Revolução Industrial

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 Revolução Industrial  A fundição de ferro em blocos, de Herman Heyenbrock (1890). Ferro e Carvão, de William Bell Scott (1855-60). Revolução Industrial  foi a transição para novos processos demanufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de  ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor  e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas , além da substituição da madeira e de outros  biocombustíveis  pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a  Europa Ocidental  e os Estados Unidos.  A Revolução Industrial é um divisor de á guas na histó ria e quase tod os os aspectos da vida cotidiana da época f oram influenciado s de alguma forma por esse processo. A população começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos, com uma boa renda média. Nas palavras de  Robert E. Lucas Jr. , ganhador do Prêmio Nobel : "Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um crescimento sustentado ... Nada remotamente parecido com

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Revolução Industrial

A fundição de ferro em blocos , de Herman Heyenbrock (1890).

Ferro e Carvão , de William Bell Scott (1855-60).

Revolução Industrial foi a transição para novos processos d emanufatura no período entre1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição demétodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novosprodutos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia daágua , o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas , além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revoluçãoteve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental eos Estados Unidos. A Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos davida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. Apopulação começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedenteshistóricos, com uma boa renda média. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr. , ganhadordo Prêmio Nobel: "Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comunscomeçou a se submeter a um crescimento sustentado ... Nada remotamente parecido com

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este comportamento econômico é mencionado por economistas clássicos, até mesmocomo uma possibilidade teórica."1 O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferenteshistoriadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha nadécada de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de

1840,2

enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e1830.3 Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têmargumentado que o processo de mudança econômica e social ocorreu de forma gradual eque o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entreos historiadores.4 5 O PIB per capita manteve-se praticamente estável antes da Revolução Industrial e dosurgimento da economiacapitalista moderna.6 A revolução impulsionou uma era deforte crescimento econômico nas economias capitalista s7e existe um consenso entrehistoriadores econômicos de que o início da Revolução Industrial é o evento maisimportante na história da humanidade desde a domesticação de animais e a agricultura.8 APrimeira Revolução Industrial evoluiu para a Segunda Revolução Industrial, nos anos detransição entre 1840 e 1870, quando o progresso tecnológico e econômico ganhou força

com a adoção crescente de barcos a vapor , navios, ferrovias, fabricação em larga escalade máquinas e o aumento do uso de fábricas que utilizavam a energia a vapor .9 10

Contexto histórico

Ver também: Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução Industrial

O escocês James Watt .

Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o

termo manufatura ),11 no máximo com o emprego de algumas máquinas simples.Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapasdo processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde aobtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eramrealizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da épocadominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo,uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ouoperários),12 perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Essestrabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de

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produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com asmáquinas ficou conhecido por maquinofatura .13

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica,econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, comênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influênciada Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos , Suécia. Nos países fiéis aocatolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declaradode copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os paísesprotestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha,integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveispela crise do Antigo Regime,14 na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os

outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos ea Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transiçãodaIdade Moderna para a Idade Contemporânea . Para Marx, o capitalismo seria umproduto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais , o século XIX foimarcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progressoeconômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dostrabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pelarainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana . Ao final doperíodo, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamenteproduzidos pela Europa produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas,causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, maistarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).

A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) oscomerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadorese comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantesquanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em

expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América doSul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuocrescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bensmanufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.15

O pioneirismo britânico [editar | editar código-fonte]

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Coalbrookdale, cidade britânicaconsiderada um dos berços da Revolução Industrial.

O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados d oséculo XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavamcartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novoscompetidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberação daindústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grandeaumento da produtividade em um curto espaço de tempo.

O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após aRevoluçãoInglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir osinvestimentos e ampliar os lucros.

A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Umdesses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência

da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxaspreferenciais para os seus produtos no mercado português. A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu

subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras , que provocou o êxodorural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nasmanufaturas.

A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirirmatérias-primas e máquinas e contratar empregados.

Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatarque a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, ondepraticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% aoano.

O liberalismo de Adam Smith [editar | editar código-fonte]

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Adam Smith.

As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensadorescocê s Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seulivro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciênciaeconômica. Ele dizia que o individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este:quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo:quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quaisos motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque estápensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final domês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo serábenéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa

para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porqueestá olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele ofreguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam nelesmesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.

Nesta perspectiva, portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seuslucros. No entanto, como para lucrar precisariam vender produtos bons e baratos, no fim,acabaria contribuindo com a sociedade.Como o individualismo seria bom para toda asociedade, as pessoas deveriam viver de modo que pudessem atender livremente a seusinteresses individuais.

Para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autorescocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças domercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cadaempresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhumregulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmenteliberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como sehouvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdadeindividual promoveriam o progresso de forma harmoniosa.

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Avanços tecnológicos

O motor a vapor [editar | editar código-fonte]

O motor a vapor de James Watt , alimentado principalmente com carvão, impulsionou a RevoluçãoIndustrial noReino Unido e no resto mundo.

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graçasa essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burguesesdonos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários inglesescomeçaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tãoprofundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. Omodo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade

espantosa. O mundo novo d ocapitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudançaincessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tãoimportantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de sertrocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguircentenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Comoessas máquinas substituíam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência

desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).Ordem cronológica [editar | editar código-fonte]

Parte da série sobre

Capitalismo

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Movimentos [Expandir]

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Escolas de pensament o [Expandir]

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Teoria s [Expandir]

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Tópicos [Expandir]

Tópicos relacionados [Expandir]

Porta l Fi losof ia

Por tal Pol ític a Porta l Economia

v • e

Século XVII

1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha , instala ummotor avapor para esgotar água em uma mina de carvão.

Século XVIII

1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa aprimeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanizaçãodaagricultura.

1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza ocarvão para baratear a produção do ferro.

1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear , acelerando o processo de tecelagem.

1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica douso de cadinho para fabricação de aço.

1761 - Abertura do Canal de Bridgewater , na Grã-Bretanha, primeira via aquáticainteiramente artificial.

1764 - James Hargreaves , na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny ", umamáquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez.16

1765 - James Watt , na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina deNewcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor avapor.

1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame ", uma máquinade fiar mais avançada que a " spinning jenny ".

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1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz osistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como"water-frame " - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.

1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-

Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido. 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule ", combinação da

"water frame " com a "spinning jenny ", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenasutilizando alguns deles como mão-de-obra .

1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeirotear a vapor.

1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos, inventa o descaroçador de algodão. 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.

Século XIX

1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha. 1807 - A iluminacão de rua, a gás , foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-

Bretanha. 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage ", um modelo de locomotiva

a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha. 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira

ferrovia, entre Darlington eStockton-on-Tees , na Grã-Bretanha. 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva

"Rocket ", na linha Liverpool -Manchester , na Grã-Bretanha. 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como

matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor . 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos. 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo,

de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos. 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta

a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial. 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano

Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e

a Ásia para apenas seis semanas. 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos (em 2002 o

congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano AntonioMeucci como legítimo invetor do telefone)17

1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos.

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1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos EstadosUnidos.

1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão. 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

Industrialização da Europa continental e expansão pelo mundo [

As fábricas químicas da BASF em Ludwigshafen, Alemanha (1881).

Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os paísesindustrializados. Estima-se que o país, enquanto pioneiro, chegou a produzir 75% daenergia produzida por máquinas a vapor a nível mundial .18 Embora outros países jácontassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma"miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, queeram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiõesmineradoras de carvão; lugares como o norte da França , nos vales do Rio Sambre eMeuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentreesses aPrússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871,quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana .

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

às principais cidades, como Paris e Berlim; aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt am

Main, Cracóvia e Varsóvia; aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha; a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr , Roubaix, Barmen-

Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou; e a distritos siderúrgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e

da Silésia.

Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiurapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste

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dos Estados Unidos. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseadonas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que jáestava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundidocomeçou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiuao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do séculoXIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade demão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios einvestimentos estrangeiros à indústria.

A modernização do Japão data do início da era Meiji , em 1867, quando a superaçãodo feudalismo unificou o país. Apropriedade privada foi estabelecida. A autoridade políticafoi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o queresultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais,ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países maisatrasados do mundo a um país industrializado.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente

após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrializaçãorelativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de quenos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assimos EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra econsequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importanteque a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardavaa acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários,impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX eraconstituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos. O término do conflitoresultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra.aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezasnaturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

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A Bethlehem Steel, fundada em 1857 em Bethlehem, Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegou aser a segunda maior siderúrgica do mundo.

Brasil [editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: História da industrialização no Brasil

Portugal [editar | editar código-fonte]

Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturasfeudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade doséculo XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimentoindustrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração,principalmente em direção ao Brasil e aos Estados Unidos.

Efeitos sociais [

Representação de um mineiro em Middleton, um subúrbio da cidade deLeeds, em 1814.

Na esfera social, o principal desdobramento da Revolução Industrial foi a transformaçãonas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época,havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população, àmedida que novas mercadoriasf oram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador,provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades,

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criando enormes concentrações urbanas .19 A população de Londres passou de 800.000habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. No início da RevoluçãoIndustrial, osoperários viviam em péssimas condições de vida e trabalho. O ambiente dasfábricas era insalubre, assim como os cortiços onde muitos trabalhadores viviam.

A jornadas de trabalho chegava a 80 horas semanais, e os saláriosvariavam em torno de2,5 vezes o nível de subsistência. [carece de fontes ] Para mulheres e crianças, submetidos aomesmo número de horas e às mesmas condições de trabalho, os salários eram ainda maisbaixos.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais otrabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominarapenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como aprodutividade do trabalho aumentava os salários reais dos trabalhadores inglesesaumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870.[carece de fontes ] Devido ao progressoocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalhona Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cincodias de trabalho por semana).

Segundo a teoria marxista, o salário corresponde ao custo de reprodução da força detrabalho, ou seja, ao valor mínimo necessário para que o trabalhador sobreviva. Esse nívelmínimo de subsistência varia historicamente. Os trabalhadores, notadamente a partir doséculo XIX, passaram a pressionar os seus patrões, reivindicando melhores condições detrabalho, maiores salários e crescentes reduções da jornada de trabalho. Com maiores

salários, o conjunto dos trabalhadores pôde também elevar o seu nível de consumo, tornando possível a produção em massa de bens de consumo .

Sindicatos e movimentos de trabalhadores

A Grande Assembleia Cartista de 1848, em Londres.

Os primeiros sindicatos nasceram na Inglaterra, após a Revolução Industrial, no séculoXVIII e se expandiram pelo século XIX. O capitalismo se consolidou e se tornou o modo deprodução predominante. As mudanças tecnológicas causaram impacto no processo

produtivo pela substituição da mão-de-obra. Para aumentar e manter o lucro máximo, achamada mais-valia, os donos do capital, ou seja, a classe da burguesia impunha um ritmode trabalho de 16 horas diárias, o trabalho infantil e das mulheres, sem direitos e péssimascondições nos locais. Para combater essa exploração, a classe operária criou ossindicatos, que atuaram de forma clandestina – Trade-unions (uniões de ofícios).20 Osempregados das fábricas formaram associações e sindicatos, a princípio proibidos eduramente reprimidos, durante a Primeira Revolução Industrial. Na segunda metade doséculo XIX, a organização dos trabalhadores assume um considerável níveldeideologização. O sindicalismo na virada do século XX é caracterizado por veleidades

revolucionárias e de independência em relação aos partidos políticos.

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Em 1837, os operários reivindicaram pelo direito a liberdade de atuação, inclusive pelodireito de voto para todos. Em 1864 é criada em Londres a Associação Internacional deTrabalhadores , a Internacional , primeira central sindical mundial da classe trabalhadora.No mesmo ano, na França, é reconhecido o direito de greve. As mobilizações continuaram

e, em 1871, os trabalhadores conquistaram o poder político na França, por alguns dias, aação ficou conhecida como a Comuna de Paris .

Após a Primeira Guerra Mundial, uma parte dos sindicatos se alinha aoideário socialista e comunista, enquanto outra parte se inclina para o reformismo ou paraa tradição cristã. Em 1919 é criada a Organização Internacional do Trabalho, um dos maisantigos organismos internacionais, com direção tripartite, composta por representantes dosgovernos, dos trabalhadores e dos empregadores.

Movimento Ludista (1811-1812) [editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ludismo

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimentoludista, uma forma mais radical de protesto . O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderesdo movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas edestruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens,tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Osmanifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportaçãoe até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas" .21 22 Anosdepois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta,como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848) [editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Cartismo

O "movimento cartista" foi organizado pela Associação dos Operários, exigindomelhores condições de trabalho , incluindo: a limitação de oito horas para a jornadade trabalho; a regulamentação do trabalho feminino; a extinção dotrabalho infantil; a folga

semanal e o salário mínimo.23

Este movimento lutou ainda pela instituição de novos direitos políticos, como oestabelecimento do sufrágio universal( nesta época, o voto era um direito dos homens,apenas), a extinção da exigência de ter propriedades para que se pudesse ser eleito parao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organizaçãoe por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para ostrabalhadores .23

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Consequências

O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior aRevolução Industrial. (As áreas vazias significam ausência de dados, e não de níveis muito baixos.Não há dados para os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003).

A partir da Revolução Industrial, o volume de produção aumentou extraordinariamente: aprodução de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populaçõespassaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanosem busca de trabalho. As fábricaspassaram a concentrar centenas de trabalhadores , quevendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápidocrescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda

per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita eapopulação começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Porexemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidadeinfantil.

Para E. P. Thompson , o incremento da população nesse período se sustentouprincipalmente por uma longa série de boas colheitas e numa melhora do padrão de vidadesenvolvido nos primeiros momentos da Revolução Industrial; com o avanço daindustrialização na primeira metade do século, no entanto, a saúde da população urbanacomeçou a deteriorar, principalmente devido à imensa concentração populacional nascidades que sofreria com as epidemias, péssimas condições de habitação, deformações eestafa causadas pelo trabalho e a alimentação insuficiente e inadequada. A medicina,nesse momento, parece ter sido pouco eficaz no combate a esses problema s24 .

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dospaíses que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos , e se

tornaram cada vez maiores e mais importantes.Na Inglaterra, por volta de 1850, pela

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primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que nocampo.

Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas edesconfortáveis, com condições horríveis de higiene e salubridade. Conviviam com a faltade água encanada , com os ratos, o esgotof ormando riachos nas ruasesburacadas. Engels realizou um relato impressionantemente detalhado de cada região daInglaterra em seu " A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra " . Apesar dasespecificidades de cada cidade, é possível encontrar diversos aspectos em comum. Emgeral, os operários moravam em cortiços de um ou dois andares dispostos em fila, e quasesempre construídos irregularmente. As casas mais sofisticadas, as cottages , pertenciamaos setores superiores do operariado, e possuíam até quatro cômodos e cozinha. Noentanto, os locais, geralmente, eram extremamente sujos, com ruas não pavimentadas,sem esgotos ou calçadas, repletos de detritos humanos e animais e poças lamacentas,que às vezes chegam a cobrir até os joelhos. As habitações quase sempre não possuíamventilação, e a falta de espaços livres fazia com que a secagem das roupas fosse feita nomeio das próprias ruas. O mau cheiro era praticamente insuportável; os muros dos bairrosestavam destruídos, os vidros, inexistentes, as portas das casas eram feitas com pedaçosde plantas. As casas não possuíam móveis: as mesas e cadeiras, quando existiam, eramfeitas com caixas; aquelas se constituem, assim como as fábricas, como domicíliosescuros, úmidos e apertados (algumas delas chegam a ser subterrâneas, em condiçõesmuito piores do que as similares encontradas no campo )25 .

À medida que a Revolução Industrial se desenvolveu, a produção manufatureira britânica saltou àfrente da de outras grandes economias.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas erepetitivas.

A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiamnovas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem queo progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até

beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norteeuropeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os

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que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dosingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revoluçãoindustrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do séculoXX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os

séculos IX e XI.26 A variação da altura média de uma população ao longo do tempo éconsiderada um indicador de saúde e bem-estar econômico. Apesar destes dados à longoprazo, a afirmação de que a condição de vida dos trabalhadores melhorara é polêmica,principalmente se considerarmos as condições de moradia e trabalho, que inclusive incluíao trabalho infantil. Do mesmo modo,não se pode dizer que essa possível melhora dasaúde e do bem-estar sejam frutos diretos da Revolução Industrial, também envolvendo aconsolidação do Estado e dos serviços públicos prestados à população, como osaneamento básico, bem como a melhora das condições de alimentação.

Apesar do evidente desenvolvimento tecnológico e da relativa melhora de condições devida, muitas críticas são realizadas ao tipo de produção que passou a ser desenvolvida apartir da Revolução Industrial -- àquela da produção em massa e em benefício doenriquecimento individual 27 . Alguns desses críticos defendem uma modificação daprodução e do consumo de forma a se conquistar um desenvolvimento sustentável , afirmando que essa forma de produção é danosa ao meio ambiente 28 . Outros,questionam a associação entre a vida urbana e industrializada com uma vida maissaudável e superior a do campo, denunciando os altos índices de depressão e suicídio nasociedade contemporânea. É o caso do filósofo Serge Latouche , que busca romper com a

ideologia do "crescimento pelo crescimento" e do desenvolvimento tecnológico semreflexão 29 .

Ver também

Capitalismo industrial

História da Escócia Mayer Amschel Rothschild Ludismo

Segunda Revolução Industrial Sindicalismo

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