Revista Sorocaba Sempre 2012

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Sorocaba comemora na próxima quarta-feira (15) seus 358 anos. A cidade passa por um ótimo momento em nível de investimentos, atração de capital e geração de empregos. A economia sorocabana, a despeito das con-

turbações mundiais, vai muito bem, obrigado. Ao completar 358 anos de sua fundação, Sorocaba vive e demonstra a sua capacidade bastante diferenciada entre os municípios paulistas – e por que não dizer entre as cidades do Brasil – em atrair inves-timentos e gerar novos negócios. Somos protagonistas deste momento ímpar, com vetores que apontam para o futuro.

O ano de 2012 é, sem dúvida, um marco expressivo na histó-ria do desenvolvimento econômico da cidade, especialmente por conta da instalação da nova zona industrial da cidade e da fábrica da montadora japonesa Toyota, ao lado da criação do Parque Tecnológico, considerado o maior centro de inovação das Américas.

O ritmo acelerado de crescimento verificado nos últimos anos no município projeta perspectivas extremamente positi-vas para os setores industrial, comercial, educacional, tecnoló-

e d i t o r i a l

béns se estendem a todos aqueles que, direta ou indireta-mente, participam como agentes deste processo de cres-cimento. E os desejos de felicidades são direcionados para que a aniversariante, nossa querida Sorocaba, possa ser cada vez mais administrada com carinho, pautada por prin-cípios que garantam qualidade de vida à população, que é a convidada mais ilustre desta grande festa.

Diagramação e Arte:daniel Guedes

Gerente Geral: Wilson rossi

Textos:Cida Haddad Jomar BelliniJônatas rosaMarisa Batalimrubens MaximianoFelipe Shikama

Capa produzida porDaniel Guedes

Fotos:Jomar BelliniJuliana Moraesemerson Ferraz/SecomZaqueu Proença/Secom

Revisão:robson Camargo Súnica

Distribuição: Sorocaba e regiãoTiragem: 30 mil exemplaresImpressão: log&Print Gráficae logística ltda

Direção:Francisco Pagliato NetoJuliana Pagliato

Editor:Urbano Martins MtB 36504

PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br

Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 - Lageado - Votorantim/SPCEP 18.110-008 - Fone/Fax (15) 2102-0399

Ipanema Sistema Gráfico e Editora LtdaIpanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

Cidade empreendedora

gico, de serviços, entre outros setores de nossa economia, consolidando a vocação e o potencial de progresso da nossa que-rida terra de Baltazar Fernandes.

Sorocaba vive mais esta etapa dese-nhada ao longo de sua história político-administrativa e se credencia como uma sólida vitrine para investimentos, num ciclo gerador de oportunidades. É justa-mente neste momento que o binômio crescimento e sustentabilidade se coloca como o maior desafio para nossos futu-ros governantes.

Neste 15 de agosto, os nossos para-

Parque Tecnológico,

considerado o maior centro

de inovação das Américas.

Abaixo, panorâmica da cidade

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em 2.400 dólares americanos para a po-pulação urbana e 917 dólares america-nos para a rural (7.200 pessoas) e a 29ª

cidade brasileira com maior potencial de consumo. Ainda: é a quarta maior cidade paulista a receber novos investimentos e uma das maiores do país, figurando na lista das trinta cidades que mais geram empregos no Brasil.

Syllos afirma que as principais ativi-dades econômicas em Sorocaba são: in-dústrias de máquinas, siderurgia e meta-lurgia pesada, indústria automobilística, autopeças, mecânicas, indústrias têx-teis, equipamentos agrícolas, químicas, petroquímicas, farmacêuticas, papel e celulose, produção de cimento, energia eólica, eletrônica, ferramentas, teleco-municações entre outras, tornando-se, assim, uma cidade dinâmica e de boa situação econômica.

Sorocaba registra, hoje, uma diversi-ficação econômica raramente vista em outros municípios brasileiros, comenta Syllos. “A cidade é a quinta em desenvol-vimento econômico do estado, com in-vestimentos da ordem de 3, 5 bilhões de dólares americanos, com 5 bilhões de dó-lares americanos de PIB. “Suas indústrias exportam para mais de 115 países geran-do impostos da ordem de 370 milhões de dólares americanos por ano. Existem em Sorocaba cerca de 1.800 indústrias insta-ladas, aproximadamente 14 mil pontos de comércio, mais de 11 mil prestadores de serviço e 25 mil trabalhadores autôno-mos”, afirma.

Sorocaba é uma das cidades com maior potencial econômi-co no país, com um PIB de R$ 14 milhões, diz Erly Domingues de Syllos, 1º vice-diretor do Ciesp

(Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) - Diretoria Regional Sorocaba.

Segundo ele, Sorocaba é o oitavo município brasileiro e o quarto mercado consumidor do estado fora da região me-tropolitana da capital, com um potencial de consumo per capita anual estimado

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Município - e assim distribuídos:• Zona Industrial situada nos bairros

do Éden, Aparecidinha e Cajuru, possui 25 milhões de m², sendo que 50% ainda estão disponíveis para a instalação de indústrias;

• Zona Industrial situada às margens da rodovia Castelo Branco, entre o km 84 e o km 95. Possui 22 milhões de m² destinados para a expansão industrial. É a nova área de expansão, onde está implantado o Parque tecnológico e o Complexo Toyota.

Localizada numa região privile-giada, próxima a vias de acesso rodoviário e hidroviário que a ligam aos grandes centros de consumo e levam na direção dos

demais países do Mercosul, Sorocaba oferece atrativo adicional às empresas: uma estrutura de qualificação de mão de obra que cobre com qualidade o nível operacional, garante Erly Domingues de Syllos, 1º vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) - Diretoria Regional Sorocaba.

Ele comenta que os principais países aos quais Sorocaba mais exporta estão: Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Chile e Uruguai.

A balança comercial do município demonstra o dinamismo da indústria lo-cal. O valor das exportações em dólares FOB passou de US$ 307.371,395.00 no ano 2000 para US$ 1.669.350,028.00 no ano de 2011. O valor das importações, também em dólares FOB, passou de US$ 435.021,226.00 no ano 2000, para US$ 3.162.539,940.00 no ano de 2011 (dados do MDIC).

As perspectivas de crescimento de Sorocaba para os próximos anos são ex-celentes devido à instalação do Parque Tecnológico que “será um ambiente favorável à instalação e, consequente-mente, à vinda de novas universidades e empresas de alta tecnologia, melho-rando, portanto, as oportunidades de trabalho. Cerca de dois terços da rique-za de Sorocaba são gerados pelo setor industrial, incluindo-se aí a prestação de serviços ligados à indústria”, afirma.

Syllos salienta que a Prefeitura de

“perSpeCtivaS de CreSCimentode SoroCaba para oS próximoS próximoS S anoS anoS SSão exSão exS CeLenteS”, afirma diretor

i N d Ú S t r i a

Sorocaba disponibiliza amplo apoio às empresas interessadas em investir no município, através de incentivos fiscais, definição de zonas industriais de exce-lente localização, sistema eletrônico para a agilidade de questões de docu-mentação e tributação.

Quanto à especificação das áreas in-dustriais, Syllos explica que o município de Sorocaba possui dois núcleos para a implantação de empresas, regulamen-tadas pela Lei nº 8.181 de 5 de junho de 2007 – Plano Diretor Físico Territorial do

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vendas da marca no final de setembro. Certamente será uma das principais estrelas do Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece em outubro.

O preço do Etios ainda é segredo, mesmo para as concessionárias. Mas pela proposta da Toyota de ganhar vo-lume de vendas e participação de mer-cado, especula-se que a versão hatch, de entrada, com motor 1.3, deve ficar em torno de R$ 30 mil. O modelo se-dan, na versão topo de linha, deve al-cançar R$ 45 mil.

As versões completas do Etios de-verão oferecer ar-condicionado, com-putador de bordo, direção hidráulica, trio elétrico, freios ABS (antitravamen-to) com EBD (distribuição de força de frenagem) e airbag duplo de série. Uma novidade para os modelos Toyota vendidos no Brasil é a opção de cores chamativas, como vermelho e verde, impensáveis nos modelos Corolla.

S e t o r a U t o M o t i V o

demorou menos de dois anos para que a Toyota construísse a sua fábrica de veículos com-pactos na cidade. Em exatos 23 meses, os japoneses levan-

taram a terceira planta da Toyota do Bra-sil numa área de 3,7 milhões de metros quadrados, à margem do quilômetro 92 da rodovia Castello Branco (SP-280).

O carro que sairá de Sorocaba é o Etios. O modelo já é produzido na Índia e comercializado nos países emergen-tes. O Toyota brasileiro será produzido nas versões hatch e sedan, com moto-res 1.3 ou 1.5 flex. Apesar da capacida-de de produção da fábrica de Sorocaba ser de até 400 mil veículos por ano, por enquanto, serão montados cerca de 6 mil veículos por mês. As obras absorve-ram investimentos de US$ 600 milhões. Neste início de atividades, cerca de 1,5 mil funcionários estarão trabalhando na produção do Etios.

A Toyota chegou ao Brasil em 1958 com a construção de sua primeira fá-brica fora do Japão. Nessa unidade, em São Bernardo do Campo (SP), eram

montados os modelos Toyota Bandei-rante. Além dessa fábrica, onde hoje são produzidas autopeças, a monta-dora conta ainda com a unidade de Indaiatuba (SP), em operação desde o fim da década de 90, onde é fabricado o modelo Corolla.

O Toyota Etios deverá chegar às re-

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acrescenta que investimentos em inova-ção são, em todo o mundo, a principal forma de afastar a crise econômica que atualmente atinge vários países da Euro-pa. “Felizmente, no Brasil, o consumo do mercado interno está fazendo com que essa crise não afete muito a economia. Afeta de forma considerável, mas a gente consegue manter índice de crescimento (do PIB). Mas se depender do mercado in-terno, o Brasil acaba ficando muito vulne-rável, porque os países de fora, principal-mente Índia e China, acabam produzindo mais barato do que aqui”, acrescenta.

Vocação promissoraAlém disso, Tanigawa comemora a vir-tude da vocação industrial de Sorocaba, que acaba movimentando outras ativida-des econômicas como o setor de comér-cio e a prestação de serviços.

Ele explica que, com o aumento da arrecadação, a prefeitura tem melhores condições de investir em política social e infraestrutura. “Essa geração de ativida-des industriais, comerciais, prestação de serviços na área de agricultura, pecuária e abastecimento, que também fazem parte da nossa Secretaria, bem como atividades de turismo, está atrelada a um crescimento ordenado da cidade. Mas o carro chefe dis-so, obviamente, é a indústria”.

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uma ponte que liga a academia (faculdades e universidades) com a indústria. Esse é o princi-pal objetivo do Parque Tecnoló-gico de Sorocaba, inaugurado

em junho deste ano, na opinião do secre-tário de Desenvolvimento Econômico, Mário Tanigawa. “Nós temos que manter a parte da academia unida com a indústria para fazer com que eles iniciem, de forma mais fácil, um relacionamento em termos de inovação. Porque se não inovar nós va-mos acabar fechando as portas da indús-tria brasileira e isso significa acabar com o emprego no Brasil e criar o emprego lá fora”, argumenta.

Localizado no final da avenida Itavuvu, Zona Norte de Sorocaba, o funcionamen-to do Parque Tecnológico inaugura uma nova fase de desenvolvimento regional. Com quase 1 milhão de metros quadra-dos, o complexo que homenageia um dos maiores empresários da cidade, Ale-xandre Beldi Netto, recebeu investimen-to de aproximadamente R$ 70 milhões e vai abrigar diversos laboratórios de pes-quisa e desenvolvimento.

Com o Parque Tecnológico, Sorocaba irá mudar de patamar de competitivida-de: ela deixará de ser apenas uma cidade industrial para ser também uma cidade tecnológica, o que a ajudará a garantir seu futuro com a atração de novos inves-timentos, ajudando o Brasil a ter competi-tividade tecnológica.

O secretário de Desenvolvimento

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Mário Tanigawa, secretário de Desenvolvimento Econômico deSorocaba

acrescenta que investimentos em inova-ção são, em todo o mundo, a principal forma de afastar a crise econômica que

ma ponte que liga a academia (faculdades e universidades) com a indústria. Esse é o princi-

Localizado no final da avenida Itavuvu, Zona Norte de Sorocaba, o funcionamen-to do Parque Tecnológico inaugura uma

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O Parque Tecnológico

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aárea de desenvolvimento em Sorocaba ganhou novos ares com a inauguração do Parque Tecnológico. O investimento foi de quase R$ 70 milhões. O

Parque Tecnológico, que leva o nome de Alexandre Beldi Netto e faz parte do Sis-tema Paulista de Parques Tecnológicos, é o segundo do estado de São Paulo a obter o credenciamento definitivo. O Parque Tecnológico fica no final da ave-nida Itavuvu, nas proximidades do com-plexo industrial Toyota e da futura Zona Industrial Norte – na altura do Km 92 da rodovia Castello Branco.

A expectativa é de que o Parque Tec-nológico de Sorocaba fortaleça ainda mais a economia local e regional, com o desenvolvimento tecnológico de suas empresas, possibilitando a manutenção e a geração de novos empregos com melhores salários, elevando e melho-rando a qualidade de vida da população. Os parques tecnológicos em funciona-mento no Brasil geram, em média, entre quatro e cinco mil empregos cada, com salários muito superiores aos profissio-nais do mercado.

Com quase um milhão de m² ao todo, o Parque Tecnológico de Sorocaba se

l a B o r a t ó r i o S d e P e S q U i S a S

parque teCnoLógiCofortaLeCe a eConomia na Cidade

diferencia dos demais por não abrigar o setor produtivo das empresas, mas sim seus laboratórios de Pesquisa e Desen-volvimento (P&D). Diferente da maioria dos empreendimentos do gênero, ele reúne, em um mesmo ambiente, dez uni-versidades distintas, além de escritórios de entidades certificadoras e registro de marcas e patentes.

Vocacionado para os setores auto-motivo, metal-mecânico, eletrônico, ele-troeletrônico e TIC, o modelo adotado para o parque sorocabano é resultado de conceitos aplicados em vários proje-tos visitados na França, Inglaterra, Dina-marca, EUA e também do Brasil.

A implantação do Parque Tecnológi-co começou pela construção do Núcleo Central. Com design futurista, em forma-

to circular, o prédio possui aproximadamente 12 mil m², edificado em estrutura de concreto pré-moldado, que abrigará os laboratórios de pesquisas das academias e institutos, auditórios para 800 pessoas, centro de con-vivência, bancos, restauran-tes e administração.

No Núcleo Central, estão sendo instaladas ainda as incubadoras de empresas de base tecnológica e se-tores estruturais, por exemplo, para o registro de patentes, suporte jurídico e de negócios e atendimento do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

O Parque Tecnológico de Sorocaba integra o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que computa 30 projetos em implantação em várias cidades. Será o segundo do estado a receber o cre-denciamento definitivo. Para o prefeito, o Parque Tecnológico, aliado à entrada em operação da Toyota, representa um novo ciclo econômico não só em Soroca-ba mas também para a região.

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mídias, como potencial de compras no Brasil e que está superando todas as ex-pectativas, seja em aquisições de carros como em roupas e demais itens do co-mércio varejista. Esse “boom” de cresci-mento é importante sobre dois aspectos: primeiro porque a população está tendo acesso às suas necessidades de consumo e também porque a qualidade de vida de todas as pessoas melhorou, seja em ali-mentação, moradia ou autoestima.

Nochelli, sobre a inadimplência de consumidores, observa uma inflexão preocupante na tendência de cresci-mento do mercado. “Até o mês de maio/2012, a inadimplência manteve-se praticamente estável, com viés de bai-xa. Ao longo do mês de junho/2012, ob-servamos um incremento da ordem de 1,30% ante maio/2012 e assustadores 7% ante junho/2011. O comprometimento da renda com o pagamento de financia-mentos de médio e longo prazo está a exercer forte pressão sobre a demanda. Como a inadimplência relaciona-se com o endividamento e não com o desem-prego, cremos se tratar de fenômeno de curto prazo”, conclui.

aexpansão demográfica de Sorocaba e a vinda de novas indústrias e empresas presta-doras de serviços contribuem para o crescimento do comér-

cio varejista local, além da vinda de pessoas da região. Tudo isso faz parte do que o Sincomércio (Sindicato do Co-mércio Varejista de Sorocaba) - segundo o presidente Fernando Soranz - chama de “um novo perfil eclético de consumi-dores das classes A a Z”. De acordo com Soranz, quanto ao comércio varejista, o número é considerado expressivo com dez mil estabelecimentos na cidade, sem considerar as farmácias, padarias e restaurantes, representados por outros sindicatos patronais.

O economista Rafael Nochelli, da As-

C o M É r C i o

o varejo emfranCo CreSCimento

sociação Comercial de Sorocaba, afirma que o comércio sorocabano mudou mui-to nos últimos dez anos. “Capitais exter-nos foram investidos na cidade. Houve uma diversificação muito grande em ter-uma diversificação muito grande em ter-uma diversificação muito grande em termos de marcas e produtos. A proximida-de com a capital ainda afeta o desenvol-vimento de um segmento de artigos de luxo e alta gastronomia”, afirma.

Na opinião de Hudson Pessini, rela-ções públicas da Associação do Centro de Sorocaba, na cidade, ainda sobrevive o antigo boca a boca que, na opinião dele, é um fator extremamente impor-tante para o sucesso ou fracasso de mui-tos setores do comércio central.

Quanto aos investimentos, Pessini lembra que o comércio como um todo necessita também de investimentos por parte do Poder Púbico. “Para continuar pungente, o comércio precisa de investi-mento em segurança, vagas de estacio-namento, regulamentações de trânsito, iluminação adequada e fiscalização efi-caz para que o comerciante legalizado não sofra com o mercado da pirataria, por exemplo”, diz.

Excelência noatendimento e a classe CNochelli lembra que excelência no aten-dimento é essencial. Soranz também acha imprescindível a formação de mão de obra no atendimento. Ele enfatiza que este é o “gargalo” atual para todas as lo-jas. Há vagas disponíveis e falta mão de obra treinada para a excelência dos ser-obra treinada para a excelência dos ser-obra treinada para a excelência dos serviços prestados ao consumidor ser mais coerente com as exigências do mercado.

Soranz cita ainda a chamada “nova classe C”, em destaque em todas as

Capitais externos foram investidos e houve uma diversificação em termos de marcas e produtos

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carga aumentou 16% no período de 2007 a 2010 (último publicado pelo DER).

Nas demais rodovias, o crescimento foi semelhante. Na Waldomiro Correa de Camargo e Raimundo Antunes Soa-res, que formam a SP-79, ligando Soro-caba a Piedade, o movimento de cargas representa 20% do total de veículos. As outras ligam Sorocaba com Porto Feliz (Emerenciano Prestes de Barros – SP-97) e Iperó (SP-354).

De acordo com o Sindicato das Em-presas de Transporte de Carga de Soro-caba e Região (Setcarso), uma enorme diversidade de materiais é transporta-da pelas rodovias do município, mas os principais materiais são cimento, areia, bateria, fios, peças para usinas, pás eólicas e madeira. A estimativa do Setcarso é que, apenas em cimento, trafeguem todos os dias aproximada-mente 100 caminhões com cinquenta toneladas cada um.

DuplicaçõesDe olho no movimento, várias obras de duplicação foram anunciadas. O pro-jeto da Waldomiro Correa de Camargo deve beneficiar principalmente a zona industrial de Sorocaba e prevê a exe-cução da revitalização do Km 47 ao 70, trecho com pista duplicada, dispositivos de drenagem, asfaltamento, sistema de iluminação e dispositivos de segurança. Esta também será a primeira rodovia do estado com ciclovia.

A João Leme dos Santos, que ganhou aumento de tráfego com a chegada da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), também está na lista das du-plicações e será acompanhada pela im-plantação de passarela para pedestres, via marginal, dispositivos de acesso e retorno em nível e em desnível.

SoroCaba Caba C é Cortadapor oito eStradaS

i N F r a e S t r U t U r a r o d o V i Á r i a

Sorocaba está localizada numa região privilegiada. A terra rasgada é corta-da por oito importantes rodovias que ligam a ci-

dade ao restante do país e que se transformaram em verdadeiras avenidas devido à quantidade de carros trafegando todos os dias.

A mais importante delas é a administrada pela CCR ViaOeste, que é responsável por 168,62 qui-lômetros de rodovias por onde trafegam diariamente cerca de 600 mil veículos. Desse total, cer-ca de 80% são veículos de passeio e 20% comerciais (ônibus e cami-nhões). O sistema Castello-Rapo-so integra as rodovias Castello Branco (km 13 ao km 79), Rapo-so Tavares (km 34 ao km 115,5), Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), além da rodovia Dr. Celso Charuri, que constituem a principal ligação entre a Capital e o Oeste paulista.

No sistema rodoviário admi-nistrado pela ViaOeste, os prin-cipais eixos de origem-destino são Sorocaba - São Paulo e vice-versa, Sorocaba - Santos e vice-versa, além dos demais municípios da região.

Na João Leme dos Santos (SP-264), que liga a cidade com Salto de Pirapora, em três anos o número de carros de passeio su-perou o total de veículos que ro-davam pelo trecho, segundo os dados disponíveis pelo Departa-mento de Estradas de Rodagem (DER) da Secretaria de Logística e Transportes do estado de São Paulo. Já o número de veículos de

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Norte, entra na João Ribeiro de Barros, segue pela Oswaldo Cruz e JJ Lacerda. Um viaduto irá interligá-la à avenida Ipa-nema, permitindo acesso à rua Hermeli-no Matarazzo e avenidas Brasil e General Osório. Uma nova marginal ao longo do Córrego do Itanguá cruzará a avenida Santa Cruz e seguirá pela avenida Luiz Mendes de Almeida até a rodovia Rapo-so Tavares.

O terceiro corredor, o Complexo Má-rio Covas, começará no entorno do Ae-roporto, com início na avenida Ipanema, cruzará a avenida General Osório e segui-rá até a avenida General Carneiro.

Os parques municipais formarão áreas de preservação ambiental e lazer. Dentro do "Sorocaba Total" foram concluídos os Parques do Ipiranga, das Águas (Jardim Abaeté) e Santi Pegoretti (Jardim Maria Eugênia). O Parque da Formosa, na Vila Formosa, teve sua primeira fase concluí-Formosa, teve sua primeira fase concluí-Formosa, teve sua primeira fase concluída e prossegue com obras em andamen-to. O programa prevê ainda os parques do Jardim Iguatemi, Jardim Arco-Íris e ao longo do córrego do Itanguá.

S o r o C a B a t o t a l

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Valmir Almenara,

secretário de Planejamento

e Gestão

Cidade integradam

aior obra viária do interior do estado de São Paulo, o "So-rocaba Total" proporcionará até o final de 2012 a implanta-ção de três novos complexos

viários, que somam 33 quilômetros de avenidas. Desenvolvido pela Prefeitura de Sorocaba, por meio de uma parceria com a Corporação Andina de Fomento (CAF), o programa está criando 22 quilô-metros de novas avenidas e mais 11 quilô-metros de obras de revitalizações viárias, além da implantação de novos parques e obras de drenagem urbana.

Corredores planejados e urbanizados, vias limpas e bem cuidadas chamam a atenção de quem vive ou visita Sorocaba. “O Programa Ambiental e de Integração Social ‘Sorocaba Total’ inclui implantação de novos corredores viários que permiti-rão a interligação de grandes avenidas, sem a necessidade dos motoristas pas-sarem pelo Centro, além de seis novos parques e obras de drenagem urbana”, comenta o secretário de Planejamento e Gestão, Valmir Almenara.

As obras do "Sorocaba Total" repre-sentam um investimento de aproxima-damente R$ 200 milhões, sendo 50% financiado pela Corporação Andina de Fomento (CAF). O projeto prevê três Complexos Viários "Franco Montoro", "Mário Covas" e "Ulysses Guimarães", que contribuirão com a qualidade de vida do município, reduzindo o tempo de des-locamento das pessoas e melhorando o trânsito da região central da cidade.

Os três complexos estão com obras em andamento. Após o término dos tra-balhos, o Complexo Ulysses Guimarães começará no trevo de acesso à rodovia José Ermírio de Moraes (Castelinho), de onde um viaduto se interligará à avenida Fernando Stecca, seguindo pelas aveni-das Fernando Stecca, Camilo Júlio e Ta-dao Yoshida. De lá, a maior ponte viária

da cidade percorrerá 180 metros sobre o Rio Sorocaba, até a avenida Ulysses Guimarães. O trajeto continuará pelas avenidas Itavuvu, uma nova ligação até a Edward Frufru Marciano da Silva e Ala-meda do Horto, com término na avenida Ipanema (na altura da Cruz de Ferro).

O Complexo Viário "André Franco Montoro" começa na Castelinho, na altura da avenida Independência (sen-tido Éden). A rota segue pelas avenidas Fernando Stecca, Camilo Júlio e Radial

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das oficinas, Dias reite-ra que o aeroporto de Sorocaba é a porta de entrada para os gran-des negócios da região. “Nós temos aqui aviões que custam entre 3 e 30 milhões de dólares. Imagina quanto de im-postos os serviços aero-náuticos geram? Além disso, as pessoas que vêm para cá e deixam o avião para a manuten-ção, têm que ficar num hotel, têm que comer aqui. O aeroporto dá subsídios para as gran-

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Cidade Cidade Cidade onta Conta Conta om um doS prinCipaiSpoLoS de manutenção da amériCa Latina

oaeroporto estadual Bertram Luiz Leupolz, localizado na Vila Angélica, possui um dos maio-res índices de “slots” (pousos e decolagens) do interior do país

e figura entre os principais polos de ma-nutenção de aviões do Brasil e da Améri-ca Latina.

Atualmente, ele concentra 20 empre-sas de manutenção em diversas espe-cialidades, de aeronaves leves e médias, e gera cerca de mil empregos diretos e outros cinco mil indiretos. “Sorocaba tem tradição nessa área desde a década de 1960”, comenta Marcos Valdir Dias, presidente da Master Serviços Aeronáu-ticos, uma das oficinas da cidade.

Conforme Dias, no Brasil existem apro-ximadamente 10 mil aviões leves. Grande parte deles tem manutenção realizada em Sorocaba e Goiânia. “Sorocaba é uma das que tem a maior procura porque aqui fazemos todos os tipos de manutenção de aviões leves e médios, desde reparos após acidentes, como manutenção de instrumentos, pintura, interiores, então

o avião que entra em Sorocaba, numa oficina, já sai pronto. Aqui tem tudo do que ele precisa”, afirma.

Sem divulgar o faturamento estimado

prinCipaiS

no braSraSra iL exiL exiL Stem aproximadamente

1o miL aviõeL aviõeL S LeveS. grande parte deLeS

tem manutenção reaLizada em

SoroCaba e Caba e C goiânia

marCoS vaLdir diaS,preSidente da maSter ServiçoS aeronáuti” eronáuti” ” C” ” o” ” S” ” , ”

uma daS ofiCinaS da Cidade

des empresas se instalarem. É um bom aeroporto, que opera 24 horas por dia e isso tudo é facilidade para que o progres-so venha para Sorocaba”, conclui.

Aeroportogera cerca demil empregos

diretos

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que 80% dos condomínios são verticais e 20% horizontais.

Sobre o SecoviDe acordo com o presidente Claudio BerDe acordo com o presidente Claudio Ber-De acordo com o presidente Claudio Ber-De acordo com o presidente Claudio Bernardes, o compromisso assumido e levanardes, o compromisso assumido e leva-do adiante pelo setor imobiliário exige do adiante pelo setor imobiliário exige aprimoramento contínuo das atividades aprimoramento contínuo das atividades representadas, elaboração de estudos e representadas, elaboração de estudos e pesquisas, geração de conhecimento e, pesquisas, geração de conhecimento e, principalmente, a apresentação de proprincipalmente, a apresentação de pro-postas aos governos, com vistas à adopostas aos governos, com vistas à ado-ção de medidas e políticas públicas. ção de medidas e políticas públicas.

Desde 1946, o Secovi-SP (Sindicato Desde 1946, o Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Lodas Empresas de Compra, Venda, Lo-cação e Administração de Imóveis Recação e Administração de Imóveis Re-sidenciais e Comerciais de São Paulo) sidenciais e Comerciais de São Paulo) trabalha com essa visão ampla e cidadã. trabalha com essa visão ampla e cidadã. Foram muitos os debates – e embates – Foram muitos os debates – e embates – que resultaram em conquistas para a soque resultaram em conquistas para a so-ciedade, como a ampla oferta de financiedade, como a ampla oferta de finan-ciamentos, os programas de moradia de ciamentos, os programas de moradia de interesse social e maior segurança jurídiinteresse social e maior segurança jurídi-ca para os negócios imobiliários.ca para os negócios imobiliários.

aexpansão imobiliária da cidade reflete efetivamente na econo-mia, com a realização de novos negócios e até a busca pela mão de obra ganha um impul-

so diferente, afirma o vice-presidente do interior do Secovi (Sindicato da Habi-tação), Flávio Augusto Ayres Amary.

Amary diz que a expansão imobiliária reflete também o crescimento popula-cional, com a demografia como uma das referências. “Analisamos fatores como o movimento de migração das pessoas, taxa de natalidade e até casamentos e separações”, diz. De acordo com Ama-ry, os profissionais buscam atender à necessidade de cada município e é ne-cessário investimento do Poder Público quanto ao transporte público, questão que preocupa muitos representantes de municípios e um direcionamento quanto ao plano diretor.quanto ao plano diretor.

Como um dos exemplos da movi-mentação da economia, Amary cita a

expanSão São S refLete diretamente na eConomia

M e r C a d o i M o B i l i Á r i o

quando o aSSquando o aSSquando o a unto é merCadoimobiLiário, o importante é oLhar

aLém de Soroiário,

ém de Soroiário,

CabaCabaC“

” fLávio auguSto ayreS amary, viCe-preSidente do interior do SeCovi

compra de imóveis, já que, em muitos casos, quando as pessoas mudam de casa, procuram comprar móveis novos. Os prestadores de serviços também são envolvidos, como decoradores, pinto-res e pedreiros.

Um ponto que ele faz questão de destacar é que, quando o assunto é mer-destacar é que, quando o assunto é mer-destacar é que, quando o assunto é mercado imobiliário, o importante é olhar além de Sorocaba mas também pensar

nas cidades vizinhas, como Araçoiaba, Iperó, Porto Feliz e Votorantim, além de Iperó, Porto Feliz e Votorantim, além de que não podem ser esquecidas áreas de vegetação que precisam ser preservadas. Quanto a Sorocaba, Amary acrescenta

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t U r i S M o

profiSSionaiS buS buS SCamSCamSCmaiS inveStimento paraa rede hoteLeira na regiãoeira na região

odesenvolvimento da área indus-trial de Sorocaba movimenta setores variados como o de tu-rismo e a rede hoteleira.

De acordo com o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Sorocaba, Antônio Francisco Gonçalves (o Botafogo), quan-to à rede hoteleira, o mercado está aque-cido e uma realidade em Sorocaba é até o número insuficiente de leitos, o que faz com que a cidade, em sua opinião, pre-cise de mais investimentos quanto a ho-téis, até os considerados cinco estrelas. Gonçalves diz que, cadastrados no Sindi-cato, há 36 estabelecimentos, incluindo locais menores, como pousadas.

De acordo com Gonçalves, o fato de Sorocaba ter muitas empresas faz com que representantes de outros municí-que representantes de outros municí-que representantes de outros municípios fiquem hospedados na cidade para a realização de negócios e treinamentos com essas empresas.

A diretora do Sorocaba e Região Convention & Visitors Bureau, Gláucia

Freitas, contou que o Convention & Visi-tors Bureau tem, entre seus associados, alguns do segmento da rede hoteleira e o Convention está em busca de novos associados dentro da área. Segundo ela, tem-se buscado um trabalho em conjunto para que todos os profissio-nais possam mostrar para quem vem a Sorocaba que a cidade é rica em história e com atrativos culturais.

Segundo Gláucia, o importante é Segundo Gláucia, o importante é conscientizar os profissionais da rede conscientizar os profissionais da rede hoteleira a se unirem e desenvolverem hoteleira a se unirem e desenvolverem projetos que apresentem a cidade para projetos que apresentem a cidade para quem vem de fora, como a elaboraquem vem de fora, como a elabora-ção de um calendário de eventos e até ção de um calendário de eventos e até maior divulgação de roteiros turísticos maior divulgação de roteiros turísticos já existentes.

Gláucia destaca também a importânGláucia destaca também a importân-

cia da indústria do turismo. De acordo com ela, a indústria do Turismo é a ativi-dade econômica que mais cresce no mun-do, a que mais gera empregos e tributos para os governos, nos mais diversos ní-para os governos, nos mais diversos ní-para os governos, nos mais diversos níveis. Sorocaba e região, pelas suas carac-terísticas e infraestrutura, têm potencial para desenvolver atividades turísticas de todos os tipos. “Nosso maior foco é, sem dúvida, o turismo de negócios, pois gran-de é o número de pessoas que se dirigem a trabalho ou para participar de conven-ções, feiras e afins”, afirma.

Em consequência dessa movimenta-ção turística, geram-se negócios parale-los, já que os hóspedes utilizam de outros segmentos de bens e serviços da cidade para complementarem sua estada.

“É muito importante que estejamos preparados para receber e dar continui-dade a esse fluxo de turistas. Para tan-to, precisamos investir em treinamento, em atendimento, qualidade, eficiência, desde a hospedagem até os serviços de locomoção, comunicação, alimentação e lazer”, comenta.

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Antônio Francisco Gonçalves,

presidente do Sindicato de Hotéis,

Restaurantes, Bares e Similares de

Sorocaba,

preCiSamoSamoS SinveStir em

treinamento, em atendimento,

quaLidade eefiCiênCia

“” gLáuCia freitaS,

diretora do SoroCaba e região” egião” Convention & viSitorS bureau

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que a pessoa começa a pensar que, o que para mim é lixo, muitas vezes, é renda para outra pessoa. Então, quan-do você muda essa consciência, você vai pensar muito mais em reciclar. Às vezes, o que eu jogo vira a comida de outra pessoa. Talvez sejam necessárias mais campanhas para que as pessoas se conscientizem disso”.

Geraldo de Almeida acredita que a continuidade das medidas sustentáveis e maior consciência da população, do poder público, do setor privado e da academia vai garantir a vanguarda de Sorocaba na área de sustentabilidade. “Você pode ter uma cidade melhor. A gente tem que pensar nisso: como eu vou entregar a cidade daqui a alguns anos? Eu não posso ter uma cidade pior! A cidade melhorou bastante se você comparar com outras. Agora, como eu consigo que essa cidade continue cami-nhado?”, finaliza.

e C o N o M i a S U S t e N t Á V e l

SuStentabiLidade:é preCiSo Continuar avançando, aponta eConomiSta

palavra de ordem no mundo contemporâneo, a sustenta-bilidade tem estado presente em muitas discussões mundo afora. As pessoas e boa parte

dos governos têm percebido a necessi-dade de se pensar num planeta susten-tável. “O mundo tem que se repensar um pouco, principalmente na questão dos recursos naturais”, aponta o econo-mista Geraldo de Almeida, “esses recur-sos são finitos”.

O economista explica que países como os Estados Unidos estão pensando em alternativas, a exemplo do emprego verde. “O que são esses empregos ver-verde. “O que são esses empregos ver-verde. “O que são esses empregos verdes? Você tem alguns setores antigos que buscam utilizar melhor a energia que consomem, temos que buscar uma me-lhoria da energia limpa e renovável”.

Outro ponto importante, segundo Almeida, é a utilização da eficiência ener-Almeida, é a utilização da eficiência ener-Almeida, é a utilização da eficiência energética. “É você gastar menos utilizando a mesma energia que você tinha. Por exemplo, os eletrodomésticos gastando menos energia e produzindo até melhor - e aí se tem uma melhoria na indústria”. Além disso, para ele, é preciso uma pro-dução mais amigável. “Prevenindo a questão da poluição, conservando re-cursos naturais, pensando em transpor-cursos naturais, pensando em transpor-cursos naturais, pensando em transporte com combustíveis mais limpos”.

Segundo o economista, Sorocaba tem conseguido realizar algumas ações interessantes na questão da sustentabi-lidade. “Por exemplo, esse megaplantio.

Apesar de algumas pessoas criticarem, ele está trazendo uma consciência para as crianças, a cidade tem ficado mais arborizada”. Almeida também aponta que empresas, como as que produzem energia eólica, também cumprem papel importante ao criar empregos verdes.

Para Almeida, a cidade tem o poten-cial para sair na frente em ações para a área. “Talvez se pensar em criar cen-tros que estudem a energia eficiente. Hoje, com tantas universidades no mu-nicípio, elas podem pensar em como melhorar a cidade e como usar a ener-gia limpa aqui”.

Outro ponto importante, na visão do economista, passa pela tomada de consciência da população. “A questão da reciclagem é fundamental. É a hora

tem que buSCar SCar SCuma meLhoria da energia Limpa e impa e impa

renováveL

“” geraLdo de aLmeida,

eConomiSta

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30 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

ção, que vai de Araçatuba a Mairinque, é de R$ 15 milhões.

E eles querem mais: a meta é aumen-tar anualmente em 13% a carga que corre pelos trilhos da cidade. Segundo a ALL, em até cinco anos todos os dormentes de madeira da Malha Paulista devem ser substituídos por equivalentes produzi-dos em concreto no trecho que vai de Campo Grande até Mairinque.

t r a N S P o rt e F e r r o V i Á r i o

do aLgodão ao CCombuStívetíveL, SoroCaba tem Caba tem CLoCaLização eStratégiCa para a ferrovia

osorocabano se acostumou a, desde pequeno, conviver com os trilhos de trens que cortam principalmente a região central da cidade. De vários pontos do

município, é possível ver e escutar os vagões em grandes composições e ho-mens trabalhando dia e noite. Todo o es-forço não é para menos: Sorocaba está no meio da rota que leva para o Porto de Santos, o principal ponto de exportação de produtos do país. A carga vai também

trilhos que passam pela cidade. Vários trilhos que passam pela cidade. Vários trilhos que passam pela cidade. Vários empregos também foram gerados direempregos também foram gerados direempregos também foram gerados dire-tamente pela ferrovia, que criou muitas tamente pela ferrovia, que criou muitas tamente pela ferrovia, que criou muitas oportunidades para os jovens da época. oportunidades para os jovens da época. oportunidades para os jovens da época. Trabalhar na linha férrea era sinônimo de Trabalhar na linha férrea era sinônimo de Trabalhar na linha férrea era sinônimo de progresso e dava até um certo “status” progresso e dava até um certo “status” progresso e dava até um certo “status” para os ferroviários.para os ferroviários.

Na década de 70, os produtores comeNa década de 70, os produtores come-çaram a dar preferência para o transporçaram a dar preferência para o transporçaram a dar preferência para o transpor-çaram a dar preferência para o transpor-çaram a dar preferência para o transporte utilizando automóveis e caminhões, a te utilizando automóveis e caminhões, a te utilizando automóveis e caminhões, a ferrovia sofreu um declínio, mas não ficou ferrovia sofreu um declínio, mas não ficou ferrovia sofreu um declínio, mas não ficou esquecida. De acordo com a América Laesquecida. De acordo com a América Laesquecida. De acordo com a América La--tina Logística (ALL), que atualmente opetina Logística (ALL), que atualmente ope-ra, de forma integrada, os modais ferrora, de forma integrada, os modais ferro-viário e rodoviário para diversos clientes viário e rodoviário para diversos clientes em países como Brasil e Argentina, são, em países como Brasil e Argentina, são, em média, 13 mil toneladas de produtos em média, 13 mil toneladas de produtos circulando pelos 16 quilômetros de ferrocirculando pelos 16 quilômetros de ferro-via que cortam a cidade por dia. Em um via que cortam a cidade por dia. Em um mês, o montante ultrapassa a casa das mês, o montante ultrapassa a casa das 390 mil toneladas - 65% do volume trans390 mil toneladas - 65% do volume trans-portado neste trecho são representados portado neste trecho são representados por combustíveis e celulose, mas, entre por combustíveis e celulose, mas, entre um carregamento e outro, passam por um carregamento e outro, passam por Sorocaba também minérios de ferSorocaba também minérios de fer-Sorocaba também minérios de fer-Sorocaba também minérios de ferro, insumos para a construção ro, insumos para a construção civil e produtos siderúrgicos. civil e produtos siderúrgicos. O investimento com a O investimento com a manutenção de via em manutenção de via em todo o trecho que todo o trecho que abrange a unidaabrange a unida-de de produde de produ-

para outros locais importantes como Pa-ranaguá, São Francisco, Mato Grosso do Sul e Grande São Paulo.

As ferrovias deram um novo signifi-cado histórico para a região desde que a Estrada de Ferro Sorocabana começou a ser construída na metade de 1872 e mo-dificaram o cotidiano da população que até então era marcado pela cultura do tropeirismo. A cidade foi escolhida por-tropeirismo. A cidade foi escolhida por-tropeirismo. A cidade foi escolhida porque o aumento na produção regional de algodão não conseguia ser acompanha-do pelo transporte utilizado na época até o porto de Santos: os muares.

Inaugurada três anos mais tarde, ela trouxe investimentos para a cidade. Em-presários aproveitaram o bom momento do algodão e abriram as indústrias têx-teis que exportavam a produção pelos

39o miLtoneLadaS de

produtoS paS paS SS paSS pa am SSam SSpeLoS triS triS LhoSde SoroCabaCabaC

por mêS

Meta da ALL é aumentar

anualmente em 13% a carga que corre pelos trilhos da

cidade

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32 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

dois cursos de especialização na área da Enfermagem. A pós-graduação stricto-sensu oferece o programa de mestrado “Educação nas profissões da saúde”, voltado aos profissionais da área. Por sua vez, a educação continuada possui uma programação dinâmica e vasta, com diversos cursos nas áreas da saúde e do direito.

Quanto à importância da faculdade para a cidade, Martinez ressalta que a instituição foi uma das primeiras em en-sino superior na cidade e a primeira insti-tuição de ensino de Medicina a se instalar em um município do interior do país.

“Há mais de 60 anos, formamos pro-fissionais que moldam a assistência mé-dica em Sorocaba e região. Em todos os cantos do Brasil existem enfermeiros, médicos e biólogos formados por este câmpus e que projetam positivamente o nome da nossa cidade. Isto nos deixa orgulhosos e cada vez mais conscientes da responsabilidade que temos diante de nós”, complementa.

Na área de assistência médica, o di-retor lembra também do Hospital Santa Lucinda, o qual, segundo ele, é uma das principais instituições de saúde locais, que contribui com qualidade para o aten-dimento público e privado.

De acordo com Martinez, a PUC-SP tem parcerias importantes estabelecidas há décadas com as secretarias da saúde do estado e município. “Nossa intenção é ampliar esses convênios, sempre tendo como foco a formação dos futuros pro-fissionais e o atendimento à população. Por isso, mantemos contatos permanen-tes com as autoridades da área da saú-de”, conclui.

M Ã o d e o B r a e S P e C i a l i Z a d a

na área de Saúde, Sorocaba tam-bém é destaque na formação de mão de obra, com o traba-lho desenvolvido pela Facul-dade de Ciências Médicas e da

Saúde da PUC-SP. O diretor da instituição, professor-

doutor José Eduardo Martinez, afirma que, hoje, a Faculdade de Ciências Mé-dicas e da Saúde atua em três níveis de formação: graduação, pós-graduação (lato sensu e stricto-sensu) e educação continuada. A graduação é composta pelos cursos de Ciências Biológicas, En-fermagem e Medicina. Estes dois últimos têm mais de 60 anos de existência.

Um aspecto que deve ser destacado, na opinião do diretor, é que os alunos da faculdade se contextualizam com as necessidades locais. Isto é importante porque uma parcela significativa dos que aqui se formam desenvolvem suas car-aqui se formam desenvolvem suas car-aqui se formam desenvolvem suas car

na área de Saúde, faCuLdade atua há

a área de dade atua há

a área de Sdade atua há

Saúde, dade atua há

aúde, Saúde, Sdade atua há

Saúde, S

6o anoS na S na S Cidadereiras em Sorocaba e região. “A PUC-SP se preocupa em oferecer aos seus alunos recursos tecnicamente sofisticados e, principalmente, uma formação humanis-ta, característica essencial aos bons pro-fissionais da área da saúde”, afirma.

No câmpus Sorocaba, a pós-gradu-ação lato sensu é formada por 22 pro-gramas de residência médica e 15 de aprimoramento de estudos, além de

oS aoS aoS LunoS da S da SfaCuLdade Se

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joSé eduardo martinez,diretor da puC-Sp

Faculdade deCiências Médicas

e da Saúde daPUC-SP

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o câmpus da Unesp em Sorocaba iniciou suas atividades em agos-to de 2003. De acordo com o professor e vice-coordenador executivo do câmpus, André

Henrique Rosa, o projeto de implantação na região vem considerando sua vocação desenvolvimentista, ou seja, conciliando o atendimento à demanda educacional, o desenvolvimento de políticas públicas orientadas para as áreas mais carentes, preocupando-se também com o de-senvolvimento tecnológico, práticas de preservação ambiental e programas vol-tados para o desenvolvimento urbano e rural autossustentável. Além de oferecer

F o r M a Ç Ã o t e C N o l ó G i C a

univerSidade ConCiLia demanda eduCaCionaL Com deSenvoLvimento de poLítiCaS púbLiCaS

cursos de graduação, tem-se preocupado em complemen-tar a formação de alunos egressos das diferentes áreas do conhecimento para atuar na academia ou setor produ-tivo em busca do desenvolvi-mento sustentável, visando ao crescimento econômico e tecnológico, com uma cons-tante preocupação com as questões ambientais em be-

34 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

rentes níveis, agências reguladoras de água, energia elétrica e vigilância sanitá-ria, universidades públicas ou privadas e demais estabelecimentos de ensino, in-dústrias com atuação nas mais variadas atividades, bem como em empresas de consultoria e de prestação de serviços, atendendo o imenso parque industrial da região de Sorocaba.

Já o curso de Engenharia de Controle e Automação tem formado profissionais com conhecimentos técnicos nas áreas de controle automático, acionamen-tos elétricos, hidráulica, pneumática, eletrônica digital, microprocessadores, microcontroladores, instrumentação, usinagem, robótica, controle computa-dorizado, inteligência artificial e áreas correlatas.

A Unesp de Sorocaba conta também com quatro cursos de pós-graduação strictu sensu e um curso de pós-graduação lato sensu (especialização) em Engenharia de Produção, os quais visam ao aprimo-ramento de profissionais graduados de qualquer área de formação, que tenham interesse na área da engenharia.

nefício das gerações futuras.Atualmente são oferecidos dois cursos

de graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia de Controle e Automação, áreas tecnológicas e extremamente es-tratégicas para o desenvolvimento regio-nal e do país, afirma Rosa.

O profissional de Engenharia Am-biental, explica Rosa, tem atuado em órgãos executivos de gerenciamento e controle de meio ambiente em dife-

André Henrique Rosa, professor e vice-coordenador

executivo do câmpus

A Unesp de Sorocaba conta

também com quatro cursos de Pós-Graduação

Strictu Sensu

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36 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema | Jornal Ipanema

q U a l i F i C a Ç Ã o e P e S q U i S a

enSino pioneiro parao deSenvoLvimento regionaL

prestes a completar 18 anos, a Universidade de Sorocaba (Uni-so) - primeira universidade da região - vem contribuindo de maneira efetiva e direta com o

desenvolvimento econômico, social e cultural, afirma o reitor, professor Fer-nando de Sá Del Fiol.

Desde a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, um dos em-briões da universidade (em 1951) já se formaram mais de 40 mil profissionais, empreendedores, pesquisadores, pro-fessores, mestres, doutores e, acima de tudo, cidadãos com postura crítica e envolvidos no processo de crescimento regional.

A pós-graduação, afirma Del Fiol, pos-sui tradição na qualificação profissional e acadêmica, por meio dos cursos de MBA e de Especialização e na formação de pes-quisadores e de professores, por meio dos mestrados em Ciências Farmacêuticas, em Comunicação e Cultura e em Educação, e do doutorado em Educação.

“Dessa forma, também se diferencia pela produção em pesquisa, que recebe pela produção em pesquisa, que recebe investimentos de agências de fomento investimentos de agências de fomento nacionais, destacando-se na formação nacionais, destacando-se na formação de mão de obra qualificada. A cada de mão de obra qualificada. A cada ano, ainda, os alunos e proano, ainda, os alunos e pro-fessores se envolvem em fessores se envolvem em projetos comunitários deprojetos comunitários de-senvolvidos em diversas senvolvidos em diversas áreas que beneficiam mais áreas que beneficiam mais de 150 mil pessoas de Sorode 150 mil pessoas de Soro-caba e região”, destaca.caba e região”, destaca.

Mantida pela Fundação Mantida pela Fundação Dom Aguirre, como o ColéDom Aguirre, como o Colé-gio Dom Aguirre, a Uniso, gio Dom Aguirre, a Uniso, de acordo com Del Fiol, de acordo com Del Fiol, não para de crescer e se dinão para de crescer e se di-versificar, sempre comproversificar, sempre compro-metida com a qualidade e metida com a qualidade e

com o desenvolvimento regional.“Além dos cursos inéditos que vêm

sendo lançados na cidade, a Uniso está investindo na ampliação da Cidade Uni-versitária. Em 2013, será entregue parte do Bloco F, o maior do câmpus, com sete mil metros quadrados de área construí-mil metros quadrados de área construí-mil metros quadrados de área construída”, comenta.

De acordo com o reitor, é através desses e de outros indicativos da quali-dade, do compromisso com a educação integral do aluno e de seu papel comu-nitário, que a Uniso, destinada a formar pessoas e ser agente de transformação social, afirma seu valor, contribuindo com o crescimento de Sorocaba e se or-gulhando de crescer junto a ela.

“”

aLém doS CurSoS inéditoS inéditoS S que vêm S que vêm S SendoLançadoLançadoL S na S na S Cidade, a uniSo eStá inveStindo na ampLiação da

Cidade univerSitária. em 2o13, Será entregue parte dobLoCo f, o maior do CâmpuCâmpuC S, Com Sete miL metroL metroL S

quadradoS de área S de área S ConStruídafernando de Sá deL fioL

reitor

36 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

A Uniso está investindo

na ampliação da Cidade

Universitária

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C o M U N i C a Ç Ã o

rádio ipanemaum preSenteaoS 358 anoS de SoroCaba

aRádio Ipanema, que entrou no ar em 15 de abril de 1988 e, em 1997, filiou-se à rede Jovem Pan Sat, agora está de volta, no mês em que Sorocaba comemora

seus 358 anos.A nova na grade, com 100% de pro-

dução local, foi pensada nos mínimos detalhes. “Trabalhamos em novas vi-nhetas, novos programas, num logo mais moderno”, frisa o diretor da Rádio Ipanema, Francisco Pagliato Neto. Ele explica ainda que a intenção é resgatar uma das principais características da Rádio Ipanema: a participação ativa do ouvinte. “Vamos ter muita participação do ouvinte, seja pedindo música, em ga-

mes, em promoções”.Pagliato Neto explica Pagliato Neto explica

que alguns programas que marcaram época em Sorocaba estão de volta, mas com nova roupagem. “É uma promas com nova roupagem. “É uma pro-gramação jovem, com muito pop, dangramação jovem, com muito pop, dan-ce, rock, flashback. É a boa e consagra-da Ipanema versão 2012. Além de trazer alguns programas de antes com nova roupagem, também estamos trabalhan-do com novos modelos, explorando as novas mídias”.

A equipe dessa nova Rádio Ipanema conta com alguns nomes já conhecidos, como Anderson Santos, César Lante, Fernando Carriel, Mari Maia, Valter Ca-

lis, além de locutores da nova geração, como Douglas Valle, Gerson Viana, Mar-como Douglas Valle, Gerson Viana, Mar-como Douglas Valle, Gerson Viana, Marcos Alves, entre outros. “É um pessoal que tem uma identidade muito forte com a rádio, que tem o perfil da Ipane-ma. Mas novos nomes também devem compor essa nova fase do veículo”.

é uma programação

jovem, Com muito pop, danCe, roCk,

fLaLaL SaSa hbaCk. é a boa e veLha ipanema

verSão 2o12

” franCiSCo pagLiato neto,diretor da rádio rádio r ipanema

Emissora fez história na cidade e retorna com o

resgate de uma marca de sucesso. No detalhe,

César Lante, que também estará na nova Rádio

Ipanema, entrevista o ator Paulo Betti

Roberto Macedo, Francisco Pagliato

Neto, a cantora Joana e Zilá

Gonzaga

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Jornal Ipanema | Sorocaba Sempre • 2012 • 41

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42 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

umas das marcas mais caracte-rísticas, tanto da Rádio Ipane-ma quanto da Jovem Pan Soro-caba, sempre foi o jornalismo. Da primeira leva de jornalistas

da casa, José Desidério lembra que o jornalismo implantado por Benedicto Pagliato foi um marco. “Ele fez a multi-plicação dos repórteres, parecia que a emissora tinha uns trezentos jornalistas. O jornalismo da Ipanema foi construído em cima de muito respeito e compro-misso com a verdade, com coberturas que fizeram Sorocaba tremer”.

A partir de agora, o jornalismo da Rádio Ipanema será ainda mais atuante. Quem garante é o coordenador de jornalismo, Urbano Martins. “Iremos promover uma participação ainda maior com o ouvinte e trabalhar de modo mais aprofundado a integração de todos os veículos do gru-po (Jornal Ipanema e o Portal do Jornal Ipanema), uma vez que temos uma emis-sora 24 horas no ar para levar não apenas música e entretenimento mas também informação de primeira”.

Segundo Martins, a programação

C o M U N i C a Ç Ã o

jornaLiSmo ganha maiS eSpaçoe mantém meSma equipe e quaLidade

da rádio conta da rádio conta também com também com i n f o r m a ç õ e s durante o dia e à noite, pro-duzidas por duzidas por toda a equipe toda a equipe de jornalismo. de jornalismo. “Com a produ-ção da equipe da Rádio Ipane-ma, do Portal

■ Ipanema 3 - Participação do ouvinte por e-mail, redes sociais e telefone, pedindo uma sequência de três músicas■ Hora Extra - Uma hora de música Hora Extra - Uma hora de música Hora Extradireta, sem intervalo comercial■ Top 6 - Três edições diárias das seis Top 6 - Três edições diárias das seis Top 6músicas mais pedidas pelo ouvinte■ Delivery Ipanema - O ouvinteliga e pede o som■ Vibe 91 - Música eletrônica da melhor qualidade■ “Hora do Véi” - Com o melhordo flashback■ Na Trilha do Rock - Com pedidos dos ouvintes, um programa com o melhor do rock nacional e inter-o melhor do rock nacional e inter-o melhor do rock nacional e internacional■ Top 20 - As 20 melhores músicas da semana■ Cultura Ipanema - Programa que já Cultura Ipanema - Programa que já Cultura Ipanemaé apresentado por Renata Moeckel■ Club Tracks - Músicas que rolam Club Tracks - Músicas que rolam Club Tracksnas principais pistas do mundo■ Jornal da Ipanema - O principal e Jornal da Ipanema - O principal e Jornal da Ipanemapremiadíssimo radiojornalismo da região vai ganhar mais tempo

A equipe de jornalismo ainda conta com Rosana Pires, Marisa Batalim, Jônatas Rosa, Cida Hadadd, Renata Moeckel, Jair Rafael, Jomar Bellini, Jéssica de Carvalho e Roberto Pellini. A operação técnica fica a cargo de Carlos Cepa e Pedro Oliveira, com participação de Robson Alves. O de-partamento comercial conta com nomes como Valdir Ferreira dos Santos, Caetano Autieri e Norma Malosti. Já no administra-tivo, a Rádio Ipanema tem os serviços de Lusane Súnica e Milton Santos.

Ipanema e do Jornal Ipanema impresso, mantemos o ouvinte bem informado du-rante toda nossa programação”.

Além disso, nomes consagrados do jornalismo sorocabano continuam à frente das notícias mais importantes de Sorocaba e região. “Nada muda. Os apre-sentadores continuam os mesmos: José Roberto Ercolin, Alexandre Moreto, Paulo Roberto Júnior e José Desidério, além dos comentários de Francisco Pagliato Neto. O Jornalismo mantém ainda o “Jornal de Domingo”, com apresentação de Rubens Maximiano e o “Rádio é uma História”, com José Desidério, aos domingos”.

Parte da atual

equipe da nova Rádio

Ipanema

José Desidério comanda o debate entre os candidatos

a prefeito de Sorocaba em

1988

Confira um pouco do que está no ar na Confira um pouco do que está no ar na Confira um pouco do que

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panema

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ce 480 vagas semestrais em oito cursos de Graduação em Tecnologia: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Eletrô-nica Automotiva, Fabricação Mecânica, Logística, Polímeros, Processos Meta-lúrgicos, Projetos Mecânicos e Sistemas Biomédicos.

ÍndicesA contribuição da Fatec para a cidade pode ser comprovada pelo índice de empregabilidade de seus alunos for-mados. Uma pesquisa realizada anual-mente nas Faculdades de Tecnologia do Centro Paula Souza, o Sistema de Avalia-ção Institucional (SAI), demonstrou que 98% dos alunos formados estão empre-gados. A mesma pesquisa revelou que 93,3% dos alunos tiveram suas expecta-tivas plenamente atendidas pelo curso.

Sempre alinhada com o desenvolvi-mento e a inovação tecnológica, a Fa-tec Sorocaba investe em laboratórios e corpo docente especializado. Seus pro-fessores, em sua maioria mestres e dou-tores, mantêm contato direto com as indústrias da região e, em alguns casos, por meio de convênios e cooperação técnica, levam seus alunos para aulas práticas dentro das empresas.

Além disso, as estruturas curricula-res estão em constante revisão e atua-lização para o melhor atendimento da crescente demanda por profissionais qualificados em nossa região.

Atualmente, a Fatec Sorocaba ofere-ce 480 vagas semestrais em oito cursos

i N F o r M a t i Z a Ç Ã o

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ddesde sua instalação em maio de 1970, a Faculdade de Tecde 1970, a Faculdade de Tec-nologia “José Crespo Gonza-les” contribui na formação de profissionais qualificados para

as cidades da região de Sorocaba. Os cursos Superiores de Graduação em Tecnologia da Fatec Sorocaba são im-plantados e oferecidos observando-se a necessidade do mercado econômico re-gional (indústrias, serviços e comércio). Quando da implantação da Unidade, Sorocaba estava em pleno desenvol-vimento da indústria metal-mecânica, com a criação da Zona Industrial. Assim, os cursos superiores de Tecnologia em Fabricação Mecânica e Projetos Mecâni-cos foram inseridos para suprir a neces-sidade industrial.

Já na década de 80, o avanço das Tecnologias da Informação e da Comu-nicação, trouxe a informatização das

fafaf CuLdade aCompanhadeSenvoLvimento da Cidade

empresas e, com ela, a necessidade da especialização dos profissionais para composição das Centrais de Processa-mento de Dados (CPDs). Foi instalado então o curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas.Foram instalados ainda,

acompanhando essas mu-danças, os cursos superiores de Tecnologia em Sistemas Biomédicos, Polímeros, Logís-tica, Eletrônica Automotiva e Processos Metalúrgicos. Estes últimos implantados principal-mente pela recente notícia da instalação de importantes em-presas do setor automotivo, bem como a criação do Parque Tecnológico de Sorocaba.

Atualmente, a Fatec Sorocaba

oferece 480 vagas semestrais

em oito cursos de Graduação em

Tecnologia

Professordoutor Antonio

Carlos de Oliveira, diretor

da Fatec

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ção em 1998. Ao todo, três programas principais são oferecidos pelas unida-des: Unite Comunidade (Unidade Semi-nário e Unidade Éden). São ministrados mais de 100 tipos de cursos por ano nas áreas de metal-mecânica, serviços, in-formática e empreendedorismo; Unite vai à Escola, atuamos por bimestre na média em 32 escolas entre municipais e estaduais e Unite vai ao Bairro, onde atendemos aproximadamente 23 enti-dades por mês”, frisa Firmino.

Nova Unite A Nova Unite terá lugar na Avenida Ge-neral Osório, na Vila Barão. O prédio, de arquitetura moderna e dinâmica, terá 2.200 m² de área construída, em três pa-vimentos. Cada andar contará com sete salas de aula e dois banheiros, além do setor administrativo.

Serão sete laboratórios equipados para atender os segmentos de: hidráu-lica e pneumática, eletrônica analógica, metrologia, estética, culinária e infor-mática. “Estamos trabalhando a todo vapor”, conta Firmino. “O diferencial da unidade são os espaços para labora-tório, onde iremos unir o aprendizado teórico ao prático. A intenção sempre é entregar o trabalhador o mais pronto possível para o mercado”.

Firmino ainda relata que os cursos es-tão sempre em atualização para atender melhor à demanda. “A ideia é construir profissionais com capacidade de formatar projetos. Queremos que todos tenham a intenção de desenvolver projetos pra con-ciliar com o novo momento da cidade”.

As instalações da Unite devem for-mar até 20 mil alunos por ano. A inau-guração do prédio será ainda em 2012.

a t U a l i Z a Ç Ã o d e M Ã o d e o B r a

Com a proposta de qualificar ou, em vários casos, atualizar a mão de obra sorocabana, a Unite - Universidade do Trabalhador Empreendedor ocupa lugar de

destaque em nossa cidade. Os cursos de-senvolvidos pela instituição são relacio-nados às necessidades do mercado de trabalho local, levando em consideração a demanda apontada pelo PAT - Posto de Atendimento ao Trabalhador - e outros indicadores. Esta integração de trabalho é um dos pontos fortes do projeto.

O secretário de Relações do Trabalho, Luís Alberto Firmino, reafirma a missão da Unite. “Cada vez é mais percebida a necessidade de se ter a mão de obra adequada para o que pede o mercado. Nesse sentido, buscamos diminuir a difi-culdade do trabalhador em acessar esse

nova unidade da unite vai nite vai formar 2o miL aLunoS por ano

mercado. Para tanto, temos a preocupação de encurtar distâncias entre empregado e mercado, de garantir uma plataforma de acesso, com condição e tempo ade-quado de formação”.

Para a realização dos cursos, a Unite firma parcerias com entidades como o Senai, Sesi, Sest/Senat, Sebrae, univer-sidades, sindicatos, empresas privadas, Fundo Social de Solidariedade, Comis-são Municipal de Emprego, associações de artesanato e outros. “A Prefeitura de Sorocaba arca com as despesas de contratação dos monitores, material di-dático, material de aula e ainda garante vale-transporte aos alunos que estão de-sempregados e que utilizam o transpor-sempregados e que utilizam o transpor-sempregados e que utilizam o transporte coletivo para fazer o curso.

Foram mais de 27 mil sorocabanos formados pela Unite desde a sua cria-

Luís Alberto Firmino,

secretário de Relações do Trabalho de

Sorocaba

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G e S t à o F i N a N C e i r a e e M P r e S a r i a l

novaSnovaSnova empreS empreS SaSaS SaSa : oportunidadepara quem poSSui maiS habiLidadeS

não apenas quem precisa ingres-sar no mercado de trabalho busca qualificação profissional. A prova disso está no Centro Hermes, instituição convenia-

da com a Fundação Getúlio Vargas, em Sorocaba. De acordo com o diretor da unidade, Hércules Lima Andriani, o perfil dos alunos abrange pessoas que vêm da indústria e com vasta experiência geren-cial e liderança de empresas.

Nas unidades do Centro Hermes de Sorocaba, Itu, Bauru, Marília, Botucatu e Itapetininga são oferecidos quinze cursos de pós-graduação e de pequena duração CADEMP, que são os cursos de administração de empresa. Todos estes cursos são elaborados e ministrados pela Fundação Getulio Vargas - FGV.

“Temos, em média, 30 alunos por sala nos cursos de pós-graduação e de 15 nos cursos do CADEMP”, comenta Andriani. O número representa 8% a mais que no ano anterior. “Mantivemos a oferta de cursos oferecidos pela FGV e registramos um au-mento, sendo as áreas mais procuradas gestão financeira, gestão empresarial, gestão de negócios e projetos”. A previ-são, segundo Andriani, é que cresça a pro-cura por cursos que combinam disciplinas online com as presenciais.

O diretor da instituição aponta que o novo cenário sorocabano, com Parque Tecnológico e a vinda de novas empre-sas, cria uma ótima oportunidade para aqueles que possuem mais habilidades. “Contudo, para aqueles que estão no momento desempregados ou que visem à mudança de emprego ou mesmo de car-à mudança de emprego ou mesmo de car-à mudança de emprego ou mesmo de cargo, as oportunidades vão aparecer iner-go, as oportunidades vão aparecer iner-go, as oportunidades vão aparecer inercialmente como qualquer crescimento vegetativo. Há atualmente no Brasil um apagão de mão de obra especializada”.

E nada se resolve da noite para o dia. Andriani explica que a preparação de um especialista leva em torno de nove anos. “Três anos em uma boa escola de nível médio, quatro em uma boa instituição de nível superior e dois em uma institui-ção que ofereça uma razoável pós-gra-duação”. Para ele, o mercado está cheio de profissionais detentores de diplomas

e certificados que atestam oficialmente que o aluno esteve matriculado e termi-nou certa etapa de seu aprendizado. “O mercado é bem mais exigente e neces-sita de profissionais que resolvam seus problemas e não que os aumentem. So-rocaba não é uma exceção. Para tocar esta grande máquina industrial que se vislumbra, há de se buscar grande quan-tidade de profissionais de fora”, afirma.

O diretor do Centro Hermes enfatiza que tanto o setor industrial como o de serviços estão carentes de profissionais da área de gestão, como supervisores, gerentes, alta gerência e diretores. “Já está faltando. Como medida de preven-ção, deve-se melhorar sensivelmente o ensino médio. O ensino denominado profissionalizante é um atalho para se resolver os problemas apontados a cur-to prazo, todavia um país que quer per-manecer entre os principais deste pla-neta precisa de muito mais profissionais com formação acadêmica plena, mais universal, com amplo entendimento do todo e não apenas de segmentos”.

a previa previa São éSão éSque CreSça a

proCura por CurSoSque Combinam

diSCipLinaSonLine Com aSom aSom apreSenCiaiS

para hérCuLeS Lima andriani,do Centro hermeS

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50 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

inStituição apoSta naquaLifiCação báSiCa e Superior

i N o V a Ç Ã o t e C N o l ó G i C a

o Senai tem tradição em formar mão de obra qualificada. Em Sorocaba, o Senai atua desde a qualificação básica até o supe-rior em tecnologia que atende

diretamente as indústrias, caminhando em conjunto com a inovação tecnológica e demandas por qualificações tradicionais e inovadoras. Segundo o diretor da Esco-la Senai “Gaspar Ricardo Júnior”, Jocilei Oliveira, atualmente são formados 17.500 alunos por ano. Aproximadamente 90% ingressam no mercado de trabalho.

O perfil do aluno do Senai, afirma Oliveira, segue as definições da Unesco, que aponta que a educação deve ser or-ganizada em torno de quatro aprendiza-gens fundamentais, que são construídas ao longo da vida: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser. “Os planos dos cursos são baseados em conhecimentos, habi-lidades e atitudes e construídos por Co-mitês Técnicos Setoriais das indústrias, onde definimos os perfis técnicos, orga-nizacionais e sociais de saída dos alunos em todas as ocupações, habilitações e graduações”, explica Oliveira.

Na unidade Sorocaba, são desenvolvi-dos os cursos de:

■ Aprendizagem Industrial - Ocupa-ções: agente administrativo, auxiliar administrativo, assistente administra-tivo, caldeireiro, construtor residencial, eletricista de manutenção, ferramen-teiro de corte, dobra e repuxo, ferra-menteiro de moldes para plásticos, mecânico automobilístico, mecânico

atuaLmente São formadoS 17.5oo aLunoS por ano.

aproximadamente 9o% ingreSSam no

merCado de trabaLho

” joCiLei oLiveira,diretor do Senai/SoroCaba

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de usinagem, operador de produção in-dustrial e pedreiro eclético;

■ Curso Técnico - Habilitações: em Mecatrônica e em Metalurgia.

■ Curso Superior de Tecnologia: gra-duação em Fabricação Mecânica.

■ Cursos da Formação Inicial e Con-tinuada realizados na escola, empre-sas e entidades, nas seguintes áreas tecnológicas: automação, automotiva, educação, eletroeletrônica, gestão, lo-gística, metal-mecânica, metalúrgica, plástico, segurança no trabalho e tec-nologia da informação.

Os investimentos do Senai não pa-ram na cidade. Oliveira afirma que o Se-nai da Zona Norte está em fase final de aprovação na Prefeitura Municipal, com um investimento previsto de 65 milhões de reais em um terreno de 30 mil m2. Há previsão do início das atividades em 2014. Com a nova unidade, serão formados aproximadamente 35 mil alunos por ano. Oliveira lembra ainda a parceria com a Unite, com o Pronatec do governo fede-ral e Via Rápida do governo estadual.

Aproximadamente90% ingressam no

mercado detrabalho

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52 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

d e M a N d a d o M e r C a d o

inaugurado em 11 de agosto de 1980, o Senac Sorocaba é referência em formação e qualificação de profis-sionais em sua área de atuação, que compreende 28 cidades da região sul

do estado de São Paulo.A unidade está localizada em um es-

paço de 22 mil m², com 2.600 m² de área construída e 19.400 m² de área verde. Nesta estrutura, o Senac Sorocaba con-ta com laboratórios específicos para o desenvolvimento de atividades nas áre-as de saúde, bem-estar, meio ambiente, farmácia, idiomas e informática, além de uma completa biblioteca e um auditório com capacidade para 185 pessoas e equi-pamentos de alta tecnologia.

Para atender às necessidades e ao po-tencial da região, que hoje é focado nas áreas de comércio, indústria e serviços, a unidade oferece cursos nas áreas de negócios, turismo e hotelaria, comunica-ção, gastronomia, saúde e estética, tec-

eSCoLaé referênCiaem quaLifiCaçãoaçãoCaçãoCprofiSSiona

açãoiona

açãoL

açãoL

ação

nologia da informação, idiomas, terceiro nologia da informação, idiomas, terceiro setor, meio ambiente e segurança do setor, meio ambiente e segurança do trabalho. Cada área conta com diferen-tes modalidades de ensino como cursos técnicos, livres, além da pós-graduação e extensão universitária.

O Centro de Idiomas do Senac Soro-caba, por exemplo, é hoje uma das mais importantes instituições de ensino de lín-guas do interior, com um moderno labo-ratório digital e softwares de última gera-ção e específicos para a aprendizagem.

De acordo com João Henrique de

Freitas Alves, gerente do Senac Soro-caba, o ponto importante é conhecer o caba, o ponto importante é conhecer o mercado, adaptar-se e oferecer cursos que realmente atendam à demanda do mercado, tanto de quem contrata como de quem é contratado.

Ele afirma que, nos últimos cinco anos, reparou em uma mudança quan-to ao perfil de diferentes áreas em Sorocaba e hoje, por exemplo, notou um aumento de restaurantes de per-fil requintado. “Assim, mudou o perfil do profissional e cito, como exemplo, o garçom, que hoje não deve só saber preparar uma mesa, mas sim precisa ter uma formação diferenciada até com postura de atendimento, ou seja, a técnica aliada à formação pessoal”.

Ele lembra que pensar a região é ou-tra preocupação do Senac e são feitas avaliações das cidades em torno de So-rocaba para poder ser realizada a oferta de cursos.

Cada áreado Senac conta com diferentes modalidades de

ensino

área de atuação Compreende 28

CidadeS da região SuL do eStado

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SegmentoS eS eS SpeCiaLizadoSé umareaLidade na profiSSionaLização

de acordo com João Henrique de Freitas Alves, gerente do Senac Sorocaba, os cursos técnicos proporcionam um conhecimen-to prático diferente, muitas ve-

zes, do que é visto até em cursos supe-riores e é comum, comenta, as pessoas complementarem seus conhecimentos unindo os dois tipos de cursos.

Alves cita cursos como o Técnico em Contabilidade, que trata do cotidiano de um escritório e não somente da análise da contabilidade de uma empresa. Ou-tro exemplo é a área de Hotelaria, pois no curso técnico é vista mais a parte operacional. Alves comenta que além de atender à demanda do mercado, o curso técnico é interessante para que o aluno veja se realmente é a área em que ele quer trabalhar.

Entre os cursos mais procurados

estão os de estética, que na opinião de Alves, reflete o crescimento do segmen-to da área da beleza. Saúde ocupacional também tem sido muito escolhido.

Alves comenta que o mercado tem se diversificado tanto que hoje os soro-cabanos buscam cursos em áreas como o Paisagismo, que tem como objetivo formar profissionais aptos a desenvolver projetos paisagísticos residenciais e de espaços comerciais.

Diante das características culturais da cidade, Alves destaca também o curso Técnico em Arte Dramática.

Quanto ao curso de Paisagismo, Alves afirma que o objetivo é formar profissio-nais aptos a desenvolver projetos paisa-gísticos residenciais e de espaços comer-gísticos residenciais e de espaços comer-gísticos residenciais e de espaços comerciais, empreendimentos paisagísticos e participar de equipes multidisciplinares em projetos de macropaisagismo.

O Técnico em Arte Dramática capacita o aluno para exercer a profissão de ator em diversos espaços de atuação: teatro, cinema, televisão, empresas de vídeo e radiodifusão, bem como em espaços não convencionais para apresentação de es-petáculos. Para tanto, o curso trabalha recursos vocais, corporais, emocionais, plásticos e tecnológicos, que transmitem ao espectador o conjunto de ideias, situ-ações e ações dramáticas.

Implantado no início de 1999, o Pro-grama de Educação para o Trabalho é referência na capacitação de jovens de baixa renda. O programa formou cente-nas de jovens que encontraram no cur-so o estímulo necessário para continuar estudando e buscando a qualificação profissional.

O Atendimento Corporativo do Se-nac Sorocaba leva a empresas da região as melhores soluções em qualificação profissional através da criação de pro-gramas específicos. Entre as empresas

o ponto importante é ConheCer o

merCado e adaptar Cado e adaptar Ce ofereCer CurSoS

que reaLmente atendam à

demanda do merCado, tanto

de quem Contrata Como de quem é

Contratadojoão henrique de freitaS aLveS

gerente do SenaC SoroCaba

d e M a N d a d o M e r C a d o

atendidas pelo Senac Sorocaba estão a ZF do Brasil, Emerson, Iharabrás, CBA, além de várias prefeituras da região, que procuram por qualificação para funcionários públicos ou para atender comunidades menos favorecidas.

Dependênciasdo Senac de

Sorocaba

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C a r G a S

Com um volume mensal de car-om um volume mensal de car-om um volume mensal de cargas de aproximadamente 2.000 veículos de grande porte, o porto seco de Sorocaba é um dos mais importantes do país. Criada pela

Receita Federal como forma de escoar cargas importadas ou com fins para ex-portação, o local recebe cargas importa-das ou com destino à exportação e sua responsabilidade principal é a guarda e gerenciamento do estoque dos produtos até que os trâmites legais da carga sejam finalizados junto à Receita Federal.

Daqui saem mercadorias para Amé-rica do Norte, Europa e Ásia, sempre vindos das chamadas zonas primárias, como aeroporto de Viracopos, porto de Santos, aeroporto de Guarulhos e porto de Paranaguá. As exportações tem como destino países do Mercosul, como Argen-tina, Uruguai e Paraguai, além do Brasil.

O porto seco de Sorocaba está estra-tegicamente sediado na rodovia Sena-

O Porto Seco guarda e gerencia

estoques de produtos até que os trâmites legais

da carga sejam finalizados

porto SeCo é deStaque naCionaLe internaCionaL

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dor José Ermírio de Moraes, conhecida como Castelinho, no km 10, numa área total de 90.000m², sendo 20.000m² de armazém, contendo estoque verticali-zado e 10.000m² de pátio.

A Aurora Eadi possui mais de 500 clientes ativos, passam pelo terminal uma gama de produtos envolvendo vários segmentos como: produtos ele-troeletrônicos, automotivos, máquinas e equipamentos, turbinas e lemes de avião, produtos farmacêuticos dentre as suas subclasses, cosméticos e ali-mentícios. “Muitas indústrias da nossa região são especializadas na montagem e acabamento de produtos, cujos insu-mos (componentes eletrônicos, partes e peças) são produzidos no exterior e, na maioria dos casos, os componentes vêm dos Estados Unidos, China e Coreia do Sul que são destinados ao abasteci-mento dessas indústrias que fazem a montagem do produto final e tem desti-

no ao comércio local e exportação”. De olho nesse mercado crescente e

potencial, em 2007 foi inaugurado um condomínio logístico, visando centrali-zar esse tipo de operação próximo ao porto seco e proporcionar ao cliente soluções logísticas para otimizar tem-po e custo de operação de transporte e segurança. “Esse condomínio logístico chamado de Aurora Business Park 1 lo-calizado também na Castelinho ao lado da Aurora Eadi possui 3 módulos, para locação, às empresas de manufatura e armazenamento em geral. Em 2011 iniciou-se a Construção do Condomínio Logístico Aurora Business Park 2, locali-zado também na Castelinho, mas no km 11 contendo uma área total de 90.000m² com 55.000m² de área construída. Pos-sui módulos para locação, para empre-sas de manufatura e armazenamento em geral”, fala o diretor da Eadi Aurora, Robert Scott Wilson.

Esses condomínios logísticos ofere-cem perfeita infraestrutura para empre-sas cujo foco é produção e não possuem espaço físico em sua planta para o arma-zenamento da matéria-prima e produto acabado. “Ajudando significativamente Sorocaba e região na franca expansão de seu Parque Tecnológico e movimen-tando ainda mais a economia regional através da importação e exportação de produtos e da geração direta e indireta de empregos”, finaliza Wilson.

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56 • Sorocaba Sempre • 2012 | Jornal Ipanema

SoroCaba éCaba éCuma daSuma daSuma da CidadeS

maiS importanteS entre aSentre aSentre a que S que S

Compõem aSompõem aSompõem a eS eS SCoLaLaL SaSado paupaup La SouzaLa SouzaL

foram dois mil estudantes a mais. A apa-rente queda entre um ano e outro é ex-plicada pelo diretor da Fernando Prestes, Paulo Sérgio Germano, que afirma que as ETECs instaladas na região, como na cidade de Votorantim, estabilizaram o número de inscrições.

As altas demandas nos cursos im-pressionam a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá. Segundo ela, Sorocaba é uma das ci-dades mais importantes entre as que compõem as escolas do Paula Souza. “A cidade se destaca em relação às ou-tras porque o desempenho das unidades daqui é sempre muito bom: são campeãs no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no de Desempenho dos Estu-dantes (Enade). A situação de Sorocaba é invejável”.

Laura explica ainda que os currículos são revistos a cada dois anos para acom-panhar o mercado de trabalho local. “Em sendo implantados novos setores industriais e de serviços, nós temos que acompanhar o crescimento do muni-cípio e formar gente exatamente para apoiar todo esse desenvolvimento”.

M Ã o d e o B r a t É C N i C a

novaSovaSova indúS indúS StriaStriaStria infS infS LuenCiamCurSoS té

indú té

indúS téS CniCoS e S e S trazem nova

unidade para SoroCaba

avinda de novas empresas para a região de Sorocaba influenciou o currículo dos cursos das Esco-las Técnicas Estaduais (ETECs) da cidade e, mais do que isso,

levou à criação de uma terceira unidade. Sorocaba é a cidade com mais alunos

atendidos pelo Paula Souza no estado,

perdendo apenas para a capital, que con-ta com mais de 40 unidades. O vestibuli-nho das duas escolas técnicas (Fernando Prestes e Rubens de Faria e Souza) é um dos mais concorridos e chega a ter até oito candidatos por vaga. Em 2012 foram quase 14 mil inscritos nas duas unidades instaladas em Sorocaba. No ano de 2011

Paulo Sérgio Germano, diretor da Fernando

Prestes

Laura Laganá, diretora

superintendente do Centro Paula

Souza

ETEC Fernando

Prestes Ga

stão

Gue

des

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M Ã o d e o B r a t É C N i C a

automação induStriaL atrai L atrai LjovenS Com CurSoS eSpeCiaLizadoS

entre a lista de 26 cursos, mais o ensino médio, das Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) des-tacam-se os voltados para as in-dústrias assim como os técnicos

em Mecatrônica, Mecânica, Instrumen-tação e Automação Industrial. “A equipe escolar está participando ativamente de todas as ações que possibilitam o conhe-cimento das necessidades de formação profissional para as novas fábricas e as futuras empresas que serão implantadas no Parque Tecnológico”, afirma a coor-no Parque Tecnológico”, afirma a coor-no Parque Tecnológico”, afirma a coordenadora pedagógica da Rubens de Fa-ria e Souza, Sueli Tezzoto Figueiroa.

Segundo ela, os cursos técnicos em Automação e em Instrumentação já ope-ram de forma embrionária na Rubens de Faria e Souza e deverão ser transferidos para a nova escola técnica assim que o prédio for entregue. Sorocaba é a única cidade do interior que conta com três unidades das escolas do Centro Paula Souza. A nova Etec está sendo construída no bairro Parada do Alto e terá cursos voltados para a indústria automobilís-tica devido ao perfil das indústrias que estão sendo instaladas na região.

Mercado de trabalhoO contato com as empresas, de acor-do com o diretor da Fernando Prestes, Paulo Sérgio Germano, também se dá para incluir os egressos no mercado de trabalho. “Em um primeiro momento, nós fazemos um contato com as novas empresas para efetivação das parcerias e aproveitamento dos alunos como es-tagiários”, explica o diretor.

Grande parte dos 1.900 alunos que concluem os cursos nas duas escolas técnicas da cidade tem conseguido em-prego e isto é refletido logo no primeiro

contato com o mercado de trabalho. “O número de estagiários contratados pelas empresas tem se elevado a cada semes-tre, mostrando que realmente o merca-do está aquecido e recebendo a mão de obra qualificada”, comenta Germano.

Os indicadores do Rubens de Faria e Souza seguem a mesma tendência. “Os egressos apresentam rápida absorção

pelo mercado de trabalho, aumento da remuneração, com ascensão profis-sional, quando já empregados e, o que nos é mais importante, reconhecem a importância de continuar aprendendo”, diz Sueli.

Além das indústriasNão só focadas no mercado industrial, as Etecs também oferecem cursos para empresas de outras áreas. Administra-ção, Contabilidade, Agência de Viagens, Design de Interiores, Fármacia, Informá-tica, além de Nutrição e Alimentos são alguns dos destaques. Existem ainda os cursos semipresenciais do Telecurso TEC, em Administração e Administração Empresarial.

A Construção Civil, que há algum tem-po já vem demonstrando carência de mão de obra, tem 80 vagas todos os semestres no período da manhã e à tarde na Fernan-do Prestes. Para 2013, a unidade estuda ainda a implantação do curso Técnico em Edificações para reforçar a qualificação de mão de obra na área.

ETECRubens de

Faria e Souza

Sueli Tezzoto Figueiroa,

coordenadora pedagógica da

Rubens de Fariae Souza

atrai CiaLizadoS

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que a atividade profissional de pilotagem “é bem remunerada”.

O curso inclui aulas teóricas e práticas, tanto em aeronaves quanto em um simulador de última geração. “Todos os comandos são idênticos ao de uma aeronave”, comenta Albuquerque. Tavares de Albuquerque conta que o custo do curso completo de aviação profissional é semelhante ao valor de uma faculdade. “Mas, com dinheiro e dedicação, o aluno consegue concluir em dois ou três anos”.

Para o instrutor, que iniciou seu contato com a aviação como mecânico, o mercado brasileiro ainda tem grande capacidade de absorver novos pilotos. “Cada companhia tem seus requisitos, exige um mínimo de horas de voo. Mas, o que é fundamental, hoje em dia, é o inglês”, comenta.

Prova de que o mercado ainda dá espaço para novos pilotos pode ser vista na própria escola de pilotagem

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M e r C a d o e S P e C i a l i Z a d o

o Céu é o LimiteCurSo de piLotagem é aLternativa de quaLifiCação e renda para oS jovenS

enquanto milhares de jovens vão à universidade em busca de qualificação profissional, outros tantos têm apostado nos cursos técnicos como meio de encon-

trar um lugar ao sol, isto é, no mercado de trabalho. E não são poucos os cursos técnicos oferecidos para aqueles que creem que o céu é o limite.

Com período mais breve do que os quatro anos mínimos dos bacharelados tradicionais, o Aeroclube de Sorocaba oferece curso de pilotagem que pode ser uma alternativa de qualificação e renda para os jovens. “O aluno pode começar o curso com 17 anos”, explica o instrutor de aviação Valdemar Tavares de Albuquerque.

Piloto desde 1993, ele conta que antes de frequentar o curso para ob-ter a carteira de piloto comercial, que implica em uma série de exigências, o aluno deve obter a habilitação de pi-loto privado. “Após o curso, ele (alu-no) sai totalmente preparado para o mercado”, garante.

Sem revelar as cifras, ele considera

no aeroporto estadual Bertran Luiz Leopolz. A escola recebe alunos de vá-rios estados do Brasil como Amazonas, Bahia, Ceará e Rondônia. “Sorocaba tem várias vantagens. Para a instrução prática, o clima ajuda e o preço da hora de voo, aqui, é mais barato que em ou-tros lugares”, conclui.

que a atividade profissional de pilota-

O curso inclui aulas teóricas e práti-cas, tanto em aeronaves quanto em um simulador de última geração. “Todos os comandos são idênticos ao de uma ae-ronave”, comenta Albuquerque. Tava-res de Albuquerque conta que o custo do curso completo de aviação profissio-nal é semelhante ao valor de uma facul-dade. “Mas, com dinheiro e dedicação, o aluno consegue concluir em dois ou

Para o instrutor, que iniciou seu con-tato com a aviação como mecânico, o mercado brasileiro ainda tem grande capacidade de absorver novos pilotos. “Cada companhia tem seus requisitos,

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a vez doa vez doa SmiCroempreendedoreSindividuaiS

asoma de incentivos fiscais com um perfil empreendedor tem dado certo em Sorocaba. Os re-gistros de microempreendedo-res individuais foram os que mais

cresceram desde 2009. Em 4 anos, os nú-meros aumentaram em 134 vezes, saltan-do de 25 para 3.350 e hoje representam 9% do mercado local, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Finanças da Prefeitura de Sorocaba a pedido do Jornal Ipanema envolvendo o período de junho de 2009 a junho de 2012.

“É uma equação em que todos ga-nham”, analisa o economista Flaviano de Lima. Segundo o especialista, a evolução só foi possível devido a incentivos fiscais articulados entre os estados e municípios com ajuda do Sebrae para diminuir a in-formalidade do mercado. “Esse aumento no número de registros representa para a cidade a redução da informalidade, o reconhecimento de inúmeras atividades econômicas que geram emprego, renda e tributos”.

O empreendedor individual é a pes-soa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um empreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano, não ter participação em ou-tra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o empreendedor individual é

enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), pagando apenas o valor fixo mensal de R$ 32,10 (co-mércio ou indústria) ou R$ 36,10 (presta-ção de serviços), destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS.

Lima afirma ainda que a vinda de no-vas empresas para Sorocaba deve gerar novas oportunidades para esses novos empresários. “O microempreendedor, as microempresas e pequenas empresas acabam suprindo serviços e matéria-pri-

e M P r e e N d e d o r i S M o

ma quanto às necessidades das médias e grandes empresas”. O economista analisa que todas as áreas e setores eco-nômicos devem crescer nos próximos anos. “No campo das micro e pequenas empresas, espera-se maior crescimento na área do comércio e serviços, seguindo uma tendência mundial, inclusive da ex-pansão de franquias”.

O microempreendedor deve estar atento, então, a essas novas oportunida-des. “O espírito empreendedor fortalece a ação empreendedora em todos os ní-a ação empreendedora em todos os ní-a ação empreendedora em todos os níveis gerando emprego, renda e ascensão social. Uma cultura empreendedora se-meada desde a escola, nas famílias, faz-se necessária para o desenvolvimento ple-no da cidade e do país”.

Número dos registros de empresas em Sorocaba

Fonte: Secretaria de FinançasFonte: Secretaria de Finanças

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a S C e N Ç Ã o e C o N ô M i C a

onúmero de brasileiros que as-cenderam à classe C chegou a 40,3 milhões entre 2005 e 2011, segundo dados do estudo “O Observador Brasil 2012”. O cená-

rio tem seguido essa tendência também em Sorocaba, onde mais de 75% dos mo-radores já ascenderam à classe média, de acordo com os últimos dados divulgados pelo IBGE.

O indicador mais recente da distribui-ção de renda na cidade ainda é antigo. O último dado foi divulgado em 2000, mas é possível fazer estimativas com base no novo momento econômico do país e da cidade. A desigualdade social é medida internacionalmente numa escala de 0 a 1 do índice de Gini. Quanto mais próximo de zero, menos desigual (concentrada) é a renda e quanto mais próximo de 1 (ou 100) mais desigual (concentrada) é a renda.

O índice de Gini de Sorocaba é de 0,55 (referente 2010) e beira o número nacional, que passou de 0,53 para 0,51 de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no começo de 2012. “A concentração de renda em Sorocaba está gravitando em torno da média na-cional, ficando um pouco abaixo e com os programas de inclusão social - como da Coleta Seletiva e de Cidade Educadora. A tendência é que haja progresso na distri-buição, porém ainda como está perto da média nacional ainda é altamente con-centrada”, analisa o economista e doutor Francisco Carlos Ribeiro, professor pleno do curso de economia da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Sorocaba.

Educação é o segredoDe acordo com Ribeiro, o segredo para diminuir as diferenças sociais está na edu-cação básica. O economista aponta uma pesquisa realizada na Pontifícia Univer-pesquisa realizada na Pontifícia Univer-pesquisa realizada na Pontifícia Univer

sidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul que mostrou que a educação primá-ria tem mais força do que a superior na busca pela igualdade social. “A educação superior e média são importantes para a qualificação de pessoal que irá propor novas tecnologias e processos, ou seja, ela é fundamental para o crescimento da produtividade. Já a educação básica (via qualificação e ingresso no mercado de trabalho) é importante para incluir pesso-as no mercado de trabalho, portanto, tem efeito direto sobre o crescimento econô-mico e distribuição de renda”.

O desafio de Sorocaba está então,

exterior corrente no PIB de Sorocaba é de 8,5% e, no referente às exportações, os bens de capital respondem por quase 63% das exportações sorocabanas. “Não de-vemos dourar a pílula. Como ainda temos espaço para crescer em educação e novas tecnologias, podemos amenizar interna-mente, mas também não passaremos in-cólumes pela crise se ela continuar”.

Francisco Carlos Ribeiro,

economista E professor da

Fatec/Sorocaba

75,3% doS SoroCabanoS eStão na tão na CLaCLaCL SSaSSa e C

pondera o pro-fessor, em equili-brar o crescimen-to da inovação tecnológica, prin-cipalmente com os incentivos do Parque Tecnoló-gico, com a qua-lificação da mão de obra. “Qualifi-cação é condição necessária, mas não suficiente. Daí que incenti-var o ensino su-perior e o proces-so de inovação são desafios e, ao mesmo tempo, apontam a corre-ção de rumo em Sorocaba”.

A cidade não está imune ainda às crises econô-micas internacio-nais. A participa-ção do comércio

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equiLíbrio depende de que íbrio depende de que aS empreSaS SoroCabanaS Continuem produzindo

oprimeiro semestre de 2012 não foi positivo para a balan-ça comercial de Sorocaba. Segundo números do Minis-tério do Desenvolvimento In-

dustrial e Comércio Exterior, a cidade importou mais do que exportou. Em números exatos, foram exportados US$ 845.130.912 e a importação bateu a casa de US$ 1.615.544.827. Isso resul-tou num saldo negativo de cerca de US$ 770 milhões.

Os produtos de Sorocaba têm mais saída para os norte-americanos, com vendas, entre janeiro e julho, no valor de US$ 259 milhões. A Argentina apare-ce em segundo, com US$ 166 milhões.

B a l a N Ç a C o M e r C i a l

Depois aparecem Alemanha - US$ 77 mi-lhões, Chile - US$ 42 milhões, Uruguai - US$ 32 milhões, México - US$ 26 milhões e, por fim, a China, com US$ 24 milhões.

Já Sorocaba comprou mais da Chi-na no mesmo período. Foram cerca de US$ 314 milhões em importações. Já a Alemanha vendeu para a cidade cerca de US$ 260 milhões, enquanto o Japão foi responsável por US$ 226 milhões das importações.

O déficit de mais de US$ 770 milhões, acumulado no primeiro semestre deste ano não é uma novidade. Sorocaba só teve superávit na balança comercial em 2005. O economista Juliano Galli expli-ca que a cidade tem um número mui-

o défiCitaCumuLado no Lado no L

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to grande de empresas que importam muito, principalmente bens de capital. Ainda assim, ele aponta que o déficit sorocabano não pode ser interpretado de maneira negativa. “Isso porque a importação para Sorocaba não é tanto para o bem de consumo, ela é muito ca-racteriza por bens de capital, que são utilizados para as indústrias produzi-rem novos produtos e, portanto, esse saldo não deve ser considerado tão negativo”.

Na visão do economista, a tendência de déficit deve prosseguir nos próximos anos. “Pela característica da cidade. Se formos buscar os dados, vê-se que cidades mais caracterizadas pela agro-pecuária tendem a ter superávit. Já nas cidades caracterizadas por indústrias, especialmente pelos tipos de indústrias que temos em Sorocaba, sempre temos valores negativos no saldo da balança comercial. Então, não vejo por que mu-daria essa tendência”.

Para Juliano Galli, a vinda de empre-sas como Toyota tende a acentuar essa questão de déficit. “Mesmo vindo a Toyota e ela produzindo veículos para fora do Brasil, para construção, manu-tenção e compra de insumos para pró-pria fábrica depende muito a aquisição de produtos importados. Então, não vejo que a vinda de empresas como Toyota para Sorocaba possa reverter a situação, uma vez que ela vai contribuir mais ainda para que aumente o volume de importação da cidade”.

O economista orienta que, para man-ter uma balança comercial mais equili-brada, é preciso que as empresas soro-cabanas continuem produzindo. “Por parte do governo, em termos de polí-parte do governo, em termos de polí-parte do governo, em termos de política, evitar o máximo possível a saída de empregos de Sorocaba, mesmo tendo a questão do déficit da balança comer-cial. Há de se incentivar a criação de indús-trias, estimular a manutenção das que já estão aí e buscar, de certa forma, que as que já estão na cidade e as que venham a se instalar produzam também aqueles produtos que são importados”, finaliza o economista.

Cidadescaracterizadas por indústrias,

especialmente pelos tipos de indústrias que existem aqui, sempre tem valores negativos

no saldo da balança comercial

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G e S t à o t e C N o l ó G i C a

pioneiriSmo no enSinode engenharia em Sorongenharia em Sorongenharia Caba

aFaculdade de Engenharia de So

aFaculdade de Engenharia de So

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rocaba (Facens) é a primeira insarocaba (Facens) é a primeira insa -tituição de ensino superior nesta atituição de ensino superior nesta aárea fundada em Sorocaba e aárea fundada em Sorocaba e acompletará, em 2012, 36 anos de acompletará, em 2012, 36 anos de a

atividade. Oferece atualmente sete cur-atividade. Oferece atualmente sete cur-atividade. Oferece atualmente sete cursos de graduação (Engenharia Civil, En-genharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Computação, Engenharia Mecatrônica e os dois mais recentes, com turmas iniciadas este ano, em Enge-nharia Química e Engenharia de Produ-ção). Os novos cursos foram criados com a expectativa de atender à importante demanda de empresas de Sorocaba e re-gião, para as quais as especialidades têm adquirido cada vez mais relevância.

A Facens iniciou as primeiras turmas com 200 alunos e alcançou, no ano pas-sado, a marca recorde de mais de 2 mil alunos matriculados. É uma instituição filantrópica e, além de oferecer bolsas de estudo entre seus alunos, tem ainda um cursinho pré-vestibular gratuito diri-gido a estudantes vindos de escolas pú-blicas ou filantrópicas. Desde 2011, uma parceria com a Prefeitura de Sorocaba

permitiu aumentar o número de vagas oferecidas pelo cursinho. Este ano duas turmas (manhã e tarde) disponibiliza-ram 90 vagas cada uma.

O cursinho pré-vestibular da Facens é aberto a estudantes com interesse em prestar vestibular para as mais variadas carreiras, e não só para Engenharia. Ain-da assim, observa-se que “a maior parte dos alunos acaba por cursar Engenharia na própria Facens e percebemos que es-tes alunos, muitas vezes, destacam-se em suas turmas durante o curso de gradua-ção”, diz o professor Samuel Caliani, coor-ção”, diz o professor Samuel Caliani, coor-ção”, diz o professor Samuel Caliani, coordenador do cursinho. “A importância de oferecer esta oportunidade para alunos que não podem pagar um cursinho par-que não podem pagar um cursinho par-que não podem pagar um cursinho particular é proporcionar-lhes igualdade de condições em relação a quem não vem da escola pública para a realização de provas como o Enem, por exemplo”, comenta.

Recentemente, durante a inauguração do Parque Tecnológico, a Facens foi lem-brada. Em seu discurso de abertura, o pre-feito Vitor Lippi ressaltou a importância do Parque Tecnológico já ser inaugurado com a participação de 10 instituições de

ensino superior, dentre as quais a Facens, com foco na inovação tecnológica.

Como assegura o diretor da Facens, Marcos Carneiro da Silva, é grande a ex-pectativa com a criação desse grande polo gerador de conhecimento: “Primeiro por-gerador de conhecimento: “Primeiro por-gerador de conhecimento: “Primeiro porque sempre estivemos, desde o começo, ao lado da criação deste projeto, apoiando o modelo adotado. Assim, nossa participa-ção aqui está alicerçada em três pilares, a não duplicação de estrutura aqui dentro do Parque – o que significa que a Facens, em seu local original, também deve funcionar como uma extensão do Parque Tecnoló-gico –, usando a infraestrutura daqui de forma complementar; o segundo ponto é que a gente entende que existe uma demanda enorme por mão de obra para trabalhar com gestão tecnológica, e esta-mos nos preparando para proporcionar esta formação, junto da Fiesp, Ciesp e Se-nai do estado de São Paulo; e finalmente, poder ser um braço da pequena e média empresa dentro do Parque Tecnológico, uma vez que sabemos que essas empre-sas terão mais dificuldade de se instala-rem aqui dentro”, afirma.

A Facens alcançou, no ano passado, a marca recorde de mais de 2 mil alunos matriculados

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