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REVI
STA
A N O I I | N º I V | O U T- N O V - D E Z 2 0 1 0
ROBERTA SÁA voz potiguar que encanta o Brasil
EDITORIAL
MAIS uMA EDIçãO 4x4 pRA vOcê
Chega às suas mãos a quarta edição da Revista Top com melhorias no projeto gráfico e uma nova proposta editorial. Uma publicação que tem como objetivo primacial ampliar nossa presença junto a você, proprietário de um veículo Mitsubishi e integrante da Nação 4x4.
Nas páginas a seguir, preparamos um conteúdo variado, sem deixar de lado, é claro, nossa vocação off-road, evidenciada pela linha 2011 dos mo-delos Pajero Dakar e L200 Triton. Os 20 anos de atuação da marca dos três diamantes no Brasil - uma saga que começou com a importação das primei-ras L200 e dos primeiros Pajero Full do Japão no início da década de 1990 - e o encerramento na Capital potiguar da temporada 2010 do Mitsubishi Motorsports Nordeste, também são destaques.
A partir de agora, a cada edição, vamos brindá-lo(a) com um personagem de capa. Para estrear, a elegância e o charme de Roberta Sá, a voz potiguar que encanta o Brasil. Em entrevista exclusiva, ela relembra memórias da infância em Natal, o início da carreira e a consagração do seu trabalho, que a posiciona com uma das principais cantoras do País na atualidade.
No mais, o editorial de moda, realizado na oficina da Top Car, mostra um estilo Mitsubishi para os homens. Na seção de aventura, Kleber Tinoco apresenta um roteiro ideal para uma trilha com seu Mitsubishi rumo à região do Seridó, no Rio Grande do Norte. E não deixe de conferir o artigo sobre Apnéia do Sono, as dicas da seção Objetos de desejo com relógios sensacio-nais e a técnica de personalização dos óculos criada por Walde Faraj.
Boa leitura.
REvISTA TOp // 3
Ações TopVeja os acontecimentos
internos da Top Car
PortifólioPajero Dakar e Triton são os
destaques da linha 2011
MitSeguroSegurança e tranquilidade
para o seu 4x4
RelógiosConheça três objetos de desejo da linha Navitimer da Breitling
EntrevistaCantora potiguar Roberta Sá
conta detalhes de sua carreira
ÓculosEstilo e personalidade marcam
o trabalho de Walde Faraj
ModaConfira ensaio especial para os homens na oficina da Top Car
RalisCapital potiguar recebe última
etapa do MMS Nordeste 2010
HistóriaMitsubishi Motors comemora
20 anos de atuação no Brasil
AventuraRoteiro expõe belezas da região Seridó do Rio Grande do Norte
ArtigoDistúrbio do sono pode causar
acidente na estrada
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Sumário
Expediente
A Revista TOP é uma publicação da Top Car Veículos, concessionária autorizada da Mitsubishi Motors do Brasil
Av. Senador Salgado Filho, 1669, Lagoa Nova, Natal/RN CEP: 59056-000Telefone: (84) 3220-3344
Diretoria: Ricardo Shelman, Paulo Rocha, Marília Shelman e Roberto Shelman
Assessoria de Marketing: Juliana Melo
produção editorial: FS Comunicação
Jornalistas responsáveis: Fernando Siqueira e João Ferreira
projeto gráfico e diagramação: Vitor Pimentel
colaboradores: Raphaela Lira, Kleber Tinôco, Raniere Sousa e Tráfego Models
Fotos: Humberto Lopes e divulgação
Tiragem: 8.000 exemplares
contato: [email protected]
cApAcITAçãO
Com objetivo contínuo de desenvolver as
competências e capacidade técnica de seus
colaboradores, visando melhorar ainda mais a qualidade
dos serviços prestados aos clientes, a Top Car vem
investindo em cursos e treinamentos. O departamento
de Recursos Humanos implantou um projeto de
educação corporativa que possibilita a realização de
cursos locais e fora do estado, além de treinamentos
ministrados pelos próprios colaboradores sobre os
produtos e serviços oferecidos pela concessionária.
SATISFAçãO
A Top Car prioriza a gestão de pessoas e considera
como estratégia indispensável à projeção da sua marca no
mercado. Em recente pesquisa de clima organizacional,
o departamento de Recursos Humanos constatou a
satisfação dos colaboradores da empresa. O resultado
dessa satisfação é contabilizado pelos indicadores de
vendas, serviços e, claro, a satisfação dos clientes.
pARABÉNSA Top Cap Mitsubishi parabeniza os aniversariantes
dos três ultimos meses de 2010. Em outubro sopram as velinhas Caetano, dia 3; Wilson, dia 12; Fran
Marques, dia 16 e Edilson, no dia 26. Em novembro é a vez de Raphaela Lira, dia 5 e Naaliel, dia 9. O mês
de dezembro guarda surpresas e felicitações para Francisco Alves, dia 11; Chagas, dia 19; Paulo Filho, dia
20 e Clébia e Paulo Sérgio Oliveira, no dia 23.
REvISTA TOp // 5
AçõES ToP
pARcERIA
O IMT (Instituto Mitsubishi de Treinamento) firmou
uma parceria com o CTGAS –ER (Centro de Tecnologia
do Gás e Energias Renováveis). A partir de agora, os
mecânicos da Top Car e das concessionárias Mitsubishi
nas regiões Nordeste e Norte serão treinados em um
laboratório prático instalado na sede do CTGAS-ER,
em Natal. O instrutor José Fernandes (foto) será o
responsável por ministrar os módulos sobre mecânica,
eletricidade, motores, câmbio e sistemas de todos os
produtos Mitsubishi.
PoRTifÓlio
REvISTA TOp // 7
A última integrante da família Pajero a chegar ao Brasil acaba de ganhar mais itens de
série para a versão 2011. Lançada no mercado nacional em 2009, o Mitsubishi Pajero Dakar
recebeu alterações internas e externas que deixam o modelo ainda mais confortável para o
motorista. Entre as novidades, está o moderno sistema multimídia Power Touch, que conta
com itens como tela touch screen de 7” com entrada para CD / DVD player e USB, conexão
com iPod, MP3, sistema Bluetooth estéreo com viva-voz integrado e rádio AM / FM todos
integrados em um único sistema.
As outras novidades na parte interna deste utilitário esportivo - desenvolvido com base na
experiência de 26 anos de participação da Mitsubishi Motors no Rally Dakar e em 12 vitórias
da marca nesta que é a prova off- road mais difícil e exigente do mundo - ficam por conta
da regulagem de altura para o banco do motorista, sensor para acendimento automático do
farol e sensor de chuva para acionamento do limpador do para-brisa dianteiro.
Na parte externa do veículo foram feitas alterações no aerofólio traseiro, item que
visivelmente irá chamar a atenção daqueles que admiram as linhas arredondadas deste 4x4.
Também na parte traseira, os freios a disco completam as novidades do modelo 2011.
Por se tratar de um 4x4 “cab on” chassis para sete lugares que absorve melhor os impactos
e oferece excelente índice de NVH (nível de vibração) para seus ocupantes, o modelo ganhou
o nome Dakar para consagrar definitivamente o DNA 4x4 da marca. Além disso, reforça a
disposição off-road que o veículo possui, uma vez que foi desenvolvido para enfrentar diversos
tipos de terreno, sem deixar de lado itens de conforto, que fazem deste SUV, símbolo de
resistência e robustez.
O modelo 2011 do Mitsubishi Pajero Dakar mantém o que o SUV tem de bom: motorização
de quatro cilindros em linha, a diesel, com 16 válvulas e 3,2 litros. Além disso, possui sistema
de alimentação por injeção eletrônica direta common-rail, turbocompressor e intercooler e
desenvolve potência de 165 cv a 3.800 rpm e torque de 38,1 kgf.m a 2.000 rpm.
O Pajero Dakar está disponível com câmbio automático INVECS-II de quatro velocidades.
Com ele, conduzir o veículo se torna uma tarefa das mais simples e agradáveis. A potência
do motor pode ser melhor aproveitada com o sofisticado câmbio seqüencial. O INVECS-II
(Intelligent & Innovative Vehicles Electronic Control System) analisa os hábitos de dirigir de
cada motorista, incluindo a forma de acelerar ou frear, e se ajusta automaticamente à sua
forma de dirigir.
Passando para o sistema Sports Mode, o motorista pode mudar as marchas com a
sensação de estar usando um carro com câmbio manual. Para garantir a excelência no
desempenho em diversos terrenos, o modelo conta com o sistema de Tração Super Select
4WD, que permite a escolha de quatro modos distintos de tração. Em três deles, a troca pode
acontecer a velocidades de até 100 km/h. Além disso, o veículo também oferece a alternativa
de tração 4x4 reduzida, que garante ainda mais força em terrenos acidentados.
A reunião de todas essas alternativas de marchas e possibilidades de tração - 4x2, 4x4
AWD, 4x4 bloqueado e 4x4 bloqueado e com reduzida - permitem ao veículo 20 combinações,
confirmando a vocação de ser um verdadeiro 4x4. O Mitsubishi Pajero Dakar 2011 pode ser
adquirido nas cores Preto Mica, Prata Cool Metálico, Branco Perolizado, Bege Platinum
Metálico e Cinza Eisen Mica.
pajero Dakar ganha novo sistema multimídia Power Touch
L200 Triton 2011 de cara novaA L200 Triton está de cara nova. Após ser lançada para
completar a linha de cabines duplas da Mitsubishi Motors, a
primeira e única picape 4x4 do mercado com motor flex chega
agora com inovações no design frontal do veículo. Com mudança
na grade do radiador, nas molduras dos faróis de neblina e no
pára-choque dianteiro, a L200 Triton 2011 ganhou um novo design
nas rodas de liga leve de 16 polegadas.
Para completar as novidades, a cabine dupla conta agora com
um exclusivo GPS desenvolvido pela Mitsubishi para sua linha de
produtos e especificamente para o Brasil. O aparelho conta com
mais de 1.200 localidades mapeadas e 800 mil pontos de interesse.
O GPS integra o moderno sistema multimídia Power Touch que
oferece itens como tela touch screen de sete polegadas (7”) com
entrada para CD / DVD player e entrada USB com interface para
iPod, MP3, sistema Bluetooth com viva-voz e rádio AM / FM todos
integrados em um único sistema.
A L200 Triton continua disponível em três opções de
configuração motor/câmbio: motor V6 flex com transmissão
automática e motor diesel com transmissão manual de
cinco velocidades ou com transmissão automática de quatro
velocidades. Nas versões a diesel o veículo recebe um motor
de 3.2 litros com injeção direta Common Rail de alta pressão
e 165 cv de potência, que atinge torque de 38,1 kgf.m. Com o
sistema de injeção Common Rail, os resultados são economia
de combustível, baixos índices de vibração e ruído e menor
emissão de poluentes.
Desenvolvido por engenheiros brasileiros com o suporte
da Engenharia da Mitsubishi do Japão, o motor V6 Flex com
3,5 litros, 24 válvulas, e comando de válvulas no cabeçote,
desenvolve 200 cv a 5.000 rpm e torque de 31,3 kgfm a 3.500
rpm quando utiliza gasolina como combustível e 205 cv a 4.800
rpm e torque de 32,3 kgfm a 3.500 rpm com álcool. Seguindo o
padrão dos outros modelos da família Mitsubishi a L200 Triton
conta com o sistema RISE de absorção de impactos, além de
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L200 Triton 2011 de cara novater um chassi que foi desenvolvido com reforços estruturais
e que garantem maior rigidez aos esforços torcionais. Ainda
como item de série a L200 Triton conta com airbag duplo para
os ocupantes dos bancos dianteiros.
Em todas as versões de motorização (flex ou diesel), o sistema
de tração é o Easy Select 4WD, que permite a opção de três modos
distintos de atuação: 4x2, somente tração traseira, recomendado
para uso urbano/rodovias e que se traduz em economia de
combustível e menor nível de ruído; 4x4, tração nas quatro rodas,
ideal para pistas de baixa aderência, como terra, areia, cascalho,
lama etc.; 4x4 com reduzida, indicado para uso em situações em
que o torque máximo se faz necessário, como a transposição
de obstáculos, tarefa facilitada pelo diferencial traseiro de
escorregamento limitado (LSD), que transfere automaticamente
a tração para a roda que necessita de força.
Internamente, destaque para a sofisticação e o amplo espaço
da cabine, que traz um ambiente harmônico em que o conforto
e a ergonomia estão sempre presentes. Na ampla cabine
destacam-se os bancos revestidos de couro com regulagem
de altura para o motorista. Os bancos dianteiros contam com
porta-revista para os passageiros. O volante, também revestido
de couro, tem regulagem de altura. A cabine conta com diversos
porta-objetos, além de inúmeras luzes de cortesia distribuídas
por todo o seu interior.
O modelo também conta com painel com novo grafismo,
console central e o ar-condicionado, automático, possui comandos
bem definidos e iluminados. Os vidros das portas são acionados
eletricamente, oferecem abertura e fechamento total com apenas
um toque e o sistema anti-esmagamento é acionado por sensor de
segurança. As portas são abertas ou fechadas automaticamente
por controle remoto (keyless).
A L200 Triton 2011 está disponível com oito opções de cores:
Azul-safira, Branco-enya, Cinza-hematita, Prata-satellite, Preto-
onix, Verde-pantanal, Vermelho-mônaco e Vermelho-rubi.
MITSEGuRO
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A evolução em seguros para o seu 4 x 4
10 // REvISTA TOp
REvISTA TOp // 11
objEToS dE dESEjo
RELóGIOS BREITLING - LINHA NAVITIMER
CADA MILíMETRO DA ENGENHARIA DO
NAVITIMER é CALCULADO PARA PROPORCIONAR
BELEzA E FUNCIONALIDADE AO RELóGIO. O VIDRO
é FEITO DE SAFIRA COM TRATAMENTO ANTI-
REFLExO, DE MODO qUE TODA A PARTE INTERNA
ESTARá SEMPRE IMPECAVELMENTE VISíVEL PARA
O USUáRIO. ALéM DISSO, A MECâNICA INTERNA é
COMPOSTA POR 25 RUBIS, O qUE GARANTE A SUA
DURABILIDADE E RESISTêNCIA.
A LINHA NAVITIMER TEM SETE VERSõES qUE
AGRADAM OS PULSOS MAIS ExIGENTES: COM AS
CAIxAS EM OURO AMARELO E BRANCO OU EM
AçO, AS PULSEIRAS DE COURO DE CROCODILO
OU AçO BICOLOR E OS MOSTRADORES AzUL,
PRETO OU PRATA.
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CONSIDERADO UM DOS DECANOS DA
LINHA DE CRONóGRAFOS – EqUIPAMENTOS
USADOS POR AVIADORES PROFISSIONAIS
qUE INSPIRAM TODOS OS ARTIGOS DA
BREITLING - O NAVITIMER é O RELóGIO COM
A MAIS EFICIENTE TECNOLOGIA ExISTENTE NO
MUNDO.
ENTREvISTA
Considerada uma das principais cantoras do Brasil na atualidade, Roberta Sá relembra memórias de sua infância em Natal, o início da carreira
e a consagração do seu trabalho em entrevista exclusiva à revista TOP
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O cANTO DA SEREIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Ela é natural de Natal, mas foi criada no Rio de Janeiro. Na Capital ca-rioca viveu e se apaixonou pelo samba, que é a base do seu trabalho, sem perder, é claro, sua identidade com o Nordeste. De mansinho, do seu jeito, Roberta Sá foi conquistando espaço na Música Popular Brasileira. Sem pres-sa. Mas, de forma definitiva.
Com quatro discos gravados e reconhecimento absoluto de público e crí-tica, Roberta é peça fundamental no novo momento que vive a música popu-lar, onde o samba é carta mais que dentro do baralho. Hoje, a cantora poti-guar é considerada uma das melhores do Brasil, sendo a intérprete preferida de muita gente importante como Caetano Veloso. Seu canto doce, afinado e refinado soa como o mantra da sereia das lendas populares. Quando a gente menos espera, foi seduzido.
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Tudo mudou, amadureceu, melhorou, evoluiu... A vida está em constante movimento.
E eu também
Revista TOP: Você nasceu e morou em Natal até os 9 anos. Quais são principais memórias afetivas com a cidade?
Roberta Sá: O mar morno de Ponta Negra, a família, o bobó de camarão da casa da minha avó, os primos. Coisas simples de profunda importância.
RT: Como foi o início de sua carreira? Se você não fosse cantora o que seria?
Roberta Sá: A história do início da minha carreira é de en-contros com parceiros como meu preparador vocal e guru, Fe-lipe Abreu, com Pedro Luís, compositor de muitas das minhas canções, com João Mário Linhares meu empresário e realizador dos meus discos, com Rodrigo Campello, meu produtor musi-cal. Eles são a base da minha carreira. Continuo encontrando gente que chega pra somar beleza à minha tragetória, como
os compositores que me mandam canções como Lula Queiro-ga, Moreno Veloso e também os músicos que tocam comigo. Acho que se eu não fosse cantora, seria pesquisadora musical, sei lá! Trabalharia com música brasileira, sem dúvida
RT: Qual é a essência desse trabalho tão bem sucedido que você vem trilhando e quais são suas influências musicais?
Roberta Sá: A essência, a influência e referência do meu tra-balho é a música brasileira. É minha paixão.
RT: O fato de ser nordestina ajudou ou atrapalhou? Roberta Sá: Ajuda muito. O nordestino tem uma ligação
muito forte com a música, com o ritmo, com o popular. Escuto de Jackson do Pandeiro a João Gilberto, Amelinha, Elba Rama-lho a Nara Leão e Elza Soares, desde que nasci. Minha forma-
REvISTA TOp // 15
A essência, a influência e referência do meu trabalho
é a música brasileira. É minha paixão
ção musical aconteceu dessa mistura. Carrego isso comigo.
RT: Hoje, qual é sua relação com Natal? Você se considera mais natalense ou mais carioca?
Roberta Sá: As duas coisas. Quando estou em Natal penso: Ah, como sou potiguar! Quando estou no Rio penso que sou ca-rioca. Me sinto à vontade e em casa em ambos os lugares.
RT: O que mais lhe atrai em Natal? E quando está na ci-dade, o que mais gosta de fazer?
Roberta Sá: Comer caranguejo, estar com os amigos e famí-lia, tomar sorvete na Tropical e banho de mar.
RT: Vários são os adjetivos usados pelos críticos musicais para definir Roberta Sá. Como você mesmo se define?
Roberta Sá: Eu vou citar Mário Quintana: Eu não sou eu, sou
o momento: Passo.
RT: Você tem se revelado uma das mais completas cantoras do Brasil, sabendo escolher com maestria o re-pertório e arranjos, transforma a simplicidade em sofis-ticação além de ter uma voz encantadora. Como encara as inevitáveis comparações a outras cantoras, como por exemplo, Marisa Monte?
Roberta Sá: É importante pro artista ter e admitir suas referências para que, a partir daí, possa construir sua pró-pria história, mostrar sua identidade. Além disso, o público e a imprensa precisam estabelecer esta comparação para que possam compreender o que este artista novo está propondo. Encaro como um movimento natural que acontece com todo mundo que trabalha com criatividade.
DIScOGRAFIA
16 // REvISTA TOp
RT: Você já está em seu quarto álbum. Houve um amadu-recimento pessoal e musical de um CD para o outro?
Roberta Sá: Comecei minha carreira musical aos 21 anos. Vou fazer 30. Tudo mudou, amadureceu, melhorou, evoluiu... A vida está em constante movimento. E eu também.
RT: Qual momento, até agora, você considera como o principal de sua carreira?
Roberta Sá: Pra mim, o mais importante é sempre o que ain-da não aconteceu. O próximo disco, o próximo show... Eu gosto mais dessa hora em que estou inventando as coisas, imaginando livremente. Nesse momento tudo é possível e isso é delicioso.
RT: Após o reconhecimento nacional como intérprete, em seu segundo álbum intitulado “Que belo estranho dia para se ter alegria”, você se lançou como compositora em parceria com o músico Pedro Luís com a música “Janeiros”. Podemos esperar novas composições de Roberta Sá?
Roberta Sá: Não me cobro isso. Mas pode ser que sim.
RT: Você é casada com o Pedro Luís, que também é seu atual produtor. Como é ser produzida pelo marido?
Roberta Sá: Trabalhamos muito bem juntos. Temos muita admi-
ração e respeito um pelo outro. Pedro têm muita experiência, conheci-mento e bom gosto, além de ser a pessoa mais elegante que conheço.
RT: Chico Buarque e Ney Matogrosso. Admita-se de pas-sagem que poucos são os artistas que tem a oportunidade de abrilhantar um trabalho com a participação desses verdadei-ros mitos da música, como surgiram essas parcerias?
Roberta Sá: Ney é meu padrinho musical. Cantou comigo desde o meu primeiro disco e está presente na minha trajetória. O maior cantor do Brasil. Chico eu chamei pra cantar no DVD por puro delírio e ele topou. Os dois são referências máximas na minha música. Me sinto abençoada por tê-los na minha história.
RT: Para concluir, fale um pouco desse novo álbum “Quando o canto é reza” em parceria com o Trio Madeira Brasil.
Roberta Sá: É um privilégio tocar com alguns dos maiores músicos do Brasil. Além de ser uma onda, porque somos todos muito amigos. É um disco de banda. Um trabalho inteiramente dedicado ao repertório de Roque Ferreira, um compositor bri-lhante do Recôncavo baiano. Foi um desafio, por vários motivos. Mas a resposta do público tem sido sensacional. Está todo mun-do amando. E a gente está feliz da vida.
Braseiro
2005 »
10 faixas »
Que Belo Estranho dia para se ter Alegria
2007 »
13 faixas »
pra se ter alegria(vivo)
2009 »
14 faixas »
Quando o canto é reza
2010 »
13 faixas »
ESTILO
A escolha de um óculos não é tarefa fácil. Vários fatores interferem nessa im-portante decisão, afinal é um objeto que nos acompanhará todos os dias e reflete nosso estilo. Por isso mesmo, ele é tão observado. Você já pensou em adquirir um modelo feito especialmente para seu rosto? Graças a técnica de Walde Faraj isso é possível e virou uma tendência. Designer de óculos personalizados há quase 20 anos, ele é um profissional único no Brasil, e melhor, trabalha em Natal em uma ótica que leva seu nome na avenida Afonso Pena, no bairro de Petropólis.
Para projetar os óculos, de grau ou de sol, primeiro ele busca conhecer um pou-co mais sobre o cliente, o que ele faz e pensa. “ Procuro entender a personalidade do cliente, seus gostos pessoais, se é uma pessoa discreta, se gosta de cores fortes, a área profissional em que atua, entre outros detalhes”, conta.
Em seguida, Walde trabalha em cima da estética facial e submete o cliente a um espelho munido com uma câmera oculta que gera imagens para ele começar a desenhar o formato da armação. Em média, após uma hora, o cliente aprova o desenho em total conformidade com sua fisionomia e escolhe a lente compatível com seu grau. A partir daí, os óculos são confeccionados na própria ótica e o prazo para recebimento é de uma semana, aproximadamente.
Para Walde, os óculos são, hoje, muito mais do que simples necessidade corre-tiva do grau da visão. “Eles são verdadeiros acessórios e fazem parte do vestuário. Tem que ser perfeitos, bonitos, combinar com a roupa, com seu dia a dia, sua per-sonalidade e caráter.”, diz. Esse trabalho exclusivo rende ao designer um reconhe-cimento nacional e até internacional. Prova disso é que alguns turistas aproveitam suas férias em Natal para renovar a armação dos óculos com uma criação exclu-siva de Walde. Para os que ainda não atentaram para essa tendência, ele deixa um alerta: “Ao usar um óculos errado no rosto, você está mudando sua fisionomia”.
ócuLOS
SOB MEDIDA para seu rosto
REvISTA TOp // 17
ModA
18 // REvISTA TOp
camisa Marrom Mitsubishi ref.32085781Boné cinza
ref.11684
pólo Brancaref.32085784Boné Azulref.11628
camisa Orange Rustref.32085788Boné cinzaref.11630
REvISTA TOp // 23
camisa Terraref.32085791
Boné Begeref.Flex Cap
Bicileta Mitsubishi Front-Suspension
ref:cwmk2970
cRÉDITOS
Fotos: Humberto Lopes
Modelo: Iago Paulino
(Tráfego Models)
produção: Juliana Melo
*Todos os produtos deste ensaio
estão disponíveis na lojinha da
Top Car.
Natal encerra temporada 2010 do MITSUBISHI MOTORSpORTS NE
RALIS
24 // REvISTA TOp
A Capital potiguar será palco da grande final da tempo-rada 2010 do Mitsubishi Motorsports Nordeste. Natal rece-berá no dia 13 de novembro a última etapa da competição, que passou por Salvador (BA), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB).
Integrante do mais tradicional circuito de rali de regula-ridade do Brasil, o Mitsubishi Motorsports Nordeste é uma grande oportunidade para famílias, casais e grupos de ami-gos participarem de uma grande aventura 4x4.
No Mitsubishi Motorsports Nordeste, as duplas formadas
por um piloto e um navegador são divididas em três catego-rias, de acordo com a experiência nesse tipo de prova. A cate-goria Graduados reúne as duplas mais experientes; a categoria Turismo é voltada para os competidores com experiência in-termediária e a categoria Turismo Light, duplas iniciantes.
Em busca do pentacampeonato na categoria Graduados, está a dupla potiguar Henrique e Rômulo Cirne. “A expec-tativa é muito grande para correr em casa. Estamos com o carro preparado esperando o grande dia”, afirma o piloto Henrique Cirne.
REvISTA TOp // 25
pREMIAçãO - A cada etapa, as melhores duplas de cada categoria são agraciadas com troféus e prêmios. Ao final da temporada, as três melhores duplas classificadas na catego-ria Graduados, dividem o prêmio de R$43.000,00 em dinhei-ro, sendo R$22.000,00 ao piloto campeão, R$ 13.000,00 ao vice-campeão e R$8.000,00 ao piloto terceiro colocado.
Na categoria Turismo, o piloto campeão da temporada ganhará uma viagem 4x4, com direito a três acompanhantes para se hospedar no exclusivo Hotel Nannai Beach Resort, em Porto de Galinhas (PE).
O Mitsubishi Motorsports Nordeste conta com apoio do Banco Itaú, Castrol, Gol Linhas Aéreas, Clarion, W.Truffi Blindados, Usiminas Automotiva, Transzero, Mira Trans-portes, Mapfre, MIT Seguros, Ibantec, Tecfil, Pirelli, Du Pont, Embracon, Daslu Homem, Circuito Elegante e Artfix.
pARTIcIpE!As inscrições para etapa de Natal podem ser feitas atra-
vés do site www.mitsubishimotors.com.br
MITSuBIShI CUP NORDESTE
Velocidade, adrenalina e disputas
emocionantes também vão aportar em Natal
no dia 13 de novembro com o encerramento
da quinta temporada do rali de velocidade
Mitsubishi Cup Nordeste.
Este ano, além das categorias L200
RS e Pajero TR4R, as duplas de pilotos e
competidores iniciantes poderão curtir a
adrenalina na nova categoria Pajero TR4R
Light, que servirá para lapidar o talento dos
recém chegados ao mundo da velocidade.
“A nova categoria Pajero TR4R Light nasce
como uma oportunidade a mais de premiação
para os competidores novatos, diz Corinna de
Souza Ramos, diretora de projetos especiais da
Mitsubishi Motors.
Na década de 80, quem quisesse um carro diferente dispunha no máximo de pequenas variações, como os Puma montados sobre plataformas de Volkswagen. Filho de distribuidor Ford, Eduardo de Souza Ramos decidiu explorar um nicho: projetou e montou em suas próprias oficinas um modelo conversível do Corcel. A experiência permitiu a Eduardo e seu sócio Paulo Ferraz, conhecer de perto o mundo dos pequenos trabalhos industriais. Criaram, a partir das pica-pes Ford F-1000, as chamadas cabines duplas. Davam, por intuição e sem saber, o grande passo que iria, década após, alarmar, surpreender e convencer os japoneses da Mitsubishi Motors: a personalização de picapes, transformando-as de carros de trabalho em objetos do desejo para clientes em busca de algo novo.
Eduardo e Paulo Ferraz tomaram uma atitude radical: vender rapi-damente o construído com tanta dedicação e êxito, e começar ativida-de menor, de importação e venda. Fizeram um “book” caprichado e o enviaram à três grandes marcas. A Ford resolveu ficar com a Mazda; a BMW quase assinou; sobrou a Mitsubishi Motors, respondendo inte-ressada num contato. Eduardo reuniu números, fotos, dados do Brasil, lastro empresarial e foi ao Japão. Voltou designado importador.
O negócio começou no dia 8 de outubro de 1991. Naquela noi-te, estourou-se um barril de saquê, o Japão mandou executivos e um mimo, uma bonequinha alusiva à ocasião. Hoje no corredor de acesso à sala de reunião do Conselho da Mitsubishi Motors do Brasil, é sinal do quanto se pode crescer com foco e crença. Nunca na história do Brasil uma bonequinha testemunhou a venda de mais de 200.000 veículos.
As picapes Mitsubishi L200 não eram as mesmas saídas do Japão. Estavam elevadas do solo, equipadas com largas rodas cromadas, a imponência ressaltada pela adição de faixas laterais e pelo interior bem cuidado onde se incluía, além da sonorização, um distinto, caro e jamais imaginado revestimento de couro. Os convidados para a inauguração também surpreenderam. Não era o público consumidor tradicional de picapes, como pequenos comerciantes e pequenos pro-prietários rurais.
Boa parte do PIB paulistano esteve presente, as turmas do iatis-mo, das corridas de automóveis, banqueiros, atores e atrizes, cele-
bridades da TV e da mídia, além de profissionais liberais e execu-tivos bem-sucedidos, e a clientela das antigas cabines duplas SR. Os nipônicos viam pela primeira vez suas valentes e trabalhadoras Mitsubishi L200 transformadas em desejados produtos de consumo do mercado de luxo.
Os conceitos aplicados à cabine dupla Mitsubishi L200 como um bem equipado sonho de consumo diferenciavam-na das demais e essa imagem passou a se refletir também nos utilitários esportivos Pajero. Os reflexos e as boas vendas transformaram a versão Full, topo-de-linha, em refinado objeto do desejo e permitiram a coragem de produ-zir o modelo Sport em Catalão (GO), muitos anos depois.
GOIÁS, uMA pOSSIBILIDADE pALpÁvEL
O cruzamento de custos de importação, o descarte local de peças japonesas trocadas por outras - como rodas e pneus - passaram a ali-mentar a idéia, factível pela incorporação de componentes nacionais.
Novamente com os trunfos da implantação da marca, as conquis-tas institucionais e a pequena experiência na Zona Franca, Eduardo de Souza Ramos solicitou licença e cessão de tecnologia para produzir a Mitsubishi L200 no Brasil. Conseguiu. Até hoje é a única operação industrial de veículos Mitsubishi no mundo que não pertence à marca japonesa.
Um dia o então governador de Goiás, Maguito Vilela, ligou e marcou uma visita à empresa. A ausência dos japoneses não afetou sua disposição em atrair a indústria de automóveis para o Estado. E Goiás, conhecido pela dupla Eduardo e Paulo apenas por vista aérea, se transformou em possibilidade palpável. Assim, focaram na cidade mais próxima de Uberlândia, no rico Triângulo Mineiro, uma das ala-vancas de progresso no interior. Escolheram Catalão, 100 quilôme-tros adiante, à margem da estrada que une Brasília a São Paulo e de uma ferrovia pouco utilizada, ligada pela BR-262 ao porto de Vitória (ES), por onde se fazem as importações.
No dia 15 de julho de 1998, saía da linha de montagem a primeira Mitsubishi L200, branca, com a morfologia típica do Brasil: cabine dupla, motor a diesel, tração nas 4 rodas. Eram 9.700 metros qua-
MITSuBIShI MOTORS 20 anos de Brasil
hISTóRIA
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drados de área construída. Ali, 150 funcionários produziam cinco veículos por dia.
Imediatamente a fábrica começou a ser ampliada e, logo após, ante a oportunidade mercadológica para produção de novos mode-los, surgiu um grande projeto de ampliação. Hoje, a força física na montagem foi substituída por máquinas modernas. O apertar das porcas das rodas com chave em cruz deu lugar à parafusadeira pneu-mática com toque regulável. Solda, armação, pintura e montagem ocupam 100 mil metros quadrados de área coberta. Outros 150 mil metros quadrados se distribuem por pátios e ruas. E das mãos de 3.000 empregados diretos saem 200 veículos por dia – ou 48 mil ao ano. Pelo portão passam mais, incluindo os importados que são revisados antes de sair para a distribuição. Dessa mesma fábrica saiu o primeiro SUV flex do planeta, o Pajero TR4 Flex, cujo motor foi desenvolvido em parceria com a Magneti Marelli, com tecnologia 100% brasileira. A ele se seguiram a L200 Triton Flex e o Pajero Sport Flex, aumentando consideravelmente a gama de veículos fle-xíveis da marca.
Numa medida, em menos de 20 anos foram vendidos mais de 200 mil veículos com a marca dos três diamantes no Brasil. Com um faturamento anual em torno de R$ 4 bilhões, a empresa está entre as 100 maiores do País e conta atualmente com uma rede de 156 concessionárias. Em nenhum lugar a marca desfruta de tanto valor institucional quanto aqui. Numa recente pesquisa da revista Épo-ca, a Mitsubishi Motors é a 52ª marca de maior valor no mercado brasileiro.
pLANO DE INvESTIMENTOSA Mitsubishi Motors do Brasil vai investir R$ 800 milhões nos
próximos cinco anos, para produzir localmente outros modelos
como o Pajero Dakar e o Lancer. O planejamento de produtos de
longo prazo da montadora inclui a ampliação da fábrica em mais
32 mil metros quadrados para receber as novas linhas, incluindo
uma nova linha de pintura.
Agora, com o novo investimento, o objetivo da montadora
é dobrar a capacidade produtiva, passando de 50 mil unidades
para 100 mil unidades ao ano. Já no primeiro semestre do
ano que vem, a planta industrial receberá a linha de um novo
utilitário esportivo, o Pajero Dakar, que desembarcou no Brasil
no ano passado.
A versão nacional será comercializada pelo mesmo preço
do modelo atual, que passou por um ajuste nos últimos 60 dias
antecipando sua incorporação à produção local e de forma a
garantir a plena satisfação dos consumidores. Haverá também
uma nova plataforma de carros de passeio para o Lancer. Além
disso, o contrato com a Mitsubishi Motors do Japão prevê a
opção pela fabricação de outros modelos ainda em estudo, entre
eles, os carros elétricos.
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Primeira cabine dupla L200 montada no Brasil em 1998
Pajero Full 1995, importado do Japão
A L200 R modelo de competição, desenvolvido para a Mitsubishi Cup
Primeira versão do Pajero Sport
AvEnTuRA por KLEBER TINÔcOprodutor de eventos de aventura
NORMALMENTE os passeios fora de
estrada acontecem ao longo do nosso
litoral, mas existem outros roteiros
maravilhosos e cheios de atrações
no interior do estado, um deles tem
como destino o Seridó, o nosso famoso
“sertão de pedras”. O cenário ideal para
uma trilha com o seu Mitsubishi 4x4.
A minha sugestão é fazer o trecho
entre Natal e o município de Lagoa
Nova e conhecer todas as suas belezas e
curiosidades, ainda mais interessantes
neste período com a vegetação ainda
“verdinha” e com algumas chuvas
caindo de vez em quando, mudando
completamente a paisagem árida
do nosso sertão. Além disso, existe a
possibilidade de você encontrar trechos
com lama no caminho, só para deixar o
“passeio mais animado”.
é a garantia de um fim de semana
bem diferente: um passeio mais longo,
com muitas serras, que requer dois dias
de trilhas, além, obviamente, do bom
humor, da curiosidade e do espírito de
aventura.
LEMBRE-SE DE uMAS DIcAS IMpORTANTES ANTES DE cOLOcAR OS pNEuS NA TERRA:
Não use a tração 4x4 em trechos »
pavimentados, acione o 4x4
sempre que entrar em trechos de
terra.
Leve água, alimentação leve, »
óculos escuros, calçados fechados
e maquina fotográfica.
Não viaje sozinho, no mínimo com »
mais um carro.
Pergunte: se informe sobre tudo, »
como ir, aonde chegar, quais as
atrações de cada canto, interaja
com as pessoas do lugar.
BEM vAMOS AO ROTEIRO...
A sugestão é sair de Natal e seguir
na BR 304 até a cidade de Eloi de Souza,
de onde você irá entrar na estrada de
terra para a Fazenda Iguatu, seguindo
com destino a cidade de Sitio Novo.
Chegando à cidade cruze a barragem,
suba a Serra da Tapuia e se informe
sobre o Castelo de zé dos Montes.
O castelo é impressionante! Uma
surpreendente e curiosa obra de um
homem só. Muito religioso, seu zé conta
que teve uma visão de Nossa Senhora e
ela o instruiu a construir um castelo.
Então ele comprou um pedaço de terra,
ou de pedras, onde já existia um antigo
altar encravado nas rochas, começou
Um passeio pELO SERIDó
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a construí-lo e não parou mais! Vale a
pena e por lá sempre tem um guia que
conduz a visita, custa entre R$3 e R$5,00
por pessoa.
Saia do castelo, se informe sobre a
estrada que desce a serra em direção a
cidade de São Tomé. Após um pequeno
trecho de asfalto surge São Tomé, de
lá suba a serra de Santana em direção
a Cerro Corá, uma cidade cheia de
atrações naturais como os conventos
de pedra, a pedra furada, a nascente
do rio Potengi, o tanque azul, os túneis
abandonados da ferrovia do algodão,
que nunca foi construída. A Secretaria
de Turismo tem informações sobre
guias e condutores de trilha. Ligue
(84)3488.2398.
Após conhecer tudo em Cerro Corá,
siga por asfalto para a cidade de Bodó,
rica em minérios, onde uma estrada de
terra descendo a serra, vai lhe levar até
a Mina da Cafuca, que está abandonada.
Essa estrada liga Bodó a Santana do
Matos e oferece uma vista incrível do
vale entre as serras. Passando a mina
siga em frente até o povoado da quixaba,
se informe sobre a Fervedeira, por onde
você irá subir mais uma vez a Serra de
Santana, agora em direção a cidade de
Lagoa Nova. A subida da Fervedeira é
bem íngreme, mas compensa, pois é
muito bonita!
A dica de hospedagem em Lagoa
Nova é o “Chalés dos Cajueiros”
(84.9417.3197 ou 3437.2633) www.
chalesdoscajueiros.com.br onde você
pode desfrutar de um belo visual e
curtir um pouco do friozinho da serra.
Se a opção de pernoite for Currais
Novos, você terá mais opções: Pousada
Max 3412.4838 ou Pousada Bela Vista
3412.4901, por exemplo.
Em Currais Novos você não pode
deixar de visitar a Mina Brejuí, o maior
parque temático do Rio Grande do Norte
que recebe mais de 20.000 turistas por
ano, onde é possível conhecer as antigas
galerias de extração e o Museu do
Mineral que tem um importante acervo
da história da mineração no estado,
com equipamentos antigos, máquinas,
fotos etc.
Por enquanto é só!
Siga as dicas, mas não esqueça que é
importante se informar com as pessoas
do lugar; tem sempre alguém disposto
a ajudar...
ApROvEITE O pOTENcIAL
DO SEu MITSuBIShI 4x4 E
cONhEçA AS BELEzAS DO RIO
GRANDE DO NORTE.
Na pagina anterior, paisagem da BR 304, mais conhecida como Estrada do Sertão; Em sentido horário, da esquerda para direita, Convento de Pedras, em Cerro Corá; Chalés dos Cajueiros, no município de Lagoa Nova e Castelo de zé dos Montes, em Sitio Novo.
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Apnéia do SonoDisposição e coragem são requisitos básicos a um
autêntico aventureiro 4x4. Calibrar os pneus e acionar
a tração pode não ser suficiente para o sucesso de um
desafio se o piloto não teve uma noite de sono reparadora.
O prazeroso “ronco do motor” em nada combina com o
irritante ronco de um individuo, mas este último pode
ser o sinal de alerta para um sério problema que acomete
24% dos homens de meia idade e 9% das mulheres. Você
certamente já presenciou alguém com aquele ronco que
é interrompido por um período de silêncio, que deixa o
individuo sem respiração e
logo volta ao ritmo inicial -
esta é a apnéia do sono.
A apnéia do sono é a
obstrução das vias aéreas
por alguns segundos durante
a noite. Neste momento a
respiração pára ou fica muito
fraca quando a pessoa dorme.
Cada pausa na respiração
dura geralmente entre 10 a
20 segundos ou mais. Essas
pausas podem ocorrer entre
5 a 30 vezes ou mais a cada hora. Dentre as causas desta
síndrome pode-se destacar o excesso de tecido mole na
garganta (que dificulta a passagem de ar após o relaxamento
dos músculos da língua durante o sono), as amídalas e
adenóides aumentadas e o excesso de peso com aumento
do diâmetro do pescoço.
A pessoa que sofre da apnéia do sono certamente não
apresenta um sono tranquilo e reparador, pois os seus
repetidos episódios causam inúmeros “micro-despertares”,
baixando o nível de oxigênio no corpo e deixando a pessoa
bastante irritada e sonolenta durante o dia. Este problema,
quando não tratado, pode causar a hipertensão arterial,
diabetes, acidentes no trânsito e trabalho e até ataque
cardíaco e derrame.
O ronco, como dito acima, é um dos principais sinais
clínicos para o diagnóstico da apnéia do sono. quem tem
apnéia frequentemente ronca, mas nem todo mundo que
ronca tem apnéia. O preciso diagnóstico só é conseguido
através de um exame de polissonografia, no qual é possível
quantificar e qualificar o sono de
um individuo.
O tratamento da apnéia visa
restaurar a respiração regular
durante a noite e vai depender da
causa e da gravidade do problema,
variando desde as mudanças
comportamentais como perda
de peso, evitar o consumo de
álcool pelo menos quatro horas
antes de dormir, procurar manter
horários regulares de dormir e
acordar a até tratamentos que
envolvem procedimentos cirúrgicos. Ortodontia e cirurgia
buco-maxilo-facial são as especialidades da odontologia
que podem atuar no diagnóstico e tratamento da apnéia
do sono, bem como algumas especialidades da medicina,
fisioterapia e fonoaudiologia.
Se você acha que possui este problema, não perca
tempo, procure logo um especialista e passe a aproveitar
verdadeiramente os prazeres que a vida nos proporciona,
dentre os quais os passeios off-road.
“Este problema, quando não tratado, pode causar
a hipertensão arterial, diabetes, acidentes no trânsito e trabalho e até ataque cardíaco e
derrame”
ARTigo pOR RANIERE SOuSAEspecialista em Ortodontia
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