Revista skate fun

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Trabalho Para Faculdade Turma Design Gráfico Unip

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Editorial

Não poderíamos começar esta revista sem dar uma pequena palavra sobre nossa experiencia de ter feito um projeto editorial. Provavelmente esse tipo de revista nunca

estará nas bancas, mas pelo menos esta edição única existirá e é ela que marcará o início da vida de alguns de nós no design editorial.

Dani: “Fazer essa revista foi uma experiência nova e ao mesmo tempo interessante, pois nunca tinha feito nada parecido e vi que não é tão simples quanto imaginava. Já tive vontade de trabalhar no mercado editorial e esse trabalho me mostrou um pouquinho de como poderia ser.Apesar de ter gostado desse lado editorial, foco meus estudos em modelagem 3D, que acabei me apaixonando e estudo muito para trabalhar com isso.”Ricardo: “Participar da elaboração da revista foi com certeza, sem dúvida alguma, uma grande experiência pra mim na parte de Design Editorial, fazendo com que eu tenha um grande aprendizado e também com que eu visse as revistas e jornais com outros olhos, analisando toda a sua estrutura.Muitas dúvidas foram tiradas e muitas coisas que não conhecia passei a conhecer, desde os estudos ao conteúdo utilizado que seria o “Skateboarding”.”Leandro: “A experiência em fazer a revista foi um desafio e ao mesmo tempo um grande aprendizado, proporcionando um conhecimento bastante interessante na montagem da revista, tanto em pesquisa de conteúdo até um leve entendimento nos programas que usamos para desenvolve-la, também contando com o empenho de todo o grupo para desenvolvermos um trabalho à altura de uma publicação atual.”Shigueru: “Apesar da falta de conhecimento prévio, foi possivel fazer a revista, inclusive foi muito prazeroso e ao fazê-la pude aprender muita coisa, fazendo com que essa revista possa ser um ponto de início para outros futuros projetos gráficos que possam surgir. Principalmente pelo fato de que meu foco é trabalho editorial, principalmente em revistas e livros, seja somente ilustrando algumas páginas ou planejando o projeto todo.”

Equipe Skate Fun(Shigueru Kotani, Ricardo Snout, Dani Rosas e Leandro Pasquini)

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006 - Junho/2013 - Skate Fun

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006 Editorial009 Top 5016 Arte Urbana019 Skater Destaque032 How to Do035 Evento046 Supply048 Track050 Mailbox

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Conteudo

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Lucas - BS Boneless

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T O P 5Andar de skate nas ruas, calçadas e praças comuns é ótimo, mas chega uma hora em que dá vontade de partir para as pistas. Os locais são além de preparados para a prática de várias modalidades, ainda se torna um ponto de encontro entre pessoas com pelo menos um interesse em comum: o skate, é claro.Confira as 5 Melhores pistas de skate da cidade cinza.

Localização: Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, 1.700 - Butantã

Pista localizada dentro do CEU Butantã fundada em 2003, mais voltada pra galera que curte street, considerada pela maioria como a melhor pista pública do estado de São Paulo, com diversos obstáculos, composta por quarter, funbox, e

corrimão, com rampas retas e conta também com um banks.Pista muito frequentada, aonde rola o Festival de Skate Butantã, aonde são disponíveis 200 vagas e tem inscrições gratuitas, realizado pela subprefeitura do Butantã.

Pista CEUButantã

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Skate Fun - Junho/2013 - 009

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Parque daJuventude

Localização: Av. Zaki Narchi, 1.309 (Próximo à Estação Carandiru do metrô)

Ocupando o espaço onde antes ficava o Presídio do Carandiru, o local é uma pista de skate para street e rampas half-pipe — para quem quiser praticar para vertical. O parque é perfeito pra quem ainda está aprendendo, já que possui uma área exclusiva para iniciantes. Inaugurado em 2003, o espaço sofreu degradação natural e foi reformado três anos depois, o que sanou os

buracos nas rampas. Qualquer um pode utilizar as instalações, que ficam abertas de segunda a sábado, das 6h à meia noite, e domingo, das 6h às 22h. Atualmente anunciou o governador Geraldo Alckmin, que a pista receberá o nome de “Chorão”, nome do vocalista da banda Charlie Brown Jr e que será feita também uma expansão da pista.

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010 - Junho/2013 - Skate Fun

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Localização: Av. Dr. Arnaldo (ao lado da Estação Sumaré do metrô)

se ver a simplicidade do modelo 8 que proporciona linhas tanto para goof ou regular, e acaba por agradar a todo mundo. Esse pico já foi até palco do Element Challenge 2011 – Campeonato profissional de street.

A Pista do Sumaré oferece uma grande variedade de obstáculos como corrimãos, banks em forma de 8, escadas, microrampa, quarter-pipe e muito mais. Foi feito uma homenagem aos skater que a ajudaram o skate a crescer na região, Marcio Tanabe (MadRats), Badeco (Grito de Rua), e Luciano (Torlay).Em uma época de pistas cada vez mais diferentes, pode

Pista doSumaré

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Skate Fun - Junho/2013 - 011

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Pista daSaúde

Localização: Rua Dom Vilares (embaixo do complexo Maria Maluf) Pista pública de concreto criada pela Associação de Skate da Zona Sul em 1994. Ela possui um half-pipe, mini rampa, spine e rampas na parede para wall rides, fica embaixo do viaduto Maria Maluf, embaixo do Três Tombos, protegido de chuva. A Saúde é uma pista única e com estilo próprio, em função de todas as transformações que a mudaram ao longo de quase 15 anos, a pista adquiriu características que não se

encontram nas pistas construídas em São Paulo nos últimos anos. Uma área de street com obstáculos semelhantes aos que encontramos nas ruas e transições difíceis como as de sua mini rampa, são suas características mais marcantes. É um pico que dá muita base de skate, e os skatistas que saem de lá tem um skate completo.

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012 - Junho/2013 - Skate Fun

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Localização: Rua Catléias s/nº, na altura do km 23 da Rodovia Ayrton Senna

o skate hoje. A pista ainda é nova, pois está bem conservada. Em relação aos obs-táculos ela é muito boa, pois tem uma grande diversidade de obstáculos, tanto em termos de quinas (caixote), quarter, banks, corrimão, e outros. Ela é bem frequentada por ska-tistas amadores, para gravações de vi-deos e participação de campeonatos.

A pista de Street junto com o próprio parque, em março de 2010. Com o nome de Unidade de Lazer Engenheiro Antônio Arnal-do de Queiroz e Silva, o Parque Es-tadual é administrado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), uma das melhores de toda a Zona Leste de São Paulo. Todo o piso é de granilite e os obstáculos são compatíveis com o nível que está

Pista doPantanal

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Skate Fun - Junho/2013 - 013

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CORES E VALORES

trás de todo aquele cenário do skate, sempre tem aquele rabisco ou aquela arte, seja nas pistas, nas ruas em toda a parte da cidade, o grafite está ligado diretamente a vários mo-vimentos, entre eles o skate e em especial ao Hip Hop. Para esses movimentos, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a hu-manidade vive, principalmente os menos favo-recidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.O grafite foi introduzido no Brasil no final da déca-da de 1970, em São Paulo, com grafiteiros como Os Gêmeos, Binho Ribeiro, Chivitz e outros artistas. Muitas polêmicas giram em torno desse movimen-

to artístico, pois de um lado o grafite é desempe-nhado com qualidade artística, e do outro não pas-sa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex, o grafiteiro pode ser considerado um dos tipos de artista mais apaixonados pela arte. Só eles sabem do esforço necessário para deixar as cidades mais coloridas.Batemos um papo com o grafiteiro Snout da zona norte de São Paulo, que nos respondeu algumas perguntas e falou algumas curiosidades.

“Um dos aspectos muito importante para o universo skate e das ruas é o graffiti, que sempre vem colorindo cada vez mais a cidade e os picos de skate.”

Conteúdo e fotos por Ricardo Snout

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SF: Por que você resolveu colo-car esse nome?

Snout: Veio de um apelido que tive há um tempo que era na-riz, mas achava muito estranho lançar nas paredes , ai dei uma olhada e descobri que focinho em inglês era snout, ai achei interessante e resolvi lançar snout e ai ficou.

SF: Desde que ano está envolvi-do no graffiti?

Snout: Nas ruas mesmo desde o final de 2009, mas sempre curti o movimento e sempre curti fa-zer desenhos e fazer uns rabis-cos no caderno.

SF: Qual motivo te fez buscar o graffiti?

Snout: Pelo fato de sempre gos-tar de desenhos, letras e sem-pre conviver vendo os graffitis que tinha na época que comecei pela cidade de São Paulo, e um primo meu sempre foi do movi-mento e sempre tive vontade , ai quando chegou um momento que achei que seria o a vez fa-zer o meu e saí pras ruas.

SF: O que o graffiti significa pra você?

Snout: O graffiti pra mim é um estilo de vida, penso a todo mo-mento, respiro isso, é uma diver-são que tenho, uma coisa que me faz sentir muito bem e que vou levar a minha vida toda.

SF: Quais são os locais que mais curte fazer ou qual é local é ideal?

Snout: Não tenho muito local preferido para fazer, mas o lu-gar ideal pra mim é aquele que me faz sentir a vontade e que acho que vai ficar legal ali, seja

ele não muito visível, pequeno ou grande, o importante pra mim é fazer.

SF: O que você acha sobre o movimento da pichação em São Paulo e como é a relação do graffiti com a pichação?

Snout: A pichação sempre foi um movimento que andou lado a lado com o graffiti, são um pouco parecidos as vezes, mas tem a sua diferença pois por não ter cor e ser uma escrita di-ferenciada as pessoas não gos-tam muito e hoje é considerado como vandalismo, mas sempre na rua rola aquele respeito en-tre os grafiteiros e pichadores, se um tem em uma parede o ou-tro não faz em cima, então so-mos bem unidos e são raras as vezes que acontecem alguma confusão com um grafiteiro e um pichador, só é necessário ter respeito um ao outro.

SF: Como é o sistema para fa-zer? Você chega e faz? Tem que ter algum tipo de autoriza-ção?

Snout: Depende as vezes tem local que faço sem nenhum

tipo de autorização, mas a maioria das vezes sempre peço autorização para o proprietário do local para evitar qualquer tipo de problema.

SF: O que acha da relação do skate com o graffiti?

Snout: O skate e o graffiti sem-pre foram bem unidos, muitos grafiteiros que conheço dão um rolê de skate ou curtem o mo-vimento, e muitos caras que an-dam de skate curtem o graffiti.

SF: Como funciona o lance dos materiais? Você compra com a sua própria Grana?

Snout: Sim! A maioria das vezes (Risos) ou as vezes quando rola um trampo comercial, ai sobra um material que dá pra utilizar.

SF: Trilha sonora inspiradora?

Snout: Escuto muito, rap, rock e as vezes um pouco de reggae, sempre escolho um album le-gal ou que não conheço ainda e coloco no fone e escuto o role inteiro.

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Rodrigo - Hard Foot flip

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Skate com Carismapor Rodrigo K-B-ÇA

Um pouco sobre o skatista que representa mais do que de manobras bem feitas e treino intenso. E também um pouco sobre sua ida à Europa.

Leonardo Spanghero24 anos, 12 de skateRibeirão Preto, SPPatrocínios: Thisway, New, Freedom Fog e Switch Sktshop

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Skate Fun - Junho/2013 - 019

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Essa matéria poderia começar como os textos enlatados da Globo, cheio de

adjetivos e palavras soltas para definir uma pessoa. E Leonardo Spanghero, skatista de Ribeirão Preto (SP), merece muitos deles, tanto por sua habilidade como skatista como por sua personalidade como pessoa. O bom humor e o skate no pé são sem duvida alguma a melhor maneira de definir um skatista que sempre está pronto para uma sessão, seja onde for, pista ou rua.

Então o que pode te diferenciar dos demais skatistas? Andar bem muita gente anda,

porém numa época em que cada vez existem menos fronteiras e a divulgação de um nome é mais fácil por conta das ferramentas da internet, características pessoais são um plus. Quando a resposta sobre a definição do seu skate é “Ah, só os rolamentos que estão meio velhos, mas vou trocar! (Risos) Tento fazer de tudo um pouco, mas ainda falta muita coisa pra aprender.” Isso dá muitas pistas sobre como encara a vida e como é sua personalidade. Em um mar de manobras, sejam técnicas ou agressivas, eis o diferencia de Leo, sua personalidade.

Para Leonardo, morar longe da capital pode dificultar um pouco as coisas, mas não as

torna impossíveis. Por isso mesmo, a estrada é como uma segunda casa para esse grande skatista. Estar sempre viajando é uma das melhores maneiras de divulgar seu nome. Um nome que cada vez mais se escuta e que faz com que todos que já o viram andando pensem que Leonardo tem tudo para chegar à categoria profissional.

Sua determinação é tanta que há pouco tempo ele deixou seu trabalho e, alem

disso, trancou a faculdade, para dedicar-se somente ao skate. “Não aconselho ninguém a largar tudo e se jogar como eu fiz, pois é arriscado. Não estava feliz no trabalho, era vendedor, e nunca pensei em dinheiro. Vi que estava fazendo só pelo dinheiro e com o skate é diferente. Faço porque amo. Agora amo meu trabalho e, assim consigo viver feliz. Quanto à faculdade, assim que as coisas se acalmarem eu retornarei para concluirv Essa maneira de ver as coisas, sempre buscando o lado positivo e, principalmente divertindo todos que o rodeiam, é herança direta da sua família e amigos.

Skater Destaque

http://migre.me/eVKU4 Ollie olhando pra camera

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BS Bluntslide no campeonato Maremoto 2008

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Ótima foto tirada no telhado. BS Kickflip

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Não aconselho ninguém a largar tudo e se jogar como eu fiz, pois é arriscado. Não estava feliz no trabalho, era vendedor, e nunca pensei em dinheiro.

Eurotour 2011

O ano de 2011 foi um dos anos mais produtivos para Leonardo. Apenas

um impulso a mais para a trajetória do skatista de sorriso fácil e longos FS grinds to switch crooked. Mas, para falar do seu ano, talvez seja necessário falar antes de uma coisa que pode gerar alguma polemica: Leo, ao contrario de muitos streeteiros, assume que gosta de competir. Engraçado como algo assim possa gerar polemica. Em uma época onde muitos estão viciados em Berrics, Leonardo não pensa duas vezes em afirmar que o cara que anda bem na pista pode sim andar bem na rua. “Alguns caras não conseguem fazer linhas em campeonatos e preferem dizer que são streeteiros ‘só de rua’. Mas pode olhar: vários deles estão sempre lá nos campeonatos.” É a deixa para outra afirmação, quando lhe pergunto se curte campeonatos: “Gosto. Todos temos contas pra pagar e os campeonatos são uma boa maneira de se ganhar dinheiro.” Graças aos campeonatos que Leo conseguiu fazer uma das melhores viagens de sua vida. A Eurotour de 2011 já estava planejada e como em janeiro do ano passado ele ganhou duas motos em uma competição, teve bem mais tranqüilidade para encarar os três meses no velho continente. E aproveitou a estadia para filmar muito, fazer muitas fotos e como uma espécie de recompensa, quando voltou ao Brasil fechou o patrocínio de shapes com a ThisWay.

“Skater Destaque

http://migre.me/eVLS8 - Foto: Eterno Racing

024 - Junho/2013 - Skate Fun

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Com muita técnica, ele faz combos de manobras incriveis. Grind to SS Crooked

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Do outro lado do oceano fez muitas amizades, andou na maioria dos spots que

queria e aprendeu um pouco de castelhano. Visitou cidades como Roma, Praga e Barcelona. Em Praga, conheceu um dos melhores picos de street do mundo, a Stalin Square, que define como o “pico perfeito”, alem de competir no Mystyc Skate com seu skatepark dos sonhos, onde fez parte da final. “A vibe desse campeonato é a melhor, como se fosse uma grande festa do skate. Varios skatistas que sempre via nos vídeos, como o Bastien Salabanzi, andando junto comigo. Não tenho palavras para descrever a minha felicidade naquele momento.” Outro capitulo a parte foi a temporada em Barcelona. Skate todos os dias, durante muitas horas. “São muitos picos diferentes, para todos os gostos, além do MACBA, que é viciante.” Como ponto negativo dessa viagem ele destaca a comida, o que é estranho, quando se analisa a dieta diária do rapaz: Nutella, chocolate e muito energético! Talvez por isso ele sempre era um dos mais pilhados. Andava em praticamente qualquer pico que visitava. Quase hiperativo...

O ano de 2012 se apresenta como mais um bom ano para Leonardo. Ele espera

que seja tão positivo quanto o ano passado e já planeja voltar a Europa, além de querer conhecer lugares que não pôde visitar. E o profissionalismo? Ele sabe que não é algo tão fácil e encara como uma meta. Quem o conhece e tem ciência do seu potencial sabe que é apenas uma questão de tempo. Talento sobre o skate e principalmente carisma são coisas que Spanghero tem de sobra. Sua energia é capaz de recarregar pilhas dos que estão ao seu lado. Ou isso ou então a necessidade de amarrá-lo para que sossegue um pouco. Como ele mesmo diz: “vamos andar de skate galera com força e amor.” Eis um exemplo de grande pessoa com uma personalidade singular e um futuro promissor no skate que talvez chegue em menos tempo do que ele mesmo imagina

Alguns caras não conseguem fazer linhas em campeonatos e preferem dizer que são streeteiros ‘só de rua’. Mas pode olhar: vários deles estão sempre lá nos campeonatos.

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Cheio de variações como um profissional. Nollie FS Heelflip

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Mais uma do Circuito Maremoto. BS Crooked

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Ollie Air: um salto para subir degraus mais altos

Dicas para aprender ou melhorar o pai das manobras de skateFotos e conteudo por Shigueru Kotani

Um pouco de história

Nascido em Nova York em 1963, Alan Gelfand mudou-se para Hollywood em 1968. Aos 11

anos começou a andar de skate e dois anos depois já ganhou o campeonato de Skate da Florida do Sul. Naquele mesmo ano estavam surgindo as primeiras pistas de skate de concreto nos EUA, mas somente em 1977 que surgiu a pista de skate de Hollywood, onde Gelfand foi fotografado por Craig Snyder e apelidado de “Ollie” por Scott Goodman.

Neste mesmo ano o skater pro Stacy Peralta conheceu Gelfand e observou desacreditando na manobra “no-handed” de Gelfand.

Após formar a companhia Powell Peralta, Stacy recrutou Gelfand para ser membro da equipe Ray “Bones” Rodriguez, que se tornou a atual Bones Brigade. Nesta equipe foram incluidos grandes skatistas como Mike McGill, inventor do McTwist, Rodney Mullen, que contribuiu para o uso do Ollie em terreno plano e Tony Hawk, que se beneficiou do Ollie no Vert, ao usá-lo para alcançar mais altura para executar outras manobras.

Durante a década de 80 o Ollie transformou o skate em 3 estilos: Vert, Freestyle e Street.

Escolhendo a base

De começo você precisa descobrir qual lado voce tem mais facilidade para se equilibrar e a perna voce tem mais força para “apertar” o Tail, ou seja, se você é Regular ou Goofy.

Feito isso aí vem os passos para se fazer um Ollie:

1º - Flexionar os joelhos para poder impulsionar e pular junto com o skate.2º - Com o pé traseiro, pisar com força o suficiente para o tail bater no chão.3º - Em seguida, pular e com o pé da frente, raspá-lo em direção ao nose para endireitar o skate.4º - Após feito o salto, concentrar para amortecer a queda dobrando os joelhos ao cair.

Regular e Goofy

Regular - Pé direito no Tail e esquerdo na frente

Goofy - Pé esquerdo no Tail e direito na frente

Dicas para treino do Ollie:- Mantenha sempre os pés retos no shape, pois o Ollie é executado com a lateral do tenis.- Treine o Ollie andando somente quando estiver confiante e com um pouco de dominio no Ollie parado.- Para treino de obstáculos comece tentando pular um traço no chão e com o tempo arrisque pular objetos e buracos.- Não tenha medo de cair, pois o medo faz com que o Ollie não passe pelo obstaculo.Agora guarde essa revista e vá praticar!

Pisada e raspada

How To do

Pé traseiro pisa com força no Tail e o da frente raspa na lixa

032 - Junho/2013 - Skate Fun

Page 34: Revista skate fun

Depois de pegar velocidade, precisamos flexionar os joelhos

Para pular um obstáculo por exemplo, primeiro a gente pega impulso e velocidade

Por último, sem medo de errar, a gente pisa no Tail pulando junto com o skate e raspa o pé da frente na lixa, fazendo com que suba

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Diego Korn: Crailtap

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MAIS AÇÃO, menos palavrasA oitava edição do desafio de rua aconteceu na capital mineira. Tradição preservada, inovações implantadas e a competição de skate

de rua no Brasil da mais um passo na infinita escadaria da evoluçãopor Douglas Prieto

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O formato inovador do desafio de rua nasceu da necessidade de se conseguir realizar uma

competição justa para aqueles que praticavam diariamente o skate de rua na sua forma mais pura, preservando a essência do descobrimento de novos picos, as sessões com amigos e a valorização das manobras mais complexas e da criatividade na utilização de algo que não foi originalmente projetado para o skate

Desde a primeira edição, realizada em São Paulo em 2001, o desafio já havia passado

por seis cidades brasileiras. A oitava edição, ocorrida em agosto de 2010, teve a capital mineira como destino e trouxe uma inovação: desta vez, todos os obstáculos se localizavam no mesmo local. Tratava-se de uma concessionária de veículos abandonada, com dois níveis, sendo que a parte superior trazia dois bancos, uma transição/parede de wallride e um vão entre rampas. Para fazer a ligação com a parte inferior, quatro opções: através de um pole Jam com despenco, uma hubba alta (com acesso pelos dois lados), via Double set ou usando um extenso e lento corrimão. Mais do que o nascimento de um novo pico para skate, vale destacar a mudança do ambiente. Se antes era um local abandonado e utilizado por traficantes de drogas e outros malfeitores, daqui por diante teremos um pico freqüentado e mantido por skatistas preocupados apenas em utilizar o espaço para a evolução e diversão, trocando negatividade e perigo por aspectos construtivos e boa relação com a vizinhança do bairro de Nova Suíça.

DIEGO OLIVEIRA (PLASMA, ARNETTE, WOODLIGHT E PLIMAX)A MÁQUINA DE MANOBRAS DA ZONA LESTE PAULISTANA ESCREVE NAS PÁGINAS DA HISTÓRIA DO DESAFIO MAIS UMA PARTICIPAÇÃO DE PESO. O NOLLIE FLIP SAIU DA RAMPA, PASSOU O GAP E IGNOROU A RAMPA DA VOLTA, SENDO CONCLUÍDO DIRETO NO SOLO, SEM MAIORES PROBLEMAS.

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Diego Oliveira não perdoa e manda um FS Crooked

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Paulo Galera faz os gaps parecerem tão simples de acertar. FS Nosegrind.

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PAULO GALERA (VOLCOM, FREEDAY E DROP DEAD)“FIQUEI SURPRESO POR TODOS OS PICOS ESTAREM REUNIDOS NO MESMO LUGAR”. DEPOIS DISSO FOI A VEZ DE PG SURPREENDER, REGISTRANDO UMA ENORME QUANTIDADE DE BOAS MANOBRAS EM TODOS OS OBSTÁCULOS. É DAQUELES QUE PARECE SER CAPAZ DE ACERTAR QUALQUER COISA QUE TENTAR.

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Descer uma escada pode ser muito mais divertido com um BS Noseslide igual o do Galera

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040 - Junho/2013 - Skate Fun

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Outra mudança em relação às outras edições dizia

a respeito da premiação. Dessa vez, quatro seriam as escolhas: melhor manobra do evento, melhor manobra no corrimão, wallride mais alto e o principal prêmio para a melhor parte de vídeo, com a seguinte característica: seriam consideradas e julgadas as manobras registradas antes de qualquer tipo de edição, a fim de valorizar o caráter técnico do skate apresentado. Os skatistas não precisavam se preocupar com a captação: além da perseguição tradicional dos câmeras e vídeomakers, uma grua foi utilizada para captar imagens. Assim era “só” se preocupar em manobrar bem, deixando o registro a cargo das diversas lentes apontadas.

Vinte e um skatistas foram convidados e o clima firme

e seco do inverno brasileiro colaborou para que os dias fossem bem aproveitados. O novo regulamento deixava os skatistas soltos para usufruírem de toda a área, de acordo com sua própria estratégia. Após completar a sequencia obrigatória da linha nos dois bancos, o skatista ficava livre para utilizar qualquer outro obstáculo. Enfim, apenas algumas normas com o objetivo único de deixar a criatividade e a habilidade fluir. Outro fator que colaborou bastante para o alto nível de skate apresentado foi o menor desgaste do que nas edições anteriores. Afinal, se nos outros desafios entrava-se no ônibus até três vezes por dia para visitar os picos, nesta edição o deslocamento era menor e consequentemente sobrava mais tempo para ficar sobre o skate.

Desafio 2010

Skate Fun - Junho/2013 - 041

Page 43: Revista skate fun

O julgamento e os resultados

Após a análise das partes de vídeo “cruas” de cada um dos participantes, os chamados

“timelines”, Febem (pela criatividade e inovação) e Galera (pela quantidade de boas manobras em toda a área) tiveram seus lugares no pódio garantidos, segundo e terceiro postos, respectivamente. Para o lugar mais alto a decisão foi unanime: Kelvin Hoefler. Esse amador do Guarujá (SP) andou de skate o tempo todo num nível altíssimo, mostrando familiaridade com todos os obstáculos e longo a ponto de proporcionar segundos de pura agonia enquanto o eixo traseiro deslizava, precedidos de euforia e satisfação ao vê-lo completar uma manobra, e uma participação histórica para o skate brasileiro. Com o vencedor para o wallride mais alto já definido (Klaus Bohms), faltava apenas eleger a melhor manobra do evento, que acabou premiando a coragem de Diego Korn e seu ollie gigantesco.

Mexer em uma fórmula consagrada pode ser algo arriscado. Porém acomodar-se em

ficar na zona de conforto não é algo da natureza do skate. Assim, o desafio de rua se reinventou em 2010, inovando em aspectos como locação e julgamento e preservando a mistura de skatistas de diferentes estilos e gerações, que vem se mostrando extremamente benéfica para o skate brasileiro, ao longo das edições de uma competição continuamente inovadora.

Diego Korn (Clean, Hulk Skateshop e Your Face)Rebocado por uma motocicleta, Korn protagonizou o “momento insanidade” da edição 2010 do Desafio: um ollie por cima do vão, do corrimão e da incredulidade dos que ainda acham que algo seja impossível de se fazer com um skate.

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042 - Junho/2013 - Skate Fun

Page 44: Revista skate fun

Diego Korn voou tanto quanto seu Ollie vencedor nesse Heelflip

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Resultados – Desafio de Rua 2010

Melhor parte de vídeo1º Lugar – Kelvin Hoefler2º Lugar – Rogério Febem3º Lugar – Paulo Galera

Wallride mais altoKlaus Bohms

Melhor manobra no corrimãoKelvin Hoefler – Backside Smithgrind

Melhor manobra do eventoDiego Korn – Ollie

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Kelvin Hoefler encaixou um BS Tailslide mto bem, mostrando seu talendo no Street Style

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Tênis Adidas Lucas AsO tênis Adidas Grandemente inspirado pelos calçados retro para tênis dos arqui-vos adidas, o calçado masculino adidas Action Sports Lucas tem visual básico e minimalista com cabedal resistente ao desgaste em lona e 3 Listras em imitação de couro.

Rolamentos de precisão BiltinBiltin é o primeiro rolamento de precisão que foi desenvolvido por um skatista profissional campeão do Mundo, Chris Chaput. Com es-ses rolamentos você não precisa se preocu-par com espaçadores e arruelas, ele é tudo isso num só, e ainda por cima garante um rolê muito veloz e muito mais seguro, vale a pena conferir e testar.

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Mini Fish SkateboardSurgidos em meados de 1980, skates de injeção de plástico moldados eram os melhores, mais estilosos e mais elegantes skates cruiser já lançados.Os mais conhecidos eram Rollers, Mercedes, Fish - multicoloridos que foram montados pela geração dos anos 70-80s.

Rodas/Wheel ABEC11 Classic Freerides 66mmEssa roda é uma das preferidas pelos aman-tes de grandes slides e rasgadas. É uma roda que proporciona um ótimo controle e precisão na hora de mandar Slides em pé.

USB Flash Drive SkateA Action Sport Drives se uniu com as melhores em-presas de skate na indús-tria para criar o original USB Flash Drive Skate, que com-binaram com este projeto inovador, com os gráficos reais de shapes de gran-des marcas, como Creatu-res Skates, Birdhouse, Flip e Santa Cruz.

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Banda brasileira de Punk Rock/HC de Santos-SP, neste álbum evo-lução musical do GF é infinita, é até ridiculo pensar que havia possibilidade de “The Morning Walk” não superar outros trabalhos do conjunto. Como sempre, o quinteto se supera. Fugindo dos clichés do tão em voga post-hardcore, o GF fez um dis-co que é literalmente sua cara, é o som do Garage Fuzz e nada além, sem comparações ou “parece com”. As músicas têm todos os trabalhos de gui-tarras tão admirados por todos, tem a cozinha certeira e marcante e claro, o vocal/letras caracteristicos do Farofa. É GF do começo ao fim, porém, ainda mais evoluido do que ontem, menos do que amanhã, destaque para as faixas: “A Mutt Running Nowhere” e “In The Following Years”.

Grupo surgido em 2003, é um dos melhores grupos da nova safra do hip hop nacional, direto de São Paulo, formado por: Deja Vu, Mascote, Ogi, DJ Big Edy e DJ William e pelo produtor e MC, Munhoz. Segundo álbum lançado que remete a estética do rap da década de 90, com destaque para bumbos e caixas, o chamado Boom Bap, com músicas marcantes e com grande composições de qualidade, que contam a histórias e cotidiano vivido na cidade de São Paulo. Disco Duplo que conta também com grandes participações de ícones do Hip Hop Nacional como: Shawlin, Max B.O., Rick Fuentes e entre outros, vale a pena conferir.Destaque para as faixas: “Contratempos”, “Contraponto”, “Alameda Da Memória” e “Por aí vou Vagar”.

Primeiro álbum solo de Gustavo Black Alien (ex-Planet Hemp) e constitui de 12 faixas. O título do álbum faz alusão ao reggae clássico de Bob Marley: Babylon by Bus (com Gus, claro, sendo um apelido para Gustavo). Além da influência reggae óbvio, há também faixas em que as mis-turas de hip-hop com outros estilos musicais, como drum’n’bass e funk (não o carioca, mas estilo James Brown). “Perícia da Delícia” ainda tem alguns ele-mentos do flamenco espanhol adicionado. Black Alien tem letras bem escri-tas, Babylon by Gus é possivelmente, o melhor álbum de hip-hop brasileiro de sua espécie.Destaque para as faixas: “Babylon by Gus”, “Primeiro de Dezembro” e “Na Segunda Vinda”.

Uma das maiores e lendárias bandas de punk rock suecas de todos os tempos. O Taste The Poison tem uma qualidade bem superior aos lançamen-tos anteriores, nas partes de arranjos e mixagem e evidencia o amadureci-mento musical do quinteto, que surpreende com novos elementos, mas sem largar o velho skate-core. Em suas 13 faixas, o disco é do começo ao fim em clima non-stop. É dar o play e sair quebrando tudo durante 35 minutos em ritmo alucinado, do que poderia se definir como um punk rock acelerado, com uma forte in-fluência do hardcore mais agressivo, mas sem esquecer o lado melódico (ca-racterística da banda). Destaque para as faixas: “U+I R1”, “Restless Anger” e “Malice & Spite”. Mas não é só isso, pode-se dizer que todo o trabalho merece atenção, desde a abertura com “Callousness” até a faixa final “Rise”.

Garage Fuzz - The Morning Walk (2005)

Contra Fluxo - SuperAção (2007)

Black Alien - Babylon By Gus – Vol. I - O Ano do Macaco (2004)

Satanic Surfers - Taste the Poison (2005)

por Ricardo Snout

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048 - Junho/2013 - Skate Fun

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Mais estruturada e com novas músicas, o BLiND PiGS lançou seu quinto ál-bum de estúdio, ‘Capitânia’, em março e iniciou uma tur-nê que termina neste mês. A temática naval do novo disco remete a infância do vocalista, cujo o pai era capitão da Marinha. Influenciado por ban-das que surgiram nos anos 70, como Ramones, Misfits e For-gotten Rebels, o BLiND PiGS foi formado em 1993, em Ba-rueri, São Paulo, inicialmente por Henrike (vocal), Gordo (guitarra), Cristiano Martins (bateria) e Dirceu (baixo). Conhecidos também pela tradução de Porcos Ce-gos, o nome da banda faz re-ferência a um bar de Miami (EUA) em que o pai do voca-lista Henrike costumava as-sistir shows de punk.

O primeiro disco foi lançado em 1996 e ao longo da carreira, acumulou uma discografia que inclui um EP, um vinil e quatro discos de estúdio. Durante a tur-nê de aniversário, a banda lançou o álbum “Capitânia”, em março. Um CD encarta-do (via Sweet Fury Records) com faixas inéditas, junta-mente com o LP. Em 2007, a banda anunciou uma pausa por tempo indeterminado e as atividades só foram retoma-das em 2011, com o lança-mento do vinil 7” limitado, “Tiros No Escuro”. Em par-ceria com a Fusa Records, a banda sai em turnê pelo Brasil afora, passando por Rio de Janeiro, Porto Ale-gre, Paraná, Brasília, Bahia, Maceió, Tocantins, Espírito Santo e Americana.

Além de Henrike e Gordo que continuam des-de a primeira formação, Fabiano (guitarra), Galindo (baixo) e Arnaldo (bateria) completam a banda. Sábado, 11 de maio, a banda fez um único show de lançamento do disco em São Paulo, após passar pelo Rio de Janeiro, Porto Ale-gre, Paraná, Brasília, Bahia, Maceió, Tocantins, Espírito Santo, Vitória, Ilha Solteira, Manaus, Americana, etc. Com o fim da turnê, a banda pretende seguir em frente, gravar mais um novo disco no final do ano e voltar à estrada em 2014 para mais um mês de turnê, passando inclusive por cidades que não fizeram parte desta comemoração de 20 anos.

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O leitor Chad Muska no meio de um campeonato amador mostra que o skate tem muito futuro ainda

Chad Muska - Los Angeles (US-CA), por e-mail

Apresentando o garotoOlá galera da Skate Fun, essa é a foto do meu pequeno Bruno Teixeira, de 4 anos de idade somente. Eu já ando há 15 anos e sempre é uma diversão imensa estar com os mesmos camaradas na pista. Logo mais estarei levando meu filho para andar junto conosco, por enquanto só o levo com meu skate para remar um pouco e pegar equilibrio, mas o pequeno já mostra bastante interesse nessa vida, o que me deixa muito orgulhoso como pai. Continuem assim como voces estão que ainda meu filho vai ler a revista de vocês

Julio Teixeira - Florianopolis (SC), por carta

@luizapelao: #skatefun é uma grande novidade no mundo do skate. Quero ajudar em alguma materia dela ainda.

Evento na paradaE aí pessoal da Skate Fun, primeiramente venho desejar boa sorte no mercado de revistas e também quero comentar sobre um evento que estou querendo organizar logo mais.O evento é só pra a galera descontrair e conhecer novas pessoas, mas para conseguirmos ter um trabalho aceitável pelo menos vamos precisar de pelo menos uma pequena contribuição, mas prometo que não seria nada tão caro.O evento vai consistir em ver quem faz as melhores sessions e estou vendo se seria possivel fazer no Parque da Juventude, em São Paulo.Para quem quiser mais informações acesse minha pagina no facebook: Eventos de Skate.Desculpa pela propaganda na mensagem de leitor, mas acredito que voces até apoiariam, pois a intenção das revistas e sites são de promover o skateboard na vida de mais pessoas e principalmente as pessoas se tornarem amigas e andarem juntas, não é?Vlw mais uma vez, estou ansioso pela próxima edição.

Rafael Borges - São Paulo (SP), por e-mail

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Recomendação de quem entendeOlá galera da Skate Fun, desculpa a demora para responder o e-mail, provavelmente a revista já deve ter sido lançada, mas de qualquer modo responderei a pergunta de que tipo de assuntos deveria abordar na revista de skate.Eu recomendaria principalmente voces colocarem muitas fotos de skatistas amadores, para dar um pouco mais de espaço a eles e incentivar a pratica, porque ultimamente tenho visto que os jovens não estão tão interessados em praticar skate como na minha época, então isso pode servir como incentivo.Segue aí uma foto tirada num campeonato patrocinado pela Quiksilver em Paris, também minha patrocinadora.Um futuro próspero a voces e que voces possam transmitir a mensagem do skate e de varios skatistas para mais pessoas.

Tony Hawk - Carlsbad (US-CA), por e-mail

Esta é a foto que Tony Hawk nos enviou, fazendo um Indy Grab numa rampa vertical

Esta foto do handplant foi enviada pelo próprio Bob Burnquist, que deu bastante apoio à nossa revista e até ideias para o tipo de mate-rias que seriam legais para a revista

Bob Burnquist - Handplant

@lucasxaparral: #skatefun é um

novo jeito de trazer o skate a tona

de uma forma legal, que faz com

que as pessoas queiram se envolver

no mundo do skate

Escreva, tuite ou mande e-mail para a gente

@

siga a gente no@skatefun

R. dos Passaros, 500Jd. Amélia - São Paulo - SP02326-159

curta nossa pagina no facebook

e-mail: [email protected]

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Diretor EditorialShigueru Kotani

Editor RevistaDani RosasRicardo SnoutShigueru KotaniLeandro Pasquini

Revisor de ArteShigueru Kotani

RedaçãoShigueru KotaniColunista

Revisão OrtográficaShigueru Kotani

FotografiaShigueru KotaniRicardo SnoutShazaaamMatt MorningDom CooleySpencer MorganBen HaysEric BakkeJulio DetefonBryce KanightsSeu TrinhYuri BelloJr LemosMaremoto SkateMarcelo MartinJoao Brinhosa

Edição de ImagensShigueru Kotani

ColaboradoresChristian RenanRodrigo

CapaShigueru Kotani

Dani Rosas

Designer gráfico com foco em mo-delagem 3D.

Ricardo Snout

Designer gráfico com foco em ilus-tração. Gosta de skateboarding, musica, admirar a cidade, fazer graffitti.

Leandro Pasquini

Designer gráfico com foco em

Shigueru Kotani

Designer gráfi-co com foco em ilustração e pro-jeto gráfico edi-torial. Gosta de games, dança e skateboading.

Equipe Editorial - Skate Fun nº 1

Equipe de MarketingLeandro PasquiniDani Rosas

Diretor de MarketingLeandro Pasquini

Assistente de MarketingDani Rosas

AgradecimentosRevista Cemporcento SkateRevista Tribo SkateRevista Transworld SkateboardingRevista ShapeShazaaamMatt MorningDom CooleySpencer MorganBen HaysEric BakkeJulio DetefonBryce KanightsSeu TrinhYuri BelloJr LemosMaremoto SkateMarcelo MartinJoao Brinhosa

Esta é uma publicação da Editora Simbolo:

Editora Simbolo

Contato:Fone: (11) 4805-7233e-mail: [email protected]

Em Conjunto com a Gráfica X

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