Revistas. A origem da palavra revista: vem do inglês “review”, que quer dizer revista, resenha,...

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A origem da palavra revista: vem do inglês “review”, que quer dizer revista, resenha,

crítica literária. A palavra era comum em várias revistas literárias inglesas, que eram os

modelos imitados em todo o mundo nos séc. 17 e 18.

Mas na Inglaterra, nos EUA e outros países de língua

inglesa ela é chamada de magazine, que vem da

palavra árabe al-mahazen, que significa armazém – depósito de mercadorias

variadas. Isso porque, diferentemente do livro, que geralmente é monotemático,

a revista apresenta uma variedade de assuntos.

De mesma origem é a palavra francesa magazin, que além de revista, significa

loja de departamentos.

É portátil, fácil de usar e oferece grande quantidade de

informação por um custo pequeno. Entra na nossa casa,

amplia nosso conhecimento, nos ajuda a refletir sobre nós

mesmos e, principalmente, nos dá referências para formarmos

nossa opinião.

É periódica: publicada semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, ou em

qualquer outro intervalo regular. Paga ou gratuita, o exemplar pode chegar pelo

correio ou ser vendido em bancas.

É feita para durar: é encadernada ou tem páginas presas por grampos, papel

encorpado e de qualidade – o da capa costuma ser mais pesado que o do miolo. Muita gente guarda e coleciona revistas, um veículo de grande permanência. A tv pode ser desligada, idem o computador,

mas as coleções de Claudia Cozinha e National Geographic são guardadas.

É bonita: não há quem resista para em uma banca ou livraria

para olhar as capas – as cores são brilhantes, as fotos atraentes, as

chamadas intrigantes e visual bem cuidado. Tem papel de boa

qualidade, ilustrações e fotos coloridas, tipografia elaborada e design elegante. É agradável de

tocar e folhear suas páginas.

Tem identidade própria: o leitor se identifica e se acostuma com o “jeito” da sua revista: o

formato, o estilo do texto, o design, as seções fixas, as colunas. Quer encontrar sua seção preferida numa página determinada, ter a

sensação de familiaridade. Os editores fazem um revista diferente a cada edição, mas sempre

de acordo com uma estrutura coerente e harmoniosa, reconhecível pelo leitor. Buscam o

equilíbrio entre o familiar e a surpresa.

Informa, instrui e diverte: seus artigos,

reportagens, entrevistas, notícias e

informações interessam ao público

em geral ou a um grupo específico de

pessoas.

Ajudam seus leitores a adquirir conhecimento e compreender os fatos que afetam a sua vida,

explicam o significado do que acontece no mundo, reforçam valores, ajudam as crianças, informa sobre

alimentação e atividades físicas para os leitores viverem de maneira saudável, dão ideias para ter

uma casa mais bonita, ajuda psicológica e autoconhecimento.

Estabelece uma relação com o leitor: que é renovada a

cada nova edição. Uma relação de um-com-um,

familiar, íntima e envolvente. Fala sobre o que interessa ao

leitor, levando em consideração seus desejos e expectativas, expressando

suas esperanças e preocupações.

Distrai e faz sonhar: o leitor muitas vezes procura uma revista em busca de experiências emocionais, prazerosas e estéticas. Poderá decorar sua sala em

tons de azul como na matéria de Casa e Jardim? Fazer um jantar com as receitas de Gula? Sonhar

com o roteiro da Viagem e Turismo? A revista serve como distração e escape dos problemas.

Tipos de revistas:

De consumo: são criadas primordialmente para consumo popular. A maioria das

publicações de grande circulação faz parte desse grupo.

Por sua vez, as revistas de consumo são divididas em 3 grupos:

Revistas de interesse geral:São as revistas semanais de notícias,

de televisão ou de celebridades.

Revistas segmentadas por público: são aquelas

dirigidas a públicos determinados, como mulheres, homens, professores, jovens,

crianças.

Revistas segmentadas por interesse: de automobilismo a culinária, de

microcomputadores a fotografia, praticamente, qualquer atividade imaginável tem hoje a sua

revista específica.

Revistas profissionais: são dirigidas a públicos de determinadas profissões – publicitários, médicos, advogados,

ou áreas profissionais como transporte, informática, medicina.

Revistas e empresas e organizações: são publicadas para a comunicação com

funcionários, clientes, associados e

organizações de determinadas áreas

de atividade.

Revistas sob medida ou customizadas: são

patrocinadas por uma empresa com objetivos

promocionais, geralmente distribuídas

entre os clientes.

Revistas institucionais:

também chamadas house organ, são

publicadas por empresas para

comunicação com seus funcionários, clientes, mercado

financeiro, governo e outras empresas

do setor.

Revistas de associações: servem para a comunicação com os membros de

uma entidade (associação, organização não governamental,

órgão do governo, hospital). São, em geral, distribuídas gratuitamente

entre seus associados. Revistas de universidades e escolas estão nessa

categoria e são usadas por professores e pesquisadores para

compartilhar informações acadêmicas.

Suplementos de jornais: grandes jornais brasileiros têm uma revista semanal,

geralmente distribuída com a edição de domingo.

Zines: revistas de baixo custo, geralmente criadas em um computador pessoal e que têm

como principal celebridades, videogames, histórias em quadrinhos, música e qualquer

outro assunto de interesse de alguém ou de um pequeno grupo.

Revistas na Internet: cada nova tecnologia traz profecias que as revistas vão deixar de existir.

Disseram que a tv acabaria com elas. Ao contrário, abriu oportunidades p/ revistas com

guias de programação, telenovelas e celebridades.

Nos anos 90 disseram que a digitalização acabaria com as

revistas. Não acabou, e permitiu um contato direto

com o leitor como nunca foi possível antes.

Revistas de vanguarda: publicações de grande circulação costumam dar

pouco espaço para a ousadia. Propostas inovadoras são modificadas até se aproximarem do que é

conhecido, aprovado e testado.

É natural, considerando-se o

volume de dinheiro investido

pelas editoras.

Por isso, as revistas de vanguarda têm um papel importante na renovação editorial.

A Inglaterra é especialmente rica nessa categoria:

Um exemplo é The Face, criada

pelo editor e publisher Nick

Logan. Publicada de 1980 a 2004,

influenciou o design graças ao diretor de arte Neville Brody.

As maiores revistas brasileiras em circulação:

1 milhão por semana

471 mil por mês

435 mil por mês

As maiores revistas do mundo em circulação:

9,3 milhões por mês

7,6 milhões por mês

5 milhões por mês

As maiores revistas do mundo em faturamento:

U$ 1,4 bilhão/ano

U$ 1 bilhão/ano

U$ 962 milhões/ano