Revista Praia Báril 3

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1 revista da Báril Produtos imoBiliários • ano 2 • nº 3 • janeiro de 2012 SABOR RECEITAS PARA DESCOMPLICAR O dia a dia nas férias DECORAÇÃO IDEIAS PARA A SUA CASA da Praia ficar linda! RELAXE, DIVIRTA-SE E APROVEITE A TEMPORADA PRAIANA Férias! ESPORTE suP: uma PrancHa, um REMO E MUITA DIVERSÃO

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Edição 2012

Transcript of Revista Praia Báril 3

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r e v i s t a d a B á r i l P r o d u t o s i m o B i l i á r i o s • a n o 2 • n º 3 • j a n e i r o d e 2 0 1 2

SABORReceitas paRa descomplicaR o dia a dia nas férias

DECORAÇÃOideias paRa a sua casa da Praia ficar linda!

RElAxE, DiviRtA-SE E ApROvEitE A tEmpORADA pRAiAnA

Férias!

ESpORtEsuP: uma PrancHa, um Remo e muita diVeRsÃo

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Mais um verão começou, e junto com ele todas as delícias de viver em

um condomínio Báril. Com completas opções de lazer, dá para aprovei-

tar cada detalhe com muita segurança sem precisar se preocupar com

nada. Viver em um dos nossos condomínios é viver de bem com tudo,

com liberdade, diversão, encontros, esportes, gastronomia e muito mais.

Por isso, estamos sempre desenvolvendo projetos com a missão de pro-

porcionar bem-estar e vários momentos especiais e inesquecíveis para

todos os moradores. E traduzindo a paixão que a Báril tem pelo litoral

gaúcho, estamos lançando a terceira edição da nossa revista, recheada

de novidades para você. Tem ótimas reportagens, receitas deliciosas para

experimentar com os amigos, dicas sobre decoração e tudo para deixar

suas férias ainda mais incríveis. Divirta-se com as páginas que virão a

seguir e conheça o que nosso litoral oferece de melhor.

verãoO melhor do

Jaime BárilD i r e t o r

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RevisãoFlávio Cesa

PRé-imPRessão e imPRessão Gráfica Posigraf

BáRil PRodutos imoBiliáRioswww.baril.com.brRua Hilário Ribeiro, 202/6º andarBairro moinhos de vento – PoA/RsFones: (51) 3311.0014 e 3092.5050E-mail: [email protected]

Índice

A revista Praia Báril é uma publicação periódica da Báril Produtos Imobiliários, com circulação dirigida e distribuição gratuita.

CRiAção e exeCuçãoContexto Marketing Editorial Rua Cel. Bordini, 487/40 andar Porto Alegre/RS – Brasil – 90440-000(51) 3395.2515 (51) 3395.2404

editoRA e diRetoRA de RedAçãomilene leal diReção de Atendimentoizabella Boaz

RedAçãoCris Berger, Cristina Ríspoli, Loraine Luz, Renata maynaut

diReção de ARte Fernanda Azambuja, Rogério Fraga

FotogRAFiACris Berger, Marco Terranova, Divulga-ção Arquitetos, Arquivo Báril

CooRdenAdoR de vendAs Páteo mARBellAdaniel Kulisz – Fone (51) 9388.3988

CooRdenAdoR de vendAs PACiFiC e CAsA HeRmosAFilipe Ruga – Fone (51) 8146.3210

CooRdenAdoR de vendAs mARítimoZ. Raimundo – Fone (51) 9971.4824 CooRdenAdoR de vendAs lAs olAsSérgio Marques – Fone (51) 8161.8365

+ esporte

+ gastronomia

+ litoralviagem

+ bebidamostra

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vitrinei d e i a s p a r a c u r t i r o v e r a n e i o e a c a s a d a p r a i a

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Badalação noturna no Wari CluBWari club é o nome da nova casa noturna de Xangri-lá, que promete agitar o veraneio 2012. a mesma equipe res-ponsável por outras receitas que já fizeram sucesso nas praias gaúchas – cozumel e jimbaran – coordena a casa. nomes importantes da house music, como Pic schmitz, frederico Barco e edo Krause & orquestra, já estão con-firmados para o line up do beach club, que realizará suas festas nos sábados de verão. um dos diferenciais da casa serão os Portais, cartões que garantem acesso viP ao clu-be e que foram distribuídos para 400 clientes especiais. os camarotes da Wari club terão sistema vitalício, e a maioria dos espaços reservados para esta finalidade já está vendida para a temporada toda.

www.wariclub.com.br

Ponte do GuaíBa em exPosição

A partir de 2 de janeiro até o dia 27 do mesmo mês, a exposição itinerante A Ponte do Guaíba estará em Capão da Canoa, na Casa de Cultura Erico Verissimo. De lá, segue para Torres, onde ficará aberta para visitação de 30 de janeiro a 1º de março. A mostra é composta por painéis, vídeos e a escultura A Ponte do Cowíba, da artista Ana Aita, que participou da Cow Parade de Porto Alegre em 2010. Símbolo da identidade gaúcha, a Ponte do Guaíba foi construída para ligar o Brasil à região Sul do continente. A exposição itineran-te foi organizada com o propósito de revelar sua história, suas representações e a tecnologia de construção.

A curadoria é da arquiteta Beatriz Blay e do museólogo José Luis Hernández Alfonso. O projeto foi desenvolvido pelo escritório Marcos Carrilho Arquitetos, correalizado pelo Sesc-RS.

Casa de Cultura erico Verissimo em Capão da Canoa:avenida Flávio Boianowski, 789 – Zona nova – (51) 3625-6534

louças Coloridas Para aleGrar o Verãona casa da praia, cores são sempre bem-vindas. elas com-binam com o astral do verão e das férias! um jogo de louças estampado e colorido pode fa-zer toda a diferença na hora das refeições, por mais simples, rápi-das e improvisadas que elas se-jam. uma ótima opção é a linha Bouquet Brasil, da tok stok, que inclui diversos itens e pode ser usada desde o café da manhã até os jantares mais elaborados.

www.tokstok.com.br

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Guias de ViaGem da PulPuma jornalista, uma publicitária e um pro-fissional de turismo-hotelaria-jornalismo--fotografia. um trio curitibano inquieto e com uma paixão em comum: viajar, viajar e viajar. Pois esses três jovens se uniram e, em pou-co tempo, lançaram uma coleção de guias--pockets com conteúdo diferenciado dos demais nas prateleiras das livrarias. europa de cinema, minha nY da didi Wagner, ma-nual de viagem, Buenos aires com crianças são alguns dos títulos da Pulp. em breve, um grande artista brasileiro – que vive fora – vai lançar mais um guia para essa supercole-ção. Para uma palhinha, pode-se também navegar (ou “viajar”) nos muitos vídeos de viagens da Pulp publicados no Youtube.

sim sala Bim KeBaBstem novidade na gastronomia praia-na! o sim sala Bim Kebabs, que já vinha fa-zendo sucesso em Porto alegre, abriu uma filial em atlântida. o kebab é uma refeição comum na turquia, na Grécia, na costa do mediterrâneo (como o sul da frança) e em lugares de forte imigração turca, como as principais cidades da alemanha e da áustria. a filial da praia segue a proposta descolada e descontraída do original fast-food porto--alegrense.

rua onze de maio, 58 – loja 21B – Centrinho de atlântida

Blogs do além, de Vitor Knijnik

editora realejo, 234 páginas, à venda na livraria cultura, preço sugerido r$ 35,00

Por isso eu sou vingativa, de Claudia tajes

editora l&Pm, preço sugerido r$ 28,00

diário de uma demitida, de magali moraes

editora nova Prova, 156 páginas, à venda nas livrarias saraiva e cultura, preço sugerido r$ 29,00

leituras diVertidas nas tardes chuvosas de verão, ou mesmo na-queles dias de preguiça total, um livro pode ser a melhor companhia. e já que é tempo de férias, reunimos algumas sugestões divertidas, cheias de humor, leves (tanto em relação ao peso como quanto ao conteúdo), ideais para você levar na bagagem. são três livros de autores gaúchos, todos eles publicitários.

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casa e cia

Para você, o que é qualidade de vida? a temática da mostra casa&cia Praia

2012, que será realizada a partir de janeiro no condomínio marítimo, em tra-

mandaí, irá apresentar espaços com muito relax, praticidade e convívio. no

empreendimento da Báril Produtos imobiliários, o evento, com coordenação

técnica do escritório BGarquitetura, evocará mais do que tendências: o desta-

que será a rotina que todos nós buscamos, com uma estrutura condominial

ímpar. em 2009, a parceria entre Báril e rBs já apresentou aos visitantes, no

condomínio Pacific, em Xangri-lá, possibilidades de estar perto de quem se

gosta, com conforto e muito estilo. relembre um pouco da mostra com estas

três áreas sociais que comprovam que é possível mudar o conceito do

bem-viver no litoral.

Doses debem-viver

p O R REnAtA mAynARt

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bem-viver

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casa e cia

móvel fixo é um mix de assento com os futons, prateleira para objetos decorativos e complemento do volume do charmoso oratório projetado para nossa Senhora de Guadalupe.

Alto-astral arquitetado a sofisticação de los cabos com a alegria que sempre

se espera de um ambiente inspirado no méxico formam a receita dos arquitetos Paula schwartz, júlia schiaffino, andré colombo, mariana Pitta e carlos vitório Gheno neste living de 30 metros quadrados. e este espaço revelou-se com grandes possibilidades de uso, com estar prático, composto por sofás de camurça sintética, tv, santuário e mesa de jantar ao lado da churrasqueira.

sem divisórias, a setorização é visual, a exemplo do piso, onde o porcelanato ora se revela tradicional, ora esconde-se no aspecto de madeira.

além das cores, com predominância de vermelho e laranja, a estrutura do condomínio Pacific foi realçada pelo gesso no forro, que imita vigas de sustentação.

Ao fundo do estar, o revestimento de palha faz referência ao estilo despojado-chique do litoral mexicano, frequentado por astros do cinema americano. para ampliar os assen-tos e criar uma bossa, os arquitetos projeta-ram móvel fixo com futon azul, ladeado por um oratório.

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vermelho e laranja convivem em harmo-nia neste recanto, onde o assador tem a companhia da família na mesa de madeira rústica com as cadeiras - cujos espaldares trazem novamente a palha ao projeto.

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Sonho francês em xangri-láa claridade absoluta imposta pelo branco nos

elementos base, como piso, e na marcenaria com detalhes desgastados na pintura é o convite ao relax das arquitetas clara coimbra Pinto e fernanda Penso. exceção bem-vinda, o lavanda colore as paredes e remete à região francesa de Provence, norte da pesquisa das profissionais. em 30 metros quadrados, estar, jantar e cozinha criam uma rotina informal: até poltronas foram dispensadas por cadeiras que são deslocadas entre estar e jantar, conforme a necessidade.

em meio às superfícies brancas – resultado da pintura em laca – chama a atenção o toque da fibra natural e da palha, um toque brasileiro no espaço criado ao gosto europeu.

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3 Ao lado da churrasqueira pintada na cor lavanda, o louceiro foi reciclado e ganhou iluminação pontual com lâmpada dicroica.

mobilidade é a palavra de ordem neste recanto de estar: as cadeiras podem ser le-vadas ao ambiente de jantar e o pufe muda de posição e função, cumprindo também o papel de mesa de centro. Os degraus de madeira pínus clarificada mantêm a propos-ta da marcenaria de todo o living.

2 A pintura em laca dos móveis de marcenaria passou por desgastes nas pontas – garan-tindo o famoso efeito provençal. O desenho romântico, com direito a prateleiras com cestinhos delicados no lugar de gavetas, reforça a proposta francesa. nas banquetas, as palhas dão toque de graça.

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Férias apimentadas o calor mexicano e suas doses apimentadas de

temperos foram representados em tons quentes e muita textura pela designer de interiores Patrícia Greco nesta área social, que, atendendo ao desejo de dez entre dez famílias, reúne ao lado a área de churrasqueira. com 36 metros quadrados, o segredo foi manter a base neutra com porcelanato claro no piso e o forro branco, revestido por gesso acartonado. assim, brincar com cores como o vermelho de tecidos e do lustre de cristal italiano não cansa o visual. e se em 2012 o contraste do color blocking é tendência, Patrícia já tirava partido do efeito, ao misturar ao rubro o azul-turquesa nos tecidos de voile das cortinas. entre as escolhas neutras, está o granito chocolate, que se mistura à marcenaria.

casa e cia

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3 O tecido de chenile das cadeiras e a pedra de arenito com corte palito da parede e do volume da churrasqueira dão o toque de textura ao espaço. As demais paredes foram trabalhadas com madeira e fibra natural.

importado, o lustre com base de metal e cristais italianos foi um show à parte na exposição realizada no condomínio pacific: seu diâmetro chega a 85 cm.

2 A marcenaria em tom de louro-freijó faz dupla com o tecido listrado ao fundo, que amplia a cartela de cores intensas do am-biente. O brilho do porcelanato não foi a única escolha neutra: os sofás e a poltrona de fibra são peças curingas e centrais, caso haja o desejo de mexer nos tons e no estilo após algum tempo de uso.

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decoração

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Rotinas contrastantes são prazeres que casas de praia podem nos proporcionar.

Assim como ficar horas lendo um livro é quase um dever, o ócio é deixado de

lado em muitos encontros, sempre cheios de visitas e cardápios elaborados

com o tempo de que não dispomos no dia a dia das cidades em que moramos.

Estes três livings praianos são cenários constantes desse receber informal,

com soluções que passam por uma das mais contemporâneas intervenções

da arquitetura de interiores: a integração. Aqui, a casa de praia é um mix de

clube de relaxamento e sala de festas.

Casas depraia

p o r renata maynart

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Mais do que reunir a família, a história deste living praiano é contada por recordações de pessoas queridas.

Construída na década de 1960 pelos avós da arquiteta Liane rump, hoje proprietária do imóvel, esta casa em Torres mantém intacta a atmosfera de café da tarde entre avós, filhos e netos.

Há cinco anos, Liane projetou integrações como a cozinha americana e a churrasqueira ligada ao jantar por largos janelões. Antes, o espaço de preparo do prato sagrado de domingos ficava separado por uma parede, acessado por uma discreta porta. O piso de porcelanato, assim como o forro de gesso com lâmpadas dicroicas, é intervenção da neta que virou dona e não cansa de homenagear a praia e os detalhes herdados.

Herança de verão móvel colonial herdado da avó, primeira proprietária da casa, é o destaque do estar. Dois dos poucos móveis adquiridos para a casa praiana são os sofás, revestidos por capa de sarja branca e tecido de algodão azul de discreto listrado. a queijeira, Liane garimpou em um antiquário de porto alegre.

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a cozinha americana foi destacada pela obra de arte de madeira, trazida de punta del este. a mesa e as cadeiras eram do antigo jantar da arquiteta na casa principal da família. as cadeiras, para compor, passaram por pintura provençal. ao fundo, é possível ver a churrasqueira, que passou por pintura especial, com efeito desgastado dos tijolos de demolição.

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Uma disputa entre texturas e cores dá forma a este projeto do escritório Maria Christina Rinaldi Arquitetos. Se em um primeiro momento os matizes do tapete killim turco e os tecidos das almofadas de algodão chamam todas as atenções, o toque de palhas, madeiras e pedras retoca a arquitetura de interiores.

Em 83 metros quadrados, as ideias têm um compromisso: receber amigos do casal de proprietários e dos dois filhos, já adultos. O resultado é uma casa na praia de Xangri-Lá pronta para a integração de espaços e de gerações.

Para criar a cartela de cores da decoração, que mistura sem cerimônia amarelo e vermelho, o escritório apostou em uma base neutra, de piso cimentício branco, mesmo tom das paredes e do forro de gesso com iluminação periférica. Vistas dos janelões, as espécies da vegetação do condomínio são itens agregados à área de estar, com formas esculturais vistas de todos os ângulos pela transparência das cortinas de linho.

todos os espaços foram criados para receber com conforto. a cadeira de balanço com capa de sarja amarela é vizinha do sofá para dois lugares – do mesmo tecido, porém branco. aqui, o jogo de texturas é focado nos pufes de palha, em frente a mais um artigo de estilo colonial da casa: a mesa de centro. Como cor nunca é demais, a mesa lateral, de base torneada, exibe pintura listrada branca e vermelha.

mistura sem cerimônia

Um móvel antigo, estilo farmácia, exerce a função de louceiro no recanto de jantar, complementado pela mesa colonial e as cadeiras de assento de palhinha. Logo ao lado, o aparador de ferro, estilo craca de navio, faz dupla com o espelho com moldura de madeira de demolição. passadeira listrada traz mais cores ao ambiente.

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decoração

Três fi lhos, com idades entre 6 e 12 anos, já movimentam uma casa, com a típica rotina que apenas as crianças são capazes de ter durante férias: chegar da rua com roupas molhadas, com os pés com uma ou outra areia e, claro, muitos brinquedos pela casa. Mas como casa de praia é para se divertir, os proprietários desta morada não titubearam. Solicitaram ao arquiteto Luiz Sentinger um projeto belo e disfarçadamente prático. “Ninguém vai para a praia para passar trabalho, então os revestimentos devem ser fáceis de limpar e resistentes à maresia”, ensina Sentinger.

E a integração é ponto comum deste living de 60 metros quadrados e de grande parte dos projetos de praia, segundo o profissional, pois sugere menos rigidez de uso e a bem-vinda comunicação entre os usuários.

pra se divertir mesmo

o piso de porcelanato branco é o campeão no quesito bonito e zero de trabalho para manter limpo, assim como o tapete de sisal, que pode ser aspirado semanalmente sem perder o viço. para os sofás, o couríssimo foi o revestimento eleito, pois mantém a cartela de cores principal, apesar do uso intenso.

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nas almofadas de algodão, no vaso de louça ou no assento das cadeiras de vime. a tônica para colorir o branco é a cor do verão 2012: o azul. o toque de charme pode ser visto em detalhes, como os janelões cobertos pelo jogo de persianas metálicas com reposteiros de tecido de sarja branco e um barrado azul.

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ideias

gastronomia

Com sabor e sem estresse:

para cozinhar na praiaférias, praia, família reunida. todo mundo quer curtir o mar, o sol, o bate-papo com os amigos, o joguinho

de vôlei, o dolce far niente. mas depois da praia, o roteiro é sempre o mesmo: a turma chega em casa literal-

mente morrendo de fome! e haja energia para cozinhar nessa hora... foi pensando na tarefa árdua de quem

precisa ir para a cozinha no veraneio que a revista Praia Báril montou esta reportagem. convidamos o chef

felippe sica para apresentar algumas receitas fáceis e rápidas de fazer. e deliciosas, claro. sica sugere pratos

únicos que funcionam como uma refeição ou que precisam apenas de acompanhamentos bem simples. as

receitas são tão apetitosas que mesmo quem não tem familiaridade com as panelas vai querer bancar o chef!

p O R milEnE KRAEmER lEAl

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gastronomia

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SaladaDE CEREAiS

7 cereais - 1 xícararicota de búfula - 200 g

tomate-cereja doce - 10 unidadesmirtilo - 1/4 xícara (50g)

cenoura - 1/2 unidadeuva passa - 2 colheres (sopa)

castanha-de-caju - 50 gcastanha-do-pará - 50 g

Hortelã - 10 folhasmanjericão - 10 folhasazeite de oliva - 30 ml

limão siciliano - 1 unidadesal e pimenta-do-reino - a gosto

Preparação:

cozinhe os grãos, deixe um pouco

al dente. assim que retirar do fogo,

leve à geladeira. reserve. Pique as

castanhas e as ervas. corte a cenoura

em pequenos cubos. assim que os

cereais estiverem frios, misture todos

os ingredientes numa tigela. tempere

com o azeite, suco de limão, sal e

pimenta. mantenha na refrigeração até

o momento de servir.

Salada no verão não pode faltar. mas pra quem vem da praia com fome, ela pode parecer uma opção leve demais. A salada criada por Felippe Sica, porém, é bem consistente, recheada de cereais, frutas secas, castanhas, l e g u m e s , t e m p e r o s . Colorida e deliciosa!

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gastronomia

Dica do chef: bouquet garni é formado por um ramo de alecrim, um de tomilho, um de salsa e uma folha de loro. amarre com um barbante especial para cozinha.

Para 4 PorçÕes

COm GAlinHA

Preparação: tempere o frango com sal e pimenta. em uma panela de ferro aqueça o óleo e coloque os pedaços de frango com a pele para baixo. deixe ficar bem dourado, vire o lado e repita a operação. entre com o alho e cebola e refogue por dois minutos. coloque o extrato e mexa bem.adicione a água e as ervilhas, tempere com sal e coloque o bouquet garni. abaixe o fogo e tampe a panela. não deixe o arroz secar por completo, o legal é servir com bastante umidade, bem molhadinho. retire o bouquet garni na hora de servir.

ingredientes: 1 unidade de frango caipira em pedaços • 3 xícaras de arroz • 1/2 unidade de cebola • 2 dentes de alho • 2 colheres (sopa) de extrato de tomate • 100 g de ervilha in natura • 1 unidade de bouquet garni • 8 xícaras de água quente • 2 colheres (sopa) de óleo de girassol • sal e pimenta-do-reino a gosto

no Rio Grande do Sul,

o arroz com galinha é

um prato tradicional, não

tem quem não conheça.

prático, gostoso e nutritivo,

esse prato vale como uma

refeição completa. A receita

criada pelo chef Sica é

suave, leve, ótima para o

clima de verão. E o melhor:

o preparo é fácil e rápido.

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gastronomia

DE FRUtOS DO mAR

Preparação: corte a cebola, pimentões e tomates em cubos médios.numa caçarola ou panela de barro, aqueça o dendê e o azeite e refogue os legumes rapidamente. acrescente o leite de coco. misture bem e deixe cozinhar por uns 5 minutos. tempere os frutos do mar com sal e pimenta-do-reino. entre com eles no leite de coco. os frutos do mar cozinham rápido, cuidado para não passar do ponto. sirva acompanhado de arroz jasmin.

ingredientesCamarão

Polvo cozidomexilhão

lula leite de coco (preferência thai)

Cebolatomate sem pele e sem semente

Pimentão amareloPimentão vermelho

azeite de dendêazeite de oliva

Quantidades400 g200 g100 g100 g800 ml1/2 unidade2 unidades1/2 unidade1/2 unidade2 colheres (sopa)3 colheres (sopa)

Já que o cenário é a praia, frutos do mar não podem faltar, certo? A Caldeirada do chef Felippe Sica é tão gostosa que faz jus a um upgrade: do almoço pós-praia para a reunião de amigos no sábado à noite. não se apavore, ela é fácil de preparar! E os ingredientes estarão todos à sua disposição nas peixarias do litoral.

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gastronomia

Preparação:Preaqueça o forno a 180º. tempere a picanha com sal e pimenta e coloque numa forma com grade. aqueça uma frigideira ou panela de ferro. assim que estiver bem quente, coloque a picanha com a gordura pra baixo. deixe dourar e coloque na forma. corte as batatas e as cebolas ao meio. amasse os dentes de alho. coloque numa forma ou refratário, tempere com sal, pimenta, os ramos de alecrim e regue com azeite de oliva. leve ao forno a carne e as cebolas com batatas e alho. a carne assa em cerca de uma hora, pra que fique rosada no meio. assim que estiver assada a carne, as cebolas e batatas estarão também.

DE AnGUS nO FORnO

1 peça de 800 g a 1 kg de picanha de angus

1 kg de minibatata

4 unidades de cebola

4 ramos de alecrim

8 dentes de alho

30 ml de azeite de oliva

2 colheres (sopa) de manteiga

sal e pimenta – a gosto

Uma bela peça de carne assada no forno, cercada de batatinhas temperadas. Hummm, que delícia! Essa receita não tem erro, é aposta certa para alimentar a turma. Dois segredos são fundamentais: o tempero e o ponto da carne. Siga as dicas do chef!

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bebida

Equilíbrio, força e resistência: conheça o stand up paddle

bebida

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bebida

sagrada

p O R C R i S t i n A D ’A z E v E D OC O l A B O R O U F l Av i O S O U z A

“cerveja é a prova de que deus nos ama”

Benjamin franklin, inventor, diplomata e líder da revolução americana

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bebida

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impossível falar de verão e não pensar em cerveja! Bem ge-lada para refrescar os churrascos com os amigos, as tardes de descanso e as noites de luau. a cerveja permite a criatividade, a inovação e a variedade, desde que respeitados os conceitos básicos de tradição e qualidade – claro!

descoberta acidentalmente numa fermentação não indu-zida de algum cereal, a cerveja já teve seu processo de fabri-cação mudado inúmeras vezes com o passar dos anos. aos poucos, foi sendo aperfeiçoada e novas formas de acrescentar sabores a uma das bebidas mais populares do mundo foram sendo adotadas.

Por falar em popularidade, o Brasil conquistou, em 2010, o terceiro maior mercado de cerveja do mundo, com uma produ-ção anual de 12,6 bilhões de litros. ficou atrás apenas da china, que produz cerca de 40 bilhões de litros, e dos estados uni-dos, com 35 bilhões de litros. em um ano, ultrapassou gigantes como a alemanha e a rússia. apesar de ser atualmente uma grande potência na produção de cerveja, o Brasil não está entre os maiores consumidores da bebida no mundo.

PaísConsumo de cerveja per capita, ou seja, pela média de consumo

por habitante (litros por ano)

1 república checa 156.9

2 irlanda 131.1

3 alemanha 115.8

4 austrália 109.9

5 áustria 108.3

6 reino unido 99.0

7 Bélgica 93.0

8 dinamarca 89.9

9 finlândia 85.0

10 luxemburgo 84.4

11 eslováquia 84.1

12 espanha 83.8

13 estados unidos 81.6

14 croácia 81.2

15 Holanda 79.0

16 nova Zelândia 77.0

17 Hungria 75.3

18 Polônia 69.1

19 canadá 68.3

20 Portugal 59.6

29 Brasil 55.7

Apesar de ser atualmente uma grande potência na produção de cerveja, o Brasil não está entre os maiores consumidores da bebida no mundo. no quadro ao lado, nosso país aparece em 29º lugar. Como produtores de cerveja, porém, já ocupamos a terceira colocação, atrás apenas da China e dos EUA.

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bebida

as principais características que devem ser observadas ao se degustar uma cerveja são sua aparência, aroma, pala-dar, tato (percebido na boca) e drinkability, um conceito quase subjetivo que mede o quanto a bebida é agradável. a apa-rência vem da cor, da espuma e da transparência da cerveja. o aroma pode ser de lúpulo, frutas, trigo, etc. e influencia dire-tamente o paladar, ou seja, o sabor da bebida. o tato é uma combinação de aspectos como percepção alcoólica e pH, e drinkability, a sensação de prazer provocada pela bebida, que induz seu consumo novamente.

classificar cervejas não é tarefa simples! inúmeros critérios podem ser adotados para tal missão: cor, ingredientes, método de produção, teor alcoólico. a primeira classificação de cerve-jas reconhecida publicamente é de 1977, o livro The World Guide

Drinkability é a sensação de prazer provocada

pela bebida, um conceito bastante subjetivo

que mede o quanto a cerveja é agradável.

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to Beer, escrito pelo jornalista inglês michael jackson.

uma das classificações mais aceitas no mundo é a do Beer Judge Certification Program Inc. (BjcP), organização sem fins lucrativos fundada no colorado, estados unidos, em 1985, para certificar avalia-dores de cerveja. com a contribuição de mestres cervejeiros e cervejólogos voluntá-rios, o BjcP desenvolveu um Guia de esti-los, atualmente adotado em todo o mundo por escolas e experts, que relaciona 81 estilos de cerveja, reunidos em 23 grupos. conheça-os nas páginas seguintes.

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bebida

light lager de maneira geral, têm menor teor alcoólico que as ale, são mais gasosas e maltadas, menos amargas, mais refrescantes e pouco frutadas.

Pilsner fabricada com malte de cevada e lúpulo, tem o nome derivado da cidade de Pilsen, região da Boêmia, onde o estilo foi produzido pela primeira vez em 1842, e rapidamente tornou-se o tipo mais consumido no mundo todo.

european amber lage fabricadas com malte de alta qualidade, são cervejas de cor mais escura que as Pilsen e mais clara que as dark lager.

dark lager estilos lager mais escuros, mas de teor alcoólico mais baixo que os do grupo Bock.

Bock são cervejas mais escuras e fortes do que as outras lager, mais robustas e alcoólicas, com maior presença de malte. apesar disso, são suaves por serem armazenadas antes de serem servidas.

light Hybrid Beer estilos híbridos, pois os ingredientes ou os processos de produção não obedeceram nem às características das cervejas lager nem às das ale. no grupo light Hybrid estão reunidas as mais claras.

amber Hybrid Beer estilos híbridos, de cor que varia do âmbar ao cobre, e medianamente amargos.

english Pale ale cervejas que usam leveduras ale, que agem mais rápido que o levedo das lager e trabalham a temperaturas mais altas. a expressão Pale ale (pale significa pálida) indica que é uma cerveja clara.

scottish & irish ale estilos pouco lupulados, característica das cervejas escocesas em função do alto preço da importação do produto.

american ale cervejas de forte aroma floral, notas de caramelo, paladar mais crítico e, às vezes, condimentado. são de cor que varia do levemente dourado ao marrom.

english Brown ale típicas da inglaterra, possuem pequenas variações regionais. as do norte são mais amargas e de maior teor alcoólico, embora mais claras que as do sul.

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Porter elaborada com malte bastante torrado, tem boa receptividade no mercado e pode utilizar fermentos lager e ale.

stout cervejas escuras e amargas, mais fortes que as do estilo Porter, mas não necessariamente mais alcoólicas.

india Pale ale – iPa cervejas mais amargas e alcoólicas, produzidas com bastante lúpulo, o que lhes confere sabor frutado.

German Wheat & rye Beer cervejas feitas de trigo, com no mínimo 50% de malte de trigo e o restante de malte de cevada.

Belgian & french ale estilos de cerveja típicos da região franco-belga, utilizam muitas ervas, especiarias e variações no seu processo de produção.

sour ale Bebidas ácidas, com forte aroma e sabor de fermentação, que lembram vinagre às vezes. Sour significa “azedo”, diferente de “amargo”.

Belgian strong ale estilos típicos da Bélgica, são variações das receitas originais dos mosteiros e das abadias medievais. cervejas de teor alcoólico mais elevado, que se diferenciam pela cor.

strong ale Bebidas bastante encorpadas, que combinam alto teor alcoólico e amargor, mas, em geral, não são muito escuras.

fruit Beer a harmonia entre a cerveja e as frutas. as mais usadas são cereja, damasco, framboesa e morango.

spice/Herb/vegetable Beer estilos que exploram o uso de ervas, vegetais e condimentos para enriquecer e temperar a cerveja.

smoke-flavored & Wood-aged Beer

cervejas fortemente amadeiradas.

specialty Beer as cervejas especiais fazem parte de uma categoria na qual se encaixam todas aquelas que não seguem nenhum dos estilos anteriores.

Fonte: Larousse da cerveja, de Ronaldo Morado – São Paulo: Larousse do Brasil, 2009

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bebida

as cervejas especiais, também conhecidas como artesanais, representam um mercado em crescimento dentro e fora do Brasil. o público busca, cada vez mais, cervejas com aromas, cores e gostos diferenciados, exclusivos e que harmonizem seus pratos.

existe uma série de opções de produtos nesse segmento, propiciando aos apreciadores uma nova for-ma de consumir a bebida. não só em larga escala e em grandes festas, mas de forma privada e em pequenos grupos, onde o intuito é trocar informações e experi-ências sobre a bebida que aos poucos vai ganhando mais seguidores e requinte na forma de ser consumida.

as confrarias relacionadas à cerveja seguem os moldes das confrarias do vinho e buscam qualidade e as melhores maneiras de apreciar as cervejas, que podem variar desde a temperatura até o tipo de copo. os materiais de pesquisa relacionados às cervejas estão, de modo geral, mais acessíveis, fazendo com que algumas confrarias invistam em jantares harmoni-zados com uma gastronomia mais requintada e outras até arrisquem a sua própria produção de cerveja tipo especial.

a forma de produção e apreciação da bebida foi sendo modificada com o passar dos anos, mas o que continua até hoje e jamais sairá de moda é degustar a cerveja em companhia de amigos e celebrar as coisas boas da vida.

O mercado oferece inúmeras opções de cerveja. Atualmente,

as artesanais andam em alta. mas o que jamais sairá de

moda é o hábito de degustar a cerveja na companhia

de amigos e celebrar as coisas boas da vida.

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CerVejarias em Porto aleGre

Cerveja SChmitt – Cansado de

ouVir Falar Que as CerVejas Bra-

sileiras não tinham Qualidade e in-

teressado Por noVidades, GustaVo

dal ri, sóCio da CerVeja sChmitt,

iniCiou a Produção de CerVejas

esPeCiais em sua PróPria residên-

Cia, há 20 anos. “uma ViZinha minha

desCendente de alemães FaZia e Co-

meCei a ProduZir tamBém. em PouCo

temPo, me aPaixonei Pelo ProCesso

e nunCa mais Parei. eu tinha CerCa

de 14 anos”, lemBra o enGenheiro

QuímiCo Formado Pela uFrGs, Que

FeZ Curso de mestre-CerVejeiro

nos estados unidos. “o PrinCiPal

diFerenCial das nossas CerVejas

é o uso de matérias-Primas noBres.

nosso oBjetiVo é ForneCer uma

exPeriênCia Com CerVeja diFerente

das demais.”

site: WWW.sChmittBier.Com.Br

DaDo Bier – as CerVejas dado Bier

Começaram a ser ProduZidas em

1995, na miCroCerVejaria montada

junto ao restaurante e esPaços

de entretenimento. a CerVeja ti-

nha sua Produção artesanal e era

Consumida direto Pelos Clientes.

a FáBriCa Foi inauGurada Quase

deZ anos dePois, em 2004, Com uma

CaPaCidade de Produção amPliada

e o enGarraFamento das CerVejas.

em 2009, Para CresCer noVamente, a

FáBriCa Foi transFerida Para santa

maria, onde Conta Com uma CaPaCi-

dade de Produção de um milhão de

litros de CerVeja Por mês. a FaBri-

Cação da CerVeja laGer é Feita em

Grande esCala e as CaraCterísti-

Cas da miCroCerVejaria Continuam

mantidas Para a Produção das

CerVejas esPeCiais.

site: WWW.dadoBier.Com.Br

bebida

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Curiosidades

santos relacionados à cerveja

Santo agoStinho (354-430) – é Considerado

oFiCialmente, Pela iGreja CatóliCa, o Padro-

eiro dos CerVejeiros. data de CeleBração:

28 de aGosto.

Santo arnulf De metz (580-640) – Patrono

dos CerVejeiros, nasCeu na áustria, mas FiCou

Famoso Como BisPo de metZ (França). a ele é

Creditado o milaGre de não deixar esVaZiar

uma CaneCa de CerVeja Que Foi serVida aos

seus seGuidores Que transPortaVam seu Cor-

Po Para ser enterrado em ChamPiGneulles,

na BélGiCa. data de CeleBração: 18 de julho.

Santo aDriano – não há reGistro de seu nas-

Cimento. Foi um soldado romano Que morreu

no ano 303, mártir da PerseGuição romana aos

Cristãos. seus Feitos em relação à CerVeja

são desConheCidos, mas ele é Considerado

o Patrono da CerVeja na áustria. data de Ce-

leBração: 8 de setemBro.

São WenCeSlau (907-929) – santo Padroeiro

da reGião da Boêmia e Protetor dos CerVe-

jeiros. data de CeleBração: 28 de setemBro.

Santo arnalDo, ou arnolD De SoiSSonS ou arnulf De ouDenaarDe (1040-1087) –

Patrono dos Colhedores de lúPulo. Foi ado-

tado Por CamPoneses da reGião na Qual ele

PreGaVa, BraBant (BélGiCa), maior Produtora

de lúPulo naQuela éPoCa. a ele é Creditado o

milaGre, enQuanto serVia ao exérCito BelGa,

de ter ConseGuido CerVeja Para as troPas,

ao reZar e aPelar a deus. data de CeleBração:

15 de aGosto.

São ColumBano – sua imPortânCia Para a

iGreja CatóliCa Como disseminador da dou-

trina Cristã se deVe ao seu traBalho de Pere-

Grinação Pela euroPa, Fundando mosteiros

em uma éPoCa deCisiVa Para o Cristianismo.

Ganhou, Com isso, a Cultura CerVejeira, Pois

esses mosteiros Foram os Grandes inCuBa-

dores das CerVejarias modernas. não há

nenhuma data oFiCial de CeleBração em sua

homenaGem.

Fonte: larousse da CerVeja, de ronaldo mo-

rado – são Paulo: larousse do Brasil, 2009.

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bebida

afinal, cerveja engorda?segundo pesquisas do scientific institute for Public

Health louis Pasteur, da Bélgica, o consumo de cerveja não contribui para a obesidade. no quadro a seguir, é possível conferir o baixo peso calórico da cerveja em comparação a outras bebidas.

BebidaTeor alcoólico (% álcool por volume – apv)

Calorias (para cada

100 ml)

vodca 40-50 240

cachaça 35-45 230

uísque 40-50 240

rum 40-50 240

conhaque 40-50 240

Gim 40-50 240

champanhe 11-14 80

vinho tinto 11-15 85

vinho branco 11-14 65

cervejas comuns

5,0 43

cervejas light 4,1 32

cervejas de baixo teor alcoólico

0,3 17

suco de abacaxi natural

- 42

suco de laranja natural

- 37

refrigerantes do tipo cola

- 39

Guaraná - 31

Fonte: Larousse da cerveja, de Ronaldo Morado – São Paulo: Larousse do Brasil, 2009

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Parisviagem

t E x t O E F O t O S p O R C R i S B E R G E R

para sempre voltar!

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paris é uma das cidades mais sedutoras do mundo. não é à toa

a imediata conexão entre a capital francesa e a lua de mel, ponto

alto das histórias de amor. paris é a cidade dos amantes, dos

apaixonados pela vida, dos artistas, dos apreciadores de arte, dos

fãs de champagnes, bordeaux, macarons, croissants e da delicada

cozinha francesa. viajantes, com experiência ou não, sabem que

sempre há o que desbravar na Cidade luz. voltar é inevitável, ou

melhor, necessário! tudo em paris é encantador!

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a rica arquitetura secular, tão bem preservada e respei-tada, nos remete à época dos reis, rainhas, imperadores, quando inglaterra e frança disputavam em grandes batalhas a hegemonia mundial. Paris transborda história e cultura. estar nessa cidade é um estímulo ao saber: ela nos faz ter vontade de estudar, pesquisar, relembrar os acontecimentos, descobrir meandros da História, nos deixa mais curiosos, mais atentos.

a arte aparece com força pelas ruas, músicos tocam e cantam livremente nos mais diversos locais. e deixam a vida de quem passa com mais cor e sabor. Pintores retra-tam em suas telas os telhadinhos de Paris, a torre eiffel, o sena, a notre dame, o arco do triunfo, os pequenos cafés e o charme singular dos franceses. ser clichê em Paris é desculpável, afinal, por lá o lugar comum sempre é belo e emocionante. não importa quantas vezes a gente repita os mesmos rituais: admirar a torre, caminhar pelas ruelas e percorrer os canais a bordo dos bateaus, sentar nos cafés e ver a vida passar, admirar as obras do louvre, assistir a um espetáculo no opèra... a cada visita Paris parece especial.

já estive em Paris no outono e na primavera. apesar de adorar o frio, peguei três dias de chuva na minha primeira visita e descobri que a cidade é bem úmida. na segunda temporada fui abençoada com sol, do primeiro ao último dia. e o sol faz bem demais a Paris, a cidade ganha um brilho ainda mais especial. a agradável temperatura primaveril, as pessoas fazendo piqueniques nas praças e à beira do sena, curtindo o sol, relaxando sentadas nos gramados, isso tudo foi uma delícia!

você já deve ter ouvido relatos negativos sobre o humor do parisiense, não é? Pois contradizendo os alertas de que os franceses são antipáticos e detestam falar inglês, quando eu estava completamente perdida, tentando descobrir em qual estação da champs-elysées eu deveria descer, tive a sorte de fazer amizade com uma moça muito amável. e não pense que isso foi sorte de principiante, pois segui tendo boas experiências em Paris. os franceses me pareceram educados, cultos e sabem receber muito bem os milhões de turistas que desembarcam em seu país todo ano. meu francês se resume a três vocábulos: bonjour, merci e pardon (olá, obrigada e desculpe, as palavrinhas mágicas para se comunicar bem em qualquer idioma). misturando elas com meu inglês consegui circular tranquilamente, pedir informa-ções e fazer pedidos nos restaurantes – que, diga-se de passagem, quase sempre têm cardápios em inglês.

vista de qualquer ângulo, paris sempre é

bela e emocionante

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o metrô parisiense é ótimo, mas ainda acho que Paris deve ser conhecida a pé ou de bicicleta. mapa em mãos, sena como ponto de referência e pernas para que te quero! trace um roteiro, siga em parte a sua programação e deixe o resto com o acaso. no meio do caminho você terá inú-meras descobertas e surpresas, deixe-se levar pelo aroma, pelas cores, pelo vento, se perca pelas ruelas, entre em uma boulangerie, compre uma baguete e um queijo brie, escolha um cantinho para um piquenique (que tal a Place des vosges?), curta a vida. ela pode e deve ser simples. simples e com estilo.

Quando for visitar o arco do triunfo, suba até o topo. a vista dali é nada menos do que deslumbrante. é, Paris também é lindíssima vista de cima! depois vá comer crepe de chocolate ou de nutella no jardin des tuilleries, reserve uma manhã para relaxar no jardin de luxembourg, passeie pelo bairro de marais e circule a pé pela Île de la cité e Île st. louis, onde está a maravilhosa sorveteria Berthillon. vá até a notre dame e visite a igreja por dentro (vale a pena). tire muitas fotos da torre eiffel, isso sempre é divertido. se for um entardecer, junte-se ao povo que senta nos gramados ao redor da torre e curta a linda luz do final do dia.

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A rica arquitetura secular, preservada e

respeitada, faz a gente viajar no tempo

Fiz tudo isso perfeitamente bem hospedada no hotel Le Six, que fica no bairro Saint Germain des Près. É um luxo passar o dia passeando por Paris e depois repousar nesse hotel com jeitinho de casa da gente, quarto ultraconfortável, cama grande e macia, decoração contemporânea, atendimento atencioso e, melhor ainda: excepcionalmente bem localizado. O Le Six fica quase ao lado do Jardin de Luxembourg, pertíssimo dos cafés e restaurantes clássicos de Paris, das lojas de grifes con-sagradas e a uma saudável distância a pé do rio Sena. É um hotel petit, mas tem toda a infra necessária. O café da manhã é farto, variado e delicioso, bem diferente dos cafés da manhã que a gente costuma encontrar em Paris. Para quem gosta de se tratar bem, o Le Six conta com um SPA da grife Payot. E luxo supremo: na suíte do último andar você terá até uma sacadinha privativa para admirar os telhados de Paris!

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esporte

remar ésuperEquilíbrio, força e resistência: conheça o stand up paddlep o r l o r A i n E l u z

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Depois de “fácil”, o adjetivo mais associado ao stand up paddle é “viciante”. Não fosse o vento insis-tente da Porto Alegre daqueles dias em que fui até a beira do Guaíba, na sede da Federação Gaúcha da modalidade, teria sido difícil manter os entrevistados longe da água por tanto tempo. Entre uma resposta e outra, lá ia um olhar desapontado para o Guaibão, cheio de marolas. Não que o vento intimide comple-tamente. Os mais experientes até gostam, para fazer um treino mais puxado, adverso mesmo, explica An-dré Torelly, presidente da Federação, acostumado a remadas diárias de 20 quilômetros. Afinal, as etapas do circuito gaúcho estão sujeitas aos ventos, como a que ocorre em Osório, e aí vence aquele que tiver mais resistência. Esporte em franca expansão (em 2011, foi criado o circuito brasileiro, com sete etapas) e com potencial para ser muito mais do que modinha de verão, o stand up paddle tem tudo para ser o mais popular esporte com prancha. Inclusive um apelido bacana: SUP. É sup pra cá, sup pra lá... Você vai ouvir falar dele, se é que já não ouviu. Ou viu (as lagoas na região de Osório e Litoral são pontos ótimos para a prática).

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você vai ouvir falar dele, se é que já não ouviu. ou viu. o passo seguinte: você vai querer experimentar – nem que seja só para atender ao convite daquele seu amigo que já se viciou. então, saiba: o suP é um esporte de resistência, originariamen-te. rema-se por quilômetros, horas, de pé na prancha. mes-mo que seu percurso não seja tão longo assim, sua resistência será posta à prova, afinal, quando foi que você remou antes na vida? (torelly conta que a maioria dos alunos para quem ensina como instrutor não veio necessariamente de nenhum esporte.) além disso e o mais importante: você vai resistir o quanto der porque, encantado com a “mágica” de andar sobre as águas, vai remar mais um pouquinho, mais um pouquinho, sem querer saber de parar. o suP é um esporte de força também. torelly é um dos pioneiros do esporte no sul do Brasil. trouxe a prática para o Guaíba em 2008, depois de conhecer o suP na costa rica, quando viajava como surfista. ele conta que, de lá para cá, competições race antes focadas na resistência dos supis-tas hoje se transformaram em sprint – o que é uma das evidên-cias da evolução técnica da modalidade. depois das primeiras aulas, e dependendo dos objetivos de cada praticante, se verá que o suP é cheio de detalhes. e é neles que mora a diferença, distinguindo os profissionais (caso do torelly) dos praticantes que se satisfazem com um passeio sobre as águas. detalhes como tamanho da prancha, tipo de remo...

“De 2008 para cá, competições race antes focadas na

resistência dos supistas hoje se

transformaram em sprint – o que é uma

das evidências da evolução técnica da

modalidade.”

andré torelly, Presidente da Federação

GaúCha de stand uP Paddle

esporte

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esporte

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Falando em remo, como ele deve mergulhar na água? E em que momento deixa a água? Como deve ser segurado? E na hora de trocar de lado? Qual o movimento ideal dos bra-ços para que a remada seja mais eficiente? A remada deve ser curta e rápida ou longa e funda? E olha-se para onde: para o remo, para a prancha ou para a água? E se o vento estiver de lado? SUP é técnica também. Não é à toa que grandes supistas race da atualidade eram remadores. Há um outro tipo de SUP: o de ondas (wave), em que os praticantes surfam. O Brasil é vice-líder mundial, com Leco Salazar, filho do surfista Picuruta Salazar, que também corre o circuito. Mas nada disso é possível descobrir, no entanto, sem a conquista número 1: ficar de pé na prancha, seguro e firme. SUP é acima de tudo equilíbrio, jeitinho. Há um ajuste fino a ser feito entre você e o balanço da prancha. Esse seria o motivo pelo qual, acredita Torelly, o SUP atrai tantas mulheres. De fato, o esporte parece ter caído no gosto feminino. Para Torelly, as mulheres têm mais flexibilidade e escutam mais as orientações. Nesses casos, a evolução é rápida. Presidente da Associação Brasileira de Stand Up Paddle (ABSup), criada em 2009, Ivan Floater resu-me por que o esporte virou febre: “O SUP pode ser praticado a qualquer momento e em qualquer local. É independente e também pode ser praticado em grupo. É desafiador em con-dições extremas de onda e ao mesmo tempo muito acessível em águas lisas. Você pode praticar para relaxar, se exercitar ou desenvolver um condicionamento físico de alto rendimento. É muito bom para melhorar a postura e o equilíbrio. E a sensa-ção de liberdade e contato direto com a natureza é inigualável”.

Conquista número 1: ficar de pé na prancha, seguro e firme. Sup é acima de tudo equilíbrio, jeitinho.

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suP: elas adorama advogada mariana temperani, 33 anos, acha que

ter feito balé ajudou. a médica fabíola Perin, 36 anos, já tinha praticado bodyboard, wakeboard e kite antes do suP. mas não é só o histórico que explica por que ambas curtem tanto remar em pé em cima de pranchas. as mu-lheres parecem ter uma afinidade a mais com o stand up paddle, facilitando o começo e, por isso, tornando a prá-tica encorajadora. recentemente, uma marca de roupas de praia realizou um ensaio de moda com biquínis reunin-do mais de 30 mulheres supistas no litoral de são Paulo. o suP é democrático, agregador, tem algo de aventura e, ao mesmo tempo, pode ser um momento ricamente introspectivo: que tal olhar sua cidade ou sua praia sob um outro ângulo, de pé na água? ou descobrir paisagens e cenários “escondidos” distantes do cinza do concreto e do asfalto? além da adrenalina, é essa virada de 360 graus na alma que faz do suP um esporte tão viciante. mariana e fabíola exemplificam bem o que procuram os praticantes: o dia a dia corrido e estressante é compensado (e muito bem compensado) com uma hora de remada.

“Sempre gostei de esportes e

queria fazer uma modalidade aquática para acompanhar os

amigos e me livrar do tédio de ficar sentada

numa cadeira de praia. O SUp é viciante!”

mariana temPerani, 33 anos, adVoGada e aCadêmiCa

de mediCina

esporte

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o Que elas diZem

Fãs da remada

faBíola aDélia Perin, 36 anoS, méDiCa: “ConheCi o suP Quando Fui

FaZer uma aula de KitesurF e não

tinha Vento Para andar de Kite. o

instrutor, raFael Freitas, do rajada,

em osório, Foi Quem me estimulou a

exPerimentar. dePois disso, Passei

a FaZer aulas Com o andré torelly,

no Proa, em Porto aleGre, e a Paixão

dele Pelo esPorte Foi ContaGiante.

as aulas iniCiais são Feitas Com uma

PranCha Grande, Bem estáVel Para

Que o aluno se sinta ConFortáVel

no noVo aPrendiZado. Quando tu

iniCias, remas distânCias Curtas.

sentirás alGuns GruPos musCula-

res, Que haBitualmente não são

traBalhados, e alonGamento antes

e dePois ajuda Bastante. o suP tra-

Balha Com todo teu CorPo, Braços,

Costas, aBdômen e Pernas, traBalha

Com teu eQuilíBrio. Como QualQuer

exerCíCio, te sentes melhor aPós

PratiCá-lo, inundado Por endorFi-

nas, além do Bem-estar ProPorCio-

nado Pelo Contato Com a natureZa.

PartiCiPar dos CamPeonatos me

estimulou a suPerar limites, Que na

Verdade estão lá Por nunCa terem

sido testados.”

mariana temPerani, 33 anoS, aD-vogaDa e aCaDêmiCa De meDiCina: “eu já oBserVaVa a PrátiCa de suP na

Praia da silVeira, em santa Catarina.

minha Primeira VeZ em Cima do Pran-

Chão Foi em iBiraQuera, Com amiGos.

ali PerCeBi o Quanto Poderia ser

diVertido. Vim aPrender de Fato na

esCola em Porto aleGre. um dia Per-

Feito de suP é sem Vento, Com PouCa

ondulação e, é Claro, rodeada de

amiGos. aCho o suP um esPorte muito

ComPleto. além disso, é mais diVer-

tido se BronZear no suP do Que na

Cadeira de Praia! o Primeiro Passo é

se amBientar Com a PranCha. minha

diCa é: FaZ um Chimarrão, reúne os

amiGos e Vem ConheCer a esCola.”

mariana temPerani

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A origem

os registros mAis expressivos dA práticA do

sUp são de meAdos dA décAdA de 40, no HAvAí.

AlgUns professores de sUrfe conHecidos

como BeAcHBoys remAvAm em pé soBre prAn-

cHAs de mAdeirA, qUe nA épocA erAm enormes e

pesAdAs. dUrAnte Anos, foi prAticAdo de formA

AnônimA mUndo AforA com prAncHAs remAnes-

centes do sUrfe Antigo oU do windsUrf. tUdo

de improviso. A projeção mUndiAl veio qUAndo

lAird HAmilton, reconHecido como o mAior

wAtermAn dA AtUAlidAde, e AlgUns HAvAiAnos

começArAm A prAticAr com eqUipAmentos mAis

modernos e específicos.

fonte: AssociAção BrAsileirA de stAnd Up

pAddle (ABsUp)

no HAvAí

Um dos mAis importAntes eventos mUndiAis de

sUp rAce é A tríplice coroA HAvAiAnA. são três

etApAs entre ilHAs, cArActerizAndo UmA dAs

mAis difíceis provAs dA modAlidAde. o gAúcHo

André torelly se prepArA pArA o desAfio de

2012. no BrAsil, destAcAm-se como polos de prá-

ticA rio de jAneiro, são pAUlo e BrAsíliA. no rs,

o frio é Um inconveniente pArA os prAticAntes.

As vAntAgens

Benefícios para o corpo e para a mente

o sUp recrUtA grAndes grUpos mUscUlAres,

por todo o corpo, e A mAior pArte em isometriA,

pArA gArAntir A postUrA e o eqUilíBrio.

o esporte tem Um Amplo limite de idAde, pode

ser feito por lAzer, como AtividAde físicA e

tAmBém pArA competir.

A remAdA exige mUitA Atenção, foco, concen-

trAção. é preciso estAr Atento Ao momento, Ao

presente, o qUe proporcionA fériAs momentâ-

neAs pArA A “mente preocUpAdA”.

o contAto com A nAtUrezA e A sensAção de

liBerdAde são mUito relAxAntes.

esporte

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“Minhas remadas são muito irregulares, mas quando tenho um tempinho, vou para o rio! uma hora de remada duas vezes por semana já faz muita diferença em minha vida. Sempre que posso, remo mais.”

fABíolA AdéliA perin, 36 Anos, médicA

experimenta!Fabíola Perin e Mariana Temperani mal

começaram no esporte e pegaram pódio nas duas etapas do Campeonato Brasileiro de que participaram em 2011. Mas numa conversa com elas sobre SUP, o foco é outro: em vez de falar em resultados, elas parecem motivadas pelo prazer em cima da prancha. Estão genui-namente entusiasmadas com a prática da re-mada, e não com resultados. E logo você ouve delas: “Tu tens que experimentar!”.

segurança em primeiro lugarCondições de vento, correntes, trânsito de

lanchas, veleiros e navios merecem atenção. O ideal é remar com alguém “local” quando se está em lugares novos.

Andrétorelly

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saiBa mais não é diFíCil enContrar remadores soBre PranCha no GuaíBa, ao

lonGo da orla na Zona sul de Porto aleGre. neste Verão, as laGoas

na reGião de osório e litoral são Pontos ideais Para a PrátiCa.

o suP reQuer um eQuiPamento esPeCíFiCo. as PranChas são maiores e

Com Formatos diFerentes das de surFe. as maiores são Para Grandes

traVessias. as medianas Permitem FaZer PerCursos Curtos e surFar

(sem manoBras muito radiCais). Para as aulas, é PossíVel aluGar o

eQuiPamento. Quem deseja Começar Com eQuiPamento PróPrio Vai

Gastar de r$ 2 mil a r$ 10 mil, dePendendo do material.

iniCiantes deVem remar em dias de PouCo Vento. o Planejamento de

uma remada inClui estar Ciente das CondiçÕes do temPo.

ConheCer o PerCurso da remada, esPeCialmente a ProFundidade do

loCal, é imPortante. se Quedas Podem oCorrer, é melhor se PreCaVer.

um dos atratiVos do esPorte é sua FaCilidade. PareCe Que, ConQuis-

tado o eQuilíBrio, é só sair remando. o ideal, no entanto, é Passar

Por aulas, Para remar Corretamente e eVitar eFeitos Colaterais de

má Postura, Por exemPlo.

existem Coletes salVa-Vidas mais aProPriados Para PratiCantes

stand uP Paddle. os Coletes Comuns tendem a diFiCultar os moVimen-

tos dos memBros suPeriores.

não reme soZinho.

Cada luGar de PrátiCa (mar, laGo, rio) exiGe Cuidados esPeCíFiCos.

emBarCaçÕes Podem Gerar ondulaçÕes e derruBar o PratiCante.

Por isso, em Caso de remadas em rio, o mais seGuro é manter-se Pró-

ximo das marGens.

a PrátiCa de suP se diVide, BasiCamente, em raCe (Corrida, em Per-

Curso Que Pode ser marCado Por Boias) e surF (PeGando onda).

essa são as oPçÕes ComPetitiVas. mas as PossiBilidades em Cima do

PranChão são Variadas: suP yoGa? suP PesCaria? suP em Corredeiras?

tem tamBém.

o CirCuito GaúCho PreVê, em Geral, de três a Quatro ProVas. Porto

aleGre, Com a 1ª Volta da ilha do Presídio suP raCe (12 e 15 de noVem-

Bro,), Viamão (no Final de noVemBro) e osório (deZemBro) reCeBem

as etaPas. enQuanto isso, maresias, no litoral Paulista, sediou no

Final de outuBro uma etaPa do stand uP World tour. ConFira em WWW.

standuPWorldtour.Com.

o “iBiraQuera Paddle ChallenGe”, eVento Criado Para a Produção

do GloBo mar (da rede GloBo) nas áGuas da laGoa e do mar de iBira-

Quera, oCorre em FeVereiro de 2012.

seGundo a assoCiação Brasileira de stand uP Paddle (aBsuP), o nú-

mero de PratiCantes de suP raCe é no momento Pelo menos Quatro

VeZes maior do Que o de suP WaVe (em onda), e esse número tende a

aumentar.

Fontes: WWW.aBsuP.Com.Br / WWW.suPsurF.Com.Br

esporte

A escola em porto Alegre fica num lugar muito bacana na zona sul da cidade. Confere lá: www.escolafgsup.blogspot.com

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vida em condomínio

a regra comum entre os que escolhem uma casa em condomínio fechado é viver

intensamente os períodos de folga. segurança e praticidade são coadjuvantes

de luxo nesse estilo de veranear, que está cada vez mais se revelando projeto

de férias entre os gaúchos. e, pelo que tudo indica,veio para ficar.

p O R REnAtA mAynARt

emcondomíniovida

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Números, pesquisas, teses. Muito suporte teórico já foi publicado para tentar decifrar o fascínio provocado pelos condomínios fechados de casas no litoral, um mercado fortemente consolidado no rio Grande do Sul na última década. o que a teoria jamais explicará está resumido em um conceito cotidiano: a busca pela qualidade de vida. “Falamos sempre aqui na Báril que, enquanto houver essa busca, haverá espaço para mais condomínios”,afirma o diretor da empresa, Jaime Báril, quando questionado sobre como enxerga o mercado desses pequenos paraísos entre muros para os próximos 15 anos.

e mais do que simples construções sendo erguidas, histórias se iniciam, literalmente, junto a esses empreendimentos. Dezembro de 2009 marcou dois nascimentos na família dos médicos Sérgio Galbinski e Patrícia Gus. Além da entrega da nova casa de praia da família, no condomínio Pacific, uma das primeiras do empreendimento, chegou para alegrar a rotina de todos o pequeno Luciano, no dia 17 de dezembro daquele ano. Sempre sorrindo, Lu, como é chamado carinhosamente, corre afoito pelas ruas do condomínio, com a liberdade que um pequeno, criado na cidade grande, deslumbra-se ao

“Viemos muito aqui durante o ano, e as crianças podem ficar livres, correndo ou andando de bicicleta. Só não estivemos todos os finais de semana de 2011 porque o tempo estava chuvoso demais”, afirma Sérgio Galbinski.

encontrar. o mesmo ocorre com os irmãos mais velhos, Fabrício, de 11 anos, e Martina, de 7 – esta, companheira da bicicleta rosa com quem percorre as quadras do Pacific, em segurança. Antigo veranista de um apartamento à beira-mar, o casal rumou para um condomínio fechado pensando na diversão dos filhos. A proximidade da orla foi ponto a favor na escolha da nova morada, garantindo caminhadas ao ar livre para a oftalmologista nos momentos de folga e a praticidade nos banhos de mar, indispensável para quem precisa carregar o aparato de três crianças.

condomíniovida

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vida em condomínio

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esta rotina intensa, de atividade em clubes internos, no estilo dos melhores resorts, porém a poucas horas da casa da cidade grande, é um foco para a etapa posterior à entrega das unidades, afirma jaime Báril. “atendê-los com esta estrutura 24 horas por dia, o ano inteiro, por um custo baixo, é nosso grande desafio para os próximos anos, pois mais do que segurança, ter todas as opções de lazer concentradas é o diferencial.”

moradora de Porto alegre, a bancária fabiane castiglia cedeu aos encantos da sinuosa piscina central do Pacific, revestida por pastilhas de intenso azul e fundo infinito. não à toa, elegeu o recanto como ponto de encontro com as amigas, que podem usufruir do sol nas espreguiçadeiras e demais estruturas como convidadas. entre um sol e outro, fabiane revelou que, além do visual à beira d’água, a segurança a qualquer horário do dia fez com que o casal decidisse pelo condomínio fechado. “não é apenas a questão de deixar a casa fechada e exposta durante o ano. Podemos sair tarde do trabalho na sexta-feira e chegar ao condomínio de madrugada que sabemos que vamos descarregar as malas com tranquilidade.” e esta tem sido a rotina de descanso do casal e dos gatos de estimação, seja no calor, seja no charme do sobrado com arquitetura inspirada em condomínio da flórida (eua) nas temporadas frias.

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vida em condomínio

As ruas de calçamento em dia, sem os problemas habituais do litoral, como buracos, falta de asfaltamento adequado e calçadas sem a devida manutenção, garantem que a arquitetura de exterior destes condomínios seja um atrativo aos olhos. Vegetação projetada, plantada e preservada sob medida para uma sensação de natureza, em meio ao conforto de uma casa e uma estrutura urbana. responsável pelo paisagismo de empreendimentos como Pacific, Las Palmas, Casa Hermosa e o lançamento Atlantis, a arquiteta Susana Nedel vê nos condomínios fechados, além do charme e dos cuidados com o ecossistema – destacado por ela nas ruas arborizadas dos projetos da Báril Produtos imobiliários –, a questão de racionalização de custos. “Acredito que a tendência dos condomínios fechados está no centro de uma busca de otimização de custos e tempo das pessoas voltado ao lazer. Aspectos práticos de manutenção são resolvidos pela equipe que atende todo o local. Sem falar em confortos gerados por clubes, piscinas, gourmeterias e canchas esportivas, que naturalmente tira as pessoas de dentro das casas, ampliando o convívio familiar e diminuindo muito o estresse”, explica a arquiteta.

e essa estrutura externa e de lazer foi um presente à parte no aniversário do contador e auditor Vitor Carlos rahde em 2011. Seus mais de 50 convidados foram bem acomodados – e encantaram-se – na estrutura de clube do condomínio. A festa também comemorou a estreia da casa, pela primeira vez em um empreendimento fechado. A esposa, a psicóloga Maria Luiza Cunha rahde, aguardava a aula de pilates lendo o jornal ao lado das cachorrinhas da família, Kira e Pig, que andam livres entre os sobrados. Depois de mais de 20 anos veraneando em uma casa junto à calçada, a atmosfera que é um mix de vizinhança e amigos de clube encantou o casal amante de bons vinhos – programa aprovado para os próximos invernos, no litoral de Xangri-Lá.

“Viemos pela estrutura mesmo. eu jogo tênis e padel

e estou fazendo amizades aqui. Já participei de várias

partidas. Agora mesmo, tenho um torneio com o pessoal”,

conta Vitor rahde.

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