Revista Urbanoide
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Gerenciamento
de cores MASSAI
AssegurAr Ao cliente que A provA de cor, AprovAdA por ele, sejA repro-duzidA com fidelidAde no impresso.
Portifólio, QUADriNHoS E ilUStrAÇÕES VEtoriAiS
Tipografia UrUgUaia com Tempero Brasileiro
EDIT
ORA
KABELOURBANOIDEOUT|2009 EDIÇÃO 1ANO 11 |
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AIR ZOOM CUSH
INTRODUCING THE
IDCUsTOmIzE yOUR OwN
www.NIkE.com
4 5 610
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16 18
20 22
8DICas paRa Um bOm TRabalHO
TIpOGRafIa URUGUaIa
GERENCIamENTODE COREs
TIpOs DEpROva
pORTIfólIO lEaNDRO massaI
lOGOs Da COCa pElO mUNDO
fOTOGRafIaDIGITal
IlUsTRaçãO vETORIal
HIsTóRIa Da EmbalaGEm
Editorial
projeto Gráfico: luís Otávio
Diagramação: luís Otávio
supervisão: Rangel sales
Revisão: luís Otávio
EspEcificação técnica
papel Couchê brilhante
Capa laminação fosca
Gramatura Capa: 240 g/m²
Gramatura miolo: 120 g/m²
imprEsso por:
aster Graf
Rua José alencar,
700 Nova suíça
bH - 33727424
idEalizado E rEalizado por:
luís 97314411
ERGONOmIaGRáfICa
ImpREssãO sERIGRáfICa
4_URBANOIDE # 8
Dica
s #
Arquivos de Mac gravados em
disco de PC
Formate as mídias para o pró-
prio sistema - PC ou MAC, evitan-
do assim que os arquivos percam
suas propriedades. Quando isso
acontece nem sempre é possível
identificar o tipo de arquivo e pro-
grama em que ele foi gerado. Pode
acontecer por falha na cópia feita
na mídia enviada ou por complexi-
dade do arquivo.
Chapado Preto + Verniz Offset
Quando você escolhe o preto
100% para ser impresso em off-
set, a densidade desta tinta so-
mente não é suficiente para dar
um aspecto de negritude ideal.
Para conseguir um fundo preto
sem manchas e acinzentado, use
100% de Preto (K), sobreposto ou
calçado com 40% de Cyan (C). As-
sim o chapado ficará mais brilhan-
te e com um tom negro aveludado.
Não se esqueça de utilizar um
verniz de proteção para todos os
materiais que contenham grandes
áreas chapadas.
Falta de arquivos de imagens
A simples presença de uma
imagem na tela de seu computa-
dor não é a segurança de que ela
realmente exista. Avalie sempre os
links anexados ao arquivo e envie-
os juntamente com o arquivo origi-
nal. Alguns softwares são providos
do recurso Collect for Bureau que
já automatiza todo o processo. Po-
rém o ideal é a geração de arqui-
vos PDF ou Postscript (.ps, .prn.)
pois todas as imagens, fontes, etc.
Já estarão incorporadas em um
único arquivo.
Fontes (arquivo aberto)
Para Mac, envie todos as
fontes usadas que não forem ori-
ginais Adobe. Para PC, envie to-
das as fontes usadas (extensões
TTF para TrueType e PFB e PFM
para fontes Tipo I) que não forem
padrão no sistema operacional
Windows. Arquivos fechados com
a incorporação das fontes evita
maiores transtornos.
Formatação das imagens
Ao salvar imagens escolha
sempre os formatos TIFF quando
forem bitmaps ou EPS quando fo-
rem vetoriais. Ao salvar as imagens
em formato TIFF não use com-
pressão LZW. Ao salvar imagens
em formato EPS use sempre “En-
coding” Binary. Ao utilizar o JPEG
avalie se a versão do programa
já habilita este tipo de imagem.
A compressão JPEG excessiva
pode comprometer drasticamente
a reprodução da imagem.
Gradientes sem passos (steps)
Para se evitar etapas eviden-
tes nos degradês uma solução é
fazer o degradê no Photoshop e
aplicar um filtro “Add noise” de bai-
xa intensidade. Ao gerar o degradê
em seu programa de preferência,
avalie se o número de etapas é
maior que 256 níveis. O problema
também pode ser gerado pela ima-
gesseter do Bureau que não tem
a resolução necessária para gerar
todos níveis de cor.
Problema no acabamento - gram-
po canoa (efeito escadinha)
Quando um impresso com
acabamento de dois grampos tem
muitas páginas, é natural que as
lâminas centrais “saiam” para fora
das linhas de cortes. Não deixe
imagens, tarjas, números de pá-
ginas ou textos muito próximos
das laterais, para que elas não
saiam cortadas no refile final do
material. A Gráfica que irá realizar
a impressão pode lhe informar o
quanto de margem em cada late-
ral você deverá manter na editora-
ção do trabalho.
Teste seu PDF
Para obter a visualização
de um arquivo fechado, utilize o
Adobe Acrobat. O Distiller serve
para converter arquivos fechados
em PDF, e o Reader, permite a
visualização. Além de ser um ar-
quivo bem menor, o PDF pode ser
visualizado, o que confere mais
segurança ao cliente e ao Bureau
ou Gráfica.
dicas de
como evitar
problemas
com seu
trabalho.
5_URBANOIDE
A profissionalização da publicidade Norte-ameri-
cana nos anos 50 fez surgir novas atividades ligadas
às artes gráficas nas agências. Uma delas foi a função
de type-director, uma espécie de designer de fontes ou
caligrafista, cuja função principal era desenhar os ‘let-
terings‘ e tipos específicos nos anúncios. Mesmo na
Europa ainda não eram comuns profissionais especia-
lizados nessa área, e na América Latina, a Argentina
era o país com maior tradição tipográfica.
No final dos anos 60, o Brasil acompanhava atenta-
mente a profissionalização da publicidade e das artes
gráficas e acabou acolhendo muitos dos profissionais
latino-americanos que possuíam essa especialização.
Eles traziam consigo ideologias políticas, muita ener-
gia criativa e o gosto pelos tipos e pela caligrafia. Um
destes pioneiros foi o uruguaio Hermenegildo Sábat
que passou diversas temporadas a trabalho no Brasil
entre os anos 60 e 70. Hector Tortolano e Rodolfo Van-
ni, ambos diretores de arte argentinos, também passa-
ram e ainda residem no Brasil, assim como o uruguaio
Eduardo Bacigalupo.
A trajetória de Bacigalupo, nascido em Monte-
vidéu, foi parecida com a de muitos outros diretores
de arte e designers da América Latina, que viram no
Eduardo Bacigalupo saiu de Montevidéu para chegar a São Paulo e nunca mais saiu. Aqui, encontrou a oportuni-dade de fazer o que mais gosta: brincar com as letras.
Brasil um país com muitas oportunidades. Há mais de
30 anos, ele se instalou no país e desde então nunca
mais saiu. Aqui, não encontrou apenas um emprego.
Fez uma infinidade de amigos, casou-se e recebeu o
devido reconhecimento de seu talento. Eduardo Baci-
galupo já passou pelas mais importantes agências de
publicidade do país com um trabalho sempre marcado
pelo aprimoramento tipográfico e caligráfico.
Formado pela Universidade do Trabalho do Uru-
guai em Design e Publicidade Gráfica, Bacigalupo é
um confesso apaixonado pela arte da tipografia. Ado-
ra criar famílias de fontes e muitos de seus trabalhos
são resultados de seu exímio intelecto e capacidade
de “brincar” com as letras. Participou de vários proje-
tos de identidade visual como Banco Itaú, Unibanco,
Vasp, Banco do Brasil, Café Pelé, Bardahl, Sport Club
Corintians Paulista, Companhia Antarctica, Dinners
Club e Golden Cross, para citar apenas alguns.
Hoje trabalha no escritório BCDDesign, que fun-
dou em 1994. Por este escritório já assinou vários
projetos, como o design editorial da Revista da ABA,
o novo logotipo do Sedex, a nova identidade visual da
Escola Panamericana de Arte, o calendário “A Arte da
Tipografia” da Relevo Araújo, o logotipo da griffe “Clo-
dovil”, os símbolos do Festival Brasileiro da Promoção
Embalagem e Design e “The Hop Tops” para a About,
a tipografia institucional da VIVO etc.
Prêmios também não faltam a Eduardo Bacigalu-
po. Já foi reconhecido pelo CCSP - Clube de Criação
de São Paulo, Profissionais do Ano da Rede Globo,
Festival Brasileiro da Promoção Embalagem e Design
e Voto Popular/Prêmio
Tipografia
UrUgUaia com
Tempero
Brasileiro
a b A B c C D e f E F g h G
Hi j i J k l K L m n M No p P q r Q R s t S T u v U Va b A B c C D e f E F g h G Hi j i J k l K L m n M No p P q r Q R s t S Tu v U wyVw
i
Nos últimos meses, um dos temas mais presentes nas
publicações especializadas da área gráfica foi o gerencia-
mento de cores. O principal motivo dessa presença cons-
tante é a exigência cada vez maior, por parte do cliente, que
o trabalho impresso seja igual ao que foi aprovado. Esse é
o objetivo do gerenciamento de cores: assegurar ao cliente
que a prova de cor, aprovada por ele, seja reproduzida com
fidelidade na impressão.
Para a indústria gráfica, além da qualidade, o geren-
ciamento de cores feito de forma correta significa também
corte nos custos de produção. Nesta seção de alta perfor-
mance, dois instrutores da Heidelberg Print Media Acade-
my (PMA), Sidney Zompero e Kesler Santos dão dicas ao
profissional gráfico sobre esse assunto.
“Na impressão, chamamos de espaço de cor a quanti-
dade de cores que podemos identificar. A quantidade que
enxergarmos é muito maior do que as que podemos impri-
mir. Essas cores também variam de acordo com o tipo de
tinta e papel utilizados”.
“Vamos concentrar nossa atenção nas cores que a im-
pressão offset é capaz de fazer. Devemos levar em conta
que, ao tirarmos uma fotografia digital, escanearmos a ima-
gem ou imprimirmos em inkjet ou offset, obteremos diferen-
tes resultados. Cada um desses processos produz espaços
de cor diferentes”.
“O gerenciamento de cores é a combinação desses
diferentes espaços, com o foco na impressão final.
O que buscamos é antecipar o resultado do produto
impresso, e para isso o monitor e a prova de cor pre-
cisam reproduzir com fidelidade uma simulação da
impressão física”.
Definindo parâmetros
O primeiro passo é estabelecer os critérios de con-
trole do processo de impressão, definindo os parâme-
tros a serem controlados. Esses parâmetros são: tipo
e qualidade da blanqueta, ajuste correto e preciso da
solução de molha, tolerâncias para cor de tinta, ganho
de ponto, contraste, gris, tipo de papel, manutenção
do equipamento, etc.
Linearização de chapas
O segundo passo é a linearização das chapas, o
que significa que a porcentagem dos pontos das chapas
corresponde ao arquivo.
Testando as cores
O terceiro passo é conhecer os espaços de cor
que a impressão offset e a prova de cor são capazes
de reproduzir. Esses dados são coletados através da
impressão de um test form. Este é um pré-requisito
para que a máquina seja ajustada, e para verificarmos
se os procedimentos da impressão estão de acordo
com os critérios de padronização pré-estabelecidos.
Assim que o test form for impresso, medimos as cores
Gerenciamento de cores
6_URBANOIDE
7_URBANOIDE
Gerenciamento de cores
com um espectrofotômetro e um
software de análise. O espectro-
fotômetro de leitura e o software
de análise utilizados são funda-
mentais na qualidade dos resul-
tados. A Heidelberg desenvolveu
um software específico para este
fim, chamado Prinect Color Editor.
Nele, é possível analisar e compa-
rar os resultados com os padrões
de fábrica e as normas ISO.
Analisando o resultado
O simples fato de imprimir
um test form dentro dos padrões
estabelecidos não significa que o
resultado será perfeito. Algumas
vezes, identificamos a deficiência
de um ou outro material utilizado
no processo, sugerindo a troca ou
o suporte do fornecedor de insu-
mos ou até mesmo a manutenção
da máquina. O mesmo acontece
com a prova de cor. Sua calibração
depende da impressão de um test
form e a respectiva análise com o
espectrofotômetro e software. No
Esse é o objetivo do gerenciamento de cores: assegurar ao cliente que a prova de cor, aprovada por ele, seja reproduzida com fidelidade na impressão.
caso da prova, o papel utilizado é
fundamental para o sucesso. Os
sistemas de prova utilizam papéis
especiais com superfície brilhante,
semi-brilho ou fosco, e seu espa-
ço de cor deve ser maior que o da
impressão offset. A qualidade do
papel pode mudar totalmente as
cores obtidas. Os dados coletados
no test form da impressora offset
e da prova serão gravados em um
formato de arquivo digital chamado
ICC. Esse arquivo é utilizado nos
softwares da pré-impressão para
que as cores dos arquivos produ-
zidos fiquem dentro do espaço de
cor da offset, e para que a prova
tenha uma referência exata das
cores que ela tem que simular.
Manutenção
Para uma perfeita realização
do processo, é necessária a ma-
nutenção periódica, pois precisa-
mos saber se os padrões de cor
mudaram com o passar do tempo.
.
8_URBANOIDE
1 - Escolha do caixilho:
O caixilho mantém o tecido sob tensão, garantindo
estabilidade e registro de impressão. O caixilho pode
ser de madeira (é mais barato, mas tem menor vida
útil); de ferro (tem maior peso e pode apresentar pro-
blemas com a oxidação); ou alumínio. O caixilho ideal
é o de alumínio, porque além de ser mais resistente, é
mais leve e possui maior vida útil. O tamanho do caixi-
lho depende da figura e dos equipamentos usados.
2 - Escolha do tecido:
É fundamental a escolha correta do tecido, pois
ele irá suportar a camada fotográfica; determinará o
depósito de tinta ou fluído e terá influência na definição
e resolução da imagem. Existem três tipos de tecido:
nylon (mais elástico), poliéster (maior estabilidade e
resistência) e metálico (possui efeito anti-estático).
A lineatura do tecido é também muito importante.
O ideal é que o menor ponto de emulsão fique depo-
sitado em, pelo menos, dois fios do tecido em cada di-
reção. Já o diâmetro do fio, por sua vez, tem influência
na resistência mecânica do tecido, no fluxo de tinta e
na resolução da imagem. Fios mais finos são próprios
para imagens mais detalhadas.
3 - Tensão do tecido:
Deve ser feita com equipamento pneumático ou
mecânico, de acordo com as recomendações do fabri-
IMPRESSÃOserigráficacante. Deve-se evitar o processo manual de tensão.
Depois de do tecido esticado, é feita a colagem do
tecido ao quadro.
4 - Preparação do tecido:
O tecido deve estar perfeitamente limpo, livre de
poeiras, gorduras etc. Uma limpeza perfeita garante
qualidade e produtividade.
5 - Escolha da emulsão:
A função da emulsão é delimitar a passagem de
tinta, para melhor definição da imagem. Na escolha
da emulsão deve-se verificar alguns parâmetros. Por
exemplo, para tecidos mais abertos, é recomendada
emulsão mais viscosa e, para tecidos mais fechados,
uma mais líquida.
6 - Sensibilização da emulsão:
É o processo que deixa a emulsão sensível à
luz. Existem emulsões que já estão pré-sensibilizadas
(prontas para uso).
7 - Aplicação da emulsão:
A aplicação da emulsão serve para construir no
tecido uma camada fotográfica uniforme e deve ser
aplicada do lado externo e interno da matriz. A emul-
são deve ser bem aplicada para não comprometer a
qualidade da impressão.
8 - Secagem:
A matriz deve ser seca com o lado externo
voltado para baixo e o tempo de secagem depen-
de da lineatura do tecido, do tipo de emulsão e da
espessura da camada.
9 - Exposição à luz:
É necessário observar a qualidade do fotolito
positivo. A parte negra deve ser totalmente opaca
para evitar a passagem da luz. O fotolito deve ser
colocado no lado externo da matriz, preso com
fita adesiva. O tempo de exposição determinará
a qualidade, vida útil, definição e resolução da
imagem. O tempo de exposição depende de vá-
rios fatores, como tipo de fonte de luz, potência,
distância entre a fonte e a matriz, tipo de emul-
são etc.
10 - Revelação:
A revelação é feita, geralmente, com um jato
suave de água em toda a matriz iniciando pelo
lado externo até o aparecimento total da imagem.
11 - Tratamentos posteriores:
Devem ser utilizados produtos que garantam
uma maior duração da matriz.
12 - Acabamento:
O acabamento é feito para bloquear áreas
abertas que não serão impressas.
13 - Reaproveitamento:
É o processo que permite a reutilização das
matrizes para outras aplicações.
14 - Considerações:
A serigrafia é um processo aparentemente sim-
ples. A padronização poderá garantir melhor pro-
dutividade, qualidade e maior redução de custos.
Conhecer bem o processo facilita as escolhas.
10_URBANOIDE
Esta definição mesmo sendo correta é muito ampla
e não permite nem delimitar as diferentes variedades
das provas digitais nem mesmo as diferentes formas
da sua utilização.
Por isso é importante distinguir as diferentes pro-
vas digitais e as suas áreas de aplicação:
- Provas de posicionamento;
- Provas de desenho;
- Provas de contrato;
- Provas de imposição
Todas estas provas realizam uma função específi-
ca no mundo gráfico, devido à grande flexibilidade das
mesmas, tem havido uma utilização incorreta das pro-
vas. É por este motivo que vamos tentar explicar que
elementos se devem encontrar numa prova para que
esta pertença a um determinado grupo e não a outro.
PROVAS DE POSICIONAMENTO
As provas de posicionamento são as provas que
se utilizam para verificar a posição dos elementos que
formam uma página, isto é, são as provas que tentam
manter o equilíbrio na página, quer a nível do grafis-
mo, quer a nível do contragrafismo.
Estas provas podem ser realizadas por impressoras
de toner que dão o aspecto geral da ideia pretendida.
Os elementos que formam essa ideia não são defini-
dos, podendo-se realizar várias provas até se encontrar
a posição mais adequada para o objetivo desejado.
PROVAS DE DESENHO
As provas de desenho já contêm os elementos fi-
nais que foram definidos nas provas de posicionamento.
Nestas provas tanto se realizam correções ortográficas
como de conteúdo. Estas provas são normalmente rea-
lizadas por impressoras a cores que lhes dão um certo
realismo. É de notar que a cor dessa impressão não
será igual àquela que se obterá na impressão final nas
artes gráficas. Estas provas não têm nenhum elemento
que se possa utilizar como guia de impressão e a cor
que possuem varia em cada prova.
PROVAS DE CONTRATO
Estas provas são aquelas que têm a capacida-
de de mostrar todos os elementos da ideia original no
final, na impressão nas artes gráficas, assim como
conseguem incorporar elementos próprios que guiam
o profissional de impressão.
Com estas provas realizam-se correções de cor,
tanto nas cores de imagens como em cores diretas.
Dadas as suas características são capazes de repro-
duzir todas as cores de uma imagem, mostrando as
mudanças efetuadas nessa imagem. Hoje em dia, a
tecnologia que se utiliza para gerar estas provas é
conhecida por CIJF. As tintas utilizadas nestas provas
são tintas líquidas, cuja gama cromática é a base das
tintas de impressão em artes gráficas.
PROVAS DE IMPOSIÇÃO
Estas provas mostram como fica a impressão de-
pois de colada e cortada. As provas de imposição são
realizadas com plotters que permitem imprimir sobre
papel de grande formato, substituindo os conhecidos
ozalides. Estas provas permitem ver se as páginas es-
tão coladas na posição correta.
As provas digitais podem definir-se como todas aquelas
provas que, tendo cor ou não, são realizadas a partir de um original digital.
Tipos de pRovA
DREAD
LOOKO dread é uma forma de
transformar os cabelos em bolos
cilíndricos de fios totalmente em-
baraçados semelhante a cordas.
Tem formatos tamanhos, quanti-
dade e espessura diferentes. Isso
se deve à forma com que os tubos
foram feitos e o tipo de cabelo.
Do que se tem datado, o dread
nasceu na Índia por ser prático e
a forma diminuía o volume do ca-
belo, porém teve seu “boom” com
o movimento Rastafari surgido na
Jamaica em meados dos anos
trinta que por questões religiosas
não cortavam nem penteavam
seus cabelos, e posteriormente
pela difusão do Reggae com Bob
Marley mundialmente conhecido
por suas canções.
O mundo esta cheio de usuá-
rios de dreads, mesmo assim o pre-
conceito ainda reina na “Babilônia”,
talvez por fugir dos padrões da so-
ciedade e ainda por ter associação
com a Cannabis Sativa, erva com
efeitos alucinógenos usada pelos
religiosos Rastas para atingir o nir-
vana. Resultando também na difi-
culdade de conseguir emprego.
Ao contrário quem usa tem
uma personalidade bem marcante,
além da questão estética é bastan-
te prático pois não é necessário la-
var todos os dias, não se tem gas-
to com gel, creme, e hidratação.
Quem perde com essa história é
o cabeleireiro, pois os usuários de
dreads look não cortam seus tubi-
nhos por nada.
Com a divulgação gigantesca
do reggae e a imigração da cultu-
ra Rasta, o dread ganhou adeptos
como “os novos hippies” chama-
dos assim por não pertencerem à
década de 1970, eles preservam a
ideologia mais modificam a forma
de vida: são andarilhos, nômades
ou às vezes estão nas ruas como
modo de vida simples e não to-
mam banho – assim o dread foi
taxado como sujo, além de existir
vários mitos o cercando.
Existem quem tenha os drea-
ds limpos. Isso é uma questão de
gosto, são lavados com shampoos
especializados ou simplesmente
com sabão de coco.
“ esse é
o dread
original.
não corto,
não penteio,
nem tiro
moda! “Gil Brother Away
Luís Otávio Estudante do curso Técnico em Design Gráfico
Senai - Cecoteg
11_URBANOIDE
“Comecei cedo tendo minha inclinação para a arte
descoberta por meus pais ainda quando criança, mas
foi em meados de 2003 que comecei a levar a sério a
ideia de ganhar a vida com arte. Isso aconteceu quan-
do entrei para a Escola de Artes Visuais Casa dos
Quadrinhos. Lá tive aulas e Workshops com nomes
como Rodney Buchemi, Eduardo Bernardes, Cristiano
Bolson e Erick Azevedo dentre outros; e tive oportuni-
dade de trabalhar com Ratton, e Eduardo Pansica.
Neste tempo participei de projetos como O Re-
boco, o jornal publicado pelos alunos da Casa dos
Quadrinhos; Intestine com o Ilustrador Newton ‘Nitro’
onde houve desenvolvimento de ilustrações e regras
do jogo de RPG de Intestine; e fiz alguns testes para o
mercado americano.
Minhas influências atuais se baseiam em Artistas
como Gabriel Bá e Fabio Moon, Moebius, Bengal, em
quadrinhos e em varias coisas ao meu redor, inclusi-
ve música.
Atualmente, sigo em projetos autorais e freelancers,
e desenho estampas para uma linha de camisetas que
possuo. No final deste ano [2009] pretendo tentar uma
vaga para a Escola de Artes Visuais da UEMG.”
por Leandro Massai
massai.carbonmade.com
PORTIFÓLIOLEANDRO MASSAI
13_URBANOIDE
14_URBANOIDE
Olhando essas imagens, percebemos a padroni-
zação que a Coca-Cola impõe em relação a estilo da
embalagem, cores e até campanhas (Enjoy Coke!, por
exemplo), porém em alguns casos há a necessidade
de adaptar o nome do produto a língua local. Repare
que mesmo com mudanças na tipografia conforme o
idioma, o estilo “coca-cola” de escrever com linhas
se entrelaçando não deixa de existir (ou pelo menos
aquela linha curva abaixo do nome!). Talvez a exce-
ção seja a versão chinesa, mas creio que mesmo com
aqueles caracteres “quadrados” eles conseguiram im-
putar as curvas da Coca.
Em outros casos, vemos que eles insistem em co-
locar o nome original em baixo da palavra que na lín-
gua local, talvez, mais se aproxime da pronúncia “co-
ca-co-la”. Isso é algo bastante interessante, pois fica
claro que a Coca quer, quando local e linguísticamente
possível, que seu logo seja sempre o original. Creio
que, para eles tirarem o “Coca-Cola” pra por outra pa-
lavra é por total falta de condições de trabalhar com o
“nome” original (ex: os logos árabe, Hebráico, Korea-
no, chinês..). Mas geralmente em lugares que não se
usa o logo original eles produzem o rótulo em duas
partes: metade o logotipo original e metade o local.
Somente um ali que eu achei que mudou bastante:
o em Aramáico, que é vendido na Etiópia. Como já diria
os grandes pensadores: toda regra tem sua exceção!
Essa pequena coleção mostra diversos pontos
interessantes: a regionalização de marcas sem per-
der a originalidade; a força de uma marca que sofre
modificações mas ainda sim é reconhecível (tenho
certeza que se eu não soubesse que empresa era e
apenas visse o fundo vermelho com o escrito entrela-
çado, saberia na hora que se tratava da Coca, mesmo
não entendendo o que ali estava escrito); a forma que
uma marca se fixa na mente dos consumidores, não
apenas pelo nome, mas também por toda a sua iden-
tidade visual.
1 – Russia (russo) 2 – China (chinês) 3 – Israel (hebraico) 4 – Coréia do Sul (coreano)
5 – Dubai (árabe) 6 – Japão (japonês) 7 – Nepal (nepalês) 8 – Napal (nepalês)
9- Tailandia (tailandês) 10 – Tailandia (tailandês) 11 – Etiópia (amárico) 12 – Taiwan (mandarim)
LOGO
S DA
COC
A P
ELO
MUN
DO
15_URBANOIDE
Furoshiki é um quadrado de tecido que serve para
embrulhar coisas. Inventado no Japão, com algumas
dobras e nós, o Furoshiki pode assumir várias formas
diferentes para que sirva de bolsa, sacola e pochete.
O “origami de pano” é usado no Japão há muitos
anos. Os primeiros registros em que ele aparece são
do Período Nara, com o nome de Tsutsumi, que quer
dizer trouxa. Esse nome era uma referência a um
pano usado para embrulhar os tesouros imperiais.
Embora não se saiba ao certo a real história que
originou o nome “Furoshiki”, a mais comum é a que
se passa no Período Muromachi. Conta-se que uma
grande banheira foi construída para os senhores feu-
dais. Quando os senhores iam à piscina, embrulha-
vam suas roupas em um pano que tinha o brasão da
família, para que ninguém confundisse qual era a sua
vestimenta. Depois do banho o tecido era usado para
forrar o chão em que pisavam, enquanto trocavam de
roupa. Essa prática se estendeu até o período Edo,
quando a nomenclatura passou a ser usada. A escolha
do nome esta ligada à história dos banhos públicos
porque Furoshiki vem dos ideogramas de “furo” que
quer dizer banho e “shiki” que quer dizer abrir.
No Japão o furoshiki, geralmente, é pintado com te-
mas que representam significados, por isso a cada es-
tação do ano muda-se o tipo de estampas. O tamanho
pode variar, mas os mais comuns são 45, 68 e 72cm.
O tecido pode ser de seda, algodão ou nylon. Embora
não exista essa prática aqui no Brasil, é uma boa hora
para começar. Atualmente, mesmo no Japão, o uso do
furoshiki foi incentivado, em favor do meio ambiente,
para a redução do uso de sacolas plásticas.
Você já recebeu um presente embrulhado em um Furoshiki?
Se você pensou “Furo o que?” Fi-que tranquilo, é só continuar lendo. E se você já conhece, vai adorar conhe-
cer mais sobre essa técnica.
O megapixel é um indicador do tamanho das fotos conseguido por determinada máquina. Regra geral, mais
megapixeis equivalem a uma etiqueta de preço mais elevada. O megapixel (um milhão de pixeis) refere-se ao nú-
mero de sensores luminosos do CCD (charge coupfed device). É uma unidade de medida da resolução do CCD.
Quanto mais sensores, maiores as imagens que se podem captar. Se pretender apenas algumas fotos para colo-
car num website ou para enviar para os amigos por e-mail, então tudo o que precisa é de uma máquina básica ou
compacta. Estes equipamentos produzem ficheiros de imagem com cerca de 1280x960 pixeis, o que é ótimo para
a Internet, mas demasiado pequeno para fotos impressas de boa qualidade. Para fotos de qualidade razoável, vai
precisar de uma máquina fotográfica com um CCD de dois a três megapixeis. Esta irá produzir imagens com cerca
de 2048x1536 pixeis, o que é ideal para imprimir no formato de 10x15 cm. Um fotógrafo mais experiente deverá
procurar uma máquina fotográfica mais poderosa, ou seja, uma máquina com pelo menos quatro ou cinco mega-
pixeis. Uma imagem com 2560x1920 pixeis pode ser impressa no formato 15x20 cm sem perda de qualidade.
LENTE ESFÉRICA
Em vez de um arco uniforme e contínuo, uma lente
esférica altera a forma na superfície. Quando corre-
tamente utilizada, corrige a distorção, reduz o brilho
excessivo e melhora a qualidade da imagem.
COMPRIMENTO DE CAMPO
A área de uma foto, entre o primeiro plano e o pla-
no de fundo, está dentro do foco. Se a sua foto de
uma rua de Lisboa cheia de pessoas mostrar a maioria
dos carros e transeuntes no foco, diz-se que tem uma
grande profundidade de campo. Se a sua foto escolher
uma pessoa entre a multidão e esta parecer desfoca-
da, terá pouca profundidade de campo.
F-STOP
Valor que representa o tamanho da abertura da
câmara. Já alguma vez pensou como é apurado este
valor? É surpreendentemente simples: basta dividir o
comprimento focal da lente pelo diâmetro da abertura.
GÍRIAS COMUNS DO MUNDO FOTOGRáFICO
Assim, no mundo dos 35mm, se tiver uma lente de
55mm e utilizar uma abertura de 5mm, obterá um valor
de f-stop igual a f/11.
LENTE LONGA
Uma lente com um comprimento focal superior a
65mm. Também conhecida como lente de telefoto.
SENSIBILIDADE
A sensibilidade do rolo fotográfico tradicional à luz
é medida em números do ISO (International Standar-
ds Organization) como 100, 200, 400, etc. Os valores
mais altos representam uma maior sensibilidade à luz
e, por isso, são mais aconselháveis para fotografar no
escuro. Os fabricantes citam frequentemente “Equi-
valentes ISO” para as respectivas câmaras digitais –
opte pela gama de valores mais alargada.
LENTE CURTA
Uma lente com comprimento focal inferior a 35mm.
Também conhecida como lente de ângulo alargado.
fotografia digital
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IlustrAcões vetoriAis luís dUS
dreAds“Estou em contato com o design desde que nasci,
pois cresci vendo meu pai trabalhar com serigrafia e
sempre tive contato com as artes em geral. Mas foi
em 2008 que eu descobri que poderia ganhar a vida
com design. Entrei em uma escola especializada para
aprofundar meus conhecimentos.
Adoro a arte urbana com seus grafites, lambes e
stêncil’s que são a minha verdadeira paixão, minhas
ilustrações tem um traço forte dos tag’s eles mos-
tram uma simplicidade incrível de formas que são
pertinentes ao todo.
Tenho referências como Banksy, Rangel Sales,
grafiteiros de BH e artistas urbanos desconhecidos que
apenas prezam pela arte e liberdade de expressão.”
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hIStóRIa daSEMbalagEnS
A linguagem visual da embalagem deve respeitar
uma construção específica, quase distinta para cada
tipo de produto que irá conter. Nos primórdios da his-
tória, quando da necessidade de se conter um produto
num tipo específico de embalagem, sua identificação
era feita exclusivamente a partir de sua forma, já que
naquela época as tecnologias ainda não poderiam
prover meios para a inclusão de imagens ou para
trabalhar a identidade visual de uma marca como o
fazemos hoje.
Havia duas maneiras de identificar alguns produ-
tos, o vinho e o azeite, por exemplo, poderiam ser fa-
cilmente escolhidos pela forma do jarro que continha
cada produto, da mesma forma, o formato e tipo de
amarração que se fazia num saco poderiam indicar
aos comerciantes de que se tratava o conteúdo.
Podemos considerar que este método contribuiu
enormemente para a evolução de o que hoje temos
como embalagens, já que seu formato ou método de
acondicionamento ainda possui poder para definir
uma linguagem visual eficaz. É através do design que
podemos identificar o conteúdo de alguns produtos
como, um champagne, um refrigerante, uma água, um
perfume, comparativamente a qualidade de um ali-
mento como, por exemplo, uma sardinha e um atum,
apenas a partir da informação visual de sua forma.
A linguagem visual da embalagem acabou criando
a possibilidade de se ter um repertório iconográfico
bastante extenso, onde as embalagens passaram a
incorporar funções não somente de acondicionamen-
to ou para transporte, mas também de comunicação,
conformação e valoração do produto, cuja tradução
em objetos trouxe ao mercado novas possibilidades,
as quais antes não haviam por limitações técnicas
da época, não podendo identificar as variedades de
produtos existentes, obrigando, dessa forma a uma
identificação precária dos conteúdos.
Com o advento da cromolitografia, desenvolvida
por Alois Senenfelder, as cores passaram a coexistir
em impressos para rótulos, quebrando dessa forma,
um paradigma que há tanto tempo assolava a evo-
lução dos rótulos e etiquetas da época, tornando-os
mais atraentes e capazes de comunicar ainda mais
aos consumidores.
Os novos rótulos “roubavam a cena”, tornando-se
assim produtos do desejo dos consumidores, promo-
vendo até mesmo coleções, e os fabricantes, perce-
bendo que os rótulos vendiam seus produtos busca-
ram meios de torná-los mais elaborados ainda.
No início do século XX a linguagem visual das
embalagens já passara por grandes evoluções.
A indústria de cosméticos e perfumaria utilizava-se do
estilo art noveau de forma a incorporar características
de valoração mais próximas do conceito do produto,
vinculando-o aos acontecimentos recentes dos cená-
rios artístico e cultural da época. Da mesma maneira o
movimento art déco foi utilizado de forma a influenciar
até mesmo outras linguagens como a do setor de ves-
tuário entre outros.
No início da década de 1940, a embalagem re-
cebeu um novo elemento de comunicação visual, o
splash, que se tornaria nos anos seguintes uma marca
registrada da época. Mas a era de ouro ocorreu mes-
mo com o fim da Segunda Guerra Mundial, onde a so-
ciedade de consumo de massas e o desenvolvimento
das mídias de comunicação e publicidade passaram a
estabelecer um padrão visual para as embalagens a
ponto de ficarem como as conhecemos hoje.
Com a Revolução Industrial, e com o surgimento da
sociedade de consumo a embalagem modernizara-se
trazendo para o vocabulário um novo conceito, o ape-
tite (appeal). Aliando-se às modernas técnicas da foto-
grafia publicitária e ao avanço das tecnologias offset e
rotogravura, cenas mais elaboradas foram incorpora-
das para aumentar o apetite e despertar o desejo de
consumo no público, estabelecendo intencionalmente
uma reação provocada no desejo do consumidor.
Hoje, o design de embalagem é uma atividade que
necessita de maior atenção por sua complexidade e
sua influência no comportamento do consumidor a
ponto de interferirem nos canais de distribuição e na
estrutura produtiva de algumas indústrias. Tudo isso
para agregar valor e significância ao produto.
Conter, proteger, identificar, expor, comunicar,
informar, provocar desejos e vender, estes são os
atributos que a embalagem precisa ter para desem-
penhas eficientemente seu papel que é o de fazer o
produto existir em cenários que a cada dia se tornam
mais competitivos.
Uma embalagem deve facilitar a utilização do pro-
duto. Pode, por exemplo, auxiliar na manutenção da
distribuição com os canais específicos, simplificar as
condições de uso (abertura, encaixe, organização,...)
e pode constituir uma garantia de inviolabilidade man-
tendo a integridade do produto.
Através da embalagem e da rotulagem temos o
veículo da informação: a marca, as menções legais
e obrigatórias, as indicações práticas precisando a
composição, as quantidades, precauções ou suges-
tões de emprego e utilização, garantias da qualidade
ou ainda a data de validade, e em alguns casos, todas
estas informações em mais de uma língua quando as
dimensões permitem.
ErgonomiaPor incrível que pareça, algumas pessoas se
confundem com o termo e muitos têm apenas uma
vaga idéia do significado da mesma, associando-a
com cadeiras ou com bicicletas ergométricas. Aliás,
não é difícil escutar alguém utilizando o termo ergo-
métrico em lugar de ergonomia. Isto se justifica pela
pouca divulgação sobre o tema.
À medida que o tempo passa, os hábitos e as
exigências das pessoas mudam. Aquilo que era acei-
to como normal para uma geração, pode tornar-se
inaceitável para a outra, devido à evolução constan-
te da sociedade. Cada vez mais, as pessoas estão
reclamando e reivindicando por melhores condições
de vida e, por conseqüência, de trabalho. Na busca
dessa equivalência, diversas melhorias são deman-
dadas. Pode-se dizer que se exigem, cada vez mais,
soluções ergonômicas.
Já faz algum tempo que os conhecimentos rela-
cionados aos problemas do trabalho vêm sendo utili-
zados para tentar resolver questões do ponto de vista
ergonômico, utilizando-se, para isso, conhecimentos
de diversas áreas tais como medicina do trabalho
e fisioterapia, entre outras. Um bom exemplo disso
está na escolha do material e do formato que irão
compor determinado objeto ou ferramenta, levando
em conta não apenas as características do produto,
mas também o efeito que se deseja obter e, especial-
mente, as características e limitações daqueles que
irão utiliza-lo.
A ergonomia não se limita ao trabalho, na sua
concepção básica. Ela também é útil na concepção
de brinquedos, no esporte, no vestuário, em projetos
de informação, no mobiliário e nos softwares, dentre
inúmeras outras aplicações. Em resumo, podemos
dizer que a ergonomia é uma disciplina científica pre-
ocupada em propiciar o bem estar ao ser humano,
seja no trabalho ou no lazer. A ergonomia deve ser
desenvolvida e aplicada em conjunto com outras áre-
as, visando a criação de produtos e serviços mais
seguros, confortáveis e que nos ajudem a desempe-
nhar nossas atividades, sejam elas laborais ou não,
com a máxima eficiência e eficácia, sem danos à
nossa saúde.
Aplicações
A ergonomia se aplica a praticamente todos os
setores do convívio humano, como foi dito anterior-
mente, desde um simples abridor de garrafas (que,
se não for bem projetado, pode se tornar um objeto
perigoso para o usuário) até projetos complexos de
naves espaciais. De modo ilustrativo, apresentamos
duas áreas tradicionais do Design como exemplo:
Ergonomia no Projeto Gráfico
A importância da imagem gráfica no processo de
comunicação humana é consagrada há muito tempo.
Assim sendo, acredita-se que o número de símbo-
los gráficos universalmente reconhecidos aumente
consideravelmente. No entanto, é importante alertar
os criadores de símbolos quanto ao fato de que nem
sempre uma coletânea de imagens e uma grande
quantidade de dados são suficientes para que se
chegue a uma representação gráfica eficiente daqui-
lo que se pretende comunicar.
A apresentação gráfica, devidamente organizada
por meio de princípios ergonômicos e de design grá-
fico, torna-se mais eficiente e atrativa. Como resulta-
do, o usuário fica mais motivado a ler a informação,
que se torna até mais fácil de ser compreendida, e o
apresentador tem seu trabalho simplificado. Isto quer
dizer que temos um aumento da eficiência e, como
sabemos, aumentar a eficiência é buscar qualidade.
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red Bull te da asas