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REVISTA SINDLOC SP Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo JANELA DE OPORTUNIDADES A passagem de Ltda. para S.A. é um importante passo, cheio de detalhes. Conheça os conselhos de especialistas para garantir sucesso nessa empreitada XVIII – Edição 154 - fevereiro 2014 A indústria automobilística em números. Veja gráficos com os bons resultados de 2013 Aprenda sem sair de casa. O aperfeiçoamento, agora, é acessível, prático e à distância

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REVISTA

SindlocSp

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

Janela de OpOrtunidadesA passagem de Ltda. para S.A. é um importante passo, cheio de detalhes. Conheça os conselhos de especialistas para garantir sucesso nessa empreitada

XVIII – Edição 154 - fevereiro 2014

A indústria automobilística em números. Veja gráficos com os bons resultados de 2013

Aprenda sem sair de casa. O aperfeiçoamento, agora, é acessível, prático e à distância

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Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdfRegistro: 114842 -- Data: 19:07:06 11/04/2013

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EDITORIAL

A Revista Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo VidigalVice-Presidente: Eladio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Consultor de Gestão: Luiz Antonio CabralConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo Hermas Bonilha JuniorProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação: Leandro LuizeRedação: Dalton L. C. de Almeida e Rejane TamotoRevisão: Leandro Luize

Diagramação: ECo Soluções em Conteúdo

www.ecoeditorial.com.br

Jornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 -

[email protected]

Impressão: Gráfica Revelação

Tiragem: 5 mil exemplares

Circulação: distribuição eletrônica para 7 mil leitores cadastrados

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131

E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

Ano noVo, VELHoS iMPRoViSoS

Chegamos ao segundo mês de 2014 com as mesmas esperanças do início do ano, buscando encontrar nos nossos negócios a solução para alcançar a prosperidade. Mas eis que o poder público, novamente, providencia a água fria e despesa generosas duchas em quem cria empregos e movimenta a economia.

O capítulo de hoje tem como protagonistas a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Secre-taria Municipal de Transportes, que expuseram um estudo cuja proposta é expandir o rodízio de veícu-los para 371 quilômetros e 400 vias públicas até março ou abril próximo. Os 150 quilômetros passariam para 521, incluindo avenidas como Aricanduva, Braz Leme, Radial Leste, Roberto Marinho e Interlagos.

O projeto ainda passará pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte para ser discutido com especialistas e a população. Depois, bastaria a aprovação da Prefeitura, que faz a São Paulo que a gente não quer, apostando em paliativos ao invés de soluções estruturais e definitivas.

Segundo o estudo, a estratégia reduziria a lentidão em 13% e ampliaria a velocidade média dos carros de 18,9 para 20,5 quilômetros. Números que, à primeira vista, impressionam os leigos. Infelizmente, ninguém se preocupa em calcular prejuízos que atividades econômicas como a de locação podem sofrer com a maior abrangência do rodízio. Aliás, a medida implementada há 17 anos trouxe impactos negativos para a mobili-dade urbana, ao levar as pessoas a comprarem carros usados mais velhos para utilizar no dia do rodízio. Ago-ra, mais uma vez, a população está sendo enganada. Não, não somos predadores insensíveis às necessidades da cidade e da população. Mas como qualquer empreendedor, temos despesas, salários e impostos a pagar.

No entanto, assim como na polêmica implantação das faixas exclusivas de ônibus, os motoristas são taxados como os vilões da história. Em resposta aos críticos desta medida, Haddad declarou que “existe uma resistência de uma parcela da sociedade contra as faixas exclusivas. Tem gente que quer que o morador de Parelheiros e de Itaquera continue levando duas horas para chegar no trabalho”.

É exatamente isto que você leu. Na ânsia de justificar seus desmandos, nosso prefeito detona uma espécie de confronto de classes. O governo federal estimula o consumo desenfreado de automóveis, às custas de baixas taxas de juros e isenção do IPI, e faz dobrar o volume de veículos nas ruas. O consumidor compra a ideia, que movimenta a economia, e depois tem restrito o di-reito de utilizar seu bem. Motoristas e empreendedores são demonizados, como se trabalhassem contra a periferia ao tirar seus carros e frotas da garagem.

Mas fiquem tranquilos. O secretário Jilmar Tatto já tem a solução. Ele espera que os motoristas passem a utilizar alternativas, como ônibus, metrô e até bicicletas ou caminhadas. Está dado o re-cado. Vamos aderir ao imobilismo, engravatados e andando a pé rumo a uma reunião importante. Vamos inutilizar nossa frota e migrar para outro setor. Afinal, é muito trabalhoso para a Prefeitura atuar de modo mais rigoroso para regular a construção de imóveis que comprometem a tão propa-lada mobilidade urbana. Criar uma nova dinâmica para o transporte coletivo, então, é exigir demais.

Alberto de Camargo VidigalPresidente do Sindloc-SP

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sumáRIO

08 SEToRO carnaval está a caminho e oferece oportunidades. Veja dicas de como se preparar para bons resultados operacionais no período.

10 TECNoLoGIAAs películas para vidros automotivos oferecem mais do que apenas privacidade no interior dos veículos. Conheça suas principais características.

MUNDo20 Seis marchas serão coisa de museu. Indústria automobilística traz ao mercado as transmissões automáticas com nove marchas!

ESPECIAL MoNTADoRAS16 2013 marcou a história da indústria automobilística. Confira números e gráficos deste ano recheado de avanços.

12Pensando em abrir o capital? Conheça a opinião de especialistas e saiba mais sobre esse delicado e importante processo.

MERCADo

14 GESTÃoAcabaram as desculpas para postergar o incremento na formação e especialização. Cursos à distância e grátis são acessíveis pela internet.

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Recente levantamento enumerou os automóveis comercializados no Brasil – até o teto de R$ 90 mil, ou

seja, 90% do mercado – que mais e menos se desvalorizam após um ano de uso. A informação é

importante referência para definir a composição de frotas para locação, principal-mente tendo em vista a necessária desmobi-lização futura do capital investido. Entre os modelos de maior depreciação, atualmente, estão os de marcas chinesas, enquanto que as montadoras com maior tradição no país apre-sentam os melhores índices de liquidez, graças aos seus modelos populares. Confira:

DEPRECIAÇÃOOs mais e menos desvalorizados em um ano

InfORmAçõEs úTEIs

No último dia 20 de janeiro, foi dada a largada para a entrega da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do ano-base de 2013 e os quantitativos de arrecadação das contribuições sindicais devidas. O prazo encerra-se no dia 21 de março des-te ano. A declaração é obrigatória para empregadores rurais e urbanos, filiais, agências, conselhos profissionais, consór-cios de empresas, autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base, entre outros. Deverá ser fornecida pela internet, mediante utilização do programa gerador de arquivos Rais (GDRAIS2013) disponível no site http://portal.mte.gov.br/rais e http://www.rais.gov.br. Ao empregador, cabe relacionar, na Rais de cada estabeleci-mento, os vínculos laborais de 2013 e informar os quantita-tivos de arrecadação das contribuições sindicais. Quem não cumprir o prazo ficará exposto a uma multa de R$ 425,64, acrescida de R$ 106,40 por bimestre de atraso e, ainda, quan-do decorrente da lavratura de Auto de Infração, incrementa-da com percentuais de acréscimo baseados no número de funcionários. Em suma, não atrase!

Atenção para a entrega da Rais

TRIBUTOMais competitividade na indústria

VENDAS

O ano de 2014 promete ser um desafio às montadoras, espe-cialmente para as já tradicionais Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford. Mesmo com um ano passado de ótimas vendas, a pressão feita por novas montadoras que chegaram ao país, juntamente com o crescimento de marcas até então pouco significativas em participação, ampliou a competitividade. O mercado está cada vez mais diversificado, um quadro muito positivo para a locação. Com mais ofertas, diversidade de marcas, melhores automóveis e menores preços, os compradores são os maiores beneficiados. Veja abaixo as dez montadoras que mais venderam em 2013 e o modelo mais comercializado de cada uma delas:

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Posição Menor dePreciação dePreciação aPós uM ano

Posição Maior dePreciação dePreciação aPós uM ano

1º Fiat Uno 1.4 8,7% 1º Chery Cielo Hath 26,5%

2º Fiat Grand Siena 1.4 9,0% 2º Jac J3 24,9%

3º Chevrolet Celta 9,1% 3º Suziki SX4 Manual 22,7%

4ºFiat Uno 1.0 9,7% 4º Jac JS 22,5%

Fiat Punto 1.4/1.6 9,7% 5º Chery Tiggo 22,3%

6º Volkswagen Jetta 2.0 9,9% 6º Chery Face 21,8%

Honda City 9,9% 7º Citroën C$ Picasso 21,7%

Volkswagen Gol 1.0/1.6 10% 8º Smart Fortwo Coupé 21%

Fiat Strada Cabine Simples 10% 9º Chery Cielo Sedan 20,4%

10º

Chevrolet Spin 10,3%10º

Chery QQ20,3%

Chevrolet Classic 10,3% Jac J3 Turin

Fiat Punto 1.8 10,3% 12º Pegeout 308 Allure 19,9%

13º Fiat Palio 1.0/1.4/1.6 10,7% 13º Fiat Linea 19%

14º Ford Ecosport 2.0 10,8% 14º Pegeout 3008 Allure 18,8%

15º Volkswagen Saveiro Cabine Estendida 10,9% 15º Pegeout 207 Sedan 18,4%

Posição Montadora Quantidade vendida

ParticiPação de Mercado

Modelo Mais vendido eM 2013

1 Fiat 762.950 21,34% Uno

2 Volkswagen 666.707 18,64% Gol

3 GM 649.726 18,17% Onix

4 Ford 335.015 9,37% Fiesta

5 Renault 236.337 6,61% Sandero

6 Hyundai 212.900 5,95% HB20

7 Toyota 176.074 4,92% Corolla

8 Honda 139.268 3,89% Civic

9 Nissan 77.830 2,18% March

10 Citroën 66.109 1,85% C3

Fonte: Exame.com/Montadoras

Fonte: AutoInforme/Molicar

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No dia 11 de novembro de 2013, foi editada a Medida Provisória n° 627, a qual, se for transformada em lei, trará significativas mu-danças ao Direito Tributário Nacional a partir do dia 1º de janeiro de 2015. Entre essas importantes alterações estará a modificação no conceito de receita bruta, que influenciará consideravelmente o montante a ser recolhido a título de PIS e COFINS no regime cumu-lativo – adotado por empresas que apuram o imposto de renda sobre o lucro presumido.

De acordo com o disposto no Decreto-Lei n° 1.598/77, o conceito de receita bruta englobava apenas o produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados. Entretanto, quando da edição da Lei nº 9.718/98, responsável por regulamentar a cobrança do PIS e da COFINS no sistema cumulativo, o legislador pá-trio dispôs que o faturamento a ser considerado na base de cálculo das contribuições equivalia à recei-ta bruta, sendo esta considerada a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica e, por sua vez, irrelevante o tipo de atividade exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.

Ou seja, a Lei 9.718/98 alargou o conceito de receita bruta, de modo a incluir na base de cálculo do PIS e da COFINS quantias que não se enquadravam no regime exposto pelo Decreto-Lei 1.598/77. Em virtude disto, inúmeras empresas ajuizaram ações questionando a indevida expansão do conceito de receita bruta, sendo que esta foi julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Como consequência desse julgamento, sedimentou-se a ideia de que a base de cálculo do PIS e da COFINS no regime cumulativo incluiria apenas o produto das vendas ou preço dos serviços, sendo excluídas deste montante, por exemplo, as receitas financeiras.

A Medida Provisória nº 627 veio ao encontro da decisão do Su-premo Tribunal Federal (STF) ao ampliar o conceito de receita bruta contido no Decreto-Lei n° 1598/77, para incluir neste as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas no produto da venda de bens nas operações de conta própria, no preço da prestação de serviços em geral, e no resultado auferido nas operações de conta alheia.

A medida provisória 627 e a base de cálculo do PIS/CoFINS cumulativo

JURíDICA

cOLunA

Em suma, frente à inconstitucionalidade do conceito de receita bruta adotado pelo artigo 3º da Lei 9.718/98, o legislador alterou o conceito de receita bruta existente no ordenamento jurídico brasileiro, ampliando-o no intuito de legitimar o conceito rechaçado pelo STF. Como consequência, o montante a ser considerado para o cálculo do PIS e da COFINS no regime cumulativo foi consideravelmente ampliado, englobando todas as receitas efetivamente auferidas pelo contribuinte.

Devido a esta significativa mudança prescrita na Medida Provisória nº 627, é de fundamental importância que os contribuintes fiquem atentos à conversão desta medida em lei, pois caso isto ocorra, os con-tribuintes que fazem uso do regime cumulativo de recolhimento de PIS e COFINS poderão ter de arcar, a partir de 1º de janeiro de 2015, com montante consideravelmente maior a título dessas contribuições.

Fernando souza de ManDoutor em Direito Tributário, coordenador da Área Tributária do Escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados

“Se a MP n° 627 for transformada em lei, trará mudanças ao Direito Tributário Nacional. Entre

elas estará a modificação no conceito de receita bruta, que influenciará o montante recolhido a título de PIS e COFINS no regime cumulativo”

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Tramita na Câmara dos Deputados o PL 2623/2011 de auto-ria do Deputado Dr. Rodrigo Moreira Ladeira Grilo, também co-nhecido como Dr. Grilo, do PSL/MG, que estabelece que se hou-ver mudança na ‘categoria’ do veículo, esta classificação anterior deverá constar no Certificado de Registro do Veículo (CRV). Em sua justificativa o parlamentar faz menção a veículos que são uti-lizados em atividades de natureza comercial, nomeando expres-samente ‘táxis’ e ‘veículos de locadoras de automóveis’, mas que ao serem vendidos no mercado não apresentam documentos com refe-rências a terem sido utilizados nas atividades comerciais mencionadas. Procura o parlamentar por várias formas sair ileso de críticas ao afir-mar e repisar que não há qualquer ilegalidade ou fraude nessa prática, porém é evidente que seu PL coloca tais veículos numa casta de inferio-ridade, inclusive ao mencionar que gozaram de benefícios na primeira aquisição.

A primeira correção que merece o referido PL é que ele con-funde a categoria ‘aluguel’ (transporte remunerado = placa ver-melha) com veículo de locadora (categoria particular = placa cinza), portanto incorre em erro grave ao mencionar o setor de locação de veículos em sua justificação, porém seu projeto não atingiria os veículos de locadoras, pois não há mudança de ‘ca-tegoria’ quando um veículo é transferido de uma locadora para um particular, aliás, outro particular, pessoa física ou jurídica.

O referido PL não tem muita lógica nem oferece condições técnicas para seu cumprimento, pois um veículo pode infinita-mente mudar de categoria e, rapidamente, não haveria espaço físico no CRV (Registro) para fazer constar as categorias nas quais o veículo já esteve registrado. Independente desse PL, qualquer pessoa interessada na aquisição de um veículo tem plenas condições de obter tal informação junto ao DETRAN, bem como dos proprietários anteriores, cabendo às partes bus-car aquelas que interessem. Ademais, o fato de um veículo ter

Proprietário Anterior - locadora

TRâNSITo

pertencido a uma locadora, por si só, não é motivo para sua depreciação, mas certamente isso ocorrerá se constar a infor-mação no CRV, como uma espécie de rótulo negativo.

Atualmente o referido PL se encontra na Comissão de Cons-tituição e Justiça, já foi distribuído, e o sindloc-sP, por in-termédio de sua assessoria jurídica, estará acompanhando o andamento da tramitação visando preservar o interesse das locadoras de automóveis.

“O fato de um veículo ter pertencido a uma locadora, por si só, não é motivo para sua

depreciação, mas, certamente, isso ocorrerá se essa informação constar no CRV como uma

espécie de rótulo negativo, conforme é proposto pela PL em trâmite na Câmara dos Deputados”

Marcelo José Araújo Advogado e Consultor de Trânsito, Professor de Direito de Trânsito e membro da Comissão de Trânsito da OAB/PR

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sETOR

prepare-se

O feriado prolongado de carnaval é um dos mais aguardados da agenda brasileira e um momento em que significativa parte da popula-ção paulistana pega a estrada em viagem. Com o segundo maior desfile do país e um comércio que não entra em recesso, a capital atrai não só visitantes em busca de folia, como muita gente interessada em aprovei-tar a estrutura da metrópole, que ganha em tranquilidade no período.

Segundo Luiz Cabral, diretor do Sindloc-SP, “a chegada do evento aquece o setor de locação de forma regionalizada para locações diá-

CAR NAVAL:

No período de feriado estendido, a cidade de São Paulo tem aumento no número de turistas e demanda em locações diárias

para uma festa de oportunidades

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rias, com foco nos mercados receptivos de turismo”. “E este movimen-to é conseqüência natural do aumento do turismo interno na cidade”, complementa Paulo Miguel, diretor da Luan Locadora de Veículos.

Os números da festa em si já são positivos. A SPTuris, por exemplo, pro-jeta uma expectativa de público no Sambódromo na casa dos 110 mil expectadores, sendo composto por 58% de mulheres, 42% de homens. Do volume total, 30,9% se hospedará em hotéis ou flats, o que apresenta o potencial econômico de um público que faz questão de conforto.

“Para estes turistas e, principalmente, para os que vêm à cidade, mas não em função do carnaval, o carro locado é muito interessan-te, pois lhe dá flexibilidade e autonomia. Vale destacar que a maior parte vem do interior, especificamente para o turismo de compras”, explica Toni Sando, presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB).

PrePAro“O empresário que trabalha com locações diárias precisa estar

atento aos volumes de automóveis disponíveis para aproveitar da melhor forma o aumento pontual de demanda. Afinal, não se pode aumentar a frota na medida deste pico temporário de mercado”, aconselha Cabral. Uma opção, segundo o diretor, é que empresas com múltiplas filiais remanejem os veículos entre localidades, mas, claro, apenas depois de avaliar se as receitas potenciais compensam os custos operacionais.

Outro importante aspecto é o da confirmação de reservas. Como a demanda tende a superar as ofertas, o ideal é que as locadoras fiquem atentas às suas centrais de reservas e, se possível, contatem com 24 horas de antecedência os clientes para evitar ocorrências de no-shows, ou seja, prejuízo em dobro!

Na opinião de Miguel, os preparos para um atendimento de ex-celência da clientela também devem levar em consideração os “de-talhes”. “As locadoras, além de fazerem uma cuidadosa checagem da documentação dos condutores, precisam ter complementos ne-cessários, como GPS e cadeirinhas disponíveis. Esses acessórios es-tão entre os mais pedidos, pois muitas vezes os usuários ainda não têm experiência nas ruas da cidade e/ou vêm com os filhos e não querem correr riscos de segurança e de cometer infra-ções de trânsito”.

A época de alegria também amplia a tentação à irresponsa-bilidade e todo reforço ao bom senso é bem vindo. “É um perí-odo de muito abuso do álcool nas comemorações, o que leva a tristes reflexos nas ruas e estradas, com o aumento dos acidentes e

sinistros. Toda a locadora deve primar por oferecer orientações e ter uma comunicação visual que incentive a responsabilidade e o uso seguro e correto de seus automóveis. Inclusive, é essencial explicar que um carro apreendido por motivo de embriaguez refletirá em mais custos para o cliente, geralmente, saindo de seu depósito”, detalha Paulo Miguel.

“O grande desafio é fazer com que o visitante aproveite melhor São Paulo e fique por mais tempo, gerando mais riqueza para o comércio, serviços e negócios locais. Para isso, eles precisam estar bem informados sobre tudo o que a cidade oferece para, assim, se programarem. Não é preciso dizer, claro, que uma maior permanência na cidade é condição favorável para negócios no setor da locação”, complementa Toni Sando. Para o executivo, a quantidade de pessoas que chegam à cidade e preferem um carro alugado a um táxi é grande, mas as companhias do setor precisam comunicar seus serviços por meio de ações promocio-nais que alcancem o público final.

Futuro PromissorO presente da locação turística no país já é positivo e seu fu-

turo é promissor. Mostra disso é que ano a ano, no rastro de um aumento da cultura da locação entre os brasileiros, ela está em expansão. Atualmente, o percentual do aluguel eventual turístico já supera 25%, um grande salto em relação aos 17% de 2006. Por sua vez, as perspectivas da locação diária são igualmente favorá-veis, representando 45% dos negócios setoriais (turismo de lazer e negócios), embora ainda atrás da locação de longo prazo – ter-ceirização de frotas –, que responde por 55% da atividade.

Neste ano, o carnaval paulista, só em investimentos pelas escolas de samba, alcançará o patamar de R$ 55,7 milhões! O retorno, natural-mente, será muito superior a este montante e, em boa parte, virá dos milhares de visitantes que se espalharão pela cidade, motivados ou não pelos carros alegóricos. Aproveitar a oportunidade para auferir lucros com a prestação de bons serviços é algo possível e que demanda, ape-nas, um bom preparo.

Paulo Miguel Jr., diretor da Luan Locadora de Veículos

Toni Sando, presidente exe-cutivo do São Paulo Conven-tion & Visitors Bureau

Luiz Cabral, diretor do Sindloc-SP

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TEcnOLOGIA

Parece até item de série, de tão comum. Hoje, está cada vez mais difícil observar automóveis nas ruas que não contenham algum tipo de película automotiva aplicada aos seus vidros. De elemento es-tético trazido nos anos 80 pela marca Insufilm, nome comumente confundido com o produto, esses verdadeiros óculos escuros fazem muito mais do que aprimorar o visual do carro, proporcionando melhorias em segurança, privacidade e climatização.

FunçõesGeralmente compostas por materiais termoplásticos, as películas

costumam apresentar espessuras de 0,05 mícrons (standart controle solar) a até 0,375 mícrons (película de segurança). Nesta ampla faixa, elas podem ser utilizadas com diversas finalidades:

climatização: aumenta a reflexão da luz solar incidente e sua ab-sorção. Ao reduzir a quantidade de iluminação que alcança o interior do carro, reduz o calor gerado. Algumas tecnologias são capazes de bloquear até 65% do aquecimento, uma ajuda e tanto para o ar-condicionado.

saúde: ao absorver os raios UVA e UVB, ajuda os ocupantes na pre-venção de câncer de pele.

ofuscamento: evita o ofuscamento do condutor e dos ocupantes, devido ao excesso de luz ambiente ou artificial direcionada ao carro. Ga-rantia de mais segurança na direção.

Privacidade: ao dificultar a visualização do interior por quem está do lado de fora, as películas desestimulam a abordagem por pessoas mal intencionadas. Vale destacar que a visualização de dentro para fora não é prejudicada.

Blindagem: as películas de segurança apresentam uma blindagem re-lativamente eficiente contra armas brancas. Por meio delas, a tentativa de se estourar o vidro é malograda e o filme plástico segura os cacos de vidro no lugar, dando tempo para que o motorista escape da situação e atrase a tentativa do agressor de entrar no veículo. Embora não ofereça proteção contra armas de fogo, evita que os ocupantes sejam feridos por estilhaços.

Em constante evolução, a tecnologia, quando bem aplicada, é um elemento que valoriza um automóvel estética, funcional e financei-ramente. Não raramente, torna-se um diferencial na revenda. É um exemplo de “detalhe” que faz toda a diferença.

Sob o escudo das PELíCULAS AUToMoTIVAS

LegisLAção nACionAL e internACionAL Proibidas até meados dos anos 90, as películas foram re-

admitidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 1998, por meio da portaria 247/07. Segundo ela, os pa-ra-brisas podem receber um nível de escurecimento, ou, no linguajar técnico, de “transmitância luminosa”, de até 75% (para os vidros incolores), e de 70% (no caso dos colo-ridos). Já os vidros laterais dianteiros podem chegar a 70% e os traseiros a 28%, desde que existam espelhos retrovisores. Caso contrário, apenas 70%. As porcentagens significam o quanto da luz externa consegue adentrar o veículo. Quan-to mais baixo o valor, mais escura é a película.

Não obstante a lei, são cada vez mais comuns o des-respeito à legislação e o uso de películas muito mais escuras que o permitido. Um resultado esperado para um trânsito cada vez mais violento. Para responder a essa “lei que não pegou”, tramita no Senado o Projeto de Lei 05/2007 que flexibilizará os limites. Resultado? Será padronizado o nível dos para-brisas para 70%, para até 28% nos vidros laterais dianteiros, 15% nos laterais traseiros e 15% nos traseiros (vigias).

A medida, claro, é mais fácil do que combater a violên-cia e vai na contramão das regulamentações sobre o tema no exterior. Um dos mais liberais, os Estados Unidos per-mitem o mesmo percentual para os para-brisas, mas nos outros vidros o limite é de 35%. Na Finlândia, Alemanha e Noruega, as películas são, simplesmente, proibidas.

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Job: 2014-Fiat-Varejo-Janeiro -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 30375-003-FIAT-PECAS-REV-SINDILOC-JAN-21X28_pag001.pdfRegistro: 140042 -- Data: 18:08:58 07/01/2014

Page 11: REVISTA SindlocSp€¦ · 3º Chevrolet Celta 9,1% 3º Suziki SX4 Manual 22,7% 4º Fiat Uno 1.0 9,7% 4º Jac JS 22,5% Fiat Punto 1.4/1.6 9,7% 5º Chery Tiggo 22,3% 6º Volkswagen

Job: 2014-Fiat-Varejo-Janeiro -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 30375-003-FIAT-PECAS-REV-SINDILOC-JAN-21X28_pag001.pdfRegistro: 140042 -- Data: 18:08:58 07/01/2014

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nhar a uma série de mudanças em estudo no governo e em au-diências públicas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para facilitar o acesso dessas companhias ao mercado de ações. O que já mudou é que as empresas listadas em bolsa, mas que ainda não fizeram o IPO, podem receber investimento de fun-dos de investimentos em participações (fip), conhecidos como private equity e venture capital. Tradicionalmente eles com-pram participações de empresas de capital fechado e passam a participar ativamente do conselho e da gestão. Agora, podem comprar até 20% das ações de empresas pequenas e médias lis-tadas em bolsa, sem que tenham de interferir no controle delas.

O conjunto de propostas em avaliação visa não só a reduzir cus-tos, mas também a criar mecanismos que aumentem a demanda pelas ações desse perfil de empresa entre os investidores. “O mer-cado de ações é dependente do investidor externo, já que 70% das operações são adquiridas por eles. Nos outros países, as companhias menores têm como investidor a pessoa física local”, afirma Cristiana.

Se há uma palavra que define o mercado de ações neste co-meço de 2013, esta palavra é “difícil”. Em ano eleitoral, o humor dos investidores fica tomado pelas incertezas em relação aos rumos da economia, o que influencia a decisão de uma empre-sa que pretende abrir capital na bolsa de valores. Porém, isso muda de acordo com os indicadores e expectativas. Se me-lhoram para a economia brasileira, acontece o que o mercado chama de abertura de uma janela de oportunidade, o período ideal de fazer a oferta pública inicial de ações (ou Initial Public Offering, o IPO).

“E quando chega esse momento, a empresa deve estar preparada para aproveitá-lo”, diz a diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBovespa, Cristiana Pereira. Para o sócio-líder de Global IFRS and Offering Services (GIOS) da Deloitte, Bruce Mescher, “as janelas abrem e fecham e, por isso, não adianta a empresa decidir fazer o IPO somen-te quando a janela abre, caso não esteja pronta para isso.”

Para as pequenas e médias empresas, a hora é de acompa-

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Uma das propostas é a isenção de Imposto de Renda (IR) para a pessoa física que comprar papéis de pequena e média empresa, além da criação de fundos de ações dessas compa-nhias. Em relação aos custos, outra medida que pode ser ado-tada é o fim da obrigatoriedade da publicação de todos os anúncios de oferta pública e de fato relevante nos jornais, além da impressão de prospectos (documentos obrigatórios, desti-nados ao investidor, que chegam a ter 500 páginas ou mais). A ideia é que tudo isso fique no ambiente da internet.

PrePArAçãoPara Mescher, da Deloitte, apesar das mudanças que podem

facilitar o ingresso no mercado de capitais, o ponto mais im-portante a ser ponderado pelo empresário é o próprio momen-to de seu negócio. “Se a empresa é familiar, o dono deve avaliar se está pronto para dividir o controle e prestar contas a outras pessoas. Além do amadurecimento, o fator cultural é funda-mental para saber se está pronto”, explica.

Cristiana, da BM&FBovespa, recomenda a quem decide abrir ca-pital concentrar-se na preparação, mesmo se não fizer uma oferta pública inicial de ações imediatamente. “Vai precisar olhar para den-tro, verificar os controles, auditoria, estabelecer conselhos, aperfei-çoar a gestão. À medida que uma empresa evolui nesse aspecto, também consegue melhores condições para captar recursos”, avalia.

Quando se fala em abertura de capital, é preciso entender que há dois processos em andamento, o da empresa se listar na Bolsa e o de fazer o IPO. No caso do segmento de listagem Bovespa Mais, é possível fazer a listagem sem a oferta, com uma estratégia de acesso gradual, e realizar distribuições menores. “Enquanto está listada, a companhia seguirá todos os padrões de transpa-rência e governança e se beneficiará disso no IPO”, explica.

A diretora lembra que a pressa na preparação para o IPO pode levar ao pagamento de uma “taxa de urgência” a todos os prove-

dores de serviços, que vão de bancos de investimentos, consultores, auditorias a escritórios de advocacia. Quem segue as etapas de for-ma planejada consegue economizar e otimizar o custo interno, que equivale à mobilização de funcionários e colaboradores para seguir novas regras e formas de conduta.

Outra alteração importante em discussão na CVM permitiria a em-presas menores fazer ofertas com esforços restritos, o que consiste em oferecer ações para um grupo de 50 investidores, dos quais 20 poderão adquiri-las. “Isso seria um acelerador para as empresas menores capta-rem, enquanto aguardam uma janela para o IPO”, completa Cristiana.

nÚmeros De DestAQue

eMPresas estão listadas no segMento BovesPa Mais

3% a 7% do valor da oFerta de ações na Bolsa, dePendendo do total da distri-Buição PúBlica, é a estiMativa de Quanto uMa eMPresa gasta Para aBrir caPital, segundo a eY

das eMPresas Que aBriraM caPital en-tre 2004 e 2011 consi-

deraM Que a etaPa Que exige Maior esFor-ço é a conFecção do ProsPecto de oFerta

de 36 a 24 Meses é o teMPo Médio ideal Para eMPresas se PreParareM Para aBrir caPital, segun-

do eMPresários Que Partici-ParaM de uM levantaMento Fei-

to Por eY, aMchaM e BM&FBovesPa eM 2011

Cristiana Pereira, diretora de Desenvolvimento de Em-presas da BM&FBovespa

Bruce Mescher, sócio-líder de Global IFRS and Offering Services (GIoS) da Deloitte

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tanto técnicos (como os oferecidos pelo Senai e Sebrae), como de graduação ou voltados a gestores e administradores, disponibilizados pela FGV, USP, Veduca, Coursera e iPED. Quase sempre, sem custos. Um benefício ao negócio e também para a formação dos colaborados. In-clusive, portais como o Kan Academy em por-tuguês, patrocinado pela Fundação Lehman, oferecem conteúdo indicado para os que preci-sam reforçar conhecimentos do Ensino Funda-mental e Médio, principalmente nas disciplinas de português e matemática.

É importante destacar, no entanto, o que diz Souza: “Não existe mágica. Estudar exige dedica-ção e disciplina. O melhor conselho é saber onde se quer chegar e manter o foco nos objetivos”. Em suma, é necessário se portar com a mesma seriedade que se teria em um curso presencial.

“Uma formação contínua é indispensável”. Quem nunca ouviu esse mantra, repetido por headhunters, RHs e executivos? E quem já não questionou: “É uma missão possível?”, “Como superar o tempo gasto com o dia a dia de trabalho e trânsito?”, “Como ir a um curso superior, técnico, de especialização ou pós-graduação em um cenário de agenda tão impossível?”. A resposta é um curso de educação à distância (EAD)!

Graças à tecnologia e a muitas institui-ções e projetos filantrópicos, atualmente a EAD está a anos-luz dos antigos cursos por carta ou TV. Agora, é possível estudar sozi-nho ou em grupo sobre vários temas, com possibilidades de certificação nacional ou internacional e, também, de forma gratuita. O ritmo, é ditado pelas possibilidades de cada um e os resultados são fruto do empe-nho e seriedade aplicados.

Ao inFinito e ALém“Para se ter uma ideia, só em graduação, o

Brasil tem mais de 1 milhão de alunos à dis-tância, o que significa 15,8% da população universitária do país. Somando os públicos de cursos livres e, principalmente, técnicos e cor-

porativos, alcançamos 5,4 mi-lhões”, explica o professor

Luciano Sathler, diretor da Associação Brasi-leira de Educação à Distância (ABED). Ele

apresenta estatísticas que mostram um salto

da EAD universitária nos últimos oito anos. “O setor tinha 40 mil alunos e, hoje, tem 1 milhão! São mais de 2.100% de crescimento. Um resultado tão grande que a perspectiva do Ministério da Educação é de

que alcancemos, nesta categoria, 5 milhões nos próximos cinco anos”, complementa.

As estatísticas do Veduca, o maior portal brasileiro na área de Massive Open Online Curse (MOOCs), referendam essa posição. Com mais de 5.600 aulas gratuitas de 18 das principais instituições de ensino superior do Brasil e do mundo, a plataforma une vídeo, texto, testes e coletânea de notícias, tem mais de 3,5 milhões de acessos, e cerca de 200 mil alunos cadastra-dos. “Nosso propósito é democratizar o aces-so à educação de alta qualidade. A tecnologia e a internet conferem poder ao estudante, de forma que o desenvolvimento pessoal e profis-sional depende de sua própria dedicação, e não de condições econômicas e geográficas”, ex-

plica o CEO do portal, Carlos Souza. Para

ele, vivenciamos o início de uma r e v o l u ç ã o , para a qual as

perspectivas são ilimitadas.

mãos à obrASegundo a ABED, existe uma grande de-

manda reprimida por educação de quali-dade no Brasil e ela encontra no EAD um alívio ideal. “Quem precisa fazer a primeira graduação ou busca uma segunda, e já tem mais de 28 anos, tende a optar pela educação à distância, devido ao trabalho e a família. No Brasil, são 30 milhões”, res-salta Sathler. Para ele, este é um caminho seguro, embora não único, para ajudar o país a superar problemas de formação e os péssimos índices de produtividade.

Por sua vez, para o contexto da locação automotiva, há diversas opções de cursos,

Carlos Souza, CEo do portal Veduca

Luciano Sathler, diretor da ABED

GEsTÃO

Estudo, agora, livre de amarras

nACionAisVeduca - www.veduca.com.brFgV - www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/GratuitosusP - eaulas.usp.br/portal/homeunicamp - www.ggte.unicamp.br/minicursosenai - http://migre.me/hEqupsebrae - www.ead.sebrae.com.brFundação Lehman/ Kan Academy Português - pt.khanacademy.org/escola de marketing - escoladomarketingdigital.com.br/mini-cursos-gratuitosiPed - www.iped.com.br/cursos-gratisDuolingo (línguas) www.duolingo.com/ptLinguaLeo (línguas) /www.lingualeo.com/ptinternACionAisCousera (cursos legendados em pt)- www.coursera.orgedx/ Harvad e mit (inglês) https://www.edx.orgKan Academy (inglês) - https://www.khanacademy.orgunimooc (espanhol) - http://unimooc.com/landing

ConHeçA os PrinCiPAis PortAis grAtuitos De eDuCAção à DistânCiA

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EsPEcIAL mOnTADORAs

Um 2013 de muitos resultados na INDúSTRIA AUToMoTIVA

As montadoras brasileiras estiveram a todo o vapor em 2013, embaladas pelo aumento de demanda herdada de 2012 com a redução do IPI. Mes-mo com resultados que fizeram deste o segundo melhor ano da história, ainda sim foram contabilizados resultados negativos em emplacamentos.

Dados da Anfavea mostram que a indústria teve recorde de pro-dução, com crescimento de 9,9% na fabricação de autoveículos em todas as categorias, mas amargou uma redução de 0,9% no número de emplacamentos. O motivo principal foi o crédito mais exigente para financiamentos automotivos.

Ainda segundo a associação, outros resultados de excelência foram um incremento superior a 1,5 milhão de unidades produzidas frente a 2004, um crescimento de 26,5% nas exportações em relação a 2012 e um desfecho bem sucedido da implantação obrigatória de ABS e AirBags em todos os carros produzidos no país.

Para a locação, foram destaques os bons indicadores em produ-ção e a demanda arrefecida pelo crédito, que favoreceu parcerias com grandes marcas de automóveis, apesar das dificuldades na des-mobilização de frotas. Dados da Fenabrave apontaram um baixo índice de apenas 2,8 autoveículos leves (entre Automóveis e Comer-ciais leves) vendidos para cada novo emplacado. Entre os líderes de venda de usados estiveram o Gol, o Uno e o Celta.

Veja a seguir diversos índices do mercado automotivo:

Posição Montadora e Modelo Vendas em 20131 Volkswagen Gol 255.0572 Fiat Uno 184.3623 Fiat Palio 177.0144 Ford Fiesta 136.7125 Volkswagen Fox/Cross Fox 129.9276 Fiat Siena 129.8257 General Motors Onix 122.3338 Hyundai HB20 122.3209 Renault Sandero 102.514

10 Volkswagen Voyage 89.759

Proporção de 3 automóveis e 2 comerciais leves usados vendidos para cada equivalente novo emplacado em 2013

Comparação de autoveículos leves produzidos entre 2012 e 2013

3.510.003

3.232.925

2012 2013

2.742.309

767.694

Automóveis Comerciais leves

Produção total de autoveículos leves por categoria em 2013

autoveículos leves fabricadosem 2013

Fonte: Anfavea *Fabricação total em todas as categorias de autoveículos: Veículos leves, Caminhões e Ônibus.

Fontes: Fenabrave e Exame

Total de 2.763.718* automóveis licenciados em 2013

Fonte: Anfavea * todas as montadoras

Produção total de autoveículos* em 2004 a 2013 em mil unidades

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Mil unidades

Participação em vendas no mercado de novos e usados para Automóveis e Comerciais leves - 2013

Os 10 carros novos mais vendidos de 2013

Veículos leves: Automóveis e Comerciais leves Veículos leves/Automóveis Veículos leves/Comerciais leves

Produção de autoveículos leves em 2013

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Comparação de autoveículos leves produzidos entre 2012 e 2013

3.510.003

3.232.925

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2.742.309

767.694

Automóveis Comerciais leves

Produção total de autoveículos leves por categoria em 2013

autoveículos leves fabricadosem 2013

Fonte: Anfavea *Fabricação total em todas as categorias de autoveículos: Veículos leves, Caminhões e Ônibus.

Fontes: Fenabrave e Exame

Total de 2.763.718* automóveis licenciados em 2013

Fonte: Anfavea * todas as montadoras

Produção total de autoveículos* em 2004 a 2013 em mil unidades

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Mil unidades

Participação em vendas no mercado de novos e usados para Automóveis e Comerciais leves - 2013

Os 10 carros novos mais vendidos de 2013

Veículos leves: Automóveis e Comerciais leves Veículos leves/Automóveis Veículos leves/Comerciais leves

Produção de autoveículos leves em 2013

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LÍDER sETORIAL

Ponto de encontro entre excelência e eficiência

Presidente do grupo lM enxerga segmento de forma promissora, pois entende que o mercado está longe de ter atingido seu potencial

o Brasil possui mais de 2.400 locadoras de automóveis, em sua gran-de maioria dedicadas ao trabalho com frotas. O que isto significa? O mercado já está saturado?

Não, o mercado brasileiro de terceirização de frota ainda é incipiente, seja na Bahia, seja no resto do país. Hoje, o segmento apresenta-se com uma faixa de apenas 5% do mercado corporativo, muito abaixo do po-tencial. Se tomarmos como base os índices norte-americanos e europeus, que alcançam patamares de até 60%, é possível ter uma ideia de quanto chão ainda há para crescermos. Funcionamos como uma opção vantajo-sa e cada vez mais bem recebida para a redução de custos desnecessários.

então, o sentido de ser das locadoras automotivas é a re-dução de custos?

Quase, pois é mais do que isso. A missão é atender os clientes com o máximo de excelência e melhor custo-benefício, fornecendo serviços de alta qualidade, adequados às suas necessidades e que leve à ampliação de suas margens de lucro. É um objetivo que estamos alcançando, tanto que um veículo locado pode sair de 25% a 30% mais em conta do que um de frota própria. Para o governo, a economia pode chegar a 50%, pois permite que este reduza suas estruturas jurídicas, de compras e de acom-panhamento de avarias, roubos etc. A customização dos serviços neste ponto, em prol do cliente, é fundamental.

a locação, portanto, não é como uma commodity, certo?Com certeza não. Não se pode perder de vista que cada empresa

e realidade governamental (município, estado e federação) são úni-cas, seja na cultura interna, seja na definição de quais são os custos e riscos ideais para que a terceirização valha a pena. Por isso, todos os grandes players de mercado oferecem diversificadas combinações de custos e flexibilidade para adaptar a prestação do serviço à reali-dade cultural de cada cliente. Por exemplo, ao deixar que escolham questões como amplitude do seguro, responsabilidade para com

sinistros, manutenção preventiva e corretiva dos veículos etc. Sem dúvidas, a locação é um produto cada vez mais sofisticado, em cres-cente aceitação e que conta com grande desenvolvimento técnico.

Como se dá esse desenvolvimento técnico?Não é possível sobreviver à forte concorrência sem uma constante evo-

lução em sistemas, capacitação de pessoas, processos internos e novas tecnologias. É necessário investir pesadamente na formação de colabora-dores e no desenvolvimento técnico, muitas vezes criando programas pró-prios para geração de informações, relatórios e dados cruciais aos clientes.

e a relação com as montadoras e o governo em sua expressão tribu-tária? Como está o setor?

No caso do governo, já passou da hora de mais concessões. Alguns estados já reconhecem a força de nosso setor e reduzem impostos como o IPVA, mas são ações tímidas. É interessante a todos adotar atitudes mais amplas e corajosas. Nosso setor gera empregos e riqueza, e a tendência é de criar cada vez mais. Já em relação às montadoras, somos uma peça importante na cadeia. Não só compramos grandes volumes como pos-sibilitamos aos clientes uma experiência única, que é a de um test drive gratuito, fomentando a possibilidade de aquisição dos modelos que di-rigiram e apreciaram por meio da locação. Fora isso, a política comercial diferenciada da indústria, com destaque para uma maior agressividade das montadoras mais novas no país, realmente vale a pena.

O futuro é, portanto, brilhante para o setor?O futuro oferece grandes possibilidades, principalmente para aqueles

que trabalharem com seriedade e eficiência. E vale ressaltar que, mesmo com grande concorrência entre nós, é importante que os empresários se unam pela valorização e pelo reconhecimento do mercado de locação de veículos, demonstrando toda sua capacidade de contribuição para a ge-ração de valor ao seu cliente final. Afinal, ele é a razão de nossa existência.

Há 35 anos atuando no mercado frotista, Luiz Mendonça é presidente do Grupo LM, presente em todo o território nacional. Para o empresário, o segmento de locação automotiva, que se destaca pela intensa concorrência, mas ainda distante de seu potencial no Brasil, precisa ter como mola propulsora de sua atividade o máximo de precisão e eficiência na prestação de serviços. “As empresas do setor precisam primar, sempre, pelo maior nível possível de assertividade entre as expectativas e os serviços oferecidos ao cliente”, observa o executivo. Mendonça concedeu à Revista do sindloc-sP a entrevista a seguir.

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Job: 738-SINDLOC -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: JOB 738-9847.45.34 21X28-ANUN LOCADORAS SIMPLES-JR-Folder_pag001.pdfRegistro: 137777 -- Data: 16:58:04 25/11/2013

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20 revista sindloc

munDO

A indústria automobilística, para alegria dos consumidores, não se dá por satisfeita e desenvolve continuamente novidades. E, dessa vez, todos sairão ganhando, tanto os motoristas e empresas como a natureza. O presente? Índices de economia de combustível significa-tivos e sem perda de desempenho. Trata-se das novas transmissões automáticas de nove marchas trazidas ao mercado pela alemã ZF, com a ZF 9HP, e sua compatriota Mercedes-Benz, com a 9G-Tronic.

Os nomes podem até não ser bonitos ou atraentes, mas os resul-tados não decepcionam. A transmissão da pioneira ZF, que lançou sua caixa pouco tempo antes da concorrente e já está presente em modelos como Land Rover Range Rover Evoque, Dogge Dart, Crysler 200, Jeep Liberty e Jeep Cherokee – este último marcado para che-gar ao Brasil no segundo semestre de 2014 –, é capaz de reduzir o consumo de combustível entre 10% e 16%. Além disso, permite ao veículo alcançar altas velocidades com muito menos esforço.

Um exemplo dessa eficiência pode ser visto quando se chega a 120 km/h. Neste momento, a transmissão estará em nona marcha, que fun-

MARChAS DE SoBRA

ciona em overdrive, mas o motor apresenta uma rotação de míseros 1.900 rpm. Muito menos que os 2.600 rpm geralmente observados em carros com o tradicional câmbio de seis marchas. O resultado é marcan-te: menos exigência e desgaste do motor, assim como uma queda nas emissões de poluentes e no consumo de combustível. Inclusive, 2.000 rpm representam quase o ponto morto de um carro comum!

Capaz de lidar com tração integral e motores híbridos, além de suportar um torque de até 48,8 kgfm, a transmissão ZF é um

componente adequado para a maior parte dos motores a gasolina de até 3,5 litros disponíveis no mercado e, nos pa-

íses que permitem, blocos diesel de carros médios. Além dessas características, a tecnologia conta com um geren-

ciamento automático de câmbio que não só aprende como o usuário administra as marchas como também torna prati-

camente imperceptíveis as mudanças. Já a função que pula marcha possibilita que o condutor não fique

restrito à progressão normal de trocas.Compatível com 80% dos automóveis que

usam câmbios posicionados transversalmen-te, a chegada da inovação a modelos interme-

diários é uma questão de tempo.

ConCorrênCiA A mola propulsora, claro, será a competição cada vez mais acir-

rada no mercado, a crescente preocupação dos consumidores com soluções ecologicamente mais responsáveis e o fator custo, já que a caixa de nove marchas oferece menos gasto de combustível e mais conforto com a eliminação dos trancos.

Por sua vez, a 9G-Tronic com conversão de torque, da Mercedes, e que vai equipar a versão 2014 do E350 BlueTEC, é bem mais robusta, aguentando até 101,9 kgfm de torque. O modelo da marca alemã possui um motor a diesel de seis cilindros e, graças à tecnologia das nove marchas, apresentará um consumo médio de apenas 18,8 km/l. Número surpreendente para um carro com 252 cavalos e 3.0. Ainda de acordo com a montadora, a 120 km/h, com a nona mar-cha engatada, as rotações não passarão de baixíssimos 1.350 rpm, um resultado muito melhor que o da concorrente.

A maior diferença, por enquanto, é que a transmissão da ZF está na frente, já presente como parte do portfólio de várias montadoras. É importante destacar que, para o segmento de locação, a massificação da tecnologia é interessante, pois permitirá a oferta de opções mais eficientes e confortáveis a seus clientes. O futuro, ao que parece, já é das nove marchas.

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22 revista sindloc

ARTIGO

o que é perene e o que não devia serEmpresas de serviços são obviamente as empresas nas quais o ele-

mento humano exerce um papel prioritário para estabelecer diferen-ciais de qualidade, produtividade e satisfação do cliente. O célebre pre-sidente do Starbucks, Howard Schultz, afirma que um dos segredos do sucesso ímpar de sua rede de mais de 20.000 lojas em cerca de 60 países é que eles gastam mais com treinamento do que com marketing.

Esta percepção das pessoas como elemento crítico de sucesso ain-da é vista de forma muito superficial no Brasil. Nós treinamos pouco. Nós treinamos mal. E muitas vezes nós treinamos as coisas erradas.

Basicamente o treinamento no Brasil é focado em fazer a opera-ção rodar. Treinamos em procedimentos, sistemas e scripts. Ensina-mos as pessoas a não errar e ser simpáticas com o cliente. E não tem nada de errado nisto. Só não é suficiente.

Há algum tempo cresceu a importância que as empresas têm dado à formação de liderança, principalmente quando as redes co-meçam a crescer. Mesmo assim, a maior parte destes treinamentos é muito básica, ensinando o método gerencial e dando algumas dicas de como lidar com o comportamento humano. E isto é bastante bom. Mas ainda não é suficiente.

Quem são seus melhores funcionários? Posso arriscar em dizer que são os mais motivados e aqueles que por algum motivo têm conexão emocional com a locadora. São aqueles que “vestem a ca-misa” e consideram que pertencem à companhia de forma especial. Tecnicamente, são aqueles que chamamos de mais engajados.

E engajamento é fundamental para que o cliente se sinta especial e volte. E torne-se um cliente regular. Em termos muito simples, este é o segredo da produtividade e do valor econômico superior.

Como fazemos então para que as pessoas se engajem com a empresa? Agora é que fica complicado, pois engajamento é um senso de

pertencer profundamente. É uma conexão emocional com a em-presa. É se sentir parte dela. Requer um vínculo de confiança difícil de construir e fácil de ser rompido. Exige que a empresa seja muito consistente em tudo que comunica e promete.

Nós sabemos o que esperar delas. E, por isto, podemos confiar e, de certa forma, nos entregar.

Empreendimentos assim são construídos a partir de um forte sen-so de identidade. Sua cultura organizacional está viva. Cada um dos elementos essenciais de seu espírito – Visão, Missão, Valores – tem

Daniel Castello Consultor e palestrante nas áreas de Estratégia e Gestão de Pessoas

significado e está expresso no dia a dia. As pessoas entendem o por-quê de fazerem as coisas do jeito que fazem e, também, têm orgulho de agirem assim.

Só que esta não é a experiência da enorme maioria dos indiví-duos. A ponto de alguns nunca terem sentido isto em relação às empresas para as quais trabalharam, vendo no emprego apenas um meio, muitas vezes penoso, de sustento e isento de qualquer signi-ficado especial. Outros vão além e, em seu cinismo, acreditam que isto, simplesmente, não existe. No entanto, há muitos exemplos de empresas bem sucedidas na conquista de seus colaboradores e que, dessa forma, mostram que a realidade pode sim ser muito melhor.

Transformar uma companhia de um estado a outro – do de baixo engajamento para o de alto engajamento – é uma das mudanças mais radicais e, provavelmente, mais difíceis em se obter sucesso, que uma companhia pode almejar. Mas, uma vez feita, ela estabele-ce um novo patamar de produtividade, felicidade e de retorno eco-nômico, inclusive, capaz de alterar a ordem até então vigente em um determinado setor de atuação.

Esta é a defesa conceitual de porque as empresas de ponta inves-tem em serem “melhores ambientes para se trabalhar”.

A mudança, que naturalmente não é indolor, começa por um processo de ressignificação do negócio por parte de seus próprios líderes (normalmente os bastiões do cinismo!) e, depois, avança pelo envolvimento de todo o sistema em ações que visam ampliar o sen-so de pertencimento por todos os níveis da organização. Um dos momentos cruciais está na reconstrução dos elementos de identi-dade e perfil cooperativo – Visão, Missão e Valores. Nos quais se as-sentam o espírito e o motor da atividade. Em seguida, esse processo alcança, um a um, os aspectos que conformam uma organização, como, por exemplo, o Código de Conduta, Políticas, Normas, Pro-cessos e as Práticas de RH.

Demora tempo, requer consistência, insistência e coerência. Mas, no final, cria-se uma empresa perene e sustentável, que sobrevive a seus fundadores, é apoiada por seus colaboradores e, ainda, torna-se veículo de prosperidade para as próximas gerações.

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