Revista Ponto de Encontro Ed 55

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SAÚDE | BEM-ESTAR | ESTILO DE VIDA | CULTURA | GASTRONOMIA | BELEZA Esta é uma publicação oficial da Drogaria São Paulo distribuída gratuitamente com exclusividade para seus clientes ISSN 1982-1433 A REVISTA DA DROGARIA SÃO PAULO Nº 55 ABR/MAI 2015 PLANOS DE SAÚDE CONHECIMENTO TEM VALOR Voluntários dão aulas gratuitas para pessoas carentes Os direitos de quem está na melhor idade Cortes e penteados para eles Vaidade masculina VANESSA DA MATA Cantora fala sobre sua carreira e a emoção de ser uma das vozes mais tocadas nas rádios brasileiras

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A Ponto de Encontro é uma revista especial, produzida para levar aos clientes da Drogaria São Paulo conteúdo de qualidade a respeito de saúde, beleza, qualidade de vida, melhor idade, universo infantil e tantos assuntos que fazem parte do dia a dia da família brasileira, sempre projetando o nome da marca e com destaque para os produtos vendidos na rede. Com a fantástica tiragem de 300 mil exemplares, que se esgotam em poucos dias, seu número foi dobrado e agora são 600 mil exemplares, a cada dois meses, para dar conta da demanda. Com esse expressivo número para uma revista customizada, e distribuição 100% garantida, o tempo de espera para anunciar nessa publicação já dá a dimensão exata da importância dessa publicação para o segmento: são dois anos na fila, que só faz crescer. DADOS GERAIS Periodicidade: Bimestral Tiragem: 600 mil exemplares

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S A ú d e | b e m - e S t A r | e S t i l o d e v i d A | c u lt u r A | g A S t r o n o m i A | b e l e z A

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A REVISTA DA DROGARIA SãO PAulO Nº 55 ABR/mAI 2015

Planos de saúde

ConheCimento tem valor

Voluntários dão aulas gratuitas

para pessoas carentes

Os direitos de quem está na melhor idade

Cortes e penteados para eles

Vaidade masculina

VANESSA DA MATACantora fala sobre sua carreira e a emoção de ser uma das vozes mais tocadas nas rádios brasileiras

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2015

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editorial

equipe drogaria São [email protected]

www.drogariasaopaulo.com.br

drogariasaoapaulo

“As pessoas comuns pensam apenas em passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo”.

Arthur SchopenhAuer

preparamos com muito carinho mais essa edição de ponto de encontro que traz na capa a cantora Vanessa da Mata – uma verdadeira amante da cultura, apaixonada por leitura.

Autora de diversas canções belíssimas e também do livro “A Filha das Flores” que conta a história de uma garota que sabe pouco sobre a sua origem, Vanessa fala sobre carreira e estilo de vida em uma entrevista exclusiva!

e tem ainda uma matéria para ajudar você a organizar as tarefas do dia a dia para que mais instantes de prazer sejam possíveis. Folhear a sua revista, mergulhar na história de um bom livro ou filme, passear, namorar... enfim, vamos te ensinar a programar a sua rotina para viver melhor, apro-veitando cada segundo.

e falando em qualidade de vida, esse é um direito de todos, inclusive de quem está na

melhor idade. conversamos com especialistas em defesa do consumidor que dão dicas precio-sas para quem vai contratar um plano de saúde nessa fase da vida.

e tem ainda uma matéria sobre cortes de cabe-los, para os homens. eles também podem e devem cuidar da beleza. hair stylists renomados dão ideias para mudar o visual.

esperamos que aproveitem Até a próxima,

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sumário

expediente

Publisher Sandra Teschner

Diretor Executivo Gabriel Sales

Diretora de Projetos EspeciaisDio Jaguarível

Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47.337

Gerente de DesignAlice Hecker

Departamento Comercial Márcia [email protected]

WebRicardo Cerdan

Atendimento ao Leitor [email protected] Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com

Conselho EditorialAdriana Rosa, Cátia Alves, Fabiana Oliveira, Karina Oliveira, Katia Cris-tina, Lilian Travaglioni Nezi, Rafael Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha

EditoraAdriana Rosa

Diretora de Arte Claudia Carvalho

DesignersAnalu Ferreira, Danielle Lima e Rebeca Fagnani

Jornalistas Ana Carolina Contri, Elaine Medeiros, Fernanda Mendonça e Mirella Stivani

RevisãoNazaré Baracho

Colaboradores Angélica Amato, Antônio dos Santos, Brigido Vizeu Camargo, Carolina Castro Porto Silva Janovsky, Claudio Murta, Clóe Celentano, Daniela Landim, Fábio Bicalho, Fernanda Zocchio Semeoni, Gabriela Yamaguchi, Jô Furlan, Lea Dia-mant, Luciana Labouriau, Tales de Cam-pos Piedade, Valéria Duarte dos Santos e Vera Corradi.

[email protected]

A revista Ponto de Encontro é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença da Drogaria São Paulo, dirigida aos seus clientes, com distribuição gratuita em suas filiais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Drogaria São Paulo. Não é permitida a reprodução das matérias nem dos artigos.

Sac 0800 015 2070

Tiragem: 600.000 exemplares

PublicidadeDrogaria São Paulo

PuBLiCAçãO VENCEDORA

drogariasaoapaulo

www.drogariasaopaulo.com.br

espaço do leitorCríticas, sugestões e depoimentos

criança na áreaComo educar meninos e meninas

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34curtas e QuentesDicas divertidas para toda a família

36água na BocaUm peixe delicioso e fácil de fazer

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Final FelizFrases inspiradoras de nossos leitores

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melhor idadeContrate um bom plano de saúde

dia a dia Administre melhor o seu tempo

espaço consciente Que tal doar um pouco de conhecimento?

Vanessa da mataCantora fala sobre carreira e estilo de vida

ViVa leVeA terapia ideal para você

de Frente para o espelho A hora de eliminar as pintas

homem.com Cortes de cabelo arrojados

saÚde e cia Evite problemas circulatórios

30positiVo Um ponto final nas reclamações

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Aqui é o espaço para você enviar comentários, sugestões e perguntas.Participe e faça com que a nossa Ponto de Encontro fique cada vez melhor. Estamos aguardando o seu e-mail: [email protected]

Aprecio muito a revista Ponto de Encontro, por seus artigos sem-pre oportunos e bem escritos.Maria da PEnhaPor e-mail

Sou leitora da revista Ponto do En-contro. Quero parabenizar a todos que trabalham na redação pelos interessantes temas que são abor-dados.Lúcia SiquEiraPor e-mail

Tenho 63 anos e adoro ler a Ponto de Encontro. As minhas seções preferidas são “Melhor Idade” e as entrevistas. Gostei muito da matéria sobre a amiza-de entre netos e avós e também da entrevista com a jornalista Ana Paula Padrão (edição 53). Ado-ro crianças, não tenho filho, mas tenho sete so-brinhos-netos. A revista é um bom passa- tempo para mim e é bastante instrutiva.JoSé carLoS GaLbiatti coStaPor e-mail

Quero muito parabenizá--los pela matéria da seção “Saúde e Cia”, titulada “Doce Mania” (edição 53). Tenho mania de comer chocolate, con-sidero-me compulsiva. Com certeza vou tentar seguir as recomenda-ções. Muito obrigada! Um abraço.Maria hELEna dE aLMEidaPor e-mail

Meu nome é Brun-na, eu sou cliente da Drogaria São Paulo e leitora da revista Ponto de Encontro. Gosto das entrevis-tas, das dicas, e gos-to muito da parte que tem os textos escritos pelos leitores.brunna nunEzPor e-mail

Gostaria de enviar meu agradecimen-to pela publicação de minha poesia “São Paulo”, na edição passada, muito obrigada!GiLda dE SouzaPor e-mail

espaço do leitor

Gostaria de parabenizá-los pela revista Ponto de En-contro. Sempre leio as matérias que possuem temas e dicas muito úteis para o meu dia a dia e adoro as entre-vistas! Gosto especial-mente da coluna “Final Feliz”. Um abraço!MoniquE abudPor e-mail

Sempre leio as matérias publicadas na revista Ponto de Encontro e observo como são úteis

para a população geral. Informa-ções coerentes, verdadeiras, ín-tegras, e acima de tudo, em uma linguagem simples e fácil para um bom entendimento de todos.ELLEn PErEira SantoSPor e-mail

Adoro a Ponto de Encontro, princi-palmente as dicas de beleza.ShEiLa dE MoraESPor e-mail o

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Por Fernanda Mendonçacriança na área

Como educar

meninos e meninas

a chegada de um bebê na família é sempre uma alegria, porém a tarefa de educar não é moleza. afinal, o sexo do bebê interfere na criação?

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o sexo do bebê é sempre uma das primeiras coisas que a família quer saber no momen-to em que uma gravidez é anunciada. É com base nessa informação que os pais e familiares escolhem os brinquedos, a de-

coração do quarto e até as peças do enxoval. Mas será mesmo que é preciso saber se é menino ou me-nina antes de fazer tudo isso? Quem foi que disse que meninos não podem usar rosa, ou que meninas não podem brincar com bolas e carrinhos? É apenas senso comum, no entanto alguns pais ainda acreditam que as garotas, quando crescem, devem ajudar nas tarefas domésticas enquanto os garotos não precisam cola-borar com esses afazeres. A psicóloga Ana Canosa, de São Paulo (SP), especialista em sexualidade humana, acredita que é preciso desmistificar o assunto. “Quan-do falamos em educar crianças, não deveríamos pensar tanto em diferenças de gênero, pois elas limitam as possibilidades individuais o que provoca desigualda-de”, alerta. Para a especialista, cada criança é única e os adultos devem ajudá-la em seu desenvolvimento de maneira personalizada. “As diferenças acontecerão por si só, não há sentido em reforçá-las”, afirma.

Tarefas divididasAs tarefas do lar devem ser divididas por todos que

moram na casa, considerando sempre a idade dos menores. Crianças pequenas, obviamente, não podem exercer tais atividades, exceto tarefas bem simples, como guardar os próprios brinquedos. Já na adolescên-cia, garotos e garotas podem e devem contribuir com o trabalho doméstico. Até para assimilar suas respon-sabilidades. “A ideia de que só compete às meninas ajudar nas tarefas domésticas é uma questão pura-mente cultural, baseada no machismo e na ideia que as mulheres são responsáveis pelos cuidados – dos filhos, do marido e da casa, enquanto os homens tra-balham fora, cuidam do dinheiro e detêm o poder de decisão sobre a família”, argumenta a psicóloga. Para ela, essas concepções errôneas de gênero ainda estão muito enraizadas em nossa população. “É comum ver, por exemplo, uma mulher que sozinha é responsável pelos filhos, pela manutenção financeira, que trabalha e sofre discriminação como mulher, ainda exigir que só as filhas cuidem da casa”, comenta.

Brincadeiras variadasAs brincadeiras fazem parte de um mundo de

descobertas, por isso quanto mais variadas, me-lhor. É saudável um garoto brincar de boneca, por exemplo. “Por que não?”, questiona a psicóloga, acrescentando que muitos pais têm pavor que seus filhos brinquem com elementos considerados de menina, o que demonstra, antes de tudo, a desvalorização da mulher. “Diz respeito também ao pavor da homossexualidade”, afirma.

na praTeleiracoisas de criança1 a 4 - Cabelos maCios e sedosos. Kit shampoo Ben10 Ice Biotropic, kit shampoo e condicionador Princesa Frozen Baruel, shampoo Acqua Kids Nazca e shampoo 2 em 1 hipoalergênico sem sal Mate Carros 2 Biotropic. 5 - Cheirinho de prinCesa. Colônia infantil Cinderela Disney.

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Para ela, experimentar vários papéis faz parte do aprendizado sobre o mundo e as relações. “É impor-tante estimular a brincadeira que está relacionada à convivência entre pessoas, seja na família ou não. Portanto, quando uma criança brinca de boneca, ela projeta a si mesma e aos familiares, além de todas as emoções que estão envolvidas nessas relações. É uma maneira de aprender e elaborar. Estimular os meninos a brincar, fazendo o papel de pai ou mãe, é uma ideia bastante saudável”, garante.

respeiTo e igualdadeAna acrescenta ainda que trabalhar essas questões

na infância pode evitar que o garoto seja um homem machista quando crescer, ou que a menina seja uma mulher machista no futuro. “Dizer, por exemplo, para o filho, que não há nada de errado em meninos que gos-tam de brincar com bonecas ajuda a transformar essas crenças que aprisionam e produzem desigualdade e desrespeito na relação de homens e mulheres”, ratifica.

orienTação sexualPara ela, há uma confusão enorme sobre identidade

de gênero e orientação sexual. “A orientação sexual não tem nada a ver com gostar mais de brincar de boneca ou de carrinho, o problema está na associação que se faz, das duas coisas”, finaliza.

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melhor idade

A tualmente, aproximadamnete um quarto dos brasileiros têm um plano de saúde particu-lar. Para não depender do sistema público, é comum contratar empresas, que, em tese, oferecem um serviço mais rápido e com me-

nos burocracia aos associados.Mas, essa opção acarreta em um alto custo, princi-

palmente, quando se chega à terceira idade. Segundo a Victory Consulting, especializada na consultoria de pla-nos de saúde, um do tipo básico, com acomodação em enfermaria, pode custar mais de 700 reais por mês para fo

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pessoas na faixa etária acima dos 59 anos de idade. E pagar a conta mensal não é o único desafio que os

idosos enfrentam. Atualmente, muitas empresas têm co-locado obstáculos na venda de novos planos, principal-mente quando o associado está com mais de 60 anos.

A seguir, Fabricio Sicchierolli Posocco, advogado es-pecialista em Direito Processual Civil, Direito do Consu-midor e Direito/Processo do Trabalho, e Sérgio Luiz de Almeida Ribeiro, doutorando em Direito Processual Civil pela PUC/SP e Mestre em Direito Processual Civil na PUC/SP, respondem às principais dúvidas sobre o assunto.

Como ContrAtAr

Planode saúde

por Mirella stivani

a tarefar requer muito cuidado, principalmente,

na terceira idade. a seguir, especialistas dão dicas

para escolher o serviço de forma

o mais segura possível, evitando

abusos de preço

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“nenhuma empresa de assistência à saúde pode, por qualquer motivo,

recusar o ingresso do consumidor seja ele idoso ou portador de

doença preexistente” fabricio sicchierolli posocco

Ponto de Encontro: No que se deve prestar mais atenção na hora de contratar um plano de saúde?

“As operadoras tentam dificultar a contratação, temendo prejuízo. Por isso, é comum que vendedores dos planos apenas sugiram planos coletivos (empresa-riais ou de associações de classe), visto que estes não possuem em regra limites para reajustes vinculados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Assim, o primeiro desafio é encontrar empresas que disponibilizem esse serviço relacionado a um plano in-dividual (pessoa física). Definido o plano respectivo, o consumidor deve estar atento às condições oferecidas pelo plano de saúde no contrato, verificando princi-palmente as carências/ tratamentos e exames que não estão cobertos, bem como o valor da mensalidade a ser paga, a fim de que posteriormente não venha a ter prejuízo relacionado à falta de atendimento”, ressalta Fabricio Sicchierolli Posocco.

P.E.: Quais são os tipos de carência que os planos podem exigir?

“Em casos de urgência (acidentes pessoais) e emer-gência (risco de vida ou lesão grave) o prazo de carência é de 24 horas após a contratação. Para partos a termo, com exceção daqueles prematuros e/ou decorrentes de complicações no processo de gestação, o prazo seria de 300 dias. Já em relação a doenças preexistentes (na época de aquisição do plano o consumidor tinha conhecimento de alguma doença) tem como prazo 24 meses. Ainda sobre a questão de doença preexistente, é importante dizer que não significa que o consumidor não tem qualquer tipo de assistência àquela doença conhecida. Na verdade, a cobertura é parcial até que se cumpra o período de dois anos de carência. Ou seja, para cobertura de procedimentos mais complexos relativo à doença preexistente, tais como UTI, CTI e cirurgias decorrentes da mesma no prazo de carência, o consumidor não tem cobertura, salvo, se ele optar em pagar um valor adicional para tais atendimentos, O pagamento do valor adicional não precisa esperar o prazo de carência para aquelas coberturas que não es-tão previstas naquele prazo. Em outras situações tem--se prazo de 180 dias. A operadora pode ajustar prazos menores do que aqueles acima mencionados, nunca superior. Isso tem que ser informado para o consumi-dor”, explica Sérgio Luiz de Almeida Ribeiro.

P.E.: É possível evitar os reajustes abusivos?“Com a criação do Estatuto do Idoso (2004), proibiu-

-se o aumento de mensalidade para as pessoas acima dos 60 anos. Todavia, existe atualmente uma discussão entre as regras de aplicação, principalmente por existi-rem muitos contratos assinados antes de sua criação. Para as operadoras de Plano de Saúde, a lei somente pode ser aplicada para contratos individuais (e não empresariais ou coletivos) assinados depois de 1º de janeiro de 2004. Os órgãos de defesa do consumidor,

no entanto, alegam que essa interpretação está errada e a aplicação do estatuto do idoso deve se dar em todos os contratos. Assim, se a operadora quiser aumentar a mensalidade alegando que o contrato foi assinado antes do Estatuto entrar em vigor, o idoso pode con-testar a decisão caso seu contrato tenha sido assinado entre janeiro de 1999 e dezembro de 2003, podendo o consumidor alegar o direito previsto no parágrafo único do Art.15 da Lei de Planos de Saúde que veda o reajuste por faixa etária para consumidores com mais de 60 anos e que tenham contribuído por mais de 10 anos. Vale lembrar que o consumidor idoso não pode aceitar todas as condições impostas pelas operadoras dos planos de saúde. Caso ele tenha seus direitos des-respeitados, deve reunir provas, procurar um advogado e entrar na Justiça e denunciar práticas ilegais e abu-sivas, lutando sempre pelo direito à saúde digna e de boa qualidade”, ensina Posocco.

P.E.: Como funciona o aumento por mudança de faixa etária?

Os percentuais de aumento por faixa etária são di-ferentes de empresa para empresa, mas devem estar expressamente informados com os respectivos percen-tuais de aumento. No caso de associados da terceira idade, Posocco destaca que o reajuste para associados com mais de 60 anos segue as regras:

Contratos assinados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados, quando completarem 10 anos, não terão mais reajuste em função de mudança de faixa etária;

Contratos assinados a partir de janeiro de 2004 – quando da entrada do Estatuto do Idoso – a última faixa etária é 59 anos. O Estatuto do Idoso prevê que não pode haver aumento para consumidores acima de 60 anos.

P.E.: Uma seguradora pode se negar a vender um plano para alguém da terceira idade?

“Com base na Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor e, no caso do Idoso, no seu estatuto; nenhuma empresa de assistência à saúde pode, por qualquer motivo, recusar o ingresso do consumidor seja ele idoso ou portador de doença preexistente” lembra Sergio Luiz. Posocco complementa: “Se isso correr, o consumidor deve fazer uma denúncia à ANS, pois essa conduta é ilegal e contraria o Código de De-fesa do Consumidor, a Lei de Planos de Saúde e a Súmula Normativa da ANS nº 19/2011.”

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Um visual moderno e que transmite atitude chama a atenção de qualquer mulher. Confira as sugestões dos nossos especialistas e transforme a sua aparência

Por Fernanda Mendonça

Cortes homem.com

Um corte simples, prá-tico e moderno, o Undercut é visto com frequência nas ruas e também na cabeça dos famosos. Ídolos

como Brad Pitt e David Beckham já aderiram ao visual. Trata-se de um corte bem versátil, raspado na lateral, podendo ser usado de várias formas diferentes, permi-tindo escolher a que mais combi-na com você.

Além dele, outros cortes, que fazem o estilo “despojado”, tam-bém estão em alta. Eles garan-tem um visual moderno e permi-tem variações de penteados com cremes, pomadas e gel. Dá até para deixar o visual mais sério durante o expediente e desarru-mado nos momentos de folga. Escolha a versão que mais com-bina com você, de acordo com as dicas dos nossos especialistas: o expert Nelliton Carvalho, do Jac-ques Janine da Rua Augusta, em São Paulo (SP), o visagista Mau-ricio Morelli, do Homa Elite Sa-lon, localizado em Moema, tam-bém na capital paulista e o hair stylist português Tiago Parente, do Rio de Janeiro (RJ), integrante do Haute Coiffure Française –– instituição que define as tendên-cias mundiais em cortes. Confira!

despojados

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na prateleiralook arrojado

Estes produtos podem ser adquiridos pelo www.drogariasaopaulo.com.br

sem limite de idadeCortes despojados podem ser usados em qualquer

fase da vida. “Às vezes, a idade biológica não é a idade que a pessoa aparenta ter, então o que importa realmente é o estilo de cada homem”, diz Tiago Paren-te. “Cada pessoa possui um estilo e o mais importante é expressar corretamente a mensagem visual desejada, não existem regras e nem padrões, ou seja: você pode ter um estilo despojado na terceira idade e ficar harmô-nico com sua personalidade”, defende Mauricio Morelli.

Cortes da modaSegundo Parente, além do undercut, os cortes com

máquina feitos em degradê, bem raspados nas laterais (com máquina número um) estão em evidência, assim como os cabelos com franjas mais longas.

Tem ainda uma tendência que desembarcou no Brasil no final do ano passado. “É o Razor Part, usado com divisão lateral e uma risca marcada com a navalha. O estilo já é conhecido como um dos moderninhos do momento”, acrescenta Morelli.

Vários VisUaisPara mudar a “cara” do look, os rapazes podem usar

finalizadores como pomada, sprays ou o gel. “Com es-ses aliados dá para mudar o penteado e criar vários looks com um mesmo corte”, ratifica Parente. Efeito molhado, ou matte, ou conectado (arrumadinho) e des-conectado (com ar bagunçado), são algumas das op-ções. “Outra possibilidade é o spray com sal marinho, que está em voga e serve para dar o efeito de praia, do cabelo que seca com água do mar. Pode ser usado no cabelo úmido ou seco, com ou sem secador. É bem prá-tico e deixa o cabelo com textura”, indica o hair stylist português. Outra boa dica de produto para o homem é o xampu seco. “Ele ajuda na estilização, aumenta o volume, tira o excesso de oleosidade e adia a lavagem dos cabelos”, explica o hair stylist do Jacques Janine, Nelliton Carvalho.

FiqUe atento!Segundo Morelli, cada produto tem uma utilidade di-

ferente, por isso é preciso entender as diferenças e escolher o item certo para obter o efeito desejado. “O gel é usado para um efeito mais estático, com ou sem brilho, onde a fixação e durabilidade são altas. Poma-das são utilizadas para desestruturar os fios em cortes mais soltos, já os cremes concedem hidratação e for-ma com baixa fixação indicados para fios cacheados”, esclarece ele. A mudança do visual exige criatividade. “Para não errar, vale consultar seu cabeleireiro para que ele indique o melhor produto para o efeito deseja-do”, orienta Carvalho.

dois em UmSabemos que homens que adotam um look

descolado no dia a dia, muitas vezes precisam se adaptar ao ambiente de trabalho, que fre-quentemente exige uma aparência mais formal. Mas, segundo os nossos experts, não é difícil criar um corte “dois em um”, que possa ser usado das duas formas: bem despojado nos momentos de folga e sério durante o expe-diente. “Basta não definir tanto o corte, como o undercut define, e apostar em cortes mais des-fiados e naturais”, afirma Parente.

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1- Com alto poder de fixação, efeito fosCo e natural permite um visual propositalmente despenteado. Pasta Modeladora Axe Matte Effect Molding Mud. 2- exCelente modela-gem sem deixar o Cabelo duro ou brilhante. Cera modela-dora efeito seco Bozzano. 3- Com efeito seCo, esCulpe e define os Cabelos. Pomada estilizadora Ecologie Homem. 4- previne o resseCamento dos Cabelos, modelando e Conferindo ex-Celente fixação e brilho. Pomada modeladora Rehidratt Ultran. 5- modela e Controla o volume dos Cabelos. Gel Fixador Studio Line Invisi’FX Forte L’oréal Paris

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Por ana Carolina Contri espaço consciente

ensinar a outras pessoas de forma voluntária é uma forma de ajudar e promover novas oportunidades em suas vidas

Compartilhandoconhecimento

praticamente impossível virar as costas para todos os problemas que a sociedade enfrenta em termos de carência de recursos e cultura, que impactam diretamente na vida de muitas pessoas. Mas, o conforto vem através do tra-balho daqueles que abraçam causas humani-

tárias e de alguma forma buscam meios de ajudar e acolher o próximo.

Parafraseando Peter Marshall, “a medida da vida não é a sua duração, mas a sua doação”, também sem deixar de lembrar a nossos leitores que na edição 48 da Ponto de Encontro falamos sobre os benefícios de participar de trabalhos voluntários; contribuir com co-nhecimento é uma forma de doar seu tempo e propor-cionar a outra pessoa uma nova visão do mundo e uma

Éoportunidade de ter esperança para um futuro melhor.

Confira nesta matéria três histórias de pessoas que dedicam parte do seu tempo a ensinar o que um dia aprenderam com muita dedicação.

doação em sala de aula Proporcionar experiências positivas na vida de outras

pessoas que não teriam oportunidades é também transformar a vida através de resultados gratificantes.

A jornalista Amanda Gelumbauskas se tornou volun-tária no projeto Inglês da Família, parceria entre o Bri-tish Council, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e o Sport Club Corinthians Paulista para ofe-recer cursos de inglês com qualidade às comunidades de baixa renda na capital paulista, beneficiando cerca

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de mil alunos da periferia de São Paulo. Neste ano, mais de 30 escolas estão envolvidas no projeto. E, segundo ela, aprendeu dois tipos de lições: a do lado profissional e a do lado humano.

“Observar todas as questões que envolvem um pro-jeto voluntário tem me permitido descobrir o que gera em mim automotivação, colaboração e o sentimento de pertencimento à causa. Estou aprendendo que é pre-ciso ter coragem, perseverança, vontade de conquis-tar – mais do que se pensa – para vencer limitações orçamentárias; também, o verdadeiro sentido das pa-lavras paciência, gratidão, determinação; a reconhecer o valor da minha contribuição para essa causa maior e a receber carinho de pessoas que não conhecia até então, carentes de uma palavra, de um incentivo e de conhecimento”, conta Amanda.

ImportâncIa de compartIlhar Inúmeras são as carências enfrentadas pela socieda-

de, e com certeza, existirá um trabalho voluntário para qualquer pessoa que esteja disposta a transformar o mundo em algo melhor. Através de doação de conheci-mento, carinho e tempo, oferecemos novas oportunida-des a quem precisa. Existem orfanatos, asilos e ONGs que necessitam de todo o tipo de ajuda, além disso, você pode oferecer seu tempo de outras formas. Como no caso da Dona Terezinha, que, aos 91 anos, ministra aula de inglês em São Vicente (SP) de forma voluntária em sua própria casa.

Dona Terezinha atende alunos de diferentes escolas com a faixa etária de 14 a 15 anos e conta que há 10 anos sabe o valor de se doar. “Aprendi a me doar através do voluntariado por meio do amor e tenho a impressão que de alguma forma recebo de todos.”

“Meu pai diz que ensinar é aprender duas vezes. É de suma importância e todo mundo tem algum tipo de conhecimento para compartilhar e em todo lugar há pessoas dispostas a receber e a aprender. No caso do inglês, que hoje é fundamental já que a internet apro-ximou fronteiras em todos os aspectos, é uma língua que pode abrir mundos para todos. Você não precisa estar numa classe social privilegiada para conhecer o mundo por meio do inglês, basta força de vontade por parte de quem ensina e de quem aprende. É uma troca. A língua é para todo mundo, é possibilitar que elas vejam a vida delas de uma maneira diferente”, fala Amanda.

como ajudar? Está se perguntando como doar conhecimento? É

simples, se você gosta de literatura, que tal participar de um grupo de leitura? A pedagoga Diana de Sousa Sales participou de um projeto chamado “Quando a Leitura Sobe a Viela”, do Coletivo Fiandeiras, na favela do Real Parque, em São Paulo. “O projeto aconteceu entre 2010 e 2011 antes da urbanização da comuni-

ServIçoSe você, leitor se interessou por esse tra-

balho no projeto Inglês da Família, precisa ter nível de inglês avançado e fluente; disponibi-lidade para lecionar por 90 minutos aos finais de semana e para participar dos treinamentos; e ter comprometimento com o projeto. As ins-crições podem ser feitas por meio do site do British Council: http://www.britishcouncil.org.br.

Sempre haverá pessoas dispostas a receber o seu co-nhecimento e o seu tempo através do trabalho volun-tário. Você ajuda e em troca se sente feliz e realizado.

dade. Batíamos de porta em porta oferecendo leitura. Também disponibilizávamos os livros em esteiras nas áreas livres da comunidade e até nos becos, onde fi-cávamos para ler para quem se interessasse”, conta. Atualmente, Diana mora no bairro do Campo Limpo e atua no projeto “Comigo não morreu”, do coletivo “Brincantes Urbanos”, que promove encontros quinze-nais, na Praça João Tadeu Priolli, localizada no bair-ro, onde o grupo propõe brincadeiras de pião, corda, roda, pega-pega, ciranda, entre outras. Uma forma de ensinar e estimular essas brincadeiras tradicionais que promovem interação e entretenimento.

Se você pratica algum esporte também pode se vo-luntariar em comunidades carentes e ensinar a prática para outros jovens, que através do esporte ficam lon-ge da violência. E se quiser ir mais longe, organizar uma campanha de doação para as comunidades ca-rentes da sua região, com certeza encontrará outras pessoas que se comoverão com a causa e terão muitas outras coisas a doar.

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Para curtir a vida é preciso organizar melhor seu tempo e

permitir que haja espaço para que novas coisas aconteçam

Por ElainE MEdEiros

tempo!Não perca

dia a dia

Sabe aquela sensação de que o dia deveria ter mais de 24h em função da quantida-de de tarefas que você tem pra fazer? Pois saiba que esse tempo não só pode ser o suficiente como também é possível fazer sobrá-lo para que você possa curtir os pra-

zeres da vida “Qualquer pessoa pode ser gestora do seu tempo, da sua rotina e do prazer em sua vida, desde que possa olhar para si e perceber o que tem como característica que pode ser trabalha-da, por exemplo: ansiedade, agitação, dificuldade de concentração ou até mesmo foco. Depois disso, ela é capaz de olhar para suas tarefas cotidianas e

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por oNde começar?

Utilize ferramentas tecnológicas como agendas ou no caso das tarefas do lar, ele-trodomésticos que otimizem as atividades e possibilitem que você tenha mais tempo livre no dia a dia.

Reserve um dia da semana (ou período) para praticar atividades de autocuidado como: ginástica, ir ao médico, cuidar da beleza e praticar hobbies.

Procure distribuir o tempo e o local, de acordo com o tipo de atividade a ser realizada.

Se sentir muita dificuldade em admi-nistrar suas tarefas, procure a ajuda de profissionais que possibilitem o seu desen-volvimento pessoal e profissional (como psico-terapeutas ou coachings). Com a ajuda deles, você vai conseguir realizar as mudanças neces-sárias e mantê-las dentro do seu estilo de vida.

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se a prática de organização do tempo pode ser aprendida e incorporada, conheça alguns passos recomendados pela dra. Cristiane que podem ajudar, confira!

organizá-las por ordem de prioridade, tipo ou tempo que se leva em cada uma”, explica a Dra. Cristiane Per-tusi, psicoterapeuta especializada em aconselhamento de carreira.

Na prática é preciso saber priorizar o que de fato é importante, sem acumular essas escolhas para um cur-to espaço de tempo, além de procurar delegar tarefas e pedir ajuda, sem centralizar tudo.

Tempo livrePara aprender a gerir o tempo, antes de qualquer

atitude é preciso parar de colocar a culpa no meio ex-terno ou nas pessoas, por conta das suas dificuldades. Afinal, justificativas e desculpas não vão ajudar você a sair da zona de conforto. “As pessoas possuem bar-reiras mentais sobre a gestão do tempo que não são verdadeiras. A primeira delas é a suposta diminuição da naturalidade e espontaneidade, quando na verdade quanto mais você se organiza mais tempo e oportu-nidades você terá para ficar relaxado. A segunda é a programação mental negativa herdada dos nossos pais ou de outras pessoas influentes, que nos faz acreditar que somos confusos ou que estamos sempre atrasados e não terminaremos o que começamos, gerando barrei-ras que nos impedem de desenvolver habilidades de gerenciamento”, esclarece Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching.

oS dadoS comprovamDe acordo com uma pesquisa realizada no Reino Uni-

do, pela consultoria Office Angels, as fofocas no am-biente de trabalho, aliadas às navegações na internet e às pausas prolongadas para o café, estão entre as atividades que mais resultaram em desperdício de tem-po para as empresas. O tempo médio gasto com estas interrupções chegaram a somar 13 dias úteis por ano, o equivalente a um prejuízo anual de R$ 345 milhões. Os dados são da Sociedade Brasileira de Coaching.

onde como deixar o dia mais produtivo

• Considere a possibilidade de distribuir tarefas ou pedir ajuda, de modo a proporcionar bem--estar e qualidade à rotina.• Faça um pouco por dia e conseguirá manter o ambiente organizado por mais tempo.• Utilize recursos como máquinas que lavam e secam para aliviar o estresse diário.

• Organize o seu dia por tipo de atividade, levando em consideração o seu estilo. Caso se sinta bem, comece pelas atividades mais complexas, que exigem maior tempo e con-centração.• Procure responder seus e-mails pelo grau de prioridade ou complexidade, separando-os por sinalizações.• Pense nos prazos e no grau de importância, procurando realizá-los dentro de uma lógica que faça sentido e traga resultados para o seu desempenho profissional.• Verifique se você tem a tendência de acu-mular objetos e papéis, e organize-os de uma forma a evitar que tudo se torne uma bagun-ça e acabe levando-o a perder mais tempo arrumando tudo.• É importante que tudo isso seja validado pelo seu contexto de trabalho (considerando as pessoas, áreas e projetos) para que você se sinta produtivo e, ao mesmo tempo, os ou-tros também possam reconhecê-lo no âmbito profissional.

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womanize-se Por Fernanda Mendonça

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além de cantora, ela também é escritora. em 2009, lançou o livro “a filha das flores”. aqui ela fala sobre seus diversos talentos e

conta um pouco de sua história de vida

Vanessa da Mata

No jardim de

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Ela adora flores, uma paixão que herdou da avó. Na capa de seus discos sempre tem algumas delas dando um toque especial. Em seus cabelos, o detalhe tam-bém é visto com frequência, assim como nas estampas de seus alegres figurinos. Boca colorida e belos cachos também são marca registrada de Vanessa da Mata. Em 2014 a cantora teve a música de MPB mais tocadas nas rádios. Para este ano, traz na bagagem novos projetos e uma energia contagiante.

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Contracenando com Sérgio Guizé na novela Alto Astral, da Globo

Ponto de Encontro: No ano passado, você estreou no carnaval ao lado de Ivete Sangalo e lançou o disco “Segue o Som”. O que podemos esperar para 2015?

Vanessa da Mata: Nem eu mesma sei o que pode acontecer sobre qualquer coisa que envolva a minha criatividade, risos. E ainda tem pessoas que me su-gerem ou convidam para fazer algo diferente. Gosto e preciso de novidades, e quem não? Mas já pressinto que estou gostando de alguns shows menores, como os do começo da carreira para alguns poucos lugares. Digo poucos, porque gosto também dos maiores, onde não enxergo o rosto da grande maioria. De certa forma eles são mais simples para quem é tão tímida, como eu. Além do mais, eu gostaria de escrever outro livro. Vamos ver se o tempo e a concentração me deixam.

P.E.: Você foi a cantora de MPB mais tocada nas rádios, no ano passado. Como se sente ao ter o seu trabalho reconhecido dessa forma?

V.M.: Isso é fenomenal! Realmente não consigo en-tender até agora essa proeza. Vi muitos caras que ad-miro abaixo de mim, o que de certa forma me causa uma vergonha (risos). Acho que esses fenômenos acon-tecem. Já tive muitos assim, tenho desde o início da carreira. Então, o que consigo explicar é que a minha maneira de ver as coisas e contar histórias, a minha experiência de vida me oferecem uma percepção de letra e musicalidade para entrar no contemporâneo brasileiro de uma forma fácil, e ainda dar um recado. A música campeã do ano passado foi “Segue o som”, que traz uma mensagem de paz. Participar da vida dos outros fazendo-os cantar é melhor do que quase todas as profissões, em minha opinião.

P.E.: Como foi o começo da carreira musical?V.M.: Difícil. Quase desisti. Mas, foi uma fase de muita

garra e teimosia diante do desconhecido, por vezes ater-rorizante para uma menina que vinha do interior e que não sabia da metade das dificuldades que enfrentaria.

P.E.: Você decidiu ser cantora ainda na adolescência e seu pai não apoiava essa escolha. Como foi a reação da sua família quando você começou a se dedicar re-almente à música?

V.M.: Eu queria cantar e já dizia isso ao meu pai desde os três anos de idade. Lembro-me de uma carta de uma tia, irmã de meu pai, na qual ela perguntava a ele se eu ainda cantava – ao invés de falar – o dia inteiro (risos)! Imagina uma minipessoa, de cabelos en-roladinhos e curtos, cantando com voz de gás hélio o dia todo? Era eu! Meu pai vivia em um dilema, pois ao mesmo tempo em que me criava para ser uma mulher independente e forte, não queria uma filha “deprava-da”, cantando em bares, de minissaia (risos). Acho que era a imagem que ele tinha.

P.E.: Você tem três filhos adotivos. Como é a sua relação com eles? Eles se interessam por música? Acompanham sua carreira?

V.M.: Meus filhos são maravilhosos, melhores é im-possível. Adoram música, cada um do seu jeito. São uma diversão em casa. Trouxeram alegria e descobri-mento para mim. Uma importância minha para esse mundo que nem a música, que me toma imensamen-te, me deu. Achei o meu lugar certo. Eles amam os meus discos e, às vezes, tenho que pedir pra eles cantarem outras coisas, pois eu já estou cansada de mim mesma.

P.E.: Antes de ser conhecida como cantora, você tentou seguir a carreira de modelo. Por que não continuou?

V.M.: A carreira como modelo requer uma pessoa extremamente vaidosa, que queira se provar o tempo todo. Já viu, não é? Eu era exótica, morena em um país onde as morenas precisam, como modelo, ter olhos verdes e cabelos alisados. Eu me sentia em uma pro-fissão de pouquíssimo tempo, de momento, e ainda achava tudo aquilo forçado demais, problemático para a minha cabeça que pensava muito. Enfim, foi muito bom para a minha analista.

P.E.: Tem alguma coisa que a fama lhe tirou e que faz falta?

V.M.: Minha individualidade. Sabe que, às vezes, me esqueço de que sou “famosa” e tomo um susto quan-do uma pessoa desconhecida me chama pelo nome.

P.E.: As flores nos cabelos são sua marca registrada. Coincidência ou não, seu livro se chama “A filha das flores”. Elas têm alguma simbologia para você?

V.M.: Tive uma avó maravilhosa que sempre andava rodeada de flores. Ela tinha um pequeno jardim em frente de casa, e ela sempre me chamava para colher as mais bonitas para levar à igreja ou à escola. Acho que isso me marcou muito. Durante muito tempo, eu achei – e ainda acho – que na capa dos meus discos sempre terei flores. As flores me marcaram e me enfeitam a casa e a vida. Mania boa essa!

P.E.: Conte-n0s um pouco sobre o livro.No livro a personagem principal não sabe quem são

os pais e é criada pelas tias. Muitos me perguntam se essa história é real. Gosto de ter veracidade nas minhas criações.

P.E.: Como será o próximo livro?V.M.: Comecei um outro dia, não gostei, mas já es-

tou pretendendo voltar nele. Foi o mesmo processo de rejeição que tive com “A filha das flores”. Vou dar uma chance a ele! F

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P.E.: Pretende algum dia escrever uma biografia?V.M.: Nunca pensei em biografia, mesmo porque de-

sejo ter a minha vida pra mim (risos).

P.E.: Já ouvi dizer que você acredita em simpatias. Isso é verdade? Tem alguma que costuma fazer?

V.M.: Bem, outro dia eu pensei em colocar uma vas-soura atrás da porta, pra espantar uma pessoa falsa. Dizem que funciona, né? Sinceramente, quando estou cansada demais ou triste por alguma coisa estranha no ar, que não consigo definir, ou mesmo uma energia esquisita, eu rezo ou tomo um banho de chá de rosas brancas, rezando o Pai Nosso. Sempre funciona e no outro dia a cabeça está calma e o corpo bem disposto. Não sei se é o psicológico funcionando, mas se for já é uma ajuda, e acho que o espiritual sempre influencia o psicológico.

P.E.: Você segue alguma religião?V.M.: Leio muito sobre religiões, gosto de saber so-

bre elas, pois acho que elas definem um povo, mistu-ram antropologia, cultura e se encontram em muitas definições. Fui criada na igreja católica, mas minha avó era benzedeira. Acho que misturo muito as religiões, porque sendo de apenas uma corremos o risco de per-der a beleza de outras.

P.E.: Pratica algum tipo de esporte?V.M.: Sempre pratiquei esporte e, quando fico sem

energia, nada melhor do que fazer um. Acho que é uma fonte de equilíbrio e saúde muito barata e que regula tudo em nosso corpo. Hoje em dia eu corro, faço mus-culação e quero voltar para a ioga. Mas não consigo fazer exercícios todos os dias, durante todo o ano. Va-ria conforme o trabalho ou se preciso dormir mais ou dar mais atenção em casa.

P.E.: Como cuida da saúde do corpo e da mente?V.M.: Percebo o que me falta em cada momento e

respeito o meu corpo. Já percebi que gosto de mim quando alimento a minha mente com um bom livro ou artigo. Admiro a inteligência. Não ponha perto de mim um homem culto, pois começo a ficar nervosa (risos). Amo o conhecimento e sou fascinada pelo mundo da literatura. Além disso, me cuido. Gosto de caminhar, sair pra ver a cidade, andar perto da natureza, avistar uma cachoeira, isso tudo me deixa feliz e harmoniosa.

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Por ElainE MEdEirosde frente para o espelho

pra que te quero?

Há quem considere as pintinhas um charme. E os que se incomodam e não pensam duas vezes para retirá-las

Seja no rosto ou no corpo, as pintas ou sinais (nos seus mais variados tamanhos, cores ou formatos) parecem dividir opiniões e causar um efeito do tipo: “ame ou odeie”. Isso, cla-ro, quando elas não são cancerígenas, como no caso do melanoma, que é o mais maligno

dos tumores de pele e obrigatoriamente precisa ser ex-traído sem que se pense duas vezes. A verdade é que muita gente tem dúvida sobre as suas próprias pintas. Será que podem fazer mal? Quando é recomendada a retirada? Usa-se laser ou bisturi? Há uma quantidade máxima de pintas que se pode ter pelo corpo? Esclare-ça estas questões com os dermatologistas Dr. Guilher-me Augusto Gadens, de Curitiba, no Paraná, e a Dra. Doris Hexsel, que atua em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e no Rio de Janeiro.

AutoeStimA renovAdAVanda Braz, cabelereira de 44 anos, é um exemplo

típico de mulher vaidosa que achava desconfortável ter tantas pintas espalhadas pelo pescoço, os ombros e as costas. “Além de me incomodarem esteticamente, elas estavam crescendo e ficando salientes”, conta.

Não deu outra, há um ano ela partiu para a retirada das pintinhas (cinco no total), com o bisturi ao invés

Pintas,

de laser. Seu médico chegou a solicitar uma biópsia, que comprovou se tratar de pintas comuns. O resul-tado? “Fiquei contente com a retirada delas, mesmo ficando com as marcas da cirurgia”.

tipoS de pintAS ou SinAiS Considerados normais, os nevos (como são chama-

dos pelos dermatologistas) são lesões benignas que podem aparecer em qualquer fase da vida, do nasci-mento aos 40 anos, inclusive em proporções maiores nesta idade. As causas são as mais variadas: genética, raça, tom de pele (as mais claras ou com sardas ten-dem a ter mais), exposição solar e em situações mais graves, em forma de melanoma.

Como identifiCAr AS diferençASAs pintas uniformemente pigmentadas, simétricas e

regulares, com bordas regulares e menores do que 6 milímetros de diâmetro são as menos perigosas. “Ago-ra, se uma delas, com estas características, se tornarem assimétricas, com bordas e cores irregulares, e come-çarem a crescer, elas precisam ser analisadas por um dermatologista, que pode vir a fazer uma dermatosco-pia (tipo de exame) e biópsia para avaliar as lesões suspeitas”, explica a especialista Dra. Doris.

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Mesmo que nem sempre seja possível evitá-las, é preciso continuar cuidando da pele, utilizando protetores solares diariamen-te e evitando a exposição ao sol entre às 10h e 16h. “a maior parte das lesões podem não ser pintas verdadeiras, apenas sardas, as cha-madas ‘melanoses solares’. E, apesar de não evoluírem para melanoma, devem ser consi-deradas como ‘alertas’ da pele ou indícios de que a exposição solar está sendo excessiva”, conclui dr. Guilherme.

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SinAl de AlertAÉ preciso estar alerta com a quantidade de sinais. “É

claro que isso varia, até mesmo dentro de uma família, mas de maneira geral pessoas com mais de 50 sinais pelo corpo devem ficar atentas”, destaca Dr. Guilherme, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatolo-gia e atua na Santa Casa de Curitiba (PR).

melAnomAConsiderado um tipo agressivo de câncer, normal-

mente suas pintas apresentam alterações. Mas os dermatologistas explicam que há uma regra chamada “ABCDE” que pode ajudar a identificar suas principais características:

A= AssimetriaB= Bordas IrregularesC= Cor (mais de uma)D= Diâmetro (maior que 0,6 cm)E= Evolução (quando a pinta sofre mudanças de ta-

manho, cor, sangramento, entre outros sintomas)

CASoS CirúrgiCoSQuando o dermatologista comprova a suspeita, a re-

tirada do sinal é mandatória. Geralmente o melanoma incide em pessoas que já o tiveram anteriormente ou possuem casos na família. “O melhor é evitar queima-duras solares e visitar o dermatologista sempre que uma pinta apresentar os sinais do tipo A, B, C, D e/ou E. Não há como impedir o aparecimento das pintas, mas elas terão menos chances de virarem malignas se o paciente evitar a exposição excessiva ao sol”, ressal-ta Dra. Doris.

Como extrAí-lAS?Independentemente da causa ou da idade, na hora

de extrair uma pinta é preciso estar atenta à manei-ra como isso será feito. Se a opção for por cirurgia, o que costuma surtir melhor efeito já que ela pode ser retirada por inteiro, por mais profunda ou grande que seja, é importante que a paciente saiba que este procedimento costuma deixar cicatrizes provenientes dos pontos cirúrgicos. “Já a cauterização ou tentativa de remoção com laser deve ser evitada porque geral-mente é ineficaz ou não retira a pinta por completo”, defende Dr. Guilherme.

Sem voltAO importante é saber que desde que as pintas sejam

removidas por completo, elas não costumam retornar, mas isso também não impede que outras delas apa-reçam em outras partes do corpo. Geralmente, quem tem tendência genética vai sempre ter pintinhas novas pelo corpo.

CurioSidAdede acordo com o instituto nacional do câncer

(inca), dos 6.230 casos de melanoma registra-dos em 2012, 3.170 foram em homens contra 3.060 em mulheres. o que demonstra uma inci-dência maior da doença entre eles.

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Por Mirella Stivani

No divã viva leve

(ou não)existem diferentes tipos de terapia e cada uma se adapta melhor a cada

pessoa ou tipo de tratamento que está se procurando

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terapia se utiliza de diferentes técnicas para tratar a saúde mental do paciente. Por meio dela, é possível melhorar o auto-conhecimento, que pode ser fundamental para tratar alguns transtornos emocionais.

Por isso, esqueça a ideia de que é “coisa de louco”. Primeiro, porque a loucura pode ser muito subjetiva (“de perto, ninguém é normal”, como canta Caetano Veloso). Segundo, os benefícios podem ser sentidos também por quem procura se conhecer melhor.

O mais comum é que seja aplicada em quem sofre de doenças como a depressão. Mas, existem situações nas quais o tratamento com um especialista pode ser bastante útil, principalmente, em fases difíceis. Por exemplo, a morte de um ente querido, a perda de emprego ou o fim de um relacionamento amoroso. A superação pode vir com sessões de terapia.

Existem diversas linhas terapêuticas – e, nenhuma é melhor ou pior que a outra. O mais importante é que o paciente sinta-se à vontade com o tipo de tratamento e que a terapia traga conforto emocional. Se não gostar do terapeuta, não existe problema nenhum em trocar.

A psicóloga Carla Vieira da AzimuteMed, de São Paulo (SP), esclarece mais sobre o assunto.

A CoNheçA As liNhAs terApêutiCAs

PsiCAnáliseMétodo terapêutico que consiste fundamental-

mente na interpretação, dos conteúdos incons-cientes de palavras, ações e produções imaginá-rias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência. Ou seja, o analista busca aquilo que o paciente não consegue verbalizar. Geralmente o analista utiliza divã.

JunguiAnAConsiste não só na conscientização das emoções,

mas dos conflitos não aceitos, expressos muitas vezes por meio de doenças e sofrimentos. Tem como meta principal ajudar o indivíduo a retornar sua liberdade e bem-estar. Os analistas utilizam os sonhos dos pacientes como meio de análise.

PsiCoterAPiA CognitiVA CoMPortAMentAlMétodo objetivo que procura tratar de maneira

direta com ênfase no presente. O foco principal desta terapia está em como os problemas inter-ferem na vida diária, e como é possível entender esses problemas aprendendo a lidar com eles. É um tipo de psicoterapia mais ativa, em que o psicoterapeuta participa ativamente e convoca o paciente a pensar sobre determinados assuntos entre as sessões.

gestAlt terAPiA Baseada no “aqui e agora” esta técnica tem como

foco levar as pessoas a restaurar o contato consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Por

ser considerada uma abordagem humanista, acredita na capacidade do ser humano

em se autorrealizar e de desenvolver seu potencial. Ou seja, o terapeuta caminha com o paciente, deixando--o livre para decidir sobre o melhor caminho a seguir, porém sempre es-tando junto para orientar.

PsiCodrAMABaseia-se na espontaneidade e

na teoria dos papéis. Os papéis psi-codramáticos expressam as distintas dimensões psicológicas do eu (self ) e a versatilidade poten-cial de nossas representações mentais. A técnica utilizada é a dramatização de situações vivencia-das ou sentidas. Ou seja, a situação colocada é dramatizada e o paciente analisa como teles-pectador o assunto trazido.

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“A psicoterapia pode fazer a diferença entre estar bem ou mal”Carla vieira da aziMuteMed

Como esColherMuitos estudos científicos indicam que

a melhor forma de escolher a terapia ideal está na qualidade da relação entre pacien-te e terapeuta. Faça “um test-drive” com alguns dos terapeutas e veja com quem se sente mais confortável e seguro. “Não se preocupe com os terapeutas que não escolheu, pois, acredite, nós estamos pre-parados para não sermos escolhidos”, ga-rante Carla.

horA CertASegundo a psicóloga, todos nós atra-

vessamos momentos difíceis no dia a dia e isso pode acabar se transforman-do em estresse, ansiedade, ataques de pânico, fobias e relacionamento difíceis, ou outras reações negativas. “São nes-tas situações que a psicoterapia pode fa-zer a diferença entre estar bem ou mal”, pontua. Fazer terapia é também uma das melhores formas de aprofundar o seu au-toconhecimento. “No entanto, requer co-ragem, tempo e energia para iniciar um processo em que você irá falar com um estranho sobre detalhes íntimos e por ve-zes nunca antes revelados, da sua vida”, salienta a especialista.

AutoCoNheCimeNto“No contexto de vida que levamos, a

terapia vem como um curso universitário, em que a matéria a estudar é a sua pes-soa”, explica Carla. Quanto mais investi-mos na compreensão de nós mesmos e na colaboração com o terapeuta, mais resultados positivos serão alcançados. “E quanto mais se conhece, mais fácil fica para perceber o que se quer na vida au-mentando seu bem-estar, autonomia e li-berdade”, afirma.

pArA todA A vidANão existe um período ou duração pre-

determinada para a terapia, analisar se é hora de parar ou não é tarefa conjunta do paciente com o seu terapeuta. “O que vale lembrar é que a cada sessão terapêu-tica, o paciente alcança um maior autoco-nhecimento e isso facilita as tomadas de decisões, convívio, conflitos e uma me-lhor qualidade de vida”, comenta a espe-cialista. Sendo assim, analise como você se sente e seja feliz!

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Aprenda a selecionar de forma positiva seus pensamentos e torne-se uma pessoa mais sociável e interessante

Por ElAinE MEdEiros

reclamar

POSITIVO

Mania de

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Aprenda a selecionar de forma positiva seus pensamentos e torne-se uma pessoa mais sociável e interessante

Xô, reclaMação!

Comece se questionando se o motivo da sua queixa é realmente válido.

Conscientize-se de que reclamar não re-solve nada, ainda que o hábito lhe proporcio-ne um alívio momentâneo inconsciente, de-sencadeado pelo medo de fracassar.

Acredite em si mesmo, trabalhando a sua autoconfiança e motivação para que possa solucionar seus conflitos.

Identifique suas necessidades e objeti-vos, e estabeleça metas diárias, visualizando tudo resolvido.

Procure criar o hábito de olhar para sua vida e avaliar o que está vivendo e o que pode ser melhorado, de modo a evitar a viti-mização e o comodismo, que fazem a pessoa ficar triste e não ter atitude.

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Como não existe nada sem solução, saiba o que você pode fazer para não se transformar em vítima de si mesmo ou dos outros:

Mania de

Seja pessoalmente ou pelas redes sociais, al-guns temas parecem já fazer parte do coti-diano, ao ponto de alimentar uma “corrente de reclamação”, onde quem fica de fora é no mínimo alheio ou desinformado. Os temas são os mais variados: “Está muito calor e

precisa chover”, “está chovendo demais e por isso, as cidades estão mais caóticas e alagadas”. E se faltar problemas de macroimportância, sempre tem alguém para reclamar dos conflitos pessoais, que perpassam pelo trabalho, a família e os relacionamentos. Ou seja, se você não selecionar o que passa pela sua cabeça de maneira saudável, motivos não vão faltar para se queixar.

Sem nos darmos conta de que somos agentes e não apenas meros expectadores de todas estas situações, o ato de reclamar pode se tornar um hábito prejudicial. “Algumas pessoas se acomodam em uma situação ruim, reclamam o tempo todo, mas não têm atitudes para mudar e passam a ver a vida por um prisma negativo, tornando-se mais críticas e à procura de culpados”, explica a Dra. Priscila Gasparini Fernandes, psicóloga clínica e psicanalista especializada em neuropsicolo-gia, apontando as consequências: “O resultado disso é que elas acabam se anulando para agradar aos outros, comparando suas vidas com a dos demais, chamando inconscientemente a atenção das pessoas como se fos-sem ‘coitadinhas’, e no final, podem acabar vendo tudo dando errado mesmo, ao ponto de gerarem um quadro depressivo do qual precisem lidar com a frustração o tempo todo.”

não Seja “o chato”Na opinião de João Alexandre Borba, psicólogo e mas-

ter coach trainer internacional, o nível e a quantidade de reclamações feitas por uma pessoa servem somente para revelar o quão pessimista e amarga ela pode ser. “Elas são do tipo que veem o copo meio vazio e não meio cheio, e costumam perceber sempre o que está faltando e não o que já foi feito. Esse comportamento faz com que, no decorrer do tempo, as pessoas a sua volta comecem a se afastar. Afinal, ninguém consegue permanecer perto de alguém cheio de razão e que está sempre insatisfeita”, explica.

arregaçando aS MangaSO melhor remédio ainda é enfrentar os desafios de

frente, incluindo a própria arrogância de achar que o mundo todo está errado enquanto só você está cer-to. “A pessoa que reclama demais vive insatisfeita e em posição passiva, mas ao mesmo tempo sente-se

dica eSpertaÉ preciso saber ainda como organizar a vida em to-

dos os aspectos, identificando claramente onde estão asdificuldades no trabalho, na vida amorosa, familiar, financeira etc. A partir disso, é possível ter um ponto de partida, trabalhando os objetivos, as responsabili-dades, cuidando da saúde e tendo lazer.fo

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superior aos outros e é exigente, tornando-se muitas vezes amarga e afastando as pessoas sem nem per-ceber”, ressalta Borba. Para mudar a situação, ambos recomendam que o “reclamão” primeiro queira mudar, depois aprenda a lidar com os problemas, encare as dificuldades e procure resgatar forças para lutar e en-contrar soluções, ao invés de ficar só se queixando.

Você e o conflitoNada de empurrar o problema com a barriga. Nessas

horas, a melhor solução é buscar saídas eficazes e ob-jetivas, com o planejamento focado na resolução. “Por pior que seja a situação, sempre haverá uma maneira de lidar com ela, com clareza e responsabilidade, de-limitando até onde o problema é nosso ou não, para não corrermos o risco de querer resolver também os dilemas dos outros, mas apenas orientá-los”, lembra a Dra. Priscila.

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Por AnA CArolinA Contri

Saúde

SAÚDE E CIA

das artériasCuidados no dia a dia ajudam a manter uma boa circulação sanguínea.

idosos devem ficar ainda mais atentos e praticar atividades físicas regulares

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anota aívista roupas confortáveis e evite as peças

mais justas, pois elas podem comprimir os músculos das pernas e cintura;

se for possível, dorma com os pés sobre uma almofada alta, para melhorar o retorno venoso;

Beba muita água, de dois a três litros por dia;

use meias elásticas de compressão, pois melhora a circulação sanguínea.

om a chegada da idade, é preciso ficar mais atento aos problemas de saúde que po-dem aparecer, principalmente aos ligados à circulação sanguínea. As doenças cardio-vasculares, como o infarto do miocárdio e

o acidente vascular cerebral são a principal causa de morte em adultos em nossa sociedade. Os problemas circulatórios correspondem a 22% das mortes no Bra-sil, segundo dados divulgados pela Organização Mun-dial da Saúde.

Para falar mais sobre o assunto, a Ponto de Encontro conversou com o Cardiologista e Supervisor do Setor de Emergências do Incor, Dr. Alexandre de Matos Soei-ro, de São Paulo (SP).

entendendo oS problemaS de CirCulação O problema na circulação pode estar associado à

genética, obesidade, alimentação desequilibrada e até mesmo ao sedentarismo. “Existem várias doenças en-volvidas, mas as principais são: insuficiência venosa (varizes), infarto agudo do miocárdio e acidente vascu-lar encefálico”, explica Dr. Alexandre.

Os sintomas das doenças vão depender do órgão acometido. No coração o principal é a dor no peito. Já em acidentes vasculares encefálicos a pessoa apresenta subitamente fraqueza em alguma parte do corpo como braço e pernas, além de sentir dificuldade para falar.

“Pessoas com histórico de doenças cardíacas na fa-mília devem ser seguidas de perto por haver correlação e maior risco de ocorrência. Isso pode ser encarado como predisposição”, complementa.

atento à idade Segundo o Dr. Alexandre, existe uma relação clara

entre as doenças circulatórias e a idade. Quanto mais idosa a pessoa, maior a chance de haver formação de placas de gordura nos vasos que podem levar ao en-tupimento dos mesmos. No entanto, apesar de ainda não claramente conhecidos, fatores genéticos podem estar relacionados também e levar ao desenvolvimen-to da doença em jovens. Atualmente, o uso de drogas como cocaína também está relacionado a infarto em pacientes jovens.

No Brasil, os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) representam 8,6% da população total do País. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do apa-relho circulatório são a principal causa de mortali-dade em idosos, com mais de 37% do número de mortes. As mais comuns são derrame, infarto e hi-pertensão arterial.

artériaS Sempre jovenS Cuidar do sistema circulatório é uma forma de ame-

nizar ou até mesmo evitar futuros problemas. “Fazer atividade física regular, manter uma dieta equilibrada,

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não fumar e passar em consultas frequentes com médico cardiolo-gista para diagnóstico precoce e controle de doenças como hiper-tensão, colesterol elevado e diabe-tes ajudam a prevenir ou controlar o problema”, aconselha Dr. Alexandre.

Saúde no pratoInsira na alimentação fibras, verduras, fru-

tas, cereais integrais, carnes magras e com conteúdos reduzidos de gorduras saturadas, sal e açúcares. Quem já é portador de hipertensão arterial, diabetes ou co-lesterol alto deve compreender que o controle destas doenças é essencial para evitar suas complicações.

mexa-Se!E, por fim, se dedique a exercícios físicos, que, além

dos benefícios ao corpo e bom funcionamento dele, pro-movem uma agradável sensação de bem-estar.

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curtas e quentes

PELA FRESTA Após seis anos de espera, Pitty lançou no ano passado seu novo álbum de canções inéditas, “Setevidas”. Durante as gravações, feitas com todos os instrumentos tocados simultaneamente, foi produzido um documentário, com grande parte filmada pela própria cantora, dirigido e editado por Otavio Sousa, que chega às lojas em março. O DVD leva o nome de “Pela Fresta”.

O REINO QUE NÃO ERA DESTE MUNDO Intrigas, conspirações, romances, reviravoltas, política, traições, golpes, aventuras, guerras, amor. O livro, do historiador Marcos Costa, agrada aos leigos de todas as idades, além de acadêmicos que encontrarão detalhes históricos deliciosos e pouco conhecidos do passado brasileiro. Editora Valentina.

CINDERELA O filme inspirado no clássico da Disney dá vida às eternas imagens da obra de arte de animação de 1950 em um espetáculo deslumbrante para toda uma nova geração. Estrelado por: Cate Blanchett, como a cruel madrasta; Lily James, como a adorável Ella e Richard Madden, como o ousado e atencioso Kit, que a princípio esconde de Ella que é um príncipe. Nos cinemas.

ENTRE ABELHAS No filme que conta com Fábio Porchat e Irene Ravache no elenco, amigos, passageiros de ônibus e até o taxista somem, durante uma corrida deixando Bruno (personagem de Porchat) confuso. O motivo, bem... Bruno diz que “as abelhas domesticadas da América do Norte e da Europa estão desaparecendo”. Para onde será que elas vão? Em 23 de abril, nos cinemas.

O CORAÇÃO DE MEU JOÃO Com 34 páginas, o livro é daquele tipo que encanta a qualquer um. Escrito por Héricka Medeiros, a obra infanto juvenil conta a história de uma menina de quatro anos chamada Rosa que, aos poucos, amolece o coração do seu João, um senhor sério, carrancudo e de poucos amigos. Editora Pandorga.

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RECONCILIAÇÃO Sombrios são teus sonhos; olhos!Entristecem, entretecem; teias!Mares plúmbeos celestes Peso de todos os TemposIdos e vindourosSufocam, afogam o Agora.Poeira floral pairando no arOlhos, olhar, marejar.Céus violáceos terrestresLeveza do InstanteLuz em teus sonhos; mais Luz!Conciliar a NaturezaMãos sobre a Terra espalmadas; emanações, sacrifício. Rio Vital embebendo e embevecen-do; sagração.A ReconciliaçãoC.H.CHIROttOLEItOR dA PONtO dE ENCONtRO

O ESPÍRItO dOS PÁSSAROSA luz crescente é sempre a maga dos ciganosE o velho ateu e sábio é guiado por sua luzO agridoce do suor a caminho do chãoFecunda a terra sagrada esperando seu fruto em vãoEclipse corrosivo em um céu fictícioEsplende o mistério e confunde o fuso de meus ideaisDiurnas matas de pele incendiadaO erro bebeu tuas águasTua carne pede por maisEspírito dos pássarosAmbíguos do sono profundoE eu retiro o véu de todos os chacrasSinto regenerar a energia no vento outonalInertes ao tempo, sete sentidos terá pra escolherE o contato sutil lhe mostrará a hora de nascerAgradeço e ficaria lisonjeado com a publicação MARCELO FORtuNAtOLEItOR dA PONtO dE ENCONtRO

VERdE, QuEREMOS O VERdE!Verde, queremos o verde!Verde é felicidadeQue levará o calor Que assalta a cidade.

BEIJO dIFERENtEEnquanto no salão a música tocavaDançávamos ao som da modaO ciúme me assombravaA angústia reinavaDe repente um beijoSeguro, intenso e molhadoE tudo mudouO ciúme sumiuA angústia nem aparecer quisPercebi que devíamos continuar nossa trajetóriaE o sofrimento seria mísero perto da vitóriaMARÍLIA SANCHES SERdEIRALEItORA dA PONtO dE ENCONtRO

MuLHER...MMulher, falar o quê?Se não há palavraque exprime jamais,a Sua Superioridade Sublime.Inutilmente tentamosTe descobri, Te cultuar,inutilmente pensamos quepensamos que Te amamos,ainda bem que não sabemos!...O que seria do homem?O que seria do machocaduco do masculino?Simplesmente não existiria.Nosso dever é Te servir,admirar-te, não só pelabeleza, mas porque ésa força geratriz.Mulher no começo, a matriz,Mulher no meio, a contínua subli-mação,Mulher no fim, a infinita perfeição...Mulher! O suprassumoda Perfeição da Criação Divina...HéLIO ONdIÁRIALEItOR dA PONtO dE ENCONtRO

PAPEL dE BALASe alguém abrir minha bolsaVai logo rir e pensarA idade está chegandoOlha o que ela quer guardarMal sabem as pessoasDa minha indignaçãoQuando eu vejo alguémJogar lixo no chãoOLgA FIguEIREdO AuguStOLEItORA dA PONtO dE ENCONtRO

Escreva para: [email protected]

Verde, queremos o verde!Verdejante liberdadePara trazer o frescor,O vento, a serenidade.Verde, queremos o verde!Verde em tom de esperançaRebrotando pelas ruasFlores, plantas e fragrâncias.Verde, queremos o verde!Verde quebrando o cimento,Devolvendo o ar puro, A sombra, o encantamento!Verde, queremos o verde!No asfalto penetrando,A terra em seu lugarSeu espaço retomando.Verde, queremos o verde!Pegue a pá, a picareta,Abra a cova, plante a mudaVenha salvar o planeta! JOSé MÁRCIO PEREIRALEItOR dA PONtO dE ENCONtRO

BRILHO dA VIdA Semeie a pazÀ discórdiapeça misericórdia

Promova a justiçaAo contrárionão se omita

Escolha um caminhoA indecisãofere o coração

Repita contigoestou aquipor uma razão

Nada que caium dianão se levanta

Escute as palavrasque trazema esperança

Acostume-se a amarContagiecom alegria

Agradeça a DeusPor brilhar em vocêo milagre da vida!MARIA INêS BARAÇALLEItORA dA PONtO dE ENCONtRO

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