RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

31
RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO AMBULATÓRIO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA SÃO PAULO 2009 Monografia apresentada à Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista em intervenções fisioterapêuticas nas doenças neuromusculares.

Transcript of RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO

AMBULATÓRIO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

SÃO PAULO

2009

Monografia apresentada à Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista em intervenções fisioterapêuticas nas doenças neuromusculares.

RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO

AMBULATÓRIO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

SÃO PAULO

2009

Monografia apresentada à Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista em intervenções fisioterapêuticas nas doenças neuromusculares.

RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO

AMBULATÓRIO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

Orientador: Ft Paulo Eduardo Ramos

Co-Orientadores: Profª. Drª Sissy Veloso

Fontes e Drª Gislaine Cristina Abe

SÃO PAULO

2009

Monografia apresentada à Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista em intervenções fisioterapêuticas nas doenças neuromusculares.

Santos, Ricardo Pinheiro dos Perfil sócio demográfico dos pacientes assistidos no ambulatório de medicina

tradicional chinesa.

Demographic partner prófile of patients in the clinic of traditional chinese medicine Monografia. Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós Graduação em Neurologia e Neurocirurgia.

1. Doenças Neuromusculares 2.Medicina Tradicional Chinesa 3.Sócio Demográfico 4.Sistema Único de Saúde 5. Acupuntura

2. Diseases Neuromusculares 2. Traditional Chinese medicine 3. Partner demographic 4. System Only one of Health 5. acupunctures

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE NEUROLOGIA E NEUROCIRUGIA

DISCIPLINA DE NEUROLOGIA CLÍNICA Chefe do Departamento: Profº Dra. Débora Amado Scerni

Chefe da Disciplina da Neurologia Clínica: Profº Dr. Alberto Alain Gabbai

Coordenadores do Curso de Especialização em Intervenção

Fisioterapeutica nas Doenças Neuromusculares: Profº Dr. Acary Souza Bulle

Oliveira, Profª Ms. Francis Meire Fávero, Profª Dra. Sissy Fontes Veloso e Profº

Ms. Abrahão A.J. Quadros.

RICARDO PINHEIRO DOS SANTOS

PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO

AMBULATÓRIO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

BANCA EXAMINADORA

EXAMINADOR: _____________________________________

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................VI

LISTA DE TABELAS..................................................................................VII

LISTA DE TERMOS E IDEOGRAMAS CHINESES...............................VIII

RESUMO.......................................................................................................IX

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................1

1.1 Doenças Neuromusculares...............................................................2

1.2 Tratamento......................................................................................5

1.3 Medicina Tradicional Chinesa.........................................................6

2. OBJETIVO..................................................................................................6

3. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................6

3.1 Casuística........................................................................................6

3.1.2 Critérios de inclusão e exclusão...................................................7

3.2 Método............................................................................................7

3.3 Análise Estatística...........................................................................7

4. RESULTADOS............................................................................................7 5. DISCUSSÃO..............................................................................................12 6. CONCLUSÃO...........................................................................................14

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................15

8. ANEXOS...................................................................................................18

LISTA DE ABREVIAÇÕES

CFM ........................................................................CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

DPOC.....................................................DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA

ENMG......................................................................................ELETRONEUROMIOGRAFIA

E U A...............................................................................ESTADOS UNIDOS DA AMERICA

MMII................................................................................................MEMBROS INFERIORES

MAC.........................................................MEDICINA ALTERNATIVA COMPLEMENTAR

MTC..........................................................................MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

OMS.......................................................................ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA

SAÚDE

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Descritiva da idade................................................................................7

Tabela 2. Distribuição de Ano...............................................................................8

Tabela 3. P- Valores..............................................................................................8

Tabela 4. Distribuição de Sexo..............................................................................8

Tabela 5. Distribuição de Escolaridade.................................................................9

Tabela 6. P- Valores da tabela 5 ...........................................................................9

Tabela 7. Distribuição de Diagnóstico..................................................................9

Tabela 8. P- Valores da tabela 7............................................................................9

Tabela 9. Distribuição da Profissão............,........................................................10

TERMOS LÍNGUA CHINESA EM GRAFIA ROMANIZADA PINYIN, OFICIAL DA REPUBLICA POPULAR DA CHINA E IDEOGRAMA TRADICIONAL UTILIZADO PELA REPUBLICA DA CHINA – TAIWAN

1. Aijiu艾炙 - moxabustão.

2. Baguan拔罐 – ventosaterapia.

3. Chang Jiang 長江 – vale onde se encontra o Rio Amarelo.

4. Dao道 – caminho, termo atribuído à filosofia da escola taoísta de Lao Zi 老子.

5. Huang He -

6. Huang Di Nei Jing 黄帝内經 – Tratado do Interno do Imperador Amarelo, primeiro livro

de medicina publicado no período de 2.650 a.C.

7. Qi 氣 – energia, sopro vital, consciência.

8. Qigong氣功 - habilidade com a energia, trabalho respiratório.

9. Shiliao食療 - dietoterapia chinesa.

10. Taiji 太極 - viga suprema.

11. Tui na 推拿 - técnica de manipulação, massoterapia chinesa.

12. Wu Xing 五行 – cinco movimentos.

13. Wu五 – cinco.

14. Xing行 – andar, movimento.

15. Yangzi jiang 揚子江 - outro nome dado ao Rio Amarelo.

16. Yang陽 – leve, funcional, expansivo, claro, ação, quente, sutil, abstrato.

17. Yin 陰 – pesado, recolhimento, escuro, quietude, frio, denso, matéria.

18. Zhenjiu针灸 – acupuntura.

19. Zhongyao中藥 - fitoterapia chinesa.

RESUMO

Introdução: As doenças neuromusculares são neurodegenerativas, progressivas e podem ser

genéticas, hereditárias, e progressivas que compõe as doenças dos músculos e nervos havendo

em comum a falta de força muscular, o que ocasiona a necessidade do individuo ter auxilio de

um cuidador e algum tipo de aditamentos. Dentre as doenças neuromusculares as doenças do

neurônio motor com mais incidências no Setor de investigações em doenças neuromusculares

atendidas no Ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa estão: Esclerose Lateral

Amiotrófica (ELA), Paralisia Bulbar Progressiva (PBP), Síndrome Pós Pólio (SPP) e um

Grupo do Esporte Adaptado (de basquete). “Medicina tradicional" é um termo amplamente

utilizado para referir-se aos diversos sistemas de Medicina específicos de um povo, como por

exemplo, a medicina tradicional chinesa, e a ayurvédica (hindu), a medicina unani (árabe) e as

diversas formas de medicina indígena, todas também referenciadas como Medicina

Alternativa e Complementar (MAC). Objetivo: Verificar o perfil sócio demográfico dos

pacientes assistidos no Setor de Investigações em Doenças Neuromusculares no Ambulatório

de Medicina Tradicional Chinesa. Material e método: Estudo observacional de caráter

retrospectivo. Participaram do estudo 140 pacientes de ambos os sexos, com idades entre 27 e

82 anos, com o diagnóstico médico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Síndrome Pós

Pólio (SPP), Paralisia Bulbar Progressiva (PBP) e um grupo do Esporte Adaptado – basquete.

Resultados: Foram caracterizadas todas as variáveis da amostra, sendo utilizado o nível de

significância p=0,05. Foi utilizado o teste de Igualdade de Duas Proporções para caracterizar

a distribuição das variáveis qualitativas. Conclusão: Este estudo abordou no perfil sócio

demográfico seis fatores sendo eles: A idade, o ano de ingresso no setor de investigações em

doenças neuromusculares e ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa, sexo, escolaridade,

diagnóstico e profissão. Foi possível avaliar que a amostra estudada tem idade média de 53,28

anos, com uma amostra prevalente no ano de 2007 com 35,7%, no item profissão devido à

diversidade não foi encontrado um índice que se destacasse. Quanto ao item sexo também não

houve diferença significante estando esta amostra em equilíbrio, mas em relação ao nível

escolar, o nível superior é prevalente em 37,1%. Quanto ao item diagnóstico Esclerose Lateral

Amiotrófica (ELA) e Síndrome Pós Pólio (SPP) foram as doenças mais atendidas no

Ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa.

1. Palavras – chave: doenças neuromusculares, medicina tradicional chinesa, epidemiologia, sistema único de saúde, acupuntura.

1. INTRODUÇÃO

A denominação como doenças neuromusculares, foram à forma utilizada para agrupar

mais de 40 patologias todas já identificadas com diferentes processos em suas formas de

acometimentos, mas com características em comum. As doenças neuromusculares são

neurodegenerativas progressivas que danificam o sistema nervoso central, a unidade motora,

corpo celular do neurônio inferior, seu prolongamento e a junção neuromuscular, tronco

encefálico, medula espinhal podendo haver comprometimento do tecido músculo esquelético

(PRADO, et al 2005; REED, 2002; GARCIA, 2007).

São doenças genéticas, hereditárias e progressivas que compõe as doenças dos

músculos, doenças dos nervos, havendo em comum a falta de força muscular, o que ocasiona

a necessidade do individuo ter um auxilio de um cuidador, e algum tipo de aditamento

(apoios, cadeira de rodas entre outros) (PRADO, et al 2005; REED, 2002).

Cada uma das doenças neuromusculares conta com um padrão particular como, por

exemplo, em suas classificações; degenerativas, hereditárias, e as infecciosas. O curso das

doenças neuromusculares segue lesando o neurônio motor superior e inferior causando atrofia

muscular fasciculações e câimbras, hiperreflexia, hipertonia e sinal de Babinsk. Com

predomínio de fraqueza muscular proximal e com alteração em marcha. As doenças vão se

diferenciando conforme a área afetada, trazendo também alterações na motricidade, na

sensibilidade, perturbações dos reflexos e alterações autonômicas (NITRINI e BACHESCHI,

2003).

Os diagnósticos na maioria das vezes não são efetuados em tempo hábil, sendo por

falta de conhecimento médico quanto ao aspecto da patologia, demora na identificação da

patologia ou por dificuldades do paciente que pode ser por motivos, em relação a transporte,

acesso a um serviço médico ou de saúde entre outros. Devido a estes fatores fica claro a

impossibilidade de um tratamento e a cuidados necessários e adequados, já que a doença pode

aparecer de uma maneira sutil e variando em sua progressão, ou de uma maneira fulminante

(PASCHOAL et al, 2007).

O diagnostico laboratorial é primordial para a localização topográfica e etiologia,

dentre eles a ENMG que verifica velocidade de condução, desmielinização da fibra nervosa,

desnervação de fibras musculares, e diagnostica a miltônia e a biopsia sendo reservada a uma

investigação etiológica.

1.1 DOENÇAS NEUROMUSCULARES

Distrofias Musculares Progressivas:

Duchenne (DMD), Becker (BMD), Cinturas, Fáscio–Escápulo– Umeral (DFSH), Emery-Dreifuss, Miopatia de Bethlem

Congênitas:

Déficit primário ou secundário da Merosina, Síndrome Fukuyama, Síndrome Walker-Warburg, Síndrome de Ulrich, Músculo–Olho–Cérebro

Miopatias Distais

Miopatias com excesso de filamentos

Miopatias Congênitas:

Nemalínica, Filamentos Finos, Central Core, Multiminicore, Centronuclear, Miotubular

Síndromes Miotõnicas:

Distrofia Miotônica, Miltônia Congênita de Thomsen, Miltônia Congênita de Becker, Schwartz-Jampel

Paralisias Periódicas

Doenças Inflamatórias do Músculo “não genéticas”:

Polimiosites, Dermatomiosites, Miosite mais inclusões

Fibrodisplasia Ossificante Progressiva

Miopatias Metabólicas:

Mitocondriais, Déficit de Carnitina, Doença de Pompe, Outras Glucogenoses

Doenças da Junção Neuromuscular:

Miastênias

Neuropatias sensitivo/motoras:

Em variadas formas de Charcot–Marie–Tooth (PRADO, 2005; NITRINI e BACHESCHI, 2003).

Síndrome Pós Poliomielite

Síndrome Pós Poliomielite (SPP) incluída nas DNM é associada a disfunção dos neurônios

motores inferiores, sendo que é uma desordem do sistema nervoso que se manifesta em

pessoas que foram acometidas pela Poliomielite e após um período de 10 à 15 anos estão

sendo acometidas por um novo quadro sintomatológico de fraqueza muscular progressiva,

fadiga, dores musculares e articulares e novos comprometimentos funcionais ( S.E.S/C.C.D

SP 2006).

Poliomielite

Poliomielite doença infectocontagiosa, viral aguda descoberta em 1908, tem em sua

causa o polivírus do tipo I, II e III manifestando-se por infecções ou quadro febril sem

especificações, na maioria dos casos. Um quadro mais severo da poliomielite como a

meningite asséptica causa paralisia e óbito. As formas de paralisia são assimétricas com

flacidez súbita geralmente nos MMII diminuindo reflexos profundos em alguns casos a perda

do mesmo no membro afetado (S.E. S/C.C.D SP 2006).

Doença do Neurônio motor

A doença do neurônio motor trata-se de um termo (genérico) frequentemente utilizado que

inclui as síndromes clínicas; Atrofia Muscular Progressiva (AMP), Esclerose Lateral

Amiotrófica (ELA), Esclerose Lateral Primária (ELP), Paralisia Bulbar Progressiva (PBP).

Esclerose Lateral Amiotrófica

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) em sua característica apresenta sintomas com

comprometimento em neurônio motor superior (NMS) como espásticidade e hiperreflexia e

também do neurônio motopr inferior (NMI) que são hipotonia, arreflexia atrofia muscular

mais fasciculações sendo a mais comum das DNM. O termo ELA é constantemente mal

empregado junto a outras formas de DNM (GARCIA, 2007; ZANOTELI, et al 2004).

Paralisia Bulbar Progressiva

A PBP têm em sua característica lesão no NMI dos nervos cranianos através do

acometimento predominante da musculatura de inervação bulbar envolvendo ou não o NMS,

com sintomas de disartria e disfagia que são bem aparentes seguido de atrofia e fasciculações

na língua (OLIVEIRA e GABBAI in PRADO et al 2005; ZANOTELI, et al 2004).

Esclerose Lateral Primária

De surto incidioso, tem evolução lenta, e não apresenta sinais e sintomas que

envolvam qualquer área do sistema nervoso, exceto os tratos corticobulbar e corticoespinhal.

Manifesta-se clinicamente por quadriparesia espástica, reflexos profundos exaltados, sinal de

babinski bilateral, disartria espástica e labilidade emocional (quadro pseudobulbar)

(OLIVEIRA e GABBAI in PRADO et al 2005; ZANOTELI, et al 2004).

Atrofia Muscular Progressiva

Com característica única do neurônio motor inferior (NMI) ela representa de 5% a

20% dos casos das doenças do neurônio motor inferior de causa não identificada que se

apresenjta com degeneração promovendo fraqueza atrofia e fasciculações(OLIVEIRA e

GABBAI in PRADO et al 2005; ZANOTELI, et al 2004).

Esporte Adaptado

A pedido médico, uma equipe do esporte adaptado foi atendida observando que o

esporte adaptado requer muita atenção para o preparo físico, treinamento, doenças instaladas,

traumas instalados ou adquiridos e o seu restabelecimento.

O esporte adaptado ganha espaço progressivamente e o basquete sobre cadeiras de

rodas tem em seus atletas diferentes necessidades especiais. Os atletas sendo eles, lesados

medulares, amputados em MMII e portadores de seqüelas de poliomielite. Como em todas as

modalidades esportivas não são diferentes no que diz respeito ao preparo físico e treinamento.

Os atletas deste esporte adaptado como em muitos outros esportes, estão em busca de um alto

rendimento. Assim o esporte sobre cadeiras de rodas requer a agilidade, força e rapidez, isto

estando aliado ao estresse físico e mental que é um desestabilizador incondicional promove

lesões, em articulações e ou traumatismo em grupos musculares e ocasionando déficit

funcional ou ainda agravando um quadro pré-existente como o descrito (TSUTSUMI, 2004;

GORGATTI e BÖHME, 2003; SAMULSKI e NOCE, 2002, 2007).

1.2 Tratamento

No tratamento quando rápido e coordenado é observado uma melhora significante na

qualidade de vida e a possibilidade significante da longevidade do paciente.

Dentro de uma equipe multiprofissional a fisioterapia motora e respiratória tem um

papel de grande importância na manutenção da qualidade de vida, bem como fonoaudiólogos,

psicólogos, médicos, entre outros profissionais (OLIVEIRA e GABBAI in PRADO et al

2005; ZANOTELI, et al 2004).

A acupuntura e moxabustão agregada a fisioterapia promove em sua aplicabilidade

efeitos como o alívio das dores, melhora o humor do paciente, o apetite, melhora a parte

respiratória entre outros efeitos (CHAITOW ,1984; HOPWOOD, 2001; GONGWANG 2004)

Conforme publicado no New England Journal of Medical 328:246-252, January Nº

4 1993 e Journal of the American Medical Association 28:1569-1575, 1998, observou-

se a procura crescente das práticas alternativas, holísticas, medicina com-

plementar, pelos pacientes, agregando ou não ao seu tratamento médico, com

ou sem o conhecimento do mesmo (Bottomley, JM; Galatino, M; Umphred, DA; Mebori,

DJ, 2004).

A OMS divulgou no ano de 1979 uma lista de enfermidades as quais poderiam ser

tratadas pela acupuntura, bem como o controle do processo inflamatório e/ou a cessação do

mesmo. Em 1991 através de um estudo foi possível verificar que a utilização de acupuntura e

moxabustão interferiram na imunidade aumentando os números de linfócitos T e linfócitos

esterase positivos (SCOGNAMILLO-SZABÓ e BECHARA, 2001).

Segundo a OPAS-OMS, a medicina tradicional é o total de conhecimento técnico e

procedimentos baseado nas teorias, crenças e as experiências indígenas, experiências de

diferentes culturas povos e regiões, sendo ou não explicáveis pela ciência, usadas para a

manutenção da saúde, e também para a prevenção, diagnose e tratamento de doenças e

mentais. “Medicina tradicional" é um termo amplamente utilizado para referir-se aos diversos

sistemas de Medicina Tradicional, como por exemplo, a medicina tradicional chinesa, e a

ayurvédica ( hindu), a medicina unani (árabe) e as diversas formas de medicina indígena.

1.3 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (MTC)

Com uma historia milenar, antigas inscrições datadas com mais de 4.500 anos aponta

para o desenvolvimento da MTC. Na China com um vasto território diferentes regiões

possuíam um meio próprio para tratar a saúde do povo. Muitos estudiosos são unânimes em

sua pesquisa ao dizer que a acupuntura e a moxabustão foi originada no vale do Huang He

黄河(Rio Amarelo), enquanto a terapia medicamentosa, o uso das drogas e ervas surgiu no

vale de Chang Jiang長江(Rio Yangzi Jiang揚子江). Aos poucos estas técnicas foram se

somando a outras com o passar do tempo as uniões destas técnicas formaram a MTC. Tendo

como principais técnicas a: Tui ná (推拿), acupuntura (针灸), moxabustão (艾炙),

ventosaterapia (拔罐), fitoterapia chinesa (中藥) dietoterapia chinesa (食療), práticas de

meditação e exercícios como o qi gong (氣功) (HE e NE, 1996; WANG, 1998).

O mais antigo dos registros existentes sobre a MTC é Huang Di Nei Jing 黄帝内經,

Tratado Interno do Imperador Amarelo, datado de 770-476/475-221 A.C período que

estabelece a MTC. Neste registro é sistematizado a fisiologia e a patologia humana,

organizando questões diagnósticas, terapêuticas e preventivas (WEN, 1985, 2001;

HOPWOOD et al, 1996; HE e NE, 1996).

2.0 OBJETIVO

2.1 Primário

Verificar o perfil sócio demográfico dos pacientes assistidos no Setor de Investigações

em Doenças Neuromusculares no Ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa.

3.0 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Casuística

Participaram do estudo 140 pacientes de ambos os sexos, com idades entre 27 e 82

anos, com o diagnóstico médico de ELA, SPP, PBP, Póliomielite e um grupo do Esporte

Adaptado sendo todos deambuladores comunitários com ou sem o uso de aditamentos ou

órteses para a marcha e cadeira de rodas.

3.1.1 Critérios de Inclusão

Foram incluídos todos os pacientes que cadastrados e matriculados no Setor de

Investigações de Doenças Neuromusculares e que estavam em tratamento pelo Ambulatório

de MTC.

3.1.2 Critérios de Exclusão

Foram excluídos todos os pacientes que não estavam em tratamento no Ambulatório de MTC

no Setor de Investigações em Doenças Neuromusculares.

3.2 Método

Foi realizado um estudo observacional de caráter retrospectivo. O estudo foi realizado

no Setor de investigação de Doenças Neuromusculares/ Ambulatório de MTC/ UNIFESP,

tendo a aprovação do comitê de ética dessa instituição.

Foi realizada uma coleta de dados de fichas de pacientes que ingressaram no Setor de

Investigações de Doenças Neuromusculares no Ambulatório de MTC.

3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Foram caracterizadas todas as variáveis da amostra, sendo utilizado o nível de

significância p=0,05. Foi utilizado o teste de Igualdade de Duas Proporções para caracterizar

a distribuição das variáveis qualitativas. Nesta analise estatística foram utilizados os

softwares: SPSS V11. 5, Minitab 14 e Excel XP.

4.0 RESULTADOS

Tabela 1: Descritiva completa para Idade

Idade Média 53,28 Mediana 52 Desvio Padrão

11,75

CV 22,1% Q1 46 Q3 61 Min 27 Max 82

N 130 IC 2,02

A mediana é uma medida de posição, ela nos divide a amostra ao meio, ou seja, que

50% dos indivíduos estão acima do valor da mediana e 50% abaixo. Esta é uma estatística

analisada em relação à média, pois quanto mais próximo seu valor for em relação à média,

mais simétrica será a distribuição e uma distribuição assimétrica, possui uma grande

variabilidade com certeza.

A variabilidade é media pelo desvio padrão. Quanto mais próximo (ou maior) esse

valor for em relação á média, maior será a variabilidade, o que é ruim, pois assim não teremos

uma homogeneidade dos dados.

O Coeficiente de Variação (CV) é uma estatística que avalia o quanto a variabilidade

representa da média. O ideal é que este índice seja o mais baixo possível, pois desta forma,

teremos uma baixa variabilidade e conseqüentemente uma homogeneidade dos resultados.

Os valores mínimo e máximo são respectivamente o menor e o maior valor encontrado

na amostra, não tem nada a haver com mais ou menos um desvio padrão.

Os quartis são descritivas de posição, ou seja, não são influenciadas por valores

extremos (como a média e desvio padrão). O 1º quartil (Q1) nos mostra a distribuição ate 25%

da amostra e o 3º quartil (Q3) mostra a distribuição até 75% da amostra.

O intervalo de confiança (IC) ora somado e ora subtraído da média, nos mostra a

variação da média segundo uma probabilidade estatística. Também aqui, esses limites não tem

nada a haver com o calculo de mais ou menos um desvio padrão em relação à media.

Lembrando que o IC é mais confiável, pois temos uma probabilidade estatistica associada em

seu cálculo.

Foi verificado que a variabilidade é baixa, pois o CV é menor de 50%. Isso é bom,

pois demonstra que os dados são homogêneos. Pode-se dizer que a idade média é de 53,28 ±

2,02 anos.

O teste de Igualdade de Duas Proporções é para se caracterizar a distribuição das

variáveis qualitativas. Começando pelo ano.

Tabela 2: Distribuição do Ano

Ano N % 2003 18 12,9% 2004 16 11,4% 2005 14 10,0% 2006 14 10,0%

2007 50 35,7% 2008 28 20,0%

Tabela 3: P-valores da tabela 2

Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2004 0,714 2005 0,452 0,699 2006 0,452 0,699 1,000 2007 <0,001* <0,001* <0,001* <0,001* 2008 0,107 0,049* 0,019* 0,019* 0,003*

Como esta variável possui mais do que dois níveis de resposta, a análise é feita em

duas etapas. A primeira (tabela 2), nos mostra a distribuição proporcional entre todos os

níveis de resposta. No entanto para determinar se existe ou não diferença entre eles, é preciso

compará-los todos dois a dois. Desta forma, a segunda tabela traz somente os p-valores destas

comparações. Nesta tabela (tabela 3), basta cruzar a informação de linha com a coluna para se

obter o p-valor da comparação desejada.

Foi possível verificar que o ano mais prevalente foi de 2007 com 35,7% e que segundo

a tabela de p-valores é um percentual estatisticamente diferente de todos os demais.

A seguir nós analisaremos a distribuição de sexo.

Tabela 4: Distribuição do Sexo

Sexo N % p-valor

Feminino 68 48,6% 0,720

Masculino 71 50,7%

Verificou-se que não existe diferença estatisticamente significante entre os percentuais

de homens e mulheres, portanto podemos dizer que a amostra está equilibrada na distribuição

dos sexos.

Caracterizações do nível de escolaridade.

Tabela 5: Distribuição da Escolaridade

Escolaridade N % alfabetizada 1 0,7% Ens/médio 34 24,3% Superior 52 37,1% Fundamental 15 10,7%

Tabela 6: P-valores da tabela 5

Escolaridade alfabetizada Ens/médio Superior Ens/médio <0,001* Superior <0,001* 0,020* Fundamental <0,001* 0,003* <0,001*

Foi possível concluir que a escolaridade mais prevalente é Superior com 37,1% e este

é um percentual estatisticamente significativo.

Resultados para o diagnóstico.

Tabela 7: Distribuição de Diagnóstico

Diagnóstico N % Amputados 3 2,1% ELA 62 44,3% PBP 15 10,7% Póliomielite 3 2,1% Sd.Pós Pólio

52 37,1%

Tabela 8: P-valores da tabela 7

Diagnóstico Amputados ELA PBP Póliomielite ELA <0,001* PBP 0,003* <0,001* Póliomielite 1,000 <0,001* 0,003* Sd.Pós Pólio

<0,001* 0,224 <0,001* <0,001*

Foi possível verificar que com 44,3%, o diagnostico mais recorrente foi “ELA”, mas

que segundo a estatistica não pode ser considerado estatisticamente diferente do percentual de

“Sd. Pós Pólio” com 37,1%.

Resultados da distribuição de profissão.

Tabela 9: Distribuição de Profissão

Profissão N % P-valor

do Lar 14 10,0% Atleta 7 5,0% 0,112 Professora 7 5,0% 0,112 comerciante 4 2,9% 0,015* motorista 4 2,9% 0,015*

Advogada 3 2,1% 0,006* contador 3 2,1% 0,006* Eletricitário 2 1,4% 0,002* Enfermeira 2 1,4% 0,002* engenheiro 2 1,4% 0,002* Repres/comerc. 2 1,4% 0,002* vendedor 2 1,4% 0,002*

Na profissão nós temos uma variabilidade enorme de resposta e por isso mostramos na

tabela acima somente as mais prevalentes. A última colina nos mostra os p-valores das

comparações de cada profissão com a mais recorrente, que no caso foi “Do Lar” com 10,0%.

Verificamos assim que este percentual ainda não pode ser considerado estatisticamente

diferente de “Professora” e “Atleta”, ambos com 5,0%.

5.0 DISCUSSÃO

Na abordagem de terapias que não se encaixam no perfil médico alopático (Bottomley, JM;

Galatino, M; Umphred, DA; Mebori, DJ, 2004), é comum usar termos como medicina

alternativa e complementar (MAC). Quando fazemos uma reflexão do termo alternativo, nos

traz a idéia de escolha, ou seja, qual abordagem devo escolher, um modelo linear e

reducionista, que se vale de ciência específica, especializada e fragmentada, utiliza dos

recursos de última geração, a fim de promover o bem estar dos indivíduos que se encontram

em um dado momento em condições desfavoráveis com a sua proposta de vida, ou de um

modelo que se vale da visão da totalidade, cujo mecanismo de ciência foi desenvolvido

através da observação e da experimentação interna, onde os moldes que hoje consideramos

como um modelo de ciência, muitas vezes não consegue demonstrar o seu potencial, por estar

fora dos cálculos da matemática binária (0-1). Ao refletir sobre quem complementa quem, em

que quantidade, e em que intensidade e em que qualidade, é difícil concluir quem

complementa quem.

O Ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa foi criado com o intuito de oferecer ao

paciente um tratamento com técnicas consideradas alternativas, que dentro de suas

disposições ofereceriam em conjunto com o tratamento disposto pelo Setor de Investigações

em Doenças Neuromuscular um melhor resultado. Não seria melhor a colocação de técnicas

integrativas sendo que, vem de encontro a citação de Wen (1985), onde a Medicina

Tradicional Chinesa (MTC) vem colaborar com a medicina moderna oferecendo dispositivos

para tratamentos que visam o restabelecimento da saúde (cura) em alguns casos, a profilaxia,

o diagnóstico e a interação com o medicamento fazendo com que se potencialize o efeito do

medicamento, ou ainda inibindo efeitos indesejáveis de alguns tratamentos ou ainda mais,

ajudando no diagnóstico? A medicina convencional (alopatia) esta cada vez mais restrita sem

poder oferecer um dispositivo dentro de seus conhecimentos para continuar ajudando os

pacientes que freqüentam este serviço.

A medicina convencional (alopática) que sempre colocou em cheque a credibilidade da

medicina alternativa e complementar (MAC) mesmo não sendo unânimes aos poucos e com

cautela incentivam a sua procura. Seria porque não tem mais nada a oferecer?

Seria este o motivo pelo qual a medicina alternativa e complementar (MAC) ganham espaço e

pelo que tem apresentado em seus resultados?

Ao mesmo tempo demonstra a sua preocupação e o desejo pelas áreas integrativas visando

ampliar o campo de pesquisa cientifica ( conforme a OMS), buscando novos meios e métodos

de tratamentos, conhecimentos em novas áreas ampliando novos horizontes tanto para

medicina quanto para os que precisam dela.

Esta atitude vem corroborar com as expectativas que a muito a OMS vê com bons olhos nos

serviços de saúde a integração da MTC ou MAC onde no momento se apresenta respaldada

pelos estudos científicos onde correspondem as expectativas e os interesses.

A medicina tradicional chinesa tem uma visão integrativa, sendo o indivíduo em sua

totalidade, cabe ao profissional de saúde estar aberto a uma nova proposta de ações e condutas

terapêuticas, investigando, questionando e adicionando o que há de melhor nesta abordagem

integrativa a partir da realidade do paciente.

Em observação a este estudo, acredito que seja o começo para se ter idéia do que se pode

vislumbrar para o futuro desta união. Entre os anos de 2003 à 2008 140 pacientes foram

submetidos a tratamento por técnicas da MTC em conjunto com a Medicina Moderna.

Observou-se que todos os pacientes foram convidados pela equipe médica do setor a

freqüentar o ambulatório de MTC.

Considerando as amostras deste estudo é observado um viés constante mas é um tipo de

estudo que se apresenta necessário para se direcionar melhor outros estudos que serão feitos e

possibilitou avaliar o tipo de população que freqüenta este serviço.

Sendo este um setor de investigação em doenças neuromusculares, quem sabe algum dia surja

o interesse de se dispor a investigá-las de uma maneira mais ampla ? Investigá-la bairro por

bairro, município por município, casa por casa. O que será que encontraríamos ou

descobriríamos?

6.0 CONCLUSÃO

Este estudo abordou no perfil sócio demográfico seis fatores sendo eles: A idade, o ano de

ingresso no setor de investigações em doenças neuromusculares e ambulatório de Medicina

Tradicional Chinesa, sexo, escolaridade, diagnóstico e profissão. Foi possível avaliar que a

amostra estudada tem idade média de 53,28 anos, com uma amostra prevalente no ano de

2007 com 35,7%, no item profissão devido à diversidade não foi encontrado um índice que se

destacasse. Quanto ao item sexo também não houve diferença significante estando esta

amostra em equilíbrio, mas em relação ao nível escolar, o nível superior é prevalente em

37,1%. Quanto ao item diagnóstico Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Síndrome Pós

Pólio (SPP) foram as doenças mais atendidas no Ambulatório de Medicina Tradicional

Chinesa.

7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOTTOMLEY, JM; GALATINO, M; UMPHRED, DA; MEBORI, DJ. Reabilitação Neurológica. São Paulo: Manole, 2004, cap 33, 1011 -1012.

CHAITOW.L O Tratamento da dor pela acupuntura editora Manole S/P 1984

GAMA. H.P.P; ROCHA. A j; SILVA. C. J; MENDES. M.F; VEIGA. J.C.E; LANCELLOTTI

C. L. P; ANDRADE.V. P; TILBERY. C. P.; Meningioma growth during interferon beta-1a

treatment for multiple sclerosis Arq. Neuro-Psiquiatr. v.66 n.2b São Paulo jun. 2008.

GARCIA. D. R; SALVERRI. L. A. S; Esclerosis múltiple. Revisión bibliográfica;- Rev

Cubana Med Gen Integr v.22 n.2 Ciudad de La Habana abr.-jun. 2006.

GARCIA, L.N; SILVA. A.V; CARRETE JR, H; FÁVERO,F.M; FONTES, S.V;

MONEIRO,M.T; OLIVEIRA, A.S.B;- Relação entre degeneração do trato córtico-espinhal

através de ressonância magnética e escala funcional (ALSFRS) em pacientes com esclerose

lateral amiotrófica, Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.65 no.3b São Paulo Sept. 2007.

GONGWANG,L ; Tratado contemporâneo de acupuntura e moxabustão, Pontos e

Meridianos editora Roca S/P 2004

GORGATTI. M.G; BOHME. M.T.S;- Autenticidade cientifica de um teste de agilidade para

indivíduos em cadeiras de rodas;- Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 17(1): 41-50, jan./jun.

2003.

HE.Y.H; NE. Z.B; Teoria Básica da: Medicina Tradicional Chinesa Editora Atheneu São

Paulo.

HOPWOOD. V; LOVESEY.M; MOKONE. S; Acupuntura e técnicas relacionadas a

Fisioterapia Manole S/P 2001

JAIRO, S. F; GILBERTO. A.M., Curso de Estatística, 6ª Edição, Editora Atlas – São Paulo

1996.

LIMA. E.P; HAASE.V. G; Peixoto. M. A. L;-Heterogeneidade neuropsicológica na esclerose

múlipla.- Psicol. Reflex. Crit. v.21 n.1 Porto Alegre 2008.

NITRINI. R; BACHESCHIL. A; A neurologia que todo médico deve saber;- Atheneu São

Paulo 2003.

OLIVEIRA. A. S. B; ZANOTELI.A; GABBAI. A. A. Doenças Neuromusculares in apoud

PRADO. F. C; RAMOS J; VALLE. J. R;- Atualizações Terapêuticas – Manual Prática de

Diagnóstico e Tratamento . 22 edição Editora Artes Médicas SP 2005

PASCHOALL. I.A; VILLALBA. W.O; PEREIRA. M.C;- Insuficiência respiratória crônica

nas doenças neuromusculares: diagnóstico e tratamento. - J. bras. Pneumol São Paulo 2007.

SAMULSKI. D; NOCE. F - Perfil psicológico de atletas paraolímpicos brasileiros - Rev Bras

Med Esporte v.8 n.4 Niterói jul./ago. 2002.

SECRETARIA de ESTADO da SAÚDE COORDENADORIA de CONTROLE

deCONTROLE de DOENÇAS; Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre

Vranjac; Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Documento

Técnico Poliomielite e Síndrome Pós- Poliomielite, 2006.

TSUTSUMI. O; CRUZ V. S; CHIARELLO. B; BELASCO JR. D; ALOUCHE. S. R; Artigo

de Revisão; Os Benefícios da Natação Adaptada em Indivíduos com Lesões Neurológicas

Revista Neurociências V12 N2 - Abr/Jun, 2004.

VITAL. R; SILVA. H.G.P.V; SOUSA. R.P.A; NASCIMENTE.R.B; ROCHA. E. A;

MIRANDA. H. F; KNACKFUSS. M.I; FERNANDES FILHO. J; - Lesões traumato-

ortopédicas nos atletas paraolímpicos;- Rev Bras Med.

Esporte v.13 n.3 Niterói maio/jun. 2007.

WANG, L.G; Tratado Contemporâneo de Acupuntura e Moxabustão: I Fundamentos da

Medicina Tradicional Chinesa II Diagnostico e Tratamento Editora Ceimec São Paulo.

WEN. T.S; Acupuntura Clássica Chinesa;- Editora Cultrix 1985 São Paulo

SPIEGELl, M. R;- Estatística Coleção Schaum, 3ª Edição, Editora Afiliada, São Paulo 1993.

VIEIRA, S. Bio Estatística Tópicos Avançados, 2ª Edição, Editora Campus, Rio de Janeiro

:2004.

ZANOTELI, E; PEREZ, A. B. A; OLIVEIRA, A. S. B; GABBAIi, A. A.;- Biologia

Molecular nas Doenças do Neurônio Motor ;- Revista Neurociências vol.12 nº 1, 2004.

8.0 ANEXOS

1. Gráficos

Gráfico 1: Distribuição do Ano

Gráfico 2: Distribuição do Sexo

12,9%11,4%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

2003

50,7%

Gráfico 1: Distribuição do Ano

Gráfico 2: Distribuição do Sexo

11,4%10,0% 10,0%

35,7%

2004 2005 2006 2007

Distribuição de Ano

Distribuição de Sexo

Feminino Masculino

35,7%

20,0%

2008

48,6%

Gráfico 3: Distribuição da Escolaridade

Gráfico 4: Distribuição de Diagnostico

37,1%

Distribuição de Escolaridade

alfabetizada

2,1%

37,1%

Amputados

Escolaridade

Gráfico 4: Distribuição de Diagnostico

0,7%

24,3%

37,1%

10,7%

Distribuição de Escolaridade

alfabetizada Ens/médio Superior Fundamental

2,1%

10,7%

2,1%

Distribuição de Diagnóstico

Amputados ELA PBP Póliomielite Sd.Pós Pólio

24,3%

Fundamental

44,3%

Sd.Pós Pólio

Gráfico 5: Distribuição de Profissão

10,0%

5,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

do Lar Atleta

Gráfico 5: Distribuição de Profissão

5,0%

2,9% 2,9%

2,1%

Professora comerciante motorista Advogada contador

Distribuição de Profissão

2,1%1,4%

contador Eletricitário