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MEL DE JATAÍ POLINIZAÇÃO DIRIGIDA XV FEIRA DO MEL PRÓPOLIS CATARINENSE FAASC - FLORIANÓPOLIS/ SANTA CATARINA ANO 48 - NÚMERO 350 Revista ZumZum 350.indd 1 6/26/14 11:22 PM

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MEL DE JATAÍPOLINIZAÇÃO DIRIGIDA

XV FEIRA DO MELPRÓPOLIS CATARINENSE

FAASC - FLORIANÓPOLIS/ SANTA CATARINA ANO 48 - NÚMERO 350

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O Informativo ZUM-ZUM é umapublicação trimestral da Federação

das Associações de Apicultores eMeliponicultores de Santa Catarina.

DIRETORIA FAASCPresidente de Honra:

Eloy Puttkammer (in memoriam)Presidente:

Nésio Fernandes de MedeirosVice-Presidente:

Agenor Sartori Castagna

Conselho FiscalEfetivos: Arno de Oliveira

Renato ZuccoIlse Pabst

Suplentes: Mauro WelterEster Caroline

Norberto Seiddel

Diretoria Administrativa1º Secretário: Almir de Oliveira

1º Tesoureiro: Arley Puttkammer2º Tesoureiro: Jovets Peres da Silva

Diretor de MeliponiculturaSigfrid Frömming

Diretora TécnicaMara Rúbia Romeu Pinto

Comissão Técnica e CientíficaAfonso Inácio Orth - UFSC/CCA

Geraldo Moretto - FURB/BlumenauJames Arruda Salomé - UNITAGRI

Mara Rúbia Romeu Pinto - EPAGRINésio Fernandes de Medeiros - FAASC

Tânia Patrícia Schafaschek - EPAGRI/EEV

Jornalista ResponsávelÁtila Sbruzzi RP 000172-SC

Projeto GráficoFóton Estúdio (48) 9920 9921

Tiragem: 4mil exemplaresImpresso na Impressul

ASSINATURA E PUBLICIDADENésio Fernandes de Medeiros

Maria Carolina de Oliveira

Os artigos e matériaspublicados são de responsabilidade

dos autores. A reprodução épermitida desde que citada a fonte.

FAASC

Rodovia Virgílio Várzea, 2554Saco Grande II - CEP:88032-001

Florianópolis, SC - BrasilFone: (48) 3238 1066

FAX:(48) 3238 2118

[email protected]

www.facebook.com/faasc.sc

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Momento de definições! A apicultura brasileira é uma atividadeem ascenção que passa por um momento deadequações. A audiência com o atual Ministro da Agricultura, no dia 20 de maio de 2014, nos deuesperança de que o Decreto RIISPOA atenderá aosanceios da cadeia produtiva.

No que se refere à tecnologia, teremos umagrande oportunidade de atualização com a realizaçãodo XXXI Encontro Catarinense de Apicultores e Meliponicultores - ECA e o Iº Simpósio Nacional deApicultura Orgânica no município de Içara, SC.

Quanto ao mercado, os preços no atacado sãobons e a XV Feira do Mel de Florianópolis confirmou,mais uma vez, o sucesso da campanha de incentivoao consumo do mel.

EDITORIALEXPEDIENTE

ÍNDICENovas instalações da COAPIS_______04CBA tem nova diretoria ___________06Proteção às abelhas ______________08 Mel de Jataí ___________________10XV Feira do Mel _________________14Nova lei _______________________16Própolis catarinense______________18Polinização dirigida ______________24Agenda apícola 2014 _____________26

O Informativo ZUM-ZUM é umapublicação trimestral da Federação

das Associações de Apicultores eMeliponicultores de Santa Catarina.

DIRETORIA FAASCPresidente de Honra:

Eloy Puttkammer (in memoriam)Presidente:

Nésio Fernandes de MedeirosVice-Presidente:

Agenor Sartori Castagna

Conselho FiscalEfetivos: Arno de Oliveira

Renato ZuccoIlse Pabst

Suplentes: Mauro WelterEster Caroline

Norberto Seiddel

Diretoria Administrativa1º Secretário: Almir de Oliveira

1º Tesoureiro: Arley Puttkammer2º Tesoureiro: Jovets Peres da Silva

Diretor de MeliponiculturaSigfrid Frömming

Diretora TécnicaMara Rúbia Romeu Pinto

Comissão Técnica e CientíficaAfonso Inácio Orth - UFSC/CCA

Geraldo Moretto - FURB/BlumenauJames Arruda Salomé - UNITAGRI

Mara Rúbia Romeu Pinto - EPAGRINésio Fernandes de Medeiros - FAASC

Tânia Patrícia Schafaschek - EPAGRI/EEV

Jornalista ResponsávelÁtila Sbruzzi RP 000172-SC

Projeto GráficoFóton Estúdio (48) 9920 9921

Tiragem: 4mil exemplaresImpresso na Impressul

ASSINATURA E PUBLICIDADENésio Fernandes de Medeiros

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Os artigos e matériaspublicados são de responsabilidade

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Nésio Fernandes de MedeirosPresidente da FAASC

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Os 340 associados da Cooperativa dos Apicultores de Sorocaba e Região -

COAPIS, comemoraram em abril passado, a ampliação das novas instalações e equipamentos que permitem o envase de até 750 kg/dia de mel, contra os 250 kg/dia processados antes. Ali, o cooperado traz o mel e o produto sai envasado e rotulado com SISP (Serviço de Inspeção do Estado de São Paulo), ou seja, pronto para ser distribuído no mercado. “Esta estrutura vai garantir maior qualidade e que o apicultor agregue valor ao seu produto”, observa o vice-presidente da COAPIS, Alcindo Alves.

Para tanto, a cooperativa investiu R$ 780 mil na construção das novas instalações e compra de equipamentos, e contou com importantes parcerias como da CONAB e seus projetos de PAA, Fundação Banco do Brasil, Votorantim Energia, FAESP, SENAR, SEBRAE, Sindicato Rural, Prefeitura de Sorocaba e FIBRIA. “Estes parceiros não mediram esforços para aperfeiçoamento técnico e melhoria na produção”, destaca Alcindo.

Apicultor e produtor Rural, o vice-presidente informa que a COAPIS firmou recentemente uma parceria com a empresa exportadora de mel Lambertucci.

Além disso, ele lembra que a cooperativa continuará a apoiar o trabalho desenvolvido pela Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores do Estado de São Paulo (FAAMESP), também presidida por ele. “Nosso objetivo maior é fortalecer e ampliar os horizontes do setor”,conclui Alcindo.

Novas instalações

COAPIS amplia capacidade produtiva de250 kg para 750 Kg diários de mel envasado

Ato de abertura das novas instalações.

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CBA tem nova diretoria

Palavra do Presidente

Prezados apicultores e parceiros da api-cultura do Brasil,

Em nome da Nova Diretoria da Con-federação Brasileira de Apicultura – CBA, in-formamos que no dia 17 de maio de 2014, na cidade de Brasília – DF, com a presença de 70% das Federações Apícolas do Brasil, habilitadas a votarem, foi eleita a nova Diretoria da CBA, com posse imediata ao fim do mandato da gestão anterior. A nova Diretoria, para conhecimento de todos ficou assim composta:

Presidente: José Soares de Aragão Brito, SE1º Vice-Presidente: Nésio Fernandes de Me-deiros, SC2º Vice-Presidente: Cícero Clemente de Freitas, DF Foi eleito também o Conselho Fiscal, titu-lares e suplentes. A seguir a lista dos titulares: Presidente do Conselho: Alcindo Alves, SP Conselheiro: Paulo Sérgio Cavalcante Costa, BAConselheiro: Antonildo Alexandre de Medeiros, TO.

Apresentada a nova Diretoria e o novo Conselho Fiscal que conduzirão os destinos da apicultura brasileira até o fim dos seus respecti-vos mandatos, no caso da Diretoria, até maio de 2018, queremos informar que a Confederação se coloca a disposição de todos os apicultores e parceiros, na perspectiva de consolidar um diálogo proativo em prol dos desafios do setor.

Sabemos dos desafios ora assumido, mas temos confiança que ao estabelecer um diálo-go franco e positivo para juntos construirmos o reordenamento da apicultura, tendo como referência os 12 Eixos Temáticos que oportuna-mente iremos apresentando à Comunidade Apícola do Brasil e aos nossos estimados par-ceiros. Confiantes de que construiremos um novo tempo da apicultura do Brasil, pedimos à todos que nos apoiem neste momento de reconstrução. José Soares de Aragão Brito Presidente da CBA

Assembléia da CBA em Brasília, DF.

Confederação Brasileira de Apiculturaconduzindo o futuro dos apicultores

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Certamente qualquer pessoa ou profissional envolvido com a

atividade apícola já sofreu ou conhece alguém que tenha sofrido com os graves prejuízos decorrentes da morte ou perda expressiva de abelhas em seus apiários.

Causado por doenças, pragas, nutrição ou uso indiscriminado de pesticidas, o desaparecimento de pequenas abelhas do gênero Apis, melíponas ou solitárias tem cobrado um preço alto no Brasil, como também ocorre no resto do mundo e com sérias consequências ao homem e ao agronegócio.

Em função disso, alerto apicultores, presidentes de associações e federações de apicultores sobre a importância do apoio à campanha Bee or not to be.

Lançada no final de 2013, esta campanha de proteção às abelhas e ao meio ambiente inclui uma petição - veja no site (www.semabelhasemalimento.com.br), que hoje soma cerca de 15 mil assinaturas. ‘‘Precisamos de um número muito mais expressivo de signatários, tendo em vista a dimensão do problema''.

A idéia é ‘‘difundir o conhecimento sobre a importância das abelhas para o homem e o meio ambiente; legitimar a petição pública que será entregue às autoridades; estimular o cidadão a valorizar e proteger as abelhas, seus produtos e empresas co-relacionadas e posicionar a apicultura e a meliponicultura como elo fundamental e insubstituível da cadeia produtiva agrícola’’.

Proteção às abelhas

Mensagem aos apicultores emeliponicultores brasileiros

por Prof. Lionel Segui Gonçalves

Abelha polinizando.....“Sem abelha, sem alimento”.

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O BEE ALERT é uma importantíssima ferramenta colaborativa que permite registrar dados sobre as ocorrências de mortes ou perdas expressivas de abelhas, apontando o local, a intensidade, as culturas, os prejuízos e as possíveis causas.

Acesse o site (www.semabelhasemalimento.com.br) e ajude a dimensionar e evidenciar o problema.Importante esclarecer que esta nobre cam-panha de iniciativa voluntária é totalmente sem fins lucrativos. Ficando assim, ainda mais fácil adotar a causa, e repercuti-la em círculos de convivência e influência.

O problema da morte ou perda expressiva de abelhas, nunca antes possuiu no Brasil um canal centralizado para que fosse devidamente registrado e monitorado o assunto de tamanha relevância.

O BEE ALERT é a primeira plataforma on-line que permite ao apicultor, meliponi-cultor, pesquisador ou técnico participar da documentação e registro deste tipo de ocorrência por geolocalização. Desta forma teremos como dimensionar e evi-denciar o problema. comunicar é proteger

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A criação da abelha Jataí e o aproveitamento de seus produtos, como o mel e a própolis,

ganham espaço como complemento alimentar e componente importante no receituário da Medicina Popular. Estes conhecimentos herdados de culturas milenares, hoje têm seus valores cada vez mais fundamentados por recentes pesquisas científicas.

Entre as inúmeras vantagens da abelha Jataí para produção de mel e própolis, destacamos que ela:

- É bem adaptada ao convívio urbano, gosta dos jardins, dos cultivares e do ‘‘resto’’ das matas degradadas pela ação antropológica. Basta um pequeno espaço livre ao lado das residências para conviver pacificamente com os humanos;

- É encontrada praticamente em todo território nacional, ao contrário das outras abelhas nativas que são tipicamente endêmicas, e;

- É etiologicamente muito higiênica na elaboração do mel.

No que diz respeito às propriedades dos produtos da Jataí, as análises do mel indicam grandes proporções de açúcares de pequeno peso molecular que, além de alto potencial energético, promovem a permeabilidade celular. Isto facilita a entrada de outras substâncias nas células em forma combinada constituindo os glicosídeos, biologicamente necessários ao metabolismo de animais e humanos.

Todas essas propriedades e a baixa toxidade sistêmica justificam a vinculação do mel de Jataí à outras substâncias na aplicação da medicina popular. Pesquisas recentes revelam que a quantidade de substâncias biologicamente ativas é maior do que a encontrada no mel da abelha doméstica Apis. Isto se explica pela diferença na extração do mel. No processo de centrifugação do mel da Apis, pequenas gotículas de mel se desprendem dos favos e são jogados na parede do centrifugador e, quando as substâncias anti-oxidantes entram em contato com o oxigênio, perdem a capacidade de anulação dos radicais livres.

Benefícios medicinais

Haroldo Brand /Biólogo e Meliponicultor

Tradição popularno uso do mel de Jataí

As paredes dos potes são uma mistura de cera e própolis que agregam virtudes medicinais ao mel.

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Isto não ocorre na extração do mel da abelha Jataí que, acumulado em potes, não passa por esse processo e mantém a integridade dessas substâncias.

Além disso, as paredes dos potes são formadas por cera e própolis, que acabam em difusão com o mel, como pode-se ver nas ilustrações abaixo.

Basta acrescentar partes iguais de mel e uma solução de própolis no mesmo tubo de ensaio e, com o passar do tempo, veremos o volume do mel aumentar gradativamente devido à passagem de algumas substâncias da própolis para o mel.

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Mel de Jataí envasado.

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Receita para diminuição dataxa de colesterol (LDL etriglicerídios)

2 colheres de chá de mel de Jataí.3 colheres de chá de canela em pó.500 ml de água.

ProcedimentoMisturar e tomar 3 vezes ao dia.

Estudos da Associação deMedicamentos dos Estados Unidosindicam também que há reduçãosignificativa de açúcar no sangue.

Receita para dorda picada de insetos

2 colheres de chá de mel de Jataí.2 colheres de chá de água morna.1 colher de chá de canela em pó.

ProcedimentoMisture bem os ingredientes até setornarem uma pasta.Aplique o creme no local da picada.

JustificativaO mel de Jataí têm como componentesaçucares simples que facilitam apermeabilidade celular e componenteanalgésico como Salicilato de metila.A canela tem princípios ativos, substân-cias fenólicas como o cinamaldeido(doador de H).

Receita para alívio das secreções da garganta e nasal

20 gr de mel de Jataí.10 gr de gengibre ralado.

ProcedimentoMisture bem e deixe repousar por 2 hrs.Tomar uma colher de sobremesa dosuco cada 2 horas.Nota: Não tomar antes de dormir devido a liberação de secreções e ação energética.

JustificativaAs propriedades do gengibre advém de várias substâncias dos seus óleos essenciais como o canfeno, feladreno, singi-berano e zingerona que diminuem acongestão e tem um leve efeito analgésico.

Receita para dor de garganta

2 colheres de chá de mel de Jataí.3 colheres de chá de vinagre de maçã.

ProcedimentoMisture bem os ingredientes e tomelentamente. Repita o procedimento acada 4 horas.

JustificativaO mel de Jataí através de seusaçucares de pequeno peso molecularaumenta a permeabilidade celular.Os efeitos anestésicos provêmdos seus salicilatos.

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Foram anos de muitas negociações junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento) na luta pela alteração das ex-igências do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal). O primeiro semestre de 2014, sobretu-do, foi de inúmeras reuniões do setor.

Em reunião no dia 20 de maio de 2014 com o Ministro Neri Geller do MAPA e com a participação de sete deputados federais, entre eles, dois de Santa Catarina, o ministro sensi-bilizou-se com as causas da cadeia produtiva. Solicitando aos técnicos do MAPA que contem-plassem as reivindicações do setor apícola no novo texto do decreto. “Foi um avanço importante, mas ainda não vimos o texto final com as nossas demandas contempladas e assinadas pela presidente”, ob-serva o presidente da FAASC, Nésio Fernandes de Medeiros.

De acordo com ele, a manutenção da proposta original do MAPA colocaria em risco a atividade apícola no país.

Pelas sugestões encaminhadas ao MAPA pelo setor apícola, os entrepostos sob inspeção do MAPA, terão cadastro dos apicultores, for-necedores de matéria prima (mel, pólen, própo-lis, geleia real e etc). Caso haja necessidade de rastrear o mel, o entreposto e o serviço de inspeção terão a possibilidade de chegar até o apicultor.

“Continuaremos atentos ao andamento do processo até que tenhamos o novo RIISPOA assinado pela Presidente”, assegura o Presiden-te da FAASC.

Cadastro dos apicultores

Ministro empenhou a palavra junto a cadeia produtiva do mel

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Reunião com o Ministro em Brasília, DF.

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Iniciativa pioneira no Brasil, um dos objetivos da Feira é estimular o consumo. Isto porque, apesar do grande pasto apícola, o consumo de mel no Brasil é bem menor que em outros países. Entre as justificativas estão a falta de hábito e, principalmente, o alto valor do mel no mercado varejista. Daí a aposta da FAASC em diminuir a distância e o preço dos produtos entre produtores e consumidores finais. Assim, para esta edição foi acordado entre os apicultores o preço promocional de R$ 13,00 para o pote de um 1 kg de mel, contra os R$ 22,00 praticados no mercado varejista.

Evento em Florianópolis levou mais de 80 mil pessoasao Largo da Alfândega entre os dias 11 e 14 de junho

A Federação das Associações dos Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina – FAASC comemora a comercialização de 39 toneladas de mel pelos 24 estandes de 18 expositores na última edição da Feira do Mel em Florianópolis, nos dias 11 a 14 de junho. “A cada ano a feira amplia o volume de venda do mel e derivados”, observa o presidente da FAASC, “e este é o nosso maior objetivo: encurtar

a distância e o preço do mel do produtor ao consumidor final”,diz Nésio Fernandes de Medeiros.

Apesar de consolidada no calendário de eventos da capital, a Federação temia uma queda de público em 2014 em função da ameaça de greve dos ônibus e da pequena mudança na localização. “Entretanto, contabilizamos o aumento de 5% nas vendas e estimamos que o número de visitantes superou a marca dos 80 mil”, informa o presidente da entidade.

Realizada pela FAASC com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, a feira reúne expositores de diversas regiões de Santa Catarina. Além de mel puro, os expositores levam diretamente para o consumidor produtos derivados como pólen, própolis, geleia real, cera de abelha, balas, biscoitos e cosméticos.

15ª Edição consolida Sucesso da Feira do Mel

por Antoninha Santiagofotos: Átila Sbruzzi

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Iniciativa pioneira no Brasil, um dos objetivos da Feira é estimular o consumo. Isto porque, apesar do grande pasto apícola, o consumo de mel no Brasil é bem menor que em outros países. Entre as justificativas estão a falta de hábito e, principalmente, o alto valor do mel no mercado varejista. Daí a aposta da FAASC em diminuir a distância e o preço dos produtos entre produtores e consumidores finais. Assim, para esta edição foi acordado entre os apicultores o preço promocional de R$ 13,00 para o pote de um 1 kg de mel, contra os R$ 22,00 praticados no mercado varejista.

15ª Edição consolida Sucesso da Feira do Mel

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Alto custo no varejo Segundo a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), os brasileiros consomem, em média, 128 gramas de mel por ano - bem menos do que em outros países. Nos Estados Unidos a média é de 1,5 kg por pessoa ao ano e, na Alemanha, a taxa sobe para 2,2 kg por pessoa a cada ano. Para a FAASC, o baixo consumo do produto no país

não é reflexo apenas de uma questão cultural que diz que “o brasileiro não é acostumado a consumir mel”. “Estamos convencidos de que o alto custo do comércio varejista é o principal motivo para o mel não estar presente na mesa dos brasileiros. A verdade é que a maior parte das famílias não pode pagar aproximadamente R$ 22,00 por 1 kg do produto. Se o valor fosse menor, certamente venderíamos mais”, conclui.

Lei libera criação e transporte de abelhas-sem-ferrão

Assinada pelo governador em exercí-cio Joares Ponticelli, a Lei Nº 16.171,

de 14 de Novembro de 2013, autoriza a criação, o transporte e o comércio de meliponíneos ou abelhas-sem-ferrão no Estado. Esta era uma antiga reivindicação da AMUREL que, junto com especialistas da EPAGRI, FAASC e UNISUL, encaminhou o projeto para aprovação da Assembléia Legislativa de SC. O próximo passo aguar-dado pelo setor é a regulamentação e normatização da lei que garantirá mais tranquilidade aos produtores.

Esta nova lei retirou o limite de 50 en-xames de Abelhas-Sem-Ferrão por cria-dor ou meliponário, até então imposto

pelo CONAMA. Além disso, a barreira ao transporte estadual foi rompida com a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), que estabelece regras semelhan-tes às da apicultura tradicional para a meliponicultura. A partir de agora, o di-retor executivo da AMUREL, Celso Heide-mann espera que as dificuldades na co-mercialização do mel sejam minimizadas com as discussões da Câmara Setorial do Mel em Brasília.

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Santa Catarina tem o melhor mel do mundo.

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Estudo da própolis catarinense

Com ênfase na sua composição fenólica:Uma estratégia à tipificação regional

por Amélia Somensi-Zeggio, Maíra Tomazzoli e Marcelo Maraschin

Própolis é o termo genérico utilizado para denominar o ma-terial resinoso coletado por abelhas de diversas partes das plantas, que por fim serão misturados com cera e enzimas

presentes na saliva destes insetos. As abelhas utilizam esta substância para proteger a colméia de invasores, reparar frestas e no preparo de locais assépticos para postura da

abelha rainha.

Não só as abelhas se beneficiam das propriedades da própolis. O uso deste

produto é documentado desde as mais re-motas civilizações, como o Egito antigo, e por médicos gregos e romanos. Atualmen-te, dispõe-se de um conjunto de evidências confirmatórias das ações terapêuticas da própolis, evidenciando atividades que vão desde antioxidante até antitumoral.

A composição química da própolis depende das características fitogeográficas do local de coleta, pois as abelhas podem escolher diversas espécies vegetais como fontes de resinas.

Dessa forma, há inúmeros tipos de tipos de própolis no que tange à composição quími-ca, cor e aroma, por exemplo.

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A diversidade química encontrada na pró-polis faz com que o comparativo de amos-tras de diferentes regiões seja praticamente o mesmo que comparar extratos de plantas de famílias distintas.

Por essa razão, para garantir a qualidade, segurança e eficácia da própolis, faz-se necessário conhecer os constituintes quími-cos deste produto. Os principais compostos bioativos da própolis são os compostos fenólicos, os quais são sintetizados pelas plantas em respostas a estímulos de fato-res (a)bióticos, e.g., patógenos, radiação UV, temperatura e insetos pragas.

As abelhas, devido a um refinado sistema de comunicação química com o ambiente, identificam as plantas ao redor do apiário, ricas nestes compostos para produzir a própolis.

De modo geral, para a análise de compos-tos fenólicos em própolis, três abordagens são utilizadas. Uma considera a quantifica-ção de compostos fenólicos totais, enquan-to as outras referem-se à análise de uma subclasse de compostos fenólicos, i.e., os flavonoides. Neste caso, são determinados

os conteúdos de duas subclasses de flavo-noides encontrados usualmente em própo-lis: as flavonas/flavonóis e as flavanonas/dihidroflavonois.

Extrato de própolis.

A identificação destes compostos é muito importante à caracterização e para atestar a qualidade da própolis. Entre as própolis produzidas no Brasil, as mais valorizadas no mercado interno e externo, são as pró-polis verde, produzida em Minas Gerais, e a vermelha, originária dos manguezais de Alagoas.Estes dois tipos de própolis tive-ram seus principais marcadores químicos identificados e atualmente são os tipos mais requisitados comercialmente, princi-palmente por importadores asiáticos.

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Embora haja um grande interesse na pró-polis produzida no Brasil, muito pouco se sabe sobre a própolis produzida em Santa Catarina, o que causa preocupação à ca-deia produtiva dadas as dificuldades resul-tantes de inserção no mercado que tem se tornando bastante rentável.

Santa Catarina é um estado com caracte-rísticas peculiares em relação às demais unidades da federação, por apresentar quatro estações bem definidas, especial-mente nas regiões de maiores altitudes, aonde são registradas as maiores ocor-rências de neve no Brasil. A vegetação é variada, encontrando-se mangues, res-tingas, praias, dunas, campos e floresta ombrófila. O estado é uma das unidades da federação com o relevo mais elevado, i.e., 52% do território estão acima dos 600 metros.

Levando em consideração este cenário, acredita-se que Santa Catarina é capaz de produzir uma própolis típica, singular e de boa qualidade, em relação a sua composição fenólica, devido as particu-laridades de seu território. Para verificar essa possibilidade, a Federação das Asso-ciações dos Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), em parceria com o Laboratório de Morfogênese e Bio-química Vegetal (LMBV) da Universidade Federal de Santa Catarina, tem estudado a própolis coletada em 18 cidades catari-nenses, ao final de cada estação dos anos de 2010 e 2011. O objetivo foi identificar amostras de qualidade superior em rela-ção à composição de compostos fenólicos e os fatores ambientais que contribuíram para esse aumento.

Dessa forma, participaram do estudo apiá-rios localizados nas cidades indicadas na Tabela 1, sendo que ao total foram cole-tadas 133 amostras no período de estudo. Todas as amostras tiveram o seu conteúdo de fenólicos totais, flavonas/flavonóis e flavanonas/dihidroflavonois determinados.

Para efeitos de comparação, as amostras foram divididas de acordo com o ano, es-

tação de coleta e em regiões. A divisão em regiões baseou-se no Zoneamento Agroecológico de Santa Catarina, de-senvolvido pela EPAGRI, que tem como objetivo produzir um instrumento que estabeleça zonas agroecológicas o mais homogêneas possível com relação ao cli-ma, à vegetação primária predominante e atual, às classes de aptidão de uso de terras, à geologia, à geomorfologia e in-formações socioeconômicas. De acordo com este zoneamento, são delimitadas 11 zonas com combinações similares de cli-ma e solo. Estas zonas são primeiramente classificadas em cinco Grandes Unidades de Paisagem (GUPs), de acordo com o clima, e subdivididas conforme o seu po-sicionamento geográfico sobre o território do estado. Dessa forma, baseando-se nas cinco GUPs, as amostras foram classifica-das em “Serra” - quando localizadas em GUPs 4 e 5; “Planalto” – quando locali-zadas em GUPs 3 e “Planície” – quando localizadas em GUPs 1 e 2, conforme des-crito na Tabela 1. A comparação entre os grupos considerou a aplicação dos testes estatístico ANOVA de uma via, seguido pelo teste post hoc de Tukey, ao conjunto de dados.

De modo geral, pode-se verificar que o conteúdo de compostos fenólicos totais não diferiu estatisticamente entre as re-giões, com algumas exceções, porém observou-se uma tendência das própolis oriundas da “Serra” em apresentarem um conteúdo maior destes metabólitos (Figura 1). Quando analisado o conteúdo de flavo-noides, essa tendência é estatisticamente confirmada, indicando que as amostras da “Serra”, especialmente àquelas produzi-das no inverno de 2010, sobressaíram-se diante das demais (Figura 2 e 3).

Serra catarinense

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Os resultados obtidos até o presente mo-mento sugerem que a própolis produzida nas cidades classificadas como “Serra” tem um perfil superior quanto aos teores de flavonoi-des em relação as demais regiões. Ressalta-se que este é um primeiro passo na tentativa de melhor conhecer a própolis produzida no estado e estudos continuados são preconiza-dos, haja vista os desvios de valores detecta-dos em determinadas amostras, tipicamente revelando a heterogeneidade química do material amostral, quando agrupado. Por ser um produto extremamente complexo, a com-pleta caracterização é um trabalho que requer tempo, paciência e colaboração. Assume-se que com a interação de diversos setores da sociedade, e.g., universidades, federações de apicultores, órgãos governamentais e empre-sas privadas, ter-se-á a oportunidade de ex-plorar e desenvolver esta valiosa matéria pri-ma, enquadrando-a como produto qualificado ao mercado, beneficiando a cadeia produtiva afim, contribuindo à fixação do apicultor de forma digna nas zonas rurais e à expansão do conhecimento científico e tecnológico da-quela matriz complexa.

Cidades dos apiários Zona Grupo

Águas de Chapecó (AC) 2C PlanícieÁgua Doce (AD) 4B SerraAngelina (AN) 2A e 3A PlanaltoBalneário Gaivotas (BG) 2B PlanícieBom Retiro 1 (BR1) 4A e 5 SerraBom Retiro 2 (BR2) 4A e 5 SerraCampo Erê (CE) 3C PlanaltoCanoinhas (CN) 3B e 4B PlanaltoCampos Novos (CNO) 2C e 3A PlanaltoDescanso (DC) 3C e 2C PlanaltoFlorianópolis (FP) 1B PlanícieItaiópolis (IT) 3B PlanaltoJosé Boiteux (JB) 2A PlaníciePorto União (PU) 3B PlanaltoSerra Alta (SA) 3C PlanaltoSão Joaquim 1 (SJ1) 4A e 5 SerraSão Joaquim 2 (SJ2) 4A E 5 SerraSão José do Cerrito (SJC) 3A PlanaltoUrupema (UR) 4A E 5 SerraVidal Ramos (VR) 2A e 3A Planalto

Tabela 1 – Classificação das amostras de própolis em regiões de planície, planalto e serra, considerando como critérios o zoneamento agroecológico de Santa Catarina definido pela EPAGRI.

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Figura 1 – Concentrações de compostos fenólicos totais (ug/ml) em extrato hidroal-coólico de amostras de própolis catarinense coletadas nos anos de 2010 e 2011, consoante às regiões produtoras definidas no zonemaneto agroecológico.

Figura 2 – Conteúdos de flavonas/flavonóis (ug/ml) do extrato hidroalcoólico de amostras de própolis catarinense coletadas no período amostral de 2010-2011 nas regiões de Planície, Planalto e Serra.

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Figura 3 – Teor de flavanonas/dihidroflavonóis (ug/ml) de amostras de extratos hidroalcoólicos de própolis catarinense (anos 2010-2011), originárias das regiões de Planície, Planalto e Serrana.

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Com a melhoria dos processos e aplicação de tecnologias simples, inicia nova fase nos

sistemas de uso de colmeias em pomares de macieiras no Brasil. Em trabalhos de campo nos anos de 2012 e 2013, em pomares implanta-dos com as cultivares Fuji Suprema, Galaxy e Imperial Gala, no município de Bom Retiro, SC, foi possível obter fertilização das flores e conse-quente frutificação efetiva em até 100% a mais do que nos sistemas atuais.

A preocupação na polinização dirigida com o uso de colmeias, atualmente, é devido ao fato de acompanhar modelos desenvolvidos em 1970 pelo Instituto de Apicultura de Santa Catarina – IASC. Um dos trabalhos no campo foi realizado no município de Fraiburgo, SC, em pomares de macieiras de ‘Golden Delicious’, ‘Starkrinson Spur’, e ‘Golden Spur’. A densidade de plantio utilizada era de 600 árvores/ha-1, com número médio de 334 flores/planta, e a recomendação de utilização de um número variável de colmeias, entre 0,5 - 2 colmeias/ha-1, de acordo com a idade dos pomares.

O número ideal de colmeias usadas por hectare no sistema atual de produção de macieiras no Brasil é amplamente discutível. Nos sistemas de condução em alta densidade (2.500 plantas/ha-1 ou mais), o número de flores por área de pomar é maior do que no passado, necessitando de uma maior quantidade de abelhas para realizar a polinização.

Com essa visão, realizamos testes para medir os níveis de eficiência da polinização executada nos pomares atualmente, como também introduzimos novos processos para compará-los aos métodos tradicionais.

Nos modelos atuais, as colmeias (2 – 3 colmeias/ha) são introduzidas em uma única vez, no início da floração, enquanto que no novo processo são introduzidas em duas vezes.

Utilizamos também, a dupla densidade de colmeias (6 colmeias/ha), ou seja o dobro do número de colmeias normalmente usadas em pomares.

Polinização dirigida

Novo panorama emPomares de Macieiras

James Arruda Salomé & Afonso Inácio Orth

Blocos de colmeias estrategicamente posicionadas no Pomar da Fazenda Barreiro, em Bom Retiro, SC.

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As colmeias usadas nas áreas são posicionadas em blocos estrategicamente distribuídos para facilitar a visitação das abelhas e diminuir custos de transporte e sua distribuição. São admitidas somente colmeias que possuam os ninhos com os dez favos ocupados com cria, alimentos e cobertos integralmente com abelhas.

Adotando esses processos simples conseguimos aumentar o número de abelhas em visitação às flores das plantas de macieiras, além de ampliar o número de abelhas que abordavam as flores pela parte superior, tocando as partes reprodutivas e viabilizando a fertilização.

Como resultado, os índices de frutificação efetiva determinados em porcentagens nas áreas trabalhadas com a utilização de dupla densidade de colmeias com introdução sequencial (DD + IS), onde ocorreu a distribuição de três (3) colmeias/ha-1, quando 15% das flores estavam abertas, e a introdução de mais três (3) colmeias/ha-1 na plena floração foi superior aos métodos atualmente usados.

Para ter ideia da diferença sobre a melhoria da frutificação, observe a figura 2, onde aparecem os resultados dos trabalhos.

As novas técnicas foram apresentadas na íntegra em palestra ministrada no Seminário Nacional de Fruticultura – SENAFRUT em São Joaquim/SC, de 03 a 05/06/2014, e foi considerada uma das grandes novidades do setor.

Se espera que essas novas metodologias sejam adotadas pelas empresas de fruticultura e que em um breve período, a demanda por colmeias para a execução dos serviços de polini-zação dirigida em pomares seja maior e melhor qualificada.

Agradecimentos à POMESUL

Figura 2. Frutificação efetiva em plantas das culti-vares Fuji Suprema, Galaxy e Imperial Gala com a utilização de método atual (T1) e novo método (T2) no municipio de Bom Retiro/SC, em 2012 e 2013.

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17 a 19/julho - IÇARA, SCI SIMPÓSIO NACIONAL DE APICULTURA ORGÂNICAXXXI ENCONTRO CATARINENSE DE APICULTURA E MELIPONICULTURA - ECA

24 a 26/julho - IVOTI, RSSEMINÁRIO APÍCOLA DO RIO GRANDE DO SUL

03 a 06/Setembro - PUERTO IGUAZU, ArgentinaCONGRESSO IBERO LATINO-AMERICANO DE APICULTURA

25 a 29/Setembro- SANTA TEREZINHA, SCIX FESTA REGIONAL DO MEL

05 a 08/Novembro - BELÉM, PAXX CONGRESSO BRASILEIRO DE APICULTURA eV CONGRESSO BRASILEIRO DE MELIPONICULTURA

Agenda Apícola - 2014

Notícias das AssociaçõesAssociação de Apicultores de Major GercinoAPIMAGE - Gestão 2014/2016.

Presidente: Nesio Ventura Vice-presidente: Francisco de Souza, 1º tesoureiro: Tiago Eger,2º tesoureiro: Efrain Eger1º secretária: Josiane Lidia Caetano Ventura, 2º secretário: Eder Batisti.

1º conselheiro fiscal: Mario Jose Giacomelli, 2º conselheiro: Genésio Fuck 3º conselheiro: Solano Rubik

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