Revista santuario segunda edição
-
Author
santuario-nossa-senhora-de-fatima -
Category
Documents
-
view
219 -
download
4
Embed Size (px)
description
Transcript of Revista santuario segunda edição

A Diocese de Tianguá completou, no último dia 22 de
agosto, 40 anos de sua criação. As comemorações se es-
tenderam ao longo de uma semana. Alguns eventos mar-
caram significativamente esta data memorável: o Simpó-
sio histórico, teológico e cultural e a Dedicação da Ca-
tedral de Sant’Ana.
O Simpósio ocorreu entre os dias 17 e 19 de agosto. Foi
um acontecimento de excelente nível e contou com uma
expressiva participação do clero diocesano, religiosos,
religiosas, seminaristas, universitários e representantes das
diversas paróquias. Os temas foram abordados em alto
nível:
- Da missão jesuítica à criação da Diocese - Pe. Dr.
Edilberto Reis (Doutor pela UFRJ/RJ. Prof. da Faculdade
Católica de Fortaleza e UECE).
- Identidade e missão da Igreja Particular à luz do
Concílio Vaticano II - Ms. Michael Kosubeck (Mestre
pela FAJE/BH. Prof. da Faculdade Católica de Fortaleza)
- A Igreja Local e a Inculturação da fé - Pe. Dr. Paulo
Botas (Doutor pela Sorbonne/Paris).
O ponto culminante, no entanto, foi a Solenidade da
Dedicação da Catedral. Aconteceu no domingo dia 21/08.
D. Francisco Javier, pastor diocesano, presidiu a solenida-
de com maestria. A presença marcante do clero, religio-
sos, religiosas, seminaristas e caravanas de todas as paró-
quias, saltou aos olhos dos presentes. A celebração foi
precedida de uma procissão, da igreja de São Francisco
para a Catedral. Foi uma liturgia emocionante.
Devemos, no entanto, destacar a CARTA PASTORAL
de Dom Francisco Javier, veja a saudação:
“À Igreja de Deus que está em Tianguá com seus Pa-
dres, Religiosas, Consagrados e Cristãos Leigos, mem-
bros todos do Corpo Místico de Cristo, saudações de paz
e alegria, no Senhor Jesus.
A Celebração dos 40 Anos da existência de nossa Igre-
ja Particular de Tianguá (1971-2011) motiva esta breve
Carta Pastoral, dirigida a todos os fiéis da Diocese. Ela
quer ser portadora, primeiramente, de um convite dirigi-
do a todo o Povo de Deus para que eleve um fervoroso
hino de louvor e gratidão ao Senhor pela existência de
nossa Diocese...
Santuário de Fátima da Serra Grande - Diocese de Tianguá - São Benedito-CE. - Ano I - Nº 02 / setembro - de 2011
Foto: Ivan Frota

EM SINAL DE GRATIDÃO
“Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele
fez em meu favor? Elevarei o cálice da minha salvação, invo-
cando o nome santo do Senhor” (Sl 115, 12-13).
Nossa Diocese se coloca, hoje, no altar do Senhor co-
mo oferenda de gratidão por ter sido considerada digna de
ser uma Igreja Particular, “porção do Povo de Deus”, cha-
mada a encarnar o Evangelho de Jesus na realidade huma-
na e social do nosso povo.
Obrigado, Senhor, pela escolha, que o papa Paulo VI
e os Bispos do Regional Nordeste I se dignaram a fazer,
da Serra da Ibiapaba e do Litoral Norte do Ceará para se-
diar neste território a Diocese de Tianguá que, “por con-
gregar o povo cristão desta região, conhece de perto a vi-
da, cultura, os problemas de seus integrantes e é chamada
a gerar aqui, com todas as suas forças, sob a ação do Espí-
rito, a Nova Evangelização, a promoção humana, a incul-
turação da fé” (Documento Santo Domingo, 55).
Nós te damos graças, Senhor, pela escolha e ministé-
rio dos nossos Pastores, constituídos entre nós como
“princípio e fundamento de unidade”, Dom Timóteo Fran-
cisco Nemésio Cordeiro, OFM Cap., e Dom Francisco
Javier Hernández Arnedo, OAR, que dedicaram, cada um,
20 anos de suas vidas ao pastoreio desta humilde grei, tra-
balhando com perseverança os alicerces desta Igreja Parti-
cular e a mantendo na unidade interna e na comunhão
fraterna com as outras Igrejas irmãs “que formam a única
católica Igreja de Cristo” (Lumen Gentium 23).
Louvemos, também, ao Senhor, pela perseverante
dedicação de nossos padres que com grande zelo apostóli-
co acompanham a vida espiritual e pastoral de nossos fi-
éis, não só oferecendo-lhes uma justa assistência espiritu-
al, mas abrindo-lhes caminhos novos para sua ativa parti-
cipação, na pastoral e na vida das comunidades.
Obrigado, Senhor, pela presença de tantos religiosos,
religiosas e consagradas que colaboram generosamente
com a nossa Diocese e que, com a vivência de seus caris-
mas, nos ajudam a compreender melhor os diversos aspec-
tos da missão de Cristo e da vida da Igreja. Reconhecemos
aqui, sobretudo, a especial contribuição oferecida às nos-
sas Comunidades pelas religiosas de inserção que atuam
nas Áreas Missionárias.
Obrigado, Senhor, ainda, pelos nossos fiéis, cristãos
leigos, gente humilde e fervorosa. Obrigado porque este
“Povo de Deus”, marcado por um profundo espírito de fé
e piedade na vida do dia a dia e sempre respeitoso e cola-
borador com seus Pastores, conseguiu assimilar muitos
dos valores do Evangelho ao longo de 400 anos a ponto de
poder apresentá-los, hoje, em moldes culturalmente pró-
prios, dando, assim, um rosto peculiar à nossa Igreja.
“Que o Pai de toda misericórdia, o Filho nosso mestre e
Senhor e o Espírito consolador vos abençoe e nos acompa-
nhe na Missão.”
+ Dom Francisco Javier Hernández Arnedo.
02

NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA.
A Campanha Sua Nota Vale Dinheiro, foi criada,
visando combater a sonegação fiscal de impostos, es-
timulando clientes e empresas a realizarem operações
utilizando notas e cupons fiscais. Através de um con-
vênio firmado entre o Santuário de Fátima da Serra
Grande e o Governo do Estado do Ceará, essa Campa-
nha tem sido de grande importância para a concretiza-
ção de nossas ações.
Por isso querido
(a) irmão (ã), quan-
do você realizar sua
compra, peça sua
nota, seu cupom.
Assim é possível
ajudar na edificação
de grandes projetos, como o nosso SANTUÁRIO!
Você pode ajudar essa obra de Deus! Você que com-
pra todos os dias algum produto, até mesmo na pada-
ria, na farmácia, no supermercado, em uma loja onde
for comprar um presente, doe suas notas. Tem sido
assim, com a colaboração de muitos, que temos tido
condições de continuar com as obras do Santuário.
São fiéis de diversas localidades que fazem a sua
parte, doando suas notas e cupons fiscais, pois conhe-
cedores da importância de nosso projeto, unem-se a
nós e tornam-se pedras vivas na evangelização.
Faça você também a sua parte, solicite sua nota,
seu cupom e envie para nós, ou oferte nas celebrações,
aqui no Santuário, se preferir entregue em nossa Se-
cretaria. São pequenos gestos que se transformam em
GRATIDÃO! Esse é o sentimento que nos
invade, e somos gratos pela sua colabora-
ção. Gostaríamos de continuar contando
com sua amizade e parceria na construção
desta história. Una sua empresa a esta mar-
ca de Devoção, Amor e Fé.
03

Por que Acender Velas?
“Acendem-se velas para Cristo acender, em nossos cora-ções, o fogo de sua ardente caridade e amor, porque, por
amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”
No primeiro número de nossa Revista, iniciamos uma série de artigos sobre as tradições de fé do nosso povo, muito comuns, sobretudo nos santuários, como: fazer pro-messas e acender velas. Por outro lado, a vela é um sím-bolo litúrgico utilizado na Santa Missa, no Batismo, na Crisma, nas exéquias. Enfim, em nossas orações e liturgias. Aprofundemos, pois, o sentido, por que acendemos velas?
O costume de acender velas tem origem nas prescrições do Antigo Testamento: «O Senhor disse a Moisés: 'Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esma-gadas para manter, continuamente acesas as lâmpadas do candelabro. Disporás as lâmpadas no candela-bro de ouro puro para que queimem continuamente diante do Se-nhor'» (Lv 24, 1-4).
A vela acesa, enquanto rezamos, tem um significado muito especial. A idéia básica da Luz como oposi-ção às trevas está nas suas raízes: Por exemplo, o profeta Simeão falou da vinda de Cristo como «Luz para iluminar as nações». Simeão refletia a profecia do profeta Isaías sobre a vinda do Messias: «O povo que andava nas trevas viu uma Grande Luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplande-ceu uma Luz» (Is 9,1).
Esta profecia cumpriu-se no Novo Testamento, quando Maria e José apresentaram seu filho Jesus no templo de Jerusalém (Lc. 2, 22-32:). Este acontecimento, a igreja celebra no dia 2 de fevereiro, a Festa da Luz com a procis-são das velas. Nessa ocasião, Simeão disse que Jesus é a
Luz do Mundo. É a liturgia em que a Igreja benze solene-mente as velas.
Depois, o próprio Jesus nos dá a missão de ser luz do mundo, iluminar a família, a sociedade, a vida. «Eu Sou a LUZ do mundo, aquele que me segue não andará nas tre-vas, mas terá a Luz da Vida» (Jo 8,12). A seguir nos deu a missão: "Vós sois a luz do mundo". Ser luz é ser alegre, aler-ta, acordado, vigilante, vibrante, cheio de ardor, de fo-
go. A função da luz é fazer enxergar. Por isso, ser luz é fazer o mundo enxergar a presença viva de Deus entre nós, num comportamento de amor, verdade, justiça e paz. Esse é o maior significado das velas, representação material de luz.
Acender velas nas igrejas é, portanto, uma tradição muito antiga. Claramente, a prática individual de acender velas nos santuários, nas igrejas, é um meio poderoso de unir a nossa oração individual com a oração da Igreja e
formação
04

Símbolo de Cristo, Luz do mundo A vela acesa simboliza Cristo «Luz do mundo», confor-
me ele próprio se qualificou. Por isso, nos ofícios litúrgi-
cos, usam-se freqüentemente velas acesas. Mas o dia da
luz é a noite do sábado santo, a Vigília Pascal. Nele, antes
da divina liturgia, procede-se à bênção solene da luz. A
liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na preparação
do círio e na proclamação do precônio pascal. O fogo novo
e o Círio pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo
ressuscitado.
Esse simbolismo, encontramo-lo também no sacramen-
to do batismo. Depois de batizar a criança, que passa, as-
sim, das trevas do pecado para a luz da graça, o sacerdote
manda acender as velas.
Em qualquer cerimônia litúrgica, em especial na
"Divina Liturgia", acendem-se velas no altar para simboli-
zar de um lado a consumação da criatura diante do Cria-
dor; e de outro lado, porque é Cristo que está se sacrifican-
do, ele que é a «Luz do mundo». A vela acesa no altar vai
muito além do sentido prático de iluminar.
Na vela acesa temos a força do símbolo, tão importante
na liturgia. O próprio Jesus utilizou símbolos (pão, vinho,
água, óleo) para significar realidades intangíveis e a Igreja
usa também sinais para com essa finalidade (velas, incen-
so, ícones, etc).
Finalmente no momento da morte, para expressar nossa
fé na nova Vida: "Aquele que me segue não andará nas tre-
vas, mas terá a LUZ da vida", (Jo 8,12) para iluminar as
trevas da morte na espera da Luz do Cristo Transfigurado,
a iluminar-nos com a Luz da Vida Eterna. Aqui também
está o sentido de se acender velas pelos mortos.
Podemos concluir dizendo que a luz, as velas, são si-
nais lindíssimos da beleza de Deus, melhor ainda, que nos
ajudam a enxergar a beleza da vida. São muito comuns nos
santuários os lucernários. Em Fátima, a procissão das ve-
las, sobretudo nas vigílias dos dias 12, é lindíssima e emo-
cionante.
Em nossos santuários, assim como a sala dos ex-votos,
temos também a capela ou sala das velas. Nosso objetivo é
que você utilize de forma correta os símbolos da fé. Reze-
mos a oração que a Igreja usa na bênção das velas:
Ó Deus, fonte e princípio de toda luz, que hoje reve-
laste ao santo velho Simeão o Cristo, verdadeira luz de
todas as gentes, abençoa estas velas e ouve as orações
de teu povo que vem ao teu encontro com estes sinais
luminosos e com hinos de louvor; conduze-o pelo cami-
nho do bem, para que chegue à luz que não tem fim.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Sala ou Capela das Velas
Outra tradição muito bonita dos nossos Santuários é a
Sala ou Capela das Velas. Lugar apropriado onde os ro-
meiros acendem suas velas. As velas acesas revelam a fé e
piedade do povo. Cada vela representa um pedido, uma
súplica ou um agradecimento por uma graça alcançada. As
capelas das velas, em geral, emocionam pelo espetáculo de
luz. No local há sempre uma infinidade de velas acesas, de
todos os tamanhos.
Aqui no Santuário de Fátima, a sala das velas ainda é
provisória, como lutamos com dificuldade para construir
nossos espaços litúrgicos, deixamos para um segundo mo-
mento, a construção da sala dos milagres e a sala das ve-
las.
Cultivamos também aqui uma devoção que aprendemos
com Dom Jacinto (Bispo de Crateús). Mantemos uma vela
permanentemente acessa, antes que uma se apague acende-
mos outra. Esta vela acessa simboliza nossa fé na Provi-
dência de Deus, nossa vigilância na oração, nossa pronti-
dão, sempre alerta.
Há alguns anos, passamos aqui um grande apuro, quase
desistimos de tudo. Ainda estávamos nos alicerces deste
Santuário, quando D. Jacinto nos exortou: “Acendam uma
vela e coloquem o joelho no chão...” Entendemos o reca-
do, faltava oração, confiança em Deus, vigilância. A partir
daquele dia esse santuário passou a ser conduzido na fé, na
oração. E tudo mudou, pagamos as dívidas e nunca para-
mos a obra.
05

Testemunhos A força da intercessão
“Yasmim, que completou 3 anos agora em Agosto, é um presen-
te de Deus para nós. Ela sempre foi uma criança muito saudável,
até que no dia 07 de junho de 2011, ao fazer um passeio na cida-
de do Rio de Janeiro com seus pais, deu entrada em um hospital
da Barra da Tijuca, onde logo foi diagnosticado que era uma
forte Meningite Bacteriana. A família já muito desesperada
com a situação que se agravava a cada dia, não sabia o que fa-
zer. Ela passou um mês hospitalizada, não havia nem condições
de transferência para São Paulo, onde mora com os pais. Eu,
Francisco Isaias, tio de Yasmin, vim ao Santuário e fiz uma pro-
messa para nossa Senhora de Fátima. Pedi que minha sobrinha
fosse curada. Ela intercedeu e o Senhor Jesus Cristo nos deu a
grande graça: a saúde de nossa menina. Hoje, dia 22 de agosto de
2011, estou aqui no Santuário de Fátima em São Benedito, pa-
gando a minha promessa e testemunhando o que os próprios mé-
dicos consideraram um milagre. A criança recebeu alta e está
totalmente curada.”
Quem tem Deus tem tudo
Meu nome é Júlio Cesar Lopes Gomes, quero testemunhar a
cura da minha esposa Derlanir Pereira Uchoa Gomes, por inter-
cessão de Nossa Senhora de Fátima, ela foi curada de um câncer
na tireóide (Carcinoma Papilífero). No dia 03 de maio de
2011, a médica da minha esposa solicitou uma biopsia da sua
tireóide, sendo marcada para o dia 12 de maio. No dia 11 de
maio nas festas de Nossa Senhora de Fátima, após a missa, pro-
curei Padre Antônio e relatei que minha esposa iria fazer a bio-
psia, e que pelos aspectos, se tratava de uma câncer, e o mesmo
disse que iria rezar na missa por ela.
No dia 12 de maio fora feita e a biopsia e fora constatado que
se tratava de uma carcinoma papilífero da tireóide (câncer) e
tinha que procurar o mais rápido possível um médico de pescoço
e cabeça, com o qual conseguimos uma consulta para o dia 22 de
junho.
No dia 20 de Junho estive na missa de cura e libertação pedi a
Mãe Santíssima a cura de minha querida esposa. No dia 22 de
junho estivemos no consultório do médico, o mesmo confirmou
que se tratava de um câncer e que teria que ser feito o mais breve
possível os exames pré-operatórios e conseqüentemente a cirur-
gia para a retirada dos nódulos.
Tendo feito os exames a cirurgia fora marcada para o dia 13
de julho. Na véspera da operação fora constada que dos 03 nódu-
los, somente 01 que continuava na ativa e os outros se encontra-
vam neutralizados. No dia 13 de julho a operação fora realizada
às 13h40, e às 17h00 minha esposa já estava no quarto. E no dia
seguinte recebeu alta às 10h00. Geralmente nestes casos os paci-
entes mudam o tom de voz, e em minha esposa não alterou nada,
e sua recuperação foi muito rápida, com 10 dias retomou suas
atividades normais.
No dia 26 de julho recebemos os exames pós operatórios, os
quais mostramos ao médico e mesmo disse que ela estava cura-
da, mas o mesmo ficou muito admirado com a recuperação e
CURA TOTAL DESTE CANCER MALIGNO. Como precau-
ção passou umas seções de iodoterapia. Estamos aqui para agra-
decer a Deus Pai todo poderoso e a Nossa Senhora de Fátima por
essa imensa graça. E queria também agradecer a força de um
grande amigo, padre Antonio Irineu.
Nos ajude a EVANGELIZAR! Publique aqui seu testemunho, proclame as graças de Deus em sua vida.
06

BEM VINDO ROMEIRO!
Querido romeiro, o Santuário de Fátima tem um compromis-
so com você, nossa missão é acolhê-lo bem e ajudá-lo na sua
necessidade material e espiritual. Depois da nova lanchonete,
inaugurada em julho, temos agora a alegria imensa de lhe entre-
gar a 1ª Capela do Santíssimo e a pintura de todo o primeiro
nível, especialmente a Capela Mãe de Deus.
A Capela do Santíssimo está lindíssima, espaço harmonioso,
silencioso e com uma iluminação adequada. Graças a Deus e ao
esforço de todos, hoje temos um espaço digno da presença do
Senhor. Esta Capela é sua. Pensamos no seu encontro com Je-
sus. Venha conhecê-la: “o Senhor está aqui e te chama”.
Nos próximos meses novas melhorias serão entregues a vo-
cê. Estamos montando uma cozinha industrial, e em breve tere-
mos um restaurante „self-service‟, o que nos possibilitará aten-
der a demanda dos romeiros que
vem de longe. Brevemente tere-
mos bebedouros com água potá-
vel à sua disposição.
Querido romeiro, continue
nos ajudando para servirmos
mais e melhor. Este é o nosso
compromisso com você. Que
Deus o abençoe e Maria o prote-
ja. Com nossas preces. Até a
Faça parte desta obra! Nos ajude com sua oferta! Formas de contribuir: 1. Doe seu cupom fiscal e nos ajude na construção do
SANTUÁRIO.
2. Faça o seu CADASTRO e venha para a “Família dos
Devotos”! Sua oferta mensal patrocinará a obra de
evangelização do Santuário. Você receberá nossa Revis-
ta em sua casa.
3. Faça sua oferta através do nosso portal, em DOAÇÃO
ONLINE, imprima seu boleto e pague em qualquer
banco ou casa lotérica.
4. Depósito em uma das nossas contas:
Banco do Brasil
Agência: 2606-9
Conta: 11802-8
Bradesco
Agência: 744-7
Conta: 13300-0
Santuário Nossa Senhora de Fátima
Aberto diariamente das 08h00 às 17h00
AGENDA
Horários das missas
- Todo domingo: 10h00 e 16h00
- Toda Segunda: 19h00
- Toda Quinta: 19h00
- Todo Sábado: 10h00
- Todo DIA TREZE: 6h30, 08, 10, 12, 15, 17 e 19 horas
Missa com orações pedindo a Deus cura e libertação
- Setembro: - dia 12 às 19h00; - dia 17 às 17h00;
- Outubro: - dia 10 às 19h00; - dia 24 às 19h00.
- Novembro: - dia 07 às 19h00; - dia 21 às 19h00.
Eventos
- Setembro:
- Cenáculo com as Famílias de São Benedito dia 10
às 14h00.
- Festa de São Pe. Pio de Pietrelcina: de 13 a 23
- Seminário de cura e libertação: 17 e 18
(Com a comunidade RABONI DE MARIA)
- Outubro:
- Missões permanentes: dia 08 às 09h00 –
Concentração Diocesana -
(Bênção da Capela do Santíssimo)
- III Adoremos: dia 12 de 08h00 às 17h00
Cenáculos (mensal)
- Devoção dos primeiros sábados: às 10h00.
- Cenáculo dos padres: 22/09, 06/10, 10/11.
Santo Rosário:
- Todo domingo: às 09h00
APELOS do Imaculado Coração de Maria.
Expediente: Direção responsável:
Pe. Antonio Martins Irineu, Adriano Campos,
João Carlos, Edvar Moraes, George Ribeiro.
Endereço: Av. Santíssima Trindade, 13.
Bairro de Fátima, São Benedito - CE. Cep: 62370-000
Tel.: (088) 3626-1624.
07

PADRE PIO DE PIETRELCINA
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na
Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gl 6, 14).
“Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colo-
cou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu
Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por
Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se
pela salvação do mundo. Foi tão generoso e per-
feito no seguimento e imitação de Cristo Crucifi-
cado, que poderia ter dito: «Estou crucificado
com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que
vive em mim» (Gl 2, 19). E os tesouros de graça
que Deus lhe concedera com singular abundân-
cia, dispensou-os ele incessantemente com o seu
ministério, servindo a todos que a ele acorriam
em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e
filhas espirituais.”
“Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a
redenção do homem, segundo a missão especial que ele cumpriu
através da direção espiritual dos fiéis, da reconciliação dos peni-
tentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da
sua atividade era aquele em que celebrava a Santa Missa.”
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofri-
mentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fun-
dação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do So-
frimento).
Para o Padre Pio, a fé era a vida: «Nos livros, procuramos
Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre
o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade
misteriosa de Deus.
No dia 20 de Fevereiro de 1971, Paulo VI, dirigindo-se aos
Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse: «Olhai a fama
que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao
seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um
sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque
celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à
noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas
de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento».
O Papa João Paulo II, na homilia da missa no dia da canoni-
zação de Pe.Pio, disse dele: “Foi generoso dispensador da mise-
ricórdia divina, colocando-se à disposição de todos através do
acolhimento, da direção espiritual e principalmente através do
sacramento da Penitência”. Indicou aos sacerdotes
o novo Santo como modelo a ser imitado: “Possa o
seu exemplo animar os sacerdotes para que cum-
pram com alegria e constância este ministério tão
importante” (LR,17-18/06 2002).
O Papa Bento XVI, em visita apostólica a San Gio-
vanni Rotondo em junho de 2009 impressionou ao
mundo com suas homilias e mensagens. O Papa o
qualificou como um fenômeno eclesial: “Padre Pio nos recorda
a dignidade e a responsabilidade do ministério sacerdotal.
Quem não se impressionava pelo fervor com que ele revivia a
Paixão de Cristo em cada celebração eucarística? ... Para o
santo Frade do Gargano, o cuidado das almas e a conversão
dos pecadores foram um anseio que o consumiu até à morte.
Quantas pessoas mudaram de vida graças ao seu paciente mi-
nistério sacerdotal; quantas longas horas transcorria ele no
confessionário! “
Aqui no Santuário, a Capela da misericórdia está dedicada a
Oração de Pe. Pio a Jesus
“Jesus, Que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a mor-
te. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-
me concedido expirar contigo no Calvário, para subir con-
tigo à glória eterna; Seguirei contigo nas tribulações e nas
perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revela-
da glória do Céu; para cantar-Te um hino de agradecimen-
to por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu tam-
bém enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade,
todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra;
uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações,
às Tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para a mi-
nha salvação e para fugir de todo o pecado – causa que Te
fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói em mim tudo
o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua santa
caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores.
“A vicissitude humana e espiritual de Padre Pio ensina que só uma alma intimamente unida ao Cru-cifixo consegue transmitir também a quem está dis-tante a alegria e a riqueza do Evangelho”. Papa Bento XVI, San Giovanni, 21 de junho de 2009.
08