Órgão dos inteire© CLO Oommeroio, da Lavoura e da...

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IIA-A-W;- ' .-, ;'* ''¦ A* t ,.;4-'.-'.----í?TV-:-- ....Q' ' ,-. ' .,-¦¦ N^s**.. : ¦ Terça-feira 7 cie;Maí#-áe-1876"~"'" Üió &@ Jaíijgirò , C02-.DIÇÕES DA ASSIGNATURA CÒWm B NICTHEROT Pob AKKO 201000 Pou sKrs mezes*. 10S000 POR T itES MEZES.-' 50000 ÍÊÊmã 3*.'—ÍST- 67 Indi CONDIÇOES DA ASSIGNATURA PEO VINCIAS Poa anno v,...' 24S00O POE SEIS MEZES....','. , A.. | ...••¦••, •" 12S000 POR XBES MEZES......••••! 6S000 origiBses aão publicado» não serão restilnido?. f IFia^lica-so tcdos oa cUeesj. "*?: JB——BMM Órgão dos inteire© , mg^^^BaaBMsaâsas^aa^gi^^^^^SS^^^^S^^^^^^^^^^^^SSSS CLO Oommeroio, da Lavoura e da aetria ESBBgga wjjBjw.M»njiMrniHl. ggB iman«HBaesBiB8BnBBm NSBSB2EB3flQBE9E53BjH89 0 GLOBO é propriedade de uma associação anony: COMPLETA NIÜTliLIDÂDMA LUTA DOS PABXI0OS POLÍTICOS. Oficinas e Redacção Rna dos Ourives n. 51. sagasBEssa sssa ¦ vs&r^i^.'r^*.M'r"-H^j'^-ÍJ'^ uESSíCÃSãKS I a fazer parte de nm programma de prepa- : ratorios. f Provavelmente os doutas orgai»Í3a dores Sdo novo programma entendendo que os sn- j teriores eram por comais comezirhos, tra- f taram da elevu.ro nivel doa rx->rre? ?-xor- Café rto Rio íir<t ordinary, 10-1 írs. por 50 tando ine? quasíõ.-s scientific-as das mais 'o^stòck de'oafè consta'actualmenle de 31.000 f transcendentes. Algumas hu, como por saccas TELEGRAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER liSarseSile. 41 «2e Eiarço I exemplo nas DÈMON3TRA.ÇÕE3 áo*p7i<*«í r^Vw-Yos-ií, 4 ale agarçís nercado de café as transaecões effec! lioji- f. ram quasi ins.'gni'ic ntes e as cotações são imenos cfhsles», qu». eviáentement^ ho- -¦mens especiaes, consummadcsnft f eu-; cia. No mercado de café as transaecões efFectuadas ' pr.(jen2 res-1 ver. Pelo que, forços o é con- .cluir ou que os referidos organisadorea < afé do Rio, fair cargoes, 17 a 17 1[4 cents. _ egt-Q bem aQ facfco do valor de taes por libra.. D fo dito, good cargoes, 17 1/2 a 17 3[í cents questões, ou que as formularam sem at- Pc!íóbde S-nta*. good cargoes, 18 a 13 1/1 tenderá fraqueza relativa dos examinan- cents. por übra."dos E como a primeira hynothise é, abso- Can?biods°oSrLond?et'. 4,86.. Ilutamente inadmissível, rica necessária- Receber m-se heje ern todos os 'portos do inte- , raente subsistindo a segunda. rior 0-0) fardos de algodão de todas as proce- ;„„«.„ „„Q „i denrias.1 Além deste £?rsva inconveniente que al- c.ipta constsrá de geo,crraphia própria- mente dita, e cosmographia e dos poatoc de 1 a 24. Livrerao-nos primeiramente do imbróglio davel. Bem feliz será aqnelle que não nau- fríg.>r Não se trata aqui de provar conhe- cimento das regras para resolver equaçõe-; trata.se de creal-as. o qus suppõe um gênio das«?gunda prcpoPÍçno.Eítáelaroqu3apro-; inventivo todo especial, que nS:> é apana- vn es»ripta dsvo abranger tceíos os po^to* I gio de todos. Accresce que uun tal opera- da geügraphia physica (propriamente dita)| çSo exige tempo, refleiiío e liberdade d: espirito, publico. o que não ss sm um exame GEOMETEIA Declara o ultimo paragrapho que sobre cida um doa tre3 pontos tirs.d:s para a ' e da cosmographia, e mais (diz o autor) doa pontos de 1 a 24, mas se estes dous pontos estão comprehendidos na g?.ü:ralidida dos outros.cjmo é que formam um aceres- cimo a este.-.? Oa se entendeu aa que a pro- va consta-in da geographia phys;ca e cos ,. , . j .„-¦ „„„„_*.«04 f prova C3cripta. 03 examinadores formula- ôjOgraphiea somente do ponto 1 ao ponro \r ' ._ ,.-. ^„:^„i_____„+_ > rão iras questões, uma theorica, e duas então dig -se nos isto mais claramente. j . Como quer que s<j", o certo é que nos j -' termos do pamgrapho 1.- a prova oral deve j Se: á ^póssivel conservar esta propor- constar da geographia physica, e a prova j c5° na geometria que, sendo dividid* em escripta da mesma geographia e da cosmo- j & Pontos* 10 delles ver5am sobre theorias- »JCr¦UBBSKStflEBI saccas. Baliíís, G cíe Março Cambio sobre Londres, b^oario. 25 5iS d. Oito dito, particular, ?5 .t;4 d. Dito sobre lariz, bancário, 373 rs. ! terá completamente a natureza dos exa- j Havre, 4 de Marçoj mes trazando para os preparatórios mate- . ¦ ,•!„., -1 -o na'-»? rias especialissimas de instrucção superior, O s'ock de cn;ó é aqui avaliado em 1/9.08U, "*"=" "»"'*" - e por conseguinte sem proporção alguma com a capacidade razoavelmente. <^xigivei dos examinandos, outras ha de diffdrente?? espécies que melhor explicaremos tratando separadamente de cada uma das materiss do programma que no3 pareça digna de reparo. PORTUGUEZ Se ha uma lingua que nSo ó permittido ijçnorar, que se deve estudar com nflnco, é in.conte3t.-ivelmente a própria lingua, a lin- gua nacional, sem ella n«m podeaios for- mul-ir os nosses r-ens^.mentos, nem com- prehender as outrns lipguas. Fallou se muito restes ultimrs ars.nos j do :-.bandono om qne era d^ix^do o ensino ç da lingua portugueza, da nsces?idr-de de ccelhoral-o. Poiá bem ; depois dc tanta bulha, fíh= qu" o illustre divaetor proclama em publico e r: iso que da: á orova sufficiente de saber p jrtuguez aquella qüe pserever o dictado com a davirL; orthographia e pontu;içSov e ¦^nalysnr um trecho tirado á forte. Perdoe-nos o nobre conselho f=3 -aSo "on- cordamos com o seu respeitável parecer, e se ousamos r.ensar que pôde o exami Santos, G áe 'ÇIísitço Preço do rafe superior, ij 700 e 5,SOO. Entraram do intei ior. 2.000 saccas. O mercado de café esteve calmo. não. consta que houveise vendas, entretanto mantendo-se os preços firmes. Rio, 6 de Março, <Cat&çoes GfSesfies DA JUNTA. DOS COnítETOUSS Cambio —Londres a 90 d/v 25 13/16 d. por lg particular, sabbado. Sobre França 3G8 ra. por franco particu- lar hojo. Apólices. - Geraes de 6%, a l:03Sg e 1:0403000. j Acções -Banco do Brazil, a 222g000. O uresi^ente, J. P de Souza Meirelles, O secretario, Alfredo ie Barros. nando con;iPcer perfeitamente o mecani ] rno da ortogrüphia, O English Bank saccou soors Londres 25 1/2 d. e o Ne-w-London sobre a cania niat-iz a 25 5/8 d. A er>~'s dous algarismos bancários e '"-Oà ! de 20 5/6 e 233/4 d papel particular r.3a- lizaram-se pequenas transações. Sobre França snecou-se a 333 rs. poi- franeo papelp rticular e sobre Hioiburg.-), J a <!õ"7nor mf.-reo, papel caviiaular....,...., No rn- rc- do de accOss venceu-se um lotes de-10 do Banco do Brazil a 222j? a di- | nb^iio. Não houve fretamemto.s.j ^^^ bem a efym logia. o valor pcsifci- "" \ vo ou figurado e a propriedade d.s vccaba- los, o melhor moio ds coordcnal-os I" da pr.nturaçâo e da analyse, sam todavia s.d-.t fallar nem es- crever a sua lingua. E do mesmo rnodo poMerá o examinando saber perfeitamente de có* todo o elenco ¦i :s rs;rrae, da rh^toricfl, ?e.m s:-ib-r ?ipp!i- cal-as, sem saber be.m fnilar nem bem es- Bem fallar e brni escrever, é este. o alvo f do estudo da lingaa e da rhetorica. | Conviria que o examinando provai-e£írr F'-ram menos qn» regulares as vende de café. a do Pacifico is do Chile graphü? Nem palavra sobre a geographia politica ! De aceckdo com Ratas-primeiras o 2.* pa- r"gr«pho que trata dos detalhe?; da prova O Liguria aiiania-nog d?, escripta refera-se exclusivamente á geogrr.- até 16 úo passado, phia physica,mas o 3.* paragrapho qur tra-j ^ agitação politica por motivo da eleição mensagem, em que repetem os seus pro- ta d-r. prova oral porm?nores sobre a presidencial continuava cada vez mais geographia p ditica somente, quando de intensa. salitrei í-as vendidas ao E=tado e tratava de organizar a adminirtr=jçSo desa industria, que fica quasi toda ella como um monopo- lio do E~tado. Tratava-se tàthbém de enviar vários car- règsméhtòs de gu«no para 8 M?u'-icéa, H' união e Colônia. E.:tre o Per i e a Bolivia continua pen dente a interminável questão de limites. O rfpresentnnte do Peru na Bolivia pro- testou por violação do território haciónil. A pitunção financeira da republica é ainda deplorável. Foi nomeado ministro do Peru caFrança e na Bélgica o Sr. de Ia Biva Aguerc. O governo reformou quasi inteiramente, o pessoal da alfândega de Calháo, e publi- cou os ncos regulamentos para aquella estaçíío e para o tribunal de contas. Ecgtaador Nesta Republica por occisião do encer- ramento das câmaras, os deputados e sena- dores dirigiram ao Summo Pontífice uma testos de adhesão e firmeza á Religião Ca- conformidade com o 1.* paragrapho devia tambem versar esta prova sobre a geogra- phia physica. O ultimo paragrapho é de muito o ma;s eurioso e interessante de toda a nota. De- clara elle que quando o ponto fôr de cosmo- graphia, o examinando dará prova da que o ente-D-de (condição ao que parece ciesne- cessaria aca outros pontos), exhibindo os conhecimentos dc geometria indispensáveis e as demonstraçSs de qualquer phenomeno ....b'.ata! Ora não ha quem ignora, entre cs homens entendidos na matéria, que para exhibirtaes demonstrações é preciso conhe- cer bem a physica, o calculo diferencial o integral, o a mecânica celeste; não ha ou- tro raeio de fazer aquellas demonstrações ; se não fôr isto, então aquellas palavras nada absolutamente significa-aa. Conclue o paragrapho declarando que em £inb-'.3 as provaa nuüef. se exigirá maia do qus se acha no compêndio adoptado para o Imperial Collegio de Pedro II. Mas coino o programma e o compêndio} A alliança do Sr. Vicuna Mackena com os clerieaes alienou-lhe muitas sympathia." e a sua candidatura não representa hoje mais do que uma aspiração pessoal. A alliança liberal g^nha terreno todos os dias. E o candidato por ella procla- modo o Sr. Annibal Pinto tem todas as probabilidades de vencer na campanha que aliás ó vigorosamente sustentada pe- los seu? ftdviTRúríc-s. A situação politica do Chile tal como a crearam 03 últimos acontecimentos e as idéas novas que fizeram caminho na opi- nião modificou as condições da vida dos antigos partidos e o combste politico é hoje sustentado por duas grandes agra- pnçõ»s moraes—a dos liberaes e dos ultr.i- monten r. ou elsricae?. E?í?a nova situação foi perfeitamente de- flnida pele candidato accl&mado, o Sr. An- nibul Pinto, em um discurso proferido por oceasião de um grande bsaquete que lhe foi offerácido. E-=sf) discurso era o thema de renhida fão cousas completamente diversas, será I polemica sntre or. orgã-is ]ibor&?a o os or- preciso optar por um ou por outro., e sa for pelo co/.npendí?, ficarão logo elimi- nadas todas as tssperidades dc programma ; üinda bem ! HISTORIA Não declara o programava quaes os auto- res pelos qu*es deverão guiir-se pa™ res- ponderem ás questões sobre esta mat°ria. Entretanto esta. declaração ó muito impor- tinte o- rque. não ha assumpto mais sujeito á variaçOea do que a histeria. O autures contam e interpretam diversamente os x cfco3 segundo o estado de adiantamento >*o mercado de firados venderam-se dous oTac_a> segundo 0 genio da i ngnn ¦ B8 di- ,ia sciencia, as inspirações do amor p&trio lot"s de apólices gvraes de ü 7, a 1*088» 1:040;'" a dinheiro. visõe3 lógicas da sua exposição em para- 1 graphos e períodos para tornar mais ciar" | o seu pensamento. Provará o examinando qua possue estas e outras exigências do bailo- estylo, st* per meio dc uma composição, de um discurso em que o fundo e a forma, as idéas e as < expressOas sejam exclusivamente da sus pedidos licençe. ao rsuifco illustre con- í iavra> selho director da instrur-.ção primarii e se- J -£m todos cs paizes civilisados o exami- cuud; ria do li-unici^io da Corte parafaxer- S nEIlcj0 apresenta dous discursos, um em m^s algumas obsarvacões sobre o novo | iatim, e outro, na lingua do paiz Se •ato- Ea soberanos não houve vendas. Irasímpção ipsaliltca t;OVO PHOGRAMUA. PAUA OS EXA.ME5 D3 rREP.vnATOKIOS programma para os examDs de prepa rio?, que mandou publicar cm data de 3 de Fevereiro próximo passado. É* assumpto muito importante c melin- droso poq :e os estudor. preparatório.1; con- stituem a base fundamentei dos futur«3 progresso:- da no3^.mo".idad8, o que vale dizer que, segundo forem bem ou mal de- rigidoa, proporcionarão co psiz uma ge- Tação de cidadãos realmente instruídos e utei3 ou turmas de pracencioses que dr> eifcumstaucias no nosso ensino ameia nao permitiam que se exija o primeiro, exija se ' pelo menos o segundo. GEOGRAPHIA E C0S1IO&RAÍHIA Até agora os pontos abrangiam sspara- damente cada parte do globo, a Americ:, a ! SDuropa, a Asií. a Africi e a Occeania. No movo programma todos os pr.izcs são con- fundidos, de. mistura cem os pontos da eos^r:ogrsp";ie., por exemplo : o Braz:l a- 12' a França, 3" & China, 4* a África Septcn- instruídos terão aD?tia3 o nome c o almoj ,. jj trional. 5" svatemas de Píolomeo e ds Co diploma.| ' co a ntsressa menos aos pães de fami- I percico,,etc. etc. liB, qne tomo indisputável direito de in- ] Provavelmente esta confusão teve per d"-^ar dosmeios v;or que os supremoa arbi- j fim '•>¦ tros da ip.:,trucç'io escla?ece:aa a ments e o coraçãcí dos seua filhos Em verdade, aa freqüentes «Iterações fei-| taanestes ultimosviate annoa' noprogram-, ma dos ex.ü^es, não provam que as re- spectivas autoridades tivessem idéas bsm assentadas acerca des precatórios ncess- ssrios e (3o modo do averiguar a3 habilita- cões dos examinandos. Ssrá o actual programada mais acertado, mràa duradouro do que os outros ? Com a d-vida venia. pensamos qu" não. A' primeira vista fica o espirito deslnm- hrí-do com uma apparate.3» exhibição de tcrmc3 scientiScoa da grande alesnee, m*B não comprehende em virtude de que le i desceram da suasublime altura para virem gnà -i gana—g aa ¦ ^gggg* vsriguar com msis segurança se rs examinandos estavam igualmente habili- taclos em t-dos 03 pontos ; rass ó evidente que, sendo cs pontos tirados á sorte, tor- nao completamente ociosa esta pequena manobra. Lemos no ponto 7.* « nutação e variação da obliqüidade ãa eclipttea » Acreditávamos que a nutação e w variação da obliqüidade e.ru ão eixo do globo sobr a ecliptieu, e não na, ecliptica. Não cocaprehendemos ber". a nota que vem em seguida d^s pontus desta matéria- Diz o primeiro paragrapho : «As noçõ -s geraes e a geographia physica, ou antes geographia propriame-.ite dita » (jã se. ve é o sentido litteral da palavra grega!) são mataria vaga na prava or*l. A provi es- e a sua própria índole. Estas variações encontram-se principal- raente nahiatoria antiga. Não duvidamos, nor exemplo, qus o emérito professor do Imreml Collegio de Pedro II, quando tra- tou no seu.compêndio da historia doEgyp- to edoslmpr-riosda Ar-ia occidental, con- sultou naturalmente Herodoto, Ctesias e Deodoro de Sicilia. únicas fontes até acs nossos dias da historia daquelles paizes. Mas hoje quem se guiasse por elle.i snnana muito errado, em conseqüência das novas inscripções hieroglyphicas e cuneiformes descobartss recentemente pelos Bsbios orientalistas.inglezes,francezes,italianos e allemâes, as quaes alteram radicalmente as narrações daquelles autores.—Hoje não é mais permittido fallar das conquistas do -rindo Sesostris e da beila e valente Se- miramis. Náo passam de personagens fabulosos. Notamos ainda que no programma não ha uma questão sobre a historia da. In- dia e dos paiaes de extremo Oriente da Ásia. ARITHMETICA Ponto 19.—Juros corr^-ostoã. Porto 20.— Capitalização, amortização, annuidades. Parecem matérias mais próprias di Ia- t-tituto Commercial do que da instrucção secundaria. Além diíso quer-nos parecer que ha um <?ráo de parent sco muito intimo entre juros eompost s e eapitalieação,—entre amortização e annuidadcB. gã:.-3 consarvaaores e liberaes. A imprensa preoecup?.-?e igimlmente com a fslta de segurança individual e cem a freqüência de crimes odiosos perpetrados em condições esve gonh-ídoras para a ci- vilisação dessa ade^ntada republica. Attr bu'a a defeito da legielaeão erimi- asl a quasi garantidi impunidade dos cri- minosoa. Achava-se em Valparaiso a Sra. Esmerai- da Cervantes, cujo talento musical tivemos oceasião de admirar e applaudir nesta Corte. Em Santiago tentaram evadir-se da ca- dêa, onde estavam cumprindo sentença, importantes criminosos. L"m delle?;, rapaz intelligente e com a bossa da pintura, desenhou em diversos cartõís, locomotivas, wagons, etc , e foi collocando-os ao longo da parede da prieão, onda os iemais sentenciados trabalhavam em um burseo qus lhes facilitaria a evasão. Era muito pcsíivel que chegassem a seus fins, se o carcereiro, por néro desfastio. não empurrasse com os pés 03 rsagons loco- ¦motores s não déase com o estratagema. tholica e ao seu chefe. avia O ultimo correio da Paz coufirma a no- -tieis da próxima reunião em Orure, de uma assembléa preparatóriaomleprovavelmonte será accl-.tnsda a candidatura do general Dez/s, ministro do guerra. Apezar da- suffccado o movimento sedi- cioso, capitaneado pelo Dr. Ibanez, vc-lta este a reorganizar ss suas forças e algumas folhas recaiam que elle accumule elemen- tos aufficientís par;', pòr em risco a ordem e a paz da Republica. Fallava-se nr>vamonte n'üina outr \ expe- rr^---sr,:^'ani«TrBrgBrn,^írit'mar,TB^ r-.^zs: ÁLGEBRA. Ponto 10. —Fórmulas geraes para s equações qualquer g;áo, e uma ou irai ine gnitas. E' questão que aür pobre txaminando para um abysmo inson- { 3SBSBBSSBSSEBSÍ õição revolucionaria emprehendida pelo Dr. Pjérola. O governo tomava as providencias ne- cestarias para f^ze.r abortar essa ou°ada tentativa, e, por parte do governo chileno, fora expidido um vapor de guerra afim de impedir a violaçSo da território e da n&u- tralidade chilena. A 15 do pagr.a.lo, segundo noticia tele graphic > , devia reunir-se em Lima u.-h grande meeting para 3rotestar|contra o pro- jecto apresentado á sociedade de Banefi- e^ncis p^.ra importar perfumes da soeioda- com a seut" do de dos Irmãos Christãos. O governo estava tomando posse das Os nossos visinhos do sul começam, a em- pregar eeries esforços para o desenvolvi- mento da sua riqueza agricola, até aqui quasi inteiramente desprezada pela pre- pondarancia da industria pecuniária O seguinte artigo que rep-oduzimos do Courrier ds l:. Plata idéa da importância qua começam a ligarão desenvolvimento da agricultura: Desejáramos, para oeeupsrmo nos de agricultura, esparar que passasse a crise Mis urga o tsmpo. Diqui a um mez ou dous ae; á oceasião de pensar na? sementei- ras e preparar a terra para o mez de Junho. Existe no ministério do interior uras re- Partição de agricultura, machinismo novo, que até aqui funacionou como pode, e que v>>i seguir agora marcha methodica. A cultura do trigo, a primeira de todas, drve ser protegi'"'!, aiautelada, algumas vezes até, auxiliada. Temos necjfsidade de. sabe*- quantos hectares f:ram o anno pss- s-idoseraiaclos afim de dar impulso ao des PDVolvimento deste cereal. Um hectare e 66 ceníiares [quadra d- '22 500 varas) para semeiar ordinária- mento uma fauga 'le sementes e produz» anno médio, de 16 a 20 fangas. O consumo da Republica foi avaliado em 7 a 8 mil fangas de trigo ou 1/3 de fanga por habitante. Esta quantidade póie eer levava a um milhão de fangas, ee se qjizer crear junto dos estabelecimentos de moa- gem de trigo as industrias dependentes delle, taes como as fabricas de polvilho, aletria, maearrão, etc a Assim, pois, bastará semeiar 55,000 quadms para nosso consumo. a Pareee-nos necessário que a repartição de Agricultura saiba quanto eada distric- to agricola semeiará e&te anno. « Não estamos mais no tempo em quo a administração não seimyioitava com estas matérias. Hoje nãi podemos ignorar msis o que vai pela Republica, e pe por ventura os agricultores semeassem muito pouco, a. administração teda de intervir psra deci- dil-os a augmentar seu eampo ãa cultura «Ss. ao contrario^emeassem em excesso, a agencia de immígraçãò teria de cuidar de fornecer br» ços psra a safra. o Em tod;j o caso, interessa conhecer as disposiçõís de cada um dos centros agri- colas. Acabamos de var que noasas necessi- dades de trigo reclamam que se cultive 33 léguas pr-.ra o consumo intsrior. Ge-almcnte concordam em dizer que as eolonias~de Santa reclamam léguas, a região de Chivilcoy outro tanto, e o resto seis a de?léguas. Esse. calculo si fosse justo representaria aproducção necessária; desgraçadamente é fülso As ccionias têm, é verdade, em cul- tura 15 léguas, mais ou menos, mas o tri- go qua semeiam qussi não chega a oecupar a metade dessas 15 léguas, e nunca, até aqui, o circulo de Santa produziu200 000 rVegas, embora muito s<5 ienha fallado des- te algarismo. EL-mo3 deped;r íoSr. J. Larguia, o in- tellig:nt8 inspector dessas colônias, que nos informe a essp rsspeito, e que sa cer- ti fique da quanti lado ex^eta de hectares consagrado^ á cultura do trigo. O departamento do Rosário, no qual a agricultura nasceu hontem, tem feito ra- pidos progressos, principaltneote na Can- delaria e nos pontos visinhos á linha do caminho de ferro. Entretanto, não pode- 'íamos admittir que tenha elle mais de duas léguas consvigradAs aoa cereaes. amnMjggggjBg-g Entre Rios sd tem até aqui possuído um único centro agricola importante. A co- •oniade S. José não representa, entretanto, grande cousa na producção deste anno ; ignoramos as causas de sua abstenção. Nada tão cheio de caprichos como o cul- tivador de provincia de Buenos-Avres: umas vezes cobre de espigas a fecunda re- giâo qua separa Chivilcoy de Bregado, outras desanima, limita nas culturas aos terrenos chamados de chácara, que cercam a cidade de Sarmiento. Outro tanto diremos do sul e do littoral que são cultivados de um modo altamente phantasista. Não podemos m»is viver descuiiosamen- te na ignorância, porque os cereaes são actualmente necosaidade absoluta para o povo argentino, que não seria capaz, como outfora, de contentar-se com uma alimentação exclusivamente animal. O valor agricola ^j»ste milhão de fangas de que tem necessidade a Republica é de 6 milhões de piastras fortes ou trinta mi- lhões de francos, que se tinha de pagar ao estrangeiro se a animação agricola viesse a arrefecer. Reduzido a farinha ou convertido em productos, ssu valor augmenta de 40 a 50 %. Bastam estes algarismos para demonstrar que o trigo representa papel econômico importantÍ6Simo para que se possa deixar que o agricultor continue a proceder ao acaso sem pensar no que faz. Quaes são, perguntar-se-hu, as medidas que haveis de empregar para obrigar o agricultora semear mais do que semea, se ignoraes a conta exacta dos hectares ? Não nos cabe aconselhar a esse respeito. A adminisaração pôde consultar as mu- nicipalidades e decidir se convém ofifareçer um prêmio a todo o semeador que tiver entregue á cultura um certo numero de hectares. Póie a administração limitar-se a pro- metter intervir na oceasião da colheita, ou fornecer a semente ao cultivador pobre. Em semelhante caso a menor protecção baata para despertar a attenção c determi- nar os indecisos. Os juizes de p£z, tão activos quando se trata de eleições, podem aproveitar sua influencia sobre ob grandes proprietários. Os capitalistas podem animar os agricul- tores e os jornaes, emfim, daB pequenas cidades não devem desprezar estas ques>~ toes ag; icolas, tão importantes para o fu- turo do paiz. A agricultura é o segundo periodo da civiUtsação. Os povo3 começam 3endo pas- tores, depois cultivadores e acabam pela industria.,,.-.. Aos que se lastimam vendo a deprecia- ção dos bens immovei?, diremos que a er^pe.culação precedera o periodo agricola e estragara a alta daa propriedades. O verdadeiro modo de calcular o valor de uma propriedade rural', é tomar por base sua renda. Assim, uma légua de eatnpa inculto que alimenta 20 mil ovelhas por quadro ou 32,000, todo o terreno, dará aos pastores uma renda bruta de 40 centavos por cabeça da carneiro ou 12 a 13 mil piastras fortes por junto. Calculando o arrendais, ento a 10 % renda bruta, o pastor pagará 1,200 a 1,300 piastras, o que vem a ser 30 a 32 mil pias - trás m/c, o que com effdito,é o arrendamento dos bons campos. O valor de terra sendo calculado ap juro le 15"/., esta légua de terreno assim cr- rendado vale realmente 18 a 20 mil pi\3- tra3 fortes ou quinhentas mil pitstras Je. O modo de avaliar uma propriedade cul- tivada é o mesmo, somente o arrendamento não é calculado sobre 10 '/. da rends. bruta, porque o cultivador tendo gastos muito mais consideráveis que os pastores, a per- ção do capital dc cultivo deye se? feita mesmo tempo o de proprietário. , Por estes motivos o arrendamento deve ser calculado não a 10*/,, mas a 5 "j, da renda bruta. Uma légua de terreno plant&do de trigo deve render 160.000 piastra3 fortes ; o ar- rendamento deve sçr de 8.0ÔA piastras, que, ao juro de 15 *•/., o valor de terra, sup- ponhamos 12Q,000. piastras foitea ou 3 mi- lhõss m/c, Cousulte-aa agora os annaes das vendas; hade se ver campos vendidos na razão de dous ou tres milho>8 a légua quadrada,, ao passo que nas colônias, as terras próprias para trigo vendiam-se a 80 ou 100 mil piastras mie, (4 a 5,000 $ b.) dos causaram a crise immobilnria, n aa o campo soffreu muito menrs que as cidades, foi porque as vendas ahi foram infinita- mente, mais rsrss. O herem da cidade enebriado nela abundância, de cspitaec, deu por qualquer pedaço de terra um v.-.ler ideal, e desper- tou do seu sonho passando per uma dece- pção. O melhor processo para fazer com que augmente o valor de uma propriedade é oultival-a. Acabamos de ver que a diffe- rença entre o valor do prado inculto e do campo cultivado está na razão da 20 para 120, e muitas vezes mais. Os proprietários, pois devem muito in- teressar-se por auxiliar a agricultura, ani- mal-a, semear o que ó seu. E' por essa fôrma, que. esclarecida pelas publicações da repartição de agricultura, a população pdde tornar-se rapidamente agricola sem grandes sacrifícios por parte da administração. governo deverá contrahir empréstimo ou reduzir suas despezas militares . Vemos, pois. que a depressão no paiz. vencedor produz-.-se ao m^smo tompo que a prosperidade no nsi?. vencido ; nm um, en- contramos pobras, no outro o tfefleio, a França exportando, em summa s»us consi- deraveis enc-sr^os com mais fncilidade do- que a Prussia seus impostos relativamente* moderado. Certamente, a vantagem da França porém, em grande parte, de seus recursos naturaes e inexgotaveis. Seu sdlo é de uma fertilidade maravilhosa, e o da Pru?sia ó pobre, o que leva os geographos pojiticos allemâes a deixarem entrever que rs- prus- sianos nunca se teriam estabelec.Vlo em semelhante solo, se não tivesse havido, ha muitos mil annos, falta absoluta de boas cartas. BalgrJííi». («AHTA DO XOSSO CORRESPONDENTE) Bruxelias, 3 do Fevereiro de 1876. Não sou o único a predizer para a proxi- ma.primavera nm:, nove. conflagração m:;is terrível que a de 1870, Voz mais autorisa da qtu? a minha, a de um antigo prefeito Luis Philippa, hoje deputado, o Sr. Che- per, acaba df. lançar no meio dos eleitores o mesmo grito de elarmu. O Sr. Choper, que é ultra-eonserv:\dor, quiz advogar a causa do^ conservadores, afiirm^ndo que a guerra Feri--- a consequen- cia immediata da victoria do radicalismo, isto é da Republica. Neste, sentido escre- veu elle a um de.lege.do municipal uma carta que na realidade era dirigida a todos os delegados das «-ommunaa de França, e. que alguns jornaes reprodusiram. Seu ponto de vista era falso, porque aa proba- bllidsdesda guarra são independentes de nossa situação interior. Esta carta porém não pdde deixar de ^er apreciada, não peloB porruenores que encerra, como pela sffirmvtiva quasi oíSc;nl de seu signatário «Ninguém póie ignorar h'>je, diz o Sr Qs pr ecos e-sorbiitantcs f agos pelos pra- Ch^p^r, que pelos meiados de Abril de 1875 ^haapenus nove. mezss), a Allemanha esteve. qu»si a dccl-r-r-nos gucra. Mguisísj corpos do exercito allemão, os mais prdxi-" mos de nossas fronteiras, for.'>.f.a postes f-m de guerra ; fcuas reservas tinhism sído ch^rnRdas; cs cavallo^ recebiam a raça o de campanha, e, som a intervenção òlaRussie estava decKrada a guerra. » Accrescénta que si,he, de sciencia certa, que a Allemanha trata nesta momento de fazer acqúisição, no vplle dn Rhône, de todos os annuarics, indicações de outras publicações loc.:.es que dt3m apontamentos estatísticos sobre a população, a riqueza e 03 recursos de tods espécie que apresenta oada localidade, sem duvida af?m de asse-- gurar-se de aníe-mão da cifra dos milhares que poBEa tirar dessas provincias, e a das- contribuições particulares com que hade gravar todas as fortuna?. A única rasüo quo o Sr. Choper des- te3 preparativ03.de saque, é, diz elle, «que a França ó ainda muito forte, que a Prus- sia sento não lho ter importo dez milhares am vez de emeo, e da lhe não ter arreba- tado tres ou qut?tro provincias om lugar de duas. » Era o meimo que eu ja havia dito. E porque a França é ries, praças acs seus hábitos da trabalho e d<; economia, á fe- euEdidade de seu &ólo e ao genio activo do seus habitantes, é que a Pvãssià corroída por necessidades insaciáveis e arruinada por sua organiscçào militar, procura uma oceasião, é o honra'lo Sr. Cooper quem o'affirma, de recomec-ir aeu desembarque do bárbaros e esralhar ainda sorrentes de sangue , para enriquecer seua generaes com a pilhagem do- no?5as provincias. O próprio T\mes- pa^cs ter pretendido fazer présentir esie daseulnc.ü próximo do appetite e dos ernJk&Tagos do novo impe- rio, comparando assim, eai um artigo que foi muito eommentado, a situação flnan- eeira dos dous psdzes, po^o que rasalta dos estatísticos recented :• a Devsmoa contastar, diz o Jornal da Ci- íâ. que em França a cobrança dos impostos, depois .ia guerra, sorprendeu cs homens qu6 melhor conhesem os recar^os do paiz. È' sem embaraço visível que os francezes pagüEa perco de 875 râilh&es mais ao the- «ouro do que antes do 1S7A- A Allemã- nha, ao contrario, ^izviii quo não tivesse sido devaBt.ada pela, guerra'; e que lucrasse cinco milhares, aehi-.se em uma situação financeira pouco lisongeira, e "oatis-so na Prússia cbm um déficit de 5Ta milhões de francos.para o exercício, de 1876. «Não f^erá di^-il, oontinúà o Ttmes, iun- tar osdo.ns extremos, restringindo as "dês- peaas ve^03 caminh :s da ferro do "Sstsdo, e emittindo bonds do thesouro. Mas, no prci- I ** ximo anno, não se poderá fazer t&ea ccoao- 'i mias, e sa o coíariisrcionfio se reap.im?.r o A França, deve tambem, em grsSiaé psr- te, sna prosperidade ao espirito do eeono- mia sorprendento de seua nabitaatqai que ncham meio de. fazer economias em uni'sa- lario, cujo total pouparia somente; fo la- vi-ador inglez, bastantes veàès, a infecripção na lista doa pobrpa. As-economisa dos camper;ios íraxicèzes cr-ntribuiram iniménsàmèntè prra paí?&.- a indemnisaçfín, separar suas rünròa-i -.v ie- val-as ao caminho da prÒsperMádèJ W'~ Não foi um fr^co eçtimularjj.te pard a t---:T>- dencianncional á economia^, ú indèüb.nisaeBo de cinco milhares e a resolução do restituir á França o lugar que lhe competia.. O paiz deve tambem muito a um^i fóliz suecessão de boas safras. « Mas tuão «s/o não basta para explicar à prosperidade financeira de v/m -pais c o de— clitio de outro. D^ve-se procurar a razã > destrt declinio no systema mtlüa* aZlemtüú, o mais caro âo mundo, o temos dito po- ¦varies vcces. » Remettendo para o exercito por rumos, a llôr da mocidade, arrebatando á Universi- dade os jovoes mais aptos para as profissões liberaes, para as manufacturas e labõrato- rios, e&te systema põe numerosos óbices so commarcio e impõe a nação m:;is pezados» ônus do que a guerra á França, onde o n- crutamento é taT.bem pezado.; tendo-se to- mado precauções para impedil o que pro- judicasse a industria e onde a riqnaza 6 tambem maior. Na A^emanrsv todos os interesso?; sao «..'crificados á=> necessidades do maior exer-- cito que afetado -algum jamais máhtf^e. A.s carreiras civis resentem-se do rigor com que dirigem todas as iOTelligêhciasparaas obras militares. O commercio é sacrifica- do para que o. paiz possa, em uma certa occas&iáo, cobrir-se de tropas e-xereitadaa em manobrar com a precir-ão de maebi-. nas. Construem-as caminhos de ferro ini- litares ."em afsei'der-se ás esi.-rencias com- merciaes. E* tão pesado o imposto de sangue, q^ue massaa de robustos camponios ede artista?» hábeis passam o Atlântico, a despeito'd-». stagnação das industrias nos Estadc-Uni- doa, o esto êxodo duplicará e triplier.rá locv< que a industria prospera na Republica Americana. Eis por que preço a Alemanha, possue na Europa a dictadura n-i';t;ir. conde da Mbltlce disse ao seu naiz 'iuia eria de defender durante 50 annos o ri ue tinha conquistado em menos de u;n: Estamos, porém, certos que este senho de um soldado não ó o do principe de Bis-. mareie. O cha7TC-dler deve sabar qua um mjr-u- tamento como o que ze pratica na Alie- manha não poderia ser suppcrtado durante cincoenta nnnos pela nação, nem mesmo durante dez. O ônus é tal quo so não fôr diminuído, a nação será levada a fazer guerra eomo meio de chegar á pas «-eral « ao desarmamento. Eis abi, pois. a conseqüência inevitável dos armamentos militares que fizeram, da Prússia o pesadôllo da Europa 8 o espante- lho da eivilisaeão. Ella não pôde mais -.i- ver senão destruindo 03 povos visinhos^ « A Europa suecumbirá pelas gentes de guerra, diria Montesquieu ». A predicção' está em veFperai de cumprir-Be por causa da Allemanha. O que contribuirá ainda, provaTelmeníe, para precipitar o Sr. de Bismarck assim conao o Sr. de Moltke, na aventura de uma invssão brit-snnica, locada até nossos departamentos do, WÜjtfkí, 6 o costuma tomado á al^uai V>njpp á respeito delle pelo payfcido lib'eral4 sobre o qual se apoia o chancelfeí "desde 1S70. E" tal es^ca attitude qua nos circulo3 po- liti-jaa d'd Berlin conta-se com uma ruptu- «» "iKiminente, e por conseguinte a voltai ia Sr. d3 Biamarclc, a sna antiga intimi- dade com o partido feudal, do qual aepa- \ «»aawiM ESEB3B HllllIllllllllll IIIIHIIIIIIME. FÕLHET11 DO 6Lggff*__| «•um dia a sciencia observava e descreverá sem dü-j Estes dez anpos, o disse, tinham sido intei- vida ; masque, esperando eu, que seu patriarcha or LITTERATURA _ PHILOSOPHJCA MEMÓRIAS DB UM SANDEU FEZ MAIS DO QUE PROME*TTIA Escriptas por seu punho E COMPILADAS POU EUGÊNIO N O E T-. TÍtADUZIDAS PELA.S HLLES. g-aulez, assignalo a tna attenção ! et E' talvez um descobrimento importante que aqui indico aos physiologústas, mas descobrimento ramente votados pelo trabalho e estudo, sem que nenhum acontecimento notável viesse pôr a diver- sao ou perturbai-os. Tínhamos tido a boa fortuna de não sermos perturbados por nenhuma mudança ou tolice, digo-te a cousa rindo, com este bom riso j súbita; porém j>ouco a pouco, quantas cousas na I que, eu creio, em nenhuma parte foi mais bem co- fazenda e fora da fazenda mudaram-se! Alguns nheiido, e melhor praticado do que entre os gau- dos nossos filhos crescidos começaram a fazer nu- | mero na casa. Fallava-se, sabeis, em casar a nossa (Continuação) A' EDUARDO cc Entüo ! seremos Gaulezes, meu caro parisien- se, e nos esforçaremos, os meus e eu, quando vier- des de vos entreter a alegria. Gorffotina acaba de dar á luz um pequeno Gau- le* dos mais bem constituídos. Calcule a alegria ;m; houve em casa. Os. mais velhos principal- aU», as meninos, as deDesideno ass,m corno as: L'as. estão entusiasmados. E as mms E | p^ qae nao possas ver Gorgotina e Antonmha festeja o recemnascido ,' í( ^creditas que o pai e meno& teuz . « Mas Desiderio está enciumado por me ver j superior em infantibilidade enos promette, tam- bem, seu pequeno gaulez pela próxima primavera. Veremos. « Sabes, caro Eduardo, qual me apparece ser hoie o primeiro dos deveres cívicos *? E' ter muitos estimavam-se; o que poder-se-hia pois oppôr a este fll,,nc tw» mie somos ae-ora dez na fazenda. E' casamento •? Sealizou-se pois e com alegria. filha mais velha. Ao menos, o filho de um culti- vador do paiz acabava da a pedir. Isto parecia-nos um sonho tanto à Gorgotina como a mim ; porém era um bom sonho. Os moços tostavam-se, os parentes de uma parte e da outra Meu filhos. Eis que somos muito pouco ! e algumas vezes coro por isso. pai teve dezanove ; e eu, filho indigno, não tenho senão seis 1 Desiderio tem vergonhosamente qua- rei I por isso o humilho todos os tro. O miserav o-aiiarias ! Meu amigo, em toda vida bem or- cendo, traz à sua família te en o-anisada, a criança nas Lsbuío, de juventude de alegna dg|g> J| e a mai tem por isso então uma prostração, au& emento de forças cerebraes e nervosas, qne um al dias. » CAPITULO XXIV CONTINUAÇÃO DA NARUAÇÃO E NOVO APPAEECISIENTO DO CUNHADO GOKGOTINO Interrompo aqui nossa correspondência e torno a tomar minha narração, não onde a deixei; mas dez annos depois. Tocou-se gaita, cantou -se, dansou-se, tudo eor- reu bem, e nSo tereis que vos espantar de ver-me no seguinte capitulo feito avô. Más, por isto, pelo amor de Deus, não julgueis que eu seja um velho rabujento e ralhador. Tinha quando casou-se minha filha, cincoenta e um annos onze mezes e vinte e tres dias ; é a bella idade. Ah ! não posso dizer'como Gorgotina e eu nos julgamos felizes neste dia ! Mas, sabeis quem estava envelhecido, cançado, i acabado, cahido sobre o leito, pobre* atacado de atrophia muscular e de atonia cerebral ? Era Gor- gotino. Havia tres annos que o desgraçado des- fallecia, não tendo delle mesmo e dos outros sena meio conhecimenio, a memória, a razão estavam quasi extinetas. Não ouso entrar, nos pormenores de sua situação que faria peiia. Gorgotina insistio para que elle viesse habitar na fazenda; porém a pouca intelligencia e von- tade, que lhe restavam, concentraram-se em uma persistente recusa 5 e ' isto visivelmente, por um resto de bondade, não querendo incommodar ou entristecer a família, Pois, em seu estado de meio idiotismo, poderia-se vêr então muito bem que apesar de sua incapacidade de dispor conveniente- mente sua vida, que apezar de sua vaidade pueiil e seus gostos vulgares Gorgotino tinha sido bom, Se não fosse tão bom teria sabido melhor des- embaraçar-se e dirigindo melhor sua vida pertur- baria menos a dos outros. Porém o equilíbrio fal- tava-lhe. Tambem a velhice que é algumas vezes uma idade tão boa,-não devia ser para elle senão uma iepugnancio e cruel-doença. Porém por que fallo eu da velhice? Tinha cincoenta e tres anno?; é alguém velho, nesta idade ? ;E entretanto quan- tas destas velhicès precoces tenho visto! O caso é sobretudo freqüente nos celíbatariosi como acon- tecia com o a jr^felix Govgotino, cujo procedimento me irritava outr'ora e que hoje lastp&o»# CAPITULA XXV O CAO E O G A T O Eis-me pois avô! nova alegria poucas ve^es descriptas nos livros, mas que todos os íyv-ôs têm sentido circular deliciosamente tpd.Q o corpo. Que dom generoso da n aturei para com os ve lhos este espectaculo de. siua própria vida trans mittida e renascente assim eternamente [ ' Filhos, netos, verdadeiro encanío- da vida !; : Como a paternidade "nunca nos causou emba- raeos, pezares, desprazères! Sim, 20 vezes, 100 veses\tiverQos estas tribula- çOes ; porém, nossa vida foi por isso mesmo fecun- dada em suas melhores faculdades ; as cordas boas foram as mais vibrantes e tomaram o tom mais alto, enos causaram, ho meio de nossos embara- ços, indiziveis alegrias. : Nossos, filhos, ed-uCaáos- em plena luz, alegres,; activos,, espirituosos, "teriam se transviado por causa de seu próprio espirito, como acontece tan- ta§ vsxes" em França f porém a emoção contínua de uma vida onde a natureza se mostra inteira- mente em sua verdade, variedade, e grandezas, e- fecundidàde., os continha em um justo equilíbrio de espirito^ de ^Q^ de SOntimento. . . \'pssos' filhcts foram pois perfeitos? Ohínão*! Eu os i-ep^g-aria se fossem santos.$. 0& senhores vossos filhos nunca vos deram mo- tivo para zangar-vos ? '¦"A:^** ' ,;S Eu era ouvido algumas vezes na distancia d& meio kilometro a gritar com ellesi. ; '*: Não imag-ineis que- fossamos na fazetoda, gente de humor adocicado e beato ; em nenhuma partw se gritava e disputava, mais. Eram gritos e risa- . 'das - nossas mais simples pilhérias eram acompa .- nhaíías de barulho^ Esta expressão ruidosa \\le nossos sentimentos, vinha de sua própria foi ^ e exhubei-ancia. R além disso o bom humor^ iito sei como, se môsferava em tudo e sempre Venia'1 ¦ Nunca honro.entre-pessoas-decasa,enfado'q ul' durasse cinco minutos.' Por exemplo Ttèsi^eriò tí- nha um cão,, e eu, um gato; Estes dous.a*QÍ?J1'ae^ se zangavam algumas vezes- e a briga, se e^ta- _ mos presentes, passava dos animaes para nos. Eu defendia, meu gato, Desiderio seu gso efi lavamos, elle a respeito dos gatos, eu dos C3pÍ~ diaiamõs impropérios de morrer de riso e ist mais seriamente e mesmo ,e mais furiosamente possiveL E instantes depois estávamos de còm pfeto accôrdo. . '.-.'...¦:¦.-•.¦...:-. ¦..y,^,.r, " , m~ ,«>:;,:[Continua) è - ':. ;;?i:...r.:r,:.....,. J rf^lKWSatSití:'^ A A: WÊÊm :yj. ,:.>.'.-.jt. frite - yyufy.Ä~yy..,;.-:.- ,.-...

Transcript of Órgão dos inteire© CLO Oommeroio, da Lavoura e da...

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II • A-A-W;- ' .-, ;'* ''¦ A* t,.;4-'.-'.----í?TV-:-- .... ' ' ,-.

' .,-¦¦ N^s**.. : ¦

Terça-feira 7 cie;Maí#-áe-1876 "~"'" Üió &@ Jaíijgirò

, C02-.DIÇÕES DA ASSIGNATURACÒWm B NICTHEROT

Pob AKKO 201000

Pou sKrs mezes*. 10S000

POR T itES MEZES.- ' 50000

ÍÊÊmã 3*.'—ÍST- 67

Indi

CONDIÇOES DA ASSIGNATURA

PEO VINCIAS

Poa anno v,...' 24S00O

POE SEIS MEZES....','. , A.. • | ...••¦••, •" 12S000

POR XBES MEZES.... ..•••• ! 6S000

Oí origiBses aão publicado» não serão restilnido?.

f IFia^lica-so tcdos oa cUeesj.

"*?: JB——BMM

Órgão dos inteire©, mg^^^BaaBMsaâsas^aa^gi^^^^^SS^^^^S^^^^^^^^^^^^SSSS

CLO Oommeroio, da Lavoura e da aetriaESBBgga wjjBjw.M»njiMrniHl. ggB iman«HBaesBiB8BnBBm

NSBSB2EB3flQBE9E53BjH89

0 GLOBO é propriedade de uma associação anony: COMPLETA NIÜTliLIDÂDMA LUTA DOS PABXI0OS POLÍTICOS. Oficinas e Redacção — Rna dos Ourives n. 51.

sagasBEssa sssa ¦ vs&r^i^.'r^*.M'r"-H^j'^-ÍJ'^ uESSíCÃSãKS

I a fazer parte de nm programma de prepa-: ratorios.f Provavelmente os doutas orgai»Í3a doresSdo novo programma entendendo que os sn-

j teriores eram por comais comezirhos, tra-

f taram da elevu.ro nivel doa rx->rre? ?-xor-Café rto Rio íir<t ordinary, 10-1 írs. por 50 tando ine? quasíõ.-s scientific-as das mais

'o^stòck de'oafè consta'actualmenle de 31.000 f transcendentes. Algumas hu, como por

saccas

TELEGRAMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

liSarseSile. 41 «2e Eiarço

I exemplo nas DÈMON3TRA.ÇÕE3 áo*p7i<*«í

r^Vw-Yos-ií, 4 ale agarçísnercado de café as transaecões effec!

lioji- f. ram quasi ins.'gni'ic ntes e as cotações são

imenos cfhsles», qu». eviáentement^ só ho--¦mens especiaes, consummadcsnft f eu-; cia.

No mercado de café as transaecões efFectuadas ' pr.(jen2 res-1 ver. Pelo que, forços o é con-

.cluir ou que os referidos organisadorea< afé do Rio, fair cargoes, 17 a 17 1[4 cents. _ egt-Q bem aQ facfco do valor de taes

por libra. .D fo dito, good cargoes, 17 1/2 a 17 3[í cents questões, ou que as formularam sem at-

Pc!íóbde S-nta*. good cargoes, 18 a 13 1/1 tenderá fraqueza relativa dos examinan-cents. por übra. "dos E como a primeira hynothise é, abso-

Can?biods°oSrLond?et'. 4,86. . Ilutamente inadmissível, rica necessária-Receber m-se heje ern todos os 'portos do inte- , raente subsistindo a segunda.

rior 0-0) fardos de algodão de todas as proce- ;„„«.„ „„Q „i

denrias. 1 Além deste £?rsva inconveniente que al-

c.ipta só constsrá de geo,crraphia própria-mente dita, e cosmographia e dos poatocde 1 a 24.

Livrerao-nos primeiramente do imbróglio

davel. Bem feliz será aqnelle que não nau-fríg.>r Não se trata aqui de provar conhe-cimento das regras para resolver equaçõe-;trata.se de creal-as. o qus suppõe um gênio

das«?gunda prcpoPÍçno.Eítáelaroqu3apro-; inventivo todo especial, que nS:> é apana-vn es»ripta dsvo abranger tceíos os po^to* I gio de todos. Accresce que uun tal opera-da geügraphia physica (propriamente dita)| çSo exige tempo, refleiiío e liberdade d:

espirito,publico.

o que não ss dá sm um exame

GEOMETEIA

Declara o ultimo paragrapho que sobrecida um doa tre3 pontos tirs.d:s para a

'

e da cosmographia, e mais (diz o autor) doa

pontos de 1 a 24, mas se estes dous pontosjá estão comprehendidos na g?.ü:ralididados outros.cjmo é que formam um aceres-cimo a este.-.? Oa se entendeu aa que a pro-va consta-in da geographia phys;ca e cos

,. , . j „ .„-¦ „„„„_*.«04 f prova C3cripta. 03 examinadores formula-ôjOgraphiea somente do ponto 1 ao ponro ií r '._ ,. -. ^„:^„i_____„+_ > rão iras questões, uma theorica, e duasentão dig -se nos isto mais claramente. j .Como quer que s<j", o certo é que nos j -'

termos do pamgrapho 1.- a prova oral deve j Se: á ^póssivel conservar esta propor-constar da geographia physica, e a prova j c5° na geometria que, sendo dividid* em

escripta da mesma geographia e da cosmo- j & Pontos* 10 delles ver5am sobre theorias-»JCr¦UBBSKStflEBI

saccas.

Baliíís, G cíe MarçoCambio sobre Londres, b^oario. 25 5iS d.Oito dito, particular, ?5 .t;4 d.Dito sobre lariz, bancário, 373 rs.

! terá completamente a natureza dos exa- j

Havre, 4 de Março j mes trazando para os preparatórios mate-„ . ¦ ,•!„., -1 -o na'-»? rias especialissimas de instrucção superior,

O s'ock de cn;ó é aqui avaliado em 1/9.08U, "*"=" "»"'*" -e por conseguinte sem proporção algumacom a capacidade razoavelmente. <^xigivei

dos examinandos, outras ha de diffdrente??espécies que melhor explicaremos tratandoseparadamente de cada uma das materissdo programma que no3 pareça digna dereparo.

PORTUGUEZ

Se ha uma lingua que nSo ó permittidoijçnorar, que se deve estudar com nflnco, éin.conte3t.-ivelmente a própria lingua, a lin-

gua nacional, sem ella n«m podeaios for-mul-ir os nosses r-ens^.mentos, nem com-

prehender as outrns lipguas.Fallou se muito restes ultimrs ars.nos

j do :-.bandono om qne era d^ix^do o ensinoç da lingua portugueza, da nsces?idr-de de

ccelhoral-o.Poiá bem ; depois dc tanta bulha, fíh= qu"

o illustre divaetor proclama em publico er: iso que da: á orova sufficiente de saber

p jrtuguez aquella qüe pserever o dictadocom a davirL; orthographia e pontu;içSov e¦^nalysnr um trecho tirado á forte.

Perdoe-nos o nobre conselho f=3 -aSo "on-

cordamos com o seu respeitável parecer,e se ousamos r.ensar que pôde o exami

Santos, G áe 'ÇIísitço

Preço do rafe superior, ij 700 e 5,SOO.Entraram do intei ior. 2.000 saccas.O mercado de café esteve calmo. não. consta

que houveise vendas, entretanto mantendo-se ospreços firmes.

Rio, 6 de Março,<Cat&çoes GfSesfies

DA JUNTA. DOS COnítETOUSS

Cambio —Londres a 90 d/v 25 13/16 d.

por lg particular, sabbado.Sobre França 3G8 ra. por franco particu-

lar hojo.Apólices. - Geraes de 6%, a l:03Sg e

1:0403000.j Acções -Banco do Brazil, a 222g000.

O uresi^ente, J. P de Souza Meirelles,O secretario, Alfredo ie Barros.

nando con;iPcer perfeitamente o mecani] rno da ortogrüphia,

O English Bank saccou soors Londres25 1/2 d. e o Ne-w-London sobre a canianiat-iz a 25 5/8 d.

A er>~'s dous algarismos bancários e '"-Oà !

de 20 5/6 e 233/4 d papel particular r.3a-lizaram-se pequenas transações.

Sobre França snecou-se a 333 rs. poi-franeo papelp rticular e sobre Hioiburg.-), Ja <!õ"7nor mf.-reo, papel caviiaular. ...,....,

No rn- rc- do de accOss venceu-se umlotes de-10 do Banco do Brazil a 222j? a di- |nb^iio.

Não houve fretamemto.s. j ^^^ bem a efym logia. o valor pcsifci-"" \ vo ou figurado e a propriedade d.s vccaba-

los, o melhor moio ds coordcnal-os n«

I"

da pr.nturaçâo e daanalyse, sam todavia s.d-.t fallar nem es-crever a sua lingua.

E do mesmo rnodo poMerá o examinandosaber perfeitamente de có* todo o elenco¦i :s rs;rrae, da rh^toricfl, ?e.m s:-ib-r ?ipp!i-cal-as, sem saber be.m fnilar nem bem es-

Bem fallar e brni escrever, é este. o alvof do estudo da lingaa e da rhetorica.| Conviria que o examinando provai-e£írr

F'-ram menos qn» regulares as vendede café.

a do Pacificois do Chile

graphü? Nem palavra sobre a geographiapolitica !

De aceckdo com Ratas-primeiras o 2.* pa-r"gr«pho que trata dos detalhe?; da prova • O Liguria aiiania-nog d?,escripta refera-se exclusivamente á geogrr.- até 16 úo passado,phia physica,mas o 3.* paragrapho qur tra-j ^ agitação politica por motivo da eleição mensagem, em que repetem os seus pro-ta d-r. prova oral dá porm?nores sobre a presidencial continuava cada vez maisgeographia p ditica somente, quando de intensa.

salitrei í-as vendidas ao E=tado e tratava deorganizar a adminirtr=jçSo desa industria,que fica quasi toda ella como um monopo-lio do E~tado.

Tratava-se tàthbém de enviar vários car-règsméhtòs de gu«no para 8 M?u'-icéa,H' união e Colônia.

E.:tre o Per i e a Bolivia continua pendente a interminável questão de limites.O rfpresentnnte do Peru na Bolivia pro-testou por violação do território haciónil.

A pitunção financeira da republica éainda deplorável.

Foi nomeado ministro do Peru caFrançae na Bélgica o Sr. de Ia Biva Aguerc.

O governo reformou quasi inteiramente, opessoal da alfândega de Calháo, e publi-cou os ncos regulamentos para aquellaestaçíío e para o tribunal de contas.

EcgtaadorNesta Republica por occisião do encer-

ramento das câmaras, os deputados e sena-dores dirigiram ao Summo Pontífice uma

testos de adhesão e firmeza á Religião Ca-

conformidade com o 1.* paragrapho deviatambem versar esta prova sobre a geogra-

phia physica.O ultimo paragrapho é de muito o ma;s

eurioso e interessante de toda a nota. De-clara elle que quando o ponto fôr de cosmo-

graphia, o examinando dará prova da queo ente-D-de (condição ao que parece ciesne-cessaria aca outros pontos), exhibindo osconhecimentos dc geometria indispensáveise as demonstraçSs de qualquer phenomeno....b'.ata! Ora não ha quem ignora, entrecs homens entendidos na matéria, que paraexhibirtaes demonstrações é preciso conhe-cer bem a physica, o calculo diferencial o

integral, o a mecânica celeste; não ha ou-tro raeio de fazer aquellas demonstrações ;se não fôr isto, então aquellas palavras nada

absolutamente significa-aa.Conclue o paragrapho declarando que

em £inb-'.3 as provaa nuüef. se exigirá maiado qus se acha no compêndio adoptado

para o Imperial Collegio de Pedro II.Mas coino o programma e o compêndio}

A alliança do Sr. Vicuna Mackena comos clerieaes alienou-lhe muitas sympathia."e a sua candidatura não representa hojemais do que uma aspiração pessoal.

A alliança liberal g^nha terreno todosos dias. E o candidato por ella procla-modo o Sr. Annibal Pinto tem todas asprobabilidades de vencer na campanhaque aliás ó vigorosamente sustentada pe-los seu? ftdviTRúríc-s.

A situação politica do Chile tal como acrearam 03 últimos acontecimentos e asidéas novas que fizeram caminho na opi-nião modificou as condições da vida dosantigos partidos e o combste politico éhoje sustentado por duas grandes agra-pnçõ»s moraes—a dos liberaes e dos ultr.i-monten r. ou elsricae?.

E?í?a nova situação foi perfeitamente de-flnida pele candidato accl&mado, o Sr. An-nibul Pinto, em um discurso proferido poroceasião de um grande bsaquete que lhefoi offerácido.

E-=sf) discurso era o thema de renhidafão cousas completamente diversas, será I polemica sntre or. orgã-is ]ibor&?a o os or-

preciso optar por um ou por outro., e safor pelo co/.npendí?, ficarão logo elimi-nadas todas as tssperidades dc programma ;üinda bem !

HISTORIA

Não declara o programava quaes os auto-

res pelos qu*es deverão guiir-se pa™ res-

ponderem ás questões sobre esta mat°ria.

Entretanto esta. declaração ó muito impor-tinte o- rque. não ha assumpto mais sujeitoá variaçOea do que a histeria. O auturescontam e interpretam diversamente osx cfco3 segundo o estado de adiantamento

>*o mercado de firados venderam-se dous • oTac_a> segundo 0 genio da i ngnn ¦ B8 di- ,ia sciencia, as inspirações do amor p&trio

lot"s de apólices gvraes de ü 7, a 1*088»1:040;'" a dinheiro.

visõe3 lógicas da sua exposição em para-1 graphos e períodos para tornar mais ciar"

| o seu pensamento.Provará o examinando qua possue estas

e outras exigências do bailo- estylo, st* permeio dc uma composição, de um discursoem que o fundo e a forma, as idéas e as

< expressOas sejam exclusivamente da suspedidos licençe. ao rsuifco illustre con- í iavra>

selho director da instrur-.ção primarii e se- J -£m todos cs paizes civilisados o exami-

cuud; ria do li-unici^io da Corte parafaxer- S nEIlcj0 apresenta dous discursos, um em

m^s algumas obsarvacões sobre o novo | iatim, e outro, na lingua do paiz Se a«•ato-

Ea soberanos não houve vendas.

Irasímpção ipsaliltcat;OVO PHOGRAMUA. PAUA OS EXA.ME5 D3

rREP.vnATOKIOS

programma para os examDs de prepario?, que mandou publicar cm data de 3

de Fevereiro próximo passado.É* assumpto muito importante c melin-

droso poq :e os estudor. preparatório.1; con-

stituem a base fundamentei dos futur«3

progresso:- da no3^.mo".idad8, o que vale

dizer que, segundo forem bem ou mal de-

rigidoa, proporcionarão co psiz uma ge-Tação de cidadãos realmente instruídos e

utei3 ou turmas de pracencioses que dr>

eifcumstaucias no nosso ensino ameia nao

permitiam que se exija o primeiro, exija se' pelo menos o segundo.

GEOGRAPHIA E C0S1IO&RAÍHIA

Até agora os pontos abrangiam sspara-damente cada parte do globo, a Americ:, a

! SDuropa, a Asií. a Africi e a Occeania. Nomovo programma todos os pr.izcs são con-fundidos, de. mistura cem os pontos daeos^r:ogrsp";ie., por exemplo : 1° o Braz:l

a- 12' a França, 3" & China, 4* a África Septcn-instruídos terão aD?tia3 o nome c o almoj

,. jj trional. 5" svatemas de Píolomeo e ds Codiploma. | 'co antsressa menos aos pães de fami- I percico,,etc. etc.

liB, qne tomo indisputável direito de in- ] Provavelmente esta confusão teve per

d"-^ar dosmeios v;or que os supremoa arbi- j fim '•>¦

tros da ip.:,trucç'io escla?ece:aa a ments e o

coraçãcí dos seua filhosEm verdade, aa freqüentes «Iterações fei-|

taanestes ultimosviate annoa' noprogram-,ma dos ex.ü^es, não provam que as re-

spectivas autoridades tivessem idéas bsm

assentadas acerca des precatórios ncess-ssrios e (3o modo do averiguar a3 habilita-

cões dos examinandos.Ssrá o actual programada mais acertado,

mràa duradouro do que os outros ?

Com a d-vida venia. pensamos qu" não.

A' primeira vista fica o espirito deslnm-

hrí-do com uma apparate.3» exhibição de

tcrmc3 scientiScoa da grande alesnee, m*B

não comprehende em virtude de que le i

desceram da suasublime altura para viremgnà -i gana—g aa ¦ ^gggg*

vsriguar com msis segurança se rsexaminandos estavam igualmente habili-taclos em t-dos 03 pontos ; rass ó evidente

que, sendo cs pontos tirados á sorte, tor-nao completamente ociosa esta pequenamanobra.

Lemos no ponto 7.* « nutação e variaçãoda obliqüidade ãa eclipttea » Acreditávamosque a nutação e w variação da obliqüidadee.ru ão eixo do globo sobr • a ecliptieu, e nãona, ecliptica.

Não cocaprehendemos ber". a nota quevem em seguida d^s pontus desta matéria-

Diz o primeiro paragrapho : «As noçõ -s

geraes e a geographia physica, ou antes

geographia propriame-.ite dita » (jã se. ve — éo sentido litteral da palavra grega!) são

mataria vaga na prava or*l. A provi es-

e a sua própria índole.Estas variações encontram-se principal-

raente nahiatoria antiga. Não duvidamos,

nor exemplo, qus o emérito professor do

Imreml Collegio de Pedro II, quando tra-

tou no seu.compêndio da historia doEgyp-to edoslmpr-riosda Ar-ia occidental, con-sultou naturalmente Herodoto, Ctesias e

Deodoro de Sicilia. únicas fontes até acsnossos dias da historia daquelles paizes.Mas hoje quem se guiasse por elle.i snnanamuito errado, em conseqüência das novas

inscripções hieroglyphicas e cuneiformesdescobartss recentemente pelos Bsbios

orientalistas.inglezes,francezes,italianos e

allemâes, as quaes alteram radicalmente as

narrações daquelles autores.—Hoje não é

mais permittido fallar das conquistas do-rindo Sesostris e da beila e valente Se-

miramis. Náo passam de personagensfabulosos.

Notamos ainda que no programma nãoha uma có questão sobre a historia da. In-

dia e dos paiaes de extremo Oriente da

Ásia.

ARITHMETICA

Ponto 19.—Juros corr^-ostoã.Porto 20.— Capitalização, amortização,

annuidades.Parecem matérias mais próprias di Ia-

t-tituto Commercial do que da instrucçãosecundaria.

Além diíso quer-nos parecer que ha um<?ráo de parent sco muito intimo entre

juros eompost s e eapitalieação,—entreamortização e annuidadcB.

gã:.-3 consarvaaores e liberaes.A imprensa preoecup?.-?e igimlmente

com a fslta de segurança individual e cema freqüência de crimes odiosos perpetradosem condições esve gonh-ídoras para a ci-vilisação dessa ade^ntada republica.

Attr bu'a a defeito da legielaeão erimi-asl a quasi garantidi impunidade dos cri-minosoa.

Achava-se em Valparaiso a Sra. Esmerai-da Cervantes, cujo talento musical tivemosoceasião de admirar e applaudir nestaCorte.

Em Santiago tentaram evadir-se da ca-dêa, onde estavam cumprindo sentença,importantes criminosos.

L"m delle?;, rapaz intelligente e com abossa da pintura, desenhou em diversoscartõís, locomotivas, wagons, etc , e foicollocando-os ao longo da parede da prieão,onda os iemais sentenciados trabalhavamem um burseo qus lhes facilitaria a evasão.

Era muito pcsíivel que chegassem a seusfins, se o carcereiro, por néro desfastio.não empurrasse com os pés 03 rsagons loco-¦motores s não déase com o estratagema.

tholica e ao seu chefe.

avia

O ultimo correio da Paz coufirma a no--tieis da próxima reunião em Orure, de umaassembléa preparatóriaomleprovavelmonteserá accl-.tnsda a candidatura do generalDez/s, ministro do guerra.

Apezar da- suffccado o movimento sedi-cioso, capitaneado pelo Dr. Ibanez, vc-ltaeste a reorganizar ss suas forças e algumasfolhas recaiam que elle accumule elemen-tos aufficientís par;', pòr em risco a ordeme a paz da Republica.

Fallava-se nr>vamonte n'üina outr \ expe-

rr^---sr,:^'ani«TrBrgBrn,^írit'mar,TB^ r-.^zs:

ÁLGEBRA.

Ponto 10. —Fórmulas geraes para s

equações dâ qualquer g;áo, e uma ou irai

ine gnitas.E' questão que aür

pobre txaminando para um abysmo inson- {3SBSBBSSBSSEBSÍ

õição revolucionaria emprehendida peloDr. Pjérola.

O governo tomava as providencias ne-cestarias para f^ze.r abortar essa ou°adatentativa, e, por parte do governo chileno,fora expidido um vapor de guerra afim deimpedir a violaçSo da território e da n&u-tralidade chilena.

A 15 do pagr.a.lo, segundo noticia tele

graphic > , devia reunir-se em Lima u.-hgrande meeting para 3rotestar|contra o pro-jecto apresentado á sociedade de Banefi-e^ncis p^.ra importar perfumes da soeioda-

com a seut" do de dos Irmãos Christãos.O governo estava tomando posse das

Os nossos visinhos do sul começam, a em-pregar eeries esforços para o desenvolvi-mento da sua riqueza agricola, até aquiquasi inteiramente desprezada pela pre-pondarancia da industria pecuniária

O seguinte artigo que rep-oduzimos doCourrier ds l:. Plata dá idéa da importânciaqua lá começam a ligarão desenvolvimentoda agricultura:

Desejáramos, para oeeupsrmo nos deagricultura, esparar que passasse a crise

Mis urga o tsmpo. Diqui a um mez oudous ae; á oceasião de pensar na? sementei-ras e preparar a terra para o mez de Junho.

Existe no ministério do interior uras re-Partição de agricultura, machinismo novo,

que até aqui funacionou como pode, e quev>>i seguir agora marcha methodica.

A cultura do trigo, a primeira de todas,drve ser protegi'"'!, aiautelada, algumasvezes até, auxiliada. Temos necjfsidade de.sabe*- quantos hectares f:ram o anno pss-s-idoseraiaclos afim de dar impulso ao desPDVolvimento deste cereal.

Um hectare e 66 ceníiares [quadra d-'22 500 varas) dá para semeiar ordinária-mento uma fauga 'le sementes e produz»anno médio, de 16 a 20 fangas.

O consumo da Republica foi avaliado em7 a 8 mil fangas de trigo ou 1/3 de fanga

por habitante. Esta quantidade póie eerlevava a um milhão de fangas, ee se qjizercrear junto dos estabelecimentos de moa-

gem de trigo as industrias dependentesdelle, taes como as fabricas de polvilho,aletria, maearrão, etc

a Assim, pois, bastará semeiar 55,000quadms para nosso consumo.

a Pareee-nos necessário que a repartiçãode Agricultura saiba quanto eada distric-to agricola semeiará e&te anno.

« Não estamos mais no tempo em quo aadministração não seimyioitava com estasmatérias. Hoje nãi podemos ignorar msiso que vai pela Republica, e pe por venturaos agricultores semeassem muito pouco, a.administração teda de intervir psra deci-dil-os a augmentar seu eampo ãa cultura

«Ss. ao contrario^emeassem em excesso,a agencia de immígraçãò teria de cuidarde fornecer br» ços psra a safra.

o Em tod;j o caso, interessa conhecer asdisposiçõís de cada um dos centros agri-colas.

Acabamos de var que noasas necessi-dades de trigo reclamam que se cultive33 léguas pr-.ra o consumo intsrior.

Ge-almcnte concordam em dizer queas eolonias~de Santa Fé reclamam lõ léguas,a região de Chivilcoy outro tanto, e o restoseis a de?léguas.

Esse. calculo si fosse justo representariaaproducção necessária; desgraçadamenteé fülso As ccionias têm, é verdade, em cul-tura 15 léguas, mais ou menos, mas o tri-go qua semeiam qussi não chega a oecupara metade dessas 15 léguas, e nunca, atéaqui, o circulo de Santa Fé produziu200 000rVegas, embora muito s<5 ienha fallado des-te algarismo.

EL-mo3 deped;r íoSr. J. Larguia, o in-tellig:nt8 inspector dessas colônias, quenos informe a essp rsspeito, e que sa cer-ti fique da quanti lado ex^eta de hectaresconsagrado^ á cultura do trigo.

O departamento do Rosário, no qual aagricultura nasceu hontem, tem feito ra-

pidos progressos, principaltneote na Can-delaria e nos pontos visinhos á linha docaminho de ferro. Entretanto, não pode-'íamos admittir que tenha elle mais deduas léguas consvigradAs aoa cereaes.

amnMjggggjBg-g

Entre Rios sd tem até aqui possuído umúnico centro agricola importante. A co-•oniade S. José não representa, entretanto,grande cousa na producção deste anno ;ignoramos as causas de sua abstenção.

Nada tão cheio de caprichos como o cul-tivador de provincia de Buenos-Avres:umas vezes cobre de espigas a fecunda re-giâo qua separa Chivilcoy de Bregado,outras desanima, limita nas culturas aosterrenos chamados de chácara, que cercama cidade de Sarmiento.

Outro tanto diremos do sul e do littoralque são cultivados de um modo altamentephantasista.

Não podemos m»is viver descuiiosamen-te na ignorância, porque os cereaes sãoactualmente necosaidade absoluta para opovo argentino, que não seria capaz,como outfora, de contentar-se com umaalimentação exclusivamente animal.

O valor agricola ^j»ste milhão de fangasde que tem necessidade a Republica é de6 milhões de piastras fortes ou trinta mi-lhões de francos, que se tinha de pagar aoestrangeiro se a animação agricola viesse aarrefecer.

Reduzido a farinha ou convertido emproductos, ssu valor augmenta de 40 a50 %.

Bastam estes algarismos para demonstrarque o trigo representa papel econômicoimportantÍ6Simo para que se possa deixarque o agricultor continue a proceder aoacaso sem pensar no que faz.

Quaes são, perguntar-se-hu, as medidasque haveis de empregar para obrigar oagricultora semear mais do que semea, seignoraes a conta exacta dos hectares ?

Não nos cabe aconselhar a esse respeito.A adminisaração pôde consultar as mu-

nicipalidades e decidir se convém ofifareçerum prêmio a todo o semeador que tiverentregue á cultura um certo numero dehectares.

Póie a administração limitar-se a pro-metter intervir na oceasião da colheita,ou fornecer a semente ao cultivador pobre.

Em semelhante caso a menor protecçãobaata para despertar a attenção c determi-nar os indecisos.

Os juizes de p£z, tão activos quando setrata de eleições, podem aproveitar suainfluencia sobre ob grandes proprietários.Os capitalistas podem animar os agricul-tores e os jornaes, emfim, daB pequenascidades não devem desprezar estas ques>~toes ag; icolas, tão importantes para o fu-turo do paiz.

A agricultura é o segundo periodo daciviUtsação. Os povo3 começam 3endo pas-tores, depois cultivadores e acabam pelaindustria. ,,.-..

Aos que se lastimam vendo a deprecia-ção dos bens immovei?, diremos que aer^pe.culação precedera o periodo agricola eestragara a alta daa propriedades.

O verdadeiro modo de calcular o valorde uma propriedade rural', é tomar por basesua renda.

Assim, uma légua de eatnpa inculto quealimenta 20 mil ovelhas por quadro ou32,000, todo o terreno, dará aos pastoresuma renda bruta de 40 centavos por cabeçada carneiro ou 12 a 13 mil piastras fortes

por junto.Calculando o arrendais, ento a 10 % dá

renda bruta, o pastor pagará 1,200 a 1,300

piastras, o que vem a ser 30 a 32 mil pias -trás m/c, o que com effdito,é o arrendamentodos bons campos.

O valor de terra sendo calculado ap jurole 15"/., esta légua de terreno assim cr-rendado vale realmente 18 a 20 mil pi\3-tra3 fortes ou quinhentas mil pitstras Je.

O modo de avaliar uma propriedade cul-tivada é o mesmo, somente o arrendamentonão é calculado sobre 10 '/. da rends. bruta,

porque o cultivador tendo gastos muitomais consideráveis que os pastores, a per-ção do capital dc cultivo deye se? feita a°mesmo tempo o de proprietário. ,

Por estes motivos o arrendamento deveser calculado não a 10*/,, mas a 5 "j, darenda bruta.

Uma légua de terreno plant&do de trigodeve render 160.000 piastra3 fortes ; o ar-rendamento deve sçr de 8.0ÔA piastras, que,ao juro de 15 *•/., dá o valor de terra, sup-

ponhamos 12Q,000. piastras foitea ou 3 mi-lhõss m/c,

Cousulte-aa agora os annaes das vendas;hade se ver campos vendidos na razão dedous ou tres milho>8 a légua quadrada,, ao

passo que nas colônias, as terras própriaspara trigo vendiam-se a 80 ou 100 mil

piastras mie, (4 a 5,000 $ b.)

dos causaram a crise immobilnria, n aa ocampo soffreu muito menrs que as cidades,foi porque as vendas ahi foram infinita-mente, mais rsrss.

O herem da cidade enebriado nelaabundância, de cspitaec, deu por qualquerpedaço de terra um v.-.ler ideal, e desper-tou do seu sonho passando per uma dece-pção.

O melhor processo para fazer com queaugmente o valor de uma propriedade éoultival-a. Acabamos de ver que a diffe-rença entre o valor do prado inculto e docampo cultivado está na razão da 20 para120, e muitas vezes mais.

Os proprietários, pois devem muito in-teressar-se por auxiliar a agricultura, ani-mal-a, semear o que ó seu.

E' por essa fôrma, que. esclarecida pelaspublicações da repartição de agricultura, apopulação pdde tornar-se rapidamenteagricola sem grandes sacrifícios por parteda administração.

governo deverá contrahir empréstimo oureduzir suas despezas militares .

Vemos, pois. que a depressão no paiz.vencedor produz-.-se ao m^smo tompo que aprosperidade no nsi?. vencido ; nm um, en-contramos pobras, no outro o tfefleio, aFrança exportando, em summa s»us consi-deraveis enc-sr^os com mais fncilidade do-que a Prussia seus impostos relativamente*moderado.

Certamente, a vantagem da Françaporém, em grande parte, de seus recursosnaturaes e inexgotaveis. Seu sdlo é de umafertilidade maravilhosa, e o da Pru?sia ópobre, o que leva os geographos pojiticosallemâes a deixarem entrever que rs- prus-sianos nunca se teriam estabelec.Vlo emsemelhante solo, se não tivesse havido, hamuitos mil annos, falta absoluta de boascartas.

BalgrJííi».

(«AHTA DO XOSSO CORRESPONDENTE)

Bruxelias, 3 do Fevereiro de 1876.Não sou o único a predizer para a proxi-

ma.primavera nm:, nove. conflagração m:;isterrível que a de 1870, Voz mais autorisada qtu? a minha, a de um antigo prefeitoLuis Philippa, hoje deputado, o Sr. Che-per, acaba df. lançar no meio dos eleitoreso mesmo grito de elarmu.

O Sr. Choper, que é ultra-eonserv:\dor,quiz advogar a causa do^ conservadores,afiirm^ndo que a guerra Feri--- a consequen-cia immediata da victoria do radicalismo,isto é da Republica. Neste, sentido escre-veu elle a um de.lege.do municipal umacarta que na realidade era dirigida a todosos delegados das «-ommunaa de França, e.que alguns jornaes reprodusiram. Seuponto de vista era falso, porque aa proba-bllidsdesda guarra são independentes denossa situação interior. Esta carta porémnão pdde deixar de ^er apreciada, não sópeloB porruenores que encerra, como pelasffirmvtiva quasi oíSc;nl de seu signatário

«Ninguém póie ignorar h'>je, diz o Sr

Qs pr ecos e-sorbiitantcs f agos pelos pra-

Ch^p^r, que pelos meiados de Abril de1875 ^haapenus nove. mezss), a Allemanhaesteve. qu»si a dccl-r-r-nos gucra. Mguisísjcorpos do exercito allemão, os mais prdxi-"mos de nossas fronteiras, for.'>.f.a postes f-mpó de guerra ; fcuas reservas tinhism sídoch^rnRdas; cs cavallo^ recebiam a raça o decampanha, e, som a intervenção òlaRussieestava decKrada a guerra. »

Accrescénta que si,he, de sciencia certa,que a Allemanha trata nesta momento defazer acqúisição, no vplle dn Rhône, detodos os annuarics, indicações de outraspublicações loc.:.es que dt3m apontamentosestatísticos sobre a população, a riqueza e03 recursos de tods espécie que apresentaoada localidade, sem duvida af?m de asse--gurar-se de aníe-mão da cifra dos milharesque poBEa tirar dessas provincias, e a das-contribuições particulares com que hadegravar todas as fortuna?.

A única rasüo quo dá o Sr. Choper des-te3 preparativ03.de saque, é, diz elle, «quea França ó ainda muito forte, que a Prus-sia sento não lho ter importo dez milharesam vez de emeo, e da lhe não ter arreba-tado tres ou qut?tro provincias om lugar deduas. »

Era o meimo que eu ja havia dito.E porque a França é ries, praças acs seus

hábitos da trabalho e d<; economia, á fe-euEdidade de seu &ólo e ao genio activo doseus habitantes, é que a Pvãssià corroídapor necessidades insaciáveis e arruinadapor sua organiscçào militar, eó procurauma oceasião, é o honra'lo Sr. Cooper quemo'affirma, de recomec-ir aeu desembarquedo bárbaros e esralhar ainda sorrentes desangue , para enriquecer seua generaescom a pilhagem do- no?5as provincias.

O próprio T\mes- pa^cs ter pretendidofazer présentir esie daseulnc.ü próximo doappetite e dos ernJk&Tagos do novo impe-rio, comparando assim, eai um artigo quefoi muito eommentado, a situação flnan-eeira dos dous psdzes, po^o que rasalta dosestatísticos recented :•

a Devsmoa contastar, diz o Jornal da Ci-íâ. que em França a cobrança dos impostos,depois .ia guerra, sorprendeu cs homensqu6 melhor conhesem os recar^os do paiz.È' sem embaraço visível que os francezespagüEa perco de 875 râilh&es mais ao the-«ouro do que antes do 1S7A- A Allemã-nha, ao contrario, ^izviii quo não tivessesido devaBt.ada pela, guerra'; e que lucrassecinco milhares, aehi-.se em uma situaçãofinanceira pouco lisongeira, e "oatis-so naPrússia cbm um déficit de 5Ta milhões defrancos.para o exercício, de 1876.

«Não f^erá di^-il, oontinúà o Ttmes, iun-tar osdo.ns extremos, restringindo as "dês-

peaas ve^03 caminh :s da ferro do "Sstsdo,

eemittindo bonds do thesouro. Mas, no prci- I **

ximo anno, não se poderá fazer t&ea ccoao- 'imias, e sa o coíariisrcionfio se reap.im?.r o

A França, deve tambem, em grsSiaé psr-te, sna prosperidade ao espirito do eeono-mia sorprendento de seua nabitaatqai quencham meio de. fazer economias em uni'sa-lario, cujo total pouparia somente; fo la-vi-ador inglez, bastantes veàès, a infecripçãona lista doa pobrpa.

As-economisa dos camper;ios íraxicèzescr-ntribuiram iniménsàmèntè prra paí?&.- aindemnisaçfín, separar suas rünròa-i -.v ie-val-as ao caminho da prÒsperMádèJ W'~

Não foi um fr^co eçtimularjj.te pard a t---:T>-dencianncional á economia^, ú indèüb.nisaeBode cinco milhares e a resolução do restituirá França o lugar que lhe competia.. O paizdeve tambem muito a um^i fóliz suecessãode boas safras.

« Mas tuão «s/o não basta para explicar àprosperidade financeira de v/m -pais c o de—clitio de outro. D^ve-se procurar a razã >destrt declinio no systema mtlüa* aZlemtüú,o mais caro âo mundo, jà o temos dito po-¦varies vcces. »

Remettendo para o exercito por rumos, allôr da mocidade, arrebatando á Universi-dade os jovoes mais aptos para as profissõesliberaes, para as manufacturas e labõrato-rios, e&te systema põe numerosos óbices socommarcio e impõe a nação m:;is pezados»ônus do que a guerra á França, onde o n-crutamento é taT.bem pezado.; tendo-se to-mado precauções para impedil o que pro-judicasse a industria e onde a riqnaza 6tambem maior.

Na A^emanrsv todos os interesso?; sao«..'crificados á=> necessidades do maior exer--cito que afetado -algum jamais máhtf^e.A.s carreiras civis resentem-se do rigor comque dirigem todas as iOTelligêhciasparaasobras militares. O commercio é sacrifica-do para que o. paiz possa, em uma certaoccas&iáo, cobrir-se de tropas e-xereitadaaem manobrar com a precir-ão de maebi-.nas. Construem-as caminhos de ferro ini-litares ."em afsei'der-se ás esi.-rencias com-merciaes.

E* tão pesado o imposto de sangue, q^uemassaa de robustos camponios ede artista?»hábeis passam o Atlântico, a despeito'd-».stagnação das industrias nos Estadc-Uni-doa, o esto êxodo duplicará e triplier.rá locv<que a industria prospera na RepublicaAmericana. Eis por que preço a Alemanha,possue na Europa a dictadura n-i';t;ir.

conde da Mbltlce disse ao seu naiz 'iuiaeria de defender durante 50 annos o ri uetinha conquistado em menos de u;n:

Estamos, porém, certos que este senhode um soldado não ó o do principe de Bis-.mareie.

O cha7TC-dler deve sabar qua um mjr-u-tamento como o que ze pratica na Alie-manha não poderia ser suppcrtado durantecincoenta nnnos pela nação, nem mesmodurante dez. O ônus é tal quo so não fôrdiminuído, a nação será levada a fazer

guerra eomo meio de chegar á pas «-eral «ao desarmamento.

Eis abi, pois. a conseqüência inevitáveldos armamentos militares que fizeram, daPrússia o pesadôllo da Europa 8 o espante-lho da eivilisaeão. Ella não pôde mais -.i-ver senão destruindo 03 povos visinhos^« A Europa suecumbirá pelas gentes deguerra, diria Montesquieu ». A predicção'está em veFperai de cumprir-Be por causada Allemanha.

O que contribuirá ainda, provaTelmeníe,para precipitar o Sr. de Bismarck assimconao o Sr. de Moltke, na aventura deuma invssão brit-snnica, locada até nossosdepartamentos do, WÜjtfkí, 6 o costumatomado á al^uai V>njpp á respeito dellepelo payfcido lib'eral4 sobre o qual se apoiao chancelfeí "desde

1S70.E" tal es^ca attitude qua nos circulo3 po-liti-jaa d'd Berlin conta-se com uma ruptu-

«» "iKiminente, e por conseguinte a voltaiia Sr. d3 Biamarclc, a sna antiga intimi-dade com o partido feudal, do qual aepa- \

«»aawiM ESEB3B

Hllll Illllllllll IIIIHIIIIIIME.

FÕLHET11 DO 6Lggff*__| «•um dia a sciencia observava e descreverá sem dü-j Estes dez anpos, jâ o disse, tinham sido intei-

vida ; masque, esperando eu, que seu patriarcha

or

LITTERATURA _ PHILOSOPHJCA

MEMÓRIAS DB UM SANDEUFEZ MAIS DO QUE PROME*TTIA

Escriptas por seu punhoE COMPILADAS POU

EUGÊNIO N O E T-.

TÍtADUZIDAS PELA.S HLLES.

g-aulez, assignalo a tna attenção !et E' talvez um descobrimento importante que

aqui indico aos physiologústas, mas descobrimento

ramente votados pelo trabalho e estudo, sem quenenhum acontecimento notável viesse pôr a diver-sao ou perturbai-os. Tínhamos tido a boa fortunade não sermos perturbados por nenhuma mudança

ou tolice, digo-te a cousa rindo, com este bom riso j súbita; porém j>ouco a pouco, quantas cousas na

I que, eu creio, em nenhuma parte foi mais bem co- fazenda e fora da fazenda mudaram-se! Alguns

nheiido, e melhor praticado do que entre os gau- dos nossos filhos crescidos começaram a fazer nu-| mero na casa. Fallava-se, sabeis, em casar a nossa

(Continuação)A' EDUARDO

cc Entüo ! seremos Gaulezes, meu caro parisien-

se, e nos esforçaremos, os meus e eu, quando vier-

des de vos entreter a alegria.

Gorffotina acaba de dar á luz um pequeno Gau-

le* dos mais bem constituídos. Calcule a alegria

;m; houve em casa. Os. mais velhos principal-

aU», as meninos, as deDesideno ass,m corno as:

L'as. estão entusiasmados. E as mms E |

p^ qae nao possas ver Gorgotina e Antonmha

festeja o recemnascido '

í( ^creditas que o pai e meno& teuz .

« Mas Desiderio está enciumado por me ver

j superior em infantibilidade enos promette, tam-

bem, seu pequeno gaulez pela próxima primavera.Veremos.

« Sabes, caro Eduardo, qual me apparece ser

hoie o primeiro dos deveres cívicos *? E' ter muitos estimavam-se; o que poder-se-hia pois oppôr a este

fll,,nc tw» mie somos ae-ora dez na fazenda. E' casamento •? Sealizou-se pois e com alegria.

filha mais velha. Ao menos, o filho de um culti-vador do paiz acabava da a pedir.

Isto parecia-nos um sonho tanto à Gorgotinacomo a mim ; porém era um bom sonho. Os moçostostavam-se, os parentes de uma parte e da outra

Meufilhos. Eis que somos ~õ

muito pouco ! e algumas vezes coro por isso.

pai teve dezanove ; e eu, filho indigno, não tenho

senão seis 1 Desiderio tem vergonhosamente qua-rei I por isso o humilho todos ostro. O miserav

o-aiiarias ! Meu amigo, em toda vida bem or-

cendo, traz à sua famíliate eno-anisada, a criança nas

Lsbuío, de juventude de alegna dg|g> J|

e a mai tem por isso então uma prostração,

au&emento de forças cerebraes e nervosas, qneumal

dias. »CAPITULO XXIV

CONTINUAÇÃO DA NARUAÇÃO E NOVO APPAEECISIENTO

DO CUNHADO GOKGOTINO

Interrompo aqui nossa correspondência e torno

a tomar minha narração, não onde a deixei; mas

dez annos depois.

Tocou-se gaita, cantou -se, dansou-se, tudo eor-reu bem, e nSo tereis que vos espantar de ver-meno seguinte capitulo feito avô.

Más, por isto, pelo amor de Deus, não julgueisque eu seja um velho rabujento e ralhador. Tinha

quando casou-se minha filha, cincoenta e umannos onze mezes e vinte e tres dias ; é a bellaidade. Ah ! não posso dizer'como Gorgotina e eunos julgamos felizes neste dia !

Mas, sabeis quem estava envelhecido, cançado,i acabado, cahido sobre o leito, pobre* atacado de

atrophia muscular e de atonia cerebral ? Era Gor-

gotino. Havia tres annos que o desgraçado des-fallecia, não tendo delle mesmo e dos outros senameio conhecimenio, a memória, a razão estavam

quasi extinetas. Não ouso entrar, nos pormenoresde sua situação que faria peiia.

Gorgotina insistio para que elle viesse habitarna fazenda; porém a pouca intelligencia e von-tade, que lhe restavam, concentraram-se em uma

persistente recusa 5 e ' isto visivelmente, por umresto de bondade, não querendo incommodar ouentristecer a família, Pois, em seu estado de meioidiotismo, poderia-se vêr então muito bem queapesar de sua incapacidade de dispor conveniente-mente sua vida, que apezar de sua vaidade pueiile seus gostos vulgares Gorgotino tinha sido bom,

Se não fosse tão bom teria sabido melhor des-embaraçar-se e dirigindo melhor sua vida pertur-baria menos a dos outros. Porém o equilíbrio fal-tava-lhe. Tambem a velhice que é algumas vezesuma idade tão boa,-não devia ser para elle senãouma iepugnancio e cruel-doença. Porém por quefallo eu da velhice? Tinha cincoenta e tres anno?;é alguém velho, nesta idade ? ;E entretanto quan-tas destas velhicès precoces tenho visto! O caso ésobretudo freqüente nos celíbatariosi como acon-

tecia com o a jr^felix Govgotino, cujo procedimentome irritava outr'ora e que hoje lastp&o» #

CAPITULA XXV

O CAO E O G A T O

Eis-me pois avô! nova alegria poucas ve^esdescriptas nos livros, mas que todos os íyv-ôs têmsentido circular deliciosamente tpd.Q o corpo.

Que dom generoso da n aturei para com os velhos este espectaculo de. siua própria vida transmittida e renascente assim eternamente [ '

Filhos, netos, verdadeiro encanío- da vida !;: Como |ç a paternidade

"nunca nos causou emba-raeos, pezares, desprazères!

Sim, 20 vezes, 100 veses\tiverQos estas tribula-çOes ; porém, nossa vida foi por isso mesmo fecun-dada em suas melhores faculdades ; as cordas boasforam as mais vibrantes e tomaram o tom maisalto, enos causaram, ho meio de nossos embara-ços, indiziveis alegrias.

: Nossos, filhos, ed-uCaáos- em plena luz, alegres,;activos,, espirituosos, "teriam se transviado porcausa de seu próprio espirito, como acontece tan-ta§ vsxes" em França f porém a emoção contínuade uma vida onde a natureza se mostra inteira-mente em sua verdade, variedade, e grandezas, e-

fecundidàde., os continha em um justo equilíbriode espirito^ de ^Q^ de SOntimento. .

. \'pssos' filhcts foram pois perfeitos? Ohínão*!Eu os i-ep^g-aria se fossem santos. $.

0& senhores vossos filhos nunca vos deram mo-tivo para zangar-vos ? '¦"A:^** ' ,;S •

Eu era ouvido algumas vezes na distancia d&meio kilometro a gritar com ellesi. ;

'*:

Não imag-ineis que- fossamos na fazetoda, gentede humor adocicado e beato ; em nenhuma partwse gritava e disputava, mais. Eram gritos e risa- .'das - nossas mais simples pilhérias eram acompa .-nhaíías de barulho^ Esta expressão ruidosa \\lenossos sentimentos, vinha de sua própria foi ^ eexhubei-ancia. R além disso o bom humor^ iitosei como, se môsferava em tudo e sempre Venia'1 ¦

Nunca honro.entre-pessoas-decasa,enfado'q ul'durasse cinco minutos.' Por exemplo Ttèsi^eriò tí-nha um cão,, e eu, um gato; Estes dous.a*QÍ?J1'ae^

se zangavam algumas vezes- e a briga, se e^ta- _mos presentes, passava dos animaes para nos.Eu defendia, meu gato, Desiderio seu gso efilavamos, elle a respeito dos gatos, eu dos C3pÍ~diaiamõs impropérios de morrer de riso e istmais seriamente e mesmo ,e mais furiosamente

possiveL E instantes depois estávamos de còmpfeto accôrdo. . '.-.'...¦:¦.-•.¦...:-. ¦..y,^,.r, "

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Page 2: Órgão dos inteire© CLO Oommeroio, da Lavoura e da aetriamemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00067.pdf · 2012. 5. 6. · constar da geographia physica, e a prova j c5° na

y

3rou-se no dia seguinte ao das victoriàs,mas com o qual havia organisado seus pre-parativos militares.

Parece que alguns votos recentes dosliberaes no parlamento irritaram o prin-cipe Chanceller a tal extremo, que elle te-ria ido em pessoa, no dizer de algumascorrespondências, proclamar a ruptura empleno Reichstag, se não estivesse pregadoá sua cadeira por um ataque de sciatica'

A verdade é que o partido liberal não po-dia, sob pena de suicidar-se, sanccionar asmedidas libarticidas que lhe propunha oRiehelieu da Porinrania, contra a impren-sa, a liberdade de associação e as mais le-gitimas manifestações da opinião.

Portanto regeitou suecessivamente al-guns artigos draconianos que o governoenergicamente defendera.

Um destes artigos punia com prisão osataques do socialismo contra o casamento,a familia e a propriedade. Era do algummodo bater-se contra os moinhos de vento;ninguém toma ao serio as theoriaB excen-trieas da Internacional. O único socialismoperigoso é precisamente o do Estado absor-vendo todas as iniciativas e devorando to-dos os recursos do paiz com um fim de am-bicão.

O Sr. Bambergcn, um dos oradores libe-raes, recapitulou por esta oceasião, tudoquanto Napoleão III tinha feito durante seureinado contra a liberdade da imprensa e ade reunião, e conclue mostrando a inuti-lidado das medidas repressivas da mesmaespécie para salvaguardar os interesses so-eiaes, o que o parlamento approvou.

Mas no dia seguinte, um jornal official, opost, publicava esta phrase ameaçadora.evidentemente inspirada de cima. « Oapoio que o governo e particularmente ochanceller gostam de encontrar nos libe-raes, está abalado por este incidente. Opartido do Sr. Bambergen pouco tempotalvez tenha para regozijar-se de sua vie-toria de Pyrrhus. »

Em 28 de Janeiro novo debate. Tratava-se principalmente de proteger contra todoataque as novas instituições da Allemã-nha. Um doa ministros não receiou decla-rar, antes da votação, qua si os artigospropostos não forem adoptados, resultarádisto um estremecimento sério entre amaio-ria e o governo; depois acereacentou: a osmeios de repressão de que dispomos naobastam. Tempo virá talvez em quo o com-mercio de Pariz nos parecerá um regimeninnocénte. ¦>

Apezar desta sinistra previsão o Reichs-tag votou sem debate contra o artigo emquestão.

Assim todos os órgãos do governo lem-braram, no dia seguinte, á maioria liberalas palavras pronunciadas pelo Sr. de Bis-marck por oceasião de abrir-se a discussãosobre os artigos conden___ados.

a. Se o Reichstag actual repousa no go-verno as armas que lhe são nessarias paradefender a ordem publica contra seus ini-migos, o projecto de lei será presente aum outro Reichstag. »

Tal é a situação nova na qual se trava-ram aB duas forças que até agora marcha-ram de accordo para consolidar a ordem decousas creada pelas victoriàs prussianas, oChanceller com o seu prestigio e o partidoliberal com sua popularidade...

Se houver ruptura, e o Sr. de Bismarckatirar-se nos braços dos ultra-conserva-dores, é uma ultima chanse de paz que seesváe, é o foudalismo militar que recon'

quista seu antigo império e então: áleajacta est.

De maia, tudo parece concorrer na Eu-ropa para tornar esta explosão inevitável,mesmo os acontecimentos os mais estra-nhos, na apparencia, á crise geral.

Acaba de fallecer um homem que levatalvez comsigo para o túmulo o segredo doequilíbrio constitucional da Áustria, e porconseguinte do statu quo da Allemanhã.Fallo do grande patriota Francisco Deak,cuja perda a Hungria hoje prantôa.

Sabe-Be que a existência politica do velhoImpério doa Hapsburg repousa hoje sobreum compromisso entre euas duas princi-pães nacionalidades os Estados hereditáriose a Hungria-, consagrando sua independen-c;a respectiva sob um eceptro commum.£, Q- liberalismo cujo modelo não existia

antes J* ->uerra» na união dynastica da

Suécia e dá .Noruega sob os suceessores de

jjernadotti.Ora, este liberalismo é obra pessoal do

gr. Deak. Foi elle quem depoia da guerrade ltH9j em que a Hungria fora cruelmen-

te maltratada em suas mais illustres fami-

lias, obteve delia que Be esqueoeaae dos

feridos recebidos e se approximaase dos

seus antigoB oppressores ; conservando no

entretanto a sua autonomia. A transacçãoera diíhcilima de realizar-se, por causa das

rivalidades que separavam a8 duas raças

austríaca e magyare, além das 8ffiaidades

e interesses differentes.O prestigio e a autoridade moral de

Francisco Deak acalmaram todas as impa-ciências, aplainando as difficuldades, e,

emquanto viveu, manteve-se a união ape-zar das incessantes complicações.

Aconteceria o mesmo hoje ? E' licito du-

vidar.A Hungria está minada pelos adeptos

da independência absoluta que devem

cedo ou torde separal-a da Áustria. Todos

ob dias que&tõas irritantes de alfândegacommercio, banco ou armamento, obri-

gam-na a lamentar a solidariedade queliga-a ao império. Sen.» preciso um gran-de patriotismo para fazer esquecer as

auestões internas com um íi.ra superior de

pacificação c de grandeza nacional. Nãoha mais patriotismo hoje em parte alguma.

Era o anhelo soberano do illustre húngaro,e parece que lhe não Bobreviveu.

As folhaa austríacas exprimem-ae aindacom mais pezar do que as húngaras a res-

peito da perda de tão eminente patriota.« A morte de Deak significa para nós,

diz o Frenden Gluet, nas circnmstanciasactuaeB, senão uma perda irreparável, aomenos uma lacuna sensível naB esperançasoue nutrimos, de uma solução favorável<ia questão austro-hungara, e sua mortedeve aer para nós um reiterado aviso paranos mostrarmos unidos e resolutos, mastambém concordes, nas negociações quese vão entabolar com os noBaos irmãosd'alijm Leitha: »

O Vaterlanã, por Bua parte, exprime-seassim:

a Nosso respeito por sua vida sem man-cha por, seu caracter puro, desinteressado,negue noBso adversário politico ao túmulo.Se elle conseguisse conservar até o momen-to de sua morte a fé inteira no principio po-litico e social pelo qual elle combatteu com

c > desenvolvimento de _mas forças e seuei_uinente talento elle morreu em tempo0p0ortuno. O espectaculo no aniquilamen-to à'o liberalismo estragado pela putrefac-cão -que Be opera nelle, e que acontecimen-tos próximos foram surgir á luz da ver-dade, lhe foi poupado. »

A Hungria toda tomou Into para honrara memória deste grande cidadão. O impe-

Tador Francisco José associou-se a essamanifestação, e escreveu ao seu primeiro¦ministro, o Sr. Tisza, uma carta cheia de

sentimentos de veneração por suas virtudes«nvicas, e a imperatriz veio em pessoa ajoe-'ihar-se diante do seu tumnlo, sobre o qua^depoz uma magnífica capella.

Mas estes mesmos testemunhos deraoas-

O Globo*—» _Bio de Janeiro, Terça-feira *7 de Março de 1876-r^nirjurTWin -11 m —' nin m¦ n_¦ mi ¦

tram a perda immensa que acaba deaoffrera dynastia. Os próximos debates do parla*mento auBtro-hungaro dirão se esta perdadeve abalar a unidade do império

Eis o texto do aut-grapho imperial, diri- \- -Portanto, se houvesse uma prohibiçãogido ao Sr. Tisza por esta oceasião.

«A morte do Sr. Deak enchsu todo o paizde luto e eu próprio acho-me profunda-mente magoado e sinto nocessidade demoatrar quanto partilho sinceramente destadôr e quanto lamento a morte de um ho-mem que dedicou tela sua vida ao bem-estar geral por sua fidelidade ao throno eá patria pela pureza de seu caractar e suaBvirtudes cívicas; de um homem que me-receu no mais alto gráo a aífeição de seusoberano e de todos os seus concidadãos.

«Seus méritos políticos serão immortali-sadoa pela historia, e sua gloria viverásempre neste paiz e além de suas fron-teiras.

« Possa sua memória ser reverenciada.Meu reconhecimento o seguirá ao túmulo,o qual ornarei com uma capella. »

Ao lado deste elemento de discordfoque toea ao Oriente, já tão profundament6abalado, a própria diplomacia parece to-mar a si o encargo de multiplicar as cau-sas do conflieto.

A força de querer attribuir-se a direcçãoexclusiva doB acontecimentos, sem fallardos votos e das impaciencias das popula-ções, ella chegou a crear no Danúbio umaverdadeira anarchia que bem pudera nãoestar longe o dia em que escape á sua in-fluencia.

Haveis de lembrar-vos da pressão exer-cida pelas cortes de Vienna e de S. Peters-burgo sobre o principe Milsn para impe-dil-o de seguir as inspirações de sen povo.Deixei-vos então entrever que o jovem ao-berano da Sérvia jogava um jogo perigosopara sua popularidade e por conseguintepara seu poder. Ha oito dias que não sefalia senão de conspirações em Belgradopara derribal-o, epor algumas vezes o te-legrapho chegou a annunciar que elle derasua demissão para sahir da posição impôs-sivel em que o tinham collocado.

E' verdade que essas noticias foram des-mentidas, mas não se desmente o que osfactos estão demonstrando. Algumas cor-respondencias publicadas pelos jornaesallemães constatam a desaffeição profundade que está elle cercado. Foi obrigado adissolver a Skouptchina para evitar umacrise ministerial,e basta mais um passo emfalso para pôr a sua soberania em perigo.

Ao contrario disto, o joven principe deMontenegro, que segue trilha opposta, tor-na-se cada vez mais popular.

Nelle firmam-se neste momento as espe-ranças das populações slavas, e por vezestem corrido o boato que a Turquia lhe ha-via declarado guerra. Não se confirmoutal boato, mas é certo que o príncipe Ni-coláo intimou o governo turco de retirarsuas tropas das fronteiras, e que a situa-

ção reciproca dos dous paizes, tornou-se,desde então, bastante Béria para que nãotermine em hostilidades, se a isso não seoppuzer a intervenção das potências.

Este passo porém não impede que con-tinuem os dous Estados a combater e quetropas turcas sigam para Ragusa, nadapodendo dizer sobre -os resultados por se-rem contradictorios os telegrammes rece-bidos.

Seja como fôr, a famosa nota Andrassyfoi finalmente apresentada á Sublime Porta,pelo Conde Zichy, embaixador da Áustriaem Constantinopla, e apoiada verbalmentepelos embaixadores da França, Rússia,Inglaterra, Itália e Allemanhã, como nadacontendo de contrario ás estipulações dotratado do Pariz.

E' o primeiao acto sério da diplomaciaeuropea para sustar uma guerra de reli-gião e de raças, e foram-lhe precisos seismezes para chegar a esse primeiro passo.

Veremos mais tarde o resultado desaanota colleetiva, que nem tem o mérito dedar satisfação ao voto nacional das popu-lações christãa, que é serem completa-mente libertadas do domínio musulmano*

mericamente para precisar de fazer a corteaos políticos; e facilmente se persuadiode qüe conseguindo esta ou aquella appro-priação, diminuía as que lhe pertenciam

constitucional para taes apropriações, ellaserviria para tapar uma brecha que se vaialargando demasiado. Mas, em suramaisao não passa de uma brecha.

Só com um grande esforço de imagina-ção nos persuadiríamos de que essa medi-da nos protegeria do estabeleeimento deigrejas, ou da divisão real dos fundos dasescolas entre seitas; e seria difficil desço-brir algum alarma real sobre eate assump-to em qualquer parte do paiz.

Um alarma sobre isto seria sem duvidaconveniente para muita gente.

Ha muitos homens políticos que dese-jariam vêr o espirito publico absorto naresistência da3 insidiosas exigências dopapado, em vez de concentrar-se em rela-torios, em testemunhas, telègrammas edepoimentos— assumptos estes qué semduvida têm certa baixeza e estreiteza, mas

que para os cidadãos americanos tèm omaior alcance. O papa será conservado.Elle é inflexível e tenaz, e não se abaixarácomo a 25 annos passados, emquanto os« Bosses » desappareeem diariamente como dinheiro, e quando se vão nunca maisvoltam.

Deve-se comtudo dizer, com toda a ho-nestidade, que aquelles que pensam que asescolas não eão o que deviam ser, têmcontribuído para isso.

O clero catholico, que clama pela in-strucção religiosa como parte necessária daeducação, pertence a uma escola que incluemuito» protestantes, que não acreditam \ dia vai devassando novos e esplendorosos

distineto Pernambucano. aoB destinos doParaná. ' '"Ipht/f > $ ^f

'¦':'"'

Elle nfio se afastou ou não se olvidou emum só ponto dos meioB aürmpregar-se paraa realisação dos melhoranjentos públicos.

D'entre os pontos que^stfjli^i:chamam aattenção dos poderes pn^çoi/o. Sr. Dr.Lamenba, indica a instrucção publica, aquestão de limites entre eata provincia e ade Santa Catharina e sobre a qual nós játivemos também oceasião de tratar nestafolha, melhoramentos de estradaB e outraspalpitantes necessidades urgentemente re-clamadas.

Sobre a questão de limites, ainda nãotivemos um administrador que se expen-desse tanto em idéas francas e verdadeirascomo o actual.

Não se pense que nossas palavras vão to-cadaa com as cores desmaiadas da lisonja ;não : assim como queremos ser justo e ran-derrespeito e homenagem ao caracter nobree digno do administradorsympathico, tam-bem sobram-nos sentimentos de dignidadee idéas inteiramenta livres para applicarseveridade quando assim seja preciso.

{.abemos eomprehender a posição do es-criptor, a posição do homem na razão dosseus deveres, a sua ausência de responsa-bilidade quando desenvolva ante a luz dosfactos verdadeiros a expressão do senti-m.ntos da alma.

E nada realmente o deve atemorizar, nemmesmo preso ou attrahido por qualquerconveniência uma vez que tenha de mani-festar o que lhe dita a consciência.

Nessa parte bem moatramoa pertancer aeste gigante da Americ-, Império da San-ta Cruz,onde a luz da civilisaçao dia por

dia 6 do corrente (Janeiro) inaugurou-se e no seu desempenho, se o erro pôde ser r alludida figuram tres peBBoas da mesmauma linha de.dil-génciás. entre a/capitale levado em conta dessa partilha' geral da I fainiHa sobrinhos do actual presidentea marinha.' Este -fáctó prova o muito-tjue [humanidade, é certo que a intenção de 'se fez no curto prasode-pouco mai»désêté. 'errar é um crimequedeve aer severamentemezes. --...,.•'. V" '^--..£*- "J" ' v'

« NSo compete a mim. agente subalternoda administração, dirigir encomios á V.Ex-,pela restauração da estrada da Graciosa :exigem a verdade e a justiça que elles bro^tem espontâneos dos coracõ.s de todos oâparanaenses.

« A' S. Ex. agradeço, profundamente re-conhecido,a consideração que me tem pres-tado e a força qúe deuá minha autoridadeque se achava tão quebrantada por moti-vos que não quero, nem convém dilueidar.»

O digno engenheiro allude aqui a infelizadministração transacta do bacharelAbran-ches, que recusou-se a prestar-lhe todos osmeios e cerrou ouvido ás Buas justas re-clamações para a prompta reconstrucçãoda Graciosa !! I

Estados-UnidosO ALARMA SOBRE AS ESCOLAS

f27.tfNA.TiON ofNew-Yorh)

A apathia com que o publico recebeu os8ignaea de alarma exhibidos pelo presidentee alguns políticos acerca das escolas pu-blicas, patentêa claramente que não deve-mos receiar alguma agitação provenientedessa causa. Nem semelhante agitação po-deria ser incitada pelas opiniões ou appre-hensOas de alguus homens.

Poderia, sim, resultar dos ataques sobreo systema commum das escolas por umacorporação de votantes tão sufficiente-mente numerosa que fizesse com que o

povo receiasse que esses ataques fossembem suecedidos, e ellea nem tem sido fei-tos, nem talvez jamaÍB o sejam.

Portanto, apropoata do Sr. Blaine, paraarredar o perigo, de fazer-se uma emendaá constituição federal, prohibiado os Es-tados, assim como aoB Estados-Unidos, deestabelecerem uma igreja ou impostos paraa manutenção de instituições sectárias,

provavelmente não merecerá a devida at-tenção.

Mas sem duvida a medida servirá parapôr cobro a um processo que provável-mente testemunharíamos d'ora avante comuma crescente freqüência em todos os Es-tados, e particularmente naquelles Estadosque têm maior população,—o processo defazer apropriações com os dinheiros publi-cos, ou concedendo privilégios que equi-valem a dinheiro, sob este ou aquelle dia-farce, a sociedades catholicas, a escolas eas casas de caridade.

Dissemos catholicas, porque a igreja ca-tholica contém um numero maior de vo-tantes, que desejam votar sobre assump-tos eccleaíaaticos, e que, portanto, podemeffectivamente contribuir para ajuBtes ouemprezas ecclesiasticas. Essas apropriaçõeanunca são em grande escala, porque a igrejaé prudente e sabe aproveitar o seu tempo.Ella tem um senso de conservação que não

pertence a nenhuma seita protestante, e,

portanto, deaeja ardentemente fortalecer-se por meio de contribuições, afim. de po-der dispor quando lhe fôr mister, de meioBpecuniários.

Este modo de accumular capitães é aindacoadjuvado em alta escala pelo segredo dasua gerencia.

Nenhuma discussão desagradável, pois,oceorreu jamais sobre suas contas. Se en-ganos têm havido, elles não eão sabidosfóra dos locutorios ecclesiaaticos; assimcomo nunca se tem proclamado suas ne-cessidades.

A igreja trabalha oom ardor, mas surda-mente e é servida por uma corporaçãopermanente e altamente disciplinada.

A razão por que tão poucos assaltos dásobre o thesouro desta cidade e sobre oestado é que, emquanto esteve aqui, assimcomo em outras partes da União, foi obri-gada a contribuir para a manutenção deescolas que não approvava, e por ter plenoconhecimento de que é bastante forte nu-,

na praxe de deixar o caracter mcldar-sepelas circumstancias, depois que a leiturae a escripta appareçeram.

De facto, a questão sobre as escolas, queora se debate aqui e na Inglaterra é entreoe amigos do pouco ou do muito ensino,assim como entre os adeptos do ensino se-cular e os do ensino religioso.

Ob primeiros não admittem que o Estadotome a menor responsabilidade sobre ocultivo moral da criança, e os outros que-rem que toda a responsabilidade recaiasobre o Estado, e não conhecem nenhummeio de assegurar o • cultivo moral senãopelo ensino systematico das crenças reli-giosas. Masé fácil verificar a razão porqueessa tarefa é mais onerosa aqui do que al-gures.

Não ha certamente nenhum paiz nomundo onde haja menos fé na possibili-dade ou no expediente de influenciar ocaracter da mocidade por methodos pura-mente didacticos do que este. A sociedade, quasi em geral, e o espirito das nossasinstituições são contra isso.

Ha certamente muito pouca gente entrenós cuja theoria de vida nSo seja o resul-tado da sua própria experiência, e queesteja sujeita a tantas obrigações para coma autoridade a respeito da solução de pro-blemas moraes.

Realmente, a rota da autoridade temsido tão completa que tem produzido aruína das prédicas doutrinaes nos pulpi-tos.

A predica doutrinai ó necessariamenteautorisada. Consiste naícitaçãojde comentadores; mas poucas psssoas desejam ouvir essas citações. O resultado é que oaminÍBtros têm lançado mão de uma espéciede especulação cooperativa, na qual a con-gregação tem parte, e na qual a instrucçãoconsiste na auggeatão de probabilidadese nos attractivos das analogias.

Ha também em todas as elasees, mesmonas igrejas, differenças de opinião quantoá sancçâo e origem das regras moraes,assim como sobre a precisa çonnexão damoral com a religião, que, comquanto fra-oas, prevenirão qualquer acção unida, sobqualquer denominação, a reapeito da es-pecia de instrucção moral que deve serdada nas escolas pelo Estado.

O sentimento que a elles não conhecemo que se passa na Judéa» é mais profundodo que o povo, que se oecupa com a salvação das escolas, imagina. Elle encobre secom estatísticas denominativas, mas oecui-ta-se mal. As corporações, que reclamamdos seus superiores definições sobre suaserenças augmentam rapidamente, e aquel-les que ha poucos annos eram exactos nocumprimento desses deveres, tam-se re-mettido no silencio e relaxado a disciplina.De facto, ha muita gente que não sabe emque crenças vive.

Seria um grande erro também acreditarque a igreja eatholica está isenta dessasinfluencias. Não ha, como prova a sua his-toria, no seu credo ou nas suas disciplinasbastante força para salval-a da acção modi-fleadora da civilisaçao moderna. Ella nãomudou de doutrinas ou de machinismo,mas muitos dos seus membros têm muda-do de idéas, tanto que ella não tem omesmo prestigio de outr'ora no mundo.

Aquelle que vai á misBa hoje, ou se apro-xima do confessionário, não pensa comopensava ha 50 annos.

Os bispos são recolhidos áa priaões naPrússia sem excitarem mais attenção deque os empregados prevaricadores, e aspalavras do papa perdem-se no ar.

DeBte modo, custa a crer que a questãosobre as Escolas assuma presentementeum caracter serio, com quanto se possaprever que, em um tempo nâo mui remoto,ella apresentará motivos para sérios receios.

Província do ParanáEscrevem-nos de Coritiba em data de 27

de Fevereiro de 1878:Com a carência de matéria, fizemos por

algum tempo interrupção na remessa dasnossas missivas.

Agora, porém, que sobrevieram assump-tos diversos e importantes convém paten-tearmos na parte em que mais julgamosnecessária.

Teve lugar no dia 15 do corrente mez, aabertura da Assemblea Legislativa provin-ciai com todas aa solemnidades do estylo.

A meza ficou assim organizada :Presidente, Dr. Manoel Euphrasio Cor-

rêa.Vice-presidente, Dr. Tertuliano Teixeira

de Freitas.Io secretario, Joaquim Antônio Guima-

rães.0* Becretario, Ricardo de Souza DiaB

Negrão.Ao todo lá deputados sê achavam pre-

sentes na oceasião da sua abertura.E' digno de notar o importante e lumi-

noso relatório apresentado pelo iliuatradoadministrador da provincia, o Exm. Sr.Dr.Adolpho Lamenha Lins.

S. Ex. revelou nessa importante peçaofficial dotes completos de um administra-dor de tino, zeloso e de avultados conheci-mentos administrativos.

Cada phrase pronunciada, cada periodoque comem seu relatório, mostra a evi-dencia e interesse positivo que liga esse

horisontes de envolta sempre com a liberdade de pensamento.

Feitas estas ligeiras considerações que-remos demonstrar apenas que, assim comonossas idéas também intencionadas, fazemcoro no tributo de respeito e homenagemmerecida aos j ustos actos do governo actual,saberá igualmente castigar outro qualquerque se afaste dessa norma á que inclinara-se o transacto. ¦

Queremos finalmente dizer que seremosa todo tempo, com a frágil força da que dis_pqmoB, justos, leaes, e severos.*E

possuído desses mesmos sentimentosfoi que o deputado provincial Sr. RicardoNegrão entendeo dever apresentar á assem ¦bléa provincial uma indicação para queesta em peso, felicitasse ao digno presi-dente Sr. Dr. Lamecnha Lins como provade inteira adhesão e tributo de considera-ção pelos relevanfSs e assignalados serviçosprestados por S. Ex. ao Paraná.

Esta indicação foi dictada pelo maiorsentimento de justiça e imparcialidade.

O deputado que a propôz comoparanaen-se, como filho extremoso deat* capital,não podia sem constrangimento tornar-seimpassível ao vèr que os obstáculos crea-dos pela incúria de uma anterior adminis-tração tem sido pela actual removidoB deum modo vantajoso ao progresso do seutorrão. A elle, pois, cumpria consignaressa prova solemne de sua gratiião pa-triotica.

Quem presenciou nos princípios do annopassado e anteriormente os horiâontes car"regados de negras cores, a situação desba-ratada e completamente desmoralisada;quem vio dasgostoao a ganhar terreno etudo prestes a se envolver em um espessovéo, não acreditaria de carto tão depressaenxergar a luz projectar-ae por todos osmais ennegrecidos recônditos.

Assim foi: suecedeu então ás trevas umaluz benéfica, com a administração do E.m.Sr. Dr. Lamenha Lins. As estradas ficaramreparadas,a instrucção publica devidamentecuidada, o templo ameaçando ruinademoli-do e outras necessidades palpitantes atten-didas.

Não somos nó3 tão somente quem o dize-moa, aão oa proprioB poderes competentes eimparciaea, é a opinião geral, são ob fketosfinalmente.

Dil-o a a=semblóa encorporada, dil-o oagente director das estradas, o muito illus-trado engenheiro Sr. Dr. Monteiro Touri-nho, em parte do seu luminoso relatórioque entendemos dever em seguida publi-car, como se fora no3sas palavras sobre o

que tínhamos de dizer com relação ao es-tado em que se aeha e em que se achou a es'trada da Graciosa. Eil-o:

Ora, isto não pôde ser mais significa-tivo e melhor esboçado o quadro dessa ne-gra e ainda aterroriaante situação.£ Depoia deasa publicação de alguns pon-tos do relatório do Sr. Dr. Tourinho, juizcompetente, pedimos á illustrada redacçãodo Globo, dessa imprensa livre e indepon-dente, que nos tolere também a inserçãoaqui do noticiário do Dezenove de Dezembrorelativamente á indicação apresentada áa.sembléa pelo Sr. deputado Ricardo Ne-grão, bem como da felicitação dessa dis-tineta corporação e resposta de S. Exc. oSr. presidente da provincia, afim de que omundo presencie a cohereacia e justiçado que se diz do passado e do presente.

Eis o que diz o Dezenove de Dezembr0n. 1,684 de 19 do corrente mez :

« Felicitação.» «Hontem na assemblealegislativa provincial o Sr. deputado Ri-cardo Negrão, depois de ter pronunciadoum bem elucidado e longo discurso, apre-sent-u uma solemne indicação para quees3a corporação, dirigindo-se ao Exm. Sr.Dr. Lamenha Lina, presidente da provin-cia, e como órgão fiel dos sentimentos dopovo paranense o felicitasse pelo modohonroso por que S.Ex. se tem conduzido nagestão do importante cargo que acertada-mente lhe fora condado.

a O orador tratando do3 diversos ramosde melhoramento publico tornou patente,e com traços verdadeiros, os benefícios quedurante o periodo decorrido da adminis-tração do Exm. Sr. Dr. Lamenha, tem ad-quirido o Paraná »

« A assemblé-. tomou na devida conside-

punido« Vê, pois, a assemblea provincial,

quanta generosidade ha em sens louvores,a_como. devo jul_-ar-me orgulhoso em rece-ber tão honrosa e esplendida distineção !

. « Acceito-a, certo de que não a merei-o,porém, no firme propósito de, fortalecidocom o vosso valioso apoio, reforçar-meainda mais se fôr possível para correspon-der a espectativa da provincia, tão digna-mente representada e por cuja felicidadetenho o mais vivo e sincero interesse.

« Extremamente penb.or_.do pela honraque me faz a di&tincta assemblea provincialdo Paraná, agradeço cordialmente ao seudigno e illustrado

"presidente, aa palavras

lisongeiras que acaba de dirigir-me »Parabéns ao governo geral pala brilhante

prova de distineção que acaba de receberseu delegado nesta provincia, a a estetambém nossas sinceras manifestações dé

a. Não é possível imaginar-se cousa maisdeplorável do que o estado que apresenta-vam algumas léguas da estrada da Gra-ciosa no principio do anno passado.

« Concluída em 1873 e já necessitandode reconstrucção em algu .as partes, porespaço de uous annos, essa importante viade communicação esteve quasi a mercê dotempo, não obstante amiudadas reclama-ções da minha parte perante o governo daprovincia. »

Convém notar esta importante circum-stancia de amiudadas reclamações do zelosoengenheiro Tourinho.

« Pequenas turmas volantes, continuaelle, de trabalhadores pagos de longe emlonge, em luta desproporcional contra es-tragos produzidos por um transito enormee por inclemencias de clima, o que pode-riam fazer? Nada, senão despezas im-profícuas; porque casos ha, e o da conser-vação da Graciosa em que tanto vai nadafazer-se como f.zer-se pouco.

« Também, quando a 10 de Março doanno findo foi lavrado o contrato da con-servação ca estrada com o Dr. Diogo Ro-driguês de Vaeconeellos, já não se enxer-gava nella vestígios alguns do leito transitavel em muitoB kilometros de extensão.

« No3 morroa do Taquary e Capivary ha-viam caldeirõe8 e atoleiros em (Jue as car-roçaa ficavam enterradas até ou eixos dasrodas, apesar de só transportarem metade,e ás vez33 menos, da carga usu.l.

« Os carroceiros eram então obrigados alevarem as mercadorias ás costas até depositarem em melhor lugar, para depois viremsafar ob vehiculos e os animaes quasi mortosde cançaaso.

« Da Volta Grande ao Rio do Meio, ondea estrada foi construída em aterro sobreterrenoa alagadiços. desappareceu este, ena extensão de dous kilometros, só haviaum mar de lama que não permittia maisdistinguir-se o que tinha sido eBtrada doque era banhado.

a Aqui pôde dizer-se que os animaes dastropas e das carroças não caminhavammais ; porém nadavam no lodo.

« Emserra-abaixo, na freguezia do Braço,não eram melhores as condiçõas de viabi-lidade.

« Quem nessa época emprehendesseuma viagem» havia de oispor-se, na passa-gem daquelles terriveis tremedaes, a andara pé por dentro do mato ou por cima dosbarrancos dos cortes.

a. Tal era, sem exageração alguma, oestado da Graciosa quando o Dr. Vaseon-cellos deu principio á. obras estipuladasem seu contrato. Tal era ainda o mesmoestado quando S. Ex. assumio a adminis-tração da provincia em Maio, porque nosmezes de Março e Abril, tendo continuadoa cahir chuvas torrenciaes, os trabalhospara tranaito provisório a que se haviaobrigado o empreiteiro pouco progrediram,ficando mesmo muitos desses serviços com-pletamente inutilisados de um- dia paraeutro.

« Nestas circumstancias grande era oclamor publico que, embora por justosmotivos, exigia todavia o impossível, comoera a restauração da estrada em poucosdias.

¦ Duvidava-se da capacidade do einprei-teiro no cumprimento das condições docontrato e chegou-se até com insistênciaa aventar a inconvenientíssima e calami-tosa idéa de uma rescisão...

« Aqui permitta-me V. Ex. uma reticen

ração a indicação apresentada e votou una-niaiemente, prestando assim ao digno eillustrado pernambucano, que dirige osdestinos da provincia, um v< to de inteiraadhesão,confiança e tributo deconsideração.

a Cabe-nos louvar esaa distineta corpo-ração pelo seu procedimento digno, tantomais quando vem revelar não só justiça.como patriotismo pela causa do progressodeste abençoado torrão que represe ata.

a Ao digno representante da provincia oSr. Ricardo Negrão, no>sa . cordiaes foliei-tações pela sua brilhante estréa. »

Eis a indicação :« Indico que esta assemblea. órgão fiel

dos seatim.ntos do povo paranaense váencorporada felicitar ao Ex. Sr. Dr. Adol-pho Lamenha Lins. como prova de grati-dão que lha presta em homenagem aos re-levantes e assignalados serviços prestadospor S. Ex. á provincia, — felizmente con-fiada á sua direeçSo.

Sala das aessõas da assemblea legislativaprovincial, 17 de Fevereiro de lá7b. Ricar-do de Souza Dias Negrão. »

Eis o di? curso de felicitação pronuncia-do pelo distineto presidente da assembleaem acto solemne no palácio do Governo, eresposta do Ex. Sr. Dr. Lamenha Lins :

a Illm. e Ex. Sr.—Em uma sessão so-lemne a assemblea provincial resolveu porunanimidade de votos vir encorporada fe-licitar V. Ex. pelo acerto, imparcialidade ecritério com que tem dirigido 08 negóciosda provincia.

« E' a primeira vez que a corpor. ção po-pular por excellencia vem perante" o go-verno demonstrar de um modo inequívoco,sua adhesão franca aos actos da adminis-tração ; mas também é a primeira vez queella" sente de um modo palpável a activi-dade. circumspecção e zelo do administra-dor hábil e perspicaz lutando com todas asdesvantagens da incúria anterior, para re-collocar o Paraná na altura de que nuncadevera ter descido.

a A viação publica, que se achava em umcriminoso estado de abandono, tem tido umimpulso tão grandioso que só elle bastariapara cobrir de gloria uma administrae.oqualquer.« De facto, o povo que via entristecido,as mais ricas de suas estradas convertidasem sorvedouros mortíferos, enthusiasma-sehoje vendo a Gr.ciosa inteiramente re-construída, e a eBtrada que liga esta capi-tal aos férteis e poéticos Campos Geraes,offarecendo já, todas as commodidadesque pôde desejar um viajante.

« Além deste beneficio real, que a eera-ção actual agradece desde agora, tam V. Ex.prestado grande serviço á infoncia, pro-curando derramar as luze. da instrucçãopor toda esta vasta e abençoada zona quefôrma a provincia do Paraná.

« Em um curto espaço de tempo surgi-ram como por encanto duaB novas povoa-ções. Santa Cândida e Orléans, que provamcabalmente quanto póie em matéria decolonÍ8ação a boa vontade e a intelligenciaesclarecida daquelles que são chamadospor sua illustração e virtudes á dirigir osdeatiuos de um povo.

« A construcçâo de uma nova matrizpara esta cspital não é serviço que se possaolvidar em momento tão solemne comoeste; e o fausto e brilhantismo com quefoi assentada a primeira pedra do novotemplo, provam bem que o povo abençoa oadministrador, que, rompendo com osvelhos preconceitos, se esforça para que aspomposas festas celebradas pelo Chriatia-nismo tenham um templo digno de suasmagnificenciaa.

« Podam actualmente alguns falsos pro-curadores do povo levantar reclamaçõesdestoadas contra tudo quanto se faz e sepretende, mas a historia, sempre impar-ciai e severa na pesquiza dos factos, ha dereunir Os louros que V. Ex. vae colhendo,e formará a coroa com que o futuro lheengrinaldará a fronte. »

S. Ex. respondeu pela fôrma seguinte« Senhores membros da- aasembléa legis"

lativa provincial.—Com o mais profundoreconhecimento recebo a honrosa manifos-tação que me faz a illustrada assembleaprovincial do Paraná.

« Nos impulsos generosos doa sentimen-tos que a animam, essa disetineta corpora-ção exagera os fracos esforços que tenhofeito para promover a prosperidade destaprovincia, e me confunde com estaimmere-cida prova de apreço, que guadarei comoa mais importante conquista de minha vidapublica.

« A provincia do Paraná que sorri aofuturo, confiada nos innumeros elementosde progresso de que dispõe, devia ter átesta de seus negocio8 quem por suas ha-bilitações e virtudea podeaae corresponderá grandeza de suas aspirações; mas já queo governo imperial aprouve confiar-me tãopesado encargo, é dever meu dedicar-mede braço e coração ao desempenho de umatarefa que reconheço superior ás minhasforças.

« Proceder de modo contrario seria tra-hir a confiança com que fui honrado e quetanto me desvanece.

«i Neste propósito tenho procurado atten-der á. mais palpitantes necessidades daprovincia, e lamento que os embaraço, comque ella luta actualmente não me permit-tam 8atiafazer os meus desejns, emprehen-dendo muitos melhoramentos urgentemen-te reclamados.

<t O desenvolvimento,que nestes' últimostempos se tem operado na colonisação daprovincia, é todo devido á solicitude comque o governo imperial se tem desvelladoneste importantíssimo ramo do serviço pu-blico ; eu não tenho feito mais do que se-cundar seus patrióticos intuitos.

« A aaaociação propagadora da inBtruc-çãopublic-é uma brilhante manifestaçãoda grande força que se chama iniciativaindividual, já tão auspiciosomente tradu-zida nos clubs litterarios e. biblioth-cxspopulares, que vão revelando as tendênciasdo brioso povo Paranaense, na marchaprogressiva de aeu engrandecimento.

« A conatrucção de um novo templo quesubstitua a arruinada matriz da capital, hade attestar no futuro, não a minha forçade vontade e activo trabalho, mas sim"»piedade do povo Paranaense que compre-hende que o culto deve ter o eaplendorcompatível com a religião sem a qual nãoha progresso soeial possível.

a A imparcialidade na distribuição dajustiça não ó uma virtude; é dever da

cia para terminar este artigo dizendo ; Np 1 quelles qne tem essa importante missão

júbilo.Passe_Q08 a outro assumpto.Já se acham estabelecidos os colonos

ultimamente chegados, em uma eolonia,depropósito creada, próxima ás margens üorio B .riguy do Rocio, desta capital.

Os terrenos dahi são excessivamente pro-duetivos.

O novo estabelecimento tomou o nomeda Colônia OrleanB.

Congratulamo-nos com o governo pelomodo assás digno com que cura do desen-volvimento colonial nos subúrbios destacapital.

Estes aão os princípios verdadeiros parachegar-se ao resultado a que tanto alme-jamos.

Já temos dito e repetimos, que serão bal-dadas aa tentativas coloniaes nas terras doAssunguy emquanto não se fizer boas es-iradas de rodagem, que facilitem commu-nicação com oa centros populosos.

A colônia do Assunguy tem até aquiservido para desperdícios dos dinheirospúblicos, sem proveito vantajoso, o paraaccumular um numero considerável de en-genheiros e ag-imensores, que nada hãoproduzido por ora.

Pense.o governo sempre nisto: trate comafinco de accelarar a viabil.dide sem delon-ga, e teremos oceasião de melhor provar oque affirmamoa.

Continue a estabelecer a corrente de im-migrantes nas terras fertilissimas do rocioda capital, nestas minas de preciosos the-zouros, aonde elles com suave labor serãoretribuídos peloa incalculáveis benefícios.

E se assim proceder o governo geral,prestará a attenção devida para os clamo-res do povo e da imprensa, e satisfaráigualmente a verdadeira aspiração do co-lono.

Insistimos de fazel-o também sentir anecessidade de dar uma direcção aos nu-cleos florescentes e esperançosos dos su-burbios da capital.

Não convém deixal-os acephalos.Que lucro adquirem os governos garal e

provincial mantendo estes estabelecimen-tos sem uma flscalisação conveniente quepossa ministrar annualmente e sempreinformações e meios tendentes aos fios a.que se destinam ?

Urge portanto que se encarregue á admi-nistração desta provincia «.ara designar uo.agente official incumbido da direcção destesestabelecimentos, de modo que possa ellaobter por via legal as providencias e recla-mações indispensáveis a elles.

Se isso não adianta a marcha regular dacolonisação da capital e do serviço publico,menos adiantará o apparatcso numero deengenheiros e agrimensores que nos sãoenviados da corte mensalmente.

Os interesses commerciaes e publicoaexi-gem também providencias tendentes á me-lhor regularidade da escala dos vaporesRio Grande e Rio de Janeiro que proce den-teB da corte tocam nos portos desta pro-vincia.

Ò vapor Rio Grande com escala por San-tos, Iguape e Cananéa é o único que doporto de Paranaguá se dirige ao de Antoni-na a faz?r praça ás cargas que se destinamaos Estados platinos e satisfaz assim limi-tadamente as conveniências do commerciode serra acima.

Acontece, porém, que as mais das vezesas operaçõaa commerciaes sofTrem da in-suficiência de um só vapor tocar neste ul-timo porto, para attender preciaamente áafluência de mercadoriaa enviadas á expor-tação.

E' sabido que esta provincia entretem re-lações continuas com oa E3tado8 Oriental,Argentino e Chile, na exportação da indus-tria da herva mate, e que para o porto deAntonina, aonde existem muitos depósitos,se destinam os volumes deste gênero.

Não seria, pois, conveniente ao commercio que o vapor Rio de Janeiro tocasse noporto de Antonina, como faz o Rio Grandet

Reconhecemos que inconveniente algumpôde haver para a companhia ; ao contra-rio as vantagens por todo3 os princípiosserão satisfatórios.

O vapor Rio Grande não póder só elle,tomar todas as cargas em deposito e sue-cede mesmo, quasi sempre, os exportado-res do matte enviar,em volumes,com o pro-posito de os embarcar nesse vapor, no portode Antonina, e por falta de praça nullifi-cam em deposito as mercadorias até a suatorna viagem, que não gasta menos de 20dias ,- acarretando essa dilação inconve-nientes que redundam em prejuízos e des-credito da industria da herva-matte.

Ao passo que não se daria isso com a fraquencia doa dous vapores referidos no portode Antonina.

Satisfazia então as exigências do com-mercio, as operações se effectuariam commais promptidão e a companhia lucrariacom vantagem.

Em nome dos interesses commerciaes,pedimos providencias á companhia dessesvapores.aflm de que desappareçam tão pre-judiciaes irregularidades.

Seja-nos licito não deixar passar 8emum reparo as nomeações dos empregadosda Caixa Economiea ou Monte de Soccorro.

Cabe-nos chamar a attenção do governo,quer central quer provincial, sobre a in-justa nomeação do guarda-livros, gerentedesse estabelecimento.

Lamentamos apenas como causa á con-seqüência da falta de escrúpulo na es-co^ados membros que compõe o flaco da caixa,pela estéril administração transacta.

Se isso não fora, certamente que não te-riamos a oppor cousa alguma á reapeito,porque as nomeações não se levariam aefTeito do modo em qne se acham feitas.

Não queremos dizer que os cidadãoB quea fiacalisam e que a firmaram não reúnemem si oa predicados todos indispensáveis.

Não; até ahi não chega nosso pensamentoe nem a tal podíamos conceber.

Mas acontece que aa nomeações do go-verno para membros flscaes, recahiram emsua maioria em homens politicoB e antago-niatas apaixonados da situação dominante.

A conseqüência lógica de semelhantefacilidade é o que vemos: ..'¦'.¦

J.as. nomeações dos empregados da caixa

desaa caixa, sendo guarda-livros e gerenteum moço aposentado com os vencimentosde 1:90Ü# annuaes.

E já no principio, antes de se constituiros fundos e regularisação desse estabele-cim-nto lhe consignaram 2.400jjt de venci-mentos annuaes 1

Ao thesoureiro 2:000gl amsnuense 1:000)?,perito l:200g, etc., etc. !!...

Monta a despeza por conseguinte cercade 8.000$ só com empregados 1 E não seacha entretanto fundos para a organisacãoda caixa...

O que diz o governo de nosso paiz a estascousas ?

Não podemos ver injustiças destas semfalar : é dever, cremos, de todos os cida-dãos que tem por norma seguir a justiçacondemnar como fóra delia, as nomeaçõescom tamanha retribuição; sobre tudo ado gerente.

Ora se ainda uma tal escolha que a qua-lificamos desac.rtada, fosse encarada pelaforça de habilitações concordaríamos ; po-rém essa intenção não presidio a seme-lhante acto.

Hão de todos concordar comnosco: anomeação, a que noB reforimos, de gerente'de algum modo affecta os princípios dejustiça e equidade, e por outro lado trans-luz um systema naturalmente condem-navel —de se querer, a toda torça, fazer-seum homem necessário ou indispensável atudo.

E' preciso que resplandeça vivificante aju.tiça e que os governos geral e provin-ciai olhem para isto.

Acha-se já ha dias no exercicio do cargode secretario da presideneia desta provin-cia, o muito distineto e illustrado sergi-pano o Sr. Doutor Juatiniano de Mello eSilva.

Nos poucos dias que comnosco se acha,já tamoa tido oceasião de reconhecer ocaracter distineto. sisudo e affavel de queé dotado esse moço da reconhecido talentoe aff.itoao labor da imprensa e da tribuna.

A associação maçonica Apóstolo da Ca-ridade, teve a satisfação de ouvir um suceu-lento discurso pronunciado pelo Sr. DrJustiniano de Mello e Silva por oceasiãoda sua regularisação. Não o ouvimos compeaar, porém, nos informaram que grandeparte do brilhantismo desaa festa estevenesse di.curso.

O Jornal do Aracaju assim se exprime noseu noticiário, sobre o Dr. Justiniano :

« Seguio hontem com destino á provin-cia do Paraná, onda vai exercer o cargo desecretario do governo o Sr. Dr. Justinianode Mello e Silva,levando comsigo sua Exma.consorte e seus presados filbiuhos.

te Ao embarque do illustrado sergipano,foram os numerosos amigos e a bordo dovapor que o conduzio recebeu elle inequi-vocas demonstraçõ.s de apreço.

a Si é licito prestar-se sinceros cultos aum talento fecundo, que tantas vezes se harevelado galharda e brilhantemente, tantomai8 licito é que lhe rendamos as nossashomenagens no momento de uma longa se-paração, quando deixa elle o lugar de seunascimento para conqui>-tar novos louroaá sombra de uma provincia estranha.

« E' preciso que sejamos verdadeira-mente trancos, dizendo aos dignos filhosdo Paraná que não terão de acolher emseu seio um homem obscuro e fraco.Muito ao contrario, hão de encontrar nodistineto sergipano uma intelligencia vi-gor.sa e bam cultivada, um espirito jáíilfoito ás tempestades que o cumprimentodo dever bem veze3 accarreta, um peleja-dor constante pelos triumphos da virtudee da honra.

« Desejamos ao nosso patrício e amigo to-das aa prosperidades. »

O Paraná, róis, tem grande honra aco-ihendo em seu seio um tão digno filho daillustrada provincia do Sergipe.

Teve lugar no dia 15 do corrente a col-locação da pedra fundamental da nova ma-triz desta capital.

O acto foi concorrido por toda a popula-ção quer nacional quer estrangeira, cujossentimentos religiosos revelavam o amor ededicação que consagram ao melhoramentodo nosso torrão ; e digno de apreciação éesse facto que symbolisa a administraçãodo Exm. Sr. Dr. Lamenha Lins, que sabia-mente vai de dia para dia dotando a pro-vincia com obras de importância, não ob-stante os minguados recursos do eráriopublico.

O notável aeronauta Theodulo Ceballosconsegüio levar a eff.ito na nossa capitalduas ascenções no seu monstro balão.

Denodado foi o ímpeto com que _e arro-jára esse importante artista mexicano, seelevando ás altas regiões para executar se-guro apenas por duas argolas e depois emum pequeno trapesio trabalhos gymnasti-cos perigosissimos de que a massa do povoficara estupefacta e assombrada.

I.conteatavelmente o Ceballos ó um in-signe aeronauta e pôde se qualificar comoum dos primeiros do mundo pela sua tame-ridade e coragem.

Conta elle 142 ascenpões—sem incidentealgum desagradável.

Esta vai longa : basta por hoje.

LETTRAS E ARTESA orchestra

OS INSTRUMENTOS DE PALHETA, O FAGOTE

{Extrahido)Segundo todas as obras que tratam da

historia doB instrumentos, foi um italiano,clérigo de Pavia, chamado Afranio quem,no começo do século décimo sexto, inven-tou o fagóte.

O instrumento de Afranio é mui clara-mente descripto em um livro impresso emPavia, em 1539, que trata das linguasorientaes.

O autor, Ambrozio Albonesio, que eraaobrinho de Afranio, faz uma digressão ácerca do verbo grego phago, que elle ap-próxima- da palavra fagotto, nome do ins-trumento em italiano.

Elle parte deste ponto e em uma nar-ração cheia de indagações singularescomo faziam os eruditos de seu tempo, dáuma analyse muito detalhada do fagottode seu tio Afranio, juntando-lhe até umdezenho muito perfeito, representando aaduas facea do instrumento.

Nem da leitura do texto, nem da obaer-vaçãjs da figura parece que o inatrumentode Afranio tinha relação bem directa como fagóte que hoje conhecemos. A umeacousa digna de notar-se é que era um ins-trumento, cuja nota mais baixa, eBtava emconsonância com a nota do tubo de dez pésdo órgão.

MttB nem sita construcçâo nem a ma-neira de o fazer soar, podem de modo al-gum referir-se ao fagóte. Era uma reuniãode columnas ocas, do baixo, justa-postas,duas grandes e duas pequenas que se col-locava sobre os joelhos e se fazia soar pormeio de um folie, posto sob o braço di-reito, que soprava em outro collocado sobo esquerdo, o qual, por seu turno, sopravano instrumento.

Inatrumento asaim construído nada po-dia ter do timbre do fagóte, que não énada mais que uma grande charamela úq-

brada em dous, contendo, como ella, umalonga columna conica de ar, posta em vi-bração por uma palheta de caniço.

Infelizmente, o autor, que entra em gran-des detalhes quanto ao exterior do instru-mèhto de Afranio, não falia do modo depôl-o em vibração, de serte que se podecrer que era, uma esp.cie de gaita de folieou uma associação de baixos.

Albonesio diz também que, se seu tio nãoera o inventor do phagoto, era, ao menos,quem o tinha aperfeiçoado, o que parecemostrar que o phagoto existia antes delle.

Afranio, como todos 03 inventores, pa-rece ter sido obrigado a procurar fora de suapatria meios de realisar sua invenção, poisque foi em Panonia (AuBtria ou Servia),que elle fez suas experiências.

Depois de ter gasto muito tempo e di-nheiro em esforços infruetif)ros, deixouseu instrumento nesse paiz e voltou paraa Itália. Os turcos, tendo-se apossado deBelgrade, e desta parte da Europa o ins-trumento foi roubado ou vendido. O certoé que não se sabe como elle voltou Ú3mãosde Afranio, que, auxiliado por um sábioÕrrarense G. B. Bavilio, o aperfeiçoou elevou sua extensão de doze á vinte duasnotas.

Si chamarmos a attenção para este do-cumento de Albonesio resultará, segundocremos, que a historia da musica encerraacerca do fagóte, um erro, que outresmaisinstruídos que nós, demonstrarão, certa-mente sem trabaiho.

Entre os fagotes antigos, que são seme-lhantes aos nossos, distingue-se o baixoque tinha a extenção de uma décima quin-ta-parte e que servia de baixo nos concer-tos de harmonia:

O mais singular era o que o Padre Mar-senne chama o baixão da musica. Este fa-gote não tinha mais que 25 a 30 centime-tros de altura sobre, pouco maÍ3 ou me-nos, 15 centímetros de diâmetro. O tubosonoro, voltando seis vezea.obre si mesmono interior, tinha sufficiente comprimentopara dar tres oitavas de extensão.

Vê-se um specimen, mui curioso e muitoraro, no muzeu dos instrumentos do con-servatorio. Foi fabricado no tempo deLuiz XIII e pertencia á matriz do D;jon

E' um instrumento pouco gracioso, quedevia dar a quem o tocava, o aspecto deu-na pessoa soprando com um tubo emuma panella de confeitos. Além des:e in-conveniente, o baixão tinha outros sob oponto de vista musical, porque não foiadoptado.

Muito pouco tempo depois que as or-chestraa de theatro e de symphonia foramcreadGs, o baixão. tomou lugar importanteassim como nas musicas rniatares.

Como quasi todos 03 instrumentos desopro da orchestra, o baixo não foi apar-foiçoado senão pelos fías do décimo oi-tavo século, e é de.ta época em dianta quecomeçou a servir para solo, isto ó quandosua justura foi assegurada. Comtudo foi cõpor tentativas suecessivas, que se conse-guio ajustal-o, eainda hoje não ha lei ma-thematica que presida á sua construcçâo.Obaixão presta-se á dar idéas musicaes deenracter mui variado. O médium e a oi-tava seguinte são mais favoráveis aos can -tos ternos e affectuosos, do que aos apai-xonadoa. As notas baixas são fortes e pe-sadas.

Conhece-se o effeito fantástico que Meyer-beer tirou dos baixos na introducção dobailido das noas do Roberto do Diabo. Ochoque das terças e sextas sobre as notasgraves de3ses instrumentos dá a impressãodo crepitar de ossos e caveiras. E' grotescoe terrivel como uma fantasia de Callot. Avoz do fagóte torna-se facilmente cômica,e exagerando um pouco sua gravidade,toma voluntariamente o accento doa papeisde pais nobres, como se diz no theatro.

Sau papel, como instrumento de orches-tra, é dos mais importantes, quer parasustentar secordes com as clarinetas e oscoros do resto dos instrumentos, quer paradobrar na oitava os cantos mais altos darabeca e da flauta. Nas grandes orchestraa,como na do Opera, são em numero dequatro.

Depois do aperfeiçoamento da seu son, ofagóte tem agora uma extensão de tresoitavas e um quinto a partir do si bemólabaixo das notas da clave de fa.

Tudo o que temos dito a cerca da palhetada charamella, pode igualmente applj-car-se á do fogote, salvo ter mais largura"-por ser destinada a produzir sons maíBgraves.

Como a charamella, o fagóte tem a focul-dade de oitavar, isto é, de poder compaa-sar bruscamente á oitava superior quandose aperta a palhêta com os lábios. E' pormeio deste artificio que se produzem asnotas na ultima oitava alta : esta proprie-dade é devida, segundo crê sa, á fôrmaconica da coiumda de ar.

O primeiro professor, que ensinou fagóteno Conservatório de Musica, depois da suafundação, foi o eminente curioso Gebauer.Depois delle, foram os Srs. Barizel, Wil-lent, Colcken e agora M. E. Jancourt, queaugmentou ao fagóte muitas chave3, queainda mais aperfeiçoam sua justeza.^CHRMlCÃTrARiAT

Paço ImperialCumprimentaram a S. M. o Imperadornos dias 3 e 4 de Março do corrente, os se-

guintes Srs. : major Dr. Augusto Faustode bouza. capitão José Maria dos Anjoo Ea-pozel Júnior, João de Azevedo JuruenaDr. Jardim, A. E. Zaluar. F. de Albuquerlque, engenheiro Bahiana, o conselheiroMarcehno de Brito, bacharel José Thomé•a Silva, Guatavo "Wertheimer,

Dr I CMariani, foidoro Bernardo Salart, msiorMorra, Dr. V. Saboia. o desembargadorParyel Luiz Roza, viuva do Dr Couto comsua família e Franci co Xavier do Coutocommissão da Irmandade do S. S Sacra*mento da freguezia da C.ndelaria: Antônio-José Gome- Brandão, procurador.—Domin-gos José Gomes Brandão, procurador fi-cal -—João José dos Reis Júnior, official • José"Ferraz de Almeida Júnior. Jc5o Ulrich GrafJoaquim Alves Carneiro de Campos, CvrillôPes-oa alferes João Gonçalves CarneiroMaia, Dr Alambary Luz, Pedro de Alcan-tara Lisboa, conaelheiro Martin FranciscoTito Auguato Pereira de Mattos, o generalJoaquim José Gonçalves Fontes, o directorda Casa de Correcção da Corte, Dr. Camillo1-iberallie seu filho, pharmaceutico ten.-nteAugusto Cezar Diogo, engenheiro SaulesJunior.Barão do Jaguarão, Victor Meirellesdezembargador Travassos, dezembargadorFaria Lemos, professor Guignet, tenente-coronel Niemeyer, conselheiro Barroso AA. Pereira Curuja, major Manoel Josó*Pe-reira Júnior, Dr. João Baptista de LacerdaFecho, o chefe de Policia da Corte Gre-enough, E. E. Gree-nough, R. C. Shannonconego Dr. M_noel da Costa Honoratu"Barão do Lávradio, Dr. Continentino, Jas-per L. Harben, Dr. Franklin, Barão dè Gu-rupy, Visconde de Belfort, E. Liais, conexoDr Fonseca Lima, o director do Arsen°alde Guerra, tenente-coronel Ma'a Felix Ferreira, Joaquim Teixeira de Macedo, coronelAssumpção, dezembargador Accioli de£nto, oa membros da commissão da. Illmp!.™ra^'

J?ra° Fo,rt>£at° de Saldanha dáGama e Dr. Manoel Thomaz Coelho; Dr.tecto Caminhoa, Joaquim Antônio de Oli-veira Botelho, Amaral Tavares, Dí-m An-drew, cons-lheiro Homem de M^lfo

~Dr-Ladialáo Net.o, E. Przw.wodow.ky, Barãoda Gavia.conselheiro Pacheco, Carlos Laet

**yVS'

I

i«r* aüjgSí »"'•% .^'tvr^aa-r-K-- '<~t£<'

Page 3: Órgão dos inteire© CLO Oommeroio, da Lavoura e da aetriamemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00067.pdf · 2012. 5. 6. · constar da geographia physica, e a prova j c5° na

/•-¦'."--. r-.A:'.*

O -aiobo.-— Kio de Janeiro, Te^êà-fetra 7 de Março de 1876:,.:- f. ,'

. ' ¦¦ '-'-A :\;C'f(i

¦ ..* - ?

MSssr fttocfore ,Htje. ás 8 1/2 da manhã, celebra se uma

cerí-monia religiosa em suffragio á almada veneravel mãi do Sr. conselheiro Sal-dnnba Marinho, para cuja ceremonia a fa-milia da fallecida convida ás pessoas desua amisade.

Na matriz e na capella de Nossa Senhorada Pe.ina em Jacarépaguá e com a mesmaintenção, celebram-se igualmente missascom Libera-me.-

A Loj-. Mac.-. Saldanha Marinho çon-vida aoa Ir.-, do seu quaciro a assistir ámissa mandada rezur pela familia da res-

peitavel nnada.

UmVp.i subir

tiiraraaá scena.

nacão-aal.no theatro de S. Pe-

dro de Alcant.ra, a 14 do corrente, umdrama histórico nacional, escripto pelo Sr.Cvrilo F,lov Pessoa e por este confiado aempreza do" Sr. Guilherme d» Silveira.

Intitula-se o drama P ty ou D. FelippaCamarão. Dando-nos noticia da proxi.uaexliibicfío do seu drama, escreve-nos o Sr.Cvrilo Pessoa o seguinte:"«

0 drama Poty foi escripto em poucosdias para ser rt-present -.do lotro, porquecumpria levar á scena uma composição deassumpto nacional.

« Aerario «ie Mcne7.es, o bello genio quea morte arrebatou tão prematurameiue.roubando-o á grandes glorias iitterarias,

que o esperavam, escreveu Calabar, quefoi suppliciado, antes que a invasão hollan-deza no Brazil houvesse fe;to apparecer oshorces, rjue só depois -.ieram á tela de

grand«;b acoDtecinv-ntos Escrevendo apre-sente producção tive em vista concluir o

periodo, brilhante em feitos d'armns, quemou iliustre e finado collega começara adramatizar.

« Na historia nacional não conheço leitosde maior pujança e obrigação que os pra-ticados pelos brazileiros, naqudla época,

por f-mor da fó somente, que pátria naotinham elle* ainda, o mérito do assumptoha de patrocinar-me as faltas. Se rae não

é licito aspirar competir com o autor de

Calabar, tahnto superior, que creou a tra-«-•eilia nacional, consola-me a idéa de haverfeito, posto que de rm do imperfeito, o queelle teria completado, se. não houvesse in-terro pido em meio sua marcha triumphal.Escrevo por habito, e nuuoa passou-mepela imaf-rinação obter ss palmas e os bravos

que retribuem aos dilectos das musis.« Püço a benevolência dos competentes,

eomo o único conforto de meu trabalho. »

Consolidação do processocf*imin**al

Communicam-nos o seguinte:« Acha-se no prelo, e será brevemente

publicada uma Consolidação das leis eregulamentos do processo criminal, feitu

pelo advogado Dr. Pedro Antônio FerreiraVianna. a qual contem, não só as leis do

processo propriamente ditas, como todasas disposiçõ83 relativas á policia adminis-trativa , e os modelos da estatística refor-mados segundo a legislação em vigor.E**ta obra trata tambem das leis da Fazendaconcernente aos impostos, que as autori-dades e agentes auxiliares da administra-cão da justiça pagam pelas suas nomeações.Seu autor, acompanhando o plano apre-sentado pelo Governo Imperial, consolidoutudo quanto existe a respeitf- do processocriminal, e dis autoridades e officiaes judi-ciaes, sem omittir o processo criminai dosministros, conselheiros de Estado, depu-tado3 e senadores.»

Cara si-ísinlas* da embriaguez

TJm joven medico de New-York curou,lia alpum tempo, um individuo. do vicio

da e-vbriac-uez <*e modo muito engenhoso.

Sab ndo que o indivíduo em questãoachava-se inc «mmodado por ter tomad««uma trrande qnantidade de rlium. que era

sua bebida predilecta, fez comprehender a

necessidade de subraetter-se a uma Banpna,acerescentando que, sem esta precaução,elle expor-se-hia ao perigo de morrer de

combustão espontânea.Consentindo o doente na operação, o

medico aparou o sangue em uma v»silha

que, sem que o doente o soubesse, já con-

tinha rhum.Tinha elle npems ti indo algumas onças

de sangue, Quando mandou que approxi-

miissem urn phosphoro ao liquido. De re-

pent*- elevou-se da superlicic uma chammaazulada, com grande admiração dos ci«*-

cumstantís.Mus, o ebrio, á vista desta experiência,

sentio tal resolução moral que, d sdeenta*--,

nunca mais quiz*. permitta-se-nos a expres-são. lavar o est.mago com uma gzrrafu ae

rhum.

Hygieiae das escolas

O Sr. Dr. J. Pizarro Gabizo iniciou nasultimas conferências da Gloria, um inte-ressante e proveitoso estudo sobre o importante e melindroso assumpto que serve detitulo a esta noticia.

A simples escolha de um assumpto destaordem revela, da parte do Sr. Dr. Gabizo,um profundo interesse pela instrucção publica, considerada por uma das suas facesmais sérias, edím t'i,ao.m=smo t**mpo, queo illustrado orador quiz ser, sobretudo, utílabandonando a rhetorica já muito estufadados lugares communs para applicar-se aum estudo serio e conscieiicioso.

Se a influencia de-?-e estudo passasse doauditório das conferdncias para o gabinetedos ministros e mais autoridades encarre-iradas de velar pela instrucção primaria danos^a infância, com certe-a o Sr. Dr.Gabizo recommea.iaria o seu nome á gra-tidao de todo o paiz e houvera prestadoaos seus jovens compatriotas um assigna-lado serviço.

E' este com effeito um assumpto difrnode meditação e sobre o qial ainda jazemosem uma profunda ignorância. E podemdar testemunho densa ignorância os ms--mos edifícios custosos, donde se t"m feitoouvir as vozes dos diversos oradores quase hão proposto illuatrar o espirito dosseus concidadãos.

Ainla, porém, que. como tantas vezessuccede entre nó-, a palavra do Sr^ Dr.Gabizo fique perdida no meio da indiffe-rença com quê. ordinariam-ínte suíf>camostodas as reflexões concernentes ao bem g---ral do paiz, nem porisso terá sido maneshonrosa a iniciativa do Sr. Dr. Gabizo, a

quem co c.primentamos cordia mente pelobom serviço que acaba de prestar á causada instrucção no Brazil, recordando-nos a

todos o v-ího e sábio aphori-mio do menssana in corpore smo.

a aneedetados costa-

fií "baeaeo -"Ie coral

D* illnf-trado Sr. barão de Teffé. chefe

da repartição hydrographica recebemos a

seguinte carta :

Sr Redactor.—« Na parte noticiosa da

sua importante folha dehojetranscreve V.

n nota em que o ministro do Peru no Kio

da Prata communica ao de Relaciones

Ertcrions da Republica Argentina que o

capitão WilliamsMorgan,da bftrca intriezaProf-ssor Aire, chegada a Pisco em 13 de

Dezembro p paspnssado, descobrira um

barco de coral na latitude 11-* 9 Sul longi-

tude oO-l' 0. G-w . a 180 milhas da costa.« No louvável empeuho de tornar

conhecido esse perigoso escolhoV. a attenção do governo eparticularmei «

da nova repartição que dirijo, sobreimportante descoberta.

« E' pois do meu dever informar a

daccão illustrada do Globo, que, no*lo

de IT Sul. emral

Be-ae-voIeniíK--. de sütu eliefe de•policia

A Gazela âe Zuzich publicaseguinte, que dá singular idéames judiciários di Suissa;

No dia de anno bom. muitos amigos tinham si io cor-vidados, para festejar o annode 187(5. em casa do director da justiça e

policia do cantão.A soirè-. estava muito animada; todavia

um dos convivas f.z observar que o esta-ria muito mr.Í3 se se tivesse podido ter acompanhia do Sr. X, então detido por umdelicto commettido em Franc*.

Ksta ob.ervação provocou no chete de

pr tica zurichense um destes movimentos,f lizmente mui raros, nos representantes«ia justiça eda policia. Elle próprio foi a

prizão, fèz tirar X, conduzio-o, a festa e.n-fcinuou e finda ella o criminoso foi racon-duzido á prizão e extradictado para a

França, logo pela manhã.

Afiee ou*jg-rã t»e-.fa

E«te quadrúpede pertence á familia dosruminantes e ao gsnero cervus [veado) E'denominado pelos naturalistas cervus alces,e constitue, com varias espécies apenas co-nhecidas no estado fóssil, um sub-genero,do qual é typo.

O alce, a que se dá tambem o nome deanta ou grã-besta, é a maior espécie quese conhece d'entre t«*das aa do gênero cer-vus. Iç-uala no tamanho o cavallo, e ásvezas chega a excedel-o. E' dotado de gran-de força e de bastante ligeireza.

Tem" o pescoço curto e robusto, a cabeçagrossa e along«da para a parte do f-ciuho,e o beiço superior mais comprido que odos veados. As pontas formam duas gran-des lâminas chatas, ovaes e dentadas paraa parta exterior, chegando a pesar 25 a 30kilogrammas. As fêmeas são destituídasdeste ornato e ao mesmo tempo armas dedefensa. Tem as psrnas delgadas, a caudapequena, e o corpo não é tão proporcionadoe esbello como o do veado, em razão damuita grossura e eurteza do pescoço e ele-vação das espaduas, o que lhe é necessáriopara poder sustentar o enorme peso daarmação. A côr do pello é parda, um poucoescura na parte superior do corpo, e maiscl-rana inferior.

Os a ces habitam os paizes do norte dosdous continentes, onde procuram as selvase logares pantanosos, por se temerem docalor, e quando este é mais forte passamhoras inteiras mettidos nos rios ou lagos,apenas eom a cabeça fora da água.

ISstrada de ferroGêneros entrados pela

i. Pedro IIestrada de ferro

D. Pedro II. no dia 5 do corrente:Café, 18 ,509 kilogrammas ; fumo, 8.223

ditos; toucinho, 20322 ditos; queijos,1,144 dit03; diversos, 82,227 ditos.

c&rSesessão por falta de

dfury da

Não houve hontemaumero.

Hoje termina a sessão do corrente mezNo dia 15 de Março começarão os

lhos da futura sessão.traba-

em".310

bemchama

3i tetão

re-oa-

distancia de 180:•.,..• .•.,* menos da esta da Bahia,

foi encont-ado em 1823, pelo f/y.um banco*Se coral coin 50 meiro* d*agua quandoem redor a profundidade variava de 200 a

400 metros.a Que no mesmo parallelo. frrao e meio a

ie-ví," de Comoxatiba, prumou o Sulphur ~

47 metros, sendo a sonda immediata

^q.-ea 150 milhas dos Abrolhos, em

17°50 de latitude sul. descobriu o Hoispur

no anno de 1814 um banco de coral com 54

metr.-s de profundidade, e em l8o*2 alu

prumou o capitão D--nham, achando, mais

ou menos, a mesma sonda.« São pois mui communs os bancos de

coral naquellas reg-0 s,e esse mesmo sobre

o oual diz ter encalhado o capitão Morgan

não r-óde ser senão o de Fly, mencionado

em todas ps cartas, mesmo porque a ser

exacta a longitude d". 30* que indica parao e*-c«.lbo, a sua dif-t-ncia da costa seria

de 550 milhas e r«ão de 1S0.« Logo que o Sr. ministro

.julgar opportuno, procurarei em i-.-s-ra

as-ífroalar este banco.no qual

© üíraziS A-f-sericasao

O numero que hoje se di-*tribue contém,entre outros árticos interessantes, um

juizo critico sobre o Sertanejo, romance do

Sr Josó de Alencar.Sab3mos que este illustre t-scriptor bra-

zileiro vai deixar-nos por algum tempo,aevendo partir proximsmente para a Eu-roua.

—— —— v»--*''

Asa í*ss versarão

Ha sessenta o oito annos, no dia de hoje

desembarcou nesta cidade a família real

poi-tuf-ueza quando se transportou a cOrce

do Principe Regente de Portugal pura o

Brasil.

Os mverraos rigorosos em Pariz

Ató hoje, o dia mais frio do século foio de 9 de Dezembro de 1871, em que o ther-mometro, do ooservatorio de Pariz, desceupela manhã, á 210,3 abaixo de zero.

O mínimo do dia precedente tinha sidode 120,8 abaixo de zero, mas o minimo do«.•UÍ-- precedeu á este. fora de 1,6.

Durante quatro dias consecuiivos 7, 8, 9e 10 de Dezembro, o thermometro ficou,constantemente abaixo de zero. O ventotinha sido fraco e a pressão athmos; herica assás elevada. Apezar destes começosterríveis, o inverno foi, todavia, moderado.

D pois desta cri-<e, o thermo metro nun-ca m«iis b uxou de 2' de frio.

Aconteceu o contrario, no grande inver-no de 1704 á 1795, em que Pichege.u pôdet >mar oy navios da Hollanda, 1".zendo exe-uutar umn carga de couraceiros sohe oZuiderzé a ecoberto de uma camada espessade t-elo.

O minimo teve logar em Pariz, a 25 deJaneiro e o mercúrio desceu á 23» abaixode zeo.

O anno de 1788 á 1789 foi igualmenteterrivel; os frios começaram em Dezembroe continuaram ató J-*neiro.

O máximo de frio teve lugar a 31 deD'-zembro e foi de 21* abaixo oe zero

Ern Dezembro de 1783, o thermometrodesceu tod«*s os dias (c.xc«r*to um) abaixode zero. Em Janeiro de 1795, baixou 29vezes.

O numero de dias consecutivos de írea-da, aceusado em Paris p-dos thermo-netrosdo Ob=ervatorío, foi 58 em 178S—89, 42em 1.94—95 e 13 somente em 1871—72.

As circurnstancias athmospherica-i sãotaes, que se pede tem->r uma crise tão vio-lenta como as que acabamos de a«signalar.

Entretantjj uma ventania tão rápidacomo a do 1.' de Janeiro ie 1875 o que osmeteorologistas não sabem prever, podapôr termo á posição critica, em que nosachamos.

Quanto ao inverno do tempo do sitio,ainda que terrivel, nas circumstancias comque se eff-ictuou, não teria deixado tãocruéis lembranças sem as calamidades queo acoinuanharam.

Só a imigração expontânea poderá-T*voar este paiz enorme, e essa, para cha-mal-a, convém dizer-lhe quanto antes:—já não temos febre amarella !

Não podemos continuar sob esta terri-vel pressão, que nos envergonha e nosarruina.

O mal não é do clima em que vivemos:é da immundicie que noa cerca.

A província japoneza delíetsíg©

Esta provincia, circulo de Hekurs. queproduz muito arroz, chá e seda, e onde sedescobriram poços de petróleo sumicientepara o consumo de todo o Japão, enrique-ceu-se com outro produeto.

Já se estão explorando, á pouca distanciada cidade de Nigata, ricas minas de car-vão, e logo que um rio que alli passa es-tej« canalÍ3ado, o carvão vendcr-3e-ha porpreço muito baixo.

Na mesma provincia ha um monte, deonde brotou uma torrente de petróleo, emconseqüência do desprendimento de umrochedo.

MedusasAs medusas são animae3 gelatinosos e

transparentes, sem vert°bra e variados nascores Têm o corpo de formas regulares eesphericas, de superfície lisa, mas ou me-nos convexo na parte superior, concavo ouachatado na inferior; com diversos appen-dices, como braçor» nas bordas, ou sem ei-les. com muitas boceas, ou só com uma,inferiormente.

A' primeira vista parecem corpos semanimação e destituídos de órgãos vitaesExaminados, porém, com attenção reconhe-ce-se que são dotados de vitalidade.

A transparência do corpo deixa distin-guir no interior delle certas linhas colori-das. Depois de tiradas do mar dissolvem-se promptamente por evaporação.

AsMedusas vivem em todos 03 mares,seja qual fôr a latitude. Commumeate an-dam no mar largo, porém, tambem se ap-Droximam das costas, entrando nos rios atéonde. chpga a agui salgada.

Não obstante deixarem-se levar do im-pulso das ondas ou da maré, quando ovento ó forte e o mar grosso, ó fora de du-vid* que se movem com certa rapidez, sus-tentando por muito tempo esses movimen-toa accelerados.

Nadam, contrahindo e dilatando alter-nadamente o corpo, que apresenta a formade uma umbella.

Nutrem-se de differentes espécies de pei-xes pequeninos ou de quaesquer outrassubstancias animaes.

Como a Medusa da fábula se rapresentacom a cabeça povoada de serpentes em vezde cabellos," a umbella das medusas se pa-rece com a parte, superior de uma cabeçahumana. Todavia, rleve-se confessar que onome da terrível Gorgona mal pode qua-drar a tão iuoffensivas creaturas.

Castigos bárbaros

"**-Pedem-nos para chamar a attençfio da

autoridade competente para uma certecasa da rua do Genoral Caldwell, onde seapplicam immoderados castigos a umapobre escrava.

Por delicadeza deixamos de dar outrospromenores esperando que esta simplesnoticia sirva de advertência ao chefe da re-ferida casa.

ILo n gevi tlade

As folhas do Chile noticiam o falleci-mento de uma Sra. D. Roza Verdejo naidade de ce~to e quuarsiita e tres annos. Eranatural de Rano.gua e até os últimos mo-mentos conservou as suas faculdades. Tevedesesseis filhos dos quaes vivem ainda doseEntre as filhas que deixa uma já contacento edois annos e é ainda tão fresca e••.gileomo se tivesse trinta.

instituto

-decendoDe V. S.

da marinhaem

novo ch-iooeirãocnea'hou o Professor Aire. afrra-entretanto a noticia do Globo.—B,xi ão de Teffé. »

lejLins^vi-íade tio elepbam

A longevidade do elephantc é um factodemonstrado. ,

Entre os animaes qne faraó parte do

do p-incioe de Galles em sua en-

I uckoow, so achará o elephante

i est> va montado, ha 100 annos,de Hastioss, quando foi rece-idade como governador geral

cortejotr!'.da emsobre o qu*o marqut-zl*;dr> nesta ciedai- índias.

dos BaeBi áreas emILetírras.

A 22 do corrente, sob a presidência do

Sr. banharei Bomsuce so, e ael ando-se

presentes o sócio hon*. rario Dr. De *Simo= 1

o correspondente Mendes de Almeida, e os

effectivos Palha, Limoeiro. R'go Losta e

Pederneira-*, teve lugar a primeira sessãodo corrente anno.

O Sr. presidente, depois de felicitar o

Instituto por sua reunião e de ter eommu-nic-do que, durante as fériii3, repres-ntousempre que lhe foi possivel, o Instituto nas

festas para que fora convidado, otb*reeená thesouraria do Instituto, para serem ven-

d idos, 500 exemplares dos discursos tabu-

Ias nor elle ultimamente publicados, de--venilos-ro produeto dessa venda recolhi-do aos cofres da associação.

O expediente constou da. communicaçãodo bacharel Cheldeneo Pederneira*, de naocomparecer por doente; de um 0III210 do

secretario da sociedade Ensaios Littera-rios, communicaado a nova direetoria e

dos Annaes da sessão de 1875 da câmara

temporária, offArecidos pelo director aa

secretaria da mesma câmara.Depois de breve discussão sobre questões

de ordem, passou-se á 2» parte da ordem

do dia, lendo o sócio De Simoni algumas

oitavas de um poema por elle composto em

1819. . _ .., ,Levantou-se a sessão as a l/a noras.A 2a sessão será no dia 7.

uam asaa usaaamBsesBBÇ^ss,

iesie paMicã

Pedimos venia, ao nosso illustrado collegada Gazeta de Noticias para reüroduzir o seu*xc*llente artigo hontem publicado:

a Ha entre nós um abyamo profundo,onde desparecem todas aB nossas espe-ranças, e onde vão inutdisar-se os maioress-tcfiliC'03, em matéria de colonisação.

«Como os antigos condemnados, nósternos marcado na fronte um sinistro epi-taphio, que todos os povos lêm, uma es-pecie do epitaphio de Dante ás portas doinferno.

« A febra amarella parece oecupada naobra da nossa destruição. Rouba-nos a umtmpo os braços e o evedito. Para os es-trangeiros que nos trouxeram o seu tra-balho, as suas aptidões e o seu talento, ellatomou a si a tarefa, de lhes roubar a exist«.acia. Para os que tém apenas na idéavir, ella se, incumbe de lhes provar e con-vencer que a mesma sorte os aguarda, e

que devem resistir ao sacrifício da própriavida.

« A colonisação, pois, torna-se para nós«ie umadifílculdadeenorme.

« Podem os nossos governos empenhar-se nas lutas mais heróicas e mais persis-tentes para a attrahir ; o resultado ha detraduzir-se sempre por innumeros desen-

SariG8« Não são os governos doa estados da

Europa que nos hão de embax-iÇar na nossacruzada de att.ahir emigração para o paiz.Quem nos embaraç-*. é a insalubridade em

que nos achamos* e que nÓ3 preguiçososem desc:brir-lhe t-s causas, supuômos se-rem de um clima que, a u oa distancia deduas ou tres l«'guas em cireumferencia dacidade, é dos mais sau.lavais e puros

« O Sr. ministro da agricultura preoc-cupa-se muito, bem o sabemos, com a

gramie idéa de attrahir emigrantes.« Oo esforços são realmente dignos dos

nossos sinceros applausos. De Janeiro ul-tiuio nar» cá contratou elle na Europa enos Estados Unidos cerca de 1,300 emi-

grantes para a-, provineias do Pará, Es-

pirito-Santo e Santa Catharina.Pôde contratar, se o quizer, até 20,000

imigrantes de diversas naeionalidades nosEstados Unidos. Ser-lhe-ha ist • fácil, sa •

b°m< 1 o, embora com i-.vultados sacritidos•..ec-mi*vi«:.--•. M»3 isto não paasará de umagott-x a", gua no oceano.

Rü <"*->!RfltKU

BALANCETE'

Kia-raco PredialEM 29 DE

Activo

existentes daAcçõesIa serie •

I ü e m beneficiáriaseniUidas por contada 2a serie

Idem por emittir da 2aserie

Credito real : hypo-thecas ruraes, a lon-go prazo

Idem urbanis idem.LeUra? hypotiecarias

em «ar eira ....C miribuição paia

despezas"Hvp itincas. . , . . •Predi.i á rua aa Qui-

tanüa n. 7*1Diversas contas. . . .Diversos devedores .M -nsaüdaclusValores caucionados .Mobília •Titulos da divida pu-blica

Hanco NacionalCaixa : no üanco doBrazil

Em caixa

FEVEtíElRO DE 1876

SOiOOOSOOO

120:0008000

1.8S0-000S000

S12 3S181--0408:3938790

RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1^ a a

82:215í'o9G22-S92$!S«i

105:107gõ80

.i-:sjKüs=£cra-.

70:1008001

7-2:2 '180SO

Rendimentoa

MESA PROVIM

do dia 1 a 4.a

;iat.

17-747*?4228:233^78!

So.yt-sig 205

EXPORTAÇÃOEmbarcações <*ic-«i»íí.c*i«".í'--*í-

dia í*210

New Yoiík — Na. b-ü-c. ing. J. L, Pender-a '.st, J Bradsh*.w & C. manifestou 1,637sneess de cafó no valor de 53-13*70020.

Hamburgo —No b-igu"* allemão OindemSaek-mam òz. C , manifestou 4,000 saccasde c«fe no valor tíe I29:840g000.

Lisboa.—Na ir-d. pnrt Sand-nle, A XavierL-ite & ''.. m-*nife*t u 500 saccas de caféno valor d-* 16:230g000.

Porto.—Na er.il. oort. Joaquina, J. A.. Gon-ç«.ivc3 Santos, manifesteu 3 dúzias deíóros de óleo uo v»lor de 600,-*«"*00. A. J.Moroira Jun cr. 11 barricas de café hovalor dr 331S090.

30:0008008O;54289S0

1.367:0805950

1.425:421{|610

166:9008020*>.|S:3.'.)8*''*!'*"83:793..300

r:> i-;268õ*2037.307SS70

7:5838700

12:748300039:30S6'400

32:54289S0

5.5(50:7898740

•Yap.P

L gvn ',

Wilson

•hia, deA. Leuba & C. : não

v.E

m"nifísto.Ville ã' ii

. 29**: ton** .6 0!>3 sac-

oí fr)?'.saccas

Passivo

Capital . .Credito real

Sorteios. . .Amortizações

/». 000:0008000emissão 1 12S:3008000

**:!:7(I0800025:6218910 1.17. •.6218913

Contas correntes . . .Diversas contas. . . •Dividendos não recla-mados

Luc os em suspenso..Fundo de reserva. . .Fundo de reserva es-

pecial * • "Lucros e perdas ....

S. E. c O. Rio de

149:S168930139:35480*20

630*,0003:3Oá,Sl00

12:8048810

15:534337007:*iG*i87Ü0

"T56G:7.S98740

Janeiro. 6 de MarçoJosé Gon-

ívros, Carlos

Liverpool e escalas-de 3,027 tons., con& C.: não fechou o

Hatbe- Vap. franc.817 tons . consigs.

eehou o manifesto.New Orléans-Pat. ing. Watch

consig. o capitão manifet'*«u:cas de café. .

Canal a ordens—Lugar ing. Jok** T

212 tons., cansig. o capitão, ópw

de café. ,Mot-tevideo - Sum. heso. G»*delun*,ã*

133tons, consigs, 8. Romajraara Hyos

& C , manifestou: 365 si-ccas de café

Paranasua por Santos - Hi t> i-»c /*•

proviso, de 95 tons., consig. .T. J de ü

Mont iro. manifestou : vanos ffeoeros.

IgVape e Canenéa-Esc nac. Pl**ot-i, de

151 tons., conig F. Moutoai-gro, ma i

festou: vários gêneros.Bahia—Ba-ca ing H'spe;ta,'consig

H. N. DreyfusN. B. O paq,ll.et«

«E-ía2>::.--'*gises âe café

NO DIA 2 E 1 DE MARÇO DE 1876

.(ÜSE. (.11

il:Muir &K^.-ti a*. O. (.UtN. M. V uíe (Li*-bji.lo.-e V y òc C iFa.inE. ->¦ h'..U^t.^)^J ò*. C..5 Br.-.d.-*h-.w & C (Phipps diC. (dito)i. ic Pr de- (llavi

Gauwi u ídií. )

s-Üuidos).

,ith)(Londres)— -

-viudos-Unidos)

. L uba7/**--*ní*-

N V i n

¦)¦

de 1876-0 Pre,ideQte., ^qmmçalves Ferreira.-O guarda-livJfStelling.

*2.«i*.d£i55 puMIca«

ALFANDEOA

Rendimento -do

de 45(5 tons.,seguo au* lastro.

allemão M,-¦'¦- *"*-«'

(Ma-selh .)-nzi Fü.io ! iito)

odes do Oliveira «Sc C.(Lisboa)..P ,t( y *& - *.

(Havre)Cris » ,M- .'Jiier-an o)íl triMga-aísFi

'••• s (;*io da Prata)M. H "«Hi & •' (Hav-^)\. Wsguei' (Mar-íelh¦)Le-ier-v-y & O. ( isvre)Divers-Jô (diffe ente* iiortos)..

«lesoachado no dia 29 do ro<*7. pa^n- D**rr

Hamburgo e escalas manifestou9,2O0 sacc:;

de café.

Despacla© «íc Espno dia (5

.-í-i-iOlliS

E. Pe-

dia 1 a 4.v

469:312 7-.*«"*5142:tí30$6*78

Í312:003g430

Antuérpia—No vap. inç. Balley

ch^r& G 2,431 saccas de cate rm valor

de -.8:9108260.—F Hodbt¦ & C, b saccas

de dito, no valor de 194$7G0._ No vap. ing. Mondego. F. Sauwen & O.

937 saebas de café,no valor de 32;áW*>*)-ü._E Johnston &. C, 600 saccas de dito,

no valor d« 19:4760000. .Tondres E Hamburgo—No vap. mg. La-

SI P. S. Nicolson & O , 532 saccas de

Safe no valor d- L7:263g720 - J. Bwdshaw &. Cl .101 sa-ea, d, dito; no valor

de 38:659jf860. -Lackemann & G-- *>*

saccas de dito, no valor de 11:490^840.

saccas.6,0005.0003.6*252 2782 2092,0631,7691,462

9535**6517500500447408365230200170608

29.880Do 1* do eco- 57,265

:17Ü B0 POETOSAHIDAS NO DIA 6.

Havre e escala!-—Vap. franc Ville âe Ba-Mi, 817 ton-*- .comm. Bugaul, equip. 38:c. vários geuero

* ; oassafrs. os suissosCharles Bravais >. sua mulher e 2 filhos ;Os francezes 0**car Carema,Pierre JosephGiiillaume Amat, A. Audier, e 1 emtransito.

Montevidéo — Pat. ali. Maria Elizabeth.157 tons., m. P. Breelrwoldt, equip. 6:em lastro de p«'dra.

Port-.s do Sul—Tr*insp. Visconde de Inhau-ma Conduz 159 immigrantes de diveisa-inacionalidades. w _ _

Pernambco—gal. portugueza Camões 060•toas., «o João Vi«-ira Paulo, e«iuip. 17 -

c. vários gêneros; passags., Francisc*.Affonso Ferreira.

Tesíanac-aiíos

FsPeceu no dia 4 do corrente, ás 5 1/2horas da^tarde, no Rio Comprido, JoãoDiss, natural da ilha de S. Miguel no Rei-no de Portugal, filho de .Tcao Dias e deD. Jacintha Cândida, já fallecidos, casadocom D. Maria Florinaa Dias, de cujo con-sorcin existem 2 filhas de n me Anna Ja-ciatha Dias. e D. Maria Filomena Dias.

Declarou ser irmão remilo das Ordens-Terceiras de S. Francisco de Paula, e BomJeMis do Calvário: que seu corp¦> será se-

pultudo no cemitério da Ordem de S. Fran-cisco.

Declarou mais possuir uma cas?. e terre-no na rua de Santa Alexandrina no RioComprido; que nada deve a pessoa alguma,salvo a que com*tar na padaria, e botica.do que estará sciente sua familia.

Nom°ou tutor de aeus filhos em 1" lugara sua mulher e em 2o a Joaquim Cez**rSoares de Pinho, sendo este testamenteiroem primeiro luprar e aquella em se<?undo.

Celebrsr-se hão 5 missas por alma de

sua tia Thereza Margarida. 5 pela suaalma, e 5 nelas de seus pais, todas das es-molas de 2$000.

Este testamento foi feito em 3 do corren-te. apresentado por Francisco Rapti-*ta DiasMachado, e aberto no dia4 pelo Dr. jniz da

provadoria em sai residência.Falleceu hontem ás 2 horas da manhã,

no hospital da Ordem Terceira do Carmo,Jeronvmo Pinto Monteiro, naniral do reino

de Portugal e baptizado na f-eguezia de•--onzello, filho legitimo de Manoel PintoMonteiro e de Custodia Gonç-ilves, aquelle

já fallecido, e esta consta ainda viver, sol-

teiro e sem filhos.Nomeou testamenteiros em primeiro

luo-fir a José de Souza Mves Amorim, emsegun lo a Bernardino Pinto Monteiro e em

terceiro a Francisco Luiz da Cesta Bastosá vontade dos qunes será feito seu enterro,sepult-indo-se seu corpo no cemitério ds

Ordem Terceira do Carmo, celebrando-seno reino de Portugal 20 missas por sua

alma, 10 pela de seu pai e 5 pela de seusavós. ., ,

Declarou ser estabelecido no Becco dos

Ferreiros n. 12. com negocio de carvão,de sociedade com Bernardino Pinto Mon-teiro, não havendo contrato, porém, da

escrinturacão consta ser o capital de cadaum 73õgO0C..

Declarou mais ser devedor a Franciscoda Silva da quantia de l:030g000.

Deixou a cada um de seus afilhadosOscar e Rodolpho 100$.

In-tituio herdeira de seus b~ns a suamãe. porém se ella não existir ao tempo daseu fallecimento, serão herdeiros de ssusbens, as suas sobrinhas filhas de sua irmã

Maria, qne residem na freguezia de seunascimento.

Marcou o praso de 1 anno, para conta ao

tei-tampnto feito em 8 de Fevereiro pas-ado,apresmtado o>-lo 1* tes-t^menteir.* e abertoho-}t<-m ás 10horas da manhã pelo Dr. juizda provedoria, em su**. residência.

Itabapoana— bri-*;. Cláudio 799 tons., m.José da Silva Moreira, equip. 12 : c. va-ri«;s gêneros.

Itapemrrim —Brig. Pinto Lima, 318 tons.,m. Manoel Viegas Vaz Junior, equip. 11:c variws gêneros.

Campos—Pat. Tres Irmãos, 128 tons., m.

Manoel Corrêa de Mello, equip "• c

vários gêneros.

entradas no dia 6

Havre—39 ds., barca franceza Mineiro.526 tons., m. P. M--rie.tt. equip 16: c.v*iri-*s ganeros á Martin Potey & C- _

Calháo eeacalss—31 ds., 4 d., do ultimo

paq. ing. Ligaria, comm.. "W.

H. Bax:passags , o mmistro argentino Dr. D.Luiz Domingues,sua mulher, 7 filhos e 1criado, e o hespanhol Francisco Vidale,e mais 61 passageiros em cransito.

Maria da Conceição

Lê-se na Nação :« Da memória do nosso povo ainda se

não varreu de certo a lembrança do fimdesgraçado de Maria da Conceição, e don-fando crime que lhe abreviara os dias.

Facto quasi idêntico ao que se. deu naprovincia do Maranhão com aquella des-venturada, suecedeu na de Goyaz a outrainfeliz de igual nome. »

Eis as circumstancias do facto que sobreo titulo — Um crime bárbaro— transcreve-mos do Correio Official, de Goyaz, de 22 deJaneiro do corrente anno :

« O nome de Maria âa Conceição, vaifigurar mais uma vez como o de uma vie-tima incauta na sanha mais atroz de umafera humana.

« Será uma coincidência que dará lugara longos commeutarios de outros, e nãonossos, que certos principios nos tolhem.

«Esta pequena e pacifica cidade,alarmou-na manhã de quarta-feira, 19 deste, pelas7 horas, com a noticia de haver sido assas-sinada dentro de sua própria casa, comtreze facadas, uma pobre rapariga de nomeMaria da Conceição, que ha pouco se haviacasado com um* anspeçada do 2" corpo de

cavallaria Quirino Gonçalves de Padua eassassinada ás mãos do próprio marido.

a As pessoas e as autoridades que deprompto se dirigiram á rua do ManotlGomes, lá foram presenciar em uma dascasas em que morava a victima, a realida-de do caso, pois alli a viram estendida nochão, coberta de profundos golpes a espa-danar sangue.

« Presente o digno Sr. Dr. chefe de poli-cia Antônio Pereira de Abreu, mal ouviodos visinhos que o autor do crime haviasido o próprio marido da infeliz, passou atomar providencias e deu tão acertadas or-dons, que em menos de duas horas entravapreso o monstro, tinto de sangue, tropegode canceira e com o sorriso bestial nos la-bios entre duas praças do mesmo corpo,cabo Joaquim José Barbosa e soldado Je-ronyino José Leitíde Santa Anna, que lhehaviam sahido em perseguição.

« Acompanhava-ouma multidão immensa.« O monstro não negava o facto á quem

lho i*.queria, dizendo-se, porém, louco deciúmes, e vingador de sua honra ultrajada.

« A policia tomou conta delle e prosegueem suis investigações.

« As praçf s que o capturaram foram pre-miadas particularment*- pelo administradorda provincia. e perceberam mais des cofresda policia 25g cada uma, por proposta dodistineto chere.

« Maria da Conceição era uma cabra co-lorida, de lábios corádos, olhos grandf s ealquebrados.denatu ai languidez. cabelloBanoellados. corpo esbelto, expressão sim-pathica, de idade de 17 annos, filha dacidade, educada por protecção em casa deum socerdote,que depois veio a casal-a em«lias do mez de Outubro do anno próximopassado com o tal Quirino, dando-lhe umpequeno dote e enxoval.

« Reputou-se sempre de bom nome, querantes quer depois de casada ; e, por con-seguinte não tem sido aceita a versão domalfeitor.

« Quirino G. de Padua, ó um pardo demau aspecto, com feições de bicho, baixo,maior de 30 annos, natural de Minas Ge-raes, inclinado ao vicio da embriaguez, eex-inquilino da cadêa da mesma cidade,onde já estivera por um facto semelhante,dizem.

« Matou a pobre mulher com toda a pre-meditação, pois dias antes havia compradoa faca:"na véspera do crime despedio-se,sem dizer porque, dos companheiros, epreparou sacco com roupa, e comida paraviajar.

a A's seis horas do dia do acontecimentosahio calmo de casa para aceudir no quartelao toque de revista ; e dali voltando andoupel» rua a comprar ovos e biscoutos, atéque os vizinhos o viram entrar em cas;*.antes das sete horas, e trancar-se pordentro.

a Trancado, demorou-se, o que despertoua curiosidade d «s vizinhos para penetra-rem por uma janella, que forçaram, e en-contraram a desgraça.

a Na execução, rebelou a maior perversi-dade, pois não só esfaqueou a mulher comquem pouco antes dormira, como entrete-ve-se em revolver a faca dentro de cadaincisão, para despedaçar-lhe *s carnes.

a Foi, por certo, mais um máo casamento,onde não se observaram certas regras deigualdade, que veio produzir semelhantedesgraça, — transformar uma lua âe melemlua de fel e sangue.

« Referem que os casados começaram lo-

go a ríxar desde o terceiro dia* depois docasamento. »

¦ Missas. ..-fe;' ¦

• Ceieltirám-sfe-nòjê às seguintes t" - .'Na igreja de S^Francisco-de Pftutó*:,•¦.••-.PojS!^^^^^^p^J@Wí^i|*^-^pPf Ss

8 l/2hó'ra8". convidando o Conselheiro Joa-quim Saldanha-IfeTÍnho.e--?n«í-"Ê|^iI«.:

Por D. Alexandrina Cândida-Teixeira, ás8 horas, convidando o Sr. Áníóiiò JpséRa-mos de Oliveira: 'A- v

Pelo Dr. Antônio Joaquim Tavares, ás 9horas, convidando o 1" Tenente da armadaEliezer Coutinho Tavares, sua mulher e osSrs. Rubem Julio. Nemrod Mendes Tava-res e o major Pedro Augusto Tavares.

Por D. Agatha Joaquina Saldanha, ás 81/2 horas, convidando a Sociedade dos Ami-

gos Reunidos.Na igreja de Santa Rita:Pelo Sr. Alfredo Odiaga Petra, ás 8 1/2

horas convidando sua familia.Pelo Sr. João Gomes de Paiva Junior,

ás 8 horas, convidando sua familia.Pelo Sr. Antônio Januário Gonçalves

Pinheiro, ás 8 1/2 horas, convidando suafamilia.

Na igreja de Nossa Senhora do Carmo:Por D. Felicíssima Luiza da Silva Frago-

zo, ás 81/2 horas, convidando o Sr. Mi-

guel Antônio Leão.Pela mesma Sra. ás9hora8, convidando

sua familia.Na igreja de N. S. Mãi dos Homens:Pelo Sr. Francisco Antônio de Campos,

ás 8 horas, convidando os Srs. AntônioJoaquim Barboza e Manoel José BarbozaJunior.

Na igreja do Convento da Ajuda :Por D. Leopoldina Constança Franco, áa

8 1/2 horas, convidando o Sr."Joaquim Ri-beiro Franco e sua famil-a.

Na igreja matriz de S. João Baptista :Pelo Sr. José Antunes Duarte, ás 8 ho-

ras, convidando o Sr. Joaquim Antunes.Na igreja matriz do Espirito-Santo, em

Mataporcos:Por D. Delminda Rosa da Silva Gomes,

convidando o Sr. Antônio Gomes da Silvae seus irmãoB.

Na igreja matriz de SanfÂnna:Pelo Sr. Antônio Manoel da Nobrega, ás

8 1/2 horas, convidando D. Cândida Ange-lica da Nobrega Quintana e seus filhos,

Na igreja matriz de S. João Baptista deNitherohy :

Pelo Sr. Henrique Afíonso Duarte, ás 81/2 horas, convidando o Sr. João Braziliodos Santos.

Na capalla de Santo Antônio, em S. Lou-rençjo d** Nitherohy:

Pelo Sr. Henrique Affonso Duarte, ás 8/2 horas, convidando os Srs. João Chris-

tovão Dourado e José Luiz Gonzaga.

Meteorologia.—No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-se no.. diav ode Março ia seguinte» obBe-n-i^SeiB: , ^Boras Th. Cent. Th. Fa%r. Bar. a O. Pst/'ehr".'84'J:.

•o o mm mm

7—Mi 28,0 82.40 * 753,518 23,2010—Mv. 32,1 89,78 755,019 2ÍY061_T. 32,1 89,78 754 024 39.074—T. 30.6 87,08 753.212 .20,99

Céo em cirrus e cumulus dispersos, ser-ras e montes densamente nubladas e ne-veados, e horizonte nevoado. Aragem fracade NO. pela manhã e SSE. moderado átarde.

Soros Th. Cent. Th,BIA 6

Pahr Baroam O. Psychr: de AS9Ma

20.5222.6019.8219,49

7—M. 26,5 79,34 753,76210—M., 28;5 83 30 754.949

1—T. 28.1 82.58 755,3104—T. 26,7 80,06 755,195

Céo, serras, montes nublados em cirruse stracto-cumulus, e horizonte nevoado.Aragem muito fraca de NO. pela manhã eíjSE. fresco á tarde.

INEDIT0RIAESO ex-deputado Campos Carvalho

Accidentes e delictosHontem, ás 11 horas da manhã, na rua

da Saúde, Belizario Antônio dos Santosfoi pizado pela carroça n. 550, ficando coma perna direita fraetúrada.

O conduetor da carroça, Antônio Nunes,oi preso em flagrante,

°e o offendido reco-

hido á Miser icordia.

A 2a delegacia remetteu á Illma. Ca-mara Municip-1 134 autos de infracção de

posturas, lavrados pela Guarda Urbanadurante o mez do Fevereiro próximo findo.

Foi recolhido ao necrotério o cadáver do

preto livre José Vieira da Silva, que foraencontrado esta manhã na casa n. 45 darua da Quitanda, afim de se proeeder aocompetente exame.

V. Oliver, morador á rua da Assembléan. 73, queixou-se ao Dr. 2* delegado que,durante a noite de 5, os gatunos penetra-ram em sua casa e roubaram-lhe do seu

quirto de dormir uma corrente de ouro eum relógio n. 20,915, e uma carteira com

130j?000

Alexandre Duarte, morador á rua Novado Principe, recebeu ante-hontem ás 8 ho-ras da manhã, na Praça do Mercado, umcesto de melancias para levar á rua dosInvalido?, e como tivesse esperado até as2 horas da tarde e não apparecèu o dono,foi á policia entregar a carga para ser re-clamada porquem [tiver a ella direito.

TRÍBUNAES

Passasrei-fos

"Vapores esperadosporLaplace (inglez) do Rio da Prata,

Santos, hoje.Buenos Ayres (allemão) de Hamburgo,

por L'sboa e Bahia, hoje..Halt/EY (inçrlez) do Rio da Prata, até 6

do corrente.MoNnsteo (inglez) do Rio da Prata hoje.America (nacional) de Santos, hoje.Bblghano ffraneez) do Rio da Prata, ate

6 do corrente.Pernambuco (nacional) dos Portos do

Norte, ató 10 do corrente.Imbetiba (nacional) de. Mac-ihé, no dia

9 do corrente..

Vapores a ?..atai-**

para Hamburgo, logoLaplace (inglez)que chr-gue.

Ceres (nacional) para S. João da t*a**ra,hoje7 a 1 hora.

Halley (inglez) para Antuérpia, logo

que chegue.L.guria dnglez) para Liverpool e escalas,

hoje as 10 horasNellie Martin (inglez) para New-York

e escal-s. no dia 11 ás4 horas.tSandrigham (inglez) para Hamburgo,

no dia 7Rio de Janeiro (nacional) para Monte-

vi-iéo e escalas, uo dia 11 ao m"io dia.Belgrano (ingh 7.) para o Havre e An-

tuf-rpii. I, go que cheguesMondego (inglez) para Southampt «n e

escalas, uo dia9 ás 8 turas.Para' (nacional; par*, os Portos do Norte

no dia 10 ás IO horas'Santa Maria (uacicnal) para Santos, no

dia 10 á= 10 hora8Goytac-vZ (nacional) para Macahé, ama-

n"iã ás 4 bo* "-.a-

Seguem hoje no paquete inglez Liguriaos seguintes :

Para Lisboa :Francisco Luiz da Silva, Antônio Fran-

cisco Regalo, Maria da Costi, BernardinaMartins de Araújo Lage, Antônio Velhote,Francisco de Almeida Suntos, José VenturaNovo, Manoel Rodrigues, B-*nif-icio Fer-reira da Rocha, João Francisco da Costa,Antônio Alves, Maria das Neves e 3 filhos,Avplino Miguel dos Santos, JosóRoiz Será-bando, Antônio Gonçalves Caniço, Anto-nio Joaquim Rodrigues Lobo. José MariaP. Lata, JoséP Barbosa, mão Pinto,AndréAntônio L *pes. José de Brito. Manoel Vi-cente d* Rocha, Josó da Cunha, FranciscoAlves Pereira, Emilia Cândida Baiboza daSilva e 1 filha, Joaquina de Almeida e 1filho. Custodio Dias Moreira, Josó Correia,Alexandre José Ferreira e sua mulher,Manoel Pereira, Antônio Maria DominguesAntônio Pinto, Manoel Brandão, NarcizoJosé-de Souza, Joaquim Ferreira. Henri-

que Gomes Saraiva.e 1 filho,Joaquim Mariados R-iis e sua mulher, Anieeto da SilvaMunteiro. G**lasio Pereira de Almeida, Ma-noel Henriques do Amaral. João RodriguesCardozo Pereira, Francisco Antônio, Joãoferreira Morango, Antônio Alves da Silva,Eduardo Albino, Antônio Simõas, AntônioFerreira. José Nogueira, João Gonçalves,Antônio Pires, Antônio Carneiro de Car-valho e sua mulher, José Moreira da Silva.Joaquim José Pacheco, Joaquina Ribeirode Souzi Barboza, ViceDte Moreira, JosóTeixeira. Josó Moreira Ramos, Carlos MariaRibeiro Crespo, José Marcellino, José Ma-noel. Manoel J- Franco, João A. Rodrigues,Domingos F. Henriques, Roque Bobeda.Manoel dos Santos Constantino, José BentoPereira, Antônio Joaquim Soares, Fran-cisco Cerveiro, Josepha Maria de Jesus e 1filho, Domingos Antônio Pereira Guima,rães, Joaquim Ferreira de Brito PeixotoJosé Tavares, José Ferreira, João MartinsHilário, Josó Luiz da Cunha, Bento JoséGomes. Manoel J03Ó da Costa, BernardinoJoaé Trocado, Manoel Ferreira Graça,Francisco Luiz Canosa, João Lopes Miguel.José da Silva, João Coelho, Maria Ferreira,Catharina Jbaepha*; Simões, Claudino Ma-chado, Manoel. Francisco Gonçalves daSilva, Antônio Bento Fernandes Veiga esua mulher, Manoel José Bernardes, JosóMaria de Abreu, Antônio José Lisboa,José M»ria de Souza, Francisco Ferreira,João Baptista Fernandes da Silveira esua mulher, Anna Lopes de Bastos.Joaquim Antônio da Silva Ferreira, Ma-noel José Pinto e um filho, GabrielAmoedo, José Beato Crespo Duran, Joãode Almeida, João Pinho da Silva, JulioBento Peixoto, João Seraphim, João Lo-

pes Regufe, Francisco Jo*>é Capellão,Antônio Philipe de Carvalho, José Fer-rozo. Manoel Ferrozo Novo, ManoelMartins Neves, Ignacio Gonçalves Cas-cão, Zacarias Luiz Cutilado. FranciscoMartins Vinagre, Josó Francisco da Nova.Manoel Gonçalves e sua mulher, JoseMarques, Antônio da Silva Abbade, AnnaMaria Alves, Paulino Antônio Cardozo,Plácido Joaquim dos Santos, João Luiz,Antônio Alves, Joaquim Fernandes daSilva, José de Souza Machado, ManoelDomingue3, Antônio Leite. Manoel Mo-reira, Josó de Freitas, .Manoel JoaquimFernandes, José Antônio Fernandes, An-dréas Real.

Para Bordeaux.— Demozze Gaudenziosua mulher e 1 dlho, Sosi Pietro, ErcolePasello Deleaute, Louis Poupard.

P»,ra Liverpool — Robert CanninghamBoothby, Edward Bi*bhy, A. Bobby, Wal-ter R, Casseis sua mulher, 2 falhos e 1criada.

Para Pernambuco.—Joaquim AntônioMoreira, Clemente Alvares do Prado, Pa-

cinco Castello Branco, Dr. Pedro AffonsoFerreira, Francisco Luiz Ozono, FranciscoEualio do Nascimento Silva, José Accioli

de Brito e 1 criado.

Para a Bahia.—Valario de Freitas, Fe-lippe Jpsjé Ferreira Lage e 1 criado.

JUIZO DE DIREITO DA 2=- VARA CIVEL

audiência de 6 de março de 1876

Presidência do Sr. Doutor Antônio BarbozaGomrs Nogueira

A*s 11 horas foi aberta a audiência, pre-sentes os Srs. Dr. juiz de direito, seus es-crivães os Srs. Silva Jumior e Albuquer-qu«*, advogados, sollicitadores e partes.

Despacharam-se os seguintes feitos pelocartório do Sr. Silva Junior.

acções summarias

Notificação. A. A. E. Marchauren & CR. Antônio Teixeira Villela. Homologou-se o laudo para que surta seus legaes ef-feitos.

Deposito —A. o oapiião João José da Sil-va. R. João Severiano da Costa Galvão.—Mandou-se dar vista ás partes.

Emhargo. — Ao capitão João .To--é daSilva. R. João Severiano da Costa Galvão.—Mandou-se dar vista ás partes dos em-bargos.

Reclamação.— Reclamantes Tácito de Sá& C. Reclamada Anna Maria Martins.—Recebida a petição como contestação aosembargos.

Justificação para manutenção de liberdade.— Tustiflcante A. Rosa, afriena, por seucurador. Justificada R. D. Theresa Rosade Oliveira Paiva. — Julgou- se por sen-tença a desistência.

PELO CARTÓRIO DO SR. ALBUQUERQUE

Acções orãinarias.— Libello por appella-

ção interposta em nome de Antônio No-

gueira dos Reis, por seu tutor monsenhorAntonh* Pedro dos Reis. Appellada Celena,por aeu curador. Mandou-se cumprir oaccórdão.

Vistoria. — Supplicantes D. UmbelinaRosa do Amor Divino Cabral. SuoplicadoAntônio Gonçalves Marinho. Julgou-se

por sentença â vistoria.

Acções su.nmirías.— E*nbargo. A. Mme.Pauline Fouray. RR. Lnise Melin & C

3* embargante João Victorino de Aze-vedo. Foi recebida a appellação no effeitodevolutivo, somente attenta a natureza dacausa.

Despejo. A. Deolinda Maria Rosa da Con-ceição. R. Joaquim Antônio da Silva Feijó.Mandou-se dar vista as partes.

Justificação porá embargos. A Manoel An-tonio Pinto. R. D. Luiza Augusta da Silva.Julgou-se o lançamento por sentença.

Deposito. Supplicante Victorio. Suppli-cada D. Brizida de Araújo Mandou-se res-ponder a parte no termo da lei.

Carta p^ecatoriz. Deprecante BonifácioMigu-d Antunes. Mandou-se cumprir e

proceder á* diligencias requeridas.

Reconhecimento. A. O commendador JoãoJosé de Oliveira. R. D. Joaquim MariaPa da daS.lveira Tendo-se aggravado, res-p*ndeu o Sr. juiz sobre a minuta do ag-

gravo sustentando o seu despacho coíno

juiz a quo.

ESTATÍSTICA

Sob eata epigraphe e contra o abaixoassignado publicou a Reforma de 11 domez passado mais um pasquim, firmadopelo autor de outros muitos anteriormenteestampados na gazeta liberal.

No pasquim assignado pretendeu o Sr.bacharel de Pernambuco, João Ribeiro deCampos Carvalho, ex-republicano do 6"distnoto, explicar ou quiçá justificar-sedas censuras constantes da carta politica,publicada no Globo n. 51, que. em data de19 de Outubro de 1875, dirigi aos eleitoresdo mesmo districto, acerca do ruim proce-dimento do bacharel na câmara tempo-raria.

Abstenho-me de analysar a grammatica eorthographia do pasquim, para apreciaradefesa do mais leal e serio contendor quehei tido na imprensa tão leal que falsi-ficou as notas tachigraphicas de um dis-curso para detratar-me ; tão serio.... qualse vô do pasquim que respondo.

Apenas dous pontos de minha carta me-receram attenção do ex-republicano.

Ainda assim sua contestação foi deffi-ciente, manca e compromettedora.

Não contestou o uso que fez da menti-rosa carta, com a qual requereu urgênciana sessão de e proferio o ce-lebre .discurso, o que constsstou foi que elleo arengudor da égua mellada, acercasse deempenhos ao Sr. Dr. Carlos Peixoto paranão publicar sua enérgica resposta. Paracomprovar sua negativa exhibe e publicaa carta do Sr. Dr. Camillo de Figueiredo,da qual se lê — afino,l ãeclarou-me — queacceditaria ao meu pedido se, porventura, oSr. Dr. Carlos não publicasse tambem o queproferio em resposta.

Houve ou não empenho com o Dr. Carlospára não publicar elle sua enérgica contes-tação? O que asseverei foi confirmado.Não somente o Sr. Dr. Camillo e Beus douscollegaB, tambem o destinatário da cartajulgaram todos inconveniente a publicaçãodo estulto discurso ; mas publicando-se aresposta compromettia-se o missivista por-tugiez e por isso mesmo tratou o desti-natario da carta por intermédio de terceiro,de obter do Sr. Dr. Carlos a não publicaçãode sua resposta. Receioso este de que serepetisse com elle o facto que deu-se com-migo, isto ó, que alteradas as notas tachi-graphicas, surgisse âifferente âiscurso e quediversa côr se desse á predilecta cavalga-dura do ex-republicano, accedeu aos em-panhos, depois da conferência do Sr. Dr.Camillo, cuja carta, para sua confusão, pu-blicou no pasquim o ex-republicano. Oque escrevi, pois, está de pó; o equosoâiscurso não terá publicidade.

Quanto ao 6° ponto da defesa, pergunto atodo o homem sensato ; não é de ruim pro-cedimento o deputado que pede urgênciapara matéria grave e depois uza da paia-vra para diffamações e deixa para coroar aobra, ou a pedido ou por acto próprio, depublicar o que diese na tribuna, emboraseu discurso fosse uma tola invenção comoa da egoa mellada 1 No 2" ponto da contra-riedadeparvoejou igualmente o desfrueta-vel bacharel. Eis essa defesa: que nãohouve leilão de sua prestimosissima cartade bacharel porque li e não entendi o seüsuculento discurso em que somente effe-receu-a ao Exm.Sr. Dr. Teixeira da Rocha.Que não requereu fiança crime por delictodo art. 193. Que não foi processado porinjuria á seus mestres, mas por quebraâorâe trastes da Academia de S. Paulo (I) Estaingênua e edificante confissão do mais leale serio polemista deste Império, o Exm.Sr. Dr. João Ribeiro de Campos Carvalho,ex deputado, ex-repuhlicano, ex-academicode S. Paulo e ex-advogado (do foro destacidade ) não me-inspira sua ingênua con-fissão nenhum sentimento de condollenciapor culpa do próprio ex-deputado que como aplomb e uiania que lhe são própriosdeclarou em sessão de 22 de Julho de 1875,que reputava como titulo âe gloria, o pro-cesso administrativo da Academia de S.Paulo; portanto, felicito ao ex-Exm. porter tido mais um ensejo de apregoar o seutitulo de gloria.

Meus emboras, pois, á S. Ex. á todos os

quebra kilos do norte, á todos os turbulen-tos transgressores de leis ou regulamentos.Fique mais uma vez registrado que nadouta e autorizada opinião de um ex-depu-ta lo, representante da nação quem vai lan-cado no rol dos culpados adquire um titulode gloria, alli espunge-só a beta do crime !Permitta-me o gloriozo confidente dar-lheagora os meus pezames por não ter sido J3.Ex., igualmente processado pelas injuriasescriptas, o que importa-lhe o prejuízo demais um titulo de gloria, prejuízo que lheecuzou esse Figaro Junior psedonymo doassaz conhecido injuriador. Quanto acarta:

- Não hou^e leilão gratuito, diz S. S. por-que o offerecimento delia á um só nãoconstitue leilão.

Que eu ouvi, ("nego, não me aceuso detal peccado.)

Que ouvi li e não entendi o discurso de12 de AgOBto.

Em parte confesso que o ex-repnblicanotem razão.

Ha ahi quem lendo entenda o que es-creve o autor das Barafandas, dos Arabescose das Scenas á vapor ? Mas quanto a presti-mosa carta, foi ella offerecida em lugar publico, mas nãa se tratando de um leilãoconforme a lei de 20 de Junho de 1774, orespectivo leiloeiro prescindio de formali-dades; tambem não houvelicitante, apenasofferecimento ao Sr. conselheiro Rocha.

Mas quem o culpado de tudo isto? o ar-voado do leiloeiro que desacreditou o ge-nero. Da defesa conclue-se que não houveformalidade nem arrematante nem adj u-dicatorio mas leilão houve, tenha pa-ciência.

Não requereu fiança á favor do seu art.193. Com as declarações dos juizes e e8cri-vães desta cidade, inseridas no pasquimassignado, julgou comprovar sua con-1teBtação. Mas o que se infere das publi-cadas declarações ? Que não foram despa-chadas, e nem se encostou á autos a de-cantada petição.

Ora se ha quem requeira semelhante as-neira, não ha, felizmente, quem a despache,e muito menos quem mande juntar á pro-cesso tão scientifica petição, logo, aquellasdeclarações provam tudo, menos o que pre-tendeu*o ex republicano, não illudem oque disse a respeito: S. S. requereo a pre-dita fiança, crime.

Escrevo para ser lido nesta cidade, tes-temunha do ridículo acontecimento.

A única defesa que assistia ao requerentenão foi allegada por... modéstia.

Irei em seu auxilio; dispensando, po-rém, seu agradecimento.

O requerente não é advogado mas capi-talista,

"o que provo com a certidão se-

guinte, com a qual justifico-me de havel-oqualificado como ex-advogado.

advogado. Ora, mergulhado o opulentocapitalista em intrincados calculou flnan-cairos; preoecupado com a importantíssimatransacção, qual a da compra das acçõesdo canal de Suez, tendo por concurrente a

pobretona da Inglaterra, visando outraoperação mais transcendental — a comprade todas as estradas de ferro do helhcosoimpério allemSo, passando assim a pernaem Bismark ; oppresso com outros cálculosgigantescos, que soem abalar o occiput eapoquentar o miolo dos capitalistas, podiaacaso o ex-advogado lembrar-se que nesteImpério onde o crime confere titulo dagloria, vigorava o artigo 301 do regula-menton. 120: De minimis Responderei,por ultimo, á ultima f3arte do pasquim.

Não sou Epaminondas: admiro-os.Vejamos quantas vezes o ex-republicano

epamí'iondou na câmara dos deputados :Io Quando declarou que o manifesto dos

eleitores da Gouvea fora escripto em mi-nha casa, (sessão de 22 de Julho de 1875).2." Asseverando que fui eleito porque pro-metti em circular aos eleitores, advogar aeleição directa e não existindo semilhintecircular, todavia o ex-republicano compro-metteu-se á publical-a (sessão de 15 deAbril).

3.° Ainda faltou a verdade-quando affir-mou que a sciencia não se aeylava em um.craneo raspaão, porque isso acontece a mui-to craneo pelluâo (Cessão de 11 de Agosto)...

4*. Quando comparou seus honradosconterrâneos, membros da extineta juntadiamantina com salteadores, (sessão de15 de Abril).

5 ° Epaminondou mais, negando em.pleno parlamento, (sessão de 9 de Abril)que na eleição de quatro mezes fosse con-cessão feita

*á sua familia, attribuindo ú

influencia própria.6.* Engolio-8exta vez a verdade, esci-a-

vendo cartas para esta cidade e publicandoposteriormente no Monitor âo Norte que áelle capitalista se devia a extineção do im-posto pessoal, (cuja emenda assignou emmeza depois delia votada).

7.* Quando no mesmo Monitor publicouque se lhe devia igualmente a remissfio das -dividas e multas dos arrendamentos de ter- ¦renos diamantinos, emenda que offereci1em sessão de 10, sustentei na de 15, votada1,pela maioria conservadora, que apoiava o>ex-ministro da fazenda o Exm. Sr. Visconde;do Rio Branco, que não impugnou o memadditivo, votado diga, na sessão de 26 dí»Abril de 1875 epublicadano jornal da %£desse mesmo mez.

8." Mentio á sua consciência quando de-clarou. (sessão de 11 de Agosto) que os, me-dicos brazileiros não passavam de meros to-madoras de pulsos e sangradores da gente,

9" Quando igualmente, na dita sessão, dis-se qu-» alguns de seus respeitáveis mestresda academia de S. Paulo, não serviam se-quer para meirinhos.

10° Quando, affrontando a verdade,quali-ficou o ex-juiz de direito do Serro de illus-trado, recto, imparcial e integro magistra-do, provavelmente porque soube esse juiz.conculcar todos os direitos dos conservado-res do 6" districto. (Sessão de 22 de julho.)

11° Não faltou, porém, o nosso Epami-nondas á verdade, na sessão de 21 de julho,confes8indo que ha sábios innteis.

Por todos estes arrasoados o illustrado esisudo Sr. Dr. Pedro Fernandes escreveuno Globo de 24 de Setembro de 1875 o se-guinte:

« O bacharel Campos Carvalho não sabe oque faz ou o que diz e não tem consciênciado que escreve.»

12.* Faltou ainda á verdade, quando fezsoar no 6° districto, por mais de sete tubas,que dava eeu subsidio de deputado paraobras pias, entretanto o que visou foi pea-car o officialato da Rosa:

Se fôr republicano á AssembléaCom intenção de orar muito bem,E voltar com teteias no peitoE' peneira nos olhos que tem.

13.* Faltou, finalmente, á verdade quan-do Basta por hoje.

A vida do sertão dar-me-ha tempo paradivertir-me em biographar um sábio inútilde orgulho estéril, vulgarmente conhecidonesta terra pelo....

Brevemente publicarei a biographia.Diamantina, 13 de Fevereiro de 1876.

Bernardino da Cunha Ferreira.

Estrada de Ferro D. Pedro IS

/

Santa Casa da, Misericórdia —O movimento deste estabelecimento e en-fermarias annexas foi o seguinte :

dia 4NACIONAES

Zivres

Existiam ..F.ntraram..-".ahiram...Fallecèramexistem...

Existiam...Rntraram..Sahiram. ..Fallecèram.Existem ...

Escravo*

Mcsc. Fom: Masc. Fem. Toxa436 195 51 21 703

1084

435 193 51 22 70s

ESTRANGEIROS

Ziorei, BscravOM

Masc.607644018613

Fem.42

2

145

Masc.54

11

Fem,82

54 10

Tota701

694119

712

hppe

Observações — Moléstias dos fallecidos:febra amarella 15, inaufficiencia aortica 1,tuharcnlos pulmonares 1, congestão cerc-bral 1. congestão pulmonar 1, febre perni-ciosa 1, pneumonia 1. hapato splenite leide hemorrhagiâ cerebral.

N. 6.Illm. Sr. Dr. juiz municipal. — Bernar-

dio o da Cunha Ferreira precisa, por cer-tidão, passada pelo escrivão, dos autoscrimes entre Antônio Amancio Villas-boas e Florencio Antônio da Silva, em quefoi testemunha o bacharel João Ribeiro deCampos Carvalho, qual a declaração queeste fez de sua idade, estado e profissão.

Pede deferimento — E. R. M.

Passe. Diamantina, Io de Fevereiro de1876. — C. Ottoni.

Certifico e dou fé que dos autos crimesentre Florencio Antônio da Silva e Anto-nio Amancio Villas-Boas,, em que foi tes-temunha o bacharel João Ribeiro de Cam-

pos Carvalho, consta, á fls. 7 dos mesmosautos, o seguinte: — Primeira testemunhao Sr. Dr. João Ribeiro de Campos Carva-lho, com vinte e sete annos de idade, sol-teiro, formado em direito, c»pitalista. E'o que se contém nosditos autos em refe-rencia aos items de petição Bupra. O refe-rido é verdade. Diamantina, 10 de Feve-reiro de 1876. — O escrivão, José EgyãtoNetto Leme.

Fica, pois, anthenticamente provado queo homem não tem a nobre profissão de

Sr. redactor, tenho visto no jornal dacorte o Globo alguns artigos assignadospor um Mineiro, que não lhe deve cabereste nome, porque elle em seus artigos nãodefende os interesses de Minas, menos quenão pense, o articulista, que a provinciacompõe se somente dos municipios deS. João de El-Rei, Oliveira, Formiga etc.de onde se suppõe ser morador o referidomineiro, portanto se este Sr. quizer serverdadeiro patriota por sua provincia, devedesejar que a sciencia determine o lugarmais conveniente, e qne a estrada sigapelo centro da provincia, mesmo paraassim ser denominado tronco central docontrario a ser como o Mineiro quer iriaesta liuha para a direcção de menos de umterço de seu terreno. e*sua população, istoestá provado pela estatística, e pelo mappageral da provincia, portanto deixe 0 minei-ro fazer os alicerces do edificio para depoisse fazerem as paredes, do contrario seriauma torre de Babel; incommoda-se o ar-ticulista com a navegação do Rio das Ve-lhas, o que parece não" estava bem infor-mado, a isto respondeu muito bem o Sr.Dr. Henrique Dumont, epóde veí o minei-ro o Globo do dia 13 de Fevereiro que veránão ser exacta a sua opinião, que publicouno mesmo Globo de 27 de Janeiro—não seiacommode portanto mais com a navegaçãodo Rio das Velhas, porque sua navegabili-dade do Sabará para baixo 6 desde muitoconhecida pelos homens scientificos comosejam, Lamartinier, Liais, Eduardo Joséde Moraes, c outros que em commissão dogoverno exploraram o rio, e viajaram emuma grande barca, e finalmente o Sr. te-tente Araújo, que transportou o vaporSaldanha Marinho, para o rio São Francia-co, e todos os annos tem sido navegado porum outro barco, como fosse o Sr. Dr. Syn-fronio, que desceu em uma grande barcacom a sua família, e todas as commodida-des para ella; portanto o Sr. Mineiro sejamais coherente em seus artigos com o Riodas Velhas, elle não tem culpa desua natu-ral navegabilidade porque foi o grande ar-chitecto que lhe deu esta possibilidade paracortar justamente o centro da provincia deMinas; já vê portanto, o Mineiro que nãotem razão quando suppõe que \o troncocentral não deve procural-o, não seja tãobairrista por sua localidade, primeiro estãoos interesses geraes, ee não fÔ3se o Rio dasVelhas, talvez que não tivéssemos estradade ferro na provincia, portanto tenha o«articulista paciência, quando a estradachegar á Barbacena, farão ramaes para osul, e até nisto prestariam um grande,serviço ao progresso e espirito de associa-ção, que tem estado em esquecimento nestaprovincia, onde ha capitães suülcientespara uma iniciativa, e nâo esperar que oacofres do Estado façam tudo, e que nossoscapitães se vão centralisando na corte, po-dendo fazer m--drar a industria da provin-cia, eu sou morador do centro; se, porém,houver uma companhia que desde já seformasse para fazer um ramal de Barba-cena para o sul, eu entraria com algum,capital do pouco que disponho, porém nãoqueiram tolher a primeira empreza desteImpério, como seja a estrada de ferro coma navegação do Rio das Velhas e S. Fran-cisco, não queiram os mineiros do sul tudopara si, visto que neste ponto são injustoscom o progresso de sua província. Aindapodemos fazer maiores reflexões ao articu-liata do Globo, sobre a direcção da estradade ferro: supponha-se este mineiro, nócentro de um circulo, e veja que o reflexo "

da luz lhe deve apparecer de todos os an-gulo3,que tiverem redor de sua posiç.So,nocentro do referido circulo, portanto a di-recçâo do tronco central da estrada deferro, vem justamente no centro da pro- •vincia, e por isso toda a sua populaçãoaproveita deste beneficio ; por tanto eramaior o patriotismo de todos os mineirospugnarem para que quanto antes a estradavenha ao rio das Velhas, sua direcção na-tural, politica e até estratégica; e depoiscuidarmos em ramaes para todos os pontospossíveis, tomar o exemplo dos paulistas,emquanto que não levaram a estrada deferro na direcção do centro de sua provin-cia, todos auxiliaram esta primeira inicia-tiva; depois, porém, cada nm cuidou demelhorar suas localidades; porque os mi-neiros não imitaram neste caso os paulia-tas? Outro exemplo, os hollandezes vivem,no meio de lagos, e perto do grande mar;nós antigos tempos perderam uma de suasprovincias, porque as ondas do oceano fo-ram tomando conta, e por ultimo submer-giram-se grande porção de edifícios, emuitas villas ecidades; porém, a coragemdaquelle povo tornou a crear esta novaprovincia, tendo em vista o poder da von-tade do homem, ajudado pelo dinheiro,união e sciencia. Ora, os hollandezes queexistem em suas localidades creadas, sepensassem como pensa o articulista doGlobo, n&ÚA fariam para sem futuros com-provincianos, porque entendem qua oterreno ea traçado pelas acuas, do mat

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O Olobo»™ Bio de janeiro, ;Terça-f eira 7 de Março de 187B -,-«u^t&H^.to>ttrttfittji«iigg^d^ y--:-^-^!i,7--ei;r-,7;--,.r-.—*r,--,-_

cpois de preparado iodem 'nopp-clr :rrmj«»! , ^gí lido o rciatorio apresentado o cio- Sr-yma prevmcia; naquelle estado aa Hol-lanas.

lestefaena por tanto necessário que _.,.-...sentxuo imitássemos os hollandezes, tra-tassemos mais igualmente do engrandeci-n ento de toda a provincia, para "ella

dcpois ir transmittinclo a seus filhos os bene-IjC" ''^ queueues tenha,recebido,- 6 rica porsua natureza, e pobre porque seusálhon,o a grande riauezn natural, têm-esoercur:3Cü dc preparar-lhe ura .futuro d,-que tfinco depende, os cna-j estãe-se êentrjúisandol..*\e mo toedrato, pela falta de inicia-„-lfiitt2-a V-"Cpv?os mineiros, pr.yr falta de;C2'a BC,?. homeBs. o om parte p<<±y- dc» magistrados qu« estão á testarexp.cuç_o das leis, e âerxam-R« Ip-d-rtcs

>rla

noraquella o;.tcii^,>, falte-lo muitasve?5c, COiiX 0 diisito ^5a ou

COn«ei hí ia dc qyve se lh-s felírr com sniajciv fecu de.de^ _síes e outres motivostívo.cvr era para que a provincia fique ne-VStáiZsi&LCva des todas no progresso de suaindu^Uií». rrsilíTíal os magistrjsuios, sendeei:igp:>, K-.nio fão hoji>, pele- Estado, deviam;í-:o :::¦¦ fcleriivr cem as doutrinas <in. chicana

o .v pniv»:'n„tr-,dfvi»ra perseguir a mentirse> de e eein ;e- ás l^is, pr-ra que- o cidadãoache g„:&uiia em sua propriedi-ide, ¦¦¦: ni>oliee. eejeiv-... » muitas aves de Trpina. docxw~ i'i o-, iiici'* en.ia farta, Hão estes eo atras circiím>?.ancias que hafelizmentcci ;."•. •ne-m pai a oue não hajs espirito ;'< ¦:\—ece-,çáo, c Q" e seus cf.v-it.sea ee retiremp. :.¦: o in: reado que acham mais garanti*,:;--;;i. r..íe-ritO con: p ¦)n;-Re= renr:imentos.:¦¦ lei e co:upl t-tmeuti hr-je jtgua mona,fe.ee. e. qu-1 faz < eu qur sem* rcsponsabili.-je.fi. dos fvctoi», nerianto, n stf sentidoar. d.- \-z l!c ¦¦¦'¦ índ-- esta pre vincia na ret.-gniv.di: de :od s, o q:,- sinto, pr.rque•- :1e.i...fii me tocí>. grr nde parte. Eu os-cc <-. o m;? -i to ein ir 'nh« conecieiecia,

au {¦¦•¦]¦¦ t- e dei povo reconhecem, ein r huço em tüd«!» ;e> reuniõf-

ííívcV'-. estas querxíts, epres. fiveri:;'. peri rr u:t.o de.v--

i- dei£.r netes ia- o. p:-ra nu-lho'amen--Io e. minos s.-ffri___nic: do povo u.inr-ir ;que n udo lhe dev* mer c< r .es attem 0- .-do.-. >4ue governara o pi ;'z; volto cido»para a direcção da estrada de ferro í))¦ • dm II, . -sp adendo ro articulista doGlobo de _r7 de J-r neiro _qua_to á censura(.\\\e íaz seg':-;, pi ts i eSr. r>preser:'.r.'ii no se-..ado, não ha qun::o conhece xa p-r.vnjeje, ;,_a população ;pi rt^i'ito sr.br;- i-;to nada na^iase líe^c ci-'2e -poroue -<-.¦•. murif-pioa qu^' o Exm. Sr.B ê,. de C"..;-".r-?cs deu nt ct-atistiCP. eo;-;:. reçerjeeu/.eeurre :., . Sr-ssdo, c j.;f^v^-iu ¦ g .r*:l, i.•'::::•• rerteitarnente rf.t-js]i:e;::l..;,í-.dev, e pejei mau (.a :¦:. p"---vincit

.-ii...ar su;- verd:

li-, soureiro na íórr',a do Prtiv.o 14 § 3 dosestatutos acompanhado do balanço annu ¦!e mais documentos sobre o estado actuale financeiro da sociedade.^ Foi eleita a commissão de fundos incuni-oid-t do estudo e apreciação do dito rela-torio composte, dos Srs. Cónds de la Hure.Diogo doa Sa-iíos-, C. F. Cathíard, ManoelAntônio do Mello e Manoel Jc-squim^ Ya-lentim.

O Sr. Rsbeílo eomraunica que, na pro-car>iéaef' de Mi-f-3'?31'- sessão, apresentará cemo director olo~ pnra -, a côrte relatório da ccmmissão que foi encarregada

de dirigir es trabaliios da Exposuão Nacional por parte desta sociedade.

O Sr. Conde de la Hure propôs, e foiunanimemente approvüdo, que _ Socáetía-de, em atttineão aos relevantes serviços afavor das Exposições que o Illm. Sri Za-lujir prestou na imprensa, lhe dirigisse umf.fficio co-Terindo-liie um voto de louvor e8g-ade cimento.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. pre-sideate levantou a sessão.Servindo de 2o secretario, Cordeiro Ju-

¦íãor.

Appróvada em sesí-ão de £4 de Fevereirod»-. 1870. — O presidente (assignado) T. Des-Chaiips r-H Montmorency.

•earrt; que tem

j', liíIQ í:y. ru li -eh, . c¦se.tiii.fn.es, ic

.Exm. Sr. Barão de Camartiütica qne o mssreo Ex;u

podi' cde .l,;:.EÍ-IÍ !F;r;-: ,.-ee-. nij')-- i.ne.Pee .

'(.•• Basb

.... t": os luuni- -pio;.

Es-Saasaüai «ss caS>eiaê_s deca-_ieates

Se o vosso cabello está ralo. lsmbr«.i-vosque entre os claros da_< fíbias germinamrenovos do. cabellos debaixo ãs epiierme.os quaes só necessitam de um •estimulanteefflcnz para ajudal-os a penetrar a superli-cie t brotarem cm fibras vigorosas.

Applicai com freqüência 6 Tônico Oríen^tal, usando de-, escova com bastante força,,- fiin de i xcitar oa absorva ates & quê orecebam e o resultado será cert&ment_

eaxo é bcneílco. a experiência universal•erjs eíTeitos ei., Tônico, e qne nã:~. somenter.foiçam e amplie.rn as fibras, mas simtambem ss í'üz n ultiplicar Noa í-Jimns ca-licí03, ondf- ?ssenh;;as errou, aanente > ófazem uso de óleos psra os cabe.hos. i^cha-

e.o que; est; é í co_ paravc-lmente. superiora qu.-dquer outro artigo para da.: «s suasirançaa brilho, eiest.cide.de e formosura.

EgjBagBBEtBün

IiíSírueção p_tfclãeaA.0 EXM. SR. MINISTO DO IMPÉRIO

Poderá continuar a fazar pürí;(; do corpodocente de a na eoüegio quo deve see- o .-.jo-delo qo-í outros um pr.fessor adúltero evaia.?

ffíBg-.s Ãrgos F__._ainenseSão convidados os Srs. accionistas desta

companhia a se reunirem em AssembleaGeral ordinária no dia 10 do corrente mez,ao meio dia, no salão do Bnnco Commercialdo Rio de Janeiro, afim de lhes serem pre-sentes os pareceres das commiseões deexame de contss, e de reforma de e=tatu-tos : prevenindo-os de que no escriptoriodesta companhia, á praça do Commercion. 8, acha se á sua disposição o respectivoprojecto de reforma qúe fòi impresso e sadistribue, afim de com antecedência, poda-rem cs Srs accionistas estudal-o.

Rio de Janeiro, 4 de Março de 187G. Opresidente da assemblés geral.— JoaquimAntônio Fernandes Pinhei- o.

Conapasalssa de S»*g8Eros SSuríÊs-usos e TerresÉre» C_>ia_iíS!aça

_ Esta companhia mudou o seu escripto-rio do n. 45 á rua Primeiro dc Março parao n. 66 á mesma rua, onde continua asegurar navios e suas cargas, cass-s, mobiiias e mercadorias na alfândega, nostrapiches, em lojas e armazéns.

Rio de Janeiro, 4 de Mo^ço de 1876.—Os dir'Ctorf-s, ./. J. de Oliveira, SampaioJoié Francisco de Oliveira e Silva, S. S.Castro e Mello.

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Star Bali Une of United-States Mail Steamers

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ENTRE

NQYA YOKK S O BRÁ! JL

O PÃQU^T

Süfrêeê'--» MlISlapAssociação Auxiliadora dos Sorteados,

appróvada pelo decreto n. 611*7 ds 9de Fevereiro de 1S"6.E-ta Associação legalmente autorisada,

cujos fu idos se'ão convertidos em apoli-ces da divid--publica, fiscalha ia por uneconselho fiscal, ten^ seu escriptorio á ru;:dn Carioeu n Ffi, 1* ftndar onde. maisinformações se dera aos interessados no_dias uteis, da:- 9 1/2 horas da u)a;,hâ ás 5da tarde e nos dias santificados dss li. á1 da rarlc.— O director gerente, Jo quimMoreira ca Silve.

Aff_*pa__»e_af<»De ordem de S. Ex. o Sr ministre in-

teriiio des neg e!ce da Fazeud", fuço pu-blico que te:-do Francisco Affonso Diasi edido pe=r aforamento o terreno aecrescieioao de niürinhas, fronteiro no pre^àio n. 233da praia do Saco do Alferes. deverão &>pessoas que tiveram reel&niaçõe-s a fazer

! eontr^ a referida pretençao apresentai "pj :. eeta secretaria d" Estado no prazo de 30

dias, a ce:ntar de, h.js, ee-b pe-a de não\ sei ein attendidas denois de findo o referido' praso.

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e á, P-'rá Curvedle, ^ete Lkg.iss, ini'.e C-eehé, Saría Ba-bara, Ma-Ouro Pre-To, I:>:b.ra, Cone ição. |•!¦• m.-..: íi •, ec...o- ficam prrximosices-re-íe; co Rio oas Vt.lhas.•.•¦...'¦.i ti- e S. R.;.iT'.^ 3av.u'5i-iit.

» ;>¦¦¦-?. r-,\ província i edemo-.. r;e -i.re oão da í;jc-ío:; peia l.a-

\~.x ., iv:!:nie'p.r; IaU:-it.: drstf-_ "cadi q-.= . 20 .e;;u • . e ¦¦ maior

l o. I .ie 1J-..Í- enl o (>c snre.- lo •'n esfa-J-j, e m,/j- vejemos1 eieii.-ne; .s do r- un ir-io de S.

. ... ]>'¦ ¦]:. i .iã' e Te-pee-, Tio' >, ,-'U;. , o- S .í . é 4 le-/ . ¦'¦, .ie8 de Q-- iúz ..:,.• a e-n eu terri-

.ePi-.--tc5ien:.::-.,de :i-;.-i n- »7,¦.reeuiíiii i.-ipi .de. ¦ ye-i:é4ieiaLuziii e ri-iio peh R;e das

in ici p p o . :;t'.t'l-i;irb;u a 8 le-': -lu- ¦-!. i-i .¦ '.' u s :.o ifae . :i.s Ve-e.:iç;;ei IS, f.i D.-n í.ntina. T:' lo]¦ i es...oCur-.- lu> ;.o R:o t'.. de

R. dns V- ih . pe Teintoile. })•->: Mine •!)e nfi" é c-.'irie

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Equação alçeh-ica O -j- 9 + A -'-=G-h2B-hU-r-i1.

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spcrctfiria deFíezendü, em !:José Scí-fi' iibiiO r.'

S!i2KiEar<sEri.-i_'.-3_:

Ef-tíido dos Negoci<~R iI de Ti'...vereiro de 187G.-: R.chi.i.•àE3PSE_:__ii3_!3j23SffiaSS^S55J32_i

\ Pi Iuli fi I fj I V

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II In .f § fl 1 i. i I 1llJ.il.S.V JL 1.1 i

áãi .-^S ÍAôí*iS.ãs da. tasfelej paraR »h rgra.tsahia, Perna mbuco,

e S. João (Porto-Rico)E

NOYA-YOEK

«ffacaFepá guá,Terça feira.7 do correntei ás 8 horas, ce-

lebram-se miss«s, com Lil)cra-mc, na ma-triz e na Capi l!a de Nossa Senhora da Pen-na, por alma ds finada Exma D. AgatháJoaquina Saldanha, virtuosa mãi do Exm.Sr. conielheiro Dr. Joe.ouim Saldanha Ma-rinho.

ti^Rmmmmmm&mmaimm

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Josquim Saldanha Marinho, sua mulherü. [ aulina de Carvalho Saldanha, sua eu-abada D Umbelina Zulmira de C rvalhoCouío, suas filhas D. Maria Saldanha daSilveira e seu marido o tenente-coronelAntônio da Silveira Vargas; D. FranciscoSaldanha Si.mico e seu marido o Dr. Hen-fique* Cesidio Samico, D. Emilia Saldanha^a ConcdçSo e seu marido João Henriqueia Conceição, seu filho Joaquim Saldemhaáarinbo e sua mulher D. _Wolin_ Libe--ali Saldanha, seu neto José Msria Salda-nha Bittencourt, seu prin>o Guilherme Sal-rianh-e ESlery e seu a;aigo Juyeneio Theo-do ieo César de Albuquerque, tributam amais sincera gratidão, o ueais elevado re-conhecimento a, ti dos que se eiigmrermacompanhar á sepultura os restos mortaesde- sua mãe, avó, bisavó, tia e protectora D.âg-atha Joaquina de Saldanha, e a todos

Para passagens fretes e maia informa j r.-gam e-convidam para que prestem aindat3es, trata-se com os '¦ \° caridoso e grande obséquio de ouvir a¦ missa que amanhã, 7 do corrente mez, e

CON3IGNATARIOS

38 Uk DO «RAL CÂMARA 38

LEILÕES

iMruiiiÂírwirr?3Ei

NiiLE

in LliliAu

Aviso it©S

fòi AH 9 I WiPíh

- IYè-se do Jornal do Commercio de 2 dc.cor! üute, e- r o Sr. MmiioãI D.jrg-.s che Costa, I.í)t:dorio tribunel e.a lieis.çáo, vc-neiment : jdí-causa cm um pleito, e;n qu.: contende*

l '-<<rri: êv-ieoeiie Jose ;- dreira de Suuza e An- ;í:,nio J--,:,quim ae Sauta Barbara, conse-çr.'>.d¦; \\.:w fo.-se- mu.tad.a a escriptura devei.da f cessão de sua berí.Bça . aterna.

Ao iiu ur.es- :-. que. . o jeliz liligaite\p.'-rvrr tu;a s.e h.u-.bro àe i" propõe neva |ftíud.-; de «ue- h-;.-tiree paterna, con-istente jeu: predi ,s, r< :V>^:. cíc etc, eu novi s em- í[irett iuoe br cai gaaislia, preMiie-se jque ,-. ni:-^u:i d..-C!.-ãe> judiciaria de que sait áíiiüãü passou cm jul. <:ilo. penciond:.. ainda jdõ ru.hanev..-.. e revi- ;..: i-léru ce acção resei-•íoria á ¦ qut; os intere-ssacos ou „;.-r.: s ; re-judicados saberão opportunamente usar. j

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SCMIDT, SYMONS k MC. H„14YEM SEU ARMAZÉM Á

0 7 Rua da Quitanda 107K=I~íj í? "s> „ lie :¦' -»-.4l

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sétimo dia de seu fallecimento, será ceie-brada por sua alem na igreja de S. Franci-co de Paula, ás 81/2 horas da manhã.^^«aSir-iNve^^^

1011]Per mudança de negocio, ^ende-secom

30 7. de abatirnento, todos os artigos con-cimentes á uma caaa <ie charutos : esp^-ci-litiades charutos <i Hivana e Bahia ; á'•ua do Ouvidor n. 132.

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e cutres males que r.ííl:g'm o craneo in-evitüvjvmenta dí'-rroe-iu a rir lidada ;oec b.-'l • . O reM.-.edio soberano < nitra .-¦¦ t -

| fi.p;. üe« é .; Tcniro Orie-tdl. • q.a. ea.n.c;I por eneanto, prompt?.menr_ ob hiz .:i,^.;;;| parte. r.

!:orém isto aio in rue- é tudo. .vig >risrj •! õú lotu a (:..-,; ,-el . p...r : aí fórm>, qno nú jI e poseivi-i po'i! e-". r. preduz.r. a' tjU'* o eeu bh: .-,j ..... inua i .

A tr.in?pir.AÇÍi.. (ebet.-uid-!, e n-r•ení rpccinit-uti.. d.^ ;!eüiêvs,i.! e.\ís . i".jí ui de u. i>ií":í •::¦.-. «líecçõe imídtrdeíi dos rabellon, ¦¦-. estC ent rp ci-

i mento rã., jócl-í exi-tiv quen-.i: o.s v-.s s; aup rfici-rtos .-ec-riu sun míiior !' eu di-

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54

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J^- S;Í __ a __

l erça-ieirac@rrente

(EM CONTINUAÇÃO)

CLO

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f C..e

\i¦i. 5-7

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O ADVOGADOJOAQUIM. BAPTISTA RODRIGUES DJlSILYA

Escriptorio e residência: rua daLRmparioz* n. 28, no^rado.

Â-^éa„ __ '4i_?j

_£ __Si_^_8 lÊi _£Í_i JD^,Eacontra-se -ha no sco escri:.»

to-io.

mmandantí!

i. i-.-.-r

apt-lo;ioe, éenf-i-

1° fcenence ErnestoMriidü tf ,.:i:<:.s, sahirá no dia II de; correr;- o meio-dia, e rreeba curgs. peio Ter;; ic:3ilvinO; ete o diu U ; "T'e

M i. ,• i T ~ i. *

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>;e mi*.ii'.nt.- :ir.esí rr-.ri '•it

nero- a ar-r vegetai.

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Nc-rt: Minas. 24 do F.iTMU^^irraíCTa^íiSTrJríi-T-C-j:

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:r>:e:crv ¦;<:> ji.í.m. pe. mi; thomazCl-i\:iPS l.'Ü MÜ.NTJ.10I1ENCY

O cida iãoJuiz ile P ¦/¦;. José etc.

j.re.mz;ir-s..; ¦¦>. /nezu paruchet]

oão Franeiscj d.- M g'aih"o !.° distri fi ela. fe- >.r7'zi-<Faz saber que Ven.io de <

rie-f-; rree-.

P;v. z-C: I

o. N' .: C-n !ií-ar.i: s Iirn

0'.J<1-

iinrie. o disposto nc-.- art.s. -•Õe de !2 (ie .: sije-iro de <• unielH p;e'-;\ c loparef- rem;turo .mez ú'- Mure às 10 t

' ¦_*' f-_!t V XV

rt;Encon memiss e vedei res -té á i

e. : 10 ;;o esciptorJL, on-.ie.eeageüs.

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A ;mbarcs-.dus 6^

ciutori>:ado por aqiielhos sp-|,aitorc>, veiirie em leilão!io Sívü importante e ou)gni-jíico sopliaicjilu úí- fazendas,')'l>e feilaineij.tf ronhecidodos

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ANNUNCIOS_í^

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•a levem!

LeJl-iO 5iLaii«:_<», i-íje;o &€ílita ¦.- , Sii.se t«Ea ãi-efie-siiaés ü» «r--e,9ti

• -. aí.- etííses du»i íatteifiop, í.5£aír esaâ « ..sa

SíV h«» <%._S*SUÈ« SLEliOSÍt í_« S^Í^EE^BP.ütlí»j ííiicü, fcisiiípa eíjbi _tíg6a5_|ii_ieà4í r-.:;?..;s.;>r- . eji w-jeiin.^ aj-is*&_.<!. i-^ííís£'-_¦'•:<«;_p:«_t*. i_45 ^'iiiae. a. (díc_ ílsi... « __aá«i__í

DR. PATERSONAcha-se t-o seu escriptorio á rua

is. Quita ada a 123, i" andar, das 9;!.-; ! I da. manhã e ri«s4 á-^ 5 ei a tardenos dias uteis nos demiogos e diaãs .nt a ¦ té ás !0 hora* de. fcanhã

Residência:—Rua de S S&lvador,Cattete.

TT1" ÃS« i-_> .'.Ul .• *.J

PA

DO

BACHAREL 111 i Slll CAVALCANTIRemédio efficaz, nâ-o só para curar qualquer ataque de erysipela, como para im -

pedir o seu reapparecimento.Approvado pelo Governo Imperial , acha-se á disposição do Publico com

matrusçSes, ditadas e rubricadas paio Autor, e attestados áe pessoss notáveis eüáedicos de grande reputação.

_»___»©S21'©S ÜMICOSRua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa da Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras províncias rüo indicados pelas respectivas gazetas.

PiMas Catharticas de ayer.Purgativas e Reguladoras.

CVista e tamanho elos pacotes de eaela vidrinho]

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Para Purgar suave e completamente, pnrifi-car e fortalecer todo o systema, combatteml»eíficaz o promptamente as moléstias cansadas pordesarranjo do estômago ou fígado.

As FiUuIas de Ayer são conhecidas ha mais donm quarto de século o por todo o orbe são muiafamadas poi- suas virtudes. Ellas corrigem qual-quer irregularidade nos vários órgãos assimilativosdo corpo e sua composição é tal que as obstrucçõesque são chamadas a remover não podem resisti)--lhes ou evadir-se :í sua aceão. Jsão só curam moles-tias de todos os dias a que todos estamos sujeitos,mas tambem enfermidades sérias e perigosas. Masao passo que seus effeitos são fortes, são ao mesru»tempo o mais seguro c melhor purgante liara meni-nos. Quando o ventre não está inchado não pro-duzem dôr e sua acção aperitiva é muito menor daque a dos purgantes communs.

Adaptão-se a todos os climas, o a pessoas de qual-quer edade ou estado que seja, pois não contêmcalomelanos nem droga deletéria. Em todos oscasos é um remédio seguro que qualquer pode tu-mar. O assucar que cobre estas Pululas conserva-as sempre frescas e as tornão agradáveis ao paladar.Sendo vegetaes, c puramente taes, não pode resul-tar mal de seu uso em qualquer quautielade enie-seja.

PREPARADAS PEL»

C. Ayer & Co.^CMuiicGS médicos de Lowell, Est. Un.

^zhhktidiei-sie:em todas as Ipoiicas e lojas de drogas*

DEi-OSiTO

13 Mm Primeira ás Merco 13

P Ai(1TF%J> loa»

^ 1 1 iH \PI fl i i %

GRANDELWIi JM 1nfejP_L t=f ir wer-reí^ efesís çè^y ©sí_^j _3as_i _Í3) çfe^)

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P 1 I 1 i-i § I I fi 1 I 1 li 11¦A .W W i ^ U U yfefU

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-A. N" J3 3Ü

_b"S°vÍ!Í

O bilbetes da primeira des eineo loterias coneed d;is por lei provincial n. 1,568 de2G de Junbo ultimo, para construcção de casas paia instrucçâo primaria, estüo â vi ndsaa côrie, uo armazém á

Büâ PRIMEIRA OS lâ^ÇO N. 605 PLACAPLANO DA LOTERIA

MON MNDO

í r IR A N li AAttendendo a que opensamento de levar

enfí' ito o me numento do Ypiranga a Inde-pondeccia do Brazil por meio de subscri-pções abertas em todo o Império está sendofa.vravrlme_.te acoibido, e couvindo curai-de?de já da obra,r;fim do haver tempo querpara chegar ao conhecimento daquellesquoaeiiase prepoBie-m, e qu.er para pode-rem proceder ao' estudo do assampto e orgao.zar o p í-.uo, a commis- a o flbeixo e.s-signsda, â quem está affecta especialmentea obra, publica o seguinte: ;

1/Ab pessoas profissionaes ou não, que qui

zerem apresentar o pjano da obra o poderãofaeer remettendo o á esta cidade ao sece-tario da coiamitsae abaixo assignado, ató31 de Julho do corrente anno.

O plano não conterá o nome do aut jT, esim uma senha particular desconhecida, edeverá ser acompanhada de carti fachadacontendo esse nome. e pela dita sen a, adeclaração do plano que lhe pertencer

3.*Precedendo parecer de pessoa proíissio-

nal, a commissão proced-rá a approvaçãode 5 das propostas, e de) entre estas deii-berará a que prefere.

4/Tomada essa deliberação, sarão abertas

em reunião publica *s cartas referidas noart. 2' para a verificação dos autores dapropusta preferida e das" approvadas.

5*.Um mez antes de findo o prazo do con-

curoo, a commish-ão publicará pelos jor-naes da côrte o premio á proposta preferi-da, o que deixs de o fazer já por oepirnderdo resultad. das subscripções.

6*.Não 88 aceitam propostas cujos autores

nãrjsejsm brazileiros natos ou naturulisii-dos, visto haver a intenção de ai-reno ce?reu>teriae», operários, e ém ama palavra,toda a obra, nacional.

Importando a obra sem duvida em mui-to elevada quantia, e poden-lo acont- cerqu_ uas primeiras bubscri^çõ^s r.bertas nãose obtemiiam o^- fundos precisos á .-ua com-piela execução, a commissão. não obstante,a «ncetará íevando-a a elfeito por parte.s,segundo os fundos que fôr arrecaudo.

8".A obra consta: do Monumento, v;»sta

praça onde elle. íein de ser levantado, e ruaoommunicando-o á cidade.

9*O ple.uo do Monumento deverá :§ Ia Corresponder por sua elsvaçSo, ele»

gancia e expíendor á magaituda* do aa-sumpto a cc-mnii-mo.ar.

§ 2' Conter as estatuas de -joeíos aquelles¦eiuc como chefes tentaram» Independênciado Urazil, embora fossem mal tuce diúos easila m:;rcyre.<.e dos que cooperai am directae efiectivamente para a Independênciarealizada.

g 3." Se figuras aüegoricas tiverem deadqrnar o monumeuto, não aa ujíKctaiá

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íi-eninc^üs ííííb gííSiãià âisa íii<s>^ihio..;._, r, ., ¦ <-f an. ?.^e ü2sí. es-üíss & r

ÍÍÍS- j v^ir m VEGSTAISS i-SSUCABíJJAB

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licençacair •;r.vd-

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. tit -i-i'- K'--!Íy ¦¦': ¦t ..'¦ OÜ ¦¦¦\:.-. D-- r-i-e F. eua::ri\'i--ie;i :''^.g:¦>;;i^ s

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c rretíüdie^e.ebei'

•3&»àíto. ,2.!, j.Síá -Í.BüCi^ati.-io. cuja fiã«í3así_neãajr.

r£e.Í3.^âS¦ irie.az a

.A. medicina antibilios ejC-ee rosa oue se coníiee-

í2r*rs-iTit;ndo-sc-! ne.!uiiúi-L:eer.e:iiia esue

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•Jr_dedri»ur...foi-r, J..-equ-s tí: bcomo Asr

n.ae ¦". .Ar.te-er, nono di

oü ¦•> pr; c :pioAlfredo <Je

i.'o Ew.-rtonDi . .íoé,:.)

íe-tel' o, Jo é P.-H-• lio ií- Mii <:iid:i

Piulo. De. Joséerr,-...-;dor Fdad 1-;'r-e. ,~-'e.'i>;->s!i;i'i ,u.rne!o

Luiz B-.tideir-i de ¦ ou-ci. da li. ¦¦.'¦ a, Josó Ro-•', J: .sé H ti rique d ¦ An -ro-i. Je: é da C...sta -Ro

i. D--•Pypcl-,Luiz d-> .-uva

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a ilhistr Comxnisíão Br''zi-¦ -<¦' hi:i cs favores eceuCC."-

ife:i'-- i or r'.Ja se^bree: hir es pro-:;.(,-; -.ci ocIok rie sece ceie.veios.e!:.\" s: e- pr-viue.tO:? cí;;j) n->e-

: cri!¦¦::"•.¦ - í. i <¦¦ de Reunião -'ee

SUPPlrENTESJoSo Francisco rie M<igai]iãas. F .ncis-ee'

Tg a ;¦: de '<>' ria, Dr Francisco de i^uiàled-iros (.-iomes, Dr. Antônio Feranndrsí'ereir;-. l:c< ::r. • ei, D .J- ã v ThoiEaz de Cbü-tiiu-:;' Virg:li<: Foe:iç>" da S-Ivp, Jr.;-.QFrsrjeisso S ¦ re-. José Akno Fr.-inêe., Ma-

j r Krartoisno Jeaq-iüi; i'e Alioouia Castr •etrei Manoc;i:;n.. üe

d- Fa Ir 1..UÍVo--

Joaquim •!...--iar íi-ianf ei

•' presente que seráaffix ido ne igrs-je. l atriz e public -d--.- pola iu.-preu

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iíe .. - i-eirrt, ;.'."'Mr noel Ja> intliqun j escrevi.-g ;¦ Jiãr.t.

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de J' nr-iro.4." Utjíísbt r.s ben-- ofilems

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he.rpcieíosJe ê Carlos de K;i-

ie.uuan Moco ..liiuru :;c or.

p-l0- UfnB. Srs. D:1! Ces Ribeiro, o Drr,' a, tra< n Li,.ndocom es referi -i»- senborer.

r>.° N • cs ex; át. impedimiitito qualquer"í es-.-- á dirr.cçãu ^e noeses trabalho, ao,7.-cio de su. tso-.-lna que abi estiver naO eeí-iâo.

d.° Autoriznetío i:-.n. daspender^ y.orcent. ea nor-i-ciaoe ate á eemui? (ie ííOOg,ein i:-'pr- sp.-.íi. ^lepaiosfetc, afim de tor-nar-ee Din c nbc: lib'. a ae-fcaa sociedade.

Au:orÍ!-nçüo para eoucedsr e t:tulo deso-r c.ei-ie- pou iente., Tequisitando ivgn cc m;.'':tente diploma p-r;r aqueiie- cida-d:-.oe «-tttaDgcuoa que desejarem c fer; mdigi.o de peitr-ncer á ta s?a sociedade

7." Declr.iando que a& r.erdiorae iiluritresri>e ..-.-sã-... i>-hihidiii5 de. lazer.m perte dar-i.eea n,'C!. rU^dc

>-'." 'Veene .V e.rr. correspondência a Poci. : d- t;> !oe e.-= i>."(.-<ir cuuontoe iendentesva, :•;, *;¦ i'e;er'v.jiie!ito o.j, nossa piojeetedafr-le-eeâ-- ie e-ecrUi' :íú Rio de Jar.eir.*.

vé Ke jiiieiiev tririrü es.s Ci-ciarecn; entes vauri.¦ i'/ '.O.s imt' jüler?!.. nccf-ssario paraqin.iqucr acto' que produza vaat"-gena áTíi)r:-r Í;V ¦ t Í :r. •'fã:'».

H-raet.eu sé mais. ofiieio ao Sr. Dr.Parlos d- Bulhõe;- Ribeiro e Dr. NicoláoJ-.i.-.eiuivn _b.re.i--H agradecendo a efferta e8-dli7:tivi:ln sfos bons cífieun-i junto a Ex-p--,-, -ã;.- lí.ternacic.;».! de Phundelphia .ioá---i;ôe.io ein rresse. representante o Sr.La z Ribeira de fíouv.a R- zende. ¦

C ile." tíiicio a Sr. Morris "W. Kohnavr deceneoa e-fieit". de:=éuvali so prea-ti-e. e re; eaa.djnvaT o«i trabalhos d., ex-p ¦ eã'-. iuter::--ee'iiai ''o Philadelphia.

Officio á Iliustre v.emn.it.sao Superior,cüter/iuniaai-.db a escóiha do seu repre-sentiinte e com.Tnii-Phmtdo-o junto a ex-posição itít-rnaíiioti^l de i hiladelphia porp trté desta yociedade.

Foi iido o parece- da C'-'mo.i;sâo nomea-da para exandris-r c- í>ropíctó pr pcsropelog Cordeiro Júnior iiarf. que. « sociedadeC infira- pre,mio7 de animsção eegundo oi.iif^cim mo aos voei ^ qu:-. ac.re__nt}»rápam ih res produetos á f-.preeiação publica.Ficou sobre a me>-a para ser aiseutida na

presi vi a sessão.

Fee reiro db 187ií.Fer-e;¦ ;-i Li;:;-,, e\->er

• Jcãn Francisco de

¦fTS~~::.~;;.- :zi~~5?:s'zr:Efv*.

OECLABACÍES

S. s ão de; c nsf-lho. hoje.- O secreta;n~a 'j¦ms. •San-os Cas ro.

Gí»cpo .-.-« ««sai-íseâposPROPOSTA

De ordem de •-• Ex. c. Sr. .Ce.r-.e-' Iiieir.jMini-.tro e Secretario ae Ee.tsdc doa Nego-cies da Agricultura, Com!_ereio e ObrasPublicas, coii.i o ás pessoas que quizeremcomprar uma p -rção de t j ilo3 inteiros epnitidos e cutra de mr.deira de cenetruc-cã', e.m part.- carbonisada, e existente nopsteo interior ejee-í- quartel, á aprasentu-rem suas propostas em cart-a fechada sté odir- 9 d^. corrente mez, na secretaria doiflfsiiio corpo sté ás il horas da intriSiã emque ferão • bertas e ulfmada a venda eo rio proponente que melhores vantagens of-ferccfíT*.

Oapretendi.c-rines rio qiiRrti i •>'- can po da Acelarna->..:.o n. il, desde iv 0 h- ra_ d;e manhã á-:*6ria f-srdn, em qualquer di-;.

Rio. 6 de ^í&re-. oe :.ti"ió — O CapitãoJoão èoarts Neiva ajudante ee- directorgeral.

Tmpr

puramente vegetaes ani.reím ua slí_, eompoai-

-BekÊX.'''1 :í.«ssf;g:íaí.o§o) «iseia-í ção. A Leptan«írina e a Podophilma cona-. 4gss«iss. ...«5«r?-,-*K*ar, -.--«'c? ! sfeitue-íu os seue- pirTi.ncipios activos. São uíib

j íbí-í. . ne Ptif-j-jioaii-^s.Ssãfifiii.íi: píív- t3*es».S-•'antidoro infallivp.í contra a enxaqur.em| igíse.» eesvsíâia. tg:.c»í-. sta&-> f.S'Jj_ eoia_s*i_-) irartrite, ca?d.iaig-'.a, indiríresbío, disp^-psia,| íà?es>i pi-a* sà ps*oi>fts-!t«. i ae-esgestão eb.- ííge-teo. dé?r narre costaH, consti-I £-_ã;- üe »£Í-r;3.ev*-.-j'_,-'!.1, í» <¥:«> PSsfiFça sfe ' p-tedui tio ventre s contra, t da affscçào doj -S-ãtl. — _J. i_.. r?_ait0.5i Craaa. j dsfado, estômago *í rins.

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raí-uetü-s. o

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Estas famosas e- iT?corooara%reis Pilulas purificam 0'SANC-UB, obram suavemente,ias com elfécacia, se.bre; O" FIGADO E O ESTÔMAGO, dando tum. energia e vierer a

tílíÜ!iD_0?J

© 8»A©_J3í_.:E A TA^ÍÈI.

| em todas á_ idade)-, -ho -;í««sso qae- reduzido £ pó.j dio suir.Tnaznemtè sr>ropn"ado on\-a a-e cí-iancus.

tKioiihr-eexn. e;m todos 03 cürcss o vaic-r das Piicias Soílowat.

e.s doenotis próprias do sexo femininoe;-..te medii»merito constitue uin rom-r-} emigrado, o militar e o marinheiro

3P ÉP3Slfffl.Ms i I ,.-1%1 I S- 1a I «_».! Ú E' um reracdio infallivel >.wa as mc-kistias das PERNAS E DO PEITO. PARA AS

1 prêmio de.1 dio de...] diêo do...

dito- de..,ditos de..

10 oitos d"...

10:000g0005:000g0002:000g000l.-OOO/sOOO

300^00020 d it-ms rie30 -dos de.ríO d;te>: de 2()0ge«00

680 ditos de lÒOgOOOA extracçao da Ia lot ria terá lugar impreterivelmente ne» dia 20 ae Abrii próximofuturo.Os premies stüo paecs no Bo.nco Mercantil da Bnbia.Preço de tada biihete inteiro, dividido em décimos :

100:000g00050.000gOOO25:O0OgOOO40:000S00020:000^00020:000^00020 OOOjSOOO15:000^00012:000^000m ooojüooo

-íS__ *&»_»=_!>' -^—«_f H II

A COMMISSÃODr. Francisco Pereira de Aguiar,—Joaquim E. .Pereira Marinho.-José da CostaPinto.—Jose Pinto da Silva Moreira.—Dr. Américo de Souza Gomes.

ess-s personagens históricas, aflm de quenão fiquem confundidas umas com as ou-trás.

§ 4." Não ser confecci nado de modo aimposp.ibditar a construcção parcial domoeumento na íórma declarada no art. T.

§ 5." Designar a meteria de que se com-põ cida uma das secções ou pecas do mo-num ento.

10O plano da praça deve expreasar :§ 1." Sua vastidão, a qual deve ser pro-

porcionada ágran eza da magestosa obra—prima !->hi ã ievantar-ine, do modo a nãoeomprometter sua perspectiva.

§ '4 .As ruas que a ella devem ter, atten-d. nrio a que a dacoininunicação com a ci-dade rlcará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do"Monu--mento eom a largura de metro 26,40.

§ 3" N - meio da f.-.ce direita da prac-i de-verá fi ar espaço designado para um*tem-pio ein situi cão isolada a con.-.truir-se 110futuro. " -

§ 4* O syst'-ma de calç marjto da praça.§ 5° Desenho da fachada doe» prédios quese houver de construir na praça.

IIO plano da rue. deve conter desenhos da 5fachadas dos prédios particulares que nalla

ss tiverem de construir, cora declaração desuas dimensões, visto a rua ser dividida emG eceçoes.

12Se nenhuma proposta merecer approva-

ção, a cooimissão contratará a organisa-cão dc plano c->m profissional habüitado.13

Posteriormente a adopção do plano, setúpoet,, em coiecurso a ehra si não fôr ellac ntraetad.* com autor do meis.uio planoExceptuar-se-ha, porem, do concurao a.I:u« da que tra a o art. 7/—viste- não se^a expene.as des habitantes co Império.

14V 7 do Setembro do anno

dará começo a obra t-or nariexposta.

corrente sapartes, na fór.'ua

n fi.'

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!-¦* ti V) H Mâ 1A &.X1 1.AÈJ: I I lijjíjjLj JLÂl %ri rC

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S. Paulo 31 de Janeiro de 187(5.Conselheiro Joaquim Ignacio Kamaihoesidente *

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nisouttiamptoTi e Antuérpiaeaia eseaSís pula

BÂÍRA, PERNAMBUCO, S.YIGIN1E E LISBOA

S' .iic. remj FERIDAS ansigaa e chagas, untando-sa abundante man te com o Unguento a parte| molesta. Este U.T.gueato cura a dôr de GaF-G-ANTA, diphteria, bronchites, tosse, cons

lii-ac-o-s e asthma Este bolsam o é especrJmants eflicas oara as inchações glanduiosas.gota e RHEUMAT1SMO. Alé:¦e>itivo deste remédio, com tr.:;.ro que ee;suppurificar o Kí,2iérut:.

das. as rrílr;eeões eus .neeis eacium cer d

. Ji i!_i fi-

-3a ss 15.

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;T! er-* e- r;j c;_^,.

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í í".e; f»-!-.!:-; wsw Ait. s?,í-, iS S » a ' -' - '"— *"vne-

: ->.-íc.;-j.

21 o:

Dk go de Mendonça Pinto,, geeretarioDr. üntomo oe Aguiar fiarroí»q

¦: Dr Clemente FalcSo dè SouzaFilhoCommendador FranciR«n TMn«n»,«'

e} Almeida.N. B. — Espera-se do patriolj redacções - - nmi.o -rias

; reaaeçoes ua imprensa periódica brAziJeiraá cujo conhecimento chegar este unitun-I cio, a inserção em Seus jornaes.

SQl

v.m.ritau larnchte as Pílula» Roli.o-v7at

pítt^t.tp.o1 VOjuaiMj^__ #Em. New-York. 78, Maiden Lane, elaboram-se certas preparações espuria-3, falsa-

-,. , mente intituladas Pilulas e Unguento ,-a_^_fej. Eollomay, qne levam como garantia110 Cllí, 9 (IO COrrente, ÍÍS 8 Ungida a mareshoras ds líioyjiãnsq.uète reeebe passageiros parajeaÇõea a prcíjoa baratos, e as offcre

oue si guirão de tíouCherbarôo •- H-ivrthampton per conta da Companhia.

Pare fretes, passagens e mais informa-çOes, trata-èe na arreneia.

' HüA '•¦'-'¦-^

tingide* a saares enganor-a, eeeeeio ,;'í:'^-'í| ^;ç-% os autoree; das mesmas uns individüosque adoptero. o tirnio de Hoüo-wí-.y ^g^^i'-||â& C. Ha em todas as partes da AmericaPortugueza Viía.-aedoÃes pouco escre.-W^^il >%'W pulosos que compram as ditas íalsiéi-

. MRCôfftllfiiitO

TSs ís ::n as lâ oiI-» >:- - se :i ?.8b o,AOENTE

¦ '..;«;';: ^?*\

i que melhores vantagens of-j n/mn A MTí í â BP \T í íTPn7 n » AenteapodôTãcvêros ditos ma- uUisli !.s..!.i s: i.; Ou li.! ? ijUilUilu

s«sa_-Eia^3

Sal_ta_íí_a ¦53cís-£_íS50

Eola Aue.-.-. o'V.-. profundamente pe-aalisi.da, pelo pas-ament i da virtuosa ei lu-ifee rnã-e do' sop. •. Ir. •. Grão Mestre,convida a todes cs . I. . }.-.sivj. r.ssitireiha u-.is^a que a fam li» de t&o reepsitavelquanto chorada tenhora manda celebrarhajp na igreja de S. Francisco de Paula,á* 8 horas da manhã._Ej___sá___________^__ea^_^g-^_____^-_--i-a

A roda. dá i;5a loteria para as obras doh -spit J de Santa Oea de Misericórdia daCorte, anda quinta-feira. 9 do cor/ente, ema Santa ¦ asa dn Misericórdia.

rfe&. S'e7 J._ss.£&ite s^í t&íÍs

erun a :iúieamentoS) Hollo-wat : ainda qus oeiti-a só se elaboram no estabelecimento do seu

inventor, 533, Oxford Street, Lóndre_r W. C.As pessoa.-? que fossam ae tal moelo enganadas deveriam pôr-se em communicaeSoeoü. Thomaz Holloway, dirigindo-se a. sua morada indicada.

Cada caixa de Pilulas o vaso de Unguento vão acompanhados de amplas instruc-çõeu em pouugnez relativa^ ao modo do usar dos medicamentos.

Ore- remectios veuceia-se «em eajxirB e rasos, por todos os principaes pharmaceuticosao muado intieiro, epor seu pronrietario o professor Holloway, no seu estahelecinientocentral, K;3. Oxford Str&et,

"Londres.

^PENHAS-DE AÇÔ^^J ~^\__

V-v-O // / v_../ s/

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n& "^^ >ít™*^. ^w^JLgtjttIL_„_C^_^_-^gy _czat ar_, u easa

niv 11 Hti il li h u t li u J n \i h

Jj.il Ali \s I

CIRCO

p í. 5fj n o m jí rs ^___ÍlH___K7Ahr.Al^^^^^l^^p^-COLLECÇÃO

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THEATRO S. PEDRO DE ALCÂNTARAEMPREZA DO i_.CTOR

Gü..LHERMEi-AS'LYEIRA

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iXTRÂORBÍNARlà FÜNCÇÃO

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rJÍÍPÃÜUETE

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MIAeo_t-85_a-r3£lísK4« E>nsz da Silva.

sahirá no dia 10 do corrente, ás 10 horasd" m- nhã.

Os segre-os da «alligraohia ins-lesa corn exemple.res pnra os collegios, ou particularés, lg enda exemplar. Mtíppaá do Império, dos mais fiaos e mais correetos quiainda foram puhlict-xio. Gg cada um.

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¦DTTA- .OO HOSPÍCIOpor atacado e a varejo

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.o_53 fÇ5?TÍ .'l^ís wvTTív-v í?í?ny?í»_ fíM-.i-35ÇÇ> ___HE_^. _pSS«V%* Mís^j h^íh k<-'h\ ã*3- /»P» ffip#

i I f3______ typoga^apliia cio <( Gí-JLiOjBO » in-

cumbe-se cie ç^xialqiiei* o"bi»a typo-Recebe c-ãrjra reio trapiche da Compa-! _ -j„ _- _^" e.ii ,"• -3 •__:•-_„

nifa (entradl pSo becco, do Cleto) até o | g-r-SL.pílXCa., gai»a_at-lIl<_lO nitidez prOIQ-dia 8, para o que tcatá-sè com Dümel. ¦a2-'-:j:ii-__".'i_ e_ __; „^._ * j_Encommendus até ao dia 9, ás 3 horas ptlCiaO e preÇOS 111111X0 raZOaVeiS,,

da tarde.Passagens até á ultima hora,no escripto-

Rio de Janeiro! 6 de Marco' de 1S7C— O I rio do trapiche da Companhia (entradathesoureiro, Saturnino Ferreira ãa Yeiga. pelo becco do Cíeto). .,

01 Eia dos lirives 5

Terça-feira 7 cio correnteA's 8 1\Z horas da noite

II» ClllK IllíMiS ISÍIICIapx-eserLtaiicio novidades continuas

no grande trabalho eqüestre sobre üm cavallo empello, pela primeira vez

ts10 â Cl os

¥JA Ti?

Terça:-feira 7 do correnteCom a 2» e 3>.representfieões do magai-

ficd drama em 4 actos, original porfcngua_do Sr. BRAZ PINHEIRO :

Era m m m a ^^ p?p^ g^^

PERSONAGENS

Alberto de Aguiar Guilherme da SilvaSraPadre Eugênio, Lazarista PereiraPadre Roeha, Lazarista. Martins

Guiiberme. de .AguiarPeregrino.Lisboa . .

.âmmaes ferozes domestGAYALL0S EDUGAD

mu (MIM I o I S mmm

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oSIMjfpt

NOTA.—Brevemente será a estréa de Mr. Bragaziartista de primeira força do circo de Berlim. O çvmuas-tico da época.

L. MAYA, secretario.

JerouymoDoutor Ernesto...Doutor PiresFrancisco, criado de Je-ronymo

Maria, mulher de Jero-nymo

Laura, suí filha ,D. Izabel, irmã de ca-ridade

Anastácia, criada beata.A acção passa-se em U^^tv^^de.O espectaculo da noitp +„m-

rivelmente ás 11 3/4 mi3a Im?reÈe-

me^te a._^lndaS ^ resPe«^as única-mente ató á 1 hora da tarde.

Silva Psreira

D. LeolihdaD. Jesuina Mooitani

D- Augusta CandianiD- Veiluti

Tjp.do-GLOBO-Iíua dosÕ

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urivesn. 51.