RICARDO DE CAMARGO Departamento de Ciências Atmosféricas - IAG/USP Meteorologia – Visão geral...

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RICARDO DE CAMARGO Departamento de Ciências Atmosféricas - IAG/USP Meteorologia – Visão geral Estrutura da atmosfera Procedimentos operacionais

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RICARDO DE CAMARGODepartamento de Ciências Atmosféricas - IAG/USP

Meteorologia – Visão geralEstrutura da atmosfera

Procedimentos operacionais

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Meteorologia – Visão geralRelevância para a sociedadeNoções básicas

Estrutura da atmosferaPadrões típicos de superfície e

altitudeEvolução da Meteorologia

Procedimento operacionalMeteorologia SinóticaDados observadosPrevisão numérica do tempo

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes• Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura plantio, colheita, alternância de culturas

granizo, geadas, queimadas

• Setor energético • Transportes• Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético geração: suprimento para reservatórios

transmissão e distribuição

• Transportes• Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes rodovias, portos e aeroportos: visibilidade,

condições de operação/acesso distribuição de perecíveis

• Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes • Abastecimento chuva em mananciais

manutenção de dutos enchentes

• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes • Abastecimento• Poluição atmosférica dispersão e transporte de poluentes

chuva ácida

• Processos erosionais • Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes • Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais vento e chuva

regiões costeiras e interiores

• Lazer

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Relevância para a sociedade

• Agricultura• Setor energético • Transportes • Abastecimento• Poluição atmosférica• Processos erosionais • Lazer esportes náuticos e aéreos

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Noções básicas

• O quê é a atmosfera e por quê ela é importante?

• Características gerais e circulação em larga escala

• Variáveis atmosféricas de maior interesse

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Noções básicas

• O quê é a atmosfera e por quê ela é importante?

a Terra é rodeada por uma atmosfera em movimento constante, com cerca de 800km de espessura, que a protege da radiação solar e comporta todas as formas de vida

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Noções básicas

• O quê é a atmosfera e por quê ela é importante?

feita de ar composto pela mistura de oxigênio (21%), nitrogênio (78%), dióxido de carbono (0.037%) e outros gases como hidrogênio, hélio, argônio, neônio, criptônio, xenônio e ozônio, além do vapor d’água

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Noções básicas

• O quê é a atmosfera e por quê ela é importante?

cerca de 95% do peso da atmosfera fica nos primeiros 15-20 km acima da superfície

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Noções básicas

• O quê é a atmosfera e por quê ela é importante?

cerca de 95% do peso da atmosfera fica nos primeiros 15-20 km acima da superfície

considerando a dimensão horizontal (40000 km de circunferência da Terra), é apenas uma “lâmina” de ar que mantém toda a vida do planeta

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Noções básicas

• Características gerais e circulação atmosférica em larga escala

estrutura regida pelo aquecimento diferencial entre a região equatorial e os pólos

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Noções básicas

• Características gerais e circulação atmosférica em larga escala

estrutura regida pelo aquecimento diferencial entre a região equatorial e os pólos

incidência perpendicular versus incidência inclinada de radiação solar

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Noções básicas

• Existe equilíbrio energético em larga escala

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Noções básicas

• Existe equilíbrio energético em larga escala

não há aumento contínuo de temperatura na região equatorial e nem diminuição contínua nos pólos

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Noções básicas

• Existe equilíbrio energético em larga escala

não há aumento contínuo de temperatura na região equatorial e nem diminuição contínua nos pólos

ou seja, globalmente a energia que “entra” é igual à energia que “sai”

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Noções básicas

• Existe equilíbrio energético em larga escala

não há aumento contínuo de temperatura na região equatorial e nem diminuição contínua nos pólos

ou seja, globalmente a energia que “entra” é igual à energia que “sai”

→ como fica o balanço em larga-escala?

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Noções básicas

• Devem existir mecanismos de transporte de calor da região equatorial para os pólos

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Noções básicas

• Devem existir mecanismos de transporte de calor da região equatorial para os pólos

circulação geral da atmosfera

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Noções básicas

• Modelo de célula única

terra uniformemente coberta de água

sem rotação

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Noções básicas

• Modelo de célula única

não é observado na prática

o quê faltou considerar?

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Noções básicas

• Modelo de célula única

não é observado na prática

o quê faltou considerar?

... rotação ...

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Noções básicas

• Presença de água nas diferentes fases

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Noções básicas

• Presença de água nas diferentes fases

sólida, líquida e gasosa

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Noções básicas

• Presença de água nas diferentes fases

sólida, líquida e gasosa

calor sensível: energia envolvida em alterações de temperatura mantendo o estado

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Noções básicas

• Presença de água nas diferentes fases

sólida, líquida e gasosa

calor sensível: energia envolvida em alterações de temperatura mantendo

o estado

calor latente: energia envolvida nas mudanças de fase

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Noções básicas

• Presença de água nas diferentes fases sólida, líquida e gasosa

calor sensível: energia envolvida em alterações de temperatura mantendo o estado

calor latente: energia envolvida nas mudanças de fasefonte de energia de suma importância

para os transientes atmosféricos

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Noções básicas

• Existência de diferentes massas de ardefinida em termos da região de

formação e disponibilidade de umidade

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Noções básicas

• Existência de diferentes massas de ardefinida em termos da região de

formação e disponibilidade de umidade

Tropical continental

Tropical marítima

Polar continental

Polar marítima

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DefiniçãoUm grande volume de ar, cobrindo uma superfície de centenas de km2, que tem temperatura e umidade relativamente constante na horizontal

FormaçãoFormam-se sobre grandes extensões da superfície terrestre com características homogêneas (oceanos, grandes florestas, desertos,etc.), onde permanecem por longo tempo

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Noções básicas

• Variáveis atmosféricas de maior interesse

temperatura

pressão

umidade

vento

precipitação

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Noções básicas

• temperatura

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Noções básicas

• temperatura expressa a energia interna de

agitação das moléculas

unidade: Celsius, Farenheit, Kelvin

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Noções básicas

• temperatura expressa a energia interna de

agitação das moléculas

unidade: Celsius, Farenheit, Kelvin

• pressão

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Noções básicas

• temperatura expressa a energia interna de agitação

das moléculas

unidade: Celsius, Farenheit, Kelvin

• pressão expressa a força exercida pelo peso da

coluna de ar acima do ponto considerado

unidade: Pa, bar, mmHg

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Variação média vertical global da temperatura e da pressão.

troposfera

tropopausa

estratosfera

mesosfera

termosfera

estratopausa

mesopausa

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Centros de alta e baixa pressão

Hemisfério Sul

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Noções básicas

• umidade

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Noções básicas

• umidade expressa a quantidade de vapor

d’água contida no ar

unidade: g/kg

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Noções básicas

• umidade expressa a quantidade de vapor

d’água contida no ar

unidade: g/kg

obs1: quanto mais quente a parcela de ar, mais vapor ela suporta

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Noções básicas

• umidade expressa a quantidade de vapor

d’água contida no ar

unidade: g/kg

obs1: quanto mais quente a parcela de ar, mais vapor ela suporta

obs2: o termo mais comumente utilizado é a umidade relativa, que expressa a porcentagem de saturação de uma parcela de ar

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Noções básicas

• vento

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Noções básicas

• vento expressa a magnitude do

deslocamento das parcelas de ar

unidade: m/s, km/h, nós

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Noções básicas

• vento expressa a magnitude do

deslocamento das parcelas de ar

unidade: m/s, km/h, nós

• precipitação

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Noções básicas

• vento expressa a magnitude do deslocamento

das parcelas de ar

unidade: m/s, km/h, nós

• precipitação expressa a quantidade de água

convertida a partir do vapor d’água que atinge a superfície

unidade: mm, polegadas

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Estrutura da atmosfera

Padrões típicos de superfície

• Campos médios de temperatura, pressão e vento

Janeiro

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Estrutura da atmosfera

Padrões típicos de superfície

• Campos médios de temperatura, pressão e vento

Julho

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Padrões de superfície

• Precipitação média anual e correntes oceânicas de superfície

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Estrutura da atmosfera

Padrões típicos de altitude

• Presença de estruturas do tipo jatos (núcleos de máxima intensidade)

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Estrutura da atmosfera

Padrões típicos de altitude

• Presença de estruturas do tipo jatos (núcleos de máxima intensidade)descobertos na época da Segunda

Guerra Mundial

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Estrutura da atmosfera

Padrões típicos de altitude

• Presença de estruturas do tipo jatos (núcleos de máxima intensidade)descobertos na época da Segunda

Guerra Mundial

denotam regiões com acentuados gradientes de temperatura à superfície

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escoamento ondulatório de oeste para leste

diferentes alturas porque a espessura da camada é proporcional à sua temperatura média

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Tropopausa tropical: Cobre a região entre os jatos subtropicais de ambos hemisférios e com elevacão de cerca de 17km (120 a 80 hPa); às vezes, ela se estende sobre o jato subtropical, na região da média tropopausa; nos trópicos, também pode ocorrer dupla tropopausa.

Tropopausa média: Aparece tipicamente entre 9,5 e 11km (210 a 270hPa) na região entre as duas correntes de jato na média troposfera; atinge 13 a 15km em regiões com tempestades severas.

Tropopausa polar: Entre o jato polar e a região polar propriamente dita, com alturas típicas da ordem de 6 a 8,5km; ou entre 450 e 300 hPa.

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Jatos em altitude

não tem uma trajetória retilínea leste-oeste

tem papel muito importante na evolução do tempo em latitudes médias

fornece energia para os transientes atmosféricos na superfície e dirige suas trajetórias

O seu monitoramento é importante para a previsão do tempo!

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Ondas nas correntes de jato

mapas de nível superior revelam que os ventos de oeste seguem percursos ondulatórios que podem ter grandes comprimentos de onda

essas ondas contêm cavados e cristas que são determinantes na evolução dos transientes atmosféricos que alteram o tempo

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Quase todos os padrões do escoamento extratropical estão dinamicamente relacionados com a curvatura ciclônica ou anticiclônica das correntes de jato

Região com curvatura ciclônica é o cavado

Região com curvatura anticiclônica é a crista

Ondas nas correntes de jato

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O movimento vertical e o desenvolvimento de sistemas de tempo são extremamente diferentes nas duas seguintes regiões entre cristas e cavados:

Região ativa: a juzante do cavado, onde normalmente é encontrado movimento ascendente de ar, sendo favorável para ciclogêneses, frontogêneses, formação de nuvens e precipitação

Ondas nas correntes de jato

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O movimento vertical e o desenvolvimento de sistemas de tempo são extremamente diferentes nas duas seguintes regiões entre cristas e cavados

Região inativa: a montante do cavado, onde encontra-se o anticiclone de latitudes médias, frontólise junto à superfície e dissipação de nuvens.

Ondas nas correntes de jato

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Evolução da Meteorologia

• Observação versus teoria

A classificação dos fenômenos deve ser feita de acordo com suas características físicas ou em termos de leis governantes??

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Evolução da Meteorologia

• A sinótica é altamente baseada em observações

• A dinâmica baseia-se na aceitação de leis físicas e deduções sobre o comportamento atmosférico regido por tais leis

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Evolução da Meteorologia

• A sinótica é altamente baseada em observações

Por um lado, pode-se observar determinado fenômeno, depois descrever suas características, depois analisá-lo para aprender porquê é formado e porquê se comporta daquela maneira e finalmente poder prevê-lo. Exemplo: ciclones extratropicais

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Evolução da Meteorologia

• A dinâmica baseia-se na aceitação de leis físicas e deduções sobre o comportamento atmosférico regido por tais leis

Por outro lado, a existência de determinado fenômeno pode ser prevista pelo conhecimento de uma lei física e então procurar observá-lo. Exemplo: ondas de gravidade

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Evolução da Meteorologia

• O meteorologista sinótico representa o lado intuitivo enquanto que o meteorologista dinâmico representa o lado dedutivo

O sinótico "descobre" as leis, enquanto que o dinâmico prova que a lei está correta e tenta compreendê-la

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Evolução da Meteorologia

• O melhor exemplo de aplicação de princípios dinâmicos na sinótica é a teoria quase-geostrófica, a qual é baseada nas observações mas foi desenvolvida pelos teóricos através da lógica

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Evolução da Meteorologia

• synoptikos: visão geral de um todo

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Evolução da Meteorologia

• synoptikos: visão geral de um todo

Meteorologia: dimensões horizontais e tempo de duração de fenômenos atmosféricos

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Classificação dos fenômenos

atmosféricos

• subdivisão de acordo com a ordem de grandeza da escala horizontal de cada fenômeno

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Classificação dos fenômenos

atmosféricos

• subdivisão de acordo com a ordem de grandeza da escala horizontal de cada fenômeno

Orlanski: prefixos macro, meso e micro acompanhados de letras gregas

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A: rodamoinhoB: tornados e trombas

d’águaC: nuvens cumulusD: “downburts”E: frentes de rajadaF: mesociclonesG: tempestadesH: circ. locais do tipo

brisa lago/terra/oceano e vale/montanha

I: bandas de precipitação

J: frentes costeirasK: sistemas convectivos

de mesoescalaL: jato de baixos níveisM: “dryline”N: ciclones tropicaisO: jato de altos níveisP: frentes de superfícieQ: ciclones e

anticiclones extratropicais

R: cavados e cristas no escoamento de oeste

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Sistemas “muito” diferentes

““ESCALA” DOS FENÔMENOS ESCALA” DOS FENÔMENOS METEOROLÓGICOSMETEOROLÓGICOS

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Evolução da Meteorologia

• Influência tecnológica teve papel fundamental

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Evolução da Meteorologia

• Influência tecnológica teve papel fundamental1840: invenção do telégrafo

vários anos de observações da estrutura da atmosfera à superfície (2D)

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Evolução da Meteorologia

• Influência tecnológica teve papel fundamental1840: invenção do telégrafo

vários anos de observações da estrutura da atmosfera à superfície lembrando da adoção do Greenwich Meridian Time (GMT)

1920: teoria da frente polar

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1930-1940: radio-sondas, estudos teóricos & criação de computadoresobservações da estrutura 3D & criação da

teoria quase-geostrófica

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1930-1940: radio-sondas, estudos teóricos & criação de computadoresobservações da estrutura 3D & criação da

teoria quase-geostrófica

1950: primeira previsão numérica em computador e verificação da teoria quase-geostrófica

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1930-1940: radio-sondas, estudos teóricos & criação de computadoresobservações da estrutura 3D & criação da

teoria quase-geostrófica

1950: primeira previsão numérica em computador e verificação da teoria

quase-geostrófica 1960-1970: satélites e estudos de

efeitos não-quase-geostróficos

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1930-1940: radio-sondas, estudos teóricos & criação de computadoresobservações da estrutura 3D & criação da

teoria quase-geostrófica

1950: primeira previsão numérica em computador e verificação da teoria quase-geostrófica

1960-1970: satélites e estudos de efeitos não-quase-geostróficos

1980-1990: perfiladores via radar, redes observacionais, sondagens via satélites e computadores cada vez mais poderosos

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Os eventos que os meteorologistas observam, analisam e tentam prever são de certa foram misteriosos, pois nem todas as leis físicas relevantes são completamente compreendidas, além do fato de que o estado atual da atmosfera não é conhecido perfeitamente.

Desta forma, em grande parte dos casos, não é possível fazer previsões perfeitas e precisas.

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Procedimento Operacional

A Meteorologia Sinótica é definida como a análise meteorológica e a previsão de tempo

São usados dados obtidos simultaneamente sobre uma grande área com a finalidade de apresentar um ''retrato'' detalhado e quase instantâneo do estado da atmosfera naquele momento

Antes da era dos computadores, isto compreendia a preparacão, análise e interpretação de cartas meteorológicas

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Procedimento Operacional

Dados observados

Dados dos aeroportos – METAR Dados da rede sinótica – SYNOPDados de navios – SHIPDados de altitude – UPPER AIRDados de rotas aéreas – AIREPDados observados por satélites –

SATOB

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METAR

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SYNOP

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A rede de observação de A rede de observação de superfície da WMOsuperfície da WMO

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Esquema dos Esquema dos componentes do componentes do

sistema de sistema de telecomunicação global telecomunicação global

da WMOda WMO

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SHIP

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UPPER AIR

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AIREP

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SATOB

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SATOB

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SATOB

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SATOB

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SATOB

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SATOB

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GOES LANDSAT

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SATOB

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Previsão numérica do tempo

Modelos meteorológicosEquações do movimento e

termodinâmicaEscala global: não requer

condições de contornoEscala regional: condições de

contorno dadas por modelos globais

Condições iniciais

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Previsão Previsão numéricanumérica do tempo do tempo

atrito

a

gravidade

pressão degradiente

Coriolisaceleração

FkgpVDt

VD

1

2

z

w

y

v

x

uV

t

vv c

Q

Dt

D

c

p

z

Tw

y

Tv

x

Tu

t

T

1

tFAA orçantepassado

tfuturo

tt

Equações: 2a. Lei de Newton

Continuidade

Termodinâmica

Representação

Solução:

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Manualmente Automaticamente

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““Cartas sinópticas” e diagramasCartas sinópticas” e diagramas

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““PREVISÃO NUMÉRICA”PREVISÃO NUMÉRICA”

INMETCPTEC

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PESQUISADOR METEOROLOGISTA

ANALISTA

OBSERVAÇÕESDADOS

MODELAGEM

)

)

Técnicas de Interpretação, Validação, Métodos Estatísticos: MOS, PP, Adição de Valor, Detecção de Erros, Melhorias das Técnicas e Produtos Especiais

Dados Globais

GTS(INMET)

Satélite Geoestacionário e

da Órbita Polar

Redesde Observação

Regional e Local

RadarMeteorológico

Mod. Global (CPTEC)

Modelo Reg. ETA (CPTEC)

Modelo de

Mesoescala

Prev. deMédio Prazo(baixa resolução

espacial)

Prev. deCurto Prazo

(resolução média -maior detalhamento

espacial)

Prev. deCurtíssimo Prazo(previsão imediata -

detalhamento elevado)

CC

FGCC

FG

PRODUTOS

)

)

)

)

PREVISÃO DE TEMPO