Revista TLH Design Gráfico

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Design Gráfico Design Gráfico Centro Brasil Designer 14 anos de inteligência, estratégia e ação. Entrevistas: Fabien Darche Designer da Citroen Gorenje Fabricante eslovena 3Doodler A primeira caneta 3D Video Clipping Evolução da marca

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Essa revista foi o trabalho de conclusão do aluno Thiago Lara Hamú ao participar do curso de InDesign ministrado pelo grupo seven.

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Design GráficoDesign Gráfico

Centro Brasil Designer14 anos de inteligência, estratégia e ação.

Entrevistas:Fabien DarcheDesigner da Citroen

GorenjeFabricante eslovena

3DoodlerA primeiracaneta 3D

Video ClippingEvolução da

marca

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Sumário

Equipe

Editorial

Thiago Lara HamúDiretor da TLH Design Gráfico

A revista TLH Design Gráfico nasce com a finalidade de entregar o trabalho final do curso de indesign ministrado pelo Grupo Seven.

Com esse exemplar espera-se demonstrar o uso eficiente das ferramentas e técnicas adquiridas durante minha participação no curso.

Todo o conteúdo dessa edição é verídico e foi coletado em sites de referência em design. Essa edição aborda assuntos relacionados às áreas diversas do designer.

Espero proporcionar uma leitura agradável, por meio do conteúdo abordado e da diagramação realizada. Desejo uma excelente experiência, assim como tive ao realizar esse projeto.

Entrevistas

04 Fabien Darche08 Gorenje

Notícias

12 Centro Brasil Design17 3Doodler18 Video Clipping

Agradecimento

Redator ChefeCiclano Vieira

RedaçãoSeu JucaMaria FleuriMulambo Silva

Direção de ArteThiago Lara Hamú

[email protected]/thiagolarahamu

Veluma Lara HamúNorton LuisRui MendonçaEsteven MoodShawn RenEstenio ZuenAristides BorgesAl MullerFido DidoAlain ReisMilson Suan

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Centro Brasil Designer14 anos de inteligência, estratégia e ação.

Entrevistas:Fabien DarcheDesigner da Citroen

GorenjeFabricante eslovena

3DoodlerA primeiracaneta 3D

Video ClippingEvolução da

marca

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Fabien DarcheDesigner revela como cria cores emateriais para carros.

A concepção de um carro não é tarefa simples e rápida. “Nós, designers, sempre vamos começar de uma página em branco. Com certeza, isso pode até ser mais difícil, porém nos permite sair dos limites e pensar livremente”, diz Fabien Darche, gerente de estilo de cores e materiais da Citroën para a América Latina.

Segundo ele, além de partir de uma página em branco, a tecnologia tem papel forte

no design automotivo. “O projeto de um au-tomóvel é um importante trabalho de con-vergência entre equipes de design e enge-nharia”, afirma Fabien.

Com isso, a receita se torna simples. “Tem que ser curioso sobre tudo, ficar atento às novas tendências, pesquisar e, acima de tudo, acei-tar desafios”, garante.

A seguir, Fabien Darche conta como cria cores

e materiais para os carros da marca francesa.

:TLH: Como liga a moda ao trabalho de geren-ciar estilo de cores e materiais da Citroën?

:Fabien Darche: Eu, pessoalmente, sou fã de moda. Então, existe uma ligação natural da linha DS com esse setor. No ano passado, na França, nós apresentemos uma inovação ao mundo automotivo com um couro em dégra-dée que ia do branco ao preto. E nós conta-mos a verdade sobre a fonte da inovação: o conceito foi a transposição de um processo

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Fabien Darche

de couro encontrado num sapato italiano de uma marca famosa.

:TLH: E como criaram a metalização do couro?

:Fabien: A metalização do couro Premium do carro Citroën DS5 foi realizada a partir da vontade da área de estilo em trabalhar na transposição do efeito de perolização da cos-mética no mundo automotivo. Com isso, tra-balhei com as equipes do fornecedor de cou-ro, no curtume, até conseguir o efeito certo, mexendo até com alguns produtos químicos para obter o efeito desejado. :TLH: Como escolher e criar detalhes que fazem a diferença nos carros da marca?

:Fabien: Na Citroën, os itens de cores e ma-teriais são os diferenciais. E isso está ligado

a tudo o que o cliente vai ver ou tocar, tanto fora quanto dentro do carro. :TLH: Como é o processo de criação?

:Fabien: O processo de criação na área de co-res e materiais sempre começa com a compo-sição de um painel de tendências. Esse instru-mento é a base do nosso trabalho e vai nos permitindo falar a mesma linguagem com os nossos colegas (designers de exteriores e interiores), incluindo também os times de criação dos fornecedores. Esse painel de ten-dências é composto por imagens, geralmente de fora do mundo automotivo, como moda, arquitetura, design interior e arte, e por pala-vras-chave. E, a partir disso, imaginamos um universo ou um ambiente que corresponda ao conceito do carro.

| “Nós, designers, sempre vamos começar de uma página em branco. Com certeza, isso pode até ser mais difícil, porém nos permite sair dos limites e

pensar livremente”. |

Designer

:: Entrevista ::

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GorenjeA fabricante eslovena de eletrodomésticos Gorenje abre hoje sua primeira loja no Brasil.

A empresa investiu R$ 6,5 milhões para criar um show room em São Paulo, o pri-

meiro da América do Sul. A companhia é dona de cerca de 50% participação de mercado no sudeste da Europa. No restante do continen-te, sua fatia de mercado varia entre 4% e 30%, dependendo do país.

No Brasil, a empresa oferecerá peças assina-das por designers famosos, como o italiano Paolo Pininfarina, que desenhou modelos para a Ferrari. Uma geladeira criada por ele custará R$ 15.500 no País.

:TLH: Por que a Gorenje entrou no Brasil?

:Gorenje: Fomos focados muitos anos no mer-cado europeu, mas começamos um projeto de expansão há alguns anos e passamos a buscar mercados fora da Europa. O Brasil é in-teressante pelo seu potencial de crescimento.

:TLH: Que tipo de produtos a empresa venderá no Brasil?

Vamos oferecer nossa linha de luxo de gela-

deira, cooktop, forno, coifa, lava-louça e ade-ga. As vendas serão feitas no show room e em revendedores, que são lojas especializadas em móveis e decoração, focadas em produtos com design diferenciado.

:TLH: Qual o diferencial da Gorenje?

:Gorenje: Trabalhamos com grandes desig-ners há mais de dez anos. Já fizemos linhas com o egípcio Karim Rashid (autor da garra-fa Bobble), Paolo Pininfarina (de modelos da Ferrari) e Ora-Ïto (de embalagens especiais da Heineken).

:TLH: Há mercado para esses produtos no Bra-sil?

:Gorenje: Sim, somos focados na classe A e A+. Esse consumidor procura coisas novas e gosta de produtos com design exclusivo. Há muito mercado para isso no Brasil. Estima-mos vender R$ 5 milhões neste ano.

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GorenjeFabricante

| “Somos focados na classe A e A+. Esse consumidor procura coisas novas e gosta de produtos com de-

sign exclusivo. Há muito mercado para isso no Bra-sil. Estimamos vender R$ 5 milhões neste ano”. |

:: Entrevista ::

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No próximo dia 29, o Centro Brasil Design completa 14 anos.

Quando começamos a pensar em escrever um texto sobre o aniversário, passamos

um bom tempo nos batendo para achar algu-ma relação especial com o número 14. Ainda não conseguimos – é um ano antes dos 15 ne-cessários para uma debutante e quatro anos cedo demais para atingir a maioridade. Pois bem, o Centro Brasil Design pode até não ter idade para dirigir, mas certamente já acom-panhou muitas mudanças e transformações do design brasileiro.

O Centro Brasil Design teve inicio como um projeto estratégico do governo, quando Jai-me Lerner era governador do Paraná. Naquela época, a instituição ainda se chamava Centro de Design do Paraná, e, de acordo com a dire-tora executiva Letícia Castro Gaziri, na época

foram contratados consultores para entender a real demanda do mercado e propor o que realmente seria significante enquanto uma instituição voltada à competitividade na in-dústria. O maior diferencial da consultoria foi seu posicionamento, já que o CBD trabalharia “pela demanda” diferentemente das outras instituições de classe já existentes no país e que trabalhavam em prol dos designers.

A equipe que formava o Centro de Design en-frentou uma série de desafios nos primeiros anos. A Marilza de Siqueira, coordenadora de projetos, conta que em 1999 o público ainda não sabia bem o que era design, dificultando a difusão e a compreensão das atividades da instituição por parte do público. Já em 2002, de acordo com Letícia, a instituição perdeu

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o apoio do governo quando este mudou de gestão, tornando-se totalmente independen-te. No entanto, isso fez com que o Centro de Design ganhasse mercado e também novos desafios, passando a atuar nacionalmen-te e em parceria com o governo federal. Foi a partir de sua atuação e resultados que ele adquiriu visibilidade e se tornou uma refe-rência. Em 2005, o então Centro de Design do Paraná foi considerado o Centro de referência em gestão do design pela FINEP, e em 2009 firmou parceria internacional com o IF Design Awards.

De acordo com Geraldo Pougy, que foi um dos fundadores da instituição, o Centro Bra-sil Design desempenha um papel de exem-plo, de modelo. “O Centro de Design mostrou grande capacidade de manter-se ativo em ce-nários desfavoráveis e às vezes de escassez, sem nunca ter deixado de entregar resulta-dos”, afirma.

Transformações no cenário brasileiro

Juliana Buso, que é coordenadora de proje-tos e trabalha no Centro Brasil Design des-de 2006, conta que teve a oportunidade de presenciar vários momentos importantes do design brasileiro desde que começou a traba-lhar lá, quando ainda tinha o cargo de estagi-ária. “O CBD é hoje o escritório representati-vo de um dos maiores prêmios de design do mundo, o iF Design Awards, e a participação nacional e o número de premiados vem au-mentando a cada ano. Considero isso como um amadurecimento no mercado, tanto na participação como no número de premiados”, conta Juliana. Esse amadurecimento do de-sign brasileiro não fica claro apenas pelos re-sultados do iF. Os números do Museu da Casa Brasileira, que hoje é considerado o melhor e maior prêmio nacional, também mostram que participação e a procura por design bra-sileiro de qualidade têm aumentado.

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Claudia Ishikawa, que também começou a trabalhar na instituição como estagiária e agora é coordenadora de projetos, afirma que viu um amadurecimento do tema design na sociedade.

Pougy concorda. “Talvez a principal mudança tenha sido cultural: hoje em dia as revistas de negócios, empresários e mesmo o público em geral sabem o que é design. No campo insti-tucional, a principal mudança foi o esvazia-mento do Programa Brasileiro de Design.Mas surgiram coisas boas no lugar – a Bienal foi uma delas”, afirma.

Letícia destaca ainda que outro momento significativo foi a criação da ABEDesign, que contribuiu fortemente para a organização dos profissionais no Brasil e para fortaleci-mento do design.

A nova marca

Em 2012, a instituição deu um grande e im-portante passo quando passou a se chamar Centro Brasil Design. O novo nome veio refor-çar uma atuação que já era nacional há tem-pos. Para Marilza, a mudança exigiu amadu-recimento e coragem por parte da instituição, que sempre foi low-profile. Juliana Buso con-corda, e afirma ainda que os valores da equi-pe foram fundamentais para isso. “O DNA da equipe é também o DNA do Centro”, conta.

A equipe, aliás, pode ter passado por mudan-ças naturais ao longo dos anos, mas quem já está por ali há algum tempo certamente

tem muitas histórias para contar. Para Juliana Buso, uma das lembranças mais memoráveis aconteceu quando ela ainda era estudante de design: “Eu era estagiária e um dia eu cheguei para trabalhar e quem estava lá? Alexandre Wollner! Eu fiquei impressionada! Ele é con-siderado um dos principais nomes na forma-ção do design no Brasil e estava ali na minha frente”, recorda-se. Naquele dia, a Ju teve a oportunidade de conversar com o ídolo e ver por que ele é tão renomado no cenário nacio-nal.

E para os próximos 14 anos?

Um desejo comum a toda a equipe do Centro Brasil Design é que a instituição se torne refe-rência nacional e internacional na promoção do design. Claudia afirma que pensar em pla-nos em longo prazo é difícil para instituições como o Centro, mas que destacaria seu dese-jo de manter uma equipe eficiente, coesa e muito apaixonada. “Desta forma, todos os de-safios, projetos e planos serão perfeitamen-te executados e realizados. Talvez essa seja o principal plano”, afirma.

Centro Brasil Design14 anos.

| “O Centro de Design mostrou grande capacidade de manter-se ativo em cenários desfavoráveis e às vezes de escassez, sem nunca ter deixado de entre-

gar resultados”. |

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A primeira caneta que desenha em 3D

A Wooble Works, uma empresa de brinque-dos e robótica, criou a 3Doodler, a primei-

ra caneta que desenha em três dimensões.

A inovação já torna possível que o desenho ou texto surja sob a forma de um objeto de três dimensões. Para além disso, a caneta pode desenhar em superfícies mas também “no ar”. Compacta, é fácil de utilizar e não comporta nenhum software especial para funcionar, basta ligar à corrente.

A ideia começou através da Kickstarter, a maior plataforma mundial de crowdfunding de projetos promissores e criativos. O preço de lançamento da caneta ronda os 75 dólares (cerca de 56 euros).

A 3Doodler, projeto desenvolvido pela Woob-le Works permite desenhar formas e objetos variados recorrendo a plástico aquecido, ma-terial utilizado também pelas impressoras 3D por arrefecer de forma rápida e solidificar numa estrutura estável.

O plástico é emitido pela ponta da caneta e solifica imediatamente à medida que entra em contacto com o ar. A caneta permite ainda que as ideias do desenhador passem para o papel exatamente da forma como foram ima-ginadas.

A chave para o sucesso é a simplicidade do mecanismo de funcionamento: o rabisco, o traço e a escrita são feitos do mesmo modo

que na caneta tradicional. Os objetos criados podem ser mais ou menos complexos, uma vez que a caneta não se destina somente a profissionais da área mas sim a um público vasto e heterogéneo - o objetivo é tornar o 3D acessível a todos.

As utilidades são várias e incluem a constru-ção de modelos em 3D, bijuteria e arte deco-rativa. A 3 Doodler representa um novo meio para artistas e para quem queira expressar o lado criativo.

:: Notícias ::

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A evolução da marca

Video Clipping

Criada em março de 1988, a Video Clipping é pioneira no segmento de clipagem em televisão no Rio de Janeiro, o que deu origem ao nome da empresa.

A primeira marca definiu uma espécie de DNA que, com o decorrer do tempo, foi

lapidado e modernizado. O verde e o amarelo definiram, desde então, as cores institucio-nais. O VC, ultrapassando os limites do qua-drado, simbolizava uma empresa destinada a romper fronteiras.

No final dos anos 90, Herval Faria, criador da Video Clipping e diretor de comunicação do BNDES, solicitou o redesenho da marca ao designer Nelson Carvalho, que manteve

as cores, o símbolo VC e agregou o seguinte conceito: “Tudo que está dentro do ecran é perfeito, apurado e bem acabado, como os serviços da Video Clipping.”

A marca redesenhada por Nelson solidificou a cara da empresa em todos os seus produ-tos. Para otimizar os processos de aplicação, o logo passou por nova atualização, onde as terminações do VC, fora do ecran, também ganharam nitidez.

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A evolução da marca

Video Clipping

A Video Clipping, comandada por Herval e seu filho Rafael Faria, cresceu e passou a mo-nitorar também Jornais & Revistas, Rádio e In-ternet. A ferramenta ClipnaWeb possibilitou ao cliente o acesso, via internet, de todas as mídias num único clipping. Tudo em tempo real e com possibilidades de busca refinada a todo o acervo.

Por volta de 2007 a marca VC recebe nova atu-alização pelos designers Amanda Faustino e Renato Faria. O ecran ficou mais horizontal e sem bordas arredondadas, uma referência à internet e à nova tendência de monitores widescreen. A sombra foi suavizada e o logo-tipo “VIDEO CLIPPING PRODUÇÕES” foi repo-sicionado para proporcionar maior unidade à marca.

A evolução da marca VC, do seu nascimento até hoje, traduz a sintonia de uma empresa sólida, que está em constante movimento e crescimento. O De Toda Forma deseja PARA-BÉNS à Video Clipping Produções por esses 25 anos de sucesso!

Além disso, passa ter uma assinatura horizon-tal, ampliando a gama de aplicações.

| “A evolução da marca VC, do seu nascimento até hoje, traduz a sintonia de uma empresa sólida, que

está em constante movimento e crescimento”. |

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