Revista vigiai virtual número 2

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VIRTUAL 27.05.2016 www.vigiai.net O VTI na ITÁLIA foi grande bênção!

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VIRTUAL27.05.2016www.vigiai.net

O VTI na ITÁLIA foi grande bênção!

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Especial

O VTI na ITÁLIA foi grande bênção! Pr. Odilon Pereira

Eu e o Pastor Dr. Darrell W. Robinson tivemos oportunidade de ministrar o Seminário Vida Total da Igreja e Pessoas Compartilhando Jesus em várias igrejas da Itália. Estivemos em Roma, Pistoia, Torino e Milão. Pastor Fernando Pasi Fernan-do, Coordenador VTI na Itália, cuidou com muito carinho de todos os deta-lhes. Contamos também com o precioso apoio do Ministério R.E.M - Rete Evange-listica in Missione, que conta com três ônibus equipados para a evangeliza-ção. As igrejas saíram às ruas para proclamar o evangelho. Toda glória seja dada ao Senhor!

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EditorialVital Sousa,

jornalista e editor

“O desapegar-se”“Não acumuleis para vós outros tesouros so-bre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não es-cavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Mateus 6.19-21

Historicamente nunca se falou em fal-catruas que geraram tanta malserva-ção dos recursos públicos no Brasil.Nos faz lembrar as recomendações de Jesus.

O verbo locupletar virou, infelizmente, um verbo relacionado aos políticos brasileiros.

Grave, gravíssima as carências na edu-cação e na saúde pública. Muitos mor-rendo por falta da assistência mínima do Estado, que sem dinheiro, deixa de prestar os serviços, os quais são pa-gos pelos cidadãos. Estes recursos, já escassos, são desviados pela cor-rupção de pessoas inexcrupulosas.

O ensino padece e compromete o fu-turo da nação construindo crianças e jovens despreparados para enfrentar o mercado de trabalho, bem como suas responsabilidades como seres trans-formadores de uma sociedade, e as-sim nega-lhes o direito de tornarem--se protagonistas de suas existências.

A ganância, principalmente com o dinhei-ro público, tem sido a decadência moral e pessoal de muitos empresários e políticos.

Grandes empresários, riquíssimos estão presos e moralmente compro-metidos pelo resto de suas vidas.

Temos que ser mais desapegados dos bens materiais, valorizando sua cons-trução fundamentada nos valores uni-versais, principalmente na dignidade humana. Nada levaremos deste mun-do. Precisamos sim do básico para vi-ver mas, sem nunca aceitar vantagens indevidas, que comprometam a nossa vida e principalmente a nossa alma.

Momento ímpar para que cada brasilei-ro se reveja e perceba sua correspon-sabilidade no processo de construção do país considerando os princípios de moralidade e ética fundamentais para se ter uma sociedade mais humana.

ExpedienteVIGIAI VIRTUAL

Ano I – Número 002

Criação e Projeto GráficoFabiano Sousa (In Memoriam)

Jornalista e DesignerMtb-SP 66.300

Produção Ministério Vigiai.net

www.vigiai.netCNPJ 17.442.129/0001-52

Vital Sousa - Jornalista e EditorMtb-SP 63.588

Telefone (12) 3621-2579

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Envio para 300 mil internautas

Os artigos assinados são de responsabi-lidade exclusiva dos seus autores, e não representam necessariamente a opinião do Informativo. É proibida a reprodução total ou parcial de reportagens, entrevis-tas, artigos, ilustrações e fotos, sem a prévia anuência dos titulares dos direitos

autorais.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está

pronto, mas a carne é fraca”

SumárioPágina 2 VTI na Itália foi grande bênção

Página 3 Editorial - Vital Sousa: “Desapegar--se”

Página 4 a 6 Por um novo Haiti

Página 7 Ricardo Gondim - “Estou fora do mo-vimento evangélico”

Páginas 8 Grupo “Mãos que ajudam”

Página 9 Entrevista Dr. Cacau de Brito

Página 10 Pr. Adriano Xavier Machado - Reco-nhecendo o Amor

Pr. Walmir Vigo Gonçalves “Vigiai”

Páginas 11 José Francisco Veloso“GANHEI POUCOS” !

Igreja “completa” é coloca à venda

Institucional

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Especial

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Especial

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Especial

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Artigo

“Estou fora do movimento evangélico”Ricardo Gondim

O movimento evangélico (ou evangeli-cal, permita-me o anglicismo) é barco que faz água. As aberrações que esse movimento, que se diz cristão, produz ficam cada dia mais horrorosas. Sua credibilidade está no chão. Não há mais remédio que o salve, ou unguen-to que o cure. Suas lógicas teológicas se tornaram estranhas, seus posicio-namentos políticos, questionáveis e suas posturas éticas, uma vergonha.

Há algum tempo, afirmei que não me considero mais parte do movimento evangélico. Causei espanto entre os meus pares. Não volto atrás. Cada dia que passa, quanto mais notícias ruins sobem dos porões denominacionais, e quanto mais o Youtube viraliza piadas sobre o besteirol de seus líderes, mais me convenço de que não sobra, em mim, nenhuma identificação com ele. Pretendo manter-me evangélico por acreditar no Evangelho. Quero, entre-tanto, distanciar-me do movimento. Já me enxergo em outro acampamento.

Minha auto-excomunhão do movimento evangélico acontece por não conseguir conviver com os auto-proclamados “teó-logos”, que guardam doutrinas e concei-tos como verdadeiras vacas sagradas. Alguns leram alguma teologia rala, e se acham aptos para sentar na cadeira de Moisés. Não aceito o clima de caça às bruxas, que apedreja e queima os que ousam mexer nas “cláusulas pétreas” de doutrina produzida por gente falível.

Não tolero a intolerância. Não engulo a exclusão de gente por questões de gêne-ro ou por identidade sexual. Não me sin-to bem com o discurso fundamentalista que se arvora único interprete dos textos sagrados. Acredito que toda interpreta-ção é interpretação. Nada mais. Nin-guém – nem Santo Agostinho, nem Cal-vino, nem Armínio, nem eu mesmo – tem a última palavra a respeito da verdade.

Minha auto-exclusão do movimento evangélico acontece porque estou can-sado de tentar dialogar com quem lê a Bíblia literalmente. Sinto-me fatigado por ter que fazer ginástica na exegese de textos que discriminam a mulher em Deuteronômio, ou que mandam apedre-jar meninos e meninas desobedientes aos pais. Não consigo justificar, factual-mente, o trecho da Bíblia em que um es-pírito de mentira sai de Deus para con-fundir alguns profetas. Não me imagino fazendo contas para explicar, a adoles-centes, como a arca de Noé teve espa-ço para caber todos os insetos, todos os mamíferos, todas as aves, todos os répteis e todos os batráquios do planeta.

Minha auto-exclusão do movimento evangélico acontece porque não te-nho estômago para ouvir sermão do tipo “Deus é poderoso, ele vai fazer milagre hoje à noite”; e depois fechar os olhos para os migrantes do Sudão e da Síria. Como propagar cultos mi-lagrosos enquanto brasileiros, iguais a mim, esperam em filas de ambulató-rios imundos por algum atendimento médico? Não quero viver uma fé ensi-mesmada. Não desejo privatizar, em meu individualismo, as ações de Deus. Na verdade, não consigo orar pedindo bênção, proteção, imunidade, prospe-ridade ou livramento se sei que muitos terão que conviver com o silêncio de Deus. Não pretendo exercitar fé para “ver Deus abrir as janelas do céu” em meu favor sem mudar a realidade social.

Minha auto-exclusão do mundo evangé-lico acontece porque tenho sede de ser íntimo de Deus. Vejo, todavia, que o mo-vimento se contenta com chavões rasos. Intuitivamente percebo que a Bíblia pos-sui uma riqueza imensamente maior do que é propagandeada no púlpito de mui-tas igrejas. Desejo viver na liberdade do Espírito e o clero não hesita em aprisio-nar. Um movimento que sobrevive devi-do ao medo e à culpa não me encanta.

Minha auto-exclusão do mundo evan-gélico se deve ao fato de eu estar apai-xonado por Deus. Minhas premissas, entretanto, são diferentes do movimen-to. O alicerce que sustenta a minha es-piritualidade é estranho à maioria dos que se dizem evangélicos. Estou cada vez mais curioso com as dimensões do divino. Quero nadar nas águas profun-das do Espírito. Reconheço, entretan-to, que os pastores e crentes, colados no movimento evangélico, não enten-derão a minha sede. Tenho ânsia de ler como nunca; de rir como nunca; de dançar como nunca; de orar como nun-ca. Minha espiritualidade busca leveza. Estou farto da paranóia dos crentes, constantemente encurralados pelo dia-bo. Não vivo aturdido com pesadelos

de que, se der brecha, serei castiga-do com rigor por um Deus carrancudo.

Minha auto-exclusão do mundo evan-gélico acontece porque considero o próximo como amado de Deus. Não me relaciono com as pessoas fora da minha igreja como danadas ou fi-lhas da ira divina. Percebo a graça de Deus como amor que se espalha so-bre a terra, semelhante ao sol que, in-discriminadamente, aquece a todos.

Tento desvencilhar-me da linguagem intolerante dos crentes. Já não tenho medo de dizer que aprecio música secu-lar; que considero Médicos Sem Frontei-ras como uma bela expressão do gran-de amor; que gosto de um bom vinho; e que sou louco por correr. O moralis-mo dos crentes não me alcança mais.

Não me defino por qualquer outro movi-mento. Anelo ser um livre pensador. Con-sidero as instituições religiosas necessá-rias, mas nenhuma, sagrada – ou eterna. Muitas tradições cristãs desapareceram ao longo da história, outras se tornaram irrelevantes e inúmeras empobrecem os fieis. Não defendo uma teologia especí-fica. Não estou fechado com a teologia relacional, ortodoxa, clássica ou pente-costal. Não acredito que elaboração hu-mana alguma seja suficiente para expli-car o Eterno. Concordo com Paul Tillich: Deus está sempre para além de Deus.

Para onde vou daqui pra frente? An-seio caminhar humildemente com meu Senhor, rodeado de amigos. Ten-to ser justo. Desejo um coração soli-dário. Busco parecer, em meus atos, com o Nazareno. Isso me basta.

Soli Deo Gloria

h t t p : / / w w w . r i c a r d o g o n d i m .c o m . b r / m e d i t a c o e s / e s t o u - f o -r a - d o - m o v i m e n t o - e v a n g e l i c o /

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Especial

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido”. Gálatas 6:9

Pastora Diana Cavalcanti

GRUPO MÃOS QUE AJUDAM

O Grupo Mãos que Ajudam trabalha com crianças da comunidade e tam-bém com crianças em situação de risco.

Procuramos mostrar a elas que exis-te outros caminhos além das drogas, crime e prostituição.

Somos voluntários e mantemos o trabalho com as doações dos amigos e parceiros.

Usamos o esporte, o BOXE, para unir, disciplinar e ocupar as crianças, pois sabemos que um desportista nunca se tornará um marginal.

Confiamos na proteção de Deus e usa-mos a Bíblia para levar o Evangelho às crianças.

Nossa Base fica na Capela da IGREJA BATISTA EM CAMBOINHA, CABE-DELO-PB, e estamos expandindo o trabalho para outras localidades.

Hoje já temos um bom número de crianças treinando no Bairro do Renas-cer I – Cabedelo-PB.

Para colaborar basta ligar para o cell 83 98743-8463 ou falar com um de nossos representantes (Professor Pau-lo 98850-5244 e Professor Naldinho).

Deus recompensará todo nosso esfor-ço.

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido”. Gálatas 6:9

www.ibcamboinha.blogspot.com.br

Pastora Diana Flávia – Coordenadora do GrupoPRECISAMOS DE APOIO!

Você pode ajudar de diversas formas: doando Luvas de boxe, manoplas, sa-cos de pancada, Lanche para as crian-ças, uniformes, tênis, Material escolar, alimentos não perecíveis, etc.

Entre em contato, Faça o bem, plante sementes que darão Bons frutos!Deus te abençoe.

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Especial

CACAU: POR UMA DELEGACIA RACIAL

Formado em Direito pela Universida-de Gama Filho e coordenador do Fó-rum de Cidadania e do Movimento Rio Pede Paz, o advogado CACAU DE BRI-TO, 58, é um dos destacados ativistas dos direitos humanos do Rio de Janeiro.

Diante do crescimento do racismo em nosso estado, Cacau diz ser inevitável na atual conjuntura a criação de uma De-legacia de Crimes Raciais para investi-gar as denúncias de discriminação racial.

Recentemente, o advogado lançou a obra “Sem meias palavras”, onde, num dos capítulos, faz diversas análi-ses sobre os direitos dos afro-brasileiros.

Ele também faz anualmente um rito: todo o 20 de novembro, Dia Nacional de Cons-ciência Negra, ele assiste aos eventos afro na base do Monumento a Zumbi dos Pal-mares, na antiga Praça Onze, onde apro-veita conversar a respeito da luta negra com militantes do Movimento Negro.

Ele também foi fundador da Associa-ção dos Advogados Evangélicos do Bra-sil e ex-diretor do Procon RJ, onde de-fendeu os direitos do consumidor.

Nessa entrevista ao “Questões Ne-gras”, Cacau explicita suas ideias a respeito do combate ao racismo.

QN-Como você avalia a situação do negro na atual conjuntura?CACAU- Estou muito preocupado. Em primeiro lugar, o racismo hoje está mais

explícito. Ou seja, as pessoas não escon-dem que têm aversão a outra cor. Por outro lado, vejo lentidão nos organismos desti-nados a combater esse tipo de crime que inafiançável como o Ministério Público.

QN-Que casos de racismo têm lhe impres-sionado?CACAU – Me chama atenção que o racismo tem se multiplicado pela internet, particu-larmente pelas mídias sociais. O fato de o racista achar que não pode ser identificado pela internet, já que se cadastra nas redes com nome falso, dá a ele uma certo espíri-to de impunidade. Isso estimula aos racistas a publicarem depoimentos mais constran-gedores contra a população negra. Tam-bém, veja só, vemos até pessoas com diplo-mas universitários com discursos racistas.

QN-Parece que nem negros famosos não escapam desses ataques...CACAU – É verdade. Recentemente, tivemos os casos da apresentadora Marias Julia Couti-nho, a Maju, apresentadora do tempo do “Jor-nal da nacional “ da TV Globo, que foi ataca-da. Os racistas invadiram a página do jornal na internet e postaram conteúdo racista con-tra ela. Também não escaparam disso a atriz Taís Araújo, também da TV Globo, e a atriz Cris Viana, objetos de ataques dos racistas.

QN-Cai por terra, então, a tese segundo a qual o negro famoso tenderia a escapar do racismo?CACAU- Completamente. O racismo hoje atinge a todos, ou seja, anônimos e famosos. O fator diferencial é que os famosos têm mais condições de se defenderem. Ou seja, seus admiradores protestam em suas nas páginas nas redes sociais contra os ataques, acionam a polícia, a justiça...enquanto a vítima anônima do racismo fica indefesa e a mercê dos ataques.

QN-Como reverter essa situação em sua opinião?CACAU- O crime de racismo é comple-xo, nem sempre você consegue tipificar. Muitos delegados tendem a tipificar o ra-cismo como injúria racial, que é algo mais leve, mais ligado a uma ofensa ocasional, sem maiores ligações estruturais com os dilemas da cor. Então, a penalidade é me-nor. Já no caso do racismo, prevê-se pri-são e o crime é considerado inafiançável.

QN-Você defende a criação de uma Dele-gacia de Crimes Raciais em nosso estado?CACAU- Com certeza. Por que defendo? Por-que é preciso que o estado cumpra esse papel de mediador, ou seja, mediando os mais va-riados interesses. É preciso demonstrar que o estado está vigilante em defesa dos grupos minoritários ou historicamente vulneráveis.

QN-Em sua opinião, como está delegacia deve atuar?CACAU- Ela deve ser uma delegacia iguais às outras, ou seja, com condições de tra-balho. Neste caso, deve ter quadros co-muns como delegados, escrivães, inspe-

tores etc. Só que os futuros servidores da Delegacia de Crimes Raciais antes de to-mar posse passariam por uma reciclagem.

QN-Como assim?CACAU- É necessário que elas façam um curso de relações raciais numa universi-dade que trabalhe com isso como Cândido Mendes, PUC, UFRJ, UFF, e outras. Essa complementação visa adequar o olhar poli-cial ao conhecimento racial, ou seja, dar eles instrumentos mais bem conceituados do que seja o racismo e suas reentrâncias. As-sim que for averiguar uma denúncia racial, o policial possa ter elementos técnicos-es-truturais para analisar se realmente houve rompimento da lei racial e enquadrar com precisão aqueles que cometeram o crime racial. Como se trata de algo novo, é ne-cessário que se qualifique mais o policial.

QN-Como esse delegacia deve atuar?CACAU-Acredito que devemos como ex-periência ter somente uma delegacia para atender a cidade do Rio de Janeiro em um primeiro momento. Até porque estamos vivendo um momento grave na econo-mia, de crise administrativa do estado do Rio de Janeiro. Se essa delegacia der cer-to, a gente cria mais duas para atender a região metropolitana, e mais à frente, es-palhamos elas para o interior do estado.

QN-Não estaríamos privilegiando somen-te o negro com isso?CACAU – Não, porque somos 52% da po-pulação brasileira. Somos uma comuni-dade historicamente injustiçada. Traba-lhamos mais de 350 anos como escravo. A delegacia não vai apurar crimes somen-te contra negros, mas todas as raças. Daí, seu nome de Delegacia de Crimes Raciais.

QN-Mas os negros historicamente são os mais prejudicados, você não concorda?CACAU- Sim. Veja, os imigrantes europeus chegaram no final do século XIX ao Brasil e hoje ascenderam mais que os negros. Isto porque, em geral, não eram negros, mas eu-ropeus. Este fato facilitou a vida deles em nosso país. O último Congresso Mundial da ONU sobre Discriminação Racial, em 2001, reafirmou que que os países mem-bros da ONU deveriam produzir políticas de redução do racismo em suas regiões. Então, essa proposta não é absurda. Pelo contrário. Ela está dentro das novas concei-tuações de atuação para combater e redu-zir os danos sociais em nossas sociedades.

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Especial

Reconhecendo o AmorPr. Adriano Xavier Machado

Desejo pensar, falar e cantar sobre o Amor, a resposta para todos os medos, inseguranças e carências do ser humano.

O Amor não é uma opção, mas uma urgência dos dias de hoje.

O que o mundo está necessitando de fato, não é de mais tecnologia, conhecimento, riqueza ou ciência, mas sim do autêntico e supremo Amor.

Quem não conhece o Amor, ainda não aprendeu a viver.Sem o Amor a vida é vazia e insignificante. Sem o Amor não há verdadeira luz nem sabedoria.Sem o Amor não há paz nem alegria.É o Amor que cura as feridas do coração.É o Amor que ilumina a alma de quem se encontra em trevas.

É o Amor que fortalece o cansado e desani-mado.

O Amor adoça o tempo e os dias que avan-çam.

O Amor revigora o ânimo e traz esperança.

O Amor dá sentido e propósito à vida.

Se existe algo maior do que a fé, a reposta só pode ser o Amor.

É verdade que com a fé podemos mover montanhas.

Com a fé se operam sinais e maravilhas.

Mas somente o Amor é capaz de transformar a vida das pessoas.

Somente o Amor é capaz de libertar os oprimidos.

Somente o Amor pode dar real consolo e refúgio.

Não são os discursos, berros ou palavras de sabedoria que mudarão o mundo.

O verdadeiro poder de revolução está no Amor,o Amor que se doa, que busca e salva o per-dido pecador.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,para que todo aquele que nele crê não pere-ça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele” (1 João 4.16).

VIGIAIWalter B. Knight conta que no passado havia, nas vastas campinas norte-americanas, inúme-ras manadas de cavalos selvagens. Esses cavalos tinham um apurado olfato e eram capazes de sentir de longe a presença de lobos, ficando em estado de alerta. Esse estado de alerta era a salvação deles, pois, aumentando o perigo, sua imensa capacidade de correr em alta velocida-de possibilitava-lhes afastarem-se rápido daqueles carnívoros.

Mas os lobos eram astutos, e tinham um plano de ataque. Eles iam se aproximando devagar, como que por acaso, como se não quisessem nada com os cavalos. Vinham saltitando, brin-cando, fingindo indiferença, bem devagar.

Os cavalos, então, relaxavam a guarda. Uma vez relaxada a guarda, os lLobosobos atiravam-se impiedosamente sobre a presa indefesa, e o quadro, aparentemente pacífico, de um momento para o outro transfigurava-se em uma cena de extermínio e mortandade.

Irmão amado, é assim que satanás age também! Ele não se lança sobre nós abruptamente. Primeiro ele nos distrai, e isso ele faz sem pressa! É uma pequena distração aqui, outra ali, e, quando nós menos esperamos, ele se lança sobre nós, e ele vem para fazer o máximo de estrago que puder. Satanás usa de todos os meios possíveis para atrair a nossa atenção, para que tiremos a nossa atenção daquilo para o que Deus quer que nós estejamos atentos, e assim ele faz grandes estragos.

O que é que tem chamado a sua atenção e feito você se desviar constantemente daquele dire-cionamento que você deveria dar à sua vida, daquelas atividades que você deveria realizar e que dizem respeito à sua vida espiritual ou até mesmo familiar?

Quais são as suas responsabilidades na sua igreja? Você as tem cumprido satisfatoriamente ou tem se deixado distrair pelo inimigo a ponto de não conseguir mais cumpri-las bem?

Quais são as suas responsabilidades junto ao seu lar? Você as tem cumprido ou tem aceitado as ofertas do inimigo, ofertas essas que lhe tiram a possibilidade de cumprir suas responsabili-dades junto ao seu lar?

Algumas coisas não são más em si mesmas, mas elas se tornam más quando usadas por sata-nás para nos distrair, para nos fazer baixar a guarda. Algumas coisas se tornam más quando não conseguimos mais administrá-las em nossa vida, e, ao contrário, somos administrados por elas. Elas se tornam uma espécie de vício!

Henry M. Stanley, um antigo explorador da África, contou que encontrou, naquele conti-nente, inimigos perigosos, membros de uma tribo chamada Wambutti. Ele disse que esses inimigos possuíam como armas pequenos arcos e flechas e estacas que eles fincavam no chão. Cada ponta das estacas e das flechas era umedecida com uma espécie de veneno altamente mortal. A coisa mais estranha, segundo Stanley, era que esse poderoso veneno era extraído de um certo tipo de mel.

É assim também que satanás produz as suas armas contra o povo de Deus.

Diante da astúcia do inimigo, é bom que estejamos sempre alertas!

“Já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro 4:7 RC)

“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como Walmirleão, buscando a quem possa tragar;” (1 Pedro 5:8 RC)

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

[email protected]

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Especial

Igreja “completa” é colocada à venda no Mercado Livre por R$ 45 mil e atrai interessados

Uma igreja evangélica foi posta à venda na plataforma de anúncios Mercado Livre, por R$ 45 mil, parceláveis em até seis vezes. O caso, surreal, ganhou grande repercussão e o vendedor retirou o anúncio do ar.

O anúncio de venda da igreja Assembleia de Deus Jesus para Todos atraiu interessa-dos, que enviaram perguntas relacionadas à possibilidade de manter o templo fun-cionando. Alguns dos que questionaram o vendedor, claramente, usaram de sarcasmo nas perguntas.

“Dá pra comprar apenas os fi éis?”, questio-nou um interessado. “Qual o faturamento mensal de dízimos e ofertas, e o valor do aluguel?”, perguntou outro. Um terceiro, demonstrando real interesse, até mostrou ter planos para o futuro da igreja: “Oi irmão, quanto tem de custos fi xos, e qual o ROI [conceito que mostra a taxa de retorno sobre o investmento]? Outra dúvida, qual a média de membros e se todos estão adiplentes com o dízimo? Quero abrir uma franquia da Uni-versal aí, tem alguma na via? A paz”.

A forma como as igrejas passaram a ser vis-tas como negócio, no entanto, ainda poderia ser apresentada de forma mais explícita: “Quanto fatura de dízimo por semana, mais ou menos?”, questionou um dos interessa-dos. “Vende não, amigo. Tenta como pizza-ria. A estrutura é boa”, sugeriu alguém.

Sobre a estrutura, o anúncio dizia que entre os itens oferecidos pelo valor de R$ 45 mil estavam bateria, teclado, violão, guitarra, microfones, bebedouro, dois aparelhos de ar-condicionado e 200 cadeiras.De acordo com a RedeTV!, a igreja foi registrada em fevereiro de 2015 por Clau-demir Penasso, que apresentava o programa Jesus Para Todos com sua esposa, Márcia, na Rádio Tapejara FM.

O vendedor da igreja não mencionou o mo-tivo da venda, e retirou o anúncio do ar após a forte repercussão do anúncio.

Fonte e mais informes em: http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-completa-coloca-da-venda-mercado-livre-45-mil-82907.html

VIGIAIWalter B. Knight conta que no passado havia, nas vastas campinas norte-americanas, inúme-ras manadas de cavalos selvagens. Esses cavalos tinham um apurado olfato e eram capazes de sentir de longe a presença de lobos, fi cando em estado de alerta. Esse estado de alerta era a salvação deles, pois, aumentando o perigo, sua imensa capacidade de correr em alta velocida-de possibilitava-lhes afastarem-se rápido daqueles carnívoros.

Mas os lobos eram astutos, e tinham um plano de ataque. Eles iam se aproximando devagar, como que por acaso, como se não quisessem nada com os cavalos. Vinham saltitando, brin-cando, fi ngindo indiferença, bem devagar.

Os cavalos, então, relaxavam a guarda. Uma vez relaxada a guarda, os lLobosobos atiravam-se impiedosamente sobre a presa indefesa, e o quadro, aparentemente pacífi co, de um momento para o outro transfi gurava-se em uma cena de extermínio e mortandade.

Irmão amado, é assim que satanás age também! Ele não se lança sobre nós abruptamente. Primeiro ele nos distrai, e isso ele faz sem pressa! É uma pequena distração aqui, outra ali, e, quando nós menos esperamos, ele se lança sobre nós, e ele vem para fazer o máximo de estrago que puder. Satanás usa de todos os meios possíveis para atrair a nossa atenção, para que tiremos a nossa atenção daquilo para o que Deus quer que nós estejamos atentos, e assim ele faz grandes estragos.

O que é que tem chamado a sua atenção e feito você se desviar constantemente daquele dire-cionamento que você deveria dar à sua vida, daquelas atividades que você deveria realizar e que dizem respeito à sua vida espiritual ou até mesmo familiar?

Quais são as suas responsabilidades na sua igreja? Você as tem cumprido satisfatoriamente ou tem se deixado distrair pelo inimigo a ponto de não conseguir mais cumpri-las bem?

Quais são as suas responsabilidades junto ao seu lar? Você as tem cumprido ou tem aceitado as ofertas do inimigo, ofertas essas que lhe tiram a possibilidade de cumprir suas responsabili-dades junto ao seu lar?

Algumas coisas não são más em si mesmas, mas elas se tornam más quando usadas por sata-nás para nos distrair, para nos fazer baixar a guarda. Algumas coisas se tornam más quando não conseguimos mais administrá-las em nossa vida, e, ao contrário, somos administrados por elas. Elas se tornam uma espécie de vício!

Henry M. Stanley, um antigo explorador da África, contou que encontrou, naquele conti-nente, inimigos perigosos, membros de uma tribo chamada Wambutti. Ele disse que esses inimigos possuíam como armas pequenos arcos e fl echas e estacas que eles fi ncavam no chão. Cada ponta das estacas e das fl echas era umedecida com uma espécie de veneno altamente mortal. A coisa mais estranha, segundo Stanley, era que esse poderoso veneno era extraído de um certo tipo de mel.

É assim também que satanás produz as suas armas contra o povo de Deus.

Diante da astúcia do inimigo, é bom que estejamos sempre alertas!

“Já está próximo o fi m de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro 4:7 RC)

“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como Walmirleão, buscando a quem possa tragar;” (1 Pedro 5:8 RC)

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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José Francisco Veloso“GANHEI POUCOS” !

Quando comecei meu trabalho com DQ há 42 anos atrás, eu fui alertado que pegaria mal “andar com esta gente”!

Não dei atenção a tantos “preocupados” co-migo e não preocupados com esta gente!

Mas o primeiro DQ a quem preguei e reco-nheço, me ajudou na reforma do pequeno colégio abandonado ( chamava-se Itamar) em P. do Sul, não consegui fazer nada, porque ele foi morto pela policia.

Não desanimei!

Eu tenho dito nas minhas palestras que em cada 10 DQ que ajudo, “perco” 5 e “salvo” 5 gastando muito tempo e dinheiro.

Não acho isto um fracasso porque na cruz do calvário Jesus salvou um ladrão e o outro se perdeu.

Paulo na sua primeira epístola capítulo 9 deixa claro o seu esforço “ se fazendo de fra-cos para ganha-los e ganhando poucos”; em outra tradução diz “salvar alguns”.

Paulo deixa claro também que tal trabalho é comparado a de um atleta que se esforça bastante.

Mas deixemos claro que “se fazer de fraco” não é se tornar um para entender o mundo deles, mas esforçar para entender como pen-sam, como falam, como agem e como fazer que entendam a sua situação critica.

Devemos tirar as drogas deles, mas colocan-do algo chamado Jesus no lugar e isto pode exigir paciência.

No entanto esta minha bandeira aqui em VV-ES “ prevenção para combater as drogas” nos colégios e igrejas, ensinando as crianças no caminho em que devem andar é vital, por-que ensinar não deixa os jovens descobrirem de maneira funesta!

Recuperar dá muito trabalho e despesas; fazer prevenção é mais fácil e muito, muito mai$ barato!

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