Revista Secovi SC

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1 ITAJAÍ CRESCE VERTICALMENTE Entrevista Especial Geral Paisagismo: qualidade de vida nos condomínios Prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza Campanha Condomínio Destaque por Excelência A expectativa é que a cidade tenha um aumento de 8,16% ao ano

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7ª edição da revista da habitação

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itajaí cresceverticalmente

Entrevista Especial GeralPaisagismo: qualidade de vida nos condomínios

Prefeito de navegantes,roberto carlos de souza

campanha condomínio Destaque por excelência

A expectativa é que a cidade tenha um aumento de 8,16% ao ano

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Editorial

É com imenso respeito que trazemos até você a sétima edição da revista do Secovi/SC. Nesta publicação completamos um ano em que bimestralmen-te levamos ao leitor os assuntos relacionados à qualidade da ha-bitação. A colaboração dos par-ticipantes e entrevistados ressalta o compromisso e profissionalis-mo do Sindicato em ser reconhe-cido por sua fidelidade e interesse em comunicar. Como matéria de destaque da revista, e enfati-zando as novas tendências no mercado imobiliário, há uma abordagem sobre o crescimento de edificações verticais em Itajaí. A matéria traz os benefícios recor-rentes da construção destes edifícios, impulsionando o crescimento econômico e o incentivo de melhorias relacionadas ao mercado, assim como a palavra de profissionais que entendem do assunto. O interesse em informar, mas também causar reflexão sobre alguns temas, podem ser evidenciados na entrevista com o prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza, que fala a respeito da Portonave, geração de empregos e negócios na cidade. A garantia necessária relacionada ao fundo de reserva também se torna ponto de debate nesta edição. A matéria enfatiza a importância da organiza-ção da administração em relação ao aspecto financei-ro nos condomínios. Também apresentamos matéria sobre o paisagismo, que aborda o conceito de beleza e qualidade de vida nos condomínios. Por fim, deixamos o nosso comprometimento em levar até o leitor, conteúdo e informação de quali-dade. Aproveite sua leitura e até a próxima edição!

Sérgio Luiz dos SantosPresidente do Secovi/SC

PALAVRA DO PRESIDENTE

SECOVI/SC: 47 3367.1985 R. 3160, nº 533, 1º andar - CentroBalneário Camboriú - SC CEP: 88330-284Site: www.secovi-sc.com.br - E-mail: [email protected]

A Revista SECOVI é uma publicação do Secovi/SC - Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Santa Catarina, direcionada ao público alvo da Entidade.

* O Secovi/SC não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos e colunas assi-nadas, bem como das entrevistas especiais, matérias publicitárias e anúncios.

Atendimento: De segunda a sexta-feira, das 13h às 19hPeriodicidade: BimestralTiragem: 4.000 exemplaresResponsável: Adriana Both (CONRERP 2855)Reportagem: Daiane BensoPlanejamento Gráfico e Diagramação:BMCI Comunicação IntegradaFoto de Capa: Daiane Benso

Anúncios47 3368.6501 - [email protected]

ÍNDICE

Especial: Paisagismo: beleza e qualidade de vida nos condomínios

Indicadores EconômicosBase TerritorialTira Dúvidas

Legislação

Capa: Crescimento de edificações verticais crescerá mais de 8% ao ano

Manutenção

Mercado Condominial

Mercado Imobiliário

Entrevista

Agenda de eventos

Geral

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Crescimento de edificações verticais em Itajaí crescerá mais de 8% ao ano12

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Indicadores Econômicos

SECOVI/SC: Representa cerca de 4.553 empresas do setor imo-biliário e condomínios do estado de Santa Catarina. Sua área de atuação abrange 134 municípios do estado.

Água Doce, Abdon Batista, Agrolândia, Agronômica, Alfredo Wagner, Anchieta, Angelina, Anita Garibaldi, Anitápolis, Antonio Carlos, Arroio Trinta, Atalanta, Aurora, Águas Mornas, Botuverá, Braço do Trombudo, Brunópolis, Brusque, Balneário Arroio do Silva, Balneário Camboriú, Balneário Gaivotas, Bandeirante, Barra Velha, Bela Vista do Toldo, Bocaína do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Bombinhas, Calmon, Camboriú, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Canelinha, Capinzal, Capão Alto, Catanduvas, Caçador, Celso Ramos, Cerro Negro, Chapadão do Lageado, Correia Pinto, Curitibanos, Dona Emma, Doutor Pe-drinho, Ermo, Erval Velho, Fraiburgo, Frei Rogério, Herval D´Oeste, Ibiam, Ibicaré, Ibirama, Imbuia, Iomere, Irineópolis, Itajaí, Itapema, Ituporanga, Joaçaba, José Boiteux, Lacerdópolis, Lages, Laurentino, Lebon Régis, Leoberto Leal, Lontras, Luiz Alves, Luzerna, Macieira, Ma-jor Gercino, Major Vieira, Massaranduba, Matos Costa, Mirim Doce, Monte Carlo, Monte Castelo, Navegantes, Nova Trento, Otacílio Costa, Ouro, Palmeira, Papanduva, Paraíso, Penha, Petrolândia, Pinheiro Preto, Piçarras, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte, Porto Belo, Porto União, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Princesa, Quilombo, Rancho Queimado, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rio Rufino, Rio das Antas, Salete, Salto Veloso, Santa Cecília, Santa Terezinha do Progresso, Santiago do Sul, Serra Alta, Sul Brasil, São Bonifácio, São Carlos, São Cristóvão do Sul, São Joaquim, São José do Cedro, São José do Cerrito, São João Batista, São João do Itaperiú, São Pedro de Alcântara, Taió, Tangará, Tijucas, Timbó Grande, Treviso, Treze Tílias, Trombudo Central, União do Oeste, Urubici, Urupema, Vargem, Vargem Bonita, Vidal Ramos, Videira, Vitor Meireles, Witmarsum, Zórtea.

Ano MêsIPCA

Mês Ano 12MIGPM

Mês Ano 12MINPC

Mês Ano 12M

2011 Julho 0,16 4,03 6,87 -0,12 3,02 8,35 0,00 3,70 6,87

2011 Junho 0,15 3,86 6,71 -0,18 3,14 8,64 0,22 3,70 6,79

2011 Maio 0,47 3,71 6,55 0,43 3,33 9,77 0,57 3,47 6,44

Base Territorial

Tira dúvidas

R: É a contribuição destinada ao custeio do Sistema Confederativo da representação sindical. Seu fun-damento legal está na Constituição Federal, art. 8º, inciso IV.

Vale lembrar que a contribuição é compulsória, por

O quE é CONTRIbuIçãO CONfEDERATIVA, E quAL O fuNDAmENTO LEgAL?

* Até a data de fechamento da revista não haviam sido divulgados os índices referentes ao mês de agosto de 2011

força constitucional, sendo devida por todos os integrantes da categoria, conforme artigo 511 da CLT.

Rosane Aparecida Burato ReiserBel. em direito, especialista em direito imobiliário.

Crescimento de edificações verticais em Itajaí crescerá mais de 8% ao ano12

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Especial

Paisagismo: beleza e qualidade de vida nos condomínios

Mais do que tornar belo um condomínio através do planejamento e arquitetura de jardins, o paisagismo é sinônimo de qualidade de vida. Atualmente, administra-dores e moradores preocupam-se exclusivamente com um espaço agradável e florido, que encante todos os gostos, desde crianças e jovens até adultos e idosos. O técnico em agropecuária e proprietário da em-presa de paisagismo Agrojardins (Balneário Camboriú), Everaldo Zapelini, explica que o jardim ideal para um condomínio é aquele que necessita de menos manuten-ção. “Plantas que precisam de muita conservação não são atraentes para este tipo de espaço”. Cruzia, fênix, cica, bustos, grama preta, bromélias, entre outras plantas são ideais para estes ambientes. Além disso, é importante ter cuidado quanto aos tipos de jardins. Por exemplo, hortência, afelandra, lírio--da-paz, brinco-de-princesa, jasmin-de-madagascar, fo-lhagens, dracenas e samambaias diversas são algumas das plantas recomendadas para espaços com sombra e meia sombra. Já, acalifa, agapanto, agave, bananeira de

jardim, calanchoe, capim dos pampas, cróton, dracena, exória, filodendro e onze horas são sugeridas para lugares que recebem mais luz solar. Zapelini também falou que quando se faz um pai-sagismo é primordial utilizar terra virgem. “Colocamos nessa terra um adubo químico chamado NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e serão estes componentes que farão com que as plantas deem flores e se mantenham floridas por um período mais longo”, ressaltou. De acordo com ele, a irrigação deve ser feita con-forme cada tipo de jardim. “Se o lugar pega muito sol precisa ser regada duas ou três vezes por semana. Se é um ambiente que pega sombra, no máximo, uma vez por semana. Já, se é sombra totalmente, uma vez a cada dez dias”, esclareceu. Zapelini comentou que a falta de espaço não prejudica a ornamentação do jardim: “sempre que se faz um trabalho de paisagismo você se desloca até o local e analisa diversos itens. Onde plantar uma palmeira, uma bromélia, enfim, você analisa o espaço e observa se as

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Especial

Paisagismo: beleza e qualidade de vida nos condomínios

plantas são proporcionais ao espaço físico”, explicou ele, reiterando que para cada lugar é feito um planejamento e ajardinamento específico.

PAISAGISMO NOS CONDOMíNIOS DE BALNEÁRIO CAMBORIú “Investir no paisagismo virou moda no Brasil e no mundo”. São com estas palavras que Zapelini define como estão os condomínios neste segmento em Balneário Cam-boriú. Conforme ele, as construtoras já entregam as áreas condominiais com planejamento e a arquitetura de jardins. “As construtoras fazem um prédio e já investem pesado no paisagismo, e com isso, o condomínio acaba sendo bene-ficiado”, afirmou. No entanto, o proprietário da Agrojardins salien-tou que é necessário fazer o trabalho de manutenção e adubação a cada três meses. Segundo Zapelini, o tama-nho do paisagismo é influenciado pelo tamanho do pré-dio: condomínio maior - paisagismo maior; condomínio menor - paisagismo menor. Os condomínios maiores de Balneário Camboriú têm investido em palmeiras importadas vindas do Uruguai. Para Zapelini, essa planta causa grande impacto visual e dá charme e valorização à orla. Além disso, buchinhas, citas, fênix e bromélias configuram-se nos condomínios da cidade. “O paisagismo remodela totalmente o espaço condominial, favorece o município e a vinda dos visitantes, além da própria natureza”, enfatizou.

PORTO RIVIERA ExCLUSIVE

A área de paisagismo do Condomínio Porto Rivie-ra Exclusive, localizado no bairro Praia Brava, em Itajaí, foi ornamentado em 2006/2007 pela Agrojardins. Za-pelini explica que a arquiteta e paisagista de Blumenau, Ana House, fez todo o planejamento. “Ela criou tudo e nós executamos. Preparamos o solo, adubação, compostos, e realizamos a aquisição das palmeiras, o transporte. Em seguida, alinhamos e plantamos”. De acordo com ele, o condomínio tem palmeiras de várias espécies (jerivás e im-

periais), como também outras plantas: cica, bustos e gra-ma em geral. Para a auxiliar administrativa do Porto Riviera Ex-clusive, Elisângela Alves Marques, o paisagismo é muito importante para deixar o lugar mais bonito. “A decoração é linda e chama a atenção das pessoas que passam por aqui”, ressaltou. Palmeiras exóticas e exuberantes, bem como outras tantas plantas, dos mais variados estilos, en-cantam e embelezam qualquer área condominial. Por isso, investir em paisagismo atualmente não é mais um luxo, mas sim uma maneira de proporcionar mais qualidade de vida aos condôminos.

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Legislação

O associado pergunta e a Assessoria Jurídica do Secovi/SC responde

1-Quando é proibida a presença de animais em condomínios?

Trata-se de uma questão bastante debatida no Judici-ário, cujo entendimento predominante, independente-mente do que consta nas convenções e os regimentos internos, é no sentido de permitir a presença nos apar-tamentos ou casas de animais de pequeno porte, desde que não sejam nocivos ao sossego e à segurança do condomínio e não provoquem transtornos aos vizinhos.

Por outro lado, coíbe-se a presença de animais hostis que porventura causem ameaça, medo ou constrangi-mento aos demais moradores.

2-Nosso condomínio tem mais de 20 anos e des-de a sua constituição possui forma de rateio das despesas prevista na convenção. Com a vigência da nova regra do Código Civil, a antiga forma de contribuição tornou-se ilegal?

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1 dormitório145.650,00146.545,00149.200,00151.230,00

2 dormitórios286.500,00285.325,00289.540,00290.100,00

3 dormitórios525.250,00535.650,00549.250,00539.500,00

4 dormitórios601.525,00602.450,00598.350,00602.800,00

Frente p/ o mar1.268.400,001.265.330,001.261.250,001.264.550,00

1 dormitório158.375,00 147.350,00 149.500,00 151.800,00

2 dormitórios294.044,44 285.600,00 290.250,00 288.850,00

3 dormitórios518.872,73 522.650,00 533.450,00 538.260,00

4 dormitórios614.642,86 598.380,00 600.560,00609.550,00

Frente p/ o mar1.276.818,18 1.271.200,00 1.275.220,00 1.271.350,00

1 dormitório704,33706,00701,50699,50

2 dormitórios1.089,501.097,501.097,001.089,50

3 dormitórios1.705,001.712,331.714,001.702,00

4 dormitórios --- --- --- ---

Frente p/ o mar --- --- --- ---

1 dormitório709,64 710,63 695,00 692,92

2 dormitórios1.181,00 1.193,751.153,68 1.151,11

3 dormitórios1.785,79 1.750,00 1.751,67 1.731,18

4 dormitórios --- --- --- ---

Frente p/ o mar --- --- --- ---

1ª Semana2ª Semana3ª Semana4ª Semana

1ª Semana2ª Semana3ª Semana4ª Semana

1ª Semana2ª Semana3ª Semana4ª Semana

1ª Semana2ª Semana3ª Semana4ª Semana

R$148.156,25 R$287.866,25 R$ 537.412,50 R$ 601.281,25 R$1.264.882,50

R$151.756,25 R$289.686,11 R$528.308,18 R$605.783,21 R$1.273.647,05

R$702,83 R$1.093,38 R$ 1.708,33

R$702,05 R$1.169,89 R$1.754,66

Média mês

Média mês

Média mês

Média mês

índices Mensais de Ofertas de Imóveis - Julho 2011 - Vendas de Usados

índices Mensais de Ofertas de Imóveis - Junho 2011 - Vendas de Usados

índices Mensais de Ofertas de Imóveis - Julho 2011 - Locações de Usados

índices Mensais de Ofertas de Imóveis - Junho 2011 - Locações de Usados

Pesquisa do Mercado iMobiliário realizada Pelo secovi/sc nos Meses de junho e julho de 2011*

Tire suas dúvidas enviando um e-mail para o setor jurídico do Secovi/SC ([email protected]) ou pelo telefone 47 3367.1985

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Legislação

O art. 1.336, I, do CC, dispõe como dever do condômino a contribuição das despesas na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção. Ou seja, com a vigência do novo Có-digo Civil (Lei n.º 10.406/2002), existindo previsão na convenção em relação ao rateio, não será necessária a alteração da forma de contribuição da taxa condomi-nial. Adota-se a regra do CC – fração ideal – somente quando omissa a convenção. O juiz Antônio José Ferreira Carvalho, na obra “O Condomínio na Prática”, sobre a aplicação do art. 1.336, I, do CC, esclarece que: “Entendo que esta regra legal só se aplica aos condomínios constituídos a partir da vigência do novo Código Civil, porque inúmeras Convenções elabora-das anteriormente à vigência da nova legislação, muitas das quais plenamente regularizadas de acordo com a legislação precedente, instituíram critério de rateio das despesas de forma diferente da divisão proporcional às frações ideais, e isso, em que pese algumas opiniões em contrário, gerou direitos adquiridos e além de alguns co-munheiros, beneficiados por outros critérios, virem a ser prejudicados, tendo alterado para maior os valores das suas contribuições, aquelas Convenções elaboradas an-teriormente à entrada em vigor do novo Código Civil que se transformaram, quando plenamente regularizadas, em

atos jurídicos perfeitos que, constitucionalmente, devem ser respaldadas” (Lumen Juris, 8ª Ed., p. 43). No caso específico do seu condomínio , a regra não é diferente. A forma de rateio prevista na conven-ção deve prevalecer, mesmo que diversa da estipulada pelo Código Civil. Entretanto, se o modo de cobrança não é o ide-al, cabe a assembleia deliberar e aprovar a modifica-ção do rateio. Enquanto isso não ocorre, vigora a regra da convenção.

3-Existe legislação sobre prazo mínimo de convo-cação às assembleias condominiais?

A norma que rege os prazos das assembleias é a da própria convenção do seu condomínio, na qual deverá estar estipulado o tempo mínimo previsto entre a convocação e a reunião.Caso a convenção seja omis-sa, deve-se conceder prazo viável que os condôminos possam comparecer ao ato. Independentemente do prazo, todos os con-dôminos devem ser regularmente convocados, cientes da reunião e dos temas que serão debatidos, sob pena de ser declarada nula a assembleia realizada que não atender essa regra (art. 1.354, do CC).

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Capa

Crescimento de edificações verticaisem Itajaí crescerá mais de 8% ao ano

O crescimento de edificações verticais é uma tendência no mercado atual, e cada vez mais as ci-dades investem neste tipo de empreendimento. Itajaí, localizada no centro norte catarinense é um exemplo disso. Somente nos últimos três anos a construção civil vertical cresceu cerca de 24,5% no município. A explicação para este elevado número de construções verticais em Itajaí, conforme o engenhei-ro civil especializado em avaliações imobiliárias e pe-rícias, Pedro Henrique Vianna, é de que os preços do mercado imobiliário de Balneário Camboriú se encon-tram saturados, fazendo com que as pessoas optem por cidades próximas. “A cidade já viveu o “bomm”, e agora começa-se a migração para as cidades vizi-nhas, como é o caso de Itajaí”, esclareceu. Para o engenheiro, mercadologicamente fa-lando, é positivo esse crescimento. “A cidade cresce e agrega ao comércio, gira mais dinheiro. Porém, é benéfico desde que as autoridades se preocupem

com o que vem junto com isso: o trânsito, problemas de fluentes no rio, esgoto, o planejamento”, reiterou. Vianna também explicou que existem dois ti-pos de crescimento de construções verticais em Itajaí. Segundo ele, no centro os imóveis são geralmente para a classe social mais alta, onde os apartamentos se igualam ao padrão dos do centro de Balneário Camboriú, com acabamento bom, sala de cinema e sauna. Posterior a esse, há construções em bairros próximos ao centro, num padrão mais popular. O secretário de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun Cunha Neto, explicou que antes de iniciar a construção dos prédios todos são aprovados e li-cenciados. De acordo com ele, é difícil fazer uma estimativa correta de todas as obras em andamen-to, pois existem projetos aprovados há mais de dois anos que ainda não iniciaram. “Os números concre-tos que temos é que no ano de 2009 foram emitidos 737 alvarás; em 2010, 656, e até junho deste ano foram emitidos 407 alvarás,” pontuou o secretário. Para Praun, a expansão de mais de 24% na construção civil vertical de Itajaí demonstra o “bomm imobiliário” que a cidade vive. “Tivemos um significa-tivo aumento neste setor, e a tendência é que continue assim”, disse ele, ressaltando que a expectativa nos próximos anos é de um crescimento de 8,16%/ ano.

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Capa

VISTO COM BONS OLHOS

Na análise do secretá-rio, é positivo este crescimen-to vertical. “Podemos citar que o crescimento é benéfico para o município, mas sem esque-cer que junto a este aumento cresce também a demanda por equipamentos de infraestrutura, saneamento básico e também melhorias no setor de trânsito”, ressaltou Praun, enumerando que o setor público municipal vem desenvolvendo projetos e também obras de melhoria na cidade. “Estamos trabalhando na área de drenagem, sistema viário, áreas de lazer e também sistema de transporte coletivo integrado com a construção de no-vos terminais”, enfatizou. Já o diretor de Controle Urbano da Secretaria de Urbanismo de Itajaí, Roberto Marquetti dos Santos, explicou que a Lei de Zoneamento e Uso do Solo é que regulamenta a altura das edificações no municí-pio. “Depende de cada região da cidade. Na central verificamos a possibilidade e execução de edificações com grande altura, já em outras zonas residenciais ve-rificamos a limitação de três ou quatro pavimentos”, comentou. Para que haja o crescimento ordenado da construção civil vertical, o Plano Diretor de Itajaí (Lei nº 94/2006), concebido dentro dos parâmetros preconi-zados do Estatuto da Cidade, fiscaliza as construções no município e verifica se estão adequadas a Lei de Zoneamento e Uso do Solo. De acordo com Marquetti, na região cen-tral de Itajaí verifica-se um aumento das edifica-

ções multifamiliares (prédios residenciais). Já nos bairros, observam-se mais residências unifamiliares – casas e tam-bém comércios, como galpões e construções de altura menor.

O QUE A POPULAçãO PENSA SOBRE ISSO?

Para os moradores de Itajaí, a construção civil vertical é posi-tiva, porém, a cidade não está preparada com infraestrutura para essa demanda. Segundo o estudante Rafael Pereira Gomes,

morador do bairro Praia Brava, com tantas edificações, o município cresce e se desenvolve. “Acho que Itajaí ainda não está pronta para isso, mas acredito que so-mente assim conseguirá se organizar”, pontuou. O servente de pedreiro e morador do bairro São Judas, Rafael Mariano da Silva, contou que mora há um ano na cidade e que veio pela grande neces-sidade de trabalhadores na construção civil. “Entendo como positivo essas obras, pois gera mais empregos para nós. Somente não concordo com o desmatamento do meio ambiente”, enfatizou. Já a gerente Daiane Lúcia Costa, moradora há 15 anos no bairro Praia Brava, observa como são impor-tantes as construções verticais. “Pelo fato das frequentes enchentes na cidade, acredito que seja benéfico, pois evita a destruição das casas”. No entanto, conforme ela, Itajaí não está preparada para tantas edificações. “Estão estragando o visual do município e ao mesmo tempo em que estão fazendo muitas obras, acabam fa-zendo pouco, pois estão esquecendo das questões do saneamento e da infraestrutura”, ressalvou.

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Piscinas necessitam de manutenção também no inverno

Além do mar, das cachoeiras, e outras tantas op-ções de banho nas elevadas temperaturas, principalmente no verão, a piscina é uma das opções mais procuradas pe-las pessoas. No entanto, além dos cuidados que se deve ter para mantê-la limpa e higienizada neste período de calor, é primordial realizar frequentes manutenções e filtragens tam-bém no inverno. Vale ressaltar que a falta de manutenção na pisci-na pode ser responsável pela proliferação do mosquito da dengue Aedes Aegypti, por insetos e bichos peçonhentos, bem como pode causar, segundo o site Life Little Mysteries, doenças infecciosas como diarréia, náusea, vômito, dores de estômago e desidratação. Para que isso não aconteça, medidas simples como filtrar a água diariamente e fazer a análise da água acompa-nhando o PH na faixa de 7.2 a 7.6 e o teor de alcalinidade (80-120) são importantes no tratamento da água. O cloro granulado também é necessário para purificação, pois com-bate os germicidas e bactericidas e conserva a piscina limpa. Conforme o gerente da Mar Azul Piscinas, William de Souza Dauer, nesta época de inverno é uma boa oportu-

nidade para a realização de limpeza ou manutenção da mo-tobomba e do filtro (areia). “Quando terminar é necessário certificar-se de fechar as válvulas no lugar, deixando-os nesse estado durante o período de inatividade”, explicou. Além disso, adicionar semanalmente 3ml/m³ de al-gicida evita o desenvolvimento de algas trazidas pela chuva e pelo vento. No caso de piscinas de fibra ou vinil, é reco-mendável utilizar algicidas fibra/vinil. Outra medida indis-pensável para a conservação é aspirar ao fundo da piscina a cada 15 dias ou de acordo com a necessidade visual da piscina, bem como, usar clarificante e floculante e limpar as bordas da piscina. De acordo com Dauer, “orientamos aos proprie-tários que tomem cuidado ao drenar a água da piscina ou esvaziá-la por completo (fibra e alvenaria), pois isto pode causar rachaduras, trincas, acidentes, e o deslocamento de azulejos”. Ainda segundo o gerente da Mar Azul Piscinas, todo este processo é demorado e trabalhoso. “A melhor so-lução para os problemas, neste caso, é a prevenção. Como qualquer outra tarefa, você pode usar os serviços de um técnico de empresa ou profissional”, enfatizou.

Manutenção

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Mercado Condominial

Síndico: missão de estar a serviço do bem comum

Aparentemente ele desempenha meras funções, dever de qualquer morador de uma área condominial. Porém, não é somente isso. O síndico, figura essa da qual estamos falando, é muito mais do que um execu-tador de tarefas, é ele que gere, cuida e administra o espaço comum de muitas pessoas. Um dos papéis mais importantes de um síndico é se organizar preventivamente, conforme o corretor de imóveis e também síndico há quatro anos do Condomí-nio Boulevard (Rua 904, n°146), Hamilton Rotta: “você não pode ser bombeiro e ficar apagando o incêndio, você tem que se preparar de maneira que se ocorrer uma eventualidade esteja preparado para resolver. Para isso, deve estar sempre acertando, consertando e mu-dando o que precisa para melhor”, enfatizou. Rotta ainda disse que o síndico não tem um ho-rário determinado para cumprir. “Geralmente é o dia todo, você tem que estar à disposição. Eu moro no pré-dio, tenho a imobiliária aqui embaixo, não tenho um horário definido, mesmo por que o elevador pode estra-gar de madrugada”, exemplificou ele, salientando que as atividades de limpeza, alguns consertos, bem como a relação de pessoas que moram no condomínio, estas sim, são determinadas. Para o síndico do Boulevard, a melhor definição para uma pessoa que ocupa esse cargo resume-se em “estar em defesa de todos, ser correto, ético, e saber que nem tudo você vai acertar, porém, tem que procurar sempre fazer o melhor”, ressalvou Rotta, ponderando que em algumas situações aconselhar-se com os mora-dores e escutar suas opiniões é uma excelente maneira de manter a ordem e harmonia no ambiente. Já o administrador de empresas aposentado e síndico há seis anos do Condomínio Edifício Lafayette (Avenida Atlântica, n° 1814), Diomar Silva, salientou que o síndico precisa saber qual é a sua missão. “É uma responsabilidade civil muito grande. Temos que

estar sempre à disposição, fazer cotação dos preços, comprar mercadorias, e principalmente trabalhar a in-tegração entre síndico, zelador, porteiro e pessoal da limpeza”, destacou Diomar. De acordo com o assessor jurídico do Sindicato da Habitação de Santa Catarina (Secovi/SC), André Henri-que Brascher, o síndico tem como função representar e ad-ministrar o condomínio, conforme artigo 1348, do Código Civil (CC). Brascher explicou que o mandato do sindicante é de no máximo dois anos, porém poderá renovar-se por diversas vezes, conforme o artigo 1347, do CC. Quanto ao horário, o assessor jurídico explicou: “legalmente não há disposição de horário, cabe o síndico dentro das fun-ções que lhe são incumbidas encontrar tempo suficiente para realizá-las, sob pena de perda de cargo”. O assessor jurídico ainda lembrou que o síndi-co não é empregado. “Ele receberá uma remuneração de acordo com o estipulado na convenção, podendo ser descontado da sua taxa condominial, se assim for convencionado. A nomeação se dá por eleição em as-sembleias”, concluiu.

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Mercado Imobiliário

Inovações nas estratégias de marketing imobiliário

Feira de imóveis virtual, interatividade em ví-deos 3D e na web, e até mesmo reality show são algumas das recentes propostas apresentadas pelo mercado imobiliário como estratégias de marketing. Com o advento da tecnologia, internet e tantos outros mecanismos propulsores de criatividade, as empresas não ficam apáticas a essa modernidade e buscam investir massivamente nestas novas ferramentas. Entre as inovações deste mercado imobiliário destacam-se a “Realidade Aumentada”, que integra elementos virtuais a uma imagem real. Com a web-cam do computador, os clientes conseguem visualizar as perspectivas do empreendimento em 3D. Ações de marketing realizadas através do aparelho celular, denominadas “Mobile Marketing”, também se configuram como uma destas inovações do mercado imobiliário. Sites feitos para navegação no telefone, campanhas de mensagem SMS e ipho-ne são alguns exemplos aplicáveis desta tecnologia. O mercado imobiliário ainda tem como tendência inovadora, “atendentes virtuais e interativa em estande de venda, por meio do produto tecnológico da Vi-kuiti”. E que tal, “feira de imóveis virtu-al”? Esse mecanismo permite que even-tos do setor sejam realizados através de sites da internet e no twitter. Ele dá ao cliente os mesmos benefícios das feiras reais, oferecendo descontos e facilida-de de financiamento. Com tantas opções inovado-ras no mercado imobiliário, pensa-se que não falta mais nada. Porém, um “reality show para vender imóvel” não seria má ideia. Na Espanha aconteceu um reality imobiliário com objetivo de vender luxuosos lofts em Madrid e permitir que as pessoas pudessem assistir a venda dos empreendimentos ao vivo. As imobiliárias de Balne-ário Camboriú também inovam e criam estratégias de marketing dife-renciadas para atrair os clientes. Exemplo disso é o que faz a Décio Imóveis. Conforme o corretor Samuel César Pereira Lopes - Creci10000, a empresa segue as exigências do mercado, através de pesquisas so-licitadas para os corretores nas reuniões mensais e também por meio da procura no site.

Segundo Lopes, outra estratégia que vem sen-do utilizada é o fortalecimento da marca e também o investimento em sistema de informação integrada en-tre os locais de atendimento da Décio Imóveis. Entre as táticas mais aplicadas pela empresa, que já está há 30 anos no mercado, estão anúncio em jornais, revistas, encartes, placas nos próprios imóveis, web-site, portais eletrônicos, feiras e eventos imobiliários. Para o corretor, como o mercado vem crescendo, é importante estar sempre inovando no marketing e ir em busca de conhecimento e informação: “Se você não fizer, alguém vai fazer e você fica obrigado a se-guir “, argumentou Lopes, enfatizando que as novas tendências mercadológicas ajudam no fortalecimento da marca e no primeiro contato com o cliente. Mais informações sobre estratégias de marke-ting imobiliário podem ser encontradas no site www.forumimobiliario.com.br

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Entrevista

SECOVI/SC: O que a Portonave representa para a cidade de Navegantes e para a região?ROBERTO CARLOS DE SOUZA: Com a instalação do terminal portuário em Navegantes e o início das opera-ções na Portonave, em 2007, a economia do município e da região recebeu um forte estímulo e vem se mantendo aquecida desde então. Temos muitas empresas instaladas na cidade e novos negócios sendo feitos em função da atividade portuária. Além disso, graças a este momento econômico favorável, temos uma série de outros servi-ços sendo disponibilizados ao cidadão, com novas lojas, restaurantes, bancos e diversas pequenas e microempre-sas abrindo suas portas. Sem falar do aspecto turístico, afinal, Navegantes ganhou mais um cartão postal e um atrativo para os visitantes da região, sendo alçada para uma nova categoria, com maior destaque nacional e in-ternacional.

SECOVI/SC: Como colabora na geração de empregos e negócios?ROBERTO CARLOS: O terminal portuário traz um impac-to positivo na vida de todos que estão no entorno e não somente na vida dos que estão envolvidos diretamente no negócio portuário. Digo isso porque se cria um ciclo virtuoso e sustentado de crescimento socioeconômico, no qual cada real pago em salários ou tributos, por exemplo, gera renda, que movimenta outros segmentos da econo-mia, como comércio e serviços, além de possibilitar novos investimentos públicos na área da saúde e educação.

SECOVI/SC: O senhor tem um número de quantos em-pregos diretos gera ao município?ROBERTO CARLOS: A Portonave tem colaborado muito na geração de empregos diretos e possui hoje aproxima-damente 800 funcionários. Mas, é preciso ressaltar que os empregos gerados indiretamente também são muito importantes para a economia, assim como a expectativa positiva que existe atualmente em Navegantes para os fu-turos negócios.

SECOVI/SC: Qual o valor arrecadado em impostos com a empresa? ROBERTO CARLOS: Aproximadamente, a média mensal é de R$ 400 mil.

SECOVI/SC: O senhor acredita que é preciso mais inves-timento na infraestrutura do Porto?ROBERTO CARLOS: A nossa administração fez todo o es-forço para viabilizar a Via Portuária, imprescindível para reduzir os gargalos que impedem o desenvolvimento. E não temos medido esforços para investir cada vez mais em infraestrutura, melhorando a pavimentação de ruas,

os acessos ao município, ampliando a capacidade de for-necimento de energia elétrica, por exemplo. Temos tam-bém a iluminação da Via Portuária, paga com recursos próprios do município. Também temos trabalhado junto ao Dnit com muita obstinação, buscando soluções para a duplicação da BR 470 o quanto antes.

SECOVI/SC: Pode-se dizer que a Portonave torna Nave-gantes referência no transporte nacional e internacional?ROBERTO CARLOS: Sim. É só ver as empresas com que ela trabalha: MSC, Maersk, Hamburg Süd, Aliança, Pill, Hanjin, HMM, CSAV, entre outras, que movimentam car-gas entre destinos de países da Europa, América e Ásia. Ao mesmo tempo, nossa posição geográfica privilegiada facilita este entendimento, afinal, Navegantes possui além do porto, o aeroporto internacional e o acesso direto à BR 101 e BR 470.

SECOVI/SC: Qual a expectativa de migração de multina-cionais para a cidade devido o impulsionamento da de-manda de trabalho que a Portonave gera?ROBERTO CARLOS: Nossa expectativa é sempre positiva e trabalhamos para que cada vez mais empresas procurem Navegantes para desenvolver seus negócios. Muitas em-presas têm procurado o município atraídas pelo aumento da atividade portuária e pelos investimentos que estamos realizando. A mão-de-obra especializada e a privilegiada localização geográfica contribuem com este fator, afinal, estas empresas beneficiam-se da proximidade das rodo-vias federais, da pujança econômica de nosso estado e re-gião, e do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder. As grandes empresas multinacionais procuram instalar-se nos municípios onde estão possibilitadas de receberem sua matéria prima ou escoar sua produção, este é um re-quisito fundamental.

SECOVI/SC: O que a Portonave pode somar para a cida-de no futuro? Quais as projeções?ROBERTO CARLOS: A Portonave é uma empresa que se preocupa com o futuro de Navegantes, com as questões sociais, econômicas e ambientais. Desde sua instalação vem atuando ativamente no crescimento do município, aquecendo a economia em seu entorno e o poder público fará o que for preciso para manter o desenvolvimento da cidade em primeiro lugar. Devemos caminhar juntos para o futuro, apoiar-se no crescimento contínuo, respeitando as pessoas e o meio ambiente, e buscando sempre o me-lhor para nossa cidade, que brevemente não deixará a de-ver para nenhuma cidade catarinense.

Entrevista com Roberto Carlos de SouzaPrefeito de Navegantes

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Participações

Campanha pelo Centro de Eventos

Curso de Capacitação Profissional

Simpósio Catarinense do mercado Imobiliário

Secovi/SC busca parcerias para implantar Secovimed

Agenda de Eventos

DATA EVENTO LOCAL INFORMAçÕES

11 e 12 de agosto Encontro das Administradoras de Condomínios (Enacon)

Secovi/SP www.secovi.com.br/enacon

15 de agosto a 16 de setembro

Curso de capacitação de porteiros e recepcionistas de condomínios

Secovi/SC 47 3367.1985

25 e 26 de agosto VII Simpósio de Direito Imobiliário 2011 Porto Alegre www.simposioagadie.com.br

10 e 17 de setembro Curso de Documentação Imobiliária Secovi/SC 47 3367.1985

O Secovi/SC, juntamente com mais dez entidades, participou em julho do lançamento da campanha “Balneário Camboriú, mais do que sol e mar. Centro de Eventos já!”. A ação teve como objetivo principal cobrar do governo estadual o lançamento da licitação do projeto do Centro de Eventos, este que será o maior de Santa Catarina. Balneário Cambo-riú, que é ícone no turismo regional, estadual, nacional, e até mesmo internacional, necessita de um espaço que possibilite a realização de grandes promoções. As entidades destacaram durante o lançamento que

deve-se esquecer as questões políticas e partidárias e apenas levantar a bandeira em prol deste Centro. Entre as ferramen-tas de divulgação da campanha estão camisetas, adesivos, outdoors e meios de comunicação (jornal, rádio, televisão).

A cerimônia de certificação da primeira e segunda turmas do Curso de Capacitação Profissional de Porteiros e Recepcionistas aconteceu em julho, na sede do Sindicato da Habitação de Santa Catarina (Secovi/SC). O presidente da entidade, Sérgio Luiz dos Santos, e demais membros da diretoria participaram do evento: o sub- comandante da PM, major Ronaldo de Oliveira, o chefe da Central Regional de Emergência, major Marcelo Egídio da Costa e o comandante da 8ª RPM, coronel Fernando José Luís. O presidente do Núcleo de Informática da Acibalc, Nel-son de Oliveira e o representante da empresa Direta Comu-nicação, Nereu do Amarante, dentre outras autoridades, que também prestigiaram o evento.

O certificado do curso foi entregue para 21 parti-cipantes, que além da capacitação profissional, receberam orientações para atuarem no Programa De Olho Na Rua.

A conselheira fiscal do Secovi/ SC, Líbera Leduc Wazlawick, participou em ju-nho do 2º Simpósio Catarinense do Merca-do Imobiliário, em Joinville. De acordo com ela, palestrantes de renome ministraram por dez horas. Dentre os temas expostos no evento estavam: Avaliação de Imóveis, Motivacional, Marketing Pessoal, Acessibili-dade: quebra de paradigmas, e Terrenos de Marinha.

Visando o desenvolvimento de mais um projeto do Secovi/SC, o presidente Sérgio Luiz dos Santos esteve na Argentina, em julho. O objetivo foi apresentar a entidade para uma empresa líder no mercado argentino de planos de saúde. O empreendimento possui um plano completo, ainda ine-xistente no Brasil, que vai desde o atendimento estético até o ambulatorial. “Assim como o SecoviOdonto, temos projetos para a criação do SecoviMed. E para o desenvolvimento, entende-se que a melhor forma é a terceirização dos serviços. Por que não trazermos profissionais que já pos-suem know how para fazer esse serviço? Estamos em busca de planos de saúde que ainda não existem no Brasil e somente são encontrados na Amé-rica do Norte e Europa.”, salientou o presidente do Secovi/SC.

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fundo de reserva no condomínio: garantia necessária

Secovi/SC apoia curso de Avaliação de Imóveis

Impasse de moradores e empresa de água de Itapema

Mais do que uma obrigatoriedade nas áreas condominiais, o fundo de reserva garante que, em meio a uma circunstância eventual e emergencial, o condomí-nio honrará com o pagamento de despesas imprevistas, ordinárias ou extraordinárias. Ele pode ser aplicado em caderneta de poupança ou estabelecimento bancário es-colhido pelo síndico, podendo ser ratificado pelo Conse-lho Fiscal ou por outro órgão que o substitua. De acordo com o assessor jurídico do Sindicato da Habitação de Santa Catarina (Secovi/SC), André Hen-rique Brascher, o fundo de reserva constitui um patrimô-nio comum destinado a atender as despesas imprevistas e inadiáveis e de natureza extraordinária. “Geralmente as convenções preveem um teto, em regra de 10% sobre a taxa condominial, arrecadada mensalmente”, explicou. Conforme Brascher, a norma anterior, Lei n°. 4.591/64, previa a obrigatoriedade de a convenção estipular a forma constituição do fundo de reserva. “O objetivo era orientar os condomínios na admi-nistração de suas verbas”, esclareceu. Considerando que os condomínios já se adaptaram em resguardar suas finanças, com o advento do novo Código Civil, a obrigato-riedade foi dispensada. Entretanto, segundo o assessor jurídico do Secovi/SC, o artigo 1334, I, do Código Civil, dispõe da possibilidade de in-clusão na convenção, desde que seja conveniente ao condomínio, de cláusula que vise atender despesas ordinárias e extraordinárias, bastante similar ao antigo

fundo de reserva. No Condomínio Edifício Lafayette, localizado na Avenida Atlântica, nº 1814, foi decretado em convenção que 10% sobre o faturamento do condomínio mensal é depositado no fundo de reserva. Conforme o administra-dor de empresas aposentado e síndico do local, Diomar Silva, “todos os prédios tem que ter fundo de reserva. Cada um tem uma norma. Aqui, há seis anos, desde que sou sindicante deste lugar é assim que funciona”, contou. De acordo com o síndico, o fundo de reserva tem que ter no mínimo entre dois a três faturamentos mensais. “Isso é para garantia de qualquer coisa, por que não há necessidade de crescer muito o fundo de reserva, se cresceu demais vamos unir o conselho ou a assembleia e usar em alguma benfeitoria do prédio”, salientou.

Diomar exemplificou dizendo que o fundo de reserva também pode ser usado numa emer-

gência. “Se queima o motor ou acontece algum problema com a energia do condo-mínio, alguma coisa que é de urgência, vai ser usado o fundo de reserva. Depois será reposto, mas tem que ter, isso é obrigatorie-dade”, reiterou. Vale ressaltar que o fundo de reserva torna-se uma obrigatoriedade necessária.

Porém, mais do que garantir uma poupança para eventuais contratempos, a contribuição

serve também para a realização de benfeitorias para o próprio condomínio e seus moradores.

O Sindicato da Habitação de Santa Catari-na (Secovi/SC) foi parceiro do Curso Avaliação de Imóveis, ministrado pelo técnico de edificações, enge-nheiro civil e corretor de imóveis, Julio Cézar da Silva. As aulas aconteceram em seis encontros de duas se-manas (21,22 e 23/07 e 28,29 e 30/07), na sede do Secovi/SC. Conforme o professor, o curso tem credencia-mento junto ao Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci). “Acreditamos que esse primeiro curso já irá criar uma referência para posteriores aulas de capacitação dos corretores de imóveis”. Segundo ele, foi primordial a parceria do Secovi/SC nesta iniciativa. “É muito importante termos entidades que trabalhem a educação nesta área, e que sejam adeptas para divul-gar cursos que agregarão conhecimento”, enfatizou.

As reclamações dos moradores e entidades de Itapema quanto ao trabalho realizado pela Companhia Águas de Itapema repercutiram na área da habitação. A justificativa, conforme o Sindicato de Hotéis, Bares e Res-taurantes (Sindihoteis), é de que as obras de esgoto reali-zadas pela empresa não obedeciam às exigências previs-tas em lei e apresentavam problemas com a tubulação. Além disso, o valor da taxa de esgoto na cidade também foi questionado pelos cidadãos. A assessoria de imprensa da Companhia garantiu que a obra foi executada nas normas da ABNT e que o material utilizado foi adquirido do maior fabricante bra-sileiro do setor. Referente à taxa de esgoto, a assessoria disse que a cobrança está prevista em lei e se aplica a todos os imóveis beneficiados pelo sistema, cerca de 60% da população de Itapema.

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Preocupado com o meio ambiente e buscando conscientizar a comunidade sobre a importância da reci-clagem do lixo, o Sindicato da Habitação de Santa Cata-rina (Secovi/SC) está desenvolvendo o projeto Viva Reci-clagem, que tem como slogan de campanha “Lixo é ouro! Qualidade de vida”. Através de atitudes simples e objetivas, a campa-nha se propõe a incutir nas pessoas pequenos hábitos que podem fazer a diferença para um mundo mais sustentável. Além disso, incentivar a separação dos tipos de lixo, infor-mar as consequências necessárias pelo descarte incorreto do óleo de cozinha, reduzir a quantidade de lixo que é enviada para os aterros sanitários, bem como estimular a cidadania e também criar parcerias, são algumas das metas deste projeto.

DANDO O ExEMPLO O Secovi/SC também está fazendo a sua parte. Além de ser o propulsor do projeto que contemplará mate-riais informativos (folders), a entidade estará colocando em

prática as ações propostas para os condomínios. Desde o início do planejamento da campanha já vem modificando algumas atitudes, reciclando corretamente o lixo e deposi-tando-os em contentores. Para o presidente do Secovi/SC, Sérgio Luiz dos Santos, o poder público tem o dever de fazer a limpeza, o recolhimento dos dejetos e o aterro sanitário, porém, o Secovi como líder sindical e representante dos condomí-nios residenciais e comerciais tem obrigação de incentivar a reciclagem. “Ter a iniciativa de reciclar o lixo influência em grandes mudanças na vida dos cidadãos. Diminui o risco de inundações, entupimentos, vazamentos e melhora a qualidade de vida”, enfatizou.

Secovi/ SC desenvolve projeto de conscientização sobre a reciclagem do lixo

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O Sindicato da Habitação de Santa Catarina (Secovi/SC) está promovendo mais uma campanha im-portante na região. Desta vez, a ação trabalha o con-ceito de excelência nos condomínios residenciais das cidades de Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí. In-titulado “Condomínio Destaque por Excelência”, o projeto mostra a ne-cessidade de manter os condomínios organizados e valorizar a excelência e harmonia em edifícios e condomínios horizontais. Para desenvolver a ação, o Secovi/SC estará atuando e articu-lando diretamente com os síndicos e moradores dos condomínios, pú-blico-alvo da campanha. A partir de agosto, profissionais do Sindicato avaliarão as áreas condominiais, se os conceitos de excelência foram co-locados em prática, e mais do que isso, se a ideia de

conscientização para um lugar melhor organizado, com mais qualidade e perfeição, de fato foi compreendido. Vale salientar que os condomínios das três ci-dades participantes estarão concorrendo a prêmios e recebendo certificado de participação em cerimônia

específica. O presidente do Secovi/SC, Sérgio Luiz dos Santos, salienta que a preocupação da entidade, tanto como representante sindical e tam-bém representante da entidade de classe dos condomínios residenciais e comerciais, é provocar e mobili-zar os administradores destes locais. “Queremos fazer com que os con-domínios sejam cada vez mais pre-

parados para receber as pessoas, estejam atualizados tanto na informatização como na acessibilidade e mo-bilidade”, finalizou.

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Condomínio Destaque por Excelência: novo projeto do Secovi/ SC

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Automação residencial já é realidade em balneário Camboriú

Produtos e serviços de segurança eletrônica, auto-mação residencial e telecomunicações podem ser encon-trados facilmente em Balneário Camboriú. Desde 1997, a Construsat oferece profissionais qualificados para pro-jetar, instalar e prestar manutenção em alarme, interfone, câmeras de segurança, home theater, TV por assinatura, automação entre outras necessidades. Sempre inovando e proporcionando o melhor aos seus clientes, a Construsat apresenta a nova maneira de se utilizar os equipamentos eletroeletrônicos existente numa residência, que facilita, e muito, o cotidiano das pessoas. Conforme o consultor técnico da empresa, An-drey Vivan da Silva, “a automação residencial é sem dú-vida uma revolução no modo de utilizarmos nossas casas e que, mais cedo ou mais tarde, passará a fazer parte do cotidiano das pessoas”. De acordo com o consultor de vendas e espe-cialista no segmento, Genezio Miguel, a Construsat está associada à Associação Brasileira de Automação Residen-cial (Aureside), que capacita e oferece suporte neste seg-mento. A empresa possui produtos que atendem diversas necessidades: a instalação de um controle universal para

integração dos equipamentos de áudio, vídeo, persianas, cli-matização e iluminação. Outro item que com-põem a automação é aspira-ção centralizada que necessita tubulação previamente instala-da no imóvel. Vale lembrar que a maioria dos empreendimentos de Balneário Camboriú já possuem infraestrutura para receber estes sistemas. Segundo Genezio, “a finalidade é que o cliente possa em sua residência integrar todos os equipamentos através de um único dispositivo, podendo ser um iPad, iPhone ou iPod touch”. Conheça o moderno showroon que foi preparado com equipamentos de alta qualidade, para que o cliente imagine-se em sua casa desfrutando de toda modernidade e comodidade. Visite a Construsat encante-se com os produtos e serviços oferecidos pela empresa que está localiza-da na Avenida do Estado, 2650, sala B, em Balneário Camboriú. Informações no telefone (47) 3367.1134 e no site construsat.com.br.

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