três quartos de século desde que Otto Bayer inventou a espuma de poliuretano, numa história que começa com as espumas flexíveis e rígidas, passa por elastômeros e tintas e que continua crescendo, com produtos cada vez mais sofisticados e especiais

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Guia de Anunciantes

Isolamento Térmico Grande potencial de mercado, gran-des obras, diversas vantagens cons-trutivas e isolantes em relação às soluções tradicionais do mercado. O mercado de isolamento térmico com espumas rígidas de poliuretano injetado ou por spray ainda tem um longo caminho a trilhar28

Agentes de expansãoA poucos meses do começo do cronograma de eliminação do HCFC-141b no Brasil, os agentes expansores substitutos para espu-mas rígidas de PU aprovados pelas Nações Unidas ou pelo mercado avançam a passos lentos mas pro-metem mudar o perfi l do mercado

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PoliisocianuratoEspecialmente indicadas para aplica-ções em que é necessária resistência à chama e maior resistência a com-pressão, as espumas de poliisocia-nurato (PIR) passam por evoluções em tecnologia em equipamentos e por um aumento de participação no mercado

40

24

Construção civilSistema construtivo desenvolvido nos últimos 4 anos, a Casa Mo-dular Fischer, com parceria da Purcom, promete atrair a atenção de construtoras interessadas em uma solução de rápida execução, segura e barata, para habitações para famílias de baixa renda

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EquipamentosA crescente utilização de equi-pamentos para poliuretano de última geração visa fazer frente às necessidades tecnológicas e eco-nômicas dos fabricantes de peças e aplicações em poliuretano, sempre em busca de soluções versáteis e de fácil implementação

CalçadosA fabricação de componentes em PU termofi xo e termoplástico para calçados vem passando por uma forte tendência a uma maior mecanização e automatização, de forma a melho-rar a competitividade da indústria nacional contra produtos vindos do exterior

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EDITORIAL

Investimentos para um mercado em crescimento Não são somente as obras da Copa e Olimpíadas que estão dando um novo fôlego à indústria, em especial à de

construção civil. A expansão das instalações de indústrias para diversos outros segmentos industriais afetam o mercado de construção civil como um todo, mas também o de poliuretano.

Crescendo a olhos vistos (de 15 a 20% ao ano), o mercado de painéis isolantes em poliuretano e poliisocianurato vem exigindo dos fabricantes investimentos em tecnologias e maquinários para fazer frente às exigências cada vez maiores em termos de soluções simples, rápidas e de alto desempenho em galpões, câmaras frigoríficas e outras aplicações (por exemplo, em refrigeradores e freezers) que fazem uso do elevado desempenho do PU em isolamento térmico. Veja como anda esse mercado nas duas matérias de Isolamento Térmico e na de Poliisocianurato desta edição.

As espumas rígidas foram responsáveis pelas maiores novidades do mercado nos últimos anos, qual seja, em termos de pesquisas sobre agentes de expansão. Veja a quantas anda a adoção de substitutos do HCFC-141b na matéria especial sobre agentes de expansão.

Os equipamentos não ficam de fora em todo o esforço de investir no mercado. Veja sua importância na matéria sobre Equipamentos. O segmento de calçados vem também com uma matéria, focada em especial no comparativo entre formulações de base poliéster e poliéter.

Por último, mas não menos importante, o poliuretano faz 75 anos. Resta-nos comemorar e congratular por sua invenção, lá na Alemanha, e por todo o caminho que lhe resta percorrer, sempre em taxas elevadas de crescimento.

Boa leitura!

Rodrigo ContreraEditor Técnico

Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.

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E-MAILS & CONSULTAS

6 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Parabéns a toda a equi-pe da Revista Poliuretano pela alta qualidade de seus artigos e por acreditar no crescimento e aper-feiçoamento do mercado. Sem vocês o mercado não seria o mesmo. Marcos Azevedo, São Paulo.

Estive no Congreso Sudamericano de Com-posites, Poliuretano y Plás-ticos de Ingeniería, em novembro do ano passado, na Argentina. Gostaria de saber quando este evento acontecerá novamente. Gustavo Solez.

Leio a Revista Poliu-retano com frequência. Ela sempre me surpreende com novas tecnologias e detalhes de processamento muito úteis para quem está começando ou mesmo para quem já atua no mercado há algum tempo. Mas não a tenho recebido mais. O que faço para voltar a recebê-la? Felipe Santini, Porto Alegre.

Faço peças em pele integral em poliuretano e gostaria de saber como faço para melhorar ainda mais sua qualidade, evitando o desgaste tão comum em peças ainda presentes no mercado. Podem me ajudar? Tarcísio Macedo.

Gostaria de receber matérias que abordem o uso do TPU na indústria auto-motiva e aeroespacial. Sou consultor na área de projetos destes dois mercados e tenho grande interesse nesta tecnologia. Marcio Eduardo Pereira, São Paulo.

A Revista Poliuretano é uma colaboração inestimável que a sua editora presta ao mercado. Parabéns. Gustavo Rojio, Rio de Janeiro.

A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa

do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano,

fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

Rodrigo Contrera (editor técnico)

Marketing e EventosTamara Leite

Representantes de VendasBernardo Nogales

Hermas BragaRosely Pinho

Tabatha MagalhãesRH

Giselle AlmeidaCirculação

Cristiane Shirley GuimarãesInternet

André Tavares de OliveiraProjeto Gráfi co, Diagramação

Elisângela Souza HiratsukaMarcelo Marcondes MarinPré-impressão e impressão

ArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 2899-6359www.artsim.com.br

Tiragem8.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.

Administração, Redação e Publicidade

R. José Gonçalves, 96

05727-250 – São Paulo – SP

PABX: (11)2899-6363

e-mail: [email protected]

www.tecnologiademateriais.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial

de qualquer matéria desta publicação sem

autorização prévia da Editora do Administrador.

Os artigos assinados são de responsabilidade

exclusiva dos autores. As opiniões expressas

nestes artigos não são necessariamente ado-

tadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia

& Aplicações. A Revista também não se

responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos

anúncios, mesmo os informes publicitários.

Circulação

outubro/novembro de 2012

CapaIsolamento térmico: Dânica

Construção civil: casa de PU: Imobiliária ConstrularEquipamentos: Rizrice

PU - 75 anos de história: BayerCalçados: Bayer MaterialScience

Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo:

Assunto Descritivo da notícia

FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 Soluções em PU para isolamento térmico

Automotivo Pele de poliuretano aromático para o acabamento interno

Produtos especiais Para animais, produtos exclusivos com tecnologia NASA

Eventos BASF na Fakuma 2012: Plásticos sem fim

Construção civil Edifi cações sustentáveis brasileiras crescem 50% em 2012

Calçados Netshoes e Mizuno oferecem chuteiras personalizáveis

Agentes de expansão Roteiros de eliminação do HCFC 141b e as implicações no Brasil

Acessórios Desmoldantes semipermanentes: novas tecnologias

Mercado Produção e vendas da indústria química têm alta no início do 2º semestre

www.artsim.com.br

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E-mails Twitter

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INFO PU

8 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Tempo de cura de maTriZ de pu de apenaS um minuTo

As alemãs KraussMaffei e a Henkel uniram esforços e reduziram o tempo de cura da matriz de resina de poliuretano Loctite MAX 2 a apenas um minuto. A melhoria signifi cativa do objetivo original de cinco minutos foi experimentada pela primeira vez numa unidade de dosagem de alta pressão. O tempo reduzido de cura se deu na fabricação de um console central feito de fi bras de carbono pela Zoltek. A Loctite MAX 2 é um desenvolvimento recente que cura de forma signifi cativamente mais rápida que produtos em epóxi em-pregados em RTM (Resin Transfer Molding ou Moldagem por Transferência de Resina), processo amplamente difun-dido de fabricação de peças em composites.

compoSiTeS de pu TermoplÁSTico aTivado com Tecido de algodão e eSpuma

recuperadaCinco estudiosos chineses estudam a preparação

de composites de poliuretano termoplástico a partir de tecido de algodão reutilizado e espuma de poliuretano recuperada derivada da indústria calçadista. A equipe realizou a ativação mecânico-química do tecido, a re-dução do tamanho das partículas e o aumento da área de superfície específica para melhorar a dispersão e a adesão interfacial da carga na matriz de poliuretano. Alguns resultados obtidos pelos pesquisadores foram a redução do encolhimento por calor do PU reprocessado (de 11,4 a 0,3%) e o aumento da resistência à tensão de 10,3 a 23,2 MPa.

Tecnologia paScal, agora diSponÍvel para reTroFiT

Desenvolvida pela norte-americana Dow Poliuretanos com a italiana Cannon, a tecnologia Pascal de isolamento com poliuretano para refrigeradores e freezers agora está disponível para retrofi ts de linhas de produção exostentes. “Com a capaci-dade de retrofi t Pascal em sistemas de produção existentes, os fabricantes poderão se benefi ciar de uma efi ciência de produção melhorada e os consumidores, de refrigeradores com mais alta efi ciência energética”, disse Mark Bassett, vice-presidente glo-bal da Dow Poliuretanos. Lançada em 2011, a tecnologia Pascal melhora a efi ciência energética de refrigeradores e freezers em até 10% e aumenta drasticamente as taxas de produtividade dos fabricantes. A tecnologia Pascal incorpora equipamentos de vácuo da Cannon no processo de fabricação de peças para isolamento térmico.

conSTrução reabiliTada com o programa ecocommercial

building

EcoCommercial Building: tecnologias

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Uma rede global de especialistas em construções sustentáveis da Bayer MaterialScience irá dar apoio à re-abilitação de uma construção alemã de acordo com as tec-nologias do programa EcoCommercial Building (ECB). A intenção é fazer com que a construção produza mais energia do que consome, fazendo uso das tecnologias do programa da empresa. O edifício comercial, chamado Bottrop, data de 1963 e localiza-se no distrito de Ruhr. O projeto está ocorrendo sob a responsabilidade do Inno-vationCity Bottrop e tem como objetivo demonstrar que é possível reabilitar construções existentes tornando-as mais eficientes em termos de aproveitamento de energia. O ECB foi selecionado em uma competição patrocinada pelo InnovationCity Bottrop. Uma das tecnologias a serem usadas pelos especialistas da Bayer consiste em soluções de isolamento térmico de alta performance a base de poliuretano.

hunTSman ganha o polyureThane innovaTion

aWard 2012A divisão das resinas de Composite Vitrox da norte-

-americana Huntsman foi a ganhadora do Polyurethane Innovation Award 2012, premiação organizada pelo Center for the Polyurethanes Industry (CPI) do American Chemis-try Council (ACC). O premiado foi anunciado na sessão de encerramento da Conferência Técnica de Poliuretanos 2012 realizada em setembro último em Atlanta. A premia-ção se deu por causa do desempenho das resinas Vitrox no reparo de linhas de esgoto e tubulações pelo método CIPP (Cure-In-Place Process). “As resinas Vitrox permitem uma longa janela de manuseio, tempo de cura rápido e excelentes propriedades de resistência a altas temperaturas”, disse Marc Brokaert, representante técnico da Huntsman.

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INFO PU

12 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

baSF recebe prÊmio por maTeriaiS de proTeção em

calçadoS

nova geração de poliureTano pneumÁTico

A turca Kastas introduziu um novo poliuretano, bati-zado PU8502, para aplicações pneumáticas. Os selantes em poliuretano para sistemas pneumáticos proporcionam soluções duráveis e de longa vida útil em virtude de sua resistência a desgaste, tensão e rasgo. O poliuretano nessas aplicações também se destaca em resistência à compressão. O PU8502 tem maior resistência à hidrólise que os produtos tradicionais, conjugada com valores bai-xos de deformação por compressão e perda por abrasão. A hidrólise ocorre especialmente em ambientes úmidos e pode afetar drasticamente elementos de selagem em aplicações pneumáticas.

chuTeiraS perSonaliZÁveiS neTShoeS e miZuno

A Netshoes e a Mizuno - fabricada pela Al-pargatas (São Paulo/SP) – anunciam parceria inédita no e-commerce e iniciam a personalização de chuteiras. Agora, os amantes do futebol podem adquirir os calçados esportivos da marca customizados em qualquer lugar do Brasil. Segundo Roni Cunha Bueno, diretor de marketing da Netshoes, é possível personalizar as chuteiras com bandeiras de países, letras ou números. O serviço está disponível para modelos top performance, como a Mi-zuno Morelia Japan, e também para os iniciantes, como a Mizuno Fortuna.

ediFicaçÕeS SuSTenTÁveiS creScem 50% em 2012 no

braSilOs empreendimentos sustentáveis brasileiros cresce-

ram 50% em apenas um ano, segundo a organização não governamental Green Building Council Brasil (GBC), entidade que certifica edificações com o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no país. Em 2011, a soma de construções certificadas chegou a 430. Em setembro de 2012, o índice aponta aproximadamente 600 empreendimentos verdes em solo nacional. Os dados foram apresentados em palestra sobre «Green Building» realizada pela Associação Sul Brasi-leira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (INBEC) no final de setembro.

Executivo da BASF recebe prêmio da Frost & Sullivan

BA

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A alemã BASF recebeu em setembro último, em Shanghai, China, o prêmio “Excelência de Diferenciação de Produto para Materiais de Proteção para Calçados” da Frost & Sullivan, empresa de pesquisa de mercado e análise norte-americana. A empresa recebeu a distinção por sua atividade em substituir materiais tradicionais por sistemas de poliuretano que proporcionam resistências a óleos assim como propriedades antiestáticas a calçados de diversos tipos, isso sem contar a atribuição de diferenciados níveis de con-forto, durabilidade, fl exibilidade e resistência a derrapagens.

poliureTano hiperramiFicado biodegradÁvel com memÓriaPolímeros com memória induzidos por solventes são

de grande interesse em vários campos, especialmente em biomedicina, pois polímeros com memória induzidos por altas temperaturas podem dar origem a efeitos adversos. Os pesquisadores Hemiyoti Kalita, Manabendra Mandal e Niranjan Karak estudaram o preparo de poliuretano hiperramificado com uma técnica de pré-polimerização e sua imersão em vários solventes com diferentes parâ-metros de solubilidade. A formulação estudada mostrou excelente recuperação da forma original num curto espaço de tempo quando imerso em dimetilformamida.

SeminÁrioS Sobre poliureTano para concreTo

Dois seminários sobre uso de poliuretano em concre-to, assim como sobre equipamentos de injeção para esse fim, ocorrerão em Las Vegas e Orlando em fevereiro de 2013 organizadas pela HMI. O seminário de Las Vegas será dias 11 e 12 de fevereiro e o de Orlando, em 18 e 19 do mesmo mês. Os seminários ocorrem em datas próxi-mas ao World of Concrete, em Las Vegas, e o Daytona 500, em Orlando.

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INFO PU

Tempur-pedic compra a Sealy

Tem

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prêmio de melhor apresentação na Sessão Elastômeros e Calçados da Conferência Técnica de Poliuretanos ocorrida em setembro nos Estados Unidos. É a segun-da vez consecutiva que a empresa ganha a distinção nessa sessão. A apresentação foi feita em conjunto com a Novomer, e cobriu uma nova série de polióis de base dióxido de carbono com potenciais características sustentáveis.

amino compleTa 25 anoS

A fabricante de colchões norte-americana Tempur--Pedic comprou, por 229 milhões de dólares, a Sealy, após um turbulento período para esta empresa. A ação ocorre numa conjuntura de competição acirrada no mer-cado norte-americano, que tem experimentado queda de vendas de 9% em 2008 e 2009. Apesar disso, algumas empresas têm se saído bem nos últimos anos, como a KKR que só em 2009, no clímax da crise, investiu 90 milhões de dólares.

apreSenTação Sobre elaSTômeroS para calçadoS

ganha diSTinçãoA apresentação “Sistemas renováveis para calçados

baseados em polímeros derivados de dióxido de carbo-no”, feita por Rafael Camargo, da Huntsman, ganhou o

Criada em 23 de setembro de 1985, a Amino (Dia-dema, SP), acaba de completar 25 anos. Empresa quí-mica especializada em desenvolvimento, normatização, produção, comercialização e assistência técnica de for-mulações de poliuretano específicas e prontas para uso final, a empresa dobrou, nos últimos anos, o quadro de funcionários e seu faturamento, tornando-se represen-tante da Graco e representando também a coreana DUT.

As espumas pele integral são um capítulo à parte no mercado de poliuretano. Consistindo de uma espuma flexível moldada recoberta com uma pele semirrígida, muito menos macia que o miolo da peça, a aplicação de pele integral precisa ter a dureza controlada e reproduzir com excelência a textura do molde.

“As espumas pele integral são produzidas em densidades entre 200 a 450 kg/m3, bem elevadas”, disse Carla Rojo, di-retora de marketing da Amino Química (Diadema, SP). Essa densidade é complementada por uma pele de espessura entre 1 e 5 mm que por entrar em contato direto com o usuário precisa ter características de integridade e beleza superiores, a depender do produto envolvido (automóveis, barcos, etc.).

“O tipo de espuma pele integral varia muito em função do tipo de aplicação. Existem aplicações que exigem uma espuma mais macia (como descanso de braço para teclados), enquanto outras precisam de espuma mais rígida (maçanetas, braços de cadeiras)”, afirmou Rojo. A Amino possui um sistema, o Amipol PIS 252/TP, especialmente indicado para aplicações em pele integral. “As soluções precisam se dar em função da

necessidade e aplicação do cliente, contribuindo sempre para alcançar melhor desempenho”, completou.

As espumas pele integral devem responder por uma série de atributos especiais. Dentre eles estão: conforto, isolamento térmico, impermeabilidade, resistência ao ras-go, maciez ou dureza a depender da aplicação, resistência à abrasão, segurança (absorção de impacto), resistência a fungos e bactérias, versatilidade e, por último mas não menos importante, design. As espumas pele integral devem também obedecer normas nacionais e internacio-nais em termos de densidade injetada, flamabilidade, re-sistência à compressão, deformação permanente, emissão de voláteis, dureza e resistência ao rasgo.

pele inTegral, eSpuma que varia a depender da aplicação

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INFO PU

14 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

baSF adquire parTe do negÓcio de Tdi da ciech

A alemã BASF adquiriu em outubro deste ano parte do negócio global de TDI da polonesa Ciech. A aquisição ainda será avaliada pelas autoridades antitruste polonesas. O negócio envolve os mercados de TDI da Europa, Oriente Médio, África e o resto do mundo. O TDI é um componente chave da indústria de poliuretano, amplamente usado no segmento moveleiro e na indústria automotiva. A BASF tem fábricas de TDI em Geismar (Estados Unidos), Yeosu (Coréia do Sul), Caojing (China), Schwarzheide (Alemanha) e até 2013 em Ludwigshafen (Alemanha).

poliureTano aumenTa a reSiSTÊncia de adeSivoS epÓXi

Adesivos epóxi disponíveis nas lojas costumam ser quebradiços. Pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos estão acabando com isso. Utilizando poliuretano na resina epóxi, pesquisadores têm criado adesivos mais resistentes e duráveis. O Dr. Jay A. Johnson, cientista sênior da Bayer MaterialScience, apresentou essa nova conquista durante a Conferência de Inverno e Exposição de Adesivos e Selantes 2012 ocorrida em 23 de outubro. Johnson explicou na ocasião como, adicionando um pré-polímero bloqueado de poliureta-no na estrutura principal do adesivo epóxi conseguiu-se me-lhores taxas de cura, maior resistência à temperatura e melhor adesão a diferentes substratos. Além disso, os pesquisadores da Bayer constataram o aumento da reatividade do epóxi, o aumento da resistência a rachaduras, da dureza e da resistência a impactos por meio da separação de fase entre o segmento mole do poliuretano da matriz epóxi, dentre outros efeitos.

poliureTano poliÉTer para reveSTimenTo de TecidoS

Especialistas da Huntsman em termoplásticos de-senvolveram um novo poliuretano de base poliéter com propriedades de baixo ponto de derretimento fácil de pro-cessar e indicado para revestimento de tecidos. O Irogran A85 P 5050 DP foi desenvolvido para aumentar a gama de produtos disponíveis a especifi cadores da indústria de laminação têxtil. O produto pode ser usado para produzir tecidos revestidos de alta durabilidade para botes infl áveis, rafting, jaquetas salva-vidas, etc. O poliuretano tem muito boas características físicas, combina abrasão com resistência à tensão e uma ampla janela de processamento e oferece excelentes propriedades reológicas e morfológicas. Outras propriedades do material são bom desempenho à hidrólise e resistência química e microbiana.

hunTSman lança SiSTema poliÉTer inovador para SolaSA norte-americana

Huntsman acaba de lançar o Daltoped Lite, um inovador sistema base poliéter para so-las que atribui, dentre outras propriedades, extrema leveza, van-tagens de custo e alta versatil idade a cal-çados, substituindo o EVA. O Daltoped Lite é idealmente indicado para produzir solas para sapatos casuais de alta qualidade e calçados infantis. O produto combina baixa densidade com a atribuição de extremo conforto, excelentes propriedades mecânicas e processamento melhorado. Com densidade entre 0,33 e 0,38 g/cm3, o sistema pode ser processado em máquinas tradicionais com baixo custo, proporcionando maior consistência de propriedades, diminuindo as sobras, resultando em solas com melhor capacidade adesiva e melhor taxa de com-pressão. O grupo Josef Seibel, fabricante de calçados, já utiliza a matéria-prima.

doW lança novo poliol poliÉTer para SubSTiTuir

pTmegA norte-americana Dow Poliuretanos lançou no

segundo semestre de 2012 um novo poliol poliéter, chamado Voranol 223-060LM, como substituto viável do tradicional politetrametileno éter glicol (PTMEG), com vantagens em termos de processamento por causa de sua baixa viscosidade. A nova matéria-prima deverá entrar na estrutura de uma ampla gama de formulações, seja para adesivos, selantes ou elastômeros. As apli-cações no mercado incluem transportes, embalagens, eletroeletrônicos, dentre outros. Segundo a empresa, a nova matéria-prima básica permite alcançar alta perfor-mance e boas propriedades mecânicas, é vantajosa em termos de custos e mantém o desempenho em ambientes submetidos a altas temperaturas. Outras vantagens são a alta reatividade, a manutenção de desempenhos con-sistentes, a mais ampla latitude de processamento em função de sua baixa viscosidade e por último mas não menos importante a ampla variedade de aplicações em que pode ser usada.

Solas de calçados infantis: conforto e resistência

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eitu

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Page 15: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

INFO PU

15 o U T U B R O • n O V E M B R O • 2012

clarianT inaugura Segunda unidade de produção de eXoliT

dução de buchas de cabos, plugues, rodas, etc. O Irogran A 70 E 4675 se dá muito bem aderido a uma ampla gama de outros plásticos, além de possuir boa elasticidade e proporcionar um visual e feeling de borracha.

Nova fábrica: investimentos em retardantes

EMG

PR

A Clariant acaba de inaugurar uma segunda unidade de fabricação do retardante de chama Exolit, na planta de Hürth-Knapsack próxima de Colônia. Esse aditivo, não halogenado, é usado principalmente no mercado de engenharia elétrica e eletrônica (E&EE). Com essa nova fábrica, a empresa dobra a capacidade de retardantes de chama de base Depal. Com esse investimento, a empresa responde à demanda crescente por retardantes de chama para plásticos ambientalmente amigáveis no mercado E&EE.

O Exolit OP (baseado em compostos organofosfóri-cos) tem sido fabricado nessa planta desde seu lançamen-to, em 2004. O Exolit é um retardante de chama livre de halogênios particularmente usado em termoplásticos de engenharia como poliamidas e poliésteres, assim como em resinas termofixas e elastômeros. Normalmente, é necessária apenas uma pequena dose do aditivo para cumprir regulamentações de proteção aplicáveis a vá-rios segmentos, assim como para atender legislações ambientais europeias, principalmente.

hunTSman promove TpuS em peçaS TÉcnicaS na

FaKuma 2012A norte-americana promoveu, na última Fakuma,

realizada em Friedrichshafen, Alemanha, sua linha de poliuretanos termoplásticos de base poliéster, de alta performance, Irogran para aplicações de moldagem por injeção. Os TPUs da empresa permitem atribuir durezas de 70 Shore A a 65 Shore D numa ampla variedades de projetos de engenharia em plásticos. Uma variante fun-damental da linha é o Irogran A 70 E 4675, um material mole e versátil com excelente resistência numa ampla gama de substratos. Essa variante é muito usado na pro-

KraussMaffei: novo fundo de investimentos

Extru

dia

oneX compra KrauSSmaFFei por 570 milhÕeS de euroS

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O fundo de investimentos Onex Corporation, do Canadá, fechou a compra da KraussMaffei, conhecida fabricante de equipamentos de injeção, automação, ro-bótica e serviços de extrusão, por 570 milhões de euros, em transação a ser aprovada por órgãos reguladores até final de março do ano que vem. A KraussMaffei tem base em Munique e é controlada pelo grupo Madison Capital. KraussMaffei tem 4 mil empregados, opera fábricas em todo o mundo e gerou faturamento de 1 bilhão de euros nos últimos 12 meses (até final de junho de 2012).

InfoPU_PU51_03.indd 15 11/27/12 4:34 PM

Page 16: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

16 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

GRANDES OBRAS

Criado em 1895 para exibir a arte moderna que começava a criar furor na Europa da época, o Museu de Arte Moderna de Stedelijk, em Amsterdam, passou recentemente por uma

reforma que restaurou a construção como um todo e na sua entrada e espaço de exposições foi criado uma espécie de “banheira” de 100 metros de comprimento por sobre um piso pavimentado. Pensou-se na época utilizar fi bra aramida da Teijin, a chamada Twaron, como o reforço principal da obra.

EDIFÍCIOA construção original foi feita seguindo um estilo neorenascen-

tista muito popular à época, e por causa disso a cidade de Amsterdam queria que o prédio fosse restaurado como antigamente, acrescen-tando também uma nova entrada. A intenção não era contudo imitar o prédio anterior, senão respeitar a sua importância para a cidade. A antiga edifi cação tinha linhas retas e cantos, ao passo que o novo desenho passou afazer uso de linhas curvas e suaves.

COBERTURAAo longo do hall de entrada, foi decidido que iria ser

colocada uma cobertura (uma “banheira”) que pareceria flu-tuar na extensão quase completa da edificação. A cobertura passou a ser feita a partir de uma grande série de pequenos painéis em composites (a única opção possível), dado que os metais e o vidro foram descartados por causa de suas propriedades de expansão térmica.

POLIISOCIANURATOA Holland Composites foi responsável por projetar um

grande molde que passou a servir de base para a moldagem por injeção dos painéis da peça, fabricados em composites pelo processo de moldagem por injeção a vácuo. Os tecidos unidirecionais de aramida Twaron e de fibra de carbono Tenax foram colocados na superfície desse molde gigante. Em seguida passou a ser aplicada espuma de poliisocia-nurato (PIR) (veja figura) e em seguida uma nova camada de fibras Twaron e Tenax. Criado um vácuo, passou-se a aplicar a resina (éster-vinílica). O resultado foram painéis extremamente rígidos em sistema sanduíche com espuma de poliisocianurato como isolante térmico naturalmente resistente à chama.

PIR para o Museu de Arte Moderna

de StedelijkGrande obra projetada e construída em Amsterdam, na Holanda, o Museu de Arte Moderna

de Stedelijk usou reforços em composites com núcleo em poliisocianurato para isolamento

térmico e resistência à chama

Montagem cuidadosa dos painéis de composites na construção de aço

Composição dos painéis para a cobertura do Museu de Stedelijk

Fibras embebidas com resina éster-vinílica

Fibras para-aramida TwaronFibras de carbono Tenax Fibras para-aramids Twaron

Revestimento superior

Laminado em composites de fi bras aramida e de carbono

Espuma de PIR

Laminado em composites de fi bra aramida e de carbono

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Grandes obras PU51_01.indd 16 11/23/12 4:04 PM

Page 17: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Con� ra a programação geral dosPainéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2011Painéis Setoriais 2013Painéis Setoriais 2011

Calendário 2013

Março Painel Sustentabilidade na Construção Civil (São Paulo, SP)

Abril Painel Multissetorial Energia Eólica + Construção Civil (Fortaleza, Ceará)

Maio Painel Abrasivos (São Paulo, SP)

JunhoPainel Automotivo + Exposição de peças (São Paulo, SP)Painel Ferroviário (São Paulo, SP)

1º semestre II Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería (Colômbia)

Julho Painel Mineração (Belo Horizonte, MG)

AgostoPainel Multissetorial Náutico + Naval + Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ)Painel Isolamento Térmico (São Paulo, SP)

Setembro Painel Ambientes Agressivos (Camaçari, BA)Painel Construção Civil (São Paulo, SP)

Outubro Painel Aeroespacial (São José dos Campos, SP)Painel Espumas Flexíveis (São Paulo, SP)

NovembroIII Congresso Sul-americano de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia (Porto Alegre, RSPainel Automotivo (Porto Alegres, SP)

Desde 2006, são realizados os Painéis Setoriais, que são se-minários técnicos voltados a diversos segmentos industriais. Em 2013, serão organizados os Painéis Multissetoriais, que terão o objetivo de mostrar as inovações tecnológicas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para mais de um segmento industrial, em importantes capitais brasileiras. Os Painéis Setoriais e os Congressos Sul--americanos também serão realizados. Veja a programação geral:

* Esta programação poderá ser alterada sem aviso prévio

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Page 18: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

18 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

AGENTES DE EXPANSÃO

Por afetar a camada de ozônio (embora numa menor extensão que os CFCs, já banidos), o HCFC-141b como agente expansor para espumas rígidas e fle-

xíveis está com os dias (ou anos) contados. Conforme cronograma aprovado pelo Protocolo de Montreal, 2013 é o primeiro ano em que o produto deve começar a ser substituído por outros agentes expansores num cronograma que vai até 2040, com a sua completa eliminação. Enquanto isso, diversas empresas começam a introduzir esses novos produtos, todos concorrendo entre si pela preferência dos transformadores.

FORMIATO DE METILAUm produto que já vem substituindo o R-141b e que

vem sendo destacado por diversas entidades em função de seu desempenho em clientes de vários perfis é o formiato de metila, vendido no Brasil pela Purcom (Barueri, SP) como Ecomate. “Estamos trabalhando no formiato de metila des-de 2005 e no ano passado concluímos homologações para todas as aplicações”, disse Giuseppe Santanchè, diretor comercial da empresa. “A adoção do produto deve crescer muito, em função também do fato de que o Ministério do Meio Ambiente tem tornado pública a intenção de antecipar o fade-out do R-141b”. Hoje, a Purcom exporta o produto para 8 países de vários continentes e tem 45 clientes usando o produto. Segundo Santanchè, a maior exigência no caso de espumas rígidas é a questão do custo, mas as perspecti-vas são animadoras, e o apoio financeiro das Nações Unidas em projetos de conversão vai também nessa direção.

ADOÇÃO VAGAROSA“A substituição do R-141b no Brasil, como é também

chamado, não vem ocorrendo num ritmo vertiginoso”, afi rmou Mario Avezu, gerente de vendas e marketing da Solvay do Bra-sil (São Paulo, SP). A empresa é fabricante, em Tavaux, França, do HFC-365mfc, agente expansor que pode ser utilizado puro para substituir o HCFC-141b, mas que no Brasil vem sendo disponibilizado na forma de suas blendas não-infl amáveis com o HFC-227ea. “As vendas de HFC 365 e de suas blendas têm aumentado consideravelmente fora do Brasil, inclusive em países que já realizaram a substituição do R 141b. Na China, o produto vem sendo cada vez mais utilizado em mistura com hidrocarbonetos para melhorar a capacidade isolante e o comportamento à chama das espumas”, disse. “No Canadá, desde que a patente que restringia o uso do produto expirou, passamos a vender quantidades consideráveis de R 365 mfc. O mesmo será verifi cado também nos Estados Unidos a partir de abril de 2013, pela mesma razão”, completou.

QUARTA GERAÇÃOAvezu, que no Brasil foca seus esforços na promoção

das mesclas do HFC-365mfc com HFC-227ea, não concorda com a afi rmação de que o mercado está necessariamente buscando os agentes de expansão da chamada quarta geração. “Reconhecemos que todo produto tem um ciclo de vida, mas o HFC-365mfc vem sendo comercializado regularmente há dez anos, em volumes de venda crescentes, e cumpre com os requisitos ambientais exigidos pelo Protocolo de Montreal e

A poucos meses do começo do cronograma de

eliminação do HCFC-141b no Brasil, os agentes

expansores substitutos aprovados pelas Nações

Unidas ou pelo mercado avançam a passos lentos

mas prometem mudar o perfi l do mercado

Compasso de espera para uso de substitutos

do 141b

Unidas ou pelo mercado avançam a passos lentos

do 141bdo 141bAlu foil duct panel

Espumas rígidas: desafi os técnicos e econômicos

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Page 19: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

AGENTES DE EXPANSÃO

oferece vantagens de desempenho, custo e manuseio sobre outras alternativas que o credenciam a permanecer por muito tempo como uma excelente opção”, afi rmou.

METILALAgente de expansão recentemente aprovado (dezembro

de 2011) pelas Nações Unidas como material indicado para transformadores interessados em receber fundos do Protocolo de Montreal para adaptação de seus parques fabris a esse novo agente expansor, o Metilal, produto da belga Lambiotte e co-mercializado no Brasil pela Arinos-Univar (Osasco, SP), já está disponível no mercado brasileiro, mas, segundo Henrique Bavo-so, diretor da unidade de negócios Poliuretano, espera um maior interesse do mercado pela substituição. “O governo tem interesse em antecipar a substituição do R-141b, começando em 2013 as restrições de volumes de uso, mas na prática a adoção do metilal ocorrerá na medida em que haja mais restrição governamental e uma piora na disponibilidade do R-141b no mercado”, afi rmou. “Apesar disso, entendemos que para empresas que fazem testes mais longos de estabilidade e manuseio do material, usando o R-141b há muitos anos, é muito mais conveniente iniciar sua substituição neste momento”, explicou. O metilal, no caso, já passou por ensaios para 17 diferentes aplicações de poliuretano, indo desde os rígidos até os fl exíveis, sendo aprovado em todas as aplicações. “As empresas ainda não fazem a substituição simplesmente por conveniência. Há baixa pressão do mercado pela alteração”, completou Bavoso.

HONEYWELLCorrendo por fora com um produto em fase fi nal de desen-

volvimento, chamado Solstice, considerado um dos agentes de expansão de quarta geração existentes, a norte-americana Honeywell já está trabalhando com o produto em grandes players mundiais e casas de sistema de todo o mundo, inclusive no Brasil. “As certifi cações comprovam a efi ciência energética do Solstice, assim como sua amigabilidade ambiental, por ele ter uma GWP (potencial de aquecimento global) muito baixo, menor que 7”, disse Carlos Logli, gerente de produto no Brasil, segundo o qual a aceitação no mercado está sendo muito boa por ele substituir o R-141b com grandes vantagens. “Acredi-tamos ter produto para iniciar a comercialização no primeiro semestre de 2013”, concluiu.

Espumas rígidas

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20 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

EQUIPAMENTOS

O mercado de poliuretano no Brasil é bem servido de máquinas e equipamentos, independente do tipo de poliuretano manuseado e dos mercados atendidos

com peças e aplicações. Mas por detrás da aparente calma do mercado como um todo, há as exigências cada vez mais elevadas dos clientes, sempre em busca de maior versatilidade e melhores níveis de produtividade.

investiMentos “No Brasil, existem setores em plena fase de desenvolvimen-

to que têm demandado investimentos bem fortes, também em equipamentos”, afi rmou Anselmo Costa, gerente de vendas para o Brasil da Hennecke (São Paulo, SP). “Alguns exemplos são as indústrias de construção civil, aeronáutica, náutica, petroleira, automotiva, de linha branca (refrigeração) e mineração”, citou.

diFusÃo“Nossas atividades tecnológicas têm se difundido bastante

nos países emergentes”, afi rmou Alessia Ercolini, do depar-tamento comercial da italiana Techno Pu.Ma. “Esses países têm a vantagem de baixar os custos das máquinas (redução do consumo de energia e dos resíduos), aumentar a produtividade e tornar a manutenção mais fácil”, afi rmou. Segundo ela, os transformadores desse tipo caracterizam-se por fl exibilizar os sistemas de forma a encurtar o período de amortização do investimento, assim como por aumentar a qualidade do produto fi nal e a confi abilidade do processo de produção.

ParÂMetros ProdutivosEquipamentos que seguem conceitos modernos permitem

atingir patamares diferenciados de produção. “Sistemas de

Em busca de maior

versatilidade e produtividade

A crescente utilização de equipamentos para poliuretano de última geração visa fazer frente às

necessidades tecnológicas e econômicas dos fabricantes de peças, sempre em busca de soluções de

fácil implementação e versáteis

Máquinas de aplicação: versatilidade

trabalho em anel fechado (close loop) garantem a qualidade das peças, e sistemas a vácuo para injeção de geladeiras permitem uma considerável melhoria do fator lambda e do tempo de produção”, disse Guido Pelizzari, diretor geral da Cannon do Brasil (São Paulo, SP). “O close loop é adotado por nossos equipamentos mais recentes e o sistema a vácuo é de nossa exclusividade”. Outro destaque da empresa para melhorar o processo é um novo conceito de cabeçotes de mistura que melhora a qualidade fi nal da peça e facilita e reduz a manutenção. “Têm surgido também novas peças, como sistemas de bombas e de controle, cabeçotes misturadores, etc.”, completou. “Existem numerosos periféricos e opções para aumentar a produtividade das máquinas, tais como injeção de corante, catalisador e aditivo (evitando pré-misturas), desgaseifi cadores automáticos (contínuos), fundidores e alimen-tadores de aminas, etc.”, afi rmou Jean Paul Rodrigues, engenheiro de vendas da francesa Baulé

MeLHorias tecnoLÓGicasSegundo Alessia, da Techno Pu.Ma., o desenvolvimento tec-

nológico motiva os clientes de pequeno porte a adquirirem equi-pamentos modulares, que num primeiro momento consistem em sistemas básicos, simples e baratos, mas que com o tempo podem ser facilmente atualizados, acrescentando acessórios importantes. “Observamos com grande interesse o crescimento tecnológico de nossos clientes, que buscam máquinas projetadas para durar bastante tempo”, afi rmou. Para Pelizzari, a compra de novos equipamentos é uma aposta que pode dar muito certo. “Conheço clientes que pagaram o equipamento com um ano de produção”, disse. “Os investimentos em equipamentos e acessórios se pagam em função do planejamento de cada empresa”, disse Costa, da Hennecke. “Dependendo da produção do cliente, o investimento pode se pagar em curto espaço de tempo. Mas ainda mais impor-tante é o cliente comprar máquinas que possam se adaptar às novas

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Page 21: Revista Poliuretano Trcnologia & Aplicações Ed.51

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Cabeçote dinâmico com 7000 RPM

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EQUIPAMENTOS

necessidades”, disse Marcos Franco, engenheiro de aplicações da Lubrisystem (Caieiras, SP), fabricante de máquinas bicomponente para aplicação de resinas de PU, epóxi e silicone.

Produtos novos“Novas aplicações de poliuretano são constantes”, afirmou

Franco. Segundo Costa, da Hennecke, têm aparecido, em alguns mercados, novidades em tecnologias de fabricação que aliam menor consumo de energia e alta eficiência produtiva. “Os equipa-mentos desenvolvidos especificamente para fabricar determinados produtos atingem alta eficiência de fabricação e elevada qualidade final”, afirmou Costa. Dois exemplos de produtos novos são as banheiras de hidromassagem e os tubos para a indústria petroleira termoisolados.

Mercados eM cresciMento Cada fabricante de equipamentos investe em mercados es-

pecíficos, por isso o maior interesse em determinados mercados vai depender do perfil de cada fabricante. No caso da Techno Pu.Ma., os mercados mais interessantes são os de elastômeros e de refrigeração. “O mercado de elastômeros atrai pela necessidade de substituir cada vez mais a borracha por produtos com propriedades de maior rendimento”, afirmou Alessia. “Encontram-se peças de elastômeros de poliuretano em quase todos os mercados. As mais comuns são: rodas de patins, moldes para concreto, malhas para mineração, stiffeners, limitadores de curva para aplicações

marítimas, pigs para transporte de gás e petróleo, etc.”, disse Rodrigues, da Baulé. “No caso da refrigeração, existe uma tendência de buscar melhorar a eficiência de armazenagem e de transporte para a indústria alimentícia”, completou Ales-sia. Para Franco, da Lubrisys-tem, há também novidades na fabricação de ônibus, barcos e energia eólica.

tendências“Para os próximos anos, o mercado brasileiro deve crescer e

procurar tecnologias mais avançadas e produtivas”, disse Pelizza-ri. “Os mercados que demandam mais investimentos e compras de máquinas são os de painéis isolantes, de aplicações para a indústria automotiva, e de geladeiras domésticas e comerciais”. “O mercado de poliureia está em franco crescimento no país”, afirmou Ricardo do Valle, da Poliequip (São Paulo, SP). “As tendências de crescimento vêm também incentivando o desenvolvimento de novos fabricantes nacionais”, disse Franco, da Lubrisystem. “Um setor industrial com boas expectativas é o mercado de energia eólica marinha”, apostou Rodrigues, da Baule. “Nós vemos grande crescimento na indústria automotiva do mercado chinês”, disse Massimo Ceoldo, diretor da italiana PU Mix.

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23 o U T U B R O • n O V E M B R O • 2012

MAQUINÁRIO

Pesando 400 toneladas, a maior máquina do mun-do para fabricação de peças em LFI (Long Fiber Injection ou Injeção de Fibras Longas) é a grande

atração da Romeo RiM, de Detroit. Com um sistema totalmente automático, a máquina, que tem duas prensas de 3,7 x 3,7 m, garante a consistência da produção de componentes pela empresa, normalmente direcionados à indústria automotiva. Não é a primeira vez que a empresa se destaca em termos de novas tecnologias: a Romeo RIM foi a primeira companhia norte-americana do setor a instalar um sistema de LFI para produção em série.

EQUIPAMENTOO projeto e instalação da máquina foram resultado de

um esforço colaborativo entre a Romeo Rim, a fornece-dora de materiais Bayer MaterialScience e a fabricante de equipamentos KraussMaffei. Para garantir que a linha de produção em LFI atingisse os requisitos e parâmetros de operação da Romeo RIM, especialistas de todas as companhias frequentemente encontravam representan-tes do moldador durante a fase de desenvolvimento. A KraussMaffei, inventora do LFI, projetou e fabricou a prensa, servindo como contratante geral para o projeto.

PROCESSOA LFI ou Injeção de Fibras Longas é um processo que

já provou sua utilidade na produção de peças ou partes resistentes e extremamente leves para vários mercados (especialmente o automotivo). O processo tem várias vantagens, como por exemplo a possibilidade de usar rovings de fibra de vidro de baixo custo ao invés de

mantas e a capacidade de usar tanto poliuretano sólido como espumoso na sua formulação. Durante o processo, as fibras longas são injetadas junto com a resina de po-liuretano em um processo de uma única fase.

REFORÇOSA fibra de vidro é abastecida por uma máquina corta-

dora anexada ao equipamento injetor e mais especialmente ao cabeçote, controlado por um robô. O processo consiste na aplicação das fibras e da resina de PU num molde aber-to e na moldagem posterior da peça. O resultado são peças sprayadas com superfície Classe A, indicadas também para mercados como o de agricultura, construção civil, ônibus e caminhões, por exemplo. Com esse processo, as empresas que usam aço, alumínio ou peças formadas por SMC (Sheet Moulding Compound) têm à disposição outro processo, competitivo, vantajoso e barato de fabricar os mesmos tipos de peças.

Maior máquina de LFI no mundo permite produzir

partes de até 11 m2

A norte-americana Romeo RIM se destaca agora por ter em seu parque

industrial a maior máquina de injeção de fi bras longas (LFI) do mundo. A

máquina produz peças a partir de maio de 2011

A maior máquina de LFI do mundo

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CONSTRUÇÃO CIVIL

A metalúrgica Irmãos Fischer (Brusque, SC), a casa de sistemas Purcom (Barueri, SP) e outras empresas do ramo do aço uniram esforços e, após um périplo de

mais de 2,5 anos, lançaram no mercado, no segundo semes-tre deste ano, uma interessante novidade para o mercado de construção civil: a Casa Modular Fischer.

A CASAComposta de painéis modulares e perfi s fabricados com

chapas de aço galvalume com núcleo de espuma rígida de poliuretano, a Casa Modular é o resultado de um projeto de 4 anos da Fischer, interessada em apresentar uma solução de alta qualidade e baixo custo para fazer frente ao défi cit habitacional no país, estimado em mais de 8 milhões de residências. O piso da edifi cação é de concreto armado, normalmente em fundação radier, as chapas dos painéis e dos perfi s são de aço galvalume e o núcleo de espuma rígida de PU responde pelo isolamento térmico e acústico da habitação, além de contribuir com a função estrutural. Segundo Norival Fischer, diretor industrial da Fischer, o produto da empresa é uma adaptação às condições nacionais do que ele viu no exterior. A Casa Modular é patenteada no Brasil.

MATERIAISA utilização do aço galvalume, chapa metálica com bai-

xíssima oxidação, é fundamental no projeto da Casa Modular, explicou Fischer. “Considerando as variadas intempéries que

ocorrem em todo o território nacional, com temperaturas que vão de 9º C negativos, no Sul, a 45º C positivos, no Norte, a escolha dos materiais foi fundamental para o excelente desempenho do sistema”, disse Fischer. “O aço galvalume, que começou a ser produzido no país há poucos anos, é o material ideal para a nossa casa”. No projeto da Casa Modu-lar, o galvalume é utilizado na chapa dos painéis, perfi s da cobertura, telhas e todas as chapas de aço da casa. Identifi cado o material, restava à Fischer escolher o material interno, que deveria proporcionar excelente isolamento térmico e acústico, ter função estrutural e ser de preferência ecologicamente amigável. Foi quando entrou o poliuretano.

POLIURETANO“A Fischer tinha toda a concepção da casa, sendo modular

(tipo painéis), e ela sabia que iria precisar de material de preenchimento dos painéis que atendesse as suas necessi-dades”, lembrou Giuseppe Santanchè, diretor comercial da Purcom. “Oferecemos o poliuretano, que tem diversos pontos a seu favor, como isolamento térmico e acústico, e a Fischer aceitou. Mas havia alguns problemas a solucionar”. Primeiro, o poliuretano pega fogo. Como aprová-lo em processos de certifi cação para o Minha Casa, Minha Vida? Pensou-se em usar uma variante do poliuretano, a espuma de poliisocianu-rato (PIR), que é naturalmente resistente ao fogo. “Mas o PIR é fabricado apenas em processo contínuo, e a Fischer havia optado pelo processo descontínuo para fabricar os painéis”, lembrou Santanchè.

Fischer desenvolve Casa Modular com PU ecológico

aprovado pela Caixa

Casa Modular: simplicidade e efi ciência

CONSTRUÇÃO CIVIL

Sistema construtivo inovador desenvolvido nos últimos 4 anos (2,5 anos no caso da

formulação da espuma de poliuretano), a Casa Modular Fischer, com parceria da Purcom,

promete atrair a atenção de construtoras e interessados em busca de uma solução de rápida

execução, segura e barata, para habitações para famílias de baixa renda

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CONSTRUÇÃO CIVIL

FOGOComo todo técnico sabe, o poliuretano é um

material inflamável. Mas, segundo Santanchè, isso nunca foi um impedimento ao seu uso em edificações. Tendo desenvolvido uma espuma especial para a Casa Modular utilizando o agen-te expansor Ecomate, a empresa submeteu o resultado a testes no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnologias) (São Paulo, SP). O resultado foi decepcionante. “O material não passou pelo primeiro teste, queimou todo”, lembrou. “Era necessário criar uma formulação resistente ao fogo”, explicou. Foi necessário investir em novas formulações com acompanhamento de técnicos da norte-americana Foam Supplies (empresa detentora da patente do Ecomate, qui-micamente formiato de metila) para desenvolver novas espumas, resistentes ao fogo. Após muito trabalho, o material foi submetido aos testes e passou em ensaios de ângulo, dos painéis e do núcleo. “O PU precisou passar por esses ensaios, em especial o de núcleo, dentre outros motivos por revestir os conduítes da habitação, que passam no meio dos painéis-sanduíche de galvalume”, explicou.

CAIXAApós uma extensa e muito exigente bateria de ensaios,

a Casa Modular com núcleo de poliuretano foi aprovada como opção construtiva para projetos financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica e do governo federal. “A casa já era comercializada, seja para moradias de fazenda, de campo, etc. Mas a aprovação no programa do governo abriu para nós uma série de outras portas”, recordou Fischer, da empresa de mesmo nome. Tão logo as empresas alcançaram essa conquista, começaram a divulgar o produto em jornais, revistas e até mesmo televisão.

ECOLOGIAEnquanto era desenvolvida, ocorreu à Fischer exigir

que o material de núcleo da Casa Modular fosse ecologi-camente correto, em parte pelos ganhos ambientais mas também como uma eficaz ferramenta de marketing. A espuma da Purcom caiu como uma luva nessa necessidade por utilizar formiato de metila, o Ecomate, como agente expansor. O Ecomate permite expandir a espuma sem gerar gases que destroem a camada de ozônio e sem gerar efeito estufa. Mas o Ecomate da Casa Modular não é de linha. “A formulação de Ecomate que é usada na Casa Modular é especial e por enquanto restrita para ser vendida à Fischer”, afirmou Santanchè.

PROPRIEDADESPara alcançar as desejadas propriedades de isolamento

acústico e térmico, a espuma de PU para a Casa Modular precisa ter uma densidade média de 45 kg/m3. “Nós po-demos fazer os painéis com espuma de densidade 40 kg/m3, mas a Fischer optou por uma densidade levemente superior”, explicou Santanchè, da Purcom. Chegou-se ao patamar desejado pela necessidade de compatibilizar a resistência ao transporte, ao empilhamento, ao manuseio e à compressão, dentre algumas das propriedades desejadas para os painéis e consequentemente para as espumas.

VENDASImediatamente antes de ser aprovada pelo Minha Casa,

Minha Vida, a Casa Modular Fischer já havia sido vendid a para mais de 300 interessados, sempre utilizando Ecomate como o agente expansor da espuma de PU. Para o futuro, as perspectivas são bem animadoras. “Nossa escala de pro-dução é de uma casa a cada 38 minutos e vemos o interesse aumentando continuamente”, disse Fischer. Note-se que, como o próprio nome diz, a Casa Modular, cujas versões vão de 39,41m² a 69,50m2, é um produto modular, ou seja pode ser adaptada para outros projetos habitacionais ou demais edificações. Já para a Purcom, a casa, além de ter se tornando um projeto bastante lucrativo, virou uma vitrine para os trabalhos da casa de sistema. Um exemplo foi o recente convite, pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pelo UNEP (Programa das Na-ções Unidas para o Meio Ambiente), para que a Purcom e seus clientes mostrassem o case da Casa Modular Fischer para empresas do Sudeste Asiático, em evento ocorrido em Bangcoc, Tailândia.

Casa Modular: construção de 2 a 4 dias

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26 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

SUSTENTABILIDADE

BASF

do que utiliza, gerando no primeiro ano de funcionamento (2011) 72 mil Kwh, para um consumo de cerca de 64 mil Kwh no período. A edifi cação faz uso de perfi s inovadores em poliuretano e composites de fi bra de vidro. Este ano, a empresa inicia a construção do quinto edifício do programa no mundo, no bairro do Socorro (São Paulo, SP). A construção usará, dentre outras tecnologias, placas translúcidas de policarbonato para aproveitamento de luz natural, isolamento térmico de fa-chadas e coberturas com poliuretano, revestimentos, adesivos e selantes com baixa emissão de VOCs, etc.

DOW BRASILA Dow Brasil (São Paulo, SP) apresentou sua tecnologia

Telhado Frio de revestimentos para telhados com revestimentos elastoméricos que formam membranas elásticas e refl exivas. Essas membranas protegem as coberturas das edifi cações contra o desgaste natural, impermeabilizam e melhoram a efi ci-ência energética. Essa tecnologia proporciona alto desempenho em refl exão, durabilidade, resistência ao acúmulo de sujeira e à proliferação de bactérias e fungos. O telhado frio atende às normas ABNT:NBR 13321 e ASTM E1980. Os telhados frios são à base do Eco Telhado Branco, lançamento de 2011 pela Hydronorth (Cambé, PR).

Green Building mostra diversas soluções em

construção civilEvento orientado para apresentar soluções sustentáveis

para edifi cações, o Green Building, ocorrido em São

Paulo, SP, mostrou o poliuretano sob diversas formas,

privilegiando a economia de energia

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Green Building: soluções em sistemas de projeto e novos materiais

CasaE: sustentabilidade e economia

EcoCommercial Building: baixo consumo de energia

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A BASF (São Paulo, SP) mostrou a CasaE, primeira casa de efi ciência energética no país, que está sendo construída utilizando produtos e técnicas construtivas mais sustentáveis. A iniciativa é a nona no mundo (a empresa tem casas sustentáveis em outros oito países) e se destaca por soluções em economia de água, energia e emissão de gás carbônico. Painéis de placas de poliestireno expandido formam o principal sistema constru-tivo, espumas especiais garantem conforto acústico e térmico, poliuretanos entram na construção para redução do consumo de energia assim como para construção de pisos drenantes, e diversos outros sistemas vão na mesma direção.

BAYER MATERIALSCIENCEA Bayer MaterialScience (São Paulo, SP) apresentou seu

programa EcoCommercial Building, uma rede de parceiros integrada para oferecer ao mercado soluções inovadoras e efi cientes na construção de edifícios sustentáveis. Em palestra durante o evento, Fernando Resende, ger ente responsável pelo programa no Brasil, apresentou o case do centro de inovação e edifício administrativo da empresa na Índia, que tem emissão zero de gás carbônico e consome 70% menos energia que um edifício convencional, produzindo também 30% mais energia

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27 o U T U B R O • n O V E M B R O • 2012

COMPOSITES

Os composites, materiais com dois ou mais compo-nentes, uma matriz e diversos tipos de reforços, crescem a olhos vistos em diversos mercados de

alto rendimento, devido a suas propriedades de resistência e leveza, principalmente. Os composites de poliuretano não escapam dessa tendência, ocupando lugar de destaque na indústria automotiva, principalmente. Mas, além de em ônibus e outros veículos, os composites começam a aparecer em outras aplicações.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA“Os composites surgem, em primeiro lugar, em peças

e aplicações produzidas por RRIM (Reinforced Reaction Injection Molding)”, disse André Borba, gerente de poliu-retanos para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). Salientando que há também aplicações em que o PU aparece reforçado com manta, Borba indica

o seu uso também com nú-cleos honeycomb (mantas impregnadas com estruturas de papel). “Nessas aplica-ções, o PU é aplicado por spray direto nos materiais em honeycomb para peças que por enquanto são muito utilizadas na Alemanha, por

Poliuretano: matéria-prima para múltiplas aplicações

Os composites de poliuretano são

amplamente usados na indústria automotiva

e tendem a ganhar espaço nos mercados de

banheiras e perfi s pultrudados. No Brasil,

por enquanto o seu uso é limitado mas tende

a aumentar. Confi ra

Perfi s pultrudados com poliuretano

exemplo, em carros top de linha, para pisos de porta-malas e outras superfícies”, completou. No Brasil, por enquanto os pisos são feitos com feltros impregnados com resinas fenólicas. “Para acabamento em painéis e carros (laterais de porta), o poliuretano oferece alongamento, tração e re-sistência à abrasão”, afirmou Sérgio Alves, representante técnico-comercial da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP).

ÔNIBUS, TRATORES E OUTRAS APLICAÇÕES

Headliners de ônibus e caminhões também fazem amplo uso de composites de PU. “Nesses casos, o poliuretano entra conjugado com tecidos de fibra de vidro”, expli-cou Borba, da Bayer MaterialScience. Outras aplicações em ônibus e tratores são: peças externas para produção de baixa a média escala. Banheiras de hidromassagem começam também a ser fabricadas com composites de poliuretano. “Temos no Brasil um fabricante desse tipo de peça, que usa nossa tecnologia Multitec”, mostrou Borba. Perfis pultrudados (processo que consiste na impregnação por resina de fibras contínuas de reforço que passam por matrizes de diversos perfis) também são muito utilizados no exterior. “Na área de composites, ainda são esperados muitos avanços com o poliuretano”, disse Alves. ”Os com-posites de poliuretano conseguem em algumas aplicações substituir, com vantagens, metais e outras resinas como epóxi e poliéster”, completou Borba. Banheira em composites de PU: novidade

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28 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

ISOLAMENTO TÉRMICO

O Brasil é, por uma longa série de motivos, um mer-cado ideal para o uso de poliuretano como isola-mento térmico em construções dos mais variados

tipos. As condições climáticas, que variam drasticamente do sul ao norte do país, são o principal desses motivos. Seja no frio congelante do sul, no semi-árido escaldante do nordeste ou no tropical úmido do norte, isolar termicamente as construções ajuda, num primeiro momento, a aumentar o conforto da construção, mantendo o frio ou o calor do lado de fora. Mas não só isso.

Diminuindo a energia necessária para manter o am-biente aconchegante, o poliuretano ajuda a economizar e a tornar a construção mais sustentável. Não é por outra razão que, nos diversos programas de construções ecolo-gicamente corretas surgidos nos últimos anos e defendidos com unhas e dentes por algumas das mais importantes empresas químicas do mercado, o poliuretano ocupa um lugar especial: não existe melhor isolante térmico dentre todos os materiais disponíveis no mercado.

Crescimento atrelado a grandes obras

Grande potencial de mercado, grandes obras, diversas vantagens construtivas e isolantes

em relação às soluções tradicionais do mercado. O mercado de isolamento térmico com

poliuretano ainda tem um longo caminho a trilhar. Confi ra alguns dos principais desafi os

enfrentados pelos maiores transformadores de painéis isolantes com PU

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Câmara frigorìfi cas: mercado crescente

cOnstRUÇÕesAcontece que, como a sabedoria popular diz, não há

nada mais difícil de mudar que um hábito. E o hábito predominante no Brasil é não fazer nada para melhorar o isolamento térmico de qualquer construção. “O conceito de isolamento térmico em construção civil ainda é incipiente no Brasil, considerando o vasto potencial de aplicação nesta área”, disse Amadeu Goulart, engenheiro industrial corporativo da Dânica (Joinville, SC). “Isso acontece dessa forma porque a visão de que o fechamento/cobertura termoisolante resulta em um ambiente mais confortável termicamente (com a economia de energia atrelada ao iso-lamento), ainda não é de todo reconhecida”, completou. A tarefa dos fabricantes de painéis deve ser, é claro, derrubar essa barreira. “O mercado de construção civil é muito im-portante para nossa empresa, em especial para quantidade de obras nesse segmento e pela grande contribuição que nossos produtos podem agregar aos projetos”, afirmou

ISOLAMENTO TÉRMICO

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29 o U T U B R O • n O V E M B R O • 2012

ISOLAMENTO TÉRMICO

Silvana Cunha, gerente de desenvolvimento de mercado da MBP Isoblock (Barra do Piraí, RJ). “Produtos com poliuretano reduzem os prazos de execução, promovem limpeza, agilidade e principalmente ganho com conforto térmico”, conluiu

aPLicaÇÕesRompida essa barreira, o mercado para os painéis termi-

camente isolantes em poliuretano é enorme. “Os principais mercados para o poliuretano como isolante térmico são fri-goríficos, indústrias em geral e grande comércio”, afirmou Silvana. “Mas é preciso admitir que as necessidades estão aumentando devido ao elevado desempenho das soluções em termos de isolamento térmico, pela modularidade com fáceis adequações a eventuais mudanças de projeto durante a execução da obra, assim como pela necessidade de lim-peza e de agilidade na obra”, explicou. Segundo Silvana, as mudanças qualitativas estão aumentando gradativamente por meio do conhecimento dos arquitetos e construtoras, fazendo com que os projetos já sejam feitos de acordo com o produto. “A Dânica conta com sete divisões de negócios, e todas fazem uso de soluções de isolamento térmico. Essas divisões incluem salas limpas, naval e offshore, além das tradicionais, de frigoríficos industriais e comerciais e de construção civil, seja residencial quanto varejo”, disse Goulart, da Dânica. “Os destaques vão, porém para câmaras frigoríficas, salas limpas e painéis termoisolantes para co-bertura e fechamento, além de interiores para o setor naval”.

tiPOsEm linhas gerais, o poliuretano entra em painéis como

material de núcleo. As chapas em que ele é colado variam bastante. E os métodos de construção também. “O núcleo isolante pode ser tanto de PUR (poliuretano) como de PIR (poliisocianurato), com densidade de núcleo de 38 a 42 kg/m3, espessuras de 30 a 200 mm apenas de isolante térmico e chapa de aço pré-pintado”, disse Silvana, da MBP. “O revestimento pode ou não ser metálico”, afi rmou Goulart. Já o acabamento superfi cial da chapa pode ser liso, frisado, corrugado/ner-vurado ou com micro-rib. Os painéis de forma geral podem usar poliuretano, mas outros materiais também fazem parte do leque de escolhas para o cliente fi nal, e eles incluem EPS (isopor) e lã de rocha.

PROcessamentODois métodos principais de processamento são utili-

zados para fabricar painéis termoisolantes de poliuretano. O primeiro, mais utilizado e que requer menor ênfase em equipamentos e tecnologia, é o processo descontínuo. O segundo, mais automatizado e de muito maior rendimento, é o processo contínuo. No caso do processo descontínuo, ele consiste na perfilação, montagem e injeção da espuma de PU. Já o processo contínuo envolve também na perfi-lação, economizando a fase de montagem e indo direto para a injeção e distribuição uniforme do poliuretano sob a chapa utilizada. “O processo contínuo é um grande destaque no atendimento às demandas de mercado, pois proporciona elevado volume de produção”, disse Goulart. “Mas o processo descontínuo é também muito importante quando é necessário atender a certas especificidades de produto ou determinações de projeto”. Em tecnologia de espuma, os processos proporcionam espumas similares mecânica e termicamente.

eXPansÃO Nos últimos anos, têm ocorrido importantes mudan-

ças com respeito aos agentes de expansão utilizados na fabricação de painéis em espuma rígida de poliuretano. Alguns transformadores, na verdade a maioria, utilizam o HCFC-141b como agente padrão, mas começam a ocor-rer mudanças com alguns players importantes. “Estamos iniciando um projeto de eliminação dos HCFCs na linha descontínua de produção. No caso das linhas contínuas, recentemente começamos a operá-las com tecnologia à base de hidrocarbonetos (N-pentano), que atendem os Protocolos de Montreal e Kioto”, disse Goulart, da Dânica.

FORneceDOResOs fabricantes de painéis, seja por via contínua ou

descontínua, compram suas matérias-primas de diversos fornecedores. Por que um e não outro? “De certa forma, existe um equilíbrio em performance dos sistemas de po-Isolamento com poliuretano: vantagens econômicas

Câmaras frigorífi cas: mercado em expansão

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ISOLAMENTO TÉRMICO

Construção de câmaras frigoríficas: grandes economias

liuretano disponíveis no mercado”, admitiu Goulart. “O que nos faz optar por este e não por aquele fornecedor é uma relação custo-benefício, na qual também entraram critérios como assistência técnica, know--how e soluções logísticas interessan-tes”. Mas surgem também novidades em matérias-primas. “As novidades aparecem com frequência, em especial em termos de novos detalhes para junção do PU com as chapas, e, com o auxílio dos arquitetos e construtoras, surgem novos detalhes a cada dia”, disse Silvana. “Obviamente surgem evoluções, que são bem dinâmicas, consis-tindo em processos de melhorias contínuas, seja em termos de sistemas PUR/PIR, automação de equipamentos ou conceitos de novos produtos e/ou aplicações”, con-cordou Goulart.

Resistência à chamaUm tipo de painel vem tendo destaque especial nos

últimos anos. Esse painel é feito em PIR, material natural-mente resistente ao fogo. “O poliuretano, e em especial o poliisocianurato (PIR), tem desempenhado um papel impor-tante na participação de mercado de nossa, especialmente considerando o quesito reação ao fogo”, disse Goulart. A

comparação se dá em especial com o EPS (isopor). “O mer-cado vem reagindo de maneira receptiva a esses materiais”. “Aos poucos percebemos uma procura, por parte de alguns segmentos, pelo PIR, em projetos em que existe uma maior preocupação com segurança ao fogo”, confirmou Silvana, da MBP Isoblock.

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32 PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

REFRIGERAÇÃOREFRIGERAÇÃO

A fabricação de aplicações com espuma rígida de poliu-retano para fi ns de isolamento térmico está mudando. Novas normas, aditivos e tecnologias de processamento

começam, pouco a pouco, a ser usadas ou tomadas como refe-rência e tendem a mudar o mercado para melhor, com produtos de melhor potencial isolante e ainda mais competitivos entre si.

NOVAS NORMASA busca por um ótimo fator de isolamento e um baixo

potencial de fl amabilidade sempre acompanharam o mercado de painéis e outras aplicações para espuma rígida de PU e PIR. Por motivos óbvios: o fator de isolamento torna os painéis e outras aplicações mais ou menos efi ciente e a fl amabilidade pode comprometer seu uso em ambientes fechados que, em caso de incêndio, podem causar danos fatais. Apesar disso, tem sido só nos últimos anos, em virtude de cobranças de ordem de segurança e efi ciência energética, que essa busca por efi ciência e segurança vem dando origem a produtos de padronização mais estrita.

MATÉRIAS-PRIMASPara fabricação de espumas rígidas, normalmente entram

na formulação polióis que em sua maioria são de base óxido de propileno/etileno ou de base sacarose, enquanto os catalisadores são basicamente amínicos. “Os isocianatos são, em sua quase totalidade, de MDI polimérico (PMDI), produzidos localmente mas que, em função da escala necessária, são também importa-dos”, afi rmou Arlindo Mendonça da Silva Filho, representante técnico de vendas sênior da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). Entram também nas formulações aditivos importantes como estabilizantes, agentes expansores e agentes anti-chama.

Novas normas, aditivos e tecnologias melhoram

desempenho das espumas

Tecnologias de processo, aditivos especiais e a adoção de normas específi cas vêm

fazendo com que a fabricação de aplicações com espuma rígida de PU se torne ainda

mais padronizada e efi ciente. Veja o que vem surgindo nesse sentido

ISOLAMENTOOs agentes expansores da espuma de PU são o componente

da formulação de maior importância no quesito isolamento térmico. Isso porque, embora no quesito isolamento entrem fatores como condutividade por convecção, radiação e da estru-tura polimérica, é a condutividade do agente a mais relevante em termos gerais. “A condutividade por convecção é muito pequena e aquela por radiação depende muito das células inter-nas. Por sua vez, a condutividade do agente expansor responde por mais de 90% do fator K total da espuma”, disse Rodnei Abe, gerente técnico e comercial para a divisão de sistemas formulados da Dow Brasil (São Paulo, SP). O fator K é um dos fatores a levar em conta no que diz respeito a isolamento térmico de aplicações diversas.

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Fabricação pelo método contínuo: elevados índices de produtividade

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33 o U T U B R O • n O V E M B R O • 2012

REFRIGERAÇÃO

VARIEDADESDado que o fator K dos agentes de expansão é o mais

importante na contagem geral, os patamares de isolamento da espuma têm dependido, nos últimos anos, do tipo e variedade deles. “Os produtos à base de espuma com CFCs (clorofl uorcar-bonos), produtos proibidos já há alguns anos por seu impacto na camada de ozônio, possuíam um fator K em torno de 17 ou 18 mW/mK. Já a segunda geração de agentes, ainda em uso (que correspondem aos HCFCs), chegam de 18 a 20 mW/mK, um pouco pior”, disse Menconça, da BASF. Uma outra variedade de agentes expansores, ainda mais usada, em especial em grandes linhas de produção contínua, qual seja, os pentanos, tendem a ter um fator K por volta de 20 a 22 mW/mK. “No cômputo geral, as espumas rígidas de poliuretano apresentam um fator K que em média se localiza entre 17 a 25 mW/mK”, disse Abe.

DENSIDADESAs densidades também são muito importantes ao se defi nir o

potencial isolante de painéis e aplicações similares. “A densidade é um fator que também infl uencia no valor do fator K”, afi rmou Abe, da Dow Brasil. No caso, segundo ele, os patamares ótimos para o fator K estariam numa densidade na faixa de 30 a 50 kg/m3. “Para refrigeração em geral, as densidades moldadas giram em torno de 32 a 35 g/L, enquanto para construção de painéis de câmaras frigorífi cas ou telhas com isolamento PU elas variam de 36 a 42 g/L, a depender da aplicação e da tecnologia”, disse Mendonça. Devem também ser levadas em conta características de processo, a resistência à compressão da espuma, o modelo das peças, etc.

CUSTOSOs custos são extremamente importantes para os trans-

formadores, principalmente em função da concorrência. “Os fabricantes de painéis contínuos ou descontínuos sempre bus-cam a redução das densidades no intuito de reduzir os custos de produção”, disse Mendonça. “Mas existem limites a isso, dado que não pode haver comprometimento da estabilidade dimensional da espuma”. Com esse intuito, têm surgido nos últimos anos tecnologias de processamento de grande atrativo. “Uma tecnologia atualmente utilizada na Europa, Ásia e Estados Unidos são os painéis V.I.P. (Vacuum Insulated Panels), que apresentam uma espuma de poliuretano ou de base sílica selada

com uma folha de alumínio em que na parte interna é aplicado vácuo”, mostrou Abe, segundo o qual essa tecnologia promove uma melhoria da efi ciência do isolamento de aproximadamente 5 vezes em relação à espuma convencional. “Estamos também trabalhando em nanotecnologia para melhorar os níveis de isolamento térmico em espumas de PU”, completou.

NORMASA adoção de normas técnicas tem assumido aos poucos uma

relevância bem maior entre fabricantes de matérias-primas e trans-formadores. E essas normas têm mudado. “No Brasil, há alguns anos, a única norma de fl amabilidade relativa às espumas rígidas de poliuretano era a NBR 7358, classifi cadora de espumas nas classes R1, R2, R3 e NR”, afi rmou Abe. Embora essa norma esteja vigente até hoje, outra que assume cada vez mais importância é a NBR 15366, de junho de 2006, para painéis industrializados com espumas rígidas de PU ou PIR. “Essa norma é dividida em três partes, uma delas exclusivamente voltada para o desempenho ao fogo dos painéis”, explicou. Em termos de resistência à chama, o teste de SBI (Single Burning Item), baseado na norma EN 13823, é bastante usado, classifi cando as espumas em ordem de rigor de PN1 a PN4, para resultados em grau de espalhamento de chama, calor total gerado, taxa de crescimento do fogo, taxa de aumento de fumaça e gotejamento. “Na Europa, esse teste classifi ca os painéis em Euroclasses que variam de A a F. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) já está capacitado a realizar esse teste”, acrescentou Abe. O SBI faz parte da Instrução Técnica IT-10, do Corpo de Bombeiros, para construção de edifi cações, e outra normas que está se difundindo é a FM (Factory Mutual) 4880, só realizado nos laboratórios dessa empresa.

CONTROLE DE ENERGIAMas as normas também versam sobre patamares energéticos.

“As novas tecnologias vão aos poucos restringindo o uso de equipamentos com consumo fora do padrão”, disse Mendonça, que cita a classifi cação Procel para aparelhos consumidores de energia. Os patamares da Procel vão de A a E, sendo A o mais efi ciente e E o menos efi ciente. “Na Europa, as classifi cações vão além da A, passando por A+, A++ e por último A+++, a mais efi ciente de todas”, completou.

NOVOS ADITIVOS Além de novas tecnologias em termos de agentes de expan-

são, o mercado vem convivendo também com novidades em aditivos. “Uma matéria-prima que ajuda muito é o estabilizante ou silicone, que permite uma melhor compatibilização entre o agente e as matérias-primas do poliol formulado”, afi rmou Mendonça. Outra tendência ainda, ele cita, é em termos de co-agentes de expansão, ou seja, a combinação de tecnologias de várias agentes expansores, para atribuição de características melhoradas. “Todas essas tecnologias, é claro, visam um ainda maior crescimento do mercado de espumas rígidas, que no Brasil alcança 90 mil toneladas, com a linha branca consumindo 60% do valor”, mostrou Abe, segundo o qual no mercado de PU como um todo elas respondem por cerca de 21% do mercado.

Baús frigorífi cos: aplicação em crescimento

Dân

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CALÇADOS

Não é segredo para ninguém que, nos últimos anos, e ajudada em grande parte pela taxa favorável de câmbio, a China avançou fortemente na venda de

componentes plásticos para calçados no Brasil, criando uma situação de concorrência acirrada com fabricantes nacionais desses componentes. Para fazer frente a essa forte concorrência, os transformadores de poliuretano não ficaram parados: aumentam os investimentos em produtos diferenciados e, ainda mais importante, em processos me-canizados cada vez mais automatizados.

PROCESSOS“Os processos têm evoluído muito, principalmente em

automação. Já existem muitas fábricas com processos se-melhantes aos da indústria automobilística, com robôs para aplicação de desmoldantes e para asperagem de cabedais, assim como linhas automáticas que transportam os cabedais e máquinas com potenciais de produção cada vez maiores”, afirmou Rudnei Assis, representante técnico-comercial da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). “Existem também sistemas com temperaturas de processo cada vez menores, o que proporciona uma importante economia de energia no processamento do material”. “A maior estabilidade dos sistemas permite maior facilidade de processamento”, disse Carlos Vanzella, gerente técnico da Arteflex (Novo Ham-burgo, RS). “Além disso, os sistemas atualmente possuem

reações mais rápidas, o que aumenta a produtividade. Mas a geração de resíduos ainda é alta”.

PRODUTIVIDADE“Os processos de inje-

ção do PU evoluem cons-tantemente. Ultimamente, esta evolução tem ocorrido na diminuição do tempo de moldagem dos solados, aumentando a produtivida-de”, disse Alexandre Maria Birolim, gerente técnico de aplicação da Coim Brasil (Vinhedo, SP). “Os pro-cessos de fabricação de peças em poliuretano para o mercado calçadista em relação à produtividade tem evoluído considera-velmente. Os novos sistemas oferecem melhor desmoldagem e com melhor acabamento, reduzindo perdas e otimização a produção, disse André Fernandes, representante técnico--comercial de poliuretanos da Dow Brasil (São Paulo, SP).

ADITIVOSNa fabricação de peças em poliuretano termoplástico

(TPU), a aditivação é muito importante. “Novos aditivos

A fabricação de componentes em poliuretano termofi xo e termoplástico para

calçados vem passando por uma forte tendência a uma maior mecanização e

automatização, de forma a melhorar a competitividade da indústria nacional

contra produtos vindos do exterior

Tecnologias para calçados: evoluçãoBay

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Fortes progressos em processo e propriedades

dos componentes

Femininos: detalhes usam alta tecnologia

Vogu

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CALÇADOS

20 a 24 I Maio de 2013Seg u n d a a S e x t a I 1 1 h às 20h I Anhembi I São Paulo

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Com a ampliação do mercado internacional, o que já era um evento de sucessono Brasi l , torna-se um evento global com muito mais prest ígio.

Renovada e fortalecida como a maior feira da América Latina, a FEIPLASTIC chega para transformaro mercado como um importante centro gerador de negócios da cadeia produtiva do plástico.

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CALÇADOS

aparecem no mercado constantemente, melhorando a pro-cessabilidade e outras características do TPU”, afirmou Ricardo Araújo, pesquisador da FCC (Campo Bom, RS).

NOVIDADESMudanças ocorrem também em termos de poliuretano

termofixo. “A todo momento surgem novas matérias-primas que conferem diferentes propriedades aos poliuretanos”, disse Assis, da BASF. “A leveza é uma dessas caracterís-ticas de destaque porque ela torna o PU um dos materiais mais indicados quando o assunto é baixo peso e conforto”, completou ele, segundo o qual uma propriedade sempre ressaltada – a perfeição de cópia – é um atributo do material para cuja melhoria não existe uma demanda específica. “Em propriedades, a melhoria da abrasão é conseguida com leveza, dado que quanto mais leve for o componente mais ele manterá as propriedades de abrasão desejadas”.

BASES QUÍMICASO poliuretano para calçados pode ser de base poliéter

ou poliéster. Cada uma delas tem suas propriedades, que vêm sendo melhoradas continuamente. “Os sistemas de PU base poliéster, por sua própria natureza, possuem alta resistência mecânica se comparados a outros produtos usa-dos em solados”, afirmou Birolim, da Coim. “Os sistemas base poliéster possuem maior reatividade de cura final que os poliéteres, que necessitam de maior concentração de catalisadores para alcançar a mesma cura”, afirmou Fer-nandes, da Dow. “Um detalhe é que apesar do fato de que os poliésteres se dão melhor em flexão, abrasão, resistência a óleos e solventes, com a evolução das matérias-primas todos os sistemas melhoraram – e muito – suas caracterís-ticas, mas salientando que tudo tem um custo, que acaba impactando no custo final”.

POLIÉTERComparativamente, os sistemas poliéter são mais fáceis

de processar. “Eles dispensam a necessidade de fundir os componentes em altas temperaturas, o que ocasiona economia de energia para o fabricante, consequentemente reduzindo o custo de produção”, disse ainda Fernandes. Um aspecto, contudo, dá o que pensar, pois se por um lado a resistência à hidrólise dos sistemas poliéteres é bem melhor do que a dos poliésteres (o que lhe dá maior durabilidade), por outro lado uma resistência menor faz

com que o material degrade mais facilmente, e isso é positivo para quem busca materiais menos

agressivos à natureza. “O PU poliéster degrada após 5 a 7 anos, enquanto

há materiais que levam 300

anos para desaparecerem por si mesmos. Isso faz com que ele seja um produto ecologicamente correto. Mesmo as-sim, existem aditivos anti-hidrólise que prolongam a vida dos solados poliéster, a fim de dar uma maior garantia ao solado”, afirmou Birolim. “O poliéter, como não hidrolisa, é atraente para mercados como o casual masculino e palmilhas”, disse Assis. “Mas o fato é que, além de terem havido pro-gressos na resistência à hidrólise dos sistemas poliésteres, por causa da tecnologia existem soluções adequadas tanto para éter quanto éster”, completou. “No segmento de pal-milhas, o poliéter é dominante por ter características que agradam mais o consumidor final, além do fato de serem líquidos à temperatura ambiente, evitando dessa forma a necessidade de fusão e de aditivação antes de irem para as máquinas”, disse Assis. “O custo dos sistemas poliéter são bem inferiores que os base poliéster”, afirmou Fernandes.

POLIÉSTER “Os sistemas base poliéster possuem maior reatividade

de cura final que os poliéteres”, afirmou Fernandes, da Dow. “A boa resistência a óleos e solventes é característica dos sistemas base poliésteres”, disse Assis, da BASF. “O mercado de solados de PU é totalmente base poliéster, devido às propriedades físico-químicas do produto, em-bora existam nichos que o produto não atende, como por exemplo peças submetidas a temperaturas negativas ou ambientes de trabalho superiores a 70º C”, afirmou Biro-lim. “Mas o poliuretano poliéster atende uma grande faixa de uso requerida pelo mercado”. Um segmento no qual o poliéster também se destaca é o de calçados de segurança. “Esse segmento é importante no momento de crescimento que a economia brasileira atravessa”, comentou Birolim. “Há sistemas de PU base poliéster – e também base poliéter – que apresentam grande resistência à flexão, com menores densidades e durezas”, comentou Fernandes, salientando também a resistência à abrasão e o melhor acabamento. “Em geral, todo calçado de segurança no Brasil utiliza sistemas poliéster pelo receio de quebras na flexão, porém é interessante notar que os sistemas como um todo vêm evoluindo”, disse Vanzella, da Arteflex. “Já foram feitos testes com sistemas poliéter com bons resultados, mas a tendência é mesmo de permanecer o poliéster por ques-tões de custo e apelo ecológico”, completou, destacando também a enorme evolução dos poliuretanos poliésteres.

DENSIDADESLeveza e, portanto, baixa densidade é um requisito

amplamente exigido de sapatos dos mais variados tipos e mercados. “Qualquer revista e mídia especializada traz notícias diariamente sobre esses atributos, que não são mais uma simples tendência – são exigência em todos os segmentos”, disse Assis. Mas o crescimento do uso de

Esportivos: uma grande variedade de componentes

Idut

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Masculinos: mercado tradicional

Cla

riant

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CALÇADOS

PU depende muito do segmento. “No casual, a moda influencia bastante; nos de segurança, o crescimento é maior; nos esportivos, os poliuretanos crescem pela versatilidade”, completou. “Quanto à resistência mecâ-nica, o TPU é o elastômero termoplástico que apresenta maior resistência, sendo imbatível em propriedades que conferem durabilidade, como carga de ruptura, resis-tência ao rasgo, à abrasão e à flexão”, disse Araújo, da FCC. “Mas há sistemas PU bidensidade para calçados de segurança que possuem resistência à abrasão comparada à dos solados injetados com TPU”, ressaltou Birolim. “Em calçados de segurança, as normas não permitem muitas variações. Apesar disso, consegue-se pequenas redução em função da maior resistência do material”, afirmou Vanzella.

TPUS“Em resistência química, os TPUs e

os PUs em geral pertencem à categoria dos “taylor-made”, ou seja, suas pro-

priedades químicas dependem mui-to da estrutura selecionada para

cada produto”, comentou Araújo, destacando

que, no caso de resistência à hidrólise, existem TPUs projetados para situações extremas. “O desenvolvimento contínuo da tecnologia em TPU levam a ciclos mais curtos de injeção, janelas mais amplas de temperatura e custos menores, aumentando a competitividade do material”, salientou Araújo.

TENDÊNCIAS“É difícil de afirmar se as tendências são para

aumento ou redução do uso de poliuretano em calça-dos”, afirmou Fernandes, da Dow. “O aumento do uso de materiais de custo e qualidade menores também complicam o panorama. Mas podemos dizer que o PU continuará mantendo uma grande fatia do mercado de calçados mesmo com os custos ainda um pouco maio-res”, completou. “O poliuretano continuará sendo uma excelente opção para a indústria calçadista pelo conforto proporcionado, pois as pessoas querem cada vez mais usar calçados confortáveis, leves e resistentes”, afirmou Assis. “O principal motivo do aumento do uso de TPUs no mercado calçadista é a exigência por produtos de melhor qualidade”, comentou Araújo. “Tendências como leveza, flexibilidade e durabilidade indicam o poliure-tano em diversos nichos, a durabilidade mais aplicada ao mercado masculino (pois o homem normalmente não consome mais do que dois ou três pares ao mesmo tempo)”, explicou Fernandes.

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COMEMORAÇÃO

Na Alemanha, há exatos 75 anos, era criado o poliure-tano. O responsável, o Dr. Otto Bayer, trabalhava à época na empresa química alemã Bayer (cuja razão

social naquela época era I.G. Farben; o sobrenome Bayer não signifi cava que Otto fosse parente dos fundadores da empresa). Bayer buscava uma forma de desenvolver fi bras sintéticas (inventadas anos mais tarde e conhecidas como elastano ou lycra). Bayer era chefe do laboratório científi co central da empresa, em Leverkusen, e espantou-se quando, ao misturar isocianatos com substâncias com hidroxilas, obteve como produto um material poroso e bem leve com aparência de queijo suíço. Bayer viu na hora o potencial do material e patenteou a descoberta em 13 de novembro de 1937 (Patente Imperial Alemã 728.981).

PESQUISASApós a patente, Otto Bayer e equipe desenvolveram

intensas pesquisas para descobrir os potenciais usos do novo material. Descobriram que ele poderia ser usado como material estrutural na construção de aeronaves e navios, e como isolante térmico e acústico, dentre outros usos. O primeiro produto comercial, lançado em 1952, foi a espuma fl exível elástica a partir de TDI (diisocianato de tolueno) e polióis poliéteres. O produto, com nome comercial Moltopren, foi aos poucos encontrando mais e mais aplicações.

ESPUMAS FLEXÍVEISNa época, os colchões e bancos de automóveis eram fa-

bricados manualmente com materiais como molas revestidas com fi bras naturais, como de côco ou sisal, crinas de cavalo, e outros, os quais, além de serem caros, permitiam baixa produti-vidade e não resultavam em produtos de qualidade homogênea. A espuma fl exível entrou forte no mercado e, por causa de suas vantagens de fabricação e características de produto fi nal, acabou destronando esses materiais. Hoje, a espuma fl exível de PU continua sendo a mais popular aplicação do material.

O poliuretano faz 75 anos com ótimas

perspectivasSão três quartos de século desde que Otto Bayer criou pela primeira vez

espuma de poliuretano. Hoje, o mercado continua em amplo crescimento

e os produtos tornam-se cada vez mais sofi sticados e especiais *

Bay

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NOVOS PRODUTOSOs poliuretanos termoplásticos, que iriam abrir toda uma

nova gama de opções de aplicações, viriam a seguir, em 1955. Já em 1958, surgiram os revestimentos de PU, vendidos pela Bayer com as marcas Desmodur e Desmophen, que logo assumiram um lugar especial no mercado de revestimentos de reparo de alta performance para veículos, navios e aeronaves.

ESPUMAS RÍGIDASEm 1960, seria a vez das espumas rígidas de PU, naturalmente

indicadas como isolante térmico. Transformadas em materiais de núcleo de painéis-sanduíche, as espumas rígidas de poliuretano passaram a ser usadas em câmaras frigorífi cas e refrigeradores residenciais e comerciais em substituição à lã de vidro, material com menor potencial isolante e mais difícil de manusear em par-ques fabris (é úmida e pesada, por exemplo). Basta lembrar como eram as geladeiras antigamente, com portas e laterais espessas e pesadas. Hoje, o mercado de refrigeração e construção civil com espuma rígida é o segundo maior em termos de poliuretano, e vem passando, em todo o mundo, por uma fase de grande crescimento.

PROCESSAMENTOEm 1968 foi lançado o sistema de produção por laminação

contínua de espumas rígidas, que abriu todo um novo mercado de painéis isolantes como isolamento térmico efi ciente para edifícios. Logo no ano anterior, a Bayer apresentou na feira K67 um auto-móvel com carroceria feita totalmente de plástico. O poliuretano seguia o mesmo caminho de busca de novas aplicações, sendo quase sempre mais efi ciente que materiais de outros tipos.

EXPANSÃOSó em Leverkusen, a Bayer possuía uma complexo industrial

de 14 km de comprimento que empregava 50 mil empregados. Apesar do porte, a planta não conseguiria atender em tempo ideal

Otto Bayer: pioneiro

* Informações da Bayer MaterialScience

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COMEMORAÇÃO

de PU utilizavam essa matéria-prima. O resultado dessa situação foi um pesado investimento em pesquisas, de forma a encontrar novos agentes de expansão que não prejudicassem a camada de ozônio. Dez anos depois, as alternativas já estavam disponíveis. Alguns players optariam pelo ciclopentano; já outros preferiram um HCFC hoje bastante conhecido, o 141b.

BEM-ESTARProduto essencial para se atribuir conforto ao lar, tanto sob a

forma de colchões como enquanto material isolante, o poliuretano cresce por ano o dobro do PIB de cada país, sempre abrindo espaço em meio a tecnologias ora indicadas às camadas mais carentes ora indicadas às classes mais ricas, sob a forma de produtos dife-renciados. Com a abertura econômica da região da Ásia Pacífi co, esse continente tem se destacado em termos de investimentos e crescimento acelerado. O poliuretano acompanha esse crescimento e tem muito fôlego ainda para dar.

mercados distantes, em função da logística existente na época para transporte de matérias-primas e da baixa viabilidade econômica de transportar os produtos fi nais. Foi por isso que, agora com novas unidades de produção, o poliuretano começou a se estender por todo o mundo. O primeiro grande investimento desse tipo da Bayer foi nos Estados Unidos.

MERCADOEm 1960, a produção mundial de poliuretano superava 45 mil

t/ano e já em 1980 atingiu a marca de 2,8 milhões de toneladas, representando um crescimento médio anual neste período de 23% ao ano. Hoje, o mercado mundial alcança 14 milhões de t/ano.

TENDÊNCIASEm 1978, descobriu-se o efeito maléfi co dos CFCs para a

camada de ozônio da Terra. As espumas rígidas e também fl exíveis

Espumas fl exíveis e rígidas: os maiores mercados

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POLIISOCIANURATO

As espumas de poliisocianurato (PIR), uma variante especializada das espumas rígidas de poliuretano, ocupam um lugar especial no leque de produtos

de base poliuretânica indicados para fins de isolamento térmico e acústico. Derivadas de reações de trimerização, em que as moléculas de isocianato reagem entre si com a adição de polióis e aditivos especiais, as espumas de PIR são especialmente indicadas em aplicações que precisam conjugar elevado desempenho de isolamento térmico com natural resistência à chama. A novidade é que elas vêm passando nos últimos anos por uma discreta evolução em tecnologias e equipamentos que tornam a fabricação de painéis contínuos e descontínuos mais eficiente e econo-micamente mais vantajosa.

PRESENÇA“A utilização de sistemas PIR na fabricação de painéis

termoisolantes é ainda muito restrita no Brasil, mas apesar disso observa-se uma clara tendência de aumento de consumo”, disse Marcos Fernandes Carreiro, representante de vendas técnicas da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). “Nossas estimativas indicam que o mercado de espumas rígidas para isolamento térmico na construção civil cresce entre 15 e 20%

Acessórios melhoram desempenho e aumenta

participação do PIR no mercado

Especialmente indicadas para aplicações em que é necessária

resistência à chama, as espumas de poliisocianurato ou

PIR passam por evoluções em tecnologia em termos de

equipamentos e aumento de participação no mercadoPainel de poliisocianurato: resistência à chama

por ano, levando em conta os últimos anos. As espumas de PIR respondem por aproximadamente 10% do total consumido e as estimativas são de que venham a crescer acima da média”, disse André Borba, gerente para poliuretanos para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). “O mer-cado potencial para espumas de PIR é crescente, pois a área de construção civil no Brasil está em alta demanda”, afi rmou Matheus Tabata Santos, coordenador de qualidade da Isoeste (Anápolis, GO). “O PIR é utilizado em grande escala nos sistemas de coberturas de shoppings, em fachadas de prédios e como isolamento de piso, devido às suas propriedades de resistência a altas temperaturas e compressão”, exemplifi cou. “As condições para fechar contratos de seguro em construções com PIR são mais atrativas que com outros materiais”, afi rmou Amadeu Goulart, engenheiro industrial corporativo da Dânica (Joinville, SC). “É possível conseguir prêmios menores ou mesmo coberturas adicionais, o que torna a relação custo--benefício do PIR interessante aos clientes”.

EQUIPAMENTOSAs espumas PIR podem ser fabricadas pelos sistemas

contínuo e descontínuo, nos mesmos equipamentos de fabricação de espumas de poliuretano. “A produção do

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POLIISOCIANURATO

final. “Uma es-puma estequio-m e t r i c a m e n t e

desbalanceada ou processada sob con-

dições inadequadas de temperatura e pressão pode es-

tar sujeita a estabilidade dimensional deficiente, baixa resistência mecânica (a

compressão) e principalmente baixa adesi-vidade ao substrato metálico”, afirmou Goulart,

da Dânica. “Ou seja, o PIR mal processado pode ter sua resistência mecânica comprometida e causar despla-camento (baixa aderência à chapa de aço que fica junto do núcleo isolante, no caso de um painel)”, completou. É por isso que a produção de espumas PIR precisa contar com um controle intensivo de qualidade, assim como com um monitoramento das linhas produtivas.

TECNOLOGIASAlém desses equipamentos acessórios, as tecnologias

de forma geral vêm auxiliando na produção de espumas PIR de melhor qualidade e homogeneidade. “Os avanços tecnológicos em formulações e quipamentos têm oferecido melhor processabilidade e produtividade dos sistemas”, afirmou Carreiro. “Um aspecto em que tem havido progres-sos, por exemplo, é no controle de tratamento de superfície dos substratos, de forma a aumentar a performance de ancoragem”. “As formulações das espumas rígidas de PIR têm evoluído bastante e isso, aliado aos novos processos de fabricação de painéis e telhas (linhas contínuas), tem melhorado o seu custo e tornado o produto mais compe-titivo”, disse Cabral, da MBP Isoblock. “Há evolução, em especial em termos de agentes expansores, dada a necessária adequação dos insumos às normas e protocolos ambientais, como por exemplo o Protocolo de Montreal”, afirmou Santos. “Existem pesquisas relacionadas ao de-senvolvimento de polióis e surfactantes biodegradáveis (de base vegetal), mas essas evoluções ainda não avança-ram o suficiente para estarem presentes no mercado em escala comercial”, disse Goulart, da Dânica. Com essas novas tecnologias, as espumas PIR conseguem atender de forma cada vez mais eficiente as crescentes exigências construtivas com apelo de sustentabilidade, redução de energia, produtividade e rapidez. “Os sistemas PIR são requeridos preferencialmente em construções com elevados requisitos de isolamento térmico e redulão de custos em seguros prediais”, completou Carreiro. Casos nesse sentido são indústrias, câmaras frigoríficas, telhas e coberturas. “Alguns projetos de galpões industriais costumam exigir certificações Factory Mutual (FM) cujo alto padrão de exigência de reação ao fogo normalmente só é atendido pelas espumas de poliisocianurato”, afirmou Borba. “O desempenho das espumas nesse sentido abre cada vez mais espaço a esse tipo de espuma”.

MBP IsoblockMáquina de produção contínua: controle de processo

PIR não exige o uso de equipamentos especiais”, disse Goulart, da Dânica. Tanto no

processo contínuo como no descontínuo, a produção de espumas de PIR obedece a parâmetros diferenciados e cuidados de fabricação que as distinguem das espumas de poliuretano tradicionais. “A produção de painéis metálicos com espumas PIR requer um aquecimento muito maior das chapas durante o processo de injeção, e no caso de aplicações descontínuas são necessárias máquinas injetoras de maior vazão para possibilitar injeções em um tempo menor”, afirmou Borba. Nesses casos, alguns equipamentos adicionais vêm sendo usados para melhorar a performance de fabricação. “Existem adaptadores acoplados às máquinas conhecidos como fixed-pokers que auxiliam na distribuição do material sobre o painel durante a aplicação do poliu-retano”, afirmou Carreiro, da BASF. “Esses acessórios permitem fabricar sistemas isolantes com maior uniformi-dade, qualidade de mistura e redução de bolhas internas”.

CUIDADOS“A preocupação na produção de produtos em PIR vai

desde o tratamento Corona, para garantir a máxima aderência do núcleo em PIR com o revestimento metálico (para evitar riscos de delaminação) até a utilização de ciclopentato para obter um produto totalmente livre de CFCs”, disse Arnaldo Cabral, gerente comercial da MBP Isoblock (Barra do Piraí, RJ). “Nos processos contínuos, pode mudar algum fator, mas no geral necessita-se de ferramentas de controle de densidade, temperatura, fl uidez e pressão de injeção, principalmente”, afi rmou Santos. “A automatização é necessária devido à complexidade do processo”, comentou ele. “Os cuidados especiais requeridos pelas espumas em PIR consistem ge-ralmente na estequiometria da reação e na temperatura de molde (o PIR, por causa da trimerização, exige temperaturas de molde mais elevadas que o PU rígido)”, destacou Goulart.

PROBLEMASSendo mais sujeita a cuidados, a produção de espumas

de PIR pode apresentar uma série de problemas no produto

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COMPOSITES DE PU E NANOTUBOS COM SUPERFÍCIE

MODIFICADAPesquisadores do Depar-

tamento de Engenharia de Materiais e Química da chi-nesa Zhengzhou University of Light Industry sintetizaram um composites de resina de poliuretano com nanotubos de carbono de múltiplas paredes de boa dispersão por meio de uma polimerização in situ ba-seada no tratamento do com-

posites com ácido nítrico e agente de acoplamento de silanos. A morfologia e grau de dispersão dos nanutubos foram estudados por meio de microscopia de transmissão de elétrons de alta resolução e difração de pó de raios X. O resultado dos ensaios foi que os nanotubos podem ser bem dispersos numa matriz de poliuretano com a adição de 2% de nanotubos em relação ao peso total. As propriedades térmicas e mecânicas do composites resultante foram caracterizadas por análise térmica mecânica dinâmica, análise termogravimétrica e ensaios de tensão e impacto. Outro resultado alcançado foi que um grande aumento da temperatura de transi-ção vítrea com um pequeno aumento de nanotubos na mistura, sendo estes também importantes para melhorar as propriedades mecânicas do material composite resultante.

SHERWIN-WILLIAM ACRESCENTA RESINA DE PU AO SEU PORTFOLIO

A norte-americana Sherwin--Williams Revestimentos Maríti-mos de Proteção acaba de lançar a resina de poliuretano acrílico de base solvente Acrolon Ultra, de alto brilho, para proteção ultra-violeta de longo prazo de estruturas em que a durabilidade é muito requerida. “A Sherwin--Williams desenvolveu a Acrolon Ultra para combinar o poliuretano de alta performance com esté-tica para a proteção de pontes, estádios e tanques de água e de estocagem”, disse Narsi Bodapa-ti, vice-presidente de marketing da divisão da empresa. “Nossos

testes de exposição acelerada e de campo mostram que uma me-lhor retenção de brilho desse revestimento, estendendo o ciclo de reaplicação de revestimento em até duas vezes, proporcionando o menor custo total para nossos clientes”. A Acrolon Ultra pode ser aplicada por escova, rolo ou por spray airless ou convencional. A resina seca em até duas horas.

BASF ABRE NOS ESTADOS UNIDOS LABORATÓRIO DE

PESQUISAS EM TPUSA alemã BASF inaugurou em setembro passado um

novo laboratório de pesquisas em poliuretanos termoplás-ticos (TPUs) na cidade de Wyandotte, estado de Michigan. Nesse laboratório, uma equipe multidisciplinar de desen-volvedores, químicos e cientistas de materiais trabalharão para descobrir novos produtos para os mercados automoti-vo, de construção de esportes e de lazer com esse material. O site de Wyandotte, onde se localiza o novo laboratório, é o maior conjunto de laboratórios de pesquisa e desenvol-vimento do Meio-Oeste dos Estados Unidos.

PRODUÇÃO DE PU A PARTIR DE GLICERINA CRUA

A produção de biodiesel, combustível em alta no mercado internacional, gera glicerina crua. Um processo inovador de baixo custo desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Engenharia de Alimentos, Agricultura e Biologia da The Ohio State University (Estados Unidos) promete derivar espuma de poliuretano desse subproduto, substituindo assim poliuretano de origem petroquímica. A Bio100 Technologies de Mansfield patenteou o processo e atualmente a produção da espuma está em escala piloto. Espera-se que a tecnologia esteja em produção comercial nos próximos 3 a 5 anos.

COMPORTAMENTO DA ESPUMAMOLDADA COM APLICAÇÃO DE

CALORPesquisadores liderados por Abbas Tcharkhtchi, do

francês Centro Nacional de Pesquisa Científica, desco-briram que a espuma de poliuretano moldada não mantém totalmente suas propriedades quando retorna à forma inicial tão logo um estímulo exterrno como temperatura é aplicado. Até então, acreditava-se que o efeito de memória observado macroscopicamente e que confirma o retorno do material em 100% à sua forma inicial, não afetava as propriedades da espuma. Tcharkhtchi e colaboradores chegaram a essa conclusão deformando determinadas peças de poliureta-no moldado e submetendo-as a temperaturas da zona de transição vítrea e também mais elevadas. Os efeitos na espuma foram avaliados por meio de ensaios de tensão, de recuperação e de submissão a stress. Já o comportamento viscoelástico foi estudado por meio de análise térmica mecânica dinâmica. O artigo foi publicado no Journal of Applied Polymer Science.

Revestimentos marítimos: alto desempenho

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Nanotubos de carbon de múltiplas paredes: resistência

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NOVO NANOCOMPOSITES DE TPU COM NANOARGILAS

Pesquisadores liderados por Sya-zana Ahmad Zubir, da Universiti Kebangsaan Malaysia, da Malásia, analisaram o comportamento de na-nocomposites produzidos a partir de poliuretano termoplástico (TPU) formulado com policaprolatinadiol como segmento fl exível, diisocianato de 4,4’-difenilmetano como segmen-to rígido, 1,4-butanodil e polióis de origem biológica. O estudo demons-trou que porcentagens específi cas de

nanoargilas aumentam a resistência mecânica e melhoram o comportamento de memória moldada do composite. Um resultado do experimento foi que TPU com 3% de nanoargila apresenta os melhores valores de propriedades mecânicas e que o comportamento de memória moldada diminui com o aumento de porcentagem de nanoargilas aplicado.

TPUS MULTIBLOCOS PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS E DE

MEMÓRIA MOLDADAEm estudo recentemente divulgado, o pesquisador

Xinzhu Gu, da Universidade de Siracusa, Estados Unidos, sintetizou e caracterizou três famílias de poliuretanos ter-moplásticos (TPUs) multibloco para aplicações biomédicas e de memória moldada. Os TPUs estudados consistiram de policaprolactona e polietileno glicol, considerados duráveis e com tensão à quebra superior a 1200%. Gu observou uma alta plasticidade reversível acionada pelo calor da memória moldada do material a partir do estudo de amostras altamen-te deformadas que foram completamente recuperadas em um minuto após o seu aquecimento acima da temperatura de transição do material. Gu também observou, em vez de blocos duros no material, a formação de emaranhados que com seu alto peso molecular servem como crosslinks físicos no sistema, resultado em recuperação de formas.

CAPA DO SAMSUNG GOOGLE NEXUS S

O celular Sansung Google Nexus S utiliza uma capa de pele de gel cristal feita em poliuretano termoplástico. O material confere brilho dife-renciador dos outros concor-rentes e durabilidade.

ATRAÇÕES DA BAYER NA COMPAMED 2012

A alemã Bayer MaterialScience apresentará, na Compamed 2012, feira internacional de matérias-primas e aplicações para uso médico, a ser realizada em Düssel-dorf, Alemanha, de 14 a 16 de novembro, um novo tipo de espuma de poliuretano alifático baseado na tecnologia de espuma reativa Baymedix FP. Essa matéria-prima permite a produção de espumas muito suáveis e perfeitamente conformáveis que não amarelam e possuem alta taxa de absorção e enorme capacidade de retenção de fluidos. As espumas com Baymedix FP são revestidas com adesivos bicomponentes amigáveis à pele feitos de Baymedix A, material livre de solventes e também baseado na química de poliuretanos alifáticos. Outra atração da empresa foram os filmes feitos de poliuretano termoplástico da Epurex Films, feitos sob medida e usados como revestimentos protetivos suaves e de filmes finos caracterizados por uma transmissão de vapor de água controlada e de alta flexibilidade.

NOVA LINHA DE TPU DA BASF TEM BENEFÍCIOS PARA CABOS

PLANOSUma nova linha

de poliuretano ter-moplástico da mar-ca E las to l l an , da BASF, vendido na América do Norte oferece, segundo a empresa, uma série de benefícios para a indústria automotiva avançada e outros sistemas eletrônicos veiculares. Os bene-fícios do avançado Elastollan 1154D-10 KFFC possibilita aos fabricantes aumentar o número de cabos planos ao invés de cabos metálicos (para que encaixem em pe-quenos espaços como os de headliners) nos automóveis, ocupando assim menos espaço. Outras vantagens possibili-tadas pelo material são a maior flexibilidade na aplicação, a maior durabilidade, a tensão externa distribuída numa maior superfície, a resistência a dobras, abrasão e produtos químicos, assim como a vincos. O novo material permite fornecer produtos mais em conta e com maior eficiência em operações de montagem.

Nanoargilas: aprimoramento de propriedades mecânicas

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TPU em celular: resistência

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TAMPA DE BUEIRO EM COMPOSITES DE PU

PURAC LANÇA ADITIVO PARA REVESTIMENTOS

A holandesa Purac lançou uma nova linha de aditivos batizada Puralact que, adicionados à resina de poliuretano, reduz a viscosidade signifi cativamente, permitindo dessa forma a formulação de revestimentos com teor de sólidos mais alto, menos compostos orgânicos voláteis (VOCs) e facilidade de uso. Segundo a empresa, dependendo do tipo de revestimento e do seu uso específi co, a linha Puralact pode melhorar proprie-dades como rigidez, adesão, resistência a impactos, balanço entre dureza e fl exibilidade, brilho e retenção de brilho, etc. O aditivo é derivado biologicamente do ácido lático e tem uma pegada de carbono muito reduzida.

Tampa de bueiro em PU: menor peso

Revestimentos: baixa viscosidade necessária

A italiana Polieco desenvolveu, em parceria com a norte--americana Dow Poliuretanos, uma tampa de bueiro inteira-mente construída com poliuretano reforçado com fi bras, subs-tituindo o ferro fundido. A tampa, batizada de KIO, pesa 70% menos, é isolante magneticamente, permite redução de ruído, é resistente à corrosão e emite de 13 a 48% menos dióxido de carbono em sua fabricação. O sistema utilizado no produto é o Voraforce, de cura rápida, e o processo de fabricação, o LFI (Long Fiber Injection), sendo a peça aprovada pela norma europeia EN 124 e foi certifi cada por TUV.

ESPUMA QUE MUDA DE COR COM A TEMPERATURA

A fabricantes de espumas italiana Orsafoam lançou no mercado local espuma reativa a temperatura e que muda de cor em função dela. O sistema responsável por essa característica é o Ch 30N ST, que incorpora uma tecnologia única de microen-capsulamento que ajuda a proteger as propriedades físicas da espuma mesmo se for exposta a temperaturas elevadas. Após um determinado período de tempo e num ambiente normal, a espuma volta a ter a cor original. O produto pode ter diversos usos nos mercados médico, de produtos do lar, de cuidado pessoal e de empacotamento.

POLIURETANO EM PISO DE GRANJA Contratada pela norte-americana Rembrandt Foods para

aplicar poliuretano no piso de uma granja de 930 m2 com piso de 10 anos de epóxi com quartzo, a também norte--americana Surface Solutions optou por substituir o piso, após o necessário tratamento, por sistema de poliuretano Flowcrete HF colocado numa espessura de 10 mm. O piso, em más condições, precisou primeiro ser removido e seco com chama em virtude das condições extremamente úmidas do local. A aplicação do novo piso precisou ser feita à noite para não atrapalhar a produção da granja. O poliuretano aplicado contou com proteção antimicrobiana e foi apto a suportar impactos e choques térmicos.

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA, ATÉ 25% DA ENERGIA EUROPEIA

EM 2030

Estudo realizado pela Associação da Indústria Fotovol-taica Europeia (EPIA) divulgado recentemente estima que até 2030 a energia solar fotovoltaica responda por 15 a 25% (no cenário mais radical) do total de energia elétrica produzida no continente europeu. Para alguns executivos, porém, um obstáculo a um cenário ainda mais favorável a essa energia limpa é a grande variedade de sistemas de subsídios conferidos pelos Estados à geração de outros tipos de energia. “Isso é um desastre para a estratégia de investimentos e a confi ança do mercado”, afi rmou Philippe Vermeulen, gerente geral da carteira de investimentos belga EnerVest.

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RAMPF MOSTRA ROBÔS COMPACTOS PARA DISPENSA DE

POLIURETANOA alemã Rampf Dosiertechnik apre-

sentou nas feiras Bondexpo e Fakuma 2012 uma célula de trabalho chamada DC-RS250 para aplicação de poliureta-no que utiliza o último robô da empresa Kuka, o Kuka KR Agilus. Segundo a empresa, o equipamento proporciona fle-xibilidade, agilidade e amplitude de tra-balho em situações em que a limitações drásticas de espaço. A célula de aplicação tem dois pontos em que o componente é inserido para processamento e removido de forma a evitar que um componente seja inserido antes que outro componente finalizado tenha sido removido. O robô da Kuka é ideal para aplicação de sis-

temas em componentes uni, bi e tridimensionais. O robô pode ser equipado com vários sistemas de mistura indicados para espumação, casting e adesivagem, assim como para processos de materiais abrasivos.

ARKEMA DESENVOLVE NOVA LINHA DE AGENTES DE EXPANSÃOA francesa Arkema desenvolveu recentemente novos agen-

tes de expansão com baixo potencial de aquecimento global a serem blendados com polióis, surfactantes, catalisadores e retardantes de chama. A nova linha de agentes é chamada de Série AFA e é especialmente dedicada a espumas rígidas de poliuretano em suas variadas formas (appliance, pour-in-place, spray e PIR). O primeiro produto da linha é chamado de AFA--L1, é líquido nas condições ambientes e, segundo a empresa, possui um desempenho mais elevado do que os HFC-245ª e hidrocarbonetos em várias aplicações.

HUNTSMAN COMEÇA PROJETO DE EXPANSÃO DE FÁBRICA

DE MDIA norte-americana Huntsman estuda aumentar sua

capacidade global de fabricação de metileno difenil diiso-cianato (MDI) no seu site de Geismar, Louisiana. Segundo a empresa, a forte demanda em isolamento residencial e comercial tem levado a empresa a pensar numa ampliação do site. Prevê-se que o mercado de MDI continue crescendo fortemente nesta década, o que leva as empresas a investi-rem em diversos países, inclusive a China.

NOVAS REGRAS DE TRANSPORTE DOMÉSTICO E INTERNACIONAL

DE PUO Centro da Indústria de Poliuretanos (CPI) do Ameri-

can Chemistry Council (ACC) norte-americano lançou um novo conjunto de regras para transporte de poliuretano a granel e os seguros respectivos para transporte por navios em percursos domésticos e intrnacionais. O documento contém princípios básicos e exemplos de boas práticas de transporte. O documento, Guidelines for Freight Se-curement: Freight Loading and Securement for Chemical Shipments in the Polyurethane Industry”, está disponível no site do CPI. Mais informações em http://polyurethane.americanchemistry.com

BAULÉ MOSTRA NA PU CHINA SUA TECNOLOGIA DE TRÊS

COMPONENTESA empresa de origem francesa Baulé mostrou em se-

tembro último na PU China linha de equipamentos e ma-quinaria associada de aplicação de quase-pré-polímeros de três componentes de base MDI e polióis poliéter e poliéster. De acordo com a empresa, esses sistemas de quase-pré--polímeros proporcionam vantagens sobre formulações de pré-polímeros como: menor viscosidade, menor tem-peratura do material para processamento, elastômeros de múltiplas durezas no mesmo sistema, etc. Esses sistemas estão disponíveis também em versões com catalisadores livres de mercúrio, com vantagens como tempo de des-moldagem curto e produtividade aumentada. A empresa mostrou também a máquina U3M Universal para aplicação desses sistemas com saída de até 10 kg/min, equipada com injeção de aditivos e pigmentos.

NOVOS ADESIVOS INTERNOS PARA TRIM EM AUTOMÓVEIS

A norte-americana Dow Automotive Systems introdu-ziu recentemente no mercado adesivos de poliuretano com ainda menores emissões do que os presentes no mercado para colagem de compartimentos internos de automóveis. Os adesivos MOR-AD 301 e 510 estendem a linha da em-presa para headliners e outras aplicações. O MOR-AD 301 é livre de solventes e NMP, possui voláteis não significativos após a cura, segundo a empresa. O 301 não contem também DBTDL, o mais usado catalisador utilizado no segmento de adesivos de poliuretano.

Robô Kuka Agilus: para produção elevada

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A partir de agosto de 2013, a fabricação de colchões e colchonetes de espuma

fl exível de poliuretano passará por uma importante mudança. Entram em vigor, em caráter compulsório, as normas ABNT NBR 13579-1 e ABNT NBR 13579-2 de fabrica-ção e, até fevereiro de 2014, esses produtos deverão ser comerciali-zados somente de acordo com a certifi cação.

A norma visa garantir ao con-sumidor a qualidade satisfatória

dos produtos, no que se refere a itens como densidade real da espuma, força de indentação a 40%, resiliência, teor de cinzas, perda de espessura e de indentação a 40% por fadiga dinâmi-ca, fator de conforto, deformação permanente à compressão de 90% e revestimentos (colchões de espuma convencional), equilibrando as condições de competitividade em todo o setor e, por consequência, envolvendo e afetando toda a cadeia pro-dutiva. O cumprimento de especifi cações mais rígidas elevará a qualidade média dos colchões e colchonetes produzidos a partir de então.

Os fabricantes deste setor já começam a se preparar para produzir seus produtos dentro das exigências defi nidas no documento. Além disso, o não cumprimento desses critérios será passível de penalidades.

O Brasil conta com indústrias de espumas altamente competentes, sendo que várias possuem nível internacional. A norma deverá ter maior impacto nos fabricantes de pequeno e médio portes, os quais podem vir a dispor de menos recursos para esta adequação.

Há a necessidade dos fabricantes trabalharem ainda mais próximos de seus fornecedores para atingir as novas exigên-

Nova norma aumenta demanda por Serviço

TécnicoCertifi cação compulsória de colchões e colchonetes de espuma fl exível de poliuretano exigirá

alterações de materiais e processos para a adequação à nova norma

Roberto Luiz, da Evonik

Evon

ik cias. Desta forma, existe alta demanda por serviços técnicos a serem providos pelos fornecedores desta indústria, que possuem know-how e infraestrutura técnica para adequação de produtos e processos produtivos.

As grandes indústrias de matérias-primas básicas possuem tecnologia, pesquisas e laboratórios para desenvolvimentos e testes, capazes de reproduzir amostras em condições reais de produção. Estas indústrias terão um papel fundamental neste processo, pois contam com profi ssionais experientes e capacitados para entender e atender à exata necessidade de seus clientes.

Os fornecedores de aditivos são, também, fundamentais. Responsáveis pelas propriedades fi nais da espuma, os aditivos são produtos que proporcionam funções e tecnologias espe-ciais necessárias ao cumprimento das especifi cações exigidas pela norma.

A habilidade em se reproduzir em amostras as condições reais dos processos de produção será essencial. A capacidade de realização de testes de espumas em equipamentos conven-cionais (“caixotes”) e em moldes cilíndricos será fundamental a partir de agora.

A análise da relação custo/benefício oferecida, aliada à capacidade de prestação de serviços técnicos por parte dos fornecedores de aditivos em específi co, faz-se ainda mais importante dentro deste novo cenário por parte dos fabricantes de espuma.

Estreitas relações de parceria e cooperação permitirão ao mercado alcançar este novo nível de excelência em termos de produção e atendimento ao consumidor.

por Roberto Luiz *

*Roberto Luiz é Gerente Regional de Poliuretano da Evonik

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Nós criamos uma melhor condição para a preservação dos alimentos. Juntos.

www.huntsman.com/pu

Na Huntsman Polyurethanes, acreditamos que trabalhar em colaboração com nossosclientes é o único modo de resolver problemas complexos e encontrar soluções que sejamrealmente inovadoras.

Dessa forma, esforçamo-nos com paixão e determinação para obter um entendimentoprofundo de nossos clientes, o que é necessário para alcançarmos a essência de suasnecessidades e estabelecer parcerias duradouras.

Cerca de 50% dos alimentos do mundo apodreceriam e seriam desperdiçados sem arefrigeração adequada, que permite o armazenamento, transporte e processamento dealimentos perecíveis sob condições de temperatura controlada. As vantagens deprocessamento e isolamento térmico de nossa espuma de poliuretano rígida baseada emMDI permitiram que fosse especificada pelos maiores fabricantes de refrigeradoresmundiais. Alimentos são preciosos demais para serem desperdiçados, então combinenossos conhecimentos em isolamento térmico com os seus conhecimentos emrefrigeração, e criaremos uma melhor condição para a preservação dos alimentos… juntos.

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