Revista Weg dezembro · uma empresa global, gerando rique-za, oportunidades de emprego,...

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 15.000.

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o jovem que conclui o ensino secundário ebusca a tão concorrida vaga na faculda-de... Do atleta que se dedica de corpo e

alma aos treinamentos, de olho na brilhante me-dalha de ouro... Da família que, depois de muitosanos, consegue enfim construir ou comprar a so-nhada casa própria... Da empresa que estabelecesuas metas de crescimento e conquista do merca-do... Do país que busca resolver seus problemassociais e econômicos, alcançando a almejada esta-bilidade...

De todos esses, e muitos mais que encontram -ou se impõem - desafios, o que se espera é a SUPE-RAÇÃO. Superar as dificuldades, os contratem-pos, a descrença, as crises e, principalmente, ospróprios limites. É assim que surgem os vencedo-res. É assim que se forjam os líderes, sejam pessoas,entidades ou nações.

O mundo está cheio de exemplos de superação -e de conquistas. Não por acaso, neste ano a WEGescolheu o tema SuperAÇÃO para sua convençãode vendas. Mais do que superar as metas, o que seespera são super AÇÕES, como ferramentas pararomper os limites. Quanto mais a superação forexercitada, tanto maiores serão as conquistas.

Ricardo Bartsch,diretor da WEG México

�Mudar de ares podeser um incômodo,mas acaba setornando um desafioa ser superado

Muitos de nósalmejam sair do seguroninho em que vivemos,

conhecer povos eculturas, vivenciarnovas experiências.

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rocar: uma bela e pacata ci-dade de pouco mais de 100mil habitantes por uma me-trópole de 20 milhões de pes-soas. O convívio da família

e amigos por outro país, outra língua.Um país abençoado pela natureza porum com 10 a 15 furacões por ano, ter-remotos e vulcões.

Esse era o desafio que me foi colo-cado em 2001, quando a WEG meconvidou a dirigir a WEG México. Odesafio profissional também não erapequeno. Depois de 12 anos como di-retor comercial daWEG Motores, euteria que coordenara construção de umanova planta fabril,com dois prédios de10 mil m2 cada umpara fabricação demotores e geradores.

Confesso quetremi. Deveria sairda minha zona deconforto? Levei o as-sunto para discutircom a minha esposa e nossos dois fi-lhos adolescentes. Deixar tudo: bens,país, familiares, amigos, clientes, praiae a querida Jaraguá e viver na maiorcidade do mundo (22 milhões de ha-bitantes). Minha família aceitou pron-tamente, o que aumentou o peso dadecisão a ser tomada.

Seria a enorme Cidade do Méxicoum bom lugar para viver, para estu-dar, para trabalhar? Superei as incerte-zas, o medo do desconhecido e aceiteio desafio. Após dois anos e meio deresidência aqui, garanto que está va-lendo a pena, mesmo tendo como vi-zinho um vulcão temperamental que,quando fica meio raivoso, despeja cin-zas na cidade.

Muitos de nós almejam sair do se-guro ninho em que vivemos, conhe-cer povos e culturas, vivenciar novasexperiências. Este desejo tão comumvocê observa mais claramente depoisde viver fora de seu país, pois quandoreencontra os amigos no Brasil, senteneles uma pontinha de inveja, no bomsentido, pois a grande maioria lamen-ta não ter tido igual oportunidade.

Obviamente, a ordem e a discipli-na que temos em Jaraguá contrastacom o caos no trânsito mexicano, aspasseatas diárias que infernizam a vida

cotidiana, o sinalvermelho que pare-ce peça decorativa, apassividade da polí-cia e outras particu-laridades que se cho-cam com nossa cul-tura ordeira, tão va-lorizada por nossosimigrantes e preser-vada até hoje.

Em contraparti-da, o lado culturalmexicano, diverso

do brasileiro, permite aprender sobremaias, astecas e outras civilizações queforam, em suas épocas, extremamentedesenvolvidas e deixaram um legadopatrimonial sem precedentes. Isso semfalar na satisfação de conviver com oamável e acolhedor povo mexicano.

Desafios superados, o efeito moti-vador é ver a WEG crescer num mer-cado competitivo e você poder sentirorgulho de, ao lado de outros quatrobrasileiros e 220 mexicanos, sentir-seuma empresa global, gerando rique-za, oportunidades de emprego, parti-cipando do crescimento também deoutro país e alavancando os negóciosdo nosso querido Brasil.

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bra seu drama, e como chegou a essenovo estágio da vida: “Eu sofri o aci-dente em maio de 1995. Em dezem-bro fui liberado da reabilitação e fuipara casa para as festas de fim de ano.Vocês devem imaginar como as festasforam diferentes naquele ano. Eu fi-cava dentro de casa observando mi-nha família brincar com a neve, nolado de fora. Naquele momento de-parei-me com uma escolha - ser ou nãoum espectador da minha própriavida”. Foi então que o ex-Super Ho-mem decidiu fazer uma promessa:“Prometi aceitar essa época do anocomo um incentivo para ter um pa-pel mais ativo na minha vida, na vidade meus familiares e amigos e do gran-de número de pessoas que prometiajudar. Meu corpo pode estar parali-sado, mas eu não estou”.

A partir de então, ChristopherReeve voltou a ser o Superman. Nãono cinema, mas na vida.

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Desde que você nasce, está numa lutapermanente, rompendo limites e superandoos desafios que a vida impõe

ROBERTO SZABUNIA

�superação, às vezes, exigeuma “super ação”. A ana-logia se aplica perfeitamen-te ao ator norte-americanoChristopher Reeve. De-

pois de imortalizar o personagem Su-per-Homem nas telas de cinema, hojeo ator está confinado a uma cadeirade rodas, tetraplégico, resultado deuma queda de cavalo, háquase nove anos.

Reeve, porém, encar-nou o Superman em suanova fase da vida. Com osmovimentos prejudicados,envolvido em interminá-veis sessões de fisioterapia,o ex-ator transformou suadolorosa experiência emalgo útil para a sociedade:criou a Christopher Reeve

Paralysis Foundation (FundaçãoChristopher Reeve de Paralisia). A pro-posta da entidade é buscar cura e aju-dar pessoas atingidas pela paralisia. Eme-mail enviado à WEG em Revista emdezembro passado, Reeve diz: “O querealmente a Fundação dá a todas aspessoas paralíticas e suas famílias é umprofundo sentimento de esperança -um presente tão simples e fácil de sedar”.

No mesmo e-mail, Reeve relem-

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Outro programa da WEG volta-do à terceira Idade é o Projeto Resga-te da História, que consiste na aber-tura da empresa à visita de grupos deconvivência da terceira idade. Gruposde 70 a 80 pessoas são recebidos naempresa, e durante uma manhã intei-ra de programação são colocados emcontato com sua história de vida, coma visita à fábrica e confraternização norefeitório da empresa.

Alguns são ex-colaboradores daprópria WEG, que aproveitam pararever parte de sua vida e fazer as inevi-táveis comparações. “No meu tem-po...” é a expressão mais ouvida entreos antigos colaboradores. Outros, quenão trabalharam na empresa, têm aoportunidade de ver parentes e ami-gos no seu posto de trabalho e passama conhecer os modernos processos deprodução.

Preparar para a aposentadoria é aatenção que a WEG dá desde que aaposentadoria é vislumbrada no hori-zonte. O Projeto Novo Começo visapreparar os colaboradores e suas famí-lias para as mudanças que virão com aaposentadoria (a saída da empresa). Aprincipal ferramenta do programa é ocurso de Pré-Aposentadoria e TerceiraIdade.

O curso inclui conceito de envelhe-cimento, as mudanças que vêm com aidade, cuidados com a saúde, explica-ções sobre o processo burocrático daaposentadoria, a importância da parti-cipação na comunidade e outras infor-mações importantes para quem vai ini-ciar esta nova etapa da vida.

Outro projeto é mantido em par-ceria com a Associação de Amigos dosAutistas (AMA), de Jaraguá do Sul,ONG voltada ao atendimento de por-tadores de autismo.

Criado há pouco mais de um ano,o Projeto Abraçando com Arte remu-nera a AMA pela confecção de cartõesde aniversário com que a WEG cum-primenta seus colaboradores.

Três adolescentes atendidos pelaAMA são encarregados de produzir opapel reciclado onde os cartões sãoimpressos. E um grupo de voluntári-os cria os cartões. Para a diretora daAMA, Maria Aparecida Maes, a par-ceria com a WEG é fundamental paraa manutenção da associação: “ComoONG, dependemos de doações parasobreviver. E esta parceria nos garan-te uma remuneração fixa. Além disso,com o trabalho na oficina os autistastêm a oportunidade de uma sociabili-zação, de uma integração à vida co-munitária”.

Lançado no ano 2000, o ProjetoNovo Ser visa oportunizar a inclusãode ex-presidiários, em parceria com oPoder Judiciário de Jaraguá do Sul. Nafase final do cumprimento da pena, apessoa ganha liberdade condicionalpara encontrar um trabalho e se rein-serir na sociedade.

A WEG oferece o emprego, desdeque o candidato preencha requisitosbásicos. O trabalho é realizado em par-ceria com o Serviço Social do Presídiode Jaraguá do Sul e do departamentode Recursos Humanos (Serviço Sociale Recrutamento/Seleção) da WEG. Aoingressar na empresa, os ex-detentospassam a ser colaboradores comuns,com a consciência de que fazem partede um projeto especial.➔����������������������������

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Programas deresponsabilidadesocial da WEGproporcionama integração

onho, Abraçando comArte, Novo Ser, Vida... Es-tes são os nomes dos pro-jetos de responsabilidadesocial mantidos pela

WEG, que permitem a integração aomercado de trabalho de pessoas po-tencialmente excluídas.

Os projetos têm como público-alvo portadores de necessidades espe-ciais (física, mental, autistas e ex-pre-sidiários). Além deles, também a ter-ceira idade é beneficiada, graças aosprojetos Novo Começo e Resgate daHistória.

“O grande sonho de uma pessoa étrabalhar.” Assim Ermeli Mariot, as-sistente social da WEG, justifica onome do Projeto Sonho, que visa in-cluir os portadores de necessidadesespeciais ao mercado de trabalho. De-

senvolvido em parceria coma Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae),o projeto integra atualmentenove pessoas - sete da Apaede Jaraguá do Sul e dois daApae de Guaramirim.

Tudo começou no ano de2000, quando a WEG deci-diu proporcionar uma opor-tunidade de inclusão socialaos deficientes mentais. Foifirmada, então, a parceriacom as Apaes. Às instituiçõescabe a tarefa de preparar oscandidatos para o trabalho epara uma nova etapa da vida.

Este projeto começoucom uma troca de conheci-mentos entre empresa eApae. Nos seis primeiros meses o novocolaborador conta com o acompanha-mento da Assistência Social da WEGe com a terapeuta ocupacional daApae. Após esse período, é desligadoda escola.

Outra diferença em relação a umcolaborador comum é o envolvimen-to da família que participa de todo oprocesso, desde a integração. Ummembro da família é nomeado o tu-tor do colaborador para que, juntos,realizem as operações bancárias e a ad-ministração do salário.

Os primeiros admitidos começa-ram a trabalhar em março de 2001.As funções são determinadas de acor-do com as habilidades demonstradaspelo candidato. E recebem o saláriofuncional integral, com direito a to-dos os benefícios como os demais co-laboradores. Assim, há portadores denecessidades especiais na distribuiçãode correspondência interna, no almo-xarifado das fábricas, na seção de Ali-mentação e até nas áreas de produção,como é o caso de Andréia Wosniak,

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que trabalha no departamento de Bo-binagem da WEG Máquinas. An-dréia, assim como os colegas que vie-ram da Apae, não demonstra a menordificuldade em aprender e a executaras tarefas determinadas.

“Um grande potencial para o tra-balho e um exemplo de vida para to-dos nós.” O reconhecimento de Gil-son Paulo Pereira, coordenador da se-ção de Suprimentos da WEG Quími-ca, é para Antônio Alves da Silva, co-laborador daquele setor, tambémegresso da Apae. Mas vale para qual-quer um dos nove portadores de ne-cessidades especiais que trabalham naWEG.

Antônio, 18 anos, está há dois anosna WEG Química. Ele trabalha namontagem de caixas de tinta em pó eno etiquetamento de embalagens. Paraele, foi de fato a realização de um so-nho ter conseguido o emprego. “Eujá conhecia a WEG. O trabalho aquié muito bom e o ambiente é ótimo”,garante Antônio, tímido mas muitoobservador.

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Assim como no caso de Christo-pher Reeve, há incontáveis exemplosde pessoas que se superaram a partirde dramas ou tragédias pessoais.

O radialista Osmar Santos, umdos mais conceituados locutores es-portivos do rádio brasileiro, é umdeles. Em 1993 sofreu um grave aci-dente de carro que o privou não sódos movimentos, mas também afe-tou a fala. Hoje, impedido de exer-cer seu ofício, Osmar mostra talen-to como artista. A pintura, em prin-cípio uma atividade auxiliar de te-rapia, permitiu que Osmar superas-se novos desafios, e hoje chega a ex-por seus trabalhos em galerias.

O humorista mineiro GeraldoMagela, consagrado como o “Cegui-nho” na Escolinha do Professor Rai-

mundo, transformou uma deficiên-cia em recurso artístico. Cego desdea adolescência, Magela chegou a servendedor de picolé e carregador defeira, antes de iniciar a carreira ar-tística, no rádio. Tornou-se nacio-nalmente conhecido na Escolinhae vem rodando o Brasil com seusshows. No final dos espetáculos,Magela costuma passar mensagensde otimismo, citando a si própriocomo exemplo de superação de obs-táculos.

Outro exemplo de pessoa cegaque superou as próprias limitaçõesé a esportista Ádria Rocha dos San-tos, atleta paraolímpica, recordistamundial dos 200 m para deficientesvisuais (veja entrevista com Ádrianesta edição, página 7).

Um drama transformado em li-ção de vida foi o da novelista Gló-ria Perez, que teve sua filha Daniellaassassinada, em dezembro de 1992,

durante as gravações da novela “DeCorpo e Alma”. A partir de então,no processo de superação, Glóriapassou a escrever trabalhos queinauguraram o estilo conhecidocomo “merchandising social”. Acada novela, a autora passou a exi-bir problemas sociais, seus dramase caminhos para resolvê-los. Nanovela “Explode Coração”, porexemplo, Glória Perez abordou odrama vivido por famílias de pes-soas desaparecidas. A novela acaboumobilizando o país em torno dotema, e possibilitou que 130 pes-soas desaparecidas, a maioria crian-ças, retornassem a suas famílias. In-seminação artificial (“Barriga deAluguel”), transplantes de coração(“De Corpo e Alma”), drogas (“OClone”) e leucemia (“Laços de Fa-mília”) foram outros temas quemexeram com o país. “Laços de Fa-mília”, por sinal, fez explodir o nú-mero de doadores de medula ósseano Brasil.

Lars Grael, velejador inúmerasvezes vencedor, uma das lendas vi-vas do esporte náutico brasileiro,também teve sua dose de dor, ven-cida pela superação. Em entrevistaconcedida à revista Veja no início dejaneiro, Grael deixou claro como foiimportante derrubar os desafios im-postos pelo acidente que lhe levouuma perna: “Apesar de vitorioso noesporte, eu era um homem com ten-dência à depressão. Superar o aci-dente me fez uma pessoa mais fe-liz”.

O tenista Gustavo Kuerten, ojogador de futebol Narciso e o can-tor/compositor Herbert Viana sãooutros exemplos vivos e concretosde carreiras que poderiam ter sidointerrompidas. Porém, em todos oscasos a superação foi a diferença.

Gustavo Kuerten, o Guga, naverdade, começou sua história desuperação ainda jovem, praticandoum esporte pouco difundido nopaís, correndo em busca de patro-cínio.

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uperar-se e desenvolveruma “superAÇÃO”. Estedois conceitos, reunidosnuma só palavra, determi-naram o tema da 39ª Con-

venção Nacional WEG (Conweg),que reuniu 105 representantes devendas de todo o país em Jaraguá doSul, de 13 a 16 de janeiro.

Foram apresentados os resultadosde 2003 e o planejamento para2004. Discussões temáticas propor-cionaram a atualização de conheci-mentos e a integração dos partici-pantes.

O presidente executivo, Décio daSilva, ressaltou, durante a aberturada Conweg, que “uma equipe bem-sucedida não tem opção do mais oumenos, tem que superar. E só se con-segue superar com uma super ação.É preciso matar um touro, nem queseja à unha, todos os dias”.

Uma das atividades deste anopara a promoção do trabalho emequipe foi uma gincana, dividindoos convencionais em quatro grupos.Entre as provas, destaque para umamontagem de peça teatral.

A parte mais emocionante daConweg é reservada para o final,quando acontecem as homenagense a premiação dos campeões de ven-das. Neste ano, a festa de encerra-mento foi realizada no Grande Tea-tro da Scar - Sociedade Cultura Ar-tística.

Em meio a homenagens, surpre-sas, efeitos especiais e lágrimas, fo-ram revelados os 10 campeões de ven-das de 2003. Foram seis por empresae quatro campeões sinérgicos (detodo o grupo). Eles ganharam o Tro-féu WEG Brasil, o Oscar da WEG.

Um dos ganhadores do TroféuWEG Brasil de Sinergia foi ValdirBruch, 33 anos de WEG - 12 comofuncionário e 21 como representan-te. “A WEG é a minha vida. Acom-panho o desenvolvimento da empre-sa desde que tinha 380 funcionári-os”, conta. Bruch chegou às lágrimasquando sua filha, por telefone, anun-ciou a conquista do troféu, de sur-presa. “Depois de ter me planejadopara buscar esse prêmio e ver issoacontecer, o coração pára”, conclui.

Ires Romani é a única mulher en-

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Convenção devendas definemetas e desafiosque devem sersuperados em 2004

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tre os 105 representantes da WEG, eganhou o Troféu WEG Brasil pelaWEG Química. Representante hánove anos, Ires ganhou o prêmio coma trilha sonora da Mulher Maravilha.“É muito bom ganhar sendo a únicamulher, ainda mais porque a WEGvaloriza isso. A empresa dá oportu-nidades e muito apoio”, diz.

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Jorge Luís Silva de Souza é o guia da atleta parao-límplica Ádria Rocha dos Santos. A ele cabe a tarefade manter a corredora nos limites de sua raia, já queela não enxerga absolutamente nada. Para isso é utili-zada uma cordinha, amarrada nos pulsos da corredo-ra e do guia. Carioca, Jorge Luís também é atleta, eestá com Ádria desde o ano 2000.

“Durante uma corrida, preciso me preocupar coma direção correta, pois não podemos invadir outras pis-tas”, diz o guia. Além disso, é claro, Jorge Luís tam-bém deve ser rápido; afinal, Ádria é recordista mun-dial dos 200 metros. “Preciso estar sempre em forma,para não ficar para trás”, conclui.

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Um talento nato e muita transpi-ração levaram-no a uma carreira me-teórica. O reconhecimento mundialchegou em 1997, com a vitória noAberto da França. Dois anos depois,o topo: número 1 do mundo, a con-sagração, a popularização do tênis. Em2002, o drama: a necessidade de umacirurgia no quadril, as derrotas, a que-da no ranking. Dois anos depois,Guga encara 2004 como o ano da su-peração. Em janeiro, antes do inícioda temporada, Guga declarava à im-prensa: “O principal é me manter mo-tivado, e posso dizer que, hoje, estoubastante motivado”.

E não é apenas no esporte que estamotivação move a vida do atleta. EmFlorianópolis, sua cidade-natal, Gugamantém o Instituto Gustavo Kuerten,fundado em 2000 e presidido pelamãe do tenista, Alice Kuerten. O ins-tituto é voltado a ações educacionais,esportivas e sociais, de caráter filan-trópico, especialmente a educação eintegração social de pessoas com ne-cessidades especiais e a prática espor-tiva como estratégia de desenvolvi-mento integral de crianças e adoles-centes. Com o IGK, Guga institucio-nalizou uma prática que vinha desen-volvendo desde que deslanchou inter-nacionalmente no tênis. A partir já de1997 ele passou a destinar uma por-

centagem deseus prêmios àApae. Alémdisso, participade eventos be-neficentes eações sociaisvariadas.

N a r c i s odos Santos, oNarciso doSantos, passou

por um drama ainda mais prolonga-do do que o de Guga. Foram três anosdesde o diagnóstico de leucemia, em2000, até a volta aos gramados, no fi-nal de 2003, aos 30 anos de idade.Tido como o único atleta do mundoa vencer este tipo de doença e reto-mar a carreira, Narciso agora luta pararecuperar a posição no time. Antes dis-so, recuperou a vida. “Espero que sir-

va de exemplo para quem tem esteproblema. Eu vi as dificuldades queas pessoas passam durante a recupera-ção. Espero que elas, me vendo trei-nar e jogar, tenham mais forças paraencarar o problema”, diz o jogador.

No dia 4 de fevereiro de 2001 ocantor e compositor Herbert Vianna,líder do grupo Paralamas do Sucesso,sofreu uma queda com um ultraleve emMangaratiba, no Rio. Sua esposa Lucymorreu no acidente, e o próprio Her-bert ficou entrea vida e a mor-te no hospital.Um mês de-pois, porém, ocantor surpre-endia os médi-cos, respon-dendo ao trata-mento. Saiu doestado de comaem poucosdias, mas levou meses para recuperar amemória.

Quando finalmente a memória vol-tou, novo drama: ele soube que haviaperdido a esposa. Além disso, pesavamas suspeitas de negligência no dia doacidente, acusações de que teria sidoresponsável. A partir daí, superação foi

o remédio mais tomado por HerbertVianna, até a volta aos palcos em 2002.“Estamos de volta”, dizia Herbert, emreportagem do Fantástico exibida emsetembro daquele ano.

Mas não são apenas os dramas e asperdas pessoais que impulsionam aspessoas em direção à superação de de-safios. Há quem estabeleça metas e tra-ce um planejamento para alcançá-las,dentro do dia-a-dia de sua profissãoou de sua convivência social.

Pessoas como o velejador RobertScheidt, o empresário Antônio Ermí-rio de Morais, o presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, o técnico de vôleiBernardinho, a ginasta Daiane dosSantos, a atriz Vera Fischer...

O dono da lanchonete que come-çou com um carrinho de lanches; odiretor administrativo que entrou naempresa como office boy; o jovemportador de deficiência mental queconseguiu seu primeiro emprego (vejamatéria na página 12); o gandula quese transformou em craque; o renoma-do cronista que começou como jor-naleiro; o jovem que vai para o mer-cado de trabalho, recém-formado nafaculdade...

Todos eles foram capazes de super-AÇÕES.

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Cada estabelecimento de ensinopoderá inscrever até seis equipes, comno máximo 40 participantes em cadauma.

Promovido desde 1997, neste anoo concurso premia três instituições deensino com bancadas didáticas, en-quanto os professores orientadores eos alunos ganham viagens à WEG.

L i n c o l nAlex Gomesfoi um dosvencedores doconcurso, em1998. Hoje éanalista de au-tomação nodepartamentode EngenhariaIndustrial daWEG Moto-res, onde foi admitido em 1999, comotrainee. “Este concurso é uma inicia-tiva excelente, pois estimula a pesqui-sa na universidade”, diz Lincoln.

Ele venceu o concurso quando es-tudava Engenharia Mecânica na Uni-versidade do Estado de São Paulo -Unesp -, em Guaratinguetá (SP), com

��������������������Concurso da WEGpremia trabalhosvoltados àconservação deenergia elétrica

�ma boa oportunidade desuperação para estudantesem níveis técnico e superi-or é o 5º Concurso WEGde Conservação de Ener-

gia, que abre inscrições em março.Neste ano o concurso vem com

uma novidade, que é a participaçãovia internet, numa espécie de ginca-na, envolvendo várias equipes.

O objetivo, segundo o gerente doCentro de Treinamento de Clientes,Leodomar Lopes, coordenador doconcurso, é possibilitar a participaçãode grupos maiores, em vez de apenasum aluno e um professor.

Na nova sistemática, o concurso érealizado via internet, durante 24 ho-ras. É uma espécie de gincana, em queequipes responderão questões relativasà conservação de energia, podendo atémesmo pesquisar no Catálogo Eletrô-nico WEG.

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um projeto de utilização de células decombustível. Um dos prêmios que eleganhou foi a inscrição em um dos cur-sos de Divulgação Tecnológica, comestadia paga. Ao chegar, lembra, sur-preendeu-se com o porte da empresa.“Eu tinha uma idéia, mas só estandoaqui para ver como a empresa é gran-de e moderna”, elogia.

Formado engenheiro, inscreveu-secomo trainee, conseguiu a vaga e foiefetivado oito meses depois.

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WR - Qual foi tua reação ao sa-ber que o futuro seria sem a visão?

Ádria - Quando criança, eu agianormalmente. Brincava, era muitoativa. Claro que me machucava mui-to, justamente por ser ativa, gostar decorrer, não fazer nada com calma.Então, esbarrava em tudo. Estou cheiade cicatrizes destes esbarrões e tom-bos. Mas eu não sabia que ia ficar cega.Soube só na adolescência, quandouma médica avisou que eu deveria mepreparar, pois perderia toda a visão derepente. Eu fiquei desesperada, claro.Preferia morrer a usar uma bengala.Temia pela vergonha que sentiria aoser vista pelos amigos. Tanto que ja-mais usei bengala.

WR - A partir de que momentovocê decidiu que poderia superar oproblema e ser uma pessoa feliz?

Ádria - Assim que perdi a visão devez, já comecei a me readaptar à novavida, a um novo mundo. A médicadisse que eu deveria continuar fazen-do aquilo que gostava, sair, me diver-tir, praticar atletismo...

WR - Como foi o início de tuacarreira esportiva?

Ádria - Eu corria desde os 12 anos,e já aos 14 fui convocada para minhaprimeira Paraolimpíada, em Seul. Aos18, na Paraolimpíada de Barcelona,em 1992, é que eu percebi a impor-tância daquela competição, e passei ame dedicar de corpo e alma ao atletis-mo. Percebi a importância de compe-tir, de ganhar medalhas para o Brasil.Em Atlanta, 1996, já fui pensando emganhar a medalha de ouro e bater orecorde mundial.

WR - Até que conseguiu supe-rar estes desafios.

Ádria - Sim. Em 1996 me mudeide Belo Horizonte para o Rio de Ja-neiro. Lá comecei a treinar com o pro-fessor Ronald, me preparando para

Sydney. Dediquei-me muito, meutreinador fazia um trabalho bem pro-fissional. E o resultado veio em Syd-ney, com duas medalhas de ouro.

WR - Depois de tantas conquis-tas, o esporte paraolímpico é maisreconhecido?

Ádria - Sim, sem dúvida. Até umtempo atrás, o único patrocínio erada Embratel. Depois, a Caixa Econô-mica Federal também entrou. Com aLei Piva, o Comitê Olímpico passoua dar uma bolsa de incentivo aos atle-tas. Mas o grande problema ainda é afalta de patrocínios pessoais. Se nãofosse a bolsa, seria difícil manter umbom nível de preparação.

WR - O que é mais importante,no processo de superação de um de-safio como o teu?

Ádria - Primeiro de tudo, eu gos-to do que faço, sinto-me bem prati-cando esporte. Depois, tem a integra-ção com a sociedade, que vê o defici-ente superando suas limitações e va-loriza esse esforço de estar sempre bus-cando novos desafios. E, é claro, oapoio da família é importantíssimo.Minha família sempre me apoiou,mesmo à distância.

WR - Como é o relacionamentocom os atletas paraolímpicos?

Ádria - Há um entendimentomútuo, fazem-se amizades. Além dis-so, viajamos muito, conhecemos no-vos lugares, outros países, outras cul-turas. Mesmo não podendo ver, eucurto muito isso.

WR - O que significa, para você,a palavra Superação?

Ádria - É ultrapassar os próprioslimites, tanto os que já temos, quan-to os que as outras pessoas nos im-põem. Não existe o “não consigo”, ou“você não pode”. Todos estes limitesdevem ser eliminados.

Quatro Paraolimpíadasdisputadas, duas medalhasde ouro em Sydney 2000,recordista mundial dos200 m rasos paradeficientes visuais. Esta éÁdria Rocha dos Santos,cega em conseqüência deuma doença chamadaretinose pigmentar (semcura), verdadeiro exemplode superação. Nascida emNanuque (MG), em1974, Ádria fala, nestaentrevista exclusiva àWEG em Revista, sobresua carreira e a luta paravencer o preconceito e asbarreiras físicas.

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O presidente executivo da WEG, Décio da Silva,recebeu em dezembro, em Brasília, a Medalha do Co-nhecimento 2003, conferida pelo Ministério do De-senvolvimento Industrial e Comércio Exterior, com oapoio da CNI e do Sebrae Nacional, comemorando os65 anos da CNI.

Além de Décio, foram premiados os empresáriosAntônio Ermírio de Moraes, Eugênio Staub, José Min-dlin e Olavo Setúbal. A Medalha do Conhecimento éconferida, anualmente, a empresários que contribuemde forma original e efetiva para o aumento da competi-tividade da indústria nacional. Os candidatos à premi-ação foram indicados por instituições que atuam naárea de desenvolvimento tecnológico ou industrial.

Outras personalidades empresariais receberam aMedalha do Conhecimento como Destaques. Entre osagraciados está Manoel Augusto Pinto Cardoso, dire-tor da Map Representações, representante WEG noAmazonas. Manoel se distinguiu como destaque pelacriatividade e elevado senso humanitário, desenvolven-do projetos relevantes, tanto no setor empresarial comocom enfoque social.

Ricardo Domingues Soares, assis-tente de vendas técnicas da revendaintegrada C. O. Mueller, de Curitiba(PR), foi o vencedor da etapa regionalda Olimpíada do Conhecimento, pro-movida pelo Senai.

Para chegar à vitória na etapa esta-dual, Ricardo apresentou um protóti-po de acionamento automatizado demotor elétrico de indução trifásico,montado em painel de comando, ondedesenvolveu o circuito-força, o circui-to de comando, o diagrama de blocosdo CLP, selecionou e dimensionoutodo o material e montou o painel.

Participando pela primeira vez deum evento desta natureza, Ricardo nãoesconde o orgulho de ter se classifica-do para a etapa nacional da Olimpía-da, em julho: “Como obtive a primei-ra colocação no Paraná, um estado quetem algumas das melhores escolas doSenai do Brasil, acredito estar creden-ciado a disputar as primeiras coloca-

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Mueller, ainda não tinha noção do queera a WEG. “Porém, após o períodoinicial de treinamento e visitas ao par-que fabril, tomei conhecimento detudo que envolve a linha de produtosWEG e a atuação da C. O. Mueller.”

“É curioso - conclui Ricardo -: oSenai me preparou para vencer na se-leção de pessoal da C. O. Mueller e hojea C. O. Mueller me prepara para ven-cer no Senai. Meu objetivo, agora, éaplicar os conhecimentos teóricos ad-quiridos no Senai em projetos, monta-gens de painéis e automação industri-al, na C. O. Mueller Automação, deSão José dos Pinhais.”

A Olimpíada do Conhecimento, nova versão dos Torneios Nacionais deFormação Profissional, é desenvolvida pelo Senai em âmbitos nacional e esta-dual. É um instrumento de avaliação formativa, ou seja, uma forma de mo-nitoramento da qualidade do ensino na educação profissional, com o objetivode buscar a melhoria contínua do processo educacional.

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industriais. Nestas páginas, algunsexemplos de negócios concretizadosnos últimos meses.

WEG concretizanegócios na áreade energia emvários países, noscinco continentes

Um gerador WEG está produzindoenergia hidrelétrica a partir do degelodas montanhas nevadas no Canadá. Éum gerador modelo SPA 630, com po-tência de 3.888 kVA, fornecido para aEpcor-Miller Creek por meio do repre-sentante WEG no Canadá, VJ Pa-mensky, e da Alstom, também do Ca-nadá.

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Como o degelo da neve acumuladano topo da montanha escorre para osdois lados, a montanha foi furada nomeio, e a água é canalizada para umúnico lado, permitindo o máximo apro-veitamento possível. A tubulação tem 4quilômetros entre a barragem e a usina.

A hidroelétrica está situada na cida-de de Pemberton, numa região monta-nhosa famosa pela beleza e próxima àcidade de Whistler, onde se encontramas melhores estações de esqui do mun-do. O gerador fica ligado o ano inteiro,e sua capacidade de geração de energia éde 3.500 MW, capazes de abastecer 11,6mil residências. A capacidade total dausina é de 33 MW, que abastecem 110mil casas.

Para a expansão da rede de energiaelétrica da Fronteira Elétrica no Peru,a WEG forneceu 11 transformadoresde força para o Ministério de Energiae Minas. Na Venezuela, a fábrica devidros Sain Gobain (ou Carburos DelCaroni) adquiriu um transformadorde 10,36 MVA e 13,8 KV, para apli-cação em forno de indução.

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A American Electric Power adqui-riu da WEG um motor de 7.000 HP,6.600 V, 8 pólos e 60 Hz, para aplica-ção em um ventilador industrial numausina de geração de energia deOklahoma.

Já a San Diego County Water Au-thority comprou três motores MGA4.000 V, 8 pólos e 60 Hz para utiliza-ção em bombas do sistema de água eesgoto da cidade de San Diego.

Dois transformadores 25/30MVA, de 72,5 KV, estão sendo forne-cidos para a americana Alstom T&D.

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A WEG Argentina mantémuma parceria com a Repsol-YPF,um dos maiores clientes da empre-sa no país vizinho. Vários forne-cimentos já foram feitos, segundo odiretor da WEG Argentina, JuarezKissmann, com foco principal nosegmento de petróleo e gás.

Para Daniel Lucas Coniglio, ge-rente de Engenharia de Manuten-ção da Repsol-YPF, a escolha daWEG para esta parceria envolve vá-rios aspectos, destacando a presençareal no mercado argentino, com su-porte de pré e pós-venda para todaa linha de produtos. Lucas destacaainda a assistência técnica ofereci-da por empresas locais, como a Elec-tromecanica Sasso. “A relação entreWEG e Repsol-YPF é excelente. AWEG sempre manteve a humilda-de necessária para satisfazer a ne-cessidade técnica demandada”, dizo executivo argentino.

Lucas acrescenta que os planosde investimento da Repsol-YPF sãomuito importantes. Recentementefoi descoberto um novo lençol pe-trolífero na região de Sampal, pro-víncia de Mendoza. Além disso, se-guem as perfurações na região deMalargüe (Cerro Fortunoso e LomaAlta), com duas jazidas de rendi-mento comprovado. “Tudo isto setraduz em demanda de potênciaelétrica a instalar, com suas redes,máquinas e automatismos”, con-clui.

A WEG forneceu 15 motores355 SM/6, de 200 KW e 1.000 rpmpara a torre de resfriamento de umausina termelétrica com capacidadede geração de 800 MW em Rijn-mond, Holanda. Na torre (total-mente feita de madeira) o processo➔9���������?������

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Para outra indústria de cimento,a Krupp Polysius, na Alemanha, fo-ram fornecidos quatro motores.

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WEG lançou uma Unida-de Móvel de Ensaios emExtra-Alta Tensão, conce-bida para a realização detestes de campo de trans-

formadores monofásicos e trifásicoscom potência até 300 MVA e classede tensão até 550 kV. O lançamentodeste serviço, segundo o diretor supe-rintendente da WEG Transformado-res, Luiz Alberto Oppermann, se deveà necessidade de uma avaliação com-pleta do desempenho de transforma-dores de grande porte, após determi-nado período de operação.

“Esta verificação pode ser preven-tiva, ou provocada por algum indíciode problema”, explica Oppermann.

O transporte destes transformado-res até um laboratório de ensaios defábrica é inviável, pela complexidadelogística e pelo custo da operação. Olaboratório móvel, neste caso, supreesta necessidade.

Há também equipamentos comproblemas bem caracterizados, queprecisam ser submetidos a uma inter-venção corretiva. Esta, em geral, podeser executada em campo, a um customais baixo do que se houvesse a ne-cessidade de deslocamento do trans-formador para a fábrica. “A dificulda-de nestes casos - explica o superinten-dente da WEG Transformadores - é arealização de testes completos para averificação dos resultados do conser-

to, antes da energização do equipa-mento.” O laboratório móvel, destemodo, garante uma análise criteriosa,no local onde o equipamento está ins-talado.

O primeiro serviço da UnidadeMóvel foi realizado para a CompanhiaHidro Elétrica do São Francisco -Chesf. A WEG reformou um transfor-mador de 180 MVA, 550 kV, na Usi-na Xingó, situada entre as cidades deCanindé do São Francisco (SE) e Pira-nhas (AL), a 3.400 quilômetros de Blu-menau, sede da WEG Transformado-res. Um novo serviço está agendadopara a Tractebel Energia: a reforma erepotenciação de três transformadoresna Usina Salto Osório, no Paraná.

Unidade móvellançada pela WEGpermite testes detransformadoresno próprio cliente

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m “símbolo do esforço”. É as-sim que a Cooperativa Regi-onal de Eletrificação Rural doAlto Uruguai - Creral -, comsede em Erechim (RS), defi-

ne a ativação, em outubro de 2003, daPequena Central Hidrelétrica (PCH)Cascata das Andorinhas, no municípiogaúcho de Nonoai. A WEG forneceu ge-radores, painéis e transformadores paraa central, que gera 50% de toda a ener-gia de que a cooperativa necessita.

A usina é totalmente automatizada,e sua operação pode ser feita a distância,desde a sede da Creral em Erechim. Aconstrução levou em consideração a pre-servação ambiental. Como foi aprovei-tada a energia da cascata, não houve ne-cessidade de alagamento da área. O pro-jeto ambiental, neste caso, voltou-se à re-posição florestal e plantio. Foram plan-tadas 2.300 mudas de espécies nativas nasmargens do arroio Tigre, além de 300mudas de bambu próximo da tubulaçãoforçada, para conter deslizamentos.

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Em 1996 a Creral começou a desenvolver um peque-no projeto de geração de energia. Daí surgiu a PCH Usi-na Abaúna, localizada no município de Floriano Peixoto,com potência instalada de 720 kWh. A parceria com aWEG começou nesta PCH, inaugurada em outubro de2000

Em maio de 2001 começou a construção da PCHCascata das Andorinhas, aproveitando uma queda natu-ral de 140 metros. Mais uma vez a WEG foi escolhidacomo fornecedora de máquinas e automação. Para o ge-rente técnico da cooperativa, Roberto Perin, “a confiabi-lidade dos equipamentos, não só da primeira usina, mastambém pelas visitas feitas a outras usinas equipadas comprodutos WEG, pesou bastante na escolha”.

Segundo Perin, o relacionamento WEG-Creral temsido desde o princípio muito bom. “A assistência dadapela empresa às necessidades de geração da cooperativavem ao encontro do modelo que está sendo construído,ou seja, gerar energia sem agredir o meio ambiente. Te-mos encontrado na WEG os produtos exigidos em nos-sos projetos de geração”, acrescenta.

A Creral está trabalhando em novos projetos de gera-ção. O presidente em exercício da cooperativa, UmbertoToazza, explica: “Com as duas usinas em funcionamentochegamos a 50% de geração própria, mas nossa meta é ageração total de toda a energia que precisamos, e isso podeacontecer em poucos anos”. Para chegar a 100%, a Cre-ral participa de consórcios com outras cooperativas deeletrificação rural e empresas do setor elétrico.

A opção em investir em PCHs tem alguns pontos:Pequeno ou quase nenhum impacto ambiental.Aproveitamento de pequenas quedas d’água na regiãode atuação da cooperativa.O porte da cooperativa, que tem 6 mil associados,87% de agricultores familiares.Ter geração própria da energia de que precisa paraatender todos os associados.Ter uma tarifa menor que o mercado, valorizando oassociativismo, fomentando a produção através da re-dução de custos.

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“Esta usina é a consagração de ummodelo de projeto de várias obras, e de-monstra a viabilidade das PCHs comoalternativa para o fornecimento de ener-gia elétrica”, diz Norberto Luís Feistaner,coordenador de PCHs da WEG Máqui-nas, que forneceu dois geradores para aPCH - também foram fornecidos os pa-inéis de comando e controle de toda acentral, o sistema de automação, doistransformadores e toda a montagem elé-trica, incluindo os projetos. O negóciofoi feito pela revenda Automasul, de Pas-so Fundo (RS).

Esta foi a segunda PCH fornecidapela WEG, sendo o quinto projeto com-pleto. “A WEG hoje tem o know-howdo processo de automação de usinas”,complementa Carlos Vinicius Gnann,analista de vendas da WEG Máquinas, ecoordenador do projeto da Creral.

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A usina é totalmente automatizada,e sua operação pode ser feita a distância,desde a sede da Creral em Erechim. Aconstrução levou em consideração a pre-servação ambiental. Como foi aprovei-tada a energia da cascata, não houve ne-cessidade de alagamento da área. O pro-jeto ambiental, neste caso, voltou-se à re-posição florestal e plantio. Foram plan-tadas 2.300 mudas de espécies nativas nasmargens do arroio Tigre, além de 300mudas de bambu próximo da tubulaçãoforçada, para conter deslizamentos.

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Em 1996 a Creral começou a desenvolver um peque-no projeto de geração de energia. Daí surgiu a PCH Usi-na Abaúna, localizada no município de Floriano Peixoto,com potência instalada de 720 kWh. A parceria com aWEG começou nesta PCH, inaugurada em outubro de2000

Em maio de 2001 começou a construção da PCHCascata das Andorinhas, aproveitando uma queda natu-ral de 140 metros. Mais uma vez a WEG foi escolhidacomo fornecedora de máquinas e automação. Para o ge-rente técnico da cooperativa, Roberto Perin, “a confiabi-lidade dos equipamentos, não só da primeira usina, mastambém pelas visitas feitas a outras usinas equipadas comprodutos WEG, pesou bastante na escolha”.

Segundo Perin, o relacionamento WEG-Creral temsido desde o princípio muito bom. “A assistência dadapela empresa às necessidades de geração da cooperativavem ao encontro do modelo que está sendo construído,ou seja, gerar energia sem agredir o meio ambiente. Te-mos encontrado na WEG os produtos exigidos em nos-sos projetos de geração”, acrescenta.

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A opção em investir em PCHs tem alguns pontos:Pequeno ou quase nenhum impacto ambiental.Aproveitamento de pequenas quedas d’água na regiãode atuação da cooperativa.O porte da cooperativa, que tem 6 mil associados,87% de agricultores familiares.Ter geração própria da energia de que precisa paraatender todos os associados.Ter uma tarifa menor que o mercado, valorizando oassociativismo, fomentando a produção através da re-dução de custos.

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Esta foi a segunda PCH fornecidapela WEG, sendo o quinto projeto com-pleto. “A WEG hoje tem o know-howdo processo de automação de usinas”,complementa Carlos Vinicius Gnann,analista de vendas da WEG Máquinas, ecoordenador do projeto da Creral.

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A WEG forneceu 15 motores355 SM/6, de 200 KW e 1.000 rpmpara a torre de resfriamento de umausina termelétrica com capacidadede geração de 800 MW em Rijn-mond, Holanda. Na torre (total-mente feita de madeira) o processo➔9���������?������

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A American Electric Power adqui-riu da WEG um motor de 7.000 HP,6.600 V, 8 pólos e 60 Hz, para aplica-ção em um ventilador industrial numausina de geração de energia deOklahoma.

Já a San Diego County Water Au-thority comprou três motores MGA4.000 V, 8 pólos e 60 Hz para utiliza-ção em bombas do sistema de água eesgoto da cidade de San Diego.

Dois transformadores 25/30MVA, de 72,5 KV, estão sendo forne-cidos para a americana Alstom T&D.

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Cada estabelecimento de ensinopoderá inscrever até seis equipes, comno máximo 40 participantes em cadauma.

Promovido desde 1997, neste anoo concurso premia três instituições deensino com bancadas didáticas, en-quanto os professores orientadores eos alunos ganham viagens à WEG.

L i n c o l nAlex Gomesfoi um dosvencedores doconcurso, em1998. Hoje éanalista de au-tomação nodepartamentode EngenhariaIndustrial daWEG Moto-res, onde foi admitido em 1999, comotrainee. “Este concurso é uma inicia-tiva excelente, pois estimula a pesqui-sa na universidade”, diz Lincoln.

Ele venceu o concurso quando es-tudava Engenharia Mecânica na Uni-versidade do Estado de São Paulo -Unesp -, em Guaratinguetá (SP), com

��������������������Concurso da WEGpremia trabalhosvoltados àconservação deenergia elétrica

�ma boa oportunidade desuperação para estudantesem níveis técnico e superi-or é o 5º Concurso WEGde Conservação de Ener-

gia, que abre inscrições em março.Neste ano o concurso vem com

uma novidade, que é a participaçãovia internet, numa espécie de ginca-na, envolvendo várias equipes.

O objetivo, segundo o gerente doCentro de Treinamento de Clientes,Leodomar Lopes, coordenador doconcurso, é possibilitar a participaçãode grupos maiores, em vez de apenasum aluno e um professor.

Na nova sistemática, o concurso érealizado via internet, durante 24 ho-ras. É uma espécie de gincana, em queequipes responderão questões relativasà conservação de energia, podendo atémesmo pesquisar no Catálogo Eletrô-nico WEG.

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um projeto de utilização de células decombustível. Um dos prêmios que eleganhou foi a inscrição em um dos cur-sos de Divulgação Tecnológica, comestadia paga. Ao chegar, lembra, sur-preendeu-se com o porte da empresa.“Eu tinha uma idéia, mas só estandoaqui para ver como a empresa é gran-de e moderna”, elogia.

Formado engenheiro, inscreveu-secomo trainee, conseguiu a vaga e foiefetivado oito meses depois.

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WR - Qual foi tua reação ao sa-ber que o futuro seria sem a visão?

Ádria - Quando criança, eu agianormalmente. Brincava, era muitoativa. Claro que me machucava mui-to, justamente por ser ativa, gostar decorrer, não fazer nada com calma.Então, esbarrava em tudo. Estou cheiade cicatrizes destes esbarrões e tom-bos. Mas eu não sabia que ia ficar cega.Soube só na adolescência, quandouma médica avisou que eu deveria mepreparar, pois perderia toda a visão derepente. Eu fiquei desesperada, claro.Preferia morrer a usar uma bengala.Temia pela vergonha que sentiria aoser vista pelos amigos. Tanto que ja-mais usei bengala.

WR - A partir de que momentovocê decidiu que poderia superar oproblema e ser uma pessoa feliz?

Ádria - Assim que perdi a visão devez, já comecei a me readaptar à novavida, a um novo mundo. A médicadisse que eu deveria continuar fazen-do aquilo que gostava, sair, me diver-tir, praticar atletismo...

WR - Como foi o início de tuacarreira esportiva?

Ádria - Eu corria desde os 12 anos,e já aos 14 fui convocada para minhaprimeira Paraolimpíada, em Seul. Aos18, na Paraolimpíada de Barcelona,em 1992, é que eu percebi a impor-tância daquela competição, e passei ame dedicar de corpo e alma ao atletis-mo. Percebi a importância de compe-tir, de ganhar medalhas para o Brasil.Em Atlanta, 1996, já fui pensando emganhar a medalha de ouro e bater orecorde mundial.

WR - Até que conseguiu supe-rar estes desafios.

Ádria - Sim. Em 1996 me mudeide Belo Horizonte para o Rio de Ja-neiro. Lá comecei a treinar com o pro-fessor Ronald, me preparando para

Sydney. Dediquei-me muito, meutreinador fazia um trabalho bem pro-fissional. E o resultado veio em Syd-ney, com duas medalhas de ouro.

WR - Depois de tantas conquis-tas, o esporte paraolímpico é maisreconhecido?

Ádria - Sim, sem dúvida. Até umtempo atrás, o único patrocínio erada Embratel. Depois, a Caixa Econô-mica Federal também entrou. Com aLei Piva, o Comitê Olímpico passoua dar uma bolsa de incentivo aos atle-tas. Mas o grande problema ainda é afalta de patrocínios pessoais. Se nãofosse a bolsa, seria difícil manter umbom nível de preparação.

WR - O que é mais importante,no processo de superação de um de-safio como o teu?

Ádria - Primeiro de tudo, eu gos-to do que faço, sinto-me bem prati-cando esporte. Depois, tem a integra-ção com a sociedade, que vê o defici-ente superando suas limitações e va-loriza esse esforço de estar sempre bus-cando novos desafios. E, é claro, oapoio da família é importantíssimo.Minha família sempre me apoiou,mesmo à distância.

WR - Como é o relacionamentocom os atletas paraolímpicos?

Ádria - Há um entendimentomútuo, fazem-se amizades. Além dis-so, viajamos muito, conhecemos no-vos lugares, outros países, outras cul-turas. Mesmo não podendo ver, eucurto muito isso.

WR - O que significa, para você,a palavra Superação?

Ádria - É ultrapassar os próprioslimites, tanto os que já temos, quan-to os que as outras pessoas nos im-põem. Não existe o “não consigo”, ou“você não pode”. Todos estes limitesdevem ser eliminados.

Quatro Paraolimpíadasdisputadas, duas medalhasde ouro em Sydney 2000,recordista mundial dos200 m rasos paradeficientes visuais. Esta éÁdria Rocha dos Santos,cega em conseqüência deuma doença chamadaretinose pigmentar (semcura), verdadeiro exemplode superação. Nascida emNanuque (MG), em1974, Ádria fala, nestaentrevista exclusiva àWEG em Revista, sobresua carreira e a luta paravencer o preconceito e asbarreiras físicas.

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uperar-se e desenvolveruma “superAÇÃO”. Estedois conceitos, reunidosnuma só palavra, determi-naram o tema da 39ª Con-

venção Nacional WEG (Conweg),que reuniu 105 representantes devendas de todo o país em Jaraguá doSul, de 13 a 16 de janeiro.

Foram apresentados os resultadosde 2003 e o planejamento para2004. Discussões temáticas propor-cionaram a atualização de conheci-mentos e a integração dos partici-pantes.

O presidente executivo, Décio daSilva, ressaltou, durante a aberturada Conweg, que “uma equipe bem-sucedida não tem opção do mais oumenos, tem que superar. E só se con-segue superar com uma super ação.É preciso matar um touro, nem queseja à unha, todos os dias”.

Uma das atividades deste anopara a promoção do trabalho emequipe foi uma gincana, dividindoos convencionais em quatro grupos.Entre as provas, destaque para umamontagem de peça teatral.

A parte mais emocionante daConweg é reservada para o final,quando acontecem as homenagense a premiação dos campeões de ven-das. Neste ano, a festa de encerra-mento foi realizada no Grande Tea-tro da Scar - Sociedade Cultura Ar-tística.

Em meio a homenagens, surpre-sas, efeitos especiais e lágrimas, fo-ram revelados os 10 campeões de ven-das de 2003. Foram seis por empresae quatro campeões sinérgicos (detodo o grupo). Eles ganharam o Tro-féu WEG Brasil, o Oscar da WEG.

Um dos ganhadores do TroféuWEG Brasil de Sinergia foi ValdirBruch, 33 anos de WEG - 12 comofuncionário e 21 como representan-te. “A WEG é a minha vida. Acom-panho o desenvolvimento da empre-sa desde que tinha 380 funcionári-os”, conta. Bruch chegou às lágrimasquando sua filha, por telefone, anun-ciou a conquista do troféu, de sur-presa. “Depois de ter me planejadopara buscar esse prêmio e ver issoacontecer, o coração pára”, conclui.

Ires Romani é a única mulher en-

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Convenção devendas definemetas e desafiosque devem sersuperados em 2004

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tre os 105 representantes da WEG, eganhou o Troféu WEG Brasil pelaWEG Química. Representante hánove anos, Ires ganhou o prêmio coma trilha sonora da Mulher Maravilha.“É muito bom ganhar sendo a únicamulher, ainda mais porque a WEGvaloriza isso. A empresa dá oportu-nidades e muito apoio”, diz.

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Jorge Luís Silva de Souza é o guia da atleta parao-límplica Ádria Rocha dos Santos. A ele cabe a tarefade manter a corredora nos limites de sua raia, já queela não enxerga absolutamente nada. Para isso é utili-zada uma cordinha, amarrada nos pulsos da corredo-ra e do guia. Carioca, Jorge Luís também é atleta, eestá com Ádria desde o ano 2000.

“Durante uma corrida, preciso me preocupar coma direção correta, pois não podemos invadir outras pis-tas”, diz o guia. Além disso, é claro, Jorge Luís tam-bém deve ser rápido; afinal, Ádria é recordista mun-dial dos 200 metros. “Preciso estar sempre em forma,para não ficar para trás”, conclui.

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Um talento nato e muita transpi-ração levaram-no a uma carreira me-teórica. O reconhecimento mundialchegou em 1997, com a vitória noAberto da França. Dois anos depois,o topo: número 1 do mundo, a con-sagração, a popularização do tênis. Em2002, o drama: a necessidade de umacirurgia no quadril, as derrotas, a que-da no ranking. Dois anos depois,Guga encara 2004 como o ano da su-peração. Em janeiro, antes do inícioda temporada, Guga declarava à im-prensa: “O principal é me manter mo-tivado, e posso dizer que, hoje, estoubastante motivado”.

E não é apenas no esporte que estamotivação move a vida do atleta. EmFlorianópolis, sua cidade-natal, Gugamantém o Instituto Gustavo Kuerten,fundado em 2000 e presidido pelamãe do tenista, Alice Kuerten. O ins-tituto é voltado a ações educacionais,esportivas e sociais, de caráter filan-trópico, especialmente a educação eintegração social de pessoas com ne-cessidades especiais e a prática espor-tiva como estratégia de desenvolvi-mento integral de crianças e adoles-centes. Com o IGK, Guga institucio-nalizou uma prática que vinha desen-volvendo desde que deslanchou inter-nacionalmente no tênis. A partir já de1997 ele passou a destinar uma por-

centagem deseus prêmios àApae. Alémdisso, participade eventos be-neficentes eações sociaisvariadas.

N a r c i s odos Santos, oNarciso doSantos, passou

por um drama ainda mais prolonga-do do que o de Guga. Foram três anosdesde o diagnóstico de leucemia, em2000, até a volta aos gramados, no fi-nal de 2003, aos 30 anos de idade.Tido como o único atleta do mundoa vencer este tipo de doença e reto-mar a carreira, Narciso agora luta pararecuperar a posição no time. Antes dis-so, recuperou a vida. “Espero que sir-

va de exemplo para quem tem esteproblema. Eu vi as dificuldades queas pessoas passam durante a recupera-ção. Espero que elas, me vendo trei-nar e jogar, tenham mais forças paraencarar o problema”, diz o jogador.

No dia 4 de fevereiro de 2001 ocantor e compositor Herbert Vianna,líder do grupo Paralamas do Sucesso,sofreu uma queda com um ultraleve emMangaratiba, no Rio. Sua esposa Lucymorreu no acidente, e o próprio Her-bert ficou entrea vida e a mor-te no hospital.Um mês de-pois, porém, ocantor surpre-endia os médi-cos, respon-dendo ao trata-mento. Saiu doestado de comaem poucosdias, mas levou meses para recuperar amemória.

Quando finalmente a memória vol-tou, novo drama: ele soube que haviaperdido a esposa. Além disso, pesavamas suspeitas de negligência no dia doacidente, acusações de que teria sidoresponsável. A partir daí, superação foi

o remédio mais tomado por HerbertVianna, até a volta aos palcos em 2002.“Estamos de volta”, dizia Herbert, emreportagem do Fantástico exibida emsetembro daquele ano.

Mas não são apenas os dramas e asperdas pessoais que impulsionam aspessoas em direção à superação de de-safios. Há quem estabeleça metas e tra-ce um planejamento para alcançá-las,dentro do dia-a-dia de sua profissãoou de sua convivência social.

Pessoas como o velejador RobertScheidt, o empresário Antônio Ermí-rio de Morais, o presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, o técnico de vôleiBernardinho, a ginasta Daiane dosSantos, a atriz Vera Fischer...

O dono da lanchonete que come-çou com um carrinho de lanches; odiretor administrativo que entrou naempresa como office boy; o jovemportador de deficiência mental queconseguiu seu primeiro emprego (vejamatéria na página 12); o gandula quese transformou em craque; o renoma-do cronista que começou como jor-naleiro; o jovem que vai para o mer-cado de trabalho, recém-formado nafaculdade...

Todos eles foram capazes de super-AÇÕES.

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Programas deresponsabilidadesocial da WEGproporcionama integração

onho, Abraçando comArte, Novo Ser, Vida... Es-tes são os nomes dos pro-jetos de responsabilidadesocial mantidos pela

WEG, que permitem a integração aomercado de trabalho de pessoas po-tencialmente excluídas.

Os projetos têm como público-alvo portadores de necessidades espe-ciais (física, mental, autistas e ex-pre-sidiários). Além deles, também a ter-ceira idade é beneficiada, graças aosprojetos Novo Começo e Resgate daHistória.

“O grande sonho de uma pessoa étrabalhar.” Assim Ermeli Mariot, as-sistente social da WEG, justifica onome do Projeto Sonho, que visa in-cluir os portadores de necessidadesespeciais ao mercado de trabalho. De-

senvolvido em parceria coma Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae),o projeto integra atualmentenove pessoas - sete da Apaede Jaraguá do Sul e dois daApae de Guaramirim.

Tudo começou no ano de2000, quando a WEG deci-diu proporcionar uma opor-tunidade de inclusão socialaos deficientes mentais. Foifirmada, então, a parceriacom as Apaes. Às instituiçõescabe a tarefa de preparar oscandidatos para o trabalho epara uma nova etapa da vida.

Este projeto começoucom uma troca de conheci-mentos entre empresa eApae. Nos seis primeiros meses o novocolaborador conta com o acompanha-mento da Assistência Social da WEGe com a terapeuta ocupacional daApae. Após esse período, é desligadoda escola.

Outra diferença em relação a umcolaborador comum é o envolvimen-to da família que participa de todo oprocesso, desde a integração. Ummembro da família é nomeado o tu-tor do colaborador para que, juntos,realizem as operações bancárias e a ad-ministração do salário.

Os primeiros admitidos começa-ram a trabalhar em março de 2001.As funções são determinadas de acor-do com as habilidades demonstradaspelo candidato. E recebem o saláriofuncional integral, com direito a to-dos os benefícios como os demais co-laboradores. Assim, há portadores denecessidades especiais na distribuiçãode correspondência interna, no almo-xarifado das fábricas, na seção de Ali-mentação e até nas áreas de produção,como é o caso de Andréia Wosniak,

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que trabalha no departamento de Bo-binagem da WEG Máquinas. An-dréia, assim como os colegas que vie-ram da Apae, não demonstra a menordificuldade em aprender e a executaras tarefas determinadas.

“Um grande potencial para o tra-balho e um exemplo de vida para to-dos nós.” O reconhecimento de Gil-son Paulo Pereira, coordenador da se-ção de Suprimentos da WEG Quími-ca, é para Antônio Alves da Silva, co-laborador daquele setor, tambémegresso da Apae. Mas vale para qual-quer um dos nove portadores de ne-cessidades especiais que trabalham naWEG.

Antônio, 18 anos, está há dois anosna WEG Química. Ele trabalha namontagem de caixas de tinta em pó eno etiquetamento de embalagens. Paraele, foi de fato a realização de um so-nho ter conseguido o emprego. “Eujá conhecia a WEG. O trabalho aquié muito bom e o ambiente é ótimo”,garante Antônio, tímido mas muitoobservador.

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Assim como no caso de Christo-pher Reeve, há incontáveis exemplosde pessoas que se superaram a partirde dramas ou tragédias pessoais.

O radialista Osmar Santos, umdos mais conceituados locutores es-portivos do rádio brasileiro, é umdeles. Em 1993 sofreu um grave aci-dente de carro que o privou não sódos movimentos, mas também afe-tou a fala. Hoje, impedido de exer-cer seu ofício, Osmar mostra talen-to como artista. A pintura, em prin-cípio uma atividade auxiliar de te-rapia, permitiu que Osmar superas-se novos desafios, e hoje chega a ex-por seus trabalhos em galerias.

O humorista mineiro GeraldoMagela, consagrado como o “Cegui-nho” na Escolinha do Professor Rai-

mundo, transformou uma deficiên-cia em recurso artístico. Cego desdea adolescência, Magela chegou a servendedor de picolé e carregador defeira, antes de iniciar a carreira ar-tística, no rádio. Tornou-se nacio-nalmente conhecido na Escolinhae vem rodando o Brasil com seusshows. No final dos espetáculos,Magela costuma passar mensagensde otimismo, citando a si própriocomo exemplo de superação de obs-táculos.

Outro exemplo de pessoa cegaque superou as próprias limitaçõesé a esportista Ádria Rocha dos San-tos, atleta paraolímpica, recordistamundial dos 200 m para deficientesvisuais (veja entrevista com Ádrianesta edição, página 7).

Um drama transformado em li-ção de vida foi o da novelista Gló-ria Perez, que teve sua filha Daniellaassassinada, em dezembro de 1992,

durante as gravações da novela “DeCorpo e Alma”. A partir de então,no processo de superação, Glóriapassou a escrever trabalhos queinauguraram o estilo conhecidocomo “merchandising social”. Acada novela, a autora passou a exi-bir problemas sociais, seus dramase caminhos para resolvê-los. Nanovela “Explode Coração”, porexemplo, Glória Perez abordou odrama vivido por famílias de pes-soas desaparecidas. A novela acaboumobilizando o país em torno dotema, e possibilitou que 130 pes-soas desaparecidas, a maioria crian-ças, retornassem a suas famílias. In-seminação artificial (“Barriga deAluguel”), transplantes de coração(“De Corpo e Alma”), drogas (“OClone”) e leucemia (“Laços de Fa-mília”) foram outros temas quemexeram com o país. “Laços de Fa-mília”, por sinal, fez explodir o nú-mero de doadores de medula ósseano Brasil.

Lars Grael, velejador inúmerasvezes vencedor, uma das lendas vi-vas do esporte náutico brasileiro,também teve sua dose de dor, ven-cida pela superação. Em entrevistaconcedida à revista Veja no início dejaneiro, Grael deixou claro como foiimportante derrubar os desafios im-postos pelo acidente que lhe levouuma perna: “Apesar de vitorioso noesporte, eu era um homem com ten-dência à depressão. Superar o aci-dente me fez uma pessoa mais fe-liz”.

O tenista Gustavo Kuerten, ojogador de futebol Narciso e o can-tor/compositor Herbert Viana sãooutros exemplos vivos e concretosde carreiras que poderiam ter sidointerrompidas. Porém, em todos oscasos a superação foi a diferença.

Gustavo Kuerten, o Guga, naverdade, começou sua história desuperação ainda jovem, praticandoum esporte pouco difundido nopaís, correndo em busca de patro-cínio.

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bra seu drama, e como chegou a essenovo estágio da vida: “Eu sofri o aci-dente em maio de 1995. Em dezem-bro fui liberado da reabilitação e fuipara casa para as festas de fim de ano.Vocês devem imaginar como as festasforam diferentes naquele ano. Eu fi-cava dentro de casa observando mi-nha família brincar com a neve, nolado de fora. Naquele momento de-parei-me com uma escolha - ser ou nãoum espectador da minha própriavida”. Foi então que o ex-Super Ho-mem decidiu fazer uma promessa:“Prometi aceitar essa época do anocomo um incentivo para ter um pa-pel mais ativo na minha vida, na vidade meus familiares e amigos e do gran-de número de pessoas que prometiajudar. Meu corpo pode estar parali-sado, mas eu não estou”.

A partir de então, ChristopherReeve voltou a ser o Superman. Nãono cinema, mas na vida.

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Desde que você nasce, está numa lutapermanente, rompendo limites e superandoos desafios que a vida impõe

ROBERTO SZABUNIA

�superação, às vezes, exigeuma “super ação”. A ana-logia se aplica perfeitamen-te ao ator norte-americanoChristopher Reeve. De-

pois de imortalizar o personagem Su-per-Homem nas telas de cinema, hojeo ator está confinado a uma cadeirade rodas, tetraplégico, resultado deuma queda de cavalo, háquase nove anos.

Reeve, porém, encar-nou o Superman em suanova fase da vida. Com osmovimentos prejudicados,envolvido em interminá-veis sessões de fisioterapia,o ex-ator transformou suadolorosa experiência emalgo útil para a sociedade:criou a Christopher Reeve

Paralysis Foundation (FundaçãoChristopher Reeve de Paralisia). A pro-posta da entidade é buscar cura e aju-dar pessoas atingidas pela paralisia. Eme-mail enviado à WEG em Revista emdezembro passado, Reeve diz: “O querealmente a Fundação dá a todas aspessoas paralíticas e suas famílias é umprofundo sentimento de esperança -um presente tão simples e fácil de sedar”.

No mesmo e-mail, Reeve relem-

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Outro programa da WEG volta-do à terceira Idade é o Projeto Resga-te da História, que consiste na aber-tura da empresa à visita de grupos deconvivência da terceira idade. Gruposde 70 a 80 pessoas são recebidos naempresa, e durante uma manhã intei-ra de programação são colocados emcontato com sua história de vida, coma visita à fábrica e confraternização norefeitório da empresa.

Alguns são ex-colaboradores daprópria WEG, que aproveitam pararever parte de sua vida e fazer as inevi-táveis comparações. “No meu tem-po...” é a expressão mais ouvida entreos antigos colaboradores. Outros, quenão trabalharam na empresa, têm aoportunidade de ver parentes e ami-gos no seu posto de trabalho e passama conhecer os modernos processos deprodução.

Preparar para a aposentadoria é aatenção que a WEG dá desde que aaposentadoria é vislumbrada no hori-zonte. O Projeto Novo Começo visapreparar os colaboradores e suas famí-lias para as mudanças que virão com aaposentadoria (a saída da empresa). Aprincipal ferramenta do programa é ocurso de Pré-Aposentadoria e TerceiraIdade.

O curso inclui conceito de envelhe-cimento, as mudanças que vêm com aidade, cuidados com a saúde, explica-ções sobre o processo burocrático daaposentadoria, a importância da parti-cipação na comunidade e outras infor-mações importantes para quem vai ini-ciar esta nova etapa da vida.

Outro projeto é mantido em par-ceria com a Associação de Amigos dosAutistas (AMA), de Jaraguá do Sul,ONG voltada ao atendimento de por-tadores de autismo.

Criado há pouco mais de um ano,o Projeto Abraçando com Arte remu-nera a AMA pela confecção de cartõesde aniversário com que a WEG cum-primenta seus colaboradores.

Três adolescentes atendidos pelaAMA são encarregados de produzir opapel reciclado onde os cartões sãoimpressos. E um grupo de voluntári-os cria os cartões. Para a diretora daAMA, Maria Aparecida Maes, a par-ceria com a WEG é fundamental paraa manutenção da associação: “ComoONG, dependemos de doações parasobreviver. E esta parceria nos garan-te uma remuneração fixa. Além disso,com o trabalho na oficina os autistastêm a oportunidade de uma sociabili-zação, de uma integração à vida co-munitária”.

Lançado no ano 2000, o ProjetoNovo Ser visa oportunizar a inclusãode ex-presidiários, em parceria com oPoder Judiciário de Jaraguá do Sul. Nafase final do cumprimento da pena, apessoa ganha liberdade condicionalpara encontrar um trabalho e se rein-serir na sociedade.

A WEG oferece o emprego, desdeque o candidato preencha requisitosbásicos. O trabalho é realizado em par-ceria com o Serviço Social do Presídiode Jaraguá do Sul e do departamentode Recursos Humanos (Serviço Sociale Recrutamento/Seleção) da WEG. Aoingressar na empresa, os ex-detentospassam a ser colaboradores comuns,com a consciência de que fazem partede um projeto especial.➔����������������������������

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 15.000.

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o jovem que conclui o ensino secundário ebusca a tão concorrida vaga na faculda-de... Do atleta que se dedica de corpo e

alma aos treinamentos, de olho na brilhante me-dalha de ouro... Da família que, depois de muitosanos, consegue enfim construir ou comprar a so-nhada casa própria... Da empresa que estabelecesuas metas de crescimento e conquista do merca-do... Do país que busca resolver seus problemassociais e econômicos, alcançando a almejada esta-bilidade...

De todos esses, e muitos mais que encontram -ou se impõem - desafios, o que se espera é a SUPE-RAÇÃO. Superar as dificuldades, os contratem-pos, a descrença, as crises e, principalmente, ospróprios limites. É assim que surgem os vencedo-res. É assim que se forjam os líderes, sejam pessoas,entidades ou nações.

O mundo está cheio de exemplos de superação -e de conquistas. Não por acaso, neste ano a WEGescolheu o tema SuperAÇÃO para sua convençãode vendas. Mais do que superar as metas, o que seespera são super AÇÕES, como ferramentas pararomper os limites. Quanto mais a superação forexercitada, tanto maiores serão as conquistas.

Ricardo Bartsch,diretor da WEG México

�Mudar de ares podeser um incômodo,mas acaba setornando um desafioa ser superado

Muitos de nósalmejam sair do seguroninho em que vivemos,

conhecer povos eculturas, vivenciarnovas experiências.

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rocar: uma bela e pacata ci-dade de pouco mais de 100mil habitantes por uma me-trópole de 20 milhões de pes-soas. O convívio da família

e amigos por outro país, outra língua.Um país abençoado pela natureza porum com 10 a 15 furacões por ano, ter-remotos e vulcões.

Esse era o desafio que me foi colo-cado em 2001, quando a WEG meconvidou a dirigir a WEG México. Odesafio profissional também não erapequeno. Depois de 12 anos como di-retor comercial daWEG Motores, euteria que coordenara construção de umanova planta fabril,com dois prédios de10 mil m2 cada umpara fabricação demotores e geradores.

Confesso quetremi. Deveria sairda minha zona deconforto? Levei o as-sunto para discutircom a minha esposa e nossos dois fi-lhos adolescentes. Deixar tudo: bens,país, familiares, amigos, clientes, praiae a querida Jaraguá e viver na maiorcidade do mundo (22 milhões de ha-bitantes). Minha família aceitou pron-tamente, o que aumentou o peso dadecisão a ser tomada.

Seria a enorme Cidade do Méxicoum bom lugar para viver, para estu-dar, para trabalhar? Superei as incerte-zas, o medo do desconhecido e aceiteio desafio. Após dois anos e meio deresidência aqui, garanto que está va-lendo a pena, mesmo tendo como vi-zinho um vulcão temperamental que,quando fica meio raivoso, despeja cin-zas na cidade.

Muitos de nós almejam sair do se-guro ninho em que vivemos, conhe-cer povos e culturas, vivenciar novasexperiências. Este desejo tão comumvocê observa mais claramente depoisde viver fora de seu país, pois quandoreencontra os amigos no Brasil, senteneles uma pontinha de inveja, no bomsentido, pois a grande maioria lamen-ta não ter tido igual oportunidade.

Obviamente, a ordem e a discipli-na que temos em Jaraguá contrastacom o caos no trânsito mexicano, aspasseatas diárias que infernizam a vida

cotidiana, o sinalvermelho que pare-ce peça decorativa, apassividade da polí-cia e outras particu-laridades que se cho-cam com nossa cul-tura ordeira, tão va-lorizada por nossosimigrantes e preser-vada até hoje.

Em contraparti-da, o lado culturalmexicano, diverso

do brasileiro, permite aprender sobremaias, astecas e outras civilizações queforam, em suas épocas, extremamentedesenvolvidas e deixaram um legadopatrimonial sem precedentes. Isso semfalar na satisfação de conviver com oamável e acolhedor povo mexicano.

Desafios superados, o efeito moti-vador é ver a WEG crescer num mer-cado competitivo e você poder sentirorgulho de, ao lado de outros quatrobrasileiros e 220 mexicanos, sentir-seuma empresa global, gerando rique-za, oportunidades de emprego, parti-cipando do crescimento também deoutro país e alavancando os negóciosdo nosso querido Brasil.

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