Revista Viagem & Etc

REVISTA

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ribui

ção

grat

uita

Ano 01 | Nº 02 | 2011

LONDRES

Rumo à Bahia de Todos os Santos

Natureza e muita sofisticação em Biarritz

Berlim

Diário de Bordo

Uma das cidades mais cosmopolitas do mundo

Costa dos Coqueiros

Visconde de Mauá

Promoção Diário de Bordo

Conforto e rusticidade na medida certa

Relate a sua viagem

Toda a riqueza cultural da capital alemã

Editorial

Expediente

É com muita alegria e empolgação que chegamos ao segundo número de nossa revista. Como não poderia deixar de ser, o trabalho foi árduo e o ritmo acelerado, mas desta vez contamos com o apoio de alguns leitores que nos enviaram críticas e sugestões. O objetivo será sempre levar a você uma publicação cada vez melhor.

Já dissemos na primeira edição que uma de nossas metas é estimular a sua imagi-nação e o seu desejo de vivenciar experiências incríveis nos mais diversos lugares. Firmes neste propósito, preparamos uma edição com foco especial na Europa, tra-zendo para você lindas imagens e informações sobre três opções muito badaladas: Berlim, Biarritz e Londres.

É claro que também incluímos destinos nacionais. E depois da leitura destas pági-nas, você vai conhecer um pouco mais sobre Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, e a Costa dos Coqueiros, na Bahia.

Para a nova coluna Viagem Digital, Rodrigo Daroz listou alguns pontos bem interes-santes sobre a biografia do fundador da Apple, Steve Jobs. Na seção de gastrono-mia, inaugurada nesta edição, Laerte Assis fala um pouco sobre a culinária londrina. A Daniele e o Glenn relataram a saudosa viagem que fizeram a Biarritz. E aprovei-tando o ensejo, fique atento a promoção Diário de Bordo. Queremos conhecer as suas experiências pelo mundo!

O final do ano está próximo e as férias de janeiro também. Esperamos que o nosso trabalho possa colaborar para que você tenha uma bela e prazerosa viagem.

A REVISTA VIAGEM & ETC, distribuída gratuitamente, é uma publicação da con-sultoria de viagens VIAGEM & ETC, produzida pela Pé de Limão Comunicação e Marketing.Os textos e as imagens dos anúncios veiculados são de responsabilidade exclu-siva dos respectivos anunciantes, assim como as matérias assinadas.

COORDENAÇÃO EDITORIAL Pé de Limão Comunicação e Marketing www.agenciapedelimao.com.br | (21) 3472-2958

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04 REVISTA VIAGEM & ETC

Capa

EDIÇÃO 02Novembro de 2011

ARTE DA CApAAgência Pé de Limão

IMAGEMCatedral de São Paulo, Londres Stock Xchng

ANUNCIE NA REVISTA VIAGEM & ETC

RedaçãoEnvie as suas críticas, elogios e sugestões de pauta para:

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ERRATANa edição nº 01 : publicamos uma imagem da Disneyland (Califórnia) dizendo que era a Disney World (Flórida).

Índice

34GASTRONOMIAOs sabores da encantadora Londres.


06DIÁRIO DE BORDODaniele e Glenn relatam a viagem à elegante Biarritz, na França .

09BERLIMTradição e modernidade na badalada capital da Alemanha.

15COSTA DOS COQUEIROSUm lindo passeio pela Linha Verde, exuberante região da Bahia.

21CAPAElegância, inovação e ousadia na elegante Londres, sede da Olimpíada de 2012.

29ECOTURISMOAconchego, cachoeiras e muito verde em Visconde de Mauá.

32VIAGEM DIGITALUm pouquinho da requisitada biografia de Steve Jobs

07PROMOÇÃOParticipe da promoção Diário de Bordo e ganhe bônus em sua próxima viagem.

PromoçãoDIÁRIO DE BORDODIÁRIO DE BORDO

DESTINOS

Punta Cana

Buenos Aires

Caribe

Orlando

13202728

Diário de Bordo

Texto e imagens: Daniele Bernardes

Diário de Bordo


Biarritz é uma cidade de veraneio muito charmosa, com praias lindas, ondas perfeitas e magníficas formações rochosas. Em que cada cantinho da orla há um romântico mirante para você sentar e observar ou namorar.Em todo o entorno da praia tem uma ciclovia. De uma ponta a outra ficamos indecisos sem saber para onde olhar: praias que se misturam com os alguns antigos castelos pendurados nas rochas, construções imponentes da época de Napoleão III e casas coloniais; tudo muito bem conservado, limpo e charmoso!A comunicação é fácil, pois quase todos os donos de lojas, bares e pontos tu-rísticos falam alguma coisa em inglês. Definitivamente é uma cidade para re-ceber turistas.A melhor forma de conhecer Biarritz é alugar uma bicicleta. Ao olhar no mapa ela parece muito grande, mas não é. Você vai conseguir ver toda a cidade, co-nhecer todos os pontos turísticos e ainda se manter em forma. Biarritz é uma cidade conectada ao esporte. Para quem quer conhecê-la sem fazer esforço algum, é possível alugar uma sccoter ou um segway, um meio de transporte pessoal motorizado para percor-rer distâncias turísticas (curtas) que está virando febre nas grandes cidades do mundo. A região também oferece, por 5 euros para adultos, um trenzinho muito charmoso que passa pelos principais pontos turísticos e praias.Quem gosta de ficar na água mas não quer levar equipamentos para prati-car esporte, pode alugar: prancha de surf, stand up paddle e caiaques. Há também pacotes esportes mais radicais como o rafting nas cachoeiras das redondezas.Se a intenção é relaxar por completo e ficar apenas boiando, há em cada cantinho das praias pequenas piscinas naturais. A água é cristalina, de um verde irresistível.Os restaurantes e os preços são os mais variados possíveis, por isso, é bom pesquisar. Com uma média de 12 euros você compra uma refeição que inclui sobremesa e cafezinho. Aliás, todos os cafés vendidos são expressos e maravi-lhosos! Próximo ao Casino, à noite, tem um restaurante mexicano inusitado e com um preço muito bom. Com apenas 10,90€ é possível comer um bom prato e ficar de barriga cheia. E caso o chef queira montar seu prato, pode confiar, ele sabe o que faz! Gostamos muito de lá.Pertinho da igreja, na praça principal de Biarritz, tem uma vila de pescadores com todos os tipos de frutos do mar muito frescos. Reserve um dia para gastar comendo muito bem no restaurante Chez Albert. Vale a pena.Os principais restaurantes, próximos aos pontos turísticos, são caros. Mas com uma boa caminhada você pode descobrir excelentes preços para comer, com-prar souvenires e itens extras como vinhos, queijos e petiscos.

Biarritz é um sonho francês com um plus a mais: praias, cachoeiras, muito verde e viní-culas próximas para visitação. Fica no Sul da França, a 40 km da divisa com a Espanha. Biar-ritz é a sede da Surfrider Foun-dation Europe.

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DIÁRIO DE BORDODIÁRIO DE BORDO

Principais pontos turísticos:Musée Historique de Biarritz: conta a história de Biarritz e toda a sua influência Basca (população vinda da Espanha e os primeiros a ocupar a região);

Igreja de Saint-Martin: fica na praça principal. Foi construída em estilo gótico no século 12;

Musée de La Mer: um gigantesco aquário com 24 tanques que inclui focas e tubarões. Dica: eles alimentam os animais 2 vezes aos dia, às 10:30 e às 17h, uma atração a parte. Ele fica de frente para o mar e sua arquitetura se mescla com as rochas, nas quais foi construído, e perto da Rocha da Virgem, um mirante também feito sobre as rochas;

Planete Musée du Chocolat: conta a história do chocolate com arte e degustações. Em toda a cidade existem diversas lojas que vendem chocolates de todas as formas e gostos, parece uma tradição.

La Glande Plage: é a praia principal da cidade, onde se localiza o Casino, point dos surfistas;

Casino Barrière: na parte de cima tem uma piscina popular e um restaurante com vista para o mar, no entorno, bares que ficam abertos de dia e de noite;

Hotel Du Palais: construído em torno de 1855, por Napoleão III, para sua amada Eugènie. Ainda mantém por fora toda a sua arquitetura original, é muito bonito. Está aberto à visitação e para fazer refeições. Por 125€ você pode experimentar a refeição da imperatriz.

Cité de l’Océan Et Du Surf: é o museu do oceano e do surf que mantém exposições de vídeos digi-tais interativas, tudo de última geração. Ele fica um pouquinho afastado do centro da badalação de Biarritz, mas vale a pena conferir porque está do lado da Praia Marbella e da Praia de La Cote dês Basques, que são belíssimas!

Farol: construído em 1834, vale apena visitar, possibilita outra visão de Biarritz.

Surfrider Foundation Europe: a cidade abriga a sede da instituição, que é uma organização am-biental, sem fins lucrativos, dedicada à proteção dos oceanos, ondas e praias através da conserva-ção, ativismo, pesquisa e educação.

É importante anotar todos os horários de abertura e encerramento de visitação, eles são muito pontuais.

Em dias de muito sol, reserve pelo menos um dia para sentar em algum bar à beira mar para assis-tir ao pôr-do-sol. É apaixonante. Na companhia do amado(a), amigos, boa cerveja ou uma taça de champagne, será inesquecível, pode acreditar! Se for alta temporada ou final de outono na região, aproveite as passagens que oferecem um stop em outra cidade. Conheça Biarritz, vai valer a pena!

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pacotes exclusivos Consulte a VIAGEM & ETCRua Cel. Moreira César, 160, sala 510. Icaraí. Niterói. (21) 3617-6100 | www.viagemeetc.com.brAtendimento: 2ª a 6ª.feira, das 09 às 19 horas, e sábados, das 09 às 13 horas.

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BerlimBerlim

Poucas metrópoles do mundo foram desfeitas e refeitas num intervalo tão curto e contribuíram tanto para a his-tória do planeta quanto Berlim. A antiga capital da ditadura nazista foi posta em ruínas na Segunda Guerra, dividida em duas e reunificada décadas depois. O peso histórico único contrasta com a leveza e o dinamismo de uma população jovem, que inventa moda, e de uma vida cultural como poucas, além de uma paisagem inspiradora.

Texto: Marcio Damasceno | Imagens: German National Tourist Board

Palácio Charlottenburg

Catedral alemã ao lado do Spree


Apesar de culturalmente pulsante, Berlim exibe um lado calmo, sem estresse, um ar de lugar de interior. Tem todas as vantagens de um grande centro urba-

no e a tranquilidade de uma província. Os transportes são eficientes, raramente o trânsito está engarrafado e as ruas são largas. Quem gosta de andar de bicicleta, encontra aqui o lugar ideal para passear com uma extensa rede de ciclovias que aumenta a cada dia.

Não falta opção. São mais de 130 teatros e palcos, os mu-seus e coleções ultrapassam os 175, há cerca de 400 gale-rias e 120 salas de cinema, entre outras instituições cultu-rais. Por isso, não é de se admirar que, num mesmo dia, o visitante tenha de escolher entre até 1,5 mil atividades. A vida musical erudita é marcada por quatro grandes orques-tras sinfônicas, entre elas, aquela que tem a fama de ser a melhor do mundo: Filarmônica de Berlim. A cidade sedia, ainda, três casas de ópera, uma característica única, que garante aos fãs do canto lírico mais de 700 apresentações anuais.

Como se não bastasse, é a capital mais barata da Europa. Diferente de Munique, Frankfurt e Hamburgo, Berlim não é sede de grandes parques industriais ou centros financeiros e tem uma população jovem, com muitos estudantes e artis-tas. A consequência é que a população tem poder aquisitivo

Detalhe do Museu Bode

Luna parque


limitado, que segura os preços. O custo de vida permanece relativamente baixo, e os turistas agradecem.

Mesmo décadas depois do fim da divi-são, Berlim ainda tem basicamente duas áreas distintas, a oeste e a leste. O cen-tro da antiga Berlim Ocidental fica em torno da estação de trem Zoologischer Garten e à Gedächnis-Kirche, igreja que é um dos símbolos da cidade e tem a fa-chada semidestruída, como um alerta contra a guerra. Ali, as ruas Tauentziens-trasse e Kurfürstendamm – apelidadas de “Ku’Damm” pelos berlinenses – se destacam por uma grande concentração de lojas de grife, marcas como Chanel, Gucci, Valentino, Yves Saint Laurent e Louis Vuitton. Na antiga Berlim Oriental, o miolo principal fica na Friedrichstrasse e no Boulevard Unter den Linden, repleta de lojas exclusivas, livrarias e butiques. Os cinco andares das Galeries Lafayette, abrigados num edifício brilhante que cha-ma a atenção dos passantes na Friedri-chstrasse, são atração imperdível.

Não muito longe dali, as ruas e ruelas em torno da estação de trem Hackescher Markt exibem algumas das vitrines mais criativas da cidade. A área, incluindo as ruas Rosenthaler Strasse, Sophienstrasse e Oranienburger Strasse, abriga algumas das butiques mais inovadoras do país,

com moda de vanguarda “made in Berlin”, acessó-rios, móveis retrô e artigos para presentes. O ideal é passear sem pressa, começando pelos famosos e labirínticos Hackesche Höfe, complexo de oito pá-tios interligados, construído no início do século 20 e repleto de galerias, lojas, cinemas, teatros e res-taurantes. Numa rua bem próxima, fica a elegante Adidas Originals Store, com os últimos lançamen-tos de moda jovem da gigante alemã dos artigos esportivos.A noite da cidade, considerada a Meca das baladas europeias, é apimentada. É só escolher entre hip hop, techno, música negra, reggae e salsa. Uma dica é o Week-End, no 12° andar de um antigo edi-fício da administração da Alemanha Oriental, na Alexander Platz. Tem uma das melhores vistas panorâmicas da cidade e o som é electro, house e techno. Um antigo templo da música techno é o Maria am Ostbahnhof, com um agitado calendário de shows de música alternativa. Já o Kaffee Burger apresenta um ambiente que ainda lembra os tem-pos da Berlim comunista. A casa tem leituras, shows e, em um sábado por mês, a Russendisko, uma tra-dicional e concorrida festa com muita música pop russa. Outros locais, como Berghain e Watergate, são disputados com grandes filas na entrada nos fins de semana. Vale a pena conferir.

Government Quarter

Museu Bode

Lehrter-Hauptbahnhof Berlin


O Reichstag, prédio do parlamento alemão, é hoje uma das maiores atrações da cidade. Centenas de visitantes se aglome-ram diariamente na entrada para subir na cúpula do edifício. Os cerca de quarenta minutos de espera, em média, valem a pena. O ingresso é grátis. Lá dentro, é possível subir só para subir as fabulosas rampas em espiral da cúpula toda em vidro do edifí-cio, mas também para ter uma vista privilegiada do centro da capital a partir do topo da estrutura. Escolha um horário perto do anoitecer, para poder ver o pôr-do-sol lá de cima.

Uma passagem obrigatória é o Portão de Brandemburgo, que fica bem ali do lado, assim como o também conhecido Memo-rial do Holocausto. Projetado pelo arquiteto Peter Eisenman, é um monumento que impressiona pelos grandes blocos de concreto distribuídos em 19 mil metros quadrados, lembrando um cemitério. Embaixo dele há um centro de informação, com histórias de vida das vítimas dos campos de concentração.

A Ilha dos Museus está entre os pontos imperdíveis para se ver. Complexo monumental de cinco museus no centro histórico de Berlim, ele é, desde 1999, Patrimônio Histórico da Unesco. Oferece um panorama cultural e histórico de exibições com um acervo englobando desde objetos do Egito Antigo até obras de arte do fim do século 19. A grande estrela do complexo é o Per-gamon Museum, primeiro museu arqueológico do mundo, cons-truído especialmente para abrigar o Altar Pérgamo, da cidade grega de mesmo nome, com mais de dois mil anos de idade.

A Potsdamer Platz é um antigo eixo viário que recebeu em 1924 o primeiro semáforo da Europa. A praça foi terra-de-ninguém nas décadas em que era atravessada pelo Muro. O lugar é hoje um complexo de diversões de linha futuris-ta, com shopping centers, museus, cinema, hotéis, res-taurantes e escritórios. Um destaque é o Sony Center, um conjunto de seis prédios dominado por aço e vidro, cujo imenso pátio é coberto por faixas de toldo branco, lem-brando uma tenda gigante.

Quem se interessa por arquitetura não deve deixar de visi tar o Museu Judaico, projetado por Daniel Libeskind. É dos projetos mais curiosos da cidade; obra de arte com estrutura metá-lica em zigue-zague que, ao ser vista de cima, parece lembrar uma estrela de Davi dilacerada. A mostra dentro dele, sobre a história dos judeus na Alemanha, é extensa, e deve-se, por isso, reservar pelo menos uma tarde toda para percorrê-la.

Quem vem a Berlim sempre pergunta sobre os restos do Muro. Eles ainda existem. Próximo à estação de trem Warschauer Strasse está preservada uma parte da construção de pouco mais de um quilômetro de extensão, pintada por cerca de 100 artistas do mundo todo poucos dias depois da queda do fim da fronteira entre as duas Alemanhas. Chama-se East Side Gallery, e é considerada a maior galeria de arte ao ar vivo do mundo. A história do Muro é contada nos museus Checkpoint Charlie, coleção privada mantida no centro de Berlim, e também no Memorial Muro de Berlim, órgão público perto da estação de trem Nordbahnhof. Aqui é possível ver também uma parte do Muro que foi reconstruída como monumento.

Berlim

PUNTA CANA

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Existem lugares que parecem ter sido des-caradamente favorecidos no momento da criação. Lugares com tamanha variedade e riqueza de recursos naturais que fazem qual-quer comparação parecer covardia. É assim com a cidade do Rio de Janeiro, a Nova Ze-lândia e o Estado da Bahia, por exemplo. É verdade que, por enquanto, a Bahia ainda não tem neve, mas até um Cristo ela tem, e fica lá em Ilhéus.

A Costa dos Coqueiros começa imediatamente após a cidade de Salvador. A Estrada do Coco foi construída no final dos anos 60. É o primeiro trecho, com 53km, da rodovia ecológica BA-099, que segue por todo o Litoral Norte do Estado e corta os municípios de Lauro de Freitas, Camaçari e Mata de São João. As paisagens são maravilhosas, assim como as condições da estrada sob concessão da CLN (pedágio de R$ 2,60 em Camaçari).

Bahia de Todos os Santos

Costa dos Coqueiros | Bahia


Imagens: Rodrigo Pinheiro

praia do Forte


As praias da Estrada do Coco são conhecidas por proporcionar águas calmas, quentes e quase sempre cercadas de arrecifes de coral. O lo-cal ainda conta com a presença de lagoas, rios e paisagens deslum-brantes. Fazem parte do conjunto de belezas naturais da região os rios Jacuípe, Pojuca e Joanes.

Mata de São João tornou-se um dos principais destinos turísticos do país por reunir cenários de grande beleza e uma estrutura que oferece resorts, luxuosas pousa-das e restaurantes de todas as na-cionalidades, nos distritos Praia do Forte, Imbassaí e Costa do Sauípe.

A Praia do Forte é o centro das atrações turísticas. Tudo o que uma família precisa para férias maravilhosas poderá encontrar nesta simpática aldeia de pesca-dores. Praia do Forte está para Salvador, como Búzios para o Rio de Janeiro, Pipa para Natal e Por-to de Galinhas para Recife, com a vantagem de ainda estar no início de seu desenvolvimento, embora já possa contar com infraestrutura de primeiro mundo. Um aspecto importante é que os restaurantes são excelentes e os preços bastan-te acessíveis. Para quem quiser arriscar deixar de lado as refeições dos resorts, vale à pena.

Guarajuba

Imbassaí

praia do Forte praia do Forte

Um dos sítios históricos mais importantes do país, o Castelo Garcia D’Ávila é a primeira grande edificação portuguesa no Brasil, datando do início do século XVI. A região ainda conta com a Reserva de Sapi-ranga com sua enorme biodiversidade e as corredeiras do Rio Pojuca. Aliás, não deixe de ir embora sem aproveitar um relaxante banho de rio.Fora do roteiro turístico local, encontra-se um dos tesouros inex-plorados da região, um lugarejo chamado Barra do Jacuípe. Poucos quilômetros ao sul de Guarajuba, a pequena vila de pescadores apre-senta um cenário espetacular, o encontro do Rio Jacuípe com o Mar. As águas são calmas e cristalinas e o pôr-do-sol é sensacional. A es-trutura ainda é bem simples, nada de restaurantes ou bares sofisti-cados, mas para quem gosta de desbravar novos territórios, esta é uma oportunidade imperdível. Recomendamos a visitação durante a semana, para aproveitar ainda mais a característica bucólica do local.

Entre os resorts da região, o Grand Palladium Imbassaí é o mais novo de todos. Inaugu-rado há apenas um ano, sua estrutura impressiona pela beleza, mas o serviço preci-sa de um pouco de atenção. A rede Iberostar aparece em duas versões: Bahia e Praia do Forte, sendo a segunda voltada para um público mais exclusivo. Ambas apresentam excelente serviço, mas uma estrutura não tão cinemato-gráfica. Encerrando a lista, aparece o Tivoli Ecoresort Praia do Forte, sem dúvida, com a melhor estrutura e os serviços mais sofisticados.


Curiosidades:Aqui foi plantado um dos cinco primeiros pés de coco do Brasil (isso mesmo, o coqueiro não é uma planta nativa) e também foi o local das primeiras manifestações oficiais de espiritismo no país, em 1845.

Barra do Jacuípe

Na Praia do Forte está a sede do Projeto Tamar, passeio clássico e indispensável para as crianças. Ao final do pas-seio, prepare-se para deixar algum dinheirinho na loja de souvenires. São inúmeros itens, desde roupas a canecas com a marca do projeto.

Grand palladium Imbassaí

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Capa | Londres

“Uma das cidades mais cosmopolitas do mundo.” Im

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Em uma cidade com tantas coisas para fazer, visitar, com tanta vida, eventos acontecendo, um grande volu-me de gente e com muitas estações de metrô (mais de 275!), quem consegue lembrar-se de ter cuidado com o degrau? Por certo, o metrô de Londres é o maior, mais antigo e mais ramificado do mundo. Até reconhecer que estava completamente perdido e decidir buscar um mapa, me senti no meio do Labirinto de Creta sem asas para me salvar. Quando me achei, descobri que o me-trô é a forma mais prática para se mover pela cidade. Londres tem o transporte público mais caro do mundo, mas em compensação, funciona muito bem. Pontuali-dade britânica em todo seu esplendor. Uma boa opção é comprar o Travel card, um cartão para 1, 3 ou 7 dias que permite o uso ilimitado de todos os transportes.

Um dos lugares que mais me impressionou, e imagino que também ao resto dos 30 milhões de visitantes que a cidade recebe ao ano, foi a Torre de Londres. Um castelo

histórico às margens do rio Tâmisa, em pleno coração da cidade. Alberga a coleção de joias mais valiosas do mundo: as famosas Joias da Coroa Britânica. Seu valor é incalculável. Uma das coroas leva incrustados 2800 diamantes e 273 pérolas. O lugar era vigiado pelos fa-mosos Beefeaters; guardiões da torre, hoje uma das principais atrações que fazem o papel de guias de tu-rismo. Recebem este nome supostamente procedente do inglês Beef Eater (comedores de carne) já que eram retribuídos com boas rações de carne diariamente.

Junto ao palácio, encontra-se a Abadia de Westminster, uma igreja em estilo gótico, considerada a mais impor-tante da cidade. Ali se podem visitar alguns túmulos de pessoas ilustres como Isaac Newton, Charles Darwin e Charles Dickens. Por falar em pessoas ilustres, Londres foi refúgio e fonte de inspiração de muitos escritores famo-sos como Shakespeare, Samuel Johnson, Virginia Woolf, Oscar Wilde, Agatha Christie, Lord Byron, entre outros.


“Seja pelo tempo que for e em qualquer época do ano, uma viagem a capital britânica será sempre inesquecível.”

panorama do Rio Tâmisa

Who mind the gap?

Uma visita indispensável é na St Paul Cathedral, edifica-da entre 1675 e 1710 sobre as ruínas de uma antiga ca-tedral medieval, destruída no grande incêndio de 1666. Atualmente é a única catedral barroca do país e, dada a sua importância, é palco de grandes eventos nacionais, como a cerimônia de casamento do príncipe Carlos e lady Diana. Vale a pena subir os 530 degraus (segundo fonte de informação, pois não me ocorreria contar) que levam a uma magnífica cúpula, a maior do mundo de-pois da Basílica de São Pedro. Do local se acede a três galerias das quais me limitarei em citar uma: Whispering Gallery, famosa pela sua surpreendente acústica. Não falemos mal de ninguém, pois se pode ouvir um sussur-ro de uma ponta a outra do lugar.

Seguindo a rota das principais atrações turísticas, dia-riamente ou a cada dois dias, dependendo da época do ano, às 11h30min tem a troca de guarda no Buckin-gham Palace, residência oficial do monarca britânico na cidade.

Para os que gostam de museus e galerias, existe uma infinidade de opções que se pode buscar na internet. Para os que gostam “mais ou menos” ou não dispõem de muito tempo, citarei os mais importantes: British Museum é um dos museus de antiguidade mais famo-sos do mundo. Abarca diversos campos do saber hu-mano como arte, história e arqueologia. A visita pode demorar o tempo que se quiser, mas o ideal seria quase um dia inteiro. Como fato curioso, na sala de leitura Karl Marx escreveu grande parte da sua obra “O Capital”. O National Gallery é o principal museu de arte da cidade. Sua coleção permanente conta com mais de 2300 pin-

turas. É uma visita imperdível e não se pode deixar de ver os famosos girassóis de Van Gogh. Para quem nunca foi a um museu de cera, é interessante conhecer o Ma-dame Tussaud’s. Por último, o Tate Modern é o museu de arte contemporânea mais visitado do mundo.

Lamento pelos amantes da boa cozinha, pois Londres não seria a cidade mais recomendada para um turismo gastronômico. De comida típica se pode provar o fish and chips e pouco mais. Apesar disso, existem bons restaurantes para quem vai com o pressuposto menos apertado. O Petrus é um dos mais conceituados e apro-vados pelos clientes e, para os amantes do picante, que buscam uma experiência mais exótica, o Bombay Bras-serie é um restaurante indiano com bastante qualidade e bom gosto. Como opção mais econômica, muitos su-permercados oferecem boa comida para levar ou co-mer no próprio local.


“Seja pelo tempo que for e em qualquer época do ano, uma viagem a capital britânica será sempre inesquecível.”

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London Millennium Bridge

Londres

Um dos pontos positivos da cidade, não por casualidade, é que ali todo mundo fala inglês! Como é bom poder se comunicar em outro país e as pessoas entenderem. Para equilibrar a balança e dizer um ponto negativo, toda vez que eu atravessava uma rua, olhava para um lado e os carros sempre vinham do outro! E assim foi até o penúltimo dia. Quando finalmente me adaptei, voltei pra minha cidade e adivinha? Havia me acostumado com Londres e continuei olhando para o lado errado! Em quase todas as cidades do mundo se dirige pela direita por uma simples razão: a maioria das pessoas é destra.

Considerando que Londres não se conhece em um dia, a cidade está cheia de bons hotéis. Eu particularmente fiquei no Hilton London Canary Wharf, mais enfocado como um hotel de negócios, já que se situa em um centro financeiro. Mas fui a passeio e tive uma estadia muito boa. É considerado o melhor entre os cinco Hilton da capital, embora não esteja no centro como alguns outros. Outra opção dentro dos hotéis de luxo é o 41 Hotel. Um cinco estrelas muito bem recomendado.

Londres é a maior cidade da Europa e uma das mais cosmopolitas do mundo, onde convivem mais de 40 culturas diferentes. Por isso oferece tanto para ver e, talvez pela mesma razão, como já menciona-do antes, receba mais de 30 milhões de visitantes ao ano.

Minha viagem durou apenas sete dias e, mesmo que fossem sete anos, faltaria tempo para conhe-cer tudo o que Londres tem a oferecer. Esses pou-cos dias me fizeram, ao mesmo tempo, esquecer o mundo e guardar para sempre na memória essa cidade.

Greenwich é lindo, Notting Hill é digno de um filme, London Eye é um colírio para os olhos, Harrods é glamuroso, o Big Ben dispensa comentários, Tower Bridge é impressionante, Camden Town é… um lu-gar tão peculiar que só visitando para saber.

No Parliament Square se situa o Palácio de West-minster e o famoso Big Ben. Ao contrário do que muitos pensam, o nome se refere ao sino de 13 to-neladas. A torre se chama St. Stephens e o relógio Tower Clock.

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Rio Tâmisa Regimento dos Guardas

Big Ben

Por Roberto Penades Lopes

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Enfim, dar um passeio por Hyde Park com seus elegantes bairros e mansões, navegar pelo Tâmisa, fazer um picnic (convescote para os mais antigos), em Greenwich (lugar que dá nome ao meridiano), ver a belíssima vista da cida-de desde o London Eye, passear por Notting Hill (no verão celebram o segundo maior carnaval do mundo, sendo o primeiro da minha cidade maravilhosa), conhecer o famoso Piccadilly Circus, à noite, se possível, tomar algo no bairro multicultural, Soho... Poderia seguir... Mas o propósito é uma crônica e não um livro.

Londres é uma cidade onde tudo aconte-ce e acontece ao mesmo tempo. Por cer-to, é proibido deixar de assistir a um mu-sical. Qualquer um. Podem-se conseguir entradas no mesmo dia ou na internet em páginas como www.visitlondon.com, por exemplo.

Assim, seja pelo tempo que for e em qual-quer época do ano, uma viagem a capital britânica será sempre inesquecível. Minha mala estará sempre pronta para voltar. Como disse Samuel Johnson, “um homem cansado de Londres é um homem cansado da vida, pois em Londres se encontra tudo o que a vida pode oferecer”.


Routemaster Bus

Big Ben

panorama de Londres

ORLANDO




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Quando começamos a subir a serra, rezei para que os santos protetores dos automóveis protegessem a suspensão de nosso peque-

no carrinho, afinal, ele está longe de ser um bravo offroad. Curva após curva, entre uma visão cinema-tográfica e outra, a Serra da Mantiqueira sorria para mim, mostrando que o asfalto recém instalado em nada parecia com os quilômetros de estrada de terra esburacada da minha juventude.

Assim que chegamos em Visconde de Mauá, para-mos em um quiosque de informações turísticas para buscar mais detalhes sobre as novidades da região. Estávamos indo com um objetivo certo, bem verda-de, iríamos acompanhar um evento de corrida de montanhas. Tão logo nos identificamos, fomos infor-mados a respeito das mudanças que aos poucos iam transformando aquela região em um destino turístico desenvolvido de forma sustentável.

Ecoturismo | Visconde de Mauá

Texto e imagens: Rodrigo Pinheiro e Michele Soares



Um dos pontos que me chamaram mais atenção, além das óbvias melhorias na estrada, foi a construção de estações de tratamento de esgoto. O empreendimento era uma antiga reivindicação da população local, preocupada com o cres-cimento das pousadas e hotéis, impulsionado pelo turismo. Segundo o Instituto Nacional do Meio Ambiente (INEA), a ini-ciativa está incluída no Pacto pelo Saneamento, que visa a promover, até 2018, a coleta e o tratamento de esgoto em 80% das residências e empreendimentos no Rio de Janeiro.

Frequentador da região há 30 anos, o secretário do meio am-biente, Carlos Minc, disse em nota à assessoria de imprensa do Governo do Estado que o Alto do Rio Preto é um cantinho do paraíso que deve ser preservado:

– Conservar os recursos naturais é garantir a estabilidade fi-nanceira e os empregos de quem mora na região, além de preservar a atividade turística, já que as pessoas vêm para cá atraídas pela beleza dos rios e cachoeiras. Além disso, a pri-meira causa de mortalidade infantil no Brasil são as doenças de veiculação hídrica, aquelas transmitidas através da água contaminada. Tratar o esgoto quer dizer não só cuidar da na-tureza, mas da saúde da população – afirmou o secretário.

Seguindo em frente com a viagem, despachamos nossa ba-gagem em Maringá de Minas, distrito que junto com sua irmã carioca, Maringá do Rio, Maromba e Visconde de Mauá compõem a região do Alto do Rio Preto, em uma mistura de Bocaina de Minas, Itatiaia e Resende. Na pousada havia o conforto necessário para nossa estada, incluindo uma pro-videncial lareira na suíte. Vale ressaltar que à noite a tempe-ratura vai abaixo dos dez graus.

O movimento mesmo do lugar acontece no “centrinho” do distrito de Maringá do Rio. Lá se encontram diversas lojinhas, restaurantes, delicatessens e ateliers. Com opções que aten-dem desde os mais simples até os mais exigentes visitantes, é possível saborear uma variedade de pratos como as tradicio-nais trutas da região e as opções de fondue. Vale lembrar que os distritos de Maringá MG e Maringá RJ estão separados pelo Rio Preto, mas existe uma ponte para pedestres no final da “rua gastronômica”.

bogã, mas, ao contrário da cachoeira do escor-rega, em Maromba, aqui não é possível escorre-gar. Com a alma em paz, resolvemos por um fim nas atividades e nos pre-parar para acompanhar a corrida no dia seguinte. Tratava-se da etapa de Maromba das Corridas de Montanha, onde de-zenas de atletas de todo o pais se reúnem para disputas em percursos de seis e doze quilômetros.

A largada aconteceu às 08:00, no centro de Maringá, e o percurso seguiu em direção à Vila de Maromba, en-trando pelas fazendas da região e retornando para a Vila de Maringá. Durante o percurso, os atletas atravessa-ram estradas de terra, trilhas pela mata, pastos e até mesmo rios, em uma experiência única de esporte em contato com a natureza.

Em períodos de alta temporada, é difícil encontrar vaga para estacionar o carro próximo ao local, da mesma for-ma, pode-se encontrar um certo “trânsito” para cruzar a ponte. O jeito é entrar no clima da região e relaxar.No dia seguinte, acordamos bem cedo e saímos para apro-veitar as verdadeiras maravilhas do local: as cachoeiras. São dezenas delas. Muitas ficam bem próximas às pousa-das e possuem fácil acesso. Mas, como não poderia dei-xar de ser, as melhores ficam mais afastadas e um tanto quanto escondidas. Por isso, se você não conhece a região ou não tem paciência com mapas, contrate um guia local. Existem várias operadoras que fornecem os principais passeios pela região.Decidimos iniciar o percurso de um ponto bem distante, retornando ponto a ponto até Maromba. Nosso primeiro destino foi a Cachoeira da Prata, no distrito de Mirantão, Bocaina de Minas. Seguimos cerca de 40 quilômetros a partir de Maringa - MG, por uma estrada lamacenta, cheia de buracos e desníveis e parcialmente sinalizada. Coitado de nosso carrinho. Para os mais apegados aos compa-nheiros de quatro rodas, sugiro definitivamente, investir em um quatro por quatro. Em contrapartida, a paisagem é encantadora. Inúmeros vales e gargantas cortavam as montanhas repletas de pinheiros e vários tipos de árvores floridas. A vista se perdia em um mundo de montes ver-des, através do Vale das Flores, sem nenhuma presença humana além da nossa.Definitivamente, elegemos a Cachoeira da Prata uma das mais belas que já vimos. Na verdade, ela é composta por três quedas (com uma quarta de bônus extra). Todas são pa-radisíacas e praticamente selvagens. Se relaxar, cur-tir a natureza em sua mais pura essência e energizar o corpo e a mente são alguns de seus objetivos, então marque este lugar em sua agenda e comece a preparar as malas.No trajeto de volta, pas-samos pelo Vale do Alcan-tilado, um dos principais pontos turísticos da re-gião, com infraestrutura que inclui lanchonete, ba-nheiros, estacionamentos e um pequeno parque aquático. Ao todo são nove quedas das mais variadas formas, em um trecho de 1,5 Km morro acima. As quedas são belas, assim como a vista do alto do morro, mas, infelizmente, ainda estávamos com a Cachoeira da Prata na cabeça.Após uma parada para uma deliciosa truta, no “centrinho” de Maringá, seguimos em direção ao Vale de Santa Clara, com sua deliciosa cachoeira que mais parece um imenso to-



Viagem Digital

A biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson, é baseada em mais de mais de 40 entrevistas, feitas ao longo de dois anos, com o cofundador da Apple, falecido no início de outubro, considerado o pai do iPhone, iPod e iPad. Confira algumas revelações da biografia:

O iníciO da biOgrafiaIsaacson conta de seu encontro com Jobs, em 2004: “... No fim das contas, ele queria que eu escrevesse sua biografia... Ele estava no meio de uma carreira oscilante e eu hesitei. Não agora, eu disse. Talvez em uma década ou duas, quando você se aposentar”, diz o livro. “Depois passei a achá-lo profundamente atraente e decidi então tentar escrever sua história como estudo de caso de criatividade.”

bill gatesA conturbada relação entre Steve Jobs e Bill Gates parecia ter se acalmado desde que, em 1997, o CEO da Apple acertou uma parceria com a Microsoft. A biografia oficial de Jobs, mostra que o cofundador da Apple ainda tinha uma visão negativa do ex-rival.

“Bill (Gates) basicamente não tem imaginação e nunca inventou nada, e acho que é por isso que ele se sente mais confortável fazendo filantropia do que no mercado de tecnologia. Ele apenas roubava as ideias dos outros, sem vergonha alguma”, diz Jobs no livro.

Revelações da biografia de Steve Jobs

Jobs e Gates trocaram declarações ofensivas ao longo de boa parte da trajetória de ambos no mercado de tecnologia. Em uma de suas frases mais célebres, Jobs disse que Gates, seria “uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez ou tivesse frequentado um templo de meditação quando era mais jovem”.

Obama“Você está caminhando para ter apenas um mandato”, teria sido a primeira frase dita por Steve Jobs em encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2010. Na ocasião, Jobs se ofereceu para ajudar na criação de peças pu-blicitárias para ajudar na reeleição do presidente democrata em 2012.

Durante o encontro, Jobs reclamou da dificuldade das empresas americanas de competirem com as chinesas por conta de burocracias impostas pelo governo, além de criticar o sistema educacional americano, que seria prejudicado “por regras sindicais”.

andrOid“Eu vou destruir o Android, porque é um produto roubado. Eu vou entrar no modo ‘guerra termonuclear’ nesse caso”, disse Jobs, segundo seu biógrafo, em janeiro de 2010, quando a HTC lançou um smartphone com Android que tinha funções po-pulares do iPhone. “Eu vou gastar cada centavo do que a Apple tem em banco para deixar isso certo”, afirmou o executivo.

Segundo a biografia, Jobs não queria fazer um acordo com o Google. “Eu não quero seu dinheiro. Se você me oferecer US$ 5 bilhões, eu não vou querer. Eu tenho bastante dinheiro. Eu quero que você pare de usar nossas ideias no Android”, disse Jobs

à Eric Schmidt, ex-CEO do Google, responsável pelo desenvolvimento do Android.

cirurgia tardiaSteve Jobs só aceitou fazer uma cirurgia que poderia salvar sua vida quando era tarde demais, disse Walter Isaacson, ao programa “60 Minutes”. “Eles ficaram felizes quando viram a biópsia. Era um tipo pancreático de câncer que cresce devagar e pode ser curado. Ele tentou tratar o câncer com uma mudança de dieta, ele foi a espiritualistas. Ele não queria que seu corpo fosse aberto, não queria ser violado daquela maneira”, afirma.

“Ele fez a cirurgia nove meses depois e, quando operaram, viram que o câncer já havia se espalha-do pelos tecidos ao redor do pâncreas.”

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim” (The Wall Street Journal, 1993)

Por Rodrigo Daroz | Gerente de TI

Revelações da biografia de Steve Jobs

Cultura | Gastronomia

Há mais na gastronomia Londrina do que o famoso fish and chips. Ao lançarmos olhos mais curiosos sobre o que Londres e seus sabores nos oferecem, vemos o quão ricas são as opções e sensações.

Comecemos pelo café da manhã. Com uma dieta rica em proteínas e gorduras, devido as baixas temperaturas da região e a tradição agrícola dos seus antepassados, o English breakfast compõe-se basicamente de ovos, bacon, cogumelos, linguiças e os tradicionais beans on toast, fatias de pão com feijões em molho de tomate.

Sabores de Londres

Por Laerte Assis de Mello

No café, ainda comumente se inclui o black pudding (um embutido de sangue bovino cozido). Para incrementar esse típico banquete matinal, consome-se suco de laran-ja ou chá.

O almoço é um pouco mais leve, mas ainda com a pre-sença marcante da carne e dos embutidos. Destacam-se entre as preferências o rosbife, as tortas salgadas e as batatas, muito utilizadas na composição das refeições. O jantar segue a mesma linha do almoço, sem muitas variações.

Vivencia-se muito a influência indiana devido a alta con-centração deste povo no local, gerando assim um leque de sabores e texturas que só essas misturas de culturas poderia nos proporcionar.

As sobremesas são fortemente influenciadas pelas tra-dições interioranas e se utilizam basicamente das frutas, como exemplo a apple crumble e o spotted dick. A pri-meira sendo a famosa a torta de maçã, e a segunda um pudim de frutas secas.Londres nos apresenta uma culinária totalmente di-ferente dos mesmos padrões, mas altamente atrativa pelas inúmeras variações com a utilização dos mesmos insumos.Não poderíamos deixar de falar do chá das cinco, que comumente servido às quatro horas, compõe-se do chá preto acompanhado com leite ou puro com açú-car, de sanduíche, bolinhos doces e salgados, geleia e manteiga.Fica a dica. Estando em Londres, deixe um pouco a die-ta de lado e entregue-se a essa maravilhosa experiência que explora o prazer da gastronomia e sua regionalidade.


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Verão 2012CUBA

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Carnaval 21012PUNTA DEL ESTE

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Carnaval 2102 ColômbiaCARTAGENA E SAN ANDRES


Réveillon 2011/12SANTIAGO

5 noites em dez/jan a partir de U$ 1.430

Carnaval Costa Oeste Usa 2012• LAS VEGAS E LOS ANGELES• SAN FRANCISCO E LOS ANGELES


Feriado de São Sebastião 2012BUENOS AIRES

4 noites em jan a partir de U$ 847

RIO • SAO • BHZ • POAwww.soultraveler .com.br

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