Revista reviver 15ªedição

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REVIVER REVIVER Faça você mesmo Utensílios com rolhas de cortiça A velhice não passa de um estado de espírito Não perca ainda nesta edição: A FOTORREPORTAGEM: Por Ruas e Canais de Amesterdão C iclismo Sé nior Con heça os benefícios para a saúde em praticá-lo na reform a Bimestral | Edição nº15 |Maio 2015 | Gratuita Na Esplanada com... Carmen Dolores Desparasitação Animal A Merial Portuguesa esclarece todas as dúvidas sobre desparasitação do seu animal Desparasitação Animal A Merial Portuguesa esclarece todas as dúvidas sobre desparasitação do seu animal Faça você mesmo Na Esplanada com... Carmen Dolores Cromoterapia Descubra as vantagens das cores para a sua saúde Cromot erapia Descubra as v antagens das cores para a sua saúde Não perca ainda nesta edição: A FOTORREPORTAGEM: Por Ruas e Canais de Amesterdão C iclismo Sén ior Conh eça os benefícios para a saúde em praticá-lo na reform a Artesãos Profissionais E se as suas peças de artesanato virassem um negócio? Artesãos Profissionais E se as suas peças de artesanato virassem um negócio? Utensílios com rolhas de cortiça

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A Sua Revista Gratuita Sobre Envelhecimento Ativo, Saúde e Bem-Estar. Leia, Partilhe e Ajude-nos a Mostrar Que a Velhice Não Passa de Um Estado de Espírito!

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REVIVERREVIVERFaça você mesmoUtensílios com rolhas de cortiça

A velhice não passa de um estado de espírito

Não perca ainda nesta edição:A FOTORREPORTAGEM:

Por Ruas e Canais de Amesterdão

Ciclismo SéniorConheça os benefícios para a saúde em

praticá-lo na reforma

Bimestral | Edição nº15 |Maio 2015 | Gratuita

Na Esplanada com...

Carmen Dolores

Desparasitação AnimalA Merial Portuguesa esclarece todas as

dúvidas sobre desparasitação do seu animal

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Faça você mesmo

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CromoterapiaDescubra as vantagens das cores para a sua saúde

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Artesãos ProfissionaisE se as suas peças de artesanato

virassem um negócio?

Artesãos ProfissionaisE se as suas peças de artesanato

virassem um negócio?

Utensílios com rolhas de cortiça

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REVISTA REVIVER

Sumário Maio de 2015REVIVER n.º 15

Editorial03 Povo doente não é povocapaz por António Ramos

Separador04 Uma frase de Manoel deOliveira para refletir.

Faça você mesmo06 Aprenda a fazer utensílios comrolhas de cortiça.

Como vender Artesanato online10 Saiba como vender as suas peçasde artesanato online.

Cuidar Melhor e Café Memória14-Conheça os projetos da Asso-ciação Alzheimer Portugal.

Música nas veias18 - Com a reforma antecipada, JoséRibeiro dedica o seu tempo à música

Separador22 Sonhos grandes para nãoperder de vista. Uma frase para si.

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Portal ABSénior24 Um portal de classificados cria-do a pensar em si.

Benefícios da Romã26 Descubra os 9 benefícios que aromã pode trazer à sua saúde.

Doenças Renais28 Tudo aquilo que devia sabersobre estas doenças

Desparasitação Animal33 A Merial Portuguesa esclarece asdúvidas sobre desparasitação animal.

Receitas de 5 estrelas34 Helena Ramos apresenta-lhe umareceita para um jantar em família.

Na Esplanada com...36 Carmen Dolores. Leia a entre-vista com a artista de 91 anos.

Palmela vista por cima42 Acompanhe-nos nesta viagem até ao Castelo e Miradouro da cidade.

Cromoterapia46 Conheça as vantagens destaterapia para a sua saúde.

Ciclismo para Seniores50 As vantagens em praticar este desporto na reforma.

Sabia que...55 Existem curiosidades que nos enriquecem culturalmente

Breves56 Saiba quais são as brevesdo momento.

Fotorreportagem: Ruas e Canais de Amesterdão 60

Crónica 63

Horóscopo Bimestral 64

Agenda Cultural 66

Passatempos 68

Ficha Técnica 70

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Por muito agradável que seja sonharmos com um Mundo perfeito e harmonioso, com a ideia de que um dia todas as pes-soas vão ter os mesmos direitos à existência, um teto sobre a cabeça, comida na mesa e uma família para amar, precisamos

de manter os pés bem assentes na terra ou então corremos o risco de parecermos simples idiotas. É o nosso dever mudar

o Mundo para melhor, e quando falo do Mundo, falo em tudo o que o engloba. A maneira como tratamos os animais,

como exploramos os recursos que a Natureza nos dá, o respeito que temos pelo nosso próprio planeta e sobretudo, a

forma como nos tratamos uns aos outros. Na minha opinião, este deve ser o conceito base da nossa existência enquanto

espécie humana que evoluiu para estar no topo da cadeia alimentar. Porque dum ponto de vista muito racional todos os

animais são nossos subordinados, e esse facto concede-nos uma tremenda responsabilidade sobre todo o planeta, quan-

do somos a espécie que o lidera. O que nos colocou no topo é o que nos torna tão perigosos e ao mesmo tempo tão fasci-

nantes; a nossa inteligência. O facto de termos livre arbítrio, ou seja, a capacidade de podermos escolher as nossas

próprias ações, torna-nos ainda mais responsáveis. Porque se os animais respondem e reagem a estímulos, guiados pelo

instinto e pela genética, nós pelo contrário estamos habilitados a ponderar as nossas ações, a fazer juízos de valor e a

criar leis que nos permitam coexistir e evoluir civilizadamente. A política serve para isso mesmo, para definir como é

que um conjunto de seres humanos pode coexistir civilizadamente, colocando o bem geral acima do individual. No

entanto, cair na utopia de que tudo se faz do dia para a noite é certamente um erro. Mas a missão de mudar o planeta

para melhor passa por cada um de nós e está dependente da nossa capacidade individual. Sendo assim, num mundo

naturalmente hierarquizado é o dever dos mais capazes ajudarem os mais desafortunados naquilo que podem. Não

faz sentido pedir ou tirar a quem tem pouco ou nada. E é isso que me chateia na política portuguesa. O desprezo que

existe por quem está a passar mal. Em vez de olharmos para nós com a ambição de estarmos na vanguarda dos direitos

humanos, do desenvolvimento social, económico e tecnológico, menosprezamo-nos, submissos a interesses alheios.

Resumindo, em vez de procurarmos ser um país forte, para podermos puxar os países fracos para cima, não conseguimos

sequer tratar de nós, do nosso povo. E isto deve-se um claríssimo desprezo político pelo seu povo, o que é inaceitável.

Como já aqui referi, não acredito que as coisas mudem de um dia para o outro, e por isso não falo da perspetiva de

um fanático revolucionário que coloca ideais próprios acima de qualquer argumentação lógica. Por muito que recon-

heça algumas das reformas aplicadas e urgentes que foram feitas no nosso país, nomeadamente na área da justiça, caso

fosse eu um dos chefes máximos do Governo, teria vergonha de saber que praticamente dois milhões de portugueses

passam fome, e que existem pessoas a receber 100 euros de pensão. Sabendo que a miséria só puxa mais miséria, a

indiferença com que é gerida a pobreza em Portugal, como são descartáveis a mão de obra jovem e especializada, con-

vidada a sair do país onde nasceu, onde tem as suas raízes é para mim inadmissível. Porque a consequência da pobreza

é abandonar as pessoas ao desespero, afundadas nos vícios do álcool e da droga. Deixar que potenciais mentes bril-

hantes se percam nos caminhos severos da vida é não ter qualquer respeito pelas pessoas por quem somos respon-

sáveis. Porque quando nos candidatamos a cargos públicos, temos uma responsabilidade sobre a gestão do país.

Podemos fazer a diferença com o nosso trabalho e é uma pena ver tanta gente capaz de fazer a diferença, e tão pouca

a querer fazê-la. É o dever dos nossos governantes, empregues e pagos pelos contribuintes, preocuparem-se pela cor-

reta gestão do país. O mais recente investimento de 57 milhões pagos em prémios a funcionários das finanças é quase

um crime político quando milhões de pessoas se encontram em situação de desemprego e extrema pobreza. Um povo

alimentado, educado, saudável e motivado é um povo mais capaz, e só assim teremos um país melhor, e poderemos

puxar os outros para cima ao invés de sermos um pedra no sapato dos interesses europeus.António Ramos

editorialeditorial

03REVIVER

POVO DOENTENÃO É POVO CAPAZ

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“Aprendemos com o que vivemos, com o que sofremos,mas essa aprendizagem só se

completa com o lado artístico"

Manoel de Oliveira

SEPARADOR

05REVIVER

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DIA-A-DIA

06 REVIVER

Para os apreciadores de vinho e champanhe, esta semana apresentamosum faça você mesmo com inúmeras opções. As rolhas das garrafas devinho e de champanhe são um tipo de material facilmente reciclável e quepermitem construir vários utensílios para decorar e utilizar em sua casa.Fique a conhecer 12 ideias para você reciclar as suas rolhas de cortiça.

Faça você mesmoUtensílios com Rolhas de Cortiça

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1º - Tapete para a sua Casa de Banho - A cortiça é um material resistente e ótimo parasuperfícies que estão em contacto regular com a água. Para fazer este tapete vai precisar de jun-tar algumas dezenas de rolhas, mas a quantidade vai depender do tamanho que deseja o seutapete. Além das rolhas precisa de cola quente, um forro de prateleira não adesivo, um caniveteou faca afiada, uma placa ou tábua que possa ficar danificada, uma tesoura ou guilhotina, umarégua e papel de cortiça. Neste caso temos 40 rolhas de garrafas de vinho, com o comprimentoe largura similares. Vamos cortá-las pela metade na vertical, tenha cuidado para não desfazera rolha. Com os ângulos planos virados para baixo, organize as rolhas num retângulo e useuma régua para recolher as medidas pretendidas. O nosso tapete tem 10 metades de rolhas dealtura por 35 de comprimento. Marque as medidas e corte o forro de prateleira com as mesmas.Transporte todas as rolhas para o lado de cima do forro. Para começar, deve começar por fazeruma moldura nas bordas do forro, colando com cola quente cada metade das rolhas. Pressionecom força e limpe de seguida a cola que sobrar antes que seque. Neste momento o seu tapetejá tem o alinhamento definido, agora é colar as restantes metades na posição correta. É prováv-el que necessite ajustar algumas para que fique perfeito, sem ter que forçar o espaço. Deixesecar o tapete durante 48h e está pronto para ser colocado na sua casa de banho.

2º - Cortina para Porta -A cortina para portas feita à base de rolhas de cortiça consegue dar umar aconchegante à sua casa. Mas se quiser usar só rolhas vão ser precisas muitas. Por isso, deixam-os-lhe aqui outra sugestão. Porque não usar rolhas e missangas. São dois materiais baratos e quefacilmente combinam com a sua decoração, pois existem inúmeras cores e padrões de missangas.Neste caso é apenas preciso paciência e tempo. Vai precisar para além das rolhas e das missangas,uma agulha, uma corda fina ou um fio resistente ou até arame. Não se esqueça que vai precisar deuma espécie de varão de madeira, para prender cada fio ou corda. Veja as medidas para ficarembem nivelados. Agora é preciso fazer um furo muito estreito em cada rolha, pode usar o berbequimmas tenha em atenção as medidas. Agora é só passar o fio por cada rolha e dar um nó em cadaextremidade e intercalar com as missangas que escolheu, efetuando o mesmo processo.

3º - Moldura - Para fazer uma moldura reciclada com rolhas de cortiça não precisa de juntarmuitas unidades. Principalmente se decidir cortá-las na horizontal, sobrando várias rodelas damesma. Aqui pode escolher rolhas de diferentes diâmetros, conseguindo um efeito interessanteao conjugá-las. Depois basta colar com cola quente as rodelas na sua antiga moldura. Não seesqueça que a sua moldura antiga deve ser o mais plana possível para as rolhas ficarem bemfixas. Deixe o espaço do vidro livre para conseguir ver bem a fotografia.

DIA-A-DIA

12 Ideias para reciclar rolhas de cortiçaEsta edição a REVIVER apresenta-lhe 12 ideias para reciclar rolhas de cortiça. Decidimosmostrar-lhe mais soluções, pois o processo de reciclagem é simples e não necessita de expli-cações muito extensas. O conselho que deixamos é juntar o máximo de rolhas possíveisantes de dar início ao seu projeto. Se conseguir juntar muitas rolhas até pode fazer um pro-jeto por mês, ocupando desta forma o seu tempo livre a reciclar objetos.

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4º - Mural de Recados - Use uma moldura sem o vidro e preencha-a com metades derolhas de cortiça cortadas na vertical. Preencha todo o espaço interior da moldura com asrolhas. Depois com pioneses ou alfinetes coloque os seus recados.

5º - Suporte para utensílios - Há várias formas de fazer um suporte para utensílios com ro-lhas de cortiça. O mais simples e económico é reunir as suas rolhas e cortá-las em três círculosiguais. Se quiser precisão, pegue nas rolhas sem as colar e construa a forma pretendida em cimade um papel rijo e marque a posição das mesmas. Depois use a cola quente para uni-las entre si.Para terminar, coloque uma fita de cetim ou tecido bonito para dar um bonito pormenor à peça.

6º - Puxador para armários ou gavetas - Ao reciclar apenas os puxadores de alguns armáriosou gavetas, estes ficam com um toque mais moderno ou simplesmente serão um pormenor queirá sobressair. Como é fácil colocar um parafuso nas rolhas, vai ser uma tarefa muito simples.Pode usar rolhas de vinho ou de champanhe e deixá-las com a cor original ou pintá-las.

7º - Porta recados / fotografias - Use uma rolha de champanhe para servir de suporte.Depois só precisa de um arame e um alicate. Perfure a rolha

8º- Porta Bijutaria - O processo é exatamente o mesmo que o do mural de recados, mas comum fim diferente. Use pioneses maiores para suportarem bem as suas bijutarias.

9º - Pormenores decorativos – Escolha um desenho simples onde possa usar rolhas inteiraspara criar essa forma e preenche-la. Os corações são exemplos simples e tornam o nosso quartomais aconchegante. Cole o coração que fez numa moldura com profundidade, pois as rolhas nãovão ser coladas na horizontal.

10º- Porta Guardanapos – Escolha um fio bonito que irá atravessar a sua rolha de um ladoao outro. O fio deve conseguir dar a volta ao guardanapo e uma das pontas deve voltar a passarpelo furo que fez. Depois faça um laço e já está.

11º- Tabuleiro – Tem um tabuleiro velho de madeira em casa? Então pinte-o com uma corque gosta e cole o fundo com rolhas cortadas na vertical como fez com o mural de recados ouna moldura.

12º - Acendalhas Caseiras – Para fazer acendalhas caseiras só vai precisar de um frasco devidro, rolhas de cortiça e álcool. Basta colocar as rolhas no frasco com álcool e deixá-las algunsdias fechadas. Desta forma ficará com ótimas acendalhas para o seu grelhador ou lareira.

Outras ideias de como reciclar as suas rolhas: Faça um suporte para taças de vinho; cons-trua meia parede com rolhas de cortiça; pinte as rolhas e transforme-as em boias para a pesca; criepeças de bijutaria com rolhas; recicle os vasos quadrados ou retangulares de sua casa colando rol-has; crie um tampo para a mesa de jantar com rolhas; recicle a sua Pen USB tornando-a numarolha USB e construa um candeeiro com rolhas de cortiça.

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E se as suas peças de artesanatovirassem um negócio?

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Já lá vão 2 anos desde o lançamento da REVIVER e muitos foram os artigos que pub-licámos sobre fazer você mesmo artesanato, quer para si, quer para a sua casa. O obje-tivo era demonstrar diversas formas úteis e criativas de como aproveitar o seu tempolivre. E temos concluído, que é um tema que agrada bastante aos nossos leitores. Coma atual situação económica, muitas pessoas necessitam de um rendimento extra parasuportar estes tempos. E é por isso que lhe lançamos a seguinte pergunta: E se as suaspeças de artesanato virassem um negócio, saberia o que fazer? A REVIVER apresenta-lhe alguns conselhos de como vender as suas peças de artesanato online, onde as devevender e divulgar, e os cuidados a ter quando um hobby passa a ser o seu negócio.

5 Passos para saber se deve abrir um negócio

1º Passo: Motivação. Seja qual for a sua motivação, quer seja financeira ou realização pes-soal, o que importa é que se sinta motivado para começar um negócio seu.

2º Passo: Planificação. Antes de começar qualquer tipo de atividade, mesmo que sejavender poucas peças artesanais, deve planear bem o seu negócio. Pense no seu público-alvo, faça projeções das suas vendas, peça vários orçamentos e informe-se sempre dasquestões legais junto das finanças e da segurança social. Não desvalorize nunca a escol-ha do nome da sua marca, é através desse nome que as pessoas vão conhecer o seu tra-balho. Faça também um estudo de mercado para verificar a aceitação das suas peças arte-sanais e da sua marca. Não se esqueça que ser empresário dá bastante trabalho.

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3º Passo: Criatividade e Divulgação.Hoje em dia existem inúmeras pessoas que vendem as suaspeças de artesanato em Portugal. Dois dos fatores mais importantes para o sucesso são a origina-lidade das suas peças e como irá divulgá-las. Para tal, deve saber que vai estar constantemente adesafiar a sua criatividade e que vai ter que investir algum tempo em pesquisas na internet.

4º Passo: Consciencialização. Quando queremos abrir o nosso próprio negócio, temos deestar preparados para os desafios que estão por vir. Se achar que o volume de trabalhovai ser elevado para si, não tenha receio em procurar alguém para trabalhar consigo. Masavalie bem a motivação e a competência da pessoa. Pense em todos os prós e contras antesde criar este negócio, para não se arrepender mais tarde.

5º Passo: Informação e Aconselhamento. Nunca é demasiada informação quando vamosabrir o nosso primeiro negócio. É muito importante estar bem informado para não ser-mos surpreendidos com notícias desagradáveis depois. Aconselhe-se junto dos departa-mentos de apoio ao empreendedorismo. Se ainda se sente motivado a criar o seu próprionegócio, talvez seja uma boa opção para si.

Como divulgar e vender as suas peças artesanais

Existem pessoas com almas de vendedores sem se aperceberem. Mas mesmo aqueles que não sesentem muito à vontade nesta área existem várias formas de vender as suas peças, sem o discursocomercial habitual, pois o importante é que as suas criações falem por si. De qualquer forma,deixamos aqui algumas sugestões de como pode divulgar e vender as suas peças artesanais.

1- O tradicional “boca a boca”. Esta é uma das formas mais antigas de divulgação e tam-bém uma das mais eficazes. Mostre as suas peças a quem conhece, provavelmentealguém ficará interessado em comprar alguma. Se despertar o interesse de algumas pes-soas, mesmo que não comprem nada, existe uma boa hipótese de comentarem com outraso seu trabalho, chamando assim possíveis compradores.

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2- A divulgação e venda online. Ao contrário do que pode pensar, a internet é cada vezmais um local de referência para a compra de peças e produtos artesanais. Duas formasfáceis para divulgar a sua marca são criar uma página de facebook e um blog. Para além denão terem qualquer custo, as redes sociais dinamizam facilmente a sua ligação com os seusclientes e os possíveis clientes. Depois existem alguns conhecidos sites de vendas de todosos tipos de produtos, mas também os sites especializados para a venda de artesanato.

3- Presença em Feiras de Artesanato. As feiras de artesanato são um ótimo local paravender as suas peças e conhecer profissionais da sua área. Informe-se na sua Junta deFreguesia ou na Câmara Municipal do que é necessário para marcar presença numa feira.

10 Dicas para potencializar as suas vendas online

1.- Pense bem no tipo de letra e o nome da marca. O nome da marca e o seu respetivologotipo são as primeiras coisas que os seus potenciais clientes vão tentar fixar. Na alturada escolha tenha em atenção que estes devem ser simples e chamativos, para além dissodevem estar ligados de acordo com aquilo que está a vender.

2.- Tenha sempre boas fotografias das suas peças. Para quem vende artesanato online, asfotografias das suas peças é que vão fazer o potencial cliente decidir se vai comprar ounão. Por isso lembre-se que as fotografias devem ter uma ótima qualidade e o produtodeve ser visto ao pormenor. A luz deve ser natural e o pano de fundo deve ser simplespara fazer sobressair a peça. Apresente várias fotografias de ângulos diferentes.

3.- Nunca se esqueça de descrever o seu produto e a sua história. Um erro comum é os vende-dores não colocarem a descrição do produto online. Como as pessoas estão apenas a olharpara fotografias devemos indicar toda a informação em falta. Indique os materiais utilizados,cor, dimensões e peso, valor do produto e a sua origem. Uma boa dica é contar uma pequenahistória sobre como surgiu a ideia para aquele produto. Estudos indicam que o público fem-inino compra mais facilmente produtos online se estes tiverem uma história associada.

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4.- Faça o possível para ter uma boa presença online e esteja ativo nas redes sociais. Em tópicosanteriores já falámos na importância de ter uma página da sua marca nas redes sociais. Éuma excelente forma de partilhar as suas peças com os seus potenciais clientes e ver o feed-back dos mesmos. Para além disso, existem muitas pessoas que vendem através de sitescomo o olx, custo justo, coisas, etc… Mas não se esqueça das plataformas online especial-izadas em artesanato. São exemplos disso o Etsy, Artemix e Artesãos.pt.

5.- Tente exceder as expectativas dos seus clientes. Se conseguiu clientes novos, tente ao máx-imo mantê-los deslumbrados com a sua marca. Vale a pena, quando vender um produto,oferecer um vale de desconto para a próxima compra. Lembre-se da importância de manterum cliente satisfeito, pois é um dos principais fatores para ele voltar a adquirir os seus pro-dutos. Não se esqueça da importância da embalagem do seu produto, esta será o seu cartãode visitas, tente dar-lhe um toque especial e vai ver que irá compensar o seu esforço.

6. – Responda sempre aos seus clientes o mais rápido possível. Na Internet quando alguémlhe envia uma mensagem, tente responder o mais breve possível. Se o seu potencialcliente ficar alguns dias há espera, o mais provável é o mesmo não responder de volta, per-dendo assim a hipótese de angariar novos clientes.

7. - Seja transparente e comunique frequentemente com o seu público. Uma ótima forma deinteragir com os seus clientes é pedir-lhes que enviem fotografias com as suas peças, o que elesacharam da compra e até o que acham que pode ser melhorado. Saber a opinião do seu cliente émuito importante. Ao publicar os comentários e imagens dos seus clientes, irá tornar a sua marcamais confiável para outros potenciais clientes. Seja o mais transparente possível com as condiçõesde encomenda, valores de portes e tudo aquilo que possa causar duvidas ou desconfiança.

8. – Disponibilize diversos tipos de pagamento. A compra online é a maior barreira. Por issodeve apresentar diversas soluções ao seu cliente. Hoje em dia os pagamentos podem ser feitos,de forma segura, através do Paypal, Referências Multibanco, Transferência Bancária e até oenvio à cobrança. Analise bem as despesas dos portes de envio e indique o valor ao seu cliente.

9. – Cuidado com os descontos que faz. Se decidir fazer uma campanha de descontos nuncavenda a sua peça abaixo do preço de custo. Faça bem as contas antes da campanha. Para talavalie o tempo que levou a construir a peça, os valores dos materiais, a qualidade e exclu-sividade da mesma. É isto que define o valor da sua peça. Nunca baixe em demasia o preçopara não ficar no prejuízo, mas também não coloque valores muito elevados. Nunca seesqueça que está a vender produtos exclusivos, feitos à mão e o seu público sabe disso.

10. – Faça atualizações frequentes das suas páginas e apresente diversidade nas suas peças.Não deixe a sua página oficial parada muito tempo. Esta deve ser atualizada com alguma frequên-cia, para que os potenciais clientes não pensem que a sua marca já não está em funcionamento.

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Na última edição demos a conhecer a Casa do Alecrim, o primeiro lar da Associação AlzheimerPortugal, especializado em acolher pessoas com demência. No entanto, dissemos que eram 3os projetos da Associação que fomos conhecer. Ativa à 25 anos, a Alzheimer Portugal temdesempenhado um papel importantíssimo junto das pessoas com a doença de Alzheimer, dosseus familiares e cuidadores. Fruto da visão e vontade do Professor Doutor Carlos Garcia, fun-dador da Associação, a Alzheimer Portugal é hoje a instituição de referência relativamente àdoença. O que começou com atividades de sensibilização e informação sobre a doença deAlzheimer e o trabalho da associação, através de palestras, entrevistas a órgãos de comunicaçãosocial e à busca por novos associados, hoje lidera projetos extremamente significativos para aprevenção e controlo da doença, assim como para a manutenção da melhor qualidade de vidapossível para quem a doença de Alzheimer é uma realidade próxima.Com vontade de divulgaro contributo que a Associação Alzheimer Portugal tem para com a sociedade portuguesa, aREVIVER apresenta-vos o Projeto Cuidar Melhor e o Café Memória.

Conheça os projetos “Cuidar Melhor” e o “Café Memória” da Associação Alzheimer Portugal

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PROJETO CUIDAR MELHOREste projeto visa não só incluir e promover os direitos das pessoas com demência, mas tam-bém apoiar e valorizar aqueles que lhes prestam cuidados. Este projeto resulta da iniciativada Alzheimer Portugal, das Fundações Montepio e Calouste Gulbenkian, e do Instituto deCiências da Saúde da Universidade Católica, que se associaram à Sonae Sierra e aos municí-pios de Oeiras, Cascais e Sintra. Segundo Catarina Alvarez, Coordenadora do Projeto, oscinco objetivos do Cuidar Melhor são: Elaborar um diagnóstico do número de pessoas iden-tificadas com demência nos três concelhos; sensibilizar a população para esta problemática;formar novos quadros nesta área específica; desenvolver a rede de Cafés Memória emPortugal; criar gabinetes técnicos de apoio a cuidadores de pessoas com demência.

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Com gabinetes em cada um dos concelhos, apostam numa resposta personalizada e deproximidade, vocacionada para informar e prestar apoio técnico, de forma a melhorar,desdramatizar e valorizar o ato de cuidar. Através de uma Linha de Apoio e de encontrospresenciais, o trabalho dos gabinetes é desenvolvido por técnicos de diversas áreas ecom formação específica. Todos os dias úteis, os técnicos estão disponíveis para atendero público através de uma Linha de Apoio, mas também uma vez por semana, de manhã,realizam atendimentos presenciais. “Prestamos um leque alargado de serviços: infor-mação sobre questões relacionadas com a doença; encaminhamento para as respostassociais existentes na comunidade; consultas de apoio jurídico; realização de ações de for-mação para cuidadores familiares e profissionais” diz-nos Catarina Alvarez.

Desde que o projeto arrancou, o Cuidar Melhor já atendeu perto de 500 cuidadores. Noentanto, para além do atendimento pessoal e telefónico, já cerca de 2500 pessoas partici-param nas diversas iniciativas do projeto como workshops e diversas ações de sensibiliza-ção. “A maior parte das solicitações estão relacionadas com a procura de respostas sociaisna comunidade, tais como, Lares, Centros de Dia e Serviços de Apoio Domiciliário.Contudo, depois de formularem um pedido objetivo, é frequente as pessoas começarem adescrever a situação difícil que estão a atravessar e a manifestar outro tipo de necessidadesrelacionadas com o elevado nível de sobrecarga física e emocional e o isolamento social emque muitas vezes se encontram” refere a Coordenadora. A maioria das pessoas que procu-ram o apoio do Projeto Cuidar Melhor, são cuidadores ou familiares. Catarina Alvarezaponta como causa principal os diagnósticos tardios a pessoas com demência, que impos-sibilitam a autonomia necessária para que sejam os próprios a informarem-se.

Pode contactar a Linha de Apoio do Cuidar Melhor para o número de telefone: 210 157 092,Todos os dias úteis das 10h às 13h00 e das 14h às 17h

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Adaptado do conceito internacional “Memory Café”, já implementado em diversos países, surgeoutros dos projetos da Alzheimer Portugal. O Café Memória, iniciativa em conjunto com a SonaeSierra, consiste em locais de encontro destinados a pessoas com problemas de memória oudemência, familiares e cuidadores, e consiste na partilha de experiências e suporte mútuo.Atualmente existem 7 Cafés Memória onde o objetivo principal é criar uma resposta informal ecomplementar que enfrente este problema social e de saúde pública. Normalmente quem procu-ra as sessões do Café Memória são pessoas com demência ou problemas de memória, mas tam-bém dos seus familiares que acabam por sofrer os efeitos do isolamento social e preconceito facea estes problemas. “Ao proporcionarmos um ambiente acolhedor, reservado e seguro, e muitasvezes divertido, temos criado as condições necessárias para que se instale um clima que favorecea partilha e o suporte emocional, e que nos permite a todos, participantes e equipa, vivenciarencontros mensais gratificantes e inclusivos” refere Catarina Alvarez.

Até aos dias de hoje, realizaram-se 71 sessões com um total de 1300 participantes e 145voluntários envolvidos, que já dedicaram mais de 2000 horas ao projeto. É um reflexo daadesão das pessoas e da comunidade ao projeto, que, segundo a Coordenadora, tem tidouma crescente procura não só por parte das pessoas, mas também de entidades interes-sadas em abrir Cafés Memória em diferentes regiões. Atualmente existem 4 cafés na zona da Grande Lisboa, no Colombo, no CascaiShopping, na cafe-taria do Museu S. Roque no chiado e por último no Espaço Santa Casa, no Campo de Santa Clara

Em Setembro de 2014 em parceria com a Associação Coração Delta e a Santa Casa daMisericórdia de Campo Maior, foi criado um café no Centro Internacional de PósGraduação Comendador Rui Nabeiro. Em Novembro abriu o primeiro Café Memória no Porto,

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no espaço Atmosfera M do Montepio Geral e no restaurante Camel, do Viana Shoppingem Viana do Castelo. O objetivo é continuar a expandir a rede de parceiros e o projetoprevê a abertura de pelo menos mais 3 espaços em 2015.

Juntamente com a Casa do Alecrim e as restantes atividades levadas a cabo pela AssociaçãoAlzheimer Portugal, o esforço para combater e prevenir a doença é contínuo. Muito ainda estápor fazer e a Associação promete não baixar os braços. Segundo Tatiana Nunes, uma dasgrandes prioridades da Alzheimer Portugal é a criação e implementação de um PlanoNacional para as Demências que contemple:

I - Melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência e dos seus cuidadores: • Intervenção farmacológica e não farmacológica; • Apoios sociais; • Serviços e Equipamentos acessíveis e adequados aos seus destinatários.

II – Investigação • Prevenção; • Diagnóstico; • Recolha de dados epidemiológicos.

III - Mobilização para o envolvimento da população: • Informação, sensibilização e reflexão sobre as questões éticas e jurídicas que leve à criaçãode enquadramento legal adequado sobre direitos, cuidados, intervenção e investigação.

Com vontade e respeito pelos direitos das pessoas com demência, tudo pode ser feito. É ape-nas necessário que os órgãos soberanos reconheçam a relevância e a importância de projetoscomo estes para que possamos dar o salto como sociedade, indivíduos e seres humanos.

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Se existem pessoas que fazem da reforma um motivo para continuarem com os seussonhos, José Ribeiro sem dúvida que é uma delas. A música sempre foi o seu sonho,mas nunca a sua profissão. Aos 55 anos, confrontado com uma situação de reformaantecipada, o antigo trabalhador da Rodoviária Nacional aproveitou o momento e otempo livre para o ocupar com aquilo que mais gosta, a música. Hoje aos 64 anos, éfundador e membro da banda Shine On, grupo de tributo a Pink Floyd.

A paixão pela Música

Natural da Bobadela, em Oliveira do Hospital, era lá que admirava o Sr. Ernesto, que tocava con-certina. Foram as habilidades de Ernesto que incentivaram José Ribeiro a querer também ele tocar.“O meu pai como não tinha possibilidades, nunca me comprou uma concertina, então a minha irmãcomprou-me uma harmónica e foi esse o primeiro instrumento que aprendi a tocar” diz-nos. A suapaixão pela música nasceu aí, na sua aldeia, mas as suas influências musicais veem mais tarde. Aos15 anos, cansado do trabalho agrícola, José Ribeiro arranja trabalho em Lisboa, e como tantos outrosportugueses, sai da aldeia, recém-chegado à cidade. Outro movimento, outro andamento, outraspossibilidades, culturas e influências. “Quando cheguei a Lisboa comecei a ter contacto com outraspessoas, a fazer outros amigos, que tinham outra cultura. Tudo malta que ouvia Beatles, PinkFloyd, Rolling Stones, Santana, Bee Gees, e eu comecei a ouvir essa música também.” Foi emLisboa que entrou para a Escola Vitorino Matono, onde começou a aprender a tocar órgão, instru-mento que o levou a ter vários conjuntos musicais, até ser chamado para a Guerra do Ultramar.

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Música nas Veias

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Moçambique e o Hótel Zambeze

Não muito antes do 25 de abril de 1974, José Ribeiro, destacado em Moçambique procurava manter osestudos, e acima de tudo, não perder o contacto com a música. Aproveitou uma escola que tinha sido cri-ada para terminar o 2º ano de liceu. Foi graças a essa escola que, juntamente com três colegas de tropamanteve um conjunto musical, para animar as noites de Moçambique. Com os instrumentos empresta-dos pela escola, os quatro podiam ensaiar, e aproveitaram o espaço da boate do Hotel Zambeze paradarem os seus espetáculos. Uma forma de aquecer ainda mais as já noites quentes de África, de trocar osom dos tiros por notas musicais, as trincheiras por pistas de dança. Pouco tempo depois voltou paraPortugal, onde foi então aprender a tocar piano, tecnicamente diferente e mais difícil do que o órgão.

Sempre a Aprender, Pronto a Ensinar Ao longo da vida José Ribeiro aproveitou sempre os seus conhecimentos e oportunidades para apren-der mais ainda. As novas oportunidades deram-lhe a possibilidade de terminar os seus estudos. Foiatravés delas que terminou o 4º ano, depois fez um curso de inglês, e a seguir fez o 12º ano. “Eu erao mais velho da turma, e os mais novos andavam sempre a queixar-se. Eu dizia para eles não andaremcontrariados porque ao menos estavam a aprender” afirma o músico. Os seus conhecimentos demúsica não ficaram limitados a poucos instrumentos, muito pelo contrário. José Ribeiro é um auto-didata, aprendeu a tocar viola sozinho, saxofone, e concertina, o primeiro instrumento que o fascinou.É capaz de tocar muitos outros instrumentos justificando esta capacidade com o conhecimento musi-cal que adquiriu ao longo de 48 anos ligado à música. “A música é igual para todos os instrumentos,o que é preciso aprender são as escalas e como se fazem as harmonias, depois é praticar”.Trabalhoucomo escriturário, taxista e depois camionista durante 19 anos para a Rodoviária Nacional, um trabal-ho do qual não gostava mas que, segundo José Ribeiro, não era mal pago, tinha boas regalias e aempresa era segura até ter sido privatizada. Quando aos 55 anos, graças a uma reestruturação empre-sarial, foi para a reforma antecipada, podia ter sido um momento turbulento para José, mas de novoa vontade de fazer e aprender, e sobretudo a música não o deixaram ficar mal.“O meu filho Sérgio é licenciado em educação musical. Era professor numa escola e não conseguiaficar com todas as turmas, então ele disse que conhecia alguém que podia ajudar”. O que poderáser melhor do que aliar 48 anos de conhecimento musical, a não ser transmiti-lo aos mais novos?

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José Ribeiro aceitou de bom agrado o desafio que o filho lhe lançou e começou a lecionar turmasdo 1º ao 4º ano, destacando a importância que a educação musical pode ter no desenvolvimento dascrianças. Humilde o suficiente para reconhecer que apesar de todo o conhecimento prático e teóricoque possuía, isso não basta para ensinar alguém, principalmente crianças. Com a ajuda dos livrosde curso do filho, José aprendeu todas as especificidades técnicas da pedagogia. “Tive de aprendera ensinar as crianças na escola. É preciso paciência e nem toda a gente tem essa paciência. Com ascrianças é preciso uma certa pedagogia para as ensinar, disciplina, mantê-los interessados, contarhistórias etc, todas as coisas que fazem parte do ensino musical, que eu aprendi com o meu filho ecom os livros que ele lia” diz-nos. Chegou a dar aulas em 2 escolas públicas e 3 privadas. Hoje emdia, para muita pena de José Ribeiro, a crise levou os alunos da privada para as escolas públicas, eessas acabaram com a educação musical. “O que é engraçado é que na Constituição da República amúsica faz parte do currículo” comenta o músico.

Shine onEntre todos os músicos e bandas, nacionais e internacionais que são uma referência para José Ribeiro, asua voz não treme ao dizer que Pink Floyd é a sua favorita. Deparado com um anúncio para fazer partede uma banda de tributo a Pink Floyd, resolveu tentar, mas a falta de seriedade com que abordaram oprojeto não lhe agradou. Foi então que decidiu fundar os Shine On, juntamente com o seu filho, umabanda com o objetivo de reproduzir o mais fielmente possível a banda que tanto admira. Com concertomarcado para as festas do Cartaxo em 2015, a banda já deu alguns espetáculos pelo país, sendo que o con-certo que o marcou mais foi o de regresso às origens, tocar Pink Floyd, com a sua banda Shine On, nocoliseu da sua aldeia, a Bobadela, uma terra cheia de vestígios romanos em Oliveira do Hospital. Para além da sua banda, José Ribeiro mantém-se ativo na música. Com um reportório com mais de 300músicas, tanto pode animar festas populares, apesar de não ser o que mais gosta, como atuar em ambi-entes mais clássicos e formais. A partir de junho vamos poder encontra-lo ao piano, a tocar as mais belaspeças de Chopin, Beethoven, Frank Sinatra e muito mais, no restaurante do Hotel Estoril Éden. A nósdeixou-nos um ar da sua graça, da sua veia musical, pegou na sua viola e cantou-nos temas de ZecaAfonso e de Rui Veloso, depois mostrou-nos as habilidades ao piano, e ainda despedimo-nos com o sombonito e profundo do soprano, uma espécie de saxofone um pouco mais pequeno.

Certamente não será a última vez que o vamos ouvir, e José Ribeiro mostra-nos como a reforma pode ser a porta dum sonho.

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"A sabedoria suprema é ter

sonhos bastante grandes para

não se perderem de vista

enquanto os perseguimos.”

William Faulkner

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SEPARADOR

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O Portal de Classificados criado a pensar em si

Quando a relação é entre a procura e a oferta, os classificados estão presentes para aju-dar. Anunciantes confiam que esses mesmos classificados os levem de encontro às pes-soas que os procuram. Hoje, o número de classificados existentes é quase incontável,mas o ABSénior optou por marcar a diferença e ser o portal de classificados do mundosénior. Miguel Santos lidera o portal e explica-nos como surgiu esta ideia. “Nasceudepois de constatarmos dois factos essenciais, primeiro a dispersão de respostas nainternet para várias necessidades da população sénior, quer sejam soluções paracuidadores ou seniores ativos”. O progressivo envelhecimento da população e o aumen-to da esperança média de vida foram o segundo facto que motivou a criação do portalABSénior. “Sentimos por isso, que existe um vasto público que procura todo o tipo deprodutos e serviços na internet mas cuja forma de os encontrar está demasiado dispersae complicada de encontrar numa única plataforma, que é aliás esse o conceito doABSénior” continua o responsável pelo portal. Através dele, as pessoas podem encon-trar facilmente o que procuram, escolhendo de acordo com a localização que pretende.

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Quem procura produtos ou serviços pode encontra-los lá e para os anunciantes torna-se numa forma prática de se aproximar do seu público. “Temos tido um ótimo feed-back. Os anunciantes sentem que o portal é simples de usar, anunciam facilmente todoo tipo de produtos e serviços, quer sejam lares e residências, apoio domiciliário,equipamentos, viagens, clínicas, centros de rastreio, etc” refere Miguel Santos, acres-centando ainda que a plataforma dá a possibilidade de aproximar um vasto público aum igualmente vasto mercado de profissionais. “Uma das grandes vantagens doABSénior, é o facto de os anunciantes saberem que o público utilizador do portal éclaramente um público com interesse na área sénior” diz o responsável.Anunciar é gratuito, mas para as empresas que pretendam sobressair entre todas as out-ras, o portal dá a possibilidade de destacar os próprios anúncios, através de uma fun-cionalidade de promoção, e dessa forma terá de pagar o valor do destaque. Mas paraalém disso, o ABSénior publica regularmente uma newsletter onde, no sentido de aju-dar, promove aleatoriamente vários dos anunciantes. Para que os destaques possam serfeitos de uma forma mais rápida e económica, o ABSénior permite que os anunciantespossam trabalhar com pontos. “Muitos dos nossos anunciantes têm vários anúncios aomesmo tempo, por exemplo uma empresa de produtos e equipamentos não tem só umproduto, tem vários, e por isso ao destacar um produto de cada vez vai gastar mais doque se usar os pontos ABSénior. Com os pontos tem um determinado crédito que vaiusando nos seus destaques e além de ser mais rápido, é também significativamentemais barato, o que é uma vantagem para quem destaca” afirma Miguel Santos. Em dezembro de 2014, o ABSénior esteve presente na FIL, no evento “Portugal Maior”.“Constatámos um grande interesse pelos formandos de técnicos de geriatria que apósa conclusão do seu curso, veem no ABSénior uma ótima forma de promoverem os seusserviços e eventualmente encontrar emprego junto de outros anunciantes, como apoiodomiciliário, lares e residências” conclui o responsável pela plataforma.

Uma excelente oportunidade para que o mundo sénior se encontre todo num só lugar.

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Conheça os 9 benefícios da Romã para a sua saúde

Em Portugal a produção de romãs é muito limitada. Mas não é por isso que devedeixar de consumir este fruto exótico, conhecidos pelos seus bagos verme-lhos/rosados e de sabor agridoce, que possui imensas propriedades benéficas parao seu organismo. Nesta edição a REVIVER apresenta-lhe os benefícios da romãpara a sua saúde e deixa-lhe algumas dicas na hora de comprar este fruto.

Porque é que a romã faz bem ao organismo?1º- É um fruto sem gordura, apenas contém uma quantidade reduzida de hidratos de carbono queservem para nos deixar com bastante energia para o resto do dia. A romã tem um elevado teor deágua que ajuda a manter o corpo saudável e hidratado.

2º- A romã possui uma ação anti-inflamatória, digestiva e purificadora do sangue. É também ricaem substâncias antioxidantes que ajudam a controlar os níveis de colesterol.

3º - Para além disso, a romã tem uma quantidade significativa de potássio juntando-se ao seubaixo nível de sódio consegue uma recuperação mais eficaz da saúde das células. Dessa recuper-ação resulta uma melhoria no sistema nervoso e muscular.

4º - A romã é uma fonte de vários tipos de vitaminas, como a Vitamina A, Vitamina C, Vitamina Ee de Ácido Fólico. Este fruto possui três vezes mais antioxidantes que o vinho e o chá verde.

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Conheça os 9 benefícios para a sua saúde ao comer romã 1- A romã reduz as inflamações na pele e ajuda no tratamento de dores de garganta. Há muitosanos que este fruto é usado para limpar a pele e reduzir as inflamações. Quando bebemos sumode romã, conseguimos um ótimo efeito no tratamento de dores de garganta.

2- Alivia e ajuda a combater problemas digestivos. Beber chá feito com as folhas de romã ajudaaliviar problemas digestivos. Já a casca, como também as folhas, são usadas para combaterdoenças do estômago e a combater a diarreia.

3- Diminui o risco de desenvolver cancro. Devido ao elevado valor de antioxidantes que contém,esta é eficaz a neutralizar os radicais livres que causam o cancro. Por isso aconselha-se a bebersumo de romã regularmente.

4- Mantem um bom fluxo sanguíneo evitando problemas cardíacos e anemia. Beber sumo deromã ajuda a manter um bom fluxo sanguíneo no corpo, diminuindo a possibilidade de ataquescardíacos e derrames. A romã também ajuda a baixar os níveis do Colesterol Mau e a manter asartérias limpas. Devido a este fruto ter a capacidade de tornar o sangue menos espesso, conseguediminuir a probabilidade de se sofrer de anemia.

5- Reduz os efeitos da placa bacteriana e protege contra algumas doenças orais. O sumo de romãtem propriedades antibacterianas e antivirais que reduzem os efeitos da placa bacteriana, prote-gendo também contra algumas doenças orais.

6- Diminui o progresso de algumas doenças como a aterosclerose e osteoartrite. A ingestão daromã ajuda a impedir a criação de enzimas que são responsáveis pela quebra do tecido conjunti-vo do nosso corpo.

7- Ajuda a controlar problemas de envelhecimento da pele. Ao ajudar na prevenção do apareci-mento de rugas, proporciona às pessoas uma pele mais brilhante e jovem.

8- Ajuda a diminuir alguns sintomas de depressão pós-menopausa e em disfunções eréteis.Alguns estudos realizados apontam a romã, quando consumida regularmente, como uma fortealiada das mulheres no combate de alguns sintomas de depressão pós-menopausa. Outros resul-tados também demonstraram que a romã é útil no tratamento de disfunções eréteis.

9- Outros benefícios. Ajuda a emagrecer pois é um fruto pouco calórico e de efeito diurético. Diminuio stress e a hipertensão. A romã é indicada para problemas gastrointestinais, como úlceras, diarreia ena prevenção de hemorroidas. Comer romã também ajuda no combate de constipações.

Dicas para comprar boas romãsEm Portugal as melhores romãs disponíveis nas grandes superfícies são as daAndaluzia, mas se encon-trar romãs do Afeganistão não hesite em comprá-las pois são consideradas as melhores do mundo.Compre as mais pesadas, sem qualquer dano, com casca de cor viva e rija com tons acastanhados.

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Tudo aquilo que devia sabersobre doenças renais

Conheça para que servem os rins, quais os sinais que indicam um mau funcionamen-to e como prevenir algumas doenças renais. Saiba ainda algumas terapias alterna-tivas que aliviam as dores causadas pelas conhecidas “pedras” nos rins.

Cerca de 800 mil pessoas em Portugal sofrem de doenças renais crónicas. Anualmente surgempelo menos 2 mil novos casos de doentes em fase de falência renal, onde as únicas soluções pos-síveis são a procura de um transplante ou necessitar de diálise. Dados revelaram que emPortugal existem 16 mil pessoas em processo de tratamento substitutivo da função renal. Pelospróprios dados, conseguimos perceber que a maioria das pessoas que sofrem de doenças renaisnão tem conhecimento que padece desta patologia. Isto porque os sintomas surgem de formasubtil, e demora vários anos para uma Doença Renal Crónica se tornar numa insuficiência renal.Com o objetivo da população conhecer melhor estas doenças, a REVIVER revela-lhe tudo aquiloque devia saber sobre doenças renais. Leia com atenção, pois a falha dos rins poderá ser fatal.

Os rins e as suas funções no organismoOs rins situam-se na parte de trás do abdómen, junto à parede abdominal e um de cada ladoda coluna vertebral. Todo o sangue que o nosso corpo contém, passa pelos rins mais de 100vezes ao dia. Os rins têm a função de manter o nosso organismo limpo, filtrando o sangue ea água que ingerimos com a alimentação, produzindo a urina. Para além dos rins removeremas toxinas presentes no sangue e o excesso de água, também controlam o equilíbrio de saisminerais como o potássio, cálcio, sódio e fósforo, e ainda ajudam a controlar a anemia.

10 Sintomas de Problemas Renais

1º -Aparecimento de inchaços no corpo. Quando os rins começam a ter um mau funcionamento,não conseguem remover o líquido em excesso que é produzido. Esse líquido acumula-se emdiversas partes do nosso corpo, causando o aparecimento de inchaços, quer seja nas pernas, pés,tornozelos, mãos e até mesmo no rosto. Uma má alimentação também pode causar estes inchaços.

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2º- Mudanças na Micção. Um dos sintomas ligado às doenças renais está relacionado comas mudanças que surgem na urina. Exemplos disso são: passar a acordar durante a noitepara urinar, fazê-lo com maior frequência do que é habitual, sentir uma forte pressãodurante o ato de urinar e aparecer sangue na urina ou esta ficar mais espumosa.

3º- Aparecimento de fadiga com facilidade. Quando existe um mau funcionamento dosrins, estes deixam de produzir uma hormona, a eritropoietina, que é responsável pelofabrico de células vermelhas de sangue que transportam o oxigénio. Desta forma os mús-culos e o cérebro ficam cansados com maior facilidade. Quando isto acontece, o doentepassa a sofrer de uma anemia causada por uma doença renal.

4º - Tonturas frequentes e dificuldade de concentração. No caso das pessoas que estãocom uma anemia ligada a uma doença renal podem sofrer de perdas de memória,inúmeras tonturas, perda de equilíbrio e dificuldade de concentração. É importantenestes casos exercitar o cérebro e fazer exercício físico.

5º- Náuseas e vómitos constantes. Com a formação de resíduos no sangue existe umaforte probabilidade do aparecimento de náuseas e vómitos. Aqueles que sofrem de umproblema renal costumam estar constantemente enjoados e sem apetite.

6º - Problemas respiratórios. Com o aparecimento de uma doença renal, o líquido em exces-so produzido pelos rins pode ficar acumulado nos pulmões. Resultado disso é uma enormedificuldade em respirar corretamente e em casos de anemia pode resultar em falta de ar.

7º - Dores nas costas e nas pernas. Estas dores normalmente verificam-se do lado em quese encontra o rim em mau funcionamento. A doença renal policística é uma das mais con-hecidas, talvez pelos vários quistos nos rins e no fígado que provocam imensa dor.

8º - Sensação de frio. Divido à diminuição da fluidez do sangue pelo corpo, quem sofrede anemia relacionada com doenças renais sente muito frio, mesmo quando está numasala com aquecimento.

9º- Sensação de sabor metálico na boca. Quando começa a existir a acumulação de resí-duos no sangue é normal os alimentos não terem o mesmo sabor e provocar mau hálito.Um dos sintomas mais comuns apresentados por doentes com problemas renais é não terprazer em alimentar-se, devido à refeição deixar um sabor metálico na boca.

10º- Erupções Cutâneas. Com a acumulação de resíduos no sangue, sinal de que os rinsnão estão a funcionar devidamente, é frequente aparecem erupções cutâneas que normal-mente se confundem com alegrias.

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Que especialista consultar?Em caso de problemas nos rins deve ser consultado por um Nefrologista. A Nefrologia é umaespecialidade da Medicina Interna dedicada ao diagnóstico e ao tratamento de doenças renais.Pode esperar que este médico especialista seja capaz do ajudar a prevenir de doenças renais ea sua progressão; diagnosticar e tratar doenças que atingem os rins, doenças renais primárias,doenças renais hereditárias, infeções urinárias; tratamento de complicações da doença renalcrónica e da lesão renal aguda; diálise peritoneal; hemodiálise e por fim o transplante renal.

Pequenos gestos de PrevençãoA prevenção das doenças renais está ligada principalmente ao estilo de vida ativo e saudáv-el. A pessoa deve beber mais água, para manter um bom funcionamento dos rins e evitar aformação da “pedra nos rins”, e adotar uma dieta equilibrada evitando o excesso de sal, gor-duras, doces e carnes vermelhas. Para além disso, deve controlar a pressão arterial e o nívelde açúcar no sangue, praticar exercício físico de forma regular, não fumar, evitar consumirbebidas alcoólicas e não usar medicamentos sem orientação médica. Periodicamente, façaexames à urina e ao sangue para analisar o funcionamento dos seus rins.

Cálculos renais ou “Pedras nos rins”O aparecimento de “pedras nos rins” tem aumentado em Portugal nos últimos anos. Estapatologia deve-se à urina conter diversas substâncias que incluem sais minerais que podemacabar por cristalizar. Após tornarem-se pequenos cristais, a sua agregação resistente dáorigem à chamada “pedra”. A melhor prevenção é a ingestão de muita água diariamente euma alimentação saudável. Os Cálculos renais são muito dolorosos, por isso cada vez maisexistem pessoas a recorrem a terapias alternativas para aliviar esses sintomas.

Conheça as Terapias Alternativas que ajudam quem sofre de “pedra nos rins”

Acupunctura: Auxilia no combate da dor e promove uma eliminação da pedra de forma eficaz.

Hidroterapia: Ao recorrermos a tratamento de hidroterapia, que alternam a água fria equente em certas zonas, conseguimos um alívio da dor. Deve-se beber água ou chádurante o tratamento pois ajuda a estimular a eliminação da “pedra”.

Reflexologia: Neste tipo de terapia devem ser trabalhados alguns pontos específicos,como o uréter, rins, bexiga, diafragma e região lombar. Desta forma, o terapeuta irá aju-dar na passagem dos cálculos renais conseguindo aliviar aquela dor.

Aromaterapia: Nestas sessões é pretendido o alívio da dor abdominal com o uso de óleos.Estes podem ser utilizados em banhos, em casa, na terapia ou diretamente sobre o abdó-men. Os óleos recomendados são os de camomila, manjerona e alfazema.

Meditação: Em casos de dor intensa, procure técnicas de meditação para não se focar nas dores.

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Consultar folheto informativo em: http://goo.gl/BB5wbQ

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A vida sem Pulgas e Carraças...Por Drª Ana Leal Barata Moura (Médica Veterinária, Merial Portuguesa)

As carraças são pequenos artrópodes, parentes próximos das aranhas, dos escorpiões e dos ácaros. As pulgas,essas, fazem parte da grande Classe dos insectos. No entanto, estes dois pequenos seres têm, pelo menos, umacoisa em comum: ambos são parasitas que se alimentam do sangue dos mamíferos, podendo causar muitodesconforto e sérios problemas de saúde. Uma picada de pulga pode passar despercebida em alguns animais,noutros pode causar ligeiras irritações, e nos animais com grande sensibilidade à saliva da pulga, causa umareacção exuberante de dermatite alérgica. Infestações severas de pulgas podem transmitir variadas doenças,assim como parasitas gastrointestinais. As carraças são parasitas da pele, que se alimentam exclusivamente dosangue do seu hospedeiro. Estes acarídeos têm um forte potencial de transmissão de doenças, agindo como “vec-tores” de várias zoonoses (ex: Doença de Lyme), doenças que podem ser transmitidas ao Homem.

Sobre as pulgas...As pulgas são insectos deveras devotos ao seu trabalho. Num só dia, uma pulga pode “picar” mais de 400vezes, podendo chegar a consumir um volume de sangue superior ao seu peso corporal. Uma pulga adulta dirige-se ao seu hospedeiro para a sua refeição. Após a mesma, acasala e produz ovos (umapulga fêmea pode pôr, por dia, até 50 ovos). Estes ovos, de dimensões microscópicas, caem para o chão.Após aproximadamente um período de 2 a 5 dias, o ovo irá eclodir, surgindo uma larva de pulgaque se man-terá escondida nos lugares mais escuros e sombrios da casa (carpetes, rodapés). Esta mesma larva cresce, dupli-ca o seu tamanho e desenvolve um casulo, transformando-se numa pupa (ou pulga imatura). Estamos agora per-ante um novo estadio do ciclo de vida da pulga, que se pode manter em hibernação no ambiente, por longosperíodos de tempo. Quando as condições são propícias a pupa eclode do seu casulo dando lugar àpulga adultaque se dirige ao animal para a sua primeira refeição! E assim se completa o ciclo, recomeçando tudo de novo...!

... E quando tratar?O ideal é iniciar a prevenção no início da época das pulgas. A severidade e duração da mesma é, no entanto,extremamente variável de região para região, de ano para ano (muito dependente das condições atmosféricas).Numa casa bem aquecida, as pulgas podem mesmo manter-se de uma estação para a outra. Este é então outrofactor a ter em conta quando pensa e resolve agir, no campo do combate às pulgas.

Sobre as carraças...As carraças são acarídeos que vivem exclusivamente do sangue dos seus hospedeiros. O ciclo de vida da carraçadivide-se em 4 fases que podem parasitar um hospedeiro. Uma carraça adulta pode chegar a pôr 20.000 ovos, quecairão para o chão e se desenvolverão, preferencialmente se se tratar de locais com vegetação de baixa a médiaaltura e algum grau de humidade. Assim, os jardins e matas do nosso campo (e também das nossas cidades) con-stituem uma óptima armadilha para os hospedeiros, em plena actividade “inspectora” do ambiente que os rodeia.

Como e Quando tratar?Na luta contra as carraças a palavra chave volta a ser: Prevenir! É imperativo, particularmente no caso das car-raças, agir prevenindo as doenças, por estas transmitidas. Se um animal já se encontra parasitado por uma carraçae não está protegido, esta deve ser removida o mais breve possível, limitando assim o tempo disponível para umapossível transmissão de agentes causadores de doença. Não deverá manusear a carraça com as suas mãos nuas,deve usar luvas, evitando assim a transmissão de algum agente patogénico existente.

Algumas dicas importantes...- Leia atentamente o rótulo antes de iniciar a utilização do produto. Caso fique com alguma dúvida, peça esclarec-imento ao profissional que lhe forneceu o produto ou ao representante;- Siga correctamente as indicações. Se o produto é indicado para cães, não use em gatos ou outros animais. Se aindicação for aplicação mensal, não aplique diariamente (salvo indicação contrária do veterinário ou fornecedor).Se a indicação é para aplicação no ambiente, não utilize no animal.- Se o seu animal mostrar sintomas de doença logo após o tratamento, contacte o seu veterinário. Sintomas deenvenenamento/intoxicação podem incluir forte irritação local da pele, perda de apetite, depressão, vómito, diar-reia ou salivação excessiva. Mantenha os produtos longe do alcance das crianças.

PUBLIREPORTAGEM

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A PENSAR EM SI

Receitas de

5 estrelas

Receitas deHelena Ramos

Nesta edição Helena Ramos apresenta-lhe uma receita saborosa para um jantar com

a família ou amigos. Para prato principal sirva uma excelente Massada de Sapateira e

para sobremesa sirva uma simples e deliciosa Salada de Frutas com Gelado.

Massada de Sapateira

Ingredientes para 5 pessoas

1 ou 2 Sapateiras (podem ser congeladas), de preferência fêmeas; 400 g de camarãomédio; Azeite q.b. ; 2 cebolas; 4 dentes de alho; 2 folhas de louro; 3 ou 4 tomatesmaduros sem pele nem sementes (pode utilizar se 1 lata de tomate em pedaços); 2 co-lheres de chá de pimentão doce; Sal, pimenta e piri-piri a gosto, q.b.; Molho de coen-tros, 2 cervejas mini ou uma média; 300 g de massa cotovelos.

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Sobremesa: Salada de frutas com Gelado

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Confeção da Salada de frutas com gelado

Esta é uma sobremesa de fácil execução para qualquer pessoa. Para além de refres-cante, consegue facilmente uma boa apresentação. Seja criativa, escolha umas taças

bonitas onde servir, decore com carinho e impressione os seus convidados.

Preparação da Massada de Sapateira

Cozem-se os camarões em água temperada com sal e uma folha de cebola. Depois de levantar fer-vura, cozer em cinco minutos. Escorrem-se os camarões aproveitando a água da cozedura.Descansam-se os camarões (facultativo) e esmagam-se as cascas e cabeças dos mesmos (num pas-sador) para aproveitar todos os sucos e sabores.De seguida prepara-se a sapateira, depois de aber-ta e limpa, mistura-se o miolo na casca com uma cerveja e mexe-se muito bem com um garfo, orestante da sapateira é partido aos bocados e tira-se o miolo das patas.

Noutro tacho, leva-se ao lume o azeite, deixa-se aquecer bem, juntam-se as cebolas os alhos, o louro,o tomate e deixa-se apurar, pode deitar um pouco da água do camarão, tempera-se de sal e pimenta,(não esquecer que a água do camarão está temperada) e o pimentão. Depois de estar bem apuradotritura-se tudo com a varinha mágica tirando primeiro as folhas de louro. Deita-se então o resto daágua do camarão e se achar necessário acrescenta se água, mistura-se o miolo da concha da sapateira,a restante cerveja, o piri-piri e quando levantar fervura deita-se a massa, quando a massa estiverquase cozida juntam-se os camarões descascados e o resto da sapateira, os coentros picados, reser-vando alguns para por no fim, depois de tudo cozinhado. Rectificam-se os temperos. E bom apetite!

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Nasceu a 22 de abril de 1924 em Lisboa. Embora esteja longe dos palcos há uma déca-

da, muitos continuam a lembrar com ternura os seus tempos como artista. Estreou-se

na rádio a declamar poesia e aos 18 anos entrou no filme “Amor de Perdição”. Passou

pela época áurea da rádio, do cinema e da televisão. Aos 91 anos, recebeu-nos em sua

casa, para partilhar a história da sua vida com os nossos leitores.

A artista Carmen Dolores

- O que é que as pessoas não sabem sobre a Carmen Dolores?

Não sabem? Eu já disse tanta coisa, já dei tanta entrevista ao longo da vida que às vezes tenho a sensação

que já contei tudo da minha vida artística. Evidentemente a particular, não falo muito. Mas em todo o caso,

ando sempre à procura de mim, de modo que eu própria também não sei tudo de mim, e continuo a não

saber, apesar de já ter esta idade. Portanto também é natural que os outros não saibam. Mas daquelas coisas

normais que se perguntam, acho que já disse tudo. Como é que comecei, se gosto mais de rádio, de teatro

ou de televisão. Não sabem por exemplo que eu fui uma rapariga muito tímida, muito introvertida, tive uma

vida artística que não se conciliava muito com a ideia que as pessoas tinham de mim. Quando comecei, eu

era tão fechada, tão metida comigo, que não acreditavam que eu pudesse estar sobre um palco a representar.

Isso para mim não tem nada a ver, porque de facto é um sítio onde me esqueço de que sou eu, esqueço-me

um bocado das inseguranças que tenho, porque sou insegura. Sempre fui e continuo a ser. Mas chego ao

palco e esqueço-me. Só depois de acabar o trabalho é que fico a pensar que deve ter sido horrível.

- Em criança era bastante tímida. Como foi gerir essa timidez com o aumento da exposição pública?

Fiz sempre uma vida muito discreta, porque é a minha maneira de ser, não é de atitude. Separei

sempre muito a minha vida pessoal da minha vida artística. Nunca gostei muito de festas, nem de

galas, nem dessas coisas todas, que hoje há muito mais do que havia quando eu era nova. Fugi sem-

pre a esse género de coisas pela minha maneira de ser, e talvez isso me tenha preservado um pouco.

Hoje em dia também há uma série de revistas que não existiam antigamente. Faziam-nos uma entre-

vista e era sempre uma entrevista em que não nos faziam perguntas indiscretas, em que isso não era

explorado. Portanto, no tempo em que eu trabalhava, não tínhamos de ter cuidado em nos defend-

ermos dessa forma. Hoje em dia é o que mais vende, e isso às vezes deixa-me desgostosa.

- Que impacto teve em si a critica que recebeu aos 14 anos?

Essa sei-a de cor. Primeiro fiquei muito orgulhosa e segundo caiu-me uma responsabilidade imensa.Mas foi bom, visto que segui esta carreira, isso foi muito importante. A critica dizia “não imitaninguém, é ela própria” e ainda hoje eu tenho o pavor de me parecer com outra pessoa. Não gostode imitações, uma pessoa pode até ser a melhor do Mundo, mas não me apetece parecer com essapessoa. Eu sou eu, digo poemas à minha maneira, represento da minha forma. Não quer dizer quenão tenha aprendido, isso é outra coisa, mas estar a imitar A B ou C não.

- O que é que a movia enquanto artista?

A comunicação. Penso que era comunicar com os outros, uma coisa que eu às vezes não era capaz

na vida, embora gostasse. E há muita coisa que hoje me arrependo de não ter feito, ou comunicado

melhor com as outras pessoas. Se fosse hoje eu não faria assim, teria tentado conhecer melhor as

pessoas, até porque eu tenho um fascínio pelo ser humano.

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- Quando declama poesia, consegue transmitir o peso de cada palavra. Sempre foi assim?

Qual é a importância da poesia na sua vida?

Sempre fiz por isso. Claro que a pessoa vai-se aperfeiçoando. Primeiro é muito raro esquecer o autor

que a escreveu, mas às vezes esqueço e torno meu o poema. Mas há uma coisa que acontece sempre,

é que estou a ver aquilo que leio. É isso que eu aconselho sempre. É preciso vermos, e dar tempo

para que a pessoa que está a ouvir também veja. O sentir também é comunicação, se eu estiver a ver

o que estou a dizer, com o poder de expressão, e pausas que também são importantes, estou a dar

aos outros a oportunidade de verem também. Depois, cada um interpreta o poema à sua maneira.

- O que a levou a ser cofundadora da Casa do Artista?

Porque eu também já tinha tido essa ideia, dos anos em que vivi em Paris. Cá em Portugal eles já tinham

o terreno cedido pela Câmara, e eu quando cheguei disse num programa de televisão que tinha essa

ideia. Foi o Solnado quem trouxe essa ideia do Brasil, e disse ao Armando Cortez e à Manuela Maria,

e então falaram comigo a dizer que já tinham o terreno e começámos. Foi engraçado porque tivemos

essa ideia na mesma altura. Mas demorou anos, porque fundámos a APOIARTE em 1986 e a Casa foi

inaugurada em 1999. Mas foi a altura própria e temos muito orgulho por termos conseguido.

- Ao contrário de muitas pessoas, disse que tornou-se mais otimista conforme foi envelhecendo.

O que é que mudou?

Não sei bem. Eu nunca tive problemas com a idade. Cada vez que entrava numa nova década não pen-

sava nela. Via muita gente à minha volta ter esse complexo, mas eu sinceramente nunca senti isso nem

fiz por isso. Portanto fui vivendo os anos e tirando partido desse facto. Talvez também porque eu acho

que não vivi bem a minha juventude. Perdi o meu pai muito cedo e ficámos numa situação difícil e fui

obrigada a crescer muito rápido. Não sei se foi por isso que depois fiquei com uma certa juventude den-

tro de mim que não foi vivida. De facto à medida que fui envelhecendo fui ficando mais jovem de espíri-

to. Outra coisa que também talvez me ajude, é que eu tenho muitas fotografias minhas de época, e nunca

comparo aquela que eu já fui com o que sou hoje. Porque sem ser fisicamente, até me sinto melhor hoje.

- Afirmou que nunca viveu plenamente os momentos da sua vida. Desde que se afastou dos pal-

cos, tem conseguido saborear melhor a vida? Sim. Talvez um bocado mas nunca totalmente. Acho que não vou ter tempo para fazer as coisastodas que gostava, ler todos os livros que gostava de ler e isso causa-me alguma insatisfação.

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Mas consegui ter mais do que se tivesse a trabalhar evidentemente. Mas de facto acho que fiz bem e que ganhei

alguma coisa com isso. Li mais coisas do que teria lido, continuei a escrever mais. Mas isto não quer dizer que

eu não gostasse de fazer o que fazia. Aliás, para trabalhar desde 1938 até 2005 só poderia gostar.

- Passados 91 anos, do que é que mais se orgulha?

Acho que consegui talvez dar alguma coisa aos outros, dentro das minhas possibilidades ou das minhas aptidões

para dizer poesia, interpretar personagens. Pelo menos foi uma entrega total a esses trabalhos. Também foi bom

ter estado envolvida na Casa do Artista e no Teatro Aberto de Lisboa. Mas tudo me marcou.

- É por não sentir a idade que tem e não estar farta de si, que consegue lidar bem com o seu

processo de envelhecimento? Para si, qual é a melhor maneira de envelhecer com qualidade?

Talvez. Não estou farta de mim, continuo a gostar dos meus momentos de solidão. Gosto muito de estar só. Eu preciso

de solidão para mim, preciso de estar comigo. Não me aborreço, se calhar aborreço é os outros quando falo muito.

Para envelhecer com qualidade acho que o ideal é não parar, e tentar que a nossa cabeça não pare. Tentar estar bem

consigo próprio. Eu por exemplo devia andar mais e sou um bocado comodista nesse aspeto, mas gosto é de estar no

meu cantinho a escrever, a ler, com os meus autores, os meus escritores, os meus poetas. E gosto dessa solidão.

- Hoje em dia já consegue ter tempo para tudo aquilo que queria fazer?

Isso não tenho, nem nunca terei. O dia devia ter muito mais que 24 horas.

- Se o mundo estivesse calado a ouvi-la, o que diria?

Se calhar que estava farto de me ouvir.

Eu comecei tão cedo e sempre a falar, se calhar o Mundo já estará cansado de me ouvir.

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SEPARADOR

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“O homem que não tem vida interior

é escravo do que o cerca.”

Henri Amiel

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Desta vez o destino que escolhemos foi Palmela. Já cá tínhamos estado antes para acompanhar algumas

atividades das IPSS locais. Também já cá tínhamos vindo entrevistar o Sr. Alfredo Delgado, e ver as suasmagníficas gaiolas artesanais. Nessa altura pudemos testemunhar todo o encanto das ruas da vila, aforma como o moderno se conjuga com o tradicional sem aniquilar a essência e a mística duma vila commais de 2000 anos. Mas, guardámos sempre o desejo de cá voltar por uma razão muito simples. De todasas vezes que cá estivemos, nunca chegámos ao ponto mais alto da vila, no majestoso Castelo de Palmela.

Não escolhemos nenhum dia específico para o fazer. Mas nestes dias incertos de primavera, um céulimpo era a única condição que impúnhamos. Aproveitámos mal o Sol nos sorriu e fomos tranquila-mente estrada fora, rumo ao cume de Palmela. Para aqueles que gostam de usufruir duma viagemcalma pela Estrada Nacional e tirar partido da vista, o caminho até à vila é o ideal. Todas as terras quevamos deixando para trás envolvem-nos duma forma impossível de obter nas grandes cidades. Mas averdade é que a ligação que estas regiões mantêm com a Natureza é clara. Entre campos agrícolas, ter-renos e moradias, avançamos pela estrada. A janela está aberta, a brisa é suave e o Castelo de Palmelarevela-se no horizonte, nascido e criado no cimo da Costa Azul do Parque Natural da Arrábida.

Não é possível conhecer os cantos todos de uma vila como Palmela em pouco tempo, e o nosso não era muito.Por isso mesmo foi ao chegar à vila que parámos de dividir a atenção entre a estrada e o que nos rodeava.

Como é costume, fomos à procura do que de mais belo Portugal tem para oferecer. Viajar éuma coisa que praticamente todas as pessoas gostam, mas achamos curioso o facto de quealgumas dessas pessoas considerem apenas o estrangeiro como um local a conhecer, sem

sequer conhecerem ou darem oportunidade de conhecer aquilo que é nosso. Pessoas que maisrápido entram num avião para além fronteiras, do que num carro que as leve a conhecer ascidades, vilas e aldeias portuguesas, com todos os seus segredos, a sua cultura e história.

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Palmela vista por cimaPalmela vista por cima

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MENTE SÃ; CORPO SÃO

Tudo para resistir à tentação de parar o carro demasiado cedo, e perdermo-nos no encanto palmelense.Por isso, focados no nosso caminho rumo ao objetivo, subimos a íngreme colina da Serra da Arrábidaaté nos depararmos com o primeiro dilema. A estrada bifurcava-se, num sentido para o miradouro,noutro para o castelo. Tínhamos a certeza que qualquer uma das opções ia proporcionar-nos uma vistaincrível, mas por onde começar? Demos prioridade ao castelo, afinal era lá que residia a história.

Estacionámos o carro no descampado de terra batida em frente à fortaleza e ao sair, o segundo dile-ma. Do outro lado da estrada, em frente ao castelo viam-se muitas árvores e o que parecia ser umapequena entrada, facilmente despercebida para quem só tivesse olhos para as muralhas. Decidimosarriscar e decidimos muito bem, porque aquela pequena entrada eram na verdade umas escadas quelevavam-nos para uma realidade completamente diferente daquela que esperávamos. A partirdaquelas escadas estendia-se um harmonioso jardim, tão íngreme como a vila em si. No topo, ondenós nos encontrávamos, uma espécie de auditório cheio de cadeiras coloridas alimentava-nos aimaginação para todas as possibilidades de espetáculos que ali podiam ser feitos. Teatro ao ar livre,música ao vivo, debates e conferências, na frescura verde daquele jardim carregado de árvores altas,quase dispostas a tapar o Castelo. O som dos pássaros era constante, e os bancos de jardim erammuitos. Pelo que podíamos constatar, se descêssemos aquele jardim íamos ter ao centro da vila.

Por muito que gostássemos não podia ser, porque a descer todos os santos ajudam, mas tínhamos umcastelo para ver e esse, encontrava-se bem acima de nós. Por isso optámos por nos sentar um pouco,desfrutar daquele pedaço de paraíso, respirar o ar puro junto dos melros e dos pardais que ora voavam,ora saltitavam. Mas o anfitrião esperava-nos e por isso não nos demorámos. Voltámos a subir até aocastelo, passámos debaixo do seu primeiro arco, subimos a primeira rampa e foi então que a fortifi-cação nos brindou com a sua beleza interior. Dentro das muralhas, à nossa esquerda podíamos ver umjardim com relva bem cuidada, por onde passeava um casal de turistas. À nossa direita, a PousadaHistórica de Palmela, onde estava situado antes o antigo convento. Seguimos pelo caminho à nossaesquerda, atravessámos mais um arco primorosamente trabalhado, a entrada para as ruínas da Igrejade Santa Maria. Os vestígios históricos que encontrámos no chão e nas paredes tinham aquele charmepróprio que só as obras de arte com centenas de anos têm. Por lá permaneciam o que parecia ser o querestava de pilares em pedra esculpida e trabalhada, vítimas do terramoto de 1755. Na parede aindapodíamos ver alguns azulejos do que foi certamente um bonito painel.

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Ao fundo a taverna “Bobo da Corte”, mas o que nós queríamos ver estava no patamar de cima.Subimos as escadas que nos levaram a um patamar superior. Fomos para a direita, passando porbaixo duma abóboda que nos conduziu a um terraço, limitado pelas muralhas, junto ao edifício doMuseu Municipal. O que vimos então é indescritível. Se a Serra da Arrábida não for suficiente paranos encher os olhos, o que já é difícil, o Castelo de Palmela oferecia-nos ainda o estuário do Sado ea cidade de Setúbal, tudo visto de cima. Aliás, tão acima que pela primeira vez tivemos a noção deestarmos acima do voo das andorinhas. A rasgar o horizonte, estava Tróia, parte do que foi, com oseu grande areal, e um pouco do que é, com os imponentes hotéis. Ao passarmos uma porta aofundo, um caminho guiava-nos à Igreja de Santiago, monumento nacional.

A torre principal ficava do lado contrário do Castelo e foi para lá que nos dirigimos. A sacristiafoi reabilitada e alberga agora o Gabinete de Estudos da Ordem de Santiago, um posto de turis-mo, uma loja de artesanato e vinhos. Na última porta do edifício um café convidava-nos ganharnovas energias e repousar as pernas para esta última subida. Assim o fizemos, sentados na sim-pática esplanada, bebemos um café à sombra do guarda-sol. Entretanto iam passando por nóspessoas de todas as idades que procuravam o mesmo que nós, a vista do cimo da torre. Enquantoas pernas repousavam, vimos que para lá do café estava um grande e amplo terraço. A razão paranão o visitarmos era porque ele ia roubar-nos a vista reservada para a torre, por isso fizemo-nosde novo ao caminho. Subimos para outro patamar superior que nos levou à torre. Até aqui asescadas tinham sido relativamente acessíveis, mas as que se encontravam dentro da torre eramum pouco mais arriscadas. A subir não havia grande problema, mas para descer o corrimão eraindispensável. Finalmente no topo, o nosso objetivo, e não ficámos desiludidos. Se dum lado játínhamos visto o Estuário do Sado e a cidade de Setúbal, do outro, aquilo que ainda não tínhamosvisto. Palmela a nossos pés, de novo uma vista indescritível, que só as fotos e a nossa memóriapodem retratar. Mais alto não podíamos estar, e o horizonte não podia ser mais distante. As per-nas doíam, a fome já apertava um pouco, mas tudo valeu apena. Saímos do Castelo a pensar, e sefosse esta a nossa casa? E se pudéssemos ter esta vista todos os dias? Uma utopia que não nosimpede de sonhar, mas se aquela não podia ser a nossa casa, nem todos os dias podíamos teraquela vista, o mínimo que podíamos fazer era uma refeição a olhar para o estuário do Sado, comTróia ao fundo. Por isso mesmo, antes de nos fazermos de novo à estrada, fomos lanchar naesplanada do Miradouro, com a certeza de que não ia ser a última vez que Palmela nos receberia.

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O que é a cromoterapia?É a ciência que utiliza as sete cores do espectro solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em partes do corpo humano que se encontram disfuncionais. Esta terapia fun-damenta-se em três ciências, a Medicina, a Física e a Bioenergética. A Cromoterapia con-segue equilibrar o fluxo energético, acabando por tratar a causa física. O primeiro passodas sessões de cromoterapia é eliminar a dor e com o avançar das sessões, no máximo 15,vai melhorando a saúde do paciente. Para além disso é um tratamento não invasivo.

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Os Benefícios da CromoterapiaConheça as vantagens que esta terapia pode trazer à sua vida

Como surgiu a cromoterapia?A cromoterapia não é uma medicina complementar recente. Embora só tenha sido recon-hecida em 1976 pela Organização Mundial de Saúde como uma terapia alternativa oucomplementar, já as antigas civilizações da Índia, China e do Egipto deixaram textos quecomprovam o uso da Cromoterapia naqueles tempos. No antigo Egipto, os sacerdotesmédicos tratavam os doentes através das cores, recorrendo a flores e pedras preciosas.

Mas como é aplicada a cromoterapia?São várias as técnicas que podem ser usadas por um profissional certificado emCromoterapia. Desde utilizar a própria luz do espectro solar, à luz de lâmpadas coloridas,aparelhos de cromoterapia, mentalização das cores e até o contacto com a natureza. Nas clin-icas de medicina alternativa, é normal que a sessão de cromoterapia seja feita num quartoescuro, onde são usados slides coloridos óticos, aparelhos próprios ou lâmpadas coloridas. Quanto à cor pode ser usada no corpo inteiro ou em partes específicas do mesmo. O paciente deve estar relaxado e concentrado na cor que lhe é aplicada. As luzes podemser usadas de uma forma constante ou ritmada.

O que deve saber sobre os terapeutas?Hoje em dia, existem clinicas e espaços de terapias alternativas por todo o lado. No entanto deve ter em atenção alguns aspetos na hora de escolher um profissional.Por exemplo, a cromoterapia promove o bem-estar do paciente. Mas este bem-estar nãoé possível sem que o seu terapeuta realize algumas entrevistas consigo e acompanhe oseu estado clínico. Só desta forma ele irá avaliar corretamente os seus desequilíbriosenergéticos existentes. O terapeuta deve tentar conhecer bem o historial clínico, o seuestilo de vida e a sua alimentação. Acima de tudo o profissional deve ter uma visãoholística, utilizando as cores adequadas ao seu caso.

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A Cromoterapia no dia a diaAs consultas de cromoterapia também devem ensinar-nos a conhecer o efeito de cada cor.Desta forma, pudemos adaptar as cores das nossas roupas, a decoração da nossa casa e atémesmo a do escritório. O uso de água solarizada e exercícios de visualização e relaxam-ento físico podem ser feitos em casa, quando recomendados por um profissional, quesabe bem o poder que as cores têm na nossa mente.

A famosa Cromopuntura A Cromopuntura estimula os pontos da acupunctura com diferentescores com fins terapêuticos. São muitas as pessoas que evitam sessõesde acupunctura, devido ao medo das agulhas ou da dor que essaspodem causar. Com a cromopuntura não há razões para receios, poisesta não é invasiva e é aplicada através de um bastão de cromoterapiaque não causa qualquer tipo de desconforto. Tem tido uma forte adesãoem tratamentos com crianças e seniores. A Cromopuntura auxilia nostratamentos de depressão, ansiedade, ataques de pânico, insónias,obesidade, tensões musculares, alterações hormonais e transtornos

Conheça os benefícios da Cromoterapia- Melhora o sistema circulatório e o sistema nervoso. Para além disso regula a pressão arteriale estimula o sistema nervoso central.- Ajuda na regeneração celular e é uma ótima terapia para o tratamento de infeções e infla-mações. Reduz os sintomas e dores de algumas doenças.- Melhora o funcionamento cardiovascular. - Auxilia no tratamento de doenças como a Anorexia e Bulimia. - Tem um excelente desempenho a combater dores de cabeça e enxaquecas. Para além dissotambém diminui o cansaço físico e os transtornos do sono.- Contribui para uma ótima sensação de bem-estar físico e mental, melhorando o seu humor. - Com a Cromoterapia também vai notar uma melhoria no estado da sua pele.

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O significado das 7 cores da Cromoterapiae como nos podem ajudar

Vermelho: É uma cor forte e deve ser usada com alguma precaução, pois o seu excessopode provocar alguma ansiedade e nervosismo. Esta cor é usada para ativar a circulaçãosanguínea e o sistema nervoso. O vermelho está ligado ao chakra básico, na parte debaixodo ventre, que comanda a coluna vertebral.

Laranja: Uma cor alegre e antidepressiva. É usada para rejuvenescer e melhorar o meta-bolismo e também o sistema digestivo. O laranja corresponde ao chakra umbilical queinfluência o processo de tomar decisões e ações relacionados com o sexo.

Amarelo: É uma cor inspiradora mas pode tornar-se também em distração. Está ligada aochakra Plexo Solar que corresponde à satisfação e poder pessoal. Atua principalmentenos olhos, ouvidos, ossos e tecidos internos.

Verde: Está associado à natureza, equilíbrio, tranquilidade e saúde. É usado em proble-mas cardíacos, dores de cabeça e insónias. O verde corresponde ao chakra cardíaco.

Azul: É considerada uma cor relaxante, cria uma sensação de paz e serenidade. É tambéma cor que promove à meditação. Consegue resultados ao baixar a pressão arterial e tem afunção analgésica. Corresponde ao chakra laríngeo, atuando no sistema respiratório e nagestão da expressão verbal.

Azul índigo: Representa a intuição e compreensão. Purifica o sangue e tem um efeito coagu-lante. É representada pelo chakra frontal, situa-se no centro da testa e controla o sistema nervoso.

Violeta: Está associada à estabilidade e consciência. Eleva a autoestima e promove a con-centração. Consegue acalmar os nervos e os músculos do corpo. Para além disso eliminainfeções e inflamações. O chakra é o coronário, localizado no topo da cabeça e está rela-cionado com a espiritualidade e concentração.

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Razões para fazer ciclismo- Uma das formas mais fáceis de fazer exercício: Podemos andar de bicicleta praticamente em todoo lado, a qualquer altura do ano e sem gastar dinheiro. Existe quem fique desmotivado em relaçãoao desporto quando confrontado com as dificuldades e o nível técnico exigido. Andar de bicicletapode ser o desporto ideal porque é relativamente fácil e uma vez aprendido jamais se esquece.Tudo o que é necessário é uma bicicleta, vontade e coragem para dar a primeira pedalada.

- Queima calorias: É uma excelente forma de queimar aqueles quilos indesejados. Pedalar a umritmo estável queima aproximadamente 300 calorias por hora.

- Meio de Transporte: Antes de ser vista como uma forma de exercício, a bicicleta era vista comouma maneira de nos transportarmos mais fácil e rapidamente. Juntar o transporte ao exercício étalvez o segredo do seu sucesso. Podemos utilizá-la para fazermos as nossas deslocações diárias ebeneficia a nossa saúde, o nosso corpo e a nossa carteira.

- Trabalha todos os músculos do corpo: Pode não parecer, mas as várias inclinações do caminhoque percorrer vai obrigá-lo a trabalhar todos os músculos do corpo. Pedalar de pé obriga-nos tam-bém a estabilizar o corpo e a reforçar o núcleo do corpo.

- Passeio ao ar livre e forma de socialização: Permite-nos aproveitar os dias de Sol, passear e admi-rar vistas e paisagens ao mesmo tempo que nos exercitamos.Existem vários grupos, encontros ouatividades para ciclistas. Participar nestes grupos ou eventos permite-nos conhecer pessoas novase muitas das vezes apoiar causas solidárias.

- Sensação de liberdade e de alegria: Andar de bicicleta torna-nos de várias formas mais indepen-dentes e livres. Para além dos benefícios que nos traz para a saúde ajudando-nos a longo prazo aprevenir doenças ou fatores de dependência, deixamos também de depender de transportes,boleias, carro ou dinheiro para nos deslocarmos e aproveitarmos o ar livre.

- Fazê-lo o resto da vida: Quem anda de bicicleta regularmente apresenta um nível de condiçãofísica equivalente a ser 10 anos mais novo. Um exercício ideal para qualquer faixa etária e éprovável que quem nunca deixar de pedalar, possa conseguir fazê-lo para o resto da vida.

MENTE SÃ; CORPO SÃO

Dizem que quem aprende nunca esquece, e mesmo aqueles que não nasceram com o dom doequilíbrio em duas rodas têm várias soluções. Por alguma razão os meios de transporte conti-nuam a modernizar-se, fiando-se no conforto, na tecnologia e na velocidade, mas a antiga bicicle-ta mantém-se, por mais moderna que seja. Porquê? Porque nos faz tão bem. Se a indústriaautomóvel reflete a capacidade de compra dum povo, arriscamo-nos então a afirmar que onúmero de bicicletas na estrada reflete a preocupação das pessoas com a sua saúde e bem-estar.

Ciclismo para SenioresConheça os benefícios que pode trazer à sua saúde

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- Protege as suas articulações: Visto que a maior parte do peso corporal é suportado pelo bancoda bicicleta, o impacto sobre as articulações e cartilagens dos joelhos, tornozelos e da espinhaé menor do que correr ou até mesmo andar.

- Dá força e tonifica os músculos: Ao contrário do que se possa pensar, o ciclismo não fortalecesó as pernas mas o corpo como um todo visto que todas as partes do corpo estão envolvidas.

- Aumenta a resistência e energia: Andar de bicicleta regularmente não nos torna só maisresistentes fisicamente, como também nos vai dar mais energia para os nossos dias.

- Melhora a condição cardiovascular: Pedalar obriga o coração a bater a um ritmo acelerado masestável. Ao andar de bicicleta usa essencialmente os grandes grupos musculares das pernas,aumentando a frequência cardíaca para benefício da sua condição física geral.

- Melhora a saúde do coração: Segundo a Associação Médica Britânica, pedalar cerca de 32kmpor semana reduz em 50% o risco de doenças coronárias.

- Melhora a coordenação: Sendo uma atividade que envolve todas as partes do corpo, por con-sequência melhora a coordenação entre todos os nossos membros e sentidos.

- Melhora a atenção: Como meio de transporte, andar de bicicleta exige que, para nossa própriasegurança, estejamos constantemente focados e atentos ao que nos rodeia. Consequentementee sem nos apercebermos, melhora a nossa capacidade de atenção.

- Reduz o stress: Qualquer tipo de exercício regular reduz o stress e a depressão, aumentando a sen-sação de bem-estar e a autoestima. Andar de bicicleta no exterior é ainda uma excelente forma detirar partido da natureza, respirar ar fresco, abstrair-nos do stress diário e rejuvenescer o espírito.

Benefícios para a saúde

- Consultar o médico: Apesar do ciclismo ser um exercício de baixo impacto e da maior parte daspessoas por praticá-lo, caso ache necessário consulte um médico ou um personal trainer quepossa dar-lhe indicações e impor alguns limites.

- Saber que é um exercício base de treino: Exercícios de treino base são aqueles que nos dão resistência esão ao mesmo tempo aeróbicos, ou seja, rápidos e ritmados, que provocam a oxigenação das células mus-culares e são de elevado gasto calórico. Ao optar pelo ciclismo, há que ter em conta que este deve ser oexercício base, e o inicio da actividade física. Quaisquer outros exercícios devem ser complementares.

- Comece devagar e aumente gradualmente o tempo e distância: Como tudo, a resistência é algoque se constrói com o tempo. Por isso não se apresse nem exija demasiado do seu corpo.Desfrute do exercício dentro dos seus limites que os resultados aparecerão naturalmente. Conforme vai ganhando resistência, pode não só aumentar a distância e o tempo de exercício,mas também a velocidade a que pedala, sempre dentro dos seus limites, para evitar quedas.

- A segurança sempre em primeiro lugar: Apesar de ser um dos melhores exercícios para praticar-mos, deixa-nos expostos a alguns perigos que obrigam não só a nossa máxima atenção mas tambémo respeito pelas normas de segurança. Respeitar o código da estrada é essencial, e os capacetes já sal-varam muita gente. Joelheiras e cotoveleiras podem também evitar algumas dores indesejadas.

Considerações e Cuidados a ter

Outras OpçõesHoje em dia podemos optar por bicicletas elétricas. O motor alimentado por uma bateria oferece umaajuda extra na deslocação, ideal para aqueles que a utilizem em deslocações de maior exigência, como porexemplo, caminhos com várias subidas. Podem ser um ótimo apoio para pessoas com uma maior fragili-dade física, pois podem ajudar nas subidas, no arranque, incentivando a que as pessoas pedalem também.Para além de um meio de transporte que permite exercitar-se, ganha saúde, poupa dinheiro e o ambiente.

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Gostava de ver o seu texto aqui publicado?Se leu as edições anteriores, certamente apercebeu-se que dedicamos umespaço exclusivo para os nossos leitores e protagonistas falarem sobre assuas experiências de vida. Se gosta de escrever ou tem algumas histórias quese enquadrem no contexto da nossa revista, não hesite em contactar-nos.Todos os testemunhos e sugestões são importantes para nós.

Entre em contacto connosco da maneira mais cómoda para si, seja por carta ouemail. Seja qual for o meio que opte, deve indicar sempre o seu nome, contac-to, idade e a história que gostaria de ver publicada nesta revista, que deve terum título à sua escolha seguido de REVIVER.

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Sabia que...

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O dia do Trabalhador surgiu na América? Comemorado em vários países do Mundo, o 1º de Maio é feriado nacional na maioria dessespaíses. Mas as raízes destas celebrações encontram-se do outro lado do Atlântico, nosEstados Unidos da América. Nesse dia, em 1886, 500 mil trabalhadores reivindicaram osseus direitos nas ruas de Chicago, e houve uma greve geral em todos os EUA. As suas

exigências eram claras, queriam a redução horária de treze para 8 horas de trabalho. Confrontosentre polícias e manifestantes fizeram cerca de 10 mortos mas nunca antes os trabalhadores tinhamlutado pelos seus direitos, limitando-se apenas e só a trabalhar. O Mundo não ficou indiferente aosucedido e muitos países foram contagiados pela manifestação de Chicago. Três anos depois, aInternacional Socialista reunia-se em Paris, no dia 20 de Junho. Nesse congresso foi aprovada umamanifestação anual, que tinha como objetivo lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em home-nagem às manifestações de Chicago, o dia 1 de Maio foi a data escolhida. Os trabalhadores por-tugueses representaram-se na manifestação logo no primeiro ano da sua realização internacional,em 1890. No entanto, inicialmente estas ações limitavam-se a alguns piqueniques de confrater-nização, com pequenos discursos pelo meio e homenagens a operários e ativistas que morreramna luta pelos seus direitos laborais. Só a partir de 1910, após a queda da Monarquia é que o sindi-calismo português ganhou mais força reivindicativa e ampliada, e aí o 1º de Maio adquiriu tam-bém características de ação de massas. As lutas sindicais persistiram pelo Mundo fora, até que nodia 23 de Abril de 1919 o Senado francês aprovou as 8 horas de trabalho, e dias depois, a 7 deMaio do mesmo ano, foram estabelecidas em Portugal.

Existem inúmeros carros de luxo abandonados no Dubai?Situado no Médio Oriente, o Dubai é um dos países mais ricos doMundo com um produto interno bruto de 250 mil milhões deeuros. Para além de atração turística é principalmente umaatração profissional, pois os salários são altos e não são taxadosimpostos sobre os rendimentos, para além dos descontos para asegurança social. Esta folga nos impostos existe apenas graças àsenormes receitas que o país tem na exploração de petróleo. Umdos vários sinais de riqueza no país é a quantidade exorbitante decarros de luxo que sem o imposto automóvel se tornam maisacessíveis. Carros que em qualquer cidade atraem todas asatenções, em Abu Dhabi correm o risco de se tornarem banais, enfadonhos e obsoletos. Exemplo dissoé o número de carros topo de gama que são deixados ao abandono e a ganhar pó nas ruas e parques deestacionamento do país. Falamos de marcas como Ferrari, Lamborghini, Jaguar, Porsche. Bentley entretantas outras supermáquinas escondidas por debaixo do pó e da areia do deserto arábico. Identificam-se duas razões principais para este tipo de abandono. O facto de uma grande percentagem dos imi-grantes que trabalham no Dubai, encararem o país anfitrião como uma forma de ganhar dinheiro e nãopara residência permanente. Quando chega a altura de deixar o país, ficam os carros e o luxo, caso con-trário terão de pagar os impostos de importação. Outra razão que se encontra para o sucedido é a faltade capacidade para pagar os empréstimos. O Dubai, é regido pela Lei de Sharia, ou seja, o DireitoIslâmico que está diretamente relacionado com a religião. Nestas rígidas leis falência ou incapacidadepara pagar créditos ou empréstimos não dão direito a proteção jurídica. Muito provavelmente a conse-quência é a prisão e por isso há quem opte por abandonar os seus topos de gama e sair do país.

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Sabia que...

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Aldeia consumida pelo deserto

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É comum andarmos pela cidade e passarmos por casas abandonadas. Menos comum évermos cidades completamente abandonadas, habitadas apenas pela Natureza, muitasvezes popularmente apelidadas de “Cidades Fantasma” mesmo pela razão de nosencherem de curiosidade e alimentarem a imaginação. Mas em Kolmanskop, naNamíbia, o misterioso e intrigante abandono mistura-se com a beleza do deserto, crian-do uma atmosfera e um cenário único. Se algum dia se questionou como seria umacidade completamente tomada pelo deserto, Kolmanskop é a sua resposta.

Situada entre Angola e a África do Sul, a Namíbia foi colónia alemã entre 1884 e 1915. Acidade de Kolmanskop foi fundada em 1908, quando se descobriu que era uma zona ricaem diamante. Mineiros alemães migraram para a zona e fundaram um municípiopróprio, tornando-o num reduto luxuoso com um estilo arquitectónico alemão. Com aexploração e a venda de diamante a cidade prosperou e desenvolveu-se rapidamente.Foram criados casinos, escolas, hospitais e inúmeros prédios até que rebentou a PrimeiraGuerra Mundial, que criou um enorme impacto no negócio dos diamantes, e como con-sequência o declínio de Kolmanskop. Aos poucos a mina foi perdendo a produção e oshabitantes abandonando a cidade, deixando-a à mercê dos ventos e areias do deserto daNamíbia. Só com visitas guiadas podemos aceder à cidade, e as fotos explicam porquê.

Aldeia consumida pelo deserto

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Davi e Maria estão juntos há mais de sete décadas, mas sempre mantiveram o desejo de poderemcasar-se. O noivo de 103 anos não teve que esperar pela sua linda noiva, vestida de branco, quejá conta com 90 primaveras. Embora estivessem um pouco ansiosos pelo momento, a cerimónia,realizada em São Paulo, no Brasil, foi digna desta bonita união.E como em quase todos os casamentos não poderia faltar um momento caricato. Na altura dedizer o sim, Davi Bitencourt fez silêncio. No entanto não foi um silêncio de hesitação mas sim osilêncio de quem já não consegue ouvir na perfeição. Sem qualquer problema de entrevir, Mariasussurrou ao ouvido do companheiro “sim”. Depois de Davi confirmar a sua intenção de casar,Maria respondeu prontamente ao Juiz Luiz Ferraz, “mais que sim”.O recém-casado não escondeua sua felicidade e afirmou que estava à espera deste momento há 70 anos. Quem também não con-seguiu ocultar a sua emoção foi o Juiz que celebrou esta união. “Foi muito emocionante sim… Éum acontecimento raro, não é para todos. Ainda bem que participei”, afirmou Luis Ferraz. Este casamento não teria sido possível sem a vontade demonstrada pelo filho do casal,Maurício de 58 anos, mas acima de tudo sem a ajuda preciosa da madrinha Ana Alice, acuidadora do casal. Ana passou os últimos dois anos a reunir todos os documentos em faltaque impediam a realização deste casamento. Agora que a união está finalmente oficializada,o casal dispensa lua-de-mel, festa ou até mesmo um bolo. A madrinha Ana Alice ainda lhesquis oferecer um jantar num restaurante, mas o casal preferiu ir para casa. Porque para eles, oque importa é o sentimento único que têm um pelo outro.

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Depois de 70 anos de namoro conseguiram casar-se

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Já lá vão 70 anos desde a operação que resgatou mais de 35 mil prisioneiros do campo de concentraçãode Dachau, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Mas para alguns, o tempo não apaga osentimento de gratidão por aqueles que lhes devolveram a liberdade. O diretor do documentário “Libertadores de Dachau”, Emanuel Rotstein, decidiu proporcionar um emo-cionante encontro na Califórnia entre Joshua Kaufman, ex-detido do campo de concentração, e DanielGillespie que serviu como soldado do exército norte-americano na operação de resgate a Dachau.Foi na praia de Hungtington que Joshua Kaufman beijou a mão de Daniel Gillespie, acabando porajoelhar-se aos pés do homem que nunca esquecera. “Há 70 anos que te queria dizer isto. Eu amo-te.Eu amo-te tanto…”, disse emocionado Kaufman. Hoje ambos têm 87 anos e relembram aquele dia quenunca irão esquecer. Joshua Kaufman esteve detido no campo de concentração de Dachau, como escra-vo numa fábrica de munições. Nesse período do regime nazi perdeu a sua mãe e as três irmãs no campode Auschwitz. Foi a operação dos soldados norte-americanos que o salvou da tortura e da morte. “Euvi a bandeira branca a voar na torre de observação e percebi que a tortura tinha chegado ao fim.Quando os norte-americanos escancararam as portas, o meu coração pulou. Eu saí do inferno para aluz. Por isso e, por ele, sou eternamente grato”, afirmou Kaufman ao History Channel. Quanto ao ex-soldado Gillespie libertar os prisioneiros do campo de Dachau foi uma experiência quenão dá para esquecer. “Foi o choque mais profundo da minha vida. Essa libertação transformou aminha vida para sempre”. Daniel Gillespie abominava as ações dos nazis, quando deixavam os seusprisioneiros a passar fome e à mercê da morte. “Uma e outra vez essas questões ficavam a pairar naminha cabeça. E, ao mesmo tempo, eu ficava incrivelmente enraivecido”, concluiu Gillespie. Quando os dias de guerra terminaram, Kaufman iniciou a sua vida nos Estados Unidos da América, ondecasou e teve quatro filhas. Atualmente com 87 anos continua a trabalhar como canalizador. Quanto aGillespie deixou o exército e tornou-se num vendedor de sucesso. Casou-se e teve oito filhos. Ambos nuncaimaginaram que iam voltar um dia a encontrar-se, mesmo que as suas casas se situem apenas a uma horade distância. Mas certamente, este dia não será esquecido facilmente por estes dois grandes homens.

Prisioneiro de Dachau reencontra o seu libertador após 70 anos

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FOTO-REPORTAGEM Por ruas e canaisPor ruas e canais

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FOTO-REPORTAGEMis de Amesterdãois de Amesterdão

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Parece que foi ontem que Rosário começou a frequentar as aulas de informática na Junta de Freguesia. Sempreque a encontrava na rua, ali ficávamos a falar dos seus avanços neste novo mundo tecnológico, onde o conhe-cimento está facilmente ao nosso alcance e o vazio da distância é preenchido através do skype. Rosário tem 71anos que se refletem em sabedoria, porém o seu espírito é de uma mulher forte e aventureira que não se senteamargurada pela idade estar a avançar. Talvez fosse essa despreocupação que fizera com que permanecesse tãobela e sedutora. Atrevo-me a afirmar que, a maioria das pessoas não dariam mais de 50 anos à formosa Rosário. No mês passado, estava a beber um café na esplanada do costume e vejo Rosário com um senhor do outro ladoda rua. Pensei que iria continuar o seu caminho pelo sorriso que tinha estampado no rosto, no entanto Rosáriodecidiu atravessar a estrada e fazer-me companhia. Apresentou-me o seu namorado, Luís António, como o seujeitoso. Rosário era um livro aberto, repleto de sonhos e sentido de humor. Quem a conhece sabe que adora par-tilhar a sua felicidade com os outros, e acreditem que é contagiante mesmo em dias em que não nos apetece sorrir.Questionou-me se já tinha pensado que um namoro na pré-adolescência é tão julgado como na velhice. Eu per-guntei-lhe em que sentido para perceber ao certo do que se referia. Rosário explicou-me a situação que tem vividonestes últimos tempos, enquanto ela e o namorado bebiam um chá de camomila e partilhavam uma torrada. Rosário e Luís conheceram-se pelo Facebook. Embora já se tivessem cruzado algumas vezes na universidadesénior nunca tinham trocado uma palavra, só olhares. Das longas conversas no chat da rede social, partilharamhistórias vividas, gostos em comum e pormenores que nunca tinham revelado a ninguém. Tornaram-se confi-dentes virtualmente até que decidiram que estava na altura de falarem pessoalmente. Começaram a sair juntose rapidamente se apaixonaram. Há seis meses que namoram e o amor cresce de dia para dia. Porém não esper-avam que a felicidade de ambos fosse incomodar tantas pessoas. Rosário nunca chegou a casar, viveu com um homem mais de duas décadas até que ele a deixou por uma mulhermais jovem, quanto a Luís ficara viúvo há 5 anos. À primeira vista não havia conexão com um namoro na pré-adolescência. Até que Rosário explicou-me o porquê de serem alvos de críticas por alguns colegas da universi-dade. Todos sabiam que ela era mais velha que Luís quase vinte anos. Logo ele não poderia estar mesmo apaixon-ado, estava apenas a aproveitar-se de uma mulher com aquela idade. A maioria achava que Rosário tinha sidoirresponsável por dar-se a conhecer a alguém pela internet, quanto mais acabar a namorar com essa pessoa.Quanto a Luís, os seus filhos não viam com bons olhos aquela relação com uma senhora de 71 anos, achavam queestava a confundir a sua carência pós luto com amor. Foi quando ela me disse, quando os filhos começam anamorar muito novos, os pais nunca acreditam que eles sabem aquilo que estão a fazer. Acreditam que eles aindanão têm capacidade nem maturidade para iniciarem um relacionamento, e muito menos conseguirem lidar esuperar com um desgosto amoroso. Rosário ria-se ao falar desta situação. Dizia que achava inacreditável que duaspessoas adultas, mentalmente capazes, que estavam sozinhas, fossem julgadas por se apaixonarem.Confesso que tentei aliviar o assunto com aqueles clichés habituais, o que importa é aquilo que vocês sentem, a vidaé demasiado curta para não vivermos aquilo que nos faz feliz. Claro que Rosário olhou para mim e percebeu que oque eu queria dizer é que isso não devia incomodá-los e ela sabia disso. Abraçou-me como era habitual na despedidae, antes de prosseguirem com o seu passeio, confessou que tinham que aproveitar bem estes dias pois para a semanacomeçavam a remodelar a sua casa para morarem juntos. Vi no seu olhar um brilho ainda mais radiante do que énormal. E ali fiquei eu a observá-los a caminharem de mãos dadas a sussurrarem ao ouvido um do outro.Fiquei a pensar na comparação que Rosário fez e cada vez fazia mais sentido. Acho que existe um forte hábito deacreditar que as pessoas mais velhas não se vão voltar a apaixonar. E caso isso aconteça, tende-se a descredibilizaras capacidades mentais da pessoa em vez de aceitar-se a sua felicidade. Talvez por não ser algo muito falado, nãoseja bem visto aos olhos da nossa sociedade. Mas depois andamos todos a dizer que o amor não tem idade... Enfim, se um dia forem todos realmente qualquer coisa, espero que sejam todos Rosário. Um ser único, depersonalidade vincada, que nunca teve medo de ser feliz.

Natacha Figueiredo

crónica:Não há pecado no amor

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TarotHoróscopo Bimensal

Rodolfo Miguel de Figueiredo

CarneiroDe 21/03 a 20/04

Cartas do Mês de MaioA Temperança e o Cavaleiro de Copas

Neste momento, a expectativa é suainimiga, deixe as coisas fluir e os acon-tecimentos vão acabar por se dar. Aansiedade de querer que tudo aconteçanão deixa que crie em si a devidadisponibilidade. Só vai atrair situaçõespositivas se dinamizar o melhor em si.

Cartas do Mês de JunhoA Estrela e o Dez de Espadas

Nos momentos mais difíceis, não deses-pere, não se deixe arrastar para o deses-pero e para o pessimismo, reserve assuas forças e confie. Deixe-se consolarpela esperança e pela fé, pois o que hojeparece negro é apenas luz que se oculta.Tudo brilhará de novo.

TouroDe 21/04 a 20/05

Cartas do Mês de MaioA Morte e a Rainha de Paus

Esta a passar por um intenso processo detransformação, mas para que a mudançaocorra vai ter de abandonar velhospadrões. O seu magnetismo é muito forteneste momento, todavia ainda não pos-sui critérios de valor. Aposte numa trans-formação positiva.

Cartas do Mês de JunhoO Louco e o Quatro de Paus

Neste mês, viverá dividido entre a neces-sidade de aventura, de experimentar anovidade e o desejo de concluir umalonga luta pela estabilidade. Vai ter deencontrar um meio-termo, um ponto deequilíbrio onde poderá encontrar a felici-dade e o bem-estar.

GémeosDe 21/05 a 20/06

Cartas do Mês de MaioA Lua e o Três de Copas

Neste mês, vai ter de aceitar uma situ-ação negativa. A dor, a mágoa edesilusão vão imperar, porém, não culpeos outros em demasia. Lembre-se queuma parte da responsabilidade tambémé sua. Sentir-se deprimido e derrotadonão é solução. Faça uma avaliação crítica.

Cartas do Mês de JunhoA Torre e o Cavaleiro de Ouros

Pode, neste mês, enfrentar duras dificul-dades financeiras. Grande parte serãodespesas que resultam de acções pas-sadas, de gastos imprudentes que agorase reflectem no seu orçamento. Noentanto, não se deixe consumir, vai-seiniciar uma nova fonte de rendimento.

CaranguejoDe 21/06 a 21/07

Cartas do Mês de MaioO Dependurado e o Quatro de Copas

Não se deixe sufocar pelas dúvidas. Seestá indeciso e não consegue tomar umadecisão, então é altura de parar e de seafastar da situação em causa. Seja maisprudente e não se precipite. Não tomedecisões no calor do momento, pare parapensar e reflicta seriamente.

Cartas do Mês de JunhoO Carro e o Oito de Copas

Está perfeitamente consciente do cami-nho que tem de trilhar, porém não podever os outros como obstáculos, veja-ossim como possibilidades de aprendiza-gem. O caminho de uma vida não é umalinha recta, mas sim um longo percursode curvas e de cedências.

LeãoDe 22/07 a 22/08

Cartas do Mês de MaioA Torre e o Nove de Ouros

Se tudo lhe parece negro e sem solução,não desanime. Lembre-se que para que onovo entre na sua vida o velho tem de serdeixado para trás. Vai ter de destruir tudoo que lhe é prejudicial, só assim vai atraire semear os frutos do futuro. Confie, omelhor está para vir.

Cartas do Mês de JunhoOs Amantes e o Seis de Espadas

Vai ter que encontrar um equilíbrio entreo compromisso e a liberdade. A suaopinião, as suas convicções não podemestar presas e condicionadas pelo outro.Encontre uma forma de tornar válidas assuas ideias e as suas formas de expressões.O seu parceiro vai ter de aceitar como é.

VirgemDe 23/08 a 22/09

Cartas do Mês de MaioOs Amantes e o Dois de Ouros

Se sente que está num impasse, acredite,pois a mudança está para breve. Vaideparar-se com uma escolha que vaialterar a sua vida. A sua situação fami-liar e financeira pode alcançar impor-tantes melhorias, desde que seja maisconfiante e positivo.

Cartas do Mês de JunhoA Justiça e o Dez de Copas

Vai conseguir encontrar o equilíbrio e aharmonia em todas as áreas da sua vida.Isto é algo que foi alcançado com muitadificuldade, daí que veja este triunfocomo um prémio por uma caminhadatão árdua. Disfruta destas bênçãos, poismerece tudo o que conseguiu.

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BalançaDe 23/09 a 22/10

Cartas do Mês de MaioO Julgamento e o Cinco de Paus

A sua vida profissional pode estar a tornar-se decepcionante, isto porque não está autilizar os seus dons. Porém, para que amudança aconteça e para que possa inves-tir na sua vocação, vai ter de se prepararpara um conflito. Acredite e vença asadversidades.

Cartas do Mês de JunhoO Papa e o Cinco de Espadas

Vai sentir que está tudo contra si e quesempre que tem uma diligência junto deuma instituição tudo corre mal. Tem deter a consciência de que a sua capacidadenegocial não está favorecida. Pense se nãoestá a ser prepotente ou arrogante.Repense a sua atitude.

EscorpiãoDe 23/10 a 21/11

Cartas do Mês de MaioO Mundo e o Dez de Paus

Neste momento, tudo está ao seualcance, pode concretizar os seus sonhos.No entanto, pode sentir-se sozinho notriunfo. Os outros não vão aceitar o seusucesso e vão fazer de tudo para o preju-dicar. Seja forte e confie na sua vontade,só assim poderá vencer.

Cartas do Mês de JunhoO Julgamento e o Nove de Paus

A sua família vai precisar de si e da suaatenção. Vai ter de encontrar a forçanecessária para enfrentar as adversidadese os egos de cada um. Não desanime, nofundo, está dinamizar e potencializar umdom natural para encontrar harmonia noque está em desacordo.

SagitárioDe 22/11 a 21/12

Cartas do Mês de MaioO Sol e o Ás de Espadas

Este será um mês de realizações e demomentos de felicidade. Vai sentir quetudo corre de feição. Contudo, terá deestar consciente que este sucesso não sedeve a uma bênção dos céus, mas sim aum investimento prudente e aguçadoda sua inteligência.

Cartas do Mês de JunhoA Roda da Fortuna e o Ás de Paus

Vai perceber que tudo na vida é ummisto de vontade e de destino. Existe umpropósito para si, mas para trilhar o seucaminho tem de aceitar o destino, as pro-postas de aprendizagem que lhe foramatribuídas. Se o fizer, poderá alcançarmuito daquilo que desejava para si.

CapricórnioDe 22/12 a 21/01

Cartas do Mês de MaioO Carro e a Rainha de Ouros

A sua vontade de mudança está no seuponto mais alto. No entanto, apesar deestar no caminho certo para a transfor-mação, vai ter de se proteger nesseprocesso de mudança, bem como aquelesque o rodeiam. Outros horizontes estãoao seu alcance, mas com cedências.

Cartas do Mês de JunhoO Sol e o Sete de Paus

Neste mês, pode deparar-se com um dosgrandes desafios da sua vida, o qual podeterminar um sucesso que se vai firmardurante anos. Seja prudente nas suasdecisões e não despredice oportunidades.Se fizer as escolhas certas alcançará umaprosperidade duradoira.

AquárioDe 22/01 a 19/02

Cartas do Mês de MaioA Justiça e o Rei de Espadas

Se existem questões legais e burocráticaspendentes, então, neste mês, podem teruma conclusão, que poderá ser a seufavor, mas terá de utilizar um raciocínioprudente e cauteloso. O processo nãoserá fácil e esperam-lhe conflitos inten-sos, mas pode sair vencedor.

Cartas do Mês de JunhoO Diabo e o Quatro de Ouros

Vai ter de reavaliar os seus instintosmais básicos e suas emoções maisprimárias, pois pode estar a deixar-searrastar por sentimentos negativos queo levam por um caminho de posse e deapego. Os bens materiais são apenasisso e as pessoas não são propriedade.

PeixesDe 20/02 a 20/03

Cartas do Mês de MaioO Imperador e o Dois de Paus

Este é o mês em que poderá ser senhorde si mesmo. Não deixe as decisões paraos outros. Tome as rédeas da sua vida epoderá triunfar. A sua autoridade e von-tade vão ter uma expressão muito acen-tuada, as quais podem lhe trazer impor-tantes realizações.

Cartas do Mês de JunhoO Imperador e o Cavaleiro de Espadas

A sua necessidade de estabelecer umaordem na sua vida, onde a sua vontade ésoberana, é cada vez maior. Seja pru-dente e não se deixe levar pela impetu-osidade. Pode correr riscos e levar certascoisas ao limite, mas tudo tem de ser cri-teriosamente calculado e avaliado.

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Agenda Cultural

Maio e Junho de 2015

11 de Maio 13 de Maio

19 de Maio

Teatro “Minha Senhora”Academia de SantoAmaro, Lisboa

17 de Maio

Teatro “Fórmula de Deus”Museu História Natural,

Coimbra

15 de Maio

27 de Maio

Feira “3ª Edição da FestaTemplária” - Tomar

23 de Maio

Concerto “Aurea” Casadas Artes, Vila Nova de

Famalicão

21 de Maio

Concerto “Lígia Pereira”Cineteatro Louletano,

Loulé

25 de Maio

Exposição “Arte e Ciênciaem Luís Dourdil”- Museuda Farmácia, Lisboa

29 de Maio

Concerto “EneidaMarta” - Culturgest,

Lisboa

31 de Maio

Dança “Aula Aberta deVintage Jazz & DançaSocial” Praça do

Martim Moniz, Lisboa

6 de Junho

Dança “Kine3is deMarina Popova”

Cineteatro de Sobral deMonte-Agraço

4 de Junho2 de Junho

Concerto “TrompasLusas”- Casa da Música,

Porto

8 de Junho

12 de Maio 14 de Maio

Concerto “João Só”Casa da Música,

Porto

16 de Maio 18 de Maio 20 de Maio

Teatro “Começar aAcabar” - Palácio do

Bolhão, Porto

22 de Maio

Concerto “GNR” Theatro Circo, Braga

24 de Maio

Concerto “MariaBethânia”- Coliseu do

Porto

28 de Maio

Concerto “Cati Freitas”Centro Cultural

Malaposta, Odivelas

26 de Maio

Concerto “SandraCorreia” - Casa daMúsica, Porto

30 de Maio

Concerto “Jorge Palma &Sérgio Godinho” -Centro Cultural OlgaCadaval, Sintra

5 de Junho

Feira “MercadoOitocentista”

Arruda dos Vinhos

3 de Junho

Concerto “Carlos Maria Trindade” - CCB, Lisboa

1 de Junho

Concerto “WimMertens” - Casa daMúsica, Porto

7 de Junho 9 de Junho

Concerto “Sam The Kid& Mundo Segundo”Praça da Canção,

Coimbra

Teatro “Falta Uma Peça”Teatro-Estúdio MárioViegas, Lisboa

Concerto “Jazz’Me” Cine Incrível, Almada

Teatro “A Noite dasMil Estrelas”

Casino Estoril, Lisboa

Fotografia “Génesis”de Sebastião SalgadoCordoaria Nacional,

Lisboa

Teatro “50 Sombras!”Teatro Tivoli BBVA,

Lisboa

Concerto “AntónioZambujo” Mosteirodos Jerónimos, Lisboa

Exposição “25 de Abril: O Humor na Imprensa”Museu Nacional daImprensa, Porto

Concerto “ArturoSandoval” - CCB,

Lisboa

Concerto “Polo Norte”Pavilhão Multiusos de

Guimarães

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Junho e Julho de 2015

10 de Junho 12 de Junho

18 de Junho

Teatro “O Mistério deIrma Vap” - Casino

Lisboa

16 de Junho

Concerto “JoãoMortágua” - Casa daMúsica, Porto

14 de Junho

26 de Junho

Concerto “GuillermoPérez” - Sala dos Brasões,

Palácio de Sintra

22 de Junho

Fotografia “Lugares deViagem: Bienal da Maia2015” - Fórum da

Maia, Maia

20 de Junho

Concerto “Jafumega &Orquestra Filarmónicadas Beiras” - Cineteatro

de Estarreja

24 de Junho

Exposição “A MáscaraIbérica” - MuseuNacional de

Arqueologia, Lisboa

28 de Junho

Concerto “O Jazz deSassetti” - Casa daMúsica, Porto

30 de Junho

Concerto “Quad Quartet”

Casa da Música, Porto

6 de Julho

Pintura “OsTestamentos deOrpheu” - Casa

Fernando Pessoa, Lisboa

4 de Julho2 de Julho

VII Prémio Nacional Elisade Sousa PedrosoConservatório de Vila Real

8 de Julho

11 de Junho 13 de Junho

Concerto “MafaldaVeiga” - TeatroAveirense, Aveiro

15 de Junho 17 de Junho 19 de Junho

Concerto “D’alva” Centro Cultural de Belém, Lisboa

21 de Junho

Pintura “A Arte NoConcelho de V.F.Xira”Museu Municipal de

V.F.Xira

23 de Junho

Concerto “BandaSinfónica Portuguesa”Casa da Música, Porto

27 de Junho

Espectáculo “PedroTochas – Um Tempo”Casino de Tróia

25 de Junho

Concerto “Casablanca”Cineteatro Alba,Albergaria-a-Velha

29 de Junho

Exposição “As Plantas dosTempos dos Dinossauros”Jardim Botânico de Lisboa

5 de Julho

Teatro “Portugal àGargalhada” - TeatroPoliteama, Lisboa

3 de Julho

Concerto “LuckyDuckies” - Festas de S. Pedro, Porto de Mós

1 de Julho

Exposição de Pintura deAlmerinda Leal - Casa do

Alentejo, Lisboa

7 de Julho 9 de Julho

Exposição “FlorestasSubmersas”

Oceanário de Lisboa

Concerto “NunoAroso”- Auditório deEspinho, Espinho

Concerto “José James”Casa da Música,

Porto

Concerto “Kiko – NovosValores do Fado” - Casada Música, Porto

Fotografia “Dar aVolta ao Sol” - Museu

da Ciência daUniversidade de

Passeio “Aproveite ParaVisitar O Castelo de

Palmela”

Teatro “AfonsoHenriques”

A Barraca, Lisboa

Escultura “AlexandreFarto aka Vhils” Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa

Concerto “EduardoCardinho Trios” - CineIncrível. Almada

Aproveite para ir à praiadar um passeio e apa-nhar um pouco de sol

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Page 68: Revista reviver 15ªedição

Passatempos

Descubra as 7 diferenças

68 REVIVER

Descubra as 5 diferenças

Page 69: Revista reviver 15ªedição

69REVIVER

Sudoku Samurai

Anedotas

Um tipo entra num banco, passa com determinação à frente de uma enorme fila, acotovela uma sénior que está a falar

com a caixa do banco e diz: — Quero abrir uma conta! A caixa volta-se para ele com grande calma e responde:

— Queira aguardar na fila, por favor. E continua a falar com a sénior que já estava a atender.

O tipo volta a dar um encontrão à senhora e diz: — Quero abrir a porcaria de uma conta, já disse! As pessoas que estão

à espera na fila começam a levantar a voz, mas a caixa mantém a calma: — Certamente. Quando chegar a sua vez...

— Pois então — disse o homem aos gritos — chame já o gerente!

Furiosa, a funcionária do banco levanta-se e volta momentos depois com o gerente.

Muito eficiente, pergunta este ao homem: — Que deseja, por favor?

— Eu já expliquei — diz ele vermelho de fúria— que só quero abrir a porcaria de uma conta com o milhão de euros que

ganhei na lotaria! Responde-lhe o gerente, enquanto o conduz ao seu gabinete:

— E estas parvalhonas estão só a chateá-lo, não é verdade?.

Passatempos

Page 70: Revista reviver 15ªedição

REVISTA REVIVER

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Director GeralAntónio Ramos

EditorAntónio Ramos

Directora ArtísticaNatacha Figueiredo

RedacçãoAntónio RamosNatacha Figueiredo

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Ficha Técnica

Maio 2015 . Edição nº15

Redacçã[email protected]

DistribuiçãoNacional

Nota : Isenta de registo na ERC ao abrigodo decreto regulamentar 8/99 de 9/6artigo 12º nº1 - A

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