Revista Ronaldo
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Produtos Promocionais
feiras&negócios
O Design desenvolvendo produtos promocionais para Deficientes Visuais
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C-1
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014/
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Pro
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ID
Edição especial sobre Acessibilidade
Proposta de TCC
Produtos PromocionaisDirecionados a Deficientes Visuais
Aluno: Ronaldo Ortiz
Professor: Cid D’Ávila
Canoas 2014/1
Sumário
Introdução 03
02
Cenário 04
Definições 05
Justificativa 06
Desenvolvimento 07
Considerações Finais
e
Referências 16
04
As feiras e eventos promocionaisIN
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O mundo empresarial de hoje é um mercado altamente competitivo, com os produtos promocionais certos você mantém sua visibilidade e será sempre lembrado pelos clientes.
Uma feira profissional é uma exposição
organizada de forma a que as empresas de uma
indústria específica possam expor e demonstrar
os seus novos produtos e serviços. Algumas feiras
são abertas ao público, enquanto outras só podem
ser freqüentadas por profissionais do setor e
membros da imprensa. Existem atualmente cerca
de 2500 feiras sendo realizadas todos os anos
somente nos Estados Unidos da América.
Numa linha temporal, existem registos de
feiras desde os primórdios do Homem, na medida
em que necessitava de trocar os produtos que
detinha em excesso, por aqueles que lhe
escasseavam.
Por definição :
As feiras são uma das ferramentas de
marketing mais utilizadas para a promoção de
produtos/serviços, para a ampliação da carteira de
clientes e para uma exposição direta junto de
compradores e fornecedores. Assim, ao participar
numa Feira, é certo que nesse mesmo espaço vão
estar reunidos empresários, profissionais e
clientes de uma determinada área.
O sucesso das feiras no mundo reflete-se
na importância das mesmas para a economia dos
vários países, pois constituem um dos meios mais
economicos e eficientes para conquistar quota de
mercado, proporcionando no mesmo espaço e
num curto período de tempo, uma ampla oferta de
produtos/serviços e informação. Permitem o
contato direto com novos ou potenciais clientes,
clientes habituais, concorrentes, fornecedores,
potenciais representantes e distribuidores,
prescritores e consumidores.
com a crescente inclusão dos deficientes visuais no mercado de trabalho, eles estão cada vez mais presentes em grandes feiras e eventos, na
busca de novos fornecedores, contatos profissionais, e para conhecer novas tecnologias, produtos e serviços.
Os Deficientes Visuais nas feiras
“ Este cenário é
parte real de um fato que
vivenciei na feira CIAB de
automação báncaria em
2013 em São Paulo,
o r g a n i z a d a p e l a
FEBRABAN (Federação
Brasileira de Bancos) é o
maior evento da América
Latina tanto para o setor
financeiro quanto para a
área de Tecnologia. “
Ronaldo Ortiz
“ São nas feiras e eventos que os produtos promocionais se destacam, por serem distribuidos pelas empresas como “BRINDES” em grandes quantidades. Produtos promocionais geram possibilidades de vendas, contribuem para que o consumidor grave o nome da marca, e no futuro, quando precisar de algo que a sua empresa oferece, ele vai procurá-lo “
As feiras permitem aferir de imediato a
reação dos clientes a novos produtos e serviços
através das apresentações e demonstrações ao
vivo que proporcionam, acelerando as vendas. Os
seminários e outras ações paralelas à exposição,
possibilitam a observação do posicionamento,
problemas e tendências do setor. - Wikipedia
Imagine a seguinte situação, uma pessoa deficiente visual, sai de casa em Porto Alegre, para viajar de avião à São Paulo, onde vai visitar uma feira de tecnologia em automação bancária, mesmo sabendo de todas dificuldades que vai encontrar no caminho, até chegar no pavilhão de eventos da feira, ele esta disposto aencarar os desafios, pois faz parte de sua profissão e ele precisa saber das novidades do mercado, conhecer novos fornecedores e clientes.
Já no local do evento ele vai passando pelas estandes, ouve muita gente falando, máquinas fazendo barulho e pessoas entregando para ele cartões de visita para contato, panfletos, brindes e sacolas, todas personalizadas com a marca e o contato das empresas, ele muito atencioso e interessado em aprender recebe todo este material.
Chegando nas ultimas estandes da feira, ele está com uma sacola cheia de brindes, catálogos e cartões de empresas que um dia ele talvez vá precisar dos serviços, porem o que fazer com todo este material se ele não consegue enxergar, como ele poderá registrar tudo isto para depois lembrar da marca das empresas, o que as empresas oferecem, e o contato de cada uma.
3,5% da
população Brasileira
é Deficiente Visual,
aproximadamente
6.585.308 pessoas.
Fonte: IBGE 2010
No final da feira ele vai embora feliz por ter conhecido tantas novidades, porem insatisfeito que não poderá lembrar de tudo aquilo que aprendeu e ouviu, se não registrar tudo com a ajuda de alguém, pois o material não estava preparado para atender suas necessidades de deficiente visual.
MOL G
ETOD O IA
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ESPECÍFICOS
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PROBLEMATIZAÇÃO
06
DEF
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ÕES
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IFIC
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A inclusão dos deficientes visuais na sociedade esta cada
dia mais forte, a presença deles no mercado de trabalho por
exemplo, vem aumentando significativamente, estes
profissionais diferenciados, fazem cursos e treinamentos
específicos e são introduzidos rapidamente no mercado,
através de programas de inclusão do governo são chamados de
PCD (Pessoas com Deficiencia), e garantido por lei as
empresas recebem incentivos fiscais ao contratá-los, os
deficientes visuais são pessoas que participam de praticamente
todas as atividades da empresa, e que além de fazer suas
tarefas de rotina também vão visitar feiras e eventos a trabalho,
em busca de novos fornecedores, contatos profissionais,
conhecer novas tecnologias, produtos e serviços. A questão da
tecnologia vem ajudando muito nesta inclusão e tem como
grande aliada o Design, estando lado a lado na busca do
desenvolvimento de novos produtos para melhorar a qualidade
de vida deste público, conforme pesquisa em 2010 do IBGE
3,5% da população Brasileira é deficiente visual, representando
aproximadamente 7 milhões de pessoas, isto significa um
grande mercado, e que ainda há muito a ser feito.
De que maneira o Design pode ser utilizado como ferramenta para desenvolver produtos para deficientes visuais ?
Desenvolver um projeto de Design de produtos promocionais direcionados a deficientes visuais.
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Análisar o mercado de Produtos Promocionais;
Pesquisar sobre a rotina do Deficiente Visual;
Observar e relatar o comportamento de um deficiente visual em suas atividades na indústria;
Entrevistar deficientes visuais, para saber como eles fazem uso das tecnologias existentes hoje;
Levantamento e análise de quais os recursos do Design, que melhor se aplicam no desenvolvimento de produtos promocionais para deficientes visuais.
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Análise de conteúdo
Pesquisa bibliográfica e documental
Estudo de caso
Pesquisa de campo
Levantamento bibliográfico
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O mercado dos produtos promocionais
O mercado de produtos promocionais é um dos que mais cresce no mundo e, com ele, o número de
empresas fornecedoras de produtos e serviços promocionais. Para se ter uma ideia, uma das maiores
feiras de produtos promocionais do mundo, a PPAI Expo, já em sua 110ª edição, reuniu no ano passado
mais de 1.340 empresas, com exposição de mais de 100 mil produtos e um impacto econômico calculado
em mais de US$ 19,5 milhões. No Brasil, estima-se que existam cerca de 4,5 mil empresas do segmento,
entre representantes, fabricantes, distribuidores e importadores. O segmento de produtos promocionais é
um dos mais representativos, e movimentou R$ 40,3 milhões no mercado nacional no ano passado.
08
Com espaço ainda para crescer, o segmento
demanda ações que estimulem a organização
desse mercado e este foi o objetivo da Ampro
(Associação de Marketing Promocional) para a
criação do primeiro Comitê de Produtos
Promocionais. “Depois de anos de discussões e da
necessidade dos fornecedores por um suporte
sólido para o setor, entendemos que era chegada a
hora de termos um Comitê específico. Nós,
fornecedores, precisamos nos organizar para que
possamos buscar vantagens tributárias, para
aprendermos a aproveitar as demandas
internacionais, entendermos cada vez mais o ritual
do mercado, praticarmos mais e mais qualidade e
com a remuneração certa por isso”, afirma o diretor
do Comitê e da Personal Press, Herman Dicker.
Com o mercado promocional em evidência,
devido às grandes expectativas para os eventos
mundiais, como a Copa do Mundo de 2014 e as
Olimpíadas de 2016, o mercado de brindes está em
uma esca la ascendente . A Copa das
Confederações, que aconteceu em junho desse
ano, já serviu como um termômetro para o
aquecimento dos negócios.
Muitas empresas consolidam grandes parcerias
a partir do conceito de que, para agradar aos
clientes, criar e manter relacionamentos sólidos e
duradouros, fidelizar os clientes às grandes
marcas, é necessário investir em presentes, em
produtos que geram satisfação e demonstram
aquele cuidado, aquele certo carinho.
Por isso, os brindes, dos mais simples como uma
caneta, uma camiseta, um boné, aos mais
sofisticados como bolsas em couro, mochilas, kits
para fins diversos em alto padrão de utilidades, são
ferramentas mercadológicas essenciais no
processo de consolidação da imagem da marca
diante dos clientes.
Construir essa imagem leva tempo, é preciso
muito planejamento e estratégias definidas para
gerar confiança. E, se para construir uma marca
sólida, com valor em imagem exige-se um esforço
e dedicação diários, manter o posicionamento de
marcas, produtos e serviços torna-se um trabalho
incansável. E é aí que o brinde faz a diferença, pois
aonde quer que o cliente esteja, aonde quer que
ele vá, um brinde bem escolhido, segmentado ao
perfil adequado do público e com objetivo traçado,
irá trazer com toda certeza um grande reforço e
retorno à marca. Aquele produto ou serviço fará
parte por um longo tempo da vida do cliente, desde
que bem definido e escolhido.
O brinde pode fazer parte do dia a dia das
pessoas, dos clientes, com a certeza de que, além
de ser lembrada, a marca será propagada para
muitas outras pessoas.
Investir em brindes, com certeza é um excelente e
potencial canal de relacionamento e fidelização,
conquistando cada vez mais clientes, abrangendo
cada vez mais o mercado de negócios. Grandes
marcas se fortalecem com brindes de qualidade.
Erick Machado - Marketing e Planejamento
Estratégico da Bríndice
Os Brindes em Ascensão nos Negócios
US$ 16,5 bilhões
“ Somente a indústria de produtos promocionais movimenta US$ 16,5 bilhões em todo o mundo”
Diretor da Personal Press, Herman Dicker.
Somente a indústria de produtos promocionais
movimenta US$ 16,5 bilhões em todo o mundo,
segundo estimativas da Associação Internacional
de Produtos Promocionais (PPAI). No Brasil, as
empresas empenhadas com as boas práticas e o
aumento da qualidade dos produtos e serviços
oferecidos reúnem-se sob o guarda-chuva da
Associação de Marketing Promocional.” finaliza
Dicker.
AMPRO – Associação de Marketing Promocional
“ FIDELIZAR O CLIENTE “
“ FEIRAS e EVENTOS “
“ ALAVANCAR AS VENDAS “
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3,5% da
população Brasileira
é Deficiente Visual,
aproximadamente
6.585.308 pessoas.
Fonte: IBGE 2010
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O Deficiente Visual
“ Deficiência visual é a ausência total ou parcial da capacidade
visual em ambos os olhos, congênita (desde o nascimeno) ou adquirida ao longo do tempo, com caráter definitivo”
Deficiência visual é uma categoria que inclui
pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Na
definição pedagógica, a pessoa é cega, mesmo
possuindo visão baixa, quando necessita da
instrução em braile; a pessoa com visão baixa pode
ler tipos impressos ampliados ou com auxílio de
potentes recursos ópticos (Instituto Benjamin
Constant, 2002)
A definição clínica afirma como cego o
indivíduo que apresenta acuidade visual menor
que 0,1 com a melhor correção ou campo visual
abaixo de 20 graus; como visão reduzida quem
possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala
métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50 graus,
e sua visão não pode ser corrigida por tratamento
clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais.
(Carvalho, M.L.B. - Visão subnormal: orientações
ao professor do ensino regular, 1994)
Várias escalas têm sido desenvolvidas para
descrever a extensão da perda de visão e definir a
cegueira. Cegueira total é a completa falta de
percepção visual de forma e luz e é clinicamente
registrado como NLP, uma abreviação para "no
light perception" (sem percepção de luz).
Cegueira é frequentemente usada para
descrever a deficiência visual grave, com visão
residual. Aqueles descritos como tendo apenas
percepção de luz têm apenas a capacidade de
diferenciar o claro do escuro e a direção de uma
fonte de luz.
A fim de determinar quais as pessoas podem
necessitar de assistência especial por causa de
sua deficiência visual, várias jurisdições
governamentais formularam definições mais
complexas, conhecida como "cegueira legal". No
Brasil, "cegueira legal" é quando uma pessoa tem
visão menor que 0,1 ou 20/200 no olho com melhor
acuidade. Isto significa que um indivíduo
legalmente cego teria que ficar a 20 pés (6,1 m) de
um objeto para vê-lo —com lentes oftálmicas—
com o mesmo grau de clareza de que uma pessoa
com visão normal poderia ver a 200 pés (61 m).
Em muitos lugares, as pessoas com acuidade
média, que, no entanto têm um campo visual
inferior a 20 graus (o normal é 180 graus) também
são classificadas como sendo legalmente cegas.
Cerca de dez por cento daqueles considerados
legalmente cegos, por qualquer medida, não têm
visão. O resto tem alguma visão, e percepção de
luz, uma acuidade relativamente boa. Visão baixa é
por vezes utilizado para descrever acuidade visual
de 20/70 a 20/200. - Wikipedia
Censo 2010, do IBGE: no Brasil existem mais de seis milhões (6.585.308) de pessoas
com deficiência visual. Desse total, mais de 582 mil possuem cegueira; e
aproximadamente seis milhões de cidadãos possuem baixa visão. O número representa
3,5% da população brasileira.
Estatística
Terminologias Devemos ficar atentos à evolução histórica da terminologia.
Termos como "portador de deficiência", "pessoa portadora de deficiência" ou"portador de necessidades especiais" não são mais utilizados. A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa. Tanto o verbo "portar" como o substantivo ou adjetivo "portadora" não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que faz parte da pessoa.
A pessoa só porta algo que ela pode deixar de portar. Por exemplo, não dizemos que uma pessoa é "portadora de olhos verdes", dizemos que ela "tem olhos verdes". Portanto, a pessoa não "porta" uma deficiência, ela "tem" uma deficiência.
A palavra "deficiente", por sua vez, tem uma conotação negativa, de incapacidade ou inadequação à sociedade. Além disso, ao ser dito ou escrito "pessoa deficiente", passa-se a equivocada ideia de que a pessoa inteira é deficiente.
As pessoas desempenham muitos papéis sociais (homens, mulheres, trabalhadores, estudantes, esportistas, religiosos, etc.) e também apresentam diversas características pessoais (cor e comprimento do cabelo, cor da pele, porte, uso de óculos, barba). Ter deficiência é apenas uma dessas características.
Assim, a pessoa não "é deficiente", ela "tem uma deficiência". Os movimentos mundiais de pessoas com deficiência, incluindo os do Brasil, já convencionaram de que forma preferem ser chamados:
Esse termo faz parte do texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 2006 e ratificado no Brasil em julho de 2008.
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...)" (Artigo 5º da Constituição Brasileira)
PESSOA(S) COM DEFICIÊNCIA
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“ As pessoas com total perda da visão gostam de
ser chamadas de “cegas" ou "pessoas cegas" e não de "deficientes visuais" ou "pessoas com deficiência visual".
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Dicas de convivência com oDeficiente Visual
Informa:
Ao se aproximar de uma pessoa cega, cumprimente-a tocando levemente nas mãos ou no ombro, durante a conversa, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite. Utilize com naturalidade termos como "cego", "ver" e "olhar". Os cegos também os utilizam.
Embora a categoria se chame deficiência visual, o termo "deficiência visual", é na prática utilizado como tipo de deficiência, da seguinte forma:
Associação de Cegos do Rio Grande do Sul
Agora é lei
Lei estadual nº 13.320, de 21 de dezembro de 2009.
Consolida a legislação relativa à pessoa com deficiência no Estado do Rio Grande do Sul.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º - Considera-se pessoa com deficiência aquele indivíduo que, em razão de anomalias ou lesões
comprovadas de natureza hereditária, congênitas ou adquiridas, tenha suas faculdades físicas, mentais
ou sensoriais comprometidas, total ou parcialmente, impedindo o seu desenvolvimento integral,
tornando-o incapacitado ou carente de atendimento, e educação especializados para ter vida
independente e trabalho condigno.
“ Por outro lado, as pessoas que têm baixa visão preferem
ser chamadas de "pessoas com deficiência visual" ou "pessoas com baixa visão" e nunca de "cegas" ou "pessoas cegas".
A história do Braille
Louis Braille morre em 6 de janeiro de 1852, aos 42 anos, vítima de
tuberculose. Seus restos mortais seriam transferidos um século mais tarde para o
Panthéon de Paris, aonde estão personalidades homenageadas pela França.
Nasceu em 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, uma pequena cidade a
leste de Paris. Aos 3 anos, quando brincava com uma tesoura de cortar couro na
oficina de selaria de seu pai, feriu-se gravemente num dos olhos. Após alguns
meses, o outro olho seria contaminado e o pequeno Louis perderia
completamente a visão.
Freqüentou a escola da cidade e depois, aos 10 anos, foi admitido no
Instituto Real de Jovens Cegos de Paris. Passaria ali 24 anos de sua vida,
primeiro como aluno e depois como jovem professor de 16 anos. Aplicado,
inteligente, trabalhador e tenaz, foi lá que produziu seu alfabeto enquanto
Lecionava uma enorme gama de disciplinas.
Em 1821, o capitão Nicolas Barbier de la Serre apresenta à instituição
seu sistema fonético em alto-relevo, a “escrita noturna”, um útil instrumento ao
exército em locais com pouca luz. Braille, então com apenas 12 anos, propõe
aperfeiçoamentos à técnica e, em 1824, apresenta seu próprio sistema alfabético.
Redige um procedimento para escrever palavras, música e o canto gregoriano
por meio de pontos dispostos pelos cegos. O sistema Braille nasce oficialmente
com a primeira edição desse processo em 1829. Uma segunda edição viria a
público em 1837 com a introdução de melhoramentos. O sistema está em vigor
ainda nos dias de hoje.
Sendo um sistema eficaz, tornou-se, por fim, popular. Hoje, o método
simples e engenhoso elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a
milhões de deficientes visuais graças aos esforços que aquele rapaz empenhou
há quase 200 anos.
O braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Cada
célula braille permite 63 combinações de pontos. Assim, podem-se designar
combinações de pontos para todas as letras e para a pontuação da maioria dos
alfabetos. Vários idiomas usam uma forma abreviada de braille, na qual certas
células são usadas no lugar de combinações de letras ou de palavras. Algumas
pessoas ganharam tanta prática em braille que conseguem ler até 200 palavras
por minuto.
As primeiras dez letras só usam os pontos das duas fileiras de cima.
Os números de 1 a 9, e o zero, são representados por esses mesmos dez sinais,
precedidos por um sinal especial.
As dez letras seguintes acrescentam o ponto no canto inferior
esquerdo a cada uma das dez primeiras letras.
As últimas cinco letras acrescentam ambos os pontos inferiores às cinco
primeiras letras. A letra w é uma exceção porque foi acrescentada posteriormente
ao alfabeto francês.
As combinações restantes, ainda possíveis são utilizadas para
pontuação, contrações e abreviaturas especiais. Estas contrações e abreviaturas
às vezes tornam difícil a aprendizagem do braille. Isto acontece especialmente no
caso de pessoas que ficam cegas numa idade mais avançada, visto que a única
forma de aprender braile é memorizar todos os sinais. - “Operamundi UOL”
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TO Tipos de bengalas para cegos
A bengala para cegos, usada corretamente, pode
ajudar a encontrar calçadas, escadas, coisas estacionadas no
caminho, coisas que se deseja encontrar e muito mais. A
presença visual de uma bengala ajuda a outras pessoas
percebem que você é cego ou deficiente visual. Isso pode
ajudar muito com a obtenção de informações. A adaptação ao
uso de bengalas para cegos pode ser difícil no começo, mas
fazendo a escolha da bengala certa pode ajudar.
As bengalas para cegos mais populares são feitas de
alumínio, fibra de vidro e fibra de carbono. Elas são quase
sempre tubos cônicos ocos. As bengalas de alumínio tem um
preço razoável. No entanto, não é muito indulgente. Uma vez
que pode se curvar, perdendo assim sua utilidade.
As fabricadas em fibra de vidro também tem um preço
razoável. Ela vai se curvar um pouco e voltar a sua forma
original. Embora os novos tipos de bengalas de fibra de vidro
sejam mais agradáveis e leves. Com o tempo, a fibra de vidro
pode ficar sem cor, ou ligeiramente amarelada.
A fibra de carbono é a mais recente inovação em
material para bengala para cegos. Ela é um pouco mais cara,
mas extremamente leve. Ele pode se curvar um pouco, mas
não tanto quanto a de fibra de vidro.
Agora … desmontável ou sólida? Ela realmente
depende da situação e do que se está fazendo. Uma
caminhada em uma trilha de montanha realmente requer uma
bengala sólida. Uma curta caminhada a um cinema local, pode
ser melhor o uso de um modelo dobrável.
Existem dois estilos básicos de bengalas dobráveis,
cabo telescópico e elástico. Bengalas telescópicas são feitas
de seções curtas que se aninham dentro de si. Cada seção é
cônica, de modo que quando a bengala é estendida as seções
se encaixam perfeitamente. Elas são convenientes e
funcionam muito bem.
O outro tipo de bengala dobrável tem um elástico no
centro. Você puxa as seções separadas e dobra para recolher
as seções. As seções dobradas são mantidas no lugar por um
elástico. Quando você quiser estender a bengala, você
simplesmente segura a alça e deixa o resto das seções se
encaixarem sozinhas.
Para as pessoas que não gostam do inconveniente de
usar bengala, a melhor opção é o cão-guia.
Após uma aprendizagem minuciosa seguida de treino
com os futuros donos, os cães-guia para cegos levam seus
donos com segurança por entre o trânsito, contornando
obstáculos, indicando-lhes o caminho e facilitando a travessia
das ruas. Mesmo não sendo indicado o uso de uma bengala
quando se tem um cão guia, ela é recomendável.
Tecnologia e Produtos
Esta bengala foi modernizada
pelo Designer Cenk Aytekin em
um novo conceito chamado de
Visionplus. Bengala-GPS
O dispositivo ORCAM permite ler livros ou jornais, verificar denominações dinheiro
de notas, e até mesmo identificar qual o produto ou item que você está apontando.
Plástico eletroativo permitiu impressão em
código no telefone conceito. Aparelho que
facilita envio de torpedos ganhou prêmio
mundial de design.
Esse projeto tem como objetivo o
desenvolvimento de uma capa de
silicone, adaptável aos teclados
de computadores que seguem as
normas da ABNT2, apresentando
o alfabeto em Braille.
Relógios Braille
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O mercado de trabalho
“Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada apreencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos combeneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, naseguinte proporção:
I - até 200 empregados................................................................................2%;II - de 201 a 500...........................................................................................3%;III - de 501 a 1.000.......................................................................................4%;IV - de 1.001 em diante. ............................................... ..............................5%.
“ A Lei 8213/91, em seu artigo 93, regula a obrigatoriedade das empresas
com 100 ou mais empregados preencherem seus quadros com 2% a 5% dos cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência.”
Com o objetivo de verificar como o Deficiente Visual que trabalha na industria esta fazendo uso de brindes recebidos em feiras, foi desenvolvido este questionário.Com base nas resposta poderá ser avaliado o nível de satisfação e usabilidade.
Funcionário Cego trabalhando emCall center e Telemarketing
Funcionária Deficiente Visual com Baixa Visão
Linha de montagem na produção de caixas eletrônicos na Perto S.A
Pesquisa de Campo
Sexo ?( ) Masculino ( ) Feminino
A quanto tempo você trabalha na indústria ?( ) 1°emprego ( ) Mais de 1 ano ( ) Mais de 3 ano
A empresa fornece algum tipo de tecnologia para deficientes visuais ?( ) Sim ( ) Não Se sim, qual ? __________________
Você visita Feiras e Eventos pela empresa ?( ) Sim ( ) Não Se sim, responder próxima questão
Quando você foi na feira ou evento conseguiu utilizar os brindes recebidos para futuro contato ?( ) Sim ( ) Não Se sim, quais e como ? __________________
Qual seu nível de satisfação sobre as tecnologias existentes para deficientes visuais ?( ) Satisfeito ( ) Indiferente ( ) Insatisfeito
Considerações Finais“ Com base em todas pesquisas realizadas, levantamentos obtidos e estudos sobre tecnologias e produtos
existentes, para atender o público de deficientes visuais, conclui-se que o mercado para este público é grande e promissor, com perspectiva de muitos produtos ainda a serem desenvolvidos, para melhorar a qualidade de vida dos deficiente visuais. E direcionando os esforços para o desenvolvimento de produtos promocionais para deficientes visuais foi encontrado uma probabilidade de desenvolver um produto que ainda não existe. Uma espécie de cartão de visitas com audio e Design apropriado, que seria distribuído pelas empresas em feiras e eventos para este público, com objetivo de focar diretamente no cliente, tendo em suas mãos todas as informações necessárias para um futuro contato, sem a necessidade de utilização de outros recursos para este fim.”
Referências
CO
NSI
DER
AÇ
ÕES
FIN
AIS
Site - http://pt.wikipedia.org/wiki/Feira_profissional
Revista FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos
Livro - Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. MARIO DE SOUZA ALMEIDA EDITORA ATLAS
Site - http://www.revistalivemarketing.com.br/caderno-ampro-categoria/
http://www.brindice.com.br/noticia/3202/mercado-promocional/Site -
Cartilha - Assembléia legislativa do RS e FADERGS - Dicas de convivência com
pessoas com deficiencia.
Site - http://www.acergs.org.br/
Monografia Administração da UFRGS - Relatório sobre a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Site - http://pt.wikipedia.org/
Site - https://www.google.com.br/
EGALITÉ - Recursos Humanos Especiais
RH de Porto Alegre especializado em Deficientes