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Página: 03 Estudo Setorial Revista Suma Economica Uma parceria que renderá ótimos resultados ISSN 0100-8595 - Edição Especial 70 - Outubro de 2012 Capemisa: novo segmento para fortalecer os negócios Bradesco Capitalização: atuação destacada em todo território nacional Pág. 10 Pág. 08 O papel da capitalização no Microsseguro

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Job: 317848 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 317848-04097-MICROSEGUROS 21X28-JOB 935 1-1 COD 3836_pag001.pdfRegistro: 93619 -- Data: 22:19:51 02/10/2012

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Estudo Setorial 3

Novas janelas de oportunidade se abrem para o se-tor de capitalização a partir da regulamentação do microsseguro pela Superintendência de Seguros

Privados (Susep).

Na avaliação dos especialistas, tudo indica que a ca-pitalização terá um papel relevante no processo de deco-lagem das vendas do microsseguro no Brasil. Poderá, in-clusive, servir como uma das principais portas de entrada de milhões de novos consumidores na indústria do seguro.

Nesta edição especial, vamos mostrar o cenário am-plamente favorável para o setor de capitalização, que, além do microsseguro, vê se abrir a sua frente inúmeras outras oportunidades.

A bem da verdade, esse ambiente favorável é consequ-ência direta do trabalho que as empresas desse segmento vêm realizando nos últimos anos. A decisão de direcionar o foco dos investimentos para a comunicação com o pú-blico e para o desenvolvimento de produtos mais simples se mostrou a mais acertada, assim como a linguagem mais transparente que passou a ser adotada.

O que se vê, agora, é um setor de capitalização repaginado.

E o próprio público parece enten-der o que, de fato, é a capitalização.

As pessoas já conhecem o produto e muitos clientes têm optado por comprar seus títulos diretamente pela Internet ou cai-xas eletrônicos.

Em algumas empresas, praticamente dobrou de tama-nho o universo de clientes que adquirem seus títulos por sesses meios.

A compra espontânea é uma tendência que está con-solida.

O consumidor sabe que está contratando algo que não é nem investimento, nem jogo. Faz essa escolha porque quer simplesmente guardar um dinheiro para adquirir um bem ou realizar antigo sonho e ainda concorrer a sorteios.

Não, por acaso, o Brasil praticamente é o único país do mundo onde são comercializados títulos de capitalização, embora esse produto tenha surgido na França há mais de 150 anos. O lúdico sempre atraiu os brasileiros e a possi-bilidade de unir o sonho à poupança torna ainda mais de-liciosa essa “jaboticaba”.

Cerca de 80 anos após chegar ao Brasil, a capitalização ganha, hoje, a forma de um instrumento que possibilita o desenvolvimento de soluções para diferentes tipos de de-mandas da sociedade e é acessível aos mais diversos pú-

blicos.

É uma opção para pessoas de todas as classes sociais, idades e credos.

Nesse contexto, o “casamen-to” com o microsseguro pode gerar ótimos rendimentos.

Boa leitura!

A capitalização no Microsseguroeditorial

O papel da capitalização no microsseguro

Estudo Setorial 3

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Estudo Setorial4

cApitAlizAçãOA capitalização no Microsseguro

A edição especial sobre SEGUROS CORPORATIVOS faz parte da revista SUMA ECONOMICA, um suplemento da COP EDITORA LTDA.

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Jorge Clapp

PROjETO GRAfICO E DIAGRAMAÇÃO:CRIA - Design e Comunicação Visual - www.criavisual.com.br

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondin - [email protected]

ATENDIMENTO:Tathiane Gregório - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otácilio Vieira Filho

RIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ.Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

03 EDITORIAL O papel da capitalização no microsseguro

08 BRADEscO sEguROs Bradesco capitalização: Presença marcante em todo o país

05 REguLAMENTAÇÃOcapitalização pode impulsionar o microsseguro

1012 cONcORRÊNcIA

um novo impulso para a capitalização

13 sEguRO PREMIÁVEL Atalho para a proteção securitária dos mais pobres

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cAPEMIsA Aposta alta no microsseguro

DEsEMPENHO capitalização mantém ritmo acelerado de crescimento

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Capemisa: novo segmento para fortalecer os negócios

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Bradesco Capitalização: atuação destacada em todo território nacional

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Estudo Setorial 5

A capitalização no Microsseguroregulamentação

capitalização pode impulsionar o microsseguro

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) rece-beu do Governo a missão de impulsionar, no Brasil, o processo de inserção securitária das classes de

menor poder aquisitivo. A ideia é oferecer uma ampla rede de proteção para a vida, a saúde, os pequenos empreendi-mentos, o sustento da família em caso de falecimento do chefe e os bens que, aos poucos, vêm sendo adquiridos por esses setores da sociedade, a reboque da ascensão social das classes C e D.

Não foi preciso procurar muito para se achar o instru-mento mais adequado para que essa meta seja atendida rapidamente. Adotado com sucesso em vários países, o microsseguro chega ao Brasil com força total, atraindo a atenção de grandes grupos.

Mas, pelo alto grau de complexidade do produto, que vai atender a um público cuja característica mais comum é o fato de nunca ter tido acesso a uma proteção securitá-ria, a Susep dividiu a regulamentação do microsseguro em várias etapas, postas em práticas desde o final de junho.

Além de uma regulamentação desenhada cuidadosamen-te, para atender às peculiaridades de um público incomum, o órgão regulador concluiu que era preciso criar atrativos para o consumidor. E a capitalização foi, então, a ferramenta escolhi-da para servir de “isca” neste primeiro momento.

Em conversas com a imprensa, o superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, vem defendendo, com ênfase, essa novo papel destinado à capitalização.

Segundo ele, entre as vantagens de se vincular contra-tos de microsseguros a títulos de capitalização se destaca o fato desse produto já contar, no Brasil, com público con-sumidor cativo e um sistema de distribuição diferenciado.

Na avaliação de Luciano Portal Santanna, essa junção de forças entre microsseguro e capitalização pode acelerar o processo de atração de uma parcela maior da população e o seu ingresso em um sistema de proteção, em linha com os compromissos de Governo Federal de inclusão financei-ra de camadas menos favorecidas da população. “Trata-se de uma política pública de enorme importância social. É um marco para o mercado de segurador”, observa Santanna.

A Susep deixou a cargo das empresas do setor definir como irão utilizar a capitalização para incentivar a contra-tação de microsseguros. No entanto, a autarquia aposta que a grande maioria, senão todas, irá optar por lançar “seguros com sorteios”.

A explicação é simples. Apoiada pela capitalização, a dis-seminação do microsseguro ganharia a simpatia do público com o impulso do sorteio e a facilidade de contratação.

Estudo Setorial 5

O Conselho Diretor da Susep aprovou, no dia 19 de junho, oito circulares e duas propostas de Resolução ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Uma das normas mais importantes ampliou os canais de acesso, com a possibilidade de contratação por meios remotos (celulares, internet etc), atuação de corretores e correspondentes de microsseguro e correspondentes bancários.

Outro ponto importante foi a redução de exigências regulatórias, com estímulo à criação de empresas especializadas em microsseguro.

Além disso, foram aprovadas regras especiais de proteção ao consumidor hipossuficiente, com coberturas definidas nos normativos e ênfase na necessidade de clareza das cláusulas contratuais. “Procuramos atender às sugestões do mercado, que participou do processo de elaboração das normas por meio de representantes no grupo de trabalho que constituímos”, explicou, na ocasião, o superintendente da Susep.

Regulamentação fatiada

Estudo Setorial 5

Luciano PortalSuperintendente da Susep

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Estudo Setorial6

A capitalização no Microsseguro

Norma une capitalização e microsseguro

A expectativa é a de que os primeiros produtos cheguem às prateleiras no começo de 2013.

O “casamento” da capitalização com o micros-seguro foi “oficializado” pela Circular 444, editada pela Susep no dia 27 de junho deste ano.

Leia, abaixo, a íntegra dessa norma:

“Circular 444, de 27 de junho de 2012- Dispõe sobre a cessão de direitos dos títulos de capitali-zação para incentivo à aquisição do microsseguro.

O SUPERINTENDENTE SUBSTITUTO DA SU-PERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SU-SEP, na forma do disposto no Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, no Decreto-Lei no 261, de 28 de fevereiro de 1967 e o disposto na Resolução CNSP no 244, de 6 de dezembro de 2011, e con-siderando o que consta do Processo Susep no 15414.002278/2012-79,

R E S O L V E :

Art. 1o Dispor sobre a cessão de direitos dos tí-tulos de capitalização para incentivo à aquisição do microsseguro.

Art. 2o Para fins desta Circular define-se como:

I – Microsseguro Premiável: plano de micros-seguro associado à cessão de direitos de título de capitalização;

II - Empresa Promotora: pessoa jurídica ou sociedade seguradora/entidade de previdência complementar aberta que adquire títulos de capi-talização para o incentivo à aquisição de micros-seguro premiável;

III - Acordo Comercial de Microsseguro Premiável: contrato celebrado entre a sociedade de capita-lização e a empresa promotora e, ainda, a socie-dade seguradora/entidade de previdência com-plementar aberta, quando esta não for a empresa promotora, com objetivo de regular os direitos e as obrigações das partes, relativo à cessão do(s) direito(s) do título de capitalização;

IV – Segurado: pessoa física ou jurídica que, ten-do interesse segurável, contrata o microsseguro premiável em seu benefício pessoal ou de terceiro.

Art. 3o As condições gerais e os regulamentos dos planos de microsseguro premiável protoco-lados junto à Susep deverão conter, obrigatoria-mente, informações acerca da cessão de direitos de título de capitalização.

Art. 4o O Acordo Comercial de Microsseguro Premiável celebrado entre a sociedade de capi-talização e a empresa promotora e, quando for o caso, a sociedade seguradora/entidade de previ-dência complementar aberta, quando esta não for a empresa promotora, deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I – dia, mês e ano de início e término de comer-cialização do plano de microsseguro premiável a ele vinculado;

Circular Susep no 444, de 27 de junho de 2012.

II – razão social e, se houver, nome fantasia, das partes do Acordo Comercial de Microsseguro Premiável e, ainda, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço, código postal, telefone, fax, endereço eletrônico, nome e cargo do signatário, declaração de que o signatário está legalmente investido dos poderes de representa-ção da parte;

III – definição do critério de elegibilidade dos participantes da promoção;

IV – forma de divulgação do resultado do(s) sorteio(s);

V – se o valor do prêmio de sorteio é líquido ou bruto e, nesse último caso, que o desconto do im-posto de renda será realizado na forma da legis-lação em vigor, explicitando o percentual vigente aplicável;

VI – denominação e CNPJ da Sociedade de Capitalização e da Sociedade Seguradora/Entidade de Previdência Complementar Aberta;

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Estudo Setorial 7

regulamentação

VII – números dos processos Susep referentes ao título de capitalização e ao plano de microsse-guro premiável vinculados ao Acordo Comercial de Microsseguro Premiável, facilmente identificáveis;

VIII – se a cessão do título de capitalização en-globa os direitos de sorteio e resgate ou apenas o primeiro;

IX – obrigação de a empresa promotora dispo-nibilizar aos segurados, por qualquer meio, a com-binação e informações necessárias à participação em sorteios;

X – a vedação expressa à comercialização ou à cessão, ainda que a título gratuito, de cadastro e/ou banco de dados com as informações obtidas na operação.

XI – que a Susep poderá, a qualquer tempo, so-licitar às partes envolvidas documentos e/ou in-formações complementares.

Art. 5o A comercialização de microsseguro pre-miável sem o Acordo Comercial de Microsseguro Premiável correspondente sujeitará à sociedade de capitalização e a sociedade seguradora/enti-dade aberta de previdência complementar às pe-nalidades cabíveis e não poderá reverter em preju-ízo do segurado.

Art. 6o A sociedade de capitalização deverá in-formar à Susep, até o dia 10 (dez) de cada mês, por meio de expediente específico, os Acordos Comerciais de Microsseguro Premiável iniciados no mês ime-diatamente anterior ao da data do envio.

Art. 7o O Acordo Comercial de Microsseguro Premiável, bem como o material promocional de divulgação do plano de microsseguro premiável, não poderá conter informações ou parâmetros distintos das condições gerais aprovadas para o título de capitalização e para o plano de microsse-guro premiável protocolados junto à Susep.

§1o Qualquer evento ou material de divulgação relacionado ao microsseguro premiável será de responsabilidade da sociedade de capitalização e

da sociedade seguradora/entidade de previdência complementar aberta que participarem da pro-moção comercial, sendo que cada uma delas res-ponderá, solidariamente, pelas informações rela-cionadas aos produtos que comercializarem em conjunto.

§2o O pagamento do prêmio de sorteio e o valor de resgate do título, este último quando aplicável, é de responsabilidade exclusiva da sociedade de capitalização.

§3o Os números de processo administrativo junto à Susep de aprovação do título de capitali-zação e do plano de microsseguro premiável de-verão constar de todo o material de divulgação do produto.

Art. 8o O Microsseguro Premiável poderá ser contratado com a utilização de meios remotos, desde que observados todos os requisitos previs-tos na norma específica sobre a contratação de planos de microsseguro.

§1o A contratação de plano de previdência equiparado a plano de microsseguro premiável não poderá ser realizada por meios remotos, de-vendo obedecer ao disposto na legislação especí-fica.

§2o A utilização de meios remotos na contrata-ção de microsseguro deverá garantir ao segurado o acesso irrestrito às informações sobre o plano contratado, com a disponibilização obrigatória pela sociedade seguradora de telefone gratuito de contato de central de atendimento específica em horário comercial, com fornecimento de núme-ro de protocolo de atendimento indicando data e hora de contato.

Art. 9o O plano de microsseguro premiável po-derá ser contratado por todas as formas de con-tratação admitidas na norma específica sobre a contratação de planos de microsseguro, desde que observadas todos os requisitos previstos.

Art. 10. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

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Estudo Setorial8

EMpRESAS

Bradesco Capitalização: presença marcante em todo o país

Atuando há quase três décadas no mercado brasi-leiro, a Bradesco Capitalização, que iniciou suas atividades em 1984, está a postos para atender ao

público em todas as regiões do País. Essa alta capilaridade é assegurada pelas mais de 7,8 mil agências e postos de atendimento bancário (Pabs) do Banco Bradesco disponí-veis em todo o território nacional.

A Bradesco Capitalização contabiliza, no 1º semestre de 2012, cerca de 21 milhões de títulos ativos. Assim é possível estimar que, em média, de cada dez brasileiros, um é cliente da empresa.

De janeiro a junho deste ano, enquanto o setor de capi-talização cresceu 19,2%, a Bradesco Capitalização regis-trou avanço de 23,7%, para algo em torno de R$ 1,7 bilhão.

Segundo o presidente da companhia, Norton Glabe Labes, com esse resultado, o market share da empresa subiu de 21,3% para 22,1% entre os dois períodos comparados.

Além disso, as provisões técnicas ultrapassaram a mar-ca de R$ 4,8 bilhões no final do semestre, sendo registrado um incremento de 19,3% em comparação ao montante apurado no primeiro semestre do ano passado. Assim, a fatia correspondente à Bradesco Capitalização na soma total de provisões do mercado subiu de 22,3% para 23,5% entre os dois períodos.

O bom desempenho da Bradesco Capitalização nos seis primeiros meses do ano é indicado ainda pelo lucro líquido acumulado no período, da ordem de R$ 195,4 mi-lhões. Esse valor é 18,8% maior que o registrado de janeiro a junho de 2011.

Ainda no primeiro semestre, a empresa distribuiu R$ 36,9 milhões em prêmios, 34,4% a mais do que no mesmo período, em 2011. Isso significa que a empresa devolveu para os clientes, apenas com os sorteios, cerca de R$ 204 mil por dia.

Os sorteios são, sem dúvida, os principais atrativos

Ação Social

A Bradesco Capitalização está alinhada com a atuação da Organização Bradesco, que há mais de 60 anos têm colaborado continuamente para o desenvolvimento e o aprimoramento da sociedade brasileira.

Nesse contexto, a Bradesco Capitalização é uma das mais importantes parceiras da Fundação SOS Mata Atlântica, destinando parte do valor arrecadado com a comercialização dos títulos de capitalização Pé Quente Bradesco SOS Mata Atlântica aos seus projetos ambientais.

Em oito anos de parceria, a Bradesco Capitalização repassou à Fundação SOS Mata Atlântica recursos para viabilizar o plantio de mais de 24 milhões de mudas de árvores nativas na Mata Atlântica.

Já o produto Pé Quente Bradesco Instituto Ayrton Senna é um título, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, onde parte do valor arrecadado é destinado prioritariamente em duas ações: desenvolvimento e compra de mate-riais pedagógicos para todos os projetos e capacitação de educadores, também para todos os projetos.

No caso do Pé Quente Bradesco O Câncer de Mama no Alvo da Moda, fruto da parceria entre a Bradesco Capitalização e o IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), o cliente paga apenas R$ 40 por mês e concorre a R$ 100 mil* toda semana. Além disso, parte do valor arrecadado é revertido para projetos de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil.

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Estudo Setorial 9

A capitalização caiu no gosto do público. As pessoas já conhecem o produto. Sabem que estão contratando algo que não é nem investimento, nem jogo. É uma opção para quem quer guardar um dinheiro e ainda concorrer a sorteios

bradesco capitalizaçãopara quem compra um título de capitalização. E a Bradesco Capitalização oferece aos seus clientes muitas oportuni-dades para serem premiados dessa forma.

De janeiro a junho, a empresa teve 1.013 títulos sorte-ados, o que representa uma média de 42 premiações por semana ou ainda 5,6 a cada dia.

Para Norton Glabes Labes, há fortes indícios de que esse segmento manterá a tendência de crescimento apu-rada nos últimos anos. “A capitalização caiu no gosto do público. As pessoas já conhecem o produto. Sabem que estão contratando algo que não é nem investimento, nem jogo. É uma opção para quem deseja fazer uma programa-ção financeira e ainda concorrer a sorteios”, destaca.

Além disso, pesa a favor desse segmento o rápido cres-cimento do número de clientes que compram títulos de capitalização espontaneamente. Na Bradesco Capitalização, mais de 245 mil títulos foram comercializados pela Inter-net no primeiro semestre deste ano, 96% a mais do que nos seis primeiros meses de 2011.

História

Desde o início de suas atividades, em 1984, a Bradesco Capitalização vem mantendo um ritmo constante de crescimento em seus negócios, ocu-pando hoje uma posição de destaque no mercado.

O fato de ter se tornado, em pouco tempo, uma das maiores empresas do setor reflete, antes de mais nada, o reconhecimento de seus milhões de clientes ativos em todo o território nacional e o alto nível dos serviços a eles prestados.

Vale destacar que a Bradesco Capitalização é a única empresa do setor a possuir a classificação de rating “brAAA/Estável”, concedida pela conceituada agência de classificação de riscos Standard &Poor’s. Foi destacado o sólido padrão de proteção financeira e patrimonial que a empresa garante a seus clientes.

A Bradesco Capitalização também é a primeira e única empresa de capitalização do país a receber o certificado ISO 9001 de Gestão da Qualidade. Em 2009, foi certificada na versão ISO 9001:2008 no es-copo Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco. Esse certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e confir-ma o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons ser-viços e evolução permanente.

Nos últimos anos a Bradesco Capitalização foi reconhecida em importantes premia-ções, entre elas, Prêmio Segurador Brasil, Top de Marketing e Top Social pela ADVB/SP e ADVB/RJ, Prêmio Mercado de Seguros, Top de Marketing pela Agência de Notícias SegNews, Marketing Best e Marketing Best de Responsabilidade Social pela FGV/EAESP,

Cobertura Performance pela SK Comunica-ções, Top de Ecologia e Top de Vendas

pela ADVB/BR e Top Socio-ambiental e de RH pela

ADVB PE.

Norton Glabes Labes, presidente da Bradesco Capitalização

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Estudo Setorial10

O fato de a legislação aprovada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), no final de junho, alçar a capitalização à condição de pilar no processo de

desenvolvimento do microsseguro no Brasil agrada a dire-ção da CAPEMISA. Isso porque o grupo tem demonstrado total interesse em investir firme nesse novo nicho do mer-cado, a partir do próximo ano. “Vamos operar no microsse-guro. A nossa intenção é marcar presença tanto na área de pessoas quanto em ramos elementares”, afirma o Diretor-Presidente da CAPEMISA, José Augusto da Costa Tatagiba.

O executivo entende que a regulamentação do microsse-guro ficou um tom acima do que era esperado pelo mercado, com uma dose de exigência “bem forte”. Mesmo assim, José Augusto Tatagiba assegura que a CAPEMISA não abrirá mão de aproveitar essa janela de oportunidade. “Temos pela frente um mercado maravilhoso”, comenta o executivo.

A decisão do grupo de direcionar o seu foco para o microsseguro ganhou um incentivo a mais no final de setembro, quando o presidente da CAPEMISA foi eleito o “Homem de Seguro do Ano” e ganhou o “Oscar do Segu-ro”, prêmio concedido pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), com base em eleição direta da qual par-ticiparam tanto os associados dessa entidade quanto os formadores de opinião do mercado.

Na ocasião, José Augusto Tatagiba acentuou que o gru-po está bem atento aos movimentos registrados na pirâ-mide social, principalmente no processo de ascensão das classes de menor poder aquisitivo. “As oportunidades cres-ceram muito com esse deslocamento de um grupo forma-

do por 40 ou 50 milhões de pessoas. Não existe nada igual no planeta”, frisou o Diretor-Presidente da CAPEMISA.

Para ele, essa transformação atinge e traz algumas consequências muito favoráveis para diferentes segmen-tos do mercado, inclusive a capitalização. Na avaliação do Diretor-Presidente da CAPEMISA, a tendência natural é a de que a capitalização acompanhe de perto esse voo do mercado de seguros nos próximos anos.

NOvA EMPRESA NO GRUPOA CAPEMISA Capitalização está pronta para aproveitar

essa oportunidade. Mais nova operadora desse segmento, em atividade há menos de seis meses, a empresa segue a tradição do grupo CAPEMISA e aposta forte na parceira com os corretores de seguros.

A estratégia é simples: trabalhar para oferecer as me-lhores condições e os produtos mais adequados aos par-ceiros comerciais e, dessa forma, permitir que ele conte com as melhores ferramentas visando a fidelizar o cliente e realizar o seu trabalho da melhor forma possível.

Com o apoio do corretor, a CAPEMISA Capitalização pretende usar atalhos e ocupar um espaço expressivo nesse segmento, visando principalmente a aproveitar o

imenso filão de mercado gerado pelo fortalecimento do poder de compra da chamada nova classe média.

Aliás, não foi preciso ir lon-

EMpRESAS

Aposta alta no microsseguro

As oportunidades cresceram muito com esse deslocamento de um grupo formado por 40 ou 50 milhões de pessoas. Não existe nada igual no planeta

José Augusto TatagibaPresidente da Capemisa

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Estudo Setorial 11

capemisa

A CAPEMISA é uma empresa que nasceu na déca-da de 60, portanto com mais de 50 anos de atuação. O grupo tem o corretor de seguros como o principal canal de distribuição de seus produtos, mantendo su-cursais de atendimento a clientes e aos seus parceiros comerciais em todas as capitais e em várias cidades do interior.

O Grupo, que vivencia um crescimento constan-te, atingiu, no primeiro semestre 2012 a marca de R$ 1.746 bilhão em ativos totais. Só em ativos financeiros, ultrapassou a marca de R$ 1.660 bilhão, o que repre-senta 95% de seu ativo total, demonstrando excelente liquidez.

O patrimônio liquido de R$ 734 milhões representa 85% de suas reservas técnicas, R$ 867 milhões, garan-tindo ótimo nível de solvência.

Seus mais de seiscentos e cinquenta funcionários

contam com Seguro de Vida, Seguro Saúde e Seguro Dental, além de outros benefícios que elevam a quali-dade de vida dos colaboradores e de suas famílias.

Além de atuar no ramo de Seguro de Vida e Previ-dência, o Grupo CAPEMISA passou, em abril de 2012, a operar no segmento de Capitalização.

A CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência re-cebeu em São Paulo, no final de abril, o Prêmio Segura-dor Brasil na categoria “Destaque Nacional no Ramo de Pessoas”. Essa foi a quinta vez que a seguradora con-quistou esse prêmio.

Em setembro, além do Diretor-Presidente do gru-po, eleito o “Homem de Seguro do Ano”, a empresa foi agraciada também na categoria “Gerente Comercial”, com a entrega do “Oscar do Seguro” ao executivo Fábio Lessa.

Perfil

ge para prospectar os primeiros clientes. Afinal, dentro do próprio grupo, atendido pelos corretores parceiros, a em-presa já encontra um público de aproximadamente 2,5 mi-lhões de clientes de seguros de vida e previdência privada, consumidores potenciais dos títulos de capitalização.

Os planos são ambiciosos e arrojados. E, para atingi--los mais rapidamente, o grupo investiu forte em novas tecnologias e ferramentas que têm sido valiosas nos pri-meiros passos da CAPEMISA Capitalização, permitindo à empresa oferecer aos parceiros e clientes um diferencial valioso no processo de realização de negócios.

Na prática, ao criar uma empresa de capitalização e decidir operar com microsseguro, a CAPEMISA conclui um ciclo, que permite ao grupo atuar nas principais áreas de benefícios e de seguros, seja no ramo vida, na previdência complementar aberta, na capitalização e, em breve, nos ramos elementares.

E sempre seguindo a “tradição” da CAPEMISA , de per-mitir ao corretor a possibilidade de apresentar um projeto para que se possa desenvolver um produto conjuntamente.

Aliás, na CAPEMISA Capitalização, essa característica ganha contornos ainda mais relevantes, pois os títulos podem ser disponibilizados para o cliente de inúmeras formas, seja para campanhas promocionais ou venda

de seguros premiados. Exatamente o modelo que as autoridades do Governo incentivar o setor privado a adotar no processo de implementação do microssegu-ro no Brasil.

O leque de opções oferecidas ao corretor é, de fato, bem amplo. A CAPEMISA Capitalização comercializa diferentes produtos, que se encaixam nas diferentes modalidades previstas pela legislação: “Incentivo”, vin-culada a um evento promocional de caráter comercial instituído pelo subscritor; “Tradicional”, na qual o título tem por objetivo restituir ao titular, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos os pagamentos previstos tenham sido reali-zados nas datas programadas; “Compra-Programada”, que garante ao titular o recebimento do valor de res-gate em moeda corrente nacional ou, se preferir, o re-cebimento do bem ou serviço referenciado na ficha de cadastro; e “Popular”, que propicia a participação do ti-tular em sorteios, sem que haja devolução integral dos valores pagos.

A CAPEMISA Capitalização integra, dessa forma, va-lores sociais às estratégias de gestão do negócio, com produtos e serviços inovadores e de qualidade, que agreguem valor aos clientes, colaboradores, acionistas e parceiros, mantendo a sua vocação de responsabili-dade social.

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Estudo Setorial12

A capitalização no Microsseguroconcorrência

A decisão da Susep de vincular o microsseguro à ca-pitalização, através de sorteios, gerou muita expec-tativa e discreta comemoração no setor. Executivos

já fazem cálculos e projetam um reflexo bastante positi-vo e quase imediato no desempenho desse mercado, que vem crescendo a passos largos nos últimos anos.

Para a imprensa, a direção da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) não escondeu o otimismo. Na avaliação da entidade, é muito provável que a nova re-gulamentação para microsseguros dê um fôlego extra ao segmento.

A estimativa mais conservadora indica que, em apenas dois anos, o peso dos microsseguros no faturamento global do setor de capitalização pode chegar a 5%. Se for considerado o faturamento do setor em 2011 – da ordem de R$ 14 bilhões – essa fatia seria de, pelo menos, R$ 700 mi-lhões ao ano.

Os grandes grupos já se movi-mentam para explorar esse filão o quanto antes.

No final de setembro, a Susep já contabilizava seis pedidos de segura-doras interessadas em atuar com microssegu-ro. Há pedidos para abrir microssegu-radoras e outros para lançar produ-tos.

O pri-meiro pedi-

do foi apresen-tado pela Bradesco

Seguros. “Ainda temos uma penetração aquém

do potencial do país”, afirmou o presidente do grupo, Mar-co Antônio Rossi, em entrevista à imprensa, acrescentan-do que ainda está sendo avaliada a possibilidade de cria-ção de uma microsseguradora pelo grupo.

A Bradesco apresentou à Susep pedidos para comercia-lizar dois produtos e esperar que a autorização seja dada em até 60 dias, a tempo de iniciar as vendas ainda em 2012.

Na mesma entrevista, o superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, explicou que uma empresa que queira atuar nacionalmente no mercado de microsssegu-ros precisará ter ao menos R$ 3 milhões de capital. “Es-tamos exigindo apenas 20% do capital base necessário p a r a uma seguradora tradicional. A intenção é

ampliar o acesso a parcela da população que contrata produtos de seguro e previ-

dência complementar”, afirmou Santana.

A novidade é que, conforme permite a legislação aprovada pela Susep, a venda des-ses primeiros microsseguros poderá ser feita por meio remoto. A Bradesco, por exemplo, já

sinalizou que irá utilizar a telefonia móvel e o POS (point of Sales).

Essas ferramentas podem ter um papel va-lioso na redução da inadimplência, preocupação que ronda o mercado diante do desconhecimento

do público para o qual o microsseguro se destina.

Assim, ao vender apólices por meios eletrônicos como máquinas de captura de cartão (POS) e celular,

as empresas têm uma garantia maior do pagamento.

E o custo é relativamente baixo. Uma transação pelo POS não custa mais do que R$ 0,40, valor que pode ser ainda menor se houver escala.

Se tudo der certo, em 10 anos, a comercialização de microsseguros poderá gerar uma receita total de aproxi-madamente R$ 6 bilhões.

A conta foi feita pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), que tem, inclusive uma comissão técnica cuja missão é discutir basicamente o microsseguro e os seguros populares. “Um microsseguro desenvolvido para o litoral não necessariamente será vendido no inte-rior do Brasil. Então é preciso ter cuidado neste primeiro momento”, alerta o presidente dessa comissão, Eugênio Velasques.

Um novo impulso para a capitalização

12 Estudo Setorial

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Estudo Setorial 13

seguro premiávelA capitalização no Microsseguro

Em artigo publicado em revistas especializadas, o diretor da FenaCap, Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira, defende o seguro premiável como forma de

inserção mais rápida no mercado daquela parcela da po-pulação que jamais teve acesso à proteção securitária.

No texto, ele argumenta que o seguro premiável é um pro-duto genuinamente brasileiro, no qual o sorteio induz à com-pra, permitindo às pessoas resguardarem seu patrimônio. “Isso significa um importante passo para deixarmos para trás nosso subdesenvolvimento”, dispara o executivo.

Ele critica a postura de quem critica esse tipo de pro-duto e frisa que enquanto não acontece o “milagre” de o cidadão comum desenvolver a cultura securitária por meios acadêmicos, as pessoas continuam perdendo seus patrimônios por falta de cobertura. “Falta de recursos não significa falta de discernimento pessoal. Cabe a cada um decidir pela compra”, acrescenta.

Para Ricardo de Oliveira, os títulos de capitalização po-dem ser o “nudge” (cutucada, em tradução livre) que irá efetivar o microsseguro, pois o seu o aspecto lotérico atrai as classes C, D e E para a aquisição de coberturas de riscos, compensando a falta de cultura securitária.

O diretor da FenaCap entende que tanto faz se a pes-soa humilde adquire um seguro por consciência ou pelo

Atalho para a proteção securitária dos mais pobres

sorteio oferecido, pois, nos dois casos, a cobertura vem a reboque e o ganho social é consolidado.

Ele cita ainda o livro “Nudge: O empurrão para a Esco-lha Certa”, cujos autores, Richard Thaler e Cass Sunstein, defendem que pequenas atitudes, como mudar a posição dos alimentos em uma lanchonete escolar, podem melho-rar os hábitos alimentares dos estudantes.

De acordo com Ricardo de Oliveira, isso também se aplica à dobradinha microsseguro/capitalização, na qual a “cutucada”, que levará ao seguro, reside no sorteio.

O artigo comenta ainda a estratégia adotada por uma se-guradora, que aplicou esse método comercializando seguros premiáveis em Santa Catarina. Na ocasião, com os danos cau-sados pelas chuvas, milhares de pessoas refizeram seu patri-mônio com esse seguro. “Nessas horas, mesmo que o foco se-jam os prêmios, o cidadão se familiariza com o seguro e passa a considerá-lo necessário: nasce a cultura securitária”, enfatiza.

O articulista também não poupou críticas ao deba-te sobre se é ou não correto vender seguros premiáveis para os interessados somente no aspecto lúdico e não na própria cobertura. Na avaliação de Oliveira, esse debate revela a pouca evolução do mercado e da administração pública. “Se os títulos de capitalização podem realizar sor-teios mesmo sem a cobertura securitária, como somar o atrativo rebaixaria esse instituto?”, questiona.

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Estudo Setorial14

DESEMpENHO

Executivos do setor de capitalização têm motivos de sobra para manter uma postura otimista. Afinal, se-gundo dados da Federação Nacional de Capitalização

(FenaCap), o setor registrou em julho, pelo sétimo mês consecutivo, um crescimento expressivo nas receitas.

Nesse mês, o faturamento alcançou R$ 9.2 milhões, um avanço de 19,5% em relação a igual período do ano passado.

No acumulado do ano, as empresas de capitalização devolveram aos clientes mais de R$ 6 bilhões, 19,1% a mais do que nos sete primeiros meses do ano passado. Isso representa uma média diária da ordem de R$ 28,5 milhões ou ainda R$ 950 mil por dia.

No mesmo período, foram pagos mais de R$ 480 mi-lhões em prêmios, um crescimento de 27,2%. “Não há dúvida de que o produto é um grande atrativo para quem quer acumular recursos e ainda concorrer a prêmios em di-nheiro”, diz o presidente da FenaCap, Marco Barros.

O crescimento é atribuído, em parte, ao crescente in-teresse da chamada nova classe média pelos títulos de ca-pitalização.

Segundo o executivo, ainda que não sejam considera-dos investimento, e não possam ser comparados a qual-quer outro instrumento financeiro convencional, uma vez que devolvem ao fim do período de vigência os valores de-positados atualizados monetariamente, os produtos vem sendo cada vez mais procurados por aqueles que buscam uma forma simplificada de guardar dinheiro. “Capitaliza-ção é particularmente indicada para quem está dando os primeiros passos no mercado financeiro”, assinala Barros, para quem esse é um instrumento que ajuda a desenvolver a disciplina e o controle sobre as finanças pessoais.

Para Marco Barros, quem busca a capitalização abre mão de um possível rendimento em outra aplicação para ter a chance de concorrer a prêmios e também para evitar que o dinheiro evapore da conta. “Não há como comparar um título a qualquer outro instrumento financeiro, não se trata de um investimento”, reitera.

O executivo se opõe a visão daqueles que apontam a Capitalização como desvantajosa em comparação a ou-tras aplicações, uma vez que o produto não se assemelha a qualquer outro. “Isso demonstra um desconhecimento

sobre as características do produto e do consumidor a que se destina” afirma.

Ele lembra que existem hoje mais de 40 milhões de portadores de títulos de capitalização no país, um universo que engloba todas as classes sociais. “Não podemos per-der de vista que nem todos os consumidores têm perfil ou renda para se expor aos riscos inerentes ao mercado finan-ceiro”, acrescenta.

Segundo Marco Barros, como há carência para resgate, geralmente de 12 meses, e alguma perda para quem retira o dinheiro antes do fim do prazo de capitalização, os títu-los acabam sendo um aliado importante para a formação de reservas, uma vez que as pessoas pensam duas vezes antes de sacar. “Fora isso, como geralmente os pagamen-tos são feitos por meio de débito automático e as mensali-dades têm valor relativamente baixo - o tíquete médio é de R$ 26 - as pessoas vão economizando sem sentir muito no bolso e ficam satisfeitas quando chegam ao fim do prazo e verificam que, mesmo com um pouquinho por mês, conse-guiram juntar algum dinheiro”, assinala.

Para o presidente da Fenacap, essas características, aliadas ao aspecto lúdico dos sorteios, explicam o fato de a aplicação em títulos de capitalização ocupar o se-gundo lugar na prefe- rência dos brasileiros, perdendo apenas para a Caderneta de Poupança, con- forme atestam dados de pesqui- sa realizada pelo Instituto Fractal, divulgados re-centemente.

Capitalização mantém ritmo acelerado de crescimento

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Marco Antonio da Silva BarrosPresidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap)

Marco BarrosPresidente da Fenacap

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