Revista Ribatejo Invest / junho 2016

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Empreendedorismo em destaque FERSANT + Internacionalização NERSANT Business 2016 regressa ao Ribatejo Novos avisos de abertura de candidaturas em junho Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoal “Interioridade é sinónimo de oportunidade” Leia esta edição com o QR Code Junho 2016 | N.º 9 Big Bag vence EmpreEscola Viver o Tejo Rota do Religioso

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A forte adesão de novos empreendedores à Startup Santarém, uma parceria entre a NERSANT e a Câmara Municipal de Santarém é exemplo de que o conceito de empreendedorismo está a ser assimilado e a assumir um lugar de destaque na sociedade portuguesa. Nesta incubadora de empresas, a funcionar desde março e já completamente ocupada, os empreendedores podem receber apoio técnico, recorrer a mentoria, partilhar questões, encontrar parceiros, ter formação, procurar financiamento, capacitar-se e acelerar o seu projeto. Este é um desafio no qual acreditamos e iremos continuar a desenvolver. O empreendedorismo é, por isso, um dos temas em foco na edição de junho da Ribatejo Invest. Destacamos a entrega dos prémios e encerramento dos projetos de empreendedorismo nas escolas, cuja sessão final decorreu na FERSANT, e que mais uma vez envolveu ao longo do ano milhares de jovens do distrito. Damos também a conhecer o 1.º Concurso Incubar + Lezíria, uma iniciativa dirigida a todos os empreendedores.

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Empreendedorismo em destaque

FERSANT

+

Internacionalização

NERSANT Business 2016 regressa ao Ribatejo

Novos avisos de abertura de candidaturas em junho

Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoal “Interioridade é sinónimo de oportunidade” Leia esta edição

com o QR Code

Junho 2016 | N.º 9

Big Bag vence EmpreEscola

Viver o Tejo

Rota do Religioso

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3www.nersant.pt JUNHO 2016

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ÍNDICE

Junho 2016 | N.º 9

FICHA TÉCNICA

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Diretora:Maria Salomé Rafael

Conselho Redatorial:Cláudia MonteiroSandra [email protected]

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

Publicidade:Maria João [email protected]

Propriedade:NERSANT, AE.Várzea de Mesiões - Apartado 1772354-909 Torres NovasTel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade:Mensal

Tiragem:250 exemplares

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 Notícias das empresas

08 Empresas: Quinta M

10 Notícias Poder local

14 Entrevista a Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoal

INFORMAÇÃO E APOIO 18 Portugal 2020

19 Apoios para Entidades da Economia Social

20 O HORIZONTE 2020 ao alcance das empresas portuguesas

22 Linux, uma alternativa viável ao Windows?

24 Gestão Inteligente e Colaborativa da Cadeia de Abastecimento

VIVER O TEJO26 Rota do Religioso

INFORMAÇÃO E APOIO 28 Prevenção de riscos

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO30 Notícias

30 Empreendedorismo em destaque na FERSANT

31 EmpCriança: Fórum junta 600 crianças empreendedoras em Santarém

31 EmpreenderJovem: NERSANT realizou peddy paper empreendedor

32 Big Bag da Escola Profi ssional de Torres Novas vence EmpreEscola

40 Empresas: Mitsubishi

INTERNACIONALIZAÇÃO42 Empresas: Orivárzea

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48 Notícias

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Editorial

Ribatejo Invest

Após vários anos a apoiar e a promover projetos de empreendedorismo, área onde a NERSANT foi pioneira, é com satisfação que constatamos que fi nalmente este conceito está a ser assi-milado e a assumir um lugar de destaque na

sociedade portuguesa. Os eventos internacionais previstos para o nosso país, como o Web Summit e a sucessão de iniciativas que têm vindo a ser anunciadas, a par da mediatização do fenómeno fazem crer que muita coisa irá mudar nesta área.Para já, o recente anúncio de que o governo pretende dupli-car os fundos comunitários destinados ao apoio à Inovação Empresarial e Empreendedorismo e que passam de 500 para mil milhões de euros, são boas notícias. O elevado número de candidaturas apresentadas nos concursos de Abril e Maio é indicador de que temos empresas fortemente inovadoras, com bons projetos, que querem investir e criar emprego e riqueza. A forte adesão de novos empreendedores à Startup Santa-rém, uma parceria entre a NERSANT e a Câmara Municipal de Santarém é exemplo disto mesmo. Nesta incubadora de empresas, a funcionar desde Março e já completamente ocupada, os empreendedores podem receber apoio técnico, recorrer a mentoria, partilhar questões, encontrar parcei-ros, ter formação, procurar fi nanciamento, capacitar-se e acelerar o seu projeto. Este é um desafi o no qual acredita-mos e iremos continuar a desenvolver.O empreendedorismo é, por isso, um dos temas em foco na edição de junho da Ribatejo Invest. Destacamos a entrega dos prémios e encerramento dos projetos de empreendedo-rismo nas escolas, cuja sessão fi nal decorreu na FERSANT, e que mais uma vez envolveu ao longo do ano milhares de jovens do distrito. Damos também a conhecer o 1.º Concurso de Ideias de Negócio Incubar + Lezíria, uma iniciativa diri-gida a todos os empreendedores, sobretudo os mais jovens e qualifi cados, oriundos de qualquer local, que estejam interessados em criar uma empresa inovadora e sediá-la num dos concelhos pertencentes à Lezíria do Tejo. Os três melhores projetos receberão prémios num valor total de 15 mil euros, que incluem Bolsas monetárias e serviços de incubação e aceleração.

Maria Salomé RafaelPresidente da Direção da NERSANT

DFJ VINHOS CONQUISTA MEDALHASA DFJ Vinhos, de Vila Chã de Ourique (Cartaxo), recebeu seis medalhas de Bronze e cinco Commended no Concurso DECANTER World Wine Awards 2016.As medalhas de bronze foram atribuídas aos vinhos Cara Viva White 2015, Coreto Joker white 2015, Grad’Arte Chardonnay 2015, Fonte do Beco red 2014, Monte Alentejano red 2014 e Pedras do Monte Castelão red 2013. Quanto aos vinhos “Commended” - elogiados, os mesmos foram Casa do Lago red 2014, Pomar white 2015, Monte Alentejano Reserva 2013, Point West Alvarinho & Chardonnay white 2015 e Portada Winemakers Selection white 2015.Mas a empresa não se fi ca por aqui. Também no Portugal Wine Trophy 2016, a adega saiu medalhada com 4 Medalhas de Ouro e 20 de prata. Recebeu ainda 4 Medalhas de Bronze e 16 Commended no Concurso International Wine Challenge 2016.

A marca Magos alterou a sua estratégia no mercado, optando por oferecer um produto diferente com características mais apreciadas pelo consumidor e com uma apresentação distinta.Regressou com uma nova imagem inspirada no ambiente festivo e glamouroso dos anos 20. Elegeu um estilo retro e contemporâneo para garantir a sua distinção. Deste modo, Magos passou de Vinho Frisante para Vinho Espumante Meio Seco 200ml em packs de quatro unidades, mais ergonómicos e funcionais.A marca Magos é detida pela Comtemp – Companhia dos Temperos, Lda., empresa do Entroncamento dedicada à produção vinagre, molhos e condimentos.

VINHO ESPUMANTE MAGOS TEM NOVA IMAGEM

A CAIMA, empresa industrial integrada no Grupo Altri instalada em Constância, está neste momento a recrutar candidatos para frequentar o curso de formação de Operadores de Processo.Este curso vai ser realizado nas instalações fabris da empresa, em Constância e terá a duração de seis meses, com início em outubro de 2016. Os jovens a recrutar participam neste curso de formação mediante a celebração de contrato de trabalho e, no fi nal do mesmo, terão a oportunidade de vir a integrar o Departamento de Produção da empresa.Para este recrutamento de formandos, a empresa está a dar preferência a candidatos com formação académica técnico-profi ssional, preferencialmente em Química, Eletrotecnia e Mecânica (equivalência ao 12.º ano), com disponibilidade para trabalho por turnos, com sentido de responsabilidade, dinamismo, espírito de equipa, cooperação e atitude crítica. Os candidatos, que podem ser do sexo feminino ou masculino, devem ainda ter idade até 35 anos.Os interessados em integrar esta formação e o Departamento de Produção da CAIMA devem enviar candidaturas até ao dia 24 de junho para o e-mail [email protected] referir que a Caima produz Celulose de Eucalipto Branqueada para a produção de papel.

CAIMA PROCURA FORMANDOS PARA CURSO DE OPERADORES DE PROCESSO

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Nos dias 28, 29, 30 de maio e 1 de junho, a Abrancongelados marcou presença numa ação organizada pela Câmara do Comércio da Polónia em Varsóvia e foi convidada a estar presente, em algumas reuniões de trabalho promovidas por esta entidade, com o objetivo de divulgar os seus produtos.Implementada numa zona privilegiada, mais concretamente no centro do país (Abrantes), a empresa Abrancongelados – Produtos Alimentares, cuja atividade se baseia na transformação e comercialização de pescado congelado com um sistema de distribuição próprio a nível nacional, garante através do cumprimento de rigorosos padrões de qualidade, a excelência dos seus serviços.Apesar de ser uma empresa jovem, em seis anos quintuplicou a sua faturação com base no mercado nacional e está agora também lançada na exportação.

O vinho Quinta da Badula Reserva 2012 recebeu uma Grande Medalha de ouro no XV Concurso Enológico Internacional La Selezione del Sindaco 2016. Este concurso realizou-se de 26 a 28 de maio, na cidade de L’Aquila, situada no centro de um território historicamente com uma forte vocação vitivinícola.A Quinta da Badula é uma empresa familiar e surge de uma paixão pelo vinho, partilhada por toda a família. Situa-se em Arrouquelas, perto de Rio Maior.

PORTUGUESE AGROFOOD CLUSTERAGROCLUSTER RIBATEJO INTEGRA CLUSTER AGORA RECONHECIDO PELO GOVERNO

O Portuguese AgroFood Cluster tem como missão reforçar a competitividade das empresas do setor agroalimentar através do aumento do seu índice tecnológico, promo-vendo a produção, transferência, aplicação e valorização do conhecimento orientado para a inovação e através da promoção da internacionalização das empresas do setor através da sua capacitação, identifi cação e captação de oportunidades.Contando com mais de 350 empresas asso-ciadas e 55 outros associados (entidades não empresariais do SI&I, associações empresa-riais, entre outros associados), o Portuguese AgroFoood Cluster representa uma enorme diversidade de atores relevantes de todas as

regiões do país. Integram este cluster, para além do AgroCluster Ribatejo, o PortugalFoo-ds, o Inovcluster e o Portugal Fresh.Com este modelo de agregação das qua-tro entidades em torno de uma estratégia comum, o Portuguese AgroFood Cluster pretende reforçar a participação ativa dos diversos parceiros institucionais e setoriais e, principalmente, das empresas, na cons-

trução de uma estratégia coletiva de suporte à internacionalização e à inovação do setor agroalimentar.O reconhecimento do Portuguese AgroFood Cluster é mais uma mostra da capacidade deste cluster, e consequentemente, dos seus parceiros, no que diz respeito à defesa das empresas agroindustriais do país e das regi-ões / fi leiras que representam.

ABRANCONGELADOS NA POLÓNIA

VINHO QUINTA DA BADULA PREMIADO

O Grupo Transfor, situado em Fátima e que opera na área da Construção Civil, está a contratar um Projetista de Equipamentos Hoteleiros.A empresa procura candidatos com, no mínimo, o 12.º ano de escolaridade, de preferência na vertente de desenho técnico, experiência até três anos na função, conhecimentos avançados de Autocad 2D e 3D, e domínio da língua inglesa. Procura ainda candidatos com disponibilidade para trabalhar na zona de Fátima.O Grupo Transfor é um conjunto de empresas e marcas que desenvolvem a sua atividade essencialmente em torno do setor da construção civil. As

diferentes entidades laboram de forma independente e autónoma, com clientes próprios e diferenciados, com o objetivo claro de se especializarem nos diferentes ramos da construção assegurando maior competitividade no que concerne a prazo, qualidade, inovação e preço. O uso de uma gestão coordenada entre as diferentes valências do grupo permite a partilha de conhecimento e promove as sinergias com vista a proporcionar aos clientes um serviço superior e de valor acrescentado suportado pelo conhecimento adquirido. A concentração destas estruturas no mesmo parque industrial permite ao grupo efetuar um melhor controlo do ciclo de produção, reduzindo prazos e criando independência de terceiros. A disponibilização de um pacote completo com todos os serviços necessários para a execução de uma obra, desde o projeto à construção, veio dar mote à nova mensagem de posicionamento do grupo, “make projects come true”.Os interessados devem enviar Curriculum Vitae, acompanhado de foto e expetativa salarial para o e-mail [email protected].

TRANSFOR ESTÁ A CONTRATAR

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

NERSANT e Município parceiros na organização de conferência sobre resíduos Ecoparque do Relvão na Chamusca é o mais importante cluster ambiental a nível nacional

Quem o disse foi o próprio Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins na conferência organizada pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de San-tarém e pelo Município da Chamusca, no passado dia 24 de maio, sobre o setor dos resíduos.

A conferência - a primeira desta inicia-tiva que se pretende anual - surgiu devido à necessidade de debater publicamente as políticas ambientais e procurar soluções para o Ecoparque do Relvão, infraestrutura criada na freguesia da Carregueira, Cha-musca, quando mais nenhuma região do país quis acolher uma incineradora, e que hoje é o principal empregador do concelho, albergando mais de 500 postos de trabalho.

O contributo do setor dos resíduos para o desenvolvimento regional, oportunidades de diferenciação regional, interclusterização regional e sustentabilidade fi nanceira do setor dos resíduos foram os quatro tópicos centrais desta primeira conferência, deno-minada este ano “Agendas Locais para a Gestão dos Recursos”.

Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da NERSANT, esteve presente na sessão de abertura onde foi realizada uma abordagem macro associada ao setor dos resíduos para o desenvolvimento regional na vertente social, económica e ambien-tal. A dirigente da NERSANT afi rmou que fomentar o debate público sobre as ques-tões ambientais e o Ecoparque do Relvão é absolutamente fundamental. “O número de postos de trabalho já criados, a expetativa de novas empresas se poderem vir a insta-

lar e a gerar mais emprego e mais riqueza mas, acima de tudo, o importante serviço público que o Ecoparque do Relvão presta ao ambiente, obriga-nos a olhar para esta infraestrutura com atenção. O país neces-sita do Ecoparque do Relvão, mas também o Ecoparque necessita que o Governo e as demais entidades olhem para aquele espaço com responsabilidade. É necessário que se avancem com medidas concretas e com os investimentos necessários, de forma a que o Ecoparque possa cumprir na sua pleni-tude os objetivos para que foi criado, sem comprometer a segurança e o bem-estar das populações do concelho da Chamusca e concelhos envolventes”, preveniu.

A Presidente da NERSANT avançou ainda que há poucos meses, a Comissão Europeia aprovou um novo pacote legislativo, com o objetivo de levar as empresas e os consu-midores a adotarem este novo modelo eco-nómico, que caminha neste sentido. “Para que os diferentes estados membros e as empresas possam operar estas mudanças, que exigirá, entre outras coisas, elevados investimentos em investigação e inovação, foram anunciados apoios fi nanceiros por parte dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, Horizonte 2020 (com 650 milhões de euros) e ainda por 5,5 mil milhões de euros de fundos estruturais para a gestão dos resíduos e por investimentos na economia circular a nível nacional. A expetativa da União Europeia, e a nossa também, é que a transição para este modelo de economia sustentável e efi ciente seja também uma oportunidade económica de

crescimento, que possa alavancar novos negócios e que potencie a criação local de empregos”, revelou.

Por outro lado, o Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Queimado referiu que o crescimento do Ecoparque do Relvão está condicionado devido às insufi -cientes vias de comunicação aqui existentes. “A melhoria das acessibilidades dos camiões, com a construção do IC3 e da nova ponte, conforme nos foi prometido aquando da construção do Ecoparque, é uma questão essencial para o desenvolvimento regional e para aproveitar ao máximo todo o potencial desta infraestrutura.”

Carlos Martins, Secretário de Estado do Ambiente, começou por referir que o Riba-tejo “é uma região com uma capacidade empresarial notável” e que o Ecoparque do Relvão na Chamusca “é o mais importante cluster ambiental a nível nacional”. Reco-nheceu, no entanto, que “é necessário casar economia e ambiente”, e afi rmou que “um resíduo é algo que tem valor e que devida-mente gerido pode criar riqueza”. Adiantou ainda que “em breve haverá novidades rela-tivamente ao prolongamento das licenças dos CIRVER para garantir mais estabilidade e confi ança”.

Quanto à problemática das acessibilida-des levantada pelo Presidente do Municí-pio, o Secretário de Estado do Ambiente foi bem claro: “O Ministério do Ambien-te está empenhado em trabalhar com o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas no sentido de se reforçar a rede viária e garantir a competitividade

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A Trisca transferiu recentemente as suas instalações para a Zona Industrial do Entroncamento, para um moderno edifício concebido para a sua atividade industrial.

Este novo edifício, concebido com eleva-da efi ciência energética e de acordo com as especifi cidades da sua atividade, vem proporcionar também uma melhor gestão de recursos, aumentando a sua capacidade produtiva e proporcionando um maior conforto aos seus nove colaboradores.

Empresa especializada no fabrico de equipamentos em espuma revestida com tela com destino, essencialmente, a cre-ches, infantários, escolas do ensino básico, bibliotecas e espaços de lazer para crian-ças, a Trisca conta já 21 anos de existência dedicada a este nicho de mercado.

Da sua fábrica saem diariamente tapetes decorados, piscinas de bolas, almofadas, pufes, sofás, jogos em espuma e elementos de motricidade e estimulação sensorial para todo o país e também para uma parte da Europa. São peças de grande qualidade com cores muito apelativas para as crian-ças, concebidas pela própria empresa e distribuídas pelos seus representantes por toda a comunidade escolar.

Tendo recebido em 2011 o Galardão de Melhor Microempresa da Região, a Trisca tem continuado a crescer de forma sus-tentada, superando a crise económica que a todos atingiu e continua a inovar e a expandir a sua atividade.

As suas exportações ultrapassam já os 50 por cento do total da produção anual e a Trisca prepara-se para um novo desafi o: participar como expositor na maior Feira de Brinquedos e Material Didáctico da Europa a “TOY FAIR”, em Nuremberga, na Alemanha, em fevereiro do próximo ano.

Por outro lado, a Trisca está a traba-lhar intensamente na diversifi cação da sua atividade, procurando abranger também os mercados da fi sioterapia (conceção de rolos, rampas e outros artigos em espuma para este setor), dos parques infantis de interior (piscinas de bolas, escadas, túneis, proteções de parede e de coluna, etc.) e também de salas de estimulação multissen-sorial (chamadas salas SNOEZELEN).

Não descurando o seu principal merca-do – o mercado escolar – a Trisca está já a preparar um novo catálogo, com novas peças e novas ideias, muito apelativas para as crianças.

Trisca tem nova unidade de produção

do Ecoparque”, fez saber Carlos Martins.“Agendas Locais para a Gestão dos Recur-

sos” foi o tema deste primeiro evento e que se centrou no desenvolvimento de quatro temáticas principais, como o contributo do setor para o desenvolvimento regional, oportunidades de diferenciação regional, interclusterização regional e sustentabi-lidade financeira do setor dos resíduos. Foram ouvidos os contributos de impor-tantes especialistas e entidades do setor, tais como Luís Nobre Guedes e Paulo Lemos, respetivamente antigo Ministro e Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Lopes de Sousa, Presidente do Agrocluster Ribatejo, Jorge Pulido Valente, da CCDR Alentejo, António Veiga Simão, da CCDR Centro e Fer-nando Ferreira da CCDR LVT. Também Luís Veiga Martins, Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Ismael Gaspar, Presidente da Empresa Geral do Fomento, Paulo Graça, da Associação para a Gestão de Resíduos, Manuel Simões, do Cirver Ecodeal, empresa instalada no Eco Parque do Relvão, e Filipe Serzedelo, da Associação das Empresas Por-tuguesas para o Setor do Ambiente.

No fi nal da conferência, que contou com a participação de mais de 100 pessoas, fi cou desde logo a promessa de regresso do evento “a 04 de maio de 2017”.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Quem visita a Quinta M fica surpreendido pela oferta de alojamento, atípica para uma região de traça tradicional. No

total são quatro yourtes - tendas de ins-piração e arquitetura mongol, batizadas com nomes tão portugueses como Dou-ro, Tejo, Minho e Lima. A escolha pelas yourtes surgiu como alternativa à restante oferta hoteleira, mas também para captar a curiosidade do cliente mais exigente. “São yourtes modernas, contemporâneas, adaptadas à comodidade dum quarto de luxo, equipadas com casa de banho e com um terraço privado, com vista privilegiada

para o verde do campo que ladeia a quin-ta”, explica a proprietária, apaixonada pela cozinha, yoga e alimentação saudável. “A grande mais-valia deste espaço recai sobre a possibilidade de os convidados poderem viver uma experiência única, ao adormecer com as estrelas, numa unidade individual que traz privacidade, conforto e sossego garantidos”, reforça Florence.

A Quinta M apresenta-se no mercado como a alternativa aos alojamentos impes-soais. “Este é um lugar ideal para casais, famílias ou amigos, que precisam recarre-gar baterias e passar tempo com aqueles

que amam. Os nossos hóspedes vêm em busca de tranquilidade e paz”.

Além da oferta diferenciadora de alo-jamento, o empreendimento dispõe de piscina exterior, bicicletas vintage, aulas de yoga, massagem ayurvédica e taças tibetanas. Canoagem, visitas turísticas pela região, provas de vinho ou passeios de charrete também podem fazer parte da experiência. Para os amantes da equitação ou aspirantes a cavaleiros, a Quinta M tem uma cavalariça exclusiva e dois picadeiros (interior e exterior). No total existem sete cavalos, na sua maioria Puro Sangue Lusi-

São yourtes modernas, contemporâneas, adaptadas à comodidade dum quarto de luxo, equipadas com casa de banho e com um terraço privado, com vista privilegiada

para o verde do campo que ladeia a quinta.”

QUINTA M

O charme da Mongólia em pleno RibatejoA Quinta M, propriedade de Louis e Florence Giordimaina, um casal francês radicado há 20

anos em Portugal, é a mais recente unidade turística da região do Ribatejo. O novo refúgio,

localizado em Santarém, foi inspirado no “aMor” – pela família, a quinta, os cavalos lusitanos, a

natureza, a comida saudável, o yoga, os dois fi éis amigos Lola e Renoir e pelos hóspedes.

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tano, disponíveis para quem queira aulas exclusivas ou estágios de equitação.

Morgane, fi lha de Louis Giordimaina, é cavaleira profi ssional, várias vezes meda-lhada em competições nacionais, e a res-ponsável pela cavalariça. A jovem de 27 anos de idade, que se estreou recentemente na competição internacional, é a responsá-vel por proporcionar experiências únicas a todos os hóspedes que queiram aprender a montar, sejam eles miúdos ou graúdos.

A paixão pelo cavalo lusitano, a equita-ção de dressage e a ligação direta com a natureza foram os principais motivos que fi zeram a família Giordimaina mudar do Porto, onde viveram durante 12 anos, para o Ribatejo. A decisão da mudança, há já 8 anos para Santarém, foi para estarem mais perto da Golegã, a capital do cavalo Lusita-no e onde existe a Feira de São Martinho. “Queremos partilhar esta paixão. Partilhar o contato com os cavalos para quem quer montar pela primeira vez e proporcionar uma experiência diferente para cavaleiros já experientes”, justifi ca Florence.

A Quinta M representa um investimento de 1.4 milhões de euros, totalmente pri-vado. Além da oferta existente, a unidade está a preparar a comercialização de azeite e vinho de marca própria que vem desta forma adicionar mais dois elementos à lista de “aMores” que já colecionam.

A Quinta M representa um investimento de 1.4 milhões de euros, totalmente privado.”

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Câmara de Santarém abraça o projeto Green CorkA autarquia Scalabitana decidiu em

reunião de Câmara, aderir ao Projeto Green Cork, dando assim continuidade à sua política de dinamização de projetos de ambiente e de sustentabilidade, de transformar resíduos em recursos. Este projeto, que foi aprovado por unanimi-dade, é promovido pela Quercus – orga-nização não-governamental de conser-vação da natureza, e tem como objetivo promover a cortiça e obter fundos para a refl orestação com árvores autóctones, bem como promover uma cidadania ativa, responsável e em sintonia com o ambiente, que só funciona com o contri-buto voluntário de cada um na recolha e entrega de rolhas.

Com este projeto, a Quercus pretende também a preservação do sobreiro e da fl oresta autóctone em geral, sensibilizar para a escolha da cortiça como material natural e ecológico, contribuir para a redução de resíduos, envolver a comu-nidade escolar, estimular atitudes mais conscientes e responsáveis relativamente à natureza, desenvolver a consciência de pertença como condómino da Terra, num sistema planetário global pelo qual todos somos responsáveis, fomentar, enquanto condómino da Terra, a tomada de consci-ência do dever de cuidar do espaço e dos bens de que cada um usufrui e defender a rolha de cortiça como produto plena-mente ecológico.

A autarquia pretende, numa 1.ª fase, ins-

talar um “rolhão” como projeto-piloto na Casa do Ambiente para se aferir a adesão dos cidadãos. É de salientar que a Quercus assegura, gratuitamente, o fornecimento de equipamento de deposição em vidro, para um volume total de 120 rolhas.

Numa 2.ª fase, a colaboração da Câma-ra pode passar também, e em função da adesão dos munícipes, pela implemen-tação de sistemas municipais de recolha de rolhas de cortiça através da incorpora-ção deste resíduo na sua rede de recolha seletiva. Nessa medida, o Município terá que garantir os contentores de recolha, que quando atingirem um nível signifi -cativo de rolhas recolhidas – no mínimo uma tonelada, podem ser recolhidos pela Quercus ou encaminhados diretamente para a unidade da empresa Amorim & Irmãos, que procederá ao processo de transformação em novos produtos, que não rolhas.

A edilidade poderá ainda, e numa 3.ª fase, envolver a comunidade escolar nes-te projeto, através da inscrição de um estabelecimento de ensino, que pode-

rá participar com diferentes atividades relacionadas com promoção da cortiça como material ecológico, a recolha de rolhas de cortiça para a reciclagem, a refl orestação e preservação da fl oresta autóctone, habilitando-se a ganhar dife-rentes prémios.

O Município de Santarém, com a sua política de dinamização de projetos de ambiente e sustentabilidade – Reabilitar Troço a Troço e Raízes da Sustentabilida-de, mostrou todo o interesse em aderir ao projeto Green Cork, podendo benefi ciar na próxima candidatura ao Programa Floresta Comum de uma majoração pela sua contribuição a este projeto, ou seja, atribuição de mais árvores.

O projeto Green Cork é um projeto da Quercus com objetivo de promover a cortiça e obter fundos para a refl oresta-ção com árvores autóctones, bem como promover uma cidadania ativa, respon-sável e em sintonia com o ambiente, que só funciona com o contributo voluntá-rio de cada um na recolha e entrega de rolhas.

IAPMEI realiza atendimento descentralizado em Coruche O IAPMEI - Agência para a Compe-

titividade e Inovação, IP, em parceria com a Câmara Municipal de Coruche, irá realizar no próximo 6 de julho, o Dia do Atendimento Descentralizado. Esta iniciativa, que decorrerá no Obser-vatório do Sobreiro e da Cortiça, na Zona Industrial do Monte da Barca em Coruche, pretende fortalecer espaços de proximidade às empresas e empreende-dores, através de serviços de informa-ção e aconselhamento personalizados em zonas onde a Agência não dispõe de representação regional.

Uma equipa técnica do IAPMEI vai estar disponível para responder às dúvi-das dos empresários e empreendedores da região sobre os vários instrumentos de apoio mais ajustados às necessida-

des dos seus negócios, nomeadamente sobre medidas e programas de apoio disponíveis no âmbito do Portugal 2020 e sobre os Produtos e Serviços do IAPMEI. De forma complementar, importa referir que neste mesmo dia o IAPMEI mobilizará um recurso que irá esclarecer dúvidas e questões acer-ca do Licenciamento industrial e do novo quadro do Sistema da Indústria

Responsável (SIR).O atendimento será individual, pelo

que está sujeito a marcação e às vagas disponíveis, bem como ao preenchi-mento de fi cha de inscrição disponível em www.cm-coruche.pt até ao próximo dia 4 de julho.

Para o envio das inscrições e algum eventual esclarecimento fi cará ao dispor o e-mail: [email protected]

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Tomar recebeu lançamento da Estratégia Nacional para o TurismoO Convento de Cristo, em Tomar, rece-

beu no dia 24 de maio uma importante conferência de lançamento e debate da Estratégia para o Turismo 2027, que contou com a presença das mais altas individualidades ligadas ao setor, entre as quais o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que afi rmou que o Governo está a criar um progra-ma para recuperar e abrir à visitação o muito património natural, histórico e edificado que se encontra fechado, bem como o esforço que está a ser feito para a qualifi cação, não só no aumento de pessoas em formação, mas também na qualidade de ensino nas escolas de turismo.

Na abertura da sessão estiveram pre-sentes a secretária de Estado do Turis-mo, Ana Mendes Godinho, o presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, e a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas.

O Governo lançou assim as bases do que poderá vir a ser uma nova estratégia

de turismo para a década, apostando em dez ativos estratégicos e a que se vai seguir agora um período alargado de consulta pública que se pretende o mais abrangente e participativo possível.

A Estratégia Turismo 2027, que irá enquadrar também o próximo qua-dro comunitário de apoio 2021-2027 vai centrar-se em torno daquilo que o Governo identificou como sendo os dez desafi os para uma estratégia a dez anos: promover o emprego, a estabi-lidade laboral e o aumento dos rendi-

mentos dos profissionais do turismo; mitigar as assimetrias regionais; crescer mais do que a concorrência em recei-tas turísticas; reduzir a sazonalidade; estimular o alinhamento do Turismo com a Estratégia Nacional de Combate às Alterações Climáticas; adequar os modelos de negócio das empresas às novas tendências do mercado; garantir a manutenção da segurança do destino; assegurar a preservação e a valorização económica sustentável do património cultural e natural; simplifi car a legisla-ção e tornar mais ágil a administração e assegurar uma adequada aplicação dos fundos comunitários, coerente com as prioridades para o Turismo.

O Governo pretende ainda “privilegiar projetos de alojamento que valorizem e regenerem os centros urbanos”, poten-ciar o contributo do alojamento local “para a regeneração urbana e vitaliza-ção dos centros históricos” e “projetar a cultura como um ativo de excecional valor da oferta turística”.

O Município de Coruche preside à Comis-são Executiva da RETECORK desde 2013, tendo renovado por mais um mandato de três anos na última reunião da Assembleia Geral, que decorreu em San Vicente de Alcántara, Município raiano da Extrema-dura Espanhola, por ocasião da II Edição da FICOR extremenha, onde a divulgação da 8.ª Edição da FICOR em Coruche, teve lugar de destaque. O Presidente Francisco Oliveira referiu que assume a presidência da RETECORK “com grande sentido de responsabilidade, enquanto município que tem feito uma aposta estratégica na fi leira da cortiça, liderando inclusive um conjun-to de projetos, tais como o Observatório do Sobreiro e da Cortiça e a FICOR – Feira Internacional da Cortiça, acreditando tam-bém que o trabalho em rede é fundamental para o reforço dos territórios corticeiros, os quais sendo exclusivos do Mediterrânico, são únicos no mundo e nessa perspetiva poderemos em conjunto criar vantagens competitivas para este território singu-lar”. Deste modo, irão manter-se ainda os restantes órgãos sociais, o Município de San Vicente de Alcántara continuará a

presidir à Assembleia Geral, fi cando a res-ponsabilidade do conselho fi scal entregue ao Município de Vendas Novas. A próxima reunião da Assembleia Geral está agenda-da para o fi nal do ano em Ponte de Sôr.

Recorde-se que a RETECORK (Rede Europeia de Territórios Corticeiros) foi concebida a partir de um primeiro encon-tro de territórios corticeiros que teve lugar em Palafrugell em outubro de 2006, no qual participaram 46 assistentes e 11 ora-dores, onde se aprovou a Carta de Palafru-gell, que promoveu a constituição de uma Associação de Coletividades Corticeiras a nível europeu. Em abril de 2007 constitui-se formalmente em Cassà de la Selva, a Rede Europeia de Territórios Corticeiros – RETECORK, composta inicialmente por 23 associados de Espanha, Portugal, Itália e França, com o objetivo de constituir ao nível da administração local e com vista ao desenvolvimento económico-social das povoações, uma plataforma para o conhe-cimento, promoção e desenvolvimento da cultura da cortiça, com representantes das diversas entidades, tradicionalmen-te ligadas à promoção, transformação e

comercialização da cortiça. Atualmente a RETECORK é composta por cerca de 70 sócios de Espanha, Portugal, Itália e Fran-ça. Pretende representar e defender os inte-resses das coletividades territoriais com presença na fi leira da cortiça, contribuir para a valorização e difusão do legado cul-tural e patrimonial vinculado a esta ativi-dade e visar o desenvolvimento sustentável local a nível económico, social e ambiental.

Coruche renova a presidência da Comissão Executiva da RETECORK

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

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Qual a estratégia de desenvolvimento económico do concelho do Sardoal?

Olhamos para as nossas potencialidades, para aquilo em que podemos ser diferen-ciadores e que pode despoletar o nosso desenvolvimento económico e tentamos transformá-las em verdadeiras oportu-nidades para o concelho. Esta tem sido a nossa estratégia.

Tendo em conta a mesma, verifi camos que o Sardoal tem um grande potencial no que diz respeito ao turismo, principalmente no turismo religioso, no âmbito da fé e da religiosidade, mas também ao nível do património. Devemos saber aproveitar o património que temos e transformá-lo efe-tivamente num produto turístico. Acredito que o desenvolvimento turístico do Sardoal poderá ser impulsionador de criação de riqueza.

De que forma o Município está levar adiante esta estratégia?

Na verdade, há uma estratégia que

passa por divulgar aquilo que nós temos, por sensibilizar os agentes locais para a importância e valorização deste mesmo património. Atrair pessoas e, com isso, promover o crescimento económico. Posso afi rmar que, em termos turísticos, temos semanalmente umas boas centenas de visitantes, alguns em grupos organizados, que comem nos nossos restaurantes, que utilizam os nossos cafés e pastelarias e que dinamizam o nosso comércio local. Naturalmente que a vinda destes visitantes resultará na criação de novas unidades de resposta ao turismo.

Esta estratégia já começou a dar frutos?Sim. Neste momento conseguimos já

assinar um protocolo com um investidor privado que irá transformar a Casa dos Almeidas num Hotel de Charme, que vai dar uma reposta não só ao Sardoal, mas também à nossa região, porque é um tipo de unidade inexistente neste território. O projeto está em análise na direção geral do património e as obras vão começar em breve. Esta nossa estratégia começa, assim, já a criar postos de trabalho e desenvolvi-mento económico!

Mas, nem só da valorização do patrimó-nio e do turismo vive a nossa estratégia de desenvolvimento económico. Pretendemos e lutamos para que o Sardoal seja um ver-dadeiro microclima no que diz respeito à qualidade de vida dos seus habitantes. Queremos ter oferta turística para aqueles

que nos visitam, mas queremos também ofertas no âmbito da cultura e da educação, para que este nosso concelho possa ser atrativo não só para turistas, mas também para investidores. Julgamos que temos aqui uma estratégia diferenciadora.

Acredito também que o próprio empre-sário, não as grandes empresas, mas as pequenas empresas, na sua consciência social e querendo o bem para a sua família e para os seus trabalhadores, tendem a apostar numa região onde exista qualidade de vida. Porque esta qualidade de vida é um fator decisor para o desenvolvimento económico! As pessoas que têm tempo para trabalhar, mas também para o viver, para o lazer, são pessoas mais produtivas. É no lazer que possibilita a recuperação de ener-gias e forças para voltar ao trabalho. Possi-velmente há algo de utópico naquilo que eu estou a dizer, mas acredito que esta estra-tégia é diferenciadora e pode ser por aqui o caminho para a captação de investimento.

Temos de ir analisando os sinais para verifi carmos se a estratégia que seguimos é, ou não, o caminho certo. Estou em crer que sim. A duplicação dos nascimentos no Sardoal em relação ao ano anterior é prova disso.

Ou seja, se tivesse que repartir o con-celho por setores de atividade, seria o turismo o principal?

Começa a ser. Acredito que em termos turísticos temos os recursos que estamos

Acredito que o desenvolvimento turísticodo Sardoal poderá ser impulsio-nador de criação de riqueza.”

ENTREVISTA

Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoal

“Interioridade é sinónimo de oportunidade”A Ribatejo Invest visitou a Câmara Municipal do Sardoal e aqui encontrou um Município que acredita que a interioridade é uma oportunidade para o desenvolvimento económico. O Presidente Miguel Borges explicou que está em marcha uma estratégia diferenciadora e que aposta na valorização do património e na qualidade de vida como fatores diferenciadores e que podem fazer a diferença na hora de atrair pessoas e investimento.

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Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoala transformar no produto. Os recursos são bons; o produto está a começar a nascer. E quando o produto estiver bem desen-volvido, teremos um forte potencial de desenvolvimento económico.

Quem são, desta forma, os maiores empregadores do Sardoal?

Atendendo às características do nosso concelho, que tem uma população enve-lhecida, a economia social é o principal empregador do Sardoal a seguir aos ser-viços, prestados pela Câmara Municipal. O desenvolvimento económico passa tam-bém, por este motivo, pela economia social.

A Câmara tem apostado no apoio a estas instituições?

Sim, fortemente. Dentro daquilo que são as nossas possibilidades, temos sem-pre a porta aberta para estas instituições.

Estamos em parceria no desenvolvimento social da nossa região.

E qual o lugar da indústria no Sardoal?Temos o nosso Parque Empresarial de

Sardoal, a chamada zona industrial, que tinha alguns problemas que acabámos de resolver. O que aconteceu foi que há uns anos foram feitos neste parque um conjunto de loteamentos para que os empresários pudessem instalar as suas empresas, desenvolver a sua atividade económica, criar postos de trabalho e gerar riqueza para o concelho. Mas tal não foi feito. Na realidade, houve um con-junto de lotes que nunca chegaram a ser utilizados. Até há um ano atrás, estava em vigor um regulamento que foi feito, e bem feito, para facilitar o investimento, mas que não impunha às empresas um conjunto de obrigações fundamentais, ou facilmente não existiam penalizações para o incumprimento dessas obrigações. Neste sentido, foi necessário efetuar algumas alterações ao regulamento.

O que fi zemos numa primeira fase foi conversar com todos os empresários do nosso parque empresarial, aqueles que estão instalados e criaram postos de tra-balho, mas também com aqueles a quem foram atribuídos os lotes e que nunca se instalaram. Informámos do novo regu-lamento, para o qual foram chamados a participar na discussão, que impõe ago-ra novas regras à utilização dos lotes no nosso parque empresarial. O período de transição entre o regulamento antigo e o atual fi nda já no início do mês de julho. Findo esse prazo, todos os processos de

instalação de empresas decorrem à luz do novo regulamento, inclusivamente as contagens de prazo.

E quanto aos empresários que adquiri-ram terrenos e que nunca investiram?

Nestes casos, e após conversações com cada uma das empresas, iremos entrar num processo de reversão dos loteamen-tos. Temos empresários interessados em instalar-se no Sardoal, temos constante-mente pessoas a procurar lotes, temos um conjunto de intenções para que haja desenvolvimento económico efetivo, pelo que não pudemos permitir que tenha-mos estes espaços de desenvolvimento e que não sejam utilizados. Foi exata-mente por este motivo que alteramos os regulamentos do parque empresarial. Logo no primeiro contacto com alguns detentores desses lotes, manifestaram imediatamente que não estariam inte-ressados em investir e houve de facto um processo de retorno para o Município.

Portanto, neste momento têm espaço disponível para colher empresas?

Sim, temos espaços disponíveis. Breve-mente será divulgado o valor da cedência desses espaços.

Afi rmou que há empresários interes-sados em instalar-se no Sardoal. Que tipo empresas são?

São essencialmente pequenas empresas, mas pequenas empresas com uma grande vontade de crescer.

Posso dizer que recentemente até se instalou no nosso parque empresarial um

Um empresário que se instale no Sardoal, vai cumprir uma parte que é o desenvolvimento económico. O Município vai cumprir com a sua parte, que é o bem-estar social, económico, cultural e educativo do nosso concelho. Todos estes fatores são fundamentais para o desenvolvimento. ”

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empresário que já tem a sua atividade em dois outros concelhos, mas que está a concentrar a atividade no Sardoal.

Como justifi ca o interesse destes empre-endedores ou empresários neste território que acaba por ser um território do interior do país?

É verdade. O meu lema no Sardoal é “Interioridade não é sinónimo de infe-rioridade”. Aliás, quando entrei para a Câmara Municipal utilizei este lema que tinha sido utilizado por mim enquanto professor quando construímos o projeto educativo da escola. Ao longo dos tempos e da minha atividade autárquica, alterei este lema para “Interioridade é sinónimo de oportunidade”. Na verdade temos um país inclinado para o litoral, mas se pensarmos que estamos a 60 quilómetros da costa, é ridículo dizermos que estamos no interior se nos comparamos com outros países da Europa. Por outro lado, acredito que temos oportunidades por estarmos no interior. Como disse, pela qualidade de vida, que não a temos noutros locais.

De qualquer forma, são necessárias políticas claras, incentivadoras, para que os empresários se fi xem na nossa região. Porque as pessoas só se fi xam onde têm trabalho! Se no interior não há trabalho, a tendência é o despovoamento do interior.

Que tipo de políticas?Claramente numa primeira fase terá de

haver diferenciação positiva para as empre-sas que se instalam no chamado “interior”. Têm que haver incentivos e esses incen-tivos têm que ser nacionais. Não podem ser sempre os Municípios, dentro dos seus orçamentos, a efetuar medidas de apoio às empresas. Nós já fazemos muito. O Estado tem de constituir incentivos que devem ser uma descriminação positiva para as empresas que se instalam na nossa região.

Especificamente, que tipo de apoios poderia o Estado criar?

Essencialmente na isenção ou redução

de impostos, como o IRC ou a TSU, como já houve há uns anos, para empresas que se instalem no interior. O Estado poderia, por outro lado, ser também empregador e criar postos de trabalho no interior. Por exemplo, há um conjunto de servi-ços do próprio Estado que podem estar no interior em vez de estar nos grandes centros. Hoje, com as novas tecnologias, as distâncias medem-se em cliques e não em quilómetros, pelo que muitos dos call centers do Estado poderiam muito bem estar instalados em regiões do interior. A fi xação de pessoas no interior resulta naturalmente em aumento da população e, logo, aumento da atratividade para os empresários!

A fi xação de pessoas no interior resulta naturalmente em aumento da população e, logo, aumento da atratividade para os empresários!”

Em relação a novos empresários, existe alguma política municipal que apoie este tipo de empreendedorismo?

Neste mandato criámos o Gabinete de Apoio ao Empresário do Município. Este não tem respostas, mas é o interlocutor entre o empreendedor ou empresário e os nossos parceiros nesta área, que são quem sabe do assunto. Este foi o primeiro passo que demos.

Criámos também o Espaço Empreende, espaço de cowork que está direcionado para aquele jovem que constitui a sua empresa no quarto e o seu negócio fun-ciona quase exclusivamente online. Com este espaço, estes novos empresários, estes empreendedores, podem ter um espaço à sua disposição onde podem receber potenciais clientes e ter um espaço pró-prio para trabalhar. Este espaço acaba de ser criado e estamos precisamente numa fase de divulgação, não só ao empresário que já existe, mas também àqueles que pretendem criar suas empresas.

Estamos também em processo de cria-ção de um espaço partilhado de artes e ofícios. Há dois anos, em conjunto com o Instituto Politécnico de Tomar, foi cria-do no Sardoal o curso técnico superior profi ssional de promoção artística para a conservação e restauro. Cedemos instala-ções para que este curso se desenvolvesse, mas o nosso objetivo é que no final da formação estes novos artesãos possam fi car no nosso concelho. Neste momento temos dois espaços, mas temos um pro-jeto para o ampliar e que pode chegar até 10 espaços – as chamadas boxes – que podem vir a ser utilizadas por estes jovens que terminam o seu curso e que querem aqui desenvolver a sua atividade. Existe, para além destas boxes, um espaço com equipamentos, como forno, máquinas de

ENTREVISTA

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corte, instrumentos de apoio, que são par-tilhados por todos os artesãos ou artistas aqui instalados. De momento, já temos um conjunto de interessados em instalarem-se neste espaço, alguns fruto desse curso. Acreditamos que, com o tempo, vamos desenvolver este projeto e apoiar assim a criação de emprego, empresas e desen-volvimento empresarial.

E em relação aos fundos comunitários, podem ou não ser uma oportunidade?

São sem dúvida nenhuma uma oportu-nidade. O próprio espaço partilhado para as artes e ofícios contará com o apoio dos fundos comunitários. No entanto, é aqui que o interior é penalizado, porque exis-tem certas linhas de fi nanciamento dos fundos comunitários em que o coefi ciente população para a atribuição de fundos, é muito grande. No caso dos PARU – Pla-no de Ação para a Reabilitação Urbana, na região Centro o fator de população é 80%, sendo penalizador para os pequenos

municípios! Para já há aqui uma grande desigualdade em relação a outras regiões em que este fator é inferior. Não me parece que isto venha ajudar o desenvolvimento da nossa pequena economia.

Mas é bom saber que este quadro comu-nitário está muito virado para o desen-volvimento económico, para o privado, para a criação de riqueza. Saibamos nós aproveitá-lo. E oxalá que tenhamos uma banca que possa apoiar os empresários, fi nanciá-los! Realmente há um problema nisto tudo que se chama dinheiro. Portu-gal não tem dinheiro e temos uma banca com algum dinheiro e que poderá ser fun-damental naquilo que é a componente nacional do investimento que é feito. Mas, se tudo isto não for devidamente articu-lado, vamos mais uma vez desperdiçar os fundos e perder as oportunidades, como algumas que perdemos ao longo destes anos todos. Claro que houve bom inves-timento, mas poderíamos ter aproveitado muito mais.

Para terminar, o que podem os empre-sários esperar do Município?

Há pouco falei do Gabinete de Apoio ao Empresário para que aqui seja criada uma ponte entre os agentes económicos e os diversos apoios existentes. No entanto, o verdadeiro gabinete de apoio ao empresá-rio, tem de ser o Presidente da Câmara. O empresário quando se instala ou quando se quer instalar, ou quando sonda e faz a sua prospeção, precisa de perceber quais são as nossas políticas e o quais são as nossas ideias de futuro. Aquilo que eu quero trans-mitir e que tento transmitir aos empre-sários, é que a Câmara é um parceiro no âmbito do desenvolvimento económico e que tudo fará para que esta parceria resulte. Um empresário que se instale no Sardoal, vai cumprir uma parte que é o desenvolvimento económico. O Município vai cumprir com a sua parte, que é o bem-estar social, económico, cultural e educati-vo do nosso concelho. Todos estes fatores são fundamentais para o desenvolvimento.

É bom saber que este quadro comunitário está muito virado para o desenvolvimento económico, para o privado, para a criação de riqueza. Saibamos nós aproveitá-lo. E oxalá que tenhamos uma banca que possa apoiar os empresários, fi nanciá-los!”

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Novos avisos de abertura de candidaturas em junho

INFORMAÇÃO E APOIO

MAIS INFORMAÇÕES:Departamento de Apoio Técnico, Inovação e CompetitividadeE-mail: [email protected].: 249 839 500

O plano de abertura de avisos para 2016, recentemente publi-cado, anuncia a abertura dos seguintes Sistemas de Incen-

tivo, mais relevantes para as empresas:

INOVAÇÃO PRODUTIVA[junho 2016 – setembro 2016]

Projetos que visem investimento empre-sarial em atividades inovadoras (inova-ção de produto, inovação de processo, inovação organizacional e inovação de marketing), promovendo o aumento da produção transacionável e internaciona-lizável, com enquadramento numa das seguintes tipologias:

Criação de um novo estabelecimento;• Aumento da capacidade de um estabe-• lecimento já existente (pelo menos em 20% da capacidade instalada);Diversifi cação da produção para produ-• tos não produzidos anteriormente;Alteração fundamental do processo glo-• bal de produção.

EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO[junho 2016 – setembro 2016]

Projetos que visem a promoção do espíri-to empresarial, facilitando o apoio à explora-ção económica de novas ideias e incentivan-do a criação de novas empresas, com enqua-dramento numa das seguintes tipologias:

Criação de empresas que desenvolvam • atividades em setores com fortes dinâmi-cas de crescimento, incluindo as integra-das em indústrias criativas e culturais, e ou setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento;Criação de empresas que valorizem a • aplicação de resultados de I&D na pro-dução de novos bens e serviços.

VALE I&D[junho 2016 – setembro 2016]Permite a contratação a entidade acredi-

tada de serviços de consultoria em ativida-

des de investigação e desenvolvimento tec-nológico, bem como de serviços de trans-ferência de tecnologia, cujo limite máximo de incentivo é de 15.000 euros por projeto.

Logo depois em julho encontram-se previstas a abertura de mais candidaturas. Os projetos que podem ser apresentados a partir desta data são:

PROJETOS INDIVIDUAIS DE I&D EMPRESAS [julho 2016 – setembro 2016]

Apoia atividades de investigação indus-trial e desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias signifi cativas nos mesmos. Os projetos de I&D deverão estar alinhados com os domínios prioritários da estraté-gia de investigação e inovação para uma especialização inteligente – RIS3.

NÚCLEOS DE I&D PROJETOS INDIVIDUAIS[julho 2016 – setembro 2016]

Projetos visando a criação ou reforço de competências e capacidades internas nas empresas em I&D e gestão de inovação, através de unidades estruturadas com características de permanência e dedica-das exclusivamente a atividades de I&D.

INTERNACIONALIZAÇÃO PME[julho 2016 – outubro 2016]

Projetos com vista a promover o aumen-to das exportações através do desenvol-vimento e aplicação de novos modelos empresariais e de processos de qualifi -cação das PME para a internacionaliza-ção, valorizando os fatores imateriais da competitividade, permitindo potenciar o aumento da sua base e capacidade expor-tadora.

QUALIFICAÇÃO PME[julho 2016 – outubro 2016]Apoia projetos que visem o reforço das

capacidades de organização e gestão das PME, investimento em desenvolvimento das capacidades estratégicas e de gestão competitiva, redes modernas de distri-buição e colocação de bens e serviços e a utilização de TIC. Projetos que contribuam para reforço de uma estratégia de inova-ção, internacionalização e modernização das empresas.

Desde modo, e caso tenha em carteira algum destes investimentos para realizar, sugerimos que aproveite a oportunidade de se candidatar e poder ver fi nanciadas parte das despesas relacionadas com o investimento.

Poderá começar por:Registar-se no Balcão 2020, em https://• balcao.portugal2020.pt/Balcao2020.idp/RequestLoginAndPassword.aspx;Recolher orçamentos referente ao inves-• timento a realizar;Preparar um plano estratégico da • empresa que faça o enquadramento do investimento e realizar e justifi que o seu carater inovador para a empresa;Analise em detalhe o aviso de candida-• tura ao qual pretende concorrer, dis-ponível no site do Portugal 2020 em candidaturas abertas.

O preenchimento da candidatura é feito eletronicamente na área do Balcão 2020. Na mesma área poderá acompanhar o estado da sua candidatura e os modelos de decisão. Caso a mesma venha a ser aceite, deverá depois proceder à contratação atra-vés da assinatura do termo de aceitação e sua submissão eletrónica.

Junho é o mês onde as empresas vão ter oportunidade de preparar novas candidaturas aos Sistemas de Incentivo ao Investimento Empresarial.

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O Manual de Boas Práticas para as IPSS foi publicado no quadro do Plano de Pro-moção e Efi ciência no Consumo de Energia Elétrica, promovido pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, no âmbito da medida Formação e Sensibili-zação para o Consumo de Energia Elétri-ca dirigida a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Esta medida, designada por Polo Positivo, é promovida pela ADENE – Agência para a Energia, com o apoio da Entrajuda através da sua rede de IPSS e da Sair da Casca.

Esta medida tem como objetivo a mudan-ça de comportamentos face ao consumo de energia nas IPSS para a redução da fatura energética deste tipo de organizações. Este manual é um pequeno guia agregador das principais medidas de efi ciência energética em IPSS, com base nos conceitos chave sobre boas práticas no consumo de energia elétrica, contendo no seu fi nal uma secção com informação específica referente à realidade de cada IPSS.

Para além de um instrumento de apoio à formação, este manual também será útil a

todas as IPSS interessadas em melhorar a efi ciência no consumo de energia elétrica.

Para realizar o download do manual deverá aceder a www.nersantsocial.pt

t d IPSS i t d lh

Promoção da efi ciência energética e da utilização das energias renováveis - candida-turas entre novembro e dezembro de 2016

Com enquadramento no Programa Ope-racional Temático Inclusão Social e Empre-go (PO ISE), para investimentos na área dos equipamentos sociais, e no Programa Operacional Sustentabilidade e Efi ciência Energética no uso de Recursos (PO SEUR), para investimentos na Promoção da efi ci-ência energética e da utilização das ener-gias renováveis, as entidades da Economia Social podem candidatar-se a apoios no âmbito do Portugal 2020, para os seguintes investimentos:

1. INVESTIMENTOS NA ÁREA DOS EQUIPAMENTOS SOCIAIS O que é elegível?São elegíveis as operações de construção, reconversão, ampliação, remodelação e adaptação dos espaços físicos e aquisição de equipamentos da rede de equipamentos sociais, bem como o apetrechamento e ou substituição de equipamento móvel que cumpram os seguintes critérios:

a) Promovam a reconversão de equipa-mentos sociais com vista a adaptação face às necessidades territoriais no âmbito das respostas sociais;

b) Visem a remodelação e adaptação das infraestruturas para garantir o acesso a todos os cidadãos, independentemente das respetivas capacidades motoras;

c) Visem a modernização e o ajustamento das infraestruturas às necessidades presentes e futuras;

d) Promovam a requalifi cação de infra-estruturas em função da alteração das realidades sociais verifi cadas e que se justifi quem.

Qual a taxa de fi nanciamento?O fi nanciamento tem uma contribuição

máxima de 85% e reveste a natureza de Incentivo não reembolsável.

2. INVESTIMENTOS PARA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DA UTILIZAÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

Os apoios têm como objetivo específi co a implementação de ações que visem aumen-tar a efi ciência energética e a utilização de energias renováveis para autoconsumo, contribuindo assim para a promoção da efi ciência energética e para o aumento da competitividade da economia através da redução da fatura energética.

O que é elegível?Entre outros são elegíveis:

a) Auditorias, diagnósticos e outros estudos;b) Instalação de painéis solares térmicos

para produção de água quente sanitária;c) Instalação de sistemas de produção de

energia para autoconsumo a partir de fontes de energia renovável;

d) Otimização e instalação de tecnologias e sistemas energeticamente efi cientes (geradores de vapor, caldeiras, instalações frigorífi cas, iluminação, entre outros);

e) Intervenções na envolvente opaca dos edifícios, climatizados ou refrigerados, com o objetivo de proceder à instala-ção de isolamento térmico em paredes,

pavimentos e coberturas para potenciar as reduções do consumo de energia;

f) Intervenções na envolvente envidraçada de edifícios climatizados ou refrigera-dos (substituição de caixilharia com vidro simples e caixilharia com vidro duplo sem corte térmico, por caixilharia com vidro duplo e corte térmico);

g) Intervenções nos sistemas técnicos ins-talados, através da sua substituição por sistemas mais efi cientes ou alterações que aumentem a sua efi ciência;

h) Implementação de sistemas de gestão técnica de energia.

Qual a taxa de fi nanciamento?Estudos, planos e projetos, diagnósticos,

auditorias energéticas, atividades prepa-ratórias e acessórias diretamente ligadas à operação (até 5 por cento do valor do investimento elegível e só se o mesmo for concretizado) – Incentivo Não reembolsável.

As restantes despesas têm uma contri-buição máxima de 70 por cento e reveste a natureza de Incentivo reembolsável. A NERSANT apoia as entidades da Economia Social na preparação e elaboração de candi-daturas, quer na tipologia de Investimentos em equipamentos sociais, quer nos investi-mentos para promoção da efi ciência energé-tica e da utilização das energias renováveis.

Apoios para Entidades da Economia Social

Efi ciência energéticaManual de Boas Práticas para as IPSS

MAIS INFORMAÇÕES:Departamento de Formação e Qualifi caçã[email protected] * 249 839 500

Investimentos na área dos equipamentos sociais – candidaturas entre junho e setembro

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INFORMAÇÃO E APOIO

Os programas Europeus no âmbi-to do Horizonte 2020 e outros programas complementares (COSME, EUROSTARS,…), assu-

mem-se como excelentes oportunidades de fi nanciamento para o segmento empresa-rial, apoiando projetos de I&D colaborativo em diversas áreas temáticas e em consór-cio com outras organizações europeias, bem como para o reforço de iniciativas de demonstração, pilotos experimentais e ações de análise e plano de negócio para aceleração na entrada no mercado, como, aliás, já é bem visível neste quadro atual.

Uma menor carga burocrática na fase de candidatura e na implementação do projeto, a par da fl exibilidade fi nanceira, com adiantamento de 50% do incentivo aquando da formalização do contrato, são algumas das características deste tipo de instrumentos, altamente valorizadas pelos promotores.

Contudo, e apesar destas mais-valias, a participação de organizações nacionais nestes programas é ainda pouco expres-siva, sobretudo das empresas. Não obs-tante, tendo por base as novas tipologias de projeto, tais como, o “SME Instrument” (Instrumentos para as PME) e “Fast Track to Pilot Innovation” (FTI), orientados à apresentação de propostas de novas solu-

ções, tecnologias, produtos, com caracter diferenciador à escala europeia e com nível de maturidade relevante, percebe-se que o Horizonte 2020 é também para as empresas e – adicionalmente – particular-mente interessante para as Portuguesas (PME e grandes empresas) que apresen-tem soluções com cariz disruptivo e cuja fase experimental e implementação de pilotos seja justifi cável à escala europeia para potenciar a viabilidade do negócio. Por outro lado, nos projetos de I&D colabo-rativos, como existe maior enfoque na fase de demonstração, as empresas estão cada vez mais representadas nos consórcios e são procuradas de forma sistemática pelos coordenadores, que valorizam a capaci-dade e aderência à fase de teste de pilotos de novas soluções e tecnologias.

A INOVA+, empresa especializada no suporte a projetos de I&D e inovação a nível nacional e europeu, tem apoiado as empresas nacionais e outras organizações a participar no Horizonte 2020, contan-to já com inúmeros casos de sucesso. O suporte ao único SME Instrument Fase 2 aprovado em Portugal para a empresa SWORD HEALTH, na área da reabilitação de pacientes que sofreram ataques car-díacos; o envolvimento da EUROSPUMA S.A no projeto URBANREC, na área de valorização de resíduos, consórcio com mais de 16 organizações europeias e um orçamento total superior a 9M€, entre

outros, são evidências claras de que, com o direcionamento e apoio corretos - é pos-sível vencer à escala europeia.

O Governo Português, sabendo da elevada competitividade dos programas Europeus e numa tentativa de minimizar o risco para os promotores, criou uma tipologia de projeto no âmbito de Portu-gal 2020, intitulado “INTERNACIONA-LIZAÇÃO DA I&D”, aberto em contínuo, que permite a entidades científi cas e às empresas suportar parte (até 50%) dos seus custos com consultoria e despesas associadas à preparação de candidaturas europeias. Este instrumento é particu-larmente estratégico pois, por um lado, incentiva claramente a participação das empresas nacionais (mostrando o alinha-mento do próprio Portugal 2020 com os projetos Europeus), e por outro, atenua o risco assumido pelas empresas, nor-malmente associado ao investimento na preparação das candidaturas, montagem do consórcio, entre outros aspetos.

Face ao exposto, rapidamente se per-cebe que este é o momento, por exce-lência, para que as empresas nacionais deem um passo rumo as oportunidades e programas europeus, sobretudo aquelas que acreditam ter uma oferta e soluções diferenciadoras para se baterem com os seus congéneres europeus e que venham a colaborar com parceiros com experiência e provadas dadas neste domínio.

O HORIZONTE 2020 ao alcance das empresas Portuguesas. Há que dar o passo! Nuno SoaresBussiness Development Director

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Ajudamos a aumentar a sua visibilidadee competitividade nos negócios.

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RGEM

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INFORMAÇÃO E APOIO

Quando falamos em sistemas operativos o primeiro nome que nos vem à cabeça é natu-ralmente o Windows. Algo

normal, pois estamos a falar de um sis-tema operativo que domina totalmen-te esse mercado, estando presente em 88,77 por cento dos computadores a nível mundial. Mas quer isto dizer que não existem alternativas ao Windows? Não propriamente. Tanto os sistemas opera-tivos Mac como os sistemas operativos Linux são boas alternativas ao Windows.

Vamos então falar um pouco mais sobre os sistemas operativos Linux. O primeiro facto a registar é que quando falamos em Linux estamos a falar da base do sistema operativo. O facto de se tratar de um sis-tema operativo gratuito e de código aber-to, faz com que mesmo dentro do Linux existam disponíveis várias distribuições Linux (Ubuntu, CentOS, Fedora, Debian, Linux Mint, etc.). Mas qual a diferença entre estas distribuições? A principal diferença geralmente está na interface gráfi ca que é disponibilizada ao utiliza-dor. Isto faz com que cada distribuição Linux proporcione uma experiência única aos seus utilizadores, existindo até distri-buições que de forma a se apresentarem

Linux uma alternativa viável ao Windows?como alternativas viáveis ao Windows procuram proporcionar uma interface de utilizador muito semelhante ao que estamos habituados.

Mas será o Linux uma alternativa viável aos sistemas operativos Windows? Vamos então fazer uma pequena comparação entre alguns pontos-chave sobre ambos os sistemas operativos.

PREÇOSe tivermos em conta o preço, o Linux é

o claro vencedor, pois estamos a falar de um sistema operativo onde as suas distri-buições são maioritariamente gratuitas. Em comparação com o Windows onde, tendo em conta a versão mais recente (Windows 10), o preço de compra pode variar entre os 135 e os 279 euros (con-forme a versão escolhida).

FACILIDADE DE USOEste é um ponto que depender de utili-

zador para utilizador, pois a facilidade de uso surge com o tempo de utilização de um sistema operativo. Sendo que a haver um vencedor em relação a este ponto seria o Windows. Como é o sistema operativo mais utilizado, é normal que a maioria dos utilizadores tenham maior facilidade a utilizar este sistema operativo.

SOFTWARENeste ponto o Windows leva clara van-

tagem. Como o Windows domina quase totalmente o mercado de sistemas opera-tivos, isto faz com que o desenvolvimento de software seja muitas vezes apenas dire-cionado aos sistemas operativos Windo-ws. Isto faz com que as possibilidades em termos de software sejam muito maiores nos sistemas operativos Windows.

DESEMPENHOOs sistemas operativos Linux são menos

exigentes ao nível de requisitos de har-dware, o que faz com que tenham um desempenho mais rápido que nos sistemas operativos Windows ou com que possa-mos correr um sistema operativo Linux em uma máquina antiga que já não con-siga correr o Windows.

SEGURANÇAAmbos são sistemas operativos bastante

seguros, mas se tivéssemos de escolher o mais seguro seria o Linux, embora para isso muito contribua o facto de o Linux ser menos utilizado do que o Windows, o que faz com a maioria dos ataques informáti-cos sejam direcionados para os sistemas operativos Windows.

CONCLUSÃOO Linux pode não nos proporcionar a

mesma experiência que nos é proporcio-nada pelo Windows, mas isso muito se deve ao facto de estarmos mais habitu-ados aos sistemas operativos Windows e pelo facto de, derivado ao domínio do mercado, o Windows se ter tornado a norma no que diz respeito aos sistemas operativos.

Em suma, o Linux é uma alternativa perfeitamente viável aos sistemas opera-tivos Windows. Talvez no início a maio-ria dos utilizadores Windows possam fi car um pouco apreensivos em relação ao Linux, a verdade é com o tempo facil-mente se adaptam ao Linux. Podem não estar disponíveis no Linux os mesmos programas que estamos habituados a usar no Windows, mas na generalidade existem sempre boas alternativas ao que estamos habituados a utilizar.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Café, bica, cimbalino, expresso. Uma chávena de café pode ser pedida de diferentes maneiras quer estejamos em Santarém,

no Porto ou em Faro. Contudo, se pen-sarmos bem, o produto é sempre o mes-mo, independentemente do sítio onde o bebemos – tal como o é a forma como nos chega do prado à mesa ou ao balcão todas as manhãs. Multiplicando esse pequeno exemplo por todas as categorias de pro-

dutos que compõem o cabaz de consumo diário de cada um de nós, obtemos uma realidade bastante complexa e difusa... a não ser que tenhamos à disposição uma forma simplificada, normalizada e comum de identifi car, capturar e par-tilhar os dados desses produtos. Ora, quando falamos em Gestão Inteligente e Colaborativa da Cadeia de Abastecimen-to, falamos no Sistema de Normas GS1 ou a Linguagem Global dos Negócios.

1. Em que consiste exatamente o Sis-tema de Normas GS1? Essencialmente, num sistema de standards reconhecido globalmente, que permite a identifi ca-ção, captura automática (por exemplo, através da leitura de códigos de barras) e a partilha da informação sobre os bens que circulam em todas as cadeias de valor (Retalho e Bens de Consumo, Têxtil e Cal-çado, Pescado, Transportes e Logística, Compras do Setor Público, entre muitas outras), do produtor ao consumidor. Vol-tando ao nosso exemplo, isso equivale a dizer que um café é sempre um café, independentemente de o bebermos em

Portugal, na Austrália ou no Japão. No mundo global em que vivemos, e tendo em conta a realidade omnicanal com que os parceiros de negócio convivem na relação com os seus consumidores, a identifi cação única e inequívoca – pode e faz toda a diferença.

2. Que tipo de standards e para que servem? Existem hierarquias de itens comerciais (embalagem, caixa ou palete), tipologias (unidade de consumo, expedi-ção ou logística) e categorias (item comer-cial ou unidade logística, destinados ao ponto de venda ou não) que determinam o tipo de standard a adotar…. conforme tratamos de processos de identifi cação, captura ou partilha de informação. Para melhor compreendermos esta questão, pensemos novamente no exemplo do café, desta vez em cápsula ou saqueta (ver diagrama abaixo). O GTIN é a sequência numérica (algoritmo) que compõe a Cha-ve de Identifi cação GS1 que identifi ca a cápsula, saqueta ou cartucho de cápsulas ou saquetas, enquanto o EAN-13 (o tra-dicional código de barras do retalho) é a

Gestão Inteligente e Colaborativa da Cadeia de Abastecimento

João de Castro GuimarãesDiretor-Executivo da GS1®Portugal

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tradução gráfi ca dessa chave que permite a leitura dos dados do produto.

3. As vantagens da adoção do Sistema de Normas GS1 incluem a (i) normalização de procedimentos com todos os parceiros comerciais, (ii) criação de um fluxo de informação preciso, (iii) diminuição dos gastos administrativos, (iv) possibilidade de criação de sistemas de controlo interno com a codifi cação das unidades de expedi-ção e (v) melhoria na gestão de operações e na gestão de stocks. Falamos de vantagens de efi ciência e de competitividade, mas também de segurança da cadeia de abas-tecimento e do consumidor, uma vez que uma correta identifi cação signifi ca maior facilidade de recolha e retirada de produ-tos não conformes do mercado (recall).

4. Efi ciência, visibilidade e colaboração nas cadeias de valor. A GS1 Portugal, reco-nhecida no nosso país pelo distintivo “560” (CEP – Código de Empresa Portuguesa), que acompanha as suas diversas soluções de codifi cação, é a organização neutra e multissectorial, com estatuto de Entidade de Utilidade Pública que gere o Sistema de Normas mais utilizado em todo o mundo, o Global Standards One (GS1), e que há mais de 30 anos introduziu os códigos de barras em Portugal. Atualmente, possui mais de 7.700 empresas associadas ati-vas que correspondem a um volume de

faturação agregado de cerca de 45% do PIB português.

ARQUITETURA DO SISTEMA: Os quatro eixos de integração

IDENTIFICAR. Identifi cadores GS1 per-mitem distinguir, de forma ú nica, pro-dutos, unidades logí sticas, localizaç õ es e ativos em toda a cadeia de abastecimento, do “prado ao prato”.

CAPTURAR. Có digos de Barras GS1 e EPC/RFID sã o suportes de dados para os

Identifi cadores GS1, podendo incluir outras informaç õ es como datas, prazos de vali-dade e/ou lotes.

PARTILHAR. Nas Transaç õ es Electró-nicas, a interoperabilidade possibilitada pela identifi caç ã o, captura de dados e standards de interface, permite que o fl uxo de dados de produto circule na cadeia de abastecimento.

UTILIZAR. A utilização integrada de diferentes Standards GS1 permite otimizar processos de negócio como, por exemplo, a rastreabilidade.

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VIVER O TEJOVIVER O TEJO

Rota do Religioso

Esta rota permite ao visitante conhecer os principais monumentos religiosos da região, particularmente nas cidades de Fátima e Tomar. Em Fátima, o grande cenário é a Cova da Iria, palco das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos, e onde se ergueram grandes monumentos religiosos a nível mundial, como a Basílica de Nossa Senhora do

Rosário, a Capelinha das Aparições e a Basílica da Santíssima Trindade. Na lendária cidade de Tomar, também se ergueram grandes monumentos religiosos ao longo dos tempos. Foram eles a Igreja de Santa Maria dos Olivais, a Sinagoga de Tomar e o singular Convento de Cristo, reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade desde 1983. É representativo de seis séculos da história e da arquitetura portuguesas e considerado fundamental para a aprendizagem da nossa história, desde a conquista do território e as Cruzadas, até aos Descobrimentos.

Dia 1 - FátimaManhã

Basílica de Nossa Senhora do RosárioA Basílica ergue-se no local onde, em 13 de maio de 1917, os três pastorinhos brin-cavam, quando, de repente, viram um relâmpago que os assustou e fez com que juntassem o rebanho para regressarem a casa. O título de “Basílica” foi-lhe concedi-do por Pio XII, na breve “Luce Superna”, de novembro de 1954. À entrada da Basílica, por cima da porta principal, encontra-se um mosaico que representa a Santíssi-ma Trindade a coroar Nossa Senhora. Foi executado nas ofi cinas do Vaticano e ali benzido pelo então Secretário de Estado, Cardeal Eugénio Paccelli, futuro Papa Pio XII, o “Papa de Fátima”.

Capelinha das ApariçõesA Capelinha marca o sítio exato do local das aparições, onde estava a pequena azinheira sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos em 13 de maio, junho, julho, setembro e outubro de 1917. A construção da Capelinha, em 1919, foi a resposta ao pedido de Nossa Senhora “quero que façam aqui uma capela em minha honra”.

Basílica da Santíssima TrindadePara quem sobe da Capelinha das Apa-rições, situa-se na Praça Pio XII ou da Cruz Alta. Começa ao cimo do Recinto de Oração, onde está o Pórtico do Jubileu 2000, e termina rente à Avenida D. José Alves Correia da Silva, fechando assim o Recinto de Oração pelo lado sul. A Congre-gação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, com o Decreto de 19 de junho de 2012, concedeu à igreja da San-tíssima Trindade do Santuário de Fátima o título de Basílica Menor.

AlmoçoRestaurante Pátio do Avô (S. Mamede)• Restaurante Palatus (Fátima)•

Tarde

Museu da Vida de Cristo O Museu fi ca localizado junto ao Santuário de Fátima e é um museu temático sobre a vida de Jesus Cristo, considerado único no mundo. Apresenta 210 fi guras de cera, distribuídas em 33 cenas.

Via-Sacra e Calvário HúngaroA Via-Sacra é composta por 14 capelinhas em memória da Paixão do Senhor e uma 15.ª correspondente à Ressurreição, o Calvário Húngaro. A Via-Sacra parte da Rotunda de Santa Teresa e segue pelo caminho que os pastorinhos tomavam para ir de Aljustrel à Cova da Iria. O Cal-vário Húngaro é um monumento a Jesus Crucifi cado, localizado no topo da Capela de Santo Estêvão, onde termina o caminho da Via-Sacra.

Alojamento:Fátima

Lux Fátima Park• Hotel Cinquentenário• Hotel Lux Fátima• Hotel Lux Mundi•

• Tomar

Casa da Avó Genoveva (Curvaceiras)• Hostel 2300 Thomar • O Ribeiro dos Amieiros, Parque de Cam-• pismo (Alverangel)Quinta do Troviscal (S. Pedro)•

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Informações e reservas www.viverotejo.pt

Dia 2 - TomarManhã

Igreja de Santa Maria do OlivalIgreja e panteão de Mestres Templários, da primitiva construção resta a fachada gótica assinalada pelo “Signum Salomo-nis”, marca dos cavaleiros templários, con-traposta na enorme rosácea na fachada. Foi a Igreja Matriz dos Descobrimentos Portugueses.

SinagogaSituada na antiga Judiaria de Tomar, é o mais antigo templo hebraico medieval de Portugal. Mandado erigir pelo Infante D. Henrique, como agradecimento pela ajuda prestada pela comunidade judaica durante o período dos Descobrimentos, o Templo é um espaço de planta quadrada, suportado por quatro colunas que representam as mães de Israel.

AlmoçoAmor Lusitano• Restaurante A Lúria• Restaurante Taverna Antíqua• O Sabor da Pedra - Restauração e Even-• tos (S. Pedro)Restaurante O Alminhas•

Tarde

Convento de CristoConjunto monumental reconhecido pela UNESCO, desde 1983, como Património da Humanidade. É representativo de seis séculos da história e da arquitetura por-tuguesas e considerado fundamental para a aprendizagem da nossa história, desde a conquista do território e as Cruzadas, até aos Descobrimentos.

Gastronomia - A não perderEm Fátima, não pode perder o Leitão Assa-do, o Cabrito no Forno e o famoso Arroz Doce com canela. Cabrito Assado, Morcela de Arroz com Grelos, Lampreia com Molho de Sangue são os pratos reis em Tomar. Não deixe de degustar as famosas fatias de Tomar e os Beija-me Depressa.

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INFORMAÇÃO E APOIO

Esta obrigação do empregador deriva dos princípios gerais de prevenção e os seus serviços gerais de prevenção na empre-

sa devem (de forma resumida) tomar as medidas necessárias para prevenir os ris-cos profi ssionais e promover a segurança e saúde dos trabalhadores, nomeadamente (art.º 98.º da Lei n.º 102/2009 de 10/09, alterada pela Lei nº 3/2014 de 28/01):

a) Planear a prevenção, integrando a todos os níveis e, para o conjunto das atividades da empresa, a avaliação dos riscos e as respetivas medidas de prevenção;

b) Proceder à avaliação dos riscos, ela-borando os respetivos relatórios;

c) Elaborar o programa de prevenção de riscos profi ssionais, bem como planos detalhados de prevenção e proteção exigidos por legislação específi ca;

d) Coordenar ou acompanhar auditorias e inspeções internas;

e) Devem ser mantidos atualizados, para efeitos de consulta, os resultados das avaliações de riscos profi ssionais.

A observância dos princípios metodoló-gicos identifi cados para a atividade de ava-liação de risco permite reunir a informa-ção adequada para a tomada e aplicação de medidas preventivas subsequentes, de acordo com a matriz metodológica legal-mente configurada numa definição de nove princípios gerais de prevenção.

O estabelecimento destes princípios

signifi ca que a lei obriga a uma metodo-logia determinada tendo em vista garantir abordagens dirigidas à obtenção de resul-tados de melhoria contínua da segurança e saúde do trabalho.

De facto, é preferível, sempre que tec-nicamente possível, eliminar os riscos ou evitá-los no seu conjunto, assegurando para esse fim a avaliação de riscos em momentos privilegiados, como sejam:

O momento da conceção dos locais de • trabalho;

O momento da definição do lay-out • produtivo;

O momento da defi nição da organização • e dos processos de trabalho;

O momento da defi nição de funções;•

O momento da introdução de novas tec-• nologias e da aquisição de máquinas, ferramentas e matérias-primas;

O momento de qualquer modifi cação • significativa das condições de traba-lho.

A NERSANT SEGUROS em conjunto com o GRUPO REGO disponibiliza ser-viços de avaliação de riscos a todos os seus clientes.

Consulte-nos e teste os nossos serviços com a qualidade NERSANT.

Mais informações:NERSANT Seguros, S.A.Telef.: 249 839 [email protected]

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significa que a lei obriga a uma metodo- O momento de qualquer modificação•

Princípios Gerais de Prevenção Matriz Metodológica

Eliminar perigos / Eliminar riscos AVALIAÇÃO DE RISCOS

GESTÃO DE RISCOS

Avaliar riscos

Combater os riscos na origem

CONTROLO DE RISCOS

Adaptar o trabalho ao homem

Atender ao estado de evolução da técnica

Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso

Integra a prevenção num todo coerente

Priorizar a protecção colectiva face à protecção individual

Formar e informar COMUNICAÇÃO DE RISCOS

Prevenção de riscosNa última coluna, fi zemos uma introdução à AVALIAÇÃO DE RISCO, aos seus objetivos e ao seu enquadramento legal.

Quadro l - Matriz metodológica dos princípios gerais de prevenção

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A edição deste ano do certame, que voltou a realizar-se em con-junto com a Feira Nacional da Agricultura / Feira do Ribatejo,

contou com a participação de 70 empresas expositoras, que fi zeram jus ao networking empresarial proporcionado pela NERSANT.

Na feira, a NERSANT teve também o seu próprio espaço, onde pôde divulgar a ampla atividade da associação em prol do tecido empresarial da região do Ribatejo. Este ano, a NERSANT deu especial importância aos seus projetos de empreendedorismo,

tendo aproveitado a ocasião para divul-gar a realização do 1.º concurso Incubar + Lezíria, uma iniciativa dirigida a todos os empreendedores, sobretudo os mais jovens e qualifi cados, oriundos de qualquer local, que estejam interessados em criar uma empresa inovadora e sediá-la num dos concelhos pertencentes à Lezíria do Tejo.

A atividade da associação empresa-rial, e, naturalmente, os seus projetos de empreendedorismo, puderam ainda ser apresentados às diversas personalidades da vida política nacional que visitaram o certame. Para além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa que marcou presença na inauguração da feira, e do Primeiro-Ministro António Costa, que esteve em Santarém dia 08 de junho, grande parte dos líderes parlamen-tares estiveram também na FERSANT.

Este ano, e quanto ao programa de even-tos da FERSANT, a associação empresarial

apostou igualmente no empreendedorismo, tendo aproveitado o evento para efetuar as cerimónias de encerramento dos seus projetos de empreendedorismo escolar. Dia 07 realizou-se a sessão de jurí e entrega de prémios no âmbito do EmpreEscola – Empreender no Ensino Secundário, e no dia 08 de junho a NERSANT realizou a sessão fi nal e entrega de certifi cados aos participantes no EmpCriança – Empre-ender no Ensino Básico e no Empreen-derJovem – Empreender no 2.º e 3.º ciclo.

Empreendedorismo em destaque na FERSANTA FERSANT – Feira Empresarial da Região de Santarém inaugurou no dia 04 de junho, tendo o empreendedorismo assumido papel de destaque ao longo de todo o certame.

Este ano os certames voltaram a bater recorde de visitantes, com mais de 185 mil pessoas a passarem nos nove dias pelo evento, número acima da edição de 2015.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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Cerca de 600 crianças do Ribatejo esti-veram no dia 08 de junho em Santarém, para marcar presença na sessão de encer-ramento do EmpCriança - Empreender no Ensino Básico. Os alunos demonstraram ser empreendedores, através da apresen-tação das miniempresas que criaram com o apoio da NERSANT.

No âmbito da FERSANT - Feira Empre-sarial da Região de Santarém, decorreu no auditório do CNEMA em Santarém, o Fórum Empreendedorismo, que marcou o encerramento do projeto EmpCriança - Empreender no Ensino Básico que a NER-SANT tem vindo a dinamizar desde 2008.

Devido ao número acrescido de alunos participantes neste projeto, foi apresen-tada apenas uma miniempresa por agru-pamento escolar. Nas suas apresentações, todos os alunos se mostraram familiariza-

dos com os diversos conceitos aprendidos através do EmpCriança, nomeadamente tipos e formas de empresas, bem como setores de atividade das mesmas, formas de promoção dos produtos e serviços da empresa, a aplicação dos lucros, entre outros.

Ainda durante a sessão, todas os alu-nos e professores subiram ao palco para receber o certifi cado de participação no EmpCriança.

Receberam os certifi cados nesta ceri-mónia os alunos e professores do Centro Escolar de Marinhais, do Centro Escolar da Meia Via, da Escola Básica N.º 1 de Alcanena, da Escola Básica de Aveiras de Cima, da Escola Básica do Bonito e da Escola Básica da Zona Verde (Entron-camento), da Escola Básica N.º 1 de Mação, da Escola Básica Maria Lucília

Moita (Abrantes), da Escola Básica N.º 1 da Póvoa de Santarém, da Escola Básica N.º 1 do Sardoal, da Escola Básica de Vale Paraíso (Azambuja) e da Escola Ciência Viva (Vila Nova da Barquinha).

A NERSANT encontra-se a dinami-zar o EmpCriança desde o ano letivo 2008/2009, com o objetivo de sensibi-lizar os alunos do ensino básico para a importância da atividade empresarial. Através deste projeto, os alunos do 3.º e 4.º ano de escolaridade devem ser capazes de compreender o mundo empresarial, transpondo as aprendizagens e conceitos adquiridos para a criação da sua própria miniempresa.

Só no EmpCriança já participaram mais de 5000 alunos, tendo na edição 2015/2016 participado cerca de 600 alu-nos de 20 escolas do distrito.

EmpreenderJovem NERSANT realizou peddy paper empreendedorNo âmbito do EmpreenderJovem, proje-

to de fomento do empreendedorismo nos 2º e 3º Ciclos, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, pôs à prova os conhecimentos dos alunos partici-pantes sobre esta temática através da rea-lização de um peddy-paper empreendedor.

Este peddy paper aconteceu no dia 08 de junho, no recinto da Feira Nacional da Agricultura e na área da FERSANT – Feira Empresarial da Região de Santa-rém. Aliás, uma das etapas da prova de conhecimentos passou exatamente pela FERSANT, mais propriamente pelo stand da NERSANT, onde os alunos tiveram de responder acertadamente a um pergunta sobre empreendedorismo e onde lhe foi dada a pista para chegar à etapa seguinte.

Inovação, Concorrência, Plano de Negó-cios, Mercado Alvo, Desenvolvimento Sus-

tentável e Financiamento foram as etapas que todos os alunos tiveram de percorrer passando por diversos pontos no recinto da feira, com a obrigatoriedade de res-ponder corretamente a todas as questões levantadas. As respostas acertadas foram carimbadas pela NERSANT em cada uma das etapas e só com o passaporte completa-mente carimbado é que os alunos puderam receber o seu certifi cado de participação no EmpreenderJovem, entregue no últi-

mo ponto da prova localizado no Torreão NERSANT / Club / NERSANT Seguros.

Este foi já o oitavo ano consecutivo em que a NERSANT implementou programas de fomento de empreendedorismo nas escolas, sendo o terceiro ano em que se dinamizou o projeto no 2.º e 3.º Ciclos.

Esta edição do EmpreenderJovem contou com a participação de 522 alunos oriundos de diversas escolas da Lezíria do Tejo e do Médio Tejo.

EmpCriança Fórum junta 600 crianças empreendedoras em Santarém

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Quatro sacos que se transformam em

apenas um. Assim se pode resumir

o projeto vencedor do EmpreEscola,

atribuído pela NERSANT no dia 07 de

junho, em Santarém.

À equipa vencedora, a associação atri-buiu um vale de 600 euros a descontar numa loja de material informático, apoio técnico para o desenvolvimento do projeto e três meses de pré-incubação da empresa na Startup Santarém.

O projeto, de nome Big Bag, consiste na criação de um saco inovador, personalizá-vel e facilmente transportável por quem costuma frequentar supermercados. A sua inovação advém do facto de este saco possuir quatro compartimentos, que se adaptam perfeitamente ao carrinho de supermercado, podendo os clientes efetuar desde logo a divisão das suas compras. Sem esquecer, claro, que um dos compartimen-tos do Big Bag é térmico.

Foram estes os argumentos que conven-ceram o júri do EmpreEscola a atribuir a esta equipa da Escola Profissional de Torres Novas, o lugar vencedor deste pro-

jeto de empreendedorismo da NERSANT. Mas o Big Bag não foi o único projeto a ser distinguido.

Para além da divulgação da Melhor Ideia Empresarial do ano letivo 2015/2016, a cerimónia deu ainda a conhecer mais dois premiados: a Sky Line da Escola Secundá-ria de Mação, uma aplicação que ajuda a escolher combinações de roupa, venceu a “Ideia mais Inovadora”, que conferiu à equipa um vale de 400 euros em compras de material informático, apoio técnico para a implementação da ideia e três meses de pré-incubação na Startup Santarém. Quanto ao “Melhor Trabalho de Equipa”, foi atribuído ao projeto Wets Sac, da Escola Secundária Sá da Bandeira, de Santarém, que criou um molde térmico que seca o calçado sem o deformar. Esta equipa ganhou um vale de 200 euros em compras de material informático, apoio técnico para a implementação da ideia e três meses de pré-incubação na Startup Santarém.

Dada a qualidade dos projetos apresen-tados, o júri decidiu atribuir uma menção honrosa aos projetos Solar Mirror, da Esco-la Profi ssional de Rio Maior, Epoveste, da Escola Profi ssional de Ourém e Cruz Tem-

plária, da Escola Profi ssional de Tomar. António Campos, Presidente da Comis-

são Executiva da NERSANT, defende “a necessidade de interligação entre as esco-las e o meio empresarial e a dinamização deste tipo de projetos é um passo neste sentido”. Perante a plateia da cerimónia de entrega de prémios, António Campos afi r-mou ainda que é necessário “dar o próximo passo na dinamização destes projetos”, alertando os professores e alunos presentes para a necessidade de pensar projetos e criar serviços ou produtos “que possam ser exportados”. “Esse é o futuro”, fez saber o Presidente da Comissão Executiva da NERSANT.

O EmpreEscola é parte de um projeto mais amplo de apoio ao empreendedo-rismo nas escolas que vai desde o ensino básico ao ensino secundário. Ao longo dos anos, só no EmpreEscola, já partici-param 1351 alunos do ensino secundário no Ribatejo.

No total, participaram este ano letivo no EmpreEscola 108 alunos, que desenvol-veram 24 ideias de negócio. As fi nalistas – 13 – foram apresentadas na cerimónia que deu lugar aos vencedores.

Big Bag da Escola Profi ssional de Torres Novas vence EmpreEscola

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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EQUIPA SKYLINE – Projeto What to Wear (WTW)Escola: Escola Básica 2,3 Secundária de MaçãoAlunos: Beatriz Branco, Diogo Marques, Francisco Sousa, Joana Gomes e Pedro EstrelaDescrição: Sabe combinar as peças do seu guarda-roupa para fi car com um look de arrasar? Demora imenso tempo a decidir o que vai vestir? Desarruma a roupa toda do armário para escolher?O projecto WTW vem simplifi car e resolver esses problemas melhorando o visual dos utilizadores e diminuindo o tempo dedicado à escolha do que vestir.O WTW é uma aplicação para smartphone, na qual são inseridas as peças de roupa que compõem o guarda-roupa atual do utilizador. Com base nessa informação a Aplicação permite pesquisar (sem desarrumar) e até faz sugestões de looks para diferentes ocasiões.Com o WTW os utilizadores vão diminuir o tempo de escolha do vestuário e obter looks mais atrativos sem desarrumar o armário!

DESCRIÇÃO DOS PROJETOS FINALISTAS EMPREESCOLA 2016

EQUIPA Pet’LiviaEscola: Escola Profi ssional Gustave Eiff el Alunos: João Antunes, Leandro Coelho e João LuzioDescrição: Com o intuito de aumentar a competitividade e a produção das pequenas empresas e pequenos produtores a equipa Pet’Livia da Escola Profi ssional Gustave Eiff el criou soluções de enchimento e embalamen-to à medida das diversas necessidades dos potenciais clientes e do mercado.Apresentam soluções industriais criadas à medida de cada cliente. Assim, a ideia consistem em inovar no setor da indústria efetuando manutenções em equipamentos industriais e conceção de novos equipamentos. Com estes equipamentos existe um acréscimo de competitividade junto do mercado.

EQUIPA Big BagEscola: Escola Profi ssional de Torres NovasAlunos: Patrícia Agostinho e Ana Filipa RamalhoDescrição: Big Bag, criação de sacos reutilizáveis, com quatro divisórias sendo uma delas térmica. O saco ajusta-se aos carros de supermercados, permi-tindo uma fácil e rápida arrumação durante as compras, no momento do pagamento e posteriormente no transporte das compras para casa. Além disso pode ser personalizável conforme a vontade e gosto dos clientes. O saco, para possibilitar o transporte, reparte-se em quadro sacos diferentes, conseguindo assim que cada pessoa faça a arrumação que mais lhe seja conveniente. Saco de fácil arrumação enquanto vazio, podendo ser trans-portado nas malas das senhoras.A ideia surgiu das necessidades atuais de uma menor utilização dos sacos de plástico, das necessidades ecologias e da condicionante legal que limitou a distribuição dos sacos de plástico tradicionais.

Escola: Escola Profissional de OurémAlunos: Igor Santos Luís, Carlota Gonçal-ves Cruz, Micael Pedro Tomé, Marina Ruivo Pereira, Cátia Mendes e Romeu de OliveiraDescrição: 3Age Help é um conceito de negócio que pretende desenvolver soluções de ajuda a idosos e a pessoas com algum tipo de incapacidade física – Fraca Mobilidade.Utensílio que pretende ajudar os idosos, ou pessoas com alguma incapaci-dade física ou difi culdades em mobilidade, na tarefa diária de se vestirem. Assim, a equipa da Escola Profi ssional de Ourém desenvolveu uma solução que visa ajudar este tipo de pessoas no seu quotidiano, aumentando-lhes a independência. Assim, a equipa procede ao desenvolvimento de equipamentos inovadores de ajuda à pessoa idosa ou com fraca mobilidade, desenvolve os conceitos recorrendo ao outsourcing para a produção dos equipamentos.

EQUIPA EPOVeste (3AGE HELP)EQUIPA WETS SACEscola: Escola Secundaria Sá da BandeiraAlunos: Diogo Antunes, Gonçalo Nobre, Manuel Cordeiro, Tomás Lopes, Pedro RodriguesDescrição: Os praticantes de atividades desportivas deparam-se com um problema comum a todos os desportistas que utilizem calçado desportivo seja indoor seja outdoor, que é o facto do calçado utilizado, puder eventualmente fi car húmido/ molhado e existir a necessidade de utilizar novamente num curto período de tempo.A solução encontrada foi desenvolver um molde térmico que aqueça o calçado durante o período de inatividade, prevenindo o aparecimento de fungos, originando a secagem do mesmo evitando a deformação. Os alunos já desenvolveram uma pesquisa de mercado junto a fornecedores, conse-guindo apurar o preço de custo do produto fi nal.

EQUIPA SOLAR MIRROREscola: Escola Profi ssional de Rio MaiorAlunos: Cláudio Gonçalves, Francisco RomãoDescrição: O problema identifi cado foi, além da preocupação em reduzir a pegada ambiental, reduzir o elevado custo com a energia, reduzir o custo das instalações, sem alterar o pla-neamento vertical.A solução encontrada, foi desenvolver um sistema que aproveite um recurso inesgotável, tenha uma elevada vida útil, seja adaptável e que tenha uma baixa emissão de CO2. O sistema capta a energia solar, concentrando essa energia num ponto que consegue através de equipamento específi co, converter essa energia em calor. Desta forma consegue-se diminuir o consumo de energia nos equipamentos que utilizamos para aquecimento em casa, a um baixo custo quer de instalação, quer da aquisição do equipamento.

EQUIPA SELFFAW Escola: Escola Secundária de Ferreira do ZêzereAlunos: Francisco Mendes, João Lou-renço e Marco LopesDescrição: A ideia desta equipa prende-se com a abertura de uma pastelaria, focando-se na waffl aria e sumos naturais. As waffl es serão confecionadas à medida que são solicitados pelos clientes, de modo a terem menos con-servantes e serem mais saudáveis. Tendo em conta a localização de Ferreira do Zêzere, um pouco isolada e sem a oferta deste tipo de produto, será uma mais-valia para os seus habitantes e para quem visita o município, uma pastelaria deste género,

MELHOR IDEIA EMPRESARIAL IDEIA MAIS INOVADORA

MELHOR TRABALHO DE EQUIPA

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EQUIPA PENDELEscola: Escola Secundaria Sá da BandeiraAlunos: Marta Sofi a Mendes Eva-risto, Margarida Dias CaetanoDescrição: Após identificação da necessidade de corrigir algum apontamento que recolhiam na sala de aula, enquanto os professores explicam a matéria, a solução encon-trada foi juntar num só equipamento uma caneta e um corretor líquido, ori-ginando assim a Pendel. O nome Pendel surge da junção de Pen (caneta), com Delete (apagar). Não sendo um produto completamente inovador, pois existe o lápis de minas com a borracha e vão existindo cada vez mais aplicações informáticas que nos facilitam a vida, verifi caram que não existe nada idêntico e ainda existe mercado, pensando não só nos alunos, mas também em homens de negócios, escritores, etc.

EQUIPA ART`CAFFÉEscola: Escola Secundaria da Azam-bujaAlunos: Margarida Alves, Verónica Fajardo, Mariana Coelho, Rita Gar-ciaDescrição: A ideia é criar um espaço na cidade da Azambuja, que funcione como Café/ Snack Bar, mas muito mais abrangente. As refeições não serão as tipicamente elaboradas pelos espaços de restauração, existirá uma preocu-pação com o saudável e com as necessidades de cada indivíduo, mesmo com restrições alimentares. O espaço pretende funcionar como uma galeria de arte, divulgando novos artistas e promovendo a cultura. Conta também com um espaço que funciona como biblioteca, onde os clientes poderão tomar uma bebida enquanto apreciam um livro.

EQUIPA TABERNA MODERNAEscola: Escola Secundaria de CorucheAlunos: João Oliveira, José Dias, José Eduardo PereiraDescrição: Apesar de estarem próximos de Lisboa, uma cidade mais cosmopolita, com muita oferta de espaços de diversão, não existe sempre a disponibilidade, quer monetária, quer em termos de tempo de deslocação.A ideia será criar um espaço que funcione como Restaurante de cozinha tradicional durante os dias de semana, dando a conhecer aos turistas que frequentam a zona, o melhor que se produz na zona, como os produtos do montado. No fi m-de-semana, pretendem organizar, além do serviço de restauração, festas temáticas alusivas a alguns países, como por exemplo México, e pretendem mostrar a sua cultura, através da dança, música e principalmente os seus pratos mais característicos.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

DESCRIÇÃO DOS PROJETOS FINALISTAS EMPREESCOLA 2016

EQUIPA ChocoKiss Escola: Escola Secundária de Ferreira do ZêzereAlunos: Catarina Silva, Duarte Lou-renço e Marisa MarmeloDescrição: A ChocoKiss, pretende abrir uma chocolataria na vila de Ferreira do Zêzere, e fabricar os seus próprios produtos.A pastelaria foca-se no fabrico de produtos artesanais, relacionados com choco-late, cacau, frutos secos, gengibre, piripiri entre outros ingredientes do género. Na vila de Ferreira do Zêzere e arredores não existe a oferta deste tipo de bens. Assim a ideia consiste em oferecer produtos diferentes, tipo gourmet e de fabri-co artesanal, envolvendo sempre o chocolate. Os principais produtos a fabricar e comercializar serão trufas, waffl es, bombons de chocolate de Ferreira, bolos, crepes, gelados, batidos, chocolate quente, café com chocolate, entre outros. Os consumidores podem comprar os produtos diretamente na pastelaria ChocoKiss, ou fazer a encomenda on-line. A implementação desta ideia traduz-se num acréscimo de competitividade e inovação junto do mercado de Ferreira do Zêzere.

EQUIPA CRUZ TEMPLÁRIAEscola: Escola Profi ssional de TomarAlunos: Flávio Antunes, Mariana Simões e Mariana Filipa MorgadoDescrição: A região de Tomar foi entre-gue como feudo à Ordem dos Templários após a sua conquista pelo Rei D. Afonso Henriques que aqui constituíram a sua sede em Portugal construindo o Castelo e o Convento, dois ícones não apenas da cidade mas do próprio país.Sobretudo por causa do Castelo e do Convento e da antiga presença das Ordens do Templo e de Cristo, Tomar é, ainda hoje, um importan-te pólo de atração, sendo visitada por centenas de milhares de turis-tas que procuram levar para casa diversas recordações muitas delas com a Cruz templária inscrita, um dos principais símbolos de Tomar.Neste contexto foi identifi cada uma oportunidade: a criação de um doce alusivo aos templários, foi criado. Assim, sendo Portugal um país especialista em doçaria e não havendo nenhum doce alusivo aos templários, foi criado um doce chamado de Cruz Templária com sabores característicos da doçaria tradicional portuguesa e um design inovador em forma de Cruz Templária para vender a todos os que visitam Tomar.

EQUIPA Portugal Sobre Rodas (Street Food Business)Escola: Escola Profi ssional Gustave Eiff el Alunos: Lúcia Rodrigues, Vanessa Romão e Hugo PereiraDescrição: A ideia consiste em levar a gastronomia portuguesa por toda a euro-pa, num formato inovador, sobre rodas. Carinha de street-food, a viajar por cida-des da Europa a mostrar e comercializar a gastronomia portuguesa, criando um ambiente acolhedor e tradicional para as pessoas desfrutarem da comida e da cultura portuguesa.Consiste em equipar uma carrinha para a atividade de restauração que efetuará rotas pelos vários países europeus, escolhendo criteriosamente as cidades onde se instala.A ementa será tipicamente portuguesa. O exemplo de menu será tiborna de bacalhau, bife à café, pão-de- ló com bola de gelado e vinho do porto, e porto rosé com frutos silvestres.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A Sumol + Compal é a primeira empresa na Europa a utilizar tampas HeliCap™ 27 de origem biológica, produzidas com base em Polietileno de Alta Densidade (HDPE) obtido a partir da cana-de-açúcar. Esta melhoria ambiental traduz mais um avan-ço da SUMOL+COMPAL e da Tetra Pak no compromisso de colocar no mercado produtos com uma componente acresci-da de materiais renováveis e um perfi l ambiental mais sustentável.

COMPAL Veggie é a mais recente e inovadora gama de sumos de vegetais a integrar o portefólio da Sumol + Compal e a primeira a chegar ao mercado europeu e português com as novas tampas HeliCap™ 27 com base em plástico de origem bioló-gica. As novas tampas mantém a mesma segurança, fi abilidade e funcionalidade com um melhor impacto ambiental.

Os polímeros de polietileno utilizados na produção das HeliCap™ 27 Bio-based são obtidos a partir de cana-de-açúcar. Após a colheita, a cana-de-açúcar é tri-turada passando por vários processos até à produção de álcool etílico (etanol) que, posteriormente, dá origem ao polie-tileno (PE).

“A introdução das tampas de base bioló-gica nas nossas gamas de Sumos e Néctares representa mais um passo no sentido da redução da pegada ambiental da marca COMPAL, depois de termos garantido, em conjunto com o nosso parceiro Tetra Pak, que todo o papel utilizado para embalar os nossos produtos provém de fl orestas susten-táveis”, refere Rodrigo Costa, Marketing Manager da Sumol + Compal. “É nesta linha que nos revemos, e queremos conti-nuar a trabalhar em conjunto para garantir

que, no futuro, conseguiremos alcançar o objetivo de ter embalagens cada vez mais neutras, em termos ambientais”.

As novas tampas HeliCap™ 27 de origem biológica reforçam a aposta da SUMOL+COMPAL na sustentabilidade. De salientar que, em 2015, a empresa passou a utilizar exclusivamente cartão certifi cado pelo FSC® (Forest Stewardship Council) nas suas embalagens, o que sig-nifica que todo o cartão é proveniente de fontes certifi cadas e geridas de for-ma responsável – fl orestas que voltam a crescer. A marca COMPAL pretende ainda, a curto prazo, expandir a adoção das tampas de base biológica a todas as embalagens Tetra Prisma® Aseptic de 1 litro colocadas no mercado nacional e internacional, reforçando o perfi l de empresa ambientalmente responsável e líder em inovação no setor de sumos 100% e néctares na Europa.

As tampas de base biológica são reci-cladas da mesma forma que as tampas fabricadas a partir de polímeros obtidos

de combustíveis fósseis e as embalagens de cartão da Sumol + Compal devem conti-nuar a ser colocadas no ecoponto amarelo de modo a serem recicladas.

As tampas de base biológica têm grava-do no topo o símbolo de uma folha. Este logótipo foi desenvolvido pela Tetra Pak para facilitar a identifi cação das tampas produzidas com base em plástico pro-veniente de fontes renováveis. Ao optar por uma embalagem COMPAL Veggie, com este símbolo na tampa, o consumi-dor saberá que está a contribuir para a redução de emissões de gases com efei-to de estufa e a diminuir a sua pegada ambiental.

“Enquanto fornecedor líder mundial de embalagens de cartão, acreditamos que a utilização de recursos renováveis, quando geridos de forma responsável, é o caminho a seguir para o crescimento e desenvol-vimento sustentável da nossa atividade e da atividade dos nossos clientes”, refere Alejandro Cabal, diretor-geral da Tetra Pak Ibéria.

Sumol + Compal já utiliza tampas de base biológica

Até dia 8 de julho, está aberto o período de candidaturas ao 1.º Concurso Incubar + Lezíria, uma iniciativa dirigida a todos os empreendedores, sobretudo os mais jovens e qualifi cados, oriundos de qual-quer local, que estejam interessados em criar uma empresa inovadora e sediá-la num dos concelhos pertencentes à Lezíria do Tejo.

As candidaturas devem ser apresentadas em http://incubarmaisleziria.nersant.pt.

Os três melhores projetos receberão prémios num valor total de 15 mil euros,

que incluem Bolsas monetárias e serviços de incubação e aceleração.

Nesta 1.ª edição do Concurso, os temas a concurso são: Alimentação, Agricultura, Agroindústria, Floresta, Energia, Ambien-te e Recursos Naturais.

O projeto Incubar + Lezíria, no âmbito do qual se realiza o concurso, é um pro-grama dinamizado pela NERSANT, pelo Instituto Politécnico de Santarém, pelo Agrocluster Ribatejo e pela DESMOR, e visa promover o empreendedorismo qualifi cado e criativo e apoiar empreende-

dores na criação e consolidação de novas empresas na Região.

Os principais objetivos deste projeto são fomentar o empreendedorismo qua-lifi cado e criativo, estimular a geração e aproveitamento de ideias inovadoras, capacitar os empreendedores e os seus projetos e potenciar a criação de novas empresas na região da Lezíria do Tejo, sobretudo em setores tecnológicos e de uso intensivo de conhecimento.

1.º Concurso Incubar + Lezíria: Candidaturas abertas até 8 de julho

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Estratégia de reindustrialização do país apresentada na NERSANT em Torres Novas CIP quer transformar indústria em Novas Fábricas do Futuro

A CIP - Confederação Empresarial de Portugal, esteve na NERSANT em Torres Novas para dar a conhecer aos empresá-rios da região do Ribatejo as suas propostas para a novo Política Industrial para o Sécu-lo XXI. A confederação propõe um Novo Programa de Desenvolvimento da Indús-tria e dos Bens Transacionáveis, baseado num conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo que transforme a “velha” indústria em “novas fábricas do futuro”.

“Em Portugal, a agricultura e a indús-tria representavam em meados dos anos 90 quase 30% do PIB. Hoje representam apenas 16%! Neste contexto, é imperati-va uma nova Política Industrial centrada na competitividade das empresas e que desse modo possa assegurar um cresci-mento sustentado das exportações”, disse Mira Amaral, Presidente do Conselho da Indústria Portuguesa da CIP e responsável pelo estudo deste novo programa, perante uma plateia de mais de uma centena de empresários.

De acordo com o conhecido economista, deve retornar-se à indústria, mas a uma indústria de novo tipo. “De uma forma simplificada trata-se de uma indústria que utiliza ao máximo as tecnologias da informação, comunicação e localização mais avançadas e a robótica para desenhar, projetar e produzir produtos a partir da recolha das necessidades e dos gostos dos clientes. Produtos em certos casos produ-zidos em pequenas quantidades, ou até individualmente, para serem entregues aos clientes diretamente, depois de uma encomenda personalizada e sem custos de armazenamento.”

Este novo modelo - por muitos deno-minado Indústria 4.0 ou a 4.ª Revolução Industrial - corresponde no fundo à intro-

dução em pleno das tecnologias digitais nas empresas. “Neste contexto, o conceito de reindustrialização em Portugal não se pode confundir com o retorno à indústria do passado mas deve sim estar associado ao conceito da Nova Fábrica do Futuro baseada numa política industrial centrada em indústrias a operar em mercados inter-nacionais abertos e concorrenciais, com empresas e instituições de I&DT de topo a nível mundial que operem num quadro de previsibilidade legislativa”.

No seminário, a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, refe-riu que “em boa hora a CIP organizou este ciclo de conferências. Sabemos que a indústria tem vindo a perder algumas empresas, mas temos consciência da importância da mesma, principalmente pelo novo tipo de emprego que vai poder criar nas áreas tecnológicas e da inovação.” E continuou, afi rmando que “este novo paradigma da indústria 4.0 vai em breve ser uma realidade”.

Por sua vez, o Presidente da CIP, António Saraiva, justifi cou a apresentação destas “ideias e propostas para a Política Indus-trial do Século XXI”, com a necessidade de “colocar a indústria na agenda do país e, através dela, criarmos mais riqueza e mais emprego”. Apresentou ainda aos empresários presentes o Compromisso

para o relançamento Industrial e Com-petitividade, um documento através do qual os empresários signatários assumem o desígnio do relançamento industrial em Portugal e a ambição de atingirem, em 2020, um peso da indústria no VAB total de 18%, e que foi prontamente assinado pela Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, e por um vasto conjunto de empresários presentes na sessão.

Sendo os fundos comunitários “a última oportunidade para a reindustrialização do país”, segundo Mira Amaral, a SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, esteve representada na sessão por Susana Seabra, que fez uma apresentação sobre o ponto de situação da aplicação do Portugal 2020 às empresas portuguesas, e que validou, no fundo, aquilo que a NERSANT tem vindo a reivindicar, e que é o facto de “o Portugal 2020 ter taxas de aprovação baixas”.

Marcou ainda presença na sessão o Pre-sidente da Câmara Municipal de Torres Novas, que considerou a estratégia da CIP para a reindustrialização de Portugal “bem delineada”. Congratulou-se ainda “por ter no seu concelho a NERSANT, tão importan-te e dinâmica associação empresarial”.

No fi nal das intervenções, tomou lugar o painel de debate, composto por Luís Alves Monteiro, membro do Conselho de Indús-tria Portuguesa da CIP, e pelos empresários Domingos Chambel, Vice-Presidente da Direção da NERSANT e representante da empresa TRM – Tratamento e Revesti-mento de Metais, Lda. e Agostinho Dolo-res Ferreira, Administrador da CAIMA – Indústria de Celulose, S.A., que discutiram as questões anteriormente apresentadas. Também os empresários presentes pude-ram juntar-se à discussão sobre a nova Política Industrial para o Século XXI.

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Uma nova agenda europeia para a economia colaborativaA Comissão Europeia apresentou dia 2

de junho orientações destinadas a enco-rajar os consumidores, as empresas e as autoridades públicas a participar com confi ança na economia colaborativa.

Estes novos modelos de negócio podem dar um importante contributo para o crescimento e o emprego na União Euro-peia, se forem incentivados e desenvol-vidos de maneira responsável.

A economia colaborativa está a crescer rapidamente. Uma vez que tem as suas origens na UE, as autoridades nacionais e locais estão a responder a este fenómeno com uma miscelânea de medidas regu-lamentares. A abordagem fragmentada aos novos modelos de negócio semeia incerteza tanto entre os operadores tradi-cionais e os novos prestadores de serviços como entre os consumidores, podendo até coartar a inovação, a criação de emprego e o crescimento. Tal como anunciado na sua Estratégia para o Mercado Único, a Comissão publicou hoje orientações para os Estados-Membros, que se destinam a ajudar a assegurar um desenvolvimento equilibrado da economia colaborativa.

Jyrki Katainen, Vice-Presidente da Comissão com o pelouro do Emprego, Crescimento, Investimento e Competiti-vidade, afi rmou: «Uma economia euro-peia competitiva exige inovação, seja na área dos produtos, seja na dos serviços. O próximo milagre empresarial europeu poderá nascer da economia colaborativa. Cabe-nos a nós propiciar um ambiente regulamentar que permita desenvolver novos modelos empresariais, garanta a proteção dos consumidores e assegure uma fi scalidade e condições de trabalho justas.»

Elżbieta Bieńkowska, Comissária com o pelouro do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, afi rmou: «A economia colaborativa é uma oportunida-de para os consumidores, os empresários e as empresas – desde que a abordemos da forma correta. A Europa, como um todo, arrisca-se a perder, se permitirmos que o nosso mercado único seja fragmen-tado por diretrizes nacionais ou mes-mo locais. Hoje prestamos orientação jurídica para as autoridades públicas e os operadores de mercado, tendo em vista o desenvolvimento equilibrado e sustentável destes novos modelos empre-sariais. Convidamos os Estados-Membros a rever a sua regulamentação à luz desta orientação e a estar prontos a apoiar este processo.»

A Comunicação «Uma Agenda Europeia para a economia colaborativa», fornece orientações sobre a forma como a legis-lação da UE em vigor deve ser aplicada a este setor dinâmico e em rápida evolução e clarifi ca as principais questões com que se deparam os operadores de mercado e as autoridades públicas:

Que requisitos de acesso ao mercado podem ser impostos? Os prestadores de serviços só devem ser obrigados a obter autorizações ou licenças quando tal for estritamente necessário para a conse-cução de objetivos de interesse públi-co pertinentes. Proibições absolutas de uma atividade devem ser apenas medidas de último recurso. As plataformas não deverão estar sujeitas a autorizações ou licenças quando apenas agem como inter-mediárias entre os consumidores e os que oferecem o serviço propriamente dito (p. ex. transporte ou serviço de alojamento). Os Estados-Membros deverão também fazer uma distinção entre os particulares que prestam serviços a título ocasional e os operadores que agem a título profi ssio-nal, por exemplo, estabelecendo limiares baseados no nível de atividade.

Quem é responsável em caso de proble-ma? As plataformas colaborativas podem ser exoneradas da responsabilidade pela informação que detêm em nome de quem presta um serviço. Porém, já não deverão estar exoneradas da responsabilidade por nenhum dos serviços que elas oferecem, como sejam os serviços de pagamento. A Comissão incentiva as plataformas colaborativas a continuar a empenhar-se a título voluntário no combate aos conteúdos ilícitos em linha e a aumentar a confi ança.

Que proteção oferece o direito euro-peu do consumidor aos utilizadores? Os Estados-Membros devem velar por que os

consumidores gozem de um elevado nível de proteção contra práticas comerciais desleais, sem impor obrigações despro-porcionadas aos particulares que prestam serviços ocasionalmente.

Quando existe uma relação de tra-balho? Na maioria dos casos, o direito do trabalho é da competência nacional, complementado pelas normas sociais mínimas e a jurisprudência da UE. Os Estados-Membros poderão ter em con-sideração critérios como o da relação de subordinação à plataforma, a natureza do trabalho e a remuneração ao determinar se alguém pode ser considerado como trabalhador de uma plataforma.

Qual a fi scalidade aplicável? Os presta-dores de serviços e as plataformas da eco-nomia colaborativa devem pagar impos-tos como todos os demais participantes na economia. Os impostos pertinentes incluem o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e sobre o rendi-mento das sociedades e o imposto sobre o valor acrescentado. Os Estados-Membros são incentivados a continuar a simplifi car e clarifi car a aplicação das regras fi scais à economia colaborativa. As plataformas da economia colaborativa deverão cooperar plenamente com as autoridades nacionais no registo da atividade económica e no facilitar da cobrança de impostos.

A comunicação convida os Estados-Membros da UE a examinar e, se for caso disso, a rever a legislação em vigor à luz destas orientações. A Comissão irá acompanhar a rápida evolução da regu-lamentação, tal como a evolução econó-mica e empresarial. Seguirá a evolução dos preços e da qualidade dos serviços e identifi cará eventuais obstáculos ou problemas decorrentes de regulamen-tações nacionais divergentes ou lacunas em matéria regulamentar.

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Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola 2016

O Prémio Empreendedorismo e Ino-vação Crédito Agrícola tem por objetivo reconhecer o mérito e a excelência na agricultura, contribuindo de forma efetiva para a disseminação de uma cultura de empreendedorismo e inovação nos setores agrícola, agroindustrial, fl orestal e do mar em Portugal.

A Caixa de Crédito Agrícola e a INO-VISA, na qualidade de coordenadora da Rede INOVAR, encontram-se a promover a terceira edição do Prémio Empreen-dedorismo e Inovação 2016. A iniciativa tem como objetivo selecionar, divulgar e premiar projetos de carácter inovador nas categorias Produção e Transformação, Comercialização e Internacionalização, Investigação e Desenvolvimento Tecno-lógico, Desenvolvimento Rural, Jovem Empresário Rural e Projetos de Elevado Potencial Promovidos por Associados do Crédito Agrícola.

As categorias Jovem Empresário Rural e Projetos de Elevado Potencial Promovidos por Associados do Crédito Agrícola dis-pensam de candidatura autónoma, sendo a elegibilidade dos projetos aferida pelo Júri do concurso a partir das candidatu-ras apresentadas às quatro candidaturas acima mencionadas.

Podem candidatar-se ao concurso pessoas coletivas ou entidades equipara-das (Empresário individual, Sociedade, Associação, Fundação, Organização Não

Governamental, Entidade do Sistema Cien-tífi co e Tecnológico Nacional, Organismo da Administração Pública) ou grupos de entidades com inovação que verse sobre produtos, processos ou serviços, direta ou indiretamente, relacionados com os setores agrícola, agroindustrial, fl orestal e do mar.

Aos projetos vencedores de cada cate-goria será atribuído um prémio mone-tário no valor de 5 mil euros, para além da atribuição de condições preferenciais em linhas de fi nanciamento, bem como outras condições em produtos e serviços fi nanceiros do Crédito Agrícola, a divul-gação de vídeo promocional do projeto na cerimónia de entrega de prémios e a divul-gação do premiado de cada categoria nos órgãos de comunicação nacionais Correio da Manhã e Jornal de Negócios.

O concurso concederá também uma Menção Honrosa, no valor de 2 mil e 500 euros, para cada uma das três categorias seguintes: Produção e Transformação, Comercialização e Internacionalização, Investigação e Desenvolvimento Tecnoló-gico e Desenvolvimento Rural. As candi-daturas ao Prémio podem ser apresenta-das até às 18h00 do dia 01 de julho (mais informações sobre a submissão de can-didaturas em www.premioinovacao.pt).

A comunicação dos resultados do con-curso será realizada numa cerimónia de entrega de Prémios, a realizar no último trimestre de 2016 em Lisboa.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Escola Profi ssional de Salvaterra de Magos (EPSM) vai estar representada na Final Nacional do concurso Jovem Talento da Gastronomia, agendada para o mês de outubro, em Santarém, no âmbito do Festival Nacional de Gastronomia.

Diogo Duarte, aluno do 12.º ano do curso de Restauração da Escola Profi ssional de Salvaterra de Magos foi o vencedor da fi nal regional na categoria de Artes de Mesa, que se realizou em Portalegre.

O concurso Jovem Talento da Gas-tronomia tem como objetivo premiar os jovens talentos nacionais nas áreas da cozinha, pastelaria e bar, estando aberto à participação de alunos destas áreas ou de jovens profi ssionais. São cinco as categorias a concurso: Artes da Mesa Água das Pedras, Barmen Schweppes, Cozinha Makro, Cozinha com legumes Bonduelle, Pastelaria e Tradição e Inovação com Arroz Pato Real.

Para as fi nais regionais são sele-cionados apenas alguns dos muitos candidatos que se inscrevem e que, nesta fase regional, prestam provas práticas perante um júri. Os candi-datos com melhor pontuação passam depois às fi nais nacionais.

A Escola Profi ssional de Salvaterra de Magos repetiu, pela terceira vez, a presença nas fi nais regionais, com quatro alunos, um deles já apurado para a fi nal nacional. De recordar que o ano passado, Diogo Lopes, aluno da EPSM, foi o vencedor nacional da Categoria Barmen Schweppes.

Escola Profi ssional de Salvaterra de Magos na fi nal dos Jovens Talentos da Gastronomia

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João Vasconcelos, que visitou os par-ticipantes na noite do dia 21, consi-derou “fabulosa a atividade. É única e demonstra a vontade desta fábrica

de participar no século XXI. De colocar a fábrica a discutir as tecnologias mais avançadas que existem, para aumentar a efi ciência e competitividade. E querem fazê-lo com o melhor que nós temos para oferecer, que é esta geração.” Referindo-se aos alunos participantes, reforçou “ser esta a geração mais qualifi cada de sempre. É a geração que nos coloca a par do que há de melhor no mundo. É notável que numa fábrica das mais bem geridas do país, estes alunos ainda consigam encontrar motivos de efi ciência. Esta empresa, com muita inte-ligência, promovendo um evento como este, já percebeu o que é que vai acontecer no futuro. Já percebeu o poder do digital e da tecnologia. E quer fazer parte desse futuro.”

Durante as 24 horas do evento, os parti-cipantes, integrados em equipas de três a cinco elementos, desenvolveram soluções baseadas em desafi os lançados por colabo-radores da Mitsubishi Fuso Truck Europe, nas áreas da Produção, Qualidade, Logística e Engenharia Industrial. Os dois primeiros projetos vencedores pertencem ao Instituto Politécnico de Tomar, sendo que a terceira equipa classifi cada, é da Universidade de Coimbra. A equipa vencedora, curiosamen-te denominada “oUltimoLugar”, apresentou uma solução para a área de Logística.

David Carrilho, elemento do projeto

vencedor, deu os parabéns à organiza-ção, salientando ter sido “uma iniciativa excelente. Muito bem organizada e super acolhedora, num ambiente fantástico. Que venham mais, que cá estaremos para con-correr”. Em paralelo, decorreu uma campa-nha interna de recolha de bens alimentares, extensível aos participantes no Hackathon. No âmbito desta iniciativa, serão entregues 420 kgs de alimentos e outros bens à estru-tura local do Banco Alimentar. Em balanço fi nal, Jorge Rosa, CEO da Mitsubishi Fuso Truck Europe, considerou que, em termos globais, “o resultado foi muito positivo, cumprindo com os objetivos delineados. As empresas em geral e a nossa, em parti-

cular, não se podem fechar sob si próprias e a ligação com as escolas é fundamental para potenciar o crescimento do país. Esta geração, que está hoje nas universidades, será a geração que liderará a 4.ª Revolu-ção Industrial (a designada Indústria 4.0). Enquanto empresa, queremos estar na linha da frente e, por isso, contamos com estes jovens.”

De referir que a Mitsubishi Fuso Truck Europe é a produtora da Fuso Canter, que é exportada para toda a Europa. A empre-sa faz parte do grupo Daimler – um dos maiores grupos mundiais da indústria auto-móvel, onde fi guram as marcas Mercedes, Smart, Fuso, Maybach, entre outras.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Hey! Hackathon

Mitsubishi reuniu massa crítica das Universidades e PolitécnicosSessenta e quatro estudantes do ensino superior, integrados em 15 equipas, participaram num Hackathon, organizado pela empresa Mitsubishi Fuso Truck Europe – Sociedade Europeia de Automóveis (Tramagal – Abrantes), nos dias 20 e 21 de maio. Denominado Hey! Hackathon, este evento contou com a presença de João Vasconcelos, Secretário de Estado da Indústria.

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1.º LugarInstituição: Instituto Politécnico de TomarDesafi o: Logística InternaEquipa: oUltimoLugarNome do Projeto: LogisticsSolução: Visualização e gestão da logística de abastecimentos de peças através de microcontroladores e sensores nos postos de trabalho.

2.º LugarInstituição: Instituto Politécnico de TomarDesafi o: Engenharia IndustrialEquipa: Covil dos EngenheirosNome do Projeto: Hey! QuemedoiSolução: Monitorização, Alerta e Enquadramento Estatístico dos sinistros laborais, para comunicação e atuação célere e efi caz.

3.º LugarInstituição: Universidade de CoimbraDesafi o: Logística InternaEquipa: DEI Vai às BombasNome do Projeto: Deus Daimler DisseSolução: Ferramenta que incorpora modelos analíticos que refl etem o atual sistema de abastecimento, permitindo simular, antever e planear a operação.

Compromisso da empresa para a melhoria das condições de saúde

Ginástica laboral já está implementadaA Mitsubishi Fuso Truck Europe imple-

mentou dia 30 de maio, a ginástica laboral. Este momento de exercício ocorre todos os dias, pelas 8 horas, no arranque do período laboral e tem por base alongamentos de diversas partes do corpo, de baixa intensi-dade e por um curto período de 3 minutos. A atividade insere-se no compromisso da empresa para com os seus colaboradores, na promoção da melhoria da saúde, de que também são exemplos as consultas men-sais de nutrição, e a ginástica no ginásio da empresa, ambas gratuitas. Para Fernanda Aparício, Diretora de Recursos Humanos da MFTE, “é nossa expetativa contribuir-mos para a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições de saúde e trabalho dos nossos colaboradores, especialmente os que realizam um esforço repetitivo”. São

vários os benefícios da ginástica laboral: para o colaborador, melhora a saúde e a postura do corpo, diminui o sedentaris-mo e previne lesões, bem como aumenta

o desempenho do colaborador. Para a empresa, estimula o trabalho em equipa, diminui os índices de acidentes de trabalho e absentismo e melhora a produtividade.

OS TRÊS MELHORES PROJETOS

1.º Equipa: oUltimoLugar

3.º DEI Vai às Bombas

2.º Covil dos Engenheiros

Covil dos Engenheiros

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Desde então, a Orivárzea não parou de crescer e de investir, sendo hoje uma das empre-sas nacionais de referência

do setor agroalimentar. Pelo caminho, a empresa modernizou-se e investiu em tecnologia de ponta, comprou 11 ceifeiras debulhadoras, construiu duas unidades de secagem e armazenamento e uma unidade de descasque, branqueamento e embalamento de arroz. Atualmente a Orivárzea é o maior produtor nacional individual de arroz com uma produção de 37.500 toneladas, o que equivale a 25% da produção nacional de arroz e é o maior produtor europeu de arroz carolino.

DA SEMENTE AO PRATOA Orivárzea é a única empresa portu-

guesa do setor que é simultaneamente

Orivárzea já exporta arroz para 4 continentes

O arroz natural da Lezíria RibatejanaÉ nos arrozais das lezírias de Vila Franca, Benavente, Salvaterra, Azambuja e Coruche que se cultiva todo o arroz da Orivárzea, comercializado através das marcas Bom Sucesso, Belmonte e Baby Rice. Esta organização de produtores, sedeada no concelho de Salvaterra de Magos, surgiu em 1997, quando dez dos mais importantes orizicultores da lezíria ribatejana decidiram juntar sinergias com o objetivo de rentabilizar e valorizar a matéria-prima que produziam: o arroz, naturalmente.

produtora e distribuidora. “Nós somos a única marca em Portugal que só emba-la arroz produzido por nós e de uma só região, a Lezíria Ribatejana”, destacou António Madaleno, presidente do Conselho de Administração da Orivárzea. É este processo fechado e totalmente controlado que dá à empresa a certeza de oferecerem ao consumidor “um produto diferenciado quer em termos de produto fi nal, quer em termos de segurança alimentar”.

Para o responsável pela empresa, o arroz da Orivárzea é o único no mercado onde é possível a partir da numeração de um determinado pacote à venda, recuar no processo de fabrico e identifi car clara-mente todo o percurso que esse mesmo lote descreveu: em que terras foi semeado e colhido, de que campo é oriundo, de que silo é proveniente, qual o agricultor,

ou seja, dispor do “bilhete de identidade” completo do produto até chegar à prate-leira. Algo possível apenas porque é a Ori-várzea quem acompanha todo o processo desde a sementeira à distribuição.

Tudo começa na preparação da semen-teira: são os técnicos da Orivárzea quem decide sobre as sementes e variedades a utilizar, quem defi ne a calendarização das sementeiras, as datas e formas de recolha das ceifas, quem determina e supervisiona os tratamentos e os métodos de controlo de pragas ou espécies infestantes. Porém, a preocupação com a redução de produtos químicos não termina com a colheita. É já numa fase posterior, quando o arroz está armazenado nos grandes silos que surgem novamente as ameaças por par-te de alguns microrganismos nocivos. A solução encontrada pela Orivárzea passou

BI da empresaCom 46 acionistas, 43 trabalhadores e

um volume de faturação que se situa nos 18,5 milhões de euros anuais, a Orivárzea é hoje um caso de sucesso na indústria agroalimentar. Exportam 30% do que produzem para vários países de quatro continentes. Os restantes 70% são para consumo interno através da grande dis-tribuição, onde estão presentes em quase todas as cadeias.

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António Madaleno, presidente do Conselho de Administração da Orivárzea

Nós somos a única marca em Portugal que só embala arroz produzido por nós e de uma só região, a Lezíria Ribatejana.”

pela adoção de um inovador método de arrefecimento dos silos, com ar frio-seco, onde a temperatura do grão não ultrapas-sa os 15ºC, impedindo o desenvolvimento de população biológica, para que se efe-tuem um controlo efetivo das condições de armazenagem, sem que seja necessário utilizar inseticidas na preservação.

PRODUÇÃO INTEGRADAA preservação do meio ambiente, atra-

vés da redução ao mínimo possível de químicos utilizados, tem sido aliás uma das grandes preocupações da empresa. De referir que desde 2002 que a Orivárzea adotou a Proteção Integrada, passando logo no ano seguinte à Produção Integrada e à certifi cação de produto. A Proteção Integrada é um método de proteção das plantas contra os organismos nocivos (pragas, doenças e infestantes) onde se privilegiam os meios naturais e se procura limitar a aplicação de produtos fi tofarma-cêuticos. Estes só podem ser usados como último recurso e obedecendo a normas de utilização muito rigorosas. Na Produção Integrada, os agricultores obrigam-se a articular a Proteção Integrada, com a apli-

cação correta de outras técnicas culturais, em especial, com a fertilização, instalação e condução da cultura. Para além disso, “em 2004 entrámos numa medida que foi a redução da Lixiviação para os Aquíferos, ou seja, tivemos de reduzir drasticamente o uso de químicos de forma a não conta-minarmos o maior aquífero da Península Ibérica, que se situa na Lezíria de Vila Franca de Xira e onde temos muitos dos nossos campos” explicou à Ribatejo Invest António Madaleno.

Compreende-se, assim, que a Orivárzea tenha sido a primeira empresa do ramo agroalimentar em Portugal a obter certifi -cação relativa à norma HACCP, que certifi -ca a segurança alimentar (FSSC 22000) e a única empresa alimentar com certifi cação ambiental (ISO 14 000).

O arroz produzido pela Orivárzea tem ainda as certifi cações ISO 9001, sendo as

certifi cações a evidência e a garantia de que cumpre com todos os critérios nacio-nais, europeus e mundiais de qualidade na área agrícola e alimentar, conforme explicou à Ribatejo Invest o responsável pela empresa.

PIONEIROS NO ARROZ PARA BEBÉS Foi precisamente por acreditar que

tinham em mãos um produto altamente inovador e de grande qualidade, que em 2011, a Orivárzea lançou o Baby Rice, um arroz destinado à alimentação dos bebés a partir dos seis meses. Este arroz carolino especial para crianças é vendido numa embalagem com atmosfera controlada, onde o índice de oxigénio fi ca abaixo dos 5% permitindo assegurar as condições naturais do cereal, sem conservantes nem químicos. O baby rice é produzido em par-celas de cultivo que lhe são dedicadas em

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INTERNACIONALIZAÇÃO

exclusivo, num processo completamente autónomo e separado, nunca se mistu-rando com outras produções. Para este produto, são escolhidos os solos pela sua qualidade e inocuidade, sem metais pesa-dos, onde não há a aplicação de inseticidas ou outros produtos fi tofarmacêuticos que não de forma muito seletiva.

Para já, o Baby Rice está a ser expor-tado para alguns países como Inglaterra, França, Alemanha, Luxemburgo, Polónia, EUA, Canadá, Macau, Hong Kong, entre outros. A expetativa é de vir a exportar para o Brasil e reforçar as vendas para a China.

O ARROZ PREFERIDO DOS GRANDES CHEFESÉ através das marcas que produz e

comercializa, Bom Sucesso, Belmonte e Baby Rice, que a Orivárzea chega aos consumidores através da grande distri-buição. As marcas Bom Sucesso (marca premium) e Baby Rice foram distinguidas nos últimos anos, consecutivamente, com as distinções de Sabor do Ano e Escolha do Consumidor, nada mais nada menos do que os principais prémios nacionais de reconhecimento do consumidor. A empre-sa tem disponíveis as variedades de arroz específi cas para as suas gamas de arroz agulha, arroz aromático, arroz carolino, arroz para risotto e arroz para Sushi.

Em 2008 o arroz carolino produzido na área delimitada e comercializado pela Orivárzea foi qualifi cado de IGP- Identifi -cação Geográfi ca Protegida – pela União Europeia, dando origem ao nome Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas IGP. A Orivárzea tem participado em ações de sensibilização e iniciativas que estão a ser desenvolvidas para a valorização da produção orizícola produzida junto ao estuário do Tejo. As características específi cas desta variedade, que absorve por completo os sabores e temperos com que é cozinhado, são as que mais se ade-quam aos pratos típicos da gastronomia portuguesa.

Não admira por isso, diz-nos o Presi-dente da Orivárzea, que o arroz carolino Bom Sucesso seja utilizado na cozinha dos grandes Chefes de cozinha como Chef Vítor Sobral, Chef Augusto Gemelli, Chef Cordeiro, Chef Leonel Pereira, Chef Miguel Castro e Silva, Chef Justa Nobre, Chef Nuno Barros, Chef Henrique Mouro, entre outros chefes de cozinha que usam o arroz produzido por esta OP na confeção dos seus pratos.

Orgulhoso, António Madaleno expli-ca que “o chefe Cordeiro organiza todos os anos nos seus restaurantes o mês do Arroz, e ele só usa o nosso carolino”, o que para nós é uma distinção.

Originário das regiões húmidas da Ásia, o arroz é o 2º cereal mais produzido no mundo e constitui a base da alimentação para mais de metade da população do mundo. Os portugueses são o povo europeu com maior consumo de arroz per capita, cerca de 17 quilos. A nível mundial, somos apenas ultrapassados pelos asiáticos, que consomem quantidades de arroz difíceis de bater: 150 kg per capita por ano. Em Portugal, cultivam-se cerca de 30.000 hectares de arroz, principalmente nos Vales do Mondego (6.000 ha), do Tejo e Sorraia (14.300 ha), do Sado (9.000 ha) e ainda em regadios privados um pouco por todo o sul do país.

Recentemente, a marca Bom Sucesso foi escolhida como parceira para a iniciativa “O Melhor Arroz de Portugal” promovido pela Unilever Food Solutions. Esta iniciati-va destinou-se a eleger o restaurante com a melhor receita de arroz.

Para já, a empresa continua a inovar no mercado, onde acabou de lançar algumas novidades, na área dos congelados numa inovação sem adição de conservantes ou aromatizantes apenas o nosso arroz e legu-mes naturais, entre as quais um arroz de tomate, arroz de grelos, arroz de cenoura, arroz de feijão, arroz branco e que basta aquecer para ter exatamente um arroz acabado de fazer, saboroso e com a mes-ma frescura de um prato da gastronomia tradicional portuguesa.

Estão também neste momento a ocor-rer dois novos lançamentos, o arroz Bom Sucesso para Sushi e o arroz Bom Suces-so para Risoto, que prometem dar que falar.

o Baby Rice está a ser exportado para alguns países como Inglaterra, França, Alemanha, Luxemburgo, Polónia, EUA, Canadá, Macau, Hong Kong, entre outros. A expetativa é de vir a exportar para o Brasil e reforçar as vendas para a China .”

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Evento realiza-se de 23 a 26 de outubro

NERSANT Business 2016 regressa ao RibatejoVisando uma região economicamente

mais competitiva e tendo consciência da saturação do mercado nacional, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, tem vindo cada vez mais a apostar em ações de apoio à internacionalização das empresas do Ribatejo.

Por forma a facilitar estes encontros de negócio, a NERSANT considera que a melhor forma de incentivar e apoiar as empresas no âmbito da internacionali-zação, é trazendo à região empresários e entidades de outros países. Surgiu assim,

em 2012, a primeira edição do NERSANT Business, Encontro internacional de Negócios pioneiro no Ribatejo que se realizou em Torres Novas, local onde se situa a sede da associação empresarial.

O NERSANT Business tem como obje-tivos proporcionar a realização de negó-cios entre os empresários da região do Ribatejo e os empresários estrangeiros, promover a internacionalização das empresas e dos produtos da Região e dar a conhecer aos investidores presentes as potencialidades do Ribatejo, nomeada-mente as infraestruturas de acolhimento

existentes, entre as quais se incluem Cen-tros Tecnológicos, cinco novos Parques de Negócios e escolas profi ssionais que trabalham em cooperação com empresas e instituições de ensino superior.

Pelo quinto ano consecutivo a NER-SANT organiza o NERSANT Business, já considerado um dos maiores encontros internacionais de negócios realizados em Portugal. O evento tem vindo a cres-cer e a consolidar-se, quer em número de países, quer de participantes, sendo esperados mais de 20 países na edição deste ano.

“A minha participação no NERSANT Business 2015 foi muito para além das minhas expetativas. O seu conceito ino-vador proporcionou-me uma maneira global de poder realizar com efi cácia um número elevado de contactos não só a nível local como também mundial.A NERSANT soube canalizar as suas experiencias profissionais e os seus contactos de uma maneira efi ciente e demonstrar uma elevada qualidade de serviço para os seus membros. A forma efi ciente e profi ssional como acompa-nharam os participantes foi exemplar. A NERSANT é uma associação que na minha opinião encontra-se a um nível mundial.No que é mais importante, a NERSANT e os seus serviços foram 5 estrelas – a seleção do espaço para as reuniões foi perfeita e todos os meios foram-me facultados para que que se pudessem realizar com confi ança todos os con-

tactos necessários. Tenho que dar um testemunho muito positivo sobre as agendas executadas. No fi nal do evento, a NERSANT demons-trou uma grande capacidade de traba-lho. Conto desde já poder continuar a colaborar com a NERSANT e faço uma avaliação muito positiva da experiên-cia. No que toca ao futuro as minhas perspetivas de negócio com as empre-sas portuguesas na região, devo dizer que são promissoras. Deixo também os meus parabéns relativamente aos colaboradores da NERSANT e à forma como executaram as suas funções.”

“A NERSANT é uma das asso-ciações mais dinâmicas em Portugal e que vai ao encontro daquilo que é a necessidade dos empresários. Relativamente ao NERSANT Business, evento no qual participo desde a primeira edição em 2012, o mesmo tem melhorado bastante.A NERSANT tem feito coisas muito positivas pelo empresaria-do português, e mais em concreto pelas empresas do distrito de San-tarém, e o NERSANT Business é um desses exemplos. O NER-SANT Business é uma excelente oportunidade para os empresários ribatejanos, que podem, através do mesmo, poupar bastante. Se falarmos em contactos inter-nacionais, se os empresários viajassem para cada mercado que abordam em três dias no

NERSANT Business, tudo isso teria um custo astronómico, em viagens, estadias, refeições, etc.. O que a NERSANT está a fazer, está a fazer muito bem feito. De uma maneira geral, penso que a NERSANT faz um ótimo traba-lho de apoio à internacionalização das empresas. Deve continuar a fazê-lo, se possível mais vezes e tenho a certeza que sempre com mais qualidade. A realização do NERSANT Business duas vezes por ano, pode ser uma forma de exponenciar os contactos que aqui se desenvolvem.”

CANADÁFelipe GomesPresidente da F.G. International

PORTUGALJoão OliveiraProdyalca

TESTEMUNHOS

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NERSANT Business 2015Na edição 2015 do NERSANT Business,

a NERSANT quis inovar e reinventar o evento. O NERSANT Business teve um cariz muito pragmático, focado no encon-tro entre empresários e na realização de negócios. Apostou, por este motivo, na angariação de novos países para estar no evento, o que acabou por se concretizar, com a receção na região de 17 delegações estrangeiras.

África do Sul, Alemanha, Angola, Brasil, Canadá, Colômbia, Espanha, EUA, França, Irão, Marrocos, Moçambique, Namíbia, Peru, São Tomé e Príncipe, Suíça e Viet-name. Foram estes os países que marca-ram presença na edição de 2015. No total, foram 17 países e 38 os setores de ativi-dade representados, com destaque para

a agricultura e agroindústria, hotelaria e turismo, calçado e têxtil, construção civil e obras públicas, energia e combustíveis, logística e transportes, metalomecânica, saúde, entre outros.

Embora na sua primeira edição, a sessão de encerramento do NERSANT Business tivesse decorrido em Tomar, a NERSANT decidiu, desta vez, realizar o evento na íntegra, nesta cidade. Em primeiro lugar, a associação entendeu que a concentração da bolsa de negócios e do alojamento das comitivas no mesmo local traria vantagens ao evento, o que se verifi cou claramente. Esta foi uma edição mais concentrada na realização de negócios e sem desperdícios de tempo. Para além disso, a NERSANT quis também dar a conhecer aos empre-

sários estrangeiros, as potencialidades do norte do território ribatejano. O evento realizou-se no Hotel dos Templários, entre os dias 19 e 21 de outubro.

Este ano são esperadas delegações empresariais e institucionais de cerca de 20 países, vindos da Europa, África, América do Norte e América do Sul. A iniciativa é uma das maiores mostras de networking internacional em Portugal e uma referência no que diz respeito ao apoio à internacio-nalização das empresas. Tem um cariz muito pragmático e objetivo, focado no encontro entre empresários e na realização de negócios. O Encontro Internacional de

Negócios do Ribatejo tem como objetivos promover a exportação e internacionaliza-ção dos produtos e das empresas da região e dar a conhecer aos investidores as suas potencialidades.

A NERSANT está a trabalhar desde o início do ano no evento, tendo convidado dezenas de entidades e empresas de diver-sos países a marcar presença no evento. A NERSANT começa agora a receber inscri-ções de empresas portuguesas interessadas em estar presentes.

Desta forma, todas as empresas interes-sadas em participar no evento, reunir com empresários / importadores estrangeiros, ter informação disponível no catálogo do evento, indicar até duas empresas estran-geiras a convidar pela NERSANT, ou até ter um espaço promocional no local do

encontro, deverão efetuar a sua inscrição no portal do evento, em www.business.nersant.pt ou enviar um e-mail para [email protected].

O evento realiza-se no Hotel dos Templá-rios em Tomar, onde vão decorrer todas as atividades previstas no âmbito da organiza-ção do encontro, nomeadamente ações de networking empresarial, apresentações dos diversos mercados internacionais e seminá-rios de apoio à envolvente de negócios.

MAIS INFORMAÇÕESDepartamento de Apoio Técnico, Inovação e [email protected] * 249 839 500www.business.nersant.pt

NERSANT Business 2016A edição 2016 deste Encontro Internacional de Negócios realiza-se entre os dias 23 e 26 de outubro, no Hotel dos Templários, em Tomar.

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Acaba de ser criado o Portuguese Busi-ness Council in Dubai com o apoio da Embaixada Portuguesa nos Emirados Árabes Unidos (EAU) e da Dubai Cham-ber of Commerce & Industry – a Câmara de Comércio local. O Portuguese Business Council visa aumentar as oportunida-des de negócios entre Portugal e o EAU. Integram este conselho empresas como a Martifer Solar, a Sonae ou a Sacoor Brothers.

A constituição ofi cial do Portuguese Business Council (PBC) e a eleição dos membros da administração aconteceu no passado dia 17 de maio, na Câmara de Comércio do Dubai, e contou com a

presença do embaixador português nos EAU, Jaime van Zeller Leitão, e do vice-Presidente da Dubai Chamber, Atiq Juma Nasib. O novo conselho empresarial quer

demonstrar que os produtos e serviços de origem portuguesa são de qualidade, tendo capacidade para competir com as grandes marcas presentes no mercado.

A Hidro Ibérica - Estudo e Montagem de Regas, Lda., de Salvaterra de Magos, estabeleceu uma parceria estratégica com o Grupo Internacional Agromillora. Numa atitude de compromisso, uma equipa con-junta de profi ssionais da Agromillora e da Hidro Ibérica, pretendem prestar um serviço de assessoria técnica à escolha das variedades e porta-enxertos adequados a cada uma das condições edafo-climaticas onde vão ser plantadas e um continuado serviço pós venda.

A Agromillora é líder mundial na propa-gação de árvores de fruto, com destaque para a produção de plantas para olival e amendoal. Assume-se como líder na tec-nologia de produção para obter plantas de grande qualidade, recorrendo á ino-vação permanente dos materiais gené-ticos. Sediada em Barcelona desde 1966, a empresa tem como objetivo fornecer ao setor agrícola materiais vegetais da máxima qualidade genética e sanitária. A larga experiência e profi ssionalismo, aliada à mais avançada tecnologia, colo-ca a Agromillora como uma referência mundial. Tem fi liais em Espanha, Turquia, USA, Chile, Brasil, Argentina, Uruguai, Marrocos, Tunísia e Austrália.

Uma intensa atividade de Investigação & Desenvolvimento permite a obtenção de materiais genéticos melhorados, des-tacando-se a melhoria genética de porta-enxertos e variedades de Oliveira, Citri-nos, Amêndoa e Prunos. Na vanguarda da tecnologia, os processos produtivos integram a multiplicação in vitro, o micro-enxerto e o crescimento em condições controladas.

Foi por esta mesma razão que a Hidro-Ibérica sentiu a necessidade de estabe-lecer uma parceria com a Agromillora, empresa viveirista espanhola, que se dedi-ca à produção e comercialização, a nível internacional, de plantas com a máxima qualidade genética e sanitária. Assim, as duas empresas pretendem acrescentar valor ao mercado, oferecendo ao agricul-tor, para além do fornecimento de plantas certifi cadas, um aconselhamento e acom-panhamento especializado na escolha das suas plantas, visando uma produção de qualidade e excelência.

A Hidro Ibérica – Estudo e Montagem de Regas, Lda., é uma empresa de comer-cialização, montagem e assistência de sistemas de rega que exerce a sua ativi-

dade desde 1988 e que tem como objetivo a prestação de um serviço essencial ao agricultor, na área das regas e drenagens agrícolas.

Com um vasto historial no mercado ibé-rico e mundial, a Hidro Ibérica conta com uma enorme experiência em soluções para a agricultura de regadio que garante ao cliente um serviço de qualidade apoiado num acompanhamento profi ssional e rigo-roso. O campo de atuação da empresa vai desde a elaboração do projeto, execução montagem e assistência de Pivots, Regas Gota a Gota, Regas de Cobertura Fixas e Móveis, Máquinas de Rega/Drenagem e implantação de soluções “chave na mão”. A Hidro Ibérica representa em Portugal as marcas de Pivots RKD.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Hidro Ibérica estabelece parceria com grupo internacional

Plataforma de empresas portuguesas criada no Dubai

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O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou a fábri-ca da Sumol + Compal Moçambique, em Boane, no primeiro dia da visita ofi cial que realizou a este país, em maio.

Na deslocação a esta subsidiária da Sumol + Compal, o Presidente da Repú-blica realçou a importância de uma empre-sa portuguesa estar a contribuir para o desenvolvimento de Moçambique, criando emprego, gerando riqueza e promovendo a exportação de bens com valor acrescen-tado no próprio país. Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu, enquanto representante dos portugueses, o contributo da Sumol + Compal para, através do seu exemplo e dos seus elevados padrões de qualidade, forta-lecer a economia moçambicana e augurou os maiores sucessos para o seu futuro.

A visita do Presidente da República foi acompanhada pelo Governador da Provín-cia de Maputo, Raimundo Diomba, pelo

Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, Jorge Ferrão, pela Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro, recebidos pelo Presidente do Conselho de Administração da Sumol

+ Compal, António Eusébio e pelo Admi-nistrador-Delegado da Sumol + Compal Moçambique, Fernando Oliveira.

Durante a visita o Presidente da Repúbli-ca teve a oportunidade de provar os melho-res sumos produzidos em Moçambique.

Presidente da República visitou fábrica da Sumol + Compal Moçambique

Vertequip reforça departamento comercial

A empresa Vertequip, situada na Chamusca, reforçou recentemente o seu departamento comercial, com a contratação de um novo colaborador, que dinamiza agora a comercialização da tecnologia STEP junto dos diversos mercados internacionais da empresa.

Pedro Sousa é engenheiro civil e trabalhou duran-te 15 anos na SAPA, multinacional sueca e referên-cia mundial no que diz respeito ao desenvolvimento de perfis de vidro e alumínio. Aqui, o novo colabo-rador da Vertequip adquiriu grande experiência na área comercial, particularmente no mercado nacio-nal, bem como em Espanha, Angola, Moçambique, África do Sul, Algéria, Cabo Verde, entre outros.

O investimento da Vertequip nos mercados interna-cionais é, assim, uma prioridade da empresa, que está focada especialmente em operações na Europa, África e Médio Oriente, onde a STEP, tecnologia criada pela empresa, começa fi nalmente a assumir alguma impor-tância, especialmente junto de arquitetos, engenheiros, construtores, donos de obra e consumidores finais.

A Vertequip foi criada com o propósito de desenvolver equipamentos necessários aos setores da construção, indústria, energias renováveis, serviços e manutenção para estruturas verticais. O lema da empresa é desenvol-ver equipamentos simples que permitam alavancar a segu-rança e produtividade em qualquer trabalho em altura.

PZO procura colaboradores fl uentes em francês

A PZO Portugal, empresa instala-da em Fátima, concelho de Ourém, tem um volume de exportação na ordem dos 90 por cento, sendo o mercado francês o principal desti-no das suas exportações. Por este motivo, está à procura de colabo-radores fl uentes em francês para encaixar em obras industriais.

Isolamentos industriais, mon-tagem de andaimes, pinturas industriais, revestimentos especiais antifogo, proteção passiva contra incêndios e decapagens são alguns das áreas de atuação da empresa, que tem neste momento 135 tra-balhadores em Portugal. Embo-ra seja uma empresa de direito português, explicou o gerente da PZO Daniel Oliveira, “o capital da empresa é detido a 100 por cento pelo grupo francês Prezioso-Linje-bygg, que por sua vez é detido pelo grupo francês Altrad, que tem 171 empresas, 2200 funcionários em mais de 100 países e um volume de negócios de 2 mil milhões de euros.

Em Portugal, a empresa situa-se em Fátima, concelho de Ourém, e tem um volume de exportação na ordem dos 90 por cento, sendo

França o mercado mais importante. Por forma a dar resposta ao “gran-de volume de encomendas para os próximos três anos”, a empresa está neste momento a contratar colabo-radores fl uentes em francês e com experiência em obras industriais como refinarias, centrais nucle-ares, construção naval, terminais de gás, entre outros. “A fl uência da língua francesa é obrigatório em cargos de responsabilidade na nos-sa empresa, como chefes de equi-pa, chefes de obra, encarregados, engenheiros e técnicos de higiene e segurança no trabalho”, revelou o gerente da PZO, Daniel Oliveira.

Especifi camente, a empresa está a contratar “técnicos de segurança e higiene no trabalho fl uentes em francês, com carta de condução e, de preferência, com experiência em obras industriais”, fez saber o responsável da empresa, que também procura “montadores de andaimes, chefes de equipa e mon-tadores de isolamentos térmicos”.

Os interessados em candidatar-se às vagas de emprego existen-tes devem contactar a empresa através do número 249 538 490.

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