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    REVOLUO FRANCESA (1789-1799)

    Prof. Rodolfo

    REVOLUO FRANCESA: 1789-1799 1. DEFINIO:

    Queda do Absolutismo francs

    Ascenso da burguesia ao controle do poder poltico

    Consolidao do Estado Burgus

    Condies necessrias para o incio da industrializao na Frana.

    2. CAUSAS ESTRUTURAIS DA REVOLUO: a) Absolutismo de Lus XVI:

    Impostos para custear a sua corte e seus gastos pessoais.

    1o e 2o Estados (alto clero/alta nobreza: 500.000 habitantes): isentos

    3o Estado (burguesia/povo: 24.500.000 habitantes): sustentava a elite.

    Sc. XVII: 19.000.000 20.000.000

    Sc. XVIII: 20.000.000 26.000.000 b) Dvidas da Corte:

    Dficit interno.

    Aumento de forma desenfreada os impostos.

    Dvidas crescentes. c) Dvida Externa:

    Emprstimos com bancos ingleses em nome da Frana.

    Dvida: 5.000.000,00

    Receita de impostos anuais: 2.500.000,00.

    Falncia da Frana. d) Tratado de den-Reynevall:

    Iseno de impostos sobre produtos ingleses

    Novos emprstimos.

    Falncia das fbricas francesas

    Aumento do desemprego

    Descontentamento da burguesia e do povo. e) Explorao do campesinato:

    Relaes feudais.

    Revolta e descontentamento contra o Absolutismo. 3. CAUSAS CONJUNTURAIS DA REVOLUO: a) Guerra dos Sete Anos (1757-63):

    Realizada por Lus XV

    Desastrosa do ponto de vista econmico para a Frana. b) Independncia dos EUA (1776-81):

    Agrava a crise econmica

    Ideais iluministas: aumento da crtica ao absolutismo de Lus XVI.

    CUSTO: 2.000.000,00

    Suficiente para sustentar 7.000.000 de franceses por um ano.

    c) Grande Fome (1787-9):

    Grande perodo de estiagens

    Quebra da produo agrcola francesa (principalmente a de trigo)

    Elevao no preo dos gneros alimentcios (po)

    1 PO = 1 MS DE SALRIO.

    3. CRONOGRAMA DA REVOLUO: a) 1789:

    Demisso do ministro Calonne

    Favorvel extenso do pagamento de impostos para o 1o e 2o Estados.

    Ministro Necker:

    Convence o rei a convocar a Assemblia dos Estados Gerais

    OBJETIVO: encontrar uma soluo para a crise francesa.

    b) 05/1789:

    Pressionados pelo 3 Estado, a Assemblia muda sua composio:

    Primeiro Estado: 291 deputados

    Segundo Estado: 270 deputados

    Terceiro Estado: 578 deputados. c) 11/07/1789:

    Lus XVI fechou a Assemblia

    Demisso do ministro Necker

    Novo ministro: Baro de Bretevil.

    REVOLTA: Burguesia + Baixo Clero + sans-culotte,

    Juramento do Jeu de Paume.

    Formao de uma nova Guarda Nacional

    Assemblia Constituinte: elaborao de uma constituio que limitasse o poder do rei.

    14/07/1789:

    Queda de Bastilha (uma priso real e depsito de armas).

    Incio da Revoluo.

    1 etapa ficou conhecida como o Grande Medo. 4. ETAPAS DA REVOLUO: 1

    a ETAPA DA REVOLUO: A Assemblia Nacional (1789-

    92).

    Atuao da burguesia nas cidades.

    Atuao dos camponeses no interior.

    Abolio dos privilgios feudais: clero e nobreza passavam a pagar impostos.

    Aprovao da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado:

    1 documento da Revoluo

    Fim das diferenas de nascena entre nobres e pessoas comuns

    Ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade,

    Base iluminista.

    Confisco das terras da nobreza.

    Emigrao dos nobres

    Confisco dos bens da Igreja o OBJETIVO: lastreamento dos assignats (nova

    moeda da Frana).

    Constituio Civil do Clero: o Ruptura da Frana com a Igreja Catlica. o Transformao do clero em funcionrios

    pblicos. o REFRATRIOS X JURAMENTADOS.

    1791: Primeira Constituio Francesa: o Monarquia constitucional com diviso de

    poderes: o Executivo: rei o Legislativo: deputados eleitos por voto

    censitrio (sem participao popular) o Judicirio. o O rei deveria obedecer s leis criadas pela

    burguesia.

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    REVOLUO FRANCESA (1789-1799)

    Prof. Rodolfo

    06/1791: Declarao de Pilnnitz: o Lus XVI afirmava a superioridade do poder do

    rei sobre a Constituio. o Plano de golpe (aliana com a ustria) o declarado criminoso por desobedecer a

    Constituio o Tentativa de fuga do rei: preso na fronteira

    com a ustria.

    Disputa interna burguesia: o Girondinos (alta burguesia) desejavam manter

    a monarquia; o Jacobinos (pequena burguesia): aliados dos

    sans-culottes, desejavam instituir a Repblica e executar o rei na guilhotina.

    o Jacobinos declaram a ptria em perigo o Liderados por Marat, Danton e Robespierre,

    instituem a Comuna Insurrecional de Paris. o A Repblica estava proclamada, dando incio

    2a etapa da Revoluo 2a ETAPA DA REVOLUO: A Conveno Nacional (1792-1795)

    20/09/1792: diviso da burguesia em direita (girondinos conservadores), esquerda (jacobinos radicais) e centro ou plancie (sem posicionamento definido).

    02/06/1793: os jacobinos tomam o poder definitivamente.

    Incio da Conveno Montanhesa (1793-94).

    21/07/1793: execuo de Lus XVI. o Revolta da Vendeia (1793-96): Realistas X

    Republicanos

    Oposio contra a Frana revolucionria: Temor de expanso dos ideais revolucionrios pela Europa (a maioria dos pases era absolutista)

    o Inglaterra: temor de um desenvolvimento industrial da Frana (concorrncia).

    o Formao das Coligaes contra a Frana Revolucionria.

    1a Coligao o Inglaterra + ustria + Prssia + Holanda+

    Espanha. o Vitria do exrcito revolucionrio francs.

    Repblica o Etapa mais radical da Revoluo. o Constituio do Ano I:

    Sufrgio Universal. Democratizao dos processos

    polticos. o Comit de Salvao Pblica:

    Defesa externa e administrao da Repblica.

    Lder: Danton. 12 membros

    o Comit de Segurana Nacional: Defesa Interna

    o Tribunal Revolucionrio: Julgava os crimes contra a Revoluo. Lder: Robespierre

    07/1794: assassinato de Marat pela girondina Charlote de Corday.

    Onda de execues contra os opositores da Revoluo

    As execues, comandadas por Robespierre deram incio ao Perodo do Terror.

    Suspenso da Constituio e dos direitos garantidos aos cidados.

    Perodo do Terror

    Falta de recursos dos jacobinos para resolver a crise econmica

    o Lei do Preo Mximo: tabelamento de preos.

    o Catolicismo X Racionalismo Descristianizao (NOVO DEUS =

    MARAT) o Novo calendrio. o Disputas internas entre os prprios

    jacobinos. o Os girondinos articulam a queda dos

    jacobinos. o 27/07/1794: os girondinos derrubam os

    jacobinos do poder atravs de um golpe conhecido como o golpe do 9 de termidor (Reao Termidoriana)

    o Aps a execuo de Robespierre, os girondinos assumem o poder. Tinha incio a 3a etapa da Revoluo.

    3a ETAPA DA REVOLUO

    Governo girondino (conservador).

    Medidas para anular as realizaes radicais e populares dos jacobinos:

    Perseguio dos opositores aos girondinos atravs do Terror Branco.

    Constituio do Ano III: critrio censitrio (por renda) para as eleies e controle dos trs poderes por um Diretrio controlado por cinco membros girondinos.

    Vitria sobre levantes Realistas (apoiavam a volta dos Bourbons ao trono) e populares (como a revolta liderada por Graco Babeuf Conjura dos Iguais).

    Vitria sobre a 2a Coligao Contra a Frana Revolucionria (Espanha, Holanda, Prssia e Itlia). Essas vitrias contaram com a participao do general Napoleo Bonaparte.

    9/11/1799: Golpe do 18 brumrio o Maior controle dos girondinos sobre a

    poltica francesa o Substituio do Diretrio pelo Consulado,

    liderado por trs membros. Napoleo Bonaparte,

    representando o exrcito Roger Ducos, representando os

    girondinos

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    REVOLUO FRANCESA (1789-1799)

    Prof. Rodolfo

    Abade Sieys, representando o clero.

    o OBJETIVO: atribuir poderes para Napoleo.

    Criar uma estrutura de governo forte

    Industrializar a Frana.

    CONCLUSO: Acabava assim a Revoluo Francesa. Seu saldo final: o fim do Absolutismo e a constituio de um Estado Burgus. O povo? Bem, mais uma vez, o povo foi utilizado como massa de manobra, no conseguindo conquistar qualquer tipo de participao ou poder poltico.